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O vinil volta a chiar Morador de Osasco mostra coleção com 5 mil LPs EXEMPLAR GRÁTIS Desenho japonês atrai novos mangakás Sem apoio da família, Shin hoje é referência no País

Viver Osasco - nº 26

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Viver Osasco - nº 26

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O vinil volta a chiar Morador de Osasco mostracoleção com 5 mil LPs

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Desenho japonêsatrai novos mangakás Sem apoio da família, Shin hoje é referência no País

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SUMÁRIO

ESPORTE Depois de 112 anos, golfe volta ao cenário Olímpico São Francisco Golf Club sonha em ter uma equipe representando o Brasil, em 2016, no Rio de Janeiro. Última participação deste esporte nos jogos foi em 1904.

QUADRINHO JAPONÊS Referência do mangá no Brasil, já morou em um estacionamento A família de Fábio Shin não apoiava sua vontade de viver do mangá por achar que isso não daria dinheiro. Hoje, ele tem uma rede de escolas.

SOM NA CAIXA O disco de vinil volta às prateleiras e se torna um luxo O retorno de vendas dos velhos “bolachões” nos levou a um aposentado que saiu da depressão graças aos seus 5 mil LPs que tem em casa

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Ano V – nº 26Agosto/Setembro 2014Capa: Fábio Shin

GENTE – Um lugar feito para gente que tem valor. 8

ACONTECE – O registro de fatos memoráveis. 10

PUXA ! VIDA ! – PAI de todos os pais !!!. 38

CULTURA & LAZER – Divirta-se com um bom programa. 40

ROTEIRO – Opções sugeridas para sua família. 42

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O resultado de 7 a 1, do jogo Brasil e Alemanha, vai ficar engasgado por muito tempo na garganta do brasileiro. Foi difícil acreditar. Mas, além de fatos cruéis como este, a Copa do Mundo de Futebol no Brasil também deixou um sabor gos-toso em nossas memórias, a dos gringos se deliciando com nossa exuberante natureza, nossa oferta gastronômica e, acima de tudo, nossa hospitalidade sem igual. Se no campo tomamos 7, na recepção ao estrangeiro demos de 10. Um país e um povo de braços abertos ao mundo. Feliz em recebê-los. Segundo dados do Ministério do Turismo, cerca de 1 milhão de turistas estrangeiros, de 202 países, visitaram o Brasil durante o evento. O número supera a expectativa inicial do governo, que era de 600 mil. E de acordo com o Banco Central, os visi-tantes internacionais deixaram no Brasil US$ 1,406 bilhões, se somados os meses de junho completo e até o dia 23 de julho. Esses resultados são os maiores da série histórica do BC, iniciada em 1947.O governo do Rio de Janeiro foi o que mais lucrou. Mais de um milhão de

EDITORIAL

Designer: Henrique VargasImpressão: W Gráfica e EditoraTiragem: 15.000 exemplaresViver Edições e Produções Ltda. telefone: 3608-0787 / 3695-3133 [email protected]

Editor: Shitomo Nakazato Jornalista Responsavel: Shitomo Nakazato MT-14471Editor de Arte: Arnaldo Colón SilvaComercial: Carlos Camargo - Cel.: 99576 [email protected]

Viver Osasco é uma publicação da Viver Edições e Produções Ltda.

pessoas assistiram aos jogos na praia de Copacabana. No Rio, o número de turistas estrangeiros foi de 471 mil e o de visitantes nacionais de 415 mil durante a Copa, gerando receita de R$ 4,4 bilhões. O valor médio das diárias nos hotéis brasileiros, durante a Copa, ficou entre R$ 450,00 e R$ 600,00.Mas, se no Rio ficou boa parte do lucro, foi para Brasília a melhor avaliação dos turistas da Copa do Mundo. A cidade saiu na frente nos quesitos como segu-rança pública e limpeza urbana; a capi-tal também é a que tem maior intenção de retorno dentre as 12 capitais onde o Mundial foi realizado. Dados do Minis-tério do Turismo informam que dentre os itens mais bem avaliados ficaram a hospitalidade, com 98% de aprovação, e a gastronomia, com 93%. A maioria, 95%, garante que tem inten-ção de retornar ao Brasil. Demos ou não de 10 a 0 fora de campo?

Equipe Viver [email protected]

Perdemos a Copa, ‘ganhamos’ o mundo

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GENTE

Dom Frei João BoscoCerca de 10 mil pessoas estiveram presentes na celebração de posse do Bispo Diocesano de Osasco, no Ginásio José Corrêa em Barueri, que vieram acolher o novo pastor. Dentre as autoridades eclesiásticas e políticas estiveram presentes os arcebispos dom Odilo Pedro Sherer e dom Cláudio Hum-mes, bispos de diversas cidades e autoridades que compõem os treze municípios da diocese de Osasco. Celebrando também os 25 anos da Diocese de Osasco o novo bispo saudou Dom Ercílio, agora bispo emérito, pela sua grande missão, agradecendo também às autoridades presentes, dizendo que em breve estariam num grande trabalho junto aos mais necessitados.

