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VAMOS FALAR DE PAI DE SANTO
By MS.Odédemim
Sim vamos falar de pai de santo, ou Mãe de santo isso não existe.
Pai de santo é aquele que faz Santo eu não conheço nenhuma
pessoa de Candomblé ou umbanda que seja "Pai de Santo" e olha
que conheço muitos mesmos.
Você deve estar si perguntando como não e você MS.Odédemim Não
é um Pai de Santo.
Eu te responderia não eu sou Babalorixá, sim Babalorixá e Iyalorixá
Fazem e são pai e Mãe de Orixás e não de Santo, Santo existe Nas
igrejas Católicas não em Candomblé.
Festa no céu e na terra: Papa
canonizou Santa Teresa de Calcutá
Sim Pai de Santo é o Papa Da Igreja Católica Apostólica Romana, é
ele Quem Faz e dá A luz (Faz o nascimento de Santo) É o Papa quem
Canoniza e Faz de pessoas ditas boas e milagrosas Santo ele quem
Santifica , Então Pai de Santo é o Papa e não Babalorixá ou IYalorixá
(Iya=Mãe Babá=Pai) Orixá Não é Santo Assim Como Deidades religião
hindu Não são Orixás e nem Santo São Deidades.
O hinduísmo é uma das principais religiões praticadas no Oriente,
mais especificamente na Índia, e a quantidade de deuses, costumes e
tradições dos hindus fascinam pessoas pelo mundo todo sendo
Brahma seu Deus Principal o Deus da criação do mundo e com ele
temos a trindade, Essa trindade é composta de Brahma, Vishnu e
Shiva, Deuses que habitam um círculo onde estamos todos inseridos.
Platão disse que a alma seria como um círculo e Deus é um ponto no
centro dele. Seguindo esse raciocínio, Brahma, o ponto, emana sua
vontade e sua vontade se revela como a criação, a manutenção e a
transformação de tudo que existe, e seria desse centro que toda a
energia sagrada da natureza emana e nos faz humanos e divinos ao
mesmo tempo e "deidade" deriva do Latim "deus" ( "Filhos de Deus"
original ) .
Brahma, Vishnu e Shiva
O povo está tão acostumado a usar este termo Pai Mãe de santo, Um
termo que eu acho impróprio para ser usado, Pois não condiz com a
realidade Orixá não é Demônio como dizem nas Igrejas Evangélica e
não é Santo como dizem A maioria, Não é porque a maioria diz que
está correto isso causa confusão mental principalmente em quem
desconhece os fundamentos de se canonizar, Canonizar É a ação de
tornar alguém santo, conforme as regras eclesiásticas, seria santificar
escrever no livro dos Canon e reconhecer o santo.Somente o Papa
pode canonizar uma pessoa.
Assim é Fazer um Orixá é a Ação de tornar Alguém Um Orixá colocar
ele no Reino de Oxú depois disso ela passa a ser um Adoxú, Um
Orixá é feito quando a Pessoa o Iyawo *01 Tem um Guia espiritual
Na (linha ou Irradiação) Irradiação de um determinado Orixá(note ele
ainda não é Orixá)e o seu Babalorixá (ou Iyalorixá) Ira jogar os búzios
e se certificar qual orixá vai ser feito Por ser uma religião Monoteísta
onde o único Deus é Olorun ou (Oludumare) este é o Deus da criação
no conceito Yorubá onde acredita-se a ligação entre Orun=Céu e
Aiye=Terra
Olodumare - ifa - oduduwa - orunmila - Olofin - orishas -
Ele é a terceira manifestação de OLODUNMARÉ, do Yorubá Òlófin
(dono do palácio). Seu palácio é o céu e sua corte real os Orixás. É ele
que está em contato direto como os homens através dos Orixás, é
ele quem os dirige e supervisiona seus trabalhos. Nada se consegue
sem sua mediação. Vive retirado e poucas vezes baixa ao mundo
como energia. No Candomblé pouco se escuta falar sobre Olofin, mas
no culto africano e santéria de cuba, é muito importante e comum
rogar por Olofin Olófin é quem repartiu o axé a cada Orixá (sua
relação com as energias da natureza) e tem os segredos da criação.
