95
A NAIS XI ENIC – 2012 ISSN: 2526-1479

XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

ANAISXI ENIC – 2012

ISSN: 2526-1479

Page 2: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

CORPO DIRETIVO

REITORIA

Dr. Pe. Sérgio Ibanor Piva

Reitor

Pe. José Paulo GattiPró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária

Pe. Luiz Claudemir BotteonPró-Reitor Administrativo

Prof. Ms. Luis Cláudio de AlmeidaPró-Reitor Acadêmico

COMISSÃO ORGANIZADORA – COORDENADORES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL

Prof.a Ms. Karina de Melo ConteCoordenadora do Curso de Bacharelado em Pedagogia

Prof.a Dra. Fabíola Rainato Gabriel Coordenadora do Curso de Bacharelado em Nutrição

Prof.a Dra. Patrícia Bodnar GiuntiniCoordenadora do Curso de Bacharelado em Enfermagem

Prof.a Ms. Edson Alves de Barros JúniorCoordenadora dos Cursos de Bacharelado em Fisioterapia

e Terapia Ocupacional

Prof. Ms. Elvisney Aparecido Alves Coordenador dos Cursos de Tecnólogos em Agronegócios,

Gestão Financeira e Recursos Humanos

Prof. Ms. Francisco de Assis BredaCoordenador do Curso de Bacharelado em Administração

Prof. Ms. Renato Alessandro dos SantosCoordenador do Curso de Licenciatura em Letras

Prof. Ms. Carlos Alberto Felipucci NetoCoordenador do Curso de Licenciatura em Química

Profa. Ms. Silvia Renata de OliveiraCoordenadora dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Biologia

Profa. Ms. Gabriela Ferreira Oliveira de SouzaCoordenadora do Curso Tecnólogo em Estética e Cosmetologia

Prof. Ms. Edson Renato NardiCoordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia

Prof. Newton Gomes FerreiraCoordenador do Curso de Licenciatura em Educação Artística

Prof. Luciano BergamoCoordenador do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação

Prof. Ms. Engels CâmaraCoordenador do Curso de Licenciatura em Educação Física

Prof. Ms. Eurípedes Barsanulfo Gonçalves GomideCoordenador do Curso de Bacharelado em Educação Física

Page 3: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

COMISSÕES

INICIAÇÃO CIENTÍFICA CERTIFICAÇÃO ORGANIZAÇÃO E PROJE-TO GRÁFICO

Prof. Dr. Angelo Piva BiaginiCoordenador Geral de Pesquisa e

Iniciação Científica

Prof. Rafael ArchanjoAssistente de Coordenação

Márcia DamascenoSecretária de Extensão Universi-

tária

Andreia Cristina RosaSecretária de Extensão

Universitária

Valéria Cristina SimeãoSecretária de Extensão

Universitária

Joice Cristina Micai Web Design

Prof. Rafael ArchanjoAssistente de Coordenação

Coordenadoria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica

Page 4: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

370.5 E46

XI Encontro Claretiano de Iniciação Científica Anais do XI Encontro de Iniciação Científica (ENIC) – Batatais, SP : Claretiano, 2012.

85 p.

ISBN: 2526-1479

1. Iniciação científica - Encontro. 2 . Pesquisadores – Encontro.

CDD 370.5

Page 5: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

SumárioVARIAÇÕES EMOCIONAIS ASSOCIADAS AO EXERCÍCIO FÍSICO E AO BEM-ESTAR PSICOLÓGICO EM DEPENDENTES QUÍMICOS DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA SÃO SEBASTIÃO, NO MUNICÍPIO DE NUPORANGA, SÃO PAULO

1

ESTUDO FISIOPATOLÓGICO DE DOENÇA NEUROLÓGICA RARA SÍNDROME DE WEST 2

OS MERIDIANOS MIOFASCIAIS NO DIAGNÓSTICO DE ALTERAÇÕES CINÉSIO-FUNCIONAIS NA LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR - RELATO DE CASO

3

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO DE BATATAIS – CEUCLAR, BATATAIS/SP

4

ANÁLISE CENTESIMAL DOS NUTRIENTES DA MULTIMISTURA E EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS EM RELAÇÃO À BIODISPONIBILIDADE

5

ANÁLISE DA FLEXIBILIDADE TORACO-LOMBAR DE ATLETAS DE MODALIDADES DISTINTAS DE LUTA 6

FLEXIBILIDADE TÓRACO-LOMBAR EM ATLETAS PRATICANTES DE DIFERENTES MODALIDADES DE LUTA 7

A MANIFESTAÇÃO DA POTÊNCIA ANAERÓBIA EM JOVENS HANDEBOLISTAS 8

BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: A IMPORTÂNCIA DA TERAPIA OCUPACIONAL NA RECUPERAÇÃO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

9

DA PROTEÇÃO LEGAL DOS DIREITOS DE AUTOR DE SOFTWARE 10

A EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM HTML 11

VOLEIBOL ESCOLAR: ALGUMAS CARACTERÍSTICAS 12

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA 13

VOLEIBOL SENTADO: POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DO DEFICIENTE FÍSICO NA EDUCAÇÃO BÁSICA 14

PERSPECTIVAS PEDAGÓGICAS UTILIZADAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: ALGUMAS COMPREENSÕES

15

ATIVIDADE LÚDICA COMO RECURSO TERAPÊUTICO 16

A HISTÓRIA DA ÉTICA EM PESQUISAS NO ÂMBITO NACIONAL 17

A TÉCNICA INOVADORA DE PLASTINAÇÃO NA CONSERVAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS 18

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 19

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA, JOGOS E BRINCADEIRAS NO CONTEXTO ESCOLAR 20

A UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE NINTENDO® WII NA REABILITAÇÃO DE VESTIBULOPATIAS CENTRAIS E PERIFÉRICAS: REVISÃO DA LITERATURA

21

OSTEOARTROSE DE JOELHO: CONCEITO E FISIOPATOLOGIA 22

SISTEMAS OPERACIONAIS MÓVEIS 23

TERAPIA OCUPACIONAL NO TRATAMENTO DE ADICTOS 24

ECOLOGIA INTEGRAL – UM NOVO OLHAR PARA A TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO

25

QUALIDADE DE VIDA NOS LESADOS MEDULARES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 26

OBESIDADE INFANTIL: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E FATORES EFICAZES 27

Page 6: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA EM UMA PESSOA COM HIDROCEFALIA: RELATO DE CASO

28

ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES ORGÂNICAS E PROCESSOS VITAIS DO ORGANISMO COM OSTEOGÊNESE IMPERFEITA

29

PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ADULTOS

30

ATAXIA: DESAFIOS PARA A FISIOTERAPIA 31

PARALISIA CEREBRAL E FISIOTERAPIA 32

O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS 33

AMPLIAÇÃO E APROFUNDAMENTO DOS CONHECIMENTOS SOBRE CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ATRAVÉS DA PESQUISA

34

ESPELEOLOGIA E GÊNESE DE CAVERNAS 35

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DO ALUNO 36

O JOGO NA EDUCACÃO FÍSICA ESCOLAR: APONTAMENTOS 37

DOCE ELABORADO PARA PACIENTES COM INTOLERÂNCIA À LACTOSE 38

ECOLOGIA MÉDICA: OS PRINCÍPIOS DA DIVERSIDADE DA VIDA 39

ESCLEROSE MÚLTIPLA – ASPECTOS PATOLÓGICOS E ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 40

ANÁLISE DO ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL, RELAÇÃO CINTURA QUADRIL E FATORES DE RISCOS EM IDOSOS ATIVOS

41

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA DEVIDO À INTOXICAÇÃO EXÓGENA POR COCAÍNA: RELATO DE CASO

42

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS 43

ANÁLISE DOS MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA: PSV E TUBO T

44

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES OSTOMIZADOS

45

YAKISOBA ADAPTADO PARA PORTADORES DA DOENÇA CELÍACA 46

MIELOMENINGOCELE – PERFIL DE UMA CRIANÇA AFETADA, ALTERAÇÕES MOTORAS E SENSORIAIS E UM POSSÍVEL TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

47

CINESIOLOGIA DO OMBRO DE ATLETAS DA NATAÇÃO 48

CUIDADO PARENTAL EM PEIXES, ANFÍBIOS, AVES E MAMÍFEROS 49

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS 50

ALTERAÇÕES E MANISFESTAÇÕES DA DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE (DMD) 51

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA 52

FORMAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES NA INFÂNCIA 53

A FISIOTERAPIA E A QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES PORTADORES DE PARALISIA INFANTIL 54

TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 55

NUTRIÇÃO E SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL: ESTUDO DE CASO 56

GORDURAS TRANS: POR QUE ELAS FAZEM TÃO MAL? 57

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES HIPERTENSAS 58

ANÁLISE DE MARCHA E DESEMPENHO FUNCIONAL EM CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

59

Page 7: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR EM PACIENTE PORTADOR DE DPOC 60

A FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA 61

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS EM PACIENTES COM PARKINSON 62

FISIOPATOLOGIA DA OSTEOPOROSE 63

MANIA DAS DIETAS E UTILIZAÇÃO DE SUPLEMENTO NA PRÁTICA DE ESPORTES 64

CONSIDERAÇÕES SOBRE JOGOS, BRINCADEIRAS E ESPORTES 65

ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 66

DISCUSSÃO SOBRE CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 67

FORMAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES NA INFÂNCIA 68

SUPLEMENTAÇÃO QUANTO À SUA NECESSIDADE 69

AÇÕES DE ENFERMAGEM NA MANUTENÇÃO E SALINIZAÇÃO DO ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 70

A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS E DA ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA EQUIPE DE PALIAÇÃO

71

MODOS DE INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DE DOWN 72

ANÁLISE DE MARCHA E DESEMPENHO FUNCIONAL EM CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

73

CARACTERÍSTICAS DO JOGO, ESPORTE, BRINCADEIRA E QUALIDADE DE VIDA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

74

JOGO, ESPORTE E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 75

JOGOS, BRINCADEIRAS E ESPORTES NO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 76

ASPECTOS DA INCLUSÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 77

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA MELHORIA DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL 78

DOCE ELABORADO PARA PACIENTES COM INTOLERÂNCIA A LACTOSE 79

ESQUELETO FIBROSO E SUA FUNÇÃO ANATOMO-CLÍNICA 80

PROGRAMAÇÃO 81

Page 8: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

Page 9: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

“A missão do Centro Universitário Claretiano consiste em capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante uma formação integral; missão esta que se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma claretiano que dão pleno significado à vida humana”.

Nesse contexto, o Centro Universitário Claretiano coloca em prática a sua missão educativa, sustentada pelo tripé ensino, iniciação científica e extensão, realizando, nos meses de setembro e outubro de 2012, a 11a edição do Encontro de Iniciação Científica (ENIC).

O ENIC mantém a tradição de ser um evento que permite a discussão de temas atuais com palestras, mesas redondas, minicursos e oficinas, além da apresentação de trabalhos de iniciação científica desenvolvidos por discentes e docentes do Centro Universitário Claretiano e outras Instituições de ensino superior, a qual se configura no elemento motor de produção e socialização dos conhecimentos.

Vale ressaltar que a temática do ENIC está atenta à resolução de questões sociais, visando o benefício da comunidade e respeitando os princípios éticos.

Prof. Dr. Cesar Augusto Bueno ZanellaCoordenador Geral de Extensão Universitária

ApresentaçãoApresentação

Page 10: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

Painéis

PÔSTERES

Page 11: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 1

1

VARIAÇÕES EMOCIONAIS ASSOCIADAS AO EXERCÍCIO FÍSICO E AO BEM-ESTAR PSICOLÓGICO

EM DEPENDENTES QUÍMICOS DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA SÃO SEBASTIÃO, NO MUNICÍPIO

DE NUPORANGA, SÃO PAULO

Alex Fabrício BorgesCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

São associadas à prática de atividades físicas regulares ações benéficas na saúde mental por meio da melhora do humor e da autoestima, diminuição da ansiedade, depressão, regulação do sono, além dos benefícios já conhecidos para a saúde física. O objetivo deste estudo é analisar as percepções e sensações relacionadas ao exercício físico no humor e bem-estar de dependentes químicos em tratamento. Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva do tipo estudo de caso, da qual participaram aproximadamente 30 homens, com idades entre 18 e 60 anos, internos na Fazenda de Recuperação São Sebastião, no município de Nuporanga, SP, voluntários da atividade física disponibilizada pelo Centro Universitário Claretiano no curso de graduação em Educação Física (Bacharel). Foram levantados dados sobre o perfil dos participantes, estado de humor antes e após uma sessão de exercícios e o bem-estar percebido em relação a duas semanas de prática de atividades. Para a coleta dos dados referentes ao humor foi utilizada a versão brasileira da escala de Brums (Rholfs, 2006) e uma entrevista semiestruturada para coletar as demais variáveis. Para a análise dos dados quantitativos foi utilizada estatística descritiva (frequência, média e desvio padrão) e teste “t” para dados pareados (p_0,1). Os dados qualitativos foram analisados pelo agrupamento de expressões-chave, categorias de análise e discurso representando o coletivo. Foi possível verificar quais são as principais drogas de abuso como o álcool, crack, maconha, cocaína, ecstasy, barbitúricos etc. Além disso, após o programa de atividades físicas, observou-se a influência do exercício físico no estado de humor e, consequentemente, no bem-estar geral do grupo analisado.

Page 12: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 2

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

2

ESTUDO FISIOPATOLÓGICO DE DOENÇA NEUROLÓGICA RARA SÍNDROME DE WEST

Carla Cristina da Silva Chaves; Pâmela Cristina de Freitas; Marília Carvalho de Almeida; Luiz Fernando Selistre

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A Síndrome de West é uma patologia de aspecto raro, que afeta o sistema nervoso central pela imaturidade das células nervosas, principalmente de neonatos. Estima-se que atinge uma a cada 50.000 crianças em todo o mundo. Esta síndrome se manifesta, na maioria dos casos, já no primeiro ano de vida, apresentando como principal manifestação a tríade causal: espasmos musculares seguidos de retardo neuropsicomotor e hipsarritmia no eletroencefalograma. O objetivo do presente estudo é analisar a fisiopatologia da doença nas várias fases da síndrome. O método utilizado para a realização da pesquisa foi a leitura de artigos científicos dos últimos 10 anos e livros especializados, publicados na língua portuguesa, inglesa e espanhola, relacionados à Síndrome de West, excluindo pesquisas feitas em animais. Os resultados encontrados mostram que a Síndrome de West é uma epilepsia de aspecto raro, sem diagnóstico fechado, acometendo crianças, principalmente, do sexo masculino. Após a análise dos artigos, foi possível concluir que a doença merece maior atenção para que, por meio de novos estudos, a atuação da fisioterapia seja melhor direcionada, aumentando o desempenho neurofuncional dos pacientes acometidos.

Page 13: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 3

3

OS MERIDIANOS MIOFASCIAIS NO DIAGNÓSTICO DE ALTERAÇÕES CINÉSIO-FUNCIONAIS NA LESÃO

DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR - RELATO DE CASO

Audrey Tescarolo Andreoli; Aline Aparecida Simsic; Bruno Ferreira;Edson Donizetti Verri; Hariebner Ferreira da Silva; Gabriel Pádua da Silva

Centro Universitário Unifafibe (SP)Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) pode ocorrer de forma traumática ou por alteração da musculatura dos membros inferiores. O objetivo é compreender as alterações cinésio-funcionais no paciente com lesão de LCA. Participou do estudo um paciente de 40 anos, com diagnóstico de lesão do LCA no joelho direito há seis anos. Ele foi submetido a seis sessões de análise eletromiográfica com o seguinte protocolo: (Repouso (RP) em pé 3 X de 10 segundos, descarga de peso bilateral (LD e LE) 3 X de 10 segundos). Os músculos estudados foram determinados pelos trilhos anatômicos: linhas superficiais anteriores (Vasto Medial, Vasto lateral, Reto Femoral, Tibial anterior), superficial posterior (Eretor da espinha, Longuíssimo, Multifído, Semitendinoso, Bíceps Femoral, Gatrocnêmio medial e lateral, Sóleo). Na coleta e análise dos dados utilizou-se um aparelho da marca EMG System Brasil modelo 800-C de 8 canais. Ao final, os dados foram analisados estatisticamente pelo programa SPSS (17.0). Na linha superficial posterior no membro inferior direito, ao RP obteve-se uma média da ação muscular de 21,31± 12,82, o deslocamento para o LD de 42,87± 38,76 e deslocamento para o LE de 54,99± 40,12. No membro inferior esquerdo o RP foi de 31,12± 24,36, o deslocamento para o LD de 54,63± 26,33 e para o LE de 49,41± 23,33. Na linha superficial anterior a ação muscular no RP apresentou uma média no membro inferior direito de 6,52± 1,93, no deslocamento para LD de 132,78± 31,93 e para o LE de 31,79± 4,67; no membro esquerdo o RP foi de 14,85± 4,89, o deslocamento para o LD de 36,90± 10,53 e para o LE de 111,86± 38,03. Somente o deslocamento para o LE do membro inferior esquerdo apresentou valores estatísticos (p<0,05). As alterações encontradas referem-se principalmente aos comprometimentos biomecânicos e proprioceptivos da lesão.

Page 14: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 4

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

4

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO DE BATATAIS –

CEUCLAR, BATATAIS/SP

Fernando Bonifácio Anacleto; Adriana Martins LanaCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A identificação vegetal é uma importante ferramenta para o desenvolvimento da riqueza florística de áreas naturais ou antropizadas. O conhecimento da flora possibilita a tomada de decisões quanto à utilização e manejo de áreas vegetadas. Assim, utilizando a metodologia botânica tradicional, o trabalho teve como objetivo a elaboração de um Inventário Florístico capaz de fornecer subsídio para a produção de um catálogo que reúna dados sobre a diversidade das espécies nativas e exóticas do campus Ceuclar. Por meio de caminhadas e observação a quatro subáreas delimitadas, os espécimes foram amostrados seguindo os procedimentos tradicionais de coleta botânica e identificados segundo o sistema Angiosperm Phylogeny Group (APG3). A identificação ocorreu com o auxílio de literatura especializada e as exsicatas foram depositadas na sala de estudos de botânica do Ceuclar. Foram catalogadas 109 espécies, 18 delas não especializadas por ausência de material reprodutivo e 84 espécies identificadas, distribuídas em 41 famílias e 70 gêneros. A maior representatividade em número de espécies foi, respectivamente, Bignoneaceae, Liliaceae e Rubiaceae. O levantamento revelou uma alta diversidade vegetal e um enorme potencial natural, como fauna associada e aspectos ecológicos bastante úteis para a produção de material lúdico-pedagógico.

