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VENERÁVEL ORDEM TERCEIRA DE SÃO

FRANCISCO DO RECIFE

FUNDADA EM 12 DE JUNHO DE 1695

Rua do Imperador Dom Pedro II, s/n – Recife – PE

CEP – 50010-240 – Telefones: 3224.0530/3224.0994 site: www.capeladourada.com.br

email: capeladourada.votrecife@ig.com.br

BOLETIM INFORMATIVO

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível” – São Francisco de Assis.

ANO XXXIV DEZEMBRO/2012 Nº 380

MESA REGEDORA - 2010/2013

ASSISTENTE ESPIRITUAL FREI LUIS AUGUSTO F. LESSA, OFM MINISTRO GERALDO ALAIN BARROS DE VASCONCELOS VICE-MINISTRO JOÃO GOMES DA SILVA. SECRETÁRIA ELBA DINIZ BARROS SECRETÁRIA ADJUNTA MARTHA MARIA LYRA TESOUREIRO CLÓVIS PIMENTEL DE LYRA COORDENADOR DE FORMAÇÃO FREDERICO JOSÉ MAESTRE Y RAMOS COORDENADOR DO S E I JOSÉ CASSIANO DO NASCIMENTO PROCURADOR GERAL GILVANDRO DE VASCONCELOS COELHO PROCURADOR DOS LEGADOS ANTONIO DA SILVA DUARTE DIRETOR DO MUSEU FRANCISCANO DE ARTE SACRA CLÓVIS PIMENTEL DE LYRA

DEFINIDORES MARIA JOSÉ ROCHA ODETE CHALITA NADER DJALMA SPINELLI GARCÉA HÉLIO RODRIGUES DOS SANTOS EVARISTO PAZOS BUEZAS MARIA CÉLIA DIAS CORREIA DE ARAÚJO CARLOS INÁCIO DA SILVA ELZA LINS DA MOTA MARIA VAUDENICE GUERRA DE QUEIROZ ALCIDES JOSÉ DA SILVA

VISITADORES EMANUEL FREIRE BARBOSA MARIA ANTONIA BARROS FIGUEIREDO MARIA LEDA DO REGO SILVA FILONIZE DE SOUZA PAULO LUIZ DOS SANTOS IVANILDO LUIZ DA SILVA MARIA ÂNGELA DE MORAES ANDRADE MARIA IZABEL BEZERRA IZABEL CARNEIRO DE ALMEIDA FERRAZ

NATAL É FESTA DO CORAÇÃO

FRANCISCANO

GILVANDRO COELHO E-mail: gvcoelho@uol.com.br

Estamos nos preparando para celebrar festivamente o Natal do Senhor. É o dia em que o Deus onipotente, o Altíssimo, abriu mão da sua onipotência para nascer e viver como homem e entre os homens. Se atualmente ele constitui uma das maiores festas do cristianismo, na antiguidade cristã o nascimento de Jesus não era tão festejado. Talvez porque o dia e o acontecimento não haviam sido registrados, tão pouco badalados pelos cronistas da época.

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É que a data 25 de dezembro só foi fixada nos meados do século IV, depois de Cristo, pelo Papa Júlio I, com a sua autoridade. Uma das razões apresentadas para essa escolha foi a de que aquela data coincidia com as Saturnais dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício do Inverno. Também deve ter pesado para essa decisão a transfiguração de Jesus resplandecente como o sol da Justiça, conforme narram São Mateus (17,2) e o Apocalipse (1, 10). Vale lembrar que, anteriormente, alguns cristãos festejavam o acontecimento no dia 06 de janeiro, pois ele fora associado à visita dos Reis Magos.

Embora seja um feriado cristão, o Natal é

amplamente comemorado por muitos povos não cristãos. Alguns desses costumes populares têm origem secular e, com o tempo passaram a festa familiar com tradições germânicas e romanas, troca de presentes e refeição especial. O termo deriva do latim “natalis” que significa nascer, ser colocado no mundo. Como adjetivo, significa também o lugar onde ocorreu o nascimento de alguém ou de uma coisa.

O padre Mercel Domergue, S. J. conta:

“Enquanto um profundo silêncio envolvia o universo e a noite ia no meio do seu curso, desceu do céu, ó Deus, a vossa palavra onipotente (antífona de entrada da missa de 30 de janeiro, inspirada em Sabedoria 18, 14-15). No belo tempo do Natal, essas palavras soam forte aos nossos ouvidos. O Deus que se torna frágil aparece no quadro do silêncio e não do espalhafato e das proclamações ruidosas. Trata-se de um nascimento comum. Talvez para deixar de pensar no chocante que é esse nascimento de Deus numa criança fomos aos poucos sobrecarregando o Natal com elementos perfeitamente acessórios: Papa Noel, o presentes, a ceia. Tudo só tem sentido quando colocado em relação às núpcias de Deus com a humanidade. Com Cristo e no Cristo somos uma só carne” Não é, por por isso que, no final do tempo do Natal, costuma ler-se o Evangelho das Bodas de Caná? Por ocasião do nascimento de Jesus os evangelistas não mencionam nenhuma palavra de Maria ou de José. Eva, no Genesis é mulher prolixa. Maria, quieta guarda todas as coisas no fundo do coração. A razão “é que esta criança disse tudo, ele é toda palavra divina e humana”.

Mas, foi sob a influência franciscana, a partir do

presépio feito por S. Francisco, em Greccio, comuna da região do Lácio, que se espalhou na cristandade o costume de comemorar o Natal. Armaram-se presépios para reconstituir a cena do nascimento de Jesus embora as catedrais romanas já os tivessem construído.

