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Novo Hamburgo Agosto/Setembro de 2015 Ano 15 - Nº 50 Na tela: Esquadrão suicida será lançado em 2016 - Pag. 4 A produção cinematográfica no Rio Grande do Sul - Pag. 12 Professora da Feevale recebe título de “Professor Imprensa” - Pag. 14 Documentários A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

Versão Online do Tri Setembro/Outubro 2015

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Page 1: Versão Online do Tri Setembro/Outubro 2015

Novo HamburgoAgosto/Setembro de 2015Ano 15 - Nº 50

Na tela:Esquadrão suicida será lançado em 2016 - Pag. 4

A produção cinematográfica no Rio Grande do Sul - Pag. 12

Professora da Feevale recebe título de “Professor Imprensa” - Pag. 14

Documentários

A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

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ÍNDICECARTA AO LEITOR EDITORIAL

Na terceira edição de 2015 a equipe do Jor-nal Tri decidiu trazer assuntos relacionados ao cinema e documentários. A publicação desse bimestre traz uma re-portagem sobre a produção cinematográfica no Rio Grande do Sul, que segundo críticos, vem crescendo a cada ano.O filme Esquadrão Suicida está gerando expectativa por parte do público e a nossa equipe resolveu contar um pouco do filme e dos personagens.Tendências da comunicação traz o Affinity Photo e e o acessório Palette Gear For Pho-tographer como novidades na áera de edi-ção de imagens.Também nessa edição trazemos uma maté-ria que destaca a professora Neusa Ribeiro que atua no curso de jornalismo e que rece-beu indicação no Prêmio Professor Impren-sa 2015, se destacando entre as cinco mais votadas na região sul.A Relações Públicas Fernanda Hack bateu um papo com a equipe da Agecom onde fa-lou sobre a profissão e da sua participação no blog Fantástico Mundo RP.Ainda nessa edição contamos como foi a participação da Agecom na cobertura do 43° Festival de Cinema de Gramado.Esperamos que você goste da edição n° 51 do Jornal Tri!

Jornal Laboratório da Agência Experimental de Comunicação AGECOM FEEVALE

Presidente da Aspeur: Luiz Ricardo BohrerReitora: Inajara Vargas Ramos

Pró-reitor de Planejamento e Administração:Prof. Alexandre Zeni

Pró-reitora de Ensino:Denise Ries Russo

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação:João Alcione Sganderla Figueiredo

Pró-Reitor de Inovação: Cleber Cristiano Prodanov

Pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários:

Gladis Luiza BaptistaDiretora do Instituto de Ciências Sociais

Aplicadas: Profª Angelita Renck GerhardtCoordenador do Curso de Comunicação Social:

Profª Adriana StürmerOrientação: Profª Christine Bahia e

Profª Vanessa ValiatiDireção do Projeto Gráfico:

Profª Rosana Vaz SilveiraProjeto Gráfico: Guilherme Blos

Capa: Simone UlrichReportagem: Bruna Beck, Evelyn Haag, Gabriele Possebon, Giancarlo Couto, Iasmin Kerber, Júlia

Jenei, Júnior do Rosário, Mayara Dürr Fleck, Patrian Gomes, Solange Neitzke e Ubiratan

Júnior.Diagramação: Solange Neitzke e Ubiratan Júnior

Contato: [email protected]

5. EspecialEducavídeo ensina aos

alunos como fazer cinema

13. A evolução do cinema de animaçãoOs filmes atraem pessoas de diversas

idades

14. Professor Imprensa 2015 Professora do curso de Jornalismo da Feevale é indicada como uma das melhores da Região Sul

Central. DocumentáriosSaiba mais sobre a arte

de contar histórias

4. Na TelaEsquadrão Suicida será lançado em 2016

/JornalismoFeevale/RelacoesPublicasFeevale

/PublicidadeePropagandaFeevale

refugiodafoca.blogspot.com.br

rpresente.blogspot.com.br

Encontre a Comunicação Social Feevale na web

Equipe Tri

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Novo HamburgoJunho/Julho de 2015Ano 15 - Nº 49

O desenvolvimento de games no Brasil

Sua ideia na prática

Pag. 3

Acadêmicos da Feevale conquistam 3˚ lugar

Do Japão para o Brasil:Animes marcaram época e ainda fazem sucesso

Feevale no 20˚ Festival Mundial de Publicidade de Gramado

Pag. 12

Pag. 13

CAPA DA EDIÇÃO Nº 50

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# 3Texto: Solange [email protected]

Feevale no 43° Festival de Cinema de Gramado

A Universidade Feevale esteve presente na 43° edi-ção do Festival de Cinema de Gramado, do dia 10 à 14 de agosto. A equipe da Agecom realizou

a coberta jornalística em tempo real, com textos e fotos para os nossos canais digitais: blog, fan page e instagram, além de duas edições impressas do jornal Tri, de 8 pági-nas.

Durante os cinco dias de atividades, acadêmicos de jor-nalismo, publicidade e propaganda e relações públicas entrevistaram diretores e atores de filmes, curadores, tu-ristas e comerciantes da cidade. Também participaram de

coletivas de imprensa e redigiram críticas de filmes concorrentes. Os textos produzidos foram postados no blog “Feevale no Festival de Cinema de Gramado”.

Alguns acadêmicos do curso de fotografia foram responsáveis pelas fotos que acompanharam as ma-térias. Além disso, também fotografaram pontos tu-rísticos da cidade. O conteúdo foi postado no Ins-tagram “AgecomFeevale” e na fan page “Feevale no Festival de Cinema de Gramado”.

Os professores da Agecom acompanharam as equi-pes e as auxiliavam mediante as dúvidas. A organiza-ção das pautas foi feita de acordo com a programação oficial do Festival, juntamente com a programação paralela, que coordenava debates sobre diversos as-suntos como cinema e televisão.

