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WEG em Revista wwwwegcombr 12 técnica Plano de substituição de motores ENGENHEIRO CLÁUDIO JOSÉ MARTINS Analista de Vendas Técnicas WEG Motores 1) Objetivo O objetivo do Plano de Substitui- ção WEG é apresentar as condições técnicas e comerciais, levando em con- sideração a relação custo-benefício, para a substituição, à base de troca, de motores elétricos danificados ou com muitos anos de uso, por motores novos do tipo Alto Rendimento Plus. 2) Características técnicas Motores de Alto Rendimento Plus, em comparação aos motores tipo stan- dard, de acordo com as normas ABNT, IEC, Nema e CSA: Maior quantidade de cobre - Re- duz as perdas Joule (perdas no es- tator) Chapa magnética com baixas per- das - Reduz a corrente magneti- zante e, conseqüentemente, as per- das no ferro Enrolamento dupla camada - Pro- vê melhor dissipação de calor Rotores tratados termicamente - Reduz as perdas suplementares Menor região de entreferro - Re- duz as perdas suplementares Há uma boa relação custo-benefício na substituição de motores antigos ou danificados Veja a seguir um breve comparativo de rendimento entre motores standard e Alto Rendimento Plus POTÊNCIA (CV) 1 2 3 5 7,5 10 15 20 25 30 40 50 PÓLOS IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV IV CARCAÇA 80 90S 90L 100L 112M 132S 132M 160M 160L 180M 200M 200L RENDIMENTO STANDARD 79,5 82,5 83,0 85,5 88,0 89,0 88,5 90,2 91,0 91,0 91,7 92,4 ARPLUS 82,6 84,0 85,0 88,0 90,0 91,0 91,7 92,4 92,6 93,0 93,0 93,2

WEG Plano de Substituicao de Motores Artigo Tecnico Portugues Br

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Substituição de Motores

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Analista de Vendas TécnicasWEG Motores

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ção WEG é apresentar as condiçõestécnicas e comerciais, levando em con-sideração a relação custo-benefício,para a substituição, à base de troca,de motores elétricos danificados oucom muitos anos de uso, por motoresnovos do tipo Alto Rendimento Plus.

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Motores de Alto Rendimento Plus,em comparação aos motores tipo stan-dard, de acordo com as normasABNT, IEC, Nema e CSA:

Maior quantidade de cobre - Re-duz as perdas Joule (perdas no es-tator)

Chapa magnética com baixas per-das - Reduz a corrente magneti-zante e, conseqüentemente, as per-das no ferro

Enrolamento dupla camada - Pro-vê melhor dissipação de calor

Rotores tratados termicamente -Reduz as perdas suplementares

Menor região de entreferro - Re-duz as perdas suplementares

Há uma boa relaçãocusto-benefício nasubstituição de motoresantigos ou danificados

nquanto o consumo deenergia cresce no país, o au-mento da capacidade de ge-ração requer altos investi-mentos e longos prazos. O

resultado é o aumento do custo da ele-tricidade e ameaças de desabasteci-mento, preocupando o governo, osconsumidores e as empresas. O custoda energia elétrica no Brasil cresceuentre 16% e 25% em 2001, variandoconforme a região. No mesmo ano, ainflação, medida pelo IGPM (ÍndiceGeral de Preços de Mercado), subiubem menos: 10,37%.

Por isso, projetos de economia deenergia estão na ordem do dia, prin-cipalmente das indústrias, responsá-veis por 43% (150 bilhões de kWh)do consumo de energia no país, se-gundo a Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel). Promover a econo-mia com redução da produção trariamais perdas do que ganhos. A respos-ta é a adoção de soluções que econo-mizem energia, sem interferir na pro-dução. Os motores, responsáveis por55% do consumo anual de energia daindústria, são considerados focos im-portantes em projetos de economia deenergia bem sucedidos.

