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XVIII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR LIVRO DE PROGRAMA E RESUMOS 05 a 08 de fevereiro de 2014 Anfiteatro do prédio do Programa de Desenvolvimento Edu- cacional (PDE), Campus UEL. Universidade Estadual de Londrina Londrina - PR

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XVIII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

LIVRO DE PROGRAMA E

RESUMOS

05 a 08 de fevereiro de 2014

Anfiteatro do prédio do Programa de Desenvolvimento Edu-cacional (PDE), Campus UEL.

Universidade Estadual de Londrina

Londrina - PR

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 2

COMISSÃO ORGANIZADORA 3

PROGRAMA CIENTÍFICO 4

APRESENTAÇÕES ORAIS 7

PAINÉIS 14

LIVRO DE RESUMOS 34

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2

APRESENTAÇÃO

É com grande satifação que recebemos os participantes do XVIII Sim-pósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular (SBFCV) no Campus da Univer-sidade Estadual de Londrina (UEL).

A idealização deste evento iniciou-se em 1996, quando os Departamen-tos de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP) e da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com o intuito de divulgar e discutir conjuntamente os avanços científicos em Fisiologia Cardiovascular, organizaram o “I MINI-SIMPÓSIO DE FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR”. A partir de então, outros grupos de pesquisadores interessados nessa área de conhecimento começaram a participar deste evento, e o mesmo passou a ser realizado anualmente, com muito êxito, em diferentes cidades do Território Nacional. Com constante sucesso e adesão cada vez maior de participantes, este evento passou a ser denominado de SIMPÓSIO BRASILEIRO DE FISI-OLOGIA CARDIOVASCULAR.

A característica principal deste evento é a participação maciça de alu-nos de iniciação científica, pós-graduandos, pós-doutorandos e jovens pes-quisadores, de cada grupo de pesquisa, dentro do Território Nacional, com apresentações de trabalhos, cujo enfoque se fundamenta em modelos expe-rimentais na área de Fisiologia Cardiovascular. Para nossa satisfação, um número crescente de alunos, pós-doutorandos, jovens investigadores e do-centes tem participado ativamente do evento e na edição XVIII contaremos com aproximadamente 240 participantes.

Em nome da Universidade Estadual de Londrina, sejam todos bem-vindos.

.

Comissão Organizadora

XVIII SBFCV

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COMISSÃO ORGANIZADORA

PROFESSORES

Profa. Dra. Marli Cardoso Martins-Pinge, UEL, Londrina-PR Profa. Dra. Gislaine Garcia Pelosi Gomes, UEL, Londrina-PR Profa. Dra. Graziela Scalianti Ceravolo, UEL, Londrina-PR

ALUNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Aline Santana da Silva Deborah Ariza Carolina Higashi Eric Turossi Amorin Fernanda Novi Cortegoso Lopes Hiviny de Ataides Raquel Jaqueline Costa Castardo de Paula Luiz Fernando Veríssimo Ozahyr de Andrade Vivian Rossi Peras Vinicius L. Volpini Viviane Batista Estrada

ALUNOS DE GRADUAÇÃO Bianca Garcia Laira Sisdeli Letícia Cândido de Oliveira Thais Facio Gregório

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PROGRAMA CIENTÍFICO

QUARTA-FEIRA, 05 de FEVEREIRO, 2014

17:00-19:00h Retirada de Material: Prédio do PDE, Campus UEL.

19:00-20:00h Cerimônia de Abertura

Coordenadora da Sessão:

Profa. Dra. Marli C. Martins-Pinge – UEL, Londrina.

Convidados:

Profa Dra. Nádina Aparecida Moreno – Reitora - UEL, Londrina.

Prof. Dr. Mário Sérgio Mantovani – Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação - - UEL, Londrina.

Profa. Dra. Rosa Elisa C. Linhares - Diretora do Instituto de Ciências Biológi-cas - UEL, Londrina.

Prof. Dr. Paulo Melleti - Chefe do Depto. de Ciências Fisiológicas - UEL, Lon-

drina.

Prof Dr. Benedito H. Machado – Presidente da Sociedade Brasileira de Fisio-logia.

20:00-21:00h Conferência de Abertura

“A história da Fisiologia no Brasil”

Conferencista:

Prof. Dr. Oswaldo Ubriaco Lopes – UNIFESP, São Paulo.

21:00-23:00h Coquetel de Abertura.

Local: Prédio do PDE, Campus UEL

Oferecimento:

Hospital do Coração de Londrina

QUINTA-FEIRA, 06 DE FEVEREIRO, 2014

08:30-10:00h Apresentações Orais (Sessão 1: O.01 - O.06)

10:00-10:15h Coffee-break

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5

10:15-12:00h Apresentações Orais (Sessão 2: O.07 - O.12)

12:00-14:00h Almoço

14:00-15:30h Apresentações de Painéis (P. 01 - P. 71)

15:30-15:45h Coffee-break

15:45-17:30h Apresentações Orais (Sessão 3: O.13 - O.18)

SEXTA-FEIRA 07 DE FEVEREIRO, 2014

08:30-10:00h Apresentações Orais (Sessão 4: O.19 - O.24)

10:00-10:15h Coffee-break

10:15-12:00h Apresentações Orais (Sessão 5: O.25 - O.30)

12:00-14:00h Almoço

14:00-15:30h Apresentações de Painéis (Sessão 2: P. 72 - P. 143)

15:30-15:45h Coffee-break

15:45-17:45h Apresentações Orais (Sessão 6: O.31 - O.36)

17:45-19:00h Caminhada no Calçadão do Campus UEL

19:00h Rehidratação e Confraternização - Cervejaria Fábrica 1

SÁBADO 08 DE FEVEREIRO, 2014

08:00-9:00h Palestra de encerramento:

Coordenadores de Sessão:

Profa. Dra. Marli C. Martins-Pinge, UEL, Londrina - PR.

Profa Dra Lusiane Maria Bendhack, USP, Ribeirão Preto – SP.

"Fisiologia cardiovascular: da bancada ao produto"

Conferencista:

Prof. Dr. Robson Augusto Souza dos Santos – UFMG, Belo Hori-

zonte – MG.

09:00-10:00h Apresentações orais (Sessão 7: O.37 – O.40)

10:00-10:15h Coffee-break

10:15-11:30h Mesa redonda

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Coordenadores de Sessão:

Profa. Dra. Gislaine G. Pelosi Gomes, UEL, Londrina - PR.

Profa. Dra. Lisete C. Michelini, USP, São Paulo – SP.

Prof. Dr. Benedito H. Machado, USP, Ribeirão Preto – SP.

“Financiamento da pesquisa no Brasil: atualidades e perspecti-vas”

Conferencistas:

Prof. Dr. Paulo Roberto Slud Brofman, Presidente da Fundação Araucária Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná.

Prof. Dr. José Geraldo Mill, Diretor do Departamento de Pós-Graduação da

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFES.

11:30-12:00h Cerimônia de Encerramento

“Divulgação dos Painéis Premiados e Entrega de Menção Hon-rosa”

Coordenadores de Sessão:

Profa. Dra. Graziela Scalianti Ceravolo, UEL, Londrina - PR.

Profa. Dra. Cristina Antonialli, UNESP, Araçatuba – SP.

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APRESENTAÇÕES ORAIS

SESSÃO 1

QUINTA-FEIRA – 06 de fevereiro de 2014.

8:30-10:00h

Coordenadores de Sessão:

Prof.Dr. Ana Paula Davel, UNICAMP, Campinas – SP.

Prof. Dr. Gustavo Pedrino, UFGO, Goiânia – GO.

O.01. ESTUDO DAS ADAPTAÇÕES HEMODINÂMICAS E MORFOFUNCIONAIS CARDÍACAS DE RATAS JOVENS SUBMETIDAS À OVARIECTOMIA - PAPEL DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO. Felix, A.C.S.¹, TezinI, G.C.S.V.¹, Dutra S.G.V.¹,

Souza, H.C.D.¹; 1Departamento de Fisiologia, FMRP-USP, Ribeirão Preto.

O.02. LESÃO SELETIVA DOS NEURÔNIOS CATECOLAMINÉRGICOS DO GRU-PAMENTO C1, LOCALIZADOS NO BULBO VENTROLATERAL ROSTRAL, ATE-NUA A RESPOSTA VENTILATÓRIA À HIPÓXIA EM RATOS NÃO ANESTESIADOS.

Barna, B.F.1, Damasceno, R.S.

1, Takakura, A.C.

2, Moreira, T.S

1.

1Departamento de

Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP. 2Departamento de Farmacologia, USP, São

Paulo-SP.

O.03. EXERCÍCIO AERÓBIO AUMENTA, MAS A DESNERVAÇÃO SINO-AÓRTICA (SAD) BLOQUEIA A SINALIZAÇÃO NORADRENÉRGICA AO PVN EM RATOS NORMOTENSOS TREINADOS. Santos, C. R., Ruggeri, A., Braga, D. C., Ceroni, A., Michelini, L.C. Departmento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo – SP.

O.04. PADRÕES DE ATIVIDADE SIMPÁTICA RENAL EM ANIMAIS APÓS SECÇÃO DA MEDULA CERVICAL.

1,2Pizziolo, D.O.,

1Milanez, M.I.O.,

1,2 Morosini, J.L.,

1Silva,

N.F., 1,2,3

Futuro Neto, H.A.; 1Departamento Morfologia, CCS, UFES,

2Faculdade Brasi-

leira, 3EMESCAM, Vitória, - ES.

O.05. A INIBIÇÃO DA ENZIMA DIPEPTIDIL PEPTIDASE IV RESTAURA FUNÇÃO CARDIORENAL EM MODELO EXPERIMENTAL DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.

Arruda-Junior, D.F.1, Virgulino, S. G.

1, Socas, L.J.

1, Dariolli, R.

1; Antonio, E.L

2, Tucci,

P.J.F.2, dos Santos

3, L, Girardi, A.C.C

1.;

1 InCor-HC/FMUSP,

2UNIFESP,

3 UFES.

O.06. EFEITOS CARDIOVASCULARES E RESPIRATÓRIOS PROMOVIDOS POR MICROINJEÇÕES INTERMITENTES DE SEROTONINA NO NÚCLEO RETROTRA-PEZÓIDE DE RATOS ANESTESIADOS. Lemes, E.V.

1, Colombari, E.

2, Zoccal,

D.E.1,2

,. 1Departamento de Ciências Fisiológicas, UFSC, Florianópolis - SC.

2Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara - SP.

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SESSÃO 2

QUINTA-FEIRA – 06 de fevereiro de 2014.

10:15-12:00h

Coordenadores de Sessão:

Profa. Dra. Domitila Huber, UFSC, Florianópolis – SC.

Profa. Dra. Gisele F. Bomfim, UFMT, Sinop – MT.

O.07. LESÃO DOS NEURÔNIOS NORADRENÉRGICOS A1 PROMOVE ALTERA-ÇÕES CARDIOVASCULARES E COMPORTAMENTAIS EM RATOS WISTAR. Silva,

E.F.1, Fajemiroye, J.E.

1, Silveira, L.L.

2, Costa, E.A.,

1; Pedrino, G.R.

1; 1Departamento

de Ciências Fisiológicas; UFGO, Goiânia – GO; 2Departamento de Fisiologia, USP,

São Paulo – SP.

O.08. IMPACTO DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO OU RESISTIDO NA VARIA-BILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NO ESTRESSE OXIDATIVO RENAL EM UM MODELO EXPERIMENTAL DE HIPERTENSÃO E MENOPAUSA. Shimojo, G.L. 1, Palma, R.K.

1, Brito, J.O.

1, Dias, D.S.

1, Conti, F.F.

1, Irigoyen, M.C.

2, Angelis, K.

1;

1 U-

NINOVE, São Paulo - SP; 2 InCor/USP, São Paulo – SP.

O.09. ESTÍMULO HIPEROSMÓTICO PROMOVE ACOPLAMENTO PURINO-GLUTAMATÉRGICO EM NEURÔNIOS PRE-SIMPÁTICOS DO NÚCLEO PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO. Ferreira-Neto, H.C.

1,2, Antunes, V.R.

1

Stern, J.E.2;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo – SP;

2Department of Physiology, Georgia Regents University, USA.

O.10. .EFEITO ANTI-CONTRÁTIL DO TECIDO ADIPOSO PERIVASCULAR EM A-ORTA DE RATOS TREINADOS: QUANTIDADE OU QUALIDADE? Araujo, H.N.

1, Sil-

va, C.P.V.1, Sponton, A.C.

1, Antunes, E.

2, Zanesco, A.

1, Delbin, M.A.

3;

1Departamento

de Educação Física, UNESP, Rio Claro – SP; 2Departamento de Farmacologia, UNI-

CAMP, Campinas – SP; 3Departamento de Biologia Estrutural e Funcional, UNICAMP,

Campinas - SP.

O.11. ATIVAÇÃO DO RECEPTOR MR PELO CORTISOL ESTÁ ASSOCIADA AO AUMENTO DE CONTRATILIDADE DA AORTA DE RATOS TRATADOS COM ISO-PROTERENOL: PAPEL DO CORTISOL E DAS VIAS DE SINALIZAÇÃO GRK-2/Β-

ARRESTINA E GI/SRC/ERK1/2. Victório, J.A.1, Rossoni, LV.

2, Davel, A.P.

1; 1

Depto de Biologia Estrutural e Funcional, UNICAMP, Campinas-SP;

2Depto de Fisiologia e

Biofísica, USP, São Paulo-SP.

O.12. USO CRÔNICO DE FLUOXETINA AUMENTA OS NÍVEIS DE ÂNION SUPE-RÓXIDO E PROSTANÓIDES VASOCONSTRITORES EM AORTA DE RATOS.

1

Simplicio, J.A., 1Resstel, L.B.,

2Tirapelli, C.R.

1Departamento de Farmacologia

,FMRP/USP, Ribeirão Preto - SP; 2Laboratório de Farmacologia, EERP/USP, Ribeirão

Preto - SP.

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SESSÃO 3

QUINTA-FEIRA – 06 de fevereiro de 2014.

15:45-17:30h

Coordenadores de Sessão:

Profa. Dra. Andrea S. Haibara, UFMG, Belo Horizonte – MG.

Profa. Dra. Eliana H. Akamine, USP, São Paulo - SP.

O.13. EFEITO DO TRATAMENTO COM INIBIDOR DA SÍNTESE DE ÓXIDO NÍTRICO OU FLUOXETINA SOBRE A FUNÇÃO CARDIOVASCULAR EM RATOS SUBMETI-DOS AO ESTRESSE CRÔNICO VARIÁVEL. Almeida, J.,

Oliveira, L.A., Benini, R.,

Duarte, J.O., Crestani, C.C. Programa Interinstitucional Pós-Graduação Ciências Fisio-lógicas- UFSCar/UNESP; UNESP, Araraquara - SP.

O.14. GERANIOL, UM PRODUTO NATURAL COM AÇÃO SOBRE CANAIS IÔNI-COS E ATIVIDADE ANTIARRÍTMICA.

1Menezes-Filho, J.E.R.,

1Santos, J.N.A.,

1Souza, A.A.,

1Conde-Garcia, E.A.,

2De Sousa, D.P.,

1Vasconcelos, C.M.L.

1UFS, São

Cristovão - SE, 2UFPB, João Pessoa - PB.

O.15. EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA MATERNA SOBRE A ATIVIDADE SIMPÁTICO-RESPIRATÓRIA DE REPOUSO E EM RESPOSTA À ATIVAÇÃO DE QUIMIORREFLEXO PERIFÉRICO NA PROLE DE RATOS JOVENS. José Alves,

L.B.1,2

, Nogueira, V.O.1,2

, Colombari, D.S.A.3, Colombari, E.

3, Warderley, A.G.

4, Lean-

dro, C.G.2, Zoccal, D.B.

3, Costa-Silva, J.H.

1,2;

1Depto de Neuropsiquiatria e Ciências do

Comportamento, UFPE, Recife - PE. 2Núcleo de Educação Física e Ciências do Espor-

te, UFPE, Vitória de Santo Antão - PE. 3Depto de Fisiologia e Patologia, UNESP, Ara-

raquara - SP. 4Depto de Fisiologia e Farmacologia, UFPE, Recife – PE.

O.16. MECANISMOS DA DISFUNÇÃO VASCULAR NA DOENÇA DE CHAGAS. Sil-

va, J.F.1, Capettini, L.

1,2, Silva, J.P.F.

2, Cortes, S.F.

2, Lemos, V.S.

1;

1Departamento de

Fisiologia e Biofísica; 2Departamento de Farmacologia, UFMG, Belo Horizonte - MG.

O.17. PAPEL DA nNOS NA RESPOSTA ANTI-INFLAMATORIA DA ATORVASTA-TINA EM MODELO CELULAR DE DISLIPIDEMIA. Navia-Pelaez, J.

1, Aguilar, E.C.

2,

Alvarez-Leite, J.2, Lemos, V.S.

3, Capettini, L.

1;

1 Departamento de Fisiologia e Biofísi-

ca; 2Departamento de Farmacologia.

3.Departamento de Bioquímica e Imunologia,

UFMG, Belo Horizonte – MG.

O.18. AS RESPOSTAS CARDIOVASCULARES INDUZIDAS PELA APNÉIA OBS-TRUTIVA EM RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS (SHR) ESTÃO ATE-NUADAS DURANTE O SONO.

1Angheben, J.M.M.,

1Schoorlemmer, G.H.M.,

1Cravo,

S.L.; 1Departamento de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo – SP.

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SESSÃO 4

SEXTA-FEIRA - 07 de Fevereiro de 2014.

8:30-10:00h

Coordenadores de Sessão:

Prof. Dr. Carlos C. Crestani, UNESP, Araraquara, - SP.

Prof. Dr. Thiago S. Moreira, USP, São Paulo - SP.

O.19. EFEITOS ANTIARRITMOGÊNICOS DA ANGIOTENSINA-(1-7) EM UM MODE-LO DE ARRITMIAS CARDÍACAS IN VIVO. Joviano-Santos, J.V.

1, Silva Jr, L.G.

1, San-

tos, R.A.2, Ferreira, A.J.

1; Departamentos de

1Morfologia e

2Fisiologia e Biofísica,

UFMG, Belo Horizonte - MG.

O.20. EFEITOS DA ATIVAÇÃO DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA 2 NA PRESSÃO ARTERIAL E HIPERTROFIA CARDÍACA DE RATOS COM HIPER-TENSÃO RENOVASCULAR. Pereira, L.M.S.

1, De Maria, M.L.A.

1, Ribeiro, H.J.

1; Fer-

reira, A.J.1; Departamento de Morfologia, UFMG, Belo Horizonte – MG.

O.21. CHRONIC ICV INFUSION OF ANGIOTENSIN-(1-7) IMPROVES CARDIAC FUNCTION AND ATTENUATES HYPERTROPHY AND REMODELING IN TRANS-GENIC HYPERTENSIVE RATS (MREN-2)27 BY MAS RECEPTOR. Kangussu, L.M.

1,

Melo, M.B.1, Nadu, A.P.

1, Guimaraes, P.

1, Bader, M.

2, Santos, R.A.S.

1, Campagnole-

Santos, M.J.1;

1Department of Physiology and Biophysics, UFMG, Belo Horizonte –

MG; 2Max Delbrück Center for Molecular Medicine, Berlin, Germany.

O.22. AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTI-HIPERTENSIVO DA COMBINAÇÃO DE UM INIBIDOR DE RENINA COM ANGIOTENSINA-(1-7) EM RATOS TGR(mREN2)27. O-

liveira, M.F., Guimarães, P.S., Oliveira, M.L., Campagnole-Santos, M.J., Santos, R.A.S.; UFMG, Belo Horizonte, MG.

O.23. ATIVIDADE DOS NEURÔNIOS VASOPRESSINÉRGICOS E OCITOCI-NÉRGICOS DO HIPOTÁLAMO DE RATOS TRATADOS COM CARBACOL COMBINADO COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA ÁREA SEPTAL MEDIAL. Melo, M.D.R.

1,2, Menani, J.V.

1; Colombari, D.S.A.

1, Colombari, E.

1;

1Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara – SP.

2-UNIFESP,

São Paulo – SP.

O.24. NEURÔNIOS DA SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL RECEBEM PROJEÇÕES DA SUBSTÂNCIA NEGRA E ENVIAM PROJEÇÕES PARA A REGIÃO DO NÚCLEO RETROTRAPEZÓIDE.

1Botelho, M.T.,

1Cavalleri, M.T.,

2Moreira, T.S.,

1Takakura, A.C.;

1Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo - SP;

2Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo - SP.

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SESSÃO 5

SEXTA-FEIRA - 07 de Fevereiro de 2014.

10:30-12:00h

Coordenadores de Sessão:

Profa. Dra. Lenice Kappes Becker, Ouro Preto – MG.

Prof. Dr. Henrique F. Neto – UFES, Vitória - ES.

O.25. A HIPÓXIA TECIDUAL AGUDA REVELA DIFERENTES SUB-POPULAÇÕES DE NEURÔNIOS PRÉ-SIMPÁTICOS EM FATIAS DO TRONCO CEREBRAL DE RA-TOS ADULTOS. Karlen-Amarante, M. Almado, C.E.L., Accorsi-Mendonça, D., Macha-

do, B.H.; Departamento de Fisiologia,FMRP/USP, Ribeirão Preto - SP.

O.26. TREINAMENTO FÍSICO RESISTIDO PREVINE ALTERAÇÕES HEMODINÂMI-CAS INDUZIDAS POR UMA DIETA HIPERLIPÍDICA EM RATOS NO PERÍODO PE-RINATAL. Santana, M.N.S.

1, Macedo, F.N.

1, Oliveira, L.R.

1, Santos, R.V.

1, Neto,

M.M.1, Santos, P.R.

1, Melo, V.U.

1, Santos, M.R.V.

1, Santana-Filho, V.J.

1;

1Departamento de Fisiologia, UFS, São Cristóvão-SE.

O.27. A APOCININA REDUZ [EROS] E AUMENTA [NO] EM CÉLULAS ENDOTELI-AIS E EXPRESSÃO DE eNOS EM AORTAS DE RATOS ESPONTANEAMENTE HI-PERTENSOS (SHR). Graton, M.E.

1,2, Perassa, L.A.

2, Potje, S.R.

2, Antoniali, C.

2;

1UniSALESIANO, Araçatuba - SP.

2Departamento de Ciências Básicas, UNESP, Ara-

çatuba - SP.

O.28. OS RECEPTORES GLUTAMATÉRGICOS IONOTRÓPICOS DO HIPOTÁLAMO DORSOMEDIAL NÃO ESTÃO ENVOLVIDOS NA REGULAÇÃO DA RESPOSTA TAQUIPNÉICA INDUZIDA PELO QUIMIORREFLEXO. Silva, N.T, Haibara, A.S.; UFMG, Belo Horizonte - MG.

O.29. CONSUMO CRÔNICO DE ETANOL INDUZ ESTRESSE OXIDATIVO E DIS-FUNÇÕES VASCULARES E NEURO-HUMORAIS: A VIA DA ANGIOTENSINA II.

Passaglia, P.1, Mecawi, A.S.

2, Antunes-Rodrigues, J.

2, Coelho, E.B.

1, Tirapelli, C.R.

3;

1

Programa de Toxicologia, FCFRP/USP; 2Departamento de Fisiologia da FMRP/USP;

3Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da EERP/USP, Ri-

beirão Preto - SP.

O.30. A INIBIÇÃO DA ENZIMA ÓXIDO NÍTRICO SINTASE (ENOS) COMPENSA A MENOR RESPOSTA CONTRÁTIL INDUZIDA PELO IONÓFORO DE CÁLCIO EM AORTA ISOLADA DE RATOS HIPERTENSOS RENAIS. Feitoza, P.R., Silva, B.R.,

Bendhack, L. M.; Dept. Física e Química, USP, Ribeirão Preto - SP.

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SESSÃO 6

SEXTA-FEIRA - 07 de Fevereiro de 2014.

16:00-17:30h

Coordenadores de Sessão:

Profa. Dra. Angelina Zanesco, UNESP, Rio Claro – SP.

Prof. Dr. Vagner R. Antunes, USP, São Paulo - SP.

O.31. O TREINAMENTO FÍSICO RESISTIDO ATENUA O DESEQUILÍBRIO DO SRA E O DESENVOLVIMENTO DA NEFROPATIA INDUZIDA PELO DIABETES EXPERI-MENTAL. Santos, R.A., Silva, K.A., Aragão, D.S., Arita, D.Y., Arlotti, M.R., Firooz-

mand, L.T., Peres, M.R.M., Fernandes, F.B., Schor, N., Casarini, D.E., Cunha, T.S.; UNIFESP, São Paulo - SP.

O.32. A EXPOSIÇÃO PRÉVIA À HIPÓXIA CRÔNICA INTERMITENTE ATENUA O DESENVOLVIMENTO DA HIPERTENSÃO RENAL 1R, 1C EM RATOS. Perim, R.R.,

Bonagamba, L.G.H., Machado, B.H.; Departamento de Fisiologia, USP, Ribeirão Preto – SP.

O.33. AVALIAÇÃO DAS VIAS ENVOLVIDAS NA POTENCIALIZAÇÃO DA VASODI-LATAÇÃO DEPENDENTE DO ENDOTÉLIO EM ARTÉRIA FEMORAL DE RATOS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO FÍSICO.

1,2Paula, S.M.,

2Couto, GK,

2Michelini,

L.C., 2Rossoni, L.V.;

1 Universidade Estadual do Ceará.

2.Departamento de Fisiologia

e Biofísica, USP, São Paulo – SP.

O.34. ENVOLVIMENTO DOS RECEPTORES MAS DA ANGIOTENSINA 1-7 NA SE-DE INDUZIDA POR DESIDRATAÇÃO INTRACELULAR. Silva, M.T.H.

1, Alzamora,

A.C.1, Dos Santos, S.R.A.

2, Campagnole-Santos, M. J.

2, De Oliveira, L.B.

1; 1

UFOP, Ou-ro Preto – MG;

2UFMG, Belo Horizonte - MG.

O.35. EFEITO VASODILATADOR E ANTI-PROLIFERATIVO DO 9-HIDROXI-XANTENO. Diniz, T.F.

1; Silva, J.F.

1, Carvalho, A.P.

1; Pelaez, J.M.N.

2, Côrtes, S.F.

2,

Capettini, L.S.A.2, Lemos, V.S.

1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica;

2Departamento de Farmacologia, UFMG, Belo Horizonte - MG.

O.36. EFEITOS DA INJEÇÃO DE CARBACOL NO NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO COMISSURAL SOBRE AS ATIVIDADES DOS NERVOS SIMPÁTICO, FRÊNICO E VAGO. Furuya, W.I., Bassi, M., Menani, J.V., Colombari, E., Zoccal, D.B., Colombari, D.S.A.;Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara – SP.

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SESSÃO 7

SÁBADO - 08 de Fevereiro de 2014

09:00 – 10:00h

Coordenadores de Sessão:

Prof. Dra. Virgínia Lemos, UFMG, Belo Horizonte – MG

Prof. Dr. Daniel B Zoccal, UNESP, Araraquara - SP

Prof. Dr.Eduardo Colombari, UNESP, Araraquara - SP

O.37. CICLOOXIGENASE ENDOTELIAL MODULA A RESPOSTA CONTRÁTIL IN-DUZIDA PELA FENILEFRINA EM AORTA DE RATOS NORMOTENSOS E HIPER-TENSOS RENAIS. Silva, B.R., Grando, M.D.,

Bendhack, L.M.;

USP, Ribeirão Preto -

SP.

O.38. NEUROTRANSMISSÃO NITRÉRGICA NO NÚCLEO PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO MODULA AS RESPOSTAS AUTONÔMICAS CAUSADAS PELO ES-TRESSE DE RESTRIÇÃO AGUDO EM RATOS. Busnardo, C.

1,3, Crestani, C.C.

2,

Scopinho, A.A.1, Resstel, L.B.M.

1, Herman, J.P.

3, Corrêa, F.M.A.

1;

1Depto de Farmaco-

logia FMRP/USP; 2

Depto de Princípios Ativos Naturais e Toxicologia FCFRP/USP, Ri-beirão Preto – SP.

3 Depto de Psiquiatria e Neurociência Comportamental,

Universidade de Cincinnati, Cincinnati, Ohio, EUA.

O.39. NEURÔNIOS LATE-EXPIRATORY DO NÚCLEO PARAFACIAL: INTERAÇÃO COM OS NEURÔNIOS RESPIRATÓRIOS DO GRUPO RESPIRATÓRIO VENTRAL PARA O CONTROLE DA EXPIRAÇÃO ATIVA EM RATOS. Moraes, D.J.A.

1,2, Abda-

la, A.P.2, Machado, B.H.

1 e Paton, J.F.R.

2.

1- Departamento de Fisiologia, FMRP/USP,

Ribeirão Preto – SP; 2-

School of Physiology and Pharmacology, Medical Sciences Building, University of Bristol, Bristol, UK.

O.40. AS CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS (CTM) PREVENIRAM A PROGRESSÃO DA HIPERTENSÃO RENOVASCULAR, DIMINUIU A HIPERATIVIDADE SIMPÁTICA E MELHOROU A FUNÇÃO RENAL E ARQUITETURA DO RIM CLIPADO. Oliveira-Sales, E.B.

1,2, Maquigussa, E.

1, Semedo,

P.1, Pereria, L.G.

1, Ferreira, V.M.

1, Câmara, N.O.S.

1, Bergamaschi, C.T.

2, Campos,

R.R.2, Boim, M.A.

1;

1Departamento de Medicina;

2Disciplina de Fisiologia Cardiovascu-

lar, UNIFESP , São Paulo – SP.

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PAINÉIS

SESSÃO 1

(P.01 – P. 71)

QUINTA-FEIRA – 06 de fevereiro de 2014.

14:00-15:30h

Avaliadores:

Profa. Dra. Ana C. Takakura, USP, São Paulo – SP

Profa. Dra. Debora S A Colombari, Unesp, Araraquara - SP

Profa. Dra. Evaleide D. de Oliveira, UFS, São Cristovão – SE

Profa. Dra. Eveline A. I. F. de Queiroz, UEL, Londrina – PR

Profa. Dra. Gessi Carvalho de Araújo Santos, UFT, Palmas, TO

Prof. Dr. João Henrique da Costa Silva, UFP, Recife - PE

Prof. Dr. José Vanderlei Menani, Unesp, Araraquara - SP

Profa. Dra. Katia de Angelis, UNINOVE, São Paulo – SP

Profa. Dra. Luciana V. Rossoni, USP, São Paulo - SP

Prof. Dr. Marcos Valério, UnB, Brazília - DF

Prof. Dr. Sérgio L D Cravo, UNIFESP, São Paulo - SP

Prof. Dr. Vítor Engrácia Valenti, UNESP, Marília – SP

P.01. ATIVAÇÃO DA PROTEÍNA QUINASE ATIVADA POR MITÓGENO, FOSFORI-LAÇÃO DO RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO DERIVADO DAS PLA-QUETAS E ESTRESSE OXIDATIVO EM ARTÉRIAS DE RESISTÊNCIA: CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO AGUDO DE ETANOL. Gonzaga, N.A.

1, Callera,

G.E.2, Yogi A.

2, Mecawi, A.S.

3, Antunes-Rodrigues, J.

3, Queiroz, R.H.C.

4, Touyz, R.M.

2,

Tirapelli, C.R.5; ¹Depto. Farmacologia, FMRP/USP;

2Kidney Research Centre, Ottawa

Health Research Institute, University of Ottawa; 3Depto. Fisiologia, FMRP/USP;

4Depto

de Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas, FCFRP/USP; 5EERP/USP, Ri-

beirão Preto – SP.

P.02. EFEITO DA INFUSÃO ICV DE ANGIOTENSINA-(1-7) NO CONTROLE DO QUIMIORREFLEXO E REFLEXO DE BEZOLD JARISCH. Monteiro, A.H.A., Campagnole-Santos, M.J., Santos, R.A.S., Haibara, A.; Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte – MG.

P.03. ENVOLVIMENTO DO NÚCLEO PRÉ-ÓPTICO MEDIANO NA REGULAÇÃO DA ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA RENAL. Mourão A.A.

1, Moreira, M.C.S., Xavier,

C.H.1, Pedrino, G.R.

1; 1Departamento de Ciências Fisiológicas, UFGO, Goiânia, - GO.

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P.04. O POLIMORFISMO DA POSIÇÃO INTRON 4B/A DO GENE NOS3 ATENUA A REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM ADULTOS SUBMETIDOS AO TREINA-MENTO FÍSICO AERÓBIO INDEPENDENTE DA SÍNDROME METABÓLICA: UM ESTUDO DUPLO-CEGO. Jarrete, A.P.

1, Sponton, C.H.G.

1, Anaruma, C.P.

1, Rodova-

lho, C.2, Junior, M.B.

2, Ferreira, M.J.

1, Esposti, R.D.

1, Zanesco, A.

1;

1 Laboratório de

Fisiologia Cardiovascular e Atividade Física, UNESP, Rio Claro – SP; 2

Laboratório de Evolução Molecular, Centro de Estudos de Insetos Sociais, UNESP, Rio Claro – SP.

P.05. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES APÓS TRATAMENTO COM L-DOPA EM RATOS ACORDADOS INDUZIDOS AO PARKINSONISMO POR 6-OHDA. Silva,

A. S.1; Ariza, D.

1; Crestani, C. C.

2; Martins-Pinge, M. C.

1;

1Departamento de Ciências

Fisiológicas, Programa Multicêntrico de Fisiologia , UEL, Londrina – PR; 2Faculdade de

Ciências Farmacêuticas, UNESP, Araraquara – SP.

P.06. EXPRESSÃO DA PROTEINA C-FOS EM NEURÔNIOS OCITOCINÉRGICOS NO MODELO EXPERIMENTAL DE DESNUTRIÇÃO PROTEICA. Carvalho, A.C.B.

Oliveira, L.B., Jesus, A.O., Cardoso, L.M., Júnior, D.A.C.; UFOP, Ouro Preto – MG.

P.07. TRATAMENTO COM PAROXETINA E A RAZÃO DAS ISOFORMAS ALFA E BETA DA MIOSINA EM RATOS COM REGURGITAÇÃO AÓRTICA. Omoto

1, A.C.M.,

Alhuda1, L.A., Roscani

2, M.G., Matsubara², L.S., Matsubara

2, B.B., Carvalho

3, R.F., DE

Gobbi1, J.I.F.,

1Depto. de Fisiologia;

2Depto. de Medicina Interna;

3Depto. de Morfologi-

a, UNESP, Botucatu-SP.

P.08. TREINAMENTO RESISTIDO E RESTRIÇÃO CALÓRICA PREVINEM A HIPER-TENSÃO ARTERIAL EM RATAS HOLZTMAN OVARIECTOMIZADAS. Lino, A.D.S.

1,

Vianna, D.2, Barbosa, M.R.

1, Souza, M.V.C.

1, Ruffoni, L.D.G.

1, Marin, C.T.

1, Borges,

N.T.S.1, Rodrigues, G.J.

1, Tirapegui, J.

2, Shiguemoto, G.E.

1;

1- Departamento de Ciên-

cias Fisiológicas, UFSCar, 2 -

Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental, USP.

P.09. EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E SENSIBILIDADE À INSULINA EM RATOS TRATADOS COM DIETA HIPERLIPÍDI-CA. Silva, A.A.

1, Speretta, G.F.F.

1; Ruchaya, P.J.

1, Vendramini, R.C.

2; Menani, J.V.

1,

Bassi, M.1; Colombari, E.

1; Colombari, D.S.A.

1;

1Departamento de Fisiologia e Patolo-

gia, UNESP, Araraquara - SP. 2Departamento de Análises Clínicas, UNESP, Araraqua-

ra - SP.

P.10. EFEITOS AGUDOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO MODERADO SOBRE O CONTROLE AUTONÔMICO CARDIOVASCULAR EM RATOS HIPERTENSOS.

Barreto, A.S.1, Mota, M.M.

2, Silva, T.L.T.B.

2, Fontes, M.T.

2, Araújo, J.E.S.

2, Santana-

Filho, V.J.3, Santos, M.R.V.

2;

1Departamento de Educação em Saúde, UFS, Lagarto –

SE; 2Departamento de Fisiologia, UFS, São Cristovão – SE;

3Núcleo de Fisioterapia,

UFS, Aracaju –SE.

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P.11. RESPOSTAS AUTONÔMICAS CARDÍACAS INDUZIDAS PELO TESTE DE SOBRECARGA ARITMÉTICA MENTAL APÓS ESTIMULO AUDITIVO MUSICAL EM HOMENS: ÍNDICES GEOMÉTRICOS DA VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CAR-DÍACA. Fontes, A.M.G.G.

1, Barbosa, J.C.

1, Antonio, A.M.S.

2, Cardoso, M.A.

2, Guida,

H.L.4, Abreu, L.C.

3, Vanderlei, L.C.M.

2, Valenti, V.E.

4;

1Depto de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional, UNESP, Marília - SP; 2Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia,

UNESP, Presidente Prudente – SP; 3Depto de Morfologia e Fisiologia, Faculdade de

Medicina do ABC, Santo André – SP; 4Depto de Fonoaudiologia, UNESP, Marília – SP.

P.12. LESÃO SELETIVA DOS NEURÔNIOS CATECOLAMINÉRGICOS DO GRU-PAMENTO C1, LOCALIZADOS NO BULBO VENTROLATERAL ROSTRAL, ATE-NUA A RESPOSTA VENTILATÓRIA À HIPÓXIA EM RATOS NÃO ANESTESIADOS. 1Barna, B.F.,

1Damasceno, R.S.,

2Takakura, A.C.,

1Moreira, T.S.;

1Departamento de

Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo - SP, Brasil. 2Departamento de Farmacologia,

USP, São Paulo - SP.

P.13. CARACTERIZAÇÃO DO MODELO DE DISFUNÇÃO ENDOTELIAL INDUZIDA PELO TRATAMENTO COM ANGIOTENSINA II EM CULTURA DE CÉLULAS ENDO-TELIAIS DE VEIA UMBILICAL HUMANA (HUVEC).

1Macedo, B.,

1 Araújo, H.S.,

1Pestana, C.R.,

1Rodrigues, G.J.;

1Departamento de Ciências Fisiológicas, UFSCAR,

São Carlos – SP.

P.14. ANÁLISE TEMPORAL DA RESPOSTA CARDÍACA AUTONÔMICA INDUZIDA PELO ESTÍMULO AUDITIVO MUSICAL EM SUJEITOS SEM AFINIDADE PELA MÚ-SICA. Plassa, B.O., Milan, R., Roque, A.L., Abreu, L.C., Guida, H.J., Valenti, V.E.; De-

partamento de Fonoaudiologia, UNESP, Marília – SP.

P.15. AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA Β-ADRENÉRGICO EM RATOS O-BESOS. Jacobsen, B.B.

1, Ferron, A.J.T.

1, Sant’Ana, P.G.

1, Campos, D.H.S.

2, Luvizotto,

R.A.2, Cicogna, A.C.

2, Lima-Leopoldo, A.P.

1, Leopoldo, A.S.

1;

1Departamento de Des-

portos, UFES, Vitória – ES; 2 Departamento de Clínica Médica, UNESP, Botucatu - SP.

P.16. INGESTÃO DE ÁGUA E SÓDIO E RENINA PLASMÁTICA EM RATOS TRA-TADOS COM MUSCIMOL NO NÚCLEO PARABRAQUIAL LATERAL. Roncari, C.F.,

David, R.B., Paula, P.M., Colombari, D.S.A., Luca Jr, L., Colombari, E., Menani, JV.; Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara – SP.

P.17. EFEITO DA MUDANÇA POSTURAL PASSIVA SOBRE A MOTILIDADE GÁS-TRICA EM RATOS ACORDADOS. Silva, C.M.S.

1, Campos, C.P.S.

1, Silva, M.T.B.,

Santos, A.A.1;

1Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFC, Fortaleza-CE.

P.18. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA DE AMBOS OS RINS NO MODELO DE HIPERTENSÃO RENOVASCULAR 2R1C EM RATOS WISTAR. Shimoura, C.G., Lincevicius, G.S., Bergamaschi, C.T., Campos, R.R.; Departamento de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo – SP.

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17

P.19. AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS CARDIO-RENAIS E INFLAMATÓRIOS NA

VIGÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO COMBINADO AO TRATAMENTO COM O EX-

TRATO AQUOSO DE PHALARIS CANARIENSIS (EAPC) EM ANIMAIS HIPERTEN-

SOS. Passos, C.S.1, Ribeiro, R.S.

1, Rosa, T.S.

1, Costa, F.

1, Neves, R.V.P.

1,

Schoorlemmer, G.H.M.2, Boim, M.A.

1;

1-Departamento de Medicina, UNIFESP, São

Paulo-SP; 2-

Departamento de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo-SP.

P.20. HIPÓXIA MANTIDA AUMENTA A FREQUÊNCIA DE POTENCIAIS DE AÇÃO

DE NEURÔNIOS DO NUCLEO DO TRATO SOLITÁRIO (NTS) DE RATOS JOVENS.

Accorsi-Mendonça, D., Almado, C.E.L., Machado, B.H. Departamento de Fisiologia,

FMRP/USP, Ribeirao Preto – SP.

P.21. MECANISMO DA AÇÃO VASODILATADORA DE RIPARINAS I, II E III EM ARTÉRIA MESENTÉRICA DE CAMUNDONGO. Garcia, D.C.G.

1, Barbosa-Filho,

J.M.2, Lemos, V.S.

3, Côrtes, S.F.

1;

1Departamento de Farmacologia.

3Departamento de

Fisiologia e Biofísica, UFMG. 2Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, UFPB.

P.22. O TREINAMENTO FÍSICO MELHORA A FUNÇÃO ENDOTELIAL DE CAMUN-DONGOS LDLr

-/- ALIMENTADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA.

1Guizoni, D.M.,

1 Fer-

reira, T.H., 1

Dorighello, G.G.T., 1

Oliveira, H.C.F., 1Krieger, M.H.,

1 Davel, A.P.C.

1Depto de Biologia Estrutural e Funcional, UNICAMP, Campinas-SP.

P.23. EFEITO DO TRATAMENTO DE CURTA DURAÇÃO COM DEXAMETASONA SOBRE PARÂMETROS CARDIOVASCULARES. Bazilio, D.S., Rafacho, A., Huber,

D.A.; Departamento de Ciências Fisiológicas, UFSC, Florianópolis – SC.

P.24. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES TÔNICAS EM RATOS ACORDADOS INDUZIDOS AO PARKINSONISMO POR 6-OHDA. Ariza, D.

1, Sisdeli, L.

1, Crestani,

C.C.2, Martins-Pinge, M.C.

1;

1Departamento de Ciências Fisiológicas, Programa

Multicêntrico de Fisiologia, UEL, Londrina – PR; 2Faculdade de Ciências

Farmacêuticas de Araraquara, UNESP, Araraquara - SP.

P.25. ANÁLISE ECOCARDIOGRÁFICA EM ATLETAS DE FUTEBOL FEMININO E

MASCULINO. Silva, D.M.S.1, Silva, L.S.

1, Passos, M.

1, Almeida, M.B.

1, Morais, A.S.

2,

Feitosa, A.D.M.2, Freitas, C.R.M.

3, Prado, W.L.

3, Neves, S.R.S

4, Filho, A.G.

1;

1Núcleo

de Educação Física e Ciências do Esporte UFPE, CAV-PE; 2Hospital Dom Helder

Câmara, IMIP-PE; 3Escola Superior de Educação Física, UPE.

4Depto de Histologia e

Embriologia, UFPE-PE.

P.26. AVALIAÇÃO FUNCIONAL PRECOCE E TARDIA DO MODELO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO INDUZIDO POR ISOPROTERENOL. Carlos, E.C.

1, Spinardi, M.

2,

Roscani, M.G.3, Castro, S.A.

2, Miranda, V.H.M.

2, Gobbi, J.I.F.

2, Gregolini, P.F.O.

2;

1Escola Municipal João Salto, Bolsista PIBIC-Jr;

2Instituto de Biociências da UNESP,

Botucatu - SP; 3Faculdade de Medicina, UNESP, Botucatu, SP.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

18

P.27. ESTUDO DOS EFEITOS DO COGUMELO AGARICUS BLAZEI EM AORTA ISOLADA DE RATOS.

1Canta, G.N.,

2Santos, E.A.,

3Regis, W.C.B.,

4Santos, R.A.S.,

4Lautner, R.Q.;

1Departamento de Medicina Veterinária, PUC Minas;

2Departamento

ciências biológicas e da saúde, PUC; 3Departamento de Bioquímica e Imunologia,

UFMG; 4Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte – MG.

P.28. ENVOLVIMENTO DO NÚCLEO RETROTRAPEZÓIDE/REGIÃO PARAFACIAL NO CONTROLE DA ATIVIDADE PÓS-INSPIRATÓRIA.

1Lucena, E.V.,

2Takakura,

A.C., 1Moreira, T.S.;

1- Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP;

2-Departamento de

Farmacologia, USP, São Paulo –SP.

P.29. PARTICIPAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO NAS ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES DURANTE O "HEAD DOWN TILT" EM RATOS NÃO ANES-TESIADOS. Amorim, E.D.T.

1, Peras, V.R.

1, Andrade, O.

1, Martins-Pinge, M.C.

1; Depar-

tamento de Ciências Fisiológicas, UEL, Londrina – PR.

P.30. ENVOLVIMENTO DO NÚCLEO RETROTRAPEZÓIDE/REGIÃO PARAFACIAL NA RESPIRAÇÃO BASAL, INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO ATIVA.

1Tanabe, F.M.,

2Moreira, T.S.,

1Takakura, A.C.;

1Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo –

SP; 2Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo, SP.

P.31. EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA EM BAIXA INTENSIDADE SOBRE PARÂMETROS CARDIOVASCULARES EM RATOS SAUDÁVEIS. Macedo, F.N.¹,

Melo, V.U.¹, Mota, M.M.¹, Silva, T.L.T.B.¹, Fontes, M.T.¹, Oliveira, L.R.¹, Santana, M.N.S.¹, Santos, R.V.¹, Barreto, A.S.¹, Santos, M.R.V.¹, Santana-Filho, V.J.¹; 1Laboratório de Farmacologia Cardiovascular, Departamento de Fisiologia,

Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Brasil.

P.32. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CARDÍACA DE RATOS RESISTENTES À OBESI-DADE. de Sá, F.G.S.

1, Estevam, W.M.

1, Jacobsen, B.B.

1, Ferron, A.J.T.

1, Castardeli,

E.1, Cunha, M.R.H.

1, Cicogna, A.C.

2, Lima-Leopoldo, A.P.

1,2, Leopoldo, A.S.

1,2;

1 Depar-

tamento de Desportos, , UFES, Vitória - ES. 2

Departamento de Clínica Médica, U-NESP, Botucatu, SP.

P.33. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES APÓS MICROINJEÇÃO DE GLUTA-MATO NA ÁREA ROSTROVENTROLATERAL DO BULBO EM RATOS OBESOS E TRATADOS COM INIBIDOR DA SINTASE DE ÓXIDO NÍTRICO INDUZÍVEL.

1Lopes,

F.N.C; 1Cunha, N.V;

1Martins-Pinge, M.C.

1 Departamento de Ciências Fisiológicas,

UEL, Londrina/ - PR.

P.34. RELAÇÃO ENTRE A CARBONILAÇÃO DE PROTEÍNAS E A ATIVAÇÃO DA PROTEÓLISE EM RATOS COM TUMOR DE WALKER-256. Borges, F.H.

1,3, Marinel-

lo, P.C.2, Cecchini, A.L.

2, Cecchini, R.

1, Guarnier, F.A.

3;

1Laboratório de Fisiopatologia

e Radicais Livres; 2Laboratório de Patologia Molecular;

3Laboratório de Fisiopatologia e

Adaptações Musculares Departamento de Patologia, UEL, Londrina – PR.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

19

P.35. BENEFÍCIOS CARDIOMETABÓLICOS E EM PARÂMETROS INFLAMATÓ-RIOS DE UM PROTOCOLO DE TREINAMENTO FÍSICO COMBINADO EM UM MO-DELO EXPERIMENTAL DE SÍNDROME METABÓLICA E MENOPAUSA. Conti,

F.F.1, Brito, J.O.

1, Bernardes, N.

2, Dias, D.S.

1, Sanches, I.C.

1, Malfitano, C.

1, Irigoyen,

M.C.2, De Angelis, K.

1;

1 Laboratório de Fisiologia Translacional, UNINOVE, São Paulo

– SP; 2 InCor, USP, São Paulo – SP.

P.36. AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DE CARDIOMIÓCITOS DE RATOS DIABÉTI-COS ESTREPTOZOOTOCÍNICOS TRATADOS COM AZADIRACHTA INDICA, A. JUSS E ESTREPTOZOOTOCINA 6CH. Rivera, G.G.

1, Pacheco, M.R.

1, Amoroso, L.

1,

Artoni, S.M.B.1, Machado, M.R.F.

1, Santos, E.

1, D'Angelis, F.H.F.

1, Corsini, T.B.

1;

1

FCAV, UNESP, Jaboticabal – SP.

P.37. ESTUDO COMPARATIVO IN VITRO DO EFEITO CARDIOPROTETOR DA ES-PIRONOLACTONA E DA EPLERENONA EM CARDIOMIÓCITOS DE RATOS NEO-NATOS. Faria, G.O.

1, Hermidorff, M.M.

2, Isoldi, M.C.

1,2; 1: Departamento de Ciências

Biológicas, UFOP, Ouro Preto - MG; 2 Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas,

UFOP, Ouro Preto – MG.

P.38. ANÁLISE DO ACOPLAMENTO SIMPÁTICO-RESPIRATÓRIO EM RATAS JO-VENS SUBMETIDAS À HIPÓXIA CRÔNICA INTERMITENTE. Souza, G.M.P.R., Bo-

nagamba, L.G.H., Amorim, M.R., Moraes, D.J.A., Machado, B.H.; USP, Ribeirão Preto – SP.

P.39. ATIVAÇÃO DA VIA nNOS/H2O2 PELA ATORVASTATINA: IMPLICAÇÕES NA CONTRAÇÃO E NA DISFUNÇÃO ENDOTELIAL INDUZIDA POR LISOFOSFATI-DILCOLINA.

1Mota, G.P.C.,

1Navia-Pelaez, J.M.,

2Lemos, V.S.,

1 Capettini, L.S.A.;

1Departamento de Farmacologia;

2Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo

Horizonte - MG.

P.40. AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO CARDIOVASCULAR E DA FUNÇÃO PULMONAR DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO. Aguiar, G.L., Santos, T.M.S.,

Becker, L.K.; Centro Desportivo, UFOP, Ouro Preto – MG.

P.41. HIPERATIVIDADE SIMPÁTICA E DISFUNÇÃO NA SENSIBILIDADE DOS BARORRECEPTORES ARTERIAIS PARA O TERRITÓRIO LOMBAR CONTRIBUEM PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MODELO 2K1C. Lincevicius G.S.

1, Shimoura

C.G.1, Bergamaschi C.T.

1, Campos R.R.

1 Depto. de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo -

SP.

P.42. ALTERAÇÕES AUTONOMICAS E CARDIOVASCULARES INDUZIDAS PELA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EXPERIMENTAL. Veiga, G.R.L., Sato, A.Y.S.,

Campos, R.R., Bergamaschi, C.T.; Departamento de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo - SP.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

20

P.43. EFEITO DA DIOSMINA SOBRE Á INJÚRIA DE REPERFUSÃO. Almeida,

G.K.M.1, Guedes, I.C.

1, Mesquita, T.R.

1, Santos, J.F.

1, Vasconcelos, C.M.

1, Garcia,

E.C.1, Lauton-Santos, S

1.

1 Departamento de Fisiologia, UFS, São Cristovão - SE.

P.44. PRESSÃO ARTERIAL E EXPRESSÃO GÊNICA NO NÚCLEO DO TRATO DO-LITÁRIO EM RATOS ALIMENTADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA. Speretta,

G.F.F.1, Bassi, M.

1, Ruchaya, P.J.

1, Sumners, C.

2, Menani, J.V.

1, Colombari, E.

1, Co-

lombari, D.S.A.1;

1Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara - SP.

2Departamento de Fisiologia

e Genômica Funcional, Universidade da Florida, Estados

Unidos.

P.45. EMPREGO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA A DETERMINAÇÃO DE ANTI-HIPERTENSIVO EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS. Mansano, G.R., Ei-

sele, A.P.P., Dall´Antônia, L.H., Sartori, E.R.; Departamento de Química, UEL, Londri-na – PR.

P.46. OS ÁTRIOS DIREITO E ESQUERDO ISOLADOS DE ROEDORES SÃO MO-DELOS EXPERIMENTAIS PARA ESTUDAR PARAMETROS FISIOLOGICOS? Ca-

mara, H.; Silva-Junior,E. D.; Alves, G.A.; Jurkiewicz, A.; Rodrigues, J.Q.D.; UNIFESP, São Paulo – SP.

P.47. EVIDÊNCIAS FARMACOLÓGICAS DO ENVOLVIMENTO DE CANAIS DE CÁLCIO NA VASODILATAÇÃO INDUZIDA PELO (-)-β-Pineno. Moreira, I.J.A.

1, Sera-

fini, M.R.2, Araujo, A.A.S.

2, Bonjardim, l.R.

3, Santana-Filho, V.J.

2, Badauê-Passos,

D.Jr.2,

Lauton-Santos, S.2, de Lucca Junior, W.

2; Quintans-Júnior, l.J.

2; Santos,

M.R.V.2;

1RENORBIO, UFS;

2 UFS;

3 USP, Bauru – SP.

P.48. PARTICIPAÇÃO DO TNF-Α NAS DISFUNÇÕES CARDIOVASCULARES IN-DUZIDAS PELO CONSUMO CRÔNICO DE ETANOL.

1Simplicio, J.A.,

1Cunha, T.M.,

2Tirapelli, C.R.;

1Departamento de Farmacologia, FMRP/USP;

2Laboratório de Farma-

cologia, EERP/USP, Ribeirão Preto – SP.

P.49. MODULAÇÃO DAS ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (EROS) SOBRE A RESPOSTA CONTRÁTIL DA FENILEFRINA EM RATAS PRENHAS E NÃO-PRENHAS. Troiano, J.A.

1, Potje, S.R.

1, Cardoso, T.G.

2, Martins, P.C.

3, Oliveira, P.C.

3,

Antoniali, C.1;1Departamento de Ciências Básicas, UNESP, Araçatuba-SP.

2Centro U-

niversitário Católico, Unisalesiano, Araçatuba-SP. 3UNIP, Araçatuba-SP.

P.50. RESUMO DO TRABALHO: EXERCÍCIO FÍSICO NORMALIZA CATALASE E TBARS NO BULBO VENTROLATERAL ROSTRAL, HIPOTÁLAMO, VENTRÍCULO ESQUERDO E AORTA DE RATOS COM HIPERTENSÃO RENOVASCULAR. 1Ferreira, J.G.,

1Zacarias, A.C.,

1Diniz, M.F.,

2Santos, R.A.S.,

2Campagnole-Santos,

M.J., 1,3

Bezerra, F.S., 1,3

Isoldi, M.C., 1,3

Alzamora, A.C., 1,3

Lima, W.G., 1,3

Sousa, L.E.; 1Departamento de Ciências Biológicas, UFOP;

2Departamento de Fisiologia e Biofísica,

UFMG; 3Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, UFOP, Ouro Preto - MG.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

21

P.51. MULHERES EXPOSTAS A ESTÍMULO AUDITIVO MUSICAL EM DIFERENTES INTENSIDADES E AS RESPOSTAS DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Amaral,

J.A.T.1, Guida, H.L.

2, Abreu, L.C.

3, Valenti, V.E.

2;

1Departamento de Fisioterapia e Te-

rapia Ocupacional e 2Fonoaudiologia, UNESP, Marília – SP;

3Faculdade de Medicina

do ABC, Santo André - SP.

P.52. TRATAMENTO IN VITRO COM COMPOSTO CIS-[RU(H-DCBPY-)2(CL)(NO)]

AUMENTA A POTÊNCIA DO EFEITO VASODILATADOR INDUZIDO PELA ACE-TILCOLINA EM ARTÉRIAS DE RATOS COM DISFUNÇÃO ENDOTELIAL. Oishi, J.C.

1, Pestana, C.R.

1, Duarte, A.C.G.O.

1, Rodrigues, G.J.

1; 1Programa Interinstitucional

de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Unesp, UFSCar, São Carlos – SP.

P.53. NEROL, UM MONOTERPENO ACÍCLICO, REDUZ O INFLUXO DE CÁLCIO EM CORAÇÃO DE COBAIA.

1Santos, J.N.A.,

1Oliveira, I.S.N.,

1Menezes-Filho, J.E.R.,

2Sousa, D.P.,

1Souza, A.A.,

1Conde-Garcia, E.A.,

1Vasconcelos, C.M.L.

1Laboratório de

Biofísica do Coração, UFS, São Cristovão - SE, 2Laboratório de Tecnologia Farmacêu-

tica, UFPB, João Pessoa - PB.

P.54. EFEITO DO ESTRESSE CRÔNICO SOBRE A RESPOSTA VASCULAR A A-GENTES VASOATIVOS EM RATOS ADOLESCENTES.

Duarte, J.O.

1,2, Cruz, F.C.

2,

Leão, R.M.2, Planeta, C.S.

1,2, Crestani, C.C.

1,2; ¹Programa Interinstitucional de Pós-

Graduação em Ciências Fisiológicas, UFSCar/UNESP. 2

Departamento de Princípios Ativos Naturais e Toxicologia,UNESP, Araraquara – SP.

P.55. EVIDÊNCIAS ANATÔMICAS DA PARTICIPAÇÃO DO NÚCLEO RETROTRA-PEZÓIDE NA EXPIRAÇÃO ATIVA. Silva, J.N.

1, Barna, B.F.

2, Moreira, T.S.

2, Takakura,

A.C1.

1- Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo – SP;

2Departamento de Fisi-

ologia e Biofísica, USP, São Paulo - SP.

P.56. CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE AGUDO POR RESTRIÇÃO SOBRE O DE-SACOPLAMENTO DA nNOS E iNOS EM CARÓTIDA DE RATOS DIABÉTICOS. Mo-

reira, J.D.1, Pernomian, L.

2, Moreira, R.P.

1, Gomes, M.S.

2, De Oliveira, A. M.

2;

FMRP/USP; 2 Faculdade de Ciências Farmacêuticas/USP, Ribeirão Preto – SP.

P.57. CARACTERIZAÇÃO DOS EFEITOS DO ÁCIDO ÚSNICO SOBRE O ACOPLA-MENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO DE MAMÍFERO. Freitas-

Santos, J.1,2

, Fernandes, V.A. 3, Mesquita, T.R.R.

1, Guedes-Jesus, I.C.

1,2, Almeida,

G.K.M.1, Lara, A.

3, Guatimosim, S.

3, Cruz, J. S.

3, Miranda, A. S.

3, Prímola GOmes, T.

N.4, Natali, A. J.

4, Antunes, A.

3 Lauton-Santos, S.

1;

1Departamento de Fisiologia, UFS;

2Departamento de Fisioterapia, UFS;

3 UFMG;

4 Departamento de Educação Física,

UFV, Viçosa - MG.

P.58. RESPOSTA AUTONÔMICA CARDÍACA INDUZIDA PELO TESTE DE SOBRECARGA MENTAL SOB EXPOSIÇÃO PRÉVIA AO ESTÍMULO AUDITIVO

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

22

MUSICAL. Barbosa, J.C., Fontes, A.M.G., Guida, H.L., Valenti, V.E.; Departamento de

Fonoaudiologia, UNESP, Marília.

P.59. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO XANTIDROL SOBRE A FUNÇÃO CARDÍACA DE CAMUNDONGOS. Nascimento, J.M.T.

1, Savergnini, S.Q.

1, Cortes, S.F.

2, Lemos,

V.S.1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG;

2Departamento de Farmacolo-

gia, UFMG, Belo Horizonte, MG.

P.60. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA PERINATAL SOBRE O CONTROLE BARORREFLEXO DA PRESSÃO ARTERIAL DE RATOS NÃO ANESTESIADOS. Paulino-Silva, K.M.

1,2, Costa, I.C.L.

1, Brito Alves, J.L.

1,2, No-

gueira, V.O.1,2

, Barros, M.A.V.1,2

, Wanderley, A.G.3, Leandro, C.V.G.

1,2, Costa-Silva,

J.H.1,2

; 1Núcleo de Educação Física e Ciências do Esporte, UFPE, Vitória de Santo An-

tão-PE; 2Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comporta-

mento, Centro de Ciências da Saúde, UFPE, Recife-PE; 3Departamento de Fisiologia e

Farmacologia, UFPE, Recife-PE.

P.61. HIPERTENSÃO SECUNDARIA À OBESIDADE É DEPENDENTE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO DO ANIMAL À DIETA HIPERLIPÍDICA. Chaar, L.J., Coelho, A., Fes-tuccia, W.T.L., Antunes, V.R. Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP.

P.62. AVALIAÇÃO DAS HIPERTROFIAS DE VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO MODULADA PELO ESTRESSE OXIDATIVO E ATIVIDADE PROTEOLÍTICA EM ENFISEMA PULMONAR INDUZIDO POR PAPAÍNA. Sábio,

L.R1, Vieira, N.A

1, Silva, T.N.X

1, Begniski, F.P.

1, Brunnquell, C.R.

1, Tonon, J.

1,

Cecchini, A.L.2, Bernardes, S.S.

2, Cecchini R.

1, Guarnier F.A.

1;

1 Laboratório de

Fisiopatologia e Radicais Livres, Departamento de Patologia Geral, UEL, Londrina-PR; 2Laboratório de Patologia Molecular, Departamento de Patologia Geral, UEL, Londrina-

PR.

P.63. O-GLCNAC GLICOSILAÇÃO AUMENTA RESPOSTA DE CONTRAÇÃO, VIA INIBIÇÃO DA AMPK. Silva, L.S.

1, Nonato, A.O.

1, Vitorino, F.G.

1, Lima, V.V.

1;

1Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia, Campus Universitário do

Araguaia, UFMG.

P.64. ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS NO MODELO DE CRISES AUDIOGÊNICAS: A CEPA WAR. Totola, L.T.

1, Takakura, A.C.

2, de Oliveira, J.A.

3, Garcia-Cairasco, N.

3,

Moreira, T.S.1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP;

2Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo-SP;

3Departamento de Fisiologia,

FMRP/USP, Ribeirão Preto-SP.

P.65. EXPOSIÇÃO INTRAUTERINA E DURANTE A AMAMENTAÇÃO À FLUOXETI-NA INTENSIFICA A MODULAÇÃO ENDOTELIAL SOBRE A RESPOSTA CONTRÁ-TIL DA AORTA DE RATAS NA VIDA ADULTA. Oliveira, L.C.

1, Gregório, T.F.

1, Silva,

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

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M.A.1, Gerardin, D.C.

1, Moreira, E.G.

1, Pelosi, G.G.

1, Akamine, E.H.

2, Carvalho,

M.H.C.2, Ceravolo, G.S

1;

1Departamento de Ciências Fisiológica, UEL, Londrina-PR;

2Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo-SP.

P.66. RESPOSTA DE RECUPERAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊN-CIA CARDÍACA INDUZIDA POR UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO COM HASTE OS-CILATÓRIA EM MULHERES SAUDÁVEIS. Oliveira, L.S.

1, Sandei, P.

1, Marcelo

Navega, M.T.1, Antônio, A. M. S.

2, Cardoso, M.A.

2, Valenti, V.E.

3; Departamento de

Fisioterapia e Terapia Ocupacional1, Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da

Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente2 Departamento de Fono-

audiologia3, UNESP, Marília-SP.

P.67. O ESTRESSE CRÔNICO MODERADO E IMPREVISÍVEL INDUZ A HIPERTROFIA CARDÍACA EM RATOS, VIA RECEPTOR AT1. Firoozmand, L.

1,

Sanches, A.2, Costa, R.

2, Brandão, A.B.

3, Casarini, D.E.

1, Marcondes, F.K.

2, Cunha,

T.S.3;

1Departamento de Medicina, UNIFESP, São Paulo-SP;

2Faculdade de

Odontologia de Piracicaba, UNICAMP, Piracicaba-SP; 3Instituto de Ciência e

Tecnologia, UNIFESP, São José dos Campos-SP

P.68. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES RESPIRATÓRIA E SIMPÁTICA DE RATOS SUBMETIDOS À DESNERVAÇÃO SINO-AÓRTICA. Amorim, M.R.

1, Bonagamba,

L.G.H.1, Souza, G.M.P.R.

1, Moraes, D.J.A.

1, Machado, B.H.

1;

1Departamento de

Fisiologia, FMRP/USP, Ribeirão Preto – SP.

P.69. ATIVAÇÃO DE RECEPTORES PURINÉRGICOS P2X NO NTS NÃO MODIFICA AS RESPOSTAS VENTILATÓRIAS INDUZIDAS POR HIPÓXIA. Marques, N.

1, Mena-

ni, J.V.1, De Paula, P.M.

1;

1Departamento de Fisiologia e Patologia. Faculdade de O-

dontologia, UNESP, Araraquara-SP.

P.70. MORFOMETRIA DE CARDIOMIÓCITOS DE RATOS DIABÉTICOS ESTREP-TOZOOTOCÍNICOS TRATADOS COM AZADIRACHTA INDICA, A. JUSS E ES-TREPTOZOOTOCINA 6CH. Rivera, G.G.

1, Pacheco, M.R.

1, Amoroso, L.

1, Artoni,

S.M.B.1, Machado, M.R.F.

1, Santos, E.

1, D'Angelis, F.H.F.

1, Corsini, T.B.

1;

1 Departa-

mento de Morfologia e Fisiologia Animal da FCAV, UNESP - Câmpus de Jaboticabal-SP.

P.71. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE E PROTETOR DA FRAÇÃO

ACETATO DE ETILA DE CANAVALIA ROSEA. Feitosa, M.B.J., Sá, L.A., Almeida,

G.K.M., Mesquita, T.R.R., Vasconcelos, C., Conde-Garcia, E. Lauton-Santos, S.; De-

partamento de Fisiologia, Universidade Federal de Sergipe –SE.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

24

SESSÃO 2

(P.72- P.143)

SEXTA-FEIRA - 07 de Fevereiro de 2014

14:00-15:30h

Avaliadores:

Dra. Adriana C. C. Girardi, INCor, USP, São Paulo – SP

Prof. Dr. André Sales Barreto, UFS, Aracajú – SE

Profa. Dra. Andreia Carvalho Alzamora, UFOP, Ouro Preto - MG

Profa. Dra. Carla Maria Lins de Vasconcelos, UFS, Aracajú - SE

Prof. Dr. Cezar Rangel Pestana, UFSCar, São Carlos - SP

Prof. Dr. Gerson J. Rodrigues, UFSCar, São Carlos – SP

Profa. Dra. Josiane de Campos Cruz, UFPB, João Pessoa, PB

Prof. Dr. Leonardo Máximo Cardoso, UFOP, Ouro Preto - MG

Profa. Dra. Lisandra Brandino de Oliveira, UFOP, Ouro Preto – MG

Prof. Dr. Luciano dos S. A. Capettini, UFMG, Belo Horizonte – MG

Profa. Dra. Maria do S. de França Silva, UFPB, João Pessoa - PB

Profa. Dra. Marta Krieger, UNICAMP, Campinas - SP

Prof. Dr. Nyam Florencio da Silva, UFES, Vitória – ES

P.72. EFEITO DO ÁCIDO ÚSNICO SOBRE A CONTRATILIDADE CARDÍACA E FUNÇÃO ENZIMÁTICA DE ANIMAIS CHAGÁSICOS. Almeida, G.K.M.

1, Fernandes,

V.A.1, Dias-Santos, F.F.

1; Mesquita, T.R.

1, Ferreira, A.J.

3, Talvani, A.

2, Lauton-Santos,

S.1;

1 Departamento de Fisiologia. UFS, São Cristovão-SE;

2 Departamento de Ciências

Biológicas e Núcleo Pesquisas Ciências Biológicas, UFOP, Ouro Preto-MG.3

Departa-mento de Morfologia. UFMG, Belo Horizonte-MG.

P.73. EFEITO HIPERTENSIVO DE UM DOADOR DE NO NA ÁREA ROSTROVEN-TROLATERAL DO BULBO (RVLM) É MEDIADO PELO SIMPÁTICO E AUMENTADO APÓS TREINAMENTO FÍSICO EM RATOS WISTAR NÃO ANESTESIADOS. Raquel, H.A.

1, Michelini,L.C.

2,

Martins-Pinge, M.C.

1;

1Departamento de Ciências Fisiológicas,

UEL, Londrina-PR; 2Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP.

P.74. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO COMBINADO COM INIBIDOR DA CATALASE INJETADOS NA ÁREA SEPTAL MEDIAL MODIFICAM AS RESPOSTAS DIPSOGÊ-

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

25

NICA E RENAL PRODUZIDAS PELA ESTIMULAÇÃO COLINÉRGICA DA MESMA ÁREA. Sá, J.M.

1, Melo, M.R.

1, Menani, J.V.

1, Colombari, E.

1, Colombari, D.S.A.

1;

1Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara-SP.

P.75. ENVOLVIMENTO DE RECEPTORES CRF1 NO NÚCLEO LEITO DA ESTRIA TERMINAL (NLET) NAS RESPOSTAS AUTONÔMICAS AO ESTRESSE POR RES-TRIÇÃO AGUDO EM RATOS. Oliveira, L.A.

1, Almeida, J.

1, Benini, R

1., Duarte J.O.

1,

Crestani, C.C.1;

1Departamento de Produtos Ativos Naturais e Toxicologia, Faculdade

de Ciências Farmacêuticas de Araraquara, UNESP, Araraquara-SP.

P.76. EFEITO DA APOCININA SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO INDUZIDO PELO CONSUMO CRÔNICO DE ETANOL EM CORPO CAVERNOSO DE RATOS. Leite,

L.N.1, Tirapelli, C.R.

2;

1FMRP/USP,

2EERP/USP.

P.77. PAROXETINA NÃO MODIFICA EXPRESSÃO GÊNICA DA BOMBA SERCA2A E NEM DA PROTEÍNA FOSFOLAMBAM EM RATOS COM REGURGITAÇÃO AÓR-TICA. Alhuda, L.A.

1, A., Omoto, A.C.M.

1, Roscani, M.G.

2, Matsubara, L.S.

2, Matsubara,

B.B.2, Carvalho, R.F.

3, De Gobbi, J.I.F.

1,

1Depto. de Fisiologia, UNESP, Botucatu-SP;

2Depto. de Medicina Interna, UNESP Botucatu-SP;

3Depto. de Morfologia, UNESP, Bo-

tucatu-SP.

P.78. EFEITOS DA RESTRIÇÃO CALÓRICA INTENSA SOBRE PARÂMETROS CARDIOVASCULARES, HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS EM RATOS ADUL-TOS RESTRITOS DESDE O NASCIMENTO. Pereira, L.V.C.

1, Melo, D.S.1, Paiva,

K.C.C.1, Freitas, K.K.O.1, Peixoto, M.F.D.

1;

1Universidade Federal dos Vales do Jequi-

tinhonha e Mucuri, UFVJM.

P.79. ESTUDO DOS EFEITOS CONTRATÉIS E ELÉTRICOS DA FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DA Canavalia rosea EM CORAÇÃO DE MAMÍFERO. Sá, L.A.1, Feitosa, M.B.J.

1, de Almeida,G.K.M.

1, Mesquita,T.R.R.

1, Vasconcelos,C.

1,

Conde-Garcia, E.1, Barreiros, A.

2, Barreiros, M.L.

2, Lauton-Santos, S.

1;

1Departamento

de Fisiologia, UFS; 2Departamento de Química, UFS.

P.80. ANÁLISE DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESTIMU-LAÇÃO AUDITIVA MUSICAL DO ESTILO HEAVY METAL EM MULHERES SAUDÁ-VEIS. Ferreira, L.L.

1, Fontes, A.M.G.

2, do Amaral, J.A.T.

2, de Abreu, L.C.

3, Vanderlei

1,

L.C.M.1, Valenti, V.E.

1,2,3;

1Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente

Prudente-SP; 2Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília-SP;

3Faculdade de

Medicina do ABC, Santo André-SP.

P.81. O ENDOTÉLIO NÃO PARTICIPA DO CONTROLE DO TÔNUS INDUZIDO POR PRESSÃO EM ARTÉRIA MESENTÉRICA DE CAMUNDONGO. Moreira, L.N.

1, Le-

mos2, V.S.

2, Steyner F. Côrtes, S.F.

1;

1Departamento de Farmacologia;

2Departamento

de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte-MG.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

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P.82. MORTALIDADE APÓS O INFARTO DO MIOCÁRDIO DE ANIMAIS NORMO-TENSOS E HIPERTENSOS SUBMETIDOS À DIFERENTES DIETAS DE SÓDIO. Fo-

rechi, L.1, Machado, R.C.

1, Vassallo, P.F.

1, Baldo, M.P.

1, Mill, J.G.

1;

1Programa de

Pós-graduação em Ciências Fisiológicas-UFES, Vitória-ES

P.83. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES DE RATOS JOVENS SUBMETIDOS À HIPÓXIA CRÔNICA INTERMITENTE TRATADOS COM MINOCICLINA. Silveira,

L.L.1, Bonagamba, L.G.H.

1, Machado, B.H.

1;

1Departamento de Fisiologia, F-

MRP/USP, Ribeirão Preto-SP.

P.84. ESTUDO DO EFEITO DE FLAVONOIDES NA ATIVIDADE ELÉTRICA DE CO-RAÇÕES HIPERTROFIADOS DE RATOS. Sousa Filho, L. F.

1, Jesus, I.C.G.

1, Santos,

J.F.1, Santos, M.S.

1, Santos, R.R.C.

1, Silva, M.T

1., Mesquita, T. R. R

1., Menezes Filho,

J. E. R.1, Vasconcelos, C. M. L.

1, Lauton-Santos, S.

