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Vinhos Roses Galinha com arroz e um rosé da Grécia Este domingo teve galinha com arroz. E desta vez, foi feita com pimenta-de-cheiro! Foi
sorte termos achado dela aqui em Campinas. Encontramos um pacote que continha
pimentas sortidas, e uma parte delas era a que precisávamos. Havia também uma
alaranjada, muito parecida, que também não arde nada, mas o cheiro é menos intenso.
No ano passado, descrevi o preparo do prato (relembre aqui). Abaixo, a foto do resultado,
desta vez.
Naquela ocasião, havia testado a harmonização com um tinto e um branco. Achei que os
dois tipos são compatíveis, apesar de ter achado o branco mais adequado. Hoje resolvi
acompanhá-lo com um vinho rosé. E deu muito certo.
O rosé escolhido veio da Grécia, trazido pela Winelands: Ionos Rosé 2012. Ele é
produzido pela Cavino, a mesma empresa que produziu o Patras 2012, que provei no
início do mês. Este rosé faz parte de sua linha mais básica, é para o dia a dia, para
refrescar um dia quente, e também para harmonizar com pratos típicos brasileiros!
Tem cor cereja de intensidade alta, aromas de frutas vermelhas, numa mescla de
morangos frescos, e geléia de frutas vermelhas. Mas isso não significa que seja doce: a
doçura está apenas no aroma. Ele é definitivamente seco, com boa acidez, corpo levinho,
e 11,5% de álcool. Dá para tomar bem frio.
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Herdade Paço do Conde Rosé 2012 Pela quantidade de vinhos portugueses que provo, dá pra reparar como me agradam, os
tintos e brancos. Já com os rosés deles, não costumo me empolgar muito. É bem verdade
que não provei tantos, até porque não é tão fácil encontrá-los por aqui (excetuando-se os
Matheus e Lancers da vida...). Quando encontro um, é um regional alentejano. Tive uma
boa surpresa com o Lima Mayer, mas em geral, não são os melhores rosés. Se por um
lado, eles são secos, por outro, me parecem consistentemente um pouco alcoólicos
demais.
Esta garrafa do Herdade Paço do Conde Rosé 2012 me foi recomendada como um vinho
que não teria este defeito, afinal possui apenas 12,5% de álcool.
Ele possui cor de pomelo, aroma de frutas vermelhas, algo cítrico e amargo do pomelo,
além de um toque de merengue, que se percebe quando está mais frio. Como está muito
calor, comecei por prová-lo muito fresco, no balde com gelo. Porém, frio como ficou a
princípio, não foi a melhor forma de servi-lo. Na boca, percebia-se bastante o amargor, e
um pouco do álcool. Como esquentava rapidamente na taça, foi possível perceber que
melhorava substancialmente com o aumento da temperatura. O amargor passava, o álcool
passava a incomodar menos, mas ainda sobrava.
Não é ruim, mas não atendeu minha expectativa, principalmente quando eu esperava um
vinho para ajudar a refrescar o calor, e para isso, ele não chega a ser uma boa opção. Por
outro lado, a refeição veio ao resgate do vinho. Ele foi servido com umas bistecas
grelhadas, temperadas com com salsa, alho e pimenta dedo de moça. A refeição,
adequada para um vinho rosé como este, ajudou a amenizar a sobra do álcool.
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Mais uma noite quente, resolvi abrir um vinho rosé, aproveitando para testar uma
harmonização com uma berinjela à parmegiana. O Vinha da Defesa rosé é produzido
pela conceituada Herdade do Esporão, no Alentejo. Ele é um corte entre Aragonês e Syrah,
vinificado com maceração curta. Há dezenas de comentários a seu respeito pela Internet,
em diversos blogs, brasileiros e portugueses, todos sempre elogiosos, o que me animou
bastante.
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Casa Silva Rosé 2011 Ainda nem é oficialmente verão, mas o calor está instalado. Ora ou outra, vem uma
pancada de chuva para amenizar o calor, mas para aqueles dias em que a chuva não cai,
é bom ter um vinho rosé para refrescar.
