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VAREJO FCDL-RS parcipa de ação em defesa de melhoria tributária para MPEs NEGÓCIOS Argo jurídico para conhecer o eSocial Empreendedorismo de salto alto PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | MARÇO 2015 Carmen Ferrão mostra sua força à frente da Pompéia e do Grupo Lins Ferrão

Vitrine lojista março 2015

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Revista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul

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Page 1: Vitrine lojista março 2015

VAREJOFCDL-RS parti cipa de ação em defesa de melhoria tributária para MPEs

NEGÓCIOSArti go jurídico para conhecer o eSocial

Empreendedorismo de salto alto

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | MARÇO 2015

Carmen Ferrão mostra sua força à frente da Pompéia e do Grupo Lins Ferrão

Page 2: Vitrine lojista março 2015

Negócios

Varejo

Capa

FCDL-RS organiza encontro para

capacitação de presidentes de CDLs

Arti go Jurídico sobre o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial

Carmen Ferrão é exemplo de gestão feminina no comércio

Índice

Page 3: Vitrine lojista março 2015

O fechamento do primeiro bimestre de 2015 está caracterizado pela preo-cupante instabilidade da economia brasileira, causada por medidas de ajuste oriundas do executivo federal.

Temos, então, o oposto do que al-guém pensa ser a verdade: ajustes que causam ainda mais instabilidades.

Há tempo de alterar a rota para evi-tar problemas ainda maiores apesar de prenúncios de sérios problemas já para março:

- A inflação de fevereiro tende a superar a casa dos 1,3%, completando cinco meses de consecutiva elevação;

- A greve dos caminhoneiros pela redução do diesel (pleito que a FCDL-RS também defende) já está com-prometendo o abastecimento das cidades e o escoamento da safra. Exis-tem vários casos registrados de falta de combustível nos postos, produção primária jogada no lixo e até falta de oxigênio em hospitais, além de pro-blemas no abastecimento de vários estabelecimentos varejistas;

- O juro do cheque especial, se-gundo o Banco Central, chegou a ab-surdos 208,71% ao ano. Este é o per-centual mais elevado em 19 anos. Ao mesmo tempo, o rotativo dos cartões de crédito está em inacreditáveis 334% ao ano. Diante destes fatos é bem provável uma alta da inadimplência.

Estas informações evidenciam que o tratamento dos problemas econômicos do país não está resul-tando em efeitos esperados. Melhor

mudar logo, antes que os danos se tornem ainda mais graves.

O Brasil é uma das nações com maior potencial de expansão econômica do globo. Mas a prosperi-dade só é obtida com eficiência na gestão, tanto do setor público como privado. Com juros, impostos e infla-ção elevados as relações comerciais tendem a ficar travadas, deixando de gerar riqueza e consequentemente impostos.

Por que o governo precisa arreca-dar mais por conta dos erros de gestão do passado? Primeiro as autoridades precisam mostrar que merecem “o aumento de mesada” demonstrando resultados em termos de economi-cidades de recursos públicos. Em se-gundo lugar, várias experiências bem sucedidas no mundo, e até no Brasil, mostram que a solução para aumen-tar a arrecadação não é simplesmente impor impostos mais elevados. Isto gera efeito contrário quando uma economia está com pouca vitalidade de crescimento, como é o caso atual do nosso país.

O melhor caminho é o inverso: re-duzir impostos e juros de forma a ati-var as forças produtivas e o consumo. Isto aumentaria a base tributária e consequentemente a receita pública.

Não pode-se esquecer: a consistên-cia do modelo econômico depende, essencialmente, de seus gestores sen-do zelosos com a responsabilidade fiscal.

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteJorge Claudimir Prestes Lopes

Vice-PresidenteDavenir Darci Dreher

Vice-PresidenteCladimir Coppini

1° Diretor SecretárioMarcos Rogério Carbone

2º Diretor SecretárioPedro Jacó Schneider

1º Diretor FinanceiroMoacir Paulo Lodi

2º Diretor FinanceiroAffonso Flávio Angst

DIRETORIA EXECUTIVA

Edição Vitrine LojistaPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo MatusiakMTB: 10063

ImpressãoIdeograf

Tiragem3 mil exemplares

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

Editorial

Page 4: Vitrine lojista março 2015

VAREJOPERFIL CDL Q COMÉRCIO PELO RS GERAL

Pelo RS46ª Convenção Estadual Lojista é tema de reunião em Caxias do Sul

GeralMaterial escolar impulsiona vendas em fevereiro

4 Vitrine Lojista - março 2015

Page 5: Vitrine lojista março 2015

Perfi l

Estância Velha e Ivoti possuem o Movimento Lojista como um grande diferencial no mercado local, a ponto da nossa entidade ser uma das mais respeitadas pela comunidade.

Possuímos quase 800 associados nos dois municípios, resultado conquistado com uma gestão profissional e focada na qualidade.

Nos últimos anos, investimos muito no treinamento de nossos as-sociados, pois temos a certeza que, melhorando a gestão das empresas, melhoraremos também os resultados e a qualidade de toda a região na qual estamos inseridos.

O Movimento Lojista em Estância Velha e Ivoti é muito forte, unido, transparente, engajado, preocupado com o futuro das comunidades e fortemente envolvido nas questões políticas de nossos municípios.César Claudemar Wecker, presidente da CDL Estância Velha / Ivoti“Estância Velha e Ivoti possuem o Movimento Lojista como um “Estância Velha e Ivoti possuem o Movimento Lojista como um Estância Velha e Ivoti possuem o Movimento Lojista como um

grande diferencial no mercado local, a ponto da nossa entidade ser “grande diferencial no mercado local, a ponto da nossa entidade ser grande diferencial no mercado local, a ponto da nossa entidade ser uma das mais respeitadas pela comunidade.“uma das mais respeitadas pela comunidade.uma das mais respeitadas pela comunidade.

O Movimento Lojista em Estância Velha e Ivoti é muito forte, unido,

O Movimento Lojista em Estância Velha e Ivoti é muito forte, unido, O Movimento Lojista em Estância Velha e Ivoti é muito forte, unido, transparente, engajado, preocupado com o futuro das comunidades e

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“César Claudemar Wecker, presidente da CDL Estância Velha César Claudemar Wecker, presidente da CDL Estância Velha / Ivoti

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Estância Velha tem 52km² e população de cerca de 40 mil ha-bitantes e conta com a tradição de capital da Tecnologia do Couro que atende a demanda nacional e internacional de em-presas de transformação.