Nancy NasserNascida na Maternidade Matarazzo, em plena Av. Paulista, veio para Osasco jovem em 1972 e sempre atuou na área social, tendo colaborado com diversas instituições da cidade e sendo agraciada com o “Troféu Top 10” outorgado pelo Conseg

Centro de Osasco, como uma das mulheres mais en-volvida em ações sociais da cidade. Jornalista atuan-do em diversos veículos de comunicação, tornou-se membro do Lions Clube de Osasco, tendo também se destacado pelas suas ações sociais, foi eleita por unanimidade presidente para a gestão 2014/2015, a primeira mulher a presidir a entidade nestes 51 anos de história do Lions, sendo também homenageada com a Moção pela Câmara Municipal da cidade.

Dr. ArmandoAqui chegou aos 20 anos, junto com o irmão de criação, médico Dr. Newton Ferreira da Silva que foi diretor do Hospi-tal das Damas. Armando Mathias Braz, órfão de pai e mãe antes de comple-tar 10 anos, apesar das dificuldades, graças a sua

perseverança foi um grande vencedor. Entregando leite, carregando móveis e trabalhando como ser-vente de pedreiro, conseguiu estudar e formar se em direito, estudos sociais, geógrafo, historiador e ser professor do estado. Emancipador, advogado, procu-rador judicial da prefeitura, sempre trabalhar volunta-riamente junto aos mais carentes. Hoje com 85 anos, ainda participa de congadas no Terno de Congo São Benedito de Poço Fundo MG, sua terra natal.

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ACONTECE

Osasco ganha 2º lugar na 9ª edição Off Flip 2014“Andura” história premiada em 2º lugar na categoria infanto-juvenil na Off Flip 2014, na cidade de Paraty é de autoria de Lucas de Oliveira Benetti, 25 anos, nascido e morador de Osasco. Mais um jovem escritor, artista que leva o nome de Osasco para o mundo

das letras. Andurá é uma árvore, um ser da mitologia indígena, que o autor tenta mostrar a riqueza da nossa história, dos nossos seres fantásticos, que são tão divertidos quanto aos dragões, fadas e elfos e seres de outras mitologias. Além das premiações, participações de debates e outros eventos, “Andurá” será publicado em 2015 pelo selo Off Flip. Atualmente esta produzindo um novo livro infantil, dessa vez inspirado na mitologia africana, uma HQ baseado num conto indígena e um romance com bruxas e outros seres fantásticos.

“Zingo” é o mascotedo jornal Torcedor S/AAtravés de um concurso promovi-do pelo jornal, dentre as diversas sugestões enviadas para o nome do mascote, o conselho editorial escolheu “Zingo”, de autoria do poeta osasquense Tiko Lee, que segundo ele é o resultado de sua inspiração poética. Adauto Gomes de Oliveira, José Araújo, Simone Ramos Farias e Stéphanie

Lamarca Rampazzo, também tiveram suas sugestões selecionadas. Criado pelo ilustrador Carlinhos Muller, o mascote “Zingo” estará presente como torcedor, jogador e atleta nos momentos de alegria, emoção, vibração e tristeza junto aos leitores nas principais notícias esportivas da região oeste do jornal “Torcedor S/A” que circula quinzenalmente como suplemento do jornal Giro S/A em nossa região.

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Ao longo de 38 anos, o Colégio Anglo - unidades Leonardo da Vinci desenvolveu sua metodolo-gia de ensino focada nos conteú-dos, no processo de aprendi-zagem e na interação social dentro e fora da escola. O projeto pedagógico aliado aos esforços de excelentes profes-sores proporciona ótimos resulta-dos. No último ENEM, as unidades Leonardo da Vinci ficaram em 1° lugar nas cidades em que se encontram e, todas as unidades, ficaram entre as 25 melhores escolas do Estado de SP. Os maiores índices de aprovação nas mais concorridas universidades atestam a qualidade de ensino.

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OSASCORua Euclides da Cunha, 377Centro-Osasco-SP 3133-5400

TABOÃO DA SERRAAvenida Caetano Barrella, 89Centro -Taboão da Serra-SP 2148-9350

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Ao longo de 38 anos, o Colégio Anglo - unidades Leonardo da Vinci desenvolveu sua metodolo-gia de ensino focada nos conteú-dos, no processo de aprendi-zagem e na interação social dentro e fora da escola. O projeto pedagógico aliado aos esforços de excelentes profes-sores proporciona ótimos resulta-dos. No último ENEM, as unidades Leonardo da Vinci ficaram em 1° lugar nas cidades em que se encontram e, todas as unidades, ficaram entre as 25 melhores escolas do Estado de SP. Os maiores índices de aprovação nas mais concorridas universidades atestam a qualidade de ensino.

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Onde esporte, memória e solidariedade se encontram

Localizado em Osasco, o São Francisco Golf Club mantém há mais de 70 anos a paixão pelo esporte praticado em meio à natureza e, nessas sete décadas, a solidariedade

de olhar para o próximo ainda impera na família Matarazzo, que administra o local.

