Apostila_XL_40_P1NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. 2
Apostila | Programação Básica CLPs com IHM Incorporada
NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. 3
ÍNDICE
2. NORMA IEC 61131-3
..............................................................................................................................................
5
LISTA DE INSTRUÇÕES
...................................................................................................................................
5
LINGUAGEM LADDER
......................................................................................................................................
6
5.1 HELP FILE – ARQUIVO DE AJUDA
................................................................................................................
12
5.2 PRIMEIROS PASSOS
.....................................................................................................................................
12
GLOSSÁRIO
.....................................................................................................................................................................
19
NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. 4
1. O QUE É UM CLP?
Um CLP (controlador lógico programável) é um computador digital
usado para automação industrial para automatizar
diferentes processos eletromecânicos. Foi introduzido para eliminar
problemas como o alto consumo de energia
decorrente do uso de relés para controlar os processos de
fabricação.
Consiste em um microprocessador programado cujo programa (lógica de
funcionamento) é desenvolvida em um
computador e posteriormente baixado por um cabo para o CLP. O
programa é armazenado em uma memória não volátil
do equipamento.
O controlador lógico programável recebe informações dos
dispositivos e sensores de entrada conectados, processa os
dados recebidos e aciona as saídas necessárias de acordo com seus
parâmetros pré-programados. Com base em suas
entradas e saídas, um CLP pode facilmente monitorar e registrar
dados de tempo de execução, como temperatura
operacional, produtividade da máquina, geração de alarmes quando
uma máquina falha, processos automáticos de
partida e parada e muito mais. Isso significa que os CLPs são
soluções de controle de processo de fabricação robustas
e flexíveis, adaptáveis à maioria das aplicações.
Os componentes de hardware do PLC incluem:
• CPU: verifica regularmente o CLP para evitar erros e executa
funções como operações aritméticas e
operações lógicas.
• Memória: a ROM do sistema armazena permanentemente dados fixos
usados pela CPU, enquanto a RAM
armazena as informações do dispositivo de entrada e saída, valores
do temporizador, contadores e outros
dispositivos internos.
• Módulo de Saída: esta seção fornece controle de saída sobre
dispositivos como bombas, solenóides, luzes de
sinalização, motores e outros atuadores.
• Módulo de Entrada: uma seção de entrada que rastreia dispositivos
de campo, como chaves comutadoras,
botões e sensores.
• Fonte de alimentação: embora a maioria dos CLPs trabalhe em 24
Vcc ou 220 Vca, alguns possuem fontes de
alimentação isoladas.
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2. NORMA IEC 61131-3
incompatibilidade entre os sistemas os tornando menos confiáveis e
consumindo muito tempo e esforço na
programação e manutenção dos sistemas de máquinas e processos. O
padrão IEC fornece padrões de programação
independente do fabricante, deixando o projeto mais flexível e
também podendo reutilizar parte do código em outros
programas como uma espécie de biblioteca
Com os avanços no campo da ciência e tecnologia; as técnicas de
hardware e software (programação) também foram
avançadas para atender aos requisitos do mercado. A IEC 61131-3 é a
terceira parte da norma IEC 61131; é um padrão
para a programação de sistemas de controle industrial com
controladores lógicos programáveis. A IEC 61131-3
especifica a sintaxe e a semântica de duas linguagens de
programação textuais, Lista de instruções (IL) e Texto
estruturado (ST), e duas linguagens gráficas, diagrama em Ladder
(LD) e diagrama de blocos de funções (FBD) e uma
linguagem em gráfico de funções sequenciais (SFC).
LISTA DE INSTRUÇÕES
Se assemelha ao assembly que é uma linguagem muito utilizada no
desenvolvimento de programa para
microcontroladores, pois define mneumônicos, é considerada uma
linguegem de baixo nível. Ideal para programas com
poucas quebras no fluxo de execução, para resolução de problemas
pequenos e, consequentemente, adequadas
para CLPs de mesmo porte.
