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VIA CAMPUS UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano XI Nº 109 - Abril/2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página 12 Aluna da Ambiental é premiada Embora ainda no pri- meiro período, a acadê- mica Marina Jardim Faria de Araújo já cole- ciona prêmios pelos seus trabalhos de pesquisa. E não são os primeiros. Quilombo de Santana é tema de documentário Páginas 3 e 4 Nova identidade visual de ônibus O aluno Otávio Guerra, do curso de Design, é um dos responsáveis pela nova identidade visual de uma empresa de ôni- bus. Página 5 Editora FOA cresce a cada ano Livros, revistas, cadernos, Cd’s Rom. Esta é a produção da Editora FOA, que não para de crescer. Publicidade e Propaganda Página 10

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Capa: Quilombo de Santana é tema de documentário

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VIA CAMPUSUniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano XI Nº 109 - Abril/2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Página 12

Aluna da Ambientalé premiada

Embora ainda no pri-meiro período, a acadê-mica Marina JardimFaria de Araújo já cole-ciona prêmios pelos seustrabalhos de pesquisa. Enão são os primeiros.

Quilombo de Santana étema de documentário

Páginas 3 e 4

Nova identidadevisual de ônibus

O aluno OtávioGuerra, do curso deDesign, é um dosresponsáveis pela novaidentidade visual deuma empresa de ôni-bus.

Página 5

Editora FOA crescea cada ano

Livros, revistas,cadernos, Cd’s Rom.Esta é a produção daEditora FOA, que nãopara de crescer.

Publicidade e Propaganda

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Belos exemplos

Ano XI - Nº 109 - Abril 2013Registro ISSN 1809-9483

UniFOA - Centro Universitário de Volta RedondaAv. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços

Volta Redonda - RJ - Cep: 27240-560Tel: (24) 3340-8400 - www.unifoa.edu.br

email:[email protected]: 2 mil exemplares

Periodicidade: Mensal

Presidente da FOA: Dauro Aragão

Vice-Presidente: Jairo Conde Jogaib

Diretor de Relações Institucionais: José Tarcísio Cavaliere

Diretor Administrativo Financeiro: Iram Natividade Pinto

Reitora do UniFOA: Profª Claudia Yamada Utagawa

Pró-Reitor Acadêmico:Prof. Dimitri Ramos Alves

Pró-Reitora Interina de Pesquisa, Pós-Graduaçãoe Extensão: Profª Katia Mika Nishimura

Superintendente Executivo: Eduardo Guimarães Prado

Superintendente Geral: José Ivo de Souza

Gerente de Comunicação e Marketing:Débora Martins

Editor:Fernando de Barros - RGMTPS16046

Redes Sociais e revisão ortográfica:Giovana Damaceno - RGMTPS 17065

Assessoria de Imprensa: Fernando de BarrosRGMTPS 16046

Editoração e Diagramação:Jusimara Medeiros

Colaboração:Érica Patricia, Leticia Borges, Melissa Carísio,

Alana Azevedo, Ana Carolina Lopes, Ana Carolina Moura,Rosimeire Silva (Branka)

Fotos: Wellington Morais FreitasFotolito e Impressão: Gráfica Jornal Lance

EXPEDIENTE

Nesta edição do VIACAMPUS mostramos quequem procura mais dosaber sempre encontra. Sãotrês exemplos que podem edevem ser seguidos.

O primeiro, de um gru-po de alunos do curso dePublicidade e Propagan-da, que criou um projetopara ser implantado nosquilombos da região. Pri-meiramente, no quilomboSantana, em Quatis. Nossaequipe de reportagemacompanhou a apresenta-ção do projeto e conta tudonas páginas 3 e 4.

Otávio Guerra, aluno docurso de Design, volta, emmenos de seis meses, àspáginas do nosso jornal.Depois do “Ônibus Mági-co”, ele conseguiu apro-var novo projeto, em par-ceria com o designer eegresso do curso, Jader

A serviço da comunidadeDentro da sua políti-

ca de prestação deserviços à comunidade, oNúcleo de Práticas Profis-sionais do Escritório daCidadania está fazendodeclaração do Imposto deRenda, no campus Vila.São atendidos os contri-buintes que no ano pas-sado receberam até R$32 mil reais. O trabalhoé realizado pelos alunosdos cursos de CiênciasContábeis e Administra-ção, às segundas e quar-tas, das 13 às 17horas.