A Nestlé, que tem hoje 24 fábri-cas e 8 centros de distribuição no Bra-sil, está fazendo sua parte nessa eco-nomia. Entre vários projetos de re-dução de consumo de energia, elaestá promovendo a substituição demotores elétricos antigos por moto-res de alto rendimento. O projeto de

troca está concentrado nos motoresque funcionam de 20 a 24 horas pordia. O seu idealizador foi o engenhei-ro Gilberto Tonim, que gerencia aEngenharia de Eletricidade e Auto-mação na Nestlé Brasil, contandotambém com o trabalho do engenhei-ro de projetos elétricos Edson Zutine dos especialistas em elétrica de cadaunidade.

“Nosso objetivo é economizarenergia, por isso decidimos trocar mo-tores obsoletos, que gastam mais ele-tricidade, por motores de alto rendi-mento. O custo da energia está subin-do num patamar acima do preço domotor”, diz Tonim. “Hoje não vale apena comprar motor standard. A di-ferença de custo do motor de alto ren-dimento é pequena comparada à eco-nomia de energia gerada”, explica.

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Substituição de motores temsido uma solução rápida ecom resultados garantidos,como exemplifica a Nestlé

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Rigor de grandesclientes é umreferencial para aWEG em todosos mercados

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Os motores antigos geralmente sãosuperdimensionados, apresentandobaixos valores de rendimento e fatorde potência. Isto se deve à carência,na época de fabricação destes moto-res, de materiais mais resistentes àtemperatura e de melhores caracterís-ticas de performance. Para se ter umaidéia, um motor atual representa 10%do tamanho do mesmo motor do iní-cio do século 20. Com o desenvolvi-mento de materiais mais resistentes àtemperatura, desenvolveram-se moto-res mais compactos e com melhorescaracterísticas de performance (rendi-mento e fator de potência).

A situação se torna mais desfavo-rável quando estes motores sofremconstantes rebobinamentos. A cada re-bobinamento o motor pode perderseu rendimento original.

Isto se deve aos mais diversos fa-tores, como:

Dependendo da temperatura atin-gida durante o defeito no motor,pode-se recozer as chapas, mudan-do suas características de perfor-mance, reduzindo rendimento efator de potência.

Seguindo o exemplo anterior, po-dem surgir microssoldas entre aschapas, produzindo perdas locali-zadas, gerando aquecimento e aconseqüente redução de vida útil.

Se não são seguidas as prescriçõesdos fabricantes nos rebobinamen-tos, pode-se ter um motor combaixos valores de rendimento e fa-tor de potência, bem como redu-ção de sua vida útil.

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Para promover a utilização demotores mais eficientes e criar aconsciência de conservação de ener-gia, bem como a reciclagem dos ma-teriais utilizados nos motores, como

cobre, ferro e aço, a WEG criou oPrograma de Substituição de Moto-res à base de troca.

De posse dos valores do motor novoe do valor da recuperação do motorqueimado, pode-se verificar a econo-mia de energia obtida com a utilizaçãodo motor de Alto Rendimento Plus.

Considerando um motor de 10 cv,IV pólos, operando 24 horas por dia,temos:

Rendimento do motor standard -89%

Rendimento do motor ARPlus -91%

kWh = 0,736 x 10 x 8760 x ( 100/89 - 100/91) =

ou seja, uma economia anual de1.593 kWh/ano.

Considerando o custo atual dokWh de R$ 0,15, verificamos que aeconomia anual em energia elétricacorresponde a:

Economia (R$) = 1593 x 0,15 =R$ 239,00

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kWh = 0,736 x CV x Nh x{ (100/�s) - (100/�ARP) }

kWh = Energia economiza-da no período NhCV = Potência nominal domotor em cvNh = Nº de horas em ope-ração�s = Rendimento do motorstandard�ARP = rendimento do mo-tor Alto Rendimento Plus

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Pelo apresentado, vê-se que oPrograma de Substituição WEGé extremamente vantajoso. Já épraticado por diversos clientes noBrasil, em segmentos como celu-lose e papel, siderurgia, minera-ção, açúcar e álcool, químico e pe-troquímico. Esta prática tambémé utilizada no exterior, onde oprincipal objetivo é eliminar asucata existente no mercado, oti-mizando as instalações elétricascom instalações de melhor perfor-mance.