Ivoti tem 63,14 km² e cerca de 20 mil habitantes. As culturas alemã e japonesa se mesclam em torno de uma identidade própria. A cidade tem como principais atividades a indústria do couro, alimentos, rações e sucos, bem como a hortifruti, flores e laticínios.

Economia

CDL Estância Velha / Ivoti

César Claudemar Wecker – PresidenteTiago Luiz Schmidt – Vice-PresidenteJoice Wilborn – 1ª. SecretáriaTânia Elisabete Stoffel – 2ª. SecretáriaHenrique Dienstmann – 1º. Diretor TesoureiroDerly Sartori – 2º. Diretor TesoureiroErineu Erhart – Diretor do SPCFábio Ludke – Diretor do DEACONElton Roberto Muller – Diretor de Relações com a ComunidadeMaria Ceni Lehnen Wittmann – Diretora de Relações com a ComunidadeRogério Lopes Erhart – Vice-Presidente de Promoções e EventosGabriel Boll Berlitz – Vice-Presidente de Produtos e ServiçosGabriel Romeo Brandt – Conselho FiscalPedro Jacó Schneider – Conselho FiscalMarcos Anibal Kern – Conselho Fiscal

Gestão 2014/2015 A CDLA CDL de Estância Velha e Ivoti é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo fortalecer o comércio destas cidades. A CDL foi criada em 1º de agosto de 1984 por empresários locais que buscavam o fortalecimento da categoria através de uma Entidade representativa.Devido ao trabalho voluntário e dedi-cado de vários lojistas da região, a CDL é hoje uma entidade forte que possui grande abrangência na região.

5março 2015 - Vitrine Lojista

Page 6: Vitrine lojista março 2015

Q Comércio

Por que aderiram ao Q Comércio?

Principalmente pelos programa do Scopi e porque gostamos de programa de quali-dade e temos conhecimento de critérios de excelência. Descobri que o Q Comércio é es-pecifido para o comércio e é diferente de ou-tros programas pois ele interessa ao peque-no comerciário. O Q Comércio é mais prático e tem foco no que interessa ao pequeno em-presário.

Por que dar ênfase à qualidade?

A qualidade já era um diferencial. Hoje em dia para conseguir competir no mercado global e sabendo que o concorrente está em qualquer lugar do mundo temos que focar na qualidade. Todo cliente espera um serviço de qualidade.

O que tem mudado após a adesão aoQ Comércio?

Temos a filosofia da melhoria continua. O que melhorou foi o sistema de informação com o Scopi e também os pontos principais que precisamos focar que geram resulta-do. Tudo fica mais sistematizado e claro. O planejamento a longo prazo mudou muito, pois podemos ter o histórico das atividades e tendências de processo através de indicado-res e metas. Através de projetos temos tudo documentado.

Responsável pelo ProgramaQ Comércio na empresa:

Tatiani Beatriz Herrmann

Segmento de atuação: Comércio de vestuários e consultoria de moda

Endereço:Rua Capitão Nicolau Klein, 399.

No Q Comércio desde:2013

Certificada no selo:Prata

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Loja Paty’sSanta Clara do Sul

Vitrine Lojista - março 2015

Page 7: Vitrine lojista março 2015

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Pelo RS

Uma comitiva de repre-sentantes da FCDL-RS, com-

posta pelo superintendente, Leonardo Neira, o 1º diretor-secretário, Marcos Rogério Carbone, a gerente adminis-trativa, Beatriz Sudbrack, e a assistente administrativa, Jaíne Otto, prestigiou a tradicional reunião-almoço da Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxias do Sul no dia 11 de fevereiro, no Palácio do Comércio.

O grupo faz parte da orga-nização da 46° Convenção Es-tadual Lojista e se reuniu com a diretoria da CDL para tratar dos

detalhes técnicos do evento.

-É uma honra e um grande desafio fazermos a Conven-ção, pois estamos dentro das comemorações dos 50 anos da CDL, que é um modelo para todo o Brasil - definiu Carbone.

Na parte da tarde o grupo se deslocou ao Parque de Eventos da Festa Nacional da Uva para realizar uma visita técnica de reconhecimento do local, que vai abrigar o evento. A 46° Con-venção Estadual Lojista ocorre nos dias 13 e 14 de agosto.

Convenção Estadual Lojista é

assunto de reunião em Caxias

O maior evento do Varejo de Vacaria e da Região vai acontecer dia 22 de março pelo sé-timo ano consecutivo. A 7° Convenção do Co-mércio de Vacaria que tem por tema “Caminhe em Direção ao Sucesso”, vai reunir empresários do varejo que assistirão palestras do economista Marcelo Portugal, do empresário Rudimar Sté-dile e do Mago Kronnus.

O vice presidente de Produtos e Serviços da

CDL de Vacaria, Naclides Pagno destaca que se está trabalhando para se fazer a convenção das convenções, onde o participante receberá uma grande carga de informações que poderão ser implantadas em suas empresas.

Os interessados podem fazer contato com a CDL. O participante terá direito a entrada na 7° Convenção Municipal de Comércio, almoço e coffee break.

CDL de Vacaria realiza a 7° edição da Convenção Municipal do Comércio

março 2015 - Vitrine Lojista

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Pelo RS

Anúncio FCDL 20x13,25cm_Outubro_V02.pdf 1 09/10/14 16:06

Liquida Garibaldi gera oportunidades em momento de incertezas

Encerrou, com a aprovação dos participantes, a edição de 2015 do Liquida Garibaldi, realizado em fevereiro. A promoção organizada pela CIC e CDL reuniu 120 estabelecimentos de diver-sos setores do varejo e prestação de serviços. O presidente da CDL, Giliano Nicolini Verzeletti, destaca que a campanha cumpre bem o papel de estimular o comércio neste período e se ca-racteriza pelo empenho dos comerciantes em oferecer descontos reais e condições atrativas.

- O consumidor procura oportunidades de aquisição de artigos de boa qualidade, em condições de compra vantajosas, que garantem a sensação de realização de um excelente negó-cio - resume.

