40
Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 1

Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição Especial de Aniversário da Cidade _ 52 AnoO jornal que tem lado: o seu

Citation preview

Page 1: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 20151

Page 2: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 20152

Diretores presidentesMônica Marsal

Werinton Kermes

Expe

dien

te

Textos e EdiçãoMariana Ribeiro

Jornalista ResponsávelWerinton Kermes

(MTB 29.860/SP)

Projeto GráficoWilson Roberto Grillo Jr.

Fotos:Mariana Ribeiro

EndereçoRua João Walter, 289 � sala 3 - Centro - Votoran-tim/SP - CEP 18110-020| Telefone: (15) 3023-0702

e-mail:[email protected]

ComercialKaterina Beranger

e-mailcomercial@gazetadevotorantim.

com.br

Sitewww.gazetadevotorantim.com.br

FacebookGazeta de Votorantim

ImpressãoMar Mar Gráfica e Editora Ltda

Distribuição gratuita

“Quem é dono desse beco?Quem é dono dessa rua?De quem é esse edifício?De quem é esse lugar?”(Rio 40 Graus. Fernanda Abreu)

1992, Rio de Janeiro. Mas poderia ser 2015, Votorantim. Ou 1963, Soroca-ba. Ou mesmo antes disso. A resposta ainda seria �É meu esse lugar!�.

Em uma de suas canções mais em-blemáticas, Fernanda Abreu narra os diferentes cotidianos da capital carioca e enumera uma série de conß itos, ine-rentes ao espaço urbano. Ao mesmo

tempo, nos lembra de um direito, às vezes esquecidos em nossas vidas cada vez mais muradas: de que a cidade nos pertence e é palco das nossas histórias.

Nesse convívio cotidiano com seus diferentes espaços, nos conectamos com lugares e pessoas e transforma-mos nossas relações. Vivemos a beleza e o caos, nos deparamos com as falhas e enganos desse ambiente - às vezes hostil - que quanto mais cresce, mais complexo se torna. Nesse contato, en-xergamos propostas, possibilidades, soluções... Entendemos que também cabe a nós pensar e dar sentido a esses

espaços. O sentido que quisermos. Seja em algum parque, em um morro

avistado de todos os lados, em uma aveni-da meio cheia demais, em uma cachoeira central ou periférica, na visita a uma praça movimentada, em um trilho abandonado, em uma rua engarrafada, no encontro com um quati ou capivara no meio da rua, em uma represa cada dia mais privada, em uma pedreira desativada, em algum bairro que transborda lembranças, na sua própria rua... Seja qual for o seu lugar pre-ferido, viva essa cidade!

Por meio das palavras tão atuais de Fernanda Abreu, aproveitamos para fazer

Um sopro de ar(te). Coletivo O¹² ocupa e renova o sentido do Parque do Matão para a cidade

Preservação ativa. Associações defendem os direitos ambientais da sociedade

Entre espaços e pessoas... Projetos do Coletivo Cê interagem com a memória pessoal e coletiva

Um passeio histórico por Votorantim

Teste: Quanto você conhece da história de Votorantim?

Por uma água melhor. AGERV medeia confl itos, fi scaliza concessionária e usuários do sistema

Entrevista: Erinaldo Alves da Silva

Olhares sobre a cidade

Compre aqui. Diversifi cação do comércio agrada lojistas

Cardápio do aniversário. Estabelecimentos indicam pratos para degustar no feriado

Para saborear... Microcervejarias oferecem diferentes produtos e mudam hábitos do consumidor

Dança para todos. Com resultados físicos e psicológicos, atividade benefi cia públicos diversos

A volta do Tigre. Após dizer adeus a Votorantim em 2010, o Votoraty retorna à cidade que foi palco de muitas conquistas

Crescimento bate à porta. Empreendimentos impactam arrecadação e paisagem da cidade

Respostas Teste: Quanto você conhece da história de Votorantim?

Convívio e lazer. Praça de Eventos convida população para atividades ao ar livre

4

Viva VotorantimEdição Especial �

Aniversário de Votorantim � 2015

o convite: em seu aniversário de 52 anos, venha ver, ouvir, cheirar, tocar e provar Votorantim! Ocupar esse lugar que é meu e é seu também. Que é de todos nós!

E nem precisa de crachá. Boa leitura!

EDITORIAL

6

810

12

1416 16

18

24

28

32

36

22

2426

30

32

coomm aa mememóriiaapepessssoal e cocoleletitiva

Viver a cidade

Mariana Ribeiro é jornalista

Ilhas de natureza. Parques funcionam como espaços de lazer e preservação ambiental na cidade

21 Ensaio: Votorantim por Marcos Brisola

Nossa Educação dia a dia em construção34

Pequenos empre-sários e micro-empreendedores aquecem nossa economia

Muito além de shows e eventos, Vo-torantim investe na formação cultural

38

Entrevista: Eric Romero20

Page 3: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 3

Page 4: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 20154

Pensando na preservação ambiental e no convívio social com o espaço pú-blico, vem tomando forma a política de implantação de parques em áreas verdes localizadas dentro da cidade.

Ainda na gestão passada, foi inicia-do um processo de mapeamento dessas áreas e do potencial de cada uma delas. A ideia era transformá-las em verdadeiras ilhas de preservação ambiental e lazer no espaço urbano, que poderiam, inclusive, se tornar uma referência para a cidade.

Na intenção de dar início a esse proje-to, o secretário de Meio Ambiente, Carlos Alberto Leite, explica que a meta deste governo foi colocar em funcionamento para a população um parque por ano: Par-que do Matão em 2013, Parque das Aves em 2014, Parque dos Quatis em 2015 e, para 2016, planejam a construção do Par-que da Pedreira.

Para ele, além de promover qualidade de vida, esses parques mudam a relação da população com os ambientes. �A falta de um trabalho forte em relação a resídu-os sólidos no passado fez com que a po-pulação passasse a jogar seu lixo em áreas verdes. A partir do momento que se dá um olhar ambiental para essas áreas, os pró-prios moradores passam a cuidar dela.�

Os parquesSegundo o secretário de Meio Am-

biente, a prioridade, em 2013, foi reativar o Parque Ecológico do Matão, fechado há

Ilhas de

Parques funcionam como espaços de lazer e preservação ambiental na cidade

sete anos. Localizado no Parque Bela Vis-ta, a área de 63 mil m² contém pista de ca-minhada, trilhas e playground. Um peda-ço de mata nativa bem no meio da cidade.

Hoje, além de estar aberto ao pú-blico, o local abriga diversas atividades. São promovidos cursos e apresentações culturais em parceria com o Coletivo O¹², aulas de ioga, pela Secretaria de Despor-to, e visitas monitoradas com toda a rede municipal de ensino de Votorantim, em parceria com a Secretaria de Educação. O grupo de escoteiros Ayrton Senna tam-bém desenvolve suas atividades no local, com mais de 90 crianças. �O Parque do Matão carece ainda de algumas melho-rias, mas aos poucos estamos �aparando as arestas��, diz Carlos Alberto.

Em dezembro de 2014, foi a vez do Parque Jataí II receber o Parque Muni-cipal das Aves. Com 55 mil m² de área, a região abriga oito nascentes perenes e muitos exemplares de fauna e ß ora natu-ral. É considerado um corredor ecológico com forte conectividade com a Unidade de Conservação (UC) Floresta Nacional (FLONA) de Ipanema e a Área de Prote-ção Ambiental (APA) de Itupararanga.

O local recebeu iluminação, equipa-mentos de academia ao ar livre e pista de caminhada de 1800 m. �A restauração no Parque das Aves foi muito grande, pois era uma área de depósito de entulho�, diz o secretário.

Neste ano, o município inaugura o

Parque dos Quatis, no Jardim Europa, que em sua área de 48 mil m² recebeu pista de caminhada ecológica de 1120 m, com plan-tio de grama e árvores nativas em toda a extensão, além de aparelhos de ginástica e playground. Segundo o secretário de Meio Ambiente, o local será também um importante espaço de soltura de animais silvestres pela presença de mata nativa e nascentes.

PlanosO próximo parque na lista é o Parque

da Pedreira, no Jardim Icatu, que abrigará a Bica do Mendes e a Pedreira do Icatu. �Queremos fazer um parque central bem urbano para atividades culturais de dan-ça, teatro, cinema e pequenos shows�,

naturezadiz Carlos Alberto. A ideia é que o par-que seja fechado com grades, a exemplo de parques como o Villa Lobos, em São Paulo, se tornando um cartão postal da cidade. A previsão é que seja entregue no Þ nal de 2016.

Outro plano desta gestão é dar início a implementação do Parque da Cachoei-ra, ao redor da Cachoeira da Chave. Mas segundo o secretário �é um projeto de longo prazo, independente de governos. É um processo que vai começar agora, mas para se concretizar será necessária continuidade em outras gestões�.

Outras áreas potenciais identiÞ cadas estão nas regiões do Novo Mundo, Vila Gar-cia, Vila Nova, Parque São João, Jardim São Lucas, Jardim Karolyne e Jardim São Luiz.

Fotos: Mariana Ribeiro

Academia ao ar livre do Parque das Aves

Escoteiros Ayrton Senna no Parque do Matão

Parque das Aves foi inaugu-rado em dezembro de 2014

Parque do Matão abriga diversas atividades

Page 5: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 5

Page 6: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 20156

Um sopro de

Coletivo O¹² ocupa e renova o sentido do Parque do Matão para a cidade

ar(te) ar(te)

sobre o Parque da Autonomia (2015): - Foram oferecidas 180 vagas nos cursos- Foram recebidas 278 inscrições- A estimativa de público nas atividades foi de 2250 pessoas- Promoveu a capacitação de 90 professores por meio de palestra sobre arte e educação - Recebeu duas congratulações públicas da Câmara Municipal de Votorantim e conquistou o título de utilidade pública

++

O encontro de um grupo de artistas que precisava de um espaço com um es-paço que precisava de um novo uso re-sultou em uma conquista pública. Uma vida artística ao parque ecológico desa-tivado. Em 2008, após uma parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, o Coleti-vo O¹² se propôs a ocupar e revigorar o Parque do Matão.

Formado hoje por Preta Ribeiro, Tati Almeida e Thiago Alixandre, o grupo era conhecido por suas intervenções diversas: na antiga marquise da Praça de Eventos, nas vitrines das lojas, no ter-minal de ônibus, na pedreira desativada do Jardim Icatu e em diversas praças. Ao longo do tempo, os artistas percebe-ram, entretanto, que para reconÞ gurar o espaço urbano e deixar marcas preci-sariam ocupá-lo. A partir dessa compre-ensão, escolheram enraizar-se.

Ao iniciar os trabalhos no Parque do Matão, as primeiras expedições en-volveram faxina, remoção de teias de aranha e bichos empalhados. Apesar da ocupação, para o coletivo é fundamen-tal adaptar sua existência à do local, res-peitando sua história. �Convivemos com paredes que inÞ ltram, com os animais que vivem aqui... E essa é a noção de um corpo artista. É preciso ter sensibilidade ao ocupar um espaço, gestar seu simbo-lismo e identidade�, defende Thiago.

No começo, a cessão do espaço in-cluía apenas a execução das atividades do grupo. Tempo depois, conseguiram permissão também para receber o pú-blico para algumas ações. Quase cinco anos se passaram até que o local rea-brisse as portas. Nesse ponto, a dança do Coletivo O¹² já movimentava o par-que e a cidade. �Se a reinauguração não estivesse atada ao desenvolvimento cultural que estávamos fazendo, o local iria abrir como um prédio para ninguém. A cultura reativou o espaço como parte do corpo da cidade, reativou seu valor simbólico para as pessoas�, diz Thiago.

Como uma �cicatriz urbana�, o par-que precisava reestabelecer sua relação com a comunidade, como parte integran-te da cidade. Para o coletivo, seu trabalho não foi revigorá-lo, já que todo espaço abriga alguma forma de vida, mas recu-perar seu vigor, recriar seu sentido. Um trabalho de cidadania cultural. �Só temos respostas boas da comunidade. Mesmo assim, sentimos que ainda falta muito, é um trabalho de formiguinha�, diz Preta.

Parque da AutonomiaEm seus quase oito anos de exis-

tência, o conceito de autonomia esteve presente no coletivo, como resultado de um processo de reconhecimento e rela-ção com o ambiente. O projeto Parque

da Autonomia dialóga com essa ideia quando visa à construção de uma reser-va para a autonomia cultural da cidade, acolhida pela natureza.