1, Conde-Garcia, E. A.

1, Oliveira, E.

D.1;

1Departamento de Fisiologia, UFS.

P.85. EXERCÍCIO FÍSICO RESTAURA A EXPRESSÃO DE ENOS E INOS E MODU-LA A RESPOSTA HIPERTENSORA INDUZIDA PELA L-ARGININA NO BULBO VENTROLATERAL ROSTRAL DE RATOS HIPERTENSOS. de Sousa, L.E.

1, Ferreira

Júnior,J.G.1, Campagnole-Santos, M.J.

2, Santos, R.A.S

.2, Isoldi, M.C.

1, Alzamora,

A.C.1; 1Departamento de Ciências Biológicas, NUPEB/UFOP;

2Departamento de Fisio-

logia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte-MG.

P.86. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CARDIOPROTETOR DA FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DE CANAVALIA ROSEA SOB A INJÚRIA DE REPERFUSÃO CARDÍACA.

Feitosa, M.B.J.1, de Sá, L.A.

1, de Almeida,G.K.M.

1, Mesquita, T.R.R.

1, Vasconcelos,

C.1, Conde-Garcia, E.

1, Lauton-Santos, S.

1;

1Departamento de Fisiologia, UFS.

P.87. SILDENAFIL REDUZ A HIPER-REATIVIDADE CONTRÁTIL NA ATEROSCLE-ROSE EXPERIMENTAL. Leal, M.A.S.

1, Balarini, C.M.

2, Gomes, I.B.S.

1, Gava, A.L.

1,

Meyrelles, S.S.1, Vasquez, E.C.

1,3;

1UFES;

2UFPB;

3Escola Superior de Ciências da

Santa Casa de Misericórdia de Vitória.

P.88. ENVOLVIMENTO DA NEUROTRANSMISSÃO GLUTAMATÉRGICA DO NÚ-CLEO LEITO DA ESTRIA TERMINAL NAS RESPOSTAS AUTONÔMICAS INDUZI-DAS PELO ESTRESSE POR RESTRIÇÃO AGUDO EM RATOS. Adami, M.B.

1,

Barreto, S.L.1, Duarte, J.O.

1, Crestani, C.C

1.;

1Faculdade de Ciências Farmacêuticas

de Araraquara, UNESP, Araraquara-SP.

P.89. HIPERNATREMIA CRÔNICA PÓS-NATAL NÃO ALTERA OS VALORES BA-SAIS DE ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA RENAL. Moreira, M.C.S.

1, Mourão,

A.A.1, Xavier Custódio,C.H.

1, Freiria-Oliveira, A.H.

1, Pedrino, G.R.

1;

1Departamento

de Ciências Fisiológicas, UFGO.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

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P.90. POSSÍVEL PAPEL PROTETOR DA SINVASTATINA NA HIPERREATIVIDADE À FENILEFRINA EM AORTA DE CAMUNDONGOS TRATADOS COM ISOPROTE-RENOL. Ferreira, M.C.S.

1; Davel, A.P.C

2.; Rossoni, L.V.

1;

1Departamento de Fisiologia

e Biofísica, USP, São Paulo-SP; 2Departamento de Biologia Estrutural e Funcional,

UNICAMP, Campinas-SP.

P.91. A INIBIÇÃO DA DIPEPTIDIL PEPTIDASE IV ATIVA VIAS DE SINALIZAÇÃO CARDIO-, VASO- E RENOPROTETORAS EM MODELO EXPERIMENTAL DE INSU-FICIÊNCIA CARDÍACA. Araújo, M. S., Arruda-Junior, D.F., Antonio, E.L., Tucci, P.J.F., dos Santos, L., Girardi, A.C.C.; FMUSP, São Paulo-SP; UNIFESP, São Paulo-SP; La-boratório de Eletromecânica Cardíaca e Reatividade Vascular, UFES.

P.92. EFEITOS DA REDUÇÃO DOS NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS DA SUBS-TÂNCIA NEGRA SOBRE A FUNÇÃO BARORREFLEXA: POSSÍVEL ENVOLVI-MENTO DA DOENÇA DE PARKINSON. Cavalleri, M.T.

1, Barna, B.F.

2, Moreira, T.S

.2,

Takakura, A.C.1;

1Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo-SP;

2Departamento

de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP.

P.93. DESENVOLVIMENTO DE UM PROCEDIMENTO ANALÍTICO PARA A DE-TERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE HIDROCLOROTIAZIDA E LOSARTANA EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS. Michely Cristina Gardenal Santos, M.C.G.

1,

Dall’Antonia, L.H.1, Sartori; E.R.

1,

1Departamento de Química, UEL, Londrina-PR.

P.94. DIETA HIPERLIPÍDICA NO PERÍODO PERINATAL REDUZ RELAXAMENTO VASCULAR NA PROLE ADULTA. Fontes, M.T.

1, Santos, R.V.

1, Silva,T.L.T.B.

1, Mota,

M.M.1, Macedo, F.N.

1, Melo, V.U.

1, Santana, M.N.S.

1, Oliveira, L. R.

1, Santos, P. R.

1,

Matiotti Neto, M.1, Santos, M.R.V.

1, Santana-Filho, V. J.

2;

1Departamento de Fisiologia,

UFS, Aracaju-SE; 2Núcleo de Fisioterapia, UFS, Aracaju-SE.

P.95. EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA PERINATAL SOBRE O CONTROLE AUTONÔMICO CARDÍACO EM RATOS. Assis, M.V.B.

1,2, Brito Alves, J.L.

1,2, Noguei-

ra, V.O.1,2

, Costa-Silva, J.H.1,2

; 1

Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento, UFPE, Recife-PE;

2Núcleo de Educação Física e Ciên-

cias do Esporte,CAV/UFPE, Vitória de Santo Antão-PE.

P.96. EFEITO DO COMPOSTO DE INCLUSÃO HIDROXIPROPIL BETA-CICLODEXTRINA/ANGIOTENSINA-(1-7) COMBINADO À SOLUÇÃO ALFACETO-GLUTARATO/ 5-HMF (SOLUÇÃO KARAL®) SOBRE A FUNÇÃO CARDIOVAS-CUSCULAR DE PORCOS PÓS-ISQUEMIA E REPERFUSÃO DO CORAÇÃO Leão,

N.M.1, Schwarz, M.

2, Melo, M.B.

1, Greilberger, J.F.

3, Chaves, G.G.

1, Abuja, P.M.

4,

Santos, R.A.S.1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG;

2 Divisivision of

Transplant Surgery, Institute of Physiological Chemistry; 4Institute of Pathology Medical

University of Graz.

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28

P.97. AÇÕES CENTRAIS DO 17Β-ESTRADIOL SOBRE PRESSÃO ARTERIAL E ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA NA HIPERTENSÃO RENOVASCULAR.

Maruyama, N.O.1, Bergamaschi, C.T.

1, Campos, R. R.

1;

1Departamento de Fisiologia,

UNIFESP, São Paulo- SP.

P.98. AUMENTO DA ANGIOTENSINA II E ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES INDUZIDAS PELA ABSTINÊNCIA AO ETANOL. Gonzaga, N.A.

1, Mecawi, A.S

.2, An-

tunes-Rodrigues, J.2, Padovan, C.M.

3, de Martins, B.S.

4, Tirapelli, C.R.

5; ¹Depto. Far-

macologia, FMRP/USP; 2Depto. Fisiologia, FMRP/USP;

3Depto. Psicologia e

Educação, FFCLRP/USP; 4Depto de Química, FFCLRP/USP;

5Lab. Farmacologi-

a,EERP/USP.

P.99. ENVOLVIMENTO DA NEUROTRANSMISSÃO ADRENÉRGICA NO NÚCLEO PRÉ-ÓPTICO MEDIANO (MNPO) NA RECUPERAÇÃO CARDIOVASCULAR INDU-ZIDA PELA INFUSÃO DE SALINA HIPERTÔNICA (ISH) EM ANIMAIS SUBMETIDOS AO CHOQUE HEMORRÁGICO. Amaral, N.O.

1, Mourão, A.A.

1, Ferreira-Neto, M.L.

2,

Rosa, D.A.1, Freiria-Oliveira, A.

1, Xavier, C.H.

1, Pedrino, G.R.

1.

1-Departamento de Ci-

ências Fisiológicas, UFGO, Goiânia – GO. 2-

Faculdade de Educação Física, UFU, U-berlândia, MG.

P.100. EFEITO HIPOTENSOR DO ANÁLOGO DA NIFEDIPINA LQFM-21. Trindade, N.R.

1,

Amaral, N.O.

1, Silva, E.F.

1, Ricardo, M.

1, Pedrino, G.R.

1;

1Departamento de

Ciências Fisiológicas, UFG, Goiânia-GO.

P.101. EFEITO DO MÉTODO PILATES SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, RELAÇÃO CINTURA QUADRIL E PERCENTUAL DE GOR-DURA DE MULHERES IDOSAS. Gonçalves

1, N.S.

1, Silva, R.A.C.

2, De Sousa, L.E.

3;

1-Centro Desportivo da UFOP;

2-Estúdio Movimento Pilates, Mariana-MG;

3- Departa-

mento de Ciências Biológicas da UFOP, Ouro Preto-MG.

P.102. A INIBIÇÃO DA iNOS E DA nNOS NO NÚCLEO PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO (PVN) ALTERA A MODULAÇÃO AUTONÔMICA DURANTE O HE-AD-UP TILT EM RATOS NÃO ANESTESIADOS. de Andrade, O.

1, Martins-Pinge,

M.C.1;

1Departamento de Ciências Fisiológicas, UEL, Londrina-PR.

P.103. EFEITOS DO EXERCÍCIO COM HASTE OSCILATÓRIA SOBRE O PERÍODO CARDÍACO EM MULHERES SAUDÁVEIS: ANÁLISE DOS ÍNDICES GEOMÉTRICOS. Moreira, P.S.G., Antônio, A.M.S., Cardoso, M.A., Navega, M.T., Valenti, VE.; UNESP, Marília – SP.

P.104. RESTRIÇÃO PROTEICA PERINATAL PODE PREVENIR O AUMENTO DE PRESSÃO INDUZIDO POR DIETA RICA EM NACL. Gomes, P. M.

1, Sá, R. W. M.

1,

Nascimento, R. S. L.1, Gabriel, J.V.

1, Alzamora, A. C.

1, Oliveira, L. B

1, Cardoso, L. M.

1; 1Departamento de Ciências Biológicas, UFOP, Ouro Preto-MG.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

29

P.105. EFEITO DA DIOSMINA SOBRE Á INJÚRIA DE REPERFUSÃO. Santos, P.H.1,

Almeida, G.K.M.1, Guedes, I.C.

1, Mesquita, T.R.

1, Santos, J,F.

1, Vasconcelos, C.M.

1,

Garcia, E.C.1, Lauton-Santos, S.

1;

1Departamento de Fisiologia. UFS, São Cristovão-

SE.

P.106. AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDÍACAS E AÓRTICAS PROMOVIDAS PELA BOMBESINA. Ghazale, P.P., Gomes, K.P., Vitorino, P.R., Pedrino, G.R., Men-

des, E.P., Castro, C.H., Colugnati, D.B.; UFGO, Goiânia – GO.

P.107. CARDIOVASCULAR EFFECTS OF CHRONICALLY INCREASING ANGIO-TENSIN II TYPE 2 RECEPTOR EXPRESSION IN THE NUCLEUS OF THE SOLI-TARY TRACT. Ruchaya, P.J.

1, Blanch, G.T.

1, Speretta, G.F.F.

1, Freiria-Oliveira, A.H.

2,

Sumners, C.3; Menani, J.V.

1, Colombari, E.

1; Colombari, D.S.A.

1; UNIFESP, São Paulo

– SP.

P.108. AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS, MECÂNICAS E FUNCIO-NAIS INDUZIDAS POR ATORVASTATINA (AT) EM ARTÉRIAS MESENTÉRICAS DE RESISTÊNCIA (AMR) DE RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS (SHR).

Jeuken, R.M.1; Rossoni, L.V.

1.

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Pau-

lo-SP.

P.109. DIETA DE COLESTEROL AUMENTA A PRODUÇÃO DE O2- VIA ATIVAÇÃO

DO COMPLEXO NAD(P)H OXIDASE EM AORTA TORÁCICA DE CAMUNDONGOS.

Moreira, P. R1, Pernomian, L

1, Moreira, J. D

2, de Oliveira, A. M

1.;

1Faculdade de Ciên-

cias Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto-SP.

P.110. INTERAÇÃO ENTRE EXERCÍCIO FÍSICO E A REGULAÇÃO CARDIOVAS-CULAR EM RATOS NORMOTENSOS. Nascimento, R. S. L.¹, Sá, R. W. M.¹, Gomes,

P. M.¹, Alzamora, A. C.¹, Oliveira, L. B.¹, Cardoso, L. M. ¹; Departamento de Ciências Biológicas, UFOP, Ouro Preto-MG.

P.111. ESTUDO DA EXCITABILIDADE CARDÍACA ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PATCH-CLAMP EM MODELO EXPERIMENTAL DE SEPSE POR LPC. Ponciano,

R.N.S.1, Pinho-da-Silva, L.

1,3, Pinho-da-Silva, J.F.

1, Resende, L.C.

2,3; Souza D. G.

2;

Cruz, J.S.1 1Departamento de Bioquímica e Imunologia, UFMG,

2Departamento Micro-

biologia, UFMG 3 Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte-MG.

P.112. RESPOSTAS HEMODINÂMICAS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE REPOU-SO A DIFERENTES NÍVEIS DE IMERSÃO AQUÁTICA EM JOVENS. Vasconcelos R.M.S¹; Tôrres, A.S. ¹; Colonisio, M.S.¹; Assis, M. V. B.², Viana, W1. ¹ Núcleo de Edu-cação Física e Ciências do Esporte, UFPE/CAV-PE. ²Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento.

P.113. ALTERAÇÕES TEMPORAIS DO BALANÇO AUTONÔMICO E DO CONTRO-LE REFLEXO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DURANTE A INSTALAÇÃO DA HI-

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

30

PERTENSÃO ESPONTÂNEA: EFEITOS OPOSTOS DA HIPERTENSÃO E DO TREINAMENTO AERÓBIO. Pinheiro, R.H.O., Ruggeri, A., Aguiar, S.P.O., Ceroni, A.,

Michelini, L.C.; Departamento de Fisiologia e Biosífica, USP, São Paulo – SP.

P.114. EFEITOS CRÔNICOS DA DIETA DE BAIXO E ALTO TEOR DE SÓDIO SO-BRE ESTRUTURA E FUNÇÃO CARDÍACA DE RATOS ESPONTANEAMENTE HI-PERTENSOS. Machado, R.C

1, Forechi, L., Mill J.G.

1, Mario E.G

2, Santos R.A

2,

1Vassallo, P.F.

1

1Departamento de Ciências Fisiológicas, UFES, Vitória-ES

2Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte-MG.

P.115. EFEITOS DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO SOBRE CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO DE CRIANÇAS DO 7 AOS 9 ANOS DE IDADE DO MUNICIPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE. Carneiro, R.¹, Figueiredo, A.¹, Neves, G.¹, Silva,

M.J.¹, Pereira, G.1, Almeida, M.

1; ¹ Núcleo de Educação Física e Ciências do Esporte,

UFPE/CAV.

P.116. TÔNUS VASOMOTOR EM RATOS RECUPERADOS DE RESTRIÇÃO PRO-TÉICA PÓS-DESMAME. Sá, R. W. M.

1, Nascimento, R. S. L.

1, Gomes, P. M.

1, Alza-

mora, A. C. 1, Oliveira, L. B.

1, Cardoso, L. M.

1; UFOP, Ouro Preto – MG.

P.117. RESPOSTAS CARDIOVASCULARES DURANTE O EXERCÍCIO RESISTIDO COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO EM MULHERES HIPERTENSAS MEDI-CADAS – ESTUDO PILOTO. Pinto, R.R., Brito, D., Poton, R., Travensolo, C.F., Poli-

to, M.D.; UEL, Londrina - PR.

P.118. GINKGO BILOBA ATENUA A DISAUTONOMIA DE RATOS ADULTOS EM MODELO EXPERIMENTAL DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Santos, R.V.¹, Mesqui-

ta, T.R.R.¹, Jesus, I.C.G.¹, Santos, J. F.¹,,Santana-Filho, V.J.¹, Lauton-Santos, S.¹; ¹Depto de Fisiologia, UFS, São Cristovão-SE.

P.119. POTENCIAL USO DO FULEROL NO TRATAMENTO DA LESÃO PULMONAR AGUDA INDUZIDA PELO PARAQUAT. Aires, R.D.

1, Socarrás, T.O.

2, Marina S Ladei-

ra, M.S. 1

, Guatimosim, S.C.1, Ladeira, L.O.

3, Campos, P.P.

2, Cortes, S.F.

2, Lemos,

V.S.1.

1Departamento de Fisiologia e Biofísica;

2Departamento de Patologia, UFMG;

3Departamento de Física, UFMG;

4Departamento de Farmacologia, UFMG, Belo Hori-

zonte-MG.

P.120. GRUPAMENTO CATECOLAMINÉRGICO A7 DA PONTE DORSOLATERAL É IMPORTANTE PARA O CONTROLE CARDIORRESPIRATÓRIO PROMOVIDO PELA ATIVAÇÃO DOS QUIMIORRECEPTORES CENTRAIS E PERIFÉRICOS. Damasce-

no, R.S.1, Takakura, A.C.

2, Moreira, T.S.

1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica,

USP, São Paulo, SP; 2- Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo, SP.

P.121. A MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NÃO INFLUENCIA A FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RECUPERAÇÃO

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

31

APÓS TESTE DE ESFORÇO MÁXIMO EM HOMENS SAUDÁVEIS. Dutra S.G.V., Pe-

reira, A.P.M., Souza, H.C.D.; FMRP/USP, Ribeirao Preto-SP.

P.122. CARACTERIZAÇÃO DA RESPOSTA AUTONÔMICA CARDÍACA APÓS UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIO COM HASTE OSCILATÓRIA. Morini, S.M.¹, Navega, M.T.¹, Antônio, A.M.S.², Cardoso, M.A.², Valenti, V.E.³. Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional¹, Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente², Departamento de Fonoaudiologia³, Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília - SP.

P.123. TREINAMENTO AERÓBIO PROMOVE MUDANÇAS SEQUENCIAIS NO EIXO ECA2 – ANG (1-7) – RECEPTOR MAS E ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (E-ROS) NO CORAÇÃO DE RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS (SHR). Sil-

va Jr, S.D.1, Casarini, D.E.

2, Michelini, L.C.

1:

1Departmento de Fisiologia e biofísica,

USP, São Paulo; 2Departmento de Medicina, UNIFESP,

São Paulo-SP.

P.124. EFEITO DO BLOQUEIO DOS RECEPTORES PURINÉRGICOS DA ÁREA A5 SOBRE AS RESPOSTAS CARDIOVASCULARES DO QUIMIORREFLEXO. Zebral,

S.A., Haibara, A.S.. Laboratório de Hipertensão, Departamento de Fisiologia e Biofísi-ca, UFMG, Belo Horizonte-MG.

P.125. ALTERAÇÕES DO BALANÇO DE SÓDIO, BARORREFLEXO E QUIMIOR-REFLEXO PRODUZIDAS PELA INFUSÃO CRÔNICA DE ALDOSTERONA NO 4

º

VENTRÍCULO. Gasparini, S., Melo, M.R., Andrade-Franzé, G.M.F., Ruchaya, P.J., Gomide, J.M.C., Bassi, M., Menani, J.V., Colombari, E.; Dep. de Fisiologia e Patolo-gia, Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Araraquara-SP.

P.126. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO FULEROL NAS ARRITMIAS DE REPERFU-SÃO EM CORAÇÕES ISOLADOS DE RATOS. Savergnini, S.Q.

1, Aires, R.D.

1, Cortes,

S.F.2, Ladeira, L.O.

3, Lemos, V.S.

1.

1Departamento de Fisiologia e Biofísica;

2Departamento de Farmacologia, UFMG;

3Departamento de Física, UFMG, Belo Hori-

zonte-MG.

P.127. HIPÓXIA AGUDA PROMOVE ATIVAÇÃO DE CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS EM RATOS. Silva, T.M.

1, Silva, R.C.

2, Chaar, L.J.

1, Antunes, V.R.

1,

Câmara, N.O.3, Takakura, A.C.

4, Moreira, T.S.

1. Departamento de

1Fisiologia e Biofísi-

ca, 3Imunologia e

4Farmacologia, USP, São Paulo-SP.

2Departamento de Nefrologia,

UNIFESP, São Paulo-SP.

P.128. A PRE-EXPOSIÇÃO AO DOADOR DE ÓXIDO NÍTRICO ([Ru(terpy)(bdq)NO]

3+) (TERPY) INDUZ TOLERÂNCIA DEPENDENTE DO ENDO-

TÉLIO EM AORTAS DE RATOS WISTAR E SHR. Potje, S.R.1, Troiano, J.A.

1, Graton,

M.E.1, da Silva, R.S.

2, Bendhack, L.M.

2, Antoniali, C.

1.

1Faculdade de Odontologia de

Araçatuba, UNESP; 2Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP-

SP.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

32

P.129. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS CARDIOVASCULARES PRODUZIDOS PELO EXERCÍCIO FÍSICO REALIZADO EM MEIO AQUÁTICO E TERRESTRE EM INDIVÍ-DUOS HIPERTENSOS. dos Santos, T.M.S., Silva, L.G.G., Gamarano, S., Totou, N.L.,

Becker, L.K.; Centro Desportivo, UFOP, Ouro Preto – MG.

P.130. SEQUENCIA TEMPORAL DOS AJUSTES NA MICROCIRCULAÇÃO CARDÍ-ACA DE RATOS HIPERTENSOS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO AERÓBIO EM ESTEIRA. Alves TP, Chaar LJ, Batista Jr AM, Barboza TE, Michelini LC, Lacchini S.;

Universidade de São Paulo, São Paulo-SP.

P.131. EXERCÍCIO FÍSICO IMPEDE ALTERAÇÕES DE CONTRAÇÃO VASCULAR INDUZIDAS PELO ESTRESSE AGUDO EM RATOS. Gregório, T.F.

1, Oliveira, L.C.¹,

Silva, M.A.1, Toffoli, L.V.

2, Rodrigues, Jr. G.M.

2, Raquel, H.A.

1, Martins-Pinge, M.C.

1,

Pelosi, G.G.¹, Gomes, M.V.2,Ceravolo, G.S.

1;

1Departamento de Ciências Fisiológica,

UEL, Londrina-PR; 2Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, UNOPAR, Londrina-

PR.

P.132. TREINAMENTO COM EXERCÍCIO RESISTIDO MELHORA A FUNÇÃO EN-DOTELIAL E REDUZ A PRESSÃO ARTERIAL DE RATOS DIABÉTICOS TIPO I. da Silva, T.L.T.B.¹, Mota, M.M.¹, Fontes, M.T.¹, Barreto, A.S.¹, de Oliveira, A.C.C.², Wichi, R.B.², de Melo, V.U.¹, Macedo, F.N.¹, Santana Filho, V.J.¹, Santos, M.R.V.¹. ¹Departamento de Fisiologia, UFS; ²Departamento de Educação Física, UFS, São Cristóvão-SE

P.133. FORMA ESTÁVEL DO DOADOR DE ÓXIDO NÍTRICO CIS-[RU(NO)(NO2)(BPY)2](PF6)2 INDUZ VASODILATAÇÃO EM ARTÉRIA AORTA ISO-LADA E QUEDA NA PRESSÃO ARTERIAL. Moraes, T.F.

1, Wang, C.C.

1, Santana,

R.S.2,

Bendhack, L.M.2, Rodrigues, G.J.

1

1Programa Interinstitucional de Pós-

Graduação em Ciências Fisiológicas, Unesp/UFSCar, Departamento de Ciências Fisio-lógicas (UFSCar); 2- Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto-SP.

P.134. ATIVIDADE VASORELAXANTE DO COMPOSTO NCX 2121 NÃO DEPENDE DA GUANILATO CICLASE SOLÚVEL EM AORTA DE RATOS 2R-1C EM PRESEN-ÇA DO ENDOTÉLIO. de Paula, T.D.

1, Silva, B.R.

1, Bendhack, L.M.

1.

1 Faculdade de

Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto-SP.

P.135. TREINAMENTO AERÓBIO NORMALIZA PERFIL INFLAMATÓRIO E EX-PRESSÃO CARDÍACA DO RECEPTOR TIPO TOLL 9 (TLR9) NA PROLE ADULTA SUBMETIDA À RESTRIÇÃO DE NUTRIENTES IN UTERO. Oliveira, V.

1, Silva Júnior,

S.D.2, Bomfim, G.F.

2, Akamine, E.H.

2, Fortes, Z.B.

2, de Carvalho, M.H.C.

2, Michelini,

L.C.2, Franco, M.C.P.

1;

1UNIFEP;

2 USP, São Paulo-SP.

P.136. AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RATAS ADULTAS EXPOSTAS À FLUOXETINA DURANTE A GESTAÇÃO E LACTAÇÃO.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

33

Volpini, V.L.¹, Veríssimo, L.F.¹, Pelosi Gomes, G.G.¹. ¹Departamento de Ciências Fisiológicas, UEL, Londrina-PR.

P.137. EFEITOS DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO RESISTIDO SOBRE O MÚSCU-LO LISO VASCULAR DE RATOS HIPERTENSOS. de Melo, V.U.¹, da Silva, T.L.T.B.¹, Mota, M.M.¹, Fontes, M.T.¹, Barreto, A.S.¹, Araújo, J.E.S.¹, Cunha, P.S.¹, Macedo, F.N.¹, Santana Filho, V.J.¹ e dos Santos, M.R.V.¹. ¹ Departamento de Fisiologia, UFS, São Cristóvão-SE.

P.138. ENVOLVIMENTO DOS RECEPTORES NMDA E NÃO-NMDA NO NÚCLEO PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO (PVN) NAS RESPOSTAS CARDIOVASCULARES À ENDOTOXEMIA POR LPS EM RATOS ACORDADOS.

Peras, V.R.1, Amorim, E.D.T

1, Antunes Rodrigues, J.

2, Martins-Pinge, M.C.

1; 1-

Departamento de Ciências Fisiológicas, UEL, Londrina-PR; 2-Departamento de Fisio-logia, FMRP/USP, Ribeirão Preto-SP.

P.139. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA PERINATAL SOBRE A SENSIBILIDADE AO CO2 E CONTROLE VENTILATÓRIO EM RATOS ACORDADOS. Nogueira, V.O.

1,2, Alves, J.L.B.

1,2, da Silva, G.S.F.

3, Leandro, C.V.G.

2,

Silva, J.H.C.1,2

; 1Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Com-

portamento, UFPE, Recife-PE; 2Núcleo de Educação Física e Ciência do Esporte,

CAV/UFPE, Vitória de Santo Antão-PE, 3Departmento de Fisiologia, Faculdade de O-

dontologia de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto-SP.

P.140. ASSOCIAÇÃO ENTRE O YO-YO INTERMITTENT RECOVERY TEST E A FUNÇÃO ENDOTELIAL EM JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL. de Vargas, W.O.,

Rigatto, K.V.. Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Ciên-cias da Saúde de Porto Alegre - RS.

P141. AÇÕES CENTRAIS DA ALDOSTERONA CONTRIBUEM PARA AS ALTERAÇÕES AUTONÔMICAS NO MODELO DE HIPERTENSÃO RENOVASCULAR EM RATOS WISTAR. Lincevicius G.S.

1, Shimoura C.G.

1, Nishi

E.E.1, Perry J.C

2, Bergamaschi C.T.

1, Campos R.R.

1 1Depto. de Fisiologia, UNIFESP,

São Paulo – SP. 2Depto. de Psicobiologia , UNIFESP. São Paulo - SP.

P142. EFEITOS DO EXERCÍCIO COM HASTE OSCILATÓRIA SOBRE A MODULA-

ÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM MULHERES SAUDÁVEIS. Antônio, A.M.S.1,

Cardoso, M.A.1, Abreu, L.C.

2, Valenti, V.E.

1, Amaral, J.A.T.

3.

1Programa de Pós-

Graduação em Fisioterapia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente

Prudente - SP. 2Faculdade de Medicina do ABC, Santo André - SP.

3 Depart. de Fisio-

terapia e Terapia Ocupacional, UNESP, Marília - SP.

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LIVRO DE RESUMOS

APRESENTAÇÃO ORAL

O.01. ESTUDO DAS ADAPTAÇÕES HEMODINÂMICAS E MORFOFUNCIONAIS CARDÍACAS DE RATAS JOVENS SUBMETIDAS À OVARIECTOMIA - PAPEL DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO. Felix, A.C.S.¹, TEZINI, G.C.S.V.¹, DUTRA S.G.V.¹, SOUZA, H.C.D.¹;

1Departamento de Fisiologia, FMRP-USP, Ribeirão Preto.

Há evidências de que mulheres apresentam um prejuízo na hemodinâmica e no remo-delamento cardíaco após a menopausa (DART et al., 2002; DUNZELI et al., 2007; DONALDSON et al., 2009). Por outro lado, o exercício físico aeróbio atua como uma importante terapia cardioprotetora para redução dos riscos cardiovasculares. O objeti-vo foi avaliar as adaptações morfofuncionais e hemodinâmicas cardíacas decorrentes da ovariectomia em ratas jovens submetidas ao treinamento físico aeróbio. Para tanto, ratas Wistar (N = 24) foram divididas em 2 grupos: SHAM(N=12) e Ovariectomizado (OVX, N=12), ambos com 24 semanas de idade. Em cada grupo, metade das ratas foi submetida a um protocolo de treinamento físico aeróbio, por meio da natação, nas úl-timas 12 semanas.Posteriormente, os animais foram submetidos as seguintes avalia-ções: análise morfológica e funcional cardíaca por meio da ecocardiografia bidimensional; balanço simpatovagal cardíaco, avaliado por meio da administração de atropina e propranolol; e análise histológica. Aplicou-se o teste de variância Anova Two Way seguido do teste Student-Newman-Keuls.A ovariectomia promoveu aumento da fibrose cardíaca, aumento da espessura do septo interventricular e da massa do ventrículo esquerdo, redução da espessura da parede relativa, associada ao aumento do diâmetro sistólico e diastólico final, quando comparado ao grupo SHAM sedentário. O treinamento físico preveniu o aumento da fibrose cardíaca nas ratas OVX e promo-veu aumento da participação vagal no balanço autonômico tônico cardíaco no grupo SHAM, fato não observado nos animais OVX. De acordo com nossos resultados, a o-variectomia promoveu hipertrofia cardíaca patológica excêntrica e fibrose cardíaca. O treinamento físico por sua vez, preveniu o desenvolvimento da fibrose cardíaca.

Apoio financeiro: CNPq

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O.02. LESÃO SELETIVA DOS NEURÔNIOS CATECOLAMINÉRGICOS DO GRU-PAMENTO C1, LOCALIZADOS NO BULBO VENTROLATERAL ROSTRAL, ATE-NUA A RESPOSTA VENTILATÓRIA À HIPÓXIA EM RATOS NÃO ANESTESIADOS.

Barna, B.F.1, Damasceno, R.S.

1, Takakura, A.C.

2, Moreira, T.S

1.

1Departamento de

Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP. 2Departamento de Farmacologia, USP, São

Paulo-SP.

Os neurônios catecolaminérgicos que estão localizados no bulbo ventrolateral rostral compõem o grupamento adrenérgico C1. Sabe-se que esses neurônios estão envolvi-dos na regulação da pressão arterial, nas vias endócrinas de produção de CRF/ACTH/corticosterona, bem como nas respostas autônomas decorrentes de uma glicoprivação. Alguns estímulos são capazes de promover a ativação dos neurônios C1, entre eles a nocicepção, hipotensão e a hipóxia, o que promoveria um aumento da atividade respiratória. Apesar de evidências farmacológicas sugerirem que os neurô-nios C1 participem do controle respiratório, o real envolvimento ainda é motivo de vá-rias controvérsias. Avaliar a participação dos neurônios C1 no controle respiratório frente às condições de hipóxia (8% O2) ou hipercapnia (7% CO2) em ratos. Em ratos Wistar não anestesiados (270-300g, N = 5), foram realizadas injeções bilaterais da i-munotoxina saporina anti-dopamina -hidroxilase (anti-D H SAP) (1,2 ng/100 nl) na região C1, a fim de lesar os neurônios catecolaminérgicos. Observamos uma redução de ~70% dos neurônios catecolaminérgicos da região C1. Os neurônios catecolami-nérgicos das regiões A1, A2, A5 e A6 mantiveram-se intactos. A lesão seletiva dos neurônios C1, promovida pela injeção bilateral de anti-D H SAP no grupamento C1, promoveu uma redução do aumento da frequência respiratória (fR) (120 8, vs. salina 136 5 bpm), do volume corrente (VT) (6,5 0,4, vs. salina: 10,2 2,7 ml/kg) e do volume minuto (VM) (818 82, vs. salina: 1387 325 ml/kg/min) promovida pela hi-póxia (8% O2). O aumento da fR, do VT e VM promovido pela hipercapnia (7% CO2) não foi alterado após a lesão do grupamento C1. O presente estudo sugere a contribu-ição dos neurônios catecolaminérgicos C1 no controle da atividade respiratória durante uma situação de hipóxia.

Apoio Financeiro: FAPESP, CNPq; CAPES/PROEX.

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O.03. EXERCÍCIO AERÓBIO AUMENTA, MAS A DESNERVAÇÃO SINO-AÓRTICA (SAD) BLOQUEIA A SINALIZAÇÃO NORADRENÉRGICA AO PVN EM RATOS NORMOTENSOS TREINADOS. Santos, C. R., Ruggeri, A., Braga, D. C., Ceroni, A.,

Michelini, L.C. Departmento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo – SP.

O treinamento (T) determina alterações plásticas e funcionais na alça suprabulbar de modulação do controle autonômico, muitas delas mediadas pelos barorreceptores arte-riais. No presente trabalho investigamos os efeitos do T e da SAD em vias noradrenér-gicas (NORérgicas) ascendentes do NTS ao PVN, e sobre a expressão proteica de ocitocina (OT) e vasopressina (VP) em neurônios do PVN. Ratos Wistar submetidos à SAD ou SHAM foram T em esteira ou mantidos sedentários (S) por 12 semanas (55% da capacidade máxima, 1h/dia, 5dias/semana); após foram canulados para o registro de parâmetros cardiovasculares em repouso e teste da sensibilidade barorreflexa (BrS). Os ratos foram anestesiados e procedeu-se à remoção do encéfalo (perfundidos

e fixados). Cortes coronais do PVN (30m) foram processados para a expressão pro-

teica por imunofluorescencia de dupla marcação para OT- dopamina -hidroxilase (D-BH) e VP-DBH. Imagens do PVN foram capturadas e a imunorreatividade (ir) analisada pelo ImageJ. Nos SHAM, o T (vs S) reduziu a FC basal (-13%), aumentou BrS (+25%) e a densidade dos terminais DBH e a OTir no ventromedial (+94% e +26%); reduziu a VPir magnocelular (-23%), sem alterar sinalização de DBH a esta área. Nos SAD ob-servamos uma redução de OTir (-49%) e VPir basal (-58%) em ambas áreas do PVN sem alterar DBHir, assim como as respostas cardiovasculares induzidas pelo T. O au-

mento da sinalização aferente induzida pelo T foi direcionado preferencialmente a á-reas pré-autonômicas do PVN, aumentado a expressão de neurônios OTérgicos e contribuindo para o surgimento das adaptações cardiovasculares nos ratos intactos. SAD bloqueou estes efeitos, confirmando que a sinalização ascendente ao PVN carre-ada pelos baro e quimirreceptores é essencial para manter a tonicidade neuronal e pa-ra mediar os efeitos induzidos pelo T.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPq.

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O.04. PADRÕES DE ATIVIDADE SIMPÁTICA RENAL EM ANIMAIS APÓS SECÇÃO DA MEDULA CERVICAL.

1,2Pizziolo, D.O.,

1Milanez, M.I.O.,

1,2 Morosini, J.L.,

1Silva,

N.F., 1,2,3

Futuro Neto, H.A.; 1Departamento Morfologia, CCS, UFES,

2Faculdade Brasi-

leira, 3EMESCAM, Vitória, - ES.

A secção medular aguda induz modificações somático-autonômicas que culminam com um período de arreflexia denominado de choque medular. Após a reversão deste quadro muitos pacientes apresentam episódios de disreflexia autonômica que se ca-racterizam por intensas elevações da pressão arterial. O presente trabalho visa avaliar padrões da atividade nervosa simpática renal (ASR) após secção cervical (C6-7, SC). Utilizamos ratos Wistar machos (275-325 g, n=6; CEUA UFES 03/2013), anestesiados com uretana (1.2 g/kg, iv).após indução com isoflurano. A traqueia, veia e artéria femo-

rais foram canuladas. O nervo renal esquerdo foi dissecado retroperitonialmente e co-locado sobre eletrodos bipolares de prata. O registro de sinais multiunitários foi amplificado, filtrado e integrado e expresso em unidades arbitrárias (UA). O ruído de fundo foi aferido com bloqueio por hexametônio (10 mg/kg). O segmento C6-7 foi ex-posto por uma laminectomia, a dura mater foi cortada e a medula foi seccionada. A secção total da medula foi verificada ao fim do experimento. Após a secção a pressão arterial foi mantida com uma infusão de fenilefrina (0,6 μg/μL, 0,01mL/min). Utilizou-se o teste t de Student com nível de significância para p< 0,05. A SC induz uma importan-

te redução da ASR (C: 2,2±0,2; SC: 0,2±0,14 UA; p<0,05) acompanhada por hipoten-são (C: 95±3,1; 0,5 min: 48±2,7 mmHg; p<0,05). Após 5 min começa ocorrer uma recuperação parcial da ASR (SC: 0,2±0,14; 5 min: 0,66±0,2 UA; p<0,05). A elevação da PA com fenilefrina (0,5 min: 48±2,7; 5 min 103±4 mmHg) possibilita uma perfusão adequada da medula favorecendo a recuperação parcial da ASR (SC: 0,2±0,14; 45 min: 0,83±0,3 UA; p<005; n=6). Nossos dados demonstram que a recuperação da ASR é precoce, mas que os padrões de ritmicidade cardíaca e respiratória são perdidos. Estudos da distribuição de frequência da ASR estão em curso.

Apoio Financeiro: UFES, FAPES.

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O.05. A INIBIÇÃO DA ENZIMA DIPEPTIDIL PEPTIDASE IV RESTAURA FUNÇÃO CARDIORENAL EM MODELO EXPERIMENTAL DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.

Arruda-Junior, D.F.1, Virgulino, S. G.

1, Socas, L.J.

1, Dariolli, R.

1; Antonio, E.L

2, Tucci,

P.J.F.2, dos Santos

3, L, Girardi, A.C.C

1.;

1 InCor-HC/FMUSP,

2UNIFESP,

3 UFES.

Demonstramos recentemente que a inibição da DPPIV previne o desenvolvimento de insuficiência cardíaca (IC) em ratos submetidos à injúria miocárdica. O objetivo deste trabalho foi verificar se esta estratégia melhora a função cardiorenal em ratos com IC já estabelecida. Ratos Wistar foram submetidos à injúria miocárdica por eletroablação ou cirurgia fictícia (SHAM). Após 6 semanas foi feito ecocardiograma, e os ratos com sinais de IC foram distribuídos em 4 grupos: tratados com vildagliptina (VIL) 20, 80 ou 120mg/kg/dia e veículo (H2O) por 4 semanas. Análises ecocardiográficas foram reali-zadas novamente ao fim deste período. Em relação à análise de base, enquanto a fra-ção de ejeção reduziu nos grupos tratados com veículo e VIL20 após as 4 semanas de tratamento, este parâmetro foi preservado em VIL80 e aumentou em VIL120. Todos os grupos tratados exibiram menor teor de água nos pulmões e hipertrofia cardíaca se comparados aos IC tratado com veículo. A IC cursou com elevação do BNP plasmático (372±75 vs SHAM: 97±21 pg/mL) enquanto VIL80 e VIL120 reduziram esses níveis (167±40 e VIL120 pg/mL, respectivamente). O fluxo urinário, a carga excretada de só-dio e ritmo de filtração glomerular foram menores no grupo IC veículo e VIL120 foi efe-tivo em reverter esse quadro. Nossos resultados sugerem que a inibição da DPPIV pode ser efetiva no tratamento da IC, uma vez que é capaz de melhorar a função car-diorenal de ratos com IC já estabelecida.

Apoio Financeiro: FAPESP

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O.06. EFEITOS CARDIOVASCULARES E RESPIRATÓRIOS PROMOVIDOS POR MICROINJEÇÕES INTERMITENTES DE SEROTONINA NO NÚCLEO RETROTRA-PEZÓIDE DE RATOS ANESTESIADOS. Lemes, E.V.

1, Colombari, E.

2, Zoccal,

D.E.1,2

,. 1Departamento de Ciências Fisiológicas, UFSC, Florianópolis - SC.

2Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara - SP.

Estudos mostram que a exposição à hipóxia intermitente aguda (HIA) promove aumen-tos na atividade simpática e pressão arterial, bem como uma elevação persistente na ventilação, os quais parecem ser dependentes, pelo menos em parte, da ativação de mecanismos serotoninérgicos. Além disso, as alterações cardiorrespiratórias induzidas pela HIA parecem envolver uma sensibilização dos quimiorreceptores centrais. Neste sentido, neste estudo exploramos a hipótese de que a ativação intermitente de meca-nismos serotoninérgicos no núcleo retrotrapezóide (RTN) promovem alterações cardi-orrespiratórias semelhantes às observadas após à HIA. Para isso, realizamos microinjeções intermitentes (MI) de serotonina (5-HT, 1mM, 50 nL) bilateralmente no RTN de ratos Holtzman (290-320 g) anestesiados (uretana, 1.2 g/kg, i.p.) e avaliamos os parâmetros cardiovasculares [pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC)] e respiratórios [frequência respiratória (FR) e atividades do diafragma (DIA) e dos músculos abdominais oblíquos (ABD)]. Observamos que 60 min após às MI de 5-HT no RTN (n=7) produziram um aumento significativo e sustentado na atividade ABD (Δ: 38.6±14%, P<0.05) sem alterar a amplitude das contrações do DIA, a FR, a PAM e a FC. O aumento da atividade ABD basal observado após as MI de 5HT no RTN foi as-sociado a uma amplificação das respostas respiratórias induzidas pela hipercapnia (10% CO2) (DIA: 64±9 vs 117±11 %; ABD: 35±25 vs 113±26 %, antes e 60 min após as MI; P<0,05). Os resultados indicam que, em condições de anestesia, a ativação dos mecanismos serotoninérgicos no RTN promovem uma facilitação a longo prazo das respostas ventilatórias à hipercapnia, as quais podem contribuir para o aumento sus-tentado da atividade motora expiratória basal, de forma semelhante aos animais ex-postos à HIA.

Apoio Financeiro: FAPESP e CNPq.

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O.07. LESÃO DOS NEURÔNIOS NORADRENÉRGICOS A1 PROMOVE ALTERA-ÇÕES CARDIOVASCULARES E COMPORTAMENTAIS EM RATOS WISTAR. Silva,

E.F.1, Fajemiroye, J.E.

1, Silveira, L.L.

2, Costa, E.A.,

1; Pedrino, G.R.

1; 1

Departamento de Ciências Fisiológicas; UFGO, Goiânia – GO;

2Departamento de Fisiologia, USP,

São Paulo – SP.

Neurônios noradrenérgicos A1, localizados na região caudoventrolateral do bulbo (C-VLM), estão envolvidos no controle cardiovascular. O presente estudo buscou avaliar as alterações cardiovasculares e comportamentais provocada por lesão do grupamen-to noradrenérgico A1. Ratos Wistar (250 - 350g) receberam nanoinjeções bilaterais (100 nL) de saporina-anti-DβH (0.105 ng.nL

-1) ou salina (NaCl 0.15 M) na região da

CVLM. Após o período de recuperação, os animais foram anestesiados com halotana (2% em O2) e submetidos à canulação da artéria e veia femoral direita. Foi realizado o teste de baroreflexo e registrado os valores basais de pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC). As análises comportamentais foram realizadas pelos testes Campo Aberto e Labirinto em Cruz Elevado. Não foi encontrado diferença nos valores basais de PAM entre animais lesionados (114 ± 1.9 mmHg; n=11) e controle (112.4 ± 2.1 mmHg; n=8). Ratos com lesão de A1 apresentaram níveis elevados de FC (396 ± 13.4 bpm, lesionado vs. 343.9 ± 8.4 bpm, controle). Contudo, o aumento na FC não foi provocado por alterações na sensibilidade do reflexo baroceptor (-2.16 ± 0.02 bpm/mmHg, lesionado vs. -2.10 ± 0.07 bpm/mmHg, controle). No campo aberto, o nú-mero de cruzamentos (47 ± 7.6), levantadas (5 ± 1.3) e o tempo desprendido no centro (10 ± 1.7 s) foram menores nos ratos lesionados quando comparado ao grupo controle (88 ± 14.9; 13 ± 2.2; 18 ± 3.3 s, respectivamente). No labirinto em cruz elevado, os a-nimais com lesão de A1 desprenderam maior tempo no braço fechado (270 ± 8.2 s) e menor tempo no braço aberto (10 ± 3.1 s) do que os ratos controle (197 ± 20.4 s; 39 ± 6.7 s, respectivamente). Os resultados evidenciam que a lesão dos neurônios A1 oca-siona efeito cronotrópico positivo no coração, o que poderia estar relacionado com o estado de ansiedade observada nos animais lesionados.

Apoio financeiro: CAPES; FAPEG; CNPq.

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O.08. IMPACTO DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO OU RESISTIDO NA VARIA-BILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E NO ESTRESSE OXIDATIVO RENAL EM UM MODELO EXPERIMENTAL DE HIPERTENSÃO E MENOPAUSA. Shimojo, G.L. 1, Palma, R.K.

1, Brito, J.O.

1, Dias, D.S.

1, Conti, F.F.

1, Irigoyen, M.C.

2, Angelis, K.

1;

1 U-

NINOVE, São Paulo - SP; 2 InCor/USP, São Paulo – SP.

Estudos apontam um papel importante do treinamento físico (TF) aeróbio no manejo da hipertensão e redução de estresse oxidativo após a menopausa. No entanto, pouco se sabe sobre o TF resistido. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do TF ae-róbio ou resistido na modulação autonômica cardiovascular e no estresse oxidativo re-nal de ratas espontaneamente hipertensas (SHR) ooforectomizadas. Foram utilizadas 32 ratas SHR divididas em (n=8 cada grupo): hipertensa (H), hipertensa ooforectomi-zada (OHS), submetida a TF aeróbio (OHTa) ou resistido (OHTr). O TF (8 semanas, 5x/semana, 40-60% de intensidade) aeróbio foi realizado em esteira e o resistido em escada. A variabilidade da frequência cardíaca foi avaliada por meio da análise espec-tral (FFT). O estresse oxidativo foi analisado no tecido renal [lipoperoxidação por qui-miluminescência; enzimas antioxidantes: glutationa peroxidase (GPx) e superóxido dismutase (SOD)]. O grupo OHTa apresentou aumento na VAR-IP (OHTa: 87,4±10,6 vs. HS: 48,6±3,3; OHS: 55,6±6,7 e OHTr: 63,9±5,6 ms

2). O RMSSD foi maior nos gru-

pos treinados (OHTa: 7,4±0,4 vs. HS: 5,4±0,4 e OHTr: 6,2±0,2 vs. OHS: 4,5±0,4 ms). A lipoperoxidação de membrana foi menor no grupo OHTa quando comparado ao gru-po HS (OHTa: 1559,4±204,7 vs. HS: 3709,3±866,7 cps/mg prot). O grupo OHTa apre-sentou aumento da SOD (OHTa: 7,4±0,4 vs. HS: 5,4±0,4; OHS 4,5±0,4 USOD/mg proteína) e o OHTr aumento na GPx (OHTr: 102,2±6,3 vs. HS: 62,2±8,0; OHS: 81,4±3,0 e OHTa: 50,0±5,3 nmol/min/mg). Os TF aeróbio e resistido foram efetivos em induzir melhora na modulação autonômica cardiovascular e em parâmetros de estres-se oxidativo renal em ratas hipertensas ooforectomizadas, sugerindo um papel benéfi-co destas abordagens no manejo do risco cardiovascular após a privação dos hormônios ovarianos.

Apoio Financeiro: FAPESP (2012/02023-5; 2010/17188-4; 2011/16441-0), CNPq,

UNINOVE.

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O.09. ESTÍMULO HIPEROSMÓTICO PROMOVE ACOPLAMENTO PURINO-GLUTAMATÉRGICO EM NEURÔNIOS PRE-SIMPÁTICOS DO NÚCLEO PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO. Ferreira-Neto, H.C.

1,2, Antunes, V.R.

1

Stern, J.E.2;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo – SP;

2Department of Physiology, Georgia Regents University, USA.

Estudos anteriores demostraram que a microinjeção de ATP no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) promove aumento na atividade simpática, um efeito que foi atenuado pelo antagonismo de receptores P2 e/ou glutamatérgicos. No presente estudo avaliamos os mecanismos sinápticos da interação ATP-glutamato em neurônios pré-simpáticos do PVN, além de verificar se essa interação contribuiria para a atividade destes neurônios durante um estimulo hiperosmótico. Registros na configuração whole-cell patch clamp obtidos de neurônios do PVN que se projetam para o RVLM mostraram que o ATP (100 µM, 1 min) induz aumento da frequência de disparos (62±26%, 14/20), o qual foi bloqueado por ácido quinurênico (1 mM) ou PPADS (10 µM). Embora o ATP não tenha produzido qualquer mudança na atividade sináptica, as correntes glutamatérgicas induzidas por aplicação focal de L-glu (1 mM, 100 ms, n=9) aumentaram em amplitude (194±73%) e área (241±116%) na presença de ATP. A potenciação da resposta glutamatérgica não envolveu receptores NMDA, uma vez que a aplicação focal de NMDA (50 µM, 100 ms, n=13) não causou qualquer alteração significativa durante a ativação dos receptores P2. No entanto, as correntes dependentes de receptores AMPA (50 µM, 50 ms, n=15) foram aumentadas pela aplicação de ATP (amplitude: 100% vs 132±7%; área: 100% vs 149±8%), sendo que tal efeito foi bloqueado por PPADS (n=12) e BAPTA intracelular (n=14). Finalmente, a estimulação hiperosmótica (manitol 1%, 355 mOsm, 1 min, n=9) induziu aumento da resposta dependente de receptores AMPA (amplitude: 136±12%; área: 155±23%), um efeito que foi abolido na presença de PPADS (n=6). Em conjunto nossos dados suge-rem que os receptores P2 e AMPA em neurônios pré-simpáticos do PVN participam nas respostas induzidas por estímulo hiperosmótico.

Apoio financeiro: Apoio financeiro: FAPESP (#2010/17997-0; 2010/05037-1;

2012/12444-8) & NIH.

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O.10. .EFEITO ANTI-CONTRÁTIL DO TECIDO ADIPOSO PERIVASCULAR EM A-ORTA DE RATOS TREINADOS: QUANTIDADE OU QUALIDADE? Araujo, H.N.

1, Sil-

va, C.P.V.1, Sponton, A.C.

1, Antunes, E.

2, Zanesco, A.

1, Delbin, M.A.

3;

1Departamento

de Educação Física, UNESP, Rio Claro – SP; 2Departamento de Farmacologia, UNI-

CAMP, Campinas – SP; 3Departamento de Biologia Estrutural e Funcional, UNICAMP,

Campinas - SP.

Adicional à relevância do endotélio, o tecido adiposo perivascular (PVAT) desempenha importante efeito na reatividade vascular reduzindo a resposta contrátil. Esta resposta parece envolver a liberação de óxido nítrico (NO) dependente e independente de en-dotélio. Por sua vez, os efeitos benéficos do exercício físico na função vascular estão associados a maior produção e/ou biodisponibilidade de NO. Avaliar o papel do PVAT na reatividade vascular de aorta ratos treinados. Ratos Wistar (280-330 g) foram divi-didos em: sedentário (SD), e treinado (TR), O treinamento físico envolveu corrida em esteira, 5 dias/semana, 60 minutos por sessão e velocidade de 1,0 km/h (50-60% da velocidade máxima), por 8 semanas. Curvas concentração-resposta à acetilcolina (A-Ch), nitroprussiato de sódio (SNP), fenilefrina (PHE) e serotonina (5-HT) foram realiza-das em artéria aorta na presença (PVAT+) e ausência (PVAT-) de PVAT. A potência (pEC50) e resposta máxima (EMAX) foram avaliadas. O peso do PVAT (mg) em cada anel foi verificado ao final d cada experimento. Teste t-student foi empregado. A pEC50 e EMAX à ACh e ao SNP não foram alteradas para todos os grupos PVAT+ ou PVAT-. A presença de PVAT, em anéis de aorta, promoveu redução da EMAX (mN/mm) à PHE (SD:3,3±0,2, TR:4,4±0,7) bem como à 5-HT (SD:4,9±0,5, TR:5,2±0,9) quando compa-rados aos seus respectivos anéis PVAT- (PHE: SD:5,2±0,6,TR:5,9±0,7 / 5-HT:SD:7,2±1,1, TR:7,2±0,8). O treinamento físico reduziu o peso do PVAT em anéis de aorta (TR:11,2±1,4) comparado ao grupo sedentário (SD:19,4±2,3). A presença do PVAT promoveu redução da resposta contrátil à fenilefrina e à serotonina. Interessan-temente, a redução de PVAT promovida pelo treinamento físico não alterou seu efeito anti-contrátil, indicando a importância da qualidade deste tecido para sua resposta fisi-ológica.

Apoio Financeiro: FAPESP

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O.11. ATIVAÇÃO DO RECEPTOR MR PELO CORTISOL ESTÁ ASSOCIADA AO AUMENTO DE CONTRATILIDADE DA AORTA DE RATOS TRATADOS COM ISO-PROTERENOL: PAPEL DO CORTISOL E DAS VIAS DE SINALIZAÇÃO GRK-2/Β-

ARRESTINA E GI/SRC/ERK1/2. Victório, J.A.1, Rossoni, LV.

2, Davel, A.P.

1; 1

Depto de Biologia Estrutural e Funcional, UNICAMP, Campinas-SP;

2Depto de Fisiologia e

Biofísica, USP, São Paulo-SP.

A ativação do receptor de mineralocorticóide (MR) induz ativação de Src e ERK1/2 em células de músculo liso vascular, o que induz aumento da contratilidade. Por sua vez, a hiperativação de receptores β-adrenérgicos pode ativar as vias de sinalização GRK-2/β-arrestina, Gαi e ERK1/2 em cardiomiócitos. Avaliar o envolvimento das proteínas

Gi, Src, ERK1/2, GRK-2 e β-arrestina nas alterações vasculares causadas pelo tra-tamento com isoproterenol (ISO), e o papel do MR. ratos Wistar (~350 g, n=40) foram tratados com ISO (0,3 mg/kg/dia, s.c.) ou veículo (CT) por 7 dias e co-tratados ou não com o antagonista MR, espironolactona (ESP; 200 mg/Kg/dia; v.o.) ou com o inibidor da síntese de cortisol, metirapona (MET; 50 mg/Kg/dia; i.p.). Em anéis de aorta reali-zou-se curva concentração-resposta à fenilefrina (Fe; 10

-9–10

-5 M). A técnica de Wes-

tern-blot foi utilizada para avaliação de expressão proteica. Medidas plasmáticas de aldosterona, corticosterona e cortisol foram realizadas por kits. No grupo ISO houve

aumento da expressão proteica de Gi-1,2 (56%), p-Src (82%), ERK1/2 (15%), p-ERK1/2 (23%), β-arrestina (40%) e GRK-2 (em extrato de membrana) (209%). O co-tratamento de ISO+ESP bloqueou estes efeitos. A expressão proteica do MR, Src total e GRK-2 citosólica não diferiu entre os grupos. Os níveis plasmáticos de aldosterona e corticosterona não diferiram entre os grupos, já o de cortisol foi maior (250%) no ISO. O tratamento com ISO aumentou a resposta máxima de contração à Fe, em compara-ção ao CT (ISO= 8,8±0,5; CT= 6,4±0,5 mN/mm; p<0,05); e o co-tratamento de ISO com ESP ou MET preveniu este efeito. O aumento da contratilidade vascular no grupo

ISO está associado à ativação da via Gi/Src/ERK1/2 e GRK-2/β-arrestina e esses e-feitos parecem ser mediados pela ativação do receptor MR via cortisol.

Apoio financeiro: FAPESP.

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O.12. USO CRÔNICO DE FLUOXETINA AUMENTA OS NÍVEIS DE ÂNION SUPE-RÓXIDO E PROSTANÓIDES VASOCONSTRITORES EM AORTA DE RATOS.

1

Simplicio, J.A., 1Resstel, L.B.,

2Tirapelli, C.R.

1Departamento de Farmacologia

,FMRP/USP, Ribeirão Preto - SP; 2Laboratório de Farmacologia, EERP/USP, Ribeirão

Preto - SP.

Estudos mostram uma relação entre o tratamento com fluoxetina e alteração da pressão arterial. No entanto, os mecanismos envolvidos nessa resposta não são completamente compreendidos. investigar o efeito da administração crônica de fluoxetina sobre a pressão arterial, reatividade vascular e os mecanismos envolvidos na disfunção vascular. Métodos: Ratos Wistar (200-250 g) foram divididos em quatro grupos: veículo crônico - VC (21 dias de tratamento com veículo, 1 ml/kg ip), fluoxetina crônica - FC (21 dias com o tratamento com fluoxetina, 10 mg/kg ip), veículo agudo - VA (injeção única de veículo); fluoxetina aguda - AF (injeção única de fluoxetina). A pressão arterial foi aferida por pletismsografia de cauda; a aorta torácica foi isolada para estudos de reatividade vascular, dosagens dos níveis de ânion superóxido, nitrato, TBARS e PCR-RT (Protocolo CEUA: 11.1.1593.53.9). O tratamento crônico com fluoxetina aumentou a pressão arterial média e a contração (g) induzida por fenilefrina (Fe), serotonina (Se) e KCl em anéis com endotélio (E+) em relação aos demais grupos. A incubação dos anéis de aorta E

+ com Indometacina e Tiron reverteu

o aumento da contração induzido pelo tratamento com fluoxetina. Houve aumento dos níveis de ânion superóxido (FC: 326.02 ± 29.04 URL/mg protein, n = 6; VC 229.44 ± 31.41 URL/mg protein, n=7). Na aorta dos animais tratados cronicamente com fluoxetina houve um aumento na expressão protéica para COX1 em homogenatos de aorta de ratos tratados com fluoxetina. O níveis de nitrato, TBARS e o RNAm para NOS1, NOS2, NOS3 não foram alterados. O tratamento crônico com fluoxetina aumenta a pressão arterial e a resposta contrátil em aorta de maneira dependente do endotélio. Esta resposta envolve prostanóides vasoconstritores, geração de ânion superóxido e alteração da via NO-GMPc.

Apoio Financeiro: Capes, Fapesp.

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O.13. EFEITO DO TRATAMENTO COM INIBIDOR DA SÍNTESE DE ÓXIDO NÍTRICO OU FLUOXETINA SOBRE A FUNÇÃO CARDIOVASCULAR EM RATOS SUBMETI-DOS AO ESTRESSE CRÔNICO VARIÁVEL. Almeida, J.,

Oliveira, L.A., Benini, R.,

Duarte, J.O., Crestani, C.C. Programa Interinstitucional Pós-Graduação Ciências Fisio-lógicas- UFSCar/UNESP; UNESP, Araraquara - SP.

O estresse crônico variável (ECV) causa respostas comportamentais e alterações car-diovasculares em roedores. Apesar de numerosos estudos demonstrarem que o trata-mento com antidepressivos convencionais (fluoxetina) ou com inibidores da síntese de óxido nítrico (NO) abolem as respostas comportamentais do ECV, os efeitos sobre as alterações cardiovasculares são pouco compreendidos. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do tratamento sistêmico com um inibidor preferencial da isoforma neuronial da enzima NO sintase (nNOS) ou fluoxetina sobre a pressão arterial e frequência cardíaca (FC) em ratos controle e submetidos ao ECV. Ratos Wistar foram distribuídos em 8 grupos experimentais: controle+salina, controle+DMSO, controle+fluoxetina, controle+7NI, estresse+salina, estresse+DMSO, estres-se+fluoxetina e estresse+7NI . O ECV consistiu na exposição diária a diferentes es-tressores por 14 dias. Durante o período de estresse os animais foram tratados com 7-nitroindazole (7NI, inibidor preferencial da nNOS) ou fluoxetina. Os experimentos foram realizados no 17° dia, 24 horas após a cirurgia de canulação da artéria femoral. A aná-lise da pressão arterial média (PAM) não indicou efeito do estresse (F(1,44)=0,6,P>0,05) nem dos tratamentos farmacológicos (F(3,44)=0,1,P>0,05). A análise da frequência car-díaca (FC) basal indicou efeito do estresse (F(1,44)=5, P<0,03), porém sem efeito dos tratamentos farmacológicos (F(3,44)=1,3,P>0,05). No entanto, análise post-hoc (Bonfer-

roni) não indicou diferenças nos valores de FC entre os grupos. Estes resultados pre-liminares indicam que o tratamento com 7NI e fluoxetina não alteram os parâmetros basais de PAM e FC em animais controle ou submetidos ao ECV. Entretanto, futuros estudos são necessários para investigar a influência sobre outros parâmetros cardio-vasculares.

Apoio financeiro: CAPES e FAPESP.

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O.14. GERANIOL, UM PRODUTO NATURAL COM AÇÃO SOBRE CANAIS IÔNI-COS E ATIVIDADE ANTIARRÍTMICA.

1Menezes-Filho, J.E.R.,

1Santos, J.N.A.,

1Souza, A.A.,

1Conde-Garcia, E.A.,

2De Sousa, D.P.,

1Vasconcelos, C.M.L.

1UFS, São

Cristovão - SE, 2UFPB, João Pessoa - PB.

Estudos anteriores mostraram que o geraniol (C10H18O) aumentou a duração do po-tencial de ação (PA) ventricular e induziu bloqueio de canais para potássio e cálcio. Esses dados nos motivaram a investigar os efeitos eletrocardiográficos e antiarrítmicos do geraniol em coração isolado de cobaia. Em coração montado em sistema de perfu-são aórtica do tipo Langendorff (8 mL/min, 34

oC) foram avaliados o PRi, QTi, duração

do complexo QRS, frequência cardíaca (FC) e pressão ventricular esquerda (PVE). Em átrio esquerdo montado em cuba (8 mL, Tyrode, carbogênio, 29

oC) e estimulado eletri-

camente (1 Hz, 70 V, 1,5 ms), foi estudado a ação antiarrítmica do geraniol em modelo

de arritmia induzida pela ouabaína (1 M). Os resultados mostraram que geraniol (0,3 mM, n = 6) induziu bloqueio atrioventricular (BAV) de 1º caracterizado pelo aumento do PRi (84,4 ± 0,94 ms para 127,9 ± 0,43 ms, p < 0,001). O QTi, que reflete a duração do PA, aumentou de 190 ± 0,33 ms para 200 ± 0,58 ms (p < 0,001). Além disso, foi verifi-cado uma redução significativa tanto da FC (154,4 ± 0,5 bpm para 128,9 ± 0,1 bpm, p < 0,001) quanto da PVE (15,6 ± 0,03 mmHg para 2,6 ± 0,06 mmHg, p < 0,001). O ge-raniol (1,5 mM) suprimiu a arritmia induzida pela ouabaína aumentando o tempo para o início da arritmia (8,2 ± 1,0 min para 18,1 ± 2,0 min, p < 0,01, n = 8) reduzindo em 40% o aumento da tensão diastólica produzido pela ouabaína. Além disso, foi observado que o geraniol não afetou a resposta inotrópica positiva da ouabaína. As alterações eletrocardiográficas e o efeito antiarrítmico promovido pelo geraniol, em coração de cobaia, se devem provavelmente a inibição de canais iônicos sarcolemais tanto para cálcio quanto para potássio.

Apoio financeiro: CAPES, UFS, FAPITEC/SE

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O.15. EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA MATERNA SOBRE A ATIVIDADE SIMPÁTICO-RESPIRATÓRIA DE REPOUSO E EM RESPOSTA À ATIVAÇÃO DE QUIMIORREFLEXO PERIFÉRICO NA PROLE DE RATOS JOVENS. José Alves,

L.B.1,2

, Nogueira, V.O.1,2

, Colombari, D.S.A.3, Colombari, E.

3, Warderley, A.G.

4, Lean-

dro, C.G.2, Zoccal, D.B.

3, Costa-Silva, J.H.

1,2;

1Depto de Neuropsiquiatria e Ciências do

Comportamento, UFPE, Recife - PE. 2Núcleo de Educação Física e Ciências do Espor-

te, UFPE, Vitória de Santo Antão - PE. 3Depto de Fisiologia e Patologia, UNESP, Ara-

raquara - SP. 4Depto de Fisiologia e Farmacologia, UFPE, Recife – PE.

Desnutrição proteica materna é um fator de risco ao desenvolvimento de HAS na vida adulta da prole. No entanto, pouco se sabe acerca dos mecanismos subjacentes. Sen-do assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade simpático-respiratória de re-pouso e durante ativação do quimiorreflexo (AQ) na prole de ratos. Foram utilizados ratos machos Wistar provenientes de mães alimentadas com dieta normoprotéica (17% de proteína, grupo controle (C, n=7) ou hipoprotéica (8% de proteína, grupo ex-perimental (E, n=9) durante gestação e lactação. Aos 30 dias, ratos não anestesiados foram utilizados para avaliação da frequência respiratória (RF), pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) antes e após AQ (KCN, 0.04%). Outro grupo foi utilizado para registro da atividade nervo simpático torácico (ANSt) e do nervo frênico (NF) durante o período de repouso e após AQ (KCN 0.05%) na preparação coração tronco-cerebral isolados (CTCI). Foi utilizado o teste T-student e p<0.05 para diferença estatística. Os protocolos foram previamente aprovados (processo nº 23076.044454/2010-94-UFPE). Aos 30 dias, ratos E não anestesiados exibiram aumento de FR (C:123±4 vs. E: 142±3 resp.min

-1, P<0.05), semelhante PA e FC. Após AQ, ratos E apresentaram maior FR

(∆C:105±13 vs. ∆E:131±2 resp.min-1

, P<0.05) e MAP (∆C:22±4 vs. ∆E:39±4 mmHg, P<0.05), mas sem modificação na FC. Em condições basais ratos E utilizados na CTCI apresentaram maior amplitude da ANSt (C:8±2 vs. E:16±2 µV, P<0.05), aumento na frequência de disparo (C: 12±2 vs. E:18±1 bpm, P<0.05) e amplitude (C:5±0.3 vs. E:8±0.6 µV, P<0.05) do NF. Após AQ, ratos E apresentaram maior percentual da área sob a curva da ANSt (C:137±18 vs. E:247±32 %, P<0.05) e maior resposta do NF (∆C:15±2 vs. ∆E:22±2 bpm. P<0.05). O aumento na atividade simpático-respiratória e maior sensibilidade à hipóxia podem estar envolvidos no desenvolvimento de HAS.

Apoio financeiro: FACEPE e CNPq

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O.16. MECANISMOS DA DISFUNÇÃO VASCULAR NA DOENÇA DE CHAGAS. Sil-

va, J.F.1, Capettini, L.

1,2, Silva, J.P.F.

2, Cortes, S.F.

2, Lemos, V.S.

1;

1Departamento de

Fisiologia e Biofísica; 2Departamento de Farmacologia, UFMG, Belo Horizonte - MG.

A infecção pelo Trypanosoma Cruzi causa a Doença de Chagas. A insuficiência cardí-aca é a consequência mais estudada desta patologia, mas pouco se sabe sobre os efeitos dessa patologia sobre a função vascular. Objetivo: avaliar se a infecção pela cepa colombiana de T. cruzi afeta, direta ou indiretamente, a função vascular sistêmi-

ca. Métodos: a função vascular foi avaliada em anéis de aorta de camundongos C57BL6J em banho de órgãos isolados. O nível de expressão proteica foi avaliado por Western blot. A dosagem de NO e O2

- foi feita por microscopia confocal. O TNF-α foi

dosado por ELISA. Resultados: A infecção dos animais com o T. Cruzi promoveu re-

dução da resposta vasodilatadora à acetilcolina, diminuição da expressão da eNOS total, diminuição da eNOS Ser

1177 e aumento da eNOS Thr

495. Também promoveu au-

mento da resposta contrátil à fenilefrina que não foi normalizada pelo bosentan, anta-gonista dos receptores da endotelina, ou pela indometacina, inibidor da cicloxigenase. A remoção do endotélio, o L-NAME e o L-NIL (inibidor seletivo da iNOS) restauraram a resposta contrátil. Houve aumento da expressão da iNOS e instalação de estresse oxi-dativo com aumento da produção de O2

- e dos níveis de proteína nitrosilada. O soro

dos animais infectados apresentaram níveis de TNF-α elevados comparados aos con-troles. O parasita foi localizado dentro das células endoteliais da aorta. Conclusão: a infecção pelo T. Cruzi causa disfunção endotelial com diminuição da expressão e da

atividade da eNOS. O aumento do nível de TNF-α no soro dos animais infectados, in-duz, provavelmente, aumento da expressão da iNOS que contribui com o aumento da produção de O2

- e aumento da resposta contrátil. A diminuição da biodisponibilidade

do NO pelo O2- também pode contribuir para a diminuição da resposta vasorrelaxante

e aumento da resposta contrátil.

Apoio Financeiro: CNPq, FAPEMIG e CAPES.

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O.17. PAPEL DA nNOS NA RESPOSTA ANTI-INFLAMATORIA DA ATORVASTA-TINA EM MODELO CELULAR DE DISLIPIDEMIA. Navia-Pelaez, J.

1, Aguilar, E.C.

2,

Alvarez-Leite, J.2, Lemos, V.S.

3, Capettini, L.

1;

1 Departamento de Fisiologia e Biofísi-

ca; 2Departamento de Farmacologia.

3.Departamento de Bioquímica e Imunologia,

UFMG, Belo Horizonte – MG.

Alguns trabalhos recentes na literatura sugerem efeitos benéficos das estatinas sobre o sistema cardiovascular, independente da redução dos níveis de colesterol. Nosso objetivo foi avaliar os efeitos da atorvastatina sobre a inflamação endotelial induzida por LDL oxidada. Células endoteliais humanas (EAhy.926) foram tratadas com LDLox

(25 ug/ml) por 6 e 24 horas. Expressão protéica e captação foi avaliada por imunoflu-orescência e vermelho de nilo, a produção de oxido nítrico foi avaliada por citometria de fluxo e a produção de citocinas foi avaliada por ELISA dos sobrenadantes. As me-didas de fluorescência foram analisadas pelo software ImageJ. Citocinas pro inflamato-

rias incluindo IL-6, TNF-, IL1B e MCP-1 aumentaram com o estimulo de LDLox por 6

e 24 horas. enquanto os niveis de TGF- e IL-10 diminuíram . depois de coincubaçao com atorvastatina os nives de IL-6, IL1B e MCP-1 foram restaurados ou diminuíram e

os níveis de TGF- e IL-10 aumentaram ate o nível do controle. O estimulo da LDLox aumentou o Oxido Nítrico e em conseqüência a expressão da iNOS . a expressão e atividade da nNOS foi comprometida durante as 6 e 24 horas de estimulo. O tratamen-to com a atorvastatina diminuiu a expressão da iNOS e a coincubação restaurou os níveis ate o controle apos 6 e 24 horas, enquanto a expressão da nNOS aumentou com a incubação com atorvastatina só nas 6 horas e a atividade foi restaurada apos 6 e 24 horas. A captação de LDLox foi aumentada com a inibição da nNOS e a atorvas-tatina diminuiu a captação apos 6 e 24 horas. Os resultados indicam que a atorvastati-na tem um papel antiinflamatório mediado em principio pela diminuição de captação de LDLox pelo endotélio e também pela restauração dos níveis anormais de NO através da modulação da iNOS e nNOS.

Apoio financeiro: CAPES, FAPEMIG, CNPq.

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O.18. AS RESPOSTAS CARDIOVASCULARES INDUZIDAS PELA APNÉIA OBS-TRUTIVA EM RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS (SHR) ESTÃO ATE-NUADAS DURANTE O SONO.

1Angheben, J.M.M.,

1Schoorlemmer, G.H.M.,

1Cravo,

S.L.; 1Departamento de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo – SP.

Estudos prévios de nosso laboratório demonstraram que a apneia obstrutiva em ratos normotensos durante a vigília induz hipertensão e bradicardia, que são abolidas duran-te o sono. Em SHR durante a vigília, estas respostas estão exacerbadas. Avaliar as respostas cardiovasculares induzidas pela apneia em SHR durante o sono (REM e NREM). Ratos SHR machos (300 g - 350 g, n = 4) foram anestesiados com ketamina (100 mg / kg, ip) e xilazina ( 20 mg / kg ip ). Eletrodos de EEG e EMG foram implanta-dos para o estadiamento do sono e um balão traqueal foi implantado para induzir a apneia. A pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) foram obtidas por teleme-tria. Uma semana depois da cirurgia, foram induzidas apneias durante o sono REM, em um protocolo de 8 horas. As apneias iniciavam com o início da fase REM e termi-navam com o despertar. Realizamos o mesmo protocolo em outro dia no sono NREM. Durante o sono REM foram induzidas 106±2 apneias, com duração média de 8±0.6 s. No sono NREM, 192±16 apneias com duração de 6±0.5 s. Para avaliação dos efeitos cardiovasculares, utilizamos apneias entre 5 a 12 segundos. Durante as apneias em sono REM, observamos hipertensão (8±1 mmHg) e bradicardia (-28±5 bpm) e ao des-pertar do sono, hipertensão (15±1 mmHg) e taquicardia (48±7 bpm). Durante o sono NREM não houve alteração hemodinâmica durante a apneia, com hipertensão (8±2 mmHg) e taquicardia (22±3 bpm) ao despertar. Diferente dos ratos normotensos, os SHR apresentam respostas cardiovasculares induzidas pela apneia durante o sono (REM), porém estas respostas são atenuadas quando comparadas à vigília. A hiper-tensão e taquicardia que ocorrem ao despertar podem estar associadas à ativação simpática.

