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NEGÓCIOS VAREJO Precificação é estratégia para a hora da venda Aumento da inadimplência preocupa FCDL-RS Qualidade para espantar crises PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | OUTUBRO 2015 Saiba como as empresas gaúchas estão buscando capacitação para fugir da instabilidade econômica

Vitrine lojista outubro 2015

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Revista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul

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Page 1: Vitrine lojista outubro 2015

NEGÓCIOS

VAREJO

Precifi cação é estratégia para a hora da venda

Aumento da inadimplência preocupa FCDL-RS

Qualidade para espantar crises

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | OUTUBRO 2015

Saiba como as empresas gaúchas estão buscando capacitação para fugir da instabilidade econômica

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Negócios

Varejo

Capa

Santa Cruz do Sul recebe a

Convenção Estadual Lojista

em 2016

Dicas de precifi cação para serem usadas como estratégia de venda

Qualidade para melhorar resultados e conquistar clientes

ÍNDICE

Page 4: Vitrine lojista outubro 2015

Todas as notícias sobre a crise política e supostamente econômica provocaram temores exagerados nos consumidores. A queda das vendas no varejo nos primeiros oito meses do ano foi claramente influen-ciada por este aspecto. No entanto, a partir de outubro já é possível perceber uma mu-dança no comportamento da maioria dos consumidores brasileiros.

Nas vendas do Dia das Crianças, por e-

xemplo, o volume comercializado foi prati-camente o mesmo registrado em 2014. A mudança ocorreu na redução do valor médio investido em presentes. E esta reali-dade tende a perdurar nos próximos me-ses, incluindo o Natal.

Portanto, recomendamos aos lojis-

tas que procurem adequar seus custos e maximizar eficiência e qualidade no aten-dimento. O remédio para superar os per-calços de 2015 é não esmorecer diante do atual festival de notícias ruins. Já enfrenta-mos quedas de consumo bem mais graves e conseguimos sobreviver. Não será mais essa série de acontecimentos contrários aos interesses dos brasileiros que nos fará esmorecer.

As relações econômicas do setor priva-

do no Brasil continuam acontecendo sem problemas dramáticos. A queda de con-sumo está muito concentrada nos ramos

do varejo vinculados ao crédito de médio e longo prazo, como automóveis novos e eletrodomésticos. Isto ocorre pelas altas taxas de juros. Mas não é uma regra geral, já que os produtos que realmente mexem com o desejo do consumidor continuam sendo vendidos a todo o vapor.

No âmbito do varejo de menor ticket

médio, os artigos de uso pessoal, cos-méticos e produtos farmacêuticos estão praticamente imunes à queda das vendas identificada no mercado brasileiro. Isso é um fenômeno importante sob o ponto de vista estrutural.

O fato é que o modelo da família

brasileira está mudando rapidamente. Na atualidade, ambos os membros do casal exercem atividades remuneradas e têm menos filhos do que nas décadas passa-das. Isto gera um excedente financeiro maior que normalmente é alocado na rea-lização de desejos pessoais. Quem percebe este conceito e o aplica no seu negócio não padece de queda de vendas.

O momento é de arregaçar as mangas

e trabalhar muito para afugentar crises e notícias ruins. Nós temos força e temos sabedoria para vencer. E venceremos, com a ajuda de Deus e a união de todos!

Um Forte Abraço!

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteJorge Claudimir Prestes Lopes

Vice-PresidenteDavenir Darci Dreher

Vice-PresidenteCladimir Coppini

1° Diretor SecretárioMarcos Rogério Carbone

2º Diretor SecretárioPedro Jacó Schneider

1º Diretor FinanceiroMoacir Paulo Lodi

2º Diretor FinanceiroAff onso Flávio Angst

DIRETORIA EXECUTIVA

Edição Vitrine LojistaPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo MatusiakMTB: 10063

ImpressãoIdeograf

Tiragem3 mil exemplares

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

EDITORIAL

Page 5: Vitrine lojista outubro 2015

VAREJOPERFIL CDL Q COMÉRCIO PELO RS GERAL

Pelo RSSanta Cruz do Sul recebe Convenção Estadual Lojsita de 2016

GeralVenda de produtos eletrônicos deve reduzir em 2016 devido ao aumeto de tributos

5outubro 2015 - Vitrine Lojista

Page 6: Vitrine lojista outubro 2015

A CDL de Novo Hamburgo está trabalhando em várias campanhas para incentivar os lojistas, como o Marcas que Marcam e a Explosão de Prêmios. Entendemos que o momento econômico é muito delicado para o comércio, mas queremos que as pessoas que fazem compras em Novo Hamburgo continuem comprando aqui, e que mais pessoas de fora venham comprar conosco. Além das campanhas também es-tamos promovendo palestras para incentivar os comerciantes. A cam-panha Explosão de Prêmios foi pensada para o natal, tudo pensando em alcançar uma boa meta de vendas no final do anoValcir Aloísio Klein, presidente da CDL Novo Hamburgo

A economia da cidade nasceu e desenvolveu-se voltada para a indústria do calçado. Foi uma fase persistente e organizada, sendo reconhe-cida como a Capital Nacional do Calçado. Por este motivo surgiu o chamado setor coureiro-calçadista formado por curtumes, indústrias químicas, componentes para calçados, indús-tria metalúrgica e componentes eletrônicos. Hoje há uma grande diversidade industrial, como indústria de farmácia, vestuário, cos-méticos, móveis, eletrodomésticos, gráficas, química, carrocerias, entre outros.

Economia

CDL Novo Hamburgo

Presidente: Valcir Aloísio KleinVice-presidente: Emerson dos SantosTesoureiro: Gilberto Luís KasperSecretário: Leonardo LessaDiretor de Marketing e Eventos: Luís Paulo KayserDiretor Comercial de Serviços ao Associado: Rubens Gilberto TommDiretor de Patrimônio: Evandir Urbano Lorenzon

Gestão 2015/2016

A CDLEm 09 de julho de 1962 um grupo de lojistas movidos pela vontade de imprimir uma nova dinâmica ao modesto e disperso comércio de Novo Hamburgo reunia-se na sede esportiva da Sociedade Aliança de Hamburgo Velho e ali fundava o Clube de Diretores Lojistas da cidade. Sempre com o intuito de promover o bom enten-dimento entre homens do comércio e clientes, de modo a que o setor tivesse um desenvolvi-mento racional e harmonioso, a fim de melhor acompanhar o rápido processo evolutivo.

Caracterizada pela intensa produção calçadista, Novo Hamburgo destaca-se também por alguns pontos turísticos, como a Praça 20 de Setembro. Traços da colonização alemã, construções históri-cas, uma bela área rural e, ainda, cons-truções religiosas atraem muitos visitan-tes à cidade

Turismo

“A CDL de Novo Hamburgo está trabalhando em várias campanhas “A CDL de Novo Hamburgo está trabalhando em várias campanhas A CDL de Novo Hamburgo está trabalhando em várias campanhas para incentivar os lojistas, como o Marcas que Marcam e a Explosão “para incentivar os lojistas, como o Marcas que Marcam e a Explosão para incentivar os lojistas, como o Marcas que Marcam e a Explosão

CDL Novo Hamburgo

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“tamos promovendo palestras para incentivar os comerciantes. A cam-tamos promovendo palestras para incentivar os comerciantes. A cam-panha Explosão de Prêmios foi pensada para o natal, tudo pensando

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Valcir Aloísio Klein, presidente da CDL Novo Hamburgo

“Valcir Aloísio Klein, presidente da CDL Novo HamburgoValcir Aloísio Klein, presidente da CDL Novo Hamburgo

Luiza Assis

PERFIL

6 Vitrine Lojista - outubro 2015

Page 7: Vitrine lojista outubro 2015

Segmento de atuação: Calçados, bolsas e acessórios femininos

Endereço:Rua Álvaro Chaves, 55

No Q Comércio desde:Desde 2014

Certificada no selo:Bronze

Nadine Dubal Ijuí

Q COMÉRCIO

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Por que aderiram ao Q Comércio?

