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Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 14 de Outubro de 1914 N. 471 J?lWsMUWA» FB-V* y.""4 æ»» ^ESTI^IORNA^PUBLICJa^^RET^TOS B.E TOOOSÜ^SEUS ASSIONAL 11 DE OUTUBRO ANNIVERSARIO DO «TICO-TICO» REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ¦ RUA 00 OUVIDOR f 64 RIO DE JANEIRO Publicação «IO MALHO«úmero avulso, SOO réis» atracado. 500 réis

y.4 FB-V* J?lWsMUWA»memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1914_00471.pdfAnno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 14 de Outubro 1914 N. 471 J?lWsMUWA» FB-V* y.""4 æ»»^ESTI^IORNA^PUBLICJa^^RET^TOS

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  • Anno IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 14 de Outubro de 1914 N. 471

    J?lWsMUWA» FB-V*

    y. ""4 »»

    ^ESTI^IORNA^PUBLICJa^^RET^TOS B.E TOOOSÜ^SEUS ASSIONA L

    11 DE OUTUBRO — ANNIVERSARIO DO «TICO-TICO»REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ¦ RUA 00 OUVIDOR f 64 — RIO DE JANEIRO

    Publicação «IO MALHO «úmero avulso, SOO réis» atracado. 500 réis

  • JOÃO GARNIZÉ—Por A Rocha* O TICO-TICÍvi i

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    —Missas para seus defuntos .^1—pensou Garnizé,intrigado—Se ella perdera todo o dinheiro da ma-leta, como se ia arranjar para mandar rezar asmissas? I As condições financeiras estavampeiores do que as do nosso paiz.

    2) Ella estava comprando tudodia, espiando pela frestada porta, Garnizé viua tia Genoveva descalçar a meia e retirard'ella algumas notas de cem mil réis. Elle acusto conteve um suspiro, lia tanto temponão via tanto dinheiro junto !

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    3) Depois, a tia chamou-o e deu-lhe uma d'aquellas notas,para que elle mandasse rezar oito missas-pelo eterno repousode seus parentes fallecidos.

    4) Garnizé, imaginou logo manda'rezar as missas, no mesmo dia emesma horaãt b_- T

    b) P2ncontrou-se, depois, com ummuito tempo não via.

    amigo, que 6) Foram ao botequim e bcberam a valer

    .

  • O TICO-TICO

    a«j em que nosso jornat completa«tais um anno de feliz existência, feliz por-que tem sido amparada pela mais honrosae ardente sympathia das creanças, julga-mos de nosso dever apresentar /s testemu-nhos de nossa gratidão a essa legião devmumeraveis leitores, que tem feito d'0TICO-TICO a mais popular, a mais queri-das das revistas de nossa terra.

    ^ E' fora de duvida—e os mais Pessimistasjá o reconhecem que, embora esteja muitodesenvolvido neste pais o gosto pelas re-vistas e jornaes illustrados—nenhuma pU.blicação d'este gênero goza de populari-daa-e comparável á d'0 TICO-TICO, quedesde os mais afastados limites do Ama-

    zonas ate os últimos extremos do RioGrande do Sul, ê lido e conta amigos fieis.

    Mesmo em vários paizes estrangeiros, naAmerica e na Europa, O TICO-TICO temassignantes e leitores assíduos, amigosapaixonados, que nos enviam seus reira-tos e fazem propaganda do jornal brazilei-ro, dedicado exclusivamente ás creanças.

    Mas não são creanças apenas noss°s lei-tores; e no facto de um jornal infantil teramigos de todas as edades, vemos umaprova muito lisongeira de que nossos pe-queninos leitores, os mais numerosos, sãode intelligencia e cultura superior, poucovulgar.

    Assim i, especialmente aos pequeninos,

    aos nossos primeiros e mais dedicadosamiguinhos, que O TICO-TICO nesse diatão cheio de júbilo agradece mais commo-vido,enviando a todos um carinhoso abraço

    4«m\ll(/BWA Mm «isfítí^^ \fârmwAu H7míi\^i^-ivlIul§5ÍaL - w//illBLà?"T'

  • O TICO-TICO

    ANIMAES CURIOSOS

    Um futuro domador, que começa cedoKarl Hagenbeck, o propneta-

    rio do maior e mais bem orga-nizado Jardim Zoológico domundo, é o fornecedor de todosos jardins zoológicos de toda aparte. Sua collecção de animaesvivos é o orgulho de Hambur-go e de toda a Allemenha. visi-

    ,/ ^ \

    Karl e suas feras Javorilastada por todos os zoologistas daEuropa e da America.

    Hagenbeck (pronuncia-se Ha-guenibec) gasta annualmenteuma verdadeira fortuna paramanter assim perfeita sua col-lecção de bichos- e pagar osinnumeros agentes encarrega-dos de capturar vivos, por todoo mundo, animaes raros.

    Pois,como diz o ditado: «^Bomcão caça de raça... Karl Lo-renz Hagenbeck, o nelo do ia-moso zoologista, se bem queconte apenas quatro annos deedade, já dá mostras de que se-guirá os traços d d avô !

    Como ainda não pôde ir aocollegio,passa o tempo entre ospensionistas do «vovô», e co-nhece-os todos _pelos nomes,desde Atlas, o leão de soberbacrina. ou do Polo Norte, ornas-siço e pesado mosse dos maresglaciaes.

    E Karl não conhece o medo,como prova a anecdota se-guinte :

    Um dia, o descuido de umguarda permittiu que um enor-me jaguar sahisse da jaula porumá porta mal fechada.

    Quando o guarda viu que sedera a evasão, era já noite e re-ceiouqusa fera, aproveitando-se das trevas, tivesse fugido dojardim.

    De súbito, ouviu uma voz ale-gre que gritava :— Está aqui! Segurei-o !

    Era o neto de Hagenbeckque, tendo descoberto o fugitivonum kiosque do jardim, agarra-ra-o pelo pescoço em risco deser estraçalhado pelas terríveisunhas!

    Para recompensal-o d'essaacção, seu avô tez-lhe presentede um lhama peruano, que acreança se encarregou de do-mesticar. Nossas photographiasmostram que o menino conse-guiu seu intento.

    O lhama habituou-se ás re-deas, e ao sellim, e todos asmanhãs passeia seu proprie-t.trío pelas alamedas do vastojardim. Consente mesmo qc \colloquem outro menino na ga-rupa

    A creança é apaixonada pelahistoria natural, não sabe aind*lér, mas sua prodigiosa memo-ria permitte-lhe reter os nomes]mais düficeis das classiíicaçúeftzoológicas,

    Uma de nossas photographiaso mostra com seus dous com*'__*_^fBBr_*_*_*_^*~~__a - jÉMmMrjMMy mnm

    ¦

    I ¦'¦ j «,.-.¦

    O lhama habilitado ás rédeas passei'o menino com um priminho nüfalamedas do jardim

    panheiros preferidos, dous leõalsinhos que o seguem tão dócil],mente como se fossem cães.

    As ingênuas íéras aproveitar!1assim sua infância e a liberdadeque ella lhes dá-! Dentro eui

    fpouco suas patinhas serão gapras e os barrotes de uma jauI-Tserão seu horizonte !

    ^•

    |HB_ig^|_^_K_^_B_^|K BB tmmtStw.' jAMmau ¦¦ BB.-"-'/-u2& \t- -¦ ¦ m^mmWÊ'' M mt- w^q

    IHI '~*sxt -¦'¦-?;¦, :-..m ttf® ' .ME Wil>vL*x mÊPmmx^vm MP(f:*ik- 'VSnIBBl ""'fi*8 Vmf'%, BFz *W

    *™W^' ..,.:_,!

    '"taaau *" ¦ jjI * m \ttr.«? "tf^^*-! I I

    i—T>ous priminhos. O Juluro domadorcxverimenlando a paciência de um lhama. 2.— Visita ao tPolo Norte», o morse dos mares glaciaes.

  • 8 O TICO-TICO

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    AGENS5_5m^'f --¦ ¦;_ ¦ I'- j^

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    IUMA TRAGÉDIA NO FUNDO DO MARNesta secção e sob a rubrica «Viagens e Aventuras» contaremos aos nossos amiguinhos casos verídicos, passadosem diversas regiões do mundo e que servirão não só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana.como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paizes.

    WsEsla historia, absolutamente au-

    thenlica,foi escripta pelo seupropiio heróe, Sr. HarryAdams, da marinha dos Es-lados Unidos e confiimadapelo testemunho de diversosofficiaes superiores da arma-da americana.Na manhã de 10 de Agostode 1905, a ílotilha americanaao Atlântico, commandadapelo

    contra-almiranle Evans, anco -rava nas águas tranqúilias dabahia de Bar.Os exercidos de tiro deviamrealizar-se nesse mesmo dia:uma actividade febril reinava abordo dos couraçados.Só aquelles que tomaram par-te em taes exercícios sabem odesejo que se apodera de todos,de ganhar para seu navio aUammula azul e vermelha con-cedida ao vencedor.Eu era ofílcial do couraçaao«Illinois» e, naturalmente, dese-

    lava que meus homens íossemvictoriosos.Nessa manhã, devíamos co-meçar por collocar os torpedossubmarinos. Para esse exerci-cio, a rapidez é tudo: assim, to-dos os olhares estavam fixadosno navio almirante, na popa doqual devia apparccer o siíínalde partida.Assim que o vimos, embar-camos na canoa com as cor-rentes, âncoras, minas, etcpois cada equipagem devia col-locar doze torpedos submari-

    rw5;,.6"1 '°2ares previamentedeterminados.

    aníníf ApedZ consi'3te numa

    tmas exptosivas, &_££ Z\Collocámos as minas sem no-vidade e voltámos para o «Hü-nois». em primeiro logar.

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  • O TICO-TICO 6

    Desci lentamente para que apressão crescente da água nãome incommodasse muito, poiso escaphandrista, a medida quese afasta do nivel do mar, sentemais difficuldade em respirar.

    Logo que meus pés tocaramno lundo, parti em direcção ámina. Em certos momentos astrevas eram profundas ; em ou-tros, a luz, que vinha de cima,permittia-me não perder de vis-ta o logar em que estava a ca-nôa, indicado pela curva da mi-nha corda.

    Caminhava havia uns vinteminutos e não encontrava amina.

    Desanimado, puxei trez ve-zes o cabo de segurança, paraque me içassem. Não recebiresposta. Tornei a puxar ou-trás trez vezes. Sempre semresposta.

    \Ya

    Felizmente, a bomba conti-nuava a me enviar o ar neces-sario para a minha respiração.—Mas—que se passaria lá emcima ? Logo depois de minhadescida, a equipagem come-çára os preparativos de partida.

    Como lôra combinado queeu só ficaria vinte minutos, de-pois de meia hora de espera,admirado por não receber si-gnaes.o quartel mestre, que se-gurava o cabo, puxou- o, dan-do o signal de subida.

    Eu não respondi porque o nón3o me deixava perceber osignal. Depois de algum tempo,acabaram por comprehenderque alguma cousa de anormalse passava. A equipagem pen-sava nos meios práticos parame salvar. Duas horas se pas-saram.

    Por fim,depois de se cônsul-

    Fiquei em vosicão oblíqua e a água accumulada no escaphandro começoui invadir meu capacete

    Inquieto, puxei o tubo quetrazia o ar : se o cabo partisse,podia ser levado á superfíciepor meio d'esse tubo. D'essavez ainda não tive resposta.

    Então, segui a direcção docabo, com a mão, e assim fuiandanJo até dar com a minaque já não procurava. Mas,nesse instante, vi com horrorque, cm torno da mina, minhacorda e o tubo de ar tinhamformado um nó, um terrívelnó, que para ser desfeito exi-

    §iria mais de uma hora de tra-

    alho. Além d'isso, a pressãoda água começava a meincom-modar e minha respiração jáse tornava difiicil.

    Resolvi caminhar em voltada mina, afim de ver se desfa-zia o nó.

    tarem os officiaes, que me con-sideravam morto, decidiramsuspenderão menos meu cada-ver.

    No emtanto, eu não perdia acoragem. Ah ! como me arre-pendia de não ter trazido a faca!

    De súbito,senti que me puxa-vam.

    A pressão sobre meu peitoaugmentou.

    Ia desfallecer sob a dôr,quando pararam de puxar acorda.

    Uma outra vez puxaram.comtal força, que uma das minhascostellas partiu-se. No mesmoinstante meu capacete bateuviolentamente numa das pon-tas da ancora e um jacto deágua bateu-me na face.

    Com o capacete furado mi-

    nha situação era desespera-dora.

    Não obstante, tacteei com amão e tapei o furo com dous de-dos. Por felicidade, meu orde-nança não cessava de enviar oar e isso era um conforto moralde que muito necessitava. Pois,não obstante o nó formado pelotubo e pelos cabos, o ar che-gava regularmente, e sua pre-sença no capacete impedia aágua de filtrar entre meus de-dos.

    Parecia ter chegado ao fimde minha existência, quando desúbito a corda se apertou maissolidamente na minha cintura efui levantado.

    A' medida que me erguia, opeso da ancora, que era de 540libras, mais se fazia sentir equasi me sufiocava.

    Imaginem minha posição,sus-penso a,una corda relativa-mente fina, a 70 palmos abaixodo nivel do mar, com uma cos-'.ella fracturada e a água, quesubia pouco a pouco até meuqueixo dentro do escaphandroe um peso de 540 libras preso áminha cintura!

