Virilio (1993) - La inseguridad del territorio.pdf

7/14/2019 Virilio (1993) - La inseguridad del territorio.pdf

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' La coleccion laibiioteC a de los confines pretende lo mie»

vo y i o v i e jo de l ííenipo de la s ideas. Un t iempo im ne r no r i a l dera íz míticopoética qu e n u n c a dejo de a n u da r re la tos pa ra con-ver t i rse en historia de la s i n terp retac iones, en histor ia de lorea l . L ibros de pensadores , de ensay i s tas , de - teór icos. A lav i ej a c ie da d Ietrada n o deian de a r r i b a r , o cada t a n t o v u e lv e na encende r se, obra s . E se i ndomab le sello de autoría de quie-n es o on j e tu r a n c a m b i a r con let ras la s m as pequeñas o la s m a sgrandes c i r cuns t anc i as . -

` -" - '¡Eso_rituras qu e i m a g i n a n entender a l h om b r e y ia s cosas.Podría aven tu ra r se : obras qu e ha c en e i m u n do . Pero ext rañahis to r ia por c ier to l a de la s escr i tu ras. Cons ï ru yen la s escenas

de lo qu e paso, de lo qu e pasa , y s in emba rgo n u n c a puedencont ra l a r e a li da d i m n e d ia r a , cont ra lo qu e u r ge . C or no pensohace a lgunos años Sart re, «n o existe libro a l guno q ue ha yaimpedido a un n iño mor i r» . La biblioteca de lo s conf i nesva e n _ b 1 ' 1 s o a _ e n to nc es de algo de e so : l i te ra turas q u e h a ce n elm u n do , y a l r n is r n o tí er n po n o p ue de n ca s i n a da . Desde esac on c ie n c ia ex tr em a de lo iìasorio, por io- t a n to desde ia puraverdad, ofrecerá l ibros.-_ J__ H

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La i n segur idad de l territorio, Paul VirilioSears r a re n a a a

Traducc ion de L ' i nsécnr i te ' de te r r i ro i re , Pa r i s , Editions Gaiilee,1993: Thierry Jean -E r i c lpliciian y Jorge i v i aneei €asas_

La pr i r nera edicion d e es te l ibro e s de Par is, Edi t ions Sioclr,l 976_ -

Este e s el cuarto título de la coleccion biblioteca de lo s con-f i nes.

L a presen te edicion f ue c or r eg i da por Edu a rdo O s ca r B is s o ycompuesta en Cutral Co. Sobre un a maqueta de Vanesa l nd i j .

S e utilizaron t ipograf ías åliinbacb p a r a el texto, GRATQR p a r alos t ítu los, i a r rcfic in para biblioteca de los conf ines 3 1 S ione p ar a lamarca . '

1.

C e r onvrdge, pabi ie dans le c ad re da Prog r amme dí;-'iide d E dPub li ca ti o n V i c to r ia Ocampo, beneficie de s o n ri en d a Min istè re desAffdires Etrdngeres et de serv ice Criitnrei de Zídrnbdssdde de Franceen A rgen t i ne .

Esta obra, publicada en el :n a r co d el P r og ram a de ayuda a iapublicac ion V ic tor i a Oca inpo , cuen ta c on e l a p oy o d el Min ister io deRe lac iones Exter io res de F ranc i a y de l servicio cultural de la E r n ba -j ada de F ranc i a en la Argentina.

Esta publicacion e s responsabi l idad de ia marca, cuya ofic inaesta situada en la cal ie V i r rey Cìlaguer y Felid 3 9 59 , depar tamento 2 . ,[Clf-fil26ECE), de la c iu dad de Buenos Ai res ; e l fa x e s (54-li) « fi 383 -5 1 5 2 y el correo elect ron ico, edi to ra@rr i a rca .sa t li n lcnet .

Tanto el i n te r io r como la s i apas fueron impresos en los tal leresgráficos de GEe 'de la c alle San ta Magda lena 6 35 , de la ciudad deBuenos Ai res , en el ines de octubre de 1999 .

Queda hecho el depos ito que establece la le y 1 1 . 7 2 3

Todos los derechos quedan reservados.

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© ia marca

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É Í N B I C E

Prólogo. Urbano, demasiado urbano

Pamesa mar s

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l. E l E s ta do suic ida

2. Mora l idad de l fin

3 . L a movida

4 . E l litoral vert ica l

L a e s ca l ada Í de Moscú

Seotmoa P A R T E

E L s v a i š i c s u o :recrean

5 . E l evangel io nuclear

6 . Una sociedad paraciri lf_

7. La política de la plaza -.HH -

Marea negra



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15 3

Tsacsaa PasteLa Iosotooía siutrraala

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8 . La ideo logía san i tar ia

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9. H a b i ta t l o i nhab i tua l

Algunos ejemplos

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U n a c iudad sobreexpuesta

15 9

iO . La d el a ci on m a s i v a

Vehicular

P o stfacio

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D el l im i te e 1 _ - r t r e r n o a la extrema prordrn idad

Notas

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Paôtoso

U e s a w o l ts tmrst inn u a s a r o

Recuerdo ese balcon en N a n t e s , s o br e la ca l le Sa i n t - lacqnes ,un a ch i rnenea de fabr ica s o br e s a lí a det rá s de la fa c ha d a , e n -f ren te. A l i neado co n su humo, vo n a v e g a ba c or no un cap i tan a ltimon... E n esa epoca, todo ven ía o s e ibadel hor izonte hacia elhor izonte: lo s refug iados d el N o r te q ue p a s a ba n e l L o ir e haciala zona libre (éxodo), los i n vaso res su rg i endo en co lumna a r-r nada , un med iod ía , despuesde la huida de l os i n g le s es haciaSa i n t -Naza i re . Esa s l a rgas f i las de vehiculos abandonados sobrela s ru t as , vac ios .

E se a v ion prenwnitorio, aba t ido, y qu e un a la rga hilera der n i rones iba _ a con temp l a r corno s i viniera de otro m u n do . Co-

r n e n za b a o tr a epoca, la de un cielo usado, prac t icado, en con-quis ta . . . Toda esa g en t e q u e r n i r aba en e l a i r e, a b a n d on a n d o sust raba jos apenas el ruido fu er te y le ia n o de un apa ra to s e haciaescuchar , o tr o m u n d o .

E l espectaculo aereo, lo s juegos de persecuc ion de los cazas,el vuelo en p icada ve r t i ca l de un St nka au l l a ndo pa ra espan t a re l s u el o corno en un a guerra primitiva se l leva un s i gno horrido,el cielo primitivo de la segunda guerra . La s mis te r i osas a ler tasnoc tu rna s en la s qu e nada sucedía , excepto el apagon v el des-l i zam iento furt i vo de los habi tan tes de la ciudad hacia los pa -ti os y l os re fug ios . E l gozo de lo inhabitual... Todo s e r nov ía , s e

i n te rcan ib i aba , s e t r ocaba : los un i fo r rnes , l os b ie nes , la s cosas,la s lenguas, ir y ven i r , buen dia, adios, de a q u í pa ra a l lá , de lun o a l otro, 1novili2:ados_

Recuerdo, sob re ese ba lcon en la s prox im idades de lo s puen -tes d el L o ir e , a un compañero l l a r na ndon te desde la vereda deenf ren te, 3 1 yo r e spon d ié n d ole, t r a t ando de i m a g i n a r la v i s i o nqu e el tenía en ese momen to . . . Juegos de l espí r i tu y de l espacio,



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“Debemos reconocer qu e la soc iedad industrial avanzada n odeja de s er m ás r ic e, m á s vasto. y m ás agradable po r el solohecho de m a n t e n e r el pel ig ro ( a tóm ico ) . La economía adaptadaa la s exigenc ias mi l i t a res hace lo v ida m ás acomodado p a r a enn ú m e ro s iempre creciente de pe r sonas , y ext iende el dominio 'delhombre sobre la natu ra le:¿a” . E n 1964 , i - ierbert Marouse3 co-m i e n za su amb igua critica de l s i s tema co n este preámbulo: elestado de prosper idad, ia segur idad interior y persona l , crecenal r n i s r n o t i empo qu e l a seg ur i da d exter ior 3 ; genera l . E s i a te si ssosten ida a l m i s m o t iempo por lo s mi l i t a res d el c a m po occiden-

ta l : ei v i cea l rn í r a n te Fr iedr ich Rage i r ios habla también de estef w fl f fi f f Y d s s e a P f fi s v s f i fi fi f l s s s r i e f s s f s r r r s r s e r s s r a f f l ø s r e a fi a l l á@ï § " § ë ' ¿ fi ' f Í ¿ Í š . E ï Í É i ï š ï f i fi š i fi š l l š i š š i i å š å e a e , . _ i r e } ± ï d $ . . , d e . i e s e i i t r e i i a e r† 5 ï ¬ ¿ ? f š ï s § 2 ë 2 , r s , , e f 2 a ì s i s . , § 1 s l , ï ï s i r e ï ï` f " " M † l Q Í e r 1 o s de diez años despues, iibros como el de Rob in Clar -ke , La tecnocrocie de la guer ra , n os s e ña la b a n u n a s i tuac ionb ien d i fe ren te: s i n o s a t ene r nos a la información estad ist ica, la

i n t e s r t d a d š s l e â , e s t a c a - s e t § , e r P I 1 s § I , › 2 s , r š d s § s l s f > 1 s s s fl e s l a m i s -É É m e d i d a s e f i f i s f ësrssfidsdssì i _ t s r 1 s r s S r , , r i , š s i s %Éohršdìieufidefiwamcaoliflinndirse. Taiesuil ibrois r losuproporc ionan un aÍrìïàekrïëšäfiïëwmiiiïã*“fiìåÉÍo¬ff”sÉbre esta n uev a m a n er a qu e t ienenlo s militares de invadir territorios, sobre la s d imens i ones s in

precedentes de t raba jos efectuados po r el ejerci to o bajo su con-trol -notoriarnente en el ca r npo de la s c ie n c ia s h um a n a s - - , so -br e e l m o do en qu e s e t o r n an a c a rg o e n u n a m b ito com ú n p ro-b lemas ta n diversos corno la superpoblac ion, la h a m b ru n a , lag u e rr a n u c le a r , la c on qu i s ta d el espacio, la c o n t a m i n a c i o n , etc.;en fin, sobre el desa rro l lo , en ia paz , “de ese criterio decisivode l carác ter crirriinai de Ia tec r loc rac iaz la medida en qu e af i r -m a , en n o m br e d el progreso y de la r a zon , qu e lo i rnpensab le



puede vo lve r se peusab le Y lo i n to le r ab le , to le r ab le ” [Theodor A 'Ia å . É : 1 É . ï . i Í Í › . ' i . . . É . § . . . . . l ï . i . § . § 9 . , f f . . . É ì . . . . . § . . ' f r i - f i ï i i i - ¿ É - - - L ¿ É - - - 5 3 š ì § - § . § ~ ' ì » › - l 3 - § - § § - * ? t - å - 1 e ¿ ï - ï - i i ï § 1 - ì - 9 † - -

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Roszak ) . - n a t u r . ì l _ e . ' r . m a _ " , ~ _ ~ s ¿ _ : _ 1 H c i f _ e m _ ç _ l a " ç x l _ : _ i f ' l ¿ t raves de su hábi ta t , a tmós fe ra , f lo ra ,H j ' ì¿Que p en sa r de l carac ter qu e podria t o rna r esta tecnocrac ia

s i, p a ra colmo, ya n o p ret en d e se r gu iada desde aden t ro po r lar a zo n y el progreso, s i n o por el no-progreso y el terror? Es to es loqu e está pasando . E n es o c on s is te , e n G r a n Bretaña, el “plan desuperv ivenc ia an t i -prog reso” (son conocidas, a l r especto, l a sdecla rac i ones de l duque de Ed imburgo ) : en los Estados Un idos ,

la ca m p a na de “ desan1e r i c an i zac ìón ” ; e n to do s los p a ís e s d es a -r ro l l ados, un a ava lancha de escánda los, de man i fes t ac i ones , deexpedientes, de i n fo rmac iones qu e a pu n t a n a r e n o v a r el corn-proru iso ciego de la opinión con los criterios de un a nueva n o r -ma l i zac ión g e s t a v e z fu nda da ' s o br e la repuls ion y el te rnor detodo desa rro l lo en el dominio civilì

E l “enem igo interior”, qu i n ta co iumna _ o min i s te r i o ' de l Mie -do -esa a d m i n i s t r a c i ó n subter ránea que, dura{idtë†el"lÉlTidÍz,llcon- '

jugaba sus propios esfuerzos co n aquel los más espec tacu la resqu e rea l i zaban los bombarderos nazis- contr ibuía - -g rac ias a laacc ión de sus “funcionarios”, distribuidos en el seno de la s po -blac iones - a hacer de la guerra total- un a empresa de desmora l i -

z a c ió n , l le v a n do a su p a r o x i s r n o , ä t ¿ s _ g _ § a w n ¿ i i r ¿ ¿ a f , n ì _ i _ § § J l ¿ r 1 ¿ g _ g _ ¿ _ Q , ; _ @l a s soci edades : e l te rro r .

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La multiplicación de obras corno la de Clarke no s o fr ec e in-d i rec tam en te una información impor tan te : la admin i s t r ac ion de lm i ed o ha r eto m a d o e l s e r v ic io act i vo m a r c a n do un u m b r a l pa ra

el ñrlalde un a a l te r na t i va , v ie ja demuchos siglos, entre p a : - _ : y guerra ; el p ~ a _ s 1 a í e _ fl d § i “ § ¿ § _ § g _ _ ç § å h g 3 ¿ g -r r a total a u n _ _ _ e s t a _ d o nuevo Y d e s c o n o _ c _ i ¿ ; l, o ; ¬ la “ a z total 5 * ” .

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“Fue sobre el m a r qu e la g ue rr a res is t ió muy ' p ronto un ca -rácter- tota i , escr ib ia Fr iedr ich R u ge, y a q ue aque l que_ext iende

su dominio sobre - e l m a r ignora- las-cont i ngenc ias, los obstácu-los... Mar. indestructible que n o necesita ' de cuidados, en e l q uetodos l os espaci os s e hal lan na tu ra lmen te - l i gados ent re s í . ” Laestrategia aerea a l iada i ba a retorna r estos terminos, en otro ele-m e n to . C ua n do s a tu ra el espac io a lemán la s ve i n t i cua t ro horasdel dia con su s bombardeos, el general Harr is espera a lcanzart amb ién el un “efecto ps ico lógico” sobre el conjunto de la s po -b lac iones t ra tadas, y ello “sin n i n g u n a limitación en e l em p leode los m edios ' técn icos” .