Aderimos por ser um modelo de gestão de qualidade. Uma importante ferramenta de capacitação de colaboradores que oportu-niza o planejamento estratégico da empresa e busca a melhoria na gestão da qualidade.

Por que dar ênfase à qualidade?

Dar ênfase a qualidade dá distinção à em-presa e promove a competitividade.

Quais as modificações aconteceram após a adesão ao Q Comércio?

Após a adesão ao programa houve a melhora organizacional como um todo. Estabeleceu-se metas e prioridades. Foi possível acom-panhar e melhorar o desempenho da empre-sa através do sistema.

Como utiliza o SCOPI?

Utilizamos o sistema inserindo dados e acom-panhando os indicadores, bem como os pra-zos dos processos e projetos para que sejam executados conforme planejado.

Responsável Q Comércio na empresaNadine Dubal

outubro 2015 - Vitrine Lojista

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A Madalena Distribuidora & Representações surgiu como uma representação comercial em 1998. Hoje, a empresa é representante e dis-tribuidora de materiais elétricos e, há 17 anos, trabalha com as melhores marcas do ramo. Localizada na saída de Porto Alegre, junto ao aeroporto Salgado Filho, a Madalena conta com uma equipe de colaboradores constantemente treinados para atendimento ágil, rápido e eficaz, além de tecnologia de ponta, onde seus produ-tos são rastreados do recebimento a expedição.

Trabalhando diretamente no dia a dia da re-presentação, o diretor-geral, Eduardo Manfron Madalena, teve oportunidade de viver todos os momentos da empresa. Ele destaca que um dos grandes diferenciais da Madalena está no bom relacionamento e no contato direto com os cli-entes.

O diretor-geral da Madalena também se

mostra otimista para o futuro da empresa e do mercado de iluminação. Ele aponta que a crise de energia somada ao fim da vida das lâmpa-das incandescentes, a chegada das lâmpadas e luminárias em LED e o constante avanço tec-nológico e de design das luminárias, está trans-formando o setor.

– Para se ter uma ideia, o mercado de LED no Brasil deve crescer 30% em 2015, mesmo com a crise. Para 2016 os números são ainda mais animadores. Se por um lado a crise atingiu em cheio a construção civil, por outro a crise ener-gética favorece o mercado de iluminação pela necessidade de baixar custos na indústria, no comercio e nas residências, mantendo o setor em crescimento nos próximos anos – finaliza Eduardo M. Madalena.

Outras informações podem ser obtidas no site da empresa: www.madalena.net.br.

Madalena Distribuidora & Representações

Divulgação Madalena

ESPAÇO EMPREENDEDOR

Page 9: Vitrine lojista outubro 2015

O instrutor Rafael Siqueira apresenta a pales-

tra “Coaching de Vendas” na Sala de Treinamento da sede

da CDL em Estância Velha nos dias 19, 20 e 21 de outubro.

O treinamento objetiva ensinar a utilizar ferramentas e técnicas de

Coaching para o desenvolvimento e performance no processo de vendas,

aprender a usar as perguntas dentro de um formato específico para criar um ambiente propício para o aumento de resultado no fecha-mento da venda, desenvolver a comunicação de forma assertiva, para melhorar e facilitar a relação vendedor/cliente aumentado o resul-

tado em vendas, conhecer e trabalhar técnicas de vendas utilizadas pelas maiores empresas da atualidade para descobrir a real necessidade de cada cliente, utilizar as perguntas de forma posi-tiva para gerar interesse no cliente para dese-jar a compra, mostrar valor ao invés de preço, aumentar o índice de fechamento utilizando técnicas e ferramentas Coaching e ser capaz de formular perguntas poderosas de acordo com cada situação e cada cliente.Para trabalhar estes temas, Siqueira utilizará um conteúdo dividido em sete passos desde comunicação até crenças e paradigmas na hora da venda.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.cdleviv.com.br, telefones (51) 3561.1111 ou (51) 3563.1500 ou e-mail [email protected].

Na sexta-feira, dia 16, a CDL de Igrejinha e Três Coroas realizou a entrega dos recursos ar-recadados com a realização da segunda edição de sua Pernada Esportiva. Ao todo, foram 1.920 cartelas vendidas que somaram um lucro de R$ 19.200,00. O valor foi dividido entre as duas cor-porações de Bombeiros Voluntários de Igrejinha e Três Coroas, os três apostadores que obti-veram 18 acertos dos resultados, e também para cobrir as despesas com a promoção do evento.

Dessa forma, os Bombeiros Voluntários de Igrejinha receberam R$ 4.800,00, mesma quan-tia entregue para a Associação dos Bombeiros Voluntários e Municipais de Três Coroas. Entre os apostadores, o Laboratório Bom Pastor e a Sultekal Comércio de Produtos para Calçados foram os vencedores na modalidade pessoa jurídica, enquanto o empresário Paulo Roberto Volkart, de 52 anos, foi o premiado como pessoa física. Todos eles acertaram o resultado de 18 das 29 corridas disputadas no dia 4 de outubro e receberam R$ 1.600,00, cada.

Conforme o comandante dos bombeiros de

Igrejinha, Joni Rodrigo Feltes, além de ser uma importante fonte de recursos para auxiliar a cor-poração, a Pernada Esportiva proporciona um bom relacionamento entre os bombeiros, a co-munidade e a CDL.

- Este é um valor muito significativo para a melhoria do atendimento à comunidade, pois podemos comprar novos equipamentos que, com o tempo, vão sofrendo depreciação, repa-ração e necessitam de atualização - declara.

Por sua vez, o comandante da corporação de Três Coroas, Luiz Maximino Pedrotti comenta que todo o recurso vem em boa hora.

- A Pernada Esportiva é uma prática muito saudável, é uma forma de cooperar e de se inte-grar com a comunidade - avalia.

Para o presidente da CDL, Libório Werlang, poder fazer o bem e ajudar os bombeiros e a comunidade é muito gratificante e agradece a todos que colaboraram para o evento.

Coaching é tema de palestra na CDL Estância Velha

Pernada Esportiva da CDL de Igrejinha e Três Coroas arrecada mais de R$ 19 mil

PELO RS

Siqueira apresenta a pales-Siqueira apresenta a pales-tra “Coaching de Vendas” na tra “Coaching de Vendas” na

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Pernada Esportiva da CDL de Igrejinha e Pernada Esportiva da CDL de Igrejinha e Três Coroas arrecada mais de R$ 19 milTrês Coroas arrecada mais de R$ 19 mil

9outubro 2015 - Vitrine Lojista

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Comércio caxiense cresce 8,15%, porém sofre impacto da instabilidade econômica

Comércio teve saldo negativo de 321 vagas em agosto

PELO RS

O comércio obteve um crescimento positivo em agosto em relação ao mês de julho de 8,15%, no entanto, em relação ao mesmo período do ano passado, não repetiu este crescimento, ao con-trário, registrou uma queda de 22,53%. O ramo duro registrou crescimento positivo em relação a julho (6,25%) e negativo em relação a agosto de 2014 (-30,82%). Apenas o segmento de ma-teriais de construção registrou crescimento em relação a agosto/14 (6,43%), mas teve queda em relação a julho/15 (-12,08%).

Situação diferente registrou o ramo mole. Ob-serva-se crescimento em relação a julho/15 (12,77%) e a agosto/14 (6,72%). Ressalta-se que todos os segmentos do ramo mole tiveram cres-cimento em relação a julho/15, mas apenas o segmento de produtos químicos conseguiu re-gistrar crescimento positivo em relação a agos-to/14 (34,76%).