    A pressão diminuía pouco apouco e, não obstante a enormeiracção da ancora, que quasi mecortava o corpo pelo meio, puderespirar livremente, o que mefez ter uma esperança.

    Passado um pouco,vi o fundoda canoa... a salvação estavapróxima.De repente a subida parou.Soube mais tarde que a equipa-gem sj vira obrigada a largar acorda para desmanchar o nóque chegaraá superfície... Mas,infelizmente, uma das cordas seembaraçou numa das minhaspernas, o que resultou collocar-me em posição oblíqua,que tevea desvantagem de fazer correrpara o capacete toda a água ac-cumulada no meu escaphandro.

    Desejei então que minha mor-te fosse rápida, quando um dosmeus homens, para ver o que sepassava, mergulhou. Notou mi-nha posição anormal, e promp-tamente me fez ficar de pé... A'sua presença de espirito é que¦devo a vida.

    Alguns minutos mais tarde,fui puxado até á canoa e, quandoa equipagem viu que o capaceteestava furado, sua admiraçãopor me encontrar vivo foi semlimites.

    Quanto a mim, até hoje aindame parece impossível que essaaventura não tenha sido umaallucinação.

  • O TICO-TICO

    PAGINA RELIGIOSA¥£>*t-*,,**Ari' íi___yi

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    Apphcados alumnos do "Extemato Corrêa", posando especialmente para o "Tico-Tico", p°r occasião de sua Primeira com-munhão, realizado, a IS de Agosto na Matriz da Gloria

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    _»»è,_i_tí__s_^_8r iK^wl^B --_S ^^aBr "* rf Si "^IPL ; i-P*Br' * ~" »*--*»¦*§?' ¦'

    """^ ^ estudiosos alumnos do Collegio Archidiocssano de São Paulo

    Evita mfecções e mo-lestias de pelle,.:;->

  • O TICO-TICO S

    RAÇAS HUMANAS — ÁLBUM

    0 VESTUÁRIO NACIONAL NO THYROL0 CINTO DE NOIVADO

    Todos os povos, para se ves-tir, usam um vestuário nacio-nal ou seguem uma moda queé, durante um certo tempo, areguladora da escolha de cadaum.

    Os Tyrolezes fazem excepçãoa essa lei ethnologica. Sua ori-ginalidade consiste em imaginarvestuários bizarros só por ellesusados. Os velhos usam bon-iiels de pelles, calças e casacos á

    JwF fT-WJtJV ¦•¦¦___~__g,_....¦¦ w fjHnr ''.tep» ' -*VSP"^^-?^^^3PP!r!___^^^ --l;___f^- ;-f ____.¦¦. ,___$-_l» _-1: wÉbs. '.'/. __-__-_-_-__BÍi

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    moda antigaOi vestuários nacionaes no Tyrol

    Elles se enrolam lheres devem, formando umaem capas de pelles. excepção, usar um turbante uni-- Homens e mulheres de certa íorme: é um largo gorro, en-edade usam grandes chapéus; é rolado de modo exquisito e tãoa única regra que existe. variado que uns são trez ou'Js moços usam casacos cur- quatro vezes mais largos e altostos ou compridos, de cores pit- do que os outros. E são tão ori-torescas e berrantes : verdes, ginaes que os estrangeiros offe-azues, amarellas, vermelhas, recém grandes sommasUsam grandes mantos ecolletes adquiril-os. parasem mangas

    Não obstante a lantazia queusam no vestuario_ha duas par-ticularidades que sao regras : 9ocinto para os homens e o tur-bante para as mulheres.

    O cinto é de couro ou estofo dos maridos, venderricamente bordado com incrus- so turbante.

    E' só depois dos quatorze an-nos que as moças podem usarum turbante de procissão e nãoé senão depois de casadas queellas podem, com autorização

    o precio-

    D'0 TICO-TICO'

    0 TÜRPlffiE DE PROCISSÃOtaçõesde ouro e prata. A's vezesse vê até brilhar nelles pe-dras preciosas.

    De pais para filhos, uma fa-milia guarda, e se transmitte, ri-cos cintos; um noivo o usa comorgulho. Se algum dia elle ovende, é que sua miséria é ex-trema. Essa eventualidade nãose apresenta nunca ao laboriosopovo tyrolez.

    Nos dias de procissão, as mu-

    ___________ _¦_____#* _j

    Nossa galante assignante Maria de Lour-des e sua pequerrucha irmãsinha OrilaSão filhas do Sr. Oswaldo SanfAnna,residente em Pelotas, Est. do Rio G. doSul.

    Este ê o interessante Raul Elaudet, aos 7mezes de edade, hoje nosso leitor e ami-go, residente em Morro Agudo.

    TORNA AS CREANÇAS.SADIAS E ROBUSTAS

  • 36 BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO' TOM PLAYFAIR 33

    grande defeito, como também, que sionario e trouxe para o grêmio dapódé vir a ser uma qualidade pre- verdadeira religião milhares de almas.ciosa. — Mas, padre, sendo a teimosia—- Como é, Padre ? Não entendo, uma cousa bôa, como é então que me

    .— Escute. Veja Christovão Co- arrasta para o mal e causa a minhalombo, Washington, S. Francisco Xa- desgraça ?vier. Estes eram cabeçudos de marca —¦ A obstinação, meu Filho, tambémmaior, mas no bom sentido, já se pode levar ao mal, é certo. Tudo de-vê. Até, póde-se dizer, que todos os pende do fim que desejamos e procu-homens illustres têm como virtude ramos alcançar. Deixe de empregarfundamental uma obstinação ferre- mal essa dureza de cabeça, essa teima,nha... essa energia de vontade. No outro

    A admiração de Tom crçscia. Elle dia, você mostrou uma vontade deestava gostando de ouvir aquillo, mas ferro quando Green lhe batia. Vocêao mesmo tempo estava intrigado. não disse uma palavra; não deu o bra-

    - E' assim mesmo. Se Christovão ço a t°rcer= não curvou a espinha.Colombo descobriu o Novo Mundo,foi porque teimou na mesma idéia,apezar de todos os contratempos, con-trariedades, dif f iculdades e desgostos.Washington teve que lutar contra obs-tnculos terríveis: não esmoreceu, nãocedeu e creou uma nação. Se o pri-meiro tivesse sido menos teimoso, pa-rava no meio do caminho, e quem sa-be se estaria descoberta, hoje, a Ame-rica ? Houvesse sido Washington me-nos perseverante, e talvez nossa pátrianunca chegasse a conquistar a liber-dade.—E S. Francisco Xavier, então ?Já leu a historia de sua vida ?

    Qual, padre !... Não gosto mui-to d'aquelles livros devotos.

    Ora, menino ! Pois fique saben-do que era um homem enérgico e tei-moso como ninguém. Quando estu-dava em Pariz, metteu-se-lhe na ca-cliola que haveria de ser um grandesábio. Veja, seu Tom: de tanto estu-ilar, dia e noite, mezes e annos, ia fi-cando tisico; mas, afinal, chegou aser um brilhante doutor em philoso-pliia. Mais tarde, quando santo Igna-cio de Loyola o converteu fez-se mis-

    Nem pensei nisso.- Isso é que é ficar firme. Poisbem: deve applicar-se ao estudo damesma fórma. Seja como fôr o enjôo,o aborrecimento, a difficuldade. queexperimentar, emquanto estiver de-corando ou escrevendo, nada de des-animar. Não se mostre fraco diantedas difficuldades, e faça, ao contrario,com que ellas capitulem e fujam di-ante de você. Além d'isso, diga-meuma cousa.—Não é este anno que temde fazer a primeira communhão ?— E' verdade, padre. Estou comonze annos e quando penso na pri-meira communhão penso em mamai.Eu só tinha sete annos quando ellamorreu; mas lembro-me que repetiamuitas vezes :"Tommy ! promette-me que has defazer uma bôa primeira communhão."

    E Tom, emquanto dizia isso, viapassar na sua mente a physionomiapura e meiga de sua mãi, com aquellesolhos negros e profundos, cheios deamor. Via o movimento de seus la-bios quando, numa derradeira prece,recommendava á Virgem o filho, aue''"ixava no mundo.

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    dleton tomava a lição. Era de geo-graphia. Versava sobre uma regiãopantanosa dos Estados-Unidos.—Jones, qual é ahi a natureza doterreno?—perguntou o professor bon-dosamente.

    O coitadinho levantou-se muitoperturbado, frouxo, tremendo, pallido.Diversas vezes, abriu a bocea.

    O Padre Middleton repetiu a per-gunta, disse mais algumas palavrasamáveis e,por fim, o alumno resolveu-se a fallar.

    —E' um con... con... continente.—Ora, não entendeu bem. Não te-

    nha medo. Você sabe. Escute o queestou dizendo. Qual é a natureza dochão? Será rochoso, arenoso ou ou-tra cousa?

    O pobrezinho ainda abriu a bocea...mas a resposta é que não queria sa-hir. Tom, que nem sequer tinha con-sultado o livro no estudo, como se sen-tava no banco de trás, assim mesmoveiu em soecorro do collega.

    ¦—Montanhoso—segredou Tom.— Mon... montanhoso—gaguejou

    Jones.—Você, julga?—disse o professor.—Ora,—rosnou o Tom; então, di-

    ga o que é meio-rochoso.—Meio-rochoso, repetiu Jones.A resposta, parecia que não agra-

    dava.—Pois bem: diga que e arenoso.O Padre Middleton, sempre como

    quem espera cousa melhor.—Que massada!—exclamou Tom,

    completamente esquecido do silencioe da prudência, levantando mais avoz: diga-lhe que o chão * muito pe-dregoso, muito arenoso, muito rocho-to. muito barulhento. .

    O outro foi repetindo tudo, em-.manto rebentava a -aula em garga-

    lhadas; Jones sentou-se, muito ver-melho.

    —Playfair, temos que fallar lá norecreio,—concluiu o mestre.

    —Eu não fiz nada, não, sennor!—gritou Tom, com a indignação da vir-tude opprimida.

    O professor não lhe respondeu econtinuou tomando a lição.

    Emfim, de uma maneira ou de ou-tra òs castigos choviam nas costas donosso amiguinho. Sempre de colum-na, sempre preso. Embirrava com tu-do e com todos. E já não queria maissaber de collegio nem de lições. Paraelle, não havia cousa que prestasse:comida, dormitório, capella, recreio,tudo tinha a sua pecha.

    O Padre Middleton via com penao coração e máu espirito do jovencollegial e, muito ancioso, aguardavaoceasião favorável para o trazer aoaprisco como a ovelha desgarrada.

    A hora, breve havia de soar.Era numa manhã de outomno. A

    cerração era densissima. Tom ia in-do, cabisbaixo, sozinho, um poucoatráz, para o recreio. De repente, avis-tou dous cigarrinhos. De certo algumalumno da divisão dos maiores os ti-nha perdido.

    Vai logo e mette-os no bolso; comonão tinha feito ainda os themas, nemestudado as lições, nada melhor doque umas nuvens de fumaça para afu-gentar os cuidados.

    Encontrou-se com Harry,—Olha o que achei—dise Tom,

    levando o amigo á parte.—Não que-res fumar um ?—Estás doido, Tom. Quando vie-

    mos para o collegio, tu me dissesteque isso de fumar era nos moços umatolice. Até acerescentaste que era umamoda estúpida

  • 34 BIBLIOTHECA DO "TICO-TICO"

    —Sim; mas, agora, é só uma vez,de brincadeira!

    Harry então descançou a mão nohombro de Tom, e disse com voz tris-te:

    —Meu querido Tom, acho que es-tás largando o bom caminho. Fumar,sem duvida, não é lá muito ruim;mas... não sei, não... Eu não gos-to. Prompto!

    O pequeno discurso estava bastan-te atrapalhado. Harry queria dizer averdade e não magoar o amigo.

    E suas palavras cheias de affecto,embora sem rhetorica e com poucagrammatica, calaram fundo no ani-mo de Tom. Quantas vezes, mas tar-de, não se lembrou elle d'aquelle tomsympathico, d'aquelle accento sahindodo coração ? 1

    Mas, então, o rapaz estava muitomal disposto. A modo de desculpa,respondeu:

    —Olha, Harry, é preciso fazer qual-quer asneira, senão morro de enjôo.Vem commigo.

    —Não vou, não senhor. E digo-te,Tom, que não andes com os fumado-res.

    Tom afastou-se e foi ter com JohnPitch, que era o primeiro fumante dadivisão.

    —Você é que é um moço smart,disse Pitch com enthusiasmo. — Vamospara detrás da capella.Ha lá um logar-zinho muito escondido. O Padre Mid-dleton está almoçando. O Padre Phe-lan está longe, e tenho aqui urda caixade phosphoros cheinhal

    —Se não quizeres ser apanhado,—continuou Pitch quando já estavambem arranjadinhos—não jogues a fu-maça para a frente. Vira a cabeça eenfia o fumo por esse buraquinho.

    —Estupendo, não achas? Quem des-cobriu o geito fui eu.

    Tom admirou, como era de praxe,a esperteza do collega, e ambos foramfumando calados.

    —Teu fumo é superior—reatou,afinal, o John.—Será Havana ?—Só uso este—respondeu Tom.

