Upload
adilia-espinola
View
63
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Vias Areas
Fossas nasais
Duas cavidades paralelas,comeam nas narinas e terminam na faringe. Separadas por uma parede cartilaginosa = septo nasal. No seu interior: cornetos nasais, foram o ar a turbilhonar. Revestimento de clulas produtoras de muco e clulas ciliadas, tambm presentes nas pores inferiores das vias areas, traquia, brnquios e incio dos bronquolos. No teto existem clulas sensoriais, responsveis pelo sentido do olfato. Tm as funes de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
CAVIDADE NASAL
conchas nasais naso - faringe
palato duro
Coluna de ar, entrando pelo nariz e indo at a regio mais lateral dos seios frontais.
O ar entra pelas coanas (4), desvia pelo incio das conchas inferiores (5), canalizado, incide fortemente sobre a base ssea do Septo Nasal e a Concha Mdia (6), passando a arear o Trabeculado Etmoidal (7), insinua-se pela base interna dos seios frontais (8).
A linha que passa pelos incisivos o plano da tomografia frontal. A coluna de ar, ao entrar pelo nariz sobe aos Seios Frontais (8), estende-se rapidamente pelo Trabeculado Etmoidal (7), represado pelos Seios Maxilares (10), indo at os Seios Esfenoidais (9). Antes de ser aspirado pela Faringe(12), ainda area o ouvido (11).
CAVIDADE ORAL / LNGUA
palato - duro lngua oro - faringe ou buco - faringe
FARINGE
naso faringe
oro faringe
FARINGE
coanas epiglote dito da laringe vula palatina
esfago
Faringe
Canal comum aos sistemas digestrio e respiratrio e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
Laringe
Tubo sustentado por peas de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoo, em continuao faringe. A entrada chama-se glote. Acima dela existe uma cartilagem epiglote, que funciona como vlvula. Ao alimentarmos, a laringe sobe e sua entrada fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratrias. O epitlio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
A) Glote na posio de repouso; B) Glote durante a atividade. 1.Glote; 2. Cordas vocais; 3. Epiglote; 4. Comissura anterior; 5. Cartilagens aritenides; 6. Comissura posterior.
CARTILAGENS DA LARINGE epiglote
osso hiide
aritenides cartilagem cricide
cartilagem tireide
traquia
Vias de acesso do ar nos pulmes: 1)Laringe; 2)Traquia; 3)Brnquio esquerdo; 4)Brnquio direito
Traquia
Corresponde a um tubo de ar, continuao inferior da laringe. Elstico, mede de 10 a 12 cm e tem um dimetro igual ao do dedo indicador. Possui aproximadamente 20 anis cartilaginosos em forma de ferradura. Aproximadamente a metade da traquia est no pescoo e a outra no trax, e termina ao nvel do esterno, dividindo-se em dois brnquios.
Filme da broncoscopia
OBSTRUO DAS VIAS AREASCONCEITO QUADRO CLNICO ETIOLOGIA
Sndromes clnicasRinofaringite aguda Faringoamigdalite Rinossinusite aguda Otite Mdia aguda
Faringotonsilites Agudas
Rinossinusite aguda
Imagem de obstruo na via area superior
MANUTENO DAS VIAS AREASPROCEDIMENTOS SIMPLES PROCEDIMENTOS COMPLEXOS
Procedimentos simples
Inspeo da cavidade oral e faringe Hiperextenso da cabea Levantamento do queixo Uso da Cnula oral Aspirao nasotraqueal Descongestionantes, lavagem nasal
MATERIALCNULA ORAL
MANUTENO DAS VIAS AREASPROCEDIMENTOS COMPLEXOSINTUBAO ENDO - TRAQUEAL
INTUBAO ENDO - TRAQUEAL o mtodo pelo qual se introduz um tubo at a traquia comunicando-a com o meio externo atravs da boca ou do nariz
Intubao endotraquealIndicaes1. Apnia; 2. Incapacidade de manter VA por outro mtodo; 3. Proteo contra sangue e vmito; 4. Comprometimento evidente ou potencial da VA; 5. Ferimento craniano fechado/hiperventilao; 6. Anestesia; 7. Implantao do suporte ventilatrio mecnico.
Classificao (Graus) de LaringoscopiaGrau I: glote bem visvel; Grau II: somente a parte posterior da glote visualizada; Grau III: somente a epiglote pode ser visualizada nenhuma poro da glote visvel; Grau IV: nem a epiglote, nem a glote podem ser visualizadas.
Cormack RS, Lehane J. Difficult tracheal intubation in obstetrics.Anaesthesia,1984.
TUBOS ENDOTRAQUEAIS
Como escolher tamanho ideal
INTUBAO SELETIVA
traquia
brnquio principal direito
brnquio principal esquerdo
Ventilao Pulmonar Independente - emprega-se uma sonda brnquica ou de dupla luz, especial, permitindo a ventilao de cada pulmo isoladamente, utilizando-se dois respiradores simultaneamente.
