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VEM COM MILLER UM MASSACRABOR DE TRABALHADORES NA AMAZÔNIA VÍTIMAS DOS AMERICANOS Pf; j ¦¦ ^^j^a. M BE R'V'¦ 0KL-' "' th æH ^ wl mam;&Wm. •**¦* ^JTWà IIP ¦Ã- ?¦¦i^H nu ü *^Bp "; «; «i mWÈSSQL ' jmMI¦ WKSÊá^m^^ *M^&mmmmm*„ Como diretor da Rubber Development, o gringo*' Adams Truslow é responsável pela morte de milha- res de nordestinos na 'batalha da borracha' - É agora o "encarregado de assuntos brasileiros" do Depar- tamentode Estado Esfomeada, suja, ferida e abandonada, esta criança co- reana é um testemunho dramático contra a ferocidade dos bandidos norte-americanos que devastam a sua pátria. Os bombardeiros Ianques destruíram o seu lar e mataram- lhe os pais Depois de amanhã chega a esta capital um dos piores inimigos do Brasil: o espião c provo- cador de guerra Edward Miller, secretário as- sistente do Departamento de Estado, que vem preparar o terreno para a farsa infame que se- a Conferência dos Chanceleres a reunir-se em Washington. Miller visittará em seguida a Argentina, Uruguai, Chile e Peru. Mas é o Bra- sil o principal objetivo da sua viagem. Por que essa apressada excursão do conhe- cido gangster, se existe publicado um tema- rio da Conferência e se as questões prepara- tórias foram tratada pela UniSo Pan-Ame- ricana e pelos contatos da diplomacia ianque no Continente? E' que Miller pretende levar para Washington no bolso do colete, definitiva- mente assentados, os resultados do conclave. A Conferência será assim uma mera formalidade, com chanceleres submissos aprovando como au- tênticos quislings as medidas que os Estados Unidos houverem por bem decretar para o con- tinente no campo político, econômico e militar. (Conclui na 3.» página) Diretor : PEDRO MOTTA LIMA ANO IV N.° 620 RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 1951 ISfl^^bmbb^^S H^^H "Negociações incondicionais" Para unificar a Alemanha Propõe Otto Grotewohl, primeiro ministro da República Democráti- ca, aos homens do regime de Boonn -- Aspiração de todo o povo ale- mão, tanto do leste como do oeste » 'Jamais lutaremos contra a URSS BERLIM, 16 (I.P.) OI- to Grotewohl, primeiro minis- tro da República Democrática da Alemanha, formulou nova proposta ao regime de Bonn no sentido da criação de uma Ale- manha unida. Grotewohl disse que seu governo está disposto a aceitar "negociações incondi- cionais", desde que todos se mostrem dispostos a atingir aquele objetivo. A proposta de Grotewohl foi exposta em um discurso em Dresden, ao lançar uma grande campanha pela unificação da Alemanha. Dezenas dc milha- res de manifestantes, após ou- vir o primeiro ministro, desfi- laram em "marche-aux-flam- beaux", gritando: "Jamais lu- taremos contra a União Sovié- tica". ORDENS DE WASHINGTON Adenauer e Schumacher, atendendo a ordens do imperia- lismo americano, apressaram- se a recusar a nova proposta de Grotewohl, embora sabendo que (Conclui na 3.» página) "HABEAS-CORPUS" EM H!(tt M ELISA BRAICG Será julgado no próximo dia 22, pelo Supremo ¦— Tribunal O advogado Sinval Palmeira impetrou, junto ao Supremo Tribunal Federal, um "habeas- corpus" em favor dc Elisa Branco, a heróica mulher que no dia 7 de setembro, no valo do Anhangabau, abriu uma faixa com a inscrição: "Os sol- dados, nossos filhos, não irão morrer na Coréia". Esse gesto, como se sabe, valeu-lhe a in- fame condenação a 4 anos e 3 meses do prisão, pena que vem cumprindo na Casa de Dctcn- Ção de S. Paulo. PERECEU AFOGTdÕ Era um ótimo nadador e por isso abusava Quando se banhava na praia tías Flexas, em Niterói, morreu afogado o jovem estudante ¦Luiz Wanderley Tavares Ribei- ro. de 18 anos de idade, soltei- ro, residente na rua Nilo Pe- íanha, 33. Bom mergulhador, costuma- Va o jovem naquela praia exi- blr as suas qualidades de atle- ta, enfrentando o mar em for- ws braçadas e disputando mer- gulhos com os mis companheh ros. Ontem, porém, lhe estava reservada uma trágica surpre- sa; Ao se atirar sobre uma for- LI ' CSta ° tragou' cal^- "; Parj> o fundo do mar, ae onde nao mais retornou. Inúteis procuras foram feitas W 3 P'3Ía depols da d°- mo a ocorrência. O corpo do í Jovf» M ás ultimas ho- rai da noite não aparecera su- pondo-se que tenha sido leva- do pela correnteza para o lar- go da baia. O pedido de "habeas-corpus" foi distribuído ao ministro Ma- cedo Ludolf e deverá ser jul- gado na sessão extraordinária do próximo dia 22. O sr. Sin- vai Palmeira fundamentou a sua petição na nulidade do processo contra Elisa Branco, pois nao constitui crime, nem mesmo perante a caduca Lei de Segurança do Estado Novo, a propaganda de paz. Tanto as- sim que outros partidários da paz, detidos em manifestações contra a guerra, são libertados imediatamente, por "habeas- corpus" comum. Resta agora aos patriotas e democratas, especialmente às mulheres, intensificar a sua lu- ta em defesa de Elisa Branco, para que o Supremo Tribunal, em sua sessão do dia 22, decla- re o processo nulo o inexisten- te a míqua pena que lhe foi imposta. VIOLENTOS ATAQUES DOS EXÉRCITOS COREANOS TÓQUIO, 16 (INS) - Ve- rificaram-se violentos ataques dos exércitos populares e es- pera-se a qualquer momento nova ofensiva coreana com de- (Conclui na 3." página) ' ""' ' ""''iiwmnwi ii,a ® % MAS 0 POVO PODE COMPRA Apesar dc que 'o mar está ali aditinte9 o drtijjo chega à fçira meio podre e por um preço exorbitante A Diretoria de Caça e Pesca, mãe dos tubarões, não estimula os pescado- res e desampara os consumidores <*»• Por que o carioca, em geral, quase não come peixe? Por que não desaperta para o pescado quando é tão séria a falta de carne? Se falta o bife, e os frigorl- ficos inventam explicações, pro- curando justificar o desvio do produto nacional para a expor- tação, dentro do plano norte- americano de estocagem para a guerra, porque não recorrer ao peixe, cujas qualidades nu- tritivas rivalizam com as da carne? O mar está ali perto, cheio de peixes de todas as espécies e para todos os paladares. Tó- da madrugada nossos bravos pescadores voltam de sua faina com os barcos cheios, brilhantes de escamas, numa abundância de peixes vivos, saltitantes, com a frescura que põe água na bô- ca dos bons garfos. Por que esse peixe não está ao alcance do povo? Porque o povo encontra para comprar nas feiras livres um produto mal cheiroso, cm decomposição, trazido das câmaras do Entre- posto? Por que sujeitar o con- sumidor ao roubo que represem (Conclui na 4." página) A ODISSÉIA DE ZÉ-SEM-MÊDO BALEADO EM PORECA ESC APÕE A PE9 PARA No entreposto de pesca, chega todos os dias peixe em abundância, Esta foto foi feita hoje pela manhã Grandes manifestações na França contra o rearmamento da Alemanha me d™ ::í 0!r~rLí pmffentre os *•****«*»*<* «**«*.««*. noquesora, a policia - Acusados perante a Justiça por alta traição Pleven e Moch²__ Preso como refém pelo tenente Paredes, Zé-Sem-Mêdo fugiu do ca- minhão e embrenhou-se nas matas, quando se verificou o primeiro tiroteio Dias depois foi reconhecido e atacado a tiros pelo soldado Sereno, tendo escapado novamente e rumado para esta capital E' portador de um memorial para as autoridades federais, assinado por centenas de posseantes do norte do Paraná PARIS, 16 (I.P.) - Apesar da proibição policial, realiza- ram-se ontem à noite na pra- çada 0Pera. no coração desta cidade, grandes manifestações populares contra a presença de ex-oficiais superiores da Werh- macht. Esses criminosos de guerra integram a delegação alemã a Conferência dos gover- nos signatários do Pacto do Atlântico, reunida pelo govêr- no Pleven para tratar da re- constituição do exército de Hi- tler.* . A manifestação foi promovi- da pela Federação Nacional dos Deportados, Internados e Pa- triotas Resistentes. Muitos po- pulares vestiam o uniforme dos II I H tt* Jfe RA Hl ^ ^ I i. BI Coelho parao a n u n c 12 fascismo (LEIA NA 3.a PÁGINA) campos de concentração, onde tiveram internados durante o domínio nazista. Atacados pela polícia, os ma- nlfestantes reagiram e trava- ram-se violentas brigas. Mui- tos bcleguins sairam feridos, e 500 homens e mulheres foram presos. A conferência convocada por Pleven está se revelando um fracasso. Dos 12 governos con- vidados, apenas a Alemanha de Bonn, a Itália e Luxemburgo enviaram delegações comple- tas. A Inglaterra, Portugal, Di- namarca e Noruega, enviaram apenas observadores. A Inlân- dia recusou-se formalmente a comparecer. O Conselho Nacional pela Paz formulou perante o Tri- bunal Supremo de Justiça da França uma denuncia contra Pleven e Jules Moch, ministro da Guerra, acusando-os do cri- me de alta traição e de porem em perigo a segurança da França ao aceitar o principio do rearmamento da Alemanha. J Nos acontecimentos do Nor- te do Paraná o nome de um posseiro foi citado constante- mente: o de José Ribeiro, ape- lidado Zé-Sem-Medo devido às suas andanças pela mata vir- gem, infestada de onças, arma- do apenas de um faca. O en- viado especial deste jornal, por exemplo, citou-o em diversas correspondências suas. Outras publicações desta capital e de São Paulo fizeram o mesmo. DESAPARECIDO A última notícia sobre Zé- havia sido baleado pelo solda- Sem-Medo afirmava que ele do Sereno, ao tentar apanhar a "jardineira", perto da cidade de Centenário. Depois, nunca mais se teve informações se- guras a respeito de seu para- deiro. Uns davam-no como morto, outros como seqüestra- do pela polícia e pelos capan- gas de Lunardelli. Enfim, ignorava-se o destino do va- lente camponês de Porecatu. NO RIO De repente o telefone da re- dação bateu, avisando que es- tava no Albergue da Boa Von- tade um posseiro do Norte do Paraná. A reportagem tocou para lá. Entre os albergados que se achavam do lado de fora encontramos o homem. Seu nome? José Ribeiro dos Santos. E' o Zé-Sem-Medo? Sim, era ele. VEIO A PE' Seu aspecto mostra bem as dificuldades que atravessou. (Conclui na 4." página) *¦¦ ¦ ¦¦¦;¦¦$:¦¦¦¦¦ K\wmm- . v - æ¦-•-"1-:'----,;'-.'*".'A ':':.'-'.V ''"'¦;.^fe1 •¦¦ .*. ," ?# f v- \ ;¦;.;'¦•"Me \ív ,-Í 7 7;e"E ¦..$;: :7: eeee' ee; Zé-Sem-Mêdo, numa fotografia feita em nossa redação

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VEM COM MILLER UM MASSACRABORDE TRABALHADORES NA AMAZÔNIA

VÍTIMAS DOS AMERICANOS

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Como diretor da Rubber Development, o gringo*'Adams Truslow é responsável pela morte de milha-res de nordestinos na 'batalha da borracha' - É agorao "encarregado de assuntos brasileiros" do Depar-

tamentode Estado

Esfomeada, suja, ferida e abandonada, esta criança co-reana é um testemunho dramático contra a ferocidade dosbandidos norte-americanos que devastam a sua pátria.Os bombardeiros Ianques destruíram o seu lar e mataram-

lhe os pais

Depois de amanhã chega a esta capital umdos piores inimigos do Brasil: o espião c provo-cador de guerra Edward Miller, secretário as-sistente do Departamento de Estado, que vempreparar o terreno para a farsa infame que se-rá a Conferência dos Chanceleres a reunir-seem Washington. Miller visittará em seguida aArgentina, Uruguai, Chile e Peru. Mas é o Bra-sil o principal objetivo da sua viagem.

