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‘VINCULAÇÃO’ AOS 10 ANOS DE SERVIÇO E “‘CONTRATADOS’ DE LONGA DURAÇÃO” (por Paulo Ambrósio*) Sobre a FNE nem me pronunciarei. Sobre a FENPROF, sim. Um pouco de História, factos e cronologia: “Vinculação” de ‘contratados’ com 10 ou mais anos de serviço? Essa reivindicação fracturante, aparentemente espantosa, da vinculação, extraordinária e pontual, de um grupúsculo docente entre 50 mil, grupo com 10 e mais anos de serviço (e porque com 10 e não – elevando o absurdo ao paradoxo - com 15, 20 ou 30 e mais anos de serviço, por ex.?) é 'encomenda estudada' de longe – desde o DL 35/2003 de David Justino . Há nove longos anos, portanto – para, ao arrepio do que ainda é a sua organização sindical de massas (art.º5º - 4 dos Estatutos do SPGL), nada mais servir que inconfessáveis interesses pessoais de grupo e de ‘elite’ de dirigentes sindicais, "contratados".

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‘VINCULAÇÃO’ AOS 10 ANOS DE SERVIÇO E “‘CONTRATADOS’ DE LONGA

DURAÇÃO”(por Paulo Ambrósio*)

Sobre a FNE nem me pronunciarei.

Sobre a FENPROF, sim.

Um pouco de História, factos e cronologia:

“Vinculação” de ‘contratados’ com 10 ou mais anos de serviço?

Essa reivindicação fracturante, aparentemente espantosa, da vinculação, extraordinária e pontual, de um grupúsculo docente entre 50 mil, grupo com 10 e mais anos de serviço (e porque com 10 e não – elevando o absurdo ao paradoxo - com 15, 20 ou 30 e mais anos de serviço, por ex.?) é 'encomenda estudada' de longe – desde o DL 35/2003 de David Justino . Há nove longos anos, portanto – para, ao arrepio do que ainda é a sua organização sindical de massas (art.º5º - 4 dos Estatutos do SPGL), nada mais servir que inconfessáveis interesses pessoais de grupo e de ‘elite’ de dirigentes sindicais, "contratados".

Dirigentes nacionais "contratados", que, antes de o serem, pasme-se (!), escassos dias após o IX Congresso da FENPROF (19, 20 e 21 de Abril de 2007, Lisboa) , sairam logo da sombra, começando a fazer fogo cerrado sobre esta Resolução, ainda ‘quente’, aprovada pela esmagadora maioria dos 809 delegados presentes no congresso:

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«MOÇÃO N° 14

VINCULAÇÃO PARA OS PROFESSORES CONTRATADOS

Considerando a cada vez mais precária situação dos Professores Contratados, muitos dos quais asseguram, há vários anos, necessidades permanentes do Sistema Educativo, e o agravamento da sua situação decorrente do novo regime legal de contratação (Decreto-Lei n° 35 / 2007),

O IX Congresso Nacional dos Professores exige:

1° A revogação do Decreto-Lei n° 35/2007

2° Que seja publicada legislação que garanta a vinculação dinâmica dosProfessores Contratados, de acordo com a LEI GERAL DO TRABALHO.»

Resolução que faz lei, por força estatutária, em todos os sete sindicatos da Federação, o meu incluído (artº. 24º-1 dos Estatutos da FENPROF).

Três anos depois, a 24 e 25 de Abril de 2010, reunido em Montemor-o- Novo, o X Congresso da FENPROF volta a reclamar – e bem! - «a produção de legislação que estabeleça regras, de aplicação dinâmica, que acompanhem o que está constitucionalmente consagrado e o que a lei determina para a generalidade dos outros trabalhadores, para a vinculação dos professores contratados, de forma a garantir-lhes horizontes de segurança no emprego».

FONTE: http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=393&doc=4702

Mas já nada espanta vindo desta gente, nem o facto de que, embora recém-guindada à alta esfera sindical, auto-baptizada de 'contratada de longa duração’ – não lidando nada bem com Estatutos, plenários, muito menos com eleições de base directas e inter-pares, menos ainda com o esgrimir dialético de argumentos e factos. Por isso não espanta que ignorasse e apunhalasse dia-a-dia também esta magna Resolução.

