49
 1  UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARTES, FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS INICIAÇÃO AO VIOLÃO SOLO POR MEIO DA MÚSICA POPULAR ALEXANDRE ORESTES ALVES JULHO DE 2009

violão classico

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA FACULDADE DE ARTES, FILOSOFIA E CINCIAS SOCIAIS

    DEPARTAMENTO DE MSICA E ARTES CNICAS

    INICIAO AO VIOLO SOLO POR MEIO DA

    MSICA POPULAR

    ALEXANDRE ORESTES ALVES

    JULHO DE 2009

  • 2

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLNDIA FACULDADE DE ARTES, FILOSOFIA E CINCIAS SOCIAIS

    DEPARTAMENTO DE MSICA E ARTES CNICAS

    INICIAO AO VIOLO SOLO POR MEIO DA

    MSICA POPULAR

    Monografia apresentada em cumprimento da disciplina Pesquisa em Msica 3 do Curso de Licenciatura em Msica Habilitao em Violo da Universidade Federal de Uberlndia, sob orientao do Prof. Ms. Andr Campos Machado.

    ALEXANDRE ORESTES ALVES

    JULHO DE 2009

  • 3

    AGRADECIMENTOS

    Ao criador do universo Jeov Deus, pelo dom da vida e da msica! minha mulher pelo apoio e pacincia durante toda a minha trajetria pelo curso! A meu pai pelo grande incentivo em favor duma instruo de nvel superior! Ao professor Andr Campos Machado por toda a dedicao e pacincia em me ajudar a elaborar com percia este trabalho. professora Sandra Mara Alfonso por ter me dado a inspirao do tema. O meu muito obrigado a todos vocs!

  • 4

    RESUMO

    Este trabalho monogrfico faz uma descrio de todo o processo envolvido em

    elaborar um caderno de atividades para a iniciao ao violo solo e a leitura de partituras por

    meio da msica popular. Aborda questes relativas aos procedimentos de pesquisa e os

    princpios observados na rea da iniciao, bem como a escolha do repertrio popular e as

    modificaes meldicas e rtmicas realizadas nas msicas escolhidas para compor este

    caderno. Alm disso, mostrar minha filosofia de ensino para iniciar um aluno na leitura

    musical e no violo solo.

  • 5

    SUMRIO

    INTRODUO .......................................................................................................................... 6

    1. PROCEDIMENTOS INICIAIS .............................................................................................. 9

    1.1. ANLISE ........................................................................................................................ 9

    1.2. SELEO DAS MSICAS .......................................................................................... 9

    1.3. PRINCPIOS BSICOS PARA A ELABORAO DOS ARRANJOS ..................... 10

    2. ARRANJOS DA PRIMEIRA PARTE ................................................................................. 12

    2.1. DIANA - PAUL ANKA ................................................................................................ 13

    2.2. ASA BRANCA..............................................................................................................14

    2.3. GENTE HUMILDE - CHICO BUARQUE................................................................... 14

    2.4. SEGUINDO NO TREM AZUL ROUPA NOVA ..................................................... 15

    2.5. ANA JLIA - LOS HERMANOS ................................................................................ 15

    2.6. CAN'T HELP FALL E LUAR DO SERTO ............................................................... 17

    2.6.1. CAN'T HELP FALL ............................................................................................... 17

    2.6.2. LUAR DO SERTO .............................................................................................. 17

    3. ARRANJOS DA SEGUNDA PARTE ................................................................................. 18

    3.1. WHAT A WONDERFUL WORLD ............................................................................. 18

    3.2. EU S QUERO UM XOD ......................................................................................... 19

    4. ARRANJOS DA TERCEIRA PARTE ................................................................................ 21

    4.1. COMO EU QUERO ...................................................................................................... 21

    4.2. PRA NO DIZER QUE NO FALEI DAS FLORES.................................................22

    4.3. A PAZ - GILBERTO GIL ............................................................................................. 23

    4.4. O SOL - JOTA QUEST ................................................................................................. 23

    CONSIDERAES FINAIS ................................................................................................... 25

    BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 26

    ANEXO .................................................................................................................................... 27

    CADERNO DE ARRANJOS ............................................................................................... 28

  • 6

    INTRODUO

    Esta monografia descreve o processo de criao de um caderno de partituras para a

    iniciao ao violo por meio da msica popular. Embora os captulos estejam divididos

    obedecendo a um critrio tcnico instrumental, no tem como pretenso ser um mtodo de

    iniciao, visto que j existem muitos na literatura do instrumento, sendo que as atividades

    podem ser utilizadas por alunos que tenham o desejo de ler msica.

    Foram realizados dois procedimentos: levantamento dos princpios de iniciao ao

    instrumento violo, que so tradicionalmente usados com base no repertorio erudito e a

    seleo das msicas de carter popular, com nvel tcnico compatvel aos objetivos do

    projeto. Em seguida, foi efetuada a unio entre: os princpios da iniciao encontrados nos

    mtodos e a elaborao dos arranjos de msicas populares. Por fim, a editorao dos arranjos

    no software editor de partituras Finale1.

    A estrutura do caderno ficou dividida em trs captulos, sendo que o captulo primeiro

    conta com melodias a uma voz e o acompanhamento rtmico para o segundo violo. Esse

    tpico tem o propsito de abordar a localizao das notas sobre as trs primeiras cordas com

    as duas primeiras msicas, e logo em seguida, uma expanso feita at a quinta corda com

    mais quatro canes que seguem a mesma estrutura.

    O captulo segundo contm msicas para o aluno acompanhar com o uso dos baixos

    do instrumento, ou seja, as cordas f, g e h2. O professor dever fazer a melodia principal

    enquanto o aluno o acompanha. Novamente o objetivo o de fixar a localizao das notas no

    violo.