Por que essa apressada excursão do conhe-cido gangster, se já existe publicado um tema-rio da Conferência e se as questões prepara-

tórias já foram tratada pela UniSo Pan-Ame-ricana e pelos contatos da diplomacia ianqueno Continente? E' que Miller pretende já levarpara Washington no bolso do colete, definitiva-mente assentados, os resultados do conclave. AConferência será assim uma mera formalidade,com chanceleres submissos aprovando como au-tênticos quislings as medidas que os EstadosUnidos houverem por bem decretar para o con-tinente no campo político, econômico e militar.

(Conclui na 3.» página)

Diretor : PEDRO MOTTA LIMA ANO IV — N.° 620

RIO DE JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 1951

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"Negociações incondicionais"Para unificar a AlemanhaPropõe Otto Grotewohl, primeiro ministro da República Democráti-ca, aos homens do regime de Boonn -- Aspiração de todo o povo ale-mão, tanto do leste como do oeste » 'Jamais lutaremos contra a URSS

BERLIM, 16 — (I.P.) — OI-to Grotewohl, primeiro minis-tro da República Democráticada Alemanha, formulou novaproposta ao regime de Bonn nosentido da criação de uma Ale-manha unida. Grotewohl disseque seu governo está dispostoa aceitar "negociações incondi-cionais", desde que todos semostrem dispostos a atingiraquele objetivo.

A proposta de Grotewohl foiexposta em um discurso emDresden, ao lançar uma grandecampanha pela unificação da

Alemanha. Dezenas dc milha-res de manifestantes, após ou-vir o primeiro ministro, desfi-laram em "marche-aux-flam-beaux", gritando: "Jamais lu-taremos contra a União Sovié-tica".

ORDENS DE WASHINGTONAdenauer e Schumacher,

atendendo a ordens do imperia-lismo americano, apressaram-se a recusar a nova proposta deGrotewohl, embora sabendo que

(Conclui na 3.» página)"HABEAS-CORPUS" EMH!(tt M ELISA BRAICGSerá julgado no próximo dia 22, pelo Supremo

¦— TribunalO advogado Sinval Palmeira

impetrou, junto ao SupremoTribunal Federal, um "habeas-corpus" em favor dc ElisaBranco, a heróica mulher queno dia 7 de setembro, no valodo Anhangabau, abriu umafaixa com a inscrição: "Os sol-dados, nossos filhos, não irãomorrer na Coréia". Esse gesto,como se sabe, valeu-lhe a in-fame condenação a 4 anos e 3meses do prisão, pena que vemcumprindo na Casa de Dctcn-

Ção de S. Paulo.

PERECEU AFOGTdÕEra um ótimo nadador e por isso abusava

Quando se banhava na praiatías Flexas, em Niterói, morreuafogado o jovem estudante¦Luiz Wanderley Tavares Ribei-ro. de 18 anos de idade, soltei-ro, residente na rua Nilo Pe-íanha, 33.

Bom mergulhador, costuma-Va o jovem naquela praia exi-blr as suas qualidades de atle-ta, enfrentando o mar em for-ws braçadas e disputando mer-gulhos com os mis companhehros. Ontem, porém, lhe estavareservada uma trágica surpre-sa; Ao se atirar sobre uma for-LI ' CSta ° tragou' cal^-"; Parj> o fundo do mar,ae onde nao mais retornou.Inúteis procuras foram feitasW 3 P'3Ía depols da d°-mo a ocorrência. O corpo doí

Jovf» M ás ultimas ho-rai da noite não aparecera su-

pondo-se que tenha sido leva-do pela correnteza para o lar-go da baia.

O pedido de "habeas-corpus"foi distribuído ao ministro Ma-cedo Ludolf e deverá ser jul-gado na sessão extraordináriado próximo dia 22. O sr. Sin-vai Palmeira fundamentou asua petição na nulidade doprocesso contra Elisa Branco,pois nao constitui crime, nemmesmo perante a caduca Lei deSegurança do Estado Novo, apropaganda de paz. Tanto as-sim que outros partidários dapaz, detidos em manifestaçõescontra a guerra, são libertadosimediatamente, por "habeas-corpus" comum.

Resta agora aos patriotas edemocratas, especialmente àsmulheres, intensificar a sua lu-ta em defesa de Elisa Branco,para que o Supremo Tribunal,em sua sessão do dia 22, decla-re o processo nulo o inexisten-te a míqua pena que lhe foiimposta.

VIOLENTOS ATAQUES DOSEXÉRCITOS COREANOS

TÓQUIO, 16 — (INS) - Ve-rificaram-se violentos ataquesdos exércitos populares e es-

pera-se a qualquer momentonova ofensiva coreana com de-

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MAS 0 POVOPODE COMPRAApesar dc que 'o mar está ali aditinte9 o drtijjo chega à fçirameio podre e por um preço exorbitante — A Diretoria deCaça e Pesca, mãe dos tubarões, não estimula os pescado-res e desampara os consumidores

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Por que o carioca, em geral,quase não come peixe? Por quenão desaperta para o pescadoquando é tão séria a falta decarne?

Se falta o bife, e os frigorl-ficos inventam explicações, pro-curando justificar o desvio doproduto nacional para a expor-tação, dentro do plano norte-americano de estocagem paraa guerra, porque não recorrer

ao peixe, cujas qualidades nu-tritivas rivalizam com as dacarne?

O mar está ali perto, cheiode peixes de todas as espéciese para todos os paladares. Tó-da madrugada nossos bravospescadores voltam de sua fainacom os barcos cheios, brilhantesde escamas, numa abundânciade peixes vivos, saltitantes, com

a frescura que põe água na bô-ca dos bons garfos.

Por que esse peixe não estáao alcance do povo? Porque opovo só encontra para comprarnas feiras livres um produtomal cheiroso, cm decomposição,trazido das câmaras do Entre-posto? Por que sujeitar o con-sumidor ao roubo que represem

(Conclui na 4." página)

A ODISSÉIA DE ZÉ-SEM-MÊDO

BALEADO EM PORECAESC APÕE A PE9 PARA

No entreposto de pesca, chega todos os dias peixe emabundância, Esta foto foi feita hoje pela manhã

Grandes manifestações na Françacontra o rearmamento da Alemanhame d™ ::í 0!r~rLí pmffentre os *•****«*»*<* «**«*.««*.

noquesora, a policia - Acusados perante a Justiça por alta traição Plevene Moch __

Preso como refém pelo tenente Paredes, Zé-Sem-Mêdo fugiu do ca-minhão e embrenhou-se nas matas, quando se verificou o primeirotiroteio — Dias depois foi reconhecido e atacado a tiros pelo soldadoSereno, tendo escapado novamente e rumado para esta capital — E'portador de um memorial para as autoridades federais, assinado porcentenas de posseantes do norte do Paraná

PARIS, 16 (I.P.) - Apesarda proibição policial, realiza-ram-se ontem à noite na pra-çada 0Pera. no coração destacidade, grandes manifestaçõespopulares contra a presença deex-oficiais superiores da Werh-

macht. Esses criminosos deguerra integram a delegaçãoalemã a Conferência dos gover-nos signatários do Pacto doAtlântico, reunida pelo govêr-no Pleven para tratar da re-

constituição do exército de Hi-tler. * .

A manifestação foi promovi-da pela Federação Nacional dosDeportados, Internados e Pa-triotas Resistentes. Muitos po-pulares vestiam o uniforme dos

II I H tt* Jfe RA Hl ^ ^ I i. ICoelhoparao

a n u n c 12fascismo

(LEIA NA 3.a PÁGINA)

campos de concentração, ondetiveram internados durante odomínio nazista.

Atacados pela polícia, os ma-nlfestantes reagiram e trava-ram-se violentas brigas. Mui-tos bcleguins sairam feridos, e500 homens e mulheres forampresos.

A conferência convocada porPleven está se revelando umfracasso. Dos 12 governos con-vidados, apenas a Alemanha deBonn, a Itália e Luxemburgoenviaram delegações comple-tas. A Inglaterra, Portugal, Di-namarca e Noruega, enviaramapenas observadores. A Inlân-dia recusou-se formalmente acomparecer.

O Conselho Nacional pelaPaz formulou perante o Tri-bunal Supremo de Justiça daFrança uma denuncia contraPleven e Jules Moch, ministroda Guerra, acusando-os do cri-me de alta traição e de poremem perigo a segurança daFrança ao aceitar o principiodo rearmamento da Alemanha. J

Nos acontecimentos do Nor-te do Paraná o nome de umposseiro foi citado constante-mente: o de José Ribeiro, ape-lidado Zé-Sem-Medo devido àssuas andanças pela mata vir-gem, infestada de onças, arma-do apenas de um faca. O en-viado especial deste jornal, porexemplo, citou-o em diversascorrespondências suas. Outraspublicações desta capital e deSão Paulo fizeram o mesmo.

DESAPARECIDOA última notícia sobre Zé-

havia sido baleado pelo solda-Sem-Medo afirmava que eledo Sereno, ao tentar apanhar a"jardineira", perto da cidadede Centenário. Depois, nuncamais se teve informações se-guras a respeito de seu para-deiro. Uns davam-no comomorto, outros como seqüestra-do pela polícia e pelos capan-gas de Lunardelli. Enfim,ignorava-se o destino do va-lente camponês de Porecatu.

NO RIODe repente o telefone da re-

dação bateu, avisando que es-tava no Albergue da Boa Von-tade um posseiro do Norte doParaná. A reportagem tocoupara lá. Entre os albergadosque se achavam do lado defora encontramos o homem. —Seu nome? José Ribeiro dosSantos. — E' o Zé-Sem-Medo?Sim, era ele.

VEIO A PE'Seu aspecto mostra bem as

dificuldades que atravessou.(Conclui na 4." página)

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'pKgfntt í iMPKENS^PÒPUCAlt' 10—2—1951

ELISA E A PAZJDalcídlo Jurandir

Na carta de Thaelman, o estivador e líder comunista alemão,assassinado pelos nazistas em Buchenwald, após doze anos de pri-sôô, encontro dsiãs palavras:

"Quando se fala de uma personalidade, subentende-se um in-divíduo que possui algo dé grande e extraordinário. Um tíià ápalavra "personalidade" terá mais ou menos esta significação! éo caráter e o conjunto das qualidades morais. Com isso so Cá-l-acterlzará uma pessoa que dedica todas as suas forças ao Servi-*ço do povo. Esta unidade de caráter é uma qualidade irialiehá-vel dé uma personalidade progressista, porque 0 valor e a én-vergadura de uma personalidade s8o definidos pelo caráter. Que"é então que caracteriza uma poderosa personalidade? O fato déque a todo momento o homem subordina toda á sua existênciaa uma idéia, èsfônjando-se pára atingir algo de superior."

Ao escrever algumas palavras ,»sobre EUS* fifahco achei heces-sário reproduzir este trecho decarta eSérita em 1944 pelo gtan-de dirigente comunista alêfnáo.Essa personalidade crescente el-ica é a que Se caracteriza emmilhares e milhares de comba-tentes pela paz no mtihdo iiitel-ro. Lutar pela pai ém nosSòpais, pdr exemplo, é tambémlutar contra os Dutras, oS Getú-lios, os invaèores americanos, osChatealibriands que Incitam àguerra, os Lunardcllis que aS-sassinam camponeses no latifún-dio. Lutar pela paz é não temeras balas nem os espancamentos.Ê', por isso, mostrar um cará-ler combativo, uma lucidez,uma razão indomáveis.

Foi o que aconteceu com aadmirável Èíisá BrâhcO. Comanós nos orgulhamos dela! Comonos dá ela Uma medida dá gran-deza c dá confiança cjtiè há emnosso povo! Sua personalidade,seu caráter nasceram na íabu-losa "torrente dá yldã" de quefala o poeta alemão citado porThaelman em süa carta.

' Elisa sentiu em sua dôr demfie o que sentiriam todas asmães brasileiras, cujos filhosfossem arrastado* para o massa-crê da Coréia. E soltou o seugrito em plena rua, abriu o seucoração puro e cheio das vozesmaternais que dizem: Não! aosmonstros da guerra.

