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Ano VI – Nº 15 Julho – Dezembro de 2016 Revista Padres e Irmãos Paulinos Jovem, o apóstolo Paulo precisa de você Rapidez e eficácia no anúncio do Evangelho Papa Francisco, exemplo de humildade e simplicidade PAULINA e a misericórdia divina O carisma da Família

Vitrine Vocacional – Ano VI

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Page 1: Vitrine Vocacional – Ano VI

Ano VI – Nº 15 Julho – Dezembro de 2016

Revista

Padres e Irmãos Paulinos

Jovem, o apóstolo Paulo precisa de você

Rapidez e efi cácia no anúncio do Evangelho

Papa Francisco, exemplo de humildade e simplicidade

PAULINAe a misericórdia divina

O carisma da Família

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Oração Vocaci� alSenhor Jesus,

Mestre da humanidade, vós que sois o Caminho, a Verdade e a Vida, ajudai-nos a

anunciar a vossa Palavra e ser fi éis ao vosso chamado. Nossa vocação é comunicar!

Com vossa graça, possamos ser no mundo mensageiros da paz, da fé e do amor. Que sejamos, como Paulo, apóstolos por vocação. Senhor Jesus, despertai

generosas vocações para o apostolado da comunicação. Enviai comunicadores para

a messe, gente disposta a deixar tudo para seguir-vos na concretização do vosso Reino

entre nós.Amém.

Oração Animação Vocacional

2 paulinos.org.br

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Palavra do Editor

Parada Obrigatória

Mensagem aos jovens

Interatividade

Capa

Entrevista

Em foco

Índice

Ano VI – Nº 15Julho – Dezembro de 2016

Revista de circulação nacional do Serviço de Animação Vocacional dos Padres e Irmãos Paulinos. Tem por objetivo ajudar os vocacionados em seu processo de discernimento e divulgar o carisma dos Paulinos.

PropriedadePia Sociedade de São Paulo (PAULUS)DireçãoPresidente: Pe. Luiz Miguel Duarte, sspCoordenador de Formação: Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, sspAnimador Vocacional: Pe. Roni Hernandes, sspConselho de Animação Vocacional e FormaçãoPe. Antônio Lúcio da Silva Lima, sspPe. José Carlos de Freitas Júnior, sspPe. Paulo Sérgio Bazaglia, sspFr. Alexandre da Silva Carvalho, sspPe. Roni Hernandes, sspEditor ChefePe. Roni Hernandes, sspEquipe de RedaçãoSeminaristas paulinosJornalistaPe. Antonio Iraildo Alves de BritoMTb 11096/MGImpressão e acabamentoPAULUS Gráfi caProjeto Gráfi coGuadalupe ComunicaçãoFotosArquivo vocacional e freepik.comRevisãoCaio PereiraTiago José Risi LemeTiragem6 milPublicaçãoSemestral

EndereçoServiço de Animação VocacionalPadres e Irmãos PaulinosCaixa Postal 3812CEP: 01031-970 – Campinas/SPFone: (11) [email protected]

Pág. 4

Pág. 8

Pág. 12

Pág. 20

Pág. 24

Pág. 5

Pág. 10

Capa

Minha vezPág. 14

Palavra do PapaPág. 16

MeditarPág. 19

Pág. 22Palavra e Comunicação

Mensagem aos jovensPág. 26

Paulinos recomendamPág. 34

CapaNosso FundadorPág. 27

Fala, VocacionadoPág.29

AconteceuPág. 30

Recado de PauloPág. 32

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Caros vocacionados, na missão da Igreja, o nosso trabalho nunca para. Concluímos um semestre repleto de muitos trabalhos e já iniciamos outro.

Assim é a vida. Planejamos, executamos e avaliamos nos-sas ações. Entendemos que, nesse processo, o caminho é comprido. Por isso, devemos ter esperança, renovar a fé e seguir com a nossa jornada. Deus caminha sempre conosco! “Não deixemos que roubem de nós o entusias-mo pela missão” (EG 80). É nesse clima que chegamos à décima quinta edição da revista Vitrine Vocacional. Nosso propósito é sempre o mesmo: ajudar os jovens no dis-cernimento vocacional e divulgar a missão dos padres e irmãos paulinos.

A coluna Entrevista traz para você um testemunho vocacional do diácono Claudinei José Batista. Parada Obrigatória apresenta a revisão como um dos suportes da fase criativa do apostolado paulino. Na coluna Em Foco, você � cará por dentro dos eventos do mês. A edi-toria Mensagem aos Jovens apresenta uma mensagem de esperança do animador vocacional aos jovens. Em Li, gostei e recomendo, você vai conhecer o testemunho de alguns vocacionados paulinos que leram a revista Vitri-ne Vocacional e a recomendaram para outros jovens.

A coluna Minha vez apresenta o testemunho voca-cional de um jovem paulino que fala com amor da mis-são dos paulinos. A editoria Palavra do Papa apresenta o papa Francisco como um homem que mostra o rosto misericordioso de Deus. A coluna Meditar apresenta a vida comunitária, uma das dimensões mais importan-tes na vida do religioso paulino. Interatividade aborda um tema muito importante para a missão dos paulinos — os meios modernos de comunicação. Em seguida, Palavra e Comunicação apresenta uma re� exão sobre o protagonismo dos jovens presentes na cultura da comu-nicação. A editoria Matéria de Capa traz uma re� exão muito importante sobre o carisma paulino e a experiên-cia da misericórdia de Deus.

Para os jovens que têm o desejo de conhecer a missão dos padres e irmãos paulinos, não deixem de ler a co-luna Nosso Fundador, que apresenta o bem-aventurado

Alberione como um homem sensível às necessidades de seu tempo. A coluna Fala, Vocacionado apresenta o tes-temunho vocacional de três jovens que são acompanha-dos pelos Padres e Irmãos Paulinos. Por último, a coluna Recado de Paulo apresenta o apóstolo Paulo como mode-lo de inspiração e motivação para os vocacionados.

Portanto, não faltam motivos para você, jovem, aproveitar ao máximo o conteúdo riquíssimo desta edi-ção da revista Vitrine Vocacional. Como você bem sabe, o convite é nosso, mas quem ganha é você, jovem, e os demais leitores. Convidamos você a embarcar nessa aventura de conhecer um pouco mais da missão dos pa-dres e irmãos paulinos, através das páginas desta revista. Se porventura quiser saber quem somos, onde estamos e o que fazemos, não tenha medo. Junte-se a nós e venha fazer parte desta linda família. Um forte abraço a todos, e que Jesus Mestre os acompanhe e os anime sempre na caminhada. Boa leitura e até breve!

Pe. Roni Hernandes, sspAnimador Vocacional dos Padres e Irmãos Paulinos

Graça e paz!

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Palavra do Editor

paulinos.org.br

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Entrevista

A revista de circulação nacional do Serviço de Animação Vocacional dos padres e irmãos paulinos Vitrine Voca-cional tem a alegria de apresentar aos vocacionados do Brasil inteiro uma entrevista vocacional realizada com o diácono Claudinei José Batista, natural de Santo Anastácio, São Paulo. Ele foi ordenado no dia 7 de fevereiro de 2016, no Seminário da Raposo Tavares, pela imposição das mãos de dom João Bos-co Barbosa de Souza, bispo de Osasco (SP). O lema da sua ordenação foi: “A palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração” (Rm 10,8). O diácono Claudinei é o quarto dos seis � lhos de Joaquim Batista e Maria de Lourdes Batista. Foi batizado na igre-ja matriz de Nossa Senhora Aparecida, nessa mesma cidade, no dia 29 de maio de 1977. Recebeu os sacramentos da Eu-caristia e da Crisma na paróquia Santo Anastácio. Sempre que possível, cola-borou nos serviços pastorais de sua co-munidade de origem. Conheceu a Con-gregação dos Padres e Irmãos Paulinos através da revista O Cooperador Paulino. Iniciou o acompanhamento vocacio-nal com o Pe. Mario Pizetta; posterior-mente, com a mudança do responsável pela Pastoral Vocacional, continuou o acompanhamento com o irmão Alexan-dre Carvalho. No dia 14 de fevereiro de 2004, ingressou na Congregação. Hoje, já somam doze anos de vivência e experiência do carisma e da missão dos padres e irmãos paulinos. O diáco-no Claudinei José Batista já realizou os estudos de Filoso� a e Teologia, e agora se prepara para a sua Ordenação Pres-

biteral, com data marcada para o dia 4 de setembro, em Santo Anastácio. Agra-decemos a Deus pelo sim do diácono Claudinei José Batista dado à Congre-gação dos Padres e Irmãos Paulinos e peçamos a Maria, Rainha dos Apóstolos, Mãe de todas as vocações, que possa acompanhá-lo, animá-lo, encorajá-lo na missão de anunciar o Evangelho na cul-tura da comunicação social.