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fauna , etc ., e l hombre e s herido de muerte desde la s piarncresde Charnpa i i a o de Flandes, ba r r i da s po r el viento de Yper i t a ,hasta lo s bosques desfoliados de ïiíetnam. E n - E u ro pa , la g ue rr at radic iona l er a presentada c o n 1 o Í É _ un a politicacon t i nuada po r otrosmedios, porque er a el ultimo a r gu m e n t o de un s i s tema de inter-cambios y s e a p o ya b a s o br e la utilización de un háb i t a t c o m ú n .

Hecha a distanc ia, la guerra tota l p rod uce una s i tu a c ió n exacta-m e n te i n v er s a . “Der i vando lasgfleyes di rectamente d el c a r á ct erde l e lemen to en cues t i ó n ” , el un i ve rso p r i vado de la s d imens io -n es de la guerra total s e i n s pi ra a m p l ia m e n t e en l a t á ct ic a librede obstáculos y de con t i ngenc i a s , propia de la guerra sobre elm a r ; l a g eom e t r ía rudinrentaria de l Carpet -bornb ing , reducida aun a codi f icac ión instrumental limitada, v iene a sust i tu i r , po rejemplo, la v ie ja car ta de Es t ado Mayor .

Desde el final de l "siglo x v n , ¿ § e l fleet in being, fórmula i m a g i -nada por el a l m i r a n t e Herbertdhabia m a r ca d o e l pasa je de l seral ente en el ejerc ic io de l a c oa c ci ó n sobre el adve rsa r i o . E s el find el “ a pa r a t o naval ' - ' y de la g u es r a d e proximidad, y el n ú m er o y

la potenc ia de los nav íos de l í nea p a sa n a segundo p la n o : lo qu er e sul ta e sen ci a l es la m a n e r a e f n q ue s a be n administrar su pre-senc ia o su a u s en c ia e n el elemento marino. La m e t a p e rseg ui -da t ie n e c a r á ct er ps ico lógico: ,crear un estado p er m a n e n te d ei nsegu r idad en el conjunto de l tespacio t ra tado.

La táct ica de l f leet in being, su planificación, s e adhiere a lade l r ne rcan t i l i smo europeo: r u å t a s m a r í t i m a s , itinerarios trian-gu lares o c i rcu la res pero, i nc luso m á s : c a n ale s económ icos a u-t ó n om os a rro jados fuera de todo espac io cot id iano.. . ` “Guer ra ,comerc io y p i r a te r ía , la s tr es e n u n a , i n sepa rab les ” (Fausto, II),la s t res como un a acción de ia å r r r i s n r a natura leza.

La planificación de la s v ías mercan t i l e s pa s a rá co n t o ç _ 1 a ¬ , _ ,_ _ _. ' . . ¬ . - - - - H . - 4 ' ...- , ¬ ¬ . ¬ . -. ¬ . _ . . . ¬ ¬ = , . , ¿.cr| .\| -us- ic- f ¦ ":I- '=- ' - "f - '¿".___ ¬.- -¬¬›_ -1.. --_ -› ----¬HH-W ¬-"`¬""¬¬'› '-s i-I --\1-+\ -=¬4-c¿'.¬.r ›-¢_,, ._-¿¦¬___c...,¿,_,`__,,¬,¬,=.-¿›~-\ -;.'.i.› .~.--›-1\ --=ï" -* '-=“""" " "¬* "" '-" " ”`“" " “" '-" " `¿ 'f . . "_ " la 1 'N

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est ructuras de explotación (rutfas, u rban i zac iones , v í a s Í er r ea s ,etc.) se rán const ru idas según unm i s m o m o de lo Y e s ta r á n a c om -pañadas por la dest rucc ión obligatoria de la s con t i ngenc i a s ,de lo s obstáculos : la ruina d e l - _ hábitat precede la eliminacióndel abor igen; la suba l imentac ión- t r ans fo rma grandes pueblosen tribus dispersas j r r n i serab ies , y de es te modo s e sup r ime la

1 s -. 1 s



4 P

hipótes is politica, el intercambio cos tn i nb r i s t a o institucional.S in emba rgo , debido ri q ue to do E s ta d o costero e s vecino di -

recto de todos los Es t ados qu e puede a l c a nz a r 3 ; en r azón de qu eman i f i e s t a s i emp re un i n teres 'iiarticnlarpor la orilla de en f ren -te , lo s A l i ados utilizarán no r ma l men te este t ipo de est ra teg iai nd i recta en Eu ropa , y sn politica de bloqueo a pn n t a r a , desde1914, a objet ivos compa rab les a lo s de la co lon i a : “hace r sufrir a

la s Pffibläfilones. a lem a n a s u na c r i s is económ ico - fi s i ol óg i ca destibalinientaciónï.-

M a s al la de la s d imens iones catac l i sn i i cas qu e a lc anza , la

guerra en Eu r opa tor n a un sen t ido nuevo, deviene la prosecu-ä i o n d esen ir e ri a da de un a debacle f i s io lógica . E s só lo dos años

espues de l inicio de la s host i l idades qu e el efecto de l bloqueocomienza a hacerse sent i r . E l bloqueo sera un a de la s ca us a spr i nc i pa les de l der r i t n rbam ien to de la u n i d a d a l em a n a , v m a sïã ïdë i despues de l fin de la guer ra , un factor i nd i recto de l i n a -r a s i no econom ico y soc ia l . .

E n la m i s m a perspect i va, t re in ta años despues, Roth podrá

, , É Í ? 9 t ¿ t f , 1 ï P Í i É i i i ë _ , Í Í ë } i s I í e , _ , e 1 i t s , d i e l , l e t a l * s e m i @ ' “ @ 1 _ , § 1 s , s e s s a ~, Í i f . ì É . l * . . i É n . ï 9 ¿ € 1 d , ï , = 1 . 1 Í f ~ ~ . - l l l l ï ! ~ Z l _ š Z i 3 š ` e f § ! . , t 1 I l d Í t ê f ' I . ì d l . , d t 2 s c o n o c i d o , r e a Z t n _ e n t e . , s i l n..ilfi . , f l . i ? J - ' f f - Í . É i l f l i ã l § . , , i _ _ , . i Ã - _ § . - , _ _ g , Í ~ § l _ . ' * ` É . i É Í § , _ ï l ï l ï i l es esencialmente

L Q i f š ì å l g v ì ç i t v § , _ i $ t , r ¿ g p l i _ r j r _ i i _ t e _ s y s in objetivo”, su acc ión descon t ro ladap r i c e s

20

s e , i n an i ñes t a en t od os l os do m i n i o s , tanto a la rgo plazo comoas al la de t odo p l azo. U na v ez desencadenado, su m e c a n i s m o

n o p ue de d es e m bo ca r en la p az, porque la estrategia i nd i recta- instala efect i van iente el p od er d om i n a n t e fuera de la s catego-r i a s usua les de l e sp a ci o y del t ie m po . Ha y allí un a i n c idenc i aqu e sobrepasa toda intencionalidad, la i n s t au rac i ó n de u na p er -1nanenc ia_a ] 'ena1a toda intención, qu e precede y des n a t u r a li zatodas la s iniciativas y la s act i v idades de paz, otorgandoles uncaracter reparador , defic itario, ulterior.

E s e carácter descontro lado de la guerra total s e les apareceå la r amen te a lo s A l ia do s m u c h o antes de la finalización d el c on -

icto.. Po r e je m plo a l d esa r ro ll a r se l os t ra b a jo s dela delegac iónespecial de la SDK@ sobre el t r a ns i to de la econom i a de guerra a

léasâlcânomia de paz, en m a y o de 1 9 43 : “E n 1918, lo s homb res deI _ _ o esperaban desespe radamen te restab lecer e l r e g i m e n eco-

nom ico qu e * re inaba en 1913 . . . ho y en di a ya nad ie puede quererv er el renac im ien to de l reg imen i n t e r n a c i o na l de l939, ya quepa ra esa fecha en rea l idad n o existían m a s qu e la s r u i n a s de un

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s i s terna. . . S in e i nba rgo , de aqui en r n ás e st ar n os obligados arnirar hacia adelante” . Pa z y guerra se iden t i t i can : ' a_rnbas sons istemas de ru inas v ambas s e ha n vuelto obl igator iamenteprospect i vas. Y en estos m i s m o s t raba jos de 1943 s e pros igueco n la ap rox imac i ón fatal : la ecpnon i ía de g _ n e r r _ a _ _ f s _ e _ _ v _ i i e l v e f _ n n _ _ _ _ Jmodelo p ar a la e c o n o m i a 4 _ _ d _ e H r p ä § § fl ; M n o es fortuito qu e 'e l g igantes-u h d u ó m o ó i d i s u r n h o de la guerra i n sp i r a ra el e n o rm e c on s u m o de la pa zqu e snbs t i tu i r á lo s p rob lemas de producc i ón , a t ra p a d os en tr et a n to en el ca l le jón mone ta r i o s in sa l ida de los años t re in ta .

Para le lamen te a la s operac iones r n i l i t a res , un a operac i ón tecn i -ca de g r a n envergadura va a se r desencadenada .

E l 6 de ene ro de 1941', Roosevelt , pro rno to r de l Neta Dea l ,presentaba a l Congreso de los Estados tlnidosfsu célebre m e n -saje s o br e l a s “Cuat ro l ibertades hn rnanas ” . La tercera l ibertad,des li zada en t re la s d em as como un a c a rt a m a r c a da , er a la freedomfor want 3 . Poco después, es ta vez en G r a n Bretaña, s ir WilliarnHen r y Bever idge comun i ca a los miembros de l Par lamen to elta n esperado i n fo r rne sobre la _ ' í s e _ g _ i i _ r _ i d a _ d H _ § _ q _ c i a _ l _ f f _ ¿ (d ic iembre1942 ] . La f reedom forwant ha s i do t r ascend ida por l a seg ur i da dsoc ia l , el s i s tema económ ico 'se vuelve -e fec t i v amen te en es tetexto- s i s tema soc ia l ; en la r n is r n a r n ed id a en qu e va era objet i-vo de guerra ( no to r i amen te en el “P rog rama para la pa z de linnndo”, car ta de l Atlantico de l l-fl deagos to de 1941 ) . Lo qu eentonces a lgunos llaman co n en t u s i a sm o “liberación de la n e-ces idad ” resu lt a de hecho exac t amen te lo con t ra r i o , porque enadelan te el Es t ado, según la expres ión de Beveridge, sera el úni-co calificadopara “d i agnos t i ca r la neces idad en v i s t a a la v idas a n a de l c iudadano” .

G r a n Bretaña - -que pa ra la epoca de la i n s t au rac i ó n en Ale-mania de la política de l doctor Scliacht estuvo a punto de nau-fragar en la dictadura e co nóm ica s - aprovecha un momento demovilización psicológica excepc iona l pa ra hacer también ella

su “ revolnciórƒì La atmósfera de ap rehens i ón y de terror de lague r ra total asegu ra “e n caliente” el exito de la ope rac i ó nBever idge, dirigida a poblac iones co n f ue r tes tendenc ias l ibera -les, poco preocupadas po r a l i e na r su dest ino a un s i s te rna .

La f reedom for want es r evo luc iona r i a en la m e d id a en qu esubst i tuye el homb re de l de_recl io_costunibr ista,_ prov is to de he -séš

P e ' e l l w s ï l e t s r c s s s t v v d s Y e s t e l 2 i i e l s _ e i i t s § l s s fi f e fl l Y s l í fl i fl e E l

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gò .f 4 , I,

C @ - _ § _ _ * § 2 i 9 _ . l d . _ t i l t s s e l ì i s fi l e d . . d s _ _ § l e , _ § , ì i l = l e . e i , o n , . s a _ s i a e n e . , d s l _ s , i s , t e i n a _ l _ v . _l iga a este, ya que p _ a _ r a el hombre desnudo la as i s tenc ia se ha

ï s s l t s _ , t e e s i ; r š r s e s c , i s ; , š _ e . , e s _ s i i i t s H ¢ i fl › H H @ fi e i i ä s fl fi fi ë “ ä ï ì ' ë š 3 Í `Toda l iberac ión t iene entonces para f-e'lfir i iÉdritil§Éeriï ièrire"'dl'iïdšiïdde la muerte, de l fin, ya sea por su ic id io o por ases ina to . Estaf igura e r - r a n g ü e - Adan de este nuevo mund o que, capa t ra s capa ,u n h er v id er o de leves mode la ra en f a vo r de s i tuac iones de ex -cepción- recuerda asi-singularmente aquellas situacionesreencon t r adas s obr e lo s g ra n des c am p os de bata l l a : la s de losas i los, l a s cá rce les v l os c a m p os . -

P r @ fi i t s v i s s i s _ l e _ _ l ï c c d _ e n ¿ t e c . e e s s _ _ s l _ - e e b s , t_ _ , _ s i f s w f i w H S i*tuacmif ines lan ter iores , pe r rn i te liberar tecnicamentemennnìd

_ . . - . _ ¬ . +_.-._ ._- ..-¬-;--¬..- .-_-..- - _ . - - .= ¿¬_ - __ , - ¬¬_ ._ , __ . . - - - - -U _- - _- :¬--- . -_ . . . __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___ __ ___“ _ ? "__ _ _ _ _ , . _ - _ .- . . _ ¿ - ¬¬ _ . . .. . _ . _ ., . _ . ¬. - . - -- - ' H - ' - ' \ - 1 °' *.-

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Desde el final de l conflicto, pa ra - l o s Estados Un idos -de cara

a sus adve rsa r i o s - la c on s i gn a n o ti en e - a in b ig ii ed a de s. P a r a , , , , e l _ ,s i s tema n o s e t ra ta de pa z s in o de superv ivenc ia co n lo ue

-f t - - \ \ - 1 - t ' . ": ' r › . ï ' ¬ - 1 ' ; - . T . : t¬ . _ - ' . ; - . * , t u - : . s = t - 1 1 - . - t w : - ' v i - : fi ? , : F ¬ : 2 ' › ' > : : = : = , ¬ ' - : . i ¬ ; . = . - : - : - . " . : ; f = - ; , . . ; : : : ~ ¬ . . u t . - « _.-1----.if ---¡¬-- ' t-.:`¦ .=,w.¬:,.-tm, ._--...É---* " "““""€1'\---.#--__._ H _ _ _ = _ _ ` _ _ _ . _ . _ , _ _ , . . , . . _ , . . _ . -2 I I 1 -I 1 -1. ¿Pesta presup_on_e_gp_terrpinos__de no -d i sc r rnunac ion ent re lo s p _ o _ ~ _ - _

d~èsi > i ë f e ¢ t o l ; l l ë ¿ ; ± ; l t * s š i ¿ a t o s l t i i i l t i l ø i i iu n a n a c ió n en el sent ido en q ue pueden entender lo la v ie ja E u-ropa o la URSS, porque n o const i tuyen otra cosa qu e la puestaen prá.ct ica- de su propio s i s t ema , un a p r ó te s is a r r o ja d a sobre uncont inente : lo s n o r te a m e r ic a n o s n u n c a habiiaronNor teamér i c a .

