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Informação Uma em dezInformação sobre cancro da mama para todas as mulheres que pretendem compreender,estar esclarecidas e ter a sua própria opinião
Intro Cara leitora,
Está a ler esta brochura para saber mais sobre o cancro da mama. Ao fazê-lo, já to-mou o primeiro passo importante para a detecção precoce. As mulheres bem infor-madas têm uma melhor capacidade de par-ticipação na discussão e de envolvimento no processo de tomada de decisão!
Agora, as probabilidades de sobrevivência do cancro da mama são mais altas do que nunca. Estas são ainda mais elevadas, quanto mais cedo forem detectadas as primeiras altera-ções tecidulares e se estas forem tratadas sis-tematicamente. Isto torna os exames de ras-treio ainda mais importantes, porque o can-cro da mama não apresenta quaisquer sinto-mas durante as fases preliminares e iniciais.
O risco de desenvolver cancro aumentacom a idade. Por isso, é ainda mais impor-tante que tire partido de todas as oportu-nidades que lhe são oferecidas para de-tectar o cancro o quanto antes.
Números que dão que pensarO cancro da mama é o cancro que com mai- or expressão afecta as mulheres. Numa esca-la global, cada décima mulher está afectada,
e, infelizmente, os números continuama subir. De acordo com a Sociedade Ame-ricana do Cancro e os dados mais recen-tes, esperam-se mundialmente 1,3 mi-lhões de novos casos de cancro da mama em 2007. O risco é especialmente altonas idades compreendidas entre os 50 e69 anos. Para aprox. um em 80 pacien-tes, o cancro acaba por ser fatal, porque não foi detectado atempadamente.
Contudo, a previsão é favorável, se o can-cro da mama for detectado precocemente, independentemente da idade. Na maioria dos casos, o tumor pode ser simplesmen-te removido e a mama pode ser poupada.
Factores de riscoNão existe uma real protecção contra o cancro da mama. Uma mulher tem pouca influência sobre se será ou não afectadapelo cancro da mama.
Estudos científicos demonstraram que oconsumo excessivo de álcool, terapias hormonais durante a menopausa, bem como o excesso de peso podem aumentaro risco do cancro da mama. Por outro lado,
tem sido comprovado que a amamentação diminui o risco. As mulheres que são fisica-mente activas após a menopausa também parecem sofrer de um menor risco. Contudo, outros factores como o stress ou a perspec-tiva sobre a vida parecem ter pouco efeito.
A possibilidade estatística de transmitir cancro da mama é de 50% quando a mãe, irmã ou filha sofrem desta patologia. Con-tudo, apenas um em 15 casos de cancro da mama é considerado hereditário.
Assegure a sua máxima segurançaEsta brochura contém informação de fundo sobre a detecção precoce, o diag-nóstico, a terapia e os cuidados posteri-ores. Os métodos de tecnologia de pon-ta aqui descritos pretendem fornecer óptima qualidade de vida e as melhores probabilidades de sobrevivência. Usufrua desta possibilidade para se informar enão hesite em tirar partido dos existentes rastreios para detecção precoce. Estes servirão para a tranquilizar e muito provavelmente serão negativos, e tudo correrá bem.
* Sociedade Americana do Cancro, Factos e Valores Globais sobre o Cancro, 2007
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18 Cuidados posteriores Apoio continuado
19 Saber: Informação
20 Compreender: Definições
21 Opinar: Questões
4 Detecção precoce O primeiro passo para a cura
6 Diagnóstico O caminho para o tratamento
16 Tratamento O plano individual
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Instruções para auto-examinação de rotina
Examine cuidadosamenteColoque-se em frente a um espelho, com os braços de lado. Consegue detectar alterações no tamanho ou na forma das mamas? A pele tem um aspecto diferente do normal?
Esteja atenta a alteraçõesLevante os seus braços: as mamas também sobem? Observe-se de frente e de lado: As mamas mudaram de forma? Notou qualquer outra alteração – mesmo comparando uma mama à outra? Aperte os mamilos: há cor-rimento mamilar?
Apalpe as suas mamas sistematicamenteAplicando movimentos circulares, apalpe as suas mamas, utilizando a mão direita na mama esquerdo e depois utilize a mão es-querda para verificar a mama direita: sente caroços ou áreas especialmente sensíveis? Repita este processo deitada, mantendo os braços de lado. Comece pela axila, primeiro com o braço junto ao corpo e, de seguida, com o braço levantado: sente quaisquer alterações ou inchaços?
Clarifique as alteraçõesPor favor, consulte o seu ginecologista ou médico e fale com ele sobre os seus achados.
Detecção precoceo primeiro passo para a cura
A importância da detecção precoceA detecção precoce pode ajudar no tra-tamento bem sucedido do cancro da mama. Nas fases iniciais, o tumor ainda é pequeno e o risco de se ter dissemi-nado por todo o corpo é muito baixo. Há uma boa probabilidade de recupera-ção. Um exame físico da mama efectu-ado por um médico, acompanhado por uma mamografia, é a forma mais comum de rastreio. Actualmente, até 50% dos casos podem ser detectados desta forma*.
Exame físico por um profissional desaúdeDurante um exame físico, o seu médicoverifica as suas mamas e mamilos relati-vamente a inchaços, vermelhidão, infla-mações, bem como deformações, en-quanto examina a textura tecidular da mama. As áreas em volta da clavícula, do esterno e das axilas também são exa-minadas relativamente a nódulos linfá-ticos. Mulheres entre os 20 e 40 anos deverão ser examinadas uma vez por ano pelo seu ginecologista ou médico.
