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// anno BOMINGO, 7 IDE DEZEMBRO DE 1902 n: 73 SEMANARIO NOTICIOSO, LITTERARIO E AGRICOLA Assigaaaísaa-a |j Anno, 1S000 réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. 15 Para o Brazil, anno, 2S5oo réis Imoeda foriej. ^ II 0 waoEií Avulso. no dia da publicação. 20 réis. ED ITOR — José Augusto Saloio 19, i.c RUA DIREITA— ALDEíiALLM GA ú 8»«aI>E 3c ações * Annuncios— 1.* publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, A 20 réis. Annuncios na 4.^ pagina, contracto esp’dal. Os auto- 15 graphos não se restituem quer sejam ou não publicados. PROPR IETÁR IO José Augusto Saloio 19, i.c expediente Acceitaaas-se eoaaa ga^ítl- dáí» <jaaaes«|sae3* âBoíiclss qaae sejaEsa <«e lsstea*essc pialsllco. residencia, tenhamsempre as maiores prosperidades, são os votos de todo este povo que tantos e tão va liosos serviços lhes deve. Muito e muito deve esta villa ao illustrado profes sor de instrucção secunda ria, que no collegio Almei daGarre'tt tantos aiumnos preparou para um futuro brilhante, levando até al guns á Universidade de Coimbra, e ás Escolas Me dica e Polyt :chnica de Lisboa. Ao talento e á in- telligenci a p ro i u ndissim a junta o sabio professor o tractoameno e affavel que 0 fazcontar umamigo em cada pessoa que comelle convive. Foi comprofunda saudade que o vimos dei xar esta terra, onde tão gratas recordações deixou no coração de todos nós. Sacerdote da instrucção, dedica-se a esse culto com fé viva, com verdadeiro amor, comapaixonada de dicação. E’umdos crentes mais sinceros e fervorosos dareligiãosanta doestudo e procura sempre incutir nos seus discípulos o de sejo de saber, o estimulo de se tornarem homens uteis ao seu paiz, seja qual fòr o ramo de sciencia a que se dediqu:m . Seufilho Pédro Antonio Nunes.de Almeida, outro dedicado apostolo da ins trucção, muito concorre tambem para odesenvolvi mentointellectual das cre anças infiltrando naquel- les pequenos cerebros as noções do beme ensinan do-lhes comcarinhoso af- fecto as regras mais ele mentares da sapiência que depois hão de tornal-os homens prestáveis e fazel- os recordar coma maior gratidãodosabioprofessor Que lhes abriu desassom- bradamente a estrada do futuro. Que em Setúbal, onde esses illustrados cavalhei ros acabamde estabelecer l*a’ovMc:«cias Continuam a queixar- se-nos os moradores da rua do Conselheiro João Franco sobre oestadoim- mundo em que se encon tra a rua que ha poucoalli se abriu. Esta rua está im possível de transito não só pelo lameiro que hella se junta como tambem pelo pestilento cheiro que ella exhala. Urge pois, queadi gna camara dei immedia- tas providencias, e presta rácom issoum grandeme lhoramento áquella gente. © Tis*© Civil Recebemos o supple- mento ao n.° 247 desta in teressante revista de publi cação quinzenal de educa ção physica e de sport na cional, premiado com o grande diploma de honra na exposição da imprensa, Lisboa, 1898, orgão official da União dos Atiradores Civis Portuguezes e da União Velocipedica Portu- gueza. Agradecemos. Promoção Foi promovidoatenente pelaultimaordem doexer cito o nossoestimável am i go José dos Santos Olivei ra. Os nossos sinceros pa rabéns. (Sarilíaos Grandes Queixam-se-nos de esta localidade contra o péssi mo estado em que seacha a estrada que conduz do largo do Rocio ao Porto. Ha dias o sr. Antonio Ferreira dos Santos, teve de mandar abrir um cam i nho na encosta dum dos valados, afimde se poder alli passar. A’excellentissi- rna camara d’Aldegallega lembramos a conveniencia de mandar arranjar arefe rida estrada, e fará com isso um grande beneficio aos habitantes de Sarilhos Grandes, quehatantos an nos estão privados de quaesquer melhoramentos feitos pela camara; ora, não serão elles contribuin tes como os de todoo con celho? . .. . O dia i.° de dezembro não passou aqui no olvido deste laborioso povo. De madrugada a phylarmoni ca «União e Trabalho», fa zia-seouvirtocandoo hym- no da Restauração. Quei maram-se muitos foguetes. Ta*i?