Page 15: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 5

5

ANÁLISE CENTESIMAL DOS NUTRIENTES DA MULTIMISTURA E EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

EM RELAÇÃO À BIODISPONIBILIDADE

Marília Bodelon Balan; Fabíola Rainato Gabriel; Márcio Henrique G. de MelloCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A multimistura é um composto das partes usualmente não consumidas dos alimentos (folhas, sementes e farelos), utilizada como suplemento alimentar e recomendada como fonte de macro e micronutrientes em combate à desnutrição infantil. Apesar de suas qualidades, tem recebido muitas críticas no meio acadêmico e científico pela carência de estudos e pela falta de comprovação de seus efeitos. Portanto, este trabalho torna-se de grande valia para a nutrição/saúde humana, pois seu intuito é analisar a composição centesimal e elucidar, por meio de evidências científicas, a questão da biodisponibilidade na multimistura. Objetivos: realizar a análise centesimal dos nutrientes da multimistura, comparar os resultados com as recomendações dietéticas e discutir as evidências científicas sobre biodisponibilidade. Metodologia: realizou-se visita ao local da produção, onde foi coletada a receita e a amostra. No Laboratório Multidisciplinar do Centro Universitário Claretiano de Batatais verificou-se a análise centesimal dos macronutrientes: carboidrato, proteína, lipídio e fibra. Em seguida, utilizando as tabelas de composição de alimentos, foram calculados os valores de sódio, cálcio, ferro e zinco. Posteriormente, foram usadas referências na literatura e verificadas possíveis interações em relação à biodisponibilidade. Resultados e Discussão: todos os valores encontrados dos nutrientes analisados apresentaram baixos teores quando comparados com as recomendações propostas pelas DRI’s. Foram encontradas possíveis interações negativas em relação à biodisponibilidade como: ácido fítico X Zn, Fe e Ca, fibra dietética X Ca, Fe e Zn, entre outros. Conclusão: a ingestão diária de 5 g da multimistura, recomendada pelo produtor estudado, não é compatível com as recomendações nutricionais diárias necessárias para crianças menores de 8 anos. Além disso, o valor mínimo de 25% do valor diário (VD) necessário não foi atingido para ser considerado complemento nutricional pelo Ministério da Saúde, segundo a Portaria nº 19/95 da Anvisa.

Page 16: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 6

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

6

ANÁLISE DA FLEXIBILIDADE TORACO-LOMBAR DE ATLETAS DE MODALIDADES DISTINTAS DE LUTA

Hariebner Ferreira da Silva; Henrique Seren; Bruno Ferreira; Audrey Tescarolo Andreoli; Luciano Maia Alves Ferreira; Gabriel Pádua da Silva

Centro de Estudo e Pesquisa do Desenvolvimento Regional do Centro Universitário Unifafibe (SP)E-mail: [email protected]

A flexibilidade pode ser conceituada como uma qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão. Assim, a flexibilidade é importante para o atleta da modalidade de luta para melhorar a qualidade do movimento, realizar habilidades atléticas com grandes amplitudes de movimento e reduzir os riscos de lesões músculo-articulares. O objetivo foi avaliar a flexibilidade torácica e lombar de praticantes de diversas modalidades de luta. Participaram do estudo seis atletas do sexo masculino, com média de idade de 28,50 ± 3,65, praticantes de modalidades específicas de luta: jiu-jítsu, aikido, caratê, capoeira, judô e kung fu. Eles foram submetidos a uma avaliação da flexibilidade da coluna toraco-lombar por meio dos testes de Stibor e Shober. Como critério de coleta dos dados os atletas foram posicionados em ortostatismo e demarcados alguns pontos de referência como: L4, 10 cm acima de L4 e C7. Os atletas foram, ainda, orientados a realizar o dedo-solo, onde foi mensurado o limiar de flexibilidade da coluna toraco-lombar. Todos os atletas apresentaram alterações de flexibilidade da coluna toraco-lombar, com destaque para os atletas de aikido, caratê e kung fu. Por este estudo pôde-se observar que as mudanças no limiar de flexibilidade de coluna toraco-lombar podem ser provenientes das próprias exigências da modalidade esportiva ou da falta de promoção de uma conduta de alongamentos periódicos aos atletas em questão.

Page 17: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 7

7

FLEXIBILIDADE TÓRACO-LOMBAR EM ATLETAS PRATICANTES DE DIFERENTES MODALIDADES DE LUTA

Hariebner Ferreira da Silva; Henrique Seren; Bruno Ferreira; Udrey Tescarolo AndreoliEdson Donizetti Verri; Gabriel Pádua Da Silva

Centro de Estudo e Pesquisa do Desenvolvimento Regional do Centro Universitário Unifafibe (SP)Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

E-mail: [email protected]

A flexibilidade pode ser conceituada como uma qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão. Assim a flexibilidade é importante para o atleta da modalidade de luta, para melhorar a qualidade do movimento, realizar habilidades atléticas com grandes amplitudes de movimento e reduzir os riscos de lesões músculo-articulares. O objetivo do estudo é avaliar a flexibilidade torácica e lombar de praticantes de diversas modalidades de luta. Participaram do estudo 6 atletas do sexo masculino com média de idade de 28,50 ± 3,65, sendo que cada um pratica uma modalidade de luta específica, Jiu-Jítsu, Aikido, Karatê, Capoeira, Judô e Kung Fú. Estes foram submetidos à uma avaliação da flexibilidade da coluna toraco-lombar por meio dos testes de STIBOR e SHOBER. Como critério de coleta dos dados os atletas foram posicionados em ortostatismo e foram demarcados alguns pontos de referência como: L4, 10 cm acima de L4 e C7. Os atletas foram orientados à realizar o dedo-solo, onde foi mensurado o limiar de flexibilidade da coluna toraco-lombar. Todos os atletas apresentaram alterações de flexibilidade da coluna tóraco-lombar, com destaque aos atletas de Aikido, Karatê e Kung Fú. Por este estudo pode-se observar que as mudanças no limiar de flexibilidade de coluna toraco-lombar podem ser provenientes às próprias exigências da modalidade esportiva, ou da falta de promoção de uma conduta de alongamentos periódicos aos atletas em questão.

Page 18: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 8

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

8

A MANIFESTAÇÃO DA POTÊNCIA ANAERÓBIA EM JOVENS HANDEBOLISTAS

Thiago Cândido Alves; Heriton de Paula dos Santos SilveiraCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Segundo Roseguini; Silva; Gobatto (2008), a maioria das ações utilizadas no jogo de handebol parece exigir um alto desempenho de potência e resistência anaeróbia devido aos seus movimentos específicos. Assim, é importante que informações obtidas por meio de testes anaeróbios específicos sejam utilizadas para a precisão da prescrição de treinamento e acompanhamento da evolução de performance. Dessa forma, este estudo buscou comparar os resultados de produção de potência de membros inferiores na corrida de jovens praticantes de handebol obtidos pelo Rast com os resultados determinados pelo mesmo teste ou pelo Wingate encontrados na literatura. A amostra foi composta por nove atletas de handebol saudáveis, na faixa etária de 14 a 18 anos, vinculados à equipe do município de Batatais-SP, em um período superior a 12 meses. Os atletas apresentaram os seguintes dados antropométricos: 1,79 ± 0,06m, 73,91 ± 9,22Kg e 13,69 ± 7,16% de gordura. Ao se comparar a produção de potência máxima e a potência máxima relativa à massa corporal, verificou-se que os valores do presente trabalho (538,12 ± 102,84 W; 7,39 ± 1,73 W.kg-1) foram ligeiramente inferiores, representando, respectivamente, 83% e 96%, dos valores encontrados por Roseguini, Silva e Gobatto (2008) (649,98 ± 82,70 W; 7,68 ± 1,53 W.kg-1), determinadas pelo Rast. A diferença de produção de potência verificada pelo presente estudo pode ser explicada pelo nível de condicionamento físico dos atletas avaliados, os quais eram submetidos a somente duas sessões, e pela diferença do nível dos campeonatos disputados, além do nível de maturação biológica da população em questão e dos trabalhos encontrados. Contudo, a não avaliação da maturação biológica foi uma limitação.

Page 19: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 9

9

BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: A IMPORTÂNCIA DA TERAPIA OCUPACIONAL NA RECUPERAÇÃO DE CRIANÇAS

HOSPITALIZADAS

Diandra de Souza Campos; Gisele Pereira Monteiro de Carvalho; Kettyucie Cristina Soares; Larissa Penha de MeloCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A internação hospitalar faz com que a criança se sinta desprotegida, longe de sua família, de seus amigos, de seus brinquedos, de sua rotina de vida; ela se sente mais frágil e tem dificuldade em aceitar o tratamento, o que torna sua recuperação mais difícil. Este trabalho tem o objetivo de mostrar a importância da brinquedoteca hospitalar na recuperação de crianças juntamente com a Terapia Ocupacional. Foram realizadas pesquisas em sites de busca, Google Acadêmico, Scielo e acervo da biblioteca do Centro Universitário Claretiano de Batatais, utilizando como descritores brincar, terapia ocupacional, brinquedoteca. O ato de brincar é uma necessidade humana que possibilita a construção de conceitos, a assimilação de papéis sociais, a compreensão de relações afetivas. Sendo assim, este estudo abordou a importância do brincar durante o período de hospitalização, minimizando os efeitos negativos, fazendo com que não aja uma ruptura no cotidiano da criança, onde a sua principal ocupação é o brincar. A proposta foi mostrar que a criança expressa de forma lúdica seus sofrimentos, angústias e medos de uma hospitalização. A brinquedoteca hospitalar tem a finalidade de tornar a estadia da criança no hospital menos traumatizante e mais alegre, possibilitando melhores condições para sua recuperação. Nesse contexto, a Terapia Ocupacional promove interações com as crianças de maneira lúdica e realiza atividades cotidianas apesar das debilidades, incapacidades ou deficiências. Concluiu-se que a hospitalização causa alterações no desenvolvimento cognitivo e afetivo-social da criança e a TO, por meio de atividades do brincar, auxilia fazendo com que não se perca nenhuma fase do seu desenvolvimento, ou seja, a brinquedoteca traz de volta a realidade da criança, que foi interrompida pelo processo de hospitalização.

Page 20: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 10

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

10

DA PROTEÇÃO LEGAL DOS DIREITOS DE AUTOR DE SOFTWARE

Claudio Tetsuo Hirata Valente; Jonas Ribeiro NevesCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

De acordo com dados da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software, no ano de 2010, o mercado brasileiro de TI movimentou mais de 19 bilhões de dólares, considerando-se apenas os segmentos de mercado de software e serviços, o que colocou o Brasil no 11º lugar do ranking mundial. Levando-se em conta apenas o segmento de software, o total chegou a 5,51 bilhões de dólares, um crescimento de 24% em relação ao ano anterior. Esse valor representou perto de 2,2% do mercado mundial. Entretanto, estudo da Business Software Alliance, referente ao ano de 2011, indica que o mercado brasileiro de software pirata movimentou algo em torno de 2,848 bilhões de dólares, valor que representa uma taxa de pirataria de 53%. Portanto, torna-se fundamental um estudo sobre a legislação brasileira de proteção da propriedade intelectual, mais especificamente das Leis 9.609 (Lei do Software) e 9.610 (Lei de Direitos Autorais), ambas de 1998, como forma de apresentar aos profissionais da área de TI informações sobre as normas de proteção dos direitos morais e materiais sobre os programas de computador. Com isso em mente, por meio de pesquisa bibliográfica, análise de dados estatísticos e estudo da legislação em vigor, serão abordados temas como direito autoral; instituto jurídico adotado pelo Brasil e pela comunidade internacional como forma de proteção dos direitos de autor de software; a abordagem legal dos direitos morais e patrimoniais sobre os programas de computador; o prazo da tutela legal; a desnecessidade de registro em órgão especializado e a forma como tal registro pode ser realizado, caso o autor opte por realizá-lo; situações permitidas pela lei que não violam os direitos do autor e reciprocidade internacional, entre outras peculiaridades da legislação vigente.

Page 21: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 11

11

A EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM HTML

Marcos Ferreira Júnior; Leonardo Henrique Pereira Teixeira Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

HTML é a abreviação de Hyper Text Markup Language, que, em português, significa Linguagem de Marcação de Hipertexto. É uma linguagem de marcação para produzir páginas na web, onde documentos HTML podem ser interpretados por navegadores (Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, entre outros). Sua primeira publicação foi esboçada por Berners-Lee e Dan Connolly em 1993. Com o decorrer dos anos, a linguagem foi evoluindo, e vêm sendo mantida com o auxílio de fabricantes de softwares da W3C (World Wide Web Consortium). Em 1995, a IETF (Internet Engineering Task Force) publicou o HTML 2.0, o qual se tornou em 2000 uma norma internacional. Desde a publicação do HTML 3.5, no final de 1997, a W3C tem se focado no desenvolvimento do XHTML, um HTML baseado em XML, que é considerado pela W3C o sucessor do HTML, pois faz uso de uma sintaxe mais rigorosa e menos ambígua para tornar o HTML mais simples de ser processado. Em janeiro de 2008, a W3C anunciou a primeira versão do HTML5, que traz novos APIs com desenvolvimentos de gráficos bidimensionais, controle embutido de conteúdos multimídia, melhoria no uso off-line e na depuração de erros. Muitos criticam essa linguagem de programação devido ao fato de ser uma forte concorrente do Flash, da Adobe, do Silverlight, da Microsoft e do recente JavaFX, da Sun, já que essas tecnologias precisarão ser adaptadas para conseguir sobreviver no mercado, pois, com esses novos recursos do HTML5, será possível até mesmo eliminar a instalação de plugins para os navegadores. O trabalho encerra-se mostrando o funcionamento do HTML, trazendo como objetivo um pouco do conhecimento dessa linguagem de marcação.

Page 22: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 12

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

12

VOLEIBOL ESCOLAR: ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

Silas Balieiro de Almeida; Isamara Karina Aguiar; Poliana de Andrade Pereira; Rafael de OliveiraCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Percebemos que a prática do voleibol na escola pode não estar sendo desenvolvida de forma coerente com o contexto educacional, pois geralmente vemos a reprodução de um esporte de alto rendimento dentro do âmbito escolar, o que não atende às necessidades deste. É importante, então, o desenvolvimento de um trabalho mais eficaz, dentro do componente curricular da Educação Física. Assim sendo, este estudo teve como objetivo levantar características do voleibol coerentes com a evolução e o aprimoramento do educando como cidadão. Para isso, utilizamos pesquisa bibliográfica, por meio da qual encontramos os seguintes resultados a serem implementados: necessidade de interação entre os alunos; ênfase na formação do cidadão e não do atleta de alto rendimento; necessidade de adaptações na maneira de realizar as atividades; inclusão do conhecimento sobre o esporte, sua história e suas variações; ocorrência de debates e discussões; contextualização do voleibol com a realidade da comunidade escolar. Entendemos que, com essas características apontadas, o desenvolvimento de estudantes críticos, reflexivos e autônomos, pode ser favorecido. Para ter conhecimento sobre um determinado conteúdo, é necessário comprometimento da comunidade escolar em compreender que o conteúdo não deve ser voltado somente para o bom rendimento esportivo dos estudantes, mas para seu conhecimento das possibilidades do voleibol, o que inclui considerá-lo enquanto parte da cultura e propiciador de aprendizagem, de forma que os alunos possam conquistar a cidadania.

Page 23: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 13

13

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Maria Angélica Lemes Ribeiro; Isabela Braga TakegavaCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A Educação Física passou e ainda passa por importantes mudanças. Seus objetivos mudaram drasticamente e cabe aos professores se adequarem a essas mudanças. Buscamos evidenciar, a princípio, a importância de uma formação acadêmica que esteja fundamentada nas mudanças ocorridas e nos objetivos propostos, ou seja, uma formação crítica e reflexiva. Este trabalho tem, também, o propósito de apontar as dimensões existenciais na área de Educação Física, bem como a mesma é tratada enquanto conteúdo escolar e também acadêmico. Portanto, questiona-se: a formação acadêmica influencia a prática pedagógica? A formação ocorre somente durante a graduação? Qual seria o melhor método para a prática pedagógica do professor? Tais questionamentos surgiram durante conversas realizadas por estudantes do Ensino Superior sobre qual seria o método mais abrangente nas diversas áreas para a formação do aluno como um ser crítico e reflexivo. Evidenciamos, também, que é importante que os alunos participem efetivamente não só das aulas, mas também da preparação das mesmas. Diante disso, o professor deve utilizar as concepções abertas de ensino juntamente com as dimensões conceituais, atitudinais e procedimentais que consideramos extremamente importantes para a prática pedagógica, não para que sejam usadas como se fossem um livro de receitas, mas para que possam despertar uma reflexão sobre elas.

Page 24: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 14

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

14

VOLEIBOL SENTADO: POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO DO DEFICIENTE FÍSICO

NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Paulo César Alves Silveira; Diego Pereira da Silva Cantarelli Heloísa Riul; Jéssica Aparecida de Souza

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A inclusão de pessoas com deficiência na educação básica deve ser um importante alvo de reflexões e debates na escola, destacando-se a Educação Física, pois exige do aluno práticas de diversas manifestações corporais, e essa exigência pode se tornar um obstáculo para alunos e professores. Dentre os conteúdos da Educação Física escolar, o voleibol pode constituir uma prática importante para essa inclusão, servindo de exemplo a modalidade do voleibol sentado. O objetivo desse estudo, utilizando o conteúdo voleibol, foi apontar características para a inclusão do deficiente físico, contemplando, assim, alunos cadeirantes nas aulas de Educação Física. Os resultados encontrados, a partir de pesquisa bibliográfica, foram: deve-se inseri-los como parte integrante da disciplina voleibol, ou seja, não exclui-los e não deixar que sejam excluídos; adaptar o espaço conforme suas necessidades. Portanto, com o objetivo de favorecer a participação do cadeirante nas aulas de Educação Física, o voleibol sentado seria uma opção para que os alunos tenham condições semelhantes em relação ao conteúdo, não enfatizando somente os resultados obtidos na atividade, mas valorizando as mesmas oportunidades de aprender e se desenvolver.

Page 25: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 15

15

PERSPECTIVAS PEDAGÓGICAS UTILIZADAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: ALGUMAS COMPREENSÕES

Geisa Cristina Bergamini Lima Orientador: Prof. Ms. Fábio Ricardo Mizuno LemosCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O ambiente escolar é caracterizado pelas condições, metas e objetivos apresentados e desenvolvidos nele. Para que sejam alcançados, é necessário traçar um caminho, no caso, uma pedagogia orientadora, e esta deve conter as escolhas tomadas pelo professor, como a ênfase na formação de cidadãos, de pessoas que devem ser introduzidas na sociedade com conhecimentos fundamentais – crítica, reflexão e autonomia. Porém, nem sempre essa perspectiva é adotada. O presente trabalho buscou apontar algumas compreensões sobre perspectivas pedagógicas utilizadas na Educação Física escolar. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, na qual foram apresentados aspectos da tendência liberal e da tendência progressista. Também foi utilizado um relato de experiência docente em que a perspectiva progressista de ensino esteve presente. Com esse estudo, ficou evidente a melhor adequação da tendência progressista para um ensino mais crítico, reflexivo e, consequentemente, autônomo. Por meio da tendência progressista, o professor pode alcançar melhores resultados para a sua prática profissional, visto que, nessa pedagogia, o professor não se coloca como “superior” ao aluno, e isso poderá apresentar melhores resultados durante sua prática profissional.

Page 26: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 16

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

16

ATIVIDADE LÚDICA COMO RECURSO TERAPÊUTICO

Mariângela Ortiz da Silva; Tauany Teófilo Goulart; Ana Paula Roberto; Letícia de Lima Malachias Marques; Roselilian Cunha Pereira; Marília de Carvalho Almeida

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Entende-se por recursos terapêuticos objetos, técnicas e métodos que facilitam a realização de atividades. A atividade lúdica é todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer, divertir o praticante, são brinquedos ou brincadeiras mais livres de regras e normas, atividades que não visam à competição como objetivo principal, mas à realização de uma tarefa de forma prazerosa. Este trabalho tem como objetivo entender a importância do uso de atividade lúdica como recurso terapêutico na terapia ocupacional infantil. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica em livros do acervo da biblioteca do Centro Universitário Claretiano e artigos em revista do Centro de Especialidades em Terapia Ocupacional (CETO). Os resultados apontam que, brincando, a criança se desenvolve em todos os sentidos, percebe e interage com o mundo à sua volta, amplia suas habilidades físicas, cognitivas e emocionais, descobre seus interesses e preferências, faz escolhas. O brincar pode ser um excelente método diagnóstico e tratamento, pois revela muito da personalidade e dos conflitos da criança. Analisando o brincar, o terapeuta ocupacional pode conhecer a criança, suas potencialidades e limitações, planejar intervenções terapêuticas de acordo com suas necessidades e desejos. Conclui-se que a terapia ocupacional se utiliza desse valioso recurso terapêutico porque brincar é a principal ocupação da criança.

