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ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Emulsões Asfálticas, Asfalto Diluído e Asfalto-Espuma
Bloco 2
Patrocinadores
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Autores
Bloco 2
Emulsões Asfálticas, Asfalto Diluído e Asfalto-Espuma
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
AutoriaAutoria
As aulas contidas neste CD foram elaboradas pela seguinte equipe de professores:
Liedi Légi Bariani Bernucci - Universidade de São Paulo
Jorge Augusto Pereira Ceratti - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Laura Maria Goretti da Motta - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Jorge Barbosa Soares - Universidade Federal do Ceará
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Lista dos assuntos do CD completoLista dos assuntos do CD completo
Este CD contém 30 aulas, em 10 blocos organizados por assunto:
Bloco 1 – Introdução
Bloco 2 – Asfaltos
Bloco 3 – Agregados e Fíler
Bloco 4 – Tipos de Revestimentos Asfálticos
Bloco 5 – Dosagem de Misturas Asfálticas e de Tratamento Asfáltico
Bloco 6 – Propriedades Mecânicas de Misturas Asfálticas
Bloco 7 – Materiais de Bases e Soluções de Pavimentação Asfáltica
Bloco 8 – Técnicas Executivas
Bloco 9 – Avaliação de Pavimentos Asfálticos
Bloco 10 – Técnicas de Restauração e Reabilitação de Pavimentos Asfálticos
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
ObservaçãoObservação
O conteúdo das aulas aqui apresentadas tem caráter educacional e foi elaborado pelos quatro autores a partir das respectivas experiências em ensino, pesquisa e extensão. As informações possuem a contribuição de alunos e profissionais envolvidos nestas atividades.
Na melhor de suas possibilidades, os autores registraram o crédito devido nas diversas informações, incluindo fotos e figuras. Nenhuma informação deverá ser entendida como conselho ou recomendação de qualquer ordem.
Os materiais referidos não poderão ser copiados, reproduzidos, adaptados, publicados ou distribuídos em qualquer forma sem o consentimento prévio dos autores.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Tipos Básicos de Ligantes AsfálticosTipos Básicos de Ligantes Asfálticos
Cimento asfáltico:
mistura química complexa cuja composição varia com o petróleo e processo de produção.
Do seu peso molecular, 95% são hidrocarbonetos.
Para ser usado deve ser aquecido.
Cimento asfáltico de petróleo = CAP.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Tipos Básicos de Ligantes AsfálticosTipos Básicos de Ligantes Asfálticos
ASFALTO DILUÍDO (ADP)
Diluição de CAP em derivados de petróleo para permitir a utilização a temperatura ambiente.
Denominação dada segundo a velocidade de evaporação do solvente:
cura rápida (CR) – solvente é a gasolina ou a nafta;cura média (CM) – solvente é o querosene.
Avaliado em relação à viscosidade cinemática.Ex: CM 30, CR250.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Tipos Básicos de Ligantes AsfálticosTipos Básicos de Ligantes Asfálticos
EMULSÃO ASFÁLTICA (EAP)
Dispersão do CAP em água com o uso de emulsificante.
Existem vários tipos, identificadas pelo tempo de ruptura, pela carga da partícula e pela finalidade.
Devem ser usadas preferencialmente as catiônicas.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Tipos Básicos de Ligantes AsfálticosTipos Básicos de Ligantes Asfálticos
EMULSÃO ASFÁLTICA (EAP)
Pelo tempo de ruptura podem ser:RR = ruptura rápida
RM = ruptura média
RL = ruptura lenta
RC = ruptura controlada
Existem ainda emulsões para lama asfáltica e modificadas por polímeros.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Fabricantes de emulsãoFabricantes de emulsão
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Comportamento do AsfaltoComportamento do Asfalto
Comportamento Viscoelástico
Correlação entre tempo/ temperatura
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Usos do Cimento Asfáltico CAPUsos do Cimento Asfáltico CAP
Matéria-prima de asfaltos diluídos, emulsões asfálticas, asfaltos modificados, asfalto espuma e asfaltos soprados.