>naal Presidindo o sr. dr. An tonioA lves dOliveira Gui marães, realisou-se no dia 2 e 3 emsessão secreta, o julgamentodoréo JoséMa riaPinto, accusadopelom i nistério publico de crime de estuprodemenores, ca so a que 0 Domingo se tem referido. Encarregou- se da defeza o nosso ami go, sr. dr. LucianoTavares Móra. Terminou o julga mento pela absolvição do réo, que bem mal recebida foi pelo povo. AGRICULTURA Tratamento «los ponaa- a*e$ p e lo s compostos arsenieaes. Os pomares da Ameri ca são os maiores domun do. E’ dalli que veem as avalanches de fruetos que innundam a Europa norte e a Europa central, prepa rados comomaior esmero e a preços tão baixos que estão tornando impossível a concorrência dos poma res da parte temperada do nosso continente. Mas, pa ra obterem fruetos bem desenvolvidos e perfeitos osamericanos donortede dicam a mais cuidadosa attençãoaos seus pomares, combatendo constante mente as doenças e os in- > sectos nocivos que flagel- lam as arvores de frueto. E este combate é tão bem feito que os pomares tratados dão 80 e qo por cento mais que aquelles a que se não fez tratamento algum , não se vendo n’el- les fruetos combicha nem comestragos externos das cryptogamicas nocivas que tanto prejudicam as pêras e maçãs dos n jssos poma res. E isto é devido unica menteaostratamentos, vis toque, naAmerica doNor te, as arvores fruetiferas são fiagelladas por muito maior numero de inim igos do reino animal e vegetal do que as da Europa. Os tratamentos maisem uso são o sulfato de ferro, o sulfato de cobre e, so bretudo, os com prepara dos arsenicaes que estão dando, em toda a linha, umresultadomaravilhoso. Iniciados em1860, tive ram mais larga applicação em 1872 contra uma inva são de lagartas que amea çava destruir a folhagem de todas as arvores de fru eto americanas, e em1878 contra a pyrale. E desde então, devido á propagan da insistente de Le Baron, Haynes, Cook, Forbes, A l- vood, Herber e Osborne, estão implantados de vez em toda a America do Norte eprincipalmente na Califórnia, semprecom um exito seguro, semumuni- ço insuccesso. Parece-nos, por isso, de todo o interesse para os leitores da Gaveta das A l deias as linhas queseguem relativamente ao preparo e uso dos compostos arse nicaes. Os mais empregados são: i.° Verde de Paris (ace- to-arsenite de cobre) —E’ um produeto de composi ção bastante uniforme. En contra-se no commercio sobafórmadeum pó gros seiro, o qual dissolvido na agua tem o defeito de fa zer deposito. 2.0 Verde de Scheele (ar- senite de cobre)— -E’ um produeto definido. Igual ao primeiro em còr differe pe la ausência do acido acéti co. Apresenta-se sob o as pecto de um pó fino que ficaem suspensãonaagua. Quando é bem fabricado não causaprejuiso algum ás folhas. 3purpura de Londres Produeto complexo re sultante da mistura de dif ferentes substancias das quaes as principaes são o arséircoeacal. E’umsub- produeto produzido pelas fabricas de anilina. D issol ve-se perfeitamente fican do em suspensão na agua. 4.0 A rsen ialo de chumbo Produeto definido pro veniente da combinação de 3 partes de arseniato de sóda com 7 partes de acetato de chumbo dissol vido emagua. O precipi tado branco que delia re sulta é o arceniato de chumbo, demuitofacil dis solução e suspensão na agua. Sob opontode activida de colloca-se: i.° Verde Paris. 2.0Verde de Scheele. 3." Purpura de Londres. 4.0 Arseniato de chum bo. Sob o ponto de vista de inocuidade na folhagem estão naordem quesegue: i.° Arseniato de chum bo. 2.0 Verde de Scheele. 3.°Verde de Paris. 4.0 Purpura de Londres. Modo de empregor.° Estado humido, em sus pensão na agua, e sob a fórma de pulverisações. 2.0No estado secco, em pó. 3.°M isturadocomoutra substancia, especialmente farinha ou farei lo, como attractivo. O primeiro é o melhor processo a empregar para as arvores fruetiferas. Faz- se na proporção de 453 grammasdepreparadoar- senioso, para 570litros de agua. Para os tres primeiros deve-se addicionar ao li quido quantidade de cal egual á do preparado ar- senioso afim de não ficar arsénico emliberdade. Umexcesso decal nãoé nocivo. Só não se addiciona cal ao arseniato de chumbo. Eptíca do emprego Os