Apenas dois segmentos registram crescimento positivo no acumulado de doze meses e no acumulado do ano. São eles: materiais de cons-trução (23,91%) e produtos químicos (7,32%). O segmento de farmácias (0,13%) registra cresci-mento positivo no acumulado do ano, mas no acumulado de doze meses o registro é de cresci-mento negativo (-1,93%). No acumulado do ano, registra-se um crescimento negativo no comér-cio em geral de 23,62%.

Maria Carolina Gullo, assessora de Economia e Estatística da CDL de Caxias do Sul, explica que apesar do bom desempenho na comparação com o mês anterior, o comércio não teve fôlego para repetir o desempenho em relação ao mes-mo período do ano passado.

- A explicação é simples: menos emprego, me-nos massa salarial, mais inadimplência. Uma equação que gera resultados desastrosos para a economia caxiense. Some-se a isso o fato das incertezas políticas que levam a um ambiente inseguro para novos investimentos e que fazem o setor industrial praticamente parar e o que te-mos são apenas expectativas de que haja luz no fim do túnel - diz ela.

Em relação aos empregos, no mês de agosto so-mente um setor não apresentou saldo negativo de vagas em agosto, o de Serviços de Ind. Públi-ca. No comércio, o saldo negativo foi de 321 va-gas. No ano, a indústria e o comércio lideram o saldo negativo de vagas. São 6479 vagas na indústria e 915 no comércio. Em doze meses, estes números são ainda piores, são 10.329 na indústria e 928 no comércio. Neste indicador também aparece o setor de serviços logo em seguida com 580 vagas fechadas. Portanto, no ano, o acumulado de saldo negativo total é de 7.211 e, em doze meses, de 11.767.

10 Vitrine Lojista - outubro 2015

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A Convenção Estadual Lojista em 2016 deverá ser no ritmo alemão. A cidade de Santa Cruz do Sul (RS) se prepara para realização do evento que se tornou referência no comércio do Rio Grande do Sul. Em sua última edição, realizada em Caxias do Sul, a Convenção Estadual Lojista reuniu aproximadamente duas mil pessoas em palestras, capacitações e eventos comemorati-vos.

- Julgamos importante identificar e trocar ide-ias de tudo que pode ser melhorado no evento a cada ano. A Convenção Estadual Lojista é um encontro que se tornou referência para o movi-mento lojista e cumpre um papel fundamental na qualificação de gestores de líderes de CDLs. Além disso, a troca de experiências entre os co-merciantes é muito boa - afirmou o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

A origem da cidade tem raízes na cidade vi-zinha de Rio Pardo. Elevada à condição de ci-dade, o desejo era estabelecer uma comunicação

Santa Cruz do Sul recebe Convenção Lojista em 2016

Casa do Turista e bonecos Fritz e Frida no trevo de acesso da RS-287 são pontos turísticos da cidade

PELO RS

para os chamados “Campos de Cima da Serra”, na região de Cruz Alta, por meio de uma estra-da ou picada, para encurtar o caminho e atrair o comércio daquela região. Hoje o município é pujante em sua economia e na capacidade de receber bem o turista, segundo o secretário mu-nicipal de desenvolvimento econômico, turismo, ciência e tecnologia, César Cechinato.

- Há muitos anos que aguardávamos por essa oportunidade e estaremos de braços abertos para recebermos a Convenção Estadual Lojis-ta. Santa Cruz do Sul tem a qualidade de bem receber os visitantes, contamos com uma rede hoteleira diferenciada e restaurantes de classe internacional. Temos a pretensão de, logo, nos tornarmos o 4º maior destino turístico do Rio Grande do Sul - afirmou.

A presença do movimento lojista na cidade também tem um significado especial já que o município está em crescimento nesse setor e aguarda, entre outras novidades, o lançamento

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Page 12: Vitrine lojista outubro 2015

Fonte da Praça Getúlio Vargas com a Catedral São João Batista ao fundo

GERAL

de um grande shopping center para o município em breve. Apesar da base da economia estar na indústria, o comércio e prestação de serviços já representam aproximadamente 40% da geração de riqueza.

- Será motivo de orgulho recebermos a co-munidade lojista. O comércio é um setor impor-tantíssimo para a cidade. Santa Cruz está se tor-nando referência como centro de compras, de serviços, ensino e saúde e vemos muitas possibi-lidades de crescimento - completou Cechinato.

Segundo o representante do executivo, com

exceção de janeiro e fevereiro a cidade conta com pelo menos um grande evento por mês. Entre os destaques estão a Oktoberfest; o E-nart, um dos maiores festivais de arte amadora da América Latina; a Festa das Cucas; o Festival Gaúcho da Cerveja; a Multifeira e grandes even-tos esportivos como Stock Car e Fórmula Truck.

Na área cultural, a cidade conta com a Casa das Artes Regina Simonis, Casa de Retiro Loyola e Gruta Nossa Senhor de Lourdes. O Santuário de Schoenstatt está localizado na BR 471. A outra atração para fotos são os bonecos Fritz e Frida na rótula de acesso da RS 287. Não pode ser deixado de fora uma passagem pela Catedral São João Batista, uma das mais belas do estado.

As tradições alemãs carregam intenso con-

teúdo cultural, mas a inspiração não vem só do chopp, da música e da gastronomia. O desen-volvimento, a tecnologia e a capacidade do país europeu em realizar grandes eventos servem de exemplo para os gaúchos. Será um marco histórico para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul, segundo o presiden-te da entidade, Lauro Mainardi Jr.

- Estaremos comemorando 50 anos da en-tidade e acreditamos que, esse grande evento, irá coroar o trabalho do movimento lojista na cidade. Além disso, as atenções todas estarão voltadas para cidade e isso é muito bom. A CDL é muito reconhecida pela comunidade pelos serviços que prestamos e esse grande evento dará um novo ânimo e renovação para mais 50 anos - afirmou.

A última Convenção Estadual Lojista foi reali-zada há 30 anos no município.

- Faremos o máximo para receber bem os visi-tantes e fazer com que todos saiam daqui não só com uma imagem positiva da nossa cidade que é muito bela, mas com amplo conhecimento adquirido no evento - completou.

A CDL Santa Cruz do Sul conta com aproxima-damente 400 lojistas associados. O comércio é conhecido na região central, especialmente pela beleza da rua central, batizada de Túnel Verde.

Luiz Fernando Bertuol

12 Vitrine Lojista - outubro 2015

Page 13: Vitrine lojista outubro 2015

GERAL

Crescimento da inadimplência dos consumidores gaúchos preocupa a FCDL-RSO número de inadimplentes do Rio Grande do Sul cresceu 6,84% em setembro de 2015, em comparação ao mesmo mês de 2014. O dado de levantamento mensal realizado pelo SPC Brasil mostra que o Estado ficou acima da média na-cional, que foi 5,45%. Já o número de dívidas em atraso dos gaúchos cresceu, no mesmo perío-do, 8,11%, ficando, também, acima da média brasileira, que chegou a 6,63%.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, ressalta a preocupação da entidade com esses indicadores, que, para ele, mostram o quadro re-cessivo que assola o estado atualmente.

- Os dados da inadimplência dos gaúchos estão sendo extremamente influenciados pela perda de dinamismo da economia brasileira e pela de-terioração das condições do mercado de traba-lho. Hoje, vemos que a soma de inflação elevada, custo elevado das taxas de juros e o aumento do desemprego cria condições de orçamento arro-chado e grandes dificuldades para quitação de débitos - enfatiza Koch.

Para o dirigente, a preocupação é redobrada pelo fato do aperto no crédito promover a que-da da demanda por compras a prazo no varejo gaúcho. É possível observar que a maioria dos inadimplentes acaba por atrasar o pagamento de serviços básicos como água e luz, índice que cresceu, em todo o Brasil 12,55% na comparação entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2014.

- É possível observarmos que a elevação da taxa de juros, especialmente no âmbito do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, pres-sionou o aumento do número de dívidas em atraso. E os consumidores que perderam seu emprego ou que enfrentam dificuldades em conseguir um trabalho acabam concentrando esse endividamento - fala Vitor Augusto Koch.

