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Pg. 04 Visite o Site: www.josiasmoura.wordpress.com Ali você encontrará estudos bíblicos, sermões, artigos teológicos, ilustrações, apostilas do culto de doutrina e inúmeras informações para seu crescimento espiritual. Todo o material do site pode ser baixado gratuitamente. Mateus 18:21-25 INTRODUÇÃO Consultando a Palavra de Deus em Mateus 18.21-35, num diálogo que Pedro teve com nosso Senhor Jesus, po- demos entender mais clara- mente o conceito do perdão. Conversando com Cristo, Pedro perguntou: "Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? (...) Até setenta vezes sete, respondeu Jesus". Certamente, Jesus não co- locou um limite numérico (490 vezes), mas Ele quis demonstrar com essa res- posta que devemos ter sem- pre disposição para perdoar. Esta resposta talvez tenha impactado os apóstolos, provocando em suas mentes alguns questionamentos. Cristo então, passa a lhes contar A Parábola do credor Incompassivo (Mt 18.23-35). Nos vs. de 23-27 Jesus está ensinando que a nossa ca- pacidade em perdoar está baseada no perdão total que nos foi oferecido por Deus, em Cristo Jesus (Cl 3.13; Ef4.32). No v. 33, Jesus afir- ma que é absolutamente ne- cessário termos espírito per- doador, como Deus teve pa- ra conosco, a fim de que nossos relacionamentos não sejam abalados e até rompi- dos. E, finalmente, Jesus ad- verte quanto ao preço a ser pago por aquele que se re- cusa a perdoar (vs. 34-35). Vejamos este assunto mais detalhadamente. EXPOSIÇÃO 1. O QUE NAO E PERDÃO 1.1. Perdoar não é Esque- cer Há pessoas que realmente perdoam, mas não conse- guem esquecer mentalmente e, por isso, acham que real- mente nunca perdoaram. A mente humana é um verda- deiro computador. Ela é ca- paz de registrar 800 recor- dações por segundo durante 75 anos, sem falhar. Na ver- dade, nunca esquecemos nada. Achamos que sim, mas na realidade aquilo que a- conteceu conosco está ar- quivado para sempre em nossas mentes. Por isso é necessário fazer- se distinção entre es- quecimento emocional e mental. Lembrar a ofensa de tal modo que ela continue a afetar o relacionamento e- mocional, não é perdoar. Po- rém, lembrar a ofensa como um fato consumado, sem significação ou efeito negati- vo em meu relacionamento, é perdoar. 1.2. Perdão não é Senti- mento Deus nos dá uma ordem: Perdoai-vos mutuamente... (Cl 3.13). Às vezes somos Igreja Betel Geisel - Culto de Doutrina - Site: www.josiasmoura.wordpress.com Pg. 01 Aula 08. Vença através do perdão Igreja Evangélica Betel Geisel Rua Prof essora Noêmia Ribeiro, S/N – Geisel – (Em f rente ao centro Comunitário do Geisel) João Pessoa. Paraíba – CEP: 58075-210 Telef one: (83) 8780-9208 (83) 9952-2142 Email: [email protected] Pastores: Antonio Almeida e Josias Moura PRINCIPAIS REUNIÕES: Segunda: Tarde da benção, 14:30hs Terças: Culto de libertação, 19:30hs Quarta: Reunião de Homens, 20:00hs Quintas: Culto de doutrina, 19:30hs Sábado: Culto Jov em, 19:30hs Domingo de Manhã: Escola Bíblica, 09:00hs Domingo Noite: 18:30hs

Vença através do perdão

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aula 8

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  • Pg. 04

    Visite o Site: www.josiasmoura.wordpress.com Ali voc encontrar estudos bblicos, sermes, artigos teolgicos, ilustraes, apostilas do culto de doutrina e inmeras informaes para seu crescimento espiritual. Todo o material do site pode ser baixado gratuitamente.