' Ela estava com seus filhos,

COISAS DÂCIDADE

E' uma delícia, nestestempos de vacas magras, lera revista editada pelo 5;A. P. S., como contribiii-ção ao cohjõtto do éstôitltt-go do carioca. ChatHU-sé óulUissimo órgão "Saúde eAlimentação", titulo iiitíilofeliz ria época âlUàlt

Mas isso ainda não é na-da. Em feição gráfica pri-morosa, atestando as posei-hiiidades financeiras de suaperegrina administração, arevista, oferece-nos Umâ lei-titra de alto podet àperiti-vo. Exalta á propriedadenutriente e o sabor de tan-tos e tão variados pratos,rjtté antes da primeira so-brenlesa já o beduino can-sado das travessias do as-[alto, perseguindo a mira-gem de um cachorro-quen-le, não sabe mais onde está.

Vejam só o que "Saúde

è Alimentação" nos reco-menda: a castanha do Pala.Goluseima riquíssima, naverdade, especial-mente quando apresentadano "htarron

glacé". Focali-zâ ainda o agrião (èxcelcn-te para os catarros do pei-to), a batata doce, o grãode bico, o guando. Para de-senfasliar, podemos admi-tir o sacrifício de um peda-cinhb de carne seca com fti-bá de milho ou a italianis-simdpolenlú. È muito quei-jo, abundante Manteiga(com ou sem sal), a bata-ta inglesa em "purê", é oleite. Este deve ser ai ter-nado com sucos de tomates,frutas ou legumes, passa-dos no liqüidificador è con-servados uma ou duas ho-fâf na geladeira de sete pés,úttitno modelo. Não dèspré-zãndò, é claro a pfoteínai oferro, quer dizer, ã tiüfriêiCarne dé vaca, de galinha,um bòfn peixe (tobttío òtichateti), patos, marrecos,perdizes, cabritos otí coe-lhas. Enfim, cdtne, tfttiitacttrhè. Não imporia o pré-ço: á quatro, d sete ôti aquinze cruzeiros. No capí-mio ft-utâs ô menu íô s\Aí Pi S. stigéré, ã titulodê recordação dos téiilpòsétn íjUê ti povo não comiaracionalmente, esta qttaseesquecida maravilha titicio-nal: a banana.

O/t/, yes! Ninguém selembra mais de que nós te-mos bananas,

ESTACIO

pacífica mas atenta. Diante dodelírio guerreiro, seu coraçãonão permitiu o silêncio. Seücaráter levou-a para o proles-to. Sua honfa é sita razão le-Vnram-ná a enírchtár, como umdever simples, ó ódio dos Ade-mares) a bestlalldáde policial, amentira e a infâmia dos propá-gahdlstas de guerra. Qüè acün-teceu com ela? Aconteceu a stlàgrandeza. Graiide e queridaElisa fíranco!

Presa è condenada, c(Ue justi-ça a condenou? A rnèsma quemanda assassinar operários cfcflmpoheseSj a mesma qtíe re-cébè ordénS do «mo america-lio pata arrancar de nossa ter-ta milhares de jovens cujo des-tino é mutilação c morte na Co-rela. EsSà justiça podre e feroz,essa justiça de condenados íoiqüe encarcerou á combatentepela paz, Elisa Branco.

Jovens brasileiros, olhai páraesse cárcere. Ali está tambémü võssá honra, a vossa estrela,um coração que, cm plena rua,íbi como tim canto em vossadefesa.

Arrancai-a do cárcere, pois évossa mãe também. Quo fezela? Gritou, apenas, que os jo-vens devem-viver, eis tudo. Ca-da um de hôà deve saber queestá presrt também com cia evivo também porque ela corn-bateu.

CONSPIRAÇÃO CONTRA A PAZ

A Wermacht de Wall StreetN. Polianov

TVTOS bastidores da Alemanha™ ocidental está armada umá

monstruosa conspiração contraà paz: a ressurreição do poten-ciai bélico alemão, Essa conspi-íação foi tramada quando naEuropa ressoava ainda o fragordas batalhas. Foi em plenaguerra com a Alemanha hitleriS-ta que os Estados Unidos cm-preènderam sob o mais rigoro-sd sigilo a Salvação da Werh-rtiaclit: Foi ainda em plenaguerra que Os generais nazistasprincipiaram a falar a mesmalinguagem qiic os banqueiros deWall Street, cujo emissário, Al-len Dulles, dé sua residência naSuíça, atava os fios da conspi-ração.

A VOLTA DOS BARÕES

Desde logo e apesar da dis-erlção fcjuc continuam a manteros serviços Secretos americanos.'fez-se álgUmn h\t sobre os prin-ClpalS conspifndorc3 qUe graví-lavam em torno do "serviço cs-tralégicò" iaritlUé, localizado naSuíça.

Os barões do Rhur eram re-presentados por Eduardo Stiri-nes, irmão mais moço do mag-nata Hugo Stinnes, e portadorde um passaporte suiço. Outropersonagem importante era oconde Vóh Lodochowsky, geralda Ordem dos Jesuítas e envia-do do Vaticano. Walter Hagon,autor do livro o "Front Sccre-to", contou o papel desempe-nhado por Von Lodochowskyno estabelecimento de contatosentre Himmler e o emissárioamericano. A Gestapo e Dul-los, conta Hagon, írnternizavnmabertamente, pois "Dulles se de-clarava por uma hostilidade semrestrições cm relação à UniãoSoviética". O "Serviço Estra-lógico" americano e o Vaticano,os generais da SS, o alto coman-do da Wohrmacht, o ''Intclligcn-

Ce Service" britânico e á cama-rilha de Tito, essa a lista, aliásbastante incompleta, das forçasque se aliaram em 1944 paragolpear pelas oostas os povosque lutavam pela liberdade epara garantir uma base alemãpara a agressão anti-soviéticá.

Pouco antes do desmorona-mento do exército nazista límpiahd conspirdtlvo haVla sidopreparado nos gabinetes da Aca-derfilá Militar alemã, sob a di-reção da Gestápü e do Alto Co-mando, conspiração cujos fiosterminavam em Washington. DeàCordo com esse plano, o resta-bèlecimento da base militar naAlemanha ocidental deveria serlevado a cabo em duas etapas.a primeira etapa, Vencida entre1045-194G permitiria a cria-ção ém todas as circuhscriçõestal, e sob rótulos os mais diver-sos, de organizações agrupandoos membros da cnStá militar.Essáft organizações seriam os es-ladü-rnàiores clandestinos. Nodecurso da etapa seguinte (19A7-1949), tratar-sc-ia de fazer in-gressàr nas organizações mili-tares camufladas os siúVoficiaise soldados, de estabelecer liga-ções com ós meios goverhameh-táiê e preparar t terreno paraa reinilitarização aberta. Quan-to aò ãno de 1950, íoi cohsifle-rado Como a futura idade deouro, quando aS autoridades an-glo-americanas reabilitariamoficialmente e em massa os cri-minosós do guerra o quando acamarilha militarista fascistaocuparia, finalmente, a cena po-lítica.

AS BASES DO EXERCITORÈSSÜHRETO

Foram criadas em seguida or-Kr,nizaçõos clandestinas ou semi-legais de generais o oficiais,operação essa Considerável men-te facilitada pela providência

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tomada anteriormente pelo ge-neral Kurt Lindo, da conserva-ção em local seguro de um fl-chário do todo um grupo tleexércitos. Essas organnznçõesarvoraram etiquetas inesperadascomo ó agrupamento nazista"Ertíderschaft", (Fraternidadeou Confraria), • que se tornouposteriormente a mais impor-tíirite è Influente dessas organi-zações.

Encontrar-so-á dificilmenteumá cidade do alguma Impor-tância na Alemanha ocidentalonde não exista umá filial da-quela agrupamento, de onde seconclui que o "Círcdlo interior"da "Brudcrschaíl" reúne os an-tigos generais e ufichi'- superio-res da Waffen-SS a da Wchrma-cht. O "circulo exterior" com-preende os políticos dt passadocarregado, entro os quais cer-tos altos funcionários do govêr-no fantoche de Bonn. O gene-ral Von Manteuffek, chefe dngnipo, o general Lihde sãoapontados como os conselheirosmilitares mais íntimos do "chan-celer" Adenauer o jrer gozaremda confiança pessoal do alto co-missário americano Mac Cloy.Outro benzo nazista que ocupaum posto importante nn "Eru-derschaft" é Alfred Fromke-Gricksch, antigo chefe da dire-ção de quadros da Grstapo. Aocontrário de Manleuffel, ele pre-fero se conservar na sombra.Em 1944 figurava entro os ho-menS de confiança do Himmlerque parlici param da elaboraçãodn plano da Academia Militar.

As autoridades anglo-ameri-canas tomaram igualmente tõ-das as medidas necessárias aorestabelecimento do grande es-tado maior fascista. Nas condi-ções vigentes em 1946, a opera-ção exigia ainda certa camufla-gem. Assim os generais nazis-tas ":le elite", reunidos numacampamento confortável napequena localidade de Allen-dorf, próxima de Marbourg(Hesse), oCUpavam-se de umtrabalho aparentemente inofen-sivo: escreviam a "História daGuerra". Mas duas circunstAn-cias curiosas acabaram por cha-

mar â áíehçâo do público. Deum lado, os generais suposta-mente ocupados em redigir a"Historia da Guerra" tinhamquase todos participado da "cru-zada do leste". De outro lado,os exercícios redacionais se efe-tuavam sob o comando do an-tigo chefe do Estado Maior ge-ral de Hitler, o general ííadler,assistente dó general Giiderlan.Na realidade, a equipe dirigidapor Hadler-Guderian, transferi-da mais tarde pára a estaçãoclimatérica na montanha deKoenigslein, conforme instru-ções dadas pelas autoridadesamericanas, elaborava planos sC-cretos de futuras operações mi-litares, organização do serviçosde espionagem, de propagandafascista e de rcvàhcho. O Esta-do Maior Háldcr-Guderián ope-rava de acordo com Manteuf-fel. Os planos elaborados emlíoenigstéin foram submetidospnrá aprovação a Ádenaiicr,com O qual líalder tinha enfia-do cm conversação desde oueAdtnaUer se tornara chanceler.

Todo u trabalho conspirativoexige meios financeiros impor-tnnles. Nai fileiras do exércitofascista em vias de organização,é o banqueiro Robert Pferdmen-pes, de Colônia, quem ocupa umdos primeiros lugares. Èrse d5-mocrata-cristão, agente alemãodos serviços de abastecimehínamericano, é considerado como"ò homem mais rico da Alemá-nha contemporânea". Nos coiiSe-ihos dè administração de diver-sos cartéis, ela toma assento aolado de Friedrich Flick, ò cfl-minoro de guerra recentementeagraciado por Mac Cloy, e dobanqueiro Kurt von Schroedcr.um dos financiadores de Hitler.Eie está particularmente ligadoaos cartéis Hoerch e VcreinigfeStahhverke. que se beneficiamde verbas fantásticas graras aOsurto do aço do Ruhr. Pferd-menges c não somente o amigopolítico, mas também o amigopessoal de Adenauer e Manteuf-fel, e abre generosamente seuscofres a "Brudcuschaft".

fCon<lnt'ifi)

ARTÍGOS FINOSPARA HOMENS —

CAMA E MESA

ÀSH Fábrica própria —Venda* a varejo

RUA DA CARIOCA, HlJunto à Praça Tiradentes

AS PALAVRAS DE KIS-LENKO E CHU EN-LAI

Enquanto os dirigentes do campo imperialista e guor-reiro, levados ao desespero pelos sintomas cada vez maisclaros dn derrocada do capitalismo, demonstram, de ma-neira cihlca c torpe, seu propósito de atear no mundo oincêndio de uma terceira guerra, os meios diplomáticosdo campo da paz, cio socialismo e da democracia popular,apresentam tima atítüdo absolutamente diversa.

