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Matemática Química Biologia Física Língua Portuguesa Literatura Brasileira Inscrição nº: Filosofia História Geografia 3

Vestibular 2014 Prova Ps3

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Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular Prova 2014 Vestibular

Text of Vestibular 2014 Prova Ps3

  • Matemtica

    Qumica

    Biologia

    Fsica

    Lngua Portuguesa

    Literatura Brasileira

    Inscrio n:

    Filosofia

    Histria

    Geografia

    3

  • 02

    Para responder s questes 01 e 02, leia o texto a seguir.

    Fonte

    : LA

    RIU

    , Ale

    ssan

    dra

    . U

    ma

    revo

    lu

    o e

    m c

    inco

    min

    uto

    s.,

    Nov

    . 2011,

    p.5

    2.

    (adap

    tado)

    INFO

    O texto um artigo de opinio que apresenta re-

    cursos lingusticos tpicos de estruturas disser-

    tativo-argumentativas. Assinale a alternativa em

    que o elemento lingustico est corretamente

    analisado no contexto em que ocorre.

    Mas ( 2) associado a tambm ( 3) ressalta. .

    o lado "srio" da tecnologia e elimina o lado

    "frvolo".

    Os elementos beneficiam ( 5-6), melhores.

    ( 17) e justa ( 49) sinalizam avaliaes posi-. .

    tivas sociedade.

    O elemento se, no incio do 3, 4 e 5 par-

    grafos, introduz possibilidades de aes que

    prescindem do uso de recursos tecnolgicos.

    O emprego de podemos ( 44), em 1 pessoa,.

    marca incluso da autora e dos leitores na

    possibilidade de uso da tecnologia para

    engajamento de grupos sociais.

    O emprego de pode ( 41), em 3 pessoa,.

    marca convico da autora sobre o uso da

    tecnologia para a prtica de terrorismo.b

    a

    c

    e

    d

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    to? Aqui entra a tecnologia tambm. Em agos-

    to, manifestantes contra o governo usaram

    em Londres o API do GoogleMaps para mos-

    trar, em tempo real, por quais ruas a polcia

    estava se aproximando. [...]

    Mas se voc no mora em reas de

    conflito e protesto no seu estilo, h vrias

    maneiras de usar a tecnologia para facilitar o

    engajamento. Em como o Change.orgsites

    (change.org) possvel reunir milhares de

    pessoas para assinar uma petio. Em sites

    locais, como o FixMyStreet (fixmystreet.com)

    ou eDemocracy (forums.e-democracy.

    org/about), possvel discutir problemas da

    comunidade e acionar as autoridades.

    claro que a tecnologia tambm pode

    ser usada para terrorismo, mas a maioria da

    populao contra esse tipo de atividade.

    gratificante saber que podemos contar com a

    tecnologia para engajar grupos que vo

    provocar mudanas, sejam para a denncia

    de buracos na sua rua ou a derrubada de

    regimes ditatoriais. O mundo conectado ca-

    paz de construir uma sociedade mais justa.

    Usar a tecnologia para construir um

    mundo melhor tem seu lado frvolo. Mas, feliz-

    mente, tambm tem um lado bem srio. Prin-

    cipalmente na poltica. A tecnologia pode aju-

    dar governos a adotar medidas que benefici-

    am a populao.

    Avanos tecnolgicos facilitaram a

    criao de ferramentas que ajudam no s a

    promover a cidadania, mas tambm a vigiar, a

    reportar e a agir contra a restrio dos direitos

    civis. Por isso, pode-se argumentar que est

    cada vez mais difcil manter um governo

    injusto e cada vez mais fcil se rebelar contra

    regimes antidemocrticos.

    Se voc quiser monitorar os pases on-

    de h desrespeito democracia, uma das

    melhores ferramentas o projeto ChokePoint.

    Inspirado nos acontecimentos no Egito e na

    Lbia, o ChokePoint (chokepointproject.net)

    uma plataforma que expe o intercmbio de

    informao entre pases. Se houver uma

    parada sbita no trfego de dados, o sistema

    alerta sobre um provvel corte da liberdade

    de expresso naquele pas. [...]

    E se voc quiser organizar um protes-

    Uma revoluo em cinco minutos

    01

  • 03

    No artigo de opinio, a autora aborda um tema

    sobre o qual defende uma tese fundamentada por

    argumentos, articulados por diferentes estratgias

    argumentativas. Com relao a esses aspectos de

    contedo, considere as afirmativas a seguir.

    I - O campo semntico usado ao longo do texto

    aponta como tema o uso da tecnologia no contexto

    sociopoltico.

    II - A utilizao de ndices de avaliao, como feliz-

    mente 2-3), facilitar 33) e gratificante. .( (

    (.44), sinaliza um posicionamento favorvel ao uso

    de recursos tecnolgicos para promover o enga-

    jamento de pessoas em prol da justia social.

    III - Para evidenciar o potencial do uso de tecnologia

    no processo de engajamento social, empregada a

    estratgia de exemplificao, com indicao de re-

    cursos tecnolgicos e suas finalidades.

    IV - No ltimo pargrafo, ao admitir a possibilidade

    de emprego da tecnologia em prejuzo da socie-

    dade, a articulista busca enfraquecer tal argumento

    por meio da estratgia de contra-argumentao,

    mantendo, assim, vlida a sua tese.

    Est(o) correta(s)

    apenas II.

    apenas I e IV.

    apenas II e III.

    apenas I, III e IV.

    I, II, III e IV.b

    a

    c

    e

    d

    02 Para responder s questes 03 e 04, leia o texto a

    seguir.

    Em sua mensagem de apresentao das

    palestras proferidas pelos vencedores do

    Prmio Nobel de Fsica de 2009, o Prof.

    Joseph Nordgren, Presidente do Comit

    Nobel de Fsica, salientou o profundo im-

    pacto que o trabalho dos vencedores da-

    quele ano teve sobre o nosso cotidiano:

    "O Prmio Nobel de Fsica, este ano, con-

    cedido a trabalhos que tm tido profundo

    efeito, no somente na cincia, mas dire-

    tamente sobre todos ns, em nosso coti-

    diano. Tornou-se muito comum que pos-

    samos encontrar algum em outro conti-

    nente, em outra parte do mundo, e

    conversar com ela, ou com ele, como se

    essa pessoa estivesse na mesma sala. [...]

    Tambm nos acostumamos a acompanhar

    notcias, com vdeos e fotografias, de

    vrias partes do mundo, quando os even-

    tos acontecem, em tempo real. [...] Tam-

    bm a conexo instantnea que temos com

    vrias fontes de informao por todo o

    mundo est presente hoje, e assim obte-

    mos a informao de que necessitamos, na

    forma de texto, vdeo, msica etc. Essas

    coisas, que so presentes e muito teis

    para ns hoje em sociedade, muito se

    devem ao trabalho dos vencedores do

    Prmio Nobel de Fsica deste ano. O pr-

    mio, neste ano, dividido em duas partes:

    uma pelo trabalho em fibras ticas para a

    comunicao a longa distncia, e a outra

    metade para a inveno do sensor CCD,

    que permite a fotografia e o vdeo digitais".

    Disponvel em: http://youtube.com/9l_0QDIM60o. Acesso em: 07 out. 2014. (adaptado)

  • 04

    Antes do seu emprego nas comunicaes, as fibras

    ticas j vinham sendo usadas para a iluminao e

    inspeo das cavidades do corpo humano, o que

    possibilitou o desenvolvimento de tcnicas diagns-

    ticas como a endoscopia. O fenmeno fsico que

    permite guiar a luz, atravs um feixe de fibras

    flexveis, por um caminho curvo a reflexo interna

    total. Para que esse fenmeno ocorra,

    I - a luz deve incidir a partir de um meio de ndice de

    refrao mais alto sobre a interface com um meio de

    ndice de refrao mais baixo.

    II - o ngulo de incidncia da luz sobre a interface de

    separao entre dois meios deve ser tal que o

    ngulo de refrao seja de, no mnimo, 90.

    III - a interface de separao entre os meios interno

    e externo deve ser revestida com um filme refletor.

    Est(o) correta(s)

    apenas I.

    apenas III.

    apenas I e II.

    apenas II e III.

    I, II e III.b

    a

    c

    e

    d

    O fenmeno fsico responsvel pelo funcionamento

    dos sensores CCD, presentes nas primeiras e em

    muitas das atuais cmeras digitais, similar ao

    efeito fotoeltrico. Ao incidirem sobre um cristal de

    silcio, os ftons transferem a sua energia aos

    eltrons que se encontram na banda de valncia,

    que so "promovidos" para os nveis de energia que

    se encontram na banda de conduo. O excesso de

    carga transferido para a banda de conduo ento

    drenado por um potencial eltrico aplicado sobre o

    dispositivo, produzindo um sinal proporcional

    intensidade da luz incidente.

    A energia transferida aos eltrons pelos ftons, nes-

    se processo, proporcional _______________da

    radiao incidente.

    03

    04

    Assinale a alternativa que preenche corretamente a

    lacuna.

    intensidade

    frequncia

    polarizao

    amplitude

    durao

    b

    a

    c

    e

    d

    Fonte: VESENTINI, J.W. : o mundo em transio. So Paulo: tica, 2009. p. 693. (adaptado)Geografia

    O meio ambiente humano costuma ser dividido

    em meio cultural, constitudo pelos produtos da

    atividade humana (edifcios, agricultura,

    instituies pblicas e sociais, indstrias), e o

    meio natural, que a natureza em si (solos,

    rios, clima, relevo, vegetao original).

