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A TV Escola leva at a sua sala de aula os melhores documentrios e sries de contedo educativo.
Acompanhe nossa programao no Canal 123 da Embratel, no Canal 112 da SKY, no Canal 694 da Telefnica TV Digital ou gratuitamente sintonizando sua antena parablica: analgica - Hor /Freq. 3770 e
digital banda C Vert /Freq. 3965 Na internet acesse http://tvescola.mec.gov.br e assista ao vivo, 24 horas.
VIVENDO NA CIDADE
Resumo
As cidades modernas so representaes mximas da capacidade de
transformao que a sociedade possui sobre o meio geogrfico. A vida em
grandes aglomeraes, cercada de intensas alteraes tecnolgicas, demanda
constantes adaptaes dos seres humanos e do territrio. A srie VIVENDO
NA CIDADE analisa como tais transformaes influenciam o comportamento
humano, destacando consequncias psicolgicas, novas formas de
relacionamentos sociais, alm de mudanas na percepo individual do
espao geogrfico.
O episdio EXPLORADORES URBANOS focaliza a capacidade de
processamento - e adaptao - do crebro humano frente aos incontveis
cdigos e informaes contidas nas cidades contemporneas. Dentre as
principais habilidades desenvolvidas para a vida nessas condies
geogrficas, enfatizada a aptido humana para elaborao de mapas
mentais, essenciais para a orientao e o deslocamento nos labirintos urbanos
tpicos de grandes cidades.
AMIGOS VIRTUAIS um episdio que avalia as transformaes nas
relaes de vizinhana e amizade que se manifestam nas metrpoles
modernas. O filme enfatiza o papel dos novos meios de comunicao, que
permitem que muitos relacionamentos sejam mantidos distncia tanto por
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necessidade, quanto por opo - alm de possibilitarem uma maior liberdade
de escolha de amigos. O paradoxo desse fenmeno a intensificao da
tecnologia como intermediria das relaes pessoais, que tambm provoca um
maior isolamento dos indivduos.
No episdio A VIDA EM ALTA VELOCIDADE so analisados aspectos do
comportamento das pessoas que vivem em grandes cidades. O enredo
focaliza o frentico ritmo de vida que impresso nesse tipo de espao
geogrfico, os inmeros estmulos aos quais so submetidos seus moradores
e como a espcie humana costuma se adaptar a essa realidade. Ao final so
apresentados alguns dos efeitos colaterais desse processo, juntamente com o
questionamento sobre os reais ganhos dessa forma de viver.
VIVENDO NO LIMITE discute como as pessoas lidam com os riscos e
perigos prprios das cidades modernas. Vertigens de alturas, claustrofobia,
pnico frente a estranhos, ansiedade e temores em locais desconhecidos ou
ermos so apresentados como ecos de medos evolucionrios. O filme revela
que tais temores - outrora essenciais para a sobrevivncia da espcie -
contemporaneamente se manifestam de forma potencializada nas grandes
cidades. Por outro lado, a vida urbana revela uma relao ambgua frente ao
perigo: ao mesmo tempo em que riscos so temidos de forma exagerada,
muitas pessoas encaram voluntariamente situaes em que a exposio ao
risco causa intensa excitao, como dirigir em alta velocidade ou praticar
bungee jumping.
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O episdio INVASORES DO ESPAO aborda efeitos psicolgicos
consequentes do convvio social em cidades densamente povoadas. A partir
da anlise de atitudes de pessoas comuns em situaes cotidianas (como em
deslocamentos no metr, nibus, carro, elevador e etc.), so retratadas
situaes de interao social que explicitam a constante luta em busca da
manuteno do espao particular e da preservao da individualidade. Junto a
isso, de forma paradoxal, a vida em grandes cidades revela o prazer que
muitas pessoas sentem ao estarem em meio a uma multido.
O episdio MANTENDO AS APARNCIAS trata das influncias que o
frentico ritmo urbano provoca nas normas do comportamento individual e
coletivo. O filme demonstra que internalizamos as regras sociais por meio da
observao do comportamento da maioria. A grande cidade, ao mesmo tempo
em que contm vrios ambientes ou subespaos, oferece vrias opes de
comportamentos, alm de exigir distintas posturas frente s mais diversas
situaes comportamentais. Por isso, a capacidade de rpida adaptao frente
aos diferentes cdigos de conduta apontada como uma das principais
habilidades dos moradores das cidades modernas.
Palavras-chave Cidade, Sociedade Urbana, Comportamento Humano, Modernidade,
Tecnologia.
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Nvel de ensino Fundamental (final).
Componente curricular
tica (tema transversal).
Geografia.
Disciplinas relacionadas
Histria, Meio Ambiente, Sade.
Aspectos relevantes do vdeo
Desde 2008, mais da metade dos habitantes do planeta j viviam em
cidades. A expectativa que, ao longo dos prximos 30 anos, a populao
urbana africana e asitica dobre, acrescentando 1,7 bilhes de pessoas ao
meio urbano. Ao que tudo indica, a urbanizao um processo irreversvel na
trajetria da humanidade, fato que refora a atualidade e importncia da srie
VIVENDO NA CIDADE. Esse conjunto de seis episdios analisa as adaptaes dos seres humanos
para viverem em condies sociais e espaciais que caracterizam as cidades
modernas. Nele so retratadas como as transformaes tcnicas aplicadas ao
territrio e s novas tecnologias influenciam o comportamento humano. So
destacadas consequncias psicolgicas, tais como: nossas reaes em meio
multido ou nossa relao com o medo; novas formas de relacionamentos
sociais, que ampliam as possibilidades de amizade, ao mesmo tempo em que
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isolam as pessoas; mudanas na percepo individual do espao geogrfico,
como no desenvolvimento de novos mecanismos para localizao e proteo,
entre muitas outras.