` Desde los pr imeros rneses de 1 - 9 4 7 , e l se na do r P ep pe r (de-móc ra t a por Flor ida ) -definió lo s p la n e s a s i s te n c ia l es : f o r fl r p t a r i x ç

H e m W a l l a c e l ë spresenta c om o “m á s d ep en d ie n te s de la s necesidades "d e pet ró -leo de la -ma r i na ame r icana que de l as neces idades a l imenta r iasde losniíios griegos o tu r cos ” 1 1 .

E n el t r an scu rso de este período s in ies t ro , s e ve como s eer igen la s g ra n d es tecnoest ruc tn ras- necesar i as pa ra la est ra te-gi a de la pa z total . E n el interior t a n to como en e l e xt er io r, lavida de los Estados Y su destino estaran subordinados a laest ra-tegia genera l. E n el p lano pract ico, po r ejeinplo, c on la cronçión

de l deffichü de W i i @ Y co n la fu er za de “policía” de l comi te de

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estado m a y o r de la s Nacionesllnidas. As i ' , la pa z to ta l podráhacerse desde lejos Y desde lo a l to , co m o la g ue rr a total .

La descolon izac ión, pred icada en n o m b re de l “derecho delos pueblos a la au-todeterminatï¿ì ión” (e l pr inc ipa l - latiguillo de lap ropaganda de Wilson en lille), n o s i gn i f i ca rá en rea l idad m ásque el fin de una cohabitació i t . Segregac ión nueva , pero estav ez c a si e sta n c a, qu e permite Íextender e l e s ta t ut o de ghetto a

v v v i i a v v i s fi e n t e r a s - le e e ! s t s s i é e _ _ _ s s _ r i s š s ì e 1 ì § e s _ r l e i s s n i : _ o _ , . .el equei io c on o', el e s t § b f l e § i¿ ; n } ,i _ e _ n m t o M d e s a p a r e c e n 3 1 son reem-P U 1

_plazadwósmpor ldpresión i r i r n a nen te ejercida por los a í se s d es a

-¬ .-_ ¡¬ ¦ |"¿- |-m.-a t- .Q- ,¬- 'mfaä - .1- '¬"'= '±*I¦ - “ ' “%f _ _ -f f v ï l ã fl f v t e l e s la s r e s e t E n S s s fi i fi fi ›Hai tdbrunas, guerras endém ica s ;m i se r i a y desordenes hacen es -t ragos e n e sto s li ifnbos de la pala total , en estas reg iones inferio-re s des t i nadas únicamente a l la explotación.-Mientras que,presnpuesta r ian iente , la a s i s te n c ia e n t ra en reg res i ón a medidaqu e la estrategia mundial se rad ica l iza , l os s i st em a s 'de i n f o r ma -c ión (p rensa, te lev is ión, etc.) en sanchan sus zonas de fddirtg,

Aquí la a n a l og ía de la s exper ienc ias resulta l l a ma t i v a . Tan toen el caso de la descolon izac ió i i lograda- corno en el de la guerra

total ganada , n o s e obt iene la res taurac ión de un a s i tuac ión a n -terior n i as o m en os modi f icada (cada quien en s u c a sa ) ; lo qu e

S e v l i t i s w s e e e s s s s s s s l fi f l s f i t t s s s i f e Y d e l e f s i e s _ § l s l _ l 1 f t ' ~ l 2 i i v i ›e s la i n se rc i ó n obl igada ldïélosl si i ietos elnliel n u ev o m e dio a r n -

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lblientellqïfelllše le s :h a i rnpuestoi , po r la fuerza . " He alli el se`fiti'doprofundo qu e h a v š qu e dar le a ¿ la s palabras de N i x o n : “Nosot rosn o somos imper i a l i s t a s , solar r ien te deseamos apo r t a r un rnodode v ida” . E n ello el pres idente pros igue la acc ión t radic io -nal de l os E s t a do s Uni-dos. E n ìunio de 19 i 7, Wi l so n - ya preten-día “dec la ra r l e l a pa z a l mundo", “ t r a nspon iendo a l p l a n o inter-n a c i o n a l el resor te de la v ida išnterna nor tean ier icana“"_

A par t i r de aquí s e entiende m e jo r p or que a l ser idént icoslo s objet ivos persegu idos a t ra iveséde esta , fór i nafde pa n _s in_pre:

i ã i * i i a r ë s , _ f l s l s ; . s n s i f _ r a 1 , l e s _ _ e r ; s , a a s . d n s _ e _ r s s _ _ _ , . M f fl H I s ; t , t _ v _;' no lóg icos de pa z ly de guerra ¿ t i e n a d e p a _rje§;gpi jg.;§ s e ent iendeM#¿w- __: `kw¬ h___m F_:¿_y_: ¡ ¡¿ _, ,¬ ,¿ . ¿ , . _, . ¿ , , : . ,t ,¿ # ” fl ¡F fi ; pWm¦.mflfi§_¬ . - E tu¬ . › . - =t \ . * s - ._ , r . 1 _ : - ± , ; › . . = _ - ' ¿ = - m i - - . , ø , . = - r _ * . _. t

mejo r , t amb ien , por qu e n i er n ti a l a diferencia en tr e e l s i s tema deunificación mundial, der i vadc i de l s ta tu qu o nuc lear , y el desa-rrollo del gran mercado (modelo no1te_amerìcano], Ambos cons-t i tuyen los cuadros de integrddión, estructuras ya elegidas, a la s 'qu e todo el r e s t o . . t iene qu e ven i r a subordinarse. Y enurnerarnoseste resto: impl icac iones sociales, po li t ica s , cu ltu ra le s , recortes



R s fi f fi - f i l t r e , es f a u s t @ d e l n ã s d e _ q n s - s fl ts . .d ¢ 1 , n f e ic - n a m e s '

sectoriales y geográficos, i n fo rmac ión qu e asegura e l funciona-rn iento m ás económico del conjunto.

Reencon t r amos allí la__s`caracter ist icas esenciales de l being.Varnos a asist i r , entoncesfa un a modif icac ión radical de la eco-n om í a media , de su etica, pero esta vez en Eu ropa . S in emba r -go , al habitar la g u er r a to ta l, lo s a lemanes fueron lo s pr ime rosen vivirla d ur a n te a l gu n o s a i io s , vo lv iéndose a s i modelo v obje-to de es tu d io p a r a los A l i ados 1 2 .

Al suprimir l a - s f f ron te ras , la guerra t ot a l a b o li ó la s f r a n j a s

protec toras 'de la s rea l idades nac i ona les : lo qu e sucedía en la sli n ea s d el f ren te ocur re t amb ién en el interior. La poblac ión ale-r n a n a va a i n s t a l a r se co n un a suerte de a n i m o s o m br ío , en un area l idad qu e desaparece día a día. “Deiada de.lado la cuest iónmoral” (genera l Harris), los esquemas i ndust r ia les y mi l i t a resrea l izan a, domicilio la g r a n visión ascet ica y anrputadora - deOccidente; su “cruzada”, c om o d ic e E isenhovver .

“L a c iu da d e s un desierto de p iedras qu e debe desapa rece r-profe t izaban vein te a ñ os a n te s lo s hermanos Luckhardt en su sLett res Utop iques-, p er o l a diso luc ión d e la s c iudades ¿sup r i r n i rála acurnulación?.-W Efect i vamente, l a s c i udades arden jr desapare-cen, la s es tr u ct ur a s u r ba n a s son pu lve r i zadas . La s poblac ionescom ienzan a hui r , a dispersarse, s in encont ra r , a su v ez, m a sr emed io qu e la desapa r i c i ón voluntaria. A med ida qu e la si n f raes t ructuras de serv ic ios son neut ra l izadas nu e vo s g r up o s s ef o rm a n espontáneamente, grupos en los “que l a obed ienc ia y lacoexistencia n o representan m a s qu e esfuerzos de adaptac ión aun m ed i o d even i do b ru sca r n e n te e s té r il , desconocido y m o r ta l:grupos de fugi t i vos , de n iños , de refugiados pol i t icos, de fam i l i aso de ba r r i os , g rupos de soldados abandonados a l a za r de la est ra-tegia. . . S e hubiese podido hacer un i n ven ta r i o de esta v i da c ot i-d ia n a e xp u ls a da bru ta lmen te de sus no r r na s , de sus i ns t i tucio--nes; un i n ven ta r i o dela o rgan i zac i ó n de esta resistencia f isiológi-

ca t an to m ás extendida e impor tan te qu e la resistencia ideológica.¿N o deb er ía m o s e n to nc es en c a r n i n a r n o s a r eva lo r i z a r cier-

tos ac tos , ciertas pract icas , d e es te m u n d o de desecho y de recu-perac ión? E n todas par tes estas organ i zac i ones se d i s t i nguenne t amen te po r un a ap rec ia c i ó n d i fe ren te de lo s e s pa c io s y delo s territorios. Sust i tuyen la na tura leza deven ida host i l y pel i-grosa -"lugar de pa r t i c i pac iones i nqu ie tan tes ” . - , por el v ie jo

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“Esos homb res de la s profundidades, esos t raba jadores subte-r r áneos desc ri p tos po r Nietzsche, q ue c av a n , q ue hu rgan . . . qu es e privan vo l u n t a r i a men te de a i re, qu e l legan a a m a r la noche”.E n t odos lados se t ra t a d el r e cu r so de la c r i p ta , de l subter ráneo,de l s u b m a r i n o , de l só t ano , de l busqué, E 1 @ 1 2 1 ” flìfiflflïäïìlla; vilt odos lados se cava , s e engu l le, s e i nmerge . “L a na tura leza des-aparece y co n ella l os res tos d el h om b re objet i vo , espejo, ref lejo,de un m u n d o f i na lmente e:› rt ranjero” (N ietzsche) . -

La s poblaciones europeas habi tan co n toda- na tu ra l i dad ese

un i ve r so de an iqu i l a rn i en to ; s igu iendo esa tón ica, este cur iosoarticulo aparec ido en la Ber li ne r Ze i tung du ran te 1942 n os infor-rn a de la desapar ic ión , esta vez r n u y real, de l hornbre objet ivo:

“E l sueño de lo s hombres de volverse i n v i s ib les ,sueño v ie jo co m o el m u n do , ev id en tem en t e a u nn o esta cerca de rea l izarse, ,p er o e l ar te de sus-t raerse a la s m ir ada s n o po r ello ha dejado de to -r n a r u n a e xte n s ió n e n or m e ; p r a c ti ca d o a s i du a m e n -te, su impor tanc i a s e ha vuelto muy dist inta qu ela de un s i r np le juego de escondidas.“E l soldado qu e recubre su casco co n fol la je o ar ro ja

sobre s us espa ldas un a m a n t a de l rnisrnotono qu eel medio amb ien te qu e lo rodea, despliega un a a c-tividad de l m ás a l to i n t eres : ro i rne t i zandose , pe -

' net ra en uno- de lo do m i n io s r n á s mis te r i osos de lana tu ra l eza . .

Y n o sólo el hombre desaparece, t amb ién desaparece el uni-verso de lo s objetos: -

“Objetos a r nenudo g igantescos, vas tas extens io-n es qu e se t rata de disimular po r largos per iodos. . .el hombre enca rgado de ello debe poseer un sent i -

: do agudo de l pel ig ro, pero sobre todo de lo i n v er n -

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sí rn i i . Le han conf iado la t a rea de c a m b i a r el u r a n -do, a ello s e aboca.. . ”

Porque este anti-mundo también t iene sus a rqu i tec tos . A lai n ve r sa q u e l os arquitectos de l u n i _ ï § ; " _ § § } § ' § í ' _ Í t _ $ ì b 1 _ ' § ì j , E 1 1 0 5 ÍÍHHEHH S H

cargo hacer desapa rece r los monumen tos , en vez de hacerlos+4--l--' ›=--¬-'* -' \f '='“" '5¬"“="'-" '1-'="""'“*""'"""""`''''''''"”" “"*"""”""“"""*"""“†W¬=1"" _"1¬=-"==¬-r--=.--=--~-¬- . ¬ - _ - . - _ . - - 1 . - . - . - . ¬ - . - - ¬ - _ . ..» .- . - - - - -_ ¡1-- t - - . . . -= .- - . - - -« .f

jjDsfruta-n de l a s a leg rí a s es té ti ca s de un n u evo genero:¡___ _

25



“Burlón y sat isfecho, e l a rqu i tecto son r íe c on tem -p l a ndo s u o br a : e s posib le n o v er n a d a .. . s o la m e n -te cuando un o t iene la s cosas frente a su s nar icespuede darse cuenta de qu e ha y a lg o que n o andab ie n .. . n u n c a se sabe d on d e c om i en z a la rea l idady dónde ter1nìna...” :

E l articulo es des tacab le has ta el final:

Despues de la guer ra , es to s e rá un a d i ve rs i ó ng igantesca, h a br a q ue r e co rr er E u r op a l a rgo t i em-po-pa ra vo l ve r a descubr i r l a . . . como l iberado deun a pesadi l l a , cada cua l exc latuará: 'rápido lo scolores, pa ra vo l ve r a pintar la s pers i anas de ve r -de, la s p a re de s en tonos cla ros, ¡alli donde ha y

ff!!casa, yo qu iero v er u na .

La paz; será la rest i tución de l os s i gno s , el re to rno a l mun-do objet ivo. Y ; en e fec to , la soc iedad eu ropea , después de l finalde la s host i l idades, va a 'r eo cu pa r p re s ur os a m e n te e l espac io

civil, desert i f icaclo por lo s bomba rde ros , co n representac ionesf am i l i a re s , de colores v i vos .S in emba rgo , lo s hombres cla r i v identes n o se equivocan so-

br e esta s i t uac i ó n de t regua, sobre la verdadera na tura leza de- .I H 'esta “ r econs t r ucc ión ” s in m a n a n a do nde t oda s la s re rn i n i s cen

c ias , todas la s cul turas , s e chocan de f rente. C om o en l918, seencuen t ra n en presenc ia de un a ' fpaz po r i n a n i c i ó n ” - , de un apa z de g u er r a , seg un la expres ión de Br i a nd . N o se equivocant ampoco sobre e l c a r á ct er profundo de la s elites y- de los jefesmi l i t a res qu e la guerra total ha n lle va do a l poder, “listos pa radest ru i r , son i ncapaces de crear la paz , de i n ven ta r l a ” .