    No captulo terceiro o aluno j deve possuir certo domnio da leitura musical em

    partituras. Este contm msicas com melodias e acompanhamentos realizados por um nico

    violo onde o nvel tcnico tambm um requisito.

    1 Finale um programa de computador utilizado para editorao de partituras. Download em http://www.makemusic.com/. 2 No violo, os nmeros dentro de crculos servem para indicar a numerao da corda.

  • 7

    Este caderno foi elaborado porque a maioria dos mtodos de iniciao ao violo que

    existem baseiam-se nas msicas do repertrio tradicional do violo erudito, e isto, muitas

    vezes, gera desinteresse por parte de alguns alunos que no conhecem a histria da msica e

    que gostam mais de msicas de linguagem popular e atuais. Tambm, a experincia pessoal

    do autor atesta que a maioria de seus alunos particulares no apresentam interesse em

    aprender o violo solo e a leitura de partituras ligadas s msicas eruditas tradicionais. Assim,

    existe uma oportunidade de ampliao do repertrio de iniciao para o estudo do

    instrumento como uma tentativa de aproximao entre as linguagens do violo solo erudito

    e popular (SILVA, 2007). Por meio deste caderno de atividades pretende-se despertar o

    interesse dos alunos iniciantes no s pelo violo solo popular, mas tambm, pelo universo do

    violo erudito e seu grande arsenal de repertrio tradicional.

    A bibliografia do instrumento que subsidiou esta pesquisa foi:

    O Caderno Pedaggico de Andr Campos e Jodacil Damaceno (2002) est dividido em

    captulos, onde os autores abordam contedos ligados iniciao pela leitura musical e

    exerccios voltados prtica do acompanhamento popular.

    O livro Iniciao ao Violo de Henrique Pinto aborda uma iniciao ao violo erudito

    onde foram feitos os principais levantamentos dos princpios da iniciao ao violo.

    As coletneas que abordam a iniciao ao instrumento, desenvolvidos na disciplina

    obrigatria do curso de musica (instrumento: Violo) da Universidade Federal de Uberlndia

    chamada Metodologia do Ensino e Aprendizagem do Instrumento 1 e 2 : Violo. A primeira

    coletnea trata da iniciao de quem nunca teve contato com o instrumento e por isso traz

    algumas sugestes na rea do acompanhamento de msicas populares, iniciando tambm o

    aluno na leitura de partituras com uma nica voz meldica, ou seja, sem o acompanhamento

    dos baixos. A segunda coletnea tem um enfoque mais erudito, sendo organizado

    sistematicamente para que o aluno tenha um aprendizado progressivo. Aborda o uso de toque

    do polegar independente dos outros dedos da mo direita, toque simultneo, ataque em

  • 8

    blocos, arpejos e trmulo, trazendo ainda uma sugesto de repertrio estritamente erudito ao

    final do mtodo.

    As demais fontes bibliogrficas referem-se prtica do arranjo e composio musical.

    O livro Fundamentos da Composio de Schoenberg (1996) aborda a prtica da

    composio tanto das pequenas quanto das grandes formas. Seu principal intuito no apenas

    a especulao terica, mas tambm a exposio de problemas tcnicos fundamentais para a

    composio e a descrio de como resolv-los de diversas maneiras. Foram utilizados na

    pesquisa, os fundamentos tericos bsicos do captulo que trata sobre o acompanhamento,

    visto que a prtica do arranjo tambm envolve as tcnicas de composio.

    A dissertao de Fanuel Maciel de Lima Jnior (2003) A elaborao de arranjos de

    canes populares para violo solo orienta os procedimentos necessrios realizao de

    arranjos de canes populares para violo solo, descrevendo de maneira clara e minuciosa

    todo o processo envolvido desde a escolha de repertrio apropriado ao idioma do instrumento,

    at os tratamentos destinados ao acompanhamento, fornecendo ainda vrios exemplos

    cuidadosamente escritos, abordando questes como a escolha da tonalidade, da textura, bem

    como a harmonizao e re-harmonizao da cano popular.

    Leone Palis Silva (2007), em sua monografia O processo de adaptao de msicas

    comerciais para violo solo como estmulo ao estudo do instrumento, demonstra diversos

    meios de como se podem transformar as msicas comerciais em adaptaes para o violo solo

    para que sirva de incentivo ao estudante de violo utilizando repertrio de gneros musicais

    de sua preferncia.

  • 9

    1. PROCEDIMENTOS INICIAIS

    1.1. ANLISE

    Para levantar os princpios de iniciao ao violo tradicionalmente usados com base no

    repertorio erudito foi feita uma anlise das melodias usadas no CADERNO PEDAGGICO

    Jodacil Damaceno e Andr Campos, no livro INICIAO AO VIOLO de Henrique Pinto e

    no trabalho acadmico da disciplina Metodologia do ensino e aprendizagem do instrumento 1

    e 2: violo. Os princpios analisados foram os seguintes:

    Exerccios utilizados para interiorizar a localizao das notas nas cordas um, dois e trs do violo.

    Desenvolvimento dos exerccios anteriores e acrscimo das notas nas cordas quatro, cinco e seis do violo.

    Melodias feitas para a memorizao das notas, com caractersticas bem simples, construdas com as figura de semibreves, mnimas, semnimas, colcheias, e suas

    respectivas pausas.

    A execuo solo ou em duo do repertrio sugerido.

    1.2. SELEO DAS MSICAS

    Entre as diversas fontes pesquisadas, a opo que melhor atendeu as necessidades da

    pesquisa foram as msicas disponveis no internet.

    No site www.sambachoro.com.br encontrei uma quantidade enorme de msicas em

    partituras editadas no Encore3. O link para baixar o arquivo que utilizei como referencia

    esse: http://www.4shared.com/file/28050745/f9996311/4MIL_PARTITURAS_ENCORE_tavelin.html?s=1

    (acessado em 03/08/2008).