Os motores serão adquiridosdiretamente pela WEG Motores,e a quantidade de motores a se-

rem utilizados, potência e polari-dade devem ser informados pelocliente. Neste caso, os motores ve-lhos podem ser negociados da se-guinte forma:

1) Venda dos motores usadospara a WEG como “Venda de Ati-vo Imobilizado”. Nesta operação avenda é isenta de ICMS.

2) Venda dos motores usadospara a WEG como uma “Venda deMotor Usado”. Neste caso há umaredução na base de cálculo doICMS em 80% (o ICMS incidesobre 20% do valor da nota fiscal).

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s inúmeros fornecimentose homologações para cli-entes do porte da ItaipuBinacional, Furnas, DukeEnergy, Tractebel, Eletro-

sul, Chesf e outras empresas brasilei-ras e internacionais de geração e trans-missão de energia confirmam a pre-sença da WEG entre as indústrias deponta no segmento de transformado-res e reatores de grande porte. “Sãograndes clientes, extremamente exi-gentes quanto à capacidade técnica,fabril e de ensaio”, observa CarlosPrinz, gerente de Vendas da WEGTransformadores.

Estas empresas seguem um rigo-roso sistema de avaliação de seus for-necedores. As auditorias incluem a li-nha de equipamentos nas classes detensões de até 550 kV, reforma e re-potenciação de transformadores de

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força e fornecimento de subestaçõescompletas em regime turn-key (chavena mão).

Tanto rigor se justifica. Somente aItaipu, por exemplo, abastece uma re-gião que reúne cerca de 70% do PIBbrasileiro. Técnicos da binacional es-tiveram na WEGfazendo uma ava-liação. “Ficamosimpressionadoscom o controle dequalidade, o labo-ratório bem equi-pado, a equipe deprofissionais ca-pacitados, treina-dos e com vastoconhecimento dosegmento”, cons-tata o engenheiroMoacyr Ribeiroda Silva Júnior,gerente de Gestãode Estoques daItaipu.

Avaliação semelhante faz WilsonJorge França, gerente de Equipamen-tos de Alta Tensão de Furnas: “A WEGestá preparada para qualquer trabalho,

e a nossa inten-ção é aprimoraro relacionamen-to”. Este tam-bém é o propó-sito da Eletrosul,confirmado peloseu gerente deManutenção ,Ênio CezarCampesatto dosSantos: “Temosadmiração pelaequipe da WEG,que tem se con-firmado nos pro-dutos e serviços.A empresa tem

uma postura voltada para a qualida-de”.

A capacitação da WEG é essencialpara estas e outras empresas, como aDuke Energy e a Tractebel. Para aChesf, por exemplo, está reformandoem campo um transformador de 180MVA em 550 kV, na usina hidrelétri-ca de Xingó, no rio São Francisco. “AWEG vem nos atendendo satisfatori-

amente, cumprindo o cronograma”,afirma Gilberto Moraes Pessoas, che-fe de Manutenção de Subestações daChesf.

Empresas e laboratórios de outrospaíses também comprovam a capaci-tação da WEG. Recentemente houveuma inspeção coordenada por JavierRomero Álvarez, auditor de Sistemasde Qualidade do Laboratório de Pro-vas de Equipamentos e Materiais (La-pem), ligado à Comissão Federal deEletricidade (CFE), do México. AWEG conquistou a homologação, es-tando habilitada a participar de lici-tações da concessionária estatal Elec-nor.

“Esta certificação é uma referên-cia para que outros segmentos mexi-canos especifiquem e adquiram osnossos transformadores”, conclui AldoFelipe Manke, gerente Técnico daWEG Transformadores.

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