Supervisionados peloprofessor Hyder Marce-lo Araújo Lima, os aca-dêmicos tiram dúvidas e

Mattos. Desta vez, a ViaçãoSul Fluminense vai alterartoda a identidade visualdos seus ônibus intermu-nicipais. São mais de 50veículos, que estarão mos-trando pelas ruas de BarraMansa e Volta Redonda otalento dos jovens. Estátudo na página 5.

Para finalizar, na página12, você vai saber qual prê-mio a aluna Marina Faria,do primeiro período docurso de Engenharia Am-biental recebeu em umafeira que aconteceu na cidadede São Paulo. De-talhe: estenão é o primeiro prêmiodela. Já recebeu outros epelo visto virão mais.

Vamos estar na torcidade que nas próximas edi-ções seja você, que nos lêagora, o foco de uma dasnossas reportagens.

Boa leitura!

Imposto de Renda

preenchem a declaração.Eles se revezam na escala deatendimento, que enriqueceo aprendizado e aprimoraas técnicas de relaciona-mento com clientes. “Oaluno começa cedo a enten-der sua profissão e suas ati-vidades”, afirma Hyder.

O professor pede àquelesque forem fazer sua declara-ção tenham sempre à mão oscomprovantes de pagamen-to, para facilitar os cálculose alerta sobre o prazo, paraque ninguém deixe para aúltima hora. ”O limite é 30de abril. Quem perder o pra-zo terá que pagar uma mul-ta de R$ 165,74. A declara-ção pode ser entregue

diretamente em agênciasbancárias do Banco doBrasil ou da Caixa Econô-mica Federal ou pelainternet”, lembra.

Para Cinthia Draia,aluna do 5º período, essaé uma grande chancepara poder atrelar o en-sino com a prática. “Nãoé toda faculdade que dáesta oportunidade deaprimorar o conheci-mento para os alunos.Além de ser um sistemagratuito que ajuda as pes-soas”, declara. Entre oscontribuintes atendidos,Marciano Antônio deSouza, de 62 anos, diz-sesatisfeito.

Contribuintes são atendidos por acadêmicos

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Por Alana Azevedo (*)

Originada de uma fazen-da de escravos, a comu-

nidade quilombola de Santa-na, localizada em Quatis, abri-ga, atualmente, 25 famílias,num total de 120 moradoresque, divididos em três núcle-os, lutam pelo resgate de suacultura e reconhecimento desuas terras. Mas esta luta nãose dá sozinha. Com o apoio ecolaboração de educadores,organizações e representan-tes do poder público, o qui-lombo de Santana une seushabitantes na busca por me-lhores condições, traçandoobjetivos cada vez mais fir-mes.

No intuito de mostrar a re-alidade das comunidadesetno-minoritárias, o UniFOAdesenvolveu o documentário“Voz Quilombola”, produzidopelos alunos do curso de Pu-blicidade e Propaganda, Bi-anca Monsores, Camila Braz,Juciel Tavares e Nathan Car-valho; Talissa Monteiro e Re-nan Henrique, alunos de Jor-nalismo; professores AngélicaArieira e Heitor Luz; e filma-gem feita pela TV UniFOA. Odocumentário foi resultado deintensos projetos e pesquisas,dirigidos pelo responsável doEscritório da Cidadania, pro-fessor Dario Aragão.

“Nossa missão é tentartrazer o ambiente da cidada-nia e educação, através detrabalhos inter e multidisci-plinares, para as comunida-des quilombolas, mostrandocomo é importante que ascrianças estudem aqui paraalçar voos mais altos e come-çarem o curso de graduação”,declarou Dario.

A caminhadapara o sucesso

O UniFOA oferece bolsa deestudos para os quilombolas,mas na comunidade de San-tana isso se tornou um pro-blema que a professoraPatrícia Ribeiro, diretora e co-ordenadora pedagógica daescola do quilombo, procurasolucionar: atualmente, ne-nhum morador tem o 2º graucompleto. O preconceito queos alunos enfrentam quandoingressam no ensino médioem outra escola, fora da co-munidade, desmotiva e pro-voca a desistência e, em al-

guns casos, faz com que “es-condam” sua origem. “Alémda dificuldade com transportee locomoção, o que a escolabusca hoje, dentro da práti-ca pedagógica ainda tentamosfazer com que os jovens as-sumam sua identidade qui-lombola”, declarou Patrícia.