O vinho fica vistoso na foto, com um visual brilhante, tonalidade de pomelo, e intensidade
média/alta. Vinhos rosés em geral costumam ser mais adocicados, o que não me agrada
muito. Mas não é o caso deste. Ele é fresco, sem açúcar residual perceptível, com um
pouquinho mais de corpo do que a média dos rosés, e dá até pra sentir os taninos, se
prestar atenção. O aroma é predominantemente frutado, com um toque herbáceo, e um
final de merengue.
Na minha opinião vai bem com diversas pizzas, vegetais grelhados, berinjela à
parmegiana, frango, e bisteca grelhada com farofa.
O Casa Silva Rosé 2011 foi mais um que veio com a Winelands.
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Vinhos Verdes da Quinta de Santa Cristina Esta sexta-feira, 08/11, foi o encerramento da 10ª edição da Semana Mesa São Paulo. E
eu tirei o dia para ir até o Senac Santo Amaro, no sul da cidade, conhecer mais Vinhos
Verdes, que assim como na edição passada, foram trazidos pela Comissão dos Vinhos
Verdes. Entre eles, fui conhecer os vinhos daGarantia das Quintas, a convite do seu
representante comercial Iono Santos.
A Garantia das Quintas é uma empresa jovem (de 2004) e possui uma pequena gama de
produtos, a linha Quinta de Santa Cristina, em referência à propriedade em que são
produzidos. A quinta, uma propriedade de 40ha, se localiza na sub-região do Basto, a mais
continental, com menor influência do Atlântico, e portanto, uma região com mais insolação,
e menos chuva, comparado com a maior parte do Minho.
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Aquila Pinot Grigio Blush 2012
Encontrei na loja Duty Free do aeroporto de Heathrow, em promoção: 3 garrafas por
£20. Pinot Grigiorosado é raro, e eles sempre têm uma cor encantadora: aquele salmão
clarinho, clarinho. Aquila Pinot Grigio Blush 2012 é produzido pela vinícola Viticoltori
Friulani La Delizia, uma cooperativa de produtores da região de Friuli Venezia Giulia.
As uvas passam por maceração curta, de 6 a 8 horas, para se extrair só um pouco da cor,
que já não é muito intensa, para começar. De resto, segue o processo de vinificação de
vinhos brancos, com fermentação a baixa temperatura, e refinamento em tanques de inox.
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Quercus Rosé 2010
O vinho estava na adega, esperando o momento ideal de ser consumido. Era um vinho
rosé, da uvaMerlot, nada demais, nada mais a se falar dele. A não ser o fato de que era da
Eslovênia. O primeiro vinho da Eslovênia que eu teria a oportunidade de provar, e por isso
merecia uma ocasião especial.
O tempo passava, outros vinhos foram sendo consumidos, muitos deles sem maiores
formalidades. Uns, acompanharam refeições simples (afinal nem todos os dias temos
tempo de preparar e apreciar banquetes). Outros, simplesmente abri, e tomei. Sem mais.
Também momentos se fizeram surgir para outros vinhos - que foram devidamente
apreciados - mas não para este. Até que chegou-se ao cúmulo, o momento sem volta. Um
dia de muito calor. Um dia comum, uma refeição simples, não haviam convidados para
compartilhar o vinho. Porém, já nenhum outro vinho parecia adequado para o momento: só
ele. E não havia, no momento, nenhum outro parecido, nenhum outro com que eu pudesse
me enganar. Havia chegado o momento.
E assim, abri o Quercus Rosé 2010, meu primeiro vinho esloveno. Tomei-o por si mesmo,
a ocasião foi o vinho. E o apreciei muito bem apreciado. O que comi, nem me lembro. Só
me lembro do vinho.
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MIV 2013 e os vinhos ibéricos
Este sábado ocorreu a 8ª edição da Mostra Internacional de Vinhos, mas a primeira vez
que participo. Gostei do caderninho que dão no início, e vem com todos os vinhos, e
algumas informações técnicas mais básicas. Facilitou bastante a minha vida. Também
gostei da taça que foi dada de brinde no evento: uma taça ISO, decente, no padrão
normalmente utilizado em degustações técnicas. Em um evento em São Paulo, deram
taças que mais pareciam taça para cerveja de abadia da Bélgica!