    3 Encore um programa de computador utilizado para editorao de partituras. Download em http://www.gvox.com/.

  • 10

    Este acervo foi editado para os mais diversos instrumentos e existem muitos erros na

    maioria das edies, mas elas foram muito preciosas neste processo de escolha porque bastava

    abrir a msica com o programa Encore para visualizar a melodia na sua complexidade ou

    simplicidade. Com exceo dos dois ltimos arranjos, que necessitaram de audies, a maior

    parte deles foi baseada nas partituras das msicas do acervo acima.

    O processo de escolha das melodias foi bastante rduo porque as opes de msicas

    populares so muito vastas. Dois critrios de seleo foram aplicados nessa fase: A

    simplicidade da msica em termos meldicos e rtmicos para acompanhar a idia de

    desenvolvimento musical no violo que so mais usadas e as msicas de maior sucesso na

    mdia.

    Foram selecionadas inicialmente trinta canes por meio dos critrios acima dentre as

    quais foram extradas apenas treze.

    Vale ressaltar que este caderno no possui a pretenso de ser um mtodo com as

    solues de todos os problemas encontrados pelo iniciante do violo, mas anseia contribuir

    para a ampliao do repertrio de iniciao violo solo, bem como disseminar a leitura

    musical de partituras atravs de msicas populares.

    1.3. PRINCPIOS BSICOS PARA A ELABORAO DOS ARRANJOS

    De acordo com Lima Jnior (2003), a escolha da tonalidade est intimamente

    relacionada com o grau de dificuldade tcnica, pois conforme o resultado desejado,

    necessrio levar-se novamente em conta que as tonalidades consideradas mais violonsticas,

    so aquelas nas quais se despende menos esforo fsico. (p.104). Alm desta observao

    citada, para uma melhor adaptao ao nvel tcnico musical desejado para este caderno em

    construo, faz-se necessrio a simplificao de algumas melodias, pois muitas vezes elas

    possuem pequenos trechos que dificultariam a leitura e execuo por parte dos alunos

    iniciantes. Diante deste fato reuni alguns princpios de simplificao que so as seguintes:

  • 11

    A escolha da tonalidade que exija menor esforo fsico; Modificaes rtmicas e meldicas, facilitando os trechos de maior complexidade.

    Por exemplo: uma colcheia pode torna-se uma semnima, ou uma semicolcheia

    pode torna-se uma colcheia, uma pausa de semicolcheia ou uma ligadura de

    prolongamento pode desaparecer. Estes so recursos muito aplicados como

    tcnicas de composio de acordo com Schoenberg (1996). Como este trabalho

    envolve compor arranjos facilitados para iniciantes esta ferramenta foi muito bem

    empregada aqui.

    A mudana da frmula de compasso, com a finalidade de suavizar a leitura.

    Diante de tais idias passaremos agora a descrever como foi o processo de elaborao

    dos arranjos.

  • 12

    2. ARRANJOS DA PRIMEIRA PARTE

    Neste captulo sero feitos alguns comentrios e anlises acerca do processo de

    elaborao da primeira parte do caderno de arranjos. Como foram feitas modificaes rtmicas

    e meldicas nas canes escolhidas, o foco desta parte da dissertao estar mais voltado para

    as alteraes realizadas.

    Com base no Caderno Pedaggico de Andr Campos e Jodacil Damaceno e tambm

    no livro de Iniciao ao violo de Henrique Pinto, foi elaborada uma introduo da leitura

    musical de apenas vinte e quatro compassos em semnimas, com a funo de ajudar o aluno a

    compreender a localizao inicial das notas musicais nas cordas do violo. Servir como uma

    espcie de mapa, para que as cordas sejam revisadas no decorrer do caderno na medida em

    que o aluno for avanando na tessitura do instrumento e apresentando suas dificuldades

    especficas.

    O acompanhamento escrito por meio de cifras e sugestes rtmicas para o segundo

    violo deve ser executado por outro violonista, como por exemplo, o professor.

  • 13

    2.1. DIANA

    Compositor: Paul Anka

    A gravao de referncia utilizada foi a de 1957 que se encontra no Youtube no

    seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=fuTbB-d12A0 (acessado em 15/10/2008). A

    tonalidade original a de F#, e a tonalidade do arranjo foi modificada para G. Neste tom a

    musica fica mais fcil de ser executada. Quanto frmula de compasso continuou a mesma.

    Esta msica deve ser executada sobre as trs primeiras cordas do violo. Na figura a

    seguir observa-se a realizao da simplificao na melodia. As duas colcheias e a mnima

    pontuada foram substitudas por duas semnimas e uma mnima.

    Original

    Simplificao rtmica

  • 14

    2.2. ASA BRANCA

    Compositores: Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

    Este arranjo teve uma modificao diferente. Uma aumentao das figuras foi

    realizada para suavizar a leitura, e assim, fazer com que o aluno iniciante encontre mais

    facilidade. Com menos preocupaes rtmicas ele poder se focar melhor na fixao das

    notas, algo muito difcil nesta fase do desenvolvimento. Esta msica abrange as quatro

    primeiras cordas do violo, fazendo ao mesmo tempo um reforo do que foi visto

    anteriormente e uma expanso at a quarta corda. Esta musica foi encontrada em quase todas

    as tonalidades e por fim a escolhida foi a de sol maior devido a sua facilidade tcnica.

    Exemplo sem aumentao

    Exemplo com aumentao

    2.3. GENTE HUMILDE

    Compositores: Anbal Augusto Sardinha (Garoto), Chico Buarque e Vincius de Moraes

    Esta msica faz o uso das cordas c, d, e e f. A simplificao aplicada aqui se

    encontra na tonalidade que foi modificada de F Maior para D Maior para se adequar melhor

    tessitura do instrumento e ao objetivo de usar as referidas cordas. Uma aumentao das

    figuras tambm foi realizada, como no arranjo anterior, para suavizar e facilitar a leitura.