No comando da escola des-de dezembro de 2010, a pro-fessora começa a ver o resul-tado do esforço e trabalho de-senvolvido ao longo dos anos.São 33 alunos, da educaçãoinfantil ao 8º ano; as crian-ças já começam a perceber adiferença que o estudo traráàs suas vidas. Isso porqueuma nova conquista foialcançada: cinco alunos in-gressados no ensino médio;um pequeno passo, mas quefaz toda a diferença. “O ob-jetivo é que os alunos conclu-am o ensino médio, acessemuma instituição de ensino su-perior e tragam o que apren-deram para a comunidade”,salientou Patrícia.

A escola, que completa 20anos em 2013, procura mos-trar às crianças a importân-cia das tradições quilombolas,o reconhecimento de sua cul-tura e raízes, mas fazendocom descubram outras pos-sibilidades. Desde novem-bro de 2012, foram institu-ídas nas escolas de todo oBrasil diretrizes nacionaiscurriculares quilombolas, e oque a coordenação da escolado quilombo de Santana pro-cura é exatament e iss o:trazer e trabalhar a memó-ria de seus memb ros,através de projetos realizadosdentro da comunidade.

Cidadania e açãoCom visitas regulares ao

quilombo de Santana, o Uni-FOA conta com diversos pro-jetos a fim de fortalecer os la-ços com a comunidade etransmitir a cultura e históriado povo aos acadêmicos. Alémdo lançamento oficial do do-

Voz QuilombolaConquistas, projetos e cultura de um povo que luta por seus direitos

cumentário, que rodará emtodo Brasil, novas ações estãoa caminho, como a exposiçãode fotos da comunidade, feitaspor Bianca Monsores, semi-nários educacionais, políticasde atendimento às comunida-des quilombolas, através depalestras, e tratamento dentá-rio dos moradores. “Nós ini-ciaremos, mais breve possível,o ‘Sorriso Quilombola’, quevai tratar das crianças do qui-lombo de Santana, e depois osadultos”, salientou Dario.Uma ação leva à outra; e den-tro desta ação surgiu a opor-tunidade de fazer uma parce-ria dos alunos do curso deOdontologia com a PrefeituraMunicipal de Quatis, paraatender às outras comunida-des. “Um projeto que nasceuaqui na comunidade e quepode se estender a toda a ci-dade”, comentou Dario.

A prévia do documentário,apresentada no dia 22 demarço no quilombo de San-tana, possibilitou que toda a

comunidade pudesse enxer-gar o modo de pens ar decada morador. “Eu acheiuma coisa muito bonita.Porque quando você morana comunidade, não conhe-ce a mente de cada um. Nodocumentário a gente pas-sa a ouvir a opinião de to-dos”, relatou Miguel Fran-cisco da Silva, 48 anos, líderdo quilombo.

Em defesado quilombo

No papel institucional de“advogado dos pobres”, a De-fensoria Pública da Uniãoatua nas comunidades qui-lombolas desenvolvendo no-vas parcerias para proporcio-nar a melhoria de suas condi-ções de vida. “A defensorialuta pra sobreviver, e não te-mos vergonha de ter inseridouma ONG para ocupar o nos-so lugar na área trabalhista.Não temos vergonha de bus-car parcerias, como a que es-tamos fazendo com o Ministé-rio Federal, justamente paraagregar forças no apoio às co-munidades”, declarou JoséRoberto Fani Tambasco, de-fensor público federal. No dia17 de maio será iniciado umFórum Permanente das Co-munidades Quilombolas doSul do Estado do Rio de Janei-ro, que atenderá sete comuni-dades quilombolas. “Nósvamos ter uma estruturaeficiente pra receber qualquerdemanda das comunidadesquilombolas”, comentouTambasco.

Advogada no Centro deAssessoria Popular da ONGMariana Crioula e professorado curso de Direito, Aline Cal-deira Lopes atua com maisquatro advogados e um estu-dante de Direito, que traba-lham voluntariamente emmovimentos sociais no acom-panhamento de ações, comooficinas, projetos e pesquisasem quatro comunidades qui-lombolas do sul do estado. “Oque nós propomos é criar umaponte entre a linguagemjurídica e as comunidades,advogando em ações e procu-rando sensibilizar os mem-bros do poder judiciário nascausas quilombolas”, explicouAline.

continua na página 4

Visitantes conheceram a Igreja de Santana

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Na apresentação da préviado “Voz Quilombola” tam-

bém estiveram presentes alu-nos da UniRio, que desenvol-vem projetos no quilombo deSantana desde 2006; a antro-póloga do Ministério PúblicoFederal, Betânia Duarte; a pro-curadora do Ministério PúblicoFederal de Volta Redonda,Marcela Ahrumi; e a procura-dora do Ministério Público Fe-deral de Resende, IsabelaBrant, que atualmente acompa-nha todo o processo de regula-rização fundiária relacionadoà comunidade q u i lomb olade Santana, atuando em al-gumas questões do patrimô-nio cultural. “Fiquei muitofeliz em ver que a comunida-de é bem consistente e pos-sui objetivos concretos”, co-mentou Isabela. Para a pro-curadora, a titulação da áreaserá um fator a mais de inte-gração e fortalecimento.