O Festival de Cinema proporcionou aos acadêmicos novos aprendizados “Foi o segundo ano que partici-pei, é bastante desafiador, pois a gente tinha que estar atento a tudo a todo instante, para dar conta de trans-mitir para as pessoas que estavam acompanhando tudo que realmente estava acontecendo lá, da melhor maneira possível”, afirmou Ubiratan Júnior, acadêmi-co do 4° semestre de jornalismo. O 43º Festival de Cinema de Gramado também ho-menageou ao longo da semana, nas programações do evento, grandes nomes do cinema brasileiro e latino. Na noite do sábado, dia 08 de agosto, o cineasta Da-niel Filho recebeu o Troféu Cidade de Gramado, que destaca nomes que tiveram envolvimento com a ci-

dade gramadense e o Festival, contribuindo para a divul-gação de ambos. A grande homenageada nessa edição, foi a atriz Marília Pêra, que na noite de terça-feira, dia 11, recebeu o Troféu Oscarito, que homenageia atores e atrizes de destaque no cinema nacional. Quinta-feira à noite, dia 13, ocorreu a entrega do Kikito de Cristal, que faz referência a grandes expoentes do cinema latino-a-mericano, e nesse ano, foi destinado ao ator, roteirista e diretor Fernando Pino Solanas, que esteve participando do Festival em 1991, ano que da internacionalização do evento. O cearense Zelito Viana é diretor de 16 filmes e também da produtora Mapa Filmes que completa 50 anos nesse ano, recebeu o Troféu Eduardo Abelin na noi-te de sexta-feira, dia 14, que destaca grandes cineastas, diretores e entidades do cinema brasileiro.

No próximo ano, para não coincidir com as Olímpiadas do Rio de Janeiro, o 44º Festival de Cinema de Gramado será realizado após o período tradicional, que é na pri-meira quinzena do mês de agosto. O evento será realiza-do a partir do dia 26 de agosto de 2016A cobertura completa da equipe da Agecom com a lista dos vencedores desta edição do Festival você encontra em nossos endereços eletrônicos:

Blog Feevale no Festival de Cinema de Gramado: feeva-lenofestivaldecinema.blogspot.com.br

Fanpage no Facebook: www.facebook.com/Feevaleno-FestivaldeCinemadeGramado?ref=hl

Acadêmicos de comunicação da Feevale na cobertura do Festival Foto: Divulgação

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# 4 NA TELA

Esquadrão Suicida será lançado em 2016

Texto: Júlia [email protected]

Um dos filmes mais aguardados do pró-ximo ano, Esquadrão Suicida é baseado nos quadrinhos da DC Comics, e conta a

história da ARGUS que é uma agência secreta do governo americano dirigida por Amanda Waller, que tem como ideia criar uma equipe compostas dos piores super vilões, denominados como “Es-quadrão Suicida”, eles são designados a cumprir tarefas perigosas, consideradas suicidas, em troca recebem redução em sua pena criminal.Para deixar os fãs mais eufóricos, o trailer do fil-me foi lançado na Comic-con, que é uma feira de cultura pop que lança os novos trailers e até ce-nas extras de filmes aguardados no mundo, a feira ocorre em San Diego, nos EUA. Com mais de 36,1 milhões de visualizações no Youtube o trailer já

ultrapassou o de “Batman Vs Superman- A ori-gem da justiça”, que teve mais de 34,9 milhões vi-sualizações. Segundo comentários de internautas, o filme vem para ser um dos melhores filmes de 2016 e deve ser lançado no dia 5 de agosto nos cinemas. O elenco é considerado muito animado e unido, tanto que os atores fizeram uma tatuagem igual sendo que, eles mesmos tatuaram um ao outro. Os atores Will Smith, Margot Robbie, Joel Kinnama e o diretor David Ayer postaram fotos deste momento marcante no Instagram, a tatua-gem é a palavra “SKWAD” que é uma abreviação de Squad, que em português significa pelotão.

O filme é dirigido e escrito por David Ayer, que re-centemente confirmou que alguns heróis do Uni-verso DC estarão no filme como Batman, Capuz Vermelho e rumores de que Superman também estará presente.

Na foto a tatuagem no braço do ator Jai Courtney, que interpretará“Capitão Bumerangue”Foto: Divulgação

Conheça os personagens do Esquadrão Suicida:

Rick Flagg (Interpretado por Joel Kinnaman): É o líder do grupo, militar muito experiente e treinado pelas forças especiais e táticas de guerrilha.

Coringa (Interpretado por Jared Leto): Odiado pelo Batman, mas adorado pelos fãs dos quadrinhos, Co-ringa é um vilão psicopata, irônico e um tanto quanto catatônico. Coringa vive com o desejo de destruir Gotham City e principalmente Batman.

Drª Harleen Quinn/ Arlequina (Interpretada por Mar-got Robbie): É uma ex-psiquiatra muito inteligente e perigosa, criminosa e namorada do Coringa.

George “Digger” Harkness/Capitão Bumerangue (interpretado por Jai Courtney): Um dos inimigos mais perigosos nos quadrinhos do Flash, George é o maior perito do mundo em uso de bumerangue, sabe diversas formas de matar com essa “diferente” arma.

Waylon Jones/ Crocodilo (interpretado por Adewale Akinnuoye-Agbaje): É um vilão diferente tem um formato de Crocodilo e também o mesmo apetite que o animal, tem também uma força sobre-humana.

June Moore/Magia (Interpretada por Cara Deleving-ne): Modelo, atriz e cantora. Cara Delevingne será a vilã June Moore que têm o poder de manipular

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# 5ESPECIALTexto: Giancarlo [email protected]

Desde novembro de 2011 o pro-jeto Educavídeo reúne estu-dantes da rede municipal das

escolas de Gramado com um propósito em comum, o de produzir cinema. No começo, cerca de 25 alunos entre 13 e 15 anos se reuniram com professores e iniciaram o projeto, que hoje conta com o dobro de participantes, na mesma fai-xa etária. A qualidade dos equipamen-tos utilizados para a captação também evoluiu, se antes eram usadas câmeras digitais comuns, agora, com o apoio da Nikon, os alunos já têm acesso a câme-ras em Full-HD.Na última edição do Festival de Cinema de Gramado, os seis filmes produzidos no ano pelo projeto foram exibidos no Palácio dos Festivais, em evento de pré--abertura do festival. Nele, os alunos, familiares e público em geral tiveram a oportunidade de assistir aos curtas. Leandro Lefa, atual professor do curso, comentou sobre a iniciativa de mostrar os filmes no festival, “O Festival é or-ganizado pela Gramadotur, mas vem sempre uma galera de fora mostrar seus filmes. Vem gente de fora para assistir aos filmes e o gramadense acaba traba-

