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yf^-meum; ego enim ostendam illi quanta opor- teat eum pro nomine meo patu Act. Apost. 9. V. 15. & 16. Este es un vaso escogido para llevar la gloria de mi nombre, y anunciarla á

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O R A C I O N P A N E G Í R I C A

] D J E S A N A T A W A S I O ,

P A T R I A R C A D E A L E X A N D R Í A ,

y D O C T O R D E L A I G L E S I A .

p r e d i c a d a

EN E L ORATORIO PÚBLICO DE L A CALLE DEL OLIVAR.

EL DIA 2 DE MAYO DE ESTE A í5o DE I 7 9 4 *

P O R

E t R . P. F R , M A N U E L D E ESPINOSA , D E L A RE G U LA R OBSERVANCIA D E S A N FRANCISCO , D E F IN ID O R T P A D R E

D E SU PROVINCIA D E ARAGON , TEOLOGO CONSULTOR

D E LA R E A L JUNTA D E LA CONCEPCION POR L A O R D E N

D E CARLOS TERCERO , T PREDICADOR D E s . m ,

L A D A Á L A L U Z P Ú B L I C A

D 0 2 T / í T A S f A S l O M j i R T I I f , V A R A O X . O S í Z J t J 3 E Z • T A J ^ T O ,T A UJ a KJ ^ TO D E S V DEVOÇZON,

MADRID:E N L A O F I C I N A D E D O N B E N I T O C A N O .

A Ñ O D E 1 7 9 4 .

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Vas electionis est mihi is te , ut portet nomen meum ; ego enim ostendam illi quanta opor- teat eum pro nomine meo patu A c t. A post. 9.

V . 1 5 . & 1 6 .

E s t e es un vaso escogido para llevar la gloria de mi n o m b re, y anunciarla á los G e n t i le s , á los R e y e s y á los Príncipes del m undo, y y o mismo le manifestaré y pre­vendré lo m ucho que ha de padecer en esta grande empresa. A s í hablaba D ios á Ananías en D am asco quando le enviaba á buscar á Saulo transformado y a en otro hombre por la gracia del S eñ o r; y casi en los mismos tér­minos habló al A bad P aco m io , quando A ta - nasio fué prom ovido á la S illa Patriarcal de A lexandría. Y o le he p u esto , d ix o , por co­lu m n a, y por lum brera de la Iglesia: muchas tribulaciones , y calum nias tendrá que pade­cer en defensa de la fe y de la v irtu d ; pero será siem pre sostenido por la gracia de Jesu- C h r is to , vencerá todas las tentaciones , y anunciará á las Iglesias la verdad d el E v a n - gelio ( i) .

E n( i ) A no Christiano día 1 , de M ayo.

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E n efecto Atanasio es un vaso de elec­ción com o P a b lo ; e l Señor le ha confiado, com o á aquel las mas im portantes empresas: ha sido el oráculo d e su sig lo , la colum na de la fe , el A th lan te de la Ig lesia , e l m odélo de la perfección para todos los estados , en los qu alessup o unir con e l mas precioso enlace el v a lo r , la v irtu d , y la seguridad en medio de los peligros. Si' se m ira escondido en los d esiertos, parece el dechado de la vicia ere­m ítica 5 si en el candelero de la Prelacia, parece que han resucitado en él los prim eros Pastores del christianismo. Si se hace refle­xión sobre los sucesos de su v id a , parece que resucitó en él e l espíritu y la vida de Pablo, porque representó, com o é l á Jesu-Christo, á su g ra c ia , á su Ig le sia , á su E v a n g e lio , y á su C ru z friendo M ártir ardiente de la C r u z , D octor ilustrado del E v a n g e lio , A p ó s­to l universal de la I g le s ia , y obra perfecta de la gracia.