Na Procuradoria da Repú-blica desde 95, a antropólogaBetânia, que visitou o qui-

continuação da página 3

Parcerias e assistência na comunidadelombo quando ainda não erareconhecido, afirma que a iden-tificação da comunidade forta-leceu os laços do grupo. “Aprimeira vez que estive aqui foipor volta de 98/99. Fiqueimuito surpresa, de forma posi-tiva, pois no momento quevisitei existia uma comunida-de, mas era cada um na sua.Hoje vejo que esse elo se for-taleceu”, declarou.

Com a ajuda e apoio dequem se importa em levar cida-dania aos grupos minoritários,é possível fazer com que todosos quilombolas sejamassistidos, tanto na parte estru-tural e jurídica, como naassistência comunitária. “Que-remos resolver o problema dacomunidade. Eu espero quenossos filhos deem continui-dade àquilo que conquistamos.Vê-los voltar à nossa terra esermos respeitados pelaspessoas ‘lá fora’”, concluiuMiguel da Silva.

(*) Alana Azevedo é aluna do 3º ano

Filho de Antônio Nasci-mento Fernandes, líder doquilombo de São José da Ser-ra, localizado em Valença, Al-mir Gonçalves, 33 anos, buscae consegue representar suacomunidade interna e externa-mente. Nascido no Rio deJaneiro e criado dos 12 aos 28anos no quilombo de São José,ele “deixou” sua comunidadepara alçar novas conquistas:cursando o 8º período do cur-so de Direito, Almir é o primei-ro quilombola a ingressarnuma instituição de ensino su-perior, através da parceria queo UniFOA desenvolve ofere-cendo bolsa de estudos aosmembros das comunidadesquilombolas. Almir tambémtrabalha no UniFOA, no Almo-xarifado Central.

Com ações desenvolvidaspara a melhoria da comunida-de, Almir participa de proje-tos sociais, além de se integrarnos processos e realizações doquilombo. O resgate do jongo,dança tradicional entre osquilombolas, oficinas deeducação ambiental e capoei-ra, formação de liderança, etc.Tudo isso faz parte das ativi-

dades já desenvolvidas noquilombo, que está se fortale-cendo. E cada pequena vitóriarepresenta um grande salto; oreconhecimento e conquistade suas terras são metas eobjetivos que começam a seralcançados. “A comunidadequilombola de São José daSerra está mais confiante, poisagora o juiz deu iníc io àemissão de documento deposse das terras”, comentouAlmir.

Hoje, muitos quilombos,como o de São José da Serra,sofrem com a “perda” de seusmembros, que têm de sair dacomunidade para procuraremprego, já que sobrevivercom os frutos da própria ter-ra se torna bastante difícil.Porém, os quilombolas nãoperderam as esperanças emter seus sonhos alcançados.“Eu espero que nós consi-gamos receber o título daterra, que é o sonho e a lutados quilombolas, para poder-mos tirar dela o nosso frutoe sustento. Minha intençãoé voltar apoiando a comuni-dade, que nunca abandonei”,declarou.

Motivo de orgulho

Almir: primeiro quilombola da região a cursar uma faculdade

Líder da comunidade, Miguel da Silva, recebe os visitantes do curso de Jornalismo

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Novo visual de ônibusé criado por aluno

Por Melissa Carísio (*)

Tudo indica que a ViaçãoSul Fluminense se apaixo-

nou mesmo pelas ideias deOtávio Guerra, aluno do 4ºperíodo de Design. Depois deconvencê-los a l iberar doisônibus gratuitamente paracustomização - um deles setornou o “Ônibus Mágico”,ele agora é, junto com o desig-ner Jader Mattos, o responsá-vel pela nova id entid adevisual dos ônibus intermuni-cipais da empresa, que aten-dem as linhas Barra Mansa -Volta Redonda e VoltaRedonda - Amparo.