ESPORTE

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Leonetti, filha do Conde Luiz Eduardo.Com voz suave e atenciosa, a Condessa procura em suas recordações a lembran-ça de como aquele lugar começou. “A sua história começou em 1937. Meu pai fez esse clube para melhorar essa região. Era um lugar retirado, era tudo mato baixo, tinha 50 cm de mato, só mato. Não tinha uma árvore sequer, só mato. Tudo que temos hoje foi meu pai quem plantou. Eu mesma acho incrível como mudou o visual deste lugar.” Em meio a tanta natureza, o concreto das

Em meio aos arranha-céus de Osasco, no Jardim Adalgisa, uma área de

36 mil metros quadrados, com relevo marcado por Palmeiras e Ipês, quebra o concreto da vida urbana. Para completar o cenário da natureza em uma região de prédios e casas, um lago com alguns jacarés. Este lugar paradisíaco se chama São Francisco Golf Club. Fundado pelo Conde Luiz Eduardo Matarazzo, caçula dos 13 filhos de Francesco Matarazzo. Hoje, quem pre-side é a Condessa Graziella Matarazzo

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vilas que se formaram ao redor se destaca como uma beleza à parte nesse cenário. A casa-sede do São Francisco Golf Club foi construída em estilo colonial. O projeto foi assinado pelo carioca Wladimir Alves de Souza. “Meu pai gostava muito deste estilo”, lembrou Graziella Matarazzo. O andar inferior da casa foi transformado em uma confortável sala para agradáveis conversas. Nas paredes, quadros exibem medalhas e nomes dos maiores joga-dores que passaram pelo clube e que entram em harmonia com a decoração. Já no piso superior – e menos movimen-tado – estão mobiliários luxuosos e peças que acompanham a família Matarazzo já há muitos anos, dentre eles quadros.Com a grama Bermuda Thyfton impe-cavelmente feita, o campo é formado

por 10 buracos, 11 greens (término de cada buraco) e 18 tees (ponto a partir do qual se bate a primeira tacada em cada buraco) diferentes.Para acompanhar os jogadores e a equi-pe de manutenção, o São Francisco conta com alguns ‘bichinhos de estimação’ um tanto quanto diferentes. Espalhados pelos lagos, jacarés observam tranquilamente a prática desse esporte. Os primeiros répteis chegaram diretamente do Mato Grosso há cerca de 35 anos. “Um amigo nosso, que inclusive frequentava o clube, perguntou se não poderia deixar na lagoa alguns jacarés que ele tinha trazido do Pantanal. Os jacarés vieram, mas na época nem imaginávamos que no futuro iríamos ter inúmeros problemas, isso por-que hoje os jacarés são protegidos pelo

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Ibama e tivemos que fazer inúmeros trâ-mites para regularizarmos esses animais e hoje somos fiéis depositários. “Tudo isso foi graças ao meu pai e tudo no que for possível vamos continuar cuidando da administração para preser-varmos a memória da família”, relatou Graziella Matarazzo. Segundo ela, o lado sentimental é “muito importante” e, nesse momento, entra em campo o trabalho social realizado pelo clube. A Condessa lembra que seu pai sempre ajudou famílias moradoras da região. Para manter o exemplo de cidadania deixado pelo pai, o São Francisco Golf Club realiza eventos para arrecadar fundos para pessoas carentes. “Hoje temos 300 famílias cadastradas junto à Paróquia São Francisco, cuja capela foi

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construída pela família. Sempre promo-vemos diversos torneios para angariar-mos fundos em prol das comunidades do entorno. Sabemos das dificuldades dessas famílias carentes”, completou.Além dos jogos e torneios, o São Francisco Golf Club recebeu vários turistas estrangeiros que vieram para o Brasil ver a Copa do Mundo e aproveitaram para curtir o esporte e a natureza no campo de Osasco que fica pertinho da Capital. O esporte nas OlimpíadasApaixonada pelo golfe, a Condessa con-ta que desde menina sempre gostou do esporte e até algum tempo o praticava. Hoje, administra a propriedade e respira do ar puro que aquela imensidão verde pode proporcionar e traça um perfil da prática nos dias de hoje.Visto pela sociedade como um esporte voltado para a elite, Graziella diz que hoje esse perfil é “mais popular”. Exem-

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plo disso, segundo ela, é a inclusão da modalidade nas Olimpíadas de 2016, mais de cem anos depois de sua última participação.De acordo com o site oficial dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o golfe fez parte do programa pela última vez nos Jogos de 1904, na cidade americana de Saint Louis, no estado do Missouri, tendo os Estados Unidos e o Canadá como únicos participantes. Já em 2016, ainda de acordo com o site, pelo menos 30 países, de todos os continentes, deverão ter representantes nos torneios masculino e feminino.“Quem sabe o São Francisco Golf Club possa ter uma equipe para as Olimpía-das. Hoje os clubes cresceram bastante, mas jogadores de golf ainda faltam”, disse Graziella Matarazzo.Bem diferente dos esportes que estamos acostumados a ver, como o futebol, por exemplo, o golfe tem uma particularidade fundamental. Embora

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Segundo a Federação Paulista de Golf, a palavra golfe provém do inglês golf que, por sua vez, vem do alemão kolb, que significa taco. Apesar de já contar com mais de 500 anos de história, ainda não se sabe ao certo a origem desse esporte. Uma das versões mais prováveis é que os escoceses o tenham criado por volta de 1.400. Já em 1457, o parlamento escocês, por ordem do rei James II, proibia a prática do golfe, por consi-derá-lo um divertimento que afetava os interesses do país, devido à dedica-ção e ao tempo que o esporte exigia. Outras origens são conhecidas, desde o jogo romano chamado paganica, praticado nos séculos XVII e XVIII, em que se utilizava uma bola de couro e uma vara curva. Há ainda os que acreditam que o golfe saiu do jeu de mail, antigo jogo francês que se assemelha ao golfe, mas é praticado em espaços fechados. As regras do golfe, tal qual são conhecidas hoje, foram definidas no século XVIII, no ano de 1744, na cidade de Edimbur-go, na Escócia.