    —Isso é smart, não é?— Excellente — concordou Tom,

    procurando conter a tosseOutro silencio.—Uma cousa,—disse John—aposto

    que não sabes lançar fumo pelo nariz!—Qual o quê! Isso qualquer crean-ça pôde fazer. Vê!—Sim, mas fumar com o fogo nabocea, não sabes!

    —Não sei não? Olha!Mas fallar com o fumo no esto-

    mago, isto é que não podes !Isto, também tu não podes.Queres ver ?Quero 1

    E John realizou a façanha,E', admirável ! Vou aprender.Mostra outra vez.

    E a scena recomeçava,quando o ou-vido apurado de Tom percebeu umruido de passos que se vinham appro-ximando.

    —Alerta !—cochichou elle emquan-to largava o cigarrinho e punha-seem pé.

    Mas John não tivera tempo para sepreparar. Ainda estava com os pul-mões cheios de fumaça, de cigarri-nho na mão... e diante de si via ovulto do Padre Middleton, o pesadelodos fumantes.

    John conseguiu desfazer-se do pe-daço acceso que lhe ficava nas mãos,deixando-o cahir no bolso de Tom,que nem percebeu a maldade do col-lega.

    TOM PLAYFAIR 35

    Quanto á fumaça, não era tão fa-cil conserval-a nos pulmões e o Pa-dre vinha risonho. Era evidente: que-ria ter uma palestra com os meninos.

    Bom dia, rapazes !—disse o pro-fessor.

    Bom dia, Padre !—respondeuTom, que via o embaraço de John eprocurava salvar a pátria.Que cheiro exquisito !—conti-nuou o Padre, com um sorriso mali-cioso.

    E' mesmo !—confirmou Tom,ingenuamente — já tinha percebidoqualquer cousa. Será algum rato querebentou em algum buraco d'essa pa-rede velha e agora está apodrecendo.

    Não ! isso não é cheiro de ratopodre. Então, John, rjue é o que tem ?Está doente ?

    De facto, John parecia victima deum ataque de apoplexia. Os olhossaltavam-lhe da cara; a bocea estavafechada a sete chaves; as bochechasinchadas, e não respondia palavra.

    Tom lançou mão de outro recurso.Veja, Padre: alli, parece que es-

    tão brigando. E' briga, sim; vamosver.

    E apontava para um grupo de alum-nos, que sahia da sala de leitura.

    Mas o padre não fez caso do aviso.John, você está soffrendo; pre-cisa dizer-me o que tem.

    Silencio.Afinal, o pobre martyr não aguen-

    tou mais: escancarou a bocea, arfouo peito, e deixou escapar uma densanuvem de fumaça.

    Nossa Senhora !—exclamou oprofessor, fingindo-se muito assusta-do. Você está com fogo por dentro !Que será isso ? !...Ai ! John, estás muito doente,—acerescentou Tom.—Estou com me-do de que esse teu mal seja conta-

    gioso. Eu, que de nada suspeitava, fi-quei quinze minutos em tua compa-nhia, e agora que dirá minha família,se...

    Nisto soltou um grito e com ambasas mãos apertou o bolso do paletó.

    Depois de mexer, esfregar e saltar,Tom poude evitar o incêndio da rou-pa.

    O professor deixou-os sem maisnem menos. Não acerescentou pala-vra alguma.

    Mas durante a aula da noite, man-dou chamar Tom.

    Então, Playfair, como vamos ?Assim, assim.. não é verdade ?

    Tom embebeu-se na contemplaçãodas botinas.

    Não responde. Sente-se, faça-meo obséquio, temos umas continhas queajustar.

    Tom sentou-se nas bordas de umacadeira.

    Ora, meu querido menino, desdeo principio do anno estou vendo vocênas aulas e no recreio. Cheguei á con-clusão de que não ha ninguém maiscabeçudo, ninguém mais teimoso nocollegio inteiro.—Estarei enganado ?

    Não, Padre !—respondeu Tombaixinho.

    Reprehcnsões, avisos... são omesmo que nada. Todos os dias temosa mesma historia: lições que não es-tudou, themas mal feitos... Quandoarrisco alguma observação, vê-se per-feitamente, por seus modos, que nãotem vontade de proceder melhor. —Não é verdade ?

    Sim, Padre,—disse o pequeno,cada vez mais envergonhado.

    E você acha bôa uma teima as-sim ?—Não será isto um grande de-feito numa cabecinha como a sua ?

    Sim, Padre, é.Tem razão. Concordo que é um

  • II O TICO-TICO

    SPORTS JDO "TICO-TICO"

    FOOT-BALLOs fogos do' Campeonato do Rio de Ja-

    neiro. O America derrotou o Rto Cricket,pelo "score" de 3 "goals" a o. O Flu-minense venceu o S. Christovão, por 6"goals" contra zero.

    AMERICA—RIO CRICKET

    No campo do primeiro, este "match-re-turn" do Campeonato, realizou-se domin-go, tendo como vencedor o "team" ameri-cano.

    As "equipes" entraram em campo, sob asordens de um sócio do Rio Cricket, assimconstituídas:

    America (vencedor):J. Ferreira

    D. Paiva—LuizitoP. Ramos —Parra—Badu*

    Witte — Couto — Belfort — Cardoso —Nelson

    Rio Cricket (vencido) :Edwards

    Swatson—Mac FarlaneNevilleReid — German — Brewcrton —Wilson

    O "toss" favoreceu ao Rio Cricket. queescolheu o campo a favor do forte ventoO jogo desde o começo foi bem interessan-te, havendo combinados ataques e bellasdefesas dos dous lados.Coube a Couto marcar o primeiro "goal"para seu "team", de uma bella escapada

    pelo centro do campo, com um "shoot"forte de umas 5 jardas.Passados alguns mi-mitos o keeper" ingltz, ao fazer uma de-tesa foi atrapalhado por Belfort que oobrigou a atirar a bola com as mãos, indoa esphcra ter aos pés do Couto que, por se-gunda vez, balançou a rede adversaria.Começado o segundo "time", Cardoso,com fortíssimo "shoot", vasou mais umavez o retangulo inglez, por entre as per-nas do keeper .D'ahi por diante não houve mais movi-mento de "goals' terminando o "match"com a victoria do America.Pelo "team" vencedor quasi todos joga-ram muito bem. Do quinteto, a não seri>elfort. que não sabe "shootar in goal"(mas auxilia muito seus companheiros)todos estiveram excellentes. Dos "halves"farra e Badu'. Dos "backs, Luizito e omais seguro. J. Ferreira, "keeper" do se-gundo team ' fez bôa figura no primeiro.i/elo Jmo Cricket. nem todos estiveraml;ons; o ataque, principalmente, estevetraço. Dos "halves",Neville.foi a figura sa-l.ente. Os "backes" são seguros; e Kkeeper" fez excellentes defesas.

    DenalirJ"^' ddX?U de marcar muitasfm,,5 CSa de ambos os Iad°s, mas foiimparcial. Antes assimDor terh„°RVe J^°, dos seg™dos

    "teams"

    ao America 10nCnCket,e,ííregado os Pontosao America. O segundo "team" do \meri-

    seVu°ngd°aU _T -° PrÍmeÍr° do Pa^t-o, dasegunda divisão, empatando, por 3 a 3.* * *

    NEVES - CHRYSANTEMOS

    i!Jf»a,ÍZ?u".,e Jomingo. 20 de Setembro,V™;

    tcj! e"tfe o* primeiros e segundos_^kI? daquellas sociedades, terminandoambos os jogos com o empate, sendo de« a 1 nos segundos "teams e 2 a 2 nosPrimeiros "teams".

    "Teams" do Neves:i" "team":

    SeraphimCastro — Luiz

    Rubens—Ferreira—RosaPaulino — Badegete — Me Segura — An-

    tonio — Carlos2" "team":

    AreiaTuribio—João

    Ped ro—José—BonecaCarnaval — Leva — Oswaldo — Álvaro —

    Dias* *

    ALLIANÇA F. C.-S. CLUB LIBERAL

    Realizou-se domingo passado o encontroacima, vencendo em ambos os "teams" oAlliança, sendo nos primeiros "teams" por12 a o e nos segundos por 8 a o.

    * *De manhã cedo o segundo "team" do

    Alliança jogou contra o "scratch" da Bri-

    gada Policial, sahindo vencedor o segundo"team" do Alliança, por 3 a 1.

    * ?

    Vcnus Foot-Ball Club "versus" GymnasioFluminense F. C.

    Realizou-se no dia 1° d'este mez ummatch amistoso entre aquelles clubs defoot-ball, no campo da rua ConselheiroMagalhães Castro, sahindo vencedor, peloelevado score de 8 a o, o Venus F. C.

    A valente equipe vencedora, estava as-sim constituída:

    SerafimMario d'01iveira — Arlindo

    Rubens Lopes — Zezé — Waldemar PiresMaduca — Lannes Rocha — Octavio d'OH-veira — Joãosinho —Derval —Paranhos

    O team do Gymnasio Fluminense era:Aulo (cap.)

    Renato — MelloOrlando — Octaviano — Antônio

    Benjamin — ? — Celsus — Sylvio Vellez— Dario

    Conquistaram os 8 bellos goals para oVenus Foot Bali Club: Zezé 3. Octaviod'OHveira, 2; Manduca, Joãosinho, 1; e.Rubens Lages, 1.

    Cattete F. C.

    Em assembléa geral ordinária, realiza-da na sede d'este esforçado club, á ruaSilveira Martins, foi eleita a seguinte di-rectoria para reger os destinos d'essa so-ciedade:

    Presidente, Dr. Paulo M-artins; Io vice-presidente, Antônio M. Ribeiro; 2° vice-presidente, Domingos Olympio; l° secre-tario, Antônio Campos; 2° secretario, Syl-vio Lima Siqueira, (reeleito); 1° thesou-reiro, Antônio A. R. de Almeida, (reelei-to); 2° thesoureiro, Waldemar Mangini(reeleito); procurador, René Roffin.

    Commissão de sports: Presidente, Pau-lo Lavoie; membros, Luiz Maia, HermanoDurão ( (releito); Álvaro Braga, .reelei-to); Raul Medrado.

    » * »

    CONCURSO DE "GOAL-KEEPERS"D'"O FOOT-BALL"

    Vencedores: Robinson, Otto e Heitor

    A apuração geral dos players que obtive-ram votos nesse concurso:

    Filiados a Metropolitan*

    Segunda Divisão:

    H. Robinson (Paysandu') -.-.- 779Baena (Flamengo) „.„..« 586Casemiro (America) ...>. .; 516Marcos (Fluminense) *. 458Apio (Botafogo) 187Cardoso (S. Christovão) ... Ma 9

    Segunda Divisão:

    Otto (Andarahy) _......-.....-.-!• 728Lebre (Mangueira) 500Raul Malagutti -.. 352Antônio Queiroz (Paulistano) 30Kemp (Guanabara) .: 29Francisco Bacellar (Andarahy) 21Victor Silva (Guanabara) 5João Machado (Carioca) 4Maura (Esperança) ~. 3Quinzito (Mangueira) I

    Terceira Divisão:

    Heitor (Villa Isabel) .- 900Alamir (Icarahy) 395Lavoie (Cattete) 195Ivan (Ingá) 187M. Mendonça (S. C. Brasil) 18Affonso Bastos (Cattete) 5João Campos (Palmeiras) 4

    Collegiacs

    Carlos Venancio (Paula Freitas) ... 638Mareio Guarany 329Nilo Teixeira (Curso Propedêutico) 172Adão Moura (S. Bento) 103Rubens Carvalhosa (Salesianos) 91John (Alfredo Gomes) 67Nilo Fontoura (S. Bento) 21Cardoso (Collegio Militar) 19Paulo Samartin (Collegio Zacharias) 17Maximiano Paim (Pedro II) 17Paulo Magalhães (Santo Ignacio) .. - IOArmando Albernaz (Sul America) 9D. Nebbo Russo (Phenix F. C.) .. 9Olavo Torres (Collegio Dezouzart) 8Oswaldo Gomes (Pedro II) 6Rubens Gomes (Inst. Profissional) 5Affonso Bastos (Collegio Militar) 5Otton Abreu (Collegio S. Joaquim) 5Olivio Romano 3Anchyses de Oliveira 3Sebastião Oliveira (S. Bento) 3Odilon Torres (Friburgo) 3Jorge P. Teixeira (S. A. M. Z.) 3Ernesto (S. Paulo e Rio) 3Solidão (Santa Maria) 2Henrique Coelho (Pelotas F. C.) ... 3Aninho (Scratch America) 2Waldemar (L. R. C.) Henrique Godoe Eurico F. (Diocesano) Humberto Malagutti (Col. Allemão)George Coelho Netto (St. Ignacio)Adhemar Athayde (Diocesano) Benjamin Marques (Terra Nova) ..D. Matheus (S. Bento) Olivio Dias Braga (S. Bento) Alamiro (Paula Freitas) Eurico Fontenelli (Diocesano) Nelson Pulcherio (S. Club Ideal)Alfredo Faria (Esperança Infantil)Paulino (Aventureiro)

    EM BELLO HORIZONTE

    Black and White Foot-Ball Club

    Com a denominação acima, fundou-sí,

  • O TICO-TICO 12

    em Bello Horizonte, mais este Club Infan-til.

