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CONSTITUIÇÃO POLITICA DA MONARQUIA HESPANHOLA, ITrarlr~z~da em Yorri~rte; por A. H. I ? . COIMBRA, *A REAL IMPRERSA DA UHIVBRSIDADE 1810. Com Lfce~~pa do Governo;

Vintismo - Constituição de Cadiz de 1812

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CONSTITUIÇÃO POLITICA

D A

MONARQUIA HESPANHOLA,

ITrarlr~z~da em Y o r r i ~ r t e ; por A. H. I?.

C O I M B R A ,

*A REAL IMPRERSA DA UHIVBRSIDADE

1 8 1 0 .

Com L f c e ~ ~ p a do Governo;

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A O L E I T O R .

'0 Desrjo (Te ser util i Patria , c mgnifesiar adl~es.50 á Causa Pubilca riu paite coinpd- tive1 corii as minhas foryas , me decidi0 a arpprcsciitar 6 Nacio, n o seu proprio idioma, a (~onsiituicào Poliiica da Rlonarquia Hespa- riliola, que traduzira lia annos para miiri scímente ; porque desejando ter de meu esta Obra , q u i nào podia obter impressa, se n ~ d facilitou mais a sua copia na lingiia ~oriii; ' gueza , do que ria EIespanhola, de qi ic nio t . ' t -I . - ~ ? i titrio o I I P ( . P ~ , ? I I(, c o n l i ~ ~ ~ r l ~ e i i t o ; j , , 1 . I r \ o e pelo curto esplcn, por que se nie co i~ !~ ,~ i i em segredo o exemplar hespa- iihol, saliio a traducc$io com algumas imper-- feicões , de qiic a pii~ifiquei depois, e corripio' finalmente Pessoa assás iristriiida nas dua$ linguas Portiigueza e IIespanhola. Esta pequena em volume , mas verdadeiramente' grande no sei1 objecto e intencão, dcsenpnuna' a to110 O 3Iundo da jiisti;a , com que foi em- ~xelieiidida a santa Causa, em que nos acha2 mos empenhados ; pois que aspirando os ho- mens todos a ser felizes, e tendo inaufcrivel ~iir.-ito a i~rocurar e promover este bem, e l l ~ .,, r o ,segue decididaniente no Paiz, em que . , , - :s proviciencias ti\erem observancia. l;1(11it . por tanto agorn ao alcance da classe menos erlidita da PITaiáo, a quem particular- c merite dirtt)\p meu tinbalho,a leitura de uma .

A n

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Constituic,.ão sabia, .em que os nossos honra- dos *isinhos, que vamos nesta parte imitar, fixiráo os verdadeiros limites do poder e d a obediencia, e recobrárao os legitimas direitosK que como homens, justamente llies pertencião. Yossão todos comparar a triste situacão, em qiie se achava a Monarquia Portugueza , ca- minliaiido com a rapidez do raio ao precipicio da sua subversão, com o estado floreceiite, e o f e l i ~ fu turo , que a espera ; e ninguem ignore que são credores de sincero recoahe- ciniento e gratidão eterna os suLlimes Genios bemfazejos , qtie primeiro levantáráo a vax d a liberdade e da independeiicia nacional ; estes verdadeiros c generosos filantropos, Pais (13 Patria , que a salvárão , arrostando intrepidos o yrocelloso mar, em que naufraga- v a , com utna sabedoria admiravel, e priiden- cia siiperior a todo o elogio, fazendo pawar seus nomes immortaes á mais remota poste- ridaile. C) Ceo vigie sobre os dias e a conser- v a r i o destes dignos heroes, e prospere seus nobres e vastos projectos, para felicidade e lustre da Nacão Portugueza. Este o voto g e ~ a l , r oni particular

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DOM FERNAAãTDO VII., por gra9 de Deos e da Constituicno da Monarquia Hespanhola Rei das Hespanhas , e na sua ausencia e cativeiro a Regencia do Reino, nomeada pelas Cortes geraes. e c itraordinarias , a todos os que as presentes virem e ouvirem, smar : (!ue as mesmas Cbrtes tem decretado e sanccionado a seguinte

COXSTITUI~ AO POLITICA

MONARQUIA HESPANHOLA,

Enr noine de De08 todo poderosa , Fadre , Fillio I. Espirito Santo , auctor e supremo Legis- lador .:.i s~c:e<lade.

Ac C<;rtra geraes e extraor<linnrias da Kacão 1iesp.iiihola contencidas , tiepois d o mais 4eiio eKaliie e madura deliberarão, de que as antigas i n i s liindamentses desta Monarquia, acompa- &AS das opportanas prov~denci~is e precaucões. c,- assegurem de um modo firme e ptrrnanente *eo 'inteiro cumyrimento , poderiô ilignaments ~~rcenc!ier o grande objecto de promover a gloria, a prosperidade e o bem de toda a Na:& : de- cretão a seguinte Constituicão Politicn para q bom goveruu e recta adrninima:ào dg Estado?

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DA NACAÕ ilE6PAHHOLA E DOS SiESi'AXiíOis.

ART. I . A Nacão Hcspantiola be a reunião dc todos os Hes nnhoes de ;iriibos os,hernisfefioi.

Anr. 2. +4%!aíio ~ e s p r n i i o I a Le livre L in- depriidcnte, s não he , nem póde jd mais ser pa- triniuiiio de iitmilia , ou pessoa alguma.

ART. 3. A soberania reeide es~eucialrnetite eiii a Kaqâo, e por isso a esta rAtence exclusi- vainerite o direito do esfàbelccer suas Leis fun- dameiit;ies.

r AR%. 4. A Nacão est l obrigada a.can@fiirr e proteger por Leis sabias e justas a liberdade c i v i l , a 11ropried3rie e os mais direitos legitimas de iodos os iiidividuos , que a compuem.

A ~ T . I;. São Hespnnhoes - 1.0 'rodos os bornens livres, nascidos e do-

miciliadoi nos dominioe das Hespanhas , e or filhas delles.

2.0 Os Estrangeiros, q!e tiverem obtido d a Còr~rs carta de natura1ica;ao.

3 o Os que tem rlla tiverem ao annos de natilralisncão , adquirida segrindo a Lei em qual* quer Povo da Monarquia.

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h* L i b r i ~ , logo qw adquirirrm i libar- dada nas Hespanhac.

ART. 6. O amor da Patria he uma das prin- rjpaes obrigaçõec de todos os Hespanhoei , bem como o mrem justos e boneficos.

A ~ T . 7. Todo o Hecpanhol esti obrigado a ser 6J A Con8tit i i~ã0, a obedecer i r Lei9 e a respeitar as auctoridades constiruidar.

ART. 8. Igualmente estb obrigado todo o Heapanhol , sem dirtinc~ão alguma, a contribuir par4 a i despesas do Estado em propor520 de suer Couldadea.

Anr. g. & r i tambam obrigado todo o Hespanhol a defender a Patria com pq umas, quando a isso seja chamado pela Lai.

T I T U L O 11.

DO T E R R I T O R I O D.19 HRSFAIFIM 9 SUA ~IXLIOXAÕ a GOILKNO , B DOS CIDADAÕ~ XHLPANHOLS.

CAPITULO I.

Do Territorio dac Hespnbar.

.\RT. 10. O territoyjo heapanhol comprw Iieii<le na Peninsula, com suas possearõe8 e ilhw a<ljaceiitec , Aragáo , Asturipa, Castella a V d h i , Gstella a Nova , Catalunba , Cordova, Extre- *dura, Galliza , Granada , Jaen , Leão , Noli- n a , Bíorcia , Navarra, as Provincia, dg Bircaia, ,&vilha t Valen5a , as Ilhas Baleares e as G- nariai , com as mais possessòes da Africa. Na Amqrba Septeotrional a Nova Hespanha com i Hova Galliza e J!c>e~inaaln de Jucatan . Gosti-

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mais i as Provinclas internam d o Orienw, a6 Provincias internas do Dccidente ; s Ilha de' Cuba com as das Floridas a parte Hespanhol! d e Ilha de São Domingos e a Il-bu de P o ~ a - ' Rico , coin os mais adjacentes a estas e ab eon- tjnente ein uin e outro mar. Na America Me- ridional a Nova Granada . Venezuela , o Perú , o Chili , as Provincias d o Rio da Prata e toda8 as Ilhas adjacentes n o Mar Pacifico e no htlan- tico. N a Azia as Ilhas Filippinas e ss que são de- pen~lerites'do se. gover no.

ART. I I . Far-se-hA . uma divisão .mais con- veniente d o tcrritorio hespunhol por urna Lei Constitucional , logo que as circumstancias poli- ticac d a Nacão o perniitiâo.

CAPITULO U.

ART. 12. A rieligião da K a ~ ã o Herpanhola he e ser i perperuamerile a Caiholica , Apostolica , n o m u n a , unira terdadeire. A Nacão a protege por L,eis sabias e jiisi;rs, e protiibe o exercicio d e qu~ilquer oiiira.

D o Covrrno.

ART. 13. O objecto d o Governo he a feliri- dade d a Nncão , pois que o i irn de toda a socie- Jrtde polit>cd Iie sá o bem dos individuos , de que rlla s i compoem.

ART. 14. O Governo <Ia Narão Hespanhola he vima hlonarauia moderada hereditaria.

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ART. 15. O poder de razer as Leis reside nos CBrtes com o Rei (0).

ART. 16, O poder de fdzer executar as Leia reside no Rei (I.).

ART. 17. O p o d ~ r de t ' a ~ e r appliracão das Leis , tanto rins causar civis, como nas crimindeq reside nos 'I'ribunaes , estabrleci<los pela Lei (c).

CAPITULO llT.

Dos Cida(lEos Hespnnhoes.

ART. 18. Sãa Cidadsos aquelles Hespanhoes, ue por arnbas as linhas trazem sua origem dos

8oiiiiiiios Ilrspanhoes de amhoi os heniiiferi6i , eeetão domiciliados eni qual<ii~er P o ~ o dos mesmos Duminios.

ART. 19. HL. iCuaImente Cidadão o Estrsn- geiro . que pozando jb dos Diteitos de Hrsp~ni io l , obtiver das a r t e s cpvra especial de Cidadão.

A ~ T . 20. Pdra que o.Esirangeiro possa obtcr das Cortes esta car ta , tlwerá estar casado core H e s p n h r ~ l a , e ter trazido. As Hespsnhss, ou fi- xado nellas :tlgiima invencão , ou industria apre- cinvel , ou ter adquirido bens de raiz, p'elos qiiaes

llue uma coniribuicâo directa, ou ter-ee esta- E:~citIo n o c u n ~ r n ~ r c i o com nm capitai proprio e cori~ideravel a arbitrio das mrsrnas Còrtes , oa t e ? feito aervi<os assiiialados em bein e defesa d a Raciio.

AHT. 21. São tamhern Cidadãos os filhos le- g i t i m o ~ dos Estranieiros (lorniciliados nas Hes a- e. nlias, q ~ i e tendo nasrirlo nos Dominios Ijespa- rihoes, nunca tenhão sabido f6ra deiles , sem li-

(r, 6 . c) São estes os trer p o d ~ r e i , chrmndai par oatpr galarraa, Legi~laLirv, Esenitivo c Judicial. ( N o t a do Tràd.)

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eenca do Governo , e que fende vinte e a p aono4 completos, re renhào eyabelecido em uma po- vwção Boa rnsusea Daminior; exercendo nellr alglima profissão , officio , ou iodustria util.

A ~ T - 93. Aos H~spanhaes , que por Waha são havidos c rcpuiadw originurior da Alii- ca , fica aberia a porta da uirtude c do nlere& inento para serem Cidadãos: as Côrtei conse- quentemente c ~ n w d e t d õ carta de Cidadão aos que fizerem serviqos qualificados a Patria , ou aos que se distiuguirem par seus talenror , applicacão e conducta , com condicio porém ? que sejão flhos de legitimo mtr imonio du pais ingeniios , que tstejâo cawdes com mulher ioganua e esta- bdwrdos nos Dominior das Hwpanbos , e qup esmoitem alguma prahs$ào, oiticio , op industris util com uni capital pro rio.

A ~ T . 23. SI os que %rem eldadios poderi6 ab te r emprcgos muni~ipaes , e eoirer nas e l e i c 6 ~ para elles nas casos dc~errniii.i<los pela Lei.

ABT. 94. l'eldc-se a yualldade Cida1120 Merpenhol -

1.0 I'or adquirir naturalidadeem Pdiz estran- geiro.

2.. Por acceitar emprego de outro Gorerno. 5.0 Porsenten$a, em que r e i c~ i~unl iâo penar

amictivas, ou infamantes, reaquelle. contia <luem clla se dirio;e, não consegue a rehabilitncáo.

/t Por tei resi<lirlo ciiico unnos c o n s e c ~ i - vos l o r ~ 115 Territorio Hespaiihol sem commis- S b , ou l ~ c c n ~ a tlo Governo.

ART. 25. Suspende-se o exercicio dos mer smos direi tos -

8.0 Lm virtude de interdicto judiciaf p ~ ? incapacirl.íde Iysirn , ou moral.

r.o I'clo estado d e devedor ialliilo, OU de devedar ds rendi8 publicas.

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3 . 4 Pelo qtado de creado domeuico. 4.0 Por não ter emprego, officio, ou moda

de vida conhecido. 5.0 Por se uctiar ctiiiiindlmenre processado, 6.0 b o niino de 1630 por didnre i l e ~ e r a i

saber 1Pr e escreier os que ~ l e u o \ o rntrareoi r:( exercicio dos d i r ~ i t o s de Cicl.~cl,io.

AR^. 26. Só pelos rnoti\i ,s innrcados no! dous artigos precedeiiies r r pocler~i pe ide r , 01

aurpender os direito6 do Cidadão, e por peuhunc outros,

CAPITULO I,

Do modo de formar ns CGrlas.

AHT. 17. As Chrtes são n reunião cle todos os Deputados, quo ae.presantãq a NaGo, no- meados pelos Cidatlâos , da maneira que se dirá.

A R T . 38. A base para n representacão Na- u o n a l be a mesma em ambori os hemiarerios.

AP.?.. 29. Esta base l ic a I i o l x ~ ~ a ç ã o ~ompO6fL dos nnturoes, que por ambas as linhas sejão oriunilos (10s Dominios Hespanhoes , e daquel- l ee , Tue tenliào obtido das Cortes carta de Cida- dão, assim cooto igualmente dos compehend i - d o s n o Art. 21.

ART. 30. P a r a O calculo da populacão doa Dominios Eurolieus servir i o iiltimo censo do $ano de 1797, at6 que possa Sazer-se outro novo c ee Lorrnard o correspoiidenie para o calculo de popula5ão dos do U l t r a m a r , servindo em-

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os cenaos mnis authenticos entre os ultimnmcny formados.

ART. 31. Para cada 70:ooo almas de popu- Iacão , ronbposrn como fica dito no Arr. 23, ha- ver8 um 1)eputallo de CArtes.

ART. 32. Distribuicla a I,ol>ulacão pelas diP- fercntes Provinrias, se resiilr;ar em algurnn o ex- cesso de rnals de 55:000 al,rnas, eleger-se-ha um Deputado i~iais , como se o nurnerb cliega$se a 70:000 ; e se o restante não exceder a 35:ooo , não se rontarii com elle.

ART 33. Se houver alguma Pjovincia , cuja Populscão nào che5ue a 70:ooo-almas, porém que não desca de 60:ooo elegeri pdr si um De-, putado ; e se for mrnor que este numero , ra unir6 6 irnrnediata, para completar o requerido da, 70,:000. Exceptua-8e.desta regrq a Ilha d e S. Do- mingos, que nomear8 Depuud'o, qualquer que for a sua populacão.

CAPITULO 11.

Dn nomca$io dos Dcprrtados Js CBrrrs.

ART. 34. Para a norneaqão dos Dopatados 'de Còrtes se celebrariiõ Jiiotas Eleitoraes de Pa- roqoia , de Partido e d e ProvTtida.

'Das Jirntas Eleitorars de Paroqiria.

A ~ T . 35. As Juntas eleitoracs de Paroquia re comporão de todos os Cidadãos (lomiciliados e residentes no territorio (Ia Paroquia respectivd , entre os quaes se comprthendeui os Ecclesiastico6 ~xwulAre.

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A ~ T . 36. Estas Juntas re celebrardõ sempra b a Peniiisula e Ilhas, e Poasessòes adjacentes n o primeiro Domingo do v e z d e Outubro d o a M 0 anterior ao d a celebracão das a h e a .

Anr. 3?. Nar Provincias do Ultramar sc celebrar8ò no ~ r i m e i r o Domingo d o & do Dezembro, quinze mezes antes da celebracão das C6rtes pelo aviso, que pjira umas e outras hão da dar a n t i ~ i ~ a d a m e n t e as Justips.

ART. 38. Nas Juntas de Yaroinia se no- -i i por cada duzenros visinhos uni Eleitor Paroquirl.

A ~ T . 39. Se o numero de visinhos da Paro-, quia exceder a trezentos, p,0910 que não chegue a quatrocentos , se nomearao dois Eleitores ; se exceder a 'aintla que não chegue a seiscentos, se nomearAó tres, c assi~n prosressi- vameiite.

ART. 40. Naqneilas Paroquias, cujo numero d e visinhos ~ i à o chegar a d u ~ e n t o s , com tento

iie tenhão cento P rinroenta, se nomeará ji um Lei tor ; .e naquellas , em que não Iiouver esrc numero, se reuuiriò os vi~iiilioq aos de outra immediata, para nomear o Eleitor, ou Eleitores, que os correspondão.

A ~ T . 41. A Junta Paroqiiial ele?erii pela pluralidade de votos onze Compromissarios, paro que estes iiomCem o Eleitor Paroquial.

Anr. 4 2 . Se na Junta Paroquial houverem de riomear-se dois Eleitores Paroquiaes, cie ele- gerçò vinte e Iiiim Cornpromissarios ; e se tyes , tridta e um ; sem que eni caso dg»m possa e x c c der-se este numero de Compromisciarios , a fim de evitar a confusão.

ART. 43. Para artender d maior commo- didade das Povoacões pequenas , se observar& , ftw aquella Paroquia, qus chegar a rer t iate visi-

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14 nbos , eleger4 um Coinpromis~erja; a qrie chsgn P ter de triiita a té quarenta, elegera dois; qm Ver(1e cincoenrd a sessenta. ties ; O assiiti progres. sitamente. As Paroqui.,s, que tiverem menos de vinte vlsin'hoc, se unirdò com as mais irnuiediatos, para eleger Compromissario.