* Diagnóstico e Tratamento Médicos Actuais(CMDT, 2009)
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Auto-exameContribua activamente para a detecção precoce, esteja atenta e escute o seu corpo. A altura mais indicada para exa-minar as suas mamas é uma semana depois do seu ciclo menstrual ter come-çado. Se estiver na fase pós-menopausa, escolha sempre o mesmo dia do mês.
Os primeiros achados de diagnósticoSe no exame físico efectuado pelomédico for detectado algo suspeito, ele encaminhá-la-á para exames de mamografia, ecografia e/ou resso-nância magnética. O profissional desaúde decidirá qual será o exame mais indicado para si, considerando o seu historial médico, as suas cir-cunstâncias e os seus factores de risco pessoais.
Mamografiaé uma ferramenta de diagnóstico que uti-liza raios X para examinar a mama. A ma-mografia é o método mais comum para de-tectar o cancro da mama e as fases iniciais do tumor, e mantém um recorde de efici-ência estabelecido (mais na pág. 8). As ta-xas de mortalidade podem ser significati-vamente reduzidas, graças à detecção pre-coce com a mamografia: em mulheres com menos de 50 anos por 17%, para mu-lheres entre os 50 e 60 anos, até por 30%.
Rastreioconsiste na mamografia (também deno-minada de mamograma) para mulheres entre os 50 e 69 anos, que não têm sus-peita de cancro da mama. Por vezes, é oferecido como parte de programas de rastreio do cancro, implementados pelo estado, e é efectuado em centros de rastreio especialmente criados para tal. Os exames são efectuados por um téc-nico de radiologia e, geralmente, anali-sados por um médico.
* Instituto Americano da Investigação do. Cancro, Progresso das Tendências do Cancro, Relatório 2007
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A ecografiaé uma técnica adjuvante à mamografia e é efectuada no caso de massas palpáveis ou se o mamograma apresentou achados. Este método livre de radiação é frequen-temente suficiente para clarificar dores peitorais e outros sintomas suspeitos. Uma ecografia é geralmente efectuada como apoio ao mamograma em mulheres com tecido mamário denso, visto este método ser particularmente indicado para exami-nar este tipo de tecido (mais na pág. 10).
Imagiologia por Ressonância Magnética(IRM) é uma opção de exame adicional pa- ra mulheres com um risco significativo de cancro da mama e/ou um tecido mamário particularmente denso. Com esta técnica de imagem, é possível produzir imagens estratificadas do tecido mamário aplicandocampos magnéticos. É especialmente indi-cada para mulheres mais jovens com riscogenético, que têm de ser examinadas mais frequentemente. Contudo, a IRM não é in-dicada como alternativa à mamografia(mais na pág. 11).
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Diagnóstico O caminho para o tratamento
O diagnóstico determina o tipo detratamentoA maioria das alterações no tecido mamá-rio são benignas e fáceis de tratar: p. ex. nódulos benignos, que são quistos preen-chidos por líquido, ou um espessamento do tecido, causado pela menstruação. Contudo, qualquer alteração anormal também poderá ser um cancro maligno. Determinar exactamente de que tipo de tumor se trata (benigno ou maligno) e até que ponto o cancro progrediu, se se alastrou para nódulos linfáticos ou ór-gãos), são passos muito importantes do diagnóstico – e a base para o melhor tratamento possível.
Maioritariamente resultados negativosCaso o seu médico detecte um nódulo, espessamento ou qualquer outra altera-ção no seu tecido mamário no exame físico, ele encaminhá-la-á para um exa-me de mamografia ou ecografia. As imagens radiográficas obtidas no exame identificarão, acima de tudo, as chama-das microcalcificações, que são ínfimos depósitos de cálcio.
Na maioria das mulheres, estes depósitossão causados por inflamações inofensivas. Mas também podem ser um indicador paraum tumor maligno em crescimento. Inicial-mente, são efectuados procedimentos adi-cionais de imagiologia, caso persistam dú-vidas. É retirada uma amostra tecidular (bi-opsia), caso os resultados sejam inconclu-
sivos, e/ou se um diagnóstico fiável nãofor possível (ver pág. 12/13). O resultadoda biopsia identificará, se a alteração notecido mamário é benigna ou maligna. Osmétodos inovadores, como a mamografia3D digital (ver pág. 9) e a espectroscopia deIRM protónica 3D (ver pág. 11) permitem a obtenção de informação adicional.
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A classificação de tumores forneceinformaçãoExiste uma variedade de diferentes pro-cedimentos para confirmar até que pon-to o cancro já se alastrou: o exame físico, as técnicas imagiológicas, a biopsia e osexames cirúrgicos (cirurgia com propó-sito de exame). O plano de tratamento individual que se segue baseia-se nosresultados destes procedimentos.
O método de classificação mais comumé o sistema de classificação TNM. Estesistema internacional utiliza categoriasespecíficas, como uma norma mundial-mente reconhecida, para classificar a ex-tensão da disseminação do cancro. Um sis-tema de código formado por letras e nú-meros descreve o seguinte: o tamanhodo tumor (T), os nódulos linfáticos na áreaque estão envolvidos (N) e a métastesedistante (M). Com este método, os mé-dicos responsáveis recebem a informação mais importante sobre o alastramento do cancro de forma rápida e conclusiva.