Em 2015, por meio do Proac ICMS (Programa de Ação Cultural), com pa-trocínio da Votorantim Cimentos, o Parque da Autonomia desenvolveu di-versas ações culturais gratuitas no Par-que do Matão e fora dele. Buscando valorizar pessoas e lugares, o projeto se divide em três pilares: a formação de ar-tistas, com os cursos oferecidos, a difu-são cultural, a partir das apresentações artísticas, e a formação de plateias, com as ações nas escolas.

Os cursos foram divididos em nú-cleos de dança, violão, canto, coral e idiomas, além de grupo de estudo de fe-

nômenos sociais e exibição de Þ lmes. A programação cultural já levou ao parque artistas como a cantora Marcia Mah, o Teatro Popular Solano Trindade, de Embu das Artes, e o Trio Macaíba.

O projeto abriga ainda o Game Cêni-co, ação educativa que visitou todas as escolas da rede estadual de ensino de Vo-torantim ao longo deste ano, com mais de 5 mil alunos. Esse �braço� buscou apresentar e educar plateias para a arte contemporânea, pulverizando o trabalho ao levá-lo diretamente aos jovens.

As ações contaram também com o apoio das Secretarias de Meio Ambiente e de Cultura, Turismo e Lazer de Voto-rantim e de outros parceiros, como o Co-légio Objetivo Sorocaba, Faculdade Esa-mc, empresa BusTV e SESC Sorocaba.

Divulgação

Apresentação da cantora Marcia Mah no Parque da Autonomia

Parque da Autonomia promove ações culturais no Parque do Matão

Coletivo recriou signiÞ cado simbólico do Parque do Matão

Preta Ribeiro, Tati Almeida e Thiago Alixandre do Coletivo O¹²

Page 7: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 7

Page 8: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 20158

Preservação

Associações defendem os direitos ambientais da sociedade

Ao mesmo tempo em que conserva 60% de área verde e abriga importantes recursos hídricos, Votorantim convive com altas taxas de crescimento urbano. Unidos, esses fatores intensiÞ cam a ne-cessidade de projetos que protejam seu potencial natural. A cidade conta, hoje, com grupos de ambientalistas que acom-panham de perto essas questões e lutam por políticas de preservação ambiental.

Segundo o historiador, ambienta-lista e ex-secretário de Meio Ambiente, Elzo Savella, manifestações pela sus-tentabilidade começaram a se desen-volver na cidade já na década de 90, com o Grupo Ecológico Cascata Branca. Posteriormente, surgiram outros gru-pos, como a Associação de Proteção e Preservação Ambiental (APPA), o Gru-po Interdisciplinar Ambiental (GIA), a ONG Itupararanga e o Grupo de Apoio Pedagógico (GAPE).

Esses militantes formaram, em 2004, o fórum Grupo de Trabalho Am-biental (GTA) Jerivá, que se reunia aos domingos no Parque do Matão. Dentre as suas principais reivindicações estava a criação da Secretaria de Meio Ambien-te, que se concretizou no ano seguinte.

O então fórum GTA Jerivá se consoli-

dou como ONG e desde então se dedica a �ações socioambientais na questão hídrica�, explica Davi Genesi, vice-presi-dente da ONG. O ambientalista também é membro do COMDEMA (Conselho Mu-nicipal de Meio Ambiente), que debate gestão de resíduos sólidos e recursos hí-dricos na cidade e é formado tanto pelo poder público quanto pela sociedade civil. �Se o munícipe tem uma reclama-ção ambiental e não consegue voz deve procurar o COMDEMA�, aÞ rma Davi.

Outra importante iniciativa tomou forma em 21 de setembro de 2011, dia da árvore. Nessa data, foi fundada a AVA (Associação Vuturaty Ambiental), presidida por Elzo Savella. A ONG foi criada a partir de um manifesto, assi-nado por 62 ambientalistas da cidade. Entre os mais importantes projetos da AVA está a Expedição Itupararanga, de-senvolvido em parceria com a UNISO, Prefeitura de Votorantim e ONG Catur-ro Navegantes. Essa iniciativa resultou em um diagnóstico da área, com relató-rio, registro fotográÞ co e um pequeno documentário.

O presidente também destaca a re-cuperação das nascentes do Ribeirão Cubatão, na região do bairro Carafá, realizada em parceria com a Associa-ção dos Moradores do Lagos de Santo

Antonio e a participação nos Fóruns Re-gionais de Meio Ambiente.

Preservação dos recursos hídricos e expansão imobiliária

Hoje, essas ONGs representam tam-bém os interesses da sociedade civil em importantes espaços de articulação regional, como o Comitê da Bacia Hi-drográÞ ca dos Rios Sorocaba e Médio Tietê (CBH-SMT), criado em 1995 com objetivo de garantir a preservação dos recursos hídricos da região. A AVA tam-bém está presente no Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) de Itupararanga. Instituída em 1998, a APA busca conciliar a atividade humana com a preservação da área que abriga o mais importante manancial da região, observando fatores como despejo de esgoto e ocupação imobiliária.

A preservação dos recursos hídricos é uma das principais preocupações des-ses movimentos. Só em seu trecho de 19 km em Votorantim, o Rio Sorocaba tem 3 usinas geradoras de energia elé-trica e 2 pontos de captação de água. Davi explica que o rio sofre pressões da ação humana em todo o percurso, mas o fato de hoje o esgoto estar sendo tra-tado, mesmo que parcialmente, é um exemplo de avanço. �Essa prática de

pegar água, transformar em esgoto e não tratar está diminuindo. Aos poucos as pessoas estão tomando consciência de que somos dependentes dos recur-sos hídricos.�

Diversas iniciativas, de normatiza-ção e conscientização, colaboram com o avanço da preservação ambiental na região. Elzo acredita que, desde a cria-ção da Secretaria de Meio Ambiente, a cidade passou a adotar políticas pú-blicas de preservação e tem avançado nesse projeto. Ele cita, por exemplo, a restauração das matas ciliares do Rio Sorocaba. �Chegar ao original é impos-sível, mas creio que nos próximos anos a mata ciliar estará cumprindo realmen-te sua função de proteção.�

A intensa expansão urbana da ci-dade na última década é outro motivo de atenção. �É preciso pensar que a de-manda por água vai aumentar, pensar no esgoto, nas áreas de preservação, nos recursos hídricos... É uma questão muito complexa�, aÞ rma Davi. Os am-bientalistas explicam que toda ação humana causa impacto ambiental e a legislação, hoje mais rigorosa nas questões ambientais, prevê uma série de compensações que conseguem ao menos minimizar os prejuízos dessas ações ao meio ambiente.

ativa Mariana Ribeiro

Davi Genesi, vice-presidente da GTA Jerivá

Elzo Savella, presidente da AVA

GTA Jerivá no Seminário do COMDEMA

Projeto Expedição Itupararanga

Mar

iana

Rib

eiro

Divulgação

Divulgação

Page 9: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 9

Page 10: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201510

Com capacidade para receber 50 mil pessoas, a Praça de Eventos �Lecy de Campos� é palco dos grandes even-tos municipais, como a tradicional Festa Junina de Votorantim. Mas é de domingo a domingo, no cotidiano da cidade, que a maior festa acontece. Todos os dias, o local recebe a comu-nidade local, que começa a aparecer justamente quando o sol está prestes a se esconder.

Há quem vá caminhar, passear com a família, andar de bicicleta, encontrar os amigos, praticar esportes e, às ter-ças-feiras, ainda fazer a feira e comer pastel. Motivos não faltam para visitar o local. Em sua ampla área, com 29 mil m², há aparelhos de ginástica da aca-demia ao ar livre, brinquedos infantis, rede de vôlei, tabela de basquete e pis-

ta de caminhada. Pela presença cons-tante da população, a Praça de Eventos é um grande exemplo de ocupação do espaço público no município.

Quem vai quase todos os dias ao local são Moisés Roberto Sasso Júnior e Douglas Moura de Andrade, ambos de 15 anos, que como muitos jovens se reúnem para praticar esportes. Os moradores do Parque Bela Vista cos-tumam encontrar outros amigos para jogar basquete, muitas vezes sem mar-car horário. �Direto a gente vem sem falar nada e quem está aí joga�, conta Moisés.

Além da estrutura, a localização central, ao lado da Igreja Matriz e do Aquário Cultura, também atrai os munícipes. Cristiana Araújo Silva, por exemplo, aproveita para visitar o local

sempre que o Þ lho Eduardo, de 6 anos, termina sua aula de inglês. �Acho um lugar muito gostoso, é bem plano, en-tão dá para andar de bicicleta, brincar de bola... A gente gosta bastante.� Do bairro Vossoroca, a família começou a passear no local com mais frequência após a reforma, concluída em maio de 2012, que alterou a paisagem e estrutu-ra do local.

O mais conhecido espaço de lazer de Votorantim foi construído na déca-da de 90 e não são poucas as pessoas que o conhecem desde cedo. Carlos Augusto dos Santos, que jogava bola com o enteado Gabriel, de 10 anos, e seu primo Felipe, de 8, é um dos que acompanhou as mudanças. �Conheço a praça desde que a Festa Junina ainda era na terra. Ainda faltam algumas coi-

sas, como mais segurança, mas o lugar melhorou bastante.�

Se alguns já a conhecem há muito tempo, outros veem a praça pela pri-meira vez. Davi, de apenas 9 meses, estava com os pais Michelli e Robson Cantalabio conhecendo o espaço. En-quanto isso, o irmão Juan, de 7 anos, passeava de bicicleta. �Eu estava acos-tumado a andar com duas rodinhas e agora ando só com uma. Fazia um tem-pinho que eu não andava e viemos hoje para treinar�, conta ele.

O casal observa que o público na praça aumentou bastante com o tempo e a estrutura foi melhorada. �Hoje em dia, ela está bem melhor e muito mais frequentada, principalmente pelas op-ções para quem pratica esporte. E com a feira, ainda mais�, observa Michelli.

Fotos: Mariana Ribeiro

Carlos Augusto dos Santos, Gabriel e Felipe vão à praça jogar bola

Estrutura da praça foi melhorada em 2012

Feira atrai população às terças-feiras

Robson e Michelli Cantalabio com seus Þ lhos Davi e Juan

Jovens se econtram para jogar basquete

Convívio e Praça de Eventos convida população para atividades ao ar livrelazerlazer

Cristiana Araújo Silva e seu Þ lho Eduardo são frequentadores assíduos

Page 11: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 11

Page 12: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201512

Das interações verdadeiras com os es-paços e as pessoas, da História e das muitas histórias nascem os projetos do Coletivo Cê. Desde 2009, o grupo cria explorando suas relações com os ambientes e a memória. Dentro do bairro da Chave, onde esteve nos últimos quatro anos, o coletivo escreveu mais um de seus capítulos. Um trecho que, como os seus trabalhos, foi cheio de gente, lugares e lembranças.

Para ator Julio Mello, a relação do cole-tivo com os espaços abandonados e o patri-mônio imaterial foi se dando naturalmente. Ele conta que em 2008, mesmo antes da formação oÞ cial do Cê, já promovia interven-ções no centro da cidade de São Paulo com imagens de outros tempos, colocando em contraste a arquitetura histórica e a agitação da metrópole. Ainda na formação, os mem-bros já sabiam que os seus projetos não se-riam desenvolvidos sobre um palco italiano.

Em 2009, o grupo deu início à pesquisa �Desterro Investigação e Preservação da Memória�. O espetáculo Desterro foi cons-truído no antigo Casarão da CPFL, em So-rocaba, o primeiro a fornecer energia para Sorocaba, em 1915. Em consonância com a arquitetura e sentido do local, Desterro promovia um passeio pelas lembranças da infância e questionamentos pessoais.

Dois anos depois, o coletivo foi ao en-contro de um novo espaço em desuso. A ligação de alguns membros com o bairro da Chave permitiu que passassem a ocupar o imóvel da extinta associação de morado-res. No começo, o plano era utilizar o local apenas para ensaios, mas por seu poten-cial: dentro do bairro da Chave, próximo à cachoeira, ao centro de Votorantim e de fácil acesso à população, decidiram dar ali o próximo passo de sua história.

Os atores contam que o trabalho de ressigniÞ cação do espaço, completamente abandonado, se deu ao lado da população e aos poucos as pessoas foram chegando. �As crianças vieram primeiro, depois parte dos adultos e fomos nos aproximando da comunidade�, explica o ator Hércules So-

Projetos do Coletivo Cê interagem com a memória pessoal e coletiva

Entre espaços e

ares. Para Tatiane Plens, as ruas da Chave têm a particularidade de já serem ocupadas pela população, e o trabalho deles, portan-to, foi o de apresentar novas possibilidades de relacionamento. Dessa interação pro-funda com ruas e pessoas, nasceu o espetá-culo Desmedida, em 2013, resultado da pes-quisa �Botu-ra-ti Resgatando a Memória e a Cultura do Povo Votorantinense�.

