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XX Encontro Nacional dos Conselhos Municipais de Educação. Aracaju – Sergipe 18 de agosto de 2010. Política Nacional para Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva Aspectos ético-filosóficos, históricos e os desafios atuais. Objetivos Gerais. - PowerPoint PPT Presentation
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XX Encontro Nacional XX Encontro Nacional dos dos
Conselhos Municipais de EducaçãoConselhos Municipais de Educação
Aracaju – Sergipe18 de agosto de 2010
Política Nacional para Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Aspectos ético-filosóficos, históricos e os desafios atuais
Objetivos Gerais
Apresentar os princípios gerais da Inclusão;
Discutir sobre o Papel da Educação Especial na perspectiva da Inclusão;
Possibilitar a ampliação dos instrumentos de ação-reflexão que favoreçam a articulação entre a legislação atual, as teorias disponíveis e prática dos profissionais, dentro da área educacional.
Por que Educação Inclusiva?
De que inclusão estamos falando?
EXCLUSÃO
• Não acessibilidade aos bens, serviços e conhecimentos produzidos socialmente
• Não representação pública
• Discriminação econômica, cultural e política
• Exclusão dos direitos humanos
• Fenômeno sócio-histórico
desresponsabilidade individual descompromisso político
EXCLUSÃO
legitimação social e individual
Ao longo da História...
Idade Antiga: exterminação ou abandono dos deficientes;
Cristianismo: conceito de irmandade – olhar mais caridoso
Idade Média: representação do demônio – condenação
Século XVI: primeiro hospital psiquiátrico
Perspectiva Médica: possibilidade de tratamento da deficiência
Isolamento
Normalização
Educação/Treinamento como parte integrante do tratamento
Anos 60 movimento de desinstitucionalização
Há condições de normalizar as pessoas com deficiência para integrá-las à sociedade
Divisão entre treináveis/educáveisAtividades passam a ter como função a inserção no
‘mercado de trabalho’ para diminuir o custo/doente para o Estado.
Escolas Especiais
Deficiência entendida como doença
Democratização do acesso à Educação
INTEGRAÇÃO INCLUSÃO
Modelo Médico Modelo Psico-Social
Perspectiva Genética Perspectiva Ambiental
Deficiências/Tratamento Potencialidades/Suporte
Mudanças Individuais Mudanças Sociais
Normalização Multiculturalismo
Educação Segregada Educação para Todos
Escola Reprodutivista Escola Transformadora
A inclusão como paradigma envolve o ser humano e sua relação com os outros e,
determina e é determinada por formas de legitimação social e individual.
É construída e reconstruída social e historicamente e assim se configura em todas as esferas da vida social;
É vivida como sentimento, pensamento e ação.
É uma questão Ética pois trata-se de relações humanas e valores
PRINCÍPIO
Ajuste da sociedade de forma a tornar-se que ela se torne
acolhedora e responsiva às necessidades de todos e de cada
um dos cidadãos
CONTEXTUALIZAÇÃO ÉTICO-POLÍTICA
• Opção pela construção de uma sociedade inclusiva
• Descentralização do poder – participação de todos
SociedadeValores Diversos
Instituições Sociais
Relação com as pessoas
Diretrizes Políticas da Inclusão
Legislação
Diretrizes claras e coletivas
Formação em Ação
Participação de Todos
Gestão Democrática
CONTEXTUALIZAÇÃO FILOSÓFICA
Dignidade humana
Toda pessoa tem o direito a condições de vida e à oportunidade de realizar seus projetos
• Construção de Identidade
• Exercício da Cidadania
Esse processo de elaboração de direitos que assegurem a participação de todos e a efetivação de uma sociedade
inclusiva fica patente a partir de 1948 quando da elaboração da Declaração Universal dos Direitos
Humanos. A partir de 1966, o foco de afirmação dos direitos
individuais e sociais básicos, volta-se a grupos vulneráveis (diferente de minoria), de maneira que os
direitos humanos universais de natureza individual e social possam ser efetivados por meio de instrumentos jurídicos
locais e de princípios aplicáveis a cada grupo. Nesse sentido a democracia legitima-se pela
incorporação das demandas específicas, preservando-se a idéia de igualdade real a ser assegurada pelo Direito.