w a o E ií...zia-se ouvir tocando o hym- no da Restauração. Quei maram-se muitos foguetes. Ta*i?>naal Presidindo o sr. dr. An tonio Alves dOliveira Gui marães, realisou-se no dia

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Page 1: w a o E ií...zia-se ouvir tocando o hym- no da Restauração. Quei maram-se muitos foguetes. Ta*i?>naal Presidindo o sr. dr. An tonio Alves dOliveira Gui marães, realisou-se no dia

/ / a n n o BOMINGO, 7 IDE DEZEMBRO DE 1902 n : 73

SEMANARIO NOTICIOSO, LITTERARIO E AGRICOLA

Assigaaaísaa-a |jAnno, 1S000 réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado. 15 Para o Brazil, anno, 2S5oo réis Imoeda foriej. ^

II0

w a o E i íAvulso. no dia da publicação. 20 réis.

EDITOR— José Augusto Saloio 19, i.c— RUA DIREITA —A L D E í i A L L M G A

ú 8»«aI>E 3 c a ç õ e s *l í Annuncios— 1.* publicação, 40 réis a linha, nas seguintes, A 20 réis. Annuncios na 4.^ pagina, contracto esp ’dal. Os auto- 15 graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.

PROPRIETÁRIO — José Augusto Saloio19, i.c

e x p e d i e n t e

A c c e i t a a a s - s e eoaaa g a ^ í t l - dáí» <jaaaes«|sae3* â B o í i c l s s qaae se jaE sa <«e l s s t e a * e s s c p i a l s l l c o .

residencia, tenham sempre as maiores prosperidades, são os votos de todo este povo que tantos e tão va­liosos serviços lhes deve.

Muito e muito deve esta villa ao illustrado profes­sor de instrucção secunda­ria, que no collegio Almei­da Garre'tt tantos aiumnos preparou para um futuro brilhante, levando até al­guns á Universidade de Coimbra, e ás Escolas Me­dica e Polyt :chnica de Lisboa. Ao talento e á in- telligenci a p ro i u ndissi m ajunta o sabio professor o tracto ameno e affavel que 0 faz contar um amigo em cada pessoa que com elle convive. Foi com profunda saudade que o vimos dei­xar esta terra, onde tão gratas recordações deixou no coração de todos nós. Sacerdote da instrucção, dedica-se a esse culto com fé viva, com verdadeiro amor, com apaixonada de­dicação. E’ um dos crentes mais sinceros e fervorosos da religião santa do estudo e procura sempre incutir nos seus discípulos o de­sejo de saber, o estimulo de se tornarem homens uteis ao seu paiz, seja qual fòr o ramo de sciencia a que se dediqu:m.

Seu filho Pédro Antonio Nunes. de Almeida, outro dedicado apostolo da ins­trucção, muito concorre tambem para o desenvolvi­mento intellectual das cre­anças infiltrando naquel- les pequenos cerebros as noções do bem e ensinan­do-lhes com carinhoso af- fecto as regras mais ele­mentares da sapiência que depois hão de tornal-os homens prestáveis e fazel- os recordar com a maior gratidão do sabio professor Que lhes abriu desassom- bradamente a estrada do futuro.

Que em Setúbal, onde esses illustrados cavalhei­ros acabam de estabelecer

l*a’o v M c :« c ia s

Continuam a queixar- se-nos os moradores da rua do Conselheiro João Franco sobre o estado im- mundo em que se encon­tra a rua que ha pouco alli se abriu. Esta rua está im­possível de transito não só pelo lameiro que hella se junta como tambem pelo pestilento cheiro que ella exhala. Urge pois, que a di­gna camara dei immedia- tas providencias, e presta­rá com isso um grande me­lhoramento áquella gente.

© Tis*© C ivil

Recebemos o supple- mento ao n.° 247 desta in­teressante revista de publi­cação quinzenal de educa­ção physica e de sport na­cional, premiado com o grande diploma de honra na exposição da imprensa, Lisboa, 1898, orgão official da União dos Atiradores Civis Portuguezes e da União Velocipedica Portu- gueza. Agradecemos.

P ro m o ç ã o

Foi promovido a tenente pela ultima ordem do exer­cito o nosso estimável ami­go José dos Santos Olivei­ra. Os nossos sinceros pa­rabéns.

(S a r i l ía o s G r a n d e s

Queixam-se-nos de esta localidade contra o péssi­mo estado em que se acha a estrada que conduz do largo do Rocio ao Porto.

Ha dias o sr. Antonio Ferreira dos Santos, teve de mandar abrir um cami­nho na encosta dum dos valados, afim de se poder alli passar. A’ excellentissi- rna camara d’Aldegallega lembramos a conveniencia de mandar arranjar a refe­

rida estrada, e fará com isso um grande beneficio aos habitantes de Sarilhos Grandes, que ha tantos an­nos estão privados de quaesquer melhoramentos feitos pela camara; ora, não serão elles contribuin­tes como os de todo o con­celho?. .. .

O dia i.° de dezembro não passou aqui no olvido deste laborioso povo. De madrugada a phylarmoni­ca «União e Trabalho», fa­zia-se ouvir tocando o hym- no da Restauração. Quei­maram-se muitos foguetes.

T a * i? > n a a l

Presidindo o sr. dr. An­tonio Alves dOliveira Gui­marães, realisou-se no dia2 e 3 em sessão secreta, o julgamento do réo José Ma­ria Pinto, accusado pelo mi­nistério publico de crime de estupro de menores, ca­so a que 0 Domingo se tem referido. Encarregou- se da defeza o nosso ami­go, sr. dr. Luciano Tavares Móra. Terminou o julga­mento pela absolvição do réo, que bem mal recebida foi pelo povo.

A G R I C U L T U R A

T ra ta m e n to «los ponaa- a*e$ p e lo s co m p o sto s a rsen ieaes .