    Seu Io team está assim constituído:Mario

    Lincoln — TeixeiraPhone — Ernesto — Weber

    Vicente — Guilherme — Henrique —Ornar— Zezec»

    EM JUNDIAHY

    Gvmnasia llydecroft "versus" Tico-TicoF. C.

    Realizou-se, domingo 20 de setebibro,em Jundiahy, um match amistoso entreaquellas valentes equipes, sahindo victo-riosa a do Tico-Tico F. C, por 4 goals,contra 3 do Gymnasio.

    + * *

    EM S. PAULO

    De accordo com a modificação do ca-lendário dos matches a serem jogados nes-ta capital, realizou-se domingo 4,um encon-tro entre a A. A. S. Bento e A. A. Pai-ateúras.

    O jogo que se manteve equilibrado des-de o começo até o fim, terminou com avictoria do S. Bento por I a o.

    O team do Palmeiras não se apresen-tou com a disciplina do costume e cum-pre-nos confessar que lamentamos apre-sentar-se em campo sem os elementosque o tornam respeitável entre os teamsd'esta Capital.

    A extrema esquerda da linha de for-wards apresentou-se fraquissima, encon-trando difficuldade cm acompanhar a li-aba.

    O goal do S. Bento, foi marcado porCésar, que aproveitando-se habilmente detim furo escandaloso do back Paulo Pin-to, com um shoot alto, a 5 jardas do goal,conquistou o único ponto do seu teom.

    No match do 2" team venceu egualmentco S. Bento por 1 a o.

    EM CAMPOS

    Sportivo Rio Branco "versus" GoytacasF. C.

    Encontraram-se domingo, 4, no grounddo Alto do Lyceu, sob os auspícios daLiga Campista de Foot-ball, os clubs queacima deixamos mencionados, para dispu»ta das Taças Municipal e Antarctica.

    Como era de prever, venceu o S. RioBranco nos primeiros teams, pelos scoresde 2 a o e nos segundos teams verificou-seum bello empate de 2 a 2.

    Actuaram como referees os conhecidossportsmen campistas Antônio Campos eFernando Cretella, esta nos primeirosteams e aquelle nos segundos.

    Campos Assóciation "versus" Inter-nacional

    Realizou-se também, domingo, 4, no cam-po do Americano F. C, o encontro acima,debaixo das ordens da Liga Campista deFoot-Ball, pára disputa das Taças Muni-cipal e Antarctica.

    Após uma luta renhidissima, em que severificou o progresso que de dia a dia temfeito os 1 teams de Campos no Assóciation,notou-se a victoria d'esse em ambos osteams pelos scores de 2 a i-e 5 a o.

    Actuaram como referees os dignosplayers do Alliança F. C. Urbano Suppa,

    nos primeiros teams c Lincoln Lacerda,nos segundos.

    * *EM NICTHEROY

    Encrenca Foot-Ball Cl"b

    Inaugurou-se no dia 13 de Setembro, oEncrenca Foot-Ball Club, situado na ruaNoronha Torrezão (Cubango), sendo a di-rectoria assim composta:

    Presidente, Antônio Barbosa Nobrega;vice-presidente, Moacyr de Azevedo Soa-res; l° secretario, Ormando Baptista daCosta; 2" secretario, Alcebiades D. dos An-jos; 1° thesoureiro, Rodrigo N. da CunhaBastos; e 2° thesoureiro, Carlos Boson.

    Durante a festa fallaram o presidente doclube a menina Maria Regina Carvalho.As cores do pavilhão, que são azul e bran-co, foram escolhidas pela senhorita Nair deAzevedo.

    A' tarde houve uma partida de "foot-bal", dando o "kick" inicial a senhoritaLeonor Barbosa Nobrega.

    * *

    SPORT CLUB ORIENTAL — "SCRA-TCH" FURTADO

    No "ground" do Campo Alegre, reali-zou-se domingo, 27 de Setembro um"match" entre os segundos "teams" d'a-quellas sociedades, sahindo vencedora a do"Scratch" por 8 a 2.

    Sporto Club Oriental:Soares

    Gonçalves II — OberlaenderArnould—Deusdedit (cap.)—Abeardo

    Vianna — Antenor — Paes Leme — Cyn-trão — Glaudc"Scratch" Furtado:

    Menezes (cap.)Bangu' — Jurandyr

    Mario—Adhemar—MagalhãesHenrique — Pequenino — Chiquinho —

    Apparicio — OscarSalientaram-se pelo segundo "team" ao

    Oriental: Gonçalves, Oberlaender, Glaudee Deusdedit.

    (jockey F. Barroso); em 2", Chileno (LuizAraya).

    Tempo, 106".Ganho por cabeça, com esforço.4° pareô—1.650 metros—Em i°, Campo

    Alegre (jockey D. Croft); em 2" Smo-cking (D. Vaz)

    Tempo, 108 3Í5".Ganho com faciidadc por trez corpos.5o pareô—"Grande Prêmio Progresso"

    —2.400 metros—Em i", Demônio (jockeyD. Suarez); em 2", Diamant (D.Fcrreira).

    Tempo, 163 2I5".Ganho á vontade, por trez corpos.6o pareô—2.000 metros—Em i°, Zingaro

    (jockey C. Ferreira); cm 2" Wcrther.(F. Barroso).Tempo, 133 l|s*

    Ganho bem.7° nareo—Não se realizou.

    VICTORIAS DOS JOCKEYS

    Relação completa dos jockeys victono-sos na presente temporada, até á corridade domingo, inclusive:Domingos SuarezPablo ZabalaLuiz Araya..Domingos Ferreira 2$Raoul Paris 20Fernando Barroso 14Alexandre Fernandez 13David Croft 11Aurélio Olmos 10Lourenço Júnior 7Marcellino Macedo 7James Zacky 6Cláudio Ferreira 6Fclippe Gallardo 5Miguel Torterolli 5Joaquim Coutinho 4Dinarte Vaz 3Domingos Soares 2Le Mener zRodger Cuypers 2

    Dexamos de dar as tabellas dos jogos _.do Campeonato do Rio de Janeiro, porcausa dos jogos de segunda-feira (feria-do), que não publicamos por falta de tem-po. Sahirão no próximo numero.

    NemTURP

    NO DERBY-CLUB

    No prado de Itamaraty, realizou-se maisuma corrida, domingo ultimo, resultandoo seguinte:

    I" pareô—1.500 metros—Em 1°, MinasGeraes (jockey D. Ferreira) ; em 2°, Pier-rot (D. Croft).

    A sahida péssima. Minas Geraes deu opulo de sahida com grande vantagem, de-pois Pierrot, muito prejudicado; Tufão fi-cou parado. O pareô foi annulado.

    Tempo, 102 4I5".Ganho por corpo e meio.2° pareô—1.609 metros—Em 1°, Demônio

    (jockey D. Suarez) ; em 2°, Lohengrin (R.Cruz).

    Tempo, 108 2I5".Ganho com a maior facilidade.3° pareô—1.609 metros—Em i°, Voltaire

    COLLABORACÀO

    / m\ ^ VíJ 7 _#«. Cá* r"" ak.

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  • O -'ÍCÒ-TICO AVflflTlJJt.Á-_ l)V XTONi)í< EJ__ CH-VVA(J?TXC"rOMAIICE HISTÓRICO ES AYEKTVHAS

    5 PARTEO MOSQUITO 1. _V ARANHA

    (CONTINUAÇÃO)

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    ^g^^^^^

    Lustalú perdeu a cabeça e começou a praguejar como um

    Havia de facto razão para ficar desesperado e perdido deraiva. Ruptil desapparecera novamente.

    Raul e seu lacaio saltaram dos cavallos e procuravam no-vãmente entre as moitas de vegetação, sem descobrirem nemsombra do es-pião de Lau bar-demont,

    H] O joven fidalgo¦rebuscava com aespada por todosos lados

    Lustalú corriade um lado paraoutro como um

    tonto, repetindo:—¦Ah! bandido! Hei de encontrar-te e, morto ou vivo, hei dematar-te com minhas mãos:Mas foram interrompidos pela chegada do rei.Luiz XIII adeantou-se pela ponte e com voz irônica, per-guntou a Raul: , ^ __ • s r. u - .—Então 5 Sr de Chavagnac ? .. Que é isso ? Que esta procurando assim ? Descobriu alguma caça ?-Sim, meu senhor-disse ousadamente o ioven gascão - Um animal perigoso que desejo

    "afastar deVossa Magestade...—Porque?—perguntou o rei com ar severo.

    —Porque é um animal traiçoeiro e rastejante como uma ser-pente, indigno de um olhar de Vossa Magestade.—Ora'.-—exclamou o rei—Não tenho esse horror á serpente.

    Dizem que éum animal degrande pruden-cia e sabedoria.

    E saltandodocavallo, diri-giu-se aos fidal-gos, accrescen-tando:

    —Vai ser umacaçada interes-sante... Mas euvou dirigi 1-a.

    Os senhoresficarão aqui.Quero eu pro-curar essa ser-pente sosinho.

    E collocou os fidalgos em vários grupos, junto de arbusto?ou arvores.

    Depois adiantou-se, só, pela estrada.-- Que irá elle fazer > — murmurou o conde de Chavagnacinquieto-~Essas manobras occultam algum intuito.-- Parece-me adivinhar o que é—disse Raul.

    Quanto a Cinq-Mars nada se atrevia a dizer. A.angustia gelava-lhe todo o sangue.

    {Continua).

    _

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    HAVAUJN.ROHAHCE HISTÓRICO DE AVEIíT"T_rí2.i£?

    5" PARTEO MOSQUITO E A ARANHA

    cri(CONTINUAÇÃO)

    ~~ fi© #|

    attitude occultava algumacousa terrível.

    De repente, o rei levantou o¦nosquete e passou a mão pela fronte diversas vezes; depois fez um gesto vio-lento como se tomasse uma resolução definitiva.Então apanhou o manto com muito cuidado e passou-o no braço.Entregou o mosquete ao picador, ordenando-lhe que tocasse a trompa.iimunciando que a caçada terminara, e voltando-sç para Creton, o tenente deseus guardas, ordenou lhe.—Vá dizer ao capitão de mosqueteiros, que mande alinhar immediata-mente duas companhias e diga ao mordomo que mande atrellar minha carrua-

    gem de viagem.•—Vossa Magestade, vai viajar è¦- Sim—disse o rei—preciso ir immediatamente a Narbonne.—A Narbonne!—exclamou Cinq-Mars.—Meus senhores — disse Luiz XIII, sem olhar para o escudeiro-mór eChavagnac

    Quando Lustalú viu o rei abaixar a arma para fazer pontalprecipitou-se, gritando:—O' Real Senhor, supplico-lhe... Trata-se de um inimigo pe?soai que eu jurei engulir vivo.Luiz XIII voltou-se com ar furioso, dizendo—Eu recommendei todo o silencio '

    Assustado com o tom severo do rei, Lustalü recuou tão preciptadamente, oue cahiu sentado.

    Luiz XlU curvára-se de novo, encostando um hornbro â arvofje mantinha-se im movei com o mosquete na mão, ém posiçãoquem esta prompto a fazer fogo.Seus olhos dilatados, immoveis, fixavam o espaço para dian"como se esperasse ver apparecer algum animal es antado.

    E todos os demais, a distancia, contemplavam-o comcomprehendendo que aquellar—

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    — Eu já o sei—disse Raul

    voltando-se parae seu filho.—Tenho uma tristenoticia a dar-lhes;

    Sua Eminência o cardeal de Richelieu está muito mal.Muito mal?—repetiu o conde.Sim—affirmou o rei—Aqui está a carta que Sua Eminencme escreveu.

    E tirou de uma dobra do manto uma carta ainda fechada. QUebrou o sinete, abriu-a e leu o seguinte:

    aSire—Estou tão doente, que receio morrer de um momenpara outio. Por isso, é que ouso pedir a Vossa Magestace, que vnha a Narbonne, onde me acho. Tenho a lhe revelar um segre£de que depende a grandeza do reino, a salvação do Estado eprópria vida do rei de França.—Cardeal-duque de Richelieu»Mas como chegou estacaria ás mãe-s do rei?—murmuroCinq-Mars.

    Também eu—acerescentou o velho conde de Chavagnac.E com sua audácia do costume, dirigiu-se ao ret, dizendo :Real Senhor, não me atrevo a afíirmar, mas tenho um palpiteque o duque de Richelieu não está assim tão doente e de queVossa Magestade ao chegar a Narbonne, vai saber que Sua Emi ien-cia partiu em viagem.O rei não respondeu e, montando a cavallo, continuou a caminhar <

    para o acampamento.—Que devo fazer ?—perguntou então Cinq-Mars ao conde.—Acompanhar o rei,—Mas o cardeal vai lhe mostrar a copia do maldito tratado que eu

    assignei em um momento de dasvário. Estou perdido !—Ainda não !- exclamou o conde

    com energia Vou tentar salval-o.Siga o rei

    Cinq-Mars montou a cavallo eafastou-se Lustalú, a distancia,continuava a sonhar com versos epipas d'agua para ficar pallido.Depois que o rei e seu séquitodesappareceram ao longe, o velhoconde conduziu o filho para juntoda ponte.