Algumas regras para a estruturação de um programa em IL devem ser
seguidas:
• Cada instrução deve começar numa nova linha;
• Toda instrução pode ser precedida de um rótulo, seguido de dois
pontos “:”;
• O operador pode incluir um modificador;
• Comentários devem ficar no final da linha, ou em linhas sem
instruções;
• O programa pode conter linhas em branco.
TEXTO ESTRUTURADO
De forma geral a linguagem de texto estruturado é muito parecida
com o PASCAL e o BASIC . Assim como PASCAL e o
BASIC, ela também não é case sensitive, o que significa que letras
maiúsculas não são diferenciadas de letras
minúsculas. Os programas começam com comando PROGRAM e terminam com
END_PROGRAM, a maioria dos
comandos são finalizados com ponto e virgula. Por ser uma linguagem
textual e de alto nível, possibilita a solução de
problemas mais complexos, usando comandos básicos da programação
como laços de repetição e condicionais.
DIAGRAMA DE BLOCOS DE FUNÇÕES
É uma linguagem gráfica em que os elementos são interligados de
forma análoga a circuitos elétricos na qual permite
ao usuário tanto utilizar blocos pré-programados, como por exemplo
contadores, temporizadores e lógicas booleanas,
quanto criar seus próprios blocos da maneira que lhe for
conveniente (encapsulamento). Estes blocos criados podem
ser programados em outras linguagens, e os softwares de
desenvolvimento geralmente contam com bibliotecas de
funções FBD, o que faz com que a linguagem seja extremamente
flexível e recomendada.
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Principais blocos de funções:
• Blocos biestáveis - Set\Reset;
• Bloco CTU - contador decrescente;
LINGUAGEM LADDER
A linguagem Ladder foi originalmente desenvolvida para construir e
melhor documentar circuitos a relés, utilizados em
processos de produção. Todos os dispositivos dos circuitos
elétricos como botões, válvulas e solenoides podem ser
representados em símbolos nos Diagramas Ladder, incluindo suas
conexões. Por isso é uma linguagem gráfica que
muito se assemelha aos diagramas elétricos, e muitas vezes é
chamada de Diagrama de Contatos.
DIAGRAMA DE FLUXO
O diagrama de fluxo sequencial – SFC (Sequential Flow Chart) também
chamado de Grafcet permite descrever os
comportamentos de um automatismo em função das informações que
recebe. A linguagem SFC não pretende minimizar
as funções lógicas que representam a dinâmica do sistema, pelo
contrário o seu potencial reside na imposição de um
funcionamento rigoroso, evitando desta forma incoerências,
bloqueios ou conflitos durante o funcionamento do mesmo.
As suas principais características são:
• Claridade, legibilidade e apresentação sintética.
• Oferece uma metodologia de programação estruturada, "Top-Down"
(de forma descendente) que permite o
desenvolvimento conceptual do geral para o particular.
• Introduz um conceito "tarefa" de forma hierarquizada.
Neste treinamento iremos dar enfoque maior a programação em
linguagem Ladder e diagrama de Blocos, no software
Cscape, utilizado para a programação dos controladores das famílias
X e XL em modo de programação “Ladder
Avançado”.
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3. LINGUAGEM LADDER
Anteriormente a evolução da eletrônica e seus componentes, a
automação de máquinas e processos era realizada
através do intertravamento entre os acionamentos de relés, esse
tipo de controle era conhecido como Lógica de Relés.
Com a criação dos primeiros CLPs a linguagem implementada para sua
programação foi baseada na antiga lógica de
relés, nascia então a Linguagem Ladder que segue sendo utilizada
para programação de CLPs até os dias atuais, pois
os princípios fundamentais da lógica de controle de máquinas e
processos ainda são os mesmos.
Na programação de CLPs, Ladder é uma linguagem de programação usada
para desenvolver expressões lógicas para
automatizar tarefas. Os recentes avanços na tecnologia de software
significam que a programação de CLPs usando
lógica ladder foi estendida para contagem, tempo, aritmética,
sequenciadores, controle PID, funções de manipulação de
dados e muito mais. Ao longo dos anos, a lógica ladder se tornou
uma poderosa linguagem de programação PLC.