AnT. 44. 0 s Compromissarios das Paroqoial das Poioacôes pequenas assim eleitos, so a)un- tardõ 110 1'0~0 , que mais convier , e lazenda o numero d e o n w , o u pelo menos de nove, nomeardó um Eleitor Paroquiaf ; se fizerem o numero de vitite R um . OU pelo menos d e deze- sete , nomeariõ dois Eieitores P a r q a í a e s ; e se Fotem trinta e ua i , o se rcunirem pelo menos vinie e cinco, noinearáõ tres Eleitores, ou 03 que ~ o r r e s ~ o ~ i d e r e n i . .

ART. 45. Para quatqner ser nomeado Elei- tor Pdroquiel he necessarto , que seja Cidadão , maior de vinte c cinco anuos, visinho-e residente na Paroluia.

AIT. 46. AS Jnntas d t Baroquia serão pre- siclidas pelo Chefe Politiccs, ou o Alcaide ds Cidade, Vzlla , ou .4ldL'o , em que se corigi e- garern , com assistencia do I'drocho para m'iior solema;,lsde d o acro ; e se i10 mesmo Povo, e m razão d o numero do suas Paroquias , se acharem diiar , OU mais Juntas , presidiri a uma o Chcta PoIltiro , ou o Alrairle , i outra o outro Alcaido e ;i$ inais presttlir,iG por sorte os Regedores-

ART. 47. Chegddal a hora da reunião, que se fard nas Casas Consisto1 iaes, c u no lugar d o costume , achando-se juntos O$ Ci<ladãos , que tirerem conrorrido passeriiõ i Paroqoia com

seu Presidente ; e nella se celebrari Missa so- lernne ([o Esp i r~ to Santo pe o Parocho que farL sIIi diacurso correspondenr 1 is circurnstancias.

ART. ,i& Con~iuidd a WMS~ v 0 k ~ d Õ ao

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la ar, de donde rsb:rão, e nelle se dar& principie junta, nomeando doia Escrutinadores c nn

'Secretario de entre os Cidadãos presentes, tndc d porta aberta.

ART. 49. Pergantarb depois o Presiclente, se alqum Cidadio tem algama queixa, que exponha, relativa á compra, ou soborno, a fim de rpa ei eleirão recaia em pessoa determinada ; e ha- vendo-a, tleverd tazer-se dellc juctifica$io pu1)lira r rei1i31 no mesmo acto. Se se verificar a accasacão 3hão prilados de v07 artiva e passiva or que ti. verem commettido o delicto. Oe calumnia(1orer sof'frer8iô a mesma pena , e deste Juizo não se ndmittiri reourso a lpm.

ART. 50. Se se suscitarem duvidas sobre e concorrerem, ou não, nos presentes as qualidades ~eqncridas, para poderem Totar , a mesma Jontcr decidir& naquelle acto o que lbc parecer , e o que decidir se executara sem recurso algum por b t r vq~, , e para este unico effeito.

ART. 51. Proceder-se-bá irnmediatamcnte i nomeação dbs Com romissarios , o que se Far6, deni nando osda ~ i g a d i o um numero de pessoal iguaf ao dos Compromi~aarios , para o qne S.

iproximarh Mezn , em que se acharem o Presi- dente, os Escrutinadores e o Secretario, e esti as escieverh em uma Lista na sua pre6enca ; neste, hem como em os mais actos de eleiclio , ninguem poderA votar em si proprio , debaiio da pena de perder o direito de votar.

ART. 52. Concluido erre acto , o Presiden- t e , Escrutirtadores e Secterario reronhrrerdõ as Listas. e aquelle publicar& em a l t ~ voz os nomci doa Cidadãos, que tiverem sido eleiros Comprar hiissario~ , por terem *unido p i o r numero do fotos.

ART. LB. €3, (ernpr~miir~irim aonkdõr se

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retirarbõ a um lugar separada , mtu d e i e dir; r o i ~ e r a Junta ; e conbrencihndo entre a i , pro- cederiõ a nomear o Eleitor, ou Eleitorer da- quella Paroqiiia , e Iirariõ eleitas a pessoa ,- ou pessoas , que reunirem mais de ainetade doa votos ; depois d o que se publicará na Junta a norneacão.

A ~ T . 54. 0 Secretario lavrar6. o acro. qur com ellc ossinariõ o Presidente c Compromissa- r ios , e se d e r i copia d o mesmo , por elles risai- nada , i pessoa , ou pessoas eleitas , para l'zer constar sua nome3cão.

ART. 55. Nenliuin Cidadão pódera exeu- sar-se desics encargos por morivo, ou yrelexto algum,

ART. 56. K a Junta Paroquial nenlium Çi- dadâo se appresentara com ormss.

AR^. 57. Verificadu ;I iiorneacão dos Elei- rores , se dissolveri immediatamente J u s t a , e ser2 nullo cliialcluer outro acto , que nella se pertenda tratar.

ART. 58 . 0 3 Cidadãos, de que $e tiver com- posto a Jiinra , passnraü a P;iroquía. onde se caritrri uri> soleinne Te Deror& , I<?vaodo o Iilei- ror, ou Eleilores entro o Yzcsidei~to, os Etcru- rinadores e o Secretario.

ART. 59. As Juntas Eleitornes de Partida hão de compor-se do5 Eleitores I'droquiae~ , I"" i e congregarBó ria Cdbece de c& Parrido, a m

de nomear o Eleitor , ou Eleitores, que bào do

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conCnrrer :i Capital. da Provincis , para elegetom 08 DePutndo3 dtis Cbrres.

A r r . 60. Estas Jutttas 9e celebrardõ s e p p r e n a 1'~iiiii~ulci , n'is Ilti,is e Possesqões adjacentes n o pririiriro Dorititigo do rnez tle Noteniliro Jo i n o ~ iritriioi diluelle , em que hio de celebrar-se d S (:<ll I W .

?~i.r. (;I. Nas Provincias do Ultramar se celel,i.~ia6 iio priiiieiro Domitigo do rnez de Ja- neiro proximo seguinte a o de Dezembro, em que se ii\eiem celebrado as Juntas de I'aroquia.

r\ I:T. 63. Para vir n o coiilieciinetito d o nu- mrw de Eleitores, que lião de nomear cada Par-

- t i d o , se o!ismvurdFi as seguintes regras. ART. 63. . O numero de Eleitores de Partirio

ser.i .riplo <Irs Deputadas. que se hão de e l e ~ p r . .<r~.r . 6;. Se o nuniero de Pwrti<lcs tla f'ro-

.,::. . fur niaior , que o dos Eleitores exigidos rio .Artigo precedetire para a iiomeauáo dos uep!;. tstlos, que o correspondáo , &e nomeara. sem

*mLdrgo disso, uni Eleitor por cada Partido. ART. 65. Se o numero de Partidos for me-

nor . qrie o dos Eleitores, qtie devão noniear-se, -~ : i i i ,~ I'ariido elegera um , dous , ou riiais , ate tírii,i.lrtar o iiuruero, que se requer ; pordm se oii.. t.il tnr urn , clrgelo-lia o Partido de maim .popa Inu , ir , ; se faltar ou t ro , o elegera o Parfirlo, ~ I , P w 6c;sír lia maioria Ja populaçào, e assim auct i .~i\drnente.

I ,:r. r ,i ;. Pelo qne fica estabelecido nos Ar- *i$<) ir . 5 2 e 33 , e nos rres Artigos precedeti- res. , íG.iiso dererrniiia quantos Ueputailos cor- ~ s y n ~ r ~ i t c r n u cwla Prbvinria , e quantos EIGiures a cafia erri <lo seus Parridoq

~ Z , > T . 67 . As Juiitas Elcitoraes de Pavritlc wcbo I>residií!as I , ~ l o Cliefl. Polirico, ou o rllcaide primuiro do Povo ,+ Cab+a d e Partido, u quem

II

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e sppredentardõ os Eleitores Paraquiaes com a <locumento , que acredite sm elciç~o , para qs. aejão lancsdos seus nomes nos livrop, em que Iião $& lavrar-se as Actas da Jnnta.

ABT. 68. No dia assignolddo se ajuntari5 os Eleitores de Púroquip com o Presidente na Casa Consistoridf á porta aberta. e comydr~r> pQr nomear um Secrerario e dous Escrutinadores d eu- trc os mesmos Eleitores.

ABT. 69. Depois appresentarhii o8 Lieitores os Certificadoa de sua ciomeaqio, para serem cxarni~sdos $ecretano o Escrutinadores , os yiiae" deverá6 no dia cquinte inkòrmar , se estão, ou iião regiilarcs. 01 Certificados do Secretarios E.crcirirradores serão eramiriados por uma Com- missão d e tres Membros da Junta, Vue se rio- ineard para esse ethiro, e tambem no dir seguintb dercri sebe eJ.8 iniormr,

~ U T . 70. Neste dia , cengregados os Eleito- res Parot uiaes , ao, leraõ or Informb soby os ~errifiindos , e tendo-ab achado duvido, qiu

qppBr a algyiu defles , PU aos Eleftores por Lltn de cllguma das qualkiadec req6eridas, a J u ~ u resolver9 deSnitivameute e no meamo acto o que lhe parecer ; e o que resolver, rre arscatarl seai ICCItTSQ-

A ~ T . 7 r . Concluido a t e acto , passar46 os xleitores Paroqqisss com o seu Presidente a 1;rein maior, onde se caiitard tima aolemne M i w do Gpirito Sanro pelo Ecclesiastico de maior dignidade, o q u a l fari um Discur~o accommodade &I cicehmstancias.

A ~ T . 72. Depois deste &cio religioro volta- r i 6 & Casa Consistorial, e occupando os Eleitores seus assentos sem preferencia alguma, lei*& o Secreta1 io este Ciipirulo da Constituiyáo , e depok hr,a o Pcesidenir a mesma pergunta , qur c o a

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tem no Artigo 49, c sm obser~ará qiianto nellr se dcclara.

ART. 73, L o g k depois se p o r e d e r i d eleiçha d o 1.leitor , o u Eleitores de Pdrtido, tlcgendo-sa irm nor u m . e rior escrutinio o c c ~ l r o , metliarirlo . . ceili:~as, em que esteja escripto o liorne da pessoa, que cada um elege.

ART. 74. Concluitlos o s voto8 , o Presidente, Secretario e Escriirinadorcs os ~ c ~ u l a r i õ , e ficar& eleito o que tiver rruiiido ao nietios nnietade dos votos , e mais urn , o Pt.esidente cada, eleiráo. Se iieiilii~in tiver a I,lurulitlnde dos rotos cotni~leta , os dois , que tivereni tiJo niaior iiu-. m e r o , entrar i0 em segundo.esrrutinio , e t i car i cleiro o que tiver maior numero d e votos. F h caso ile empate decitlird a sorte.

.?-I.. 75, r a r a ser Eleitor dc Part ido, 11. - r , - rio ser Ciditdáo , que se acLe em exercicio :e S L , I J direitos ; ser maior d e vinte e cinco.

rnnos, visiirho e residente no Part ido; ser do estatl» Secu!.<r , o u d o Ecclesiastico Secular, po- deit<li> rrcshir a eleicâo nos Citladâos, que com- poem r Junto , ou lios dc IOra tlella.

Ai: i . . 70. O Secretario Iuvrarn a A c t a , qnn com ~ssinarhõ o'fiesitlente e Escrlitinadoree ; e dey.: t ;:li i ropia clella, sssignailapclos mesmos, .$ I J " ~ . . C . pescoas c1rit:is , para fiizcr coiistar s ~ i a ~io;new:o. O Presidrntc desta Junta rsmet- teri 0uii.a ;uy.ia. assignnda por elle, e elo Sscre- raAo , :to I'rcC.!,,rire dn Jõiira da $rorincia, aoqtlc s e h1.a notoria a eleiyio nos papeis piibli- C os.

AR 1 . 77. xas Juntas Elciioraes de Partido - r - obsf rva~ . i tudo o qtie se detoroiina para :is' - I ~ S 1 leiroraeo de Paroquis nos Artiaos 5 5 ,

e 58. ., .

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CAPITULO v.. Das Jlcnlas EJeitoraes de Prouincia.

ART. 78. As Juntar Eleitoraes de Provinci@ se coniporbõ dos Eleitores de todo, os Pdrridotp delln, que se congr%garáò na su i Capitn!', a fim d e iioiilear os De iitados , que Ilie correspondão ,

ara assstir a, {Artes , como representante, d e Ei.,s.

ART. 79. Estas Juntas ae celebrari6 sempre na Peninsula e Il%?s odjdcentes'no primeiro Do- mingo do ruez de Dezembro do aono anterior da CUrtes.

A R P . 80. Nna Provincias d o Ultramar sa celebrdrdG n o segundo Domingo d o nie+ da Varco do mesmo nilno , em que se celebrarem as Juiitas de Partido.

ART. 81. Serào presididas estas Juntas pelo Chefe Politico da Capital da Provincia, H quem se dylnesentarG os Eleitoics de P'rtido com o dacuinento tle sua eleição, para que seus nomes se lancem nólivro, em que hão de lavrar-se as Actas da J I I I I ~ ~ ,

ART. 82, PSo tlia asrignala<le juiitar-se-hão os Illeitorgs de Partido com o Presidente ua Casa Gnsistoridl , ou no eclilicio , que arja mats a 1x0- posiro para urn acto tdo solemne, d porta aberta ; e roriie+irlC por nomear B plurali<ldde d e rotos um Secretario e dói16 Escriitioadores de entro os mesmus Eleitores.

ART. 83. se a uma Provincia não rompctis mais que um Deputado , concorrerdò ao menos cinco Eleitoreq ~ jdr t~ a suanome~ção , distribuin- d o esre numero pelos Pdrtiilos , em que estits. divitlida , ou formando Parridos para eorr uuice etteito.

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WRT. 84. Ler-se-hão as quafro Capitulw ' d ~ s t a Constituicâo, que trarão das Eleicõas. I.er- se-hão depois os Certificados das Actas clds Elei- eòea , feitas nnscabeqas de Parrido , renierticiar pelos respectivos Precidentes ; e alipresentnidõ ao mesmo tempo os Eleitores os Ceitihbadta de sua norrieuqâo , para serem exiimindrios pelo Secre- ta110 e IIsrrutiii~derrs , os qriaes deverirò n o se- guinte din tnt 'orn~ar, se eJtão, O U iião cohereiiteb. Os Cer~ifirndos c10 Secretario e Escrutin.ídorrs serão exarnin,idos por uma CommissSo de tres Membros de Junta' , que se numeariõ para o fim d e informar tatpbeni s ~ b r e ellas n o dia sc- guinte.

ART. 85. Juiito6 alli os Eleitores de Partido, ler-ae-hão os lnlorines sobre os CeitiEcados ; e se Iiouver duvida, que se ol>poulid a aIL;iim rlrllee, ou aos bleitores, por fa1r.i tlr algiimti tias quali- datles requericfas , a Junta rsol i .sr8 dcfiiiitiva- mente r iio mesmo acto o yue Ilie parecer; e,? q u e reaolver se executarti seni iecurgo

ART. 86. Depois se dirieir&S os Eleitores de Part ido com o aeu Presidente A Catlictlral. o u Igreja maior. onde se cantnrd uma solernne Missa do Esp~r i to Santo ; e o Bispo, ou na sua f.ilta p E~clesiast ico d e maior dignidade f i ra um Discur- so accommudado As circunistancias.

ART. 87. Concluido este acto religioso, voL- 'tarbõ ao l u g ~ r , d e donde sabirão, e d porta aher- 1 3 , orcupando OS Eleitores seu, assentos sem pre- lereneia alguma, fard o Presidente :I mesma per- g l l n t ~ , que se cont6m n o Art. 49, e ac observará 'tudo quanto nelle se comprehencle.

ART. 88. Proceder-se-ha tlepoie pelos Elei- tores , que se acharem presentes. ii Eleicâo de Drpotado , ou Depurados , c se rlrgerdõ um por um, aproximando-te- A Meia, onde se achar a

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Presidente , as & c n i t i n d ~ & e-o Sebetario , e este escrevera eni urna lista, que lhe serl prcsrn- t e , o nome da pessoa, que cada um Jege. O Se- cretario e Escrutmadora serão os primeiroc , que voteni.

ART. 81). Concluido este acto , n P r e s i d o t e , Srcretdrio e Escrutinarlores regulara6 os io- tos, e ficara elçito aquelle, que t i v e r reunido pelo menor a ametade dor votos e m.iis rim. Se uenhum ti\er reiiiiido a pluralidade absoluta de rotos, os dous. que tiveram tido o maior nuine- ro , entrar86 em se undo eacrutinio , e firari elei- xo o qua ieunir r $uralidade ; no r u o de amydta decidird a sorte , e feita a eleirão iIe catla um, o Presic[ente a puHirard.

ART. 90. Depois da eleicão dos Deputados se proceder8 A dos Subsritu~os pelo mesmo rne- lhodo e fórrnn ; e o seu iiumr ro 5016 em c'ida J'roviucia terça parte dos Depirtados, que Ilie rorrespondem. Se a alguma Pro\jirrh niao toca elrger mais que um , ou clous Deputados , ele- aerL sem embargo disso um Depurado bubstit~ito. Estes concorrprbô ds Ca r t a , logo qrle se senfiqae a morre do Praprjet~rio , ou a suo impossibili- d a i l ~ , a a i51 t r i~ d:i, icesmas, em qualquer temrio, que nin, QU outro aocidente se verdique depois da eleiqãs.

APT. 9%. ,Para ser Deputado de Gr t e s he necessario ser Cula&io , qiie esteja no excrcicio de seus direitos, maior de 2.5 uonos . -e que te- &,i ildsi i d ~ , n a Provincia , ou domi~iliado iiella com residcnu.4 pelamenus de 7 a n u a ; que reja rainbem do I;*ado Secular , au (10 Ecrlesiai~ico Srcalsr , podendo recahir a EkicZo nos Cidn- <Idos, que coqpaem n Juota , ou nos de lbra dclla.

AAT. 92. Requer-se para ser eleito Da=

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pnto<la de Cbrres, ter uma renda annual propor- cionada, procedida de beus roprios.

A ~ T . 93. Suspende-se a lisposiqio d o Artigo r c e d e n t e , até que ar Cbrtes , que ao diante se ião de celcbrar , declarim ter chegado jii o tem-

p o de poder ter efk'eito , declarando a reqda e a qualida<le dos bens , do que deve provir ; e o que então se resolver, se haver6 como constitucioniti, da mcsma - fórma , que aqui se tivera expresJR mente declarado.

ART. 94.. Se succeder , que a mesma Pessoa seja eleita pela Prov incia de sua iiatoralidade . o por aquella, eni ug es16 don!iciliade , subsistira a &i(ío , feira pjo motivo de r i l iobqqa ; ? p l a Prov,iicia da sua liaturalidade , vir4 As-Cdrtgs o Substituto, a que corresponder.