O bairro da Chave é uma das primeiras e mais importantes vilas operárias de Vo-torantim. Ao longo de dois anos, o grupo pesquisou e vivenciou o cotidiano do bairro e reuniu diferentes pontos de vista sobre a memória local. Desmedida trouxe a fusão do passado e do presente em muitas vozes. Um passeio de 1 km e 3 horas pelas ruas e casas do bairro, no qual o público era espec-tador e também ator no processo de for-mação da cidade. �A relação aberta com a população possibilitou Desmedida. Se fosse uma relação truncada, seria impossível. Nós entrávamos nas casas das pessoas, tivemos a carta branca para usar o espaço e fomos muito bem recebidos pela comunidade�, explica a atriz Eliane Ribeiro.

Desmedida deu frutos e se desdobrou no espetáculo Cunhãntã, que se aprofunda na presença feminina no processo de for-mação da vila operária. �As pessoas abri-ram a porta e o coração para a gente�, diz a atriz Daiana de Moura.

Sobre novos passos e raízesNeste mês, o Coletivo Cê se prepara para

se despedir do espaço na Chave para recons-truir-se em novos lugares. Em mensagem, se lembram �das crianças, dos alvoroços da �Rua do meio�, da Dona Fátima acenando na janela, do saudoso Seu Zé com seu cachorro e seu cigarro�. Sua vida no bairro já deixou raízes. �Nossa existência e resistência nos lu-gares às vezes é efêmera, mas são intensas e profundas�, aÞ rma Hércules.

O coletivo manterá seus projetos em Votorantim, mas o momento é de reß etir sobre o futuro. Redescobrir os caminhos. Desterrar-se.

pessoas...

projetos++Além das criações artísticas, o Coletivo Cê desenvolve projetos e atividades em contato com a população de Votorantim e região: - O projeto Simbiose: Espaço Cê em Fluxo promove experiências educacionais atra-vés da arte, buscando fomentar o teatro. São cursos de introdução ao teatro, voz, corpo, improviso, jogos teatrais e procedimentos artísticos, para crianças e adultos.- Mensalmente, é realizado o Sarau Cabiru, no qual acontecem apresentações de dança, teatro, música, exibição de Þ lmes e exposições.- Em 2015, o grupo também realizou o Festival CartográÞ co de Artes, espaço de en-contro de grupos e companhias de teatro da Região Metropolitana de Sorocaba.

Coletivo Cê realiza projetos desde 2009

Espetáculo Desmedida tomou ruas do bairro da Chave

Fotos: Tatiana Plens

Sarau Cabiru reúne apresentações artísticas

População se envolveu com Desmedida

Page 13: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 13

Page 14: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201514

Um passeio

histórico por Votorantim

Olhar ao redor é um ótimo jeito de se relacionar com o passado e pensar o presente. Uma iniciativa que se propõe a valorizar as riquezas históricas e naturais de Votorantim de maneira lúdica e criativa é o Passeio

Histórico de Votorantim, da Secretaria da Cultura, Turismo e Lazer e Museu Histórico de Votorantim.O projeto é realizado desde 2013, com alunos da rede pública de ensino e busca aumentar o sentimento de pertencimento das crianças e jovens em relação à cidade. �Eles aprendem a história do município nas escolas, mas passar esse conhecimento fora da sala de aula, de forma dinâmica, potencializa o aprendizado�, defende o secretário Marcelo Domingues. Para 2016, a Secretaria pretende expandir o público, abrindo o passeio também para os adultos.

2- Cachoeira da ChaveA Cachoeira da Chave (antigo Salto de Votorantim) é um marco na

paisagem da nossa região. Batizada pelos indígenas como �Botu-ra-ti�, que tem como signiÞ co mais aceito �cascata branca�, é responsável pelo nome da cidade, que sofrendo alterações chegou à forma �Votorantim�.

A exuberante beleza da cachoeira foi retratada por naturalistas e pintores consagrados. A primeira referência histórica é de 1820, realiza-da pelo naturalista Auguste de Saint Hilaire. Foi pintada também pelo francês Debret (1835), pelos ituanos Miguelzinho Dutra (1835) e Almeida Júnior (1898) e pelo francês Ettore Marangoni (1970). A cachoeira encan-tou até mesmo o então imperador Dom Pedro II, que a visitou em suas viagens a nossa região.

Fotos: Mariana Ribeiro

4- Represa de Itupararanga Uma das mais belas paisagens e patrimônio de Votorantim, sua cons-

trução começou em 1911 e levou três anos. A grande demanda de tra-balhadores fez faltar mão de obra em Sorocaba. Havia uma vila em seu entorno para acomodação dos operários e o difícil acesso ao local só era vencido sobre o lombo de animais de carga.

A barragem da represa é uma construção grandiosa de 415 metros de comprimento e 38 metros de altura. Foi coordenada por um enge-nheiro norte-americano com técnica canadense e nela trabalharam por-tugueses, espanhóis, ingleses e libaneses. A área de represamento se estende por 500 km², sendo o maior reservatório de água doce da região metropolitana de Sorocaba, abastecendo 92% de Votorantim.

3- Castelinho dos Sonhos O �Castelinho dos Sonhos�, juntamente com a parte remanescente

da Fábrica de Tecidos, é a construção mais antiga de Votorantim. Fez parte do complexo industrial implantado a partir de 1892, contendo a fábrica, as vilas operárias, Barra Funda e Chave, além de estrutura de praça, cinema, açougue, escola, tudo vinculado à fábrica.

Foi instalação administrativa da fábrica, alojamento para técnicos, residência do Comendador Pereira Ignácio e, desde 1926, a Escola Ma-ternal e Creche Votorantim, que atendia aos Þ lhos dos operários da fábrica de tecidos. Construído no estilo inglês do século XIX, ali foram educadas milhares de crianças votorantinenses.

O bairro da Barra Funda foi construído em 1917 no padrão inglês, para abrigar os funcionários graduados da fábrica de tecidos. Bem di-ferente do bairro da Chave, também construído pela fábrica, mas que abrigava os operários em casas simples e geminadas, onde as famílias dividiam um quarto, banheiro e um ponto de luz.

Wes

ley

Rebo

lo D

uart

e

1- Santa HelenaA antiga Vila de Santa Helena foi construída pela fábrica de cimento que

se instalou no local em 1936. Com aproximadamente 250 casas, Þ cou conheci-da como �cidade dos operários�, pois possuía estrutura própria de comércio, escola, cinema, igreja e transporte. Tudo mantido pela fábrica. A grande pro-dução rendeu a Votorantim o título de �Capital do Cimento�.

A proximidade com a fábrica proporcionava um aspecto sempre cinza aos telhados das casas e vegetação, devido ao pó do cimento. Na década de 1990, a fábrica pediu a saída dos operários, que puderam levar tudo o que conside-rassem útil. Da vila restou a igreja católica, a igreja protestante, o coreto e a fábrica.

Page 15: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 15

Page 16: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201516

Antigo Centro, Jardim Bolacha, Fábrica de Tecidos, rua do Comércio, emancipação, prefeitos, enchentes... Neste aniversário de 52 anos, teste seus conhecimentos sobre a história de Votorantim.

1. Quem é considerado o primeiro morador da região de Votorantim?a) Porfírio Machadob) Paschoal Moreira Cabralc) Ettore Marangonid) Comendador Antônio Pereira Ignácio

2. Em 1886, uma importante paisagem votorantinense atraiu a visita de Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. Qual foi o local desse passeio? a) Serra de São Francisco b) Itupararangac) Capela da Penhad) Cachoeira da Chave

3. Votorantim teve o primeiro time de futebol do interior paulista. Qual era ele?

a) Votoratyb) Vanguardeirosc) Savoiad) Corinthians de Votorantim

4. No Þ nal dos anos 50, o distrito de Vo-torantim vivia seu apogeu econômico e abrigava três importantes indústrias do Grupo Votorantim. Quais eram elas? a) Tecido, cimento e papel.b) Alumínio, tecido e cimento. c) Cobre, alumínio e papel. d) Cimento, alumínio e aço.

5. Como era chamado o movimento emancipacionista votorantinense? a) Separatistasb) Vanguardeirosc) Libertadoresd) Vingadores

6. Em 7 de março de 1965, foi realizada a primeira eleição municipal de Voto-rantim. Quem foi o primeiro prefeito eleito na cidade? a) Luiz do Patrocino Fernandes b) Mathias Gianolla

TESTE:

c) Pedro Augusto Rangeld) Erinaldo Alves da Silva

7. Votorantim tem a honra de contar com duas datas comemorati-vas. Quais são elas? a) 15/08/1965 e 08/12/1967b) 27/12/1962 e 08/03/1964c) 08/12/1963 e 15/08/1965d) 08/12/1963 e 27/03/1965

8. Qual o ano da enchente que atin-giu Votorantim e destruiu parte da Igreja Matriz?a) 1982b) 1987c) 1985d) 1990

9. Votorantim tem um vereador que se destaca na história brasileira por seu recorde de legislaturas. Quantas vezes Labrego foi eleito? a) 10b) 9c) 8d) 11

RRRangggelda Siilva

m a honra de s datttas comemoraaatitititii-as? /12/19967/03/1199640008/199996555/0000033/3 1199996565656

enchhhehehehentntntnteeeee quuue e e atininin---e desesesssstrtrtrtruiuiuiuiu papapap rtrtrtrtteee e dadadadaa

mmmm umum vvvvererererereeeaeae doooorrrr qqqququque se a brrasasasa ililililileieieieieieirararar por seuuu turas. Quantassss vvezzzeeses

o?

QUANTO VOCÊ CONHECE DA HISTÓRIA DE VOTORANTIM?

Antigo Centro, Jardim Bolacha, Fábrica de Tecidos, rua do Comércio, emancipação, prefeitos, enchentes...

abc

QUQ

A Agência Reguladora dos Servi-ços Públicos Delegados de Votorantim (Agerv) foi criada em 2012 para regular os serviços prestados pela concessionária Águas de Votorantim. Além de acompa-nhar o cumprimento do contrato de con-cessão de 30 anos, a autarquia especial tem as funções de mediar conß itos entre os munícipes e a empresa e também Þ sca-lizar o próprio usuário do sistema de água e esgoto.

Segundo a diretora presidente Lucé-lia Ferrari o relacionamento direto com a

Por uma AGERV medeia confl itos, fi scaliza concessionária e usuários do sistema

população é um diferencial da agência. �Primamos pela transparência. Aqui o morador tem abertura para falar direta-mente com os diretores, trabalhamos para conquistar a conÞ ança do cidadão e esclarecer as situações.�

Ela explica que em qualquer caso de problema ou dúvida em relação aos ser-viços oferecidos pela concessionária, o cidadão pode recorrer à autarquia. �Se necessário, vamos até a casa do cliente, fotografamos e montamos o processo para averiguar a situação. Já consegui-

mos resolver vários conß itos e tivemos casos de indenizações.� A agência tam-bém trabalha em contato com outras secretarias, como Meio Ambiente, Servi-ços Públicos e Obras e Urbanismo para garantir soluções.

Outro ramo importante de atuação é o trabalho de Þ scalização e conscienti-zação dos munícipes. Lucélia explica que casos de vazamento de água, esgotos clandestinos ou ligados de forma irregu-lar e construções sobre áreas por onde passam redes de água e esgoto ainda são problemas recorrentes na cidade. �A população tem que buscar os seus direi-tos, mas também cumprir as suas obri-gações. É preciso que haja uma mudan-ça de cultura no munícipe, ele precisa entender a importância do saneamento básico para a saúde. É uma questão de qualidade de vida e segurança púbica.�

Segundo a presidente, a Agerv trabalha para orientar os clientes a se adequar às normas. �Quando há uma denúncia, vamos até a casa do cidadão, o notificamos e damos um prazo para que resolva a questão. Queremos que nossa tarefa seja de educação ambien-

tal, não queremos multar ninguém.�Além disso, são realizadas campa-

nhas de conscientização junto à popula-ção, como as de uso consciente de água e identiÞ cação de vazamentos. �No ano passado, atingimos nossa meta de dimi-nuir o consumo de água. Não sentimos tanto os efeitos da estiagem na cidade, mas o morador tem que ter consciência de que é preciso economizar para não so-frermos como outros municípios.�

Como contatarLucelia explica que para formalizar

as reclamações, o primeiro passo é pro-curar a Águas de Votorantim. Há um pra-zo para a empresa responder o cliente. Percebendo que não houve resposta, ou mesmo antes do Þ m do prazo, o muníci-pe pode procurar a Agerv para agilizar o processo, pessoalmente ou por telefone. A partir daí, à agência passa a mediar a questão. �Se for culpa da empresa, ela terá que resolver. Caso o processo seja improcedente, será arquivado, mas o cliente será notiÞ cado disso. Ele obtém uma reposta.�

A AGERV fica na Av. Celso Miguel dos Santos, nº 108, Bairro Vossoroca. Os telefones para contato são 3247 1835 e 3243 5636.

