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Relatório anual 2005 da Vivo
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Relatório Anual
2005
Relatório Anual 2005
Cristiano Verardo,
colaborador da Vivo
Capa: Grazielle Granzoto,
cliente da Vivo
123456789
1011121314151617
181920
Missão, visão e valoresPerfilMensagem Principais indicadoresEstratégia e investimentosMercado de telefonia celularDesempenho operacionalRelacionamento com clientesMarketing e comunicaçãoInovaçãoAtivos intangíveis Ferramentas e modelos de gestãoDesempenho econômico-financeiroGestão de riscosAções como investimentosGovernança corporativaSustentabilidade
Gestão de recursos humanosDiálogo com fornecedoresRespeito ao meio ambienteDiálogo com a comunidade
Premiações e reconhecimentosInformações corporativasExpediente
Ética Respeitar os princípios,
as políticas e os procedimentos
definidos pela empresa e
regulamentados pela lei e pela
sociedade, trabalhando com
honestidade, profissionalismo
e transparência.
ResponsabilidadeSocial Contribuir para o
desenvolvimento consciente e
sustentado da sociedade,
favorecendo o pleno exercício
da cidadania e respeitando
o meio ambiente.
ComprometimentoOperar de forma planejada e
integrada, apoiada em uma
visão sistêmica, estimulando o
trabalho em equipe, promovendo
o compartilhamento de
responsabilidades e assegurando
o alcance dos objetivos de
rentabilidade e sustentabilidade
da liderança.
Compromisso com o Cliente Identificar
e satisfazer as necessidades
presentes e futuras dos clientes,
oferecendo produtos e serviços
que superem as expectativas,
com alto padrão de qualidade
e atendimento, prometendo
responsavelmente o que
estamos em condições
de cumprir.
Humanização Estimular o contínuo crescimento
profissional e pessoal dos
colaboradores, trabalhando com
entusiasmo, paixão e alegria,
praticando a justiça, construindo
e mantendo relações de confiança,
lealdade e transparência com os
clientes, acionistas, colaboradores,
fornecedores e o mercado.
Inovação Estimular a
criatividade, liderando o uso
de tecnologias de ponta a serviço
dos clientes, implantando
soluções diferenciadas,
antecipando-se no lançamento
de produtos e serviços,
assegurando a competitividade.
6 | Relatório Anual 2005
Missão
Ser a melhor opção em comunicação com mobilidade.
Missão, visão e valores
1
Valores e princípios
Relatório Anual 2005 | 7
Visão de futuroSer a empresa líder e inovadora emsoluções móveis de comunicação,informação eentretenimento,comprometida na geração de valor aos clientes,colaboradores,acionistas e àcomunidade.
Carol Souza,
cliente da Vivo
8 | Relatório Anual 2005
Vivo é a marca da joint venture formada por Portugal Telecome Telefónica Móviles, em 2002, e hoje líder do mercadobrasileiro de telefonia celular, com participação estimada
de 34,5%, no País, no final de 2005. Com cerca de 30milhões de clientes, coloca-se entre as maiores do setor no mundo e como a maior do Hemisfério Sul.
Perfil2
Eduardo Valente,
colaborador da Vivo
e voluntário do
Instituto Vivo
Relatório Anual 2005 | 9
A Vivo tem operação comercial em
19 estados brasileiros mais o
Distrito Federal e cobertura própria
em 2209 municípios com uma rede
totalmente digitalizada, abrangendo
uma área de 7 milhões de
quilômetros quadrados. É a única
marca a utilizar a tecnologia CDMA
no País, considerada pela União
Internacional de Telecomunicações
(órgão ligado à Organização
das Nações Unidas) como a base
para a terceira geração da telefonia
celular. Nessa posição de
vanguarda, lançou a tecnologia
EV-DO, de terceira geração, que
permite transmissão de dados
em alta velocidade (até 2,4 Mbps),
ou seja, aproximadamente dez
vezes mais rápido do que em
conexões de banda larga
convencionais. Os primeiros
trechos da rede cobrem Curitiba,
Distrito Federal, Florianópolis,
Porto Alegre, Vitória, Rio de
Janeiro, Salvador e São Paulo.
Com apenas três anos no mercado
brasileiro, os diferenciais da Vivo
são reconhecidos pelos
consumidores, que já a colocaram
como Top of Mind do Instituto de
Pesquisas Datafolha. Além disso, a
marca figura como a 11ª mais
valiosa do País – de acordo com
ranking elaborado pela Intertrade,
em parceria com a revista IstoÉ
Dinheiro, em 2005 –, avaliada
em US$ 218 milhões.
Acumulou, ao longo de 2005, mais
de 30 prêmios e reconhecimentos
relacionados à sua atuação em
diversas áreas, como responsabilidade
social, marketing etc.
No final do ano, contava
com 6.084 colaboradores
próprios no País. A joint venture era
composta, em dezembro de 2005,
pelas holdings Tele Leste Celular
Participações S.A. (TLE), Celular CRT
Participações S.A. (CRT), Tele
Sudeste Celular Participações S.A.
(TSE) e Telesp Celular Participações
S.A. (TCP), que controla a Tele
Centro-Oeste Celular Participações
S.A. (TCO).
As holdings, por sua vez,
contam com 14 operadoras
de telefonia celular.
Em 2005 foi dado início a um
processo de reestruturação
societária que visa a concentrar
as holdings em apenas uma,
a Telesp Celular Participações S.A.
(TCP), para garantir a sinergia
entre as operações e simplificar
a estrutura societária, agregando
transparência no relacionamento
com o mercado. Encerrada a
mudança, a TCP passará a ser
denominada Vivo Participações S.A.
Com exceção da Celular CRT
Participações S.A., que negocia
suas ações apenas na
Bolsa de Valores de São Paulo,
as demais holdings negociam
seus papéis também na Bolsa
de Valores de Nova York.
10 | Relatório Anual 2005
Mensagem32005 foi um ano de avanços importantes para a Vivo, marca emtorno da qual atuam em conjunto as companhias Telesp CelularParticipações S.A. – TCP (controladora da Tele Centro-Oeste CelularParticipações S.A. – TCO), Tele Leste Celular Participações S.A. –TLE, Tele Sudeste Celular Participações S.A – TSD e Celular CRTParticipações – CRT, que compõem os ativos da joint venture entrea Telefónica Móviles e a Portugal Telecom. A base de quase 30milhões de clientes em dezembro de 2005 é a face mais evidenteda liderança da Vivo no mercado brasileiro de comunicaçõesmóveis. Porém, mais importante que a superioridade numérica no quesito “participação de mercado” são a qualidade de sua basede clientes e a sua liderança em share de receita e de EBITDA.
Em linhas gerais, os players
do setor têm pautado sua
estratégia de competição
apoiados em fortes subsídios para
reduzir as barreiras de entrada
e em elevados investimentos
de publicidade e marketing.
A Vivo se adapta às condições
de mercado, mas sem colocar em
causa sua capacidade de gerar
resultados que permitam
perenizar uma relação de
qualidade com seus clientes,
acionistas e comunidade em
geral. A evolução no número
de clientes pós-pagos e o
crescimento consistente da
receita de dados registrados entre
2004 e 2005 são alguns
indicadores que atestam o acerto
dos caminhos escolhidos.
Com cerca de 85 milhões de
usuários de celular, o mercado
brasileiro ainda tem espaço para
crescer, embora em ritmo menos
acelerado do que em anos
recentes. A Vivo está atenta às
oportunidades para agregar novos
clientes à sua base. Mas, no
cenário atual, o grande desafio da
organização é “conquistar” os
clientes que já tem, ou seja,
fidelizar. Existe uma forma muito
Relatório Anual 2005 | 11
simples de fazer com que o cliente
reafirme, a cada dia, a escolha da
Vivo como a sua operadora:
buscando permanentemente a sua
satisfação, com excelência na
prestação de serviços, na
cobertura, na fatura e recarga e
no atendimento. Esses são fatores-
chave para o cliente e, portanto,
fatores-chave da estratégia da
Vivo. Qualidade nesses elementos
que são básicos para o cliente é o
que vai fazer a diferença.
AvançosconsistentesEm 2005, a Vivo evoluiu de
maneira importante em diversos
campos. Projetos de expansão e
overlay CDMA permitiram elevar
em cerca de 20% a cobertura
digital nas várias regiões.
Vale destacar o Estado de São
Paulo, que passou a contar com
cobertura digital da Vivo em
100% de seus municípios.
Ao lado do fator quantidade,
a organização somou pontos em
qualidade dos serviços, como
atesta o avanço de 72% para 78%
na taxa de chamadas originadas
completadas, acima da meta de
67% estabelecida pela Anatel.
A Vivo também deu passos
importantes nos projetos de
unificação dos principais sistemas
que suportam seus negócios
e operações. Em 2005, foram
finalizados os projetos de SAP e
de data warehouse. As unificações
dos sistemas de billing, de pré-
pago e de front-office também
evoluíram e estarão 100%
concluídas em 2006. São
iniciativas que conferem à
organização maior agilidade,
eficiência e competitividade.
Entre outros pontos, facilitam
o lançamento de produtos e
permitem proporcionar aos
clientes as mesmas ofertas e o
mesmo tipo de relacionamento,
independentemente da região
em que se encontrem.
Ainda na linha de consolidação
de uma organização
verdadeiramente única, é
preciso ressaltar a decisão dos
Conselhos de Administração das
empresas que compõem a Vivo
de promover a reestruturação
societária que resultará em
uma só sociedade de capital
aberta – a Vivo Participações
S.A. Os projetos de unificação
dos sistemas, as melhorias nos
serviços e no atendimento
já vêm produzindo reflexos
positivos junto aos clientes,
como mostra, por exemplo,
a redução na taxa de chamadas
ao call center em 2005 na
comparação com o ano anterior.
TerceiraGeraçãoNo campo da tecnologia, o CDMA
EV-DO, a Terceira Geração da
Vivo, que permite altíssima
velocidade de transmissão de
dados, já é realidade em
12 | Relatório Anual 2005
São Paulo, Rio de Janeiro,
Florianópolis, Curitiba,
Porto Alegre, Salvador, Vitória e
Brasília. Essa tecnologia é a base
de algumas expressivas inovações
em serviços, como o Vivo Play 3G
(serviços multimídia de terceira
geração) e o Vivo Zap 3G
(serviços de acesso à Internet em
alta velocidade). Entre outros
lançamentos importantes em
2005 estão também o Smart Mail
(serviço corporativo que permite
acesso em tempo real aos e-mails
do escritório) e o Vivo Moblog
(serviço que, diferentemente dos
blogs comuns, permite usar tanto
a Internet como o celular para
fazer as configurações e
publicações de textos e fotos).
Inovar é um dos trunfos para
seguir incrementando as receitas
de serviços de dados, que já
respondem por cerca de 6% do
total de faturamento. Só o Vivo
Downloads – que inclui serviços
de downloads de jogos, imagens e
tons musicais, entre outros –
registrou um salto de utilização
de 200% entre 2004 e 2005.
Mas, para a Vivo, inovar é muito
mais do que colocar um novo
serviço no mercado ou buscar o
que há de mais avançado em
tecnologia. Igualmente
importante é inovar em
processos, em atitudes, em
relacionamento com os clientes
e com os próprios colaboradores.
Simplificar as ofertas ou
aprimorar os mecanismos de
comunicação entre as áreas
internas da empresa para agilizar
a solução de uma demanda ao
Call Center são inovações que não
requerem sofisticação tecnológica
e que têm impactos positivos
importantes junto aos clientes.
Se, ao longo de 2005, colocou
muita energia nos negócios, a
Vivo o fez sem abrir mão de outro
aspecto essencial: o exercício da
responsabilidade social
corporativa, seja promovendo
um relacionamento ético e
transparente com seus vários
públicos – clientes, acionistas,
colaboradores, comunidade e
governo –, seja participando de
iniciativas que favorecem o
progresso e a igualdade social.
Os cerca de 40 projetos apoiados
pelo Instituto Vivo, sobretudo na
área de educação, beneficiam mais
de 500 mil pessoas em todo o
Brasil. Um esforço de prática
da cidadania ao qual se alinham
os colaboradores, por meio do
Programa Vivo Voluntário, com
atividades voltadas principalmente
aos deficientes visuais.
Movimento detransformação2005 foi, sem dúvida, um ano
de realizações importantes para
a Vivo, como o leitor poderá
conferir de maneira mais
Mensagem3
detalhada ao longo deste
relatório. Mas há um fator que
faz de 2005 um ano decisivo: ele
marca o início de uma nova era
na organização. A era de uma
Vivo integralmente voltada para
a satisfação dos clientes.
É uma orientação estratégica
desafiadora, porque requer uma
sintonia fina de todas as áreas
em torno da “causa” do cliente.
Exige transformações que só se
tornam realidade se as pessoas
que formam a organização
estiverem fortemente
determinadas a fazê-lo. E os
profissionais da Vivo estão.
A pesquisa de clima realizada no
final de 2005 mostrou que os
colaboradores endossam
totalmente o novo
direcionamento estratégico,
identificam com clareza os
caminhos de mudança que
precisam ser percorridos e estão
dispostos e preparados
a contribuir para fazer
da Vivo uma empresa
100% orientada
ao cliente, com ofertas
segmentadas e
excelência em serviços,
fatura, recarga e
atendimento. Esses são
elementos essenciais,
que agregam satisfação
ao cliente e valor aos
negócios da Vivo.
Roberto Oliveira de
Lima, presidente
da Vivo
14 | Relatório Anual 2005
Principais indicadores
4TCP TCO TLE
2005 2004 2005 2004 2005 2004
MERCADO
Base de Clientes (em milhares) 20.201 17.631 6.815 5.820 1.477 1.320
Adições Líquidas (em milhares) 2.570 4.330 995 1.708 156 194
Market Share (%) 45,2% 51,4% 45,5% 51,3% 31,8% 42,3%
Penetração (%)* 49,3% 39,2% 44,0% 34,8% 29,2 20,2%
Custo de Aquisição Médio
por Usuário (R$/cliente) 146 136 129 108 129 123
Churn Mensal (%) 1,6% 1,6% 1,6% 2,0% 2,8% 2,9%
Receita Média por Usuário (ARPU) (R$/cliente) 28,2 33,4 25,9 32,0 28,5 29,1
RESULTADOS (R$ MILHÕES)
Receita Líquida 7.473,2 7.341,0 2.271,5 2.210,5 561,8 487,0
EBITDA 2.039,1 2.588,1 649,3 891,3 90,6 109,1
Lucro (Prejuízo) Líquido (909,2) (490,1) 339,1 507,1 (92,1) (34,2)
Margem EBITDA 27,3% 35,3% 28,6% 40,3% 16,1% 22,4%
AÇÕES
Lucro (Prejuízo) por Ação (R$ por ação) (1,37) (1,05) 2,61 3,93 (9,55) (3,56)
Lucro (Prejuízo) por ADR (R$) (1,37) (1,05) 2,61 3,93 (9,55) (3,56)
FINANCEIRO (R$ MILHÕES)
Custos Operacionais (antes deprec./amortiz.) (5.434,1) (4.752,9) (1.622,2) (1.319,2) (471,2) (377,9)
Investimentos 1.557,7 1.395,0 357,0 419,3 128,2 103,5
Fluxo de Caixa Operacional 481,4 1.193,1 292,3 472,0 (37,6) 5,6
Empréstimos e Financiamentos 5.193,0 4.963,2 108,9 226,3 317,0 314,1
Dívida Líquida 4.481,0 3.809,2 770,4 704,2 344,1 257,2
RECURSOS HUMANOS
Nº de Colaboradores 4.258 4.217 1.276 1.357 351 376
Valdirene Cristina
dos Santos,
colaboradora
da Vivo
16 | Relatório Anual 2005
BASE TOTAL DE CLIENTES
20.655.862
26.542.840
29.804.625
dez/2003 dez/2004 dez/2005
28,50%
12,29%
Principais indicadores4
TSD CRT2005 2004 2005 2004
MERCADO
Base de Clientes (em milhares) 4.740 4.376 3.387 3.215
Adições Líquidas (em milhares) 363 668 172 692
Market Share (%) 42,6% 47,7% 48,3% 54,8%
Penetração (%)* 58,8% 49,1% 65,6% 55,2%
Custo de Aquisição Médio por Usuário (R$/cliente) 172 163 177 135
Churn Mensal (%) 2,5% 2,6% 1,8% 1,6%
Receita Média por Usuário (ARPU) (R$/cliente) 32,2 34,1 26,3 29,1
RESULTADOS (R$ MILHÕES)
Receita Líquida 2.078,0 1.927,0 1.182,3 1.174,3
EBITDA 514,1 528,9 379,9 426,2
Lucro (Prejuízo) Líquido 111,2 92,8 129,3 182,0
Margem EBITDA (%) 24,7% 27,4% 32,1% 36,3%
AÇÕES
Lucro (Prejuízo) por Ação (R$ por ação) 1,21 1,03 3,89 5,63
Lucro (Prejuízo) por ADR (R$) 1,21 1,03 N.A. N.A.
FINANCEIRO (R$ MILHÕES)
Custos Operacionais (antes deprec./amortização) (1.563,9) (1.398,1) (802,4) (748,1)
Investimentos 297,1 241,3 239,2 204,3
Empréstimos e Financiamentos 0 50,3 142,7 268,0
Dívida Líquida 450,7 290,6 218,0 237,2
RECURSOS HUMANOS
Nº de Colaboradores 1.107 1.219 435 538
RECEITA LÍQUIDA (R$ milhões)
tcp tco tle
7.473,27.341,0
tsd
2004 2005
crt
2.210,5 2.271,5
487,0 561,8
1.927,0 2.078,0
1.174,3 1.182,3
Relatório Anual 2005 | 17
CUSTOS OPERACIONAIS TOTAIS (R$ milhões)
tcp tco tle tsd
2004 2005
crt
5.434,1
4.752,9
1.319,21.622,2
377,9 471,2
1.398,11.563,9
748,1 802,4
EBITDA (R$ milhões)
tcp tco tle
2.588,1
tsd
2004 2005
crt
2.039,1
891,3649,3
109,1 90,6528,9 514,1 426,2 379,9
LUCRO(PREJUÍZO) LÍQUIDO (R$ milhões)
tcp tco tle
(490,1)
tsd
2004 2005
crt
(909,2)507,1 339,1
(34,2) (92,1) 92,8 111,2 182,0 129,3
MARKET SHARE (em %)
tcp tco tle
51,4
tsd
2004 2005
crt
45,2
51,3
45,542,3
31,8
47,7
42,6
54,8
48,3
18 | Relatório Anual 2005
Principais indicadores4
INVESTIMENTOS (R$ milhões)
tcp tco tle
1.395,0
tsd
2004 2005
crt
1.557,7
357,0419,3128,2103,5 241,3 297,1
204,3 239,3
Relatório Anual 2005 | 19
Tatiana Megale,
cliente da Vivo
20 | Relatório Anual 2005
Como forma de sustentar sua liderança no mercado nacionalde telefonia celular, bem como assegurar um bom desempenhofinanceiro, a Vivo reorientou sua estratégia em 2005,fundamentada em três diretrizes: qualidade, desenvolvimento e rentabilidade.
5
Com o foco no cliente, a
prioridade da Vivo está na
satisfação e no atendimento
de quem já optou pela marca,
fazendo da qualidade da
prestação de serviços o seu
maior diferencial. Assim,
dispensa a disputa irracional
de preços para a conquista de
novos consumidores em favor
do estabelecimento de uma
relação próxima e duradoura com
os clientes atuais, sem abrir mão,
no entanto, da conquista de novos
usuários para a sua base, com o
apoio de campanhas e atitudes
que ressaltem diferenciais
competitivos, como a tecnologia e
a abrangência dos serviços.
A estratégia tem como diretrizes
fundamentais a busca e
sustentação de:
Qualidade A Vivo acredita
que a qualidade de seus serviços
é e será seu principal diferencial
competitivo. Para isso, investe na
ampliação da qualidade e da
cobertura colocadas à disposição
dos clientes pessoas físicas e
corporativos e na atualização de
sistemas, de forma a assegurar
que o usuário: consiga fazer uso
de seus serviços no momento e
no local que desejar; receba a
cobrança pela prestação de
serviços no prazo e no valor
corretos; e, quando necessitar
contatar a Vivo, receba um
atendimento altamente
qualificado, que se torne uma
experiência positiva para ele.
Desenvolvimento A Vivo ocupa uma posição de
vanguarda no setor e já coloca
à disposição dos seus clientes
serviços de terceira geração
celular. Assim, tem como
prioridade o aperfeiçoamento
de seus serviços e a ampliação
do uso deles entre os
consumidores, sem abdicar
de soluções inovadores.
Rentabilidade O incremento da rentabilidade
Estratégia e investimentos
Karen Midori
Guskuma,
colaboradora da
Vivo Empresas
22 | Relatório Anual 2005
está atrelado à manutenção de
clientes de maior valor e,
paralelamente, à redução de
custos operacionais e ao aumento
da eficiência de processos.
Um dos importantes ingredientes
é a conclusão dos projetos
estruturantes, que estão
unificando os sistemas de todas
as operadoras que integram
a Vivo. Além disso, são
desenvolvidas campanhas
internas para a racionalização do
consumo dos recursos e é
realizada uma criteriosa análise
de investimentos.
Para sustentar esses três pilares
estratégicos e garantir sua
aplicação, a Vivo utiliza o
conceito de Balanced Scorecard
(BSC), que está disseminado nas
empresas e é empregado como
forma de verificar o andamento
dos planos de ação e a
necessidade ou não de ajustá-los
para o cumprimento de metas ou
alinhá-los à estratégia
corporativa. O BSC considera
quatro perspectivas: financeira,
clientes, processos internos e
crescimento e aprendizado. Cada
área é responsável por elaborar e
conduzir projetos alinhados à
estratégia corporativa, de forma a
agregar valor aos negócios, aos
clientes e aos acionistas.
InvestimentosA avaliação de investimentos
passou por uma análise de
processos. Com a consolidação
do método e sua adaptação à
realidade da Vivo, hoje todas as
áreas têm ciência da necessidade
de avaliação dos projetos com
relação ao seu alinhamento à
estratégia corporativa e ao
objetivo de retorno financeiro –
exceto no caso de investimentos
para o cumprimento de obrigações
legais ou regulatórias.
Para a avaliação de investimentos,
são utilizados diferentes softwares
que permitem simular suas
realizações, estimar seus
impactos e acompanhar o seu
desenvolvimento.
Durante o ano foram investidos,
pelas holdings que integram a
Vivo, mais de R$ 2 bilhões, com
maior volume aplicado a redes.
Os recursos foram direcionados,
principalmente, à consolidação e
racionalização dos sistemas de
informação; migração de TDMA
para CDMA; manutenção da
qualidade e expansão da cobertura
para acompanhar o avanço da
base de clientes; terminais e
tecnologia para o atendimento
do segmento corporativo;
reformas de pontos-de-vendas; e
desenvolvimento de novos
serviços de transmissão de dados.
RedesAs prioridades estabelecidas para
a área em 2005 foram dar
continuidade à digitalização das
redes e à expansão da cobertura,
de forma a assegurar a melhoria
TELESP CELULAR PARTICIPAÇÕES
redes si/ti outros
831933
286385
278 238
1.395
1.558
total capex
2004 2005
INVESTIMENTOS (R$ milhões)
Estratégia e investimentos5
redes outros
310 251109 106
419 357
total capex
TELE CENTRO-OESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES
2004 2005
de qualidade e, simultaneamente,
perseguir a redução de custos.
As metas para o ano estavam
bem definidas, e foi estabelecido
o critério de que nenhuma
despesa operacional corrente
poderia sofrer acréscimo durante
o ano. Para continuar a investir
nas redes – o que incrementa o
volume de recursos despendidos –
sem aumento de custo por
cliente, a Vivo busca alternativas
para a criação de receita com
base na infra-estrutura já
instalada, como o aluguel de
meios de transmissão e sites
para outras operadoras.
O controle de despesas e as
receitas adicionais com
aluguel de espaço e meios de
transmissão baixaram
o custo de rede em 22%,
nos últimos 12 meses.
Ao plano original de expansão
de rede e cobertura que havia sido
delineado para 2005 foi adicionado
o objetivo de alcançar 100% das
cidades no Estado de São Paulo –
incluindo aquelas localizadas na
área de concessão da Companhia
de Telecomunicações do Brasil
Central – CTBC (23 municípios),
que foi concluído com êxito
em apenas três meses, período
em que 155 municípios
foram atingidos.
Tecnologiada Informação Em 2005, os investimentos na
área de Tecnologia da Informação
cresceram 27,0% em comparação
ao registrado no final de 2004.
Boa parte desse volume foi
destinada para dar continuidade
a um conjunto de iniciativas
que visa unificar as plataformas
tecnológicas fundamentais
para a operação.
Relatório Anual 2005 | 23
2004 2005
Custo de Rede/Cliente e de Receita de rede
Custo médio de REDE/Cliente 2,7 2,1
Receita de Rede (R$x1000) 32.267 43.717
TELE LESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES
2004 2005
redes si/ti outros
876766 3630
128
total capex
104
TELE SUDESTE CELULAR PARTICIPAÇÕES
2004 2005
redes si/ti outros
155 203
18 12 68 82
241
total capex
297
CELULAR CRT PARTICIPAÇÕESCELULAR CRT PARTICIPAÇÕES
2004 2005
redes outros
1791546050
239
total capex
204
Carlos Renato
Mazzola,
colaborador
da Vivo
Relatório Anual 2005 | 25
A expansão da telefonia celular é um fenômeno mundial.Segundo dados da associação Wireless Intelligence, já são mais de 2 bilhões de usuários no mundo. No Brasil, nos últimos cinco anos, registrou-se um crescimento de 255,6%, o que significa a ativação de 59,3 milhões de linhas no período e um avanço médio de 29,1% a cada 12 meses.
Mercado de telefonia celular
6
Em 2005, o mercado brasileiro
cresceu 31,4%, o que representa
86,2 milhões de linhas ativas no
final do ano, em comparação a
65,6 milhões em dezembro de
2004. A habilitação de 20,6
milhões de terminais em 2005
configura um novo recorde.
Com esse número de terminais
em operação, de acordo com
estimativas do Computer
Industry Almanac, o Brasil já
figuraria na quinta posição no
ranking mundial do setor, ficando
atrás apenas da China, dos
Estados Unidos, da Rússia e do
Japão. Em 2005, o número de
celulares para cada grupo de 100
habitantes chegou a 46,6,
enquanto em 2004 fechara em
36,6. O indicador revela o
importante papel do setor para a
universalização dos serviços
de telecomunicações no País.
Apesar do expressivo crescimento
na base de usuários, ele é
inferior ao registrado em 2004,
quando chegou a 41,5%.
A retração decorre,
principalmente, da amplitude
da base, que começa a saturar o
mercado. O poder aquisitivo do
brasileiro é um fator que deve,
cada vez mais, inibir o
incremento no número de
clientes das operadoras, que já
sinalizam rumar para uma
estratégia de retenção em
lugar de priorizar a aquisição
de consumidores.
Por outro lado, o desempenho
de 2005 foi sustentado por
fatores como a continuidade
do crescimento econômico do
País, a queda do nível de
desemprego, a recuperação da
renda dos trabalhadores e, ainda,
a competição acirrada entre
as operadoras, o que manteve
as barreiras de entrada
bastante baixas.
No final de 2005, segundo dados
da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel),
EVOLUÇÃO DA TELEFONIA CELULAR - BRASIL(milhões de unidades)
2000
23,228,7
34,9
46,4
65,6
86,2
2001 2002 2003 2004 2005
TECNOLOGIAS CELULAR UTILIZADASBRASIL
51,7%gsm
0,2%amps
27,9%cdma
20,2%tdma
26 | Relatório Anual 2005
as operadoras tinham capacidade
de prestar serviços a 88,5% da
população brasileira, que reside
em 3,1 mil municípios cobertos
pelo Serviço Móvel Pessoal.
O número de municípios
abrangidos chega a 55,7% do
total do País (dado de novembro,
divulgado pela Anatel).
A Vivo é líder no mercado
brasileiro de telefonia celular,
com uma participação estimada
em 34,5% no final de 2005.
É a única operadora a utilizar
a tecnologia CDMA, considerada
a base para a terceira geração
da telefonia móvel pela
União Internacional de
Telecomunicações, e que equipa
27,9% dos terminais em operação
no País. A tecnologia GSM, com
51,7% dos terminais, é oferecida
por sete empresas. Parte das
linhas em funcionamento
(20,2%) utiliza a tecnologia
TDMA (inclusive em regiões
atendidas pela Vivo) e há ainda
0,17% de aparelhos analógicos.
Os planos pré-pagos continuam
com larga vantagem nas bases de
clientes das operadoras, sendo
preferidos por 80,8% dos
brasileiros (69,7 milhões) que
possuem celular, o que
representa um crescimento
de 0,3 ponto percentual em
comparação a 2004. Esses planos
dispensam o pagamento de uma
conta mensal, característica que
se adapta ao perfil
socioeconômico de grande parte
da população. O segmento
pós-pago responde por 19,2%
das linhas ativas no Brasil
(16,5 milhões de clientes).
A Vivo trabalha com a
expectativa de que o mercado
ainda estará bastante aquecido
em 2006, apesar dos fatores
socioeconômicos que podem
limitar o crescimento da
telefonia celular no Brasil.
A previsão é chegar à marca de
103 milhões de linhas ativas no
final do próximo ano, o que
equivale a uma teledensidade de
56%. Espera-se que, em 2009,
sejam 121 milhões de usuários e
uma densidade celular de 63%.
AmbienteregulatórioO ano de 2005 foi marcado por
algumas pendências em relação
ao cenário regulatório do setor
de telefonia celular.
Um dos eventos importantes
do ano foi o lançamento da
Consulta Pública 642, que propõe
alterações no Regulamento,
no Plano Geral de Autorizações
e no Regulamento de Numeração
do Serviço Móvel Pessoal (SMP),
e cujo resultado será conhecido
em 2006. Mais de 700 propostas
Mercado de telefonia celular6
DEZEMBRO DE 2005Fonte: Anatel
Vivo
34,5%
PARTICIPAÇÃO DE MERCADO POR EMPRESA - BRASIL
23,4%
Tim Claro Oi TelemigCelular/AmazôniaCelular
BrasilTelecomGSM
CtbcCelular
SercomtelCelular
21,6%
12%
5,3% 2,6%0,5% 0,1%
Relatório Anual 2005 | 27
foram apresentadas pelo público
e pelas operadoras do setor.