Olófin permitiu que Orunmilá baixasse a Terra como profeta
utilizando todos os Orixás, e para prevenir da morte apoia os homens
em Ozun *02. Os Babalaôs o recebem em Ifá. Aquele que tenha o
seu assentamento, não pode fazer nada sem antes atende-lo. Seu
axé e contato direto com os homens estão reservados a poucos
sacerdotes. bem para finalizar contarei algumas lendas (Itans) tanto
De Olofin como O Itan da criação segundo a religiões Afro:
Olodumaré, o Deus Supremo, residia no além, no além de um mundo
que ainda não existia. Ele aí vivia arrodeado de seiscentos lmalés, as
divindades criadas por ele. Duzentos lmalés permaneciam à sua
direita. Quatrocentos permaneciam à sua esquerda.
Dos primeiros, pouco falaremos. Eles eram maus, orgulhosos,
desleais e mentirosos. Eles discutiam e lutavam sem parar.
Olodumaré não tinha mais um minuto de descanso. Num instante de
impaciência e de cólera, ele devolveu ao nada todos os lmalés da
direita.
Todos, menos Ogum. Ogum, o valente guerreiro. O homem louco dos
músculos de aço que, tendo água em casa, lava-se com angue! E o
colocou como guia dos quatrocentos lmalés da esquerda.
Num dia deste passado distante, Olodumaré os convocou e disse:
"Eu vou criar um outro lugar. Um lugar que será para vocês. Vocês, aí
serão numerosos. Cada um será um chefe e terá um lugar para si.
Cada um terá seu poder e seu trabalho próprios".
Deu a todos o que necessitariam e criou, com perfeição, tudo o que
prometera. Olodumaré reúne, então, num só lugar, os quatrocentos
e um lmalés.
Orunmilá Eleri-Ipin, o testemunho do destino, mantém-se a seu lado.
Todos os lmalés deverão pedir-lhe a palavra. Ele mostrará a cada um
deles, o caminho a seguir.
O primeiro a responder é Obatalá, o rei do pano branco, chamado,
também, Oxalá, o "Grande Orixá". Ele é a segunda pessoa de
Olodumaré. É a ele que Olodumaré encarrega de criar o mundo, e
lhe dá os poderes (abá e axé) do mundo (é por esta razão que é
saudado com a expressão "Alabalaxé").
Obatalá os examina, coloca um sob o boné e o outro dentro do seu
saco. O saco da criação que Olodumaré lhe confia. Antes de partir,
ele vai a Orunmilá pedir-lhe a palavra, o caminho que ele deverá
seguir e o que deverá fazer.
Orunmilá lhe diz: "Olodumaré lhe confiou a criação de um outro
lugar. Faça uma oferenda para ser capaz de realizá-la e para que a
realize com perfeição".
Obatalá, que é muito obstinado, respondeu: "Oh! Orunmilá! A
missão que tens, nós te demos, foi por nós decidida, antes que
fosses criado! Olodumaré e eu, Oxalá!
Olodumaré, que é Deus Supremo, me envia em missão. Eu, sua
segunda pessoa. Tu, Orunmilá, me dizes agora, que devo fazer
oferendas para ser capaz de realizar meu trabalho com sucesso!
Que acontecerá se não faço oferendas? Oferendas para a missão que
vou realizar? Eu, portador do poder (abá e axé), alabalaxé! Mas, por
que? Que necessidade de fazer oferendas?" Obatalá contradiz
Orunmilá. Ele tapa os ouvidos, recusando-se a escutar, e não faz as
oferendas.
Todos os outros Imalés vão consultar Orunmilá. Este escolhe para
cada um deles uma oferenda determinada. Olofin-Odudua é o que
mais se evidencia. É uma espécie de Obatalá. Mas ele não tem
posição nem reputação comparáveis às de Oxalá. Orunmilá
responde: "Se tu fores capaz de fazer a oferenda que vou te indicar,
este mundo que criarei, ele será teu. Lá, tu serás o chefe!"