água melhor

Fotos: Mariana Ribeiro

Agência foi criada em 2012 para Þ scalizar a qua-lidade dos serviços de água e esgoto na cidade

Segundo a diretora presidente Lucélia Ferrari, o relaciona-mento direto com a população é um diferencial da AGERV

Page 17: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 17

Page 18: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201518

Em seu quarto mandato como pre-feito, Erinaldo Alves da Silva (PSDB) acompanhou o desenvolvimento da cidade e suas diversas demandas ao longo do tempo, por saúde, educação e infraestrutura. Para ele, entretanto, a atual crise financeira, gerada por fa-tores internos e externos à prefeitura, é a situação mais difícil já enfrentada pelo município e o principal desafi o do momento. O prefeito defende que para retomar o crescimento é preciso acer-tar as contas: diminuir as despesas e aumentar as receitas. Pensando no fu-turo, afi rma estar preparando a cidade para receber novos investimentos.

Em seu quarto mandato, você acompanhou o desenvolvimento da cidade. O que viu mudar?

Na realidade, tudo. Daquele dis-trito eminentemente industrial para um município com uma ação bem di-versificada, entre indústria, setor ter-ciário, comércio, serviços... Daquele distrito carente de tudo para uma cidade quase inteiramente pavimen-tada e urbanizada. Daquela situação de carência de escola e saúde para o que temos hoje. É uma cidade nova.

Em uma entrevista, você falou que nos anos 60 Votorantim tinha o desaÞ o de ter uma escola, nos anos 70 era pre-ciso atrair investimentos, nos anos 80 o problema era a área de saúde. Qual é o maior desaÞ o do município hoje?

Neste momento, o maior desafio da cidade é superar a crise financeira. No passado eu administrei recursos, hoje eu administro dívidas. Herdei da administração passada uma sé-rie de compromissos e dívidas. Nós nos comprometemos a honrar esses compromissos e fazer a prefeitura andar em condições de respeito. Quando pensamos que estávamos superando essa situação, veio uma crise de cima para baixo. Hoje, nosso grande desafio é sair dessa situação e, em uma visão mais ampla, adequar todo o processo de planejamento da cidade para um desenvolvimento que temos certeza que virá. Para isso há o projeto do Plano Diretor.

Então você acha que as necessi-dades estruturais da cidade estão

sendo atendidas pelo Plano Diretor? O Plano Diretor é revisão do pro-

cesso que temos hoje. Dentro dessas propostas se procura sanar proble-mas e propor soluções. Uma questão muito importante é a valorização do desenvolvimento sustentável. O pla-no revê também todo o zoneamento da cidade. Hoje, temos uma zona oes-te com empreendimentos, imóveis valorizados e comércios se desenvol-vendo de forma grandiosa. Temos, porém, uma zona leste praticamente desprovida desses benefícios. Em consequência disso, propusemos esse replanejamento da cidade. Pro-pusemos também a criação do anel viário para retirar o trânsito do centro da cidade. Essa é uma medida ousada, que esperamos ganhar força com a criação da Região Metropolitana de Sorocaba.

Voltando à questão econômica, a situação financeira da prefeitura hoje se deve tanto a um problema do País quanto a uma situação interna?

São inúmeras questões. Não di-ria que a concessão do SAAE, por exemplo, foi um erro, mas houve uma falha no processo de transi-ção. Foi um erro os funcionários não terem sido transferidos para a em-presa concessionária e terem que ser incorporados à prefeitura. São quase 300 funcionários, com atua-ções específicas. O que eu faço com um aferidor de hidrômetro, com um químico? Hoje, a concessão do SAAE nos dá R$ 1,5 milhão a mais de despesa por mês. Em 36 meses, eu poderia ter construído 25 creches. Além disso, passamos a pagar água e esgoto de todas as repartições públicas, isso também foi um ônus a mais para o município. Um dos prefeitos passados levantou um empréstimo de R$ 18 milhões para algumas obras e eu estou pagando mais de R$ 2 milhões por ano des-se empréstimo. Todas as obras que ficaram pendentes têm contraparti-da da prefeitura. Se não estivesse pagando essas despesas, seria mais fácil superar a crise econômica.

Nos últimos meses, a prefei-tura ultrapassou o limite de des-

pesa com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Como está essa situação?

Estamos tentando resolver o pro-blema, tomando medidas paulatinas na esperança de que haja uma rea-ção que até agora não veio. Estamos avaliando nossas despesas, receitas e fazendo esforços extras para re-forçar a arrecadação. Não havendo nenhuma perspectiva de solucionar esses problemas, com toda certeza vamos tomar algumas medidas mais austeras no próximo ano.

Algumas iniciativas para ten-tar aumentar a arrecadação estão sendo rejeitadas. Como vê essa situação?

No projeto de aumento da taxa de iluminação pública, pedíamos que quem pagasse R$ 100 passasse a pa-gar R$ 104. O aumento se justificava pela resolução federal que obrigou os municípios a assumirem a manu-tenção dos serviços. O recurso ser-viria para cobrir essas despesas, hoje temos um déficit. Referente à taxa de lixo, entendemos que quem tem terrenos maiores deveria pagar uma taxa maior, isso para mim é justiça social, mas a Câmara não entendeu assim. Nossa outra proposta era mu-dar o índice de correção do IGP-M, mais flutuante, para o IPCA. No dia da votação, se fosse adotado o índice do governo federal o imposto baixa-ria. Para mim, isso não é atitude de quem quer ajudar o município.

Algumas medidas de redução de gastos do município acabam sendo impopulares. Como estão lidando com a opinião pública?

O que nós fizemos não foi prati-camente nada. A redução no horá-rio de funcionamento das UBSs, por exemplo, se deu naqueles pontos em que quase não havia procura. Essas reduções ainda não são nada com-paradas às nossas carências. Só os contratos obrigatórios e a folha de pagamento estão beirando os R$ 19 milhões por mês, arrecadei R$ 17600 milhões em outubro. Como é se fecha essa conta? Estamos em um processo crescente de queda de arrecadação e aumento de despesas.

E o que você espera do seu últi-mo ano de mandato?

Desde o começo não consegui colocar em prática o que idealizei. Levantamos agora recursos para o Provias e o Pró-Transporte e vamos fazer dois trechos de avenidas. Es-tou comprando máquinas e cami-nhões que pretendia ter comprado no primeiro ano de mandato.

Observamos uma intensa expan-são imobiliária na cidade e neste ano foi criada a Comissão Especial de Avaliação de Empreendimentos Imobiliários. Como a prefeitura está acompanhando a vinda desses em-preendimentos, já que impulsionam o crescimento, mas também aumen-tam a demanda por estrutura e ser-viços?

O investimento imobiliário é um benefício, mas muitas vezes tem um reflexo mais externo que um efeito real. Parte das pessoas que mora, principalmente nos condomínios, não vive em Votorantim. O municí-pio recebe o IPTU, alguns empregos, mas não há uma ação efetiva de de-senvolvimento econômico. Estamos nos preparando, necessariamente, para receber novos investimentos. Vence-se uma crise aumentando a receita e reduzindo as despesas. Aprovamos uma lei de estímulo e es-pero ter a felicidade de deixar alguns novos investimentos para a cidade, principalmente no que diz respeito à implantação de empresas. Estamos nos preparando para isso, fazendo, por exemplo, algumas novas aveni-das, para chegar à zona industrial e visando o desenvolvimento da re-gião sul.

E a sua expectativa em relação à consolidação da Região Metropoli-tana de Sorocaba?

A expectativa é de que traga melhorias de forma mais ampla à região, que comecemos a pensar as questões de forma mais pluralista. Já se fala em trânsito, telefone, pode ser que se faça um projeto de coleta e beneficiamento de lixo de forma integrada. Acredito que vá trazer um alento de desenvolvimento para to-dos os municípios da região.

ENTREVISTA:

ERINALDO ALVES DA SILVA

Mar

iana

Rib

eiro

Page 19: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 19

Page 20: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201520

Eric Romero (PPS) está em seu segun-do mandato de vereador e assumiu a pre-sidência da Câmara Municipal no início de 2015. Há 20 anos envolvido na vida pública de Votorantim e Sorocaba, o vereador acredita que o crescimento acelerado da região nos últimos quinze anos trouxe de-senvolvimento à cidade, mas desencadeou novos problemas. Ele defende o aumento da capacidade dos serviços públicos, para atender à população crescente, a criação de novas vias que desafoguem o trânsito em alguns pontos da cidade e a expansão das zonas industriais. Eric acredita que o Plano Diretor seja importante no sentido de repensar questões e planejar o futuro do município.

Há quase 20 anos envolvido com a política, o que viu mudar na cidade?

Tenho 20 anos de vida pública, mas minha família é bem enraizada na cidade, é centenária. Portanto, acompanhamos quase todo o desenvolvimento da cida-de. Votorantim se resumia a algumas vilas operárias e grandes chácaras es-palhadas na região do Vossoroca e Rio Acima. Com o crescimento nas últimas décadas, vimos um verdadeiro estouro no progresso de Votorantim.

Votorantim cresceu muito, mas ain-da tem muita coisa para desenvolver. Para você, quais são áreas de investi-mento prioritárias para garantir o de-senvolvimento da cidade no futuro?

Votorantim cresceu muito rápido, até pela sua proximidade com Sorocaba e im-portantes rodovias. Isso foi bom por um lado, mas ruim por outro. Temos algumas carências, por exemplo, o único distrito industrial em funcionamento é o localiza-do na região da Vila Garcia. Hoje, com o desenvolvimento da cidade, há a neces-sidade de se criar novas áreas industriais. As regiões do bairro Capoavinha, Parque São João e Itapeva começam a mostrar essa vocação. O Plano Diretor, inclusive, é muito deÞ nido nessa questão. Outro ponto, Votorantim tem uma boa estrutu-ra de serviço público, nas áreas de saúde e educação, por exemplo. Porém faltou planejamento desse crescimento da ci-dade. Nos últimos anos, sentimos muito a diÞ culdade relacionada à falta de vagas nas creches, por exemplo.

Trouxe problemas inclusive ao trân-sito. Como a Câmara tem acompanhan-do esse assunto e qual a sua opinião so-bre as iniciativas do poder público?

Votorantim foi uma cidade planejada nesses 50 anos, porém nos últimos quin-ze anos, com esse crescimento acelera-do, algumas coisas Þ caram para trás. O sistema viário na cidade foi comprome-tido, por exemplo. Hoje, algumas aveni-das estão sufocadas, ruas acabam tendo função de avenida, grandes corredores comerciais também. Em algumas vias, pouco pode se fazer para melhorar o ß u-xo, a não ser manutenção ou melhorar a sinalização. Se você analisar Votorantim, as avenidas existentes na região do Rio Acima, como Av. Luiz do Patrocino Fer-nandes e Av. Octávio Augusto Rangel, são amplas, de pista dupla e canteiro central. Essa mesma estrutura não é en-contrada na região da cidade que mais cresceu, próxima ao Altos do Campolim,

como a Av. São João e Av. Matheus Co-negero. Essa situação prejudica o ß uxo do trânsito e há uma preocupação com isso. O novo Plano Diretor prevê a cria-ção de novas avenidas que aliviem esses pontos. É preciso criar alternativas para tirar o trânsito dessas regiões.

Você assumiu a Câmara em um mo-mento em que o cenário econômico está desfavorável e a Prefeitura luta contra um déÞ cit Þ scal. Como está sendo ser presidente nesse momento e como o Legislativo pode colaborar?

Isso é muito importante. Tenho tra-balhado muito para isso. A Câmara so-brevive de um repasse que a prefeitura faz mensalmente, uma porcentagem do orçamento, e recebemos essa quantia faça chuva ou sol. Por isso, costumo di-zer que a crise não chega à Câmara. Mas se não gastarmos esse dinheiro, temos que devolvê-lo à prefeitura no Þ nal do ano. E é bastante dinheiro. Ciente da questão Þ nanceira do País, elaboramos alguns estudos com objetivo de reduzir os gastos. Deixamos de lado projetos de reforma do prédio da Câmara, reduzi-mos o uso de materiais de consumo dos vereadores e transferimos a sessão para o período da manhã, para reduzirmos o consumo de energia e pagamento de ho-ras-extras para funcionários. Há outras despesas, entretanto, que não consegui-mos evitar.

