9
WEBAULA 1 Ilícitos Tributários Olá, seja bem-vindo a esta nova unidade de estudo da web-aula. Aqui, você terá acesso singular (distinto) sobre os ilícitos, e, em especial, os tributários. Basicamente, um ilícito é um ato contrário ao que está previsto no ordenamento jurídico. Isto é, um ato praticado em desconformidade com o autorizado nas leis e demais normas. No caso específico, um ilícito tributário é o descumprimento das regras e obrigações tributárias, sejam elas principais (exemplo: pagamento de um tributo) ou acessórias (exemplo: prestar, anualmente, a declaração do imposto de renda). Em esclarecimento ao acima exposto, veja as palavras do autor: "Pretende este sucinto escrito, tecer comentários à respeito do ilícito tributário e seus desdobramentos. Como premissa afirmamos desde já que o sistema jurídico pode ser visto como um conjunto totalizante, repartindo-se em dois subconjuntos: um, é o da licitude, o outro é o da ilicitude. É a esse que se denomina a parte de antijuridicidade. Destarte, o conjunto total compõe-se, assim, de juridicidade e antijuridicidade. Uma parte não é maior, nem menor que a outra, ambas opõem-se em complementariedade, e a normatividade cobre as duas exaustivamente." (Roberto Wagner Lima Nogueira, 2004) Mas cabe perguntar, esta ilicitude é caracterizada apenas em caso de haver a vontade consciente do cidadão em descumprir a lei? Certamente que não, pois o próprio CTN é expresso ao afirmar o oposto, vejamos: Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Como toda regra parece ter uma exceção (será verdade mesmo?), no âmbito do direito é preciso analisar detalhadamente o caso, para corretamente se aplicar uma legislação. Exemplo disto é, justamente, o caso de um ilícito puder ser relativizado diante da prova inequívoca de que o cidadão cometeu apenas um engano. A sonegação é o mais conhecido dos ilícitos tributários e é, atualmente, os que mais rendem audiência em razão das mega televisadas operações de apreensão de documentos e prisão de pessoas pelo país afora. Dando continuidade, para que o contribuinte não pratique as ilicitudes mencionadas na página anterior, este precisa estar atento às palavras do autor Zanluca, quando este especialmente diz: Os contribuintes precisam organizar seus procedimentos e atividades, visando excluir de suas condutas qualquer ato considerado como

WEBAULA 2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

WEBAULA 2

Citation preview

WEBAULA 1Ilcitos TributriosOl, seja bem-vindo a esta nova unidade de estudo da web-aula. Aqui, voc ter acesso singular (distinto) sobre os ilcitos, e, em especial, os tributrios.asicamente, um ilcito ! um ato contrrio ao que est previsto no ordenamento jurdico. "sto !, um ato praticado em descon#ormidade com o autori$ado nas leis e demais normas.%o caso espec#ico, um ilcito tributrio ! o descumprimento das regras e obriga&'es tributrias, sejam elas principais (e(emplo) pagamento de um tributo) ou acess*rias (e(emplo) prestar, anualmente, a declara&+o do imposto de renda).,m esclarecimento ao acima e(posto, veja as palavras do autor)-.retende este sucinto escrito, tecer comentrios / respeito do ilcito tributrio e seus desdobramentos. 0omo premissa a#irmamos desde j que o sistema jurdico pode ser visto como um conjunto totali$ante, repartindo-se em dois subconjuntos) um, ! o da licitude, o outro ! o da ilicitude. 1 a esse que se denomina a parte de antijuridicidade.2estarte, o conjunto total comp'e-se, assim, de juridicidade e antijuridicidade. 3ma parte n+o ! maior, nem menor que a outra, ambas op'em-se em complementariedade, e a normatividade cobre as duas e(austivamente.- (4oberto 5agner 6ima %ogueira, 7889):as cabe perguntar, esta ilicitude ! caracteri$ada apenas em caso de ;aver a vontadeconsciente do cidad+o em descumprir a lei< 0ertamente que n+o, pois o pr*prio 0=% !e(presso ao a#irmar o oposto, vejamos)Art. >?@. Aalvo disposi&+o de lei em contrrio, a responsabilidade por in#ra&'es da legisla&+o tributria independe da inten&+o do agente ou do responsvel e da e#etividade, nature$a e e(tens+o dos e#eitos do ato.0omo toda regra parece ter uma e(ce&+o (ser verdade mesmo7E do c*digo penal, bem como no art. >F@ do c*digo civil, no que se re#erem / repara&+o dos danos materiais, morais e lucros cessantes. Ae o agressor #or um servidor pGblico, ainda poder so#rer puni&'es disciplinares, de acordo com as previs'es do direito administrativo.