lhando na rede gastronômica, na rede de hotelaria, nos serviços e não participa do festival. Então agora a gente tem uma gu-rizada que está produzindo seus próprios filmes, contando suas histórias, e nessa es-treia no Palácio dos Festivais, vem toda a família, vem amigo e o Palácio dos Festi-vais lota de gramadenses assistindo filmes de gramadenses”.O projeto do Educavídeo funciona em contra turno escolar, às tardes e a noite. “, são duas turmas, uma turma de tarde, basicamente com o pessoal que estuda de manhã. E aí tem outra à noite, que já tem

o pessoal um pouquinho mais velho, inclusive que já saiu da rede de ensino municipal, mas permanece dentro do Educavídeo”, esclarece Leandro. Todo o processo é desenvolvido pelos alu-nos, com auxílio de professores. Sobre isso, Leandro comenta: “A edição, ain-da por falta de um equipamento que a gente consiga alocar pra eles, é feita por um estagiário, que é um garoto que vem da rede municipal. Os alunos par-ticipam, os diretores vêm, sentam com ele e olham para a edição do filme, di-zem como eles querem. Ele edita e eles revisam”.O projeto ajuda também os alunos a desenvolver o que aprendem na escola, sem as pressões dos meios de ensino tradicionais. “É legal também ver que eles usam o conhecimento que eles aprendem na escola. Na hora de escre-ver roteiro eles usam o que aprendem de gramática, de interpretação de tex-to. Eles precisam da matemática para organizar o que vão fazer, o tempo que vão levar, como eles vão organizar as coisas para acontecerem. Quando vão contar uma história, vem o estudo da História, eles já fizeram documentá-

rios contando a história de Gramado, por exemplo. Então eles tão estudando e utilizando o que eles têm de conheci-mento, e sendo incentivados a conhe-cer mais”, conta Leandro, que ainda destaca que o projeto “transcende o va-lor educacional da maneira que a gente enxerga educação ainda hoje em dia. A gurizada está ali não só para responder perguntas, como acaba sendo na escola em muitos casos, eles tão ali para falar do que eles querem e eles têm a opção de escolher como querem fazer isso, é a primeira vez que eles tão tendo essa oportunidade”.O Educavídeo funciona o ano inteiro em paralelo com o ano letivo escolar. Porém, com os filmes estreando no Festival de Cinema, Leandro falou que se está pensando em adequar melhor o início das produções, para que os fil-mes sejam finalizados pouco antes das férias de inverno e assim poderem es-trear em primeira mão no festival. O Educavídeo tem Coordenação Geral de Denise Foss, Coordenação Pedagó-gica de Camila Rosa, além de contar com os professores Iva Rosa, Leandro Lefa e Leonardo Peixoto.

“Educavídeo ensina aos alunos como fazer cinema”

Alunos da escola Carlos Nelz assistindo aos fil-mes produzidos neste ano. Foto: Gustavo Merolli

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# 6 Texto: Bruna Beck [email protected]ÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

Inovações na área da comunicação

No início deste ano fo-ram lançadas duas inovações para a

área dos criativos. Uma delas, anunciada em fevereiro pela desenvolvedora Serif, que em julho lançou o Affinity Photo. O software é destinado a pro-fissionais e foi desenhado espe-cificamente para MACs. Aca-bou ganhando o público por dois grandes fatores: O custo e as ferramentas do software. O Affinity Photo permite a edi-ção de imagens em tempo real disponibilizando ao usuário ferramentas inovadoras que nenhum outro software utiliza,

como por exemplo, Gestão de cor ICC (padrão internacional de cores para o processamen-to e reprodução de imagens) assim como permite exportar e importar do programa Pho-toshop. Além disso o aplicativo permite desenhar vetorialmen-te e editar textos, criar brushes personalizados, assim como tem um número ilimitados de layers, que são as camadas iguais do Photoshop. Quanto ao preço, o usuário adquire ele através do MAC App Store pelo valor de 49,99 euros pagando somente uma vez e ganhando atualizações gratuitas.

Conheça o software Affinity Photo e o acessório Palette Gear For Photographer

Affinity Photo foi lançado neste ano pela Serif. Foto: Divulgação

Já a desenvolvedora Palette deci-diu inovar, trazendo para o mer-cado, o acessório Palette Gear For Photographer, que é uma interfa-ce de controle modular através de imãs, com um tipo de mesa que é ligada ao computador. Seu ob-jetivo é facilitar o trabalho com edições de imagens, mas pode ser utilizado para música, através de MIDI e para alguns videogames como joystick. A ferramenta pode ser utilizada no Photoshop, no Lightroom e no Indesign. A proposta da interface é que ao invés de trabalhar altera-ções como brilho, contrate e satu-ração através da tela, pelo meio di-gital, você possa fazer através dos botões da mesa. No site da empre-sa palettegear.com, acontece uma pré–venda do produto, que chega efetivamente no mercado em no-vembro. Os Kit, são variados sen-do o mais barato o Starter com 5 módulos no valor de US$ 199 e o mais completo o Professional com 15 módulos no valor de US$ 499. Sendo que o último pode ser com-prado na versão madeira, no valor US$ 899 (Valores de setembro).

O acessório Palette Gear For Photographer deve ser anexado ao computador. Foto: Divulgação

Dica do Nerd

“Sempre acreditei na ideia de que tudo que é novo pode nos acrescentar em algo. No

caso do Affinity, que talvez tenha sido muito mais pro-paganda do que produto em si, penso que ele chega pra ser um concorrente “eco-nômico”, sendo que possui quase as mesmas funções do Photoshop. Quanto ao Palet-te, os famosos botões para Photoshop, acredito que seja o caso onde a novidade venha pra acrescentar e oti-mizar o trabalho não só de fotógrafos, como também de designers.”

Douglas MonteiroAcadêmico de Publicidade e Propaganda

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# 7QUEM É O CARA?Texto: Evelyn [email protected]

A Relações Públicas Fernanda Hack fala da profissão

Foto: Divulgação

Inovações na área da comunicação

Fernanda Hack é graduada em Re-lações Públicas pela Universida-de Federal de Santa Maria. Atu-

almente, trabalha na empresa Mário de Almeida Marcas e Patentes, reconheci-da como tradicional no mercado. Tam-bém é uma das autoras do blog Fantás-tico Mundo RP.

