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Edição nº 17 Outubro 2014 SERRA QUE CHORA PEDE SOCORRO EDITORIAL DE MODA VERÃO 2015 CUTELARIA UMA ARTE MILENAR GESTÃO DE EMPRESAS FAMILIARES CALENDÁRIO DE EVENTOS DA REGIÃO

Vitrine Sul de Minas #17

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Serra que pede socorro

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Edição nº 17Outubro 2014

SERRA QUE CHORAPEDE SOCORRO

EDITORIAL DE MODA VERÃO 2015

CUTELARIAUMA ARTE MILENAR

GESTÃO DEEMPRESASFAMILIARES

CALENDÁRIODE EVENTOSDA REGIÃO

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EDITORIAL

EXPEDIENTEPublisher: Gabriela Real Jornalista Responsável: Mônica Fernandes - GO 000916JP Edição: João CarvalhoProjeto Gráfico e diagramação: Agência RauzeCapa e Diagramação: Felipe MancilhaTiragem: 4.000 exemplaresImpressão: Gráfica Novo Mundo

[email protected](35) 3331.3042A Revista Vitrine é uma publicação da empresa Rauze,distribuída gratuitamente na cidade de São Lourenço e região. Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização prévia. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. Venda Proibida.

Chegamos em nossa 17ª edição. Foram 2 anos e meio de muito trabalho, mas a recompensa é que nos consolidamos no mercado micro regional como uma mídia diferenciada, responsável e indiscutivelmente como a única com conteúdo local, 100% produzida dentro de São Lourenço. Nosso foco é, e sempre foi, a valorização das empresas, profissionais e eventos regionais e nesse assunto ficamos experts.

A constante busca pela excelência nos leva, nesse momento, a auditar publicamente nossa tiragem. No ramo editorial, quando se trata de distribuição gratuita, algumas mídias impressas divulgam tiragens que não se confirmam na realidade, são as famosas “mentiragens”, o que impacta diretamente no resultado de quem anuncia.

A Revista Vitrine possui todas as notas fiscais que comprovam a veracidade de seus 4.000 exemplares por edição (distribuídos nas cidades de São Lourenço, Caxambu, Baependi, Itanhandu e Passa Quatro) mas, para consolidar ainda mais esse número, convidaremos um anunciante por mês a comprová-lo pessoalmente.

Sobre essa edição, nossa matéria de capa traz um assunto de interesse de todos: um apelo à população diante da devastação da Serra da Mantiqueira, que busca soluções para sua proteção e conservação.

Nosso editorial de moda traz peças incríveis pra você entrar no clima das tendências e arrasar na estação mais alegre e colorida do ano com a moda jovem da Degrau, e ainda temos arte e cultura em vários assuntos.

As já esperadas Colunas Sociais com os melhores momentos do que rolou pela região e o Calendário de Eventos para você ficar por dentro de tudo que está por vir.

A novidade é a sessão «Na Mídia», que trará assuntos ligados a cultura nacional. Nosso convidado é um dos artistas de maior sucesso atualmente, Alexandre Nero, que além do Comendador que incendeia a novela das 21h, se destaca como cantor e lança seu primeiro DVD deixando nossa Vitrine ainda mais bonita e interessante.

Boa Leitura e valorize as empres

/vitrinesuldeminas

COLABORADORES

Renato Politi 20 anos de experiência em Marketing, Comunicações e Publishing. Possui ampla experiência em liderar equipes nos setores de eventos, patrocínios e mídia e atualmente é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Sponsorium.inc no Brasil.

CÍNTIA SOUZACel: 35 8845-5335FACEBOOK /cintiasouza.makeup

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12 Contrução Civil Linhas de Crédito

18 Editorial de Moda Verão 2015

14 Saúde Antroplastia guiada por navegação 16 Em Vitrine Circuito das Cervejas

10 Educação Adolescência: Rede Social e Comportamento

ÍNDICE05 SERRA QUE CHORA PEDE SOCRRO09 Coluna Social Degusta

30 Empreendedorismo Da arte ao empreendedorismo cultural

26 Esporte Em Vitrine Extreme Challenge

28 Gestão Empresas Familiares

32 Arte Uma arte milenar e muito atual34 Na Mídia Revendo o amor com pouco uso quase na caixa

36 Colunista Convidado Como prospectar patrocinadores

37 Cultura Narrativas culinárias

37 Calendário de Eventos

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SERRA QUE CHORA PEDE DE SOCORRO

O significado do nome indígena “Manti-queira”, que em Tupi Guarani é traduzido como “Serra que Chora”, tem sua expli-cação no imenso conjunto de mananciais de água encontrado pelos índios antes dos primeiros colonizadores pisarem por estas bandas. Não demorou muito para que a profusão de nascentes que abas-tecem inúmeras bacias hidrográficas da região mostrasse sua importância para o desenvolvimento econômico do sudeste brasileiro.

Hoje, no entanto, após décadas de des-matamento e devastação, o significado do nome indígena poderia ser relaciona-do a outros fatores. Sofrendo pela falta de chuvas, que seca nascentes e favorece o alastramento de queimadas, a Serra chora por socorro. E estas não são as únicas ameaças à Serra da Mantiqueira: a ocupação desordenada do solo, a expan-são urbana, a extração mineral, a agro-pecuária tradicional (agrotóxicos, adubos solúveis, criação extensiva), a falta de sistema adequado de saneamento básico e do gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos e industriais na grande maioria dos municípios, além da descaracteriza-ção do patrimônio histórico-cultural, são outros exemplos.

Localizada na região que concentra meta-de do Produto Interno Brasileiro, a Serra da Mantiqueira envolve três estados (60% dela está em Minas Gerais, 30% em São Paulo e 10% no Rio de Janeiro) e ainda guarda remanescentes de Mata Atlânti-ca, bioma reconhecido como Patrimônio Nacional pela Constituição Federal de

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De braços dados, governo e ambientalistas buscam solução conjunta para salvar a Serra da Mantiqueira.

1988 e homologado Reserva da Biosfera em 1992 pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultu-ra (UNESCO). Em todo o Brasil, a Mata Atlântica está reduzida a menos de 7% de sua cobertura original.

Os esforços institucionais pela proteção da Serra da Mantiqueira existem desde 1937, quando foi criado o Parque Nacio-nal do Itatiaia (primeiro Parque Nacional brasileiro). Já em 1941 houve a criação do Parque Estadual de Campos do Jordão e em 1982 a APA Federal da Serra da Mantiqueira, seguida de outras unidades de conservação.

“Quando a criação de um novo Parque Nacional - Altos da Mantiqueira - foi arquivada pelo governo federal em 2010, começamos a pensar em uma nova alternativa de preservação”, diz o biólogo Tiaraju Mesquita Fialho, Consultor em Conservação da Natureza do Institu-to Oikos/SP, que lançou a proposta de tombamento da Serra da Mantiqueira em 2011. O objetivo era suprir aspectos de proteção nem sempre abrangidos pelas unidades de conservação, além de refor-çar a efetividade das mesmas, criando um corredor ecológico de 45 mil hectares, desde Pindamonhangaba até a cidade de Queluz, envolven-do florestas e campos de altitude na área paulista da Serra. Além da proteção em si, o tombamento representa-

Por Mônica Fernandes

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rroria o reconhecimento simbólico de um

ambiente para a cultura e a sociedade regional, em favorecimento do turismo sustentável.