Verzeletti salienta que a atual situação

econômica do país provoca inúmeras in-certezas, tanto entre os comerciantes como entre os consumidores. Neste sen-tido, a promoção gera opor-tunidades de negócios vantajosas neste período de baixas vendas em diversos segmentos.

Algumas lojas ofereceram artigos com mais de 50% de desconto. Vilmar Possebon, da Solamente Modas, acredita que o período de realização pode ser ampliado. Para ele, o período de férias e carnaval traz uma diminui-ção do movimento. Mesmo assim, a loja teve in-cremento de 10% nas vendas durante o Liquida Garibaldi.

Pelo RSPelo RSLiquida Garibaldi gera Liquida Garibaldi gera oportunidades em oportunidades em momento de incertezasmomento de incertezas

Encerrou, com a aprovação dos participantes, Encerrou, com a aprovação dos participantes, a edição de 2015 do Liquida Garibaldi, realizado a edição de 2015 do Liquida Garibaldi, realizado em fevereiro. A promoção organizada pela CIC em fevereiro. A promoção organizada pela CIC e CDL reuniu 120 estabelecimentos de diver-e CDL reuniu 120 estabelecimentos de diver-sos setores do varejo e prestação de serviços. sos setores do varejo e prestação de serviços. O presidente da CDL, Giliano Nicolini Verzeletti, O presidente da CDL, Giliano Nicolini Verzeletti, destaca que a campanha cumpre bem o papel destaca que a campanha cumpre bem o papel de estimular o comércio neste período e se ca-de estimular o comércio neste período e se ca-racteriza pelo empenho dos comerciantes em racteriza pelo empenho dos comerciantes em oferecer descontos reais e condições atrativas. oferecer descontos reais e condições atrativas.

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Verzeletti salienta que a atual situação Verzeletti salienta que a atual situação

econômica do país econômica do país provoca inúmeras in-provoca inúmeras in-certezas, tanto entre os certezas, tanto entre os comerciantes como entre comerciantes como entre os consumidores. Neste sen-os consumidores. Neste sen-tido, a promoção gera opor-tido, a promoção gera opor-tunidades de negócios vantajosas tunidades de negócios vantajosas neste período de baixas vendas em neste período de baixas vendas em diversos segmentos. diversos segmentos.

Algumas lojas ofereceram artigos com Algumas lojas ofereceram artigos com mais de 50% de desconto. Vilmar Possebon, mais de 50% de desconto. Vilmar Possebon, da Solamente Modas, acredita que o período da Solamente Modas, acredita que o período de realização pode ser ampliado. Para ele, o de realização pode ser ampliado. Para ele, o período de férias e carnaval traz uma diminui-período de férias e carnaval traz uma diminui-ção do movimento. Mesmo assim, a loja teve in-ção do movimento. Mesmo assim, a loja teve in-cremento de 10% nas vendas durante o Liquida cremento de 10% nas vendas durante o Liquida Garibaldi.Garibaldi.

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Anúncio FCDL 20x13,25cm_Outubro_V02.pdf 1 09/10/14 16:06

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Geral

Os números finais do varejo do ano de 2014 apresentaram aumento do volume de vendas de 2,33% no Rio Grande do Sul, em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acor-do com a FCDL-RS, os dados do IBGE mostram que este crescimento foi maior que a média na-cional, que não ultrapassou 2,23%.

- Apesar do momento de desaceleração da economia, a expectativa era que o ano fechasse com percentuais de expansão um pouco maio-res. O momento não é de comemoração. No en-tanto, os dados no Rio Grande do Sul foram po-sitivos, em comparação com o restante do país. Os números dão um ânimo para este começo de 2015 - afirma o presidente da FCDL-RS, Vitor Au-gusto Koch.

Nos dados que incluem as vendas de au-tomóveis e materiais de construção, os números gaúchos também foram melhores que a média do país. No Rio Grande do Sul houve aumento de 0,28% nas vendas, em comparação com 2013, enquanto o restante do país apresentou resul-tado negativo de 1,66%.

Os dados do IBGE também mostram que houve aumento em diversos setores da econo-mia, como consumo de combustíveis (+5,5%), supermercados (+1,56%), móveis e eletrodo-mésticos (+1,13%), produtos farmacêuticos (+6,57%), artigos de uso pessoal (+7,82%) e ma-teriais de construção (+4,24%). Os gêneros do varejo que recuaram as vendas em 2014 foram de vestuário e calçados (-3,05%), publicações e artigos de papelaria (-4,25%) e materiais de es-critório e informática (- 15,87%).

Volume de vendas do RS foi maior que a média brasileira

Média brasileira não ultrapassou 2,23%, em comparação com todo ano de 2013

Marcelo Matusiak

março 2015 - Vitrine Lojista

Page 10: Vitrine lojista março 2015

Os materiais escolares deverão representar aumento de 30% nas vendas durante o mês de fevereiro, em comparação com o mesmo perío-do no ano passado.

- As vendas de janeiro de materiais escolares foram acima do esperado por muitos lojistas. Alguns consumidores aproveitam as promoções de janeiro para efetuar as compras do ano letivo. Porém, as vendas tendem a aumentar bastante em fevereiro, pois as escolas particulares divul-gam suas listas de materiais agora - destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Como as escolas públicas distribuem suas lis-tas de materiais escolares após o início das aulas, a venda de cadernos, lápis e mochilas é estendi-da até o mês de março. Para 2015, os produtos tiveram aumentos de 6% a 10%. O ticket médio, segundo a FCDL-RS deve ficar entre R$ 90,00 e R$ 150,00.

- O que mais vendemos no final de janeiro e início de fevereiro são cadernos e produtos mais baratos. Estamos com um bom fluxo de vendas e a expectativa é que os clientes tripliquem após o

carnaval, que é quando o ano realmente começa para muitas famílias - garante o comprador de materiais escolares da loja Centro Mix.

De acordo com o proprietário da loja Na Gra-ça Multiloja, João Carlos Weber, as mudanças no perfil dos consumidores também fazem com que os produtos fiquem mais caros.

- Os valores dos materiais escolares tiveram aumento de 8%. Isto não significa que ficaram mais caros, pois estes produtos estão com mais qualidade, com maior valor agregado. Por isto, o preço não é sentido tão fortemente pelos pais, que preferem comprar cadernos que não estra-guem com facilidade e mochilas que poderão ser reaproveitadas em outro ano - afirma João Carlos Weber.