Qual é sua opinião sobre as semelhan-ças e diferenças entre endomarketing e comunicação interna? Durante a faculdade esses termos nos foram apresentados como dois processos diferentes, porém complementares, sen-do a comunicação interna mais ampla e generalizada, com uma preocupação maior em informar e comunicar funcio-nários, enquanto o endomarketing seria voltado à “venda” interna, tratando o funcionário como o primeiro cliente da empresa e com intensões mais nítidas de persuasão e convencimento. Tenho nota-do que estes conceitos têm se modificado e por isso, os mesmos se confundem. Sou a favor de uma atuação mais completa independente da denominação que a mesma tenha. Defendo que o importan-

te é sempre lembrar que as empresas só sobrevivem e prosperam se seus funcio-nários estiverem satisfeitos em seu am-biente de trabalho. Você trabalha em uma empresa muito tradicional dentro do mercado, como você lida com a cultura organizacional dentro da comunicação interna?Como RP, procuro trabalhar a comu-nicação como um todo na empresa, o

que inclui, de forma muito constante, o trabalho de comunicação interna. Conciliar a cultura de uma empresa tão tradicional com o pensamento dos funcionários, que aqui na empresa tem uma média de idade bem jovem. Nesse sentido, conto com o total apoio dos di-retores, que sempre incentivam a aliar a tradição da empresa às inovações.Como você enxerga o mercado de RP dentro das empresas?Eu vejo um cenário muito favorável. As empresas estão cada vez mais se dan-do conta da importância do relaciona-mento com os clientes e da necessidade que a comunicação como um todo tem para o sucesso dos negócios e é aí que os profissionais de RP precisam focar,

mostrando todo o potencial estratégi-co e toda a sua habilidade de relacio-namento para os empresários e para o mercado.Você usa da experiência adquirida den-tro da empresa para escrever para o Blog Fantástico Mundo RP?Certamente. O mercado tem me ajuda-do muito a ampliar a minha visão sobre a prática da profissão. Nesse sentido, to-dos os dias me deparo com situações as quais gostaria de escrever no blog para poder compartilhar com mais RP´s a minha visão e o meu aprendizado. Como as colaboradoras do Fantástico Mundo RP medem o retorno do blog?Sempre acompanhamos os acessosatravés do Google Analytics e dos fe-edbacks através de comentários ou e-mails enviados diretamente para nós. Esses acessos foram aumentando gra-dativamente, o que nos surpreendeu de maneira positiva. Para nós é uma honra poder inspirar mais RP´s, pois tanto eu quanto as demais integrantes do blog amamos e acreditamos muito na nossa profissão!

“Defendo que o importante é sem-pre lembrar que as empresas só sobrevivem e prosperam se seus

funcionários estiverem satisfeitos em seu ambiente de trabalho”

Foto: Divulgação

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DOCUMENTÁRIOS

MATÉRIA DE CAPA

A arte de contar histórias::

Explorar a realidade, esse o obje-tivo de uma produção cinemato-gráfica do gênero documentário.

A exemplo de uma produção de ficção, o documentário é uma representação parcial e subjetiva da realidade. A abor-dagem pode ser questões de interesse social ou até mesmo debates, sempre partindo de fatos e acontecimentos ve-rídicos. Porém o documentário além de tentar mostrar a realidade como ela é, se propõe a dar ao telespectador o entendimento da diversidade das for-mas e os problemas que o compõem pois qualquer detalhe, seja no ambien-te ou na fala de um dos entrevistados, pode fazer diferença no final da produ-ção audiovisual.No período escolar e até mesmo no acadêmico esse tipo de filme serve como base para a aprendizagem e de-senvolvimento do estudante que pode acompanhar histórias de acordo com o tema de interesse do estudo, a partir de casos reais registrados e documen-

tados, e também a partir de relatos e imagens reais de participantes diretos da ação e/ou acontecimento. Mas você já se perguntou como é a produção de um documentário?Segundo o crítico de cinema ameri-cano Bill Nichols, que também é pro-fessor no Departamento de Cinema em San Francisco State University, os documentários podem ser divididos tematicamente:O expositivo preocupa-se mais com a defesa de argumentos do que com a estética e subjetividade. Os documen-tários com essa característica predo-minante têm como marca diferencial a objetividade e procuram narrar um fato de maneira a manter a continui-dade da argumentação. Para isso, um dos recursos utilizados é o casamento perfeito entre o dito e o mostrado.Ao contrário do modo expositivo, o poético evidencia a subjetividade e se preocupa com a estética. Há uma valo-rização dos planos e das impressões do

documentarista a respeito do universo abordado. Em relação à construção do texto, podem-se usar poemas e trechos de obras literárias.No modo conhecido como observati-vo, o documentarista busca captar a re-alidade tal como aconteceu. Para isso, evita qualquer tipo de interferência que caracterize falseamento da reali-dade. Apenas há um registro dos fatos sem que o documentarista e sua equi-pe sejam notados. Dessa maneira, há pouca movimentação de câmera, tri-lha sonora quase inexistente e não há narração, uma vez que as cenas devem falar por si mesmas.O modo participativo, como o próprio nome sugere, é marcado por mostrar a participação do documentarista e sua equipe. Dessa forma, torna-se um su-jeito ativo no processo de gravação/fil-magem, pois aparece em conversa com a equipe e provoca o entrevistado para que este fale.O modo reflexivo deixa claro para o telespectador quais foram os procedi-mentos da filmagem, evidenciando a relação estabelecida entre o grupo fil-mado e o documentarista. Nos filmes em que esse modo de representação prevalece nota-se como é a reação do grupo pesquisado diante da câmera e do seu realizador.