Há mudanças que, se postas em
prática, podem ter impactos
significativos nas operadoras,
como ampliação da validade dos
créditos pré-pagos; revalidação
dos créditos expirados com a
inserção de novos créditos;
devolução de valores pagos
indevidamente, em dobro e
com correção monetária;
direito à manutenção do número
telefônico na mudança de
tecnologia pela prestadora ou na
mudança do plano de serviços
(de pós-pago para pré-pago e
vice-versa); eliminação dos
prazos de carência nos planos
de serviço; obrigatoriedade de
atendimento presencial por
município atendido etc.
Outra matéria que mereceu
atenção no ano foi o reajuste da
VU-M (valor de remuneração pelo
uso da rede móvel), valor
recebido nas chamadas
fixo-móvel, cuja negociação
passou a ser feita livremente
entre as operadoras de telefonia
fixa e móvel.
Com impasse na negociação,
na metade do ano a Anatel
homologou um acordo provisório,
admitindo reajuste de 4,5% para
as chamadas locais, ficando
pendente de homologação o
reajuste nas chamadas de longa
distância, cujo acordo com as
operadoras somente foi concluído
em dezembro.
O ano foi marcado, ainda, por
uma fiscalização mais intensa
da Anatel em relação aos
indicadores de qualidade do
Serviço Móvel Pessoal.
Aconteceram, também,
audiências públicas, na Câmara
dos Deputados, em que as
operadoras foram chamadas a
prestar esclarecimentos sobre a
qualidade dos serviços.
Em 2005, não ocorreu a prevista
extinção do Bill&Keep Parcial
para dar lugar ao Bill&Keep
Pleno. A Anatel adiou a mudança
por tempo indeterminado.
Há interesse em eliminar o
Bill&Keep. O Bill&Keep Parcial,
que ainda vigora, estabelece
o pagamento de interconexão
entre operadoras do SMP somente
quando o tráfego na mesma
área de registro (VC1) exceder
55% em favor de uma delas.
No final do ano, a Anatel
anunciou que passaria a cobrar
o Fundo de Universalização
dos Serviços de Telecomunicações
(FUST) também sobre as
tarifas de interconexão
e de forma retroativa a 2001.
As operadoras já recorreram
administrativamente
contra a decisão.
28 | Relatório Anual 2005
A Vivo, a maior operadora de
telefonia móvel do Hemisfério
Sul, manteve em 2005 sua
liderança no segmento de
telefonia celular brasileiro, com
um share de 34,5% no final do
ano, com aproximadamente 30
milhões de clientes em sua base,
o que representou uma evolução
de 12,3% em comparação a 2004.
Isso representa uma vantagem de
aproximadamente 10 milhões de
clientes em relação à vice-líder
do mercado nacional.
A Vivo oferece suas soluções
para os clientes tanto pessoa
física como jurídica. Os
diferenciais para atraí-los e
retê-los são o uso da tecnologia
CDMA e um amplo portfólio de
produtos e serviços,
constantemente revisado,
adaptado e ampliado, capaz
de suprir os desejos e as
necessidades dos usuários.
Em 2005, lançou a rede com a
tecnologia EV-DO, de terceira
geração, que permite a
transmissão de dados com
velocidade de até 2,4 Mbps –
aproximadamente dez vezes mais
rápida do que uma conexão via
banda larga comum.
Com a inovação, pôde colocar no
mercado novos serviços, como a
transmissão de televisão, ao vivo,
por meio dos terminais celulares.
Desde que foi lançada, em julho
de 2005, a tecnologia EV-DO já
atraiu 35 mil clientes, com a
oferta de 11 terminais telefônicos
adequados à tecnologia.
7 DesempenhooperacionalA Vivo atua comercialmente em 19 estados e no DistritoFederal, nos quais estão situados 3.592 municípios e residem134,5 milhões de pessoas, o que equivale a 73,0% do total dapopulação brasileira e a aproximadamente 83% do ProdutoInterno Bruto (PIB). Nessa área, a penetração da telefoniacelular chega a 47,6 em 100 habitantes. Está presente tantono Distrito Federal, que apresenta a maior densidade celulardo País (115,5%, em dezembro), como no estado com a menorteledensidade – o Maranhão, com 17,1%.
Nota: Os valoresde populaçãoinformados acimareferem-se aestimativa depopulação dejulho/2005,fornecida peloIBGE. A populaçãototal do Brasilconsiderada foi de 184,2 milhõesde habitantes.Participação noPIB estimada combase na publicaçãoSíntese Brasil doIBGE, com dadosreferentes a 2003.
A Vivo realizou, ao longo de
2005, um série de campanhas
para estimular a aquisição de
terminais EV-DO, bem como
de pacotes de dados.
Base declientesEm 2005, todas as holdings
que compõem a Vivo registraram
incremento nas suas bases de
clientes. Juntas, no final
do ano, elas prestavam serviços
a 29,8 milhões de usuários
de telefonia celular no País,
o que representa um avanço
de 12,5% em comparação
com 2004.
O crescimento na base reflete
a eficiência da estratégia
de investir em cobertura,
inovação, qualidade de serviços
e de manter elevada relação
custo/benefício para os
seus clientes.
Renato Roberto Cuoco,
vice-presidente sênior
do Banco Itaú:
cliente da Vivo
30 | Relatório Anual 2005
ATUAÇÃO DA VIVO
AM PA
APRR
ACRO
MT
MS
TO
GO
MA
BA SE
ES
RJSP
PR
SC
RS
Desempenho operacional7
Área de autorização Vivo
A Vivo atende a essas regiões
por meio de acordos de roaming
Relatório Anual 2005 | 31
26.5
42.8
40
26.6
78.2
20
26.7
32.3
94
26.9
58.5
23
27.4
76.0
04
28.1
55.1
15
28.4
46.0
16
28.5
55.0
83
28.7
91.5
81
28.8
41.5
32
28.9
48.9
08
29.1
54.5
97
29.8
04.6
25
EVOLUÇÃO DA TELEFONIA CELULAR – BRASIL(milhões de unidades)
dez2004
jan2005
fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2005
MercadoIndividualOs clientes pessoa física são
segmentados em três grandes
grupos, de acordo com seus
hábitos de uso e de consumo
dos serviços – Varejo, Jovens
e Clientes de Alto Valor –,
o que permite captar e fidelizar
clientes de acordo com as
necessidades específicas
de cada perfil. Como diretrizes
estratégicas com relação
aos clientes individuais,
a Vivo adota:
Captação seletiva:ações com foco em clientes que
deixaram outras operadoras,
prioridade à venda de
equipamentos middle/high e
descontos atrelados a planos de
minutos, para captar clientes
com mais potencial de valor.
Fidelização: benefícios a
clientes que se mantêm na base
da operadora, por meio de
política de trocas.
Rentabilidade: benefícios
condicionados à realização de
recargas de pré-pagos mensalmente
e à adimplência no pós-pago desde
o primeiro mês.
CSP 15: estímulo ao uso do
Código de Seleção de Prestadora
15 nas ligações de longa
distância de Vivo para Vivo.
Degustação de SVAs:criar o hábito de uso de serviços
de valor agregado.
Simplicidade: trabalhar
a atratividade com simplicidade,
evitando impactos na estrutura
operacional.
MercadoCorporativoO atendimento às corporações
é feito por intermédio da Vivo
Empresas, uma unidade de
negócios criada em novembro
de 2003. A Vivo é líder no
segmento empresarial em sua área
de atuação, com 44% de market
share estimado entre empresas.
Um dos diferenciais competitivos
é o portfólio de serviços,
que cresce permanentemente
e apresenta soluções cada vez
mais inovadoras.
No mercado corporativo, a
combinação entre a prestação
32 | Relatório Anual 2005
de serviços com qualidade e a
preços justos é o fator
determinante para a conquista e
manutenção de contas. No final
de 2005, a base de clientes era
integrada por 249,4 mil
empresas, de todos os portes, o
que representa um acréscimo de
19% em relação a 2004. Em
2005, houve um acréscimo de
276,1 mil no número de linhas
ativadas, totalizando 1,84
milhão, um avanço de 17% em
comparação ao ano anterior.
Como forma de aproximar-se
dos clientes, a Vivo desenvolve
atividades como workshops,
em que demonstra a
funcionalidade de suas soluções,
e participação em eventos,
como feiras e exposições.
Além disso, aposta em
patrocínios como forma
de divulgar sua marca, a
exemplo de atividades no
setor automobilístico e do
Brasil 1, embarcação que
participa do Volvo Ocean Race.
Para realizar um atendimento
diferenciado e alinhado
às necessidades de cada
perfil de corporação, a
segmentação considera:
Contas Globais, Contas
Estratégicas, PMEs,
Associações, SoHo.
Segmentaçãoda baseNo final de 2005, a Vivo
mantinha 5,7 milhões de
clientes pós-pagos, o que
representa 19,3% de sua base e
aproximadamente 34,5% dos
usuários dessa modalidade no
País (são, entre todas as
operadoras, 16,5 milhões
de pessoas). Os outros 80,7%
da base das holdings da Vivo
correspondem ao segmento
pré-pago, o que equivale e
24,1 milhões de linhas ativas.
Digitalização e coberturaA Vivo concluiu em 2005 a
digitalização de 100% das redes.
No final de 2004, as redes eram
analógicas em 10% das 1.880
cidades até então atendidas.
A digitalização veio acompanhada
de um incremento significativo
de municípios abrangidos, com
evolução de 17,5%, ou 329
cidades, que agora totalizam
2.209*. Com esse avanço, as
operadoras que compõem a Vivo
atingem 90,4% da população
residente em sua área de atuação
e 61,5% dos municípios. Além
disso, sua rede cobre um total
de 40,7 mil quilômetros das
principais rodovias.
No final de 2005, a tecnologia
CDMA 1xRTT já estava à
disposição dos clientes de
1.746 municípios brasileiros,
o que representa 79% do
total de atendidos.
O ano registrou ainda o
lançamento de trechos de rede
que utilizam a tecnologia CDMA
EV-DO, de terceira geração.
Foram instaladas 344 portadoras,
contemplando as cidades de
São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro,
Salvador, Brasília, Vitória,
Florianópolis e Porto Alegre.
Um dos destaques do ano foi o
alcance de cobertura nos 622
municípios do Estado de São
Desempenho operacional7
(*) Total demunicípiosatendidosdentro da áreade autorizaçãoda Vivo.Considerandoo acordo deroaming com aCTBC, a Vivo passaatender mais28 municípios,totalizando2.237.
Relatório Anual 2005 | 33
Paulo com a rede CDMA 1xRTT
e mais 23 municípios referentes
ao acordo de roaming com a
CTBC, totalizando os 645
municípios que compõem o
estado. Já estavam 100%
cobertos os estados do Rio
de Janeiro e do Espírito Santo.
Na região Centro-Oeste/Norte, a
tecnologia CDMA chegou a 497
municípios cobertos, o que
representou um incremento de
16% em relação ao último ano.
No Rio Grande do Sul, o
destaque foi a ampliação
da rede CDMA 1xRTT para todos
os 343 municípios atendidos.
E no Paraná e em Santa
Catarina, a ampliação da rede
CDMA 1xRTT, que passou a
atender mais 118 localidades,
totalizando 408 municípios
atendidos – em 62 localidades
somente a Vivo presta serviços.
Na Bahia e em Sergipe, todos
os municípios atendidos
já podem usufruir a
tecnologia CDMA 1xRTT.
Para 2006 está definida a
continuidade de ampliação
da rede CDMA 1xRTT para mais
municípios brasileiros e a
ampliação da cobertura. A Vivo
quer assegurar aos clientes a
maior abrangência de sinal
entre as operadoras, ou seja,
estar sempre à frente dos
demais competidores do seu
mercado de atuação. Pretende,
ainda, atender mais áreas
com a tecnologia EV-DO,
ampliando o número de
capitais com a cobertura.
No final de 2005, a Vivo possuía
9.876 Estações Rádio-Base
em operação.
No que se refere à rede
de comutação, em dezembro
2005, existiam 143 centrais
na Vivo.
RoamingA empresa também mantém
acordos de roaming nacional que
asseguram a prestação de serviço
fora dos estados abrangidos na
área de atuação. Em 2005, firmou
acordo com a TIM para permitir
que os clientes operem em
roaming em Minas Gerais
e no Nordeste brasileiro.
Também mantém acordos
de roaming para prestar serviços
em 170 países com a tecnologia
CDMA. São acordos bilaterais,
em que a Vivo é remunerada
pelo uso de sua rede.
Em 2005, em parceria com
a Motorola, foi anunciado
o lançamento do Global Moto,
terminal capaz de operar
com duas tecnologias. Com isso,
os clientes podem usar seu
próprio aparelho e número
quando estão fora do País.
O roaming automático acontece
em 170 diferentes países.
Para aqueles que não optarem
pelo Global Moto e viajam para
países em que não há redes
CDMA, a Vivo empresta o kit
Vivo no Mundo VIP, constituído
por aparelho com tecnologia
compatível à utilizada no país
visitado, sem custo adicional
para o cliente, que pode
utilizar o mesmo número
de seu celular no Brasil.
A empresa mantém, ainda,
um plano simplificado de tarifas
internacionais, oferecendo
preços competitivos em relação
à concorrência.
34 | Relatório Anual 2005
AdiçõeslíquidasDecorreu da opção da marca
de não brigar por novos clientes
a qualquer custo e priorizar a
retenção e a conquista de
consumidores de maior valor
agregado o fato de todas as
empresas que compõem a Vivo
terem registrado declínio no
que se refere às Adições
Líquidas no ano. No entanto,
em três holdings elas cresceram
significativamente no segmento
pós-pago. Na Tele Sudeste
Celular Participações, onde
foram registradas 363 mil
adições líquidas, houve
crescimento de 110,3% no
que se refere ao segmento
pós-pago em relação a 2004.
Na Tele Leste Celular
Participações, 156 mil adições
líquidas ocorreram no período e
avanço de 1.417,2% nas adições
de pós-pagos. Na Telesp Celular
Participações, foram 2.570 mil
adições líquidas e ampliação de
95,5% no segmento pós-pago
A Tele Centro-Oeste Celular
Participações registrou 995 mil
adições líquidas; e Celular CRT
Participações, 172 mil.
Churn Em 2005, na Telesp Celular
Participações, o indicador
permaneceu estável em 1,6%.
Já a Tele Sudeste Celular
Participações, a Tele Leste
Celular Participações
e a Tele Centro-Oeste Celular
Participações registraram,
respectivamente, 2,5%,
2,8% e 1,6%. A Celular CRT
Participações registrou
média de 1,8%.
Minutos de usopor usuário(MOU)Com exceção da TLE, em que
se manteve estável, a média
de Minutos de Uso por Usuário
caiu em 2005, principalmente
em razão do segmento pré-pago,
que sofre os impactos da redução
no tráfego fixo-móvel.
Na TCP, o MOU consolidado
(pós-pagos + pré-pagos) foi
de 75 minutos, com redução
Desempenho operacional7
Relatório Anual 2005 | 35
de 14,5% em relação a 2004.
Na TCO, a queda foi de 15,7%,
com o indicador fechando o ano
em 73 minutos. Na CRT,
os 68 minutos em média
representaram diminuição
de 14,8% em comparação
com o ano anterior. Na TLE
a MOU foi de 89 minutos,
mantendo-se igual à de
2004, enquanto na TSD
houve redução de 7,0%,
totalizando 92 minutos.
ARPUTodas as holdings registraram,
no ano, uma diminuição na
Receita Média por Cliente, que
decorre de fatores como a redução
do ARPU entrante e do tráfego
fixo-móvel e ainda reflete o Bill &
Keep Parcial e os programas de
adequação ao perfil dos clientes,
como o Vivo Ideal, de client care e
das campanhas de fidelização.
Na TCP, a média registrada em 2005
foi de R$ 28,2 por mês, queda de
15,5% em relação a 2004. Na TCO, o
indicador ficou em R$ 25,9, 19%
abaixo dos R$ 32,0 do período
anterior, enquanto na CRT a queda
foi de 9,5%, com média de R$ 26,3
por mês. Na TLE e na TSD, os
valores médios mensais foram de
R$ 28,5 e R$ 32,2, respectivamente,
com redução de 2,1% e 5,7% em
comparação com 2004.
SACEm relação ao SAC (custo de
aquisição por cliente), todas as
holdings registraram acréscimo no
ano, o que reflete um aumento em
comissões e publicidade,
mantendo-se ao mesmo tempo os
esforços para retenção de clientes,
especialmente os de média
e alta gamas. O resultado decorre,
ainda, das condições de
competição de mercado em 2005
e do lançamento de campanhas
personalizadas direcionadas ao
pós-pago e à migração de
tecnologia. Na TCP, o SAC foi
de R$ 146,0 (7,0% a mais do
que em 2004); na TCO, chegou a
R$ 129,0 (avanço de 19,0%); na
CRT a R$ 177,0 (evolução de 31,5%
em relação a 2004); na TLE
R$ 129,0 (crescimento de 4,7%
no ano) e na TSD a R$ 172,0
(acréscimo de 5,5% no ano).
Fouad de
Freitas Ghosn,
consultor de
Relacionamento
da Vivo
36 | Relatório Anual 2005
Rede dedistribuiçãoA Vivo direcionou, em 2005, a
maior parte dos investimentos e
esforços à padronização dos seus
pontos-de-venda. Essa prioridade
está alinhada à estratégia
comercial de conquistar a
fidelidade dos clientes, tornando
uma experiência positiva todos os
contatos do público com a marca.
Em 31 de dezembro de 2005, a
Vivo possuía 312 pontos-de-venda
próprios, sendo 201 na TCP
(inclui TCO), 51 na TSD, 26 na
TLE e 34 na CRT. A Loja Virtual
estava presente em todas as
holdings, com exceção da TCO,
em que estava restrita ao
Distrito Federal. O Televendas
estava ativo na TCP (Telesp
Celular e Global Telecom), na
TSD e na TLE. Adicionalmente,
possuía uma eficiente rede de
credenciados – varejo e revendas
–, com 7.957 pontos de
atendimento (51% exclusivos)
capazes de comercializar
serviços e aparelhos (5.538
pontos na TCP, 884 na TSD,
424 na TLE e 1.111 na CRT).
As recargas de créditos para
pré-pagos estavam disponíveis
em 231.042 pontos-de-venda
(147.585 na TCP, 40.767 na TSD,
16.725 na TLE e 25.965 na CRT),
como lojas próprias, agentes
credenciados, lotéricas,
distribuidores de cartões físicos e
distribuidores virtuais, tais como
pequenos lojistas, farmácias,
Desempenho operacional7
Desempenho operacional
TCP TCO2005 2004 Variação 2005 2004 Variação
Total de assinantes (mil) 20.201 17.631 14,6% 6.815 5.820 17,1 (%)
Pós-Pago 3.116 2.845 9,5% 970 945 2,6%
Pré-Pago 17.085 14.786 15,5% 5.845 4.875 19,9%
Market Share (*) 45,2% 51,4% -6,2 pp 45,5% 51,3% -5,80 pp
Adições líquidas (mil) 2.570 4.330 -40,6% 995 1.708 -41,8%
Pós-Pago 270 138 95,5% 25 (4) n.d.
Pré-Pago 2.300 4.192 -45,1% 970 1.712 -43,3%
Market Share de adições líquidas (*) 24,8% 40,0% -15,2 pp 45,5% 51,3% -5,8 pp
Penetração de Mercado (*) 49,3% 39,2% 10,1 pp 44,0% 34,8% 9,2 pp
SAC (R$) 146 136 7,0% 129 108 19,0%
Churn mensal 1,6% 1,6% 0,0 pp 1,6% 2,0% -0,4 pp
ARPU (em R$/mês) 28,2 33,4 -15,5% 25,9 32,0 -19,0%
Pós-Pago 90,1 89,7 0,4% 83,7 84,2 -0,6%
Pré-Pago 15,5 19,7 -21,3% 13,5 16,9 -20,2%
MOU total (minutos) 75 88 -14,5% 73 87 -15,7%
Pós-Pago 226 219 3,1% 221 208 6,2%
Pré-Pago 45 58 -22,3% 43 55 -21,0%
Empregados 4.258 4.217 1,0% 1.276 1.357 -6,0%
Relatório Anual 2005 | 37
bancas de jornal, livrarias,
padarias, postos de gasolina,
bares e restaurantes. Recargas
eletrônicas também podiam ser
feitas por meio de diversos
bancos. As vantagens desse
procedimento estão na maior
facilidade e conveniência para o
público e na redução de custos.
Metas dequalidadeOs avanços promovidos em
redes e sistemas e a destinação
de recursos para a qualificação
no atendimento aos
consumidores estão refletidos
nos resultados do cumprimento
de metas de qualidade
estabelecidos pela Anatel. Um
dos objetivos em 2005 era fazer
com que as 14 operadoras que
integram a Vivo ficassem
classificadas entre as 20
primeiras do Ranking Nacional
das Operadoras de Serviço Móvel
Pessoal. Para o desenvolvimento
de ações nesse sentido, foram
criados comitês de qualidade
em cada uma das regionais
– com a participação de
representantes das áreas
de Operação, Engenharia,
Planejamento e Qualidade
de Rede –, ligados a um comitê
nacional, que estabelece
os objetivos e a política
de melhoria de qualidade.
Em dezembro, 11 das
operadoras Vivo estavam
classificadas entre as 20
melhores, no ranking Anatel.
TLE TSD CRT2005 2004 Variação 2005 2004 Variação 2005 2004 Variação
1.477 1.320 11,9% 4.740 4.376 8,3% 3.387 3.215 5,3%
323 292 10,8% 1.476 1.259 17,2% 829 788 5,2%
1.154 1.028 12,2% 3.264 3.117 4,7% 2.558 2.427 5,4%
31,8% 42,3% -10,5 pp 42,6% 47,7% -5,1 pp 48,3% 54,8% -6,5 pp
156 194 -19,4% 363 668 -45,6% 172 692 -75,2%
30 2 1.417,2% 217 103 110,3% 41 101 -59,4%
126 192 -34,4% 147 565 -74,0% 131 591 -77,9%
10,3% 18,1% -7,8 pp 18,7% 40,5% -21,8 pp 15,2% 41,8% -26,6 pp
29,2% 20,2% 9,0 pp 58,8% 49,1% 9,7 pp 65,6% 55,2% 10,4 pp
129 123 4,7% 172 163 5,5% 177 135 31,5%
2,8% 2,9% -0,1 pp 2,5% 2,6% -0,1 pp 1,8% 1,6% 0,2 pp
28,5 29,1 -2,1% 32,2 34,1 -5,7% 26,3 29,1 -9,5%
77,4 74,5 3,9% 71,3 73,5 -3,0% 65,9 66,8 -1,3%
13,5 13,8 -2,2% 14,8 16,5 -10,1% 12,3 15,1 -18,3%
89 89 -0,5% 92 99 -7,0% 68 80 -14,8%
231 193 19,9% 194 195 -0,4% 159 157 1,1%
46 53 -13,8% 47 55 -14,5% 37 52 -28,4%
351 376 -6,6% 1.107 1.219 -9,2% 435 538 -19,1%
Alberto Scarpiones Souza,
Representante de Vendas de
Loja Própria da Vivo
Relatório Anual 2005 | 39
Call CenterPara atender às demandas
dos seus clientes – o que
inclui, por exemplo, o
recebimento de reclamações
e a eliminação de dúvidas sobre
soluções, produtos e campanhas
–, a Vivo mantém quatro
estruturas de call center.
Call CenterSalvador: atende Bahia,
Sergipe, Rio de Janeiro e
Espírito Santo.
Call CenterCampinas: atende a todo o
Estado de São Paulo.
Call CenterLondrina: Santa Catarina,
Paraná e interior de São Paulo.
Call Center Goiânia:atende aos clientes do Rio
Grande do Sul e dos estados da
Região Centro-Oeste/Norte em
que a Vivo presta serviços.
Além dessas estruturas de call
centers, a Vivo mantém um back
office em São Paulo, para onde
são repassadas todas as
demandas que não puderam ser
solucionadas pelos agentes dos
call centers no primeiro contato.
Anteriormente pulverizada em
duas unidades da capital
paulista, a estrutura foi
centralizada em um único prédio,
no bairro da Barra Funda.
Projeto Cliente VivoEm 2005, teve início o Projeto
Cliente Vivo, que pretende
8 Relacionamentocom clientesCom a maior base de clientes do Brasil, conquistada com aoferta de um serviço qualificado e abrangente, a Vivo dedicaatenção especial ao relacionamento com os consumidores que jáutilizam suas soluções. Essa postura está alinhada à estratégiade negócios, que dá prioridade à retenção e conquista dafidelidade de quem optou pela marca e de clientes de alto valor– independentemente do segmento pós ou pré-pago. Nessesentido, mantém abertos diversos canais para o diálogo com osconsumidores e busca o aperfeiçoamento de seus sistemas deinformação e das equipes que fazem o contato com os clientes.
40 | Relatório Anual 2005
contribuir para minimizar as
causas de reclamações de clientes
e que possibilitou uma redução
de 15% no índice de incidências
repassadas ao back office.
Coordenado pela Diretoria de
Integração e Melhoria, o trabalho
é desenvolvido em parceria com
diversas áreas da Vivo, para que
as demandas dos consumidores
sejam analisadas por profissionais
dos setores envolvidos em cada
reclamação. As informações
fornecidas pela Diretoria de
Relacionamento com os Clientes
subsidiam a consolidação e o
monitoramento dos indicadores,
que são compartilhados entre
todos os envolvidos no projeto.
Também são apresentados
detalhes sobre os impactos que
os problemas mencionados têm
sobre o custo do atendimento.
Mensalmente acontecem reuniões
com os integrantes do Comitê
de Reclamações dos Clientes,
além de encontros periódicos
entre gestores representantes
do back office.
Como parte do Projeto Cliente
Vivo, foi lançado em 2005, por
meio da parceria entre a Diretoria
de Integração e Melhoria, a
Diretoria de Relacionamento com
Clientes e a Vice-Presidência de
Tecnologia e Redes, um portal que
atualiza diariamente as
informações sobre as reclamações
de clientes repassadas para o back
office. Antes do portal, os dados
eram computados pela Diretoria
de Relacionamento com Clientes e
repassados uma vez por mês.
As informações que abastecem o
portal são obtidas diretamente
dos sistemas de atendimento das
empresas em todo o País e
permitem, além da análise dos
problemas, traçar planos para
corrigi-los, preveni-los ou, ainda,
identificar oportunidades de
melhoria. Além da velocidade no
repasse das informações, o portal
permite o seu detalhamento
(é possível ter dados sobre uma
reclamação específica), além da
visualização de acordo com
diferentes critérios, como, por
exemplo, tipo de reclamação,
regional em que foi feita etc.
Com a automação do processo há,
ainda, maior credibilidade,
precisão e eliminação de riscos de
erros na consolidação dos dados.
NúcleoNacional de Operaçõesde NegóciosIndividuaisEm 2005 consolidou-se, na
Diretoria de Clientes, o Núcleo
Nacional de Operações de
Negócios Individuais, em que
estão concentradas as ações
ativas de aquisição,
rentabilidade, retenção e
fidelização. O Núcleo conta com
uma infra-estrutura que
compreende 1.500 Postos de
Atendimentos e que realiza, em
média, 2.300.000 contatos
saintes/mês, assim como os
núcleos receptivos de retenção
(Save Team) e de fidelização.
O Save Team registrou uma
melhora de 8,4 p.p. no ano,
alcançado um índice de retenção
de 84,6%, motivado pela
substituição gradual das ofertas
de bônus por ofertas de
blindagem (aparelhos e planos),
garantindo maior qualidade de
retenção e a centralização física
de todas as operações em
Relacionamento com clientes8
Relatório Anual 2005 | 41
São Paulo, o que contribuiu
para introdução de uma gestão
alinhada com os objetivos.
Projeto deRedução deTranferênciasA Vivo adotou o projeto em
2005, com o objetivo de reduzir
a transferência de chamadas
de clientes para outra área
de atendimento, o que resultou
em uma redução do
indicador de 4,5%.
QualificaçãoA Vivo investe constantemente
para qualificar a atuação
de seu Serviço de Atendimento
ao Cliente. Com esse objetivo,
lançou mão de uma série
de ações em 2005. Um dos
principais avanços do ano
foi a consolidação da solução
de front offices nas regionais
São Paulo, Rio Grande do Sul
e Paraná, o que faz parte
de um projeto para adotar
um sistema único entre as
operadoras. Batizado de VivoNet,
ele foi desenvolvido de acordo
com especificações para a Vivo
e permite o compartilhamento
das informações sobre os clientes
a partir de uma base
de dados única.
Essa característica traz vantagens
qualitativas, como a possibilidade
de transferência de ligações
entre os diferentes call centers,
no caso de um deles estar
sobrecarregado. Como utilizam
a mesma interface, os
colaboradores dos centros
de atendimento podem passar
por um treinamento-padrão
e conseguem atender aos
consumidores de todo o Brasil
com a mesma eficiência e
qualidade. O front office favorece
a redução do tempo demandado
para o atendimento e o acesso
às informações.
Houve a padronização de dados
cadastrais dos clientes, com a
eliminação ou preenchimento
de informações, que atingiu
o registro de mais de 12 milhões
de consumidores.
Outra inovação foi a introdução
do Agente Virtual em todas as
regionais, o que eliminou uma
característica indesejada pelos
clientes quando entram em
contato com o call center, que é
a necessidade de selecionar entre
várias opções oferecidas pela
Unidade de Resposta Audível
(URA). Agora, com a voz, o
usuário indica o número de seu
telefone e faz a solicitação do
serviço desejado. Em casos de
sobrecarga de ligações, a Vivo
pode acionar novamente a URA
para promover o atendimento
aos consumidores.
Destacam-se a expansão da URA
de promoção e cadastramento de
pré-pago, a intensificação
do canal de recarga *7000, a
reformulação da URA de recarga
Bradesco, a introdução nacional
da URA de recarga via Banco 24
Horas e a ampliação dos
terminais de auto-atendimento
da Vivo nas lojas próprias.
