William Branham Como Eu o Conheci - Por Gordon Lindsay

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  • 8/14/2019 William Branham Como Eu o Conheci - Por Gordon Lindsay

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    Em Comemorao Ao Centenrio de William Marrion Branham

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    Por Gordon Lindsay

    No dia 18 de Dezembro de 1965, William Branham e sua famlia foram em direo a Jeffersonville, Indiana,para a poca do Natal. Seu filho Billy Paul e o seu garoto mais jovem, Jos, foram dirigindo em outro carro mais afrente.

    De repente Billy Paul viu a aproximao de um automvel oscilando sobre a auto-estrada. Ele manobrou seuprprio carro e conseguiu escapar de ser batido pelo veculo. Aps um momento ele olhou para trs, porm nopde observar o carro de seu pai seguindo. Retornando ele viu a terrveltragdia que havia acontecido. O carro que oscilava dirigido por um motoristaembriagado havia avanado at o carro em que a famlia Branham estavadirigindo. O velocmetro do carro de Branham estava travado em 65 milhaspor hora.1 O carro que havia se aproximado estava vindo to rpido, de modoque o impacto total foi o equivalente a um total de 130 milhas por hora.2

    Raramente algum escapa a um impacto provocado nesta velocidade. Doisque estavam no carro que se aproximava foram mortos instantaneamente. Oirmo Branham, arremessado atravs do pra-brisa, estava deitado metadepara dentro e metade para fora, porm ainda mantinha a conscincia e foicapaz de falar com Billy Paul. Ele, a irm Branham, e sua filha Sara estavamgravemente feridos. Tempo considervel transcorreu antes que eles fossemremovidos dos destroos e levados ao Northwest Texas Hospital em Amarillo. Exatamente poucos dias depois navspera de Natal o irmo Branham faleceu.

    Atendemos o funeral em Jeffersonville, Indiana, no dia 29 de Dezembro de 1965. O Rev. e senhora T. L.Osborn, Rev. A. C. Valdez, Rev. Mattson-Boze, e eu mesmo fomos solicitados a sentar na plataforma. Ministros

    locais como Donald Ruddel, Willard Collins e Raymond Jackson trouxeram breves mensagens. A mensagemprincipal foi dada por Orman Neville, o pastor associado do Tabernculo Branham.O Rev. Neville leu algumas linhas tiradas do ltimo culto do irmo Branham na Califrnia. Elas eram: Voc

    no est agradecido de Cristo ter as chaves para abrir a porta chamada morte? Ele me guiar alm do rio. Algum diaeu devo chegar quela porta. Eu estarei envolto nos mantos de justia. Ele me chamar da morte. Ele tem prometidoisto, e eu o creio.

    O Homem William Branham

    Fui associado com William Branham como seu administrador por vrios anos durante o tempo em que seuministrio encabeou o grande avivamento de libertao que varreu ao redor do mundo. Eu, portanto, estou

    tomando a liberdade de fazer alguns poucos comentrios sobre a vida de um homem que tem provocado to grandeimpacto sobre o mundo.Conhecer o irmo Branham era am-lo. Sua natureza era terna e bondosa, e suas sensibilidades reagiam

    profundamente ao sofrimento e a dor dos outros. To grande foi sua compaixo pelo enfermo e aflito que ele svezes permitiu sua prpria sade sofrer enquanto orava por longas horas por interminveis filas de doentes. Por ummomento ele carregou, como se assim fosse, o peso de um mundo sofrido sobre os seus frgeis ombros, at quefinalmente Deus tornasse conhecido a ele de que sua responsabilidade deveria ser compartilhada por outros.

    Havia uma caracterstica em seu ministrio que fez dele intensamente amado pelas multides que o ouviam foi a sua simples humildade. No incio dos seus dias ele nada havia conhecido seno os sofrimentos da pobreza,necessidades e tristezas esmagadoras, um homem que tinha at mesmo o pouco da vida tirada de sua posse. Comoele frequentemente contava a histria, sua famlia era a mais pobre das pobres. Por um longo tempo ele foi incapaz

    de bancar o mais simples dos aparelhos domsticos convencionais. Uma vez ele perdeu uma confortvel cadeirapara uma companhia de finanas, no sendo capaz de manter os pagamentos. Para pagar as despesas ele trabalhava

    1 Aproximadamente 104 km por hora NT.2 Aproximadamente 210 km por hora NT.

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    como um guarda florestal em Indiana, porm era generoso para impor multas, ainda que fosse sua nica fonte derenda.

