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VII SEMINÁRIO TÉCNICO CIENTÍFICO DE ANÁLISE DOS DADOS DO DESMATAMENTO
Brasília, 20 e 21 de maio de 2010
Bloco Temático III: Modelagem do Desmatamento
Modelagem e Cenários de Desmatamento usando o TerraME
Ana Paula Aguiar, Roberto Araújo, Gilberto Câmara, Pedro Ribeiro, Myanna Lahsen, Patricia Pinho, Angélica Giarolla (INPE/CCST)
Colaborações: UFOP, UFPA, MPEG, CIRAD, IRD, Indiana University
Como vemos as atividades de modelagem no contexto do desmatamento na Amazônia
Modelagem e construção de cenários como ferramentas para apoiar entendimento de processos sociais subjacentes ao
desmatamento.
“Modelos computacionais são ferramentas úteis para complementar nossa capacidade mental, de forma a permitir
tomadas de decisão mais informadas”
(Costanza and Ruth, 1998).
De modo integrado, atráves de estudos de caso, em múltiplas escalas, analisar:
Medidas de monitoramento/controle,
Regularização fundiária
Certificação de cadeias, Pressões do mercado,
Mecanismos como REDD, pagamento por serviços ambientais
e principalmente,
as estruturas sociais e políticas que podem emperrar ou auxiliar os esforços.
Entender quais arranjos institucionais estão
relacionados às flutuações do desmatamento
Quais as condições/arranjos necessários para que metas de redução de emissões possam ser alcançadas?
Quais os arranjos para que o alcance das metas esteja associado a equidade social e sustentabilidiade?
Conceitos e Ferramentas:
TerraME, TerraView/
Terralib, Redes,
Mineração de Dados, etc.
Pesquisas empíricas de
arranjos institucionais
e trajetórias de uso da terra
Desenvolvimento
de modelos
computacionais
Construção e
análise de cenários
Dois conceitos:
Arranjos institucionais e
Territórios
Forma de trabalho interdisciplinar
Mosaico de Territórios
• Modelagem da evolução do desmatamento e do processo de ordenamento territorial: como integrar (e representar) o território tal como “vivido” pelos atores?
• Isso é fundamental para considerar a forma como os novos marcos institucionais podem adquirir legitimidade social(o que é condição da “governança”).
• Atores são extremamente heterogêneos, e se caracterizam por um leque variado de práticas econômicas que – por sua vez - se refletem de maneira diversa no desmatamento
Heterogeneidade de trajetórias
T4: Pecuária de corte
T1: Pecuária de leite
T5: Cultura permanente
T2: Sistemas Agroflorestais
T6: Silvicultura
T3: Pecuária de corte (pequeno porte)
Índice de Densidade Institucionalidi = (Percentual de Crédito)/(Percentual de Valor Bruto de
Produção)
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
2,4
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
Índic
e d
e P
reva
lênci
a
TrajetóriaCamponês.T1 TrajetóriaCamponês.T2 TrajetóriaCamponês.T3
TrajetóriaPatronal.T4 TrajetóriaPatronal.T5 TrajetóriaPatronal.T6
Quanto maior o IDI, mais a trajetória se apropria do crédito disponível de forma desigual (Pecuária tem mais crédito do que gera de renda)
Formulação de arranjos institucionais:
Arranjos institucionais:
– Acordos (formais ou não) entre atores, grupos de interesse e/ou organizações sobre as regras de uso do território e dos recursos.
Foco em arranjos relativos à:
(a) Questões fundiárias e de ordenamento territorial
(b) Questões de mercado/sistemas produtivos
(c) Questões de monitoramento/fiscalização.
Exemplos
Exemplos em relação à estrutura fundiária: – os acordos entre INCRA e associações locais para administrar
determinadas unidades territoriais;
– acordos entre madeireiros e assentados para explorar madeira dosassentamentos em troca de obras de infra-estrutura.
Exemplos em relação a mercados/sistemas produtivos:– Processos de certificação/penalização de cadeias
– Pactos como a moratória da soja
– Acordos relativos a pagamentos por serviços ambientais
Foco: co-evolução de questões institucionais e dinâmica de uso da terra
Rules of territory use: are they being followed?