Parece que D io s , admirable en sus San­tos , ha querido hacerse adm irable por un nuevo camino en A tanasio, form ándole con e l poder de su brazo, com o un prodigio, com ­puesto de muchos m ilagros. L o s m ilagros, dice Santo T om as, se llam an en la Sagrada

E s-

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( s ) '7 3E scritura v irtu d e s , señales y prodigios. V ir ­tudes porque son sobre las fuerzas de la na­turaleza ; señales quando manifiestan alguna cosa sobrenatural, y prodigios quando son en un grado de excelencia extraordinaria; de estas tres maneras son adm irables los Santos, ó D ios es adm irable en ellos. Adm irables por las v irtu d e s , que los elevan sobre la natura­leza ; adm irables, com o señales v is ib le s , que manifiestan las riquezas invisibles de la gra­cia que D ios ha derramado abundantemente en e llo s , com o decia e l A p ó sto l ( i ) ; y mas adm irables, com o prodigios , quando su san­tidad es mas b rillan te , quando aparecen, por decirlo a s í, de mas léjos , com o las grandes montañas (2 ) , quando D ios nos propone en ellos aquel todo form ado de porciones que parecen contrarias, quando hace nacer la v i­da de la m uerte, la lu z de las tin ieblas, quan­do observa en su santificación aquella con­ducta , que admiraba Tertuliano con tanta razón (3). ,

E n tre los muchos justos conducidos pores-

( i ) A d Ephes. I. (2) Propter excellentiam autem di- cuntur portenta , vel prodigia quasi procul alíquid osten- dentia, D . Thom . (3) D e Resurrect. Carnis cap. 10.

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estas extraordinarias sen d as, h ay en Atana- sio motivos esp ecia les, para que le miremos com o un p ro d ig io , que D ios presentó á los ojos del mundo ( i ) : elegido para sostener los intereses del mismo D io s, defender la pure­za de la fe , conservar la propiedad, los atri­butos de las personas d iv in as, distinguir en el V erbo Encarnado lo que tomó de lo que tenia , y hacer en todo la causa común de la I g le s ia , entra en una carrera la mas dura y escabrosa de persecuciones y trab ajo s; fu gi­tivo casi siem pre por la fuerza y la violencia de la tem p estad , desterrado de su silla , se­parado de su esp osa, oculto en los desiertos, y en las cavernas de la tierra , su vida form a en los A n ales Eclesiásticos la época mas ex­trañ a, y de que se hallan p o co s , ó ningún exem p lar; pero si los dias de esa preciosa v i­da no se parecen unos á o tr o s , é l es en tan­ta vicisitud y contradicción , siem pre sem e­jante á sí m ism o, y en virtud del que le ha enviado pelea valerosam ente las batallas, com o D a v id ; anuncia á la casa de Israel sus iniquidades, com o Jerem ías, restablece la ob­servancia de la L e y , com o E sdras, repara las

rui-

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ruinas del tem plo de D i o s , com o e l M aca- beo 5 defiende la D ivinidad de Jesu-Christo, se opone á los progresos de una heregía fu ­riosa y acred itad a, á los E dictos injustos de los Em peradores Arrianos , á los enredos de la C o rte de C on stan cio , á los artificios de los H ereges mas astu to s, á las decisiones de sus conciliábulos 5 y sin escuchar las promesas, ni asustarse por las amenazas , rom pe los la­z o s , que se han tendido para sorprehender la inocencia, profesa la fe de N icéa en el O rien­te y en e l O ccid en te, la predica en A lex a n ­dria 5 y la conserva en E g y p to .

Para poner en orden esta m ultitud de acciones g lo rio sa s, para com prehendér baxo una idea sencilla la v o ca c io n , los trabajos, las victorias , los sucesos del incom parable A tan asio , fixémonos en las palabras que oyó e l A bad Pacomio. Padecerá^ vencerá^ anttn* dará. Padecerá con valor por la gloria de D ios , cu yo zelo le consum e j vencerá en to­das las batallas, porque sus enem igos no po­dran resistir la sabiduría, y e l espíritu que habla en é lj anunciará la verdad del E va n ­g e l io , porque D ios le ha enviado para pro­ducir frutos permanentes. Todo lo hará ma- nejaudo diestram ente las armas de la virtud

de

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de D ios 5 que le ha dado un zelo intrepido, una sabiduría ven ced o ra , unos sucesos g lo ­riosos. P or aquí propondré las empresas del gran Patriarca de A lexan d ria , pero para ha­blar de ellas d ignam en te, y juntar á su elo­gio nuestro p ro vech o , necesito é im ploro los auxilios de la divina gracia.

I.® Z elo infatigable.