Para auxiliar os lojistas gaúchos a enfrentar esse momento de instabilidade econômica que traz o aumento da inadimplência, a FCDL-RS reforça o alerta para que o comércio varejista continue utilizando os instrumentos de verificação de crédito, como o SPC Brasil, na hora de concreti-zar a venda. É um passo essencial para encontrar devedores antigos negativados pela base de da-dos de proteção ao crédito e evitar problemas na hora de receber os pagamentos.

O levantamento realizado pelo SPC Brasil mostra que a região Sul, que engloba Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, apresentou o se-gundo maior índice de crescimento do número de inadimplentes no país, com 6,84% na compa-ração entre setembro de 2015 e o mesmo mês em 2014, ficando atrás apenas do Nordeste, que teve aumento de 7,85%. No ranking de inadim-plentes, a região Sul ocupa o terceiro lugar, com 8,18 milhões de pessoas com contras atrasadas.

BrasilRS

5,45%

6,84%

Crescimento da inadimplência no mês de setembro de 2015 em comparação à 2014

BrasilBrasilRSRS

5,45%5,45%

6,84%6,84%

13outubro 2015 - Vitrine Lojista

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GERAL

A proposta de elevação de tributos para smartphones, tablets, PCs e roteadores que o Governo Federal encaminhou ao Congresso Nacional por meio da Medida Provisória (MP) 690/15 não é vista como uma medida positiva pela FCDL-RS. De acordo com a entidade o fim da isenção do PIS/Pasep e da Confins concedida a esses produtos eletrônicos pela chamada Lei do Bem (Lei 11.196/05) poderá resultar na queda das vendas desses artigos.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, entende que a iniciativa do governo em ampliar a arrecadação por meio da elevação de mais um tributo pode não obter o resultado esperado.

- Smartphones, tablets, PCs e roteadores são produtos que não estão entre os mais baratos do comércio varejista nacional. Se o benefício fiscal concedido ao setor for retirado, os preços deverão se elevar muito e a expectativa que te-mos é que haverá queda nas vendas, com con-sequente diminuição da arrecadação e possíveis demissões de empregados - aponta Koch.

FCDL-RS aponta que o fi m dos benefícios da chamada “Lei do Bem” trará prejuízos para o comércio de smartphones, tablets, PCs e roteadores

Tributos deve reduzir vendas de produtos eletrônicos em 2016

Pela proposta encaminhada ao Congresso Nacional o Governo Federal espera obter uma receita em torno de R$ 6,7 bilhões apenas com o final da Lei do Bem. Mas para a FCDL-RS essa perspectiva poderá ser frustrada e acabar impul-sionando o atual processo recessivo que o país vive em termos de consumo.

- A eliminação dos efeitos do Programa de Inclusão Digital contido na Lei do Bem trará prejuízos consideráveis para as vendas do va-rejo, pois é certo que o pagamento do PIS/Con-fis deverá ser agregado ao preço dos produtos, afastando os consumidores. Nos parece ser uma medida que irá estimular a informalidade nesse segmento, gerando diminuição de empregos formais e da arrecadação de outros impostos da cadeia de eletrônicos e informática - ressalta o presidente da FCDL-RS.

Iniciada em 2005, a Lei do Bem possibilita o fomento da produção nacional de equipamen-tos de informática.

Unsplash

14 Vitrine Lojista - outubro 2015

Page 15: Vitrine lojista outubro 2015

Fim de ano com empregos temporários no varejo gaúcho

O ano de 2015 chega ao seu último trimestre trazendo perspectivas um pouco mais anima-doras para o varejo gaúcho. Apesar do cenário negativo, as festas de Natal e Ano Novo devem implicar na ampliação de oportunidades no comércio para quem procura emprego. Para a FCDL-RS, é possível prever que as contratações sazonais gerem até 15 mil vagas temporárias no setor, elevando os indicadores de empregabili-dade do estado.

Para o presidente da entidade, Vitor Augusto Koch, o momento é de buscar a recuperação dos índices de emprego e de vendas do comér-cio varejista gaúcho. Segundo ele, o emprego temporário, se bem desempenhado pelo traba-lhador, pode representar uma porta de entrada para a obtenção de uma vaga fixa.

- Neste período, os lojistas se dispõem a trei-nar e avaliar os novos talentos. Então, é a chance dos temporários darem o máximo de si para mostrar que podem ser efetivados ao quadro funcional da empresa. Além disso, a FCDL-RS aponta que um terço dos funcionários contrata-dos temporariamente acabam por ser efetivado ao final do período - aponta Koch.

A entidade avalia que em Porto Alegre deverão ser criados cerca de 2.300 novos empregos tem-porários. O litoral, com a proximidade do início do veraneio, e cidades do interior do estado que apostam fortemente nas festividades natalinas e de ano novo, como Gramado, Canela, por exem-plo, também deverão gerar número expressivo de vagas neste período.

- Mesmo que as últimas notícias em relação a economia gaúcha e brasileira não sejam as que gostaríamos de ver e ouvir, o final de ano traz um alento para a população, que deverá regres-sar as lojas para fazer suas compras, embora com moderação. Pesquisas que a FCDL-RS real-izou junto aos consumidores, mostram que isso deverá ocorrer - salienta Vitor Augusto Koch.

FCDL-RS projeta uma expansão das contratações sazonais em torno de 14,5 mil vagas

Mar

celo

Mat

usia

k

Entre 2010 e 2014, os lojistas gaúchos gera-ram, em média, 17.872 postos de trabalho tem-porários no último trimestre do ano. A melhor marca foi obtida em 2010, com saldo positivo de 25.719 contratações. O patamar mais modesto foi registrado em 2014, com alta de 13.116 em-pregos.

GERAL

15outubro 2015 - Vitrine Lojista

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Em meio ao momento de crise econômica que o Brasil vive, uma boa notícia para o setor varejista gaúcho. O segmento possui a maior participação (20%) entre os empreendimen-tos gaúchos que solicitam registro de marcas e patentes no Brasil. Aliás, o estado é o segundo no ranking desta iniciativa, atrás apenas de São Paulo. A FCDL-RS aponta como fundamental a ação de registrar a marca ou patente da empre-sa, tendo em vista que são os itens mais valiosos que o negócio possui.

Para o presidente da entidade, Vitor Augusto Koch, o registro de marcas e patentes é muito importante para a saúde financeira das empre-sas. O dirigente ressalta que é uma iniciativa que beneficia empreendimentos de todos os portes, desmitificando a ideia de que micro e pequenos negócios não realizam este procedimento.

- Para os empresários que gerenciam uma micro ou pequena empresa, registrar a marca é uma ação que vai trazer segurança e tranqui-lidade, uma vez que não poderão ser privados do uso de suas marcas ou ter de realizar modi-ficações profundas que reflitam negativamente na vida econômica do seu negócio. Para quem atua no comércio, é uma forma de proteção de grande valia - aponta Koch.

Registro da marca garante segurança e tranquilidade

FCDL-RS estimula que lojistas tomem esta iniciativa que preserva o patrimônio da empresa

Para a obtenção do registro de uma marca, é necessário apresentar o pedido ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que o examinará com base nas normas legais estabe-lecidas pela Lei de Propriedade Industrial

Por meio de parceria com a Marpa - Marcas, Patentes e Inovações, a FCDL-RS garante aos seus associados, assessoria jurídica e adminis-trativa no que se refere aos registros de marcas, patentes, direitos autorais e domínios na inter-net.

- Essa parceria é importante para ampliar o escopo das empresas gaúchas que possuem o registro de suas marcas. É um mercado com alto potencial de crescimento e rentabilidade para o empresário que souber aproveitar seus benefí-cios - diz o presidente da FCDL-RS.