E como você avalia o relacionamento do votorantinense com a política local?

Devido à imprensa, que tem acom-panhado o nosso trabalho, e à própria tecnologia e sistemas de comunicação, há uma cobrança constante dos vereadores. Somos monitorados 24h por dia. Fui verea-dor há quase 20 anos e voltei agora, há uma grande diferença e isso é bom! Essa cobran-ça nos aproxima dos cidadãos. Entendo isso como um fator positivo, faz com que a gen-te Þ que mais atento, erre menos.

E a relação da população com a pró-pria cidade?

Tenho pesquisas que mostram que o cidadão votorantinense acompanha o que acontece na cidade, a qualidade dos serviços. Os índices de aprova-ção são desanimadores, a popu-lação espera mais da estrutura e da gestão. Mas um dado chama muito a atenção, o votorantinense gosta de Votorantim e de viver aqui. Isso Þ ca muito claro e é muito positi-vo, pois é uma popu-lação que acredita na sua cidade e espera que ela melhore.

E qual a sua opi-nião sobre o Plano Diretor �Repensando Votorantim�?

O Plano Diretor é algo necessário para a cidade. Ela cres-ceu muito e é uma forma de rever algu-mas questões e planejar o futuro. Ele prevê diretrizes, estabelece metas, não é algo simples. Discutimos muito, várias dúvidas surgiram e precisaram ser sana-das. O que mais nos preocupa é a previ-são da construção do anel viário, ligan-do a rodovia Raposo Tavares (SP-270) à rodovia Raimundo Antunes Soares (SP-79). Entendemos que alguns pontos são complicados: qual vai ser a ligação com Sorocaba? O Plano Diretor de Sorocaba prevê o entroncamento com o anel vi-ário de Votorantim? É algo importante de constar no Plano, mas é uma obra a longo prazo.

E o impacto ambiental envolvido no projeto?

Muito se foi observado em relação aos impactos ambientais, mas várias

coisas não podem ser aceleradas. É um projeto de diretriz. Somente quando ti-vermos o projeto executivo é que vamos saber as condições exatas. Não é algo rá-pido. Hoje, a questão ambiental é muito observada, os órgãos competentes tra-balham de forma rigorosa.

E como estão as suas expectativas em relação à consolidação da Região Metropolitana de Sorocaba? O que acha que trará para a cidade?

Isso é algo que para mim está cami-nhando a passos lentos. Temos uma região composta por 26 cidades e pouca coisa tem sido posta em prática, foram poucos benefícios à cidade. Mas acho a iniciativa importante, até para discutir as potencia-lidades da nossa região. Há outras regiões no Estado que hoje estão muito à frente da nossa. Agora temos essa oportunidade de discutir em conjunto.

ãooão

mmaacca eeaudd

oo

oo ccomomm aaa pppróró-

momoosstramm quque ecocoompmppananhaha o ququq alalalidididadalidade eapaprrova-popu--

utuuradoo dod

ERIC ERIC ROMEROROMERO

Para vereador, na região leste da cidade encontramos avenidas planejadas...

Mar

iana

Rib

eiro

...enquanto nos pontos de mais trânsito não há a mesma estrutura

Vereador e presidente da Câmara Municipal Eric Romero

ENTREVISTA: Presidente da Câmara Municipal

Page 21: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 21

Votorantim por Marcos BrisolaEnsaio

Cachoeira na Vila da Light

Cachoeira Santa Maria - Serra de São Francisco

Capela da Penha

Represa do Cubatão

Represa do Votocel

Vila Dominguinho

Page 22: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201522

Olhares da Cidade

1

2 3

4 56

7

8 91 - Vista de casa no Rio Acima - Eliana Ferreira Brisola do Espirito Santo

2 - Câmara Municipal - Murilo Piatti.

3 - Festa Junina de Votorantim. Show da banda Malta - Haron Alvez

4 - Cachoeira da Chave - Junior Mendes

5 - Escadaria que liga a SP-79 ao bairro Vila Amorim - Carlos Donisete de Oliveira pintou com poesias

6 - Cemitério dos Índios - Sandro Otávio Candido

7 - Pôr do sol em Votorantim - Mateus Toti

8 - Cachoeira da Chave - Paulo Gracindo e Paula Vaz

9 - Represa de Itupararanga - Maicon e Theo Marcuz

10 - Vista do Shopping Iguatemi Esplanada - Felipe Gianola

10

Page 23: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 23

Page 24: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201524

Independentemente do gosto, as opções culinárias de Votorantim atendem a diversos públicos. Tem lugar para quem prefere uma comida bem caseira, para quem preza pela ra-pidez, para quem gosta de combinações inu-sitadas e para quem escolhe sempre o mais saboroso. Cada um tem o seu preferido.

A cidade é cheia estabelecimentos es-palhados por bairros, grandes avenidas ou shoppings. Há lugares discretos, escondi-dinhos, mas que os moradores garantem a qualidade. Há aqueles tradicionais, que começaram pequenos, cresceram e se tor-nam referência na região. E há os que já chegaram grandes, ampliando as opções para a população.

Com o crescimento da região, diversas redes de gastronomia tem se instalado na ci-dade. Muitas delas se localizam no shopping Iguatemi Esplanada, mas também já pode-mos encontrá-las nas ruas.

No aniversário da cidade, aproveite o dia para conhecer alguns desses lugares! Os próprios estabelecimentos indicam especiali-dades ou novidades para serem degustadas:

X-BOM LANCHES E SUCOSAv. 31 de Março, 535 � Centro / 3243-4869O funcionário Ricardo Nunes de Souza indica o lançamento do local, a Parmegiana de Mignon. O prato acompanha arroz, salada de maionese, ba-tata frita, batata palha, molho vermelho e branco.

PIZZARIA BOOA PIZZAAv. Matheus Conegero, 360 - Parque Bela

do aniversárioEstabelecimentos indicam pratos para degustar no feriado

Vista e R. Joaquim Fogaça, 276 - Vila Domin-guinho / 3023-0051Renato Gianolla indica a tradicional pizza portuguesa do local, que leva presunto, mussarela, ervilha, ovos, palmito, cebola, ca-labresa e tomate.

SIMONE PIZZA - PIZZARIA E CHOPERIAAv. Luiz do Patrocino Fernandes, 1076 - Vila Dominguinho / 3243-4237O gerente Maurício Galli indica a pizza de mignon do local, que leva Þ lé mignon, mus-sarela ou catupiry.

PIZZARIA PASTA D�OROR. Magdalena Vaz Galli, 26 - Jardim Karolyne / 3243-2650A proprietária Tânia Cardoso indica a pizza �à moda do Godoy�, que leva presunto, mussarela, cham-pignon, ovos, tomate, alho picado e bacon.

VILLA ROZA RESTAURANTE E PIZZARIAAv. Matheus Conegero, 25 � Parque Bela Vis-ta / 3023-6999A proprietária Maria Natália Lira indica um prato único na cidade preparado pelo res-taurante: a Lagosta à Thermidor.

OUTBACKAv. Gisele Costantino, 1850 - Parque Bela Vis-ta / 3247-3559 O proprietário Rafael Latorre indica dois clássicos do local: a Ribs On The Barbie, costela de porco defumada e grelhada, e a Bloomin� Onion, gigante cebola empanada.

SUBWAYAv. São João S/N/ - Jardim Icatu / 3023-0476A gerente Evelin Monari indica um sucesso da casa: o lanche recheado de frango defu-mado com cream cheese.

PASTELARIA TANIA CAMPOSAv. Octavio Augusto Rangel, 859 - Jardim To-ledo / 3247-3522 O proprietário Bruno Campos indica o pastel portuguesa, que leva presunto, mussarela, ovo e azeitona.

KANTINHO DO PASTELR. Pedro Fontes, 512 - Rio Acima / 3243-7510A proprietária Oleisa Campos da Silva indica o pastel de costela do local, que leva costela, queijo e cebola.

ESFIHAS DONA IRENER. Luiz Caetano Bernardi, 213 � Parque Jataí / 3011-7019O proprietário João Prado Júnior indica o carro-chefe do local: as tradicionais esÞ has de carne, queijo e frango.

MIX BARAv. São João, 72 - Jardim Icatu / 3019-1617Jony Fernando Poli indica um dos mais pedidos do local: a porção de tilápia empanada, que é acompanhada pelo molho tártaro da casa.

SORVETERIA URBANA Av. Celso Miguel dos Santos, 200 - Vossoroca / 3243-2979

Votorantim cresceu e a variedade de segmentos comerciais também, possibilitando cada vez mais à popu-lação encontrar o que precisa na pró-pria cidade. Em processo de desen-volvimento, o município recebe novos negócios a cada dia. O fortalecimento das marcas locais e a vinda de novos es-tabelecimentos, inclusive de fora, são bem vistos pelos comerciantes.

Compre aquiDiversifi cação do comércio agrada lojistas

Seguindo uma tendência de descen-tralização, o comércio se fortaleceu em direção aos bairros. Principal corredor co-mercial de Votorantim, cada dia mais a Av. 31 de Março divide seu posto com outras vias, como as avenidas Luiz do Patrocino Fernandes e Octávio Augusto Rangel, na zona leste da cidade.

Com o crescimento marcante da re-gião oeste, a expansão comercial nesse

trecho é ainda mais acentuada. O grande corredor comercial que se inicia na Av. São João, se encontra com a Av. Matheus Conegero e se estende até a Av. Gisele Constantino reúne os mais diversiÞ cados estabelecimentos.

A comerciante Angélica Vieira, que há 13 anos mantém um negócio de bol-sas na cidade, acredita que a expansão do setor traga benefícios a todos os co-merciantes. �As novas lojas vem para complementar. Nunca é um concorren-te, mas um companheiro. O consumidor procura e encontra os produtos aqui, isso para a gente é muito bom.�

Joelma Sanefugi foi uma das pesso-as que decidiu investir na cidade por seu potencial de crescimento. Comerciante em Sorocaba, ela optou por apostar em Votorantim. �Pesquisamos, achamos a re-gião interessante e estamos felizes com o resultado. Aqui as pessoas se conhecem, são educadas, voltam para a loja para con-versar com você, independentemente de comprar ou não. Aqui você tem a oportu-nidade de conhecer o seu público.�

Para Francine Ferreira Camargo, pre-sidente da Associação Comercial e Empre-sarial de Votorantim (Acev), a descentra-lização e diversiÞ cação do comércio local fazem parte do crescimento da cidade e são positivas para os negócios. �Hoje, o comércio está girando em diversos pon-tos, mas dentro cidade. Aqui temos de tudo e aos poucos os votorantinenses es-tão perdendo a cultura de ir para outra ci-dade. Tudo que vem para a cidade crescer é positivo e há público para todos.� Lucia-na Martins, que administra um comércio há 18 anos no centro da cidade, conÞ rma essa visão. �A concorrência aumentou, mas até este ano de crise não havia sen-tido queda nas vendas�, aÞ rma.

Francine enfatiza ainda que a con-corrência faz com que os comercian-tes fiquem mais atentos e flexíveis, aumentando as opções para o consu-midor. �O comércio está procurando oferecer preços mais acessíveis e mer-cadorias variadas. Em qualquer lugar hoje há produtos caros e baratos. E de qualidade. O cliente escolhe.�

Avenidas São João e Matheus Conegero formam um grande corredor comercial

Fotos: Mariana Ribeiro

Comerciante de Sorocaba, Joelma Sanefugi decidiu investir em Votorantim

Francine Ferreira Camargo, presidente da ACEV, acre-dita que concorrência deixe comerciante mais ß exível

Para Angélica Vieira, a expansão do comércio beneÞ cia a todos

O proprietário Aparecido Silva indica uma novidade que está fazendo sucesso: o sorve-te de leite ninho trufado.

SORVETERIA NATUICER. Levante Santucci, 288 - Vila Santo Antonio e Av. Gisele Constantino, 30 � Jardim Clarice / 3242-5082 Rogério Gandra, proprietário da sorveteria, indica o Petit Gateau especial do local, feito com leite ninho trufado.

SORVETERIA URLA-URLAAv. 31 de Março, 469 � Centro, Av. Octávio Augusto Rangel, 960 - Rio Acima e R. Levan-te Santucci, 440 - Parque Jataí / 3243-8790A funcionária Tânia Regina Ormunbo indica a sobremesa Petit Gateau da sorveteria.

DOCERIA FAVO DE MEL R. Monte Alegre, 119 - Centro / 3343-6483A funcionária Fabiana Aparecida Ferreira in-dica o bolo com maior saída na loja: o de leite ninho com morangos. ass s

oss s ss éé é

aaaaaaaaa

ninnho comm moranngos.