ART. 95. OS Secretarios d o Despacho, ooi Copsellieiros de Estado , e os que servem Empro- goc da Casa Real, não podcraó ser eleitos Depu- t d o s de Còrtes.

ART. 96. Igualmente não poderi ser eleito Deputado de CUrtes Estraiigeiro cilgum , ainda que teiilia obtido carta 11e Citlatiâo.

AAT. 97. Nenliurn Empregado publico, no- rne.,do "elo Goveriio, .poder8 ser eleito Deputa- do de Còrtes pela P r o ~ i n c i a , em que exercita se& cargo.

Ar:r. 98. O Secretario iançarii a Acta da). deiy6ei , q,ue com elie assig~iari o &ebide~ite o todos os E eitores.

Au.r. 99. Depoia cancederAõ todos os Elei- tores sem esctiõa alguma a todos e cada um dos Reputados psderes amplos, segundo a F o r r n u J ~ seguiiite , entregando-re a cada Deputado o seu correspondente poder, para appresentar nas Cbr- tes.

.&T. 100. 9 3 pcderea cri^ gqqewa 7w LCrUIyo

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%a- n Na Eidade , oii ViIIe de . ; ; cio2 . i, &,#

a o mrz dr . . . (10 antio de . . . na rasa~le. . . ., ochandordr .roitgrrgadoi os Senhores ( oqrri se pordo or ttotnr.~ do Presidente r do,i Eleitarrs & I b r t i d o , qrre forrnrio n J r ~ n ~ n Lleitnral da t r o - vrhrid) , di5seriio ante mim Erirrhâo , abaixa as-t%riuiio, e tra~einunlias, p:ira -esse ef'feito rouvo- c e d ~ s , que havendo-se proee<liilo , n a - ~ 6 n k r - midade da Consi i tui~ão Poiiiica' do h l o o ~ ~ p i a Hespanhula , B iiomeacão dos Eleitores Par* qviaes e de Partido com todas as solemnidniles , prrscripras pela mesma ç n n s t i t u i ~ ã o , como con- stava dos Certificados originaes; que :ipporerbrão n o expediente ; reunidos os expressados Eleito- res dos P.rti<los da Yrovincia d e . . . n o d ia de . . d o me?. d e .' . . 'do presente nnno, haviáo feito a nomeacào dos Deputados, que em i i a m c e represciitacão desta Prorincin hão rle roncor i rer R s Ci>rtps , e que for50 clr.iros por Deputa- dos . para ellas por esta I'rovinria os Sctihores N. N. N. , como consta dn Actg, feita r nisipna- da por RT Nt ; que em consequrncia clelln liias dão anil~los poderes a t o ~ l m jurtrcs,e n ca~ln t i n i

d e per si , para cuml>tir e desempenhar ns Au- guara5 Frinrcòes de seli Encargo , e para que r o m 03 mais Ilepurridos der CArres , corno reprrasrn- tsnreq da N;<+o Hespanhnla . possão ucordar e r c s o l s ~ r . quanto enrendrrern rondnrentc ao hera geral. *lia , no uso das fuciiltlades , que a Con- 6 i i tu i~ao <lererminu, e dentro dos limites ;qne-a mrs.ma presrreve , sem poder derhqar . alrerm , 011 variar por tiionrira :rleoma netihurn de seus Artigos, dcbiiiro d r nenhum. pretexto , e que o s outi,rgánt< s se ohrigào por si mesmos e crn nome de loclos os iial~itaqtes d a t ~ Prnrincia, em vir- tuJe das Faculdades , qiie Ihes szo conrerlidas , íinmn l ? l o i r n r r - nomendoq; nara este ncto . a ler:

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pth vali&, .obderep.-e ct4rnpnic~pimo , c b r r . \a- Deputados de Cbrtes , haeream, e e r ~ f \ , e ~ ' ~

nr estas. em eahformidade d a Caosti ini~ão P w da Monnrqtiia i-!eipdnbula, E rrn c e&

pkeis8rão e ontorfi(itáo , achâ<i&~-se Inescntea , como reaiemuiihaa iV. N. , que w m os~,scnkarer ourarpa&es o as~ign.iráo : ile que thm le. u

ART I 01. C ) Presidente , ht.rutiniidores e S-rretnrio remeiterriti iniine(liataniente copia , ou signai~a pelos niesmos. da Acca. d a deqGrs, i( Da- p.iir<~do peruienemie dss LUites, e kdrzu que s# piilil quein os elt>i5óes por "U 10 d:r lmprrnsd , r w rire,tendo uni exemplur alcado &?@\o dn Proviu- f i a .

A ~ T . roa* Para a in&mnisa<iia dos Depn- qadoa 8% ihes maisriti pela siia rrnpecti\a I'ro- vincir cai1 09 safalios, que as CAI tes no 4epundo. onno de cada Deputacáo Ceivl rsargnnlarern pare a Deputaciio , ue Ilre Iiu de surteder ; e nas l)el>iir'dos do "Irramar se Iher .tbonaiA de riiais o qiie parwer necessario a arhitrio de suas respe- c t i t o s Provincias , para os gastos da viagem, da c vind*.

ART a 03. Observar-se-lia nas Juntas Eleito- ~ n e c de Pr0vinrl.r tucio o rjne se prescreve nos Artigos 55. 5 6 , 57 e 58, A excepgo do que com&rii o Art. 328.

CAPITULO VI.

D n celcbra~ão das C(fr te~.

4 n ~ 164. Juntar-se-hiio as CGrtes todos os i n n ) ~ n:i Cnpit:il tio Reiiio em um edih'cio dciriiiado a esse iinico ohjerto.

~ R T . 105 ()tinnrlo arlicirem ronvenienta hd5lddar-se a outro lugar, poderá6 hz&lo, copr

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Çrnro que ( O ~ P pmw Povoa:ão, q u e não üibre e+. Capital maio qs, d o u legoas, e que convenha0 ne translu~6o a, doar tercas partes dos Depata. d a prewnte.

A ~ T . roG. -Ai Ssesõer das CÒrtes durariõ em cada anno trsa m m e consecutivos , tendo o seu principio em o dia 1.0 do mez de Mar..%

ART. 107. As Côrtes poderáü prorogar ruas Sereões, quando muito , por outro m a +nos uni- COE dous rasos: I.* de o pedir o Rei ; e 2.0 da .mim o julgarem preciso as Côrteo, pda raso- lo$ão de duas t e r~sa partes dos Deputados,

ART 108. Os Deputados se renovará6 na aua totalidade de dous cm dous annos.

- ART. 109. Se n guerra, ou a ocrupa~ho de alguma parte do terriiano da Monarquie pelo inimigo, impedir oe e? appreiaatem a tempo dos . ou Jguns &n r>epurados de uma. ou mais Previncias , serão suppridm os~que hlta- r em pelos anteriores Deputados das r t~pecc i~a r Provin~iaa , mrttando entre si até completar o numero, que tlrt, corresponda.

ART. 110. Os Deputados não pòderiõ tor- nar, u rer eleitos, renão passada outra Deputa- $60.

ARF. III. Logo que os Deputados cheguem & Capital , re appresentarhõ i Deputa+o per- manente de CSrtes , a qual farb assentar seus n o m e o dd Prõ61icia, que os tèrn eleito, em um registro na Secretaria das mesmas Cbrtes.

ART. I I 2. Mo-anuo da rennvaçáo dos De- putados se celebrara no dia 15 cie Fevereiro á p r t a aberm n primeira Juiita,Preparntmia , 8cr- vindo de Presùden~ o que o h r de DcpotacàoV permanente, c de. Secrerarios e Escrotinadores os que nomear ,a masma Deputar,ào da entre 03 id&m restante&, que a c o m p e i

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8 s .ART. 115. Nesta primeirkJuii~g a p l t n q e a

tar'aõ todos os De utados' seus ,.e Q pemeaii6 B plurili%dc d & ~ o r & duai (àmmis- s tes , uma de cinco Nembros , para q"e erairli- nE.05 poderes de'todos os Ueput~~l i6? , c outra d e tres , para que exarnine'os desias ciricy 31cm. bros Comrnissão.

ART. I 14. N o dia 30 do mesmo mez da Fevereirg se celebrar6 tambern i porta aberta.,+ segunda Junta I'repar;ieorid, lia qual as d u q Commissões informará6 sobre a legiriniidad- do) poderes , tendo sido prescutes as copias d@ Actas d:is Elei~ões Provinciues.

ART. 115. Nesra Jurita e nas rndis , que fo- rem necessarias iité o dia 25, se resol~erQÕ tlcíini- tivanicnte , e d plnral id~de de \.otos, as duvidds , que se suscitareui sobre u Irgitirnid.de doa pode- ies e qmali<Iacles dos Deputddos.

ART. I I ~ ; . N O ilnrio seguinte ao da renova- $50 dos 1)eputa<lo3 se t';irá a primeira Junto Pre- paratoria no dia 20 de Ftivereiro , e at8 o dia 25 as ~ U C SP julgarem precisas pura resolver , , n o niodo e t%rrna, que se tem es~>iessarlo nos trer 'Artigos precedentes, sobre a legitimidade dos poderes dor Deputados, que de novo se oppra-. sc:itarem.

ART. 117. Em todos os nnnos n o dia a5 dr Fevereiro se celobrQr& 3 ultima Junta Preparato- ria , na qual se dar8 por todos oe Deputa*, pondo R mão sobre 08 Santos Evangelhos, O lu- raoiunto sogiiinre : - Juroas def'ender e canseryar Q Religião Catliolica , Apostolicai . Romana, sem udmittis outra aIQuma no Rejno? - R. Sim I jg- ro. - Juracs guardar e fizer p a r d a r relig~ota- m m t e II C ~ n s i i f u i ~ ã o Poliiica da Moearquia H~*pa~ihola, sanccionada pelas Lòrtos Gecaer a ~ t r ~ ~ r ias da Nwào ao anuo de .ih12? -s

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a 8

PT. Sim, juro. - Juraes cdmpoifar-VOS bem 4 brlikehce no encargo, que a Nacão vos tem con- fiado, olhando em tudo pelo bem e prosl,eri8mda d a mesma N H C ~ O ? - R. Sini , juro. - Sc apsim O fizerdes , Deos voa premeie ; se não , Deor voa castigue.

AKT. 118. Depoia se procedcrd n efeger da eritre os riicqinoc Dr utddos por escrurioio se? c r e t o , e Q plnrali<lci~e d e votos absoluta . u m Preqidente , uiii Vice-Presidente e qudtro Serre- ta rio^, com o que se haverão por constituidas e foririadas as Cbrtes , e a Depurdcão permanenre cessarti em todas as suas tunccóes.

A ~ T . 119, Nomear-se-ha no mesmo dia urna D e p u t d ~ ã o d e viriit* e dous 3lemhios e dous Se: c re ta i ios , para que passe a da r porte ao Rei ZIY s e rrhai em constituidas a# c4brtes , e do I'resi- d e n t e , J U P tem elegido , a fim de que declare. s s !assistira h .iberthre dds Cbrtes, que se celebriirk n o r.° dia Je M.lrco.

AI<T. 120. S; o Re i se achar Fóra d a Capi- bal, se lhe karfi'esta participacão por escrito, a ,a Rei responderi do'mesmo modo.

A ~ T . 121. O Rei assrsrlri por si mesmo á bbertura das Cbrtes , e se tiver irnpetliiiiento o f a l i o P +*ridcnte no dia dssignado , senr que por motivo algum possa diiterir-se para outro. Aa mesmas formalidades se ober\arAõ para o acta de se fccliarem as Chrtes.

ART. Iaa. N a sala das C8rtes ~ n t r a r i i o Rei r c h e r6 o acompanlinr~6 AS pessoa8 , q u e determina o Ceremonial pura o receb~mento c despedidr d o Rei , que se prescrcverd nu Re- gulamento i10 Governo interior da8 Cortes.

ART. I 23. O Rei fard um biscurso, e m q u e propor& As (;orier o qiie iiilgar I-i~nveniente , r que e Presidente recponderb eni r e r m gera-a

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39 $r nSo assistir o Rei , remetfrr l O 4811 ~ i & u m d a o Presideute , para que eeia lido gor elte nas Cortas.

ART. 124. A8 Cbrtes não poderiõ delibe'rai, ria presenca do Rci.

ART. 125. NOS caso8 , em que os Secreta- vios d o Despacho tragão 6s Cortes hlguma~pro- postas em nome d o R e i , ascistii.6 As d~lçqsaõea, quando e do m o d ~ , Tue aa Côrtes drterminarurn , O falar66 nellas; porem não ~ o d e r i õ estar pre- rentes, quando ae votar.

ART. 126. AS Seísòes das CGrtes serão pu- blicas , e s 6 nos casos, que exijão segteclo, po- der& celsbrar-se Sossão occulta.

ART. 127. Nas discussòes dar a r t e s , e em LUido O maiq , que pertencer a seu Governo e vrdem interior , sc obserearb o Pegulamerltp, q u e se formar para estas CVrtes Geraes e Ex. Waordinarias , sem prejuizs das rekormaq , que as Mgurntes Cortes tiverem por conveniente fazer I asse resprito.

AAT. 128. Os Deputados serão jnviolavsir por suas opiniões , e em nenhum tempo , nem mao , nem por aleuni;i Auctorulade poder66 sei nrguidos por elles. Nas causas crim~naeq, oantra elles se intentarem , não poderá6 ser jul- gados , senio pelo Tribunal d.4~ Còrles no moda a Iurma , qiie se presrretera no Regulnmcoto dc Goierno interior das mesmas. Durante a&esrGq &e C6rres , e um mez depois os Deputados não poderiiô ser demapdados civihnente, nem asa, curados por dividas.

ART. 129. Durante o tempo de sua Depu- tacão , coiitado para este elleiro desde que a no. uib,4c30 constar n8 Deput.ão permaneiite dc CBrtes, não podera6 os Deputados edrnirtir para s i , nem ~ a l l i c i t ~ r para outro emprego algum c&

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&ta cio Rei, 'h& premocão algama , não sendò d e escala em sua respectiva carreira.

A ~ T . 130. D o mesmo modo não poderd(í, áu ran te o tempo d e sun D e p u m ~ ã o e iirn aniio dcpois d o ultimo acto de suas fui~ccõis , obter Dera ai . nem solliritar Dara outro. ~ e n s d o . irrrn ' c o i i d e ~ ó r a ~ à o alguma , q u e seja tambem provida +r> Rei.

CAPITUL.0 VII.

Dos poderes rbab Cdrtes.

XRT. i3t . O s poderes das Chrtes são - 1.- Propi>r e decretar as Leis , e iiiterpred

telas e derogalas em r:iso de necessidnile. 2.0 'I'omar o juramento ao Rei , ao Prin-

eipe das Asturius e a Regencia , como se declar. em seus Iiigorea.

3.0 Heoolver qualquer duvida , d e ficro 8

de direrto, que occorrr na ordem da succersão da Coroa.

4.0 Eleger Regencio, ou Regente d o Reino, qnarido o determina a Constituição, e toarcar ar limitacões , com que a l i e ~ e n c i a , ou o Hegente hão de exerter a Aurtoriclarle Real.

5:. h r e r o recoiilecirneoto publico d o I'iin- cipe.das Asturias.

6.0 Nomenr tutor ao Re i menor , quando a determina a Conscitui+o.

7.0 Approvar antes <Ia sua ratificacão os Ttatados tie allianca ollensiva , os de subsidias a os especiaei de cornmercio.

8.0 (:onceder, ou denepar a admissão do Tropas estt aligeiras no Reino.

9.0 Dew:tar a crea@io, qu suppressão d e Lugares nos 'í'ribxna~s , que estabelece a Concii-

;.e igualmente u creacão e suppressso dor okiicior publicas,

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ro.* Fixar todos os armes , .tegunda-e pred posta do Rei, a8 forcas de ter16 e de mar , <h terminando as que se hão de ter em pé em tempo de pas , e seu augmento em tempo de gtierra.

ir.° Dat o Regilamento ao E x e r l o , Aiu mada e Milicia Nacioiist em todos or moa, que as constitiiem.

12.- Fixar as despesas da Administracão publir i .

i L.* Estabeleceu annualmonte as contribui- r 0 a e os impostoq.

1 4 . 0 Tomar dinheiros de ernprestimo aos .-asos dc necwssidade sobre o credite da Nacão.

15.. Appromr a reparti$Lo dia connibab cùes eiitrr 3 3 ProOmrjas.

11 17xa1tiinar e approvar a# contas da h- veraão <!o9 dinheiros publiros.

r - . * Estabelecer ao AIf-dndegrs e í~ pta a < I I iros.

]:'.o Dippbr o convmiehte pare r adini- nlstrw to , conserva~lio e aliona~ào dos BOUS Na- rionaes.

19.0 L)emntinar o valor, pmo, ki, a denoniii,ai;io das moedas.

~ c t . ~ Adoptat o sysreme , que se jnlpr sommnrlo e justo de pesos e medidas.

21 o Promouer e ton~eritnr toda a especic dó . r . - . e rerno,tr os «!~stacu!oi, que n CntOr- pt . t o .

22.- &r&&cw o Nano geral do E ~ & Q Pnblico rrnaod. a Monarquia, e approrar O qw re forruai piiri a edaçacão do Principo das &&ias. - d . 0 -4ppronr os Regularnentosgcraor 7 4 r i 0 policid L ,«iido do Reino, - p4.$ P ~ t o g u a lbrdedo pohiw I Iiilr h.

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15.r 'Plier &activa a respomsMlid&. dor Secreturios do Depacho e mais emorbeados o â i ~bliooi.

nG.* Por ,elrimo pertence 6s Chrtes ilar + .ou negar seu casentimento em todos aquelies Catos e uctos , qpe na Constitui@o sr d ~ t l arar. que he necesrario.

CAPITULO VIU.

Da firmaçtio das Leis e dn sainyiio IFeaF,

ART. 132. T o d o o Dcpuiado tem a faca{- Uade fie proyòr As a r t e s os projectos de I.ei , fazendo-o por escripto , e expondo as r ù ~ ô e s , Lm gnwe firmla.

ART. 133. Doas dias, pelo incmos . depob a e appreienta&"e Itclo o f,roleeto de Ler, se ler4 negundd vez, e as C4rtt.s ~li.liber.ir.i<?, se he , ou nso adrnittido A ~iisruisão.

AR:.. 13% Admitrido 6 discussão , se a pra- %idade do assiimpro rtLqoercr, [ror voto h s C6w ies , que PY* pdtiutrrerite a uma Ceiiwnrsão , se e.rerr1tar.i dssiln.