ífllnndo perante o Conselho das Quatro Potências,sobre o rearmnmento do Japão, o delegado soviético, ma-jor-general Kislenko, acusou os Estados Unidos de have*rem desrespeitado aá decisões de Potsdam quanto á políti-ca do Extremo Oriente* Ém Potsdam decidiu-se que de-veria ser evitado o rearmamento japonês, e os america-nos o que fazem agora, sem nenhum mistério ou escrúpulo,é justamente rearmar o Japão, visando utilizá-lo comoparceiro do aventuras piores qué ás de Hitler, Mussolinl6 Hirohito,

Enquanto isso, â propósito do aniversário do tratadosiho-sovíétieó, o ministro das Relações Exteriores da Re-pública Popular Chinesa, Cru En-lai, também denunciaa traição americana aos acordos de Potsdam e de falta,acentuando qüe só um Japão democrático, livre de influ-éncias agressivas e de qualquer controle, podo servir aosinteresses e à segurança dá ÁSÍÚi

Ás palavras dè Kislenko e de Chtl En-lai foram divul-gadás por coincidência, no mesmo dia. Orientadas namesma poliücà dè seriedade e de rigoroso respeito aosacordos internacionais, elas constituem demonstração dec(uo algo de novo se opera, neste último quarto de século,no cenário internacional. Com efeito, o quo é a históriadiplomática do mundo, até a vitória da Grande Revo-lução Soviética, serão um emaranhado do fclonias, deatos de agressão, sem peias, de acordos leoninos arran-1cádos a toice de fuzil, de traições e imundas intrigas dogabinete'/

Entretanto, de há multo esses bandidos do chancela-rias deixaram de ler as mãos absolutamente livres paraagir no campo diplomático. Depois da vitória dos ope-rários e camponeses russos .em 1917, houve a derrota donazismo e COiiaequênte aparecimento dos governos de dè-mòcráeifl popular, rio coração da Europa. A seguir vie-ram n República Popular da China o á República Demo-eráficà Alemã. São peças novas no taboleiro do xadrez.

A propósito do aniversário do aéôrdo sino-soViéticoChii En-lai recordou que a União Soviética e a Chinasomam populações que vão a setecenfos milhões de pes-Soas e que isso constitui "uma fôrçá invencível no mundo'\

Essa força invencível, além do poder material qüerepresenía, baseia sua política no bem-estar dos povoso ro progresso da humanidade. A seu lado formam ásdemocracias populares e a República Democrática Alemã.Conta ela com a simpatia e ã ajuda efetiva, no própriocampo do capitalismo, de todos os povos que amam a pazc a liberdade. O ía'.o dos soviéticos e chineses não repe-tirem, no terreno diplomático, a política do Kaiser, deHitler e de Truman, de considerar os acordos interna-eionais meros farrapos de papel, revela a serenidade dosfortes, e a justeza da causa que essa força garante.

Essa força, essa serenidade e essa justeza, que im-põom admiração e respeito à todas as pessoas honestas,levam os imperialistas ao desespero e ao histerismo.

TERRENOS Â PRESTAÇÕES5

IMOBILIÁRIA ALCÂNTARA LTDA.Local servido de bonde e ônibus

Alcântara Sno Gonçalo Lida.Traí ar : no local, com O sr. CéliaEduardo Úe Souza, à rua Pio Borges,696»A - $, (Gonçalo 011 à rua México,45 - 12.° andar - Telefone 32-7838

AVISO ÀS NAVEGANTES:

PRETENDE IR ÀA CANDIDATA DÊ "NOVOS RUMOS" PROMETE UMA VIRADA SENSACIONAL, QUE LHE DARÁ A VITÓRIA

ELENICE BAHIA.. ......p,;^

Elenice, a candidata de "Novos Rumos", aoRainha da IMPRENSA POPULAR

titulo de

Elenice, candidata à Rainhada IMPRENSA POPULAR, in-dicada por "Novos Rumos", en-trou ontem na redação, comouma rajada de brisa suave, ali-viíindo o calor opressivo. Obroto fenomenal vinha de sniabranca e blusa azul, à cadete.Diante da sua figura, estüanlede alegria e entusiasmo conta-glante, alguém não se contevee comentou:

E' um amor!Alô, pessoal! Alô — foi ela

exclamando.'Mas Elenice, embora rindo e

brincando) com seus gestos gra-ciosos, vinha tratar de dólisaséria. Vinha buscar mais trêsmil votos, para a sua campa-nha eleitoral. Perguntamos seaquilo era indicio de que naapuração do dia 25, a ser rea-lizada na festa de S. Conra-do, ela apareceria Como a 1."colocada.

E' claro, responde pronta-mente. Agora vou prá cabeça.Estava guardando os voíos pa-ra ás apurações finais. Más voudescarregar já na segunda. Èanote lá: tenho certeza de quevou conquistar o honroso titulode Rainha da IMPRENSA PO-PULAR. Já escolhi o prêmio— qtlero ir à Bahia. Voü è"Bóa Terra" conhecer todasàquelas maravilhas. E quandovoltar ao Rio, vocês' vão vêruma coisa. Ninguém vai me re-Conhecer. Estarei transformadanuma autêntica "bahiana", com«ala todadâ, pano da Costa,

colares, pulseiras e até com fl-ga de Guiné!

Aproveitámos a pausa e ar-riscamos uma observação, ti-midamente, com receio de que-jjrar o encanto daquele casca-tear juvenil:

— Mns Elenice. na- Bahiaquem se veste de "bahiana'' nãoapenas as pretas velhas, ape-

TRANSFERIDO OCOQUETEL

O^ coquetel qué anunciamospara hoje. fica transferido pn-fa o dia 26. quando então seráinaugurada a- segunda fase da"EXPOSIÇÃO DE ARTES DEAJUDA A' IMPRENSA PO-PULAR".

CHARADASRespostas das anteriores: 24

— Cabanada; 2õ — Canário.NOVAS — 20) D6ste lado ago-

ra é fruta — 1-1 — Conceito —E' FRUTA. 27) Segue! Aquidá leite. 1-1 — Conceito — DA'LEITE.

gadas às velhas tradições... Ealém do mais, você é muito jo-vèm c c loura!

—Tá bem. Mesmo assim euquero vencer o concurso e movestir de "bahiana", quando re-grassar de Salvador. Quem éque vai me contrariar, agora?

Realmente. Quem é que seatreve a contrariai os desejosde tão doce tirana?

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CAFÉ' A CR$ 40,00EM CRUZ ALTA

CRUZ ALTA, 19 (Especiapara a IMPRENSA POPU-LAR) — Reina intensa indig-nação nesta Cidade com O au-mento do preço do quilo docafé em pó, que passou a custar40 cruzeiros.

Os negociantes justificam amanobra altista com a eleva-ção havida em São Paulo, ondeo café custa 38 cruzeiros.

, ímMm1 Wmmm\wJ)ÈWWV<M

698 MILHÕES ODÉFICIT DA

CENTRALEm entrevista coletiva con-

cedida à imprensa, ontem, onovo diretor da Central doBrasil, sr. Enrico Souza Gomes,declarou que o "déficit" daCentral eleva-se a mais de G98milhões de cruzeiros. Precisa-mente a CrS 698.490.732,10.

Afirmou ainda o sr. SouzaGomes qüe a EFCB está cmdificuldades para atender aopagamento do funcionalismo.

Esses fatos, acrescentou, se-rão levados ao conhecimentodo governo.

RECONSTRUÇÃONA POLÔNIA

A reconstrução da capital po-lor.esa chega ao máximo de ati-vidade, 16.000 habitações fo-ram postas à disposição dos ha-bitantes em 1950 e mais 10.000serão terminadas dentro cmbreve. O plano para o ano de1951 prevê a reconstrução demais 19.000 e o volume daconstrução em curso eleva-se a1.600.000 metros cúbicos.

MANIFESTAÇÕES EMVARCOVIA

Realizaram-se em Varsóviamanifestações de amizade po-lono-soviética, por ocasião do(i.° aniversário dn libertação dacidade pelas tropas soviéticas.Numerosas organizações polo-nesr.s depositaram comas nomonumento à fraternidade úcarmas polono-soviélica.

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VOCÊ SABIA?qi/e estamos precisando reorganicfir nossa coleção de1950?qi(e a i".(iior pnrfc dos étSêfüplüfÈs daquela tí:io joramdestruídos pela polícia?que ficaríamos agradecidos aos ajudistas que nos podes-sem fornecer, de suas coleções particulares, principal-mente os exemplares de abril c ínaio?

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GREVE NOS ESTADOS 'UNIDOS '!

Cento e sessenta fábricas em ioido o país pertencentes ao trüstfl"American Woolcn Company''ficaram hoje paralisadas, ao en«trarem em greve 70.000 operá'rios textís filiados ao Congres»so das Organizações Industriais,Os grevistas exigem aumentode salários, apesar do congela»monto decretado pelo governe,Truman.

GREVE NA INGLATERRAImportante greve na indústria

bélica inglesa verificou-se on*tem, quando 3.500 operários d#fábrica de motores para avião"Iíolls-Royce", próximo a Glas-cow, pfifãiisé-faífi o serviço em;sinal de protesto pela dispensqdo presidente da Comissão daDelegados Sindicais, taxado de,comunista.

CREVE NO CHILE lSeis mil comerciados de Ar>

tofàgasta, no norte doencontram-se em greveprotesto Contra a decisão cfáComissão Mista de Salários, quaso negou a reconsiderar os sa-lários mínimos fixados para cs>ite ano. Em Chiquiecamata,2.100 comerciados e 400 tra*balhadores das minas de cohradeclaram-se em greve por 24horas, em solidariedade aos doAntofagasta. Espera-se que <jjmovimento se entenda pela viijzinha provincia de Atr.cama.. f

GREVE NA SUÉCIA 'Estendeu-se a Estocolmo »

greve dos portuários e estiva^dores que teve inicio em Go-jíembürgo, o mais importante!porto da Stuk-ia. O movimento»1que âbrüflgS a totalidade doeitrabalhadores, está se processando contra as ordens da Federação Sindical dos Transportes. dominada pslos "trabalhis^tas".

REFORMA AGRARIA NACHINA S

A reforma agrária está atu>nlmente em desenvolvimentonn China, nas regiões Norte aSul do Yang-tsé. A distribuiçãodas terras foi realizada em 1.200aldeias; 03 milhões de campo»neses terão recebido terras an*tes do fim do inverno. /

ABALROAMENTO \A Marinha dos Estados Uni*

dos perdeu um submarino équatro unidades de superficialao se verificar, na baia de Tó«qiiio, durante um temporal,inesperado abnlrnnmento.

I

IMPRENSAPOPULAR

DIRETOR!PEDRO MOTTA LIMA

REDAÇÃO E ADMINIS-TRAÇÃO:

Gustavo de Lacerda, 19

r

Page 3: VEM COM MILLER UM MASSACRABOR DE …memoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_00620.pdf · res de nordestinos na 'batalha da borracha' - É agora o "encarregado de assuntos brasileiros"

; 16-2-1951 TMPRENSA"PÓPUL,rA*R

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DAMTOX COELHO AMJ\CiA AO FASCISM

Página 5

MARCHA PARARasgando a Constituição, que assegura a liberdade sindical, êsse ministro de Vargas propõese a trans*formar os sindicatos em órgãos do Estado, como na Itália de Mussolini - De agora em diante é êle próprio,e não mais o espancaãor Boré, quem vai praticar a "indignidade" de dar atestados de ideologia

O sr. Danton Coelho resol-yeu, ontem, pôr as cartas na»c:i na questão do atestadode ideologia. Forçado, por.pressão diária, a receber em«eu gabinete os diretores elei-tos dos sindicatos da Carris edos Hoteleiros, o atual Minis-tro do Trabalho afirmou cate-goricamente que os sindicatosíerSo controlados pelo Estado(como na Itália de Mussolinie na Alemanha de Hitler). eque promoverá uma limpezaem todos os órgãos represemtativos da classe operária, (co-mo fizeram os fascistas na Itá-lia e na Alemanha) não permi-tindo que sejam empossadosComunistas em suas direções.

COMO DECORREU AAUDIÊNCIA

A audiência com os traba-lhadores da Carris e Hotelei-ros foi entremeada de acesosdebates. Inicialmente, os srs.Jorge Gonçalves — presiden-te eleito do Sindicato dos Ho-

•lelelros — e Eliseu Alves deOliveira — presidente eleito doSindicato da Carris — expu-leram a situação em que seancontram, impossibilitados porviolência das autoridades, detomar posse dos cargos paraos quais foram eleitos. O únicopretexto para a violência éeste: não apresentaram as di-retorias eleitas, o infame ates-tado ideológico, que ele mes-mo já qualificava como uma"indignidade".

