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    1. (Unesp 2012)

    Se me mostrarem um único ser vivo que não tenha ancestral, minha teoria poderá serenterrada.

    (Charles ar!in)So"re essa #rase, a#irmou$se que%

    &. Contrap'e$se ao criacionismo reliioso.&&. Contrap'e$se ao essencialismo de latão, seundo o qual todas as esp*cies t+m umaess+ncia #ia e eterna.&&&. Suere uma possi"ilidade que, se comprovada, poderia re#utar a hip-tese evolutivadar!iniana.&. rop'e que as esp*cies atuais evolu/ram a partir da modi#icaão de esp*cies ancestrais,não aparentadas entre si.. ea a eist+ncia de esp*cies etintas, que não deiaram descendentes.

    correto o que se a#irma ema) &, apenas.") && e &&&, apenas.c) &&& e &, apenas.d) I, II e III, apenas.e) &, &&, &&&, & e .

     3lternativa a #rase do enunciado, ar!in evoca, de maneira ir4nica, a possi"ilidade de sua teoria poderestar errada. ara ele, a ancestralidade * uma caracter/stica comum a todas as esp*cies deseres vivos, que, por isso, são considerados como sendo aparentados entre si, mesmo queatrav*s de um ancestral lon/nquo. ale ressaltar que sua teoria da 5voluão contraria tanto ocriacionismo reliioso quanto o essencialismo plat4nico ao desconsiderar a eist+ncia deesp*cies únicas e di#erentes entre si em ess+ncia.

    2. (Unesp 2012) Regulamentação publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial do Municípiodo Rio, determina que as crianças e adolescentes apreendidos nas chamadas cracolândiasfiquem internados para tratamento mdico, mesmo contra a !ontade deles ou dos familiares"Os #o!ens, segundo a $ecretaria Municipal de %ssist&ncia $ocial '$mas(, s) receberão altaquando esti!erem li!res do !ício" % *internação compuls)ria+ !ale somente para aqueles que,na a!aliação de um especialista, esti!erem com depend&ncia química" %inda de acordo com aresolução, todas as crianças e adolescentes que forem acolhidos noite, *independentementede estarem ou não sob a influ&ncia do uso de drogas+, não poderão sair do abrigo at o diaseguinte"

    (!!!.estadao.com."r, 60.07.2012. 3daptado.)

     3s 8usti#icativas apresentadas neste teto para leitimar a 9internaão compuls-ria: de usuários

    de droas são norteadas por%a) princ/pios #ilos-#icos "aseados no livre$ar"/trio e na autonomia individual.") valores de nature;a reliiosa #undamentados na preservaão da vida.

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    c) valores *ticos associados ao direito a"soluto < li"erdade da pessoa humana.d) reali;aão pr*via de consultas pú"licas so"re a internaão o"riat-ria.e) crit*rios m*dicos relacionados < distinão entre saúde e patoloia.

     3lternativa 5

     3 tomada de decisão a respeito da 9internaão compuls-ria: não * "aseada em princ/pios#ilos-#icos ou valores reliiosos. = principal aliado para a tomada dessa decisão pol/tica * osa"er m*dico que passa a de#inir o que * normal e o que * patol-ico. 5sse * um dosprincipais sa"eres com o qual o poder está relacionado na sociedade contempor>nea.

    6. (Unesp 2012) Cada cultura tem suas !irtudes, seus !ícios, seus conhecimentos, seus modosde !ida, seus erros, suas iluses" .a nossa atual era planetária, o mais importante cadanação aspirar a integrar aquilo que as outras t&m de melhor, e a buscar a simbiose do melhorde todas as culturas" % /rança de!e ser considerada em sua hist)ria não somente segundo osideais de 0iberdade-1gualdade-/raternidade promulgados por sua Re!olução, mas tambmsegundo o comportamento de uma pot&ncia que, como seus !i2inhos europeus, praticou

    durante sculos a escra!idão em massa, e em sua coloni2ação oprimiu po!os e negou suasaspiraçes emancipação" 3á uma barbárie europeia cu#a cultura produ2iu o colonialismo e ostotalitarismos fascistas, na2istas, comunistas" De!emos considerar uma cultura não somentesegundo seus nobres ideais, mas tambm segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sobesses ideais"

    (5dard ?orin. 0e Monde, [email protected]. 3daptado.)

    o teto citado, o pensador contempor>neo 5dard ?orin desenvolvea) re#le'es eloiosas acerca das consequ+ncias do etnocentrismo ocidental so"re outrasculturas.") um ponto de vista idealista so"re a epansão dos ideais da Aevoluão Brancesa na hist-ria.c) arumentos que de#endem o isolamento como #orma de proteão dos valores culturais.

    d) uma reflexão crítica acerca do contato entre a cultura ocidental e outras culturas nahistória.e) uma de#esa do caráter a"soluto dos valores culturais da Aevoluão Brancesa.

     3lternativa

     3 alternativa D * a única correta. ?orin prop'e uma análise cr/tica das culturascontempor>neas. Seundo ele, elas não devem ser analisadas somente por seus valores, mastam"*m por aquilo que produ;iram e pelas "ar"áries que permitiram. a partir dessa análiseque cada naão deve "uscar interar aquilo que as outras possuem de melhor.

    E. (Unesp 2012) Se um go!erno quer redu2ir o índice de abortos e o risco para as mulheres emidade reproduti!a, não de!eria proibi-los, nem restringir demais os casos em que permitido"4m estudo publicado em *5he 0ancet+ re!ela que o índice de abortos menor nos países comleis mais permissi!as, e maior onde a inter!enção ilegal ou muito limitada" *%pro!ar leisrestriti!as não redu2 o índice de abortos+, afirma 6ilda $edgh '1nstituto 6uttmacher, .o!a7or8(, líder do estudo, *mas sim aumenta a morte de mulheres+" *9ondenar, estigmati2ar ecriminali2ar o aborto são estratgias cruis e falidas+, afirma Richard 3orton, diretor de *5he0ancet+" *: preciso in!estir mais em plane#amento familiar+, pediu a pesquisadora, que assina oestudo com a Organi2ação Mundial da $a;de 'OM$(" Os seis autores concluem que *as leisrestriti!as não estão associadas a ta

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    a) #undamentalista$reliioso, de#endendo a validade de sua proi"ião por motivos morais.") pol/tico$ideol-ico, assumindo um vi*s ateu e materialista so"re essa questão.c) econ4mico, considerando as despesas estatais na área da saúde pú"lica em todo o mundo.d) #ilos-#ico$#eminista, de#endendo a autonomia da mulher na relaão com o pr-prio corpo.e) estatístico, analisando a ineficácia das restrições legais que proíbem o aborto.

    lternati!a "

    Somente a alternativa 5D está correta. 3inda que todas as outras alternativas apresentem#ormas plaus/veis de se analisar o tema do a"orto, nessa reportaem ele * analisadoespeci#icamente so" o prisma estat/stico.

    7. (Unesp 201E) 3 China * a seunda maior economia do mundo. Guer arantir a heemoniano seu quintal, como #i;eram os 5stados Unidos no Cari"e depois da uerra civil. 3s Bilipinastemem por um atol de rochas desa"itado que disputam com a China. = Hapão está de plantãopor umas ilhotas de pedra e vento, que a China di; que lhe pertencem. ?esmo o ietnã

    descon#ia mais da China do que dos 5stados Unidos. 3s autoridades de Ian-i ostam delem"rar que o iante americano invadiu o ?*ico uma ve;. = iante chin+s invadiu o ietnãde;essete.

    (3ndr* etrJ. = S*culo do ac/#ico. Be#a, 2E.0E.2016. 3daptado.)

     3 persist+ncia hist-rica dos con#litos eopol/ticos descritos na reportaem pode ser#iloso#icamente compreendida pela teoriaa) iluminista, que preconi;a a possi"ilidade de um estado de emancipaão racional dahumanidade.") maquiav*lica, que postula o encontro da virtude com a #ortuna como princ/pios "ásicos daeopol/tica.

    c) pol/tica de Aousseau, para quem a su"missão < vontade eral * condião para eperi+nciasde li"erdade.d) teol-ica de Santo 3ostinho, que considera que o processo de iluminaão divina a#asta oshomens do pecado.e) política de #obbes, que conceitua a competição e a desconfiança como condiçõesbásicas da nature$a humana.

     3lternativa 5

    ="viamente, * muito di#/cil compreender a persist+ncia hist-rica dos con#litos eopol/ticosatrav*s dessa teoria pol/tica ho""esiana, pois a rande o"ra do #il-so#o "rit>nico não seresume < de#inião do estado de nature;a do homem, no qual todos estão em uerra contratodos. 3l*m disso, não #a; qualquer sentido con#undir tal estado de nature;a com a nossarealidade, que ao se chamar eopol/tica 8á impede uma relaão direta com a suposta condiãoprimária da civili;aão. em n-s, nem a &nlaterra de Io""es representamos o estado denature;a, pois tal premissa * um postulado da especulaão #ilos-#ica do autor, e não um #atoconstatado. =ra, n-s vivemos em uma sociedade lo"al, e não estamos vivendo no caosa"soluto de um con#ronto eral de vida ou morte.Se #4ssemos compreender a persist+ncia hist-ria dos con#litos eopol/ticos atrav*s da teoriapol/tica ho""esiana, então dever/amos tomar tais constantes disputas como resultado daincapacidade dos homens de institu/rem um overno lo"al #orte o su#iciente que o"riasse oscidadãos a honrarem o pacto social.