APT. 175. Q t ~ t r o dias pelo mennu, L p o i e & aclrnittidu o prejecio a tliscussâo ,.re lera terir coira vez, e se pode~k marcar &a , para-seabi i r a disroítüo.

ART. 136. CI~e,ac!o o dia assignarlo. pam aiqrussdo , abran;erá esta-o projeao+na sua tota- lidade , e em e d a uni de seus Arnkm.

ART. 33,. As CArtcs d e r i ~ k r i q , *pondo a msteria e-t i sufficie!iteinente d siuiida ; irt deri; d idd qne seja , se rmlverh, se deve, $u rQo VO-

&ar-$?. AR*. r38. Decidido, que iqs vote, se pra-

cede:& immediatamaate . adrriittirrdo . ou*

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tsndo em todo, ou em parte 6 prsject0, ou yadcindo-o, ou modificando-o segundo as o b ~ p @ e s , que se t'vcrem leito na discussão.

ART. 139 A decisio se julp7ii plsri: jjdade absoluta de voto8i.e pqra isto s p i necec s a i i ~ , que s e w h e r n presentes elo menos e ?metade, e uni ipiiis da yotalidade dos DepyrPdos. qw detem compor as COrtes.

A ~ T . 140. Se a i COrtea abandonarqq projecto de Lei c m qualquer estado de 'seu exr? m,, , ou rrsolverem , qiie sobre rlle se não vote ; ~ i i o P ~ i l e ~ . i t o r ~ ~ a r a porpor-se no iyesm_o aiino.

ART. 141. Se o projecto lor adoptado s? pscreieraò doia originaes em júrnia qle Le i , s *e leraó nas Cortes: feito o que, e a'ssi nacios am- f &os os orlginaes pelo Presidente e 011s Swrk tnrios, serão a ,prcsentados ;mmedidkaineiite ao n e i por uma $piiXo.

ART. 142. ert e ag Rei à iantcão das Leis.

A ~ T . 143. Dd o Rei a siinc~ã6 por esta for- mula, assifinada pela sua rnão : Piibliqrrr-se corno Zoi.

ART. 144. Nega o Rei a ranrrão por esta 'formula , ,igua!mentc apsignado pela sue mâo : YoIre r is Cd<sei : juntando ao mestmo teiri o urna exposicão das razões. que tera para nega 7 a,

A ~ T . 145. TerP o Hei 30 di,a para nsar ;desta prerogativa : se d e i i t ~ o . delles não tiver dado , ou iiegado a sanrião, por eise mesmo scto se untenderii tPln dado, e a dará.com eflrito.

ART. 146. D a d a , ou negada a saiircão ptlo R e i , r ~ l t u r a As Cbrtes um dos dous originacs com a lormula respectiva , para se dar conro ncllis. Este origirinl so conserrari no ~ I i c h i r a da8 Còrts~ c e segundo ficara em pocler da .Rei,

C

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94 ART. 147. Se o Rei negtir a sanccsp , n s

se tornkrá a tratar do mdJmtr acsbhpto nas C%& tee ddqueff& anno ; por8m voderi iiso QzcY-53

i a s do &guihtir ART. 148. Se nas COrtrs 'do 4pinteYIRBY

for de novo proposto, adniíttidb e a p p i r o ~ d t i ó ~ mesrrio projecto , appresqnt!Ro j d e 9 a aòP.RW; poder8 elle dar a SGIICÇZÓ, uu nega r' a iepnYLa vez rios termos dos Artigos 143 e 144; e'no ultimo eeso não se tratara do rncsmo aisbmpro GaqueiR a n o .

ART. 149. Se de nove rot rekeiru vez $ro- posto, admittido e approrado o m-o pro'rrto nas Chrtcs do srguiiite anno , pelo niesmo iart8 se entendera, que o Rei dd a sanccão , e appre- sentando-se-lhe , a dará com effeito por meio dd formula e ~ ~ r e i s a d a no Artigo 143.

Aur. 150. Se antes de firido o t e m o de% dias, em qiio o Rei ha de d a r , ou ntgar a çanccà~, cheqar o diii , e m que ar CUi tea bzo de terrfinar puae,Sesqõw, o Hei a dar4 , oil dgafi'a nos oito prim'eiros 8i.t~ d ~ s Sessões das seguintes C6rted i c os@ tcrrno y d ~ s a r sem 4 ty dqdo, por ista mesmo'se eutendera dada , e a-defh t o m eifeir~ r i ~ i f u r q u prescriptci ; pnr&in sb o 814 i i e $ ? ~ sanr+o , pol.lerAõ eatas a ~ t e s tratar d o medfnb projecto.

Ani, ~ 5 r . , Aincla que, depoii de ter negada ~, .P\ej o s a j r $ 2 o a um projectt> ae &@i, be'pàs5b uigun, , .c)u akrins aiirias sem qüe se praponhh o mequg projecto, com t a n ~ o qiie venha a aoscti t q s e no iempo da mesmd D B P U I J C ~ , ip R ailo?tou pel 4 primeira veL , ou no das nuas D&- put.icões , quc immediatamente a sjgãa , se . ~ h í ten<ier.~ jemlre 0 n n i n o projeno para os n w f 6 ~ d a ;:inr+u c o 'Rei , ti; l u & tratào os tres ~ r d & nrecedentos : oor6m rs no rempo dus Ires Dèp*

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tacõrs t-.cprc&adas não tornar a propor-se, que depois se reproifu7~ nos I>roprior terdios, 15 101% por nwo pi o p t o para os rlteitor:tp$b aadw.

ART. 152. Se a segunda, ou terceira vez, que se prolloem o projecto tleniro d o terri10 ,

ue 6x.1 o ,\rtigo p t e c r r ~ r i t e ior ~cjclr,ido elas &.te,. em qualiluer tempo que S Y ~C!J~YIUU depot3, se ter8 por novo p r o j e o .

ART. 153. Derogho-se as Leia com as mesmas Isirniilid~des e nicsmos pasma, com qde se maheloccin.

CAPLTULO IX.

.4::1. 134. P o b l i c a J ~ a Lei nas a r t e r , sr :ivis,ir.i disso o Hei , para se proceder..iihmedia- <G&iriit e :, . s i ~ s so l~rnne promulgacio.

Ai:r. i%. O Hei para promulsar as I,eir, nsatd (Ia 'tor~1111la seguinte : N. ( o notkado@ri) por pr;lc%.de f k o s e pele Constituirão <la MO- hnrqsili H C S ~ ~ S ~ O ~ , Rei daa Eieqpinhiir,-a ro,&s , ,r <;I,,- : tq 'píêjL~it i~ rirèm e oàvimtis,. sabei, que :I? 4:i.r te? tem Decrerado, 'e nó6 iancciaaamos o

~ c i i . + ~ (nlrri O le$to literal da L e i ) : Por twto i i , . t i , i ! + , i i c r a todos os Tribunaesi Joor ips , Che- l . .~ , ( , ,\eriirir!or~r e rn;iis Aucrori&&s, .as$fR 4;ivic , romo Militares e Ecclesiasticas , de quol- qoer cI;lrsd' e tlignidii<le , que guardem e .Sacãp guaí'd;it., cumprir e exrcutar a presente Lei erq rodds 14s nuos pktes . Assim o tenbaes entendi& para $eti rirmpiãnento , c m:indareis se imprla~iry p&il,i.:., e circde."(Dirigida : ao. Secretario d o 3), .sIt , ' : o rr~pecriro) .

. i ; i. 1 , d . ~ s a- I.eis serão diotribcidas C; i

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ãle mandado do Rci pelos respectivo* Secretaíioi d o Deirpatho directamente a todoi e a cada um do, Tribunws Supremos e das Pi orincias , mais CLeiea e Auctorid~des Superiores , que as fuão distribuir ptlas Subalternas.

~ R T . 157. Aiites que as Cortes se dissolrPq nomearPô uma Deputacão permorienta de Cbrtes + composta dc reta Membros d o seu Cor o , trem <ia. I'roriiirios iIn Europa , a trai dri % GItra. mar, o o setimo sahir.4 por sorte entre um De- p t a t l o dn Europa, e ourro do Ultramar.

A ~ T . i58 Ao metmo tempo nomearbõ as Còrtes tfous Substitutos ara esta Deputacão , 0 , do Europa, e oulro go Ultiimnr.

ART. 159. A Deputacão permanente d u r r r i de nrn;is Còrtes ordiiiarias As outras.

ART. 160. São ao poderes dest:r De utaqão - 1.0 Vigiar sobre a obserrrncia % Consi-

rnicão e das I,eis, para dar contP As proxtnias Cortes das intrnrqões , yue tenba notado.

2.0 Convocar as Cortes extraordinnias nos *asos pr~frr iptos pela Constittii$o.

'3 o Drxtel>enhar as funcc3es marcadas 1101 'Artigo* I I I e 112.

4 o Passiiv avir30 00s Defiur~drls Sub8titut08, para qiie roncorrio en i Iu_sdr do3 P r ~ ~ r i e t a r i o ~ ; a 'e oreorrer o faleciniento , ou impossibilidade absoluta de Proprietlrioa e Substitutos de uma Srovincia , communicar as correspondenter o r i dens A mesma, para que proceda a nova eleigo,

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3 j CAPITULO XI.

%ar. 161. As C«rtes exrraorclinaries se comi por86 dos mesmos Depurados, que fornião aa srdinarias , dtuinte os dous minus de siia D e p w tacão.

ARI.. I 62. A Depiitaqão permanente de CSr- tes as coiivocar8 com dia marcado nos tres se- p i n t e s casos : -

1.0 Quando .va r o Coroa. 2 . 0 Quundo 0 &i x imponiliilitar de qual-

qaer .modo para o Governo', ou quizer abdicar a Coroa no Successor , estarido auooiisad:~ no pri- meiro caso a Deputarão, para roxar todas as mediclns , qne jutgor convenieures , a fim dc ar i i~teir ir da inhabiliclade do Rei.

3.0 Quando em cii-cumstaiicias criticas e par negocios a r d w s tiver o oe i por conienieiire , que se congreguein, e o participar ussirn ii Deputa. $0 permanente do Cbrtes.

ART. 163. As Cbries extraor(linarios nào trn- rsr lú se nào do ohjacro , para que h ã o convo- c.1d.4~.

!\i:r. 164. As Sessões das CGrtes extraordina- r i a s r ) in~gi rdõ e ~ c a b n r i l õ com as niesmai for- mal itl.ides . quo as qrtlinarias.

A R T 1r>5. A celebra$so das Còrtes extraor- dinarias . d o impedir6 a eleicão da novos Depu- tados no tqrup.0 prescripru.

ART. 1(;6. Se as CSrtes cxtraodnarias não tiverem concliriâo.~sucu .%as;es:no dia assinnado, pnra a reuniâo dus or<linarids, cessará6 as pri- meiras em suas funcç6es, e as ordinarías conri- iinirUG o negocio , p q a que rquellae forào con- voadas .

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Aiir..167. A DeputctçTo-permsnente (!e GOrd t e s rontinunra nas fuiir-Ões, que Ilie esrâo niar- cadds nos Artigos r 1 1 e i i z n o caso coiiipiet~eri- dido no Artigo precedeiile.

DO REI .

CAPITULO I,

ART. 108. A psssoq d o Rei lic s.iCrada a invíolavel . e njio está sujeita a mspgic~bii~dade.

AR^. 169. O Rei te18 o watanlcnia. de Ma- gestadr Ç:ir bnlica.

ART. 170. O poder d e fazcr srecstar a r s K & resid. *xciii*ii*aincnte iio 13ei , e a ciirc aactorid:i- rle sc ~ x t e n d e a iiido quanto condu7 á conser- \r;icZo da ordem publica no interior, e A $e,?inBnca do Estado no exterior, conkorms a Connitniyàn c as i.eis.

YInT. r?]. Além da prerogariva . que com- te em #m <ia sanccionar a' Ixis c ptornolgal~s;

K e compereni como principua os iognintes pm ~ W E S -

1.0 Ewpcilir os Decretos, R e p h e n t o s e Instriirrürs, que julgar condocenter para a cxsò curèn da* h t s .

a * Ctiitlai de que rm todo o Rrhn se ndmiaiisire prompia e cumpridamente a Jiistrca.

S.* t3erl.ir;ir r guerra, f'uzer e r.ii Iii.ar a .1]m , ~Ilundo defvpi* rnpta d ~ r ~ m e n i a d a ds CBrtrsr

4 . O Nomear os M~gistrrdos tle todaOlTr i -

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1,unaes Civis e Qincinaes , pela Proposta d o C o p selho de Estadb.

5.0 Provdc t o d a as E m p a ~ g r Civi&e Mili- taras.

6 o Apprcsen~at todor oa Bispos'e todas I ~ S Dignidades c Il>eiieRcfcis Ecderjrsdcos* d o Real Patlro.jtlo , Proposta de Conselho dêTst@a.

7.- Conceder honras e distiaccoes de todâ a classe , c~i i forma as Leis.

8.0 Comniandar os Exercitos r armodás , i nomear os Geiieraes.

9.0 Dispor da Forca armada, distrhi~ihdo-a colho convier.

10.0 Dirigir ar relaâiies Diplomaticaa e Com". merciaes c o h as mais Poiencias , e nomear os Eitibdiiad,or$s, ií~iiiisrros c Consnlcs.

I i .O Fazer cuiihar moeda com a duna eGgie o o sem nome.

I , .* Decretar a inversão dos fundos desti- aqdos a cada um dos remoa da Administrncna pyblica.

13.0 Perdoar aos delinqit&res, sem com tiido +rdi.r do vi8t.t a disposi+o das Leis, 'ou deixas de se roqio,r-rnar com slhi .

i . , .* Fazer zt a r t e s as Propostas de Leis, oa d e rcfor ,n.is , que iulqar coiiducentes ?o bem da

- 7 . para qne cleiibereni ria IUrtiia preicripta. Coweder o passe, ou i eter Decretns,

( , J L ~ , i 3s L B U I ~ ppntificias , e o p ' Q copsentir nicrnto (Ias COrter , se coiitivemm dispo~icões ge- rJcs , iitindp o Conselho de Estado, se versa- rem s , l~ re ne-ocios particulares , ou governati-

9 vos,; e sc. contiverem pontos conrencioqoa , pas- s a d o seu conhecimento e d e t i e o s o Supremo Te;;jl de Jwica .,para ~ u e resolva coolorme

15 Nomear e demittir livremente or Secri- - * e L>tado e do'Despaclo,

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'Air. I 73. As restric~ões da Auctcridadc (20 as reguintes -

I. K l o póde o Re i impedir (lebaixo de-pre: p x t o algum a,celebracâo das Côrtes na9 eporbar 9 çwos rn~rcados pela Consrituicáo, r i r $. s.irpea- delas ,nem 4issol\elas, , ~ ~ J X I por toaileiia alguma c m b r a c d r suas sessòes c deTiberacõer. Os que o acoiiselharern , ou dululiarem ern tenta: fiva para estes actor , são declrrados traidores . c como tdes s e 6 0 perseg~ii~IÓs.

11. N ã o p6de o f i e i ~ u s e n t a ~ s e do Reine w m o consentimento das h t e s ; e $e O f i ~ e r , se entenderk ur isso ter abdicado a Coroa.

li!. &o pííde* o Rei alienar , ce~ler ,, rey munciar , ou, por ualciucr maneir,~ traqpzissar ? quiro +tF*4da& @ a 1 nem a b u m r do suas yrerogativas. Se por qualquer causa quizer Bbdi- çar o Tbronp n o immediato Surcessar . 11.70

cr s e 4 a, qpsveotimento das CBrtes. pode!$ % 80' pqde o Rei alienar , ceder , ou perqutar , Prqoincia, Cidade, Villa , ou Lugar , +em p u ~ p alguw, ,, por pequena que sej* , d o territoi io tiespaOGol.

V. Não pótle o Rei fdzcr, alinnca offensiva . trritaho espccial d e commer'cio com Potenc ia

alguma astrangeira , sem o consentimetito das Chrter.

VI. Nào pódc igualn2j.rita obrigar-se p q Tra tado algum a dar subsidios 'a Poiencin alguma qqranqeira , sem o consontin>enio tt~rs 6Artes.

<I). Nap pótlé o Rei4c'ed6r, Aem alienar o# bens Nacio~iaes, ;em o ronsentiiriento das Côrtes.

VIII. Não udtle o R A imnor Dor si dire- & L

cta , ou indir'ektahente contribui;óas , nem pedia honari'vós , 'debaix8 de' qualquer nome , ou para

udlquq objecto que seja , porqac sempre 03 -I-- ao da drcmiar ae CBrtw,

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w, IX. Wtb pddo o Rei cancedw privikgid

axclusivo a Pessoa , nem a Corporacão alguo~a. X. N ã o pdde o Hei tomar a propriedada

de iienhom particular, iiem Corpora~ào , nem perturbalo na posse , uso e aproveitamento della , e se em algum coso for iiecessario , para um obje- c t o d e conheciiia utilidade .comrnum , tomar a propriedade &e um particultr, não o poderi Fa- éer , sem que ao nicsmo tempo seje indernniuido e compenrnd~o pelo arbitrio d e horneos bons.

XI. N ã o póde o Rei privarn indivitluo algum i l a sua liberdade, nem impor-lhe por si pena ul- %urna. O Sqre ta r ia d o Despacho, que essigwr a Ordem, e o Jui7., que e executar, serão reapon- saveis B Nacão , e castiga~los como r6os d e atten- tado contra a liberclade individual. Só no caso, em que o bem e a segurance d o Estado exijão a priz.ão de alguma pessoa, ppderP o Hei expedir ordens para esse etTeito; porem com a con<licão, d e que dentro do IIS horas dever4 fiizela.entregar i disposi~âo d o Tribuiiul , ou Juiz competente.

XII. O Rei, antes rle contraliir matriinonio, dsrA parte As-CBrtes, para obter o seu consenti- mciito ; e sa o não 6zer , entender-se-ha por isso que abdicou a Corta.