Declaração Universal dos Direitos HumanosOrganização das Nações Unidas – 1948
“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos(...)”
Oito convenções internacionais:Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos – 1966; Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial; Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher; Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes; Convenção sobre os Direitos da Criança;Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – 2006
A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Opcional
foram adotados pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 13 de dezembro de 2006 e
abriu para assinaturas em 30 de março de 2007.Encontro dos Países Lusófonos – 2008
Naquela data tínhamos:
•139 países signatários da Convenção•82 signatários do Protocolo Opcional•57 ratificações da Convenção•36 ratificações do Protocolo Opcional
Contém 30 artigos que contemplam direitos humanos universais devidamente instrumentalizados para atender as
necessidades do segmento das pessoas com deficiência, caracterizado por sua transversalidade às questões sociais, de
gênero, de raça ou qualquer outro fator de discriminação, que, se agravam em razão da deficiência.
No Brasil, ela atinge diretamente cerca de cem milhões de pessoas – vinte e quatro milhões e quinhentas mil pessoas com deficiência + seus familiares e cônjuges, e indiretamente toda a
população, considerando-se a notória elevação da expectativa de vida e as questões inerentes aos idosos, que guardam estreita
relação com os direitos nela assegurados.
A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência
Desloca a idéia da limitação presente Desloca a idéia da limitação presente na pessoa para a sua interação com o na pessoa para a sua interação com o ambiente, definindo em seu artigo 1º ambiente, definindo em seu artigo 1º
que:que:
PESSOAS COM DEFICIÊNCIAPESSOAS COM DEFICIÊNCIA
São aquelas que têm impedimentos São aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou de natureza física, intelectual ou
sensorial, os quais, em interação com sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas. sociedade com as demais pessoas.
(ONU, 2006)
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Educação – Artigo 24
Estabelece que os Estados Parte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino,
em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta de inclusão
plena, adotando medidas para garantir que: As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;
As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem.
No Brasil, diferentemente das Declarações Internacionais anteriores, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência foi ratificada com quórum qualificado, ou seja, aprovada por 3/5 do Congresso Nacional, tornando-se o primeiro tratado internacional com status constitucional
da história do país.
O Decreto Legislativo 186, promulgado em 2008, aprovou o texto da Convenção, e estabelece que qualquer
alteração no texto da mesma tem que passar pelo Congresso Nacional.
Além disso, o Decreto Executivo 6949 assinado pelo Presidente da República em 2009, com o mesmo teor, não
deixa ‘brechas’ legais para essa questão.
A partir dessa noção de que o princípio tem primazia sobre as regras em termos de direito, no
Brasil estamos permanentemente em um movimento que vem refinando e reafirmando a necessidade de promover e proteger os direitos
humanos das pessoas, com ou sem deficiência, já bem estabelecidos em seu arcabouço legal.
A Convenção pode assim ser caracterizada como uma política de Estado, estabelecida a partir de
demanda social, caracterizando o compromisso do Estado com a população, que prevê também
medidas de monitoramento (Artigo 31 e seguintes).
Para entender a Convenção como fruto de mobilização social...
Na palavras de Rosângela Bieler (2004): “Comecei atuar na luta em 1978 por meio da ADEFERJ (Associação dos Deficientes
Físicos do Rio de Janeiro) e logo em seguida as primeiras confederações nacionais começaram a ser constituídas:
ONEDEF, FEDEC, FENEIS, Morhan, FENAPAE, Pestalozzi, FEBIEX. Todos se reuniram para começar a discutir pautas de luta e como se organizar junto com os órgãos de governo. Era o
começo, estávamos criando uma identidade própria para a pessoa com deficiência, "nada sobre nós sem nós“. Em 1979 aconteceu a primeira iniciativa para reunir as várias áreas da deficiência e começar a organizar o movimento em todo país
para preparação do Ano Internacional da Pessoa com Deficiência, promovido pela ONU em 1981.