Frequentemente, os médicos consultammais resultados de teste, para apoiar o sis-tema de classificação TNM: a chamada gra-duação disponibiliza informação sobre o progresso dos tumores, em termos de com-paração da sua anormalidade com tecido saudável. Para além disso, os métodos mo-leculares modernos especificam marcadores particulares, específicos do tumor. O conjun-to de todos esses resultados combinados facilita o prognóstico do grau e da severida-de da patologia e, portanto, age como uma directriz importante para tratar cada pacien-te individualmente (mais na pág. 15).
Benigno ou maligno?A maioria dos tumores mamários é be-nigna – quase que não se alteram e nãose alastram. Contudo, os tumores malig-nos alteram-se na sua fase avançada –os mamilos inflamam com frequência(mastite) e/ou têm corrimento e os nó-dulos linfáticos incham.
Os tumores malignos quase sempre sedesenvolvem no tecido glandular da ma-ma. Assim, desenvolvem-se carcinomas lobulares dentro dos lóbulos glandularese carcinomas ductais nos ductos mamá-rios. Os tumores que não se alastraram para além dos lóbulos glandulares e dos ductos mamários, encontram-se na sua fase inicial e também são chamados de carcinomas in situ (in situ = no seu lugar). Apenas falamos de carcinomas invasivos (danificação tecidular), quando este já setenha alastrado para uma das camadas circundantes ou mais longe ainda. Estestipos de carcinomas poderão disseminarmetástases através dos vasos linfáticose sanguíneos para os nódulos linfáticose outros órgãos.
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Mamografia
Mamografia
Durante um rastreio de mamografia, a mama é posicionada entre a ampola de raios X e o detector, e, por um cur-to tempo enquanto a imagem é adqui-rida, é comprimida através da placa de compressão. Muitas mulheres acham esta pressão desconfortável e, por vezes,até dolorosa. Contudo, é necessária, para se obter uma imagem conclusiva,com a qualidade necessária, e é reduzi-da até um mínimo necessário, que é calculado individualmente. A pressão também reduz a exposição à radiação.
Diagnóstico específiconuma fase precoce
Uma mamografia é um exame de raios Xespecial da mama. A vantagem: detectamesmo tumores muito pequenos que não podem ser sentidos pelo tacto numa fase precoce. Um rastreio por mamogra-fia faz parte de programas de rastreio do cancro em muitos países.
Baixa radiaçãoAs imagens de mamografia detectamas chamadas microcalcificações. Estaspoderão indicar alterações tecidulares e, assim, uma forma preliminar do cancroou – dependendo do seu alastramento – um tumor maligno. O profissional desaúde analisa as imagens radiográficas, procurando quaisquer indícios suspeitos,tais como partes mais claras, causadaspor estas microcalcificações.
Cada mama é radiografada pelo menos duas vezes – uma de cima para baixo eoutra diagonalmente, de fora para den-tro. Isto não é razão para se preocupar: a exposição à radiação é mínima e in-ferior aos limites de radiação internacio-nalmente especificados.
Métodos analógicos e digitaisTal como na fotografia, existem dois ti-pos de mamografia: com o método ana-lógico, os raios X expõem uma imagem na película, com o método digital, elas passam por um detector especial, que calcula e interpreta os dados de imagem. Isto resulta numa imagem radiográfica a preto e branco: os raios que penetram o tecido escurecem a película de raios X. As áreas que não podem ser penetra-das permanecem brancas.
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Tomossíntese
A recentemente desenvolvida tomossín-tese (tomo = “camada”) adquire imagens 3D, enquanto a mamografia convencio-nal apenas consegue fornecer imagens 2D da mama. Este método é semelhante ao da tomografia computorizada: a am-pola de raios X adquire múltiplas imagens de ângulos diferentes. De seguida, a ima-gem é calculada por um programa de software, para produzir imagens 3D níti-das de toda a mama.
As imagens 3D optimizam os resultadosAs imagens estratificadas evitam a sobrepo-sição tecidular – o radiologista obtém uma imagem mais nítida. Isto aumenta a proba-bilidade de detecção de possíveis carcino-mas mamários adicionais (cancro da mama)nas suas fases iniciais. Assim, é possível ana-lisar mais cedo ainda os tumores existen-tes, em termos de tamanho e forma. Este método tornar-se-á mais prevalente no futuro. Em alguns casos, presume-se que os possíveis exames de acompanhamento, tais como biopsias, já não sejam necessários.
De momento, a tomossíntese ainda não é um procedimento clínico padrão. Contudo, em conjunto com a mamografia convencio-nal, já está a ser aplicado com sucesso emdepartamentos de radiologia em todo o mundo.
Tomossíntese
Como com a mamografia, as mamasserão pressionadas cuidadosamente e radiografadas nessa posição. A diferença: a ampola de raios X desloca-se num movimento circular em volta da mama. São adquiridasvinte e cinco exposições, com atéduas imagens por segundo. Estas sãodepois visualizadas em forma de imagens tomográficas. A vantagem:até tumores que possam ter sido ignoradas durante o rastreio de ma-mografia convencional, por estaremcobertas por tecido sobreposto, sãovisualizados.
Novo procedimento demamografia 3D
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Atenção: trata-se de um dispositivo de investigação.Lei Federal dos EUA limitou-o para uso científico.
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Ecografia
Ecografia
A ecografia utiliza ondas acústicas de alta frequência que passam atra-vés do tecido e os ecos reflectidos são convertidos em informação de imagem de diagnóstico. Durante uma ecografia, a sonda de ecografia é lentamente deslizada sobre a ma-ma e axila, enquanto a paciente está deitada de costas e o médico ou téc-nico de ecografia analisa as imagens visualizadas no monitor. O exame é efectuado completamente sem dor e pode ser repetido as vezes neces-sárias.