Solo e l zelo de la gloria de D ios tiene las llaves de la inm ortalidad, y quando li­m itado á las aclam aciones de los hombres produce un esplendor frívolo y pasagero , el Señor le da u n a duración y un m érito, á que jamas arribarán los triunfos del orgullo. D is­pensador absoluto de la verdadera gloria sa­be derram arla sobre las cosas mas viles á los ojos d el m u n d o , levantando pirámides ele­vadas, y arcos triunfales sobre los desiertos, los suplicios 5 y la m uerte que se sufren por su n o m b re, disponiendo que la misma mano que pretende quitar la vida , inm ortalice la m em o ria , y que ponga sobre la cum bre del honor al que proscribe de los fastos del

mundo.E l nombre de Atanasio nos acuerda e s­

tos

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(p)tos triunfos. Em peñada la Providencia en en­grandecerle á la vista de D ios y de los hom ­bres , no le presenta sobre la tierra sino para dar un adm irable espectáculo á todos. D e s­de luego se reconoce en él un zelo firme pa­ra em prender grandes cosas por la g loria de D ios. Z e lo que se estrena con e l m ayor cui­dado en su propia santificación. Z elo que se manifiesta con e l m ayor valor en la santifica­ción de sus próxim os. E s verdad que sus pa­dres le dan una educación conform e á su dis­tinguida c la s e , y á su conocida piedad, que le entregan a l cuidado del O bispo A le x a n - dro, que se cria com o otro Sam uel , á la som bra del T ab ern ácu lo , que se aplica a l es­tudio de las letras profan as, para tomar ios conocim ientos que ha de despreciar despues, que com prehende perfectam ente quanto cabe en el hom bre, las ciencias divinas , e l senti­do verdadero de los libros sagrados, los es­critos de los antiguos D o cto res , los arcanos de la filosofía , de la jurisprudencia civ il y canónica; pero á estas excelentes disposicio­nes se junta la gracia que las perfeccion a, y las eleva sobre los pasos lentos de la natura­

le z a , y proporcionándole sucesivam ente por maestros m uchos de aquellos ilustres H eroes,

B que

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( lo)que derráináron su sangre en defensa de la f e , enciende su z e lo , y le inspira e l valor con la instrucción ( i) .

D ios conduce á este ju s to , y le guia por los caminos re c to s , le muestra la grandeza de su R e y n o , le comunica la ciencia de los Santos, le hace la admiración de los ancianos, com o á D a n ie l: é l hace el objeto de su me­ditación de los mandamientos santos, y así en la edad de veinte años entiende mas que todos los que le han enseñado. L o s manda­m ientos santos que él prefiere a l o ro , y á las piedras preciosas, le separan de la sociedad de los m alos, de los ju egos, co n v ite s , diver­siones profanas , y le llevan al tem plo á ado­rar á D ios, y derramar su corazon al pie de los A ltares com o Tobías (2). L o s mandamien­tos santos, palabras que saliéron de la boca d el A lt ís im o , le hacen entrar en los caminos duros com o á D avid (3 ); caminos duros para e l amor p ropio , son renunciar los bienes de la tierra , y las ventajas tem porales , á exem - p lo de los A p ó sto les; despreciar las riquezas

y

( 1 ) C eillier H istoria G eneral de los Autores sagra­dos , tom. E dición de 1735". en P a r ís , pág. l y i .

(2) T o b ia e i.v . 6. (3) Psalm. 1 6. v. ,5.

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( ” )y los aparatos del fau sto , como E lias y el B a u tista , condenarse al trabajo , y al exerci- cio del cuerpo com o P a b lo , mostrar la mo­deración en la prosperidad , com o e l Profeta R e y , ó la paciencia en la tribulación com o Job. Por estos principios reconocía San Ber­nardo los diferentes grados de hum ildad , y e l zelo de la propia santificación ( i ) , y por los mismos se reconoce e l de Atanasio.

Pero éste va mas adelante : oyendo ha­blar del grande A bad A n to n io , cuya fama se habia extendido por todo e l E g y p t o , deter­mina visitarle en su soledad., no por ver al hom bre extraordinario, sino por aprender del A nacoreta perfecto ; Antonio le recibe con agrad o, condesciende con sus piadosos de­seos , ¿ y quién duda, que el cielo le ilustra­rla sobre los grandes designios á que destina­ba aquel joven ? Atanasio queda por algún tiem po en su compañía (a) y baxo la direc­ción de este hábil M a e stro , se perfecciona en la piedad com o otro E liseo en la escuela

de

( 1 ) D . Bcrnar. de bonis deserendis. Abdicationem re- rura exemplo A p osto lorum , abdkallonem vestiuln sicut E lia s , & Joannes, exercitiura c o rp o ris , ut Pauius , di- rectionem in p rosperis, instar D avid , & c.