A origem

possa ser jogado individualmente ou em grupos de dois a quatro jogadores, não existe um ‘adversário’ propriamente dito. “O adversário do jogador é o cam-po. Cada um joga por sua conta. Isso é muito importante”, explicou.Quem não é sócio de nenhum clube, mas tem vontade de jogar uma partida no São Francisco Golf Club pode com-prar o jogo avulso pagando o “Green Fee”, que inclui a possibilidade de usufruir de toda estrutura do clube.

São Francisco Golf Club Av. Martin Luther King, 1527 Osasco - SP

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Os traços do mangá ensinados em Osasco

Idealizador da biografia de Michael Jackson em mangá,

Fábio Shin traz para a cidade as técnicas do desenho japonês.

QUADRINHO JAPONÊS

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Apesar do desenho ser muito popular no Japão, Shin conta que

no Brasil o mangá está crescendo e, 80% das publicações para jovens nas bancas (de jornais) são mangás”. Pode-ria começar essa matéria de traz para frente, assim como o Mangá, desenho japonês que tem sua leitura nas revistas em quadrinhos escritas do fim para o começo, mas essa breve história do menino tímido e sua identificação com o desenho japonês deve ser contada quase de forma cronológica.

Criado na Terra do Sol Nascente, o mangá chegou ao Brasil nos anos 80, quando as editoras passaram a se inte-ressar pelos quadrinhos japoneses. A palavra surgiu da junção de outros dois vocábulos: man, que significa invo-luntário, e gá, imagem. Olhos grandes e traços bastante expressivos são carac-terística desse tipo de desenho.E foi na possibilidade de se expressar nesse mundo de imagens involuntárias que Fábio Shin mergulhou e se tornou professor de mangá. Nascido na Penha,

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em São Paulo, Shin é o fundador da Escola de Mangá Japan Sunset, com nove filiais em todo o estado de São Paulo, sendo uma delas em Osasco, e cerca de 600 alunos.A caminhada até aqui não foi fácil. Seus passos precisaram caminhar de acordo com o percurso de seus traços desenhados à mão. “Meus pais nunca me incentivaram nessa arte, diziam que nessa profissão eu iria passar fome. Meus pais eram separados e fui morar com meus avós e nesse meio tempo eles acabaram virando meus pais. Pela idade deles, eles tinham pensamentos não muito modernos e não acreditavam nessas novas profissões”, disse Shin, rapaz tímido que não usava relógio para ninguém lhe perguntar a hora, não respondia a lista de presença da aula porque tinha vergonha e, aos 16 anos, fugiu de casa para não carregar nas costas o peso de um sonho frustado.“Na época já fazia curso de desenho, não era o mangá, mas isso me pos-

sibilitou de conhecer como funcio-nava esse mercado, como ganhar ou sobreviver. Fiquei cerca de 4 meses fora de casa, primeiro morando em casas de amigos. Depois conheci um amigo da escola que era vigilante de rua e morava numa guarita, então eu dormia na guarita enquanto ele fazia

Turmas: manhã e noite

Rua Euclides da Cunha, 70 - Centro - OsascoFaculdade: (11) 3681-7614 l Colégio: (11) 3681-7529 w w w . f a f e . e d u . b r

INSCRIÇÕES ABERTAS

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a ronda. Tomava banho no Sesc, mas sempre desenhando com o lápis na mão. Fazia caricatura na rua, trabalhei em estúdio e morei dentro de um es-tacionamento em São Caetano”, disse. Shin só voltou para a casa quando recebeu seu primeiro pagamento. “Achei que valia a pena mostrar (para

os avós), porque até então os meus empregos não eram estáveis e aí eu era um funcionário de verdade, voltei pra casa e pude mostrar o primeiro cheque que eu recebi”, lembrou.Foram vários cursos de desenho. Um deles, inclusive, ministrado por um de-senhista da equipe do Maurício de Sou-sa. O resultado da insistência de ‘viver do desenho’ vem no reconhecimento de seu trabalho. Fábio Shin é conhecido como o primeiro professor de mangá do bairro da Liberdade, maior reduto da comunidade japonesa na cidade de São Paulo; e criador do “Nikayou Man-gá” (caricatura em desenho japonês), sendo o Mangá Japan Sunset a primei-ra equipe da América Latina a trabalhar com caricaturas em mangá.Shin fez a releitura do Sitio do Pica-Pau Amarelo em mangá e um mangá de empreendedorismo para o SEBRAE - PRONATEC (Kata Negócios). Já a biografia do Rei do Pop Michael Jackson – Eternamente Michael (Vol1), foi um espetáculo à parte. “A edição