Pela primeira vez as pessoas com deficiência colocavam-se a frente do processo de luta pela cidadania, que gera uma maior amplitude do
movimento.
Em termos educacionais, a Convenção estabelece uma articulação com o movimento mais geral da sociedade
do direito de todos à educação de qualidade social.
Assim, embora já estivessem descritos tanto na Constituição Federal de 1988 quanto na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, a Convenção promove uma alteração e/ou releitura
legislativa à luz dos princípios estabelecidos, posto que revoga qualquer lei em contrário.
Cenário Educacional – Principais Marcos Legais
1948
Declaração Universal dos
Direitos Humanos
1988
Constituição Federal
Declaração de
Salamanca
1999
1990 1994
Conferência Mundial sobre Educação para Todos - Jomtien
1990
Estatuto da Criança e do Adolescente
Convenção da
Guatemala
Fundação da APAE
de São Paulo
1961
2001
Decreto 3.956 Promulga a
Conveção da Guatemala
2001
Resolução no. 2Diretrizes da
Educação Especial na
Educação Básica
FEE FoPEI
2006
Convenção sobre os direitos das pessoas com
deficiência
2008
Decreto Legislativo 186
Ratifica a Convenção
Decreto Executivo 6.949
Ratifica a Conveção
Decreto 6.571Dispõe sobre o Atendimento Educacional
Especializado
2008
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da
Educação Inclusiva
2008 2009
2009
Resolução no. 4 Diretrizes
Operacionais para o Atendimento
Educacional Especializado na Educação Básica
APAE de São Paulo decide
fechar sua Escola Especial e passa a
atender no contraturno
2007
Cenário Educacional – Principais Marcos Legais
2008APAE de São Paulo passa a
realizar o Atendimento Educacional
Especializado
FoPEI
FoPEI
CoNEB
FoPEI
CONAE
Re-afirmam os direitos humanos universais para as pessoas com deficiência;
Trabalham na perspectiva da equiparação de oportunidades, do apoio, da não discriminação por motivo da deficiência e do rompimento de barreiras, inclusive as atitudinais;
Estabelecem estratégias integradas de sistema no sentido da justiça social, não para transferir responsabilidades, e sim gerar conceitos, estratégias e instrumentos para romper com a cadeia de exclusão.
Perspectivas Gerais dos Marcos Legais
Objetivam eliminar a necessidade de escolha e gerar e/ou aumentar a cooperação entre o ensino comum e o especializado.
Não significam o fim da educação especial enquanto modalidade de ensino nem enquanto campo de conhecimento.
Fomentam que a educação especial se organize em termos do atendimento educacional especializado, e que esse funcione como um instrumento de apoio e/ou complementação para construção de autonomia.
Perspectivas Educacionais dos Marcos Legais
Refletindo a luz do que está sistematizado na Convenção, fica explícito que os
direitos do homem, por mais fundamentais que sejam,
são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizados por lutas em defesa de novas liberdades
contra velhos poderes, nascidos de modo gradual, não todos de uma vez nem de uma
vez por todas.
A forma como a sociedade está organizada atualmente encerra características excludentes, e os direitos humanos, para serem efetivados, além de um ordenamento jurídico positivo[1], carecem, portanto, da defesa de sua legitimidade para seu
reconhecimento.
São, portanto, direitos que se gostaria de ter.
[1] Segundo Bobbio, ordenamento jurídico positivo é o conjunto de normas válidas das quais faço parte como titular de direitos e deveres. Cf. Norberto BOBBIO, A era dos direitos, 1992, pp. 1-24.