A lógica ladder é amplamente utilizada para programar CLPs em
diversas aplicações de automação industrial, como:
• Sistema de transporte de manuseio de materiais.
• Sistemas de paletização.
• Sistemas de dosagem.
• Envase e rotulagem de bebidas.
• Controle de nível em reservatórios.
A maneira simples de descrever um diagrama Ladder é como uma
linguagem de programação gráfica que usa uma
série de trilhos e degraus contendo símbolos lógicos que são
combinados para formar expressões de tomada de
decisão, por isso em tradução direta temos Ladder como uma
Linguagem “Escada”. Os trilhos em um diagrama Ladder
representam os fios de alimentação de um circuito de controle
lógico de relés. Há um trilho de alimentação de tensão
positivo no lado esquerdo e um trilho de tensão zero no lado
direito. Em um diagrama de escada, o fluxo lógico é do
trilho esquerdo para o trilho direito.
Figura 2 - Exemplo de diagrama em linguagem Ladder
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1. Trilhos - Existem dois trilhos em um diagrama de escada que são
desenhados como linhas verticais que
percorrem as extremidades mais distantes da página. Se eles
estivessem em um circuito lógico de relés,
representariam as conexões ativa e de zero volt da fonte de
alimentação, onde o fluxo de energia passa do
lado esquerdo para o lado direito.
2. Degraus - Os degraus são desenhados como linhas horizontais e
conectam os trilhos às expressões
lógicas. Se eles estivessem em um circuito lógico de relé,
representariam os fios que conectam a fonte de
alimentação aos componentes de comutação e relé.
3. Entradas - As entradas são ações de controle externo, como um
botão pressionado ou uma chave fim-de-
curso sendo acionados. As entradas são fisicamente conectadas aos
terminais do CLP e representadas no
diagrama ladder por um símbolo de contato normalmente aberto (NO)
ou normalmente fechado (NC).
4. Saídas - As saídas são dispositivos externos que estão sendo
ligados e desligados, como um motor elétrico ou
uma válvula solenóide. As saídas também são conectadas aos
terminais do CLP e são representadas no
diagrama ladder por um símbolo de bobina de relé.
5. Expressões lógicas - As expressões lógicas são usadas em
combinação com as entradas e saídas para
formular as operações de controle desejadas.
6. Endereço e nomes de tags - A notação de endereço descreve a
estrutura de endereçamento da memória de
entrada, saída e expressão lógica do CLP. Os nomes das tags são as
descrições alocadas aos endereços.
7. Comentários - Por último, mas não menos importante, os
comentários são uma parte extremamente
importante de um diagrama Ladder. Os comentários são exibidos no
início de cada linha e são usados para
descrever as expressões lógicas e as operações de controle que a
linha ou grupos de linhas estão executando.
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FAMÍLIA XL & X
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4. CONTROLADORES TUDO EM UM
As famílias X e XL são compostas por controladores programáveis
robustos e confiáveis com IHM incorporada,
apresentando uma interface gráfica, I/O integrado e ampla
conectividade, com diversos protocolos de comunicação
disponíveis. Todos os modelos permitem programação em Ladder
avançado ou IEC-61131-3 e podem ter a memória
expandida por cartão MicroSD para registro de dados de
processo.
Com alto desempenho, a família XL compreende diversos modelos para
as mais
variadas aplicações e necessidades: XLe, XLt, XL4, EX6, X7 e EX10.
Esta família
possui várias opções de I/Os, permitindo a seleção mais adequada em
termos de
custo e recursos para cada aplicação, bem como diversos protocolos
de
comunicação como o Profibus, J1939, CANopen e Device Net, além do
Modbus. O
modelo XLe possui uma tela monocromática gráfica com 10 botões de
funções
personalizáveis, enquanto o modelo XLt possuímos uma tela touch
screen
monocromática de 3,5". A partir do modelo XL4, as telas são touch
screen coloridas,
variando de 3,5" até 10,4", e suportam um cartão MicroSD de até
32Gb para
registros de dados, além de possuírem maior capacidade de
processamento e porta
Ethernet. As características de cada modelo estão descritas na
Tabela 1.
