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Avaliação e Tratamento de
Efluentes na Aquicultura
Anete [email protected]
VII FEIRA INTERNACIONAL DA AMAZONIA- VII FIAM
V E NCONTRO DE NEGÓCIOS DA AQUICULTURA NA AMAZÔNIA – V ENAq
As características dos efluentes
dependem basicamente:
da qualidade da água de abastecimento (mva),
da qualidade e da quantidade dos alimentos
fornecidos (requerimentos),
do tempo de residência do efluente dentro dos
sistemas de criação,
da área de lâmina d´água, da densidade de
estocagem e da biomassa dos organismos,
fertilizantes, calagem,
do período de descarte: período de chuva e de
estiagem
.
DEMANDAS TECNOLOGICAS PARA A AQUICULTURA NO ESTADO DO AMAZONAS
Monitoramento e avaliação de efluentes da aquicultura
Avaliar a qualidade de água em diferentes modalidades de cultivo;
Acompanhar as variações fisicas e químicas da água ao longo de um
ciclo de cultivo;
Estimar os índices de qualidade de água;
Avaliar a qualidade do efluente;
Tratamento de efluentes da aquicultura;
IQA = ii
i
wq
9
1
iw
i
i
q
9
9
IVA Índice de manutenção da vida aquática
IVA = (IPMCA x 1,2) + IET
IPMCA - Índice de Parâmetros Mínimos para a Preservação da Vida Aquática
IET - Índice do Estado Trófico
IQAR Índice de qualidade de água em reservatório
IQAR: ∑ (wi.qi)/ ∑ wi
sendo,
wi = peso da variável i;
qi = classe de qualidade em relação a variável i (pode variar de 1 a 6).
Capacidade de suporte
Cálculo de índices
Índice do Estado Trófico
IET(P) = 10 { 6 - [ ln ( 80,32 / P ) / ln 2 ] }
IET(CL) = 10 { 6 - [ ( 2,04 - 0,695 ln CL ) / ln 2 ] }
IET(Tra) = 10 { 6 – ( ln Tra / ln 2 ) }
IET = [ IET ( P ) + IET ( CL) + IET (Tra) ] / 3
Impactos internos - interferem no próprio sistema de criação, como por
exemplo, a redução de oxigênio dissolvido em um viveiro de piscicultura.
Impactos locais - um quilômetro à jusante da descarga dos efluentes.
Impactos regionais - vários quilômetros
Impactos locais e regionais
Nutrientes elevados a 1,0 km do lançamento dos efluentes. Alterações nas
assembléias de invertebrados bentônicos. Substituição de espécies
(Camargo, 1992)
Diminuição da diversidade de espécies de efemerópteros, plecópteros e
trichopteros nos rios onde os efluentes eram despejados (Loch et al.,
1996)
Aumento do número de bactérias a 12 km a jusante do ponto de seu
lançamento (Boaventura et al., 1997)
Maiores densidades de coliformes fecais (Macedo, 2004)
Conflitos pelos usos múltiplos
CONAMA 357 = 500 mg/L
CONAMA 357 até 0,030 mg/L, em ambientes lênticos
até 0,050 mg/L, em ambientes intermediários
letal – entre 0,6 a 2,0 mg/L CONAMA 430 = 20,0 mg/L N
Ideal – 0,05 mg/L CONAMA 357 = 3,7mg/L N, para pH ≤ 7,5
2,0 mg/L N, para 7,5 < pH ≤ 8,0
1,0 mg/L N, para 8,0 < pH ≤ 8,5
0,5 mg/L N, para pH > 8,5
Monitoramento e avaliação da água e efluente
Parceria com propriedades produtoras de peixes:
produção de tambaqui e matrinxã
viveiros escavados
canal de igarapé
Cultivo em tanques rede – reservatório de Balbina
Viveiros
•Fluxo contínuo de água
•Fluxo esporádico
•Sem fluxo
Monitoramento da qualidade da água dos sistemas de
produção (Total = 3150)
Fluxo contínuo de água = 1106 medidas e analises
Fluxo esporádico = 1330
Sem fluxo = 714
Canal igarapé: 432
Tanques rede: 432
Variaveis Valores minimos e máximos CONAMA
Amônia 3,1 3,7
Condutividade elétrica
(mS/cm)
28,6 – 317,0 ---------
Sólidos Totais Dissolvidos
(mg/L) 18,4 – 204,0
100mg/L
Fósforo total (mg/L) 0,086 – 0,64 0,030mg/L
Nitrogênio Total (mg/L) 0,15 – 6,2 1,27
Fluxo contínuo
FLUXO CONTÍNUO - Conflitos pelos usos múltiplos
variáveis Valores mínimos e máximos Res. Conama
N° 357
classes 2.