Método estabelecido,sem radiação
A ecografia (ultrassonografia) é o méto-do mais comum utilizado para analisardoenças mamárias, tais como massaspalpáveis ou achados suspeitos identifi-cados no mamograma. A ecografia é par-ticularmente indicada para detectar, p. ex. quistos benignos (espaços ocos, pre-enchidos com líquido). Uma vantagem distinta da ecografia, é o facto de poder ser repetida as vezes necessárias, dado que não há exposição à radiação.
Suplemento à mamografiaEnquanto a mamografia permanece o método por eleição para o rastreio docancro da mama, a ecografia pode ajudara revelar mais cancros do que a mamogra-fia sozinha. A ecocrafia é especialmenteindicada para mulheres com um tecidomamário denso; e isto aplica-se a um grande número de mulheres nos EUA, Europa e Ásia. De acordo com o New England Journal of Medicine, o tecido mamário denso aumenta o risco de can-cro da mama por 5 vezes. É por isso que é importante conhecer a sua den-sidade mamária através da mamogra-fia e perguntar ao seu médico, se uma ecografia adicional é indicado para si.
Ecografia 3D automatizadaUm Leitor Automatizado do Volume Mamário (ver imagem à direita) oferece um novo método para produzir imagens tridimensionais da mama. Dependendo do tamanho da mama, a aquisição pode demorar entre 10 a 15 minutos e confereaos médicos um nível superior de infor-mação para revisão e diagnóstico abran-gentes. Esta técnica permite visualizações da mama nunca antes vistas através da ecografia convencional, incluindo uma vista "corte a corte" da mama, desde a pele até à parede mamária.
ElastografiaA rigidez do tecido frequentemente forne-ce informação importante sobre a patolo-gia. Enquanto que o tecido saudável geral-mente é suave ou "elástico", o tecido duro ou rígido poderá indicar a presença de um tumor. Existe agora uma nova aplicação em ecografia para determinar se uma massa tecidular é rígida ou suave, disponibilizan-do informação adicional sobre a natureza da lesão. Durante o exame de ecografia, a sonda de ecografia é pressionada de forma suave contra a mama, enquanto o sistema de ecografia calcula a rigidez tecidular e visualiza esta informação no monitor. Este método ajuda o médico a determinar o tratamento seguinte.
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Imagiologia porRessonância Magnética
Um teste adicional paralesões suspeitas
A imagiologia por ressonância magnética(IRM) produz imagens do interior da mama, utilizando campos magnéticos. É utilizada nos casos em que a mamografia e a eco-grafia anteriores tenham produzido resul-tados ambíguos. Um exame de IRM, logoantes de uma cirurgia, também é indica-do para mulheres com tecido glandular muito denso, para assegurar que não exis-te um segundo tumor e para o localizar,caso exista. Alguns sistemas até produzemimagens 3D e/ou permitem biopsias por IRM.
O exame sem raios X demora aprox. 15 a 30 minutos. Este deverá ser efectuadodurante a segunda ou terceira semanamenstrual, porque ser a melhor alturapara obter as melhores imagens de IRM.Qualquer terapia hormonal de meno-pausa deverá ser descontinuada antes do exame.
Como com o diagnóstico por ecografia,um exame por IRM não deverá substituirpor completo uma mamografia, se jáhouver suspeitas de cancro da mama. Nomáximo, deverá complementá-la.
Espectroscopia protónica 3D por IRMNo futuro, esta técnica deverá evitarmuitas biopsias desnecessárias paraum grande número de pacientes, ajud-ando a determinar, se o tumor é benig-no ou maligno. Disponibiliza informa-ção metabólica, que ajuda ao médico diferenciar entre tecido saudável e tecido patológico.
Imagiologia por ressonância magnética
Durante o exame, a paciente tem depermanecer deitada e é, de seguida, movida para dentro do túnel, envolvido por um magneto. A maioria das mu-lheres não têm qualquer problema com este procedimento. Contudo, algumaschegam mesmo a ficar receosas, apesar de não haver realmente razão para isso. A qualquer momento pode comunicar com a equipa médicaatravés do intercomunicador e dacâmara.
Durante este exame sem radiação, éinjectado um agente de contraste nas veias, para realçar as imagens.
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Biopsia Uma biopsiapara mais certeza
Todos os achados suspeitos devem sercuidadosamente analisados. Caso sur-jam quaisquer incertezas ou haja suspei-ta de cancro, a melhor forma para deter-minar se uma alteração tecidular é beni-gna ou maligna, é uma amostra tecidu-lar (biopsia), seguida por uma análisemicroscópica. A biopsia é um procedi-mento ambulatório, com anestesia local.
O resultado "benigno" conferetranquilidadeAs alterações benignas geralmente não re-querem nenhum tratamento adicional. Con-tudo, é recomendado, que essas mulheresconsultem o seu médico, mesmo depoisde obterem resultados positivos, para asse-gurar que não existem dúvidas ou incerte-zas que possam afectar a sua vida diária.
Terão de ser efectuados mais testes médicos e laboratoriais, caso tenha sido estabelecido que essa alteração tecidularé realmente um tumor maligno (mais nas pág. 14/15).