Aplicações rodoviárias a quente – concreto asfáltico de vários tipos de composição granulométrica.
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Aplicações Rodoviárias a FrioAplicações Rodoviárias a Frio
EMULSÃO ASFÁLTICA –emulsão de CAP (óleo) em água.
ASFALTO DILUÍDO – CAP diluído com querosene ou nafta.
Usos:
1. tratamentos superficiais;
2. pré-misturados a frio;
3. imprimação de bases;
4. pintura de ligação.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Emulsões AsfálticasEmulsões Asfálticas
CATIONICASDiferentes velocidades de ruptura;
rápida, média e lenta – RR, RM e RL
FASE AQUOSA ACIDIFICADACOM EMULSIFICANTES AMINADOS
MOINHO COLOIDAL PARA DISPERSÃO E FORMAÇÃO DAS MICELAS EM DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO ADEQUADA
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Asfaltos Diluídos de PetróleoAsfaltos Diluídos de Petróleo
Em duas taxas de evaporação, classificado por viscosidade a 60ºC:
de cura rápida: CR-70, CR-250;
de cura média: CM-30, CM-70.
Em países desenvolvidos, seu uso em imprimação está sendo substituído por emulsões asfálticas devido a problemas ambientais.
Imprimação de bases
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Asfaltos SopradosAsfaltos Soprados
O processo de oxidação de asfalto consta de uma desidrogenação e poli-condensação com geração de aromáticos poli-condensados e eliminação de água, aumentando o teor de átomos de carbono e reduzindo o teor de átomos de hidrogênio nas moléculas.
Uso industrial: em telhados, impermeabilizações, revestimentos acústicos, isolamentos elétricos
Os asfaltos oxidados são menos dúcteis e apresentam maior resistência às variações de temperatura.
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Emulsão AsfálticaEmulsão Asfáltica
Uma dispersão é um sistema de várias fases, onde uma é contínua (fase dispersante – líquida) e outra, pelo menos, é finamente dividida e repartida (fase dispersa ou descontínua). Entre as diferentes dispersões, existem 2 categorias exploradas no campo industrial: as suspensões e as emulsões.
As emulsões têm maior regularidade no tamanho e na distribuição do grão do que as suspensões comuns e grãos maiores do que as soluções coloidais.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Emulsão AsfálticaEmulsão Asfáltica
O tamanho médio dos grãos de uma emulsão é da ordem de 1 mícron, podendo o seu tamanho máximo atingir alguns micros. Enquanto nos colóides é impossível a separação das micelas por meios mecânicos, a exemplo das soluções moleculares, na emulsão isto é possível.
Suspensão coloidal e suspensão comum
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Exemplos de EmulsõesExemplos de Emulsões
Fase Dispersa
Meio Dispersante
Nome do Sistema
Sol sólido
Sol ou suspensão
Aerosolsólido
Emulsão sólida
Emulsão
Aerosollíquido
Espuma sólida
Espuma
Corantes Minerais
Areia movediças - tintas
Fumaças
Opala
Atomizantes
Pedra-pomes
Espumantes
OS CONSTITUINTES
SÓLIDO GASOSOLÍQUIDO
Latex de Borracha - Leite
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Emulsões AsfálticasEmulsões Asfálticas
Óleo e água podem formar emulsão, porém se separam rapidamente quando cessa a agitação.
As emulsões estáveis têm o emulsificante, que previne ou retarda a separação das fases.
As emulsões asfálticas são do tipo “óleo em água” e constituídas por:
Cimento asfáltico (60 a 70%), disperso em fase aquosa, que écomposta de ácido + emulsificante (0,2 a 1%) + água + solvente.
Esquema de preparação de emulsão asfáltica
FASE OLEOSA
FASEAQUOSA
EMULSÃO GROSSEIRA
FASE OLEOSA
FASE AQUOSA
FENÔMENO DE COALESCÊNCIA
EMULSÃO ESTÁVEL (GROSSEIRO)
AGENTE QUÍMICO EMULSIFICANTE
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Fabricação da Emulsão AsfálticaFabricação da Emulsão Asfáltica
Cimento asfáltico aquecido e água contendo um agente emulsificador são passados sob pressão por um moinho coloidal para produzir glóbulos pequenos de CAP que ficam suspensos na água.