(2) H istoria G eneral citada , pág. 15 2 .

B 2

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de E lia s , abraza la vida ascética que continua d e sp u e s, y sale de allí form ado en todo gé­nero de virtudes y santos exercicio s, sale ins­truido, com o deben s e r lo , todos los que se destinan al gobierno de la Iglesia.

¿ Y quál era entonces el estado de esta esposa amada de Jesu-Christo? Estado de un v iv o dolor , de una profunda amargura. L as im piedades de A rrio sostenidas por muchos O b isp os, favorecidas por algunos Príncipes, acreditadas por un sin número de conciliábu­los , disfrazadas baxo unas confesiones equí­vocas , persuadidas por los resortes de la mas fina p o lític a , adoptadas por hombres ambi­ciosos, que triunfaban á la vista de sus suce­sos : los Obispos C atólicos desterrados de sus sillas, los Arrianos en posesion de las mas grandes Iglesias. E sto es lo que v e Atanasio desde que abre los ojos, la nave de San Pe­dro agitada de furiosas tem pestad es, la viña del Señor hollada , y dem olida por sus ene­migos , e l pueblo escogido expuesto á la se- ducion , ve un espantoso caos, á cu yo favor las bestias feroces, según la expresión de D a ­vid ( i ) , esto es 5 e l error y e l vicio pasean la

tíer-

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( i 3 )tierra ; ve este abismo de m ales, y gim e co­mo E z e q u ie l, se inflama su zelo com o e l de M atatias, y quisiera aplicar el rem edio á cos­ta de sus trabajos , de sus fa tig a s, de su san­g re , de su vida. Si tiene e l debido aprecio por D io s , ¿cóm o no lia de manifestar e l zelo mas firme procurando su gloria? Si conoce e l va­lo r , y e l precio de las almas , ¿ cóm o no se ha de sacrificar por su salvación? Si ama á Jesu-Christo, ¿cóm o no ha de hacer los ma­yores esfuerzos para im pedir la ruina de lo que se com pró con su sangre preciosa? ¿Quién v e á un ciego cerca d el p re c ip ic io , y no grie­ta para que se detenga?

A q u í se m e representa Atanasio devora­do , y consum ido de este zelo , y que aunque cuenta pocos años, se ofrece com o e l M aca- bep. á pelear las batallas de la L e y hasta der­ramar la sangre en su defensa , porque no se tiene por mejor que tantos hermanos suyos,' que sacrificaron su vida por esta misma cau­sa ( i ) , ó se presenta com o el pastorcillo D a ­vid , lleno de valor para salir al cam po con­tra aquel G igan te que insultaba a l pueblo de D ios

E l

( i ) M achab. 13 . á V. 3. (a ) i . Regum . 1 7 . v . 331

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( m )E l ensayo de este zelo dé A tanasio, quan­

do no tenia mas de vein té años de e d a d , es aquel adm irable tratado que escribió de la Encarnación del V erb o , esta es la prim era piedra que disparó este Pastorcillo con tan­ta destreza, que á un mismo tiem po hizo el asom bro, y las delicias de los C a tó lic o s , co­mo e l susto y e l terror de los H ereges. Pres­to se oirán nuevos estallidos de su honda, quando prom ovido á los Sagrados Ordenes, y em pleado por e l O bispo A le x a n d r o , asis­te con é l al C o n cilio de N ice a , donde pode­mos decir , que e l anciano lle v a al m o z o , y e l m ozo gobierna al anciano. A l l í brilla su zelo en la defensa del mismo O bispo su M aes­tro : a llí brilla su valor resistiendo á A rrio , á Eusebio de N ico m e d ia , á Theognis y á M a ris , los protectores principales de este H e- resiarca y de sus errores ( i) . L a penetración con que descubre sus artificios , la delicadeza con que desenreda sus sofism as, la sagacidad con que desconcierta sus m edidas, llam a la atención, e l respeto , y aun la admiración de aquellos Padres co n gregad o s, que siendo tan sabios 5 tan zelosos, miran a l D iácon o A ta -

na-

( i ) H U tor. G en. c ita d a , pág. 1^3.