    Mateus 18:21-25 INTRODUO Consultando a Palavra de

    Deus em Mateus 18.21-35, num dilogo que Pedro teve com nosso Senhor Jesus, po-demos entender mais clara-mente o conceito do perdo.

    Conversando com Cristo,

    Pedro perguntou: "Senhor, at quantas vezes meu irmo pecar contra mim, que eu lhe perdoe? (...) At setenta vezes sete, respondeu Jesus".

    Certamente, Jesus no co-locou um limite numrico (490 vezes), mas Ele quis demonstrar com essa res-posta que devemos ter sem-pre disposio para perdoar.

    Esta resposta talvez tenha impactado os apstolos, provocando em suas mentes alguns questionamentos. Cristo ento, passa a lhes contar A Parbola do credor Incompassivo (Mt 18.23-35). Nos vs. de 23-27 Jesus est ensinando que a nossa ca-pacidade em perdoar est baseada no perdo total que nos foi oferecido por Deus, em Cristo Jesus (Cl 3.13; Ef4.32). No v. 33, Jesus afir-ma que absolutamente ne-cessrio termos esprito per-doador, como Deus teve pa-ra conosco, a fim de que nossos relacionamentos no sejam abalados e at rompi-dos. E, finalmente, Jesus ad-verte quanto ao preo a ser

    pago por aquele que se re-cusa a perdoar (vs. 34-35).

    Vejamos este assunto mais detalhadamente.

    EXPOSIO 1. O QUE NAO E PERDO 1.1. Perdoar no Esque-

    cer H pessoas que realmente

    perdoam, mas no conse-guem esquecer mentalmente e, por isso, acham que real-mente nunca perdoaram. A mente humana um verda-deiro computador. Ela ca-paz de registrar 800 recor-daes por segundo durante 75 anos, sem falhar. Na ver-dade, nunca esquecemos nada. Achamos que sim, mas na realidade aquilo que a-conteceu conosco est ar-quivado para sempre em nossas mentes.

    Por isso necessrio fazer-se distino entre es-quecimento emocional e mental. Lembrar a ofensa de tal modo que ela continue a afetar o relacionamento e-mocional, no perdoar. Po-rm, lembrar a ofensa como um fato consumado, sem significao ou efeito negati-vo em meu relacionamento, perdoar.

    1.2. Perdo no Senti-

    mento Deus nos d uma ordem:

    Perdoai-vos mutuamente... (Cl 3.13). s vezes somos

    Igreja Betel Geisel - Culto de Doutrina - Site: www.josiasmoura.wordpress.com Pg. 01 Aula 08. Vena atravs do perdo

    Igreja Evanglica Betel Geisel Rua Prof essora Nomia Ribeiro, S/N Geisel (Em f rente ao centro Comunitrio do Geisel) Joo Pessoa. Paraba CEP: 58075-210 Telef one: (83) 8780-9208 (83) 9952-2142 Email: [email protected] Pastores: Antonio Almeida e Josias Moura PRINCIPAIS REUNIES: Segunda: Tarde da beno, 14:30hs Teras: Culto de libertao, 19:30hs Quarta: Reunio de Homens, 20:00hs Quintas: Culto de doutrina, 19:30hs Sbado: Culto Jov em, 19:30hs Domingo de Manh: Escola Bblica, 09:00hs Domingo Noite: 18:30hs

  • manipulados por nossas e-moes e sentimentos. Eu tambm no senti vontade de perdoar meu amigo; afi-nal de contas, ele me feriu, ele deve me pagar! Mesmo com o orgulho tentando me impedir, a ordem de Deus precisa ser obedecida. Per-do um ato de f baseado na ordem de Deus.

