VESPA VELUTINA Nigrithorax³rum-2015_Controlo...Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina "Os bombeiros municipais de braga destruíram, desde o início do ano,

VESPA VELUTINA

NigrithoraxO papel do apicultor no seu controlo

e

na redução dos seus efeitos

Tiago MoreiraTécnico Apícola APICAVE

Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina O enquadramento do apicultor e das associações

• Coordenação geral• Coordenação da

formação

• Vigilância activa• Coordenação geral• Gestão da

informação• Vigilância passiva• Monitorização

CÂMARAS MUNICIPAIS

• Controlo e destruição

• Vigilância activa/passiva• Divulgação/formação• Monitorização• Controlo e destruição –

quando acompanhado ou autorizado pela C. Municipal

Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina Destruição de ninhos

• Não deve actuar por sua conta e risco• Não deve sobrepor-se aquelas que são competências de outras

entidades• Deve adoptar uma atitude colaborativa e construtiva

O APICULTOR É UM DOS INTERESSADOS EM QUE O PLANO FUNCIONE E EM QUE CADA UMA DAS ENTIDADES ENVOLVIDAS DESEMPENHE CUMPRA AS

SUAS ATRIBUIÇÕES

A VESPA VELUTINA É UM PROBLEMA DE TODOS E

DE QUE TODOS TENTAM FUGIR

MAIS UM CUSTO PARA OS MUNICÍPIOS

Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina O contributo do apicultor e das associações

• Vigilância activa/passiva• Divulgação/formação

• MONITORIZAÇÃO

GESTÃO DE DADOS E DE INFORMAÇÃO FUNDAMENTAL À TOMADA DE DECISÃO

• Para decidir é necessário estar na posse da informação• Para afectar verbas é necessário quantificar necessidades

NINHO DESCOBERTO

REGISTO NO

SOSVESPAwww.sosvespa.pt

• Informação• Responsabilização• Pressão

Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina www.sosvespa.pt


Distrito ConcelhoNinhos

destruídosTotal

ninhos

Ninhos a aguardar validação

Braga

Amares 1 4 1

Barcelos 0 4 6

Braga 0 5 21

Cabeceiras de Basto 29 30 1

Celorico de Basto 0 0 2

Fafe 0 0 26

Guimarães 0 0 5

Póvoa de Lanhoso 1 1 0

Terras de Bouro 33 35 0

Vieira do Minho 44 44 1

Vila Verde 115 121 5

Vizela 0 0 0

Porto

Maia 75 98 0

Póvoa de Varzim 0 0 1

Santo Tirso 109 184 1

Trofa 0 1 2

Vila do Conde 73 84 1

TOTAL 480 611 73

DADOS SOSVESPA 01/JAN - 26/OUT 2015

NINHOS REGISTADOS E DESTRUIDOS EM 2014

CONCELHO TOTAL

Vila Verde 510

Barcelos 428

Braga 332

Esposende 244

Amares 167

V.N. Famalicão 123

Vila do Conde 56

Santo Tirso 45

Terras de Bouro 27

Fafe 9

Vizela 5

TOTAL 1946

AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃOINTERPRETAÇÕES

ERRADAS


Dr. Nuno Brito, Secretário de Estadoda Alimentação e da InvestigaçãoAgro-Alimentar, citado in JN22/08/2015

…“Viana e Braga quase limpos….primeiros resultados do combate noano passado… reduziramdrasticamente a propagação daespécie….”

O portal demostra que Viana e Bragadeixaram de ser as principaispreocupações e que houvediminuições significativas emEsposende, Famalicão, Vila Verde…..”


"Os bombeiros municipais de braga destruíram,desde o início do ano, 370 ninhos de vespasvelutinas, conhecidas como "vespas asiáticas",mais 40 que no ano anterior, informou, esta estaterça-feira, a autarquia.

Actualmente, explicita o município, em comunicado, osoperacionais "têm destruído, em média, entre cinco a seisninhos por noite.Para a destruição dos ninhos, é utilizado um 'kit' deincineração constituído por "uma vara telescópica com cercade 20 metros, munida de gás propano e de um maçarico naextremidade".