Fonte: Andrea Coelho (GEOMA/IDESP)
FLONA
PA
PAC
PAE
PDS
Mechanized agriculture
cells in 2007
Agrarian situation in
2007:
Desafio da Fase II do GEOMA
Como construir cenários que representem futuros
alternativos em relação a diferentes configurações de
arranjos institucionais?
Como representar em modelos computacionais a co-
evolução de arranjos institucionais e mudanças de uso da
terra?
Exemplo de Arranjo 1: Moratória da soja (Santarém/planalto)
Produtor 1 Produtor 2 Produtor 3 Produtor 4
CargillOutros cerealistas
Compra com restrições ambientais e cadastrais
Mercado consciente
Restrições ambientais
Mercado nacional ou internacional convencional
Sem restrições ambientais
Compra sem restrições Ambientais, cadastrais ou trabalhistas
TNC
Greenpeace
Órgãos Gov
Relação mercantilRelação institucional (normativa?)
Impactos difereneciados no uso da terra e relações sociais
Níveis institucionais e complexidade de arranjos institucionais
Fonte: Araújo,Aguiar e Folhes, em preparação
International
National
Regional
Sub-regional
Local
Local
organizations
NGOs
Local and
state
Govts.
National Govt.
International agencies and agreements
NGOs
TerraME permite múltiplas abordagens: - Abordagens top-down e bottom-up
- Modelos baseados em padrões da paisagem e em agentes
Modelagem baseada em agentes (adaptado de Parker et al., 2002] Modelos baseados em análise estatísitca de padrões da
paisagem como o clue, clue-s, dinamica, etc. (fonte: Verburg et al.,2002).
GEOMA - Fase I
Modelos LUCC Top-down
CLUE modeling framework Demand scenarios
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
Year
Rat
e (k
m2/
year
)
25 x 25 km2
100 x 100 km2
Paved roads in 2010
Unpaved roadsMain rivers
0.0 – 0.10.1 – 0.20.2 – 0.30.3 – 0.40.4 – 0.50.5 – 0.60.6 – 0.70.7 – 0.80.8 – 0.90.9 – 1.0
% change 1997 a 2020:
Baseline Scenario A –Hot spotsof deflorestation from 1997 a 2020
São Felix/Iriri (Terra do Meio)
BR 163 (Cuiabá-Santarém)
South of AmazonasBR 319 (Porto Velho-Manaus)
New frontiers in Central Amazonia:
Source: Aguiar, 2006
Pressão do mercadoVazamentosNecessidade de ações integradas
Research highlights and Interactions with other groups
GEOMA - Fase II
Modelos baseados em agentes: representação de arranjos institucionais alternativos
Representação esquemática dos agentes no espaço
A1(produtor)
A3 (produtor)
P2
P1 P3
P4
A5 (cerealista)
A4(produtor)A2(produtor)
relação entre agentes intermediada, pelas relações agente-célula: A3 é vizinho de A4
Area 1: São Felix/Terra do Meio
Area2: BR 163/Transmazoni a/Santarém
Area 3: Santarém/Juruti
Proposta inicial de seleção de casos de estudo
Deforestation
Forest
Non-forest vegetation
Clouds/no data
INPE/PRODES 2005:
12
3
4
5
6
7 8
9
10
11
12
13
14
15
(ver Anexo descrição dos 15 pontos)
Classificação de
Imagens
temporais
Entrevistas c
informantes
chave:
organizações e
produtores
Workshops de integração dos grupos, discussão sobre casos de estudo
Oficina pesquisadores para análise da co-evolução do uso da terra e
instituições
Revisão de
literatura sobre
os casos
estudados:
Organização de
histórico da área
Oficinas de
cenários
participativos
(passado,
presente, futuro,
trajetória)
Sistematização
das informações
Modelagem
Conceitual Arranjos
Institucionais do
Estudo de Caso
Modelagem
Computacional do
Estudo de Caso
Sín
tes
de
resu
ltad
os, M
od
ela
ge
me
cen
ário
sre
gin
ais
Coleta de dados
adicionais p modelos
(entrevistas,
secundários)
Caso de estudo (ex: Uruará/Medicilândia )
OBRIGADA!