    Com relao ao conjunto de elementos que constitu-

    em o meio ambiente humano, correto afirmar que

    o meio cultural, com a industrializao e urba-

    nizao, passa a predominar sobre o natural,

    mas o Brasil constitui uma exceo, sendo um

    dos poucos pases em que a modernizao

    ocasionou a preservao de enormes reas nas

    quais o meio natural predomina.

    o processo de modernizao da sociedade

    brasileira ocasionou uma srie de impactos so-

    ciais negativos, como, por exemplo, a concen-

    trao da renda nacional, a multiplicao de

    favelas e outras moradias rudimentares nos

    grandes centros urbanos.

    a Amaznia brasileira, embora venha sofrendo

    um processo de devastao florestal, em face

    da sua imensa biodiversidade, constitui o que

    se denomina meio natural, ou seja, a primeira

    natureza.

    b

    a

    c

    05

  • 05

    a introduo em larga escala de plantas e

    animais geneticamente modificados busca

    recuperar a perda de biodiversidade e recriar as

    perturbaes na cadeia alimentar promovidas

    por impactos ambientais, permitindo retomar-

    se o conceito de primeira natureza para o

    territrio brasileiro.

    a existncia abundante de reas verdes (reser-

    vas florestais, parques com muitas rvores) nas

    grandes e mdias cidades brasileiras elimina os

    efeitos da poluio no ar, alm de proporcionar

    variadas opes de lazer.

    e

    d

    H muitas razes para valorizar a cincia. A impor-

    tncia de prever e explicar fenmenos naturais e fa-

    cilitar nosso controle de ambientes hostis, facilitando

    nossa adaptao, uma delas. Em funo do sucesso

    que a cincia tem em explicar muitos fenmenos,

    a maioria das pessoas no diretamente envolvidas

    com atividades cientficas tendem a pensar que uma

    teoria cientfica um conjunto de leis verdadeiras e

    infalveis sobre o mundo natural. Mudanas tericas

    radicais na histria da cincia (como a substituio

    de um modelo geocntrico por um modelo helio-

    cntrico de explicao do movimento planetrio) le-

    varam filsofos a suspeitar dessa imagem das teorias

    cientficas. A teoria da cincia do fsico e filsofo aus-

    traco Karl Popper se caracterizou por sustentar que

    as leis cientficas possuem um carter

    I - hipottico e provisrio.

    II - assistemtico e irracional.

    III - matemtico e formal.

    IV - contraditrio e tautolgico.

    /So verdadeira(s) a(s) assertiva(s)

    I apenas.

    I e II apenas.

    III apenas.

    II e IV apenas.

    III e IV apenas.b

    a

    c

    e

    d

    06

    Muitos organismos so capazes de sobreviver em

    determinados ambientes, graas ao estabeleci-

    mento de interaes ecolgicas complexas e dura-

    douras. Organismos do reino Fungi, por exemplo,

    podem estabelecer associaes simbiticas espe-

    cficas com organismos de diferentes reinos, tais

    como

    seres fotossintetizantes do reino Protista, for-

    mando associaes micorrzicas com suas razes.

    seres fotossintetizantes dos reinos Monera e/ou

    Protista, formando liquens.

    seres do reino Animalia, numa relao parasi-

    tria em que o fungo nutre-se de produtos da

    fotossntese do hospedeiro.

    organismos procariontes do reino Protista, nu-

    ma relao parasitria em que o fungo nutre-se

    do glicognio fornecido pelo hospedeiro.

    seres heterotrficos do reino Protista, formando

    liquens.

    e

    d

    b

    a

    c

    07

    H diversos indcios empricos da evoluo das

    espcies. Alguns desses indcios so conhecidos

    desde Darwin, tais como o registro fssil, as varia-

    es entre indivduos de uma mesma espcie e a

    distribuio geogrfica das espcies. Outros indcios

    provm de estudos mais recentes, notadamente em

    gentica. O conjunto desses indcios torna a teoria

    da evoluo mais provavelmente verdadeira que

    qualquer outra hiptese alternativa. Essa infe-

    rncia, em que se parte de indcios empricos e se

    conclui com teorias ou enunciados gerais, comu-

    mente chamada de inferncia

    08

    lgica.

    dedutiva.

    analgica.

    indutiva.

    biolgica.b

    a

    c

    e

    d

  • 06

    Observe o mapa:

    Fonte: TAMDJIAN, J.O.; MENDES, I.L. : estudos para a compreensoGeografia Geral e do Brasil

    do espao - ensino mdio. So Paulo: FTD, 2005. p.97. (adaptado)

    Com base no mapa e em seus conhecimentos sobre

    migraes, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em

    cada afirmativa a seguir.

    O modelo econmico brasileiro praticado entre

    as dcadas de 1970-1980 induziu a populao a

    migrar para regies cujo meio ambiente estava

    preservado, o qual agora sofre um grave pro-

    cesso de devastao.

    Os fluxos migratrios para o interior do territrio

    brasileiro so uma comprovao cada vez mais

    intensa da presena de atividades econmicas,

    como, por exemplo, a pecuria e a agricultura em

    regies antes ntegras, como o domnio dos

    Cerrados e o da Amaznia.

    As migraes indicam a insero de diversas re-

    gies na lgica econmica brasileira como um

    sintoma de amadurecimento poltico e econ-

    mico do pas.

    A ocupao do territrio brasileiro muito irre-

    gular, e essa distribuio mantm uma relao

    direta com a disperso das atividades econ-

    micas pelo territrio.

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    F V V V.

    V V V V.

    V F F V.

    F F F F.

    V F V F. b

    a

    c

    e

    d

    A sequncia correta

    Os termos emigrao, imigrao e migrao

    tm significados distintos. Emigrao o movi-

    mento de sada de populao. Imigrao o

    movimento de chegada de populao. Migra-

    o o termo genrico para qualquer deslo-

    camento populacional.

    Fonte: TAMDJIAN, J.O.; MENDES, I.L. : estudos para a compreensoGeografia Geral e do Brasil

    do espao - ensino mdio. So Paulo: FTD, 2005. p.96.

    09

    A necessidade de conviver em grupo fez o homem

    desenvolver estratgias adaptativas diversas.

    Darwin, num estudo sobre a evoluo e as emoes,

    mostrou que o reconhecimento de emoes prim-

    rias, como raiva e medo, teve um papel central na

    sobrevivncia. Estudos antigos e recentes tm

    mostrado que a moralidade ou comportamento

    moral est associado a outros tipos de emoes,

    como a vergonha, a culpa, a compaixo e a empatia.

    H, no entanto, teorias ticas que afirmam que as

    aes boas devem ser motivadas exclusivamente

    pelo dever e no por impulsos ou emoes. Essa

    teoria a tica

    04

    deontolgica ou kantiana.

    das virtudes.

    utilitarista.

    contratualista.

    teolgica.e

    d

    b

    a

    c

    10

  • 07

    Considerando-se que as classificaes atuais dos

    seres vivos procuram refletir seu relacionamento

    evolutivo (parentesco) e considerando-se que

    nem toda semelhana se deve herana por meio

    de um ancestral comum (h semelhanas devido a

    presses ambientais e adaptaes a ambientes

    similares), avalie a correo dos itens a seguir.

    I - Organismos pertencentes mesma classe, como

    o urso-polar e o golfinho (Mammalia), so mais pr-

    ximos evolutivamente do que organismos de

    diferentes classes do mesmo filo, mesmo que estes

    sejam superficialmente mais semelhantes. Esse o

    caso do tubaro (Chondrichthyes), que tem o for-

    mato hidrodinmico semelhante ao do golfinho,

    porm apresenta parentesco mais distante.

    II - Organismos pertencentes mesma famlia, tais

    como o lobo-guar e o co (Canidae), so menos

    aparentados entre si do que organismos perten-

    centes a famlias diferentes, porm da mesma or-

    dem, como a lontra (Mustelidae).

    III - Plantas de diferentes famlias so mais

    aparentadas entre si do que plantas do mesmo

    gnero, sendo o ambiente ao qual esto adaptadas

    imprescindvel para estabelecer seu parentesco.

    Esse o caso das plantas suculentas de regies

    desrticas, consideradas mais aparentadas por

    apresentarem adaptaes similares diante da falta

    d'gua.

    Est(o) correta(s)

    11

    O bilogo Edward Wilson sustenta que a teoria da

    evoluo explica no apenas a evoluo das carac-

    tersticas fsicas predominantes em uma espcie,

    mas tambm a evoluo de traos sociais (como a

    diviso social do trabalho, a evoluo da linguagem

    e da moralidade). Se isso verdade, ento aquilo

    que hoje tendemos a considerar moralmente cor-

    reto pode ser um produto de nosso passado evo-

    lutivo. Se nosso passado evolutivo tivesse sido

    diferente, possvel que nossa sensibilidade moral

    hoje tambm fosse diferente.

    Observe as afirmaes a seguir, considerando as

    que so compatveis com o enunciado da questo.

    I - O fato de hoje tendermos a valorizar atos de bon-

    dade e compaixo e a desvalorizar atos de cruel-

    dade um trao biolgico de nossa espcie que

    deve ter trazido vantagens adaptativas aos nossos

    antepassados.

    II - H um conjunto de normas morais que no mu-

    dam e que sempre foram adotadas universalmente.

    III - A evoluo moral est correlacionada com a ca-

    pacidade adaptativa dos indivduos e grupos ao am-

    biente em que vivem.

    Est(o) correta(s)

    12

    apenas I.

    apenas II.

    apenas I e III.

    apenas II e III.

    I, II e III.e

    d

    b

    a

    c

    apenas I.

    apenas II.

    apenas I e II.

    apenas III.

    I, II e III.e

    d

    b

    a

    c

  • 08

    O Reino Vegetal ou formado por organis-Plantae

    mos em geral fotossintetizantes que, possivel-

    mente, originaram-se no ambiente aqutico. A per-

    feita adaptao das plantas ao ambiente terrestre

    s foi possvel graas ao surgimento de diversas

    novidades evolutivas. Sobre esse assunto, assina-

    le a alternativa que contm apenas informaes

    corretas.

    Os estmatos so aberturas regulveis que

    auxiliam no controle da perda d'gua na forma

    de vapor, estando presentes apenas nas angios-

    permas.

    Apenas hepticas e antceros possuem um

    sistema vascular verdadeiro, formado de xilema

    e floema; esse sistema permite a conduo de

    gua, sais minerais e produtos da fotossntese a

    maiores distncias dentro da planta.

    A cutcula uma camada cerosa que auxilia as

    plantas, reduzindo as perdas d'gua por evapo-

    transpirao e protegendo-as da ao danosa

    dos raios U.V. do sol, e essa estrutura ocorre

    apenas nas gimnospermas.

    A fecundao intermediada pelo transporte do

    gameta masculino atravs de um tubo polnico

    reduz a dependncia de gua nas plantas, du-

    rante a reproduo, e um fenmeno presente

    nas angiospermas.