    1.3. Perdoar no Voltar ao

    Passado Sempre que voltamos a

    pensar no que aconteceu, continuamos alimentando um ressentimento, uma a-margura. Trazer o passado de volta uma fora destru-tiva porque:

    1 .3. 1. No h nada que se possa fazer para mudar algo que j aconteceu;

    1.3.2. Utiliza a energia e-

    mocional que a pessoa ne-cessita para as exigncias do dia-a-dia (SI 32.1-5), tor-nando-se extremamente di-fcil pessoa realizar mu-danas em sua vida. Algum o ofendeu e pediu perdo. Voc no perdoou. Agora voc responsvel por pre-judicar o relacionamento;

    1.3.3. No desligar do pas-

    sado e prosseguir tentando fingir que nada aconteceu, falta de entendimento sobre o perdo de Deus em suas vidas. H pessoas que esto sendo destrudas pelo pas-sado!

    1.4. Perdo sem Exigncias Perdo no exigir mu-

    danas, por parte da outra

    pessoa, antes de nosso per-do.

    Voc talvez tenha sido pro-fundamente machucado, fe-rido. Talvez j tenha passado por sua mente: "Quero ver mudana na vida daquela pessoa que me ofendeu, an-tes de perdo-la". Deixe-me, porm, pedir-lhe que pare um pouco e pondere sobre o seguinte fato: Jesus perdoou mesmo sabendo de antemo que seria humilhado e ferido. Deus quer que voc perdoe, mesmo que no haja mu-dana da parte da pessoa que o feriu. Quando exigi-mos mudanas na vida de outra pessoa, nos colocamos no papel de juiz.

    2. O QUE PERDO 2.1. A Dificuldade do Per-

    do Creio que uma das coisas

    mais difceis da vida crist perdoar; especialmente quando fomos profunda-mente feridos. Mas, mesmo assim, isso que Deus quer. Voc j meditou atentamente no quanto custou para Deus perdoar a voc e a mim? O seu filho! O seu nico Filho! Que alto preo!

    Perdoar vai custar seu or-gulho. no exigir seus di-reitos. no se vingar. Na realidade, deixar a pessoa livre, nada devendo. no querer que a pessoa pague pelo seu pecado.

    2.2. Perdo e Considerao "outro-centralizado" e

    no"auto-centralizado". ti-rar os olhos de si mesmo, de

    sua dor, de sua auto-comiserao, e agora ver a-quela pessoa em sua misria e sentimento de culpa. dar amor quando ela espera -dio. dar compreenso quando espera raiva, vingan-a. dar liberdade quando merece punio. recusar buscar sua prpria vontade. Para que liaja esta reao preciso tempo, preciso permitir que o Esprito Santo faa sua obra de restaurao no corao e o preenclia das graas generosas de Deus.

    2.3. Perdoar Substituir O Apstolo Paulo afirmou

    este conceito quando em 2 Co 5.21 diz: "Aquele que no conheceu pecado, (Jesus Cristo) ele o fez pecado por ns"; (Literalmente, Ele se tornou pecado por ns, isto , em nosso lugar) "para que, nele, fssemos feitos justia de Deus."

    CONCLUSO 1. Deus quer que voc per-

    doe quem o feriu (Cl 3.13; Ef4.32; Mt 18.21-35).

    2. Deus no permitir que isso o destrua, bem como seu potencial, seus dons.

    suas habilidades e sua vida. Isto, se voc responder posi-tiva e obedientemente.

    3. O Senhor capaz de u-sar algo muito triste do nos-so passado para a glria De-le. Ele capaz de transformar tudo o que ocorreu, de ma-neira que redunde em bem para nossa vida, para o outro e para qualquer pessoa en-

    volvida. No sei como ou quando, mas sei que Ele capaz! Aleluia! Ele Deus! Todo Poderoso! O Todo So-berano! Amm!

    4. As conseqncias de no perdoar SERO DESASTRO-SAS (SI 32.1-5).

    Pontos para discutir 1. Qual o limite para se

    perdoar outra pessoa? 2. O que significa a palavra

    VERDUGO (Mt 18,34)7 3. Por que devemos perdo-

    ar?

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