Para atrair mais consumidores, o proprietário da Real Papelaria e Brinquedos, Flávio Santo Dallasen, investe em promoções. O empresário afirma que, além de manter um bom estoque de produtos, faz campanhas em mídias sociais e ga-rante um brinde para clientes que gastarem uma quantia significativa no seu estabelecimento.

Material escolar impulsiona vendas no comércio do RS

Perspectiva é de aumento de até 30% no aumento de vendas

Marcelo Matusiak

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Geral

Vitrine Lojista - março 2015

Page 11: Vitrine lojista março 2015

Com o intuito de diminuir os prejuízos dos lo-jistas, em decorrência dos diversos feriados de 2015, a FCDL-RS enviou uma carta à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro Aloísio Mercadante para mudar as folgas para segundas-feiras. Assi-nada pelo presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, o documento destaca que o prejuízo do comércio do estado pode ultrapassar R$ 880 milhões.

- O objetivo é diminuir as perdas e, assim, manter a economia gaúcha dentro da razoabi-lidade no atual cenário econômico. Os feriados em sexta-feira, por exemplo, são ainda pio-res, pois abrir o comércio apenas no sábado é prejuízo anunciado, além de prejudicar o mesmo de extensão de feriado para os comerciários - afirma Vitor Augusto Koch.

A ideia da entidade é reeditar iniciativa presi-dencial implementada na segunda metade da década de 1980, quando os feriados nacionais que ocorriam em dias da semana eram auto-maticamente transferidos para a segunda-feira, com exceção do Natal e Confraternização Uni-versal.

Excesso de feriados pode atrapalhar varejo em 2015

FCDL-RS enviou carta à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro Aloísio Mercadante pedindo que os feriados de 2015 sejam transferidos para segunda-feira

Mar

celo

Mat

usia

k

janeiro: 01 foi quinta e Ano Novo

fevereiro: dia 02 foi segunda e Navegantes / dia 17 foi terça e Carnaval

abril: 03 é Sexta-feira santa / 05 domingo é Páscoa / 21 é terça e Tiradentes

maio: 01 é sexta e Dia do Trabalhador

junho: 04 é quinta e Corpus Christi

setembro: 07 é segunda e Independência do Brasil

outubro: 12 é segunda e Dia de Nossa Se-nhora Aparecida

novembro: 02 segunda é Proclamação da República

dezembro: 25 Natal

Feriados estendidos em 2015:

Geral

11março 2015 - Vitrine Lojista

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A carta com a proposta de alterações tribu-tárias no estado foi entregue ao governador José Ivo Sartori por representantes das mais impor-tantes federações empresariais do Rio Grande do Sul. O encontro foi realizado às 12h horas no Palácio Piratini.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, destacou que a mudança é importante para di-minuir os impactos da cobrança do diferencial de alíquotas e garantir proteção a economia in-terna.

Um dos itens propostos é a criação de uma redução de base de cálculo nas etapas de indus-trialização e comercialização de modo a igualar a carga tributária interna à aquela relativa a ope-ração interestadual e afastar a necessidade de recolhimento do diferencial de alíquotas pelas empresas gaúchas adquirentes de mercadorias

FCDL-RS participa de ação em defesa de melhoria tributária

Proposta que busca a isonomia da carga tributária para operações interestaduais e internas será analisada pelo governador José Ivo Sartori

Marcelo Matusiak

de outros estados, sendo transferida a tributa-ção da alíquota cheia às operações de venda ao consumidor final.

De acordo com o texto elaborado em con-junto pelas federações a alíquota interna efetiva reduziria de forma gradativa de 16% a até 12%, de abril de 2015 até março de 2016.

O documento foi assinado de forma conjunta pelo presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch; pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, Heitor José Muller; pelo presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Bohn; pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, Carlos Sperotto e pelo presidente da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul, Ricardo Russowsky.

Geral

Page 13: Vitrine lojista março 2015

Aproximadamente 70 presidentes de Câma-ras de Dirigentes Lojistas participaram ao longo desta quinta-feira (26/02) de encontro na sede da FCDL-RS. O objetivo do 2º Programa de Ca-pacitação de Presidentes de CDLs é promover o conhecimento de práticas de gestão, econômi-cas e comerciais para o bom funcionamento das entidades. A atividade foi realizada no dia 26 de fevereiro.

Na abertura do encontro, o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, destacou a im-portância do planejamento estratégico para cada uma das entidades

- Trabalhamos com muito foco no planeja-mento estratégico. Precisamos sempre olhar para frente. Hoje, existem muitas dificuldades na profissionalização da gestão e um encontro como esse é fundamental porque é aqui que cada uma das entidades encontro voz, vez e

Encontro qualifi ca presidentes de CDLs do Rio Grande do Sul

Reunião realizada na sede da FCDL-RS contou com ensinamentos nas áreas comerciais e de gestão

Marcelo M

atusiak

Geral

voto para tomada de decisões que são impor-tantes para o fortalecimento do varejo - afirmou.

Entre os presentes estiveram representantes de regiões como Vale do Taquari, Litoral, Vale dos Sinos, Paranhana, Norte, Central, Fronteira Oeste e Serra.

Um dos tópicos destacados foi a atuação do Conselho Estadual do SPC formado por repre-sentantes dos municípios de Caxias do Sul, São Leopoldo, São Sepé, Soledade, Uruguaiana, Va-caria e Campinas do Sul contemplando, peque-nas, médias e grandes CDLs. A apresentação res-saltou números significativos do SPC que, hoje, conta com 50 milhões de consultas por mês e busca informações de 133 milhões de pessoas físicas e 16 milhões de pessoas jurídicas no país.

Mar

celo

Mat

usia

k

Page 14: Vitrine lojista março 2015

Superintendente de Marketing e Vendas do Grupo Lins Ferrão, Carmen Ferrão fala sobre sua trajetória na Pompéia, a força da mulher no comércio e reve-la detalhes sobre sua vida empreendedora

Redação: Mariana da RosaFotos: Michael Paz

Carmen Ferrão:a personificação da força feminina no comércio

Page 15: Vitrine lojista março 2015

Com determinação e competência, passou por cima de um duplo preconceito e alcançou o topo de uma das empresas mais consolidadas do Rio Grande do Sul. Uma das vitórias em sua trajetória foi provar que o fato de ser mulher não atrapalha sua desenvoltura à frente do gru-po Lins Ferrão, ao contrário. Outra incerteza que conseguiu driblar foi a desconfiança por ser filha do fundador da organização.