Também visando contribuir para
facilitar o acesso dos clientes à
sua central de atendimento, a
Vivo optou por um número único
de acesso ao call center via
celular, que é o *Vivo (*8486).
Foram criadas ilhas de
atendimento às lojas próprias,
que dão suporte aos funcionários
42 | Relatório Anual 2005
que trabalham nos pontos-de-
venda, contribuindo para a
solução de possíveis problemas.
Mais um avanço foi a gravação de
100% das chamadas. Dessa forma,
a Vivo pode recorrer às ligações
registradas para solucionar
dúvidas em relação aos contatos
com os clientes. Em cada contato
com o call center, o cliente é
avisado de que, no final da
ligação, pode atribuir uma nota
ao atendimento prestado.
Além disso, a Vivo conta com
pesquisas da empresa
especializada Indicator GFK.
Destaca-se, também, o
mapeamento de desempenho
de cada um dos atendentes.
O acompanhamento de
indicadores individuais, como
tempo de atendimento, resolução
de problemas etc., permite
identificar e encaminhar os
operadores para programas de
reciclagem e qualificação.
Também foram adotadas medidas
para reduzir o turnover, uma vez
que a manutenção dos operadores
representa mais conhecimento
sobre o negócio e qualidade no
atendimento. Isso se dá de várias
formas, entre elas o apoio para
a continuação dos estudos, com
o subsídio de parte das
mensalidades de cursos – como
os de graduação.
Em 2005 foi criado o posto de
consultor de relacionamento para
atender clientes de alto valor e
pós-pago. O consultor de
relacionamento se dedica a
solucionar possíveis problemas
manifestados por esses clientes no
menor tempo possível. O usuário
com esse perfil, quando entra em
contato com a Vivo, é atendido
por um consultor exclusivo.
Com a intenção de aprimorar o
atendimento ao segmento
corporativo, foi criada, em 2005,
a Divisão Nacional de Clientes
Empresas, que, combinada à
unificação de operações de back
office, relacionamento com o
cliente, retenção, CRI, dados e
missão crítica em um único site,
contribuiu para incrementar os
resultados no meio empresarial.
CRM/CLMAs informações armazenadas no
sistema de gerenciamento do
relacionamento com os clientes
(CRM – Costumer Relationship
Management) fornecem subsídios
para a formulação de políticas e
estratégias para a aquisição ou
retenção de clientes na base ou
para a oferta de produtos e
serviços adequados ao perfil de
uso desses clientes.
A Vivo pratica a gestão do ciclo
de vida do cliente (CLM – Client
Lifecycle Management),
desenvolvendo campanhas
segmentadas e de caráter
experimental, que podem
posteriormente ser estendidas
para outros consumidores. Essa
prática possibilitou ganhos de
mais de R$ 150 milhões no ano.
Ao todo, foram avaliadas 350
idéias, das quais 111 foram
lançadas e 60 levadas a público.
Para se ter uma idéia de
resultados do CLM, são elaboradas
mensalmente mais de 150 listas
de clientes a serem abordados.
RiscoEm 2005, foi introduzida a
ferramenta Vivo Score, utilizada
no atendimento aos clientes. Ela
possibilita avaliar o nível de risco
de inadimplência do usuário e a
Relacionamento com clientes8
Maria Fernanda Mancini,
coordenadora de
Atendimento da Vivo
44 | Relatório Anual 2005
oferta de soluções adequadas
para o seu perfil, o que contribui
para a queda nas fraudes e nos
contingenciamentos.
Atendimento a deficientes Um call center especial para o
atendimento a portadores de
deficiência auditiva de
São Paulo e do Rio de Janeiro
foi criado em 2005.
A ligação de pessoas com esse
perfil, feita de aparelhos TDD
(Telephone Device for Deaf)
para um número 0800 colocado
à disposição pela Vivo,
é transferida automaticamente
para um TDD interno,
estabelecendo-se a comunicação
por texto com o usuário.
Os colaboradores que atendem
aos deficientes auditivos
são especialmente treinados
para essa função.
Outra medida para
contemplar o atendimento a
portadores de necessidades
especiais é a colocação no
mercado de modelos
de terminais que recebem
comandos de voz, o que
permite mais facilidade
de uso por parte de
deficientes visuais.
Gerenciamentoda privacidadedo clienteAo ingressarem na Vivo, os
operadores de call center
participam de palestra
sobre Segurança e
Confiabilidade das Informações,
ministrada pela área de
Segurança das empresas
fornecedoras. Todas as
informações e procedimentos são
alinhados com a Política de Ética
e Conduta da Vivo, e após o
treinamento, o colaborador
assina um Termo de Normas e
Condutas Éticas. Além disso, a
Diretoria de Clientes, por
intermédio do Controle Interno
de Processos (CIP) mantém um
código de conduta no Portal de
Atendimento, para lembrar os
procedimentos e os cuidados
referentes às senhas de
atendimento e às informações
dos consumidores.
SaúdeDurante os treinamentos, os
operadores recebem informações
referentes às emissões
eletromagnéticas e a sua relação
com a saúde. Além disso, está
sendo publicada no Portal
de Atendimento uma cartilha
com perguntas e respostas
sobre o tema.
Vivo EscutaO site Vivo Escuta foi criado para
permitir um contato direto com
a realidade dos clientes e as
reclamações. Ele permite que
diretores, gerentes e
colaboradores de áreas envolvidas
em situações que afetem a
satisfação do consumidor possam
ouvir, em tempo real, ligações
recebidas pelo call center,
entender a dimensão do
problema e buscar as soluções
em menor tempo possível.
Canais derelacionamentoAlém dos centros de atendimento
de chamadas dos clientes, a Vivo
Relacionamento com clientes8
Relatório Anual 2005 | 45
mantém outros canais para
a comunicação, permitindo
o acesso a uma série de serviços
e informações.
Internet O Portal da Vivo
na rede mundial de computadores
(www.vivo.com.br) é um dos
mais visitados do mundo, com
5 milhões de visitas mensais
em média.
Oferece amplo conteúdo sobre
serviços, tecnologia, soluções,
promoções etc., além
de ser um canal
para hotsites de interesse de
clientes e consumidores. Permite,
por exemplo, o acesso à Loja
Virtual, por intermédio da qual
é possível adquirir celulares
e acessórios. Outra área do site
é o Vivo On-line (VOL), canal
de atendimento via web, que
registrou mais de 1,5 milhão
de serviços realizados a cada
mês em 2005.
SMS/TelemensagemA Vivo envia mensagens
de texto ou voz para clientes,
destacando ações
promocionais, emergenciais e
prestando informações sobre
cobrança, valor e vencimento
de contas etc.
TAV (Terminais deAuto-Atendimento)No final de 2005, os terminais de
auto-atendimento estavam
instalados por todo o País.
Permitem que os clientes
acessem um portfólio amplo
de serviços, que inclui
pagamento de contas
e recarga de celulares, e
informações sobre a sua
situação na operadora e os
planos oferecidos.
Outros instrumentos
empregados para a comunicação
com o cliente servem
ainda como um canal para que
a empresa compartilhe com os
consumidores conceitos
de responsabilidade social.
Isso é feito por meio de peças
de comunicação como o Vivo
Pra Você, um encarte
encaminhado aos clientes
pós-pago juntamente com
as contas, para divulgar
os Oito Objetivos do Milênio,
estabelecidos pela Organização
das Nações Unidas.
Vivo VantagensDesde 2004 é desenvolvido
o programa de fidelidade
Vivo Vantagens, dirigido
aos consumidores pós-pago
de todo o País. Eles contam
com o Clube de Vantagens –
privilégios e benefícios
exclusivos em diversos
estabelecimentos parceiros
em todo o Brasil, como cinema,
bares e restaurantes –
e participam do Programa
de Pontos, que podem ser
utilizados na compra de
um celular novo.
O site do programa
foi reformulado em 2005,
para facilitar a navegação
e o acesso às informações.
Foram introduzidos um banco
de dados e um sistema de
busca que permitem ao cliente
visualizar os parceiros
da operadora e as promoções
de acordo com cada regional.
46 | Relatório Anual 2005
Com o sucesso da consolidação
da marca – foco do investimento
da Vivo nos últimos dois anos –
o objetivo do marketing é
reforçar seu posicionamento
como a melhor opção em
telefonia móvel para todos os
segmentos. Para tanto, conta
com atributos diferenciadores,
como a excelência na prestação
de serviço, a liderança em
cobertura e a inovação em
produtos e serviços relevantes ao
cliente, baseados numa rede de
terceira geração.
O desafio presente é a definição
do marketing mix (comunicação,
ofertas, canais, pricing) correto
para focar a defesa e o
crescimento da sua base de
clientes de alto valor ao mesmo
tempo em que busca o aumento
da penetração com rentabilidade
nas classes mais baixas, usando o
celular como um instrumento de
universalização de acesso. Como
exemplo dos esforços para reter e
desenvolver seus melhores
clientes, a Vivo conta com o
Global Moto, Smart Mail e Vivo
Encontra. Já para a
universalização de acesso,
o ajuste dos canais
de distribuição e valores
de recargas.
Para isso, a Vivo se baseia
firmemente no conhecimento do
cliente, garantido pelo
investimento em estudos,
9 Marketing ecomunicaçãoNum contexto em que a indústria de telefonia celular no Brasilcomeça a se aproximar da maturidade, em que os principaissegmentos já apresentam índices muito elevados de penetração, o valor do mercado passa a ficar cada vez mais concentrado nasbases das próprias operadoras, aumentando a disputa pelosclientes de maior valor. Assim, cada vez mais, o marketing naVivo tem um papel importante para que a marca possa mantersua liderança no mercado, garantindo ao mesmo tempo o crescimento de sua rentabilidade – equilibrando investimentosna aquisição e retenção dos clientes com o retorno gerado.
pesquisas de mercado, modelos,
ferramentas de CRM (Costumer
Relationship Management), com
o suporte de uma equipe
extremamente capacitada.
Comunicação A comunicação da Vivo busca
reforçar constantemente o seu
DNA: sua energia criativa
(playful energy) e a proposta
de construir a maior comunidade
do Brasil. Dessa forma, as
campanhas sempre ressaltam
pelo menos um dos pilares do
posicionamento da marca:
comunidade, qualidade, inovação
e valor. A linguagem é coloquial,
direta e simples, com o convite
ao público para interagir e
experimentar os produtos e
serviços, que visam
Tadeu Gualtieri, colaborador
da Vivo Empresas
48 | Relatório Anual 2005
Marketing e comunicação9
atender às necessidades atuais
e futuras dos clientes.
A Vivo quer reforçar a sua
imagem de brasilidade,
associando-se a personalidades
ou eventos que remetam a um
País vitorioso. Por isso, tem
ídolos como garotos-propaganda
– a exemplo de Robinho – e
aposta no patrocínio da seleção
brasileira de futebol e do
primeiro barco brasileiro a
participar da Volvo Ocean Race,
o Brasil 1.
Outra característica é que a
perspectiva do cliente está
sempre presente, evidenciada na
assinatura que acompanha as
peças de comunicação: Vivo é
você em primeiro lugar.
CampanhasSó em 2005, a Vivo
produziu e veiculou mais de
60 comerciais na televisão.
Para o desenvolvimento de suas
peças, conta com o suporte de
quatro agências de comunicação,
que integram um comitê
reunido periodicamente para
analisar o desenvolvimento das
ações e o seu alinhamento à
estratégia da marca.
No ano, foram realizadas diversas
campanhas promocionais, com o
objetivo de conquistar novos
clientes ou incentivar a aquisição
de aparelhos novos, com mais
recursos – de forma a estimular,
também, a ampliação do uso
de serviços de dados.
Destacaram-se:
Verão em dobro: estimular a recarga e a utilização
dos serviços pelos clientes
pré-pago e pós-pago por meio
da oferta de benefício para
o período de três meses.
Os clientes recebiam o mesmo
valor da recarga ou do plano
de assinatura.
Patrocínio ao Brasil 1,
primeiro barco
brasileiro a participar
da Volvo Ocean Race,
maior regata de volta
ao mundo
Relatório Anual 2005 | 49
Vivo 15: eliminar a
percepção de que os serviços são
caros, incentivar os telefonemas
de Vivo para Vivo dentro do País
e reforçar o conceito de
comunidade. Isso por meio
da oferta de tarifa de R$ 0,15
o minuto para ligações entre
cientes da Vivo e a concessão
de 300 Vivo Torpedos SMS e 300
Vivo Torpedos (válida por 30
dias) para quem utilizasse o
Código de Seleção de Prestadora
15, da Telefônica.
Dia das Mães: incentivar
o uso dos serviços, bem como
reforçar o conceito de
comunidade, por meio de
50% de desconto nas ligações
para qualquer telefone Vivo
que use o CSP 15, durante
um ano, e da concessão
de 500 Vivo Torpedos SMS
e 500 Vivo Foto Torpedos.
Noite dos Namorados:estimular acréscimo de tráfego
à noite, por meio da tarifa de
R$ 0,10 o minuto nas ligações de
Vivo para Vivo entre 20h e 7h,
durante quatro meses. O mesmo
valor foi aplicado para o envio
de Foto Torpedos e Torpedos SMS
de Vivo para Vivo.
Dia dos Pais: estimular
a recarga com a concessão de
bônus de R$ 30 por mês para
qualquer celular, durante dez
meses, além de 100 Vivo
Torpedos SMS e 100 Vivo Foto
Torpedos, válida por 30 dias.
Promoção Natal: com
foco em liberdade, simplicidade
e transparência, a campanha
buscou estimular a recarga e o
tráfego. Os clientes recebiam
R$ 40 em ligações locais para
qualquer celular durante seis
meses, além de 100 Vivo
Torpedos SMS e 100 Foto
Torpedos válidos por 30 dias.
Foram desenvolvidas várias
campanhas institucionais com
o objetivo de reforçar atributos-
chave da marca, como cobertura
e comunidade. Foi destaque a
comemoração pela conquista
de 29 milhões de clientes, com
o uso de um clipe de imagens
de diversos comerciais anteriores,
ressaltando inovações, cobertura
e qualidade dos serviços.
Outras campanhas tiveram o
objetivo de reforçar a percepção
de valor, com o lançamento de
planos, serviços ou de inovações
tecnológicas. Nessa linha, foi
marcante a campanha do Vivo
Play 3G, protagonizada por
diversas celebridades da TV,
cinema e música, que apresentou
os conteúdos de terceira geração
e teve como slogan Vivo Play 3G:
o novo mundo é Play.
Campanhas importantes foram
direcionadas ao público jovem
com a divulgação de serviços de
dados (dos quais eles são os
principais usuários). A difusão
dos serviços messaging, por
exemplo, apoiou-se na
Revolucaum dos Ddos, que
utilizou a nova linguagem escrita
utilizada pelos jovens em chats
na Internet.
Para estimular o incentivo ao uso
de serviços de dados e voz e
contribuir para o acréscimo de
rentabilidade, foram desenvolvidas
50 | Relatório Anual 2005
diferentes campanhas, com
destaque para a Vivo e Você na
Copa, alinhada à estratégia de
aproximação da marca com o
futebol e com a seleção brasileira,
com o jogador Robinho atuando
como garoto-propaganda. A ação
estimula os clientes a juntarem
cupons (com a realização de
recargas, ligações e o uso de
serviços) para concorrer a 75
viagens com acompanhante para a
Copa do Mundo de 2006.
Para o público corporativo, duas
campanhas foram desenvolvidas
no ano, com destaque para a
Vivo Empresas 3G, em que foram
divulgados os serviços
desenvolvidos especificamente
para atender às necessidades
de mobilidade e produtividade
de empresas de todos os
tamanhos e que utilizou como
slogan Vivo Empresas: uma nova
era de soluções.
Patrocínios e apoios aeventos Durante 2005, a Vivo foi
patrocinadora de uma série
de eventos e personalidades
que remetem às qualidades
que quer ter associadas,
pelos consumidores à
sua marca, como:
MúsicaMegarock by Wizarde Vivo Reuniu oito bandas,
com destaque para Detonautas e
Pato Fu, em Palmas (TO).
Gazeta ShowProgramação de shows de MPB
no Espírito Santo, que reuniu
artistas como Paulinho da Viola
e Almir Sater.
Los Hermanos Show
do projeto Trama Universitária,
em Curitiba (PR).
Morena Music Festival
que reuniu Jota Quest e Skank
em Campo Grande (MS).
Pato Fu Show da banda
no bar Opinião, em Porto
Alegre (RS).
Ira! e Marcelo D2Shows em Porto Alegre (RS).
Papas da Língua Shows
de lançamento do CD e DVD da
banda gaúcha.
Zubin MehtaApresentação do maestro
regendo a Orquestra Sinfônica
de Israel em Curitiba (PR).
GO Music O evento reuniu
Rappa, Ira!, Marcelo D2 e Cake,
entre outros artistas, em
Goiânia (GO).
Planeta AtlântidaFestival que acontece no litoral
do Rio Grande do Sul
e em Santa Catarina,
e que reuniu aproximadamente
150 mil pessoas em 2005,
para ver atrações como
Charlie Brown Junior, Barão
Vermelho, O Rappa etc.
Maria Rita Show da
cantora no litoral
do Estado de Sergipe.
Festival de Verão de Salvador (BA)Festival que reuniu artistas
como Babado Novo e Araketu.
Marketing e comunicação9
Relatório Anual 2005 | 51
Festival de Verão do Guarujá (SP)Atrações como Capital Inicial,
Gilberto Gil e Daniela Mercury
ao longo de nove dias.
Projeto Vivo na LagoaShows de Luiz Melodia e Ed Motta.
Shows no MaranhãoShow de gravação do DVD da
banda Forrozão Tropykalia,
apresentação da banda Calypso e
vários shows realizados na Concha
Musical, em São Luís (MA).
Diana Krall e Maria BethâniaA cantora canadense se
apresentou duas vezes em São
Paulo; Maria Bethânia fez shows
em São Paulo, no Rio de Janeiro,
em Brasília, Salvador e Sergipe,
no projeto Vivo Divas da Música.
Exposições/Seminários46ª ExposiçãoAgropecuária eIndustrial do NorteFluminense,
Em Campos (RJ).
Encontro deExecutivos CIOMeeting BrasilOrganizado pela Editora Abril.
A Vivo Empresas promoveu
encontros com executivos
em um office suite montado no
hotel, na Praia do Forte (BA),
apresentando suas soluções.
II Encontro deEmpresários deTransportadorasPromovido pela Vivo Empresas, o
evento aconteceu em Goiânia (GO).
Casa Cor Patrocínio do evento
na Bahia e no Espírito Santo.
10º MeetingInternacional CancúnReuniu convidados especiais,
políticos e jornalistas.
Festas/EventosVerão 2005 Série
de ações nas principais cidades
do litoral brasileiro.
Carnaval Patrocínio
e ações de marketing no Rio
de Janeiro, na Bahia, em Manaus,
em Caldas Novas (GO) e em várias
cidades do Mato Grosso.
Porto Alegria Carnaval
fora de época de Rondônia,
animado por bandas como
Chiclete com Banana, Asa de
Águia, Araketu e Cheiro de Amor.
São João da Vila doForró Chapéu de CouroEvento realizado em Sergipe,
que durante 50 dias promove
atividades como forró, dança de
quadrilhas, pirotecnia e shows.
Vivo Next Level Festa
de música eletrônica realizada em
Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).
Kokum Kaya Realizada
no Park Shopping Barigüi, com
presença de DJs renomados,
em Curitiba (PR).
Garota WCT Concurso
promovido durante o maior
evento do surfe na América
do Sul, em Florianópolis (SC).
Planeta Atlântida:
festival em Santa
Catarina e no Rio
Grande do Sul
52 | Relatório Anual 2005
Summer Fest Participação
de artistas como Jota Quest,
Margareth Menezes, entre outros.
Noite Cubana Show com a
cantora cubana Omara Portuondo,
que reuniu clientes especiais e
autoridades, em Brasília (DF).
2ª Balada do MetrôFesta na Estação Mercado do
Trensurb, em Porto Alegre (RS).
Aniversário de PortoAlegre (RS) Shows e
atividades no Parque Farroupilha,
na capital gaúcha, além de
promoção que reuniu mais de
5 mil frases sobre a cidade,
enviadas via torpedo. Apoio ao
Minizôo localizado no parque.
Esse é Meu Reality show
realizado pela loja Ramsons,
no Amazonas Shopping,
em Manaus, em que nove
sorteados disputaram um carro:
vencia o último a tirar a
mão do veículo.
451 – São Paulo e suagente Evento que integrou a
comemoração do aniversário de
São Paulo, que incluiu desfile no
Parque do Ibirapuera e
apresentação de escolas de
samba, shows de grupos étnicos
e da Orquestra Municipal.
Parada CariocaEvento que misturou samba,
trio elétrico, alegria e
solidariedade, reunindo
mais de 100 mil pessoas.
Vivo no Rio Shows
gratuitos na Praia de Ipanema,
com artistas como Tony Garrido
e Fernanda Abreu, que reuniram
30 mil pessoas.
III Lavagem dasBaianas A festa, que inclui
um cortejo pelas ruas
do Pelourinho, em Salvador (BA),
e culmina com a lavagem da
Associação das Baianas de
Acarajé e Mingau
do Estado da Bahia, foi
patrocinada pelo terceiro ano.
Micareta Evento
animado por Ivete Sangalo
e que reuniu 20 mil pessoas
em Vitória (ES).
Salão Nacional deArte de Goiânia (GO)Reuniu 60 obras de 30 artistas;
cinco obras premiadas passaram a
compor a Coleção Lourival Louza,
Marketing e comunicação9
Robinho: com
patrocínio
da Vivo
Relatório Anual 2005 | 53
do Museu de Arte
Contemporânea de Goiás.
Rodeio Atração no Rio
Preto Rodeo Country Bulls, em
São José do Rio Preto (SP).
Flamboyant FashionDesfile das principais grifes
do País, em Goiânia (GO).
Expointer Presença
na Exposição Internacional
de Animais, em Esteio (RS), com
um estande e patrocínio da final
do Freio de Ouro, uma das
principais provas da raça de
cavalos crioula na América Latina
– que reuniu 15 mil pessoas.
Aniversário deCampo Grande (MS)Megagincana que arrecadou
1,4 mil tonelada de alimentos na
capital do Mato Grosso do Sul.
Esporte Seleção Brasileira deFutebol Válido até 2015.
Robinho Patrocínio ao
atleta por dois anos.
Torben Grael e MarceloFerreira Patrocínio aos dois
velejadores brasileiros.
Brasil 1 Patrocínio do
veleiro brasileiro que participa da
Volvo Ocean Race, comandado por
Torben Grael.
Arena Cross 11 etapas do
evento que ocorrem em cidades
do Estado de São Paulo.
Campeonato Estadualde Motocross Seis etapas
que reuniram mais de 100 mil
pessoas, em Rondônia.
Stock Car Patrocínio aos
pilotos Christian Fittipaldi
e Otávio Mesquita e montagem
de camarote em algumas etapas
da categoria.
Clube de Golfe em Cuiabá Jantar
de lançamento do 1º Clube
de Golfe de Cuiabá, o GolfClub
Terra Selvagem.
Ecomotion Pro/2005A maior prova de aventura da
América Latina, que percorreu
seis cidades do Rio Grande do Sul
e de Santa Catarina.
Seleção
Brasileira:
patrocínio
da Vivo
até 2015
54 | Relatório Anual 2005
Marketing e comunicação9
Match Race 2005 A Vivo Empresas patrocinou as
três etapas do torneio de iatismo,
que é realizado em Salvador,
Ilhabela e no Rio de Janeiro.
II Copa Vivo deHipismo O evento aconteceu
em oito etapas, válidas para a
formação de ranking da Sociedade
Hípica Paranaense.
5ª Volta Ciclística de Goiás (GO) Evento
que acontece em várias etapas
pelo estado, durante cinco dias,
e reúne atletas brasileiros
e estrangeiros.
8º International MotoRoad de Campo
Grande (MS) Evento
reuniu 10 mil motociclistas, e mais
de 100 mil pessoas prestigiaram a
programação de shows.
Circuito Brasileiro do Wakeboard A Vivo
esteve presente na primeira etapa,
realizada em Porto Alegre (RS).
Esporte no GuarujáMontagem do Vivo Sport Center,
um parque com 4 mil m2, em que
passaram 200 mil pessoas
durante o mês de julho, no
Guarujá (SP).
Corrida Vivo SãoSebastião O evento reuniu
7,2 mil corredores, no Rio de
Janeiro (RJ).
Torneios de GolfeA Vivo patrocinou o LG Vivo
Championship (RJ), o Circuito
Empresarial de Golfe (SP),
o Mercedes Trophy (SP),
o IV MS Invitational (MS)
e o Open Golfe Vivo (ES).
3º Vivo Porto Alegrede Tênis Torneio que vale
pontos para o ranking da
Associação de Tenistas
Profissionais (ATP).
VII Tênis Classic RioQuente (GO) Torneio
realizado em Rio Quente.
2º Rally Vivo na SelvaEvento em Rio Preto da Eva (AM).
CulturaVivo Open Air Segunda
edição do evento, realizada
em São Paulo, no Rio de Janeiro
e em Brasília.
Caminhada FotográficaEvento idealizado pelo Curso
Tecnológico em Fotografia do
Centro Luterano de Palmas (TO),
que reúne estudantes e moradores
Match Race
2005: torneio
de iatismo
Relatório Anual 2005 | 55
para fotografarem a região e
realizarem uma exposição.
Quinta Vivo no CinemaPromoção em Rio Branco (AC), que
deu desconto nos ingressos para
quem apresentasse cartão de
recarga ou do Vivo Vantagens.
Carmem Miranda paraSempre Exposição-espetáculo
realizada no Museu de Arte
Moderna do Rio de Janeiro, em
homenagem à artista.
Aniversário da SalaCecília MeirelesComemorações do 40º aniversário
da sala, que incluiu apresentações
gratuitas de bandas escolares,
marciais, de jazz etc.
14º Festival de Teatrode Curitiba (PR) Evento
que atraiu mais de 40 mil e incluiu
mais de 200 peças.
Festival de Verão doCinema InternacionalRealizado em Porto Alegre e outras
seis cidades gaúchas, promoveu a
exibição filmes de 17 países.
33º Festival de Cinemade Gramado O mais
importante festival de cinema da
América Latina foi patrocinado pelo
sétimo ano consecutivo.
Casa de AreiaFilme com Fernanda Montenegro
e Fernanda Torres.
A Selva Produção que tem
Maitê Proença como protagonista.
Nossa Senhora doCaravaggio Filme de Fábio
Barreto, que tem Cristina Oliveira e
Luciano Szafir no elenco.
Festival de Dança deJoinville O maior evento do
gênero no mundo, que reuniu 5 mil
bailarinos e mais de 50 mil pessoas
em Joinville (SC).
O Mágico de Oz Peça
teatral com 11 atores e coral com
15 integrantes, apresentada em
Belém (PA) para 2,5 mil pessoas.
Marília Pêra cantaCarmem Miranda Peça
em homenagem à artista.
Exposição Êxodos Com
60 fotos de Sebastião Salgado no
Shopping Vitória (ES), que recebeu
mais de 5 mil visitantes.
VII Bienal do Livro daBahia Evento que atraiu mais
de 300 mil visitantes.
Circuito Vivo de CulturaRealizado em Campo Grande (MS),
que promoveu a apresentação de
peças teatrais reconhecidas
nacionalmente pela sua qualidade.
Vivo Open Air:
Rio, São Paulo,
Brasília
Karinna Vasconcelos,
cliente da Vivo
Relatório Anual 2005 | 57
SVAsOs Serviços de Valor
Adicionado apresentaram
um avanço de 18,1% em
comparação ao ano anterior
e superam a expansão da base
de clientes. O crescimento é
inferior ao registrado pelo
segmento de dados em razão
de se tratar de serviço com mais
tempo de vida e com uma base
maior de usuários. Dentre eles
estão Vivo Avisa – que registra
as chamadas recebidas quando o
celular está desligado –,
o serviço de roaming nacional,
caixa postal etc.
DadosOs Serviços de Dados registraram
um crescimento de 51% em
volume de receita na comparação
com 2004 e têm, hoje, uma
participação de 6% no total da
receita da Vivo. Se forem
considerados somente os clientes
com aparelhos que possuem
recursos para transmissão
de dados, a participação
eleva-se para 6,6%.
O Short Message Service – SMS
– continua sendo o item que mais
contribui para os resultados na
transmissão de dados, com
participação de 63,5% do total.
Inovação10A Vivo coloca à disposição dos consumidores brasileiros um amplo portfólio de soluções inovadoras – oferece atéserviços da terceira geração da telefonia celular, por meio da tecnologia EV-DO. Um reflexo dessa condição de vanguarda é o incremento da receita proporcionada pelos Serviços de Valor Adicionado (SVA) e pelos Serviços de Dados.Juntos, eles somaram um faturamento que representou 10,8% do total da receita líquida da Vivo no ano e umacréscimo de 34,6% na comparação a 2004.
58 | Relatório Anual 2005
Inovação10
Apesar de ocupar uma fatia
expressiva, ela foi, em 2005,
16,2% menor que em 2004,
abrindo espaço para outros
serviços e em um patamar
abaixo da média normalmente
registrada por outras operadoras,
nacionais e internacionais.
Um dos serviços que mais
cresceu em 2005 foi o WAP,
(avanço de 106% de receita),
que permite o acesso à Internet
em tempo real, por meio
da tela do celular. O avanço
decorre de campanhas de
marketing e da eliminação
de pequenos empecilhos que
desestimulavam o uso, como a
tela pequena dos aparelhos, a
falta de terminais direcionados
ao serviço, as dificuldades de
usar o menu e a tarifação, até
então feita por minuto de uso.
Em 2005, quase todos os
aparelhos comercializados já
vinham equipados com tela
colorida e dez linhas de
definição. Além disso, foi
lançado o WAP 2.0, um moderno
gateway que permite o uso mais
dinâmico de iconográficos. Outra
mudança fundamental foi
na forma de cobrança, que
deixou de ser por tempo
para considerar os kbps
que transitam nas redes.
Em 2005, a cada mês, pelo
menos 2 milhões de usuários
diferentes acessaram no mínimo
uma vez o serviço.