    K. (Unesp 201E) Lovernos que se metem na vida dos outros são overnos autoritários. ahist-ria temos dois randes eemplos% o #ascismo e o comunismo. 5m nossa *poca eiste umaoutra tentaão totalitária, aparentemente mais invis/vel e, por isso mesmo, talve;, mais

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    periosa% o Mtotalitarismo do "emM. 3 saúde sempre #oi um dos su"stantivos pre#eridos dasalmas e dos overnos autoritários. Guem estudar os overnos autoritários verá que a Mvidacienti#icamente saudávelM sempre #oi uma das suas maiores pai'es. 5, aqui, o adv*r"ioMcienti#icamente * quase vao porque o que vem primeiro * mesmo o dese8o de hiieni;aãode toda #orma de v/cio, su8eira, en#im, de humanidade não correta. osso maior pecadocontempor>neo * não reconhecer que a humanidade do humano está al*m do modo McorretoM

    de viver. 5 vamos paar caro por isso porque um mundo s- de ente MsaudávelM * um mundosem 5ros.

    (Nui; Belipe ond*. 9Losto que cada um sente na "oca não * da conta do overno:. /olha de$"=aulo, 1E.06.2012. 3daptado.)

    a concepão do autor, o totalitarismoa) * um sistema pol/tico eclusivamente relacionado com o #ascismo e o comunismo.") ineiste so" a *ide de reimes pol/ticos institucionalmente democráticos e li"erais.c) depende necessariamente de controles de nature;a policial e repressiva doscomportamentos.d) mobili$a a ci%ncia para estabelecer crit&rios de nature$a biopolítica sobre a !ida.

    e) esta"elece reras de comportamento su"ordinadas < autonomia dos indiv/duos.

    lternati!a '

    o teto em questão, o autor se re#ere ao pro"lema da overnana con#undir ou at* atravessaras es#eras pú"lica e privada dominando os cidadãos atrav*s de discursos que "uscamdomesticar e hiieni;ar a aão humana atrav*s do 9cient/#ico:, ou da 9saúde pú"lica:.

    9= 5stado$Cientista, #orma privileiada da autoridade so"erana dos pa/ses industriali;ados,orani;a$se como estrutura total da sociedade. retende ser uma s/ntese entre os tr+s n/veis

    constitutivos das coletividades% o dom/nio privado, a atividade econ4mica e a ordem estatal. 3dominaão pol/tica penetra a realidade at* constitu/$la. Bortalecida por seu aparelho t*cnico$

    cient/#ico e industrial, ela imp'e seu poder, #a"ricando o tempo e o espao, construindo a terra

    e o c*u:. (B. Ch>telet. #istória das ideias políticas. Aio de Haneiro% Hore Oahar 5d., 200P, p.662)

     Q. (Unesp 201E) 9Aeliião sempre #oi um ne-cio lucrativo.M 3ssim comea uma reportaem darevista americana /orbes so"re os milionários "ispos #undadores das maiores ire8asevan*licas do Rrasil. 3 revista #e; um ranin com os l/deres mais ricos. o topo da lista, estáo "ispo 5dir ?acedo, que tem uma #ortuna estimada em AT 2 "ilh'es, seundo a revista. 5mseuida, vem aldemiro Santiao, com AT E00 milh'es Silas ?ala#aia, com AT 600 milh'esA. A. Soares, com AT 270 milh'es, e 5stevan Iernandes Bilho e a "ispa S4nia, com AT 120milh'es 8untos. 3 /orbes tam"*m destaca o crescimento dos evan*licos no Rrasil V de 17,EWpara 22,2W da populaão na última d*cada V, em detrimento dos cat-licos. Io8e, os cat-licosromanos somam KE,KW da populaão, ou 126 milh'es de "rasileiros. =s evan*licos, por suave;, 8á somam E2 milh'es, em uma populaão total de 1P1 milh'es de pessoas.

    (/orbes lista os seis l/deres milionários evan*licos no Rrasil.uol.com."r, 1P.01.2016. 3daptado.)

    =s #atos descritos na reportaem são compat/veis #iloso#icamente com uma concepãoa) teológico(protestante, baseada na !alori$ação do sacrifício pessoal e da prosperidadematerial.") antiana, que preconi;a a possi"ilidade de se atinir a maioridade intelectual.c) cartesiana, que pressup'e a eist+ncia de eus como condião essencial para oconhecimento racional.d) dial*tico$materialista, "aseada na necessidade de superaão do tra"alho alienado.e) teol-ico$cat-lica, de#ensora da caridade e ideali;adora de virtudes associadas < po"re;a.

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     3lternativa 3

     3#irmemos que considerando os #atos descritos na reportaem nos parece que eles não se8amcompat/veis com nenhuma concepão da tradião #ilos-#ica todavia, que eles se8amvaamente compat/veis com o calvinismo citado em 9concepão teol-ico$protestante,"aseada na valori;aão do sacri#/cio pessoal e da prosperidade material:.

    @. (Unesp 2016) Uma o"ra de arte pode denominar$se revolucionária se, em virtude datrans#ormaão est*tica, representar, no destino eemplar dos indiv/duos, a predominanteaus+ncia de li"erdade, rompendo assim com a realidade social misti#icada e petri#icada ea"rindo os hori;ontes da li"ertaão. 5sta tese implica que a literatura não * revolucionária porser escrita para a classe tra"alhadora ou para a 9revoluão:. = potencial pol/tico da arte "aseia$se apenas na sua pr-pria dimensão est*tica. 3 sua relaão com a práis (aão pol/tica) *ineoravelmente indireta e #rustrante. Guanto mais imediatamente pol/tica #or a o"ra de arte,mais redu;idos são seus o"8etivos de transcend+ncia e mudana. esse sentido, pode havermais potencial su"versivo na poesia de Raudelaire e Aim"aud que nas peas didáticas deRrecht.

    (Ier"ert ?arcuse. % dimensão esttica, sFd.)

    Seundo o #il-so#o, a dimensão est*tica da o"ra de arte caracteri;a$se pora) apresentar conteúdos ideol-icos de caráter conservador da ordem "uruesa.") comprometer$se com as necessidades de entretenimento dos consumidores culturais.c) estabelecer uma relação de independ%ncia frente con*untura política imediata.d) su"ordinar$se aos imperativos pol/ticos e materiais de trans#ormaão da sociedade.e) contemplar as aspira'es pol/ticas das popula'es economicamente eclu/das.

    lternati!a +

     3 tese de ?arcuse revela alo que li"era a o"ra de arte de um ena8amento literal do seu

    sentido est*tico, quer di;er, a proposião do #il-so#o ep'e que a intenão da o"ra não *ena8ada politicamente apenas se ela estiver vinculada propositalmente a uma classe oprimidada sociedade, mas sim sempre que ela revelar, seundo uma eemplaridade que etrapola ocontempor>neo, a evid+ncia um #uturo decadente. 3 arte * muito mais su"versiva quando estápr-ima da li"ertaão e quando #avorece a li"erdade do artista e do homem.

    P. (Unesp 2016) Neia.

    O hormCnio testosterona está ligado ao egoísmo, segundo uma pesquisa inglesa" m testesfeitos por cientistas da 4ni!ersitE 9ollege 0ondon, na 6rã-Fretanha, mulheres que tomaramdoses do hormCnio masculino mostraram comportamento egoc&ntrico quando tinham de lidarcom problemas em pares" Guando os pesquisadores ministraram placebo s !oluntárias antesdos testes, elas cooperaram entre si" O estudo a#uda a e

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    = determinismo "iol-ico mencionado quer di;er alo "astante simples, a sa"er% #atoresor>nicos presentes no ser humano ou devido seu nascimento (en*ticos), ou devido alumacomposião qu/mica do seu oranismo (hormonais) alteram necessariamente o seucomportamento em eral. 3 pesquisa citada epressa eatamente isso, ela epressaeatamente que a alteraão hormonal em mulheres (tomar testosterona) determina seu

    comportamento de tal maneira que ela passa a air menos cooperativamente.

    10. (Unesp 2016) Xeto 1

    So"re o estupro coletivo de uma estudante de 26 anos em ova *li, o advoado que de#endeos suspeitos declarou% 93t* o momento eu não vi um único eemplo de estupro de uma mulherrespeitável:. So"re esta declaraão, o advoado arantiu que não tentou di#amar a v/tima. 95us- disse que as mulheres são respeitadas na Yndia, se8am mães, irmãs, amias, mas dia$meque pa/s respeita uma prostitutaZ[:

    (3dvoado de acusados de estupro na Yndia denuncia con#issão #orada.http%FFnoticias.uol.com."r. 3daptado.)