In JN (27/10/2015)


• VIGILÂNCIA ACTIVA/PASSIVA• Divulgação/formação

• Monitorização

ARMADILHAS PARA CAPTURA DE FUNDADORAS

• Método económico

• Fácil execução

• Elevado número de capturas

• Protecção aos apiários

• Inócuo para o meio ambiente



• Monitorização


•Devem ser colocadas nos apiários e nas proximidades (200 a 500m) dos ninhos localizados no ano precedente, principalmente nos meses de FEVEREIRO a MAIO.

•Tiram partido do facto de no início da época a fundadora ter de defender oterritório e recolher alimento— açucares, proteínas e celulose.

•São atraídas por iscos açucarados e fermentados.

•Experiências em França, mostraram que a feromona de posição é o maiseficaz e selectivo isco para captura de vespas fundadoras e até de obreiras.

•A distribuição de armadilhas para captura de fundadoras deverá serefectuada de forma concertada por todos os apicultores, cobrindo todo oterritório .



• Monitorização


ISCOS ATRATIVOS MAISUTILIZADOS

• Cerveja, vinho branco e groselha

• Água de derreter cera

• Água resultante da fermentação em águade restos de quadros velhos com pólen emel

• Vespas fundadoras recém capturadas ouconservadas por congelação

Atrai….

TOTAIS POR CONCELHO

Concelho Apiários Armadilhas Capturas Capturas /Apiários

Capturas/Armadilha

Amares 11 69 403 36 5,8

Barcelos 6 34 153 26 4,5

Braga 9 45 949 105 21,1

Esposende 5 37 1494 299 40,4

Guimarães 3 14 42 14 3

Santo Tirso 3 10 20 7 2

Terras de Bouro 1 6 35 35 5,8

V.N. Famalicão 6 15 190 32 12,7

Vila Verde 5 36 214 43 5,9

Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina


0200400600800

1000120014001600

Capturas totais por concelho

0

50

100

150

200

250

300

350

Vespas capturadas por Apiário

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Vespas capturadas por Armadilha



Apicultores – 27

Concelhos – 9

Freguesias – 35

Apiários – 49

Armadilhas – 266

Vespas fundadoras capturadas – 3500

Média de capturas por apiário – 71,4

Média de capturas por armadilha – 13,2



1750 KG ABELHAS/DIA

0,5 KG ABELHAS/DIA

Apesar de ninguém gostar de

mim, eu vou resistir

O QUE QUEREMOS SER NO FUTURO?

Vespicultores?

Apicultores?

O QUE QUEREMOS FAZER NO FUTURO?

No futuro teremos de ser ainda melhores Apicultores?

COLMEIAS FORTES E UM MANEIO AJUSTADO E ADEQUADOREDUZEM O IMPACTO DA VESPA VELUTINA SOBRE A PRODUÇÃO


CONTROLO DA VARROOSE

• Fundamental garantir um tratamento eficaz após a cresta

• Durante e após a época de predação todas abelhas jovens serão preciosas

CONTINUA A SER A PRINCIPAL CAUSA DE MORTALIDADE E DE FALÊNCIA DAS COLÓNIAS

TÉCNICA E CONHECIMENTO AO ALCANCE DO APICULTOR


CONTROLO DA VARROOSE

VECTOR DE INÚMEROS VIRUS

• Ao picar a larva para se alimentar abre a porta a inúmeros vírus

• Mais conhecido e visível – vírus das asas deformadas

AFECTA SISTEMA IMUNITÁRIO

• Ao alimentar-se da hemolinfa a abelha fica com as defesas comprometidas e por isso mais vulnerável a doenças como as loques, nosema, ascosferiose

DESIQUILIBRIO POPULACIONAL

• Diminuição da população de abelhas jovens viáveis

• Cria mal alimentada e parasitada

• Doença da cria

• Colapso da colónia


POPULAÇÃO EM QUANTIDADE E QUALIDADE

Quantidade

• Volume de abelhas

• Viabilidade da colónia

• Resistência ao frio

• Quantidade de cria

• Produção – melada de Inverno

Qualidade

• Equilíbrio etário – Outono

• Alimentação durante a fase de cria – vida produtiva


POPULAÇÃO - quantidade

• A temperatura dentro da colónia é garantida e mantida pelasabelhas – CACHO

• No período frio quanto maior for a quantidade de abelhas maior é a taxa de ocupação dos quadros pelas abelhas