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Mais tarde, atropelando tudo e todos, avançaram, à revelia das resoluções e órgãos sindicais, para reuniões com pretensos e fantasmas ‘grupos de vinculação arco-íris’, agindo em bloco e mano-a-mano com não-sindicalizados, gente cinzenta - & raças perigosas - porque ilustres desconhecidos de todas as esforçadas, continuadas, tenazes e radicais lutas vitoriosas do precariado docente, desde 1997.

E quem era, e é, essa gente perigosa? Os xiitas desta “causa” dos 10 anos, António Costa e, mais tarde, Pedro Vieira, que viriam a auto-promover-se defensores dos que afirmam ser os ‘contratados de longa duração’, com o lançamento - com grande estrondo e foguetório - em Março de 2008, de uma “Petição Pública” à Assembleia da República ( ver http://www.saladosprofessores.com/index.php?option=com_smf&Itemid=62&topic=12612.0 ).

Petição, que, agitada demagogicamente, qual roto espantalho em horta estéril, viria logicamente a ter saídas de sendeiro, ao dar no que deu: no que, aliás, dão todas as petições (figura jurídica não-vinculativa para o poder executivo e tutelas): em nada...

Depois do flop da Petição, o flop da “Queixa” em Tribunal Europeu

Depois do flop inicial, era preciso ir mais longe na rábula: a cereja e cima do bolo: a auto-trombeteada ‘queixa’ dos xiitas ao Tribunal Europeu contra o Estado português. A esta embuste monumental (a mais recente versão flop da ‘frente jurídica’ docente) e aos embusteiros deve-se simplesmente perguntar-se-lhes:

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Quantas vezes, desde a adesão à CEE em 1986, foi o Estado português condenado em tribunal europeu e em que quadros e circunstâncias?

Esquecem-se ainda os embusteiros, vendedores-de-sonhos-&-de-contratados, daquele célebre acordão do TRL (vide Acórdão nº 0014714 de Tribunal da Relação de Lisboa, 30 de Maio de 2001) que indeferiu as pretensões da auxiliar da acção educativa - essa sim, contratada de longa duração – cobrindo de razão o ME com o incontornável argumento da descontinuidade, de dias ou horas, entre os sucessivos contratos, impedindo assim a sua integração em quadro.

Mais: outros acordãos existem, até do TC, que fizeram jurisprudência, até hoje, como bem sabe o departamento jurídico da FENPROF e o seu Secretariado Nacional (vide, por ex., o Acordão da 3ª Secção do Tribunal Constitucional, Processo nº 62/98 , 3ª Secção Rel. Cons. Tavares da Costa)

Ora, perante isto, virem agora os mesmos, serodeamente, semear no precariado docente ilusões “jurídicas”, doces visões, noutras instâncias – sejam elas europeias, nacionais ou de comarca, ou, ainda pior, em “recomendações” não-vinculativas da Provedoria de Justiça - desmobilizando criminosamente e esvaziando a nossa luta de décadas e anos, é nada mais nada menos que olhar exclusivamente para umbigo e engarruçar contratados às resmas.

E é assobiar para o lado as próprias responsabilidades pessoais ou sindicais e desviar os contratados do úníco caminho que os poderá levar à vitória, verdadeira, como as que obtivemos em passado ainda recente – e não as outras, as de Pirro. Que caminho é esse? O de sempre, da luta continuada, esforçada, tenaz e radical nas escolas e na rua – a Luta pela nobre causa: a «VINCULAÇÃO DINÂMINA PARA TODOS, SEGUNDO A LEI GERAL DO TRABALHO».

“Contratados” ou, na verdade, Reconduzidos de longa duração?

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E quanto aos 'contratados' de "longa duração", em muitos casos, nada mais são que contratados reconduzidos pela fidelidade canina aos directores de agrupamentos, montados desde há seis longos anos na miserável legislação socretino-lurdista de renovações plurianuais (por 3 e 4 anos) de 'contratados' ( vide DL 20/2006).Ou seja, reconduzidos de longa duração. Dúvidas? Vão às listas de graduação concursal desde 2006/07 e espantem-se ao ver quantos anos de serviço amealhou furtivamente esta gente desde então?!