Apoio financeiro: CAPES, FAPESP, CNPq.

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O.19. EFEITOS ANTIARRITMOGÊNICOS DA ANGIOTENSINA-(1-7) EM UM MODE-LO DE ARRITMIAS CARDÍACAS IN VIVO. Joviano-Santos, J.V.

1, Silva Jr, L.G.

1, San-

tos, R.A.2, Ferreira, A.J.

1; Departamentos de

1Morfologia e

2Fisiologia e Biofísica,

UFMG, Belo Horizonte - MG.

O sistema renina-angiotensina é importante na regulação cardiovascular, geração e condução do impulso cardíaco. Estudos demonstraram que a Angiotensina(Ang)-(1-7) possui efeitos antiarrítmicos e cardioprotetores em corações isolados de ratos. Contu-do, os efeitos da Ang-(1-7) nas arritmias in vivo ainda não foram avaliados. Investigar o efeito antiarrítmico da Ang-(1-7) in vivo e seu mecanismo de ação. Arritmias foram in-

duzidas com uma combinação de halotano (1,5%) e epinefrina (5 a 20µg/kg; via veia jugular). Eletrodos foram posicionados para registros eletrocardiográficos. O protocolo experimental foi composto por 10min de registro das arritmias desencadeadas pela epinefrina (dose causadora de ≥3 contrações prematuras ventriculares em 30s) segui-do de 10min de registro das arritmias causadas por nova injeção de epinefrina associ-ada a Ang-(1-7) (0,04; 4 ou 400nM). Para avaliação dos mecanismos de ação foi utilizado A-779 antagonista do receptor de Ang-(1-7), L-NAME, inibidor da óxido nítrico (NO) sintetase e, DIZE, ativador do eixo. A injeção de salina foi feita para análise de efeitos do veículo. A Ang-(1-7) (4nm) reduziu significativamente a quantidade de arrit-mias quando comparada com a injeção de epinefrina sozinha [43±13 vs 15±4 eventos

arrítmicos na presença da Ang-(1-7)]. Esse efeito foi bloqueado pelo A-779 [38±11 epi-sódios de arritmias] e pelo L-NAME [60±21 episódios]. A injeção do DIZE também promoveu uma redução das arritmias [17±12 episódios]. Salina, A-779 e L-NAME quando injetados individualmente não provocaram alterações significativas. Ang-(1-7) reduz as arritmias in vivo via receptor Mas e liberação de NO. Esse efeito foi confirma-do pela administração do DIZE. Estes dados sugerem que a Ang-(1-7) pode ser útil em síndromes arritmogênicas que levam à morte súbita.

Apoio financeiro: CNPq,CAPES e Fapemig

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O.20. EFEITOS DA ATIVAÇÃO DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA 2 NA PRESSÃO ARTERIAL E HIPERTROFIA CARDÍACA DE RATOS COM HIPER-TENSÃO RENOVASCULAR. Pereira, L.M.S.

1, De Maria, M.L.A.

1, Ribeiro, H.J.

1; Fer-

reira, A.J.1; Departamento de Morfologia, UFMG, Belo Horizonte – MG.

A hipertensão arterial é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doen-ças cardiovasculares (DCV). Estudos clínicos e experimentais mostram que o sistema renina angiotensina (SRA) desempenha um papel fundamental na manutenção da pressão arterial. Além disso, o desequilíbrio na atividade da enzima conversora de an-giotensina (ECA) e da ECA2 do SRA está envolvido na fisiopatologia das DCV. O pre-sente estudo tem como objetivo analisar os efeitos da inibição da ECA, pela administração do captopril, e da ativação da ECA2, utilizando o composto aceturato de diminazeno (DIZE), na pressão arterial e estrutura cardíaca de ratos Wistar machos (220 e 280g) com hipertensão renovascular (2R1C). Como controle, um grupo de ratos foi submetido à cirurgia sem indução de hipertensão renovascular (sham). Após a ci-rurgia, os animais foram tratados diariamente durante 4 semanas via gavagem com salina, captopril (30mg/kg) ou DIZE (1mg/kg). Paralelamente ao tratamento, a pressão arterial média (PAM) foi registrada semanalmente através de um sistema não invasivo de mensuração de pressão arterial (pletismografia). Após este período, os animais fo-ram sacrificados e os corações e ventrículos esquerdos (VE) foram pesados. Fragmen-tos de VE foram fixados em Bouin 4%, processados e corados em Hematoxilina-Eosina, para posterior análise morfométrica dos cardiomiócitos. Os resultados mostra-ram que os tratamentos com captopril e DIZE foram eficazes em reduzir a pressão ar-terial (ΔPAM) (sham: 0,2 + 5,8 mmHg; 2R1C: 13,1+ 9,6 mmHg; 2R1C+captopril: -7,4 + 5,9 mmHg; e 2R1C+DIZE: 9,9 + 7,2 mmHg). Além disso, ambas as drogas foram ca-pazes de prevenir o desenvolvimento de hipertrofia cardíaca induzida pela hiperten-são, tanto pela análise do peso dos corações (salina: 1,3 + 0,1g; captopril: 1 + 0,1g; e DIZE: 1 + 0,01g), quanto pela espessura dos cardiomiócitos (salina: 9,2 + 8,8 μm; cap-topril 4,7 + 4,4 μm; e DIZE: 4,4 + 1,2 μm). Conclusões: Assim, esses dados nos per-mite sugerir que o balanço entre as duas ECAs desempenha um papel importante no desenvolvimento da hipertensão e da hipertrofia cardíaca observadas em ratos hiper-tensos 2R1C.

Apoio financeiro: Capes, CNPq e Fapemig

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O.21. CHRONIC ICV INFUSION OF ANGIOTENSIN-(1-7) IMPROVES CARDIAC FUNCTION AND ATTENUATES HYPERTROPHY AND REMODELING IN TRANS-GENIC HYPERTENSIVE RATS (MREN-2)27 BY MAS RECEPTOR. Kangussu, L.M.

1,

Melo, M.B.1, Nadu, A.P.

1, Guimaraes, P.

1, Bader, M.

2, Santos, R.A.S.

1, Campagnole-

Santos, M.J.1;

1Department of Physiology and Biophysics, UFMG, Belo Horizonte –

MG; 2Max Delbrück Center for Molecular Medicine, Berlin, Germany.

Overactivity of the renin-angiotensin system (RAS), through Ang II/AT1 axis, plays a critical role in the pathogenesis of cardiovascular diseases. On the other hand, Ang-(1-7)/Mas axis is recognized to attenuate the deleterious effects of the RAS at different sites including the central nervous system. In the present study, Sprague Dawley (SD) and transgenic hypertensive rats (mRen2)27, instrumented with telemetry probes for arterial pressure (AP) measurements, were subjected to 14 days of lateral ventricle (ICV) infusion of Ang-(1-7) (200 ng/h) alone, Ang-(1-7) (200 ng/h) in association with a Mas receptor antagonist (A779, 1 μg/h) or saline (0.5 ml/hour) through osmotic mini-pumps. Ang-(1-7) ICV attenuated hypertension of (mRen2)27 rats (144±8 mmHg vs 174±3 mmHg, before. The AP lowering effect of ICV Ang-(1-7) was completely blocked by A779 (174±12 mmHg). Cardiac hypertrophy and dysfunction, evaluated by echo-cardiography, of (mRen2)27 rats were attenuated in Ang-(1-7) infused rats. The increa-sed levels of atrial natriuretic peptide, brain natriuretic peptide, collagen I, fibronectin and TGF-β1 in the heart of (mRen2)27 rats were significantly reduced by Ang-(1-7) in-fusion and partially reversed by the concomitant infusion of A-779. Further, cardiac ef-fects induced by ICV Ang-(1-7) were accompanied by an attenuation of the increased ratio sympathetic/vagal activity to the heart of (mRen2)27. The data of the present study indicate that short-term central infusion of Ang-(1-7) produces Mas-mediate im-provement in cardiac function and attenuates cardiac remodeling in (mRen2)27 hyper-tensive rats, probably through an improvement of the autonomic balance to the heart.

Apoio financeiro: CAPES, FAPEMIG, CNPq through INCT NanoBioFar and PRO-

NEX.

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O.22. AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTI-HIPERTENSIVO DA COMBINAÇÃO DE UM INIBIDOR DE RENINA COM ANGIOTENSINA-(1-7) EM RATOS TGR(mREN2)27. O-

liveira, M.F., Guimarães, P.S., Oliveira, M.L., Campagnole-Santos, M.J., Santos, R.A.S.; UFMG, Belo Horizonte, MG.

A inibição da renina promove tanto a redução de Angiotensina II quanto de Angiotensi-na-(1-7) [Ang-(1-7)]. Nesse estudo investigamos a eficácia da combinação de um inibi-dor de renina com o composto de inclusão Hidroxipropil β-ciclodextrina (HPβCD)/Ang-(1-7) na redução da pressão arterial. Ratos TGR(mRen2)27 foram tratados durante 15 dias com pepstatina A via subcutânea, 5µg/Kg/dia (PEP); administração oral de HPβ-CD/Ang-(1-7), 30µg/Kg/dia (A7) e ambos os tratamentos simultaneamente (PEPA7). A pressão arterial média (PAM) e a frequência cardíaca (FC) foram mensuradas por ra-diotelemetria. Os três tratamentos promoveram uma maior queda na PAM no 2º dia, durante o ciclo claro (PEP: 132.2mmHg±6.0 vs 160.3 mmHg±5.4; A7: 137.4mmHg±4.8 vs 156.5mmHg±2.4; PEPA7: 134.3mmHg±4.8 vs 161.4mmHg±2.9). Houve redução significativa até o 10º dia de tratamento. Durante o ciclo escuro, a PAM foi reduzida pelos três tratamentos no 1º dia (PEP: 138.7mmHg±7.5 vs 157.8mmHg±5.3; A7:134.4mmHg±4.8 vs 146.3mmHg±2.3; PEPA7: 134.1mmHg±4.0 vs 149.8mmHg±3.6) e se manteve mais baixa até o 9º dia de tratamento. A FC aumentou durante o ciclo claro em todos os grupos no 1º dia (PEP: 355.1bpm±10.3 vs 305.1bpm±6.4; A7: 339.9bpm±6.5 vs 312.8bpm±7.6; PEPA7: 367.7bpm±10.3 vs 320.6bpm±7.7), retornando ao valor basal no 3º dia. No ciclo escuro, a FC também aumentou no 1º dia (PEP:374.4bpm±8.1 vs 360.9bpm±6.0; A7: 367.0bpm±10.2 vs 361.3bpm±6.6; PEPA7: 378.7bpm±10.4 vs 366.1bpm±6.5), porém, se manteve reduzi-da a partir do 2º dia (PEP: 337.3bpm±5.4 vs 360.9bpm±6.0; A7: 352.9bpm±7.8 vs 361.3bpm±6.6; PEPA7: 347.7bpm±7.0 vs 366.1bpm±6.5) durante o tratamento restan-te. A ausência de um efeito sinérgico dos tratamentos sugere que em ratos T-GR(mRen2)27 o efeito anti-hipertensivo da Ang-(1-7) pode envolver a inibição da liberação de renina.

Apoio financeiro: FAPEMIG, CNPq.

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O.23. ATIVIDADE DOS NEURÔNIOS VASOPRESSINÉRGICOS E OCITOCI-NÉRGICOS DO HIPOTÁLAMO DE RATOS TRATADOS COM CARBACOL COMBINADO COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA ÁREA SEPTAL MEDIAL.

Melo, M.D.R.1,2

, Menani, J.V.1; Colombari, D.S.A.

1, Colombari, E.

1;

1Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara – SP.

2-UNIFESP,

São Paulo – SP.

A antidiurese e a natriurese induzidas pelo agonista colinérgico carbacol injetado na área septal medial (ASM), são reduzidas pelo pré-tratamento com peróxido de hidro-gênio (H2O2) nesta mesma área. No presente estudo, investigamos os efeitos na ex-pressão de c-Fos em células vasopressinérgicas (c-Fos/AVP) e ocitocinérgicas (c-Fos/OT) dos PVN e SON em ratos tratados com carbacol sozinho ou combinado com H2O2 na ASM. Foram utilizados ratos Holtzman (280-320 g) com cânulas-guia implan-

tadas na ASM. Em 4 grupos de ratos (n = 3/grupo), H2O2 (2,5 µmol/0,5 l) ou PBS fo-

ram injetados na ASM 1 min antes da injeção de carbacol (4 nmol/0,5 l) ou salina na ASM. Após 90 min, os animais foram perfundidos e seções do hipotálamo foram sub-metidas à dupla marcação com c-Fos e vasopressina/ocitocina. A injeção de carbacol na ASM induziu expressão de c-Fos/AVP no PVN magnocelular (mPVN; 98,5 ± 5,9; vs. salina: 1,1 ± 0,4 células/seção, p<0,05) e do SON (113,9 ± 18,6, vs. salina: 0,6 ± 0,1 células/seção, p<0,05). O pré-tratamento com H2O2 reduziu a expressão de c-Fos/AVP apenas no mPVN (46,4 ± 11,2 células/seção, p<0,05 vs carbacol+PBS), mas não do SON. Carbacol na ASM também aumentou a expressão de c-Fos/OT no mPVN (75,1 ± 8,5, vs. salina: 0,2 ± 0,1 células/seção, p<0,05) e do SON (102,7 ± 7,4, salina: 0,6 ± 0,1 células/seção, p<0,05), respostas que foram reduzidas tanto no mPVN como no SON pelo pré-tratamento com H2O2 (38,5 ± 16,1 e 57,8 ± 10,2 células/seção, respecti-vamente; p<0,05 vs. carbacol + PBS). Esses resultados sugerem que o pré-tratamento com H2O2 na ASM diminui a ativação de células vasopressinérgicas do PVN e de célu-las ocitocinérgicas do PVN e do SON, o que poderia explicar a redução da natriurese e da antidiurese induzidas pelo carbacol na ASM em ratos pré-tratados com H2O2 com ASM.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPq, FAPESP/PRONEX

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O.24. NEURÔNIOS DA SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL RECEBEM PROJEÇÕES DA SUBSTÂNCIA NEGRA E ENVIAM PROJEÇÕES PARA A REGIÃO DO NÚCLEO RETROTRAPEZÓIDE.

1Botelho, M.T,

1Cavalleri MT,

2Moreira TS,

1Takakura AC.

1Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo - SP;

2Departamento

de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo - SP.

A Doença de Parkinson (DP) caracteriza-se principalmente por uma redução do núme-ro de neurônios dopaminérgicos da Substância Negra (SN) e por deficiências motora e não-motoras como, por exemplo, a deficiência respiratória. Trabalhos realizados previ-amente no laboratório, utilizando o modelo de indução de DP pela injeção da toxina 6-OHDA no núcleo caudado-putamen, observaram uma grande redução de neurônios envolvidos no controle da respiração, como é o caso do Núcleo Retrotrapezóide (RTN). Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a existência de projeções dire-tas da SN para os neurônios do RTN utilizando traçadores anterógrado e retrógrado injetados em ratos Wistar (280-300g, n = 7). O traçador anterógrado biotina-dextrana-amida (BDA) foi injetado unilateralmente na SN. Em outro grupo de animais, o traçador retrógrado Fluorogold (FG - 2%) foi injetado unilateralmente no RTN. 10-15 dias após as injeções, não foi possível observar a presença de varicosidades contendo BDA na região do RTN ou corpos celulares na SN com a marcação de Fluorogold. Entretanto, pudemos observar a presença de varicosidades na região da substância cinzenta peri-aquedutal (PAG) e uma densa marcação de corpos celulares contendo FG em toda extensão da PAG (561 ± 31 neurônios). A PAG é uma região localizada na ponte que exerce um papel importante em respostas integrativas de comportamento e respostas fisiológicas a substâncias estressantes externas, além de também poder estar envolvi-da na respiração. Assim, apesar de não termos observado projeções diretas da SN para o RTN, é possível que na DP, devido à redução de neurônios da SN, observa-se também redução de neurônios da PAG e, consequentemente, de regiões envolvidas no controle da respiração, como é o caso do RTN, levando a distúrbios respiratórios.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPq, CAPES/PROEX.

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O.25. A HIPÓXIA TECIDUAL AGUDA REVELA DIFERENTES SUB-POPULAÇÕES DE NEURÔNIOS PRÉ-SIMPÁTICOS EM FATIAS DO TRONCO CEREBRAL DE RA-TOS ADULTOS. Karlen-Amarante, M. Almado, C.E.L., Accorsi-Mendonça, D., Macha-

do, B.H.; Departamento de Fisiologia,FMRP/USP, Ribeirão Preto - SP.

Nesse estudo avaliamos os efeitos da hipóxia tecidual aguda (HA) sobre a frequência intrínseca de despolarização dos neurônios pré-simpáticos da área rostral ventrolateral do bulbo, os quais enviam projeções para a coluna intermediolateral (CIL) da medula espinhal (neurônios RVLM-CIL). Sob efeito de anestesia, ratos Wistar machos (PO 30) foram submetidos à microinjeção de um traçador fluorescente retrógrado (rhodamine retrobeads) na CIL (T3-T5) para marcar os neurônios RVLM-CIL. Depois de 5 dias os

animais foram novamente anestesiados para a obtenção de fatias coronais do tronco cerebral contendo a área RVLM. As propriedades eletrofisiológicas dos neurônios R-VLM-CIL foram registradas em “whole-cell patch-clamp”. A frequência intrínseca de

despolarização foi analisada antes e após a perfusão da fatia durante 2 minutos com solução hipóxica (95% N2 e 5% CO2) e na presença de bloqueadores sinápticos. A vi-abilidade dos neurônios RVLM-CIL após o protocolo de HA foi verificada pela reperfu-são da fatia com solução oxigenada (95% O2 e 5% CO2). Todos os neurônios da RVLM-CIL registrados (n=17) apresentaram atividade intrínseca de autodespolariza-ção. Três sub-populações de neurônios RVLM-CIL foram identificadas em resposta à HA: a) 3 neurônios diminuíram a frequência de disparo em resposta à HA (- 34,10%, p= 0,0225) ; b) 4 neurônios aumentaram a frequência de disparo em resposta à HA (+ 40,86%, p= 0,0249) e c) 10 neurônios não foram afetados pela HA (± 3,54%, p= 0,5380). A HA não promoveu mudanças na resistência de entrada e no potencial de

membrana em repouso nos neurônios registrados. Os resultados monstram que os neurônios pré-simpáticos da RVLM de ratos adultos apresentam atividade intrínseca de autodespolarização e que frente ao desafio hipóxico são reveladas diferentes sub-populações desses neurônios.

Apoio financeiro: FAPESP e CNPQ.

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O.26. TREINAMENTO FÍSICO RESISTIDO PREVINE ALTERAÇÕES HEMODINÂMI-CAS INDUZIDAS POR UMA DIETA HIPERLIPÍDICA EM RATOS NO PERÍODO PE-RINATAL. Santana, M.N.S.

1, Macedo, F.N.

1, Oliveira, L.R.

1, Santos, R.V.

1, Neto,

M.M.1, Santos, P.R.

1, Melo, V.U.

1, Santos, M.R.V.

1, Santana-Filho, V.J.

1;

1Departamento de Fisiologia, UFS, São Cristóvão-SE.

O consumo de dietas ricas em lipídios aumenta o risco de desenvolvimento de doen-ças cardiovasculares na vida adulta. O treinamento físico resistido (TFR) promove im-portantes adaptações cardiovasculares, metabólicas e neuroendócrinas que contribuem para o controle e prevenção de diversas disfunções cardiovasculares. O presente estudo investigou os efeitos de uma dieta hiperlipídica (DH) no período peri-natal sobre o sistema nervoso autonômico (SNA) na prole de ratas, bem como o efeito do TFR moderado sobre os parâmetros cardiovasculares destes animais. Ratos Wistar foram divididos em dois grupos: sedentário hiperlipídico (SH, n= 5) e treinado hiperlipí-dico (TH, n= 5), ambos os grupos receberam a DH durante a gestação e lactação. Aos 60 dias de vida, os animais TH iniciaram o TFR 5 vezes na semana por 4 semanas. Ao final do TFR foi realizada canulação da artéria femoral para os registros de frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), sistólica (PAS) e diastólica (PAD), e sen-sibilidade espontânea do barorreflexo (BRS). Para investigar o balanço do SNA, foram estabelecidas bandas de alta frequência (HF) e baixa frequência (LF) do intervalo de pulso (IP) e PAS. O TH apresentou valores de PAM (109 ±1.2 vs 123 ±2.7), PAS (134 ±1.1 vs 151 ±4.5), PAD (88 ±1.3 vs 100 ±2.5) reduzidos quando comparados ao SH. Após análise espectral do IP e PAS, o LFsys (12.8 ±2.6 vs 5.2 ±1.4) foi maior no SH quando comparado ao TH, demonstrando uma redução na modulação simpática vas-cular. Estes resultados sugerem que o consumo de uma dieta hiperlipídica durante a gestação e lactação leva a alterações centrais do controle da PA e consequente hiper-tensão na prole adulta de ratos aos 60 dias de vida, além disso, o TFR moderado é capaz de prevenir estes efeitos.

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O.27. A APOCININA REDUZ [EROS] E AUMENTA [NO] EM CÉLULAS ENDOTELI-AIS E EXPRESSÃO DE eNOS EM AORTAS DE RATOS ESPONTANEAMENTE HI-PERTENSOS (SHR). Graton, M.E.

1,2, Perassa, L.A.

2, Potje, S.R.

2, Antoniali, C.

2;

1UniSALESIANO, Araçatuba - SP.

2Departamento de Ciências Básicas, UNESP, Ara-

çatuba - SP.

Enzimas NOX são fonte de espécies reativas de oxigênio (EROs) e estudos tem suge-rido sua participação na hipertensão. Experimentos prévios demonstraram que o tra-tamento crônico com apocinina, um inibidor da NOX, previne o desenvolvimento da hipertensão. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis alterações na expressão do óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) e e verificar [EROs] e óxido nítrico ([NO]) em células do músculo liso vascular (CMLV) e em células endoteliais (CE) de aorta de SHR tratados com apocinina. Ratos Wistar e SHR foram tratados ou não com apocini-na (30mg/Kg/dia, via oral) da 4ª a 10ª semana de vida. A aorta torácica foi removida para análises de Western Blotting, Citometria de Fluxo e Microscopia de Fluorescência para DHE. A expressão basal de eNOS foi menor em aortas de SHR do que em aor-tas de ratos Wistar. Em ratos Wistar tratados não houve alteração na expressão da eNOS em relação ao controle, mas em aortas de SHR tratados foi observado aumento da expressão da eNOS quando comparada as aortas de SHR não tratados. As CE de SHR tratados apresentaram menor [EROs] basal do que CE de SHR não tratado. A ACh não aumentou a [EROs] em CE de SHR e SHR tratados. A [NO] basal em CE de SHR tratados foi maior do que de CE de SHR não tratados. Após estímulo com ACh, houve aumento da [NO] em CE de ratos SHR tratados em relação as CE de SHR não tratados. CMLV de SHR, tratados ou não com apocinina, não apresentaram diferença na intensidade de fluorescência ao DHE. A apocinina previne o aumento da pressão arterial em SHR tratados por reduzir a [EROs] e aumentar a [NO] em células endoteli-ais, e aumentar a expressão de eNOS em aortas. Aprovado pelo Comitê de Ética local (CEEA-FOA no. 01561-2011).

Apoio Financeiro: CAPES, CNPq e FAPESP (Bolsa IC- 2012/01733-9; Auxílio a pes-quisa: 2011/20998-0).

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O.28. OS RECEPTORES GLUTAMATÉRGICOS IONOTRÓPICOS DO HIPOTÁLAMO DORSOMEDIAL NÃO ESTÃO ENVOLVIDOS NA REGULAÇÃO DA RESPOSTA TAQUIPNÉICA INDUZIDA PELO QUIMIORREFLEXO. Silva, N.T, Haibara, A.S.;

UFMG, Belo Horizonte - MG.

A estimulação do hipotálamo dorsomedial (HDM) produz respostas cardiorrespirató-rias, como aumento da frequência respiratória e pressão arterial. Estudos do nosso laboratório mostraram que o bloqueio dos receptores glutamatérgicos ionotrópicos do HDM reduz a resposta pressora do quimiorreflexo. Considerando que a ativação de neurônios inspiratórios da superfície ventral do bulbo pode aumentar a atividade de neurônios pré-ganglionares simpáticos, é possível questionar se o bloqueio desses re-ceptores do HDM pode produzir alterações na resposta ventilatória e consequente-mente na resposta pressora do quimiorreflexo. Desta forma, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do bloqueio dos receptores glutamatérgicos ionotrópicos do HDM sobre as respostas ventilatórias e cardiovasculares do quimiorreflexo. A microinjeção bilateral de ácido kinurênico no HDM (2,7 nmol/200 nl) de ratos não-anestesiados não produziu alterações significativas nas respostas taquipnéica (+198±27 vs +163±19) e bradicárdica (-214±7 vs -244±17 bpm), mas reduziu a resposta pressora (+49±4 vs +23±11 mmHg) do quimiorreflexo (n=6). Além disso, a microinjeção bilateral do anta-gonista não alterou os parâmetros cardiovasculares basais (104±3 vs 105±3 mmHg; 330±5 vs 358±12 bpm) e frequência respiratória basal (129±12 vs 120±8 cpm). Esses resultados mostram que os receptores glutamatérgicos ionotrópicos do HDM não estão envolvidos na resposta taquipnéica do quimiorreflexo, o que sugere que a redução da resposta pressora induzida pela microinjeção de ácido kinurênico no HDM não é se-cundária à redução na atividade respiratória.

Apoio financeiro: CAPES, CNPq, INCT, FAPEMIG

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O.29. CONSUMO CRÔNICO DE ETANOL INDUZ ESTRESSE OXIDATIVO E DIS-FUNÇÕES VASCULARES E NEURO-HUMORAIS: A VIA DA ANGIOTENSINA II.

Passaglia, P.1, Mecawi, A.S.

2, Antunes-Rodrigues, J.

2, Coelho, E.B.

1, Tirapelli, C.R.

3;

1

Programa de Toxicologia, FCFRP/USP; 2Departamento de Fisiologia da FMRP/USP;

3Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da EERP/USP, Ri-

beirão Preto - SP.

A disfunção cardiovascular induzida pelo consumo crônico de etanol está associada à formação de espécies reativas de oxigênio (ERO). A angiotensina II, via receptores AT1, é um importante formador de ERO no sistema cardiovascular. O objetivo foi avali-ar a participação dos receptores AT1 nas disfunções cardiovasculares induzidas pelo consumo crônico de etanol. Ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: Controle: rece-beu água “ad libitum”; Etanol: recebeu solução de etanol 20%; Controle+Losartan: re-cebeu água “ad libitum” e losartan (10 mg/kg) diariamente por gavagem;

Etanol+Losartan: recebeu solução de etanol e losartan. Foram coletados o plasma, a aorta torácica e o leito arterial mesentérico para a realização de protocolos funcionais ou bioquímicos. Os resultados mostraram que o consumo crônico de etanol: reduziu o peso dos animais, além do consumo de ração e ingestão de líquido; aumentou a pres-são arterial sistólica, diastólica e média dos animais, e tais respostas foram prevenidas pelo uso do losartan; estimulou o SRA sistêmico; não alterou a osmolaridade plasmáti-ca e os níveis plasmáticos de sódio; reduziu os níveis de OT e AVP, e aumenta os ní-veis do ANP e corticosterona, e o tratamento com losartan na afetou tais respostas; induziu estresse oxidativo sistêmico e tecidual; alterou a reatividade vascular; reduz a biodisponibilidade plasmática e tecidual do NO, prevenida pelo uso do losartan; alterou a expressão gênica e protéica da via das MAPKs, das COX, além dos componentes do SRA. Conclui-se que o consumo crônico de etanol ativa o SRA sistêmico, induz es-tresse oxidativo sistêmico e vascular, altera a reatividade vascular, reduz os níveis plasmáticos de NO e promove alterações neuro-humorais que, em conjunto, contribu-em para a elevação da pressão arterial sistêmica e alterações cardiovasculares pela ação da Angiontesina II via receptor AT1.

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O.30. A INIBIÇÃO DA ENZIMA ÓXIDO NÍTRICO SINTASE (ENOS) COMPENSA A MENOR RESPOSTA CONTRÁTIL INDUZIDA PELO IONÓFORO DE CÁLCIO EM AORTA ISOLADA DE RATOS HIPERTENSOS RENAIS. Feitoza, P.R., Silva, Bruno

R., Bendhack, L. M.; Dept. Física e Química, USP, Ribeirão Preto - SP.

O endotélio atua no controle do tônus vascular pela liberação de fatores relaxantes (EDRFs) e contráteis (EDCFs). O cálcio intracelular é importante para modulação de enzimas, como a eNOS. Objetivo: verificar o efeito do influxo de Ca

+2 induzido pelo io-

nóforo A23187, sobre o tônus vascular em aorta de ratos hipertensos renais (2R1C) e normotensos (2R) e sobre a produção de NO ([NO]c) em células endoteliais (CE). Fo-ram realizadas curvas concentração-efeito para o A23187 em aorta com (E+) e sem endotélio (E-) de ratos 2R1C e 2R contraídas ou não com fenilefrina para verificar o efeito máximo (Emax) relaxante e contrátil, respectivamente. Foram utilizados inibido-res não seletivos da NOS (L-NAME) e da COX (Ibuprofeno). Foi quantificada a [NO]c em CE isoladas de ratos 2R e 2R1C na ausência ou presença do A23187 com a sonda DAF-2DA. O A23187 promoveu relaxamento menor em aorta de ratos 2R1C(E+: 64,6±5,3%, n=6, p<0.05) do que em 2R (E+: 84,1±6,1%, n=5). A remoção do endotélio ou o uso de L-NAME reduziu o relaxamento: 2R(E-: 16,9±7,0%, n=4, P<0.001), 2R1C(E-: 21,7±5,5%, n=9, p<0.001), 2R(L-NAME: 5,6±1,9%, n=4, P<0.001), 2R1C(L-NAME: 20,9±3,4%, n=3, p<0.001). O ibuprofeno não alterou o Emax em aorta de 2R, mas normalizou o relaxamento em 2R1C (83,0±3,6%, n=3). O A23187 induziu contração de forma endotélio-independente em 2R(E+: 0,62±0,19g, n=4/E-: 0,55±0,21g, n=4;), mas em 2R1C a contração foi inibida em E+ (E-: 0,74±0,08g, n=8, p<0,01/E+: 0,11±0,02g, n=3). O L-NAME não alterou a contração em 2R, mas potencializou em 2R1C (1,80±0,18g, n=4, p<0,01). O Ibuprofeno diminuiu a contração em aortas de 2R (0,1±0,04%, n=5, p<0,05), mas não teve efeito em 2R1C. A intensidade de fluorescência para o DAF-2DA aumentou na presença do A23187 em células de 2R (Basal:1207,2±10,3; n=4/(A23187 10µM):1696,2±46,6; n=4, p<0,001), mas não em 2R1C. Nossos resultados demonstram que o relaxamento induzido pelo A23187 é dependente da liberação de NO. Em aorta de 2R1C o relaxamento está prejudicado em parte devido à atividade da COX. Em altas concentrações, o A23187 induz contração, que é menor em aorta de 2R1C com endotélio devido à ativação da eNOS.

Apoio financeiro: FAPESP e CNPq.

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O.31. O TREINAMENTO FÍSICO RESISTIDO ATENUA O DESEQUILÍBRIO DO SRA E O DESENVOLVIMENTO DA NEFROPATIA INDUZIDA PELO DIABETES EXPERI-MENTAL. Santos, R.A., Silva, K.A., Aragão, D.S., Arita, D.Y., Arlotti, M.R., Firooz-

mand, L.T., Peres, M.R.M., Fernandes, F.B., Schor, N., Casarini, D.E., Cunha, T.S.; UNIFESP, São Paulo - SP.

A nefropatia é uma complicação do diabetes melito (DM) e está associada ao desequi-líbrio do sistema renina angiotensina (SRA). Sabe-se que o exercício físico aeróbio re-duz a angiotensina II e atenua a disfunção renal em modelos de DM. Considerando que estudos recentes reconhecem o treinamento físico resistido (TFR) como uma fer-ramenta útil no tratamento de doenças crônicas, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do TFR sobre função renal e o SRA em animais diabéticos. Ratos Wistar (3

meses de idade) foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle trei-nado (CT), diabético sedentário (DS) e diabético treinado (DT) (estreptozotocina, 50mg/kg, e.v.). Os animais foram submetidos ao TFR 1x/dia, 5x/semana, 8 semanas consecutivas, com sobrecarga crescente de peso (50–80% do peso corporal). Durante o período experimental, foram avaliados a glicemia e o peso corporal dos animais. Na semana 8, foram avaliados os volumes de urina e albuminúria/24h. Dois dias após a última sessão, os animais foram mortos e o rim foi coletado para avaliação das angio-tensinas (Ang) e da atividade das enzimas conversoras de angiotensinas (ECA/ECA2). Foram calculadas as razões AngII/AngI, Ang(1-7)/AngII, ECA2/ECA e a expressão pro-teica dos receptores da AngII e da Ang(1-7). O TFR reduziu a glicemia e atenuou a perda de PC dos animais diabéticos. O TFR aumentou a relação Ang (1-7)/AngII do grupo DT (5,9±0,74pmol/g) em relação ao DS (2,2±0,4pmol/g), e a relação da atividade ECA2/ECA renal (DT = 7,7±1,5 vs DS = 4,4±0,5nmol/min/mg). O TFR melhorou a fun-ção renal, evidenciada pela diminuição do volume urinário e albuminúria (DT = 4,1±0,9 vs DS = 11±2,1mg/24h) no grupo DT. Os resultados do presente estudo mostram que o TFR está fortemente associado com a renoproteção em um modelo experimental de nefropatia diabética, e sugerem que o SRA tem papel importante sobre este processo. Comitê de Ética em Pesquisa/UNIFESP(Nº do processo 0058/12).

Apoio Financeiro: FAPESP, CAPES, CNPq.

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O.32. A EXPOSIÇÃO PRÉVIA À HIPÓXIA CRÔNICA INTERMITENTE ATENUA O DESENVOLVIMENTO DA HIPERTENSÃO RENAL 1R, 1C EM RATOS. Perim, R.R.,

Bonagamba, L.G.H., Machado, B.H.; Departamento de Fisiologia, USP, Ribeirão Preto – SP.

Nesse estudo avaliamos os efeitos da exposição prévia de ratos à hipóxia crônica in-termitente (HCI) sobre o desenvolvimento da hipertensão renal (1R, 1C). Foram utili-zados ratos Wistar (45-50 g) nos seguintes grupos experimentais: Grupo controle (n=19): mantido em normóxia durante 25 dias, seguidos de uma cirurgia sham; Grupo HCI (n=14): mantido em normóxia durante 25 dias, seguidos da cirurgia 1R, 1C; Grupo pré-HCI (n=19): exposto à HCI durante 10 dias, seguidos de 15 dias em normóxia e, então, submetidos à cirurgia 1R, 1C. Oito dias após a cirurgia 1R, 1C ou cirurgia sham,

sob anestesia (ketamina /xilazina), a artéria femoral dos animais foi canulada para re-gistro da pressão arterial realizado no dia seguinte. Foram observados aumentos signi-ficativos da pressão arterial média (PAM) nos grupos HCI (135 ± 6 mmHg) e Pré-HCI (117 ± 3 mmHg), quando comparados ao Grupo controle (96 ± 1 mmHg; p>0,05). No entanto, a PAM foi significativamente menor no Grupo pré-HCI em relação ao grupo HCI (p<0,05). Os valores de frequência cardíaca foram similares entre os grupos. Os resultados indicam que a exposição prévia à HCI atenua o desenvolvimento da hiper-tensão renal 1R, 1C por mecanismos ainda não esclarecidos.

Apoio Financeiro: FAPESP, CNPQ e CAPES.

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O.33. AVALIAÇÃO DAS VIAS ENVOLVIDAS NA POTENCIALIZAÇÃO DA VASODI-LATAÇÃO DEPENDENTE DO ENDOTÉLIO EM ARTÉRIA FEMORAL DE RATOS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO FÍSICO.

1,2Paula, S.M.,

2Couto, GK,

2Michelini,

L.C., 2Rossoni, L.V.;

1 Universidade Estadual do Ceará.

2.Departamento de Fisiologia

e Biofísica, USP, São Paulo – SP.

O treinamento físico (TF) aeróbico vem sendo utilizado no tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares. Já demonstramos através de estudos funcionais que, em aa. femorais de ratos Wistar Kyoto (WKY), o TF aumenta a biodisponibilidade de óxido nítrico (NO) pela ativação da sintase de NO (NOS) nas cavéolas, via PI3K, e por um aumento da defesa antioxidante. Buscou-se avaliar se o TF altera a expressão protei-ca das vias em estudo para comprovar os resultados já obtidos. Utilizou-se ratos WKY (8sem) divididos em sedentários (S, N=6-8) e treinados (T, N=6-8), submetidos ao TF de baixa intensidade em esteira (1h, 5x/sem., 13sem). Ao final do TF avaliou-se a ex-pressão proteica em aa. femorais por Western bloting das seguintes proteínas: NOS endotelial (eNOS) e sua fosforilação em resíduos de Serina 1177 (peNOS

Ser1177) e

Treonina 495 (peNOSThr495

); caveolina-1 (Cav-1); caveolina-3 (Cav-3); Akt; PI3K e SOD (Cu/ Zn-SOD, EC-SOD e Mn-SOD). Os resultados expressam a razão entre as

proteínas estudadas pela -actina; média±EPM, Teste-t (*P<0,05 vs. S). A distância percorrida no teste de esforço foi maior no grupo T, ao final das 13sem (S:76±7 vs.

T:330±26m*). O TF aumentou significativamente a expressão proteica da eNOS (51,3±4,1%*), Akt (31,6±5,6%*), e PI3K (46,7±15,9%*). Observou-se um aumento da peNOS

Ser1177/eNOS (32,6±5,5%*) e redução da peNOS

Thr495/eNOS (34,7±10%*), po-

rém a expressão da Cav-1 e Cav-3 não alteraram significativamente. Quanto às SODs, houve aumento da expressão proteica da Cu/Zn-SOD (43,9±6,2%*) e da EC-SOD (30,8±6,0%*), mas não da Mn-SOD (3,0±3,7%). Associados com dados funcionais, os resultados comprovam que a via PI3K/Akt/eNOS/Cavéola está relacionada com melho-ra da biodisponibilidade do NO endotelial via estimulação e atenuação dos sítios de ativação e inativação da eNOS, respectivamente, associado a um efeito protetor da SOD em aa. femorais de ratos em resposta ao TF.

Apoio financeiro: FUNCAP, FAPESP, CNPq.

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O.34. ENVOLVIMENTO DOS RECEPTORES MAS DA ANGIOTENSINA 1-7 NA SE-DE INDUZIDA POR DESIDRATAÇÃO INTRACELULAR. Silva, M.T.H.

1, Alzamora,

A.C.1, Dos Santos, S.R.A.

2, Campagnole-Santos, M. J.

2, De Oliveira, L.B.

1; 1

UFOP, Ou-ro Preto – MG;

2UFMG, Belo Horizonte - MG.

Estudos mostraram mecanismos similares ou contra regulatórios entre os peptídeos angiotensinérgicos, angiotensina II (ANG II) e angiotensina 1-7 (ANG 1-7) no controle cardiovascular. Já é conhecido o papel da ANG II na indução do apetite ao sódio e da sede, mas não da ANG 1-7. Portanto, neste trabalho foi investigado se o bloqueio dos receptores MAS da ANG 1-7 poderia afetar a ingestão de água induzida por desidrata-ção intracelular. Para tanto, ratos Wistar (~320 g, n=6) foram submetidos à cirurgia pa-ra implante de cânula no ventrículo lateral (VL). Após 5 dias de recuperação, foram submetidos ao tratamento de indução da sede por meio da administração intragástrica (gavagem) de uma solução hipertônica (12%) de NaCl. 45 minutos após a gavagem, receberam injeção no VL de PBS (veículo) ou A779 (antagonista dos receptores MAS da ANG 1-7) nas concentrações de 3, 6, 12 nmol/3µL. Passados 15 minutos, buretas contendo água e NaCl 1,8% foram oferecidas aos animais e as medidas de ingestões de água e sódio foram feitas aos 15, 30, 60, 120 min e 24 horas. Os dados foram ex-pressos como média ± EPM e as diferenças foram consideradas significativas quando p < 0,05. Como esperado, o tratamento com gavagem de NaCl 12% não induziu inges-tão de NaCl 1,8% e como resultado, o A779 não alterou esta ingestão. Por outro lado, a prévia administração de A779, em todas as concentrações utilizadas, reduziu a in-gestão de água no final do teste da sede (3,1±1,4; 2,8±1,6; 3,3±1,0 vs. PBS 9,3±2,3 ml/120 min, respectivamente para 3, 6, 12 nmol/3µL de A779) e esta inibição perma-neceu por pelo menos 24 h (8,3±14,1; 11,6±3; 13,3±3,5 vs PBS 35,8±12,4 mL/24 h, respectivamente para 3, 6, 12 nmol/3µL de A779). Os resultados mostraram que o blo-queio dos receptores MAS reduziu a ingestão de água induzida por desidratação intra-celular, sugerindo um possível envolvimento da ANG 1-7 na regulação da sede.

Apoio financeiro: INCT-Nanobiofarmacêtica (CnPq); FAPEMIG, UFOP

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O.35. EFEITO VASODILATADOR E ANTI-PROLIFERATIVO DO 9-HIDROXI-XANTENO. Diniz, T.F.

1; Silva, J.F.

1, Carvalho, A.P.

1; Pelaez, J.M.N.

2, Côrtes, S.F.

2,

Capettini, L.S.A.2, Lemos, V.S.

1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica;

2Departamento de Farmacologia, UFMG, Belo Horizonte - MG.

O 9-hidroxi-xanteno (9HX) é um produto da reação de redução da 9-xantenona. Neste estudo, a resposta vasodilatadora induzida pelo 9HX, bem como, um possível efeito anti-proliferativo e anti-migratório do músculo liso vascular, foram investigados. A fun-ção vascular foi avaliada em anéis de aorta de camundongos C57BL/6J em sistema de banho de órgãos. A produção de NO e H2O2 foi medida en face, em anéis de aorta,

pelo uso das sondas fluorescentes DAF-FM e DCF-H. O nível de expressão e fosfori-lação das NO sintases foi avaliado por western blot. A atividade anti-proliferativa e anti-migratória foi avaliada em células endoteliais humanas EAhy926 e células musculares lisas de rato A7R5, pelo ensaio de fenda. O 9HX induziu uma resposta vasodilatadora na presença de endotélio (Emax=82,0±3,1%) que foi parcialmente abolida pela retirada do endotélio (Emax=41,07±1,9%), pelo L-NAME (Emax=37,6±2,6%), pelos inibidores se-letivos da nNOS, TRIM (Emax=41,2±5,7%) e Inibidor I (Emax=57,1±8,6%), bem como, pelo L-NNA (1µM), inibidor seletivo da eNOS (Emax=51,7±3,2%). O 9HX reduziu a fos-forilação no sítio de inativação da nNOS (Ser

852) e aumentou a fosforilação no sítio de

ativação da eNOS (Ser1177

). O silenciamento da eNOS (Emax=55,35%±6,2%) e da nNOS (Emax=42,09%±8.3%) inibiram parcialmente o efeito vasodilatador do 9HX. O 9HX induziu um grande aumento na produção de NO (~80%) e H2O2 (~80%). Nos en-saios de fenda o 9HX retardou a migração e proliferação do músculo liso de forma tempo/concentração dependente e não interferiu na resposta do endotélio. Nossos re-sultados sugerem que o 9HX induz resposta vasodilatadora pela ativação da nNOS e eNOS que resultam no aumento da produção de NO e H2O2, bem como, retarda a mi-gração e proliferação de músculo liso vascular. Portanto, o 9HX pode apresentar po-tencial aplicação na restenose vascular.

Apoio Financeiro: CAPES/PNPD, FAPEMIG, CNPq.

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O.36. EFEITOS DA INJEÇÃO DE CARBACOL NO NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO COMISSURAL SOBRE AS ATIVIDADES DOS NERVOS SIMPÁTICO, FRÊNICO E VAGO. Furuya, W.I., Bassi, M., Menani, J.V., Colombari, E., Zoccal, D.B., Colombari,

D.S.A.;Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara – SP.

Dados prévios de nosso laboratório demonstraram que a microinjeção de acetilcolina (ACh) no NTS comissural (NTSc) produz um aumento na frequência de despolarização do nervo frênico e altera o padrão de acoplamento entre as atividades simpática (SNA) e do nervo frênico (PNA). Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos do carbacol, agonista colinérgico muscarínico, sobre a SNA, atividade do nervo vago (cVNA), amplitude (PNa) e frequência de despolarização (PNd) do nervo frênico. Ratos Holtzman (70-90 g, n=7) foram submetidos à preparação in situ coração-bulbo-

hipotálamo. Microinjeções de veículo (solução de Ringer) e carbacol (5 mM em 60 nL) foram realizadas no NTSc e as alterações na SNA, cVNA, PNa e PNd foram avaliadas. A microinjeção de carbacol no NTSc diminuiu a SNA (-22,7 ± 9,9 vs. veículo 0,5 ± 2,8 %; p < 0,05), promoveu aumentos na cVNA (42,1 ± 20,3 vs. veículo -11,1 ± 4,3 %; p < 0,05) e PNa (25,9 ± 8,7 vs. veículo -3,1 ± 1,1 %; p < 0,05), e também aumentou a PNd (29,7 ± 13,3 vs. veículo -3,3 ± 2,3 %, p < 0,05). Além disso, verificamos que a resposta simpato-inibitória induzida pelo carbacol no NTSc foi relacionada a uma diminuição da SNA durante o período inspiratório (51,4 ± 7,6 vs. veículo 66,5 ± 2,2 %; p < 0,05), e não durante o período expiratório (52,8 ± 4,9 vs. veículo 53,1 ± 2,4 %; p > 0,05). Nos-sos resultados mostram que a ativação dos receptores muscarínicos do NTSc promo-ve um efeito excitatório sobre as atividades dos nervos frênico e vago, associado a um efeito inibitório sobre a atividade simpática. Esta resposta simpato-inibitória parece es-tar relacionada à ativação de mecanismos de acoplamento simpato-respiratório.

Apoio financeiro: FAPESP, CAPES, CNPq

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O.37. CICLOOXIGENASE ENDOTELIAL MODULA A RESPOSTA CONTRÁTIL IN-DUZIDA PELA FENILEFRINA EM AORTA DE RATOS NORMOTENSOS E HIPER-TENSOS RENAIS. Silva, B.R., Grando, M.D.,

Bendhack, L.M.;

USP, Ribeirão Preto -

SP.

Em indivíduos hipertensos, é descrito o aumento da vasoconstrição estimulada por a-gonistas adrenérgicos e prostanóides, como o tromboxano (TXA2). O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel da ciclooxigenase (COX) sobre a contração induzida pela fenilefrina (PE), agonista α1-adrenérgico, e TXA2 em aorta de ratos normotensos (2R) e hipertensos renais (2R-1C). Curvas concentração-efeito foram realizadas para PE e U-46619 (análogo do TXA2) em aorta com (E+) ou sem endotélio (E-) de ratos 2R e 2R-1C, em ausência e presença de inibidor não seletivo para COX (Indometacina, INDO 10 μM), ou seletivo para COX-1 (SC-560, 10 μM) ou COX-2 (SC-236, 10 μM). Expres-são proteica da COX foi avaliada por Western Blot e produção endógena de TXA2 foi medida por ensaio imuno-enzimático. O efeito máximo (Emax) e potência (pD2) da resposta contrátil estimulada com PE foram semelhantes em aortas E- de 2R e 2R-1C. Entretanto, em E+, o Emax para PE foi menor em 2R-1C (Emax:1,2±0,2g; pD2:7,54±0,06; n=7; p<0,001) do que em 2R (Emax: 2,2±0,1g; pD2:7,44±0,03; n=5), mas foi inibido pela INDO apenas em 2R E+. A remoção endotelial ou INDO não modi-ficou o Emax induzido pelo U-46619 em aorta de 2R e 2R-1C. COX-1 e COX-2 estão mais expressas em aorta de 2R-1C E+ do que em 2R E+ (p<0,01). A produção de TXA2 induzida por PE foi maior em aorta de 2R-1C E+ do que em 2R E+ (p<0,01). SC-560 reduziu somente a potência da PE em 2R E+/E-, enquanto em 2R-1C, SC-560 reduziu o pD2 e Emax da PE somente em aorta E-. SC-236 reduziu pD2 e Emax da PE em 2R E+/E-. A expressão da COX e a produção de TXA2 são maiores em aorta de 2R-1C E+ do que em 2R E+. Entretanto, a COX endotelial contribui para a resposta contrátil induzida pela PE, mas não para TXA2. As isoformas da COX contribuem dife-rentemente para a contração induzida por PE em aorta de 2R e 2R-1C. COX-1 é im-portante em aorta de 2R-1C, enquanto COX-2 é importante em 2R.

Apoio financeiro: FAPESP e CNPq.

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O.38. NEUROTRANSMISSÃO NITRÉRGICA NO NÚCLEO PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO MODULA AS RESPOSTAS AUTONÔMICAS CAUSADAS PELO ES-TRESSE DE RESTRIÇÃO AGUDO EM RATOS. Busnardo, C.

1,3, Crestani, C.C.

2,

Scopinho, A.A.1, Resstel, L.B.M.

1, Herman, J.P.

3, Corrêa, F.M.A.

1;

1 Depto de Farmaco-

logia FMRP/USP, Ribeirão Preto – SP. 2

Depto de Princípios Ativos Naturais e Toxico-logia FCFRP/USP, , Ribeirão Preto – SP.

3 Depto de Psiquiatria e Neurociência

Comportamental, Universidade de Cincinnati, Cincinnati, Ohio, EUA.

A restrição aguda (RS) é uma situação de estresse inescapável que causa aumento da pressão arterial média (PAM) e da frequência cardíaca (FC) e queda da temperatura cutânea da cauda (TC). A microinjeção bilateral do cobalto (CoCl2), bloqueador sináp-tico inespecífico, no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) não alterou a resposta da FC , mas reduziu as respostas de PAM e TC, sugerindo que a neurotransmissão global no PVN modula as respostas autonômicas à RS. Avaliar o envolvimento da neu-rotransmissão nitrérgica do PVN na mediação das respostas autonômicas induzidas pela RS. Cânulas guia foram implantadas no PVN de ratos. Um cateter foi introduzido na artéria femoral para registro da PAM e FC. A TC foi medida com uma câmera térmi-ca termovisor multidefinição. Nós estudamos o efeito da microinjeção de N

ω-Propil-L-

arginina (N-propil, inibidor seletivo da enzima óxido nítrico sintase neuronal - nNOS) ou Carboxi-PTIO (C-PTIO, sequestrador de óxido nítrico) sobre os aumentos de PAM e FC e diminuição da TC induzidos pela RS. O pré-tratamento do PVN com N-propil ou-C PTIO reduziu significativamente o aumento da PAM (N-Propil: F1, 700=253,1, P<0,0001, n=6 e C-PTIO: F1, 700= 309,4, P<0,0001, n=6), o aumento da FC (N-Propil: F1, 700=7,8, P<0,05, n=6 e C-PTIO: F1, 700=81,3, P<0,0001, n=6) e a diminuição da TC induzidas pela RS (N-Propil: F1, 90=13,4, P<0,05, n=6 e C-PTIO: F1, 90=15,3, P<0,05, n=6), quando comparados com os animais tratados com fluido cerebrospinal artificial (ACSF). Estes resultados mostram que a neurotransmissão nitrérgica local participa da via neural que está envolvida com as respostas autonômicas observadas durante o estresse agudo de restrição.

Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FA-

PESP 2009/05308-8; 2012/09425-1) e FAEPA – HC FMRP USP.

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O.39. NEURÔNIOS LATE-EXPIRATORY DO NÚCLEO PARAFACIAL: INTERAÇÃO COM OS NEURÔNIOS RESPIRATÓRIOS DO GRUPO RESPIRATÓRIO VENTRAL PARA O CONTROLE DA EXPIRAÇÃO ATIVA EM RATOS. Moraes, D.J.A.

1,2, Abda-

la, A.P.2, Machado, B.H.

1 e Paton, J.F.R.

2.

1- Departamento de Fisiologia, FMRP/USP,

Ribeirão Preto – SP; 2-

School of Physiology and Pharmacology, Medical Sciences Building, University of Bristol, Bristol, UK.

Nosso modelo computacional demonstrou que os neurônios glicinérgicos pós-inspiratórios (post-I) do Complexo Bötzinger (neurônios GLTY2-BötC), suprimem a ge-ração das atividades do nervo abdominal (AbN) e dos neurônios late-expiratory (late-E)

do núcleo Parafacial na fase final da expiração, enquanto que a hipercapnia permite que os neurônios late-E escapem desta inibição gerando a expiração ativa. Para testar a possível conexão entre os neurônios late-E e os neurônios respiratórios do grupo respiratório ventral (VRG), utilizamos vetores virais com seletividade neuronal para ex-pressar channelrhodopsin (CheTA) ou hallorhodopsin (eNpHR3.0), para estimular ou

inibir os neurônios GLTY2-BötC, e registros simultâneos de nervos e neurônios respi-ratórios em preparações in situ de ratos. Registros em wholle cell patch clamp dos neurônios late-E confirmaram que correntes pós-sinápticas inibitórias (22 ± 1.4 Hz; n=5) durante a fase post-I inibem a geração da atividade late-E. A inibição dos neurô-

nios post-I GLYT2-BötC usando eNpHR3.0 promoveu expiração ativa e a atividade dos neurônios late-E (n=5). Por outro lado, a ativação dos neurônios post-I GLYT2-BötC usando CheTA aboliu a expiração ativa durante hipercapnia (7% CO2), devido a inibi-ção dos neurônios late-E (n=6). Além disso, os neurônios late-E são glutamatérgicos

(expressam VGLUT2 - qRT-PCR; n=10) e se projetam para os neurônios expiratórios do núcleo caudal do VRG (cVRG). No mesmo sentido, registros dos neurônios aug-menting-expiratory (aug-E) do cVRG mostraram que a hipercapnia induz correntes pós-sinápticas excitatórias (19± 2.5 Hz; n=9) somente durante a fase late-E. Estes re-sultados mostram que os neurônios late-E do núcleo Parafacial enviam projeções para os neurônios aug-E do cVRG para gerar expiração ativa e que sua atividade é contro-lada pelos neurônios post-I GLYT2-BötC. Apoio Financeiro: FAPESP eNIH R01 NS069220.

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O.40. AS CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS (CTM) PREVENIRAM A PROGRESSÃO DA HIPERTENSÃO RENOVASCULAR, DIMINUIU A HIPERATIVIDADE SIMPÁTICA E MELHOROU A FUNÇÃO RENAL E ARQUITETURA DO RIM CLIPADO. Oliveira-Sales, E.B.

1,2, Maquigussa, E.

1, Semedo,

P.1, Pereria, L.G.

1, Ferreira, V.M.

1, Câmara, N.O.S.

1, Bergamaschi, C.T.

2, Campos,

R.R.2, Boim, M.A.

1;

1Departamento de Medicina;

2Disciplina de Fisiologia Cardiovascu-

lar, UNIFESP , São Paulo – SP.

O modelo de estenose da artéria renal esquerda induzida por clampeamento parcial da artéria renal (2Rins-1Clipe) resulta em ativação do sistema renina angiotensina (SRA), hipertensão, hiperatividade simpática e redução da função renal em consequência à isquemia crônica resultando em inflamação, rarefação microvascular e fibrose do rim. Investigar os efeitos das células-tronco mesenquimais (CTM) na manutenção da hipertensão arterial e hiperatividade simpática, bem como o efeito reparador no tecido renal e na função renal em modelo de estenose renal 2R-1C. As CTM foram obtidas da medula óssea de ratos Wistar machos, expandidas e caracterizadas por diferenciação e imunofenotipagem. As CTM foram injetadas (2 x 10

5 células, iv) na terceira e quinta

semanas após a clipagem. A pressão arterial sistólica foi avaliada por pletismografia

de cauda. A função renal foi estimada pela creatinina plasmática, proteinúria e excreção urinária de sódio e de potássio. A atividade intrarenal do SRA foi estimada pela expressão de seus componentes. Coloração HE foi utilizada para analisar a morfologia renal, a marcação com Picrossirus para o processo fibrótico e a microvasculatura foi visualizada com anticorpo JG12. A expressão gênica de citocinas inflamatórias IL-1β, TNF-α e anti-inflamatória IL-10 por PCR em tempo real na medula do rim clipado. CTM foram encontradas tanto no córtex como na medula do rim clipa-do. O tratamento preveniu a progressão da hipertensão, diminiu a hiperatividade sim-pática, melhorou a morfologia renal, induziu neovascularização e diminuiu as áreas de fibrose nos rins estenóticos. A proteinúria foi significativamente reduzida (40%) após o tratamento. O rim estenótico apresentou aumento na expressão das citocinas pró inflamatórias IL-1β, IL-6 e TNF-α. O tratamento minimizou a expressão dessas citoci-nas e aumentou a expressão de IL-10. O aumento na expressão dos componentes do SRA foi normalizado pelo tratamento com CTM. CTM podem constituir uma estratégia na reparação do tecido renal após estenose da artéria renal, eficaz para redução da fibrose e inflamação, indução de neovascularização, melhora da função renal e estabilização da PA.

Apoio Financeiro: CAPES.

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PAINÉIS

P.01. ATIVAÇÃO DA PROTEÍNA QUINASE ATIVADA POR MITÓGENO, FOSFORI-LAÇÃO DO RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO DERIVADO DAS PLA-QUETAS E ESTRESSE OXIDATIVO EM ARTÉRIAS DE RESISTÊNCIA: CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO AGUDO DE ETANOL. Gonzaga, N.A.

1, Callera,

G.E.2, Yogi A.

2, Mecawi, A.S.

3, Antunes-Rodrigues, J.

3, Queiroz, R.H.C.

4, Touyz, R.M.

2,

Tirapelli, C.R.5. ¹Depto. Farmacologia, FMRP/USP;

2Kidney Research Centre, Ottawa

Health Research Institute, University of Ottawa; 3Depto. Fisiologia, FMRP/USP;

4Depto

de Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas, FCFRP/USP; 5EERP/USP, Ri-

beirão Preto – SP.

Introdução: A ativação do receptor AT1, pela angiotensina II em células do músculo liso vascular, é responsável por induzir alterações cardiovasculares. Objetivo: Avaliar o papel do receptor da angiotensina tipo I (AT1) na geração de espécies reativas de oxigênio (ERO) e na ativação de proteínas quinases ativadas por mitógenos (MAPK) induzida pela ingestão aguda de etanol (IAE) em artérias de resistência. Métodos: Ra-tos Wistar (350g) foram tratados com etanol (1 g/kg, por gavagem) e após 30 minutos foram avaliados os efeitos do etanol. Em um segundo momento os animais foram tra-tados previamente com losartan (antagonista do receptor AT1 - 10 mg/kg, por gava-gem) 30 minutos antes de receberem água ou etanol. Resultados: A IAE não alterou

os níveis teciduais de angiotensina I e II (ANG I e II) na aorta ou no leito arterial me-sentérico (LAM). O etanol induziu estresse oxidativo vascular e o losartan não foi ca-paz de prevenir essa alteração. Houve aumento da fosforilação da SAPK/JNK e do receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF-R), e estas respostas não foram prevenidas pelo losartan. Os níveis de fosforilação da proteína quinase B e eNOS não foram afetados pela IAE. Não houve alteração induzida pela IAE na reativi-dade vascular do LAM para a acetilcolina, fenilefrina e nitroprussiato de sódio. Avalia-mos os efeitos em curto prazo do consumo agudo de etanol em células musculares lisas do LAM e observamos um aumento da produção de ERO e esta resposta não foi alterada pelo AG1296 (inibidor PDGF-R) ou pelo losartan. Conclusão: Concluímos

que a ingestão aguda de etanol induz a geração de ERO, fosforilação do PDGF-R e ativação de MAPK por meio de mecanismos independentes de AT1 em artérias de re-sistência. Além disso, a MAPK e o PDGF-R desempenham um papel na sinalização vascular de doenças cardiovasculares e pode contribuir para a patobiologia vascular de etanol.

Apoio Financeiro: Canadian Institutes of Health Research e Fapesp

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P.02. EFEITO DA INFUSÃO ICV DE ANGIOTENSINA-(1-7) NO CONTROLE DO QUIMIORREFLEXO E REFLEXO DE BEZOLD JARISCH. Monteiro, A.H.A.,

Campagnole-Santos, M.J., Santos, R.A.S., Haibara, A.; Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte - MG.

Introdução: Apesar de bem conhecida à ação central da Ang-(1-7) sobre a modulação

do barorreflexo, o efeito desse peptídeo nas respostas reflexas à estimulação dos re-ceptores cardiopulmonares e dos quimiorreceptores ainda é limitada. Estudos de nos-so laboratório mostraram que a deleção genética do receptor Mas promove redução do reflexo Bezold-Jarisch e aumento do quimiorreflexo. Entretanto, até o momento, ne-nhum estudo foi realizado demonstrando efetivamente o papel fisiológico deste peptí-deo no controle desses reflexos. Objetivo: Avaliar o efeito agudo da infusão central de

Ang-(1-7) sobre a modulação das respostas cardiovasculares do quimiorreflexo e re-flexo de Bezold-Jarisch. Material e métodos: Foram utilizados ratos Wistar (260-300

g, n=4), submetidos à cirurgia estereotáxica (6 dias antes dos experimentos) para im-plante de cânulas no ventrículo lateral para infusão de Ang-(1-7). Um dia antes dos experimentos foram inseridas cânulas na artéria e veia femorais para registro dos pa-râmetros cardiovasculares e infusão de drogas, respectivamente. Os reflexos cardio-vasculares foram avaliados antes e após 1 hora de infusão icv da Ang-(1-7) (4µg/8µl/h). O barorreflexo foi avaliado através de injeção intravenosa (i.v.) de fenilefri-na (0,25-1,0 µg), o reflexo Bezold-Jarisch através da injeção i.v. de fenilbiguanida (1,0 µg) e o quimiorreflexo através da injeção i.v. de cianeto de potássio (20 µg). Resulta-dos: Como esperado, a infusão icv de Ang-(1-7) aumenta a sensibilidade da bradicar-

dia barorreflexa (1,2±0,1 vs 1,7±0,1 bpm/mmHg). Entretanto, as respostas hipotensora (-36±4 vs -43±7mmHg) e bradicárdica (-272±13 vs -290±29 bpm) do reflexo Bezold-Jarisch não foram alteradas. Em relação ao quimiorreflexo, a Ang-(1-7) reduziu a res-posta pressora (+47±5 vs +32±6 mmHg) mas não alterou a resposta bradicárdica (-193±43 vs -142±92 bpm). Conclusão: Esses dados sugerem que a Ang-(1-7) está en-

volvida na modulação central do quimiorreflexo, particularmente sobre a resposta pressora, porém não tem efeitos sobre as respostas cardiovasculares do reflexo Be-zold-Jarisch.

Apoio financeiro: CNPq/INCT, Fapemig e Capes.

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P.03. ENVOLVIMENTO DO NÚCLEO PRÉ-ÓPTICO MEDIANO NA REGULAÇÃO DA ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA RENAL. Mourão A.A.

1, Moreira, M.C.S., Xavier,

C.H.1, Pedrino, G.R.

1; 1Departamento de Ciências Fisiológicas, UFGO, Goiânia, - GO.

Introdução: Estudos propõem que o núcleo pré-óptico mediano (MnPO) participe da integração de informações acerca de variações da composição do fluido corporal e pressão arterial e module respostas humorais e autonômicas, principalmente, por meio de suas projeções para o núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN). Este por sua vez, envia projeções para a região rostroventrolateral do bulbo (RVLM) um dos princi-pais núcleos geradores da atividade simpática. Objetivos: O presente estudo buscou

avaliar os efeitos do bloqueio farmacológico no MnPO sobre a atividade simpática do nervo renal em ratos normotensos. Metódos: Ratos da linhagem Wistar (250-300g;

n=4) foram anestesiados com uretano (1,2 g/kg, iv.) após a indução com halotano (2% em O2 100%). A artéria e veia femorais direitas foram canuladas para o registro da frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), e a infusão de drogas, respec-tivamente. Os animais foram posicionados em um aparelho estereotáxico e instrumen-talizados para registro da atividade simpática do nervo renal (RSNA). Foram realizadas ainda, nanoinjeções (100 nl) de Soro Fisiológico (NaCl; 150mM) e muscimol (agonista gabaérgico; 4mM) no MnPO. Resultados: O bloqueio farmacológico no MnPO promo-

veu quedas significativas na PAM (-21,5 ± 1,1 mmHg; p<0.05) e na FC (-62,9 ± 18,2 bpm). Ademais, a nanoinjeção de muscimol promoveu queda significante da RSNA (-40,2 ± 5,2%). Conclusão: Em conjunto, os resultados sugerem que o MnPO participa

da regulação tônica da RSNA e consequente PA em ratos normotensos.

Apoio financeiro: CNPq, FAPEG.

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P.04. O POLIMORFISMO DA POSIÇÃO INTRON 4B/A DO GENE NOS3 ATENUA A REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM ADULTOS SUBMETIDOS AO TREINA-MENTO FÍSICO AERÓBIO INDEPENDENTE DA SÍNDROME METABÓLICA: UM ESTUDO DUPLO-CEGO. Jarrete, A.P.

1, Sponton, C.H.G.

1, Anaruma, C.P.

1, Rodova-

lho, C.2, Junior, M.B.

2, Ferreira, M.J.

1, Esposti, R.D.

1, Zanesco, A.

1;

1 Laboratório de

Fisiologia Cardiovascular e Atividade Física, UNESP, Rio Claro – SP; 2

Laboratório de Evolução Molecular, Centro de Estudos de Insetos Sociais, UNESP, Rio Claro – SP.

Introdução: Prévios estudos demonstraram que os polimorfismos do gene da sintase do óxido nítrico endotelial (NOS3) reduzem a expressão gênica e produção de óxido nítrico, favorecendo o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio (TFA) tem sido recomendado como terapia não farmaco-lógica na prevenção e tratamento destas doenças, como a síndrome metabólica (SM). Objetivo: Avaliar a relação entre o polimorfismo do gene NOS3 na posição Íntron 4 b/a

e o efeito do TFA nos parâmetros cardiovasculares, níveis plasmáticos de nitrito/nitrato e estado redox em adultos com SM. Materiais e métodos: A coleta de dados foi con-

duzida de maneira duplo-cega. Oitenta e seis adultos (50,8±0,6 anos) realizaram 24 sessões de TFA na intensidade da máxima fase estável de lactato. Primeiramente, os voluntários foram subdivididos em 2 grupos (ñSM; SM), e logo após, uma nova divisão foi feita de acordo com a presença do polimorfismo, totalizando 4 grupos (ñSM/ñP; ñSM/P; SM/ñP; SM/P). Foram realizadas avaliações antropométricas, PA de repouso e ambulatorial (MAPA), e uma coleta sanguínea antes e após o TFA. O sequenciamento do DNA foi realizado através do método de Sanger’s, e kits colorimétricos foram utili-zados para as análises bioquímicas. Resultados: O TFA reduziu o IMC (-0,7%) e a

circunferência abdominal (-1,3%) somente no grupo ñSM/ñP. Além disso, houve redu-ção da PAS (-2,9%; -5,7%) e PAD (-3,2%; -3,7%) de repouso em ambos os grupos não polimórficos. Nas medidas do MAPA, somente o grupo SM/ñP apresentou redução nos períodos de vigília e 24h. Não foram observadas alterações nas concentrações de NOx

-e malondialdeído. Entretanto, os 4 grupos apresentaram aumento na atividade da

SOD. Conclusão: Os benefícios do TFA são atenuados em adultos com polimorfismo

no gene NOS3 independentemente da presença da SM.

Apoio financeiro: Fapesp.

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P.05. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES APÓS TRATAMENTO COM L-DOPA EM RATOS ACORDADOS INDUZIDOS AO PARKINSONISMO POR 6-OHDA. Silva,

A. S.1; Ariza, D.

1; Crestani, C. C.

2; Martins-Pinge, M. C.

1;

1Departamento de Ciências

Fisiológicas, Programa Multicêntrico de Fisiologia , UEL, Londrina – PR; 2Faculdade de

Ciências Farmacêuticas, UNESP, Araraquara – SP.

Pacientes com doença de Parkinson sofrem de sinais não motores, como as alterações cardiovasculares, as quais podem ser agravadas pelo tratamento com o L-dopa (prolopa). O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tratamento com prolopa nos parâmetros cardiovasculares basais em ratos com parkinsonismo induzido por 6-OHDA. Foram utilizados ratos Wistar adultos pesando entre 280-320g, colocados em um aparelho estereotáxico. Foi realizada a microinfusão bilateral da toxina 6-OHDA na Substância Negra pars compacta ou veículo (Sham). Os grupos (sham e 6-OHDA) foram tratados por gavagem com prolopa 100mg/kg ou água no período de 7 dias. Os parâmetros cardiovasculares foram avaliados após cateterismo da artéria femoral 24 horas antes. A confirmação da lesão foi realizada por HPLC. O grupo 6-OHDA água apresentou menor pressão arterial média (PAM) e pressão arterial diastólica (PAD), sem alterações na frequência cardíaca (FC) e pressão arterial sistólica (PAS) (n=5: PAM: 103,4±1,8 mmHg; FC:330,0±9,4 bpm; PAS: 127,7±3,8 mmHg; PAD: 85,0±1,3 mmHg) quando comparados aos animais sham tratados com água (n=6: PAM:109,7±1,9 mmHg; FC: 352,0±11,5 bpm;PAS:130,1±2,1 mmHg; PAD:92,9±1,9 mmHg). O grupo 6-OHDA tratado com prolopa (n=9: PAM:100,6±2,0 mmHg; FC:349,6±11,9 bpm; PAS:118,5±3,0 mmHg; PAD:85,0±2,1 mmHg) não diferiu dos animais 6-OHDA água, mas houve diferença na PAS dos grupos sham água e prolopa (n=6: PAM:104,5±3,7 mmHg; FC:342,7±25,6 bpm; PAS:115,0±5,4 mmHg; PAD:95,0±4,3 mmHg). Não houve diferença entre os grupos controles tratados com água (n=9: PAM:106,8±2,4 mmHg; FC: 353,2±8,7bpm; PAS:126,1±1,8 mmHg; PAD:91,3±3,0 mmHg) e prolopa (n=8:PAM:105,9±2,9 mmHg; FC:342,6±14,2 bpm;PAS:126,6±3,4 mmHg; PAD: 89,5±3,1mmHg). Nossos dados sugerem que o tratamento com prolopa não interferiu nas variáveis cardiovasculares já alteradas pela lesão com 6-OHDA.

Apoio financeiro: Capes.

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P.06. EXPRESSÃO DA PROTEINA C-FOS EM NEURÔNIOS OCITOCINÉRGICOS NO MODELO EXPERIMENTAL DE DESNUTRIÇÃO PROTEICA. Carvalho, A.C.B.

Oliveira, L.B., Jesus, A.O., Cardoso, L.M., Júnior, D.A.C.; UFOP, Ouro Preto – MG.

Animais submetidos à desnutrição proteica apresentaram uma ingestão maior de solu-ção de cloreto de sódio (NaCl 0,3M) induzida pela desidratação extracelular (furosemi-da + captopril, FURO-CAP) do que os animais normonutridos, o que poderia ser consequência de uma menor ativação dos mecanismos inibitórios (por exemplo, ocito-cina), que limitam a ingestão de sódio. Portanto, investigamos a atividade de neurônios ocitocinérgicos no núcleo supraóptico do hipotálamo (NSO), uma importante área en-volvida na regulação do apetite ao sódio. Para tanto, ratos Fisher (3-4/grupo) pós desmame, tiveram acesso à água e a uma dieta normal (20%, NP) ou deficiente em proteínas (6%, DP) por 42 dias. No 35º dia, passaram a ter também acesso a buretas contendo NaCl 0,3 M e no 42º dia, os animais receberam injeção subcutânea (sc) de salina ou FURO-CAP (FURO: 10 mg/Kg e CAP: 5 mg/Kg).1 h após as injeções sc, al-guns animais tiveram acesso a água e sódio, e outros não. Após 90 min, todos os ani-mais foram eutanasiados, os encéfalos removidos e processados para posterior análise imunoistoquímica (dupla marcação para o marcador de atividade neuronal – proteína c-fos e neurônio ocitocinérgico). Os resultados de ingestão, expressos como ml/100 g de peso corporal, mostraram que após o tratamento FURO-CAP, animais DP apresentaram menor ingestão de água (1,7 vs NP: 3,4±1,6) e maior de sódio (3,3±1,5 vs NP: 2,4±1,7) do que os animais NP. Ademais, no grupo NP, mas não DP, o trata-mento FURO-CAP foi capaz de aumentar a expressão de proteína c-fos, sendo que parte deste aumento foi em neurônios ocitocinérgicos. Os resultados sugerem que os animais submetidos à desnutrição proteica apresentam uma redução na atividade do mecanismo inibitório ocitocinérgico o que poderia ser uma possível explicação para a ingestão de sódio aumentada neste modelo experimental. Apoio financeiro: FAPEMIG, bolsa PIP-UFOP.