D el m i s m o modo, los bancos resu l tan un obstáculo pa ra la

creación de la paz . En t re 1940 v l9dd, la renta- no r teamer i c anapasó de setenta y siete m il mil lones de dólares a ciento sesenta ytmmil mi l lones (era de menos de cuarenta mil mi l lones e n 1 9 3 2) ;pa ra l as e:› tpor tac iones ,' en ci f ras redondas, el excedente a lc anzalos diez m il mil lones. contra novecientos mil lones ' en 19 3 9.

Despues de haber sido el poderoso i ns t rumento de la gan an -c ia , e l desastre f isiológico pasó a se r su d imens ión princ ipal, S eestablecera entonces la p rev i s i ón en ma te r i a deddesa rïgl lpïgde

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s s s s t e l s d s e f fl fl s i ë fl f is l a r d e S i r v e s t § . s , i t . s . s l . ; s s . fi e _ . s f s e s e . Y r sn o m ás en función de la caduc idad, de la usu ra na tu ra l , - de lasat i s facc ión , etc. Esto es b i en c o n oc ido en lo s dom in io s de la s

Ifmate r i a s p r i m a s ofide la polrt icá de lo s objetos (uno puede acor -darse de lo s -funestos autos del fe de la g r a n c r is i s ), p er o lo esmenos a l nivel de la política de l medio amb ien te (a m od o deejemplo, la inestabi l idad del e n i ƒ r p l e o qu e s e ins taura actua lmen-te en Franc ia ya movi l iza el 42 del cap i ta l nac iona l a t r a v e s - de

l a des trucc ió n c landest i na de l equilibrio de l hábi ta t ) . Ha y aquiun sent ido amb iguo , u n a n ue va ma l ve rsac i ó n , que d isoc ia defi-n i t i v a men te la s ex igenc ias co ri cre tas de la s poblac iones de lo smodos de progres ión de l sistenfia v ya n o l a s dej a reencon t r a r sey reconocerse m ás qu e en la s operac iones d e - ruina y v i ol en c i a .

Si el termino f reedom forwant fue eleg ido p rec i samen te pa radefinir el estatuto de lo s habi tantes de este s i s tema de ruina, deesta ant i - soc iedad šnueva, lo fue -nos lo f i gu r aban tos - despuesde un la rgo trabajjo de exegesiii. E l hombre de la free n o e s elhombre de la i nd i genc i a y de la . pobre-za total ; este e s condena-do a l a d e sa p a r ic ió n en cal i-dad i n cu rab le (lo cua l se p u do v e ra ún m ás c la ramen te en la última con fe renc i a de-San t i ago ) . E l

hombre de la freedom es el de la e sp er a , e l de la expectación- según la fórmula ide la p rosp ect iv a econ óm i c a a ng l o s a j o na - v,po r lo t a n to , está p r i vado , en p rš i m er lugar , de vo lun t ad . Aco r ra -lado po r l a neces idad : es a es la definición cada vez máse le rnen -ta l de aquel que, a ño trasaiio, jreduce la materiaontológicadesu existenc ia . La f a lt a , l a a ngus t i a , la fa t iga , la s obses iones sol i -

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efes s e s H e fi l l s t s fi H fi f s s r s s s S e e s t a - m s r P s t v e n 1 s n t s _ f u s i l a -r t a s n s o o o : r u s s i a ni s a , 1 , a a n , s s i s s , ¢ s s ; s 1 « : , s a a - i i s . .Í Í Í

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conven i en tes de l p rog reso , a c c i t i e n _ t _ e s _ d _ e _ l a _ _ _ j { i c l a ; _ n 1 p _ d § r n a , _ _ s i i _ i _ grea l idades p royec tadas po r un s i s tema . . -

` E s que, al expand i r se , la deliagcleäiisiológgica t oma la s f o rmas

v los nombres m a s i nesperados, m ás diversos. asi, a partir dela “ l iberac ión”, los bancos, a l lì imitar los -creditos destinados ala recons t rucc i ó n de Eu ropa , ent ienden n o interrumpir la for-midable evacuac i ón de material y de insumos a m e r i c a n o spe r i r n i dos , impidiendo co n ello i nd i r ec tamente a l Viejo Cont i -nen te reencontraruna expansiómoriginal. Por lo t a n to , ' la s i-tuación desastrosa descri ta por l l / Í i tscherl ich n o r es u lta acc i -denta l . P r ec is a m e n te c on e l afltšijo de la s mercader ías m a n u f a c -t u r adas de la . ayuda no r teame r i ca na , la cultura y la s i ndus t r i a s

27



s e petrifican; s e acu r rncan en el decorado de ia cin-dades,a r te sana lmen te reconst i tu ido desde S a i n t M a l o hasta Va rsov i a ,p rem i sas íolklóricas de un subdesa rro l lo cercano.

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Hace-a lgún t iempo , l osp rovec to res de la actua l idad estabanenfocados en un a zona olv idada, e l P a k is ta n , ar rasada- po r unr n a remoto (se supo, poco despues, por qu e este pueblo dest i na-do a l olvido y a la m u e rte merecía t a l a t en c i ó n de la i n fo r rna -c ión occiden t a l ) ._E n tonces , todo el m u n do , en Franc i a , s e sor»

p re n di ó a l v er que, f rente a l desampa ro abso luto de mi l l ones dehomb res , ún i camen te s e p on i a n en marcha la s est ruc tu ras de larep res i ón . Cordones san i t a r i o s a rm a d os en la s f ron te ras , po re i s m r lfi - , o r fl f s fi f s n s fi ï s . fl @ , _ 1 1 e ` f 1 f s @ S § ? ~ § t u t a § s _ L s s s r r n _ 1 , c s , . . r laa r F d s r d s s t t t ì t a a a a i ra t t it r a s ì s i é n m f 1 fi § , , t s i ã 9 s ì § i s n r t s r f i l a a t r f ã s å s a â .Y fl fi í fi 0 § ì 9 r s a r t, , s o h 1 t s , rr 1 a s a r is t a s . , d s rc l s ã r s s t s n u s i t t e s i m i n 0 t S i l@ i d e am ir e n d s , re s i s ti rs e s ì s i rš s m e n f s s e se P s f ì i s r s i s s t s fl w r a d a t r t s a' relación co n esas poblac iones.

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E n esta desapar ic ion cas i total de la idea de serv ic io de l senode la s es t ruc tura s de l Estado, s e podían ver la s secuelas de un aadmin i s t r ac i ón postco ion ia l . S in emba rgo , poco despues, s e a s i s ~ ›

ti a en Franc i a , -- sobre la “autopis ta de l sol ” 1 3 bloqueada por lanieve- a la s p rem i s a s de t r aged i as sen i e ian tes . E n a lgunos r a i -nu tos , el acc idente climatico t r an s fo r r n aba a l c on s u m id or enusua r io de l espac io , Y el -ust ia r io s e encon t r aba con í ron t ado aun tipo de est ructura instrumental disoc iada de toda rea l idadde l m e d i o a m b i e n te (enero de 1972) ,

A t ravés delcontrol de la s a n t i g ua s e s tr u ct ur a s de serv ic ios,lo s t rns ts esperaban ha c er fr a ca s a r la politica de l pres identeAl lende ( no to r i amen te en el c a m p o de la c i rcu lac ión, de los t r a ns -portes), pero se trata aquí de un e s q u e m a clasico de la“latinización” y de l estado de t en s i ó n p er m a n e n te en A m e r i c ade l Sur. A s i m i s m o , en Estados Un idos , en i 9 3 9 , l aR eorgan i za r i on

A ct m a r c a un ve rdadero desdob lam ien to de la a d m i n i s t r a c i ó nen vísperas de la guerra total , la sum i s i ó n a u n E j e cu ti v o pode-roso, fuertemente marcado por l os “ ga b i n et es de g u er ra ” y po rla negac i ón de l viejo Estado liberal. E n Eu ropa , la evoluc ión e sla r n is r n a . C on la i de a de serv ic io público pa ra la s poblac ionesdesaparece un a de la s últ imas caracter isticas de la pa z verdade-r a, y a que, m ás al lá de s n representac ión humanitaria 3 1 desin te-r es ad a , la i m a g en s o ci a l de i Es tado s e borra de l espí r i tu de lo s

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c iudadanos 1 4 . Es to resu l ta normal, y a q ue ia ' idea de serv ic io s eopone f u n da m e n t a l m e n t e a- la i de a de as i s tenc i a , a t raves de lapolít ica de l medio amb ien te . E l carac ter des inte resado y a n ó n i -n io de l serv ic io público de la s poblac iones ap a rece , e n efecto,c om o e l iíltinio soporte tangib le de la s l ibertades, delos ciudada~aos, y ello espec ia lmente en ma te r i a de legis lac ión de l espacio:este ca rac te r des in te resado ga ran t iza e n lo s h ec ho s el 'derecho acircular o a detenerse -la inviolabiiidad de un espac io a dnp rov i so r i a i nen te apropiado-«~ deiando a lo s hab i tan tes Ia l iber tad

de p a s a r de la vo lun tad a l r nov i r n ien to , es deci r, de preex is t i r ala cot id ian idad, de rec rear la a placer, i na l ienable, s imp lemen tep l a n t a ndo un a ca rpa , d et en i e n do u n a casa rodan te. So n conoc i -dos los t ipos de persecuc ión de lo s q ue lo s Estados tota l i ta r ioshacen objeto a estas noc iones d i n am i cas de l espac io soc ia l , cornopo r eiernplo, a l a s diversas fo rmas de nornadisrno: el t ra ta in ieroto de lo s g i t anos y de lo s bòhe_rnios bajo el Iii Reich y, ho y en

d í a , l a s l e v as d s , s s i§ is n § ì s ic d e s c a n s a n 1 t , ê t, , §s É . å e ï a d re , r lo s i ,É fl s t u a h i ñ e fi e s i o n de d i n a m i c a s sa lva jes ha sido s iempre, en pri-

r n er lu ga r , u n p r ob le m a de ejerci to y de pol icia (desde el cepoh as ta lo s gri l letes, p a s a ndo por la s reducc iones de lo s espaciosde la s c el da s , la política de s i t io y de bloqueo, v lle g a n do hastai a sup res ión pura v s i rnp le de l mov i m i e n t o : la muer te infligida).Pero, desde 1 9 4 5, n u ev a s or ientac iones ven lalnz de l día en elEs tado mode rno , n u ev a s e le cc io n es s u rg en en la s cuest ionesespaciales 1 5 . En tonces resu l ta normal a s i s t i r a la renovac i ón delos procedim ientos qu e ponen t r abas , a t ravés d e F l a _ _ _ d e s a _ p _ a r i † _

c ión p rog res i va de iaånociÉn¿igsergic io__ppblicp¿ v iendo a la v ez' if ó i ï rï ó H e l s t a lm d e l s a p l a i ïi u c i h ó n deviene in v er sa m e n te u n a r gu m en toesenc i a l de la polí t ica interior, de la estrategia de poder (en elMa yo de l '68, el b rusco ' re ap rov i s i onam ien to en naf ta de la spoblac iones e n v ís p er a s de l fin de s e m a na de Pen tecos tés ) . S i nemba rgo esta desapa r i c i ón de l serv ic io públ ico noa lc anza rá su

P ï é f ä f š h i@ fl f s › * f i r eE n e s e . n t ion ien to, e l. agua , el

ãenioviiniento delcuerpo o su detenc ión se conv ie r ten enderecho a la v ida o en condena de muer te (véase la def in ic iónde l derecho a los refugios, en A l e m a n i a , d u ra n t e l os b om b a rd eosest ra tég icos) .

9



E l cent ro de la s ciudades explota de nuevo y s e pulver iza ;invivible, i r resp i rable , s e desert ifica pa ra deja r lugar a l os a p a r a -tos di rec t i vos, verdaderos búnkers de la a dm i n i s t r a c i ó n , de lapol ic ia , de la i n f o r ma c i ó n . La s poblac iones huyen o s on recha-za da s e n desorden hacia la s per i fe r ias , donde quedan estac iona-das. Mien t ra s la s grandes rad ia les estratégicas s e multiplican,ios canales at i nen tes a la an t i gua i n fo rmac ión de l medio a m -biente desaparecen. Ferrocarriles locales, cam inos secunda rios3 ; p r iv a d os , c om u n i c a c io n e s interindividuales, i n f raes t ructuras

de serv ic ios (correos, escuelas , etc. ) se t o rna n ra ros y s e los con-trola ac t i vamen te ; la s m es a s de escucha de la W e h rm a c h t sonr e s tab lec idas . Geome t r ía co lon i a l de la descolon izac ión, de la

- guerra to ta l o dela pa z total , el s i s tema s e ext iende y s e reprodu-i ce, proceso ma te r i a l s in objet ivo, aunque ya n o s in l im i tes.

E l rec ien te caso de l SST -prototipo de a v i ó n supersón i co qu eiinalmentequedó a b a n d on a d o a s u f . suerte en el campo de la sferias-~ const i tuye un a c o n t ec im i e n t o i m po r ta n t e . E l porvenirde l s i s tema a m e r i c a n o tamb ién s e cont rae y se petrifica ostens i -b lemen te ; la prospect i va industrial v come rc i a l ent ra a l museoy s e reune co n l a p rospect iv a cultural y soc ia l . Lo s cierres pa r -

ciales d e C abo Cañave ra l o de Boeing m a r c a n t amb ien , m ás al lade la g ra ve cr i s i s de con f i a nza en ma te r i a mone ta r i a y tecnoló-gica, u n a c ri si s m a s f undamen ta l : l a d el a d e la n t o jr la mot r i c idadd el s is te m a en el interior de un a i s l am ien to que ha cobradod imens i ones p l a ne ta r i a s .

