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VERSÃO DEMO DO MÉTODO DE GUITARRA: “CURE SEU IMPROVISO: MODOS GREGOS” POR ROBERTO TORAO

VERSÃO DEMO DO MÉTODO DE GUITARRA: “CURE · PDF filedescia as escalas em velocidade super-sônica, e vivia iludido que estava tocando um certo modo, ... Depois de todos esses anos

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VERSÃO DEMODO

MÉTODO DE GUITARRA:

“CURE SEU IMPROVISO:MODOS GREGOS”

POR ROBERTO TORAO

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CURE SEU IMPROVISO - MODOS GREGOS.

Primeiramente, muito obrigado por apoiar meu trabalho e depois do grande sucesso do “DOZE Remédios Para Seus Solos de Guitarras”, as pessoas pediram por mais um material didático e acredito que este assunto é de grande interesse de todos vocês.

Você provavelmente deve ter assistido muitos vídeos e leu muito a respeito sobre os famosos Modos Gregos, o excesso de informações e de forma desorganizada, sem um começo, meio ou fim, confunde mais do que ajuda. E para piorar a situação, muitos vídeos são feitos por pessoas totalmente incapacitadas e não confiáveis, e que na maioria das vezes repete apenas o conhecimento que copiou de outro vídeo já feito.

Assim como vocês, aprendi pelo modo tradicional aplicado no Brasil, e visualizei por anos como uma forma de decorar o braço da guitarra seguindo os Modos Gregos de forma sequencial, mas confesso que não é uma boa maneira de adquirir o famoso “Fret board Knowlege” (Conhecimento das notas no braço da guitarra). Pode ter certeza que confunde mais do que ajuda. Imagine “Vamos tocar em D# Frigio, depois muda pra Bb Lidio, e vai pra A Dorico”. Muita complicação para pouca música na maioria das vezes.

As vezes eu estava apenas subindo e descendo escalas de forma mecânica, muitas vezes de forma tão rápida que nem deixava a nota soar tempo suficiente para ela aparecer na música.

Pensei que a parte mais difícil seria decorar os famosos nomes dos Modos Gregos, um palavrão naquela época quando fui mais jovem, e uma tarefa impossível decorar os desenhos das escalas. E nunca entendi por exemplo, numa tonalidade de C Maior, tocando D Dórico ou F Lídio ou A Eólio, soava tudo como C Maior já que tinha as mesmas notas de C Maior, então pra que aprender os Modos Gregos? Seria uma forma de decorar as notas no braço com nomes estranhos?

Na verdade a parte mais difícil dos Modos Gregos é tirar o som caracteristicos de cada modo, é uma tarefa que exige maturidade e anos de experiência, você um dia vai se perguntar estou tocando em C Maior, pra que vou tocar D Dórico ou F Lídio se soa igual e tem as mesmas notas? Como faço para ter um som Dórico ou Lídio? Porque quando toco o modo lídio não soa como lídio e fica soando igual ao modo jônio?

E como faremos para tirar o som de cada modo?

Foi nesse propósito que resolvi passar um pouco da minha experiência sobre os modos gregos a todos vocês, de que adianta você decorar o desenho do modo lídio, se não sabe extrair o som dele? Este método tem estas respostas e espero que vocês gostem!

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No começo, você talvez pense ou enxergue os modos como uma forma de ver as notas no braço da sua guitarra.

E ai, vem suas conclusões:

“Se estou improvisando em C Maior, e quiser tocar em Dórico vou usar D Dórico que é o II Grau, e agora vou pra Lídio vou usar F Lídio que é seu IV Grau, e assim por diante.”

Depois vem os questionamentos:

“Pra que vou usar os modos gregos se todas as notas de todos os modos são as mesmas da tonalidade, por exemplo se estou improvisando em C Maior, pra que vou usar D Dórico ou F Lídio, se soa tudo igual a C Maior, qual é o sentido de usar os modos gregos?”

E finalmente a maior dúvida:

“Como faço pra ter o som Dórico, ou Lídio? Eu vejo guitarristas que tiram sonoridades bem sofisticadas que caracterizam os modos gregos, o que estou fazendo de errado?”

A Solução:

Eu passei anos tocando os modos gregos sem soar tocando os modos gregos, subia e descia as escalas em velocidade super-sônica, e vivia iludido que estava tocando um certo modo, mas não conseguia extrair seus sons.

Existe um excesso de informações nessa era do compartilhamento gratuito, alguns excelentes e outros ruins, temos a tendencia de baixar tudo, mas é muita informação muitas vezes de forma desorganizada e confunde mais do que ajuda.

É realmente difícil encontrar um material de fácil assimilação, direto e objetivo, a maioria peca na hora de botar os modos gregos na prática.

O assunto é extenso, e nosso objetivo será dar uma luz de como usar os sons dos modos gregos em seu improviso, botar os pés no chão e sentir seguro do que realmente está fazendo em seus solos.

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Considerações Finais:Depois de todos esses anos tocando guitarra, cheguei a conclusão que somos eternos estudantes, e iremos partir deste mundo sem saber de tudo. Tolo é aquele que diz que

sabe tudo.

Hoje, aprendemos um pouco sobre os modos gregos, é um assunto vasto e confuso para alguns, mas não mais depois desta apostila.

O assunto é enorme e poderiamos até fazer uma apostila sobre cada modo.

Tocamos apenas na ponta do iceberg, e espero que você continue a estudar mais sobre os modos gregos.

Evite preconceitos, abra portas para novos sons em sua musicalidade, tente absorver o máximo de cada som novo que ouvir, se puder tente associar a um modo grego.

Muito obrigado!!!Roberto Torao

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