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INSCRIÇÕES ABERTAS

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sobre o Michael Jackson esgotou a tiragem. Inclusive conseguimos enviar exemplares à família e aos filhos”, disse Shin. Segundo ele, o material estava sendo produzido antes da morte do artista, na época em que ele fazia en-saios para a turnê que iria começar em Londres. “Nosso plano era podermos entregar um exemplar ao Michael, pois ele também era fã do mangá”, comentou sobre o projeto realizado junto com sua equipe.A morte do astro, em 2009, aconteceu no meio da produção da revista. Shin

conta que, dias depois da perda do ídolo pop, sua equipe colocou algumas pági-nas do trabalho na internet. “Recebemos mensagens do mundo todo, inclusive da China e países árabes. Tivemos que passar noites trabalhando e consegui-mos lançar o material no mesmo ano na época do natal”.Cinco anos depois do primeiro volume ser concluído, Shin e sua equipe pla-nejam a segunda edição. “Mas estamos com uma grande dificuldade na parte estrutural, custo, etc”, comentou.Enquanto o projeto não sai do papel,

Assim como os qua-tro elementos que se completam – terra, fogo, água e ar – Shin acredita que para desenhar um mangá são necessárias quatro regras: paciência, observação, leveza e expressão. “É preciso ter paciência porque deverá fazer o desenho várias vezes. Observação porque deverá se atentar ao mundo em sua volta e no desenho que pretende fazer. Leveza porque a leveza te traz velocidade. Quanto mais leve, mais bonito fica o desenho. E, por fim, a expressão. É por ela que vai conse-guir realmente passar o que se quer desenhar”, listou o mangaká. “Nós incentivamos o aluno a fazer da seguinte forma: se ele estiver triste, vai

fazer um desenho triste, se ele está feliz, vai fazer um desenho feliz, porque ali ele vai jogar o que está sentindo no desenho, e é um pouco o que os “man-gakás” fazem no Japão.

Eu percebi que o oriental tem muita dificuldade de falar o que ele sente, ele tem essa dificuldade de falar, então ele faz isso no desenho, na música e no mangá”, concluiu.

Os quatro elementos para um bom mangaká

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Fábio Shin faz mais cursos, participa de palestras e workshops, administra e dá aulas. As escolas de sua rede oferecem curso em três níveis (básico, intermediário e avançado), acompa-nhamento individual e encaminha-mento profissional para várias áreas como desenhos de roupas, animação e desenhos de vídeo games.Apesar do desenho ser muito popular no Japão, Shin conta que no Brasil o mangá está crescendo e 80% das pu-blicações para jovens nas bancas (de jornais) são mangás.

De acordo com o site da JBC – editora de mangás do Brasil - os mangás se diferenciam dos quadrinhos ocidentais não só pela sua origem, mas principal-mente por se utilizar de uma represen-tação gráfica completamente própria.Começar, o alfabeto japonês se compõe de ideogramas que não só re-presentam sons, mas também ideias. Assim, em um mangá o texto em geral, mas principalmente as onoma-topéias, fazem parte da arte. A leitura é diferente daquela que estamos acostu-mados. Um livro japonês começa pelo que seria o fim de uma publicação ocidental. Além disso, o texto é dispos-to da direita para a esquerda.Outra característica peculiar dos man-gás é que eles são publicados em vo-lumes de mais ou menos 200 páginas cada, o que permite aos autores criar histórias mais longas e aprofundadas. A disposição dos quadrinhos em uma página de mangá é diferente daquela que se costuma ver num comic ameri-cano, que costuma ter 3 ou 4 fileiras de quadrinhos por páginas.

O quadrinho do Oriente

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O companheiro de uma vida

Morador de Osasco, Waldivino tem quase 5 mil discos em sua coleção de mais de 40 anos.

Segundo ele, o que encanta no vinil é aquele chiadinho que a agulha faz ao tocar no disco.

SOM NA CAIXA

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Pouco mais de 10 degraus separam a área social da casa de Waldi-

vino Alves de Almeida, em Osasco, de verdadeiras relíquias. No final da escada, a porta à frente é passagem para uma viagem no tempo. Quem é apaixonado por vinil pode passar horas naquele lugar que conta com 15 aparelhos de som – sendo 11 com espaço para tocar vinil – e 22 caixas de som. Para completar a decoração, nada mais nada menos que quase 5 mil discos de vinil. Uma placa com a frase

“Sejam bem vindos” recebe o visitante daquele santuário de braços abertos. São mais de 40 anos – 25 deles como aposentado - colecionando o produto que perdeu espaço para os CDs no final dos anos 80 e início dos anos 90.Com sorriso cativante e uma conversa agradável, o nordestino de Ibirataia, no Sul da Bahia, fala orgulhoso de sua coleção. “Há muitos anos eu tinha vinil. Mas tomei gosto por isso há cerca de 25 anos, depois que eu me aposentei”. Para o metalúrgico aposentado, sua