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P.07. TRATAMENTO COM PAROXETINA E A RAZÃO DAS ISOFORMAS ALFA E BETA DA MIOSINA EM RATOS COM REGURGITAÇÃO AÓRTICA. Omoto

1, A.C.M.,

Alhuda1, L.A., Roscani

2, M.G., Matsubara², L.S., Matsubara

2, B.B., Carvalho

3, R.F., DE

Gobbi1, J.I.F.,

1Depto. de Fisiologia;

2Depto. de Medicina Interna;

3Depto. de Morfologi-

a, UNESP, Botucatu-SP.

Introdução e objetivo:Regurgitação aórtica (RA),caracterizada pelo refluxo de sangue

da aorta para o ventrículo esquerdo (VE), determina hipertrofia excêntrica do coração devido à exposição deste órgão a uma sobrecarga de volume. A hipertrofia cardíaca está associada a alterações em fatores moleculares do miocárdio. Mudanças na ex-pressão das isoformas alfa (MyH6) e beta (MyH7) da miosina são associadas à dimi-nuição da contratilidade do coração hipertrofiado.O tratamento de doenças cardíacas está associado ao uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) co-mo co-adjuvantes do tratamento. Nosso laboratório mostrou que o tratamento com um ISRS, paroxetina (parox), preserva a função sistólica de ratos com RA. Assim, verifi-camos a expressão dos genes MyH6 e MyH7, bem como sua razão, em ratos com RA submetidos ao tratamento com paroxetina. Materiais e métodos:Ratos Wistar (280-300g) foram submetidos à cirurgia de RA ou cirurgia controle. A RA foi induzida por punção retrógrada dos folhetos valvares. Salina foi usada como controle e parox (15 mg/kg) foi administrada subcutaneamente por 4 semanas. Ecocardiogramas foram rea-lizados para análise morfofuncional dos corações. Os animais foram divididos em 4 grupos:RA+parox, RA+cont, cont+parox e cont+cont. Ao final do tratamento os animais foram eutanasiados para a coleta do VE e posterior análise da expressão gênica de MyH6 e MyH7 pelo método de RT-qPCR. Resultados:Houve preservação da fração

de encurtamento no grupo RA+parox. A expressão tanto da MyH6 quanto da M-yH7foram alteradas pela RA. A razão MyH6/MyH7 foi aumentada pelo tratamento (RA+parox: 0,78±0,1 vs. RA+cont: 0,34±0,11 quantificação relativa). Conclusão:

Nossos resultados mostram que o tratamento com parox preserva a função sistólica possivelmente por aumentar a razão MyH6/MyH7 das cadeias da miosina.

Apoio Financeiro: FAPESP 2013/11372-6

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P.08. TREINAMENTO RESISTIDO E RESTRIÇÃO CALÓRICA PREVINEM A HIPER-TENSÃO ARTERIAL EM RATAS HOLZTMAN OVARIECTOMIZADAS. Lino, A.D.S.

1,

Vianna, D.2, Barbosa, M.R.

1, Souza, M.V.C.

1, Ruffoni, L.D.G.

1, Marin, C.T.

1, Borges,

N.T.S.1, Rodrigues, G.J.

1, Tirapegui, J.

2, Shiguemoto, G.E.

1;

1- Departamento de Ciên-

cias Fisiológicas, UFSCar, 2 -

Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental, USP.

Introdução: A hipertensão arterial (HA) é um dos principais fatores de risco para do-

enças cardiovasculares. Após a menopausa, a incidência HA em mulheres tona-se si-milar a dos homens. Quadro clínico sugestivo de que a perda do estrogênio, causado pela menopausa, é o principal fator de risco da HA. A ovariectomia (OVX) é um méto-do utilizado como uma forma de mimetizar experimentalmente a menopausa. Vários estudos tem sido realizados para desenvolver opções de tratamentos específicos para mulheres nesta condição. A restrição calórica (RC) e o treinamento resistido (TR) são recomendados como intervenção terapêutica contra HA e outras doenças associadas à menopausa. Objetivo: Avaliar a evolução temporal da pressão arterial sistólica (PAS) de ratas OVX, submetidas ao TR e RC. Metodologia: Foram utilizadas 60 ratas Holztman distribuídas em 6 grupos experimentais: OVX sedentário (OVX-Sed); OVX-

Treinamento (OVX-TR); OVX-Restrição (OVX-RC); Sham sedentário (SHAM-Sed); Sham-Treinamento (Sham-TR); Sham-Restrição (Sham-RC). O período experimental foi de 15 semanas. A intervenção de TR foi realizada em escada por 12 semanas e a dietética foi 30% da RC. A PA (mm/Hg) foram realizadas por pletismografia caudal an-tes da OVX (P1) e a cada 4 semanas após cirurgia, eram realizadas novas análises (P2, P3 e P4). Resultados: Todos os animais iniciaram o estudo com PAS semelhante

(P1=120±2). OVX-Sed evoluiu com aumento da PAS comparado com o Sham-Sed em todos os demais períodos de análise (P2, P3 e P4) (p<0,02). RC e TR atenuaram o aumento da PAS nas ratas OVX, comparado com o grupo OVX-Sed (p<0,02), e manti-veram os valores de PAS semelhantes a todos os grupos Sham. Conclusão: A ovari-ectomia em ratas Holztman leva a um quadro de hipertensão arterial. Intervenções não farmacológicas, como o TR e a RC, podem prevenir a evolução da PAS neste modelo experimental.

Apoio Financeiro: FAPESP 2012/21087-4, CAPES e CNPq.

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P.09. EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E SENSIBILIDADE À INSULINA EM RATOS TRATADOS COM DIETA HIPERLIPÍDI-CA. Silva, A.A.

1, Speretta, G.F.F.

1; Ruchaya, P.J.

1, Vendramini, R.C.

2; Menani, J.V.

1,

Bassi, M.1; Colombari, E.

1; Colombari, D.S.A.

1;

1Departamento de Fisiologia e Patolo-

gia, UNESP, Araraquara - SP. 2Departamento de Análises Clínicas, UNESP, Araraqua-

ra - SP.

Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial associada a diversas doenças

crônico-degenerativas como a hipertensão. O exercício aeróbio têm sido recomendado como importante ferramenta para prevenção e tratamento da hipertensão. Contudo, os efeitos do treinamento de força (TF) nessa doença ainda não foram completamente elucidados. Objetivos: verificar os efeitos do TF sobre a pressão arterial média (PAM) e sensibilidade à insulina em ratos tratados com dieta hiperlipídica (DH). Materiais e Métodos: Ratos Holtzman (300-320 g) foram divididos em 4 grupos (n = 8/grupo): die-

ta padrão sedentário (DP-SED); dieta padrão treinado (DP-TF); DH sedentário (DH-SED) e DH treinado (DH-TF). Os grupos treinados realizaram um total de 10 semanas de TF (3 vezes/semana) em uma escada vertical com pesos atados na cauda (15-20 escaladas com 50-60% da carga máxima de carregamento). Nas 3 primeiras semanas de TF todos os grupos experimentais foram alimentados com DP (5,4% de gorduras), seguindo-se 7 semanas de DH (26,4% de gorduras) para os grupos DH-SED e DH-TF. Resultados: Após 10 semanas, o grupo DH-SED apresentou aumento da PAM (119 ± 2 vs. DP-SED: 107 ± 3 mmHg, p < 0,05), redução da sensibilidade à insulina (3,35 ± 0,26, vs. DP-SED: 4,62 ± 0,33 %/min, p < 0,05) e aumento do peso relativo do tecido adiposo visceral (0,65 ± 0,08, vs. DP-SED: 0,40 ± 0,05 g/100g de massa corporal (mc), p < 0,05). O TF não atenuou o aumento do tecido adiposo visceral em ratos DH (DH-TF: 0,73 ± 0,05 g/100g mc, vs. DH-SED, p > 0,05), porém preveniu o aumento da PAM (DH-TF: 109 ± 2 mmHg, vs. DH-SED, p < 0,05) e a redução da sensibilidade à insulina (DH-TF: 5,17 ± 0,35 %/min, vs. DH-SED, p < 0,05). Conclusões: Os resultados indi-

cam que o TF preveniu o aumento da PAM e a resistência à insulina em ratos com DH, independente das alterações no tecido adiposo visceral. Os mecanismos envolvidos serão estudados.

Apoio Financeiro: CAPES, FAPESP, FAPESP/PRONEX

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P.10. EFEITOS AGUDOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO MODERADO SOBRE O CONTROLE AUTONÔMICO CARDIOVASCULAR EM RATOS HIPERTENSOS.

Barreto, A.S.1, Mota, M.M.

2, Silva, T.L.T.B.

2, Fontes, M.T.

2, Araújo, J.E.S.

2, Santana-

Filho, V.J.3, Santos, M.R.V.

2;

1Departamento de Educação em Saúde, UFS, Lagarto –

SE; 2Departamento de Fisiologia, UFS, São Cristovão – SE;

3Núcleo de Fisioterapia,

UFS, Aracaju –SE.

Introdução: O treinamento físico resistido tem sido utilizado como uma ferramenta não

farmacológica para o controle da hipertensão. Uma única sessão de exercício pode induzir uma hipotensão pós-exercício (HPE) especialmente em indivíduos hipertensos. No entanto mecanismos neurais centrais envolvidos nestes efeitos com esta modali-dade de exercício permanecem pouco esclarecidos. Objetivo: Por conseguinte, o ob-

jetivo de deste estudo foi avaliar os efeitos agudos do exercício físico resistido (ER) sobre a pressão arterial, sensibilidade barorreflexa (SBR) e balanço autonômico cardí-aco (BAC) em ratos hipertensos induzidos por L-NAME. Materiais e métodos: A hi-

pertensão foi induzida através da administração oral de L-NAME (20mg/kg) por 7 dias. O protocolo de ER consistiu em 10 séries de 10 repetições com 1 minuto de intervalo entre as séries, realizadas com intensidade de 60% do teste de uma repetição máxima em um aparato de agachamento. Pressão arterial média (MAP) foi mensurada direta-mente através de cateter fixado na artéria carótida esquerda e registrada durante 15 minutos em repouso e durante 2 horas pós-exercício. SBR foi analisada pelo método da sequência e o BAC através da variabilidade da frequência cardíaca no domínio da frequência. Resultados: A hipertensão reduziu SBR (de 2,03 ± 0,3 para 1,05 ± 0.2

mmHg/s, p<0,05) e aumentou ambos razão LF/HF (de 0,12 ± 0,03 para 0,34 ± 0,05 nu, p<0,01) e LFsis (de 2,69 ± 0,1 para 5,19 ± 0,5 mmHg

2, p<0,05) no período basal. Uma

única sessão de ER reduziu PAM no período de 45’ até 120’ (p<0,001) e frequência cardíaca de 75’ à 120’ (p<0,05). Além disso, aumentou SBR no período de 15’ à 120’ (p<0,01) e reduziu a razão LF/HF (p<0,05) e LFsis (p<0,001). Conclusão: Esses resul-

tados sugerem que o controle neural cardiovascular provavelmente participa da HPE induzida pelo ER moderado através da melhora na SBR e BAC em ratos hipertensos induzidos por L-NAME.

Apoio financeiro: FAPITEC/SE

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P.11. RESPOSTAS AUTONÔMICAS CARDÍACAS INDUZIDAS PELO TESTE DE SOBRECARGA ARITMÉTICA MENTAL APÓS ESTIMULO AUDITIVO MUSICAL EM HOMENS: ÍNDICES GEOMÉTRICOS DA VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CAR-DÍACA. Fontes, A.M.G.G.

1, Barbosa, J.C.

1, Antonio, A.M.S.

2, Cardoso, M.A.

2, Guida,

H.L.4, Abreu, L.C.

3, Vanderlei, L.C.M.

2, Valenti, V.E.

4;

1Depto de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional, UNESP, Marília - SP; 2Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia,

UNESP, Presidente Prudente – SP; 3Depto de Morfologia e Fisiologia, Faculdade de

Medicina do ABC, Santo André – SP; 4Depto de Fonoaudiologia, UNESP, Marília – SP.

Introdução: Foi indicado que a música relaxante melhora cronicamente a variabilidade

da freqüência cardíaca (VFC) em sujeitos tratados com medicamentos cardiotóxicos. No entanto, não está claro na literatura os efeitos da exposição à música clássica an-tes de testes autonômicos. Objetivo: Avaliar os efeitos do estímulo auditivo musical sobre as respostas cardíacas autonômicas induzidas pelo teste de sobrecarga aritmé-tica mental. Materiais e Método: O estudo foi realizado em 28 homens saudáveis,

com idade entre 18 e 25 anos. Foram excluídos sujeitos com distúrbios auditivos, car-diorrespiratórios, neurológicos e demais comprometimentos conhecidos que impediam a realização dos procedimentos, bem como tratamento com medicamentos que influ-enciavam a regulação autonômica cardíaca, e fumantes. O primeiro protocolo de avali-ação consistiu em repouso durante 10 minutos, seguido por 5 minutos de realização do teste aritmético mental e 5 minutos de repouso pós-teste com o fone de ouvido des-ligado. No segundo protocolo, os sujeitos foram expostos a música clássica (Pachel-bel: Canon in D) por 10 minutos antes da realização do teste aritmético mental. Foram avaliados os índices geométricos (RRtri, TINN, SD1, SD2 e razão SD1/SD2) da VFC 10 minutos antes do teste sem exposição à música, 10 minutos antes do teste com ex-posição à música, 5 minutos durante o teste e 5 minutos após o teste. Resultados: No

protocolo sem música não houve alterações significantes nos índices analisados (p>0,05). No protocolo com música os índices RRtri (p:0,021), TINN (p:0,040) e SD2 (p:0,020) foram reduzidos após o estímulo auditivo musical durante o teste e após o teste quando comparados ao repouso inicial. Conclusão: A exposição prévia ao estí-

mulo auditivo musical utilizado intensificou a resposta cardíaca autonômica induzida pelo teste de sobrecarga aritmética mental.

Apoio Financeiro: FAPESP.

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P.12. LESÃO SELETIVA DOS NEURÔNIOS CATECOLAMINÉRGICOS DO GRU-PAMENTO C1, LOCALIZADOS NO BULBO VENTROLATERAL ROSTRAL, ATE-NUA A RESPOSTA VENTILATÓRIA À HIPÓXIA EM RATOS NÃO ANESTESIADOS. 1Barna, B.F.,

1Damasceno, R.S.,

2Takakura, A.C.,

1Moreira, T.S.;

1Departamento de

Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo - SP, Brasil. 2Departamento de Farmacologia,

USP, São Paulo - SP.

Introdução: Os neurônios catecolaminérgicos que estão localizados no bulbo ventrola-

teral rostral compõem o grupamento adrenérgico C1. Sabe-se que esses neurônios estão envolvidos na regulação da pressão arterial, nas vias endócrinas de produção de CRF/ACTH/corticosterona, bem como nas respostas autônomas decorrentes de uma glicoprivação. Alguns estímulos são capazes de promover a ativação dos neurônios C1, entre eles a nocicepção, hipotensão e a hipóxia, o que promoveria um aumento da atividade respiratória. Apesar de evidências farmacológicas sugerirem que os neurô-nios C1 participem do controle respiratório, o real envolvimento ainda é motivo de vá-rias controvérsias. Objetivos: Avaliar a participação dos neurônios C1 no controle

respiratório frente às condições de hipóxia (8% O2) ou hipercapnia (7% CO2) em ratos. Materiais e Métodos: Em ratos Wistar não anestesiados (270-300g, N = 5), foram rea-

lizadas injeções bilaterais da imunotoxina saporina anti-dopamina -hidroxilase (anti-D H SAP) (1,2 ng/100 nl) na região C1, a fim de lesar os neurônios catecolaminérgi-cos. Resultados: Observamos uma redução de ~70% dos neurônios catecolaminérgi-cos da região C1. Os neurônios catecolaminérgicos das regiões A1, A2, A5 e A6 mantiveram-se intactos. A lesão seletiva dos neurônios C1, promovida pela injeção bi-lateral de anti-D H SAP no grupamento C1, promoveu uma redução do aumento da frequência respiratória (fR) (120 8, vs. salina 136 5 bpm), do volume corrente (VT) (6,5 0,4, vs. salina: 10,2 2,7 ml/kg) e do volume minuto (VM) (818 82, vs. salina: 1387 325 ml/kg/min) promovida pela hipóxia (8% O2). O aumento da fR, do VT e VM promovido pela hipercapnia (7% CO2) não foi alterado após a lesão do grupamento C1. Conclusões: O presente estudo sugere a contribuição dos neurônios catecolami-nérgicos C1 no controle da atividade respiratória durante uma situação de hipóxia.

Auxílio Financeiro: FAPESP, CNPq; CAPES/PROEX.

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P.13. CARACTERIZAÇÃO DO MODELO DE DISFUNÇÃO ENDOTELIAL INDUZIDA PELO TRATAMENTO COM ANGIOTENSINA II EM CULTURA DE CÉLULAS ENDO-TELIAIS DE VEIA UMBILICAL HUMANA (HUVEC).

1Macedo, B.,

1 Araújo, H.S.,

1Pestana, C.R.,

1Rodrigues, G.J.;

1Departamento de Ciências Fisiológicas, UFSCAR,

São Carlos – SP.

Introdução: A disfunção endotelial (DE) está presente em diversas doenças cardio-

vasculares nas quais são encontrados níveis elevados de Angiotensina II (Ang II). A DE é caracterizada principalmente pela diminuição na concentração de óxido nítrico (NO). A cultura de células endoteliais como modelo de estudo para DE induzida pela Ang II permitirá a avaliação direta de drogas com potencial preventivo ou reversivo da DE. Objetivo: Obter células HUVEC com DE pelo tratamento com Ang II. Métodos:

Células HUVEC (10⁶ células/poço) foram tratadas com 10µM de ionóforo de cálcio

(A23187) para estimular a produção de NO, na ausência e presença de 100nM de Ang II. A determinação de NO (em nM) foi feita no sobrenadante celular nos tempos de 60, 120, 180 e 240 minutos pelo eletrodo seletivo de NO (InNO-T-II). O controle da produ-ção de NO foi realizado na ausência de A23187 e Ang II. A viabilidade celular foi avali-ada pelo método de redução do sal de tetrazólio (MTT). Resultados: HUVEC produziram NO de modo tempo-dependente (P<0,05) até 180 min (controle: 60min:

25,4±3,1; 120min: 59,9±18,1; 180min: 80,4±10,5; 240min: 82,9 ± 9,2; n=4, P<0,05). A produção de NO foi maior (P<0,001) nas células estimuladas com A23187 em todos os tempos avaliados comparado com controle (A23187: 60min: 65,7 ± 2,4; 120min: 102,1 ± 11,1; 180min: 128,9 ± 3,4; 240min: 126,5 ± 9,3; n=4). A produção de NO foi menor (P<0,05) nas células estimuladas com A23187 tratadas com Ang II (A23187 + Ang II:

60min: 39,9 ± 7,1; 120min: 53,5 ± 11,1; 180min: 70,3 ± 10,1; 240min: 83,5 ± 12,9; n=3). Os tratamentos com A23187 ou A23187 + Ang II não afetaram a viabilidade celu-lar nos tempos de detecção de NO, comparado ao controle. Conclusão: O tratamento

das células HUVEC com 100nM de angiotensina II induz disfunção endotelial avaliada pela diminuição na produção de NO estimulada pelo A23187.

Apoio Financeiro: FAPESP.

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P.14. ANÁLISE TEMPORAL DA RESPOSTA CARDÍACA AUTONÔMICA INDUZIDA PELO ESTÍMULO AUDITIVO MUSICAL EM SUJEITOS SEM AFINIDADE PELA MÚ-SICA. Plassa, B.O., Milan, R., Roque, A.L., Abreu, L.C., Guida, H.J., Valenti, V.E.; De-

partamento de Fonoaudiologia, UNESP, Marília – SP.

Introdução: Sabe-se que a exposição à música clássica ao longo prazo é benéfica

para o sistema cardiovascular. Os resultados mais comuns observados encaixaram-se com a redução da atividade do sistema nervoso simpático. Não está claro se a afinida-de pela música influencia ou não a resposta autonômica cardíaca. Desse modo, nosso objetivo é investigar o comportamento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) em mulheres com e sem afinidade com a música clássica Pachelbel: Canon in D. Mé-todo: Foram analisadas 16 voluntárias saudáveis (8 com afinidade e 8 sem afinidade

pela música), com idades entre 18 e 27 anos. Não foram incluídas as que tiveram dis-túrbios de sensibilidade auditiva, cardiorrespiratórios, neurológicos e demais compro-metimentos conhecidos ou relatados. Foram analisados os índices do domínio de tempo (SDNN, RMSSD e pNN50) da VFC. Inicialmente a VFC foi registrada em re-pouso 20 minutos. Em seguida, as voluntárias foram expostas ao estimulo auditivo musical por mais 20 minutos e a VFC continuou registrando. Materiais utilizados: um

cariofrequencimetro, leitor de MP3, um fone de ouvido, estetoscópio, esfigmomanôme-tro. Resultados: O índice SDNN foi reduzido durante a exposição à música no grupo

com afinidade (51+10 ms vs. 41.9+9ms; p=0.02), enquanto no grupo sem afinidade não houve significância (49,4+12 ms vs. 46,9+14ms; p=0.37). Não houve alteração significante nos índices RMSSD e pNN50 antes e durante a música em ambos os gru-pos. Conclusão: O estimulo auditivo musical influenciou a modulação global da fre-

qüência cardíaca de modo mais intenso no grupo com afinidade pela música.

Apoio Financeiro: PIBIC.

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P.15. AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA Β-ADRENÉRGICO EM RATOS O-BESOS. Jacobsen, B.B.

1, Ferron, A.J.T.

1, Sant’Ana, P.G.

1, Campos, D.H.S.

2, Luvizotto,

R.A.2, Cicogna, A.C.

2, Lima-Leopoldo, A.P.

1, Leopoldo, A.S.

1;

1Departamento de Des-

portos, UFES, Vitória – ES; 2 Departamento de Clínica Médica, UNESP, Botucatu - SP.

Introdução: A obesidade é uma doença crônica metabólica caracterizada pelo acúmu-

lo excessivo de tecido adiposo que acarreta diversas anormalidades cardíacas, tais como, disfunção diastólica do ventrículo esquerdo e ocasionalmente prejuízo funcional sistólico. Diversos fatores têm sido apontados como responsáveis por possíveis anor-malidades cardíacas nestes modelos, entre eles, o sistema β-adrenérgico, um dos

principais mecanismos neuro-humorais de modulação da função cardíaca, atuando, tanto em condições fisiológicas quanto em situações patológicas. Objetivo: A proposta deste estudo foi investigar a participação da atividade dos receptores β-adrenérgicos na disfunção miocárdica induzida pela obesidade. A hipótese é que o prejuízo funcio-nal no miocárdio de ratos obesos seria decorrente da menor atividade dos receptores β-adrenérgicos. Material e Métodos: Foram utilizados 50 ratos Wistar machos

(~150g), com 30 dias, randomizados em dois grupos: controle (C; n= 25) e obeso (Ob; n= 25). O grupo C foi alimentado com dieta padrão e o Ob submetido alternadamente a quatro palatáveis dietas ricas em gordura insaturada por um período de 15semanas. A obesidade foi determinada pelo índice de adiposidade e a estrutura cardíaca avalia-da post mortem por análises macroscópicas. A função miocárdica in vitro do ventrículo esquerdo foi analisada utilizando o músculo papilar isolado em contração isométrica sob condição basal e após diferentes manobras inotrópicas e lusitrópicas. A estimula-ção β-adrenérgica foi analisada por meio de elevação do isoproterenol. O estudo fun-cional do músculo papilar foi analisado pelo “teste-t de Student” e pela ANOVA para dois fatores. Resultados: A obesidade promoveu aumento no peso corporal final, gor-

dura corporal total e índice de adiposidade, bem como intolerância a glicose e dislipi-demia, no entanto, não houve alteração da pressão arterial sistólica. No estudo macroscópico post mortem foi observado aumento do peso total do coração, ventrícu-los esquerdo e direito e átrio, bem como suas relações com o comprimento da tíbia. A obesidade promoveu disfunção miocárdica após manobra de potencial pós-pausa nos momentos 30, 60 e 90 segundos (-dT/dt Ob < -dT/dt C) e após elevação de cálcio ex-tracelular nas concentrações de cálcio de 2,0, 2,5 e 3,0 mM (-dT/dt Ob < -dT/dt C). A resposta β-adrenérgica após estímulo com isoproterenol promoveu melhora no rela-

xamento de ratos Ob em relação ao grupo C, visualizado pelo aumento da velocidade máxima de variação de decréscimo da tensão desenvolvida (-dT/dt) e diminuição no tempo para a tensão desenvolvida decrescer 50% de seu valor máximo (TR50). Con-clusão: A obesidade induzida por dieta hiperlipídica, durante 15 semanas, acarreta disfunção miocárdica, no entanto, a atividade do sistema β-adrenérgico promove me-lhora do relaxamento. Esses achados sugerem que o sistema β-adrenérgico funciona

como mecanismo de suporte, modulando a função cardíaca na obesidade.

Apoio Financeiro: CAPES e FAPES

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P.16. INGESTÃO DE ÁGUA E SÓDIO E RENINA PLASMÁTICA EM RATOS TRA-TADOS COM MUSCIMOL NO NÚCLEO PARABRAQUIAL LATERAL. Roncari, C.F.,

David, R.B., Paula, P.M., Colombari, D.S.A., Luca Jr, L., Colombari, E., Menani, JV.; Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara – SP.

Introdução: A desativação dos mecanismos inibitórios do núcleo parabraquial lateral

(NPBL) com injeções de muscimol (agonista GABAA) induz ingestão de NaCl 0,3 M e água em ratos saciados. Os mecanismos angiotensinérgicos do órgão subfornical (OSF) são importantes para o controle da ingestão de água e NaCl. Objetivo: Portan-to, no presente estudo, investigamos a ingestão de NaCl 0,3 M e água induzida por injeções de muscimol no NPBL em ratos saciados tratados com injeção de losartan (antagonista AT1) no OSF e se muscimol injetado no NPBL alteraria a atividade plas-mática de renina (APR). Materiais e Métodos: Foram utilizados ratos Holtzman (290-310 g, n= 4 a 9/grupo) com cânulas implantadas no OSF e/ou bilateralmente no NPBL. A ingestão de NaCl 0,3 M e água foi testada durante 4 h em ratos tratados com inje-ções de muscimol (0,5 nmol/0,2 µl) ou salina (sal) no NPBL combinadas com injeção de losartan (1 µg/0,1 µl) ou sal no OSF. A APR foi medida por radioimunoensaio no plasma de ratos decapitados 30 minutos após as injeções muscimol ou sal no NPBL ou de ratos sem nenhum tratamento. Resultados: Injeções de muscimol no NPBL in-

duziram ingestão de NaCl 0,3 M (34,5 ± 2,2 ml/4 h, vs. sal: 0,4 ± 0,1 ml/4 h; p < 0,05) e água (12,7 ± 2,4 ml/4 h, vs. sal: 0,8 ± 0,2 ml/4 h; p < 0,05). Losartan injetado no OSF reduziu a ingestão de NaCl 0,3 M (6,6 ± 1,9 ml/4 h) e água (4,0 ± 1,0 ml/4 h) induzida por muscimol injetado no NPBL. Porém, injeções de muscimol no NPBL de ratos saci-ados não alteraram a APR (3,2 ± 1,0 ng/ml/h, vs. sal. no NPBL: 4,0 ± 0,7 ng/ml/h ou ratos sem tratamento: 3,6 ± 1,0 ng/ml/h). Conclusão: Os resultados sugerem que a ingestão de NaCl e água induzida por ativação gabaérgica do NPBL em animais saci-ados depende da ativação de receptores angiotensinérgicos no OSF, provavelmente pela ANG II gerada pelos níveis basais de renina plasmática.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPq.

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P.17. EFEITO DA MUDANÇA POSTURAL PASSIVA SOBRE A MOTILIDADE GÁS-TRICA EM RATOS ACORDADOS. Silva, C.M.S.

1, Campos, C.P.S.

1, Silva, M.T.B.,

Santos, A.A.1;

1Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFC, Fortaleza-CE.

Introdução: A variação aguda no retorno venoso ocasionada pela mudança postural passiva ativa mecanismos compensatórios cardiovasculares que alteram a permeabili-dade intestinal em humanos. Contudo, pouco se sabe sobre o efeito desses mecanis-mos sobre a motilidade gastrintestinal. Objetivo: Caracterizar os efeitos da variação

postural sobre a hemodinâmica e o esvaziamento gástrico de líquido em ratos acorda-dos. Métodos: Ratos Wistar foram submetidos à gastrostomia, canulação vascular e

posicionamento de eletrodos (ECG). Para a monitoração hemodinâmica basal, os ani-mais permaneceram na posição horizontal por 45min, em seguida foram submetidos à posição tilt up (+75°), tilt down (-75

o) ou horizontal (controle). Após a mudança postural

os animais foram alimentados via sonda gástrica (vermelho de fenol 0,75 mg/ml e gli-cose 5%), decorridos 10, 20 ou 30min foram eutanasiados para a determinação da re-tenção fracional do corante no TGI. CEPA (67/13). Estatística: teste T ou Bonferroni (p<0,05). Resultados: A mudança postural súbita aumentou pressão arterial média no tilt up, mas não modificou no tilt down (-1,5±0,5 vs.10,3±3,5; -1,5±0,5 vs.1,1±0,4mmHg) respectivamente, o mesmo ocorreu com a frequência cardíaca (2,7±17 vs.18,2±5,6; 2,7±17 vs. -12±1,4bpm). Dados obtidos pela diferença entre o

Modificações no débito cardíaco ocorreram apenas no tilt down [104±1,2 (141,8±10,5; 87,2±13)]. Quanto à retenção gástrica, a posição tilt down ocasiona o retarde do esva-ziamento gástrico 10, 20 e 30 min (42,5±1,1 vs. 55,4±1,3; 30,4±1,4 vs. 42,3±1,2; 18,8±0,3 vs. 35,7±1,7%), enquanto a posição tilt up o acelera (41,2±1,2 vs. 30±2; 30,4±1,4 vs. 20±1,4; 18,8±0,3 vs. 14,2±0,2%), controle vs. teste. Conclusão: A mu-dança postural passiva modifica a motilidade do TGI, ocasionando a retenção gástrica de líquido no tilt down, e aumento do esvaziamento gástrico no tilt up.

Apoio financeiro: CNPq e CAPES.

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P.18. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA DE AMBOS OS RINS NO MODELO DE HIPERTENSÃO RENOVASCULAR 2R1C EM RATOS WISTAR.

Shimoura, C.G., Lincevicius, G.S., Bergamaschi, C.T., Campos, R.R.; Departamento de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo – SP.

Introdução: O controle da atividade nervosa simpática (ANS) pós-ganglionar em ani-

mais normotensos é organizada topograficamente, portanto pode ser considerada co-mo território dependente. No entanto, não sabemos se em uma situação patológica, como na hipertensão renovascular, há diferenças na ANS entre o rim isquêmico e o rim contralateral submetidos à hipertensão arterial sistêmica. Objetivos: No presente

estudo, foi avaliada a ANS tanto no rim isquêmico (rim esquerdo-RE) como no contra-lateral (rim direito-RD) de animais hipertensos (2R1C) e animais controles (CTR). O controle reflexo da ANS pelos barorreceptores arteriais para ambos os nervos foi tam-bém avaliado. Materiais e métodos: Para isso foram utilizados ratos Wistar induzidos

à hipertensão através da implantação de um clipe de prata na artéria renal esquerda. A sensibilidade do controle da ANS pelos barorreceptores arteriais foi avaliado através da infusão contínua de fenilefrina (0.2mL/min). Resultados: A pressão arterial média (PAM) e frequencia cardíaca (FC) do grupo 2R1C foi maior comparada ao grupo CTR (PAM: 2R1C 188±10 n=7, CTR 99±1 mmHg n=4; FC: 2R1C 392±11n=6, CTR 340±13bpm n=4;). A avaliação da ANS tanto no RE quanto no RD não foi diferente no grupo CTR (RE 83±16 n=4, RD 108±8,6 pps n=4). No entanto, no grupo 2R1C, a ANS do RE foi menor quando comparada ao RD (RE 142±9 n=3, RD 175±11pps n=5, p=0,06). O controle da ANS pelos barorreceptores arteriais do RE e RD tanto dos ani-mais 2R1C quanto dos animais CTR não diferem entre si, porém está diminuído no grupo 2R1C quando comparado ao grupo CTR (CTR: RD -1.7±0.11n=3, RE -1.6±0.13n=2; 2R1C: RD -0.78 ± 0.06n=3, RE -0.9±0.1n=3). Conclusão: Os dados

mostram redução da ANS do rim isquêmico quando comparada ao rim contralateral dos animais 2R1C sugerindo um controle diferenciado, independentemente de altera-ções no controle exercido pelos barorreceptores arteriais. A diferença de pressão de perfusão renal pode ser um fator determinante desta assimetria.

Apoio financeiro: CAPES, FAPESP, CNPq.

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P.19. AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS CARDIO-RENAIS E INFLAMATÓRIOS NA VIGÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO COMBINADO AO TRATAMENTO COM O EX-TRATO AQUOSO DE PHALARIS CANARIENSIS (EAPC) EM ANIMAIS HIPERTEN-SOS. Passos, C.S.

1, Ribeiro, R.S.

1, Rosa, T.S.

1, Costa, F.

1, Neves, R.V.P.

1,

Schoorlemmer, G.H.M.2, Boim, M.A.

1;

1-Departamento de Medicina, UNIFESP, São

Paulo-SP; 2-

Departamento de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo-SP.

Introdução: O efeito benéfico da prática regular do exercício físico (EF) tem sido coad-juvante com outras estratégias terapêuticas anti-hipertensivas. O alpiste (Phalaris ca-nariensis - Pc) constitui fonte considerável de triptofano, que pode ser metabolizado

pela via da quinurenina, um agente vasodilatador, através da enzima indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO) formando compostos vasodilatadores. O objetivo deste estudo foi

avaliar se o efeito do EF aeróbio em administração conjunta com o extrato aquoso (E-A) de Pc potencializa o efeito antihipertensivo em animais espontaneamente hiperten-sos (SHR). Método: foram utilizados ratos SHR machos e adultos. O efeito da

associação do EAPc e do EF (caminhada em esteira, 5 vezes/sem. durante 8 sema-nas) foi avaliado em quatro grupos: SHR sedentário (H2O Sed), SHR tratado com E-APc (400 mg/kg, v.o.) (Pc Sed), SHR treinado controle (H2O TR) e SHR treinado e tratado com EAPc (PcTR), o protocolo do EF foi de 8 semanas. Resultados: O EAPc

induziu redução de 11% na PAS, enquanto que o EAPc associado ao EF, induziu re-dução de 16% na PAS, sendo esses dois grupos diferentes significantemente (p<0,001) do grupo controle sedentário (H2O Sed), que aumentou a PAS em 4%. Hou-ve diferença de 38% no peso relativo da gordura epididimal entre os grupos H2O Sed e do PcTR (p <0,05). Houve melhora da tolerância a insulina no grupo PcTR em rela-ção ao grupo H2O Sed (p <0,05). As avaliações das funções hepática e renal apresen-taram valores dentro da normalidade, sem diferença entre os grupos (p>0,005). Discussão: A administração crônica do EAPc em vigência do EF, potencializa a redu-ção da PA quando comparado ao grupo controle treinado. Conclusões: o EAPc aliado

ao EF, contribuiu para a diminuição da PA e de outros parâmetros de risco cardiovas-cular. O EAPc aumentou a expressão gênica da enzima IDO2 e da IL-10 no tecido re-nal.

Apoio Financeiro: CNPQ

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P.20. HIPÓXIA MANTIDA AUMENTA A FREQUÊNCIA DE POTENCIAIS DE AÇÃO DE NEURÔNIOS DO NUCLEO DO TRATO SOLITÁRIO (NTS) DE RATOS JOVENS.

Accorsi-Mendonça, D., Almado, C.E.L., Machado, B.H. Departamento de Fisiologia, FMRP/USP, Ribeirao Preto – SP.

Introdução: O NTS é a região no tronco cerebral responsável por receber e integrar

as informações dos quimiorreceptores periféricos. A redução mantida da pO2 arterial que ocorre durante o deslocamento para regiões de elevadas altitudes, promove im-portantes alterações autonômicas e respiratórias. Objetivos: No presente trabalho a-valiamos se a hipóxia mantida (HM) por 24 horas altera as características sinápticas de neurônios do NTS de ratos jovens. Materiais e Métodos: Para isso foram utilizados

ratos Wistar machos (P21) foram divididos em dois grupos: um submetido à HM (Fi-O2=10%) durante 24 horas e outro mantido em condições de normóxia (FiO2=21%). Após esse período os animais foram anestesiados e fatias do tronco cerebral foram obtidas. A atividade sináptica dos neurônios do NTS foi registrada utilizando a técnica de whole-cell patch-clamp”. Resultados: Os neurônios do NTS de animais submetidos

à HM apresentaram maior frequência de potenciais de ação após a injeção de corrente positiva na célula ou após a estimulação de fibras aferentes no trato solitário. A HM também promoveu um aumento no limiar de ativação da corrente de potássio do tipo-A [(IKa) con: -67 ± 2 mV (n=5); HM: -56 ± 2 mV (n=3), p<0.05] e redução na amplitude máxima da corrente [ativação da IKa à -10 mV: con: 739 ± 157 pA (n=5); HM: 127 ±59 pA (n=3), p<0,05]. Conclusões: Os resultados mostram que os neurônios do NTS de

ratos submetidos à HM apresentam uma maior frequência de potenciais de ação, a qual, provavelmente, está associada a uma redução na amplitude das correntes de potássio (IKa).

Apoio Financeiro: FAPESP e CNPq.

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P.21. MECANISMO DA AÇÃO VASODILATADORA DE RIPARINAS I, II E III EM ARTÉRIA MESENTÉRICA DE CAMUNDONGO. Garcia, D.C.G.

1, Barbosa-Filho,

J.M.2, Lemos, V.S.

3, Côrtes, S.F.

1;

1Departamento de Farmacologia.

3Departamento de

Fisiologia e Biofísica, UFMG. 2Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, UFPB.

Introdução: As riparinas I, II e III induzem efeito vasodilatador concentração-

dependente e endotélio-independente. O efeito vasodilatador das riparinas em artérias contraídas com KCl (50 mM) sugerem a inibição do influxo de cálcio via canais de cál-cio tipo L. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito das ri-parinas nos mecanismos de mobilização de cálcio em artéria mesentérica. Materiais e métodos: A 2ª ramificação da artéria mesentérica de camundongos Swiss machos foi

montada em miógrafo, contendo solução Krebs-Henseleit, a 37 ºC e mistura carbogê-nica. Resultados: Em artérias pré-incubadas com riparinas I (100 µM), II (30 µM) e III (30 µM) por 30 minutos, a contração induzida por fenilefrina (3 µM) foi inibida em 76,8 ± 5,9, 89,8 ± 4,3 e 81,2 ± 4,9 %, respectivamente. Nifedipina (1 µM) inibiu em 54,6 ± 3,9 % a contração, enquanto que nifedipina + SKF-96365 (30 µM) aboliu a contração com fenilefrina. Quando associadas à nifedipina, as riparinas não induziram efeito inibi-tório adicional. As riparinas inibiram a contração induzida por cafeína (10 mM). Em ar-térias com os estoques intracelulares de cálcio depletados com cafeína, as riparinas inibiram em aproximadamente 50 % a contração induzida pela adição de cálcio extra-celular (2,5 mM). A nifedipina inibiu de forma semelhante que as riparinas, enquanto que nifedipina + SKF-96365 aboliu a contração induzida por cálcio. As análises de fluo-rescência com Fluo 4-AM, demonstraram que as riparinas I, II e III inibiram o aumento de cálcio intracelular induzido por KCl (50 mM) e cafeína (10 mM). Estes resultados foram semelhantes aos observados com nifedipina. Conclusão: Podemos concluir que as riparinas I, II e III induzem um efeito vasodilatador por um mecanismo dependente da inibição do influxo de íons cálcio, provavelmente via inibição de canais de cálcio ti-po L, independente dos canais sensíveis ao SKF-96365.

Apoio financeiro: CAPES e FAPEMIG

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P.22. O TREINAMENTO FÍSICO MELHORA A FUNÇÃO ENDOTELIAL DE CAMUN-DONGOS LDLr

-/- ALIMENTADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA.

1Guizoni, D.M.,

1 Fer-

reira, T.H., 1

Dorighello, G.G.T., 1

Oliveira, H.C.F., 1Krieger, M.H.,

1 Davel, A.P.C.

1Depto de Biologia Estrutural e Funcional, UNICAMP, Campinas-SP.

Introdução: A disfunção endotelial tem papel chave na aterogênese, mediando altera-

ção do tônus vascular e efeito pró-inflamatório. Estudos mostram que o exercício físico (EF) pode melhorar a disfunção endotelial em diferentes modelos de doenças cardio-vasculares associadas a distúrbios metabólicos. Assim, hipotetizamos que o EF pode-ria apresentar efeito benéfico na função vascular de camundongos dislipidêmicos. Objetivo: Avaliar a influência do EF na reatividade vascular da aorta de camundongos dislipidêmicos knockout para o receptor de LDL (LDLr

-/-). Métodos: Camundongos L-

DLr-/-

com 8 semanas foram divididos em 3 grupos: controle (CT; n=8), DH (dieta hiper-lipídica, 35% gordura; n=4), DH+Ex (exercício em esteira, 1 h/dia, 5 dias/semana; n=4), durante 8 semanas. O treinamento foi realizado a 80% do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) após teste de esforço; no fim do protocolo o teste foi repetido para avaliar a efetividade do treinamento. Ao final, os camundongos foram pesados, anes-tesiados e a aorta torácica isolada para realização de curvas concentração-resposta à acetilcolina (ACh) e ao nitroprussiato de sódio (NPS), com a resposta máxima (Rmax) calculada. Dados expressos em média ± EPM. Estatística: ANOVA 2-vias, *p<0,05. Resultados: O peso dos animais não diferiu entre os grupos. O grupo DH+Ex apre-sentou aumento de 15%* do VO2máx. Em aortas, o Rmax de relaxamento à ACh foi me-nor na aorta do grupo DH em relação ao CT (Rmax: CT = -92±4 vs. DH = -75±3* %) e o treinamento físico reverteu este efeito (DH+Ex = -86±3 %). O Rmax de relaxamento ao NPS foi similar entre os grupos. Conclusão: Camundongos LDLr

-/- alimentados com

dieta hiperlipídica apresentam disfunção endotelial, que é atenuada pelo EF. Os me-canismos associados a este efeito serão investigados ao nível bioquímico e molecular.

Apoio financeiro: FUNCAMP; CAPES.

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P.23. EFEITO DO TRATAMENTO DE CURTA DURAÇÃO COM DEXAMETASONA SOBRE PARÂMETROS CARDIOVASCULARES. Bazilio, D.S., Rafacho, A., Huber,

D.A.; Departamento de Ciências Fisiológicas, UFSC, Florianópolis – SC.

Introdução: A dexametasona (DEX) é um glicocorticóide (GC) sintético muito utilizado para supressão de inflamação e alergias. A terapia a base de GC, ou seu excesso, le-va a alterações metabólicas, sendo que suas ações sobre o sistema cardiovascular não estão completamente caracterizadas. Objetivo: Assim, avaliamos o efeito da DEX sobre a pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e reflexos autonômicos. Mate-riais e métodos: Foram utilizados dois grupos de ratos Wistar: DEX (n=7), recebeu

injeção diária de Decadron® (1,0 mg/kg, i.p.) por 5 dias consecutivos, e Controle (CTL, n=7), que recebeu salina pelo mesmo período. No quinto dia, os ratos foram anestesi-ados com cetamina/xilazina (60/10 mg/kg, i.p.) para o implante de cânulas na artéria e veia femorais. O protocolo experimental foi realizado 24 h após a cirurgia. Resultados: A PA média (110 ± 2 vs. 115 ± 4 mmHg) e a FC basais (338 ± 13 vs. 350 ± 12 bpm)

foram comparáveis entre os grupos. O índice do barorreflexo (ΔFC/ΔPAM), avaliado pela administração de fenilefrina (16 µg/kg, iv) e nitroprussiato de sódio (32 µg/kg, iv), revelou menor sensibilidade taquicárdica no grupo DEX (-2,9 ± 0,4 vs -4,2 ± 0,4 m-mHg/bpm; P<0,05). Respostas bradicárdicas evocadas pela ativação do barorreflexo,

quimiorreflexo periférico com cianeto de potássio (KCN, 200 µg/kg) ou pelo reflexo de Bezold-Jarisch (serotonina, 5,0 µg/kg), foram comparáveis entre os grupos. Entretanto, a resposta pressora evocada com KCN foi menor no grupo DEX (32±6 vs. 49±3 m-mHg; P<0,05). A administração de bloqueador ganglionar hexametônio (25 mg/kg) e-

vocou comparável redução de PA entre os grupos DEX e CTL (-42 ± 4 vs -45 ± 2 mmHg). Conclusão: Concluiu-se que o tratamento com DEX atenuou reflexos envol-vidos na ativação ou desinibição do sistema nervoso simpático (SNS) para promover aumentos de PA e FC. Porém, tonicamente, não houve alteração da atividade do SNS, mantendo os valores basais de PA e FC normais.

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P.24. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES TÔNICAS EM RATOS ACORDADOS INDUZIDOS AO PARKINSONISMO POR 6-OHDA. Ariza, D.

1, Sisdeli, L.

1, Crestani,

C.C.2, Martins-Pinge, M.C.

1;

1Departamento de Ciências Fisiológicas, Programa

Multicêntrico de Fisiologia, UEL, Londrina – PR; 2Faculdade de Ciências

Farmacêuticas de Araraquara, UNESP, Araraquara - SP.

Introdução: A doença de Parkinson é caracterizada principalmente por sinais motores,

mas sinais não-motores também estão presentes e são atribuídos a alterações no Sis-tema Nervoso Autônomo. Objetivos: Verificar a presença de alterações cardiovascula-res autonômicas no modelo de parkinsonismo induzido por 6-OHDA. Materiais e Métodos: Foram utilizados ratos Wistar adultos pesando entre 280-320g, colocados

em um aparelho estereotáxico para microinfusão bilateral da toxina 6-OHDA (6mg/mL; dissolvido em salina 0,9%, estéril/acido ascórbico 0,2%) na Substância Negra. O grupo sham foi submetido ao mesmo procedimento cirúrgico, sendo infundido somente veícu-lo. Após 7 dias os parâmetros cardiovasculares de pressão arterial (PAM) e freqüência cardíaca (FC) foram avaliados após cateterismo da artéria e veia femorais 24 horas antes. O registro foi realizado nos animais acordados e após registro basal foi adminis-trado prazosin (1mg/ml), ou atropina (2mg/ml), ou propranolol (5mg/ml). Para confir-mação da lesão foi quantificado os níveis de dopamina no estriado por HPLC. Resultados: Os animais submetidos à lesão apresentaram menor PAM, sistólica

(PAS) e diastólica (PAD), além da FC, quando comparados aos animais controle (sham n=22. PAM: 110,4±1,6 mmHg; FC: 358.4±7.2 bpm; PAS: 135.4±2.15 mmHg; PAD: 91.0±1.5 mmHg / 6-OHDA n=20. PAM: 98.93±1.5 mmHg; FC: 338.1±5.9 bpm; PAS: 121.4±1.8 mmHg; PAD: 81.08±1.6 mmHg). Quando administrado bloqueador α-adrenérgico os animais 6-OHDA tiveram uma menor queda na ∆PAM (-26±4mmHg, n=8) comparados aos animais sham (-47±4mmHg, n=10). O bloqueador muscarínico não promoveu alterações cardiovasculares entre os grupos sham (n=8) e 6-OHDA (n=7) assim como quando administrado bloqueador β-adrenergico (sham n=3 e 6-OHDA n=5). Conclusões: Nossos dados sugerem o comprometimento do sistema nervoso simpático vascular em animais submetidos a lesão com 6-OHDA.

Apoio Financeiro: CAPES

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P.25. ANÁLISE ECOCARDIOGRÁFICA EM ATLETAS DE FUTEBOL FEMININO E MASCULINO. Silva, D.M.S.

1, Silva, L.S.

1, Passos, M.

1, Almeida, M.B.

1, Morais, A.S.

2,

Feitosa, A.D.M.2, Freitas, C.R.M.

3, Prado, W.L.

3, Neves, S.R.S

4, Filho, A.G.

1;

1Núcleo

de Educação Física e Ciências do Esporte UFPE, CAV-PE; 2Hospital Dom Helder

Câmara, IMIP-PE; 3Escola Superior de Educação Física, UPE.

4Depto de Histologia e

Embriologia, UFPE-PE.

Introdução: O coração é alvo de vários estudos em atletas amadores e profissionais,

tanto em homens como em mulheres. Entretanto, pouco se sabe sobre a relação da função cardíaca entre jogadores de futebol feminino e masculino. Objetivo: Analisar a função e a estrutura cardíaca em atletas de futebol feminino e masculino. Materiais e Métodos: O presente estudo recebeu a aprovação do Comitê de Ética em humanos.

Foram avaliadas 23 atletas de futebol feminino (F) e 24 de futebol masculino (M), com idade de 23 ± 1 anos. Todos participantes foram submetidas aos exames de eletrocardiografia e ecocardiografia. Resultados: Foram observadas diferenças entre os valores médios de massa corporal (M: 76,9 ± 1 kg. vs F: 62,6 ± 1 kg; p<0,0001), altura (M: 1,78 ± 0,01 m. vs F: 1,66,6 ± 0,01 m; p<0,0001), pressão arterial sistólica (M: 121,3 ± 1,9 mmHg. vs F: 108,5 ± 1,8 mmHg; p<0,0001). Em relação a estrutura das

câmaras esquerdas foram observadas diferenças nos valores médios de massa ventricular (M: 237 ± 8 g vs F: 163 ± 6 g; p<0.0001); índice de massa (M: 121,7 ± 4 g/m

2 vs F: 96,3 ± 3 g/m

2; p<0,001); volume diastólico (M: 76,9 ± 2,6 ml/m

2 vs F: 64 ±

1,7 ml/m2; p<0,001) e volume sistólico do ventrículo esquerdo (M: 27,7 ± 1,3 ml/m

2 vs

F: 23,7 ± 0,7 ml/m2; p<0,01). Não foram encontradas diferenças significativas no

diâmetro do átrio, parede posterior, septo interventricular, diâmetro diastólico e sistólico, diâmetro da aorta, fração de ejeção e fração de encurtamento. Conclusão: Os dados demonstraram que os atletas de futebol masculino apresentaram um maior remodelamento cardíaco e uma maior atividade funcional do coração quando comparados com atletas de futebol feminino.

Apoio Financeiro: Hospital Dom Helder Câmara/IMIP-PE

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P.26. AVALIAÇÃO FUNCIONAL PRECOCE E TARDIA DO MODELO DE INFARTO DO MIOCÁRDIO INDUZIDO POR ISOPROTERENOL. Carlos, E.C.

1, Spinardi, M.

2,

Roscani, M.G.3, Castro, S.A.

2, Miranda, V.H.M.

2, Gobbi, J.I.F.

2, Gregolini, P.F.O.

2;

1Escola Municipal João Salto, Bolsista PIBIC-Jr;

2Instituto de Biociências da UNESP,

Botucatu - SP; 3Faculdade de Medicina, UNESP, Botucatu, SP.

Introdução: O infarto do miocárdio (IM) representa importante causa de morte no

mundo, justificando o estabelecimento de modelos experimentais para elaboração de propostas terapêuticas. O modelo de IM é facilmente obtido por administração de iso-proterenol (ISO). Objetivos: Portanto, o presente estudo visa à caracterização funcio-

nal precoce e tardia do modelo de IM em ratos induzido por ISO para utilização em estudos com terapia celular. Materiais e Métodos: O IM foi induzido em ratos Wistar

(250-300g) através da injeção s.c de 1mL de ISO (85 mg/kg) por 2 dias consecutivos. Igual volume de NaCl 0,9% foi administrado aos controles. Foram realizados 2 protoco-los experimentais visando a caracterização: a) precoce do IM (3 dias após ISO) e b) tardia (28 dias após ISO). A função cardíaca foi verificada por ecocardiografia e catete-rização de ventrículo esquerdo (VE). Os dados estão apresentados como média±EPM. Resultados: A administração de ISO promove prejuízo precoce da função cardíaca

evidenciada por aumento da relação E/A (2,99±0,47 vs 1,42±0,11nos controles), au-mento de pressão diastólica final do VE (PDFVE: 9±1 vs 3±1 mmHg nos controles), redução na contratilidade (4192±383 vs 7001±642 mmHg/s nos controles) e relaxa-mento cardíaco (-2452±379 vs -4184±401 mmHg/s nos controles). Já as avaliações tardias mostram que não há alteração da relação E/A (1,77±0,14 vs 2,12±0,20 cm/s nos controles) e sugerem apenas tendência a aumento nos valores de PDFVE (9±2 vs 4±1 mmHg nos controles, p = 0,09) e redução na contratilidade cardíaca (7160±547 mmHg/s vs 5767±493 mmHg/s nos controles, p = 0,08). Conclusões: A administração

de ISO 85 mg/kg promove disfunção diastólica e sistólica precoce não evidenciada tar-diamente, sugerindo a necessidade de doses maiores e/ou administração mais prolon-gada de ISO para manifestação crônica de disfunção cardíaca.

Apoio Financeiro: PIBIC

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P.27. ESTUDO DOS EFEITOS DO COGUMELO AGARICUS BLAZEI EM AORTA ISOLADA DE RATOS.

1Canta, G.N.,

2Santos, E.A.,

3Regis, W.C.B.,

4Santos, R.A.S.,

4Lautner, R.Q.;

1Departamento de Medicina Veterinária, PUC Minas;

2Departamento

ciências biológicas e da saúde, PUC; 3Departamento de Bioquímica e Imunologia,

UFMG; 4Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte – MG.

Introdução: O Agaricus blazei é um cogumelo comestível de amplo uso popular no

Japão. O fungo, de origem brasileira, é rico em alfa e beta glucanas . Vários trabalhos têm evidenciado o Agaricus blazei como antitumoral, antioxidante e imuno-potenciador. Estudo recente demonstrou efeito anti-hipertensivo. Os possíveis mecanismos anti-hipertensivos do Agaricus blazei e frações, todavia, permanecem desconhecidos. Ob-jetivos: Avaliar os efeitos do cogumelo Agaricus blazei, extrato bruto e frações, na rea-

tividade vascular em aortas isoladas de ratos - como possível alvo de ação para atividade anti-hipertensiva. Métodos: Avaliamos os efeitos do Agaricus blazei em aor-tas isoladas. Ratos Wistar machos foram sacrificados; sendo retirados segmentos da artéria aorta para o protocolo de reatividade vascular in vitro: pré-contração com fenile-frina (0,1 µM), adição acumulativa do Agaricus blazei (10

-7 – 10

-3 µg/L) em 3 grupos: a)

vasos com endotélio; b) vasos sem endotélio; c) vasos com inibição da enzima Óxido Nítrico Sintase (NOS). Resultados: O extrato bruto do cogumelo Agaricus blazei apre-

sentou atividade bifásica na reatividade vascular. Nas concentrações iniciais, mais bai-xas, os vasos apresentaram uma tendência vasodilatadora (Emax.: 19±3,5%) e nas últimas concentrações o comportamento foi nitidamente contrário (Emax.: -4±7,2%). Por outro lado, o extrato aquoso, com massa molecular ≤ 3000kD, apresentou pro-nunciado efeito vasodilatador (Emax: 52±5,2%). Em vasos sem endotélio ou com inibi-ção da NOS, a vasodilatação foi atenuada. Conclusão: O cogumelo Agaricus blazei, em pelo menos uma das possíveis frações, apresentou relevante efeito vasodilatador dependente do endotélio e da via do oxido nítrico. Este resultado sugere a vasodilata-ção como um possível mecanismo que explica o efeito anti-hipertensivo observado por outros autores.

Apoio Financeiro: FAPEMIG e INCT em Nanobiofarmacêutica.

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P.28. ENVOLVIMENTO DO NÚCLEO RETROTRAPEZÓIDE/REGIÃO PARAFACIAL NO CONTROLE DA ATIVIDADE PÓS-INSPIRATÓRIA.

1Lucena, E.V.,

2Takakura,

A.C., 1Moreira, T.S.;

1- Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP;

2-Departamento de

Farmacologia, USP, São Paulo –SP.

Introdução: O padrão respiratório pode ser dividido em três fases: inspiração (I), pós-

inspiração ou fase 1 da expiração (PI/E1) e a expiração ativa (E2). A região do núcleo retrotrapezóide/parafacial (RTN/pFRG), localizada na superfície ventrolateral do bulbo, contém duas populações distintas de neurônios: neurônios que expressam o fator de transcrição Phox2b e que estão envolvidos na quimiorrecepção central e na I, bem como neurônios que estão envolvidos na geração da atividade expiratória (E2). Obje-tivos: Diante disso, o objetivo do presente estudo foi verificar o envolvimento dessa região no controle da atividade PI em ratos Wistar adultos (270-320 g, n=5). Materiais e métodos: Foram registradas a pressão arterial média (PAM), atividade eletromiográ-

fica dos músculos diafragma (dEMG) e abdominal (abdEMG) e a atividade elétrica do nervo vago em ratos ventilados artificialmente e anestesiados com uretano. Resulta-dos: A injeção unilateral do agonista glutamatérgico NMDA (5 pmol/50 nl) na região do

b-se presen-

te na fase PI. Conclusão: Os resultados do presente trabalho mostram uma primeira evidência de que a região do RTN/pFRG, além de estar envolvida no controle da ativi-dade I e E2, parece ter uma participação na geração da atividade pós-inspiratória.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPq, CAPES/PROEX.

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P.29. PARTICIPAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO NAS ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES DURANTE O "HEAD DOWN TILT" EM RATOS NÃO ANES-TESIADOS. Amorim, E.D.T.

1, Peras, V.R.

1, Andrade, O.

1, Martins-Pinge, M.C.

1; Depar-

tamento de Ciências Fisiológicas, UEL, Londrina – PR.

Introdução: Os valores da pressão arterial variam consideravelmente momento a

momento e especialmente durante mudanças de comportamento. Respostas autonô-micas normais devido à ortostase parecem envolver um balanço entre a atividade va-gal cardíaca eferente e atividade simpática para o coração e vasculatura (balanço simpato-vagal). Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a participação do sistema

nervoso autônomo durante o estresse anti-ortostático na regulação da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) em ratos não-anestesiados. Materiais e mé-todos: Ratos Wistar adultos foram submetidos à cirurgia de canulação de artéria e veia femoral para registro da PAM e FC depois de 24 horas. Após 30 minutos de regis-tro basal foi realizada a administração endovenosa de Salina 0,9% ou Hexametônio (25mg/kg) por via endovenosa, e após 5 minutos os animais foram estimulados a en-trarem em um contensor fixado numa plataforma móvel para registro da PAM durante 10 minutos. Após este período foi realizado a inclinação da plataforma de modo que os animais permaneceram por 15 minutos a -75º. Resultados: No grupo Controle, duran-

te o "head down tilt" (HDT) houve aumento da PAM e redução da FC (∆PAM= 5±1 mmHg, ∆FC= -55±8 bpm).O bloqueio ganglionar com hexametônio não modificou os aumentos na pressão, mas atenuou a queda na frequência durante o HDT(∆FC= -17±5). Conclusão: Nossos dados preliminares sugerem que a queda na FC durante o

HDT depende do sistema nervoso autônomo, por um aumento da ativação parassim-pática ou diminuição simpática para o coração.

Apoio financeiro: CAPES.

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P.30. ENVOLVIMENTO DO NÚCLEO RETROTRAPEZÓIDE/REGIÃO PARAFACIAL NA RESPIRAÇÃO BASAL, INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO ATIVA.

1Tanabe, F.M.,

2Moreira, T.S.,

1Takakura, A.C.;

1Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo –

SP; 2Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo, SP.

Introdução: A região do núcleo retrotrapezóide/parafacial (RTN/pFRG) localizada na

superfície ventral do bulbo é composta por duas populações de neurônios que se so-brepõem: os neurônios que expressam o fator de transcrição Phox2b e que estão en-volvidos na quimiorrecepção central e os neurônios que possuem atividade ritmogênica, podendo estar envolvidos na geração da atividade expiratória. Objetivo:

O objetivo do presente estudo foi verificar o envolvimento dessa região no controle da respiração em ratos Wistar adultos (250-280 g, n = 6). Materiais e métodos: Foram

registradas a pressão arterial média (PAM) e a atividade eletromiográfica dos múscu-los diafragma (dEMG) e abdominal (abdEMG) em ratos vagotomizados, ventilados arti-ficialmente e anestesiados com uretano. Resultados: Hipercapnia (10% CO2)

aumentou a PAM (19 3 mmHg) e a atividade dEMG (78 6%), além de promover a ativação do músculo abdominal. A injeção endovenosa de cianeto de potássio (KCN –

2 mmHg) e na atividade dEMG de 60 5%, e também promoveu ativação do músculo abdominal. A injeção bilateral do agonista GABAérgico muscimol (2 mM) no RTN/pFRG eliminou completamente a ativi-dade basal do dEMG e promoveu uma pequena redução da PAM (101 4 mmHg, vs. salina: 117 6 mmHg). Além disso, a injeção bilateral de muscimol no RTN/pFRG re-duziu o aumento da PAM (3 b-dEMG produzidas pela ativação do quimiorreflexo central e periférico, respectivamente. Conclusão: Os presentes resultados indicam que a região do RTN/pFRG é crucial para o controle da respiração durante repouso e durante a ativa-ção do quimiorreflexo central e periférico.

Apoio financeiro: FAPESP e CNPq.

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P.31. EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA EM BAIXA INTENSIDADE SOBRE PARÂMETROS CARDIOVASCULARES EM RATOS SAUDÁVEIS. Macedo, F.N.¹,

Melo, V.U.¹, Mota, M.M.¹, Silva, T.L.T.B.¹, Fontes, M.T.¹, Oliveira, L.R.¹, Santana, M.N.S.¹, Santos, R.V.¹, Barreto, A.S.¹, Santos, M.R.V.¹, Santana-Filho, V.J.¹; 1Laboratório de Farmacologia Cardiovascular, Departamento de Fisiologia,

Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Brasil.

Introdução: Treinamento aeróbico em baixa intensidade aumenta a modulação vagal

cardíaca e reduz a atividade simpática. Estas adaptações são fatores preditores de saúde. O treinamento resistido é um importante componente de programas de treinamento, porém seus efeitos na regulação autonômica e reatividade vascular não estão claros. Objetivos: O objetivo foi avaliar os efeitos do treinamento resistido em

baixa intensidade sobre a pressão arterial, frequência cardíaca, modulação autonômica e reatividade vascular. Materiais e métodos: Os animais treinados (RT)

realizaram 8 semanas de treinamento em aparelho que mimetiza um aparato de agachamento. Os animais do grupo controle (SH) foram submetidos a um período de exercício fictício. Após o período de treinamento, a pressão arterial e o intervalo de pulso foram registrados e a artéria mesentérica removida. A variabilidade do intervalo de pulso e pressão arterial, além da sensibilidade espontânea do barorreflexo (SEB) foram analisadas. Resultados: Após o treinamento, a pressão arterial média (SH

117.04 ± 2.68 vs RT 105.5 ± 4.28) e diastólica (SH 107.71 ± 2.95 vs RT 97 ± 3.42) estiveram reduzidas. Além disso, foi observado uma redução na frequência cardíaca (SH 395 ± 7.1 vs RT 344 ± 13.25). Estas alterações podem ter sido mediadas através de adaptações autonômicas e vasculares, como aumentos da modulação vagal no coração (LF/HF: SH 0.35 ± 0.08 vs RT 0.14 ± 0.03), SEB (SH 0.77 ± 0.01 vs RT 1.05 ± 0.1) e percentual de relaxamento vascular (pD2: SH 6.2 ± 0.1 vs RT 7.1 ± 0.1). Conclusão: Em conclusão, observamos que o treinamento resistido em baixa

intensidade foi capaz de promover alterações benéficas no sistema cardiovascular.

Apoio Financeiro: Fapitec-SE; CAPES; CNPq.

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P.32. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO CARDÍACA DE RATOS RESISTENTES À OBESI-DADE. de Sá, F.G.S.

1, Estevam, W.M.

1, Jacobsen, B.B.

1, Ferron, A.J.T.

1, Castardeli,

E.1, Cunha, M.R.H.

1, Cicogna, A.C.

2, Lima-Leopoldo, A.P.

1,2, Leopoldo, A.S.

1,2;

1 Depar-

tamento de Desportos, , UFES, Vitória - ES. 2

Departamento de Clínica Médica, U-NESP, Botucatu, SP.

Introdução: Diversos estudos têm demonstrado que a obesidade induzida por

diferentes tipos de dietas com alto teor de gordura acarreta disfunção miocárdica em roedores. Na experimentação biológica, mesmo quando mantidas as condições labora-toriais semelhantes, não está assegurada uma homogeneidade de resposta. Dentro deste contexto, ratos submetidos à ração padrão e hiperlipídica podem apresentar, em maior ou menor escala, características comuns, como, por exemplo, níveis de adiposi-dade. Pesquisadores classificam estes animais como resistentes à obesidade, ou seja, embora submetidos à dieta com alto teor de gordura, não desenvolvem obesidade. Objetivo: Em razão da carência de estudos que avaliaram a relação entre a função

cardíaca e a resistência à obesidade, a proposta deste estudo foi investigar a função cardíaca de ratos resistentes à obesidade. Material e Métodos: Ratos Wistar machos, com 30 dias de idade, foram randomizados em dois grupos: controle (C; n= 55) e obe-so (Ob; n= 55). O grupo C será alimentado com dieta padrão e o Ob submetido à dieta rica em gordura insaturada por 15 semanas. A obesidade e a resistência à obesidade foi definida pelo índice de adiposidade. Além disso, foram avaliados os perfis bioquími-co e hormonal, bem como o processo de remodelação cardíaca por meio de análises estruturais e funcionais. O desempenho mecânico dos músculos papilares foi analisa-do sob condição basal e após diferentes manobras inotrópicas e lusitrópicas. Resulta-dos: Após 15 semanas, os ratos obesos apresentaram aumento significante no peso corporal final, na gordura corporal total e no índice de adiposidade quando compara-dos com os ratos resistentes à obesidade e os controles, entretanto, não houve altera-ção da pressão arterial sistólica. A obesidade promoveu disfunção miocárdica após manobra de potencial pós-pausa nos momentos 30 e 60 segundos (TD e -dT/dt Ob < -dT/dt C), no entanto, não há diferença entre os grupos Ob e resistentes à obesidade. Conclusão: Estes resultados sugerem que, 15 semanas de dieta rica em gordura in-

saturada, promove alterações nos perfis nutricional e metabólico em ratos obesos e resistentes típicas da obesidade sem acarretar evidentes anormalidades cardíacas em modelos de resistência à obesidade.

Apoio Financeiro: CNPq e FAPES

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P.33. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES APÓS MICROINJEÇÃO DE GLUTA-MATO NA ÁREA ROSTROVENTROLATERAL DO BULBO EM RATOS OBESOS E TRATADOS COM INIBIDOR DA SINTASE DE ÓXIDO NÍTRICO INDUZÍVEL.

1Lopes,

F.N.C; 1Cunha, N.V;

1Martins-Pinge, M.C.

1 Departamento de Ciências Fisiológicas,

UEL, Londrina/ - PR.

Introdução: A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças car-

diovasculares, porém os mecanismos pelos quais ela contribui não estão completa-mente esclarecidos. O efeito da administração de glutamato monossódico (MSG) no período neonatal induzindo obesidade na vida adulta tem sido extensivamente estuda-do do ponto de vista metabólico, porém pouco se sabe dos aspectos cardiovasculares. O óxido nítrico (NO) exerce papel importante na função cardiovascular, incluindo uma ação moduladora sobre a área rostroventrolateral do bulbo (RVLM), que é uma das regiões cerebrais primárias envolvidas na geração da condução simpática. Objetivo:

Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência do bloqueio da produ-ção do óxido nítrico da via induzível nas respostas cardiovasculares ao neurotransmis-sor glutamato na área RVLM em ratos com obesidade MSG. Materiais e métodos: Filhotes de ratos Wistar receberam 4 mg/g de peso corporal de MSG ou salina equimo-lar nos 5 primeiros dias de vida. A pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) foram avaliadas antes e após o tratamento com aminoguanidina (AG) (50mg/kg) ou salina 0,9%, via intraperitoneal por 30 dias. Resultados: O tratamento com MSG induziu a obesidade em ratos adultos, evidenciado pelo aumento do índice de Lee do grupo MSG salina em relação ao CTR salina. Na análise dos parâmetros de PAM e FC basal não houve diferenças entre os grupos. A variação da PAM após microinjeção de L-glutamato foi aumentada nos grupos MSG salina (56±2,19 mmHg, n=6) e CTR AG (61±5,55 mmHg, n=7) em relação ao CTR salina (44±3,29 mmHg, n=8) sem diferenças entre os grupos MSG (MSG salina 56±2,19 mmHg, n=6;MSG AG 55±5,53 mmHg, n=5). Conclusão: Nossos dados sugerem que na RVLM de animais obesos MSG a

via induzível de produção de NO parece estar com sua atividade diminuída.

Apoio financeiro: Fundação Araucária

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P.34. RELAÇÃO ENTRE A CARBONILAÇÃO DE PROTEÍNAS E A ATIVAÇÃO DA PROTEÓLISE EM RATOS COM TUMOR DE WALKER-256. Borges, F.H.

1,3, Marinel-

lo, P.C.2, Cecchini, A.L.

2, Cecchini, R.

1, Guarnier, F.A.

3;

1Laboratório de Fisiopatologia

e Radicais Livres; 2Laboratório de Patologia Molecular;

3Laboratório de Fisiopatologia e

Adaptações Musculares Departamento de Patologia, UEL, Londrina – PR.

Introdução: A caquexia cardíaca é uma síndrome de ordem metabólica, que tem re-

cebido atenção nos últimos anos. Os portadores possuem taxa de mortalidade de 50% em 18 meses a partir do diagnóstico. Embora existam relatos de perda de massa mus-cular cardíaca em ratos portadores de tumor, até o momento existem poucas relações entre estresse oxidativo e caquexia cardíaca. Objetivo: O objetivo deste estudo foi in-

vestigar a relação entre estresse oxidativo e ativação de diferentes vias proteolíticas em animais portadores de tumor. Materiais e métodos: Os animais foram divididos entre controle e portadores de tumor, avaliados em 2 diferentes tempos (5 -T5- e 10 -T10- dias após a implantação do tumor). Após a eutanásia, foram retirados o coração, que foi divido em lados esquerdo (CE) e direito (CD), e o tumor. O índice de caquexia foi calculado. Os parâmetros de estresse oxidativo (EO) cardíaco foram analisados a-través da quantificação de proteínas carboniladas (PC), e a proteólise determinada por meio de kits. A espessura dos ventrículos foi verificada por morfometria. Resultados:

A partir do T5, todos os animais inoculados com tumor apresentaram caquexia (6,85±0,63%, e 17,76±1,82% em T10). O CE não apresentou diminuição da espessu-ra, porém, o CD mostrou 29% de diminuição de espessura em T5, e 40% em T10. As PC apresentaram o mesmo perfil em ambos os lados, mostrando aumento significativo em 5 dias (14,57 no CE e 7,57nM/mg no CD), mostrando retorno aos níveis do contro-le em T10. A proteólise no CE demonstrou regulação negativa em todos os parâmetros analisados. No CD houve aumento de 104,52% em T5 quando avaliada a atividade da calpaína. Conclusão: Os resultados demonstram que apesar de os animais apresen-

tarem caquexia, não há alteração de massa ou espessura do CE, diferentemente do CD. Assim, metabolicamente, os dois lados se comportam independentemente, e EO parece desempenhar um papel diferente em cada um dos processos.

Apoio financeiro: Capes e CNPq.

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P.35. BENEFÍCIOS CARDIOMETABÓLICOS E EM PARÂMETROS INFLAMATÓ-RIOS DE UM PROTOCOLO DE TREINAMENTO FÍSICO COMBINADO EM UM MO-DELO EXPERIMENTAL DE SÍNDROME METABÓLICA E MENOPAUSA. Conti,

F.F.1, Brito, J.O.

1, Bernardes, N.

2, Dias, D.S.

1, Sanches, I.C.

1, Malfitano, C.

1, Irigoyen,

M.C.2, De Angelis, K.

1;

1 Laboratório de Fisiologia Translacional, UNINOVE, São Paulo

– SP; 2 InCor, USP, São Paulo – SP.

Introdução: Os benefícios do treinamento físico (TF) aeróbio sobre os fatores de risco

da síndrome metabólica durante a menopausa são bem conhecidos. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos do TF combinado (aeróbio + resistido) nessa condição. Obje-tivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos hemodinâmicos, autonômicos, me-

tabólicos e inflamatórios do TF combinado dinâmico em um modelo experimental de menopausa e hipertensão submetido à sobrecarga de frutose. Materiais e métodos: Para isso, 32 ratas SHR foram divididas em (n=8 por grupo): hipertensas (H), hiperten-sas ooforectomizadas (HO), submetidas à sobrecarga de frutose (100g/L na água de beber) sedentárias (FHO) ou treinadas (FHOTc). O TF combinado (8 semanas, 5x/semana, 40-60% intensidade) foi realizado na esteira (aeróbio) e na escada (resisti-do) alternadamente. A modulação autonômica cardiovascular foi avaliada através da análise espectral (FFT). Os marcadores inflamatórios foram avaliados no tecido cardí-aco por ELISA. Resultados: O grupo submetido à sobrecarga de frutose apresentou

aumento da pressão arterial (PA) média (H: 146±4; HO: 164±5; FHO: 174±4; FHOTc: 158±6 mmHg), aumento da VAR-PAS, da banda de BF-PAS, pior sensibilidade à insu-lina (HO: 4,7±0,3; FHO: 3,4±0,3; FHOTc: 4,5±0,3 %/min), e aumento do TNF-alfa (H: 32,9±7; HO: 31,7±8; FHO: 65,8±9; FOHTc: 33,1±5 pg/mg proteína). O TF combinado foi eficaz em atenuar todos esses parâmetros, e promover bradicardia de repouso no grupo FHOTc. Foi observada correlação negativa entre tecido adiposo e IL-10 (r=-0,6). Conclusão: Os resultados demonstram que a sobrecarga de frutose induziu prejuízos

hemodinâmicos, autonômicos, metabólicos e em parâmetros inflamatórios em ratas hipertensas submetidas à privação dos hormônios ovarianos e que o treinamento físico combinado dinâmico foi eficaz em atenuar e/ou reverter estes prejuízos.

