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CADERNO DE VIAGEM

Wilma Martins Caderno de Viagem

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Caderno de Viagem, publicação vencedora da segunda edição do Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais, faz parte das comemorações dos 80 anos de vida e 60 anos de carreira de Wilma, mineira, radicada no Rio de Janeiro. O livro tem caráter fac-similar, reproduzindo os cadernos de desenho que Wilma manteve ao longo do tempo.

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CADERNO DE VIAGEM

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Wilma Martins

CADERNO DE VIAGEM

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Quando os famas saem em viagem, seus costumes ao pernoitarem numa cidade são

os seguintes: um fama vai ao hotel e indaga cautelosamente os preços, a qualidade

dos lençóis e a cor dos tapetes. O segundo se dirige à delegacia e lavra uma ata

declarando os móveis e imóveis dos três, assim como o inventário do conteúdo de

suas malas. O terceiro fama vai ao hospital e copia as listas dos médicos de plantão

e suas especializações.

Terminada essas providências, os viajantes se reúnem na praça principal da cidade,

comunicam-se suas observações e entram no café para beber um aperitivo. Mas

antes eles se seguram pelas mãos e dançam em roda. Esta dança recebe o nome de

Alegria dos Famas.

Quando os cronópios saem em viagem, encontram os hotéis cheios, os trens já

partiram, chove a cântaros e os táxis não querem levá-los ou lhes cobram preços

altíssimos. Os cronópios não desanimam porque acreditam piamente que estas

coisas acontecem a todo o mundo, e na hora de dormir dizem uns aos outros: “Que

bela cidade, que belíssima cidade”. [...]

As esperanças, sedentárias, deixam-se viajar pelas coisas e pelos homens e são

como as estátuas, que é preciso ir ver por que elas não vêm ate nós.

JULIO CORTÁZAR.Histórias de cronópios e de famas /Viagens.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974.

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NOS ÁUREOS TEMPOS/MINAS GERAIS 1965-1966

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Ouro Preto

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Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas

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Tiradentes

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LÚCIA MACHADO DE ALMEIDA, apresentando a artista no catálogo da exposição conjunta

com Evandro Santiago, na Galeria ICBEU, Belo Horizonte, 1964.

Sempre achamos que o melhor modo de amar Minas Gerais consiste em conhecer,

estudar e divulgar as coisas de nosso estado. Foi o que fizeram o crítico de arte Frederico

Morais, sua esposa, a artista Wilma Martins, e o fotógrafo Evandro Santiago. Muniram-

-se de lápis, papel, máquina e seguiram o roteiro do ciclo do ouro. Enquanto passavam

por antigos centros de mineração, iam registrando os vestígios do apaixonante passado

de nossas Minas. E Wilma, que tudo via com o “sexto sentido” que Deus lhe deu, “captava”

o espírito daqueles lugares para sempre marcados pelo rastro do ouro, com seu cortejo

de glórias e misérias. A artista não reproduzia a paisagem apenas. Num involuntário

processo deixa que sua sensibilidade a assimilasse, e depois a mandava de volta ao

papel, condensada, sabiamente simples, mas encharcada de lirismo e de sugestões.

Wilma conseguiu transmitir uma visão exata do que sejam aqueles lugares. Minas Novas,

Diamantina, Serro, Congonhas, Ouro Branco, Sabará, São João del-Rei, Ouro Preto. Uma

velha capela perdida no meio do caminho. Casarões cheios de vivências. Um altar barroco

recoberto de ouro laminado. Um detalhe, outro, e eis nossa sensibilidade recebendo em

cheio a “presença” do passado! E aqueles espaços vazios, harmoniosamente dispostos

que a artista deixa em seus desenhos, proporcionam a quem os vê uma participação

mais íntima com as paisagens, uma vez que nossa imaginação pode completá-las. A arte

de Wilma não é, por assim dizer, ostensiva, mas, sim, contemplativa, discreta e profunda

como ela própria. É uma arte que não choca nem provoca entusiasmos exaltados ou

superficiais, mas que consegue comover como poucas. E é isso que importa.

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Rua de Sabará

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Casa de Borba Gato, Sabará

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A configuração urbana mineira é longilínea, de meia encosta ou de cumeada,

segmento de linha que é a estrada, voltada para dentro. Crescimento que se faz

por paralelismo à rua-tronco ou por prolongamento de suas extremidades. [...]

Principiam Cá-Aquém, estendendo-se até o Vira-e-Sai. A estrada antes e depois.