No século XVI surgiu a árvore de Natal enfeitada com luzes, símbolo de Cristo, a Luz do Mundo e a troca de presentes doados pelo Pai Natal (Noel) ou pelo menino Jesus, conforme a tradição de cada país.

Ninguém duvida de que o inventor do presépio do

natal não é São Francisco, mas foi ele que o trouxe como novidade. Deu–lhe um perfil original buscando inspiração em um texto do profeta Isaias no Antigo Testamento: “O boi conhece o seu dono e o jumento conhece a manjedoura de seu patrão” (Isaias 1, 3). O presépio por ele construído era exatamente assim: um menino posto sobre uma palha entre um boi e um jumento. Conforme registrou Tomás de Celano, seu biografo, o presépio deveria representar a humildade e a pobreza. Nada mais do que isso. Dizem que, no Brasil, José de Anchieta construiu o primeiro presépio com a ajuda de índios.

A primeira referência a uma árvore de Natal

surgiu no século XVI e, na época se vulgarizou na Europa central. Era um pinheiro ou abeto, árvore cultivada como ornamental e com ela eram enfeitadas árvores em honra de Saturno, deus da agricultura. Os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano, em dezembro. São Bonifácio pregava na Turíngia e usava um perfil triangular para simbolizar a Santíssima Trindade. Diz-se que em passeio pela floresta, de noite e no inverno, Lutero trouxe a imagem sob a forma de uma árvore com uma estrela brilhante no topo e disse que o céu deveria estar nesse estado no dia do nascimento do menino Jesus.

A representação plástica do nascimento de Jesus

em um presépio surgiu, ao que parece, por iniciativa de S. Francisco Era um curral onde se recolhe o gado e lá ele colocou o menino Jesus acompanhado da virgem Maria e por uma vaca. Em muitos lugares se mantem o costume no dia 06 de janeiro para marcar o dia em que os reis magos visitaram o menino Jesus e lhe entregaram presentes que, para ele, haviam trazido.

A partir do ano 330, a Igreja celebrava, em Roma,

no dia 25 de dezembro, o nascimento de Jesus Cristo e os romanos comemoravam, nessa mesma data, o solstício de inverno, ou seja, o natal do Deus-Sol e a posse do Deus Imperador. Assim, passaram a preparar as festas pagãs, chamadas Saturnais e surgiu no ano litúrgico o tempo do advento para preparar o nascimento de Jesus Cristo.

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No século IV, a comunidade de Jerusalém fazia a sua peregrinação a Belém para celebrar a missa do Natal na primeira vigília da noite dos judeus, que sucedia na hora do primeiro canto do galo, mencionado na traição de Pedro (Mt 24, 34 e Mc 14, 68-72). Por isso, a missa da MEIA NOITE passou a ser chamada Missa do Galo. Ela é celebrada também em Roma, na Basílica de Santa Maria Maior, desde o século V e o galo passou a simbolizar Vigilância e Fidelidade. No século X foi colocado no campanário das Igrejas.

Por tudo isso, concluímos repetindo Frei Almir

Ribeiro Guimarães: “Natal é festa do coração franciscano. Nada de tristeza, nada de espírito sombrio. Na pobreza do Natal, a alegria explode. Quero que todos saibam que Deus se tornou fragilidade e abdicou de sua onipotência para poder viver perto de nós a nossa aventura humana! Assim, para S. Francisco não existe sexta-feira nem abstinência quando o Natal cai em sexta-feira: Beijava em frenética meditação as imagens daqueles membros infantis, e a compaixão pelo menino derretia em seu coração, fazia-o mesmo balbuciar palavra de doçura, a moda de crianças. E este nome era para ele como o mel e o favo na boca”... “Que todos saibam que Deus se tornou fragilidade e abdicou de sua onipotência para viver perto de nós e nossa aventura humana! É festa para sempre na terra dos homens!”.

SANTOS FRANCISCANOS

MÊS DE JANEIRO

Dia 06 - São Carlos de Sezze Romano. Dia 07 - Beato Mateus de Agripento. Dia 08 - São Francisco Branco.. Dia 09 - São Felipe de Jesus (Mártir). Dia 10 - Beato Gil de Lorenzana. Dia 11 - Santo Tomás de Cori. Dia 12 - São Bernardo de Corleone. Dia 13 - São Francisco de São Miguel. Dia 14 - Beato Odorico de Pordenone. Dia 15 - Beato Marcelo Spinola. Dia 16 - Santos Bernardo, Pedro, Acursio, Adyuto e Oto. Dia 17 - Beato José Nascimbeni. Dia 18 - Beato Manuel Domingo. Dia 19 - Santa Eustáquia Calafato de Mesina. Dia 20 - Beato PedroBonili. Dia 21 - Beata João Batista Triquerie. Dia 22 - São Vicente Paloti. Dia 23 - São Gonçalo Garcia. Dia 24 - Beata Paula Gambara Costa. Dia 25 - São Paulo Ibaraci.

Dia 26 - Gabriel de Duisco. Dia 27 - Santa ângela de Merici. Dia 28 - São João Kisaka e Kinoia. Dia 29 - Beata Ludovica Albertoni. Dia 30 - Santa Jacinta Mariscott. Dia 31 - São João Bosco.