Alm do vis sociolgico, a srie apresenta possibilidades para o trabalho a
partir de muitas outras abordagens: geogrfica, histrica, psicolgica,
demogrfica, econmica, ambiental, de sade pblica... E essas so apenas
algumas das alternativas, voc ainda poder estabelecer muitas outras. Avalie
qual a mais pertinente realidade de seus alunos e bom trabalho!
Durao da atividade Atividade 1 4 aulas
Atividade 2 - 4 aulas
Atividade 3 - 4 aulas
Atividade 4 5/6 aulas
Atividade 5 - 4 aulas
Atividade 6 - 5 aulas
O que o aluno poder aprender com esta aula Atividade 1:
Conceito de mapa mental;
Elaborao de croqui;
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Viso vertical e viso oblqua;
Noes de escala cartogrfica.
Atividade 2:
Elaborao e realizao de entrevista;
Efeitos dos avanos nos sistemas de telecomunicaes nas relaes
pessoais.
Atividade 3:
Elaborao e realizao de entrevista;
Relaes entre urbanizao e sade;
Principais causas de bitos no Brasil.
Atividade 4:
Elaborao e realizao de uma videoportagem;
Riscos e ameaas da vida moderna;
Aspectos histricos, geogrficos, culturais, sociais e econmicos sobre sua
cidade.
Atividade 5:
Elaborao de carta;
Comportamentos individuais e sociais em grandes cidades;
Caractersticas da mobilidade e transporte urbano.
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Atividade 6:
Elaborao de cartazes;
Comportamentos individuais e sociais em grandes cidades;
Problemas socioambientais urbanos.
Conhecimentos prvios que devem ser trabalhados pelo professor com o aluno - Evoluo do processo de urbanizao mundial;
- Evoluo do processo de urbanizao brasileira;
- Noes sobre os avanos nos sistemas de telecomunicaes no sculo
20.
Estratgias e recursos da aula/descrio das atividades
A seguir apresentamos algumas possibilidades de trabalho a partir
da srie VIVENDO NA CIDADE. So sugestes, pois nosso pressuposto
de que a aprendizagem um processo que pode ocorrer de mltiplas
maneiras, de acordo com as particularidades de cada indivduo. Por isso,
sabemos que outras atividades podem ser criadas e as sugestes podem
ser adaptadas. Algumas etapas podem ser suprimidas e outras
acrescentadas, a durao estimada pode ser revista, etc.
Ningum melhor do que voc, professor que acompanha
regularmente sua turma e, consequentemente, conhece a realidade dos
alunos, para avaliar quais so as atividades mais adequadas a eles.
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ATIVIDADE 1 Episdio: Exploradores Urbanos
Aula 1 Antes de exibir o documentrio, apresente a sinopse do filme e oua as
expectativas dos alunos sobre o que assistiro. Aps a exibio, promova
um breve debate, perguntando aos alunos qual o trecho que mais lhes
chamou a ateno. Aproveite esse momento para ressaltar a funo do
mapa mental em nosso cotidiano. Como tarefa, motive os alunos a
observarem os principais pontos de referncia no trajeto escola-casa-
escola, para a elaborao de um mapa mental.
Aula 2
Pea para os alunos recordarem o trajeto que fazem diariamente de suas
casas at a escola e construrem um croqui cartogrfico, ilustrando esse
percurso. Oriente-os para que no deixem de representar nesse desenho
suas casas, as ruas, os pontos de referncia que eles identificaram e a
escola.
Vale lembrar que:
H vrios tipos de croquis cartogrficos e em termos de ensino o
que vai nos interessar o croqui cujas informaes so representadas de
forma mais simplificada, estilizada. Os alunos trabalharo, com as
informaes essenciais, pois eles selecionam essas informaes e fazem
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sua representao por meio de croquis, tendo maior liberdade do que na
carta convencional.
O problema bsico ser a percepo que um aluno tem sobre um
determinado fenmeno, portanto sua percepo individual, sua leitura
individual daquele espao, sua criatividade e seu processo de cognio.
Croqui uma representao esquemtica dos fatos geogrficos. No
um mapa, no se destina a ser publicado, tem um valor interpretativo de
expor questes, no sendo obra de um especialista em cartografia. No
uma acumulao de signos, mas a escolha amadurecida de elementos
essenciais que se articulam na questo tratada. SIMIELLI, Maria Helena R.
Cartografia no ensino fundamental e mdio. In: CARLOS, Ana Fani A. A geografia na sala de aula. 8 Ed., Contexto. So Paulo, 2008.