E n un a nac i ó n -que s e creyó ta n la r go tie m p o i n n ov a do ra yhasta creat i va, la s un i ve r s i dades v l a s e m p re s a s s e a r ro jan ta r -d íamen te en el solvi rtg. La pregun ta de l so lv i ng : “¿cómo impedira l futuro volverse perimido, c óm o creari”, es b ie n d if ere n te dela de los tecnócra tas de La H ay a q ue , en 19 14 , p en s a b a n r em e -d i a r la s cr i s i s a t raves de un fnncionalismo p l a ne ta r i o . Para lao rgan i zac i ó n - forzada a mirar hac ia ade lan te porque de tr a s suyon o de ja m a s q ue terrenos baldios, tachos de basura, desie r tos yru inas -1 s e achica la d if ere n c ia entre objet ivo a lc anzado ( rea l i -z a c ió n p la n e t a r i a ) Y rut. '

Si el funcionamiento d el s is te m a , bloqueado dimensio-na lmen te , s e plan tea cada v ez m a s en t é rm i nos de i n v e n c i ó n , n oha y en ello, s in e m ba rg o, u n a creación verdadera , s i n o s im p le -men te p r ob lem a s a u tó n om os de f unc ionam ien to q ue n o a fe cta -r i a n el ascendiente de l s i s tema sobre los somet idos, porque s e

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t rata de s imples creaciones de aber turas . De alli el carácter de-lasencues tas prospect i vas de l t ipo šlflelphi ( 1968 ) , qu e excluyen os -t en s i blemen te todo “aspecto s o c ï * _ . i a l ” , toda d i nám ica de grupoenel nivel de la consu l t an lo s expfertos. Tales métodos mues t r an al a s c la r a s el t ipo de medidas a l a s c ua l es n os vamos a encon t r a rconirontados en t an to habi tan tes obl igados del s i s te m a . .

La c a m p a ñ a de-m iedo civ i l , zíternatizada al com ienzo de estecap i tu lo, s i n dudaaforma par te id e estas medidas o, mejor aun ,

prepara psicológica, pedagógica y mo r a lmen t e l a op in ión sobreestas med idas . Este- t ipo de campañas de “denuncia” de lo s m a -les, de carac ter pseudo-cientí f ico, n o e s n u e v o; po n e en pract icala cons i gna i n s en s a ta d el apostoldel III Reich, Rosenberg : j Q s _ _ ,qu e saben todo nošgtienenprnpiedó a n a da ” , y hace dela “cienpikafjF -FHufi#_`¬m_ì-Fu_ì_ _ _ : L Â 1 _ * _ ; _ _ _ _ _ : _ _ :% ¶ _ “ ; _ = _ : _ _ _ _ : _ _ _ ¬ _ ñ ' _ ¡ _ _ _ . _ _ _ - I _ - . _ _ _ , † ¬ _ , T , - , _ - _ ¬ š . , . . _ , † _ . _ . _ . ¿ . _ _ _ _ _ . _ _ , _ _ , , E . , , ¬ _ , . . _ . _ , . , . _ , _ , . ¬ . _ _ _ _ . ¬ . _ , , _ , _ _ , . , , , , . _ ¬ ¬ , _ “ _ . - _ . _ . _ _ - . . , . , , ¬ _ . . , . . . ¿ . _ . - . , , . ¬ . - H - . ¬ . . . . - _ - . † , - - . - - t a ¬=.--

v v a I v r v s v s fl e v v Y m e e H 1 r 1 s . . . n t t é . ¢ t i s e . f 1 s . r e l ; s í a . . . s . s t a s t : a n : e' d e s n i v e l r

li 1 "Ísliniismo, la f rase de l co rone l de Estado m a y o r a le m a n E r n s tZolling: “s e t r a taba ' de i r -en este idorr i i n io [l a guerra total), hastael l imi te de la i nsp i rac ión” , ya era solv ing s y s t e m . , y ta l ut i l iza-c ión de la s tecnicas se ale jaba lo r a c i o na l en f a vo r de un a

exploración apresurada de lo m a s inverosími l - e , inc luso, de loi n se n s a t o 1 6 . -“An ta i i o , ta l m e d i o i m p l ic a b a ta l fin; ho y en d ía , lo b iza r ro ,

la ex t ra n je r i dad de lo s t n e d i o s , š § implica un fin nuevo ” ; he allíeste “potenc ia l i n i ag i na r i o ” del f _ I I I - R e i c h , que despis ta ra p or u nm o m e n t o a lo s expertos Al iados com i s i onados parasu recupe-r a c i ó n , “ r nosa i co ext raño de i n ves t i gac iones , de i n venc iones . . .cons te lac ión ba r roca ” (Amsler) su rg ida de un m u n d o acabadodonde la s in razón s e había vuelto el objet ivo del o rden , el pro-d uc to r n is r n o de la o rgan i zac i ó n . Todas la s m e di da s to m a da spo r el III Reich-fueron rned idasdesesperadas, v a un en el apo-geo d el r eg im e n , Goebbels cor i s ta taba: “E 1 m u n d o en que s emueve Hitler e s un mund o d e i - f a ta l idad abso lu ta , un mund od on d e ha s ta e l exito carece de sfentido”. O , me jo r dicho, el éxitot iene el m i s m o sent ido qu e el f racaso en unmedio pa ra el desa-

.rrol lo de la vida donde todos I o f s actos, todas las in ic ia t ivas, s eha n vuelto u n a d er iv a c ió n hac ia lapeor W .

L e n i R i e fe n s t a hl nota t amb ién esta mod i f i cac ión del c a ra c -ter soc i a l y la amplitud qu e talimodificación t oma en un a -A ie-r n an i a deses tructurada po r la - estrategia ind i recta : “L o qu e era

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cot id iano, ordinario, lo s ho r ro r izaba repen t i nam en te .. . La ten -tac ión de lo i nhab i tua l fascinaba a todo un puebloï E n estehorror c o m pa r t ido f re n t e a la cot id ian idad y a su medio a r n -b ien te, Hitler encon t ra ra íiniilmente su m a s s eg ur o método degobierno, la legitimación de su política 5 /_ de su estrategia mili-ta r , y ello hasta el final, ya qu e -leios de aba t i r la na tura lezarepn l s i v a de su poder- la s r u i n a s , lo s horro res , los c rím en es , e lcaos de la g u er r a to ta l, n o h a rá n n o r m a l m e n te m a s que a u m e n -ta r su extens iónp- H

E l t el eg r a m a ; 7i: “S i la guerra esta perdida , qu e la nac i ó n

pe- rezca” , en el cua l Hitler decide asoc i a r sus esfuerzos a los des us enem igos pa ra c o n s u m a r la dest rucc ión de su prop io pue-b lo - -a n i q u i la n do lo s últimos recursos de su hab i t a t y reservasciv i les de toda na tu ra l eza (agua potable, combust ib le , víveres,etc.)- cons t i tuye e l desenlace normal de la politica de rep l ieguedialect ico de ese hombre qu e había e scr i to : “ L a idea de protec-ción a to rmen ta 3 ;' col ina la v id a ”.

E l m e c a n i s m o instituyente de la antinomia ent re u n h om b r ec en t ra l [ el a r ío , e l b la n c o , eloccidental, e tc .) y su medio a r n -b ien te ( na tu ra leza , sociedad) -entendido c om o a l go qu e s e opone

a sus actos---, apun ta ensegu ida a la s u pr es i ón r ad i ca l de esaa n t i n o r n i a . E n ello est r iba el móvil de la c a r re r a d esen ir e n a dade nues t ro s i s tema de civilización hacia lo qu e sería su “esen-c i a ” , progres ión esta qu e a la ve z se p resen ta c om o s i fu er a tr a -bada y a m e n a za da to do el t iempo po r - - “lo qu e se a pa r ta d elmodelo”. Ta l r necan i s r no d i spon ía , hasta la i n a ug u ra c ió n m u n -d i a l de la es tr a teg ia d el ente, de l espac io Y de l t iempo comocont i nen tes implícitos.

Resulta ex t remadamen te conv i ncen te ver qu e ta n p ron to s edesm iga j an estas noc iones de evoluc ión c i ne rna t i c a , y as i s t i r ala desapa r i c i ón de l hombre ob je t ivo enla n a c i ó n a l em a n a - sen -s i b íl iz a da a l being po r la fa l ta de acceso a l m a r abie rto ( véanse

la s preocupac iones his tó r icas , el corredor de D a n t zi g , p o r ejem-plo]-, ya en lo s g randes c las icos y, m a s cer ca nues t ro , enNietzsche, en Speng le r .. . en Heidegger, d on d e e l ser, en últimoana l i s i s , n o esexhibido m as que corno “t ransgres ión de lo quen o e s m ás qu e s iendo ” y, po r último, en la rea l idad de l a g u er r atotal .. .

Tiempo y espac io se vuelven pura problematica, la s

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g randezas rep resen t adas 'J proyectadas ya n o s on m a s qu e pro-g ramas imper iectos qu e a su vez aparecen em inen temen te suje-tos a exp res i ón , expres ivos y for m a n do par te t a n to de l sujetocomo de l med io . . -

E n la aniqnilación progres iva de l a - i ndependenc i a en t re:

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-esa i n teg rac i ó n de la d imens i ó n co n lo q ue q ue da a l homb rede expres ión (mo ra l i dad de l Íin]- s e rep resen tó e iernp la rmen te ,pa ra el III Reich, el último acto, e l t el eg r a m a 71.

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L a s e r le t s s i ö s t d e l , e s , t s s t e t , t is ì , , lt rs e b t s s v fl f s t v s t tfl f s t e - 1e n i 5 i ` i i É ' Í i ' ì ä ` d å § ï å ï ± i ¿ i i , T t i a l e i š å š i t u a c t l o n u r b a n a ; p t é l i i c t š n , t i - r s s »

_`*g'ÍffÉå*ÉlÍ“des~socialización, superpoblac ión, etc.) - ma l e s t a r este` cada v ez m a s ex tend ido , fuerza repu ls i v a cada v ez m a s podero-

sa y expres iva qu e t iende a reemp l aza r el desprecio de l med ioamb ien te po r el t emo r a l medio atnb ien tee- _ g j e 1 t _ _ _ _ e _ , _ po rno la s carn-pai i as psicológicas precedentes (progreso, f reedom forw e n t , etc),

ï e s v e a s r r s e s f t t t t t fl fi i s e t s _ F § s , , , s , l , . n s 1 s r s r s s s i s s t n e r r e i ä t a t r e m p r e s aniliilistal b ¬ i ¢ e J r f r e à a Í Í p d r b l y e c t a d a v const ru ida bas t a el obiet ivo qu e

; a conocernos ( bomba ) . Y e sto p rec i samen te en el m o m e n t o ene el s i s t ema , a l p rec ip i ta r s e hacia la to ta l idad de su rea l iza-

i ó n , t iende a ofrecerse a l ana l i s i s . Momen to este e n q ue la prox i -m i da d de s _ u fin le da su sent ido a nn proyecto qu e a l deven i r

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t f , ob je t i v amen te cognosc ib le podría vo l ve r a se r i n tenc iona l , y¬:'t

l"E*.ÍGI'}Í1E1l`SE Élíi HHEVO.

E n t on c es , y a n o s e t ra ta de acaba r a t ravés de l te r ro r eset r aba jo de evacuac ión emprend ido desde hace ya la r go t ie m popo r esta cul tura que, de allí en m as , l i te ra lmente n os do m i n a , yque, a l exhorta rnos p ara q ue n os as ím i lemos ca da v ez m as a l

s i s t ema espera obtener f i n a lmen te la supres ión to ta l de la a n t i -

5

n o m i a -del escánda lo - en t re el proyecto 3 1 sus hab it an tes , d if e-renc ia és ta en la que, s i n e m ba r g o, r a di ca su última esperanza .

La ma te r i a ya n o e s aquel la de la qu e hablaba Len i n en susCuadernos: “eterna e infinita”, los f un da m e n t os m i l en a r i o s de lma te r i a l i smo s e derr t t rnban y esa adm i rab le i ndependencë fde

la maïefía X 3 , , I ì É ì . . _ i i § i š § , . r § § i i ¬ i ì _ d o . r e n . . t a n i D - - - - f i , t , 1 . n , . . š ï š ë š 1 š § ï Ó t t _ _ s i n l eHišÍ 'or ia" 'bÍ . tmana. “¡Marx y Len i n n o h a bi a n p rev i s to esta v ia. de

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1.1

desa rro l lo de la hurnanidadl” exc lamaba , n o s i n i n ge n u id a d , N .Khrouchtchev en la tribuna de la ses ión de l Soviet sup remo dela URSS de 1962, despues d el a s u n to d el Car ibe.

E n Franc i a estamos muy orgul losos de haber creado el pri-m er Ministerio de l Medio Amb ien te . Pero este Ministerio, desdesu fundación, permanece ex t rañamen te inactivo, Parece qu e

H fl fi fi i m . t§ P . e § . Í _ * ã _ _ _ i t e § i tt 1 1 e l _ _ _ § ¿ e , . s a i é . t e a a a t v r a r d v r té fi n i v a m e n t e a v es ë i ì fi i t t t ï š c e l t l s l M s f ï ì fltra_r_u'n'."lugo§ en el quepueda ejercer c o n u c u r e ta m e n l e u d u s u acc ión

- e n f a v o i r ë d q e l h medio .Mien t ra s la s poblac iones s e ago t aban en combates de prox i -m i da d , en el límite de la s esferas económ icas y sociales -priva-da s de d i mens i o ne s - , la s verdaderas ocu p a ci on e s d el s i s temao c ci de n t a l h a n c on s i s t ido en contabilizar y a p r opi a r se d el t iem-po y de l espac io h u m a n o s (del t ime is m on ey a l a c uen ta regre-s i v a ) . Esta cap i ta l ización c la n de s ti n a n o fue, en ninguno de s usnumerosos n i ve les , a n od in a y s in consecuenc ia : en la pa z total ,ho y d ia , la ho ra cero e s un i ve rsa l , la e te rn idad está desaparec i -da , y el _ t _ ¬ t 1 i i fd 1 ` i _ _ s _ t § ' ¿ › T h _ l ` _ ~ _ ¿ f J l _ ¶ t - :_ « j : _ _ d r ; ` _ l io A m b ie n te n o es , en_reali_dad, m ás

Lo-que s i g ue s i en d o so r p re n d en t e y en ve rdad resu l ta un a dela s cla v es de la situación actual es , por una parte, lasob re i n fo rmac i óu de lo s expertos de l s i s tema 3 1 , po r otra par te ,la sub i n fo rmac i ón de t odo aque l q u e p r et ende p e n s a r desde afue-ra . ¿Que resu l ta de todo ello en la práct ica?

Por u n la do, expertos due. ya n o saben c óm o utilizar su sparce las-de información jr qu e p iensan logra r lo, c om o lo s habi -t antes de Lapu t a , a u m e n t a n do s i emp re el vo l umen de sus t raba-jos, gozando de c rédi tos cons i de rab les y esperando darles un ajust i f icación, a l -menos qu e este sea su sent ido ( ¡ s is tema de Cattl ).Por otra- par te , i deó logos , a r t is t a s , esc r it ores , e tc ., que vo lun t a -r i amen te s e m a n t i e n e n fuera de la información i nmed i a t a y pro-

ducen e l subdesa r ro l lo politico y cultural, es deci r, un i ve r sos a lm a rg en : los folklores. À estas categor ias se agrega un a tercera: aquel los qu e utili-

za n l a _ i n io r in a c i ó n con un rut: lo s rea l izadores de l Es tado su ic i -da .