Page 27: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 17

17

A HISTÓRIA DA ÉTICA EM PESQUISAS NO ÂMBITO NACIONAL

Audrey Tescarolo Andreoli; Hariebner Ferreira da Silva; Aline Aparecida Simsic; Bruno Ferreira; Edson Donizetti Verri; Gabriel Pádua da Silva

Centro Universitário Unifafibe (SP)Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A avaliação ética de um projeto de pesquisa em saúde baseia-se na qualificação do projeto, na equipe de pesquisadores envolvidos, na avaliação do risco-benefício, no consentimento informado e na prévia avaliação realizada por um comitê. O objetivo do presente estudo é transmitir o conhecimento sobre a função do Comitê de Ética em Pesquisas (CEP), por meio das bases científicas Scielo, PubMed e artigos acadêmicos (1998-2012). Vários códigos éticos devem ser seguidos, conduzindo a pesquisa para evitar qualquer dano ou sofrimento, prezando a proteção do paciente. Caso ocorra algum risco à saúde, deve-se suspender a pesquisa, uma vez que todos os procedimentos devem ser benéficos ao indivíduo, de acordo com sua situação física, psicológica, social e educacional. Contudo, o Comitê de Ética deve ser informado sobre todos os efeitos adversos, ocasião que o paciente obtém direito à assistência integral especificada no termo de consentimento livre, lido e assinado pelo indivíduo. Para a prevenção dos danos aos participantes, pode se fazer o que chamamos de Procedimento de Minimização de Riscos, no qual se calculam rigorosamente as estimativas de riscos, obtendo a seleção adequada dos pacientes e, principalmente, mantendo uma rede de comunicação dos participantes com o grupo de pesquisa, podendo, posteriormente, ter uma boa qualidade na assistência prestada a eles. Assim, a capacidade de controle social da pesquisa pela comunidade é obtida pelos dispositivos éticos. Portanto, para obter sucesso e resultados benéficos durante a pesquisa, deve-se verificar os riscos causados aos participantes e também aqueles gerados pela inter-relação entre o projeto a ser executado e os contextos socioeconômicos das comunidades onde o estudo será realizado.

Page 28: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 18

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

18

A TÉCNICA INOVADORA DE PLASTINAÇÃO NA CONSERVAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS

Audrey Tescarolo Andreoli; Hariebner Ferreira da Silva; Aline Aparecida Simsic; Bruno Ferreira; Edson Donizetti Verri; Gabriel Pádua da Silva

Centro Universitário Unifafibe (SP)Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A anatomia humana é a ciência que estuda a morfologia do corpo humano, encarregada de nomear e descrever as estruturas constituintes no nível macroscópico e microscópico. O objetivo do estudo é realizar, por meio de um levantamento bibliográfico, a temática da história da anatomia nas bases científicas PubMed, Scielo, artigos acadêmicos e livros de anatomia humana dos anos 1998-2007, fazendo uma abordagem sobre o surgimento, a evolução da anatomia e seus procedimentos, de maneira a sanar posteriores dúvidas a respeito do assunto. Atualmente, as técnicas de preparação de peças anatômicas foram mudando e novas formas de conservação utilizam substâncias que impedem a proliferação de micro-organismos, como o formaldeído, o fixador e o conservante. Uma descoberta feita pelo médico e professor da Universidade de Heidelberg na Alemanha, Gunther Von Hagens, criou e desenvolveu o processo batizado por ele de plastinação, uma forma inovadora de mumificação que consiste em fazer com que os corpos tenham durabilidade prolongada. O método trouxe inúmeras vantagens como: maior facilidade no manuseio e cortes das peças, ausência do cheiro desagradável e facilidade de transporte do material. O procedimento troca a água e a gordura dos tecidos por materiais plásticos como silicone, resina de epóxi e poliéster, permitindo que os materiais molhados do corpo adquiram plasticidade, ou seja, permaneçam maleáveis, inodoros e secos. O desenvolvimento desta técnica permite um estudo amplo de cadáveres sem as mudanças de tonalidade dos tecidos, normalmente produzidas pelas químicas de conservação tradicionais. Portanto, os estudos anatômicos do corpo humano podem ser mais didáticos e esclarecedores.

Page 29: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 19

19

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

Anelisa de Oliveira Carvalho; Jessica Costa Freitas; Naiara da Silva Araújo;Tais Henrique de Souza; Marília de Carvalho Almeida; Luis Fernando A Selistre

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O câncer de colo de útero (câncer cervical) é causado pelo crescimento descontrolado de células da cérvice uterina, parte inferior estreitada do útero. Tem a forma de um cone e comunica o útero com a vagina. Em geral, é um câncer de crescimento lento e pode não apresentar sintomas. O presente estudo tem como objetivo esclarecer a fisiopatologia das células cancerígenas do colo de útero. Foram selecionados artigos de interesse para o estudo nos bancos de dados nacionais Labtest on- -line, oncoguia e sites do Ministério da Saúde, no período de 2006-2012, em língua portuguesa. Com a detecção precoce o câncer pode ser tratado com facilidade, caso contrário é quase sempre fatal. A evolução se dá na maioria dos casos de forma lenta, passando por fases pré-clínica, detectáveis e curáveis. Alterações cancerosas iniciais se limitam à superfície do revestimento, quando são chamadas carcinomas. Conclui-se que as primeiras alterações ocorrem nas células que revestem a parte externa ou o canal da cérvice; quando evoluem, assumem características mais definitivas de lesões pré-cancerosas, com probabilidade maior de progredir para câncer se não forem tratadas.

Page 30: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 20

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

20

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA, JOGOS E BRINCADEIRAS NO CONTEXTO ESCOLAR

Paulo Giovani Chenci Buranelli; Rafael da Silva Vigarani;Ettore Augusto Mendonça Manieri; Alisson Carlos de Brito

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A cultura corporal do movimento é o principal tema para o desenvolvimento da criança na disciplina de Educação Física no ambiente escolar. E nada mais cultural que jogos e brincadeiras, pois há séculos essas práticas estão presentes em nossa sociedade. Este trabalho visa mostrar que jogos e brincadeiras fazem parte da cultura corporal de movimento, por isso é dever do professor oferecer aos alunos esse conhecimento. Com a pesquisa procuramos levantar elementos que associem os tópicos qualidade de vida, jogos e brincadeiras na escola, a fim de procurar resultados que demonstrem como tais elementos são desenvolvidos e trabalhados na Educação Física escolar. Como trajetória metodológica utilizamos uma abordagem qualitativa do problema, sem técnicas e sem estatísticas, apresentamos características de determinada população ou determinado fenômeno, além de meios de investigação documentais e bibliográficos em materiais já publicados, primordialmente os PCNs. Observamos que a própria a qualidade de vida não está ligada somente à saúde física, mas também às dimensões sociocultural e socioeconômica. Já o brincar na escola é visto por muitos autores como algo vazio, que não ajuda no desenvolvimento do ser humano, embora outros estudiosos acreditem que é fundamental essa troca para a criança se relacionar. Exaltando o lúdico e a fantasia como foco do desenvolvimento, os jogos são utilizados por professores de Educação Física, sendo algo democrático e onde todos devem respeitar regras e opiniões diferentes para se enquadrar. Diante dos importantes resultados obtidos sobre qualidade de vida, jogos e brincadeiras na escola, concluímos que podemos enquadrar os fatores dentro das atividades escolares, o que demonstra a relação existente entre estes tópicos e a escola.

Page 31: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 21

21

A UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE NINTENDO® Wii NA REABILITAÇÃO DE VESTIBULOPATIAS CENTRAIS E

PERIFÉRICAS: REVISÃO DA LITERATURA

Hariebner Ferreira da Silva; Henrique Seren; Bruno Ferreira; Audrey Tescarolo Andreoli; Aline Aparecida Simsic; Gabriel Pádua da Silva

Centro de Estudo e Pesquisa do Desenvolvimento Regional do Centro Universitário Unifafibe (SP)Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Em 1990 houve uma consolidação da presença de computadores nos ambientes de trabalho, abrangendo todas as áreas do conhecimento e lazer. O termo Realidade Virtual foi empregado por volta de 1980, quando Jaron Lanier resolveu diferenciar os ambientes virtuais que criava das simulações tradicionais da época. Hoje, é um recurso que vem ganhando destaque na reabilitação de pacientes neurológicos. Um dos aspectos de grande importância na reabilitação é a possibilidade de um feedback imediato por parte do paciente, pois, ao interagir com o Software Nintendo® Wii, ele obtém respostas imediatas da eficiência de suas ações, permitindo que o mesmo exija o máximo de si e estimulando o cérebro nas correções necessárias para obter um bom desempenho. Os distúrbios provocados pelas vestibulopatias resultam de afecções nos trajetos vestibulares centrais e/ou periférico, cerebelares, proprioceptivas e diversas vias de interação com o restante do Sistema Nervoso Central (SNC). Dessa maneira, os fisioterapeutas irão se deparar com estas problemáticas no decorrer do dia a dia. O presente estudo tem como objetivo, realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a utilização do Software Nintendo® Wii na reabilitação de vestibulopatias centrais e periféricas. A revisão foi feita nas bases de dados Scielo e Lilacs, por meio dos artigos científicos que apresentaram os unitermos Vestibulopatias, Vídeo Games e Reabilitação. Concluímos que dentro da área da saúde, a utilização do Software Nintendo® Wii em estudos empíricos mostra a necessidade de se conhecer essas técnicas de intervenções terapêuticas, já que o conhecimento da mesma encontra-se escassa. No entanto, estudos futuros que incluam a utilização do Software Nintendo® Wii na reabilitação poderão consubstanciar a sugestão de utilizar o Software Xbox 360® com Kinect visando o mesmo propósito.

Page 32: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 22

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

22

OSTEOARTROSE DE JOELHO: CONCEITO E FISIOPATOLOGIA

Ana Beatriz Bastos de Souza; Lorraine Figueiredo; Luiz Fernando Selistre; Marilia de Carvalho Almeida Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O termo osteoartrose (OA) identifica um processo de deterioração cartilaginosa com consequente densificação e hipertrofia do tecido conjuntivo. A OA é uma doença degenerativa osteoarticular, crônica e progressiva, de etiologia multifatorial que se manifesta por artralgia, rigidez e limitação da função articular, com perda progressiva e reparação inadequada da cartilagem e remodelagem óssea subcondral. O objetivo é esclarecer o conceito e a fisiopatologia da OA de joelho. Esta revisão foi realizada por meio de pesquisa nos bancos de dados Lilacs, Scielo e na biblioteca do Centro Universitário Claretiano, com artigos e livros do período 2005-2012, usando as palavras chaves osteoartrose, osteoartrite, artrose, gonartrose. A língua selecionada foi a portuguesa, não havendo critério de exclusão. A OA é caracterizada por um processo degenerativo da cartilagem articular, que apresenta como causa um forte componente genético e uma sobrecarga mecânica no processo inicial da lesão da cartilagem, originando a evolução de um ciclo vicioso inflamatório e na degradação articular. Essa inflamação tem como agentes primários a Interleucina-1 (IL-1) e o fator de necrose tumoral (TNF) que induz maior expressão de metalproteases e óxido nítrico (NO), os principais agentes catabólicos produzidos pelos condrócitos em resposta à lesão. O resultado é uma doença de evolução lenta, que demora, em média, três anos para serem observadas suas alterações radiográficas. A OA de joelho resulta em um desgaste de desaparecimento da cartilagem que leva à destruição de todo o aparelho osteoligmentar e ao agravamento da deformidade.

Page 33: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 23

23

SISTEMAS OPERACIONAIS MÓVEISAislan Dener Souza Vicentini

João Paulo MateusCentro Universitário Claretiano de Batatatais

Neste trabalho vamos mostrar os sistemas operacionais móveis e alguns de seus recursos. Com a chegada dos smartphones, os sistemas baseados em Java, utilizado nos celulares comuns, não davam conta de manipular as operações. As empresas criaram, então, os sistemas operacionais móveis, os quais poderiam levar o poder de um computador no bolso. Os sistemas operacionais mais utilizados atualmente em smartphones são o Android (da Google Inc.), iOS (da Apple Inc.) e Windows Phone(da Microsoft Inc.). Entre estes o mais restrito é o iOS, que funciona apenas no aparelho da Apple. O Android, por ser o mais popular, tem a adaptação mais intensa de aparelhos, ou seja, não tem o mesmo desempenho de seus concorrentes. Já o Windows Phone tem poucos aparelhos e uma adaptação de hardware mais efetiva. Entre as lojas de aplicativos, a do iOS é a que contém mais programas; a do Android vem em segundo lugar, mas as expectativas mostram que a loja da Google supera a da Apple. A do Windows Phone é mais recente, por isso tem um número restrito de aplicativos. Assim, concluímos que esses sistemas operacionais móveis são os mais importantes e dominaram o mercado de comunicação.

Page 34: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 24

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

24

TERAPIA OCUPACIONAL NO TRATAMENTO DE ADICTOS

Julia Helena de Andrade Pereira; Leticia Honório Santos; Natalia Cristina CarneiroCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O aumento do consumo de drogas ilícitas no Brasil pode ser observado pela frequência com que se encontram usuários nas ruas. Além disso, a imprensa a cada dia apresenta novas histórias de famílias que vivem o drama de ter algum adicto entre eles. Adicção é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com aspectos físicos evidenciados pela compulsão por drogas e aspectos mentais visíveis quando a obsessão se instala. É o impulso que leva a pessoa a usar uma droga frequentemente para obter prazer, aliviar tensões, ansiedades, medos e sensações físicas desagradáveis. O adicto não controla o consumo, age de forma impulsiva e repetitiva, tendo, assim, dificuldade para largá-la. O organismo se acostuma com a substância e sua ausência provoca sintomas físicos, conhecidos como Síndrome de Abstinência, pois a pessoa se acostumou a viver sob os efeitos da droga. Isso marca os tipos de dependência: a física e a psicológica. Pela pesquisa conclui--se que muitas são as contribuições do Terapeuta Ocupacional para o tratamento e a reabilitação na dependência química, alcoólica ou outras compulsões, visto que esses comprometimentos provocam uma ruptura nas atividades cotidianas e produtivas do sujeito. Para chegar a resultados positivos é necessário um programa terapêutico amplo e individualizado, com equipe especializada e multidisciplinar. O método utilizado para tal conclusão foi uma ampla pesquisa em livros, jornais, artigos e sites científicos.

Page 35: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 25

25

ECOLOGIA INTEGRAL – UM NOVO OLHAR PARA A TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO

Fernando Bonifácio Anacleto; Eliano dos Anjos MoreiraCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A palavra “ecologia” tem origem grega, oikos, que significa “casa” e logos, que significa estudo e reflexão – sendo assim, é o “estudo/reflexão sobre a casa”. O presente trabalho traz a ecologia integral, esta que tem como objetivo apresentar novos conceitos e propostas, além de iniciar um processo de transformação através de vivências e reflexões. Pretende-se restabelecer uma relação mais integrada – no nível pessoal (ecologia pessoal), com os outros (ecologia social) e com a natureza (ecologia ambiental). Nesse âmbito, a ecologia integral surgiu para promover, na mente humana, uma junção de dimensões que nunca deveriam ter se separado: ser humano, sociedade e natureza. É necessário tomar consciência de que tudo no mundo está interligado e de que “tudo tem a ver com tudo”; a ecologia integral procura integrar todas as coisas, fazendo-nos ver com outros olhos e perceber essa interligação. As ações em nível pessoal, social ou ambiental têm reflexos umas nas outras, numa infindável e complexa teia de relações inclusivas. A ecologia pessoal se refere aos cuidados que devemos ter com o corpo, com a emoção, com a espiritualidade e a mente; a ecologia social expande o cuidado com as pessoas de nosso relacionamento e com todos os outros seres humanos; já a ambiental nos propõe uma união profunda com a natureza, fazendo-nos entender que sem ela não há possibilidade de existência humana. O planeta e a humanidade vivenciam um momento crítico e é emergencial para ambos que assumamos a responsabilidade pelas mudanças necessárias para a superação dos problemas atuais.

Page 36: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 26

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

26

QUALIDADE DE VIDA NOS LESADOS MEDULARES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Lívia Maria Saia Morotti; Mariana da Cruz Chiquini; Mariane de Lima Oliveira Coimbra; Marília Rocha Patrocinio; Camila Tavares Valadares da Silva

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Com o aumento da violência urbana, o índice de acidentes que resultam em lesões medulares é mais frequente. As vítimas são geralmente jovens do sexo masculino, solteiros e residentes em cidades. Essas lesões causam perda parcial ou total de motricidade e sensibilidade, comprometendo também a parte vasomotora, intestinal, vesical e sexual. Em alguns casos não há possibilidade de cura, sendo então trabalhada a adaptação do paciente ao seu novo estilo de vida, desde a prevenção de danos que podem ser causados pela lesão até a melhora da qualidade de vida por meio da independência funcional, além da promoção da melhora da autoestima e da inclusão social. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), qualidade de vida é a percepção do indivíduo em relação a sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. No Brasil, são poucos os trabalhos relacionando lesão medular e qualidade de vida, sendo que esse é um tema de grande importância para essas pessoas. O objetivo deste trabalho é estudar a qualidade de vida das pessoas paraplégicas, a partir do “The MOS 36-item Short-Form Health Survey” (SF-36), um questionário genérico multidimensional formado por 36 itens, englobados por 8 domínios: [1] capacidade funcional, [2] aspectos físicos, [3] dor, [4] estado geral de saúde, [5] vitalidade, [6] aspectos sociais, [7] aspectos emocionais e [8] saúde mental. A pesquisa foi feita com 32 indivíduos, homens e mulheres, a partir dos 18 anos, e com lesões medulares completas já reabilitadas. Os resultados da avaliação foram representados por escalas numéricas de 0 a 100 a cada domínio e, em seguida, foram considerados em porcentagem. A partir dessa pesquisa, ficou claro que o aspecto social (entre 43,36 e 63,16%) é o mais comprometido. Também foi possível observar a inexistência de equilíbrio entre os brasileiros da presença dos aspectos citados no questionário.

Page 37: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 27

27

OBESIDADE INFANTIL: CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E FATORES EFICAZES

Aline Cristina da Silva; Amanda Helena Baldochi; Bruna Carolina da Silva; Meriana Silvestre Valk; Aline Corrêa Dias

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O tema obesidade infantil é bem amplo e nele é possível encontrar vários tópicos. Entre eles, foram aprofundados dois assuntos de grande importância: a relação da obesidade com a depressão, a ansiedade, a competência social e os problemas comportamentais em crianças obesas, e também algumas medidas para a prevenção ou o tratamento da obesidade infantil. A obesidade tem sido um dos maiores problemas mundiais, atingindo principalmente populações de classes sociais médias e altas, em sua maioria nos países desenvolvidos. Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais causas e consequências da obesidade infantil e abordar temas eficazes para o controle da doença. Foi elaborado a partir de revisão bibliográfica em sites e artigos científicos. Na maior parte dos casos, a obesidade infantil é causada por exageros e excessos no consumo de alimentação inadequada e de grande quantidade calórica ingerida por crianças. Outros fatores também podem ocasionar essa doença, como falta de atividades físicas, no caso de crianças que ficam somente dentro de casa, sentadas em frente aos televisores, e não conseguem gastar muita energia em relação à energia que elas consomem. Mas a alimentação inadequada e a falta de exercícios físicos são apenas algumas das causas da obesidade infantil, dentre muitas outras causas externas e também genéticas. É preciso que muitos hábitos e sejam mudados, para que se possa obter resultados. As consequências da obesidade infantil podem ser notadas a curto e a longo prazo, como desordens ortopédicas, distúrbios respiratórios, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias, além dos distúrbios psicossociais. Assim, podemos dizer que a obesidade aumenta vários riscos à saúde física e mental, e, dessa forma, orientações sobre alimentação saudável e prática de exercícios físicos devem ser sempre estimuladas.