MENSAGEM NATALINA DO IRMÃO

MINISTRO

Geraldo Alain Barros de Vasconcelos Ministro da Ven. Ordem Terceira de São Francisco do Recife

Natal é um momento doce e cheio de

significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia. O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração. Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade. Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.

Meus Irmãos, teremos outras 365 novas

oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos

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ser plenamente felizes. Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último. Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.

Queridos funcionários e colaboradores, pelo

muito que vocês tem representado para nós, queremos dedicar a vocês os melhores votos de um Natal cheio de paz, que nós possamos continuar trabalhando com amor e dedicação no próximo ano que se inicia, desejando felicidades, reconciliando sentimentos, e encurtando distâncias através das palavras que juntas formam mensagens que agora dedicamos a vocês. Desejamos que neste Natal, a luz que guia o mundo possa também clarear os sonhos de todos vocês. Feliz Natal, que os anjos acampem ao redor de vocês para sempre, nessa longa caminhada da vida, para que seus caminhos sejam repletos de flores e frutos.

Todo Ano Novo é hora de renascer, de

florescer, de viver de novo. Aproveitem este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos! FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!

VOCÊ SABIA QUE ...

- O Evangelho, na Igreja de S. Damião entrou com força na vida de São Francisco e o marcou até o final. - São Francisco, certo dia escutava atentamente o sacerdote que estava proclamando o Evangelho de Jesus Cristo e o texto dizia que os discípulos não deviam possuir ouro, prata ou dinheiro, bolsa e sacola, mas pregar o reino de Deus e a penitência. - Imediatamente ele disse é isso que eu procuro, é isso que eu quero. - esse episódio é o germe que o fez conhecer mais profundamente o Evangelho de Jesus Cristo. - São Francisco procurou conhecer a Bíblia não como um estudioso que busca o conhecimento, mas com o espírito daquele que crê e deseja a nela encontrar a palavra de Deus. - São Francisco tinha sempre o Evangelho em suas mãos e a Ele recorria para tomar as suas decisões.

- na liturgia, este gesto é repetido pelo sacerdote e pelos fieis ao fazerem o sinal da cruz antes da leitura do Evangelho. - São Francisco foi proclamado pelo Papa João Paulo II, em 1979, protetor dos ecologistas. - o culto de S. Francisco á associado à proteção dos animais. - o culto de S. Francisco vem sendo admirado por seu voto de pobreza, humildade, liberdade religiosa além da grande bondade com todos os seres vivos, em especial, os animais. (Texto e pesquisa do irmão Gilvandro Coelho).

Natal do Sertão

Ser tão Natal

Fonte: www.presepio-egito-cont-sao-francisc

Maria Antonieta Torres da Silva lotusktorres@yahoo.com.br

Tempo de Natal é uma época litúrgica das mais

belas que existem. Claro que não é maior que a Páscoa! Pois, nascer todos os seres nascem, porém ressuscitar: Somente Jesus ressuscitou por si mesmo. Mas, também o Cristo não teria ressuscitado se não houvesse nascido!

É o tempo em que se celebra o aniversário natalício de Cristo. Se a humanidade celebra os aniversários de famílias e amigos com amor e alegria o que não se faz no dia do nascimento de Cristo, o irmão mais velho que nos convida a todos a chamar Deus de Pai?

Natal é ainda um tempo que move o mundo inteiro. Todos os Povos ficam imbuídos do espírito natalino independente de seus credos.

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Adélia Prata, arte educadora e poeta diz: “ O que a memória ama, fica eterno.Te amo com a memória , imperecível ”. Celebrar o natal é fazer a memória imperecível. Não dá para escutar a música “Natal branco ”, e não lembrar da infância tão querida!

Por que todo ano se decora as casas, ambiente de trabalho, praças e ruas com festões, luzes, árvores, bolas coloridas e guirlandas, etc.? As mesmas músicas se repetem, espere um pouco! Não se repetem! Elas nascem a cada natal! Corais se apresentam, pois o natal expressa a força de vozes juntas e não separadas! É uma mistura de memória imperecível com o presente, é historicidade! Mas, o que tudo isto tem a ver com o natal do sertão? A memória! Esta tem o poder de manter viva a chama do amor entre as famílias que formam a sociedade. No Sertão e Agreste o natal ainda é celebrado de maneira muito religiosa, aqui também! Porém, com certa diferença! Nunca me esqueci de um natal que vivenciei aqui no Recife: Grande ceia muitas bebidas, muitos presentes, no entanto no olhar da família percebia-se um vazio... As pessoas celebravam um aniversário sem a presença do aniversariante. Todos bebiam, Mas, não sabiam o porquê ou o quê se estava celebrando. Faltou memória imperecível! Para mim foi um natal que passei longe da família, longe do espírito natalino do sertão, pois, em mim havia uma memória imperecível do natal de minha infância: Não me sai da lembrança o natal tão sóbrio, modesto, simples... Na mesa de minha casa, quase nada havia de comida típica européia. Peru? Era coisa para casamento! Ceia de natal? Não! O principal alimento era e é: Cristo Eucarístico. Jamais fora colocados sobre a mesa, garrafas de bebidas, alimentos caríssimos, e presentes opulentos.