Depois dessa exposição, per-guntaram ao sr. Danton Coe-Iho:

V, Excia. vai manter oatestado de ideologia?

Não — disse o Ministro.Sou inteiramente contrário aoatestado de ideologia. "Ape-nas" não permitirei que nenhumcomunista tome parle das di-reções sindicais.

"CONTANTO QUE SEJAMEU GOSTO"

DO

Nessa altura, os debates co-

ATRAVÉSDO BRASIL

S. PAULORepercutiu na Câmara Mu-

nicipal de São Paulo o caso dafalsificação de remédios. Fa-lando sobre o assunto o verea-dor Pedro Gonzaga propôs aapreensão das drogas nacionaise estrangeiras cujas dosagensnão estejam de acordo com asfórmulas aprovadas pela SaúdePública.

A Câmara Municipal da ci-dade de Franca aprovou porunanimidade uma mensagemem que pede ao sr. GetulioVargas anistia para todos ospresos, perseguidos e conde-nados políticos.

Da cidade de Americana ostrabalhadores em tecidos en-viaran-, um memorial ao sr.Gctúlio Vargas fazendo sentira necessidade da anulação dopleito de seu sindicato, sob ale-gação de quo as chapas só pu-"deram ser registradas comatestado do ideologia.

BAHIAA Associação Geral dos Tra-balhadores lançou um manifes-to aos trabalhadores da cidadee do campo convocando-os a

participarem no V Congregodos Trabalhadores Bahianos, aise realizar brevemente. I

No manifesto os trabalhado-res sao conclamados a se lati-1çarem com entusiasmo o audá-cia nos trabalhos preparatóriosdo Congresso, cuja caracterís-tica central deve ser a lutaPela unidade dos trabalhado-res, acima de quaisquer diver-gencias políticas, religiosas oufilosóficas. O Congresso deveter em mira a solução dos pro-blemas imediatos do proleta-nado.

meçaram. Os trabalhadoresquiseram saber, inicialmente,como o sr. Danton Coelho fa-ria a distinção entre comunis-tas e não comunistas, Se ado-taria os mesmos métodos atéentão empregados pela políciaou se criaria outros métodos,que no fim iriam dar na mes-ma coisa. E o ministro de Var-gas não titubeou:

Nós sabemos quais são oscomunistas.

Voltam os trabalhadores:E no caso especifico das

diretorias eleitas, serão ou nãoempossadas?

Responde o sr. Danto Coe-Iho: .

Serão empossados os ele-menlos que nós acharmos quenão são comunistas.

Quer dizer quo os sin-dicatos serão dirigidos peloEstado e não pelos trabalha-dores?

Os Sindicatos são órgãosdo Estado. No entanto, os tra-balhadores terão direito de es-colher seus dirigentes sindicais,contanto que não sejam comu-nistas.

Um trabalhador ironizou, en-tão, provocando uma atitudehistérica por parte do Minis-tro de Vargas:

Isso é o mesmo que V.Excia. afirmar:" Vocês terãoo direito de escolher seus di-rigentes, contanto que sejam domeu gosto".

PASSOU A DISCUTIRPOLÍTICA

Não tendo argumentos parafazer frente à onda de pergun-tas e protesto aos trabalhado-res hoteleiros e da Carris, osr. Danton Coelho passou afazer provocações de caráterpolítico. Elogiou o governofascista do Tito, caluniou Pres-tes c chamou os comunistasbrasileiros de traidores e sa-

uT' ~*r ^l____________l_i j____f ^j^^f

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sou comunista. Meus companheiros são testemunhas de quesou patriota, de que sempretrabalhei em benefício de mi-nha corporação e de minha pá.tria, que luto pela paz e porum governo popular. Ser comunista é ser exatamente <contrário do que V. Excia.afirma porque é ser patriotae querer o bem estar da ciasse operária.

O sr. Danton Coelho já es-tava gaguejando, falando altoe em tom agressivo, quandoum dos. presentes afirmou:

— V. Excia. já disse o que

nós queríamos saber. Transml-tiremos aos nossos companhei-ros que o governo do sr.Getulio Vargas vai apenassubstituir o atual atestado deideologia por uma outra for-ma de coação à liberdade sin-dical. Entretanto, V. Excia.fique sabendo que os traba-lhadores não se submeterão aisso e estão dispostos a lutarpela posse de suas diretorias.

O sr. Danton Coelho, emtom de despedida, limitou-se areplicar:

— Pois façam o que enten-derem. Veremos!

A "AJUDA" AMERICANA

O ministro Danton Coelho, num flagrante em seu gablne-te, ontem, quando declarava aos trabalhadores que seussindicatos seriam, agora, órgãos do Estado, à moda de

Mussolini

botadores, chegou mesmo aoridículo de dizer ter visto umdocumento secreto nas mãos deum amigo, em que Stálin man-dava os comunistas francesesdinamitar fábricas. Os traba-

lhadores, pasmos, ouviam aque-Ia arenga fora de propósito. Aofinal, um representante dosHoteleiros afirmou:

— Tudo isso que V. Excia.diz é falso. Eu, por. exemplo,

TODO DEMOCRATA DEVE APOIAR0 COMÍCIO PRÓ-PAZ DO DIA 27

Palavras do dr. Sérgio Gomes a respeito do grande ato público, queconstituirá mais uma demonstraçã o do repudio de nosso povo à guerrae à denominação imperialista

A propósito do comício de27 do corrente, que encerraráas Jornadas da Paz, ouvimos odr. Sérgio Gomes, que é umdos participantes dessa mani-festação de repudio à guerra.— O comicio do dia 27, disse-nos o dr. Sérgio Gomes, é umaio público digno do apoio detodos os verdadeiros democra-tas c dos partidários das lutasque visam o bem-estar e a li-bordado do povo. Coerente coma atitude que venho mantendoe com a orientação exposta emtantos artigos publicados naIMPRENSA POPULAR e nou-tros jornais do povo, sou umconstante propagandista da paz

e de qualquer movimento hos-til à dominação dos imperialis-tas americanos em nosso país eem toda a chamada "órbita docolosso do norte".COMÍCIO EM BOTUCATU'

A seguir o dr. Sérgio Gomesfalou sobre impressões colhidasem recente viagem a S. Pau-lo. Em Botucatu, identificadopor ferroviários da Sorocabana'como

nosso colaborador, teveoportunidade de improvisar umcomício, no qual exaltou a com-batividade do proletariado ban-deirante, referindo-se ao seu es-pirito de luta por melhoriaseconômicas e pelas liberdadesdemocráticas. Atacou, também,

TERROR POLICIALVOTUPORANGA

Um grupo de populares pixoua sede do jornal de Chateai)-bnand. "O Estado da Bahfa"com as palavras "Morra Chato".'Esse jornal vem fazendo umacampanha de incitação guer-reira, visando ao mesmo tem-nerialfT5

Ct0ncessõ" aos im-penallsats estrangeiros, sob aaegasao de que devemos fa,Í!fS„gX!a5ã0 dc capi-

CEARA'Noticia-se que este ano amortalidade infantil em For-taleza ultrapassou todas as ci-iras dos anos anteriores. Em

Awf n\0rroram "8 crianças.Alega-se ter contribuído paraisso o su,t0 de gripQ ja

aesta verificando, enquanto ai-guns jornais observam qUe amortalidade provocada por umadoença como a gripe asinalapouca vitalidade da nonuln-ín

infantil . falta de AcSSSfSdicos para debelar uma enlclrrma de caráter benigno en -bora dc tal modo alastrada queem ruas inteiras não há unahabitação não afetada. Alémdos casos de gripe verificam-seoutros de tiío e paratifo. J'-so* i

O vereador Mario Longoeleito pelo povo de Votuporan-ga, cidade do interior de SãoPaulo, dirigiu-nos uma cartadenunciando o terror policialdesencadeado naquela iocalida-de pelo delegado Júlio de An-drade. Os lares de pacatos ci-dadaos são invadidos por poli-ciais armados que depredam esequeiam tudo. E já se eleva aseis o número de patriotas pre-

O Chefe dc Polícia, se-gundo um matutino, sen-tindo-so desautorado pelotenente Gregorio, pediudemissão.

Afinal quem manda«este país, o chefe dePolícia ou o tenente Gre-gorlo ? "'*

No Palácio Rio Negro,ontem, o sr. Getulio Var-gas recebeu a homenagemde uma Comissão de Tra-balhadores, conforme ex-pressão do vespertino ofl-cioso.

Em nome dos trabalha-dores falou... p tenente-coronel Saturnino Lange.

0 que é a natureza '

*O último número da "Ma-

"ha" traz esta manchete:— 'Carne a quatro cru»

tzelros só no espeto 1",*

0 sr. Humberto Bastos,^"e o general Dutra fezConselheiro, tem se ocupa-d° "«tes últimos dias em

sos e cujo paradeiro permane-cc desconhecido. São cies osseguintes: José Antonio Figuei-redo, Jcrosino Pereira, dr, Mil-ton Freire, José Ferraz, lídercamponês, Felipe RaimundoEtchel, Osvaldo Felisberlo.

Nestes últimos 4 dias a casado vereador Mario Longo per-maneçeu cercada por "váriospoliciais.

entre aplausos dos ferroviários,os traidores do proletariado eda causa democrática, os vacl-lantes, os bajuladores e os ser-vis.

VIOLENTOS . . .(Conclusão da 1.* página)

cisivos resultados para a guer-ra na Coréia. Às primeiras ho-ras de hoje as forças propula-res tentaram flanquear as po-sições americanas na área deWonju.

ATAQUE GUERRILHEIROPARIS, 10 (I. P.) — Noti-

cia-se aqui um audacioso gol-pc de mão dos guerrilheiroscoreanos nas proximidades deWonju. Cerca dc 40 guerrilhei-ros, vestidos com o uniformedos mercenários de Sigman Ri,e equipados com armas ameri-canas, chegaram ao posto decomando do batalhão holandêse pediram emprestadas algu-mas balas, "pois queriam con-tinuar combatendo".

Sem desconfiar de nada, ocomandante determinou fosseentregue a munição. Os guer-rilheiros carregaram os fuzis emetralhadoras, e, ato continuo,abriram fogo contra os holan-deses. Quase todo o batalhãofoi dizimado. Morreu em com-bale o comandante Dcn Onden.

A acintosa e brutal política dos Estados Unidos em relaçãoao Brasil, política de conquista e dominação, de metrópole pa-ra colônia, manifeitou-se mais uma vez na fixação do preço-tetopara o café brasileiro, sem qualquer consulta ao nosso país.Com esta manobra os ianques firmaram claramente o seu pontode vista. O que prevalece acima de tudo — Inclusive dos acôr-

' dos firmados em Chapultepec — sao os Interesses dos EstadosUnidos. Eles é que fixam o preço pelo qual devemos vender onosso principal produto. Nós é que devemos arcar com o pesodas medidas tomadas contra a inflação nos Estados Unidos, en-quanto o governo Truman faz aumentar em bilhSes de dóia-res os lucros dos grandes trustes e monopólios, tentando fugirà crise geral do sistema capitalista através da saída guerreira.

Esse fato' é uma demonstração concreta do que representa a"ajuda" americana aos "países sub-desenvolvldos". O que acon-tece com o café não é um episódio Isolado, e sim um elo nacadela das Imposiçóes econômicas do imperialismo aos seus sa-téiltes.

Ainda agora, volta ao Brasil o faclnoroso Edward Miller,sub-secretário de Estado, que vem ditar ordens em função daConferência de Washington. Sabe-se que a vinda de Miller seprende a redação de novos acordos lesivos ao nosso país, quedeverão ser assinados naquela conferência e que eqüivalem auma completa subordinação de nossa economia à economia deguerra norte-americana. O que os ianques vão exigir quanto àborracha e outros produtos é o mesmo que impõem com rela-ção ao café: eles é que estabelecem os preços c as condiçõesdo negócio, que aisim deixa completamente de ser um negócio,no sentido de entendimento entre os Interesses de duas partes.Tudo sob o pretexto hipócrita da "solidariedade continental",que serwe aos mercadores Ianques para sugar e oprimir os po-vos latino-americanos. Sob esse mesmo pretexto conclufram-seos famigerados acordos de Washington na última guerra. E oatual governo do Brasil marcha para compromissos ainda maislesivos com o "colosso do norte".