Em agosto de 2014, o movimento Manti-queira Viva levou a ideia para a internet e levantou mais de 15 mil assinaturas online pelo tombamento da Serra da Mantiqueira.

Apresentada ao Condephaat (Conse-lho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo), ligado à Secretaria de Cultura de São Paulo, a proposta foi encaminha-da para a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que encomendou à Fundação Florestal novos estudos sobre o tema. O resultado de todo este processo pode ser algo ainda melhor que o tombamento, afirma o biólogo Tiaraju. “Tivemos alte-rações positivas neste processo, quando o Governo de São Paulo apresentou, através da Secretaria do Meio Ambiente/Fundação Florestal, uma proposta mais ampla que o tombamento.” Trata-se da criação de um Mosaico de Áreas Pro-tegidas (mosaico = várias categorias de Unidades de Conservação integradas em um único planejamento), tendo como pano de fundo um plano de desenvolvi-

mento regional, que privilegia o turismo, a agricultura de

bases sustentáveis, ICMS Ecológico, Pagamen-

to por Serviços Ambientais

e, natu-ral-

mente, a proteção e conservação das mais altas montanhas do Brasil e do Sudeste brasileiro.

Criado pelo Ministério do Meio Ambien-te em 2006, o Mosaico Mantiqueira é composto por 17 Unidades de Conserva-ção (UC) públicas localizadas na região, além de diversas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), abrangendo 729.138 hectares, em 38 municípios, sen-do que 434.108 hectares correspondem à Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Mantiqueira.

A criação dos Mosaicos objetiva proteger áreas contínuas de mata, para que todas as unidades estejam de alguma forma interligadas, formando os corredores ecológicos necessários à conservação da biodiversidade regional. No caso da Mantiqueira, a diversidade de ecossiste-mas decorrente da variação de altitude agrega valor ambiental, com a ocorrência de ecossistemas raros, como a floresta de araucária, as matas de neblina e os campos de altitude. “A área encontra--se protegida por diversas categorias de Unidades de Conservação com diferentes níveis de preservação. Mas ainda assim é constante o processo de desflorestamen-to pela ampliação de áreas urbanizadas e parcelamentos irregulares de terras para construções de casas e chácaras de veraneio”, alerta Adriana Felícia Ribeiro, da Ong Mantiqueira Viva/SP.

Ao estudar a região, a Fundação Florestal fez uma recomendação científica pela proteção integral, com unidades de con-servação mais restritivas que as atuais. O governo de São Paulo está avaliando também os estudos do Biota (Programa de Pesquisas em Caracterização, Conser-vação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo), que fez indicações para áreas prioritárias.

O resultado de todo este processo pode ser algo ainda melhor que o tombamento.

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As Unidades de Conservação, públicas e particulares, reunidas no Mosaico da Mantiqueira, também discutem a questão e acompanham o processo no governo paulista. Algumas organizações ambien-tais mineiras têm cadeira no Conselho do Mosaico, como o Instituo Alto Montana, sediado em Itamonte.

As organizações mineiras promovem ações e projetos próprios, buscando recursos em outras fontes. Só o Instituto Alto Montana é responsável pela ges-tão de uma RPPN de 672 hectares em altitudes elevadas, nas cabeceiras do Rio Verde, onde executa projetos so-cioambientais e de manejo da floresta. O Instituto Superação, de Itanhandu, busca uma interação mais equilibrada do meio ambiente com a sociedade local, através de projetos educativos, de saneamento, recuperação de áreas e planejamento de propriedades ambientais modelo.

É certo que em Minas o turismo ecoló-gico tem sido melhor trabalhado, assim como a preservação do patrimônio cultu-ral, num cenário de pequenos produtores rurais e poucas indústrias, o que não é o caso do Vale do Paraíba paulista, mas a necessidade de conservação é também urgente e demanda maior atenção do governo estadual.“O governo de Minas não pode se acomodar deixando para o governo federal a gestão de uma área tão estratégica para Minas Gerais”, diz Tiaraju, do Instituo Oikos. Para o Biólogo paulista, os órgãos governamentais são lentos e não têm a agilidade da iniciati-va privada, quando deveriam ter mais habilidade para apresentar propostas de planejamento e desenvolvimento regio-nal, tendo a conservação como núcleo. “A conservação sem o homem não faz senti-do. A conservação é para o ser humano, ele tem que estar integrado”.

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1. Parque Nac. do Itatiaia (30.000 hectares)2. Parque Est. de Campos do Jordão – SP (8.341 ha)3. Parque Est. dos Mananciais de Campos do Jordão – SP (503 ha) 4. Parque Est. da Serra do Papagaio – MG (22.917 ha)5. Parque Natural Mun. do Rio Pombo – RJ (6,7 ha)6. Parque Natural Mun. da Cachoeira da Fumaça e Jacuba _ RJ (363 ha)7. Floresta Nac. de Passa Quatro – MG (335 ha)8. Floresta Nac. de Lorena – SP (249 ha)9. Área de Proteção Ambiental (APA) Fed. da Serra da Mantiqueira (434.108 ha)10. APA Fed. dos Mananciais do Rio da Paraíba do Sul (44.416 ha)11. APA Est. Fernão Dias – MG (180.073 ha)12. APA Est. Campos do Jordão – SP (28.000 ha)

13. APA Est. Sapucaí Mirim – SP (39.800 ha)14. APA Est. São Francisco Xavier – SP (11.559 ha)15. APA Mun. de Campos de Jordão – SP (28.800 ha)16. APA Mun. de Serrinha do Alambari – RJ (5.760 ha)17. Reserva Particular do Patrimônio Natural Ave Lavrinha – MG (49 ha)18. RPPN Mitra do Bispo – MG (35 ha)19. RPPN Alto Gamarra – MG (35 ha)20. Monumento Natural Esta. da Pedra do Baú – SP (3.154 ha)

MOSAICO MANTIQUEIRA - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

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DEGUSTA FESTIVAL GASTRONÔMICO DE SÃO LOURENÇOTuristas e comunidade local apreciam o Degusta – Festi val Gastronômico de São Lourenço, realizado pelo São Lourenço Conventi on & Visitours Bureau. O evento conti nua até o fi m do mês de outubro, com a parti cipação de 15 estabelecimentos associados.

Mais informações sobre o Festi val e seus parti cipantes na página “Visite São Lourenço” no Facebook.

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ADOLESCÊNCIA: REDE SOCIAL E COMPORTAMENTO

É assim que eles próprios definem essa fase.