Uma das novidades que
necessitam do uso do WAP,
lançada em 2005, foi o serviço
que permite ao cliente fazer
o check in e a compra
de passagens da Gol Linhas
Aéreas Inteligentes.
Outro destaque são os
downloads, que superaram
a marca de 18 milhões desde
o lançamento do serviço,
em 2003. A Vivo conseguiu
atrair novos agentes de
desenvolvimento e ampliou
significativamente o portfólio
de aplicações oferecidas. Os
grandes destaques são os jogos –
a Vivo lançou games 3D em 2005
–, que representam 80% dos
downloads de aplicativos e
tiveram um upgrade significativo
em 2005, com o lançamento dos
3D, em julho de 2005.
O aumento de receita originado
por aplicação no Vivo
Downloads foi de 245%.
Os ringtones continuam sendo
um sucesso entre os clientes.
O portfólio da Vivo –
considerando os tons
monofônicos (que são enviados
por SMS), polifônicos e os
musictons – inclui mais
de 4 mil músicas, com opções
divididas em 45 categorias.
Outros destaques foram
o SMS Foto e o Vídeo Torpedo.
A participação dos terminais
em operação que já podem
enviar ou receber fotos
superou os 12%.
Dentre os principais
lançamentos de serviços,
os mais requisitados pelos
clientes, em 2005, estão:
Vivo Play 3G Pioneiro
na América Latina, oferece
conteúdos multimídia
fornecidos pela operadora
e seus fornecedores e é acessado
por meio de ícone específico
no menu do celular. Com ele é
Relatório Anual 2005 | 59
possível fazer downloads
e streaming de vídeos, músicas
e imagens com altas taxas
de transmissão de dados, bem
como aproveitar games 3D.
Os conteúdos estão divididos
nas categorias TV, notícias,
desenhos, videoclipes, trailers
de filmes e músicas, entre
outros. Foram firmadas parcerias
com empresas como a TV Globo,
TV Bandeirantes, Band News,
Band Sports, Terra, Fox,
Nickelodeon, Discovery, CBF,
Pão de Açúcar, Móbile Fun,
Xportes, Trama, Jamdat,
Warner e UIP para a produção
e oferta de conteúdos.
Vivo ZAP e Vivo ZAP 3G O Vivo
ZAP teve grande expansão
de usuários em 2005. O serviço
permite conectar computadores
ou PDAs à Internet, sem fio, por
intermédio da rede CDMA 1xRTT
(Vivo ZAP) ou CDMA 1xEV-DO
(Vivo ZAP 3G, que foi lançado
em 2005). A solução
tem demanda maior do
mercado corporativo.
Global Moto O usuário
pode utilizar seu próprio
aparelho e número para falar
em mais de 170 países, nos
cinco continentes, com
a maior cobertura em roaming
internacional entre as
operadoras no Brasil. O
celular mundial funciona
automaticamente em
localidades com tecnologia
não-compatível com CDMA.
Moblog O serviço é um
diário multimídia móvel, em
que o cliente pode atualizar
as informações por meio do
seu aparelho, enviando textos
e fotos. Pode ser acessado
pelo aparelho (WAP) ou
pela Internet.
Smart Mail Solução para
o mercado corporativo,
que acessa e-mails remotamente,
independentemente da
plataforma adotada (Lotus
Notes, Microsoft Outlook,
Pop3, IMAP4), por meio
de um PDA (Personal Digital
Sssistant). Também faz
o sincronismo de contatos
e calendário e permite responder
e modificar arquivos.
Vivo ImobiliáriasDisponível em PDAs nas
plataformas Windows CE e
Palm OS, permite o aumento
de produtividade e a otimização
de negociações por meio
da troca de dados e imagens
via comunicação móvel. Oferece
a facilidade de buscar, em tempo
real, os imóveis presentes no
banco de dados das imobiliárias
que atendam às características
específicas desejadas pelo cliente.
Promotores
divulgam o
Vivo Play 3G
60 | Relatório Anual 2005
Vivo DiagnósticoServiço inédito que possibilita
agilidade e mobilidade de
diagnósticos médicos por meio
de um aparelho celular. Permite
fotografar ressonâncias,
radiografias etc., enviar as
imagens ou os resultados de
exames para outros médicos
emitirem uma segunda opinião,
armazenar essas imagens
em website com acesso restrito,
além de criar grupos de discussão
médica em tempo real.
AparelhosA Vivo oferece aos clientes
um portfólio integrado por
vários modelos de aparelhos.
Também coloca à disposição
placas que permitem a conexão
sem fio à Internet.
Em 2005, a Vivo foi pioneira
ao lançar no mercado o primeiro
telefone que filma. Outra
novidade foi o lançamento da
placa PCMCIA EV-DO Passport, da
Kyocera, que permite o uso
do serviço ZAP 3G.
Vivo AwardsComo forma de estimular os
parceiros e reconhecer
a qualidade das soluções
por eles desenvolvidas,
o Vivo Awards premia
os responsáveis pelos serviços
de dados para celular mais
procurados e baixados
pelos clientes no ano
e também pelas melhores
aplicações.
PlanosHá constante revisão e
lançamento de planos para
atender às necessidades dos
consumidores dos mais variados
perfis. Em 2005, o destaque foi
o lançamento do Vivo Ideal, que
oferece quatro faixas de consumo
a partir de uma franquia mínima
de 150 minutos, com seus
correspondentes pacotes de
minutos inclusos e valores de
minutos excedentes. Conforme o
seu consumo mensal, o cliente é
posicionado na melhor faixa,
proporcionando mais economia.
Os consumidores que optam por
esse plano, bem como pelos
demais oferecidos ao segmento
pós-pago, contam com uma
série de benefícios:
Pacotes com preçosespeciais
Vivo Favoritos Permite cadastrar cinco
números do mesmo DDD
(4 Vivo + 1 fixo ou 5 Vivo)
para falar com 50%
de desconto nas ligações
locais após o consumo da
franquia contratada.
Vivo Família Ele
permite compartilhar linhas
para pacotes de 600
e 800 minutos.
Isenção de adicionalPor chamada nas ligações
em roaming nos planos
de 600 e 800 minutos.
Franquia nacionalTodas as ligações locais,
inclusive aquelas realizadas
em roaming, são debitadas
da franquia.
Serviços inclusos,
como identificador de chamadas,
chamada em espera, caixa postal
e desvio de chamadas.
Inovação10
Thiago Marques,
cliente da Vivo
MarcaA Vivo foi apontada, em 2005,
como a 11ª marca mais valiosa do
País, em ranking elaborado pela
consultoria Interbrand e publicado
na revista IstoÉ Dinheiro. Ela foi
avaliada em US$ 218 milhões
e é a única da área de
telecomunicações a figurar entre
as 15 primeiras colocadas.
A gestão da marca é feita de
maneira integrada, para que
todos os canais de contato do
cliente com a marca reflitam o
conceito desejado. A força de
marca é monitorada mensalmente
entre os consumidores, por meio
de pesquisas quantitativas e
qualitativas que acompanham
a evolução do equity da marca,
sua personalidade e seus
atributos dentro do competitivo
cenário brasileiro.
Também há constante revisão
de manuais para aplicação
de marca. Em 2005, os manuais
foram desmembrados em novas
edições que contemplam
os elementos básicos, a
arquitetura de marcas, o estilo
de comunicação, o livro do ícone
e o manual de visão da marca.
No ano também foi feita
a seleção de novas imagens
para integrar o arquivo da Vivo.
Desenvolveram-se ainda ações
para a padronização de layout
dos pontos-de-venda –
lojas próprias, revendas
e quiosques. A proposta
da marca foi transportada
para modelos conceituais
e houve o desenvolvimento
de mobiliários exclusivos,
displays, projetos de iluminação,
fachadas, quiosques e
estímulos interativos.
TerceirageraçãoA opção pela tecnologia CDMA
permitiu à Vivo ser a primeira
marca do mercado de telefonia
celular no Brasil a oferecer
serviços de terceira geração, em
2005, a partir do lançamento de
trechos de rede com tecnologia
CDMA EV-DO nas principais
capitais brasileiras.
CoberturaA Vivo oferece a maior cobertura
de rede entre as operadoras
brasileiras e fechou 2005 com
praticamente 30 milhões de
clientes, formando a maior
comunidade de usuários de
telefonia celular do País.
Gestão doconhecimentoe de talentosCiente de que os colaboradores
são peças-chave para o
cumprimento da estratégia, a
Vivo adota o conceito de Gestão
de Performance para possibilitar
o desenvolvimento pessoal e
62 | Relatório Anual 2005
11Ativosintangíveis
Ney Cruz, Executivo do
Service Delivery Center
e Site Manager do Centro
de Tecnologia da IBM Brasil:
cliente corporativo Vivo Empresas
Ativos intangíveis11
Nina Takaoka,
estagiária da Vivo
Relatório Anual 2005 | 65
profissional dos seus 6.084
funcionários. Ele baseia-se em
uma avaliação 360º, que envolve
gestores, colaboradores e as
áreas da empresa. A partir
desses resultados são elaborados
Planos de Desenvolvimento
Individuais (PDIs) para cada
profissional, de forma a permitir
que ele aperfeiçoe as
competências desejadas pela
Vivo. Os PDIs são trabalhados
por meio do Programa Vivo
Aprendendo, que consiste na
oferta de cursos para
qualificação do profissional e o
acesso ao conhecimento. Em
2005, mais de mil colaboradores
participaram de atividades no
Vivo Aprendendo.
A Escola Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM) e a Alliance
Corporate Education são
parceiras na iniciativa, que
é desenvolvida de acordo
com o modelo blended
e-learning (aprendizado
combinado), que inclui eventos
presenciais, semipresenciais,
videoconferências e estudos a
distância, via Internet.
Os colaboradores que cumprem
360 horas de curso recebem o
certificado de especialização.
Outra iniciativa é a oferta do
curso de Master in Business
Administration (MBA) em
Telecomunicações, desenvolvido
em parceria com a Business
School de São Paulo e realizado
dentro das empresas da Vivo.
Também permite que
funcionários participem de
programas de intercâmbio
internacional promovidos por
empresas ligadas às
controladoras da Vivo (Portugal
Telecom e Telefónica Móviles),
e é patrocinadora parcial de
cursos de pós-graduação para
alguns funcionários.
Para atrair novos talentos,
desenvolve anualmente
programas de trainees
e de estágios.
ReconhecimentoA Vivo tornou-se um case
na edição brasileira do livro
Administração de Marketing,
dos autores Philip Kötler e Kevin
Lane Keller, obra considerada
a bíblia do marketing.
No capítulo “A busca pelo
posicionamento de marketing”
é descrita a megaoperação de
lançamento da marca e ações
que permitiram fazer dela
top of mind no mercado
nacional. O texto usado na
publicação é baseado em uma
dissertação de mestrado na USP.
Balanced ScoreCardPermite delinear e apresentar a
estratégia corporativa com
clareza e acompanhar o seu
cumprimento pelas diversas
áreas. O BSC deixa claras as
responsabilidades das áreas e
de que forma elas se relacionam
para criar valor para aos negócios.
Crystal Ball Software
que possibilita avaliar o grau de
incerteza na realização dos
investimentos, com o controle
de um maior número de
variáveis e acompanhamento
de seu grau de execução.
Hyperion Em 2005 foi
concluída a instalação do
Hyperion, sistema que começou
a ser introduzido em 2003. A área
de controle foi pioneira na
aplicação do Hyperion, sendo
adotado também pela área de
Planejamento e posteriormente
pelo Orçamento. Com isso, a Vivo
tem controles mais precisos, com
a possibilidade de prever uma
série de cenários e testar a
viabilidade de acordo com
diferentes premissas, de maneira
coordenada, entre as áreas.
O software foi adaptado para
refletir a realidade brasileira,
integrando sistemas de planejamento,
orçamento e controle.
WebFocus Aplicação de
Business Intelligence empregada
66 | Relatório Anual 2005
12 Ferramentas e modelos de gestãoFerramentas e modelos de gestão permitemuma maior efetividade e controle dosnegócios. As principais ferramentas são:
Tiago Henrique
de Souza, técnico
de áudio e vídeo
e prestador de
serviço da Vivo
68 | Relatório Anual 2005
na Vice-Presidência de Tecnologia
e Redes, desde 2001, que vem
proporcionando um
conhecimento mais abrangente
de temas estratégicos por meio
da análise de indicadores-chave,
direcionando de forma efetiva o
planejamento e execução das
ações necessárias.
São empregados ainda outros
softwares adaptados ao
acompanhamento dos negócios,
como o Taurus, que permite
observar investimentos totais por
categoria e por áreas beneficiadas.
Sistemas deinformaçãoA unificação dos sistemas vitais
aos negócios é um passo
importante para o alinhamento
estratégico, bem como para o
aumento de competitividade
diante das demais operadoras.
A migração de sistemas
representa um grande desafio
para a marca, uma vez que
precisa ser feita sem interromper
a operação. Está programado que,
até o final de 2006, todos esses
projetos estejam concluídos.
SAP Concluído em 2005,
unificou todas as regionais,
permitindo o compartilhamento
de informações fundamentais
para o alinhamento da gestão
da Vivo, conferindo maior
precisão e agilidade na tomada
de decisões.
Billing O sistema chegou
às regionais de São Paulo,
Rio Grande do Sul e Paraná,
e no início de 2006 já deve estar
concluído no Rio de Janeiro, o
que representa o atendimento de
60% dos clientes da base. Como
um dos benefícios
proporcionados, já houve o
incremento de receitas.
Front Office O sistema
já chegou às regionais de
São Paulo, Rio Grande do Sul e
Paraná; no início de 2006 estará
concluído para o Rio de Janeiro,
e até o final do ano, para as
demais regionais.
Pré-Pago A nova solução
tecnológica já está operando em
São Paulo, Rio Grande do Sul
e Paraná. Entre os benefícios que
ela agrega está a rapidez na
liberação do crédito para o cliente
que efetua a recarga, o que antes
demandava minutos. Também
amplia a capacidade para atender
às demandas de clientes do
segmento e desenvolver
campanhas diferenciadas.
Gestão dainformaçãoA Vivo mantém uma Política
de Classificação de Informação,
de forma a assegurar a sua
perenidade e a restrição
de acesso a pessoas não
autorizadas. Um mapeamento
define o grau de sigilo do
material, que pode ser classificado
como confidencial, interno ou
público, o que é indicado por
uma marca eletrônica ou impressa
no rodapé da página.
Uma equipe da Vivo realiza visitas
periódicas para avaliar se há
documentos confidenciais ou
expostos nas mesas ou
computadores de funcionários,
que recebem uma advertência caso
seja detectada essa condição.
Ferramentas e modelos de gestão12
Relatório Anual 2005 | 69
Gestão de redesOs Centros de Gerenciamento de
Redes estão consolidados em duas
cidades, São Paulo e Brasília.
Foi concluído, em 2005, o Sistema
de Mapeamento para Atendimento
e Projeto (SMAP), que permite
acompanhar eventos anormais e
relacionar as reclamações feitas por
usuários com falhas e oscilações de
rede. Com isso, há condições de
responder rapidamente às
demandas dos clientes e solucionar
em pouco tempo eventuais
problemas. É possível, por exemplo,
verificar o funcionamento de uma
Estação Rádio-Base caso um cliente
ligue reclamando da qualidade do
sinal. O sistema também fornece
informações sobre o equipamento
que apresenta dificuldades, o
fabricante e sua configuração, o
que agiliza a resolução do
problema, uma vez que o
profissional já pode levar o
material necessário para a
manutenção.
Outra ferramenta é o Portal de
Cobertura, em que é possível
acompanhar a evolução de
cobertura da Vivo e dos
concorrentes como subsídio para
ações de várias áreas, como
marketing, clientes e rede.
Gestão defornecedoresO Portal de Fornecedores assegura
agilidade e transparência aos
processos de compras, além de
constituir importante canal de
relacionamento. Ele possibilita
incrementar a integração e o
acesso a informações de forma
bidirecional. No Portal são
utilizados formulários interativos,
para que os clientes internos das
diversas áreas avaliem o
desempenho dos fornecedores e
prestadores de serviços que
participam de processos de
compras. As notas atribuídas
servem como parâmetro para a
seleção e são associadas aos
pareceres técnicos de cada
processo de compra. As quedas
de pontuação são um alerta
para entrar em contato com
o fornecedor em busca de
explicações para a queda
de qualidade, o que pode
resultar, em alguns casos, no
compartilhamento de experiências
para que a empresa fornecedora
consiga resgatar seu padrão.
Também é utilizado um sistema de
B2B, que sistematiza e simplifica a
compra de bens e materiais, e
também proporciona aproximação
com os fornecedores e clientes e
altera profundamente a cadeia
logística, como o atendimento de
demandas com o lead time zero.
Em 2005, foi introduzida a
plataforma de e-sourcing
Adquira Podium. Por meio dela,
a Vivo entrega os documentos
relacionados às compras
e licitações e assegura
seu recebimento, além de sanar
dúvidas dos fornecedores via
Internet. O sistema permite
o compartilhamento simultâneo
das informações e dá ainda
mais transparência às relações.
Seleção A Divisão de Compras realiza uma
análise crítica com as áreas que
demandam os recursos, sobre as
especificações de compras, como
forma de garantir que sejam
sempre observados os preceitos
Ferramentas e modelos de gestão12
Joacir José
Bonatto,
colaborador
da Vivo
Relatório Anual 2005 | 71
éticos e legais de toda e qualquer
contratação, além de impedir a
contratação/subcontratação de
menores em idade escolar.
O fornecedor, durante seu
processo de cadastramento, deve
assinar documento que estabelece
as Condições Gerais de
Contratação. No primeiro semestre
de 2006, todos os cadastrados ou
em processo de cadastramento
receberão o Manual de
Relacionamento com Fornecedores,
que trará as instruções sobre a
conduta desejável em relação à
responsabilidade social.
A Vivo também leva em conta a
conduta ética em relação às
informações confidenciais e a
garantia de que os materiais
adquiridos não sejam provenientes
de falsificação, pirataria ou roubo
nem fruto de trabalho forçado.
SistemaO Sistema de Compras permite
acessar por meio eletrônico toda a
documentação e as informações
sobre o cumprimento das etapas
de cada processo. O sistema
também está disponível na área
de Relações com Investidores,
para que os acionistas tenham
uma visão mais transparente
das transações realizadas.
A informatização dos processos
também eliminou o consumo de
papéis, com impacto positivo no
aspecto ambiental.
Gestão dedocumentosNo ano, a Vivo desenvolveu um
projeto de digitalização e
armazenagem de todos os seus
documentos, o que resulta na
redução da possibilidade de fraudes
em subscrições, queda no número
de autos de infração e multas
fiscais, ações cíveis e trabalhistas.
Permite colocar à disposição todos
os documentos de clientes on-line e
fornecer uma resposta mais rápida
em casos de demanda ou
fiscalização. As informações são
hierarquizadas e, com base nisso, o
acesso aos documentos é restrito.
Gestão dainovaçãoPara selecionar serviços a serem
lançados no mercado, a Vivo
mantém uma Gerência de Novos
Serviços, responsável pela
identificação de oportunidades
para o desenvolvimento de novas
soluções com base em contatos
com fornecedores, estudos de
mercado e benchmarking com
outras operadoras e análise de
idéias surgidas internamente.
As melhores propostas são
listadas, e para cada uma delas
começa a ser delineado um plano
de negócios, como forma de
avaliar o potencial de receita, de
inovação e diferenciação diante
da concorrência, bem como a
viabilidade tecnológica no curto
ou médio prazo.
Serviços com potencial são
incluídos no planejamento anual
da área. É realizada uma
averiguação interna com relação
às especificações funcionais de
serviços pretendidos e são
promovidos focus groups e testes
de mercado. Com as especificações
técnicas estabelecidas
posteriormente é feita a seleção de
fornecedores e passa-se a analisar a
parte comercial, com a definição de
preços, campanha de comunicação,
canais de distribuição etc.
ReceitaOperacionalLíquidaNa Telesp Celular Participações
(TCP), a Receita Operacional
Líquida aumentou 1,8%,
atingindo R$ 7.473,2 milhões.
No ano anterior, ficou em
R$ 7.341,0 milhões. Já a receita
de serviços cresceu 3,2% no ano,
chegando a R$ 6.361,0 milhões
(em 2004 foram R$ 6.165,6). Os
recursos oriundos de vendas de
mercadorias, em 2005, foram de
R$ 1.112,2 milhões, ou 5,4%
menos do que os registrados em
2004 (R$ 1.175,4 milhões).
Na Tele Centro-Oeste Celular
Participações (TCO), o
crescimento foi de 2,8% na
Receita Operacional Líquida em
comparação a 2004.
Ela totalizou R$ 2.271,5 milhões,
ante os R$ 2.210,5 milhões do
exercício anterior. Os recursos
proporcionados pela prestação
de serviços cresceram 5,0% em
2005, em relação ao período
anterior, passando de R$ 1.879,6
milhões para R$ 1.972,7
milhões. A Receita Operacional
Líquida de mercadorias caiu
9,7%, passando de R$ 330,9
milhões, em 2004, para R$ 298,8
milhões no final de 2005.
A Receita Operacional Líquida
da Tele Leste Celular foi de
R$ 561,8 milhões, um
crescimento de 15,4% em
comparação com 2004, quando
totalizou R$ 487,0 milhões.
A receita de serviços também
apresentou crescimento,
de 11,7%, atingindo R$ 478,1
milhões em 2005 (em 2004
foram R$ 428,0 milhões).
A receita líquida
Por mais um ano, o cenário de alta competitividade vivenciadono setor de telefonia celular brasileiro afetou o desempenhodos negócios das operadoras. Ainda assim, em todas as holdingsque compõem a Vivo foi registrado um EBITDA significativo emargens que estão entre as melhores do mercado.
72 | Relatório Anual 2005
Desempenhoeconômico-financeiro
13
Maria Fernanda Albuquerque,
colaboradora da Vivo
74 | Relatório Anual 2005
de mercadorias aumentou
41,9% em relação a 2004,
passando de R$ 59,0 milhões
para R$ 83,7 milhões.
Na Tele Sudeste Celular
Participações (TSD), a Receita
Operacional Líquida em
2005 foi de R$ 2.078,0
milhões, ou seja, 7,8% maior
do que a registrada em 2004,
de R$ 1.927,0 milhões.
A receita de serviços avançou
9,9%, totalizando R$ 1.762,8
milhões. Em 2004, foi de
R$ 1.604,5 milhões.
Já a receita de mercadorias
decresceu 2,3%, em comparação
com 2004, passando de R$ 322,5
milhões para R$ 315,2 milhões.
Na Celular CRT Participações
(CRT), a Receita Operacional
Líquida registrada no ano foi
0,7% superior à de 2004,
totalizando R$ 1.182,3 milhões.
Os ganhos provenientes
de serviços avançaram 7,7%
em 2005, passando de R$ 977,2
milhões para R$ 1.052,1 milhões.
A receita oriunda das
mercadorias decresceu 33,9%
no ano, comparada com 2004,
passando de R$ 197,1 milhões
para R$ 130,2.
Receita Líquidade ServiçosTodas as holdings registraram, no
ano, um aumento na sua Receita
Líquida de Serviços, decorrente
do incremento da base de
clientes, bem como de uma maior
utilização das soluções e serviços
ofertados. Os bons resultados
foram obtidos mesmo com os
efeitos das ações da adequação
de perfil do cliente, como Vivo
Ideal e de outras campanhas
de fidelidade.
O incremento no tráfego sainte
total permitiu a todas as holdings
registrarem avanços no que se
refere às receitas oriundas de
assinatura e utilização. No
entanto, o crescimento foi
parcialmente compensado pela
queda de receita de tráfego
entrante, que decorreu do
deslocamento de tráfego
fixo-móvel para móvel-móvel –
o que acarretou menores ganhos
com interconexão – e das regras
de Bill & Keep.
Na TCP, a receita de Assinatura e
Utilização avançou 10,2% em
comparação com 2004, enquanto
na TCO a expansão chegou a
14,5%. Já na TLE, CRT e TSD
foram registradas evoluções,
respectivamente, de 21,8%,
21,6% e 21,6%.
Um dos destaques no ano foi a
evolução da receita proveniente
de serviços de dados, cuja
evolução foi significativa em
todas as holdings em comparação
com o ano de 2004. Na Telesp
Celular Participações avançou
43,0% em 2005; na Tele Centro-
Oeste Celular Participações,
39,5%; na Tele Leste Celular
Participações, 150,9%; na
Celular CRT Participações, 43,4%;
e, na Tele Sudeste Celular
Participações, 128,9%.
Em relação às receitas
provenientes da venda de
mercadorias, com exceção da
TLE, todas as holdings
apresentaram redução em 2005.
O resultado decorre da
quantidade de aparelhos
comercializados, associada a
melhores acordos comerciais,
Desempenho econômico-financeiro13
Relatório Anual 2005 | 75
assim como à alta competição
pelo mercado. Traduz, ainda, a
estratégia da Vivo de focar suas
ações em clientes de médio e
alto valores e de não ter
reduzido o preço dos aparelhos
(barreira de entrada).
Custos edespesasoperacionaisTodas as holdings apresentaram
acréscimos nos seus custos
operacionais, em decorrência
da alta competitividade no
mercado de telefonia celular
brasileiro e do aumento
nas despesas comerciais.
Na TCP, os custos operacionais
antes de depreciação e
amortização aumentaram 14,3%
em comparação com 2004, e
atingiram R$ 5.434,1 milhões. Na
TCO, cresceram 23,0%, chegando
a R$ 1.622,2 milhões. No ano
anterior foram de R$ 1.319,2
milhões. Na TCO, influiu no
incremento o maior número de
links, meios de conexão, bem
como o aumento dos gastos com
terceiros, especialmente em
serviços de conservação e
manutenção da rede, e com
energia elétrica. O custo de
mercadorias vendidas decresceu,
entre outros motivos, pelo menor
número de ativações no período.
A despesa de comercialização dos
serviços, porém, aumentou em
conseqüência dos custos com
terceiros, especialmente
publicidade e comissões e client
care, relacionados ao aumento do
tráfego total.
No ano, a TLE registrou um
aumento de 24,7% nos custos
operacionais em comparação com
2004, que chegaram a R$ 471,2
milhões. Entre os fatores que
resultaram nesse incremento
estão o aumento da Taxa FISTEL
e o maior número de links e
negociações de meios de
conexão. Também contribuíram
os maiores gastos com aluguéis,
seguros e condomínios durante
as campanhas promocionais, e as
despesas com serviços de
terceiros. O crescimento
decorreu, ainda, do avanço nas
despesas associadas a
publicidade e comissões e
client care pós-venda.
Na TSD, os custos operacionais
aumentaram 11,9% em relação
a 2004, atingindo R$ 1.563,9
milhões. O resultado é reflexo
do maior gasto com a
comercialização de serviços,
o que, por sua vez, resulta
em incremento nas despesas
com serviços de terceiros,
especialmente as associadas
a publicidade e comissões e
client care pós-venda. O custo
dos serviços prestados cresceu
2,8% em 2005, em comparação
a 2004, e decorre do aumento na
Taxa FISTEL pela ampliação
do parque, do acréscimo no item
aluguéis/seguros e condomínios,
e também do incremento de
custos nos serviços de terceiros,
principalmente em manutenção
de rede e energia elétrica,
parcialmente compensado
pela redução em meios
de conexão (rede e elementos
de transmissão) e interconexão.
Na CRT, os custos operacionais
aumentaram 7,3% em
comparação com 2004, atingindo
R$ 802,4 milhões. A evolução
76 | Relatório Anual 2005
é conseqüência basicamente
do aumento da Taxa Fistel
pela ampliação da base média
de clientes, de despesas com
meios de conexão (rede e
elementos de transmissão),
de serviços de terceiros, bem
como do aluguel de imóveis
e circuitos de dados.
O custo das mercadorias
vendidas decresceu em razão do
menor número de ativações,
embora tenha sido parcialmente
compensado pelo incentivo à
troca de terminais TDMA por
CDMA. Já os custos com
comercialização dos serviços
cresceu por conta do incremento
nas despesas com serviços
de terceiros.
EBITDAEm 2005, o EBITDA apresentado
pelas holdings que integram
a Vivo foi menor do que
o registrado no ano anterior,
porém as margens registradas
por elas continuam entre as
melhores do mercado brasileiro
de telefonia celular.
O EBITDA registrado na TCP foi
de R$ 2.039,1 milhões, 21,2%
inferior ao de 2004. A margem
de 27,3 % sobre a Receita
Operacional Líquida foi 8,0
pontos percentuais inferior à
obtida no ano anterior. Na
holding, a queda decorre, entre
outros fatores, do incremento no
custo de comercialização (PDD e
terceiros), que avançou 41,1%, e
do custo dos serviços prestados
(aumentou 15,9%), que foram
parcialmente compensados pela
redução no custo de mercadorias
vendidas (retração de 8,5%) e o
aumento de receita de assinatura
e utilização (10,2%).
Na TCO, o EBITDA ficou em
R$ 649,3 milhões, o que
representa uma queda de 27,2%
em relação a 2004. A margem
EBITDA foi de 28,6%, 11,7 pontos
percentuais inferior à do ano
anterior, quando o EBITDA foi de
R$ 891,3 milhões. A variação foi
ocasionada pela queda de receita
de aparelhos (redução de 9,7%) –
parcialmente compensada pelo
menor custo de mercadorias
(reduziu 10,3%) –, pelo acréscimo
no custo de comercialização dos
serviços (que foi de 58,6%) e pelo
aumento do custo de serviços
prestados (67,6%).
A TLE acumulou um EBITDA
17,0% menor do que o registrado
em 2004. Em 2005, ficou em
R$ 90,6 milhões, o equivalente a
16,1% da Receita Operacional
Líquida total (margem EBITDA).
No ano anterior, os números
registrados foram,
respectivamente, R$ 109,1
milhões e 22,4%. O desempenho
reflete, entre outros fatores, o
aumento no custo de
mercadorias vendidas, de
comercialização dos serviços e de
serviços prestados – que foram,
respectivamente, de 13,5%,
52,6% e 16,1% –, parcialmente
compensados pela maior receita
de assinatura e utilização
(avanço de 21,8%) e de venda
de aparelhos (41,9%).