ART. I 73. O Rei na sua e x a l t r ~ ã o ao Throno , e se for merior ! entrar a gor vernar o Re ino , prestara juramento perante ru Chrtes . debaixo da formala seguinte

i, N. (nqrri porb sear nome), por gracn de Deon e pcl ;~ Constituicão da Moiiarquia Hespa- a h o l t , Rei das Hes anhas , juro por Deos e pelos Santos ~ v a n ~ e l i o s , gue del'nderei e con- e rvare i a Iieligião Catliolica , Apostolica , R o - marta , sem permirtir outra alguma no Reino : (ruo guardarei c larei guarddr a Constituição Polirica e &eis da avutyqui? $iespa&ola, nàq

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6 n d o em viira em quanta bebr i ss'nilo 6 &m e proveito della : qoe não alienarei ,,cederei , ham dommbrarui pane alguma d o Reinb : q@ não exigirei jamais qiisntiddde algufnu do tructob, dinheiro, uu outras cousas , se n i o ao que tivq- rem decrerrido as a r t e s : que nâo tomarei ~ 6 - mais a algucm 8 ~ o p r i e d a d c ~ e que respsiidrei d m I ~ O a lGLde poiaica tia ~ a r í o , e a pessoal de cada individuo ; e se no qec bei jurado, oa parte delle , o contrsrio fizer , n k devo ser abodeaidoy antes uquilfo, .+m que eu .contraviet, seri nollo e d e neubnm vigor. &si& Deos me ajude e ~ s j a em minlia guarda ,.e e) M o , dle me castigue.

CAPITULO 11.

'AIIT. r 74. O Reino b s Iíespmhss be indi- visivel ; e a surreaáo 30 Thrdno \ser& perpetua- mente, desde a promulga~ào da Condituiclo, pela ordem r e g l ~ r da ~>rimoycdtura 2 rcpre- aentacão entre os <lesrendcnres le$timos, varõiãi e Femeas , das liiihas , que se h i o de declarar. .

ART. 175. Não podem $0- Reis idas Hespa- nbas se rfão os .lilhos l~git imvs , tido& em con- etadle e fegitimo matrirnonio (a). .

ART; 176, Bo mesmo grbo e linbe os varõos "preferem As Femeas, o aetnpre o mnis vcltio a o *mais novo ; porém na ternean de m e l h ~ r ~ l i n h a ; au-de melhor grio n a incsma linha, prebrem aos .rorãe de linba , oii crio posterior.

ART. 177. O fiiiio, ou filhai do primogenito

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$1 i10 Rei, nn casa de morrer s q pi sem ter ea- trado na suc cessão do neiijo , prelere aos rios, r sucrede imhediatameritc uo a t o , ~ I C ? i r d o de representncao.

AIIT. 175. Fxn quanto n à ~ se euin uir a "4 Iii.ba, em que esta radicada a success5o.-pao pas- d B iiiirnecliPre.

A ~ T . 1.m. . O Rei das Hespanbas he o Se- tibs .i). Zbrria~rrlo V I L de boi bon , que.açinal- mente reina.

ART. ~ 8 0 . Na falta do Senhor D Frrnpnrlo, nf. de Borbon , snccrdcraõ sena descendentes leaitimos , tanto varórs , como lemeris ; n a telts, d a k n soccederPò peus irniãos e t i a iraiãor de aeu pai, n v i m \arsei, como fcmeas, a~ ,d racenden- trs te?i,imos &stcs , pela ordem que 6ca dito ; gi~~rddntla-se em tocloi , o direito da ~eprereots-, cio e r pretwencia das linhas auteriores dr poste- 1 1OTCS.

ART. 1 8 , . As COrtes deveriõ eaclsir da succesi.io a<luella pessoa , ou pessoas , qn* foram. in i i i l ,a~eç de goternar , oii tenhão leita eouw , parcl..c merecàci petcler a Coioa.

A ~ T . r Xz. Se se chegarem a extinguir todas. ar I~nliar , que se designâo . as Cbrtes Lsàoaeuob chairl~iiieiito~ r como virem que 'mais confom,$ N ~ c 5 ~ > , seooiwdo w r T i i > i e ti ordem e regrar do, sucreilcr , aqui estabelecidas.

A ~ T . 183. (Judhlio Coro~ 'haj+$e w h h i r i&mcrlistamcnte. oii tenlin recahidó em femen ,, diio podrrti esta eleger marido sem oconsenrimed- t o d 1s C6rtes , e s t fizer o contrario , por so entenderi te; abdicado a Coroa.

A ~ T . r 84. N o caao de chegar e rejnar uma n(ulher, seu marido não teri atirtoridaáe a@- ma .I respeito do Beim , nem parte gbverno.

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CAPITULO nr. aÚ nitnoridade do R& + da Regench;

ART. 185. O Rei he menor'uti: or I S adnoJ mmplatos.

ART. 186. Diiranti: a menoridade d o Rei m r i o Reino governi<lo por u nd Regencia.

ART. 167. I q u ~ l r n ~ ~ ~ t e O serh quauda O Rei ae ecbe impossib~lirrido d e exorcer a sad a u c t o r l dade, por qudl uer caurd tyaicu, ou moral.

AR=. 188. k o impe1imento do Rei p a i a r Re z anhos, e o succe'lsor immediato for inaior d e 18, as CSrtes poderio nomealo Regente do Reino em lugar da Regeacia.

hs~. r 89. Nm casas? em que r q a r a Co- ma , sendo e Princi e de, Assurids menor , ot6 P que se ajuntem as Mrtei Errraordinarias , se não se acharem rennidds as Oidiiidrias, o Re-. gencia Provisibnal re cornpor.4 da Rainlia Blâi , 60 a houver, de dous Deputacios da Deputagãu permanente de Cbrtea , os mate antigos por or- dem da sua eleicão na Deputecão , e de doue Conselheiros do Conselho de Estado, os mais antigos, a sdbor ; o Decano, e o ctae se s q u i r . senso houver kdinha kIãi, entrara na Kegcncia o C>nsetheim*da E s d o , terceiro aa antigui- dade.

ART i9a. A Reqencia Prorisionat #arai. pre- sidida pda a&niahd Mdi . se ri houver ; e eni sua falta elo Ma~nbro da Deputqão permanente de. Cbrtes, que kor primsiro nomeado nelia.

ART 191. A Regeacia Provisionnl não despa-, charii outros nagocior , se não 03 qiie nãs admit- tirem demora, e d o removeri, riem i i ~ r n e a r ~ í m p r e ~ a d o s to não interinainiqnte.

A R T ~ I ~ I ~ . Reunid~s as Còrtej Ertrapsdioa-

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t i a , nomeadõ umh negencia composta 'de Ird 1 uu cinco peqoas.

AP.T. 193. Para poder ser Membro da'R+ uencia , he preciso ser C i L d i o enl excr)lcio do*r aeus direitos, í i c a ~ o excluiJo! vs $trangeka&d posto que tenhâo 8 .arta de %i(l;iJàos.

ART. 194. A.Regenria ser8 presidida por squelle de s e u s ~ t e r n l ~ r o s . que as Cbrtes clcsisiia- Teqi ; tocapdo a estps cst;tbelecer, em caso riece? sario , se ha de ha\er , ou ndo tuiiio na presi- dencin , e em qiie rcrinos.

ART. 195. A Regepcia emerreri n auçtorid 'dade do RCI nos termos. oue as Cbrtes assen- tarem.

ART. 196, urna e outra Regeqcia darão ju. rnmento segundo u formula presciipto no Artino

2 173, acre$<entandq a claugula , de que serm fieis ao Kri ; e a Regencia permanente jnrarh mais , que ba de observar aa condições , que lhe tiverem inipusto as COrtes, para o excrcicio & siia auctoridnde, e que quat~do chegue o Rei a ser rneior , ou cesse a sca impoçsibili<lada, Jhe entregarl o governo do Reiiip, debaixo da pen, de q u e , se um momento o dilatar, ser& r e a s Nembroa huvídos e cqstigadoa como trai. dores.

197. Todos OS Actos da Rege?cia 84 publiciiriõ em nome J o Rei.

AR-. 198. Seri Tutor do n e i menor a pes. aoa , O RCI dêf'r~nto tiver nomeado em leL .?'e~tailiento ; Se o não tiler iiome:atlo, ser4 Tu. tord 'I Rainha Nãl , em quantci permanecer vin\n 3.m 5 U d ldlta 8 t l d ncnieado o Tutor pelds Ctrtes N o primeiro e terceiro caso o Tutor devera sei natural do Reino.

ART. 199. A Regeuria ruidar6 de que : Bduc*~áo do Rei meuvr seja a maic co$ormc a,

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graute-objecto de sua arta rií@idaoe, o q l n as desemoeiibe conforme o plano. q u e apprcívan& &9 co;to.

, 4 g . ZQO. Qtas taxar45 o soldo. aria hão de ter os 'Mernbtcq da RdObncia.

CAPITULO IV.

Da. Farniiii Rcnl , e cio rc~pnhccimcnr~ do Principe de Asrrrrlns.

.b~. 20E. O fnho'pYimogenito d o Rei intltuidra P ~ ; ~ I ~ B d e Xsturias.

ART. 20:. Os mais lillios e filfias dp Rci $E - Q ge cliatnariü Infantel: cLs H P I ~ ilhas.

8 . o f60afnwite i e r jo e se charnarfi IiiFdut~$ 11.i~ ~ c 2 p d n h d s os filhos e filhas do P r ; L cipe de Asturias.,

ART. ?O$. ,A epas pe'snp precisamenteestar9 limitada a qoal i t l~dr de In1.111tts d,r HespanFias; nem que pow* csirrir!er--e a ootr iq.

4 6 ~ . ?05: Oe If11an:es <I.is Hespanhas 60- zardõ das d:slinrçües e 11811ras. que tem tidb at5.aclui, c podrr.ió FCP norneddos para toda a clam de einpiegos , .4 excepcdo dos de Judica-

~ T P . e J a D ~ p ~ t a r $ o de Còrres. A ~ T . 206. O Principe 86 Astorias n?o po-

derb sair 110 Ruino sim cousentimenio das Côr- 'm ; e i ~ i n t l o SPIO elle , ficará excluido por issv do chapamerito i Coroa.

&r . 207, O mesmo se enrcbderk , pèrmár scwdo fóra d o Rcino por mdis tempo . que L pefixo na permissão. se sendo rryuerido p a g que volta . o n ã a verificar d c ~ i t r o do termo. que as a r t e s rnarçarrrn.

A!:T. ZOR. O Principe de Astorias, os Jn- f'a'antes o Intiutas. seus fillios . ~fhjcdoãet i ts id ,

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$7 que fmem subditos do Rei, nzo prderiío%umm- l ~ i r rnatritiionio sem seu consentimento e o &a ÇGrtes, debaixo da pena do serem excluidos do Ehamamento 1 Coroa.

A ~ T . aog. Doa assentos d o nascimento , ma- trimonio e morre.de toda, as Pwsoai d a Familia RvaP PD tentotterb drna copia a k m t b i i s ~ n e 8 , e em suq h l t a a Deputaráo permanente, para qnÍ$ de gseiltiè èrh 'seu Arctiiva.

.%+r. 210. O Principe de- Artarias se r i re- ~ o d h e t j d o Chrws com a8 I'ormilidedw, yme designara o I i e g u l a ~ n t o do Governo iataioo della.

A ~ T . 9x1. Este reconherirnonto se ter& AU primeiras C t r w s , que ic ~ e l e h i r m depois do feri nascimento.

ABT. ~ I X O Principe de Asturias, cher g~ndo, A idade de 14 anaos , prerairii jurairnato peránte tis CMtes- &&ni?o de seguinte lorm& : iV. (n7t~i'&th o aorne) Prinei e do Asrurias,, j y b p o r Deq e pelas Santos &anF~ho. <que defenderei e d è # H a r e i e Reiigião Cathnlica , Aposr~ l i i? , .Romana, sem permittir outra a l p - mn-no Reino ; que gunrdnrei a Cairathui$€o Po- hiica da M o n n r e i a Hespsnbola, e qnr Mn fie! r obediente ao Rei. Assim Deor.me ajude.

CAPITULO v.

AYlr.,siS; . ks E k e s rnatcer8õ' ao R* 4 dofi@o eetíual h sua Casa , que wjn corropon- dente 1 altd Dignidade de i ua Pessoap

ART. 214. Pertencem ao Rei todos os Pala- cios Heaes , que tem desfrutado seus predecesso- res , e r : ~ CUrtu~ marcarAÕ 6s ferrarws, que ti-

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verem kr conv&iente resekvar para Q roarei& &sua essoa.

ABT. 2x5. AO Prinoipe de Aoturias dmde e dia d o seu nascimento, e aos Intaotes e Inlanraq d u d e que completarem 7 nalios de idade, se ai- r x p a r á pelar Côrtes para seus slimentos a quan- t idide annual coirrrpon~laote ii rua respectiva Digoidade.

ART. 216. A's Infantas , pare qriando cara- rem, marcar86 as a r t e s a quantidad., que jul- garem , cni qualidade de dote , E entregua este cessardõ os alimetttor anuaea.

ART. 217. AOS Infantes, se casarem, .q quanto residirem n a Hwpar iba~ , $e lhes conii- moarhõ os alimentos, que lhes estiverem marca- dos ; e se casarem e residirem fYra. c,ewwPõ o( ~i imcntos , e se lhes entregara ppr uma wz a quantia , que a# a r t e r marcore@.

ART. 218. As -CSrte~ designar66 os alime& tos aanuas , que ie hão de der i R&nnBa,Viuvg.

ART. 219. Os roldor dos Membros da ,Regeu- cia ra tornarti6 da dotacão assignalada A Casa do Rei.

A ~ T . zao. A d o t a g o da Coaa do Rei , e os alimentos cle suti Frmilia , de que faI1Ho os Arti- gos preuedented . se dedgnara3 pvlw , f i r t y na principio de cadn Reiuado, e iião se poderáõ aiteror durante slle;

ART. 221. Todas estas consignnqõer são por conta da Thesouraria Nacional., pela qpal serão satisfeita$ ao Adminiarrador , qoe o Rei nomear, -ai o qual se trataraõ as acooer activa& e par- r i tas. que o u ~ rcUàg do interewa P Q ) C ~ O psa rnnx.r-w.

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CAPITULO VI.

b e s SueretqriÒs rls Estado s do Dc,pncho.

AnT. 2 2 2 . Os Secretarios do Despncho se- rão sete ; a saber :

O Sccretaiio do Dcspncho de Est,iclo. O Secretario do l?cspdcho do Goíerno do

Reino para a Pe11insnl.i e Ilhas adjnceiites. O Secretario do bespuclio do Governo do

Reino para o Ultrdtn.ir. O Secretario do 1)eapacho <'eGr.i<n e Justiia. O Secretnrio do Dcal~r.rho (i.1 Fazciida. O Secretario do Despaclio da Gueria. O Srirctdrio clo i)espa~lio da &I.~ri~llia. As Cbrtes seguintes Lráo nc ,ie sjstçma de

Secretatias do Despnclio a vdii.i$id, ou niiiilanr,u, que .i experiencid, ou ds circumit.incida exigirrh?.

.\n~. 223. &'ara scr Secietario do L)esl)artio raqner-se ser CidHdão em cxetcicío ile seus direi- tos , tirando excluitlos os Estrdrige~ros , ainda que telitiZo cirt, de Cid,~dãos.

AP.T. 1-24. 1'01 urn negulitmcnto particular , apjx-orado I>elis CJrtes , se d>arCnriõ o cada Se- rretdriò OS I I C ~ U ~ I O S , que (levem perteiicer-lhe.

ART. 225. 'I'odds as ordriis do Qei de\erAõ i r ass.;iiCidds Secretario d o Despacho i10 ramo , u que o assumpto r~errencer.

Ncrihuni Tiiburinl , nerii pessoa pública dtj- rd ciiniprimento A orcleni , que cdiccer deste re- quisito.

ART. 226. Os Secretarios do Desparho serão reaponsn\eis As CBrtcs prlds ordens , que aueto- risdrem coiirra a Constituiq~o , ou contra n s IAeig, sprn que Ihes r i n a da etcusa te10 mi~i id~i lo o Rei,

I)

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ART. 217. OS Sekrctarios do Despacha Fora m:tr$& os iuappaç ansuaes <\yo e s t a s da 4dtln- niqtidção públ~ca , que se julgue tleveietii Ialer-se peloacu rerpertivo rdmo , e darão ct1iit4 <lu$ <e ~ i i c t t m ieito , iIr maneira yiie w ùr de ile%: rdr.

Aw. 228. Pdr't lùzcr ettcctiva .i rctpykisq- biliilL.~le t!ua Scrrct.irios J o pespacha, dugro4il,dV ar c 6 1 LI jJiimeiro que tudo , que tem Iaggr n l,,i , , ~ , I ~ { o de c4li?a,

hrLr. 239. 1'~ssado este Decreto , thcdia sucpeliso o Seci et trio 00 lr)e5pacho ; e '1s COrtqs r q x t ~ & i d o I'r~lturldl bupremo CIJ Jlist4p os tIocurneiiios cuncei iieritey + CdU5J , cIuç,i+c+ver de Ioiinur-se pdlo riicstiiu TriLuudl , que 3 SUL- S ~ < ~ I I C I ~ ~ e (ieciclii~ t oizfuiwe as Leis.

ART. 230. AS C.i~rtcs rn~rf.pdU O y!iyii) > qtie t1vreii1 ler os Soeteiarios Jd Uesp~cka,,&- rdnte o stu Lnurgo .

CAPITULO VII.

Anr. 2.31. Iril%ei:i 1117: Cu116II.o de F&tduo+-. roiiipostp de qoaieiita Biembros, que se60 Ci- <L !;?> eni exercicio de seiis lir rei tos, 4criiJu c.irlii tlus os l~strarigeiros, 4irida c k v unL+ç~i;ia c l t Cii!~dãoi.

,\RT. 232. Estes ser,ia peç isami) ta 114 foi- I? seguinte ; u s.ibei : clib;i[rq Eccles~asticus, O iiãp m.iis , de coiilieciilh e p r o \ d d ~ illiistrsc?~ q iriereçimpiito , d u s c~uqq tlpiig se,qo 51spps : qus- t i o Graotles de Hesl~drilra , <; qâq iiiais , . I ~ I I I 1161-

<I<ir cle virtudes , tdleiito e roiiheciqeiitus iiec<5- srIios ; e os restantrs serdg deitos de qqlr,e sujeitas , que mdio oe reniido ciistinguido S W

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' ii,rlr?,,So c eonhe6iriientos1 o11 por s e ~ t ~ m d g n e ; : < i i ! ~ sri\.i$os em ;ilgum doi pi incipaes r;inios'.& A\doi~ri i~tra+o e G o ~ , e r h o d o EstaJo. As a r t e s n.io p~cler i6 ,piopOr p:ti.;~ estes Lugares a i i i d i ~ i ; diio al;uiii , qiie srja 1)eluirutlo <!e (YArilcs ao tcni- 1'0 de se fizer a o l ~ i ~ A o . Ijos Menibros do Coii: rielho ile Esintlo , tloze pelo merios , s4rHo' na&& dos nas Próviiici~s (10 llliramar. "' # c ~ . 235. '1'0il,c1s os C~"sel1iitíros de Esf:irlo serão iiomea<los pelo Rci ii Prop0st.a das' (:;ti- tes.