O agente emulsificador impõe uma carga elétrica àsuperfície dos glóbulos de CAP, que faz estes se repelirem e não coalescer.
O processo de emulsificação quebra o asfalto em glóbulos, o que é dificultado pela coesão interna e viscosidade do CAP e pela tensão superficial que resiste à criação de novas interfaces.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Fabricação da Emulsão AsfálticaFabricação da Emulsão Asfáltica
Para obter uma emulsão é necessário:
Uma energia de dispersão: agente mecânico que promove a fragmentação da fase dispersa e a sua conseqüente dispersão.
Um emulsificante: agente físico-químico que atende a uma dupla finalidade:
baixar a tensão interfacial entre as duas fases, facilitando a emulsificação;
estabilizar a emulsão obtida fixando-se à periferia dos grãos da fase dispersa, impedindo assim que os mesmos se juntem (coalescência).
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Fabricação da Emulsão AsfálticaFabricação da Emulsão Asfáltica
Moinho coloidal Consiste de um rotor de alta velocidade que gira entre 1000rpm a 6000rpm num stator. O espaçamento entre o rotor e o stator é tipicamente de 0,25mm a 0,50mm, ajustável.
O asfalto aquecido e o emulsificante são colocados no moinho simultaneamente. As temperaturas dos componentes (100°C a 140°C do asfalto, < 90°C da emulsão no final) variam com o tipo e porcentagem de asfalto na emulsão, o tipo de emulsificante, etc.
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Exemplo de Fábrica de Emulsão Asfáltica Exemplo de Fábrica de Emulsão Asfáltica
Vista geral do galpão Tanques do produto acabado
Tanques da fase aquosa Moinho coloidalTanques de CAP
(Maracanaú, CE)
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Exemplo de Fábrica de Emulsão Asfáltica Exemplo de Fábrica de Emulsão Asfáltica
Paulínea, SP Fotos de Soares (2003)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Classificação das EmulsõesClassificação das Emulsões
As emulsões asfálticas podem ser classificadas:
Quanto à carga da partícula: os dois tipos mais comuns são: catiônicas e aniônicas;
Quanto ao tempo de ruptura: ruptura rápida (RR), ruptura média (RM) e ruptura lenta (RL).
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Classificação das EmulsõesClassificação das Emulsões
Classificadas de acordo com ruptura, viscosidade Saybolt Furol, teor de solvente, desemulsibilidade, resíduo de destilação e quanto à utilização em 7 tipos:
Teor mín. Viscosidade Emulsão Tipo Vel. de Ruptura de resíduo Saybolt Desemulsibilidade
asfáltico Furol a 50oC
RR-1C Catiônica Rápida 62% entre 20 e 90s Superior a 50%
RR2-C Catiônica Rápida 67% entre 100 e 400s Não inferior a 50%
RM-1C Catiônica Média 62% entre 20 e 200s Inferior a 50%
RM-2C Catiônica Média 65% entre 100 e 400s Inferior a 50%
RL-1C Catiônica Lenta 60% máx de 70s -
LA-1C Catiônica - 58% máx de 100s -
LA-2C Catiônica - 58% máx de 100s -
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Agente EmulsificanteAgente Emulsificante
Agente emulsificante:
Longa cadeia hidrocarbonada que termina com um grupo funcional catiônico ou aniônico. A parte parafínica da molécula tem uma afinidade pelo betume e a parte iônica (polar) uma afinidade pela água. O emulsificante não éapenas um agente estabilizador, mas um promotor de adesividade.
Comportamento do emulsificante na emulsão
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Tipos de Emulsão quanto à Carga Tipos de Emulsão quanto à Carga
(a) AniônicasSão as mais antigas. Os glóbulos de asfalto são carregados negativamente. Ao imergir dois eletrodos em uma emulsão aniônica (ensaio de eletroforese), os grãos se dirigirão para o catodo (ensaio de carga de partícula).