    Quando dirigia as reunies do irmo Branham, frequentemente incorramos em problemas com aqueles quedesejavam usar de sua grande influncia para ajudar a propagar algumas doutrinas particulares. O irmo Branhamtomou uma firme posio disto, e publicamos uma declarao de que nosso irmo no estava endossando esta ouaquela viso, mas que Deus o havia chamado para unir a igreja e no para dividi-la.

    Aqueles que atenderam estas campanhas se recordaro de como o irmo Branham vinha para a plataforma eoutra vez no esprito mais humilde contava para as pessoas queDeus o havia chamado como um profeta para ministrar spessoas de todas as igrejas e no para discutir sobre doutrina.Seu grande chamado era para trazer a verdade do ministriosobrenatural para os coraes das pessoas da nossa geraopara que elas pudessem saber que Cristo realmente estava vivo.Eu nunca parava de me admirar com o enorme efeito que eletinha sobre as pessoas de todos os estilos de vida. Multidesso cristos hoje porque William Branham viveu.

    No entanto, eu ficava surpreso pela persistncia de alguns

    que insistiam em usar o nome de William Branham parapromover algumas doutrinas particulares.Porm aquilo no era o desejo do irmo Branham. Ao

    escrever uma introduo para o seu livro William Branham,Um Homem Enviado de Deus, publicado em 1951, o qual oirmo Branham cuidadosamente leu antes que ele fosseimpresso, dissemos: Quando chega s consideraes depontos doutrinais, isso um assunto diferente. Ele no se

    considera um telogo ou um rbitro de controvrsias

    teolgicas. A despeito de sua enorme influncia com a

    multido de pessoas, ele no combina esta influncia para

    pressionar lares para suas prprias vises sobre pontosdoutrinrios. Alguns sem autorizao tm tentado usar o seu

    nome como um meio de promover suas prprias vises

    pessoais. Ele tem sido forado a repudiar tais tentativas

    bondosa, porm firmemente. Sua misso unir o povo de

    Deus, no dividi-los mais distante em controvrsias

    doutrinrias.Mas quando chegava a questo de seu prprio chamado

    no havia dvida ou hesitao. Quando debaixo da uno deDeus, ele falava corajosamente, e quando eu testemunhava odom isso era praticamente infalvel. Nas vrias centenas devezes que eu o ouvi falar sob a uno, ele sem errar falavapublicamente os segredos dos coraes dos homens coisasque ele no tinha meio possvel de conhecer. A vida da pessoaera frequentemente mudada daquele momento em diante.

    A Pergunta: Por qu?

    somente humano para as pessoas perguntarem por que Deus tiraria o irmo Branham neste tempo quando suavida havia tido to grande utilidade. Antes de respondermos isto, teramos primeiro que explicar por que JooBatista, o maior homem nascido de mulher do seu dia foi decepado com trinta anos de idade. Jesus estava no

    auge de seu ministrio naquele tempo, porm Ele no moveu um dedo Seu para salvar a vida de Joo. Esta aparentenegligncia de fato inspirou uma dvida na mente de Joo se Jesus era realmente o Cristo (Mateus 11:3).Estevo era um homem jovem, poderosamente ungido de Deus, a quem o Senhor o abenoara com grandes

    milagres, sinais e maravilhas. Ele tambm foi extirpado no princpio de seu ministrio.Tiago, o irmo de Joo, um dos apstolos, deu sua vida pela causa quando ele poderia ter sido uma grande

    bno na pregao do evangelho do Senhor Jesus Cristo por muitos anos.

    Esta impressionante fotografia foi tirada no ColiseuHouston, em 24 de Janeiro de 1950, perante umaaudincia de 8000 pessoas. Muitos fenmenosestranhos tm acontecido no ministrio de WilliamBranham. O escritor foi sempre cuidadoso paradocumentar tais eventos que chegavam a suaateno. Ele portanto utilizou um notadoexaminador de Documentos Duvidosos, George J.Lacy de Houston, Texas, para fazer uma completainvestigao do filme. Aps o mais elaborado teste,ele provou que a fotografia era absolutamente

    genuna e que nenhum retoque ou negativo duplofoi possvel. Um clrigo de Houston haviaviolentamente atacado o ministrio do irmoBranham e esta parecia ser a maneira de Deus deatestar a genuinidade do ministrio do irmoBranham.