Page 38: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 28

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

28

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA EM UMA PESSOA COM HIDROCEFALIA:

RELATO DE CASO

Leandro Marques de Souza1; Marília Alvez Pereira1 Orientadores: Prof.ª Dra. Eloisa Maria Gatti Regueiro1, 2; Prof.ª Ms. Erika da Silva Bronzi 1, 3; Antônio Eduardo

Ribeiro 1, 4

1Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP) 2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP (SP)

3Universidade Federal de São Carlos – UFSCar (SP) 4 Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (SP)

A hidrocefalia é caracterizada por um aumento do liquido cefalorraquidiano no interior da caixa craniana e também nas cavidades ventriculares. Esse acúmulo provoca um aumento da pressão intracraniana, que pode ser retirada através da implantação de uma válvula no interior do cérebro. Além de várias outras patologias, a hidrocefalia pode causar a paralisia cerebral, que é caracterizada pela disfunção motora. Contudo, ela é frequentemente acompanhada de outras desordens, como o retardo mental, defeitos motores e sensoriais e epilepsia. O objetivo foi verificar a influência da atividade física adaptada (AFA) sobre o equilíbrio, a marcha, a força muscular e o desempenho nas atividades físicas da vida diária (AVD) em um paciente com hidrocefalia. Foi realizado um estudo descritivo de uma pessoa de 13 anos, gênero masculino, integrante do Projeto Atividades Multidisciplinar Aplicada na Reabilitação da Deficiência do Centro Universitário Claretiano, após um trabalho de seis meses realizado na piscina e na academia, três vezes por semana, uma hora por dia, com exercícios de deslocamento e equilíbrio na água em diversos planos, e também trabalhos de força de extensão, flexão, adução e abdução de membros inferiores. Foram evidentes a melhora do equilíbrio estático e na marcha, o aumento da força muscular dos membros inferiores, a maior socialização e a melhora da qualidade de vida diária. Conclui-se que o trabalho de atividade física adaptada (AFA) do Projeto de Atividade Multidisciplinar Aplicada na Reabilitação da Deficiência do Centro Universitário Claretiano proporcionou uma melhora nos quadros físico-motores e psicossociais do individuo analisado.

Page 39: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 29

29

ALTERAÇÕES DAS FUNÇÕES ORGÂNICAS E PROCESSOS VITAIS DO ORGANISMO COM OSTEOGÊNESE IMPERFEITA

Fernanda Pereira Guirra; Letícia Cardozo, Sandra Cristina dos Santos; Tatiane Aparecida Rigneli; Marília Carvalho de Almeida; Luiz Fernando Approbato Selistre

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença genética autossômica que afeta a produção, a estrutura e a função do colágeno tipo 1, causando fragilidade óssea e facilitando a fratura. O objetivo foi conhecer as alterações fisiológicas da doença. Foi realizada leitura de artigos e livros, em língua portuguesa, publicados no intervalo de tempo entre 1982 – 2012 e localizados nas bases de dados Lilacs, Scielo e Biblioteca do Centro Universitário Claretiano. Para encontrá-los, foram utilizadas as palavras “osteogênese imperfeita”, “fragilidade óssea”, “dentiogênese imperfeita”, “colágeno tipo 1”. O tipo 1 da Osteogênese Imperfeita apresenta fragilidade óssea de intensidade mínima a moderada, esclerótica azulada, surdez precoce, déficit estatural leve. Subdividida em A, com dentes normais; B e C, com dentiogênese imperfeita. OI tipo 2 inclui fragilidade óssea extrema e morte neonatal. Subdividida em A, possuindo ossos longos alargados, curtos com fraturas, costelas alargadas com fraturas; B, com ossos longos alargados, curtos com fraturas e costelas com fraturas esparsas; C, possuidor de ossos longos finos com fraturas, costelas finas com fraturas. OI tipo 3 é caracterizada pela fragilidade óssea moderada a grave e cifoescoliose precoce. OI tipo 4 distingue-se das demais por exibir fragilidade óssea, deformidade dos ossos longos e da coluna de grau moderada a grave, escleróticas brancas, déficit estatural moderado ao grave. Subdividida em A, com dentes normais; B, com dentiogênese imperfeita. Baseando-se o estudo na classificação de Silence, compreende-se que são necessárias pesquisas bioquímicas que mostrem as alterações do colágeno tipo 1.

Page 40: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 30

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

30

PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA ATRAVÉS DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL

PARA ADULTOS

Anauê Fagundes; Camila Teixeira; Carla de Faria Pimenta; Marília Gabriela Moreira da SilvaCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Por ser uma importante estratégia de saúde pública, a educação nutricional faz parte das ações do nutricionista em todos os campos de atuação. Sendo a obesidade um dos problemas a ser tratado, torna-se indispensável promover o desenvolvimento da educação nutricional para melhor qualidade de vida de cada indivíduo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi proporcionar uma melhora da saúde dos indivíduos e um maior controle sobre a mesma, ocasionando assim a promoção da saúde e de práticas alimentares saudáveis. O programa de educação nutricional foi executado com um grupo de adultos. Semanalmente, às sextas-feiras, eram ministradas aulas teóricas e práticas, onde o principal foco era a promoção da alimentação saudável. As aulas tinham duração de uma hora, sendo 30 minutos para teoria e 30 minutos para prática. Os pacientes, ao entrar no grupo, tinham seus dados antropométricos (peso, altura) coletados. Esse processo foi repetido quinzenalmente. Os dados referentes a altura e peso de cada paciente foram utilizados para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). Assim, os pacientes eram classificados de acordo com a classificação do IMC em adultos, sendo: ≤ 18,4 – Desnutrição; 18,5-24,9 – Eutrofia; 25,0-29,9 – Sobrepeso; ≥ 30 – Obesidade. O programa teve duração de três meses. Durante esse período, foram avaliados cinco pacientes, todos do sexo feminino, com média de idade de 30 anos. De acordo com a classificação das pacientes segundo o IMC, foi possível verificar que a maioria estava classificada na faixa da obesidade, sendo 20% das pacientes eutróficas, 20% com sobrepeso e 60% com obesidade. Pudemos concluir que a educação nutricional é parâmetro muito importante para o desenvolvimento de práticas alimentares saudáveis, sendo possível promover o desenvolvimento da capacidade de cada indivíduo para adquirir uma melhor qualidade de vida.

Page 41: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 31

31

ATAXIA: DESAFIOS PARA A FISIOTERAPIA

Adriana Boiani; Claudia Regina Silveira Beletti; Natasha Freitas Borges; Pricilla Grazielle de Oliveira Orientadora: Prof.ª Camila Tavares Valadares da Silva

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A Ataxia é a perda de coordenação dos movimentos musculares, caracterizada por alguns sintomas e não por uma doença específica. Implica a disfunção de partes do sistema nervoso que coordenam o movimento, tais como o cerebelo. Aparece no tronco, nas extremidades, na cabeça, na boca e na língua (fala). As multiarticulações e os padrões de movimento são mais afetados do que os movimentos de uma única articulação. Existem vários tipos de Ataxia. As mais conhecidas são as cerebelares, as sensitivas, as progressivas, as adquiridas ou as hereditárias. O objetivo deste estudo foi realizar uma pesquisa sobre os diversos tratamentos realizados pela fisioterapia para tratamento dessas patologias. Para a elaboração deste trabalho, foram utilizadas referências bibliográficas do Acervo da Biblioteca do Centro Universitário Claretiano de Batatais – SP, com as seguintes palavras chave: Ataxia Cerebelar, Doenças Cerebelares e Atuação do Fisioterapeuta nas Doenças Cerebelares, com publicações entre 2007 e 2011, em língua portuguesa. O principal desafio para o fisioterapeuta é proporcionar a esses pacientes a melhora do equilíbrio, tanto estático quanto dinâmico, e a realização das atividades de vida diária com o máximo de independência. Nos artigos pesquisados, tivemos a utilização do Cybex Reactor®, um sistema de movimento interativo que mensura e treina a estabilidade, a utilização de pistas proprioceptivas e movimentos oculares e a utilização de pesos para membros inferiores. Em todos os estudos, os efeitos foram positivos, demonstrando melhora significativa dos indivíduos submetidos aos tratamentos, com melhora do controle postural, diminuição de tremores e independência funcional. A partir deste estudo, pode-se concluir que ainda serão necessárias mais pesquisas que possam ajudar os fisioterapeutas no tratamento e na reabilitação desses pacientes, ressaltando também a importância de um diagnóstico precoce.

Page 42: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 32

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

32

PARALISIA CEREBRAL E FISIOTERAPIA

Cristiane Maira de Oliveira; Natan da Veiga Gomes; Sara Ana Urbinati; Wesley Araújo de Brito; César Augusto Bueno Zanella

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A paralisia cerebral (PC) é consequência de uma lesão no SNC no período pré, peri ou pós-natal, que leva a alterações sensoriomotoras ou/e de cognição. Há dois tipos de classificação: extrapiramidal ou discinético (atetoide, coreico e distônico), atáxico, misto e espástico; ou tetraplegia ou quadriplegia, monoplegia, paraplegia ou diplegia e hemiplegia. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão da literatura, bem como de artigos acadêmicos, buscando a abrangência de conhecimentos sobre técnicas de tratamento. Foram utilizadas como referência publicações coletadas em bases de dados como Scielo, e em sites acadêmicos. Após a seleção dos artigos, foi feita uma análise explorativa de cada um deles e para chegar à posterior conclusão em relação às abordagens mais utilizadas e eficazes. Atualmente, alguns métodos de tratamento vêm sendo discutidos: terapias de reabilitação, órteses, farmacoterapia oral, aplicação de Toxina Botulínica tipo A (TBA), cirurgias ortopédicas e neurocirurgia. A fisioterapia será empregada de acordo com o quadro clínico, tento como objetivo manter as funções já existentes ou aprimorá-las, trabalhando sempre com a finalidade de reduzir a espasticidade e os treinos funcionais. Utilizam-se as órteses de posicionamento para auxiliar no tratamento e prevenir alterações futuras, como o aparecimento de encurtamentos musculares, as deformidades e o prejuízo futuro da marcha. Com um tratamento apropriado, é possível diminuir as deficiências funcionais em muitas crianças, sendo que, nos casos de paralisia cerebral, a meta de tratamento é o aumento, tanto quanto possível, das habilidades do paciente e a diminuição das suas deficiências. O prognóstico depende do grau de dificuldade motora, da intensidade de retrações e deformidades esqueléticas e da disponibilidade e qualidade da reabilitação. O estudo teve como finalidade apresentar a melhor visão do tratamento fisioterapêutico para crianças portadoras de paralisia cerebral espástica, enfatizando as alterações musculoesqueléticas, a fim de prevenir e corrigir deformidades para melhorar a função e qualidade de vida.

Page 43: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 33

33

O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS

Ana Carolina Paschoalini Brito; Gabriela Honorato; Helena Drosghic AntoneliCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Observando-se a importância que o conhecimento sobre o tema dos jogos, brinquedos e brincadeiras pode trazer para a Educação Física Escolar, justificamos a realização deste trabalho, que teve como objetivo aumentar a compreensão sobre tema. Para tanto, foi utilizada pesquisa bibliográfica para a fundamentação teórica. Como resultados, notamos, principalmente, que a participação em atividades variadas, com caráter lúdico, ajudam na compreensão e na interpretação dos temas. Também procuramos conhecer a evolução histórica dos jogos e brincadeiras e sugerir o resgate das brincadeiras tradicionais como atividade lúdica e como instrumento metodológico de ensino. Constatou-se a necessidade de sensibilizar os professores sobre o importante papel que os jogos, as brincadeiras e os brinquedos exercem no desenvolvimento dos estudantes. Concluímos que é fundamental a ampliação das experiências dos estudantes, proporcionando-lhes base sólida para suas atividades físico-motoras, sociais e culturais. Quanto mais os estudantes experimentarem, quanto mais aprenderem e assimilarem, quanto mais elementos tiverem em suas experiências, mais criativas poderão ser suas atividades desenvolvidas futuramente.

Page 44: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 34

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

34

AMPLIAÇÃO E APROFUNDAMENTO DOS CONHECIMENTOS SOBRE CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

ATRAVÉS DA PESQUISA

Vanessa Amaral de Paula; Carla Aparecida Ferrante; Jean Carlos Aparecido Indiano ErêCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Considerando que o processo de pesquisa pode colaborar para a ampliação e o aprofundamento de conhecimentos sobre conteúdos da Educação Física Escolar, foi desenvolvido um estudo que objetivou apresentar algumas visões sobre os seguintes temas: Jogo, Brincadeira, Esporte e Qualidade de Vida. Também se pretendeu relacioná-los com as aulas de Educação Física, buscando suas contribuições para a formação dos alunos. Para isso, foram feitas investigações por meio da perspectiva qualitativa, utilizando pesquisa bibliográfica em materiais acadêmicos. Como resultados, encontramos que: o Jogo é um dos principais conteúdos da disciplina Educação Física. Tem um caráter lúdico e ao mesmo tempo pode englobar um aprendizado que vise à liberdade, à criatividade e às coisas enriquecedoras para o desenvolvimento humano. A Brincadeira, por sua vez, pode ou não contribuir para a aprendizagem das crianças. Para isso, o professor terá papel fundamental, mediando e utilizando os meios que as crianças já conhecem, como brinquedos e brincadeiras de sua cultura, para facilitar a aprendizagem e possibilitar novas aprendizagens. O Esporte, sendo também um conteúdo da Educação Física, deve ser desenvolvido de acordo com os objetivos da escola, que são voltados para o desenvolvimento de valores, possibilitando aos alunos o seu desenvolvimento integral. Já a Qualidade de Vida é associada com a Educação Física, pois ambas enxergam o ser humano em todos os seus aspectos – físicos, mentais e sociais. Podemos concluir que os conhecimentos adquiridos por meio da pesquisa sobre Jogo, Brincadeira, Esporte e Qualidade de Vida contribuíram para nossa formação como seres humanos e, no campo profissional, contribuiu para nossa postura de futuros docentes. Devemos ir além daquilo que é adquirido na graduação, buscando uma formação contínua. Este trabalho foi um incentivo para que a busca pelo esclarecimento seja constante e faça parte da carreira acadêmica e após a graduação.

Page 45: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 35

35

ESPELEOLOGIA E GÊNESE DE CAVERNAS

Leonardo Barboza dos Santos; Ana Beatriz Godoy; Aline Natália Avelardo; Luana Aparecida Nunes Silva; Danielle Carolina da Silva; Valéria Maria Melleiro Gimenez

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O Parque Estadual de Intervales, localizado na cidade de Ribeirão Grande – SP, é uma área de preservação da Mata Atlântica. Devido à presença de belas paisagens e formações naturais, tornou-se um grande polo turístico, recebendo desde visitantes até cientistas. Com diversas trilhas, o lugar abriga algumas cavernas de beleza indescritível. O intuito do trabalho é mostrar os registros fotográficos do interior de uma das cavernas locais, que já foi uma área particular, porém nos dias atuais pertence ao parque. Também haverá dados sobre a sua formação e estrutura. Encontramos, também, outras formações no interior da gruta, como estalactites e estalagmites, piscinas e cortinas de travertinos, além de bolachões, berços de pérolas e formações tortuosas, naturalmente confeccionadas em calcita, o material predominante. A hidrografia local sugere que todas as cavernas foram escavadas por ramificações de um mesmo rio, com nascente próxima ao local, que, devido ao solo arenoso, possibilitou tais ramificações.

Page 46: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 36

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

36

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA FORMAÇÃO DO ALUNO

Fernando Donizete CostaCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O presente estudo traz uma reflexão e uma análise da importância da Educação Física escolar, que, em alguns casos, ainda é vista de maneira inferiorizada perante as outras disciplinas que compõem o currículo escolar. O objetivo maior deste estudo é abordar a disciplina Educação Física no contexto escolar, promovendo, assim, uma maior compreensão sobre ela, buscando esclarecer quais são seu verdadeiro papel, sua importância e sua contribuição na formação do aluno. Tal reflexão é, inicialmente, embasada em uma pesquisa bibliográfica, que aborda o processo histórico da Educação Física brasileira, identificando suas fases e compreendendo a interferência que estas ainda causam na Educação Física escolar atual. Ao longo dos anos, a Educação Física assumiu diferentes funções no ambiente escolar, sendo utilizada de forma a atender os interesses da sociedade de cada época. As mudanças de identidade da Educação Física, passando de militarista a higienista, favorecem uma concepção errada da Educação Física escolar na atualidade. A partir da análise histórica, e baseando--nos nos documentos da legislação educacional vigente, elaborados para nortear a educação, ao contextualizarmos a Educação Física escolar, podemos concluir que é um erro considerá-la apenas uma disciplina que trabalha exclusivamente a parte física do aluno, como também é errado limitar a aula a práticas de esportes. Seus fundamentos estão, sim, diretamente relacionados ao corpo e movimento, mas é preciso compreender que não devem ser resumidos aos conceitos fisiológico e técnico. O corpo deve ser visto dentro do contexto sociocultural e o movimento deve ser compreendido na sua totalidade, como cultura corporal.

Page 47: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 37

37

O JOGO NA EDUCACÃO FÍSICA ESCOLAR: APONTAMENTOS

Daniel Lucas de Andrade Orientador: Prof. Ms. Fábio Ricardo Mizuno LemosCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Alguns professores de Educação Física ainda insistem em escolher somente o esporte, com uma perspectiva “esportivizada”, como conteúdo a ser desenvolvido nas aulas. Para que os esportes possam ser considerados conteúdos adequados ao ensino escolar, uma mudança de enfoque é necessária, o que inclui considerá-los na perspectiva do jogo, pois esta possui uma característica mais cooperativa e recreativa, assim como possibilita uma flexibilidade maior nas regulamentações, que podem ser adaptadas em função das condições de espaço e material disponíveis, do número de participantes, entre outros. Segundo essa perspectiva, o objetivo deste trabalho foi apresentar elementos relacionados com o jogo como conteúdo a ser desenvolvido na Educação Física escolar. Isso foi feito a partir de pesquisa bibliográfica, e como resultado foi encontrado o fato de que o jogo: tem diversos significados e é complexo aos olhos de quem o experiencia; é prazeroso e possui uma ideia de liberdade e invenção; deve ser compreendido numa construção de valor cultural; deve ser considerado em todas as suas dimensões – conceitual, procedimental e atitudinal –; tem como base características ligadas à emoção e por isso tem a sua contribuição às atividades humanas, sendo importante a sua utilização no universo educacional; não deve priorizar a técnica, mas sim, o desenvolvimento dos estudantes, contribuindo para seu crescimento com o objetivo de educar, preparando os alunos para as realidades futuras da vida; por ser atrativo, favorece a participação, sendo um bom veículo de participação nas aulas de Educação Física. A partir dos elementos apontados neste estudo, é possível considerar que o jogo, com as características levantadas, pode ser uma importante ferramenta pedagógica para a formação de cidadãos capazes de se desenvolver no meio em que vivem e de transformar a si mesmos.