    Xeto 2

    a Yndia, a viol+ncia contra as mulheres tomou uma nova e mais perversa #orma, a partir docru;amento de duas linhas% as estruturas patriarcais tradicionais e as estruturas capitalistasemerentes. recisamos pensar nas rela'es entre a viol+ncia do sistema econ4mico e aviol+ncia contra as mulheres.

    (andana Shiva, #il-so#a indiana. o continuum da viol+ncia. O stado de $"=aulo, 12.01.2016. 3daptado.)

    =s tetos re#erem$se ao #ato ocorrido na Yndia em de;em"ro de 2012. ela leitura atenta dostetos, podemos a#irmar que%a) segundo a filósofa, fatos como esse explicam(se pela conflu%ncia de fatoreshistóricos e econmicos de exclusão social.") para a #il-so#a, a viol+ncia contra as mulheres na Yndia deve$ se eclusivamente aoneoli"eralismo econ4mico.c) as duas interpreta'es suerem que a prevenão de tais atos violentos depende do resatede valores reliiosos.d) so" a -tica do advoado, esse #ato ocorreu em virtude do desrespeito aos direitos humanos.e) as duas interpreta'es limitam$se a reprodu;ir preconceitos de +nero socialmenteheem4nicos naquele pa/s.

    lternati!a

     3 questão tra"alha um pro"lema complicado, a sa"er, o preconceito. = preconceito doarumento moralista do advoado, citado no Xeto 1, que ilustra o preconceito sistemáticodesenvolvido a partir de uma estrutura, apontado pela #il-so#a no Xeto 2. = advoado "uscaameni;ar um ato a"ominável atrav*s de uma opinião completamente preconceituosa so"re asmulheres, o comportamento delas, e so"re as prostitutas uma opinião oriinada na estruturapatriarcal da sociedade indiana que "usca dominar a li"erdade das mulheres su"8uando$a.

    So"re o preconceito em eral seue este teto%

    9Seundo Ieller (1P@P), o preconceito * cateoria do pensamento e do comportamentocotidiano. Contudo, a autora a#irma que não * por #a;er parte da vida cotidiana que ospreconceitos devem ser naturali;ados e aceitos. 5m suas palavras, 9quem não se li"erta de

    seus preconceitos art/sticos, cient/#icos e pol/ticos aca"a #racassando, inclusive pessoalmente:(3nes Ieller).5ntretanto, pro"lemati;ar as situa'es que envolvem preconceitos, desmisti#icar suas oriens

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    não * tare#a #ácil, 8ustamente porque as pessoas imersas na vida cotidiana precisam de certapraticidade, de 9pramatismo: para que a vida #lua. ara tanto, uma das caracter/sticas da vidacotidiana * a ultraenerali;aão. Seundo Ieller, cheamos < ultraenerali;aão de nossopensamento e comportamento cotidiano de duas maneiras% 9por um lado, assumimosestere-tipos, analoias e esquemas 8á ela"orados por outro, eles nos são \impinidos] pelomeio em que crescemos:. evido a essas condi'es, muitas pessoas demoram a adotar uma

    9atitude cr/tica: em relaão aos esquemas rece"idos, e outras nunca cheam a #a;+$lo. ode$se di;er, então, que as ultraenerali;a'es são 98u/;os provis-rios: ou 9rera provis-ria decomportamento:, que nos permitem transitar pelas várias atividades que temos que reali;ar,para#raseando Ieller% 9provis-ria porque se antecipa < atividade poss/vel e, nem sempre, muitopelo contrário, encontra con#irmaão no in#inito processo da prática:. ?as, quando esses 8u/;osprovis-rios são re#utados pela ci+ncia e por uma eperi+ncia cuidadosamente analisada e,mesmo assim, conservam$se ina"alados contra todos os arumentos da ra;ão, estamos diantede um preconceito.

    (Ieller:. (3. B. ?. Cordeiro ^ H. B. Ruendens $ reconceitos na escola% sentidos e sini#icadosatri"u/dos pelos adolescentes no ensino m*dio. Re!ista $emestral da %ssociação Frasileira de=sicologia scolar e ducacional , Sp. olume 1K, úmero 1, HaneiroFHunho de 2012)

    11. (Unesp 2016) 3 produão de mercadorias e o consumismo alteram as percep'es nãoapenas do eu como do mundo eterior ao eu criam um mundo de espelhos, de imaensinsu"stanciais, de ilus'es cada ve; mais indistinu/veis da realidade. = e#eito re#letido #a; dosu8eito um o"8eto ao mesmo tempo, trans#orma o mundo dos o"8etos numa etensão oupro8eão do eu. enanoso caracteri;ar a cultura do consumo como uma cultura dominada por coisas. = consumidor vive rodeado não apenas por coisas como por #antasias. ive nummundo que não disp'e de eist+ncia o"8etiva ou independente e que parece eistir somentepara rati#icar ou contrariar seus dese8os.

    (Christopher Nasch. O mínimo eu, 1P@Q. 3daptado.)

    So" o ponto de vista *tico e #ilos-#ico, na sociedade de consumo, o indiv/duoa) esta"elece com os produtos lia'es que são de#inidas pela separaão entre ra;ão eemoão.") representa a realidade mediante processos mentais essencialmente o"8etivos e conscientes.c) relaciona$se com as mercadorias considerando prioritariamente os seus aspectos utilitários.d) relaciona(se com ob*etos que refletem ilusoriamente seus processos emocionaisinconscientes.e) comporta$se de maneira aut4noma #rente aos mecanismos pu"licitários de persuasão.

     3lternativa

     3 centralidade da mercadoria na nossa sociedade #a; com que os processos de construão dasu"8etividade individual se8am enviesados. = valor da mercadoria, sendo a marca e não autilidade do produto, implica o es#acelamento material da relaão entre o indiv/duo e a coisa etorna a #ormaão da su"8etividade alo dependente da #antasia representada pelo o"8eto deconsumo. 3ssim, 9o consumidor vive rodeado... por #antasias... que parecemD eistir somentepara rati#icar ou contrariar seus dese8os:.

    12. (Unesp 2016) Neia.

    m um documento rubricado pela Rede 6lobal de %cademias de 9i&ncia '1%=(, um grupo de pensadores da comunidade científica com sede em 5rieste '1tália( que engloba ?HI academias

    de todo o mundo alerta pela primeira !e2 sobre os riscos do consumo nos países do =rimeiroMundo e a falta de controle demográfico, principalmente nas naçes em desen!ol!imento" .adeclaração da comunidade científica se indica que as pautas de consumo e

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    =rimeiro Mundo estão se deslocando perigosamente para os países em desen!ol!imentoJ osmilhes de telefones celulares e toneladas de *#un8 food+ que in!adem os lares pobres sãoclaros indicadores dessa problemática" % aus&ncia nos países pobres de políticas de plane#amento familiar ou de pre!enção de gra!ide2es precoces acaba de configurar umsombrio cenário de superpopulação" *5rata-se de dois problemas con!ergentes que pela primeira !e2 analisamos de forma con#unta+, afirma 6arcía .o!o"

    (Brancho Rar-n. l =aís, 1K.0K.2012. 3daptado.)

    Um dos pro"lemas relatados no teto está relacionado coma) a supremacia de tend+ncias estatais de controle so"re a economia li"eral.") o aumento do n/vel de po"re;a nos pa/ses su"desenvolvidos.c) a heemonia do plane8amento #amiliar nos pa/ses do Xerceiro ?undo.d) o decl/nio dos valores morais e reliiosos na era contempor>nea.e) o irracionalismo das relações de consumo no mundo atual.

     3lternativa 5

    evidente que um dos pro"lemas relatados no teto citado re#ere$se ao consumo

    desovernado. ão apenas o consumo dos cidadãos * impulsivo nos pa/ses desenvolvidos,por*m nos pa/ses em crescimento tam"*m a irracionalidade * presente no momento dacompra e da utili;aão dos produtos industriais. 3 li"erdade do cidadão para consumir esatis#a;er suas vontades de modo desmoderado #a;$se a partir do momento que odesenvolvimento dos pa/ses po"res arante a certa classe uma quantidade monetáriasu#iciente para participar do mercado e comprar mercadorias e servios. 3 aus+ncia deproramas educacionais coesos e coerentes nesses pa/ses em desenvolvimento aca"a criandopro"lemas, dois deles mencionados no teto, a sa"er% 1) o consumo sem plane8amento"aseado unicamente na satis#aão de dese8os sup*r#luos e 2) uma economia #amiliarorani;ada de acordo com essa satis#aão dos dese8os sup*r#luos.