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( m ) 17dnasio com o e l azote de los A rria n o s, y co­mo una de las mas brillantes lum breras de

la Iglesia.C om o el Señor le habia elegido para que

puesto en el candelero diera lu z á todos, na­da im porta que él se retire á un lugar igno­rado de los hom bres , quando sabe que e l O bispo A le x a n d ro , cercano á su m uerte le ha declarado por sucesor suyo en la S illa de A lexan dría , la mano de D ios le sacará d el retiro com o á E lia s , le presentará á Jos O bis­pos de E g y p to , y al pueblo C a tó lico que le busca , será consagrado entre las aclam acio­n es, y e l júbilo de los f ie le s , y esa misma mano hará en su alm a lo que los consagran­tes hagan sobre su c a b e z a , derramando so­bre su generoso corazon algunas gotas de aquella unción , de aquel bálsamo celestial, de que Jesu-Christo recibió la plenitud quan­do fué constituido en su grande Sacerdo­cio ( i) . E ste es e l que e lig e e l S eñ o r: un hom­bre cortado á medida de su corazon, un O bis­po ajustado a l m odelo de aquel grande Pon­tífice, de quien se dixo que era Santo, inocen­te , separado de los pecadores ( 2 ) , destina­

do

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do para juzgar las naciones por su virtud, para llenar las ruinas por su zelo , para que­brantar las cabezas d el error por su sabi­

duría ( i) .¿Q u é no diría y o a q u í, si lo perm itiera

e l tiem po 5 de sus prim eros cuidados, del a rreglo de su propia casa , de la distribución de sus horas, de la inversión de sus rentas, de sus exercicios de oracion y de ayuno , de su cuidado en hacerse form a y exem plar del rebaño, de su solicitud en apacentar sus ove­jas, en curar las en ferm as, fortalecer las dé­biles , reducir las extraviadas, guiar á todas, traerlas en su seno, pedir por ellas al Prín­cipe de los Pastores, en hacerse el mediador, e l reconciliador de D ios con el pueblo en e l tiem po de la ira , com o el caudillo M oyses ? ¿Q u é no pudiera y o decir de su diligencia en visitar las Iglesias de la T e b a y d a , donde los M elecianos y A rrianos fom entaban la divi­sión y e l cism a, en ilustrar los ignorantes, en fo r ta le c e r , en asegurar los vacilantes en la fe , en enviar socorros de lu z á los E tiopes que estaban dispuestos á recibir e l E van ge­lio 5 y lo deseaban con ardor (2)? Pero en to­

dos

( i ) Psal. 109. V. 7. (2) Hist. G en,citada, pág. i ; 4 .

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( I ? )dos estos e m p leo s, ¿ quántas acciones g lo rio ­sas de caridad, de d u lzu ra, de hum ildad, de m ansedum bre, de fo rta leza , de desiiiteres, que es necesario dexar sepultadas en el silen­cio , y de que se pudieran form ar muchos y magníficos elogios? C on tará esas obras el que cuenta las estrellas d el C ie lo , y e l que corona sus varios y preciosos dones en su

siervo Atanasio.E n tre todos esos dones sobresale su zelo,

com o e l sol entre los astros, y si no hay quien se esconda del calor del so l, á todos preten­de alcanzar el zelo de nuestro Santo ; sus de­seos no tienen otros lím ites, que los que D ios ha dado á este mundo v is ib le ; é l quisiera g a­nar toda la tierra , no para que calle en su p resen cia , sino para que hable de Jesu- C h ris to , para que le am e, le sirva , y le ado­re en espíritu y en verdad.

A utorizado con la dignidad de Patriarca de A le x a n d ría , ungido ya en Príncipe este Pastorcillo D avid se hace su brazo mas po­deroso , su zelo mas in trép id o , y las piedras de sus palabras se disparan con mas fuerza contra el coloso de la soberbia y de la im pie­dad. Prim eram ente derrama su corazon en la presencia de D io s , y se lam enta con él sobre

C su

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SU Iglesia p ersegu id a, com o D avid de la de­solación de Jerusalen, le representa su amor por las ovejas de su rebaño, los beneficios que hizo á su p u e b lo , la herencia que adquirió con su sa n g re , y las impiedades , las profa­naciones , los estragos que se com eten en ella, la división del vestido que debe ser siem pre uno , la m ezcla de la cizaña que hizo el ene­m igo entre el grano p u ro : ruega al Señor que levante su brazo poderoso para abatir e l o rg u llo ( i ) ; im plora su socorro, insta para que adiestre sus manos y pueda entrar en la batalla ( 2 ) ; sale de esta oracion , se levanta de e l la , com o otro E lia s , y son flechas encen­didas sus palabras ; é l va á ponerse por muro de la casa de Israel , y á presentar una co­lum na de hierro contra las im piedades de A rrio . E ste es e l m onstruo que ha de sentir toda la fuerza del brazo de Atanasio.