Com um perfil estreito e design compacto e elegante, a família
X
compreende dois modelos: X2 e X5. O modelo X2 é o modelo de
melhor
custo-benefício e o X5 é o modelo de ampla conectividade com
maior
poder de processamento. Ambos modelos possuem porta USB para
programação e interfaces CAN, RS232 e RS485 para ser usadas
como
barramento de expansão ou comunicação. O Modelo X5 possui
ainda
porta ethernet, o qual permite acessá-lo remotamente, configurá-lo
ou
usá-lo como servidor de dados e página HTML.
Com um perfil estreito e design compacto e elegante, a família
X
compreende dois modelos: X2 e X5. O modelo X2 é o modelo de
melhor
custo-benefício e o X5 é o modelo de ampla conectividade com
maior
poder de processamento. Seu conjunto integrado de I/O, que
compreende entradas/saídas digitais e entradas/saídas analógicas,
permite a automação com um único equipamento.
Ambos modelos possuem porta USB para programação e interfaces CAN,
RS232 e RS485 para ser usadas como
barramento de expansão ou comunicação. O Modelo X5 possui ainda
porta ethernet, o qual permite acessá-lo
remotamente, configurá-lo ou usá-lo como servidor de dados e página
HTML.
O software Cscape combina, em um ambiente totalmente integrado,
as
funções de programação do CLP, desenvolvimento das telas da
IHM,
configuração de I/O especial e suporte aos vários protocolos
de
comunicação disponíveis. A programação é baseada na IEC 61131-3
e
também pode ser desenvolvida em Ladder Advanced, linguagem
que
unifica a facilidade e padronização do Ladder IEC com funções
e
blocos especiais que facilitam o desenvolvimento do programa e
a
integração com o mundo externo. A licença do software é gratuita
e
está disponível para download em www.novus.com.br . Todas
estas
características fazem do Cscape da NOVUS um software versátil,
de
fácil adaptação e aprendizado.
Figura 5 - Cscape: Software de programação
5. INTRODUÇÃO AO SOFTWARE CSCAPE
Objetivo:
O objetivo deste guia rápido é nos familiarizarmos com os recursos
e funcionalidades do software de programação
Cscape.
Um computador com o Cscape instalado.
5.1 HELP FILE – ARQUIVO DE AJUDA
Pressionando F1, ou entrando no menu Help → Contents, você terá
acesso ao manual que lhe será muito útil durante
todo seu desenvolvimento de programas.
5.2 PRIMEIROS PASSOS
Existem duas formas para criar um novo programa. Um programa
novo:
• Criar um programa via o menu File encontrado no menu
principal.
• Criar um novo programa clicando no ícone correspondente na barra
de ferramentas que se encontra no topo da
tela.
Todos os programas são salvos com a extensão “.csp”:
• Salvar um programa via menu File ou clicando no ícone
correspondente na barra de ferramentas.
Abrindo um programa:
• Podemos abrir um programa via menu File, via seu ícone
correspondente na barra de ferramentas.
A configuração do controlador é executada clicando no menu
Controller e selecionando Hardware configuration.
Se não houver nenhum controlador conectado ao PC, ou o target ID
não coincida, vira a configuração padrão (CPU
XLe). Podemos configurar o Controlador de duas maneiras:
• Configurar manualmente clicando no botão config ao lado do
desenho do controlador em questão e selecionando
em uma lista que lhe será apresentada.
• Configurar o controlador usando o botão “Auto Config
System”.
Figura 6 - Configuração de Hardware Cscape
Não se esqueça que, usando o Auto Config System, você ira perder
qualquer configuração que você já tenha feito.
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Barras de ferramentas são usadas para selecionar elementos de
ladder e suas funções.
• Project Toolbox – Este menu permite ao programador selecionar
entre os diversos elementos de ladder,
separados por grupo de função (item 1 na imagem abaixo).
• Menu Toolbar Selection – O programador pode selecionar para
mostrar múltiplas barras de ferramentas, basta
acessar o menu View → Toolbars (item 2).