Como conheceu a Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos?Conheci a Congregação por meio da revista O Cooperador Paulino, mesmo sem saber, num primeiro momento, que se tratava de uma congregação religiosa, muito menos de padres e ir-mãos. A revista adentrou a minha casa por meio de uma prima que pertence à Congregação das Irmãs Pias Discípu-las do Divino Mestre que, tendo entra-do no convento, pouco tempo depois começou a enviá-la para os meus pais.O que me chamava a atenção eram o conteúdo, as matérias, as fotos etc. E o que me chama muito a atenção, agora rememorando esses fatos, é o seu de-senvolvimento. Isso porque, no princí-pio, o conteúdo vinha todo em preto e branco, inclusive as fotos. Percebi que com o tempo ela começou a tomar co-res, ganhou um rosto mais jovial, mas sem perder o bom conteúdo e sempre com matérias muito interessantes. So-mente anos mais tarde, quando entrei em contato com os padres e irmãos paulinos e comecei o meu acompa-nhamento vocacional, foi que des-cobri que a revista era feita por nós,

distribuída gratuitamente e destinada ao conhecimento da congregação e da Família Paulina por parte de nossos fa-miliares e também de pessoas que se interessem em ajudar a nossa missão.É interessante ressaltar que, embora a re-vista sempre traga convites vocacionais, não foram estes que me � zeram entrar em contato com os padres e irmãos pau-linos, mas sim uns livros vocacionais que essa minha prima levou para a casa da mãe, que, não sei por que, certo dia os entregou à minha mãe, que os levou pa-ra casa. Eu tinha visto minha tia entregar os livros, e quando cheguei em casa fui lê-los. Foi assim que se deu o início de minha caminhada vocacional com os padres e irmãos paulinos.

O que mais lhe chamou a atenção no carisma e na missão dos paulinos?A missão dos padres e irmãos paulinos é muito bonita e difícil de compreen-der num primeiro momento. Com o acompanhamento vocacional, por meio de cartas e das visitas que � z ao Semi-nário antes de ingressar, pude conhecer um pouco do que se propõem fazer os padres e irmãos paulinos. Mas somente no dia a dia após o ingresso é que você se descobre dentro dessa dinâmica e aí pode responder com mais serenidade se quer ou não ter esse estilo de vida.Agora imagine você alguém que entra no Seminário, pensando em ser padre — o primeiro pensamento é estar numa

Por Centro Vocacional – Padres e Irmãos Paulinos

ORDENAÇÃODiaconal do diáconoClaudinei José Batista

5 paulinos.org.br

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paróquia e ajudar no dia a dia da comu-nidade. Mas quando começa a se corres-ponder com os paulinos, você descobre justamente que eles não têm paróquia. E, ainda mais, que você pode ser padre ou irmão, que o seu trabalho será exerci-do num escritório, numa livraria, na grá-� ca... dá um certo nó na cabeça. Con-tudo, com o tempo e a formação você vai compreendendo o porquê disso. E o mais bonito é poder se descobrir como parte desse grande projeto de Deus.Respondendo à pergunta, o que mais me chamou a atenção no carisma e na missão paulina foi o escondimento, ou seja, você escreve, produz, oferece às pes-soas as riquezas do Evangelho e ninguém sabe quem você é. Existem lugares neste Brasil que nunca viram ou nunca verão um paulino, mas o fruto do trabalho de-le chega até eles. No � nal, o que � ca é o bem que foi feito.

Em que ano você ingressou na congre-gação dos padres e irmãos paulinos?Ingressei no ano de 2004, dia 14 de fe-vereiro. O grupo com o qual iniciei eram cinco pessoas: Edson Vieira Moreira (Caratinga, MG), Gilson Rodrigues Al-ves (Taiobeiras, MG), Luís Carlos dos Santos Silva (Alagoas, AL), Rogerio de Souza Luiz (Ferraz de Vasconcelos, SP), José Erivaldo Dantas (Penaforte, CE) e eu. Quem nos recebeu na casa foi o Pe. Carlos Alberto da Silva, à época júnior; ele foi o nosso primeiro formador. Lem-bro também que o superior da casa e for-mador do júnior Carlos à época era o Pe. Luiz Miguel Duarte, atualmente nosso superior provincial.Esse ano foi de conhecimento da Con-gregação e de confronto com o novo es-tilo de vida que queríamos abraçar. Os tempos de oração, o trabalho cotidia-no, a importância do estudo na vida do paulino foram sempre frisados pe-lo formador e pelos orientadores de estudo, que nos ajudavam no nosso processo de re� exão.Lembro-me que ao � nal de 2014 � ca-

mos apenas José Erivaldo Dantas, Gil-son Rodrigues Alves e eu, e fomos morar no Rio de Janeiro. Foi uma experiência muito boa; ali vivemos numa comuni-dade menor e no dia a dia fomos estrei-tando os laços de a� nidade entre nós. No ano seguinte, voltamos a morar em São Paulo, na Cidade Paulina, e lá já en-contramos um grupo maior. Eram ao todo dezoito pessoas — se a memória não me engana —, e começaríamos o estudo da Filoso� a no UNIFAI, Centro Universitário Assunção.

Como foi sua formação inicial?Iniciei com o propedêutico; foram dois anos. O primeiro em São Paulo, na Ci-dade Paulina, e o segundo no Rio de Ja-neiro. Essa experiência, no ano seguinte, foi abandonada, pois faria a formação inicial � car muito longa. Depois veio o aspirantado, também na Cidade Paulina — esse foi o tempo do estudo da Filo-so� a. No último ano dessa etapa entrei no postulantado. Segui para o novicia-do, que atualmente é ibero-americano e está localizado em Medellín, e � quei pelo período de um ano. No retorno ao Brasil, � z os primeiros votos e iniciei a etapa do juniorado, que culminou com o estudo da Teologia.Bem, essas são as etapas da formação inicial, mas concomitantemente a elas houve a busca do crescimento como pessoa, de desenvolver habilidades que até então eu não sabia que tinha; isso é o mais bonito do processo de forma-ção. Você se descobre pessoa, com limi-tações, com qualidades, com sonhos, e busca realizá-los na missão que esco-lheu. Quando a sua vontade está em consonância com a vontade de Deus, tudo caminha com tranquilidade, mes-mo que no caminho haja percalços.

Como a sua família o auxiliou no pro-cesso de discernimento vocacional?Minha família só � cou sabendo da mi-nha decisão quando revelei que ia in-gressar no Seminário. Claro que eles des-

con� avam, tinham curiosidade quando chegavam as cartas do Centro Vocacio-nal lá em casa, mas nunca me pergunta-ram o que eu estava fazendo. De certa forma, eles me auxiliaram no processo de discernimento quando eu já estava dentro do Seminário, e nesse período também ajudaram � nanceiramente, quando ia de férias, nas conversas, na busca por compreender a vontade de Deus nestes caminhos da vida.E a partir do meu ingresso, sempre pu-de contar com a oração e compreensão deles, pois quando você ingressa não é possível participar do dia a dia com a fa-mília. O telefone, o e-mail, o WhatsApp e o Facebook acabam sendo os meios pelos quais você entra em contato mais periódico com ela. Mas agradeço a com-preensão e o apoio de cada um deles, pois mesmo sabendo que não estávamos perto � sicamente, sempre estivemos per-to no coração, nas orações e na busca por solucionar os problemas comuns.

O que mais o encanta nocarisma paulino? Esta é uma pergunta de difícil resposta, pois na caminhada existem encantos e desencantos. Creio que ao entrar nos encantamos pelo modo de ser da Con-gregação, seu meio de evangelização, as pessoas que nos recebem e nos guiam nos primeiros passos. Isso tudo é muito humano e natural para quem está che-gando, e é preciso que seja assim, pois, se não fosse, não teríamos gente para conti-nuar a obra. Quando você está dentro da caminhada e já percorreu uma estrada, embora seja pequena em vista dos que já estavam nela, você começa a se encantar por saber que está fazendo o bem para as pessoas. Você não as conhece, não sabe aonde chega o fruto do trabalho delas, mas tem a certeza de que estão fazendo o bem a alguém.Quando você já caminhou longamente na estrada e percebe que ela está quase to-da percorrida, é hora de relembrar o que o encantou ao ingressar na Congregação,

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dialogar para buscar saídas para os de-sa� os da missão e acima de tudo aber-tura para o outro.

Quais são as expectativas em relação à vida sacerdotal?Essa é uma pergunta interessante, por-que, quando você é seminarista, você imagina como será quando se tornar pa-dre. O que vai fazer, como vai fazer, será assim e buscará não agir de tal modo, e na verdade, quando você já está às portas de chegar, é que percebe quão pequeno é diante da missão que lhe será con� a-da. Por isso, diante do reconhecimento das limitações que tenho e na busca por exercer um sacerdócio que expresse a comunhão com o Senhor, a única coisa que peço é que eu não me esqueça das minhas origens. Buscar ser um sacerdote que esteja pronto para escutar as pessoas, que acolha com o abraço, com um sor-riso, com uma palavra amiga às pessoas mais simples. Estar sempre disponível ao outro. Em suma, que eu aprenda a ser misericordioso como o Senhor é mise-ricordioso, pois as pessoas não precisam ser a toda hora lembradas de seus peca-dos, elas já os têm diante de si; precisam sim ser lembradas da misericórdia de Deus, que esta sim nunca se cansa de ser derramada sobre nós.