E ste P resbítero, á quien se habia confia­do e l cuidado de una Parroquia, se transfor­ma de pastor en lo b o , se v u e lv e contra su m adre , despedaza el seno que le ha concebi­do , y em briagado de sus lu c e s , de su elo- q ü e n c ia , de su im aginación , se hace cabeza

^ de

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( i p )de p a rtid o , comienza á declam ar contra la D ivinidad de Jesu-C hristo, turba las Iglesias, alborota la tierra, y arrastra una grande par­te de los astros de este firm am ento, hasta que el C ie lo cansado de sufrir e l horror de tantos delitos, le separa vergonzosam ente de la sociedad 5 sus errores habian hecho tan rápi­dos com o funestos progresos, pero la caída no fue general; e l m ayor núm ero d élo s primeros Pastores se conservó siem pre fiel. L a Iglesia santa asistida de Jesu-Christo jam as ha sido desconocida; siem pre visible , siem pre depo­sitaria de la verd ad , ha traído consigo las pre­ciosas notas que la d istinguen; y si e l uni­verso fué A rriano , ó lo p a re c ió , com o dice San G erónim o , é l lloró , y detestó siem pre los errores del Arrianism o ; Rom a los conde­na , los Obispos de E g y p to se separan de la com unicación de Ursacio y V alen te , A tan a­sio tiene e l consuelo de ver un sin número de legítim os P astores, que profesan la fe de N ic é a :e n medio de ellos levanta su v o z , c la­ma sin cesar, ru ega , a rg u y e , reco n vien e, les llam a al socorro de la Iglesia a flig id a , les alienta á co m b atir, á hacer frente á las im ­piedades de A rrio ; é l se presenta en donde

,es m enester, asiste donde es mas urgente laC 2 ne-

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{ 2 0 )

necesidad , se dexa ver en todas p artes, y en todas trabaja, in stru ye, rep rehende, declam a con un zelo infatigable.

¿ Se rendirá este zelo á los tiros de sus enem igos ? Todos se reúnen contra é l , como que en él solo se refunde la fu erza, la sabi­duría , la eloqüencia de todos los Obispos O rthodoxós , com o que vencido este piensan establecer im punem ente sus errores. A tan a­sio sufre la tem pestad mas deshecha, que le ­vantó la heregía para sum ergirle en sus olas; pero él dirige su nave por el im pulso de Dios, y no p erece .N o hay calum nia que no se sus­cite contra é l , no h ay crim en horroroso que no se le im p u te; es a v a r o , im pu ro, hom ici­da , sa c r ile g o , enem igo de la paz ( i ) : pero Atanasio es pacífico con los que la aborre­cen (a), sufre las mas negras calum nias, que pretendiendo manchar su inocente v id a , des­cubren la m alignidad de sus adversarios ; no se dobla su constancia, no se debilita su ze­lo ; un Padre que castiga a l hijo rebeld e, un Pastor que arranca la oveja de la boca del lobo , un M édico que ordena remedios dolo­rosos 5 no desiste por los gritos del paciente,

ni

( i ) H istor. Gen. c itad a, pág. i j j ' . (2) Psal, 1 1 9 . v. 6,

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( > r )ni un Juez abatidoaa la caésa por las blas­femias del facineroso.