O projeto de criação surgiudurante o “UniFOA de PortasAbertas” do ano passado,quando um grupo de represen-tantes da empresa esteve nocampus Três Poços paraconhecer o “Ônibus Mágico”.Eles gostaram tanto que logofizeram o convite paradesenvolver uma identidadevisual para a frota intermuni-cipal, que conta com mais de50 coletivos. “Era necessáriau ma in ovação den tro daempres a. A pesquisa quefizemos durou um mês ecriamos seis layouts diferentes.É muito gratificante ver o seu

trabalho reconhecido”,comenta Otávio, sem deixar dedestacar a importância daparticipação do designer JaderMattos, egresso do curso.

A mudança está sendo feitaaos poucos, até completar otrabalho em toda a frota inter-municipal, 51 carros. Osmunicipais permanecerãocom a mesma aparência, poisa cor amarela é estabelecidae padronizada por lei munici-pal e não pode ser alterada.

Segundo Lúcia Andreia deBarros Lima, assessora da pre-sidência da Viação Sul Flumi-nense e uma das grandesincentivadoras deste projeto, oDepartamento de TransportesRodoviários do Estado do Riode Janeiro (Detro) deu umprazo de duzentos dias para amanutenção e mudança decada carro e isso facilita a trocada identidade visual.

Lúcia, que também é desig-ner, destaca que “tudo que éarte mexe com a gente, e que játinham a intenção de criar umnovo layout. A nova identidadefoi trabalhada em cima damarca da empresa e prioriza-mos isso, além de ser aquelaque tinha o menor custo demanutenção.”.

A coordenadora do curso de

Design, Cristiana Fernandes, aKitty, também concorda: “AViação Sul Fluminense é umaempresa que se preocupa coma imagem; as setas em ascensãoquerem transmitir uma ideiade modernidade, queacompanha a tecnologia. E ocurso não funciona sem apresença das empresas, porqueé um processo de aprendizado;e com o design as empresascrescem. A parceria não é umavia de mão única.”, destacou.Sobre a criação de Otávio,Lúcia finaliza: “Os jovens sãoinovadores. Eu também sou de-signer e não me surpreendomais com a capacidade dosalunos do UniFOA. Eles sãomuito talentosos e minhas ex-pectativas foram superadas.Essa parceria não vai acabaraqui.”, anunciou.

Apenas um ônibus foi pin-tado na garagem da Voldac, emVolta Redonda, e com umaajuda de cinco funcionárioslevou seis dias para ser finali-zado. O resto da frota já che-gou pronta da fábrica daMascarello, localizada na cida-de de Cascavel, no Paraná, e cadaunidade demora em média 90dias para ficar pronta.

(*) Melissa Carísio é aluna do 2º anodo curso de Jornalismo

Otávio Guerra, um dos autores da nova identidade, e Lúcia de Barros Lima assessora da empresa

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Boca mal cuidada,saúde em risco

As placas dentárias po-dem ser, ou já são, as

grandes vilãs na causadas mortes prematuraspor câncer: cerca de 80%delas. A constatação foifeita pelo periódico Bri-tish Medical Journal, eé apenas o mais recentede uma série de estu-dos que têm mobiliza-do a od on to log ia e amedicina.

Recentemente, o avan-ço na tecnologia de de-tecção de doenças e ummovimento real izadopela classe odontológi-ca “para trazer a boca devolta ao corpo” — ou seja,estudar sua relação com oresto do organismo — ala-vancaram o número deestudos que relacionamas duas áreas. Como re-sultado, foi desvendadauma série de associaçõesentre infecções orais eproblemas cardiovascu-lares, diabetes, obesi-dade, câncer, osteopo-rose, parto prematuro enascimento de bebêsabaixo do peso. “É pelaboca que grande partedas do en ça s c o me ça ,m a s a m a i o r i a d a sp e sso as ign ora isso”,alerta a coordenadora docurso de Odontologia,

Rosiléia Chain Hartung Ha-bibe. “A falta de higiene bu-cal, principalmente após asrefeições, deixa nosso or-ganismo vulnerável a vári-as doenças, como a pneu-monia, e pode até ser a cau-sa de um aborto, por exem-plo”, acrescenta.

Segundo Rosiléia, a faltade higiene correta pode cau-sar gengivite, que se foragravada se torna uma peri-odontite. “Poucas pessoassabem, mas a periodontitepode, sim, causar abortos ounascimento de crianças abai-xo peso”, comenta a coorde-nadora. Para evitar esses eoutros problemas, o melhorcaminho é consultar umprofissional da área a cadaseis meses e ficar atento asinais como sangramento,gengiva vermelhada, mauhálito.