Como ser um verdadeiro pastor de ovelhas, atendendo ao pedido do pa-pa Francisco de ir ao encontro dos ir-mãos, praticando a misericórdia?Confesso que não sei. Penso que é algo que vamos aprendendo com o tempo e com o exercício do ministério. Acredito que, no início deste, temos que ter cui-dado para não nos achar mais do que na verdade somos. Com os anos e a expe-riência ministerial, penso que vamos ten-do uma boa ideia do que é ser um verda-deiro pastor. Acredito que se abrir para o outro é um bom caminho para descobrir a misericórdia de Deus para com a vida e a história do outro. Mas não só isso: é um meio pelo qual Deus nos ajuda a

reconhecer em nós mesmos as nossas li-mitações e fragilidades.Por isso, creio ser preciso recorrer muitas vezes ao sacramento da penitência para também nós nos conscientizarmos da nossa condição de pecadores e assim po-dermos ajudar aqueles que chegam até nós. Talvez cheguemos ao � nal da vida nos perguntando: será que fomos verda-deiramente pastores, será que na nossa vida exercemos a misericórdia para com os outros e nós mesmos?

Que mensagem você deixaria para os jovens que desejam trilhar o caminho da vida religiosa como paulinos?Se você deseja ser paulino conosco, venha. Faça sua experiência aqui com a gente. Você vai descobrir quão limitados somos, quanto ne-cessitamos de oração, dos sacramen-tos, quanto precisamos estar com o coração aberto para acolher o outro. Não se assuste com essas nossas li-mitações; some a sua limitação com a nossa, e juntos vamos aprender a ser mais humanos, mais viventes da Palavra. Anunciar o Evangelho é al-go lindo. E você pode nos ajudar a ir mais longe nessa missão. Venha, ex-perimente você também e nos ajude a levar o Evangelho às pessoas.

paulinos.org.br

o que o manteve nela e no que você ain-da pode ajudar para que ela seja atraente para os mais jovens que estão chegando. Sendo assim, penso que o que mais me encanta no carisma paulino é sua jovia-lidade, sua capacidade de se reinventar e apresentar o Evangelho numa cara nova sempre. É importante nunca perder a capacidade de sonhar, e creio que isso o carisma paulino ainda consegue incutir em seus membros — é isso o que mais me encanta.Apenas ressalto que sempre precisamos nos reencantar com o carisma, pois so-mente isso nos ajudará a olhar para o � nal de nossa vida, que inevitavelmente virá, e nos sentirmos realizados com a vida que vivemos e com as escolhas que � zemos. Certa vez, numa entrevista do padre Paulo Pazzaglini para O Coopera-dor Paulino, o entrevistador perguntou: “Se o senhor pudesse voltar atrás e reco-meçar o caminho, o que faria?”. Ele res-pondeu: “Eu faria tudo de novo, entraria na Sociedade de São Paulo e refaria o caminho todo de volta. O carisma pau-lino deve encantar seus membros, para que eles também, independentemente da história pessoal de cada um, sejam ca-pazes de dizer ‘minha vida valeu a pena’”.

Em sua caminhada de formação, quais foram os principais desa� os?Os principais desa� os, creio, são os que encontramos no dia a dia das famílias. Pois viemos de lugares diferentes, com formas de pensar diversas, com culturas diversas, e nos encontramos no mesmo lugar. Claro que ocorre um choque, mas o mais importante é se adaptar, estar aberto para o outro e saber que com diá-logo resolvemos todos os nossos mal-en-tendidos. Hoje, parece que o caminhar da sociedade nos convida ao individua-lismo, e essa não deve ser a máxima que impera para alguém que deseja seguir a vida religiosa. Temos que ter em mente que estamos juntos em vista de um bem maior: levar o Evangelho às pessoas, e isso requer desapego de nós mesmos,

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Admilson dos Santos Ramos é seminarista paulino; reside na comunidade de Campinas, interior de São Paulo, e colabora na missão da congregação junto ao setor vocacional.

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Parada Obrigatória

RevisoR:suporte da fase criativa do apostolado paulino

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A concepção, a elaboração e a difusão dos conteú-dos do apostolado paulino incluem três etapas ou momentos principais: criação/redação, execução

técnica e difusão. Aqui nos ateremos brevemente apenas à fase da criação, e dentro desta, especi� camente, à função do revisor de texto.

O ponto de partida, talvez o mais difícil, é a fase cria-dora: as atividades que se desenvolvem organicamente em torno da palavra, a começar pela concepção da mensagem, passando pelas diversas fases da idealização, até sua elabora-ção redacional concreta.

Com o vocábulo redação, o padre Alberione denota esse ponto de partida, com referência explícita à escrita. O mo-mento criador equivale, portanto, à redação, à palavra escri-ta, convertida em livro, revista, jornal etc.

Pertence ao momento criador:- a plani� cação pastoral que procura um público

de leitores;- a concepção, a idealização, a elaboração redacional

da mensagem em forma de livro, artigo;- a direção editorial;- a atualização e adaptação da obra ao momento atual

ou a determinada categoria de pessoas;- a tradução ou adaptação de uma forma expressiva

a outra: da forma literária à forma cinematográ� ca, musical, radiofônica, televisiva;

- a procura e a orientação dos autores, escritores;- a recensão e a elaboração publicitária;- a escolha, análise e revisão/correção dos livros e

outros produtos.

Por que a revisão/correção é parte importante do mo-mento criativo do apostolado paulino? Porque na men-sagem a ser comunicada, a linguagem deve ser clara, sem empolamento, simples, precisa, direta, sóbria, � uente. Daí a importância do ofício de revisor. Deve ser alguém prepara-do não apenas para simples revisão grá� ca (gramática, orto-gra� a, composição), mas também para uma revisão literária (melhorando o estilo e mesmo o conteúdo, se necessário). Ou seja, o revisor tem de ser alguém capaz de analisar cri-ticamente um texto não só do ponto de vista ortográ� co e gramatical, mas também apontar sugestões para aprimorar a estrutura textual. De fato, às vezes as ideias são boas, mas

aparecem mal formuladas. É aí que entra o revisor, para ga-rantir a clareza das ideias. Uma boa revisão possibilita uma leitura mais clara, concisa e harmônica do texto.

Portanto, para realizar um trabalho de qualidade, o re-visor precisa ter à disposição e consultar ferramentas (dicio-nários, gramáticas...) que sustentam as correções realizadas, e além disso conhecer a diversidade dos gêneros textuais, bem como saber respeitar as características de estilo de cada autor. Conhecendo profundamente ortogra� a, gramática e pontuação, ele praticamente radiografa a palavra, buscan-do seus meandros mais íntimos e novas possibilidades e articulações. Leva em conta a correção ortográ� ca e a coe-rência, sem modi� car as características e as maneiras de ex-pressar-se de um autor. O objetivo da revisão é transmitir a ideia do autor da melhor e mais correta forma possível. O importante é que tudo esteja claro, e de acordo com as normas da língua portuguesa.

Para um bom trabalho, o ideal seria que o revisor de texto, além de dominar as regras gramaticais, pos-suísse formação superior em Letras, e conhecimento básico de Latim e Grego.

Conforme dito anteriormente, o trabalho de revisão é parte da fase criativa do apostolado paulino, tendo presente também o que está nas “Constituições e Diretório” da Socie-dade de São Paulo: “O caráter evangelizador do apostolado paulino é proporcionado sobretudo pela fase criativa, ou se-ja, pela concepção, elaboração e promoção dos conteúdos” (n. 79). E ainda: “Procuraremos promover entre os mem-bros a preparação para a redação nas suas várias expressões, segundo a capacidade de cada um...” (79.1).

Pe. Zolferino Tonon, ssp, é sacerdote paulino; reside na comunidade da Cidade Paulina, da qual é superior.

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Em foco

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Bênçãos e frutos

Animação Vocacional

paulinos.org.br

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O crescimento e o desenvolvimento de qualquer con-gregação religiosa dependem muito dos jovens que estão chegando. O sim desses jovens só vai fazer a diferença se eles forem pessoas apaixonadas pelo carisma, pela missão, pelo povo de Deus, e, principalmente, se tiverem a cora-gem de doar a própria vida pela causa do Evangelho.

Nesse sentido, nós, padres e irmãos paulinos, rende-mos graças a Deus pelo ingresso de dois jovens na etapa do postulantado. São eles: Danilo Alves Lima, de Brejo Santo (CE); e David Brendo Silva, São Paulo (SP). O in-gresso desses jovens na etapa do postulantado aconteceu no dia 4 de abril, data do aniversário natalício de nosso fundador, Bem-aventurado Tiago Alberione.

