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DIREITO EMPRESARIAL IV WEB 1 Caso Concreto: Carlos Eduardo é aposentado e possui suas reservas aplicadas no Banco APHA S/A, onde foi verificado por meio de auditoria enorme desfalque o que gerou grande crise de desconfiança e consequentemente uma crise de liquidez no Banco. Carlos procura você advogado especialista em Direito Empresarial questionando se haveria o risco do banco solicitar falência de acordo com a legislação vigente. Resposta=Não. Porque é uma instituição financeira e não se aplica na lei LRF,art.2..estar excluída. Questão Objetiva: Entende-se por principal estabelecimento o A) lugar da sede da empresa. B) local onde está assentado o ponto empresarial. C) o local do domicílio do empresário. D) lugar onde o empresário centraliza as suas atividades, administração de seu negócio e maior volume de negócios. E) é fixado pelo juiz. WEB 2 Caso Concreto: Administrador judicial entrega ata da assembléia da Avestruz Máster 03/05/2006 ? Notícia disponível no site do CDL de Goiânia O administrador judicial da Avestruz Master, Sérgio Crispim, entrega hoje ata da Assembléia Geral dos credores da Avestruz Master ao juiz Carlos Magno Rocha da Silva, da 11ª Vara Cível de Goiânia. A votação ocorreu na última sexta- feira (28), no Estádio Serra Dourada. No documento consta um resumo de tudo que ocorreu durante o evento e os números obtidos. Os dados são essenciais para que Carlos Magno possa avaliar se houve regularidade na assembléia. A partir do momento em que receber a ata, o magistrado terá 48 horas para homologar, ou não, o resultado da votação dos credores, que foi favorável ao plano de recuperação apresentado pelas empresas do grupo. Se o juiz homologar o plano, Sérgio continuará na administração judicial da empresa por mais dois anos. a)Quais os requisitos que o Sr. Sérgio Crispim certamente cumpriu para desempenhar a função de administrador judicial ? Resposta=Art.21.. Ele é idôneo, tem a técnica necessária para exercício da a atividade.. b) Quais as conseqüências da não apresentação do relatório no prazo estabelecido em Lei ? Resposta=art.23, será destituído e passará para verificação de responsabilidade e se ncumprir a intimação,poderá sofrer o crime de desobediência Questão Objetiva: O Comitê de Credores terá as seguintes atribuições, além de outras previstas na Lei 11.101/2005,salvo:(incorreta) A) fiscalizar as atividades e examinar as contas do administrador judicial; B) zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei; C) comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ou prejuízo aos interesses dos credores;

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DIREITO EMPRESARIAL IV

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Caso Concreto:

Carlos Eduardo aposentado e possui suas reservas aplicadas no Banco APHA S/A, onde foi verificado por meio de auditoria enorme desfalque o que gerou grande crise de desconfiana e consequentemente uma crise de liquidez no Banco. Carlos procura voc advogado especialista em Direito Empresarial questionando se haveria o risco do banco solicitar falncia de acordo com a legislao vigente.

Resposta=No. Porque uma instituio financeira e no se aplica na lei LRF,art.2..estar excluda.

Questo Objetiva:

Entende-se por principal estabelecimento o

A) lugar da sede da empresa.

B) local onde est assentado o ponto empresarial.

C) o local do domiclio do empresrio.

D) lugar onde o empresrio centraliza as suas atividades, administrao de seu negcio e maior volume de negcios.

E) fixado pelo juiz.