• Em zonas sem paragem de postura – A POPULAÇÃO INFLUÊNCIADIRECTAMENTE O VOLUME DE CRIAÇÃO

• Condiciona a evolução da colónia no início da Primavera

EQUILÍBRIO POPULAÇÃO/RESERVAS

ADEQUADA RELAÇÃO ESPAÇO/VOLUME DA CAIXA POPULAÇÃO


POPULAÇÃO - qualidade

• Mais importante que a quantidade é a qualidade da população

• É fundamental garantir no inicio do Outono grande quantidade de abelhas novas bem criadas.

• As abelhas novas são as que vão garantir a subsistência da colónia durante o Inverno e o arranque na Primavera

• As abelhas velhas morrem durante o Outono/Inverno.

A QUALIDADE DAS ABELHAS DEPENDE DO FLUXO ALIMENTAR NA FASE DE CRIA

NATURAL OU ARTIFICIAL


DESDE O APARECIMENTO DA VESPA VELUTINA A GESTÃO DA POPULAÇÃO DAS COLÓNIAS TORNOU-SE

AINDA MAIS FUNDAMENTAL

TEMOS CADA VEZ MAIS DE PRODUZIR ABELHAS

QUANTIDADEAgosto

QUALIDADESetembro/Outubro


SUPLEMENTAÇÃO E ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL

População equilibradaReservas equilibradasFluxo de Pólen de Outono fracoCriação regular

Baixa população Fluxo de néctar baixoFluxo de pólen de Outono fracoPouca criaçãoDesdobramentos fim de época - núcleos

- Suplementação proteica em torta

- Ligeira suplementação energética

- Objectivo: População preparada quer em termos de quantidade quer em qualidade para aguentar o Inverno e a melada

- Aplicação de alimentação estimulante energética (liquido ou em pasta) e proteica (torta ou supl. liquido concentrado)

- Atingindo a quantidade de criapretendida – redução para suplementação energética e proteica ligeira.

AGOSTO E SETEMBRO


PROTECÇÃO DAS ENTRADAS DAS COLMEIAS


MANEIO REPRODUTIVO

ACÇÃO PREDATÓRIA VVINÍCIO EM JUNHO/JULHO

TROCA DE RAÍNHAS EM FIM

DE ÉPOCADESDOBRAMENTOS

FECUNDAÇÕES ATÉ FINAL DE JUNHO

….O NOVO INIMIGO DAS ABELHAS….

O “MATA” VESPAS


O “MATA” VESPAS


EM TODO O MUNDO OS APICULTORES RECLAMAM O FIM DO USO DE PESTICIDAS NOCIVOS PARA

AS ABELHAS

NA UE ESTÃO JÁ PROBIDOS POR ESTAR PROVADO SEREM LETAIS A

CURTO E A LONGO PRAZO

RESÍDUOS ACUMULAM-SE NAS CERAS E MEL

CAUSADOR DO SÍNDROME DE DESAPARECIMENTO DAS COLÓNIAS.

SUPERIOR A 30 % EM ALGUNS PAÍSES POR ACUMULAÇÃO DE

PESTICIDAS

MORTE DE COLMEIAS POR

ENVENENAMENTO


A Vespa Velutina não mata uma colmeia forte em poucas horas…..

A utilização de produtos para fins que não os homologados constituicrime ambiental e contra terceiros.

O MEL PORTUGUÊS conquistou um estatuto de qualidade e de ISENÇÃODE PESTICIDAS ….não o perca por incúria e irresponsabilidade de alguns.

A RESPONSABILIDADE É DE TODOS.

MESMO QUE COM VELUTINA PREFERIMOS CONTINUAR A TER ABELHAS E A PODER VENDER MEL PARA QUALQUER MERCADO SEM MEDO DOS

RESULTADOS ANALÍTICOS.A DEFESA DO SETOR CABE A CADA UM DE NÓS.

Juntos pela promoção da apicultura e do sector …

[email protected]

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