Direitos para Alguns
Para além de sua ordenação jurídica, a educação é um Direitos que se pretende universal, ou seja, a ser conquistado e defendido
Direitos para Todos
Formação das novas gerações tendo a diversidade como direito
Transmissão e veiculação de saberes e valores sociais com qualidade social –
para todos.
Rompimento com a lógica da exclusão
Educação Especial na
perspectiva da
Educação Inclusiva
Visa a cumprir os seguintes compromissos:
(…) Que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;
(…) Que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem.
Diagnóstico da Educação Especial até 2003
Aumento da matrícula de alunos na escola comum e diminuição nas escolas especiais;
Não avanço no percurso escolar principalmente nas escolas/classes especiais.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA como POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA como POLÍTICA DE ESTADOESTADO
PrincípiosPrincípios
• Constitui um paradigma fundamentado nos direitos humanos;
• Conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis;
• Convida a escola e a sociedade a criar alternativas para superação da exclusão;
• Implica em uma mudança estrutural e cultural da escola comum para que esta receba a todos os alunos.
Documentos Legais que fundamentam nossa Política de Estado
Constituição Federal (1988)2008 – Convenção dos Direitos das Pessoas com
Deficiência – Decreto 186.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996)2004 –O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e
Classes Comuns Rede Regular.2001 – Convenção da Guatemala – Decreto 3956.
Plano Nacional de Educação (2001)2009 – CONAE – Sistema Nacional Articulado
Em 2003, o Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva: direito à
diversidade, visando transformar os sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos: Processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para:
a garantia do direito de acesso de todos à escolarização;a organização do atendimento educacional especializado; a promoção da acessibilidade.
Em 2004, o Ministério Público Federal divulga o documento O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular.
Objetiva disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão escolar, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular.
Documentos Legais que fundamentam nossa Política de Governo
Documentos Legais que fundamentam nossa Política de Governo
Em 2007, no contexto do Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, foi lançado o Plano de
Desenvolvimento da Educação – PDE.
Neste, a educação está conceituada como processo dialético que se estabelece entre a socialização e a individuação das pessoas que tem como objetivo a construção da autonomia, ou seja, a formação de
indivíduos capazes de assumir uma postura crítica e criativa frente ao mundo, pautada pela inclusão e o
respeito à diversidade.
Em 2007, no contexto com o Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, é lançado o Plano de Desenvolvimento
da Educação – PDE, tendo como eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento educacional
especializado. Neste é reafirmada a visão sistêmica da educação que busca superar a oposição entre educação regular e
educação especial.
“Contrariando a concepção sistêmica da transversalidade da educação especial nos diferentes níveis, etapas e modalidades
de ensino, a educação não se estruturou na perspectiva da inclusão e do atendimento às necessidades educacionais
especiais, limitando, o cumprimento do princípio constitucional que prevê a igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino.” (2007, p. 09).
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - PDE - DEDUCAÇÃO - PDE - DIRETRIZESIRETRIZES
• Promoção da aprendizagemPromoção da aprendizagem• Combate a repetência e à evasãoCombate a repetência e à evasão• Expansão da educação infantilExpansão da educação infantil• Garantia da alfabetização Garantia da alfabetização • Implantação da jornada ampliadaImplantação da jornada ampliada• Efetivação da matrícula do alunos na escola mais Efetivação da matrícula do alunos na escola mais
próxima da sua residênciapróxima da sua residência• Incentivo à formação de professoresIncentivo à formação de professores
Decreto nº 6.094/2007Decreto nº 6.094/2007
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - PDE
Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais
Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial
Programa INCLUIR: Acessibilidade na Educação Superior
Programa de Acompanhamento e Monitoramento dos Beneficiários do BPC/LOAS
Política Nacional para Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
(Janeiro de 2008)
Política de Governo
Apresenta proposta da SEESP/MEC na perspectiva do movimento pela inclusão, fazendo um resgate histórico sobre o movimento mundial pela inclusão e seus desdobramentos no território nacional mencionando os decretos, resoluções e leis.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA NOVA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555/2007 com a competência de elaborar o documento que passa a subsidiar as discussões nos estados e municípios.