Mas é que tem uma hora que fica mais di-fícil. E não só para eles, nós, Pais e Escola, participamos desse roteiro como espec-tadores de um desenrolar dinâmico do dia a dia do desenvolvimento de nossos amados alunos.

O intelecto brota nas crianças a partir dos 12 anos e elas têm uma necessida-de orgânica de se tornar descobridoras, inventoras e fazer do professor, pai ou mãe os alvos dos seus desafios. Medir-se com o adulto, sentir o poder da palavra – a sua, claro, é sempre a última – lhes confere a satisfação do sentimento da própria personalidade.

Enquanto a autoafirmação da personali-dade se consolida no correr dos anos, o corpo do pré-adolescente também sofre importantes transformações. Qual o pai que não conhece este fenômeno de ter que comprar sapato novo a cada hora. Mas ocorre um esticamento geral, no fim desse período estarão prontos os órgãos de reprodução. A natureza completou o aperfeiçoamento do corpo físico. Termina a infância e se inicia a adolescência. Nós dizemos que o ser sensível adquire a per-sonalidade própria e começa a aprender como usá-la. Tudo isto não ocorre de repente; pode-se dizer que a PUBERDADE é um estado evolutivo entre os 12 e os 16 anos.

Embora a adolescência seja vivida, de um modo geral, positivamente e sem dificul-dades acentuadas, esta etapa pode tam-bém tornar-se um período marcado por grande turbulência, que pode determinar

“Ser adolescente não é fácil”.

dificuldades em várias áreas – familiares, escolares e de socialização, e até mesmo perturbações do desenvolvimento, como o comportamento autodestrutivo ou auto lesivo.

Os comportamentos autodestrutivos são tentativas mal sucedidas de conviver com problemas, traumas e estresses. É uma forma ansiosa de superação. Beber para esquecer, fumar para se distrair, deixar a raiva invadir a sua mente por considerar que é impossível resolver os problemas.

Em casos extremos algumas pessoas até usam objetos cortantes sobre a própria pele com a clara intenção de provocar dor em si mesmo.

Como a criança pequena aprende a se vestir, comer com garfo e faca etc., assim o adolescente precisa aprender a usar seu intelecto, sua sensibilidade e habili-dade no contexto social. Nós, os adultos, somos os guias nisto. Como antigamente a criancinha encontrava um portão fecha-do que a protegia de cair pela escada ou na rua, assim devemos propiciar regras e limites agora, para que a recém-nascida personalidade não caia onde é difícil se erguer.

Problemas familiares, festas, drogas e choque de gerações são fatores que, há algumas décadas, vem tornando essa fase da vida ainda mais complicada e contribuem para a dificuldade dos jovens em se concentrar na escola. E essa lista só tem aumentado. No século 21, a internet, o celular e o MP3 se somam aos antigos problemas.

As redes sociais são fascinantes, possibi-litam a socialização e, sobretudo, fazem com que as pessoas nunca se sintam sós, contudo é importante que nessa fase da adolescência haja supervisão dos pais para que a internet não seja ameaça à sua segurança. Os adolescentes são fascinados pela internet, e o avanço da

Andréia BarbosaDiretora de Marketing do Colégio Laser Solar dos Lagos. Alameda Vinicius de Moraes, 185

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Os adolescentes são fascinados pela internet, e o avanço da tecnologia faz com que estes a usufruam livremente.

tecnologia faz com que estes a usufruam livremente. Hoje em dia, é raro o jovem que não tem uma rede social. Nas redes sociais existe a possibilidade da partilha de dados, de fotografias, de contatos, e conversa. Mas não só.

Para os adolescentes com baixa auto-es-tima é muito atrativo, porque facilmente se deixam enganar, e a ideia de ter um amigo sem o conhecer, ajuda-o a sentir--se mais protegido por não estar exposto fisicamente, por exemplo. Para os ado-lescentes não correrem perigos os pais devem começar, desde que os seus filhos são pequenos, a falar sobre a internet, e os perigos que nela constam.

Casos de cansaço excessivo informado pelos adolescentes foram atribuídos ao abuso na utilização do celular, tanto em ligações quanto em trocas de mensagens de texto. Eles gastam muito tempo se conectando com outras pessoas, e alguns deles fazem isso a noite inteira.

Por outro lado, um melhor rendimento escolar está relacionado a uma boa noite de sono.

Estudos revelam que adolescentes que dormem menos estão mais propensos a problemas cognitivos ou comportamen-

tais em sala de aula. Os pais devem estar alerta: é preciso restringir ou proibir o uso do celular após a hora de dormir.

Contudo, os adolescentes devem ter imenso cuidado no uso das redes sociais, porque os criminosos têm inúmeras estratégias para alcançarem o resultado pretendido, sem olhar os meios para atingir os seus fins. É fácil ser “engana-do” pelo adolescente. Devemos saber entender o que eles dizem. – “Você é chata! Você me faz pagar mico”, às vezes é, na realidade, um elogio; no fundo, ele respeita nossa coragem de ser coerente

com nossos ideais. Colocar limites claros de forma amorosa; representa uma força interior, o verdadeiro amor. Desejemos aos nossos adolescentes que possam encontrar adultos que lhes trans-mitam confiança e segurança!

E saibamos todos, quando não consegui-mos sozinhos, sempre podemos contar com a ajuda profissional para este apoio.

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LINHAS DE CRÉDITO CONSTRUÇÃO E REFORMA

Depois de realizado o sonho do imóvel próprio, os proprietários querem deixá-lo do jeito que sempre imaginaram. Para isso, os bancos dão um empurrãozinho. Seu sonho passo a passo1 - Aprovação de cadastro e créditoO primeiro passo é saber todas as informações sobre as opções de financiamento. Você pode fazer simulações no site e procurar uma das Agências CAIXA ou Correspondentes CAIXA AQUI para tirar suas dúvidas e entregar a sua documentação. A CAIXA vai analisar o seu cadastro antes de aprovar o crédito.

2 - Compra de material de construçãoA CAIXA oferece diversas opções de financiamento para que você possa construir, concluir sua obra, ampliar ou reformar o imóvel onde você mora. Com essa linha de financiamento, você compra material de construção com muita facilidade e em diversos estabelecimentos conveniados, utilizando apenas um cartão de débito CONSTRUCARD FGTS. Ganhe rapidez e segurança na hora de pagar pelo que precisa. Veja e escolha o melhor para você. 3 - Como FuncionaVocê faz a simulação para saber quanto vai precisar para construir, ampliar ou reformar seu imóvel; Depois, confere a documentação que deverá levar à CAIXA para pedir seu financiamento;

A CAIXA recebe e analisa a sua documentação, e, após a aprovação do seu cadastro, mostra para você as condições permitidas para a contratação do financiamento, como, por exemplo, o valor de financiamento, a prestação e o prazo para pagar; Então você assina o contrato.