O modo performático caracteriza-se pela subjetividade e pelo padrão es-tético adotado, utilizando as técnicas cinematográficas de maneira livre. Pertencem a esse modo os filmes de ví-deo-arte e cinema experimental e van-guarda. A produção de um documentário exi-ge um trabalho de pesquisa e apro-fundamento sobre o tema ou história que será documentada. “Sem dúvida o processo de concepção e criação de um roteiro documentário passa por um trabalho profundo de bastante pes-quisa. Eu acho muito delicado e muito complicado você como idealizador se aproximar de um tema que não tem absolutamente nenhum conhecimen-to, nenhum controle ou nenhuma ca-pacidade de pensar além daquilo que você ouviu falar uma vez na vida” fala Emiliano Cunha, formando em Cine-ma pela PUCRS e Mestre em Comuni-cação Social pelo PPGCOM na mesma universidade.O cineasta salienta que “encontrar algo que te fascine, que incomode, te deixe muito curioso e não te faça dormir” é importante no processo de construção do documentário. Cunha também afir-ma que conhecer a locação, a pessoas que você vai entrevistar, conhecer os espaços, os sons na volta do cenário e

Page 9: Versão Online do Tri Setembro/Outubro 2015

DOCUMENTÁRIOS

MATÉRIA DE CAPA

pensar no entrevistado como ser hu-mano e não apenas uma fonte especia-lizada no tema faz diferença no produ-to final. O mercado de produções de documen-tários cresce no país, considerando que além do cinema existem canais espe-cializados na transmissão desse tipo de abordagem, dos mais variados temas e gêneros. Há canais que transmitem documentários científicos, de animais, da vida do homem, musicais, policiais, culinária, tecnologia e entre outros. “É um mercado mais vivo e com mais oportunidades do quem faz produção de ficção”, destaca Cunha. Além disso, também cada vez mais marcas de em-presas procuram produtores de docu-mentários para fazer registros de suas ações e atividades, relatando todo o processo de construção da marca até o desenvolvimento da ação. Para quem deseja seguir carreira na produção de documentários, Cunha recomenda leitura e destaca que curio-sidade e ir vem busca sempre mais in-formações de determinados assuntos que te interessam é importante, é pre-ciso ir além das leituras dos livros e da internet. Segundo o cineasta, é preciso estar de olhos abertos para o mundo para perceber pequenos detalhes, que fazem toda a diferença.

Texto: Ubiratan Jú[email protected]

Documentários na TV

Separamos alguns canais disponíveis em televisão por assinatura no Brasil que exibem documentários, confira:

National Geographic Channel – Ciência, tecnologia, cultura Discovery Channel – Ciência, tecnologia, cultura History Channel – História, ciência Discovery Science – Ciência e Tecnologia Discovery Civilization – História Discovery Home & Health – Beleza, bem estar e vida em famíliaDiscovery Turbo – Automóveis Animal Planet – Vida animal e selvagem TLC – Esporte, culinária, hotelaria e viagens Nat Geo Wild – Natureza

Documentários no cinema

Confira algumas produções brasileiras que foram para as telas:

“Mamonas para Sempre”, de 2011 dirigido por Claudio Khans conta a histó-ria da banda que em menos de dez meses saiu do anonimato para ser um dos maiores fenômenos da música brasileira. “Sob vinte centavos”, de Gustavo Canzain e Marco Guasti mostra manifesta-ções que ocorreram em junho de 2013 nas ruas de São Paulo contra o governo federal. “Os anos JK – Uma trajetória política”, filme de 1980, o documentário dirigido por Silvio Tendler narra a história do presidente brasileiro Juscelino Kubits-chek, desde seu ingresso na política, construção de Brasília até a perda de seus direitos políticos. “O mercado de notícias”, de Jorge Furtado foi lançado no ano passado e é decicado ao debate do jornalismo contemporâneo brasileiro com relatos de profissionais da área, como a jornalista Cristiana Lôbo, do Globo News.

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# 10 TÁ NA VIBE

Whatsapp e as operadoras de telefonia

De acordo com uma pesquisa feita pelo G1, o What-sapp foi campeão de downloads do site Techtudo de 2014. O aplicativo permite enviar mensagens de texto, imagens, vídeos e realizar ligações de voz pelo celular, basta ter acesso a internet com o aplicativo baixado no aparelho. Tem a compatibilidade com vários sistemas operacionais como um dos seus pontos fortes. Consegue funcionar, mesmo com uma conexão de inter-net lenta, essa é outra razão que faz o serviço ser muito utilizado.

Porém, as empresas de telefonia têm reclamado pela concorrência. Segundo elas, “injusta”, já que o apli-cativo realiza chamadas de voz a partir de dois números móveis, e por isso, elas são afetadas por clientes que usam cada vez menos ligações e sequer lembram do SMS, que se refere ao sistema de troca de mensagens oferecida pelas operadoras.

No início deste mês, a SindiTelebrasil, Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal, publicou em seu site oficial uma nota, em que defende concorrência justa no setor de telecomunicações. No texto, as empresas dizem que não querem dificultar o acesso aos aplicativos, mas sim, iniciar uma discussão por uma concorrência leal, formulando uma proposta de debate com embasamento econômico e jurídico, que será apresentada às autoridades até o final de 2015.

Horizon Chase

Horizon Chase que traduzido significa perseguição ao horizonte é um game de corrida, desenvolvido pela

Aquiris, que cria jogos digitais. Lançado em 20 de agosto de 2015 para IOS, o jogo retrata o revolucionário game

de corrida de 8 ou 16 bits, com gráficos aprimorados. A inspiração de se fazer esse estilo

veio do Top Gear, um clássico jogo de carro que virou febre

no final da década de 80.

Segundo Fernando Bra-ga, um dos produtores

do jogo, o game receberá uma versão para Android. Ele também tem plano de lançar o título para com-putadores, talvez até com

algumas melhorias nos gráficos e controles. “ A ideia do Horizon Chase

veio de uma paixão que todos aqui temos por jogos desse estilo e desta época. Depois da ideia inicial, nosso time

trabalhou muito para chegar neste resultado”, descreve o produtor.

Horizon Chase é um jogo que resgata a diversão do pas-sado de diversas maneiras, entre elas está a jogabilidade com foco na diversão e ausência de compras embutidas.

O título está disponível na AppStore pelo valor de US$ 2,99 e não exige conexão com a internet.

O pacote oferece nada menos do que 16 carros e 73 pis-tas, ambientadas em 32 cidades pelo mundo.

Outro ponto positivo do game é que ele oferece uma cor-rida com mais de 20 jogadores diferentes em cada parti-

da, como no tradicional game do Super Nintendo.