Page 48: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 38

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

38

DOCE ELABORADO PARA PACIENTES COM INTOLERÂNCIA À LACTOSE

Aline Martins; Daniela Mantovani; Laira Reis; Letícia Visú Riul; Marília Vanzela RussiCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A lactose causa em algumas pessoas uma doença conhecida como intolerância à lactose. Ela ocorre porque o indivíduo nasce sem uma enzima (lactase), que é responsável pela quebra da lactose, o açúcar do leite, ou porque deixa de produzi-la ao longo da vida, seja pelo envelhecimento ou por lesões no intestino. O principal objetivo do trabalho foi fazer uma receita voltada principalmente para crianças, pois estas são as que mais sofrem com a intolerância à lactose, pois ficam privadas de diversos alimentos, como os doces. Para a produção da receita, foi feita a cocção do arroz, e seu batimento no liquidificador com água e leite de coco. Passou-se, então, à cocção novamente, agora com o restante dos ingredientes da receita até o ponto de enrolar. Por fim, o resultado foi enrolado e passado no coco ralado. Após a preparação da receita, obteve-se um peso total de 1215 gramas, pesando cada porção 20g, rendendo, assim, 61 porções. A receita toda obteve um custo de R$ 14,27, sendo o custo per capita de R$ 0,23. O tempo gasto na receita é de 2 horas e 20 minutos. O total de carboidratos da receita foi de 37,70 %; de proteína, 3%; e de lipídio, 59,39. O valor calórico total da receita é de 3.717,7 Kcal, tendo cada porção cerca de 60,9 Kcal. Conclui-se que a preparação teve boa aceitação, sabor agradável, sendo bem semelhante ao da preparação original. A receita original é mais doce que a similar, e, sendo assim, seu consumo ocasiona um valor calórico mais elevado. Sua textura é menos consistente que o da receita original, porém sua aparência não mostra grandes diferenças.

Page 49: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 39

39

ECOLOGIA MÉDICA: OS PRINCÍPIOS DA DIVERSIDADE DA VIDA

Paulo Augusto Bonfim Rodrigues; Thais Oliveira dos AnjosCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Ecologia médica é um termo descrito no ano de 1960 pelo microbiologista americano René Dubos. Essa área da Ecologia consiste em buscar o equilíbrio entre o ser humano e o meio ambiente e é regida por dois princípios: “unicidade”, de acordo com o qual cada indivíduo é único no universo; e “integralidade”, segundo o qual vivemos em uma grande comunidade e tudo o que fazemos afeta todo o sistema, por mais simples que seja essa ação. Na Ecologia médica, o foco é o ecossistema e a abordagem é feita sobre os seguintes temas: poluição (ar, água e sonora); alergias (alimentares, ambientais, respiratórias); intoxicação e manejo do estresse. As doenças emergentes são a área da Ecologia médica que iremos abordar neste trabalho. A hantavirose, doença que ocorre na cidade de Santa Catarina, é o enfoque desta pesquisa. A abordagem desse tema é apresentada de uma forma consistente e usa os princípios na Educação ambiental e popular. Procuramos divulgar as formas de prevenção dessa doença e o controle que devem ser adotados.

Page 50: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 40

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

40

ESCLEROSE MÚLTIPLA – ASPECTOS PATOLÓGICOS E ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Laura Franco Nogueira; Leticia Rafaela de Almeida; Tatiane Fernanda Nascimento; Camila Tavares Valadares da Silva

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A Esclerose Múltipla leva a uma destruição das bainhas de mielina que recobrem e isolam as fibras nervosas. Esta doença causa fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e descoordenação motora, além de outros sintomas que devem ser tratados com atenção e rapidez para minimizar o desconforto do paciente e coibir uma piora do seu estado geral. Este trabalho tem como objetivo descrever a fisiopatologia e a atuação fisioterapêutica na Esclerose Múltipla. Foi feito um levantamento de artigos publicados nas Bases de Dados - Google Acadêmico, no período de 2000-2007, utilizando as palavras-chaves Esclerose Múltipla, Fisiopatologia e Atuação Fisioterapêutica, em língua portuguesa. A doença é descrita em três tipos: Surto-Remissão (Recorrente Remissiva), Progressiva Primária e Progressiva Secundária. Chama-se Surto-Remissão porque é decorrente de um surto repentino, “ataques” que podem ter recuperação completa ou quase completa e, em 60% dos casos acometem pessoas com menos de 40 anos; a Progressiva Primária se caracteriza quando a incapacidade dos doentes se agrava sem surtos ou recuperação, sendo contínua a progressão da doença; em 15% dos casos são acometidas pessoas acima dos 40 anos; já a Progressiva Secundária é resultante da evolução da esclerose múltipla de surto-remissão, por isso chama-se secundariamente progressiva. Caracteriza-se quando os doentes continuam a ter surtos, porém com uma recuperação incompleta, originando uma deterioração da condição física ao longo dos anos e acometendo 16% dos casos. A atuação fisioterapêutica pode ser realizada para o fortalecimento muscular, melhora do condicionamento físico, trabalhar o controle motor utilizando posturas antigravitacionais, melhorar feedback sensitivo dos pacientes, manobras cinesioterapêuticas respiratórias. Podemos concluir que, juntamente com o tratamento clínico e a atuação de uma equipe multidisciplinar, a fisioterapia tem papel de extrema importância no tratamento e prevenção dessa patologia que não tem cura, mas que com o tratamento adequado pode aliviar os sintomas do paciente, proporcionando a ele a chance de praticar suas atividades diárias normalmente.

Page 51: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 41

41

ANÁLISE DO ÍNDICE TORNOZELO BRAQUIAL,RELAÇÃO CINTURA QUADRIL E FATORES DE RISCOS

EM IDOSOS ATIVOS

Érica Moreira Oliveira; Jacqueline Rodrigues de Freitas ViannaCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Houve aumento da população idosa nos últimos anos, e esse crescimento vem acompanhado das doenças cardiovasculares. Há alguns tipos de deficiências cardíacas, como a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), arritmias, placa de ateroma, entre outras, onde seu aparecimento pode estar associado a alguns fatores de risco como tabagismo, sedentarismo, obesidade e etilismo, os quais devem ser identificados, tratados e modificados. O objetivo foi analisar o ITB e a RCQ como preditores de DAOP e outras doenças cardiovasculares em idosos praticantes de atividade física, revelando se esses idosos apresentam menos comorbidades e fatores de riscos associados. Foi realizada uma pesquisa quantitativa e descritiva, composta por uma amostra de 15 idosos, avaliados na clínica multidisciplinar do Ceuclar. Alguns resultados correlacionando o ITB e o RCQ são validados na literatura e considerados ótimos preditores de gordura corporal, assim como mostram a alta chance de doenças cardiovasculares (URTADO; ASSUNPÇÃO; SANTOS, 2009). Todos os idosos apresentaram valores de RCQ para risco de doenças cardiovasculares e risco de DAOP em 47% da amostra relacionado com aglomeração de fatores de riscos. No grupo estudado verificou-se que idosos ativos com aglomeração de fatores de risco para doenças cardiovasculares são mais vulneráveis a alteração do ITB e que a RCQ estava aumentada em ambos os sexos, apontando maior risco nas mulheres.

Page 52: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 42

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

42

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA DEVIDO À INTOXICAÇÃO EXÓGENA POR COCAÍNA:

RELATO DE CASO

Érica Moreira Oliveira; Miléa Mara Lourenço da Silva; Antônio Marcos Barbosa da Silva; Jacqueline Rodrigues de Freitas Vianna

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)Hospital Major Antônio Cândido - Santa Casa de Misericórdia de Batatais (SP)

A cocaína é um alcaloide extraído da folha da Erythro xylon coca; pode ser encontrada na forma de sal de hidrocloreto usa da por via intranasal, tendo capacidade de lesar essencialmente todos os componentes estruturais do pulmão, causando disfunções pulmo nares e depressão respiratória. O objetivo foi relatar o sucesso da reversão da Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) com o uso de ventilação não invasiva (VNI). Relato de homem, 32 anos, branco, solteiro, desempregado, admitido na UTI após 5 horas de uso de 25 g inalatório de cocaína, apresentando sinais e sintomas de taquicardia, taquipneia, vômitos, sudorese, agitação, tosse seca, dor torácica, hemoptise, dispneia, pupilas midriáticas, fotorreagentes sem déficit focal; raio-x com infiltrado alveolar e intersticial bilateral difuso e ausculta pulmonar com murmúrio vesicular simétrico e crepitantes tardios difusos. Admitido em oxigenoterapia em máscara de venturi com 28%, evoluiu com IRA, sendo feito sedação com Diazepam e assistência ventilatória com VNI e terapêutica de suporte. A VNI foi realizada no modo ventilação espontânea assistida (PSV) permanecendo por 1 hora. Apresentou melhora gasométrica importante após a VNI, inicialmente com pH = 7.42 PCO2=38 PO2=36 SatO2=71%HCO3=24 BE=0 e após pH=7.46 PCO2=36 PO2=60 SatO2=92%HCO3=26 BE=3. Depois de 24 horas evoluiu com melhora radiográfica importante e da ausculta pulmonar apresentando murmúrio vesicular presente sem ruídos adventícios, mantendo-se eupneico, sem sinais de desconforto respiratório, com saturação periférica de oxigênio de 94% sem suplementação de oxigênio. O uso da VNI para o tratamento de IRA foi, certamente, um dos maiores avanços da ventilação mecânica nas últimas décadas, responsável pela diminuição da necessidade de intubação, mortalidade e custos, motivo pelo qual o seu uso vem se tornando cada vez mais frequente (III CONSENSO DE VENTILAÇÃO MECANICA, 2007). A VNI com pressão positiva mostrou-se eficaz no tratamento da IRA devido intoxicação exógena por cocaína, determinando a melhora clínica e gasométrica rápida, evitando a intubação orotraqueal.

Page 53: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 43

43

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS

Crislaine Ap. de Morais; Fabíola Rainato GabrielCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O processo de envelhecimento acarreta muitas mudanças na vida do ser humano, com isso, apesar da idade avançada não estar diretamente relacionado a doenças e incapacidades, as doenças crônicas são frequentemente encontradas entre os idosos. O aumento de doenças crônicas está diretamente ligado à incapacidade funcional que o indivíduo adquire com o passar do tempo. O objetivo foi desenvolver atividades nutricionais educativas para minimizar o aparecimento de doenças crônicas e sua evolução. Foram realizadas oficinas educativas como: aula prática de reaproveitamento de alimentos, prática de alimentação saudável, aulas educativas sobre a roda de alimentos, sobre quantidades de sódio, gordura e açúcar em alimentos industrializados, avaliação nutricional, onde foi analisado o IMC de todos os participantes do projeto. O projeto ainda está em andamento, porém o grupo de idosos participantes retrata que as informações e dicas passadas são de grande importância para o dia a dia de cada um. Apesar de os idosos estarem mais vulneráveis a doenças crônicas, é possível minimizar os sintomas por meio de uma alimentação saudável, com baixas taxas de açúcar, gordura e sódio.

Page 54: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 44

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

44

ANÁLISE DOS MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA: PSV E TUBO T

Érica Moreira Oliveira; Miléa Mara Lourenço da Silva; Pamela Mayara Gomes; Jacqueline Rodrigues de Freitas Vianna

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)UTI da Santa Casa de Misericórdia de Batatais (SP)

A Ventilação mecânica (VM) é um procedimento invasivo e não isento de complicações, tornando oportuno o retorno precoce à ventilação espontânea, recomendando-se a interrupção da ventilação mecânica, termo usado para os pacientes que toleraram um Teste de Respiração Espontânea (TRE), que podem ou não ser elegíveis para extubação. O objetivo é avaliar a eficácia dos métodos de interrupção da ventilação mecânica com ventilação de suporte ventilatório (PSV) e Tubo T. Foram analisados prospectivamente 36 pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Batatais, subdivididos em dois grupos de TRE, sendo 28 pacientes no grupo PSV e 8 no grupo Tubo T. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto à idade, tempo de VM, nível de consciência, tempo de TRE, valores de Pimáx e tempo de internação na UTI (p>0,05). A taxa de sucesso no TRE com PSV foi de 75% (21) e insucesso de 25% (7); no Tubo T sucesso de 87,5% (7) com 12,5% (1) de insucesso. A taxa de reintubação com PSV foi de 39,28% (11) e 12,5% (1) no Tubo T. O desfecho para alta na PSV foi de 71,43% (20) e 28,57% (8) óbitos e 100% (8) de alta no tubo T. O teste de TRE é a técnica mais simples para o desmame e pode ser realizada com ventilação em PSV de até 7 cm H2O e com uma peça de tubo T (III CONSENSO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA, 2007) de acordo com a escolha do terapeuta. Verificou-se maior tendência ao uso da PSV, observando-se a efetividade do TRE independentemente do método escolhido, que pode estar relacionado ao estabelecimento de um protocolo prévio de desmame. Um estudo futuro, com aumento da amostra e desenho randomizado dos grupos, poderá determinar melhor análise dos métodos de TRE.

Page 55: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 45

45

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES OSTOMIZADOS

Alan Mendes Ribeiro Dalben; Paulo César CândidoOrientadora: Prof.ª Esp. Renata Paula Fabri

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O objetivo deste estudo partiu da importância do papel do enfermeiro como agente fundamental no planejamento da assistência de enfermagem, baseando-se na atenção integral e individualizada aos pacientes ostomizados. Algumas das patologias intestinais necessitam de intervenção cirúrgica de caráter temporário ou definitivo. Essas intervenções acarretam mudanças físicas, sociais e emocionais para os pacientes ostomizados. A demarcação adequada do estoma na parede abdominal tem como objetivo favorecer o ato cirúrgico, assegurar a aderência da bolsa de colostomia e facilitar a visualização pelo paciente, minimizando possíveis complicações. Com este trabalho, verificou- -se a importância do enfermeiro no cuidado individualizado e integral com o paciente ostomizado, que vai além de orientações em relação à higienização e à troca da bolsa de ostomia. Por meio da contribuição da equipe multidisciplinar e da família, o paciente ostomizado é capaz de se adaptar a sua nova condição.

Page 56: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 46

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

46

YAKISOBA ADAPTADO PARA PORTADORES DA DOENÇA CELÍACA

Andreza Rodrigues Vicente; Camila Morais Freitas; Crislaine Aparecida de Morais; Hiago William Rocha; Raphael Alves de Melo; Fabíola Rainato Gabriel de Melo

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Para quem não conhece, a doença celíaca é caracterizada por intolerância permanente ao glúten, atrofia total ou subtotal da mucosa do intestino delgado e consequente má absorção de alimentos, em indivíduos geneticamente susceptíveis. O objetivo foi elaborar, a partir do yakisoba tradicional, uma receita que pessoa portadora da doença celíaca possa ingerir – para isso, a receita não deve conter glúten em sua composição. A preparação foi elaborada no laboratório de técnica e dietética, onde higienizamos, cortamos, pesamos e refogamos os ingredientes um a um, e, por fim, cozinhamos o macarrão e juntamos tudo. Também preparamos o molho, que é acrescentado no final. A receita rendeu 9 porções de 261,36 kcal cada; o peso total foi de 2,355kg; cada porção pesou 250g; o peso do total da preparação foi 2352,3kcal. A preparação teve ótima aceitabilidade, pois, apesar das alterações nos ingredientes, nem seu sabor nem sua aparência foram alterados, ao passo que a preparação pôde ser aplicada sem nenhum tipo de restrição a portadores da doença celíaca. Além da indicação para pacientes de doença celíaca, o baixo valor calórico do yakisoba adaptado permite que ele seja aplicado em pessoas que fazem tratamento de obesidade. Em relação ao uso do shoyo light, ele diminuiu em quase 40% a presença de sódio, podendo assim ser usado também para portadores de hipertensão.

Page 57: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 47

47

MIELOMENINGOCELE – PERFIL DE UMA CRIANÇA AFETADA, ALTERAÇÕES MOTORAS E SENSORIAIS E UM

POSSÍVEL TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO – UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Ana Paula Martins Ernesto; Jessica Aparecida Cintra; Laura Silva Andrade Carrijo Cintra; Ligia Moherdaui Jorge

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Os defeitos do tubo neural são responsáveis pela maioria das anomalias congênitas do sistema nervoso central. A mielomeningocele ocorre entre a terceira e quarta semanas de desenvolvimento embrionário. Os sintomas se manifestam através de alterações motoras, sensitivas, tróficas e esfincterianas, como diminuição da força muscular, paralisia flácida, hidrocefalia etc. Crianças com MMC podem apresentar incapacidades crônicas graves, que variam conforme o nível da lesão e o grau de comprometimento da medula espinhal. A sobrecarga ou o excesso de utilização das extremidades superiores e do tronco provoca o surgimento de distúrbios musculoesqueléticos e a densidade mineral óssea apresenta-se alterada nesses pacientes (a partir dos 6 anos de idade). Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura especializada, contendo artigos científicos de 2007 e 2010 selecionados por meio de busca no banco de dados do Scielo e da Bireme, bem como de consulta a livros e periódicos. Em relação ao tratamento fisioterapêutico, o mesmo tem como objetivos promover independência funcional, prevenir deformidades secundárias e prevenir úlceras de decúbito. A anamnese deve ser realizada com toda a atenção para promover um tratamento precoce e atrativo à criança. Ao fazer a avaliação, deve-se abordar a larga possibilidade de testes, como: teste muscular manual para determinar a extensão da paralisia motora; avaliação da amplitude de movimento, para identificação de possíveis contraturas presentes; teste de reflexos, em que se verificam a presença de atividade reflexa normal e a integração de reflexos primitivos e suas reações mais maduras; avaliações perceptivas e cognitivas, que abrangem escalas próprias relacionadas à idade da criança. O tratamento deve começar rapidamente e ser dividido de acordo com as fases do indivíduo, começando pelo período neonatal e prosseguindo até a fase adulta. Em tese, a mielomeningocele permite às crianças atingir a fase adulta. Logo, é de extrema valia uma equipe multidisciplinar, para proporcionar qualidade de vida e amenizar os danos a que estão suscetíveis tais pacientes.

Page 58: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 48

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

48

CINESIOLOGIA DO OMBRO DE ATLETAS DA NATAÇÃO

Sheila Cristina de Oliveira Rossanese; Rafael Augusto Martins Marchiori; Michelle Fernanda Mendonça; Renato Luis Santos; Luiz Fernando Approbato Selistre

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A mobilidade da articulação glenoumeral deve estar em sintonia com a mobilidade escapulotorácica, obedecendo a uma relação de proporcionalidade durante a elevação do ombro. Este estudo tem o objetivo descrever a cinesiologia do complexo do ombro. Este estudo de revisão foi realizado por meio de levantamento de dados descritos na literatura, sendo consultados os bancos de dados nacionais Google Acadêmico e Lilac’s, no período entre 2008 e 2012. As palavras chave utilizadas para pesquisa foram “ombro”, “cinesiologia”, “esporte”, sem critérios de exclusão. A prática de alguns esportes, como a natação, resulta em algumas adaptações no complexo do ombro. Essas alterações podem ser observadas durante os movimentos de flexão e abdução do ombro na articulação escapulotorácica. As alterações nessa articulação são chamadas de discinesia escapular e podem resultar em diminuição do desempenho esportivo, assim como em lesões nessa articulação. Os achados do presente estudo evidenciam que a presença de discinesias escapulares em praticantes de natação representa a presença de desequilíbrio entre as forças que mantêm o posicionamento da cintura escapular. Além disso, é fundamental o conhecimento da cinesiologia do ombro para a prática profissional do educador físico.