Levantamento realizado pelo INPI mostra que no Rio Grande do Sul o maior percentual de em-preendimentos que registram marcas é compos-to por microempreendedores individuais (MEIs), com 51% das solicitações. É neste aspecto que o segmento do comércio varejista se sobres-sai. Além do varejo, também os segmentos de construção de prédios, atacados, e produtos ali-mentícios buscaram registros de marcas.

GERAL

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Projeto oferecerá qualifi cação para comércio próximo à Arena

Uma parceria inédita vai oferecer qualificação para o comércio e serviços dos bairros no entor-no da Arena do Grêmio. Os detalhes do projeto foram definidos em reunião realizada no dia 05 de outubro na Arena do Grêmio com a partici-pação do consultor em economia da FCDL-RS, Eduardo Starosta.

- Trabalharemos no desenvolvimento e capac-itação dos empreendedores da região através da parceria com o SEBRAE/RS. Estamos na fase do planejamento estratégico de tudo que será feito - afirmou Starosta.

O objetivo é trabalhar as diretrizes do pro-grama Q Comércio, consolidado no mercado

gaúcho que, apenas esse ano, ganhou o ingresso de 205 novos participantes. O programa já be-neficiou 954 empresas oferecendo 700 horas de treinamento e 800 horas de consultoria. Foram entregues 912 prêmios nas categorias Ouro, Prata e Bronze para 562 empresas ao longo dos 4 ciclos.

O Grêmio vai disponibilizar espaço físico para as capacitações que serão oferecidas para os empreendedores da região.

No segundo semestre a FCDL-RS trabalhará em uma pesquisa de campo que fará uma radio-grafia social e econômica dos estabelecimentos nos bairros Humaitá e Vila Farrapos.

Parceria inédita da FCDL-RS com o Grêmio vai oferecer diretrizes do programa Q Comércio para impulsionar negócios nos bairros do estádio tricolor

Marcelo M

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Seguindo uma tendência que apontou índices menores de vendas nas datas comemorativas em 2015 (Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namo-rados e Dia dos Pais), o Dia das Crianças também registrou indicadores de compras de presentes mais reduzidas por parte dos consumidores gaúchos. De acordo com levantamento realiza-do pela FCDL-RS, é possível avaliar uma queda entre 3 e 6% das vendas na comparação com a mesma data em 2014, além de um tíquete mé-dio de gasto até 43% menor.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, aponta como fator determinante para essa queda das vendas os efeitos que a economia gera em todo o país, o que acaba determinando que a população pratique gastos mais modestos ao longo de 2015, seja pela necessidade de se ajustar a um orçamento mais apertado, seja por estar temerosa de que a crise ainda se estenda por mais tempo.

- Nós sabíamos que os consumidores preten-diam gastar menos com a compra de presentes para as crianças neste ano. Mas é claro que o atual estágio da economia brasileira acaba por aumentar a redução de consumo, tendo em vista que o avanço da inflação e a piora nos in-dicadores de emprego, levam os gaúchos a se deparar com menos renda disponível. Somado a tudo isso, tivemos também dias de chuva in-tensa, o que freou o ímpeto do consumidor em ir até uma loja buscar a sua lembrança - aponta Koch.

As principais causas apontadas pelos con-sumidores para buscar comprar presentes mais baratos, são o crescimento do endividamento familiar, a necessidade de economizar, a inflação e a instabilidade e econômica.

- Hoje, observamos com preocupação a pi-ora das condições da economia brasileira, com grande parte da população tendo sua renda familiar diminuída em função de aumento de impostos e dos aumentos dos produtos e ser-viços com a inflação. E é isso que os governantes devem ter em mente quando buscam resolver

Dia das Crianças registra vendas abaixo do esperado pelo varejo

Para a FCDL-RS, o momento de instabilidade econômica está causando prejuízos signifi cativos para o comércio, trazendo redução de consumo em todas as datas comemorativas de 2015

seus problemas de caixa elevando tributos - diz o presidente da FCDL-RS.

Mesmo que as vendas deste ano não tenham sido superiores às de 2014, as crianças gaúchas não ficaram sem presentes. Em média, foram adquiridas duas lembranças por cliente, com gastos em torno de R$ 160,00, valor que rep-resentou uma queda de 43% de gastos com os presentes, quando comparado a 2014.

Os presentes preferidos pelos consumidores que presentearam no Dia das Crianças foram brinquedos e roupas, a maioria comprados nas lojas de shopping centers. As lembranças foram pagas por quase 50% dos compradores em din-heiro, ficando o parcelamento com cartão de crédito como opção para 22% dos consumi-dores.

- A opção de pagamento em dinheiro, neste momento, se mostra a mais adequada. Evitar o abuso de parcelamentos e realizar os pagamen-tos à vista, se possível, é a melhor saída para combater a atual conjuntura econômica - afirma Vitor Augusto Koch.

O levantamento da FCDL-RS mostrou, tam-bém, que promoções e descontos foram os prin-cipais motivadores das compras para 66%,8 dos consumidores, que buscaram analisar e com-parar preços antes de adquirir o presente do Dia das Crianças.

GERAL

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ocê já deve ter ouvido falar que “as oportunidades aparecem nos momentos de dificuldade”. Em meio à instabilidade econômica em que o Brasil vive atualmente, esta frase faz ainda mais sentido. A necessidade de buscar alternativas constrói as estruturas vencedoras no comércio. Se você ainda não enxerga uma maneira de espantar a crise da sua empresa, está na hora de buscar auxílio. Pensando em melhorar e revolucionar o comércio gaúcho, a FCDL-RS busca, constantemente, capacitação para seus associados.

Redação: Mariana da Rosa

Quem planta capacitação, colhe Qualidade

V

CAPA

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A conquista da Qualidade é uma das mel-hores maneiras de prever e reverter situações adversas. Uma das iniciativas mais destacadas que a FCDL-RS coloca em prática é o programa Q Comércio, apoiado pelo Sebrae/RS, que visa implantar um modelo de gestão focado na Qualidade através de aulas práticas, software de gestão, diagnóstico e consultoria. Os principais objetivos do programa são o aumento do con-hecimento do empresário e colaboradores nas técnicas de gestão, a melhora na lucratividade do negócio, a melhora do nível da qualidade dos serviços prestados e o aumento da participação no mercado e nível de competitividade.

Entre os diferenciais oferecidos pelo pro-grama, estão a capacitação presencial de quatro semanas; software online de planejamento es-tratégico (Scopi) e gerenciamento de projetos, processos e indicadores; consultoria presencial de 6 meses e diagnóstico e avaliação presencial de gestão.

- O Q Comércio, é sem dúvida, uma das ini-ciativas mais destacadas que a FCDL-RS coloca em prática. As aulas práticas, o uso do software de gestão, o diagnóstico e as consultorias per-mitem que o empresário e seus colaboradores ampliem seus conhecimentos nas técnicas de

gestão, além da melhora na lucratividade do negócio, a melhora do nível da qualidade dos serviços prestados e o aumento da participação no mercado e nível de competitividade. A Quali-dade é um importante aliado em tempos de in-stabilidade econômica - aponta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

As empresas preocupadas com a Qualifi-cação e inscritas no Q Comércio passam por treinamento, capacitação e implantação de fer-ramentas práticas. O software de gestão do pro-grama, o Scopi, permitem o acompanhamento de projetos e processos.

- O número de empresas e entidades que es-tão participando cresce a cada semestre e temos uma grande expectativa que possamos implan-tar cada vez mais dentro das organizações a fi-losofia de pensar e investir na Qualidade, que é característica fundamental para o sucesso em qualquer nível, seja uma pequena, média ou grande empresa – salienta Koch.

A suposta “falta de tempo” para promover adaptações nos negócios tem sido o maior de-safio dos empresários na busca pela Qualidade. A equipe de consultores do Q Comércio percebe que os líderes que investem mais tempo no pro-

CAPA

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Vitor Augusto Koch na premiação do Q Comércio em 2014. A edição de 2015 ocorre em 8 de dezembro

jeto são os que conseguem os maiores índices nas avaliações. Essa dedicação mostra a vontade do empresário em absorver toda a experiência e qualidade técnica que é passada durante o pro-grama.

