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Substituição de Motores
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�����������������������������ENGENHEIRO CLÁUDIO JOSÉ MARTINS
Analista de Vendas TécnicasWEG Motores
*��+���� )�O objetivo do Plano de Substitui-
ção WEG é apresentar as condiçõestécnicas e comerciais, levando em con-sideração a relação custo-benefício,para a substituição, à base de troca,de motores elétricos danificados oucom muitos anos de uso, por motoresnovos do tipo Alto Rendimento Plus.
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Motores de Alto Rendimento Plus,em comparação aos motores tipo stan-dard, de acordo com as normasABNT, IEC, Nema e CSA:
Maior quantidade de cobre - Re-duz as perdas Joule (perdas no es-tator)
Chapa magnética com baixas per-das - Reduz a corrente magneti-zante e, conseqüentemente, as per-das no ferro
Enrolamento dupla camada - Pro-vê melhor dissipação de calor
Rotores tratados termicamente -Reduz as perdas suplementares
Menor região de entreferro - Re-duz as perdas suplementares
Há uma boa relaçãocusto-benefício nasubstituição de motoresantigos ou danificados
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nquanto o consumo deenergia cresce no país, o au-mento da capacidade de ge-ração requer altos investi-mentos e longos prazos. O
resultado é o aumento do custo da ele-tricidade e ameaças de desabasteci-mento, preocupando o governo, osconsumidores e as empresas. O custoda energia elétrica no Brasil cresceuentre 16% e 25% em 2001, variandoconforme a região. No mesmo ano, ainflação, medida pelo IGPM (ÍndiceGeral de Preços de Mercado), subiubem menos: 10,37%.
Por isso, projetos de economia deenergia estão na ordem do dia, prin-cipalmente das indústrias, responsá-veis por 43% (150 bilhões de kWh)do consumo de energia no país, se-gundo a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). Promover a econo-mia com redução da produção trariamais perdas do que ganhos. A respos-ta é a adoção de soluções que econo-mizem energia, sem interferir na pro-dução. Os motores, responsáveis por55% do consumo anual de energia daindústria, são considerados focos im-portantes em projetos de economia deenergia bem sucedidos.
A Nestlé, que tem hoje 24 fábri-cas e 8 centros de distribuição no Bra-sil, está fazendo sua parte nessa eco-nomia. Entre vários projetos de re-dução de consumo de energia, elaestá promovendo a substituição demotores elétricos antigos por moto-res de alto rendimento. O projeto de
troca está concentrado nos motoresque funcionam de 20 a 24 horas pordia. O seu idealizador foi o engenhei-ro Gilberto Tonim, que gerencia aEngenharia de Eletricidade e Auto-mação na Nestlé Brasil, contandotambém com o trabalho do engenhei-ro de projetos elétricos Edson Zutine dos especialistas em elétrica de cadaunidade.
“Nosso objetivo é economizarenergia, por isso decidimos trocar mo-tores obsoletos, que gastam mais ele-tricidade, por motores de alto rendi-mento. O custo da energia está subin-do num patamar acima do preço domotor”, diz Tonim. “Hoje não vale apena comprar motor standard. A di-ferença de custo do motor de alto ren-dimento é pequena comparada à eco-nomia de energia gerada”, explica.
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Substituição de motores temsido uma solução rápida ecom resultados garantidos,como exemplifica a Nestlé
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POTÊNCIA(CV)
1235
7,510152025304050
PÓLOS
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CARCAÇA
8090S90L
100L112M132S132M160M160L180M200M200L
RENDIMENTOSTANDARD
79,582,583,085,588,089,088,590,291,091,091,792,4
ARPLUS
82,684,085,088,090,091,091,792,492,693,093,093,2
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Rigor de grandesclientes é umreferencial para aWEG em todosos mercados
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Os motores antigos geralmente sãosuperdimensionados, apresentandobaixos valores de rendimento e fatorde potência. Isto se deve à carência,na época de fabricação destes moto-res, de materiais mais resistentes àtemperatura e de melhores caracterís-ticas de performance. Para se ter umaidéia, um motor atual representa 10%do tamanho do mesmo motor do iní-cio do século 20. Com o desenvolvi-mento de materiais mais resistentes àtemperatura, desenvolveram-se moto-res mais compactos e com melhorescaracterísticas de performance (rendi-mento e fator de potência).
A situação se torna mais desfavo-rável quando estes motores sofremconstantes rebobinamentos. A cada re-bobinamento o motor pode perderseu rendimento original.
Isto se deve aos mais diversos fa-tores, como:
Dependendo da temperatura atin-gida durante o defeito no motor,pode-se recozer as chapas, mudan-do suas características de perfor-mance, reduzindo rendimento efator de potência.
Seguindo o exemplo anterior, po-dem surgir microssoldas entre aschapas, produzindo perdas locali-zadas, gerando aquecimento e aconseqüente redução de vida útil.
Se não são seguidas as prescriçõesdos fabricantes nos rebobinamen-tos, pode-se ter um motor combaixos valores de rendimento e fa-tor de potência, bem como redu-ção de sua vida útil.