O sim desses jovens para a etapa do postulantado é uma resposta clara ao convite de Maria: “Fazei tudo o que eles vos disser”. Maria, na festa de casamento em Ca-ná da Galileia, simboliza a comunidade que nasce da fé, mostrando para os discípulos que só Jesus pode nos dar o vinho novo. Os discípulos aceitaram o convite, ergueram suas taças e deixaram que Jesus pudesse ser vinho em suas vidas. O mesmo caminho aconteceu com os jovens Dani-lo Alves Lima e David Brendo Silva. Eles só conseguiram chegar até aqui porque ergueram suas taças e permitiram que Jesus pudesse ser vinho novo em suas vidas.

A con� rmação do sim desses jovens nos mostra que a vida religiosa não está com os seus dias contados; pelo contrário, ela continua explorando um belo caminho de renovação e tempo de graça. Com o sim renovado, os jovens Danilo e David são convidados a ler com os olhos da fé os sinais dos tempos e responder de maneira cria-tiva às necessidades da Igreja, seguindo o carisma que o Pe. Tiago Alberione nos deixou: “Viver integralmente o Evangelho de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, no espírito de são Paulo, sob o olhar de Maria, Rainha dos Apóstolos, através do apostolado da comunicação social”.

Nossa profunda gratidão a Deus pela vida e missão desses jovens, e, em especial, por seus familiares, que os acompanham por meio de suas orações e preces. Por todos os irmãos de caminhada, sobretudo por aqueles que foram capazes de transmitir palavras de esperança a esses jovens nos momentos fáceis e difíceis da caminha-da. Que Maria, Rainha dos Apóstolos, Mãe de todas as vocações, possa animá-los, acompanhá-los e abençoá--los na vida e na missão.

“Fazei tudo o que eles vos disser.”

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Li, gostei e recomendo

A cada dia que passa, as coisas vão mudando, e essas mudanças são profundas transformações na família, na escola, nas relações, no trabalho, na Igreja. Todos os setores da sociedade vão sendo afetados por essas mudanças, que trazem benefícios para a nossa vida, mas, ao mesmo tempo, exigem de nós uma abertura muito grande para enfrentar os desafios e necessidades do nosso tempo. Para nos aproximarmos do homem moderno, é preciso utilizar o caminho das novas técnicas. Aliás, esse é um caminho que já foi percebido há muito tempo por um grande homem: Pe. Tiago Alberione, fundador da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos. Ele suscitou na Igreja a evangelização com os meios de comunicação social. Gosto muito da forma pela qual os paulinos se aproximam dos jovens, sobretudo da revista Vitrine Vocacional. Espero que este veículo possa trazer muitos para a congregação.

O avanço da tecnologia permite que os trabalhos de animação vocacional sejam mais criativos, modernos e dinâmicos. É exatamente isso que acontece com a Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos. Eles evangelizam com os meios de comunicação social. A Pastoral Vocacional é bem criativa, especialmente pela produção da revista Vitrine Vocacional, com sua linguagem simples, trazendo bons artigos que ajudam o jovem a discernir melhor a sua vocação. Eu conheço e gosto muito da revista e tenho certeza de que outros jovens também gostariam de conhecê-la. Por isso, indico-a para todos os jovens. Aquele que se identificar com o carisma e a missão dos paulinos, não tenha medo! Junte-se a nós nesta grande missão de evangelizar usando os meios de comunicação social.

Meu nome é Renan Nogueira Martins e tenho 23 anos de idade. Sou natural de Senador Firmino, interior de Minas Gerais. Conheci os padres e irmãos paulinos por meio da livraria. Acho bonito como eles levam o Evangelho às pessoas usando os meios mais modernos. Isso coloca a congregação sempre à frente de seu tempo. Embora morando no campo, tive a opor-tunidade de conhecer os paulinos. Hoje sei que, além do folheto O domingo, Liturgia diária, CDs, DVDs, Bíblias, a congregação também tem uma Pastoral Vocacional bem moderna. Um dos referenciais da Pastoral Vocacional é a revista Vitrine Vocacional. Por meio dela, a gente fica por dentro de algumas coisas que acontecem na congregação e também se enriquece muito com os artigos escritos por paulinos e vocacionados. Agradeço a Deus pela existência da revista e peço a Deus que ela possa cativar outros a conhecer o carisma e a missão dos paulinos.

Animação Vocacional

Recado dos vocacionadosComo funciona

Por Aldreson Almeida de Oliveira, Oriximiná (PA)Vocacionado da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos

Por Daniel Alves de Almeida, Campo Magro (PR)Vocacionado da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos

Por Renan Nogueira Martins, Senador Firmino (MG)Vocacionado da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos

12 paulinos.org.br

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COM MARIA, VOCACIONADOS PARA A ALEGRIA DO EVANGELHOCoral Palestrina (Apucarana, PR) Regência: Ir. Custódia Cardoso, CIIC

Este belo trabalho do Coral Palestrina de Apucarana, sob regência da maestrina Irmã Custódia Maria Cardoso, apresenta 18 faixas dedicadas à Mãe do Salvador. O CD Com Maria, vocacionados para a alegria do Evangelho vai enriquecer e dar maior sentido às celebrações vocacionais. Celebrar e cantar o Chamado, contemplando Maria, a vocacionada do Pai, é ter a certeza de que o caminho que seguimos nos conduzirá à Alegria do Evangelho.

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aixa

s

PAULUS,dá gosto de ouvir!

paulus.com.br11 3789-4000 | [email protected]

Page 14: Vitrine Vocacional – Ano VI

Minha vez

paulinos.org.br14

Minha

Testemunho Vocacional Fiquei encantado com a atualidade do carisma da congregação de anunciar o Evangelho pelos meios de comunicação social; pesquisei tudo sobre a Congregação, o carisma, a animação

vocacional, as casas de formação, o dia a dia dos seminaristas.

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Todo mundo gosta de falar um pouquinho de si, principalmente quando é para realçar os talentos, as riquezas e as potencialidades que

Deus deu a cada um de nós. Por isso, quero apro-veitar o convite que o Pe. Roni Hernandes, ssp, ani-mador vocacional provincial, me fez para falar um pouquinho da minha história vocacional. Ainda que seja a história de um menino simples do interior do Amazonas, espero que possa ajudar os jovens no dis-cernimento vocacional.

Eu sou Eligelson Lima Barroso, tenho 22 anos, sou natural de Manaus (AM), porém desde muito cedo fui morar em Juruti (PA), onde reside minha família, e atualmente estou vivenciando uma expe-riência vocacional como seminarista na Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos. Sou o primeiro filho de quatro irmãos, e desde muito cedo fui criado e educado por meus avós, pelos quais sinto profunda admiração e gratidão. Minha família vem de uma ge-ração que sempre lutou para criar e educar os filhos, trabalhando para sobreviver. Somos de origem da ro-ça, do lago, onde meu avô era agricultor, pescador e caçador; da roça, do lago, tirávamos nosso sustento em tempos nos quais tudo era muito simples, mas indispensável para o começo de uma vida.

Em Juruti, eu e minha família participávamos da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na Comunidade de São Francisco de Assis, onde ajudávamos nos tra-balhos de liturgia junto ao ministério de música, e também colaborávamos com a RCC-Juruti, auxilian-do na música e nas missas dominicais do movimento. Conheci os paulinos por meio de um de seus periódi-cos, que é a Liturgia diária, que minha comunidade de origem utilizava, mas até aí não imaginava que por trás da marca PAULUS existia uma congregação religiosa. Fui conhecer melhor depois de pesquisar na internet, quando entrei pela primeira vez em contato com a Congregação e passei a fazer acompanhamento vocacional. Fiquei encantado com a atualidade do ca-risma da congregação de anunciar o Evangelho pelos meios da comunicação social, pesquisei tudo sobre a Congregação, o carisma, a animação vocacional, as casas de formação, o dia a dia dos seminaristas.

Portanto, hoje, de maneira muito especial, me sin-

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to feliz de trilhar esse caminho vocacional ao lado desta nova família. Somos convidados a nos deixar moldar, aprendendo e crescendo um pouquinho to-dos os dias, para sermos protagonistas de uma nova história, com simplicidade, humildade e alegria para cuidar com generosidade da semente da vocação que Deus semeou em nossos corações.

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Eligelson Lima Barroso é seminarista paulino; reside na Comunidade Formativa e Vocacional de Campinas, interior de São Paulo, e colabora na missão da Congregação, junto ao departamento editorial, no setor de revisão.

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Palavra do Papa

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exemplo de humildade e simplicidadePAPA FRANCISCO,

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Saulo Domingos Lima é seminarista paulino, reside na Comunidade Formativa e Vocacional de Campinas (SP), e colabora na missão da Congregação junto ao departamento de meios digitais.

Rezempor

mim!

O dia 13 de março de 2013 foi marcante para a vida e a missão do até então cardeal argenti-no Jorge Mário Bergoglio. Para ele, foi o dia

em que foi eleito o bispo de Roma e, consequentemen-te, o ducentésimo sexagésimo sexto papa da história da Igreja católica. Para o mundo, esse dia representou muito mais do que apenas o conhecimento do novo líder da Igreja católica, mas também o olhar da mi-sericórdia vivo e presente de modo concreto no meio do povo. O curvar-se do Sumo Pontí� ce pedindo, no cume de sua humildade, as orações dos � éis católicos sobre ele, nos serve ainda hoje de exemplo, como um verdadeiro gesto do que a fé católica nos pede: miseri-córdia, amor, humildade e compaixão.