Page 25: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 25

Page 26: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201526

Pilsen, weizen, bock, IPA... São pro-duzidos, hoje, mais de 120 estilos de cerveja no mundo. As microcervejarias estão permitindo aos brasileiros expe-rimentar produtos diferentes e exclusi-vos. No Brasil, elas ainda são menos de 300. Um mercado incipiente, mas que cresce a cada dia. A nossa região abriga quatro microcervejarias, duas delas aqui em Votorantim.

Se hoje o mercado é novo, quando a Bamberg abriu as portas ele era um re-cém-nascido. Em dezembro de 2005, os

Para Microcervejarias oferecem diferentes produtos e mudam hábitos do consumidor

irmãos Alexandre, Thiago e Lucas Bazzo escolheram a nossa região para implan-tar a microcervejaria por seu potencial econômico. Localizada no Parque Jataí, ela foi a primeira da região. O nome é uma homenagem à cidade alemã, refe-rência mundial em produção de cervejas.

Alexandre conta que naquela época era mais difícil encontrar matéria-prima e trocar informações, já que eram poucas as empresas, mas que o desconhecimen-to do produto era o principal desaÞ o. �Era difícil quebrar a barreira inicial para

que o consumidor experimentasse as cervejas. Era preciso convencê-lo de que uma pequena cervejaria podia fazer uma cerveja de qualidade.�

Em uma década, o mercado se forta-leceu. Hoje, a cidade de São Paulo é a que mais consome o produto no País, comer-cializado tanto em estabelecimentos es-pecializados como em supermercados e pequenos bares. Aqui, as cervejas artesa-nais também começam a se popularizar. �Quem fez essa mudança foi o consumi-dor, ele começou a pedir para que os lu-gares vendessem cervejas diferentes. Foi graças a ele que conseguimos construir esse mercado�, diz Alexandre. Hoje, 85% da venda da Bamberg está em um raio de 150 km da cervejaria. �Queremos uma venda cada vez mais sólida e local.�

Já atualmente, as maiores diÞ culda-des encontradas pelas microcervejarias são o preço da matéria-prima e a alta carga de impostos sobre o setor, explica o votorantinense Tiago Cavalcante, que administra a cervejaria Hoff en ao lado de Alessandro Bueno. A tributação sobre o produto, hoje, ultrapassa 60% do valor pago pelo consumidor.

Localizada na Av. Rev. José Manoel da Conceição, a Hoff en foi segunda mi-crocervejaria criada na cidade. É conheci-da por alguns como a �cerveja do lobo�, em referência ao mascote da marca, símbolo da Þ delidade, astúcia e perseve-

rança. Sua primeira produção foi em 2012 e, hoje, as cervejas são distribuídas para 12 Estados do Brasil. �Crescemos de fora para dentro e agora estamos nos forta-lecendo na cidade. Queremos expan-dir, mas com qualidade�, diz Tiago. Ele acredita que a região ainda tem muito a crescer no setor de microcervejarias e aos poucos pode se tornar um polo cer-vejeiro artesanal.

Beba menos, beba melhorO lema �beba menos, beba melhor�

acompanha diversas microcervejarias, que se propõem a mudar a relação da população com a cerveja e incentivar o consumo de estilos menos conhecidos. �Às vezes as pessoas demoram a apren-der a tomar algum tipo de cerveja, mas depois começam a acostumar o paladar para novos sabores�, diz Tiago. A Hoff en tem hoje em seu portfólio nove cerve-jas, entre Þ xas e sazonais, e produz 8 mil litros por mês. Em 2014, a cervejaria ganhou medalha de ouro com a cerveja pilsen no Festival Brasileiro da Cerveja.

�Sempre que alguém fala que não gosta de cerveja, eu insisto que são 120 estilos no mundo. É impossível não gos-tar de nenhuma�, diz Alexandre. Ele con-ta que 50% da venda da Bamberg é de chopp pilsen, o mais tradicional no País. O interessante, entretanto, é a mudança de hábito do consumidor. �Nossa produção cresce ano a ano, mas a de chopp pilsen é a única que diminui. Os outros estilos estão despertando a curiosidade das pes-soas.� A cervejaria produz 70 mil litros por mês e oferece 24 estilos de cerveja ao longo do ano, entre Þ xas e sazonais. Já foi vencedora de 136 premiações.

saborear...

PARA CONHECERA CERVEJARIA HOFFEN Þ ca na Av. Reverendo José Manoel da Conceição, 1045A CERVEJARIA BAMBERG Þ ca na Rua Sebastião Benedito Reis, 582 - Parque Jataí II

Alexandre Bazzo abriu a cervejaria com os irmãos Thiago e Lucas

Fotos: Mariana Ribeiro

Em dez anos, a Bamberg já ganhou mais de 130 prêmios

Lobo é o símbolo da cervejaria Hoff en

Tiago Cavalcante administra a Ho-ff en ao lado de Alessandro Bueno

Page 27: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 27

Page 28: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201528

Dança Com resultados físicos e psicológicos,

atividade benefi cia públicos diversos

para todos para todos

Seja por proÞ ssão, saúde ou

lazer, dançar promove inúmeros

benefícios aos praticantes. Além de

ser uma atividade motora complexa,

que exige força, postura, alonga-

mento, ritmo e equilíbrio, a dança

também exercita a capacidade de

concentração, memória, trabalho

em equipe e organização de crianças

e adultos. E ainda é divertido.

Para a bailarina Karen Pécora, a

dança trabalha não só o corpo, mas

as emoções e sensações, trazendo

desenvolvimento tanto físico, quan-

to psicológico. Melhorias que são

levadas para fora das salas de aula.

�Observamos que os alunos Þ cam

mais concentrados, têm melhora na

escola e Þ cam mais organizados em

casa, por exemplo.�

Há sete anos Karen está à frente

do Instituto de Dança Karen Pécora.

Até 2014, o espaço também abrigava

uma academia de ginástica, mas no

ano passado foi reestruturado para

focar nos cursos de dança. Hoje, o

local oferece aulas para todas as ida-

des. �A dança é uma atividade mui-

to consciente, na qual desenvolvemos

também o comportamento, o trabalho

coletivo... É um processo de formação

de caráter�, diz Karen.

E para quem pensa que há público

certo para dançar, os proÞ ssionais mos-

tram que os resultados são visíveis para

todos. Rafael Pitta, professor de ballet

clássico e contemporâneo na Clagma

Estúdio de Dança, conta que dá aulas

inclusive para alunas com deÞ ciências

físicas. �Tenho uma aluna, por exemplo,

que quando chegou não conseguia fazer

os exercícios em pé, ela Þ cava comigo e

agora faz tudo sozinha. Ela tem compro-

metimento e faz tudo certinho, os resul-

tados são muito grandes.�

A Clagma foi aberta há quase dois

anos por Marina Ramos e Cláudia Guer-

reiro, bailarinas que sentiram na cidade

a carência de escolas que oferecessem

diversas modalidades de dança. Hoje,

há aulas de ballet clássico, street dance,

breaking dancing, dança contemporâ-

nea, entre outras.

Uma particularidade da escola são

as vagas para bolsistas. Desde a inaugu-

ração, a Clagma faz duas seletivas por

ano para escolha dos beneÞ ciários, hoje

eles são em 30. Dessa iniciativa, nasceu

o projeto �Meninos Também Dançam�.

�A intenção é estimular a dança entre os

homens e levá-los a campeonatos e fes-

tivais�, explica Marina.

Apresentações e futuro

A Clagma investe na participação em

campeonatos como forma de expor as

atividades desenvolvidas e estimular o

aprendizado dos alunos. Eles já levaram

seus trabalhos a diversos lugares, como

Indaiatuba, Suzano, Salto e Campos do

Jordão, onde foram premiados na cate-

goria de Sapateado Americano Juvenil.

�É importante para mostrarmos

nosso trabalho como coreógrafos e co-

nhecermos o trabalho dos outros. Para

os alunos, tem a experiência de palco, de

controlar a adrenalina... Na volta de cada

campeonato, eles Þ cam mais animados,

mais motivados a continuar�, diz Rafael.

Em dezembro, a escola levará o espetá-

culo �Um presente inesquecível� ao Au-

ditório Municipal de Votorantim.

O Instituto Karen Pécora Þ cou co-

nhecido pela releitura do musical Cats,

da Broadway. Ele estreou em 2011

e Þ cou em cartaz até 2014, período

em que percorreu diversas cidades,

como Tatuí, Cerquilho, Sorocaba e

Mairinque. Neste ano, entretanto,

se voltou para o Brasil e apresentou

o espetáculo inspirado na pintora

Tarsila do Amaral.

�Foi um trabalho muito legal,

os alunos estudaram e participa-

ram de tudo. Debatemos as obras,

escolhemos Þ gurino, músicas, tudo

em conjunto. É uma forma até de

dar mais valor ao próprio trabalho�,

conta Karen. Ela explica que a inten-

ção é continuar a fazer espetáculos

relacionados à cultura brasileira

e incluir novas aulas no Instituto,

transformando-o em um espaço de

arte. �Votorantim ainda tem muito a

crescer na área da dança.�

Marina deseja expandir seus

projetos em Votorantim e abrir es-

paço para todos os públicos. �Que-

remos que seja uma escola de todos,

trazendo cada vez mais proÞ ssio-

nais, pesquisadores e a cultura da

dança para a cidade.�

Clagma se apresentou em Indaiatuba

Divulgação

Equipe da Clagma Estúdio de Dança

Mariana Ribeiro

Instituto de Dança Karen Pécora faz espetáculo inspirado em Tarsila do Amaral

Divulgação

Instituto existe há sete anos

Para a bailarina Karen Pécora, a dança também trabalha as emoções

Mariana Ribeiro

ççãoo

Page 29: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 29

Page 30: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201530

Menos de um ano após ser cam-peão da Série A3 do Campeonato Pau-lista e da Copa Paulista de Futebol, o caminho do Votoraty Futebol Clube to-mou um novo rumo. O time, que havia sido comprado da empresa Cascadura pelo grupo Manoel Leão, seria transfe-rido para Ribeirão Preto e passaria a se chamar Ribeirão Futebol Clube. Estáva-mos em 9 de abril de 2010.

Em 12 de maio do mesmo ano, o time completaria seu quinto aniversá-rio, período em que trouxe muitas vitó-rias e alegrias à cidade. Em junho, sua vaga na Série A2 do Campeonato Pau-lista foi vendida para a Lacerda Sports, empresa que administrava o Comercial.

Cinco anos se passaram até que os caminhos do Votoraty e Votorantim se cruzassem novamente. Neste ano, um grupo de empresários de Votorantim e Sorocaba adquiriu o registro do time junto a LCF Participações, subsidiária do grupo Manoel Leão. A volta do time à cidade foi oÞ cializada em 9 de outu-bro, em coletiva na Associação Apo-sentados e Pensionistas de Votorantim (APEVO). E nas palavras da nova dire-toria, �para nunca mais sair da cidade�.

O estatuto do time traz a cláusula de que o clube não poderá ser vendido, negociado ou levado embora de Voto-

A volta do

Após dizer adeus a Votorantim em 2010, o Votoraty retorna à cidade que foi palco de muitas conquistass

rantim. �Quero que as coisas do Voto-raty aconteçam em Votorantim. Senão, não faz sentido�, disse Elias Andrade, o novo presidente. �Vejo essa volta como uma oportunidade de o município apa-recer mais, não só no cenário esporti-vo, mas social e político também. É um atrativo muito interessante.�

Hoje, o time regularizou sua situ-ação junto a Federação Paulista de Futebol e já pretende disputar a Série B do Campeonato Paulista em 2016. Mas para isso está em negociação com a Prefeitura de Votorantim, para viabilizar o uso do Estádio Municipal �Domenico Paolo Metidieri� para as partidas. Esse processo precisa estar Þ nalizado até fevereiro, quando ocorre o Congresso Técnico. �Precisamos de pouco para que tudo dê certo, mas pre-cisamos do apoio da cidade, da Prefei-tura, do empresariado e da torcida de Votorantim.� A diretoria se preocupa também em manter seu planejamento a longo prazo, estudando desde já as formas de atender às exigências estru-turais da Federação para a Série A do Campeonato Paulista.

Segundo ele, já foram deÞ nidos metade dos nomes do time proÞ ssional para o ano que vem, assim como do téc-nico. �Garanto que será um bom nome,

que vai gerar credibilidade e agradar a torcida.� O time irá também trabalhar com as categorias de base, segundo o presidente, �valorizando os jogadores locais�. �Priorizamos dar oportunidade para os atletas da cidade e da região.�

A sede será na Rua Paula Ney, no centro de Votorantim. O uniforme do Votoraty manterá as cores azul e grená e o tigre como mascote. O escudo foi modernizado, mas sem perder as carac-terísticas originais.