    F Maior original

  • 15

    D Maior com simplificao rtmica

    2.4. SEGUINDO NO TREM AZUL (gravada pelo grupo Roupa Nova)

    Compositores: Cleberson Horsth e Ronaldo Bastos

    As cordas c, d, e e f so estudadas nesta cano e o princpio da aumentao do

    tempo das figuras foi empregado. As semicolcheias foram substitudas por colcheias o que

    passa a exigir menos agilidade do iniciante.

    Original4

    Simplificao rtmica

    2.5. ANA JLIA

    Compositor: Marcelo Camelo

    Esta lio tem o objetivo de ajudar o aluno a identificar a localizao das notas sobre

    as cordas c, d, e, f e 5 do violo. E para que o mesmo seja alcanado, o problema de

    ordem esttica, as figuras mais complexas e as notas acidentadas foram desprezadas.

    4 Na introduo deste trabalho me referi a muitos erros encontrados nas partituras originais. Aqui estamos diante de um. No segundo compasso do trecho original acima podemos notar que falta um ponto de aumento na segunda nota.

  • 16

    Segundo com Lima Jnior (2003) A escolha da tonalidade para a realizao do

    arranjo encerra em si dois problemas bsicos: um de ordem esttica e o segundo de natureza

    tcnica. O problema de ordem esttica est relacionado ao ethos inerente a cada regio tonal,

    de acordo com seu conjunto de caractersticas e o colorido estabelecido pela regio utilizada.

    As questes de ordem tcnica esto relacionadas aos recursos que cada regio ou tonalidade

    oferece e tambm maneira como estes recursos so explorados pelo arranjador.

    Por motivos de ordem tcnica, citados acima, esta msica teve sua tonalidade

    modificada de f maior para o tom d maior. Esta escolha teve dois motivos. Primeiro, devido

    ausncia de acidentes na armadura de clave e, segundo, pelo fato de que o iniciante tem a

    tendncia de passar por alto estas notas alteradas.

    Uma ltima parte desta msica no foi inserida no arranjo por que muda a sua formula

    de compasso de 4/4 para 6/8. Como a melodia nesta parte se torna mais complexa, foi

    necessrio abandonar esta parte da msica para facilitar ao iniciante o aprendizado da

    localizao das notas na partitura e no instrumento.

    Algumas modificaes rtmicas foram realizadas na melodia. Encontra-se nas figuras

    abaixo:

    Compasso oito

    No tom origem: No tom escolhido:

    Compassos onze a treze

    No tom de origem:

  • 17

    No tom escolhido:

    2.6. CAN'T HELP FALL E LUAR DO SERTO

    Estas lies continuam com o objetivo de ajudar o aluno a interiorizar a localizao

    das notas sobre as cordas c, d, e, f e 5 do violo. As duas msicas abaixo no

    apresentaram nenhum problema durante a edio, pois elas j estavam em uma tonalidade

    ideal para a execuo no instrumento (violo). Apenas foi necessrio acrescentar a digitao

    adequada para a mo direita e esquerda como se pode observar nos trechos selecionados das

    figuras abaixo.

    2.6.1. CAN'T HELP FALL

    Compositor: Jean Paul Martini

    2.6.2. LUAR DO SERTO

    Compositores: Catulo Da Paixo Cearense e Joo Pernambuco

  • 18

    3. ARRANJOS DA SEGUNDA PARTE

    Neste captulo surgiu uma dificuldade interessante: como fazer um arranjo

    esteticamente razovel e simples para ser tocado nas cordas mais graves do violo usando

    apenas o toque independente do polegar? claro que sem perder de vista o objetivo de fixar a

    leitura destas cordas na partitura! A soluo encontrada foi escrever as msicas em duas

    pautas, uma para a melodia principal e a outra para o acompanhamento. O aluno dever tocar

    somente os baixos para o acompanhamento enquanto a melodia principal executada pelo

    professor. Nestas msicas o violo atua como se fosse um Contrabaixo e assim tem-se uma

    alternativa bastante facilitada de interiorizar a localizao das notas nas cordas f, 5 e

    6 do instrumento.

    Fazer um arranjo para o toque independente do polegar foi uma questo difcil de

    resolver com melodias populares, por que a princpio esta tcnica estava idealizada para ser

    executada na terceira parte do caderno com o violo solo, mas a soluo proposta acima teve

    uma adequao razovel, ajustando-se melhor na segunda parte.

    3.1. WHAT A WONDERFUL WORLD

    Compositores: Bob Thiele e George David Weiss

    Uma linha meldica bem facilitada para os baixos do violo foi composta aqui

    incluindo a digitao das mos. A tonalidade foi preservada por se adequar muito bem ao

    objetivo de fixar a leitura das cordas na partitura. Porm a frmula de compasso foi

    modificada de 12/8 para 4/4. No foram necessrias mudanas rtmicas e meldicas visto que

    o aluno ir tocar somente os baixos. As figuras rtmicas do acompanhamento possuem

    somente mnimas, semnimas e colcheias. Teve-se a preocupao de no fazer uso de

    ligaduras pausas e quilteras ao compor a linha do baixo. A cifra foi colocada

    propositalmente para facilitar a anlise harmnica, caso seja necessrio, ou ainda para que um

  • 19

    terceiro violo, talvez um segundo aluno, possa fazer um acompanhamento com o ritmo

    sugerido.