    A reduo da gerao esporoftica (esporfito) e

    o aumento da gerao gametoftica (gametfi-

    to) nas angiospermas permitiram seu sucesso

    reprodutivo no ambiente terrestre.

    e

    d

    b

    a

    c

    13 01

    No tratado das grandezas do nfimo estava

    escrito:

    Poesia quando a tarde est competente para

    dlias.

    quando

    Ao lado de um pardal o dia dorme antes.

    [...]

    Poesia voar fora da asa.

    aliena o leitor, ensina-o a fugir do real.

    est relacionada com a grandiosidade, o inatin-

    gvel, o que revela a impossibilidade de o leitor

    compreend-la.

    fornece ao leitor lies de resistncia, ideia re-

    forada pela imagem do pardal.

    revela ao leitor a grandiosidade, uma dimenso

    que transborda o cotidiano.

    est ligada ao sentimento de impotncia, se for

    considerada a impossibilidade de a palavra po-

    tica direcionar o leitor para alm do cotidiano.

    e

    d

    b

    a

    c

    Os versos destacados a seguir fazem parte de Uma

    didtica da inveno (1993), poema de Manoel de

    Barros.

    A partir do ltimo verso, pode-se concluir que a poesia

    14

  • 09

    O homem, no intuito de explorar as jazidas

    minerais em busca de novas riquezas, tem

    feito constante uso de um explosivo conhe-

    cido como TNT.

    O TNT, trinitrotolueno, um slido cristalino

    amarelo altamente explosivo, utilizado para

    fins militares ou para explorao de jazidas

    minerais. O teor de oxignio em sua molcula

    relevante , e esse composto no necessita

    do oxignio do ar para sofrer combusto. Ele

    pode ser obtido a partir do benzeno, atravs

    de reaes de substituio (nitrao e alqui-

    lao).

    16

    A partir desse conceito e da compreenso dos dom-

    nios de natureza que existem no territrio brasi-

    leiro, considere as afirmativas a seguir.

    I - So reconhecidos seis grandes domnios paisa-

    gsticos e macroecolgicos, dos quais quatro so

    intertropicais (amaznico, dos cerrados, das caatin-

    gas e dos mares de morros) e dois subtropicais (o

    das pradarias e o das araucrias).

    II - Os ecossistemas que caracterizam os domnios

    so constitudos de grande diversidade biolgica,

    que se torna cada dia mais preciosa para as inds-

    trias de alimentos, cosmticos e frmacos.

    III - As potencialidades paisagsticas so definidas

    pela relao entre diversos elementos, como o rele-

    vo, os solos, a vegetao e as condies climtico-

    hidrolgicas.

    IV - Entre o ncleo de um domnio paisagstico e

    ecolgico e as reas centrais de outros domnios

    vizinhos, existe uma rea de transio que afeta os

    componentes naturais, como, por exemplo, os solos

    e a vegetao.

    Est(o) correta(s)

    Fonte: OLIC, N. B.; SILVA, A. C. da; LOZANO, R. .Vereda digital geografia

    So Paulo: Moderna, 2012. p.169.

    Fonte: PERUZZO, Francisco M.; CANTO, Eduardo L. . Vol. nico.Qumica na Abordagem do Cotidiano

    So Paulo: Moderna, 2002. p.483. (adaptado)

    O conceito de domnios morfoclimticos pode

    ser entendido como um conjunto espacial em

    que haja uma interao entre os processos

    ecolgicos e as paisagens.

    15

    apenas III.

    apenas IV.

    apenas I e II.

    apenas III e IV.

    I, II, III e IV.e

    d

    b

    a

    c

    Sabendo que a presena de um substituinte no anel

    benznico tem efeito sobre uma nova substituio,

    afirma-se que

    I - a ordem das reaes (trinitrao e alquilao)

    no interfere no produto formado.

    II - o grupo nitro (-NO ) diminui a densidade eletr-2nica do anel benznico e torna a reao de substi-

    tuio subsequente mais lenta, pois se caracteriza

    como um grupo desativante, sendo metadirigente.

    III - os grupos ativantes como, por exemplo, o metil

    (-CH ), tm suas nuvens eletrnicas atradas pelo3anel benznico, sendo, portanto, orto-para diri-

    gentes.

    IV - o grupo alquila (-CH ) apresenta efeito meso-3mrico; o grupo nitro (-NO ) , efeito indutivo.2

    Esto corretas

    apenas I e II.

    apenas I e III.

    apenas II e III.

    apenas II e IV.

    apenas III e IV.e

    d

    b

    a

    c

  • 10

    1859 Kolbe consiga obter em laboratrio um

    derivado da salicina: o cido saliclico.

    O medicamento foi muito utilizado no com-

    bate febre, no entanto sua acidez prejudi-

    cava o estmago ocasionando lceras. Assim,

    em 1893, Hoffmann, preocupado com a

    artritre de seu pai, sintetizou o cido acetil-

    saliclico, princpio ativo da Aspirina, que apre-

    sentava menor irritabilidade para a mucosa

    estomacal.

    Grande parte do conforto do mundo moderno

    consequncia do esforo cientfico em busca

    de novas descobertas.

    O homem tem buscado a melhoria da qua-

    lidade de vida, no somente no mbito

    alimentar mas tambm no que tange

    produo de novos materiais. A questo da

    sade tem sido preocupao constante da

    Cincia. Muitos dos frmacos hoje comer-

    cializados tiveram sua origem na natureza,

    como o caso da Aspirina.

    Tudo iniciou com Hipcrates, em 400 a.C., que

    receitava o uso da casca do salgueiro para o

    tratamento de dores. Em 1826, graas aos

    avanos tecnolgicos, Brugnatelli e Fontana

    elucidaram que o princpio ativo da casca do

    salgueiro era a salicina, embora apenas em

    Observe a reao de sntese da Aspirina:

    O

    OH

    OH

    cido saliclico

    +

    O

    O

    O

    H C3 CH3

    Anidrido actico

    cido acetilsaliclico

    O

    OH

    O

    O CH3

    H C3

    O

    OH+

    cido actico

    Analise as afirmativas:

    I - A molcula da aspirina possui cadeia cclica he-

    terognea e saturada.

    II - A molcula do cido saliclico apresenta funo

    lcool e funo cido carboxlico, enquanto a do ci-

    do acetilsaliclico apresenta funes ster e cido

    carboxlico.

    III - A reao entre o cido saliclico e o anidrido

    actico pode ser considerada uma reao cido-

    base de Lewis.

    IV - A molcula do cido acetil saliclico possui

    8 tomos de carbono hibridizados sp e 1 hibridiza-2

    do sp3.

    Esto corretas

    apenas I e II.

    apenas II e III.

    apenas I e IV.

    apenas II e IV.

    apenas III e IV.b

    a

    c

    e

    d

    17

    Fonte: CISCATO, Carlos A. M.; PEREIRA, Lus F. . Vol. nico.Planeta Qumica

    So Paulo: tica, 2008. p.671-673. (adaptado)

  • 11

    Desde a descoberta do primeiro plstico sinttico da

    histria, esse material vem sendo aperfeioado e

    aplicado na indstria. Isso se deve ao fato de o

    plstico ser leve, ter alta resistncia e flexibilidade.

    Uma pea plstica usada na fabricao de um

    brinquedo tem a forma de uma pirmide regular

    quadrangular em que o aptema mede 10 mm e a

    aresta da base mede 12 mm. A pea possui para

    encaixe, em seu interior, uma parte oca de volume

    igual a 78 mm .3

    O volume, em mm , dessa pea igual a3

    1152.

    1074.

    402.

    384.

    306.e

    d

    b

    a

    c

    18

    Veja-se que o papel higinico existe na China desde

    o sculo XIV. No Brasil, no entanto, ele passou a ser

    amplamente usado depois da dcada de 1950,

    perodo caracterizado pelos processos de urbani-

    zao e modernizao da sociedade. Situando-se

    nesse contexto da sociedade brasileira, marque a

    alternativa correta.

    19

    A Guerra Fria alterou os hbitos da sociedade

    brasileira, ao assimilar os valores das novas po-

    tncias europeias em ascenso.

    A incorporao de hbitos de higiene dos brasi-

    leiros se deu com o ingresso dos trabalhadores

    na indstria durante a 1 Guerra Mundial.

    Garantindo um cenrio democrtico desde que

    assumiu a Presidncia da Repblica em 1930,

    Getlio Vargas investiu maciamente na edu-

    cao e na indstria brasileiras.

    A poltica desenvolvimentista de Jnio Quadros

    incentivou a indstria, a migrao para as cida-

    des e o controle da inflao, permitindo o aces-

    so dos brasileiros aos produtos de higiene.

    O surto desenvolvimentista, resultante da apli-

    cao do modelo de substituio das impor-

    taes e do uso dos investimentos estrangeiros

    na indstria, difundiu novos produtos e novas

    prticas de higiene.

    e

    b

    a

    c

    d

    A antropologia emprica e social faz, dentre outras

    coisas, uma descrio da viso de mundo de outros

    povos, povos isolados, com outras lnguas e concep-

    es da realidade. A antropologia filosfica a ativi-

    dade reflexiva que busca tornar transparentes os

    conceitos fundamentais associados nossa prpria

    viso de mundo. Esses conceitos so, posterior-

    mente, utilizados por outras partes da filosofia,

    como a filosofia poltica, tica e a filosofia do direito.

    Qual par de conceitos a seguir se ajusta antro-

    pologia filosfica e filosofia poltica?

    Ato e potncia.

    Adaptao e reproduo.

    Pessoa e corporeidade.

    Causa e efeito.

    Classe social e estamento.e

    d

    b

    a

    c

    20

  • 12

    A partir dessas informaes, assinale a alternativa

    que apresenta corretamente os acontecimentos

    histricos que conduzem partilha da Palestina.