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P.36. AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DE CARDIOMIÓCITOS DE RATOS DIABÉTI-COS ESTREPTOZOOTOCÍNICOS TRATADOS COM AZADIRACHTA INDICA, A. JUSS E ESTREPTOZOOTOCINA 6CH. Rivera, G.G.

1, Pacheco, M.R.

1, Amoroso, L.

1,

Artoni, S.M.B.1, Machado, M.R.F.

1, Santos, E.

1, D'Angelis, F.H.F.

1, Corsini, T.B.

1;

1

FCAV, UNESP, Jaboticabal – SP.

Introdução: A importância deste estudo respalda-se na grande utilização de plantas medicinais. Objetivo: Determinar os efeitos de extratos de Azadirachta indica, A. Juss

a 10% e da estreptozootocina 6CH sobre a morfologia dos cardiomiócitos em ratos di-abéticos. Materiais e Métodos: Foram utilizados 20 ratos Wistar albinos, machos, di-

vididos em cinco grupos, de quatro animais. Após cinco dias determinou-se a glicemia (tempo zero). A seguir, administrou-se a 16 ratos, 35 mg/Kg de estreptozootocina in-travenosamente, com os animais também anestesiados por éter para indução do dia-betes. Assim, todos foram tratados por 30 dias: grupo controle branco, sem tratamento, só recebeu água; grupo controle branco diabético, sem tratamento, só recebeu água; grupo tratado com extrato aquoso de Azadirachta, indica. A. Juss a 10 %; grupo trata-do com extrato hidroalcoólico (70%) de Azadirachta, indica. A. Juss a 10 % e um grupo tratado com estreptozootocina 6CH. No 31°dia, os animais foram sacrificados e o co-ração foi processado para obtenção de cortes histológicos corados pela técnica da Hematoxilina-eosina e PAS/Hematoxilina para o estudo morfológico dos cardiomióci-tos. Resultados: A morfologia revelou eosinofilia no citoplasma dos cardiomiócitos pe-la coloração com Hematoxilina-eosina, sugerindo a presença de mitocôndrias em todos os grupos experimentais. Pelo método histoquímico do PAS/Hematoxilina foi de-tectado glicogênio, que se corou em magenta, no citoplasma dos cardiomiócitos, e os núcleos celulares foram contracorados de azul pela Hematoxilina, em todos os grupos experimentais. Conclusão: Provavelmente, estudos duradouros, permitirão detectar

alterações nos cardiomiócitos, pelo fato de danos mitocondriais terem sido comprova-dos em outros órgãos de ratos diabéticos com períodos de estudo superiores a este.

Apoio financeiro: FAPESP.

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P.37. ESTUDO COMPARATIVO IN VITRO DO EFEITO CARDIOPROTETOR DA ES-PIRONOLACTONA E DA EPLERENONA EM CARDIOMIÓCITOS DE RATOS NEO-NATOS. Faria, G.O.

1, Hermidorff, M.M.

2, Isoldi, M.C.

1,2; 1: Departamento de Ciências

Biológicas, UFOP, Ouro Preto - MG; 2 Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas,

UFOP, Ouro Preto – MG.

Introdução: Pacientes que sofrem infarto do miocárdio apresentam altos níveis de al-

dosterona que são associados com o aumento de fibrose e morte do miocárdio. Tais pacientes são tratados com antagonistas de receptores mineralocorticóides (MR) da aldosterona (espironolactona e eplerenona) que possuem efeitos benéficos no trata-mento de doenças cardíacas. Contudo, muitas das respostas dessas drogas mostram-se independentes do antagonismo de MR. Dados de nosso laboratório vêm demons-trando que inibidores do receptor MR apresentam atividade mitótica em cardiomiócitos primários de ratos. Objetivos: Dessa forma, nosso objetivo foi avaliar os mecanismos

de ação que levam à cardioproteção da espironolactona e da eplerenona e avaliar comparativamente seus efeitos in vitro. Materiais e métodos: Para tanto, utilizamos culturas primárias de ratos neonatos da linhagem Wistar. Para elucidar as vias bioquí-micas evocadas por essas drogas, focamos na análise dos segundos mensageiros AMPc e GMPc e na atividade de ERK1/2 devido à importância dessas vias no proces-so cardioprotetor. A análise dos segundos mensageiros AMPc e GMPc foi realizada através de kits de ensaio imunoenzimático e Western Blot foi utilizado para analisar a atividade de ERK1/2. Resultados: Obtivemos que a espironolactona é capaz de au-

mentar os níveis de AMPc, GMPc e atividade de ERK1/2, além de reverter a ação de aldosterona na atividade de ERK1/2. Eplerenona, por sua vez, é capaz de aumentar os níveis de GMPc e a atividade de ERK1/2 e reverter a ação de aldosterona na atividade de ERK1/2. Conclusão: Nossos dados sobre os segundos mensageiros apoiam o fato

de que, além da aldosterona, a espironolactona e a eplerenona também apresentam respostas rápidas, independentes de MR. As diferenças encontradas entre a ação dessas drogas apontam para uma cardioproteção mais consistente promovida pela espironolactona, porém esses efeitos ainda precisam ser testados clinicamente.

Apoio financeiro: FAPEMIG e CNPq

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P.38. ANÁLISE DO ACOPLAMENTO SIMPÁTICO-RESPIRATÓRIO EM RATAS JO-VENS SUBMETIDAS À HIPÓXIA CRÔNICA INTERMITENTE. Souza, G.M.P.R., Bo-

nagamba, L.G.H., Amorim, M.R., Moraes, D.J.A., Machado, B.H.; USP, Ribeirão Preto – SP.

Introdução: A hipóxia crônica intermitente (HCI) promove hipertensão e aumento da

atividade simpática durante a fase tardia da expiração em ratos machos jovens. Ratas jovens submetidas à HCI desenvolvem hipertensão arterial similar aos machos subme-tidos ao mesmo protocolo. Objetivos: No presente trabalho avaliamos se as ratas jo-vens submetidas à HCI desenvolvem alterações no acoplamento simpático-respiratório semelhantes aos machos jovens submetidos ao mesmo protocolo. Materiais e méto-dos: Para isso, ratas jovens (19-21 dias) foram submetidas à 10 dias de hipóxia inter-

mitente (FiO2 = 6% a cada 9 minutos, 8 horas/dia). Após 10 dias, as atividades dos nervos frênico e simpático torácico (tSNA) foram registradas na preparação coração-tronco cerebral isolados. Resultados: As ratas jovens submetidas à HCI (n=18) apre-sentaram uma redução significativa na duração da inspiração (0.95±0.04 vs 1.3±0.04

seg) em relação ao controle (n=14). Além disso, as ratas jovens submetidas à HCI a-presentaram alterações significativas na atividade nervo simpático torácico (tSNA) du-rante a inspiração (56.3±3 vs 47,9±3 % da tSNA), mas não durante as fases da expiração-inicial (32.2±1.6 vs 35.2±1.6 % da tSNA) ou expiração tardia (36.5±1.6 vs

31.0±1.9 % da tSNA). Os resultados mostram que as fêmeas jovens submetidas à HCI desenvolverem alterações no padrão respiratório associadas com aumento da ativida-de simpática durante a inspiração. Conclusão: Concluímos que existem diferenças

entre os sexos nas alterações do acoplamento simpático-respiratório, indicando que os mecanismos neurais envolvidos no aumento da atividade simpática após a HCI são distintos.

Apoio financeiro: CAPES, CNPq e FAPESP.

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P.39. ATIVAÇÃO DA VIA nNOS/H2O2 PELA ATORVASTATINA: IMPLICAÇÕES NA CONTRAÇÃO E NA DISFUNÇÃO ENDOTELIAL INDUZIDA POR LISOFOSFATI-DILCOLINA.

1Mota, G.P.C.,

1Navia-Pelaez, J.M.,

2Lemos, V.S.,

1 Capettini, L.S.A.;

1Departamento de Farmacologia;

2Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo

Horizonte - MG.

Introdução e objetivos: A atorvastatina é um potente inibidor da síntese endógena do

colesterol. Contudo, trabalhos recentes sugerem efeitos vasculares diretos da atorvas-tatina, independente da redução do colesterol. Assim, o objetivo deste trabalho foi ava-liar o efeito vásculo-protetor da atorvastatina sobre a disfunção endotelial induzida por lisofosfatidilcolina (LPC). Metodologia: Curvas concentração-resposta com acetilcolina

ou fenilefrina (10-9

a 10-4

M) foram realizadas em anéis de aorta de camundongos C57BL/6J em sistema de banho de órgãos. A disfunção endotelial foi induzida pe-la incubação com LPC (10µM, 30 min). A produção de NO e superóxido foi medida em células endoteliais humanas (EAhy 926) por citometria de fluxo pelo uso das sondas fluorescentes DAF-FM e DHE,respectivamente. Resultados: A atorvastatina induziu

redução na resposta contrátil induzida pela fenilefrina, a qual foi revertida pela remo-ção do endotélio, a inibição não-seletiva das NOS com o L-NAME, inibição da nNOS com o TRIM e pela incubação com a catalase. Nossos resultados demonstram que a LPC induziu disfunção endotelial a qual foi revertida pela atorvastatina. Contudo, a ini-bição da nNOS ou a incubação com catalase aboliram o efeito protetor da atorvastati-na. O tratamento das células endoteliais com a LPC induziu redução de NO e aumento de superóxido. Apesar de induzir sozinha grande aumento de NO nas células endoteli-ais, a atorvastatina induziu apenas discreto aumento de NO nas células tratadas com a LPC. A atorvastatina inibiu completamente a produção de superóxido pela LPC. Os efeitos da atorvastatina sobre a síntese de NO e superóxido foram abolidos pelo TRIM. Conclusão: A atorvastatina apresenta efeito vásculo-protetor mediado pela ati-

vação da produção de NO e H2O2 pela nNOS causando tanto uma redução da respos-ta contrátil quanto melhora da função endotelial.

Apoio financeiro: PRPq-UFMG, FAPEMIG, CNPq.

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P.40. AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO CARDIOVASCULAR E DA FUNÇÃO PULMONAR DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO. Aguiar, G.L., Santos, T.M.S.,

Becker, L.K.; Centro Desportivo, UFOP, Ouro Preto – MG.

Introdução: O sedentarismo é um problema crescente que tem atingido um número cada vez maior de crianças e adolescentes. A escola é um dos únicos lugares no qual as crianças ou adolescente têm a oportunidade de se beneficiar do exercício físico sem restrições. Materiais e métodos: 24 adolescentes saudáveis, sendo 8 meninos

(idade 16,11 ± 0,33) e 15 meninas (idade 16,00 ± 0,78) foram avaliados durante duas aulas de Educação Física. Para análise das respostas cardiovasculares foi aferida pressão arterial (PA) antes e logo após a aula e a frequência cardíaca (FC) foi avaliada antes, durante e logo após a aula. As capacidades pulmonares foram avaliadas atra-vés da espirometria. Resultados: A média do VO2máx dos meninos (48,4±0,7 ml/kg/min) não foi significativamente diferentes das meninas (46,9 ± 0,6 ml/kg/min). A zona alvo de treinamento dos meninos foi 60% da FC de reserva (141 ± 8bpm) e as meninas a 50% (131±12bpm). Foi observado um aumento significativo da pressão ar-terial sistólica (PAS) apenas nos meninos antes (120 ± 4,3 mmHg) comparado com a PAS logo após as aulas (134 ± 4,3 mmHg). Os valores da pressão arterial diastólica (PAD) não foram significativamente diferentes. Os volumes pulmonares não alteraram após a aula, apenas o delta da variação de capacidade vital forçada (CVF) pré e pós a aula foi maior para meninos (0,95 ± 1,52L) em comparação com as meninas (-0,28±0,95L). Conclusão: Conclui-se que nas aulas observadas houve impacto cardior-

respiratório maior para os meninos. Deve-se, portanto, ser repensado pelos professo-res as atividades praticadas pelos os alunos, principalmente pelas meninas as quais no presente estudo, obtiveram pequenas alterações das respostas cardiorrespiratórias durante as aulas de Educação Física.

Apoio Financeiro: Propp-UFOP, CEDUFOP

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P.41. HIPERATIVIDADE SIMPÁTICA E DISFUNÇÃO NA SENSIBILIDADE DOS BARORRECEPTORES ARTERIAIS PARA O TERRITÓRIO LOMBAR CONTRIBUEM PARA A HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MODELO 2K1C. Lincevicius G.S.

1, Shimoura

C.G.1, Bergamaschi C.T.

1, Campos R.R.

1 Depto. de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo -

SP.

Introdução: No modelo de hipertensão renovascular 2 rins-1 clipe (2K1C) já está bem

estabelecido que alterações autonômicas e cardiovasculares contribuem para o de-senvolvimento e manutenção da hipertensão arterial (HA). Dentre estas disfunções au-tonômicas podemos destacar a hiperatividade simpática e a disfunção na sensibilidade dos barorreceptores arteriais como importantes contribuintes para a HA neste modelo. Para o território renal estas duas vertentes são amplamente estudadas no modelo 2K1C, no entanto para outros territórios, como por exemplo, o território lombar que é importante para o controle da resistência vascular periférica, estas informações são pouco compreendidas. Objetivo: Então, o objetivo deste estudo foi avaliar concomitan-

temente a atividade nervosa simpática (ANS) eferente para os territórios: renal (ANSr) e lombar (ANSl), bem como a sensibilidade dos barorreceptores arteriais para estes territórios no modelo 2K1C. Materiais e métodos: A HA foi induzida em ratos Wistar

através da inserção de um clipe de prata na artéria renal esquerda dos ratos. A sensi-bilidade dos barorreceptores arteriais para ANSr e ANSl foi avaliada através da infu-são de fenilefrina (0,2ml/min). Verificamos aumento de 119% na pressão arterial média e de 26% na frequência cardíaca no grupo hipertenso (H) em relação ao grupo contro-le (C) (p<0,05). Resultados: Verificamos no grupo H aumento da ANS e disfunção na

sensibilidade dos barorreceptores arteriais tanto para o território renal (ANSr=H:174±17,n=5;C:98±13,pps,n=5;Slope=H:-0,7±0,05,n=3;C:-2,3±0,08,pps/mmHg,n=5) quanto para o território lombar (ANSl=H:119±17,n=5;C:71±8,pps,n=5;Slope=H:-0,3±0,03,n=3;C:-0,7±0,04,pps/mmHg,n=5) (p<0,05). Conclusão: Sugerimos com estes resultados pre-

liminares que a hiperatividade simpática e a disfunção na sensibilidade dos barorre-ceptores arteriais verificadas para o território lombar contribuam conjuntamente ao território renal para a HA no modelo 2K1C.

Apoio financeiro: CAPES.

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P.42. ALTERAÇÕES AUTONOMICAS E CARDIOVASCULARES INDUZIDAS PELA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EXPERIMENTAL. Veiga, G.R.L., Sato, A.Y.S.,

Campos, R.R., Bergamaschi, C.T.; Departamento de Fisiologia, UNIFESP, São Paulo - SP.

Introdução: A insuficiência renal crônica (IRC) é uma doença que promove perda pro-

gressiva da função renal e desencadeia a hipertensão arterial (HA), o que piora o qua-dro fisiopatológico da IRC. O objetivo do presente trabalho foi avaliar em animais submetidos à IRC experimental, as possíveis alterações autonômicas envolvidas nesta patologia e compará-los com animais controle (CTL). Objetivos: Para tanto avaliamos

a pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC) atividade nervosa simpática renal (ANSr) e a relação entre o peso renal com o peso corpóreo de todos os animais. Materiais e métodos: Foram utilizados ratos Wistar (270-350g) que foram divididos em 2 grupos, IRC e controle (CTL). Os animais IRC foram submetidos à nefrectomia 5/6, que consiste em nefrectomia do rim direito e ligação de dois dos três ramos da ar-téria renal esquerda. O grupo CTL não sofreu nenhuma intervenção. Após 8 semanas os animais IRC foram anestesiados com halotano e tiveram a artéria e a veia femoral cateterizadas para registro direto de PAM e FC, após 24 horas foram anestesiados com Tiopental (50mg/ml/kg – dose de ataque) e o nível anestésico foi mantido através de infusão contínua do mesmo anestésico (5mg/ml/kg), e a ANSr foi avaliada através do registro direto do nervo renal. Resultados: Foi observado aumento da PAM no gru-po IRC (175±5* mmHg n=17)*p>0.0001, vs CTL (110±12 mmHg n=15) sem alteração da FC. Houve um aumento significativo da ANSr nos animais do grupo IRC (161,8±19* pps/s n=11) vs CTL (89,78±11 pps/s n=9)*p>0.01. Os animais IRC também apresenta-ram significativo aumento do peso renal do rim remanescente (CTL 0,48 ± 0,02 n=13, IRC 0,64 ± 0,02* n=16 *p>0.0001) indicando hipertrofia renal. Conclusão: Estes resul-

tados preliminares sugerem que na IRC ocorre aumento da atividade nervosa simpáti-ca renal que pode estar associada a deterioração da função renal bem como ao aumento da pressão arterial.

Apoio financeiro: CAPES, CNPq.

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P.43. EFEITO DA DIOSMINA SOBRE Á INJÚRIA DE REPERFUSÃO. Almeida,

G.K.M.1, Guedes, I.C.

1, Mesquita, T.R.

1, Santos, J.F.

1, Vasconcelos, C.M.

1, Garcia,

E.C.1, Lauton-Santos, S

1.

1 Departamento de Fisiologia, UFS, São Cristovão - SE.

Introdução: Infarto agudo do miocárdio é responsável pela morte de milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano, com uma taxa de mortalidade de cerca de 10%, e é a principal causa de insuficiência cardíaca crônica. A reperfusão precoce é a única maneira de recuperar um órgão isquêmico. Entretanto, durante os primeiros momentos cruciais de reperfusão, lesões reversíveis e irreversíveis são iniciadas, e é referida como a lesão de reperfusão. A lesão de reperfusão é responsável por 50% do tamanho do infarto, tornando-se um alvo natural para a investigação so-bre a proteção cardíaca. Neste contexto, a diosmina, por ser um flavonoide que apresenta ampla atividade biológica, apresenta-se como uma substância potencial a ser testada no modelo de is-quemia/reperfusão cardíaca. Objetivo: Investigar os possíveis efeitos da diosmina na atenuação das lesões de reperfusão no modelo isquemia/reperfusão cardíaca. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos, pesando entre 250-300 gramas. (CEPA: 04/2013). Estes animais foram dis-tribuídos em três grupos experimentais: 1) Grupo Sham - os corações foram perfundidos com so-lução veículo (DMSO 0,02% em solução de Krebs-Ringer), 2) Grupo I-R + veículo - os corações foram submetidos à isquemia e reperfundidos com solução veículo e 3) Grupo I-R + diosmina - os corações foram submetidos à isquemia e reperfundidos com diosmina (1µM em solução veículo). Após os corações terem sido submetidos ao modelo de isquemia/reperfusão foram realizados experimentos para avaliar a função cardíaca (pressão do ventrículo esquerdo - PVE), bem como experimentos para mensurar a atividade das enzimas antioxidantes catalase , superóxido dismu-tase (SOD) e os níveis de peroxidação lipídica (TBARS). Resultados: Em coração isolado de ra-to, foi evidenciado que durante o período da isquemia houve uma redução significativa da pressão ventricular esquerda (PVE) (0,00 ± 0,00 cmHg, n = 14). Porém, a reperfusão com a di-osmina, a PVE aumentou de forma significativa (1,06 ± 0,12 cmHg, n=6) em relação ao grupo reperfundido com o veículo (0,18 ± 0,06cmHg, n = 6). Quanto aos níveis de peroxidação lipídica (TBARS) no grupo Sham foi medido 4,94 ± 0,65 nmol de malondealdeído/mg de tecido (n = 4). No grupo I-R + veículo foi observada um aumento significativo nos níveis de peroxidação lipídica (10,16 ± 1,22 nmol de malondealdeído/mg tecido, n = 6). No grupo I-R + diosmina esses níveis foram reduzidos de forma siginificativa (5,85 ± 0,31 nmol de malondealdeído/mg de tecido, n = 5), tendo seus valores próximos aos do grupo Sham. A atividade da superóxido dismutase (SOD) nos corações do grupo Sham, ou seja, não submetidos à isquemia foi de 0,01 ± 0,004 UI SOD/mg proteína (n = 3). Entretanto, nos corações submetidos a I-R + veículo foi observado uma elevação significativa desta atividade (0,04 ± 0,009 UI SOD/mg proteína, n = 3). A diosmina foi capaz de manter a atividade da SOD semelhante à atividade do grupo Sham (0,01 ± 0,001 UI SOD/mg pro-teína, n = 4). A atividade da catalase no grupo Sham foi de 0,02 ± 0,003 ΔE/min/mg proteína (n = 5). Porém, no grupo I-R + veículo houve aumento significativo na atividade desta enzima (0,05 ± 0,009 ΔE/min/mg de proteína, p<0,05 – n = 6). Assim como nos dados da atividade da SOD ob-servados, nos corações isquêmicos reperfundidos com a diosmina, a atividade da catalase foi semelhante ao do grupo Sham (0,02 ± 0,005 ΔE/min/mg de proteína, n = 6). Conclusão: A dios-mina melhorou a função contrátil cardíaca assim como, os níveis de peroxidação lipídicas e da atividade de enzimas antioxidantes nos corações submetidos à injúria de reperfusão.

Apoio financeiro: UFS/CNPq

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P.44. PRESSÃO ARTERIAL E EXPRESSÃO GÊNICA NO NÚCLEO DO TRATO DO-LITÁRIO EM RATOS ALIMENTADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA. Speretta,

G.F.F.1, Bassi, M.

1, Ruchaya, P.J.

1, Sumners, C.

2, Menani, J.V.

1, Colombari, E.

1, Co-

lombari, D.S.A.1;

1Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara - SP.

2Departamento de Fisiologia

e Genômica Funcional, Universidade da Florida, Estados

Unidos.

Introdução: Estudos têm evidenciado que a fisiopatologia de diferentes modelos de

hipertensão está associada com a ativação do sistema renina-angiontensina (SRA) bem como de citocinas pró-inflamatórias em diferentes núcleos do sistema nervoso central (SNC). Contudo, pouco se sabe sobre as alterações no SNC relacionadas à hipertensão induzida pela obesidade. Objetivos: Avaliar a pressão arterial média

(PAM) e a expressão gênica de componentes do SRA e de citocinas pró-inflamatórias no núcleo do trato solitário (NTS) em ratos alimentados com dieta hiperlipídica (DH). Materiais e Métodos: Ratos Holtzman (300-320 g, n = 6/grupo) foram alimentados

com dieta padrão (DP; 5,4% de gorduras) ou DH (26,4% de gorduras) por 3 ou 6 se-manas antes do registro da PAM, testes de barorreflexo e coleta dos encéfalos para PCR-TR. Resultados: DH por 3 (DH3) ou 6 semanas (DH6) apresentaram maior PAM

(DH3: 114 ± 2, vs. DP3: 105 ± 1 mmHg; DH6: 116 ± 2, vs. DP6: 107 ± 1 mmHg, p < 0.05). O grupo DH6 apresentou ainda comprometimento no barorreflexo (DH6: -2.27 ± 0.32, vs. DP6: -2.90 ± 0.15 bpm/mmHg, p < 0.05). DH3 mostrou maior expressão de RNAm de enzima conversora de angiotensina (ECA) no NTS (DH3: 2.78 ± 0.33, vs. DP3: 1.00 ± 0.26, p < 0.05), sem alterações nos níveis de RNAm de receptor AT1 (AT1R), TNF-α e IL-6. Por outro lado, DH6 apresentou menores níveis de RNAm de ECA no NTS (DH6: 0.27 ± 0.06, vs. DP6: 1.11 ± 0.12, p < 0.05) e maiores níveis de AT1R (DH6: 2.74 ± 0.35, vs. DP6: 1.07 ± 0.25, p < 0.05), TNF-α (DH6: 3.00 ± 0.90, vs. DP6: 1.10 ± 0.17, p < 0.05) e IL-6 (DH6: 2.73 ± 0.76, vs. DP6: 1.08 ± 0.10, p < 0.05). Conclusões: Os resultados sugerem que a DH ativa citocinas pró-inflamatórias e mo-

difica os componentes do SRA no NTS, cuja expressão difere de acordo com o perío-do do DH. Esses fatores podem contribuir com o aumento da PAM e das alterações no barorreflexo provocadas pela DH.

Apoio Financeiro: CAPES, FAPESP, FAPESP/PRONEX

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P.45. EMPREGO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS PARA A DETERMINAÇÃO DE ANTI-HIPERTENSIVO EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS. Mansano, G.R., Ei-

sele, A.P.P., Dall´Antônia, L.H., Sartori, E.R.; Departamento de Química, UEL, Londri-na – PR.

Introdução: Fármacos em geral, quando usados em doses excessivas ou abaixo da

dosagem, podem ser nocivos à saúde, levando até a morte do paciente, o que requer um controle de qualidade nos medicamentos distribuídos no mercado. As técnicas ele-troquímicas podem ser úteis para o desenvolvimento de procedimentos analíticos sim-ples, que comparado a técnicas como cromatografia líquida e a espectrofotometria, apresentam seletividade, sensibilidade, facilidade de operação e simplicidade no pre-paro de amostras. Objetivos: Em vista disso, nesse trabalho é descrito o emprego da

voltametria cíclica (VC) e de pulso diferencial (VPD) em conjunto com um eletrodo de diamante dopado com boro (EDDB) para a determinação de anlodipino (ANL; anti-hipertensivo) em formulações farmacêuticas disponíveis em farmácias. Materiais e métodos: Pela VC observou-se que o ANL oxida-se de forma irreversível em 0,80 V

no BDDE em H2SO4 0,10 mol L-1

, sendo que dois elétrons estão envolvidos nesse pro-cesso. Com os parâmetros experimentais otimizados, como eletrólito de suporte e pH (tampão acetato pH 5,0) e dos parâmetros instrumentais da VPD (A= 100 mV; v = 5 mV s

-1; t = 7 ms) construiu-se uma curva de calibração no intervalo de concentração

de ANL de 9,99 x 10-8

a 9,09 x 10-7

mol L-1

, com limite de detecção de 6,15 x 10-8

mol L

-1. O estudo de repetibilidade intra-dia para uma concentração de ANL de 5,96 x 10

-7

mol L-1

(n = 10) resultou em um desvio padrão relativo de 0,76 %. O método proposto foi aplicado com sucesso na determinação de ANL em amostras comerciais (macera-ção e dissolução no eletrólito de suporte, sem a necessidade de filtração para análise), cujos resultados foram concordantes com os resultados obtidos utilizando a espectro-fotometria. Conclusão: Diante dos resultados obtidos verifica-se que as técnicas ele-

troquímicas podem ser empregadas para a determinação de ANL, com exatidão, precisão, bem como o preparo simples das amostras.

Apoio financeiro: Programa de Pós-Graduação em Química, CNPq, CAPES, Funda-

ção Araucária.

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P.46. OS ÁTRIOS DIREITO E ESQUERDO ISOLADOS DE ROEDORES SÃO MO-DELOS EXPERIMENTAIS PARA ESTUDAR PARAMETROS FISIOLOGICOS? Ca-

mara, H.; Silva-Junior,E. D.; Alves, G.A.; Jurkiewicz, A.; Rodrigues, J.Q.D.; UNIFESP, São Paulo – SP.

Introdução: O átrio esquerdo (AE) não apresenta atividade elétrica espontânea e o

átrio direito (AD) possui o nodo sinoatrial (NSA), que projetam potenciais de ação, os quais despolarizam o músculo cardíaco. Objetivos: Nossos objetivos são verificar as

condições ideais para se trabalhar com os átrios de ratos Wistar normotenso (NWR) e rato Wistar espontaneamente hipertenso (SHR). Materiais e Métodos: Os átrios foram

isolados do coração, transferido para um banho de órgãos e estirado para encontrar a tensão basal ideal. A tensão de contração basal foi testada utilizando a Isoprenalina (1µM). Observou-se a variação da frequência cardíaca do AD durante a preparação. Submetemos o AE a uma estimulação elétrica transmural (EET) 0,1 a 5Hz, pulso vari-ando de 1 a 10ms e voltagem 0-30V. Também testamos o tempo ideal de repouso dos átrios e o tempo que o tecido permanece vivo. Os resultados foram analisados pelo teste t não pareado e ANOVA de uma via. Resultados: A EET produziu contrações no AE e a amplitude destas variou de acordo com a freqüência de estimulação. O mai-or tempo de sobrevida do tecido atrial foi alcançado nas condições de freqüência de 2Hz com duração de 5 ms, com uma voltagem 1,2 vezes maior que o limiar de contra-ção atrial. Evidenciamos que o AE apresenta uma contração neurogênica quando es-timulado eletricamente e que o ritmo da freqüência das contrações espontâneas do AD in vitro dos NWR e SHR, variou entre 100 a 560 bpm. Observou-se um período de 8h

do tecido vivo para valores de freqüência cardíaca entre 180 a 420 bpm. O AD desen-volveu uma amplitude de contração de 300 ± 50 mgf e o AE 400 ± 100 mgf em NWR. Conclusões: Para o AE de NWR e SHR a tensão basal ótima varia entre 0,5 a 0,8gf,

8-16 V de d.d.p. e 2 Hz de frequência de estimulação. Já para o AD varia entre 0,8 a 1,2gf de tensão basal e frequência variando entre 180 e 420 b.p.m. para ambas as li-nhagens.

Apoio Financeiro: FAPESP

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P.47. EVIDÊNCIAS FARMACOLÓGICAS DO ENVOLVIMENTO DE CANAIS DE CÁLCIO NA VASODILATAÇÃO INDUZIDA PELO (-)-β-Pineno. Moreira, I.J.A.

1, Sera-

fini, M.R.2, Araujo, A.A.S.

2, Bonjardim, l.R.

3, Santana-Filho, V.J.

2, Badauê-Passos,

D.Jr.2,

Lauton-Santos, S.2, de Lucca Junior, W.

2; Quintans-Júnior, l.J.

2; Santos,

M.R.V.2;

1RENORBIO, UFS;

2 UFS;

3 USP, Bauru – SP.

Introdução: O (-)-β-Pineno é um monoterpeno encontrado nos óleos essenciais de

plantas medicinais. Não foi encontrado nenhum estudo relatando a ação do (-)-β-Pineno sobre a reatividade vascular em ratos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do (-)-β-Pineno sobre a reatividade vascular de artéria mesentérica iso-lada de rato, além de tentar elucidar os possíveis mecanismos de ação implicados em seus efeitos. Materiais e métodos: O (-)-β-Pineno foi obtido da Sigma Aldrich Brasil

Ltda. Ratos Wistar machos (200–300g) foram eutanasiados e a artéria mesentérica foi seccionada em anéis (1-2mm) mantidos em solução Tyrode, a 37°C e gaseificada com carbogênio. Os anéis foram estabilizados por período de 60min a uma tensão de 0,75g

e em seguida foram pré-contraídos com 10M de fenilefrina (Fen) ou solução despola-rizante de K

+ a 80mM e o (-)-β-Pineno (10

-7-3x10

-2M) foi adicionado à cuba de maneira

cumulativa para obtenção de curva concentração-resposta. Resultados: Nestas pre-

parações, o (-)-β-Pineno induziu vasorrelaxamento dependente da concentração (E-

máx=104±16%;n=5), que não foi alterado após a remoção do endotélio vascular (Emáx=108±4%;n=5) ou em anéis pré-contraídos com KCl 80mM (Emáx=112±14%;n=5), sugerindo um possível envolvimento dos canais para Ca

2+. De modo a obter evidên-

cias da participação dos canais para K+ na resposta induzida pelo (-)-β-Pineno, foram

obtidas também curvas concentração-resposta em anéis arteriais sem endotélio fun-cional incubados com 1mM de TEA, um inibidor dos canais para K

+. Nestas prepara-

ções, o TEA não foi capaz de alterar o relaxamento induzido pelo monoterpeno (Emáx=113±3%;n=5), sugerindo a não participação dos canais para K

+ nesta resposta.

Conclusão: Estes resultados demonstram que o (-)-β-Pineno produz efeito vasorrela-xante independente do endotélio funcional em artéria mesentérica superior isolada de rato que parece envolver a inibição de canais para Ca

2+.

Apoio financeiro: CAPES/CNPq.

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P.48. PARTICIPAÇÃO DO TNF-Α NAS DISFUNÇÕES CARDIOVASCULARES IN-DUZIDAS PELO CONSUMO CRÔNICO DE ETANOL.

1Simplicio, J.A.,

1Cunha, T.M.,

2Tirapelli, C.R.;

1Departamento de Farmacologia, FMRP/USP;

2Laboratório de Farma-

cologia, EERP/USP, Ribeirão Preto – SP.

Introdução: O consumo crônico de etanol induz aumento da pressão arterial, altera-

ção na reatividade vascular, aumento do estresse oxidativo e inflamação vascular, e tais acontecimentos parecem envolver a participação do fator de necrose tumoral (TNF-α). No entanto, sua participação nas disfunções cardiovasculares associadas ao consumo de etanol continua elusiva. Objetivos: Avaliar a participação do TNF-α nos efeitos cardiovasculares induzidos pelo consumo crônico de etanol. Métodos: Camun-

dongos C57/BL6 (naive e nocaute para os receptores R1 e R1/R2) foram tratados com etanol (20%v/v) por 9 semanas. Ao término do tratamento, os animais foram sacrifica-dos e tiveram a aorta torácica (com e sem tecido adiposo perivascular - TAPV) retirada para dosagens dos níveis de citocinas por ELISA e ânion superóxido por quimiolumi-nescência da lucigenina. Experimentos de reatividade vascular foram realizados (pro-tocolo CEUA: 12.1.1654.53.9). Resultados: O consumo crônico de etanol causou aumento da resposta contrátil em anéis sem endotélio quando estimulados com fenile-frina (controle:1,080±0,26mN,n=5; etanol:2,21±0,33mN,n=5). Em anéis de aorta com TAPV de camundongos tratados com etanol, houve um aumento de citocinas pró-inflamatórias,TNF-α, IL18, IL6 e IL1B, quando comparados ao controle. O tratamento com etanol aumentou os níveis de ânion superóxido (235,0±13,5URL,n=5) quando comparado ao controle (149,9±8,85URL,n=5) em aorta sem TAPV. Este aumento não foi verificado em animais nocautes para os receptores R1 (contro-le:156,0±30,3URL,n=4; etanol:184,5±36,5URL,n=4) e R1/R2 (contro-le:128,4±39,40URL,n=4; etanol:124,65±24,40URL,n=4). Conclusões: O consumo

crônico de etanol altera a reatividade vascular, induz aumento de citocinas pró-inflamatórias e aumenta a produção de ânion superóxido. Tais respostas parecem ser mediadas pelo TNF-α.

Apoio Financeiro: CAPES, NAP-DIN, Fapesp.

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P.49. MODULAÇÃO DAS ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (EROS) SOBRE A RESPOSTA CONTRÁTIL DA FENILEFRINA EM RATAS PRENHAS E NÃO-PRENHAS. Troiano, J.A.

1, Potje, S.R.

1, Cardoso, T.G.

2, Martins, P.C.

3, Oliveira, P.C.

3,

Antoniali, C.1;1Departamento de Ciências Básicas, UNESP, Araçatuba-SP.

2Centro U-

niversitário Católico, Unisalesiano, Araçatuba-SP. 3UNIP, Araçatuba-SP.

Introdução: Diversos estudos demonstram que ratas prenhas apresentam hipotensão

ao final da prenhez. Isso tem sido atribuído ao aumento da expressão e da atividade da NOS (óxido nítrico sintase), ocorrendo maior síntese de óxido nítrico (NO), que mo-dula continuamente os vasos sanguíneos. Espécies reativas de oxigênio (EROs) po-dem diminuir a biodisponibilidade de NO. Objetivo: Desta forma, a hipótese é verificar

se a apocinina (inibidora da NADPH-oxidase) e o tempol (mimético da superóxido dis-mutase), modulam a resposta contrátil a fenilefrina em ratas normotensas Wistar pre-nhas (P) e não-prenhas (NP). Materiais e métodos: Anéis de aorta foram colocados

em tensão de 30mN, com solução de Krebs, 95% O2 e 5% de CO2 a 37°C por 30 mi-nutos. Subsequentemente, curvas doses-resposta para fenilefrina (1nM a 10mM) fo-ram realizados em anéis com endotélio incubados ou não com apocinina (100 uM) e tempol (0,1 nM) de ratas P e NP. As curvas foram apresentadas em mN de tensão. Foram avaliados potência (pD2) e efeito máximo (Emax) e os resultados foram compa-rados entre P e NP (Teste t students, p<0.05). Resultados: Em curvas de contração

induzida por Phe, o Emax está diminuído em ratas P (Emax: 21.10±1.8, n=5), quando comparado com as ratas NP (Emax: 29.05±1.4, n=5), a potência também encontra-se alterada, estando diminuída em ratas P (pD2: 6.9±0.07, n=5) quando comparadas com as ratas NP (pD2: 7.2±0.08, n=5). A pré-incubação com apocinina diminui o Emax em ratas P (Emax: 12.17±2.1, n=4) e NP (Emax: 19.05±2.7, n=4), quando comparado aos seus controles, mas a potência não foi alterada (pD2- P: 6.3±0.09, n=3; NP: 6.97±0.14, n=4). O tempol não alterou o Emax (P: 21.08±4.2, n=4; NP: 25.88±2.6, n=4) ou a po-tência (pD2- P: 6.8±0.04, n=4; NP: 6.97±0.17, n=4) em ambos os grupos em relação ao controle. Conclusão: Estes resultados sugerem que EROs produzidas pela NOX mo-dulam a contração induzida pela Phe em ratas P e NP.

Apoio financeiro: Capes e Fapesp.

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P.50. RESUMO DO TRABALHO: EXERCÍCIO FÍSICO NORMALIZA CATALASE E TBARS NO BULBO VENTROLATERAL ROSTRAL, HIPOTÁLAMO, VENTRÍCULO ESQUERDO E AORTA DE RATOS COM HIPERTENSÃO RENOVASCULAR. 1Ferreira, J.G.,

1Zacarias, A.C.,

1Diniz, M.F.,

2Santos, R.A.S.,

2Campagnole-Santos,

M.J., 1,3

Bezerra, F.S., 1,3

Isoldi, M.C., 1,3

Alzamora, A.C., 1,3

Lima, W.G., 1,3

Sousa, L.E.; 1Departamento de Ciências Biológicas, UFOP;

2Departamento de Fisiologia e Biofísica,

UFMG; 3Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, UFOP, Ouro Preto - MG.

Introdução: Hipertensão é acompanhada de um aumento do estresse oxidativo, e o exercício físico (EX) normaliza-o. Objetivos: Verificar o efeito do EX sobre a atividade

da catalase (CAT) e das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) no bulbo ventrolateralrostral (RVLM), hipotálamo (HIP), ventrículo esquerdo (VE), rins direito (RD) e esquerdo (RE) e aorta (AOR) de ratos hipertensos. Materiais e Métodos: Ra-tos Fischer machos (170±20g) submetidos às cirurgias da hipertensão renovascular (2R1C, n=10), e fictícia (SHAM, n=10). O EX consistiu em natação 60min/5vezes/semana/4semanas. Após o protocolo de EX o VE foi perfundido, tecidos foram coletados e homogeneizados. A atividade da CAT foi mensurada a partir da ca-pacidade de conversão de H2O2 em água e O2 a uma absorbância de 240nm. O dano oxidativo foi mensurado usando o método de TBARS, a uma absorbância de 532nm. Resultados: Os ratos 2R1C-SD apresentaram níveis elevados de TBARS no RVLM

(0,48±0,07U/mg ptn), HIP (1,92±0,51 U/mg ptn), VE (0,45±0,01 U/mg ptn), AOR (1,40±0,2 U/mg ptn) e RE (0,45±0,03 U/mg ptn) em comparação com SHAM-SD. En-quanto os ratos 2R1C-EX apresentaram redução dos níveis de TBARS no RVLM (0,22±0,03 U/mg ptn), HIP (0,35±0,05U/mg ptn) , COR (0,25±0,04 U/mg ptn) e AOR (0,64±0,07 U/mg ptn) em comparação com os 2R1C-SD. Observamos que ratos 2R1C-SD apresentaram redução da atividade da CAT no RVLM (0,78±0,07 U/mgptn), HIP (0,78±0,07 U/mg ptn), COR (2,6±0,1 U/mg ptn), AOR (0,78±0,1 U/mg ptn), RD (2,29±0,5 U/mg ptn) e RE (3,04±0,4 U/mg ptn) em comparação com SHAM-SD. Os ra-tos 2R1C-EX apresentaram aumento dos níveis de CAT no RVLM (2.2±0,1 U/mg ptn), HIP (1,61±0,2 U/mg ptn), COR (5,82±0,2 U/mg ptn), AOR (1,73±0,3 U/mg ptn), RD (4,17±0,3 U/mg ptn), RE (4,53±0,2 U/mg ptn) em comparação com 2R1C-SD. Conclu-sões: O EX foi capaz de normalizar os níveis de TBARS e CAT no RVLM, HIP, COR,

AOR, RD e RE de ratos 2R1C.

Apoio Financeiro: CNPq

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P.51. MULHERES EXPOSTAS A ESTÍMULO AUDITIVO MUSICAL EM DIFERENTES INTENSIDADES E AS RESPOSTAS DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Amaral,

J.A.T.1, Guida, H.L.

2, Abreu, L.C.

3, Valenti, V.E.

2;

1Departamento de Fisioterapia e Te-

rapia Ocupacional e 2Fonoaudiologia, UNESP, Marília – SP;

3Faculdade de Medicina

do ABC, Santo André - SP.

Introdução: A música relaxante em longo tempo tem como efeito característico a ati-

vação do sistema nervoso parassimpático e redução do sistema nervoso simpático, além de redução da frequência cardíaca. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método bem reconhecido pela literatura que analisa a regulação cardíaca auto-nômica. Entretanto, não está claro na literatura os efeitos de diferentes intensidades sobre a regulação autonômica cardíaca. Objetivo: Nosso objetivo é analisar a os efei-tos da música em diferentes intensidades sobre a VFC em mulheres. Método: Foram analisadas quinze mulheres saudáveis com idade entre 18 e 25 anos. Não foram inclu-ídas voluntárias que tiveram distúrbios de sensibilidade auditiva, cardiorrespiratórios, neurológicos e demais comprometimentos conhecidos que impediram o sujeito de rea-lizar os procedimentos, bem como o tratamento com medicamentos que influenciem a regulação autonômica cardíaca e pessoas com envolvimento musical (dança, canto ou instrumentos musicais). Foram avaliados os índices lineares da VFC no domínio da frequência. Os sujeitos foram expostos à música clássica (Pachelbel: Canon in D) e heavy metal (Gamma Ray: Heavy Metal Universe). Inicialmente a VFC foi registrada em repouso durante 10 minutos. Subsequentemente os sujeitos foram expostos aos estímulos auditivos musicais nos seguintes níveis de equivalência: 60-70 dB, 70-80 dB e 80-90 dB. Cada exposição durou cinco minutos. Resultados: No estilo clássico não

observamos diferenças entre os momentos: LF(ms2)(p:0,1), LF (nu)(p: 1,0), HF

(ms2)(p:0,5), HF (nu) (p:0,9), LF/HF (p:0,7). Quanto ao estilo heavy metal o mesmo

ocorreu LF(ms2)(p:0,1),LF (nu)(p:0,6),HF (ms

2)(p:0,1), HF (nu)(p:0,6),LF/HF(p:0,8).

Conclusão: O estímulo auditivo musical nas três faixas de nível de som equivalente

utilizadas não causou alterações significantes na VFC.

Apoio Financeiro: FAPESP.

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P.52. TRATAMENTO IN VITRO COM COMPOSTO CIS-[RU(H-DCBPY-)2(CL)(NO)]

AUMENTA A POTÊNCIA DO EFEITO VASODILATADOR INDUZIDO PELA ACE-TILCOLINA EM ARTÉRIAS DE RATOS COM DISFUNÇÃO ENDOTELIAL. Oishi,

J.C.1, Pestana, C.R.

1, Duarte, A.C.G.O.

1, Rodrigues, G.J.

1; 1Programa Interinstitucional

de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Unesp, UFSCar, São Carlos – SP.

Introdução: A disfunção endotelial (DE) está presente na hipertensão arterial e é ca-

racterizada pela diminuição na concentração de NO, causada principalmente pela pre-sença do ânion superóxido (O2

-). Resultados prévios sugerem que o composto cis-

[Ru(dcbpy)2(Cl)(NO)] (DCBPY) atua como sequestrador de O2-. Objetivo: avaliar se

o complexo de rutênio DCBPY reverte a DE presente em artéria aorta de ratos hiper-tensos renais. Métodos. Foram utilizados ratos wistar normotensos (2R) e hipertensos

renais (2R-1C), modelo dois rins um clipe. Para a reatividade vascular aortas torácicas foram isoladas, cortadas em anéis de 2-3mm de comprimento montadas em miógrafo (Danish Myo Tech, modelo 610M). Em artérias com o endotélio íntegro, foi feita incu-bação durante 30 minutos com tampão fosfato (PBS - veículo), DCBPY 0,1μM; DCBPY 1μM ou DCBPY 10μM. A contração foi induzida com fenilefrina (100μM) e em seguida construída as curvas cumulativas concentração efeito para acetilcolina. Os valores da potência (pD2) e efeito máximo (Emax) foram analisados. Resultados. A potência da

acetilcolina em induzir o relaxamento vascular foi menor no grupo 2R-1C (pD2: 6,36±0,17;n =7) comparado ao 2R(8,01+0,28;n=6, p<0,05) e não houve diferença no Emax (2R: 96,68 + 1,55, n=6, 2R-1C: 81,10 + 5,98 n=7). A incubação com 10μM de DCBPY potencializou o efeito vasodilatador induzido pela acetilcolina em aortas dos ratos 2R-1C(pD2: 7,71+0,50 n =5), quando comparado ao controle (pD2: 6,36+0,17 n=7, p <0,05), mas não nas demais concentrações: 1μM (6,51±0,20, n=6) e 0,1μM (6,45±0,31, n=3). A incubação com diferentes concentrações de DCBPY não ocasio-nou diferenças na Emax no grupo 2R-1C. No grupo 2R não houve diferença entre o pD2 e Emax em todas concentrações de DCBPY. Conclusão: Os resultados indicam

que a incubação de 10μM DCBPY pode atenuar a DE no grupo 2R-1C.

Apoio financeiro: FAPESP.

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P.53. NEROL, UM MONOTERPENO ACÍCLICO, REDUZ O INFLUXO DE CÁLCIO EM CORAÇÃO DE COBAIA.

1Santos, J.N.A.,

1Oliveira, I.S.N.,

1Menezes-Filho, J.E.R.,

2Sousa, D.P.,

1Souza, A.A.,

1Conde-Garcia, E.A.,

1Vasconcelos, C.M.L.

1Laboratório de

Biofísica do Coração, UFS, São Cristovão - SE, 2Laboratório de Tecnologia Farmacêu-

tica, UFPB, João Pessoa - PB.

Introdução: O nerol é um monoterpeno acíclico (C10H18O) encontrado em muitos

óleos essenciais, tais como erva-cidreira e lúpulo. Nesse estudo foram investigados os efeitos do nerol sobre o influxo de cálcio em átrio e sobre o ECG em coração de cobai-a. Material e Métodos: Os efeitos inotrópicos e eletrocardiográficos do nerol foram a-

valiados em átrio esquerdo e coração isolado de cobaia, respectivamente. Em átrio montado em cuba (8 mL, Tyrode, 95% O2 e 5% CO2, 29

oC), estimulado eletricamente

(1 Hz, 70 V, 1,5 ms) foi estudado o efeito inotrópico do nerol (0,01-30 mM). Curvas concentração-efeito do CaCl2 (0,1–8 mM) foram obtidas na ausência e na presença do nerol (3 mM). Para obtenção do ECG, os corações foram montados em sistema de Langendorff e perfundidos com Tyrode (8 mL/min, 95 % de O2 e 5 % de CO2, 34 ± 0,1 oC). A pressão do ventrículo esquerdo (PVE) foi medida com o auxílio de um balonete

introduzido no interior do ventrículo. Resultados: Os resultados mostraram que o nerol

reduziu a contratilidade atrial apresentando uma CE50 de 1,77 ± 0,58 mM (pD2 = 2,77) e Emáx de 91% (n = 5). O nerol deslocou a curva do CaCl2 para a direita, aumentando sua CE50 de 1,71 ± 0,96 mM para 3,69 ± 1,24 mM, diminuindo sua Emáx para 76%. Em coração isolado, o nerol (0,3 mM) aumentou o PRi (BAV 1º) de 119,4 ± 0,82 ms para 162,9 ± 6,38 ms (36%, p < 0,001), sem alterar o QTi e a duração do complexo QRS. A frequência cardíaca e a PVE foram reduzidas em 13% (p < 0,001) e 82% (p < 0,001), respectivamente. Conclusão: O nerol exerce redução da contratilidade atrial e ventri-cular de forma dependente de concentração. No ECG, o nerol aumenta o PRi e diminui a frequência cardíaca. Esses resultados são decorrentes de uma diminuição do influxo de cálcio no miocárdio de cobaia.

Apoio financeiro: CNPq, UFS, FAPITEC/SE

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P.54. EFEITO DO ESTRESSE CRÔNICO SOBRE A RESPOSTA VASCULAR A A-GENTES VASOATIVOS EM RATOS ADOLESCENTES.

Duarte, J.O.

1,2, Cruz, F.C.

2,

Leão, R.M.2, Planeta, C.S.

1,2, Crestani, C.C.

1,2; ¹Programa Interinstitucional de Pós-

Graduação em Ciências Fisiológicas, UFSCar/UNESP. 2

Departamento de Princípios Ativos Naturais e Toxicologia,UNESP, Araraquara – SP.

Introdução: Comprometimentos na resposta vascular são indicadores e marcadores

de aterosclerose e de alterações na capacidade de contração e relaxamento da mus-culatura lisa vascular. Objetivo: Avaliar a resposta cardiovascular a agentes vasodila-tadores e vasoconstritores em ratos adolescentes não anestesiados e previamente expostos a dois protocolos de estresse crônico. Metodologia: 18 ratos Wistar (21 dias)

divididos em 3 grupos: Controle; estresse por restrição repetida (ERR) e estresse vari-ável (ECV). Os animais foram submetidos a sessões diárias de estresse por 10 dias consecutivos. O ERR teve duração de 60 minutos diários. O ECV consistiu na exposi-ção a diferentes tipos de estressores. O registro cardiovascular foi realizado no 11° di-a, 24h após a cirurgia de canulação da artéria e veia femorais. A avaliação da reatividade vascular foi realizada através da variação da pressão arterial média (Δ-PAM) induzida pela infusão intravenosa de acetilcolina, nitroprussiato de sódio (NPS) e fenilefrina. Resultados: O ECV, mas não o ERR, causou aumento nos valores basais

de PAM (Controle:95±2mmHg; ERR:97±1mmHg; ECV:105±1mmHg, F=9, P<0.05) e FC (Controle:390±6bpm; ERR:392±9bpm; ECV:421±9bpm, F=5, P<0.05). O ECV, mas não o ERR, causou aumento na resposta vasoconstritora á fenilefrina (ΔPAM: Controle 31±3mmHg, ERR:40±2mmHg ECV:43±5mmHg, F=4, P<0.05). No entanto, não houve diferença significativa nas respostas de redução da PAM à acetilcolina (ΔPAM Contro-le:-25±5mmHg; ERR:-16±2mmHg; ECV: -23±5, F=1, P>0.05) e ao NPS (ΔPAM Contro-le:-36±5mmHg; ERR:-36±4mmHg; ECV:-41±3, F=0.5, P>0.05). Conclusão: O ECV

causou hipertensão moderada e taquicardia de repouso em ratos adolescentes. Nos-sos dados indicam que ECV causa alteração na resposta vascular a agentes vaso-constritores, o que pode explicar o aumento da PAM nesses animais.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPq e PADC-UNESP.

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P.55. EVIDÊNCIAS ANATÔMICAS DA PARTICIPAÇÃO DO NÚCLEO RETROTRA-PEZÓIDE NA EXPIRAÇÃO ATIVA. Silva, J.N.

1, Barna, B.F.

2, Moreira, T.S.

2, Takakura,

A.C1.

1- Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo – SP;

2Departamento de Fisi-

ologia e Biofísica, USP, São Paulo - SP.

Introdução e Objetivos: Estudos sugerem a participação da região do núcleo retro-

trapezóide (RTN) no controle das variáveis respiratórias na quimiorrecepção central. Além disso, esta região parece estar envolvida no controle da atividade inspiratória. Entretanto, alguns estudos estabeleceram uma relação entre o RTN e a atividade dos neurônios pré-motores expiratórios localizados no grupamento respiratório bulbar ven-trolateral caudal (cVRG). Neste trabalho, investigamos anatomicamente a existência de uma projeção do NRT para os neurônios pré-motores expiratórios localizados no cVRG, e o fenótipo destes neurônios. Métodos e Resultados: Utilizando ratos Wistar (250-400g, n = 11), foi realizado protocolo de estereotaxia, fazendo injeções de traça-dores anterógrado (amina dextrana biotinilada: BDA) no RTN e retrógrado (Fluorogold: FG) no cVRG. Sete dias após as injeções, o grupo de animais que recebeu a injeção do BDA foi perfundido e o tratamento de imunoistoquímica evidenciou a presença de varicosidades que continham BDA na região do cVRG. Uma semana após a injeção de FG, os animais foram expostos a um protocolo de hipercapnia (7% de CO2 – 3 horas) ou normóxia e perfundidos em seguida. Neste grupo, além de observamos a presença de corpos celulares que continham FG na região do RTN, foi realizado o tratamento imunoistoquímico para a expressão da proteína Fos (Fos-ir) e para o fator de transcri-ção Phox2b na região do RTN. Os resultados mostraram que 20 ± 7% dos neurônios Phox2b do RTN se projetaram para o cVRG e 34 ± 10% dos neurônios ativados por hipercapnia no RTN se projetaram para o cVRG. Conclusão: Mostramos uma possível existência de uma via entre os neurônios quimiossensíveis do RTN e os neurônios pré-motores expiratórios do cVRG, que está ativa durante uma situação de hipercapnia.

Apoio financeiro: FAPESP e CNPq

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P.56. CONSEQUÊNCIAS DO ESTRESSE AGUDO POR RESTRIÇÃO SOBRE O DE-SACOPLAMENTO DA nNOS E iNOS EM CARÓTIDA DE RATOS DIABÉTICOS. Mo-

reira, J.D.1, Pernomian, L.

2, Moreira, R.P.

1, Gomes, M.S.

2, De Oliveira, A. M.

2;

FMRP/USP; 2 Faculdade de Ciências Farmacêuticas/USP, Ribeirão Preto – SP.

Introdução: Durante o diabetes mellitus (DM) ocorre disfunção vascular com exacer-

bação da contração induzida por Ang II, por mecanismos dependentes de espécies reativas de oxigênio (ERO). Em paralelo, o estresse por restrição induz à super-expressão de receptores AT1 e aumenta a formação de Ang II. Objetivo: Determinar alterações do estresse agudo (EA) por restrição na ativação da Ang II sobre receptores AT1 no DM e verificar a participação do estresse oxidativo. Métodos: CEUA/USP-RP

(nº13.1.441.53.2). DM induzido em Ratos Wistar por injeção IP de estreptozotocina 50 mg/kg. Após 28 dias o animal é submetido ao EA por 3 horas, depois as carótidas são removidas para estudo de reatividade com curvas concentração-efeito cumulativas de Ang II (10

-11-10

-7 mol/l) obtidas com endotélio (+) e sem endotélio (-), na ausência e

presença de inibidor da nNOS (L-NPA 50 nmol/L) e iNOS (1400W 10 nmol/L) ou se-questradores de EROs (Tiron 0,1 mmol/l) e (PEG-catalase 250 U/mL). Resultados: Houve aumento na contração máxima (Emax) para Ang II no grupo DM

+(0.77±0.06)

em relação ao controle (C)+(0.51±0.04). Que foi maior no DM/estressado

(DM/E)+(0.89±0.05) sendo exacerbada no DM/E

-(1.38±0.05) quando comparados com

o C/estressado (C/S)+(0.50±0.05)

-(0,93±0.04). No DM+L-NPA

+(0.66±0.03), DM/E+L-

NPA+(0.65±0.04), DM+1400W

+(0.65±0.05) e DM/E+1400W

+(0.72±0.04) houve redução

no Emax em relação ao DM+(0.77±0.06) e DM/E

+(0.85±0.05). Também houve redução

no DM+PEG+(0.48±0.03) e DM+Tiron

+(0.51±0.05). No entanto o

DM/E+Tiron+(0.51±0.05) reduziu mais do que o DM/E+PEG-Catalase

+(0.64±0.07).

Conclusões: Os resultados sugerem que o EA por restrição exacerba o estresse oxi-

dativo no DM com aumento do desacoplamento da iNOS e nNOS que passam a pro-duzir O2

-, que é dismutada à H2O2 no qual ambas produzem vasoconstrição

dependente da concentração e portanto, contribuindo para o aumento da resposta a Ang II sobre a ativação do receptor AT1 em anéis de carótidas de ratos com endotélio.

Apoio Financeiro: CNPq; FAPESP.

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P.57. CARACTERIZAÇÃO DOS EFEITOS DO ÁCIDO ÚSNICO SOBRE O ACOPLA-MENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO DE MAMÍFERO. Freitas-

Santos, J.1,2

, Fernandes, V.A. 3, Mesquita, T.R.R.

1, Guedes-Jesus, I.C.

1,2, Almeida,

G.K.M.1, Lara, A.

3, Guatimosim, S.

3, Cruz, J. S.

3, Miranda, A. S.

3, Prímola GOmes, T.

N.4, Natali, A. J.

4, Antunes, A.

3 Lauton-Santos, S.

1;

1Departamento de Fisiologia, UFS;

2Departamento de Fisioterapia, UFS;

3 UFMG;

4 Departamento de Educação Física,

UFV, Viçosa - MG.

Introdução: O Ácido Úsnico (AU) é uma substância natural derivada do metabolismo de líquens que tem vários efeitos biológicos importantes, atuando como antimicrobia-no, antiparasitário e anticancerígeno, dentre outros. Objetivos: Este estudo foi realiza-

do para caracterizar o efeito do AU na contratilidade cardíaca e os mecanismos moleculares implicados neste fenômeno. Metodologia: Este estudo foi realizado me-diante a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Animais da Universidade Federal de Sergipe (protocolo CEPA 23/2012). Neste estudo, foram utilizados, ratos Wistar, machos, com idade de 12 a 14 semanas e pesando entre 250 e 300g. Para as análises, foi necessária a obtenção de células cardíacas, realizada através da digestão enzimática. Foram avaliados: contração celular do miócito cardíaco, transiente de cál-cio intracelular e a atividade da SERCA2A em células controle e na presença de dife-rentes concentrações de AU (0,1nM, 1nM, 5nM e 10nM), potencial de ação cardíaco através da técnica Patch Clamp. Além disso, foi feita a mensuração das espécies rea-tivas de oxigênio e nitrogênio. Resultados: Observamos que o ácido úsnico nas con-

centrações entre 0,1 a 10 nM não alterou o encurtamento celular, ou seja, a contratilidade celular; também não alterou o pico do transiente intracelular de cálcio, o tempo para atingir este pico, bem como, a remoção citoplasmática deste íon (decai-mento da fluorescência). Estes resultados apontam, ainda, que os mecanismos de re-gulação do transiente de cálcio, e em especial, a cinética do funcionamento da SERCA2A após exposição in vitro não foi alterada. Na concentração de 10nM, o AU

mostrou ser antioxidante, já que diminui a produção das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio. E exclusivamente em concentrações mais elevadas (100 nM) o AU alte-rou a duração do potencial de ação. Conclusão: Esses resultados sugerem que bai-

xas doses de AU não causam alterações na contratilidade miocárdica, porém, na concentração de 10nM parece se antioxidante, já que atenua a produção das espécies reativas de oxigênio e nitrogênio. Estes dados, em conjunto, apontam que esta pode ser uma promissora molécula a ser utilizada para distúrbios da célula cardíaca decor-rentes de várias patologias.

Apoio financeiro: Cnpq, Fapitec.

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P.58. RESPOSTA AUTONÔMICA CARDÍACA INDUZIDA PELO TESTE DE SOBRECARGA MENTAL SOB EXPOSIÇÃO PRÉVIA AO ESTÍMULO AUDITIVO MUSICAL. Barbosa, J.C., Fontes, A.M.G., Guida, H.L., Valenti, V.E.; Departamento de

Fonoaudiologia, UNESP, Marília.

Intrdução: Vários fatores externos e internos ao organismo influenciam o sistema ner-

voso autônomo, dentre eles, inclui-se a música. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método bem reconhecido pela literatura que analisa a regulação cardíaca autonômica. Observaram-se efeitos da música sobre a VFC. Entretanto, não está claro na literatura se a música influencia a regulação autonômica cardíaca durante testes autonômicos. Assim, nosso objetivo foi avaliar os efeitos da música sobre a regulação autonômica cardíaca no teste de sobrecarga mental aritmética (TSAM). Método: O

estudo foi realizado em 27 indivíduos adultos jovens do sexo masculino de 18 a 35 a-nos de idade. Foram excluídos sujeitos com distúrbios cardiorrespiratórios, neurológi-cos e outros comprometimentos conhecidos que impedissem o sujeito de realizar o protocolo. Foram analisados os índices do domínio tempo (SDNN, RMSSD e pNN50) e da frequência (LF, HF, LF/HF) da VFC. O protocolo controle teve como base o registro em repouso durante 10 minutos. Nesse período inicial o sujeito permaneceu com o fo-ne de ouvido desligado. Após os 10 minutos de registro inicial, o indivíduo teve 5 minu-tos para realização do TSAM. Depois foi registrado mais 5 minutos em repouso. O protocolo com música teve como base o registro em repouso durante 10 minutos. Em seguida o voluntário foi exposto à música (Pachelbel: Canon in D Maior,64-82dB) por 10 minutos e em seguida novamente realizou o TSAM. Em seguida permaneceu mais 5 minutos em repouso. A sequência de exposição aos exercícios aritméticos mentais sem música e com música será randomizada de indivíduo a indivíduo. Os índices da VFC serão avaliados antes, durante, 0-5 minutos e 5-10 minutos após o término do teste autonômico, para que seja feita a análise dos efeitos durante o período de expo-sição à música. O teste de ANOVA foi aplicado para verificar a diferença entre as aná-lises. Valores de p <0,05 foram considerados como significantes. Resultados: Foi observado que não houve alterações significantes dos índices no protocolo 1: SDNN antes do teste - 40±10ms, durante teste - 34±5ms, pós-teste - 35±7 ms; RMSSD - an-tes do teste 33± 14ms durante teste 29±14ms e pós-teste - 32±13ms pNN50 antes do teste- 6± 4 durante teste 9± 9 pós-teste 5± 4; bem como no protocolo 2: SDNN antes do teste 43±8ms durante música 46±3 ms durante teste 31±11ms pós-teste 36±12ms; RMSSD antes do teste 25±7 ms durante música 7±5ms durante teste 24±14ms pós-teste 25±10ms; pNN50 antes do teste 12±11 durante música 11±11 du-rante teste 10±14 pós-teste 12±12. Conclusão: Observamos que não houve influên-cia da música clássica sobre a resposta cardíaca autonômica sobre o teste de sobrecarga mental.

Apoio Financeiro: Fapesp.

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P.59. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO XANTIDROL SOBRE A FUNÇÃO CARDÍACA DE CAMUNDONGOS. Nascimento, J.M.T.

1, Savergnini, S.Q.

1, Cortes, S.F.

2, Lemos,

V.S.1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG;

2Departamento de Farmacolo-

gia, UFMG, Belo Horizonte, MG.

Introdução: O xantidrol (9-hidroxixanteno), um produto da reação de redução da xan-

tona base (9-xantenona) possui ação vasodilatadora e hipotensora. Entretanto, seus efeitos na função cardíaca nunca foram investigados. Objetivos: Investigar o papel do xantidrol na função cardíaca em corações isolados de camundongos. Materiais e Mé-todos: Corações de camundongos C57Bl/6J (12 a 16 semanas) foram perfundidos no

sistema de Langendorff com solução Krebs-Ringer (KR), em fluxo constante (2,5ml/min). Após 30 minutos de estabilização, os corações foram perfundidos por 15 minutos, com solução KR acrescida de xantidrol, nas concentrações: 10

-2, 10

-3 e 10

-4

mg/ml. O grupo controle foi perfundido com solução KR padrão durante todo o experi-mento. Resultados: O xantidrol induziu uma redução significativa da frequência cardí-

aca e da tensão diastólica em todas as concentrações avaliadas. O maior efeito cronotrópico negativo foi observado com o xantidrol a 10

-4 mg/ml, enquanto o maior

efeito lusinotrópico foi observado com o xantidrol a 10-3

mg/ml. Nenhuma alteração significativa foi observada na pressão coronariana e na tensão sistólica em nenhuma das concentrações testadas. Conclusões: Nossos dados mostram que o xantidrol me-

lhora a função diastólica ventricular e reduz a frequência cardíaca, sem alterar a ten-são sistólica e a função vascular coronariana. Portanto, o xantidrol tem potencial cardioprotetor em cardiopatias como hipertrofia e insuficiência cardíaca.

Apoio Financeiro: CAPES/PNPD, CNPq, FAPEMIG.

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P.60. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA PERINATAL SOBRE O CONTROLE BARORREFLEXO DA PRESSÃO ARTERIAL DE RATOS NÃO ANESTESIADOS. Paulino-Silva, K.M.

1,2, Costa, I.C.L.

1, Brito Alves, J.L.

1,2, No-

gueira, V.O.1,2

, Barros, M.A.V.1,2

, Wanderley, A.G.3, Leandro, C.V.G.

1,2, Costa-Silva,

J.H.1,2

; 1Núcleo de Educação Física e Ciências do Esporte, UFPE, Vitória de Santo An-

tão-PE; 2Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comporta-

mento, Centro de Ciências da Saúde, UFPE, Recife-PE; 3Departamento de Fisiologia e

Farmacologia, UFPE, Recife-PE.

Introdução: Estudos buscam esclarecer a relação de desnutrição e surgimento de hi-

pertensão arterial na vida adulta, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos. Objetivo: Investigar as repercussões da desnutrição proteica perinatal so-bre o controle barorreflexo (BR) da pressão arterial (PA) na prole. Materiais e Méto-dos: Utilizados ratos Wistar provenientes de mães submetidas à dieta hipoproteica

(HP 8% caseína, n=3) ou normoproteica (NP 17% caseína, n=4) na gestação e lacta-ção. Aos 90 dias de vida foram anestesiados com ketamina (80 mg/kg, ip) e xilazina (10 mg/kg, ip) e inseridos cateteres na artéria e veia femoral para registro de variáveis hemodinâmicas e infusão de drogas, respectivamente. Após 18 horas, foi registrada a ativação BR com fenilefrina (FEN – 2, 4 e 8 µg/kg) e inibição com nitroprussiato de só-dio (NPS - 10, 30 e 50 µg/kg). Dados foram expressos em média±EPM e utilizado teste t de Student para comparação entre grupos, foi considerado p<0,05. Procedimentos provados pelo CEUA (n°23076.044454/2010-94). Resultados: Observou-se que os

valores de ΔPAM sob ativação BR com 2, 4 e 8 µg/kg de FEN não foram diferentes entre os grupos. O grupo HP expôs maior queda de frequência cardíaca (FC) nas do-ses de 2 (NP -110±49 vs HP -265±17 bpm) e 8 µg/kg de FEN (NP -251±7 vs HP -290±9 bpm), mas com 4 µg/kg não houve diferença. Os animais HP exibiram maior ganho BR com 2 µg/kg de FEN quando comparados aos animais NP (NP -2,1±0,5 vs HP -5,8±1,0 bpm/mmHg), não havendo diferença com 4 e 8 µg/kg de FEN. Os valores de ΔPAM, ΔFC e o ganho BR com 10, 30 e 50 µg/kg de NPS não foram diferentes en-tre os grupos. Conclusão: A restrição proteica perinatal pode induzir disfunção BR em

ratos adultos, levando a maior ativação do sistema nervoso parassimpático em respos-ta a ativação barorreflexa e sugerindo um desbalanço vagal para o coração neste mo-delo experimental.

Apoio Financeiro: FACEPE, CNPq e PIBIC/Propesq.

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P.61. HIPERTENSÃO SECUNDARIA À OBESIDADE É DEPENDENTE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO DO ANIMAL À DIETA HIPERLIPÍDICA. Chaar, L.J., Coelho, A., Fes-

tuccia, W.T.L., Antunes, V.R. Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP.

Introdução: A obesidade é importante fator de risco para o desenvolvimento de hiper-

tensão arterial (HAS), mas os mecanismos envolvidos ainda não foram completamente elucidados. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi investigar se há alguma relação do

desenvolvimento da HAS secundária à obesidade com o tempo de exposição do ani-mal à dieta hiperlipídica. Materiais e métodos: CEUA ICB-USP:026/126-02. Camun-

dongos C57BL6 submetidos à dieta controle (C, Nuvilab®, 4% lipídeos) ou hiperlipídica (HL, 60% lipídeos) por 8 (HL8) ou 15 (HL15) semanas tiveram peso corporal (PC), tole-rância à glicose e adiposidade avaliados. Registrou-se pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) por cateter arterial femoral. Avaliou-se o balanço do sistema nervoso autônomo por análise espectral do intervalo de pulso (IP) e da pressão arterial sistólica (PAS). Resultados: Os HL15 tiveram maior aumento de PC vs. HL8 (HL8:+60% vs. HL15:+100%) e maior adiposidade vs. C e HL8. A dieta HL induziu hi-perglicemia e intolerância a glicose igualmente em HL8 e HL15. Os animais HL8 possuí-am dois fenótipos de PAM: resistentes a hipertensão (C:98±4 vs. HL8:97±6 mmHg,

n=9) e hipertensos (121±2 mmHg, n=3). Porém, houve maior prevalência de HAS nos HF15 (75%, n=4) vs. HF8 (37%, n=12). Quanto à análise espectral, HF8 e HF15 apresen-taram aumento do desvio padrão (SD) da PAS (C:3±0; HF8:4±0; HF15:5±0 mmHg). A-penas nos HF15 houve aumento da variância da PAS (C:7±1; HF8:15±2; HF15:22±4 mmHg

2) e SD do IP (C:3±0; HF8:3±0; HF15:10±3 ms). Conclusão: A dieta hiperlipídica

induz alterações de parâmetros metabólicos com obesidade já com 8 semanas. No entanto, as alterações hemodinâmicas PAM (hipertensão) induzida por obesidade são mais claras com 15 semanas de dieta HL, sugerindo que as alterações cardiovascula-res são posteriores às metabólicas e o tempo de exposição à mesma é um fator de-terminante deste fenótipo cardiovascular.

Apoio financeiro: FAPESP (2013/06206-0; 2011/13563-8)

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P.62. AVALIAÇÃO DAS HIPERTROFIAS DE VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO MODULADA PELO ESTRESSE OXIDATIVO E ATIVIDADE PROTEOLÍTICA EM ENFISEMA PULMONAR INDUZIDO POR PAPAÍNA. Sábio,

L.R1, Vieira, N.A

1, Silva, T.N.X

1, Begniski, F.P.

1, Brunnquell, C.R.

1, Tonon, J.

1,

Cecchini, A.L.2, Bernardes, S.S.

2, Cecchini R.

1, Guarnier F.A.

1;

1 Laboratório de

Fisiopatologia e Radicais Livres, Departamento de Patologia Geral, UEL, Londrina-PR; 2Laboratório de Patologia Molecular, Departamento de Patologia Geral, UEL, Londrina-

PR.

Introdução: A hipertrofia cardíaca vem sendo associada a várias doenças. Seus me-

canismos em pacientes com enfisema, em particular em relação ao estresse oxidativo e à proteólise, permanecem desconhecidos. A relação entre o estresse oxidativo e a regulação da massa muscular esquelética já foi demonstrada. Objetivo: Avaliar o es-tresse oxidativo e a proteólise na hipertrofia de ventrículos direito (VD) e esquerdo (VE) em hamsters com enfisema pulmonar. Materiais e Métodos: Hamsters sírios foram

divididos aleatoriamente em: controle salina (CS- instilação intratraqueal de 0,3mL de NaCl 0,9%); e induzidos ao enfisema por instilação intratraqueal de papaína: E20- 20mg/mL, e E40- 40 mg/mL em 0,3mL de NaCl 0,9%. A espessura dos ventrículos, lipoperoxidação, capacidade antioxidante total (CAT), proteínas carbonílicas, substân-cias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), e atividade proteolítica proteassomal fo-ram avaliadas no VD e VE dos grupos após 60 dias. Resultados: A espessura do VD aumentou 12% no grupo E20 e 29% no grupo E40. A lipoperoxidação aumentou em 1,4 vezes no grupo E40 (p<0,05). A CAT aumentou apenas no grupo E40. A espessu-ra do VE aumentou 15% no grupo E40 e os valores de lipoperoxidação aumentaram de 4044,77±503,39 para 5517,10±388,27 no grupo E20 e para 8169,14±1748,77 URL/g de tecido no grupo E40 (p<0,05 para ambos). A CAT aumentou significativa-mente em E20 e E40. Não foram observadas diferenças significantes nas proteínas carbonílicas e TBARS entre ventrículos ou doses. A atividade proteolítica diminuiu sig-nificativamente em nos grupos e ventrículos. Conclusões: O Enfisema induz adapta-ção nos VD e VE e resulta em mobilização antioxidante. Os dados em conjunto permitem concluir que a hipertrofia cardíaca em resposta ao enfisema é mediada em partes pelas vias proteolíticas com envolvimento das espécies reativas.