Éramos treze irmãos. Papai Noel, Nunca foi lá em casa!Lembro que sempre ouvia uma música que a vocal dizia: “... Como é que papai Noel, não se esquece de ninguém , seja rico , seja pobre o presente dele vem”! Música fora da realidade nordestina! Ouvir esta música sempre era coisa para ser refletida. Esta, eu não engolia! Sempre me questionei com fatos, histórias e mentiras sociais. Sempre! Desde minha infância. Nunca aceitei ser alienada! Mas faço memória da profundeza teológica que aprendi de meus pais: Olhar o Cristo numa manjedoura , local do alimento para os animais. “Um dia Aquele seria alimento para o mundo.” Assim dizia meu pai. E dentro desta mística Eucarística, eu ficava horas contemplando o presépio: Olhava para São

José, via nele um homem sincero, honesto e trabalhador que era meu pai e ao olhar para Maria, via nela a mulher de respeito (sobretudo na palavra limpa que saía de sua boca) e silêncio que era a minha mãe. E nesta dimensão, claro, que me senti na pessoa do Cristo, naquela manjedoura, ele pobre, quase sem roupa e coberto lençol barato, mas, sendo amado e cuidado pelos seus pais.

“... Casa de Pão é o nome da pequenina Belém, e lá tem gente com fome, só no altar pão todos tem.” Ouvia esta música nas missas da tarde, e para mim era mais um motivo de reflexão. Não somente em Belém tem gente com fome, mas também aqui no sertão” assim eu pensava! E a música continuava:

“Natal não foi só um dia! Nem foi somente em Belém, quem celebra a Eucaristia revive o natal também”! Confesso que dentro de mim despertava uma curiosidade: Onde estava o alimento do casal? Eu não via fogão e nem mesa ao lado! E ficava pensando : O menino mama e os seus pais não tem o que comer? Via os animais, e minha impressão é que também eles estavam com fome como os animais do Sertão em épocas de estiagens .Via aquela manjedoura cheia de capim seco ... para mim o presépio não passava de uma cena de pobreza!

No entanto era mergulhada numa reflexão Cristológica, que eu e meus irmãos vivíamos. Para nós o mais importante não era comer chocolates, bolos e castanhas! Não! Para nós o mais importante era estar juntos com a família, era rezar juntos, ouvir juntos, comungar juntos... Mas, nunca se embriagar juntos, nem brigar juntos, nem gritar juntos... A Santa Noite de Natal era uma noite de SER tão NATAL. Noite de silêncio, noite de amor! Minha mãe refletia tanto sobre o nascimento de Cristo que até parece que ouvíamos os gemidos de Maria ao dar a luz! Tínhamos até a sensação de fazer silêncio para não acordar o menino Deus que dormia.

Era um natal modesto que não contava com alimentos supérfluos, mas, ali estava a certeza da presença de Deus na ternura de nossos pais e irmãos. Hoje meus irmãos e eu somos pessoas de fé graças aos nossos pais! Em nenhum momento achamos que Deus é obrigado a nos dar a vitória a qualquer custo! Do contrário vivemos a mercê da vontade de Deus! Aprendemos nunca querer fazer de Deus, o nosso Deus que tem que fazer o que queremos, mas, viver em Deus da maneira que Ele quer viver em nossa vida.

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Nada neste mundo é melhor do que uma família bem estruturada na fé, na cultura, no amor, na educação, bom relacionamento social, na cidadania e na compreensão da ética que deve ser vivida a qualquer custo. Sem esta estrutura familiar, a sociedade fica inflamada, porque uma criança é para a sociedade uma líder, um herói, um filósofo, um bom cristão, um bom franciscano, dependendo do que foi na sua infância. E pode ser na sociedade, na sua família um monstro insensível dependendo daquilo que ela recebeu na sua infância. Por isto que dar presente de papai Noel as crianças, fazer grandes ceias com bebidas e muito alimentos, músicas, isto é bom, ainda é positivo pelo fato de se reunir em família! Mas, precisa-se ter cuidado para não fazer deste ato além de profano um desencargo de consciência. Você, caro leitor lembre-se da música que denuncia:” A mesa tão grande , vazia de amor e de paz. Onde há luxo de alguns a alegria não há, jamais!... Pão de paz e de amor em todas as mesas, neste Natal e sempre!

O principal neste tempo é Cristo, Cristo, Cristo, nada mais que Cristo! Ele é o pão da paz e do amor. Sem Ele não há Natal! É Ele que faz no Sertão o Natal SER tão NATAL! Fico por aqui terminando de contar com simplicidade, fato que para mim é memória imperecível. Feliz Natal para todas as religiões! Feliz Natal para todos os Povos dos confins da terra! Feliz Natal para você que compõe a harmonia de todo o Universo sendo filho do autor da Vida e irmão do menino Deus que se fez gente para sentir como é ser gente para assim amar quem é gente, o Deus que dá glória aos homens e mulheres de Boa Vontade! Feliz 2013 – O Ano da Fé! Paz e bem!

BIBLIOTECA SIMÃO NADER

Nossa fraternidade tem um grande acervo de

livros importantes na Biblioteca Simão Nader, para a

formação dos iniciantes e a formação permanente dos

nossos irmãos professos. Visitem!

“É melhor arrepender-se de ter pecado do que arrepender-se de não ter pecado”.

São Francisco de Assis

NOTÍCIAS DO MUSEU

FRANCISCANO DE ARTE SACRA

No mês de novembro/2012, o nosso Museu

Franciscano de Arte Sacra teve uma freqüência de 1.348 visitantes entre turistas e estudantes.

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646, declarou el-rei D. João IV que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de 50 cruzados de ouro.

Ordenou o mesmo soberano que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Não foi D. João IV o primeiro monarca português que colocou o reino sob a proteção da Virgem; apenas tornou permanente uma devoção, a que os nossos reis se acolheram algumas vezes em momentos críticos para a pátria.