Resultados importantes que permitemo planeamento do tratamentoAs células cancerígenas desenvolvem-sea partir de células saudáveis. Assim queestas modificam o seu padrão de cresci-mento normal, elas degeneram-se, come-çam a proliferar-se e a destruir todo o te-cido saudável envolvente. As células can-cerígenas também podem crescer noutrosórgãos (cancro metastático). A informaçãocontida nas células cancerígenas é, de certaforma, o cronómetro do cancro. É por issoque é tão importante analisar e examinarexaustivamente as células e as suas carac-terísticas, para se encontrar o melhor trata-mento possível para esse indivíduo (mais na pág. 15).
Os resultados de biopsia oferecem as pri-meiras pistas. Exames citológicos (células)e histológicos (tecido) do tecido canceríge-no, removido durante a cirurgia, disponi-bilizam ao patologista uma imagem com-pleta (mais informação sobre fases dotumor nas pág. 6/7)
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Biopsia
Uma biopsia é um este médico efectuado sob anestesia local, que envolve a remoção de células ou tecido com uma agulha. Este pro-cesso é continuamente monitori-zado através de ecografia, raios Xou IRM. Esta cirurgia ambulatóriarápida quase que não provocalesões no ponto de inserção (mi-nimamente invasiva) – um pensoadesivo costuma ser suficiente.Normalmente, pode sair da clínicapoucas horas depois.
Biopsia assistida por vácuo é operado por computador e possibilita a ex-tracção de uma maior quantidade de tecido. O tecido é sugado através de uma técnica de vácuo, via um orifício lateral para a agu-lha com 3 mm de espessura, depois é sepa-rado e extraído. Este método até pode ser usado para remover áreas completas, suspei-tas de serem cancerígenas. Não requer pon-tos, contudo permanece uma pequena cica-triz. O método imagiológico utilizado paraeste tipo de biopsia é, geralmente, a mamo-grafia.
Biopsia cirúrgica abertaé efectuada quando uma biopsia de punção ou de vácuo não conseguiu obter resultados claros. Isto geralmente significa, que é feita uma pequena incisão na pele, normalmente sob anestesia geral, para extrair uma grande quantidade de tecido. A paciente geralmentefica uma noite internada no hospital.
Um procedimento seguroA biopsia é um método suave para otecido (minimamente invasivo) e segu-ro para extrair tecido. Preocupações quanto à danificação do tecido devido à inserção da agulha ou relativamente à possibilidade de as células canceríge-nas poderem penetrar o tecido devidoa este procedimento, são infundadas. Um diagnóstico seguro compensa lar-gamente qualquer risco mínimo delesão.
As biopsias mamárias são monitorizadas através de uma ecografia, mas os proce-dimentos com apoio da mamografia tam-bém são comuns. Uma biopsia mamária monitorizada por IRM é um método relativamente novo. Em geral, existem três tipos diferentes de remoção tecidular:
Biopsia por agulha grossaé um procedimento de biopsia padrão, mi-nimamente invasivo. O profissional de sa-úde insere cuidadosamente uma agulha com 2 mm de espessura sob a pele da pa-ciente, depois de localizar a posição do tecido mamário suspeito através da palpa-ção do nódulo. A agulha é colocada na mama para retirar uma amostra tecidular. Este procedimento é geralmente moni-torizado através de uma ecografia.
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Localização Rastreio de metástases
O rastreio de metástases é muito impor-tante para planear futuros tratamentos.Para começar, os pulmões e o tórax sãoradiografados, é efectuada uma cintilo-grafia (exame de medicina nuclear) dosossos e um exame por ecografia ao fíga-do. Frequentemente, estes exames são seguidos de um exame de TC (tomogra-fia computorizada) ou IRM (imagiologiapor ressonância magnética).
Linfadenectomia poderá ser necessária para determinarse e quantos nódulos linfáticos já estãoafectados. Hoje em dia, imagens dos cha-mados nódulos linfáticos "sentinela" são adquiridas aplicando marcadores mode-radamente radioactivos (radioisótopos) e é efectuada uma biopsia desses nódu-los. Todos os restantes nódulos linfáti- cos serão poupados, se este não tiver afectado. De contrário, todos os nódulos terão de ser removidos. Isto também se aplica, quando os nódulos linfáticos já estão suficientemente grandes para que se sinta a diferença ao toque.
Cintilografia identifica os focos tumorais através de ra-dioisótopos injectados, que se acumulam
mais rapidamente em tumores do queem tecido saudável. Este método forne-ce informação importante para o planea-mento posterior do tratamento. Também é utilizado para controlar e monitorizar a progressão da doença e do tratamento, bem como para disponibilizar informação sobre se e como as metástases respon-dem a um tratamento específico.
Tomografia computorizada por emissão de fotão único (SPECT)como procedimento de cintilografia 3D, este exame fornece informação sobre o metabolismo do tecido mamário. Contu-do, produz uma imagem insuficiente da forma (morfologia). Para este propósito, é possível combiná-lo com um exame de TC, que disponibilizará informação ana-tómica adicional.
Tomografia por emissão de positrões (PETdetecta mesmo tumores e metástasesmuito pequenos, usando radioisótipos, de-vido às actividades metabólicas no tecido. Assim, identifica pequenos tumores e me-tástases antes de outros testes de imagio-logia baseados na anatomia. Contudo, oPET não é um procedimento padrão. Tal como o SPECT, o PET também pode ser combinado com uma TC PET-CT) .