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Para promover a utilização demotores mais eficientes e criar aconsciência de conservação de ener-gia, bem como a reciclagem dos ma-teriais utilizados nos motores, como
cobre, ferro e aço, a WEG criou oPrograma de Substituição de Moto-res à base de troca.
De posse dos valores do motor novoe do valor da recuperação do motorqueimado, pode-se verificar a econo-mia de energia obtida com a utilizaçãodo motor de Alto Rendimento Plus.
Considerando um motor de 10 cv,IV pólos, operando 24 horas por dia,temos:
Rendimento do motor standard -89%
Rendimento do motor ARPlus -91%
kWh = 0,736 x 10 x 8760 x ( 100/89 - 100/91) =
ou seja, uma economia anual de1.593 kWh/ano.
Considerando o custo atual dokWh de R$ 0,15, verificamos que aeconomia anual em energia elétricacorresponde a:
Economia (R$) = 1593 x 0,15 =R$ 239,00
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kWh = 0,736 x CV x Nh x{ (100/�s) - (100/�ARP) }
kWh = Energia economiza-da no período NhCV = Potência nominal domotor em cvNh = Nº de horas em ope-ração�s = Rendimento do motorstandard�ARP = rendimento do mo-tor Alto Rendimento Plus
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Pelo apresentado, vê-se que oPrograma de Substituição WEGé extremamente vantajoso. Já épraticado por diversos clientes noBrasil, em segmentos como celu-lose e papel, siderurgia, minera-ção, açúcar e álcool, químico e pe-troquímico. Esta prática tambémé utilizada no exterior, onde oprincipal objetivo é eliminar asucata existente no mercado, oti-mizando as instalações elétricascom instalações de melhor perfor-mance.
Os motores serão adquiridosdiretamente pela WEG Motores,e a quantidade de motores a se-
rem utilizados, potência e polari-dade devem ser informados pelocliente. Neste caso, os motores ve-lhos podem ser negociados da se-guinte forma:
1) Venda dos motores usadospara a WEG como “Venda de Ati-vo Imobilizado”. Nesta operação avenda é isenta de ICMS.
2) Venda dos motores usadospara a WEG como uma “Venda deMotor Usado”. Neste caso há umaredução na base de cálculo doICMS em 80% (o ICMS incidesobre 20% do valor da nota fiscal).
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s inúmeros fornecimentose homologações para cli-entes do porte da ItaipuBinacional, Furnas, DukeEnergy, Tractebel, Eletro-
sul, Chesf e outras empresas brasilei-ras e internacionais de geração e trans-missão de energia confirmam a pre-sença da WEG entre as indústrias deponta no segmento de transformado-res e reatores de grande porte. “Sãograndes clientes, extremamente exi-gentes quanto à capacidade técnica,fabril e de ensaio”, observa CarlosPrinz, gerente de Vendas da WEGTransformadores.
Estas empresas seguem um rigo-roso sistema de avaliação de seus for-necedores. As auditorias incluem a li-nha de equipamentos nas classes detensões de até 550 kV, reforma e re-potenciação de transformadores de
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força e fornecimento de subestaçõescompletas em regime turn-key (chavena mão).
Tanto rigor se justifica. Somente aItaipu, por exemplo, abastece uma re-gião que reúne cerca de 70% do PIBbrasileiro. Técnicos da binacional es-tiveram na WEGfazendo uma ava-liação. “Ficamosimpressionadoscom o controle dequalidade, o labo-ratório bem equi-pado, a equipe deprofissionais ca-pacitados, treina-dos e com vastoconhecimento dosegmento”, cons-tata o engenheiroMoacyr Ribeiroda Silva Júnior,gerente de Gestãode Estoques daItaipu.
Avaliação semelhante faz WilsonJorge França, gerente de Equipamen-tos de Alta Tensão de Furnas: “A WEGestá preparada para qualquer trabalho,
e a nossa inten-ção é aprimoraro relacionamen-to”. Este tam-bém é o propó-sito da Eletrosul,confirmado peloseu gerente deManutenção ,Ênio CezarCampesatto dosSantos: “Temosadmiração pelaequipe da WEG,que tem se con-firmado nos pro-dutos e serviços.A empresa tem
uma postura voltada para a qualida-de”.
A capacitação da WEG é essencialpara estas e outras empresas, como aDuke Energy e a Tractebel. Para aChesf, por exemplo, está reformandoem campo um transformador de 180MVA em 550 kV, na usina hidrelétri-ca de Xingó, no rio São Francisco. “AWEG vem nos atendendo satisfatori-
amente, cumprindo o cronograma”,afirma Gilberto Moraes Pessoas, che-fe de Manutenção de Subestações daChesf.
Empresas e laboratórios de outrospaíses também comprovam a capaci-tação da WEG. Recentemente houveuma inspeção coordenada por JavierRomero Álvarez, auditor de Sistemasde Qualidade do Laboratório de Pro-vas de Equipamentos e Materiais (La-pem), ligado à Comissão Federal deEletricidade (CFE), do México. AWEG conquistou a homologação, es-tando habilitada a participar de lici-tações da concessionária estatal Elec-nor.
“Esta certificação é uma referên-cia para que outros segmentos mexi-canos especifiquem e adquiram osnossos transformadores”, conclui AldoFelipe Manke, gerente Técnico daWEG Transformadores.
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