Apoio Financeiro: Fundação Araucária

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P.63. O-GLCNAC GLICOSILAÇÃO AUMENTA RESPOSTA DE CONTRAÇÃO, VIA INIBIÇÃO DA AMPK. Silva, L.S.

1, Nonato, A.O.

1, Vitorino, F.G.

1, Lima, V.V.

1;

1Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia, Campus Universitário do

Araguaia, UFMG.

Introdução e objetivo: A O-Glicosilação com N-acetil-glucosamina (O-GlcNAc) é uma

modificação pós-translacional reversível que apresenta uma interação dinâmica e al-tamente associada com fosforilação. Recentes estudos sugerem que a O-GlcNAc pode estar envolvida na fisiologia do músculo estriado, em particular às propriedades contrá-teis. Testaremos a hipótese de que de altos níveis de O-GlcNAc favorece ao aumento da resposta contrátil, via inativação da proteina kinase ativada por AMP (AMPK). Mate-riais e métodos: Ensaios de reatividade vascular foram realizados em aortas de Wis-

tar machos, com 10 semanas. O-GlcNAc glicosilação foi induzida por incubação das aortas com PugNAc por 24 horas. AICAR (20mM) foi usado para ativar a AMPK. Wes-tern blot foram realizados para verificar os níveis de AMPK. Resultados: A incubação

com PugNAc aumentou a O-GlcNAc glicosilação em aortas, e aumentou a resposta de contração para fenilefrina, comparado ao controle. AICAR foi capaz de prevenir o au-mento da resposta contrátil em aortas incubadas com PugNAc. Observou-se a diminu-ição da fosforilação de AMPK no resíduo Thr

172 em aortas incubadas com PugNAC,

mas não foram observadas alterações na AMPK total. Conclusões: Esses dados indi-

cam que o aumento de O-GlcNAc glicosilação confere uma menor fosforilação da AMPK, contribuindo assim para o aumento da resposta contrátil.

Apoio financeiro: FAPEMAT-CAPES.

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P.64. ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS NO MODELO DE CRISES AUDIOGÊNICAS: A CEPA WAR. Totola, L.T.

1, Takakura, A.C.

2, de Oliveira, J.A.

3, Garcia-Cairasco, N.

3,

Moreira, T.S.1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP;

2Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo-SP;

3Departamento de Fisiologia,

FMRP/USP, Ribeirão Preto-SP.

Introdução: A morte súbita não explicada nas epilepsias (SUDEP) ainda é motivo de

várias controvérsias na literatura. No entanto, uma das possíveis causas de óbito são as apnéias observadas durante o sono, promovendo aumentos dos níveis de CO2 (hi-percapnia) e/ou quedas dos níveis de O2 (hipóxia). Ademais, acredita-se que as possí-veis alterações respiratórias possam envolver modificações na neurotransmissão serotoninérgica. Os neurônios quimiossensíveis localizados no núcleo retrotrapezóide (RTN) constituem um dos principais grupamentos neurais responsáveis por controlar a atividade respiratória. O RTN recebe diversas influências sinápticas incluindo a inerva-ção serotoninérgica. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a participação

da neurotransmissão serotoninérgica na região do RTN no modelo de animais com susceptibilidade a crises audiogênicas (cepa WAR). Materiais, métodos e resulta-dos: Foram utilizados ratos WAR ou Wistar (340-496g, n= 6-7) com implante de cânu-

las unilateralmente na região do RTN. O volume corrente, a frequência respiratória e a ventilação foram registradas por meio da pletismografia de corpo inteiro. Os animais que apresentaram crises audiogênicas devido a um estímulo sonoro (WAR) exibiram uma redução da ventilação basal (720±36 ml/kg/min, vs. Wistar: 1444±105 ml/kg/min) e uma redução do aumento ventilatório induzido por uma hipercapnia (7% CO2, 10 mi-nutos) (1068±125 ml/kg/min, vs. Wistar: 2926±247 ml/kg/min) comparado aos ratos Wistar. O aumento da atividade respiratória induzida pela injeção serotonina no RTN (1mM - 50 nl) foi reduzida (254±38 ml/kg/min, vs. Wistar: 785±94 ml/kg/min) em ani-mais WAR. Conclusão: Nossos resultados sugerem uma disfunção respiratória, bem

como uma redução da neurotransmissão serotoninérgica na região do RTN em ani-mais WAR, o que justificaria seu uso como modelo para estudar os mecanismos asso-ciados à SUDEP.

Apoio financeiro: FAPESP, Cinapce, CNPq, CAPES/PROEX.

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P.65. EXPOSIÇÃO INTRAUTERINA E DURANTE A AMAMENTAÇÃO À FLUOXETI-NA INTENSIFICA A MODULAÇÃO ENDOTELIAL SOBRE A RESPOSTA CONTRÁ-TIL DA AORTA DE RATAS NA VIDA ADULTA. Oliveira, L.C.

1, Gregório, T.F.

1, Silva,

M.A.1, Gerardin, D.C.

1, Moreira, E.G.

1, Pelosi, G.G.

1, Akamine, E.H.

2, Carvalho,

M.H.C.2, Ceravolo, G.S

1;

1Departamento de Ciências Fisiológica, UEL, Londrina-PR;

2Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo-SP.

Introdução: A fluoxetina (FLX) é um antidepressivo inibidor seletivo da recaptura de

serotonina. A exposição gestacional a FLX pode causar, na progênie, alterações estru-turais e funcionais em diferentes órgãos. Objetivos: Avaliar a reatividade da aorta da prole adulta exposta à FLX durante a gestação e amamentação. Métodos: Foram u-

sados ratos e ratas Wistar, 75 dias de idade, cujas progenitoras receberam, durante a gestação e amamentação, tratamento diário, por gavage com: água ou FLX (5mg/kg). A aorta torácica foi removida e dividida em dois anéis, com (E+) e sem endotélio (E-). Nos anéis foram construídas curvas concentração-efeito para o fenilefrina (Fe), acetil-colina (ACh) e nitroprussiato de sódio (NPS). A resposta para Fe também foi avaliada na presença de L-NAME, L-NIL, NS-398 (NS) e catalase (CAT). Resultados expressos como média±epm da resposta máxima para Fe (Rmax:g) e vasodilatados, como por-centagem de relaxamento. Análise estatística: ANOVA de duas vias seguido do teste de Boferroni, P<0,05. Resultados:A resposta para Fe nos anéis E+ foi reduzida em

fêmeas FLX (1.5±0.1; n=11) em relação ao C (1.9±0.1, n=11), a remoção do endotélio aboliu está diferença (C: 3.0±0.2 vs. FLX: 3.3±0.2, n=10). Nos ratos, a resposta da aor-ta para Fe foi semelhante entre C e FLX (E+: C: 2.6±0.1 vs FLX: 2.5±0.25; E-: C:3.6±0.3 vs FLX: 3.4±0.2, n=8). As respostas vasodilatadoras para Ach e NPS foram similares entre os grupos C e FLX, em machos e em fêmeas. O L-NIL, CAT e NS não alteraram a resposta para FE em anéis E+ de fêmeas C e FLX. Por outro lado, o L-NAME nos anéis E+ aumentou a resposta para Fe nas C (2.89±0.1, n=5) e nas FLX (2,97±0,3, n=5), igualando a resposta entre os grupos. Conclusões: A exposição à

FLX durante o desenvolvimento causa redução da resposta contrátil em aorta de fê-meas, por mecanismo dependente da produção de óxido nítrico pelo endotélio.

Apoio fianceiro: CNPq/PIBIC

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P.66. RESPOSTA DE RECUPERAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊN-CIA CARDÍACA INDUZIDA POR UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO COM HASTE OS-CILATÓRIA EM MULHERES SAUDÁVEIS. Oliveira, L.S.

1, Sandei, P.

1, Marcelo

Navega, M.T.1, Antônio, A. M. S.

2, Cardoso, M.A.

2, Valenti, V.E.

3; Departamento de

Fisioterapia e Terapia Ocupacional1, Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da

Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente2 Departamento de Fono-

audiologia3, UNESP, Marília-SP.

Introdução: A inclusão da haste oscilatória na reabilitação e treinamento muscular tem como vantagem o baixo custo do equipamento e por ser uma terapia não farmacológi-ca.Todavia,não há na literatura estudos que analisaram as respostas agudas cardio-vasculares em diferentes exercícios realizados com este instrumento.A ativação de mecanorreceptores e mudanças no posicionamento podem estar relacionadas com respostas autonômicas cardíacas.Objetivo:Avaliar os efeitos agudos do exercício com haste oscilatória sobre a regulação autonômica cardíaca em mulheres.Método: Foram

analisadas 12 sujeitos saudáveis do sexo feminino com idade entre 18 e 30 anos.O protocolo iniciou-se com repouso de 10 minutos,na posição sentada.Em seguida,foi realizado o protocolo de exercícios com a haste oscilatória,na posição ortostáti-ca,durante 15 segundos com 1 minuto de repouso entre cada exercício.Os exercícios foram executados em 3 posições: com oscilações da haste em plano sagital,frontal e transversal.Imediatamente após os exercícios,repouso por 30 minutos,na posição sen-tada.A variabilidade da frequência cardíaca foi avaliada antes dos exercícios,no perío-do de 10 minutos, e nos períodos:0-5 minutos, 5-10 minutos, 10-15 minutos, 15-20 minutos, 20-25 minutos e 25-30 minutos após os exercícios.Foram analisados os índi-ces do domínio do tempo (SDNN, RMSSD e pNN50) e da frequência (LF, HF e LF/HF) nos trechos de maior estabilidade com um número mínimo de 256 intervalos RR.Resultados:Não houve diferença estatisticamente significante entre o repouso an-

tes e após exercício com haste oscilatória em relação aos índices do domínio do tem-po (SDNN:p=0,86, RMSSD:p=0,98 e pNN50:p=0,96) e da frequência (LF(ms²):p=0,76, HF(ms²):p=0,89, e LF/HF: p=0,60).Conclusão:Até o momento, esse protocolo de e-

xercício com haste oscilatória não causou alterações agudas na regulação autonômica cardíaca em mulheres saudáveis.

Apoio Financeiro: Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPe)

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P.67. O ESTRESSE CRÔNICO MODERADO E IMPREVISÍVEL INDUZ A HIPERTROFIA CARDÍACA EM RATOS, VIA RECEPTOR AT1. Firoozmand, L.

1,

Sanches, A.2, Costa, R.

2, Brandão, A.B.

3, Casarini, D.E.

1, Marcondes, F.K.

2, Cunha,

T.S.3;

1Departamento de Medicina, UNIFESP, São Paulo-SP;

2Faculdade de

Odontologia de Piracicaba, UNICAMP, Piracicaba-SP; 3Instituto de Ciência e

Tecnologia, UNIFESP, São José dos Campos-SP

Introdução: O estresse crônico é um importante fator de risco relacionado ao desen-

volvimento de alterações estruturais e funcionais do miocárdio. Exerce influência sobre o sistema renina angiotensina (SRA) estimulando a síntese de angiotensina II (Ang II). Objetivo: Tendo em vista que o aumento de Ang II está associado ao desenvolvimen-

to da hipertrofia ventricular esquerda (HVE) patológica em diversas doenças, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do protocolo de estresse crônico moderado e imprevisível (ECMI) e do Losartan sobre o desenvolvimento da HVE. Materiais e métodos: Foram

utilizados ratos machos Sprague-Dawley (2 meses): Controle, Estresse, Controle + Lo-sartan e Estresse + Losartan (n=6/grupo, Losartan: 50mg/Kg/dia). O período experi-mental teve a duração de 7 semanas e o protocolo de ECMI foi aplicado nas semanas 3, 4 e 5. Após 15 dias da aplicação do ECMI, os ratos foram mortos e os corações co-letados. Foram registrados o peso do coração (mg), ventrículo esquerdo (VE)(mg) e comprimento da tíbia (mm), para a determinação dos índices de hipertrofia cardíaca (ANOVA Bifatorial, p<0,05). Resultados: Não foram observadas diferenças significati-vas com relação ao peso do coração (Controle: 1377±2; Estresse: 1459±4; Controle + Losartan: 1373±3; Estresse + Losartan: 1403±3 mg, p>0,05) e peso do coração corri-gido pela tíbia. Com relação ao VE, observou-se que o ECMI aumentou o peso absolu-to do mesmo (Estresse: 1072±3 vs. Controle: 971±2 mg, p<0,05) sem influência do tratamento com Losartan. Além disto, o ECMI aumentou o índice de hipertrofia cardía-ca (peso VE/tíbia) (Estresse: 25±0,4 vs. Controle: 23±0,2 mg, p<0,05) e esta alteração foi revertida após o tratamento com Losartan (Estresse + Losartan: 23±0,4 vs. Estres-se: 25±0,4 mg p<0,05). Conclusão: Sendo assim, os resultados do presente estudo sugerem que o ECMI induz hipertrofia cardíaca, provavelmente por meio da ativação do receptor AT1. Comitê de Ética em Experimentação Animal Unicamp nº 1829-1

Apoio Financeiro: CAPES, Fapesp, Cnpq.

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P.68. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES RESPIRATÓRIA E SIMPÁTICA DE RATOS SUBMETIDOS À DESNERVAÇÃO SINO-AÓRTICA. Amorim, M.R.

1, Bonagamba,

L.G.H.1, Souza, G.M.P.R.

1, Moraes, D.J.A.

1, Machado, B.H.

1;

1Departamento de

Fisiologia, FMRP/USP, Ribeirão Preto – SP.

Introdução: Alguns dias após a desnervação sino-aórtica (DSA) em ratos a atividade

simpática basal encontra-se em níveis similares aqueles observados em animais con-trole. Objetivo: Nesse trabalho investigamos se a atividade respiratória estaria altera-da após a DSA. Materiais e métodos: Para tanto, avaliamos a atividade respiratória neural e a atividade eferente simpática após a DSA na preparação coração-tronco ce-rebral isolados (WHBP). Ratos Wistar jovens foram submetidos à DSA ou à cirurgia fictícia (Sham) e avaliados 3 e 10 dias [Sham 3 (n = 8); DSA 3 (n = 8); Sham 10 (n = 11) e DSA 10 (n = 13)] após as cirurgias. O barorreflexo arterial foi testado para verifi-car a eficácia da DSA. Registros dos nervos frênico e simpático torácico (ANSt) foram realizados na preparação para avaliação da atividade respiratória e do acoplamento simpático-respiratório. Resultados: Ratos DSA (3 e 10 dias) não apresentaram altera-

ções na frequência respiratória e duração da expiração em relação aos respectivos controle. Por outro lado, a duração da inspiração foi significativamente maior nos ani-mais DSA aos 3 (1,44 ± 0,07 vs. 1,08 ± 0,11 seg.) e 10 dias (1,27 ± 0,08 vs. 0,94 ± 0,07 seg) após a cirurgia (P < 0,05). Não foram observadas alterações significativas ANSt durante a inspiração (I), pós-inspiração (E-1) e expiração tardia (E-2) em ratos DSA aos 3 e 10 dias em relação aos ratos Sham. Conclusão: Sugerimos que alguns

dias após a DSA ocorrem alterações no padrão respiratório basal que contribuem para prevenir elevações mais acentuadas da atividade eferente simpática basal e da pres-são arterial.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPQ e CAPES.

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P.69. ATIVAÇÃO DE RECEPTORES PURINÉRGICOS P2X NO NTS NÃO MODIFICA AS RESPOSTAS VENTILATÓRIAS INDUZIDAS POR HIPÓXIA. Marques, N.

1, Mena-

ni, J.V.1, De Paula, P.M.

1;

1Departamento de Fisiologia e Patologia. Faculdade de O-

dontologia, UNESP, Araraquara-SP.

Introdução: A hipóxia desencadeia respostas compensatórias, como o aumento na

ventilação pulmonar(VE), que depende de áreas bulbares incluindo o núcleo do trato solitário(NTS). Resultados preliminares mostraram que a injeção de sura-min(antagonista inespecífico de receptores purinérgicos) no NTS diminuiu a hiperventi-lação induzida por hipóxia sugerindo o envolvimento desses receptores nas respostas induzidas por hipóxia. Objetivos: no presente estudo investigou-se o envolvimento dos

receptores purinérgicos P2X no NTS sobre as respostas respiratórias induzidas por hipóxia em ratos acordados. Materiais e Métodos: Foram utilizados ratos Holtz-man(290-310 g, n=4-5/grupo) com implante de cânulas guia no NTS. Frequência respi-ratória(fR), volume corrente(VT) e VE foram registrados através do método de pletismografia de corpo inteiro. Os parâmetros fR, VT e VE foram registrados antes e após a injeção bilateral de salina ou α,βmetileno ATP(2,0nmol/100nL, agonista seletivo P2X) no NTS durante hipóxia(7% de O2/35 min). Resultados:A hipóxia reduziu a

PAM(100±8mmHg, vs. basal: 124±5mmHg, p=0,001) e aumentou a VE (836±105ml/min/kg, vs. basal: 501±92ml/min/kg, p=0,03) sem alterar a FC (387±29bpm, vs. basal: 390±12bpm, p=0,94). A injeção bilateral de α,βmetileno ATP não alterou a hiperventilação induzida por hipóxia(919±52ml/min/kg, vs. salina: 836±105ml/min/kg, p=0,47), o aumento no VT(7,12±0,5ml/ kg, vs. salina: 6,57 ±0,75ml/kg, p=0,55) e a taquipnéia(130±5cpm, vs. salina: 127±5 cpm, p=0,68). A inje-ção bilateral de α,β metilenoATP não alterou a hipotensão induzida por hipó-xia(111±8mmHg, vs. salina 100±8mmHg) e a FC(406± 21bpm, vs. salina: 387±29bpm, P=0,6).Conclusões:Os resultados sugerem que os receptores P2X do NTS não estão

envolvidos nas respostas cardiorrespiratórias induzidas por hipóxia. Talvez, outros re-ceptores purinérgicos como P2Y do NTS estejam envolvidos nestas respostas.

Apoio Financeiro:CNPq e FAPESP

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P.70. MORFOMETRIA DE CARDIOMIÓCITOS DE RATOS DIABÉTICOS ESTREP-TOZOOTOCÍNICOS TRATADOS COM AZADIRACHTA INDICA, A. JUSS E ES-TREPTOZOOTOCINA 6CH. Rivera, G.G.

1, Pacheco, M.R.

1, Amoroso, L.

1, Artoni,

S.M.B.1, Machado, M.R.F.

1, Santos, E.

1, D'Angelis, F.H.F.

1, Corsini, T.B.

1;

1 Departa-

mento de Morfologia e Fisiologia Animal da FCAV, UNESP - Câmpus de Jaboticabal-SP.

Introdução: A importância deste estudo respalda-se na grande utilização de plantas medicinais. Objetivo: Determinar os efeitos de extratos de Azadirachta indica, A. Juss a 10% e da estreptozootocina 6CH sobre a morfometria dos cardiomiócitos em ratos diabéticos. Materiais e Métodos: Foram utilizados 20 ratos Wistar albinos, machos,

divididos em cinco grupos, de quatro animais. Após cinco dias determinou-se a glice-mia (tempo zero). A seguir, administrou-se a 16 ratos, 35 mg/Kg de estreptozootocina intravenosamente, com os animais também anestesiados por éter para indução do di-abetes. Assim, todos foram tratados por 30 dias: grupo controle branco, sem tratamen-to, só recebeu água; grupo controle branco diabético, sem tratamento, só recebeu água; grupo tratado com extrato aquoso de Azadirachta, indica. A. Juss a 10%; grupo tratado com extrato hidroalcoólico (70%) de Azadirachta, indica. A. Juss a 10% e um

grupo tratado com estreptozootocina 6CH. No 31°dia, os animais foram sacrificados e o coração foi processado para obtenção de cortes histológicos corados pela técnica da Hematoxilina-eosina e PAS/Hematoxilina para o estudo morfométrico dos cardiomióci-tos. Resultados: Os resultados morfométricos do citoplasma e núcleo dos cardiomióci-

tos indicaram que o grupo controle branco apresentou os maiores valores médios para quase todos os parâmetros medidos no citoplasma e núcleo destas células quando comparado com o controle branco diabético e com os outros grupos experimentais. Conclusão: Não existiram modificações nas dimensões das miofibras cardíacas devi-

do ao efeito dos tratamentos fitoterápico com Nim e homeopático com estreptozootoci-na (6CH). Tratamentos mais prolongados permitirão detectar alterações nos cardiomiócitos, pelo fato de danos mitocondriais terem sido comprovados em ratos di-abéticos com períodos de estudo superiores a este.

Apoio financeiro: FAPESP.

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P.71. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE E PROTETOR DA FRAÇÃO

ACETATO DE ETILA DE CANAVALIA ROSEA. Feitosa, M.B.J., Sá, L.A., Almeida,

G.K.M., Mesquita, T.R.R., Vasconcelos, C., Conde-Garcia, E. Lauton-Santos, S.; De-

partamento de Fisiologia, Universidade Federal de Sergipe –SE.

Introdução: Os produtos derivados de plantas têm sido vastamente estudados para prevenção, cura e trata-

mento de doenças, pois além de serem fontes importantes de matéria-prima para a indústria farmacêutica, re-

presentam a possibilidade de tratamento e cura para as diversas patologias que acomete a humanidade.

Sustâncias que tenham caráter antioxidante são de grande interesse para a minimização das injúrias cardíacas

provocadas pela reperfusão. Neste contexto, torna-se importante avaliar os efeitos biológicos, bem como, o

potencial antioxidante para a proteção do tecido cardíaco e a prevenção de danos causados pelas doenças

cardíacas. A fração acetato de etila (FAE) foi obtida do extrato das folhas de Canavalia rosea e para mensurar

seu potencial antioxidante foi realizado o ensaio de lipoperoxidação induzida por duas substâncias químicas, o

AAPH e o FeSO4. Objetivos: Avaliou-se os possíveis efeitos antioxidantes in vitro, e os efeitos eletrocardiográ-

ficos da FAE de C. rosea em corações isolados de ratos em sistema de perfusão aórtica do tipo Langendorff.

Materiais e Métodos: A fração acetato de etila (FAE) foi obtida do extrato das folhas de Canavalia rosea. Os

animais foram heparinizados e após 15 minutos foram eutanasiados com a utilização da guilhotina, para serem

submetidos aos protocolos seguintes. A caixa torácica foi rapidamente aberta, o coração removido e transferido

para uma solução de Krebs-Ringer mantida à temperatura ambiente (25 ± 1ºC). Em seguida, a aorta foi canula-

da e o coração perfundido com Krebs-Ringer aerado por mistura carbogênica (95% de O2 e 5% de CO2) e a-

quecido a 37 ± 0,1ºC. Os ratos foram divididos aleatoriamente em três grupos e os corações foram removidos

para o estudo (ex vivo). Grupo 01 – Sham: após um período de estabilização de 20 minutos, os corações foram

perfundidos por mais 90 minutos com solução de Krebs-Ringer (KR) + Veículo (0,05% DMSO), sem nenhuma

manobra de isquemia. Grupo 02 – I/R + Veículo: após um período de estabilização de 20 minutos, os corações

foram perfundidos por 10 minutos com solução de KR + Veículo, seguido por um período de 30 minutos de is-

quemia e posteriormente mais 60 minutos de reperfusão com KR + Veículo. Grupo 03 – I/R + C. rosea: após um

período de estabilização de 20 minutos, os corações foram perfundidos por 10 minutos com solução de KR +

FAE de C. rosea (300 µg/mL), seguido por um período de 30 minutos de isquemia e posteriormente mais 60

minutos de reperfusão com KR + Veículo. Resultados: De acordo com o índice de atividade antioxidante (IAA),

a FAE mostrou potencial antioxidante potente, e, nas diferentes concentrações testadas (5, 10, 20, 40, 50, 100,

150 e 200 µg.mL-1) da FAE foram capazes de reduzir significativamente a lipoperoxidação induzida pelo Fe-

SO4, mesmo em baixas concentrações, só havendo diferença significativa entre 5 e 40 µg.mL-1, chegando a

75% a partir de 50 µg.mL-1 não havendo mudanças significativas a partir de então. Tendo a AAPH com indutor,

nas concentrações testadas (50, 100, 150 e 200 µg.mL-1) a FAE foi capaz de reduzir em aproximadamente

75% a lipoperoxidação. Ao comparar os indutores, na presença de FAE de C. rosea, e TROLOX (controle po-

sitivo), a FAE mostrou ser tão potente quanto este antioxidante. Os resultados mostraram, ainda, que a FAE de

C. rosea na isquemia e reperfusão reduziu significativamente a dP/dT máxima e mínima, como também, o tem-

po de diástole e a pressão intraventricular esquerda. Os resultados mostraram que a FAE de C. rosea diminui

significativamente a dP/dt máxima (38,92 ± 0,8255; 26,77 ± 3,425; 25,03 ± 1,768; grupos 1, 2 e 3 respectiva-

mente). A FAE de C. rosea alterou significativamente a frequência cardíaca, bem como parâmetros de relaxa-

mento do miocárdio, dp/dT mínima (26,77 ± 3,425; 25,03 ± 1,768; 38,92 ± 0,8255; grupos 1, 2 e 3

respectivamente). Conclusões: Assim como os bloqueadores beta-adrenérgicos, a C. rosea provoca uma di-

minuição da contratilidade, da velocidade contração cardíaca e diminuição da frequência cardíaca. Os resulta-

dos comprovaram o efeito inotrópico negativo promovido pela FAE de C. rosea, uma vez que dP/dT máxima,

assim como a pressão ventricular sistólica, é considerada um marcador de função sistólica e índice de contrat i-

lidade miocárdica. A diminuição da dP/dT mínima, um índice de relaxamento isovolumétrico que reflete a fun-

ção diastólica, demonstrou que FAE de C. rosea promove um aumento da capacidade de relaxamento do

miocárdio.

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P.72. EFEITO DO ÁCIDO ÚSNICO SOBRE A CONTRATILIDADE CARDÍACA E FUNÇÃO ENZIMÁTICA DE ANIMAIS CHAGÁSICOS. Almeida, G.K.M.

1, Fernandes,

V.A.1, Dias-Santos, F.F.

1; Mesquita, T.R.

1, Ferreira, A.J.

3, Talvani, A.

2, Lauton-Santos,

S.1;

1 Departamento de Fisiologia. UFS, São Cristovão-SE;

2 Departamento de Ciências

Biológicas e Núcleo Pesquisas Ciências Biológicas, UFOP, Ouro Preto-MG.3

Departa-mento de Morfologia. UFMG, Belo Horizonte-MG.

Introdução: A Doença de Chagas, cujo agente etiológico é o protozoário Trypanoso-ma cruzi, causa uma série de alterações no funcionamento do miocárdio, sejam elas elétricas, imunológicas, bioquímicas, além de alterações nas correntes de cálcio e mu-danças no padrão de expressão de citocinas. O ácido úsnico é o metabólito secundá-rio produzido por liquens mais extensamente estudado e possui propriedades antibiótica, antifúngica, antiviral, antiparasitária, anti-inflamatória, analgésica e antitu-moral. Comprovou-se anteriormente que o ácido úsnico foi responsável por reduzir a proliferação das formas epimastigotas de T. cruzi. Objetivo: Objetivou-se neste estu-

do, esclarecer possíveis efeitos do ácido úsnico sobre o músculo cardíaco infectado com este protozoário, uma vez que esta substância apresenta potencial farmacológico no combate a estes parasitas. Métodos: Foram realizados experimentos para avaliar a

função contrátil cardíaca (tensão sistólica e diastólica), frequência e resistência corona-riana, bem como experimentos para mensurar a atividade das enzimas antioxidantes catalase e superóxido dismutase (SOD). Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Éti-ca em Pesquisa com Animais da UFS cujo protocolo tem número 20/2012. Resulta-dos: Os resultados obtidos demonstraram que as medidas médias da tensão diastólica

e sistólica, frequência cardíaca e as medidas de pressão de perfusão cardíaca regis-tradas não mostraram alterações significativas (P>0,05) entre os grupos estudados, tanto tratados com veículo, quanto com ácido úsnico. Entretanto, a medida da ativida-de das enzimas antioxidantes apresentou alteração. A atividade total da catalase mos-trou-se diminuída em animais tratados com ácido úsnico (0,5 ∆E.min¹.mg proteína¹) em relação aos animais controle (1,5 ∆E.min¹.mg proteína¹). Já a atividade total da enzima superóxido dismutase (SOD) apresentou aumento, tanto em animais saudáveis (740 U/mg de proteína) quanto em animais chagásicos (900 U/mg de proteína) após o tra-tamento com AU. Conclusão: Conclui-se que o tratamento com ácido úsnico não pro-

vocou alterações nos parâmetros de função cardíaca avaliados, mas interfere com a atividade de enzimas antioxidantes nos animais.

Apoio financeiro: UFS/CNPq

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P.73. EFEITO HIPERTENSIVO DE UM DOADOR DE NO NA ÁREA ROSTROVEN-TROLATERAL DO BULBO (RVLM) É MEDIADO PELO SIMPÁTICO E AUMENTADO APÓS TREINAMENTO FÍSICO EM RATOS WISTAR NÃO ANESTESIADOS. Raquel,

H.A.1, Michelini,L.C.

2,

Martins-Pinge, M.C.

1;

1Departamento de Ciências Fisiológicas,

UEL, Londrina-PR; 2Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP.

Introdução: O treinamento físico modula funções autonômicas da RVLM que é con-

siderada a principal eferência simpática do controle cardiovascular e tem o óxido nítri-co (NO) como importante neuromodulador. Objetivo: O objetivo deste foi investigar os efeitos de um doador de NO na RVLM de ratos Wistar sedentários (Gsed) e treina-dos (Gtr) antes e após inibição da atividade simpática periférica. Materiais e méto-dos: Os animais foram submetidos ou não a natação. Após a última sessão de

treinamento foram implantadas cânulas-guia direcionadas a RVLM e após 3 dias, rea-lizou-se cateterismo de artéria e veia femorais para registro da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) nos animais acordados. Foi microinjetado unilate-ralmente na RVLM o doador de NO: Dea-NONOate (50nM/100nL) antes e após salina estéril (100 nL) ou prazozin (i.v.) (1mg/ml). Os dados são apresentados em média e erro padrão e foram analisados pelo teste t’ de Student e Anova One Way. Resulta-dos: O treinamento produziu bradicardia de repouso (Gtr: 320±6 vs. Gsed: 350±8

bpm) sem alterar a PAM basal (Gtr: 105±3 vs. Gsed: 111±2 mmHg). O prazozin pro-moveu no Gtr maior hipotensão (∆PAM: Gsed: -36±2 vs. Gtr: -76±3 mmHg) e taqui-cardia (∆FC: Gsed: 112±15 vs. Gtr: 161±15 bpm). O doador de NO na RVLM provocou maior ∆PAM no Gtr antes (Gsed: 16±5 vs. Gtr: 32±4 mmHg) e após a micro-injeção de salina (Gsed: 17±4 vs. Gtr: 32±3 mmHg). Entretanto, o Dea-NONOate cau-sou maior ∆PAM no Gtr apenas antes do Prazozin (Gsed: 25±4 vs. Gtr: 39±5 mmHg), não havendo diferenças após o prazosin (Gsed: ∆PAM: 9±0,3 vs. Gtr: 9±0,3 mmHg). Conclusão: Portanto, a natação promoveu maior resposta de PAM pelo NO na R-

VLM, a qual foi abolida após inibição simpática vascular, sugerindo um papel para o NO na RVLM após treinamento físico e que possivelmente o tônus simpático vascular aumentado esteja ocorrendo para garantir um melhor fluxo sanguíneo para os tecidos que apresentam angiogênese com a natação.

Apoio financeiro: CNPq

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P.74. PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO COMBINADO COM INIBIDOR DA CATALASE INJETADOS NA ÁREA SEPTAL MEDIAL MODIFICAM AS RESPOSTAS DIPSOGÊ-NICA E RENAL PRODUZIDAS PELA ESTIMULAÇÃO COLINÉRGICA DA MESMA ÁREA. Sá, J.M.

1, Melo, M.R.

1, Menani, J.V.

1, Colombari, E.

1, Colombari, D.S.A.

1;

1Departamento de Fisiologia e Patologia, UNESP, Araraquara-SP.

Introdução e Objetivos: Demonstramos anteriormente que o peróxido de hidrogênio

(H2O2) injetado na área septal medial (ASM) reduz a reposta dipsogênica, natriurética e anti-diurética do carbacol (agonista colinérgico), também injetado na ASM. No presente estudo, testamos o efeito de uma dose menor de H2O2 na ASM, que não produz efeito, combinada com um inibidor da catalase, 3-amino-1,2,4 triazole (ATZ), também na ASM, sobre a resposta dipsogênica e alterações na excreção renal induzidas pelo carbacol injetado na mesma área. Métodos: Foram utilizados ratos Holtzman (280-320 g, n = 7/grupo) com cânulas de aço inoxidável implantadas na

ASM. As drogas utilizadas foram: H2O2 (0,5 mol/0,3 l), carbacol (4 nmol/0,5 l) e

ATZ (2,5 nmol/0,3 l). Salina (NaCl 0,15 M) ou PBS (salina tamponada fosfatada) foram utilizados como veículo. Foram realizados os seguintes tratamentos de forma contrabalanceada: ATZ + H2O2 + carbacol; salina + H2O2 + carbacol; salina + PBS + carbacol; ATZ + salina + carbacol. Resultados: Injeções de H2O2 ou ATZ sozinhas na

ASM não alteraram as respostas do carbacol. Entretanto, a combinação de ATZ + H2O2 reduziu a resposta dipsogênica (7,5 ± 2,0, vs. salina + PBS + carbacol: 14,9 ± 1,2 ml/15 min; p<0,05) e aboliu a anti-diurese induzida pelo carbacol injetado na ASM (8,1 ± 1,1, vs. salina + PBS + carbacol: 5,3 ± 0,9 ml/2 h; p<0,05). A natriurese causada pelo carbacol injetado na ASM não foi alterada por nenhum tratamento. Conclusão: Os resultados mostram que o aumento da disponibilidade de H2O2 na ASM reduz a ingestão de água e reverte a anti-diurese induzida pela estimulação colinérgica da mesma área.

Apoio Financeiro: PIBIC-CNPq, FAPESP

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P.75. ENVOLVIMENTO DE RECEPTORES CRF1 NO NÚCLEO LEITO DA ESTRIA TERMINAL (NLET) NAS RESPOSTAS AUTONÔMICAS AO ESTRESSE POR RES-TRIÇÃO AGUDO EM RATOS. Oliveira, L.A.

1, Almeida, J.

1, Benini, R

1., Duarte J.O.

1,

Crestani, C.C.1;

1Departamento de Produtos Ativos Naturais e Toxicologia, Faculdade

de Ciências Farmacêuticas de Araraquara, UNESP, Araraquara-SP.

Introdução: A liberação do fator de liberação de corticotropina (CRF) em diversas es-

truturas límbicas é um importante mecanismo responsável pelas respostas comporta-mentais e fisiológicas ao estresse. Foram identificados terminais e receptores CRFérgicos no NLET. Entretanto, uma possível participação deste mecanismo neuro-químico do NLET nas respostas cardiovasculares ao estresse nunca foi investigada. Objetivos: Investigar o efeito da microinjecão bilateral no NLET de doses crescentes

de um antagonista seletivo do receptor CRF1 nas respostas cardiovasculares induzi-das pelo estresse por restrição agudo em ratos. Materiais e Métodos: Ratos Wistar

(250g) tiveram cânulas guia bilateralmente implantadas no NLET. Um cateter de polie-tileno foi implantado na artéria femoral para medida da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC). O estresse por contenção foi realizado colocando os animais em um tubo cilíndrico de plástico (diâmetro = 6.5 cm e comprimento = 15 cm) durante 30 minutos. Microinjeções no NLET de doses crescentes (0.5, 2.75 ou 5 nmol/100nL) do CP376395 (antagonista seletivo do receptor CRF1) foi realizada 10 minutos antes do início do estresse. Resultados: O estresse por restrição agudo causou elevação da PAM (F(19,340)=14,P<0,0001) e FC (F(19,340)=9,P<0,0001). A microinjeção bilateral de CP376395 no NLET nas doses de 0.5nmol/100nL(P<0,01), 2.75nmol/100nL(P<0,0001) e 5nmol/100nL(P<0,0001) no NLET reduziu a resposta de aumento da PAM induzida pelo estresse por restrição. O bloqueio do receptor CRF1 no NLET, nas doses de 2.75nmol/100nL(P<0,02) e 5 nmol/100nL(P<0,0001) do antagonista, também reduziu a resposta taquicárdica do estresse por restrição.Conclusões: A neurotransmissão CR-

Férgica no NLET, através da ativação do receptor CRF1 local, está envolvida nas res-postas de elevação da pressão arterial e FC induzidas pelo estresse por restrição.

Apoio Financeiro: FAPESP

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P.76. EFEITO DA APOCININA SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO INDUZIDO PELO CONSUMO CRÔNICO DE ETANOL EM CORPO CAVERNOSO DE RATOS. Leite,

L.N.1, Tirapelli, C.R.

2;

1FMRP/USP,

2EERP/USP.

Introdução: O passo inicial para o dano vascular associado ao etanol envolve a for-mação de espécies reativas de oxigênio pela enzima NAD(P)H oxidase e redução da biodisponibilidade do óxido nítrico. Objetivo: Avaliar a participação da NAD(P)H oxida-

se nos efeitos induzidos pelo consumo crônico de etanol sobre o corpo cavernoso de ratos por meio de sua inibição pela apocinina (APO). Métodos: Ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: Controle (C): recebeu água “ad libitum”; Etanol (E): recebeu so-lução de etanol a 20% (v/v) por 6 semanas; Controle+APO (CA): recebeu água “ad libi-tum” e APO (30mg/Kg) diariamente por gavagem; Etanol+APO (EA): recebeu solução de etanol a 20% e APO. A reatividade de tiras de tecido cavernoso foi avaliada para nitroprussiato de sódio (NPS) e acetilcolina (ACh). Níveis de nitrato foram determina-dos em corpo cavernoso de ratos. O estresse oxidativo sistêmico foi avaliado no plas-ma por TBARS e os níveis de ânion superóxido (O2

-) em corpo cavernoso de rato

foram avaliados pelo método de quimioluminescência da lucigenina. Resultados: O consumo de etanol por 6 semanas reduziu o relaxamento induzido pela ACh (C: 41,6±1,5%;n=5 E: 29,7±1,0%;n=7). A apocinina preveniu a redução do relaxamento á ACh (CA: 42,7%±1,1;n=4 EA: 41,8±0,7%;n=6)(p<0,05, ANOVA). Não houve alteração na resposta induzida pelo NPS. O tratamento com etanol induziu aumento do estresse oxidativo sistêmico e a APO preveniu essa resposta. Os níveis de O2

- foram maiores

no grupo etanol quando comparado ao controle. Este aumento foi prevenido pela APO. O consumo crônico de etanol reduziu os níveis de nitrato no corpo cavernoso de ratos e a APO preveniu esta redução. Conclusão: Consumo crônico de etanol induz estres-se oxidativo, reduz o relaxamento à ACh e os níveis de nitrato no corpo cavernoso de ratos, sendo essas respostas mediadas pela enzima NAD(P)H oxidase.

Apoio Financeiro: CNPq.

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P.77. PAROXETINA NÃO MODIFICA EXPRESSÃO GÊNICA DA BOMBA SERCA2A E NEM DA PROTEÍNA FOSFOLAMBAM EM RATOS COM REGURGITAÇÃO AÓR-TICA. Alhuda, L.A.

1, A., Omoto, A.C.M.

1, Roscani, M.G.

2, Matsubara, L.S.

2, Matsubara,

B.B.2, Carvalho, R.F.

3, De Gobbi, J.I.F.

1,

1Depto. de Fisiologia, UNESP, Botucatu-SP;

2Depto. de Medicina Interna, UNESP Botucatu-SP;

3Depto. de Morfologia, UNESP, Bo-

tucatu-SP.

Introdução: Regurgitação aórtica (RA) produz dilatação e disfunção do ventrículo es-

querdo (VE). Suas causas são febre reumática e degeneração senil. Nosso laboratório mostrou que o tratamento com paroxetina (parox), um inibidor seletivo da recaptação da serotonina, preservou a fração de encurtamento em ratos com RA. Tal tratamento poderia modular a expressão de proteínas regulatórias do cálcio, como a Ca

2+/ATPase

do retículo sarcoplasmático (bomba SERCA2a) e sua proteína reguladora a fosfolam-ban (PLB). Objetivos: Nosso objetivo foi verificar em ratos com RA tratados com parox a expressão gênica da SERCA2a e da PLB. Materiais e Métodos: Ratos Wistar (250 -

280g) foram submetidos a RA induzida por punção retrógrada dos folhetos valvares, ou cirurgia controle (C). Ecocardiogramas foram feitos para análise morfofuncional do coração. O estudo foi dividido em 4 grupos: RAparox, RAcontrole, Cparox ou Ccontro-le. Parox (10 mg/kg, 3x/semana) ou salina foram injetas subcutaneamente por 4 se-manas. Após eutanásia, os VE foram coletados e armazenados em freezer -80ºC. A quantificação da expressão de SERCA2a e PLB foram realizadas por RT-qPCR. Tes-te-t foi utilizado para comparações. Resultados: A fração de encurtamento foi preser-

vada no grupo RAparox, semelhante aos resultados anteriores. A expressão gênica da SERCA2a foi semelhante entre os grupos (RAparox: 2,16 ± 1,36 vs RAcontrole: 2,70 ± 0,60; Cparox: 3,12 ± 0,64 vs Ccontrole: 3,15 ± 0,69 quantificação relativa). A PBL também não foi aletrada. Conclusões: Nossos resultados mostram que a RA não alte-

rou a expressão gênica da SERCA2a e da PLB e o tratamento com parox não modifi-cou estes parâmetros, porém ainda melhorou a função sistólica. Assim, concluímos que a parox melhora a função sistólica dos animais com RA sem alterar as proteínas regulatórias do cálcio.

Apoio financeiro: FAPESP: 2012/24670-2

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P.78. EFEITOS DA RESTRIÇÃO CALÓRICA INTENSA SOBRE PARÂMETROS CARDIOVASCULARES, HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS EM RATOS ADUL-TOS RESTRITOS DESDE O NASCIMENTO. Pereira, L.V.C.

1, Melo, D.S.1, Paiva,

K.C.C.1, Freitas, K.K.O.1, Peixoto, M.F.D.

1;

1Universidade Federal dos Vales do Jequi-

tinhonha e Mucuri, UFVJM.

Introdução: A restrição calórica moderada (20 a 40%) é um instrumento importante na

prevenção e combate de doenças cardiovasculares. Já a restrição calórica intensa (RCI) (50%) e seus efeitos ainda são controversos. Objetivos: Avaliar os efeitos da RCI sobre o desempenho aeróbio, pressão arterial, função cardíaca e parâmetros bio-químicos em ratos adultos restritos desde o nascimento (RC50). Materiais e Métodos:

Após o nascimento até à idade de 180 dias os ratos RC50 (n = 7) tiveram sua dieta restrita a 50% do valor consumido pelo grupo Ad Libitum (AL) (n = 6). A pressão arteri-al e frequência cardíaca foram aferidas por pletismografia caudal em diferentes tem-pos. Aos 180 dias de idade, ambos os grupos realizaram um teste de desempenho aeróbio máximo e, 72 horas após o teste, foram eutanasiados e os corações removi-dos para avaliação da função cardíaca em coração isolado. Amostras de sangue foram coletadas para avaliação dos parâmetros bioquímicos e hematológicos. Os dados são expressos como média ± desvio padrão, para comparações entre grupos foi utilizado teste t de Student com nível de significância estabelecido em p <0,05.Resultados: Comparado ao grupo AL, os animais RC50 apresentaram: a) maior desempenho aeró-bio (0,05 ± 0,01 vs. 0,07 ± 0,01g/g, p = 0,02); b) maiores índices de contratilidade

(+dP/dT, 1367 ±443,8 vs. 2756 ± 1329g/s/g, p = 0,02) e relaxamento cardíacos (-dP/dT, -738,4 ± 299,3 vs. -1520 ± 817,4g/s/g, p = 0,03; c) menores níveis de pressão

arterial ao longo do período de restrição: 45 dias (113,7 ± vs 130,9 ± 9,0mmHg, p =0,01), 70 dias (119,7 ± 15,4 vs 134,8 ± 7,8mmHg, p = 0,02), 90 dias (123,2 ± 7,8 vs 134,9 ± 10,1mmHg, p = 0,01) e 180 dias (131,5 ± 12,7 vs. 120,4 ± 8,0mmHg, p = 0,02); d) menores níveis séricos de triglicérides (98,4 ± 43,5 vs. 67,2 ± 17,0mg/dL, p =

0,05) e níveis semelhantes de colesterol total (77,5 ± 14,7 vs. 67,4 ± 14,1mg/dL, p = 0,11), glicemia (103,5 ± 12,4 vs. 113,2 ± 16,7mg/dL, p = 0,13), hematócrito (33,8 ± 2,4

vs. 35,7 ±2,4%, p = 0,11) e leucócitos (8630 ± 1517 vs. 6901 ± 2123 número de célu-las, p = 0,07), além de menor peso de gordura visceral (21,8 ± 3,3 vs. 4,17 ± 1,3g, p = 0,0001).Conclusões: A RCI exerce efeitos benéficos em ratos adultos de 180 dias restritos desde o nascimento.

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P.79. ESTUDO DOS EFEITOS CONTRATÉIS E ELÉTRICOS DA FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DA Canavalia rosea EM CORAÇÃO DE MAMÍFERO. Sá,

L.A.1, Feitosa, M.B.J.1, de Almeida,G.K.M.

1, Mesquita,T.R.R.

1, Vasconcelos,C.

1,

Conde-Garcia, E.1, Barreiros, A.

2, Barreiros, M.L.

2, Lauton-Santos, S.

1;

1Departamento

de Fisiologia, UFS; 2Departamento de Química, UFS.

Introdução: A utilização de plantas medicinais para prevenção, cura e tratamento de doenças é uma das mais antigas formas da prática medicinal da humanidade. A Cana-valia rosea exibe potente atividade antioxidante nas frações acetato de etila e cloro-fórmica, ambas obtidas do extrato das folhas. Neste contexto, a Canavalia rosea

parece ter uso potencial na prevenção de danos como a injúria de reperfusão, decor-rentes dos processos de isquemia cardíaca e cardiomiopatia diabética, entretanto não se sabe acerca de seus efeitos biológicos no coração. Objetivos: O objetivo geral des-ta proposta de pesquisa foi avaliar, em corações isolados de ratos, os efeitos eletro-cardiográficos e contráteis da fração acetato de etila (EAcF) obtidas das folhas da C. rosea. Para tanto, avaliamos o efeito da EAcF de C. rosea sobre a atividade elétrica,

analisando a duração dos intervalos PR, QRS, QT, bem como, sobre a frequência car-díaca espontânea do coração isolado de rato. Avaliamos ainda, os efeitos da EAcF da C. rosea sobre a pressão intraventricular esquerda e tempo de contração do miocárdio. Materiais e Métodos: Os procedimentos metodológicos realizados neste trabalho fo-

ram previamente aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Animais da UFS, sob o número de protocolo 18/2012. Os efeitos da EAcF foram avaliados em sistema de perfusão aórtico do tipo Langendorff. Os ratos foram eutanasiados por decapitação, 15 minutos após a administração de heparina (via subcutânea). A parede torácica foi rapidamente aberta, o coração removido e transferido para uma solução de Krebs-Ringer mantida à temperatura ambiente (25 ± 1 ºC). Em seguida, a aorta foi fixada em uma cânula e presa a uma coluna de vidro contendo a mesma solução fisiológica que foi perfundida através do coração em fluxo constante (4mL/min, Bomba peristáltica, Milan), aerado por mistura carbogênica (95 % de O2 e 5 % de CO2) e aquecido a 37 ± 0,1 ºC (Bomba HAAKE C/F3). A contração foi avaliada através da pressão ventricular esquerda exercida no balonete e os sinais elétricos captados por eletrodos posiciona-dos no banho de órgão. Resultados: Os resultados mostraram que a EAcF provocou

aumento médio de 25% na duração do intervalo PR, 25% na duração do intervalo QT, e, foi ainda, capaz de aumentar em 31% a duração do complexo QRS. Entretanto, não alterou o tempo entre a despolarização ventricular e o pico máximo da contração (TTP). A EAcF induziu a redução da pressão ventricular esquerda, reduzindo também a frequência cardíaca. Estes resultados indicam que este composto diminui a veloci-dade de propagação do impulso elétrico no ventrículo, sugerindo que o mesmo pode ser o um candidato a antiarrítmico. Conclusões: De acordo com os dados obtidos

constatou-se que a EAcF provoca alterações significativas nos parâmetros contráteis e eletrocardiográficos avaliados. Esse resultado pode ser decorrente da redução da en-trada de cálcio no miocárdio, reduzindo a força contrátil, a frequência cardíaca e au-mentando o intervalo PR.

Apoio financeiro: COPES – UFS, CNPq, FAPITEC

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P.80. ANÁLISE DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESTIMU-LAÇÃO AUDITIVA MUSICAL DO ESTILO HEAVY METAL EM MULHERES SAUDÁ-VEIS. Ferreira, L.L.

1, Fontes, A.M.G.

2, do Amaral, J.A.T.

2, de Abreu, L.C.

3, Vanderlei

1,

L.C.M.1, Valenti, V.E.

1,2,3;

1Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente

Prudente-SP; 2Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília-SP;

3Faculdade de

Medicina do ABC, Santo André-SP.

Introdução: A música tem sido alvo de investigações sobre seu papel no sistema ner-

voso autônomo, porém, não estão claros os efeitos do estilo musical heavy metal so-bre a modulação autonômica cardíaca (MAC). Objetivo: Comparar os efeitos agudos

do estímulo auditivo musical do estilo heavy metal em diferentes momentos sobre a MAC em mulheres saudáveis. Materiais e Métodos: Foram analisados 24 sujeitos do

gênero feminino com idade entre 18 e 30 anos. Os sujeitos foram expostos a estímulos auditivos musicais (Gamma Ray: Heavy Metal Universe) nos níveis de 60-70 dB. A va-riabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi registrada com os sujeitos na posição sen-tada em oito momentos: repouso (10 minutos), música (10 minutos) e recuperação (30 minutos, divididos em seis janelas de cinco minutos cada). Foram analisados os índi-ces lineares de VFC no domínio do tempo (SDNN, RMSSD e pNN50) e da frequência (LF, HF e a razão LF/HF). Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa

no índice SDNN entre o momento repouso com todas as janelas de recuperação (p<0,05), entre o momento música com as janelas de recuperação II-VI e entre a jane-la I com a janela V de recuperação. Houve diferença significativa no índice pNN50 en-tre o momento repouso com a janela de recuperação V, entre o momento música e a V janela de recuperação. Ocorreram também diferenças significativas no índice LF(ms

2)

entre os momentos repouso com as janelas V e VI de recuperação e música com a V janela de recuperação e no índice HF(ms

2) entre o momento música e a V janela de

recuperação. Conclusão: O estímulo auditivo musical do estilo heavy metal causou

alterações agudas na MAC em mulheres saudáveis, caracterizados por incremento tanto da atividade simpática quanto parassimpática, com diferenças significativas entre 20-25 minutos após o estímulo.

Apoio Financeiro: Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (ProPG) UNESP.

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P.81. O ENDOTÉLIO NÃO PARTICIPA DO CONTROLE DO TÔNUS INDUZIDO POR PRESSÃO EM ARTÉRIA MESENTÉRICA DE CAMUNDONGO. Moreira, L.N.

1, Le-

mos2, V.S.

2, Steyner F. Côrtes, S.F.

1;

1Departamento de Farmacologia;

2Departamento

de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte-MG.

Introdução: O endotélio desempenha um papel fundamental na regulação da relação

entre o tônus vascular e a pressão arterial. Na maioria dos leitos vasculares esta regu-lação endotelial é desempenhada por fatores relaxantes derivados do endotélio (E-DRF), fatores hiperpolarizantes derivados do endotélio (EDHF) e fatores contráteis derivados do endotélio (EDCF). O óxido nítrico (NO) é o principal EDRF envolvido na regulação do tônus vascular, enquanto que potássio, H2O2 e prostanóides são consi-derados EDHF em artérias de resistência. Objetivo: O presente trabalho teve como

objetivo investigar a participação do endotélio na regulação do tônus vascular induzido por pressão em artérias mesentéricas de camundongos. Camundongos C57BL/J6 ma-chos, entre 10-12 semanas foram utilizados. Materiais e métodos: Artérias mesenté-

ricas de terceira ou quarta ramificação foram montadas em miógrafo pressurizado, mantidas em solução de Krebs-Henseleit, à 37 ºC e com carbogênio. As artérias foram submetidas à variação de pressão entre 10-100 mmHg e a variação correspondente do diâmetro interno registrada. L-NAME (300 µM) e indometacina (10 µM) foram utili-zados para verificar a participação do NO e de prostanóides. O endotélio foi retirado com a passagem de uma bolha de ar através do lúmen do vaso. Resultados: Em arté-rias com endotélio funcional, a variação de pressão provocou um aumento correspon-dente do diâmetro do vaso entre 123,5 ± 3.8 e 182,6 ± 9,8 µm. L-NAME e indometacina individualmente ou simultaneamente não alteraram significativamente a relação pressão x diâmetro. Na ausência de endotélio funcional, a relação pressão x diâmetro foi semelhante à observada na presença de endotélio funcional (112,9 ± 8,1 e 180,8 ± 17,0 µm). Conclusão: Baseados nestes resultados podemos concluir que o

endotélio, assim como os EDRF e EDHF, não participam da regulação do tônus indu-zido por pressão em artérias mesentéricas de camundongo.

Apoio financeiro: CNPq e FAPEMIG

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P.82. MORTALIDADE APÓS O INFARTO DO MIOCÁRDIO DE ANIMAIS NORMO-TENSOS E HIPERTENSOS SUBMETIDOS À DIFERENTES DIETAS DE SÓDIO. Fo-

rechi, L.1, Machado, R.C.

1, Vassallo, P.F.

1, Baldo, M.P.

1, Mill, J.G.

1;

1Programa de

Pós-graduação em Ciências Fisiológicas-UFES, Vitória-ES

Introdução e objetivo: Avaliamos a influência de dietas com diferentes teores de só-

dio sobre a mortalidade em ratos normotensos e espontaneamente hipertensos (SHR) após infarto do miocárdio (IM). Materiais e métodos: Ratos Wistar (W) e SHR machos

com 2 meses de idade foram submetidos à ligadura da coronária esquerda para pro-dução de IM. Após 24 h da cirurgia, os animais (Wistar e SHR) foram divididos em 6 grupos tratados com dieta controle (0,3% de Na) ou com baixo ou alto teor de sódio (0,03 e 3%, respectivamente). A mortalidade foi avaliada ao longo de 60 dias após IM (teste de logrank e pelo método de Kaplan-Meier). Resultados: Nos W-IM, a pressão sistólica (PS, por pletismografia de cauda) foi semelhante ao longo do protocolo expe-rimental, independente da dieta. Os animais SHR sob dieta normal ou hipossódica com IM apresentaram queda da PS, fato não observado nos SHR sob dieta hiperssódica. A mortalidade foi significativamente maior (P<0.05) nos ratos SHR, principalmente na fase aguda, quando comparados aos W. A mortalidade em ratos W foi maior com a dieta hiperssódica em relação à normossódica (53% vs 21%; P<0.05) o que não ocor-reu em SHR (77% e 55%; P>0.05). Sob dieta hipossódica, a mortalidade de ratos W e SHR foi similar (21% e 40%; P>0.05). Conclusão: A dieta hiperssódica após IM au-menta a mortalidade em ratos normotensos, mas não altera de forma significativa a alta mortalidade observada em SHR após IM. Em SHR o principal fator que contribui para a alta mortalidade é a ocorrência do IM e não os diferentes teores de sódio na dieta.

Apoio Financeiro: CNPq

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P.83. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES DE RATOS JOVENS SUBMETIDOS À HIPÓXIA CRÔNICA INTERMITENTE TRATADOS COM MINOCICLINA. Silveira,

L.L.1, Bonagamba, L.G.H.

1, Machado, B.H.

1;

1Departamento de Fisiologia, F-

MRP/USP, Ribeirão Preto-SP.

Introdução: Ratos jovens submetidos à hipóxia crônica intermitente (HCI) apresentam

hiperatividade simpática e hipertensão arterial. Sabe-se que hipóxia está associada ao processo inflamatório, o qual pode influenciar a transmissão sináptica no sistema ner-voso central. Objetivo: Nesse trabalho investigamos se o processo inflamatório influ-encia as alterações cardiovasculares observadas em animais submetidos à HCI por 3 dias. Materiais e métodos: Para isso utilizamos ratos jovens Wistar (80-90g) os quais

foram divididos em 4 grupos experimentais: dois grupos foram submetidos a 3 dias de HCI (6% O2 por 30-40 s, a cada 9 min,8 horas/dia) sendo um tratado com injeções diá-rias (ip) do anti-inflamatório Minociclina [30mg/kg (n=19)], e o outro com injeções do veículo [água destilada + salina, (n=19)]. Outros 2 grupos foram mantidos em condi-ções de normóxia sendo um tratado com Minociclina (n=19) e o outro com veículo (n=20). Ao final desse período os ratos foram anestesiados para o implante de catete-res para o registro da pressão arterial. Os dados foram analisados utilizando ANOVA two-way seguido pelo pós-teste de Bonferroni. Resultados: Tanto os animais tratados

com veículo como os tratados com Minociclina submetidos à HCI apresentaram au-mentos significativos da pressão arterial média (100±5 e 97±3 mmHg, respectivamen-te) quando comparados aos seus respectivos controles (88±1 e 85±1 mmHg), mas não foram observadas diferenças entre os animais tratados com Minociclina e veículo. Conclusão: Os resultados indicam que as alterações na pressão arterial média em

resposta à HCI durante 3 dias não são dependentes de processos inflamatórios.

Apoio Financeiro: CAPES, CNPq, FAPESP.

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P.84. ESTUDO DO EFEITO DE FLAVONOIDES NA ATIVIDADE ELÉTRICA DE CO-RAÇÕES HIPERTROFIADOS DE RATOS. Sousa Filho, L. F.

1, Jesus, I.C.G.

1, Santos,

J.F.1, Santos, M.S.

1, Santos, R.R.C.

1, Silva, M.T

1., Mesquita, T. R. R

1., Menezes Filho,

J. E. R.1, Vasconcelos, C. M. L.

1, Lauton-Santos, S.

1, Conde-Garcia, E. A.

1, Oliveira, E.

D.1;

1Departamento de Fisiologia, UFS.

Introdução: Flavonoides são compostos polifenólicos biossintetizados a partir da via dos fenil-propanóides e do acetato. Este grupo de substâncias naturais tem sido descrito como modificador de várias atividades biológicas, apresentando-se assim com alto poder terapêutico. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de três flavonóides, quercetina (QUE), rutina (RUT) e diosmina (DIO) na atividade elétrica de corações hipertrofiados de ratos. Materiais e Mé-todos: Foram utilizados ratos Wistar machos (90 dias), pesando entre 250-300 gramas, proveni-entes do biotério da Universidade Federal de Sergipe. Foram obedecidas as normas vigentes aprovadas pelo Comitê de Ética e Bioética da UFS (CEPA: 70/2012). Estes animais foram distri-buídos em quatro grupos experimentais: 1) Controle (CTR) - foi administrado 0,5 mL de salina 0,9% por via intraperitoneal e por gavagem, durante 8 dias; 2) Isoproterenol (ISO) – foi adminis-trado 4,5 mg/kg desta droga diluída em salina 0,9%, via intraperitoneal durante 8 dias; 3) Flavo-noide (QUE, RUT ou DIO), na dose de 10 mg/kg, diluído em salina 0,9%, por gavagem, durante 8 dias e 4) Isoproterenol com um flavonoide (ISO + QUE, ISO + RUT ou ISO + DIO), nas mesmas doses, tempo e via de administração citadas anteriormente. Após 24h do último dia de tratamen-to, os animais foram anestesiados com quetamina (90 mL/kg) e xilasina (25 mL/kg), posicionados em decúbito dorsal, e neles foram dispostos eletrodos que captaram os sinais elétricos produzi-dos pelo coração. Foram analisados os intervalos RR, QRS, QTc e os batimentos por minuto (BPM). Após o período de registro, os animais foram sacrificados por decapitação, os corações foram retirados rapidamente e pesados, e as tíbias esquerdas foram medidas para posteriores análises. Resultados: Comparado os grupos CTR e ISO, os animais do grupo ISO tiveram au-mento do peso do coração, observado na relação peso do coração/peso do animal (CTR = 0,3579 g ± 0,01676 vs ISO = 0,4699 g ± 0,02421. p = 0,0013) e peso do coração/tamanho da tíbia esquerda (CTR = 0,2639 ± 0,0057 vs ISO = 0,3316 ± 0,01320. p = 0,0002). Apenas a quercetina preveniu este aumento do peso do coração: peso do coração/peso do animal: (ISO = 0,4699 g ± 0,02421 vs QUE + ISO = 0,3763 g ± 0,01301. p = 0,0031) e peso do coração/tíbia esquerda (ISO = 0,3316 ± 0,01320 vs QUE + ISO = 0,2755 ± 0,01427. p = 0,0100). Nos traçados eletrocardiográ-ficos, foi constatado que os animais tratados com isoproterenol apresentaram aumento do QRS (CTR = 21,58 ± 0,7962 vs ISO = 26,51 ± 1,775. p = 0.0208), aumento do QTc (CTR = 113,9 ± 7,776 vs ISO = 147,8 ± 12,11. p = 0,0446), aumento do intervalo RR (CTR = 217,1 ± 5,858 vs ISO = 240,6 ± 6,330. p = 0,0138) e diminuição do BPM (CTR = 275,2 ± 7,365 vs ISO = 246,6 ± 5,358. p = 0,0061). A quercetina reduziu de forma significativa o QRS (ISO = 26,51 ± 1,775 vs QUE + ISO = 21,80. p = 0,0418) e o QTc (ISO = 147,8 ± 12,11 vs QUE + ISO = 115,4 ± 6,266. p = 0,0454). Conclusões: Os dados eletrocardiográficos do grupo RUT + ISO e DIO + ISO não apre-sentaram nenhuma diferença dos dados observados no grupo ISO. É importante destacar que os animais do grupo RUT e DIO não apresentaram diferenças eletrocardiográficas quando compara-da aos traçados do grupo CTR. A quercetina preveniu algumas alterações elétricas induzidas pelo isoproterenol em ratos Wistar. A rutina e a diosmina não causaram alterações elétricas nos cora-ções destes animais, e não previnem as alterações elétricas induzidas pelo isoproterenol.

Apoio Financeiro: UFS/CNPq

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P.85. EXERCÍCIO FÍSICO RESTAURA A EXPRESSÃO DE ENOS E INOS E MODU-LA A RESPOSTA HIPERTENSORA INDUZIDA PELA L-ARGININA NO BULBO VENTROLATERAL ROSTRAL DE RATOS HIPERTENSOS. de Sousa, L.E.

1, Ferreira

Júnior,J.G.1, Campagnole-Santos, M.J.

2, Santos, R.A.S

.2, Isoldi, M.C.

1, Alzamora,

A.C.1; 1Departamento de Ciências Biológicas, NUPEB/UFOP;

2Departamento de Fisio-

logia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte-MG.

Introdução: Na hipertensão arterial pode ocorrer hiperatividade dos neurônios do bul-

bo ventrolateral rostral (RVLM). O exercício físico (Ex) e óxido nítrico (NO) têm sido descritos como moduladores do RVLM. Objetivos: Verificar o efeito da microinjeção

do precursor de óxido nítrico, L-arginina (L-Arg), no RVLM sobre a pressão arterial media (PAM, mmHg) e, verificar a expressão do mRNA das óxido nítrico sintases (nNOS, eNOS e iNOS) no RVLM em ratos com hipertensão renovascular, dois rins, um clipe (2R1C) submetidos ao Ex. Materiais e métodos: Ratos Fischer (160-190g) foram

submetidos à cirurgias 2R1C e fictícia (Sham). Os ratos Ex foram submetidos à nata-ção (1h/5 dias/semana) ou ratos sedentários (SD) mantidos em água rasa por 4 sema-nas. Foi microinjetado no RVLM (1,8mm lateral e 2,1mm rostral ao óbex) L-Arg (50nmol) antes 5 min após a microinjeção de L-NAME (10nmol). Outro grupo de ratos foram sacrificados e o RVLM removido para análise da expressão do mRNA das NOS por qRT-PCR. Resultados: PAM basais dos ratos 2R1C-SD (136±5; n=5) foi maior

que dos ratos 2R1C-Ex (123±4; n=5) e Sham-SD (103±1; n=5). A microinjeção de L-Arg induziu efeito hipertensor nos ratos Sham-SD (Δ=9,3±2,8) e 2R1C-SD (Δ=7,1±1) em comparação com salina (Δ=2,1 ± 0,6). Enquanto o efeito da L-Arg nos ratos Sham-Ex (Δ=2,4 ± 0,7) e 2R1C-Ex (Δ=1,3 ± 0,3) foram semelhantes à salina. Nos ratos 2R1C-SD a expressão do mRNA da eNOS (8,3 ± 0,6 u.a.; n=3) e iNOS (1,2 ± 0,1 u.a.; n=3) foi maior (p<0,05) que nos Sham-SD (2,7 ± 0,2 u.a.; n=3 e 0,5 ± 0,03 u.a.; n=3, respectivamente). Porem os ratos Sham-Ex e 2R1C-Ex apresentaram a expressão do mRNA da eNOS similar a dos ratos Sham-SD. Conclusões: O Ex modificou a respos-

ta hipertensora induzida pela L-Arg no RVLM e restaurou a expressão de eNOS e i-NOS no RVLM de ratos 2R1C-Ex.

Apoio financeiro: INCT-Nano-Biofarmacêutica; CNPq; FAPEMIG-PRONEX-Rede To-

xifar, NUPEB-PROPP-UFOP.

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P.86. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CARDIOPROTETOR DA FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DE CANAVALIA ROSEA SOB A INJÚRIA DE REPERFUSÃO CARDÍACA.

Feitosa, M.B.J.1, de Sá, L.A.

1, de Almeida,G.K.M.

1, Mesquita, T.R.R.

1, Vasconcelos,

C.1, Conde-Garcia, E.

1, Lauton-Santos, S.

1;

1Departamento de Fisiologia, UFS.

Introdução: A injúria de reperfusão cardíaca é um fenômeno fisiopatológico que pode

ocorrer nas síndromes coronarianas em geral, infarto do miocárdio, assim como nas cirurgias cardiovasculares e nas angioplastias eletivas. Os produtos derivados de plan-tas tem sido vastamente estudados para prevenção, cura e tratamento de doenças, pois além de serem fontes importantes de matéria-prima para a indústria farmacêutica, representam a possibilidade de tratamento e cura para as diversas patologias que a-comete a humanidade. Sustâncias que tenham caráter antioxidante são de grande in-teresse para a minimização das injúrias cardíacas provocadas pela reperfusão. Sequestradores de radicais livres e antioxidantes tem efeitos cardioprotetores em mo-delos experimentais de isquemia/reperfusão. Neste contexto, o uso de extratos plantas medicinais com potenciais propriedades terapêuticas e antioxidantes têm sido estuda-das para o tratamento da hipertensão arterial e suas complicações, tais como a doen-ça cardíaca coronária, angina de peito, arritmias e insuficiência cardíaca congestiva, como também o infarto agudo do miocárdio. Objetivos: Neste trabalho avaliou-se o

efeito antioxidante da FAE de C. rosea sobre o coração isolado de rato após indução de isquemia e reperfusão, através do TBARS, e das enzimas SOD e Catalase, em três grupos testes. Materiais e Métodos: A fração acetato de etila (FAE) foi obtida do ex-

trato das folhas de Canavalia rosea. Os animais foram heparinizados e após 15 minu-tos foram eutanasiados com a utilização da guilhotina, para serem submetidos aos protocolos seguintes. A caixa torácica foi rapidamente aberta, o coração removido e transferido para uma solução de Krebs-Ringer mantida à temperatura ambiente (25 ± 1ºC). Em seguida, a aorta foi canulada e o coração perfundido com Krebs-Ringer ae-rado por mistura carbogênica (95% de O2 e 5% de CO2) e aquecido a 37 ± 0,1ºC. Os ratos foram divididos aleatoriamente em três grupos e os corações foram removidos para o estudo (ex vivo). Grupo 01 – Sham: após um período de estabilização de 20 minutos, os corações foram perfundidos por mais 90 minutos com solução de Krebs-Ringer (KR) + Veículo (0,05% DMSO), sem nenhuma manobra de isquemia. Grupo 02 – I/R + Veículo: após um período de estabilização de 20 minutos, os corações foram perfundidos por 10 minutos com solução de KR + Veículo, seguido por um período de 30 minutos de isquemia e posteriormente mais 60 minutos de reperfusão com KR + Veículo. Grupo 03 – I/R + C. rosea: após um período de estabilização de 20 minutos, os corações foram perfundidos por 10 minutos com solução de KR + FAE de C. rosea (300 µg/mL), seguido por um período de 30 minutos de isquemia e posteriormente mais 60 minutos de reperfusão com KR + Veículo. Resultados: Os resultados mostra-

ram que a peroxidação lipídica no tecido cardíaco foi significativamente menor no gru-po 03, quando comparado ao grupo 02 sendo inferior até ao grupo sham. A atividade da SOD foi significativamente maior no grupo 03, porém a catalase foi menos expressa neste grupo. Conclusões: Estes dados levam a crer que a C. rosea tem um papel an-

tioxidante importante por aumentar a atividade da SOD e por diminuir a peroxidação lipídica, protegendo o coração das injúrias decorrentes da reperfusão cardíaca após período isquêmico.

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P.87. SILDENAFIL REDUZ A HIPER-REATIVIDADE CONTRÁTIL NA ATEROSCLE-ROSE EXPERIMENTAL. Leal, M.A.S.

1, Balarini, C.M.

2, Gomes, I.B.S.

1, Gava, A.L.

1,

Meyrelles, S.S.1, Vasquez, E.C.

1,3;

1UFES;

2UFPB;

3Escola Superior de Ciências da

Santa Casa de Misericórdia de Vitória.

Introdução: Recentemente foi demonstrado que o sildenafil restaura a função vasodi-

latadora endotelial e reduz o estresse oxidativo em um modelo murino para a ateros-clerose. A participação do sildenafil na função constritora vascular neste modelo ainda não foi estabelecida. Objetivo: Avaliar o papel do sildenafil na resposta vasoconstrito-ra vascular em modelo murino de aterosclerose. Materiais e Métodos: Foram utiliza-dos camundongos machos, das linhagens C57BL/6 controle (C57, n= 11) e knockouts

para apolipoproteina E (apoE-/-

). Os animais apoE-/-

receberam dieta aterogênica por 10 semanas. Nas últimas 3 semanas, foram tratados com veículo (n= 4) ou citrato de sildenafil (Viagra®; 40 mg/Kg/dia, n=8), via oral. Posteriormente, foram anestesiados para estudo de função vascular. Os resultados estão expressos como média±EPM. Para análise estatística foi utilizada ANOVA de 2 vias seguida do post hoc de Bonfer-

roni. As diferenças foram consideradas estatisticamente significantes quando *p<0,05 e **p<0,01 apoE

-/- veículo vs. C57 controle ou

#p<0,05 e

##p<0,01 apoE

-/- veículo vs.

apoE-/-

tratado. O projeto foi previamente aprovado pelo CEUA Emescam (protocolo nº. 07/2010). Resultados: Observou-se, em anéis de aorta, que animais apoE

-/- veículo

apresentaram hiper-reatividade à fenilefrina,(Cmáx: 82.81±2,62**; pEC50: 7,5±0,1**) quando comparados ao grupo controle C57 (Cmáx: 66,40±1,24 ; pEC50: 7,0±0,1) e que o tratamento com sildenafil foi capaz de reduzir esta hiper-reatividade (Cmáx: 58,62±1,49

#; pEC50: 7,1±0,1

##). O bloqueio da NADPH oxidase pela apocinina reduziu

a hiper-reatividade no grupo apoE-/-

, enquanto que nos grupos sildenafil e controle não houve diferença. Conclusão: O tratamento com sildenafil reduziu a hiper-reatividade à

fenilefrina em aortas de camundongos ateroscleróticos apoE-/-

, restabelecendo a fun-ção endotelial.

Apoio Financeiro: CNPq, Capes, Fapes, Bioclin

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P.88. ENVOLVIMENTO DA NEUROTRANSMISSÃO GLUTAMATÉRGICA DO NÚ-CLEO LEITO DA ESTRIA TERMINAL NAS RESPOSTAS AUTONÔMICAS INDUZI-DAS PELO ESTRESSE POR RESTRIÇÃO AGUDO EM RATOS. Adami, M.B.

1,

Barreto, S.L.1, Duarte, J.O.

1, Crestani, C.C

1.;

1Faculdade de Ciências Farmacêuticas

de Araraquara, UNESP, Araraquara-SP.