Mas alguns destes reconduzidos, sindicalizados, para lnçarem mão desse ‘amealhamento’, desceram ainda mais baixo que os restantes, Como? Fidelizando-se ao mais alto grau aos "novos magníficos reitores", os carrascos da gestão democrática, furando e apunhalando a directiva da FENPROF que exigia o exemplo de resistência à ADD lurdista a dirigentes e delegados, através da recusa até ao fim da entrega dos Objectivos Individuais (OI's) – e entregando-os de esguelha, cobardemente em relação aos activistas e quadros que levaram corajosamente esta luta avante, até ao fim.

Obviamente, toda esta gente também foi

privilegiada directamente pela mesma ADD, ultrapassando, de novo manhosamente, os seus pares, nas posições das listas concursais graduadas.

Eis, como na realidade, os auto-proclamados ‘contratados de longa duração’ – se subtrairam anos a fio ao princípio constitucional da igualdade (art.º 13.º da Constituição da República Portuguesa) e legal, da generalidade e universalidade concursais, ultrapassando assim tudo e todos, galgando alegre e meteoricamente nas listas graduadas, somando, aos trios e quadras de 365 dias de serviço, bonificados com ‘Muita Bons’ e outros ‘Xalentes’. Tudo fácil, crime perfeito...

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E os outros? Sim, porque nem todos escolheram a cara à banda e a espinha-torta do oportunismo. Houve quem – contratados e sindicalizados, reeleitos anual, directa e sectoriamente pelos seus pares para orgãos sindicais precários de base, e até para cargos de coordenação - recusassem de cabeça erguida a entrega dos seus OI's - lutando até ao fim.

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1 Como avalia o cumprimento do serviço lectivo e dos seus objectivos individuais estabelecidos neste âmbito?

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Embora, por opção explicada na “Declaração de Protesto” anexa a esta Ficha, não tenha entregue

objectivos individuais, penso ter cumprido de forma satisfatória o serviço lectivo que me foi distribuído.

Não só foi cumprido o programa oficial da disciplina como foram atingidos os objectivos programados e

planificados para cada unidade de trabalho, e ainda, em pelo menos uma das turmas, devido às

capacidades para a disciplina francamente acima da média evidenciada pelos seus alunos, foi

aprofundado esse mesmo programa, em pelo menos uma unidade de trabalho, de que resultaram

trabalhos de nível claramente superior. Além da leccionação das aulas participei nas provas de aferição

como professor-aplicador, em todas as tarefas e reuniões solicitadas pela gestão e ainda em várias

vistas de estudo. Do acima exposto, penso que a avaliação será francamente positiva.

(...) In FAA de Paulo Ambrósio

Por isso, recusando também os trinta dinheiros de judas, e na realidade com avaliação quantitativa para 'Muito Bom', fossem punidos pelo Director com ‘Bom' e chuto no traseiro a 31 de Agosto e... até nunca mais. Obviamente sendo logo no concurso seguinte ultrapassados invisivelmente, e ano-após-ano, pelos oportunistas supra-referidos.

E, ainda, por uma questão de coerência ética, lealdade socioprofissional e sindical, de respeito pelo princípio constitucional da igualdade e as normas legais gerais da universalidade concursal continuassem (e bem!) a recusar a imoral dolce vita das reconduções, concorrendo todos os anos – obviamente não acumulando os 365 dias garantidos ano após ano pelas reconduçõezecas – mas sim averbando honesta e anualmente a 31 de Agosto uns míseros 180, 70 ou, muitas vezes, zero dias de serviço (= desemprego).

Reconduções: a posição da FENPROF

Quem for intelectualmente honesto não deixará de concordar que cada recondução é, objectivamente, uma subtração ao princípio da universalidade concursal, portanto, uma situação de elevado grau de excepcionalidade, um "tiro" na própria lista graduada. Listas que a FENPROF tem defendido (e bem!) desde o seu princípio...

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E quem fizer uma análise fria e objectiva reconhecerá que a cada "recondução" corresponde também, e objectivamente, uma inaceitável ultrapassagem (individual ou colectiva) na lista graduada. Sendo que a existência de lista graduada é, desde a primeira hora, uma reivindicação histórica e basilar da FENPROF, em matéria concursal!