4 - O que você precisa para financiar- Ter mais de 18 anos ou ser emancipado com 16 anos completos; - Ser brasileiro ou possuir visto permanente no país; - Possuir capacidade civil e de pagamento; - A prestação não pode ser maior que 30% da sua renda familiar mensal bruta; - O seu nome não pode estar em cadastros de devedores, como SERASA; - Você não pode ser proprietário, cessionário, estar comprometido ou ter direito de compra de outro imóvel residencial, urbano ou rural, onde mora ou pretende morar; - Você não pode possuir financiamento ativo nas condições estabelecidas para o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em qualquer parte do País; - O imóvel em que você irá usar o Material de Construção deve estar na área urbana, na cidade onde você mora, trabalha ou pretende morar ou trabalhar; - É preciso pedir autorização do proprietário caso a obra seja feita em imóvel de outra pessoa; - O imóvel deve ter regularidade da área e a titularidade ou posse deve ser comprovada; - A renda mensal bruta da sua família não pode ser maior que R$ 5.400,00; - Modalidade de financiamento para imóvel avaliado até R$ 90 mil; - Valor de financiamento até R$ 25 mil.

5 - Vantagens de financiamento- Você pode financiar até 90% do orçamento do material de construção que será utilizado na obra; - Também é possível financiar o pagamento de mão-de-obra no valor de até 15% do orçamento do material; - O uso do cartão de débito para comprar o material de construção é mais seguro e rápido;

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- Taxa de Risco de Crédito; - Segunda via do cartão, em caso de perda, conforme tabela de tarifas CAIXA.

Durante o financiamento: - Parcela de amortização e juros; - Prêmios de seguro por Morte ou Invalidez Permanente (MIP); - Taxa de administração de R$ 25,00 para renda familiar bruta maior que R$ 3.275,00.

Outras informações e lista de documentos necessários para pedir seu financiamento você encontra no site: www.caixa.gov.br

- Você encontra várias lojas de material de construção no país que aceitam o cartão; - Você terá de 2 a 6 meses para comprar o seu material; - A taxa de juros é a partir de 5% ao ano; - Redução na taxa de juros de 0,5% para quem possui 36 contribuições sob o regime do FGTS; - Você tem até 10 anos para pagar; - Se você mora em imóvel de outra pessoa, o material pode ser usado nesse imóvel.

6 - Veja o que você vai pagar

Até a contratação :- Taxa de Acompanhamento da Operação de 1,5% sobre o valor do financiamento; - Primeiro prêmio de seguro por Morte ou Invalidez Permanente (MIP).

Durante a construção:- Juros e atualização monetária;

O uso do cartão de débito para comprar o material de construção é mais seguro e rápido.

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ARTROPLASTIA GUIADA POR NAVEGAÇÃO

Pioneira no Circuito das Aguas, a primeira artroplastia total de joelho por navegação computadorizada foi realizada no dia 31 de julho de 2014 pela equipe do Dr. Henrique Lang, em paciente portadora de artrose avançada em seu joelho direito.

Para muitos, que não conhecem o sistema de navegação, trata-se de uma técnica já utilizada há muito tempo na Europa, onde um sistema de sensores infravermelhos é instalado na coxa e na perna do paciente, enviando informações a um computador, cujo software foi desenvolvido especialmente para isso, desenhando o joelho do paciente em três dimensões, com um dispositivo como se fosse uma “lapiseira”, através da obtenção de pontos específicos da articulação.

O computador informa ao cirurgião qual tamanho de prótese melhor se adaptaria àquele paciente e qual a angulação correta para se colocar a prótese, corrigindo-se então o eixo mecânico da perna.

É possível ainda, antes de implantar a prótese definitiva, fazer simulações com tamanhos diferentes para se ter uma ideia de como ficaria o joelho, a tensão dos músculos e ligamentos ao redor da prótese, se ficaria alguma folga excessiva ou, ao contrário, se o joelho ficaria muito tenso.

O uso de tecnologia de ponta nas cirurgias de joelho já é realidade em São Lourenço.

Com instrumentos acoplados a sensores infravermelhos, quase todo o tempo cirúrgico é guiado pelo computador, que informa ao cirurgião se o corte ósseo a ser executado precisa ser corrigido alguns graus para a direita, para a esquerda ou para qualquer direção. Isso tudo em tempo real, com a vantagem, novamente, de se poder antecipar ou simular o resultado final.

Não se trata, como muitos pensam, de cirurgia robótica. Não é um robô que faz a cirurgia. É o cirurgião que, aliado à sua experiência em cirurgia de joelho, tem a oportunidade de melhorar seu resultado com um sistema que o guia de uma maneira nunca antes imaginada.

“Tive a chance de conhecer o idealizador do primeiro sistema de navegação por computador, Prof. Dr. Dominique Saragaglia, quando estagiei no Sul da França”, afirma Dr. Henrique Lang. Com o passar dos anos, os sistemas foram se aperfeiçoando e hoje já existem softwares que são utilizados em artroplastia total de quadril, osteotomias de joelho (correção de deformidades angulares do joelho), cirurgias de reconstrução dos ligamentos do joelho, neurocirurgia, etc.

CRISTIANE DELFIMCoordenadora Pedagógica Ensino Fundametal II – Colégio Laser Solar dos Lagos

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A cirurgia de artroplastia total de joelho é uma cirurgia muito gratificante para aqueles pacientes portadores de deformidades graves no joelho, com artrose avançada e incapacitante, já tendo esgotadas todas as medidas de tratamento conservador.

Embora um cirurgião especialista em joelho tenha plena capacidade para implantar uma prótese de joelho sem o auxílio do navegador, estudos mais recentes tem demonstrado que os sistemas de navegação estão fazendo com que os cirurgiões tenham uma visão diferente, mais acurada e previsível de seus resultados.

Na visão macroscópica de um cirurgião, no momento de sua cirurgia, pode lhe parecer que o preparo dos cortes ósseos para colocação da prótese definitiva possa estar perfeito, mas pelo navegador, muitas vezes, não é bem aquilo que parecia.

Sua grande vantagem é exatamente permitir ao cirurgião PREVER ou SIMULAR como ficaria sua prótese com os cortes que já havia planejado. Com isso, podemos hoje oferecer uma cirurgia mais aprimorada e mais previsível.

Dr. Henrique Lang é médico cirurgião, especializado em Ortopedia, Traumatologia e Medicina do Esporte.

Atende na Central Clínica em São Lourenço, telefone (35) 3332-4525

O computador informa ao cirurgião qual tamanho de prótese melhor se adaptaria àquele paciente e qual a angulação correta para se colocar a prótese, corrigindo-se então o eixo mecânico da perna.

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CIRCUITO DAS CERVEJASUm misto de bistrô e boutique de cervejas especiais, a Circuito das Cervejas se destaca como uma das melhores casas de São Lourenço, e uma das mais bem avaliadas no Tripadvisor. Lugar agradável, requintado e cheio de conceito e informação sobre cervejas, recebeu no último final de semana a visita do ilustre pianista Arthur Moreira Lima.

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Ah! O verão! Termômetros altos, corações quentes e dias mais longos. Abra espaço no seu armário e diga olá às peças coloridas, modernas e estampas exclusivas que vão ditar moda nessa estação.