Cu a n d o, c om o en Es toco lmo, Io sexpe r tos i n te rnac iona les s ereúnen , el hecho 'n o t iene ningún sent ido, sa l vo , fo rzosamen te ,pa ra la tercera categor ia . La s cu rvas estadís t i cas p u ed en t rep a r

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ve r t i g i nosa r nen tehac i a el findel planeta ¿ Y despues? E l pensa -mien to se queda seco. .

He aquí el verdadero problema... Cuando Pascal hablaba dela r a zón qu e s i emp re cede a l s e n t im i e n t o, s e refería a la especu-lación infinitda la q ue, en momento u otro, el sent imientopone un a seña l , un a demarcac i ón ident i f icable. Si n os a tene-inos a l ar te a c tu a l, h a y q u e des ta c a r q u e este n o puede s er obje-to de ninguna identificación sens ib le . Consideremos la s o br a sde los ideólogos: , e l l a s ofrecen; a la lectura el m i s m o ronroneole tá rg ico qu e t iene unmotor bien o m a l ojustodo,`nada m ás . E ncamb io , la te rcera ca tegor ía produce, po r su par te , un sen t im ien tode lo rea l ; mejor a f i n , apun t a ,í a deten tar la exclus iv idad de suproducc ión grac ias a la act i tudi de los medios m a s i vo s de comu -n i cac i ó n . Este sen t im ien to es el desprec io, el odio por lo cot id ia -no . N u e s tr a pseudo-c iv i l izac ión mater ia l i s ta n o p rod uc e m á s q ueant i -obje tos . La s eivi l ízac` n es preceden tes e ran civ i l izaciones

__ ... ¬ , , ¬ _ . ¿ , - 1 - ¬ ¬ _ - - ¢ , - z : ' # r - 1 - f o . - , ; - :1:' I±¬ ' . l ' \I¢ ' I" ' I' I-¬`- :¬¿¿`;_ -=----`-~ '-7 '."-- ' .' .;;j¬, .“ì=;_.¬, ¡ -U-¦,¢†¬_;¬, ,=;±21;;__,=;a-_-_;-N.-v -uenfs ¦›~o.-3:-f=.1¬;-1-=~¬~t>E'-*HL '1 '\¿ ':-1- '-1-v1~¬r r~1=?*'1 'Í "T ' 2"¬-'ll' ` 5-

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de l desextra a rn ten to , la nueva c 1 v 1 l 1 z a c 1 o n H m g g g l 3 ¶ a , d _ m l _ o m e g , d p l ,,*extraíiamxiefi-tbÍesdšldeEiìÍ¬odia_'loÍsWobjetos de s us d e s § § ¿ _ r g H § , s ¿ g , , p _ ,

ï í ó ` s i š “ ' d ' í f í ` g ë ' " t ó ` É Í a " política dei pr`ódïtcc'iólÍš" la s Ér i r ne ras indtgs-

v i fi t e n le t H e a d e r - U n i d o t e r r e s t r e ? , s s t s r e s r i l _ . r r s l . s i a s a d s . s ±, . _ . ' ;- -_-_-pr-;*:: -_1.-- .-- .-fH- '

_ _ _ ï ? _ * § É . § _ _ Í š _ _ . _ å l i É i É É . . É Í 9 ì i E É ? _ 5 _ É . l_ . É š § š . . f Í Í . ì š . l 1 . ì . Ã 1 . l .i .v § å a É ï . § _ . ' % t å t i - ld . d a § . i§ v â †cion r ac iona l , funcional o ut1l : la eleccion e s entera1ngr_ij¿g,psind-

_ - - --:_ I -a : .a~›v%.. r i f a -e.u~›a†† i ' fl" -= .- :: -1==3* ï Í 'É ' #fl* t "o=+|-v-† ›~v' *H t† - i=fi*¿*1` 7* ”* “* " : " ” 'z ` ° ° ° "=$H“€*Hm ' t L~"mu-

Fës i s fi i i i i ë ï i i i i ì ä t i b t s t l t m t s a v v a t t - f i s ; n g v r i s fl e . s s l _ _ d s § e r s s t e . r , . d c 1abandìïÍïol"de joda" r e _ l _ a p i p _ n p r p ; d p r c t i v a F _ ç ¬ _ o , 1 ¿ , _ e l , , g medio Lgambiente:

-HQ-¡-pr-un±;;.-..|: ;, '..¬: ;:r - :-2-¬_-.\."r '- 'Í -C ' - ? ¬ 1 ï \ " "W ' fi " = Í " - 'F " " | ' ì ' - ` † - fl " . 1 - ' ! I ' ¦ ' \† ¬ ^ : “ . É 1 . * _ - ¢ : l u ¬ | - 1 1 ,- G 1 - 1 - 1 - - - : H - _ ¡ . ; ¡ : , ; ¦ | ' . ; « = . - ' . . . ~ . _ |¬ - - J n ,¬¬ -:rs =*;1! 'DêäEí1r '5T†n*rTfi,ä±fi:-ì+ ;t1 '-21'@-1=t-›¿='i1T- 'tg

C ua n d o a n t e el probl ïen ia l t t rbano ' globa l (que es nuevo ) , apesa r de todo tenemos qu e decid i rnos a invertir en e l m e dio

" ï o d a l l í l i l l i n ì š e r s i o n d s e h a c e en v ì s t a s " ' a e v a d t f s e l d š l á e l f l l ii `

amb ien te de vida (notemos qu e la c i u d a d ; , ¢ _ fi e _ , F 1 ; i , _ _ , j e ¿ ¿ , ; e , _ m 1 ; _ t ; r _ o _ 1 ; l ; i _ e , n t , o _ , ,invierte con -toda , pr eci s ió n e l š : p r p g ¿ t g d ia ; t † 1 i e n 3 l o , , d e l , , , s , i § _ , 't a , , ,e m g ) _ , ta l- - - - - t - - e fl e e ew e t - = - = - - - fi ~ r ¬ = = t e ¬ * r r = = v : ¬ : t * r r “ : : : - _ .- _ .m e di o a m b ie n te de v ida s e conv ie r te , entonces, en e l p a is a jedesolado de l enc ie r ro den t ro detesto un i ve rso psicopático Como

an te la casa Usher , en la c iu d a d n u eva uno,-se s i en te sob recogi -do “por un a insoportable tr lsteaa. insoportable 'porque n o s e - vea ternperada por n i n g u n a parcela de esta esenc ia poética qu eenc ie r ra n la s p eo r es imágenes i na tura les de la desolac ión o de lterror;._. Esos m u ro s qu e t ienen fr ío, esas v en ta n a s co m o ojosd ìs t r a ídos , a lgunos -pequei io s á rboles des r n i r ri ados , provocan un amis te r iosa p os tr a c tó n d el alma, un a i r remediable t r isteza de l

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pensamier r to que n ingun excitante de la ima g i n a c io n parece po-de r rea v i v a r ” .

35

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¿Habi ta r haciendo la s veces de poeta o de ases ino?f Corno t a n ta s o tr a s , la catorceava c i rcunscr ipc ión de Par is está

desaparec iendo en este r n i s r no i n s t an te . S e hal la en r u i n a s , cornou n a z on a b or n ba r de a da . E n s us n u evos t er r en o s b a ld io s , crecenla s m a l a s hi er ba s , muy a l tas . U n g ran á rbo l está tendido; enc i -m a , unos jóvenes se encuen t ra n sentados; hab i t an un i ns t a n teen cuan to poetas esta zona provisoria de s i lenc io 3 1 de vac io.

Este granárbol tendido pasó a ser un a seña l feliz.Má s lejos, m ás al lá de la s v ía s fé rr ea s , cerca de un bulevar ,

ya su rge r f lo s ed i fi c io s , lo s autos, lo s ru idos, los supermercados,la s playas de es tac ionam ien to , los espaci os ve rdes .. . La s zonasbornbardeadas todavía e ran portadoras de .una esperanza in-cierta ; la s z on a s rec i en temen te const ru idas n o conl levan ningu-n a otra e s pe ra nz a q u e la de s u dest rucc ión futura .

S e la s habi ta rá en cuan to ases inos.Si en los Estados Un idos -pa í s piloto» el cr i rnen au rnen t a

estadíst icamente de s e m eja n te r n a n er a , ha br á q ue no t a r t a n i -b ien qu e la motricidad s e ha vuelto i n ve r s a m en t e propo rc iona l :la n o ció n de fin de se r nana , de v a c a c io ne s , e tc ., r n e rr n a en la sclases rnedias . . . De allí la r noda , po r eiernp lo, de la p i ra ter iaaérea du ra n te los f i nes de semana" .

S e ve entonces m á s c l a ramen te qu e la t er cer a ca tego r ía n ot iene n a da de fortuito, qu e i nc luso _ ì e _ a ¿ i g _ g H _ § _ š ¿ _ § u _ _ _ ï i i € = t I 1 1 i f 1 ' € ± ï _ _ u n . . i ï g o . =b ie r no popular”, un a fuerza dernocrát ica . S ó lo q ue , e n l u g a r _ _ _ d e _

etivó_dllvital_istasdešncvárisahsëóbrefilaxplotacion s iern -. . . -¬ "fl"---“-“""""""*""*=-`---*-' *¬¬¬L"¬¬ _-_._¬..¬ ,_ ____ _ __ . ..- ._ _ - ' ' ¬--"", _.;- ..__-I, ._..-....,.,,...,,...-..¬¬-¬..-..-u- I¬'--_-..---.~. ¬ ¬ _ . - . _ .______ ` , _ , -¬- . - -- - - --- '~¬- '-

pr e rnásMaj¿a¿ji§a¬§al`f ile'nuestros i ns t i n tos ' de r n u e _ r t _ e . _ Y a n o hay,p fl o v f å l d i i ñ a n t o , ni distribifdi'óufi“i*ì_i"e'lecció'de'n§'MeHbien 3 1 r n a i , v ida or n n e r te , s a l u d o en fe rm eda d , p a z o guerra . . . s i no un n u evo E s-tado totalitario perfec tamente def in ido, en t e rm i nos genera les,por el a sc en so constante de la s gráficas hacia la rnuertep l a ne ta r i a , aunque t amb ién este d e fi n i do , p o r ejernp lo, po r elsen t ido p ro fundo de la s re fo rmas actua les de lo s as i los y de la spr is iones: el crinien y la locura va n o serán ta ras , enfer rnedades- q u e la sociedad s a n a disiinula y acan tona e n lo s l ug a r es ve r gon -zosos de la r ec lu s ió n y la expiac ión 1 9 .

E l t iempo de l ghet to de acaba . E l loco y el ases i no s on loshijos legí t imos qu e el Estado su ic ida engendra y reconoce. Lanueva rnegalópolis e s su cuna, su lugar de detención a perpetui-dad. La expiac ión es , en adelan te, genera l .

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i i osat tnsn D E L F IN

“ ¡Que nad ie inipute a l d es ti n o n u e s tr o a i s la m i en -to i Sornos no s o tr o s, y n a da r nás que noso tro s , quie-n es gozamos hund iendonos en la noche - d e lo des-conoc ido, en el frío de o tr o t n u n do , poco impor ta -cuá l con ta l de q ue n o s sea ext ran je ro . Si s e pudie-se, abandona r i a r nos ' la zona iluminada po r el solpa ra prec ip i t a rnos fuera de sus límites.”

Hólderlin

Hasta hace a lgunos anos , la s im p le h ip ó te s is de un ordenqu e s e prec ip i ta ra hacia su fin t od a v i a p a r ec ia i n ve ros i r n i l , y

esto a pe s a r de advertencias corno- la s del físico W e r n e rHeisenberg en su l ibro Physics a n d Phi losophy (1958 ) . I-leisenbergdescribía el per iodo actua l 3 1 sus cr i s i s corno “un estado de lu -cha por la conquis ta de un a influencia qu e f ue ra pos ible ejerceren un Estado final de un i f i cac ión , di rec tamente em a n a d o de ls ta tu qu o nuclear

Esta c a r re r a h a ci a un “E s t ado final” de carác ter un i ve rsa l 2 - 0 ,esta so luc ión final de l p rob le m a h u rn a n o v del dest i no, s e -halla-r í a , entonces, i n m e d ia t a m e n t e s u b ord in a da a l avance de la s o-ciedad tecnológ ica desde un a perspect i va criminal absolu ta: ela r rn a a b s olu ta . Q ue co n el s t a tu qu o la ' v io lenc ia y el miedo

hayan l legado a ser la s p r i r ne ras en rea l izarse, 'de rnodo tota l i ta frio -gf e l lo i nc luso antes que todas la s f ue rzas rno t r ices pos i t i vasde la s qu e la s g ra n d es democrac ias pretendían ser portadoras,desa rro l l a r 3 1 defender 2 1 - - , ; i lus t ra en for rna i nesperada lo s a s e r-tos acerca de “un f a sc i smo q ue y a n o podr ia renacer ” . E s ta s de -clarac iones t ranqu i l izadoras deben to tnarse corno juegos d ep a la b r a s : so la m en t e indican qu e el carác ter f aus t i a no de l podertotalitario t iende a des a p a re ce r c on t oda su panop l i a , y qu e el

3?

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Post rac ïoBE L LÍMITE EXTREMO A L A - EXTREMÄ PROXIMIDAB

"S1.1pr irn ir el d i s t a nc i am ien to m a t a . ”R e n e Char

Si el m a p a n o e s ei territorio m ás de loque esie úl i imo- es elespacio ' real de ia historia, ¿que ha y de la segu r i dad de i territo-rio europeo despues de l os reci en t es ' t ras to rnos sobrevenidos enlo s países de l Esie?

De acuerdo con en ios t re inta y cuat ro jefes de Es tado 3 1 degob ie rno reun idos en Par ís en nov iembre de 1 9 9 0 , pa r a atenderla s neces idades de ia Conferenc ia sobre laãegnridad v . la Co-operac ion e n E u ro pa (CSCE), io qu e a r n e n a z a r i a a l - con t i nen te

ser ía m e n o s la gue r ra nuclear qu e - la bfìlcanizacion, o ialibanizacidn o, dicho de oira m a n e r a , 1 a _ d e s ¬ i _ n t e g _ r j a _ c i o f _ n _ s o c i a l y

la t d t s s i i n a s t t é n d e la p a Z f ã ì , ï ì 1 ; r WÍnümame'nfë' "c'of {dïcio 'nadas por la obses ión de l t iempo dis-

ponible, nuest ras sociedades n o cesan , e n e fe ct o, de aco rda r ala duracion -a t raves d el t iem p o reole lo qu e ext raen s imból ica -m en t e de la extens ión de l m u n d o presente .