Os pomares da Ameri­ca são os maiores do mun­do. E’ dalli que veem as avalanches de fruetos que innundam a Europa norte e a Europa central, prepa­rados com o maior esmero e a preços tão baixos que estão tornando impossível a concorrência dos poma­res da parte temperada do nosso continente. Mas, pa­ra obterem fruetos bem desenvolvidos e perfeitos os americanos do norte de­dicam a mais cuidadosa attenção aos seus pomares, combatendo constante­mente as doenças e os in->sectos nocivos que flagel- lam as arvores de frueto.

E este combate é tão

bem feito que os pomares tratados dão 80 e qo por cento mais que aquelles a que se não fez tratamento algum, não se vendo n’el- les fruetos com bicha nem com estragos externos das cryptogamicas nocivas que tanto prejudicam as pêras e maçãs dos n j s s o s poma­res.

E isto é devido unica­mente aos tratamentos, vis­to que, na America do Nor­te, as arvores fruetiferas são fiagelladas por muito maior numero de inimigos do reino animal e vegetal do que as da Europa.

Os tratamentos mais em uso são o sulfato de ferro, o sulfato de cobre e, so­bretudo, os com prepara­dos arsenicaes que estão dando, em toda a linha, um resultado maravilhoso.

Iniciados em 1860, tive­ram mais larga applicação em 1872 contra uma inva­são de lagartas que amea­çava destruir a folhagem de todas as arvores de fru­eto americanas, e em 1878 contra a pyrale. E desde então, devido á propagan­da insistente de Le Baron, Haynes, Cook, Forbes, Al- vood, Herber e Osborne, estão implantados de vez em toda a America do Norte e principalmente na Califórnia, sempre com um exito seguro, sem um uni- ço insuccesso.

Parece-nos, por isso, de todo o interesse para os leitores da Gaveta das A l­deias as linhas que seguem relativamente ao preparo e uso dos compostos arse­nicaes.

Os mais empregados são:

i.° Verde de Paris (ace- to-arsenite de cobre) —E’ um produeto de composi­ção bastante uniforme. En­contra-se no commercio sob a fórma de um pó gros­seiro, o qual dissolvido na agua tem o defeito de fa­zer deposito.

2.0 Verde de Scheele (ar- senite de cobre)—-E’ um produeto definido. Igual ao primeiro em còr differe pe­la ausência do acido acéti­co. Apresenta-se sob o as­pecto de um pó fino que

fica em suspensão na agua. Quando é bem fabricado não causa prej uiso algum ás folhas.

3.° purpura de Londres— Produeto complexo re­sultante da mistura de dif­ferentes substancias das quaes as principaes são o arséirco e a cal. E’ um sub- produeto produzido pelas fabricas de anilina. Dissol­ve-se perfeitamente fican­do em suspensão na agua.

4.0 A r sen ia lo de chumbo— Produeto definido pro­veniente da combinação de 3 partes de arseniato de sóda com 7 partes de acetato de chumbo dissol­vido em agua. O precipi­tado branco que delia re­sulta é o arceniato de chumbo, de muito facil dis­solução e suspensão na agua.

Sob o ponto de activida­de colloca-se:

i.° Verde Paris.2.0 Verde de Scheele.3." Purpura de Londres.4.0 Arseniato de chum­

bo.Sob o ponto de vista de

inocuidade na folhagem estão na ordem que segue :

i.° Arseniato de chum­bo.

2.0 Verde de Scheele.3.° Verde de Paris.4.0 Purpura de Londres.Modo de emprego— r.°

Estado humido, em sus­pensão na agua, e sob a fórma de pulverisações.

2.0 No estado secco, em pó.

3.° Misturado com outra substancia, especialmente farinha ou farei lo, como attractivo.

O primeiro é o melhor processo a empregar para as arvores fruetiferas. Faz- se na proporção de 453 grammas de preparado ar- senioso, para 570 litros de agua.

Para os tres primeiros deve-se addicionar ao li­quido quantidade de cal egual á do preparado ar- senioso afim de não ficar arsénico em liberdade.

Um excesso de cal não é nocivo.

Só não se addiciona cal ao arseniato de chumbo.

Eptíca do emprego — Os

Page 2: w a o E ií...zia-se ouvir tocando o hym- no da Restauração. Quei maram-se muitos foguetes. Ta*i?>naal Presidindo o sr. dr. An tonio Alves dOliveira Gui marães, realisou-se no dia

O D O M I N G O

insecticidas .areenicaes são empregados contra todos os insectos roedores e so­bretudo, contra a pyrale da maçã cuja lagarta tan­tos estragos causa aquelle fructo.

A primeira pulverisaçãó deve ser dada logo que começar a queda das pé­talas' das flores da maciei­ra, a segunda unia semana mais tarde, antes que d calix se contraia e o fructo penda sobre a haste.

E’ nesta occasião, e não mais cedo nem mais tarde, por i so que é quando se opéra a fecundação que a borboleta fêmea da pyrale da macieira depõe os ovos sobre a epiderme dos. fru­ctos cmbryonarios e folhas próximas. . ?|' .,

O nascimento da lagar­ta dá-se oito dias depois, introduzindo-se ..então no interior do fru.çto.. Más. co­mo, durante este curto es­paço de tempo, ellas se nutrem de substancias .ve- getáçs e. estas estão com uma leve camada de arsé­nico segue-se que morrem envenenadas.