    1 Guerra Mundial Gueto de Varsvia

    Estado de Israel

    Sionismo 2 Guerra Mundial Holocausto

    Nazismo Macartismo Capitalismo

    Comunismo Antissemitismo Globalizao

    2 Guerra Mundial Pacto de Varsvia Prima-

    vera de Praga

    e

    d

    b

    a

    c

    21

    Fonte: BRENER, Jayme. . So Paulo: Moderna, 1998. p. 171.Jornal do Sculo XX

    De acordo com a partilha estabelecida pela ONU,

    em 1947, o Estado judeu, que incluir a cidade

    de Tel Aviv, ter cerca de 550 mil habitantes de

    origem judaica e 500 mil rabes. J o Estado

    rabe, envolvendo a cidade de Gaza, contar

    com 750 mil rabes e 10 mil judeus. Jerusalm,

    a capital reivindicada pelos dois grupos, ser

    uma cidade internacional.

    Com relao ao emprego de recursos de coeso e

    de pontuao no texto, considere as afirmativas

    a seguir.

    I - O livro referido, ao longo do texto, duas vezes

    pelo pronome Ele e duas vezes pelo pronome o.

    II - A vrgula que sucede egpcios ( 5) foi usada.

    para indicar a elipse da palavra escreviam ( 5),.

    evitando sua repetio.

    III - A vrgula que antecede e os maias e astecas

    ( 6) poderia ser eliminada, sem prejuzo norma-.

    padro.

    Est(o) correta(s)

    apenas I.

    apenas II.

    apenas III.

    apenas I e II.

    I, II e III.b

    a

    c

    e

    d

    Fonte

    : SU

    PERIN

    TERESSAN

    TE.

    . Ed.

    Esp

    ecia

    l. 2

    013,

    p.

    60.

    (Adap

    tado).

    As 1

    01 m

    aio

    res invenes d

    a h

    um

    anid

    ade

    1

    5

    10

    15

    Ele elevou dcima potncia a disse-

    minao do conhecimento. Ele nos permite

    viajar sem sair do lugar, mas, alm disso,

    pode guardar informaes por sculos.

    Romanos escreviam em tbuas, egpcios, em

    papiros, e os maias e astecas tinham uma

    espcie de livro feito com casca de rvore.

    Mas o papel, desenvolvido no sculo 2 pelos

    chineses, e a prensa de Gutenberg, do sculo

    15, foram as criaes mais importantes para o

    surgimento do livro da forma como o temos

    hoje. A primeira impresso ocorreu em 1442.

    Depois que o uso da prensa se consolidou,

    comerciantes lanaram uma variedade de

    ttulos, muitos deles originrios de manus-

    critos antigos. Mas o ocorreu mesmo noboom

    sculo 19. A Revoluo Industrial trouxe ino-

    vaes tecnolgicas para o papel, tornando-o

    mais barato e acessvel s editoras. Sem

    esses calhamaos de folhas, provavelmente

    boa parte da histria da humanidade teria se

    perdido.

    1

    5

    10

    15

    20

    22

  • 13

    a personagem no se v como algum altura

    de um livro de Monteiro Lobato.

    a menina, incitada pela leitura, descobre o gos-

    to por atos ilcitos.

    a personagem no consegue se realizar com a

    posse do livro, permanecendo insatisfeita.

    a protagonista se sente triunfante em relao

    dona do livro, menina que anteriormente lhe

    negara o emprstimo.

    a menina adia o sentimento de felicidade para

    melhor aproveit-lo.

    e

    d

    b

    a

    c

    No conto Felicidade clandestina (1971), de Clarice

    Lispector, a narradora em primeira pessoa recorda

    um acontecimento de sua infncia: o desejo de ob-

    ter um livro emprestado ( ,As reinaes de Narizinho

    de Monteiro Lobato). Quando finalmente o conse-

    gue, porm, a personagem tem uma reao ines-

    perada:

    Peguei o livro. No, no sa pulando como sem-

    pre. Sa andando bem devagar. [...]. Meu peito

    estava quente, meu corao pensativo. Chegan-

    do em casa, no comecei a ler. Fingia que no o

    tinha, s para depois ter o susto de o ter.[...].

    Criava as mais falsas dificuldades para aquela

    coisa clandestina que era a felicidade.

    O perodo sublinhado revela que

    23

    No romance (1954), de rico Verssimo, o pro-Noite

    tagonista no nomeado, recebendo a alcunha de

    Desconhecido. Pode-se entender a ausncia do no-

    me prprio do personagem como

    uma ironia voltada s classes favorecidas que,

    assim como o personagem, desconhecem a

    existncia precria de grande parte das popu-

    laes urbanas.

    um modo de despersonificao, uma vez que o

    Desconhecido representa a massa annima e

    vacante, que perambula pela cidade a qual ele

    no compreende.

    uma estratgia de despersonalizao, dado o

    carter autobiogrfico do romance.

    uma forma de singularizao, j que a ausncia

    de nome prprio evidencia a importncia do in-

    divduo para a dinmica urbana.

    uma forma de padronizao, j que, nas gran-

    des cidades, grande parte da populao luta

    bravamente pela sua sobrevivncia, seme-

    lhana do que feito pelo Desconhecido.

    e

    d

    b

    a

    c

    24

    O conhecimento uma ferramenta essencial para a

    sobrevivncia humana. Os principais filsofos mo-

    dernos argumentaram que nosso conhecimento do

    mundo seria muito limitado se no pudssemos

    ultrapassar as informaes que a percepo sen-

    svel oferece. No perodo moderno, qual processo

    cognitivo foi ressaltado como fundamental, pois

    permitia obter conhecimento direto, novo e capaz

    de antecipar acontecimentos do mundo fsico e tam-

    bm do comportamento social?

    25

    Deduo.

    Induo.

    Memorizao.

    Testemunho.

    Oratria e retrica.b

    a

    c

    e

    d

  • 14

    02

    O Xingu, em todo o caso, ficou guardado na

    minha memria como a imagem do inferno. No

    entendia o que dera na cabea dos ndios para se

    instalarem l, [...]. No pensei mais no assunto

    at o antroplogo que por fim me levou aos

    Krah, em agosto de 2001, me esclarecer: Veja

    o Xingu. Por que os ndios esto l? Porque

    foram sendo empurrados, encurralados, foram

    fugindo at se estabelecerem no lugar mais

    inspito e inacessvel, o mais terrvel para a sua

    sobrevivncia, e ao mesmo tempo sua ltima e

    nica condio. O Xingu foi o que lhes restou.

    No fragmento, fica implcita a ideia de que o sa-

    crifcio dos Krah inevitvel para o surgimento

    de uma nova ordem, neoliberal e globalizada.

    Na passagem, fica ntido o desconforto do nar-

    rador em relao ao Xingu e o seu desconhe-

    cimento relativo situao dos indgenas, o que

    reproduz a ignorncia generalizada em torno

    das necessidades dessas populaes.

    O excerto tem o seu sentido complementado

    por outra passagem do romance, na qual o

    narrador afirma que os Krah so os rfos da

    civilizao. Esto abandonados (p. 97).

    Na passagem, a afirmao de que o Xingu a

    ltima e nica condio dos Krah uma

    revelao com clara conotao trgica.

    A passagem assinala o estranhamento do

    narrador-personagem em relao aos Krah,

    estranhamento reforado em outras situaes,

    como, por exemplo, quando o personagem

    resiste a participar dos rituais da tribo.

    d

    b

    a

    c

    Observe o fragmento a seguir, extrado do romance

    Nove noites (2006), de Bernardo Carvalho.

    Fonte: CARVALHO, Bernardo. . So Paulo: Companhia das Letras, 2006. p.64-65.Nove noites

    A partir do exposto, assinale a alternativa INCOR-

    RETA.

    e

    26

    Muitas doenas humanas so causadas por vrus,

    bactrias ou protozorios. Sua transmisso pode

    ser intermediada por outros organismos, tais como

    insetos. Assinale a alternativa que contm apenas

    informaes corretas sobre os agentes etiolgicos e

    as formas de transmisso de algumas doenas.

    O vrus HIV, causador da AIDS, pode ser trans-

    mitido pelo mosquito .Aedes aegypti

    O mosquito o agente etiolgicoAedes aegypti

    de doenas, como febre amarela e dengue.

    Varola, poliomielite, AIDS e gripe so doenas

    causadas por vrus.

    Tanto a tuberculose quanto a gripe so causa-

    das por vrus.

    Ebola e Doena de Chagas so doenas tropi-

    cais causadas por vrus e transmitidas por

    mosquitos.

    e

    d

    b

    a

    c

    27

    Fonte: AMABIS, Jos M.; MARTHO, Gilberto R. .Biologia 2 - Biologia dos Organismos

    So Paulo: Moderna, 2009. p. 59. (adaptado)

    Um dos grandes empecilhos no desenvolvimento de

    drogas para o combate s doenas virais a varie-

    dade de mecanismos de infeco, integrao e re-

    plicao dos vrus. Os vrus so adaptados a tipos

    celulares e a hospedeiros especficos. A figura re-

    presenta dois tipos de ciclos de vida de vrus (ciclos

    A e B).

    Observe a figura:

    28

  • 15

    A partir da figura, correto afirmar:

    No ciclo apresentado em A, ocorre, aps a

    produo de unidades virais na clula hospe-

    deira (3'), a lise dessa clula (4') e a liberao

    de novos vrions.

    No ciclo apresentado em A, o DNA viral no

    liberado para o ambiente aps a replicao.

    No ciclo apresentado em B, o material ge-

    ntico do vrus injetado na clula (2), integra-

    se ao DNA do hospedeiro (3), porm replicado

    separadamente, originando vrions.

    No ciclo apresentado em B, o material ge-

    ntico do vrus integra-se ao DNA do hospedeiro

    (3), porm no ocorre a replicao dos seus

    genes, sendo o vrus inofensivo.

    No ciclo A, os vrions produzidos (4') so inca-

    pazes de infectar novas clulas e, no ciclo B, os

    vrus so incapazes de replicar seu material

    gentico.

    e

    d

    b

    a

    c

    Em busca de novas drogas para a cura do cn-

    cer, cientistas, no incio da dcada de 1960, de-

    senvolveram um programa para analisar ativos

    em amostras de material vegetal. Dentre as

    amostras, encontrava-se o extrato da casca do

    teixo-do-pacfico, . Esse extra-Taxus brevifolia

    to mostrou-se bastante eficaz no tratamento

    de cncer de ovrio e de mama.