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D. João I punha nas portas da capital a inscrição louvando a Virgem, e erigia o convento da Batalha a Nossa Senhora, como o seu esforçado companheiro D. Nuno Alvares Pereira levantava à Santa Maria o convento do Carmo. Foi por provisão de 25 de Março, do referido ano de 1646, que se mandou tomar por padroeira do reino Nossa Senhora da Conceição.

Comemorando este fato cunharam-se umas medalhas de ouro de 22 quilates, com o peso de 12 oitavas, e outras semelhantes, mas de prata, com o peso de uma onça, as quais foram depois admitidas por lei como moedas correntes, as de ouro por 12$000 réis e as de prata por 600 réis.

Segundo diz Lopes Fernandes, na sua "Memória das Medalhas", que António Routier foi mandado vir de França, trazendo um engenho para lavrar as ditas medalhas, as quais se tornaram excessivamente raras, e as que aquele autor numismata viu cunhadas foram as reproduzidas na mesma Casa da Moeda no tempo de D. Pedro II.

Acham-se também estampadas na História Genealógica, tomo IV, tábua EE. A descrição é a seguinte: JOANNES IIII, D. G. PORTUGALIAE ET ALGARBIAE REX – Cruz da ordem de Cristo, e no centro as armas portuguesas. Reverso: TUTELARIS REGNI – Imagem de Nossa Senhora da Conceição sobre o globo e a meia-lua, com a data de 1648, e nos lados, o Sol, o espelho, o horto, a casa de ouro, a fonte selada e arca do santuário.

O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis. A instituição da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma.

Em 8 de dezembro de 1904, lançou-se em Lisboa solenemente a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinqüentenário da definição do dogma. Ao ato, a que assistiram as pessoas reais, patriarca e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da atual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589.

No Brasil é tradição montar a árvore de Natal e enfeitar a casa no dia 8 de dezembro, dia de N.Sra. da

Conceição.

MORDOMO DO NOSSO

HOSPITAL/RECOLHIMENTO

Assumirá os trabalhos como mordomo do

nosso Hospital/Recolhimento no mês de Janeiro de

2013, a irmã mesária: Elza Lins da Mota, OFS., e

para o mês de fevereiro de 2012, a irmã mesária:

Maria Célia Dias Correia de Araújo, Ofs.

CONTRIBUIÇÃO FRANCISCANA/2012 O irmão que ainda não quitou a Contribuição

Franciscana/2012, no valor anual de R$ 35,00 (Trinta e Cinco Reais), procure nossa Secretaria.

ANIVERSARIANTES DO MÊS

DE JANEIRO/2013

Dia 04 - Cassandra Gonçalves de Farias. Dia 05 - Maria Antonia Lopes Figueiredo. Dia 06 - Zuleide Pereira da Silva Rodrigues. Dia 07 - Gilvandro de Vasconcelos Coelho. Dia 07 - Maria Izabel Carneiro de Almeida Ferraz. Dia 19 - Marluce Tereza Dorta Pessoa. Dia 20 - Odete Chalita Nader. Dia 21 - Maria Inês Alves Pereira da Silva Dia 21 – Inácia Arruda de Siqueira. Dia 28 - Jucineide Rodrigues de Oliveira. Dia 30 - Eunice Álvares.

“Parabenizamos a todos os Aniversariantes”

“É preciso calar e ter silêncio ao seu redor para poder ouvir

a voz de Deus” (São Pio de Pietrelcina)

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SANTA MARIA JOSEFA ROSSELLO

É padroeira dos necessitados e fundadora das Irmãs da Misericórdia. Nasceu em 27 de maio de 1811 na bela cidade de Albissola Mariana, na Savona, Itália, em família humilde, que trabalhava com argila no fabrico de vasilhas e recebeu o nome de Benedita. Muito jovem ingressou na Ordem Terceira de S. Francisco.

Aos dezenove anos foi para a casa dos Monleone com o objetivo de cuidar do patriarca, já idoso e adoentado. Trabalhou com tanta dedicação e carinho que, após sete anos, ao morrer Monleone sua viúva quis adotá-la com a possibilidade de se tornar herdeira, mas ela recusou, porque o seu desejo era viver em casa de caridade. Como S. João, repetia: não amemos só com palavras, mas com fatos e na verdade” (I.Jo. 3.18).

Quando o bispo de Mari desejou voluntárias para

a implantação de um instituto de educação para meninas pobres, no dia 10 de agosto Benedita se apresentou, com mais duas companheiras e foram viver em uma casa alugada para essa finalidade. No dia 22 de outubro tornou-se religiosa, recebendo o nome de irmã Maria Josefa. Três anos depois era superiora da congregação, que já contava com sete irmãs e algumas noviças. O seu lema era “Coração para Deus, mãos para o trabalho” e o seu nome: “Filhas de Nossa Senhora da Misericórdia”. Sempre confiante na Providência Divina, ela construiu várias casas para cuidar de meninas pobres. Em 1869 abriu um pequeno seminário para meninos, filhos de operários pobres e encaminhando-os gratuitamente para a carreira eclesiástica.

O Papa João Paulo II, em discurso às Irmãs da

Congregação, em 20 de agosto de 1998, reafirmou que “O Espírito é, em primeiro lugar, a alma da vocação e Ele sempre induz novas pessoas sentirem atração por uma ação tão comprometida ... é Ele que guia o

crescimento desse anseio... é Ele que forma e plasma o Espírito dos que são chamados, configurando-os a Cristo casto, pobre e obediente”.