Algumas dicas do que vai ser mais bacana usar e não vai poder faltar no guarda roupas:

Cores da estação: azul, amarelo, laranja, lima, pink e tons cítricos.

Temas tropicais: As estampas inspiradas em elementos tropicais fazem um mix do melhor da nossa fauna e fl ora.

Words: Básicas, diverti das, coloridas ou p&b, as t-shirts vieram para fi car. Os modelos com frases viraram mania.

Regatão: versão irreverente das t-shirts, super cavadas e usadas com tops ou suti ãs rendados.

Jardineiras: resgatando a nostalgia do passado, elas vem no jeans, coloridas ou estampadas, shorts ou saias. É objeto de desejo das antenadas.

Macaquinhos e macacões: Vem com tudo! Uma das peças chave deste verão!

Calças: fl are, skinny, com barra dobrada, coloridas, estampadas ou rasgadas. Todas em alta com blusas leves e sandálias.

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Cropped: em blusas ou conjuntos, o cropped chegou ditando moda. E promete fi car por um bom tempo.

Neoprene: este tecido surpreendeu até os fashionistas ao sair da água e ganhar as passarelas. Ele é o it-tecido da estação.

Saias: longas, curtas, de bico, rasgadas, solti nhas, shorts saias... É verão! Saia é top!

Vesti dos: na hora da balada e em qualquer ocasião, solti nhos, acinturados, bem cortados, justos... delícia de usar.

Sapatos: Espadrilles, rasteiras, chinelos, tênis descolados, salto grosso e anabelas. Conforto é a ordem da estação.

Boho: esti lo que signifi ca ser natural e chic. Mistura estampas, sobreposições inesperadas, tecidos contrastantes. Abundância de bijus e sandálias confortáveis.

Bolsas: Bicolores, baús, de praia, ti po sacola, blue bucket... Incrementam qualquer visual.

Moda praia: sungas, sungões, bermudas coloridas. Estampas exclusivas com saídas coordenadas. Esti lo até no relax!

Aproveite o que mais te agrada e saia por aí radiante, porque ser feliz vai fazer toda a diferença em qualquer look.

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A Degrau atende ao público adolescente e adulto antenado nas necessidades e conceitos inovadores no mercado da moda.

A loja acaba de passar por uma inovação de sua marca na busca pela sintonia perfeita entre seu público e o que ele busca, chegando em primeiro lugar com todas as tendências e esti los de cada estação, fi rmando-se na vanguarda deste mundo amplo e fascinante que é o da moda.

Uma bouti que multi marcas: Calvin Klein, Authoria, Vide Bula, Fruto, Puramania, Long Island, Yexx, Pré Estréia, Naguchi, Inquérito, Peti te Jolie, Contramão, Menina Rio, Body for Sure, entre outras, que oferece roupas, calçados, acessórios e bijouterias.

Espaços Personalizados:

A Degrau Festas possui os mais bonitos looks para formaturas, 15 anos, casamentos e outras celebrações. São peças exclusivas e únicas (modelo, cor e numeração).

Já a Degrau Outlet, outro espaço personalizado dentro da loja, trabalha com roupas e calçados a um preço MUITO, MUITO BARATO MESMO.

Todos os seus desejos de moda se realizam aqui.

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EXTREME CHALLENGENos dias 20 e 21 de Setembro de 2014 foi realizada a segunda edição do Extreme Challenge na cidade de São Lourenço, com provas de Corrida de Rua e Mountain Bike. Mais de 400 atletas participaram da prova que foi organizada por Jiuliano de Souza e Marcelo Lopes.

Informações sobre a próxima edição do evento com os organizadores, através do site www.extremechallenge.com.br

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EMPRESAS FAMILIARESNo Brasil, grande parte dos negócios tem origem em empresas familiares, no entanto, há uma difi culdade na consoli-dação de um empreendimento familiar devido à abertura e estabilização do mer-cado, causados pela globalização.

O empreendimento é considerado familiar quando está identi fi cado com uma família há pelo menos duas gera-ções e quando essa ligação resulta numa infl uência recíproca na políti ca geral da fi rma e nos interesses e objeti vos da família. Dessa forma, podemos considerar que empresa familiar é aquela em que a sucessão da diretoria está ligada ao fator hereditário e onde os valores insti tucio-nais da empresa identi fi cam-se com um sobrenome ou com a fi gura do fundador. A família e a empresa são duas unidades disti ntas e muitas vezes há difi culdade de fazer uma separação entre elas. Para o sucesso empresarial e pessoal é neces-sário defi nir com rigor e precisão o papel de cada, pois ambas possuem interesses próprios e muitas vezes confl itantes.

Desvantagens de uma empresa familiar

Entre as desvantagens de uma empresa familiar destacam-se a falta de experiên-cia dos membros que assumem cargos elevados, levando em consideração apenas o grau de confi ança. Geralmente, a família não dispõe de alguém com ex-periência para liderar pessoas e projetos.

O relacionamento entre os membros da organização são de fato pessoais, onde há interferência de fatores emocionais na tomada de decisão e muitas vezes a falha e a falta de comprometi mento de um membro não são tratadas com punições. Os sócios confundem o patrimônio pes-soal com o da empresa, prejudicando e colocando em risco o sistema fi nanceiro.

A transição de gerações muitas vezes leva à resistência por parte de um gestor familiar em aceitar novas ideias, fi cando estagnada a um modelo ultrapassado e

centralizado, não se adaptando às novas exigências do mercado.

Vantagens da empresa familiar

Em contraparti da, temos algumas vanta-gens relacionadas ao comprometi mento com a qualidade do produto ou serviço associado ao nome da família.

Nas empresas familiares, existe uma autoridade reconhecida e um clima de elevada confi ança que evita as lutas pelo poder. Há uma união maior entre os sócios, fazendo com que os mesmos sustentem a empresa em situações de difi culdades. Além disso, os laços afeti vos entre os membros, a harmonia entre os gostos e as formas de atuar geram inte-resses comuns, tornando a comunicação intensa e fl uida, sem barreiras desne-cessárias, havendo unidade e confi ança entre as pessoas.

A maior simplicidade da estrutura da organização facilita a distribuição das ati vidades, a delegação de funções, a au-tonomia e, consequentemente, fl exibiliza os sistemas de informação e de controle. Com isso as decisões são tomadas mais rapidamente, havendo maior coordena-ção e menos confl itos de poder. Ocorre a permanência da cultura e dos valores defi nidos pelo seu fundador, onde o seu exemplo deverá ser seguido e respeitado pelos sucessores.

Os empreendedores atuais precisam aprender a planejar, elaborar estratégias de mercado, gerenciar o fl uxo fi nanceiro, conhecer o concorrente, identi fi car o mercado-alvo, entender o importante papel exercido pelo sócio, quando hou-ver. Saber defi nir quando, onde e como buscar investi mentos. É necessário se espelhar em referências de sucesso, bus-cando soluções práti cas e objeti vas, que possam ser aplicadas na hora certa em seu negócio. Com o tempo, as empresas criadas por um idealizador conseguem se destacar com bons resultados, oferecen-do produtos e/ou serviços de qualidade. Devem apenas fi car atentas para não se estagnarem, pois o mercado age intensa-mente e exige contí nuas inovações.