De acordo com o especialista em Gestão Mar-cos Kayser, o aproveitamento da ferramenta Scopi também é fundamental para alcançar os objetivos do Q Comércio. O software permite a informatização e o planejamento estratégico da empresa, mas muitos participantes do programa não procuram tempo para trabalhar com a fer-ramenta. Assim, o empreendedor trabalha os processos internos da empresa de forma mais organizada e com dados específicos para cada demanda.

- Com o uso de softwares de gestão, o em-presário realiza suas atividades de maneira prática e organizada. Assim, a tendência é que não precise repetir ou refazer alguma coisa. Fa-zendo o trabalho do dia a dia com Qualidade,

reduz trabalho, reduz o desperdício de tempo e de material, consequentemente – afirma Marcos Kayser.

Quando consegue atingir o patamar do aten-dimento ao cliente de Qualidade, a expectativa é que as vendas aumentem, mesmo em momen-tos de dificuldade da economia.

- Se a loja atende com Qualidade, o cliente normalmente retorna. A chance de compra nes-ses casos é maior. São muitos os benefícios da Qualidade no comércio. Tanto na promoção da venda, pois os clientes se importam com o a-tendimento. Hoje em dia, os produtos são pare-cidos entre um estabelecimento e outro. O que diferencia é atendimento de Qualidade – reforça Kayser.

Investir na qualificação dos colaboradores ajuda a reter talentos e garante a competitivi-dade dos negócios. A fórmula, que é conhecida por todo empreendedor e parece simples na

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21outubro 2015 - Vitrine Lojista

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teoria, demanda planejamento para ser colo-cada em prática. Se direcionado corretamente, o investimento em qualificação é ferramenta es-tratégica: permite contornar as dificuldades do cenário econômico por meio da diferenciação.

O município de Palmeira das Missões, loca-lizado no Norte do estado, foi o destaque em número de novos participantes no programa Q Comércio. A cidade agregou 11 novas empresas que participam do programa destinado a quali-ficar a gestão e a intenção para o ano que vem é repetir esse número. Uma das fórmulas adota-das pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) foi trabalhar na conscientização dos associados para importância de qualificar a gestão.

- Procuramos conscientizar os empresários da importância do micro e pequeno empresário estar preparado para enfrentar o cenário econômico atual e para isso é fundamental que se tenham boas ferramentas. O Q Comércio pro-porciona isso aos lojistas. Fizemos visitas às em-presas e pudemos perceber a importância desse trabalho - afirmou o presidente da CDL Palmeira das Missões, Walter Roberto Nickhorn.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ben-to Gonçalves também acredita na qualificação como meio de transformar o varejo gaúcho e re-aliza inúmeras atividades de treinamento e qual-

ificação para associados e seus colaboradores.

- Investir no aprimoramento da equipe é, ain-da, uma forma eficaz de suprir uma necessidade iminente para muitas empresas que é a falta de mão de obra qualificada. O programa Q Comér-cio oferece a possibilidade de a empresa buscar uma melhoria contínua, através de estratégias e medição de resultados. Essa é a principal missão da CDL-BG, garantir alternativas para que o co-mércio alcance a excelência de seus serviços, conquistando consumidores e parceiros - co-menta o presidente da CDL Bento Gonçalves, Marcos Carbone.

Com o troféu Prata do Q Comércio 2014, a empresa Cristiane Marcante Decoração, de Cax-ias do Sul, também carrega o troféu prateado do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios do mesmo ano. Participando do Q Comércio 2015, a pro-prietária Cristiane busca, além do troféu Ouro, qualificar sua equipe ainda mais.

- Em 2015 nós buscamos a melhoria contínua do negócio, e através da melhoria em todos os processos e serviços conseguimos a diferencia-ção e vantagens competitivas perante um mer-cado tão acirrado e de instabilidade econômica – relata Cristiane Marcante.

A empresária não nega que a instabilidade

Empresária de Caxias do Sul, Cristiane Marcante

Ana Cris Paulus

CAPA

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econômica afeta qualquer empresa. Porém, des-taca a importância da qualificação para a estru-turação da loja.

- Apesar do momento de instabilidade, aqui

na loja estamos num momento ímpar, este está sendo nosso melhor ano, desde sua abertura, há oito anos atrás. Esse sucesso ocorre pois nunca paramos de buscar conhecimento e transfor-má-lo em recurso estratégico, isso se deve a ter orientação cultural voltada para inovação e mudança. Este ano, em especial, estamos trans-formando todo conhecimento tácito existente para explícito, para novas estratégias e um novo momento de Cristiane Marcante Decoração. O capital intelectual é nosso maior recurso, é com ele que estamos driblando as instabilidades – ressalta Cristiane Marcante.

A busca pelo aperfeiçoamento também é uma constante na filosofia de atuação da Vízia Ópti-ca, de Bento Gonçalves, por exemplo. A empresa exerce treinamento periódico de seus colabora-dores em diversas áreas, desde estratégias de venda até layout de vitrines. A premissa de que investir na formação dos colaboradores é uma forma de atingir maior produtividade, eficiência e lucratividade é confirmada pelo grupo.

- Conseguimos bons resultados com essas ações, um retorno positivo de vendas e de pre-sença no mercado. Realizamos também pes-quisas de satisfação e pesquisa interna para di-mensionar os resultados - explica a gerente de recursos humanos da Vízia, Daiane Zeni.

Em Pelotas, a empresa Eletro percebe os co-nhecimentos adquiridos no Q Comércio sendo utilizados na prática. De acordo com o propri-etário, Elton dos Santos, a queda nas vendas gira em torno de 30% em 2015, em comparação com o ano passado. Entretanto, as mudanças na empresa fortaleceram o comércio, que está en-carando a crise de frente. Eles conquistaram o troféu Prata no ano passado.

- O Scopi é uma ferramenta que ajuda a ad-ministrar. Aqui na loja, percebemos avanços e algumas tomadas de decisões foram realizadas com ajuda do sistema. Ainda mais em um perío-do de crise, o sistema ajuda muito e nos deixa mais tranquilos para a tomada de decisões. É um aumento do controle da empresa - diz Elton dos Santos.

A Elétrica Delfin, de Charqueadas, conquistou o troféu Ouro em 2014. Porém, segundo a fun-cionária do setor administrativo da empresa, Ra-faela Mira Palheta, as qualificações não pararam.

- Nós estamos em constante processo de qualificação. Já pensávamos nisso antes de par-ticipar do Q Comércio e conseguimos adquirir muito conhecimento no programa. Para não perder espaço no mercado, mesmo em momen-tos de instabilidade, procuramos coisas novas, queremos sempre inovar, através de promoções, cartões fidelidade, produtos novos. Nossa esti-mativa de queda de vendas para 2015 fica em torno de 12%. Temos convicção que esse núme-ro seria bem maior se não fosse a qualificação – reforça Rafaela Mira Palheta.

Em quatro anos de atividades, o Q Comér-cio já beneficiou 954 empresas, oferecendo 700 horas de treinamento e 800 horas de consulto-ria. Foram entregues 912 prêmios nas categorias Ouro, Prata e Bronze para 562 empresas. Os mu-nicípios onde estão ocorrendo as capacitações do Programa Q Comércio 2015 são os seguintes: Porto Alegre, Uruguaiana, Jacutinga, Caxias do Sul, São Leopoldo, Santa Cruz do Sul, Ijuí, Santa Rosa, Novo Hamburgo, Rio Grande, Lajeado, Pelotas, Passo Fundo, Palmeira das Missões, Ale-grete, Santo Antônio da Patrulha, Ibirubá, Santa Maria, Carazinho e Agudo.