Per cauções — Como os arsenites são venenos, tor­na-se necessário haver bastante cuidado no seu emprego, -e muita cautela sobretudo com os olhos, não os tocando com as mãos infeccionadas com o veneno nem lhe deixando chegar os liquidos envene­nados.

Como o veneno, desa ppa­rece completamente dos vegetaes em vinte e qua­tro horas, dois ou trejs dias depois da applicação fazer, uso, sem o menor receio, de saladas ou qualquer ve­getal tratado com os pre­parados arseniosos.

Nos Estados Unidos, on­de elles estão em uso ha bastante tempo, hão ha exemplo de um só envene­namento. Diz’ Riley que, para o havei-, seria neces­sário ingerir, de uma só vez algumas centenas de litros de liquido puro.

EDUARDO SEQUEIRA.(Da Gaveta das Aldeias):

Ims5«!>sí<9soram já arrematados

os impostos no vinho n’es- ta villa, a Manuel de Oli­veira Lucas; vinho e car­nes em Canha, a Ernesto Porphirio; rendimentos do guindaste e terrenos do caes, a Antonio Luiz Gou­veia; renda da casa da venda do peixe, a Alfredo José Lucas; fornecimento da iiluminação publica de Canha,. a Antonio Porphi­rio Sobrihhb; iiluminação de Sarilhos Grandes, a José Antonio Durão.

A camara reunida em sessão éxtraordinaria de28 de novembro findo, fez a discussão do seu orça­mento para o futuro anno de igoS, na importancia total de 30:5 i$>522 réis'. Nestà- importância estão incluidás as verbas de réis Ò008000 pára reparos na muralha do caes, 1:5ooSnoo- réis para.repáros'de edifí­cios municipaes.e 200 >000 réis para a cò.iripra de um estandarte.

ewaírlímtyã© isuàsísérial Em .harmonia, com o ar-

íg° do de.çreto de 3i de dezembro de 18 >7, a camara em sessão de 25 de novembro íindo, nomeou os seguintes individuos pa­ra este serviço:.

Effecth'os — .1 osé d’Assis Vasconcellos, Antonio Pe­dro.da Silva, Antonio Lei­te, Sebastião Leal da Ga­ma, José Antonio. da Silva .e Domingos Simões,: dosS tintos. , . ..! Si/pplenles—Estevarn Jo­

sé Rodrigues, José Pereira Fialho,/Antonio Luiz. Dan­tas,, Arminio do Patrocinio Cheirada, José Fernandes Repase Joaquim Fernandes Pinhão"

Nos, Passos-do cpncçlho houve yaccinaçâo no dia 5 do corrente, e continuará a haver em. todas as quin­ta-feiras ao meio dia.

G O F E B B B P B R 0 3 U & S

O TEU PÉ0 teu pé tão pequenino,Mal ousa no, chão tocar, Eembra a a\a duma ave, Quando prestes a voar.

Quando vaes, nuncia d amores, Gom um riso cristallino,Fa^ brotar da terra flores 0 hm pé tão pequenino.

Devia deusa formosa Cheia dencanto divino,Pisar só- folhas de rosa O teu pé tão pequenino.

No sapatinho elegante,Como em estojo do mais fino, E ' uma joia brilhante 0 teu pé tão pequenino.

Cantam as aves em coro,N'um enlevo peregrino,E os vates em M as d ’ouro,J . 7

O teu pé tão pequenino.JOAQUIM DOS ANJOS.

PENSA M'E M T 0 S1. Abstemo-nos muitas ve^es de investigar as causas dos

nossos males pelo receio de achar-nos culpados reco­nhecendo que os havemos merecido.

— E necessário desconfiar das mulheres qtie di-em excessivamente mal dos homens.

— Falar muito e bem, mostra o talento é espirito; falar pouco e bem é o caracter do sabio; falar muito e mal, é o vicio do hescio; falar pouco e m a f é o defeito do tolo.

ANECDOTAS

Esperteza d'um aldeão.Chega ao caminho de ferro e pede um bilhete.— Para onde vae? pergunta-lhe o empregado.— E você que se lhe impofUi!

ni Hsjjnznirôsnií»

N ’inn hospital de sangue:.Um soldado ferido geme com dores:-—Deus meu! Deus meu! 'Acode uma joven irmã da caridade:

\ — Porque invoca o nome dé Deus? E11 sou sua Hl ha pedir-lhe-hei o que deseja, que estou que não m o ne­

gará.— O que peço n.esse caso a Deus, que em eu melho­

rando me conceda a honra de ser seu genro.— — oísmmmmiMiiJHH

Em uma estalagem de. aldeia.Estão assentados á meqa dôis homens, um dos quaes

difi para 0 outro:— Que carne esta tão negra!— Pois admira, exclama o filho do estalajadeiro,

porque o burro era branco. ..