Si “vivir es vo lve r se c iego a la s p rop ia s d im en s i o n e s " ( G o r a n ) ,en to n ces n u es tr a especie n u n c a vivio m a s i n i t en samen ie su ce-guera , su enceguecim iento politico, a l punto de qu e de ahora enadelan te con funde "cuerpo propio” 3 : “mundo propio”. E n e fe c-

to , hoy s e p l a n tea , f ren te a ia superpotenc ia de l os r ned ios técn i -cos , l a cuestion de la amplitud re s idua l de lo s territorios geogra-í icos. E s, de súbi to , la anticipación de nn fín, a l r nenos de l finde l m u n d o exter ior ; u n a p ér d id a de t ie r ra y de v i s t a , finai dejuego que, sacando ven t a j a de ia acc ion a distanc ia de la s tele-comun i cac iones , i r np l ica t a n to e l olvido de la egxter ior idad espa-c i a l como de ia exter ior idad ienrpora i . Perdida de ia memor i at a m b i én , c o n fu s i on delo proximo y de i o le ja n o , de l p resen te v

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de l po rven i r , f rente a lo s periuicios de un a m e m o r ia i n m e di a tal igada c on la e fi ca c ia de un a imagen en t iem p o rea l, q ue y a n osería un a información concreta (explíci ta) s i no d i scre ta [impli-citaj; suerte de escla rec im iento indirecto de la rea l idad de loshechos.

F i na lmen te , ru e parece qu e un o de lo s aspectos m en os a n a -l izados de lo s acontec im ientos qu e ha n sacudido, jr s a c u de n d íaa _ día a la Eu ropa de l Este, e s el rol jugado por la s ciudadesa l em a n a s en el proceso de emanc ipac i ó n politica.

S in habla r de P raga , de Bucarest , de Dresde, Le ipzig o Ber-lín, qu e h a br a n t en i do m ás importancia qu e un a supuesta “ re-públ ica dernocra t ica ” , deven ida virtual o msi virtual. -

D e hecho el Es t ado a l e m á n oriental habra cesado de existirex t r añamen te , antes de des a p a r ec er e n el otoño de 1 99 0 ... E ncuanto- a-la actua l “ repúbl ica federa l ” , s i todavía les pa rece a t r ac -t i va a lo s exi l iados e s debido a u n a s u er te de ilusión óptica qu en o engaña ni r em o t a m en t e a io s responsables polít icos de l m o-men to . Desde el invierno de 1 98 9 - -cuando la s g r a ndes man i fe s -tac iones dela opos ic ióne se ve ían , sobre el ring de Le ipzig, b a n -derolas qu e r e i v i nd i caban c la ramen te la a n e xi ón de la c iu da d a

la Alemaniadel Oeste. . . n o la a n e x i ó n de la R BA a laR F E L

y elfi n de la div is ion a lem a n a ¡ si n o la secesión de Leipzig!Efec t i vamen te , ¿que impor ta un hinterldnd, u n a a u to pr o-

c latnada republ ica , cuando su pueblo huye, cuando su pueblos e s ien te c iudadano de u n a a g lo m e ra c ió n u r ba n a s o br ev i vi en t e-a pesa r de la ruina- de l desastre econ óm i c o , c ua n d o só lo trt ravés de s í m i s m a s e expresa la cohesión de un a poblac ión qu equiere te r r u i na r con un a dictadura soc i a l is t a an t i cuada?

¿Que impor ta ' entonces el Este, el Oeste, el No r te , el Sur, lo spun tos ca rd i n a les , s i so lamen te la c iudad subsiste todav ia , co ns us capac idades de exa l tac ión popular v de man i fe s t ac i ó n demasas i n tactas, al l í donde el terr i tor io pretendidaruente ' nac io-

nal ha cesado de existir por el solo -hecho de qu e un ppd_er_esta-

r a t a s . . . l e s s s t a s a s s e . s s , i r o n i a . _ ì s , ¬ s s i t e ; s a i s s s c r f fi ä å fi i š š ë ì v .Capital- de la Enropadël m a ñ a n a : ¿Bruselas , Es t r asbu rgo o

Ber l i n?Esta pregunta q ue da e n -suspenso, po rqu e h oy en di a as i s t i -

m os a una t r a ns i c i ó n de laidentidadpolítica europea , u n a t r a n -s ic ión de fase, dirían lo s fi s ic os . A n t e s de qu e s e bo r ra ra n la s

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f ron teras de l Oeste en l993, la s de l Este v ienen a der rumba rse ,y el M on o a desaparecer ; “¡l\ió m ás m u ro s , 'n o m á s m u ro s enn i n g u n a p a r te d el tnundoi”, exólan i aba profét ico un l i t uano f ren-te a lo s escombros de l m o n u m e n t o m a s f amoso de la g ue rr a

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f r ta .'Desde su primer discurso sob re la eventualidad de la

reuni f icac ión a lemana , Helmut Kobl ya había prevenido a su sa l i ados: “E u ro pa n o se reduce la CEE151: Va r sov i a , Bucares t ,Praga, Rostok, Leipzig o Bresde también fo rman parte de ella”.

Extra i ia rnente, en ausenci a de u ì ì n verdadero debate sobre las f ron-ter as rea les de la Eu ropa de l Este, la s m et rópo li s vue lven -a con-ver t i rse en los últimos hitos pol it icos de la Eu ropa comun i t a r i a .

Antaiio “nacionalitarìa” “zi l a geopol ít ica europea vo lverá aconvert i rse en municipal, “11r l i ra_n itar ia” 1 5 5 , y la s querellas so -br e la nueva “c iudadan i a ” v lo s derechos de l homb re , aborda-dos a propós i to de la inntigración ¿no t r a ic ionar . -an , po r ese des-p l azam ien to de t er r en o , e l pasa je de la n a ció n pe r i r n i da a la'c iudad reencont rada? `

Poco despues de s u pa so a l Oeste, un res idente de Berlínd ec la r a b a : “ La s dos Berl i nes son muy di feren tes, es c or n o s i se

quis ie ra vo l ve r a p ega r L on d re s a Lisboa, o Par ís a Copenhague,n o f unc iona ” .Po r otra parte , a su m a n e r a , lo s man i fes t an tes de Le ipzig,

qu e rec l aman la anex i ón de su ¿c iudad a la R F A , hacen lo r n i s r noqu e la s mun ic i pa l i dades de l a descen t ra l i zac i ó n cuando se her-r n a n a n exót icarnen te. Y a r n i s n i o , espec ia lmente en Franc i a , seas i s te a reag rupa rn i en tos de c om u n a s ru ra les , e i nc luso a la aso -c iac ión de c iudades rned iana s , ¿ c o m o A l e n ç o n , ' lòurs,y Le M a n s ,pa ra intentar resistir la p r es i ón de fu turas Eonóror ts (Munich,Hamburgo , Rot te rdam, Milár1,§Lyon o Barce lona ) , qu e t e nd ránun rol econón1ico._preponderante después de la abolición de la sf ron teras nac iona les .

E n su obra La ; F r a nce l igotëe 1 3 4 , el alcalde de Montepel l ie ri lus t ra de o tr o r n odo y a la s r n a r a v il la s la g ra n d is ta n c ia qu e -s e

I

establece, po r un a parte , ent re un a geopoltt ica n a c i o n a l en cr i s i s-recuerdese elproblema de la s al ianzas mil i ta res y el rol recientede la ON U en el confl icto de l gdllioe y, po r otra paneìñunpperijpguevt rn t t snac tondl, s i no t ruuspo lí tí co : pe rdida def in i t i va de los refe-nuü -H - _d ¬- * _ “____"__IH.,¬¿,_...- ._..¬.¬-...---- ---¬-.- .._ _ . . . - . ¬ - . - ¬ - ¬¬- . - 1 . - _ . . . , , ____¬____ “_ * _ ”H¿_h - ¡ __

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qu e r em a t o e l -ciclo de l f amoso “de recho de Ciudadan ía ” ; posueroc iudadano a u tó n om o , c uyo eslogan b ie n p odr i a ser “Flnct t ta r necmerg i i n r ” 1 3 5 , en memor i a de un a v ie ja cap i ta l historica.

E l de r rumbe s imbó l i co de l Muro de Berlin, n o s e rí a , p u es ,m á s q ue el primero de un a la rga ser ie de deinot ic iones qu e i n te -r e sa r án n o s o la m e n te a l Es t ado-nac i on o a l Es t ado-c iudad , s i not amb ién a la arqui tectura m i s m a de la Eu ropa de l m a n a n a .

Poco despues de ia reunion de los doce en Es t r asbu rgo , endiciembre de 1989, Jacques Delors precisaba: “Hablogustosamente de una Eu ropa de geomet r ía va r i ab íe , e s deci r,un a E ur op a en laque n o todos lo s países aceptan el m i s m ogrado de comprom i so , pero están l i gados por cooperac iones múl-t iples..,”ì Y conc luye: “e n un a g ra n E u ro pa de geornetría v a r i a -ble pueden coincidir v á l id a m e n t e c o n j un t o s que n o acepten elm i s m o g rado de co tnp ro rn i so . " '

Quiero rottr ico N o Iosnr tncaoo, en to n ces l a Eu ropa de i m a ñ a -n a r ep os a r á mucho m en os sobre la auto r idad cent ra l izada de

1 0 3 i s f fi fi d e E ' - S f fl fl @ s u s fi fi b f s 1 e , 3 e l t s , e t a d § s , , s n a n s i r s ¢ i r é e , Í ì s X -cen t r i ca ” de lo s grandes__re_spdnsables rne t ropo i i tanos .'¬--"'¿"'¬"'¬¬- """"""""+.._...- ...'- ----1;--1- ' ¦"'- ' tf -1-.1¬.--, ... - ¬ . . = . . . - \ . . . . .- - ¬ ; ¬ : ¬ " I - - ' * " ~ ' - ` """"" """""` ' 'r " ¬' 3"-"-'='-¬¬-:. ' 1 1 - 4 ' - ' . . . ¬ -* ' - :¬-¬1- .*- '- - .' ..- /z.› ..---f -- '--""-”"" H--- - .-¬ --.---¬--^-e - - t - . - - u -*

N d ` " “s e pu e e a n a h za r de o tr o m o do la noc ion de g ra n co n -junto de geomet r ía variable”, apl icada a nues t ro v i e jo c o n t in e n -te desde q ue la s metrópolis s e asoc i an es t recham en te, por enc i -m a de io s la z os q ue ia i ig a ba n aye r co n la s autor idades de iac a p it a l n a c i o n a l .

Por otra par te, esta a m en a z a a ú n d ifu s a de la re-feudal izac ionu rb a n a de la g r a n Eu ropa es resent ido t a n to por numerosos ele-g idos loca les como por lo s representantes de nac i ones taies comoHo landa , Portuga l , Bélgica o a un I r l a nda .

Para estos “pequeños p a í ses ” - - s iem p re en ocasion de esteencuent ro de Est rasburgo-- , a propos i to de la s pr io r idades poli-

t icas del m o m e n to , lo m ás impor t an te eran los t ranspor tes, iafi s ca li da d v la i n n r ii gr a ci on . De hecho, er a la c om u n i c a ci on , enei sentido amp l io del te rm i n o , i o qu e estaba en ei centro de la spreocupac iones de lo s socios “minoritarios”, amenazados , se-gú n ellos m ismos, de r na rg ina i izac ion periteríca.

“S i s e sapr i rnen la s fr o n te ra s ha br á t a mbién que supr im i r la sdistanc ias, decla raba ei p or tu g ué s M . Si lva , s i n o, hab rá g r a n -d e s problemas en la s zonas perifér icas, ”

Es ta c laro q u e, s e gú n este responsab ie , ensegu ida secunda-do por el representan te de irlanda, la Eu ropa u n i da e s p ri rn e r oei TG V 1 3 6 , la Airbus 1 5 7 . 3 1 la s t e lecomun i cac iones ; d i cho de otromodo, esta urbar tizac ion . de l t iernpo rea l e s la qu e acasopernt i -t ìr ía e v i ta r la r na rg i na l i z ac ion per i fé r ica ta n t em i d a .nboiir ia s d i s t a nc i a s 3 1 ya n o s o lo lo s m u ro s , i a s * f ronte ras

de la s n a c i on e s europea s , tai e s ia ve rdadera cuest ion- politicad el m o m e n t o . U n a sola cifra lo confirmará: de acá a d os a ñ osa s i s t i remos , en el conjunto de la comun i d a d , a la duplicaciónde lo s t r a nspo r tes v i a l e s . E n cua n to a ia circulacion aereadesregu lada, ya podemos imaginar su atluencia, sobre todocuando s e escuchan ia s e xi gen c i a s a m e r i ca n a s f orm u l a da s po rša r nes Bake r en ocas i on de un a reunion de la OÍJAN: “Los Es ta -dos Un idos v ei Canadá son vec i nos de E u ro pa . La coopera-cion transatlántica y la integracion eu rop ea d eb en hacerse def re n te . W a s h i n g to n p ropo n e, pues, un a nueva arqui tectura pa rau n a n uev a era” . I

U n a a rqu i tectura europea a la -vez est ra teg ica, polít ica y eco-n o m i c a , qu e privilegiaría ei “ t ie rnpo r ea l ” de los i n te rcambiost ra nsa t l a n t i cos en det r imento de l “ espac io r ea l ” de un con t i nen -te bas t an te ex iguo. . . Pasaje de u n a C iu da d Tortca a un a suerte

de Ciudad Tsterortcft , “metac iudad ” , la ú n ic a capaz de asegu ra r_ __ _ _ . - - - -1---u ---¬-H-_¬ r¬- _ __, _ _ _ _ _ . - -.---. ."-""“""" "H""' ` " --

_ _ _ _ _ _ . . . _ . _ . . . _ . _ _ - T . -- - -¬ - - - - ¬ - _ _ - _- ¬ - †' "' - _-_------H ¡ ~^ -

la cò`n`tinuidad de un g r a n conjunto po i t t i camente desanclado.P I-__¿_¬_ ______¬_-..L.....--±.-- -". - - __.. - ¬ - - .-_¬ ------_ _- _ .___ ..- __----- ---- -_ --_)- I-d--¬" - ¬-

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~ ' 'soto,""coirion los _ s i g 1 o s _ _ s t r _ v _ r _ x , _ l e . u 1 u t a c i o n c unterritorio nacional grac ias a l des a r r o ll o de ia s es t ructu ras fer ro -¬ i Í ¡ i Í a Í f i ' ã ” s " “ d " ' v i a l e š , ` ¬ s i r i o _ ' l a súbita conmutac i ó n de un med io a m -

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biente t r a n s n a c i o n a l , ta l c om o s o lo lo permiten la s te lecomuni -_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ , . . . ¬ . . . . . . . _ . _ _ . . _ . . _ . _ _ , _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ f _ _ _ _ _ _ _ -I J

_, _cac iones, ei telepuerto reemp i aza ia estac ion de t ren o el aero" ' p ' Í i Í š É t 5 § " H ä s t a aqui preponderan tes en la o rgan i zac ion de un te-rritorio en r op eo , q u e se convert i rá en un a g ra n z on a de teleco-mun icac i ó n a v a n za da .