    (Continua)

  • f ) Ü-TICO AVENTURAS DE KAXIMBOWN ís

    ^^^a^^jfâ&a A*^^^*^ ^^__— ¦ ¦ i i -

    ij Mas, que preguiçoso o Kaximbown I Ncãolazia outra cousa senão dormir, lér jornaes, co-mer e beber—viagens, nada...

    2) Porém, no melhor do somno veiu Pipoca despertal-o com um des-pacho retumbante. O kaiser enviára-lhe um ullimatum, declarando aguerra também á Pandegolandia. .

    WA \Aí lll 'aB 'WBffc AMIHH»" f/ftX, - ¦

    Al\%*A? ^^TmiwK/wwTpandSÍr.oiandia ?—Eu nao sou cobarde '—excHmou Kaximbown, colérico - Vou mobi-lisar o meu exercito, vai sahir cinza!

    >kJ de se armar.descn-ferrujou o velho espadapao. relepra-do na cozinha paia cortar salame.I.ustrou-o bem com papel de lixa e,sentindo o sangue terver-lhe nasbotas..

    ¦^™ " ¦' ¦ miW pp |— I— n —> ¦ p ¦¦5) ... ordenou a marcha de seus

    soldados, commandados pelos gee Sabbado, veteranos da guerrapados.

    m

    exércitos semn era es 'Pipoca

    dos esfarra-

    já contava "níidiS°£7' ° Srande heroe da batalha de Villa Diogo,

    capital dü v?zVnhn ^ííf8pen?aY? fÇ°nteira do gallinheiro e tomar adava cortanfi í,HnTquant0 K*ximbown, com sua durindana, an-nanil° tudo ° q"2 encontrava pelo caminho

    7) O espadagão cortou o barbante de uns salamespendurados, e um delles, feito Zéppelin, caniu sobreKaximbown. Acabou-se a guerra I

  • IR -WAX M-ULLE'R--por. A^Rocha TICO-TlCt

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  • 17 O TICO-TICO

    HISTORIAS E LEGENDAS

    Onde está. a f eli.cidade

    I M i WWMlWilflPriWmTTiSrJ^I'li'1 " -* íHBs^H amm n

    Passava feliz a vida para oshabitantes d'um pombal.Quem os visse, cortando osares com os seus, vôos gracio-•?os,ou correndo de eira em eira

    á procura de fructas limpas eappetitosas, ou saciando a sedena água fresca e pura da fonte,adivinharia logo quão deliciosaera a vida que elles gosavam.Certo dia, um pombo de pes-coco de pennas furta-côres e debella poupa branca na cabeça,aborreceu-se dos prazeres tran-quillos e innocentes que alli go-sava, e deixou-se seduzir pelaambição de entrar na corte.

    Sem que seus companheiroso suspeitassem, deixou o pom-

    O Palácio Tieatcomo depois correu a vida dospobres pombos! Fugira o de-sejo de se divertirem : quaes-quer sementes lhes serviam dealimento : a água de qualquerpequeno regato lhes matava asede... O que elles nunca pu-deram matar foi a saudade quelhes deixara seu desditoso com-panheiro, que suppunham cahi-do em algum laço, ou victimade um atrevido caçador, masque lá ia voando em procura deoutros prazeres. Pobres pom-

    bal, elevou-se muito alto e voou bos! Pobres pombos!...até perder de vista os campos, O ingrato, depois de muitosonde vivera tão estimado e fe- dias de viagem, chegou a um]iz!Ah! Nem é possível dizer paiz, onde os pombos eramutilisados na correspondência

    do' Estado.E' claro que se deixou apa-

    nhar. E como era o mais bonitoque lá havia c se fez muito man-so, apresentaram-no ao rei, quelogo o escolheu para seu cor-reio e dos seus ministros. ¦

    Que honra! que gloria, serportador dos segredos do Es-tado !... O ambicioso estavaemfim satisfeito, e por algumasvezes lamentou a vida obscura

    -e triste dos seus antigos com-panheiros.

    Aconteceu, porém, um diaque o rei, desconfiando da fide-

    O vombal

    líiH»i!ÍMR«llE®'y?IIP4lBi§R^V. JÊi?'¦¦ v/tfSÊhÈ*. .'¦¦'-: kiJBs&BSi-ppÁ

    Apresentaram-o ao ret

    lidadedo seu primeiro ministro»quiz ver, sem o prevenir, acorrespondência que elle ex-pedia.

    Esperou no seu jardim que opombo-correio passasse, e des-pediu sobre elle a sua flecha.O pobre pombo cahiu ensan-guentado aos pés do rei. Em-quanto este lhe tirava as cartas,o infeliz expirava cheio de dôr,maldizendo, já tarde, a ambiçãopela qual trocara a doce tran-quilidade que gosava em com-panhia dos seus amigos!

    —Não é verdade que aquellesque vão longe procurar fortunaperdem a Jelicidade que tmhamjunto de si ?

    HTTEliÇfiO IJA'SE ACHA NO PRELO O

    Almanach do Tico-TicoPARA 1915

    Que está um primor!Entre outras cousas encanta-

    doras publicaUma serie de novellasque constituem a collecção das

    Mais lindas e famosas historiasdo mundo

    Como sejam :

    ALADINO E A LÂMPADA MARAVI-LHOSA

    JOSÉ, o mata gigantesOS VIZINHOS

    AS FESTAS OE ALZIRAS. JORGE e o DRAGÃO

    Todos prtmorosomente illustrados-!

    O DR. SABETUDO, nosso preciosoamigo,o mestre querido da creançada,preparou para o ALHAHACB do TIGO TI6Juma interessante serie de artigos

    com o seguinte titulo :AS COUSAS QUE T000S SABEM

    Nesses artigos illustrados comadmirável ptopriedacie, o Dr. Sabetudoexplica aos amigos do TIGO TICO váriossegredos scíenlificos, que a todospreoecupam.

    Cura íeridas, córles e erú-peões de pelle das crianças?

  • O TICO-TICO 1S

    MÈÈPya1 mi mWMÚlütilMjFiS

    Vital Passos Mello—Apezar d'esse in-conveniente, sua photographia será publi-cada, mas, depende ainda de algumas se-manas.

    Guilherme Soares da Cunha—Infeliz-mente não ha mais nem um e, mesmo quehouvesse, nosso amiguinho não receberia,porque é longa a distancia.

    Severino Barbosa—Pois não, com muitoprazer, consideramol-o nosso collaborador;é só enviar-nos os trabalhos de que nosfalia.

    Eremita Magalhães—Mande-nos o con-to que, se estiver bom, será publicado. Estádesculpada, mas, não collando á margemo vale, o prejuízo é unicamente seu, porqueperde o direito ao sorteio.

    Cláudio Barata—Tenha paciência, quesuas perguntas serão publicadas; depende

    !*£&>'¦'- 3ff» i

    ÍÊmmW ¦ ' "^T :' tiSHI

    Nosso leitor Tácito Nascimento, de 12 an-nos de edade e filho do Sr. Antônio P.Nascimento, industrial cm São Paulo.Tácito, aos 9 annos, desenhava admira-velinente, sem ter aprendido, e hoje ogabinete de seu pai é ornamentado comvarias telas a óleo, composições do intel-ligente menino. Seu pai pretende man-dal-o á Europa, afim de continuar oestudo das Bellas-Artes.

    apenas de tempo, são muitas as que rece-bcmos e temos primeiramente que dar pu-blicidade as que chegarem ás nossas mãosem primeiro logar.

    Maria Gomes Teixeira—Infelizmente émuito tarde, já está até no prelo. Quantoao concurso.houve engano na ultima lettra,que deve ser P e não S. .

    Francisco Corrêa Filho — Recebemos evão ser examinados seus trabalhos. Se fos-se possível enviar-nos outra photographia,nós ficaríamos muito gratos, porque aindanão encontrámos a que diz ter-nos já envia-do ha um anno. Talvez não chegasse essaphotographia ás nossas mãos, e por enganoaccusassemos o recebimento da mesma.

    Uma leitora —• Sua carta perde todos oseffeitos em vista de não trazer a sua as-signatura. Adiantamos, porém, que, nãoacreditamos no seu conteúdo, visto ter-mos nós fiscalisado a distribuição dos pre-mios e nenhuma irregularidade notámos.

    Pedro Lopes de Oliveira—Seu concursonão serve; envie-nos outro, feito a tintabem vermelha ou nankin.

    Arlindo Mariz Garcia — Estamos de pie-no accôrdo com suas palavras, mas, infe-lizmente, a accusação veiu muito tarde; tal-vez, nem seja mais leitor do O Tico-Ticoa pessoa que nos citou. Temos muito prazerem continuar a receber trabalhos seus, eé considerado ainda como' um dos bonscollaboradores d'0 Tico-Tico.

    Raul Rebouças Soares — Folgamos mui-to em ter nosso amiguinho adquirido talnumero d'0 Tico-Tico. Quanto ao anni-versario, passou a 11 do corrente.

    Herman de Castro Lima — Pôde per-feitamente continuar a enviar-nos dese-nhos. Desejamos saber onde foi nosso ami-guinho arranjar aquelle cartão de Zé Ma-caco.

    Alexandre César da Silva—Seus tra-balhos foram recebidos e vão ainda sersubmettidos a exame.

    O. de Oliveira — Aguardamos seus tra-balhos.

    Arlindo de Queiroz — Agradecidos pelassuas amáveis palavras.

    Moacyr Licht—Xão ha que desculpar;continuamos aguardando seu retrato.

    Elza G. Nascimento — Talvez não te-nhamos recebido seus concursos, porquenão ha absolutamente motivo para dei-xarmos de incluir seu nome na lista dosconcorrentes.

    Recebemos durante a semana e vãoser submettidos a' exame os seguintestrabalhos :

    Composições, contos E descripcões :" O dever ", de Alexandre César da Sil-

    va; "A flor mágica", de Odette Cabral;" O Kaiser em perigo ", por André Justoda Silva; "Acertou sem querer", "Quemtudo quer tudo perde ", " Uma explicação ","Um paiz extraordinário", (traducção) deFrancisco Corrêa Filho; " Uma bôa acção "de Manuel Santos; " A caridade", porAmelita Cordovil de Souza e "Un: mila-gre", de Raul Rebouças Soares.

    Acrosticos de :Solon Amancio de Lima, Odaléa Silva,

    Álvaro M. F. Carvalho, Oswaldo Souto,Rubens de Souza e Maria de Oliveira.

    Desenhos de :Claudionor Silva, A. Ferreira, Lygia M.

    Fernandes de Oliveira, Francisco AntônioBrando, Gentil Oliveira, Napoleão Gar-cia Sanches, Joaquim Antônio Fernandes

    de Oliveira, Renato Fernandes de Olivei-ra, Hilda Faber e Durval M. de Britto.

    Perguntas de :Manuel Santos, Odaléa Silva, Hilton

    Jesus Gadreo, Walkiria de Mattos Braga,Maria Emilia de Mattos Braga, Maria deLourdes de Mattos, Trajano Pires, CésarGama, Álvaro Terra, Heüo Augusto Pe-çanha, Affonso Braga Filho, Aylton Al-ves Paiva, Maria José Pentagna, lide-fonso de Faria, Dermeval Braga, DagmarMangini, Emilia Rodrigues, Joaquim An-tonio Fernandes de Oliveira. Aline Vira!,Francisco Marques dos Santos, HeloinaB. Macedo, Hüda Faber, Paulo Feio, Ba-zinha de Almeida, Raul R. Soares e Geo-lino Amado.

    Pedimos a nossos collaboradores que,quando nos enviarem trabalhos (perguntas,desenhos, versos, contos, etc.) façam-oem papel separado dos concursos e queescrevam em um só lado do papel. Asperguntas devem vir acompanhadas dasrespectivas soluções, os desenhos devemser feitos a tinta nankin ou bem vermelha.

    AO TICO-TICOO dia onze de Outubro,Data, que não tem egualEm que um anno completa,Nosso querido jornal.Parabéns eu venho darEm meu nome e do maninhoDesejando longa vida,Ao querido jornalzinho.

    Hilda Faber (Jundiahy)

    Viva o nosso Tico-Tica,Jornalzinho do Brazil,Que faz a grande alegriaDa petizada gentil.Oh! querido Tico-Tico,Que é por todos tão amado,Acceitai os parabénsDe Elvira Alves Machado.

    *0 Tico-Tico» em Portugal

    ¦

    Luisa e Amoldo Frias, com 6 n 4 annosde edade, respectivamente. São amigosdo "Tico-Tico" e filhos do Sr. Luiz Ma-chado Frias, commerciante d'esta praça.