AP.T. 234. Para O I0rmaclio.-deste Coliselho se loiiriara nas CRrt~'a umia lista cfe t(~d.is i i ~14s- scs rel&iidas, rripla ciii iiumero , no proporgão fn'ilicadu , do qi;al o lXei clcgérl os quareiici RTFn!:iros, quc h20 dè compbr o Coniullio (10 F:$trido , tom;iudo os Ecclesiosticos da lista da sua classe, os Grandes da sua, e assim os mais.

ART. 235. Qhando occorrer algrinia vocsnt-. n o Ciiiiwllio de E s t ~ t l o , as Cartes priineiras, que sc celi:liiarrm , apI)resen'tarP6 ao Rei tres pessoas ila classe, em guc se houver verificarlo , para qiie cl~ija a ?ui! Ilte parecer.

Anr. 236. .O Conselho de Es tadvhe o Conl sr:llio uriiro d o Rei , que ouvirasen voto fio? ãssuniijtos graves d o Governo , e es~eci ; i l ineot~ p r a riar , ovj negar a sniiccào is Leis , dacIiaFicF ;i riir , I r r'iizci. os tratados.

' .I . ~ ~ 7 . Pert 'encrri a este Consellip f d z 2 : I (> I:, LI F:ojioqta da t i e d essóis para u appre4 8 . sen!i:<,.;.i d e tor!a~s os benehcios ecclcsiastico~;' .~ paro' < pr61iimenio doa lugurcr <te Jiitlic:iti.ru.

A:.T . zI;<q. O Rei f'orninrá um rcgul:iineo@ r.ar;i ,b Ci>vc~riio J o Consellio de Estado, uniir~rlo ;:rr\ ;:,liiciire aomesino, 6 se appresentnri As Cji.2 -.s .I a saa npprovaq,?~.

->. :i, 275 Os Cdn'Shlk~iYo3. de E~têilõ%io I3 a

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pofleriü ser removider aem causa iuaiifnada prs t,+iite o Tribunal Supremo de Justica.

ART. 240. As Cbrtes marrnriõ o salaiio , que devem perceber os Conselhe~ros tle Estudo.

ART. 2 4 ~ . OS Co~is~ lhe i ros d e Est.ido, no romnr posse d e reus l ~ ~ ~ d r e s , darao jurnirierito uas niaos d o Rei d e g u n ~ tlnr a Consritui+io , ser lieis ao Rei e acoiiselli~r-llie o que asocotarem rer contlureiite ao I>em da Na$ão, sem vistas, nem interesses par ticularer.

T I T U L O V.

DO8 TRIBUNAXS E DA A D M I N I s T ~ A ~ A Õ DA JU8TIçA NO CIVIL I CRIMINAL.

CAPITULO I.

Dos Trilirtnaes.

'ART. 242. O pader (!e applicar a8 Leis nas causal civis e criminues , pertence exclusivnn)ent~ aos 'l'ribunrrcs.

Awr. 243. N e m os Cbr tes , nem o Piei po- d e r i 6 exercer ern caso algum as flncçtes judi- ciaes , auociir causas pcnilsntes , nem renovar, O U rever rausas jd sciitencea<lns.

ART. 244. AS Leis marcardõ .a ordem e ar formalidades do processo, que serão uniformes e m toilos os Triliiinaes , e uem is COrtes, nem a o l ie i serd permittido dispeiisalas.

AHT. 2 4 5 . OS Trihunaes rião poclerd,; erer- Fer outras tancS.6es , que não sejáo ris de julgar e fazer executar o Julgado.

ART. 216. PJem poderiiò igualmente tuspen-

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der n rxecucão das Leis, nem fazer Regulamenta alguni para a administração da Jiistic:~.

AHT. 217. Nentiuni I-Iesl~aiiliol poderi ser jul;ntlo nas causas civis, nem rrimindes p o r cilguni~ Coriimistáo , seiiào pelo l ' i ibonal com- petente , iletcrit~iiis<~o anteriormente pela Lei.

ART. 348. NOS n~goc ios cotrimuns . C I \ ~ S a criminaes , iiSo haverd mais , que um só Fbro para totia a classe de pesso.ls.

ART 249. Os Ecclesi.~siicos continuarLõ a gozm d o F6ro d o seu estado, 110s termos , qtie prescrevem as Leis, ou que ao didnte prescreve- rem.

ART. 250. Or Militares gozari6 tarnbern de P6ro particular, nos ternios, que prescreve a O r d e ~ i l i n ~ ~ , ou no diante prescrever.

AP,T. 251. Para rliialrluer ser nomeado 1%; gistra<lo , ou Ju iz , requer-se , que tenha nasci&o n o territorio tiespanhol , e [Ine seja niaior de a5 annos. As ioais qunlitlatles, que rer ectivamenie- devem ter , ser io <Ietcrminadas I : c k ~ Leis.

ARS. 25%. 0 s Ma:istr31109 e Jui7es não po- de r iô ser depostos dc seus lugares , sejão rem- pnrarios , ou perpetuas , se riào por ceusa legaf- mente provada e senrenciada ; nem suspensos, se não por accusa~ão leg~lmcli tc ii1teiit:ida.

ART. 253, Se ao Rei chegarem queixas con- tra algum Magistrado, e furmatlo exprilirnté, 1,;yecerciri flintlndaa ; poderb , ouvido o Conselho d bstnilo , suspentlèl Fazendo pastar imiiiedinra- meiire o eipeilieiite a ~ ~ ~ ~ r e r n o '~.ribuiia! de Justi- c a , para que juIRueba ri>nt'ormi<l;iiIe dãs Leis. - . ~ R T . 254 'L'uda u fiilta de observancia dai Lei$ , yue reguiio o processo uo civil e no síimina , fiiz responsaveis pessoalmente os Juiz* gue a coinmetterem.

A w . 155. O aoborgo , ap i te , e a prsvnrk

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5 4 @:ao dor Magistrado8 e JuizeS proJu7- accãu popular conrra os ue a ,c~qqierteiciri.

ART. 256. hp (1 brtes mazctcr:~õ .ias M*#ra- 40% e Juizes de Letids uin ordenddo c cir ,~cteorp.

A v . 257. .i J u $ r i c ~ se ~ l l n i i i i i ~ i ~ i i . i em nosme do R e i , e a* ex,ecutorias e l'iuk ~s i!33 ~ i l ~ u r i a e s S u p e r i ~ i e i se eric.tbeçdrdú twibcrn c111 wu noiiir,

ART. 258. O G < l i g o Civil e Criminal, e o 40 Cqinnicrrlo scrno ujis e os inusirioa pard toda q ?vIoiiarq~iia, sem p r e j y i ~ n dar alrpia~òes , que

~ i ~ ~ u i s ~ d ~ l c i a s , [ ~ d r t ~ c u 1 ? r e s pqd@raõ 1 d ~ e r as, COi tPS.

4 n ~ . 259. H d l e r i na C i r t e urq. Triliup.i!, que - - 8~ chai~idrd l'rittWdl Supremo ite Ju=rt( 4.

ART. 260, AS Ç ~ n ~ d c t e r m t ~ , t r . i õ o riuuiero de $I.igistrados , qiia Iiio de ~orn~o!o ,e 4s S a l ~ s çm qqe h . ~ J1) dl~tiib~!tj-ap. 41%~. 26~. I'e) teocc a gste Tiibqndl Suprs-

m o - i,* Dirimir todcis .as compctet~cias 1 1 ~ s Au-

Jim~j,dq (<L) i itte si rm i<~ i io o tcrrlLoFIo Kespa- phol , e a i (1.1s Aitdiencids, corr> os Tribunaes ESI~C( I ~ C F , I $ I L L\t<>trei:i tid P e n i n s ~ I ~ e lllids a ~ ~ I I L L . O Ul t r ~ i i i ~ r d ~ m i r - s e - l i a o estai II a tt~iias conio .is Leia o ileterniinqserp.

2.0 Jitl;ir os Sccretdrios d'&t&o a do g > ~ ~ ~ d c l i o , < l u ~ n d o qs Cùi te6 D e c ~ q s r a r p , qaq ~ p a ~ lugdr u lu1 n i~ i i ão d c causa.

3 O Cpnl ie~er (te to11.i~ +s causas de remocZo e ciispeii,àe dos Cunsellie~rrr de Eetado, e doa Síugislidilos <IA$ Alitlienri~s.

Li>,1110<er i i d ~ CJIIT(IJ ~ ~ ~ I I I I I I Z C S ic Se- e da Ikspacbo , lil li Loase? dor Magistradvr J d s h~J14av

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u *ias, pertencendo ab%Kefè Politico rita& 36- rasado a Ir1strorC8B dd pr6ctss0, para o renietter &I este ' r i i b ~ i ~ ~ d l .

5.0 Cunheter de todas ás caushr criminaes , que w prbnio\~crerh contra 03 Mernbros daste Yal~remo Triblinal. SB honver caio, em us seta fieces<otio h i e r eflecrivs a responsbilidn8e dCstí Supremo Tribunal , iis Cur tes , piecedida u fsr- nii~liiladt ~sidbelecide no h r t ~ g o 228, proaedw rM a R-mtiar para esit. fia um Tribunal com: posto de nove Juiees, que oerio eleitos por sorte, R1 doLta& iitmlero.

ti:° Co~ihecer da residerieia de todo o Em- pregado Publico ,, que eshi5t.r siiieito a elld por disposicáo dw Leis.

7.0 Chdhecei de tocios os arsumptos con- tenclosos pri tenrentcs ao Real P d i oado.

8.0 Conheret RoS'iecui $os d6 foi? de iodos os Tribuiiaes Er~te~ias t icos Superiores da CArte.

9 o Conbecei dos recurfos de iiullidu+, , que se intcrponlilo coiitra as senrenrus dairas em ultima inctntiria pars o preciso ellaito de rep6r 6 processo , dt%olveiitlo-o, e fazer cIfeci\a a rrsponsabrlitti~ie dc' j u s traia o Artigo,a5$. P e l a qac he ~ e l d t i t ~ o ao I J l ~ r < ~ h r n ; cfestes recursos s e nconlieceri nas audiericias da maneira , que e m sta l u y r se drtd.

10.0 Ourir 08 duvidas dos mais TiiLuqaar sabe a iritellfgencia de alguma Lei, e wnsultdr sobre el t i r ao Rei com os fundiinent&, q i i m t i r rr , para que promovo a conveni'é~iie declr- rh$o i f a d Cbrtes.

]I'.* Euaniinar as I.ista6 das rausas civis e ctirninaes , que devem rernettei;llie as Au&èn- cias , para pi.omoíer a. prompta admiiiistracio da. Jhstica , passar copia d6lli's ara o' meSmò elfeito a W ' o r e ~ o , e diaph'sua pbdlicasão por' hieio I Imprensa,

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ART. 262. Todas as causas civia e crimias& terminara6 dentro d o tcrritorio d e cada Au- aienfia.

AaT. 263. Pertenceri ds hudiencias conhe- cer de todas aa causas civis dos julgados inferioro, d e siia demarcaqâo em segunda e terceira Iiistan- cia , e o inesino das criminaes , sqgulidr, o deter- ininnrrni as Leis;. e tambem tlur causas ile suspen- qàv e remocão dos Juizes inieriores d e seu ter- ritorio da ~n~ii ie ira , que prevenirem as Leis , dando cunL.1 ao Iiei.

ART. 26.i. 0 6 %Iag$trados , ua tirercni ienteniiado e , segunda Instancia,, %o poderli5 rksisrir , d visrr d o mesmo, pleito., na terceira.

A ~ T . 265. Perteiicrrd tambem as Audien- cias conhecer das com petenciai entre todos os Juizes Subalternos do seu teriitorio.

ART. 266. Pei tencer-llies-ha igodmeite co- nheccr dos recursos de f ~ r ~ , que.,se inrerpo- serem dos Tribonaec e auctotidailes Eccl esiasricas d o seu territorio.

ART. 267. Tambem Ilies pertencera receber d e todos os Juizes Snbalrornos d o seu territorio aiisos pontoaes das causrs , , ?ue t'crmarem por delictus, e Listas dai caus:is civis e ciiniinars pen- dentes em seu julgacio, coin declura~ão do estado. do unias e outras , a 61x1 de provêr a inais prompta admin i r t i~qão da Justica.

ART. 268, A's Aiidiencins d o Ultramar por- toncerli de mais o conhccirnento dos recursos de nullid;iile , devendo estes inierpòr-se iiaque!lw Autlienciaó , que iivereni suhcicnta iiumero para a formacão de ires salas, e naqoella, ein que ~c não tenha conhecido da cwsa etn neuliurna lartancia. Nas Audiencias , que nào constarem. d a t e numero d e Ministrei se interpordt estes: rosurros de uma a outra dar c o r ~ ~ ~ t e h e a ~ d a s ny

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59 i ;c$! I ;o de um rncrrno G o ~ e r n o S u ~ e r i o r ; ~ s o ( l u e neste iiâo haja mais, que iiw 4udien-

cia , i ~ i u rl tiiais proxima de outro dcsiricto. 1 1 r i ~ 2(.;!9. Declarad.1 a .eullidade, a au-

$ienci.i . que tiver conliecido della , dard conta com I ~ ' r ~ i l i < i ~ ~ l ~ , que conteii[in OS d o r u ~ i i e i t ~ o ~ C O I ~ .

venioiiie., ai) Supreiiii) Tribuital de Just ica, para S w r eltLcriva u zcspons~bilidade de que trata o d r t 25.i .

ART. 370. A1 Aodiencias remettariõ cada .,iino :,o Supremo Tribunal de J u s t i p listas e la - ' tas (14s causds civii , e catla seis mezes c1n -cri- minaes , i:ilito findas, como pcndenres, com &- c l ~ a c á o ilo estado, em que estas estirrrern, in- cSÚindo as que houverem recebido dos Julgador ili~'erir>res:

AR- 271. Deterrniriar-se-lia por L e i s e Re. t .!rnii~iitos especiaes o numero dos Miigis tr~dos %,.,s hudiencias , que iiào poderiò ser menus de se te , ii fúima destes Tiibuiiaes e o lugar da s u a ~ s i d e t i c i a

ART. 272. Qoando clieçue o caio do se fazer p coiiveniente, dii.isão d o territoriu liesl,anlioI, jrittica(1a no Aii: 8.1 , se determiriata com relaçgo c, r1l.a <i numero d e Audienrias , qric se hão de e.tilit. .: . e se llies marcara territorio.

.!: 2-3- Eftahelerer-se-hão Partidor pro. ir tnie i u i a , e em cada cabeqa d e Par.

: . . i . . r i um juiz d ~ , Leiir' , com um lutlado c o r r ~ ~ s ~ ~ o n d e n t e .

ART 27.1. OS poderes destes Jiiizea IiiMtar- $&hão Iirecisamente ao coiitencioso , e as Leia aeterniiiiario a que hão de peitencer-lhts na C. pital e I'cÍvos do @eu , como, tamlieip ate! de ,"e ~ ~ u a n t i d a d e p O ~ ~ ~ ~ ~ ~ o n b c e r no6 negocia C :L se.u uppellacio.

Li. a75. Em todos o@ Póvo6 se ebtsbeleccb

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tiij AÍEnida , e as Leis estabtbcerbu' a exrmsáa de seus po&res, asslrn no coiirencioso , como no economico.

ART. a$. Todor os Jui7c~ dos Tribiinaes inferiores deverá0 dar C O L I ~ ~ , ao rn'ils tardat dent re de aes dias , i siia rrspectira Audieiiria das causas, que $e Fbrmarrni por dptirtbs rsmttiet- pidos tio serl terstorio ; e d~p61S Conriiiudriô daiido conta (to seti estatio lias e[>ocltas, qur) a Audi~ iicii Res prescrever.

\PT. 277. ~ & í 3 õ lambem rernelter a Au- dienc1.i respertiva Lisras gêraes cada seis nienel dar -:roiis r~vis e cadd trrs dbs crinciiia4s. cjut? pntfrrrin ein seus Julgados ;com decfJrdçã0 do seu =-do.

ART. 278. As Leis decidirdõ se ha de hdtt@ Tribuiraes npeciaes para conhecer de nqocius deterinin~dos.

ART. 279, OS MagistracIos e Juizes ao tomar pmst tle seus I ~ ~ i r e s , iiira~n6 gudiJar a Corisri- ~ui:.íu . 5er ~ I S 40 T ~ P I , observar as Leis rJu~inistrar in~~arfidlmccite a justica.

CAPITULO 11.

ART. 280. R o se podetd pritar HcspanhoF aipai do dir-Wto, de terniinar suas desavenya2 por meio de Juizes arliitios , eleitos port arriba's a3 parfth

ART. 2 R r . A sentcnca', qrte Rerem oc rirbi- h e s , sc exerutnra, se n parter ,.to fninr da rem-'

sicão, não riverem reservatiti o &re:ro de appd* E. ART. 28a. O Alcaide tle cada Povo e$e!bf&

rnlkõ-aWeio da c s i i c i h u ã a ~ o o qm mr de

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deni.iiidar outro por negocios e iv ir , on por !um

, dedeuera appreseilbr-se r eHe oocp ..asa qiyeeto.

A v . 283. O Alcaiíle eom ho haarra bòns, iiorne,idos um pui cada parte, m v i t s o. dp4i+tidarrte e o dVRIJDd.ido ; Mteimrr~&t,.!las m G a , ew que rçef~wtiueflsnte @ p i ã o siia ina teiiqào ; e tomara, ouvldo o roto doa d a i r b ~ ~ ~ u r +.clos, P ~TOYUI.PFI~ , que 1Le parecer propri. p i i i ~ i o fim &.ttqmin~r o liri(tio w a mala prm aresio, como se L L ~ i~iin<ird (orn ekte~to, 8e o. pai acquiessqrem u c$ta ~lec~são extvdjii(liri.il.

ART. 3h4. se fazer C O P S L ~ ~ , qw as bv tpq~w o tiieio dq cancili+io, não se uitwtarát plUtu plllurn.

98%. ~ 8 5 . Etn toda a causa, qunlq+sr qs, seja %PW avdlid~bo, harerb até tres i i is tumiu, s tres seiiten$.is definitivas pru~lu i~c id i i~s neiid8. Q 6 o n d ~ terreirn incteneiia ee i q t e r p o w de tinas aenttiiyas c o n ~ o r n ~ , o r ruwro dsJuaw , que h o u ~ e r de dac;dila, dsve~a sar ainior , que o qom ris,ihiio d sentonp da ee#uiitl.i, ris hrnicr que o durpolar a Lei. .i astd toca tamliein dotcrtu~i~ai., artrilclida a impor~aocin das.causws r naaursra a <I,idliíi,icle dos diffrientes Jiiizuo , CIUQ rentenra h& de ser a que o n ~ cddu um deva te^ oxecuciO.