Aula 3
1- Na sala de informtica, convide os alunos para abrirem o programa
Google Earth (disponvel para download em:
http://earth.google.com/intl/pt/) e localizarem o trajeto que eles
cartografaram. Oriente-os para que sigam o seguinte procedimento:
Com o programa aberto, clique em Visualizar e habilite a Barra
lateral. No campo Voar para, digite o nome de uma avenida prxima
escola, o nome do municpio e a sigla do Estado. Ou ento, digite
Brasil, aguarde a imagem voar at o pas, digite o nome da cidade e,
aps a imagem voar para o municpio, auxilie os alunos a identificarem
o objetivo.
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2- Aps a identificao do percurso, induza os alunos a compararem a
viso do trajeto dirio com a do trajeto no Google Earth. Aproveite a
oportunidade para ressaltar a distino entre a viso vertical (da imagem
de satlite) e a viso lateral ou oblqua (que eles observam diariamente).
3- Caso julgue pertinente, noes de escala cartogrfica podem ser
trabalhadas nessa etapa, a partir da comparao das propores das
distncias do croqui elaborado pelo aluno com as imagens do Google
Earth.
4- Aps as devidas comparaes, solicite aos alunos que anotem no croqui
j elaborado informaes que podem ser acrescentadas, corrigidas ou
modificadas.
5- Se possvel, motive os alunos a fotografarem (e imprimirem) alguns
pontos de referncia do trajeto que deu origem ao croqui cartogrfico.
Essa etapa pode ser indicada como tarefa de casa ou realizada
coletivamente em uma sada de campo, em aula extra.
Aula 4
1- Solicite aos alunos que reelaborem o croqui (utilizando uma cartolina) a
partir das comparaes e anotaes realizadas na aula anterior.
Oriente-os para que esse novo croqui contenha detalhes mais
elaborados que o primeiro. A insero das fotografias tiradas pelos
alunos enriquecer o trabalho.
2- Por fim, juntamente com a turma, escolha os melhores trabalhos e fixe-
os em um mural na sala de aula ou nos corredores do colgio.
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ATIVIDADE 2 Episdio: Amigos virtuais
Aula 1 Antes de exibir o documentrio, apresente a sinopse do filme e oua as
expectativas dos alunos. Aps a exibio, promova um breve debate
discutindo o contedo apresentado. Como indutor da discusso, pergunte
aos alunos se concordam com a seguinte proposio: as tecnologias
utilizadas para comunicao nas cidades modernas promovem um maior
isolamento das pessoas.
Aula 2
1- Utilize essa aula para preparar a turma para uma atividade de entrevista,
cujo tema ser: amizade e relaes pessoais nos dias atuais. Sugerimos
que esse exerccio seja realizado em grupos de 3 ou 4 alunos.
2- Pea para os grupos selecionarem 3 entrevistados com idades diferentes:
um adolescente, um adulto e um idoso.
3- Enfatizamos que a definio das perguntas da entrevista deve ser uma
etapa coletiva e fundamental para o sucesso do trabalho. Discuta com os
alunos quais questes devem ser feitas para que o encontro no perca
seu foco. Algumas sugestes: Na ltima dcada, percebeu alguma
mudana significativa na forma com que voc se relaciona com seus
amigos? Voc utiliza meios de telecomunicaes para estabelecer novos
contatos sociais ou manter suas amizades? Quais seriam esses meios? A
maioria de seus amigos vive distante ou perto de voc? Relate um caso
em que os avanos tecnolgicos determinaram uma relao de
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amizade... E etc. Estabelea o tempo adequado de durao da entrevista,
sugerimos algo entre 5 e 10 minutos.
4- O registro da entrevista pode ser feito de diversas formas: filmadora,
mquina fotogrfica, telefone celular, gravador de udio e anotaes em
papel. Oriente sobre a diviso de funes para a hora da entrevista: quem
faz as perguntas, quem anota, quem grava e etc. Um dos objetivos dessa
tarefa desenvolver a competncia da oralidade, j que o principal desafio
obter informaes e transmiti-las com clareza a outras pessoas. Porm,
mais do que aprender a formular boas perguntas, o aluno tem
oportunidade de aprimorar a competncia de compreenso, j que
precisar interpretar o que est sendo dito.
Aula 3 e 4
1- Ao longo dessas aulas os grupos apresentaro suas entrevistas e ouviro
os comentrios da turma e do professor.
2- Nessa etapa sua mediao tambm fundamental. Faa apontamentos a
respeito dos resultados procedimentais, evidencie os mritos e as
deficincias de cada grupo nas etapas de preparao, realizao e
apresentao da entrevista.
3- Aps as apresentaes, discuta com a turma se os impactos dos novos
meios de telecomunicaes nas relaes pessoais incidem de maneira
idntica na vida de adolescentes, adultos e idosos e em qual(is) faixa(s)
etria(s) esses reflexos so mais intensos.
4- Por fim, pea para que registrem tais concluses em seus cadernos.
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ATIVIDADE 3 Episdio: A vida em alta velocidade
Aula 1 Antes de exibir o documentrio apresente a sinopse do filme e oua as
expectativas dos alunos. Solicite que - ao assistirem ao vdeo - anotem
quais so as principais adaptaes que a espcie humana desenvolveu
frente ao intenso ritmo de vida nas cidades modernas. Aps a exibio,
promova um debate pedindo para a que a classe reflita sobre as
consequncias desse processo e identifique seus aspectos positivos e
negativos.