V ióse el zelo de Atanasio igualm ente fír­me , resuelto , infatigable en una vicisitud la mas extraña ; se mudaban los im perios, los sucesos tomaban aspectos d iferen tes; pero el z e lo , e l v a lo r , la resolución de Atanasio siem­pre son ló mismo : en e l reynado de los dos Constantinos en el de Constancio , de Ju­lia n o , de Joviano, de V a le n te ; en los C o n ci­lios de N ic é a , de Cesarea^ de Tiro^ de R o ­ma , de A n tio c h ia , de A r le s , de A q u ile y a , de M ilán ; lo m ismo^iesempeñando en la Si­lla dignam ente las funciones de su ministe­r io , que depuesto de su d ignidad; lo mismo escuchado com o o rá cu lo , que desterrado co­m o díscolo ; lo mismo venerado en un C o n ­cilio com o antorcha de la Iglesia , que trata­do en otro com o reo de gravísim os delitos; su zelo in fatigable siguió siem pre la causa de la gloria de D io s , e l partido de la verdad, la persecución d el erro r, en la infamia , y en la buena fa m a , en la gloria , y en el des­precio.

Su zelo infatigable se extiende á todo lo que es para la gloria de D io s; al mismo tiem ­po que confunde los errores, y hace triun­

far

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( 2 2 )far la R elig ió n C ató lica de la H eregia y del C is m a , es un D irector que nada om ite por apartar a l justo del pecado , y conducirlo á la mas alta perfección ; es un Pastor que corre buscando la oveja perdida, y la saca del pre­cipicio á que la habian arrojado infelizm en­te sus pasiones : es un sabio que enseña á los grandes , y á los ricos la h u m ild ad , á los p equ eñ os, y á los pobres la paciencia chris- tiana ; es un M aestro que preserva á los sa­bios de las ilusiones que puede causar la cien­cia , y que disipa las tinieblas de los igno­ran tes, por sus luces saludables; es un A p ó s­to l que se aplica á cu ltivar las plantas tier% ñ a s , y á form ar á Jesu-Christo en sus cora­zones ; y por decirlo todo en pocas palabras, e l in fiel, y e l a th eista , e l h e r e g e , y e l liber­tin o , e l justo y e l pecador, e l r ic o , y e l po­bre , e l sabio y e l ig n o ra n te , e l P ríncipe y e l vasallo , e l hombre perfecto , y e l niño dé­bil y sin e x p e rie n cia , todos son objetos de su zelo. Padece en estas em presas, com o dixo el O rá c u lo , pero ven ce p o r la sabiduría que

las conduce.

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IL° Sabiduría vencedora.

Si la gracia distingue á cada Santo por alguna virtud p articu lar, que hace su pro­pio carácter , la sabiduría christiana y sobre­natural hace el carácter de Atanasio. E l la pide á D ios : pide aquella sabiduría que Salo­m en deseaba para distinguir el bien del mal, la lu z de las tinieblas , la verdad d el error: pide aquella sabiduría auxiliadora que esté con é l , que trabaje en su co m p a ñ ía , que conduzca sus empresas. E l Señor se la envía de lo alto , conform e á los designios que te­nia sobre este su siervo y M in is tro , le da una lengua , una sabiduría á que sus enem i­gos no podrán resistir ( i ) , y jun ta esta sabi­duría á su z e lo , ¡qué acciones tan gloriosas serán las de Atanasio! E l zelo-sin la sabidu­ría hace tem erarios t la sabiduría sin el zelo hace indoleHCes'y co b ard es; pero la sabiduría y e l zelo juntos form an el H eroe christiano. E s menester un z e la infatigable para entrar en las grandes empresas : es m enester una sabiduría-despejada p^ra conducirlas: veam os

la

( i ) L u c $ 2 1 , V.

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( m )la sabiduría de A tanasio , despues de haber visto su zelo.

H e dicho que pide á D ios la sabiduría;¡ pero con qué discreción! Sabe que Dios-, que hace algunas veces m ila g ro s , no los hace siem pre, y que e l hombre que debe obrar en todo esperando e l auxilio del Señor so lo , de­be trabajar de su p a r te , com o si nada espe­rara , ó com o si todo se hubiera de hacer por su trabajo. C o n estas miras tan santas nada om ite por hacerse ú til á la gloria de la R e li­gión , y a l bien.'de las alm as; se aplica desde los prim eros áños á tomar todos los conoci­m ientos propios del m inisterio para que D ios le ha e le g id o ; estudia, y tem iendo al mismo tiem po los escollos que hay en el estudio, y en e l uso de las ciencias, ni abre un libro, sin invocar ántes la gracia del enm endador de los sab io s, ni sin pedir la inteligencia, despues de la bon d ad , y del arreglo de sus costum bres,.com o D avid ( i) s ni s i n presen­tarse con la hum ildad , y la sumisión d e un íiiílo á flos ó rd en es, y á las decisiones de la Jgiesia estu d ia , pero h uye siem pre de: loslibros 5 de los escritos., de los M aestros sos-

p e-

( i ) Psalm. 11 8. V. 8a.