Mas falando dos vinhos, minha curiosidade enológica me leva a procurar sempre
novidades, uvas e países/regiões diferentes. Portanto era natural que minha primeira
parada na feira fosse no Empório Sorio, que traz vinhos da Córsega, e que foram os
primeiros que descrevi sobre a feira, em meu texto anterior (clique aqui para ler).
Aproveitei a queima de estoque para levar algumas garrafas a preços muito interessantes.
Além deles, haviam vários outros produtores de nicho, como a Vinhos da Áustria,
Manzwine, Quinta da Falorca, Cultvinho, e também grandes importadores (destes que
trazem vinhos do mundo todo), e também alguns produtores nacionais (mas destes, não
tenho nada de bom a falar a respeito, sinceramente). Evitei passar em produtores que já
conhecia, dando preferência a novidades, pois nem cuspindo todos os goles seria possível
provar tudo. Faltou tempo e espaço (a certa hora da tarde, o salão ficou bem cheio).
Como a ferramenta (Blogger) me impõe um limite de marcadores, tive que quebrar o texto
em 2. Por isso, neste texto descrevo os vinhos ibéricos, e no próximo, o restante dos
vinhos que para mim foram dignos de nota.
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Empório Sorio: produtos da Córsega
Acabo de conhecer este importador de nicho - de um nicho muito raro, diga-se de
passagem - e ele já está com os dias contados para fechar as portas. O Empório Sorio vai
encerrar suas operações, e aproveitou a MIV Campinas para promover uma queima de
estoque. Conforme me disse Thierry Batistini, nativo da ilha e idealizador da importadora,
as vendas vão bem, e seus produtos têm boa aceitação, mas eles terão que desocupar o
imóvel onde hoje possuem loja e estoque, e não têm capital para investir na mudança. É
uma pena.
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Wine Weekend 2013 - parte 1 Este foi um fim de semana prolongado de vinhos na cidade de São Paulo. A Feira Wine
Weekend, organizada pela Vinho Magazine durou de quinta-feira a domingo, no prédio da
Bienal, no Parque do Ibirapuera. Eu passei por lá no sábado, para conferir.
Gosto muito de ir a essas feiras, pois é uma oportunidade imensa de conhecer dezenas de
rótulos, que muitas vezes custam muito mais caro do que o preço do ingresso. E
frequentemente, encontro vinhos que me surpreendem.
Diferentemente dos eventos que já fui em Campinas, este parecia um evento muito mais
focado na venda. Havia muito mais espaço para os produtores exibirem suas mercadorias,
e também haviam disponíveis carrinhos de compra, e muita gente enchendo estes
carrinhos. Porém, a feira teve um grande defeito, que foi a falta de um fornecedor de água.
Em provas de vinho, água é fundamental. Ficou difícil provar rótulo após rótulo, sem água
constante para limpar a taça e o paladar. Ficou a cargo dos próprios expositores oferecer
água ao público.
Provei espumantes de grande qualidade. Já os rosés, nem tanto. De qualquer maneira,
tive uma grande boa surpresa com um vinho rosé. Entre os brancos, dei um pouco de azar
e não gostei tanto do que provei, mas entre os tintos, gostei de muita coisa. Neste texto,
descrevo minhas impressões sobre as duas primeiras categorias; os brancos e tintos,
descrevo nos próximos textos.
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Winelands: vinhos orgânicos Além de ser o clube de vinhos mais eclético do mercado - oferecendo todos os meses
vinhos tintos, brancos, rosés e espumantes - a Winelands também me conquistou pela
oferta frequente de vinhos exóticos. Mas existe um outro fator de interesse no clube: com
freqüência selecionam vinhos orgânicos e biodinâmicos, o que é uma opção mais
saudável, mais sustentável, e ainda assim pode ser de grande qualidade.
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Muga Rosado e frango ao molho de iogurte e hortelã No ano passado, trouxe da Espanha uma garrafa do Muga Rosado 2011, que me
conquistou primeiro na prateleira pela sua cor elegante, e depois na taça, pela seu sabor
persistente e refrescante (leia aqui). Só que infelizmente, depois que provei e gostei,
descobri que não conseguia encontrar do vinho aqui no Brasil. A safra 2010 tinha se
esgotado, e a 2011 ainda não tinha chegado. Pois finalmente, ela chegou! Comprei duas
garrafas na Wine.com.br, por R$55,00 cada. Com a demora com que chegou aqui, o vinho
não está mais tão exuberante quanto o que tomei há 9 meses. Mas ainda está muito bom,
fresco e saboroso.