Aula 2
1- Inicie a aula comentando que, em relao sade humana, o processo de
urbanizao trouxe reflexos tanto positivos, quanto negativos.
2- Providencie cpias do texto a seguir para a leitura individual dos alunos.
Solicite que durante a leitura eles atentem para as enfermidades citadas e
identifiquem aquelas que apresentaram uma diminuio de incidncia e
aquelas que passaram a ser as principais causas de mortes dos brasileiros.
Doenas ligadas ao estilo de vida moderno so as que mais matam Mudana de hbitos Estudo do Ministrio da Sade mostra mudana no perfil das enfermidades que atingem os brasileiros O sculo 21 mudou o perfil das enfermidades no Brasil. Na dcada de 30 as doenas infecciosas (tuberculose) e parasitrias (Chagas) respondiam por 46% das mortes. De l
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para c o nmero veio caindo com regularidade, teve uma queda mais intensa na dcada de 90 e atualmente essas doenas representam no mais que 5% do total de bitos. Ocuparam seu lugar as doenas crnicas (infarto, derrame, cncer) e violentas (acidentes de trnsito e homicdios). Dados do Ministrio da Sade, divulgados ontem em Braslia, no estudo Sade Brasil 2007, apontam que quase metade dos bitos no Brasil (48,9%) ocorreram em decorrncia de doenas circulatrias e neoplasias (cnceres). um paradoxo. O brasileiro melhorou a qualidade de vida, conseguiu ter mais conforto, mas comeou a promover mais as doenas cardiovasculares, diz o presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia, Jos Carlos Moura Jorge. O Ministrio da Sade entende que os tipos de morte refletem a urbanizao rpida e pouco planejada e o desenvolvimento do pas. As doenas crnicas esto ligadas ao sedentarismo, estresse, alimentao inadequada, consumo de lcool e de cigarro. Isso quer dizer que os brasileiros precisam investir mais na mudana de hbitos. O controle remoto faz tudo. A frota de carros aumentou e, por isso, as pessoas no caminham mais como antes. As mulheres, por causa do trabalho, aderiram ao fast food. Com o consumo de alimentos cada vez mais gordurosos e em maior quantidade, temos mais obesos, hipertensos e diabticos, explica o cardiologista e professor de Medicina da Universidade Federal do Paran (UFPR), Mrio Srgio Cerci. Ao separar por causas especficas, dentro do grupo de doenas circulatrias, o acidente vascular cerebral foi o que mais matou: so 90 mil pessoas, ou seja, 31,7% do total. O infarto matou 84,9 mil (9,4%). Em decorrncia de neoplasias morreram 147,4 mil pessoas, 16,7% do total de bitos de 2006. As maiores incidncias foram cncer de mama, pulmo, prstata e tero. A base de dados foi coletada em 2005, quando foram registradas 1 milho e 3 mil mortes no pas. Causas externas A pesquisa mostra ainda que muitas pessoas morrem no pas por causa de acidentes de trnsito e homicdios. As causas externas esto em segundo lugar em trs das cinco regies do Brasil: Norte, Centro-oeste e Nordeste. Nacionalmente, porm, ocupam a terceira colocao. Em todo pas, 47.573 pessoas morreram em homicdios, sendo homens mais de 90% dessas vtimas. De acordo com os dados do Ministrio da Sade, os nmeros evidenciam uma diminuio nas taxas de assassinatos no pas. Entre 2003 e 2006, a taxa de homicdios por 100 mil habitantes caiu de 28,6 para 25,4 uma reduo de 12%. Essa reduo foi basicamente puxada pelo Rio de Janeiro e So Paulo e, segundo o Ministrio da Sade, poderia guardar relao com a campanha do desarmamento. Para o especialista em Segurana Pblica e presidente do Movimento Viva Brasil, Ben Barbosa, a queda no nmero de homicdios precisa ser analisada com cuidado. A qualidade das nossas estatsticas algo de se desconfiar. O cidado achado morto no mato, com marcas visveis de violncia e na estatstica ele entra como achado de cadver e no homicdio, diz
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Barbosa. Apesar da desconfiana em relao aos nmeros, Barbosa diz acreditar que tenha havido diminuio dos casos de homicdios em So Paulo e que isso influiria no nmero nacional. No entanto, ele no v relao com a campanha. Essa queda comea em 97, quando nem se falava em desarmamento, diz. Para ele, dois fatores determinaram a reduo. O primeiro a melhora no aparato policial e no Poder Judicirio. O outro o governo no gosta de admitir: diminuiu o nmero de mortos em confrontos entre quadrilhas. Basicamente surgiu o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o PCC no tem rivais em So Paulo. Ainda segundo o estudo, os negros tm maior risco de morte por homicdios que os brancos em 25 estados e no Distrito Federal. A exceo o Paran, onde as chances so iguais. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurana Pblica afirmou que no saberia explicar o fato, visto que no faz classificao dos homicdios por cor da pele. Planos no investem em preveno Apesar do estudo sobre mortalidade divulgado quinta-feira pelo Ministrio da Sade indicar que as cinco principais causas de morte dos brasileiros esto relacionadas ao estilo de vida, os planos de sade pouco investem em preveno. E os 29% que afirmam terem algum tipo de programa preventivo, o fazem com relao a doenas crnicas, direcionado a pacientes que j esto doentes. Esse o resultado de um estudo comparativo indito e independente sobre o setor de sade privado, realizado pela empresa de consultoria CVA Solutions, que ouviu 4 mil usurios de 33 operadoras de sade, alm de 153 representantes da rea de recursos humanos responsveis pela escolha dos planos nas empresas. Fonte: Gazeta do Povo / PR. Data de publicao 09/11/2008
3- Retome o texto e, por meio de uma exposio dialogada, explique para a
turma como a urbanizao e o estilo de vida contemporneo influenciam na
diminuio da incidncia de certas doenas (infecciosas e parasitrias), ao
mesmo tempo em que contribuem para o aumento de outras causas de
mortes (crnicas e violentas).