    16. (Unesp 2016) or que as pessoas #a;em o "emZ 3 "ondade está proramada no nossoc*re"ro ou se desenvolve com a eperi+nciaZ = psic-loo acher _eltner, diretor doNa"orat-rio de &ntera'es Sociais da Universidade da Cali#-rnia, em RereleJ, investia essasquest'es por vários >nulos e apresenta resultados surpreendentes._eltner V = nervo vao * um #eie neural que se oriina no topo da espinha dorsal. Guandoativo, produ; uma sensaão de epansão con#ortável no t-ra, como quando estamosemocionados com a "ondade de alu*m ou ouvimos uma "ela música. essoas com altaativaão dessa reião cere"ral são mais propensas a desenvolver compaião, ratidão, amor e#elicidade.?ente ^ C*re"ro V = que esse tipo de ci+ncia o #a; pensarZ_eltner V 5la me tra; esperanas para o #uturo. Gue nossa cultura se torne menos materialistae privileie satis#a'es sociais como diversão, toque, #elicidade que, do ponto de vistaevolucionário, são as #ontes mais antias de pra;er. e8o essa nova ci+ncia em quase todas as

    áreas da vida. 5nsina$se meditaão em pris'es e em centros de detenão de menores.5ecutivos aprendem que inteli+ncia emocional e "om relacionamento podem #a;er umaempresa prosperar mais do que se ela #or #ocada apenas em lucros.

    (!!!.mentecere"ro.com."r. 3daptado.)

    e acordo com a a"ordaem do cientista entrevistado, as virtudes morais e sentimentosaradáveisa) dependem de uma interaão hol/stica com o universo.") dependem de processos emocionais inconscientes.c) são adquiridos por meio de uma educaão reliiosa.d) são qualidades inatas passí!eis de estímulo social.

    e) estão associados a uma educaão #ilos-#ica racionalista.

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    lternati!a ' 3 questão * pro"lemática, pois o que nos * inato * a capacidade de reair "em perantesitua'es de certo tipo. o caso, o nervo vao ao ser ativado produ; uma sensaão aradávelquando nos emocionamos diante de alum evento est*tico, isto *, diante de alum eventosens/vel. ão se pode con#undir a condião de possi"ilidade (por eemplo, a eist+ncia donervo vao e sua capacidade de reali;ar certa #unão), com a pr-pria qualidade moral e os

    sentimentos "ons quer di;er, a materiali;aão dessa #unão em alo "om necessita, como di;a resposta do cientista < seunda perunta, de um est/mulo espec/#ico cont/nuo. , por isso,que dever/amos privileiar 9satis#a'es sociais como diversão, toque...:. ortanto, asqualidades e os sentimentos são constru/dos 8ustamente atrav*s do incentivo social, ou se8a,não são inatas. = homem seria, pela perspectiva eposta na questão, proramado pelaevoluão para poder ser "om, e não para ser a priori  "om o homem * proramado para apossi"ilidade. 

    1E. (Unesp 2016) Neia.

    Desde o início da semana, alunos da rede municipal de Bit)ria da 9onquista, na Fahia, não!ão mais poder cabular aulas" 4m *uniforme inteligente+ !ai contar aos pais se os alunoschegaram escola K ou *dedurar+ se eles não passaram do portão" O sistema, baseado emrádio-frequ&ncia, funciona por meio de um minichip instalado na camiseta do no!o uniforme,que começou a ser distribuído para LH mil estudantes na segunda-feira" /unciona assimJ nomomento em que os alunos entram na escola, um sensor instalado na portaria detecta o chip een!ia um $M$ aos pais a!isando sobre a entrada na instituição"

    (atália Cancian. Uni#orme inteliente entrea aluno que ca"ula aula na Rahia. /olha de$"=aulo, 22.06.2012.)

     3 leitura do #ato relatado na reportaem permite repercuss'es #ilos-#icas relacionadas < es#era

    da *tica, pois o 9uni#orme inteliente:a) está inserido em um processo de resist+ncia ao poder disciplinar na escola.") * #ruto de uma aão do 5stado para incrementar o rau de li"erdade nas escolas.c) indica a consolidaão de mecanismos de consulta democrática na escola pú"lica.d) introdu$ no!as formas institucionais de controle sobre a liberdade indi!idual.e) proporciona uma indiscut/vel contri"uião cient/#ica para a autonomia individual.

     3lternativa 5speci#icamente, a questão se re#ere mais a uma questão ol/tica, pois a tica tem a ver comuma re#leão te-rica so"re a maneira seundo a qual um homem esta"elece os seus há"itos.Sendo a li"erdade um dado constitucional presente no teto #undador da sociedadedemocrática, o pro"lema de restrinir a aão de um cidadão livre atrav*s de um controle do

    5stado, isto *, atrav*s do uso de poder, passa a ser um pro"lema especialmente pol/tico. &ssoquer di;er que a questão deve primordialmente se re#erir aos princ/pios e modos deorani;aão da cidade e não a uma especulaão so"re o dever ser. Aesumindo, a questão *% o5stado pode controlar desta maneira a aão de um cidadão livreZ = 5stado possui esse poder,se o cidadão não comete nenhuma aão criminosaZ

    17. (Unesp 2016) Neia.

     % modernidade não pertence a cultura nenhuma, mas surge sempre 9O.5R% uma cultura particular, como uma fenda, uma fissura no tecido desta" %ssim, na uropa, a modernidade nãosurge como um desen!ol!imento da cultura cristã, mas como uma crítica a esta, feita por

    indi!íduos como 9oprnico, Montaigne, Fruno, Descartes, indi!íduos que, na medida em que acritica!am, #á dela se separa!am, #á dela se desenrai2a!am" % crítica fa2 parte da ra2ão que,

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    não pertencendo a cultura particular nenhuma, está em princípio disponí!el a todos os sereshumanos e culturas" ntendida desse modo, a modernidade não consiste numa etapa dahist)ria da uropa ou do mundo, mas numa postura crítica ante a cultura, postura que capa2de surgir em diferentes momentos e regies do mundo, como na %tenas de =ricles, na ndiado imperador %sho8a ou no Frasil de ho#e"

    (3ntonio C/cero. Aesenha so"re o livro 9= Aou"o da Iist-ria:. /olha de $"=aulo, 01.11.200@. 3daptado.)

    Com a leitura do teto, a modernidade pode ser entendida comoa) uma tend+ncia #ilos-#ica especi#icamente europeia e ocidental de cr/tica cultural e reliiosa.") uma tend+ncia oposta a diversas #ormas de desenvolvimento da autonomia individual.c) um con8unto de princ/pios morais a"solutos, dotados de #undamentaão teol-ica e cristã.d) um mo!imento amplo de propagação da crítica racional a di!ersas formas depreconceito.e) um movimento #ilos-#ico desconectado dos princ/pios racionais do iluminismo europeu.

    lternati!a '

    e acordo com o teto, a modernidade pode ser entendida como um movimento cr/tico deoposião a certa cultura. ão * eatamente um movimento amplo de propaaão de cr/ticaracional a diversas #ormas de preconceito, pois o autor não determina que tipo de cr/tica amodernidade de#ende e nem contra o qu+ a modernidade se p'e. 3 modernidade *caracteri;ada simplesmente como uma posião contrária ao estado de coisas que permite umaa"ertura atrav*s da qual se supera uma tradião. 3#inal, o autor está di;endo que amodernidade não * limitada < hist-ria da 5uropa, então * um tanto complicado tentar entendera modernidade a partir de uma de#inião "aseada no movimento &luminista (s*c. `&&&). 3modernidade * entendida atrav*s de uma análise hist-rica pela qual se o"serva os movimentosde cr/tica

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    lternati!a +Como di; o teto, a di#erena entre a teoria evolutiva de ar!in e de ilson está no carátercompetitivo ou cooperativo dos indiv/duos da esp*cie. ara um, em um am"iente decompetião silenciosa, para asseurar a manutenão das suas caracter/sticas em detrimentodas outras de outros indiv/duos, evoluirá mais rapidamente aquele individualmente melhor

    adaptado

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    c) o caráter monote/sta da sociedade, que impedia a di#usão dos cultos aos deuses da tradiãoclássica.d) a #orma como a hist-ria era escrita e lida entre os povos da pen/nsula "alc>nica.e) o es#oro de di#erenciar as cidades$estados e re#orar o isolamento e a autonomia em queviviam.

    lternati!a

     3 questão di; respeito ao papel dos poetas na cultura rea clássica. Sendo eles inspiradospelos deuses, são responsáveis pela transmissão dos mitos e da mem-ria aos homens. Xodasas alternativas, com eceão da 3D, #a;em re#er+ncia a caracter/sticas que não são pr-prias daatividade dos poetas reos.

    1P. (Unesp 2012) = clima do *politicamente correto+ em que nos mergulharam impede oraciocínio" ste no!o senso comum di2 que todos os preconceitos são errados" %o que umamigo obser!ouJ *ntão !oc&s t&m preconceito contra os preconceitos+" le demonstra!a que impossí!el não ter preconceitos, que !i!emos com eles, e que grande quantidade deles nos

    ;til" Mas, afinal, quais preconceitos são pr-#ulgamentos danososP $ão aqueles que carregamum #uí2o de !alor depreciati!o e hostil" 0embre-se do seu tempo de colgio" Guem era al!o dosbulliesP Os diferentes" %s crianças parecem repetir a hist)ria da humanidadeJ nascemtrogloditas, !iolentas, cruis com quem não da tribo, e !ão se ci!ili2ando aos poucos" %lguns,nem tanto" $erão os que !ão conser!ar esses r)tulos ptreos, imutá!eis, muitas !e2escarregados de )dio contra os *diferentes+, e difíceis 'se não impossí!eis( de mudar .