Por parte da TSD, o EBITDA foi
de R$ 514,1 milhões, o
equivalente a 24,7% da Receita
Operacional Líquida total. Em
comparação a 2004, quando o
EBITDA foi de R$ 528,9 milhões,
houve uma redução de 2,8%,
Desempenho econômico-financeiro13
Relatório Anual 2005 | 77
causada, entre outros fatores,
pela queda na receita de
aparelhos. A margem EBITDA
registrou queda de 2,7 pontos
percentuais. A menor receita de
aparelhos (-2,3% em relação a
2004) e o aumento do custo de
comercialização dos serviços
(PDD e terceiros) e de serviços
prestados (evolução,
respectivamente, de 37,4% e
2,8%) são fatores que
interferiram no resultado, ainda
que tenham sido parcialmente
compensados pela redução
no custo de mercadorias
vendidas (-9,1% no ano).
Na Celular CRT Participações,
o EBITDA foi de R$ 379,9
milhões, o equivalente a
32,1% da Receita Operacional
Líquida total. Em comparação
a 2004, quando o EBITDA foi
de R$ 426,2 milhões, houve
uma redução de 10,9%.
A margem se retraiu 4,2 pontos
percentuais. Entre os motivos
que resultaram no
desempenho inferior ao
de 2004 estão: a redução da
receita de aparelhos (-33,9%);
o aumento no custo de
comercialização dos serviços
(42,4%) e a elevação do custo
de serviços prestados (17,1%).
Esses indicadores foram
parcialmente compensados pela
retração no custo de mercadorias
vendidas, que decresceu 25,8%.
Resultadodo exercícioA Tele Centro-Oeste Celular
Participações, a Celular
CRT Participações e a Tele
Sudeste Celular Participações
registraram lucro em 2005,
enquanto a Telesp Celular
Participações e a Tele Leste
Celular Participações
acumularam prejuízo
no período.
Na TCO, o lucro acumulado
no exercício foi de R$ 339,1
milhões, o que representa uma
redução de 33,1% em
comparação com 2004, quando
atingiu R$ 507,1 milhões.
Na Celular CRT Participações,
no final de 2005 o lucro
registrado foi de R$ 129,3
milhões, resultado 29,0%
inferior ao de 2004 (R$ 182,0).
Na Tele Sudeste Celular
Participações o lucro foi 19,8%
maior do que o registrado no
ano anterior, totalizando
R$ 111,2 (em 2004, foi de
R$ 92,8 milhões).
Na TCP, o prejuízo registrado no
final do ano foi de R$ 909,2
milhões. Em 2004, fora de
R$ 490,1 milhões. Na TLE,
o prejuízo totalizou R$ 92,1
milhões, sendo que no
ano anterior havia sido
de R$ 34,2 milhões.
Empréstimos efinanciamentosA Telesp Celular Participações
encerrou o exercício de 2005
com uma dívida de R$ 5.193,0
milhões (R$ 4.963,2 milhões no
final de 2004), sendo 62%
denominada em moeda
estrangeira, coberta por
operações de hedge.
O endividamento registrado em
31 de dezembro de 2005 era
compensado pelos recursos
disponíveis em caixa e
aplicações financeiras
78 | Relatório Anual 2005
(R$ 1.022,1 milhões) e pelos
ativos e passivos de derivativos
(R$ 310,1 milhões a pagar),
resultando numa dívida líquida
de R$ 4.481,0 milhões
(R$ 3.809,2 milhões em
31 de dezembro de 2004).
A Tele Centro-Oeste Celular
Participações encerrou o
exercício de 2005 com dívida
de R$ 108,9 milhões, sendo
28% denominada em moeda
estrangeira totalmente coberta
com operações de hedge,
enquanto no final de 2004
era de R$ 226,3 milhões.
O endividamento registrado em
31 de dezembro de 2005 era
compensado pelos recursos
disponíveis em caixa e aplicações
financeiras (R$ 894,5 milhões) e
pelos ativos e passivos de
derivativos (R$ 15,2 milhões a
pagar), resultando em uma
posição líquida de caixa de
R$ 770,4 milhões, maior do
que a posição de 2004, que era
de R$ 704,2 milhões.
A Tele Leste Celular Participações
encerrou 2005 com dívida
de R$ 317,0 milhões, sendo 54%
denominada em moeda
estrangeira totalmente coberta
com operações de hedge. No final
de 2004 era de R$ 314,1 milhões.
O endividamento registrado
em 31 de dezembro
de 2005 era compensado
pelos recursos disponíveis
em caixa e aplicações financeiras
(R$ 17,0 milhões) e pelos ativos
e passivos de derivativos
Desempenho econômico-financeiro13
Desempenho econômico- financeiro
TCP TCO2005 2004 Variação 2005 2004 Variação
Receita Operacional Líquida 7.473,2 7.341,0 1,8% 2.271,5 2.210,5 2,8%
Receita líquida dos serviços 6.361,0 6.165,6 3,2% 1.972,7 1.879,6 5,0%
Receita líquida de vendas de mercadorias 1.112,2 1.175,4 -5,4% 298,8 330,9 -9,7%
Custos Operacionais* (5.434,1) (4.752,9) 14,3% (1.622,2) (1.319,2) 23,0%
Pessoal (408,3) (385,6) 5,9% (153,5) (141,7) 8,3%
Custo dos serviços prestados (931,0) (803,6) 15,9% (277,5) (165,6) 67,6%
Custo de mercadorias vendidas (1.587,1) (1.734,5) -8,5% (498,6) (556,0) -10,3%
Comercialização dos serviços (2.219,6) (1.573,2) 41,1% (627,8) (395,8) 58,6%
Despesas gerais e administrativas (370,4) (350,6) 5,6% (108,2) (84,1) 28,7%
Outras receitas (despesas) operacionais 82,3 94,6 -13,0% 43,4 24,0 80,8%
EBITDA 2.039,1 2.588,1 -21,2% 649,3 891,3 -27,2%
Margem EBITDA (%) 27,3% 35,3% -8,0 p.p. 28,6% 40,3% -11,7 p.p.
Depreciação e Amortização (1.552,4) (1.273,5) 21,9% (262,8) (210,0) 25,1%
Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas (917,6) (1.095,3) -16,2% 117,1 62,2 88,3%
Resultado do Exercício (909,2) (490,1) 85,5% 339,1 507,1 -33,1%
Empréstimos e Financiamentos 5.193,0 4.963,2 4,6% 108,9 226,3 -51,9%
Dívida Líquida 4.481,0 3.809,2 17,6% 770,4 704,2 9,4%
* Antes de depreciação e amortização
(em R$ milhões)
Relatório Anual 2005 | 79
(R$ 44,1 milhões a pagar),
resultando numa dívida
líquida de R$ 344,1 milhões
(R$ 257,2 milhões em 31
de dezembro de 2004).
A Tele Sudeste Celular
Participações encerrou o
exercício de 2005 sem dívidas
com instituições financeiras.
No final de 2004 ela era
de R$ 50,3 milhões.
Em 31 de dezembro de 2005,
os recursos disponíveis
em caixa e aplicações financeiras
eram de R$ 454,4 milhões,
compensados pelos ativos e
passivos de derivativos de
cobertura de passivos cambiais
não-financeiros (R$ 3,7 milhões
a pagar), resultando numa
posição líquida de caixa de
R$ 450,7 milhões (R$ 290,6
milhões em 2004).
A Celular CRT encerrou o
exercício de 2005 com dívida
de R$ 142,7 milhões, sendo
100% denominada em moeda
estrangeira totalmente coberta
com operações de hedge,
enquanto no final de 2004 era
de R$ 268,0 milhões. O
endividamento registrado em
31 de dezembro de 2005 era
compensado pelos recursos
disponíveis em caixa e
aplicações financeiras
(R$ 379,6 milhões) e pelos
ativos e passivos de derivativos
(R$ 18,8 milhões a pagar),
resultando numa posição líquida
de caixa de R$ 218,0 milhões
(R$ 237,2 milhões em 2004).
TLE TSD CRT2005 2004 Variação 2005 2004 Variação 2005 2004 Variação
561,8 487,0 15,4% 2.078,0 1.927,0 7,8% 1.182,3 1.174,3 0,7%
478,1 428,0 11,7% 1.762,8 1.604,5 9,9% 1.052,1 977,2 7,7%
83,7 59,0 41,9% 315,2 322,5 -2,3% 130,2 197,1 -33,9%
(471,2) (377,9) 24,7% (1.563,9) (1.398,1) 11,9% (802,4) (748,1) 7,3%
(35,5) (33,1) 7,3% (113,3) (122,0) -7,1% (61,3) (59,5) 3,0%
(97,6) (84,1) 16,1% (299,4) (291,2) 2,8% (170,4) (145,5) 17,1%
(134,3) (118,3) 13,5% (479,2) (526,9) -9,1% (224,2) (302,3) -25,8%
(166,5) (109,1) 52,6% (523,9) (381,2) 37,4% (298,5) (209,6) 42,4%
(32,1) (29,7) 8,1% (125,0) (94,2) 32,7% (60,1) (58,5) 2,7%
(5,2) (3,6) 44,4% (23,1) 17,4 n.d 12,1 27,3 -55,7%
90,6 109,1 -17,0% 514,1 528,9 -2,8% 379,9 426,2 -10,9%
16,1% 22,4% -6,3 p.p. 24,7% 27,4% -2,7 p.p. 32,1% 36,3% -4,2 p.p.
(113,5) (110,1) 3,1% (357,8) (393,7) -9,1% (221,3) (205,5) 7,7%
(61,5) (24,7) 149,0% 26,8 5,7 370,2% 39,2 25,8 51,9%
(92,1) (34,2) 169,3% 111,2 92,8 19,8% 129,3 182,0 -29,0%
317,0 314,1 0,9% 0- 50,3 -100% 142,7 268,0 -46,8%
344,1 257,2 33,8% 450,7 290,6 55,1% 218,0 237,2 -8,09%
80 | Relatório Anual 2005
Delfin Kengo Mitsui,
colaborador da Vivo
Relatório Anual 2005 | 81
Riscos demercado Para administrar possíveis riscos
de mercado, a Vivo investe na
ampliação da cobertura e na
qualidade proporcionada por sua
rede e seus sistemas de
informação. Como já apontado
anteriormente, monitora o
desempenho de todos os
operadores de seus call centers e
identifica oportunidades para
aperfeiçoar o atendimento aos
clientes, com o apoio de uma
estrutura centralizada de back
office. Também possui um
sistema eletrônico que permite
ao consumidor atribuir uma nota
de satisfação em seu contato
com as centrais de atendimento.
Em 2005, lançou o Projeto
Cliente Vivo, que abastece
as áreas envolvidas com
informações sobre reclamações
dos clientes repassadas ao back
office. Dessa forma, cada tipo
de reclamação é avaliado por
especialistas, que trabalham
para desenvolver ações capazes
de entender o motivo
da insatisfação do cliente
e solucioná-lo.
Lança mão de uma estratégia
de marketing fundamentada em
pesquisas com pessoas de todo
o Brasil, tendo a capacidade de
concentrar ações de acordo com
as demandas regionais. Monitora
mensalmente, por meio de um
conjunto de pesquisas, a força
da marca, das suas campanhas
publicitárias etc.
Riscos detecnologiaA Vivo ocupa uma posição de
vanguarda na telefonia celular
brasileira, como pioneira no
lançamento da terceira geração
no País, com a instalação dos
primeiros trechos de tecnologia
EV-DO. Também concluiu a
digitalização das suas redes, e a
tecnologia CDMA 1xRTT foi
expandida. Ela permite a oferta
de produtos exclusivos, como o
Vivo Encontra. Com isso, amplia
sua receita proveniente da
prestação de serviços de dados e
de serviços de valor adicionado.
RiscosregulamentaresUma Diretoria de
Regulamentação é responsável
pelo acompanhamento dos
eventos setoriais e o
desenvolvimento de atividades
que a enquadrem nas exigências
de um mercado regulamentado.
Paralelamente, atua para
defender os interesses
corporativos perante a Anatel
e participa da Associação
das Operadoras Celulares (Acel),
Gestão de riscos14Como forma de minimizar possíveis impactos provocados porfatores externos ou internos, a Vivo adota medidas que assegurama perenidade de seus negócios e a continuidade das operações.
82 | Relatório Anual 2005
Gestão de riscos14
mediante a qual desenvolve
ações em defesa dos
seus interesses.
Realiza um levantamento sobre
todos os projetos que possam ser
aprovados pela Anatel, ao longo
do ano, e avalia o impacto que
medidas semelhantes tiveram em
outros países, emitindo uma
recomendação sobre a
probabilidade do acontecimento.
Atua na área de meio ambiente
com o objetivo de resguardar o
cumprimento da legislação e
promover ações internas e
externas na preservação
ambiental. É responsável, entre
outros assuntos, por acompanhar
as legislações locais referentes à
instalação de Estações Rádio-Base.
Mantém uma Diretoria de
Relações Institucionais,
responsável pelo diálogo com os
poderes públicos (executivo,
legislativo e judiciário), nos
âmbitos federal, estadual e
municipal. Essa diretoria é
encarregada, também, de manter
a Ouvidoria, órgão que estabelece
relacionamento com entidades de
defesa do consumidor e com o
Ministério Público, com o
objetivo de antecipar ou
solucionar possíveis demandas.
RiscosoperacionaisRedes Para assegurar o bom
andamento de suas atividades e a
prestação de serviços de qualidade,
é feito monitoramento constante
de rede, que permite identificar e
sanar, com rapidez, possíveis
ocorrências desfavoráveis.
Abastecimento Trabalha
com multivendas, ou seja, sempre
considera no mínimo três opções
de fornecedores que provêem as
mesmas soluções. Além de
assegurar o abastecimento,
essa conduta confere poder de
negociação à Vivo.
Distribuição Mantém 27
centros de distribuição instalados
em sua área de atuação, o que
assegura a capacidade de
reposição rápida de terminais.
Em 2005, a área de logística
promoveu a distribuição de 12
milhões de aparelhos por sua rede
credenciada em todo o Brasil
sendo que praticamente a
totalidade foi entregue em um
prazo máximo de dois dias após
o pedido. A plataforma SAP, cuja
integração em todas as regionais
foi concluída em 2005, é utilizada
para o desenvolvimento das
atividades de logística.
A estrutura da área é centralizada
em São Paulo, mas as ações são
desenvolvidas pelas equipes
alocadas nas regionais.
Riscofinanceiro Cenário Para uma análise
sobre o risco país e eventual
instabilidade institucional,
a Vivo utiliza a expertise de
acionistas controladores.
Cambial Operações de
hedge são realizadas como
proteção em relação às oscilações
de cotação de moedas
estrangeiras, sendo que o
endividamento passa a ser
atrelado a moeda local por meio
do Certificado de Depósito
Interfinanceiro (CDI).
Relatório Anual 2005 | 83
Risco de liquidez O fluxo de caixa é gerenciado de
forma a assegurar os recursos
necessários para dar
continuidade às operações.
Crédito instituiçõesfinanceiras As disponibilidades financeiras são
aplicadas em instituições de
primeira linha. A análise considera
a classificação dos bancos por
agências de rating para determinar
o percentual de alocação dos
recursos por instituição.
Crédito distribuidoresSão estabelecidos limites para
concessão de crédito de acordo
com o porte de cada empresa.
Elas são divididas em dois grupos,
de acordo com o volume de
vendas: superior e inferior
a R$ 100 mil.
Crédito clienteOs hábitos de consumo dos
consumidores são monitorados
e classificados de acordo com o
risco, com a oferta de planos e
serviços mais adequados ao perfil
de cada um. Em 2005, foi
introduzida a ferramenta Vivo
Score, que permite a realização
dessa análise e a utilização das
informações pelos agentes de call
center, também com o objetivo de
minimizar o risco de inadimplência
por parte dos clientes.
RiscoambientalHá medição constante das
emissões eletromagnéticas das
Estações Rádio-Base. As baterias
descartadas de telefones
celulares e baterias de Erbs são
coletadas e encaminhadas aos
fabricantes, responsáveis pelo
descarte final. Instituições
sociais são beneficiadas com a
renda proveniente da venda de
materiais de coleta seletiva
realizada nas unidades e das
baterias de Erbs. É realizado
ainda um intenso trabalho de
conscientização ambiental entre
os colaboradores. As ações são
coordenadas pela gerência de
Meio Ambiente, responsável por
estabelecer os projetos de meio
ambiente e suas metas e
acompanhar o desenvolvimento
das ações, assegurando práticas
ambientalmente corretas e
alinhadas ao Sistema de Gestão
Ambiental e à Política
Ambiental da Vivo.
Risco depatrimônioSão contratados seguros que
oferecem as seguintes
coberturas:
Riscos operacionaisDanos materiais, lucros
cessantes, danos de natureza,
risco virtual, equipamentos
eletrônicos, infidelidade de
funcionários, riscos de
engenharia, roubo e furto de
bens e valores, terrorismo etc.
Responsabilidadecivil Operações de serviços de
telefonia, responsabilidade
civil cruzada, danos morais,
falhas profissionais da
área médica, falhas profissionais
em operações, conteúdos,
patentes e práticas de
funcionários, veículos
84 | Relatório Anual 2005
Gestão de riscos14
operacionais (danos materiais,
corporais e morais).
Vida Apólices para
funcionários e executivos
da empresa.
Frota Seguro total para
a frota executiva de veículos
e seguro viagem.
Transporte de cargaAparelhos e outros ativos em
transporte.
Riscos legais Equipes e estruturas são
mantidas nas regionais,
coordenadas pela gerência
nacional e pela diretoria Jurídica,
o que assegura uma padronização
dos procedimentos, sem a perda
do contato com as culturas locais.
Conta, ainda, com um sistema
interno denominado Processum,
em que estão cadastrados,
arquivados e acessíveis à equipe
da área Jurídica todos os
processos judiciais. O sistema
assegura interface com as outras
áreas, apresenta o andamento de
cada processo e permite a
gestão do contencioso, o
estabelecimento de metas de
redução etc. Todos os temas
contratuais passam pela análise
da área Jurídica, que pode ter
atuação pontual ou ainda buscar
modelos padronizados que
permitam uma maior agilidade.
Risco de fraudeO Sistema Antifraude Integrado é
capaz de monitorar diariamente
até 60 milhões de transações.
Também faz o controle de
qualidade dos terminais dentro
das fábricas dos fornecedores.
Uma equipe de profissionais
assegura que os aparelhos sejam
pré-testados, impedindo a
comercialização nos casos em
que é detectado algum problema
em relação à autenticação.
No início de 2006 foi iniciada a
instalação de safety-rooms nos
centros de distribuição. São salas
em que os telefones destinados
ao segmento pós-pago são
novamente testados, utilizando
a rede, para averiguar se são
suscetíveis à clonagem.
Riscos deinvestimentoProgramas de gestão possibilitam
fazer a análise de risco do
investimento, bem como
acompanhar o desenvolvimento
dos projetos em que foram
aplicados os recursos.
Além disso, é
realizado um
planejamento
de longo
prazo, alinhado
à estratégia
delineada por meio
do Balanced
ScoreCard.
Márcia Pereira,
colaboradora
da Vivo
Telefónica Móvilesé uma companhia do Grupo
Telefónica, sendo líder nos
mercados de línguas espanhola e
portuguesa, com operações em
15 países de três continentes.
O número de clientes supera 89
milhões de pessoas.
Portugal Telecomé líder em Portugal, sendo a
empresa com maior projeção
internacional. Mantém um
portfólio de negócios
diversificado, que engloba todos
os segmentos do setor das
telecomunicações: telefonia fixa,
móvel, multimídia, dados e
soluções empresariais. Está
presente em países como
Marrocos, Guiné Bissau, Cabo
Verde, Moçambique, Timor,
Angola, Quênia, China e
São Tomé e Príncipe. O Grupo
Portugal Telecom atende a mais
de 38 milhões de clientes.
ReestruturaçãoEm dezembro de 2005, as
administrações das holdings que
compõem a Vivo anunciaram a
aprovação, por seus respectivos
Conselhos de Administração,
de uma proposta de
reestruturação societária que
foi submetida aos acionistas das
sociedades. Ela compreende a
incorporação de ações da Tele
Centro-Oeste Celular Participações
S.A. – para conversão em
subsidiária integral da Telesp
Celular Participações (TCP) – e
das holdings Tele Sudeste Celular
Participações S.A., Tele Leste
Celular Participações S.A.
e Celular CRT Participações
S.A. pela TCP.
Os objetivos são simplificar a
estrutura organizacional,
reduzindo custos e aumentando
o valor para os acionistas;
permitir aos acionistas a
participação em uma companhia
com maior liquidez nas bolsas
brasileiras e internacionais; e
facilitar a unificação,
padronização e racionalização
da administração geral dos
negócios, possibilitando o maior
aproveitamento de sinergias
86 | Relatório Anual 2005
15 Ações comoinvestimentoA Vivo é a marca da joint venture BrasilCel, constituída pelaunião dos ativos celulares da Portugal Telecom e da TelefónicaMóviles no Brasil, homologada em dezembro de 2002. Ela éconstituída por cinco holdings, que, por sua vez, controlam 14 operadoras que prestam serviço móvel pessoal no País.
existentes entre as sociedades
ou por meio das respectivas
operadoras por elas controladas.
Com a aprovação da
reestruturação, a TCP incorpora ao
seu patrimônio a totalidade das
ações da TCO e os patrimônios
da TSD, TLE e CRT, atribuindo
diretamente aos titulares das ações
das holdings as novas ações que
lhes couberem na incorporadora
TCP, de acordo com a relação de
substituição estabelecida pelas
sociedades. Concomitantemente à
reestruturação societária, foi
alterada a denominação social da
TCP para Vivo Participações S.A.
A relação de troca das ações de
TCO, TSD, TLE e CRT por ações da
TCP foi determinada com base
nos respectivos valores
econômicos, avaliados pela
Goldman Sachs & Co., com base
na metodologia de fluxo de caixa
descontado, na data-base de
30 de setembro de 2005. O
laudo de avaliação, conforme
estabelecido nos respectivos
estatutos sociais das holdings,
dispõe que, como as relações de
substituição definidas pelos
Conselhos de Administração das
sociedades enquadram-se nas
faixas de relação de substituição
Iara dos Santos Rosa
Botelho, colaboradora
e voluntária da Vivo
88 | Relatório Anual 2005
resultantes das faixas de
indicações de valor das
sociedades extraídas do laudo,
aplicadas consistentemente, foi
dado, naquela data, tratamento
eqüitativo às sociedades
interessadas. Aos acionistas das
sociedades que, em virtude da
relação de substituição, fizerem
jus a frações de ações, será pago
pro rata o valor líquido a preços
de mercado das frações
agrupadas, apurado em leilão (ou
leilões, se for o caso) na Bolsa de
Valores de São Paulo (Bovespa).
Relações detroca propostasNovas ações da TCP emitidas em
substituição a cada ação de
mesma espécie da sociedade
extinta ou incorporada:
Apenas para os fins do disposto
no artigo 264 da Lei no
6.404/76, a TCP, a TCO, a TSD,
a TLE e a CRT tiveram seus
respectivos patrimônios
avaliados segundo os mesmos
critérios e na mesma data-base
de 30 de setembro de 2005, a
preços de mercado, pela empresa
Planconsult Planejamento e
Consultoria. Segundo o referido
critério, as relações de
substituição das ações das
holdings seriam as seguintes:
cada ação ordinária e cada ação
preferencial da TCO seria
substituída por 3,5844 ações da
respectiva espécie da TCP; cada
ação ordinária e cada ação
preferencial da TSD seria
substituída por 4,2863 ações
da respectiva espécie da TCP;
cada ação ordinária e cada ação
preferencial da TLE seria
substituída por 4,8744 ações
da respectiva espécie da TCP;
e cada ação ordinária e cada
ação preferencial da CRT seria
substituída por 6,7258 ações
da respectiva espécie da TCP.
As ações da TCO e os respectivos
patrimônios das demais holdings
incorporadas foram avaliados com
base nos seus respectivos valores
patrimoniais contábeis na data-
base de 30 de setembro de 2005,
de acordo com as práticas
contábeis da legislação em vigor.
Os Laudos de Avaliação das ações
para efeitos de aumento
de capital na incorporadora foram
preparados, nos termos dos
artigos 252 e 227 da Lei
6.404/76, pela Deloitte Touche
Tohmatsu Auditores
Independentes, ad referendum
dos acionistas das sociedades,
tendo sido apurados os seguintes
valores em relação a cada uma:
Considerando os valores apurados
na data-base referida, a
incorporação das ações acarretará
aumento de capital na TCP de
R$ 2.631.136.636,01 (dois
bilhões, seiscentos e trinta e um
milhões, cento e trinta e seis mil,
seiscentos e trinta e seis reais e
um centavo), representado por
258.768.433 (duzentos e
cinqüenta e oito milhões,
setecentos e sessenta e oito mil,
quatrocentas e trinta e três)
Ações como investimento15
TCO TSD TLE CRTPart3,0830 3,2879 3,8998 7,0294
TCO (ações R$ 2.835.326.030,00a seremincorporadas)TSD R$ 2.048.695.003,00TLE R$ 320.029.960,00CRTPart R$ 1.224.158.787,00
Sociedade Valor Patrimonial Contábil em 30/09/2005
Relatório Anual 2005 | 89
novas ações ordinárias e em
505.319.442 (quinhentos e cinco
milhões, trezentos e dezenove
mil, quatrocentos e quarenta e
duas) novas ações preferenciais,
apurado com base no critério
patrimonial contábil.
Em conseqüência do referido
aumento, o capital da TCP passou
a ser de R$ 9.301.289.134,27
(nove bilhões, trezentos e um
milhões, duzentos e oitenta e
nove mil, cento e trinta e quatro
reais e vinte e sete centavos),
passando a TCP a ter emitidas,
imediatamente após a operação, o
total de 509.226.137 (quinhentos
e nove milhões, duzentos e vinte
e seis mil, cento e trinta e sete)
ações ordinárias e 917.186.080
(novecentos e dezessete milhões,
cento e oitenta e seis mil e
oitenta) ações preferenciais.
Os acionistas das holdings
passaram a ter as mesmas
vantagens políticas e
patrimoniais daqueles que já são
cotistas da TCP, o que inclui:
Direitos Patrimoniaisde Ações PN Dividendo
maior entre 6% ao ano sobre valor
resultante da divisão do valor do
capital pelo número total de ações
ou 3% do valor de PL dividido
pelo número total de ações.
Direitos Políticos deAções PN Voto nas
deliberações referentes a
quaisquer contratos entre
empresas ligadas que sejam mais
onerosos para a companhia do
que os praticados no mercado;
voto nas deliberações
referentes à alteração ou
revogação de certos dispositivos
estatutários; voto pleno até
pagamento dos dividendos
a que fazem jus.
Direitos Patrimoniaisde Ações ON Dividendo
mínimo obrigatório de 25% do
lucro líquido ajustado pago a
todos os acionistas.
Direitos Políticos de Ações ON Voto pleno.
As auditorias Goldman Sachs &
Co., Deloitte Touche Tohmatsu
Auditores Independentes e
Planconsult Planejamento e
Consultoria, responsáveis,
respectivamente, pela
avaliação de cada uma das
sociedades com base no valor
econômico e com base no
patrimônio líquido
contábil e a preços de mercado,
declararam às sociedades
que não há, em relação aos
mesmos, qualquer conflito ou
comunhão de interesses, atual ou
potencial, em relação aos
acionistas controladores
e minoritários das sociedades,
seus sócios, ou à
reestruturação societária.
Embora não requeira a aprovação
da Anatel, a reestruturação
societária foi levada ao
conhecimento da agência para
fins de registro.
Uma vez concluída a
reestruturação societária, será
considerada a possibilidade de
realização, oportunamente, de
nova(s) reestruturação(ões),
inclusive novas incorporações,
visando dar continuidade ao
processo de simplificação da
estrutura societária das empresas
Vivo, sem que isso represente
ou cause alterações na estrutura
acionária das empresas Vivo.
CelularCRT S.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelergipeCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelebahiaCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelerjCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelebahiaCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
PortugalTelecomSGPS S.A.
Brasilcel,NV
PT MóveisSGPS S.A.
TelefónicaMóvilesS.A. T 50,00% T 50,00%
T 49,99%
T 0,01%
T 100%
Q = % quotasON = % ações ordináriasPN = % ações preferenciaisT = % total
SudestecelPart. Ltda.
T 100%
PtelecomBrasilS.A.
T 100%
PortelcomPart. S.A.
Q 39,85%
Telesp CelularPart. S.A.
ON 23,42%PN 0,0%T 8,68%
T 60,15%
ON 69,09%PN 50,02%T 57,23%
Celular CRTPart. S.A.
TBSCelularPart. Ltda.
ON 73,27%PN n/aT 73,27%
ON 65,83%PN 0,88%T 29,06%T 29,63%s/ açõesem tesouraria
ON 20,55%PN 25,40%T 23,29%T 23,75%s/ açõesem tesouraria
ON 4,19%PN 23,44%T 15,09%T 15,39%s/ açõesem tesouraria
Tele SudesteCelular Part. S.A.
Tele Leste CelularPart. S.A.
ON 3,10%PN 4,89%T 4,11%
ON 58,76%PN 0,0%T 23,54%
ON 21,77%PN 72,54%T 50,47%
Tagilo Part.Ltda.
Q 99,99%
ON 1,42%PN 2,93%T 2,40%
ON 8,38%PN 12,84%T 10,90%
ON 54,28%PN 5,01%T 22,26%
ON 3,12%PN 3,49%T 3,36%
ON 9,91%PN 29,52%T 22,65%
GlobalTelecomS.A.
ON 100%PN 100%T 100%
TelespCelularS.A.
ON 100%PN 100%T 100%
Tele CentroOeste Part.S.A.
ON 90,59%PN 32,76%T 52,47%
TelegoiásCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelematCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelemsCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TeleronCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TeleacreCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
Norte BrasilTelecomS.A.
ON 100%PN 100%T 100%
TCO IP S.A.
ON 100%PN 100%T 100%
AvistaPart. Ltda.
Q 99,99%
90 | Relatório Anual 2005
Ações como investimento15
ESTRUTURA SOCIETÁRIA EM 31/12/2005
Tele CentroOeste Part.S.A.
ON 100%PN 100%T 100%
PortugalTelecomSGPS S.A.