%o que se re#ere ao direito tributrio, os primeiros objetivos das san&'es s+o reparat*riasHressarcit*rias, quer di$er, busca-se receber aquilo que n+o #oi pago de acordo com o determinado na legisla&+o e mais a multa correspondente."nteressante destacar a classi#ica&+o das san&'es #iscais #eitas por Ieraldo Ataliba (renomado autor tributarista), ao ser citado pelo retro mencionado 4oberto %ogueira)a) - juros de mora, em geral >JK b) - multa de mora, em geral >8JK c) - multa reparat*ria, (indeni$a&+o) em geral at! a quantia igual a do imposto devidoK d) - multas punitivas, >88J, >L8J, 788J do imposto devidoKe) - outras penalidades, n+o compreendidas nas demais categoriasK e #) - penas.Al!m das san&'es no Bmbito #inanceiro, e(postas na pgina anterior, outra consequncia severa para ilcitos tributrios ! a encontrada no direito penal #ace ao crime de sonega&+o #iscal, como veremos na pr*(ima pgina. ,stou aguardando-l;e.=al crime tem previs+o especial, na lei nM 9.N7E de >E@L. Assim, di$ a legisla&+o)Art.>M 0onstitui crime de sonega&+o #iscal) " - prestar declara&+o #alsa ou omitir, total ou parcialmente, in#orma&+o que deva ser produ$ida a agentes das pessoas jurdicas de direito pGblico interno, com a inten&+o de e(imir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, ta(as e quaisquer adicionais devidos por leiK "" - inserir elementos ine(atos ou omitir, rendimentos ou opera&'es de qualquer nature$a em documentos ou livros e(igidos pelas leis #iscais, com a inten&+o de e(onerar-se do pagamento de tributos devidos / Oa$enda .GblicaK """ - alterar #aturas e quaisquer documentos relativos a opera&'es mercantis com o prop*sito de #raudar a Oa$enda .GblicaK "P - #ornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, como objetivo de obter dedu&+o de tributos devidos / Oa$enda .Gblica, sem preju$o das san&'es administrativas cabveis. .ena) 2eten&+o, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco ve$es (sic) o valor do tributo.Al!m disso, o 0*digo .enal tamb!m trata de algumas in#ra&'es penais, no que se re#ere /s Oinan&as .Gblicas. Pejamos)Art. ?LE-A. Ordenar, autori$ar ou reali$ar opera&+o de cr!dito, interno ou e(terno, sem pr!via autori$a&+o legislativa) ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888).ena - reclus+o, de > (um) a 7 (dois) anos. ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888).argra#o Gnico. "ncide na mesma pena quem ordena, autori$a ou reali$a opera&+o decr!dito, interno ou e(terno) ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888)" - com inobservBncia de limite, condi&+o ou montante estabelecido em lei ou em resolu&+o do Aenado OederalK ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888)"" - quando o montante da dvida consolidada ultrapassa o limite m(imo autori$ado por lei. ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888)"nscri&+o de despesas n+o empen;adas em restos a pagar ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888)Q...RArt. ?LE-2. Ordenar despesa n+o autori$ada por lei) ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888).ena - reclus+o, de > (um) a 9 (quatro) anos. ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888).resta&+o de garantia graciosa ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888)Q...RArt. ?LE-S. Ordenar, autori$ar ou promover a o#erta pGblica ou a coloca&+o no mercado #inanceiro de ttulos da dvida pGblica sem que ten;am sido criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema centrali$ado de liquida&+o e de cust*dia) ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888).ena - reclus+o, de > (um) a 9 (quatro) anos. ("ncludo pela 6ei nM >8.87F, de 7888)Al!m do conteGdo e(posto sobre o Bmbito criminal, imprescindvel, ainda, ! relatar a e(istncia da lei F>?NHE8, que de#ine crimes contra a ordem tributria, econTmica e contra as rela&'es de consumo, e d outras providncias.0onsta, na mencionada legisla&+o, inGmeras previs'es legais que tipi#icam alguns crimes, dos quais s+o e(emplos)Art. >U 0onstitui crime contra a ordem tributria suprimir ou redu$ir tributo, ou contribui&+o social e qualquer acess*rio, mediante as seguintes condutas) (Pide 6ei nM E.E@9, de >8.9.7888)" - omitir in#orma&+o, ou prestar