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Caso Concreto:

Administrador judicial entrega ata da assemblia da Avestruz Mster

03/05/2006 ? Notcia disponvel no site do CDL de Goinia

O administrador judicial da Avestruz Master, Srgio Crispim, entrega hoje ata da Assemblia Geral dos credores da Avestruz Master ao juiz Carlos Magno Rocha da Silva, da 11 Vara Cvel de Goinia. A votao ocorreu na ltima sexta-feira (28), no Estdio Serra Dourada. No documento consta um resumo de tudo que ocorreu durante o evento e os nmeros obtidos. Os dados so essenciais para que Carlos Magno possa avaliar se houve regularidade na assemblia. A partir do momento em que receber a ata, o magistrado ter 48 horas para homologar, ou no, o resultado da votao dos credores, que foi favorvel ao plano de recuperao apresentado pelas empresas do grupo. Se o juiz homologar o plano, Srgio continuar na administrao judicial da empresa por mais dois anos. a)Quais os requisitos que o Sr. Srgio Crispim certamente cumpriu para desempenhar a funo de administrador judicial ?

Resposta=Art.21.. Ele idneo, tem a tcnica necessria para exerccio da a atividade..

b) Quais as conseqncias da no apresentao do relatrio no prazo estabelecido em Lei ?

Resposta=art.23, ser destitudo e passar para verificao de responsabilidade e se ncumprir a intimao,poder sofrer o crime de desobedincia

Questo Objetiva:

O Comit de Credores ter as seguintes atribuies, alm de outras previstas na Lei 11.101/2005,salvo:(incorreta)

A) fiscalizar as atividades e examinar as contas do administrador judicial;

B) zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei;

C) comunicar ao juiz, caso detecte violao dos direitos ou prejuzo aos interesses dos credores;

D) apurar e emitir parecer sobre quaisquer reclamaes dos interessados;

E) aprovao, rejeio ou modificao do plano de recuperao judicial apresentado pelo devedor.

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Caso Concreto:

Marcos Henrique, empresrio individual no ramo de confeces de roupas e acessrios passava por grave crise financeira tendo em vista a forte concorrncia dos produtos chineses. Em maro de 2011, aps meses de luta contra uma doena rara, morre, deixando apenas a esposa Maria Amlia como herdeira. Oriente Sra. Maria Amlia de acordo com a legislao atual sobre a recuperao judicial no que diz respeito a legitimidade e requisitos para recuperao judicial.

Resposta=Sra. Maria Amlia, Pode, mediante o art 48, prag8.os requisitos so art. 48,caput

Questo Objetiva: Poder requerer a recuperao judicial o devedor que estiver no regular exerccio de suas atividades h mais de:

A) 02 (dois) anos e no tiver, h menos de 05 (cinco) anos, obtido concesso de recuperao judicial.B) 01 (um) ano e no tiver, h menos de 03 (trs) anos, obtido concesso de recuperao judicial.C) 03 (trs) anos e no tiver, h menos de 05 (cinco) anos, obtido concesso de recuperao judicial.D) 01 (um) ano e no tiver, h menos de 02 (dois) anos, obtido concesso de recuperao judicial.E) 04 (quatro) anos e no tiver, h menos de 06 (seis) anos, obtido concesso de recuperao judicial.