Brasilcel,nv
PT MóveisSGPS S.A.
TelefónicaMóvilesS.A. T 50,00% T 50,00%
T 49,99%
T 0,01%
T 100%
Q 99,99%
Tagilo Part.Ltda.
SudestecelPart. Ltda.
PtelecomBrasilS.A.
AvistaPart. Ltda.
T 100% Q 99,99% T 100%
PortelcomPart. S.A.
TBSCelularPart. Ltda.
ON 22,99%PN n/aT 22,99%
Q 39,85%
Vivo Participações S.A.
ON 12,83%PN 0,12%T 4,65%
ON 16,97%PN 0,15%T 6,15%
ON 2,23%PN 2,51%T 2,41%
ON 43,54%PN 39,63%T 41,03%
ON 1,92%PN 5,12%T 3,98%
ON 11,44%PN 0,00%T 4,08%
TelegoiásCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelematCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelemsCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TeleronCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TeleacreCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
NorteBrasilTelecom
ON 100%PN 100%T 100%
TCO IP S.A.
ON 100%PN 100%T 100%
TelergipeCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelebahiaCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelerjCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
TelestCelularS.A.
ON 100%PN n/aT 100%
CelularCRT S.A.
ON 100%PN n/aT 100%
GlobalTelecomS.A.
ON 100%PN 100%T 100%
TelespCelularS.A.
ON 100%PN 100%T 100%
ON 73,27%PN n/aT 73,27%
T 60,15%
Q = % quotasON = % ações ordináriasPN = % ações preferenciaisT = % total
Relatório Anual 2005 | 91
ESTRUTURA SOCIETÁRIA PREVISTA
92 | Relatório Anual 2005
Grupamentode açõesEm 2005, todas as holdings que
compõem a Vivo promoveram o
grupamento de ações. O objetivo
da medida foi ajustar o valor
unitário de cotação das ações a
um nível mais adequado do
ponto de vista mercadológico,
uma vez que a cotação em reais
por ação confere maior
visibilidade ao valor por lote de
1.000 (mil) ações. Também se
buscou uniformizar a base de
cotação das ações nos mercados
nacional e internacional, reduzir
custos operacionais e aumentar a
eficiência do sistema de registro
de informações aos acionistas, e
reduzir as possibilidades de erros
de informações, melhorando o
atendimento. Foi mantida a
relação entre o valor da
quantidade de ações para cada
American Depositary Receipts
negociado nos Estados Unidos,
sendo que cada ação resultante
do grupamento passou a
equivaler uma ADR.
TCO O grupamento foi
realizado considerando a
proporção de 3.000 ações para 1
ação da respectiva espécie,
transformando-as em 128.888.325
ações nominativas escriturais,
sem valor nominal, sendo
43.152.889 ações ordinárias e
85.735.436 ações preferenciais.
TLE Foi promovido o
grupamento na proporção de
50.000 ações para 1 ação da
respectiva espécie,
transformando-as em 9.613.389
ações nominativas escriturais,
sem valor nominal, sendo
3.344.649 ações ordinárias e
6.268.740 ações preferenciais.
TCP O grupamento foi feito na
proporção de 2.500 ações para
1 ação da mesma espécie,
passando o capital social a ser
representado por 633.025.410
ações escriturais, sem valor
nominal, sendo 221.158.772
ações ordinárias e 411.866.638
ações preferenciais.
TSE O grupamento foi feito na
proporção de 5.000 ações para 1
ação da mesma espécie, passando
o capital social a ser
representado por 89.801.999
ações escriturais, sem valor
nominal, sendo 37.886.992 ações
ordinárias e 51.915.007 ações
preferenciais;
CRT O grupamento foi
realizado considerando a
proporção de 100 ações para 1
ação da mesma espécie, passando
o capital social a ser
representado por 32.350.952
ações escriturais, sem valor
nominal, sendo 13.509.171 ações
ordinárias e 18.841.781 ações
preferenciais.
Bolsas deValores em2005O Índice da Bolsa de Valores de
São Paulo – Ibovespa encerrou o
ano cotado a 33.436 pontos.
Durante 2005, o Ibovespa subiu
27,7%, enquanto o Dow Jones
Industrial Average (DJIA) caiu
0,6%. O volume médio diário
negociado na Bolsa de Valores de
São Paulo – Bovespa em 2005
foi de R$ 1.610,8 milhões,
um aumento de 31,9% em
relação a 2004.
Ações como investimento15
CotaçõesTodas as holdings que integram a
Vivo negociam suas ações na
Bolsa de Valores de São Paulo e,
com exceção da Celular CRT
Participações S.A., também
American Depositaries Receipts
(ADRs) na Bolsa de Nova York.
Telesp CelularParticipações S.A.A Telesp Celular Participações
S.A. está listada na Bolsa de
Valores de São Paulo (Bovespa)
sob os códigos TSPP3
(ON)/TSPP4 (PN) e na Bolsa de
valores de Nova York (NYSE) com
o ticker TCP. A holding controla
100% do capital da Telesp
Celular S.A., 100% do capital
da Global Telecom S.A. e
90,59% do capital votante
(52,47% do capital total)
da Tele Centro-Oeste Celular
Participações S.A. (TCO).
As ações preferenciais e
ordinárias da holding
encerraram o ano cotadas a
R$ 8,85 e R$ 8,49,
respectivamente. O volume
médio diário de negociações foi
de R$ 396,48 mil das ações ON,
e de R$ 12.494,84 mil das PN na
Bolsa de Valores de São Paulo.
Os ADRs fecharam o ano cotados
em US$ 3,78 – com o volume
total de 157.063.941 ADRs
outstanding. Durante 2005,
foram negociados 347,4 milhões
de ADRs, o que representa um
montante médio diário de
US$ 6,46 milhões.
O capital social da Sociedade
em dezembro de 2005 era de
R$ 6.670.152.498,26,
representado por 250.457.704
ações ordinárias e 411.866.638
ações preferenciais.
Em 1º de maio de 2005, a TCP
emitiu duas séries de debêntures
no valor principal total de
R$ 1,0 bilhão, ambas com
vencimento em maio de 2015.
A primeira série, no valor total
de R$ 200 milhões, rende juros à
taxa de 103,3% da média dos
depósitos interbancários de um
dia (DI – Depósitos
Interfinanceiros de um dia,
extragrupo), pagos
semestralmente, e está sujeita a
renegociação em maio de 2009.
A segunda série, no valor total
de R$ 800 milhões, rende juros à
taxa de 104,2% da média dos
depósitos financeiros de um dia,
pagos semestralmente, e está
sujeita a renegociação em maio
de 2010. Os recursos obtidos por
meio dessa emissão de
debêntures foram usados para o
pagamento de dívidas de curto
prazo. A emissão de debêntures
em 2005 faz parte do Primeiro
Programa de Distribuição de
Valores Imobiliários no valor de
R$ 2,0 bilhões anunciado em 20
de agosto de 2004.
Em 29 de julho de 2005, o
Conselho de Administração da
TCP aprovou um aumento de
Relatório Anual 2005 | 93
*Cotação de fechamento do último pregão do ano na Bovespa.**Mudança devido ao grupamento de ações.
Prejuízo (R$) (1,37) (1,05)
Valor
Patrimonial (R$) 6,06 6,20
Cotação dos ADR
em US$ 3,78 6,80
Cotação das
Preferenciais (R$)* 8,85 17,98
Cotação das
Ordinárias (R$)* 8,49 12,50
Por ação 2005 2004**
94 | Relatório Anual 2005
capital social e emitiu
29.298.932 novas ações
ordinárias ao preço de emissão
de R$ 8,28 em virtude dos
direitos de preferência.
O preço de emissão correspondeu
a 90% da média ponderada do
preço de fechamento registrado
pela Bolsa de Valores de São
Paulo nos 30 dias de negociações
entre 16 de maio de 2005 e 27
de junho de 2005. Os direitos de
preferência puderam ser
exercidos no período
compreendido entre 29 de junho
de 2005 e 28 de julho de 2005.
Esse aumento de capital
permitiu que a Brasilcel, na
condição de acionista
controladora da TCP,
capitalizasse uma parte do
benefício fiscal relacionado ao
ágio constituído no processo de
aquisição da companhia. As
regulamentações da CVM
permitem ao comprador de
sociedades de capital aberto
capitalizar os benefícios fiscais
decorrentes da amortização do
ágio decorrente da aquisição de
tal sociedade, desde que os
direitos de preferência
relacionados ao aumento de
capital sejam estendidos aos
outros acionistas da sociedade
de capital aberto. Os benefícios
fiscais capitalizados pela
Brasilcel em julho de 2005
em relação à TCP incluíram
benefícios fiscais de
R$ 120.850.877 relativos ao
exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2004 e benefícios
fiscais de R$121.744.279
relativos aos exercícios
de 2002 e 2003.
Tele Centro-Oeste CelularParticipações S.A.A Tele Centro-Oeste Celular
Participações S.A. controla 100%
das ações das companhias
Telegoiás Celular S.A., Telemat
Celular S.A., Telems Celular S.A.,
Teleron Celular S.A., Teleacre
Celular S.A., Norte Brasil
Telecom S.A. e TCO IP S.A.
No final de 2005, 90,59% do
capital votante da holding
(52,47% do capital total)
pertencia à Telesp Celular
Participações S.A.
A TCO está listada na Bovespa –
TCOC3 (ON)/TCOC4 (PN) – e na
NYSE (TRO). Em 2005, no Brasil,
suas ações preferenciais
terminaram cotadas a R$ 26,78. Já
as ordinárias fecharam a R$ 24,88.
O volume diário negociado ficou,
em 2005, em R$ 784,02 mil para
as ações ordinárias e R$ 4.909,53
mil para as ações preferenciais.
Em Nova York, os ADRs eram
negociados, no final do exercício,
por US$ 11,22 com um volume
total de ADRs outstanding de
30.103.696. Ao longo de 2005,
foram negociados 53,4 milhões
de ADRs, representando um
montante médio diário de
US$ 2,14 milhões. O capital
social da Sociedade em
dezembro de 2005 era de
R$ 1.021.737.129,03, representado
por 44.332.722 ações ordinárias e
85.735.436 ações preferenciais.
Ações como investimento15
* Cotação de fechamento do último pregão do ano na Bovespa.** Mudança devido a grupamento de ações.
Por ação 2005 2004**
Lucro 2,61 3,93
Valor Patrimonial 21,63 18,93
Cotação dos ADR
em US$ 11,22 9,87
Cotação das
Preferenciais* 26,78 26,19
Cotação das
Ordinárias* 24,88 38,70
Relatório Anual 2005 | 95
Principais eventosO Conselho de Administração
da Sociedade aprovou o crédito de
juros sobre o capital próprio, no
valor total de R$ 51.083.270,86
(R$ 0,392742326 por ação
ordinária e preferencial), com
retenção de 15% de Imposto de
Renda na fonte, resultando no
valor total de juros líquidos de
R$ 43.420.780,23 (R$ 0,333830977
por ação ordinária e preferencial,
exceto para os acionistas que
sejam comprovadamente imunes
ou isentos). O crédito
correspondente foi feito nos
registros contábeis da Companhia
em 31 de dezembro de 2005.
Em 29 de julho de 2005, o
Conselho de Administração da TCO
aprovou um aumento de capital
social e emitiu 3.107.645 novas
ações ordinárias ao preço de
emissão de R$ 20,56 em virtude
dos direitos de preferência.
O preço de emissão correspondeu
a 90% da média ponderada do
preço de fechamento registrado
pela Bolsa de Valores de São
Paulo nos 30 dias de negociações
entre 13 de maio de 2005 e 24 de
junho de 2005. Os direitos de
preferência puderam ser exercidos no
período compreendido entre 29 de
junho de 2005 e 28 de julho de 2005.
Esse aumento de capital permitiu
que a TCP, na condição de
acionista controladora da TCO,
capitalizasse uma parte do
benefício fiscal relacionado ao ágio
resultante no processo de
aquisição da companhia. As
regulamentações da CVM permitem
ao comprador de sociedades de
capital aberto capitalizar os
benefícios fiscais decorrentes da
amortização do ágio decorrente da
aquisição de tal sociedade, desde
que os direitos de preferência
relacionados ao aumento de capital
sejam estendidos aos outros
acionistas da sociedade de capital
aberto. Os benefícios fiscais
capitalizados pela TCP em julho de
2005 em relação à TCO incluíram
benefícios fiscais de R$ 63.893.190
relativos ao exercício encerrado em
31 de dezembro de 2004. Além
disso, na mesma reunião, o
Conselho de Administração da TCO
aprovou o cancelamento de
1.927.812 ações ordinárias
mantidas em tesouraria.
A Assembléia Geral de Acionistas,
realizada em 31 de março de 2005,
em matéria anterior à deliberação
sobre o grupamento de ações
concluído em maio de 2005,
deliberou sobre a recolocação no
mercado de 1.527.046 ações
ordinárias nominativas (ON) e
2.087.452 ações preferenciais
nominativas (PN), remanescentes
da Oferta Pública de Ações
encerrada em outubro de 2004.
Tele Leste CelularParticipações S.A.A Tele Leste Celular Participações
S.A. – Bovespa TLCP3 (ON) e
TLCP4 (PN); e NYSE (TBE) –
detém 100% da Telebahia Celular
S.A. e da Telergipe Celular S.A.,
operadoras líderes em serviços de
telecomunicações móveis na
Bahia e em Sergipe.
Na Bovespa, em 2005, a
negociação das ações da Tele Leste
Celular teve uma média diária de
R$ 60,58 mil para as ações
ordinárias e R$ 843,07 mil para as
ações preferenciais. As ações
ordinárias da holding fecharam o
ano avaliadas em R$ 30,50. As
ações preferenciais terminaram
96 | Relatório Anual 2005
2005 cotadas a R$ 34,53.
Os ADR estavam cotados a
US$ 14,15 no final de 2005,
com um volume total de ADRs
outstanding de 1.433.233.
Foi negociado um volume diário
médio de US$ 41,2 mil.
Em razão do prejuízo do exercício
e da inexistência de lucros
acumulados, não houve
deliberação para distribuição de
dividendos com base nos
resultados de 31 de dezembro de
2005, de acordo com o Estatuto
Social da Companhia.
O capital social da Sociedade,
em dezembro de 2005, era
de R$ 306.830.239,55,
representado por 3.376.560
ações ordinárias e 6.267.718
ações preferenciais.
Principais eventosEm 29 de julho de 2005, o
Conselho de Administração da TLE
aprovou um aumento de capital
social e emitiu 31.915 novas ações
ordinárias ao preço de emissão de
R$ 15,35, em virtude dos direitos
de preferência.
O preço de emissão correspondeu a
90% da média ponderada do preço
de fechamento registrado pela
Bolsa de Valores de São Paulo nos
30 dias de negociações entre 13
de maio de 2005 e 24 de junho de
2005. Os direitos de preferência
puderam ser exercidos no período
compreendido entre 29 de junho de
2005 e 28 de julho de 2005.
Esse aumento de capital permitiu
que a Brasilcel, na condição de
acionista controladora da TLE,
capitalizasse uma parte do
benefício fiscal relacionado ao ágio
resultante no processo de aquisição
da companhia. As regulamentações
da CVM permitem ao comprador de
sociedades de capital aberto
capitalizar os benefícios fiscais
decorrentes da amortização do ágio
decorrente da aquisição de tal
sociedade, desde que os direitos de
preferência relacionados ao
aumento de capital sejam
estendidos aos outros acionistas da
sociedade de capital aberto. Os
benefícios fiscais capitalizados pela
Brasilcel em julho de 2005 em
relação à TLE incluíram benefícios
fiscais de R$ 489.733 relativos ao
exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2004. Na reunião
realizada em 28 de março de 2005,
em matéria anterior à deliberação
sobre o grupamento de ações
concluído em maio de 2005, a
Assembléia Geral de Acionistas da
TLE aprovou o cancelamento de
252.498 ações ordinárias e de
51.102.580 ações preferenciais
mantidas em tesouraria.
Tele Sudeste CelularParticipações S.A.A Tele Sudeste Celular Participações
S.A. negocia ADRs na NYSE sob o
código TSD, e ações na Bovespa –
TSEP3 (ON) e TSEP4 (PN). Ela é a
holding que detém 100% da Telerj
Celular S.A. e da Telest Celular S.A.
Em 2005, a negociação das ações
da TSD apresentou uma média
diária de R$ 116,5 mil para as
ações ordinárias e R$ 271,91 mil
para as ações preferenciais na Bolsa
Ações como investimento15
* Cotação de fechamento do último pregão do ano na Bovespa.** Mudança devido a grupamento de ações.
Por ação 2005 2004**
Prejuízo (9,55) (3,56)
Valor Patrimonial 27,27 38,96
Cotação dos ADR
em US$ 14,15 12,15
Cotação das
Preferenciais* 34,53 32,00
Cotação das
Ordinárias* 30,50 26,50
Relatório Anual 2005 | 97
de Valores de São Paulo. As acões
preferenciais e ordinárias fecharam
2005 cotadas, respectivamente, a
R$ 25,70 e R$ 28,0.
Na Bolsa de Valores de Nova York,
os ADRs encerraram 2005 cotados
a US$ 12,11. Durante o ano, foram
negociados 455,7 mil ADRs,
representando um montante médio
diário de US$ 18,24 mil.
O capital social da Sociedade
em dezembro de 2005 era de
R$ 927.944.994,12, sendo
39.916.217 ações ordinárias e
51.915.007 ações preferenciais.
Principais eventosO Conselho de Administração
aprovou o crédito de juros sobre o
capital próprio, de acordo com o
artigo 9º da Lei 9.249/95 da
Comissão de Valores Mobiliários,
no valor total de R$ 34,9 milhões
(R$ 0,359367207 por ação
ordinária e R$ 0,395303927 por
ação preferencial), com retenção
de 15% de Imposto de Renda na
fonte, resultando no valor total de
juros líquidos de R$ 29,6 milhões
(R$ 0,305462126 por ação
ordinária e R$ 0,336008338 por
ação preferencial, exceto para os
acionistas comprovadamente
imunes ou isentos). O crédito
correspondente foi feito nos
registros contábeis da Companhia
em 31 de dezembro de 2005.
De forma a cumprir o disposto
no Estatuto Social da Companhia,
as ações preferenciais têm
assegurado o recebimento de
dividendos mínimos 10%
superiores aos dividendos das
ações ordinárias.
Em 29 de julho de 2005, o
Conselho de Administração da TLE
aprovou um aumento de capital
social e emitiu 31.915 novas ações
ordinárias ao preço de emissão de
R$ 15,35, em função dos direitos
de preferência.
O preço de emissão correspondeu a
90% da média ponderada do preço
de fechamento registrado pela
Bolsa de Valores de São Paulo nos
30 dias de negociações entre 13 de
maio de 2005 e 24 de junho de
2005. Os direitos de preferência
puderam ser exercidos no período
compreendido entre 29 de junho
de 2005 e 28 de julho de 2005.
Esse aumento de capital permitiu
que a Brasilcel, na condição de
acionista controladora da TLE,
capitalizasse uma parte do
benefício fiscal relacionado ao ágio
resultante no processo de
aquisição da companhia. As
regulamentações da CVM permitem
ao comprador de sociedades de
capital aberto capitalizar os
benefícios fiscais decorrentes da
amortização do ágio decorrente da
aquisição de tal sociedade, desde
que os direitos de preferência
relacionados ao aumento de capital
sejam estendidos aos outros
acionistas da sociedade de
capital aberto.
Os benefícios fiscais capitalizados
pela Brasilcel em julho de 2005 em
relação à TLE incluíram benefícios
fiscais de R$ 489.733 relativos ao
exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2004. Na reunião
* Cotação de fechamento do último pregão doano na Bovespa.** Mudança devido a grupamento de ações.
Por ação 2005 2004**
Lucro 1,21 1,03
Valor Patrimonial 22,29 21,95
Cotação dos ADR
em US$ 12,11 10,60
Cotação das
Preferenciais* 28,00 31,45
Cotação das
Ordinárias* 25,70 23,90
98 | Relatório Anual 2005
realizada em 28 de março de 2005,
em matéria anterior à deliberação
sobre o grupamento de ações
concluído em maio de 2005, a
Assembléia Geral de Acionistas da
TLE aprovou o cancelamento de
252.498 ações ordinárias e de
51.102.580 ações preferenciais
mantidas em tesouraria.
Celular CRTParticipações S.A.A Celular CRT Participações S.A.
negocia suas ações na Bovespa
sob os códigos CRTP3 (ON) e
CRTP5 (PN) e controla 100% da
Celular CRT S. A. Em 2005, suas
ações preferenciais fecharam o
ano cotadas a R$ 55,0.
As ordinárias encerraram o
período a R$ 60,0. Em 2005, a
negociação das ações da Celular
CRT Participações apresentou uma
média diária de R$ 170,86 mil
para as ações ordinárias e
R$ 2.413,09 mil para as
ações preferenciais.
O capital social da Sociedade
em dezembro de 2005 era de
R$ 327.522.450,29, representado
por 14.439.063 ações ordinárias e
18.841.781 ações preferenciais.
Principais eventosO Conselho de Administração
aprovou o crédito de juros
sobre o capital próprio,
de acordo com a Lei 9.249/95
da Comissão de Valores
Mobiliários, no valor total de
R$ 18,6 milhões (R$ 0,538573125
por ação ordinária e
R$ 0,592430438 por ação
preferencial), com retenção
de 15% de Imposto de Renda
na fonte, resultando no
valor total de juros líquidos
de R$ 15,8 milhões
(R$ 0,457787156 por ação
ordinária e R$ 0,503565872 por
ação preferencial, exceto para os
acionistas comprovadamente
imunes ou isentos). O crédito
correspondente foi feito nos
registros contábeis da Companhia
em 31 de dezembro de 2005.
Em 29 de julho de 2005, o
Conselho de Administração da
Celular CRT aprovou um aumento
de capital social e emitiu 929.892
novas ações ordinárias ao preço de
emissão de R$ 35,80, em virtude
dos direitos de preferência.
O preço de emissão correspondeu a
90% da média ponderada do preço
de fechamento registrado pela
Bolsa de Valores de São Paulo nos
30 dias de negociações entre 16 de
maio de 2005 e 27 de junho de
2005. Os direitos de preferência
puderam ser exercidos no período
compreendido entre 29 de junho
de 2005 e 28 de julho de 2005.
Esse aumento de capital permitiu
que a Brasilcel, na condição de
acionista controladora da Celular
CRT, capitalizasse uma parte do
benefício fiscal relacionado ao
ágio resultante no processo de
aquisição da companhia.
As regulamentações da CVM
permitem ao comprador de
sociedades de capital aberto
capitalizar os benefícios fiscais
decorrentes da amortização do
ágio decorrente da aquisição de
tal sociedade, desde que os
Ações como investimento15
* Cotação de fechamento do último pregão do ano na Bovespa.** Mudança devido a grupamento de ações.
Por ação 2005 2004**
Lucro 3,89 5,64
Valor Patrimonial 36,37 32,81
Cotação das
Preferenciais* 60,00 53,50
Cotação das
Ordinárias* 55,00 40,49
Relatório Anual 2005 | 99
direitos de preferência
relacionados ao aumento de
capital sejam estendidos aos
outros acionistas da sociedade de
capital aberto.
Os benefícios fiscais capitalizados
pela Brasilcel em julho de 2005
em relação à Celular CRT
incluíram benefícios fiscais de
R$ 33.290.159,91 relativos ao
exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2004.
Participaçãoem índicesAs ações das holdings que
compõem a Vivo integram os
principais Índices da Bolsa de
Valores de São Paulo:
Ibovespa As ações da
Celular CRT Participações S.A.
(CRTPart), da Telesp Celular
Participações S.A. (TPCP), Tele
Leste Celular Participações S.A.
e Tele Centro-Oeste Celular
Participações S.A. integram
o mais importante indicador
do desempenho médio das
cotações do mercado de ações
brasileiro, que retrata o
comportamento dos 57 principais
papéis negociados.
IBrX O IBrX – Índice Brasil
mede o retorno de uma carteira
teórica composta por 100 ações
selecionadas entre as mais
negociadas na Bovespa, em
número de negócios e volume
financeiro, e é integrado por
papéis da Celular CRT
Participações S.A., da Telesp
Celular Participações S.A., da
Tele Leste Celular Participações
S.A. e da Tele Centro-Oeste
Celular Participações S.A.
IBrX-50 Ações da Celular
CRT Participações S.A., da Telesp
Celular Participações S.A. e Tele
Centro-Oeste Celular Participações
S.A. compõem o índice, que mede
o retorno total de uma carteira
teórica composta por 50 ações
selecionadas entre as mais
negociadas na Bovespa em termos
de liquidez, ponderadas pelo
valor de mercado das ações
disponíveis à negociação.
IVBX-2 O Índice Valor
Bovespa – 2ª Linha (IVBX-2) foi
desenvolvido em conjunto pela
Bovespa e pelo jornal Valor
Econômico para mensurar o
retorno de uma carteira hipotética
constituída exclusivamente por
papéis emitidos por empresas de
excelente conceito entre os
investidores. Nele figuram a
Celular CRT Participações S.A.,
a Telesp Celular Participações
S.A. e Tele Centro-Oeste Celular
Participações S.A.
Itel Integrado por papéis de
22 empresas do setor de
telecomunicações, inclui a Telesp
Celular Participações S.A.,
Celular CRT Participações S.A.,
Tele Sudeste Celular Participações
S.A., Tele Leste Celular
Participações S.A. e Tele Centro-
Oeste Celular Participações S.A.
AdministraçãoAs holdings que compõem a Vivo
são administradas por Conselhos
de Administração e Diretorias
próprios, com mandatos de três
anos e possibilidade de reeleição.
Conselho deAdministraçãoO Conselho de Administração é
integrado por no mínimo três e
no máximo 12 membros,
todos acionistas da holding,
que são eleitos e destituíveis pela
Assembléia Geral, e encarregados
da nomeação de um presidente e
um vice-presidente para o órgão.
Eles se reúnem ordinariamente
uma vez por semestre e
100 | Relatório Anual 2005
16 Governança corporativa A Vivo busca o constante aperfeiçoamentode suas práticas de governança corporativapara assegurar a máxima transparência e confiabilidade às suas operações e aos resultados de seus negóciosapresentados ao mercado.
Maurício Petinelli,
prestador de
serviços da Vivo
Relatório Anual 2005 | 101
da Telefónica Móviles S.A. e
preside o Conselho Administrativo
da Brasicel. Atualmente é,
ainda, o diretor-presidente
executivo do Grupo Telefónica no
Brasil e membro do Comitê
Latino-Americano da Bolsa de
Valores de Nova York e da Global
Infrastructure Commission.
Durante 1998 foi conselheiro da
Anatel. Também foi diretor-geral
da Telebrás e presidente do
Conselho de Administração da
Embratel e Telesp S.A. e
presidente e vice-presidente da
Telecomunicações do Paraná S.A.
Carlos Manuel de Lucenae Vasconcellos Cruz –Vice-presidente doConselho TCP Nasceu em 9
de setembro de 1957. É graduado
em Negócios pelo ISCTE e pós-
graduado em Administração pela
DSE (Fundação Alemã para
Desenvolvimento Internacional),
Alemanha. É diretor-presidente
executivo da Portugal Telecom
Investimentos Internacionais –
Consultoria Internacional S.A. e
da PT Ventures, SGPS, S.A. Já
atuou como diretor-presidente
extraordinariamente mediante
convocação do presidente.
ConselheirosOs Conselheiros deAdministração das holdings que integram a Vivo são:
Fernando Xavier Ferreira– Presidente do ConselhoNasceu em 13 de fevereiro de
1949. Graduado em Engenharia
Elétrica pela Universidade
Católica do Rio de Janeiro.
É o atual diretor-presidente
executivo da Telecomunicações
de São Paulo S.A. e da
SP Telecomunicações Holding
Ltda. Preside o Conselho
Administrativo da
Telecomunicações de
São Paulo S.A. e é
vice-presidente do
CA e diretor-
presidente
executivo da
Telefónica Data
Brasil Holding S.A.
Também integra os
CAs da Telefónica
Internacional S.A. e
102 | Relatório Anual 2005
executivo da PT Comunicações,
S.A., da PT Prime, SGPS, S.A.
Telesp Celular e da PTM.com,
SGPS, S.A. Também foi presidente
e diretor-presidente executivo da
Tradecom. É membro dos
Conselhos de Administração da PT
Corporate – Soluções Empresariais
de Telecomunicações e Sistemas,
S.A e da Brasilcel, NV. Já presidiu
o Conselho da Telesp Celular, da
PT Prime, SGPS, S.A. e da PT
Contact-Telemarketing e Serviços
de Informação, S.A. Atuou, ainda,
como professor convidado da
Universidade Católica Portuguesa
e do Instituto Superior de
Ciências do Trabalho e da
Empresa (ISCTE), Portugal, para
cursos de pós-graduação e para
o Programa de MBA. De 1985 a
1999, ocupou diversos cargos
na Dun & Bradstreet Corporation
em suas afiliadas.
Shakhaf Wine –Conselheiro Nasceu em 13 de
julho de 1969. É graduado em
Economia pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de
Janeiro. Desde abril de 2005 é o
presidente da Portugal Telecom
Brasil S.A. e, desde 2003, é
conselheiro da Portugal Telecom
SGPS. Também é membro do
Conselho de Administração da
Brasilcel NV. Participa do conselho
da Folha Universo Online S.A. e
preside o Conselho Fiscal da
Brasilcel NV. Foi diretor de Banco
de Investimento e gerente de
Relacionamento para Clientes
Corporativos europeus no Global
Telecommunications Group, da
Merrill Lynch International. Além
disso, foi diretor associado sênior
dos grupos latino-americanos e de
telecomunicações do Deutsche
Morgan Grenfell e intermediário e
corretor de divisas estrangeiras do
Banco Icatu S.A. perante o Banco
Central do Brasil.
Félix Pablo Ivorra Cano –Conselheiro Nasceu em 1º de
julho de 1946. É graduado em
Engenharia de Telecomunicações
pela Escola Técnica Superior de
Engenharia (ETSI) e pós-graduado
em Administração de Empresas pelo
Instituto Católico de Administração
de Empresas (Icade), ambos em
Madri. Preside o Conselho de
Administração da Telefónica
Móviles e é membro do Conselho de
Administração da Telecomunicações
de São Paulo S.A., Brasilcel NV,
Telefónica Móviles SAC Peru,
Telefónica Móviles Peru Holding,
S.A. e MobiPay International S.A.
