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Mateus 6.25-34 INTRODUO "No estejais ansiosos...",

probe Jesus. Mas, como vi-ver sem se preocupar com a manuteno da vida?

Como obedecer ou praticar este mandamento, ns que vivemos num pas de tantas incertezas econmicas, com salrios achatados e descon-fiana poltica?

Ser que possvel praticar este princpio num pas co-mo o Brasil?

A cada novo governo, um novo plano econmico. Dor-mimos com o Cruzeiro e a-cordamos com o Real.

IPCR, INPC, IPC, IGPM, IGP, UFIR, TR, so os indicadores e os indexadores que proje-tam a variao dos nossos rendimentos e dos nossos dficits.

H os fundos de aes, os fundos de renda fixa e os fundos de commodities; te-mos o Real, o Dlar comerci-al e o paralelo, fundo ouro, TR, CDI, CDB, e a "imexvel" caderneta de poupana.

Ser possvel viver de ma-neira despreocupada no Bra-sil? Como?

EXPOSIO 1. ENTENDENDO A ANSIE-

DADE "No andeis ansiosos".

"Ansiosos" vem de um termo grego que significa "distrair".

Fica subentendida a idia de duplicidade. A idia que a mente procura seguir em duas direes ao mesmo tempo, resultando em con-fuso e sofrimento. "O ho-mem que quiser ter um te-souro nos cus (vs.20) e que quiser servir a Deus e no s propriedades (vs.24), deve desvencilhar-se da ansie-dade" (Sherman Johnson).

Na explicao de Orlando Boyer, a avareza e a ansieda-de so "uma para com a ou-tra como a lagarta para a borboleta". A lagarta trans-forma-se em borboleta; a-queles que andam aflitos por dinheiro mostram-se ava-rentos depois de adquiri-lo. O amor ao dinheiro produz avareza nos que o tm (Cl 3.5-6 e 1 Tm 6.10).

importante frisar que Je-sus no probe a prudncia que prev o futuro, mas o af e o angustiar-se pelo a-manh. Ele probe o medo ansioso, enfermo, que ca-paz de eliminar toda a possi-bilidade de alegria de vida no presente.

2. RAZES PARA VENCER A

ANSIEDADE No texto bsico Jesus apre-

senta oito razes pelas quais no devemos ser vencidos pela ansiedade, mas, pelo contrrio, venc-la.

2.1. A Vida do Homem

Igreja Betel Geisel - Culto de Doutrina - Site: www.josiasmoura.wordpress.com Pg. 01 Aula 09Vena a ansiedade

Igreja Evanglica Betel Geisel Rua Prof essora Nomia Ribeiro, S/N Geisel (Em f rente ao centro Comunitrio do Geisel) Joo Pessoa. Paraba CEP: 58075-210 Telef one: (83) 8780-9208 (83) 9952-2142 Email: josiasmoura@gmail.com Pastores: Antonio Almeida e Josias Moura PRINCIPAIS REUNIES: Segunda: Tarde da beno, 14:30hs Teras: Culto de libertao, 19:30hs Quarta: Reunio de Homens, 20:00hs Quintas: Culto de doutrina, 19:30hs Sbado: Culto Jov em, 19:30hs Domingo de Manh: Escola Bblica, 09:00hs Domingo Noite: 18:30hs

A vida no consiste apenas em "comer", "beber"e "vestir-se" (vs.25). O homem mais do que um corpo, mais do que mero animal. A perso-nalidade humana merece mais consideraes do que a simples satisfao dos dese-jos fsicos (Mt 12.12).

2.2. O Cuidado de Deus Deus cuida dos animais in-

feriores, como as aves, que no fazem proviso alguma para si mesmas. Assim tam-bm, certamente, cuidar de seus prprios filhos. "Porventura, no vaieis vs muito mais do que as a-ves?" (vs.26).

2.3. Inutilidade da Ansieda-

de A ansiedade no altera as

condies da vida e nem au-menta a sua durao (vs.27). O cvado era usado como medida linear, mas tambm como medida de tempo. Neste caso, envolve tempo. A ansiedade no efetua o de-senvolvimento.

2.4. Analogia das Flores A ansiedade intil para

providenciar o vesturio (28-30). A despeito do reduzido valor das flores. Deus cuida delas, providenciando-lhes belssimas vestes. Se Deus, o Criador, tem tal interes-

se por uma simples flor, que pouco vale, porventura no cuidar de seus filhos, providenciando-lhes as rou-pas necessrias?

2.5. Ansiedade e Infidelida-

de

A ansiedade pelas coisas fsicas faz parte da conduta dos gentios. caracterstica dos infiis. Os discpulos do reino devem ter uma atitude diferente da dos gentios, porquanto contam com seu Pai celeste (vs.32). A ansie-dade essencialmente des-confiana para com Deus.

2.6. Ansiedade Desneces-

sria A ansiedade desnecess-

ria, pois. Deus, o nosso Pai, conhece todas as nossas ne-cessidades e garante o for-necimento para as mesmas (vs.32).

2.7. O Segredo do Supri-

mento A busca do Reino de Deus e

de sua justia garante, por si mesma, o recebimento das coisas menos importantes, ou seja, daquilo que precisa-mos para as nossas necessi-dades fsicas (v.33).

2.8. Ansiedade - Aumento

de Sofrimento A ansiedade, por sua pr-

pria natureza, intil e s acrescenta maior dose de sofrimento vida diria, que j amaldioada por muitos males. loucura sofrer o mal futuro, que nem ao menos existe ainda, juntamente com o sofrimento presente, o qual perfeitamente real. (v.34).

3. A IMPORTNCIA DA

PROVIDNCIA DIVINA O ensino bblico acerca da

providncia divina revela o cuidado especial de Deus

para com o seu povo. Ele preserva e governa a nossa vida de modo muito especial (At 17.28; SI 57.2; Ne 9.6).

A providncia opera em nosso nascimento (SI 139.13-16), na salvao (1 Ts 1.4 -5), no trabalho dirio (1 Ts 4.11-12), na vida familiar (SI 34.10), em tudo enfim.

Aquele que no poupou o seu prprio Filho, antes, por todos ns o entregou, por-ventura, no nos dar gra-ciosamente com ele todas as coisas? " (Rm 8.32). ''Sabemos que todas as cou-sas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus." (Rm 8.28).

A certeza do cuidado divino importante para nos trazer tranqilidade e esperana, a fim de vencermos a ansieda-de e as preocupaes exage-radas.

CONCLUSO Quando Jesus adverte:

"...No vos inquieteis" ou "no estejais ansiosos", no significa descuido pelas ne-cessidades da famlia ou do indivduo; fala sim, da exces-siva solicitude pelas coisas materiais em detrimentos da vida espiritual. ""Marta! Mar-ta! Andas inquieta e te preo-cupas com muitas cousas. Entretanto, pouco necess-rio, ou mesmo uma s cou-sa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta no lhe ser tirada " (Lc 10.41-42).

possvel vencer a ansie-dade ou a preocupao ex-cessiva descansando na pro-vidncia divina, sabendo que

Ele suprir todas as nossas necessidades.

PONTOS PARA DISCUTIR 1. Qual , segundo a Bblia,

a raiz da ansiedade? 2. Na sua opinio, qual a

principal razo das apresen-tadas por Jesus que nos aju-da a vencer a ansiedade?

3. Qual o valor prtico da

doutrina da providncia?

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