Como começouO primeiro estudo que se

tem notícia, relacionando asaúde bucal com proble-mas de saúde em outrasáreas do corpo humano,surgiu no início do séculoXX e trouxe algumas con-sequências negativas aospacientes. Justamente poracreditarem que infecçõescom origem na boca pode-

riam ser a causa diretade outras doenças, mui-tos profissionais opta-vam por extrair os den-tes desnecessariamentee, com isso, a odontolo-gia acabou sendo des-considerada pela medi-ci na . Acr ed ita va -se,sem qualquer base cientí-fica, que arrancar os den-tes com problemas evita-ria que a infecção fossedisseminada.

Hoje a realidade é bemoutra. Graças a estudosiniciados na década de 70,a boca voltou a ser vistacomo parte integrante docorpo. O dentista ame-ricano Steven Offenba-cher foi o responsável porrealizar, pela primeiravez, um teste clínico queligava processos inflama-tórios orais com a ocor-rência de parto prematu-ro. A partir daí dezenas deestudos puderam confir-mar os achados de Offen-bacher e encontraramainda conexões dos malesbucais com diabetes,doenças cardiovasculares,pulmonares, de próstata,osteoporose e câncer.

(*) Produção e texto: RosimeireSilva, aluna do 2º período do

curso de Jornalismo

Rose alerta: boca é porta de entrada para inúmeras doenças

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R$ 25,90

Contando a vidaO presidente da Fundação Oswaldo Aranha, Dauro Aragão, foi um dos entrevistados

pela equipe do jornal A Voz da Cidade para uma série sobre grandes personalidades dacidade de Volta Redonda.

Na Votorantin

Uma equipe da Divisão de Comunicação e Marketing, através de uma iniciativa doPrograma de Ações Empresariais (PAE), esteve em duas unidades da SiderúrgicaVotorantin divulgando os cursos e os projetos que são desenvolvidos no UniFOA.

Inscrições até o dia 30

Continuam abertas as inscrições para o processoseletivo de escolha da nova diretoria da MarkeConsultoria, Empresa Junior do UniFOA. Para participaro aluno, que pode ser de qualquer curso, deve enviar ume-mail até o dia 30 de abril para [email protected] todos os seus dados.

Dia do ConsumidorPara marcar a data comemorada no dia 15 de março,

alunos do curso de Publicidade e Propagandapromoveram no campus Aterrado, uma campanhainusitada, para incentivar os alunos a retirarem maislivros na biblioteca. Para isso eles criaram o slogan “15de março, Dia do Consumidor: consuma livros, adquiraconhecimento”. A divulgação da campanha foi feita pormeio de cartazes, banners e de alunos circulando pelocampus com placas nas mãos. As artes foram elaboradaspelas alunas Marina Corrêa e Vanessa Castelo Branco.

Olha o micoQuem visita o bosque localizado próximo ao antigo

prédio dos cursos de engenharia, no campus Três Poços,se encanta com uma família de micos que habita o local ecomparece, todas as manhãs, para receber comida e osmimos dos funcionários. Segundo o pró-reitor acadêmico,Dimitri Alves, que é biólogo, são saguis pertencentes àsubfamília Callitrichinae dos  gêneros Saguinus,Callithrix, Mico, Cebuella, Callibella e Callimico.

Semana da Engenharia ElétricaO curso de Engenharia Elétrica realizará entre os dias 2

e 4 de maio mais uma semana de estudos. Entre os temasque serão abordados está a “Moderna tecnologia LED paraIluminação em Ambientes Industriais” cuja palestra seráministrada pelo engenheiro Hamilton Brito, da CooperCrouse-Hinds.

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Egresso é técnico de vôlei

O time de vôlei do VoltaRedonda, embora elimi-

nado na fase semifinal da Su-perliga Masculina, conseguiuo sétimo lugar e o registro deseu melhor desempenho nacompetição até hoje. Forma-do por jovens valores, mes-clados com atletas experien-tes, a equipe tem a sua frenteo técnico Alessandro Fadul,egresso do curso de EducaçãoFísica.

Formado em 2003, Fadulreconheceu, em entrevista àRádio UniFOA, que é grato peloamparo que recebeu doUniFOA em sua instrução. “Porcausa desta instituição que metornei o profissional que souhoje e o apoio que consegui foifundamental para a minha for-mação”, agradece.

O Voltaço vem evoluindo acada ano. Nas quatro ediçõesque participou da Superliga

ficou em 13º na primeira, em11º na segunda, ano passadoem 9º e neste ano em 7º. “Isso

mostra que a equipe vem tra-balhando com qualidade e evo-luindo com segurança. E queeste progresso seja sempreconstante”, diz Fadul.