Empresa de Bento Gonçalves, Vízia Óptica exerce diversos treinamentos com seus funcionários

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CAPA

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NEGÓCIOSSAÚDEMODA AGENDA

GESTÃOPrecifi cação como diferencial na estratégia de venda

SAÚDEOutubro Rosa conscienti za sociedade pelo cuidado contra o câncer de mama

TECNOLOGIAGESTÃO

Page 25: Vitrine lojista outubro 2015

TECNOLOGIA

Durante o primeiro se-

mestre de 2015, enquanto as vendas

do varejo gaúcho re-gistraram queda de receita de

3,2%, o comércio pela internet cres-ceu 16%. Apesar de aparentar ter a preferência dos consumidores, o varejo é intrinsecamente democrático, com espaço para todos que pri-mam pela qualidade do comércio.

Apesar de acreditar na disputa entre lojas físi-cas e lojas virtuais, não há antagonismo e, muitas vezes, são modalidades de varejo complemen-tares. No caso do pequeno lojista gaúcho, o co-mércio tradicional com lojas físicas é promovido. Desta maneira, deve-se saber quais estratégias aproveitar para garantir o cliente nas lojas.

1) Bom atendimento é fundamental – O vendedor deve conhecer o produto e saber transmitir esse conhecimento ao cliente de for-ma personalizada. Na internet, o cliente tem de estudar a mercadoria que pretende adquirir.

2) Tocar e sentir o produto – A loja da rua é quem oferece a verdadeira experiência sensorial em relação ao produto desejado. Sapato aperta-do e calça frouxa são decepções que o cliente tem pouquíssima chance de ter em lojas físicas.

3) Produto que funciona – Muitas compras pela internet chegam ao destino sem funcionar, amassados ou com outro dano. Na loja física, todos os produtos são testados e só recebidos pelo cliente se estiverem funcionando.

4) Pronta entrega – Os entraves logísticos. doBrasil prejudicam a velocidade de entrega dos produtos adquiridos via internet. O consumidor pode esperar semanas pelo produto, ou ir na loja da cidade e adquirir com entrega imediata.

5) Garantia - Em lojas físicas, a substituição

E-commerce não assusta

as lojas físicasde um produto é mais rápida e simples de re-solver. Caso não tenha ocorrido mau uso, a loja troca diretamente a mercadoria defeituosa (des-de que ela esteja dentro do prazo de troca em balcão). Na internet, a substituição tende a ser mais demorada e difícil.

6) Preço – Não adianta vender mais barato do que a internet se o custo de aquisição e ex-posição da loja real é maior. Mas há maneiras consistentes de diminuir ou até eliminar essa diferença. Um meio é se unir a outros lojistas que trabalham com a mesma linha de produtos e montar volumes maiores de encomendas jun-tos aos fornecedores.

7) Divulgação – Propagandas em sites, e-mails em massa para todo o Brasil e links pa-trocinados em sites de buscas são algumas das estratégias que os grandes varejistas usam para atrair o cliente. Para o pequeno lojista este é um custo desnecessário, afinal, o mercado consumi-dor é a cidade ou mesmo o bairro. A dica é uti-lizar as principais redes sociais para ofertar os serviços/produtos para públicos selecionados.

8) Catálogo – O pequeno lojista costuma ter

uma vitrine de alguns metros quadrados para expor suas mercadorias em destaque. A loja vir-tual mostra aos clientes com layout de qualidade centenas. Reduza essa vantagem fazendo seu próprio site. É barato e fácil de usar. Fotografe as peças à venda, mande e-mail para os seus clien-tes e convide-os para visitar a loja.

O pequeno lojista não pode encarar a in-

ternet como inimiga. A web veio para ficar e não é saudável brigar contra fatos. O melhor é aproveitar o instrumento a seu favor. Pesquise serviços de compras coletivas e outras maneiras de atrair o público para a sua loja. O importante é não se esquecer que a principal diferença que pode fazer o pequeno lojista ter vantagem sobre os grandes portais da internet é simplesmente a excelência no atendimento.

TECNOLOGIATECNOLOGIA

Durante o Durante o primeiro se-primeiro se-

mestre de 2015, mestre de 2015, enquanto as vendas enquanto as vendas

do varejo gaúcho re-do varejo gaúcho re-gistraram queda de receita de gistraram queda de receita de

3,2%, o comércio pela internet cres-3,2%, o comércio pela internet cres-ceu 16%. Apesar de aparentar ter a preferência ceu 16%. Apesar de aparentar ter a preferência dos consumidores, o varejo é intrinsecamente dos consumidores, o varejo é intrinsecamente democrático, com espaço para todos que pri-democrático, com espaço para todos que pri-mam pela qualidade do comércio.mam pela qualidade do comércio.

Apesar de acreditar na disputa entre lojas físi-Apesar de acreditar na disputa entre lojas físi-cas e lojas virtuais, não há antagonismo e, muitas cas e lojas virtuais, não há antagonismo e, muitas vezes, são modalidades de varejo complemen-vezes, são modalidades de varejo complemen-tares. No caso do pequeno lojista gaúcho, o co-tares. No caso do pequeno lojista gaúcho, o co-mércio tradicional com lojas físicas é promovido. mércio tradicional com lojas físicas é promovido. Desta maneira, deve-se saber quais estratégias Desta maneira, deve-se saber quais estratégias aproveitar para garantir o cliente nas lojas.aproveitar para garantir o cliente nas lojas.

E-commerce E-commerce não assusta não assusta

as lojas físicasas lojas físicas

25outubro 2015 - Vitrine Lojista

Page 26: Vitrine lojista outubro 2015

SAÚDE

Consciência contra o câncer de mama

É importante que as mulheres fi quem atentas a qualquer alteração suspeita na mama

Surgida em 1990 durante a Corrida pela Cura, realizada em Nova York, a campanha Outubro Rosa conscientiza e alerta a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Hoje, a doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres do mundo atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

A doença acomete, principalmente mulheres acima dos 50 anos, mas a partir dos 35 anos a incidência cresce progressivamente. Apesar de raro, o câncer de mama pode surgir em homens, mas apenas 1% dos casos da totalidade de co-nhecidos são atribuídos a eles.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva

Referem-se ao estímulo do hormônio es-trogênio produzido pelo próprio organismo ou consumido por meio do uso continuado de substâncias com esse hormônio. Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos); menopausa tardia (após os 55 anos); primeira gravidez após os 30 anos; nuliparidade (não ter tido filhos); e uso de contraceptivos orais e de terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente se por tempo prolongado.O uso de contraceptivos orais também é considerado um fator de risco pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc) da Organização Mun-dial da Saúde (OMS), embora muitos estudos sobre o tema tenham resultados controversos

Fatores relacionados a comportamentos ou ao ambiente

Incluem ingestão de bebida alcoólica, so-brepeso e obesidade após a menopausa e ex-posição à radiação ionizante (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de ima-gem como raios X, mamografia e tomografia

Consciência contra o Consciência contra o câncer de mamacâncer de mama

Surgida em 1990 durante a Corrida pela Cura, Surgida em 1990 durante a Corrida pela Cura, realizada em Nova York, a campanha Outubro realizada em Nova York, a campanha Outubro Rosa conscientiza e alerta a população sobre a Rosa conscientiza e alerta a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama. importância da prevenção do câncer de mama. Hoje, a doença é o segundo tipo de câncer mais Hoje, a doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres do mundo atrás apenas comum entre mulheres do mundo atrás apenas

Marcelo M

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Page 27: Vitrine lojista outubro 2015

O câncer de mama não tem uma causa única e diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença

computadorizada). O tabagismo é um fator que vem sendo estudado ao longo dos anos, com resultados contraditórios quanto ao aumento do risco de câncer de mama. Atualmente há alguma evidência de que ele aumenta também o risco desse tipo de câncer.

O risco devido à radiação ionizante é pro-porcional à dose e à frequência. Doses altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a dezenas de exames de mamografia) aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama.