Em relação aos investidores, o pre-sidente do clube explicou que foram aconselhados pela Federação a não buscar esse tipo de parceria, para não pôr em risco a autonomia do time. O patrocínio master será da operadora de telefonia celular Claro. �Serão pas-sos mais lentos, porém mais seguros�, defende o presidente.

TigreTigre

Elias Andrade, novo presidente do Votoraty

Mariana Ribeiro

Novo escudo do Votoraty

Tigre continua sendo o mascote do time

Jorge Silva

Page 31: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 31

Page 32: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201532

1. Quem é considerado o primeiro morador da região de Votorantim? Resposta: b) Paschoal Moreira Cabral.Acredita-se que a colonização de Votorantim tenha começado na se-gunda metade do século XVII, quando Paschoal Moreira Cabral, parente de Baltazar Fernandes, se instalou no local conhecido como Itapeva, hoje sede da Fazenda de São Francisco, de propriedade de Grupo Votorantim.

2. Em 1886, uma importante paisagem votorantinense atraiu a visita de Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristi-na. Qual foi o local desse passeio? Resposta: d) Cachoeira da Chave.

Hoje chamada de Cachoeira da Chave, a queda d�água localizada na região central da cidade era denominada pelos indígenas de �ibirantinga� (fu-maças brancas da cachoeira), �butura--ti� (espuma branca) e �buturantim� (grande espuma branca), que inspirou o nome da cidade. A bela cachoeira atraia inúmeros visitantes, como o imperador D. Pedro II e a Imperatriz Tereza Cristina, que visitaram três vezes o local.

3. Votorantim teve o primeiro time de futebol do interior paulista. Qual era ele?Resposta: c) SavoiaVotorantim bem que podia ser chama-da de o berço do futebol. Isso porque, aqui nasceu o primeiro time de futebol do interior paulista e o segundo de todo o Brasil (só perdendo para o São Paulo). O Savoia surgiu em 1º de janeiro de 1900, formado por imigran-tes italianos que chegaram a Votoran-tim para trabalhar na tecelagem e se tornou respeitado em todo o Estado: ganhou 200 taças e troféus e o título de Esquadrão de Ferro.

4. No Þ nal dos anos 50, o distrito de Votorantim vivia seu apogeu eco-nômico e abrigava três importantes indústrias do Grupo Votorantim. Quais eram elas? Resposta: a) Tecido, cimento e papel.Próximo à emancipação, o distrito de Votorantim abrigava a fábrica de teci-do Votorantim, que empregava cerca

de 5 mil funcionários, a de celulose Vo-tocel, com cerca de 800 funcionários e a de cimento Santa Helena, com 700 funcionários. Tinha assim importante peso na arrecadação de Sorocaba.

5. Como era chamado o movimento emancipacionista votorantinense? Resposta: b) VanguardeirosNo início da década de 1960, eclodiu no distrito de Votorantim o movimen-to de luta pela emancipação política. O período foi marcado pelas polêmicas entre as duas vertentes: a do SIM, a favor do desmembramento, e a do NÃO, contra. Vanguardeiros é o nome dado ao grupo de pessoas que se ar-ticulou e mobilizou pela emancipação do município.

6. Em 07 de março de 1965, foi rea-lizada a primeira eleição municipal de Votorantim. Quem foi o primeiro prefeito eleito na cidade? Resposta: c) Pedro Augusto RangelPedro Augusto Rangel era vereador em Sorocaba e derrotou seu oponente Afonso Erra, na primeira eleição de Votorantim por 3297 votos a 1461. Al-cançando 60% da preferência dos 5469 eleitores que foram às urnas.

7. Votorantim tem a honra de con-tar com duas datas comemorativas, quais são elas? Reposta: d) 08/12/1963 e 27/03/1965Após a realização do plebiscito que deu vitória ao SIM, em 1º de dezembro de 1963, Votorantim se desmembrou

de Sorocaba. A cidade comemora seu aniversário em 8 de dezembro, entre-tanto, pela data consagrada à Nossa Senhora da Conceição. A instalação do município ocorreu em 27 de março de 1965, marcando a posse de sua primei-ra administração autônoma.

8. Qual o ano da enchente que atin-giu Votorantim e destruiu parte da Igreja Matriz?Resposta: a) 1982Votorantim já havia sofrido uma enchente em 1929, mas em proporção bem menor que a de 1982. Nessa oca-sião, seis pessoas morreram e parte da igreja São João Batista caiu. A matriz era localizada no então centro da cidade, próximo a Fábrica de Tecidos Votorantim e entre a Vila Dominguinho e Barra Funda.

9. Votorantim tem um vereador que se destaca na história brasileira por seu recorde de legislaturas. Quantas vezes Labrego foi eleito? Resposta: d) 11Lázaro Alberto de Almeida, o Labrego, exerceu onze vezes consecutivas o mandato de vereador em Votorantim, um recorde na história da política bra-sileira. Labrego ocupava o cargo desde a emancipação da cidade e deixou a Câmara em 2012, após não ser eleito nas eleições daquele ano.

dedee SSSSoroccababbbba.aa. AA cididadadee cocomemomomomorara seuuu

RESPOSTAS DO TESTE �O QUANTO VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DE VOTORANTIM?�

Crescimento

Empreendimentos impactam arrecadação e paisagem da cidade

bate à porta

Alphaville Nova Esplanada valorizou região oeste da cidade

Fotos: Mariana Ribeiro

Após expansão, shopping Iguatemi Esplanda passou a contar com 400 lojas

O desenvolvimento econômico, o aumento populacional e o potencial de crescimento da região têm tornando a cidade mais atrativa a novos negócios. Esse cenário trouxe diversos empreen-dimentos a Votorantim, que alteraram a arrecadação e a paisagem do município.

A região oeste foi a mais impacta-da pelas transformações econômicas. Com um boom de crescimento na úl-tima década, a Av. Gisele Constantino se tornou um polo de desenvolvimen-to e centro da conurbação crescente

com Sorocaba. Uma das responsáveis por esse movimento foi a Alphaville Ur-banismo, que desde que se instalou na cidade, em 2008, investiu quase R$ 120 milhões.

Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o desenvolvimento resi-dencial e comercial ao redor do empre-endimento é observado em várias cida-des onde se instala. �Isso é resultado do potencial da cidade, identiÞ cado pela marca, e do incentivo que a implantação do residencial traz para novas ativida-

des comerciais. Por vários lugares por onde passou, a Alphaville promoveu a valorização de extensas áreas urba-nas.�

Para a empresa, o potencial imo-biliário da região resultou no lança-mento das quatro fases do residencial. �Desde que nos interessamos pela re-gião fomos muito bem recebidos. Os órgãos públicos foram receptivos ao investimento e o índice de aprovação da população foi muito grande.�

Na mesma região, está localizado o Shopping Iguatemi Esplanada. O em-preendimento abriu as portas em no-vembro de 2013, após a expansão de R$ 360 milhões realizada no shopping existente desde 1991. Em seus mais de

64 mil m² de área, são encontradas 400 lojas e 4200 vagas de estacionamento. Integrada ao shopping, está a torre comercial Iguatemi Business Esplana-da, entregue em maio deste ano, que conta com 352 salas comerciais. Entre as empresas que se instalarão no local está o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, que oferecerá alguns dos cursos livres, de graduação e pós--graduação da instituição.

Em 2016, o entorno do Iguatemi Esplanada receberá dois novos em-preendimentos, o Hotel Hyatt Place, hotel 4 estrelas que terá 176 quartos, e o residencial da Lindemberg, que terá ligação direta com o shopping. Os in-vestimentos serão de R$ 13 milhões.

Page 33: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 33

Page 34: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201534

Nossa Educação dia a dia em construçãoAumento no número de vagas em creches, construção, ampliação e reforma das mesmas creches, contratação de professores e auxiliares são algumas benfeitorias promovidas pela Prefeitura de Votorantim

Uma economia de R$ 2 milhões por ano foi o resultado da troca da em-presa que fornecia merenda escolar a Votorantim. Atualmente, são servidas 35 mil refeições por dia, sendo 1.200 para a Etec e 50 para o Pró-Jovem. Pela primeira vez o município favorece a aquisição de hortifrutigranjeiros de produtores locais com a implantação da Agricultura Familiar.

Na questão dos materiais escolares, o prefeito Erinaldo e a professora Isabel Þ -zeram a aquisição de acervo literário para todas as escolas, aumentando em mais de 300 livros por unidade. Além disso, entre-garam materiais esportivos e especíÞ cos

Reformas, revitalizações, investi-mento na qualidade da merenda ofe-recida, capacitação de professores, construção e ampliação de creches são algumas das inúmeras benfeitorias que o prefeito de Votorantim, Erinaldo Al-ves da Silva (PSDB), trouxe à educação do município ao longo de seus três pri-meiros anos de mandato.

Ao lado da professora Isabel Cardo-so, secretária municipal de Educação, o prefeito traçou um planejamento cuidadoso para a Pasta e isso trouxe resultados satisfatórios. Por exemplo, o atendimento em creche passou de 2.200 alunos para 2.700; mais de cem professores foram efetivados; creches foram abertas nos bairros Green Valey, Parque São João, Vila Ondina e Serrano II, enquanto as do Jardim Maria José e Jardim Araújo foram ampliadas. Além disso, a creche do Residencial Agosti-nho Kriguer já está em construção.

Para melhorar o atendimento das creches, 30 auxiliares de educação infantil foram contratadas. O prefei-to e a secretaria também Þ zeram o chamado reenquadramento funcional das auxiliares e ofereceram aumento salarial diferenciado. As proÞ ssionais recebem ainda formação em serviço com 60 horas de curso.

Frota escolarA segurança permanente dos alu-

nos também é uma das preocupações da administração Erinaldo Alves da Sil-va. Por isso, ele renovou a Frota Escolar adquirindo 11 veículos. Assim, o núme-ro de alunos atendidos � que era de 300 � passou para 400. Houve aumen-to ainda no atendimento às crianças de

três anos. Agora, 12 monitores estão à disposição do transporte escolar e a secretaria de Educação conta com um sistema de manutenção preventivo e corretivo de toda frota por meio de ata de registro de preços.

Formação de professoresVisando a melhoria nas escolas,

acertar ações de gestão e atender as reivindicações dos diretores, a Prefei-tura de Votorantim implantou reuni-ões mensais com o quadro do magisté-rio. O prefeito Erinaldo e a professora Isabel também ofereceram formação

mensal aos coordenadores pedagógi-cos; realização de atividade cultural em São Paulo, com a participação de 250 professores em cada ano; participação no PNAIC (Projeto Nacional de Alfabe-tização na Idade Certa) de 180 profes-sores do ciclo de alfabetização em cada ano; desmembramento de salas com a contratação de professores e a efetiva-ção de outros 30.

Os diretores participaram de pa-lestras sobre gestão, enquanto os pro-fessores de 5º ano e os coordenadores pedagógicos ouviram uma palestra sobre os indicadores de educação. Já no recesso de julho foram oferecidas oÞ cinas pedagógicas a 500 professores e realizado o Congresso de Educação com a participação de 750 educadores.

Cerca de quatro mil alunos, dois mil pais e 200 professores participaram da formação sobre a saúde emocional. Além disso, os proÞ ssionais do quadro do magistério receberam o �Bônus Va-lorização� dos anos de 2013 e 2014. (Por Secom Votorantim)

Reformas e revitalizações recentes:

- Reforma completa da CMEI Antonia Ro-sário Santos (cozinha, construção de sala, troca de piso, troca do telhado, nova entrada e reestruturação do banheiro);- CMEI Jardim Serrano II (adaptação com-pleta da Escola de Ensino Fundamental para Creche);- Proame Jardim Itapeva (reestruturação total do prédio);- Proame Vila Garcia (reestruturação total do prédio);- CMEI Carmela de Paula Cipulo (ade-quação da cozinha, banheiro, entrada e playground);- EMEF Sueli da Silva Paula (reestrutura-ção da biblioteca, da quadra, reforma do forro e pintura);- Cobertura da quadra da Escola Betty;- Creche São João;- Creche da Vila Ondina;- Creche do Green Valley;- Reforma da quadra da Escola Dides Crispim;- Proame do Jardim Clarice (reestrutura-ção total do prédio);- Proame do Itapeva (reestruturação total do prédio);- Reforma da Escola Célia Pieroni;- Cobertura e reforma da quadra do Bair-ro Barra Funda que atende a Escola Sueli da Silva Paula;- Reestruturação EMEF Maria Luiza Jacowicz;- Reestruturação CMEI Augustinho Kriguer;- Reestruturação da EMEIF Maria Scripilliti;- Ampliação da CMEI Thomaz Móbile;- Ampliação da CMEI Fernanda Rosa Bueno;- Reestruturação da EMEF Lauro Alves de Lima;- Reestruturação da EMEF Professora Patrícia Maria dos Santos;- Reestruturação EMEIEF Isabel Ferreira Coelho;- Reestruturação EMEF Isabel Fernandes Pedroso;- Reestruturação da CMEI Maria Apareci-da Ferrato Camargo;- CMEI Romana Frederico Bauch;- EMEIEF Edith Maganini;- CMEI Maria José Silva Oliveira;

Merenda e material escolarpara as aulas de educação física; kit de material para os professores e kit material individual aos alunos � foram 12 mil kits es-colares contendo lápis, canetinha, sulÞ te, cadernos, lápis de cor, apontador, borra-cha, caderno de desenho - e entregaram materiais de papelaria a todas as escolas.