    VINOL ESTIMULA O APPETITEDAS CREANÇAS

  • 19 O TICO-TICO

    CORRESPONDÊNCIADO

    DR. SABETUDOGabrielina Machado (S. José dos Pi-nhaes)—Na palavra Tsar o T é surdo.Sttn. O G da palavra ignorância deve serPronunciado.Annita (Alto da Serra) —Procure o doProfessor Orpheu.Isaura T. Gomes (Santos)—Ha poma-das especiaes para isso, mas posso-lhe en-smar um processo mais simples. Passe le-vemente as pontas dos dedos sobre uma pe-dra de areiar facas, depois passe as pon-tas dos dedos,assim levemente cobertas deP°> na palma da outra mão; sopre para re-duzir o pó a uma quantidade minima e es-

    jregue então as unhas na palma da mão.isso dá um brilho magnífico e é bara-lissimo.Maria de Lourdes Galvão — Para espi-flhas, tocal-as com um palito molhado emágua oxygenada. Para cravos, também isso

    Ç. Por na água do rosto algumas gottas del'ntura de benjoim ou de limão.^uleika Torres (Araraquara) — Mas«sta mesmo precisando d'esse remédio ?«sue edade tem? Mande-me explicaçõesnais completas. 2°—A differença é apenas'sta: Os balões dirigiveis, communs, são. s.eda ou borracha e os Zeppellins de alu-m'ni°—isso é, rígidos. 3°—Mimographo éautor de comédias burlescas.

    j uUina F.—Apare-lhe as pontas no ulti-

    Y° dia da lua nova. 2*—Para mudar a côr_JJ? cabelIos, não ensino cousa alguma. 3a"~-oua lettra dá boas indicações; sensibili-de, espirito affectuoso e um pouco sen-mental que se julgará muito feliz, desdeiJe possa contar com uma affeição se-*^Ura. Caracter sem grande energia, masLaPaz de toda a dedicação.oas tendências para todos os sentimen-

    . nobres e elevados, um pouco de fan-lò^ .temI)erada por bom senso. Muitoainit mc''nações, embora a lettra seja"

    Ni Um P°uco indecisa.LC] on Lobato — Como? Quer esta-as« n Um f°rrn'Sueiro, em casa, sobre umç

    °allio? Isso é impossível. A tinta^ifirnum sobre papel almasso, não pôde. apagada _por completo sem que o pa-peJ se estrague.t

    °wí'' — Essa sociedade não deve inspi-confiança. 2°—Pronuncia-se Káisser,H1 o accento tônico no a.aulo Gomes (Curityba) — O processoCornPrimir o ventre nada adianta. O vo-

    Pvm e.xaggerado desapparecerá comymnastica sueca (especialmente os exer-• '°s deitados, movendo as pernas etam ^UC ^°^rara os quadris. Esse tra-ent0 deverá ser auxiliado com re-"led>os de uso internoPara desinfectantesos intestinos. (Provavelmente' aci-Poi

    act'co) ¦ Mas consulte um medicojnj? so depois de um exame poder-se-hac

    !car> com segurança, o remédio que lheS]-

    v.^Jp- 2°—A Mesopotamia (palavra quersnifiCa "entre (jous r:os^ £ 0 nome dador:

    egião da Ásia, comprehendida entre os°A Tigre e Euphrates.oli Géneviivi (Piracicaba) — LaveUma* em- ^lle tem esse incommodo comPur

    es,pon-Ía ou algodão embebido em álcool]0 -0' "so uma vez por dia. Faça tambémale?° Com agua morn3- (bem esperta) comj;| mas gottas de tintura de benjoin. 20—em, na perigo. Nenhum d'esses remédiosEst

    nquece os cabellos. O crayon sim.jFTaga muito as pestanas.

    do R-W'a Vei3a de Mordes (Santa MariaVas j.10 Grande) — Absolutamente não. ACo

    e lna faz cahir a caspa e fortifica oro cabelludo; mas não altera a côr do

    tf *JÊÊ nt-lv' íüh tm *t-_JB

    -Bílfeniii-1 ml wLmB W^^Ê

    S?^vf;5 ',....:>si ¦=?^EvIy.-. '. _J*^"•-'•?*

    HHB -BB_BB-^OI^-^^^^^^ esssafc.^

    Engeilada (Domingos Ferreira) e Mont Blanc (Araya), vencedores das duas maisimportantes provas da corrida do dia 4 do corrente, no Jockey-Club

    cabello. 2* — O leite antiphelico é bpm parasardas. Custa 2$ a 5$, conforme o tamanhodo vidro. E' claro que depois, se continuara apanhar sol, as sardas reapparecerão.

    Maria Pinto—De facto essa habilidadepara variar de lettra c imitar lettra alheiaé das mais perigosas. Indica facilidadepara se adaptar a qualquer meio. Creaturacom esse caracter, será com a mesma sim-plicidade a mais honesta ou a mais cri-minosa, conforme as pessoas a que se ligar.Mas também o facto de reconhecer essedefeito é uma excellente indicação, poisque, tendo consciência d'essa malleabilidadede seu espirito, e tendo, como se vê, bellasqualidades de franqueza e dignidade, muitofácil será previnir-se contra disposiçõesnaturaes de que não tem culpa. E' man-ter-se rigorosamente na linha de con-dueta digna de uma pessoa de bem. Porexemplo: sua habilidade natural permit-te-lhe imitar qualquer lettra, mas estou cer-to de que a nobreza de seus sentimentosé uma garantia sufficiente para que nun-ca se sirva d'essa habilidade para preju-dicar a outrem. No mais, sua lettra, talcomo a vejo, indica resoluções promptasmas muito lúcida, equilibrada com muitobom senso, espirito pratico sem seceura desentimentos, altivez, energia—em summamuito bons sentimentos. 2°—Na phrase"Não tencionava dedicar-se a ninguém" oa é uma preposição simples.A variação pro-nominal ahi não está anteposta ao verboporque a negativa está regendo o verbo"tencionar" e não o seguinte. 3° — Sobresua pelle nada posso dizer sem conhecer aqualidade, a côr e manifestações que temnella.

    Mirtillo de Souza (S. Paulo) — Isso écausado por gazes que se formam emseu apparelho digestivo e pelo que diz,quando dorme deitado sobre o lado es-querdo, deve cuidar, especialmente, de seubaço, que não está funecionando bem. To-me ácidos, especialmente ácido lactico,evite os elementos que fermentam muitorapidamente, como batatas e gorduras;não tome leite senão fervido e juntando-lhe um pouco de sal ou de bi-carbonatode soda.

    Orlandina Damaceno — Já tenho ditotantas vezes 1 Para calrear e amaciar apelle, passe-lhe vaselina pura, esfregandobem (mas sem força), ao deitar-se.

    Milton S. Fraraz — Deve-se conservardieta absoluta até que esse remédio pro-duza o effeito esperado. 20—Pronuncia-se

    Mobêge, mas a pronuncia do ê não é nemcomo a nossa é um mixto de ê e ô. 3°—Pôrlimão nos cabellos? Isso é um djsparate.Secca e faz cahir. O álcool, em exaggero,torna os cabellos avermelhados e não lou-ros.

    Moema F. Cavalcante — Mas como semanifesta essa moléstia de rins? 2°—Paraas mãos use apenas vaselina pura, esfre-gando bem, mas sem força. Pôde usar pe-dra pomes, mas sem exaggero. 30—Pois,exactamente, o melhor remédio para in-somnia é comer uma ou duas maçãs, duashoras antes de se deitar. Ou então tomeuma gotta do remédio homceppathicoIgnatia.

    DR. SABETUDO

    Br ã-ffirRJT^BNmBWF^"

    mm 1

    hÉt ¦ \

    A galante Jovelinda Bello, filha do fahtecido capitalista Braulio Afredo de S.

    ., Bello e Exma. Sra. viuva Etelvina Bello.Conta seis annos de edade e reside nestacapital,

  • O TICO-TICO 20

    tfida Social InfantilANNIVERSARIOS

    Zelia de Souza Ferreira, nossaconstante leitora e filha do Dr.Eugênio Feireira, residente emSão Paulo, completou seu 10"anniversario natalicio a 9 do cor-•ente mez.

    Passou a 9 de outubro cor-ente o anniversario natalicio da/

    p-entil Adalgiza B. Quitiba, filhado Sr. Elpidio Barbosa Quitiba,residente em Alfredo Chaves, Es-pirito Santo.Completa 12 annos de edade,a 20 do corrente mez, a sympa-thica L^onor Pires Martins, filhada Sra. Dra. Lúcia F. Pires,agente do correio em AlfredoChaves.Albertina da Cunha Fei-tal, nossa galante amiguinha, fezmais um anno de edade a 13 domez passado.Passou a 5 do corrente oprimeiro anniversario da inter-essante Jurema, filhinha do Sr.Joaquim Ribeiro Pimenta, rcsi-dente nesta capital.Completou, a 4 do corrente,mais um anno de edade, a galante-Mana Juracv Coelho, filha da se-nhora D. Conceição Ferreira Gia-nado.NASCIMENTOS

    O Sr. Viriato Pintoesposa D

    . ¦

    ¦ •

    ' ^ÉlEiEkk/ ¦¦§&''¦-' t '

    ~ £rWBBBk ¦ Wl^- B&t ^rW***^

    ¦

    bosa, tem seu lar enriquecidocom o nascimento de seu ga-1 inte primogênito Paulo Mar-cello.BAPTISADOS

    Foi levada, a 8 do corrente mez,a pia baptismal da matriz doCarmo, a galante Mercedes, filhado Dr. Liriode Oliveira e Souza eD. Maria Rosas de O. e Souza.

    Serviram de paranymphos ocoronel Joaquim Rezende deVasconcellos e sua gentil filha,,senhorita Carmen Rezende.RECEBEMOS E AGRADECEMOS

    O n. 2 da «Folha Escolar»,bem feito e noticioso, órgão daEscola Normal «Delíino Bicalho».Está sob a direcção das Sras.Léa Braga e Ercidia Kascher epublica-se quinzenalmente, emJuiz de Fora, Minas.—A «Historia de N. S. da Pe-nha», com bellas illustrações eainda lindos versos religiosos.

    e sua Exma.Tharcilla Villaça Pinto,

    residentes nesta, capital, participa-iam nos muito gentilmente o nasci-mento de seu interessante filhinho

    Nossçs amiguinhos Alberto Lauro e AbigaitRibeiro Paz, filhos do Dr. João Paz, re-sidentc cm Curilyba.

    Tavirio, occorrido a 21 do mez pas-sado.

    —Acha-se enriquecido desde o dia 25de setembro ultimo o lar do Sr.Amaro Jacome de Araújo e de D.Cândida Izidoro Jacome de Araújo,com o nascimento de seu filhinho,que na pia baptismal receberá onome de Jefferson.— O Dr. Antônio Luiz de C. Bar-

    0 ANMRSARIO DO «TICO TICO» EM GUERRARu as sia

    Aliem 9 nhalng _ aterraSer < ia

    M 9 useAus *\ ria

    L -ègeBelgi a" a

    Arg e rneAn H uerpia

    Charlero >-Es o ossia

    Chal e nsOdalèa Sílva.

    He :^HH8k'

    ¦tf'' --^y$-^ HHÜc^-"' ¦¦ *

    E' UM ErVGAIVOentender que cer-tas substancias,pelo lacto de cia-rearera os dentes,devem ser consi-deradas dentifri-cios eíficazes.

    Alguns d'essessabões e pastas,são elementos fa-voraveis ao desen-volvimento da ca-rie, outros jacili-tam a invasão dotartaro e dos res-tantes o effeito é,quando nao noci-vo, pelo menos in-completo e ephe-mero.

    Incompleto, pornão penetrarem,pela sua constitui*cão,noslogaresre-conditos da bocea,onde a sua presen-ça mais fora ne-cessaria, e ephemero.por não terem capacidade antiseptica.que perdura além de alguns minutos.O único dentilricio de accão prolongada e radical é o Odol, que se insinua, pela sua fôrmaliquida, nos menores interstícios, revestindo o apparelho dentário de uma tênue camada opalina,tão antiseptica quão duradoura.

  • 21 O TICO-TICO

    OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO

    N. 901'itur £ravura do concurso de armar¦oi raitou um pedacinho da cabeça,E„ J a ma'or parte dos concorrentes,«ando por essa falta, crearam cabe-vas e chapéos, de sorte que tornou-s= ate interessante o concurso. E'

    •weJ*^is~\

    "í solução exacta ao Concursode armar n. goi

    0nS"ve,»mas, obteve grande successou concurso de hoje.

    ninN.v,A.RAM"N'os soluções : — OliviaíífiH Sr LeaI- Maria Carmo Pareto,o"aa Lussac. Alda Rocha, Ludgeroc°n^s dos Santos, César C. Gama,Tin, da xavier da Costa, OdetteEEEE0,' Joao Figueiredo, José Mar-lues de oliveira, Lydia Alves devêhií rVAlics Ciara Koebcke, Car-C £.^mto- J°sé Líbano, Gustavoda^ii b.reu- Mario Moreira, MariaI im_ V£ Naza""eth, Maria de Lourdesdei \t' Daniel «eis, Cândido Fernan-Marf;(.?ueira> Ernesto de Carvalho,reiri Jiegina de Araújo, Daniel Pe-Amnr' e Me,Io> Rub£ns Gomes deBarh'01',01"3 Oscheenek, DurvalDiaimsa-,da Silva> Nicia B da Si'va-OlinS,a^as Chagas Leite, Arnaldova ni t astos Filnos, Eurico da Sil-Rosin ,?• Euthalia da Costa Dias,lanrtr?A/.^,uwe» Luiz Maudroni Or-«•a i DKiranda- Dante Stefani, Abi-des \>lbe'ro Paz, Manuela Fagun-'indo _.-eno de Gliveira Duarte, Ar-Meiin rreiro dos Santos. Durval dev"°. Doralice Gama, Carmen de

    Castro, Joanna Os-mann Leone, Juli-ta Blazo, GizieldaC. Cony, PauloVaz Ferreira, OlavodeBnttoGluch,Zu-lica de Menezes,Tennison Ribeiro,Margarida Cindia,José de Frei tas,Georgina P ri va t,Manuel C. Bellido,Maria Cecilia eHermantina, Geor-