Seminários do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, com os dirigentes municipais e estaduais de
Educação Especial.
Comissão formada pela FENAPAE, FENASP, Federação Nacional de Síndrome de Down, FENEIS, UBC, INES, IBC, CORDE,
CONADE, Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, CNTE, CONSED, UNDIME e outros fóruns com
Instituições de Educação Superior vinculados a programas de educação especial e educação inclusiva.
É um campo de conhecimento e uma transversal de É um campo de conhecimento e uma transversal de ensino que perpassa todos os demais níveis, etapas e ensino que perpassa todos os demais níveis, etapas e modalidades, realizando modalidades, realizando o atendimento educacional
especializado e disponibilizando o conjunto de serviços, recursos e estratégias específicas que
favorecem o processo de escolarização dos alunos com o processo de escolarização dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/ superdotação nas turmas/salas nas turmas/salas comuns do ensino regular e a sua comuns do ensino regular e a sua interação no contexto
educacional, familiar, social e cultural.
EDUCAÇÃO ESPECIALEDUCAÇÃO ESPECIAL
EDUCAÇÃO SUPERIOR
ENSINO MÉDIO
ENSINO FUNDAMENTAL
EDUCAÇÃO INFANTILED
UC
AÇ
ÃO
B
ÁS
ICA
TRANSVERSALIDADETRANSVERSALIDADE
Assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação orientando os sistemas
de ensino para garantir:
Acesso com participação e aprendizagem no ensino comum; Oferta do atendimento educacional especializado; Continuidade dos estudos e acesso aos níveis mais elevados de ensino;
OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIALDE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Participação da Família e Comunidade;
Promoção da Acessibilidade Universal: urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação;
Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
A Educação Especial, como parte da prática educacional inclusiva, oferece o
atendimento educacional especializado, organizando recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem as barreiras e configurem meios para o acesso ao
currículo visando a independência para a realização das tarefas e a construção da
autonomia.
Constitui oferta obrigatória pelos sistemas de ensino e deve ser realizado no
turno inverso ao da classe comum, na sala de recursos da própria escola onde o aluno está matriculado, em outra escola
da rede pública ou em centros especializados que realizem esse serviço
educacional.
Diferencia-se das atividades desenvolvidas na sala de aula comum, não sendo substitutivo à escolarização, mas complementar ou suplementar. Assim, esse atendimento deve estar articulado com as atividades desenvolvidas no
ensino comum, exigindo a reorganização dos sistemas
O acesso do aluno ao atendimento educacional especializado acontece a
partir de uma avaliação realizada por meio de um estudo do caso que possibilita
reconhecer as características pessoais e de desenvolvimento do aluno e construir
diferentes estratégias pedagógicas que podem variar de acordo com o contexto, dando sustentação à inclusão escolar.
Diário Oficial da União – ISSN 1677-7042 – no. 181Seção 1 página 26
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
DECRETO No. 6.571, DE 17 DE SETEMBRO DE 2008
Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no.
6.253, de 13 de novembro de 2007.
Decreto Art.1º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com
a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados
na rede pública de ensino regular.
Decreto
§ 1º Considera-se Atendimento Educacional Especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular;
Decreto
Art. 9º Admitir-se-á, a partir de 1º de janeiro de 2010, para efeito da
distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo das matrículas dos alunos da educação regular da rede pública que receberem atendimento educacional
especializado, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica
regular.
Ajuste do sistema educacional para torná-lo acolhedor e responsivo às
necessidades educacionais de todos, inclusive dos alunos que
apresentarem necessidades de apoios específicos para terem acesso ao
currículo.