i.° DE DEZEMBROPelas 3 horas da madru­

gada de 1 de dezembro, tocava pelas ruas desta vil­la o hymno da restauração a phylarmonica i.° de De­zembro, e subiam ao ar centenas de foguetes num estralejar constante. A’noi­te, porém, ,0 ex.m)sr. Fran­cisco da Silva, presidentç da sociedade i.°- de De­zembro, fez um brilhante discurso sobre áofferto de um retrato tirado em pon­to grande que os phylar- monicos fizeram ao mes­tre; sr. Bakhazai; Manuel Valente. O. sr. Baithazar' agradeceu ati)dos cordial- mente. Momentos depois a phylarmonica dava a volta á villa tocando o hymno da restau' açfio de Portugal. Os sinos da egreja matriz repicavam, e>, 0$ foguetes ■continuavam no seu inoes- savel estralejar. Os ediíi- cios da camara municipal e sociedade r.°. de Dezem­bro estavam illuminados.

No saião, da sociedade» um te.rcetto cornpo-to de dois bandolins e uma. viola, em que eram executantes os srs. José Augusto Si­mões cia Cunha, Alvaro Balih.a/.ai' Valente e Do­mingos Moreira Junior, to­cou lindos trechos de- mu­sica-, sendo muito ap.plau- didos. A phylarmonica, na shla da sociedade., tocou algumas peça--, do seu re- periorio. A direcção da so­ciedade offereceu uma opí­para ceia aos. phviarmoni- cos no hotel Lisbonense.

IYPOGHàFíM P J)l1 P

Toda a correspondência relativa ao jbrriál 0 Do- mingo, deve ser dirigida a Jose Augusto Saloio, rua Direita, irj, i.° andar, Al- deíral lecra'.

Consta-nos que a cama­ra vae a m p lèa r o c émi te ri o.

Foram já enviados a to­dos os professores de en-

FOLHETIM

Tràducção de J, DOS ANJOS- if.

P naD O F E C C . 1 D 0Livro psluBseis*®

— Bem, acceita. visto qáe assim’ o quer. mas é com a condição de que, emquanto o senhor cá estiver, me dará licença de vir algumas vezes trazer-!he flores.

— Oh! quinto a isso. com todo o gosto, respondeu o Adriano.

A Magdid&iiasinha com rrimentou.e afastou-se, emquanto o Adriano, corri o; olhos cheios cTaquella radiosa

visão, atravessava o quintal c se diri­gia para a entrada, onde tinham pos­to uma grande cortina cinzenta, para moderar o ardor do sol,

O Adriano levantou á^cortina, viu uma portà. bbertà e entrou n’um cor­redor estreito • onde :appafécèu'. ao meatio tem pa que elle, uma velha vestida, pobremente.

— Posso f. lar ao senhor cura? per­guntou 'oA driano.

'•4-Fòi vhiru* um doente, maí não se demora muito; se quer ésperar. i .

Sem acabar a pbrase, a vélha leK õu o Adriano para uma sala, do rez-do, :chão e de:xou-o lá. Nas paredes caiadas estavãm al .umas gravuras, representando diversos'cplso :'ibs do Novó Testamento, e um christo de madeira. N um a especie ce c-tante havia talvez, uns cem livros. Entre p s dua;' janellas, via se uma mesa de tra­

balho coberta de papeis. Algumas ca- deitas de palha completa--íim a mobí­lia,; que era toda de pinho, verdade.- ra mobilia de cenobita.

0 Adriano sentiu confranger-se lhe !o' 'coração quando. depois de se sen­tir, viu por-toda aparte os signaes de uma vida de . sacrifício e dé dedica cão. . •

De repente appareceu. o dono daiasa. Era u n fo iaerá alto, de olhos • . • ' -. : • , ' ’ - 'a:;uès';: tez pãlli-da e, róstò em magie'eido. O s cabellos qúa.á brancos,-cor­ta : os rentes como, os de um soldaufo., cobriam-lhe a cabeça e desenhava.-.! uma. testa larga ,. elavada e .cheja .de rugas. Ao primeiro aspeito parecia um velho, mas observanvlo-o mais de perto , descobria -se. que aquel a velhice prem atura, resulta.:o da; pri­vações, era mais a parente que real. A mocidade briliiava-lhc ainda nos

oihhs. na viveza dos movimentos, na sonoridade da voz.

O traço característico d’aquella physionomia franca era a bondade eo Adriano sentiu se .attrahido po r uma sympathia irresis-tivel para aquel­le padre,'que realisaVa exteriormente a idéà que gostámos de fazer, de um ministro de Deu:. Gasta em alguns sítios - pelo uso, até a batina mostra­va. poor^za de quem- a trazia. Ao entrar, puzera sQ.b;e, uma ; cadeica a bengala e 'o cha; éó.

- ;Õ senhor quer a falar-me? disse e;!e ao' Adrian’)1. \

~ E J ò serlhdf c.ura Bouviere? pér- guiiíou este, que-fee tinha levantado.

— Eu -proprio.■—Trago uma carta para si.O. padre- pegou, na carta, ieu-a ra­

pidamente e convidando o Adriano a

tornar a sentar-se, sentou-se tambem, dizendo i

-4 -0 senhor bispo de Vivers dá-me a honra de o recommendar. sr. Her- vey- estou r.s suas ordens.