Na edição do mês que comemora o Dia In-ternacional da Mulher, a revista Vitrine Lojista mostra o exemplo de gestão e de desenvolvi-mento das lojas Pompéia e Gang com o coman-do de um exemplo de mulher no varejo: Carmen Ferrão. A empresária entrou na história da Pom-péia em 1984, quando a empresa já estava com 30 anos. Entretanto, revela que sempre esteve envolvida no projeto do pai.

- Me criei nas lojas. Brincava no depósito e fa-zia o tema da escola no escritório. Cresci dentro da empresa e, talvez por isto, tenho uma paixão tão especial pelo negócio – afirma.

Estudante de Relações Públicas, Carmen fazia estágios e já trabalhava com um dos seus assun-tos preferidos, o Marketing. Seu pai, Lins Ferrão, percebeu que a filha estava crescendo profis-sionalmente e chamou-a para compor o quadro de funcionários da empresa. Ela não concluiu a faculdade e trocou graduação por cursos de es-pecialização em varejo no exterior.

- Entrei em 1984 a pedido do meu pai, que percebeu que era a chance de eu trabalhar na Pompéia. Se não fosse naquele momento, talvez eu já tivesse me consolidado em outros merca-dos. Quando comecei a trabalhar na empresa, tínhamos nove lojas. Quando entrei, queria fazer com que a Pompéia fosse uma grande marca, uma marca desejada e querida. Sempre gos-tei muito do Marketing e minha missão na loja sempre foi deste lado, da estratégia e da coloca-ção da marca – revela.

A história da empresa, aliás, é motivo de or-gulho e emoção para a empreendedora. Lins Ferrão inaugurou a loja “A Principal” com seu irmão Valdemar, o Dema, em Camaquã. Durante 20 anos, o estabelecimento comercializa apenas roupas e acessórios do vestuário masculino. Em 1974, numa visão empreendedora, Lins perce-beu que as mulheres eram o grande mercado potencial, pois são elas que compram e decidem as compras de casa. Então, a empresa ampliou o mix de produtos para feminino, masculino, in-fantil, calçados, cama, mesa e banho. O nome também mudou e a loja passou a ser conhecida como Pompéia. Carmen destaca que foi nesta reestruturação que começou o crescimento da rede.

- É uma história muito bonita! Uma história rara de união da família. Preservamos muito essa união familiar. São 60 anos de Pompéia e já esta-mos alcançando a terceira geração da família. A

Capa

Loja Pompéia do Shopping Total, em Porto Alegre

Page 16: Vitrine lojista março 2015

Capa

história da Pompéia se mistura com a da própria família, trabalhando com honestidade e amor ao trabalho – salienta.

Em 2004, a Pompéia passou por um segundo e inteligente reposicionamento. Eles transforma-ram o conceito e o slogan da empresa, que era de “Vestindo e calçando a família” para “É fácil ser fashion”.

- Foi uma decisão de risco, mas foi uma de-cisão certeira. Antes, a gente anunciava bem mais institucionalmente. Mudamos o foco e criamos o conceito de que é fácil ser fashion, de que estar na moda pode ocorrer de maneira acessível. De lá pra cá, nosso investimento tem sido nesse sentido e tem dado resultado posi-tivo – avalia.

Além de promover as mudanças de posiciona-mento na marca, Carmen Ferrão também ajudou a desenhar a gestão da empresa após a saída dos fundadores da linha de frente do comando da empresa. Hoje, ela é a superintendente de Marketing e Vendas. O tripé que está à frente do empreendimento é completo pelo irmão de Carmen, o superintendente de Administração,

Gustavo Ferrão, e o primo deles, superintenden-te de Compras e Logística, Carlos Ferrão. Para perpetuar a Pompéia e inserir novos membros da família, foram adotados alguns critérios, co-nhecidos como “governança corporativa”.

- Construímos um plano de sucessão na em-presa. Decidimos que os fundadores são vitalí-cios como presidentes. A segunda geração as-sume nas superintendências e compõem uma gestão compartilhada. Nós três dirigimos a em-presa como um todo e dividimos os setores para poder melhor administrar as áreas. Toda direto-ria é composta pela família. Assim, buscamos um crescimento lento e sólido – relata Carmen.

A entrada da terceira geração da família Fer-rão já começa a mostrar sua força na empresa. Porém, existem alguns pré-requisitos para que os netos do Lins e do Dema encontrem espaço na organização.

- É necessário ter o conhecimento da empre-sa. Ser filha do fundador sempre foi uma grande responsabilidade pra mim. É preciso ter calma para que as pessoas tenham respeito e com-preensão. Toda entrada de filhos nas empresas passa por isto. Tem que te mostrar como pro-fissional. Qualquer gerente está ali para fazer a empresa crescer e mostrar o potencial – explica.

As duas filhas da Carmen Ferrão, Ana Paula e Ana Luiza, trabalham na organização. A primeira é gerente de Marketing da Pompéia. A segunda é diretora na Gang. Outras três pessoas da ter-ceira geração da família Ferrão também estão trabalhando na empresa.

- Temos algumas exigências. Não pode entrar na empresa sem ter trabalhado em outra empre-sa, de carteira assinada, por pelo menos um ano. É bom ter alguma experiência no exterior. Quan-do entra, tem trabalho de entendimento do que é entrar no grupo Lins Ferrão. O grupo cresceu bastante e cada geração tem sua contribuição. A empresa deve ser perpetuada. Queremos trazer as novas gerações, mas mostrar e fazer um tra-balho contínuo – ressalta.

Entretanto, para que os planos de sucessão si-gam dando certo, Carmen lembra que trabalhar no comércio depende da paixão de quem tra-balha com este segmento.