PERSPECTIVA DO TRABALHOPERSPECTIVA DO TRABALHO
20 IES no Programa de Apoio a Educação Especial -PROESP
27 Núcleos de Altas Habilidades/Superdotação – NAAH/S
51 Centros e Núcleos de Apoio Pedagógico e Produção Braille – CAPs e NAPPBs
30 Centros de Formação de Professores e Atendimento Aos Alunos Surdos – CAS
PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIALPROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Formação de Tutores para o Atendimento Educacional Especializado
Projeto Educar na Diversidade;
PROLIBRAS : Certificação em Libras
Graduação em Letras / Libras UFSC
Pedagogia bilíngüe Libras/ Português – INES
Interiorizando Braille
Informática na Educação Especial;
PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIALPROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Este programa promove a formação continuada de gestores e educadores das redes estaduais e municipais de ensino para que sejam capazes de oferecer educação
especial na perspectiva da educação inclusiva.
Objetiva que as redes atendam com qualidade e incluam nas classes comuns do ensino regular os alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIALPROGRAMAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADEEDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE
Paritins
Niterói
Benjamin Constant
São Gabriel da Cachoeira
Porto Alegre
Bagé
Alegrete
Santa Maria
Santo AngeloPasso Fundo
Caxias do Sul
Pelotas
FlorianópolisCrisciuma
BlumenauCaçador
Chapecó
CuritibaPonta Grossa
CascavelUmuarama
Londrina
Maringá
Guarapuava
Manaus
Capita l
M unicíp io
São Paulo
Araçatuba
S. J. Rio Preto
Ourinhos
Campinas
Bauru
Presidente Prudente
Ribeirão PretoPoços de Caldas
UberabaPatos de M inas
Montes Claros
Gov. Valadares
Belo Horizonte
Betim
Rio de Janeiro
CamposNova Friburgo
Volta Redonda
Nova VenéciaColatina
VitóriaCachoeira do Itapemirim
Juazeiro
Barreiras
Vitória da Conquista
Salvador
Feira de Santana
Imperatriz
Balsas
Caxias
São Luís
Parnaíba
Teresina
Picos
São Raimundo Nonato
Fortaleza
Sobral
Juazeiro do Norte
Natal
Mossoró
Pau dos Ferros
Currais Novos
Patos Campina Grande
João Pessoa
RecifeGaranhuns
Petrolina
MaceióArapiraca
Santana do Ipanema
AracajuItabaiana
Propria
LabréaCruzeiro do Sul
Feijó
Rio Branco
Brasiléia
Porto VelhoGuajará-Mirim
Jiparaná
Vilhena
Boa Vista
São Luís
Caracarai
Macapá
Oiapoque
Boca do Jari
Calçoene
Redenção
BelémSantarém
Altamira
ItaitubaMarabá
Palmas
Tocantinópolis
Guarupi
Araguaína
Alta F loresta
São Félixdo Araguaia
Pontes e Lacerda
CuiabáRondonópolis
Sorriso
DouradosPonta Porã
Campo Grande
Coxim
CorumbáParnaíba
Porangatu
Ceres
GoiâniaJataí
Formosa
Itumbiara
Anápolis
PROGRAMA EDUCAÇÃO PROGRAMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: INCLUSIVA:
DIREITO À DIVERSIDADEDIREITO À DIVERSIDADE
Atualmente, o programa está em funcionamento em 162 municípios-polo.
Em parceria com o Ministério da Educação, esses municípios oferecem cursos, com duração de 40 horas,
em que são formados os chamados multiplicadores. Após a formação recebida, eles se tornam aptos a formar
outros gestores e educadores em seus municípios.
De 2003 a 2008, esse trabalho de formação em rede atendeu 107.403 profissionais da educação com a
participação de 5.564 municípios brasileiros.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADEEDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE
OBJETIVO
Disponibilizar aos sistemas públicos de ensino, equipamentos, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade, com vistas a
apoiar a ampliação da oferta do
Atendimento Educacional Especializado - AEE.
PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAISSALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Dados do Programa
• De 2005 a 2006 - 626 salas de recursos multifuncionais
• 2007 - 625 salas
• 2008 - 4.300 salas
• 2010 (final) – 25.000 salas
Como Acessar
• Por meio da apresentação da demanda pelas Secretarias de Educação dos Estados e Municípios, no Plano de Ações Articuladas- PAR.