Ingressou no Grupo Telefónica em
julho de 1972 e ocupou cargos nas
áreas de Especificações Técnicas,
Planejamento de Rede,
Planejamento Comercial e foi
diretor-geral de Comunicações
Avançadas. Em 1993, foi nomeado
diretor-geral da equipe que fundou
a Telefónica Servicios Móviles, onde
ocupou diversos cargos. Durante
1997 e parte de 1998,
foi presidente do conselho
da Mensatel, S.A. e Radiored,
S.A., companhias do grupo
Telefónica Móviles.
Ignacio Aller Malo –Conselheiro Nasceu em 1º de
dezembro de 1945. Participa do
Conselho de Administração das
cinco holdings que compõem a
Vivo, além de atuar nos CAs da
Telefónica Móviles México, S.A. e
Governança corporativa 16
Relatório Anual 2005 | 103
Brasilcel NV. É diretor de
Operações da Telefónica Móviles
S.A. desde 2003, tendo exercido
diversas funções na Telefónica de
España a partir de 1967.
Luís Paulo Reis Cocco –Conselheiro Nasceu em 23 de
julho de 1968. É graduado pela
Harvard Business School e formado
em Administração de Empresas pela
Universidade Católica Portuguesa.
Participa dos CAs da Portugal
Telecom Investimentos
Internacionais S.A., da Brasilcel NV
(em que também integra o Conselho
Fiscal), da PT Móveis – Serviços
Telecomunicações, S.A., da PT
Ventures, SGPS, S.A., da PT Brasil
S.A., da ICDL Brasil Certificadora,
S.A., da Mobitel S.A., da
Telecomunicações Públicas de Timor,
S.A., da PT Prime Tradecom S.A.,
da Tradecom SGPS S.A. De fevereiro
de 2004 a março de 2005, atuou
como diretor Financeiro da Portugal
Telecom Investimentos
Internacionais, S.A., e já foi diretor
Financeiro de Planejamento,
Controle e Finanças da PT
Comunicações S.A., PT Prime S.A. e
PTM.com S.A. Foi, ainda, diretor-
geral de Recursos, Planejamento, TI
e Finanças da PT Prime S.A.
Também atuou como presidente e
diretor financeiro da PT Prime
Tradecom S.A e como vice-
presidente do Santander Investment
S.A. em Portugal, além de ter
trabalhado para a McKinsey
and Company.
Luiz Kaufmann –Conselheiro Nasceu em 7 de
agosto de 1945. É graduado pela
Universidade Federal do Paraná e
tem mestrado de Ciências em
Engenharia Industrial pelo Illinois
Institute of Technology. É membro
do Conselho de Administração da
Gol Linhas Aéreas Inteligentes
(empresa em que preside o Conselho
Fiscal) e da Medial Saúde. É sócio do
banco de investimento L. Kaufmann
Consultores Associados, responsável
pela venda da Vésper Brasil e da
Primesys. Foi CEO da Vésper Brasil,
sócio da GP Investimentos, CEO da
Aracruz Celulose S.A. e presidente
do Conselho de Administração da
Tecflor, uma joint venture entre a
Aracruz Celulose e a Gutchess
International. Ocupou vários outros
postos executivos.
Henry Philippe Reichstul –Conselheiro Nasceu em 12 de
abril de 1949. É graduado em
Economia pelo Hertford College of
Oxford University. Integra os CAs
da Coimbra (Louis Dreyfus-Brasil),
Prisma Energy International e TAM
S.A. Já foi diretor-presidente
executivo da Petrobras e diretor-
presidente executivo da Globopar.
Antes disso, ocupou diversos cargos
como economista e executivo.
Atuou como membro do Conselho
de Administração de diversas
companhias, como Telebrás,
Eletrobrás – Centrais Elétricas S.A.
e BNDES, de 1986 a 1989.
António Gonçalves deOliveira – ConselheiroNasceu em 4 de maio de 1944.
É graduado em Ciências Sociais pela
Universidade de São Paulo e tem
mestrado em Ciência da
Comunicação pela mesma
universidade. É membro do
Conselho da Previ, do Conselho de
Desenvolvimento Social e
104 | Relatório Anual 2005
Econômico do governo brasileiro,
conselheiro do Grupo de Trabalho
da Pequena e Média Empresa
patrocinado pelo governo
brasileiro, vice-presidente da
Associação de Empresários
Brasileiros para a Integração com o
Mercado (Adebim), membro do
conselho diretivo e orientador do
Banco do Povo do Estado de São
Paulo e presidente do conselho
decisório da Associação Nacional
dos Funcionários do Banco do
Brasil (ANABB). Foi diretor da
Associação Latino-Americana de
Sociologia e coordenador-executivo
do Movimento Nacional da Micro e
Pequena Empresa (Monampe).
DiretoriaExecutivaA Diretoria Executiva é composta
por oito membros – acionistas ou
não, residentes no País e eleitos
pelo Conselho de Administração.
Eles ocupam os cargos de:
diretor-presidente; vice-
presidente executivo de
Operações; vice-presidente
executivo de Finanças,
Planejamento e Controle;
vice-presidente executivo de
Marketing e Inovação;
vice-presidente de Tecnologia e
Redes; vice-presidente de
Regulamentação e Relações
Institucionais; diretor-geral de
Sistemas de Informação; e
vice-presidente de Clientes.
Cabe à Diretoria Executiva realizar
todos os atos necessários ou
convenientes à gestão dos negócios
sociais, sendo que suas deliberações
são aprovadas por maioria de votos.
Uma mesma pessoa pode ocupar
mais de um cargo de diretoria.
Pelo acordo de acionistas entre a
Portugal Telecom e a Telefónica
Móviles, a primeira é responsável
pela nomeação do diretor-presidente
executivo, cabendo à segunda a
nomeação do diretor financeiro.
Em 2005, o Conselho de
Administração promoveu a
escolha de Roberto Oliveira de
Lima como novo presidente da
empresa, em substituição a
Francisco José Azevedo Padinha.
ComposiçãoDiretoriaRoberto Oliveira de Lima– Diretor-presidenteexecutivo e vice-
presidente para Assuntosde Regulamentação eRelações InstitucionaisNasceu em 1º de abril de 1951.
É graduado em Administração, e
tem pós-graduação pela Fundação
Getúlio Vargas e em Finanças e
Planejamento Estratégico pelo
Institute Superieur des Affaires,
Jouy en Josas, França. Além de
ocupar o cargo em todas as holdings
e operadoras que compõem a Vivo,
atua como conselheiro da Avista
Participações Ltda., da Tagilo
Participações Ltda., da Sudestecel
Participações Ltda., da TBS Celular
Participações Ltda., da Ptelecom
Brasil Ltda. e da Portelcom
Participações Ltda., todas afiliadas
da Brasilcel, desde 2005.
Já presidiu o CA do Grupo
Credicard de 1999 a 2005. Foi
diretor-presidente executivo do
Banco Credicard S.A. de 2002
a 2005. Antes de 1999, ocupou
cargos executivos na Accor Brasil
S.A., Rhodia Rhone Poulec S.A. e
Saint Gobain S.A.
Paulo César PereiraTeixeira – Vice-presidenteexecutivo de Operações
Governança corporativa 16
Relatório Anual 2005 | 105
e vice-presidenteexecutivo de Finanças,Planejamento, Controle eRelações com InvestidoresNasceu em 18 de junho de 1957.
É graduado em Engenharia Elétrica
pela Universidade Católica de
Pelotas, Brasil. Além de exercer a
função em todas as holdings e
operadoras que formam a Vivo, é
também conselheiro da Avista
Participações Ltda., da Tagilo
Participações Ltda., da Sudestecel
Participações Ltda., da TBS Celular
Participações Ltda., da Ptelecom
Brasil Ltda. e Portelcom
Participações Ltda. Desde 1998,
atua como vice-presidente da Telerj
Celular S.A., Telest Celular S.A.,
Telebahia Celular S.A., Telergipe
Celular S.A. e Celular CRT S.A. Foi
membro do Conselho da Tele
Sudeste Celular Participações S.A.,
Tele Leste Celular Participações
S.A., Celular CRT Participações S.A.,
Telepar Celular S.A., Telesc Celular
S.A. e CTMR Celular S.A., da
Companhia de Telecomunicações
Brasileiras S.A. – Telebrás, e
vice-presidente da Tele Celular Sul
S.A. Foi, ainda, conselheiro da
Engenharias de Telecomunicações
de Mato Grosso do Sul S.A. e
desempenhou diversas funções
gerenciais na Companhia
Riograndense de Telecomunicações
S.A. – onde também foi membro do
Conselho de Administração. Ocupou
diversos cargos na Telebrás.
Javier Rodríguez García –Vice-presidente deTecnologia e Redes Nasceu em 8 de dezembro de
1955. É formado em Engenharia
Técnica de Telecomunicações pela
Universidade Técnica de Madri,
Espanha. Ocupa o cargo em todas
as holdings e operadoras que
formam a Vivo. Já atuou na
Indelec – Indústria Electrónica de
Comunicaciones S.A., exercendo
o cargo de gerente responsável
pela instalação de projeto de
telecomunicação móvel
automática para a Telefónica de
España S.A. Também trabalhou na
Red Eléctrica de España S.A, foi
gerente de engenharia na Telcel
S.A e gerente de engenharia
encarregado da instalação e
manutenção de sistemas na
Compañia Europea de
Radiobusqueda S.A. Trabalhou,
ainda, com negócios de celular
para o Grupo Telefónica na
Espanha e no Peru, ocupando os
cargos de gerente de qualidade de
rede e subgerente técnico de
área, respectivamente. Já exerceu
a posição de diretor de tecnologia
nos empreendimentos de telefonia
celular para o Grupo Telefónica no
Brasil e de diretor de rede da
Telerj Celular e da Telest Celular.
Guilherme Portela Santos– Vice-presidente deClientes Nasceu em 3 de
fevereiro de 1966. Formou-se
em engenharia civil pelo
Instituto de Educação Técnica
Superior, Portugal, e obteve o
título de mestre (MBA) pelo
Insead, França. É o vice-
presidente da área de Relações
com Clientes de todas as holdings
e operadoras que constituem a
Vivo. Foi consultor da McKinsey &
Co. de 1994 até 1998. Trabalhou
como diretor de Operações e
diretor de Projetos Especiais na
Parque Expo' 98 S.A. e também
como diretor-coordenador da
Companhia de Seguros
Tranqüilidade.
106 | Relatório Anual 2005
Luís Filipe Saraiva CasteloBranco de Avelar – Vice-presidente executivode Marketing e Inovaçãoe vice-presidente de TI eEngenharia de Produtos e Serviços Nasceu
em 15 de abril de 1954.
É formado em Engenharia
Eletrotécnica pelo Instituto
Técnico de Educação Superior de
Lisboa. Já foi diretor de Contas
Corporativas da Telefones Lisboa
e Porto, perito em serviços de
telecomunicação para a Comissão
Européia, e diretor de
Planejamento Estratégico de
Comunicações Nacionais. Também
atuou como consultor do Banco
Mundial, do Banco Europeu de
Reconstrução e Desenvolvimento
e da Comissão Européia. Foi,
também, diretor de portfólio do
Grupo Portugal Telecom e
consultor especial para o
presidente da Telesp Celular
Participações para as áreas de
Marketing, Vendas Estratégia
Regulamentação e Projetos
Especiais, bem como diretor da
unidade de Internet e e-commerce
na mesma empresa.
José Carlos de La RosaGuardiola – Vice-presidente deRegulamentação eRelações Institucionaisda Celular CRTParticipações S.A. Tem 55
anos e é graduado em Engenharia
de Telecomunicações pela
Universidade Politécnica
de Madrid-Espanha. Nos últimos
25 anos foi diretor de empresas
multinacionais nas áreas
de Comercialização para
equipamentos de instrumentação
de segurança em petroquímicas,
semicondutores e equipamentos
de TI e comunicações. Desde
1998, atua na coordenação
no departamento de
desenvolvimento de operadoras
que compõem a Vivo, além
de ter sido vice-presidente
de Operações, responsável pelas
atividades comerciais,
administrativas e operacionais
das companhias.
Conselho FiscalDe caráter permanente, o Conselho
Fiscal de cada uma das holdings é
composto por três membros
efetivos e por um número
equivalente de suplentes. São
eleitos pela Assembléia Geral
Ordinária para mandatos de um
ano. Seus integrantes reúnem-se
ordinariamente uma vez a cada
três meses e extraordinariamente
sempre que necessário.
A remuneração dos membros
do Conselho Fiscal, além do
reembolso das despesas de
locomoção e estada necessárias
ao desempenho da função, é
fixada pela Assembléia Geral
de Acionistas e não poderá ser
inferior, para cada membro
em exercício, a 10% da atribuída,
em média, a cada diretor, não
computados benefícios de
qualquer natureza, verbas
de representação e participação
nos lucros.
Composição dosConselhos FiscaisTCP Membros: Gustavo Lessa
Campos Netto (representante dos
ordinaristas), Cláudio José
Carvalho de Andrade
(representante dos
preferencialistas), Evandro Luís
Governança corporativa 16
Relatório Anual 2005 | 107
Pippi Kruel, Wolney Querino
Schüler Carvalho e Cleuton
Augusto Alves.
Suplentes: Onito Barnabé
Barbosa Júnior (representante
dos ordinaristas), Daniel Vidal
de Almeida (representante
dos preferencialistas), Fabiana
Faé Vicente Rodrigues, Oswaldo
Vieira Luz, José Alberto B.
da Câmara Graça.
TCO Membros: João José Caiafa
Torres (representante
dos preferencialistas),
Evandro Luís Pippi Kruel
e Norair Ferreira do Carmo.
Suplentes: Reinaldo Batista
Ribeiro (representante dos
preferencialistas), Fabiana Faé
Vicente Rodrigues, Wolney
Querino Schüler Carvalho.
TSE Membros: Cláudio José
Carvalho de Andrade (representante
dos preferencialistas),
Evandro Luís Pippi Kruel e
Mílton Shigueo Takarada.
Suplentes: Daniel Vidal
de Almeida (representante dos
preferencialistas), Fabiana Faé
Vicente Rodrigues e José Ricardo
de Sousa Porpino.
TLE Membros: Gustavo Lessa
Campos Netto (representante
dos ordinaristas), Cláudio José
Carvalho de Andrade
(representante dos
preferencialistas), Evandro Luís
Pippi Kruel, Wolney Querino
Schüler Carvalho e Cleuton
Augusto Alves.
Suplentes: Onito Barnabé
Barbosa Júnior (representante
dos ordinaristas), Daniel Vidal de
Almeida (representante dos
preferencialistas), Fabiana Faé
Vicente Rodrigues, Oswaldo
Vieira Luz, José Alberto B.
da Câmara Graça.
CRT Membros: Cláudio José Carvalho
de Andrade (representante dos
preferencialistas), Evandro
Luís Pippi Kruel e Ademir
José Mallmann.
Suplentes: Daniel Vidal de
Almeida (representante dos
preferencialistas), Fabiana Faé
Vicente Rodrigues e Norair
Ferreira do Carmo.
Comitê deDivulgaçãoO Comitê de Divulgação foi criado
na Vivo em 2004 e tem como
principal atributo colaborar com o
CEO e CFO na revisão das
informações que serão divulgadas.
Coordenado pela Diretoria de
Relações com Investidores, é
integrado por oito diretores das
operadoras, um secretário-geral e
um diretor Jurídico. Cabe ao
comitê, entre outras atividades,
rever, supervisionar e formalizar
procedimentos para a preparação
de relatórios de divulgação;
prover que as diversas áreas
reportem tempestivamente as
informações necessárias para uma
adequada avaliação da informação
que deverá ser alvo de
divulgação; identificar a
informação que deve ser alvo de
divulgação por meio de
acompanhamento das
necessidades de informação dos
108 | Relatório Anual 2005
acionistas e do mercado, bem
como da legislação aplicável. O
Comitê de Divulgação deve avaliar
a necessidade de recorrer a
entidades externas (auditores,
advogados e outros consultores
externos), para assegurar um
suporte adequado
ao processo de divulgação.
Comitê deAuditoriaEm 2005, como forma de
complementar a adaptação das
holdings às exigências da lei
norte-americana Sarbannes-Oxley,
a Vivo optou pela criação de
Comitês de Auditoria nas
empresas que a compõem.
As principais atribuições do órgão
são promover a revisão da gestão
de sistemas para assegurar a
confiabilidade e integridade das
políticas contábeis, relatórios
financeiros e práticas de
divulgação; administração e
manutenção de processos para se
certificar de que as empresas
atuam de acordo com a legislação,
os regulamentos e as políticas
corporativas aplicáveis; revisão da
administração e manutenção de
processos para se certificar de que
o sistema de controle interno é
funcional; de relatórios anuais e
trimestrais anteriores ao
arquivamento e anteriores à
liberação de lucros; do
desempenho dos auditores
independentes, fazendo
recomendações ao Conselho de
Administração referentes aos
apontamentos e término da
auditoria independente,
considerando e aprovando
qualquer serviço não auditado
proposto para ser executado pelos
auditores independentes; e das
políticas da Sociedade
concernentes a transações com
partes relacionadas. O Comitê de
Auditoria tem o poder de
investigar qualquer aspecto que
chame sua atenção dentro do
escopo de suas atribuições e
aconselhar a Sociedade se
necessário. Além disso, responde
pela preparação de relatórios do
Comitê de Auditoria conforme a
legislação e os regulamentos
aplicáveis. O Comitê é integrado
por três conselheiros
independentes. Participam do
órgão Luiz Kaufmann, Henry
Philippe Reichstul e António
Gonçalves de Oliveira.
PolíticasPolítica de Ética e Conduta Um avanço importante em 2005
foi o lançamento da Política de
Ética e Conduta da Vivo, aplicável
a todos os colaboradores, que
assumem o compromisso formal
de respeitá-la. Até então havia
apenas um Código de Ética
destinado aos profissionais da
área de Finanças. O novo
documento estabelece padrões
de comportamento e processos
que devem ser seguidos
no relacionamento com os
diferentes stakeholders.
Política de DivulgaçãoAs holdings que integram a Vivo
dispõem de Política de Divulgação
de Fatos Relevantes extensiva aos
membros do Conselho de
Administração, da Diretoria, do
Conselho Fiscal e a quaisquer
órgãos com funções técnicas ou
consultivas ou pessoas que
tiveram acesso a atos ou fatos
tidos como relevantes.
Governança corporativa 16
Relatório Anual 2005 | 109
Relações comInvestidores A Vivo, por meio da sua Diretoria
de Relações com Investidores,
possibilita aos acionistas das
cinco holdings o acesso a
informações claras e precisas
referentes aos negócios.
Para isso, mantém uma
série de canais de comunicação.
A Diretoria de Relações com
Investidores atua com foco no
aprimoramento das divulgações
de dados aos analistas, como
forma de manter um
relacionamento próximo com o
mercado e fornecer o material
necessário para a precificação e
valorização justa das
empresas. Nesse sentido,
realizou em 2005 quatro reuniões
da Associação dos Analistas e
Profissionais de Investimento do
Mercado de Capitais (Apimec),
além de roadshows no Rio de
Janeiro e em São Paulo.
Também participou de
eventos no exterior.
O ano teve como principal fato a
proposta de reestruturação
societária, que foi tornada pública
em dezembro de 2005.
ComunicaçãoEntre os canais de comunicação
adotados pela Diretoria de Relação
com Investidores há o site
(www.vivo.com.br/ri), em que
podem ser acessados todos os
relatórios apresentados pelas
holdings aos órgãos reguladores
no Brasil e no exterior, bem
como press releases, atas de
assembléias, comunicados etc.
O canal possibilita também
o envio de mensagem para a
diretoria de RI.
Além disso, é colocado à
disposição dos investidores um
número de telefone, por
intermédio do qual eles podem
solicitar informações.
O Relatório Anual é outro
importante canal de comunicação,
publicado desde 2003,
depois do lançamento da marca
Vivo. No documento são
relatadas as principais
atividades e o desempenho da
marca ao longo de um ano,
com a apresentação de temas
como estratégia,
investimentos, desempenho
econômico e operacional, de
forma detalhada.
A Diretoria de RI também
é responsável pela
elaboração dos documentos
entregues à CVM e à SEC,
que normalmente são remetidos,
em alguns casos, antes do prazo
legal estipulado.
Lei Sarbannes-OxleyEm 2005, a Vivo enfatiza
os trabalhos de adaptação
à Lei Sarbannes-Oxley (SOX),
com a formação de um Comitê
de Auditoria integrado por três
conselheiros independentes.
A legislação aplica-se às
empresas que negociam
valores mobiliários no mercado
norte-americano. Nesse
sentido, a Vivo está
tomando as medidas
necessárias para se adequar
às suas exigências.
110 | Relatório Anual 2005
Ciente disso, a Vivo
adota um comportamento
claro para contribuir
com o desenvolvimento
social e a preservação
dos recursos naturais para
as gerações futuras. Procura,
ainda, por meio de sua política
de recursos humanos, valorizar
e reconhecer os colaboradores
como os principais
instrumentos para a execução
da estratégia corporativa
e o alcance dos melhores
resultados para todos os
públicos com os quais
se relaciona.
Gestão derecursoshumanosA Vivo emprega 6.084
colaboradores e tem como
principal foco o desenvolvimento
dos recursos humanos, nas esferas
profissional e pessoal. A marca
considera a performance dos
funcionários como fundamental
para o sucesso dos negócios, uma
vez que são eles que idealizam e
põem em prática as ações que
garantem avanços qualitativos e
quantitativos e criam valor para
acionistas e clientes.
Um dos destaques do ano foi a
introdução e divulgação da
Política de Ética e Conduta,
que estabeleceu as linhas de
comportamento esperadas de
todos os profissionais, nas
relações internas e com os
públicos com os quais interagem.
PerfilA idade média dos colaboradores
da Vivo é 33 anos, sendo que 63%
deles têm curso superior completo
(alguns com pós-graduação). O
tempo médio de casa é seis anos.
Em 2005, 43% do quadro de
colaboradores era do sexo feminino
e 57% do sexo masculino.
A sustentabilidade de um negócio, no longo prazo, depende de um conjunto de fatores, entre eles o bom relacionamentocom os stakeholders, o respeito à legislação e ao meio ambiente,a responsabilidade social e a valorização dos profissionais.
Sustentabilidade17
Marina Daineze,
colaboradora da Vivo
Desenvolvimentoe retenção deprofissionaisEm 2005, a Vivo investiu
R$ 7,4 milhões em
treinamentos – um acréscimo
de mais de R$ 800 mil em
comparação ao ano anterior –, o
que reflete a preocupação da
marca com o crescimento de
seus profissionais.
A Vivo desenvolveu, em 2005, a
quarta edição de seu Programa
Trainees, que abre espaço para a
descoberta de novos talentos,
além de investir em jovens de alto
potencial, capazes de atuar de
112 | Relatório Anual 2005
COLABORADORES DA VIVO
PERFIL DOS EXECUTIVOS565 efetivos
PERFIL DOS DEMAISCOLABORADORES
5.519 efetivos
PERFIL GERAL6.084 efetivos
30% 70%
44% 56%
43% 57%
mul
heres
homens
mul
heres
homens
mul
heres
homens
TEMPO DE EMPRESA - EXECUTIVOS565 efetivos
2% 11 a 15 anos2% 16 a 20 anos
8% + de 20 anos38% 1 a 5 anos
4%- de 1 ano
média7,0 46% 6 a 10 anos
TEMPO DE EMPRESA - DEMAIS COLABORADORES5.519 efetivos
3% 11 a 15 anos2% 16 a 20 anos
5% + de 20 anos45% 1 a 5 anos
13%- de 1 ano
média5,6
32% 6 a 10
anos
TEMPO DE EMPRESA - GERAL6.084 efetivos
3% 11 a 15 anos2% 16 a 20 anos
6% + de 20 anos43% 1 a 5 anos
13%- de 1 ano
média5,8
33% 6 a 10
anos
Sustentabilidade17
Relatório Anual 2005 | 113
pós-graduação
supe
rior com
pleto
superior inc
ompl
eto
segundograu
13%50
%
25
%
12%
pós-graduação
supe
rior com
pleto
superi
orin
com
plet
o
28,3%
65,7%
5,1%
segu
ndo
grau
0,9%
pós-graduação
supe
rior com
pleto
superior
inco
mpl
eto
segundograu
11,2%
49,3%
26
,9%
12,6%
ESCOLARIDADE GERAL6.084 efetivos
ESCOLARIDADE DOS EXECUTIVOS565 efetivos
ESCOLARIDADE DOS DEMAIS COLABORADORES5.519 efetivos
IDADE DOS EXECUTIVOS565 efetivos
10,9% 46 a 50 anos
8,4% + de 50 anos
30,6% 31 a 35 anos
11,4%26 a 30 anos
22,3% 36 a 40 anos
média38 anos
0,4% - de 25 anos
16,0
%41
a 4
5 an
os
IDADE DOS DEMAIS COLABORADORES5.519 efetivos
6,1% 46 a 50 anos
4,0% + de 50 anos
26,6% 31 a 35 anos
31,7%26 a 30 anos
14,4% 36 a 40 anos
média33 anos
8,3% - de 25 anos
8,9%
41 a
45
anos
IDADE GERAL6.084 efetivos
7% 46 a 50 anos
4% + de 50 anos
27% 31 a 35 anos
29%26
a 30 a
nos
15%
36 a 4
0 an
os
média33 anos
8%- de 25 anos
10% 41 a 45 anos
114 | Relatório Anual 2005
forma empreendedora e agir
proativamente em contextos de
mudanças da organização.
Na edição 2005/2006
inscreveram-se no processo
seletivo 16.519 candidatos, dos
quais 14 foram selecionados.
Para reter talentos, foram
adotadas ações como o Programa
de Coaching, que é realizado com
grupo de executivos/key position
para o desenvolvimento de
competências organizacionais e de
gestão de pessoas, além de
programas de formação
internacional dos quadros-chave,
por meio da integração técnico-
cultural entre os dois grupos
acionistas – Portugal Telecom e
Telefónica Móviles. A conquista
dos níveis de desempenho é
compartilhada por meio de
programas de remuneração
variável e de participação de
resultados, que somaram, para
todas as empresas que operam
sob a marca Vivo, em torno de
R$ 52,2 milhões em 2005,
referentes ao exercício de 2004.
Novos TalentosAlém do Programa Trainees, a
Vivo investe em mais dois
programas focados na atração de
novos talentos: o de Estágios e o
Menor Aprendiz.
O Programa de Estágios recruta
estudantes do penúltimo ou último
ano de cursos de graduação. Já o
Menor Aprendiz é um programa
direcionado a jovens de 14 a 16
anos. Ele inseriu no mercado de
trabalho 52 pessoas em 2005.
Gestão dePerformanceO Sistema de Gestão de
Performance é uma das
ferramentas de gestão que
possibilitam o desenvolvimento
profissional dos colaboradores,
com base nas competências
definidas pela Vivo, que visa
reconhecer o desempenho
individual e oferecer
oportunidades de aprendizado.
Também permite o
direcionamento dos investimentos
em treinamento com uma
maior precisão, por meio do
Plano de Desenvolvimento
Individual (PDI). Em 2005, o
Sistema de Gestão de
Performance foi mantido no
modelo de avaliação 360º, que
contempla quatro etapas:
Feedback de Equipe, Avaliação
entre Áreas, Auto-avaliação e
Avaliação do Gestor.
VivoAprendendoO Vivo Aprendendo é um
programa que proporciona
condições para que os
profissionais desenvolvam e
aperfeiçoem as competências
consideradas fundamentais para
o negócio, por meio de aulas
expositivas presenciais e
semipresenciais, videoconferência
e estudo a distância, via web.
Em 2005, cerca de 1.000
colaboradores de diferentes níveis
ocupacionais se aperfeiçoaram em
temas como negociação, gestão de
projetos, gestão de pessoas,
marketing de serviços, comunicação
etc. Foram, no total, 18.144 horas
de treinamento.
Sustentabilidade17Torre Vivo, em São Paulo:
com 100 metros de
altura e luminosos que
variam entre as cinco
cores da marca
Relatório Anual 2005 | 115
Cursos deExtensão eIntercâmbioMBA in Company – Programa
direcionado aos gestores
estratégicos. Em 2005, foram
formadas duas turmas, que tiveram
carga horária de 372 horas.
O curso teve duração de 18 meses
e beneficiou 73 colaboradores,
de Brasília e São Paulo.
A Vivo também estimula e
co-patrocina o estudo de
colaboradores em cursos de MBA
e pós-graduação com foco no
negócio e área de atuação.
O percentual de participação
da marca varia de acordo com
a remuneração do colaborador,
sendo de 40% a 70% do valor
da mensalidade.
Os profissionais têm acesso
também a treinamentos no
exterior, em empresas do grupo,
o que possibilita o contato
com outras culturas e
práticas empresariais.
Política Salariale de BenefíciosEm 2005, o sistema de folha de
pagamento foi unificado e passou
a utilizar uma base única de
dados, com procedimentos e
critérios iguais para processar
os documentos das 20 regiões de
atuação da Vivo. Esse processo
significou a consolidação de
aproximadamente seis sistemas
de folha de pagamento em um
único – inovação que reduziu
custos e aumentou o grau
de acertos, além de
aperfeiçoar processos.
Todos os colaboradores também
recebem, anualmente,
participação nos lucros e
resultados, calculada de acordo
com os resultados da Vivo.
Os gestores recebem remuneração
variável por meio do Programa
Anual de Compromisso com os
Targets Organizacionais (Pacto),
um bônus estabelecido conforme
o cumprimento de metas
corporativas e setoriais e a
avaliação de performance.
Em relação à concessão de
benefícios, a Vivo oferece:
assistência médica de padrão
especial a todos os colaboradores,
extensiva aos dependentes;
concessão de aparelhos celulares;
descontos especiais em diversas
instituições, desde educacionais
até de atividades físicas e lazer;
além dos benefícios
convencionais, como seguro de
vida em grupo, vale-alimentação
e refeição e auxílio creche/babá.