Olofin pergunta qual é a oferenda. Orunmilá lhe diz que ofereça
quatrocentas mil correntes. Que ofereça uma galinha que tenha
cinco garras, que ofereça um pombo, que ofereça um camaleão, que
ofereça, ainda, quatrocentos mil búzios.
Olofin-Odudua faz a oferenda completa. Chegou o dia de criar o
mundo. Obatalá chama todos os outros Imalés. Eles começam a
caminhar e se vão. Já na estrada, eles chegam à fronteira do além.
Exu é o guardião (onibode) desta fronteira e o mensageiro dos
outros deuses. Obatalá recua-se a fazer oferendas neste lugar, para
que a viagem seja feliz. Exu aponta uma cabacinha mágica na direção
de Obatalá.
A sede começa a atormentá-lo. Ele vê um dendezeiro. Agita seu
cajado de estanho (opaxorô) e se serve dele para perfurar o tronco
da palmeira. O vinho escorre copiosamente.
Oxalá se aproxima e bebe à vontade. Ele está plenamente satisfeito,
mas fica embriagado. Ele não sabe em que lugar está, nem o que faz.
O sono o invade e ele adormece à beira da estrada. Dorme
profundamente e ronca.
Todos os outros Imalés sentam-e à sua volta. Respeitosamente, eles
não ousam acordá-lo. Esperam que ele acorde espontaneamente.
De repente, Olofin-Odudua levanta-se e apanha o saco da criação,
caído ao lado de Obatalá. Ele volta a Olodumaré e diz: "A pessoa que
fizeste nosso chefe, aquele a quem entregaste o poder de criar, bebe
muito vinho de dendê. Ele perdeu o saco da criação. Eu o trouxe de
volta!"
Olodumaré responde: "Ah! Se assim é, tu que encontraste o saco da
criação toma-o, vá criar o mundo!" Então, Olofin-Odudua volta aos
Imalés reunidos. Toma as quatrocentas mil correntes e, ainda no
além, amarra-as a uma estaca.
Ele desce até a extremidade da última corrente, de onde vê uma
substância estranha, de cor marrom.
É terra! A galinha de cinco garras voa e vai pousar obre o montículo.
Ela cisca a terra e a espalha sobre a superfície das águas. A Terra se
forma e vai e alargando cada vez mais.
Odudua grita: ”Ilè nfè!”(a terra se expande), que veio a ser o nome
da cidade santa de Ilê Ifé. Olofin-Odudua coloca o camaleão da
oferenda sobre a terra. Ele anda sobre ela com passos cautelosos.
Odudua só ousa descer porque está atado à ponta da corrente. A
terra resiste e ele caminha. Seu olhar não pode alcançar os limites.
Todos os outros Emales ainda estão no além. Odudua os convida a
descer sobre a terra.
Apenas alguns deles o seguem; os demais permanecem sentados à
volta de Obatalá adormecido. Obatalá acorda, enfim. Ele constata
que o saco da criação lhe foi roubado.
"Ah! Quem ousou fazer este furto?" Os deuses que permaneceram
fiéis lhe dizem: "Foi Odudua que se apoderou do saco da criação".
Ele entende o que ocorreu. Encolerizado, Obatalá volta a Olodumaré
e queixa-se do roubo do qual foi vítima. Olodumaré lhe pergunta:
"Que fizeste para adormecer assim?"
As pessoas desta época não mentiam jamais. Obatalá, responde com
sinceridade: "Eu vi uma palmeira de dendê, furei o seu tronco com o
meu opaxorô. Deste furo começou a sair água. Dela eu tomei e
adormeci."
"Ah! diz Olodumaré, "não beba mais, nunca mais, desta água. O que
fizeste foi grave!" Por esta razão, até hoje, o vinho de dendê é
proibido a Oxalá e a seus descendentes.
Olodumaré declarou: "Não tendo criado a Terra, tu criarás todos os
seres vivos: os homens, os animais, os pássaros e as árvores".