O técnico também destacaque o apoio da torcida é fun-damental: “As pessoas es-tão reconhecendo mais o meutrabalho e o esforço da equipe.Bons resultados trazemprestígios.”.

CampanhaSegundo Fadul, a participa-

ção do Voltaço na competiçãofoi dentro do esperado. Apósperder oito vezes seguidas, aequipe ainda conseguiu seclassificar para os playoffs.“A tabela foi ingrata, mas osjogos dentro de casa foramdeterminantes para a nossaclassificação”, afirma. Dos15 pontos disputados dentrode casa, o Volta Redondaconquistou 11.

A equipe chegou às quartasde final, quando perdeu parao atual campeão da Superliga- o Cruzeiro - fora de casa por3 sets a 1. “Muitas pessoas nãoacreditavam que a equ ipeiria chegar até os playoffs echegamos às quartas. E as quenos acompanham sabem comofoi difícil chegar a esse resul-tado”, declarou.

Trabalho reconhecido: equipe melhora a cada ano

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Em franco crescimentoEditora FOA

Criada há quase sete anos,a Editora FOA, órgão li-

gado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Ex-tensão está em crescimen-to constante. Se antes todasua equipe cabia em apenasuma sala, hoje a realidadeé outra, devido ao aumen-to da produção.

Localizada no segundo an-dar do casarão do campusTrês Poços, depois de váriosprocessos, e com muita per-severança, a editora não sóedita revistas, cadernos e CDsROM, como também livros.“A universidade nasce na cur-va do rio”, do professor PedroCarlos Teixeira, é um bomexemplo.

Segundo a professora e di-retora executiva da editora,Flávia Lages, a equipe hojeconta ainda com uma direto-ra científica, a professora Da-niela Mulinari; um designergráfico, Laert dos Santos An-drade; e dois estagiários. Umdos orgulhos de Flávia é quea maioria dos trabalhos im-pressos já produzidos está

sendo digitalizada. “Com issofacilitamos em muito o aces-so de alunos, professores epesquisadores ao nosso tra-balho”, destaca.

Sobre o trabalho na edi-tora, Flávia explic a q ueeste é bem minucioso. Éproduzida uma média de 20revistas científicas ao ano, en-tre as quais a do curso deDireito, que é semestral.Todos os trabalhos que che-gam à editora têm suas infor-mações checadas, para as-segurar sua qualidade e,em caso de confirmação,são publicados.

A última produção foi o“Manual de Condutas Práti-cas” e um novo livro deveráser lançado ainda este ano: odo instituidor e conselheiroFábio Andrade Carneiro, quetraça um histórico da Funda-ção Oswaldo Aranha.

A participação dos alunostambém é muito importantena editora. Flávia lembra queTCCs ou artigos, depois deaprovados, podem ser enca-minhados para publicação.

Serviço Social cria Cine SesoO curso de Serviço Social

está com um projeto bem le-gal! Trata-se do Cine Seso,que prevê a exibição de filmesseguidos de debates. À frentedo projeto está a professoraMônica Barison, coordenado-ra do curso. O primeiro cine-debate foi dia 10 de abril, como filme “Tráfico Humano”. Oprofessor Marcos AurélioRamalho Gandra fez amediação do debate, com te-

ções e emoções”, afirma a pro-fessora.

Outro objetivo é o de faci-litar a articulação entre as dis-ciplinas do curso, promoven-do a interdisciplinaridade. OCine Seso é aberto a outroscursos, com direito a pipoca!

O próximo debate será dia9 de maio, com o filme “Quan-to vale ou é por quilo?”. Assessões acontecem no campusAterrado.

mática relacionada aos movi-mentos sociais.

Segundo Mônica, o objetivodo projeto é contribuir para aapreensão do conteúdo traba-lhado em disciplinas do cur-so por meio de discussões detemas diversos, propostos emfilmes previamente seleciona-dos. “O cinema é capaz de trans-mitir reflexões sobre a realida-de social de forma diretiva,pois mobiliza variadas sensa-

Flávia Lages: produção intensa exigiu mais espaço e equipe maior

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ABiblioteca Central, no campus Três Poços, está

sendo reformada. As obrassão para facilitar o acessodos alunos que carregamseu próprio material paraestudos em grupo – a en-trada dos acadêmicos não épermitida, caso levem algumequipamento. Além disso, ainstituição investe anualmen-te na compra de livros solici-tados pelos profess ores ealunos, au men ta ndo aquantidade de exemplarese diminuindo o espaço doambiente; por isso há a ne-cessidade de ampliar o salão.