4- No final da aula divida a turma em cinco grupos e pea para que cada um
deles pesquise sobre um dos cinco principais grupos de causas de morte
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dos brasileiros, em 2005: doenas do aparelho circulatrio; neoplasias;
causas externas; doenas do aparelho respiratrio e doenas endcrinas,
nutricionais e metablicas (fonte: Sade Brasil 2007: uma anlise da
situao de sade / Ministrio da Sade, p 116).
Solicite que descubram quais as principais doenas (ou incidentes) dentro
do grupo de causas que lhes foi atribudo, e como elas so influenciadas
pela urbanizao e estilo de vida moderno. Oriente-os para que consultem
livros didticos, paradidticos e sites na Internet, d dicas de como
selecionar as informaes e imagens. Para essa etapa do trabalho, a
participao do professor de Cincias/Biologia fundamental. Caso no
seja dessa rea, convide um colega com essa qualificao para participar
de uma atividade interdisciplinar.
Dentre as inmeras fontes de consulta sobre o tema, sugerimos:
Sade Brasil 2007: uma anlise da situao de sade / Ministrio da Sade,
Secretaria de Vigilncia em Sade, Departamento de Anlise de Situao
em Sade. Braslia: Ministrio da Sade, 2007. 641 p. Disponvel em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/saude_brasil_2007.pdf.
Ou ainda: http://www.taps.org.br/Paginas/estiloartigo13.html
5- Avise aos alunos que as pesquisas devem ser apresentadas para os
demais colegas por meio de seminrios, para isso oriente-os sobre como
organizar e realizar as apresentaes. Exija que, alm da exposio oral,
preparem um material para comunicao visual dos resultados, que podem
ser transmitidos por meio de cartazes ou pelo PowerPoint.
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Aulas 3 e 4
1 Apresentao dos seminrios: nessas aulas cada grupo dever apresentar oralmente os resultados de seus estudos para o restante da sala e
responder questes dos colegas.
2 No decorrer dos seminrios, todos os alunos devero ser orientados a
copiar e preencher individualmente - no caderno - o quadro-sntese abaixo:
PRINCIPAIS GRUPOS DE CAUSAS DE BITOS NO BRASIL (2005)
Grupos Doenas/incidente Principais causas especficas e/ou
fatores de risco
Doenas do
aparelho
circulatrio
Neoplasias
Causas externas
Doenas do
aparelho
respiratrio
Doenas
endcrinas,
nutricionais e
metablicas
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digital banda C Vert /Freq. 3965 Na internet acesse http://tvescola.mec.gov.br e assista ao vivo, 24 horas.
3- Para concluir a atividade, aponte quais so as informaes
indispensveis no quadro-sntese e pea para que os alunos corrijam
eventuais equvocos e lacunas.
ATIVIDADE 4 Episdio: Vivendo no limite
Aula 1
Antes de exibir o documentrio, apresente a sinopse do filme e oua as
expectativas dos alunos. Solicite que - ao assistirem ao vdeo - identifiquem
e anotem quais so os principais riscos e temores vividos nas cidades
modernas. Aps a exibio, promova uma breve discusso com os alunos
sobre o contedo apresentado. Para iniciar o debate, questione-os se
concordam com a tese de que na cidade moderna, paradoxalmente,
convivemos com medos exagerados e com a exposio deliberada a riscos,
em busca de excitao.
Aula 2
1- Retome o contedo do documentrio, enfatizando que estar em uma
localidade desconhecida pode gerar ou potencializar a sensao de medo.
Pergunte para a turma: O quanto vocs conhecem sua cidade? E para as
pessoas de fora, o que torna sua cidade conhecida? A partir dessa
problematizao, oriente-os a realizarem uma pesquisa sobre a identidade de sua
cidade. Avise-os que as informaes levantadas daro origem a uma
vdeorreportagem.
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2- Pea para que os alunos - em grupos de quatro ou cinco - identifiquem um
smbolo da identidade da cidade, que poder ser: um personagem ilustre que
nasceu ou viveu ali, uma festa tpica, uma localidade especfica, uma paisagem
natural pitoresca, um ponto turstico, uma determinada atividade econmica e etc.
A partir da definio desse smbolo, que ser o tema da matria, oriente os grupos
a buscarem informaes histricas e atuais, pesquisarem fotografias de arquivo,
fazerem uma primeira visita ao local escolhido (se for o caso), encontrarem
moradores que podem fornecer testemunhos interessantes e etc.