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periência para liderar pessoas e projetos.

O relacionamento entre os membros da organização são de fato pessoais, onde há interferência de fatores emocionais na tomada de decisão e muitas vezes a falha e a falta de comprometi mento de um membro não são tratadas com punições. Os sócios confundem o patrimônio pes-soal com o da empresa, prejudicando e colocando em risco o sistema fi nanceiro.

A transição de gerações muitas vezes leva à resistência por parte de um gestor familiar em aceitar novas ideias, fi cando estagnada a um modelo ultrapassado e

Rafael Oliveira Maciel - CRA MG 440Especialista em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV, Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade São Lourenço/MG, Auditor Interno da Qualidade ISO 9001/2008 pela EVS Brasil. [email protected] - Escritório residencial: (35) 8817-1001

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DA ARTE AO EMPREENDEDORISMO CULTURAL

Erich Mathias tem moti vos de sobra para se senti r profi ssionalmente realizado, mas está em busca de mais. Músico profi s-sional de talento reconhecido e dono de uma escola de música que tem seu nome diretamente ligado à excelência no ensino e ao respeito pelos seus alunos, reconhecido para além das fronteiras das regiões do Circuito das Águas e Terras Altas da Manti queira, de onde provêm a maioria de seu público, ele agora busca dar vazão à sua porção empreendedora, mirando de forma certeira na execução de projetos ligados à economia cultural e à responsabilidade social.

Recentemente, foi autorizado pelo Gover-no do Estado de Minas a captar recursos para fi nanciar projetos artí sti cos pela Lei de Incenti vo à Cultura (LEIC) e a parti r daí começou a pensar em formas de pro-mover o acesso ao repertório cultural e artí sti co a São Lourenço e às cidades do entorno. Num primeiro momento, o que já está pronto para sair do papel, e só depende da boa vontade do empresaria-do interessado em obter vantagens fi scais através do patrocínio, é o programa Ser Minas Gerais, que visa distribuir 50 bolsas de estudo em cursos livres de música para crianças e adolescentes carentes.

Erich Mathias aposta na captação de recursos através de renúncia fi scal para viabilizar projeto de inclusão social e educação de jovens carentes

O mecanismo que permite a Erich Ma-thias e à sua Ofi cina de Música captarem recursos necessários para viabilizar a realização desse projeto é o de Renúncia Fiscal, previsto na Lei Estadual de Incen-ti vo à Cultura, onde as empresas interes-sadas em bancar o projeto repassam aos organizadores o valor correspondente do que pagariam ao governo do Estado por conta do imposto do ICMS. Sendo assim, a empresa ou seus representantes poderiam acompanhar de perto onde e como estão sendo usados os recursos por ela disponibilizada. Erich diz que para facilitar a compreensão do empresariado interessado em apoiar e viabilizar seus projetos, ele costuma se reunir com os potenciais apoiadores e esmiuçar o con-teúdo da lei e a forma como podem ser aplicados os recursos mediante renúncia fi scal.

Ainda segundo Erich, as vantagens de se apostar nessa modalidade de patrocínio são a possibilidade de verifi car de perto o que se faz com o investi mento da em-presa, o ganho em termos de marketi ng de responsabilidade social, o custo zero e também a contraparti da em termos publicitários, uma vez que a marca da(s) empresa(s) apoiadora(s) seria colocada

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Detalhes do projeto Ser Minas Gerais

Estão disponíveis cotas de apoio ao projeto, que podem ser adquiridas por uma só ou várias empresas que chancelarão o programa e terão como contraparti da a exibição de sua marca nos eventos relacionados ao projeto e também a possibilidade de fazer um acompanhamento do coti diano e do aprendizado dos jovens bolsistas, para que possam se certi fi car de que o montante investi do está sendo bem aplicado.

Serão desti nadas 50 bolsas de estudo em cursos livres de música para crianças e adolescentes carentes, que ao fi nal do ano leti vo apresentarão o que aprenderam ao longo do ano no evento Ofi cina In Concert Ser Minas Gerais, a ser realizado num espaço público de grande circulação e onde executarão obras já clássicas da música produzida em Minas Gerais.

O objeti vo principal do projeto é dar a possibilidade a crianças e adolescentes desprovidos de condições socioeconômicas a oportunidade de adquirirem repertório cultural, conhecimento musical e aprenderem a tocar um instrumento musical, o que proporcionará ganhos em termos de qualidade de vida e também a abertura de portas profi ssionais, seja como músico ou em outras áreas da Economia Criati va.

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em posição de destaque em todas as pe-ças que porventura viessem a ser produ-zidas para divulgar o evento que encerra o ano letivo do projeto. “Ao incentivar um projeto cultural dessa natureza, as empresas mostram estar interessadas em criar um canal direto de comunicação com seus clientes em potencial, expondo seus valores e reforçando o compromis-so que têm com a sociedade, a cultura e o bem-estar coletivo. Isso é inerente à economia criativa e ajuda até mesmo os colaboradores da empresa a terem melhor autoestima e a trabalharem com mais motivação”, ele acrescenta.

Uma vida dedicada à cultura e à arte

Erich é íntimo da música e das artes des-de a infância. Com o talento reconhecido desde cedo, o caminho profissional a ser trilhado obviamente não poderia ser ou-tro. Há 11 anos inaugurou o espaço onde leciona e convive com outros professores de música e seus alunos, a Oficina de Música Erich Mathias. Paralelamente a isso, atua também como empresário e produtor cultural realizando eventos em São Lourenço e região.

Atualmente inscritos na Oficina de Mú-sica já são mais de 250 alunos de todas as cidades do entorno, interessados em aprender com os melhores professores, desde os fundamentos até as técnicas mais avançadas dos instrumentos que de-sejam tocar. No total, são 14 professores que ensinam crianças, jovens e adultos a tocarem violão, guitarra, contrabaixo, bateria, teclado, saxofone, violino, gaita, flauta, piano, cavaquinho e viola caipira, entre outros.

Erich também faz parte da direto-ria do São Lourenço Convention & Visitors Bureau, como Conselheiro Deliberativo,órgão de fomento ao turismo na cidade e responsável pela produção

Como funciona a renúncia fiscal

As leis de incentivo à cultura, tanto no plano federal (lei Rouanet) quanto no estadual (LEIC), operam da mesma forma: um produtor cultural inscreve um ou mais projetos pleiteando o uso da lei para a captação de recursos. Caso aprovado, incia-se a fase de capitalização e viabilização do projeto.