CAPITULO IIL

ART. 2%. AS Lris reqiilariò a adrninistm~ piio t i 4 J ~ s t i ~ a no c ~ m i n a l , de msneiru que a prnccsso s ~ j a torrnado com hrsvidade., e tem de- fe i tos. a b'm de que os delictoa sejão prompta- w u t c punidos.

Awu. aCy. Nsnhtim Hey~nbot podsri sgr

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reso aem que preceda inFormac20 snmmaria d e k c t o , porque m e r e y segundo a Lei ser casiigado com pena corporal , e igudlmente um mandado d o Juiz por escripto, que se lhe notificari no acto da prisão.

ART. 288. Toda a pessoa dever& ol~e<lerer a cstes rnanilados : quelquer resistencia serb re- putada delicto grave.

A R T , 289. Quando lioriver resistencia , o u se temer a í'iiga , so podera usar da forca para segurar ii pessoa.

ART. 290. O preso, antes de ser sncarce- rado , serii appreseiitado ao Ju iz . quando não houver coiisa, que o iinpeqa de receber-lhe a sua declaracão ; irias se isto se não verilirar, gera condiizido ao carcere na qualidade de retido, e o Juiz Ilie receberi a declaracão d ~ i ~ t r o cle a4 horas.

ART. 291. A declaraqão do preso scrb sem juramento , qiie n ninguern ha de tornar-se ern materias criminaee sobre Facto proprio.

ART. a p . fim fia6nnte todo n delinquente póde ser pre$o, e todos podem prenilelo e con- duzilo d fireGrtica clo Juiz : atipresentado , ou posto em custodia , se procederb em tudo como se previno nos dous Artigos precetlastes.

AnT. 293. Se sc resolver que o preso seja metti<lo no carcers , ou que perrnaneca nelle na qualidade de preso, e retido, se formari auto m o t i v d o e delle te eiitregari copia ao c%- reiro , para qiie o escreva iio livro dos presos, rem ciiio requisito iiào admittira o carcereiro preso mlgurn iiesta qualidade , debaixo ilt* niais a t re i t a responsabilidade.

ART. 294. . Só EU fard embargo nos bens , quarido se ~ r o r e d e r por delictos , que tragio com- d g o respoiisabilidade pecuniaria , e em propor;àa i quantidade, a que esta passa extendtr-se,,

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Ai<-,.. 295. N i o ser8 encn~cerado o qa4 der i;el\or tios cesos . etn que a Lei não proliibe ex- pieaserneote a ai\inissão da fianca.

AR^. 296. E m qudquer rstndo da Minra, yrie p:lrep não se ~ o d e r impbr ao preso pena c,c)rporal , se por& ein literdadc , <!ando tianca.

ART. 297. Di,por-se-hão os carceres d e ma- neira, que sirvão para segurar e não para mo- l e s t o ~ os presos: igualinerito o carcereiro t e r l estes ' em bcii guarda, r separados os que o Juiz mandar ter seiii comm~inicacâo , poréin iiunco em cala- boucos subtarruiieos , nem pouco sadios.

AR=+. 29s. A Lei deterniinarb a fiequcncia rom,clue se ha de lazer u visita CIOS carceres , e não htivcri p e s o alfiuir., que deixe de apprescn- -r-se a ella debaixo de qiialquer pretexto.

ART. 299. O Juiz e o carcereiro, que fal- tarem ao disposto nos Artigos precedentes , serao crstigados como réos de detenyão arbitraria, a

ser i comprehandicla como delicto no Codiço trirnin:il.

ART. 500. Dentro d e 24 horas se maniksta- r i , ao que he tratar10 conio 160, a causo da sua p r i 6 o , a o nome 110 seu accueador , se o tiver.

AR^. 301. Ao tomar a ronfiwiio dqiielle, que se trata como 160 , sc Ilie ler813 iiitcirarnente tocios os documentos e as derlaracòes das tesre- ~ n u i l l ~ u s , com os seus iinmes , c se por elles as não conheremm , se llie darão uantas noticios

para vii n o cnnhecimenlo 9. quem râo. ART. 30a. O prorasso tlalli em diante s e r i

piiblico , d o modo e fdrma , que as Leis deter- minarem.

A ~ T . 305. N ã o 8e uiarH nunca do tormento, nem tlas violencias.

*4n~. 304. Tambem se mão imporl, a pena da confisca~ão dr bens.

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Anrr?3& ]piS&mupma. qae.ba%ip&r, PW 7 u ~ k p ~ r ~ d ~ i i ~ t e cfhe q a , Iiii ite arr mage* deute por terino nlghm d fihbilia do q i l ~ (i W z s . . nrirõ6 ler5 t0&0 o au &it6 p e c i s n m ~ itb a b r e cr t p e a mnceo.

A ' R ~ 366. &%o aderd ser forca,' 1 n r* de n e o t ~ i n ~ e ~ ~ a n ~ o l ' , *Mo DOS uw mi . , e a téi 6 denrmihav para a boa 6rdehl C segu~irird 80 E ~ a t f o :

B M ~ . 307. ~c Cbtn o tempo jiiigaiem as fts , q.cts comrem haver d&iricyH6:eiltrb 63 h?& de Feito e de direito. d dStabelec5ri6 nu G r m ; lp?jdlgat.am c o n v n i i d n .

A ~ T . 3ò8. Se e& Çii.6trmstanciac extraordld aririas a scçoranca do Es!zdo exigir em roda n MonadpTu; ou em'pante- deHa , a s u s p d n ç P 8 âs algumsa dd$ foínialirl.~dd +rescript:is nrsre Gapi- t i 1 1 0 psra a prisjio dris detidqdehtes , podar&? CUrteo decretaia por um te inp deterruinador

T I T U L O 1V.

06 GOTERMO INTBRIWR nA8 PRovIXCIIS E DOS POVOS,

CAPITULO Ii

DOS Ajrrnmmnentos (a).

ART. 309. Para o Governe iwcrior ilor BÓ-

(ri&,AqPi a-palavra Ajrrn)qpepb csfteipmde . . , .Jia*

d n t e t a i grniile. e ai>< ~ ~ u d b o r dai ' l r r r i .iipys. A[ead< corrcrponde r o DIifiirtro, eu áo Juiz : r, . ! - i r : a:s V y a d m ~ i : - prmarmior S+ndW *h .i;ocurrdure., 3 Prlifrio aos Curregedores darC~i?Arud.~- Com esta 4d H ~ ~ a a e r v ~ r á i i 01 ~ru~rios O O I P G ~ do Ò11~1~t1-

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riu h-. rrb Ajuntamentos compostos d o Aleaide, l i 1 . i ~ d e s , dos Regedores, s (10 P r o r o r a d ~

4 j ndirc- , e presididos pelo Chete Politico, c+ o h u u ~ ar , e na sua falta pelo Akaide , ou o p r i r i i ~ : : ~ nomeado entre estes, se houver doui.

A t r . 3% a, h~abelecer-se-bá Ajuntamentni rios i'ui "i , qi\e Q uèo tiverem , e em que com v q h a , que .a haja, nèo podendo deixdr dc e hever n.iqw]lps , que por s i , ou cam a sua Co- mdrca c l l e g ~ i c ~ I mil almas , e tambem se lhes marc . i rri mo correspondente.

Anr . 3s:. As Leis de tc rmnar iò O n w e r o ~ 1 s indiuidu~s de cada clame , de que hão de cqmpor-se er Abntaaea tos das P&v.vas, com ~s l i l;lçZr> !i sua Pouoo$o.

ART; 39. QB Alcaides , R q r á o r e s e Pra- curadores Syndicos se iiorneariõ por elei$ia C'óvos , cessantli, QI, Kegedwea e oa, mais , que serxire? uIh.ci~s, fe~peruos MS Ajonte- i1ualqu+r q ~ C seja srii titulo. o11 dnnorniaacao-

ART, 313.. Todos os ruaas, n* i n í z de Ue- 74r~t .q~ c se raqniriõ 4s. G<la&os de cdda P-4 p q n eleger plur,al&de de vatcs, C- propor-. porcèo a sua popula~Zo, deterrninnclo n u m w h de E.leitoros; qp r&-O go -0.P-o e ate 1.io ein o \ ( icicio (10s (lireitos d n Ciciadia.

Acr . 314. 0 s k.terroros. nomanriirl e m O mestito iiiez d pleirJidade ahroluta de, vetes o J V Ç H I L I ~ . 011 A~C.IIL~CP , Hegetloien e P r o c w a d o ~ , ou 1) ir. idui~s h,nda.cos, pwa que entrem ir-

-c\crr i LIIS C , I J ~ O S no primeiro de Janeiro d o - I lJh ~ , l ~ l l l ; ~ ,

Ai. i. 315. @F Alcnicler se mclar88 todor 0%

:linos, os &qer tur~ apr moi;lde. em cdda :iano+ e o inrsnio os Procuradores Sjndicos , onde hoil- vegrdous ; M hwwc s/i pm m u d p s e l i i todos o p a n i i u a

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64 ART. 31f;. O que tiver exercido qu31qnsr

d ~ m c a r ~ o s , não poderá tornar a ser eleito $dra ~ l ~ i i r n delles, sem qne pdssem pelo menw d o m *lino+ , onde a populacão o prrmitta.

ART. 317. P.ira ser Alcai<le , Regcdor, o s Procur:iclor Sjiidico , rlhrn de rer Cidaclâo em mrrriclo de seus direitos . requer-se, que seja maior <ir 2 5 annos , com 5 pelo menos.de domi-. cilio e resítlrnria no Povo. 4s I A $ dereruiinaráõ as mais qualidddea , que hão de ter estes Empre- gados.

ART. 318. Não poderá ser Alcaide , R%e- d o r , ncin Procurador Sjnclieo bmpregado ul- giirn publico de nonieacão rio Rei , qiie esteja em excrricro ; não se entendendo cernprehen- &dos nesta regra , os que servirem nar Miliciar Nacionaea.

ART. 310. Todos os emprrgos intmici aes refériilos serão enorgos de que nlmluem p o l e r l escusar-se . sem raura legal.

ART. '520. Havera um Secretario enl cada Ajuntdnrento eleito por este , i luralidacle da votos abrolutameiite, a d o r d o 10s Ftrados do commum .

ART. 321. Serb da obrigacãõ dos Ajunta- mentos. -

1.0 A Poliria da Saude e Commodrd~de. 2.0 A ~ x i l i a r O Alcaide em tu(lo o que per-

tencer 4. segurdncn das pessoar e hens dos habi- tantes, o b conserv;i~áo da ordem publica.

3.0 A adininiptrdcào e iiiversdo das rendas, d e proprios e da arbitrlos , coriforme as I.eis c Reguldmentos, com o encargo de nomear depo. eirario debaixo dd responsdbilidade dos que C

nomearem. 4." F.izer a reparticão e a arrerada.'~ dai

CoutriLuicGea , e remertêlua B Thcsourrriri rmpc citivs.

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5.. Coidar da todas as Escliolas de p r i r n e h i e t r ~ s , e dm mais gstubelecirnei~tos de e ( luca~ão , que sL pagarem dos fundos d o commurn.

6.0 Cuidar dos Hospi t~es , IIospicios, CA- ~ P S de ExpostoS. e mais estabelecimentos d e Hen~ficencia , debaixo ilas regras , que se prwcre- vwem.

7.. C q i a r da constFuc+o e repara~ão dos carniiihos , c.ilcailas, ponte5 e carreres , dor moote$ e pl~ma+es do commum . e de todas as obras publicas de necessidade , utilidade e orna- 10.

8.. Formslisar a i Ordenanqar Municipaes d o Povo (o), e uppreqe.ntala iis Cbrtes , para a -a approva~ão , por mew de Deputarão Pro- vincial, que as accompanhari com o seu infor- me.

9.0 Promover a Agricultura , a Industria e o Cornmercio , segunâu n localidade e circum~tan- cias dos Póvoa, e quanto Ilies seja util e pra- veitoso.

ABT. 3aa. Se re o&recerem obras, ou ou- tros objectos de utilidade commum , e por nzo se- r e m sut'ficimtes ar rendas de proprios, for neces- u r i o recorrer a srbiirios , nPo podérdò impor-se estes, tenào obtendo por meio dd Deputacão Provincial a approvacão dar a r t o e . N o caso de csr urgente a o b r a , ou o o b j e ~ t o a que se doti- n e m , poderdò os Ajuntamentos uear interina- mente delles , rorn o concrsntimento da mesma Deputacão , até que chegue a resoluqão das Cbrtes. Ester arbitrios se ndministrarhò em tudo conio as rendas de proprios.

ART. 323. Os Ajuntamentos dtsrmpenharAò todos estes encargos debaixo da Inspecyão da

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Tiuputa~ãb ProvinrM1 , a n<rm darão k n h ' jatrt 4 fic.ida cada n i r ~ ~ o das ren as publicas, hurPniw rem arrecadado e inyerfidb.'

CAPITULO 11.

170 Goveruo Polilico das Provincins e das Depri tn~ ões' P r o t > i n ~ l ~ e s .

ART. 374. O Governo Politico das Protinr t i a s residira no Chefe Superior, nameado pdo Hei em cada nm,i <lcllas.

ART. 325. I;m cada Provincia haverA uma 3)eprrt.icão chamnda Proviiicid , para ptornovk. u sua proiperidade, presidida pelo Cbele SU~JC- rior.

ART. %1C. Ser i coniposta esta Depiit iqãb do I'resideiite , ilo Imentleme, e de sete Mem- bros eleiros pela f6rma , T e 'se dird , srm pei- juizo de q u e w EbTtes w diante Yariern are nurriero corrio o julgarem conveiiiente , on'b exijso as rircii.rnsrancias, feita que sèja n nova divisão das I'rovtaciasq de qm Trata o Artige i i.

ART. 327. A I ) e p ~ i a ~ ã o Provincial ce rem- r i r á cddrl cious annoa por ihetade , sahindo pdn primeira vez 6 mfot nucdero , e pela scgunda o rneaor , c assim euccesswnmente.

A ~ T , 328. A ekiçãn destes Membrfx ser4 feita l:elw Elei tora de Peirtido no dia irnmedian, .iqtielle em crua se iiomrwnm.as "Flepntxics de Còriss, $a m a m a o r h , com que a t e s he uoineio.

ART. 329. Ao mesms nmpo e pda r m h fórtba a oa ettgedô tres Subrditutos pdra ~.tclia Dapatcipào.

.\RT; 330. Para aer Membro da Deputacãa Prorincial hu percuo wr C i L Q o onra#rcicio do

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sc~ i* 111 t itos , maior d e 25 Bnnos, narural , *ou rloriii, iii.~c!u nd Provinciu, com r~sideririd pclo q e u o \ de sete aiinos , e ~ I I P irnlid o ncccssario pera rr sustentar rorii derenri.1 : e nào o po<lerd E C ~ tirtiliiirn rloí einprrgailoc da nomes+» d o l!ei . rle qiie rrnrn o Artigo 918.

A r i . 331. I'iirn que a n:esina prsaoa possa ser c l ~ i i d scgnn<lt~ yez , de\ei.i t r r pas~udo pelo mriios o tc:iil>o rlc 4 uiiiios , que deixou de e x e r c t i cii.is 1~ i , cSes.

A n x . 332. Quando a Cllcle Superior da Pro\iiicid -ião Iioii<.r j~rcsidir h Drjiutac?io, ser& r n t í o Ivesirlida pelo Iiiiendeiits , e ii:i su,i ldlta Eelq \ o p l , que h r prinieiro riornrodo.

AP,T. 333. A Depufa,~ào nonie:irA iim Se- cret.irio , pago pelos iiinclos piibliros (1.1 I ' i o ~ i n - c!*.

A~T. 534. Tr1.A n Drpiirnrio em cnda um qfinn , iiào mais de r)@ I I M F de ScwUe~ . diqtri-' +qjtlas pel.is Fprcl>.ic , l u e inniq I oiilier. ATa P.-,,inci,la r1ever.i; ~b l i a r - s r reiiriiil~s as Depnra;. cõrc no 1 . O d e hIarco, e no Clrra:.c.rr tio 1.0 d e L9.qfflio.

ART. 535. T o r a r á n rct,i+ i>rpotacíles - i: Conlieccr e .Ipl>ro\.g R r e p a r t i ~ ã o feira

aos P ~ , \ n c rlnç Conti ibiii:ücr, riiie tiverem tor.jtlo i Pro t i i~ r i a .

2: Visiar snbre a boa arimiriisirncTo dos &nilok publirob do?" Po\oi, e examinar sims ron-, ta2 , pz~ra que s o l t e ó st5ii bom m a m e recata-& rirrio\a<ão r o p ~ r i o r , I;irrido.ron, qi16"em rado #observem as i . e i s ~ ~ o s Rcgi . !~n 6 iitoo.

3.0 Cuidri rAm qiie 9~ t - ~ a b r t ~ . ~ â o Ajunta- inentos , aorirle íí,r deviíln Iiav81o9 , c o n h c m e o prexc~iitlo e e ~ r : ~ l ~ e ~ e ~ i ~ ~ o n o Artigo 310. -. 4.0 Se se ollerrcerem obras nelas (Ic uiili- dade commurn da Pro \ in i i a , ou a mpraç& das

E a

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aiitiggs, propbr ao Governo os arbitrioa, ctue 1111:arern mais convenientes para siia euecução , a fim de obter a correspondente pcrrni~~ãci das C;r)~teb. K.0 TJltruinar,. se a u rgenc i~ (1 4s obra! j~ublicas i120 permittir, que se espere a 1 ~ ~ 3 u l i 1 ~ ã ~ das Còrtes , poderi a Dcputscão, com expreiso ca~iwntimcnto d o C!iefe da Provincia, usar desde logo dos arbitrios , dniido irnmediataniente conta ao Governo par.1 .I :ipprt,tsqão das Cbrtes.

Par:* a arreca(l:icào dos arbitrios a Depu- tnc;io, Jeli.iixo da su'i rcspoosaliilidacle, nomear6 Depositario ; e as contas da inversáo , exami- nadas Daputni ào , se reinettcriô ao Gover- n o , ara qiic 'is tiaja Jo reconhecer c g l o ~ a r , e i in rLeu te n passo ii C l r i a para a aua appru- vayão.

5.0 Promover a ~ d n c a q ã o da mocidade coa- forme aos pldrios approvadoe, e bmpntar a A g i - cul tura, a Industi Ia c o Cornmsrcio , protegeiido OS Inventores de novos doscobrimenror em qual- quer destes ramos.