O sr. Vargas saiu dos seus lazeres no verão de Petrópolispara passar um telegrama reclamando contra a fixação do pre-ço-teto do café. E' que estavam em jogo principalmente os In-teresses dos grandes fazendeiros e comerciantes de café de SãoPaulo. Mas na Conferência de Washington é todo o destino daeconomia brasileira que está em jogo, e não somente o de umgrupo privilegiado. O imperialismo prepara-se para tomar con-ta do Brasil como de uma fazenda particular. E o governo Var-gas faz o possível para facilitar essa tarefa. Eis o que não sepode disfarçar com gestos isolados, como o do telegrama só-bre o café. Mas, sejam quais forem as manobras do governo,o povo saberá lutar pelos interesses da Independência e da so-beranla nacionais, contra os colonizadores ianques que nos que-rem levar à ruína e à guerra,

ESCRBBAS CONTRA 0 BRASILlnt.»-£Ü!í!

0,confllto a3°ra aberto em forma de escândaloím

'/fí6^10 sov£rno d0 Bras" denunciando ona«P n»h 2.

* A'a de ChaPultePe° Pai»» Estados Unidos,PLe rd'°ar

"ossa eco»°™la, no caso do preço-teto £café, descobrem.se por completo as baterias dos jornaisxada nort.6?* T''8'

' 8°b ° COntrôle lmedlat° da S!xaaa norte-americana.

.|eSnPH-a n68; e8tá, Claro' nSo hâ ne"h«™ novidade na po-,

d 2° T j0Pnal8, Ma5 eles P^uram Iludir o públicoo Sé SUa 0bra de tralsã0 à pátrla com "t"^*" e !8ciaraçoes demagógicas.

o l0rNn0a|CZri8ente' "30 hâ ,U3ar Para desplstamentos. O*

WaSnlnitan™ / °T ° at° de Vl°lêncla do 9ovê™° <**

baS l t,,, " CÔ^° C°m aS VMes «ue verbaram o fl°IP«baixo de Truman contra nossa economia.

sair íel» .lnün-Vani:dl.d-' 3° lmPerial,s™ 'anque não pôde

moít» f,s« Enuta° uma parte 8e «colheu, ficou naT& ,"

conheclnie'1to do fato sensacional. Entro7^m

a9'u a 8"Ja "Tribuna da imprensa» de Car oaSa dos' íl ?UtPa Parte 8a'U mals ab"tamente em defesa dos magnatas Ianques. Destaca-se entre os pasaulnsSme C !l°r_PB0 3

*C,orn*" N°'te"' °^° -MT'"Jaime Câmaia, cardeal-arceblspo do Rio de Janeiro oortaJvoz autorizado do Vaticano, hoje às ordens dos potestanSdo governo de Washington. protestante*

nar^n"^19.,0'0^1,00' defend«"do a política de preço-tetopara o café brasileiro nos Estados Unidos, sustentando quenao devemos vender «tão caro» aos norte-americano, o prin!

na..L S-i Hm01 5 n,°8Sa„ exP°rtaSâ°' a fim de qu, êle nãO

_£„»« _• lB° de U*° ' ° ve8Pe|,ti"° clerlcal.fa.cl.ta ras?,a fantasia e se mostra tal qual é, um Instrumento de sórdf*do. Interesses antl-naclonals. Ede ontem:

escreve em seu editorial

» t,íu*?UH n°8 p,peocuPa' nessa Política altlsta brasileira, 6o futuro dessa planta. Por abusar do preço perdemos aInsistimos no mesmo erro ao negociar o café. O

borracha.norte.americano Já está financiando grandes plantações naMTNca. Em breve não teremos a quem vender um saco".Sente-se nos mínimos detalhes (política altlsta "brasl.leira ) que o vespertino apátrlda do Vaticano é escrito malana embaixada dos Estados Unidos do que mesmo no palácioSao Joaquim. Carlos Esso Lacerda mete a violaesperando que passe a tempestade.

Os brasileiros patriotas tomam nota, Confirmam seuJuízo a respeito dessa canalha. Não podem ter mais dúvidasobre o lugar onde se encontrarpátrla.

no saco,

um os escrlbas vendilhões da

TOPIC

MOVIMENTO CARIOCA PELA PAZPedem-nos a publicação do se-

guinte:"O MOVIMENTO CARIOCA

PELA PAZ E CONTRA AS AR-MAS ATÔMICAS comunica àsorganizações patrióticas e demo-cráticas empenhadas na realiza-ção do COMÍCIO EM DEFESADA PAZ, que a reunião de con-trôle c transmissão de traba-lhos programada para hoje, dia16, às 18 horas, se efetuará emsua sede provisória, à rua Setede Setembro, 63 — oitavo an-dar — s. 801.

Em vista da importância des-ta reunião o MCPPCAA solici-ta a cada organização aderenteque garanta o comparecimen-to de seu representante.

O MCPPCAA torna extensi-vo o convite para esta reunião

aos delegados aos diversos con-gressos de paz, aos partidáriosda paz c ao povo carioca c suasorganizações.

(a) A DIRETORIA".

mmmSQU6FF

redigir dedicatórias nosseus folhetos de economiapara os vários ministros,chefes de gabinete, diretoresde autarquias, etc. A de-dlcatorla para o sr. Lourl-vai Fontes ocupa quaseduas páginas.

As horas de folga, o sr.Humberto Bastos as con-some na ante-sala presl-denclal do Palácio Rio Ne-gro. Foi êle quem dirigiu a"caixinha" de propagandade Crlstlano Machado nosJornais.

Vaiai longe, o rapaz.

Por falar nisso, umgrupo de jornalistas ho-menageou o Delegado deOrdem Política e Social,

Guardemos alguns nomesdesses jornalistas: Car-los Lacerda, AbelardoRomero, Paulo Silveira,Horacio de Carvalho.

O gen. Mac Artur man-dou uma carta ao pre-

sidente da United Press re-latando o heroísmo dosseus exércitos. Diz êle acerta altura que a força aé-rea americana tem compen-sado a superioridade nume-rica adversaria "graças àsbombas napalm". E acres-centa, com luxo de deta-lhes que a história deveguardar:

— "Essas bombas podemqueimar soldados chinesesaos acres e asfixiar muitosque estejam fora da zonadas chamas".

Como extermlnador —Informa ainda Mac Arthur•— o "napalm" está em se-gundo lugar, logo depois dabomba atômica.

São documentos para afutura Nuremberg.

DR.ARMANDOFERREIRA

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"NEGOCIAÇÕES...(Conclusão da 1.* página)

essa negativa implica em perdamaior de popularidade, umavez que o povo alemão, tantodo leste como do oeste, aspiraver unificado o pais e resiste aformar um novo exército para,sob comando ianque, voltar aagredir a U.R.S.S...

VEM COM MILLER...(ConclusSo da 1.* página)

No Brasil, o antigo parceirode Kennan na Conferência dosespiões-embaixadores, manteráconversações sigilosas com o sr.Getulio Vargas, a cujo governojá se referiu com palavras quedemonstram a confiança do De-partamento de Estado no subs-tituto de Dutra.

O MASSACRADOR DA "BA-TALHA DA BORRACHA"

Em companhia dc Miller via-ja para o Brasil o gringo Fran-eis Adahis Truslow, que na se-mana passada foi nomeado p.i-ra o cargo de "encarregado deassuntos brasileiros" no Depar-tamento de Estado — uma cs-pecie de "Colonial Office" in-cumbido de baixar portarias eotdenàçôes para o Brasil.

Mas não é esse o único títuloque torna Truslow odioso aospatriotas brasileiros. Há mais Iainda. Durante a segunda guer-ra mundial, esse capataz ianquefoi um dos diretores da RubberDevelopment Corporation, aagência do governo americanoque empreendeu o assalto à bor-racha da região amazônica.

Francis Adams Truslow orga-nizou a sinistra "batalha da bor-racha", verdadeiro massacre detrabalhadores nordestinos comsuas famílias. Esses trabelhado-res foram transportados para osseringais, onde morreram aosmilhares, em holocausto aosmagnatas e generais norte-ame-ricanos.

Até hoje, essa "batalha" é re-cordada como uma das maistrágicas conseqüências da últi-ma guerra no Brasil. Agora,em resultado dos novos "acôr-dos do Washington" cuja elabo-ração foi entregue por Vargasao lacaio de Wall Street, Valen-lim Bouças, procura-se reeditara dantesca "batalha da borra-cha". E é o gangster Truslow oencarregado de levar avante es-sa ameaça que pesa sobre a vidade milhares de brasileiros. Jun-lamente com Miller, êle vem aoBrasil para tratar do assunto.Permitiremos que esses doisgangsters entrem e saiam tran-quilamente de nossa pátria, de-pois de realizados seus sinistrosobjetivos? Nosso dever de pa-triotas é manifestar-lhes a maisvigorosa repulsa.

O SESP NO VALEDO S. FRANCISCOA penetração da espionagem" americana nos órgãos daadministração pública continuano governo Vargas, tão inten-sa como no de Dutra. Aindaagora, os ianques conseguiramnovas posições no Ministério daEducação, onde pontifica essepolitiqueiro de barbas que é osr. Simões Filho.

O Serviço Especial de SaúdePública, órgão dc "cooperação"brasileiro-americana que jáespalhou sua rede de espiõescamuflados em técnicos atra-vós dos vales do Amazonas edo Rio Doce, vem agora dcconseguir do governo autori-zação para estender-se tambémao vale do São Francisco, apretexto de dotar dc equipa-mento e instalações adequadasaos hospitais existentes naque-Ia região. Nesse sentido o grin-go Eugene Campbell, superin-tendente do SESP, já confe-rendou com o ministro da Edu-cação, sendo os entendimentosaprovados pelo sr. GctúlioVargas.

E', portanto, mais um órgãoda espionagem ianque que seinstala no país, sob a capa dabenemerência e do humanita-rismo. O lema do SESP é que"a doença não tem fronteiras",princípio cosmopolita que seadapta muito bem aos desígniosexpansionistas do imperialismonorte-americano. Abrindo ovale do São Francisco à pe-netraçãò do SESP, o governoVargas dá mais um passo nosentido da submissão aos im-perialistas de Washington.

ORÁCULOEM TRANSITO

SITUAÇÃOTENSATyOTICIA-SE que briaaram ej

general Ciro e o tenenteGregorio, duas colunas mestrasdo governo Vargas. Tudo porcausa da requisição de tiras doD.F.S.P. para a guarda pes-soai do presidente da RepúbIUca, O general acha que um ti«ra deve ser como um soldado aque o policialismo é um subli«me sacerdócio, um verdadeiraposto de sacrifício. A tiragemacha que não, que a vida, pu-lando no serviço e achacandotodo mundo, 6 multo melhor.O tenente Gregorio distribuigratificações de três mil cru.zelros aos esbirros ás serviçono Catete. Os tiras simpatizamcom essa gratificação. Mas ogeneral Ciro é pela dureza, sus»tentando que assim como o sol.dado é superior ao tempo, nãopodendo preocupar-se com osboletins meteorológicos, o tiranão deve cair em tentações.

Isto, que â primeira vista pa»rece um incidente banal, é gra«ve. O general Ciro é rcspon«savel pela ordem púbüca, pelasustentação da civilização ocl«dental e orlstã no setor brasi*leiro. O tenente Gregorio zelapela tranqüilidade e segurançado sr. Vargas, que or. america»nos apontam, com simpatia, co«mo o "homem forte do Bra«sil".

O chefe de policia negou-se aprestar esclarecimentos sobrerumores segundo os quais teriapedido demissão. A situaçãotorna-se ainda mais tensa, afir«mam certos observadores, devi»do à mentalidade do generalCiro Riopardense de Rezende,que é complicado até no nome)pois oscila entre duas estaçõeído ramal de S. Paulo. j

f\ SR. Otávio Mangabeira,^ um dos quadros mais des-li-yQ TA\jnTTFCtacados das classes dominan- 1VP¦¦•"*^'qjU.EíOtes, cm trânsito para Nova SALVAMYork, via Governador e Miami,saltou no aeroporto do Galeãoe foi hospedar-se em casa deum amigo, na própria ilha. Pa-ra lá se deslocaram rapazes da"sadia", a fim de entrevistá-lo.Para começo de conversa o sr.Mangabeira declarou: "Não pre-ciso dizer onde estou para quesaibam onde esteja". Todos, éverdade, haviam marchado pa-ra a ilha com o endereço da ca-sa no bolso.