Page 59: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 49

49

CUIDADO PARENTAL EM PEIXES, ANFÍBIOS, AVES E MAMÍFEROS

Gisele Aparecida da Silva Corrêa; Paula Carvalho Oliveira, Selma BellusciCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Cuidado parental pode ser definido como o comportamento de cuidado com a prole para que se aumente a probabilidade de sobrevivência dos filhotes. Esse comportamento pode se manifestar antes (com a proteção dos ovos) ou após o nascimento (alimentação das crias), realizados pela mãe e pelo pai, ou só pela mãe, ou só pelo pai. O fator que influenciará com maior intensidade a apresentação desse comportamento é a forma de acasalamento. Os tipos de acasalamento são a monogamia, a poliginia, a poliandria, e a promiscuidade ou poligamia. O cuidado parental pode ser observado com frequência em aves, pois, após o acasalamento, os indivíduos permanecem unidos para alimentar mais filhotes; no caso dos mamíferos, as fêmeas possuem maior predisposição para cuidar das crias devido à fecundação interna; os peixes ósseos (teleósteos) dificilmente cuidarão de suas crias. Porém, em alguns casos, somente um dos pais protegerá os ovos; nos anfíbios, os anuros são os que mais possuem esse tipo de comportamento: os machos protegem os ovos, em condições ideais de umidade, contra os predadores e as adversidades ambientais. O comportamento parental tem como principal objetivo garantir a continuidade da espécie, por meio do cuidado dos pais para com sua prole. Este trabalho visa discutir, a partir de revisão bibliográfica, os diferentes tipos de cuidado parental ao longo da evolução dos vertebrados.

Page 60: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 50

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

50

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS

Crislaine Ap. de Morais; Fabíola Rainato GabrielCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O processo de envelhecimento acarreta muitas mudanças na vida do ser humano. Com isso, apesar de a idade avançada não estar diretamente relacionada a doenças e incapacidades, as doenças crônicas são frequentemente encontradas entre os idosos. O aumento de doenças crônicas está diretamente ligado à incapacidade funcional que o indivíduo adquire com o passar do tempo. O objetivo é desenvolver atividades nutricionais educativas para minimizar o aparecimento de doenças crônicas e sua evolução. São realizadas oficinas educativas como: aula prática de reaproveitamento de alimentos, prática de alimentação saudável, aulas educativas sobre a roda de alimentos, sobre quantidades de sódio, gordura e açúcar em alimentos industrializados, e avaliação nutricional – onde foi analisado o IMC de todos os participantes do projeto. O projeto ainda está em andamento. Porém, o grupo de idosos participantes retrata que as informações e dicas passadas são de grande importância para o dia a dia de cada um. Portanto, apesar de os idosos estarem mais vulneráveis a doenças crônicas, é possível minimizar os sintomas por meio de uma alimentação saudável, com baixas taxas de açúcar, gordura e sódio.

Page 61: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 51

51

ALTERAÇÕES E MANISFESTAÇÕES DA DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE (DMD)

Bruna Maria Alves; Cintia Aparecida Forner Gonçalves; Marcela Basso Zanuto;Monique Menengoti Lima; Luíz Fernando Selistre; Marília de Carvalho Almeida

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença hereditária caracterizada por uma fraqueza muscular que leva a uma incapacidade de rápida progressão. O presente estudo tem como objetivo caracterizar as alterações fisiopatológicas dos indivíduos portadores de DMD que ocorrem juntamente com o avanço da doença. Para tal, foram coletados dados de fontes como Lilacs, Google Acadêmico e da Revista Neurociências – dados voltados aos distúrbios e à perda da qualidade de vida dos portadores de DMD. As palavras-chave do presente estudo são: “Musculatura esquelética”, “síndrome de Duchenne”, “distrofia muscular”. A DMD é ocasionada pela deleção do gene que codifica a proteína distrofina (uma proteína dos músculos, essencial para a manutenção da membrana da célula muscular), fazendo com que as manifestações clínicas se iniciem na infância e tenham caráter progressivo e irreversível. Devido à forma como a doença é herdada, os homens têm maior probabilidade de desenvolver os sintomas da DMD do que as mulheres. Cada filho homem de mulheres portadoras da doença (mulheres com um gene defeituoso mais assintomáticas) tem 50% de chances de ter a doença. Cada filha tem 50% de chances de ser portadora. Além disso, é uma doença agressiva, que em geral inicia entre os 3 e os 5 anos, comprometendo os membros inferiores e superiores, e se desenvolve somente até os 30 anos, quando seu portador já possui complicações cardiorrespiratórias. Em outras palavras, a doença pode ser definida como uma perda progressiva dos músculos afetados. Por meio das pesquisas realizadas, foi possível concluir que a DMD é uma a alteração da capacidade muscular que acomete os portadores e que possui uma rápida progressão, ocasionando o comprometimento da funcionalidade da musculatura esquelética.

Page 62: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 52

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

52

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

Kássia de Oliveira Duarte; Marília Meneghini Scali; Raphael Zambelli Cintra; Rosana Aparecida de Lima; Camila Tavares Valadares da Silva

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) significa fraqueza secundária, por comprometimento dos neurônios motores, que se degeneram progressivamente. Esse processo causa atrofia por perda de massa muscular, pois esses neurônios são responsáveis pelos movimentos voluntários e involuntários. A causa pode ter caráter genético e o tempo de sobrevida é, em média, de 2 a 5 anos. São afetados os neurônios motores superiores (NMS) e inferiores (NMI) – os NMS regulam a atividade dos NMI. Ativando os inferiores no tronco cerebral, ativam-se os músculos da face, da boca, da garganta e da língua; ativando os NMS na medula espinhal, ativam-se todos os músculos voluntários do corpo. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão bibliográfica sobre a ELA em livros e artigos científicos. Os pacientes que tiverem suspeita da doença devem procurar um neurologista experiente, pois tais sintomas se assemelham aos de outras patologias, podendo essa enfermidade às vezes demorar para ser diagnosticada e retardar o início do tratamento. Atualmente, a ELA não tem cura. Porém, existe um medicamento que retarda a evolução da doença, um antagonista da liberação de glutamato, que deve ser administrado na fase inicial da doença. A atenção de uma equipe profissional multidisciplinar é de extrema importância para proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida, principalmente por essa doença degenerar os neurônios e preservar o intelecto. Nota-se que são necessárias mais pesquisas a fim de que seja possível diagnosticar a ELA precocemente e o tratamento tenha início imediato, pois se trata de uma doença degenerativa irreversível. A evolução da doença, assim como o tempo de sobrevida, diferem de um paciente para outro. Portanto, mesmo a partir de estudos de caso e estatísticas, não é possível afirmar qual é o ritmo preciso de evolução, tampouco garantir o tempo médio de sobrevida. O fisioterapeuta pode atuar, realizando exercícios ativos, para melhorar a circulação sanguínea e para evitar úlceras, melhorando, assim, a qualidade de vida do paciente.

Page 63: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 53

53

FORMAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES NA INFÂNCIA

Bruna Fidelis Rodrigues; Maiara Rodrigues; Mônica Priscila Pelis BugattiCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

É na infância que são construídos os hábitos alimentares. Quando há modificações na fase adulta, elas podem não ter sucesso. Além disso, escolas, redes sociais, condições socioeconômicas e culturais também influenciam no processo de construção dos hábitos alimentares da criança. O objetivo deste trabalho foi fazer um levantamento da formação dos hábitos alimentares na infância. O trabalho foi desenvolvido a partir de revisão bibliográfica em livros e artigos científicos. A educação alimentar inicia-se muito precocemente, nos primeiros meses de vida, quando são construídos os alicerces dos hábitos alimentares. O conhecimento sobre diferentes alimentos é essencial para a aquisição de uma alimentação variada. A oferta de vegetais (verduras, legumes) e frutas é determinante não só da frequência de consumo, mas também da preferência por esse tipo de alimento. O gosto dos alimentos pode ser associado a situações boas ou não. Considerando os aspectos abordados no trabalho, podemos dizer que é de extrema importância a formação de hábitos alimentares saudáveis na infância, uma vez que tais hábitos serão seguidos pelo resto da vida.

Page 64: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 54

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

54

A FISIOTERAPIA E A QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES PORTADORES DE PARALISIA INFANTIL

Eduardo Valentini Neto; Elton Lopes de Oliveira; Jackson Vieira Avelar; Marlon Michel Moreira; Vinícius César Bernabé

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O termo paralisia cerebral (PC) descreve um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e da postura, atribuídas a um distúrbio não progressivo que ocorre no encéfalo em desenvolvimento. Tal distúrbio limita as atividades de vida diária (AVD) e pode ser acompanhado por déficits de cognição, percepção, sensibilidade, comunicação e comportamento. Fisioterapia funcional é a terapia com ênfase na prática de atividades funcionais. A intervenção para crianças com PC realça suas habilidades nas AVD, relacionando limitação motora com atividade funcional, e proporcionando maior qualidade de vida. O objetivo desta revisão foi investigar os métodos mais utilizados para a intervenção fisioterapêutica em crianças com PC e tentar correlacioná-los com a qualidade de vida desses pacientes. Os estudos analisados utilizaram questionário PEDI para avaliar o desempenho funcional, o método Bobath (alongamento e mobilização articular 15’, exercícios ativos e resistidos dos grupos musculares de MMII 30’ e treino de atividade funcional 15’) e o questionário AUQEI-modificado (classificando em muito triste, triste, feliz e muito feliz) para a qualidade de vida. Os resultados mostram um melhor desempenho funcional e maior independência em relação ao cuidador das crianças após o tratamento. As classificações propostas pelo questionário AUQEI-modificado evidenciam as respostas triste e muito triste como de maior prevalência perante as limitações das funções andar, correr e pegar objetos; porém, todos se sentem felizes na fisioterapia. Embora as aplicações dos questionários e do tratamento encontrados nos estudos não tenham sido realizadas nos mesmos experimentos, podemos estabelecer sua correlação, tendo em vista que a qualidade de vida desses pacientes depende de um melhor desempenho funcional e de independência. Conclui-se ser de grande importância a intervenção fisioterapêutica em pacientes com PC. Com a melhora no desempenho nas habilidades funcionais, as crianças demonstram maior independência em relação ao cuidador e nas AVD, e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.

Page 65: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 55

55

TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Larissa da Silva Fonseca; Marília Alessandra Garcia Pereira; Camila Tavares Valadares da SilvaCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O Sistema Nervoso Central é responsável por regular todas as funções do organismo. É o lugar onde se formam as ideias. Os tumores encefálicos são lesões ou massas expansivas dentro do crânio, que surgem devido à multiplicação desordenada de células normais ou anormais, muitas vezes produzida pelo próprio encéfalo, conhecidas como tumores de células gliais. As manifestações clínicas podem ser decorrentes do crescimento tumoral com infiltração e/ou compressão de estruturas SNC ou podem ser secundárias à obstrução do fluxo de líquidos do cérebro e ao aumento da pressão intracraniana, com grande incidência (20 ou 30%) em crianças de 0 à 18 anos incompletos. A finalidade desta pesquisa é mostrar as alterações fisiológicas do sistema nervoso central com presença de tumores. A pesquisa foi feita na Biblioteca Claretiano, em artigos científicos dos anos de 2001 e 2011, e em sites – HC de Barretos e Google-Acadêmico em Língua Portuguesa. Como geralmente não ocorre metástase para outros órgãos, a cirurgia com retirada total do tumor pode ser a melhor opção de tratamento. A cirurgia não pode ser realizada quando o tumor localiza-se em um local que não permita o procedimento. Conclui-se também que há uma possível cura para esse grupo de neoplasia, mesmo quando não é realizada a cirurgia: ela pode ocorrer com auxílio de uma equipe multidisciplinar, por meio de tratamento de quimioterapia e radioterapia.

Page 66: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 56

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

56

NUTRIÇÃO E SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL: ESTUDO DE CASO

Jaqueline Aparecida Zanetti Silva1

Orientadores: Prof.ª Ms. Érika da Silva Bronzi 1, 2; Prof. Antônio Eduardo Ribeiro1, 3; Prof.ª Dra. Eloisa Maria Gatti Reguerio1, 4

1Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP (SP)

3Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (SP) 4 Universidade Federal de São Carlos – UFSCar (SP)

A síndrome alcoólica fetal (SAF) ocorre pelo consumo de doses elevadas de bebidas alcoólicas durante a gestação, causando sérios prejuízos ao feto, como: alterações morfológicas, disfunções do sistema nervoso central, retardo de crescimento pôndero-estatural, malformação facial, exposição pré-natal ao álcool e desnutrição. Alguns sinais e sintomas observados: déficit de crescimento pré ou pós-natal, redução do tecido adiposo, distúrbios cognitivos e comportamentais, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e redução do QI em graus severos de comprometimento. O objetivo é relatar o caso de um paciente em tratamento nutricional que apresenta SAF, distúrbio cognitivo comportamental, obesidade e diabetes. Paciente do gênero feminino, 14 anos, apresenta Diabetes Mellitus tipo 2, Obesidade grave e déficit estatural (OMS, 2007) característico de portadores da SAF participa do Projeto Multidisciplinar de Reabilitação Física para a Deficiência e está em tratamento clínico nutricional há 3 meses. Faz tratamento psicológico e psiquiátrico, tem histórico clínico familiar de esquizofrenia e dependência química. Foi prescrito plano alimentar hipocalórico de 1600 Kcal/dia e prática de atividade física duas vezes na semana. Após o período de tratamento, apresentou redução de 4% do peso corporal e redução gradativa da ingestão alimentar. Contudo, ainda apresenta compulsão alimentar. Levando-se em conta o fato de ter se apresentado eficaz no tratamento do paciente relatado, concluímos que é necessário o tratamento clínico nutricional com pacientes psiquiátricos, com compulsão alimentar e SAF. Além disso, é ideal que ele seja realizado em conjunto com outros profissionais da saúde, visando ao controle da compulsão e do ganho de peso excessivo.

Page 67: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 57

57

GORDURAS TRANS: POR QUE ELAS FAZEM TÃO MAL?

Sarah Mariele Meireles; Eloane Silva; Aline Corrêa DiasCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A gordura trans foi criada pela indústria alimentícia para deixar os alimentos mais saborosos, mais valorizados e conservados por mais tempo. O que todos não sabiam é o que ela poderia causar à saúde do ser humano. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é alertar a população sobre os riscos que o consumo dessa gordura pode trazer para a saúde. A metodologia utilizada foi à revisão bibliográfica, com busca na literatura em artigos científicos e livros. Atualmente, ela se tornou uma das principais vilãs das dietas, contribuindo para o entupimento dos vasos sanguíneos, podendo inclusive causar o acidente vascular cerebral. A gordura trans também pode aumentar o LDL (colesterol ruim) e diminuir o HDL (colesterol bom). Além disso, é responsável pela produção da gordura visceral, que se acumula na região da cintura, e por doenças graves, como diabetes, pressão alta – e, nas mulheres, aumentam duas vezes o risco de câncer de mama. Esse tipo de gordura é produzido a partir da hidrogenação, e é proveniente de óleos vegetais. Nos anos 1950, ela passou a ser mais utilizada, pois acreditava-se que era uma opção mais saudável do que a gordura animal. E foi a partir dos anos 1980, por meio de estudos científicos, que se comprovou que a trans é um dos grandes venenos da alimentação moderna. Dessa forma, o Ministério da Saúde deveria adotar medidas educativas para que as pessoas se conscientizassem do prejuízo causado à saúde pelo consumo da gordura trans, extraindo-a ou limitando seu uso em alimentos, pois a grande maioria dos alimentos que utilizam essa gordura se destina às crianças.

Page 68: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 58

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

58

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES HIPERTENSAS

Jaqueline Dias da Silva1; Katia de Oliveira Duarte1; Tassia Renata dos Anjos1 Orientadores: Prof.ª Ms. Érika da Silva Bronzi1,2; Prof. Antônio Eduardo Ribeiro1,3

1Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP) 2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP (SP)

3Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (SP)

Doenças crônicas degenerativas geram alterações na qualidade de vida (QV), pois elas podem ocasionar, entre outros fatores, incapacidades físicas e distúrbios psíquicos, incluindo os provocados pela dificuldade em aceitar a doença. A avaliação da qualidade de vida é feita usando modelos de avaliação subjetiva, dentre eles o WHOQOL (1998). O termo QV é definido como a percepção do indivíduo quanto aos seus sentimentos e comportamentos relacionados com a sua atividade de vida diária, incluindo a sua condição de saúde e as intervenções médicas. O presente estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de dez mulheres que fazem parte do projeto intitulado “Programa de educação alimentar e nutricional aliado à prática de atividade física para mulheres obesas e hipertensas utilizando a culinária como ferramenta educativa”, realizado nas dependências do Centro Universitário. Para a realização deste estudo utilizou-se a escala Likert (de 1 a 5), que consiste no instrumento WHOQOL (1998) para avaliação de qualidade de vida desenvolvido pela OMS, composto de 26 questões que avaliam quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Foram obtidos os seguintes resultados: ruim para valores até 2,99, regular de 3 a 3,99 e ótimo de 4 a 5 pontos: Domínio físico: Ruim:10%; Regular:50%; Ótimo:40%; Domínio Psicológico: Ruim: 10%; Regular: 40%; Ótimo: 50%; Domínio Relações sociais: Ruim: 20%; Bom: 10%; Ótimo: 70%; Domínio Meio Ambiente: Ruim: 20%; Regular: 30%; Ótimo: 50%. De modo geral, o grupo de hipertensas tem uma qualidade de vida regular, 30%. Como os domínios psicológico e físico são os menos pontuados, sugere-se a importância de um acompanhamento psicológico e a manutenção da prática de atividade física regular. A relação social das pesquisadas, contudo, é ótima. Muitas são tímidas quando ingressam no projeto, porém, após alguns meses já estão desinibidas e mais confiantes. A partir desta constatação, concluímos que o atendimento clínico em grupo pode melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Page 69: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 59

59

ANÁLISE DE MARCHA E DESEMPENHO FUNCIONAL EM CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE:

UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Túlio Oliveira Barbosa; Ricardo Moraes Vieira; Aislan Fabrício Garcia Nayara Campanari Marcelino Silva; Camila Cruz Faleiros Pimenta

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A mielomeningocele é um defeito de fechamento do tubo neural e pode ser classificada de acordo com o nível da lesão – fator importante para o diagnóstico e o prognóstico. Ela provoca efeitos na marcha e no desempenho funcional do paciente, podendo afetar o equilíbrio da criança e ocasionar efeitos irreversíveis na fase adulta, como a paraplegia. Este estudo de revisão bibliográfica tem como objetivo analisar algumas causas que contribuem para o prejuízo da marcha e do desempenho funcional em crianças com mielomeningocele. Para a pesquisa foram utilizadas as seguintes palavras–chave: mielomeningocele, marcha e desempenho funcional; e selecionados os artigos científicos publicados sobre o assunto nos últimos dez anos. Em dois artigos foram descritas a diminuição do desempenho funcional e da capacidade de deambulação dos pacientes relacionada com o nível da lesão, onde mais alto o nível neurológico, maiores os déficits de equilíbrio e funcionalidade desse paciente. Outro estudo mostra uma diferença considerável do equilíbrio desses pacientes com relação a contraturas: pacientes com contraturas unilaterais ou bilaterais assimétricas do quadril demonstravam um maior desequilíbrio na marcha do que em pacientes que não o apresentavam. As contraturas bilaterais e simétricas podem provocar uma tendência à hiperescoliose em pacientes com nível lombar e hipercifose em pacientes com nível torácico. Elas também demonstram influência sobre o equilíbrio e, consequentemente, sobre o desempenho funcional e a marcha. O principal resultado dessa revisão foi a constatação de maior taxa de desequilíbrio com um menor desempenho funcional em pacientes com lesões mais altas, influenciando de maneira decisiva a marcha destes pacientes. No entanto, são necessários mais estudos que demonstrem a influência do nível da lesão sobre as atividades funcionais.