declara&+o #alsa /s autoridades #a$endriasK"" - #raudar a #iscali$a&+o tributria, inserindo elementos ine(atos, ou omitindo opera&+o de qualquer nature$a, em documento ou livro e(igido pela lei #iscalK""" - #alsi#icar ou alterar nota #iscal, #atura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo / opera&+o tributvelK"P - elaborar, distribuir, #ornecer, emitir ou utili$ar documento que saiba ou deva saber#also ou ine(atoKP - negar ou dei(ar de #ornecer, quando obrigat*rio, nota #iscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou presta&+o de servi&o, e#etivamente reali$ada, ou #ornec-la em desacordo com a legisla&+o..ena - reclus+o de 7 (dois) a L (cinco) anos, e multa.A lei, acima, tamb!m trata de in#ra&'es / ordem econTmica. Pejamos) Art. 9U 0onstitui crime contra a ordem econTmica)" - abusar do poder econTmico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrncia mediante)a) ajuste ou acordo de empresasKb) aquisi&+o de acervos de empresas ou cotas, a&'es, ttulos ou direitosKc) coali$+o, incorpora&+o, #us+o ou integra&+o de empresasKQ...R#) impedimento / constitui&+o, #uncionamento ou desenvolvimento de empresa concorrente."" - #ormar acordo, convnio, ajuste ou alian&a entre o#ertantes, visando)a) / #i(a&+o arti#icial de pre&os ou quantidades vendidas ou produ$idasKb) ao controle regionali$ado do mercado por empresa ou grupo de empresasKc) ao controle, em detrimento da concorrncia, de rede de distribui&+o ou de #ornecedores.Q...RP" - vender mercadorias abai(o do pre&o de custo, com o #im de impedir a concorrnciaKP"" - elevar sem justa causa o pre&o de bem ou servi&o, valendo-se de posi&+o dominante no mercado. .ena - reclus+o, de 7 (dois) a L (cinco) anos, ou multa."mportante destacar que as san&'es penais somente podem ocorrer se ;ouver uma lei anterior / prtica da ilicitude e que a caracteri$a como crime e#etivamente. Vuer di$er, uma pessoa pode praticar um ilcito, mas ele n+o, necessariamente, ter uma consequncia penal, podendo ter, apenas, no Bmbito tributrio (ressarcit*ria) ou administrativo.A san&+o penal depende de uma lei que de#ina (tipi#ique) o ato ilcito como crime. "stoadv!m do princpio de que n+o ; crime (e, portanto, n+o ;aver pena) sem uma lei anterior que o de#ina. "sto est previsto na 0onstitui&+o Oederal de >EFF, que assim di$ em seu art. LM, WWW"W)XXXIX - no h crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prvia cominao legal;0abe, por #im, perguntar, ;aver ainda o crime se o contribuinte pego em conduta ilegal, como uma sonega&+o, por e(emplo, vier a pagar ou parcelar o valor devido / 4eceita (institui&+o credora)< Saver ou n+o a e(tin&+o da punibilidade< ,m outras palavras, vai continuar ;avendo o crime e o cidad+o poder ser punido ou n+oEFF, tamb!m trata do assunto no art. E?, "W e W, a estabelecer que "IX - &odos os #ulgamentos dos $rgos do 'oder (udicirio sero p)!licos, e fundamentadas todas as decis*es, so! pena de nulidade +%%%,"; "X - "s decis*es administrativas dos tri!unais sero motivadas+%%%,"0om isso, a#irma-se que o Dulgador (seja administrativo ou judicial) dever #undamentarHmotivarHjusti#icar as ra$'es legais do seu entendimento que o levaram /conclus+o de#inida.3ma decis+o, que n+o conten;a os #undamentos jurdicosHlegais, ! instvel por dela n+o se poder retirar uma conclus+o embasada na legisla&+o (o que prejudica a possibilidade do contribuinte recorrer) e, por isso, n+o poder gerar e#eitos ao contribuinte, sendo assim, considerada nula.Avan&ando um pouco maisX%a e(press+o de :ac;ado (788N), -processo administrativo #iscal designa a esp!cie do processo administrativo destinada / determina&+o e e(igncia do cr!dito tributrio-.2e maneira mais apro#undada, percebe-se que o processo administrativo #iscalHtributrio n+o ! destinado apenas / a&+o do contribuinte para negar um d!bito. A#inal, pode-se ;aver uma mera 0onsulta #eita / Oa$endaH4eceita (,() Oederal), no sentido se pedir esclarecimentos sobre a licitude ou n+o de determinado procedimentoHcomportamento. .ode-se requerer a devolu&+o do que #oi pago a mais pelo contribuinte, etc.3m processo administrativo #iscal bem comum (inclusive o mais rotineiro) ! o tendente a se determinar e e(igir o cr!dito tributrio, que ! sinteti$ado por rito (788?), da seguinte #orma)-Q...R o cr!dito tributrio ! constitudo pelo lan&amento, sendo de