OBJETIVO
Apoiar a adequação de prédios escolares para acessibilidade, com
vistas a promover o acesso das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
a todos os espaços educacionais. (NÃO ESTÁ MAIS VINCULADO AO PDE – Resolução 10/FNDE)
PROGRAMA ESCOLA ACESSÍVELPROGRAMA ESCOLA ACESSÍVEL
BASE LEGAL
Decreto Nº 5.296/2004
AcessibilidadeCondição para utilização, com segurança e
autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das
edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou
com mobilidade reduzida.
Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de
acesso e utilização de todos os ambientes ou compartimentos para pessoas com
deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aulas, bibliotecas,
auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e
sanitários. (Art 24)
Convenção da ONU
Art. 9 (...) as medidas apropriadas para assegurar às pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de
oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive
aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e
instalações abertos ao público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural. Essas medidas,
que incluirão a identificação e a eliminação de obstáculos e barreiras à acessibilidade, serão
aplicadas, entre outros, a:
a. Edifícios, rodovias, meios de transporte e outras instalações internas e externas, inclusive escolas,
residências, instalações médicas e locais de trabalho;
Ações do Programa• 2007 – adequação de 672• 2008 – adequação de 1.871• 2010 – 80.000.000 para escolas que receberam as
SRM de 2005 a 2008
Como Acessar• Está disponibilizado no PDE Escola, para as escolas
priorizadas conforme avaliação do IDEB. Todas as escolas deverão priorizar a aplicação dos recursos disponibilizados para a acessibilidade
OBJETIVO
Ofertar cursos de extensão ou aperfeiçoamento e especialização nas áreas do atendimento
educacional especializado, na modalidade a distância, por meio de instituições de educação
superior, tendo contemplado 40.000 professores da rede pública de ensino de 2007 a 2009.
Tem como meta para 2010 oferecer mais 24.000 vagas para a formação de professores.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO ESPECIALNA EDUCAÇÃO ESPECIAL
OBJETIVO
Implementar cursos de formação, na modalidade presencial, para o atendimento as necessidades educacionais específicas dos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, contemplando 10.255 professores das redes estaduais.
FORMAÇÃO PRESENCIAL DE PROFESSORES FORMAÇÃO PRESENCIAL DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO ESPECIALNA EDUCAÇÃO ESPECIAL
OBJETIVO
Acompanhar e monitorar o acesso à escola das pessoas com deficiência, beneficiárias do
Benefício da Prestação Continuada da Assistência Social - BPC, na faixa etária de 0 a 18 anos, por meio da articulação das políticas
de educação, saúde, assistência social e direitos humanos, favorecendo seu pleno
desenvolvimento e participação social.
PROGRAMA BPC NA ESCOLAPROGRAMA BPC NA ESCOLA
70,74%262.18729,26%108.426370.613Total
71,70%68.26828,30%26.94095.20815 a 18 anos
66,48%141.08833,52%71.124212.2126 a 14 anos
83,60%52.83116,40%10.36263.193O a 5 anos
%Fora da escola
%Na escola
TotalPessoas com Deficiência
Beneficiária do BPC
Pareamento de dados do BPC e Censo Escolar 2007
• 108.426 alunos matriculados (29,26%)
• 262.107 alunos fora da escola (70.74%)
Adesão
26 estados, DF e 2.623 municípios (47% do total de municípios brasileiros, abrangendo 68% dos
beneficiários nesta faixa etária)
Ações 2009
Formação nacional de multiplicadores e formação em 18 estados, para municípios que aderiram ao
Programa;Aplicação do questionário para identificação de
barreiras no acesso à escola.
DISTRIBUIÇÃO DE LAPTOPS DISTRIBUIÇÃO DE LAPTOPS PARA ALUNOS CEGOSPARA ALUNOS CEGOS
OBJETIVO
Distribuição de laptops para alunos cegos via PNLD.