Aula 3 e 4
Aps as etapas de pesquisa e levantamento de dados, promova uma aula
para orientar os alunos no planejamento e execuo da videorreportagem. Nessa
aula auxilie-os a:
a) delimitar o foco de abordagem dentro do tema escolhido, definindo um roteiro prvio da matria;
b) escolher as formas de abordagem: lugar, imagens, assuntos, entrevistados, etc.;
c) produzir o material: fazer as imagens relacionadas ao tema, elaborar as perguntas aos entrevistados, agendar e gravar as entrevistas, gravar as
sonoras (fala do entrevistado nas matrias);
d) editar o material: ouvir as sonoras dos entrevistados, sintetizar o assunto, criar o esqueleto (texto da reportagem) com sonoras e offs (narrao da
notcia, colocada durante a matria), cobrir os offs com as imagens
produzidas.
e) finalizao: se possvel, inserir trilha para acompanhar os offs.
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A filmagem dever ser realizada partir dos recursos tcnicos disponveis:
cmeras de vdeo, mquinas fotogrficas digitais ou telefones celulares que
possuem recursos de gravao de imagem e voz.
DICA: para saber mais sobre videorreportagem, consulte:
http://jornal.metodista.br/tele/manual/reportagem.htm
http://jornal.metodista.br/tele/manual/videorreportagem.htm
Aula 5/6
1- Utilize uma ou duas aulas (dependendo do tamanho da turma) para a
exibio e comentrios sobre os vdeos.
2- Por fim, incentive os alunos a publicarem os vdeos na internet, no stio:
www.youtube.com.
DICA: para conhecer melhor as possibilidades de criao de espaos de
aprendizagem, em momentos presenciais ou distncia, por meio do You Tube,
consulte:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012623.pdf
ATIVIDADE 5 Episdio: Invasores do espao
Aula 1
1- Aps um breve comentrio sobre a sinopse do filme, apresente o
documentrio como forma de SENSIBILIZAO sobre o tema da
mobilidade e do transporte nas grandes cidades.
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2- Aps a exibio, converse com os alunos para avaliar a compreenso
deles sobre o contedo do filme. Pea para que reflitam sobre seu
cotidiano e, oralmente, apontem situaes nas quais preferem a
preservao de seu espao individual e situaes nas quais mais
prazeroso estar em meio multido.
Aula 2
1- Retome o contedo do documentrio, frisando as diferenas
comportamentais das pessoas em transportes coletivos e no transporte
individual (carros).
2- Apresente para a turma o texto jornalstico a seguir, para que os alunos
conheam um pouco sobre a mobilidade na maior cidade do pas. Pea
para que, durante a leitura, identifiquem as vantagens e os desafios que
envolvem o transporte coletivo em grandes metrpoles.
Distncia entre o coletivo e o individual deve crescer mais Entre 1997 e 2007 houve evoluo de 25,1% na utilizao de transporte coletivo - de 10,4 milhes de viagens dirias para 13,9 milhes de viagens, diante 12,3% de aumento nas viagens motorizadas individuais. 9,9 milhes de viagens/dia em 1997, ante 11,3 milhes viagens/dia em 2007. J as viagens a p passaram de 10,6 milhes/dia para 12,6 milhes/dia, diferena de 15,8%. Na regio metropolitana, o custo elevado das passagens afasta algumas pessoas do transporte coletivo. A qualidade dos transportes tambm agravante, o que pode explicar tantas viagens a p. Mas, paralelamente, o aumento do uso da forma coletiva est atrelado ao trnsito catico e enormes congestionamentos. As pessoas procuram se adequar aos problemas e no perder tempo e ter mais gastos, explicou o professor Mrcio Silveira, especialista em geografia dos transportes da Unesp de Ourinhos. Quando trabalhava no Pari, zona leste de So Paulo, o consultor em logstica Geovani Gomes de Melo, de 38 anos, morador do bairro prximo da Penha, chegava ao
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servio dirigindo seu Kadett prata 1996. Ao trocar de emprego, em 2006, viu sua necessidade de deslocamento aumentar - agora trabalha em Interlagos, zona sul, distante 30 km de casa. Foi ento que decidi voltar a usar o transporte pblico. Alm de economizar, no me estresso no trnsito, afirma Melo, que utiliza, num s dia, trem, metr e nibus - por dia, gasta cerca de quatro horas se deslocando. O investimento no setor de transporte coletivo passa a ser cada vez mais essencial para a Grande So Paulo. A pesquisa mostra isso e a tendncia que a diferena entre o uso do modo coletivo ante o individual fique mais acentuado, diz o secretrio dos Transportes Metropolitanos, Jos Luiz Portella. Em sua tese de mestrado, Francisco Villa Ulha Botelho, da Universidade de Braslia, tambm aponta que a renda familiar e a durao das viagens so fatores que levam s viagens a p na regio metropolitana. Mobilidade urbana fator de decrscimo de qualidade de vida. H a necessidade de restringir gastos. Estudo do Ministrio das Cidades denominado Como anda So Paulo, da srie Como andam as regies metropolitanas, tambm mostra que andar a p o modo de locomoo que mais cresce na regio metropolitana da capital. Uma das razes apontadas o custo dos transportes, individuais ou coletivos. A pesquisa mostra que as pessoas de todas as faixas de renda