    No entanto, a rvore apresenta crescimento

    muito lento e, para a produo de 1000 g de

    taxol, so necessrias as cascas de 3000 rvo-

    res de teixo de 100 anos, ou seja, para tratar

    de um paciente com cncer, seria necessrio o

    corte e processamento de 6 rvores cente-

    nrias.

    O notvel sucesso do taxol no tratamento do

    cncer estimulou esforos para isolar e

    sintetizar novas substncias que possam curar

    doenas e que sejam ainda mais eficazes que

    essa droga.

    29

    Observe, ento, a estrutura:

    O

    O

    O

    NH

    OHO

    O

    O

    O

    OO

    OO

    HOH

    OH

    Taxol

    Observando a molcula do taxol, correto afirmar

    que, dentre as funes orgnicas presentes, esto

    lcool, amida e ster.

    cetona, fenol e ster.

    amida, cido carboxlico e cetona.

    lcool, cido carboxlico e ter.

    ter, ster e amina.e

    d

    b

    a

    c

    Fonte

    : BETT

    ELH

    EIM

    , F.

    A.

    . So

    Pau

    lo:

    Sar

    aiva

    , 2012.

    p.2

    76.

    Intr

    oduo

    qum

    ica g

    era

    l, o

    rgnic

    a e

    bio

    qum

    ica

  • 16

    Cientificamente conhecida como eCannabis sativa

    popularmente chamada maconha, o cultivo dessa

    planta chegou ao Brasil no perodo colonial, com o

    nome de cnhamo. Era utilizada para extrao de

    fibras para a indstria txtil e de cordas. No se

    sabe ao certo quando passou tambm a ser utilizada

    por aqui como alucingeno, e seu uso tornou-se re-

    primido pela polcia na dcada de 1930. Em de-

    zembro de 2013, o Uruguai legalizou o consumo e o

    cultivo privado da erva, assim como j acontece em

    alguns lugares da Europa. Qual o argumento prin-

    cipal utilizado pelas autoridades uruguaias para

    justificar a deciso?

    30

    O nmero de consumidores muito grande en-

    tre a juventude uruguaia.

    O uso da maconha menos prejudicial que o

    uso do tabaco.

    O uso da maconha um trao cultural entre os

    uruguaios de todas as idades.

    A luta contra as drogas no tem obtido sucesso,

    apesar dos muitos investimentos e esforos.

    Resulta em ganho fiscal pelo Estado e substitui a

    arrecadao obtida com as fbricas de celulose.

    e

    d

    b

    a

    cA tentao incorporada pelas mulheres que,

    segundo a perspectiva do personagem, so a

    origem de todos os tormentos.

    As dificuldades parecem positivas na concepo

    de Nh Augusto, pois valorizam ainda mais a

    sua capacidade de resistncia.

    A viso do personagem demonstra a sua admira-

    o pelo Mal, elemento que se sobrepe ao Bem.

    As tentaes, de acordo com o pensamento de

    Matraga, devem ser evitadas a todo custo, j

    que aproximam o homem da danao.

    Segundo o pensamento de Matraga, deve-se,

    eventualmente, ceder tentao para lembrar

    que somos apenas humanos.

    e

    d

    b

    a

    c

    Em (1946), deA hora e a vez de Augusto Matraga

    Guimares Rosa, o personagem ttulo, aps longa

    penitncia, tem uma espcie de revelao:

    Nh Augusto sentia saudades de mulheres. E a

    fora da vida nele latejava, em ondas largas,

    numa tenso confortante, que era um regresso

    e um ressurgimento. Assim, sim, que era bom

    fazer penitncia, com a tentao estimulando,

    com o rasto no terreno conquistado, com o

    perigo e tudo. Nem pensou mais em morte, nem

    em ir para o cu [...]. Bastava-lhe rezar e

    aguentar firme, com o diabo ali perto, subju-

    gado e apanhado de rijo, que era um prazer.

    A partir do fragmento, assinale a alternativa que

    expressa a viso de Matraga relativa s provaes.

    31

  • 17

    Complete a tabela da verdade a seguir.

    p (q p)

    __

    __

    __

    __

    V

    V

    V

    V

    q

    V

    F

    V

    F

    p

    V

    V

    F

    F

    Assinale a alternativa que completa corretamente

    a tabela.

    a V

    F

    V

    V

    b

    V

    V

    F

    V

    c V

    F

    F

    V

    d

    V

    V

    V

    F

    e

    32 Observe o grfico:

    Brasil: pirmides etrias da populao (1991-2010)

    Anos

    80 ou mais75 a 7970 a 7465 a 6960 a 6455 a 5950 a 5445 a 4940 a 4435 a 3930 a 3425 a 2920 a 2415 a 1910 a 14

    5 a 90 a 4

    8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 %

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Homens Mulheres

    1991

    2000

    2010

    Fonte: OLIC, N. B.; SILVA, A. C. da; LOZANO, R. .Vereda digital - Geografia

    So Paulo: Moderna, 2012. p.388.

    Fonte: OLIC, N. B.; SILVA, A. C. da; LOZANO, R. .Vereda digital geografia

    So Paulo: Moderna, 2012. p.387-388. (adaptado)

    Nas ltimas dcadas, houve diversas mu-

    danas estruturais na economia brasileira,

    como a industrializao e a urbanizao, que

    alteraram o comportamento reprodutivo da

    populao. Um grfico em forma de pirmide

    em cuja ordenada aparecem os grupos de

    idade, e em cuja abscissa encontra-se o con-

    tingente populacional em nmeros absolutos

    ou percentuais a forma usual de repre-

    sentar a estrutura etria de uma populao.

    Com relao evoluo da pirmide etria do Brasil

    no perodo de 1991 a 2010, considere as afirmativas

    a seguir.

    I - A populao adulta (20 a 59 anos) superou a jo-

    vem (0 a 19 anos), indicando uma tendncia de que

    o Brasil no ser mais um pas jovem.

    II - Ocorre reduo relativa das faixas etrias infe-

    riores na populao total e tambm aumento signi-

    ficativo de todas as faixas etrias superiores a 20

    anos.

    III - Existe uma tendncia de envelhecimento da

    populao, evidenciada no estreitamento da base e

    alargamento do topo da pirmide, refletindo as mu-

    danas estruturais que aconteceram nas ltimas

    dcadas.

    IV - H uma tendncia de manuteno na estrutura

    etria da populao com a preponderncia de jo-

    vens demonstrando estagnao da transio demo-

    grfica no pas.

    Est(o) correta(s)

    apenas II.

    apenas III.

    apenas IV.

    apenas I e IV.

    apenas I, II e III.b

    a

    c

    e

    d

    33

  • 18

    O crescimento populacional e as inovaes tecno-

    lgicas do sculo XX criaram uma grande demanda

    de energia eltrica. Para produzi-la, escavamos o

    cho em busca de carvo ou leo para alimentar as

    usinas termeltricas, extramos, enriquecemos e

    fissionamos urnio para aquecer a gua nas usinas

    nucleares, inundamos grandes extenses de terra

    para armazenar a gua que move as turbinas das

    hidreltricas, ou erguemos torres com imensos

    cata-ventos para utilizarmos a energia elica. Em

    comum, todas essas formas de produo de energia

    eltrica baseiam-se na lei da induo de Faraday,

    descoberta ainda no sculo XIX, a qual expressa o

    fato de que

    o aquecimento de uma bobina condutora induz

    o movimento de agitao trmica dos eltrons

    do condutor.

    o movimento de rotao de uma bobina condu-

    tora induz uma fora mecnica que movimenta

    os eltrons do condutor.

    o movimento de rotao de uma bobina condu-

    tora induz uma fora eletromotriz que movi-

    menta os eltrons do condutor.

    a variao do fluxo eltrico atravs de uma bo-

    bina condutora induz uma fora eletromotriz

    que movimenta os eltrons do condutor.

    a variao do fluxo magntico atravs de uma

    bobina condutora induz uma fora eletromotriz

    que movimenta os eltrons do condutor.

    b

    a

    c

    e

    d

    34

    Com relao apropriao dos recursos naturais no

    Brasil, considere as afirmativas a seguir.

    I - A monocultura de exportao ocupou vastas

    reas em direo regio Centro-Oeste, fazendo

    avanar as fronteiras agrcolas e ameaando o

    patrimnio gentico da flora e fauna do Cerrado, em

    face da grande devastao que atinge esse domnio.

    II - O meio natural intocado deixou de existir h

    muito tempo e, portanto, o espao geogrfico

    resulta justamente das diferentes intervenes e

    apropriaes que foram realizadas pela sociedade

    no decorrer de sua histria e que se manifestam no

    territrio brasileiro.

    III - A presso exercida pelos novos padres

    tecnolgicos para a produo agrcola e mineral

    revela confrontos entre a explorao e a preser-

    vao do patrimnio ambiental em diversos pontos

    do territrio brasileiro, o que permite compreender

    os conflitos existentes na apropriao dos recursos

    naturais.

    Est(o) correta(s)

    Fonte: OLIC, N. B.; SILVA, A. C. da; LOZANO, R. .Vereda digital geografia

    So Paulo: Moderna, 2012. p.182. (adaptado)

    Para as sociedades urbano-industriais, os

    elementos naturais representam recursos que

    servem lgica da produo e do consumo em

    larga escala. O Brasil dispe de um territrio

    fisiograficamente diferenciado, com uma

    grande variedade de sistemas naturais sobre

    os quais a histria foi se fazendo de um modo

    tambm diferenciado.

    35

    apenas I.

    apenas II.

    apenas I e III.

    apenas II e III.

    I, II e III.e

    d

    b

    a

    c

  • 19

    (20,10) e (160,315).

    (0,-5) e (320,235).

    (0,-5) e (160,315).

    (-40,115) e (320,235).

    (-40,115) e (160,315).

    A figura mostra a localizao no plano cartesiano de

    uma torre T de transmisso de energia.

    115---------------------------------------

    160

    ----

    ----

    ----

    ----

    -

    y

    x

    Duas outras torres devem ser instaladas em posi-

    es diferentes sobre a reta , de modo

    que a distncia entre cada uma dessas torres e a

    torre T seja igual a 200 metros.