Dados:• 2007 a 2009 – alunos cegos matriculados no
Ensino Médio;
• 2010 – alunos cegos matriculados nos últimos anos do Ensino Fundamental e 1º. Anos do Ensino Médio.
Os resultados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008 apontam um crescimento significativo nas matrículas da educação especial nas classes comuns do ensino regular.
O índice de matriculados passou de 46,8% do total de alunos com deficiência, em 2007, para 54% no ano de 2008.
Estão em classes comuns 375.772 estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO ESPECIALDIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
337.326374.699 382.215
404.743
448.601
504.039
566.753
640.317 700.624
375.488
293.403311.354 300.520
323.399337.897 358.898 371.383 378.074 325.136
262.243
195.370145.141
110.70481.34481.69563.34543.923
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Total de matrículasMatrículas em Escolas Especializadas e Classes EspeciaisMatrículas em Escolas Regulares/Classes Comuns
Entre 1998 e 2006, houve crescimento de 640% das matrículas em escolas comuns (inclusão) e de 28% em escolas e classes especiais.
Alguns dados nacionais mostram articulação desses serviços com o movimento da educação no Brasil
A Educação Especial passa a ser entendida como um Serviço e não como um Lugar
É organizada em termos do Atendimento Educacional Especializado, que no decreto
6.571/08 está definido como serviço que identifica, elabora, e organiza recursos
pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas
Dessa forma, a inclusão educacional entendida como um processo social
amplo é continuamente (re)significada, no que diz respeito ao desenvolvimento organizacional e pedagógico do sistema de ensino objetivado em seu cotidiano, nas novas formas de efetivação e defesa dos direitos humanos e nas relações que
são estabelecidas entre os indivíduos.
Atualmente avançamos o suficiente para saber que os desafios estão postos não “apenas” nas e para
crianças, jovens e adultos com deficiência.
Todos, pessoas com e sem deficiência, somos responsáveis pela efetivação desse
direito humano indisponível que é a Educação
As conquistas configuram os desafios a serem conquistados.
Há muito a realizar, pois na educação estamos sempre em caminho.
O papel da escola é único, mas não está estabelecido a priori dado que
não se dá de forma desenraizada dos condicionantes sócio-históricos.
É assim estabelecido e reestabelecido cotidianamente na prática concreta de
seus protagonistas.
A escola das diferenças não é aquela que insiste em buscar receitas para que os alunos alcancem os mesmos resultados;
A escola das diferenças é aquela oferece o melhor do ensino e pressupõe que a capacidade de aprender é ponto de partida, mas o que cada um aprende, como aprende, o que deseja aprender é de cada um.
O PAPEL DA ESCOLA O PAPEL DA ESCOLA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVANA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A formação dos educadores não pode seguir um modelo que queremos enfraquecer nos
espaços educacionais, no qual alguns sabem e outros devem repetir o que ouviram, sem
estarem implicados no processo. Se não há aluno “ideal” também não há
professor “ideal”. Assim, temos que criar espaços de interlocução onde informação e diálogo compõe o conceito
de formação e não podem ser separados de maneira nenhuma se entendemos que somos
todos protagonistas.
Não há possibilidade de pensarmos o amanhã, mais próximo ou mais remoto, sem que nos achemos em processo permanente de “emersão” do hoje, “molhados” do tempo que vivemos, tocados por seus desafios, instigados por seus problemas, inseguros ante a insensatez que anuncia desastres, tomados de justa raiva em face das injustiças profundas que expressam, em níveis que causam assombro, a capacidade humana de transgressão da ética. Ou também, alentados por testemunhos de gratuita amorosidade à vida, que fortalecem, em nós, a necessária, mas às vezes combalida esperança.
Devemos ser a mudança que desejamos ver no
mundo!
Mahatma Gandhi
MUITOOBRIGADA !
Liliane Garcez [email protected]