    (Brancisco audt. /olha de $"=aulo, 0Q.02.2012. 3daptado.)

    = artio citado a"orda a relaão entre as tend+ncias culturais politicamente corretas e ospreconceitos. Com "ase no teto, pode$se a#irmar que a superaão dos preconceitos queindu;em comportamentos aressivos dependea) da capacidade racional de discriminar entre pr&(*ulgamentos socialmente -teis e

    preconceitos disseminadores de hostilidade.") de uma assimilaão interal dos crit*rios 9politicamente corretos: para representar e 8ularo"8etivamente a realidade.c) da construão de valores coletivos que permitam que cada pessoa di#erencie os amios e osinimios de sua comunidade.d) de medidas de nature;a 8ur/dica que criminali;em a epressão oral de 8u/;ospreconceituosos contra interantes de minorias.e) do #ortalecimento de valores de nature;a reliiosa e espiritual, arantidores do amor aopr-imo e da conviv+ncia pac/#ica.

     3lternativa 3

    e acordo com o teto, somente a alternativa 3D pode ser considerada correta. =spreconceitos podem ser tanto socialmente úteis quanto danosos. pela ra;ão e pela9educaão civili;adora: que as crianas aprendem a conviver com o di#erente.

    20. (Unesp 2012) Neia o trecho da entrevista com um m*dico epidemioloista.

    Bolha V ão * contradit-rio um epidemioloista questionar o conceito de riscoZNuis avid Castiel V Xem tam"*m um lado opressivo que me incomoda. Uma dimensão

    moralista, que rotula as pessoas que se ep'em ao risco como displicentes e que, portanto,merecem ser punidas pela doenaD, se acontecer o evento ao qual estão se epondo. 5stamos< merc+ dessa prescrião constante que a ente tem que seuir. a hora em que voc+ tra;

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    para perto a ameaa, tem que #a;er uma estão cotidiana dela. ão há como, voc+ teria quecontrolar todos os riscos poss/veis e os imposs/veis de se imainar. a risco#o"ia.Bolha V Iá um meio do caminho entre a #o"ia e o autocuidadoZNuis avid Castiel V 3 pessoa tem que puar o #reio de emer+ncia quando achar necessário,decidir at* que ponto vai conseuir acompanhar todos os ditames da saúde. (b) a saúde, aviil>ncia constante, o ecesso de eames criou uma nova cateoria% a pessoa não está

    doente, mas não * saudável. 5stá so" risco.

    (/olha de $"=aulo, 11.0E.2011. 3daptado.)

     3ssinale a alternativa que contempla adequadamente a opinião do m*dico, so" o ponto devista #ilos-#ico.a) ara o m&dico /uis +astiel, os imperati!os da ci%ncia, se adotados como normaabsoluta na a!aliação dos comportamentos indi!iduais, podem causar sofrimentoemocional.") ara o m*dico, os comportamentos individuais devem ser su"metidos a padr'es cient/#icosde controle.c) 3 risco#o"ia a"ordada na entrevista decorre da displic+ncia dos indiv/duos em atenderemaos ditames da saúde e da "oa #orma.

    d) a entrevista, o m*dico de#ende a autonomia individual como padrão a"soluto para aavaliaão de comportamentos de risco.e) ara o m*dico, a estão cotidiana dos riscos depende diretamente da viil>ncia constanteno campo da saúde.

     3lternativa 3= m*dico aponta para a di#iculdade do indiv/duo em administrar todos os riscos da saúde aoqual * eposto. 5ssa ei+ncia imposta ao su8eito #oi chamada pelo m*dico de 9risco#o"ia:,uma #orma de so#rimento emocional e opressivo, resultado de uma concepão moralista arespeito da saúde.

    21. (Unesp 2011) um mundo onde cresce sem parar a compulsão para o"riar as pessoas alevar uma vida 9correta: no maior número poss/vel das atividades que #ormam o seu dia a dia, amesa tornou$se uma das áreas que mais atraem a atenão dos endarmes empenhados emar"itrar o que * realmente "om para voc+. uma provaão permanente. ?*dicos,nutricionistas, personal trainers, editores e editoras de revistas dedicadas < #orma #/sica,am"ientalistas, militantes da produão or>nica, "urocratas, che#s de co;inha, cr/ticos derestaurantes e mais uma multidão de diletantes prontos a dar testemunho epedem decretoscada ve; mais #requentes, e cada ve; mais severos, so"re os deveres do cidadão na hora decomer. = #ato * que toda essa ente, quase sempre com as melhores inten'es, aca"ouconstruindo um crescente sistema de ansiedade em torno do pão nosso de cada dia V e oresultado * que o pra;er de comer "em vai sendo su"stitu/do pela o"riaão de comer certo.?odelos, atri;es e outras pessoas que precisam pesar pouco para #a;er sucesso cheam aos60 anos de idade, ou mais, praticamente sem ter #eito uma única re#eião decente na vida.

    rop'e$se, como virtude alimentar, um mundo som"rio de pastas, minaus, po'es, soros deprote/na e sa"e$se lá o que ainda vem pela #rente. ão está claro o que se anha em toda essahist-ria. 3 perspectiva de morrer, um dia, no peso idealZ

    (H. A. Lu;;o. Be#a, 0P.0K.2010. 3daptado.)

    So" o ponto de vista #ilos-#ico, podemos a#irmar que, para o autor,a) * positiva a adoão de procedimentos cient/#icos no campo nutricional.") o tema da qualidade de vida deve ser en#ocado so" crit*rios morais.c) os padr'es heem4nicos vientes na sociedade atual no campo da nutrião são eloiáveis.d) a #elicidade depende do número de calorias ineridas pelo ser humano.e) a autonomia indi!idual de!eria ser o crit&rio para definir os par0metros de uma !idaadequada.

    lternati!a "

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    = autor critica, na verdade, aquela ditadura da mare;a onde os indiv/duos são condu;idos aopadrão de "ele;a atual e aca"am com isso so#rendo s*rios distúr"ios alimentares como"ulimia, anoreia, dia"etes, pressão alta, entre outras. 3 autonomia individual * air como sequer, sem qualquer determinaão casual, quer se8a eterior, como os m*dicos, nutricionistas,am"ientalistas e outros mencionados no teto ou interior, no caso, os dese8os e o caráter. oentanto, air como se quer para arantir uma vida adequada não eiste se não houver

    responsa"ilidade e total consci+ncia dos atos que se quer praticar.

    22. (Unesp 2011) Aenata, ??, combina!a com uma amiga !ia#ar em #ulho para a DisneE"Guestionada pela mãe, que não sabia de e

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     3li 3"ar Havan#er V ossa visão so"re esse tema * di#erente da de voc+s. um ato #eio, quenenhuma das relii'es divinas aceita. Xemos a responsa"ilidade humana, at* divina, de nãoaceitar esse tipo de comportamento. 5iste uma ameaa so"re a saúde da humanidade. 3 3ids, por eemplo. Uma das ra/;es * esse tipo de relacionamento.

    (/olha de $"=aulo, 1E.06.2011. 3daptado.)

    So" o ponto de vista *tico, as opini'es epressas no trecho da entrevista podem sercaracteri;adas comoa) uma visão de mundo #ortemente in#luenciada pelas matri;es li"erais do pensamento#ilos-#ico.") uma posião convencionalmente associada ao pensamento politicamente correto.c) uma !isão de mundo fortemente influenciada pelo fundamentalismo religioso.d) opini'es que epressam a#inidade com o imperativo cate-rico antiano.e) posi'es condi;entes com a valori;aão da consci+ncia individual aut4noma.

     3lternativa C= #undamentalismo reliioso * considerado por muita ente um mal e por se caracteri;ar como

    um pensamento domático que não aceita mudana e re#undaão de seus arumentos elesaca"am #a;endo o que #a;em, como a#irmar nesta entrevista cateoricamente a não eist+nciade homosseuais em seu pa/s, e #undamentando seus atos V que consideram *ticos V nosdomas e leis r/idas de sua pr-pria reliião.

    2E. (Unesp 2011) 3nalise o teto pol/tico, que apresenta uma visão muito pr-ima deimportantes re#le'es do #il-so#o italiano ?aquiavel, um dos primeiros a apontar que osdom/nios da *tica e da pol/tica são práticas distintas.

    93 pol/tica arru/na o caráter:, disse =tto von Rismarc (1@17$1@P@), o 9chanceler de #erro: da 3lemanha, para quem mentir era dever do estadista. =s ditadores que aora eno8am o mundoao reprimir #ero;mente seus pr-prios povos nas praas ára"es #oram colocados e mantidos no

    poder por na'es que se eneram como #ar-is da democracia e dos direitos humanos%5stados Unidos, &nlaterra e Brana. &sso * condenávelZ=s ditadores eram a única esperana do =cidente de continuar tendo acesso ao petr-leo ára"ee de manter um m/nimo de in#ormaão so"re as orani;a'es terroristas isl>micas. 3ntes decondenar, re#lita so"re a #rase do mais etraordinário diplomata americano do s*culo passado,Leore _ennan, morto aos 101 anos em 2007% 93s sociedades não vivem para condu;ir suapol/tica eterna% seria mais eato di;er que elas condu;em sua pol/tica eterna para viver:.