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    O prprio Jesus terminou Seu ministrio terreno aos 33 anos de idade,ao invs dos 70 que geralmente era dado ao homem.

    Jos, o marido de Maria, a me de Jesus, aparentemente morreuquando Jesus estava em casa. Ele no aparece em lugar nenhum nanarrativa do evangelho aps Jesus iniciar Seu ministrio. De fato quandona cruz, Jesus pediu ao seu discpulo Joo para tomar conta de Sua me, oqual dificilmente teria feito se Jos ainda estivesse vivo.

    No h falta de provas de que Deus por Suas prprias razes tiraalguns de Seus santos escolhidos da terra enquanto eles esto no princpioda vida. Tal foi o caso de Elias. O perodo de seu ministrio sobreviveupor cerca de 14 anos. No existe qualquer indicao de que ele fosse umhomem velho. Sua vida foi marcada por uma srie de milagres tais comonunca fora conhecido antes em Israel desde os dias de Moiss. Durante altima parte de seu ministrio isso brilhou em seu brilho mais intenso.Todavia Elias foi subitamente tirado da terra.

    A morte ou julgamento de alguns grandes santos tem frequentementetido o peculiar resultado de comover aqueles que tm sido deixados para trs. Quando Paulo foi posto na priso, ao

    invs dos outros ministros serem desencorajados de seguirem em frente, isso teve o efeito de torn-los maisdeterminados do que nunca para o labor por Cristo (Fil 1:14).Depois tambm, Deus pode ver que o ministrio de um homem especial tem alcanado sua realizao e de que

    tempo para lev-lo para o lar. Moiss queria conduzir Israel at o Jordo, e parecia depois que Israel necessitavadele mais do que em qualquer outro tempo, porm Deus reservou este ministrio de conduzir o povo alm doJordo por outro Josu.

    Uma coisa parece estar clara. Deus toma alguns dos Seus excelentes lderes fora do caminho para que outrosque Ele tem especialmente ungido sejam incentivados a sair na f. Os discpulos de Joo Batista estavam muitoirados visto que Jesus estava conseguindo uma audincia maior e mais convertidos do que Joo (Joo 3:26; 4:1).At que Elias fosse tirado, seu grande sucessor Eliseu no era mais do que o filho de Safate que derramava guanas mos de Elias (II Reis 3:11). Tiago, um dos trs principais apstolos teve que morrer uma morte violenta antes

    que as pessoas comeassem realmente a orar pelos apstolos. Aparentemente as oraes sem cessar da igrejasalvaram Pedro de um destino similar (Atos 12). At ento eles pensavam de Pedro como o homem a ser chamadoquando eles desejassem que uma pessoa morta ressuscitasse ou um homem cuja sombra curasse o doente, ao invsde um homem que necessitasse de orao (Atos 5:19; 9:36-43). Tudo isso era verdade, porm Pedro precisava dasoraes das pessoas mais do que alguma vez antes. Atos 14:8-18 mostra algumas coisas que homens os quais sograndemente ungidos de Deus tem que seguir do comeo ao fim.

    No cremos que a morte das pessoas de Deus est na misericrdia dos elementos, porm se eles colocarem suasalmas nas mos de Deus em f, Deus os conservar todos os dias de sua vida na terra e quando aquele tempo chegado os levar para casa para glria.

    Tu me guias com teu conselho, e depois me recebe na glria. Quem tenho eu no cu seno a ti? E no h nadasobre a terra que eu deseje alm de ti (Salmo 73:24-25).

    Uma coisa pode ser dita com certeza. Poucos homens no tempo em que aquinhoou para o seu ministrio tmrealizado tanto quanto nosso irmo Branham. O testemunho do escritor que seu ministrio tem poderosamenteafetado sua prpria vida. Ele considerou uma grande honra ter sido associado com William Branham durante osanos em que eles trabalharam juntos.

    (Fonte: Revista A Voz da Cura, Fevereiro de 1966, edio especial em memria deWilliam Branham).

    Traduo: Digenes Dornelles

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