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Caso Concreto:Credores aprovam plano de recuperao da Casa & Vdeo.Fonte: Valor Econmico ? 10.09.2009RIO - Com direito claque de mais de cem pessoas vestidas de amarelo, a bolo de parabns e a vdeos dos funcionrios pedindo que as empresas votassem sim, a assembleia de credores aprovou ontem o plano de reestruturao da Casa & Vdeo. A festa era tanta que at o dono da empresa, Luigi Fernando Milone, fez sua primeira apario pblica desde novembro, quando foi preso pela Polcia Federal. Passado o sufoco, os planos so grandiosos: se tornar a maior empresa de varejo do pas, afirmou Milone. J o novo presidente da companhia, Flvio Carvalho, que era advogado do escritrio Alvarez e Maral responsvel pela estruturao da rede de lojas, mais cauteloso. "Nosso objetivo primeiro terminar a reestruturao da empresa, equalizar a operao. Mas claro, ns queremos ser os maiores " , confirmou Flvio Carvalho. Dos 540 credores presentes, que representam R$ 280 milhes em dvidas, 488 votaram a favor e 44 contra. Como o que pesa na aprovao o volume de crdito, a reestruturao foi aprovada por 74,54% dos credores. No entanto, grandes companhias, como Motorola, Sony Ericsson e Philips votaram contra. Um fundo de investimento em participao, o FIP Controle, gerido pelo Bank of New York Mellon, para capitalizar a nova empresa e reduzir sua dvida. Esse fundo ter uma oferta inicial de R$ 43 milhes a investidores qualificados e a credores do banco. Cerca de R$ 23,4 milhes viro dos credores com dvida de mais de R$ 1,5 milho que tero ainda desgio de 50%. Como sero participantes de um fundo, no estaro na gesto da empresa. Com a estruturao do fundo, a empresa passar ser auditada, como se fosse uma companhia aberta e vai divulgar balanos semestrais. Alm disso, adotar governana corporativa nos nveis do Novo Mercado da BMF & Bovespa. A empresa pagar aos outros credores em at 30 anos. Primeiro recebem aqueles que detm crditos de at R$ 80 mil. O pagamento ser em 12 vezes com desconto de 40%. Os credores maiores que concordaram com um abatimento de 30%, chamados de classe A, recebero em 16 parcelas semestrais a partir de julho de 2012. J aqueles que quiserem ter a dvida paga integralmente tero a devoluo em 32 semestrais, tambm a partir de julho de 2012. A) Qual o prazo que a sociedade empresria certamente cumpriu para apresentao do Plano de Recuperao Judicial? Qual a conseqncia jurdica se a Casa & Vdeo apresentasse o Plano fora do prazo? Resposta=Art. 53..60 diasConvolao e falncia a consequncia.

B) Em relao ao contedo do Plano de Recuperao Judicial a Lei 11.101/2005 prev algum impedimento? Sob qual fundamento?

Resposta=No...Art 54 prag nico. No interessa o meio que vc vai realizar para se recuperar.

Questo Objetiva:Em relao ao Plano de Recuperao Judicial, assinale a alternativa INCORRETA:

A) O plano de recuperao ser apresentado pelo devedor em juzo no prazo improrrogvel de 60 (sessenta) dias da publicao da deciso que deferir o processamento da recuperao judicial;

B) O plano de recuperao dever conter discriminao pormenorizada dos meios de recuperao a ser empregados;

C) O plano no poderprever prazo superior a 30 (trinta) dias para o pagamento, at o limite de 5 (cinco) salrios-mnimos por trabalhador, dos crditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (trs) meses anteriores ao pedido de recuperao judicial;

D) O juiz ordenar a publicao de edital contendo aviso aos credores sobre o recebimento do plano de recuperao e fixando o prazo para a manifestao de eventuais objees;

E) O plano de recuperao judicialpoder prever prazo superior a2 (um) ano para pagamento dos crditos derivados da legislao do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho vencidos at a data do pedido de recuperao judicial. ( o prazo de 1 ano)

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Caso Concreto:O scio administrador da empresa WYZ Indstria e Comrcio de Artefatos de Metal LTDA credora da empresa JCK Comrcio de Peas LTDA informa a voc especialista em Direito Falimentar que foi convocada pelo administrador judicial assemblia geral de credores, em edital publicado em 01.05.2011 e a reunio ocorreu em 12.01.2011. Analise a questo de acordo com a legislao falimentar em vigor.

Resposta=Art 36.No foi publicado muito depois..o edital tem que ser publicado quinze dias antes da reunio de credores

Questo Objetiva: Na Lei 11.101/2005 a Assemblia-Geral de credores possui papel fundamental no interesse dos credores, assim no podemos afirmar que seja uma de suas atribuies deliberar na recuperao judicial:

A) sobre a aprovao, rejeio ou modificao do plano de recuperao judicial apresentado pelo devedor;

B) sobre a constituio do Comit de Credores, a escolha de seus membros e sua substituio;

C) fiscalizar a administrao das atividades do devedor, apresentando, a cada 30 (trinta) dias, relatrio de sua situao;

D) definir o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor;

E) sobre qualquer outra matria que possa afetar os interesses dos credores.