- Ou adora, ou nem entra no comércio. Tem

Carmen com o primo Carlos (d) e o irmão Gustavo(e) durante o Pompéia Fashion Weekend

16 Vitrine Lojista - março 2015

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Capaque trabalhar sábado. Todo mundo curtindo o final de semana e eu trabalhando em pleno sábado, querendo saber das vendas. Não tem como desvencilhar disso, por mais estrutura que a empresa tenha, não tem como. Comércio não para nunca. Tem que estar sempre inovando, procurando tendência, investindo. Nunca se acomodar. Nunca está “tudo bem” – lembra.

Para ajudar a despertar o amor pela moda e pelo comércio de moda nos funcionários, a em-presa criou a Escola de Moda. A intenção é for-mar consultores de moda para as lojas. As equi-pes produzem desfiles, participam ativamente nas escolhas dos looks. A escola faz parte da Universidade Pompéia.

O intuito da universidade é desenvolver e capacitar cada vez mais os colaboradores para disseminar o conhecimento dentro da empre-sa. Fazem parte da Universidade os seguintes programas: Escola de Moda, Programa Trainee, Programa GER, Super-visão, treinamento de ge-rentes, Gestão de Rotinas Internas, além de ins-trutores de vendas e multiplicadores, que atu-am nas lojas aplicando conteúdos de práticas de varejo.

- Criamos a Escola de Moda para despertar o gosto da moda pelos vendedores. Eles não são apenas vendedores, mas consultores de moda. Cada ano tem um programa e em todos os anos, a inscrição é o talento. Percebemos que são pes-

soas que tem gosto por isto e muito talento. É uma maneira de preencher a lacuna de fun-cionário capacitados – afirma.

O conceito de moda acessível também inva-diu as ruas do centro de Porto Alegre. Uma vez por ano, a Pompéia realiza o Pompéia Fashion Weekend. A Escola de Moda organiza os desfiles do evento, que ocorre na filial do centro da capi-tal, localizado na Rua Vigário José Inácio, n° 355.

- Surgiu da necessidade de realizar o Pompéia Fashion Weekend. A moda é para todos, vemos moda em todos os lugares. Durante três dias, nossa filial do centro é palco de moda. Com des-files, discussões sobre as tendências, makeup. Pessoas se produzem, recebem massagens, es-paço vip. São três dias em que os clientes têm interatividade e nós temos fortalecimento da re-lação com os consumidores – avalia.

A empresária destaca que existe um movi-mento internacional que favorece a moda aces-sível. Antes, existia uma coleção para primave-ra-verão e outra para outono-inverno. Porém, a moda de hoje lança coleções a cada mês. Car-men lembra que, como é moda do dia-a-dia, as pessoas não vão fazer grandes investimentos e oportuniza que todas as pessoas possam estar na moda.

Para atender um público que estava longe da Pompéia, dos jovens entre 13 e 20 anos, a em-presa aproveitou um negócio de oportunidade e adquiriu as lojas Gang. Com menos de dois anos atuando no comando do segmento juvenil, já são percebidos grandes avanços no empreendi-mento.

- A Gang é um segmento muito legal. Desde que assumimos, tivemos crescimento de marca, já trocamos pontos e inauguramos lojas em Uru-guaiana, no Cassino e em Capão da Canoa. To-das com ótima aceitação – revela.

A responsabilidade feminina nos dias de hoje também foi tema da entrevista com Carmen Fer-rão. A empresária lembra de sua trajetória da empresa e afirma que não são muitas mulheres que gostam de correr o risco de estar à frente de um negócio que exija muita energia e de ter uma rotina bastante intensa.

- Nós, mulheres, nos desenvolvemos muito. Em todas as áreas temos mulheres na gestão,

Carmen com as fi lhas Ana Paula e Ana Luiza, durante o Pompéia Fashion Weekend

17março 2015 - Vitrine Lojista

Page 18: Vitrine lojista março 2015

Capa

mas acho que ainda é um mercado que tem que evoluir bastante. Eu quero que seja natural uma mulher ser gestora de uma empresa. Não é o gênero define, mas a competência. Cerca de 70% das gerentes da Pompéia são mulheres e são muito engajadas – garante.

Carmen ressalta que as mulheres são muito responsáveis e puxam a responsabilidade dentro da empresa. A rotina da mulher é mais intensa. É uma série de compromissos que envolvem, o que nem sempre acontece com a gestão mas-culina.

- Tem que ser, sim, reflexão da mulher no mercado de trabalho. A mulher trabalha muito mais e precisa de bons salários e reconheci-mento. Igualdade no mercado que nem sempre é observado. Quando eu entrei, fui uma das pre-cursoras. Hoje tem muito mais a presença femi-nina no comércio. Esta geração de agora está evoluindo nisto. As moças já casam com pro-fissão definida e combinação com companheiro. Tornam-se mães mais tarde. Eu fui mãe aos 19 anos – salienta.

Ferrão revela seu segredo para manter sua vida alinhada e com tempo para dedicar à famí-lia e ao trabalho: equilíbrio.

- Meu pai sempre dizia que equilíbrio é tudo na vida. Tem que ter equilíbrio familiar, ter uma

relação boa de trabalho, boa relação com o cor-po, da saúde física e mental. Somos um conjunto. Nada é separado. Somos uma pessoa integrada. Quando eu era criança, a família ficava um mês de férias, no Cassino. Meu pai curtia tanto aqui-lo. Pra mim, é sagrado. Tem que ter tempo de lazer, para na hora que está trabalhando, estar inteira e dando o melhor. Mas quando estiver e férias, estar livre – lembra.

Com 3137 funcionários, o Grupo Lins Ferrão, formado pelas 75 lojas da Pompéia e 40 lojas da Gang, conquistou números expressivos em 2014. Carmen Ferrão fica eufórica ao lembrar das 16.745.903 peças de roupas vendidas no ano passado.

- Nosso grupo vestiu o Rio Grande do Sul e quase toda Santa Catarina! Foi um número enorme. Imagina a logística e todo trabalho para este número! É um baita orgulho para nós – revela.

Para 2015, os investimentos no e-commerce prometem render mais frutos. Hoje, são mais de 20 mil visitas diárias ao site de vendas da Pom-péia. As cidades que mais compraram foram: Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Além disto, a missão de Carmen é seguir desenvolvendo e fomentando o varejo da moda acessível no Rio Grande do Sul, através da pers-pectiva feminina e forte de entender o negócio.