Figura 7 - CScape janela principal
A barra de status tem diversos recursos uteis (item 3).
• User – O campo User indica qual usuário esta atualmente logado no
programa usando o recurso de segurança,
caso apresente NONE, não há usuário logado.
• Model – Indica qual modelo de equipamento esta conectado ao
PC.
• Program Equality – Indica se o programa que esta na tela esta
igual ao que esta no controlador.
• Local and Target – O “Local ID” indica qual equipamento esta
ligado ao PC e o “Target ID” indica qual
equipamento esta vinculado ao programa.
Iniciando um novo Rung (Network) pode ser feita de duas
maneiras.
• Adicionando um contato – Um novo rung pode ser criado adicionando
um contato na coluna A da área de ladder.
Para verificar se o rung esta ok, deve ser observado se na margem
esquerda da área de ladder tem um símbolo
de parafuso (item 5 na imagem acima). Outro cuidado a ser tomado é
que, quando queremos um contato em
paralelo, devemos adicionar um branch (braço) antes de adicionar o
contato paralelo.
• Clique direito na borda – veja o item 4 na figura anterior.
Data Watch habilita o usuário a monitorar memorias e bits dentro do
controlador (item 6). Data Watch pode ser
selecionada via ícone de lupa na barra de ferramentas, ou
selecionando no menu Controller.
Project navigator – Neste menu você consegue acessar os principais
pontos mais importantes referentes ao seu
projeto e seu controlador, facilitando assim a sua
programação.
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6. CONFIGURAÇÕES BÁSICAS E PROGRAMAÇÃO
Objetivo:
O objetivo deste cápitulo é prover o conhecimento para usar o
Cscape e criar um programa básico, incluindo
configuração de hardware, ladder e telas.
Configurações básicas e programação:
Quando começamos com um novo programa no Cscape o primeiro cuidado
a ser tomado é configurar o Controlador e o
IO correto. Desta forma o Cscape saberá que tipo de IO que precisa
ser mapeado, o tamanho de tela e etc.
Procedimento:
Passo 1
Conectar o XLx ao PC. Podemos programar o controlador com diversas
portas, em nosso treinamento usaremos a
RS232 para comunicar com Xle e a ethernet para comunicar com o
Xl4.
Passo 2
Iniciando o Cscape no PC. Abra o Cscape no PC, no menu connection
wizard que aparecerá selecione o modo de
comunicação que usaremos neste exercício, que no caso é ethernet.
Caso tenha algum projeto aberto vamos fecha-
lo clicando em File → Close. Agora clique em File New. Selecione a
opção Advanced Ladder Editor.
Figura 8 – Portas de Conexão ao CLP
Passo 3
Clique no menu File → Save As…
Digite o nome desejado ao seu programa e clique em Save
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Passo 4
Configurando o XL
Dê 2 cliques no menu Hardware configuration no “Project Navigator”,
clique no ícone
ou clique no menu Controller → Hardware Configuration:
Figura 9 - Seleção de Hardware
Como estamos ligados ao controlador iremos clicar em “Auto Config
System” e o Cscape irá ler o Controlador conectado
na porta que selecionamos anteriormente. Neste caso iremos pular
para o passo 5, caso não tenha usado o auto config
execute as instruções abaixo.
Configurando o hardware manualmente:
1. Duplo clique na imagem do controlador, ou clicando no botão
Config ao lado.
2. Selecione a serie XL correspondente, e em seguida selecione o
Modelo de hardware que estamos usando, neste
treinamento usaremos o HEXC1E2.
Figura 10 - Configuração de Hardware
4. Clique em OK novamente para sair da configuração de
hardware.
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Passo 5
Salve o programa.
Clicando no ícone ‘Save’ na barra de ferramentas , ou clicando no
menu File e selecionando Save.
Passo 6
Nomeando alguns IOs.
Clique no menu Program e selecione I/O Names, você pode acessar
também pelo Project Navigator.
• Adicionamos IOs clicando em Add e preenchemos as
informações.
• Editamos um IO existente clicando duas vezes em sua linha na
tabela.