E é aqui que sua empresa entra. Caso tenha interesse em apoiar iniciativas culturais, sua empresa pode destinar parte dos recursos que usaria para quitar impostos para endossar o projeto contemplado pela lei e com isso praticar uma versão 2.0 do bom e velho mecenato: bancar a produção artística e cultural de alto nível, tendo como contrapartida a isenção de parte do pagamento de tributos.

de importantes eventos para o calendário local como o São Lourenço Jazz & Blues, o Festival de Inverno e o Degusta – Festival de Gastronomia de São Lourenço.

Com tanta experiência acumulada atuando como empresário e artista, Erich aposta agora no empreendedorismo sociocultural, uma nova atribuição que pode ser vista como uma continuação natural de tudo o que acumulou em ter-mos de vivências profissionais. O projeto Ser Minas Gerais é só o primeiro de uma série de muitos outros que estão por vir. Certamente, quanto mais iniciativas nes-se sentido, melhor para o cenário cultural e econômico da cidade e da região.

Informações na Oficina de Música Erich Mathias em São Lourenço pelo Telefone (35) 3331-4608

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Arte

UMA ARTE MILENAR E MUITO ATUAL

Aquecer o metal em forjas a altíssimas temperaturas, martelar para moldar o metal até que chegue ao formato de facas, adagas, espadas, machadas e demais armas brancas ou utensílios e ferramentas cortantes, lixar, dar acabamento, afiar... um ritual de trabalho que se repete desde os tempos medievais e que faz parte do rol de atividades de uma das profissões mais antigas ainda praticadas nos dias de hoje: a cutelaria.

Desde os tempos medievais, quando os cuteleiros dividiam com os ferreiros o posto de profissionais mais valorizados da época, a cutelaria se mostra como uma frente de resistência da tradição ante os avanços tecnológicos incessantes. E isso mesmo quando a arte de se forjar lâminas precisas se vale do uso de matérias-primas descobertas ou aprimoradas ao longo dos anos, pois a maneira de conseguir os melhores resultados na confecção de objetos cortantes ainda é a mesma daqueles tempos remotos: utilizando a forja, a bigorna e o martelo para dar ao aço a forma desejada, resistência pretendida (têmpera) e afiação mais duradoura.

Em tempo, o nome cutelaria, que aparentemente nada tem a ver com a confecção de facas e demais objetos cortantes, deriva de cutelo, instrumento cortante semicircular de ferro que por sua vez tem seu nome originado no latim cultellu (faquinha), de onde provém também a palavra cutela, faca larga para cortar carne. Logo, cutelaria é a fabricação de objetos que têm por função realizar cortes. E em se tratando da cutelaria artesanal, esses objetos cortam com precisão e ainda têm grande apelo estético e se destacam por conta da exclusividade, dado que cada modelo é único, salienta Oceano Bizarria, cuteleiro de São Lourenço, que acrescenta: “Sempre olho trabalhos de outros cuteleiros que me servem de inspiração. Mas quando vou fazer procuro dar um toque meu. Pois por mais que me baseie em um determinado modelo, conforme ele vai sendo feito faço algumas alterações e melhorias”.

Facas e mais facas

Nos dias de hoje as facas são classificadas basicamente em utilitárias e esportivas, mas poderíamos mencionar ainda: facas de arremesso, decorativas, de cozinha, de caça, de bota, facas militares, de sobrevivência e canivetes (que na verdade são facas pequenas), entre outras. As espadas são um desenvolvimento natural das facas. Por serem maiores, podem manter o inimigo a uma distância maior e mais segura. Hoje são usadas quase que exclusivamente em competições esportivas e cerimônias militares ou maçônicas.

A grande variedade de produtos faz da cutelaria artesanal uma interessante atividade, além de proporcionar condições para a realização de eventos e feiras no mundo e no Brasil, como é

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A confecção de facas e ferramentas para corte ganha novo status com a procura por cuteleiros artesanais.

Por João Carvalho

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Oceano Bizarria(35) 9134-9674 / [email protected]: oceano.bizarria oceanofacasartesanais.blogspot.com.br

o caso do Salão Paulista de Cutelaria, uma referência para o setor, e também da recém-criada FACAS – Feira Anual de Cutelaria Artesanal de Sorocaba. Segundo Oceano Bizarria, a parti cipação em feiras é importante para se posicionar melhor no mercado, conhecer as novidades em termos de matéria-prima e dialogar com outros profi ssionais na busca de crescimento ou aprimoramento de técnicas de trabalho.

Oceano conta que para escolher que modelo de faca fazer com cada ti po de metal que chega a suas mãos, usa a intuição e seu repertório de uti lidades possíveis para cada modelo que é capaz de produzir. Com isso, ele consegue visualizar o projeto já pronto mesmo quando a chapa de aço que vai moldar ainda está intacta. “procuro sempre uti lizar materiais da mais alta qualidade, como madeiras de lei, madeiras importadas e excelentes materiais sintéti cos. Procuro fazer um acabamento bem diferenciado pois além da faca ser uma ferramenta, ela tem que ser bela e encantar quem a possui”.

Do acaso ao profi ssionalismo

Oceano conta que seu interesse pela cutelaria surgiu totalmente ao acaso. “Eu comecei ferrando cavalo e como uti lizava bigorna e forja fui cada vez mais me encantando pela arte de moldar o metal e queria cada dia fazer mais objetos forjados. Por isso me interessei pelas facas, que aliás sempre gostei desde criança. Costumava pegar um facão velho do meu pai e ir para o bambuzal fi car cortando os bambus e subindo em árvores.”

Hoje seu nome está gravado em lâminas e bainhas de facas forjadas à perfeição e que encantam clientes por todo o país. “Tem muita procura no mercado nacional, pois as facas artesanais são superiores às facas industrializadas. E elas agradam um público altamente exigente, de chefes de cozinha a prati cantes de ati vidades outdoor como bushcraft .

Meus clientes habituais são colecionadores e usuários que querem uma faca única feita conforme seu gosto”, acrescenta ele.

O processo de compra das facas, machados e demais utensílios forjados

por Oceano se dá quase que totalmente via internet, através de e-mail, contato via Facebook ou no blog do cuteleiro. “Normalmente a pessoa me procura pedindo um determinado ti po de faca que será feito sob medida. Há alguns casos, de modelos mais simples, que mantemos algum estoque e podemos enviar na pronta-entrega, após o envio do comprovante de depósito.”

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iaREVENDO O AMORCOM POUCO USO QUASE NA CAIXA

um canto emocionado. Abujamra e Carlos Careqa darão canjas na apresentação do dia 17.

Por Andre Abujamra

“Alexandre Nero é um amigo antigo…o conheci como um excelente músico e depois como um excelente ator. Muitas pessoas acham que esse negócio de música pra ele é novo, vou dizer um segredo: Alexandre é um grande músico, faz muito tempo, tocando na noite curitibana. O vi tocando na AOCA (casa noturna em Curitiba) várias vezes, depois foi pra Tv como ator e ficou famoso merecidamente porque, além de um grande músico, Nero é um grande ator (e com o coração do tamanho de um planeta). Quando ele me convidou pra participar do seu DVD eu fiquei muito feliz…mas o presente foi maior ainda quando vi minha música “O mundo” sendo gravada por ele e por um time de primeira. Nero me mostrou o filme em primeira mão e posso dizer que ele é atemporal....ele é antigo, moderno e futurista…um ouro puro ao colocar o DVD do Nero...