Esquema do ensaio de carga de partícula de uma Emulsão Aniônica
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Esquema de Emulsões AniônicasEsquema de Emulsões Aniônicas
Sistema de classificação baseado no clima
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Tipos de Emulsões quanto a Carga ElétricaTipos de Emulsões quanto a Carga Elétrica
(b) CatiônicasAtualmente este tipo de emulsão é a mais empregada. Os glóbulos de asfalto são carregados positivamente. Ao imergir dois eletrodos em uma emulsão catiônica, os grãos se dirigirão para o anodo. O agente emulsificante utilizado é um sabão ácido (sal de amina resultante de uma base fraca + ácido forte), por isto são chamadas emulsões ácidas.
Esquema do ensaio de carga de partícula de uma Emulsão Catiônica
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Esquema de Emulsões CatiônicasEsquema de Emulsões Catiônicas
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Ruptura da EmulsãoRuptura da Emulsão
Quando a emulsão entra em contato com o agregado pétreo inicia-se o processo de ruptura da emulsão, que é a separação do CAP e da água, o que permite o recobrimento do agregado por uma película de asfalto. A água éliberada e evapora-se.
A ruptura da emulsão consiste na anulação da camada de proteção dos grãos de asfalto dispersos na água e se observa pela união dos mesmos (coagulação ou floculação).
Esquema de Coalescência na interface emulsão/agregado
A velocidade de ruptura é função da composição química do agente emulsificante e da sua dosagem na emulsão.
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Fatores que Afetam a Ruptura das EmulsõesFatores que Afetam a Ruptura das Emulsões
FATORES QUE RETARDAMA RUPTURA
Emprego de um asfalto de alta viscosidade
(cimentos asfálticos)
Pequena concentração de asfalto
Emprego de uma elevada quantidade de emulsivo
Emprego de um emulsivoaniônico
Utilização de um material úmido pouco reativo e uma
pequena superfície específica
Temperatura ambiente. Temperatura baixa dos
agregados e da emulsão
Ausência ou pequena agitação das misturas emulsão +
agregados
FATORES QUE ACELERAMA RUPTURA
Emprego de um asfalto de baixa viscosidade (asfaltos
diluídos ou fluxados)
Concentração de asfalto elevada
Emprego de uma pequena quantidade de emulsivo
Emprego de um emulsivo catiônico
Utilização de um material seco reativo e com alta
superfície específica
Temperatura ambiente. Temperatura alta dos
agregados e da emulsão
Agitação intensa da mistura emulsão + agregados
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Ensaios de Laboratório em Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório em Emulsões Asfálticas
Determinação da viscosidade Saybolt-Furol (ABNT - NBR 14491)
Viscosímetro recebendo a emulsão
Medida do tempo (viscosidade em SSF)
Frasco padrão
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório em Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório em Emulsões Asfálticas
Determinação de ruptura - Método damistura com cimento (DNER-ME 07-94)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação da sedimentação (DNER-ME 06-94)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação do peneiramento (DNER-ME 05-94)
Passo do ensaio: glóbulos retidos na peneira
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PeneiraçãoPeneiração
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Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação da resistência à água – adesividade (ABNT/IBP - MB 721)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação da desemulsibilidade(ABNT/IBP - MB 590)
Passo do ensaio: Aerossol OT reagindo com emulsão
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação da desemulsibilidade(ABNT/IBP - MB 590)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação de carga de partícula
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação de pH (NBR 6299)
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Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação do resíduo por evaporação (NBR 14376)
Aquecimento da amostra
Resíduo (CAP)
Pesagem do resíduo
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório de Emulsões AsfálticasEnsaios de Laboratório de Emulsões Asfálticas
Determinação do resíduo por destilação de emulsões asfálticas
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaio de Viscosidade Saybolt FurolEnsaio de Viscosidade Saybolt Furol
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Aplicação de EmulsãoAplicação de Emulsão
Lama Asfáltica
Microrevestimento
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório em Lama Asfáltica e MicrorrevestimentoEnsaios de Laboratório em Lama Asfáltica e Microrrevestimento
Wet Track Abrasion Test (WTAT)
Equipamento de WTATe detalhe
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório em Lama Asfáltica e MicrorrevestimentoEnsaios de Laboratório em Lama Asfáltica e Microrrevestimento
Loaded Wheel Test (LWT)
Equipamento de LWT
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório em MicrorrevestimentoEnsaios de Laboratório em Microrrevestimento
Teste de Coesão
Coesímetro Verificação do torque
Ensaio em andamento
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Ensaios de Laboratório em MicrorrevestimentoEnsaios de Laboratório em Microrrevestimento
Schulze-breuer and Ruck test
Corpo de prova Confecção do C.P. Compactação do C.P.