competncia privativa da autoridade administrativa a sua lavratura. Atrav!s dele d-se incio ao procedimento administrativo, que tem por #inalidade veri#icar a ocorrncia do #ato gerador da obriga&+o tributria. ,sta ! a inteligncia do art. >97 do 0*digo =ributrio %acional.O contribuinte autuado tem o direito de insurgir-se contra o lan&amento, apresentando, para tanto, sua de#esa perante o *rg+o competente que, em algumas es#eras de governo, pode ser um =ribunal especiali$ado, sem jurisdi&+o, ou um 0onsel;o de 0ontribuintes.Q...R1 indiscutvel que o processo administrativo tributrio ! um instrumento valioso de solu&+o de con#litos, de #orma mais c!lere e menos dispendiosa, tanto para o contribuinte como para o pr*prio Oisco, e tem por escopo a justi&a #iscal.-0on#orme ensinamentos de :ac;ado (788N), destacam-se os seguintes apontamentos sobre o processo administrativo #iscal)>. Os pra$os previstos no aspecto tributrio s+o contados em dias corridos (isto !, incluem-se os sbados, domingos e #eriados), mas pode, a lei, tratar de maneira diversa. Ademais, pelo art. 7>8 do 0.=.%., os pra$os somente se iniciam ou se #indam em dias de e(pediente da reparti&+o quecorre o processo administrativo. (:A0SA2O, 788N)K>. 2a decis+o da autoridade administrativa julgadora, cabe recurso para o 0onsel;o de 0ontribuintes e, posteriormente, para a 0Bmara Auperior de 4ecursos Oiscais (:A0SA2O, 788N)K>. %+o podem e(istir, concomitantemente, processos administrativo e judicial, por isso, caso o contribuinte resolva mover um processo judicial, ele, automaticamente, abdicar da discuss+o administrativa - o que, pouqussimas ve$es, pode ser interessanteK,sta Gltima pgina da web-aula trata-se de um complemento a respeito do processo judicial #iscalHtributrio.2e incio, ! importante destacar que n+o pode, o Dudicirio, recusar-se a julgar uma determinada demanda (princpio da ina#astabilidade do controle judicial - art. LM, WWWP, da %orma :aior de >EFF) -W -inali.ado este tema, vamos / pr$0ima pgina1R - a lei n+o e(cluir da aprecia&+o do .oder Dudicirio les+o ou amea&a a direitoK-).0om isso, todos podem mover a&+o para buscar, do ,stado, atrav!s o Dudicirio, uma decis+o que atenda ao disposto na legisla&+o.asicamente, o credor (Oa$enda .Gblica) move ()*o +e E,ecu)*o %isc(l objetivando o recebimento de valores (cr!ditos tributrios ou n+o), que entende serem cabveis em virtude do comportamento do contribuinte, que praticou um #ato gerador. Orise-se que ! um processo no qual, como qualquer outro, poder o r!u (no caso e(ecutado) #a$er prova de suas alega&'es, inclusive, que nada deve, se #or o caso.Apesar de n+o ser comum, uma outra a&+o cabvel / Oa$enda .Gblica ! a C(utel(r, para tornar indisponveis os bens do contribuinte, con#orme autori$a&+o da lei F?ENHE7. Peja algumas ;ip*teses em que ela ! cabvel)Art. 7M A medida cautelar #iscal poder ser requerida contra o sujeito passivo de cr!dito tributrio ou n+o tributrio, quando o devedor)" - sem domiclio certo, intenta ausentar-se ou alienar bens que possui ou dei(a de pagar a obriga&+o no pra$o #i(adoK"" - tendo domiclio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando a elidir o adimplemento da obriga&+oK""" - caindo em insolvncia, aliena ou tenta alienar bensK "P - contrai ou tenta contrairdvidas que comprometam a liquide$ do seu patrimTnioK P - noti#icado pela Oa$enda .Gblica para que proceda ao recol;imento do cr!dito #iscal) a) dei(a de pag-lo no pra$o legal, salvo se suspensa sua e(igibilidadeKb) p'e ou tenta por seus bens em nome de terceirosK P" - possui d!bitos, inscritos ou n+o em 2vida Ativa, que somados ultrapassem trinta por cento do seu patrimTnio con;ecidoK.or sua ve$, o contribuinte pode mover uma A&+o Anulat*ria de 6an&amento Oiscal (objetiva declarar alguma nulidade do ato de 6an&amento)K a&+o de 0onsigna&+o em .agamento (quando o contribuinte deposita em Du$o o valor que entende cabvel para um determinado cr!dito tributrio da Oa$enda)K a&+o de 4epeti&+o de "nd!bito (objetiva a devolu&+o daquilo que o contribuinte pagou sem ser devido)K mandado de Aeguran&a (a&+o muito comum quando di$ respeito a quest'es envolvendo o ,stado, seja na parte tributria ou n+o. 1 possvel ser proposta quando ;ouver o#ensa a direito lquido e certo, isto !, quando ;ouver prova inequvoca da o#ensa ao direito do contribuinte), etc.