Em sua primeira missa pública, uma frase de sua homília marcou muito o início de seu ponti� cado: “A mensagem de Jesus é a misericórdia. Para mim, digo com humildade, é a mensagem mais forte do Senhor”. É uma frase simples. Pronunciada pela pessoa mais im-portante da Igreja católica, porém cheia de humildade e simplicidade. A partir desse momento, o mundo to-do se voltou para o papa Francisco, esperando, de suas próximas palavras e de seus próximos atos, a con� r-mação da primeira impressão transmitida pela semana inicial de seu ponti� cado.

Hoje, pouco mais de três anos depois daquela quarta-feira tão especial, continuamos a nos surpreen-der com os gestos do papa Francisco. É inegável que a surpresa inicial com sua eleição foi suplantada quase que instantaneamente pela admiração por sua pessoa. É como se conseguíssemos ver o próprio rosto amoroso e compassivo de Deus por trás do rosto risonho e sempre acolhedor do nosso tão querido papa. Por trás dos olhos brilhantes de Francisco, é quase possível ver a resplan-descência de sua alma, sempre compenetrada e atenta aos desígnios de Deus e às necessidades de seu povo.

Analisando os feitos do papa da humildade nestes pou-co mais de três anos de ponti� cado, percebemos claramen-te a simplicidade, inerente a ele, presente em cada gesto, em cada aparição ou viagem apostólica. Essa humildade, vinda de uma pessoa tão admirável, amplia ainda mais as possibilidades e a importância de Francisco, o primeiro papa a ter contas em redes sociais. Ele se aproximou dos meios de comunicação social para estar junto da juven-tude. Ele é o papa da juventude. É uma pessoa que está atenta aos sinais dos tempos. Tanto que seus pensamentos estão de acordo com os principais problemas de ordem so-cial que ocorrem no mundo, desde a fome na África até a guerra civil na Síria e a crise dos refugiados na Europa.

O exemplo do papa Francisco é claro, ao olhá-lo no alto de sua simplicidade nos deve arder o coração para sermos assim como ele, humildes, sem necessi-dade de fatos extraordinários, mas sim no dia a dia de nossas vidas. Olhar Francisco hoje é vivenciar o carinho da Misericórdia divina tão bem exprimida na integridade de sua vida. Que Deus nos dê a sabedoria necessária para vivermos os ensinamentos do nosso querido papa Francisco, sendo humildes, simples e próximos das pessoas.

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PAULUS,dá gosto de ler!

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crituras: Deus intervém na história humana a partir dos marginalizados e dos que têm a vida ameaçada. Abre os olhos para sensibilizá-los às necessidades dos outros. A conversão de José a uma justiça que supera o que está escrito na Lei torna possível o nascimento do Messias.

2,1-12: O nascimento de Jesus produz as mais di-versas reações. Quem diz conhecer as Escrituras e con-fia apenas no próprio saber fica incomodado e sem ação: é incapaz de se alegrar com o cumprimento das promessas proféticas. O rei de plantão, apegado a seu próprio poder, e aliado das forças políticas mais importantes do momento, se alarma, achando que sur-

giu um rival. Já outros, estrangeiros, sensíveis às indigiu um rival. Já outros, estrangeiros, sensíveis às indi-cações e à novidade, buscam o salvador. Como se vê, alvador. Como se vê, um cenário tenso, que vai marcar toda a atividade de um cenário tenso, que vai marcar toda a atividade de Jesus, até chegar à cruz.

13-23: Enquanto no passado Moisés fugiu “do” Egito, Enquanto no passado Moisés fugiu “do” Egito, Jesus agora foge “para o” Egito: a terra prometida se Jesus agora foge “para o” Egito: a terra prometida se tornou o lugar da violência e da opressão. Jesus realiza tornou o lugar da violência e da opressão. Jesus realiza no início de sua história um trajeto semelhante ao de no início de sua história um trajeto semelhante ao de Moisés, e assim evidencia o sentido de sua ação: trataMoisés, e assim evidencia o sentido de sua ação: trata--se do Messias de Deus. Deslocando-se para Nazaré da -se do Messias de Deus. Deslocando-se para Nazaré da Galileia, a periferia de Israel, começará daí sua atuação Galileia, a periferia de Israel, começará daí sua atuação libertadora.

MatEus 1-2

Mt anjo do Senhor lhe havia ordenado e acolheu sua esposa. relações com ela, até que ela deu à luz um filho. E ele o chamou com o nome de Jesus.

2 Visita dos magosJesus nasceu em Belém da Ju

deia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos do oriente chegaram a Jerusalém, “Onde está o recém-nascido rei dosjudeus? Porque avistamos sua estrela no oriente e aqui vimos para lhe prestar homenagem”. 3Ouvindo isso, o rei Herodes ficou abalado, e Jerusalém toda com ele. 4Convocou então todos os chefes dos sacerdo-tes e os doutores do povo, e lhes perguntou onde o Messias deveria nascer. 5Eles lhe responderam: “Em Belém da Judeia. Pois assim está es-crito por meio do profeta: 6‘E você, Belém, terra de Judá, não é de modo algum a menor entre as principais de Judá. Porque de você sairá um líder, que apascentará meu povo Israel’ ”. 7Então Herodes chamou em segredo os magos e investigou junto a eles sobre o tempo em que a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém e disse: “Vão e procurem ob-ter informações exatas sobre o me-

ofereceram presentes: ouro, incenso ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Depois disso, foram avisaDepois disso, foram avisa-dos em sonho para não retornarem dos em sonho para não retornarem a Herodes, de modo que voltaram a Herodes, de modo que voltaram para sua região por outro caminho.para sua região por outro caminho.Fuga para o Egito e retorno a NazaréFuga para o Egito e retorno a Nazaré– 13Depois que eles partiram, eis que Depois que eles partiram, eis que um anjo do Senhor apareceu em um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, dizendo: “Levante-se, sonho a José, dizendo: “Levante-se, pegue o menino e a mãe dele, e fuja pegue o menino e a mãe dele, e fuja para o Egito. Fique aí até que eu lhe para o Egito. Fique aí até que eu lhe avise, porque Herodes vai procurar avise, porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. 14Ele se leEle se le-vantou, e de noite pegou o menino vantou, e de noite pegou o menino e a mãe dele, e foi para o Egito. 1515E aí ficou até a morte de Herodes, para aí ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor tinha se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: “Do Egito dito por meio do profeta: “Do Egito chamei o meu filho”.

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Page 19: Vitrine Vocacional – Ano VI

PAULINOO paulino deve ser aquele

que irradia a alegria de vi-ver em comunidade, e isso

deve estar bem traduzido em suas ações cotidianas e no relacionamen-to com as demais pessoas. Ele é cha-mado a “experimentar e mostrar que Deus é capaz de preencher o nosso coração e fazer-nos felizes” na comu-nidade que abraçamos, numa total entrega ao serviço na gratuidade.

Segundo o Bem-aventurado Tia-go Alberione, a vida comunitária deve ser entendida como uma con-creta e total doação da pessoa como membro vivo e ativo de uma comu-nidade apostólica. É o encontro de todas as energias individuais dire-cionadas, na união comunitária, em vista da missão.

Trata-se de uma soma de forças numa única energia; o paulino é convidado a experimentar esse modo especial de viver comunitariamente, pondo-se a serviço do apostolado, da missão. Aqui, na vivência comunitá-ria, temos um valioso encontro entre diferenças, uma verdadeira comu-nhão, caminho de esperança na aco-lhida dos dons especí� cos colocados a serviço do Reino de Deus.

Meditar

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Leidson de Farias Barros, seminarista paulino, reside na comunidade Pau-lo Apóstolo, é graduando de Filosofi a na FAPCOM — Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, e colabora na missão da Congregação, atuando no departamento editorial.

O Paulino deve ser aquele que irradia a alegria de viver em comunidade, e isso deve estar bem traduzido em suas ações cotidianas e no relacionamento com as demais pessoas.

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Além disso, a vida comunitária pede a disposição ao diálogo, à escuta, à ajuda mútua e a abertura para aco-lher o outro. É uma comunhão sempre aberta ao encontro que compreende as pessoas como elas são, com seus dons, seus talentos e também com suas carências e necessidades.

A vida comunitária para o reli-gioso paulino está diretamente as-sociada à pobreza, no aspecto da doação total pela missão. Pobreza efetivamente evangélica que apon-ta para o seguimento de Cristo. O modelo deve ser sempre o Cristo completo — somos convidados a ser imitadores do Mestre, assumindo com carinho a vocação do chamado ao apostolado, aderindo com amor ao Evangelho e à missão.

Outra característica marcante da vida comunitária é a renúncia, pois é com o desapego dos bens mate-riais que “o Paulino quer ser livre para ter condições de dar mais, de empenhar-se mais”. Há ainda a questão do modelo a ser seguido, visto que Jesus nos ensinou com o próprio exemplo.