    (Be#a, 02.06.2011. 3daptado.)

     3 associaão entre o teto e as ideias de ?aquiavel pode ser #eita, pois o #il-so#oa) considerava a ditadura o modelo mais apropriado de overno, sendo simpático < repressãomilitar so"re popula'es civis.") #oi um dos te-ricos da democracia li"eral, demonstrando$se avesso a qualquer tipo demani#estaão de autoritarismo por parte dos overnantes.c) #oi um dos te-ricos do socialismo cient/#ico, respaldando as ideias de ?ar e 5nels.d) #oi um pensador escolástico que preconi;ou a moralidade cristã como "ase da vida pol/tica.e) refletiu sobre a política atra!&s de aspectos prioritariamente pragmáticos.

    lternati!a "icolau ?aquiavel (1EKP$172Q), para descrever a aão do pr/ncipe (overnante) usa de duasepress'es italianas !irt; e fortuna. 3 !irt; sini#ica virtude, no sentido reo de #ora, valor,uma qualidade de uerreiro e lutador #orte e viril. 5m ?aquiavel, não se trata disto, mas sim dacapacidade do pr/ncipe de perce"er o 8oo das #oras que caracteri;a o momento pol/tico paraair, se8a de qual maneira #or, para alcanar seus o"8etivos. = pensamento de ?aquiavel seaproima com o teto da questão quando ela se aplica a #ortuna, ou se8a, a ocasião(pramático) que não deve deiar escapar pelo pr/ncipe e nela utili;ar$se dos meiosnecessários para seus #ins.

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     27. (Unesp 2011) arece not/cia velha, mas a ci+ncia e o ensino da ci+ncia continuam so"ataque. o portal \!!!."rasilescola.com] há um teto de Aainer Sousa, da 5quipe Rrasil5scola, que discute a oriem do homem. o #inal, o teto di;% 9sendo um tema pol+mico einaca"ado, a oriem do homem ainda será uma questão capa; de se desdo"rar em outros

    de"ates. Ca"e a cada um adotar, por crit*rios pessoais, a corrente eplicativa que lhe pareceplaus/vel:. 9Crit*rios pessoais: para decidir so"re a oriem do homemZ 3 reliião como9corrente eplicativa: so"re um tema cient/#ico, amplamente discutido e comprovado, dos#-sseis < análise en*ticaZ Como * poss/vel essa a#irmaão de um educador, em pleno s*culo21, num portal que leva o nome do nosso pa/s e se dedica ao ensinoZ

    (?arcelo Lleiser. /olha de $"=aulo, 16.02.2011. 3daptado.)

    = pensamento de ?arcelo Lleiser * epresso por meio de umaa) perspectiva conciliat-ria entre reliião e ci+ncia acerca da oriem do homem.b) abordagem do conflito entre criacionismo e e!olucionismo sob um ponto de !istaliberal, defendendo a liberdade indi!idual para escolher qual adotar.c) pressuposião de que a teoria da evoluão das esp*cies de Charles ar!in * anacr4nica e,

    portanto, inapropriada para eplicar a oriem do homem.d) cr/tica da posião adotada pela 5quipe Rrasil 5scola, por seu teor de irracionalismo.e) pressuposião seundo a qual, no que tane < oriem do homem, os crit*rios su"8etivosdevem prevalecer so"re os crit*rios emp/ricos.

     3lternativa R?arcelo Lleiser * um #/sico, um cientista e como tal * preciso e o"8etivo preocupando$sesempre na desco"erta das reularidades eistentes em determinados #atos e não#undamentando a "usca de uma resposta uma, duas ou tr+s teorias acerca da eplicaão so"rea oriem do ser humano como #a; o educador que ele critica.

    2K. (Unesp 2011) 5m E0 anos, nunca vi alu*m se curar com a #ora do pensamento. aramim, se ?aom* não #or < montanha, a montanha vir a ?aom* * tão improvável quanto o5verest aparecer na 8anela da minha casa. 3 #* nas propriedades curativas da assim chamadaeneria mental tem ra/;es seculares. Guantos cat-licos #oram canoni;ados porque lhes #oiatri"u/do o poder espiritual de curar ceueiras, parapleias, hansen/ase e at* esterilidade#emininaZ Guantos pastores evan*licos convencem milh'es de #i*is a paar$lhes os d/;imosao reali;ar #aanhas semelhantes diante das c>meras de XZ or que a eneria emanada dopensamento positivo serve apenas para curar doenas, 8amais para #a;er um carro andar de;metros ou um avião levantar voo sem com"ust/velZ o passado, a hansen/ase #oi consideradaapanáio dos /mpios a tu"erculose, consequ+ncia da vida desrerada a 3&S, maldião divinapara castiar os prom/scuos. Cou"e < ci+ncia demonstrar que duas "act*rias e um v/rus

    indi#erentes

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    e) compat/vel com concep'es teol-icas emitidas por l/deres reliiosos cat-licos eevan*licos.

    lternati!a ara Aen* escartes (17PK$1K70) os #en4menos mentais não t+m etensão no espao nem

    locali;aão. 3s principais atividades da mente são recordar, raciocinar, conhecer e querer e nãoemanar enerias positivas, curar doenas, #a;er aparecer e desaparecer coisas comomenciona o m*dico rau;io arella. escartes cr+ que o pensamento não se su"mete ncia da espiritualidade na vida das pessoas.

     3lternativa R

    Somente a alternativa R está correta porque o teto de 3dorno tem sentido oposto ao do

    pan#leto, contradi;endo, assim, as alternativas 3, e 5. 3 alternativa C eneraequivocadamente uma de#esa da espiritualidade no teto de 3dorno, quando na verdade o#il-so#o critica este tipo de pensamento.

    2@. (Unesp 2011) Crianas que passam o dia so" controle de pais, "a"ás e pro#essores, com aaenda lotada de atividades, aora t+m tam"*m suas "rincadeiras da hora de recreio diriidaspor adultos.Cada ve; mais col*ios particulares adotam o chamado 9recreio diriido:, na tentativa deresatar #ormas saudáveis de "rincar em rupos. 3luns educadores, por*m, temem que a

    prática se torne mais uma maneira de controlar uma eraão que 8á des#ruta de poucaautonomia. 5m uma das escolas, 9o o"8etivo * melhorar a interaão, desenvolver aautonomia:, di; a orientadora do col*io. ara uma antrop-loa, esse tipo de proposta aca"a

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    podando a iniciativa das crianas. 95las estão sempre sendo direcionadas, #icam esperandoque alu*m dia o que * melhor #a;er, perdem autonomia:.

    (Nuciana 3lvare;. O stado de $"=aulo, 16.02.2011. 3daptado.)

    So"re o teto, * correto a#irmar%

    a) =s pro#issionais da área peda-ica possuem crit*rios consensuais para de#inir os meiosmais adequados para desenvolver a autonomia das crianas.b) 2s críticos do recreio dirigido apontam riscos de heteronímia, implícitos nessa práticapedagógica.c) 3 prática adotada pelos col*ios particulares pressup'e uma r/ida demarcaão entreatividades de aprendi;aem e atividades lúdicas.d) 3s escolas a"ordadas na reportaem evidenciam uma dedicaão especiali;ada nasdimens'es intelectuais do processo de aprendi;aem, em detrimento dos aspectosemocionais.e) = recreio diriido * criticado por aluns pro#issionais por seu teor de en#raquecimento daescola como instituião de controle.

    lternati!a 3

    5timoloicamente #alando, heteronomia (do reo hteros  outro nomos  lei), ou se8a, a leiimposta ou esta"elecida pelo outro o que aca"a di#icultando, seundo a autora do artio ascrianas esta"elecerem so;inhas suas #ormas de conviv+ncia no momento do recreio que *so" o peso da heteronomia, um 9recreio diriido:. 3 autonomia (do reo aut)s  pr-prio nomos  lei), ou se8a, lei pr-pria promove a interiori;aão de reras e normas das quais acriana 8á interiori;ou e passa a se comportar de acordo com elas sem que ninu*m lhes dia oque tenham de #a;er.