Depois sucederam-se outrasfrases curtas, de sabor evangé-lico. Todas, entretanto, comuma séria desvantagem para amaioria dos mortais: o ar mis-terioso.

Um cronista achou-o bemdisposto e sem sinal de amar-gura ou ceticismo. Mas logo aseguir, perguntando o que pen-sava do papel da UDN, que for-nece figuras de seu naipe nacomposição do governo Vargas,ele responde:

"Não pretendo assumir a po-sição dc mentor da UDN. Nãotomei parte em suas últimascampanhas, mas se fosse depu-tado ou senador estaria em opo-sição".

De regresso dos Estados Uni-dos voltará à politica? Ele res-ponde, não sem vacilar umpouco: "Pode ser que volte, maspode ser que não".

Por fim aconselha para tudono Brasil (inclusive, natural-mente, o Carnaval) um tom degravidade. A seu ver a tarefade botar punhos duros e cola-rinho dc ponl \ virada no paísé dever que se impõe às forçasdemocráticas "sobretudo quan-do cometeram erros gravissi-mos". Que erros? O sr. Man-gabeira não os especifica.

E assim, macambuzio c caba-lístico, embarca para a terra deTruman, de Al Capone e dacretinice racionalizada. De que |jeito voltará de lá?

MAIS NAZISTASWASHINGTON, 16 - (INS) -«O Departamento de Estadoanunciou que a execução de 7criminosos dc guerra alemãesfoi adiada enquanto se conside-ra um apelo dc sua condenaçãoein Washington.

A execução da pena de mor-le tinha sido fixada para o diade hoje. Sntre os réus figuramo general do Corpo S.S., OttoOhenlendorff, que comandou aspatrulhas de extermínio, e ogeneral do mesmo corpo, Os-wald Poh!, ex-chefe de várioscampos de concentração. >

-4

Extinta a malária *Graças ao trabalho dos 63

centros de luta contra a mala*ria criados na Rumânia, o nú-mero de casos dessa ondemiadiminuiu de 70 por cento. Umesforço está sendo realizadaatualmente no país pela extemsão da rede de cstabelecimenHtos médicos; 878 maternidadesiforam aebrtas, contra 138 enj1948, asssim como 12.000 cen«tros médicos e 1.800 dispensa*rios rurais. Em 5 anos, a Rutmania deve ter 5.500 novos mé*dicos e 13.500 assistentes. j

AUMENTAMOS OPERÁRIOS s

O desenvolvimento da eco*nomia nacional da Rumania,teve como conseqüência um au'mento considerável do nume*ro de operários em todo o país.Os dados a respeito indicamque este número aumentou de640.000 desde o início de 1946;quando o plano qüinqüenal emcurso chegar a seu término, cs*te número deve atingir 3 nú*lhões, quer dizer mais 38 pej

I cento em relação a 1950.,

Page 4: VEM COM MILLER UM MASSACRABOR DE …memoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1951_00620.pdf · res de nordestinos na 'batalha da borracha' - É agora o "encarregado de assuntos brasileiros"

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JUÍZES PARA AMANHA E DEPOIS — Foram sorteados ontem, os juizes para os jogos de amanhã e depois. Malcher apitará o encontro Portuguesa de Desportos x Flamen-go, auxiliado por Mário Viana e por Carlos de Oliveira Monteiro. A partida Vasco x América será dirigida por Mário Viana, funcionando como auxiliares Carlos de OliveiraMonteiro e Alberto da Gama Malcher.

SÃO PAULO, 15 (Especial para a IMPRENSA POPULAR)' — Foram inicados hoje os árbitros para as partidas inaugurais do Torneio Rio-São Paulo, nesta Capital. An-tônio Musitano apitará Coríntians x Bangu e Dante Rossi dirigirá o prélio de domingo, entre Palmeiras e São Paulo.

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Mauro para o FluminensEmbora contratado pelo Flu

minense, desde os primeiros diasdo mês em curso, Zezé Moreiraainda não deu inicio ao seuprograma de trabalho. Antes demeter mãos à obra o campeãode 48 estuda toda a organizaçãotricolor, acerta detalhes sobre atransferência de craques, orga-niza a lista dos dispensáveis eainda de outros pormenores.

— Os casos Pindaro e Orlan-

O representante do grêmio das laranjeiras, na Paulicéia, em entendi-mentos com o renomado craque — Declarações de Zezé a respeito da

organização do Departamento Técnico do Fluminense

APRONTOUO FLAMENGO

Encerrávamos os trabalhosdesta edição, quando o Flamengodava início ao seu apronto pa-ra o choque de amanhã. Par-ticipavam da prática todos ostitulares e reservas, inclusiveJuvenal, sobre quem pesavamdúvidas, no início da semana,acerca de sua inclusão na equi-pe que jogará amanhã.

do já foram solucionados. Ozagueiro reformou o seu con-trato, na mesma base e o ata-cante pernambucano receberánove mil cruzeiros mensais, ga-nhando um aumento de milcruzeiros, no caso de tomarparte em mais de dez jogos naequipe principal.

Estas informações foram pres-tadas ontem por Zezé Moreira,o qual revelou ainda que nãoescolheu o seu assistente.

Zezé aguarda o retorno deErnesto, a fim de acertar o as-sunto com o mesmo.

Quanto a Carlyle, o prepa-rador do grêmio das Laranjel-ras adiantou que é um assun-

to para a diretoria resolver,embora seja bastante difícil apermanência do craque minei-ro em Álvaro Chaves.

MAURO NO FLUMINENSEAs últimas horas da noite de

BASSO ATE'SETEMBRO

O Botafogo comunicou à F.M. F. que fez valer a opção de7 meses, que tinha sobre o con-trato de Basso. Caso venha aconcordar com a atitude doalvi-negro. 'Basso continuaráno Botafogo até os meados datemporada oficial deste ano.

ontem, chegou ao nosso conhe-cimento que o Fluminense esta-va em entendimentos com o

zagueiro Mauro, um dos três

craques colocados na lista dosdispensáveis pelo tricolor ban-deirante.

Apesar do adiantado da horaconseguimos entrar em contatocom alguns paredros tricolores,os quais não confirmaram, nemdesmentiram a sensacional no-ticia. A efeutar-se esta sensa-cional transferência, o clube

carioca terá feito uma ótimaaquisição, de vez que Mauropode figurar, sem favor algum,entre um dos maiores craquesnacionais em sua posição.

CLAREL TREINARAJá integrado no ambiente

vascaino, Ciarei, que se encon.tra nesta Capital, desde às úl-timas horas da tarde de ontem,deverá participar do aprontode hoje, muito embora não hajanenhuma preocupação de OtoGlória em lançá-lo na pelejade domingo.

t.aua e Vizinho estarão em ação amanhã. O primeiru,nesta capital, jogando contra a Portuguesa e o segundo

mostrando a sua classe aos paulistas

fflKmOPIARRio de Janeiro, 6.a-feira, 16 de Fev. de 1951

VOANDO O BOTAFOGOJá se encontra em terras estrangeiras os alvi-negros — Otávio não se-guiu, tendo estreado ontem, no rádio — Reinaldo viajou em seu lugar

A' hora em que estivermoscirculando, os craques do Bo-tafogo, que embarcaram às 4,30horas de hoje, no Galeão, jádeverão estar voando sob céusestrangeiros.

Conforme já tivemos, oportu-dade de anunciar, a delegação

alvi-negra seguiu integrada detodos os titulares, exceção deBasso e Otávio, o primeiro jáem Buenos Aires, de onde par-tira para Santiago.

Otávio, estreando ontem, norádio, desistiu da excursão.

Na chefia da delegação se-

guiu o presidente do "Glorio-so", sr. Carlos Martins da Ro-cha. Carlos de Carvalho Lei-te é o médico e o técnico. Aloi-sio é o. roupeiro e os craquesque viajaram foram os seguin-tes: Osvaldo e Gilson, golei-ros; Santos e Gerson, zaguei-

CABANO DE SOBRE A VISOPoderá estreiar, no domingo, de vez que não só Maneca, como também Ipojucan, não

têm garantida a sua presença no clássico da paz

fcSF s \« \3* ¦Â-i&mmWQfr

Ipojucan

Aprontam hoje os cruzmaltirnos para o seu encontro com oAmérica, cuja equipe aguarda,calmamente, em Santa Branca,

o momento de descer para asensacional revanche. Os pupi-los de Oto Gloria estão confian-tes, convencidos todos da repe-tição do feito de janeiro últi-mo.

MANECA TALVEZ NÃOJOGUE

Contundido na peleja decisi-va do campeonato, Mnneca nãoestá completamente restabeleci-do, motivo por que vem sendo

poupado nos treinos. Hoje será

submetido a exame médico.Constatada alguma melhora, ocraque baiano participará doapronto. Caso contrário ficarádefinitivamente afastado daequipe pára a peleja de estreia,

CABANO DE SOBREAVISO

Duvidas existem ainda quan-to a presença de Ipojucan. Ocraque, por motivos estranhos

à direção técnica, vem sofren-do forte abalo moral, o que po-de prejudicar a sua atuação no

gramado. Assim sondo, jogan-

do Maneca, provavelmente, Ipo-

jucan sobrará.

Reserva do qualquer um dos

meias, será o gaúcho Cabano,

que está de sobreaviso.

HAVERÁ' SUBSTITUIÇÕES

Indagado se não temia o lan-

çamento prematuro do antigo

jogador do Rener. Oto Gloria,

respondeu que, alem de confiar

plenamente no craque, conta

com o recurso da substituição,

permitido no regulamento do

Rio-São Paulo.

VIMOSOsvaldo Ullôa já se encontra novamente entre nós. Pou-

cou antes de viajar para sua terra natal o bridão chileno deuuma entrevista que desagradou um pouco ao competente trel-nador patrício Ernani de Freitas. O responsável pelo tratodos animais do Stud Paula Machado, também em entrevista àimprensa, disse algumas coisas que não devem, também, ter

agradado ao Ullôa.Depois desse disse-me-disse, muitos boatos surgiram. Uns

afirmavam que Ullôa não mais renovaria o seu contrato, poisiria prestar seu concurso ao Stud Lodi; outros diziam que seo chileno voltasse ao Brasil só o faria na condição de trata-dor, e assim cada um descobria uma novidadezinha para con-tar. Os dias foram correndo e agora o veterano jóquei estáde volta. Passamos uma vista pelos programas e lá está onome dele como provável piloto de alguns animais do StudPaula Machado. Que é que há? O homem vai ficar ou vai

. sair? E Nhôsinho, que é que pensa de tudo isso? Vamos dartempo ao tempo que o tempo dirá. Ou então sou obrigado aacreditar naquele velho provérbio que o povo repete com

' freqüência:"Eles são brancos, lá se entendem..."

CEGUINHO Juvenal ao lado de Maneca, que, dificilmente, atuará no próximo domingo

ros; Russinho, Ávila, Juvenal.Carlito, Roberto e Arati, mé-dios; Paraguaio, Geninho, Pi-rilo, Neca, Ariosto, Zezinho, Vi-nicius, Braguinha e Reinaldo,atacantes.

Às vésperas do embarque osbotafoguenses aprontaram.

O artilheiro da prática íoi oponteiro Zezinho, que assinalouos dois únicos tentos da práti-ca. Estava assim constituidasas duas equipes: TITULARES— Osvaldo; Gerson e Floriano;Rubinho, Ávila e Juvenal; Pa-raguaio, Geninho, Pirilo, Necae Zezinho. SUPLENTES: —Gilson; Gerson e Adão; Aratí,Carlito e Richard; Mangarati-ba, Careca, César, Brito e Ba-duca.

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Atravessando ótima formaParaguaio se constituirá, semda equipe botafoguense em

gramados chilenos

técnica, o ponteiro direitodúvida, numa das atrações

PLACARDForam ratificados ontem os aumentos dos preços dos in-

gressos no Estádio Municipal. Para os jogos entre os cariocasa majoraçSo restringlu-se apenas às gerais. De 5 cruzeirospassaram para 7, pagando 3 os militares. 40% de elevaçãocomo se vê.

Para os jogos interestaduais o golpe foi bem maior. Asarquibancadas subiram para 20 cruzeiros e as gerais duplica-ram de preço. Percentualmente, estes aumentos foram de33% e 100%.