A vida comunitária é um verda-deiro dom de Deus, um tesouro va-

lioso, e deve ser acolhida como tal. São pessoas tão diferentes que se en-contram e decidem caminhar juntas por uma mesma causa, num deter-minado carisma que congrega, que chama para a vida comum. Assim, quando o paulino acolhe esse propó-sito de vida comunitária, ele dá mais um passo na sua entrega total à pro-posta do Reino de Deus, dispondo-se a acolher, escutar, amar, a direcionar suas energias à missão.

Abraçando esses propósitos com amor, o paulino dá passos na dire-ção correta de experimentar que Deus é capaz de preencher o coração humano e dar a felicidade autêntica. Que Jesus Mestre seja sempre o mo-delo a ser seguido, e que possamos irradiar a alegria de viver em comu-nidade no amor a Deus e no serviço do próximo.

E A DIMENSÃO DA VIDA COMUNITÁRIA

O religioso

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Interatividade

e efi cácia no anúncio do

Todos esses meios são valiosos instrumentos que aprimoram e inovam a maneira de levar a mensagem de Jesus adiante, mas não substituem a experiência de fé.

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João Melo e Silva Junior, vocacio-nado dos padres e irmãos paulinos, natural de São Paulo (SP).

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Um evangelizador atento e bem antenado com a rapidez e a agilidade com que as pessoas se co-municam pelos canais modernos de comunica-

ção sempre se pergunta quais são os meios mais rápidos e e� cazes para anunciar Jesus Cristo. Trata-se de uma preocupação justa, que demostra o zelo pelo anúncio do Evangelho e o desejo de propagar a fé a todos quanto possível (cf. Mt 28,19-20).

Todavia, a sabedoria popular também nos ensina que a pressa é inimiga da perfeição. Nesse sentido, podemos dizer que o jeito mais rápido de comunicar é diferente do mais apressado, porque o jeito mais apressado nem sem-pre é o mais e� caz. Rapidez e e� cácia não são a mesma coisa. Comunicar bem exige re� exão da mensagem que se quer transmitir. Daí que o jeito mais rápido de comu-nicar uma mensagem é por meio da autenticidade com que se transmite. E a mensagem cristã só pode ser trans-mitida com e� cácia se também for testemunho de vida.

A força da Palavra Anunciada também está vincu-lada ao signi� cado que ela adquire na vida das pessoas

de cada época. Depois de escrita, gravada, � lmada... e enviada, a mensagem tem vida própria, para além de seu emissor. Ela será interpretada por quem a recebe. Os meios de comunicação apresentam a mensagem em formatos especí� cos. Por isso, o comunicador cristão discerne qual é o meio mais rápido para cada público e qual é o mais e� caz para cada tipo de mensagem que deseja enviar.

Com efeito, as técnicas, meios e instrumentos de co-municação, por si só, não são capazes de transmitir de forma contagiante a verdade da fé cristã. Todos esses meios são valiosos instrumentos que aprimoram e ino-vam a maneira de levar a mensagem de Jesus adiante, mas não substituem a experiência de fé.

O comunicador cristão que vibra em sintonia com os valores do Evangelho, de certo modo, grita para a hu-manidade inteira e faz ecoar na sua experiência de fé o anúncio da Boa-nova, e nisso consiste o meio mais rápido e e� caz de tornar audível às pessoas de todos os tempos o Evangelho de Jesus Cristo.

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Palavra e Comunicação

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A força que a juventude de hoje tem é basicamente iniciada na internet, que oferece visibilidade a seus posicionamentos e interesses, rendendo-lhes crescimento e a admiração de outros jovens, que pensam da mesma forma.

Percebemos, hoje em dia, um aumento na venda de smartphones (celulares com acesso a internet e aplicativos), e com o aumento da

venda desses aparelhos, vemos também o aumento do uso das chamadas mídias sociais, os meios de co-municação que estão à palma da mão do usuário.

DOS JOVENSO protagonismo

nos meios de comunicação

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Woshington Silva de Mendonça, vocacionado dos padres e irmãos paulinos; Socorro (SE).

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SEJA NOSSO AMIGO NAS REDES SOCIAIS!

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Padres e Irmãos Paulinos

blogpaulinos.com

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padrespaulinos

Essas mídias, por sua vez, têm como maior parte de seus usuários o público jovem, público esse que, grande parte das vezes, é desejoso de informações e notícias de qualidade. As redes sociais vêm dando a seus usuários o poder de também ser divulgadores, e de maneira rápida, de assuntos trágicos, como acidentes e assaltos, até assuntos de caráter informativo, divulgação de vagas de emprego, denúncias de interesse de uma comunidade, entre outros.

Nesse sentido, vemos o crescimento da participação dos jovens no cenário da comunicação e o aumento da visibilidade dos assuntos comentados nesses meios. Vejo a preocupação por parte dos jovens que se destacam, dos jovens que já têm alguma visibilidade, de conversar e tra-tar de determinados assuntos, estabelecendo um canal de comunicação no qual jovem informa jovem — algo como “eu te entendo, vamos dialogar”.

Os donos de canais famosos da famosa rede social de distribuição de vídeos vêm ganhando grande visibilidade junto a esse público. Eles falam de assuntos que mexem na imaginação dos jovens. São canais de tutoriais (vídeos que ensinam a fazer todo tipo de coisas), canais que tra-tam de assuntos históricos, de política, moda, decoração, animais de estimação etc. Esses mais famosos são também in� uenciadores; promovem produtos que divulgam em suas contas e até as roupas que vestem.

Considerando esses fatos, vemos a juventude meio que sendo setorizada, sendo dividida por assuntos e temas que conectam os jovens. A força da juventude não vem de hoje; vem desde os caras pintadas, que até hoje são assunto nas escolas e, na época, foram notícia não só no Brasil, mas também em diversos países — uma juventude que se uniu para realizar o sonho de uma nação e brigar por um mesmo ideal. A força que a juventude de hoje tem é basicamente iniciada na internet, que oferece visibili-dade a seus posicionamentos e interesses, rendendo-lhes crescimento e a admiração de outros jovens, que pensam da mesma forma.

Observa-se a importância da juventude para toda a sociedade. Um grande exemplo é a preocupação do nos-so Santo Padre, o papa Francisco, de estar cada vez mais próximo da juventude, usando suas contas nas redes so-ciais e buscando estar sempre em contato com os usuários desses meios de comunicação, colocando textos voltados para o público jovem e vídeos inovadores, tratando de assuntos ligados à religião e outros, corriqueiros, de mui-

tos países, sempre com um apelo maior para a chamada “juventude do papa”.

Sejamos jovens anunciadores da palavra de Cristo e usemos desse protagonismo para testemunhar para nossos amigos e contatos as maravilhas de ser um jovem cristão.

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Capa

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PAULINAe a misericórdia divina

O carisma da Família

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não buscou louvores pelos seus atos de misericórdia, mas recomendou: “Sejam misericordiosos, como o Pai de vocês é misericordioso” (Lc 6,36). Padre Alberione nos aponta um caminho: “Façam a todos a caridade da verdade”.

Nunca foi tão atual essa recomendação, ao menos para os brasileiros. A verdade, a honestidade, a transparência andam em crise. Basta lançar um olhar para nossas insti-tuições governamentais, muitas das quais carecem de re-tidão ética e administrativa. No meio social, ecoam certas mentiras como se fossem a mais pura verdade. O esperta-lhão enganador recebe aplausos. O corrupto se proclama inocente. Aqui entra o discípulo autêntico de Cristo, o qual veio para dar testemunho da verdade (cf. Jo 18,37).

Fazer a caridade da verdade pode signi� car uma cor-reção fraterna. Dizer ao irmão que lhe convém voltar ao bom caminho, abandonar o vício e de novo experimentar a alegria da boa convivência em família e na sociedade. Fazer a caridade da verdade é proferir aos líderes de nos-sas comunidades religiosas uma palavra sincera, revestida de zelo pastoral. Os exemplos podem se multiplicar. E fazer a caridade da verdade poderá tornar-se uma prática habitual, bené� ca para nós e para toda a sociedade.

A Família Paulina, que tem experimentado a inces-sante presença misericordiosa de Deus, sente-se impul-sionada a praticar e propor esta luminosa intuição de Padre Alberione: “Façam a todos a caridade da verdade”.

A Família Paulina nasceu da misericórdia divina. Tal certeza nos é dada pelo fundador, o Bem-aventurado Padre Tiago Alberione. Ele nos

revela a presença inconfundível da misericórdia de Deus nos inícios e no desenvolvimento dos vários institutos religiosos da Família Paulina.

*HC = História Carismática da Família Paulina

Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp, é sacerdote paulino; atual superior provincial dos paulinos, reside na Casa Provincial, na Vila Mariana, São Paulo (SP).

A Família Paulina, que tem experimentado a inces-sante presença misericordiosa de Deus, sente-se impulsionada a praticar e propor esta luminosa

intuição de Padre Alberione: “Façam a todos a caridade da verdade”.