Iremos adicionar os seguintes IOs:
%I1 START – Configure Como 1 bit.
%I2 STOP – Configure Como 1 bit.
%Q1 RUN – Configure Como 1 bit.
Figura 11
Passo 7
e selecione New Rung, apos isso crie 2
contatos NA em sequência.
com o botão direito do mouse e
selecione a opção “toggle".
lado do primeiro contato e adicione o contato.
4. E por último, adicione uma bobina (coil).
Figura 12
NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. 17
Passo 8
tela.
2. Digite o nome do element, ou
selecione na lista de nomes.
3. Clique em OK.
Criando uma tela.
1. Abriremos o editor de telas clicando no item Graphics no menu
project navigator, ou clicando no ícone na
barra de ferramentas.
2. Vamos selecionar o item indicator, representado pelo ícone , e
iremos clicar na tela, segurar e mover o
mouse até uma posição que lhe agrade.
3. Agora de um duplo clique no element indicator na tela e
configuraremos como na imagem abaixo.
Figura 14 - Configurando elementos de tela
4. Clicando em Legend >>>> iremos definir o texto que
fica em cima do indicator.
5. Clique em OK e em OK novamente, você terá uma tela como a
abaixo, lembre-se que não precisamos fazer
telas idênticas, pode criar o seu design à vontade.
Figura 13
NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. 18
Figura 15 - Configurando tela da IHM
6. Assim que estiver satisfeito com sua tela feche o editor de
telas como qualquer programa no Windows,
clicando no X superior direito da janela… as alterações serão
salvas automaticamente.
Passo 10
1. Clique no ícone ou selecione o menu Program → Download.
Nota: Não é necessário colocar o controlador em STOP, o próprio
Cscape fará isso, e após enviar o programa irá
colocar em RUN.
3. Clique em ‘OK’.
Assim que finalizar o envio, certifique-se que seu controlador
esteja em Run mode, observe os ícones de semáforo, o
verde tem que estar “pressionado”.
Passo 12
Debugar o programa
Clique no ícone na barra de ferramentas do Cscape ou clique no menu
Debug → Debug/Monitor.
Figura 16
Parabéns! Você finalizou seu primeiro programa na linha Xl, agora
vamos para o LAB 2 para desenvolvermos novas
habilidades.
NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. 19
Glossário
Tipos de Dados
BOOL – BOOL/Booleano; um único bit. Ele pode conter valores “0” ou
“1”, também representado por “FALSE” ou
“TRUE” ou ainda “FALSO” ou “VERDADEIRO”.
BYTE - Byte; Uma sequência de 8 bits.
WORD – WORD/Palavra, uma sequência de 16 bits. Word é usado para a
maioria dos dados em um CLP.
DWORD - Double Word/ duas palavras; Uma sequência de 32 bits. Dword
usa 2 words consecutivas no CLP.
INT – Integer/Inteiro; Um valor de 16-bit com sinal. Inteiros
atendem a faixa de -32767 a +32768
DINT - Double Integer/Inteiro duplo ; Um valor de 32 bits com
sinal, comporta um valor de -2,147,483,648 a
+2,147,483,647.
UINT - Unsigned Integer/Inteiro sem sinal ;um valor de 16 bits sem
sinal, o range comporta os valores de 0 (zero) a
65,535.
UDINT - Unsigned Double Integer/ Duplo inteiro sem sinal; Um valor
de 32 bits sem sinal, comporta o range de 0 (zero)
a 4,294,967,296.
REAL - Floating Point/Ponto Flutuante; Um valor de 32 bits. Os
valores são armazenados na especificação da IEEE
(seis dígitos), os valores atendem um range de -3.40282E+38 a
+3.40282E+38.
STRING – String/sequência de Caracteres; Uma sequência de
caracteres de tamanho variável, cada byte representa
um caractere.