— Preciso tanto do seu auxilio co­mo! dcTde todas as pessoas influentes da terra. O senhor prefeito do A rdè ' che deu-me uma carta para o senhor «maire» d’Antraigues e tenho tam­bem outra do senhor inspector da academia para o professor.

— Sèrá bem recebido em toda a parte ; ésses senhores hao^de dizer- lhe o iriesmo que eu lhe digo; «Seja bemvindo». Estávamos á sua espera com impaciência e havemos de o aju­dar com todos os nossos esforços.

(Continuai

Page 3: w a o E ií...zia-se ouvir tocando o hym- no da Restauração. Quei maram-se muitos foguetes. Ta*i?>naal Presidindo o sr. dr. An tonio Alves dOliveira Gui marães, realisou-se no dia

O D O M I N G O 3

sino primário deste conce­lho, £s i'vl'os e impressos

r’a serviço de instrucção p r i m a r i a , pela exma cama­r a d’este concelho.

A n n i v e r s a r i o

Completou hoje mais um a n n iv e r s a r io natalicio a ex.ina sr.a D. Anna dos Anjos Restolho.As nossas sinceras felici­

tações.-<o>——

Foi no dia 4 entregue á disposição do meritissimo juiz de’ direito d’esta co­marca, Augusto Lopes, «O Pulha»,'por se achar pro­nunciado neste juizo por differentes crimes.

A poHSBiíS! «1© CC©

I|Continv,ado do n.° 71)

O tio Mamerto, foi vêr a corrida, a pata, segundo 0 seu costume, e, de volta a casa, acamou com uma febre, que o levou desta para melhor vida.No mesmo dia estava

muito mal, na cama, o tio Maça rio, por causa duma tremenda cóça que a mulher lhe tinha dado. porquanto se a primeira mulher lhas dava grandes, a segunda não lhe ficava atraz.A mulher que nunca

perdia a occasião de lhe commuoicar uma boa no­ticia, “deu-se pressa em lhe participar, que o tio Ma- merto tinha esticado a ca- nellà, e ouvindo isto,1 o po­bre Macario, que já não estava para muitos sustos, esticou tambem a sua.Como eu já disse, não

podia o'tio Paciência 'viver sem os seus dois amigos, porque lhes queria muito. Estranhando que, em todo 0 dia, elles lhe não tives­sem apparecrdo para pa­lestrar um pouco e fumar um cigarro na sua compa­nhia, quando á noitinha deixou o trabalho, foi pro- Cu.ral-Qs, e soube então We ambos tinham fnór- Jdo. Essa noticia causou- ‘he um abalo enorme, e, naquella mesma noite, to1 ®ou atraz d’elles o cárni ni>odo outro mundo, com 'ande consolação de que

la finalmente para ond dos os homens eram

e.?uaes.Toda a visinhança sen­

il11 muito ã morte do tio acjencia, pois todos de- P°sitavam tamanha cqnfi- anÇa na sua honradez e n.° seu caracter docii e ser- V!-a-: que, quando care Clam de trocar algumas

notas do banco d’Hespa- nha, encarregavam o tio Paciência, que era capaz de morrer arrebentado, pa­ra dar conta cia incum­bência.

Na manhã seguinte á morte dos tres amigos, o bruto do creado particular do marquez, quando en­trou no quarto, teve a im­prudência cie dizer a seu amo que o sapateiro do portal morrera, ao saber que dois amigos seus ti­nham faltado quasi de re­pente. E como o marquez era um fidalgo muito ap- prehensivo, e corriam uns certos rumores de cholera em iSdads id, assustou-se tanto'com a sabida de sen­deiro do bruto do creado, que, poucas horas depois, ra cadáver,, com grande

desgosto da pobreza do bairro.

Por, todas as partes se ouvia dizer: «Estes homens, assim, nunca deviam mor­rer».

11

O tio Paciência empre- hendeu a jornada do céo, muito contente com a es­perança de gosar cia gloria eterna.

(Continua)

MI : r a J

Manuel Maria da Silva, seus cunhados e sobrinhos,

veem por éste meio paten­tear o seu eterno reconhe­cimento, por o. não pode­rem fazer pessoalmente, a todas as pessoas que se di­gnaram acompanhar á sua ultima morada, sua queri­da esposa, irmã e tia, Ger­mana Rita da Silva, e bem assim a todas as pessoas que se interessaram duran­te a sua longa e pertinaz doença, indo ou mandando saber do seu estado.

Agradecem tambem pe- nhoradissimos ao distincto clinico, ex.mo sr. dr. Cesar Fernandes Ventura, o ca­rinho, cuidado e proficiên­cia com que sempre tratou a fallecida, não se poupan­do a sacrifícios, e que de­vido á sua reconhecida pe- ricia, ha muito que teria sido roubada aos affectos dos seus.

Não podém deixar no esquecimento a gentileza, e amabilidade do ex mo-sr. João Bento Maria, que da melhor vontade accedeu a que no seu jazigo íossè de­positado o caixão com o qadaver da fallecida.