Nascidos da misericórdia divinaAo escrever, quarenta anos depois, sobre a origem da

Pia Sociedade de São Paulo (padres e irmãos paulinos), o fundador nos fala de “dupla história”: “a história da misericórdia divina... e a história humilhante da incor-respondência ao excesso da caridade divina...”.

Em muitas ocasiões, Alberione apresentava-se como um instrumento indigno para a grandiosa missão de evangelizar a humanidade de hoje com os meios de hoje. Por isso, con� ava inteiramente na Providência divina. Estava convencido de que o Senhor havia derramado, com sabedoria e amor, abundância de graças sobre a Fa-mília Paulina. Ao mesmo tempo que tinha “percepção bastante clara do seu nada”, encontrava força na Euca-ristia, sua fonte de “luz, alimento, conforto, vitória sobre o mal” (cf. HC* n. 16). Por isso, ensinava com base na experiência: “O homem tem sempre tantas imperfeições, defeitos, erros, insu� ciências e dúvidas no seu agir que deve pôr tudo nas mãos da Divina Misericórdia e deixar--se guiar” (HC n. 45).

Incompreensões, questionamentos, oposições não es-tiveram ausentes da imensa obra de Alberione. Eram, ali-ás, o seu pão cotidiano. Nada, entretanto, o fez desviar-se do caminho que havia tomado por inspiração de Deus. O ardor apostólico o manteve sempre de pé e ativo, não obstante sua saúde precária. Certamente, podia exclamar como o apóstolo Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).

“Façam a todos a caridade da verdade”Discípulos de Cristo e de Alberione, precisamos passar

da esfera da admiração para o campo da ação e� caz. Jesus

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Mensagem aos jovens Por Centro Vocacional – Padres e Irmãos Paulinos

paulinos.org.br

jovem,o apóstolo Paulo precisa de você

Sem cessar, agradeço a Deus por causa de vocês, em vista da graça de Deus que lhes foi conce-dida em Jesus Cristo. Pois em Jesus é que vocês

receberam todas as riquezas, tanto da palavra quanto do conhecimento” (1Cor 1,4-5).

Jovem, o apóstolo Paulo precisa de você. Se São Paulo vivesse hoje, como dizia padre Tiago Alberio-ne, faria o que fazem os padres e irmãos paulinos: escreveria, falaria por rádio e televisão, inventaria novos meios e novas modalidades para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo a um grande número de pessoas. Certamente, como alguém atento às necessi-dades de seu tempo, ele chegaria aos estádios, às dis-cotecas; enfim, onde estão as pessoas, onde os jovens trabalham, vibram, sonham... e ali lhes recordaria os valores que dão sentido à vida.

Para fazer isso — e obras ainda maiores —, o padre Tiago Alberione o chama, e o apóstolo Paulo também precisa de você para anunciar Jesus, o único salvador, a tanta gente que não o conhece. Seu chamado é ca-loroso e urgente. Trata-se, verdadeiramente, de um grande desafio, pois há necessidade de assumir dois grandes posicionamentos: uma comunicação profun-da com Deus através da Palavra e da Eucaristia, e a capacidade de estar atento aos sinais dos tempos.

Jovens, coragem, venham nos conhecer. Nós, pa-dres e irmãos paulinos, estamos de portas abertas para acolhê-los em nossa casa. Na nossa casa, tem espaço para você. Junte-se a nós nessa grande missão de evangelizar com os meios de comunicação social. Aqui vocês serão bem acolhidos, queridos e poderão realizar seus sonhos. Venham com alegria, deixem para trás tudo o que os impede de seguir as pegadas de Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, e de São Paulo apóstolo.

Por isso, se você sentir que também foi chamado pa-ra atuar na missão de anunciar o Evangelho na cultura da comunicação, entre no nosso site — paulinos.org.br —, preencha sua ficha e venha nos conhecer melhor. Nossa missão precisa de jovens que tenham coragem de apostar suas vidas nela. Venha, partilhe conosco um pouco da sua história de vida e ajude-nos a anunciar essa obra que o Pe. Tiago Alberione deixou para os seus filhos.

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27 paulinos.org.br

Nosso Fundador

T iago Alberione é o fundador da Família Paulina. Ele nas-ceu no dia 4 de abril de 1884,

num pequeno povoado de São Lou-renço de Fossano, Itália. Filho de Mi-guel Alberione e Tereza Alloco, Tia-go Alberione era uma criança como todas as outras de sua idade. Porém, aos oito anos de idade, uma afi rma-ção sonhadora mudou totalmente os rumos da sua história. Tiago disse assim à sua professora do primário: “Vou ser padre”. Essa frase marcou completamente a adolescência dele e o colocou dentro da história como um homem sensível às necessidades de seu tempo.

Apresentar o Bem-aventurado Tiago Alberione como um homem sensível às necessidades de seu tem-po é ter presente alguém que soube focalizar os sinais dos tempos, ten-do consciência muito clara do que estava buscando para a própria vida. Alberione buscou em seu tempo pis-tas que despertaram nele profundas convicções para entender e compre-ender a própria vocação e a missão que deveria realizar na vida da Igreja.

Por ser um homem sempre atento aos apelos de Deus, da Igreja e aos sinais dos tempos, Alberione marcou fortemente a Igreja com uma missão específi ca, suscitando um carisma

Pe. Roni Hernandes, ssp, é religioso paulino, reside na comunidade Formativa e Vocacional de Campinas, interior de São Paulo, e colabora na missão da Congregação como animador vocacional provincial.

Evangelizar é comunicar, levar a conhecer Jesus Cristo em sua totalidade, Caminho, Verdade e Vida.

missionário, evangelizando com os meios de comunicação. Por manter--se fi rme aos seus ideais, convicções e conquistas, Alberione brilha hoje como luz por descobrir o papel im-prescindível da comunicação na evan-gelização. Num tempo em que as tec-nologias eram utilizadas para a guerra, o pensamento de Alberione foi mais longe. É preciso usar as novas tec-nologias, não para destruir, mas para construir relações mais seguras por meio do anúncio do Evangelho.

A sensibilidade de Alberione ao perscrutar a realidade cultural, social, política, econômica e eclesial foi tão grande que a partir dela ele escolheu utilizar os meios mais rápidos e efi ca-zes para aproximar-se dos destinatá-rios do seu tempo. Para ele, a Igreja precisava encontrar novos meios de difundir o Evangelho. Isso reforça dois sinais dos novos tempos na visão de Alberione: a necessidade de fazer com que o povo tivesse um contato com a Palavra de Deus e a ideia de que a teologia deveria sair das salas de aulas para chegar até os leigos.

Estar atento aos sinais dos tempos é uma exigência da missão do religio-so paulino. Seguindo as orientações de Alberione, é dever do religioso paulino colocar-se em atitude de es-cuta da Palavra de Deus, do povo de

Deus, dos pastores, teólogos, sem-pre com a ajuda do Espírito Santo. Ao mesmo tempo, sempre estar em sintonia com os fi lósofos, psicólogos, educadores, para saber quais cami-nhos seguir e que linguagem falar. Pa-dre Alberione sempre teve consciên-cia dessa realidade, pois andava pelo mundo todo visitando casas, conver-sava com os paulinos e pedia que o apostolado pudesse ser sempre atual.

Como podemos ver, a grandeza de Alberione não está na quantidade de obras que realizou, mas na sensi-bilidade que teve para compreender os sinais dos tempos. Por isso, a ca-minhada terrena de Alberione não terminou com a morte — sua missão continua presente em seus fi lhos e fi -lhas. Sua herança de homem de visão de mundo, de capacidade de síntese e de grande ardor missionário conti-nua inspirando e motivando muitos jovens a trilhar esse mesmo caminho, como jovens sensíveis às necessida-des do seu tempo.

ALBERIONE,um homem sensível às necessidades do seu tempo

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Institutos Paulinosde vida secular consagrada

InstitutoNossa Senhorada Anunciação

InstitutoSão GabrielArcanjo

InstitutoJesus SacerdoteInstituto

Santa Família

Conheça os

“Fiz o propósito de não perder nenhuma ocasião

que Deus me oferece para fazer o bem”.