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Caso Concreto:O scio administrador de uma determina empresa consulta o seu Departamento Jurdico, informando que a sociedade empresria passa por notrias dificuldades financeiras, deixando de cumprir com suas obrigaes por dispor, no momento, de escasso capital de giro. Possui 20 anos no mercado de confeco de roupas e possui 50 empregados. Indaga o que se segue:

A ) Em sendo o faturamento anual bruto da empresa da ordem de R$ 220.000,00, a legislao falimentar possui instituto especial para esta empresa?

Sim. Estar dentro do limite de faturamento do art 3 , que o limite de 360 mil, por ser microempresa . E prevr plano especial,sim. Ver o art. 70

B) Quais os requisitos e condies especiais disponveis para esta empresa em notria dificuldade financeira?

Art. 48 = requisitos{ no ser falido,,no ter menos de 5 anos,de obtido a concesso,no ter menos de 8anos de obtido concesso no plano especial e no ter sido condenado.

Condies especiais { trata eno art. 3 da lei complementar e art.71 { abranger somente a credores quirografrios,pagto em at 36 meses,pgto da primeira parcela at 180 dias contados da distribuio}

Questo Objetiva:De acordo com a Lei 11.101/2005 no que se refere ao plano de recuperao judicial para microempresas e para empresas de pequeno porte:

A) prev parcelamento das dvidas em at 72 parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de 6% a.a.

B) abrange toda e qualquer sorte de crdito.

C) estabelece a necessidade de autorizao do juiz, aps ouvidos o administrador judicial e o comit de credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados. ( art.61 ,iv)

D) prev o pagamento da primeira parcela das dvidas no prazo mximo de 30 dias, contados da distribuio do pedido de recuperao judicial

E) O pedido de recuperao judicial com base em plano especial acarreta a suspenso do curso da prescrio e das aes e execues por crditos no abrangidos pelo plano.

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Caso Concreto:A empresa MCK Indstria e Comrcio de Roupas LTDA credora da empresa IPO Comrcio de Roupas Infantis LTDA pergunta a voc especialista em Direito Falimentar sobre as consequncias do no cumprimento de obrigao assumida no Plano de Recuperao Judicial.

Resposta=Depende do prazo . se o descumprimento se deu no prazo de 2 anos, convola...Se deu acima de 2 anos,o processo j encerrou o descumprimento da ensejo a uma execuo ou pedido de falncia. Art 62

Questo Objetiva:Em relao as hipteses de convolao da recuperao judicial em falncia incorreto afirmar:

A) pode ocorrer por deliberao da assemblia-geral de credores;

B) a no apresentao do plano de recuperao no prazo estabelecido na Lei 11.101/2005 enseja convolao em falncia;

C) a rejeio do plano de recuperao judicial no acarreta a convolao;

D) o descumprimento de qualquer obrigao do plano de recuperao causa de convolao;

E) por inadimplemento de obrigao no sujeita recuperao judicial nos casos de impontualidade e execuo frustrada ou prtica de atos de falncia.

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Caso Concreto:Recuperao extrajudicial evita falncia da Moura Schwark.

Sem liquidez, construtora recorreu nova Lei de Falncias e negociou com credores dvida de R$ 30 milhes..Rafael Frank...A Moura Schwark Construes quase fechou suas portas em 2007, aps 60 anos de atividade. Na poca, a empresa perdeu sua liquidez ao ver sua dvida, distribuda entre cerca de 600 credores, atingir R$ 30 milhes. Os primeiros sinais de recuperao da empresa foram dados no dia 10 de setembro de 2008, quando o tribunal homologou a recuperao extrajudicial.O rombo nas finanas da Moura Schwark se iniciou com obras deficitrias entre 2005 e 2006. "Conduzamos tranquilamente a empresa, que estava crescendo, com emprstimos bancrios", afirma Martin Schwark, presidente da construtora. Os problemas se agravaram com o rompimento de um contrato da execuo de uma planta de papel e celulose no municpio baiano de Camaari. "As perdas com esse projeto foram de R$ 10 milhes e deixamos de enfrentar problemas de engenharia e passamos a no conseguir crdito", relembra o presidente, que contratou a KPMG Corporate Finance e a MHMK - Sociedade de Advogados para estruturar um plano de recuperao.A construtora recorreu nova Lei de Falncias (Lei 11.101) para realizar seu plano de reestruturao de dvida. Em vigor desde 2005, apenas 12 empresas buscaram a recuperao extrajudicial desde ento. Alm da prpria construtora, a Varig e a Parmalat so as nicas empresas em operao que utilizaram esse mtodo.Com base na notcia acima e nas discusses da Lei 11.101/2005, responda: Quais os requisitos subjetivos e objetivos que certamente a Moura Schwark cumpriu para ter homologado seu Plano de Recuperao extrajudicial ?