    Os pontos de localizao dessas torres so iguais a

    34

    y = x 5

    T

    e

    d

    b

    a

    c

    36

    Ao dobrar a tenso, a lmpada dissipa energia a

    uma taxa quatro vezes maior.

    Ao dobrar a tenso, a lmpada dissipa energia a

    uma taxa duas vezes maior.

    Ao dobrar a corrente, a lmpada dissipa energia

    a uma taxa duas vezes maior.

    Ao dobrar a corrente, a resistncia da lmpada

    cai metade.

    Ao dobrar a corrente, a potncia da lmpada cai

    metade.

    b

    a

    c

    e

    d

    Uma vez que a produo de energia eltrica, em

    qualquer de suas modalidades, tem impactos

    ambientais, inovaes que levem diminuio do

    consumo de energia so necessrias. Assim, as

    antigas lmpadas incandescentes vm sendo

    substitudas por alternativas energeticamente mais

    eficientes. Naquele tipo de lmpada, a emisso de

    luz ocorre quando a temperatura de um filamento

    de tungstnio elevada a valores entre 2.700 e

    3.300 K. Esse aquecimento ocorre como resultado

    da dissipao da energia dos eltrons ao serem

    transportados atravs do condutor. Aquecimento e

    emisso de radiao infravermelha consomem cer-

    ca de 90% da energia eltrica fornecida para a lm-

    pada. Com base nesse conhecimento, considere a

    situao representada na tira a seguir.

    Fonte: LOUZADA, Paulo. Disponvel em: http://www.facebook.com/tapejara-o-ultimo-guasca.

    Acesso em: 07 out. 2014. (adaptado)

    Por que uma lmpada incandescente de 100W a

    110V, como a usada pelo personagem da tira,

    queima quando ligada em uma rede de 220V?

    T U V A I S

    T E R

    T I N O

    P R A M E

    T R O C A R

    E S T A

    L M P I A

    T U V A I S

    T E R

    T I N O

    P R A M E

    T R O C A R

    E S T A

    L M P I A

    ?

    B A H !

    Q U E

    U M

    B A H !

    Q U E

    U M

    M A I S F C I L

    F A Z E R

    M A T E

    M A I S F C I L

    F A Z E R

    M A T E

    P O R I S T O E U M E S M A

    E N C I L H O M E U

    C H I M A R R O

    P O R I S T O E U M E S M A

    E N C I L H O M E U

    C H I M A R R O

    37

  • 20

    Em 2009, o jornal L'Osservatore Romano afirmou

    que a mquina de lavar roupas fez mais pela libe-

    rao das mulheres que a plula anticoncepcional,

    pois elas deixaram de ficar horas junto ao tanque e

    puderam ocupar-se em atividades mais interes-

    santes e produtivas. No Brasil, a economia e a socie-

    dade acompanharam essa tendncia. Assinale a

    alternativa que apresenta as caractersticas atuais

    do sistema produtivo brasileiro:

    38

    uso intensivo de robtica, fortalecimento dos

    sindicatos e regulao estatal.

    uso de alta tecnologia, terceirizao e mundia-

    lizao da produo.

    sindicatos fortalecidos, altos salrios e neo-

    liberalismo.

    neoliberalismo, economia de mercado e pleno

    emprego.

    estado de bem-estar social, uso intensivo de

    eletrnica e globalizao.

    b

    a

    c

    e

    d

    Em uma instalao eltrica domstica, as tomadas

    so ligadas em __________________ para que a

    mesma _________________________ em todos

    os eletrodomsticos ligados a essa instalao.

    Assinale a alternativa que completa as lacunas, na

    ordem.

    paralelo tenso seja aplicada

    paralelo corrente circule

    paralelo potncia atue

    srie tenso seja aplicada

    srie corrente circule

    b

    a

    c

    e

    d

    39

    A chegada da televiso no Brasil facilitou o acesso

    informao. Com o avano da tecnologia, os apare-

    lhos esto cada dia mais modernos e consequente-

    mente mais caros.

    Um consumidor deseja adquirir uma televiso com

    tecnologia de ltima gerao. Enquanto aguarda o

    preo da televiso baixar, ele aplica o capital dispo-

    nvel de R$ 3.000,00 a juros simples de 0,8% ao

    ms em uma instituio financeira, por um perodo

    de 18 meses.

    O montante, ao final desse perodo, igual a

    R$ 7.320,00.

    R$ 5.400,00.

    R$ 4.320,00.

    R$ 3.432,00.

    R$ 3.240,00.e

    d

    b

    a

    c

    40

  • 21

    No texto a seguir, so apresentadas trs invenes presentes no das mais importantes para aranking

    humanidade.

    PNEUS

    25

    At 1997, era um caos navegar na in-

    ternet. Ferramentas de busca traziam resul-

    tados, mas voc tinha de ter pacincia para

    vasculhar muitas pginas atrs daquilo que

    procurava. Quando o foi lanado, osGoogle

    sites mais interessantes comearam a apare-

    cer logo na primeira tela. Mgica. Por trs da

    busca, est uma frmula matemtica (um

    algoritmo) que gera , chamada derankings

    PageRank sites, que faz os que mais recebem

    links de outras pginas aparecerem nas pri-

    meiras posies. Demorou, mas o seGoogle

    tornou imensamente popular.

    GOOGLE

    Sem ele, o aglomeramento de seres

    humanos em ambientes fechados seria invi-

    vel. Civilizaes antigas j tentavam resolver

    esse drama com especiarias aromticas, co-

    mo canela e incenso. Mas o primeiro desodo-

    rante comercial surgiu apenas em 1888, nos

    DESODORANTE

    Estados Unidos. Obra de um heri annimo, o

    produto era um creme vendido num frasco de

    vidro, com a marca Mum. Dentro, havia uma

    gosma com aspecto de cera que tinha cloreto

    de zinco como princpio ativo, capaz de matar

    as bactrias que provocam mau cheiro no

    corpo.

    1

    5

    10

    15

    20

    30

    35

    40

    A roda foi uma grande descoberta,

    mas um tanto inconveniente. Como rodas de

    pedra e madeira so slidas, provocam sola-

    vancos nos passageiros. Em 1845, um rapaz

    de 23 anos patenteou a soluo: a roda area,

    uma circunferncia inflvel de borracha. Ain-

    da no tnhamos carros ou bicicletas, apenas

    carruagens, e o jovem escocs Robert Thom-

    son no conseguiu convencer o mundo de que

    os pneus podiam substituir as rodas de

    borracha slida que eram usadas na poca. O

    produto s explodiu mesmo em 1888, quando

    outro escocs, John Boyd Dunlop, criou um

    novo pneu para bicicletas, que estavam

    na moda.

    Fonte

    : SU

    PERIN

    TERESSAN

    TE.

    . Ed.

    Esp

    ecia

    l. 2

    013.

    (adap

    tado)

    As 1

    01 m

    aio

    res invenes d

    a h

    um

    anid

    ade

    Com relao a ideias e recursos lingusticos do

    texto, assinale V na(s) alternativa(s) verdadeira(s)

    e F na(s) falsa(s).

    O primeiro desodorante comercial surgiu no

    mesmo ano em que a inveno dos pneus foi

    patenteada.

    Elementos como inconveniente ( 2), drama.

    ( 19) e caos ( 29) remetem a situaes-. .

    problema em que se encontrava a humanidade

    antes da inveno, respectivamente, dos pneus,

    do desodorante e do .Google

    A estratgia problema-soluo empregada pa-

    ra destacar mudanas promovidas pelas inven-

    ( )

    ( )

    es mencionadas, a partir das quais o mundo se

    tornou mais aprazvel.

    O excerto Como rodas de pedra e madeira so

    slidas, provocam solavancos nos passageiros

    ( 2-4) poderia ser reescrito, sem alterao do.

    sentido, como Rodas de pedra e madeira, por

    serem slidas, provocam solavancos nos

    passageiros.

    ( )

    ( )

    F F V V.

    V V F F.

    F V V V.

    V F V F.

    F V F F.b

    a

    c

    e

    d

    A sequncia correta

    41

  • 22

    ataque qumico e ao impacto. O Kevlar tem

    sido utilizado na produo industrial de

    coletes prova de balas, alm de apresen-

    tar caracterstica de isolante trmico.

    A obteno desse polmero ocorre por meio

    da reao a seguir.

    No de hoje que os polmeros fazem par-

    te de nossa vida; progressos obtidos pelos

    qumicos permitiram avanos importantes

    em diversas reas. Os avanos cientficos e

    tecnolgicos tm possibilitado a produo

    de novos materiais mais resistentes ao

    COHO

    n + n

    OC

    HO HN

    H

    NHH

    Catalisadores+ 2n H O2

    C CN N

    O O

    H

    H

    Com base nos dados, correto afirmar que o pol-

    mero obtido por uma reao de

    condensao e ocorre entre um cido carbox-

    lico e uma amina secundria.

    desidratao e os grupos funcionais ligados ao

    anel benznico ocupam a posio orto e meta.

    b

    a

    adio e o polmero resultante caracterizado

    por uma poliamina aliftica.

    condensao e o polmero resultante caracte-

    rizado por uma poliamida aromtica.

    polimerizao e um dos reagentes o cido

    benzoico.

    e

    d

    c

    42

    Fonte: PERUZZO, Francisco M.; CANTO, Eduardo L. . Vol. 3. So Paulo: Moderna, 2009. p.374. (adaptado)Qumica na Abordagem do Cotidiano

    n

  • 23

    Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre

    a regio Centro-Oeste, correto afirmar que as ati-

    vidades agropecurias desenvolvidas nessa regio

    se caracterizam por

    Fonte: TAMDJIAN, J.O.; MENDES, I.L. : estudos para a compreensoGeografia Geral e do Brasil

    do espao - ensino mdio. So Paulo: FTD, 2005. p.175. (adaptado)

    A ocupao da regio Centro-Oeste baseou-se na

    pecuria de corte que abastecia os grandes

    mercados consumidores da regio Sudeste. Na

    dcada de 1970, a introduo de novas

    tecnologias valorizou as reas de cerrado, at

    ento consideradas imprprias para a agricultura

    em funo da elevada acidez de seus solos. No

    comeo da dcada de 1980, muitos agricultores

    do Sul e Sudeste migraram para o Centro-Oeste

    atrados pela disponibilidade de terras virgens e

    baratas. Surgiram as chamadas fronteiras

    agrcolas, e vastas reas foram incorporadas

    dinmica da economia brasileira.