Bem-aventurado Tiago Alberione

Para mais informações, dirigir-se a:

Institutos Paulinos - Via Raposo Tavares, km 18,5 - Jardim Arpoador

05576-200 - São Paulo ou [email protected]

Visite o nosso site: paulinos.org.br

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29 paulinos.org.br

paulinos.org.br

Fala, Vocacionado

Testemunhara minha vocação

Gleydson Luiz Oliveira Dos Santos, Nazaré da Mata (PE)

Olá, galerinha! Paz e bem! Meu nome é Gleydson Luiz Oliveira dos Santos, tenho dezessete anos de idade e sou natural de Nazaré da Mata (PE). Sou fi lho de Jânio Luiz Galdino dos Santos e Silvana Maria de Oli-veira. Estou cursando o terceiro ano do Ensino Médio. Desde a infância, participo da Paróquia Imaculada

Conceição. Na minha comunidade, ajudo nos encontros com a juventude e encontros para evangelização por meio de um programa de rádio, o Novo Dia com Cristo. Por meio dessa programação, chegamos a muitas pessoas que estão necessitadas da Palavra de Deus. Já faz um tempinho que tenho refl etido sobre o chamado de Deus na minha vida. Depois de conversar com algumas pessoas que me orientam espiritualmen-te, resolvi buscar uma congregação para fazer um acompanhamento vocacional. Como gosto muito dos meios de comunicação, resolvi escrever para a Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos. Conheci os paulinos por meio de uma amiga que foi vocacionada das irmãs paulinas. É interessante o trabalho que eles fazem na Igreja envolvendo os meios de comunicação. Agora estou sendo acompanhado por eles. Agradeço a Deus por este momento que estou vivendo, de discernimento vocacional com os paulinos, e convido outros jovens a fazer o mesmo.

Eliakim Aureliano da Silva, Marcolândia (PI)

Ver longe. Essa deve ser a inquietação que cada jovem deve trazer consigo. Se olharmos para os fundadores de congregações e tantos outros personagens da nossa história, eles só conseguiram bom êxito na missão porque foram homens com visão de futuro. Isso tem uma implicação direta na missão dos padres e irmãos

paulinos. O Pe. Tiago Alberione, fundador da congregação dos paulinos, foi um homem com visão de futuro. Ele trouxe para a Igreja um novo jeito de evangelizar, utilizando os meios de comunicação social. Foi por isso que me identifi quei com o carisma dos padres e irmãos paulinos. Estou feliz por estar sendo acompanhado por eles e deixo o convite também para outros jovens. Seguir o caminho do Senhor é sempre uma alegria. Para isso, é preciso estar atento à sua voz, que chama todos os jovens a ser discípulos e missionários do Reino de Deus. Venha, jovem, não tenha medo! Faça como eu. Venha conhecer e aprofundar-se sobre o carisma e a missão dos paulinos.

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Giro vocacional pelo BrasilAnimação vocacional

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Vocacionado Douglas, recebendo o material vocacional dos Paulinos | SP Retiro Vocacional em Curitiba | PR

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Recado de Paulo

Como Paulo,por vocação

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Damião Freire Lôbo, vocacionado dos padres e irmãos paulinos, natural de Pereiro (CE)

Olá, galera! Graça e paz! Recentemente, fui con-vidado pelo Pe. Roni Hernandes, ssp, anima-dor vocacional dos padres e irmãos paulinos,

para escrever um texto para a revista Vitrine Vocacional, com o seguinte tema: Como Paulo, apóstolo por vocação. Eu me encantei muito pelo tema, pois falar da vocação é falar da nossa própria história de vida. Sendo assim, segue abaixo o texto vocacional e espero que ele possa ajudar os vocacionados no discernimento vocacional.

A vocação é muito mais que um chamado; é um convite especial. Dois fatos tornam isso especialíssimo: o primeiro, por ser um convite direto do próprio Deus — na peque-nez, nos problemas e di� culdades, somos chamados, pois a Graça Divina é muito maior; o segundo, por ser inesquecí-vel, depois de feito, o convite nos marca para sempre.

Reconhecer a vocação em meio ao mundo e aos de-senganos da contemporaneidade parece cada vez mais difícil. Cabem a vida de oração e a escuta da Palavra de Deus. Esse chamado vocacional nasce do apostolado, que é o seguimento ao chamado através de uma resposta autêntica, pondo a nossa disposição inteira ao Evange-lho. Se a resposta não vier fundamentada na Palavra de Deus, ela é falha, frágil, e logo cai.

A vocação nem sempre é fecunda desde o início. Mui-tas vezes experimentamos o que Paulo viveu: somos algo-zes e até mesmo assassinos da vocação do outro e da nos-sa. Por motivos pessoais, familiares e por medo, busca-se abafar o chamado, não respondendo � elmente, sendo ne-cessário “cair do cavalo” (cf. At 9,4) para acordar e escutar o convite, e assim levar até o coração, podendo, a partir daí, responder a esse chamado especial. Como no convite Pascal, transformamo-nos em novas criaturas.

Assim nos dispusemos a acolher a Palavra Deus de forma mais concreta, e também os irmãos, reconhecen-do nossa pequenez e buscando em Deus nossa fortaleza, para que essa resposta seja verdadeira e irrefutável, assim como a de Cristo naquela Sexta-feira. A exemplo de Pau-lo, a morte é necessária para ter a vida nova a que a voca-ção convida — uma vida nova pautada pelo apostolado.

Essa vida nova, pode até parecer estranho ao mundo exterior, é a melhor forma de viver. Quando encontra-mos a nossa verdadeira vocação, vivemos felizes e abertos ao projeto de amor de Deus. Por isso, que a nossa res-posta seja um “sim”, porém não um “sim” qualquer, mas um “sim” verdadeiro a Deus e à vida nova que só ele nos pode proporcionar.

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Paulinos recomendam

paulinos.org.br

Esse livro, com linguagem simples e breve, quer ajudá-lo a buscar um sentido que valha a pena para a sua vida. Afi nal, para que eu estou no mundo? O que vou fazer da minha vida? Que sentido quero dar a ela? Desde toda a eternidade, o Pai me amou e me quis neste mundo; Jesus, seu Filho, se sacrifi cou por mim para que eu tenha vida em abundância; o Espírito do Senhor me assiste, orienta e acompanha... Não é possível que eu esteja neste mundo sem saber o que fazer para que minha vida sirva para alguma coisa. Essas páginas procuram iluminar sua mente e aquecer seu coração, para que você enverede por um caminho que seja útil a seus irmãos e irmãs, particularmente ao Povo de Deus, a Igreja.

Educação da fé — Missão da família e da comunidade

Uma obra de um educador para educadores no lar e na escola. De forma clara e objetiva, sem subterfúgios enganadores, a obra sugere as respostas corretas e educativas para perguntas que as crianças de até cinco ou seis anos de idade habitualmente fazem, surpreendendo-nos. Destacando a relativamente recente “descoberta da infância”, o livro sugere, propõe, ilustra e, sobretudo, destaca como uma boa resposta sacia a curiosidade e, ao mesmo tempo, mostra a realidade numa linguagem compreensiva para a criança, com a apresentação de exemplos que marcam e educam. Uma oportunidade para, no lar e na escola, conversar com os pequenos, educando com doçura, ensinando correção com efi ciência.

Aquela idade... em que tudo se quer saber

O silêncio interior surge quando o homem se concentra numa única pergunta: “Quem sou eu?”. Passando de intuição em intuição, num movimento em espiral, percorre o próprio interior para encontrar sua verdade. Ela se lhe revela pouco a pouco. Nessa obra, encontramos a descrição corajosa de uma procura obstinada. O autor nos desvela suas vivências de medo, quando o peso da verdade ameaça derrubá-lo, e as de intensa felicidade, quando algo sublime, sem cor, se manifesta. Ao mesmo tempo lhe sobrevêm momentos em que um puro vazio cheio de promessas se lhe apresenta. A fi nalidade de todo esse esforço é encon-trar seu núcleo. De antemão, não sabe o que lhe será revelado ao atingi--lo. A verdade que esse núcleo aponta o invade quando chega a ele e então ouve um brusco “Não se trata de você”. Compreende, então, que o ponto central, a fonte de toda a personalidade, o sentido de sua exis-tência, se encontra num além do eu, o fundamento de todo o nosso ser.

Silêncio: caminho para o Mistério

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O curso de Filosofia da FAPCOM é aberto a leigos e seminaristas, sendo enriquecedor para ambos. Por ser ministrado em uma faculdade de comunicação e interfacetado com os cursos desta área, é o que melhor atende as diretrizes da Igreja para que a formação sacerdotal e religiosa inclua habilidades comunicativas.A formação para a comunicação é um desafio atual da Igreja diante das muitas mudanças que se constatam numa sociedade cada vez mais midiática.

“A finalidade dos estudos, no Seminário Maior, é formar pastores e proporcionar ao futuro presbítero a competência necessária à pregação fiel do Evangelho e a eficácia comunicativa adequada ao diálogo com o homem contemporâneo.” (CNBB, Formação dos Presbíteros na Igreja do Brasil — Diretrizes Básicas).

Faculdade Paulus de Comunicação - FAPCOM

1º curso de graduação no Brasil a integrar Filosofia e Comunicação

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Especificações do curso

Filosofia

BachareladoCurso reconhecidoMEC/2015NOTA 4 ENADE/2014

LicenciaturaCurso reconhecidoMEC/2016NOTA 5 MEC/2015

Nossa infra-estrutura conta com:Salas de aula equipadas com recursos audiovisuais;

Biblioteca com mais de 50 mil volumes;

Estúdios de Rádio, TV, Fotografia e Multimídia.

Rua Major Maragliano, 191 | São Paulo | SP | 04017-030www.fapcom.edu.br | 0800 709 8707

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VITRINE VOCACIONAL205 x 275 mm

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