Page 70: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 60

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

60

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR EM PACIENTE PORTADOR DE DPOC

Guilherme Antônio de Oliveira; Leonardo de Souza Zaratin; Jacqueline Rodrigues de Freitas ViannaCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença pulmonar grave com repercussão sistêmica causada principalmente por uma exposição constante e prolongada ao tabagismo. Trata--se de uma doença prevenível, tratável e não totalmente reversível caracterizada pela obstrução crônica das vias respiratórias pela limitação do fluxo aéreo. Na DPOC o processo inflamatório também atua na musculatura esquelética, hipotrofiando-a e causando intolerância ao exercício. A disfunção muscular esquelética inclui a perda progressiva de massa muscular esquelética e a presença de várias anomalias bioenergéticas. Tais efeitos sistêmicos contribuem para a limitação da capacidade física do paciente e, dessa forma, para o declínio da sua qualidade de vida relacionada à saúde O objetivo deste estudo foi verificar a influência do exercício físico aeróbio combinado com os exercícios de resistência muscular localizada na melhora da capacidade funcional cardiorrespiratória, na força muscular periférica e na qualidade de vida (QV) de um paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), submetido a um programa de reabilitação pulmonar (PRP). A pesquisa do tipo estudo de caso foi realizada com paciente do sexo masculino, de 70 anos de idade, em um período de 10 meses. Foram utilizados teste de caminhada de 6 minutos, teste incremental de membros inferiores (TIMMII) e membros superiores (TIMMSS), teste de endurance de MMII, teste de 1 repetição máxima (1RM), teste de AVD´s e avaliação da QV pelo questionário do hospital Saint George. Concluímos que o PRP proporcionou a melhora da capacidade funcional cardiorrespiratória, da tolerância ao exercício, da FM de MMSS e MMII e, consequentemente, a melhora da QV e maior desempenho nas AVD’s.

Page 71: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 61

61

A FISIOPATOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA

Ana Laura Correa Pitta; Karoline Beatriz Bocalon; Maria Paula Martins Gomes; Viviane Empke Pintar; Marília de Carvalho Almeida; Luis Fernando A. Selistre

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O câncer de mama é o câncer mais comum entre as mulheres e também a principal causa de morte em muitos países. Pode afetar também os homens, mas a incidência é de aproximadamente 1% das taxas para as mulheres. O câncer de mama é raro antes dos 25 anos, mas sua frequência aumenta significativamente com a idade. O presente estudo tem como objetivo esclarecer as alterações fisiológicas, causas e manifestações que acometem os indivíduos com câncer de mama. Os sintomas mais comuns são o aparecimento de um nódulo, geralmente indolor, duro e irregular. A pele da mama pode ficar semelhante à casca de laranja, e muitas vezes ocorrem inversão e descamação do mamilo e secreção. A maioria dos cânceres de mama origina-se do epitélio dos lóbulos e ductos da glândula. As técnicas para a detecção do tumor são o autoexame da mama, o exame médico e a mamografia. Este trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura (na língua portuguesa), do período de 1993 a 2001, mediante o uso da base de dados Lilacs, Google Acadêmico e Biblioteca do Claretiano. As palavras-chave utilizadas foram: câncer, tumor, câncer de mama, fisiologia, fisiopatologia. O resultado da pesquisa aponta que, nesta doença, as células da mama se multiplicam de forma anormal, dando origem ao tumor. Trata-se de uma doença complexa e heterogênea, com formas de evolução lenta ou rapidamente progressivas, dependendo do tempo de duplicação celular e outras características biológicas de progressão. Por isso, a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama – é uma forma de tentar evitar a disseminação das células malignas pelo corpo. Quando detectado precocemente, a mulher tem mais opções de tratamento e boas chances de recuperação completa.

Page 72: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 62

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

62

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS EM PACIENTES COM PARKINSON

Kerryane Valdo Silveira; Michelle Bazilio Milan; Taynara Almeida Bardão; Wadreliane Angélica Rosa Costa; Marília de Carvalho Almeida; Luiz Fernando A. Selistre

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

No Brasil, estima-se que a doença de Parkinson atinja 250 mil pacientes. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 1% da população acima dos 65 anos possui essa doença, sendo a prevalência de 150 a 200 casos em cada 100.000 habitantes. A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que ocorre com maior frequência em pessoas idosas. Não sendo uma doença de herança genética, tem sua etiologia desconhecida. O presente estudo tem como objetivo esclarecer as alterações fisiológicas que acometem indivíduos com a doença de Parkinson. Para realizar o levantamento de informações sobre o tema escolhido, foram utilizados os bancos de dados SciELO, LILACS e Google acadêmico. Foram priorizados artigos que tivessem em seu contexto informações sobre a fisiopatologia da doença. O surgimento da doença ocorre devido à perda de células nervosas presentes em uma região chamada substância negra. Essas células sintetizam e armazenam o neurotransmissor dopamina, responsável por conduzir corrente elétrica ao corpo humano. A perda parcial ou a falta de dopamina ocasiona disfunção no aparelho locomotor do paciente. De acordo com o estudo realizado, foi constatado que indivíduos que sofrem com a doença de Parkinson apresentam sintomas relacionados ao sistema locomotor, como rigidez muscular, desequilíbrio, postura inclinada para frente, tendo como característica principal o tremor involuntário. Foi constatado que o conhecimento sobre as alterações fisiológicas que acometem os pacientes com Parkinson é de suma importância para que possam ser realizadas terapias para a melhoria dos sintomas da doença tendo em vista que ela não tem cura.

Page 73: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 63

63

FISIOPATOLOGIA DA OSTEOPOROSE

Guilherme Subar Santos; Jéssica Mendonça Vianeli; Luiz Fernando Approbato Selistre; Mariana Campi Rodrigues de Castro; Marília Carvalho de Almeida

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A osteoporose, também conhecida como osso poroso, é definida pela Organização Mundial de Saúde como um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO), com deteriorização da microarquitetura óssea, levando a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas. O presente estudo tem como objetivo mostrar as alterações fisiopatológicas da osteoporose. O método utilizado para a realização do trabalho foi a consulta de informações via revisão bibliográfica de títulos encontrados na Biblioteca do Centro Universitário Claretiano e por uma busca direta em artigos científicos e por pesquisas nas bases de dados Google Acadêmico e LILACS, no período de 1980 a 2012. Os descritores utilizados foram os seguintes: Osteoporose; Fisiopatologia; Fisiologia; Cálcio; Diagnóstico. Foram estudados apenas textos em língua portuguesa. Os resultados apontaram para o fato de que o osso é uma forma especializada de tecido conjuntivo, é composto de células e de matriz extracelular. A mineralização óssea produz um tecido rígido, o qual desempenha funções de sustentação e de proteção. O principal mineral que compõe o tecido ósseo é o cálcio. Na sua ausência, é constatado o diagnóstico de osteoporose. Depois de diagnosticada a doença, é necessário realizar métodos preventivos, praticando exercícios físicos, aumentando o consumo de cálcio e vitamina D por meio de dietas ou do uso de medicamentos. Conclui-se que a osteoporose é uma doença degenerativa, que se dá pela falta de cálcio e vitamina D, tornando ossos frágeis, aumentando a possibilidade de ocorrer fraturas, acometendo principalmente as mulheres pós-menopausa e idosos, devido à diminuição da calcificação dos ossos desses grupos. É necessário tomar precauções realizando um diagnostico precoce.

Page 74: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 64

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

64

MANIA DAS DIETAS E UTILIZAÇÃO DE SUPLEMENTO NA PRÁTICA DE ESPORTES

Bruna Medeiros; Jéssica Flaviany do Carmo; Paloma Porto Pacheco; Roberta Saltarelli; Aline Corrêa Dias

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O ser humano busca, a cada dia que passa, o corpo perfeito “esculpido pela sociedade”. Podemos observar que atletas de todas as idades buscam dietas para um desempenho cada vez melhor. Essa preocupação com a estética tem resultado no uso indiscriminado e abusivo de suplementos alimentares. Este trabalho tem como objetivo apresentar alguns tipos de dietas e suplementações que são utilizadas por indivíduos que praticam esportes, abordando as vantagens e desvantagens que esses métodos podem trazer para a saúde e a performance. Como metodologia, adotou-se a revisão bibliográfica por meio de pesquisa em artigos e sites científicos. Sabe-se que hoje a busca pela melhor forma física inclui, frequentemente, a utilização de diversos regimes alimentares. Algumas das dietas utilizadas são as ricas em carboidratos, e são adotadas por atletas que necessitam de resistência, pois também podem melhorar o desempenho. Entretanto, certos modismos podem ser inadequados em termos nutricionais e afetar negativamente a performance durante o treino. O uso de suplementos pelo público em geral não é bem quantificado e pouca informação sobre esse assunto está publicada na literatura. O seu aparecimento no mercado tem sido mais rápido do que a elaboração de regulamentações e a realização de pesquisas científicas que comprovem seus efeitos na saúde dos consumidores e determinem a segurança de seu uso a longo prazo. Dessa forma, podemos considerar que as manipulações dietéticas e suplementos nutricionais fornecem ao atleta vantagens em seu desempenho e apoio psicológico. Porém, algumas dietas põem em risco sua nutrição e saúde. Portanto, informações efetivas e precisas sobre nutrição são partes essenciais de um programa eficaz de treinamento, devendo ser realizado com a orientação de um profissional.

Page 75: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 65

65

CONSIDERAÇÕES SOBRE JOGOS, BRINCADEIRAS E ESPORTES

Alexandre Antônio Pimenta; Tiago Pereira Rodrigues; Marcelo Jenuário da SilvaCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Compreender os motivos da utilização de conteúdos na Educação Física escolar é importante. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi apontar elementos relacionados ao desenvolvimento dos conteúdos jogos, brincadeiras e esportes na Educação Física escolar. Para isso, utilizamos pesquisa bibliográfica. Como resultados, encontramos os fatos de a brincadeira ter um papel essencial no desenvolvimento emocional, cognitivo e social das crianças; o jogo servir para não esquecer o que foi aprendido, é a sequencia da brincadeira, onde o jogador tem a liberdade de ação, de criatividade; os alunos exercerem, ao interagirem com os colegas e adversários durante um jogo, o respeito e o trabalho em equipe; eles também aprenderem buscando conhecimento por meio de pesquisas e leituras sobre determinada modalidade; o esporte na escola ajudar na formação do aluno, na cooperação, na participação, no respeito às regras, aos colegas e ao adversário, e em saber ganhar e perder. Chegamos à conclusão que jogos, brincadeiras e esportes devem fazer parte da Educação Física escolar, pois, a partir de conceitos/conteúdos diferentes, é possível favorecer a formação de cidadãos críticos, reflexivos e autônomos.

Page 76: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 66

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

66

ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS DO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Amanda da Costa Russo; Carolina Isaac Escórcio; Sarah Julia Castagine;Thauana Dias Guerrero; Camila Tavares Valadares da Silva

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como qualquer processo patológico que comprometa o fluxo sanguíneo vascular para uma área distinta do cérebro. É a doença que mais acomete a parte central do sistema nervoso e a principal causa de incapacidade físico-cognitiva. Sua incidência aumenta com a idade: 2/3 dos indivíduos vítimas de AVE tem mais de 65 anos, e depois dos 55 anos o risco dobra a cada 10 anos, tanto em homens como em mulheres. Os fatores de riscos principais são: hipertensão, diabetes, doença cardíaca, tabagismo, sedentarismo, obesidade, estresse e histórico familiar de AVE. Entre as manifestações clínicas estão: a deficiência motora, hemiplegia, fase flácida, fase espástica, deficiência sensorial, deficiência na linguagem, como compreensão, fala, escrita, gestos e leitura, dificuldade de movimentos que caracterizam anormalidades do tônus muscular, falta de dissociação entre os cíngulos dos membros superiores e inferiores. O estudo teve como seu objetivo descrever as alterações e os aspectos fisiopatológicos do acidente vascular encefálico. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos. O tratamento tem como objetivo minimizar os efeitos de anormalidades de tônus, melhorar o controle de tronco e o equilíbrio na posição sentada, juntamente com exercícios de ADM, alongamentos passivos, transferência de peso, reações de equilíbrio na posição sentada, dentre outros.

Page 77: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 67

67

DISCUSSÃO SOBRE CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Leonardo Baviera de Carvalho; Eder Francisco dos Santos;Thiago da Silva Ribeiro; Nathalia de Lima Malachias Marques

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Dependendo do referencial adotado, o jogo pode se manifestar com diferentes características. Nesse sentido, tivemos o objetivo de discutir e relacionar os seguintes tópicos: jogos, brincadeiras, escola, esportes na Educação Física escolar. Como metodologia, utilizamos a pesquisa bibliográfica acerca desses temas, com base em artigos acadêmicos. Os resultados encontrados foram: o objetivo do jogo é servir bem aos propósitos educacionais, sendo orientado de acordo com regras aos objetivos pretendidos; os jogos proporcionam que possamos atingir o lúdico, criando novos mundos, novas vivências, saindo da mesmice encontrada na prática exclusiva dos esportes, estimulando a criatividade do aluno para criar novos saberes e resolver problemas de forma autônoma; nas aulas de Educação Física quase sempre o jogo entra como veiculo pedagógico, ajudando-nos nos ensinamentos que queremos passar aos alunos de maneira geral, sendo ele um destacado conteúdo de disciplina na Educação Física, tanto quanto no ensino escolar quanto no ensino dos esportes; as brincadeiras e os brinquedos também têm grande importância na construção do conhecimento das crianças, pois despertam o lúdico, a criatividade, o lado afetivo e a convivência em sociedade. Concluímos, mediante a realização da pesquisa, que os temas abordados são de extrema importância nas aulas de Educação Física escolar, pois possibilitam o desenvolvimento do aluno, aumentando seu senso crítico, tornando-o autônomo, reflexivo e participativo.

Page 78: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 68

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

68

FORMAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES NA INFÂNCIA

Bruna Fidelis Rodrigues; Maiara Rodrigues; Mônica Priscila Pelis BugattiCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

É na infância que se constrói os hábitos alimentares, pois se houver modificações na fase adulta, poderá não ter sucesso. Além disso, escolas, redes sociais, condições socioeconômicas e culturais também influenciam no processo de construção dos hábitos alimentares da criança. O objetivo deste trabalho, desenvolvido por meio de revisão bibliográfica em livros e artigos científicos, foi fazer um levantamento da formação dos hábitos alimentares na infância. A educação alimentar inicia--se muito precocemente, nos primeiros meses de vida, quando são construídos os alicerces dos hábitos alimentares. O conhecimento de diferentes alimentos é essencial para a aquisição de uma alimentação variada. A oferta de vegetais (verduras e legumes) e frutas é um fator determinante não só do consumo, mas também da preferência por esse tipo de alimento. O gosto pode ser associado a situações boas ou não. Considerando os aspectos abordados no trabalho, podemos dizer que é de extrema importância a formação de hábitos alimentares saudáveis na infância, uma vez que eles serão seguidos por toda a vida.

Page 79: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 69

69

SUPLEMENTAÇÃO QUANTO À SUA NECESSIDADE

Letícia Arantes Pereira; Letícia Pinheiro Silva; Maria Zilda Aparecida Sampaio Campanilli Delsin; Suelen Cristina de Sousa

Orientadora: Prof.ª Aline Corrêa DiasCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Os esportes exigem das pessoas um esforço fisiológico diário a fim de se obter os resultados esperados, principalmente no caso de modalidades competitivas. Dessa forma, o organismo necessitará de uma fonte maior de energia. Diferentes grupos de atletas estão buscando a nutrição esportiva para que possa auxiliar na melhora do desempenho físico e sua saúde. O objetivo deste trabalho é mostrar como os atletas de diversas modalidades devem ter boas práticas alimentares, conciliando-as com suplementação adequada. Foram realizadas pesquisas sobre o tema, como artigos científicos, as quais apontaram que a nutrição esportiva estabelece diversas recomendações, como consumo apropriado de carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas e sais minerais. Entretanto, existem suplementos que podem ajudar no desempenho das atividades físicas, como a creatina, cuja suplementação é utilizada na tentativa de obter aumento de força e massa magra em pessoas saudáveis e atletas. Estudos comprovam que esta suplementação pode promover aumento de força e hipertrofia, e há indícios de que mesmo na ausência de treinamento de força, a suplementação de creatina pode ter um efeito benéfico na força muscular. Concluímos que há necessidade de suplementação somente em casos de carga horária intensa de exercícios físicos ou quando se tem uma carência nutricional.

Page 80: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 70

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

70

AÇÕES DE ENFERMAGEM NA MANUTENÇÃO E SALINIZAÇÃO DO ACESSO VENOSO PERIFÉRICO

Dalila Cristina Correia; Wilker Pazotti Teixeira; Kelly Miranda; Rosângela Jovió CruzCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A terapia intravenosa é uma prática comum e necessária nas intervenções de enfermagem e na medicina em geral, e tem diversas finalidades, como: manter ou restaurar o equilíbrio hídrico, administrar drogas variadas, manter ou repor eletrólitos, administrar vitaminas hidrossolúveis, proporcionar uma fonte de calorias e nutrientes quando a alimentação enteral não é possível ou adequada e repor sangue e hemoderivados. Para sucesso da terapia e de todo o processo, é necessário que a equipe que desempenha esta tarefa tenha experiência na técnica de administração, observe atentamente o paciente e tenha cuidados específicos de enfermagem. Todo o processo, desde a escolha da veia e do dispositivo até a manutenção do acesso venoso, é de responsabilidade da equipe de enfermagem, sendo fundamental para o sucesso da terapia. Este estudo é do tipo revisão literária e, para referencial teórico, realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line (Medline). Na busca pelos artigos, foram utilizados os seguintes descritores: salinização, manutenção de acesso, complicações após acesso venoso. O objetivo foi conhecer o papel da enfermagem na manutenção do acesso, por meio de ações específicas e salinização adequada, refletindo sobre esse papel e sobre a necessidade da equipe se comprometer com esses cuidados.

Page 81: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 71

71

A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS E DA ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL

NA EQUIPE DE PALIAÇÃO

Amanda Dias Silva; Edson Alves de Barros Junior; Eliene Rodrigues Ferreira; Maiume Lorrane da Silva Pinto; Maria Claúdia Sudário

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, geralmente composta por um médico, uma enfermeira, uma psicóloga, uma assistente social e pelo menos um profissional da área da reabilitação, todos tendo como filosofia a prevenção e a paliação como base. O objetivo deste trabalho é expor a importância dos cuidados paliativos e a função da Terapia Ocupacional e da equipe de saúde envolvida com essa importante área de atuação. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, feita por meio de livros, artigos científicos e sites como Bireme, Scielo, pesquisados na biblioteca do Centro Universitário Claretiano de Batatais. As palavras-chaves utilizadas foram cuidados paliativos, paliação e Terapia Ocupacional. Após o estudo concluiu-se que os profissionais envolvidos com cuidados paliativos devem atuar de maneira a promover a melhoria da qualidade de vida de pacientes acometidos por alguma doença incurável e de seus familiares, buscando, por meio da prevenção, o alívio do sofrimento e o tratamento da dor, melhorando, principalmente, sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. O papel da Terapia Ocupacional é trazer bem-estar ao paciente como forma de aliviar a dor e o sofrimento, proporcionando a ele uma (re)construção do significado da vida, mesmo com as incapacidades produzidas pela doença. É importante ressaltar que após o falecimento do paciente, o cuidado paliativo deve prosseguir com os familiares, em luto.