A s í se pone en vidriera la f la m a n t e a rq u i te c tu r a de es ta nue -

va era: de cara a la s dif icuitades práct icamente insuperabies dei os tr a n s p or te s aereos o v ia les -con i a e x cep ci on de un a re dferroviaria ab ier ta p a ra tr en e s q ue ci rculan a velocidades cerca-n a s a la s de la a v i a ci on comercial- so lamen te el desar ro l lo dela s te lecomunicac iones ta i vez podr ia favorecer la i n teg rac ionde io s márgenes per i fé r icos, ta n t o a l Este corno a l Oeste, t a n to a l

Frente a esta su b it a p e rd id a de la extens ion territorial -co-¡ No r te como a l Sur.

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3 .

r-relat iva d el d es va n eci r n ie n t o de la s dis tanc ias tempo ra les - lo sresponsables pol it icos deber ían, parece, i nqu ie ta rse po r e l es ta tu sfuturo de la c iudad, qu e d ig o , d el pueblo europeo global.

¿Que vocacion política o transpolítica pa ra -una ciudadte letopica, para un polo, un - tecrtopolo, qu e s e volv io dom i nan te?

¿Vamos a vo lver a t r aga rnos lo qu e vonritanlosi ¿ _ ` * ' ¿ / ' _ a _ r _ 1 j r _ p s _ _ _ a _v _ o . _ l v e r - a _ e s a c iudad-Estado de l_o§_origenes de la política, con l@

" r iesgos defla s ' u i e & c i É ' i " fi h p Í ¿ ' o u “ g i 4 e s i v a de * l as m p H e _ r ' ii e r ia ' s '? “ š ä v a fi n ï r fl o u s aas'e"ntar l a ' supe rac ion delÉstado-r iaucidi ihšobre-Ícoitwas . d e teleco-

m u n ic a ci on e s a v a n z a d a s , ca p a ce s d e innovar otros i n te rcam-bios soc ia le s , o tr a s re lac iones p ú bli ca s , s i n a v a s a lla r sus g r a n -des suburb ios?

Escuchernos la inquietud Iegít ìrna de unhabi tante de Leipz ig:“Ahora toda A l ema n i a parece un a g ra n c iudad, la parte chic enla qu e se r ad i ca n la s of ic inas - ser í a . la R F A , 3 1 la s ba r r i ada s po -bres, lo s suburb ios gr i ses, ser iamos-.o.osotros*ì

Mien t ra s se habla cada vez m a s en Par ís , en Lyon o Marse -l la, de la necesidad de un min i s te r i o de la c iudad pa ra facilitarIa eruergencia de una s oci a li da d u rba na plura l is ta, convendría ,parece, vo l ve r ot ra ' vez s ob re la s r e l a g c i o n g e s : e r ç i g s t e n t e g s g g e n t r e lafo rma u r b a n a _ _ _ § { _ _ l a _ _ _ _ g u e r r a , n o sdloll la l lguerra exter io r , s i no t _ a “ ' r i i Í

bien la i n te r ior , l a a t r o š n p g i i f e r r a c i v il de la que Yugoslav ia e s hoye n día la primera v í c t i r na .

_ “ D € _ f i ¡?Fi i ÍF1å_.ei i_ƒšiš iëšeatemtaajfroarerasedelcfistadaomniai r t t e r j i o r _ € í e . . l . r 1 s ¬ _ _ < ; _ g ï r r r i a ¿ í › ' . - ; ' r . ' § i . I ' Co n la apertura europea 3 1 la descorn-p h o s i u c i ó n de ia ex Unión sov ié t i ca ; esta f rase de l a l ca l de deFi ladel f ia , p ronunc i ada dura-:ute _ e F l _ t r - _ a n s c u r s o de rnotines u rba -

e s š h a - e s c r e é s . r ì s . a a . _ c s a r š § v . l š å _ r i s . š e r ; ¢ v fi f ä ã fi v t ä f v ä ë l lš ï i l il ä ë i fi å ?l idad. L o q ue se produce hoy- e n d ía en l os p a is e s de l Es te , con elre to rno de la s re i v i nd i cac iones nac i ona l i s t a s , s e reproduce i gua l -

mente e n . el oeste de nues tro con t i nen te , con la cues ti on ' de lm a y o r rol político de la s E a r oc ia d a d es . A s í c or n o el agua vuelvea llenar ei va so , la historia vuelve a ponerse- en escena, pero a lai n ve r s a : la Union de la s Rep ú bl ic a s S oci a li s ta s S ov ie ti ca s s edeconst ruye y recae en . el Es t ado-nac i ón , m i e n t r a s la Union Eco-norn icaãu ropea , abr iendo la s f ronteras nac ionales, s e aprestapa ra dar le un a v ez m á s a l Es t ado-c i udad su p r imac í a . . . Dos reti-r adas qu e son r nenos la ' consecuencia de l auge capi ta l i s ta de l

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mercado q u e d el a b a n do n o de la d isu a s i o n n u c le a r , y qu e ab r ë fl ' , _-r n a s al lá de la desaparec ida c o r š š t i n a de hier ro, ( W D S ffiifïlïfiisf Úïïãsf ron te ras , esta vez i n te r i o res . .-

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I. f ` rrl i/hen tr a s que cada qulen d es eaba en el Oeste la superac lo

de i a n a ci on en f a vo r de la r n ä ä BÍÍCÍEHÍQ Ífaï l -" ia t r a n s n a c i o n a l *. . - - ' ` ' ` n esta-ag lgumos, al con t ra r i o , a un a suer te de reg resron hac ia u

do político a n t e r io r * l a i ia d a d - E s t a do , con su cl iente l i smo elec-toral, su s luchas; intestinas, - s u policía municipal' Y co n ïa fipremisas de un aeofeadalismfjoi Y a € 1 f † _ 1 _ _ ' { - * ¿ _ _ f ¶ _ f _ _ ì f 1 _ ' { f { _ w _ _ 7 f f f ' * fififififšaïfì,v ¬ - . a f - . - a o . - - ~ - - . «-------- - ~ - - ¬ “ r “ * ; ' " * n ' * " “ ¬ ' “ f -' E G 5

n n po r t a n t e responsab le u rb a n o . E l di a de m â k Í . 1 a n a , å € Í1 M ; _ ¶ , ƒ _ # _ mJ _ _ _ __ __ _ . . -- as _' a ' l ï ' : ï 1 ` l d ' e s - - y r e l presr_dente_de la Iieptlbllüêl, 1 1 0 ha _ ¿ Fila 3 M9'“¶Éìi'*iš›"tï 'obraÍj†ìi '"cita-da“;"el"`ä`l'i i§1'dëlie'Montp'ell~rerr-llegaïríï luso

1 _ ¿ ., . s « z __ _

a r ec la m a r la desapanc ron d e . ¿ Ia . dïvïsïün en dep fmãmen _ _q ue s e gú n el favorece d em a s i a do a los campes i nos - en benefrcïo

1 f - 1 1 * ' * E

de la division po r reg i ones , incluso s i esto a m en a z a g ra ve ta la nacion federativa debido a l t ej er r r a n e je de ïfllflülülv-251

t r an snac i ona les qu e s on l levadas a anuda r . E n efecto, le parefiëf - ' ' or un I E S -qu e la a va n z a d a econom ica de Franc i a esta t rabada p

- * *` s or desutado nacional qu e descansa todav i a s obr e e l esper u r a l i dad .

Para deja r s en t a do s u _argnr i ' rent0, Gfitflfgfi Ffèfihë 1 1 € - ' g a Íïifllu"s o a explica r : “Concebido po r ii a Convención, el depar tamentoer a esa parte de l territorio qu e un j i nete podía recorre r en un ajo rnada , mientras-1 qu e actual r r ien te la region es es a pa r te de te -rritorio qu e un auf ton iov i l i s ta a t r av i esa en un dia, e i nc luso me-'RGS” 1?›8_ '

Curìosamente, :`nues t ro elegido n o l le v a hasta sus ú l t imas con-s e cu enc ia s s u iogìca Daorvrocaitrrca, C 0 H 5 ' f f 1 Í â 1 1 d 0 › I - 3 0 1 ' e l *- * m P 1 0 =qu e Franc i a , Y sobre todo la Eu ropa de l r n a i í a u a , noureposaransobre el automov i l i s t a en rnaY*Úf medida fiïle äübfe el ime i@ mwqu e lo hará sobre la s te lecomun icac iones Y l os veh ícu los de g ranvelocidad, abol iendo, de heclio, n o s ólo e l depar tamento y laragión Sinúaun e'1e5p¡1Cfó.I`€{IZ (1 91 CÚHÍÍH@-lil@ Éïlïüpeüa53133-ndü

, I - - 1 1 ' * _

veutaja exclusivamente de l t iempo rea l de un a accron rnrnedtata y re s ti tu y e n dole al polo u š š r b a n o un a potenc ia polrt rca qu e- .

.. - - ' ' a do en lahara. d e su alcalde un senor, un hidalgo ra ldfl i Hlüïfïehorrua de la s an t i gua s je ra rcp i ías . ¿

-Como n o ad i v i n a r a part i r i de esto - -por detras de los t rastor-noslde l a e s ta t ur a åeopolí t icaäfde E u ro pa * 1 3 fragilidad de nues l ”tras inst i tuc iones democráticas? Disuadidos po r el " E f - 1 1 1 1 3 - l i ï i ï f ï i i_ _ ____.- ---_

. ---H-..............-..-¬-¬--^“""“"'- ¬.¡ í 2 1 3

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_ € 1 § i . t s r r v rì Í _ . . ¶ ï š š f 1 s f ï ã ï s - l i a c a rm s s i i l r a t rr r d s l r r e s p í r i t u ) iii d e p e n s a rla jgaer ra- geoest ra tég icarnen te -y e st o d es de ha c e m a s de cua-ren ta aiios- nuest ros estrategas, a l con t r a r i o q ue lo s de la eco-no r n í a multinacional, parecen ser i ncapaces de analizar ser i a -m en t e la s i tuac ion ac tua l de nues t ro con t i nen te , qu e cuenta,por un a p a r te , c on lo s problemas de la de cli n a c i ó n de s u c a r npe -s i n ado -que s igue a la de su proletariado-; por o tr a p a rt e, c on lacuest ion de la inrnigracion y de lo s g randes desp lazam ien tos depo bla c i on , n o solo d e . Sur a Nor te , s in o a u n de l Es te a l Cleste; 3 ;,f i n a lmen te , y acasofpor sobre todo, con la r e pen t i n a dec rep i tu d

de l a s -cos tumb res , con lo s estragos l i gados con el desa rro l lo deun na rco -cap i t a l i smo t e m p r a n a m e n t e rnundialüado.

Todo sucede a la post re corno s i la extens ion y la profundi-da d de l espac io r ea l d el territorio europeo perdie ran su va-lor

@ $ š 1 T s l ë . s ì s 9 r r _ . R s 1 f å ¢ e r s e . n r o r e c h v f ì _ s s l s s n . o s ; 1 å L i r ì l a s ; ¿ l e i š i e s l ó flHu ___--_---_______ ----_ ; _ ;-_ 1=± : - _ _ u '__

I

o n i enos te ippora r ios : ' t e c n o p o Z o s , _ _ o _ ¿ e ; . ¿ r o p p i p , g g n _ e _ d h i p p H o p e i i j ; _ _

'de tecnolog ias de avan i†adã"`§1§e les ; permi te-e je rcer un controls i s a s f e t , t . s s í * r i t f ¿ E é ì ~ ì & } ¿ a , § " ë i ï ¿ ; ; ~ ; l t í fi s ì ã a t a s e s n s s t a ï r ï ë t t t a a ' ¿ h s r a ` l é ± ¿adelafnteìsvaliondose..de..la..proíil.iliïli!¿iš1.Sl...€ïÍiil_.iIi§iš1.iliÉPïeseme “lainterface-, a v en ta ja n a l intervalo reg iona l o departa rnenta l ; Y

qu e cons t i tuyen , en det r imento d el c a m p es in a d o eu rop eo , un

n u evo horizonte pa ra la ac t i v idad de la s sociedades pos t i ndus -t r i a les.Corno se sabe, ahora q ue E u r op a planifica la reducc ion de l

n ú m e ro de s us explotaciones agr ícolas hac iéndolos p a s a r de unmillon a dosc ien tas rnil; ahora q u e lo s nueve mi l l ones de perso-n a s qu e i n teg r an su poblacion rural c or r en e l r iesgo de reduc i r -se a la mitad de a qu í a l aiio 200€), el estatu to de la c iu da d v u elv ea convert i rse en el m a y o r problema de la historia occidenta l , ladernocrac ia r n i s r n a corre el r iesgo de desaparecer f re n t e a l adve-n i r n ien to de un a n u eva t i r a n í a , tiranía de l t iem p o rea l, qu e van o perm i te el control democrático'š'ii¶o_"s'ol'o'¬ël'i*ëfl`ëjo""coridicio-

. , . . . . _ , _ . . . . _ _ . ¬ _ _ 1 l e s a - a s ; * 1 s ' t s a r a a s s ± s “ a sun a i n s t a n t a ne idad Y un a ubìcuidad -atributos de la au toc ra -cia- qu e reencon t ra r í a n as í , sobre el fin de l segundo milenio,cuerpo y a c t ua l id a d en un s i s tema técn ico i n ves t ido de un todo-.poder mis t i co . '

Deus sx Macetas 1 4 0 , ídolo ya n o m a t e ri a l, s i n o inmaterial, cu -ya s proezas o n d ula t or ia s s e ii a la r ia n e l carac ter n n a l é fi co , s i te -nernos en cuenta qu e la c o n t a m i n a c i o n ya no solo a lc anza a lo s

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e lem en t os n a t u ra l e s --el a i re, el a g u a , la l a t i na G 1 2 : 1 Í ï lürã-, S I I ÉOinc luso a l espacio 3 1 a l trernpo de un p lane ta reduc ido a n a apor tecno logias elec t ror r ragnet icas qu e c on s um e n e l espesorr n ì s r no de l m u n d o rea l .

Octubre de 1991

2 1 5

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Documents

Virilio (1993) - La inseguridad del territorio.pdf