A’ phylarmonica i'.° de Dezembro, tambem agra- decem reconhecidamente a sua espontaneidade:

A todos, pois, a expres­são intima de um sincero agradecimento.

Aldegallega do Ribatejo,6 de Dezembro de 1902.

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C E p 0 1 i EJOAO ANTONIO RIBEIRO 76

Estè im portante estabelecimento é um dos mais bem sortidos de Alde- gallega c o que vende ma.s barato. E' o un co que pode com petir com as principaes cazas cia capital, pois que para isso. tem uma existencia de fazen­das de fino gosto compra.:as aos fabricantes, motivo porque pode vender mais barato e ao alcance de todos.' SECÇÃO DE FANQUEIRO: pannos patentes, crus. branqueados, cotins, riscados, chitas, phantasias, chailes, etc. RE 1 R0 ZE1R0 : sedas para enfeites, rendas,.passe,manterias, etc. MERCA­DOR: grande variedade de tasimiras, flanellas, cheviotes e picotilhos para fatos por preços excessivamente baratos.' CHAPELARIA: chapéoç em todos os ;v,ode’os. SAPA i ARÍA: grande quantidade de calçado para ho­mens. criança: e senhoras. Ultimas novidades recentemente recebidas. 0 proprietário d’este estabelecimento tambem é .agente da incomparavel machina da Companhia Fabril «Singer», da qual. faz venda a prestações ou a prom pto pagamento com grandes descontos., LOTERIAS: encontra-se, dos pr:nc:pr,es cambistas, nesta casa grande sortimento de bilhetes, déci­mos. vigesimps e cautellas de todos os preços, para todas as loterias.

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Page 4: w a o E ií...zia-se ouvir tocando o hym- no da Restauração. Quei maram-se muitos foguetes. Ta*i?>naal Presidindo o sr. dr. An tonio Alves dOliveira Gui marães, realisou-se no dia

AO COMMERCIO DO POVOAO já bem conhecidas do publico as verdadeiras vaníage-ns que este estabelecimento offerece aos compradores de todos os scih artigos, pois cjue tem sortimento, e ta? compras em tondicçúes de podsr competir com as primeiras casas de Lisboa no que diz respeito a preços, porque vende muitos artigos

A l í í d i a EÍ3» ÍS b a r a t o s e como tai esta casa para maior garantia estabeleceu o svstema dc GANHAR POUCO PARA VENDER MUI i Oe vendendo a todos pelos mesmos preços.

Tem esta casa além de vários artigos de ve-tunrio mais as seguintes secções:De Fanqueiro, sortimento completo;De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda;De Mercador, um bello e variado sortimento de'casimiras, flanellas, cheviotes,

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por preços baratíssimos.A O S §>S'S. A l f a y a í e s . — Este estabelecimento tem bom sortimento de fórros necessários para a sua

confecção taes com o: setins pretos e de cor, panninhos lisos de cor e pretos, fórros para mangas, botões, etc.. A ® S e n h o r a s 3950íiÍHSáíSS.—- Lembram os proprietários d'este estabelecimento uma visita, para

assim se certificarem de quanto os preços são limitados.Grande colierção de meias pretas para senhora, piugas para homem, e piuguinhas para creanca que garanti

mos ser p reto firme.U m a v i s i t a p o i s a o C Í M I M K R C I ©

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EsS. W \

RELOJOARIA GARANTIDADE 76

AVELINO MARQUES CONTRAMESTREèé'© o ©<i

Relógios de ouro. de praia, de aço, de nickel, de plaquet, de phanta­sia. ameriíanos, suissos de parede, marítimos, despertadores americanos, des pertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de algibeira com corda para oito dias.

Recommenda-se o relogio de AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE, um bom escape d’ancora muito forte por 5Sooo réis.

Oxidrm-se caixas daço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos.O proprietário d’est.'i relojoaria compra ouro e prata pelo preço mais elevado.

1 — R U A DO F OÇO — 1 — ALDEGALLEGA D O RIBATEJO

O proprietário efeste antigo, acreditado e impor­tante estabelecimento, participa aos seus numerosos freguezes e ao publico em geral que acaba de forne­cer novamente o seu estabelecimento de todos os ob­jectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O pro­prietário d’este estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do seu estabelecimento, para assim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.

Nas officinas d’este importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, gal­vaniza-se a ouro, prata ou outro qualquer metal, oxi­dam-se caixas daço; pulem-se caixas de relogios de sala, bandolins, violas, guitarras, etc.

O proprietário d’este estabelecimento dá uma li­bra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos traba­lhos aqui dito;, que elle, por não saber, tenha de 0 mandar executa fóra.

São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os negocios d’esta casa.

Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser execu­tado na presença do freguez.

------------------------St e l o g i o s «le a l g i b e i r a e «le s a l a . M agaal-

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José Antonio Nunes

N ’este estabelecimento encontra-se d venda, pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimá­veis fregueses e ao respeitável publico em geral.

Visite pois o publico esta casa.

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