“Mediante o luminoso testemunho de Maria

Josefa Rossello, o Espírito pôde suscitar na generosa terra lígure um novo rebento a partir daquela inexaurível fonte de vida evangélica que é a experiência da Divina Misericórdia, conteúdo fundamental da mensagem messiânica e força constitutiva da sua missão.

Assim fortalecida, ela dedicou toda a sua vida à

causa dos pobres e excluídos, guiando-se pelas palavras de Jesus, em S. Mateus “Vinde a mim vós todos que estais cansados e sobrecarregados e eu vos darei descanso”. Esta paz prometida por Cristo ela a buscou para si e para todas as pessoas a quem acolheu. Quando procurada respondia a todos: “Te farás santa cumprindo exatamente os teus deveres diários”. (Pesquisa do irmão Gilvandro Coelho).

NOTÍCIAS DO CORAL DA CAPELA

DOURADA

O Coral da Capela Dourada, continua realizando os seus ensaios em nossa fraternidade, nas terças e quintas-feiras, às 19 horas.

“Louvado sejas, meu Senhor, Pelos que perdoam, por teu amor,

E suportam enfermidades e tribulações”. São Francisco de Assis

CAMINHANDO COM O SEI

Glorioso São Camilo, volvei um olhar de misericórdia

sobre os que sofrem e sobre os que os assistem

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A ORAÇÃO DE DEZEMBRO

Jesus, Deus Menino, com São Francisco de Assis quero celebrar seu santo Natal. Contemplá-lo no presépio, na família, no coração das pessoas. Cantar com os anjos glória a Deus nas alturas e pedir paz a toda criatura humana de boa vontade, por Ele amada. Menino Jesus, que todo lar se transforme em nova Belém, que o mundo inteiro sinta a ternura do seu amável Coração divino-humano e, neste Natal, elimine a discórdia, a tristeza, a violência, e semeie amorosamente a união, a alegria e a paz. Amém! (De Frei Agostinho Salvador Piccolo, OFM - Colaboração do irmão Coordenador do SEI - José Cassiano do Nascimento, OFS).

IRMÃOS ENFERMOS

A coordenação do – Serviços aos Enfermos e

Idosos, comunica aos irmãos desta fraternidade que

continuam doentes os seguintes irmãos:

BAIRRO DE BOA VIAGEM

Maria Angélica de Miranda – Rua Prof. Gondin Filho, nº 71 – Aptº 52 – Boa Viagem – Recife – PE – Fone: 3326.7109. Nuncy Rabelo de Barros Correia – Rua Pe. Carapuceiro, nº 617 – Bloco “C” – Aptº 32 – Boa Viagem – Recife – PE – Fone: 3467.3099. Julieta Carvalho - Rua dos Navegantes, nº 1979 – Aptº 601 – Edificio Luiz de Camões – Fone: 3326-5360 – Boa Viagem – Recife – PE. Maria Edna Batista – Rua Prof. Julio Ferreira de Melo, nº 916/1003 – Fone: 3301.4295 / 9131.7463.

BAIRRO DA ENCRUZILHADA Lúcia Buarque de Macedo Pereira. Lar Geriático N. S. da Conceição Rua Castro Alves, nº 146 – Encruzilhada

Recife-PE – Fone: 3426.0021

BAIRRO DAS GRAÇAS Irma Lima Rua Monsenhor Ambrozino Leite, nº 92/404 Graças – Recife – PE – Fones: 3423.7875 e 3222.9742.

BAIRRO DE JARDIM SÃO PAULO

Maria José da Silva Rua Leandro Barreto, nº 355. Condominio Felipe Camarão, Aptº 3 – Bloco 3. Laroque – Jardim São Paulo – Recife-PE Fones: 8868.5376 e 9915.9390.

BAIRRO DA MADALENA Itamar de Abreu Vasconcelos Estrada dos Remédios, nº 2189 - Madalena Recife – PE, CEP nº 50751-510-Fone: 3227.0215

BAIRRO DE SANTO ANTÔNIO Maria José Cardoso Rodrigues – Hospital / Recolhimento de nossa Fraternidade Fones: 3224.0530 e 3224.0994.

BAIRRO DE SANTO AMARO Ivone Sampaio – Rua Capitão Lima, n° 327 – Santo Amaro – Recife – PE – Fone: 3222.2141.

BAIRRO DE SAN MARTIN Alzira Lyra – Rua Sigismundo Cabral de Melo, n° 420 - S.Martin – Recife – PE – Fone: 3236-6055.

NATAL DOS FUNCIONÁRIOS

No dia 21 deste mês, nossa fraternidade estará realizando, às 19:30 horas, a Confraternização

Natalina dos nossos funcionários.

RETIRO FRANCISCANO

No dia 15 deste mês, nossa fraternidade estará realizando o RETIRO FRANCISCANO/2012. Teremos como pregadores: Frei Luis Augusto F. Lessa, OFM, e os irmãos: Diac. João Gomes da Silva, OFS e Frederico José Maestre Y Ramos.

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BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Todas as quintas-feiras nossa fraternidade realiza na Igreja Principal a Bênção de São Francisco, com orações franciscanas, ladainha e terço.

Às 11 horas – Terço, Ladainha e Orações.

Às 12 horas - Celebração da Santa Missa, e em seguida a Bênção de São Francisco no final.