    3.2. EU S QUERO UM XOD

    Compositores: Dominguinhos e Anastcia

    Na partitura analisada esta msica se encontrava no tom de Mi maior onde aparecem

    quatro sustenidos. No seria vivel deix-la assim para o iniciante. Ento ela foi editada

    novamente para o tom de Sol maior e o nmero de acidentes foi reduzido para um. A frmula

    de compasso no sofreu alteraes e as modificaes meldicas e rtmicas tambm no foram

    necessrias j que o aluno ir tocar apenas os baixos.

  • 20

    Msica no tom original:

    Tom escolhido e com o acompanhamento criado:

  • 21

    4. ARRANJOS DA TERCEIRA PARTE

    Neste captulo as msicas foram escritas para execuo em violo solo. A partir daqui

    o aluno far uma aplicao dos conhecimentos firmados nas msicas anteriores, atingindo

    assim o derradeiro objetivo deste trabalho: Ensinar a leitura musical atravs do repertrio

    popular. Nesse nvel o aluno deve possuir uma boa leitura e um razovel domnio tcnico do

    instrumento visto que so introduzidos o toque simultneo do polegar com o indicador e o

    ataque em blocos conforme visto nas coletneas elaboradas na disciplina Metodologia do

    Ensino e Aprendizagens do Instrumento 1 e 2 violo 5.

    4.1. COMO EU QUERO

    Compositores: Leoni e Paula Toller

    Na msica Como Eu Quero d-se incio ao trabalhado do toque simultneo do polegar

    com o indicador, que significa tocar ao mesmo tempo uma nota da melodia principal junto

    com outra do acompanhamento. O arranjo dos baixos para esta cano bem simplificado,

    uma nota por compasso, para que o aluno no tenha complicaes na sua execuo. A

    tonalidade e a frmula de compasso no precisaram de modificaes, mas foi necessrio

    escrever a msica uma oitava acima para compor o contracanto passivo do baixo.

    Veja como estava a partitura:

    5 Estas duas coletneas foram desenvolvidas durante minha participao nas disciplinas Metodologia do Ensino e Aprendizagem do Instrumento 1 e 2 - Violo da Universidade Federal de Uberlndia.

  • 22

    Um trecho do arranjo:

    4.2. PRA NO DIZER QUE NO FALEI DAS FLORES

    Compositor Geraldo Vandr

    Este arranjo teve duas abordagens diferentes. Na primeira parte da msica a melodia

    foi intercalada com as notas do acorde de acompanhamento por meio de arpejos feitos pela

    mo direita. Na segunda parte realizado um contraste rtmico por meio dos baixos do violo,

    que enfatizam o pulso do compasso 3/4. Os baixos sempre repetem as notas que compe a

    trade dos acordes de Am, G e Em.

    Primeira parte

    Segunda parte

  • 23

    4.3. A PAZ

    Compositores: Gilberto Gil e Joo Donato

    Neste arranjo comea-se a trabalhar de forma bem leve o ataque em blocos, que

    significa tocar acordes completos ou parciais junto com a melodia. Esta msica no teve uma

    partitura como referncia e sim uma audio. Esta foi transcrita do DVD acstico MTV

    GILBERTO GIL de Janeiro de 1994, faixa 18. A tonalidade do arranjo permaneceu a mesma

    da original e inclusive foi muito apropriada para violo. Foi feito o maior uso possvel de

    cordas soltas para gerar um bom nmero de harmnicos. Com certeza o trabalho de edio

    daqui para frente ficou mais difcil e a capacidade de produo consideravelmente

    comprometida. Em trechos onde a melodia se cala foram inseridos pequenos solos para

    preencher os vazios e houve uma preocupao de usar somente figuras mais simples.

    Ataque em blocos com trs notas

    Notas de preenchimento com figuras simples nos compasso 11-13

    4.4. O SOL - JOTA QUEST

    Compositor: Antnio Jlio Nastcia

    Esta msica tambm no teve uma partitura como referncia e foi transcrita do CD

    At onde vai, faixa cinco, Gravadora Sony BMG, 2005. O ataque em blocos com quatro

    notas considerado neste arranjo. A tonalidade original est em L maior e a escolhida foi a

    de D maior. Para este trabalho o tom de d favoreceu um grau de menor dificuldade. A

    formula de compasso tambm foi a mesma da original. Tambm foram colocadas aqui de

  • 24

    forma intencional as tcnicas violonsticas de ligados e glissandos. E um contracanto que faz

    lembrar o ritmo pop da msica.

    Ataque em blocos com quatro notas

    Uso de ligados no incio e glissandos nos compassos um e dois. Contracanto 2 e 3 tempo do

    1 compasso.

  • 25

    CONSIDERAES FINAIS

    Os objetivos deste trabalho foram concludos com xito satisfatrio por parte do autor

    do projeto e seu orientador. Embora tivesse a inteno de produzir mais arranjos, no decorrer

    do desenvolvimento do projeto percebeu-se como rduo o processo de escolha, de

    composio, de edio e descrio. Enfim, desejamos muito, mas o tempo nos falta na hora de

    realizar.

    O perodo de escolha das msicas demandou uma mudana no cronograma do projeto,

    sendo necessrio um ms a mais para esta fase, sem, no entanto, afetar o desenvolvimento do

    que foi proposto.

    A diviso do caderno em captulos foi decidida junto ao orientador Andr Campos

    Machado. Esse procedimento foi realizado no final do ltimo semestre de 2008 depois de j

    termos uma viso mais clara de como ficaria o resultado final do caderno.

    O primeiro captulo teve a sua elaborao facilmente executada devido ao fato de

    possuir apenas as melodias e as cifras para o acompanhamento do professor. O segundo e o

    terceiro captulo com certeza demandaram mais tempo tanto na edio com o Finale, como no

    planejamento de como seriam os arranjos, pois eles deviam possuir um tratamento cuidadoso

    no que diz respeito digitao.

    medida que algumas editoraes chegaram a sua concluso, alguns alunos foram

    convidados a experiment-las. No houve rejeio, a recepo do material foi muito boa, e a

    facilidade da leitura foi o que eles mais gostaram. Estes alunos, todos eles menores de idade,

    foram de grande ajuda para que o autor percebesse onde e como fazer alteraes no material,

    por exemplo, nas melodias e nas digitaes.