6.0 1)ar parte ao Governo dos abusos , clue notarem na administra* der rendas publi-. uaq.

7.0 Fornier o CPDIO C a Stotistica ~ 1 . - F Pro- vincins.

8.0 Cuidar d e que os Estabe lq jment~$ Pios o d e Beneficeiici.+ c preeiicliáo seu respectivo obje- c to , propoiiJ« ao Governo ?s regras, que ju l i gareni conducentes para a reforrni dor abus'os ,. que observarem.

90 Dar partq ds C b r t p das iiifrarrEes da Constitaicdo , que se 'notarem na Proviil, ia.

i o . * ' ~ s Deputacõea das Provincias do UI: tram~r-viéiaríiò sobre a economia, ordem e pro- grea.0, das Missões para a convereào doa IndiOl In6eb ; os Encarregadp~ das q u a a Ihcs d a r i a

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ionra Je SIIAS operacGes neste r a m o , para que se evitr LI, os abqsos ; d o que tudo as DcputacGEs tlarào ~iut i r ia ao Governo.

ART. 356, Se alguma Deputnqáo nl~iisar (lc seus poderes , poderii o Rei suslieii<ler OS V o ~ a e s , ]"e a ,cynpoern , dando parte As cfirtes dest:t

isti~sicao , e dos motivcis della pare a derermi- nacão , que convier : durante asus~leiic%o eutca- rAü em t'uncgão os Subptitutos.

An,r. 33 7. ' Todos os Metnbros dos Ajunta- mentos e das .Deputucùes de IJr«\.incia tio eiitrar n o exercirio d e suas l'unccòes , dar50 juramento, aq"ellcs I>eranip o Chok politico , oride o liou- ver , ou na siia Llta perante o +lcaide priuieiro nomeadq ,i c ustes perante o Chefe Superior da Yrovif~cia , de prurrd~r a Coiisritiii~ào L'olitica tla 31,iii;irquia Hespanhola , observar' as Leis, ser t i , is ~o Rei , e c u m ~ ~ r i r religi0ssrnentr' as olrigdlòes de ceu Encargo.

CAPITULO UNICO.

ART. 338, As Côrtes estabelecerbò , na confirm:tri<2 annualrneiite as Contribui+es , ou allns ssjiio directas , ~ i i indirectas, geriies ,,?r,-,- viii,:iats, o u municipaeq , subsistindo as ari,is~G, ar8 que se publique aqa &rogacão , ou a iriipo. si@o <!e outras.

ART. 339., As Coii t r ibuicõe~ se repartir.t<i Pi1ri.r torlos os Hespant~ors corii prol,ai.(;ào a s?as IL:ctil~Iailes , scni excopcâo , o11 p i i r ; l ~ g i o , ; i l ~ u n ~

/inrr,, 340. As C o i ~ t ~ i ~ u i : Ü e ~ swilo l ) i v j i ~ ~ . .

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7"

cionadas Iis derpesas decreta<l;is pelas Ci>irbs p s r ~ o servico publico em t&los o9 ramos,

Ann 341 . I'ari, que as CUrties pnssdo fimr as derpcsss em todos os ramos do s5t\:lco piiblico e as c o i i r r i b u i ~ ~ c s , que ~Icváo cobrílns, o Secri- 1:irio rio Des;~.iclio da Fazciiils 'lllcs rp!,resehtari , logo i p e cstejio rcunidas , o ; \ la l~l>a das ue se iiil:.ircin preiiws, recebendo de cada um 1 0 s niais Secretzrius d u Desp~tclio o respectivo ao ku ramo.

111~. 34a. O meqmo Secretario do Des acho da k'i~zer~da ,~ppie<eiitari com o firapjx~ de cfesp- ridá , o I'liin,~ tias conti-ibui~óes, [pie ilevão impor- se para f>reenrhelas.

A m . 343 . SC ao Rei parecer excessiva, ou preja~licitil olgunia c o n t r i b ~ i ~ r o , o mmariifestùri 3s COrres pelo Secretario d o Despacbo da I:azen<la , appresrriraii<io uo mesmo tempo a que iulgar rii:iis coiii.cniente subsiitiiir.

. A i i ~ . 553:. Fixada a quota 11:i coi~tnbuiqão diractci , as b w e s approvaraó a reparticio della t i i t ie ;i$ l 'rovinci~; , a cada urna da0 qiiaes se as- sifiilaii o c ~ i ~ i p u ~ o corrcspoildcnte asila riqueza ; 1i:ir:i o qot: o Secrctrrio cio I)e$l~aclio da Fazeiida ippres-iitora tarnbem as clarer;ls yccc'as~rias.

AHT. 5, j. Haver& uniu T.hesourari:i Geral para &da a L)Ta+o , á qual tocari< tlispor de tokos pl iro<iurtos de qualquer renda tioninada cio servico (10 F:i!ailn.

.4n~. 34G. 1-1:irerii em cacl;i Próviiicia irma Th~ivxl- i l ~ i : ~ , eiii rllir eiitrar.i0 todas oIs rendas , qIIC I,(.!! i 4,- .:i.r~-~ail.~i.eiii !);ira o Erario público. Errus '!'lt:s iiirlrias est:iráó em correspnii<lencla coin :, Crcrtil , a ciij:~ disposi$io e s i a r z todos os oçus fiu~i~ios. ,- AKT. 5/17. R'enhum pagamento sc Icrarfi CDI

conta ao Z'L~svurciro Geral, se niio for feito em

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7 f wir'(rJoda Decreto r10 R e i , nssignado pelo Serro- ' tario tlo Despacho da Fazenrla, em que se (iwlare o despesa , a que se destiuou seu importe, e o Decreto daa COrtes com qw e s c foi auctorisado.

Aar. 348. Para que ;I I'lie30ureri0 Geral, apprenente a sua conta com a exactitláo, que h@ pecessnia ; a receita e a despesa dever& secoxa- minadas respectivamente ~>clns Contadorias dos valores e da distribcic?i'o du renda píiblica.

ART. 349,. Vtna i n e t r w ~ ã o particular ropu- Iarà estas othcinas de maiieirn , que sirváo para os fins dc seu instituto.

ART. '350, Pira ' o exame de todas ar contas da3 rendas p~íbliwa tpver l uma ~ o i i t a d o r i a maior d e contas, que'se o r p i s a r i por uma Lei espe- cial.

ART. 351. A conta da Thesouraria Geral , que deve comprelwncier o renílinicnto nniiual de todas as conrribuicóes e rendas. e siia inversho , ]o$ que receba 3 :~pprova~iio fina1 das Cortes , se imprimir i , publicdri e remetterá As Deputa- çòes de Provincia e aos .4juutamentos.

ART. 352. Do menriio modo m irnprirniriò, plihlirarii6 e cirroktrhii as cont.is. yuc dercin os Srcretarios tlo Desi>aclio , <Ias despesas feitas eiil reus respcrtivos ramos.

ART. 353. A A<(wi~is t ra~ i io ( Ia Fazenda publica estarb sempre incIerienilentr de toda 011-

tra qiialquer auctorid:itfe, rjue nko scja atluclla , a quem pertence.

AHT. 454. N à o baverh Alfaiirlegos sc 1150 nos pórtos de mar e nas f'ro11reir;ts ; se b1.m kiie esta disposicão não t e r i cl'l'eito sem que as Chies o determinem.

A ~ T . 355. A divida píiblica rsconhecitla, serb urna das primeiras attencôes duc COrtes , e cstas p01a0 o maior cuidado, em que re v;l verificando

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rua pro;ressiva ertincçào, e sempre o p a g a m e w dos reditos na parte , T e o iuerrrer ; regulanifo tiitlo o que f'ar concernente á cIirec~50 deste im- pqrtanre ramo , tanto n respeito dos aibitrios , qua su esiabelecerem , os quaes se admiri trrar66 corn absoluta sepuracão 1i.1 Tliesouraria G e r ~ l , eouo a refipeiro d ~ s officirias da receita e despesa.

ART. 956, Haverá uma forca Militar Na- cional permanente de terra e de mar , p-ara u defesa exterior do Estado e a consorlacao da ordem inicrior.

ART. 357. As Cdrtes fixariiõ ennualmente o numero de Tropas , que forem necetsnrias , se- guntlo as cirrumstdnriws , e o m ~ d o de lova i i t .~~ a i que lorerii mais convenientes.

ABT. 358. Dr t w m a rorte as Ctr tes fixardd annualmente o numero de vasos da Marinha 31i- litdr, que hão de armar-se, ou cenrerrar-se ar- mados.

ABT. 359. Earabelcr~r~iõ 3s Cbrttu, por meia das respec~i\.ao Ordenanc.is, tudo a que for rela- t i v ~ 9 i1isciplin.r , ordem de arrussos , soltlos , adrninrptidi-do o qliaiito correspoiidcr i boa roiisti ruicão d o Õxercito e Armada.

ABT. %o. Estabelerrr-se-hão Esch,~las 31i: Ltares para o ensino a irictruc~,ii~ de todas ai diiieienres armas d o Exeiciro e Armada.

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ART. 961. Nenhum Heepaahol p~derb*&~. *ar-<, do Servico Militar, quando e na itirnia, ~ U F lor chamado pela Lei.

Das rTlilicias Nnciona~s.

ART. 363. Haveri em cada Provincia pos tle Miliciae Nlicionaes , compo8toe. de habi- tanres de cada uma dellao , corn proporcão 8 sua populacáo e circumstancias.

ART. 363. Hegular-se-ha por uma Ordenaoca particular o modo ,da sua lo rma~ão , seu nurnciro e especial constit~icão em todo6 os seu# ramos.

Aar. 364. O serviço destas Milicias 1120 seri continuo , r: só ter8 I i i g ~ r quando as circumrrran- ciar o exigirem.

ART. 365. Em caso de necessidade poderi o Rei tlispor desta forca dentro da respectiva I'ro- vincir ; porám não poderá empregala iora delia (pm consentimento dus Cbrtes.

T I T U L O .fX,

CAPITULO UNICO.

AI< L, 366. Ein todos os Ptivos da Monarquia ne e<r,l,tlerer;iò Escliolai de primeiras letras , nu! q11acs se ensinarbõ os meninos a ler , escrever e contar e o Cathecismo da Religião Catliolica , q u e çon~prehendera t ~ m b e a rirna brovc exposiyão +a obrixac6e8 ciiit.

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Aar. 367. Igoaimente m orrlenari e crearb O namero competente de Universideda e riu ou- iros cstabelerimentos de inatruc~Zo, que se lulgv rem convenientes >ara o rnsino de todas as Scicn- I ciar , literatura dellas Artes.

ABT. 368. O pldno do eny'po q t r i uni- forme em rodo o Hriiio, dãvnndo explicarise s Canstituiqão I'olitica da Monarquia em toilas ar Univasidatks e lt~belecimeiitoç Literarior , on- d. K ensinarem as Suencias Ecclaiasticas e poli- i i c a

ART. 3G9. Haver& uma ditoecão geral d e ntadm , composta de pessow de conhecide ins- trocyào , a cujo cargo estará, debaixo (Ia aocto- ~ ida i le do Governo, a inspecuo do ensiiio pú- blico.

AUT. 370. As a r t e s por meio de Planos e firatutos e$pcciaes, regularaõ quanto pertencer a o importante sbjerto de Lnstruccào pilblica.

ART. 371. Todos os H e s ~ a n h o e ~ tem Iibew dade de cscre,vr, imprimir e ~ublicar suas idbâs poli~icas sem necaiidade de licencr , revirio, oa approviqão alguma aiiterior ~ i i b l i c a ~ ~ o , de- baixo drs rc i t r tq i r< e r e s p o r i s a ~ ~ ~ d a d e , ~ U L UIP- belecerem ds Leis.

BA O ~ S G R V ~ N C I A DA C O N S I I T U I ~ A ~ , L MODO DL PROCRDER PARA P I Z E R A SEU BXSPBITO AL- remn~õas.

CAPITULO UNlCO.

A ~ T . 371, 46 a r t e 6 nas suas primeira1 SM- còcs tornara6 crn consideracão as istraccõm da

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t75 í:on';ltiiicãe, qw se lhes t i irbrim b i t o piCqa- 1-8 , para Ihes dar o remedio coaveniente e fazes ellrri i, a :I rtssponsabiiidade dos que tiverem c o m ti.avi,,ilo a t~lla.

An,r. 375. 'Todo o Hespariliol tem direito 'ie ~c,liiere:. as Cortes , ou a o I\ei para rec l~ inar 4 obsei vancia da Con~t i tu i~ i io .

A R T . 374. l ' oda a pebsoa , .Iair exerrer cargo pnblico c i d , militsr , ou ecclesiastico , a o tomru p v s e , prsstarb jeramento de 3uurilar II Co~iatih tiiic;âo, ser fiel ao Rei e,desempenbnr dcvida- L U C I I ~ C O seu et~cwgo.

ART. 375. Ern quanto não paraarem 8 an- nos depois tie se adiar -posta rim prrticu a Con- srituicãy em todas as suar partes, ~ O M p&6 prophr alteração, addicão , nem reforma em al- gunr de seus .4riigos.

AP,T. 376. Yora Iiaver qualquer altera$o, uddicão , ou i e h r m a na ConstituiqRo , se r i ne- cessario , qiie a Deputa~;ão, qiic haja d e d w r w tiila defiiritiv;inieiite, venha aiictorisada cod'pir deres csperi~ics p r a este obiecro.

ART. 377. Qualquer pr«posicão d e ~ r b r m a eiii algum Arti30 d u Consiituicào deverd t ' a z e r ~ e por escl.ipto, e ser apoiada e assignada ao meno8 por viiite Deputados.

ART. 578. A proposi~ão de reforma se ler4 -pcr tres rezes ;com o iri~ervnllo de seis dias de uiu:i a outra !cirura ; e depois da terceira se de. l ibe i i i r i se rem I i ip~r o ser admitiida d discussão.

. 4 ~ , r . 379. 12dmittid:i :i discussão , se proce- (leri iiclla, debaixo d:is iiiesrn;ls Iormalidades e pelas inesnios veredas , que sc preicravam para a lbriri;~~;áo das Leis, depois d ~ s quacs se propor8 . a \ o t o s . se kd l u p r u tratar-se d e novo na se- guiiire Deputaçào Geral : e para que atsim fiqt>c declnrado , dever86 concordar as duas terGes p a - tcs dos v o r ~ ~ .

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76 ART. 380. A Deputarão Geral feguinte, pi;

cedendo as mesmas formali<lades em todas as suar paites , podera decidrar em qudlquer dos doar aniios de suas Seasses, roiiviiido iiisso ris duas tercas p i t e s dos voto, , quc tem lugar a c onret- são <Ia podares especiaes para se Fdzer u rclormii

ARZ. 381. Firira esta declaracào , se publi- car& e communicarii a todas as Provineias, e se- gurido o tempo, em ~ I I C se houver L i t o , dotaz ininaraò as C6rtm , sa ha do ser a Deputação pro- ximamente irninediata-, o u a seguinte a esta, a que Lr de trazer os poderes especiaes.

ART. 3?2. Estes serão outorgddos pelas Jun- tss Eleitoracs de Provincia , ac$-ccutando aos poderes o i i l i ~ ~ ~ ~ ~ o u a c13usula seguinte -

a Igualmmte Ihes~opaeedein poder eepeci J para f rz i r I I ~ C o n s t i t ~ i ~ à o a reforma d e que t r a s o Decreto das Cbrtes , cu"o teor lia o scgiiiiita : (aqui o Recrcco lierai). &udo na t'6raa '10 de- cldrado pela mesma. conatituicão. E se obrigLo a recoiibccer e ter por constttucionat o que em sua uirtude estabelecerem.

ART. 383. A,reforma proposta se disrut i r i d e novo, e se for qpprov'ade pelas duas terqas p a r m do* &potadQs, fiitfrari a scr Lci Consti- tucional, e como tal se publtcari nas CCrtes.

Ana. 384. Uma Daputagào appresentari o Decreto d e mlorrna ao R e i , para que o hca pu- blicar e reniettor a todas as ,+ua~osidades e t'lvos d a Monarqiiia. - Cadie 18 <ts Maryo do rSrz.

Yicerrle Pascoal , Deputado pcld Cidade de ,Teruel , I'residdnte.

(Seguem-se a$ mais arsignatrtras)-

Por tanto mandamos a todos os Q~spaahaes, uossos sulditos , de qual-

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qfier classe e condi$io que forem, +j tenlico egi~prdern a Constituicâo aqui iw serta, como Lei fundamental da Mqpar- quin ; e mandamos igualmente a to-os Tribunaes, Justiqas, Chefes, Gaperircdares t mais Auctoridades , tanto c ~ i s . m o militares e ccclesiasticas , de quaiqiieil .Elasse e dignidade, que guardem e fa@o guardar, cumprir e cxecutar n mesma Constitui$io cm todas as suas partes. Tende-o entei iddo e ctisporei~ o news- sario ao seu criinpriniento , fazendo-a imprimir, publicar e circiilar. J o a q u h de Mosqrieira e 14'ig~ierÔa , Presidetite. Jono /fzlIaz~icencio. Isnacio Rodriguez de IRivas. O Conde de Abislal. - Em Cadiz aos 1 9 de Mar50 de 1812. - A I). Ignacie da Pewcla,.

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Lbn morlo de SB fdrnrcarerm a~&*s. , dl[

De r ~ m ~ ~ T o ~ ( . ~ ~ ~ l ~ ( I@ i 3 D a s J u w s Eleitorqes clC I 'qoqsL~. ibi& 90 r JrrtirnrB&bihZ~%iS Pbt idb; r ' *1 Um JYRI~W 3{e* rd66Progi4ci/C~ Da c e t e b r ~ i i p d p ~ C d r i ~ s . a5

facrrlrlnJes da r Crhqcs. , ' 30 D a /o, ~narAo rlno J.dr e (Ia S ~ E Y & ~ ~ B Real. %I R a pramrctgnLão clw Leis. 35 Da D p ~ ~ r r t o ~ üo perrn-r<<cte Jp, C $ t j s e Das CGr~cs E.z l~rrord , '~~~~, íuS . 57

DO R E I .

'Da inuiolnlilidude (lu Aei e de sita aricto- riciudc 38

'Da rrrccerrZo rl Coroa 42 na menuridode do Rei e da Regencia. 44 .Da Familrn Real c do reçonhecitnel~fo do

Prinripe (/e Asfrrrias. 46 D n rlnfairio da Familia Reul. 47 ~ O J Secretarios dc Es:udo c do Besparho. 49 n, Pnnwl/tn rir lJx/nnGi. 50