Entre o início e o fim, a estrada, ainda.

SYLVIO DE VASCONCELLOS. Mineiridade – ensaio de caracterização.

Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1968.

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São Bartolomeu

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Igreja de São Francisco, São João del-Rei

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Igreja N. S. do Ó, Sabará

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Igrejas do Amparo/Itapanhoacanga, Santa Cruz/Datas e do Rosário, Diamantina

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Fazenda São Lourenço, entre Lamin e Santana do Morro do Chapéu

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Casa da Glória, Diamantina

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Diversos objetos

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RIO-BAHIA, ANO ZERO1963-1964

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Rio Doce, Governador Valadares

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Porto Novo do Cunha

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Patrimônio do Onça (BA)

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A cena final de O dragão da maldade contra o santo guerreiro é uma tomada da

região de Milagres, que mostra a estrada de asfalto cortando o vilarejo pobre,

cenário preterido do misticismo dos desesperançados, ou seja, uma bela metáfora

do progresso atravessando o reduto da miséria mas deixando-o intocado, porque

preso a estruturas sociais que o simples avanço material não poderia erradicar.

JOSE CARLOS TEIXEIRA GOMES. Glauber Rocha esse vulcão.

Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977.

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Milagres (BA)

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BELO HORIZONTE1968

RIO DE JANEIRO1978-1979

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Santo Antônio, Belo Horizonte

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Santo Antônio, Belo Horizonte

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Edifício EFCB

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Porto e Montanhas

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Edifício EFCB, Gasômetro e Morro da Conceição

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Edifício EFCB, Ponte Rio-Niterói

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NORDESTE1972

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Em algum lugar, entre Pernambuco e Rio Grande do Norte

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Em algum lugar, entre Pernambuco e Rio Grande do Norte

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Em algum lugar, entre Pernambuco e Rio Grande do Norte

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AMÉRICA LATINA1977-1978

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Há mil igrejas por grau de latitude, 70 mil entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio,

160 milhões de católicos: balanço de um império só semelhante ao Islã.

FRANÇOIS CALI. L’art des conquistadors.

Paris: Arthaud, 1960.

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Puebla, México

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Huehuetenango, Guatemala

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Cuzco, Peru

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Cuzco, Peru

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Cuzco, Peru

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No trem, viajando de Cuzco a Puno, Peru

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Potosí, Bolívia

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NOVA YORK1977

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Broadway West, Manhattan

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Thompson St., Village, Manhattan

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46th St., Manhattan

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Central Park, Manhattan

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Central Park, Manhattan

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Central Park, Manhattan

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[...]

un poco de imprevista ternura sin raíces

digamos por ejemplo hacia una madre equis

que ayer en el zoológico de Central Park

le decía a su niño con preciosa nostalgia

look Johnny this is a cow

porque claro

no hay vacas entre los rascacielos

[...]

Nueva York, 14 de setiembre de 1959

MARIO BENEDETTI. “Cumpleaños em Manhattan”.

Inventário 70. Montevideo: Alfa, 1970.

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EUROPA1998

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Bigday, Noruega

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Bergen, Noruega

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Oslo, Noruega

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Oslo, Noruega

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Embarcadouro, Aker Grygge, Noruega

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Copenhague, Dinamarca

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Helsinque, Finlândia

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Embarcadouro, Helsinque, Finlândia

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Reykjavík, Islândia

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De las regiones de la hermosa tierra

Que mi carne y su sombra han fatigado

Éres la más remota e lá más íntima

Última Thule, Islandia de las naves,

[...]

Islandia, te he soñado largamente

Desde aquella mañana en que mi padre

Le dio al niño que he sido y que no ha muerto

Una versión de la Völsunga Saga

Que ahora está descifrando mi penumbra

Com la ayuda del lento diccionario

[...]

Sólo el amor, el ignorante amor, Islandia.

JORGE LUIS BORGES. “A Islandia”. Obras completas.

Buenos Aires: Emecê, 1974.

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Reykjavík, Islândia

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Reykjavík, Islândia

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The Buckingham Terrace, Glasgow, Escócia

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Kublai Khan, o conquistador mongol, dirigindo-se ao viajante veneziano Marco

Polo, que lhe prestava muitos serviços: “Não sei quando você encontrou tempo

de visitar todos os países que me descreve. A minha impressão é que você nunca

saiu deste jardim.”

ÍTALO CALVINO. As cidades invisíveis.