Exames de medicina nuclear
Exames de medicina nuclear sãomuitas vezes necessários para fazero rastreio de metástases ou da proli-feração do cancro. Existem procedi-mentos de imagiologia híbridos, tais como PET-CT, que são combinados com uma tomografia computorizada. A ínfima quantidade de substância radioactiva usada para detectar as metástases é, geralmente, bem aceitepela maioria dos pacientes. O corpo humano consegue quebrar ou elimi-nar rapidamente esses radiofármacos.A exposição à radiação é baixa.
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Biomarcadores ou marcadores tumoraissão moléculas detectáveis que ocorrem no sangue, e que indicar cancro. Os mar-cadores de tumores são usados para tratamentos e acompanhamento pós--cirurgia e/ou radiação, quimioterapia ou hormonoterapia. Um biomarcador tam-bém pode ser usado para determinar, se um determinado tratamento teve sucesso ou não. Níveis a baixar indicam sucesso.
Receptores hormonaissão ligações conectoras dentro ou fora das células que transmitem sinais, dispa-rados por hormonas. As hormonas femi-ninas estrogénio e progesterona, p. ex., enviam sinais de crescimento ao tecido mamário. Se a sua concentração for ele-vada numa célula cancerígena, é possível parar a doença ou evitar a sua recorrên-cia (recaída), removendo a hormona ou bloqueando os receptores de estrogénio.
Os testes de laboratório para examinar ascaracterísticas das células cancerígenas, são, como adição aos diferentes tipos deexames, uma parte importante do proces-so de diagnóstico. A informação contidana célula cancerígena pode ser descritacomo o "cronómetro" do cancro, visto esta disponibilizar indicadores importan-tes com respeito ao percurso da doença.
Resultados de testes sanguíneosdisponibilizam informação sobre a exten-são em que a doença afecta todo o orga-nismo. Mesmo os órgãos que não estãoafectados serão rastreados através de tes-tes sanguíneos, porque o cancro tambémpode ter uma influência negativa sobre eles. É prestada uma atenção especial aos resultados de testes sanguíneos, quando sãoelevados em metástases detectadas emossos e no fígado. Elevados níveis de cálcioe um aumento prolongado da taxa de sedi-mentação do sangue poderão indicar um caso de cancro mamário avançado. Contu-do, estes por si só, não são conclusivos.
Receptores HER2 (receptor do factor de crescimento da epiderme humana 2) encoraja as células a reproduzirem-se. Uma elevada concen-tração destes receptores indica um rumo agressivo da doença. Isto é especialmen-te importante para a selecção dos méto-dos terapêuticos mais adequados.
A proteína HER2/neué predominantemente produzida por tumores em crescimento agressivo. Este tipo de tumores geralmente não respon-de à hormonoterapia e até poderá ser resistente a algumas formas de quimio-terapia. A proteína HER2/neu pode ser detectada na superfície desses tumores,bem como nas células cancerígenas / me-tástases individuais. Parte dessa proteína é distribuída para o sangue, onde pode ser detectada. Hoje em dia, existem pro-cedimentos terapêuticos específicos para tratar esses tumores de cancro mamárioque se apresentam positivos à HER2/neu.
Caracterização de células cancerígenas
O cronómetro do cancro
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Tratamento O planoindividual
O plano de tratamento individual paracada paciente de cancro da mama de-pende do tamanho e do tipo do tumor e do seu estado de proliferação.
Terapia de conservação da mama (TCM)após a cirurgia ao tumor, esta é viável paraa maioria das pacientes: para pequenos tu-mores na sua fase inicial, por exemplo, ou caso exista um grupo de pequenos tumo-res localizado numa área específica da ma-ma. Se o tumor for pequeno mas se encon-trar demasiado perto de tecido saudável é, geralmente, recomendada a remoção da mama. A terapia neoadjuvante (ver pág. 17), poderá ser usada em alguns casos pa-ra reduzir o tamanho de um grande tumor, o que significa que a TCM ainda é viável.
Os nódulos linfáticos são removidos du-rante a cirurgia e microscopicamente ana-lisados, para detectar se as células cance-rígenas se disseminaram (ver pág. 14). Os nódulos axilares não têm de ser removi-dos, se o cancro da mama estiver na fase inicial (carcinoma in situ). Normalmente, a cirurgia é seguida pela radioterapia.
Remoção cirúrgica da mama (mastectomia)é necessária, se os tumores forem maiorese não for possível reduzir o seu tamanho.Igualmente, se o tumor se tiver proliferadopara outras áreas da mama e/ou tiver pe-netrado profundamente os ductos mamá-rios, a mama terá de ser removida. A cirur-gia envolve a remoção de toda a glândulamamária, incluindo as camadas tecidulares
superiores e os nódulos linfáticos axila-res. Os músculos mamários permanece.A mama é removida após a quimiotera-pia, se o carcinoma estiver inflamado. Algumas mulheres optam por removera mama como medida preventiva, espe-cialmente se existir um risco hereditário.
Cirurgia de reconstrução mamáriajá é disponibilizada para quase todos oscasos. A cirurgia de reconstrução mamá-ria é importante e solicitada pela maioria das pacientes. A cirurgia de reconstrução mamária, usando tecidos autólogos ou implantes de silicone ou de cloreto de sódio, apenas deverão ser efectuadas até seis meses após a cirurgia e depois da quimioterapia ter sido completada.T
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Farmacoterapêutica(quimioterapia), como medida auxiliar(adjuvante), tem o mesmo propósito: evitar a recorrência e destruir todas asmetástases existentes. Os fármacos queinibem o crescimento das células (ciostá-ticos), são administrados e são aplicadostratamentos de hormonas e anticorpos.