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paixão pelo vinil o salvou de ter uma depressão depois da aposentadoria.“Quando uma pessoa se aposenta ela fica meio perdida. Ela está tão acostu-mada a trabalhar que fica sem saber o que fazer. Quando me aposentei eu sentava em frente de casa e via as pessoas voltando para seus lares depois de um dia inteiro de trabalho. Nessa hora eu me sentia um homem inútil porque estava ali sem fazer nada. Mas depois pensei melhor e cheguei à conclusão de que eu não era um inútil pois eu já tinha feito a minha parte. A partir daí comecei a me envolver ainda mais com o vinil. Por isso que eu digo que não só o vinil como também minha amada ali embaixo me tiraram

de uma possível depressão”, disse ao se referir à esposa com quem é casado há 46 anos. Quando perguntei se o vinil foi um divisor de águas em sua vida ele respondeu: “Sim. Aquele que purifica as coisas maravilhosas”. Segundo ele, o que encanta no vinil é “aquele chiadinho que a agulha faz ao tocar no disco”.Sua coleção é resultado de compras e doações. Segundo ele, já chegou a ga-nhar quase 300 discos do cunhado de seu vizinho. Em sua coleção, grandes nomes do mundo da música. Dentre os cantores brasileiros estão Roberto Carlos, Nelson Gonçalves, Dorival Caymmi. Como se estivesse pegando uma pedra preciosa nas mãos, Waldivi-

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no mostra o disco “Choro no Céu”, uma espécie de coletânea com o chamado chorinho gravado por artistas que já morreram. “Nesse disco tem nomes como Pixinguinha, Waldir Azevedo, Benedito Lacerda, Tia Amélia”. Tem samba, sertanejo e vários artistas in-ternacionais com seus diversos estilos musicais e até um disco com músicas instrumentais interpretada por um artista japonês.Waldivino não sabe, ao certo, qual foi seu primeiro vinil, mas sabe um pouco da história de cada objeto que faz parte do seu acervo. Além disso, afirma que não compra disco repetido. “Se o disco que eu tenho estiver riscado e eu encontrar o mesmo título sem risco, aí

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eu compro e fico com os dois”, contou.Depois de quase cinco mil títulos, ele diz que vai continuar colecionando vinil. O seu sonho é encontrar o primeiro traba-lho do rei. “Eu estou procurando o primei-ro disco gravado por Roberto Carlos”.Morador do Conjunto dos Metalúrgicos, Waldivino chegou na cidade no início da década de 60. Depois de perder o pai e a mãe, ele ficou responsável por seus irmãos. “Antes de morrer minha mãe me deu a incumbência de cuidar dos meus irmãos. Vim para São Paulo sem saber para onde iria. Passei 8 dias

viajando da Bahia até aqui. Meus irmãos ficaram na Bahia. Eu disse que voltava quando tivesse condições”, contou.Waldivino chegou até Osasco como apenas mais um na multidão de pessoas que embarcavam na estação do Brás. Sem saber o destino daquela plataforma ele, simplesmente, seguiu o fluxo. “Che-gando no Brás vi uma turma entrando no trem e entrei. Quando chego em Osasco vejo o monte de gente descendo e desci também. Sentei em uma escada-ria velha na estação e fiquei pensando: Meu Deus do céu, aqui é lugar que o

A natureza é outra paixão do metalúrgico aposen-tado. E foi em um terreno a menos de 50 metros de sua casa, em uma área com cerca de 3 mil m², que Waldivino encontrou outra ocupação para sua aposentadoria. Na área

de propriedade da CCR Rodoanel, responsável pela administração do trecho oeste do anel viário Mario Covas, ele cultiva alimentos como arruda, salsão, toma-te cereja, manjericão, alface, salsinha, hortelã,

alecrim, mamão, abacaxi e manga, dentre outros. Um dos cuidados que toma é cultivar tudo sem agrotóxicos. “Para matar os pulgões da couve, por exemplo, eu uso o chá da folha de fumo, que plan-tei no terreno”, disse.

Na horta e no pomar

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filho chora e o pai não vê”, relembrou.Naquele mesmo dia, uma senhora mudaria o seu destino. Segundo Wal-divino, uma senhora de bom coração o ajudou a vencer na vida. “Uma senhora parou e perguntou o que eu estava fazendo ali sentado. Eu disse que tinha 20 anos e acabava de chegar da Bahia. Ela questionou se eu tinha para onde ir. Respondi que não. Aí ela me levou para a casa dela, na Vila Yolanda. Ela me deu roupa dos seus filhos e tratou de mim”.Pouco tempo depois, Waldivino começou a trabalhar na Cobrasma. Fez curso no Senai e se tornou afiador de ferramentas. “Daí para frente foi só alegria. Voltei para buscar meus irmãos quando tirei minhas primeiras férias. Já tinha deixado uma casa alugada com 3 cômodos”, lembrou.No quarto dos discos, o que não faltam são trilhas sonoras para embalar suas lembranças. “Eu sempre pedi a Deus que eu queria chegar em um momento da vida em que eu só queria agradecer e é o que estou fazendo hoje. Já pedi muito, agora só agradeço a Deus”, finalizou.

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3 2 V I V E R O S A S C O

No final da entrevista, eu não poderia sair sem ouvir uma música em um disco de vinil. Gentilmente, Waldivino colocou a canção Meus Tempos de Criança, de Ataulfo Alves, compositor e cantor de samba brasileiro falecido em 1961. Como vivi a mudança do vinil para o CD no mercado fonográfico, matei a saudade da época em que se ouvia uma música com aquele chiadi-nho característico.