Introdução: Foi demonstrado um envolvimento do núcleo leito da estria terminal

(NLET) nas respostas autonômicas a estímulos aversivos. No entanto, informações sobre o neurotransmissor local envolvido nesta modulação ainda são escassas. Objetivo: Investigar o envolvimento da neurotransmissão glutamatérgica do NLET nas

respostas de aumento da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) e de redução da temperatura cutânea da cauda induzidas pelo estresse por restrição agudo em ratos. Metodologia: Ratos Wistar (250g) tiveram cânulas guias implantadas bilateralmente no NLET. Os animais também tiveram cânulas implantadas na artéria femoral para registros dos parâmetros cardiovasculares. O estresse por restrição agudo consistiu na manutenção dos animais em tubos cilíndricos plásticos por 30 minutos. Resultados: A microinjeção bilateral no NLET de um antagonista seletivo do receptor glutamatérgico NMDA (LY235959, n=6) reduziu a resposta de elevação da FC induzida pelo estresse por restrição agudo (F(1,200)=80,P<0,0001), porém não afetou as respostas de elevação da PAM (F(1,200)=0,2,P>0,05) e redução da temperatura cutânea da cauda (F(1,90)=0,8,P>0,05). O tratamento local do NLET com um antagonista seletivo de receptores não-NMDA (NBQX, n=8) reduziu as respostas de elevação da FC (F(1,240)=21,P<0,0001) e de redução da temperatura cutânea (F(1,108)=8,P<0,005), porém não afetou a resposta pressora (F(1,240)=3,P>0,05). Conclusão: A resposta

taquicárdica do estresse por restrição parece depender de uma coativação de receptores glutamatérgicos NMDA e não-NMDA no NLET, ao passo que o controle da resposta de redução da temperatura cutânea pelo NLET depende somente de receptores não-NMDA locais. Os nossos dados também evidenciam a ausência de influencia de mecanismos glutamatérgicos do NLET na resposta pressora ao estresse por restrição agudo.

Apoio Financeiro: PIBIC-CNPq e FAPESP

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P.89. HIPERNATREMIA CRÔNICA PÓS-NATAL NÃO ALTERA OS VALORES BA-SAIS DE ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA RENAL. Moreira, M.C.S.

1, Mourão,

A.A.1, Xavier Custódio,C.H.

1, Freiria-Oliveira, A.H.

1, Pedrino, G.R.

1;

1Departamento

de Ciências Fisiológicas, UFGO.

Introdução: Variações na concentração plasmática de sódio desencadeiam mecanis-

mos de ajustes comportamentais e vegetativos que restabelecem as condições fisioló-gicas. Tais variações são percebidas por osmorreceptores centrais e periféricos, que enviam informações para diversas regiões do sistema nervoso central (SNC), como o Núcleo Pré-óptico Mediano (MnPO) e o Núcleo Paraventricular do Hipotálamo (PVN). Estes núcleos se projetam sobre a Região Rostroventrolateral do Bulbo (RVLM), prin-cipal geradora do tônus simpático, modulando, então, a atividade nervosa simpática a fim de restaurar os valores basais da osmolaridade plasmática. Objetivo: O presente trabalho buscou avaliar os efeitos do aumento do consumo de sódio durante o período pós-natal sobre os valores basais de atividade nervosa simpática renal (RSNA) na fase adulta. Materiais e métodos: Machos Wistar com 21 dias de vida receberam solução salina hipertônica (NaCl 0,3M) e ração ad libitum durante 60 dias (grupo experimental). Os animais do grupo controle foram mantidos com água e ração ad libitum. Após es-

tes 60 dias, ambos os grupos foram mantidos com água e ração por um período de 15 dias (período de recuperação). Posteriormente, ao período de recuperação, os animais foram instrumentados para o registro basal de parâmetros cardiovasculares (PAM e FC) e de RSNA. Resultados: Os animais do grupo experimental apresentaram valores

médios de integral da atividade nervosa simpática renal (ƒRSNA) semelhantes aos va-lores observados nos animais do grupo controle (0,0403 ± 0,0029 V; n=2 vs. 0,0481 ± 0,0119 V; n=4, respectivamente). Conclusão: Os resultados demonstram que a so-brecarga de sódio durante as fases pós-natais não altera os valores basais da integral da atividade nervosa simpática renal na fase adulta, entretanto é possível observar uma tendência de diminuição deste parâmetro nos animais experimentais, em compa-ração com o grupo controle.

Apoio financeiro: Capes, CNPq, FAPEG

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P.90. POSSÍVEL PAPEL PROTETOR DA SINVASTATINA NA HIPERREATIVIDADE À FENILEFRINA EM AORTA DE CAMUNDONGOS TRATADOS COM ISOPROTE-RENOL. Ferreira, M.C.S.

1; Davel, A.P.C

2.; Rossoni, L.V.

1;

1Departamento de Fisiologia

e Biofísica, USP, São Paulo-SP; 2Departamento de Biologia Estrutural e Funcional,

UNICAMP, Campinas-SP.

Introdução e Objetivo: A estimulação dos β-adrenoceptores com isoproterenol (ISO)

induz processo pró-inflamatório e oxidativo, gerando disfunção endotelial e hiperreati-vidade à fenilefrina (FE). As estatinas, inibidores de HMG-CoA redutase, possuem efei-tos pleiotrópicos que melhoram a função endotelial como: inibição das respostas inflamatórias, atividade antioxidante e aumento da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO). O objetivo desse estudo é avaliar o efeito do pré-tratamento com sinvastatina (SINV) sobre a hiperreatividade à FE em aorta de camundongos tratados com ISO. Materiais e Métodos: Camundongos C57BL6/J foram tratados com SINV (5

g/g/dia/gavagem) ou veículo (VHC), a partir do 7º dia receberam VHC (óleo de soja,

s.c.) ou ISO (15 g/g/dia/s.c.) por mais 7 dias. Após tratamento, os grupos experimen-tais (CT, ISO, SINV e SINV+ISO) foram mortos e coração, tíbia e aorta torácica foram coletados. A análise da hipertrofia cardíaca foi realizada por meio da razão entre peso úmido do coração/comprimento da tíbia. Os anéis de aorta que relaxaram à acetilcolina (10

-5 M, >50%) foram submetidos à reatividade vascular para avaliação da contração

induzida pela FE (10-10

-10-5

M) na presença ou ausência do L-NAME (100M), inibidor não seletivo das sintases de NO. Os resultados estão apresentados como % em rela-ção ao respectivo grupo controle. ANOVA 2 vias; p<0,05 *vs. CT,

#vs. SINV. Resulta-

dos: ISO (26±3%*) e ISO+SINV (20±2%#) apresentaram HC quando comparados aos

controles. A resposta máxima à FE reduziu nas aortas SINV (40%*) quando compara-do às CT; porém, foi maior nas ISO (33±5%*) e ISO+SINV (117±12%

#). O L-NAME

aumentou a contração à FE em todos os grupos; porém, a magnitude desse aumento foi maior nos SINV (374%*), e reduzido nos grupos ISO (44%*) e ISO+SINV (78%

#).

Conclusões: SINV apesar de aumentar a biodisponibilidade do NO, não foi capaz de reverter à redução da modulação nitrérgica e a hiperreatividade à FE em aortas de camundongos tratados com ISO.

Apoio Financeiro: CNPq; FAPESP

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

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P.91. A INIBIÇÃO DA DIPEPTIDIL PEPTIDASE IV ATIVA VIAS DE SINALIZAÇÃO CARDIO-, VASO- E RENOPROTETORAS EM MODELO EXPERIMENTAL DE INSU-FICIÊNCIA CARDÍACA. Araújo, M. S., Arruda-Junior, D.F., Antonio, E.L., Tucci, P.J.F.,

dos Santos, L., Girardi, A.C.C.; FMUSP, São Paulo-SP; UNIFESP, São Paulo-SP; La-boratório de Eletromecânica Cardíaca e Reatividade Vascular, UFES.

Introdução: Substratos da DPPIV como o peptídeo natriurético cerebral (BNP) e pep-

tídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) são de grande importância no sistema cardi-ovascular. Dados recentes do nosso grupo demonstram que na IC há um aumento da DPPIV no plasma e no endotélio cardíaco, que se correlaciona a piores fenótipos car-díacos, sugerindo um papel relevante na fisiopatologia desta síndrome. Objetivo: Nes-

te trabalho, investigamos se a atividade da DPPIV encontra-se também aumentada no endotélio de vasos de condutância (aorta), de resistência (leito mesentérico) e nos rins. Ademais, testamos a hipótese que, nesses sítios, as vias de sinalização ativadas pelos peptídeos GLP-1 (cAMP/PKA) e BNP (cGMP/PKG) encontram-se menos ativadas com a IC, e que a inibição da DPPIV com vildagliptina é capaz de reativá-las. Materiais e métodos: Para tal, ratos Wistar foram submetidos à ablação do ventrículo esquerdo para indução de IC ou cirurgia fictícia (Sham) e, após 6 semanas, foram distribuídos em 5 grupos: Sham e IC tratados com diferentes doses de vidalgliptina (Vil- 20, 80 ou 120mg/kg/dia) ou veículo, por 4 semanas. Resultados: A atividade e expressão da

DPPIV estavam aumentadas no coração e leito mesentérico dos ratos IC, e os trata-mentos com Vil diminuíram a atividade desta enzima de maneira dose-dependente. Em relação aos Sham, a atividade da PKA cardíaca e renal foi menor com a IC e o tra-tamento com Vil foi capaz de reativar esta via de sinalização. De maneira similar, hou-ve inibição da via da PKG nos rins, coração e vasos na IC e o tratamento com Vil restaurou-a. Conclusão: Estes dados sugerem que a inibição da DPPIV por vildaglip-

tina provavelmente exerce ações benéficas, cardiovasculares e renais, por aumentar a biodisponibilidade de peptídeos com ações natriuréticas, vasodilatadoras e cardiopro-tetoras.

Apoio Financeiro: FAPESP.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

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P.92. EFEITOS DA REDUÇÃO DOS NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS DA SUBS-TÂNCIA NEGRA SOBRE A FUNÇÃO BARORREFLEXA: POSSÍVEL ENVOLVI-MENTO DA DOENÇA DE PARKINSON. Cavalleri, M.T.

1, Barna, B.F.

2, Moreira, T.S

.2,

Takakura, A.C.1;

1Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo-SP;

2Departamento

de Fisiologia e Biofísica, USP, São Paulo-SP.

Introdução: A doença de Parkinson (DP) apresenta sintomas motores e não motores.

Dentre os sintomas não motores, podemos citar a disfunção autonômica cardiovascu-lar. Atualmente, poucos trabalhos estudaram a função/sensibilidade barorreflexa em modelos animais de DP. Objetivo: Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se no

modelo de DP induzido pela injeção no caudado-putâmen (CPu) da toxina 6-hidroxi-dopamina (6-OHDA) observava-se alteração na função/sensibilidade barorreflexa e no número de neurônios de áreas encefálicas envolvidas no controle neural cardiovascu-lar. Materiais e métodos: Ratos Wistar (280-300g, N=5) receberam injeções bilaterais

de 6-OHDA (24 µg/µl) ou veículo no CPu. 60 dias após a injeção, foram injetados en-dovenosamente (iv) fenilefrina (0,2- ato de sódio (NPS: 0,2-0,8

-se a pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC). A seguir, os animais foram sacrificados e foi feito o tratamento imunoistoquímico para avaliar o número de neurônios tirosina-hidroxilase (TH) na substância negra (SN) e no grupamento C1 e Phox2b no núcleo do trato solitário intermediário (NTSi). Os re-sultados mostraram que houve um prejuízo na resposta bradicárdica induzida pela in-jeção iv de fenilefrina avaliada a partir do cálculo do índice médio de bradicardia reflexa (-0,55±0,06; vs. veículo: -2,33±0,40 bpm/mmhg), sem alteração na resposta taquicárdica induzida pela injeção iv de NPS. Também se observou redução dos neu-rônios TH da SN de 85%, bem como na região do grupamento C1 (70%) e no NTSi (48%). Conclusão: Nossos resultados sugerem que nesse modelo de DP também se

observa disfunção autonômica cardiovascular, caracterizado por uma disfunção paras-simpática do barorreflexo e uma alteração na citoarquitetura neuronal de regiões en-volvidas na regulação central da pressão arterial.

Apoio Financeiro: FAPESP e CNPQ.

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P.93. DESENVOLVIMENTO DE UM PROCEDIMENTO ANALÍTICO PARA A DE-TERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE HIDROCLOROTIAZIDA E LOSARTANA EM FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS. Michely Cristina Gardenal Santos, M.C.G.

1,

Dall’Antonia, L.H.1, Sartori; E.R.

1,

1Departamento de Química, UEL, Londrina-PR.

Introdução: A hidroclorotiazida (HDZ) e a losartana potássica (LOS) são amplamente

utilizadas no tratamento da hipertensão arterial, sendo imprescindível o controle de qualidade de ambos compostos no medicamento administrado. Objetivo: Em vista

disso, neste trabalho, um eletrodo de diamante dopado com boro (EDDB) foi utilizado em conjunto com a voltametria de pulso diferencial (VPD) para a determinação simul-tânea de HDZ e LOS em formulações farmacêuticas. Materiais, métodos e resulta-dos: Soluções estoque de HDZ e LOS na concentração de 10,0 mmol L

–1 foram

preparadas em água desionizada contendo 30 % de acetona. Diluições apropriadas desta solução foram feitas no eletrólito de suporte, em uma célula de vidro contendo três eletrodos: referência (Ag/AgCl; KCl 3,0 mol L

–1), contra-eletrodo (placa de platina)

e de trabalho (BDDE, 8000 ppm de boro, com uma área de 0,26 cm2). Inicialmente,

selecionou-se opré-tratamento anódico do EDDB para a determinação de ambos os compostos. As amostras comerciais foram maceradas e dissolvidas no eletrólito de suporte, sem necessidade de filtração para análise. Com o auxílio da voltametria cícli-ca, foi possível observar que o HDZ e LOS apresentam picos de oxidação irreversível em 1,26 V e 1,39 V, respectivamente. Vários eletrólitos de suporte com diferentes valo-res de pH foram investigados, sendo selecionado o tampão BR (pH 9,5), por apresen-tar maior repetitividade de sinal analítico. Estabelecidas as melhores condições da técnica de VPD (A = 125mV, v = 5,0mV s

–1 e t = 5ms), ambas as curvas analíticas para

HDZ e LOS foram lineares no intervalo de concentração de 3,0 × 10−6

– 7,4 × 10−5

mol L

-1, com limites de detecção de 1,2 × 10

−6 mol L

-1 e 9,5 × 10

−7 mol L

-1. Conclusão: O

método proposto foi aplicado com sucesso na determinação simultânea de HDZ e LOS em amostras comerciais, cujos resultados foram comparados aos obtidos usando-se o método cromatográfico comparativo (CLAE).

Apoio financeiro: PIBIC-CNPq, CAPES, Fundação Araucária, UEL.

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P.94. DIETA HIPERLIPÍDICA NO PERÍODO PERINATAL REDUZ RELAXAMENTO VASCULAR NA PROLE ADULTA. Fontes, M.T.

1, Santos, R.V.

1, Silva,T.L.T.B.

1, Mota,

M.M.1, Macedo, F.N.

1, Melo, V.U.

1, Santana, M.N.S.

1, Oliveira, L. R.

1, Santos, P. R.

1,

Matiotti Neto, M.1, Santos, M.R.V.

1, Santana-Filho, V. J.

2;

1Departamento de Fisiologia,

UFS, Aracaju-SE; 2Núcleo de Fisioterapia, UFS, Aracaju-SE.

Introdução: Sabemos que o ambiente intrauterino é responsável pelo desenvolvimen-

to e saúde da progênie. Assim, perturbações nas mães gestantes podem causar efei-tos deletérios no feto com consequências patológicas persistentes da adolescência e vida adulta. Objetivos: Avaliar se a programação metabólica associada à oferta de

uma dieta hiperlipídica durante a gestação e a lactação, promove alterações na reati-vidade vascular da prolena vida adulta. Materiais e métodos:Foram utilizadas 12 ra-

tas da linhagem Wistar com 2 a 3 meses. A partir da determinação da prenhez foi oferecida uma dieta hiperlipídica (19% proteínas; 31% lipídios; 49% carboidratos) ou controle até o desmame dos filhotes.Após 60 dias de vida, os ratos da prole hiperlipídi-ca(PH, n=8) ou controle(PC, n=8) foram canulados para a mensuração da frequência cardíaca(FC) e da pressão arterial média(PAM), 24h após foram anestesiados, des-sangrados e a artéria mesentérica superior(AMS) foi removida para a realização do estudo de reatividade vascular. Foram realizadas curvas concentração respostas à a-cetilcolina (ACh), ao nitroprussiato de sódio(NPS) e a fenilefrina(FEN). Os valores fo-ram expressos como a média ± erro padrão da média.Análise estatística empregada:Testet de student, *vs. PH. Resultados: Aos 60 dias a PH apresentava peso corporal superior (PC:216±7gvs. PH:239±7g*), e elevou os níveis de PAM (PC:103±0,8 vs.PH:135±2,1mmHg*) e FC (PC:352±7,7vs. PH:417±22,6bpm*). Em

AMS observou-se uma redução somente na potência (pD2) tanto à ACh (PC:7,37±0,1 vs. PH:6,78±0,1*) como ao NPS (PC:7,22±0,1 vs. PH:6,58±0,1*) nos PH quando comparado aos PC. A contração à FEN foi similar entre os grupos. Conclusão: A in-

trodução de uma dieta hiperlipidíca no período perinatal elevou a pressão arterial e a reduziu o relaxamento vascular tanto dependente quanto independente do endotélio na prole.

Apoio financeiro: CNPq, CAPES, FAPITEC-SE.

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P.95. EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA PERINATAL SOBRE O CONTROLE AUTONÔMICO CARDÍACO EM RATOS. Assis, M.V.B.

1,2, Brito Alves, J.L.

1,2, Noguei-

ra, V.O.1,2

, Costa-Silva, J.H.1,2

; 1

Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento, UFPE, Recife-PE;

2Núcleo de Educação Física e Ciên-

cias do Esporte,CAV/UFPE, Vitória de Santo Antão-PE.

Introdução: Os fatores que contribuem para o aparecimento da hipertensão arterial

(HA) na vida adulta de ratos desnutridos durante o período perinatal, ainda não estão completamente esclarecidos. Objetivo: Assim, objetivamos investigar a modulação autonômica cardíaca de ratos submetidos à desnutrição proteica perinatal. Materiais e métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos provenientes de mães que receberam

dieta normoproteica (Controle, C; 17% de caseína) ou hipoproteica (Experimental, E; 8% de caseína) durante o período perinatal. Aos 90 dias de vida, artéria e veia femoral foram canuladas. Após 18h de repouso, foi realizado o registro da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC), seguido da administração de propranolol (4mg/kg,iv) e a-pós 15min, administração de atropina (2mg/kg,iv). Após esse duplo bloqueio foi obtida a FC intrínseca (FCi) e ao final do protocolo foi administrado hexametônio (25mg/Kg,iv; bloqueador ganglionar). Os resultados estão expressos como média±e.p.m. e o teste t-Student não pareado foi utilizado para a análise estatística. Todos os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética da UFPE. Resultados: Os animais E apresen-

taram aumento da PA (C: 93±4vs. E:113±2mmHg; n=19) enquanto a FC se mostrou semelhante entre os grupos. Após a administração do propranolol foi observado maior tônus simpático nos animais E (C:36±8;n=7vs.E:94±12bpm; n=8) quando comparado aos animais C. Porém, após administração da atropina, ambos os grupos apresenta-ram tônus parassimpático semelhante. A FCi analisada após o duplo bloqueio apre-sentou-se diminuída nos animais E (C:379±9 vs. E:349±11bpm;n=14) em comparação aos animais C, e após o bloqueio ganglionar não foi observada diferença no delta de variação da PA entre os grupos. Conclusão: Assim, os animais E apresentam um de-

sequilíbrio no controle autonômico cardíaco, sugerindo uma predominância da ativida-de simpática, o que pode contribuir para o desenvolvimento da HA.

Apoio Financeiro: FACEPE, CNPq

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P.96. EFEITO DO COMPOSTO DE INCLUSÃO HIDROXIPROPIL BETA-CICLODEXTRINA/ANGIOTENSINA-(1-7) COMBINADO À SOLUÇÃO ALFACETO-GLUTARATO/ 5-HMF (SOLUÇÃO KARAL®) SOBRE A FUNÇÃO CARDIOVAS-CUSCULAR DE PORCOS PÓS-ISQUEMIA E REPERFUSÃO DO CORAÇÃO Leão, N.M.

1, Schwarz, M.

2, Melo, M.B.

1, Greilberger, J.F.

3, Chaves, G.G.

1, Abuja, P.M.

4,

Santos, R.A.S.1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG;

2 Divisivision of

Transplant Surgery, Institute of Physiological Chemistry; 4Institute of Pathology Medical

University of Graz.

Introdução/objetivos: Múltiplas linhas de evidências mostram que a Angiotensina-(1-

7) tem ações vasodilatadora, anti-arritmogênica, anti-hipertrófica responsáveis pelos efeitos cardioprotetores desse peptídeo. No presente estudo avaliamos os efeitos cardioprotetores do composto de inclusão Hidroxipropil Beta-ciclodextrina/Angiotensina-(1-7) combinado ou não à solução anti-oxidante Alfacetoglutarato/ 5-HMF (solução karal®) em porcos, em um modelo de isquemia/reperfusão do coração. Métodos: Os animais foram distribuídos em cinco

grupos experimentais: 1) HPβCD/Ang-(1-7) combinado com Karal, 2) Karal, 3) HPβCD/Ang-(1-7), 4) HPβCD, 5) sham e 6) controle. Os animais foram tratados via oral com HPβCD/Ang-(1-7) (30µg/kg/dia) combinado com Karal (3 g αKG e 0,3 g 5-HMF em 10 ml de água), ou HPβCD/Ang-(1-7) sozinha ou HPβCD (30µg/kg/dia). Os animais foram avaliados por ecocardiografia antes e 60 dias após o procedimento. Resultados: Os resultados mostraram que tanto a HPβCD/Ang-(1-7) como a

combinação HPβCD/Ang-(1-7) + Karal (p< 0,05) aumentaram o débito cardíaco após 60 dias de tratamento. O composto HPβCD/Ang-(1-7) elevou o volume sistólico (p< 0,05), a fração de encurtamento e de ejeção (p<0,001). A solução Karal aumentou a fração de encurtamento (p<0,05). Elevação do volume diastólico final foi observado nos grupos HPβCD/Ang-(1-7) e HPβCD/Ang-(1-7) + Karal (p< 0,05). Conclusão: Esse

é o primeiro estudo a demonstrar o efeito do composto HPβCD/Ang-(1-7) como também a associação do HPβCD/Ang-(1-7) + Karal em porcos. Os resultados indicam que a administração crônica do composto HPβCD/Ang-(1-7) via oral têm importantes efeitos moduladores e cardioprotetores sobre a função cardíaca em porcos em um modelo de isquemia/ reperfusão do coração.

Apoio financeiro: PRONEX e INCT-Nanobiofar (CNPq e FAPEMIG) e CAPES.

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P.97. AÇÕES CENTRAIS DO 17Β-ESTRADIOL SOBRE PRESSÃO ARTERIAL E ATIVIDADE NERVOSA SIMPÁTICA NA HIPERTENSÃO RENOVASCULAR.

Maruyama, N.O.1, Bergamaschi, C.T.

1, Campos, R. R.

1;

1Departamento de Fisiologia,

UNIFESP, São Paulo- SP.

Introdução: No modelo de hipertensão renovascular 2R-1C há aumento na formação

de angiotensina II, desencadeando diversas ações com repercussões cardiovasculares. Tais repercussões ocorrem em parte devido ao aumento na atividade nervoso simpática (ANS), consequente à alterações na neurotransmissão na região rostroventrolateral do bulbo (RVL). A ação do estrógeno ainda não foi alvo de estudo neste modelo, apesar de seus efeitos já conhecidos na região RVL e no sistema renina angiotensina, sobre o controle da pressão arterial. Objetivos: o

presente trabalho tem como objetivo investigar o papel do estrógeno no RVL em relação à atividade vasomotora simpática e hipertensão arterial no modelo 2R-1C. Materiais e Métodos: Portanto, foram utilizados ratos Wistar anestesiados com

Uretana 40%. Foram realizadas micro injeções com 17β-estradiol (5 pmol, 100 nl), bilateral no RVL de ratos controles e hipertensos. Para aquisição da ANS foi realizado registro direto no nervo renal (20K, 100-1000 Hz) bem como, para o estudo de parâmetros cardiovasculares foi realizada a cateterização da artéria femoral. Resultados: Resultados preliminares do nosso estudo mostram que existe diferença

na redução da pressão arterial média (PAM) entre os grupos controle (39±5,2mmHg,n=3 p≤0,06) e hipertenso (63±7mmHg,n=2 p≤0,06) após a micro injeção do estradiol. Nesse sentido, a queda da PAM parece ser acompanhada pela queda da ANS renal, uma vez que no rato controle houve queda de 109 para 58 potenciais por segundo (pps) e no rato hipertenso houve queda de 135 para 114 pps. Conclusões: A micro injeção de estrógeno na região RVL parece diminuir o tono simpático dentro de minutos, uma vez que esse hormônio é capaz de influenciar redes neurais envolvidas na regulação de funções cardiovasculares do RVL. Porém, essa modulação da ANS renal e PAM parece ser diferenciada entre os grupos indicando possível alteração na ação estrogênica na hipertensão renovascular.

Apoio Financeiro: CAPES, CNPq e FAPESP.

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171

P.98. AUMENTO DA ANGIOTENSINA II E ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES INDUZIDAS PELA ABSTINÊNCIA AO ETANOL. Gonzaga, N.A.

1, Mecawi, A.S

.2, An-

tunes-Rodrigues, J.2, Padovan, C.M.

3, de Martins, B.S.

4, Tirapelli, C.R.

5; ¹Depto. Far-

macologia, FMRP/USP; 2Depto. Fisiologia, FMRP/USP;

3Depto. Psicologia e

Educação, FFCLRP/USP; 4Depto de Química, FFCLRP/USP;

5Lab. Farmacologi-

a,EERP/USP.

Introdução: A Abstinência ao Etanol é caracterizada por um aumento transitório da

pressão arterial e alteração na resistência vascular periférica. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da Abstinência ao Etanol (AE) sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e a função vascular. Métodos: Ratos Wistar (250g) foram dividi-dos em três grupos: CONTROLE: os animais receberam água ad libitum por 23 dias; EtOH: os animais foram tratados cronicamente com solução de EtOH 3% (1º dia), sendo gradualmente aumentada a cada três dias para 6% (4º dia) e 9% (7º dia), man-tendo-se esta concentração até o 21° dia; AE: os animais foram tratados da mesma

maneira que os animais do grupo EtOH até o 20º dia, neste dia a solução de EtOH 9% foi retirada e retornada no dia seguinte por 2h, após este período, os animais recebe-ram água até o dia do teste (23° dia), garantindo assim, o quadro de abstinência por 48h. A pressão arterial foi aferida por pletismografia de cauda; os níveis plasmáticos de: a) angiotensina I e II (ANG I ou II) por radioimunoensaio; renina (REN) e aldostero-na (ALDO) por ELISA. A reatividade vascular em aorta isolada foi avaliada para a an-giotensina II, fenilefrina, KCl, acetilcolina e nitroprussiato de sódio (NPS). Todos os protocolos foram aprovados pelo comitê de ética (Protocolo: 11.1.1212.53.5). Resulta-dos: A AE induziu aumento significativo da concentração plasmática de ANG II sem

alterar os níveis de ANG I, REN ou ALDO. Houve aumento da pressão arterial nos a-nimais do grupo AE quando comparado aos grupos controle e EtOH. Em anéis sem endotélio a AE diminuiu a contração induzida pela ANG II, fenilefrina e KCl e aumentou o relaxamento induzido pelo NPS. Conclusão: Concluímos que a abstinência ao eta-

nol induz ansiedade, estimula o SRAA, aumenta a pressão arterial, e altera a função vascular de maneira independente de endotélio.

Apoio: CNPq, Fapesp.

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P.99. ENVOLVIMENTO DA NEUROTRANSMISSÃO ADRENÉRGICA NO NÚCLEO PRÉ-ÓPTICO MEDIANO (MNPO) NA RECUPERAÇÃO CARDIOVASCULAR INDU-ZIDA PELA INFUSÃO DE SALINA HIPERTÔNICA (ISH) EM ANIMAIS SUBMETIDOS AO CHOQUE HEMORRÁGICO. Amaral, N.O.

1, Mourão, A.A.

1, Ferreira-Neto, M.L.

2,

Rosa, D.A.1, Freiria-Oliveira, A.

1, Xavier, C.H.

1, Pedrino, G.R.

1.

1-Departamento de Ci-

ências Fisiológicas, UFGO, Goiânia – GO. 2-

Faculdade de Educação Física, UFU, U-berlândia, MG.

Introdução: O MnPO recebe informações de aferentes periféricos acerca das mudan-ças na osmolaridade plasmática através de neurônios noradrenérgicos das regiões A1 e A2. O bloqueio da neurotransmissão adrenérgica no MnPO abolem as respostas cardiovasculares e autonômicas induzida pela ISH em animais normotensos. Estudos têm demonstrado que a hiperosmolaridade induzida pela ISH traz grandes benefícios para o tratamento da hemorragia. Objetivos: Avaliar o envolvimento da neurotrans-

missão adrenérgica no MnPO na recuperação cardiovascular induzida pela ISH em animais com hemorragia. Métodos: Ratos Wistar (250 – 300 g) foram anestesiados

com tiopental (40 mg/kg, i.v.) e submetidos a procedimentos cirúrgicos para registro de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), condutância vascular renal (CVR) e aórtica (CVA). O choque hemorrágico foi realizado por meio da retirada de sangue durante 20 min, até que a PAM atingisse aproximadamente 60 mmHg. Em se-guida, foram realizadas nanoinjeções (100nl) no MnPO do antagonista α adrenérgico fentolamina (13 mM) ou NaCl (150mM) no grupo controle (n=5), com posterior ISH (NaCl 3M; 1,8 ml . kg

-1; i.v.). Resultados: O bloqueio da neurotransmissão adrenérgica

no MnPO: i) impediu a rápida restauração da PAM (73 ± 1,3 vs. 104 ± 4,2 mmHg; p<0,05). Entretanto, ao término do experimento a pressão arterial foi semelhante a dos animais do grupo controle (89 ± 3,3 vs. 103 ± 4,0 mmHg); ii) não alterou a resposta cronotrópica cardíaca à infusão SH; iii) não alterou a vasodilatação renal após a infu-são de SH (CVR: 16,8 ± 14,2 vs. 12,5 ± 12,6 %); iv) provocou vasodilatação aórtica 10 min após a sobrecarga de sódio (CVA: 20,3 ± 6,4 vs. 13,8 ± 4,2 %; p< 0,05). Conclu-são: Os ajustes autonômicos envolvidos na ressuscitação pela ISH parecem não en-

volver a ativação de receptor α-adrenérgico no MnPO.

Apoio Financeiro: CNPq, FAPEG e FAPEMIG.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

173

P.100. EFEITO HIPOTENSOR DO ANÁLOGO DA NIFEDIPINA LQFM-21. Trindade, N.R.

1,

Amaral, N.O.

1, Silva, E.F.

1, Ricardo, M.

1, Pedrino, G.R.

1;

1Departamento de

Ciências Fisiológicas, UFG, Goiânia-GO.

Introdução: Estudos recentes tem demonstrado que a nifedipina é um bloqueador dos canais de cálcio que promove a diminuição da atividade simpática, e vasodilatação, gerando hipotensão arterial. O laboratório Farmacêutico e Medicinal da Universidade Federal de Goiás sintetizou um análogo da nifedipina o (LQFM 21) a fim de analisar e comparar os efeitos deste fármaco. Objetivo: O presente estudo buscou avaliar os e-feitos do LQFM-21 sobre os parâmetros cardiovasculares de ratos normotensos. Me-tódos: Ratos da linhagem Wistar (250-300g) foram submetidos a um tratamento de 15

dias, em que foi administrado via gavagem o LQFM-21 (15mg/Kg/Dia) ao grupo expe-rimental (n=5) e solução veículo (NaCL 0,9%, Tween 2%) ao grupo controle (n=5). A cada dois dias foram realizados a pletsmografia caudal em ambos os grupos. Após o período de tratamento os ratos foram submetidos à canulação crônica. No dia seguinte os animais foram submetidos ao teste de barorreflexo e gavavem do LQFM-21, tiveram os valores de pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) registrada por 150 minutos. Resultados: Nos ratos experimentais o tratamento com LQFM-21 provo-

cou redução na pressão arterial sistólica, (PAS; 105,7± 3,3 e 104,7±4,8 mmHg; sete e quinze dias após o início do tratamento, respectivamente p<0.05). A administração do LQFM-21 via gavagem provocou queda na PAM dos animais tratados (-5,8± 2,8 e 10,6±3,4 mmHg; 60 e 150 minutos após a gavagem, respectivamente p<0.05). Não foi encontrado diferença entre os ratos controle (-1,9±0,3 e -4,1±0,2 bpm/mmHg) experi-mentais (-1,5±0,2 bpm/mmHg) nos índices do barorreflexo. Conclusão: Os resultados

sugerem efeito hipotensor do LQFM-21.

Apoio financeiro:CNPq e FAPEG.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

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P.101. EFEITO DO MÉTODO PILATES SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, RELAÇÃO CINTURA QUADRIL E PERCENTUAL DE GOR-DURA DE MULHERES IDOSAS. Gonçalves

1, N.S.

1, Silva, R.A.C.

2, De Sousa, L.E.

3;

1-Centro Desportivo da UFOP;

2-Estúdio Movimento Pilates, Mariana-MG;

3- Departa-

mento de Ciências Biológicas da UFOP, Ouro Preto-MG.

Introdução: Exercícios físicos (EF) de intensidade moderada reduzem a pressão arte-

rial (PA), contudo há pouca evidência sobre o efeito do método Pilates na hipertensão. Objetivo: Verificar o efeito da prática regular de Pilates, (12 semanas), sobre a PA, índice de massa corporal (IMC), relação cintura quadril (RCQ) e percentual de gordura (%G) em idosas hipertensas. Materiais e métodos: Nove idosas (61,6±2 anos)

hipertensas, sob tratamento medicamentoso, sedentárias por pelo menos 3 meses. Foram excluídas as que apresentavam outra doença que prejudicasse a prática de EF. As avaliações foram realizadas a cada duas semanas, 48h após última sessão de EF. Foram coletados %G, IMC=massa(kg)/estatura

2(m) e a RCQ=circunferência(cm)

cintura/quadril. O %G foi calculado pelas dobras cutâneas coxa medial, supra-ilíaca e

tricipital. A PA foi medida pelo método com esfignomanômetro aneróide e estetoscó-pio, calibrados, segundo o protocolo das VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010). O EF consistiu em Pilates (50min/3X/semana/12semanas), 10min de alonga-mento, 35min de exercícios isotônicos, mantendo a resistência entre leve e moderada, de acordo com a escala de Borg (1982) e 5min de relaxamento. Resultados: Os valo-res iniciais de PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) foram 130,5±2,3mmHg e 79,9±1,2mmHg, respectivamente. Houve redução (p<0,05), a partir da 3ª semana de EF, na PAS (122,7±2,1mmHg) e na 5ª semana na PAD (74,6±0,8mmHg). Na 12ª semana a PAS (113,2±1,8mmHg) e PAD (70,8±0,9mmHg) foram menores (p<0,5) em comparação com a 1ª semana. Houve redução no %G entre o inicial (27±2%=Acima da média) e final (26,7±1,9%=Bom). Conclusões: Após o protocolo de EF houve re-

dução da PAS e PAD, mantendo os valores pressóricos em normal e ótimo. Houve re-dução do %G de “acima da média” para “bom”.

Apoio financeiro: DECBI-UFOP; CEDUFOP-UFOP e Movimento Pilates.

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P.102. A INIBIÇÃO DA iNOS E DA nNOS NO NÚCLEO PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO (PVN) ALTERA A MODULAÇÃO AUTONÔMICA DURANTE O HE-AD-UP TILT EM RATOS NÃO ANESTESIADOS. de Andrade, O.

1, Martins-Pinge,

M.C.1;

1Departamento de Ciências Fisiológicas, UEL, Londrina-PR.

Introdução: Várias evidências têm mostrado que o PVN está envolvido em respostas

reflexas cardiovasculares relacionados com o volume sanguíneo e nas compensações cardiovasculares ao ortostatismo. Além disso, a literatura sugere que o óxido nítrico (NO) é um importante modulador inibitório no PVN, mas um papel excitatório também tem sido sugerido. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a modulação

autonômica e cardiovascular das vias neuronal e induzível do óxido nítrico no PVN durante o “head-up tilt” (HUT). Materiais e métodos: Ratos Wistar foram submetidos

ao implante de cânulas-guia direcionadas ao PVN e cateterização da artéria e veia femorais para posterior registro da pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC), em estado acordado. Depois do registro dos parâmetros cardiovasculares basais, foi realizado o HUT. Foi realizada a microinjeção bilateral no PVN de solução salina ou Nw -propil- L-arginina ou de 1400W, antes da mudança postural. Resultados: A microinjeção do inibidor da via indutiva do NO (1400W) promoveu uma

redução na variância (166,42 ± 7,4 para 127,5 ± 4,8), no componente de baixa freqüência (LF) em unidades absolutas e normalizadas, (LF ; 16,2 ± 5,3 para 1,4 ± 0 , 4 e 48,7 ± 3,6 para 30,5 ± 6,4), bem como um aumento nas oscilações do componente de alta frequência (HF), em unidades normalizadas (HF; 47 ± 3,2 para 69,5 ± 6,4) no intervalo de pulso. A microinjeção bilateral do inibidor da via neuronal do NO (Nw- propil- L- Arginina) no PVN levou a uma diminuição do componente LF em unidades normalizadas (LF; 48,7 ± 3,6 para 33,6 ± 3,2) e aumento nas oscilações do componente HF em unidades absolutas (HF; 4,6 ± 0,8 para 19,6 ± 2,7) e normalizadas (HF; 47 ± 3,2 para 66,4 ± 3,2) durante o HUT. Conclusão: Nossos dados sugerem que

tanto a via neuronal quanto a indutiva do óxido nítrico no PVN contribuem para as respostas cardiovasculares e autonômicas para durante as mudanças posturais.

Apoio Financeiro: CAPES

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P.103. EFEITOS DO EXERCÍCIO COM HASTE OSCILATÓRIA SOBRE O PERÍODO CARDÍACO EM MULHERES SAUDÁVEIS: ANÁLISE DOS ÍNDICES GEOMÉTRICOS. Moreira, P.S.G., Antônio, A.M.S., Cardoso, M.A., Navega, M.T.,

Valenti, VE.; UNESP, Marília – SP.

Introdução: Um dos equipamentos utilizados no treinamento e reabilitação é a haste

oscilatória,que proporciona rápidas contrações musculares excêntricas e concêntri-cas,ativando toda a musculatura envolvida.Não existe na literatura estudos que avali-em as respostas agudas cardiovasculares com o instrumento.Portanto,o objetivo desse trabalho foi analisar os efeitos agudos do exercício com haste oscilatória sobre os índi-ces geométricos da variabilidade da frequência cardíaca em mulheres. Métodos: Fo-

ram analisados 12 mulheres saudáveis com idades entre 18 e 30 anos.O protocolo consistiu nas seguintes etapas:repouso inicial de 10 minutos;realização dos exercícios com a haste oscilatória; repouso final de 30 minutos.Os exercícios realizados fo-ram:1)com a haste paralela ao solo e oscilação no plano transversal com os dois membros superiores;2)com a haste perpendicular ao solo e oscilação no plano frontal apenas com o membro dominante;3)com a haste paralela ao solo e oscilação no plano sagital apenas com o membro dominante.O protocolo de exercícios foi randomizado e consistiu em três repetições de 15 segundos com intervalo de 60 segundos entre eles e as oscilações foram auxiliadas pelo estímulo sonoro do metrônomo,calibrado em 300 bpm,com frequência de 5Hz.Foram analisados os índices geométri-cos(RRTri,TINN,SD1,SD2 e SD1/SD2) da variabilidade da freqüência cardíaca,nos se-guintes intervalos:10 min de repouso,0-5,5-10,10-15,15-20,20-25 e 25-30 minutos do repouso pós-exercícios. Resultados: Não houve uma diferença significante entre o

repouso e os momentos após o protocolo de exercício com a haste oscilatória (RRTri-p=p<0,05;TINN-p=p<0,05;SD1-p=p<0,05;SD2-p=p<0,05;SD1/SD2-p=p<0,05). Con-clusão: Após um protocolo de exercício com haste oscilatória não houve resultados

significativos sobre a modulação autonômica cardíaca.

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

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P.104. RESTRIÇÃO PROTEICA PERINATAL PODE PREVENIR O AUMENTO DE PRESSÃO INDUZIDO POR DIETA RICA EM NACL. Gomes, P. M.

1, Sá, R. W. M.

1,

Nascimento, R. S. L.1, Gabriel, J.V.

1, Alzamora, A. C.

1, Oliveira, L. B

1, Cardoso, L. M.

1; 1Departamento de Ciências Biológicas, UFOP, Ouro Preto-MG.

Introdução: Dados presentes na literatura indicam que uma dieta hipoprotéica durante

o período perinatal influencia no comportamento hemodinâmico e que dietas ricas em sal podem predispor o indivíduo à hipertensão arterial. Objetivos: O objetivo desse

trabalho foi avaliar as alterações basais de pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) de animais submetidos a uma restrição proteica perinatal e a uma dieta com alto teor de sal pós-desmame. Materiais e Métodos: Ratos Fischer (n=31) foram

divididos em quatro grupos, segundo a dieta consumida no período perinatal e no pe-ríodo pós desmame. Nos grupos Hipo/Cont e Hipo/Sal, ratas receberam dieta hipopro-teica contendo 8% de caseína durante a gestação e amamentação e a prole recebeu dieta controle (20% de caseína) ou com alto teor de sal (2% NaCl e 20% de caseína), respectivamente, durante 90 dias pós-desmame. Nos grupos Cont/Cont e Cont/Sal, ratas receberam dieta controle durante a gestação e amamentação e a prole recebeu dieta controle ou com alto teor de sal (2% NaCl), respectivamente, durante 90 dias pós-desmame. Sob anestesia com cetamina (80mg/kg) e xilazina (7mg/kg), a artéria femoral foi canulada para registro da PAM e FC 48 horas após a cirurgia. Resultados:

Animais do grupo Cont/Sal apresentaram níveis de PAM maiores que os de animais controle (Cont/Sal: 127,28mmHg ±1,3 e Cont/Cont: 116,32mmHg ±2,5). Os demais grupos apresentaram níveis de pressão semelhantes aos do grupo controle. Os níveis de FC não foram diferentes entre os grupos estudados. Não houve diferenças signifi-cativas entre grupos quanto à variabilidade da PAM e FC no domínio do tempo. Con-clusão: Os dados sugerem que mecanismos envolvidos no controle da pressão

arterial podem ser afetados por ingestão aumentada de NaCl e podem estar alterados em ratos expostos à restrição proteica perinatal.

Apoio financeiro: FAPEMIG, CNPq e UFOP.

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P.105. EFEITO DA DIOSMINA SOBRE Á INJÚRIA DE REPERFUSÃO. Santos, P.H.1,

Almeida, G.K.M.1, Guedes, I.C.

1, Mesquita, T.R.

1, Santos, J,F.

1, Vasconcelos, C.M.

1,

Garcia, E.C.1, Lauton-Santos, S.

1;

1Departamento de Fisiologia. UFS, São Cristovão-

SE.

Introdução: A isquemia é a falta ou interrupção de suprimento sanguíneo em um teci-

do orgânico devido à obstrução da vasculatura. Como o sangue, através das hemá-cias, leva o oxigênio às células, a isquemia dá origem à hipóxia e contribui para a fisiopatologia das lesões provocadas pelo infarto do miocárdio, insuficiência vascular periférica e choque hipovolêmico. As consequências da isquemia, em diferentes teci-dos, dependem de sua duração e lesões desenvolvidas durante o estágio de reoxige-nação decorrente da reperfusão tecidual. A marca da reperfusão é um aumento significativo de espécies reativas de oxigênio (ROS) que leva a lesões oxidantes no tecido miocárdico. Assim, intervenções que reduzam o dano podem impactar positiva-mente na recuperação e sobrevivência da população. Neste contexto, a diosmina, por ser um flavonoide que apresenta ampla atividade biológica, apresenta-se como uma substância potencial a ser testada no modelo de isquemia/reperfusão cardíaca. Obje-tivo: Objetivou-se neste estudo investigar os possíveis efeitos da diosmina na atenua-ção das lesões de reperfusão no modelo isquemia/reperfusão cardíaca. Métodos:

Foram utilizados ratos Wistar machos, pesando entre 250-300 gramas, provenientes do biotério da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foram obedecidas as normas vigentes aprovadas pelo Comitê de Ética e Bioética da UFS (CEPA: 04/2013). Estes animais foram distribuídos em três grupos experimentais: 1) Grupo Sham - os cora-ções foram perfundidos com solução veículo (DMSO 0,02% em solução de Krebs-Ringer), 2) Grupo I-R + veículo - os corações foram submetidos à isquemia e reperfun-didos com solução veículo e 3) Grupo I-R + diosmina - os corações foram submetidos à isquemia e reperfundidos com diosmina (1µM em solução veículo). Após os cora-ções terem sido submetidos ao modelo de isquemia/reperfusão foram realizados expe-rimentos para mensurar a área de infarto, a função cardíaca (índice de severidade da arritmia) e os níveis de hidroperóxidos totais. Resultados: Em relação à mensuração

da área de infarto, o grupo Sham não apresentou área isquêmica (0,00 ± 0,00% – p < 0,05 – n = 4), já que o grupo não foi submetido a I-R cardíaca. No grupo I-R + veículo foi evidenciado uma área isquêmica significativa de 21,50 ± 3,68 % (p<0,05 – n = 4). Entretanto, o grupo I-R + diosmina teve uma redução significativa da área isquêmica (6,97 ± 0,81 % – p<0,05 – n = 4) em comparação ao grupo I-R + veículo. Os níveis de hidroperóxidos totais medidos no grupo Sham foram de 2,484 ± 0,4366 µmol/L (p<0,05 – n = 8). Entretanto, o grupo I-R + veículo apresentou um aumento significativo nos níveis de hidroperóxidos totais (5,671 ± 1,065 µmol/L, p<0,05 – n = 5). Nos corações isquêmicos reperfundidos com a diosmina os níveis de hidroperóxidos totais foram semelhantes aos do grupo Sham (1,381 ± 0,2814 µmol/L, p<0,05 – n = 4). Além disso, o índice de severidade da arritmia (ASI) reduziu de forma significativa no grupo I-R + diosmina (3,33 ± 0,98 – p<0,05 – n = 6) em comparação ao grupo I-R + veículo (9,66 ± 0,95 – p<0,05 – n = 6). Conclusão: Conclui-se que a diosmina reduziu a área de infar-

to assim como, os níveis de hidroperóxidos totais, e melhorou a função cardíaca redu-zindo o índice de severidade da arritmia nos corações submetidos à injúria de reperfusão. Apoio Financeiro: UFS/CNPq

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P.106. AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDÍACAS E AÓRTICAS PROMOVIDAS PELA BOMBESINA. Ghazale, P.P., Gomes, K.P., Vitorino, P.R., Pedrino, G.R., Men-

des, E.P., Castro, C.H., Colugnati, D.B.; UFGO, Goiânia – GO.

Introdução: A Bombesina (BBS), um peptídeo extraído do veneno cutâneo de um an-fíbio, vem sendo estudada por vários grupos científicos. Estudos relatam um amplo espectro de ações fisiológicas que a envolvem. Há dois análogos à BBS endógenos em mamíferos: o Peptídeo Liberador de Gastrina (GRP) e a Neuromedina B (NMB). Objetivos: Avaliar a atividade coronariana e aórtica da BBS e seus efeitos sobre a função cardíaca. Materiais e Métodos: Para a avaliação da atividade coronariana e da

função cardíaca utilizou-se a Técnica de Langendorff para corações isolados, perfun-didos em fluxo constante com solução Krebs-Ringer oxigenada com mistura de CO

2.

Analisou-se Pressão Intraventricular Sistólica, Pressão Intraventricular Diastólica, ±dP/dt, Pressão de Perfusão e Frequência Cardíaca do coração isolado de ratos Wis-tar.Após 30 min de estabilização a BBS (10

-7 M) perfundiu o coração. Para testar a

reatividade da aorta, utilizou-se anéis de aorta torácica em banho de órgãos. BBS foi adicionada de forma cumulativa (10

-10 a 10

-6 mol/L) em anéis de aorta com endotélio

preconstritadas com fenilefrina (FE, 10-7M) com e sem tratamento com L-NAME, blo-queador de óxido nítrico (10-5M) e aorta sem endotélio preconstritada com FE (10-7M). Resultados: A BBS provocou um relaxamento coronariano de 24%, e diminuiu a

força ventricular do coração. Na aorta preconstritada por FE a BBS induziu vasorrelaxamento de 22%. O L-NAME e os aneis de aorta sem endotélio aboliram o vasorelaxamento. Conclusões: A BBS exerce efeito vasorelaxante na aorta depen-

dente do endotélio e do óxido nítrico. Nos corações isolados a BBS diminuiu a pressão de perfusão e a pressão ventricular sistólica.

Apoio Financeiro: FAPEG e CNPq.

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P.107. CARDIOVASCULAR EFFECTS OF CHRONICALLY INCREASING ANGIO-TENSIN II TYPE 2 RECEPTOR EXPRESSION IN THE NUCLEUS OF THE SOLI-TARY TRACT. Ruchaya, P.J.

1, Blanch, G.T.

1, Speretta, G.F.F.

1, Freiria-Oliveira, A.H.

2,

Sumners, C.3; Menani, J.V.

1, Colombari, E.

1; Colombari, D.S.A.

1; UNIFESP, São Paulo

– SP.

Introdução: Objetivos: The aim of this study was to investigate the effects of in-

creased angiotensin II type 2 receptor (AT2R) expression in the nucleus of the solitary tract (NTS) on neurogenic hypertension. Materiais e Métodos: Ten week old normo-tensive (NT) Holtzman and spontaneously hypertensive rats (SHRs) were microinjected in the NTS with either AAV2-CBA-AT2R or AAV2-CBA-eGFP (n=5-8/group). Telemetry and baroreflex were performed on four experimental groups: NTeGFP, NTAT2R, SHReGFP and SHRAT2R. At termination brains were harvested for RT-PCR. Resultados: Conclusões: No significant change in mean arterial pressure (MAP) was

observed in all groups from baseline to 4 weeks post viral transfection, but SHReGFP and SHRAT2R showed a significant elevation in MAP compared to NTeGFP and NTAT2R groups (138 ± 4 and 136 ± 4 vs. 94 ± 2 and 97 ± 6 mmHg, respectively). SHReGFP showed a significantly impaired baroreflex compared to NTeGFP and NTAT2R (-0.5 ± 0.1 vs. -1.1 ± 0.1 and -1.4 ± 0.1 bpm/mmHg, respectively). SHRAT2R show significant improvement in baroreflex compared to SHReGFP (-0.70 ± 0.1 vs. -0.5 ± 0.1 bpm/mmHg, respectively). SHRAT2R have significantly higher mRNA levels of MAS and angiotensin converting enzyme 2 (ACE2) compared to SHReGFP (MAS: 1.6 ± 0.1 vs. 0.7 ± 0.3 and ACE2: 8.5 ± 1.6 vs. 2.0 ± 0.4). While AT2R is ineffective at

modulating chronic MAP, the baroreflex is significantly improved in SHR possibly via the MAS/ACE2 axis, suggesting a potential beneficial effect of AT2R.

Apoio financeiro: CNPq/PRONEX, FAPESP/PNDP-CAPES, NIH HL-076803

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XVIII Simpósio Brasileiro de Fisiologia Cardiovascular P á g i n a |

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P.108. AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS, MECÂNICAS E FUNCIO-NAIS INDUZIDAS POR ATORVASTATINA (AT) EM ARTÉRIAS MESENTÉRICAS DE RESISTÊNCIA (AMR) DE RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS (SHR).

Jeuken, R.M.1; Rossoni, L.V.

1.

1Departamento de Fisiologia e Biofísica, USP, São Pau-

lo-SP.

Introdução: As estatinas possuem efeitos sobre a produção de espécies reativas de

oxigênio e/ou óxido nítrico no sistema vascular que poderiam modular a estrutura, me-cânica e função em AMR na hipertensão. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avali-ar tais ações em AMR de SHR. Materiais e Métodos: Ratos WKY e SHR, 7 meses,

foram divididos em grupos controle (c) ou tratados por 15 dias com AT (e, 10 mg/kg, vo). A pressão arterial (PA) foi aferida por pletismografia de cauda. Em seguida, os ra-

tos foram anestesiados e mortos, e 3os

ramos da AMR foram dissecados e montados em um miógrafo de pressão (Pr), para avaliar as propriedades estruturais (diâmetro luminal (L) e razão parede/luz (P/L)) e mecânicas (β), ou em um miógrafo de arame, para avaliar as propriedades funcionais (vasodilatação dependente do endotélio à ace-tilcolina (ACh) ou independente do endotélio ao nitroprussiato de sódio (NPS)). Os re-sultados estão expressos como média±EPM (ANOVA 2 vias, p<0,05; *vs WKYc;

#vs

SHRc). Resultados: A PA apresentou-se elevada nos SHRc em relação aos WKYc e

AT não modificou a mesma. L foi reduzido em AMR de SHRc, quando comparado a WKYc, e normalizado com AT (Pr 160 mmHg: WKYc: 355±5,4; SHRc: 286±5,9*; S-HRe: 332±14,6

#µm). A P/L apresentou-se elevada em AMR de SHRc, em comparação

às de WKYc, e parcialmente reduzida em SHRe (Pr 160 mmHg: WKYc: 0,06±0,003; SHRc: 0,10±0,003*; SHRe: 0,08±0,004*

#). Em AMR de SHRc, β foi maior (WKYc:

4,4±0,2; SHRc: 6,5±0,4*) e a vasodilatação à ACh foi reduzida (Rmax: WKYc: 95±0,4; SHRc: 46±14,7%*) quando comparada aos WKYc; AT não modificou estes parâme-tros. O relaxamento ao NPS não diferiu entre os grupos. A AT não modificou nenhum dos parâmetros avaliados nos WKY. Conclusões: A AT, apesar de não modificar a

PA, reverteu as alterações estruturais em AMR de SHR sem modificar as alterações mecânicas e funcionais.

Apoio Financeiro: FAPESP e CNPq.

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P.109. DIETA DE COLESTEROL AUMENTA A PRODUÇÃO DE O2- VIA ATIVAÇÃO

DO COMPLEXO NAD(P)H OXIDASE EM AORTA TORÁCICA DE CAMUNDONGOS.

Moreira, P. R1, Pernomian, L

1, Moreira, J. D

2, de Oliveira, A. M

1.;

1Faculdade de Ciên-

cias Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto-SP.

Introdução: Um dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovascu-

lares é a dislipidemia que tem o colesterol da dieta como seu principal precursor de desenvolvimento. Vários trabalhos epidemiológicos e alguns experimentais mostram que a alta ingestão de colesterol pode está associada com desenvolvimento de disfun-ção endotelial mesmo em condições normolipidêmicas. Objetivo: Avaliar o efeito do

consumo de colesterol iniciada em camundongos jovens sobre a contração induzida por angiotensina II (Ang II) em aorta torácica e caracterizar a participação do complexo NAD(P)H oxidase. Materiais e Métodos: Foi utilizado camundongos C57BL6 de 25 dias de idade, os quais foram divididos em dois grupos que receberam ração padrão (RP) ou ração acrescida com 1% de colesterol (RC) durante 1 mês e 3 meses. Análi-ses bioquímicas foram realizadas para avaliar o perfil lipídico e as enzimas ALT e AST. Curvas-concentração efeito foram obtidas para Ang II (10

-10 – 10

-7) em aorta torácica

com endotélio intacto (E+) e na sua ausência (E

-), na presença ou na ausência de se-

qüestrador de ânion superóxido Tiron (0,1mmol.L-1

) inibidor específico de NOX - 1 (ML171) e NOX - 4 (VAS2870). O trabalho foi desenvolvido e aprovado pelo CEUA (Protocolo nº 12.1.976.53.2). Resultados: O tratamento dos animais com RC aumen-tou os valores de Emax de Ang II em aorta torácica (E

+) de camundongos tratados du-

rante 1 mês (0.152± 0.009 g.mg-1

n=9) e 3 meses (0.195± 0.003 g.mg-1

n=9 ) quando

comparado com os animais tratados com RP. Em aorta torácica (E+) e (E

-) de camun-

dongos tratados com RC o valor de Emax de Ang II foi reduzido em presença de ML171 em animais de 1 mês de tratamento (Emax = 0.067 ± 0.005 n = 9) e (Emax = 0.164 ± 0.002 n = 9) e 3 meses (Emax = 0.056 ± 0.018 n = 7) e (Emax = 0.134 ± 0.012 n = 7) em relação à ausência de inibidor e aos grupos tratados com RP. Na presença de VAS2870 e Tiron o valor de Emax de Ang II também foram reduzidos em aorta to-rácica de camundongos tratados com RC em relação à ausência de inibidor quando comparado com os animais tratados com RP.Conclusões: A ingestão de RC não alte-

rou os níveis de colesterol total e as suas frações, no entanto, os resultados sugerem um aumento da produção de O2

- via NOX-1 e NOX- 4. Foi observado aumento na

produção basal de O2-, o qual foi reforçado no estudo da reatividade vascular com o

agravamento da contração da aorta torácica na presença de Ang II. Essa exacerbação de contração de Ang II em aorta torácica deve-se, em parte pelo aumento da produção de O2

-, sendo essa resposta endotélio independente.

Apoio financeiro: FAPESP, CAPES, NAPDIN, CNPQ

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183

P.110. INTERAÇÃO ENTRE EXERCÍCIO FÍSICO E A REGULAÇÃO CARDIOVAS-CULAR EM RATOS NORMOTENSOS. Nascimento, R. S. L.¹, Sá, R. W. M.¹, Gomes,

P. M.¹, Alzamora, A. C.¹, Oliveira, L. B.¹, Cardoso, L. M. ¹; Departamento de Ciências Biológicas, UFOP, Ouro Preto-MG.

Introdução: Sabe-se que o exercício físico crônico pode promover adaptações auto-

nômicas e hemodinâmicas importantes em humanos e animais. Contudo, pouco se sabe a respeito da participação do quimiorreflexo arterial e da angiotensina II nestas adaptações. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi investigar a relação entre o efeito crônico do exercício de natação e o papel da Ang-II na manutenção da pressão arterial média, frequência cardíaca e sobre a sensibilidade do quimiorreflexo arterial em ratos normotensos. Materiais e Métodos: Foram utilizados ratos Fischer (n=18) com mas-

sa corporal de 40 a 60 gramas, obtidos do Centro de Ciências Animal (CCA) da UFOP. Os animais foram divididos em dois grupos: sedentários (n=11) e treinados (n=7). O protocolo de treinamento físico consistiu de exercícios de natação com volumes e in-tensidades crescentes da primeira à oitava semana de vida. Sob anestesia com que-tamina e xilazina, artéria e veia femorais foram canuladas para registro da pressão arterial e para infusão de drogas respectivamente. A sensibilidade do quimiorreflexo arterial foi avaliada antes e após a injeção de losartan (20 mg/kg, i.v.) por meio das va-

riações pressóricas e bradicárdicas produzidas por diferentes doses de KCN (20, 40, 60, 80 e 160 µg/kg, i.v.). Para determinar a influência da Ang II sobre pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) basais, o antagonista de receptores AT1, losartan, foi utilizado. Resultados: Os resultados revelaram que o exercício físico crônico diminuiu

a FC basal de ratos treinados (351±9 bpm sedentários e 318±7 bpm treinados). A ad-ministração de losartan diminuiu a pressão arterial média nos sedentários [116 mmHg ± 4 (antes do losartan) e 104 mmHg ± 2,8 (após o losartan)] o que não se observou nos treinados [112 mmHg ± 2 (antes do losartan) e 107 mmHg ± 2,4 (após o losartan)] por conseguinte a frequência cardíaca nos treinados após o bloqueio periférico agudo da Ang-II aproximou-se bastante à dos animais sedentários [371 bpm ± 18,5 (sedentá-rios após losartan) e 370 bpm ± 15,9 (treinados após losartan)]. Foi observado também que o componente bradicárdico do quimiorreflexo de animais treinados é mais sensível que o de animais sedentários. Conclusões: Conclui-se que o treinamento modificou o

papel da Ang-II no controle da frequência cardíaca basal e na sensibilidade do compo-nente bradicárdico do quimiorreflexo arterial.

Apoio Financeiro: FAPEMIG, CNPq e UFOP.

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P.111. ESTUDO DA EXCITABILIDADE CARDÍACA ATRAVÉS DA TÉCNICA DE PATCH-CLAMP EM MODELO EXPERIMENTAL DE SEPSE POR LPC. Ponciano,

R.N.S.1, Pinho-da-Silva, L.

1,3, Pinho-da-Silva, J.F.

1, Resende, L.C.

2,3; Souza D. G.

2;

Cruz, J.S.1 1Departamento de Bioquímica e Imunologia, UFMG,

2Departamento Micro-

biologia, UFMG 3 Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte-MG.

Introdução: A Sepse é uma síndrome inflamatória sistêmica frente a uma infecção

com elevada mortalidade, associada à disfunção cardiovascular. Diante da sua com-plexidade, a sepse é uma condição clínica que não possui uma conduta terapêutica eficaz para o controle da mortalidade. Assim, o presente trabalho se propõe a investi-gar as possíveis modificações funcionais dos canais iônicos nos cardiomiócitos isola-dos de camundongos Balb C. Objetivos: Investigar a excitabilidade das células

cardíacas de animais com sepse, através da análise dos principais parâmetros eletrofi-siológicos, usando a técnica de patch clamp. Materiais e Métodos: Camundongos

Balb C, com idade de 8 a 12 semanas, foram submetidos à ligadura e punção cecal, LPC (Sepse), ou apenas tiveram o seu ceco ligado (Sham) ou não foram submetidos a nenhum procedimento (Balb-C). Após 6 e 24h dos procedimentos cirúrgicos os cardi-omiócitos do ventrículo esquerdo foram isolados como descrito por Shyoya, 2007, e submetidos aos registros eletrofisiológicos nos modos current-clamp e voltage-clamp para a medida dos potenciais de ação (PAs) e das correntes através de canais para K

+

retificadores de entrada (Ik1) e de canais para Na+. Projeto aprovado - CETEA UFMG -

137/2012. Resultados: Não houve diferença na amplitude dos PAs entre os grupos

estudados após 6 ou 24h do procedimento cirúrgico. O overshoot dos animais sham 24 h apresentou redução em relação aos animais sepse (44,3 ± 1,8 x 50,9 ± 1,8 mV). Também foi houve redução no tempo para 90% da repolarização dos animais sepse 24 h, indicando possíveis alterações na IK1. A análise das relações corrente voltagem para canais para Na

+ dos animais sepse 24hs apresentou alteração em relação a dos

animais sham 24h. Conclusões: As alterações eletrofisiológicas nos animais sepse

podem contribuir para a disfunção cardiovascular neste modelo.

Apoio Financeiro: CNPq, FAPEMIG e Capes.

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P.112. RESPOSTAS HEMODINÂMICAS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE REPOU-SO A DIFERENTES NÍVEIS DE IMERSÃO AQUÁTICA EM JOVENS. Vasconcelos

R.M.S¹; Tôrres, A.S. ¹; Colonisio, M.S.¹; Assis, M. V. B.², Viana, W1. ¹ Núcleo de Edu-cação Física e Ciências do Esporte, UFPE/CAV-PE. ²Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento.

Introdução: A imersão de seres humanos no meio aquático tem o propósito de rela-

xamento ou atividade física. Neste sentido é importante questionar acerca do compor-tamento dos sistemas biológicos no ambiente aquático, visto que, este meio apresenta características físicas que os diferem do terrestre. Objetivo: Analisar as respostas da

frequência cardíaca de repouso em jovens, submetidos a diferentes níveis imersão a-quática. Métodos: Participaram do estudo16 jovens (oito do gênero feminino, oito

masculino), idade 21±2 anos, estatura 1,68 ±0,62m, massa corporal 62±6,67 Kg. Os avaliados passaram por diferentes situações experimentais na seguinte ordem: 10 mi-nutos sentado, cinco minutos na posição ortostática fora da água, cinco minutos em imersão ao nível da cicatriz umbilical, e cinco minutos em imersão ao nível do proces-so xifóide do esterno. A Temperatura da água foi mantida 31-32°C. As três situações experimentais foram repetidas em três dias diferentes, com intervalo de 48 horas, foi calculada a média dos três dias. Para medição da frequência cardíaca foi utilizado um monitor cardíaco da marca Polar FT1. As análise estatística foram realizadas no do software SigmaStat versão 3.1.Para comparação das variáveis nas diferentes situa-ções experimentais, foi utilizado one-way ANOVA, com teste post hoc Tukey. Os da-dos foram apresentados como média ± desvio padrão da média. Nível de significância 5%. Resultados: A frequência cardíaca de repouso apresentou uma redução significa-

tiva da posição terrestre (88± 3,64bpm) para a imersão ao nível da cicatriz umbilical (71±2,39bpm) e processo xifoide do esterno (70±2,54 bpm). Não foi encontrada dife-rença estatística entre os dois níveis de imersão. Conclusão: Podemos inferir que a

prática de exercícios físicos no ambiente aquático pode-se apresentar eficaz para po-pulações especiais que necessitem maior controle da frequência cardíaca.

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P.113. ALTERAÇÕES TEMPORAIS DO BALANÇO AUTONÔMICO E DO CONTRO-LE REFLEXO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DURANTE A INSTALAÇÃO DA HI-PERTENSÃO ESPONTÂNEA: EFEITOS OPOSTOS DA HIPERTENSÃO E DO TREINAMENTO AERÓBIO. Pinheiro, R.H.O., Ruggeri, A., Aguiar, S.P.O., Ceroni, A., Michelini, L.C.; Departamento de Fisiologia e Biosífica, USP, São Paulo – SP.

Introdução: A instalação da hipertensão arterial é acompanhada de alterações hemo-

dinâmicas e disfunção do barorreflexo. O treinamento aeróbio (T) corrige várias disfun-ções, mas pouco se sabe sobre os possíveis benefícios do T iniciado na fase pré-hipertensiva. Métodos: SHR (machos, 28 dias de idade) foram submetidos a T em es-

teira (50%-60% da capacidade máxima, 1h/dia, 5 dias/semana) ou mantidos sedentá-rios (S) por 2 meses. Nas semanas 0, 1, 2, 4 e 8 foram cronicamente canulados para registro da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) basais, análise da variabi-lidade da PA e FC e seus componentes espectrais de baixa e alta frequência e teste da BrS. Resultados: O ganho de desempenho foi similar em ambos os grupos. Nos

SHR o T reduziu a variabilidade da PA com normalização de LF a partir de T2, poster-

gou e reduziu a elevação tempo-dependente da PA (de T2 para T4; SHR-T8 = 1633 vs

SHR-S8 = 1752 mmHg, sendo esta redução de 12 mmHg), sem quaisquer alterações nos WKY. Em ambos os grupos o T determinou bradicardia de repouso com aumento do componente HF e da variabilidade de FC a partir de T2, mas a redução idade-dependente da FC foi maior nos SHR (-49 b/min vs -17 b/min em T4) e antecipada nos

WKY (T1-2). O T também impediu a redução tempo-dependente da BrS observada nos

SHR-S8 (intervalo operacional = 9211 b/min; BrS = 1,10,1 b/min/mmHg), normali-zando o controle reflexo da FC nos SHR a partir de T2 (intervalo operacional = 150±12 b/min; BrS = 3.5±0.2 b/min/mmHg, correspondendo a aumentos de 24% e 40% res-pectivamente vs SHR-S0) mesmo na persistência da hipertensão. Conclusão: T inici-

ado na fase pré-hipertensiva aumenta precocemente o tônus vagal ao coração, corrigindo o desequilíbrio simpato-vagal dos SHR e normalizando o controle reflexo da FC mesmo na persistência da hipertensão. Reduz ainda o simpático vasomotor deter-minando redução parcial da PA.

Apoio Financeiro: CNPq e FAPESP.

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P.114. EFEITOS CRÔNICOS DA DIETA DE BAIXO E ALTO TEOR DE SÓDIO SO-BRE ESTRUTURA E FUNÇÃO CARDÍACA DE RATOS ESPONTANEAMENTE HI-PERTENSOS. Machado, R.C

1, Forechi, L., Mill J.G.

1, Mario E.G

2, Santos R.A

2,

1Vassallo, P.F.

1

1Departamento de Ciências Fisiológicas, UFES, Vitória-ES

2Departamento de Fisiologia e Biofísica, UFMG, Belo Horizonte-MG.

Introdução: A associação entre dieta rica em sódio e hipertensão arterial é considera-

da um problema de saúde mundial. Apesar da dieta baixa em sódio causar redução modesta da pressão arterial, ainda não é claro seu real benefício. Objetivos: O objeti-vo deste trabalho foi avaliar a influência do consumo, a longo prazo, das dietas de alto e baixo teor de sal sobre o sistema cardiovascular de animais espontaneamente hiper-tensos (SHR). Materiais e Métodos: Após o desmame, ratos SHR machos foram divi-

didos em 3 grupos para receber dietas com teor normal (NS), baixo (LS) ou alto (HS) de sódio. Após 6 meses, a medida da pressão arterial sistólica foi realizada por pletis-mografia de cauda. Os animais foram anestesiados para avaliação da função cardíaca por meio de cateterismo arterial e cardíaco. Foram obtidos os valores de freqüência cardíaca (FC), pressão sistólica (PSVE) e diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) e derivadas de pressão positiva e negativa. Ao término, o coração, rins, fíga-do e pulmões foram retirados e pesados. Resultados: A dieta LS preveniu a evolução

da hipertensão severa (LS: 168±3 vs. NS: 212±3 e HS: 224±6 mmHg, p<0,05). Foi ob-servado um déficit de crescimento nos animais que receberam dieta LS, determinado pelo menor comprimento mento-anal, peso corporal (LS: 244±15 vs. NS: 310±6 e HS: 326±8g, p<0,05) e dos órgãos. Em relação a função cardíaca houve aumento da FC no grupo LS (LS: 212±11 vs. NS: 198±4 e HS: 186±5 bpm, p<0,05) e discreta diminui-ção da PDFVE no grupo HS (HS: 8±1 vs. LS: 10±2 e NS: 12±1 mmHg, p<0,05). A dieta HS não produziu aumento do peso ventricular (LS: 234±14; NS: 318±9; HS: 340±9 mg/cm). Conclusões: A dieta hipossódica interferiu no crescimento dos animais e pre-

veniu a evolução da hipertensão severa. A dieta com alto teor de sódio parece não a-gravar a função cardíaca e a hipertensão do rato SHR velhos.

Apoio Financeiro: CNPq.

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P.115. EFEITOS DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO SOBRE CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO DE CRIANÇAS DO 7 AOS 9 ANOS DE IDADE DO MUNICIPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE. Carneiro, R.¹, Figueiredo, A.¹, Neves, G.¹, Silva,

M.J.¹, Pereira, G.1, Almeida, M.

1; ¹ Núcleo de Educação Física e Ciências do Esporte,

UFPE/CAV.

Introdução: O VO2max é a maior capacidade que o organismo possui de transportar

oxigênio nos processos aeróbicos durante exercícios físicos. Sendo treinamento físico um fator de influência, é necessário o uso de exercícios físicos para o seu aprimora-mento. A pliometria é um método de treinamento usado em diversos esportes e tem por base o Ciclo Alongamento Encurtamento. Assim, o encurtamento resultante da contração muscular, precedido por um alongamento, produz mais força e explosão. Objetivo: Analisar os efeitos de um treinamento pliométrico sobre o VO2max de crian-ças dos 7 aos 9 anos de idade do município de Vitória de Santo Antão-PE. Materiais e

Métodos: O presente estudo utilizou uma amostra composta por 32 meninos com ida-

des entre 7 e 9 anos de idade, da cidade de Vitória de Santo Antao-PE. As crianças foram submetidas ao teste da milha (1609 metros) antes (T0) e após (T1) o treinamen-to e três meses após o encerramento a intervenção (T2). O treinamento pliométrico teve a duração de 24 sessões sendo realizadas duas vezes por semana, durante 12 semanas, iniciando com 50 saltos por sessão e tendo um aumento progressivo das repetições chegando a 120 saltos nas três ultimas sessões, totalizando 2040 saltos. Foi utilizado o teste de sinais de Wilcoxon por meio do programa estatístico SigmaStat 3.1. Considerou-se significativo um valor de 5% (p≤0,05). Resultados: Não foram en-

contradas diferenças significativas entre os momentos T0 (45,851ml/kg/min-1

) e T1 (45,704 ml/kg/min

-1) com um valor de p=0,531; e T0 (45,851ml/kg/min

-1) e T2

(45,704ml/kg/min-1

) com um valor de p=0,531. Conclusões: Os resultados encontra-

dos mostram que o treinamento pliométrico não é indicado para o aumento do VO2max em crianças.

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P.116. TÔNUS VASOMOTOR EM RATOS RECUPERADOS DE RESTRIÇÃO PRO-TÉICA PÓS-DESMAME. Sá, R. W. M.

1, Nascimento, R. S. L.

1, Gomes, P. M.

1, Alza-

mora, A. C. 1, Oliveira, L. B.

1, Cardoso, L. M.

1; UFOP, Ouro Preto – MG.