REFLEXÕES FRANCISCANAS

CRISTÊNIO GONÇALVES DE ALMEIDA

E-mail -cristenioalmeida@ig.com.br

Telefones: 3444.2631 e 3441.0872

O ANO DA FÉ

Todos nós, leigos batizados, acompanhantes da Igreja Católica Apostólica, sabemos que o papa Bento XVI proclamou, no dia 11 de outubro de 2012, o ANO DA FÉ, que se estenderá até o dia 24 de novembro de 2013.

` Na Carta Apostólica, Bento XVI declara que o ANO DA FÉ norteará o apostolado católico em 2013, sempre anunciando o Evangelho de Jesus Cristo com ardor redobrado. “É o amor de Cristo que enche os

nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, ele nos envia pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho”.

No ano de 2013, teremos também a Jornada Mundial da Juventude (JML). Sabemos que é urgente intensificar o trabalho de formação dos jovens, sementes férteis, que devem ser cultivadas para produzir novos frutos evangélicos para o povo cristão.

Essas campanhas de repercussão nacional e mundial visam tirar o leigo católico do analfabetismo religioso. Aqueles que não acompanham a Igreja costumam ler a Bíblia, mas não conhecem o Catecismo

da Igreja Católica (CIC), de 1962/1965, e o Compêndio do Vaticano II. Ambos são ótimos produtos oriundos do Concílio Vaticano II, que completou 50 anos em junho deste ano. Quem lê sabe que o CIC contém toda a doutrina Católica Apostólica. Acontece que temos irmãos e irmãs de caminhada que ainda não conhecem o CIC nem o Compêndio Vaticano II, recomendados pelo Magistério para o nosso crescimento espiritual na fé adulta.

Quem não lê não aprende, é analfabeto, como quem não vê. Caminha às tontas e aceita qualquer sugestão... Não conhece as maravilhas doutrinárias católicas desses livros. E mais: não tem o hábito de ler a Bíblia em casa, diariamente, embora saiba que o livro

sagrado nos educa na fé, dá-nos outra visão da vida e do mundo em que vivemos. Fortalece-nos nas virtudes cristãs. Quem não se alimenta, vive sempre raquítico.

A fé cristã deve ser objetiva, afetiva e efetiva, para produzir frutos sazonados. Do contrário, viveremos do nascer até partir para a eternidade, indagando em busca de nós mesmos e em busca de Deus, atitudes estritamente ligadas e interagentes. Uma facilita, ou não, a outra. Aí depende da forma de vida física que se tem, no dia a dia, psíquica e sobretudo ontológica (conhecimento que se tem de Deus). Não são raras as indagações: De onde viemos? Para onde vamos? Tudo o que está no mundo se transforma? O mal vem do pecado, de nossas fraquezas? ACONTECE QUE O TEXTO BÍBLICO TEM RESPOSTA PARA TODA E QUALQUER PERGUNTA HUMANA. Basta lê-lo com fé, amor e esperança. O CIC também nos responde e nos tira muitas dúvidas. O Compêndio Vaticano II é outro caminho certo. Basta fazer a experiência de lê-los com os olhos da fé.

Acontece que nós, filhos de Deus, que nos criou

do nada, somos “cabeças duras”, desobedientes, “coração de pedra”, sempre à procura de “novidades”. Procuramos complicar a própria vida, isso quando não complicamos também a vida do próximo. Por exemplo: os materialistas não acreditam em nada, ou melhor, só naquilo que tocam, pegam e experimentam. Os existencialistas acreditam que a ciência resolve tudo e tem resposta para tudo. Coitados! O sincretismo religioso funde todas as doutrinas, inclusive filosóficas e vários cultos. Os relativistas negam toda a verdade absoluta, inclusive a ética, moral e religiosa.

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O ANO DA FÉ tenta despertar o povo de Deus para a crise de fé dessas gerações do século XXI, combatendo o bom combate. Sabemos que a fé tem que ser firme, robusta, segura e provada por atos diários de amor, paz, justiça, união, solidariedade e outros dons de Deus. Devemos atender ao apelo: “Procurai e achareis.”; Batei e abrir-se-vos-á. Quem quiser achará a verdade. Deus respeita a liberdade humana.

Então, que nossas buscas sejam sempre encontros com Nosso Senhor Jesus Cristo, sempre presente e pronto a nos tornar melhores. Sempre pronto a despertar a nossa consciência cristã para a missão: “Ide por todo mundo e anunciai a minha Palavra,

Verdade e Vida”.

No ANO DA FÉ, o nosso papa Bento XVI nos convida à leitura dos Evangelhos centrados na vida familiar e social. Pede que a NOVA EVANGELIZAÇÃO seja assumida por todos. Que os presbíteros valorizem mais e mais as Comunidades Pastorais e a juventude, porque sem os leigos fiéis não há ação pastoral, nem Igreja, vez que o ISOLAMENTO HUMANO NÃO LEVA A NADA. No encontro dos irmãos e irmãs, está a comunhão, a unidade cristã e a própria Igreja. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles.”

Irmãos e irmãs de caminhada missionária, vamos viver concretamente este período novo que nos apresenta a Igreja Católica Apostólica. Depois do Batismo e Confirmação, somos apóstolos do Senhor. Nosso campo de ação está na família, na Igreja e na sociedade humana. Precisamos todos de AULAS DE RELIGIÃO, de catequese. Precisamos estudar a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, o CIC, o Compêndio Vaticano II e os livros da Tradição Católica para o seguimento bíblico. Precisamos orar e comungar para

nos fortalecer espiritualmente. É o apelo da NOVA Evangelização, aconselhada pelo papa, inclusive para os sacerdotes, que devem dar exemplo de santidade para que as ovelhas os acompanhem, como bom pastor, que se sacrifica para não perdê-las.