Resposta= Requisito objetivo= art. 161 parag 2...Requisito subjetivo= art 161,caput e pg 3

Questo Objetiva: De acordo com a Lei 11.101/2005 no que se refere a Recuperao Extrajudicial no podemos afirmar que esto afastados do seu mbito de incidncia:

A) credores trabalhistas;

B) crditos tributrios;

C) proprietrio fiducirio e arrendamento mercantil;

D) Instituio Financeira credora por adiantamento ao exportador;

E) crditos quirografrios. Art 161,parg. 1

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Decretada falncia da Brasil FerroviasEmpresa controlada pela Previ e Funcef acusada de no honrar dvida de R$ 5,6 milhes com credor.A Brasil Ferrovias S.A., controlada por dois fundos de penso que esto sendo investigados pela CPI dos Correios, a Previ (funcionrios do Banco do Brasil) e a Funcef (funcionrios da Caixa Econmica Federal), teve a falncia decretada pelo juiz da 2 Vara de Falncia de Recuperaes do Frum de So Paulo , Caio Marcelo Mendes de Oliveira.A deciso ainda no foi publicada no Dirio Oficial e passvel de recurso ao Tribunal de Justia.A partir desta semana, quando for compromissado um administrador judicial, a ferrovia "ter as atividades paralisadas com a lacrao das portas de seus estabelecimentos e arrecadao de seus bens".O juiz, no entanto, acolheu integralmente as razes do advogado do credor, Scala Participaes e Negcios Ltda., Elias Katudjian, que entrou com o pedido de quebra em novembro do ano passado, a partir de uma nota promissria de R$ 5,6 milhes com base em nova promissria no paga e protestada no ms de setembro.O advogado requerente da falncia , Elias Katudjian, entende que a Brasil Ferrovias agiu com " irresponsabilidade e imprudncia". A empresa limitou-se a contestar o pedido de falncia , mas no efetuou em juzo o depsito de R$ 5,6 milhes. Com a rejeio da contestao, houve a decretao.(Em 13.03.2006, Disponvel em Com base na Legislao Falimentar e na reportagem apresentada, informe qual a conseqncia jurdica caso a Brasil ferrovia depositasse o valor de R$ 5,6 milhes? Estamos diante de qual figura jurdica? Fundamente.

Resposta: Nas hipteses previstas no art.94,inciso I eII da Lei 11.101/05 em que o pedido de falncia assim esteja fundamentado,poder o devedor no prazo de contestao realizar o depsito elisivo de acordo com o artigo 98,pargrafo nico desta lei.O devedor dever assim, depositar no prazo estabelecido o valor correspondente ao total do crdito, acrescido de correo monetria, juros e honorrios advocatcios.O depsito elisivo tm o objetivo de impedir a decretao da falncia

Questo Objetiva:Respeitando as normas da legislao falimentar, podemos afirmar que Podem falir:A) As sociedades civis sem fins lucrativos;B) As autarquias e sociedades de economia mista;C) As sociedades empresrias;D) As empresas pblicas;E) As sociedades de capitalizao

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O scio administador da sociedade empresria ABC Comrcio de Roupas LTDA questiona voc, especialista em Direito Falimentar se, uma vez decretada a falncia da sociedade haver a paralizao total de suas atividades imediatamente.