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Tipos de registradores
Type Descrição e exemplo de uso Formato Retentivo? Qtd
disponiv
%I Entradas digitais, sensors, botões, chaves, fins de curso
Boleano SIM 2048
%Q Saidas fisicas; relés, válvulas, contatores, luminosos Boleano
NÃO 2048
%AI Entradas analogicas de campo; Temopares, 4 a 20mA, 0 a 10V WORD
SIM 512
%AQ Saidas analogicas de campo; valvulas proporcionais, 4 a 20mA
WORD NÃO 512
%IG Entradas discretas vinda de outro Controlador Boleano SIM 64
per node
%QG Saida discreta direcionada a outro Controlador Boleano NÃO 64
per node
%AIG Entrada analogical global, vinda de outro Controlador WORD SIM
32 per node
%AQG Saida analogical global, indo para outro controlador WORD NÃO
32 per node
%T Bits internos temporarios, usado em logicas não retentivas
Boleano NÃO 2048
%M Bits interos, usados em logicas retentivas Boleano SIM
2048
%R Registradores internos, usado em temporizadores, aritimetica…
WORD SIM 9999
%K Teclas de funções Boleano NÃO 4-12
%D Bits de tela indica qual tela esta ativa… Boleano NÃO 1023
%S Bits internos de sistema Boleano --- ---
%SR Registradores internos de sistema WORD --- ---
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Bits de Sistema
%S01 FST_SCN Indicates First Scan %S07 ALW_ON Always ON
%S02 NET_OK Network is OK %S08 ALW_OFF Always OFF
%S03 T_10MS 10mS pulse %S09 PAUSING_SCN Pause 'n Load soon
%S04 T_100MS 100mS pulse %S10 RESUMED_SCN Pause 'n load done
%S05 T_1SEC 1 second pulse %S11 FORCE I/O being forced
%S06 IO_OK I/O is OK %S12 FORCE_EN Forcing is enabled
Registradores de sistema
1 User Screen Number 0 1023 39 BIOS Version
2 Alarm Screen Number 0 1023 40 FPGA Version
3 System Screen Number 0 10* 41 LCD Columns
4 Self Test Result 42 LCD Rows
5 Controller Mode (RUN..) 0 2 43 Keypad Type
6 Scan Rate Avg 44 RTC Seconds 0 59
7 Reserved 45 RTC Minutes 0 59
8 Reserved 46 RTC Hours 0 23
9 Edit Buffer Low 47 RTC Day of Month 1 31
10 Edit Buffer High 48 RTC Month 1 12
11 Ladder Size Low 49 RTC Year 1996 2095
12 Ladder Size High 50 RTC Day of Week 1 7
13 User Text Size Low 51 Network Error Count
14 User Text Size High 52-55 Reserved
15 System Text Size Low 56 Last Key
16 System Text Size High 57 LCD Backlight
17 I/O Config Size Low 58 User Leds
18 I/O Config Size High 59-60 Reserved
19 Net Config Size Low 61 Num Ids
20 Net Config Size High 62-174 Reserved
21 Security Data Size Low 175 CF Status
22 Security Data Size High 176 CF Free Low
23 Ladder CRC 177 CF Free High
24 User Text CRC 178 CF Total Low
25 System Text CRC 179 CF Total High
26 I/O Config CRC 180 Reserved
27 Net Config CRC 181 Alarms Unacknowledged
28 Security Data CRC 182 Alarms Active
29 Network ID Low 1 253 183 System Beep 0 1
30 Network Baud Rate 0 3 184 User Beep 0 1
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SR # Name Min Max SR # Name Min Max
31 Network Required 0 1 185 Screen Saver 0 1
32 LCD Contrast 1 255 186 Screen Saver Time 5 1200
33 Key Toggle Mode 0 1 187 Network Usage (Avg) 0 1000
34 Serial Protocol 188 Network Usage (Min) 0 1000
35 Serial Number Low 189 Network Usage (Max) 0 1000
36 Serial Number High 190 Network TX Use (Avg) 0 1000
37 Model Number 191 Network TX Use (Min) 0 1000
38 Engine Version 192 Network TX Use (Max) 0 1000
*Número maximo de telas pode variar de acordo com o
controlador.
Para detalhes do funcionamento dos Bits e Registros de Sistema
consulte o Help do Cscape.
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Anotações
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Anotações
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Anotações
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