    apresentar um paradoxo: por um lado, os culti-

    vos tm sido mais produtivos e menos danosos

    ao meio ambiente, graas ao emprego de tec-

    nologia; por outro lado, a expanso do cultivo de

    soja e da pecuria bovina ameaa de extino

    vrias espcies do ecossistema dos cerrados.

    estar marcada por um processo de destruio

    da Mata Atlntica, a qual, inicialmente, com o

    cultivo do caf e, posteriormente, com o adven-

    to do pr-lcool e a gerao de energia combus-

    tvel, cedeu espao para o cultivo da cana-de-

    acar.

    contrastar cenrios com atividades tradicionais

    em um ecossistema recoberto pela Caatinga

    onde so praticadas atividades de subsistncia

    ao lado de grandes plantaes comerciais

    cultivadas com modernos sistemas de irrigao.

    apresentar como formas de produo no s

    uma agricultura itinerante muito danosa ao

    meio ambiente, como tambm uma agricultura

    comercial baseada no grande latifndio, onde a

    principal produo a pecuria bovina de corte

    de tipo extensivo, que, muitas vezes, utilizada

    para legitimar a posse de terras.

    apresentar, em um ecossistema recoberto por

    vegetao de campos, uma pecuria semi-

    extensiva com destaque para a criao de

    bovinos e ovinos, cujos rebanhos so continua-

    mente aprimorados com raas europeias.

    e

    d

    b

    a

    c

    43

    Uma antena de telefone celular rural cobre uma

    regio circular de rea igual a 900 km . Essa an-2

    tena est localizada no centro da regio circular e

    sua posio no sistema cartesiano, com medidas em

    quilmetros, o ponto (0, 10).

    Assim, a equao da circunferncia que delimita a

    regio circular

    x + y 20y 800 = 0.2 2

    x2 2+ y 20y 70 = 0. +

    x2 2+ y 20x 800 = 0.

    x2 2+ y 20x 70 = 0.

    x2 2+ y = 900.e

    d

    b

    a

    c

    44

  • 24

    Fonte: SUERTEGARAY, D.M.A.; GUASSELLI, L. Paisagens (imagens e representaes) do Rio Grande do Sul.

    In: VERDUM, R.; BASSO, L.A.; SUERTEGARAY, D.M.A.(Orgs) : paisagens e territrios.Rio Grande do Sul

    1 ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004. p. 27-38. (adaptado)

    O conceito de paisagem pode ser entendido

    como a materializao de processos sociais,

    que no Rio Grande do Sul se expressam atravs

    de uma simplificao da leitura do espao em

    duas grandes unidades.

    Com relao s paisagens que constituem o estado

    do Rio Grande do Sul, considere as afirmativas a

    seguir.

    I - As transformaes sociais e econmicas do

    estado do Rio Grande do Sul, ao longo dos ltimos

    anos, permitem apresentar novas leituras alm da

    paisagem agrcola no norte e da pastoril no sul.

    II - possvel visualizar no espao gacho um mo-

    saico de paisagens, resultantes das prticas de-

    sencadeadas ao longo do sculo XX, em particular

    aps os anos 50.

    III - Sob a tica da descrio da paisagem, difcil

    visualizar a dualidade histrica que marcou o es-

    pao do estado, pois a paisagem agrcola se expan-

    de pelas antigas reas de campo, configurando

    transformaes visveis do reordenamento do terri-

    trio gacho.

    IV - As desigualdades sociais e regionais existentes

    so determinadas apenas pelos fatores naturais,

    como a qualidade e a capacidade de uso dos solos,

    que oferecem obstculos melhoria da qualidade

    de vida da populao.

    Est(o) correta(s)

    apenas II.

    apenas III.

    apenas IV.

    apenas I e III.

    apenas I e IV.

    apenas II.apenas I, II e III.

    I, II, III e IV.

    apenas III.

    apenas II e IV.

    b

    b

    a

    a

    c

    c

    e

    e

    d

    d

    45

    A vida cotidiana na contemporaneidade muito di-

    ferente da conhecida por nossos antepassados h

    duas ou trs geraes. Se for considerada a questo

    alimentar, especialmente a partir dos anos de 1990

    e 2000, tende-se a comer cada vez mais fora de

    casa e poucos ainda tm disponibilidade de tempo

    para preparar sua prpria refeio ou da famlia.

    Essas transformaes decorrem de vrios fatores,

    como o trabalho feminino, a diminuio das fam-

    lias, a maior oferta de servios de alimentao, os

    custos menores, dentre outros. Se isso for consi-

    derado em escala mundial, as mudanas tambm

    decorrem

    I - da oferta de produtos pela indstria alimentcia

    que, por produzir em grande quantidade, consegue

    diminuir os preos de muitos produtos .in natura

    II - do estabelecimento de padres alimentares ca-

    da vez mais globais, com o uso de refrigerantes,

    sanduches, molhos prontos, massas, pizzas, car-

    nes exticas.

    III - da grande oferta decorrente da ampliao de

    redes de alimentao, como McDonald's, Burguer-

    King, Hard Rock Caf, dentre muitas opes de fast-

    food.

    IV - da higiene existente nos estabelecimentos de-

    dicados ao comrcio de refeies para o consumo

    em qualquer horrio do dia e da noite.

    Est(o) correta(s)

    46

  • Revoltas e movimentos sociais, como os ocorridos

    recentemente no Brasil, esto frequentemente

    envolvidos no aperfeioamento da vida social e

    podem ter papel adaptativo. Na histria da filosofia

    poltica moderna, alguns filsofos conceberam

    seres humanos como tomos individuais movidos

    por apetites ou desejos guiados pelo prazer e dor,

    sendo o apetite fundamental do homem a auto-

    preservao. Numa situao de escassez de bens,

    com pessoas guiadas exclusivamente por desejos

    antecipadores de prazer e voltados autopreser-

    vao, haver, inevitavelmente, conflito social. Que

    alternativa(s) racional(is) soluciona(m) o conflito?

    I - Uso da fora e violncia.

    II - Uso da ideologia e controle da informao.

    III - Acordo e deliberao coletiva.

    IV - Apelo tradio e costume.

    Est(o) correta(s) a(s) alternativa(s)

    I e II apenas.

    I, II e III apenas.

    III apenas.

    III e IV apenas.

    IV apenas.b

    a

    c

    e

    d

    47

    Recentemente, aconteceram no Brasil diversas

    marchas e manifestaes de protesto em favor de

    mudanas em setores e em servios prestados

    especialmente pela mquina pblica de governo.

    Grande parte dos manifestantes protestou de

    maneira pacfica, inclusive levando filhos s

    marchas. Algumas lideranas, inspiradas no

    Anarquismo, usaram violncia, enfrentaram a

    polcia e causaram vrias depredaes em bancos,

    lojas, veculos, etc. Dentre as principais ideias

    clssicas do Anarquismo, est

    48

    a instaurao de uma repblica anarquista,

    apenas com um presidente e sem leis.

    a criao de uma ditadura do proletariado, diri-

    gida por representaes polticas.

    a instaurao de uma coletividade socialista,

    baseada em valores cristos e solidrios.

    a implantao de um regime coletivista, igua-

    litrio e estamental.

    o fim da autoridade do Estado e da propriedade

    privada.

    a

    e

    d

    b

    c

    fevereiro, julho e novembro.

    fevereiro, agosto e novembro.

    fevereiro, agosto e dezembro.

    maro, agosto e dezembro.

    maro, setembro e dezembro.

    Para avaliar as vendas em 2013, o setor de planeja-

    mento de uma empresa utilizou a funo polinomial

    N(t) = t3 21t + 126t + 3042

    em que N representa o nmero de vendidostablets

    no ms t, com t = 1 correspondendo a janeiro, t = 2

    correspondendo a fevereiro e assim por diante.

    De acordo com os dados, o nmero de ven-tablets

    didos foi igual a 480, nos meses de

    e

    d

    b

    a

    c

    49

    25

  • 26

    sofre hidrlise sendo convertido em fenilala-

    nina, um aminocido aromtico.

    O organismo humano metaboliza o ex-

    cesso desse aminocido, inicialmente pela en-

    zima fenilalanina-hidroxilase, produzindo ou-

    tro aminocico: a tirosina. Pessoas portadoras

    de fenilcetonria uma doena de herana

    autossmica recessiva, no conseguem reali-

    zar essa etapa metablica. A doena diag-

    nosticada por meio do teste do pezinho e pode

    causar retardo mental.

    A vida moderna tem exigido do ho-

    mem uma mudana de hbitos, dentre eles, o

    alimentar. Os surgem como alter-Fast Foods

    nativa rpida para a alimentao, no entanto

    dietas calricas no balanceadas, aliadas ao

    sedentarismo, tm levado a um aumento da

    massa corporal. Em busca de alternativas pa-

    ra dietas restritivas, o setor alimentcio tem

    desenvolvido produtos e . O aspar-ligth diet

    tame utilizado como edulcorante (adoante)

    em alimentos dietticos e, aps sua ingesta,

    Observe, ento, as estruturas:

    O

    OH

    H N2

    H

    Fenilalanina

    O

    OH

    Tirosina

    OH

    H N2

    H

    Aspartame

    OH

    H N2

    OO

    CH3O

    O

    NH

    Com base nessas informaes, possvel afirmar:

    I - O aspartame o ster metlico de um dipept-

    deo, sendo a fenilalanina um dos aminocidos

    constituintes.

    II - A fenilalanina e a tirosina so diferenciadas pela

    funo fenol.

    III - Das trs molculas representadas, apenas a

    tirosina apresenta um ncleo benznico.

    IV - A fenilalanina e a tirosina possuem atividade

    tica, pois as duas apresentam um carbono quiral.

    Est(o) correta(s)

    apenas I.

    apenas I, II e IV.

    apenas III.

    apenas II, III e IV.