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# 11EU NO MERCADO DE TRABALHOTexto: Mayara Dürr [email protected]

Bruna [email protected]

Art Show

Escolher qual carreira seguir é uma decisão difícil. Quando minha hora chegou já havia passado por

testes vocacionais e lido muito a respei-to de diferentes profissões, com a única certeza de que meu destino seria na área

de comunicação. Escolhi Relações Pú-blicas por se tratar de uma profissão es-tratégica, dinâmica e versátil. Acredito que tudo é comunicação e tudo que é comunicado, verbalmente ou não, faz toda diferença tanto pessoalmente quanto profissionalmente. Portanto, estudar RP, permitiu envolver-me mui-to com as pessoas e isso é comunicação o tempo todo.A Universidade é a base teórica que nos permite ter fundamento para ini-ciar a carreira profissional, uma chance de absorver todo conhecimento que há, porém, colocar em prática tudo que aprendemos sempre torna o pro-cesso mais verdadeiro, afinal, a teoria é diferente da prática do dia a dia.Me formo no final de 2016, e neste ano comecei a trabalhar na Agência de Marketing Red Global, um escritório

de projetos em comunicação estratégi-ca, que possui sua sede aqui em Novo Hamburgo/RS. Atuo na área estratégi-ca com atribuições que transitam em setores como atendimento, imprensa, análise estratégica, planejamento e re-visão. Trabalhando na Red descobri que ser estratégica e lidar com todas as verten-tes e stakeholders pode ser desafiador e encantador. Na Agência temos como prioridade a comunicação funcional, sendo clara e eficiente, norteada pelo compartilhamento mútuo de experiên-cias e conhecimento, propondo siner-gia para alcançar maiores resultados. Trabalhamos com muitas vertentes do marketing, como: branding, design strategy, branded content, branded storytelling, relationship marketing e seus desdobramentos como consul-

toria, assessoria de imprensa, websi-te, vídeo, publicidade e propaganda e rede social. Além disso aplicamos in-teligência de mercado nos projetos de marketing estratégico. Somos um time que explora novas possibilidades de se comunicar com o mundo.Na Red percebi a importância de colo-carmos em prática tudo que aprende-mos, e senti como a prática nos ensina muito mais, pois o convívio dentro de uma organização mostra como real-mente como as coisas funcionam no mercado de trabalho e de negócios. Trabalhando tive certeza de que esta é a carreira que desejo seguir. É isso que quero fazer da minha vida, é assim que sou feliz, afinal, fazer o que gostamos e trabalhar em um local que acredita no que nós acreditamos, nos torna pesso-as completas e realizadas.

Mayara Dürr Fleck, 22 anos, acadêmi-ca do 7° semestre de Relações Públicas

O Art Show, que está na sua 4ª edi-ção, é um evento que integra a programação do Madrugadão,

que este ano está com uma proposta diferenciada. A mudança começa pela nova proposta de estética, seguindo a linha de pensamento da temática do Madrugadão. O Art Show traz o concei-to de bastidores, se posicionando como

uma parte importante de uma gran-de produção (Madrugadão) como em Hollywood.Além das atividades tradicionais que agitam a galera durante a madrugada, irão ocorrer workshop’s e palestras, que tem o intuito de agregar conhecimento aos participantes. Para os interessados em participar do

evento, ele acontecerá nos dias 06 de novembro, a partir das 17h até as 05h do dia 07 de Novembro de 2015, na Universidade Feevale, Campus II, en-tre os prédios Arenito e Azul!

Para mais informações sobre o evento acesse a fanpage do Madrugadão: < facebook.com/madrugadaofeevale>

Page 12: Versão Online do Tri Setembro/Outubro 2015

# 12# 12 Texto: Ubiratan Jú[email protected]

A produção cinematográfica no Rio Grande do Sul

No dia 27 de março de 1909, foi exibido no Cinema Recreio Ideal, em Porto Alegre, o pri-

meiro filme produzido no Rio Grande do Sul: Ranchinho do Sertão, de Edu-ardo Hirtz. Essa projeção foi um ver-dadeiro marco, dando início à produ-ção regional no país, fora dos grandes centros como São Paulo e Rio de Janei-

ro. Em comemoração a este feito his-tórico, o IECINE – Instituto Estadual de Cinema do RS – e a Fundacine – Fundação Cinema RS – instituíram a data como o Dia do Cinema Gaúcho, celebrada anualmente.Em sintonia com o melhor da produ-ção internacional, nacional e também local em toda sua história, é possível

chegarmos a uma centena de títulos diferentes, desde clássicos inquestio-náveis, como Vento Norte (1951), de Salomão Scliar, até os campeões de bilheteria estrelados por Teixeirinha – entre os anos 1967 e 1981, o cantor estrelou mais de 10 longas, entre eles sucessos com mais de 1,5 milhão de espectadores.

A produção cinematográfica no estado gaúcho está em constante crescimen-to, “eu acho que tem melhorado, lite-ralmente a olhos vistos, porque a gente vê que a atuação dos cursos de realiza-ção de audiovisual aqui no estado está rendendo frutos interessantíssimos, os alunos estão produzindo filmes, às vezes - como trabalho de conclusão de curso, com uma qualidade que não deixa nada a desejar, com qualidade para ser exibidos em mostras e ciclos de cinema, não só no Brasil, mas em qualquer lugar mundo” comenta o crí-tico de cinema e apresentador, Roger Lerina. A produção de audiovisual no Rio Grande do Sul é variada, o estado apre-senta produções de diversos gêneros como documentários, ficção, drama, comédia e também animações.

No Rio Grande do Sul, também é cele-brado um dos maiores Festivais de Ci-nema da América Latina, O Festival de Cinema de Gramado, que iniciou em 1973 e mesmo com a crise no cinema nacional na década 1990, não deixou de realizar nenhuma de suas edições anuais. Atualmente o Festival celebra e destaca as produções cinematográfi-cas gaúchas com o Prêmio Assembléia Legislativa, na categoria de mostra competitiva de Curtas Gaúchos. Além disso, o evento também promove uma mostra não competitiva de películas de origem gaúcha, com o objetivo de promover o cinema do estado.