Sabemos e sentimos que há crise de valores. Evidencia-se uma tentativa sutil de desconstrução sistemática da sociedade humana, uma ausência de perseverança no matrimônio, sempre à procura do descartável.

Vamos combater o bom combate, repito, porque o nosso presente construirá o nosso futuro. Dentro de cada um de nós, formam-se UM ANJO E UM DEMÔNIO. Cabe a nós dizer sim a um e não ao maligno. Vamos usar a nossa fé. As credenciais para se ter fé exigem o uso da razão.

Deus é Pai e nos ajudará se não usarmos de farisaísmo. Tudo depende de nós, diz a música, e é verdade porque Deus está conosco hoje e sempre.

Está no item 1345 do CIC o testemunho de São Justino Mártir sobre a Celebração Litúrgica, que permanece a mesma até os nossos dias. Assim escreveu São Justino, lá pelo ano de 155, para explicar

ao imperador pagão Antonino Pio (138-161) o que os cristãos fazem:

“No dia „do sol‟, como é chamado, reúnem-se num mesmo lugar os habitantes, quer das cidades, quer dos campos.

Leem-se, ora os comentários dos Apóstolos, ora os escritos dos Profetas.

Depois, quando o leitor termina, o que preside toma a palavra para aconselhar e exortar à imitação de tão sublimes ensinamentos.

A seguir, pomo-nos todos de pé e elevamos as nossas preces (por nós mesmos e por todos os outros, onde quer que estejam, a fim de sermos considerados justos pela nossa vida e pelas nossas ações e fiéis aos mandamentos, para assim obtermos a salvação eterna.

Quando as ações terminam, saudamo-nos uns aos outros com um ósculo. Em seguida, leva-se àquele que preside aos irmãos pão e um cálice de água e de vinho misturados.

Ele os toma e faz subir louvor e glória ao PAI do universo, no nome do Filho e do Espírito Santo, e rende graças (em grego eucharistian) longamente pelo fato de termos sido julgados dignos desses dons.

Terminadas as orações e as ações de graças, todo o povo presente prorrompe numa aclamação, dizendo: Amém.

Depois de o presidente ter feito a ação de graças e o povo ter respondido, os que entre nós se chamam diáconos distribuem a todos que estão

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presentes pão, vinho e água “eucaristizados” e levam também aos ausentes.”

LINDO! LINDO!

RECADO: RECICLAR URGENTE - Repito: reciclar é preciso, para preservar a vida e a saúde do Planeta Terra e a nossa. NÃO DEIXE PARA AMANHÃ O QUE PODE FAZER HOJE. Reciclar o nosso lixo caseiro é urgente. A mídia tem alertado a todos sobre o aumento da temperatura, inclusive nos polos. A saúde dos rios, açudes e mares depende de nós. O extermínio da fauna que nos alimenta é pecado. VAMOS REFLETIR E AGIR.

“A CRIAÇÃO GEME DORES DE PARTO.” – Romanos 8,12.

MEU SENHOR E MEU DEUS!

A mensagem do NATAL nos revela o rosto humano de DEUS. “Tanto nos amas que te tornaste um de nós”. O menino da gruta de Belém. SENHOR quero ser para os meus irmãos o que és para mim. Quero fazer aos meus irmãos todo o bem que fizeste e que ainda fazes por mim. Quero amar como tu me amas e compreender como tu me compreende. Quero aceitar os outros como tu me aceitas e suportá-los com paciência. Quero perdoar tudo e a todos.

SENHOR JESUS ajuda-me a ter um coração manso, bom e paciente, compreensivo e cheio de misericórdia. Que eu transforme minha vida num NATAL permanente com tua presença em mim. Quero que meu coração seja sempre um PRESÉPIO cheio de amor, onde possas renascer. SANTO E FELIZ NATAL.

SÓ O AMOR CONTRÓI

SÃO FRANCISCO PEREGRINO

A Imagem Peregrina do nosso Patriarca São

Francisco, continua a disposição dos nossos irmãos. Convide parentes e amigos e realize em sua

residência momentos de Oração e Reflexão. Inscreva-se em nossa Secretaria.

NATAL EM NOSSA

FRATERNIDADE

No terceiro domingo deste mês de dezembro (dia 16), nossa fraternidade estará realizando a Confraternização Natalina deste ano.

A programação será a seguinte: 8:00 horas – Celebração da Santa Missa. 9:00 horas - Café Fraterno. 9:30 horas - Confraternização Natalina, com Apresentação do Coral da Capela Dourada, Amigo Secreto e Sorteios. 11:00 horas – Encerramento.

VISITAS NATALINAS

Nossa Fraternidade realizou com muito

sucesso a Visita Natalina a Creche Nossa Senhora da Ajuda. Naquela oportunidade os nossos irmãos ofertaram presentes a todas as crianças escolhidas como afilhadas neste Natal.

Parabéns ao nosso irmão Ministro por mais esse sucesso.

INICIANTES TRABALHANDO

Os iniciantes a formação de nossa

fraternidade, tendo a frente o dinâmico Coordenador de Formação, Frederico José Maestre Y Ramos (Fred) visitaram neste mês, o setor de Oncologia do Hospital Osvaldo Cruz, levando vários donativos, alegria e mensagens franciscanas, minimizando o sofrimento dos que ali estavam internados.

P A Z E B E M