Fatores genéticos/hereditários Estão relacionados à presença de mutações

em determinados genes transmitidos na família, especialmente BRCA1 e BRCA2. Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em famili-ares consanguíneos, sobretudo em idade jovem; de câncer de ovário ou de câncer de mama em homem, podem ter predisposição genética e são consideradas de risco elevado para a doença.

A prevenção do câncer de mama não é total-mente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no con-trole dos fatores de risco e no estímulo aos fa-tores protetores, especificamente dos consi-de-rados modificáveis.

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio de alguns sinais e sintomas. A principal manifesta-ção da doença é o nódulo, fixo e geralmente in-dolor. O nódulo está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Outros sinais e sintomas são: pele da mama avermelhada, retraída ou pare-cida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; e saída de líquido anormal das ma-mas. Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama.

É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se fami- liariza com o que é normal para ela, pode estar

atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.

A orientação atual é que a mulher faça a au-topalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidi-ano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, como preconizado nos anos 80. Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama desco-briram a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com mé-todo e periodicidade definidas.

A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando re-alizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um ba-lanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (mamografia de rastreamento).

A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. Essa é tam-bém a rotina adotada na maior parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama e tiveram impacto na redução da mortali-dade por essa doença.

Conforme pesquisa de 2013 do INCA (Insti-tuto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva), da população de 5.527.945 mulheres de todas as idades do Rio Grande do Sul, foram fei-tas 147.877 mamografias de rastreamento ou di-agnóstico. Entre as 672.335 mulheres de 50 a 59 anos, foram realizados 50.974 exames no mes-mo período. O dado mostra a pouca prevenção através de exames considerando que toda mu-lher acima de 50 anos deve fazer um exame por ano para rastreamento de possíveis nódulos.

27outubro 2015 - Vitrine Lojista

Page 28: Vitrine lojista outubro 2015

Os pequenos e médios lojistas devem ficar a-tentos a quanto cobrar pelo produto que vende. Diferente de grandes redes, que têm métricas estruturadas e relações estreitas com fornece-dores, o pequeno varejista - que forma a grande massa do varejo – necessita estruturar o preço de forma diferente para atrair o cliente.

Simplesmente colocar um porcentual em cima do quanto se gastou na compra ou fabri-cação do produto deixou de ser a estratégia de preços mais eficaz. Calcular gastos, perceber a concorrência e considerar o valor percebido do produto são diferenciais para o pequeno comer-ciante em momento de crise.

1. Avalie os custosCustos fixos existentes como salários dos

funcionários ou aluguel. Custos variáveis como como impostos sobre vendas, comissões de vendas, embalagens.

2. Análise de concorrênciaÉ importante saber quem são os seus princi-

pais concorrentes, os preços praticados e suas estratégias. Atenção à concorrência faz com que não se pratique preços muito acima do valor de mercado sem uma proposta de valor clara para o cliente.

3. Considere o valor percebidoO valor percebido pelo cliente inclui fatores

intangíveis como imagem da empresa, números de players atuantes, exclusividade do serviço e qualidade do produto. Esses fatores não são facilmente reconhecidos e o empresário pode ter dificuldades para vender seu produto, pois ele pode estar com valor muito acima do mer-cado. A análise de concorrência auxilia também a determinar estes fatores intangíveis de sua marca.

4. Lucro pretendidoApós todas as análises, o empresário deve es-

tabelecer um percentual de retorno sobre seus custos.

Após o processo de precificação, a análise do

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preço final é essencial e pode definir a margem de lucro e rotatividade dentro da loja. Caso o custo calculado estiver abaixo do valor de mer-cado, isto permitirá ao empresário se o venderá no valor calculado ou se aumentará segundo o valor de mercado, podendo obter boas margens de lucro. Se o preço estiver acima do valor de mercado, vale a análise para redução dos gastos – ou mesmo da margem de lucro pretendida – com intuito de chegar a um preço competitivo para o produto. Em alguns casos, pode-se ainda optar pelo número acima do mercado, sabendo-se que precisará desenvolver outros diferenciais, como atendimento, marca ou entrega para fide-lizar o cliente – estes são os fatores intangíveis do item 3 da precificação.

A estratégia da empresa ainda pode definir produtos que funcionem como “iscas” para cli-entes. Após o processo de precificação pode-se deixar um produto com lucro zero ou prejuízo e torna-lo um “chamariz” para os clientes fre-quentarem a loja e acabar tornando o produto somente mais um no “mix” adquirido pelo cli-ente. Desta maneira, o empresário pode utilizar estratégias para giro do estoque deste e outros produtos e ainda aumentar a frequência de pes-soas na loja. De forma consciente, a precifica-ção pode auxiliar não somente a venda de um produto, mas de toda uma composição.

Valor dos produtos pode ser usado como estrategia de venda pelo lojista

Precifi cação como estratégia

GESTÃO

28 Vitrine Lojista - outubro 2015

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Desde o início do século passado, os brasileiros importaram da Europa um hábito profissional típico de terras geladas: a gravata. Algumas grandes empresas nacionais, ou mes-mo multinacionais instaladas no Brasil já aboli-ram esta peça do vestuário. Mas, em muitas ocasiões, a gravata ainda é peça de destaque e status, marcando a importância e imponência do momento. Afinal: até que ponto as gravatas estão com os dias contados em meio aos dias atuais em que vivemos e convivemos com o aquecimento global?

Frio, calor, sol, chuva. Não importa. Todos os dias ela está lá, no colarinho de milhares de exe-cutivos, na intenção de demonstrar elegância e de impor formalidade à ocasião. Mas, em algu-mas empresas, principalmente aquelas que bus-cam um ambiente mais descontraído para seus negócios, seu uso já não é mais obrigatório.

Para alguns consultores de imagem, a gravata ainda conota elegância e poder no ambiente de trabalho. Mais do que isso, ainda confere bom posicionamento a quem a usa em situações mui-to formais. E se algumas empresas estão dispen-sando seu uso, o fazem com o objetivo de ter um ambiente mais informal e leve, que estimule os relacionamentos por meio de uma quebra na formalidade.

Apesar de se falar em ambientes descontraí-

Com gravata ou sem gravata?dos, sérios ou elegantes. Quais, realmente, são as situações em que se deve utilizar a gravata?

Uso indicado 1. Em interações com pessoas / empresas que

adotam trajes formais, reuniões formais; 2. Na liderança de eventos importantes, pois

muitas vezes o tema abordado pede maior for-malidade, e a gravata se torna importante.

3. Em conferências nas quais sua visibilidade for necessariamente alta.

4. Em entrevista para cargos do nível de gerência em empresas que sabidamente valorize a formalidade

Uso desnecessário 1. Em interações com clientes/empresas que

adotam códigos mais informais; 2. Treinamentos e reuniões informais. 3. Ambientes despojados. Nesse caso, depen-

do do ambiente, valem usar aquelas que con-ferem um ar descontraído, como as desenhadas com personagens, por exemplo.

4. Em entrevistas para emprego que não seja para um cargo de alto executivo em empresa muito formal, ou seja, em praticamente 95% dos casos.

Caso seja necessário, solicite ao RH da em-presa indicar informações sobre códigos de vestuário da empresa para os funcionários e até mesmo para eventos externos e reuniões.

Gravata está presente no colarinho da maior parte dos executivos em eventos e reuniões

Michael Cooper

MODA

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50 anos CDL Caxias do Sul

10 de novembro

Caxias do Sul

Mérito Lojista FCDL-RS

15 de dezembro

Porto Alegre

Encontro de Líderes de CDL

18 de novembro

Porto Alegre

1º Painel CDL Nova Prata

17 de novembro

Nova Prata

Jantar de Fim de Ano da CDL Antonio Prado

28 de novembro

Antonio Prado

Evento Premiação Q Comércio

8 de dezembro

Porto Alegre

Mérito Empresarial e Profi ssional CDL Caçapava do Sul

28 de novembro

Caçapava do Sul

AGENDA

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