Também possibilita aos
colaboradores ingressarem no
plano de previdência privada e
oferece uma contrapartida de
100% ao valor depositado pelo
profissional. Outro diferencial é o
plano odontológico, que, em
2005, teve sua abrangência
ampliada, cobrindo também
próteses e ortodontia.
DesligamentoQuando acontece o desligamento
involuntário dos colaboradores, a
Vivo oferece algumas condições
vantajosas, como a manutenção
da assistência médica por, no
mínimo, três meses, ajuda para
recolocação profissional – tanto
para colaboradores de nível
técnico como para executivos
– e indenização, além das verbas
rescisórias legais, em número de
salários de acordo com o tempo
de permanência.
116 | Relatório Anual 2005
ComunicaçãoInternaEm uma marca de grande porte e
presente em vários estados, como
a Vivo, a comunicação interna
cumpre um papel imprescindível
para que as informações sobre
estratégias, atividades e negócios
sejam compartilhadas entre todos
os profissionais.
A partir de estudos realizados
durante vários meses, que
possibilitaram a criação de um
Plano de Comunicação Interna, foi
feita a revisão e adaptação dos
veículos de comunicação
existentes, além do lançamento de
novas mídias. Uma das principais
inovações foi a instalação de
monitores de LCD (cristal líquido)
nos elevadores da sede, em São
Paulo. Essa medida de inovação na
comunicação interna será
ampliada, gradativamente, a todas
as regionais. Por meio dos
monitores são transmitidas
informações sobre a Vivo (ações
internas, negócios) e outros dados
de interesse geral.
Além de murais, cartilhas,
informativos, fôlderes, e-mails,
marketing, adesivos, banners,
cartazes, empregados na
comunicação, destacam-se os
seguintes veículos:
Conexão RH Portal que
permite aos colaboradores
acessarem informações pessoais
relacionadas a Recursos Humanos.
Disponível para acesso em todas
as operadoras. Com o Conexão RH,
os empregados têm a possibilidade
de atualizar seu currículo,
candidatar-se a oportunidades
internas, participar do programa
Gestão de Performance, alterar
dados cadastrais ou até mesmo
imprimir seu holerite
(contracheque).
Intranet Portal eletrônico
com informações sobre toda a
organização, como políticas e
procedimentos das diversas áreas,
ferramentas e sistemas que auxiliam
no dia-a-dia do colaborador, ações e
eventos externos e internos, entre
outros. O jornal eletrônico Ao
Vivo traz atualizações on-line,
área de comunicados e
informações específicas de
cada operadora.
Jornal Encontro VivoApresenta informações sobre todas
as regionais, conquistas e atuação
da Vivo. Em 2005, foram
estabelecidas duas páginas fixas
no jornal chamadas Encontrando
Você. Nelas são apresentadas
informações que partem da área
de Recursos Humanos.
Eventos eComemoraçõesInternas Com o objetivo de integrar as
equipes e alinhar a estratégia da
Vivo das diversas áreas, foram
realizados eventos de integração e
comemorações internas. Entre os
mais expressivos destacam-se as
festas de fim de ano, festas
juninas (ambas de abrangência
nacional) e lançamento interno
do Vivo Play 3G.
ClimaOrganizacionalUm dos principais instrumentos
para balizar as ações de melhoria
do ambiente de trabalho e as
condições para os
desenvolvimentos humano e
profissional é a Pesquisa de Clima
Sustentabilidade17
Relatório Anual 2005 | 117
Interno, realizada anualmente.
Na pesquisa, os colaboradores
atribuem notas a temas como
Empresa, Expectativas
profissionais, Lideranças,
Comunicação e integração,
Ambiente/Vida/Trabalho,
Produtos e Serviços e Processos.
A adesão à pesquisa, em 2005,
foi expressiva: 82,5% dos
colaboradores, ou seja, 4.971
dos 6.030 profissionais que
estavam na Vivo à época
participaram. Um dos indicadores
mais importantes diz respeito às
respostas qualitativas: 72% dos
participantes da consulta fizeram
seus comentários, totalizando
17 mil opiniões.
O resultado da apuração
identificou a uniformidade do
entendimento dos colaboradores
em relação aos diferenciais e
itens a serem aperfeiçoados,
assim como uma grande
compreensão do novo
direcionamento estratégico da
marca e disposição para realizar
as ações fundamentais para as
mudanças. Como média final,
os colaboradores atribuíram à
Vivo 6,7 pontos.
Inclusão dePortadores deDeficiênciaEm relação à inclusão de
portadores de deficiências, a Vivo
deu continuidade ao trabalho
iniciado em 2004 em parceria com
outras empresas: liderou a
formação do fórum permanente
para Inclusão Econômica de
Pessoas com Deficiência,
coordenado pelo Instituto
Paradigma e cujo Comitê Executivo
é integrado por representantes da
Vivo, Editora Abril, Visanet e
PricewaterhouseCoopers. Também
participaram do lançamento da
iniciativa a HP Brasil e a Shering
do Brasil. O objetivo do fórum é
promover o constante debate, a
troca de experiências e o
aprendizado para favorecer as
iniciativas de inclusão econômica
e o cumprimento da Lei de Cotas
(Lei Federal no 8.213/91).
RelaçõesSindicaisA Vivo mantém relações de forma
harmoniosa com os sindicatos,
pautada pela observância das
exigências legais no campo das
relações de trabalho.
A marca relaciona-se com 19
sindicatos pelo Brasil, afiliados a
duas grandes centrais sindicais.
Em 2005, as negociações para as
revisões dos Acordos Coletivos de
Trabalho (ACT) centraram-se nas
condições econômicas,
representando ajustes tanto
em salários quanto em benefícios
aos empregados.
Saúde,segurança e qualidade de vida A Vivo cumpre todas as
determinações do Ministério do
Trabalho referentes à saúde e
segurança dos colaboradores.
O modelo de atendimento de
saúde adotado, uma referência
e tendência mundial, é baseado
na Gestão Compartilhada, que
consiste em promover a
participação técnica da Vivo
no acompanhamento dos
Gran Finale:
patrocínio ao Festival
Nacional de Corais
Infantis
118 | Relatório Anual 2005
colaboradores ou de seus
dependentes em casos de
potencial risco clínico e que
resultem em alto custo nos
gastos com saúde.
Em 2005, também foi realizado o
programa de doação de sangue,
que incluiu palestras feitas por
profissionais de hemocentros
sobre o tema para estimular o ato
voluntário. Outra iniciativa de
promoção do bem-estar dos
colaboradores é o CelClube, que
até 2005 limitava-se a São Paulo,
mas deve ser estendido para mais
regionais em 2006. Trata-se de
um clube virtual que permite aos
colaboradores acessarem serviços
que contribuem para uma melhor
qualidade de vida.
Esporte Pelo terceiro ano consecutivo foi
realizada a Copa Vivo de Futebol
Society masculino e feminino,
evento que promove a integração
entre colaboradores de todas as
regionais e estimula a prática do
esporte. As etapas eliminatórias
acontecem em cada estado,
e a fase final é disputada em
São Paulo. No total, foram
envolvidas 171 equipes e 1,7 mil
atletas, incluindo trabalhadores
terceirizados.
Diálogo comfornecedoresA Vivo busca um relacionamento
transparente com seus
fornecedores e estimula-os à
constante melhoria de suas
práticas sociais e de negócios.
Criou o Portal de Fornecedores,
que, além de assegurar mais
agilidade e transparência aos
processos de compras, constitui
um importante canal de
relacionamento.
Em 2005, a Vivo também
intensificou o uso do sistema
de e-procurement, ferramenta
de B2B que permite sistematizar
e simplificar a compra de bens,
materiais e serviços, melhorando
o aproveitamento de recursos
humanos e materiais da Diretoria
de Compras, em razão da
agilidade. Outra nova ferramenta
introduzida em 2005, que agrega
valor, é a plataforma de
e-sourcing Adquira Podium.
Por meio dela, foi observado um
upgrade no relacionamento com
os fornecedores, simplificando as
consultas ao mercado e
agregando maior transparência
aos processos de compras com a
redução do lead time e rapidez
na adjudicação.
Seleção defornecedoresA Divisão de Compras realiza
uma análise crítica, em conjunto
com as áreas que demandam os
recursos, sobre as especificações
de compras, como forma de
garantir que sejam sempre
observados os preceitos éticos e
legais de toda e qualquer
contratação, especialmente as
que envolvem serviços de
terceiros, e impedir a
contratação/subcontratação de
menores em idade escolar.
O fornecedor, durante seu
processo de cadastramento,
Sustentabilidade17
Rodeio no Rio Preto
Rodeo Country
Bulls, em São José
do Rio Preto (SP):
patrocínio Vivo
Relatório Anual 2005 | 119
deve assinar documento que
estabelece as Condições Gerais
de Contratação.
SistemaO Sistema de Compras
da Vivo permite acessar toda
a documentação e as informações
sobre o cumprimento das
etapas de cada processo
por meio eletrônico. O sistema
também está disponível
para a área de Relações
com Investidores, para que
os acionistas tenham uma visão
mais transparente das transações
realizadas. A informatização
dos processos eliminou o
consumo de papéis, o que
ocasionou reflexo positivo
na área ambiental.
Respeito aomeio ambienteA atuação responsável na área
ambiental é entendida como
fundamental para o cumprimento
da estratégia de negócios
preconizada pela Vivo, que
quer ser reconhecida como
a marca que melhor atende
e presta serviços aos
consumidores. Adota, assim,
medidas ambientalmente corretas
que superam as exigências legais,
para incrementar a qualidade de
vida da população – o que é
fundamental para a continuidade
dos negócios –, e para
economizar e aumentar seus
lucros, em conseqüência do uso
racional de recursos naturais.
Para difundir esses conceitos e
colocar em prática uma série de
ações aliadas a eles, a Vivo
mantém uma Gerência de Meio
Ambiente, que atua para o
cumprimento da missão de
“transformar a Vivo em um modelo
de empresa ambientalmente
responsável, visando criar um
diferencial competitivo”. Ela se
vale, para isso, principalmente
de projetos que estimulem o
comprometimento e promovam
a educação ambiental. Três
diretrizes básicas pautam sua
atuação e vêm sendo aplicadas
desde o ano de 2004:
Impacto da Vivo no Meio AmbientePolíticas e Procedimentos
Criar o comprometimento de
desenvolver e aplicar política e
procedimentos que busquem
minimizar riscos e promover a
sensibilização do público envolvido.
Gerenciamento de Resíduos
Criar ferramentas para avaliar os
resíduos resultantes das
operações e definir a forma mais
adequada de coleta e destinação,
bem como ações de minimização
da geração deles por meio de
programas de sensibilização,
iniciativas pontuais e pesquisas.
Contribuição da Vivo para o Meio AmbienteEducação Ambiental
Promover campanhas e eventos
internos ou externos, visando à
sensibilização ambiental dos
colaboradores, clientes, comunidade
e acionistas. Desenvolvimento
da criatividade e percepção da
gestão ambiental como fator de
diferencial competitivo.
Comprometimentocom a Comunidadee o GovernoEmissões Eletromagnéticas
120 | Relatório Anual 2005
Propiciar educação e informação
à comunidade e participar
das discussões dos aspectos
legais com os órgãos
reguladores, e criar
ferramentas para atualização
de pesquisas técnicas sobre
o assunto e o cumprimento
da Resolução 303/02, da
Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel),
que estabelece os limites
para a exposição a campos
eletromagnéticos.
RegulamentaçãoA Vivo respeita todos
os regulamentos relacionados
ao meio ambiente que
se aplicam aos seus negócios,
como promover a coleta
de baterias usadas e fazer
o controle de emissões
eletromagnéticas em suas
Estações Rádio-Base.
Emissão degasesEm relação a processos para
reduzir a emissão de gases
nocivos à camada de ozônio,
como CFC – que estão alinhados
ao Protocolo de Montreal –,
a Vivo realizou, em 2005,
um levantamento sobre
a emissão de gases
refrigerantes.
Gestão deresíduosA Vivo adota o Programa
de Gerenciamento de Resíduos,
que visa à prevenção, redução,
reutilização e reciclagem para
a redução dos impactos adversos
provenientes das atividades e
serviços, bem como dos custos
associados a eles.
A ação contempla o manuseio,
a coleta, o transporte
e a destinação adequada
de resíduos produzidos
nos escritórios, armazéns
e ambulatórios existentes
em todas as regionais.
O objetivo é manejar
corretamente todo o material
descartado ou produzido em
razão de atividades ou serviços
da Vivo, promovendo a educação
ambiental e a aplicação do
conceito 3R, ou seja, Reduzir,
Reaproveitar e Reciclar.
Em 2005, no âmbito do
Programa, foram recolhidas
46.994 unidades de baterias
de celular nas lojas e recicladas
6.509 unidades de baterias
de estação Rádio-Base, o que
possibilitou uma arrecadação
de R$ 120.922,42, recurso
que foi doado ao Instituto Vivo
e aplicado em projetos sócio-
ambientais. Em dezembro,
a Vivo devolveu aos fabricantes
as 60 mil baterias estocadas
em seus Centros de Distribuição
entre 2004 e 2005, trabalho
realizado em conjunto com
a área de Logística. Para reduzir
o uso de recursos naturais
e ampliar a conscientização
ambiental, a Divisão
de Marca estabeleceu
a possibilidade de uso
do papel reciclado em todo
o material publicitário
interno e de escritório. A Vivo
adotou o uso do saco currier
de plástico biodegradável para
acondicionamento das baterias
usadas de celular nos depósitos
e algumas regionais.
Sustentabilidade17
Relatório Anual 2005 | 121
Diálogo com acomunidadeCriado em julho de 2004, o
Instituto Vivo centraliza o
gerenciamento das ações de
apoio e financiamento a projetos
sociais pelas operadoras que
compõem a joint venture,
contribuindo para aprimorar o
relacionamento delas com a
comunidade. Sua missão é
“promover a cidadania,
compartilhando os valores e a
experiência com a sociedade”.
Nos 18 meses de existência, a
entidade já mostra
amadurecimento e se envolveu
em 41 projetos sociais, que
beneficiaram 500 mil brasileiros.
Em 2005, dedicou-se à definição
de seu foco de atuação:
Educação e Meio Ambiente.
Dessa forma, já ingressa na
terceira etapa de um processo
adotado por empresas
efetivamente comprometidas
com a responsabilidade social
e que vislumbram uma
atuação permanente.
O Instituto Vivo também
desenvolve um trabalho de
estímulo ao voluntariado entre
os colaboradores das holdings,
por intermédio do programa
Voluntário Vivo, criado em 2004.
Além disso, em 2005, deu
continuidade à realização de
road shows, por meio dos quais
demonstrou as principais
iniciativas desenvolvidas e a
aplicação de suas diretrizes
estratégicas, como ampliar a
cobertura no País, porém
respeitando as realidades
regionais. Os eventos incluíram
reuniões com os colaboradores,
entrevistas coletivas e encontros
com autoridades e parceiros.
Regional
São Paulo
Rio de Janeiro
Paraná
CO/N
Valor arrecadado
R$ 22.900,00
R$ 54.990,00
R$ 10.330,42
R$ 32.704,00
Instituição beneficiada
Lamara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual
Associação de Amigos dos Enfermos da Casa Maria de Magdala
e Instituição Evangélica de Assistência Social e Cultural – TEAR
Transformando com Arte a Vida
Instituição Evangélica de Assistência Social e Cultural – TEAR
Educação ambiental Para difundir entre os colaboradores a existência de uma Gerência de Meio Ambiente na Vivo e as
diretrizes ambientais estabelecidas para as operadoras que compõem a marca, e revelar que as
questões relacionadas ao meio ambiente permeiam todas as áreas, é desenvolvido o Programa de
Educação Ambiental Continuada. Os projetos realizados visam promover o comprometimento e a
responsabilidade ambiental corporativa e mostrar a importância da participação dos gestores para a
abrangência nacional do projeto.
122 | Relatório Anual 2005
Na seleção de projetos que
receberão o apoio do Instituto
Vivo são considerados
quatro critérios:
Índice de Desenvolvimento
Humano da região a ser atingida,
com prioridade para aquelas em
que o indicador é mais baixo;
A importância da região para
os negócios da Vivo;
Necessidade de ações de
marketing social na região e
O apelo do projeto.
A perspectiva é dar continuidade,
em 2006, ao processo de
construção de identidade do
Instituto Vivo e de seleção para
projetos completamente alinhados
aos temas listados como
primordiais pela marca.
Outro objetivo é buscar uma
maior integração entre
fornecedores e outros
stakeholders e os projetos sociais
apoiados pela Vivo. Busca-se
desenvolver mais projetos
relacionados à área de atuação
da marca.
Em 2005, a Vivo apoiou seis
novos projetos e deu
continuidade à sua atuação em
outros 35. No total, investiu
mais R$ 10 milhões no ano.
VivoVoluntárioO programa Vivo voluntário tem
como principal objetivo
estimular os colaboradores a
dedicarem tempo e talento em
favor da comunidade em que a
marca está presente.
Lançado em outubro de 2004,
elegeu como público prioritário
de suas ações os deficientes
visuais, que hoje são mais de
16,5 milhões de brasileiros. Em
2004, segundo dados apurados
pelo Instituto, apenas 3.845
deficientes visuais estavam no
ensino fundamental, e havia
apenas 128 livros didáticos e
paradidáticos em Braille, segundo
o Ministério da Educação.
Dessa forma, o objetivo do
trabalho desenvolvido pelos mais
de 600 voluntários que assinaram
o termo de adesão ao programa é
contribuir para a inserção social
desse grupo. Eles dedicam-se a
digitar livros e textos para serem
transcritos para o Braille e a
gravar audiobooks (livros falados).
Os investimentos no programa
desde 2004 já somam R$
1.008.075,99. Até dezembro de
2005 foram impressas 27.941
páginas no sistema Braille, que
deram origem a 322 livros (92
títulos), encaminhados a
instituições de São Paulo, Rio
de Janeiro, Maranhão, Rondônia,
Sustentabilidade17
Programa Vivo
Voluntário: talento em
favor das comunidades
onde a marca está
presente
Relatório Anual 2005 | 123
Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia
e Mato Grosso do Sul. Ainda em
2005, para comemorar o
aniversário de um ano do
Instituto Vivo, foram criadas 20
audiotecas portáteis com histórias
e músicas infantis. Cada estado
recebeu uma delas por meio das
instituições parceiras do programa
Vivo Voluntário.
Anualmente é realizado o
encontro de liderança voluntária
no qual todos os líderes
regionais (multiplicadores dos
conceitos e práticas sociais) são
reunidos para planejar as ações
de cada período. O encontro
conta com aproximadamente
50 líderes voluntários reunidos
durante um final de semana.
Outra ação desenvolvida pelos
voluntários são as Campanhas de
Doação de Agasalho e de Natal.
A primeira reuniu 8.050 peças de
roupas e agasalhos arrecadados
em todos os estados da área de
atuação da Vivo. A segunda, que
consiste na doação de sacola com
roupas, sapatos e brinquedos
para crianças de instituições
localizadas na área de atuação da
Vivo, beneficiou 6.200 delas, de
aproximadamente 40 entidades.
Isso significa uma média de
quase uma sacola doada por
funcionário em todo o País.
OperaçõesExame Maiores eMelhores Prêmio Exame
Maiores e Melhores, para as
operações em São Paulo e no
Rio Grande do Sul.
Prêmio Valor 1000Tele Centro-Oeste Celular
premiada como Destaque do Ano
no setor de telecomunicações
pelo jornal Valor Econômico.
Prêmio Info 200 Maior Empregadora do Brasil,
em São Paulo, e Maior Lucro,
no Rio Grande do Sul.
InfoExame O serviço Vivo
Localiza recebeu o prêmio de
mais inovador.
Top RH ADVB Distinção
conferida pela Associação dos
Dirigentes de Vendas e Marketing
do Brasil, pelo projeto Vivo
Aprendendo.
Top de MarketingADVB Prêmio pelos cases
Vivo Encontra e Gisele Bündchen.
E-finance iCampeã do
prêmio, com o serviço Download
Banking, em São Paulo.
Consumidor ModernoPrêmio da revista Consumidor
Moderno, pela qualidade em
atendimento ao cliente e como
a empresa de telefonia que
mais respeitou seus
consumidores em 2005.
Fala Consumidor Prêmio
concedido pela TV Atalaia, de
Sergipe, para as empresas que se
destacam pelo relacionamento
com o consumidor.
Aberje 2005 O Encontro
Vivo foi escolhido o melhor
jornal interno das empresas
de São Paulo, pela Associação
Brasileira de Comunicação
Empresarial.
Prêmio AnuárioTelecom CO/NO Superação Jovem (programa
apoiado pelo Instituto Vivo)
e o Vivo Voluntário receberam
o prêmio de Responsabilidade
Social. A Regional Centro-
Oeste/Nordeste foi eleita a
empresa destaque do ano entre
as operadoras de serviços móveis
3º BenchmarkingAmbiental BrasileiroPR/SC – O projeto Transformando
Arte em Vida, desenvolvido no
Paraná e em Santa Catarina,
venceu no prêmio que destaca as
melhores iniciativas
socioambientais.
Prêmio Valor Social2005, promovido pelo jornal
Valor Econômico, na categoria
Respeito ao Meio Ambiente, pelo
Júri Popular, que elegeu como
vencedor o case que destacou a
coleta de baterias de celulares e
a venda de baterias de Erbs.
B2B A revista B2B premiou
os cases Vivo Play e Serviço,
desenvolvidos para o Banco
do Brasil.
Prêmio DCI Empresa mais
admirada, de acordo com leitores
do jornal DCI, de São Paulo.
Top de Marketing RS
18
124 | Relatório Anual 2005
Premiações ereconhecimentos
Relatório Anual 2005 | 125
Prêmios pelo case Vivo é Você em
1º Lugar e na categoria Marketing
Cultural, com o case Vivo o Cinema,
no evento organizado pela regional
da Associação dos Dirigentes de
Vendas e Marketing do Brasil,
regional Rio Grande do Sul.
XVI Prêmio Upis deTurismo Concedido pelo evento
Vivo Open, no Distrito Federal, que
contribuiu para o desenvolvimento
do turismo nacional e local.
Os Maiores do ICMS-ISSDF – Prêmio Os Maiores do ICMS-ISS –
Empresário do Coração, por ser uma das
empresas que mais contribuem para o
desenvolvimento do Distrito Federal
com o recolhimento de impostos.
Prêmio ICMS Maiores do
ICMS, concedido pelo jornal O Popular
e pela Secretaria da Fazenda
do Estado de Goiás.
Destaque 2004 Prêmio
Destaque 2004 do jornal O Anápolis.
MarcaPrêmio Pop ListGO – Marca mais lembrada pelos
consumidores de Goiás, segundo o
jornal O Popular.
Top of MindAM – Operadora de telefonia celular
mais lembrada pelos manauaras,
segundo pesquisa realizada pelo
Correio Amazonense e Rádio CBN.
Marcas de SucessoAM – Prêmio Marcas de Sucesso,
concedido pela Rede Amazônica.
Anunciante do anoSP – Prêmio Colunistas de São Paulo
como Anunciante do Ano.
Marcas de ConfiançaNúmero 1, na categoria Operadora
de Telefonia, na pesquisa Marcas
de Confiança da revista Seleções.
Recall 2005 Marca mais
lembrada no Espírito Santo.
Top of Business Marca mais
lembrada do setor pelos consumidores
de Ribeirão Preto, segundo o
Instituto Senha Brasil.
Tribuna de Santos Marca mais lembrada do setor pelos
consumidores da Baixada Santista,
segundo o jornal Tribuna de Santos.
Marcas de Quem DecideMarca mais lembrada e preferida do
setor, segundo empresários,
executivos e profissionais liberais de
pesquisados pelo Jornal do Commercio
do Rio Grande so Sul.
Prêmio Top Correio SE – Pelo quinto ano consecutivo,
vencedora do Top Correio, do jornal
Correio de Sergipe, como a marca
mais lembrada do setor.
Top of Mind RevistaAmanhã Marca mais lembrada
do segmento no Rio Grande do Sul,
segundo os leitores da revista Amanhã.
ProfissionaisAbraforte Michel Daud, médico
responsável pela área de saúde,
recebeu o prêmio da Associação
Brasileira para Fomento de Negócios
em Redes de Telecomunicações
pela iniciativa do Programa
Vivo Voluntário.
Profissionais deMarketing Luiz Avelar,
vice-presidente de Marketing até
dezembro de 2005, recebeu o
reconhecimento no evento
organizado pela revista
Propaganda e Marketing.
Plano Editorial A revista
Plano Editorial homenageou Luís
Beato, diretor-geral de Sistemas
de Informações.
Prêmio Líder EmpresarialRealizado pela TV Vitória, o público
escolheu gerente regional do Espírito
Santo como o melhor gestor do setor
de telefonia móvel.
Prêmio de QualidadeEquipe de Promoção e Merchandising
recebeu prêmio de Qualidade
pelo serviço prestado.
126 | Relatório Anual 2005
Conselho deadministraçãoPresidente: Fernando Xavier Ferreira
Vice-Presidente: Carlos Manuel de Lucena e
Vasconcellos Cruz
Conselheiros (em todas as holdings): António
Gonçalves Oliveira, Félix Pablo Ivorra Cano, Henry
Philippe Reichstul, Ignacio Aller Malo, Luís Paulo
Reis Cocco, Luiz Kauffman, Shakhaf Wine
Conselho fiscal TCP Membros: Gustavo Lessa Campos Netto
(representante dos ordinaristas), Cláudio José
Carvalho de Andrade (representante dos
preferencialistas), Evandro Luís Pippi Kruel, Wolney
Querino Schüler Carvalho e Cleuton Augusto Alves.
Suplentes: Onito Barnabé Barbosa Júnior
(representante dos ordinaristas), Daniel Vidal de
Almeida (representante dos preferencialistas),
Fabiana Faé Vicente Rodrigues, Oswaldo Vieira Luz,
José Alberto B. da Câmara Graça.
TCO Membros: João José Caiafa Torres (representante
dos preferencialistas), Evandro Luís Pippi Kruel e
Norair Ferreira do Carmo.
Suplentes: Reinaldo Batista Ribeiro (representante
dos preferencialistas), Fabiana Faé Vicente
Rodrigues, Wolney Querino Schüler Carvalho.
TSE Membros: Cláudio José Carvalho de Andrade
(representante dos preferencialistas), Evandro Luís
Pippi Kruel e Mílton Shigueo Takarada.
Suplentes: Daniel Vidal de Almeida (representante
dos preferencialistas), Fabiana Faé Vicente
Rodrigues e José Ricardo de Sousa Porpino.
TLE Membros: Gustavo Lessa Campos Netto
(representante dos ordinaristas), Cláudio José
Carvalho de Andrade (representante dos
preferencialistas), Evandro Luís Pippi Kruel, Wolney
Querino Schüler Carvalho e Cleuton Augusto Alves.
Suplentes: Onito Barnabé Barbosa Júnior
(representante dos ordinaristas), Daniel Vidal
de Almeida (representante dos preferencialistas),
Fabiana Faé Vicente Rodrigues, Oswaldo Vieira Luz,
José Alberto B. da Câmara Graça.
CRT Membros: Cláudio José Carvalho de Andrade
(representante dos preferencialistas), Evandro Luís
Informações corporativas
19
Relatório Anual 2005 | 127
Pippi Kruel e Ademir José Mallmann.
Suplentes: Daniel Vidal de Almeida (representante dos
preferencialistas), Fabiana Faé Vicente Rodrigues
e Norair Ferreira do Carmo.
DiretoriaTCP, TCO, TLE, TSD E CRTRoberto Oliveira de Lima – Presidente
Paulo César Pereira Teixeira – Vice-Presidente Executivo
de Operações
Luís Filipe S. Castel-Branco de Avelar – Vice-Presidente
Executivo de Marketing e Inovação; e Vice-Presidente de TI e
Engenharia de Produtos e Serviços
Guilherme Portela Santos – Vice-Presidente de Clientes
Javier Rodríguez García – Vice-Presidente
de Tecnologia e Redes
José Carlos de La Rosa Guardiola – Vice-Presidente de
Regulamentação e Interconexão
Notas: Sr. Roberto Oliveira de Lima assumiu o cargo em
substituição ao Sr. Francisco José Azevedo Padinha
Sr. Luís Filipe S. Castel-Branco de Avelar foi
vice-presidente até dezembro de 2005
ENDEREÇOAvenida Chucri Zaidan, 860
04583-110 – São Paulo/SP
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RELAÇÕES COM INVESTIDORESAvenida Chucri Zaidan, 860 – 4º andar – lado A
04583-110 – São Paulo/SP
Tel.: 55 11 5105-1172
Fax.: 55 11 5105-2247
BANCOS DEPOSITÁRIOSNo Brasil
TCP, TCO, TLE e TSD – Banco ABN Amro Real S.A.
CRT – Banco Itaú S.A.
Nos Estados Unidos
Bank of New York
CÓDIGOS DE NEGOCIAÇÃO NAS BOLSAS DE VALORESTelesp Celular Participações S.A.
Bovespa: TSPP3, TSPP4
Nyse: TCP
Tele Centro-Oeste Participações S.A.
Bovespa: TCOC3, TCOC4
Nyse: TRO
Tele Leste Celular Participações S.A.
Bovespa: TLCP3, TLCP4
Nyse: TBE
Tele Sudeste Celular Participações S.A.
Bovespa: TSEP3, TSEP4
Nyse: TSD
Celular CRT Participações S.A.
Bovespa: CRTP3, CRTP5
JORNAIS OFICIAISGazeta Mercantil (SP)
Diários Oficiais Estaduais
Jornal de Brasília (TCO)
Jornal do Commercio – Porto Alegre (CRT)
Jornal do Commercio – Rio de Janeiro (TSD)
AUDITORES INDEPENDENTESDeloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
128 | Relatório Anual 2005
Expediente20
Coordenação
Diretoria de Comunicação
Institucional
Diretoria de Relações
com Investidores
Instituto Vivo
Texto
Contadino
Fotos
Ricardo Correa
Vivo
Projeto e Realização
ImpressãoMargraf
Apoio na Identificação,
fornecimento e
conformidade do texto
Diretoria de Comunicação
Institucional
Diretoria de Relações com
Investidores
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