Ao logo desses três primeiros anos de governo, o prefeito Erinaldo implan-tou diversos projetos pedagógicos de destaque com ênfase em valores, soli-dariedade, leitura, artes, entre outros. Assim, algumas escolas foram premia-das em concursos realizados como: concurso de desenho da CCR, redação da TV TEM, concurso de desenho da

Revista Ciência Hoje, Escola Sustentá-vel, Lacre Legal e Gestão Escolar.

Houve ainda o aumento de crianças atendidas em entidades conveniadas � passou a 150 � e o projeto de refor-ço escolar agora começa no primeiro bimestre. Anteriormente, o projeto começava no último bimestre e não aju-dava os alunos com diÞ culdades. (Por Secom Votorantim)

Mais benfeitorias:- Pró-Jovem: aumento no número de alunos atendidos e início de nova turma;- UAB: aumento da oferta de cursos;- Palestra nos cursos da Escola Munici-pal de Informática visando à formação cidadã dos participantes;- Contratação de 22 cuidadores para crianças com deÞ ciências que estão nas escolas municipais;- Visita monitorada de mil alunos ao Parque do Matão, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente;- Participação da hora da leitura de 1.500 alunos na biblioteca infantil, em parceria com a Secretaria da Cultura;- Monitoramento da saúde odontológi-ca com o exame de quatro mil alunos,

em parceria com a Secretaria da Saúde;- Treinamento no PAF de três mil alunos em atividades no Sesi, em parceria com a Secretaria de Esportes;- Troca da empresa de limpeza nas esco-las com serviços de qualidade com 150 proÞ ssionais trabalhando;- Organização do almoxarifado da Se-cretaria da Educação;- Participação no Conae com a indicação de delegados para as etapas estadual e nacional;- Realização do Plano Municipal de Educa-ção (mais de duas mil pessoas envolvidas);- Melhoria gradativa do Idesp e do Ideb que indicam avanço na aprendizagem das crianças;- Parceria com Sorocaba para formação de professores (encontro sobre o Saresp).

Secom Votorantim

Page 35: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 35

Page 36: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201536

Pequenos empresários e microempreendedores aquecem nossa economia

O incentivo às microempresas, em-presas de pequeno porte e ao microem-preendedor individual também fazem parte da política do prefeito Erinaldo Alves da Silva (PSDB) a Votorantim. Por isso, ele regulamentou a Lei 2371/2013 e, assim, o número de pessoas jurídicas no município teve um aumento expressivo.

De 2013 para cá, foram abertas 383 microempresas; 72 empresas de pe-

O que é o Via Rápida Empresa? O Via Rápida Empresa é um sistema criado pelo Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Votorantim e a Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), que possibilita o interessado abrir uma empresa, sem necessidade de ir à prefeitura para fazer o pedido de viabilidade. O sistema faz a solici-tação e, num prazo de dois dias úteis, o solicitante já tem a resposta se foi aprovado ou indeferido. Após esses primeiros andamentos, os dados vão à Jucesp (para emissão de CNPJ) e à Receita Federal (Inscrição Estadual). Em seguida retornam ao sistema para avaliações de Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Cetesb. As informações são colocadas por um con-tador, ou seja, o interessado não precisa se deslocar a prefeitura para acompanhar o processo.

queno porte também se instalaram no município e mais 74 de diversas nomen-claturas. Todas resultado direto das leis aprovadas para desburocratizar e ajudar quem quer empreender em Vo-torantim.

Além disso, com a implantação do Balcão do MEI, em um ano foram for-malizados 730 microempreendedores individuais e mais de 300 foram regis-

A Lei dos Incentivos Fiscais (2420/2014), que trata da política de desenvolvimento econômico do mu-nicípio e as alienações e concessões com opção de compra das áreas públicas industriais, foi implantada pelo prefeito Erinaldo Alves da Silva (PSDB). Com isso, as empresas que foram favorecidas vão gerar em tor-no de 18 milhões de investimentos, 150 empregos diretos, o que pode resultar num faturamento de R$ 112 milhões. Há ainda a projeção de dez empresas que devem se instalar em Votorantim e gerar por volta de 35 milhões de investimentos, 300 em-pregos diretos, podendo chegar a um faturamento anual de mais de R$ 70 milhões.

Time do EmpregoO programa é uma parceria en-

tre a Prefeitura de Votorantim e a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Governo do Estado de São Paulo, e atua na capacitação dos participantes, que aprendem como se comportar em uma entre-vista de emprego, veriÞ cam suas habilidades, recebem orientações de currículo, autoestima, realizam dinâmica de grupo, instruções de planejamento Þ nanceiro, entre ou-tros assuntos para que obtenham sucesso na busca por uma coloca-ção no mercado de trabalho. (Por Secom Votorantim)

trados externamente. O Balcão do MEI é o local onde os munícipes e futuros empresários se formalizam como mi-croempreendedor individual. Nele, é realizada a abertura da empresa em 30 minutos, caso ela seja de baixo risco, saindo da informalidade.

Banco do Povo PaulistaOutro espaço dedicado às mi-

croempresas, empresas de peque-no porte e ao microempreendedor individual é o Banco do Povo Pau-lista. Em Votorantim, ele foi rees-truturado e hoje concede em tor-no de 15 a 20 empréstimos mensais para empresários e autônomos, o que gera de 50 a 60 mil reais de empréstimos ao mês. (Por Secom Votorantim)

Mais empresas: mais emprego

O Sebrae mais perto de vocêO Sebrae Móvel é uma proposta de oferecer a mesma estrutura de atendimento dos Escritórios Regionais a

locais não alcançados presencialmente pelo Sebrae-SP. O Sebrae oferece palestras, Cursos EAD, oÞ cinas de capaci-tação para o microempreendedor individual, empresários e munícipes que têm interesse em formalizar-se.

Durante o atendimento, os empreendedores podem esclarecer dúvidas e receber orientações de como abrir um novo negócio, formalizar ou melhorar a gestão de sua empresa, seja qual for sua classiÞ cação, sendo que os consul-tores oferecerão informações sobre marketing, Þ nanças, planejamento e sobre os produtos e serviços oferecidos pelo Sebrae. Também são distribuídos materiais informativos sobre educação empreendedora aos interessados. Frequentemente o posto móvel vem à cidade para atender a todos os interessados.

Seco

m V

otor

antim

Page 37: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 37

Page 38: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201538

A Secretaria de Cultura, Turis-mo Lazer (Sectur) oferece mais do que eventos. As ati-

vidades da Sectur envolvem forma-ção cultural gratuitamente nas mais diversas áreas como Música, Violão,

Muito além de shows e eventos, Votorantim investe na formação cultural

Balé, Fotografia, Audiovisual, Tea-tro, Literatura, Desenho Artístico, Dança de Salão, Escultura em Argi-la e Coral. Esses cursos totalizaram uma média de 500 alunos em 2015. (Por Secom Votorantim)

Circo e TeatroVotorantim nunca ofereceu tanta variedade de espetáculos de teatro e circo.

Somente em 2015 tivemos em nossa cidade 52 espetáculos nessas linguagens até o momento. Todos com entrada gratuita para a população. Muitas delas acompanhadas de oÞ cinas e Workshops de formação. Um dos destaques nessa área foi o Festival do Circo, em parceria com o Circo Guaraciaba e Totem Cul-tural, que contou inclusive com lona climatizada e espetáculos internacionais.

MúsicaO segmento musical se fortalece em Votorantim com projetos focando os mais diversos

gêneros musicais: Terça da Viola, Canto Caipira e Violeira (Sertanejo); Palco Livre e CarnaRock (Rock); Hip Hop nos Bairros; Ópera � Projeto inédito em Votorantim, o Opera Curta já trouxe para a cidade as óperas �Carmem�, �La Traviata� e �O Barbeiro de Sevilha�; e o novo Coral Municipal sob a regência de Luis Gustavo Laureano que em apenas 1 ano de existência já tem se destacado por sua qualidade e se apresentado em diversas cidades e festivais do Estado.

Cultura BairrosCultura Bairros é um projeto que leva atividades culturais e artísticas aos bairros

da cidade. Entre essas atividades destacam-se a música com os projetos de Hip Hop e Sambadeira, o Cinema com projeções de Þ lmes e o Integra Comunidade em parceria com a Diretoria da Juventude.

Museu: Exposição Sinais - Heranças e AndançasEssa exposição reúne obras de oito cidades do interior de SP e promove o acesso ao

museu de forma itinerante. A exposição está em Votorantim e Þ cará disponível a visitação pública gratuitamente até 31 de Janeiro de 2016 no Aquário Cultura Claudir Calixto Mainard.

Viva NatalO Viva Natal promove uma série de atividades e atrações natalinas que pros-

seguem de 08 de dezembro até o Natal. Além das inúmeras atividades, o projeto oferece decoração especial e uma linda Casa de Papai Noel na Praça de Eventos Lecy de Campos disponível para visitação da população todas as noites. O projeto tem parceria com a COMAS e acontece na Praça de Eventos Lecy de Campos.

ParceriasParcerias com instituições como o SESC Sorocaba, TV Tem, Instituto Votorantim ren-

deram para a nossa cidade importantes projetos e atrações como o �Circuito SESC de Artes� (Sesc), o �Estimacão� (TV Tem) e �EmCena Brasil� (Instituto Votorantim).

Parcerias com o Coletivo O12 do Parque do Matão e o Coletivo CÊ do Bairro da Cha-ve são fundamentais para as políticas culturais da cidade. Em 2015 esses grupos que ofereceram para a cidade importantes projetos como o �Simbiose� do Coletivo CÊ e o �Parque da Autonomia� do Coletivo O12, que ofereceu no Parque do Matão inúmeros cursos, oÞ cinas, espaços de discussão e atrações artísticas para a população da cidade.

Sistema Municipal de CulturaConstruída em conjunto com os artistas e produtores culturais da cidade, a Lei que

rege o Sistema Municipal de Cultura foi aprovada neste mês de dezembro na Câmara Municipal. Grande conquista para o setor cultural de Votorantim, a Lei prevê, entre ou-tras competências, a formação do Conselho Municipal de Cultura e Incentivo direto aos artistas e produtores culturais da cidade.

Passeio históricoO Passeio Histórico Cultural é atividade de formação cultural e valorização do Patri-

mônio Histórico, realizado em parceria com a Delegacia Regional de Ensino.O projeto promove semanalmente um passeio pelos pontos históricos da ci-

dade, proporcionando aos alunos das escolas públicas uma forma diferente de conhecer a história de nossa cidade.

Desde a sua criação em 2013 já foram atendidos mais de 2.600 alunos da rede pública.

Conto & Cia.O Conto & Cia é um projeto de contação de histórias e incentivo à leitura para

alunos do Ensino Municipal. O projeto acontece semanalmente na Biblioteca Municipal e em 2015 atendeu mais de 1.500 alunos da rede pública.

Cinefest VotorantimApesar de a sua 10ª edição acontecer somente em fevereiro de 2016, as inscrições já

foram realizadas e se encerraram em Novembro de 2015 com 600 Þ lmes inscritos de 23 Estados Brasileiros, além de 60 Þ lmes da região metropolitana de Sorocaba, resultan-do no recorde de inscritos na História desse festival de cinema que é um dos maiores de Estado de São Paulo e conta com apoio do Sesc Sorocaba e Universidade Ceusnp.

Viva VerãoO Viva Verão é um projeto inédito na cidade e oferece nas tardes e noites

dos Þ nais de semana atividades de recreação para toda família e atrações artís-ticas diversiÞ cadas. O projeto tem parceria com a COMAS e acontece na Praça de Eventos Lecy de Campos.

Secom Votorantim

Page 39: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 2015 39

Page 40: Viva Votorantim - Gazeta de Votorantim 08-12-2015

Especial • Aniversário de Votorantim • 201540