    2P. (Unesp 2011) 3 #elicidade, para voc+, pode ser uma vida casta para outro, pode ser umcasamento mono>mico para outro ainda, pode ser uma oria prom/scua. Iá os que queremsimplicidade e os que pre#erem o luo. 5m mat*ria de #elicidade, os overnos podem o#erecer

    as melhores condi'es poss/veis para que cada indiv/duo persia seu pro8eto. ?as o melhoroverno * o que não pre#ere nenhuma das di#erentes #elicidades que seus su8eitos procuram.ão * coisa simples. osso overno o#erece uma isenão #iscal

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     3 alternativa 3 * a única correta. este modo, ela nea a a#irmaão da alternativa R, uma ve;que a intervenão do 5stado na "usca pela #elicidade * uma inter#er+ncia so"re a autonomiados indiv/duos. a mesma maneira, as alternativas C, e 5 estão incorretas, pois todasapreendem 8ustamente o sentido inverso daquele proposto pelo autor, qual se8a, a necessidadede li"erdade aos indiv/duos no que se re#ere < "usca pela #elicidade, pois numa sociedade naqual convivem pessoas das mais variadas orienta'es reliiosas ou #ilos-#icas e com as mais

    di#erentes vis'es de mundo, a imposião, pelo 5stado, de um único modelo de #elicidade e deum único crit*rio, uma única orientaão para a sua "usca, atenta contra as li"erdadesindividuais.

    60. (Unesp 2010) 95m alum remoto rincão do sistema solar cintilante em que se derrama umsem$número de sistemas solares, havia uma ve; um astro em que animais intelientesinventaram o conhecimento.Boi o minuto mais so"er"o e mais mentiroso da hist-ria universal% mas tam"*m #oi somente umminuto. assados poucos #4leos da nature;a conelou$se o astro, e os animais intelientestiveram de morrer. $ 3ssim poderia alu*m inventar uma #á"ula e nem por isso teria ilustradosu#icientemente quão lamentável, quão #antasma-rico e #ua;, quão sem #inalidade e ratuito#ica o intelecto humano dentro da nature;a. Iouve eternidades em que ele não estava quando

    de novo ele tiver passado, nada terá acontecido. 3o contrário, ele * humano, e somente seupossuidor e enitor o toma tão pateticamente, como se os on;os do mundo irassem nele.?as se pud*ssemos entender$nos com a mosca, perce"er/amos então que tam"*m ela "oiano ar ...D e sente em si o centro voante deste mundo:.

    (&5XOSCI5. O 0i!ro das 9itaçes, 200@.)

    So"re o teto, * correto a#irmar que%a) Seu teor acerca do luar da humanidade na hist-ria do universo * antropoc+ntrico.") = autor revela uma visão de mundo cristã.c) 2 autor apresenta uma !isão c&tica acerca da import0ncia da humanidade na históriado uni!erso.d) 3o comparar a vida humana com a vida de uma mosca, iet;sche corro"ora os

    #undamentos de diversas teoloias, não se limitando ao ponto de vista cristão.e) ara o #il-so#o, a vida humana * eterna.

     3lternativa C

     3 alternativa C * a única correta, pois a citaão demonstra que iet;sche critica 8ustamente oantropocentrismo, isto *, a visão na qual o Iomem ocupa o centro das aten'es em relaãonão s- < ature;a, mas tam"*m em relaão ao Universo (alternativa 3). o mesmo modo, oautor não poderia revelar a/ uma visão de mundo cristã (alternativa R), pois esta tam"*m *antropoc+ntrica. 3 comparaão da vida humana com a vida de uma mosca (alternativa ) servenão para contemplar outras teoloias, mas sim para demonstrar a relatividade da import>nciada vida humana. or #im, a alternativa 5 * desmentida na seuinte passaem% 9Iouveeternidades em que ele (o intelecto humano) não estava quando de novo ele tiver passado,nada terá acontecido:.

    61. (Unesp 2010) = c4nsul do Iaiti em São aulo, Leore Samuel 3ntoine, a#irmou que atra*dia em seu pa/s 9está sendo "oa: para que os haitianos #iquem mais conhecidos no Rrasil.= diplomata não sa"ia que estava sendo #ilmado. 3s imaens apareceram em reportaem dotele8ornal SRX Rrasil, na noite de quinta$#eira (1E). 93 desraa de lá está sendo uma "oa praente aqui, #ica conhecido:, disse o c4nsul. 3ntoine atri"uiu o desastre em seu pa/s amaldi'es% 93cho que, de tanto meer com macum"a, não sei o que * aquilo... = a#ricano em sitem maldião:. epois de criticar as relii'es a#ricanas, 3ntoine aparece, durante a entrevista,seurando um tero. 95sse tero n-s usamos porque dá eneria positiva, acalma as pessoas.

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    Como estou muito tenso, deprimido com o ne-cio do Iaiti, a ente #ica meendo com váriospara se acalmar:, a#irmou o c4nsul. a mesa, há outro tero al*m do que ele está seurando.

    (Aevista :poca, 17.01.2010. 3daptado.)

     3ssinale a alternativa correta.a) 3s declara'es do c4nsul do Iaiti transmitem uma visão positiva so"re valores e práticasculturais de oriem a#ricana.") 3 cr/tica de 3ntoine

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    d) para o autor do texto 6, inexistem crit&rios uni!ersais e absolutos que possam regularo comportamento &tico dos indi!íduos.e) para os dois autores, a vida saudável * um imperativo a ser priori;ado so" quaisquercircunst>ncias.

    lternati!a '

     3 leitura dos tetos do outor rau;io arella so"re o #umo em luares #echados e do #il-so#oNuis Belipe ond*, so"re o v/rus #ascista, permite$nos uma re#leão so"re a moral. = con8untode normas que orientam o comportamento humano tende sempre como "ase os valorespr-prios a uma dada comunidade ou cultura o que nos permite concluir ser correta a questão9:, uma ve; que no espao e no tempo, as comunidades humanas podem ser distintas umasdas outras, o que oriina c-dios morais di#erentes. 5nquanto outor rau;io não v+ mais queduas alternativas poss/veis $ ainda que de#endendo a proi"ião do #umo em luares pú"licos $ o#il-so#o Nuis Belipe ond* não cr+ num comportamento moral universal eatamente porque aaão moral somente tem sentido quando eercida na li"erdade, ou se8a, quando não há coaãona pratica de uma aão propiciando a capacidade humana de decidir com consci+ncia entre o"em e o mal.

    66. (Unesp 2010) Con#rontando o conteúdo dos dois tetos, assinale a alternativa correta.a) ara os dois autores, * correta a eist+ncia de uma lei que pro/"e o #umo em luares#echados, pois am"os "aseiam$se em arumentos de nature;a pol/tica e #ilos-#ica.b) 2 primeiro texto ampara(se em argumentos científicos, e o segundo, em argumentosde nature$a política e filosófica.c) ara o autor do seundo teto, o #ascismo * um #en4meno superado da hist-ria, e por issoincompat/vel com sociedades democráticas.d) ara o autor do seundo teto, arumentos de "ase cient/#ica prevalecem so"re arumentosde "ase pol/tica e #ilos-#ica.e) =s dois tetos apresentam vis'es contrastantes so"re a proi"ião do #umo, sendo que

    am"os "aseiam seus arumentos so" um ponto de vista cient/#ico.lternati!a3

     3 resposta correta * a alternativa R, porque os dois autores lanam mão de arumentos denature;as distintas, de#endendo pontos de vistas contrários. 3m"as as vis'es são#undamentadas em valores "astante caros ao pensamento ocidental. ão o"stante, secontrap'em. = primeiro teto, escrito por um m*dico, mo"ili;a conhecimentos cient/#icos so"reos male#/cios do ciarro para a saúde para questionar aqueles que se op'em < proi"ião do#umo em luares pú"licos e #echados. = seundo, escrito por um #il-so#o, tenta acionar valorescomo a li"erdade individual para questionar tal lei e in#ere, ademais, um questionamentopol/tico, ao suerir um suposto caráter ditatorial escondido em medidas o"tidas por viasdemocráticas.

    X5`X= 3A3 3S A`&?3S 2 GU5SXf5S%4exto 5

    orque morrer * uma ou outra destas duas coisas% ou o morto não tem a"solutamentenenhuma eist+ncia, nenhuma consci+ncia do que quer que se8a, ou, como se di;, a morte *precisamente uma mudana de eist+ncia e, para a alma, uma miraão deste luar para umoutro. Se, de #ato, não há sensaão aluma, mas * como um sono, a morte seria ummaravilhoso presente. bD Se, ao contrário, a morte * como uma passaem deste para outro

    luar, e, se * verdade o que se di; que lá se encontram todos os mortos, qual o "em quepoderia eistir, - 8u/;es, maior do que esteZ orque, se chearmos ao Iades, li"ertando$nosdestes que se vanloriam serem 8u/;es, havemos de encontrar os verdadeiros 8u/;es, os quais

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    nos diria que #a;em 8ustia acolá% ?onos e Aadamante, aco e Xriptolemo, e tantos outrosdeuses e semideuses que #oram 8ustos na vida seria então essa viaem uma viaem de se#a;er pouco casoZ Gue preo não ser/eis capa;es de paar, para conversar com =r#eu, ?useu,Ies/odo e IomeroZ

    (latão. %pologia de $)crates, 2000.)