optaram pela caminhada como meio de transporte quando o trajeto curto e com durao entre 15 e 20 minutos. Mesma concluso obtida pela pesquisa OD [Origem e Destino], que mostra que 70% das viagens a p duram cerca de 15 minutos. Houve um aumento da populao economicamente ativa, o que explica o crescimento do uso do transporte coletivo. Mas no chega a ser suficiente para fazer crescer o nmero de usurios de trens, metr e nibus. A OD mostra que o custo do transporte tem grande influncia na sua utilizao, j que o custeio das viagens por meio coletivo feito majoritariamente pelo passageiro e pelo seu empregador. Chega a 46% o ndice de passagens pagas pelos donos de empresas s quais o usurio trabalha. J aqueles que arcam com o custo total do bilhete somam 44%, sem nenhum subsdio. Os usurios isentos somam 9%. O aposentado Fernando Elias anda 20 minutos de sua casa at a estao da CPTM de Prefeito Saladino, em Santo Andr, toda vez que vai at So Paulo. Desde a dcada de 80 no h mais nibus com destino capital no bairro Santa Terezinha, onde ele mora. A soluo ir de trem ou esticar a caminhada mais 15 minutos e chegar Avenida Dom Pedro II, onde h coletivos com destino a So Paulo. No tem outro jeito para ir at So Paulo, diz Elias. Fonte: ESTADO.COM.BR, 02 de abril de 2009. Disponvel em: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,distancia-entre-o-coletivo-e-o-individual-deve-crescer-mais,349207,0.htm
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3- Encaminhe a prxima atividade, que ser uma pesquisa realizada fora do
horrio de aula (ou em uma aula extra na biblioteca ou sala de informtica,
caso voc julgue mais pertinente). Solicite aos alunos que pesquisem sobre
as condies de mobilidade em sua cidade (ou ento na capital do Estado,
ou ainda em uma regio metropolitana prxima). Oriente para que busquem
informaes sobre os meios de transporte mais utilizados, os problemas de
mobilidade da cidade, solues implementadas ou projetos de melhorias.
DICA: entre as diversas fontes eletrnicas, voc pode indicar o estudo: Como
andam as Metrpoles, realizado pelo Observatrio das Metrpoles, disponvel
em:
http://web.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_content&view=ar
ticle&id=185&lang=pt
Aulas 3 e 4
1- Agrupe os alunos - em duplas ou trios - para que compartilhem e
complementem os resultados da pesquisa. Promova uma discusso
coletiva para a avaliao dos resultados.
2- Por fim, solicite aos alunos que, individualmente, elaborem uma carta dirigida a uma autoridade municipal ou estadual competente - como o
Prefeito ou Secretrio Estadual dos Transportes, por exemplo - a respeito
do tema pesquisado e debatido. Oriente-os para que redijam uma carta
apresentando e demonstrando com dados - o(s) principal(is) problema(s)
na questo de mobilidade e transporte da cidade ou metrpole. Ao final, a
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carta deve conter sugestes de medidas e alternativas para a resoluo
do(s) problema(s).
Dica: converse com o professor de Lngua Portuguesa e pea a ele para
auxiliar a turma nessa tarefa, apresentando as principais caractersticas
desse gnero textual.
ATIVIDADE 6 Episdio: Mantendo as aparncias
Aula 1
1- Faa uma breve apresentao do tema do filme, ressaltando que ele
abordar mudanas comportamentais tpicas de habitantes de grandes
cidades.
2- Aps a exibio, pea para que os alunos, em duplas, reflitam sobre a
seguinte concluso apresentada no vdeo: Quando a cidade muda,
mudamos tambm, o homem est se tornando uma espcie urbana.
Solicite que anotem no caderno uma situao ou fato concreto que
comprove essa tese.
3- Ao final da aula promova uma breve discusso para ouvir e comentar os
resultados da tarefa anterior.
Aula 2
1- Retome a discusso da aula passada, ressaltando que, se por um lado as
mudanas urbanas modificam a sociedade, por outro a sociedade tambm
modifica a cidade. E essas constantes alteraes no meio urbano geram
uma srie de consequncias, entre aquelas que so negativas, destacam-
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se os problemas ambientais. A partir desse ponto, solicite que os alunos
apontem os impactos socioambientais urbanos que eles conhecem.
2- Divida a turma em seis grupos e atribua um dos seguintes temas para cada
grupo: poluio do ar, ilha de calor, ameaas aos mananciais, enchentes,
deslizamentos de encosta, disposio final do lixo. Na biblioteca da escola
ou em uma sala de informtica conectada Internet, oriente os alunos para
que pesquisem sobre esses temas e renam material (dados, fotos,
esquemas e etc.) para a elaborao de cartazes na aula seguinte. Caso
no haja tempo para concluir nessa aula, pea para que finalizem essa
etapa em horrio extra (ou, se julgar mais pertinente, adicione uma aula
programao).
Aula 4
Oriente os grupos na confeco de cartazes que comuniquem os
resultados alcanados na aula anterior. Explique a eles que os cartazes
devem conter informaes dispostas em esquemas com ilustraes e
pequenos textos.
Aula 5
1- Nessa aula pea para que os grupos apresentem para a turma suas
concluses e comentem o cartaz produzido.