Condutividade elétrica
(mS/cm)
51,4 - 774 ---------
Sólidos Totais Dissolvidos
(mg/L)32,8 - 496
100mg/L
Fósforo total (mg/L) 0,066 – 1,079 0,030mg/L
Nitrogênio Total (mg/L) 0,202 – 1,501 1,27
Fluxo esporádico
Abastecimento
(nascente)
PT=0,009 mg/L
Água de uso
PT=0,320 mg/L
Fluxo esporádico
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00ST
D (
mg/
L)
chuvoso
Seca
Seca: 15,50 para 10,18 mg/L
Chuvoso: 23,30 para 7,50 mg/L
(34%)
(68%)
0,000
0,030
0,060
0,090
0,120
0,150
0,180
0,210
Am
ôn
ia (
mg/
L)
Seca
chuvoso
Seca: 0,172 mg/l para 0,040 mg/l
Chuvoso: 0,100 mg/l para 0,054 mg/l
(76%)
(46%)
Seca: 2,153 mg/l para 0,375 mg/l
Chuvoso: 1,363 mg/l para 0,775 mg/l
0,000
0,500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000N
T (m
g/L)
chuvoso
Seca
(82%)
(43%)
Seca: 0,014 mg/l para 0,009 mg/l
Chuvoso: 0,151 mg/l para 0,028 mg/l
(35%)
(81%)0,000
0,080
0,160
0,240
0,320
0,400
0,480
Ort
o-P
(mg/
L)
Seca
chuvoso
Abastecimento
PT=0,009 mg/L
Água de uso
PT=0,320 mg/L
Possível de tratar
Fósforo Total
0 m 500 m 1000 m
0,249 0,040 0,052
84%
Vazão (l/s) Seca Chuva
Igarapé 1 9 33
Igarapé 2 22 56
Quadro 02: Valores da vazão de 2 igarapés que deságuam no canal principal
CANAL DE IGARAPÉ
Influência da ração (e só ração),
Biomassa,
Vazão,
O2
Biometria computacional
Influência da ração (e só ração),
Biomassa,
Vazão,
O2
Há um influxo direto de nitrogênio e fósforo, uma vez que o cultivo
está instalado no próprio ambiente, impossibilitando o desvio ou
tratamento dos efluentes.
O que fazer?
CANAL DE IGARAPÉ
ii
i
wq
9
1
TANQUES REDE
A qualidade da água no cultivo é a mesma da água do
reservatório
Influenciada pela densidade de peixes em cada tanque rede
Quantidade total de tanques rede no reservatório
Qualidade da ração utilizada
Quantidade de excreção e de nutrientes para o ambiente.
Características do local escolhido para instalação dos tanques –
profundidade, transparência, tempo de residência da água, O2, fluxo de
embarcação, conexão com o rio.
Capacidade de suportar a carga de nutrientes provenientes da atividade -
capacidade de suporte
Cultivo em tanques rede
P-total
0,4260
0,4080
0,3821
P-total
0,0216
0,0153
Técnicas de tratamento de efluentes
Seleção de espécies – Problemas com espécies
E. crassipes e P. stratiotes foram mais eficientes na remoção de
fósforo total (82,0 e 83,3%, respectivamente) e nitrogênio orgânico
total (46,1 e 43,9%, respectivamente)
Experimentos com Eichhornia
crassipes
1. Tempo de retenção
2. Área de cobertura
pH
Mean
±SD
Efluente 24 h 48 h 72
5,6
5,8
6,0
6,2
6,4
6,6
6,8
7,0
7,2
7,4
7,6
7,8
Turbidez (N.T .U)
Mean
±SD
Efluente 24 h 48 h 72
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Nitrogênio Amoniacal (mg/l)
Mean
±SD
Efluente 24 h 48 h 72
-0,10
-0,05
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
Fósforo total (mg/L)
Mean
±SD
Efluente 24 h 48 h 72
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
0,09
0,10
Variáveis limnológicasEfluente
Do
Viveiro
tratamentos
24 h 48 h 72 h
pH7,6 6,77 ± 0,15 ( 2,26 %) 6,50 ± 0,17 ( 2,66 %) 5,93 ± 0,15 (2,57 %)
condutividade (µ.S.cm-1)16,7 14,2 ± 0,68 ( 4,78 %) 9,4 ± 0,80 ( 8,63 %) 9,7 ± 0,85 (8,74 %)
Turbidez (N.T.U)15,0 9,27 ± 1,27 (13,71 %) 5,83 ± 0,11 ( 1,98 %) 2,10 ± 0,36 (17,17 %)
Nitrito NO2- (mg/L)
0,009 0,003 ± 0,001 (19,96%) 0,003±0,001(24,33%) 0,0009 ± 0,0002(20,69 %)
Nitrato NO3- (mg/L)
0,138 0,11 ± 0,02 (17,52 %) 0,09 ± 0,011 (11,1%) 0,05 ± 0,004 (7,94 %)
Amônia NH4 (mg/L)0,051 0,12 ± 0,174 (140,03%) 0,08 ± 0,05 (59,26%) 0,09 ± 0,04 (46,9 %)
N-total (mg/L)1,243 1,15 ± 0,525 (45,61%) 1,50 ± 0,02 (1,49%) 0,90 ± 0,12 (14,23 %)
P-Total (mg/L)0,096 0,033 ± 0,002 (7,38%) 0,028 ± 0,009 (30,47%) 0,020 ± 0,12 (7,03 %)
P-Orto (mg/L)0,081 0,026 ± 0,002 (7,49%) 0,017 ± 0,002 (13,75%) 0,016 ± 0,002 (10,70 %)
Área de cobertura vegetal
Mean Mean±SD
Efluente Após biofiltro0
10
20
30
40
50
60
70
80
Tu
rbid
ez
(NT
U)
Mean
Mean±SD Ef luente Após biof iltro
-0,10
-0,08
-0,06
-0,04
-0,02
0,00
0,02
0,04
0,06
Nitrito
(m
g.L
-1)
Mean
Mean±SD Efluente Após biofiltro
0,0010
0,0012
0,0014
0,0016
0,0018
0,0020
0,0022
0,0024
P-P
O4(m
g.L
-1)
Mean Mean±SD
Efluente Após biofiltro6,0
6,2
6,4
6,6
6,8
7,0
pH
Biofiltro em tanque de concreto
Testes com lona
Efluentes: função das características do cultivo
Trabalho com
otimismo
Eu e Geraldão