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Winelands: vinhos exóticos
Acho que encontrei o clube de vinhos que estava procurando: Winelands. Tomei
conhecimento dele no blog do Daniel Perches (Vinhos de Corte). Era vinho branco da
Hungria, espumante da Eslovênia, vinhos búlgaros... fui ao site da empresa, conferir!
Além de muito vinho de países exóticos, isto é, destes cujos vinhos raramente vemos aqui,
há muitos feitos de uvas diferentes também. E para melhorar, todos os meses sempre tem
tintos, brancos, espumantes e rosés. Basta ao cliente selecionar, no site, quais os tipos de
vinhos prefere receber todo mês, caso não queira de todos.
Mas eu queria os vinhos listados no site, que já foram entregues! Entrei em contato, e
resultado: nos primeiros 3 meses, recebi só dos vinhos 'antigos', que eles ainda tinham em
estoque. Segue a lista dos vinhos exóticos:
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Stambolovo Merlot Limited Release 1991, da Bulgária
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Chiara Rosé 2010
Recebi este rosé do novo clube de vinhos a que me associei: Winelands.Chiara Rosé
2010 vem do Piemonte, de uma região chamada Monferrato, onde há uma denominação
de origem específica para rosés: a D.O.C. Monferrato Chiaretto. Os rosés da região são
chamados de Chiaretto, ouCiaret: qualquer semelhança com clarete não deve ser mera
coincidência.
Ele é produzido pela Vigne dei Mastri, uma propriedade familiar de 4ha. Ela não tem uma
certificação de cultivo orgânico, mas tem uma preocupação ambiental. Garante que não
utilizam pesticidas, nem aditivos tóxicos, e afirma ter uma produção eco-sustentável, sem
emissão de dióxido de carbono, utilizando painéis solares térmicos e fotovoltaicos para
geração de energia, e utilizando coleta da água de chuva para reuso. Além disso, apoia o
movimento Slow Food.
O vinho é feito com a uva Barbera, uma das mais plantadas no país, e também uma das
mais utilizadas para rosés na região (correspondem a 50% do total). Elas são colhidas à
mão, e passam por curta maceração, de 3 horas, para em seguida serem fermentadas em
tanques de inox com temperatura controlada. O resultado é um líquido de elegante cor
salmão de média intensidade, com aromas de frutas vermelhas e cítricas frescas, notas
florais, e uma pequena agulha, que não sei se é proposital, mas ajudou a intensificar o
frescor. É seco, sem nenhuma sensação de açúcar residual sobrando. Uma ótima pedida
para um vinho rosé.
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Es Saadi Guerrouane Gris de Gris
Não é todo dia que encontramos um vinho do
Marrocos na prateleira. E ao ver este rosé com uma cor de pêssego delicada como os
bons rosés da Provence fiquei tentado a prová-lo. Es Saadi Gris de Gris, sem indicação
de safra, da Appelation d'Origine Garantie Guerrouane. Aumentou a minha curiosidade a
expressão 'Gris de Gris' (cinza de cinza), que eu nunca havia visto antes, mas que remetia
a um vinho rosé feito de uvas que não são exatamente tintas, como a Pinot Gris,
ou Grenache Gris, isto é, variantes de uma uva tinta que têm muito pouca matéria corante.
Custando apenas €3,20, resolvi levá-lo.
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Ceia de Natal Este natal, passamos com minha família, no sítio de meus pais, nos arredores de Belo
Horizonte. Fez calor como nunca, e não caiu uma gota de chuva. Desde o sábado,
aproveitamos muita piscina, sinuca, além de amigos e parentes que vieram nos visitar.
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Boas opções em Belo Horizonte
De visita em Belo Horizonte, para o natal em família, passei em uma das
unidades do supermercado Super Nosso, e aproveitei para esmiuçar sua adega. Saí de lá
com duas boas dicas para os moradores da cidade.