Por este facto, os sucessivos congressos da FENPROF tomaram desde sempre posição clara sobre a matéria das “reconduções”.

E, por isso, já mesmo depois do ME de Lurdes Rodrigues ter consagrado em 2006 as "reconduções", a FENPROF continuou (e bem!) a reafirmar esta sua posição de princípio contra estas situações irregulares, etica e moralmente indefensáveis.

Como se pode ler ainda na edição do último Guia de Sobrevivência do Professor Contratado, editado pela FENPROF em 2010, na sua pág, 22:

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Mas “olha para o que digo não olhes para o que eu faço”, com um secretário (e secretariado nacional) que se colocou a jeito, gerindo um arco-íris de posições que o tornavam cada vez mais permeável a elas.

Foi esse mesmo terreno pantanoso que se tormou fértil para a germinação, crescimento e apodrecimento de jp’s videiras e quejandos, vendidos ao inimigo (ME/PS e, depois, MEC/PSD).

Em suma, a atitude dos macacos lendários e a borregação nos princípios foram vencendo princípios fundadores, bandeiras históricas e determinações vinculativas estatutárias dos órgãos máximos quer das organizações sindicais nela filiadas, quer da própria federação, quer dos pronunciamentos consecutivos dos plenários sectoriais, no terreno, propiciando e potenciando o oportunismo e a traição – sinal dos tempos que correm.

E, desvergonhas à parte, o que interessa a esta clientela sindicaleira e à outra anti-sindical, os cabecilhas-peticionário-queixosos (tudo farinha do mesmo saco!) é ‘safarem-se’ debaixo de um permanente cenário virtual de intoxicação, cegueira, embuste e fraude geral, enquanto os seus pares, verdadeiramente contratados/desempregados são por eles ultrapassados e ardem na fogueira do desemprego e do adeus para sempre à profissão. Este 1º de Setembro aí estará para o provar. Outros se seguirão

E este selvático e macabro cenário circence hoje atinge dimensões intoleráveis, vejam:

( vide http://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=318550901531076&id=100001285063394#!/groups/224984047620788/ ).

Uma autêntica máquina propagandística de distrair, enganar, desmobilizar, arregimentar e triturar os contratados mais ‘verdes’, ingénuos e sem os pés assentes no chão da história, separando-os da memória dos seus lídimos representantes, activistas antecessores de décadas e gerações, aqueles que foram, vão e irão a todas as lutas – acampamentos, ocupações, esperas ministeriais e greves – incluindo em momentos de avaliação e exames.

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E, para que conste, esta armadilha, hoje

gigantesca, a seu tempo foi denunciada - pronta, consequentemente, sem desfalecimentos em sede sindical própria por estes activistas e quadros sindicais históricos contratados e desempregados, os reais e históricos protagonistas das lutas vitoriosas (conquista do subsídio de desemprego, extensão da ADSE entre contratos, conquista da reintegração dos colegas injustamente excluídos dos concursos, conquista da profissionalização em serviço, etc., etc.) – como “estratégia perigosa e fracturante”.

E porque fracturante e anti-sindical, logo, deveria também ter sido - não ignorada ou tolerada, como foi - mas pronta e inequivocamente rechaçada pelo Secretariado Nacional da FENPROF, devendo a Federação ter levantado logo, imediatamente e bem alto a sua bandeira histórica de “VINCULAÇÃO DINÂMICA PARA TODOS SEGUNDO A LEI GERAL DO TRABALHO».

Trocando por miúdos: nem mais que os outros trabalhdores, mas nunca menos que eles, aprofundando a luta nas escolas e na rua, pressionando tenazmente a tutela pela aplicação aos docentes contratados/desemprepregados do há muito estatuido legalmente para o mundo laboral privado português. Nem um milímetro à esquerda nem um milímetro à direita.

Por tudo o que escreveu e acima se demonstrou e... por ser de elementar justiça!

IPO, 17 de Agosto de 2012

Paulo Ambrósio (sócio nº 55177 do SPGL)Membro da Coordenação da Frente de Trabalho dos Professores e

Educadores Desempregados do SPGL(nos termos do Art.º 21º dos Estatutos do SPGL e do Regulamento desta

Frente de Trabalho)