Resposta: A decretao da falncia paralisa a atividade econmica da empresa,porm na sentena, o juiz poder autorizar a continuidade de suas atividades quando for demonstrado ser til para o cumprimento da penalidade de execuo consensual.

Questo Objetiva:De acordo com as normas de Direito Falimentar correto afirmar que o termo legal da falncia :A) Fixado pelo juiz;B) Pedido pelo devedor;C) Declarado pelo credor,D) Lavrado pelo escrivo;E) Declarado pelo administrador judicial.

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Marcelo da Silva, scio administrador da sociedade empresria Companhia de Tecidos do Brasil S/A, j com a falncia decretada, questiona sobre a possibilidade de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a cirurgia da filha mais nova. Analise a questo luz da legislao falimentar vigente.Resposta:A decretao da lei de falncia impe ao falido alguns deveres,preconizado no art. 104 LRF,aduz no inciso III no se ausentar do lugar onde se processa a falncia sem motivo justo e comunicao expressa ao juiz, e sem deixar procurador bastante, sob as penas cominadas na lei.

Questo Objetiva:

Respeitando as normas de Direito falimentar no podemos afirmar que a decretao da falncia impe ao falido os seguintes deveres:A) prestar as informaes reclamadas pelo juiz, administrador judicial, credor ou Ministrio Pblico sobre circunstncias e fatos que interessem falncia; art 104,vlB) auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza; art.104,vllC) comparecer a todos os atos da falncia, podendo ser representado por procurador, quando no for indispensvel sua presena;at.104,lvD) apresentar, no prazo fixado pelo administrador judicial, a relao de seus credores;art.104,xlE) depositar em cartrio, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus livros obrigatrios, a fim de serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados por termos assinados pelo juiz. art 104,ll LRF

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Caso Concreto:A sociedade empresria Po de Queijo de Minas S/A credora da sociedade Interior Comrcio de Pes LTDA ao cobrar dvida no paga consubstanciada em uma duplicata, verifica que os scios sem nehuma notificao efetuam trespasse do estabelecimento. Sabendo que a empresa passa por notrias dificuldades financeiras e uma avalanche de protestadas e j com pedido de falncia, pergunta a voc sobre a validade do trespasse de acordo com a legislao falimentar vigente.

Resposta: No caso dos novos crimes falimentares, o legislador previu a hiptese de pena em abstrato de 3 a 6 anos de recluso no art. 168, podendo esta pena chegar a oito anos de recluso, nos casos de aumento previstos nos 1 e 2 do mesmo dispositivo, sendo que na lei anterior, o crime correspondente (ou idntico) ao do art. 168, previa pena mxima de 4 anos de recluso para o devedor que com o fim de criar ou assegurar injusta vantagem para si ou para outrem, praticar, antes ou depois da falncia, algum ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuzo aos credores, conforme art. 187 do Decreto-lei n 7.661/45, que fora revogado pela nova lei.

Questo Objetiva:A ao revocatria de ato praticado pelo falido, com a inteno de prejudicar credores, provando-se o conluio entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo prejuzo sofrido pela massa falida, dever ser proposta no prazo de:A) 02 (dois) anos, contados da decretao da falncia;B) 03 (trs) anos, contados da decretao da falncia;

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Caso Concreto:Dentro do estudo de Direito Empresarial, temos a alienao do ativo da empresa, onde o juiz, ouvido o administrador judicial ordena a alienao de acordo com os incisos do artigo 142 da Lei 11.101/2005. Assim, caracterize as 3 modalidades de alienao do ativo.

Resposta= I, leilo por lances orais..II,propostas fechadas e III prego.

Questo Objetiva:Considerando as normas vigentes em Direito Falimentar sobre a alienao dos bens, analise as afirmativas abaixo:

I - Uma das formas de alienao dos bens a alienao dos bens individualmente considerados.