Introdução: Estudos prévios mostraram ratos sob restrição protéica (RP) pós-desmame apresentam tônus vasomotor elevado. Contudo, pouco se sabe se a recupe-ração alimentar pode reverter esta alteração. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi

avaliar o tônus vasomotor de ratos recuperados da restrição proteica pós-desmame (R-RP) por meio de injeção intravenosa do antagonista α1 prazosin. Materiais e Mé-todos: Ratos Fischer (n=8) foram divididos em dois grupos: R-RP (n=4), os quais re-

ceberam dieta hipoproteica (8% de caseína) por 35 dias pós-desmame e foram recuperados por mais 70 dias com dieta normoproteica (20% de caseína) e controle

(n=4), os quais receberam dieta normoproteica durante todo período. Sob anestesia de cetamina e xilazina, artéria e veia femorais foram canuladas para registro da pressão arterial e injeção de prazosin (20 mg/kg) respectivamente. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas em 1: pressão arterial média basal [99,1 ±2,6 mmHg (controle) e 102,6±2 mmHg (R-RP)], 2: frequência cardíaca basal [375,2 ±7 bpm (controle) e 393,5±8,9 bpm (R-RP)], 3: variação de pressão induzida por prazosin [-5,8±3,9 ΔmmHg (controle) e -4,4±2,4 ΔmmHg (R-RP)], e 4: variação de frequência induzida por prazosin [20,2±11,6 Δbpm (controle) e -10,4±14,9 Δbpm (R-RP)]. Con-clusões: Os resultados deste trabalho sugerem que a recuperação alimentar pode re-verte as alterações no tônus vasomotor presentes durante a restrição proteica pós-desmame.

Apoio Financeiro: Fapemig, CNPq e UFOP.

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P.117. RESPOSTAS CARDIOVASCULARES DURANTE O EXERCÍCIO RESISTIDO COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO EM MULHERES HIPERTENSAS MEDI-CADAS – ESTUDO PILOTO. Pinto, R.R., Brito, D., Poton, R., Travensolo, C.F., Poli-

to, M.D.; UEL, Londrina - PR.

Introdução: É consensual que o exercício resistido não seja a primeira escolha tera-

pêutica para hipertensos, mas deva ser incorporado desde que promova respostas pressóricas dentro de limites seguros. Objetivo: O objetivo foi comparar as respostas

cardiovasculares e hemodinâmicas durante a realização do exercício com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) de baixa intensidade (LI-BFR) em relação ao exercício resistido sem RFS de baixa (LI) e moderada intensidade (MI). Métodos: Em delineamento alea-torizado e cross-over, seis mulheres hipertensas medicadas (57± 7 anos) realizaram três séries (15 repetições; 20% 1RM; 30 s de intervalo) no exercício leg press bilateral 45° para LI-BFR e LI; e 3 séries (8 repetições; 65% 1RM; 1 min de intervalo) para MI. A RFS foi realizada por dois esfigmomanômetros ajustados em cada coxa e inflados até a interrupção do fluxo sanguíneo, a qual foi identificada por um doppler vascular

posicionado no maléolo medial sobre os ramos da artéria tibial. As variáveis pressão arterial sistólica, diastólica, frequência cardíaca, volume sistólico e débito cardíaco fo-ram aferidas por medidas batimento-a-batimento de forma contínua e não-invasiva. A sensação subjetiva de esforço foi registrada ao final de cada sessão (CR-10). Foi utili-zado o teste de ANOVA de duas entradas com medidas repetidas, seguida quando necessário do teste post-hoc de Fisher LSD. Resultados: Não houve diferença esta-

tística entre os grupos. A diferença só ocorreu em algumas variáveis de uma série em relação ao repouso. Em relação à sensação de esforço, a mesma foi mais elevada em LI-BFR (7±) em relação à LI (4±2,5) e MI (4,6±2,4). Conclusão: Nesta pequena amos-tra de mulheres hipertensas, não houve diferença entre os protocolos de exercício re-sistido, portanto a RFS não impôs maior sobrecarga cardiovascular comparativamente aos outros dois protocolos, podendo ser considerado seguro do ponto de vista cardio-vascular e hemodinâmico.

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P.118. GINKGO BILOBA ATENUA A DISAUTONOMIA DE RATOS ADULTOS EM MODELO EXPERIMENTAL DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Santos, R.V.¹, Mesqui-

ta, T.R.R.¹, Jesus, I.C.G.¹, Santos, J. F.¹,,Santana-Filho, V.J.¹, Lauton-Santos, S.¹; ¹Depto de Fisiologia, UFS, São Cristovão-SE.

Introdução: O extrato de Ginkgo Biloba (GBE) tem várias ações terapêuticas reco-

nhecidas na medicina popular com destaque para sua atividade antioxidante, sendo indicada para o tratamento das enfermidades cardiovasculares. Objetivo: O objetivo

do estudo foi investigar o efeito GBE no sistema nervoso autônomo (SNA) e cardio-vascular em modelo de hipertrofia cardíaca induzido pelo isoproterenol (ISO). Materi-ais e métodos: Para o estudo foram utilizados ratos adultos da linhagem Wistar (250 –

300g) sendo dividido em 4 grupos: salina, ISO, ISO+GBE e GBE administrados por via intraperitoneal (i.p.) por um período de 8 dias. Cateteres foram inseridos na artéria fe-moral para avaliação hemodinâmica e da modulação autonômica cardiovascular e sensibilidade espontânea do barorreflexo (SEB). Resultados: Os animais que recebe-

ram salina i.p. diariamente apresentaram pressão arterial média (PAM) 106 ± 1,5 m-mHg, frequência cardíaca (FC) 393 ± 11 bpm, relação LF/HF 0,58 ± 0,04, oscilação em LF da pressão (LFsis) 3,12 ± 0,22 mmHg

2 e SEB 1,36 ± 0,37 ms/mmHg. A administra-

ção diária de ISO ocasionou uma hipotensão e bradicardia (100 ± 0,4 mmHg e 340 ± 1,7 bpm, respectivamente) associada a um aumento da relação LF/HF, do LFsis e re-dução da SEB (0,63 ± 0,04, 9,0 ± 1,1 mmHg

2 0,65 ± 0,13 ms/mmHg, respectivamente),

sendo este efeito revertido com a administração conjunta de ISO+GBE (PAM - 111 ± 2 mmHg), (LF/HF - 0,3 ± 0,09, LFsis - 3 ± 0,6 mmHg² e SEB - 2 ± 0,6 ms/mmHg). A administração de GBE promoveu uma bradicardia sem alterar as demais variáveis analisadas (PAM - 107 ± 3 mmHg, FC - 375 ± 17 bpm, relação LF/HF - 0,3 ± 0,07, LFsis - 3 ± 0,6 mmHg² e SEB - 2 ± 0,3 ms/mmHg). Conclusão: Esses achados

sugerem que a atividade antioxidante do GBE atenua a disautonomia na insuficiência cardíaca (IC) induzida pelo ISO e melhora a função cardiovascular.

Apoio Financeiro: CNPq, FAPITEC, UFS

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192

P.119. POTENCIAL USO DO FULEROL NO TRATAMENTO DA LESÃO PULMONAR AGUDA INDUZIDA PELO PARAQUAT. Aires, R.D.

1, Socarrás, T.O.

2, Marina S Ladei-

ra, M.S. 1

, Guatimosim, S.C.1, Ladeira, L.O.

3, Campos, P.P.

2, Cortes, S.F.

2, Lemos,

V.S.1.

1Departamento de Fisiologia e Biofísica;

2Departamento de Patologia, UFMG;

3Departamento de Física, UFMG;

4Departamento de Farmacologia, UFMG, Belo Hori-

zonte-MG.

Introdução: A lesão pulmonar aguda (LPA) induzida por paraquat (PQ) é decorrente

do estresse oxidativo e induz falência circulatória e alta taxa de mortalidade. As estra-tégias terapêuticas utilizadas para o tratamento são ineficazes. Objetivo:Neste traba-

lho avaliamos o efeito do nanocomposto de carbono, fulerol, no tratamento desta patologia. Materiais, métodose resultados: Ratos Wistar (230-300 g) foram divididos

em grupo controle, LPA e LPA+Fulerol. A LPA induzida por PQ promoveu aumento de peroxidação lipídica no pulmão, caracterizando a instalação do estresse oxidativo. O aumento de neutrófilos no lavado broncoalveolar (LBA) e no pulmão e elevação de TNF-α, IL-1β, IL-6 e CINC-1 são evidências da instalação de inflamação pulmonar. Histologicamente, o pulmão apresentou infiltrado inflamatório, edema perivascular e intra-alveolar, hemorragia, congestão vascular, atelectasia e espessamento de septo alveolar. Além disso, houve neutrofilia e elevação de TNF-α e IL-6 no soro, sugerindo quadro de inflamação sistêmica. Também houve hiporresponsividade da aorta à fenile-frina com elevação do nível basal de óxido nítrico (NO). O tratamento com o fulerol normalizou o nível de peroxidação lipídica e o número de neutrófilos no LBA, no pul-mão e no sangue. Também, normalizou os níveis das citocinas pró-inflamatórias IL-1β e CINC-1 no pulmão e de TNF-α e IL-6 no soro. Todos os parâmetros histológicos ava-liados voltaram ao nível do controle. O tratamento com fulerol também restaurou a con-tratilidade vascular e os valores basais de NO. Finalmente, o tratamento com o fulerol aumentou a sobrevida dos animais com LPA induzida pelo PQ. Conclusão: Assim, o

fulerol normalizou o nível de estresse oxidativo, a inflamação e, consequentemente, as alterações vasculares na LPA induzida por PQ, sendo, portanto, uma droga eficaz e promissora para o tratamento desta patologia.

Apoio Financeiro: CNPq/FAPEMIG/CAPES.

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P.120. GRUPAMENTO CATECOLAMINÉRGICO A7 DA PONTE DORSOLATERAL É IMPORTANTE PARA O CONTROLE CARDIORRESPIRATÓRIO PROMOVIDO PELA ATIVAÇÃO DOS QUIMIORRECEPTORES CENTRAIS E PERIFÉRICOS. Damasce-

no, R.S.1, Takakura, A.C.

2, Moreira, T.S.

1;

1Departamento de Fisiologia e Biofísica,

USP, São Paulo, SP; 2- Departamento de Farmacologia, USP, São Paulo, SP.

Introdução: A região do Kölliker-Fuse (KF), localizada na ponte dorsolateral, contém

um importante grupamento catecolaminérgico (grupamento A7) envolvido na ingestão de água e sódio, modulação da nocicepção e controle respiratório. A maioria dos estu-dos envolvendo os mecanismos pontinos no controle cardiorrespiratório foi realizada em animais sob o efeito da anestesia. Objetivo: Portanto, no presente trabalho, avali-

amos a participação dos neurônios catecolaminérgicos da região KF/A7 nas respostas cardiorrespiratórias induzidas por hipóxia (8% O2) e hipercapnia (7% CO2) em ratos Wistar não anestesiados (280-300g, n = 5/grupo). Materiais e métodos: Foram reali-

zadas injeções bilaterais da imunotoxina saporina anti-dopamina β-hidroxilase (anti-DβH SAP) (2,1 ng/100 nl) na região KF/A7, a fim de lesar os neurônios catecolaminér-gicos (imunorreativos para tirosina hidroxilase (TH)). Resultados: Observamos uma redução de aproximadamente 90% dos neurônios catecolaminérgicos da região A7. Os neurônios catecolaminérgicos das regiões A1, A2, A5 e A6 mantiveram-se intactos. A lesão seletiva dos neurônios A7, promovida pela injeção bilateral de saporina anti-DβH no grupamento A7, promoveu uma redução da hiperventilação (1667 ± 180, vs. salina: 2209 ± 358 ml/kg/min), sem alterar a taquicardia (471 ± 18, vs. salina: 509 ± 12 bpm) produzida pela hipóxia (8% O2 - 10 min) em ratos não anestesiados. A injeção bilateral de anti-DβH na área A7 foi capaz de atenuar a hipotensão produzida pela hi-póxia (112 ± 3, vs. salina: 99 ± 5 mmHg). A mesma injeção de anti-DβH na área A7 foi também capaz de reduzir a hiperventilação (1513 ± 167, vs. salina: 2333 ± 144 ml/kg/min) produzidas pela hipercapnia (7% CO2 - 10 min) em ratos não anestesiados. Conclusão: Os resultados sugerem que os neurônios catecolaminérgicos da região

A7 são importantes no controle cardiorrespiratório durante a ativação do quimiorreflexo central e periférico em animais não anestesiados.

Apoio financeiro: FAPESP (10/15692-7).

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P.121. A MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NÃO INFLUENCIA A FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RECUPERAÇÃO APÓS TESTE DE ESFORÇO MÁXIMO EM HOMENS SAUDÁVEIS. Dutra S.G.V., Pe-

reira, A.P.M., Souza, H.C.D.; FMRP/USP, Ribeirao Preto-SP.

Introdução: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e a frequência cardíaca de

recuperação (FCR) são parâmetros indiretos utilizados como indicadores prognósticos de mortalidade cardiovascular. Nós investigamos a relação entre a VFC e a FCR em homens com diferentes capacidades aeróbias. Métodos: Homens saudáveis (N=53; 18-45 anos) foram divididos de acordo com a capacidade física aeróbia: baixa (CAB: VO2máx=22-38ml/kg/min); moderada (CAM: VO2máx=38-48 ml/kg/min) e alta (CAA: VO2máx>48 ml/kg/min). A frequência cardíaca (FC) foi obtida por meio de ECG durante o teste de esforço e em repouso (supino) durante 20 min. A pressão arterial (PA) tam-bém foi avaliada. A VFC foi investigada por meio da análise espectral que decompõe as oscilações da FC em duas bandas principais de frequência, LF (baixa frequência, 0,04-0,15Hz) que corresponde à modulação simpática e vagal, e HF (alta frequência, 0,15-0,5Hz) que corresponde à modulação vagal da VFC. A FCR foi avaliada em inter-valos de 1 (Rec’1, Rec’2 e Rec’3) após a interrupção do teste de esforço máximo. Os dados estão como média ± desvio padrão (Anova One Way, pos test de Tukey; p<0.05). Comitê de ética nº 8381/2010–HCRP/FMRP. Resultados: O grupo CAA a-presentou menor PA comparado ao grupo CAB (83±10

vs 93±10). Os parâmetros da

VFC não diferiram entre os grupos. Os grupos CAM e CAA apresentaram maiores re-duções percentuais da FCR que o grupo CAB: Rec’1 (CAB:-14±6; CAM:-19±13; CAA:-27±13); Rec’2 (CAB:-20±8 CAM:-29±15; CAA:-43±12

); Rec’3 (CAB:-27±8;

CAM:-38±14; CAA:-52±10). Conclusão: A velocidade na redução da FC durante a fa-se de recuperação em homens saudáveis, induzida pela melhor capacidade aeróbia, não é acompanhada por alterações na modulação da VFC.

Apoio financeiro: CAPES/CNPq

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P.122. CARACTERIZAÇÃO DA RESPOSTA AUTONÔMICA CARDÍACA APÓS UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIO COM HASTE OSCILATÓRIA. Morini, S.M.¹, Navega,

M.T.¹, Antônio, A.M.S.², Cardoso, M.A.², Valenti, V.E.³. Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional¹, Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente², Departamento de Fonoaudiologia³, Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília - SP.

Introdução: As hastes oscilatórias, ferramentas de intervenção que proporcionam rá-

pidas contrações musculares excêntricas e concêntricas, têm sido usadas na reabilita-ção muscular. A ativação muscular induz respostas cardíacas, entretanto, não está claro na literatura os efeitos agudos do exercício com haste oscilatória sobre a modu-lação autonômica cardíaca. Objetivos: Investigar os efeitos agudos do exercício com a haste sobre a modulação autonômica cardíaca. Método: Foram analisados 12 indi-víduos saudáveis do sexo masculino com idades entre 18 e 25 anos. O protocolo con-sistiu nas seguintes etapas: repouso inicial de 10 minutos; realização dos exercícios com a haste oscilatória; repouso final de 30 minutos. Os exercícios realizados foram: 1)com a haste paralela ao solo e oscilação no plano transversal com os dois membros superiores; 2)com a haste perpendicular ao solo e oscilação no plano frontal apenas com o membro dominante; 3)com a haste paralela ao solo e oscilação no plano sagital apenas com o membro dominante. O protocolo de exercícios foi randomizado e consis-tiu em três repetições de 15 segundos com intervalo de 60 segundos entre eles e as oscilações foram auxiliadas pelo estímulo sonoro do metrônomo, calibrado em 300 bpm, com frequência de 5Hz. Foram analisados os índices no domínio do tempo (SDNN, RMSSD e pNN50) e no domínio da frequência (LF, HF e LF/HF) da variabili-dade da freqüência cardíaca, nos seguintes intervalos: 10 min de repouso, 0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25 e 25-30 minutos do repouso pós-exercícios. Resultados: Não

houve uma diferença significante dos índices do domínio do tempo (SDNN-p=0,94; RMSSD-p=0,99; pNN50-p=0,99) e do domínio da frequência (LF-p=0,61; HF-p=0,99; LF/HF-p=0,17). Conclusão: Uma sessão padronizada de exercícios com haste oscila-tória não causou alteração na modulação autonômica cardíaca em homens.

Apoio Financeiro: FAPESP.

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P.123. TREINAMENTO AERÓBIO PROMOVE MUDANÇAS SEQUENCIAIS NO EIXO ECA2 – ANG (1-7) – RECEPTOR MAS E ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (E-ROS) NO CORAÇÃO DE RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS (SHR). Sil-

va Jr, S.D.1, Casarini, D.E.

2, Michelini, L.C.

1:

1Departmento de Fisiologia e biofísica,

USP, São Paulo; 2Departmento de Medicina, UNIFESP,

São Paulo-SP.

Introdução: A hiperatividade do Sistema Renina Angiotensina observado na hiperten-

são arterial, além de ações vasoconstritoras promove aumento na produção de EROs. Objetivos: Investigar os efeitos sequenciais do treinamento aeróbio (T) e sedentaris-mo (S) no eixo ECA2-Ang(1-7)-receptor Mas e produção de EROs no ventrículo es-querdo (VE) de ratos SHR e WKY.Métodos: Machos SHR e WKY após teste de

esforço máximo em esteira, foram alocados ao grupo T (50-60% máxima capacidade de exercício, 1h/dia, 5 dias/sem) ou S por 8 semanas. Subgrupos foram canulados nas semanas 0 (S0), 1 (T1), 2 (T2), 4 (T4) e 8 (S8 e T8) para mensuração da pressão arte-rial (PA) e frequência cardíaca (FC), seguida pela perfusão de salina e remoção do co-ração. Expressão de ECA 2 e receptor Mas (western blott) e produção de EROs (Dihydroethidium) foram mensurados no VE. Resultados: Ao início do protocolo SHR vs WKY exibiam maior PA e FC (169±1 mmHg, 351±9 bpm, 44% e 7% maior), elevada expressão de receptor Mas (1,22±0,03 vs 1,00±0,01 AU) e similar expressão de ECA 2 (1,06±0,04 AU). EROs era maior em SHR vs WKY (78±4 vs 66±1x10

3 AU). T aumen-

tou a performance (+0,87±0,10 Km/h) e reduziu a FC repouso (-15% em T4-T8) em ambos os grupos. Apenas SHR reduziram a PA (-10% em T8). Expressão de ECA 2 aumentou em SHR (~1,14±0,03 AU em T1-T4 vs WKY) acompanhado de resposta bi-fásica na expressão de Mas: redução seguida por aumento (1,02±0,07 AU em T2-T4 e 1,20±0,04 AU em T8, P<0.05). Treinamento normalizou produção de EROs em SHR (65±1 x 10

3 AU em T2), sem alteração em WKY. Conclusões: Aumento na expressão

de ECA 2 e redução na produção de EROs no coração de SHR são imediatas respos-tas ao treinamento, que são seguidas pelo tardio aumento na expressão de Mas. Su-gerimos que a normalização da produção de EROs no VE de SHR é mediada pela redução de Ang II metabolizada pela ECA 2.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPq

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P.124. EFEITO DO BLOQUEIO DOS RECEPTORES PURINÉRGICOS DA ÁREA A5 SOBRE AS RESPOSTAS CARDIOVASCULARES DO QUIMIORREFLEXO. Zebral,

S.A., Haibara, A.S.. Laboratório de Hipertensão, Departamento de Fisiologia e Biofísi-ca, UFMG, Belo Horizonte-MG.

Introdução: Estudo realizado em nosso laboratório em animais não-anestesiados

mostrou que os neurônios noradrenérgicos da área A5, região localizada na ponte, tem papel essencial na expressão do componente pressor do quimiorreflexo. Entretanto, os receptores envolvidos na neurotransmissão desse reflexo na área A5 não são ainda conhecidos. Estudos prévios indicam a presença de receptores purinérgicos P2 nos neurônios noradrenérgicos da área A5. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar

se o bloqueio dos receptores purinérgicos da área A5 causa alterações sobre as respostas cardiovasculares do quimiorreflexo. Materiais e Métodos: Foram utilizados ratos Wistar com peso entre 270-310g. Os animais foram submetidos ao implante bila-teral de cânulas-guia em direção à área A5. Após 5 dias, artéria e a veia femoral foram canuladas. No dia seguinte o quimiorreflexo foi testado pela injeção de KCN (40 µg/0,1ml i.v.). Após retorno dos parâmetros cardiovasculares aos valores basais, o an-tagonista dos receptores purinérgicos P2, Suramin (2nmol/100nl), foi bilateralmente microinjetado na área A5 e após 10, 20, 30, 45 e 60 minutos o quimiorreflexo foi no-vamente testado. Resultados: A estimulação do quimiorreflexo promoveu aumento da

pressão arterial (+45±16mmHg) e bradicardia (-293±37bpm). O bloqueio dos recepto-res purinérgicos da área A5 não promoveu alterações da resposta pressora (+39±20, +36±18, +45±12, +32±17 e +41±20 mmHg, P = 0,427) ou bradicárdica (-200±31, -187±51, -220±47, -235±14 e -254±12bpm, P = 0,338) induzidas pela estimulação do quimiorreflexo. O Suramin microinjetado na área A5 também não promoveu alterações sobre os parâmetros cardiovasculares basais (109±3 vs 116±9 mmHg, P = 0,453; 347±23 vs 363±29 bpm, P = 0,201). Conclusões: Esses resultados sugerem que o

bloqueio dos receptores purinérgicos da área A5 não influencia as respostas cardio-vasculares do quimiorreflexo.

Apoio Financeiro: Capes, INCT/CNPq, Fapemig.

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P.125. ALTERAÇÕES DO BALANÇO DE SÓDIO, BARORREFLEXO E QUIMIOR-REFLEXO PRODUZIDAS PELA INFUSÃO CRÔNICA DE ALDOSTERONA NO 4

º

VENTRÍCULO. Gasparini, S., Melo, M.R., Andrade-Franzé, G.M.F., Ruchaya, P.J.,

Gomide, J.M.C., Bassi, M., Menani, J.V., Colombari, E.; Dep. de Fisiologia e Patolo-gia, Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Araraquara-SP.

Introdução: Resultados recentes mostraram que infusão crônica de aldosterona no 4º

ventrículo (4º V) produz intenso apetite ao sódio por mecanismos não completamente entendidos ainda. Infusão central de aldosterona também prejudica a sensibilidade do barorreflexo em ratos Dalh-S. Objetivo: No presente estudo, investigamos se aldoste-

rona infundida no 4º V poderia causar mudanças no volume urinário e na excreção e

balanço diário de sódio ou se poderia modificar a sensibilidade do barorreflexo ou as respostas cardiovasculares produzidas pela ativação do quimiorreflexo. Materiais, mé-todos e resultados: Foram utilizados ratos Holtzman (n = 4-8/grupo) com implante de

cânulas de aço inoxidável no 4º V. A infusão crônica de aldosterona (100 ng/h) no 4º V

induziu uma intensa ingestão diária de NaCl 0,3 M (de até 44 ± 10, vs. veículo: 5,6 ± 3,4 ml/24 h) e aumentou a ingestão diária de água no segundo dia após o início da in-fusão (48.8 ± 5,2, vs. veículo: 36,9 ± 1,9 ml/24 h). A infusão crônica de aldosterona no 4

º V também produziu um balanço positivo de sódio no 4

º e no 6

º dia após o início da

infusão (acima de 6,4 ± 2,9, vs. veículo: 0,4 ± 2,2 mEq/24 h). Os testes realizados no 7

º dia de infusão de aldosterona, administrando-se intravenosamente fenilefrina (40

µg/kg de peso corporal) e nitroprussiato de sódio (30 µg/kg de peso corporal) mostra-ram também que aldosterona prejudicou a sensibilidade do barorreflexo (inclinação da curva: -2,01± 0,35, vs. veículo: -3,9 ± 0,65 bpm/mmHg). A infusão de aldosterona no 4º V também reduziu a bradicardia produzida pela ativação do quimiorreflexo com KCN (40 µg/0,1 mL por rato) (-30 ± 12, vs. veículo: -101 ± 15 bpm). Conclusão: Os presen-

tes resultados mostram que a infusão de aldosterona no 4º V aumenta o balanço de

sódio e prejudica a sensibilidade do barorreflexo e a resposta bradicárdica produzida pela ativação do quimiorreflexo.

Apoio financeiro: FAPESP, CNPq.

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P.126. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO FULEROL NAS ARRITMIAS DE REPERFU-SÃO EM CORAÇÕES ISOLADOS DE RATOS. Savergnini, S.Q.

1, Aires, R.D.

1, Cortes,

S.F.2, Ladeira, L.O.

3, Lemos, V.S.

1.

1Departamento de Fisiologia e Biofísica;

2Departamento de Farmacologia, UFMG;

3Departamento de Física, UFMG, Belo Hori-

zonte-MG.

Introdução: O fulerol, um nanocomposto esférico de carbono, possui grande capaci-

dade de complexar radicais livres, inativando-os e inibindo o dano oxidativo. Entretan-to, seu potencial terapêutico em condições cardiopatológicas de isquemia e reperfusão nunca foram investigados. Objetivos: Investigar os efeitos do fulerol na função cardía-ca e nas arritmias de reperfusão em corações isolados de ratos. Materiais e Métodos:

Ratos Wistar (220-300g) foram decapitados e o coração perfundido no sistema de Langendorff em pressão constante (65 mmHg). Após 30 minutos com perfusão de so-lução Krebs-Ringer (KR), os corações foram perfundidos com solução KR acrescida de fulerol a 0,02 nM e 20 nM. Após 20 minutos, a artéria coronária anterior esquerda foi ocluída por 15 minutos, seguida da reperfusão do miocárdio por 30 minutos. O grupo controle foi perfundido com solução KR durante todo o experimento. A função cardíaca foi registrada e as arritmias foram quantificadas de acordo com o Índice de Severidade das Arritmias (ISA). Resultados: O fulerol (0,02 e 20 nM) reduziu significativamente a

severidade das arritmias de reperfusão. A porcentagem de arritmias irreversíveis foi reduzida de 71,4% (controle) para 28,6% (fulerol a 0,02 nM) e 0% (fulerol a 20 nM). Além disso, a duração da fibrilação e das taquicardias ventriculares foi reduzida com o fulerol nas duas concentrações. Nenhuma alteração significativa foi observada no fluxo coronariano, na tensão sistólica e diastólica e na frequência cardíaca no período basal. Conclusões: Nossos dados mostram que o nanocomposto fulerol induz efeito antiar-ritmogênico e melhora a função cardíaca após isquemia e reperfusão. Portanto, o fule-rol apresenta um potencial cardioprotetor em patologias cardíacas isquêmicas como no infarto agudo do miocárdio.

Apoio Financeiro: CAPES/PNPD; CNPq; FAPEMIG.

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P.127. HIPÓXIA AGUDA PROMOVE ATIVAÇÃO DE CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS EM RATOS. Silva, T.M.

1, Silva, R.C.

2, Chaar, L.J.

1, Antunes, V.R.

1,

Câmara, N.O.3, Takakura, A.C.

4, Moreira, T.S.

1. Departamento de

1Fisiologia e Biofísi-

ca, 3Imunologia e

4Farmacologia, USP, São Paulo-SP.

2Departamento de Nefrologia,

UNIFESP, São Paulo-SP.

Introdução: A ativação do quimiorreflexo periférico consiste em um dos principais e-

lementos que mantém a homeostase cardiorrespiratória. Os ajustes promovidos pela ativação desse reflexo se caracterizam por aumento da pressão arterial, da atividade simpática e da atividade respiratória. Além disso, existem indícios do envolvimento de fatores inflamatórios nas respostas à hipóxia. Objetivo: Sendo assim, o objetivo deste

trabalho foi investigar se uma situação de hipóxia aguda (3 horas) seria capaz de pro-mover a liberação de fatores pró-inflamatórios como as interleucinas (IL-1β e IL-6) e fator de necrose tumoral (TNF) em órgãos e regiões do sistema nervoso central envol-vidos no controle cardiorrespiratório. Materiais e métodos: Ratos Wistar adultos (280-

320 g, n=3; CEUA n#163, folha 137, livro 2) foram expostos a hipóxia (8% O2, balan-ceado com N2) ou normóxia (21% O2) durante um período de 3 horas. Imediatamente após o término da hipóxia ou normóxia, os animais foram sacrificados e tiveram os te-cidos periféricos (coração, pulmão e rim) e o encéfalo [bulbo ventrolateral rostral (B-VLr) e o núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN)] coletados para avaliação das citocinas IL-1β, IL-6 e TNF pela técnica de q-PCR. Resultados: A hipóxia foi capaz de promover um aumento da expressão gênica de IL-6 no coração (41 ± 29 vs. normóxia: 0,04 ± 0,02), pulmão (25 ± 9 vs. normóxia: 3,3 ± 1), rim (1,2 ±0,2 vs. normóxia: 0,04 ± 0,02), BVLr (2,0 ± 0,4 vs. normóxia: 0,9 ± 0,2) e PVN (2,1 ± 0,3 vs. normóxia: 1,0 ±

Conclusão: Os resultados mostram que a hipóxia foi capaz de modular a expressão

gênica de mediadores do processo inflamatório, sugerindo que o sistema imunológico pode estar envolvido na resposta à ativação dos quimiorreceptores periféricos durante a hipóxia aguda.

Apoio financeiro: CNPq; CAPES/PROEX; FAPESP.

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P.128. A PRE-EXPOSIÇÃO AO DOADOR DE ÓXIDO NÍTRICO ([Ru(terpy)(bdq)NO]

3+) (TERPY) INDUZ TOLERÂNCIA DEPENDENTE DO ENDO-

TÉLIO EM AORTAS DE RATOS WISTAR E SHR. Potje, S.R.1, Troiano, J.A.

1, Graton,

M.E.1, da Silva, R.S.

2, Bendhack, L.M.

2, Antoniali, C.

1.

1Faculdade de Odontologia de

Araçatuba, UNESP; 2Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP-

SP.

Introdução: O uso crônico de nitroprussiato de sódio e nitroglicerina é limitado, pois

induzem tolerância, conhecida como a perda do efeito vasodilatador destes doadores de óxido nitrico (NO). Não há estudos demonstrando se o TERPY induz tolerância. Ob-jetivo: O objetivo deste estudo foi verificar se há o desenvolvimento de tolerância ao TERPY em aortas com (E+) e sem endotélio (E-). Materiais e métodos: Foram reali-

zadas curvas dose-resposta para TERPY (1nmol/L– 100 µmol/L) em anéis E+ ou E- pré-expostos (30 minutos) ou não (controles) ao TERPY (1mM) de ratos Wistar ou es-pontaneamente hipertensos (SHR). As curvas foram normalizadas em porcentagem de relaxamento em relação à contração induzida por fenilefrina (0,1M). Foram avaliados a potência (pD2) e o efeito máximo (Emax) das curvas ao TERPY e os resultados foram comparados entre os grupos (Teste t students, p<0.05). Resultados: A pré-exposição

ao TERPY reduziu o Emax, mas não alterou a potência (Emax: 90±1.4, pD2: 5.11±0.07, n=4) em relação as curvas controle (Emax: 108±5.3, pD2: 4.81±0.01, n=4) em anéis E+ de Wistar. Em anéis E- de Wistar, o Emax não foi alterado, enquanto que a potência foi diminuída nos anéis pré-expostos ao TERPY (Emax: 103±4.7, pD2: 6.46±0.05, n=7) em relação as curvas controle (Emax: 104±1.4, pD2: 5.72±0.15, n=3). Já em SHR, em anéis E+ (pD2: 8.76±0.15, n=6; Emax: 100±2.0, n=6), assim como em anéis E- (pD2: 6.37±0.04, n=6; Emax: 100±2.4, n=6), a pré-exposição ao TERPY não alterou o Emax, mas diminuiu a potência em anéis E+ (pD2: 6.48±0.06, n=3; Emax: 99±0.66, n=3) e E- (pD2: 5.18±0.25, n=3; Emax: 99±0.4, n=3). Conclusão: Estes resul-

tados demonstraram que a pré-exposição ao TERPY induz tolerância dependente e independente do endotélio em aortas de ratos Wistar e SHR. Comitê de Ética do Uso de Animais (FOA 00440-2013).

Apoio financeiro: CNPq (Proc 141323/2013-2), FAPESP (Auxílio-Pesquisa

2011/20998-0).

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P.129. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS CARDIOVASCULARES PRODUZIDOS PELO EXERCÍCIO FÍSICO REALIZADO EM MEIO AQUÁTICO E TERRESTRE EM INDIVÍ-DUOS HIPERTENSOS. dos Santos, T.M.S., Silva, L.G.G., Gamarano, S., Totou, N.L.,

Becker, L.K.; Centro Desportivo, UFOP, Ouro Preto – MG.

Introdução e objetivo: A Hipertensão arterial (HA) representa a primeira causa de

morte no mundo. O estilo de vida sedentário está associado ao desenvolvimento da HA. Métodos e resultados: Os efeitos cardiovasculares do exercício físico (EF)

realizado no ambiente aquático (AQ) e em ambiente terrestre (AT) foram avaliados em 10 mulheres hipertensas, com média de idade 65±0,8 anos com 30,7±1,8 % de gordu-ra. A avaliação foi realizada em 3 condições: Repouso (30 min. sentado em (AT) 60 min. em (AQ) e mais 60 min. sentado em AT. Exercício Físico: Os indivíduos realiza-ram 20 min. de exercício em cicloergômetro terrestre e aquático a 85% da carga má-xima.Todos os procedimentos foram realizados com água ao nível do processo xifóide em piscina com temperatura de 30±2 °C. A pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) foram mensurados nos tempos de 30 min. em AT, 30 min. em AQ, 60 min. após imersão em AT, antes, durante e após o EF. Observou-se bradicardia no período de imersão em repouso 69±2 bpm e comparação com os tempos observados no AT (78±3 bpm pré AQ) e (73±2 bpm nos 60 min. após AQ). Os dados de PA em repouso não foram diferentes entre os meios observados. Os dados durante o EF mostram que o exercício realizado em AQ induz a menores aumentos de FC e PAD (delta de variação FC:46±3bpm, PAD:-4±3,5 mmHg) em comparação como exercício em AT(FC: 52±2,5bpm, PAD 5±1,7mmHg). Interessantemente o balanço autonômico foi diferente entre os meios o qual o exercício foi realizado, no domínio do tempo: SDANN foi maior em AQ foi 20±2,9 ms, em comparação com AT 9,5±5ms e no domínio da freqüência: LF/HF AQ 2,5±0,3Hz vs AT 5,5±1,1Hz. Conclusão: Os dados presente estudo mos-

tram que em repouso o AQ produz bradicardia em hipertensos, durante o EF o meio pode influenciar diretamente nas respostas cardiovasculares ao esforço, nossos dados indicam que o controle autonômico durante o EF também é diferente entre os meios observados.

Apoio Financeiro: Propp-UFOP, INCT- Nanobiofar

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P.130. SEQUENCIA TEMPORAL DOS AJUSTES NA MICROCIRCULAÇÃO CARDÍ-ACA DE RATOS HIPERTENSOS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO AERÓBIO EM ESTEIRA. Alves TP, Chaar LJ, Batista Jr AM, Barboza TE, Michelini LC, Lacchini S.;

Universidade de São Paulo, São Paulo-SP.

Introdução: Treinamento físico (T) reduz a pressão arterial (PA) e a razão parede/luz

(RP/L) de arteríolas de hipertensos (SHR), além de reduzir a frequência cardíaca (FC) e aumentar a densidade de capilares e vênulas em SHR e normotensos (WKY). Obje-tivo: foi avaliar a sequência temporal destes ajustes ao TF. Métodos: Machos (WKY e SHR, 2 meses), foram submetidos a testes de esforço para alocar ratos com igual de-sempenho nos grupos treinado (T) e sedentário (S) e ajustar T (50-60% de intensida-de, 1h/dia, 5 dias/semana, 12 semanas, em esteira). Ao longo do protocolo de T (0, 1, 2, 4, e 12 semanas, n=6 em cada) aferiu-se diretamente a PA e frequência cardíaca (FC) basais. Amostras de miocárdio foram analisadas (Ácido Periódico de Schiff) para quantificação de capilares e vênulas e geometria de arteríolas. Resultados foram sub-metidos a ANOVA de 2 fatores e teste de Fisher. Resultados: T causou bradicardia

em WKY a partir da 8a

semana (de 326±4 para 294±3bpm) e em SHR a partir da 4 a

semana (de 385±7 para 357±2bpm) e foi capaz de reduzir a PA nos SHR na 4 a

sema-na (de 174±2 para 164±1mmHg). Nos SHR, as arteríolas apresentaram-se hipertrofia-das e a densidade de capilares e vênulas estava reduzida quando comparadas aos WKY. O T promoveu o aumento do diâmetro interno a partir da 8

a semana, sem altera-

ções no diâmetro externo, acarretando na redução da RPL de SHRT a partir da 4a se-

mana (T4: -26% e T12: -32%). Houve aumento da densidade capilar na 1ª semana nos SHR (+34%), e na 2ª semana nos WKY (+27%), progredindo para + 59% e + 31,5% na 12ª semana, respectivamente. A densidade venular aumentou mais rapidamente nos SHR (T1: 34% e T12: 94%) que nos WKY (T4: 50% e T12: 77%). Conclusão: T promove

o aumento inicial da densidade capilar e venular em WKY e SHR (mais precoce), pos-teriormente há redução da RPL, concomitante com a queda de PA e FC.

Apoio financeiro: FAPESP, CAPES

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P.131. EXERCÍCIO FÍSICO IMPEDE ALTERAÇÕES DE CONTRAÇÃO VASCULAR INDUZIDAS PELO ESTRESSE AGUDO EM RATOS. Gregório, T.F.

1, Oliveira, L.C.¹,

Silva, M.A.1, Toffoli, L.V.

2, Rodrigues, Jr. G.M.

2, Raquel, H.A.

1, Martins-Pinge, M.C.

1,

Pelosi, G.G.¹, Gomes, M.V.2,Ceravolo, G.S.

1;

1Departamento de Ciências Fisiológica,

UEL, Londrina-PR; 2Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, UNOPAR, Londrina-

PR.

Introdução: O estresse causa modificações na função vascular que podem favorecer o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivos: Avaliar na aorta, a res-posta contrátil e relaxante após estresse agudo em ratos treinados e não treinados. Métodos: Ratos Wistar adultos foram divididos em quatro grupos: Controle (C); es-

tressado (ES); controle treinado (CT); estressado treinado (EST). Os grupos CT e EST foram submetidos a sessões de natação, por 5 semanas. Os grupos ES e EST foram alocados em contensor de metal por uma hora, e aorta torácica removida. Para grupo C e ES, a aorta foi dividida em dois anéis, em um o endotélio foi mantido (E+) e no ou-tro removido (E-). Nos CT e EST foi utilizado E+. Foram construídas curvas concentra-ção-efeito cumulativas para fenilefrina (Fe) e acetilcolina (ACh) e nitroprussiato de sódio (NPS) apenas nos grupo C e ES. Os resultados foram expressos como resposta máxima (Rmax:g) para Fe, e porcentagem de relaxamento para Ach e NPS. Análise estatística: ANOVA e p<0,05. (CEUA nº14441-2013.18). Resultados: A contração in-

duzida pela Fe em anéis E+ foi reduzida no grupo ES em comparação com o C [C: 2,50±0,13 (10) vs. ES: 1,85±0,12 (11)], nos anéis E- a resposta foi semelhante entre os grupos. A vasodilatação para Ach e para NPS foi similar entre os grupos C e ES, [Ach: C: 86,80±4,10 (4) vs ES: 93.84±2,75 (4); NPS: C: 102,03±2,44 (4) vs ES: 103,51±1,49 (4)]. Nos treinados, a resposta para Fe do grupo EST se igualou as respostas do grupo CT [CT: 3,11±0,54 (5) vs EST: 2.70±0.57 (6)]. Conclusões: O estresse agudo aumen-

ta a modulação endotelial frente ao estímulo de um vasoconstritor, mas não altera a resposta vasodilatadora. O treinamento físico impede as alterações de contração vas-cular induzidas pelo estresse agudo. Outros estudos são necessários para esclarecer os mecanismos envolvidos nestas alterações.

Apoio financeiro: PIBIC-CNPq

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P.132. TREINAMENTO COM EXERCÍCIO RESISTIDO MELHORA A FUNÇÃO EN-DOTELIAL E REDUZ A PRESSÃO ARTERIAL DE RATOS DIABÉTICOS TIPO I. da

Silva, T.L.T.B.¹, Mota, M.M.¹, Fontes, M.T.¹, Barreto, A.S.¹, de Oliveira, A.C.C.², Wichi, R.B.², de Melo, V.U.¹, Macedo, F.N.¹, Santana Filho, V.J.¹, Santos, M.R.V.¹. ¹Departamento de Fisiologia, UFS; ²Departamento de Educação Física, UFS, São Cristóvão-SE

Introdução: O exercício resistido (ER) tem sido recomendado para o tratamento de diabetes. Objetivos: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do ER sobre o nível gli-cêmico, reatividade vascular e pressão arterial de ratos diabéticos. Materiais e Méto-dos: Ratos Wistar foram divididos em 3 grupos: controle (C), diabético sedentário (DS)

e diabético treinado (DT). O protocolo de ER consistiu em 3 séries de 10 repetições com carga de 50% de 1RM, 3 vezes por semana, durante 8 semanas. As alterações na reatividade vascular foram avaliadas em anéis isolados de artéria mesentérica su-perior e a funcionalidade endotelial foi avaliada através do relaxamento induzido por acetilcolina (Ach). Resultados: No início do estudo os animais dos grupos DS e DT

apresentaram aumento (p<0,001) dos níveis glicêmicos quando comparados ao grupo C. Além disso, observou-se que o ER promoveu uma redução (p<0,05) da glicemia após período de treinamento. Houve também redução (p < 0,001) da resposta máxima do relaxamento induzido por Ach no DS de 99 ± 3 para 78,1 ± 2 %, quando comparado ao grupo C. Em contrapartida, o grupo DT apresentou aumento (p < 0,01) de 78,1 ± 2 para 95 ± 3%, quando comparado ao DS. Na presença de N

G-nitro L-arginina metil és-

ter (L-NAME), o relaxamento induzido por Ach foi reduzido nos grupos C e DT, mas não no grupo DS. Além disso, foi observado aumento (p < 0,05) da pressão arterial média (PAM) no grupo DS de 104,9 ± 5 para 126,7 ± 5 mmHg, quando comparado ao grupo C, enquanto, o grupo DT apresentou redução (p < 0,05) nos níveis da PAM de 126,7 ± 5 para 105,1 ± 4 mmHg, quando comparado ao DS. Conclusões: Estes resul-

tados evidenciam que o ER restaura a funcionalidade endotelial e impede o aumento da pressão arterial em ratos diabéticos. É possível sugerir que o ER é capaz de pro-mover ajustes cardiovasculares e metabólicos benéficos para o tratamento das disfun-ções presentes no diabetes mellitus.

Apoio Financeiro: Capes/Fapitec.

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P.133. FORMA ESTÁVEL DO DOADOR DE ÓXIDO NÍTRICO CIS-[RU(NO)(NO2)(BPY)2](PF6)2 INDUZ VASODILATAÇÃO EM ARTÉRIA AORTA ISO-LADA E QUEDA NA PRESSÃO ARTERIAL. Moraes, T.F.

1, Wang, C.C.

1, Santana,

R.S.2,

Bendhack, L.M.2, Rodrigues, G.J.

1

1Programa Interinstitucional de Pós-

Graduação em Ciências Fisiológicas, Unesp/UFSCar, Departamento de Ciências Fisio-lógicas (UFSCar); 2- Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto-SP.

Introdução: O efeito vasodilatador do composto cis-[Ru(NO)(NO2)(bpy)2](PF6)2 (Ru-NO) tem sido estudado em nosso laboratório. Porém, a grande dificuldade deste com-posto é a manutenção do NO coordenado ao rutênio em pH 7,4 a 37°C. Nestas condi-ções, há formação do cis-[Ru(NO2)(NO2)(bpy)2](PF6)2 (Ru-NO2

-), forma predominante e

estável. Objetivo: Avaliar se na forma estável o composto Ru-NO2- apresenta efeito

vasodilatador e se é capaz de induz queda na pressão arterial em ratos. Métodos: Fo-

ram utilizados ratos wistar (300 – 400g). Para estudo de reatividade vascular, aortas torácicas foram isoladas, cortadas em anéis de 2-3mm de comprimento, montadas em miógrafo (Danish Myo Tech, modelo 610M). O endotélio foi removido mecanicamente, as aortas foram contraídas com 0,1μM fenilefrina, em seguida as curvas cumulativas concentração efeito foram construída para Ru-NO2

- (0,001μM–10μM). Os valores da

potência (pD2) e efeito máximo (Emax) foram analisados. Para avaliar o efeito do composto Ru-NO2

- na pressão arterial, a veia femoral foi canulada para infusão do

composto e a artéria femoral foi canulada para detecção da pressão arterial média (PAM) direta, a qual foi conectada a transdutor de pressão. A medida da PAM foi feita em ratos acordados em 3 doses diferentes, o delta (Δ) de queda na PAM foi quantifi-cado. Resultados: Na forma estável o Ru-NO2

- foi capaz de induzir 99,46% de rela-

xamento (Emax: 99,46±0,67%, n=10) em artérias pré-contraídas com fenilefrina, com valor de pD2: 6,92±0,12; n=10. A infusão do Ru-NO2

- induziu queda na PAM de forma

dose dependente, como pode ser observado: dose 1,25mg/Kg: -5,05±0,64mmHg, n=7 < dose 2,5mg/Kg: 9,52±1,71mmHg, n=7 (P<0,05) < dose 5,0mg/Kg: 15,03±1,73mmHg, n=7 (P<0,05). Conclusão: Na forma estável o composto cis-

[Ru(NO2)(NO2)(bpy)2](PF6)2 apresente efeito vasodilatador e também induz queda na pressão arterial.

Apoio Financeiro: FAPESP.

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P.134. ATIVIDADE VASORELAXANTE DO COMPOSTO NCX 2121 NÃO DEPENDE DA GUANILATO CICLASE SOLÚVEL EM AORTA DE RATOS 2R-1C EM PRESEN-ÇA DO ENDOTÉLIO. de Paula, T.D.

1, Silva, B.R.

1, Bendhack, L.M.

1.

1 Faculdade de

Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto-SP.

Na hipertesão a biodisponiblidade de NO pode estar reduzida assim como os níveis de prostanóides derivados da COX estarem aumentados. O composto NCX 2121 é um doador de NO e inibidor da COX, podendo ser efetivo nesses casos. O objetivo do tra-balho foi estudar o composto na aorta de ratos hipertensos. Métodos: Hipertensão re-novascular foi induzida em ratos, após 6 semanas a pressão arterial sistólica (PAS) foi aferida e considerados hipertensos ratos com PAS ≥ 160 mmHg. Os ratos foram sacri-ficados sob anestesia e anéis de aorta foram obtidos da aorta torácica e montados em banho para órgãos isolados para a medida da tensão isométrica. Curvas concentração

efeito cumulativas foram construídas para o NCX 2121 (1pM-100M) em presença (E+), ausência de endotélio (E-), e em presença do inibidor da guanilato ciclase solúvel (ODQ). Dados são representados como media ± erro padrão da media e análise esta-tística foi realizada por teste t student ponto a ponto com p< 0,05. Resultados: O

composto produziu um relaxamento sem diferenças entre a aorta de 2R e 2R-1C. A retirada do endotélio reduziu o efeito máximo em 2R (89.9 ± 4.4% (E+) vs 70.1 ± 6.9% (E-) e em 2R-1C (78.5 ± 3.9% (E+) vs 54.1 ± 5.5 (E-) . ODQ aboliu o relaxamento em ausência de endotélio em 2R (70.1 ± 6.9% (E-) vs 13.0 ± 4.6 % ODQ) e em 2R-1C (54.1 ± 5.5% (E-) vs 13.4 ± 5.2% (E-) ODQ). Em presença de endotélio o ODQ somen-te atenuou a resposta em 2R (89.9 ± 4.4% (E+) vs 44.2 ± 8.3 ODQ), enquanto não al-terou a resposta em 2R-1C (78.5 ± 3.9% (E+) vs 57.9 ± 10.7% ODQ). Conclusão: O

composto NCX 2121 produz um relaxamento similar entre aorta de 2R e 2R-1C e o endotélio favorece esse relaxamento. Em ausência do endotélio a resposta é depen-dente da guanilato ciclase solúvel, em 2R e 2R-1C, enquanto que em presença do en-dotélio a resposta é reduzida em 2R mas não é alterada em 2R-1C.

Apoio financeiro: FAPESP e CNPq.

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P.135. TREINAMENTO AERÓBIO NORMALIZA PERFIL INFLAMATÓRIO E EX-PRESSÃO CARDÍACA DO RECEPTOR TIPO TOLL 9 (TLR9) NA PROLE ADULTA SUBMETIDA À RESTRIÇÃO DE NUTRIENTES IN UTERO. Oliveira, V.

1, Silva Júnior,

S.D.2, Bomfim, G.F.

2, Akamine, E.H.

2, Fortes, Z.B.

2, de Carvalho, M.H.C.

2, Michelini,

L.C.2, Franco, M.C.P.

1;

1UNIFEP;

2 USP, São Paulo-SP.

Introdução: Estudos evidenciam que a restrição de nutrientes in utero promove altera-

ções inflamatórias na prole adulta, as quais podem desencadear danos teciduais a longo prazo. Por outro lado, o papel anti-inflamatório do treinamento aeróbio (TA) vem sendo demonstrado em diferentes situações patológicas. Objetivo: Frente a essas e-videncias, o objetivo foi avaliar os efeitos da restrição de nutrientes in utero e do TA na

concentração de citocinas pró inflamatórias e na expressão do TLR9 na prole adulta (CEP nº 0092/10). Materiais e métodos: Ratas Wistar prenhes divididas em 2 grupos: dieta ad libitum e dieta de restrição equivalente a 50% da ad libitum. A prole macho

adulta de ambos os grupos foi dividida: controle sedentário (CS), restrito sedentário (RS), controle treinado (CT) e restrito treinado (RT) (TA= 10 semanas, 5 dias/semana, 60 minutos/dia, 50-60% capacidade máxima). Após o TA foram avaliadas a pressão arterial (PA) e a concentração plasmática de citocinas (TNF-α e MCP-1) por Kit Milli-plex. No ventrículo esquerdo (VE) foram avaliados a expressão do TLR9 por Western Blot, e o índice de hipertrofia (IHVE). Resultados expressos como média ± EPM. Re-sultados: O TA normalizou os níveis de PA (CS=111mmHg±2; RS=120mmHg±7*; CT=109mmHg±3; RT=110mmHg±2; P<0.05), as concentrações plasmáticas de TNF-α (CS=13,2±0,7; RS=17,8±1,5*; CT=14,6±1,0; RT=13,5±1,0; P<0.05) e MCP-1 (CS=142,2±6,8; RS=173±5,5*; CT=134,8±9,4; RT=133±6,8; P<0.05), bem como a ex-pressão proteica do TLR 9 no VE (CS=1; RS=1,54±0,13*; CT=0,93±0,14; RT=0,69±0,07; P<0.05) nos animais RT comparados ao do grupo CS. O IHVE foi simi-lar entre os grupos experimentais (P>0.05). Conclusão: Portanto, o TA ao normalizar

os níveis de TNF-α e MCP-1, bem como a expressão cardíaca do TLR9, evidencia seu papel anti-inflamatório na prole adulta restrita in utero.

Apoio Financeiro: FAPESP, CAPES, CNPq

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P.136. AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RATAS ADULTAS EXPOSTAS À FLUOXETINA DURANTE A GESTAÇÃO E LACTAÇÃO.

Volpini, V.L.¹, Veríssimo, L.F.¹, Pelosi Gomes, G.G.¹. ¹Departamento de Ciências Fisiológicas, UEL, Londrina-PR.

Introdução/objetivos: A fluoxetina (FLX) é prescrita para o tratamento de distúrbios

afetivos, sendo a droga de escolha para uso durante a gravidez, expondo fetos e neo-natos ao fármaco em fases críticas do neurodesenvolvimento, podendo desencadear doenças na idade adulta. A variabilidade da frequência cardíaca (HRV) avalia a modu-lação autonômica do sistema cardiovascular em humanos e em animais experimentais. Oscilações da frequência cardíaca em baixa (LF) e alta frequência (HF) são aceitos como índice de modulação simpática e parassimpática cardíaca, respectivamente. O trabalho avaliou alterações na modulação autonômica da pressão arterial em animais expostos à FLX no neurodesenvolvimento. Métodos: Ratas Wistar (200-240g; CEU-

A/UEL nº 16166.2012.12) prenhes foram tratadas via oral com água ou FLX (5mg/kg/dia). Aos 65 dias de nascimento, implantou-se um cateter na artéria femoral das fêmeas para registro da pressão arterial (PAM). Segmento de 5min foi utilizado para a análise da HRV conforme [1]. Os dados foram analisados pelo teste t de Stu-dent não-pareado (p<0,05) e apresentados como média±EPM. Resultados: A exposi-

ção à FLX durante o neurodesenvolvimento reduziu o componente LF (CTR: 21,50 ± 4,3; FLX: 10 ± 1,15; p=0,03) e aumentou o componente HF (CTR: 798,5 ± ;FLX: 90 ± 1,15; p=0,03) quando comparado com os animais controle. A relação LF/HF apresen-tou-se diminuída nos animais FLX (CTR: 0,3 ± 0,7; FLX: 0,13 ± 0,13; p=0,04). Conclu-são: Os resultados sugerem que a exposição à FLX durante o neurodesenvolvimento

embrionário e neonatal altera a modulação simpática e parassimpática cardíaca, ge-rando um desbalanço autonômico com predominância parassimpática na prole em i-dade adulta.

Apoio financeiro: CAPES.

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P.137. EFEITOS DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO RESISTIDO SOBRE O MÚSCU-LO LISO VASCULAR DE RATOS HIPERTENSOS. de Melo, V.U.¹, da Silva, T.L.T.B.¹,

Mota, M.M.¹, Fontes, M.T.¹, Barreto, A.S.¹, Araújo, J.E.S.¹, Cunha, P.S.¹, Macedo, F.N.¹, Santana Filho, V.J.¹ e dos Santos, M.R.V.¹. ¹ Departamento de Fisiologia, UFS, São Cristóvão-SE.

Introdução: O exercício resistido (ER) tem sido recomendado como tratamento da hi-pertensão arterial. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma

sessão de ER sobre a reatividade vascular do músculo liso da artéria mesentérica superior de ratos hipertensos induzidos por L-NAME. Materiais e Métodos: Os

animais foram divididos em três grupos: controle (C, n= 10), hipertenso sedentário (H, n=10) e hipertenso exercitado (HE, n=10). A sessão de ER consistiu de 10 séries com 10 repetições com carga de 40% de 1RM. Após a sessão, os animais foram eutanasiados e os anéis de artéria foram montados num sistema de banho para órgãos isolados. As alterações na reatividade vascular foram avaliadas através de curvas concentração-resposta para os agentes contráteis fenilefrina (FEN:10

-9-10

-4 M),

cloreto de potássio (KCl:20-80 mM) e relaxante nitroprussiato de sódio (NPS:10-11

-10-6

M). Resultados: Não foram observadas diferenças nas respostas máximas das

contrações induzidas por FEN entre os grupos. Porém, a sensibilidade para a FEN foi significativamente maior (p<0,01) no grupo H (6.4 ± 0.07) quando comparado com o grupo C (6.1 ± 0.06). O ER não foi capaz de reverter este efeito. A contração induzida pelo KCl foi maior (p<0,01; p<0,001, respectivamente) nas concentrações de 40 e 60 mM nos animais do grupo H quando comparado com o grupo C, o ER reverteu (p<0,001) esta alteração. Os animais do grupo H (7.4 ± 0.14) obtiveram redução (p<0,05) da sensibilidade ao NPS quando comparado com o grupo C (7.9 ± 0.10). Em contrapartida, observou-se que o grupo HE (8.1 ± 0.13) aumentou (p<0,01) a sensibilidade quando comparado ao grupo H (7.4 ± 0.14). Conclusões: As evidências

sugerem que uma sessão de ER em animais hipertensos promove ajustes benéficos para a função vascular que incluem redução das respostas contráteis induzidas pela despolarização celular e maior sensibilidade vasodilatadora ao óxido nítrico.

Apoio financeiro: Capes/Fapitec.

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P.138. ENVOLVIMENTO DOS RECEPTORES NMDA E NÃO-NMDA NO NÚCLEO PARAVENTRICULAR DO HIPOTÁLAMO (PVN) NAS RESPOSTAS CARDIOVASCULARES À ENDOTOXEMIA POR LPS EM RATOS ACORDADOS.

Peras, V.R.1, Amorim, E.D.T

1, Antunes Rodrigues, J.

2, Martins-Pinge, M.C.

1; 1-

Departamento de Ciências Fisiológicas, UEL, Londrina-PR; 2-Departamento de Fisio-logia, FMRP/USP, Ribeirão Preto-SP.

Introdução: Durante a endotoxemia ou sepse tem-se uma grande liberação de vaso-

pressina e óxido nítrico que provavelmente envolve a atividade do núcleo paraventricu-lar do hipotálamo (PVN). Um trabalho da literatura demonstrou que no PVN os receptores NMDA estão envolvidos com a atividade simpática ao passo que o subtipo não- NMDA parece ativar uma via vasopressinérgica. Objetivo: Nosso objetivo foi ava-

liar a participação dos receptores NMDA e não-NMDA do PVN nas respostas cardio-vasculares e concentração plasmática de vasopressina à administração endovenosa de LPS em ratos acordados. Ateriais e métodos: Foram utilizados ratos Wistar entre

280-320g que através de estereotaxia foi realizado o implante crônico bilateral de câ-nulas direcionadas ao PVN. Após 3 dias de recuperação esses animais foram subme-tidos a canulação de artéria e veia femoral para posterior registro da pressão arterial média. Após 30 minutos de registro basal foi realizada a microinjeção bilateral de Ly 235959 (inibidor NMDA), Salina 0,9%, ou NBQX (inibidor não-NMDA) e após 5 minutos seguiu-se a administração endovenosa de LPS (5mg/kg/ml) e registro por 2 horas. Em seguida foi coletado sangue para dosagem de vasopressina. Resultados: A injeção

de LPS, após microinjeção bilateral de salina no PVN, induziu hipotensão e taquicardia

(PAM=-13,1±6,3,FC=90,7±17,4),assim como nos animais tratados com Ly (ΔPAM=-

13,5±6,8mmHg,FC =70±18bpm). Nos animais tratados com NBQX, após o LPS ob-

servou-se hipertensão e taquicardia (ΔPAM= 14,6±7,1mmHg; FC=124,±20bpm). A concentração plasmática de vasopressina aumentou apenas nos grupos salina (25,6±15pg/ml) e NBQX (21,5±11,2 pg/ml) que receberam LPS, e não alterou no grupo Ly. Conclusão: Nossos dados sugerem que os efeitos hipotensores provocados pela endotoxemia são em parte devido à ativação dos receptores não-NMDA e, a liberação de vasopressina estimulada por LPS parece depender da ativação do receptor NMDA no PVN.

Apoio financeiro: CAPES

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P.139. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTEICA PERINATAL SOBRE A SENSIBILIDADE AO CO2 E CONTROLE VENTILATÓRIO EM RATOS ACORDADOS. Nogueira, V.O.

1,2, Alves, J.L.B.

1,2, da Silva, G.S.F.

3, Leandro, C.V.G.

2,

Silva, J.H.C.1,2

; 1Programa de Pós-graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Com-

portamento, UFPE, Recife-PE; 2Núcleo de Educação Física e Ciência do Esporte,

CAV/UFPE, Vitória de Santo Antão-PE, 3Departmento de Fisiologia, Faculdade de O-

dontologia de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto-SP.

Introdução: Sugere-se que alterações respiratórias estão associadas à hipertensão. Além disso, é proposto que a desnutrição proteica perinatal pode levar a alterações cardiorrespiratórias. Porém, pouco se sabe sobre o controle reflexo da ventilação e a sensibilidade respiratória ao CO2 em desnutridos. Objetivo: Assim, objetivou-se avali-

ar os sistemas cardiorrespiratórios durante a ativação de quimiorreceptores respirató-rios em ratos desnutridos. Materiais e métodos: Utilizou-se ratos Wistar provenientes

de mães que receberam no período perinatal dieta normoproteica (17% de proteí-na,NP) ou hipoproteica (8% de proteína,HP). Aos 30 dias, foi implantado cateter femo-ral para registro de pressão arterial (PA). Após 18h, realizou-se o registro da PA, frequência cardíaca (FC), frequência respiratória(FR), volume corrente(VT) e ventila-ção(VE) antes e durante a ativação dos quimiorreceptores por CO2 (infusão de 7%CO2 por 30 min). Os dados estão expressos em média±EPM. Utilizou-se teste t-Student não pareado e P<0,05. Os procedimentos foram aprovados pelo CEU-A/UFPE(23076011002/2013-79). Resultados: Animais NP e HP apresentaram níveis

basais similares de PA (NP:69,9±2 vs HP:76,4±3mmHg) e FC(NP:454,3±53,4 vs HP:476,2±17,8BPM) e aumento de FR(NP:114,1±4,7 vs HP:135,8±4,1resp.min-1). A-pós ativação dos quimiorreceptores notou-se similaridade entre os grupos com relação às adaptações hemodinâmicas (PA-NP: 67,7±1 vs HP:71,7±3mmg), porém na ventila-ção dos animais após a exposição ao CO2, o grupo HP apresenta aumento significati-vo nos valores de FR (NP:141,1±10,1 vs HP:171,8±5resp.min-1). O VT e a VE mostrou-se similar entre os grupos no período basal e durante o estímulo. Conclusão: Nossos dados sugerem que ratos submetidos à desnutrição perinatal tem um aumento na quimiossensibilidade ao CO2 na fase inicial de vida, sugerindo uma disfunção no sistema de controle ventilatório destes animais, o que pode contribuir para o desenvol-vimento da hipertensão.

Apoio Financeiro: FACEPE, CNPQ e PROPESQ.

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P.140. ASSOCIAÇÃO ENTRE O YO-YO INTERMITTENT RECOVERY TEST E A FUNÇÃO ENDOTELIAL EM JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL. de Vargas, W.O.,

Rigatto, K.V.. Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Ciên-cias da Saúde de Porto Alegre - RS.

Introdução: O futebol é um esporte que exige alta intensidade de exercício físico in-

termitente, exigindo altos valores de consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e dificul-tando a avaliação desses atletas por meio de testes de exercício contínuo. Para este fim foi criado o Yo-Yo intermittent recovery test (Yo -Yo IR) que tem demonstrado ser mais sensível em indicar o desempenho destes atletas que o VO2máx. Está claro que o exercício aeróbio aumenta o VO2máx e melhora a função endotelial (FE). No entanto, não está descrito na literatura a possível associação entre o Yo -Yo IR e a FE. Objeti-vo: Dessa forma, nosso objetivo foi investigar a possível associação entre o Yo -Yo IR e a FE em jogadores de futebol. Métodos: Participaram do estudo 13 jogadores de

futebol do sexo masculino (16,8±0,8anos) e a FE foi avaliada utilizado um aparelho de ultrasonografia para obter imagens da artéria braquial. Este método utiliza o percentual de vasodilatação mediada pelo fluxo (%VMF) como medida da FE. O Yo-Yo IR consis-te em corridas de vaivém com distância de 20m executados em velocidades crescen-tes e intercalados com período de 10s de recuperação ativa de 5m. O teste é interrompido quando o atleta não consegue manter a velocidade e a distância (metros) percorrida é o resultado do teste. A associação entre o resultado do Yo-Yo IR e da FE foi verificada pela correlação de Pearson. Resultados: as médias da distância (2009±264m) percorrida no Yo-Yo IR e a VMF (11,5±3,8%) apresentaram uma forte associação positiva (r=0,81; p<0,05). Conclusão: o presente estudo mostrou uma re-lação positiva entre a distância percorrida no Yo-Yo IR e a VMF em jogadores de fute-bol indicando que quanto maior a VMF nesses atletas melhor a adaptação vascular para o exercício intermitente.

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P141. AÇÕES CENTRAIS DA ALDOSTERONA CONTRIBUEM PARA AS ALTERAÇÕES AUTONÔMICAS NO MODELO DE HIPERTENSÃO RENOVASCULAR EM RATOS WISTAR. Lincevicius G.S.

1, Shimoura C.G.

1, Nishi

E.E.1, Perry J.C

2, Bergamaschi C.T.

1, Campos R.R.

1 1Depto. de Fisiologia, UNIFESP,

São Paulo – SP. 2Depto. de Psicobiologia , UNIFESP. São Paulo - SP.

A hiperatividade simpática, disfunção do controle reflexo da circulação bem como alte-rações intrarrenais estão envolvidos na patofisiologia da hipertensão arterial renovas-cular. Acredita-se que a maioria destes efeitos seja mediada pelo aumento da angiotensina II (Ang II) endógena. Considerando que a Ang II aumenta a liberação de aldosterona (Aldo), o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos crônicos da espirono-lactona (ES) (200mg/kg/dia) no modelo 2 rins-1 clipe (2R1C) sobre: pressão arterial média (PAM); atividade nervosa simpática renal (ANSr); controle da ANSr pelos baror-receptores arteriais; processo fibrótico renal (α-actina); conteúdo protéico de renina no rim, bem como conteúdo protéico de receptor do tipo 1 e 2 de Ang II (AT1 e AT2) na região rostroventrolateral do bulbo (RVLM). Nos animais 2R1C a ES diminuiu a PAM (2R1C:198±4,n=9;2R1C+ES:170±9mmHg,n=8) e normalizou a ANSr (2R1C:147±9,n=6; 2R1C+ES:96±10pps,n=8). A ES aumentou a sensibilidade barorre-ceptora para a ANSr nos grupos tratados (CT:-0,3±0,04,n=6; CT+ES:-0,9±0,03,n=5;2R1C:-0,2±0,03,n=5;2R1C+ES:-0,4±0,03 pps/mmHg,n=5). O tratamento reduziu a marcação de α-actina (2R1C:5±0,6,n=4;2R1C+ES:1,1±0,2,%,n=3) e o conte-údo protéico de renina (2R1C:217±30,n=5; 2R1C+ES:160±19,%,n=5) no rim contrala-teral dos animais hipertensos. Na região do RVLM a ES ocasionou downregulation de

receptores AT1 (2R1C:129±10,n=10;2R1C+ES:84±12,%,n=5) e AT2 no grupo 2R1C (2R1C:248±35,n=3; 2R1C+ES:145±20,%,n=3). Sugerimos que o downregulation de

receptores AT1 e AT2 no RVLM, promovido pela ES em animais 2R1C possa ser o me-canismo envolvido na normalização da ANSr, e aumento da sensibilidade dos barorre-ceptores arteriais para território renal. Sendo assim, a Aldo possui um papel importante tanto na geração como no controle reflexo da ANSr, bem como para o processo de fi-brose intrarrenal presentes no modelo 2R1C.

Apoio Financeiro: FAPESP e CNPq.

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P142. EFEITOS DO EXERCÍCIO COM HASTE OSCILATÓRIA SOBRE A MODULA-

ÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM MULHERES SAUDÁVEIS. Antônio, A.M.S.1,

Cardoso, M.A.1, Abreu, L.C.

2, Valenti, V.E.

1, Amaral, J.A.T.

3.

1Programa de Pós-

Graduação em Fisioterapia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP, Presidente

Prudente - SP. 2Faculdade de Medicina do ABC, Santo André - SP.

3 Depart. de Fisio-

terapia e Terapia Ocupacional, UNESP, Marília - SP.

Introdução: As hastes oscilatórias são equipamentos de intervenção que permite co-contração

dos músculos do membro superior com a oscilação da haste, muito usado para o treinamento e

reabilitação das capacidades físicas de indivíduos jovens idosos e atletas. Em vista disso, é le-

vantada a hipótese de que a contração isométrica exigida dos músculos dos membros superiores

para manter a oscilação da haste pode promover alterações na atividade do sistema nervoso e,

consequentemente, afetar a modulação autonômica cardíaca. Objetivo: Analisar as respostas

agudas da modulação autonômica cardíaca após o exercício com a haste oscilatória. Método: Foi

feito um trabalho experimental de caráter transversal, fizeram parte do estudo 20 jovens do sexo

feminino (20.31±2.0anos), saudáveis. Foi considerado como critérios de não inclusão: mulheres

que apresentem distúrbios cardiorrespiratórios, neurológicos, musculoesqueléticos e demais

comprometimentos conhecidos e relatados, que impeça o sujeito de realizar os procedimentos,

mulheres que fazem uso de alguma medicação que influencie a regulação autonômica cardíaca.

As participantes foram orientadas a não ingerirem bebidas alcoólicas e cafeína nas 24 horas ante-

riores à avaliação, e foram familiarizadas com o uso da haste oscilatória em todos os exercícios

realizados durante a coleta de dados. O protocolo de avaliação teve como base o registro da fre-

quência cardíaca em repouso por 20 minutos. Subsequentemente a participante realizou os exer-

cícios com a haste oscilatória, uma série de três repetições para cada exercício, executados por

15 segundos com 60 segundos de repouso entre cada, e a intensidade do exercício será garanti-

da por estímulos sonoros de um metrônomo calibrado em 300 bpm (5Hz). Os exercícios foram

realizados em três posições: 1) com os membros superiores oscilando a haste no plano transver-

sal; 2) com os membros superiores oscilando da haste no plano frontal, paralelo ao solo e; 3)

com os membros superiores e oscilando a haste no plano sagital, perpendicular ao solo. Após o

protocolo de exercícios, a participante permaneceu sentada, e foi feito o registro da frequência

cardíaca em recuperação por 20, 40, e 60 minutos após o exercício com a haste oscilatória. Foi

feito a análise da modulação autonômica cardíaca através da variabilidade da frequência cardíaca

nos índices lineares no domínio do tempo (SDNN, RMSSD, pNN50) e da frequência ( LF, HF,

LF/HF). Resultados: Podemos observar que após o exercício com a haste oscilatória houve redu-

ção da variabilidade da frequência cardíaca, nos índices do domínio do tempo que representam a

atividade parassimpática, observamos alterações significativas nos índices RMSSD (P: 0.008*);

pNN50 (P: 0.001*). No domínio da freqüência também observamos que houve um aumento da

atividade simpática vinte minutos após o exercício com a haste oscilatória: LF (ms2) ( P 0,001*).

Não ocorreu alterações significativas em outros índices do domínio da frequência. A relação

LF/HF não se alterou de forma significativa (P: 0,06) sugerindo um bom equilíbrio entre a retirada

simpática e a recuperação do parassimpático. Conclusão: Após o exercício com a haste oscilató-

ria houve um aumento da atividade parassimpática, caracterizando uma redução da variabilidade

da frequência cardíaca em mulheres saudáveis. Apoio Financeiro: FAPESP.

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P.143. SERÁ O CANAL DE POTÁSSIO OU O CANAL DE CÁLCIO O RESPONSÁ-

VEL PELOS EFEITOS CRONOTRÓPICOS DA ADENOSINA? Camara, H., Rodri-

gues, J.Q.D., Silva-Junior, E.D., Caricati-Neto, A., Jurkiewicz, N.H., Jurkiewicz, A.;

UNIFESP, São Paulo – SP.

Introdução: O ATP é estocado e liberado pelas vesículas sinápticas juntamente com a

noradrenalina nos terminais nervosos simpáticos. O ATP na fenda sináptica converte-

se a adenosina (ADO) e ambos os nucleotídeos atuam nos receptores purinérgicos

modulando o cronotropismo atrial. Objetivos: Decidimos estudar por qual via celular a

ADO promove seus efeitos cronotrópicos no átrio direito (AD) isolado de ratos hiper-

tensos (SHR) e de seus controles (NWR). Materiais e Métodos: Os AD de SHR e

NWR (N=8) foram suspensos em banho de órgãos e estudamos os efeitos da ADO (10

nM-10mM) na ausência e presença do Bayk (0.1µM-0.1mM) e da 4-amino-piridina

(0.01µM-10mM), analisados os parâmetros farmacológicos pD2 (afinidade aparente) e

Emax (efeito máximo). A análise estatística foi realizada por teste t não pareado e A-

NOVA de uma via.Resultados: A estimulação atrial com ADO resultou em um efeito

cronotrópico negativo que teve início na concentração de 1µM culminando no efeito de

parada cardíaca na concentração de 1mM (0% basal) para o NWR e 0,3mM para o

SHR. Este efeito foi bloqueado com a utilização do ativador de canal de potássio, 4-AP

na concentração de 10mM. Já, o ativador de canal de cálcio, BayK, mesmo na máxima

concentração que induz aumento de inotropismo cardíaco (0.1mM) conseguiu ameni-

zar o efeito cronotrópico da ADO porém não conseguiu evitar o fenômeno de parada

cardíaca tanto no NWR quanto no SHR. Conclusões: Os valores pD2 e Emax suge-

rem que os efeitos cronotrópicos da ADO em AD isolado de NWR e SHR são devidos

a ativação dos canais de potássio via ativação do receptor purinérgico A1, o qual apre-

senta a sua função alterada na hipertensão.

Auxílio Financeiro: CNPq e FAPESP