  • 26

    BIBLIOGRAFIA

    SCHOENBERG, A. Fundamentos da composio musical. Traduo: Eduardo Seincman.

    So Paulo: Edusp, 1996. 272 p.

    DAMACENO, J. C. Elementos bsicos para a tcnica violonstica. Edufu, Uberlndia,

    2006. (Caderno de tcnica).

    DAMACENO, Jodacil e CAMPOS, Andr. Caderno Pedaggico. Edufu, Uberlndia, 2002.

    Metodologia do ensino e aprendizagem do instrumento 1 e 2: violo. Uberlndia. 2007.

    (Trabalho acadmico desenvolvido em grupo) (no publicado).

    LIMA JNIOR, Fanuel Maciel. A elaborao de arranjos de canes populares para

    violo solo. 2003. 200 f. Dissertao (Mestrado em Msica) Instituto de Artes,

    Universidade Estadual de Campinas, 2003.

    SILVA, L. P. O processo de adaptao de msicas comerciais para violo solo como

    estmulo ao estudo do instrumento. (Trabalho de concluso de curso). Faculdade de Artes,

    Filosofia e Cincias Sociais. Departamento de Msica E Artes Cnicas. Universidade Federal

    de Uberlndia, Uberlndia, 2007.

    PINTO, Henrique. Iniciao ao Violo. Ricordi, So Paulo, 1990. GIL, Gilberto. Acstico MTV. So Paulo: Estdio Frame, 1994. 1 DVD (100 min.). QUEST, Jota. At onde vai. Rio de Janeiro: Sony & BMG, 2005. 1 CD (50 min.), estreo. Acervo de partituras disponvel em . Acesso em: 03 agost.

    2008.

  • 27

    ANEXO

  • INTRODUO

  • & 43Violo

    sol l si

    d r mi

    f sol

    & c i m 1 i m

    C F 3 i m 1

    G F

    3 1 C F

    wC

    & 1 G A m

    3 1

    D D 7

    3 1 G D 7

    wG

    & 1 C A m

    3 1 E m F

    3 1 C F

    wC

    Iniciao leitura

    Editorao: Alexandre Orestes

    Localizao das notas

    Corda

    Corda

    Corda

    Cordas: Sol, Si e Mi

    Obs: Usar o ritmo acima como acompanhamentopara todos os exerccios.

  • & 43

    mi f sol

    l si d

    r mi f

    & c P

    P

    P

    2 P

    2

    D m A m

    3 3 2 2F A

    3 2 D m A

    wD m

    & 2 2

    A m E

    3 3 2 2

    A m G

    3 2

    A m E

    w

    A m

    & 1

    E m D m

    3 1

    G F

    3 1

    E m F

    w

    E m

    Corda

    Corda

    Corda

    Cordas Mi, l e R

  • ARRANJOS DA PRIMEIRA PARTE

  • & # cViolo 0

    i m 1i mG

    E m

    C

    3

    1 2

    D

    & #5

    0 G

    E m

    1

    C

    3

    1 2

    D

    & #9

    3

    G

    0

    E m

    0

    C

    2

    D

    & #13 w

    3

    G w3

    E m

    .0

    C

    .3 2D

    & # ..17

    2 0

    G

    E m

    .0

    C

    .3 2D

    2 0

    G

    G

    Diana

    Arr. Alexandre Orestes

    Editorao: Alexandre Orestes Alves

    Paul Anka

    Obs. O aluno deve alternar os dedos i e m

    Sobre as cordas 1, 2 e 3

  • & 44Violo 2 3G

    3

    1 1C

    2

    &6

    3G

    1 D 7

    wG

    2 3G 7

    &11

    3 1

    1C

    1 2

    D 7

    2

    &16

    wG

    2 3G 7

    3 1

    1C

    &21

    1 2

    D 7

    2

    1 3G

    & .. ..25 1 3 1

    2

    C

    2

    2

    D 71.

    1 3G

    2.

    w

    G

    Asa Branca

    Editorao: Alexandre Orestes Alves

    Lus GonzagaArr. Alexandre Orestes

    Sobre as cordas 1, 2, 3 e 4

  • & cViolo 2

    b C7M

    2

    A m

    1

    .D m7

    &5 2

    b

    G 7 3

    wb

    C7M

    b

    #3

    b

    G 7

    &10 3

    C7M

    1

    2

    A m

    1

    .D m7

    2

    1

    G 7

    &15 b

    b

    wb

    C7M

    2

    G 7

    b

    C7M

    2

    A m

    &20 1

    .D m7

    2

    b G 7 b

    2

    #1

    2

    w3 G m7

    &25 1 3 3C7(9)

    1

    b

    1

    F7M b

    3

    4

    2

    2

    b1

    1

    Bb7(9)b

    .E m7

    b

    A7(9)