    4exto 6

    inu*m sa"e quando será seu último passeio, mas aora * poss/vel se despedir em randeestilo. Uma 600C Xourin, a versão perua do sedã de luo da ChrJsler, #oi trans#ormada noprimeiro carro #unerário customi;ado da 3m*rica Natina. 3 mudana levou sete meses, custouAT 1K0 mil e deiou o carro com oito metros de comprimento e 2 6E0 , tr+s metros e 7E0 al*m da oriinal.= Buneral Car 600C tem lu;es piscantes na 8á imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22,com direito a pequenos cai'es estili;ados nos raios. Randeiras nas pontas do cap4, como noscarros de diplomatas, dão um toque re#inado. Com o chassi mais lono, o "anco traseiro #oimantido para #amiliares acompanharem o corte8o dentro do carro. o encosto dos dianteiros,telas ei"em mensaens de con#orto. = carro #a; parte de um pacote de cerimonial #úne"re

    que inclui, al*m do corte8o no Buneral Car 600C, servios como violinistas e revoada depom"as "rancas no enterro.

    (Buneral tunado. /olha de $"=aulo, [email protected].)

    6E. (Unesp 2010) 3p-s análise dos dois tetos, pode$se a#irmar que%a) o teto 1 * de nature;a #ict/cia, e portanto não "aseado em #atos hist-ricos.") latão não apela a entidades m/ticas para 8usti#icar sua concepão positiva so"re a morte.c) latão fa$ alusão a um fato histórico fundamental para a filosofia ocidental7 ascircunst0ncias da morte de 8ócrates.d) o teto 2 trata do caráter sarado e reliioso dos #unerais em nossa sociedade.e) o teto 1 evidencia que a morte não * um tema #ilos-#ico.

     3lternativa C

    = esclarecimento das circunst>ncias da morte de S-crates #oi de #undamental import>ncia paraa hist-ria da Biloso#ia =cidental. or ser considerado su"versivo, representou uma ameaasocial, pois desrespeitava a ordem esta"elecida e mesmo interessado na prática da virtude ena "usca da verdade diriiu sua atenão para as pessoas sem #a;er distinão da condiãosocial. Seundo o teto em questão, * o mundo invis/vel, ou se8a, no mundo das &deias quecontam mais do que a vida.

    67. (Unesp 2010) Con#rontando o conteúdo dos dois tetos, pode$se a#irmar que%

    a) em"ora os dois tetos transmitam concep'es diverentes acerca da morte, eles tratam devis'es concernentes < mesma *poca, a sa"er, a sociedade atual.") so" o ponto de vista #ilos-#ico, não há di#erenas qualitativas entre uma e outra concepãoso"re a morte.c) os comentários do teto reo so"re a morte são coerentes com uma #iloso#ia de #ortevalori;aão do corpo em detrimento da alma, e do mundo sens/vel so"re o mundo inteli/vel.d) o teto de latão evidencia uma cultura monote/sta, enquanto que o seundo * polite/sta.e) enquanto no primeiro texto transparece a dignidade metafísica da morte, no segundosugere(se a con!ersão do funeral em espetáculo da sociedade de consumo.

     3lternativa 5

    latão, autor deste primeiro teto, *, se pudermos di;er em uma palavra, representante do

    pensamento dualista que admite a eist+ncia de dois mundos% o mundo das ideias imutá!eis,eternas e o mundo das apar%ncias sensí!eis, mutáveis o que anula imediatamente a questãoC. 3o pensarmos o mundo das ideias de latão, necessariamente notamos o único mundo

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    verdadeiro uma ve; que o mesmo admite uma certa realidade do mundo sens/vel eatamenteporque participa do mundo das ideias do qual * uma c-pia ou, mais precisamente, umasom"ra. Um "elo animal, por eemplo, s- * "elo porque participa da Rele;a em si. este modoa visão meta#/sica da morte apresentado por latão como um 9sono que condu; a alma paraoutro luar: está liada < doutrina das &deias, quer di;er, a esperana da imortalidade da almaque * #eita para as &deias V visto que sua união com o corpo * acidental e assustadora V via8a

    para conversar com os deuses.= seundo teto, de nature;a 8ornal/stica, descreve, di#erentemente de latão a morte comoum evento lucrativo, requintado e pomposo. 3 sociedade neoli"eral permite que a indústria dapropaanda eplore não s- a eroti;aão do amor, "em como a morte que * colocada como umo"8eto a ser usado no meio lucrativo da venda. = respeito pela morte * nelienciado neste tipode sociedade convertendo$se em um espetáculo de consumo.

    6K. (Unesp 2017) &IU =n$Nine V 3 medicali;aão de condutas classi#icadas como 9anormais:se estendeu a praticamente todos os dom/nios de nossa eist+ncia. 3 quem interessa amedicali;aão da vidaZ

    Sandra Caponi V 3 muitas pessoas. 5m primeiro luar ao sa"er m*dico, aos psiquiatras, mas

    tam"*m aos m*dicos erais e especialistas. &nteressa muito especialmente aos la"orat-rios#armac+uticos que, desse modo, podem vender seus medicamentos e ampliar o mercado deconsumidores de psico#ármacos de modo quase inde#inido. or*m, esse interesse seriairrelevante se não eistisse uma demanda social que aceita e at* solicita que uma amplavariedade de comportamentos cotidianos inresse no dom/nio do patol-ico. Um eemplo"astante -"vio * a escola. Crianas com pro"lemas de comportamento mais ou menos s*riosho8e rece"em rapidamente um dian-stico psiquiátrico. São medicadas, respondem <medicaão e atinem o o"8etivo social procurado. 5ssas crianas que tomam ritalina ouantipsic-ticos #icam mais calmas, mais sosseadas, concentradas e, ao mesmo tempo, maistristes e isoladas.

    !!!.ihuonline.unisinos."r. 3daptado.

    odemos considerar como uma importante implicaão #ilos-#ica da medicali;aão da vidaa) a incorporaão do conhecimento cient/#ico como meio de valori;aão da autonomia

    emocional e intelectual.") a institucionali;aão de procedimentos de análise e de cura psiquiátrica a"solutamente

    o"8etivos e e#icientes.c) a proliferação social de conhecimentos e procedimentos m&dicos que pressupõem a

    patologi$ação da !ida cotidiana.d) a contri"uião eticamente positiva da psiquiatri;aão do comportamento in#antil e 8uvenil na

    es#era peda-ica.e) o caráter neutro do proresso cient/#ico em relaão a condicionamentos materiais e a

    demandas sociais.

     3lternativa C

    = desenvolvimento das ci+ncias m*dicas e sociais possi"ilitou de um lado o avano nacompreensão detalhada do #uncionamento do corpoFmente e comportamento humano, de outrolado, cola"orou para a classi#icaão e criaão de um re#erencial de normalidade. or meiodeste re#erencial, classi#ica$se como 9anormal:, ou 9patol-ico:, tudo o que não se ad*qua aopadrão esta"elecido, em outras palavras, redu;$se toda a compleidade da vida humana a umcon8unto de #atores normais ou patol-icos. 3ssim, no intuito de poder corriir esta 9distorão:#a;$se uso de medicamentos e procedimentos que atinem o"8etivos de#inidos. o caso, umamaior e#ici+ncia e adequaão do comportamento escolar. Condiciona$se assim, ocomportamento mica social.

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    6Q. (Unesp 2017) uma decisão para lá de pol+mica, o 8ui; #ederal 5u+nio Aosa de 3raú8o,da 1Q.g ara Bederal do Aio, inde#eriu pedido do ?inist*rio ú"lico para que #ossem retiradosda rede v/deos tidos como o#ensivos < um"anda e ao candom"l*. o despacho, o maistradoa#irmou que esses sistemas de crenas 9não cont+m os traos necessários de uma reliião: por não terem um teto$"ase, uma estrutura hierárquica nem 9um eus a ser venerado:. ara mim,esse * um "elo caso de conclusão certa pelas ra;'es erradas. Creio que o 8ui; aiu "em ao

    não censurar os #ilmes, mas meteu os p*s pelas mãos ao 8usti#icar a decisão. 3o contrário do?inist*rio ú"lico, não penso que relii'es devam ser imunes < cr/tica. Se alum evan*lico 8ula que o candom"l* está associado ao dia"o, deve ter a li"erdade de di;+$lo. Como nãopodemos nem sequer esta"elecer se eus e o dem4nio eistem, o mais l-ico * que prevaleaa li"erdade de di;er qualquer coisa.

    SCI3AXS?3, I*lio. 9= candom"l* e o tinhoso:. /olha de $" =aulo, 20.07.201E. 3daptado.

    = núcleo #ilos-#ico da arumentaão do autor do teto * de nature;aa) liberal.") marista.c) totalitária.d) teol-ica.

    e) anarquista.

     3lternativa 3

    = conceito de li"erdade possui como princ/pio o ato de se epressar sem nenhuma esp*cie deconstranimento, determinaão ou direcionamento da aão. este sentido, a li"erdade de di;er o que se dese8a, direito arantido pela constituião, esta presente na linha arumentativautili;ada pelo autor. Caracteri;ando assim uma arumentaão li"eral. 3 resposta 9teol-ica: pode levar a uma con#usão, pois o pano de #undo do de"ate * a questãoreliiosa, por*m não se esta discutindo este tema na arumentaão, mas sim sua nature;a.