O mercado para as produções gaú-chas está em crescente, apesar da crise financeira que o país está passando atualmente. Os filmes produzidos no estado do sul do país ao longo dos úl-timos anos se destaca nos Festivais de Cinema no Brasil e mundo. Inclusive nas duas últimas edições do Festival de Cinema de Gramado, na categoria de curtas brasileiros, produções gaú-chas ficaram com os Kikitos de Me-lhor filme, em 2014 “Se Essa Lua Fosse Minha”, de Larissa Lewandowski e em 2015, “O Corpo”, de Lucas Cassales.

César Troncoso faz parte do elenco de “O Corpo”, do diretor Lucas Cassales.Foto: Divulgação

Page 13: Versão Online do Tri Setembro/Outubro 2015

# 13

A evolução do cinema de animação

Texto: Patrian [email protected]

Antigamente, quando o assunto Cinema de Animação era le-vado à tona, tínhamos a ideia

de filmes para crianças, por conta do possível cunho infantil. Mas, com o passar dos anos, o cinema de anima-ção entrou em uma crescente adesão por parte de um público heterogêneo, estendendo-se do infantil, ao jovem e

ao adulto, alcançando notoriedade em todo mundo.É possível afirmar que a animação foi uma grande criação coletiva, pois, ao longo do tempo, os inventos eram sempre aprimorados em busca de uma maior qualidade técnica. Alguns no-mes se destacam na criação desta arte: Émile Reynaud, criador do “Praxinos-cópio”, objeto que originou inúmeros avanços no mundo da animação, o diretor Émile Courtet, idealizador do primeiro desenho animado em um projetor de filmes moderno, o “Fan-tasmagorie” e Winsor McCay, que foi o primeiro homem a tentar desenvol-ver a animação como uma forma de arte. McCay deixou nos seus trabalhos a base do que seria seguido pela Walt Disney e muitos outros. Desde então, a arte da animação pas-sou por importantes transformações, principalmente nos elementos de par-te técnica e no desenvolvimento liga-do aos efeitos especiais de diferentes cinematografias, mostrando o impor-

tante progresso técnico. O modelo tra-dicional, caracterizado pela produção totalmente manual, foi integrando a tecnologia digital, hoje predominante nas animações e, incorporado pelos formatos 2D (duas dimensões) e 3D (três dimensões). Para a carioca Ana Paula Peres, estu-dante de Ciências Contábeis, um dos fatores para o sucesso dos filmes de ani-mação, são as mensagens positivas que muitos transmitem. “Eu gosto muito de filmes de animação. Cresci acompa-nhando animes e, ao longo do tempo,

Winsor McCay levou 4 anos para terminar o seu primeiro filme animado. Foto: Divulgação

fui pegando gosto pelo cinema anima-do. Eles passam informações positivas para crianças e adultos, ensinam de um modo mais atrativo, com humor, mui-tas situações sérias da vida. “Procuran-do Nemo”, por exemplo, mostra o amor de um pai pelo filho, não desistindo de procurar por ele mesmo passando por situações difíceis, muito do que ́ falado nos filmes de animação, pode ser leva-do como ensinamento para a vida.”Além de “Procurando Nemo”, “Mi-nions”, “Frozen”, “A Era do gelo”, “O Rei Leão” “A Bela e a Fera”, alcançaram grande êxito de popularidade e se tor-naram sucesso pelo mundo.

“Procurando Nemo” foi lançado em 2003. Foto: Divulgação

“Minions” estreou em junho deste ano. Foto: Divulgação

Os filmes atraem pessoas de diversas idades

Page 14: Versão Online do Tri Setembro/Outubro 2015

# 14 Texto: Júnior Luciano do Rosário e Ubiratan Jú[email protected]

[email protected]

Professora do curso de Jornalismo da Feevale é indicada como uma das melhores da Região Sul

A professora Neusa Maria Bongiovanni Ribeiro, na última terça-feira (15), re-

cebeu a notícia que por indicação de seus alunos do curso de Jor-nalismo da Universidade Feeva-le, recebeu o título de “Professor Imprensa”, ficando entre os cinco mais votados da região sul do país. O prêmio é uma ação do Portal Imprensa que durante o mês de agosto pediu para os estudantes de Comunicação Social, Jornalis-mo, Publicidade, Marketing, Re-lações Públicas e Rádio & TV, de todo o Brasil, para indicar aqueles professores cujos métodos de ensi-no em Comunicação tenham sido eficazes e que tenham transmitido o conteúdo programático adequa-damente. A docente conta que foi uma hon-ra ter o reconhecimento que foi algo que deixou ela contente, “re-cebi uma mensagem informal por e-mail do Portal Imprensa, no começo não acreditei e depois de entrarem novamente em contato fiquei muito feliz”. Após com a di-

vulgação da lista dos vencedores de cada região do país no site dos realizadores da premiação, a pro-fessora felicitações e mensagens de alunos, ex-alunos e colegas de profissão através de redes sociais. “Tem um significado importante para mim porque a condição bá-sica de relevância de indicação foi feita a partir do respeito com os es-tudantes e que só tende a aprimo-rar para melhor”, explica.Neusa, que se graduou em Jorna-lismo há 30 anos pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), também é mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisi-nos). Além disso, compõe a equipe da Agência Boa Notícia Guajuvi-ras, de Canoas, que recebeu o Prê-mio Direitos Humanos da Presi-dência da República do Brasil, em 2011, e há 10 anos integra a ONG Instituto de Comunicação Social e Cidadania, de Porto Alegre. Como professora, atua nos campos da co-

municação comunitária, jornalis-mo especializado, jornalismo local e movimentos sociais. “Trabalhar na Feevale é muito gratificante, es-tou há 14 anos prestando serviços, e vi uma transformação muito im-portante da Instituição em se tor-nar uma Universidade que cresce a cada dia. Ela oferece uma estrutura capaz de que o acadêmico busque o melhor para seu aprendizado Isso para mim, é um fato a ser comemo-rado”, destaca. Após o resultado e receber um cer-tificado digital de “Professor IM-PRENSA”, que reconhece o bom trabalho dos docentes através das indicações. Os cinco líderes de cada região ainda serão fonte de uma matéria especial da Revista Impren-sa de outubro - mês do professor - que terá como objetivo apresentar novos métodos e iniciativas que dão certo no ensino de comunica-ção no Brasil. Como forma de reconhecer o em-penho dos participantes do projeto, os alunos também serão homenage-ados. Todos os estudantes que tive-

rem suas indicações validadas receberão uma senha de acesso gratuito ao Acervo IMPRENSA com validade para os meses de setembro e outubro de 2015. Além disso, o Portal ainda sorteará dez alunos entre os que indicaram os 25 pro-fessores selecionados (os 5 mais indicados de cada região) para escolher entre uma assinatura anual (impressa + digital) da Revista Imprensa ou uma vaga gratuita em uma das Oficinas Imprensa de Jorna-lismo e Comunicação de São Paulo.