A primeira, é o Vinha do Bispado 2010, da Casa Agrícola Roboredo Madeira, DOC Douro,
de Portugal. Eu já conhecia o vinho, que chegou para mim em abril deste ano pela
Sociedade da Mesa. Porém, o clube me vendeu o vinho por R$39,80, sendo que no Super
Nosso, agora no final de ano, estava a R$23,90. Se a R$39,80 era um vinho gostoso, a
R$23,90 ficou melhor ainda! É um vinho leve, sem influência perceptível de madeira, que
pode ser colocado a uma temperatura ligeiramente mais baixa - em torno dos 15ºC - para
acompanhar a refeições leves nessas noites de calor.
A segunda dica é um rosé Côtes de Provence, Domaine de la Vieille Tour 2011, de
importação própria do supermercado, que sai a R$39,90, o que é um preço muito bom
para vinhos da Provence, que chegam aqui caros devido ao baixo volume de importação.
É de um frutado ligeiramente adocicado, mas com bastante acidez para balancear,
lembrando frutos cítricos e vermelhos, além de um caráter floral. Devido ao calor, aos 13%
de álcool, e ao palato ligeiramente adocicado, recomendo servi-lo em uma temperatura
inferior aos 10ºC. Algo em torno dos 6ºC é o ideal.
Tremendus Clarete Em outubro, comentei o que é um clarete na Rioja, enquanto descrevia o vinho Muga
Rosado, que apesar se ser produzido no mesmo processo que é característico dos
claretes, não é denominado como tal.
Pois agora chegou a hora de provar um vinho que é indiscutivelmente
um clarete: Tremendus Clarete 2010, vinho produzido por Honório Rubio, no município
de Cordovín, uma das mais tradicionais regiões produtoras de Clarete, dentro de La Rioja.
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Pinot Grigio branco versus rosé Uma uva sobre a qual eu ainda não tinha escrito, mas de que gosto muito, é a Pinot Gris,
ou Pinot Grigio, como é conhecida na Itália. Diga-se de passagem que ela tem maior apelo
de mercado na Itália que na França, seu país de origem. A ponto de ser tão ou mais
conhecida pelo nome em italiano, mundo afora. Inclusive fez muito sucesso nos últimos
anos, nos Estados Unidos, e consequentemente, também no resto do mundo. A 'pinot
cinza' é da mesma família da Pinot Noir (tinta) e da Pinot Blanc (branca), apresentando
uma pigmentação intermediária em relação às outras duas. Apesar da cor rosada, ela
normalmente é usada para produção de vinhos brancos. Inclusive, exceto por uma
produtora da região do Vêneto, na Itália, a Torresella, não conheço outro vinho desta uva
aqui no Brasil que seja rosé. Aliás, esta vinícola produz os dois tipos de vinho com a
mesma uva, o que torna a comparação entre eles um exercício interessante.
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Semana Mesa: Vinhos Verdes que merecem ser conhecidos
Nesta sexta-feira acabou a Semana Mesa em São Paulo, evento (ou melhor, eventos) de
gastronomia promovido(s) pela revista Prazeres da Mesa, realizada no Senac Santo
Amaro. Saí de Campinas para conferir o evento Semana Mesa ao Vivo: stands com
exposições de vinhos, temperos, patés, vinhos, biscoitos, vinhos, cervejas, vinhos, café,
vinhos, chocolate, adegas para vinho, frutas e legumes, queijos, e vinhos. Em paralelo,
aconteciam aulas - ou apresentações - sobre gastronomia nas salas de aula do Senac.
Buscando explorar o potencial de mercado do país, a Comissão Vitivinícola da Região dos
Vinhos Verdes trouxe um exército formado por representantes de marketing das próprias
vinícolas, e ocupou um standpara apresentarem seus produtos: diversos vinhos brancos,
rosés e tintos, de diversos estilos, desde os vinhos da Quinta da Lixa, que priorizam o
frescor e a acidez, à Quinta dos Carapeços, que valorizam vinhos com aromas de frutas
sobre-maduras. Foi uma experiência muito prazerosa conversar com eles, pois além de
muito atenciosos, conheciam de verdade os produtos e marcas que estavam
representando.
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