Necessidade imediata de via area definitiva
Conceito: O termo traqueotomia refere-se cirurgia realizada para fazer uma abertura na traquia e criar uma comunicao da luz traqueal com o exterior. Abertura e exteriorizao da luz traqueal.
Localizao
TIPOS
Temporria Permanente
Com Cnula Sem Cnula
IndicaesObstrues das vias areas superiores
Corpo estranho Trauma Infeco aguda Epiglotite Aguda, Diphtheria Edema da Glote Paralisia bilateral do abdutor das cordas vocais Tumores da laringe Atresia congnita
IndicaesMelhorar a funo respiratria Broncopneumonia fulminante Bronquite crnica e enfisema Trauma torcico grave - instvel Paralisia Respiratria Trauma craniano com inconscincia Poliomielite bulbar Ttano
Indicaes Algumas leses do pescoo com trauma da coluna cervical causando dificuldade respiratria Pacientes que iro requerer entubao prolongada ( mais de 21 dias)
IndicaesAtualmente sua principal utilizao no manejo de pacientes que necessitam perodos prolongados de suporte ventilatrio mecnico. Utilizao com o intuito de promover uma adequada limpeza das VA, mesmo na ausncia de necessidade de ventilao mecnica.Silva WE, Hughes J: Tracheotomy. Intensive Core Medicine. Boston, Little, Brown, 1991.
IndicaesObstruo das vias areasDisfuno larngea Traumas Queimaduras e corrosivos Corpos estranhos Anomalias congnitas Infeces Neoplasias Manejo ps-operatrio Apnia do sono
Filme da apnia
Indicaes Pacientes com eliminao Ineficaz de secrees das vias areas inferiores Idade avanada Fraqueza Doenas neuromusculares Suporte ventilatrio
Cricotireoidostomia de emergnciaDefinio: Procedimento cirrgico de emergncia onde uma inciso realizada sobre a pele e a membrana cricotiroidia permitindo a colocao de um tubo endotraqueal quando o controle da via area no possvel por outros mtodos
CricotireoidostomiaChecagem do procedimento:
Observao da amplitude e expansibilidade torcica bilateral Ausculta torcica Ausculta do epigstrio Ventilar uma vez/ 5 segundos
Complicaes da traqueostomia1. Intra-operatriasSangramento Mau posicionamento do tubo Lacerao traqueal e fstula traqueoesofgica Leso do nervo larngeo recorrente Pneumotrax e pneumomediastino Parada cardiorrespiratria
Complicaes de traqueostomia2. Complicaes precocesSangramento Infeco da ferida Enfisema subcutneo Obstruo da cnula Desposicionamento Disfagia
Complicaes de traqueostomia3. Complicaes tardiasEstenose traqueal e subgltica Fstula traqueoesofgica Fstula traqueocutnea Dificuldade de extubao
Risco de infeco Avaliar presena de secrees nas vias areas inferiores e providenciar sua eliminao quando necessrio (tosse, drenagem postural, fisioterapia respiratria e/ou aspirao); Uso de mscara pelos profissionais ou visitantes que estejam com processos infecciosos respiratrios; Evitar locais fechados e aglomeraes.
Risco para transmitir infeco Uso de avental, mscara e culos se suspeita de processo infeccioso pulmonar ou HIV+; Atenda o portador de traqueostomia colocando-se ao seu lado, evite deixar seu rosto frente do estoma, o paciente pode apresentar episdio de tosse inesperado. Mantenha toalhas ou lenos de papel ao alcance do paciente e tambm um recipiente ou saco descartvel para receber o leno ou toalha utilizado.
Comunicao verbal prejudicada Manter o dispositivo de chamada da equipe de enfermagem ao alcance do paciente; Estabelea com ele uma forma de comunicao: Frases expressando necessidades, j escritas para ele apontar; cdigos de sinais; prancheta, papis, lpis, tela mgica.
Risco para leso Fixar corretamente a cnula ao pescoo evitando presso insuficiente ou excessiva, posicionamento do lao sobre as vrtebras e a cartida; Ao trocar a fixao, evitar que a cnula se desloque, firmar a cnula enquanto faz a troca da fixao.
Risco para leso Evitar que os circuitos dos nebulizadores ou respiradores exeram trao sobre a traquia ou que puxem para fora a cnula; Retirar a gua que se acumula no interior dos circuitos; Cuidar para que no sejam usados cigarros ou aerossis no ambiente. Evitar a penetrao de pelos e cabelos na traquestomia, durante cuidados com o cabelo e barba.
Como manter permevel Nebulizao Exerccios respiratrios Lavagem com NaCl a 0,9% Estmulo tosse Aspirao