Corpo de prova no tubo com água
Tubo sendo colocado no equipamento
Equipamento
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Execução de MicrorevestimentoExecução de Microrevestimento
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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Informações básicas
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Asfaltos diluídos são asfaltos líquidos produzidos pela adição de solventes de petróleo (ou diluentes) aos cimentos asfálticos para diminuir a viscosidade do CAP para aplicação a temperaturas próximas da ambiente.
O contato do ADP com agregados ou com o material de base provoca a evaporação do solvente, deixando o resíduo de cimento asfáltico na superfície.
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Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Baseado na velocidade de evaporação, os ADP’s são divididos em três grupos:
(a) Cura rápida (CR) – produzido pela adição de um diluente leve de alta volatilidade (geralmente gasolina ou nafta);
(b) Cura média (CM) – produzido pela adição de um diluente médio de volatilidade intermediária (querosene); usado para pintura de ligação;
(c) Cura lenta (CL) – produzido pela adição de um óleo de pouca volatilidade (diesel); usado para pintura de ligação, tratamento anti-pó.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Cada categoria apresenta tipos de diferentes viscosidades cinemáticas em função da quantidade de diluente:
Os CR são constituídos pelos tipos: CR-70, CR-250;Os CM pelos tipos CM-30 e CM-70.
A quantidade de cimento asfáltico e diluente usada na fabricação de ADP varia com as características dos componentes, sendo, em geral, em volume:
Tipo 30: 52% de asfalto e 48% de diluente;Tipo 70: 63% de asfalto e 37% de diluente;Tipo 250: 70% de asfalto e 30% de diluente.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Asfalto Diluído de Petróleo (ADP) - AplicaçõesAsfalto Diluído de Petróleo (ADP) - Aplicações
Em serviços de imprimação recomenda-se o uso dos ADP’s CM-30 para superfícies com textura fechada e CM-70 em textura aberta.Não se recomenda o uso de ADP CR, devido a penetração não adequada na base. A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,6l/m2, devendo ser determinada experimentalmente mediante absorção pela base em 24 horas. O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas locais (temperatura, ventos, etc.).
Como pintura de ligação sobre a superfície de bases não absorventes e não betuminosas pode ser usado ADP CR-70, pois não há necessidade de penetração do material asfáltico aplicado, e sim de cura mais rápida. A taxa de aplicação é em torno de 0,5l/m2.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Porque se Usar Emulsão no Lugar de ADP ?Porque se Usar Emulsão no Lugar de ADP ?