Page 82: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 72

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

72

MODOS DE INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME DE DOWN

Larissa Gaioto de Vicente; Milene de Paula; Nathalia Costa; Thayla Idalgo; Viviane Martins

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A trissomia do cromossomo 21, também chamada de Síndrome de Down (SD), é uma anomalia genética com incidência de 1:600 nascidos vivos no Brasil e é caracterizada por alterações nos sistemas neuromotor, cognitivo e sensorial, entre outras, que resultam em prejuízo ao desempenho de atividades funcionais. O fisioterapeuta pode atuar de várias maneiras na SD e de forma muito importante, sendo objetivo deste estudo discutir e demonstrar as formas de trabalho da fisioterapia nesses pacientes. O método de pesquisa foi uma revisão bibliográfica de artigos sobre o tema e o papel e as formas de atuação da fisioterapia na SD. A fisioterapia tem por meta evitar o desenvolvimento de padrões compensatórios anormais que crianças com SD são propensas a desenvolver. Para alcançar essa meta, utilizam, principalmente, a estimulação precoce do equilíbrio, da coordenação de movimentos, da orientação espacial, do ritmo dos movimentos, dos maus hábitos posturais e do condicionamento cardiorrespiratório. A fisioterapia utiliza diversas técnicas e métodos no tratamento da criança com SD, entre os quais: equoterapia, hidroterapia, shantala, método de Bobath e Rood, fisioterapia respiratória, Iso-stretching, RPG e pilates para os desvios posturais, cinesioterapia, mecanoterapia, sendo seus principais efeitos no desenvolvimento neuropsicomotor. Essas abordagens minimizam os problemas de saúde desses portadores, uma vez que por se tratar de uma condição genética, caracteriza-se como irreversível, tornando todas as ações restritas. Com base nisso, a Fisioterapia contribui para melhorar o bem-estar da criança com SD e facilitar e reduzir seus limites, proporcionando mais qualidade de vida, autoestima elevada e interação social. Vale destacar que a atuação e o empenho em conjunto com a família e a intervenção o mais precocemente possível é imprescindível para atingir melhores resultados no tratamento.

Page 83: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 73

73

ANÁLISE DE MARCHA E DESEMPENHO FUNCIONAL EM CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE:

UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Túlio Oliveira Barbosa; Ricardo Moraes Vieira; Aislan Fabrício Garcia; Nayara Campanari Marcelino Silva; Camila Cruz Faleiros Pimenta

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A mielomeningocele é um defeito de fechamento do tubo neural e pode ser classificada de acordo com o nível da lesão, que é um fator importante para o diagnóstico e o prognóstico. Ela provoca efeitos na marcha e no desempenho funcional do paciente, podendo, assim, afetar o equilíbrio da criança e ocasionar efeitos irreversíveis na fase adulta, como a paraplegia. Este estudo de revisão tem como objetivo analisar algumas causas que contribuem para o prejuízo da marcha e do desempenho funcional em crianças com mielomeningocele. Foram utilizadas as palavras-chave mielomeningocele, marcha e desempenho funcional e artigos científicos publicados nos últimos dez anos. Em dois artigos selecionados foram descritas a diminuição do desempenho funcional e da capacidade de deambulação dos pacientes, relacionando-as com o nível da lesão, onde quanto mais alto o nível neurológico, maior os déficits de equilíbrio e funcionalidade do paciente. Outro estudo mostrou uma diferença considerável do equilíbrio desses pacientes em relação a contraturas, onde pacientes com contraturas unilaterais ou bilaterais assimétricas do quadril demonstravam maior desequilíbrio na marcha do que pacientes que não apresentavam contratura. As contraturas bilaterais e simétricas podem provocar uma tendência a hiperescoliose em pacientes com nível lombar e hipercifose em pacientes com nível torácico, além de demonstrar influência sobre o equilíbrio e, consequentemente, sobre o desempenho funcional e a marcha. O principal resultado dessa revisão foi a constatação de maior taxa de desequilíbrio com menor desempenho funcional em pacientes com lesões mais altas, influenciando de maneira decisiva a marcha desses pacientes. No entanto, são necessários mais estudos que demonstrem a influência do nível da lesão sobre as atividades funcionais.

Page 84: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 74

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

74

CARACTERÍSTICAS DO JOGO, ESPORTE, BRINCADEIRA E QUALIDADE DE VIDA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

João Pedro Tomazeli Delfino; Daniel Soares Girolla; Caio Mendes de Paula; Lyon Cezar BorgesCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Este artigo pretende mostrar algumas características dos principais conteúdos da disciplina Educação Física como os jogos, esportes, brincadeiras, corpo e qualidade de vida, os quais fazem parte da cultura corporal do movimento, e o quanto a infraestrutura pode influenciar um trabalho pedagógico. O objetivo central foi contribuir para o debate e a discussão, de forma introdutória, levantando questões sobre tais temas no universo da Educação Física Escolar. Partimos do pressuposto de que a pesquisa seria feita de forma equilibrada, sem dar ênfase a um único conceito, sabendo que todas as informações coletadas ajudariam a aumentar nossa gama de conhecimento e auxiliar na formação acadêmica e na formação de proposições acerca da cultura corporal do movimento. Utilizamos referências bibliográficas, como metodologia de pesquisa. Verificamos que todos os temas são importantes, portanto, podem ser uma alternativa a ser trabalhada no âmbito escolar. São elementos que se interligam de certa forma, por exemplo, trabalhando o esporte através do jogo; a infraestrutura pode ser um fator que ajuda no trabalho do educador, em relação a práticas e vivências, ou seja, um elemento facilitador na relação ensino-aprendizagem. Concluímos que os resultados encontrados podem influenciar o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, auxiliando-os e ajudando-os na preparação para o futuro, compreendendo novos caminhos e desafios.

Page 85: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 75

75

JOGO, ESPORTE E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Itamar de Souza; Camila de Paula Lucrécio; Thais de Paula Santana e Silva; Fernanda Cristina dos Santos

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Os jogos, brincadeiras e esportes têm gerado muita discussão entre vários autores, na tentativa de diferenciá-los e de encontrar a melhor maneira de aplicá-los no contexto escolar. Por isso, o objetivo deste trabalho foi procurar esclarecer a importância da aplicação de jogos, esportes e brincadeiras na Educação Física Escolar. Para a conclusão do estudo, foi utilizada a pesquisa bibliográfica. Os resultados encontrados foram: ao vivenciar os esportes, jogos e brincadeiras com os diferentes métodos aplicados, os alunos aprendem mais; o aprendizado dos conteúdos deve considerar as características dos alunos em todas as dimensões; o trabalho relacionado ao esporte, aos jogos e às brincadeiras transforma o ensino em aprendizagem, com valores estabelecidos entre ganhar ou perder, sabendo respeitar as condições (estabelecidas por meio de regras e adaptações as várias vivências; jogos, brincadeiras e esportes têm relevância no trabalho relacionado aos conteúdos, beneficiando o processo de ensino-aprendizagem do aluno, como ser humano inserido na sociedade (sendo este um processo reflexivo e autônomo); a escola não tem intenção de formar atletas a partir de atividades físicas, mas de beneficiar a vivência dos alunos, melhorando sua qualidade de vida. Os resultados encontrados mostraram como esses conteúdos podem favorecer os educandos.

Page 86: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 76

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

76

JOGOS, BRINCADEIRAS E ESPORTES NO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Rangel de Castro Colombari; Luana Cristine Ferreira; Gabriel dos ReisCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A cada dia, a dificuldade em assimilar temas que competem à Educação Física atual é mais presente entre os profissionais e estudantes da área que têm a difícil missão de trabalhar os jogos, as brincadeiras e os esportes como agentes motivadores para a educação e a qualidade de vida dos alunos, trazendo suas características e relações. Posta a problemática, foi proposto um estudo baseado na investigação bibliográfica com intuito de pesquisar os jogos, as brincadeiras e os esportes, observando as relações entre os mesmos, para assim conseguir apontar elementos para uma melhor dinâmica de desenvolvimento da qualidade de vida a partir dessas atividades na Educação Física Escolar. Como resultados, encontramos que: a unificação desses conteúdos gera grande crescimento cognitivo, afetivo e motor nos estudantes, além de despertar grande interesse; a brincadeira é mais espontânea; o jogo traz sua realidade de forma mais sistematizada, mas sem abandonar o lúdico; o esporte traz uma realidade mais cheia de regras, mas na qual pode ser inserido o lúdico. Perante o exposto, consideramos que, se os conteúdos forem desenvolvidos nas aulas de Educação Física sob a perspectiva apontada, podem possibilitar ao aluno um crescimento integral, levando à formação do cidadão e à promoção da qualidade de vida.

Page 87: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 77

77

ASPECTOS DA INCLUSÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Elisangela Cristina da SilvaOrientador: Prof. Ms. Fábio Ricardo Mizuno LemosCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Atualmente, a inclusão social é um assunto que está presente em diversos meios de nossa sociedade. Esse tema vem afetando a sociedade desde a Antiguidade, quando seres humanos eram totalmente excluídos – muitas vezes, até perdendo suas vidas. Nessa perspectiva, o objetivo maior deste estudo é apontar alguns aspectos relacionados com a inclusão nas aulas de Educação Física Escolar. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica. Como resultados, fizemos importantes constatações: com a evolução da tecnologia e a intervenção dos médicos, é possível ver um deficiente físico em sala de aula. Porém, a falta de preparo dos profissionais configura um dos principais obstáculos para isso. Quando se analisa a educação brasileira, é possível notar que esta vem evoluindo a passos muito lentos, o que ocasiona, em alguns casos, a própria exclusão do aluno. Na tentativa de promover a inclusão, algumas alternativas foram criadas pelas escolas e pelo governo, como as salas de aulas especiais. No entanto, apenas a adequação da sala de aula não é suficiente para garantir a inclusão; em alguns casos, é notável a dificuldade de convivência desses alunos com outras pessoas, devido ao preconceito que ainda existe em algumas situações. Por tudo isso, concluímos que, para realmente promover a inclusão e garantir de fato a oportunidade e o acesso à educação, é necessário que haja capacitação dos profissionais e adequação das escolas, já que é possível desenvolver e adaptar atividades que permitam a participação de todos os alunos.

Page 88: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 78

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

78

A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA MELHORIA DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL

Adriana Batista Maciel; Camila Mariana Gonçalves; Joseane dos Santos Caetano; Sara Cherubim; Luiz Fernando Approbato SelistreCentro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

Neste trabalho, apresentaremos a cinesiologia do quadril a partir de exercícios físicos. Serão apontados alguns tipos de atividades físicas para a melhoria da articulação e da flexibilidade. O estudo foi realizado por meio de pesquisas feitas na literatura especializada – encontrada em bancos de dados como Scielo e Google Acadêmico e referente ao período de março 2002 a setembro de 2012. As palavras-chave pesquisadas nos bancos de dados nacionais foram “cinesiologia”, “movimento”, “articulação” e “quadril”. Foram excluídos os estudos relacionados à fisioterapia e que não abordavam a cinesiologia da articulação. O presente estudo teve como objetivo analisar a atividade elétrica dos músculos glúteo máximo, bíceps femoral (cabeça longa), reto femoral e vasto medial, e analisar a percepção subjetiva de esforço entre os músculos extensores do quadril em três diferentes formas de execução do exercício de extensão do quadril. A percepção subjetiva de esforço foi maior para os músculos posteriores da coxa. O entendimento do estudo da cinesiologia do quadril é essencial para o progresso profissional do educador físico.

Page 89: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteresTema 79

79

DOCE ELABORADO PARA PACIENTES COM INTOLERÂNCIA A LACTOSE

Aline Martins; Daniela Mantovani; Laira Reis; Leticia Visu Riul; Marilia Vanzela Russi Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

A lactose causa em algumas pessoas uma doença conhecida como “intolerância à lactose”. A doença ocorre porque o indivíduo nasce sem uma enzima (lactase) responsável pela quebra da lactose (o açúcar do leite), ou porque deixa de produzi-la ao longo da vida, seja pelo envelhecimento ou por lesões no intestino. O principal objetivo do trabalho foi elaborar uma receita de doce possível de ser consumida por esses pacientes, e voltada principalmente para crianças – pois estas são as que mais sofrem com a intolerância à lactose, sendo privadas de diversos alimentos. Foi feita a cocção do arroz, que foi batido no liquidificador com água e leite de coco. Foi feita cocção novamente com o restante dos ingredientes da receita até o ponto de enrolar. Por fim, a mistura foi enrolada e passada no coco ralado. Após a preparação da receita, obteve-se um peso total de 1215g, cada porção pesando 20g – rendendo assim 61 porções. A receita toda teve um custo de R$14,27, onde o custo per capita foi de R$ 0,23. O tempo gasto na receita é de 2h20. O total de carboidratos da receita foi de 37,70%, o de proteína 3%, e, o de lipídio, 59,39. O valor calórico total da receita é de 3.717,7 Kcal, e cada porção teve cerca de 60,9 Kcal. Conclui-se que a preparação teve boa aceitação, com sabor agradável, bem semelhante ao da preparação original. A receita original é mais doce que a similar. Sendo assim, seu consumo ocasiona um valor calórico mais elevado. A textura da receita elaborada por nós é menos consistente que o da receita original; porém, sua aparência não mostra grandes diferenças.

Page 90: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

Tema 80

XI Encontro de Iniciação Científica

PôsteresPôsteres

Painéis

80

ESQUELETO FIBROSO E SUA FUNÇÃO ANATOMO-CLÍNICA

Luiza Olhe; Gabriela Rodrigues de Assis; Gabriel Pádua da Silva; Edson Donizetti Verri; Bruno FerreiraCentro Universitário Unifafibe (SP)

Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP)

O esqueleto fibroso do coração é uma estrutura formada pelos ósteos arteriais e atrioventriculares que se interligam formando os trígonos fibrosos, os ânulos fibrosos dos ósteos arteriais e atrioventriculares, o tendão do infundíbulo e a porção membranácea do septo interventricular. Este estudo tem por objetivo demonstrar a funcionalidade deste esqueleto, uma vez que realiza diversas funções para manter a homeostasia do coração. Para que esse estudo pudesse ser realizado, foram selecionados 30 artigos publicados no período entre 2001 a 2012, na base de dados do Medline e Scielo, utilizando as seguintes palavras-chave: esqueleto fibroso e esqueleto cardíaco. Dos artigos selecionados foi realizada uma análise crítica de seus conteúdos, que culminou na escolha de quatro artigos para a realização deste estudo. O esqueleto fibroso do coração apresenta-se como uma estrutura rígida capaz de permitir que outras estruturas se fixem nesse tecido, como os músculos papilares e mamilares que utilizam o esqueleto como origem e inserção de seus ventres musculares, atuando diretamente no ciclo contrátil cardíaco, pois durante a sístole a transferência adequada de energia do miocárdio para o sangue provindo pela redução da cavidade ventricular propulsiona o sangue para as artérias. O esqueleto fibroso cardíaco também atua na difusão do impulso nervoso deflagrado pelo nó sinoatrial, pois esta estrutura retarda o estímulo de contração muscular, uma vez que age como uma barreira capaz de modificar a velocidade de propagação nervosa em milésimos de segundos, impedindo que os átrios e ventrículos se contraiam de forma síncrona. Na atualidade, esta estrutura está sendo estudada para a interpretação de algumas deformidades, como a cardiomiopatia dilatada (CMD). Desta forma, este trabalho de revisão permite que os profissionais de enfermagem conheçam esta estrutura anatômica pouco difundida no meio hospitalar, mas que apresenta uma importância clínica para o correto funcionamento do sistema cardíaco.

Page 91: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

Painéis

PROGRAMAÇÃO

Page 92: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

Painéis

82

ProgramaçãoProgramação

ADMINISTRAÇÃO, AGRONEGÓCIOS, GESTÃO FINANCEIRA E RECURSOS HUMANOSData: 10 de setembro de 2012.Palestra: Administração: teoria ou prática?Palestrante: Prof. Marcos Silveira Aguiar.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 24 de setembro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

ARTES E FILOSOFIAData: 3 de outubro de 2012.Palestra: Violência nas instituições e imaginário do medo: análise e intervenção.Palestrante: Prof. Sergio Kodato.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 4 de outubro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

BIOLOGIAData: 4 de outubro de 2012.Palestra: Economia verde.Palestrante: Prof. Agostinho Fernando Adami.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 5 de outubro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

EDUCAÇÃO FÍSICAData: 26 de setembro de 2012.Palestra: Obesidade, profissional de educação e atividade física.Palestrante: Prof. André Pereira dos Santos.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 27 de setembro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

Page 93: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

83

ProgramaçãoProgramação

Data: 2 de outubro de 2012Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 4 de outubro de 2012.Palestra: Estudos sobre a cultura da paz: aspectos sócio-afetivos da educação. Palestrante: Prof. Cléder José Colares.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 4 de outubro de 2012.Palestra: Treinamento de resistência progressiva (musculação) da teoria à prática.Palestrante: Prof. Wlaldemir Roberto dos Santos.Horário: 19h20 às 22h40.

ENFERMAGEMData: 24 de setembro de 2012.Palestra: Bases científicas da acupuntura no tratamento da dor.Palestrante: Prof. Marcelo Lourenço da Silva.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 24 de setembro de 2012.Palestra: Trauma em idosos: características e evolução. Palestrante: Prof.ª Glaucia Costa Degani.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 25 de setembro de 2012.Palestra: Atividades e ações desenvolvidas pela pastoral da criança no combate a mortalidade materno-infantil.Palestrante: Prof.ª Silvana Maria S. B. Castaldine.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 25 de setembro de 2012.Palestra: Causas múltiplas de morte relacionadas ao consumo de álcool.Palestrante: Prof.ª Rúbia Paixão Benedicto.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 26 de setembro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

FISIOTERAPIAData: 24 de setembro de 2012.Palestra: Ressonância magnética quantitativa como ferramenta de pesquisa.Palestrante: Prof. Augusto do Prado Baffa.Horário: 19h20 às 22h40.

Page 94: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

Painéis

84

ProgramaçãoProgramação

Data: 24 de setembro de 2012.Palestra: Bases científicas da acupuntura no tratamento da dor.Palestrante: Prof. Marcelo Lourenço da Silva.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 25 de setembro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

LETRASData: 3 de outubro de 2012.Palestra: Gramática e texto.Palestrante: Prof. Juscelino Pernambuco. Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 3 de outubro de 2012.Palestra: Relato de experiência - especialização na europa.Palestrante: Prof.ª Katiucia Capel. Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 5 de outubro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

NUTRIÇÃOData: 27 de setembro de 2012Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40

Data: 3 de outubro de 2012.Palestra: Nutrigenômica.Palestrante: Prof.ª Jaqueline Pontes Monteiro. Horário: 19h20 às 22h40.

PEDAGOGIAData: 17 de outubro de 2012.Palestra: A pesquisa em educação.Palestrante: Prof.ª Natalina Aparecida L. Sicca.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 18 de outubro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

Page 95: XI ENIC – 2012 de paliaÇÃo 71 modos de intervenÇÃo fisioterapÊutica na sÍndrome de down 72 anÁlise de marcha e desempenho funcional em crianÇas com mielomeningocele: uma

XI Encontro de Iniciação Científica

85

ProgramaçãoProgramação

QUÍMICAData: 27 de setembro de 2012.Palestra: O CRQ e os profissionais da química - campo de atuação, atribuições e ética profissional.Palestrante: Prof. Aluísio Cléber Motta Fernandes.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 28 de setembro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃOData: 1 de outubro de 2012.Palestra: Desenvolvimento ágil com ruby on rails.Palestrante: Prof. Ronaldo de Sousa Araujo.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 2 de outubro de 2012.Palestra: Fatores críticos de sucesso na implantação de sistemas de informação.Palestrante: Prof. Francisco Sobreira Netto.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 3 de outubro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.

TERAPIA OCUPACIONALData: 24 de setembro de 2012.Palestra: Bases científicas da acupuntura no tratamento da dor.Palestrante: Prof. Marcelo Lourenço da Silva.Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 24 de setembro de 2012.Palestra: Avaliação de estresse precoce em pacientes psiquiátricos adultos do hospital dia do HC da FMRP-USP.Palestrante: Prof.ª Camila Maria Severi Martins. Horário: 19h20 às 22h40.

Data: 25 de setembro de 2012.Apresentação de Pôsteres.Horário: 19h20 às 22h40.