Os cartolas, que têem entrada de graça no Maracanã, afir-mam que a majoraçSo é resultado da elevação de taxas daA.D.E.M. A desculpa é das mais esfarrapadas, mesmo por-que, fossem mais independentes, os paredros da F.M.F. ve-tariam de pronto qualquer majoração das taxas, enquanto oEstádio não fique totalmente concluído, oferecendo a acomo-dação e o conforto, que o público pagante merece.

L. J. P.

&&S&SS& &KíJísSã

Carlito

DAQUI E DOS ESTADOSContinua o Palmeiras interes-

sado no concurso de Pé de Vai-sa. O tricolor carioca, no en-tanto, dificilmente, cederá o seuplayer. — Paulistas e mineiros,em disputa da Taça "PauloGoulart de Oliveira", jogarão,em Belo Horizonte, no domingo.Amanhã, em Caio Martins, pre-liarão cariocas e fluminenses.— Tesourinha está em grandeforma e talvez venha barrar oponteiro Alfredo. Já se encon-tra nesta Capital a Portuguesade Desportos. — Continua oFlamengo desejoso do concur-so de Liminha e Rubens, doIpiranga. O rubro-negro comu-

LUISIÀNA. CARINHO E BALANCIN. NOSSA ACUMULA DA PARA APROGRAMA DE SÁBADO

MONTARIAS PROVÁVEIS' Para a corrida de sábado é oseguinte o programa com as mon-tarias prováveis:

1» PAREÔ

1.500 metros — CrS 60.000,00 —A's 13,45 horas — (2° Prova Es-peclal de Éguas):

Ks.1—1 Salpicada, V. Metrcllcs 602—2 Puritana, J. Tinoco ., 58

(3 Bakelita, L. Rigoni .. 5631

(•" Tarenlaise, A. Portilho 58

2' PAREÔ

• 1.500 metros — Cr$ 30.000,00 —A's 14,15 horas.

Ks.1—1 Luisiana, L. Rlgonl .. 562—2 Viscondessa, C. Moreno 56

(3 Noi-malista, J. Tinoco .. 56I(4 Islebis, D. Moreira .... 56(5 Bola Dourada, C. Souza 56I(6 Vit, do Palmar, L. Mesz. 56

3" PAREÔ

1,300 metrosA's 14,45 horas:

CrS 35.000,00 —

1—1 Please, J. Tinoco ..2—2 Alvor, I. Pinheiro ..3—3 Saquarema, U. Cunha

4 I

'(4 Pury, L. Rlgonl

(5 ícaro, C. Moreno

Ks.. 54. 50

. 48

. 56

. 54

4" PAREÔ

1.500 metros - CrS 25.000,00A's 15,20 horas:

H(1 Erln, P. Fernandes ..

2.1

(2 Foranga, XX

(3 Vinda, U. Cunha ..

(4 Ativa, I. Pinheiro ..

(5 Acidalla, D. MoreiraI(6 Waxy, E. CastUho ..

(7 La Malinche, J. Portilho 56

31

Ks.. 54

56

50

*4

50

56

* I(8 Thats, J. Tinoco

5» PAREÔ

50

1.500 metros — CrS 35.000,00 —A's 15,55 horas:, Ks.1—1 Luetzow, C. Moreno .... 562—2 Idealista, V. Meirelles .. 54

(3 Jeqúitinhonha, D. Mor, 501(4 Cravador, XX 50(5 Bozambo, U. Cunha .... 50I(" Rio Verde, J. Tinoco .. 50

6« PAREÔ

1.400 metros — Cr$ 30.000,00 -As 16,35 horas — (Betting):

Ks1 íi £arlnh,°i E- Castilho .. 561 12 Hipócrita, J. Martins .. 563 Vigarista, A. Ribas .. .. 83

(4 Valco, D, Moreira .. .. 58|5 Linda Dona, J. Tinoco 50(6 Ben Hur, XX 54

(7 NapoleSo, A. Rosa .... 54|8 Iguape, d. 52(" Muclo Scevola, C. Mor. 58

(9 Olympus, XX 54|10 Guelfo, XX 54(" Brazllian Star, O. Mac. 54

T PAREÔ1.300 metros — CrS 30.000,00 —

A'4 17,10 horas — (Betting):Ks

(1 Winter King, C. Mor. 56l|

(2 Mutlsia, S. Ferreira .. 54

(3 Don Pancho, I. Souza 56

(4 Lear, L. Meszaros .. .. 56

(5 Almofadinha, U. Cunha .. 563|

(6 JeruquI, A. Ribas .. .. 56

(7 El Matachin, J. Tinoco 50«I(8 Galiani, C. Souza .. .. 56

8« PAREÔ1.500 metros — CrS 30,000,00 -

A's 17,50 horas — (Betting):Ks

(1 Balancin, A. Rosa .. 521|

(" Habanera, J. Portilho 54

(2 Never Looses, D. Moreira 58|3 Carinhosa, V. Andrade .. 52(4 Hong Kong, J. Tinoco .. 58(5 Jacoml, O. Macedo .. 52|6 Lipe, XX 52(7 Lumen, L. Rigoni .. .. 54(8 Gume, R. Urblna .. .. 56|9 Arroz Doce, C. Moreno 52(10 Cacurl, A. Portilho .... 54

PROGRAMA DE DOMINGOMONTARIAS PROVÁVEIS

1.300 metros — A's 13.45 horasE' o seguinte o programa de do.

mingo, com as montarias prova-veis:

1» PAREÔ

4» PAREÔ

- Cr$ 40.000,00:

1—1 El Gaúcho, L. Diaz ..2—2 Oscar, J. Araújo ..3—3 Oraci, A. Ribas

'.. ..

(4 Cataguá, I. Pinheiro«I(5 Odemir, J. Tinoco ..

2" PAREÔ

Ks., 55, 55, 55. 55

, 55

1.400 metros — CrS 40,000,00 —A's 14,15 horas:

1—1 Rangoon, L. Diaz .,

2—2 Hilcia, D. Moreira .,

3—3 Elacgi, L. Meszaros

(4 Keamorl, L. Rigoni ..4 I

(" Rivera, C. Moreno ..8« PAREÔ

Ks.. 55

55

55

55

55

"SABATINA(6 Luarlinda, R. Urblna(7 Pilantra, A. Araújo

¥f

31

1.500 metros •A's 15,20 horas:

CrS 35,000,00 -

Ks.S. Ferreira 561—1 Inspiração

2—2 Nuvem, L. Diaz ....

(3 Leuca, O. Ulloa ..I(4 Lobelia, L. Meszaros

(5 Nevasca, I. Souza ..I(6 Bongá, L. Rigoni ..

5» PAREÔ

1.600 metros — CrS 30.000,00 —A's 15,55 horas:

1—1 Espumoso, L. Rlgonl

(2 Zalus, C. Moreno ..1(3 Puritana, J. Tinoco(4 Macanudo, A. Rosa ..

I(5 Larue, O. Macedo

Ks.. 54

. 54

. 52. 54

. 52

1.400 metros -A's 14,45 horas:

CrS 40.000,00

Ks.1—1 Odon, L. Rlgonl 552—2 Maki, O. Ulloa 55

(3 Guambi, E. Castilho .. 55

(4 Catira, I. Souza 53

(5 Anno Bolcyn, C. Mo-reno 53

(6 Ovilia, n. c. .. 53

(6 Viuva Alegre, A. Por-tilho ... ..

4 I(" Lollypop, XX ..

6" PAREÔ

1300 metros — CrS 30.000,00 -A's 16,30 horas — (Betting):

Ks(1 MantoUx, D. Moreira .. 56|" Montenegro, F. Machado 58(2 Uganda, C. Moreno .. 52

Í3 AlnliiH, I. Pinheiro .. 56«.1 Maço, U. Cunha .. .. 54(3 Muxaxa, XX 52

(8 Aviador, L, Coelho(9 Isleda, A. Portilho

(10 Leblon, J. Tinoco(11 Egle, P. Coelho«l(12 Karon, A. Rosa ..(13 Holly, E. Cardoso

5654

3454

3652

5256

T PAREÔ1,400 metros - Cr$ 30,000,00 —

A's 17,10 hora» — (Betting):Ks.

(1 Osculo, J. Martins .. .. 531 I

(" Ocre, L. Rigoni 53

(2 Cavador, J. Tinoco .. 502 I

(3 Parlamento, A. Portilho 58

60(4 Patriarca, L. Diaz ..I(5 Cuplctlsta, O. Macedo 51

(6 Hausto, U. Cunha .. .. 48|7 Metéco, J. Araújo .... 54(" Salpicada, C. Moreno 58

8' PAREÔ1.500 metros — CrS 35.000,00 —

A's 17,50 horas — (Betting):(1 Argonauta, L. Rigoni .. 58

1 I(2 Musicanta, D. Moreira 52

(3 Lily, O. Ulloa2 I

(4 Boticcelli, S. Câmara ..

(5 Guaruman, C. Moreno

52

50

5816 Bom Destino, E. Castilho 54(" Ouro Preto, J. Tinoco .. 50

(7 Califa, U. Cunha ., ,, 548 Ituano. n. 50(" Invictus, n. 54

nicou à F. M. F. o seu Interes-se pela renovação dos contratosde Quiba, Hélio e Orlando. —O Còrintians jogará amanhãsem Touquinha, ainda de férias,e sem Cláudio, que se encontraacamado. —¦ Pavão só deixaráa Portuguesa Santista pela im-portância de 600 mil cruzeiros.— Chegou às últimas horas datarde de ontem, o zagueiro Cia-rei, que participará do aprontoda manhã de hoje, no Vasco. —Financiados pelo Ministério daGuerra os cavaleiros brasileirosparticiparão das provas hípicasdos Jogos Pan-Americanos. —Joaquim Couto Guimarães seráo chefe da delegação brasileirade esgrima nó aludido certameinternacional. — Domingo sedisputa, na piscina do Guanaba-ra, o campeonato infanto-juve-nil de natação. — Deram entra-da na F- M. F. os contratos deRafanelli, Mirim e Joel, com oBangu. — O "Expresso Atômi-co", nova instituição vascainapara estimular os corações vas-cainos à conquista dò tri-cam-peonato, já conta com a impor-tância de 300 mil cruzeiros. —Gentil, finalmente, seguiu on-tem, para Porto Alegre. Caso oseu clube precise de reforçosirá buscá-los no interior do RioGrande, mas nunca noutros cen-tros desportivos — informou opopular técnico à nossa repor-tagem. — O Flamengo oferece-rá um almoço a Florita Cosia.às 12 horas de domingo, quan-do então, lhe será entregue otítulo de sócia-proprietária doclube. — Não na Chácara das

Flores e sim no Ike Hotel se en-contram concentrados os era-quês do Flamengo. — Treina-ram ontem, os rubro-anis. Dou-tor, Velau e Perereca, novasaquisições, foram as atrações doensaio. A partida terminou coma vantagem 4 a 1 para os titula-res, tentos de Cidinho, Vitor (2)e Totó, para os vencedores, e deRoberto para os reservas. —Chegou para ura período de ex-periências, no Vasco, o centro-médio Dirceu, do XV de No-vembro de Piracicaba. — Naquadra do Grajaú, a dez cruzei-ros o ingresso, o selecionado debola ao cesto jogará hoje. —Foi submetida hoje ao exame declassificação a gurizáda cario-ca que participará do certamenatatório de domingo. — Car-los Alberto Figueredo Silva íoieleito presidente da F. M. A.— Vargas Neto será o presiden-te do Conselho Nacional deDesportos.

TENTATIVADE RECORD

Ademar Grijó, nadador doBotafogo, tentará melhorar 0seu "record" dos 100 metros,nado de peito. Dada a formado campeão carioca, os se;:spreparadores esperam que 0mesmo supere, inclusive, amarca nacional, em poder deWüly Oto Jordan, no tempode l'10"õ/10.

A tentativa de Grijó será le-vada a efeito na piscina do Flu-minense.

NOSSAS INDICAÇÕESBakelita — Salpicada — TarentaiseLuisiana — Vitória do Palmar — ViscondessaLa Malinche — Acidalia — VinetaLuetzow — Bozambo — JequetinhonhaCarinho — Brazilian Star — VaicoWinter King — Don Pancho — LearRalanHn — Carinhosa -- Never Looses