Equipe da ESPM na Universidade Pompéia

18 Vitrine Lojista - março 2015

Page 19: Vitrine lojista março 2015

NEGÓCIOSJURÍDICO AGENDAMODA

GESTÃOProjeto Na Medida oferece soluções personalizadas para os microempresários

SAÚDEPrimeira vacina tetravalente contra gripe chega às clínicas privadas

SAÚDEGESTÃO

março 2015 - Vitrine Lojista 19

Page 20: Vitrine lojista março 2015

GestãoSoluções do tamanho certo para microempresas

O SEBRAE/RS oferece soluções para todos os tipos de empreendimentos. Os gestores ou proprietários de microempresas que precisam de auxílio para a gestão do seu negócio podem contar com o projeto Na Medida. Desenvolvido pelo SEBRAE Nacional e lançado em 2012, foi im-plantado no Rio Grande do Sul no fim do mesmo ano. Para informar-se sobre a agenda de capaci-tações na sua região, basta entrar em contato com a Central de Relacionamento ou dirigir-se até uma das unidades do SEBRAE.

O projeto, conforme explica a técnica do SE-BRAE/RS, Rúbia Marques Dornelles, é composto por nove temas de gestão.

- Eles estão divididos em planejamento, finan-ças, gestão de pessoas, tributação e legislação, marketing, internet, associativismo, empreen-dedorismo e qualidade - define Rúbia.

O Na Medida foi planejado com base em pesquisas nas cinco regiões do país. O SEBRAE buscou dados, levantou informações, conversou com os empresários e descobriu os maiores de-safios vividos por eles.

- O objetivo é fortalecer a gestão da micro-empresa , através das palestras, oficinas, cursos, consultorias e diálogos empresariais que mais atendam sua necessidade - explica Rúbia.

As atividades tem carga horária de até 24 horas e consultoria para ajudar nos aspectos mais importantes e obter resultados.

Quando resolveu se tornar empreendedor, o analista de sistemas Marco Correa Pereira viu no ramo de confecção de uniformes uma oportuni-dade melhor. No final de 2012 criou a empresa que leva o seu próprio nome, a qual atende cli-entes como a rede de restaurantes Petiskeira.

- Procurei o SEBRAE/RS porque tinha algumas dificuldades com a questão financeira. Tinha conhecimento, mas não estava conseguindo aplicar. Assim fiz o curso de gestão financeira, do Na Medida, o que me fez perceber várias lacunas para gerenciar melhor - revela Pereira.

Projeto Na Medida oferece soluções de acordo com as necessidades dos proprietários de microempresas

Shutterstock

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Jurídico

21

No último dia 11 de dezembro o Governo Federal pu-blicou o Decreto n. 8373 que criou o Sistema de Escritu-ração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial.

O eSocial é um sistema que unifica a prestação das infor-mações enviadas pelo empregador aos órgãos fiscaliza-dores, tendo por objetivo padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição, integrando todos os órgãos - CEF, INSS, RF e Ministério da Previ-dência e o MTE - no maior sistema de controle de renda e fiscalização social já existente.

Por certo, haverá impactos positivos e negativos quan-do da implantação do eSocial que irá atingir empresas de todos os portes, tendo com finalidade primordial a transparência.

Positivamente, identifica-se a necessidade das empre-sas organizarem-se internamente pois sanções pela prestação de informações incorretas ao Sistema terão aplicação imediata, tornando mais efetivas as buscas por ações preventivas, também eliminando informações repetidas e processos burocráticos extinguindo, assim, as principais obrigações acessórias mensais e anuais das empresas, como Caged, Rais, Dirf e Gfip.

Por outro lado, a implementação efetiva do eSocial importará em aumento do custo do negócio, princi-palmente para micro, pequenas empresas, Microem-

preendedor Individual e empregadores domésticos que terão de assessorar-se tecnicamente para prestar infor-mações corretas diariamente, exigindo, assim, planeja-mento, treinamento, organização e aquisição de soft-wares específicos.

Trata-se de uma bela fonte de recursos para a União. A Receita Federal aguarda ansiosa a implementação do Sistema que lhe trará um incremento de arrecadação em torno de R$ 20 milhões/ano.

A Circular da CEF n. 657/2014 estabelece cronograma de implantação que terá como marco inicial a publica-ção da versão 1.2 do Manual do eSocial em um ambi-ente de testes. Após 6 meses da disponibilização deste ambiente será obrigatória a transmissão de informações apenas para empresas com faturamento anual superior a R$ 3.600.000,00 no ano de 2014.

Para as demais empresas se observará condições es-peciais de aplicação considerando as peculiaridades de cada enquadramento.

Até o momento, não se tem notícia de publicação desta versão 1.2 do Manual do eSocial através dos sites CEF e do Esocial. Ficaremos aguardando novidades ainda em 2015 uma vez que este Sistema apesar de trazer maior simplificação à vida dos empresários, poderá trazer mais custos, caso estes não se organizarem internamente para bem usufruir destas simplificações.

Sobre eSocial

Luciana Franz Amaraladvogada especialista em direito empresarial da Lamachia Advogados Associados

No último dia 11 de dezembro o Governo Federal pu-No último dia 11 de dezembro o Governo Federal pu-blicou o Decreto n. 8373 que criou o Sistema de Escritu-blicou o Decreto n. 8373 que criou o Sistema de Escritu-ração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e ração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial.Trabalhistas – eSocial.

O eSocial é um sistema que unifica a prestação das infor-O eSocial é um sistema que unifica a prestação das infor-mações enviadas pelo empregador aos órgãos fiscaliza-mações enviadas pelo empregador aos órgãos fiscaliza-dores, tendo por objetivo padronizar sua transmissão, dores, tendo por objetivo padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição, integrando validação, armazenamento e distribuição, integrando todos os órgãos - CEF, INSS, RF e Ministério da Previ-todos os órgãos - CEF, INSS, RF e Ministério da Previ-dência e o MTE - no maior sistema de controle de renda dência e o MTE - no maior sistema de controle de renda e fiscalização social já existente.e fiscalização social já existente.

Por certo, haverá impactos positivos e negativos quan-Por certo, haverá impactos positivos e negativos quan-do da implantação do eSocial que irá atingir empresas do da implantação do eSocial que irá atingir empresas de todos os portes, tendo com finalidade primordial a de todos os portes, tendo com finalidade primordial a transparência.transparência.