2- Por fim, promova a divulgao dos trabalhos, fixando os cartazes na escola.
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Questes para discusso As tecnologias utilizadas para comunicao nas cidades modernas promovem um
maior isolamento das pessoas? Ou permitem que os ciclos de amizade sejam
ampliados?
Como podemos utilizar as redes de comunicao modernas para ajudarmos na
construo de um mundo mais justo e sustentvel?
Considerando que o ritmo de vida nas cidades modernas traz diversas
consequncias sade humana, que tipo de atitudes podemos adotar para evitar
os eventuais malefcios fisiolgicos e psicolgicos que podem ser desencadeados
pelo estilo de vida urbano contemporneo?
Qual o principal elemento de identidade de sua cidade? Sua resposta pessoal
idntica resposta da maioria dos seus colegas? H um nico e inquestionvel
elemento que identifica cada lugar? At que ponto essa questo subjetiva?
Voc acredita que haja alguma ligao entre a questo da mobilidade urbana s
oportunidades de melhorias econmicas e sociais dos habitantes da cidade?
Quais seriam elas?
Que atitudes podemos (e devemos) tomar para que a vida nas cidades cause o
mnino de impactos ambientais?
Consultor: Sinval Neves Santos
Distncia entre o coletivo e o individual deve crescer mais Entre 1997 e 2007 houve evoluo de 25,1% na utilizao de transporte coletivo - de 10,4 milhes de viagens dirias para 13,9 milhes de viagens, diante 12,3% de aumento nas viagens motorizadas individuais. 9,9 milhes de viagens/dia em 1997, ante 11,3 milhes viagens/dia em 2007. J as viagens a p passaram de 10,6 milhes/dia para 12,6 milhes/dia, diferena de 15,8%. Na regio metropolitana, o custo elevado das passagens afasta algumas pessoas do transporte coletivo. A qualidade dos transportes tambm agravante, o que pode explicar tantas viagens a p. Mas, paralelamente, o aumento do uso da forma coletiva est atrelado ao trnsito catico e enormes congestionamentos. As pessoas procuram se adequar aos problemas e no perder tempo e ter mais gastos, explicou o professor Mrcio Silveira, especialista em geografia dos transportes da Unesp de Ourinhos. Quando trabalhava no Pari, zona leste de So Paulo, o consultor em logstica Geovani Gomes de Melo, de 38 anos, morador do bairro prximo da Penha, chegava ao servio dirigindo seu Kadett prata 1996. Ao trocar de emprego, em 2006, viu sua necessidade de deslocamento aumentar - agora trabalha em Interlagos, zona sul, distante 30 km de casa. Foi ento que decidi voltar a usar o transporte pblico. Alm de economizar, no me estresso no trnsito, afirma Melo, que utiliza, num s dia, trem, metr e nibus - por dia, gasta cerca de quatro horas se deslocando. O investimento no setor de transporte coletivo passa a ser cada vez mais essencial para a Grande So Paulo. A pesquisa mostra isso e a tendncia que a diferena entre o uso do modo coletivo ante o individual fique mais acentuado, diz o secretrio dos Transportes Metropolitanos, Jos Luiz Portella. Em sua tese de mestrado, Francisco Villa Ulha Botelho, da Universidade de Braslia, tambm aponta que a renda familiar e a durao das viagens so fatores que levam s viagens a p na regio metropolitana. Mobilidade urbana fator de decrscimo de qualidade de vida. H a necessidade de restringir gastos. Estudo do Ministrio das Cidades denominado Como anda So Paulo, da srie Como andam as regies metropolitanas, tambm mostra que andar a p o modo de locomoo que mais cresce na regio metropolitana da capital. Uma das razes apontadas o custo dos transportes, individuais ou coletivos. A pesquisa mostra que as pessoas de todas as faixas de renda optaram pela caminhada como meio de transporte quando o trajeto curto e com durao entre 15 e 20 minutos. Mesma concluso obtida pela pesquisa OD [Origem e Destino], que mostra que 70% das viagens a p duram cerca de 15 minutos. Houve um aumento da populao economicamente ativa, o que explica o crescimento do uso do transporte coletivo. Mas no chega a ser suficiente para fazer crescer o nmero de usurios de trens, metr e nibus. A OD mostra que o custo do transporte tem grande influncia na sua utilizao, j que o custeio das viagens por meio coletivo feito majoritariamente pelo passageiro e pelo seu empregador. Chega a 46% o ndice de passagens pagas pelos donos de empresas s quais o usurio trabalha. J aqueles que arcam com o custo total do bilhete somam 44%, sem nenhum subsdio. Os usurios isentos somam 9%. O aposentado Fernando Elias anda 20 minutos de sua casa at a estao da CPTM de Prefeito Saladino, em Santo Andr, toda vez que vai at So Paulo. Desde a dcada de 80 no h mais nibus com destino capital no bairro Santa Terezinha, onde ele mora. A soluo ir de trem ou esticar a caminhada mais 15 minutos e chegar Avenida Dom Pedro II, onde h coletivos com destino a So Paulo. No tem outro jeito para ir at So Paulo, diz Elias. Fonte: ESTADO.COM.BR, 02 de abril de 2009. Disponvel em: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,distancia-entre-o-coletivo-e-o-individual-deve-crescer-mais,349207,0.htm