    I, II, III e IV.b

    a

    c

    e

    d

    50

    Fonte: FELTRE, Ricardo. . Vol. nico. So Paulo: Moderna, 2008. p.175. (adaptado)Fundamentos da qumica

  • 27

    Observe a figura:

    Fonte: LUCCI, E. A.; BRANCO, A. L.; MENDONA, C. : ensino mdio.Geografia do Brasil

    So Paulo: Saraiva, 2008. p.116.

    Em 1998, Jeremy Rifkin escreveu The Biotech

    Century (o Sculo da Biotecnologia), argumen-

    tando que o sculo XXI estar dominado por

    um poderoso conjunto de ferramentas genti-

    cas conhecido como biotecnologia.

    Quem trabalha tem razo/ Eu digo/ E no

    tenho medo de errar/ O bonde de So Janurio/

    Leva mais um operrio/ Sou eu que vou

    trabalhar/ Antigamente eu no tinha juzo/ Mas

    hoje eu penso melhor/ No futuro/ Graas a

    Deus/ Sou feliz/ Vivo muito bem/ A boemia no

    d camisa pra ningum.

    Fonte: LUCCI, E. A.; BRANCO, A. L.; MENDONA, C. : ensino mdio.Geografia do Brasil

    So Paulo: Saraiva, 2008. p.116. (adaptado)

    Com relao ao Brasil, h mais de uma dcada do

    novo sculo, possvel dizer que essa afirmao

    estava

    errada, pois o plantio de transgnicos est

    proibido.

    certa, porque as prticas da agricultura orgnica

    esto proibidas .

    certa, uma vez que a biotecnologia tem sido lar-

    gamente utilizada na agricultura, sade e pro-

    duo de materiais e manufaturas.

    certa, pois o uso de hormnios e anabolizantes

    est banido da pecuria.

    errada, porque produtos que contenham ma-

    tria-prima alterada geneticamente esto proi-

    bidos nas prateleiras dos mercados.

    b

    a

    c

    e

    d

    51

    A letra do samba de Wilson Batista e Ataulfo Alves,

    O bonde de So Janurio (1940), diz o seguinte:

    52

    Na letra dessa msica, constata-se uma mudana

    da perspectiva dos sambistas do incio do sculo XX,

    que costumavam valorizar a vida bomia e no o

    trabalho. Essa mudana deveu-se

    I - vitria paulista na Revoluo Constitucionalista

    de 1932, que resgatou o valor do trabalho entre os

    operrios brasileiros.

    II - instaurao do Estado Novo, que implementou

    uma poltica de forte desenvolvimento industrial e

    mobilizou milhares de trabalhadores.

    III - ao nacionalismo e desenvolvimento propaga-

    dos pela ditadura getulista e ao estmulo produ-

    o de manufaturados em substituio s impor-

    taes dificultadas pela 2 Guerra Mundial.

    IV - implementao de rgos de represso e cen-

    sura, como o DIP (Departamento de Imprensa e

    Propaganda), durante o governo do general Eurico

    Gaspar Dutra, impedindo a veiculao de produtos

    culturais considerados permissivos.

    Est(o) correta(s)

    apenas I e III.

    apenas II.

    apenas II e III.

    apenas IV.

    I, II, III e IV.b

    a

    c

    e

    d

  • 28

    Para responder questo 53, leia os textos 1, 2 e 3.

    Texto 1

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    tecnologias digitais, computadores, smart-

    phones. Como pontua o filsofo e autor de li-

    vros didticos e paradidticos Ricardo Melani,

    os aparelhos em si so coisas programadas

    que deveriam servir ao homem, ferramentas

    de apoio para agilizar a resoluo de nossos

    problemas, ajudar na organizao do dia a

    dia. Observamos, contudo, continua Melani,

    uma inverso de papis, pois o homem passa

    grande parte de seu tempo respondendo s

    demandas tecnolgicas, imerso nesses

    dispositivos que deveriam nos ajudar a ter

    mais tempo.

    A preocupao do homem em medir o

    tempo sempre existiu. Relgios de gua, as

    clepsidras, relgios de areia, as ampulhetas,

    relgios de sol, relgios a vela, foram alguns

    dos instrumentos que realizavam tal funo.

    Com o passar dos sculos, eles foram se aper-

    feioando. O sculo XVIII viu surgirem os

    relgios de trs ponteiros e os cronmetros de

    preciso, na mesma poca em que eclodiam

    as primeiras fbricas da Revoluo Industrial.

    Somos herdeiros diretos dessa poca: nosso

    tempo marcado pelo tempo exato e pela

    industrializao exagerada. E fomos alm:

    Outros tempos

    Texto 2

    Texto 3

    Fonte: AGOSTINI, Cristina; POLLA, Cau Cardoso. Tempo, uma questo filosfica. , 2 semestre 2013, p. 18.Educatrix

    Fonte: Disponvel em: http://bibliotecaicetufam.blogspot.com.br/2013/06/palestra-sobre-orientacoes-e-normas.html. Acesso em: 25 ago. 2014. (adaptado)

    Fonte: BECK, Alexandre. . Florianpolis, 2014. p. 16.Armandinho dois

  • 29

    Com relao a ideias e recursos lingusticos pre-

    sentes nos textos, assinale V na(s) afirmativa(s)

    verdadeira(s) e F na(s) falsa(s).

    A situao retratada no Texto 2 pode servir para

    exemplificar a ideia, presente no Texto 1, de que

    a tecnologia agiliza a resoluo de problemas e

    ajuda na organizao do dia a dia.

    No Texto 2, os excertos o prazo [...] est aca-

    bando e o quanto antes, assim como as ima-

    gens do relgio com os ponteiros em diferentes

    posies, representam a passagem do tempo,

    sem que a atividade principal tenha sido rea-

    lizada.

    No Texto 3, pode-se inferir que o uso de equipa-

    mentos eletrnicos em ambientes de lazer

    interfere negativamente no tempo de convivn-

    cia e interao entre pais e filhos.

    ( )

    ( )

    ( )

    F V V.

    V F V.

    V F F.

    F F V.

    V V F. b

    a

    c

    e

    d

    A sequncia correta

    53 Anotaes

  • 30

    Anotaes

  • 31

    Anotaes

  • H1 1,01

    13

    18

    2

    S

    RIE

    DO

    S L

    AN

    TAN

    DIO

    S

    S

    RIE

    DO

    SA

    CTI

    ND

    IOS

    89 Ac

    La

    57 138,

    9

    [227

    ]

    N

    mer

    oat

    m

    ico

    (Z

    )

    Sm

    bo

    lo

    Mas

    sa a

    tm

    ica

    H1 1,0Li Na

    K Rb

    Cs

    Fr

    87 [223

    ]

    132,

    9

    3 6,9

    23,0

    11 19

    39,1

    37 85,5

    Pd

    Pt

    Ni

    Ds

    28 58,7

    195,

    1

    106,

    4

    110

    Lr

    Lu

    175,

    0

    [262

    ]

    103

    71

    No

    Yb

    173,

    0

    [259

    ]

    102

    70

    Md

    Tm

    168,

    9

    [258

    ]

    101

    69

    Fm

    Er

    167,

    3

    (257

    )

    100

    68

    Es

    Ho

    164,

    9

    [252

    ]

    9967

    Cf

    Dy

    162,

    5

    [251

    ]

    9866

    Bk

    Tb

    158,

    9

    [247

    ]

    9765

    Cm

    Gd

    157,

    3

    [247

    ]

    9664

    Am

    Eu

    152,

    0

    [243

    ]

    9563

    Pu

    Sm

    150,

    4

    [244

    ]

    9462

    Np

    Pm

    [145

    ]

    [237

    ]

    9361

    UNd

    144,

    2

    238,

    0

    9260

    Pa

    Pr

    140,

    9

    231,

    0

    9159

    Th

    Ce

    140,

    1

    232,

    0

    9058

    Zn

    Cd

    Hg

    30 65,4

    200,

    6

    112,

    4

    48

    Cu

    Ag

    Au

    29 63,5

    197

    107,

    9

    47

    Co

    Rh

    Ir Mt

    27 58,9

    192,

    2

    102,

    9

    109

    45

    Fe

    Ru

    Os

    Hs

    26 55,8

    190,

    2

    101,

    1

    108

    44

    Mn

    Tc

    Re

    Bh

    25 54,9

    [98]

    186,

    2

    107

    43

    Cr

    Mo

    W Sg

    24 52,0

    95,9

    183,

    8

    106

    42

    V Nb

    Ta

    Db

    23 50,9

    92,9

    181,

    0

    105

    41

    Ti

    Zr

    Hf

    Rf

    [261

    ]

    22 47,9

    91,2

    178,

    5

    104

    40

    Sc

    Y Srie

    do

    s

    Act

    n-

    deo

    s

    21 45,0

    88,9

    57-7

    1

    39

    Ca

    Sr

    Ba

    Ra

    Mg

    Be

    884 [226

    ]

    9,0

    12 24,3

    20 40,1

    87,6

    137,

    3

    38

    He

    2 4,00 Ne

    Ar

    Kr

    Xe

    Rn

    36 83,8

    [222

    ]

    131,

    3

    20,2

    39,9

    5410 18

    F Cl

    Br

    I At

    35 79,9

    [210

    ]

    126,

    9

    19,0

    35,5

    539 17

    O S Se

    Te

    Po

    34 79,0

    [209

    ]

    127,

    6

    16,0

    32,1

    528 16

    N P As

    Sb

    Bi

    33 74,9

    209,

    0

    121,

    8

    14,0

    31,0

    517 15

    C Si

    Ge

    Sn

    Pb

    32 72,6

    207,

    2

    118,

    7

    5578

    8079

    7776

    7574

    7372

    5686

    8584

    838212

    ,0

    28,1

    506 14

    5 Al

    Ga

    In Tl

    69,7B 10,8 27,0

    204,

    4

    114,

    8

    814913 31

    89-1

    03

    Sr

    ied

    os

    Lan

    tan

    -d

    eos

    Rg

    111

    Cn

    [271

    ][2

    68]

    [277

    ][2

    64]

    [266

    ][2

    62]

    [272

    ][2

    77]

    112

    1716

    1514

    1211

    109

    87

    65

    43

    46

    Fl

    [287

    ]

    114

    Lv

    [291

    ]

    116

    32

    Tabela

    Peri

    dic

    a