Positivamente, identifica-se a necessidade das empre-Positivamente, identifica-se a necessidade das empre-sas organizarem-se internamente pois sanções pela sas organizarem-se internamente pois sanções pela prestação de informações incorretas ao Sistema terão prestação de informações incorretas ao Sistema terão aplicação imediata, tornando mais efetivas as buscas aplicação imediata, tornando mais efetivas as buscas por ações preventivas, também eliminando informações por ações preventivas, também eliminando informações repetidas e processos burocráticos extinguindo, assim, repetidas e processos burocráticos extinguindo, assim, as principais obrigações acessórias mensais e anuais das as principais obrigações acessórias mensais e anuais das empresas, como Caged, Rais, Dirf e Gfip.empresas, como Caged, Rais, Dirf e Gfip.

Por outro lado, a implementação efetiva do eSocial Por outro lado, a implementação efetiva do eSocial importará em aumento do custo do negócio, princi-importará em aumento do custo do negócio, princi-palmente para micro, pequenas empresas, Microem-palmente para micro, pequenas empresas, Microem-

preendedor Individual e empregadores domésticos que preendedor Individual e empregadores domésticos que terão de assessorar-se tecnicamente para prestar infor-terão de assessorar-se tecnicamente para prestar infor-mações corretas diariamente, exigindo, assim, planeja-mações corretas diariamente, exigindo, assim, planeja-mento, treinamento, organização e aquisição de soft-mento, treinamento, organização e aquisição de soft-wares específicos.wares específicos.

Trata-se de uma bela fonte de recursos para a União. Trata-se de uma bela fonte de recursos para a União. A Receita Federal aguarda ansiosa a implementação do A Receita Federal aguarda ansiosa a implementação do Sistema que lhe trará um incremento de arrecadação Sistema que lhe trará um incremento de arrecadação em torno de R$ 20 milhões/ano.em torno de R$ 20 milhões/ano.

A Circular da CEF n. 657/2014 estabelece cronograma A Circular da CEF n. 657/2014 estabelece cronograma de implantação que terá como marco inicial a publica-de implantação que terá como marco inicial a publica-ção da versão 1.2 do Manual do eSocial em um ambi-ção da versão 1.2 do Manual do eSocial em um ambi-ente de testes. Após 6 meses da disponibilização deste ente de testes. Após 6 meses da disponibilização deste ambiente será obrigatória a transmissão de informações ambiente será obrigatória a transmissão de informações apenas para empresas com faturamento anual superior apenas para empresas com faturamento anual superior a R$ 3.600.000,00 no ano de 2014. a R$ 3.600.000,00 no ano de 2014.

Para as demais empresas se observará condições es-Para as demais empresas se observará condições es-peciais de aplicação considerando as peculiaridades de peciais de aplicação considerando as peculiaridades de cada enquadramento.cada enquadramento.

Até o momento, não se tem notícia de publicação desta Até o momento, não se tem notícia de publicação desta versão 1.2 do Manual do eSocial através dos sites CEF e versão 1.2 do Manual do eSocial através dos sites CEF e do Esocial. Ficaremos aguardando novidades ainda em do Esocial. Ficaremos aguardando novidades ainda em 2015 uma vez que este Sistema apesar de trazer maior 2015 uma vez que este Sistema apesar de trazer maior simplificação à vida dos empresários, poderá trazer mais simplificação à vida dos empresários, poderá trazer mais custos, caso estes não se organizarem internamente custos, caso estes não se organizarem internamente para bem usufruir destas simplificações. para bem usufruir destas simplificações.

Sobre eSocialSobre eSocial

Luciana Franz AmaralLuciana Franz Amaraladvogada especialista em direito empresarial advogada especialista em direito empresarial da Lamachia Advogados Associadosda Lamachia Advogados Associados

março 2015 - Vitrine Lojista

Page 22: Vitrine lojista março 2015

SaúdePrimeira vacina tetravalente contra gripe já está disponível

Nessa época do ano muitas pessoas começam a se programar para fazer a vacina contra a gripe, pois a aplicação tem de ser feita com antecedên-cia de até 15 dias para surtir efeito no período desejado. Quando baixam as temperaturas e au-mentam os riscos de gripe, principalmente em idosos e crianças já devem estar protegidos.

Este ano será o primeiro com a vacina con-

tra quatro cepas do vírus Influenza, da gripe. Já aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina aumenta as chances de proteção contra a doença. Internacional-mente conhecidas como Fluarix Tetra (GSK) e Vaxigripe Tetra (Sanofi), a formulação tetrava-lente está disponível somente na rede privada, que continuará oferecendo a vacina trivalente. A principal vantagem é a inclusão de mais um tipo de cepa do vírus influenza B.

Pediatras alertam para proteção das crianças em período crítico da gripe

22

Marcelo Matusiak

As cepas das vacinas da gripe são determina-das pela Organização Mundial da Saúde, respon-sável pelas pesquisas sobre os tipos de vírus que “estão no ar”. As cepas são especificas para o Hemisfério Sul 2015. Cada cepa é similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1), ao vírus influenza A/Switzerland/9715293/2013 (H3N2), ao vírus influenza B/Phuket/3073/2013 like e ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008 (este último que a torna tetravalente).

A vacina até então oferecida pelas clínicas e pelo governo era a trivalente, com proteção contra três cepas do vírus — dois da influenza A e um da B. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização atual pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumo-nias e 75% a mortalidade por complicações do vírus influenza.

Vitrine Lojista - março 2015

Page 23: Vitrine lojista março 2015

Agenda

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Posse diretoria CDL Carazinho

20 de março

Carazinho

7ª Convenção Regional de Vacaria

22 de março

Vacaria

Mérito Lojista Bento Gonçalves

09 de abril

Bento Gonçalves

Treinamento SPC e Comercial

19 de maio

Porto Alegre

Treinamento SPC e Comercial

23 de junho

Porto Alegre

Treinamento SPC e Comercial

14 de abril

Porto Alegre

46ª Convenção Estadual Lojista

13 e 14 de agosto

Caxias do Sul

Mérito Lojistada FCDL-RS

3 de dezembro

Porto Alegre

março 2015 - Vitrine Lojista

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