II - Uma das formas de alienao dos bens a alienao da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco;

III - A alienao da empresa ter por objeto o conjunto de determinados bens necessrios operao rentvel da unidade de produo, que poder compreender a transferncia de contratos especficos.

IV - A realizao do ativo ter incio aps a formao do quadro-geral de credores.A) apenas as alternativas I e IV esto corretas; B) as alternativas II e III esto incorretas;C) as alternativas III e IV esto corretas;D) apenas a alternativa IV est incorreta;E) todas as afirmativas esto corretas.

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Caso Concreto:Marcos Gomes, administrador judicial pela primeira vez no processo de Falncia da sociedade empresria QWE Indstria e Comrcio de Artigos Esportivos LTDA, pergunta a voc especialista em Direito Falimentar questionando como ser feita a remunerao dele enquanto administrador judicial e das eventuais custas judiciais relativas s aes e execues em que a massa falida tenha sido vencida.

Resposta= Atravs dos crditos extraconcursais e sero pagos na inicial, sendo o administrador realizado o pagamento de at 30% e o restante no final aps aprovao contas. (verificar a partir art. 145 LRF)

O adm . judicial ap ter julgada suas contas ,dever apresentar relatrio final da falncia em 10 dias vede art 155.Da o juiz fixar o valor e a forma de pagamento da remunerao considerando as observaes elencadas no art.24 e no 1 aduz que o valor a ser pago no exceder a 5%..

Aps o cumprimento do comando legal contido no art. 151, procede-se ao pagamento das importncias indispensveis administrao da falncia, em conformidade com o art. 150 da Lei n. 11.101/2005, as quais, segundo Negro[12], referem-se aos crditos extraconcursais que devem ser imediatamente pagos, no podendo esperar a fase de liquidao para tal providncia.

Leia mais: http://jus.com.br/artigos/23115/restituicao-em-dinheiro-e-privilegio-trabalhista#ixzz3I9aV89zy

Questo Objetiva:(Prova Magistratura - MG - 2009 - Adaptada). No procedimento falencial, a restituio em dinheiro ser precedida do pagamento:

A) dos crditos trabalhistas de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 meses anteriores decretao da falncia, at o limite de 5 salrios-mnimos por trabalhador;

B) dos crditos com garantia real;

C) dos crditos decorrentes de acidentes de trabalho relativos a servios prestados aps a decretao da falncia;

D) dos crditos trabalhistas vencidos nos 3 meses anteriores decretao da falncia, at o limiete de 10 salrios-mnimos;

E) dos crditos quirografrios e subordinados.

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Caso Concreto:Processada a falncia da sociedade empresria OIT Indstria e Comrcio de Roupas LTDA com o fim dos pagamentos aos credores, pela ordem estabelecida na Lei 11.101/2005, os credores quirografrios nada receberam, em razo dos finitos recursos. Passados 5 anos, contados do encerramento da falncia, o falido ingressa em juzo com pedido de declarao de extino de suas obrigaes, visando a sua reabilitao. O pleito do falido pode ser acolhido pelo juiz? Fundamente.

Resposta; Depende, se o falido no tiver sido condenado por prtica prevista em lei,extinguir suas obrigaes

Questo Objetiva:Respeitando as normas de direito falimentar no podemos afirmar em relao a extino das obrigaes do falido:

A) o pagamento de todos os crditos extingue as obrigaes do falido;art.158, l

B) a sentena que declarar extintas as obrigaes ser comunicada a todas as pessoas e entidades informadas da decretao da falncia. art 159 $4

C) o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falncia, se o falido tiver sido condenado por prtica de crime previsto na legislao falimentar extingue as obrigaes; (Errado,conforme art 158,ll aduz que tiver sido no prazo de 10anos.)