    .i^ina Lima da Sil-veira, AnacletoPamplona Filho,José Saraiva, Car-melio Cruz, Pauh-no M. Rocha, Re-;_ina Frugoni, Ni-ninho We rn eck,Ecila Behr.ndt deOliveira, Firmir.aClimaco do Ama-ral, Leonor Barbo-sa Nobrega, Mariode Andrade Octa-vio Rodrigues Co-ral, Odette Castroda Veiga Pinto, Arlette Campello,Haydée Piott, Giglioni Sylvia T. Maia,Luiz Gonzaga "de Vilhentt, CarlosTeixeira, Waldemar Alves Pires,Jandyra Machado d'Oüveira, PedroTeixeira, Maria Celeste FerreiraNetto, Edmundo Gomes de Queiroz,Arthur Boda, Mario Zito, CarmenAugusto dos Santos, Walter Ferrei-ra, Adelina Menezes de Assumpção,João Berileio, lllydio Francisco

    ^A:' ^' l M:

    Gentissenhoritas que tomaram parle na Jesta organi-zada pelo Club Carnavalesco de Tlemanso {'Bahia),por oceasião do carnaval passado.

    rillo, Julia Costa Lima, Maria Arlinda Walker, Eduardo do Prado Fi-gueiredo, Telcina Ribeiro da Silva,Diva dAlmeida Magalhães, AndréRibeiro Machado, José Matteus deSantAnna, Selika Alves Nazaré»!.,Eurico Branco Ribeiro, Milton Ma-cedo Munhoz, Carlos de Brito, Del-phino Clarindo Dahl, Heleno Bene-volo. Antônio Cândido Cassai, RuyC. Almeida, jGao Baptista L. daSilva, Carlos Teixeira de Araújo,Edith Coelho Saboya Albuquerque,Gilberto Souto, Iracema Gomes, Al-da Borbosa, Lycurgo Alves, MessiasPereira, Eduardo Dourado Biãojan-dyr Alary Couy, Alberique Costa Pi-nheiro, Eduardo Lym, Esmeralda da

    .Silva, Nelson Chaves Machado,Zaida Johnson, Waldemar Luiz deFreitas, Hercilia de Hamburgo So-brinho, Manuel Costa e Souza, LvdiaAuler Èlvas, Alceu Octacilio de Bar-bedo, Nelson de Souza Carvalho,José Ramos de Oliveira Filho, Geor-gina Maria da Fonseca, Adhaii Ca-'"ara, Francisco P. Gabetti, SaulWagner,Lauro R. Paz, Jacy Pego deAmorim,Maria Pego de Amorim, Jo-sé B. Nogueira, Aracy lida Fonseca,Innocencio Vieira dos Santos, ClovisLirio Sampaio, Decio da Silva Pinto,Newton N. Machado, Armando deSouza Vasconcellos, Adelino Fer-nandes Coelho, Maria Antonietta A.de Freitas, Irene Foster, Elmira Luz,Guilhermina do Passo Baptista, El-vira Magalhães Lima, Rubim PauloCarvalho Patury, Heribaldo P. Re-bello, Nilo de Oliveira BraziL RubemFerreira, Ary de Menezes, Fernando

    Ballalai, Ernani Santos, Celsito DiasLima Spincla, Francisco Lobo deFreitas, Luiz Antônio Leite, Aristide*Augusto Novis, ManoSodré Miran-da, Clarisse Dias, Neusita Dias, Luizde Mendonça e Silva, Moacyr MattaMachado, Valdir Portella, AntônioMarques Machado, Lygia Duarte deMattos, Jandyra Soter, Joaquim Mat-toso Câmara Júnior, Eva de LimaCe- Evangelho, Francisco Maida, Dagmar

    Af— 17 _ ri o J_-_Õ/-. f 'A_.f /-_.. T._„f.- _^_-._-_. 'O-¦"__¦-'* - • -"-..^-.w -"uiui., _^«õl**«*l

  • O TICO-TICO 22

    .vlana do Carmo Maia, OsmaneVieira de Rezende, Brenno da Silva,Pessanha, Odette Walter Maia.Djal-ma Dornellas, J. Castilho, Elisa dosSantos Vieira, Armando Baena Mo-.aes Rego, Javme dos Santos, Nel-son Chagas, Ma:ia Elisa Rodrigues,Othon Freire de Aguiar, Odaléa.Freire de Aguiar, Lais H. Barbosa,Rubens Moreira da Costa Lima,Idéa Tybiriçá, Rubens de Azevedo,Luiz Novelli, Beatriz dos SantosNeves, Carmen Machado, RubemPaçs Leme, Manuel Moreira da Ro-cha, Eliza Vital, Dauia de Souza eMello, Dino Braga, Juracy de Paiva,Maria Passagem, Renato Fernandesde Oliveira, Decio José Ferreira, Ma-ria Thereza Rezende, Alexandre Ce-zar da Silva, Attüa José de Albu-querque, Antônio Rio Branco, OlgaSiqueira, Edgard de Castro Mar-quês, Odila Ferraz, Jalvora Corrêa,Nelson Nobrega de Vasconcellos,Boaventura Ozorio, Maria do Car-mo Dias Leal, Donguinha Dias Leal,Homero Dias Leal, Marilia DiasLeal, Maria das DCres Corrêa, Ar-cyria Sócrates, Norival dos SantosBarros, Aracacy de Toledo Andrade,Francisco Marques dos Santos, Fre-derico S. Castilho de Souza, Adalgi-za de D. Wild, Elpidio S. Santos,Luiz S. dos Santos, Carlos de O.Wild, Olga de D. Wild, HenriqueFilho. Raul Garnier da Silva, JoãoBaptista Gome's, Joaquina TiburcioPinto, Benedicta de Paula Santos,Américo F. de Toledo, QuinzinhoVomero de Paiva, Makis Zenho.JoaoVicente, Alzira da Cunha Motta,Mer-cedes Christo, Alina Monteiro, Nes-tor Ferreira, Yvette R. Dias Vieira,Corbelina Angélica da Rocha Leão,José Reis de Araújo, Sylvia Carva-lho Roquette, Evangelino C. Carva-lho, Jair Tavares, Álvaro Villard deBoudonno, Elizabeth Barboza, Aris-lides Godofredo de Araújo e Silva,Nelson Pires, Laura Maria Outeiro,Frederico Oscar Mercedes, ManuelDeodoro de Carvalho,Lucilia Rainho,Maurício Foschi, Maria ApparecidaLeme, Diogenes de Oliveira Souza,America Alvarenga, Antonietta AlvesFerreira, Virgílio Castilho, ArlindoCastilho, Sebastião Hugo Richard,Ranulpho R. Costa, Norivaldo Ro-cha, Ruben Carvalho Roquette, Bea-triz Martins Ferreira, Euzebio Ânto-nio Machado, Genserico Jayme, Con-ceição Ximenes, Cesario Brandy, Be-nedicto Moraes, Levino GonçalvesFerreira Melgaço, Nair Villar, Mer-cedes Ruiz Aguiar, Olga Moraes,Newton Moita, Assima Meauchar,Fdgard de Oliveira, Carlos EugênioM. Carvalho, Esther de Proença,Aniceto Lorenzo, João Baptista, An-tonio de Castro Carvalho, Luiz Josédos Santos Dias Netto, Luiz de Bar-ros, Octavio L. Corrêa, Luiz Gon-zaga Ozorio, Custodia Monteiro, Isa-bel, Zulmira Neves de Queiroz, MariaRegina de Araújo Guimarães, PedroBandeira Stele, Sylvia Cadaval Stel-le, Maria Apparecida de A. Cotréa,Aida da Silva Dias, Cecília Eloy Ra-mos, Benjamin Wyatt, Yolanda Fi-gueiredo, Antônio Angusto Seabra,Saul da Motta Teixeira, WaldemarMeira Barrozo, Fernando Alvares Ro-lim, Maria Vieira de Andrade, Car-los Victor Gunar, Bernardino deMello Ventura Fy.o, Francisco Cam-pelioda Silva, Roberto bcheneweiss,j. C. Pasnena, Geraldo de MageUaCardoso de Mello, Laura Nogueira,

    Álvaro Meirelles deFreitas Ca-rvalho,Paschoalino Piaste-no, Francisco Edi-son Cabral, CarmenCarneiro, AdelaideSilva, Armando Car-neiro Pereira, Wen-cesláu Pinto Cal-mon Antônio Spino-sa Fasanaro, Fran-cisco Ghedini Netto,João da Silva Mat-tos, Pedro Muniz,lvon Fonseca de Mo-raes.Laelia Cerquei-ra, Maria j. AraújoJorge, José Vieira daCunha, Antônio daCosta Ribe.ro, At-tilaJoséThereenard,Barroso, Luiz daSilva, Ângelo Can-t.sani, Laerte Gerin,Rachel Regis, AldaRodrigues, José Ju-lio da Silva, OlgaGuimarães Lima,Francisco PereiraSoares, Ida FieschLavagnino.Syivio S.Marques, Clovis Ne-wmes de Mello, Sylvio

    ^^S___£¦** ''*¦*; ' j '¦ "__________j|__^^^"^ _a_a___waaa.»«^a_a^-

    Quem lava o corpo regularmente, e nãodispensa á cabeça os mesmos cuidados, in-corre em erro grave e de conseqüências irre-mediaveis. Quasi todas as cal vicies são deorigem parasitaria. O segredo da bôa saúde econservação dos cabellos encerra-se na exigen-cia das lavagens continuas, regulares, da cabe-arques, Clovis Ne- ça, com um bom sabão liquido, a base de alça-

    .,.e°_e Mello Sylvio tr3° ve8etal- purificado e enriquecido na suaCouto.lsnardbelan- -»cção tônico capillar, como, actualmente, sóne d'Aimeida For- existe um: o Pt.xavon. E' um preparado querevela as vantagens da sua applicação logo

    após o uso do primeiro frasco, cuja duraçãoé longa, apezar do módico preço.Vende-se em todas as boas casas.

    tuna, Elza S a y ã oOlavo de Oliveira S.Paulo, Antônio VazPinto, Manuel Tei-xeira dos Santos, Ho-meroPulcherio.Her-cilia Codoes de Li-ma, Carlos Rabello, Olivia MarcialRoda, Hélio Sá, Claudionor Barroca,Miltonde SanfAnna,Leonor Francis-ca do Carmo, Fernando C. Cardoso,Maria Lucinda Pereira Costa, Mariada Candelária Diniz, Raul Blondet,Lúcia Torrents, Nelson de MelloMourão, Laudelma Raboeira Mo-raes, Jayme Raboeira Moraes, ElitaGuimarães Jacobira, lnah Costa,Rubem Luiz Postiga, Maria José deBarros, Lucv Hamaister, Ery deCastro, Lindõya Pereira, Célia Mello,Lauro Monteiro, Emilinha Costa,Alibert Henrique Carneiro, ÁlvaroTerra, Risoleta Proença Moreira,Ermelinda Ferreira Souza, MariaRubini, Zuim.ra Vieira de Souza,Lúcia Porto Mendes, Manuel AlonsoSoares, Gabriel Alves da Fonseca,José Carlos de Chermont Rodrigues,Rubens Valle Benator, FranciscoMoreira, Maria Cândida RodriguesVianna, Cecília de Souza Mondego,Francisco B. SanfAnna, Nair Ma-chado, Elvira Plank, Carmita deCastello Branco, Nelson Mathias,Augusto Pereira, Jayme Ramos deQueiroz, Jocé das Dores Guimarães,Arminda Machado de Oliveira, Os-mar Palhares de Pinho, Maurício deAbreu, Qtiirino da Fonseca, AlidaHartley, Malvina Machado de Fi-gueiredo e Mello, Lina Fiedler, He,-nani Bragança, Maria José Tavares,Henrique Pinheiro de Almeida,lorge Ramos.Ezequiel Penaller, José s. Carvalho.Velloso de Lúna, Cairo de Miranda,Oswaldo Alves Vieira,Olympio Amaral, Clovis B. Beviláqua. Raul dSouza í"MendeHomcanorBarreto, Luiz Carlos Alberto Horta

    Júlio César Leal, Nestor Moura Ju-nior, Odilla Ferreira, Albeito XavierCerqueira, Risoleta Amaral Sal-gueiro, Celeste Lima Cesar.OswaldoTeixeira Souto, Hermantina Alve;de Barros, GarlosCyrilIo Bueno.TitoLiviô de Castro, Alayde Odette deOliveira Carvalho, Alfredo de CastroFilho, Nicolau de Oliveira, AlfredoA. A. Azevedo, José M. M. L. Na-egele, Enrice Cardoso, Cleonice Me-nezes, Helena Gonçalves Melgaço,Eduardo Vita, Leonor Maria Freesz,Maria T. Brito de Lamare, LúcioLopes de Aaujo, Alcina Gomes, OI-ginia Durão, João Benicio Cabral,Mario de Lourdes Pires, FranciscoBaker, Tete Xavier, Amalia Lydia deMartins Castilho, Lygia ÁcciolyMoura, Álvaro Peçanha Barreto, Ce-cilia Saboya. Annibal Sampaio Sil-va, Adelita Teixeira de Mello, Fre-derico von Dollinger. Rodrigo daSilva, Ceina dos Santos Malta, Ma-ria Dolores Pinto Coelho, Castor deJesu-, Judith Deveza. Beatriz Rosada Silva, Waldemar F. Ribeiro, Cie-lia De Rossi, Luz de Rossi, ÂngeloSalles Lopes, Mario Figueiredo,JoãoFrancisco Alves, Hilda Rego, CarlosFavero, Antônio Ferreira de Andrade,Adailla O Azevedo, Albertina Alves,Alzira Pinto Cortes, Francisco Lopescie Vasconcellos, José de AlmeidaCoelho,Carlota L. Ornellas Ferreira,Rubem Moeda Miranda e Lourival

    Clovis B. Beviláqua. Raul de r\ lTTvAflia Moitinho, Renato da Silveira v\ \\\\des,Santinha Vieira dos Santos, \ (I l\iero llonorio Moura Brazil, Ni- |J_11__.\J|Jira Pimentel, Júlio de Barros

    de calçado para se-nhoras, homens ecreanças — A pre-ços ínfimos.