São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

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Wilma preparando-se para desenhar, Ketchikan, Alaska

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WILMA MARTINS nasceu em 1934, em Belo Horizonte, onde, entre 1953 e 1956,

frequentou a Escola do Parque, tendo como professores Alberto da Veiga Guignard,

Franz Weissmann e Misabel Pedrosa. Além de pintora, desenhista e gravadora,

exerceu atividades como ilustradora e diagramadora em jornais e revistas de Belo

Horizonte e Rio de Janeiro. Destacou-se também como ilustradora de livros infantis.

Integrante da Geração Complemento, em Belo Horizonte, desenhou figurinos para

coreografias do Balé Klauss Vianna e para o Teatro Experimental, dirigido por João

Marschner. Casada com o crítico Frederico Morais, mudou-se, em 1966, para o Rio de

Janeiro, onde reside até hoje.

Esteve presente nos principais salões de arte brasileiros, a partir de 1954,

realizados em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba,

Brasília, Vitória, Niterói, Campinas, Ouro Preto e Goiânia. Como gravadora e

desenhista, participou das bienais internacionais: São Paulo (1967), Ljubljana/

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Iugoslávia (1967), Santiago/Chile (1968), Xylon V/Genebra e Berlim (1969), Capri/

Itália (1969), Porto Rico (1970 e 1972), Veneza (1978) e Cali/Colômbia (1980), assim

como do Prêmio Internacional de Gravura de Biella (1967 e 1971). Figurou em

mostras de arte brasileira na América Latina, Estados Unidos e Europa.

Realizou exposições individuais em Belo Horizonte, Ouro Preto, Salvador, Brasília,

Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Buenos Aires. Recebeu cerca de duas dezenas

de prêmios, entre os quais, o Prêmio Itamaraty, na Bienal de São Paulo de 1967; o de

Viagem ao Exterior, no Salão Nacional de Arte Moderna, em 1975; e o Prêmio Museu

de Arte Moderna de São Paulo, no Panorama de Arte Atual Brasileira, em 1976.

Uma ampla retrospectiva de sua obra, cobrindo 60 anos de atividade foi realizada

no Paço Imperial (Rio de Janeiro) e no Minas Tênis Clube (Belo Horizonte), em

2013/2014.

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apoio

DADOS INTERNACIONAIS PARA CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)

M386c

Martins, Wilma, 1934-

Caderno de viagem / Wilma Martins ; [organizador] Frederico Morais – 1. ed. – Rio de Janeiro : F. G. Gomez de Morais, 2015.

140 p. : il. ; 15 cm.

ISBN 978-85-919029-1-0

1. Desenho brasileiro – Séc. XX. I. Morais, Frederico, 1936- II. Título.

CDD- 741.981 Roberta Maria de O. V. da Costa – Bibliotecária CRB7 5587

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Este projeto foi contemplado pelo

Prêmio Funarte Mulheres nas Artes

Visuais – 2ª edição

Distribuição Gratuita / Venda

Proibida

FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTES

Dilma Vana Rousseff

Presidenta da República

 

SECRETARIA DE POLÍTICA PARA AS MULHERESEleonora MenicucciMinistra de Estado Chefe da

Secretaria de Políticas para as

Mulheres

 

MINISTÉRIO DA CULTURAJuca FerreiraMinistro de Estado da Cultura

 

FUNDAÇÃO NACIONAL DE ARTESFrancisco BoscoPresidente 

Reinaldo da Silva Veríssimo Diretor Executivo

Francisco de Assis Chaves Bastos (Xico Chaves) Diretor do Centro de Artes Visuais 

Andréa Luiza Paes Coordenadora do Centro

de Artes Visuais

Ana Paula SantosCoordenadora do Prêmio Funarte

Mulheres nas Artes Visuais 

Ana Paula SiqueiraAssistente de Coordenação

do Prêmio Funarte Mulheres

nas Artes Visuais

 

PUBLICAÇÃOOrganização e pesquisa

Frederico Morais

Coordenação geral

Fernanda LopesStefania Paiva

Design gráfico

Adriana CataldoNoni Geiger

Foto Wilma Martins

Maurício Salgueiro

Assessoria de imprensa

Meise Halabi

Revisão

Rosalina Gouveia

Tratamento de imagem

e impressão

Trio Studio

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Composto nas fontes Archer e Akkurat. Impresso por Trio Studio em papel Couché fosco 170g/m²,

capa, e papel Pólen bold 90g/m², miolo.

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