A concepção do disco como formato a ser adotado para armazenar a gravação sonora é atribuída ao norte--americano Émile Berliner, no final da década de 1880. Os chamados discos goma-laca tinha característica rígida, vítrea e extremamente frágil ao forma-to, além de um peso considerável. O 78 rpm (rotação por minuto) predomi-nou como o meio fundamental de armazenamento de áudio até 1948, ano de lançamento do LP, que acabou por substituí-lo, por ser mais resistente, flexível, leve e com maior tempo de duração e capacidade de armazena-mento de material gravado.A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CD) fez com que os discos de vinil ficassem esquecidos nas prateleiras. No Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992.Mas, de acordo com uma matéria publicada pela rede Globo em junho deste ano, tudo indica que os LPs estão voltando às prateleiras. Nos Estados Unidos, somente no ano passado, foram vendidos mais de 6 milhões de discos de vinil, crescimento de 33% em relação ao ano anterior. Já a venda de CD caiu 14%.

De volta às prateleiras

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3 4 V I V E R O S A S C O

DECORAÇÃO

Era ao redor delas que os agrupa-

mentos humanos se reuniam para

se aquecerem dentro das cavernas,

cozerem os alimentos, tomar deci-

sões tribais ou se conectar com seus

deuses!

O fogo nos fascina desde então e

a antiga fogueira transmutada em

forma de lareira, ganhou lugar de

destaque saindo das cavernas para

O charme acolhedor das lareiras

FOTO

S JO

MA

R BR

AG

AN

ÇA

as casas cada dia mais elaboradas. De

inverno a inverno o item que aquece

ambientes e enche de encanto o

décor, nunca sai de moda.

Hoje, ao redor delas nos reunimos para

tomar um bom vinho compartilhando

com pessoas do nosso convívio, para

ler um bom livro ou simplesmente re-

laxar aconchegados pelo calor e pelo

fascínio que elas nos despertam.

Desde tempos imemoriais os seres humanos são atraídos pelo

calor e aconchego das fogueiras.

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V I V E R O S A S C O 3 5

A tecnologia moderna nos possibilita

hoje, escolher entre várias opções

construtivas, várias opções de acaba-

mentos e uma infinidade de formatos

e modelos criados por arquitetos e

designers de Interiores para dife-

rentes estilos e necessidades. Isso

possibilita sua instalação até mesmo

em espaços que não comportam

uma chaminé.

As opções mais comuns encontradas

no mercado são as lareiras a gás,

elétricas e a álcool.

Cada uma delas atenderá demandas

específicas, e caberá a um bom pro-

fissional especificar a melhor opção

para cada caso.

As lareiras a álcool são mais indi-

cadas para apartamentos, já que

não necessitam de nenhum tipo de

ligação ou tubulação, o que facilita

sua instalação em muitas posições

mesmo que o imóvel já esteja

pronto. Além disso, são considera-

das ecológicas por seu acendimen-

to simples e ausência de fumaça,

alimentadas à base de um líquido

desenvolvido e licenciado a partir do

Etanol. Possuem autonomia de 4 a 5

horas de aquecimento, mas é preciso

que sejam totalmente fabricadas em

aço inox e que tenham certificado

de atoxidade, além de ser necessário

seu dimensionamento compatível

com a área a ser aquecida para que

seja atingido o conforto térmico

adequado.

Seja qual for o estilo de sua prefe-

rência, as lareiras adequadamente

projetadas e especificadas sempre

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3 6 V I V E R O S A S C O

Tânia RoussosDesigner de [email protected]

agregam valor aos imóveis de regiões

mais frias, além do charme irresistível

que elas sempre imprimem aos am-

bientes onde elas se fazem presentes.

Nesta sala de estar de pé direito

duplo, foi projetada uma lareira no

padrão tradicional para queima de

lenha ou de pedra vulcânica. Apesar

de ser uma cobertura de um edifício,

o projeto original do mesmo já

contemplava a existência dos dutos

necessários e da câmara de quei-

ma, cabendo ao projeto somente

a parte estética da lareira, ou seja,

o detalhamento do acabamento

externo. Foi usado o mármore Tra-

vertino Romano serrado, no estado

bruto, sem tratamento, cortado em

grandes placas, assentado na parede

até a altura de 2,50m. O aparador

que se estende à frente da câmara

de queima, também foi executado

no mesmo mármore, e abaixo dele,

localiza-se um nicho para acomo-

dação dos tocos de lenha. Para

esconder a entrada para o chaft do

ar condicionado central, foi criado

um painel móvel de MDF recoberto

por lâminas de Nocce Canaleto na

cor castanha, iluminado nas bordas

por lâmpadas LED.

A imponência desta lareira dá

equilíbrio ao pé direito de quase 7

metros de altura e confere elegância

ao estilo clássico e ao mesmo tempo

contemporâneo desta cobertura.

Você também pode ter sua saúde cuidada pelos melhorese mais conceituados hospitais e convênios do país.