    120, Avenida Passos-Casa Guiomar.

  • _3 O TICO-TICO

    *ol este o resultado do sorteio;*" Premio-10$:

    Albertina Alvescom 12 annos de edade, residente á,L|a josé Paranaguá n. 59—Manaus,amazonas.

    2' premio—10$:José de Almeida Coelho°m 13 annos de edade, residen'e na

    graça Baptista Campos n. 14-Párà,RESULTADO DÒ CONCURSO

    N. 914SOLUÇÕES EXAGTAS**-Casaca

    '"-Elisa-Elias* —Pente-Dente — Mente — Lente;* --Peru.

    rrm to animado esteve, também, oincurso de perguntas 914.£ls a lista dos solucionistas:

    Aunílelinda Ferreira de Souza, Eris«loreira, Ednéa da Silveira, Carlos.= S>. Wild Junior. Olga de O. Wildl>un'0r>.Adalgiza de O. Wild, Clovis. • Yevi'acqua, Aurora Vieira, MariaMa.7?,urdes Coda, Diva d Almeidai viv .es» Nair Alves Fernandes,;yoia Monteiro Alvjs Barbosa, An

    lí^^^Joa.quim Ferreira, Anna Ame-

    Ribeiro, LuizMoreira, ZulmiraNoemia Barbosa

    da Silveira, Ma-Alberto Soa-

    de Carvalho, Darcv Gomes deri k Nelson de Souza Carvalho,Uft«ee-rt0, Maciel de Sá>

    'CleWa D.--» Eauro Leite, Ottilia Vi-IW.i dlth Guardiã de Carvalho,Carr'nhí) darias, Dulce Guardiã deOi'A ¦ "' Sebastião Hugo Richard.ce£Í t-Çntes Pereira, Helena Con-nho ,'Eduardo d- A. Feio Subrt-ma4; i?dova Pereira, He'io Tom-cedeJ'i^ulcede c- üodrigujs, Mer-Marn Uln&> Íris Mathiessen, Isaura4ues dos Santos, Argelina Ma-lai"a Lacombe, Yolanda Oli-r'a dôr ga d? Macedo Cortes. Ma-

    cedo,jeirar'a rir, rAln-ip-^ armoda Silva Maia, Alda de.i^;-lda Paiva, Alberto Ribeiro Pa\-,

    s, Jacy Rego de Amo-Oo de Amorim, Rev-

    Rn unseca' Véra Vl0ta Sylves-Chao.^chTa' Pau|o Feio, Djalma dasvai i$^SuLeile' Sylvio Couto, Rober

    nal.UMana Retie

    che Moreira, Maurício Fer-Homerí ~!ana do Carmo Dias Leal,PaMarinhas Leal.Marilia Dias Leal,do Carl?ej;xas' Add.Y Mo'tta, ManaGo6' £mo

    Cabral, Téte Xavier, Ma-soares, Lydia Seixas, Mariav Teixeira, Cláudio Barata,fogueira Belém, Maria Vicen-

    )rnes.An".Pa

    do Vff^ueira, Nõemia Freire

    A *4

    tina pvirCf>írreira de Queiroz, Alberto Xarf_ >SrOllAlFo Xl_ :- ir*-- - a_,_

    de Macedo. Vicencia Paschoa!, HélioAugusto Peçanha. Nicia Brugger Sal-les Abreu. Almir Viggiano Antunes,Yvette Rubim Dias Vieira, Hilda deAraujo Fantos, Luiza Machado, Leo-nor Maria Frecsz. Ruth C. O. de Al-meida, Luiz Constantin, AffonsoPinto de Abreu, Iracema da Silveira,Ernani da Cunha Schlobach, CésarC. Gama. Maria Magdalena MaiaMattoso, Virgílio Castilho, ArlindoCastilho, Stella da Silva Nazareth,Cecilia Elov Ramo;, Alice Maria Pe-reira, Vitaíino João de C. Filho,Antônio Castro da Veiga Pinto,Odette de Menezes Dias, ManuelMoreira da Rocha, Romualdo Du-ira da Silveira, Dulce Andrade, Al-varo Terra, Oscar Pereira, ArletteCampello, Lauriano Pinto Teixeira,Nels >n de Melo Mourão, AlfredoCabral, Carmen Machado, ArnaldinaSoler, Livia Carneiro de Mendonça,Maria do Carmo Araujo e Silva, An-tomo Vaz Pinto, Joceiino Barbosa,Lindolpho Alberto Barroso, Jacy deToledo Andrada. Joaquim Roxo,Maria landyra Lima Cabral,MyrthonFaria dos Santos. Alice Daltio Ro-drigues, Maria Apparec da Cardosode Mel", Affonso Braga Pilho, So-dir Sabino dos Santos. Adalgisa dosSantos. Armando Carneiro Pereira,Manuel Duarte Moreira Xetto, Dul-ce Carvalho. Maria A. L. Naegele,Francisco Magalhães Bastos, Eduar-do Vieira de Andrade, Mauro Duar-te, Octavio de Carvalho Valle, Dio-mira Salmon, Nelson de Souza Pm-to, Ernani Cartato, Amadeu LopesVianna, Adhemar Souza, AlcinaMacedo Rocha, Rubem Paes Leme,Jalvora CorrCa, Laura Nogueira,Francisco Maida, Daffmar Mangini,Luiz Gonzaga de Vilhena Moraes,Milton Macedo Munhoz. ArmandoBandeira, Joaquim Antônio ber-nandes de Oliveira, Rosina de Ma-galhães, Sebastião Torres, PlínioCampos, Maria de Louides Rosas.Nadvr C. de Mouia, Pau'ino M. Ro-cha,'Maria Augusta dos Reis Souza,Ariosto, Avany Ribeiro Vidal,José Sá.Maria Odette de Freitas, CarlosTeixeira. G.-nolino Amado, ÁlvaroAlves dos Anios, Geralda de Almei-da, Filhinha Monteiro, Lycurgo A!-ves, Celso Araujo, Zuleika Lima Ce-sar. Octacilia Teixeira cks Santos,Nilo da Silveira Paiva e AlexandreCésar da Silva.

    Feito o sorteio, apurámos oseguinte resultado :

    1- Premio 10$000.

    CARLOS TEIXEIRAde 13 annos de edade, residente i,arua Duque de Caxias 2í, Villa Isabel— Capital Federal.

    2- Premio:

    Arlin-í,iar,0 A1"aí*amos, Raymundo Delmi-?''va ,adllna. Danuzia de Souza e-MeiD-^_Le°vino Gonçalves Pereira^o.&al°. AlzifaLed

    GonçalvesFrancisca

    Pereirado Carnore Dufriche, Aracy Legcy

    Ima assignatura semestralila «Illustraeão Brasileira».

    ANALDINA SOTERde 9 annos de edade, residente narua da Constituição n. 228, Santos—S. Paulo.

    CONCURSOS ATRAZADOS899

    Maria Vieira de Andrade, GuiomarPereira Borges, J. Custodio Paoness»e Lydia Giciesa.

    N. 895Álvaro Meirelles de Freitas Carva-

    lho, Firmino Duarte Pinto, AdailaCarvalho Azevedo, Oscar Moreno,Avany Ribeiro Vidal, Adalberto J\lvarenga, Judith Barreto de Souza,Lourival G. Maia, Maria José SallesDuarte, Nininha Werneck-, FelicianoM. de Gusmão, Benjamin PessatDulce Carvalho.Paschoalina LalerreHoracio M. Carvalho. Venino GomesMenezes. Concessa Limada Silveira,Laura do Couto, Dante Stefani, Fran-cisco de Salles Cardoso, FlorianoÁlvaro Xavier, Marcelino Roja deLima, Annita Legre.

    912Ainda os nomes dos leitores queconcorreram ao concurso 912, e

    que por ialta de espaço nao forampublicados no numero anterior :.,

    Carolina Lucrecia Soares Brum,Maria Gomes Teixeira, Maria A L.Naegele, Dulce de C. RodriguesClovis Masseran, Antonieita ViannaFrazão, Rinak Mar.a de Castro, ju-dith Leme Fonles, Djalma Landim,"Waldamiro Puiggan Ramos, JorgeLeão Ludolf, Dondinho Marins, He-lena Lima, Iracema da Silveira, Elsad.-Pinho, Carlos Lobato, ldalino Le-duc, Carmelita Valença, Colin Scott,Luiz Felippe Gama Còchrane, Virgi-lio Junqueira Lemos, José AugustoMoreira dos Santos, Affonso BragaFilho, Ortinio Guimarães, Nair Vi-e ra da Rocha, Maria Franco Alves,Ranulpho R. Costa, Dulce Andrade,Ary Moreira da Cruz, Maria das Do-res Reis de Almeida, Oswaldo Bar-bosa, Leonora Dufriche, CeciliaEloy Ramos, Cândido José da Ro-cha Leão, Vitaíino Joao de Carva-lho Filho, Judith de Queiroz, Ad>lita Teixeira de Mello, Adalberto Tci-xeira, Ataulpho Soler, HenriqueBorges Monteiro, Sylvia de AlmeidiMaualhaes, Oswaldo Teixeira Souto,Gilda Goulart. Sebastião Hugo Ri-chard, Henrique Travassos, EnnaJardim, tbaldino Souza, José Soa-res de Sá, Álvaro Sampaio Vianna,Ruth de D. Almeida, Alice MariaPereira, Rubens Gomes de Amorim,Armindo Avellar da Costa, Lygi?M. Fernandes de Oliveira, JoaquimA. Fernandes de Oliveira, Christin.Cruz Füho, Laura Maria Pereira,Agen ir Bertholdo do NascimentoStella da Silva Nazareth, Edgard daOliveira Netto, Maria Magdalena M.Mattoso, Maria das Dores Corrêa,Ele mora Dona, Luiza ClementinaPires de Aragão, Lacy- rerreira deOliveira, Antônio Castro da VeigaPinto, Moacyr Caramurú da Con-ceiçao Waldeck, Argemiro Souza,

    \ /_1-lAA Bei'os sapatos de verniz,I ArfH.M com tira3 e com fitas nollSfüVU peito do pé, salto alto.com pednnhas, para senhora, artigovendido em qualquer r arte a 25$000,120, Avenida Passos (Casa Guiomar)

    HORLICHS MALTED IYIILK só tem uni rival:o leite materno

  • O TICO-TICO 24

    Nelson de Souza Carvalho, PauloFeio, Vera Violeta Sylvestre RocheMoreira, Sylvio Couto, Roberval Ro-che Moreira, Iara Lacombe, JuremaFalcão Pfaltzaraff, Mario FredericoKasselmann, Noemia Freire, Florin-da C. Dreys, Odette Monte Mór, Edu-ardo Chermont de Britto, AntônioBenjamim Taques Horta, OrlandinaMagalhães Outeiral, Ilza Dutra daRocha, Carlos A. Noronha Reis, Ar-lette Campello, Olginia Durão. Aindaha nomes a publicar.

    GRANDE CONCURSO EXTRA-ORDINÁRIO K

    Aberto no numero anterior, espe-ramos que o grande concurso K,obtenha o mesmo êxito de seus an-teriores.

    No próximo numero publicaremosa lista dos valiosos prêmios queserão distribuídos a nossos leitores.

    CONCURSO N. 919PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

    rm

    lA*t1Êbè^%s

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    CONCURSO N. 920PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

    PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL'Perguntas:1-—Qual é a estação do anno

    que, se trocarmos a terceira let-tra, torna-se habitação dos pec-cadores ?

    3 syllabas.(Por Pedro Lopes de Oli-veira)2-—Qual é a embarcação que

    é formada por um tubo e umavogai ?

    3 syllabas(De José Macedo Soares Gui*

    marães)3-—Qual é o planeta com-

    posto de água e de uma varia-ção pronominal ?

    2 syllabas.(De Noemia Alves de Mello)

    4-—Sou claridade, mas, se aprimeira lettra me trocarem,tornar-me-hei tranquillidade?

    1 syllaba(De Beatriz Mangini)

    Este concurso encerrar-se haa 26 de Outubro corrente.

    As soluções devem ser assi-gnadas pelo punho do próprioconcorrente, trazer á margemo vale respectivo e ainda a de-claração por extenso da edadee residência.

    Temos dous prêmios a dis-tribuir em sorteio :

    1. prêmio —10$2* prê