Confiou-lhe, entretanto, como consolo, a tarefa de modelar no barro
o corpo dos seres humanos, aos quais ele, Olodumaré, insuflaria a
vida.
Por essa razão, Oxalá também é chamado de Alámòrere, o
"proprietário da boa argila". Pôs-se a modelar o corpo dos homens, e
a criar o homem que habitaria o Aiyê. Orixalá usou o barro e a água
para esculpir bonecos inanimados de todas as formas e de todas as
cores. Olodumaré, então, soprou a vida nas narinas dos bonecos de
barro, criando os seres humanos. Esse sopro da vida é chamado
pelos iorubás de emi. Estavam então criados o mundo e o homem.
Dizem ser a à fundação da cidade de Ifé, tida como o "berço da
civilização iorubá e do resto do mundo".
Notas do editor *01(IYawo)yàwó, iyawô, yao e iaô são palavras de origem iorubá que
designam os filhos um determinado Orixá no candomblé já iniciados
na feitura de santo mas que ainda não completaram o período de 7
anos da iniciação)
*02 Ozun é um Orixá que atua como mensageiro de Obatalá, Olofim
e Orunmilá, guardião protetor das cabeças e daqueles que creem. É
um espirito que nunca cai, sustentando tudo de pé, o pilar, vida,
saúde e mente; se, por infortúnio, cai, é precisa imediatamente
fazer-lhe uma oferenda e convocar o seu padrinho de Ifá, para
realizar a cerimônia correspondente. O cálice não poderá ser
destampado nunca para ver o seu interior – somente o Oluwo possui
tal autoridade, pois é ele quem sabe o que ele contém e de onde se
origina o suporte nos odús de Ifá destinados para tal fim. Da mesma
forma, o osefá para o fechamento do cálice deve ser feito utilizando
sinais específicos. Ninguém, em nenhum tipo de cerimônia, poderá
abri-lo, nem menos Oriatés, Babalorixás, Iyalorixas. A única coisa que
podem lhe dar é Obi.
Há pelo menos duas maneiras de se escrever o nome deste Orixá:
Ozun e Ossu. é Ozun.
Ozun ou Ossun, representa a união entre o aiyé e o orun, ou seja, o
mundo material e o céu metafísico habitado por diferentes
entidades espirituais.
Ele é representado por um Galo sobre uma coluna e que nunca
dorme e nunca cai, sempre se mantém firme e de pé. Este Orixá tem
a forma deformada e imperfeita e está ligado diretamente com
Orunmilá e se alimenta das mesmas oferendas de Orunmilá
SOBRE O AUTOR
Quem é MS.Odédemim
Meu nome é José Antônio Santana dos Santos conhecido no meio da religião afro
como MS.Odédemim sou filho de Odé Gongobila com Oxum Carê Eu sou o cara
que nos anos 70 era pesquisador do grupo de pesquisas Ufológica Nova Era
andava com um chevette vermelho e sempre com uma máquina yashica no porta
luvas e uma filmadora 35mm filmando e tirando fotos de tudo que parecia estranho
sobrenatural ou Alienígena,estudei e pesquisei parapsicologia metafísica espiritismo
magia , Psicotrônica eletrônica e instrumentação eletrônica etc Frequentava a loja
Rosacruz da rua 25 de março que depois passou para um imenso templo no
Ibirapuera, e convivia com com estudiosos da magia fundei o grupo de estudo de
ciências oculta na rua Florêncio de Abreu nº444 a qual era divulgado pela revista
planeta. Fui Iniciado em 1972, sou filho de Odé com Oxum Carê , Eu MS.Odédemim
recebi Meu Adeká em 26/12/1984 Sou filho de Orixá de Clarice dos Santos rosa =
Axè Diodan = Ìyálorisá Clarice Ti Oluayê.sendo meu avô de santo Joãozinho de
Ogun Já.Sou mestre sacerdote e um dos fundadores da Irmandade Polímata
juntamente com MP Nuno Maha
NÃO BASTA TER SAPIÊNCIA É PRECISO TER AXÉ
By MS. ODÉDEMIM