    &30 2

    D 7

    b

    G 7 w1

    C 6

    Gente humildeGaroto, Vincius e Chico Buarque

    Editorao: Alexandre Orestes

    Arr. Alexandre Orestes

    Sobre as cordas 1, 2, 3 e 4

    ou

  • & c ..Violo 1i m .i j1

    m

    C

    0

    2

    0

    2

    0

    2

    p

    E m

    3

    p 1 0

    p

    2

    p

    D m

    &4

    3

    p

    2

    3

    2

    3

    3

    p

    0

    i

    F G 7

    3

    p

    2

    p

    .2

    p

    C

    1 . JC

    &7

    0

    2

    0

    2

    j2

    0

    j2

    E m

    3

    1 0

    p

    2

    p

    D m

    3

    2

    3

    2

    3

    3

    0

    F G 7

    & ..10

    3

    2

    .2

    C

    2

    0 1F

    0 . j1C

    &13

    2 3 0 . j2

    F G 7

    .0

    C

    2 0 1F

    &16

    30 . j

    2

    p

    G A 7

    3

    p

    0

    i

    2

    m

    1

    i

    0 m 1i

    D m G 7

    wC

    Seguindo no trem azul

    Editorao: Alexandre Orestes Alves

    Sobre as cordas 1, 2, 3 e 4

    Cleberson Horsth e Ronaldo BastosArr. Alexandre Orestes

    Obs. O aluno deve alternar os dedos indicador (i) e mdio (m)

  • & # 42 ..Violo jb

    G .b

    j2 .b j2 .1 JbAm

    & # ..5 .2 jb .3 j1

    D7

    .b j2 1G

    & #9 jb 1 3G b 2 b 2 1 bAm

    & #13 2 b 13 D7

    b

    2 1G

    & #17 jb 1 3G

    b 2 b 2 1 bAm

    & #21 2 b 13 D7

    b 2 bG

    & # ..25 jb

    G .b

    j2 .b j2 .1 JbAm

    & # ..29 .2 jb .3 j1D7

    .b j2 1G

    Luar do Serto C. da P. Cearence e J. Penambuco

    Arr. Alexandre Orestes

    Editorao: Alexandre Orestes

    Sobre as cordas 1, 2, 3, 4 e 5

  • & cViolo 3

    2

    1

    C

    23

    3

    A m

    .

    2

    E m

    3

    2

    2

    F G

    & ..5

    3

    1 C

    2

    2

    A m

    w

    E m1.

    3

    F G

    &9 2.

    3

    2

    F G

    12

    A m

    2

    1

    .3 J1

    G

    &13

    . j2 21

    F

    w

    G

    &17

    w2

    w

    G 7

    1 C

    &21

    .3

    2

    F

    3

    G

    1 C

    &25

    .3

    2

    F

    w

    G

    2

    2

    w3

    C

    Anna Julia

    Editorao: Alexandre Orestes

    Arr. Alexandre OrestesMarcelo Camelo

    Sobre as cordas 1, 2, 3, 4 e 5

  • & b c3

    p 1

    i

    F A m

    .3

    p

    i

    2

    m

    D m

    i

    3

    2

    Bb F.

    3p

    C

    & b ..5

    p

    2

    pB b C

    3

    p

    i

    2

    m

    i

    3

    D m

    2

    F C

    w3

    p

    F

    & b9

    2

    p

    3

    i

    1

    m

    a

    3

    i

    A m E 7

    2

    p

    3

    i

    1

    m

    a

    3

    i

    A m E7

    2

    p

    3

    i

    1

    m

    a

    3

    i

    A m E7

    & b12

    1

    2

    1

    2

    C

    w

    3

    G m

    w

    C 7

    3

    1

    F A m

    & b16

    .3

    2

    D m

    i

    3

    2

    Bb F.

    3

    C

    & b .. ..19

    2

    Bb C

    3

    2

    3

    D m

    2

    F C

    w3

    F

    Can't Help Fall In LoveJean Paul Martini

    Editorao Alexandre Orestes

    Arr. Alexandre Orestes

    Sobre as cordas 1, 2, 3, 4 e 5

  • ARRANJOS DA SEGUNDA PARTE

  • &&

    #

    #

    c

    c

    ..

    ..

    Professor

    Aluno

    J

    G E m7

    3 2 b 31

    . JB m7

    2

    1

    b

    C D 7

    3 2 b b

    &

    &

    #

    #

    4 j . . JG D 7

    4

    3 2 b b

    G E m7

    3 2 b 31

    . JB m7

    2

    1

    b

    &

    &

    #

    #

    7 C D 7

    7

    3 2 b b

    j . G 7

    3 n1

    b 2

    n D m7

    b 2 n 3 b

    Eu s quero um xod

    Arr: Alexandre Orestes Alves

    Dominguinhos e AnastciaArr. Alexandre Orestes Alves

    (Usar somente o dedo polegar nos baixos)

    Estudo dos baixos

  • &&

    #

    #

    10 . . G 7

    10

    3 n1

    b 2

    n D m7

    b 2 n 3 b

    J . j A

    b #3 1 3

    &

    &

    #

    #

    13 A m7

    13

    b N 3 2 3

    E m7 A m7

    b 3 b 3

    1. C D/C C D 7

    3 b 3 b

    &

    &

    #

    #

    ..

    ..

    16 JG 7

    16

    3 n1

    b 2

    2. C D/C C D 7

    3 b 3 b

    w

    3 .3

    Eu s quero um xod

  • &&

    ##

    cc

    Professor

    Aluno

    G B m

    p

    3

    p

    2

    J C B m

    p

    3

    p

    2

    J A m G

    p

    bp

    3

    &&

    ##

    5 j B E m

    5

    2 b

    Eb

    b1

    b b 21 3 1 n

    C m D

    3 b

    wG

    3

    2

    3

    2

    &&

    ##

    9 jA m D

    9

    b

    3 b

    G B m

    p

    3

    p

    2

    J C B m

    p

    3

    p

    2

    J A m G

    p

    bp

    3

    &&

    ##

    13 j B E m

    13

    2 b

    Eb

    b1

    b b 21 3 1 n

    C m D

    3 b

    wG

    3

    2

    3

    2

    What a Wonderful World

    Editorao: Alexandre Orestes Alves

    Bob Thiele e George David WeissArr. Alexandre Orestes Alves

    (Usar somente o dedo polegar nos baixos)