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Verga Seguros, qualificada para atender aos diversos ramos de atividades (comércio, indústria, prestação de serviços, construção, agroindústria), e aos diversos tipos de pessoas e profissionais, a Verga Corretora de Seguros, e seus profissionais tem a preocupação de levar sempre aos seus clientes as melhores e mais vantajosas soluções.

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Page 37: Viver Osasco - nº 26

V I V E R O S A S C O 3 7

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3 8 V I V E R O S A S C O

VIDA!!!PUXA!!!

Pai de todos os pais.Pai, sara as minhas feridas,

principalmente aquelas d’alma,que são as mais doloridas.

Pai, tu és “aço duro de roer” (sic)-aço que constrói e sustenta

a estrutura do meu ser!!!Pai das luzes, Pai de todo poder,

de toda bondade.Que nos gerou pela Palavra da verdade.

Pai, em Ti não há momentos de trevase outros de luz, não.

Em Ti só há luz de inefáveis brilhos !!!Pai que não muda e é bom !!!E não faz o mal ao seus filhos.

Disse JESUS: se alguém me ama,guardará a minha Palavra,

e o meu PAI o amará !!!Pai da eternidade,

que cuida muito bem dos seus.PAI de todos os pais !!!

Deus !!!

tiko lee – poeta Cristão Contemporâ[email protected]: tiko lee

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V I V E R O S A S C O 3 9

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ROmEU E JULIETA - O ENCONTRO DE ShAkESPEARE COm A CULTURA POPULAR A história de amor juvenil mais encenada é transposta para um terreiro de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. Com Grupo Garajal. 21/08/2014. Quinta, às 16h. Dia 21. Quinta, às 16h. Calçadão Osasco - Em Frente ao Osasco Plaza Shopping - Rua Antônio Agu - Centro – Osasco. 22/08/2014. Sexta, às 16h. Dia 22. Sexta, às 16h. Boulevard de Barueri – Av. Henriqueta Mendes Guerra, Centro Livre. Grátis.

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LUIZ mELODIA Projeto de preservação das raízes culturais afro--brasileiras, com mediação de Moisés da Rocha, radialista e pesquisador apresenta Luiz Melodia com seu novo trabalho, “Estação Melodia”, que traz em seu repertório o samba dos anos 30, 40 e 50, um mergulho estético e temático. Dia 16. Sábado, às 20h. Tenda 1. Livre. R$ 2,40 R$ 6,00 R$ 12,00

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GRAfITE DIGITAL Os trabalhos de Achiles Luciano mostram a fusão de pinturas digitais com técnicas de pinturas tradicionais, onde as pro-duções virtuais ganham o espaço no mundo físico. Dia 5 a 31. Terças a sextas, das 13h15 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h15 às 18h30. Internet Livre. Livre. Grátis.

EXPOSIÇÃO

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4 2 V I V E R O S A S C O

SR. GLUTTONLocalizado na tranquila Vila Campesina, num ambiente original e aconchegante, oferece todos os dias almoço self-service por kilo, com 17 tipos de saladas e 20 pratos quentes, aque-cidos à lenha deixando a comida com ares do interior, complementados com churrasco e grelhados. Às terças, quintas e sextas feiras bem como nas noites de quinta, delicioso cardá-pio com pratos árabes e a oportunidade de apreciar uma bela apresentação de dança do ventre. Nas noites de quarta a sábado, rodízio de pizzas com opção de 16 sabores salgados e 2 doces, frango à passarinho, batatas fritas e empanadas chilenas com opções à la carte. Av. Carlos de Morais Barros, 600 telefone: 3682-3592 www.srglutton.com.br

ROTEIRO

mESCLA PIZZA BARAberto todos os dias, além do delivery, tem mesas dispostas em ambiente interno e externo, onde são servidos pizzas de diversos sabores e tamanhos, acom-panhados de bebidas ou sucos. Tem como opção frango frito, acompa-nhados de fritas, polenta ou mandioca. Além das pizzas doces, tem também opções de pizzas fritas, calzones e sobremesas.Av. Gal. Mac Arthur, 473Jaguaré – São Paulo SPtelefone: 3714-6112

ESfIhAS DOZZAPratos e quitutes da cozi-nha armênia servidos em seu restaurante ou delivery. Na área do restaurante são servidos charutos folha de uva, de repolho, kafta, bastermá, dólmá, espetos de kafta ou filé mignon, arroz armênio, chanclish, tabule, sobremesas como ninho de damasco, nozes, pistache, semolina, bem como as famosas redon-dinhas, esfihas aberta e fechada e o tradicional kibe. Almoço e jantar Rua Armênia, 469 telefone: 3681-9779 www.esfihasdozza.com.br

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Page 44: Viver Osasco - nº 26

4 4 V I V E R O S A S C O

21 NOVAS CRECHES ATÉ 2015

5000 NOVAS VAGAS NAS CRECHES

CRECHE NOTURNA

NOVAS ESCOLAS

REFORMA E AMPLIAÇÃO DE ESCOLAS

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UNIFORME COMPLETO PARA TODOS OS ALUNOS

A Prefeitura de Osasco trabalha, planeja e investe para reforçar a educação pública. Creches novinhas são construídas, escolas reformadas e novidades como a creche noturna trazem benefícios inéditos. É assim que Osasco está avançando para a vida melhorar.

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