As emulsões asfálticas vêm sendo cada vez mais usadas no lugar de ADP devido a:
Regulamentações ambientais: emulsão não polui pois háuma pequena quantidade de voláteis (em relação ao ADP) que evapora além da água;Perda de produtos valiosos: na cura do ADP, os diluentes, que demandam grande energia para serem produzidos, são perdidos para a atmosfera;Segurança: o uso de emulsão é seguro. Há pouco risco de incêndio comparando com ADP, que pode ter baixo ponto de fulgor;Aplicação a temperaturas ambientes: emulsão pode ser aplicada a temperatura mais baixa comparativamente ao ADP, economizando combustível.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Asfalto Espuma de AsfaltoAsfalto Espuma de Asfalto
Informações básicas
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
ConceituaçãoConceituação
ESPUMA DE ASFALTO: “Mistura de asfalto, aquecido à aproximadamente 1800C, e água a temperatura ambiente” (WIRTGEN, 2001)
ESPUMA DE ASFALTO: “Técnica de utilização do ligante asfáltico que consiste em promover o encontro, sob condições apropriadas, entre o asfalto aquecido a temperatura típica de utilização a quente, com água aspergida a temperatura ambiente” (MOTTA et al., 2000)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Breve HistóricoBreve Histórico
1957: Prof. Ladis Csanyi, Universidade Estadual de Iowa, USA, estabelece o conceito de espuma de asfalto.
1960 e 1970: Companhia Mobil Oil Austrália Ltda também desenvolve uma tecnologia para esta nova forma de usar o CAP.
1990: Perda da validade das patentes. Grande surto de aplicações coincidindo com o desenvolvimento da fresagem/reciclagem.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Esquema da câmara de expansão (WIRTGEN, 2001)
Esquema da câmara de expansão (WIRTGEN, 2001)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Equipamento piloto para gerar a espuma de asfalto para estudos de laboratório
(WLB 10 -WIRTGEN, 2001)
Equipamento piloto para gerar a espuma de asfalto para estudos de laboratório
(WLB 10 -WIRTGEN, 2001)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Como Age a Espuma de Asfalto?Como Age a Espuma de Asfalto?
Age formando um mástique através do contato do asfalto espumado com as partículas finas, menores que 0,075mm de diâmetro (material passante na #200).
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Propriedades Fundamentais Espuma de AsfaltoPropriedades Fundamentais Espuma de Asfalto
TAXA DE EXPANSÃO: é a relação entre o volume máximo do CAP em estado de "espuma" e o volume de CAP remanescente, após a espuma estar completamente assente.
MEIA VIDA: é o tempo em segundos necessário para uma espuma regredir do seu volume máximo até a metade deste volume.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Taxa de expansão e meia vidaTaxa de expansão e meia vida
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Otimização da taxa de expansão e a meia vida (WIRTGEN, 2001)
Otimização da taxa de expansão e a meia vida (WIRTGEN, 2001)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Fatores que Influenciam nas Propriedades - Espuma de AsfaltoFatores que Influenciam nas Propriedades - Espuma de Asfalto
Temperatura do asfalto.
Quantidade de água adicionada ao asfalto.
Pressão sob a qual o asfalto é injetado na câmara de expansão: baixas pressões (menores que 3 bar) afetam negativamente tanto a taxa de expansão, como a meia vida.
Tipo do asfalto de origem.
Presença de agentes anti-espumantes, tais como, compostos de silicone.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Principal UsoPrincipal Uso
Reciclagem a frio “in situ” de revestimento.
Reciclagem a frio “in situ” de revestimento e base com espuma de asfalto e cimento.
Mistura final será utilizada como camada de base, recebendo uma nova capa.
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Tambor fresador/misturador(INSTITUTO CHILENO DEL ASFALTO, 2002)
Tambor fresador/misturador(INSTITUTO CHILENO DEL ASFALTO, 2002)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Barra de injeção da recicladora com espuma de asfalto (WIRTGEN, 2001)
Barra de injeção da recicladora com espuma de asfalto (WIRTGEN, 2001)
ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos
Esquema de aplicação da espuma de asfalto no campo: fresadora recicladora com câmara de expansão +
caminhão de CAP+ caminhão de água (WIRTGEN, 2001)
Esquema de aplicação da espuma de asfalto no campo: fresadora recicladora com câmara de expansão +
caminhão de CAP+ caminhão de água (WIRTGEN, 2001)
Nesta obra foi espargido cimento antes que a WR 2500 começasse a trabalhar: devido a sua potência, é capaz de empurrar com facilidade os carros tanque de água e betume.