    Estudo dos baixos

  • &&

    ##

    17 17

    3

    3

    b 3 2

    jA m D

    b b

    G

    3 2

    jA m D

    b b

    &&

    ##

    21 G

    21

    32

    JE m B m

    b2

    E m B m

    b2

    E

    b

    #3

    1

    b

    &&

    ##

    25 jA m D

    25

    b

    3 b

    G B m

    p

    3

    p

    2

    J C B m

    p

    3

    p

    2

    J A m G

    p

    bp

    3

    &&

    ##

    29 j B E m

    29

    2 b

    Eb

    b1

    b b 21 3 1 n

    C m D

    3 b

    wG

    What a Wonderful World

  • ARRANJOS DA TERCEIRA PARTE

  • & cViolo 4i

    1

    m i m

    m

    4i iwp

    2

    1

    b 3w

    p

    b 13

    1b

    3

    1

    2w

    p

    &4 13

    2

    4 1w 4

    i 1

    m ib

    m i 4

    m mi1wp

    2

    b

    3

    p

    b 3w

    &7 1 b 3 1 2wp

    13p

    2

    4 1w .4

    p

    j4w3

    &10 b 4 bw2

    4 .1w3

    3

    p 2

    p bp

    2

    p

    &13 .4p

    j4w3

    b

    4 bw2

    4 .1w3

    &16 jb3

    p 2

    p bp J3p

    4 1 b

    4 1w2

    p

    4 b .4 jbwpb

    Como eu quero

    Arr. Alexandre Orestes

    Leoni e Paula TollerArr. Alexandre Orestes

  • &19 b

    p

    1 b

    3 1 2w 1 b .

    4

    jbwp3

    4i

    1m

    i

    b4wp

    2

    &22 3 1 b 3 1wpb

    b

    p

    2 b

    3 1 2w 1

    3p

    2

    4 1w

    &25 .4p

    j4w3

    b

    4 bw2

    4 .1w3

    &28 3

    p 2

    p bp

    2

    p

    .4p

    j4w3

    b

    4

    bw

    2

    &31 4 .1w3

    1 b 3wbp

    1

    3 1 j .2wpb

    &34 b 4 1 4 bwp3

    w4 wp3

    1 b 3wbp

    &37 .3 j1

    b2

    bwpb

    b 3 .1wp3

    Como eu quero

  • & 43 ..Violo . .

    .

    & ..5 . . .

    &9 . . .

    &13 . j j

    #

    &17 j j j

    &21 . j j

    j

    &26 j j

    # .

    .

    .

    . .

    Pra No Dizer Que No Falei Das Flores

    Arr. Alexandre Orestes Aves

    Editorao: Alexandre Orestes Alves

    Geraldo Vandr

  • & # # # 44 ..Violo b .d

    3

    0

    b f

    1 e

    2 w3 d 1

    b

    2b

    2 w

    & # # #3 1

    b 2 3 bw 1

    0

    b b

    bw.d3

    0

    b f

    1 e

    2 w

    & # # # nnn6 3d

    1 b

    2

    2 w 1 2 3 bw

    b

    1b b 2 bw

    & # # #9 3

    1

    4 2 b b w

    4

    3

    2

    b

    b1b

    wb 2

    f

    b3e

    w1h& # # # .. nnn12

    1. 1 3 bw2

    2. d4 1 2 3 b .b.1

    b3

    4

    3

    b

    b d4 .b .

    b

    &15 1 4 4 .b . b 3

    . j1 b J3

    b

    3 b

    b#2

    b

    n2

    j4d 2 3f

    b

    b

    w1& # # #18 b

    1

    3

    4

    3

    b

    b 4d.b b

    1 3 1 1 4 b .b 3

    . j1 b J3

    Jb

    J3 b

    b#

    2

    b

    n2

    & # # # .. ..21 3 1 b

    bwb.3

    1h

    2e

    b

    b

    w 3 2e

    b

    b

    wg1

    wwwwb3C5

    A paz

    Arranjo: Alexandre Orestes Alves

    Joo Donato e Gilberto GilArr.Alexandre Orestes Alves

  • & c ..b

    i

    2

    m .p3

    1 4 1 4 b2

    mi

    3p

    .4 3 b

    p

    bb b b b

    1 2

    & ..3 . b 4b11

    C1

    3

    1 b34 11. .p3

    1 bi

    2

    m b2

    mi

    3 p 2. .p3

    1 b2

    mi

    3p

    & ..6 b1b b4 1

    3p

    2b

    mi

    p

    43p

    b

    j2 b

    3

    2

    b

    bC1

    p

    a bmi 1

    1

    3

    C1

    b

    & .. ..9 2

    3

    b

    p

    b1

    p n2

    p

    3p

    b 2p

    i bp

    m i 2p

    m m 1i i

    4b3

    p

    ..b4 ..1b2

    3

    j2 bp

    am

    mi

    b4 J

    & ..12 3

    1 b

    . 1

    2pi

    3 i

    p

    p

    bb1b 4 1

    3 b

    i

    2p

    b

    i

    p

    p

    www1b2 3 wami

    p

    O Sol

    Alexandre Orestes Alves

    Arr.: Alexandre Orestes AlvesAntnio Jlio Nastcia

    Anexos - Caderno de Partituras.pdfAnexos - Caderno de Partituras.pdf0 Iniciao leitura.pdf1 Diana.pdf2 Asa Branca.pdf3 Gente humilde.pdf4 Seguindo no trem azul.pdf5 Luar do Serto.pdf6 Anna Julia.pdf7 Can't Help Fall.pdf8 Eu s quero um xod.pdf9 What a Wonderful World.pdf10 Como eu quero.pdf11 Falei das flores.pdf12 Gilberto gil - A paz.pdf13 Jota Quest - O Sol - arranjo meu.pdf