Professora Neusa foi indicada por estudan-tes ao Prêmio Professor Imprensa 2015

Page 15: Versão Online do Tri Setembro/Outubro 2015

# 15VOCÊ NO TRI

Experiência é um bem extremamente valioso em qualquer área de estudo e, que melhor forma de con-quistar experiência do que trabalhando com colegas de curso e professores? É esta a oportunidade que a AGECOM, Agência de Comunicação Experimental da Feevale, proporciona aos seus alunos de Comu-nicação: adquirir experiência com ferramentas como Illustrator na montagem do Pipocando; de métrica ao separar conteúdo para as fanpages; de estratégia ao “bolar” uma ação de integração para os alunos; de eventos, ao nos fazer planejar – e colocar em prática – os eventos da Universidade como o Madrugadão. E tudo isto em um espaço que permite-nos plena expressão criativa e experimentação prática de disci-plinas dos cursos de Relações Públicas, Jornalismo e Publicidade e propaganda.Amanda Spier, acadêmica do 2° semestre de Relações Públicas.>>>>>

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Para quem faz curso de jornalismo ou em outra área da comunicação, e tem tempo, ser voluntário na AGECOM, é sim uma ótima chance para aprender práticas da linguagem jornalística e da co-municação. Espero aproveitar esse momento para aprender e ganhar experiência para que com o tempo me torne um bom profissional, buscando um amplo entendimento sobre tudo que envolve a comunicação e o Jornalismo.Júnior Luciano do Rosário, acadêmico do 1° semestre de Jornalismo.

Nesta edição acadêmicos de Relações Públicas, Jornalismo e Publicidade e Propaganda falam da experiência de ser voluntário na Agecom. Confira:

Começar a participar da AGECOM, me proporcionou a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos desenvolvidos em aula em projetos práticos, cada nova proposta é um desafio e tudo que é fei-to aqui, ajuda no meu crescimento profissional. Além dos trabalhos, o relacionamento com os colegas proporciona uma troca de ideias e uma visão de todas as áreas da comunicação, agregando experiências que fazem valer a pena o tempo que passamos aqui.Alessander Duarte, acadêmico do 4° semestre de Publicidade e Propaganda.

Page 16: Versão Online do Tri Setembro/Outubro 2015

A competição universitária Mídia Experience está em sua 6ª edição e ocorrerá nos dias 6 e 7 de no-vembro de 2015, juntamente com o 9° Madruga-dão Feevale. A atividade é destinada a estudantes de Jornalismo e Relações Públicas que inscreveram

Giro daCOMUNICAÇÃO>>>>>

Mídia Experienceé uma competição

para acadêmicos de Relações Públicas

e Jornalismo

A semana acadêmica

do ICSA aconteceu

no início de setembro

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6° MÍDIA EXPERIENCE

SEMANA ACADÊMICA DOS CURSOS DE COMUNICAÇÃO

equipes para participar do Madrugadão. Os acadêmicos devem estar matriculados em al-guma instituição de ensino do estado.O 6° Mídia Experience consiste na cobertura jornalística e assessoria de imprensa na atua-ção das equipes participantes do 9° Madruga-dão Feevale, a competição tem por objetivo divulgar a movimentação das equipes antes e durante o evento. As equipes podem ser for-madas por até quatro alunos sendo que deve ter ao menos um representante de Jornalismo e um de Relações Públicas na equipe. As equipes serão julgadas pelo conjunto da cobertura, da assessoria de impressa desen-volvida. Os critérios avaliados serão: origi-nalidade nas pautas e tratamento dos conteú-dos, cobertura variada dos fatos relacionados

à equipe, qualidade do material produzido, capacidade de multiplicação das mensagens em diferentes meios e adequação/cumpri-mento do Plano de cobertura e assessoria de imprensa. O corpo de jurados será compos-to por profissionais de Jornalismo e Relações Públicas atuantes no mercado. As inscrições ocorrem do dia 15 de setembro a 06 de outubro de 2015, conforme o núme-ro de vagas disponíveis, que deve totalizar 20 equipes. A inscrição tem uma taxa de R$ 20,00 por participante do grupo e cada parti-cipante deve se inscrever através do site www.feevale.br/madrugadao. Outras informações e o regulamento comple-to estão disponíveis em madrugadao-feevale.blogspot.com.br.

Durante os dias 1, 2 e 4 de setembro ocorreu a Se-mana Acadêmica do ICSA. Os alunos dos Cursos de Comunicação tiveram a oportunidade de participar da palestra do Grupo Gemis, que tratou do assunto gênero, mídia e sexualidade. Também ocorreu a palestra de Manuel Soares, que falou sobre as questões étnico-raciais. Ambas ativi-dades reuniram mais de 300 alunos. Na sexta a ins-tituição recebeu o assessor de imprensa do Grêmio, João Paulo Fontoura, que falou sobre jornalismo es-portivo, assessoria de imprensa e de como é traba-lhar em um dos maiores times do país.

Além das palestras que aconteceram durante a noite, o DA, Diretório Acadêmico de Co-municação, organizou workshop’s durante o turno vespertino. Os encontros eram mi-nistrados por profissionais da comunicação e tratavam de assuntos da área. Os temas dos workshops foram: Desinibição e orató-ria, Como montar um portfólio, Assessoria de imprensa na moda, e Uma jornalista em busca de experiências. Vão ser oferecidos cer-tificados de horas complementares para os participantes das palestras e dos workshop’s.

Acadêmicos na palestra com o jornalista Manoel Soares. Foto: Divulgação