D) o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falncia, se o falido no tiver sido condenado por prtica de crime previsto na legislao falimentar extingue as obrigaes;art. 158,lll

E) o pagamento, depois de realizado todo o ativo, de mais de 50% (cinqenta por cento) dos crditos quirografrios, sendo facultado ao falido o depsito da quantia necessria para atingir essa porcentagem se para tanto no bastou a integral liquidao do ativo; art. 158,ll

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Caso Concreto:DUDONY - MP-PR denuncia empresrio por crimes falimentares e formao de quadrilhaDono de empresa do ramo de mveis e eletrodomsticos acusado de enriquecer s custas de credores; rombo inicial de R$ 308 milhes...O Ministrio Pblico em Maring apresentou denncia criminal contra Antnio Donisete Busquia, conhecido em todo pas por ser proprietrio da rede de mveis e eletrodomsticos Dudony. O MP-PR sustenta que o empresrio gerencia um esquema criminoso que envolve a apropriao de lucros em detrimento do pagamento de credores, pblicos e particulares. A dvida aproximada estaria em R$ 308.235.494,14, sem contar dbitos eventualmente existentes perante a Receita Federal e Municipal. No final de 2008, Busquia conseguiu na Justia a recuperao judicial da Dudony, nome fantasia das empresas DISMAR - Distribuidora Maring de Eletrodomsticos Ltda. e Markoeletro Comrcio de Eletrodomsticos Ltda.Alm da ao penal, o Ministrio Pblico ingressou com pedido de priso preventiva do empresrio e sequestro de bens ? o Juzo local no acatou a priso, mas deferiu o segundo pedido. A Promotoria vai ingressar com recurso. O responsvel pelo caso o promotor de Justia Maurcio Kalache, que investiga o grupo Dudony desde o ano passado.Na denncia o Ministrio Pblico descreve em detalhes o sistema que teria sido adotado por Busquia e resultado no enriquecimento do empresrio e de seus familiares, bem como relaciona os bens que teriam sido adquiridos com o esquema. Basicamente, ele deixava de pagar fornecedores, assumia emprstimos bancrios que no honrava e gastava os lucros que tinha com a aquisio de dezenas de imveis de alto padro, veculos de luxo e outros bens. Alm disso, criava outras empresas para desviar dinheiro e aparentar legalidade a suas aes ? a Promotoria descobriu pelo menos sete empresas ligadas diretamente a ele. ? um exemplo nocivo de ascenso econmica garantida s custas dos credores e do patrimnio pblico?, diz o promotor Maurcio Kalache. ?Se somarmos hoje todos os valores questionados em aes penais que tratam de crimes contra o patrimnio no Estado no chegaremos nem perto do rombo causado pelo responsvel pelo grupo Dudony?, afirma.Tambm so acusados por participao no esquema a mulher do empresrio, Ana Mrcia Messias Busquia; seus filhos Leonardo Messias Busquia e Fernando Messias Busquia; seu irmo Paulo Srgio Busquia; Geraldo Luiz Gonalves e Jos Ramil Poppi, que teriam sido usados como ?laranjas?; Jlio Gonalves Neto, contador, e os funcionrios da rede Mauro Jos de Farias e Eldo Moreno. O MP-PR acusa os denunciados de crime falimentar e formao de quadrilha.

(disponvel em http://www.mp.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=878, acesso em 20.06.2011)Tendo por basea Lei 11.101/2005, elencar de acordo com os fatos narrados na reportagem os crimes praticados.

Questo Objetiva:Considerando as normas vigentes de direito falimentar, analise dentre as questes abaixo a (s)que est (o)em desacordo com aos efeitos da condenao por crime falimentar:

I - a inabilitao para o exerccio de atividade empresarial; art 181,l

II -o impedimento para o exerccio de cargo ou funo exclusivamente para o conselho de administrao; art.181.ll

III - existe a possibilidade de gerir empresa por mandato ou por gesto de negcio. ERRADA

IV - Transitada em julgado a sentena penal condenatria, ser notificado o Registro Pblico de Empresas para que tome as medidas necessrias para impedir novo registro em nome dos inabilitados. art181 2

A) as afirmativas I, II e III esto corretas;

B) as afirmativas II e III esto incorretas;

C) as afirmativas II e IV esto corretas;

D) todas as afirmativas esto corretas;

E) todas as afirmativas esto incorretas.