Terapia neoadjuvante(neo = "novo" adjuvante = “de apoio”), pode reduzir tumores grandes e bem definidos em pedras tão pequenas, que é possível executar a cirurgia, sem ser necessário remover a mama, em alguns casos. Também é usada - dependendo se o tumor responde à farmacoterapêu-tica - para examinar a eficácia da qui-mioterapia
Radioterapiaé aplicada depois de quase todas as outrasterapias de conservação da mama, para evi-tar que o cancro reapareça (recaída). Como tal, é frequentemente usada após as cirur-gias de remoção da mama e dos nódulos linfáticos. Isso é particularmente verdade, em casos de grandes tumores que já se possam ter proliferado para o músculo ouquando não é possível remover todo o tu-mor. A radioterapia também poderá ser aplicada para aliviar metástases dolorosas.
A radioterapia deverá ser iniciada apósseis ou oito semanas da cirurgia. De se-guida, poderá ser aplicada a quimiotera-pia. Geralmente, a quimio e a radiotera-pia não são aplicadas simultaneamente,para evitar efeitos colaterais mais graves.
Monitorização da terapiaé efectuada através do exame da concen-tração de proteínas HER2/neu no sangue da paciente (ver pág. 15), para ver se e com que rapidez as células cancerígenas estão a crescer. Esta informação ajuda ao médico ou oncologista a optar pela me-lhor medicação, especialmente na presen-ça de metástases.
Todas as novas leituras de HER2/neu du-rante o percurso da doença, disponibili-zam informação importante sobre o pro-gresso da terapia e/ou a necessidade dea ajustar.
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Cuidados
O tipo de cuidados posterioresdepende do paciente individual. Contu-do, a área torácica e precordial e os ca-nais de drenagem linfática são sempre examinados. O médico prestará atenção especial a linfedemas (inchaço do tecido), ao alargamento do fígado e à condição do esqueleto.
A terapia de conservação da mama(TCM) é seguida por três anos de ras-treios de mamografia a cada seis meses. A mama não afectada é rastreada uma vez por ano.
Cuidados posterioresnunca deverão ser limitados a umperíodo temporal definido. Há casos - mesmo que raros - em que o cancro da mama reaparece exactamente no mesmo local, depois de mais de 20 anos. Depois de mais de cinco anos, arecorrência em mulheres com cancro da mama relacionado com hormonas é rara. Estes números não servem para a assustar, mas para realçar a importân-cia de rastreios regulares para mulheres que já sofreram de cancro da mama.
Apoio continuado
Ter cancro é dramático e stressante paratodos os pacientes. O propósito dos cui-dados posteriores - o apoio médico apóso tratamento - é de disponibilizar ao pa-ciente um apoio e suporte abrangentea longo prazo.
Cuidados médicosdisponibilizam aos pacientes e às famí-lias apoio e conselhos para todas asquestões, com respeito à doença. O mé-dico remetê-lo-á para serviços de acon-selhamento, especializados no apoio a pacientes de cancro. Os cuidados médi-cos posteriores incluem exames de acompanhamento, que tratam os efei- tos da doença ou terapia, bem como as medidas de reabilitação.
Exames geraissão importantes para detectar qualquerrecaída e outros tumores, o quanto an-tes. Os possíveis efeitos laterais da tera-pia são monitorizados e tratados. O pri-meiro exame de acompanhamento de-verá ser marcado para imediatamente após a terapia ter sido completada.
O primeiro exame geral deverá ocorrer3 meses após a operação: de 3 em 3 me-ses, nos primeiros 3 anos, e no 5º e 6º ano, de 6 em 6 meses. Um exame geral por ano é suficiente, caso não tenha ha-vido uma recaída nos últimos cinco anos. Por favor, tenha em atenção, que isto po-de variar de país para país e de acordo como seu prestador de cuidados de saúde.
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os p
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posteriores
O foco principal centra-se em si!Um diagnóstico de cancro da mama éum choque abrupto e severo para a maioria das mulheres. Muitas sentem--se completamente indefesas. Masnestas situações - que a afectam a sie à sua qualidade de vida - deverápermanecer calma e participar activa-mente nas decisões a serem tomadas. Para tal, necessita de estar informada:sobre esta doença, o diagnóstico, ostratamentos existentes e sobre os seus direitos.
Tem o direito de:• informação independente,• informação médica abrangente,• privacidade e • auto-determinação, incluindo o
direito de "não querer saber".
Bem como:• cuidados médicos adequados completos• organização sólida de exames e da
documentação,• a possibilidade de ver todas as imagens
adquiridas e os relatórios médicos, bem como as cópias desses documentos, e
• uma segunda opinião médica (por favor,discuta os custos com o seu prestador de seguro médico).
SaberInformação
Ligações on-line:As seguintes páginas de Internet contémmais informação. Obviamente, que setrata apenas de uma pequena selecção, para encorajar a sua pesquisa, de forma que possa encontrar a página de Internet mais indicada para a sua pesquisa pessoal.
• Mês da consciencialização do cancro da mama nos EUA (NBCAM)
www.nbcam.org
• Sociedade Americana do Cancro da Mama www.cancer.org
• Breast Cancer Care, Londres www.breastcancercare.org.uk
• Associação Macmillan Cancer Support www.macmillan.org.uk
• Fundação Pink Ribbon www.pinkribbonfoundation.org.uk
Riqueza de informaçãoO Ministério da Saúde do seu governopoderá ser o seu primeiro ponto decontacto para obter mais informaçãoe apoio. Também poderá contactar entidades de saúde nacionais e locais.