O ator Alexandre Nero incendeia a novela Império, mas o curitibano começou a carreira com um violão, que aprendeu a tocar sozinho na adolescência. Hoje, além de protagonista da novela de maior audiência da Rede Globo, lança seu primeiro DVDAlexandre Nero lança o seu primeiro DVD musical e fará uma tarde de autógrafos na Livrarias Cultura do Shopping Palladium, no dia 09 de novembro. O músico, compositor, cantor e ator curitibano produziu o DVD como desdobramento do CD solo que lançou em 2011 (numa carreira de nove discos), ao lado de uma banda formada por 7 músicos, também de Curitiba.

“REVENDO AMOR com pouco uso, quase na caixa” é o primeiro filme de Alexandre Nero. Um DVD musical e um filme, um pouco de tudo isso. Por vezes sozinho ao violão ou acompanhando por violas caipiras, acordeom, ou pela banda, Nero, que divide a direção musical com o produtor musical e maestro Gilson Fukushima, mergulhou nas referências de sonoridade das bandas de fanfarra, no universo circense, coretos de interior, bandas marciais e em realejos.

O repertório do DVD mescla composições com parceiros e canções como O MUNDO de André Abujamra (que tem uma divertida participação no filme, em uma canção de Nero), ACHO de Carlos Careqa, O AMOR É FILME de João Falcão, e as já consagradas A BANDA de Chico Buarque e NÃO APRENDI DIZER ADEUS de Joel Marques, um grande sucesso na voz da dupla Leandro e Leonardo, que ganhou um arranjo inusitado com metais, piano e

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Pra quem estiver de viagem programada para o sul do país, a tarde de autógrafos acontecerá dia 09 de novembro, a partir das 16 horas na Livrarias Curitiba do Shopping Palladium, Curitiba, PR com entrada gratuita .

Essa matéria é uma editoria pronta, gentilmente cedida por Lilian Comunica, empresa que assessora o ator.

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COMO PROSPECTAR PATROCINADORES

O Brasil se tornou um verdadeiro celeiro de eventos. O mercado cresceu e se de-senvolveu, possibilitando que até peque-nas cidades tivessem nos seus calendários “oficiais” eventos de entretenimento.

Muitos destes eventos tem como público o consumidor final, ou seja, nós mesmos. São eventos que proporcionam momen-tos de lazer e enriquecimento cultural.

Os organizadores, quando concebem seus eventos, sempre o fazem com o olho no público. Quais seus desejos, o que mais atrairia, quais atrações poderiam fazer parte da programação. Tudo isso buscan-do garantir a presença deste público, o que caracteriza o sucesso do evento.

Acontece que o evento sem a parte que “paga a conta” não acontece, não se viabi-liza. É fundamental para qualquer organi-zador ter seus patrocinadores e apoiado-res. Contando somente com uma possível bilheteria, os eventos não cobrem seus custos e possivelmente, aquele evento lindamente concebido não se realiza.

Para isso, os organizadores devem con-siderar as possíveis empresas patrocina-doras na hora da concepção do evento. Quem são as empresas interessadas na região e no público-alvo escolhido? O que elas já fizeram? Que outras ações de co-municação investem? Qual o porte? Que tipo de ativação fazem historicamente nos eventos que patrocinam?

Para obter todas essas informações é

necessário realmente uma profunda pesquisa para se conhecer o target de patrocinadores, assim como é feito com o público que o evento irá atender. Acredito até que de maior importância. Este tipo de pesquisa pode garantir que se tenha um maior número de apoiadores, acordos fechados com maior velocidade e uma longevidade na relação entre organizado-res e patrocinadores. Isso, com certeza, em última instância, beneficia o público e a cidade como um todo.

Esta análise deve ser profunda, entenden-do que não existe um evento bom para todas as empresas. Cada departamento de marketing e comunicação possui seus próprios objetivos estratégicos e com isso consideram contrapartidas diferentes para a aprovação do apoio a um deter-minado evento. Enquanto uma empresa pode querer muita exposição na mídia, outra pode estar mais interessada em ter um quiosque para se relacionar com seus clientes, construindo uma área VIP. A customização da entrega nos pacotes de patrocínio é fundamental. Quando este tipo de ajuste está previsto, o organizador pode atender às necessidades específicas de cada empresa sem ter que onerar seu próprio orçamento inicial. Sem surpresas.

Esta pesquisa evita que a equipe comer-cial do evento saia procurando todas as empresas do cadastro oficial, gastando tempo e dinheiro à toa. Permite que se concentre o foco nas empresas com maior aderência àquela proposta de patrocínio, podendo realmente ter tempo para bus-car melhores negociações.

Fica a dica. Estude os objetivos dos seus patrocinadores potenciais, analisando o que já apoiaram. Considere os possíveis objetivos e estude antecipadamente o quanto seu pacote de patrocínio atende a estes objetivos. Defenda na sua proposta o RETORNO SOBRE OBJETIVOS desta ação.

O público do seu evento agradece!

Renato Politi 20 anos de experiência em Marketing, Comunicações e Publishing. Possui ampla experiência em liderar equipes nos setores de eventos, patrocínios e mídia e atualmente é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Sponsorium.inc no Brasil.

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Cada departamento de marketing e co-municação possui seus próprios objetivos estratégicos e com isso consideram con-trapartidas diferentes para a aprovação do apoio a um determinado evento.

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NARRATIVAS CULINÁRIASCadernos de Receitas: Narrativas Culinárias é um trabalho belíssimo de autoria de Juliana Venturelli, mestranda em Memória Social da UNIRIO e professora de gastronomia saudável.

Fazendo bom uso das Redes Sociais, especialmente do Facebook, a são lourenciana narra histórias cheias de personagens interessantes, memória, cultura e afeto.

Registra assim pratos sagrados e consagrados e resgata receitas antigas, criando um verdadeiro patrimônio e revelando o conhecimento do dia-a-dia através de práticas culturais e maneiras de fazer o cotidiano.

Essas tradições culinárias se mantêm acesas assim como seus fogões à lenha, mesmo com a chegada da globalização e da tecnologia.

A Fan Page é um diário de campo, com imagens e relatos das cozinheiras do Sul de Minas Gerais, no entorno da Estrada Real, trajetória do ouro no século XVI e percorre os dois caminhos na mesma estrada: Caminho Velho e Caminho Novo.

CONHEÇA A PÁGNA ACESSANDO:

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Confira aqui alguns eventos que acontecem em nossa região nos próximos dias .

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JORGE E MATHEUSEM ITANHANDUAconteceu em Itanhandu /MG, no dia 26 de setembro, o evento Violada Mix, realizado pela empresa Kadu Eventos, com shows das duplas Matheus & Kauan e Jorge & Mateus .