O acervo das bibliotecasdo UniFOA conta com maisde 100 mil exemplares, entrelivros, periódicos, projetos depesquisa, TCC’s e acervo demultimídia, distribuídos en-tre os campi Vila, Aterrado eTrês Poços.

Segundo a responsávelpela Biblioteca Central, Ga-briela Leite, até 14 de mar-ço deste ano foram contabi-lizados 2809 empréstimos.Em época de provas este nú-mero triplica. Em novembro

de 2012, por exemplo, o nú-mero de empréstimos che-gou a 6223 exemplares, amaior parte para disciplinasdas engenharias e da saúde.Em plena era digital a buscapelos livros ainda é bem gran-de. Mas, para Gabriela, ain-da não é suficiente: “Nossacultura não é muito voltadapara a leitura. Os alunosmantêm este contato com oslivros mais por obrigação.Uma leitura técnica que seuscursos exigem. Não desco-briram ainda que é possível lerum livro por diversão, lazer”,afirma.

Justamente por isso, hátambém alguns clássicos daliteratura na biblioteca paraincentivar os alunos a leremmais. “O pequeno príncipe”,“Dom Quixote”, “Dom cas-murro” e “Ilíada” são algunsdeles. Conforme Voltaire jáhavia dito: “A leitura engran-dece a alma”.

Além dos clássicos, a Bibli-oteca ainda oferece a alunos,professores e funcionáriosum setor de obras raras, com1548 exemplares, alguns do

século XIX. Trata-se de pre-ciosidades como La Syndac-tylie Congenitale, de GastonRoblot, datado de 1096, Trai-te d Anatomie PathologiqueGenerale et, de E Ziegler,também de 1906, La Syhi-llis Hereditare Tardive, deAlfred Fournier, de 1886,L’hugiene de l’estomac, deOctave Doin, de 1888, e Hu-man Monstrosities, de Bar-ton Cooke Hirst, de 1891.

Para o acadêmico do sex-to período do curso de Medi-cina, Bruno José Martini, “abiblioteca tem um grandeacervo de livros atualizados ediversificados, que contribu-em de forma singular a com-plementar para o conheci-mento adquirido em sala deaula. É um local de estudocom uma boa luminosidade eé um ambiente adequadopara o aprendizado”.

Para a acadêmica do quin-to período do curso de Direi-to, Aline Andrade, “não só aqualidade dos livros deve serdestacada, mas também oatual sistema que permiteachá-los com facilidade”.

Reforma paramelhor atendimento

Biblioteca Central

Obras para facilitar acesso aos alunos

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VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 12

Aluna da Ambiental épremiada em Feira

Aaluna Marina Jardim Fariade Araújo, do 1º período do

curso de Engenharia Ambien-tal , foi premiada na Fe iraBrasileira de Ciências e En-genharia (Febrace) 2013. Oevento aconteceu nos dias 15 e16 de março e premiou os me-lhores pôsteres, relatórios,emp r e s a s , o r g a n i z a ç õ e scientíf icas , etc. Marina ga-rantiu o 1º lugar em Engenha-ria (individual) e 3º lugarem Melhor Diário de Bordo,com o projeto “Aplicabilida-de de compósitos poliméricosreforçados com fibras naturaisna concepção de compostei-ras domiciliares”, orientadopela professora Daniella Muli-nari e coorientado pelo profes-sor Marcus Vinícius Araújo.

A Febrace é um movimen-to nacional de estímulo aojovem cientista que realiza,todo ano, uma grande mos-tra de projetos na Universi-dade de São Paulo (USP),

desenvolvendo projetos cien-tíficos nas diferentes áreas dasciências e engenharia.

Segundo os professores,esta premiação é um incenti-vo para que Marina continuesua busca por conhecimento.“O trabalho, o desempenho e aatitude da Marina compro-

vam que os alunos do Uni-FOA estão ca pacitad os adisputar, de igual para igual,os espaços da pesquisa nagraduação, com os acadêmicosde outras instituições”, afirmaa Pró-Reitora Interina dePós-Graduação, Pesquisa e Ex-tensão, Katia Mika Nishimura.

Ainda no primeiro período, Marina já coleciona prêmios

Mestrado promove seminárioO curso de Mestrado em Ensino em Ciências

da Saúde e do Meio Ambiente realiza,nos dias 16 e 17 de maio, o III Simpósioem Ensino de Ciências e Meio Ambiente doRio de Janeiro.

Para o mestrando Adval Monteiro, esta é umagrande oportunidade não só para adquirir,mas também para trocar experiências. “Esteseventos enriquecem ainda mais o nossoaprendizado”, aponta.