O seu médico ou a imprensa local pode-rão indicar-lhe grupos de auto-ajuda ou então poderá procurá-los na Internet.
Geralmente, é muito fácil encontrar orga-nizações sem fins lucrativos, centros deinvestigação públicos e privados, bem como médicos ou clínicas na Internet.
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Compreender terapia adjuvante: adicionalmente à hor-mono e/ou quimioterapia, após a remoção de um tumor, para prevenir a recorrência de metástases e o ressurgimento do cancro(recaída)
cuidados posteriores: cuidados médicosapós o tratamento oncológico
benigno: os tumores benignos não são can-cerígenos, não invadem tecido saudável próximo e não se metastiza.
biopsia: a remoção de uma amostra tecidu-lar do corpo para investigação microscópica, molecular e/ou imunohistoquímica
carcinoma: tumor maligno
quimioterapia: um tratamento para doençasou infecções, usando agentes químicos quedestroem ou inibem o crescimento das células
tomografia computorizada (TC): um passo àfrente do exame de raios X convencional. As imagens radiográficas são obtidas de diferentes ângulos e direcções, que são analisadas e inter-pretadas por um computador, produzindo ima-gens transversais de órgãos e tecidos
classificação: método usado por patologistaspara classificar as células cancerígenas em ter-mos de anomalia e a rapidez de crescimento e disseminação prováveis do tumor
métodos de imagiologia: representação vi-sual do interior de partes anatómicas para assistir o diagnóstico; usando ondas de som (ecografia), radiação ionizante (raios X, to-mografia computorizada) ou campos magné-ticos (ressonância magnética)
in situ: fase inicial do tumor (in situ = “no seulugar"); o tumor ainda não se proliferou paraalém dos lóbulos glandulares e ductos mamá-rios ou qualquer tecido próximo
invasivo: agressivo e lesivo ao tecido; um tu-mor invasivo já se disseminou para as cama-das tecidulares adjacentes ou para além disso
lesão: qualquer alteração estrutural anormalou lesões nos órgãos, partes corporais ou tecidos
nódulos linfáticos: glândulas pequenas queajudam o corpo a combater infecções e doen-ças (linfo = "água pura")
imagiologia por ressonãncia magnética (IRM): método que utiliza campos / sinais magnéticos
maligno: tumor cancerígeno lesivo, que sedisseminou para tecido adjacente e poderáformar metástases
neoplasmo maligno da mama: cancro damama (também: carcinoma da mama)
mamografia: imagens de raios X da mamafeminina
mastectomia: remoção da mama
metástases: crescimento secundário; tumoresmalignos primários que se proliferaram atravésdo sangue para outras partes do corpo, ondepermaneceram e cresceram
procedimento minimamente invasivo: procedi-mento inofensivo para o tecido em biopsias, p. ex.
quimioterapia neoadjuvante: quimioterapia pa- ra reduzir tumores, com o objectivo de salvara mama (também: quimioterapia pré-operatória)
tomografia por emissão de positrões (PET):é uma técnica de imagem por medicina nuclear, que produz uma imagem tridimensional paraquantificar o progresso do tumor
radiação (radioterapia): aplicação médica da radiação no corpo humano, para curar ou impedir / abrandar o progresso da doença. A radiação radioactiva destrói tumores malig-nos e bloqueia o crescimento
recaída: o retorno da doença após uma apa-rente ou parcial recuperação
rastreio: exame em série de um número má-ximo de pessoas, para identificar a presençade doenças e outros factores de risco, na fasemais precoce possível
faseamento: método padronizado para de-terminar o progresso do cancro, com respeito ao tamanho do tumor, incluindo quanto se disseminou, a profundidade de penetração e com respeito à selecção do método de trata-mento mais adequado (ver: fase do tumor /sistema de fase TNM)
tomossíntese: um procedimento de mamo-grafia inovador que produz uma imagem 3D estratificada do tecido mamário feminino
fase tumoral / sistema de fase TNM: classificação de tumores malignos, de acordo com o tamanho:tamanho do tumor (T), nódulos linfáticos locais que estão envolvidos (N) e metástases distantes (M)
ecografia (ultrassonografia)método de imagem que utiliza onda de som dealta frequência
Definições
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Qual o método de exame mais adequado para mim(idade, condição geral, historial pessoal)?
Quais os sintomas presentes, que me levam a pensar em cancro da mama?Porque é que o meu médico não suspeita cancro da mama?
Onde e como posso, o mais rápida e correctamente possível, ficar a saber, se realmente tenho cancro da mama?
Uma biopsia é realmente necessária e porquê?
Em que circunstâncias é que a minha mama tem ou não de ser removida?
Terei de me submeter a rádio, quimio ou hormo-noterapia? Porquê ou porque não?
Quando posso regressar à minha rotina diária / ao meu trabalho?
Com que frequência terei de fazer exames gerais?
O que é que o meu seguro de saúde cobre?
Que exames adicionais aoscobertos pelo seguro seriam úteis / importantes para mim?
Opinar QuestõesEsta brochura contém uma riqueza de informação sobre a detecção precoce, o diagnóstico e o tratamento de cancro da mama. É aparente que os métodos e as medidas aplicados são muito complexos e que o estado clínico geral de cada paciente tem de ser considerado. O foco principal centra-se em si! É por isso que tem de questionar pessoalmente o seu médico sobre a sua doença e situação em particular.
Detecção precoce
Tratamento
Cuidados posteriores
E:
Diagnóstico
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