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( ^ 5 ) U 3 .pechosos ; es verdad que esta aversión es laque com ienza á suscitarle enem igos; ¿pero qué m ayor gloria que tener por enem igos los que lo son de Jesu-C hristo? A tanasio no tom a sus conocimientos sino de los libros sa­grados : busca la sabiduría de los antiguos inspirados de D ios ; se detiene en los P rofe­tas, conserva las relaciones de los H eroes de la R elig ión , medita las parábolas, repasa los Proverbios, estudia su sentido: no estudia úni­cam ente por ser sabio, eso seria curiosidad; no trabaja por adquirir reputación en e l con­cepto d é lo s h om bres, eso seria vanidad; no pretende vender en provecho suyo su cien­cia , eso seria un tráfico vergonzoso, estudia para su propia santificación , y para la edifi­cación de sus próxim os , para hacerse útil, y no considerable, para servir á la Ig lesia , y no á su am bición, parala gloria de D io s, ob­jeto el mas poderoso , e l mas d u lc e , á quien consagra todas sus tareas, todas sus luces.

Reconozcam os esta verdad por los efec­tos. ¿ E n qué em plea su ciencia , y sus raros talentos? E n hacer conocer á Jesu-Christo, extender su R e y n o , buscando la conversión, y no el gusto de las g e n te s , arrancando sus-

D p i-

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(2 6 )pros d el co razo n , y no m endigando aplau­sos 5 dexando á sus oyentes en una santa, y generosa com pundon , y no en una adm ira­ción seca y esteril. E m p lea su ciencia en defender la D ivinidad de Jesu-Christo ne­ga d a , y com batida por los A rrian os, en pro­bar que es H ijo de D io s , igual en la subs­tancia al P a d re , e te rn o , inm enso, om nipo­tente com o é l, en sostener la verd ad , la pu­reza de los demas misterios de nuestra santa fe , confundiendo los partidarios d el error, en v o lv e r al rebaño las ovejas que se habian se­parado, en inflam ar, en con firm ará sus her­manos. N osotros podemos decir de la sabidu­ría de Atanasio lo que decia la R eyn a de Sa- ba de la de Salom on : vuestra sabiduría es en efecto m ucho mas de lo que se dice ( i) . Sa­b id u ría , que ha disipado con su lu z toda la obscuridad de nuestros m isterios, que ha e x ­plicado la econom ía de la adorable Trinidad, que ha referido la generación eterna d el H i­jo de D io s , que ha penetrado todos los arca­nos de la Sagrada E scritu ra , todas las v e r­dades que e n c ie rra , todos los oráculos que

pro-

( i ) 3. Regum cap. 10. y . 7 .

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( n ) _pronuncia, todas las lecciones que da , todas las acciones que refiere, como diré despues, haciendo memoria de sus escritos. ¿ Y qué mas? Sabiduría que ha tenido presentes los mas famosos Heresiarcas , los H ereges mas obscuros, sus orácu los, sus respuestas, los artificios de todas las sectas, los medios de descubrirlas.

C on esta sabiduría h ab la : habla su cora- zon 5 y su le n g u a : pinta los males que la Iglesia padece, llama á los que temen y aman á D io s , para que hagan una causa con él : desciende al singular certam en, clama, insta oportuna y im portunam ente, en toda paciencia y doctrina, cita los oráculos de nuestros libros santos, las decisiones de los Concilios , y concluye que todas las Asam ­bleas de los Arrianos se deben proscribir co­mo cismáticas, que el ídolo Dagon no puede subsistir en presencia de la A rca santa, que los muros de la orgullosa Jericó son trastor­nados al sonido de estas divinas trompetas, que todas las hinchadas olas han de respetar el edificio fundado sobre la piedra firm e, que es preciso callar quando la Iglesia habla. N o podemos decir aquí, que Dios ha abierto la bo­ca de Atanasio, y le ha llenado del espíritu de

D 2 sa-

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sabiduría y de entendimiento ( i) ? ¿N o se ve cumplido el oráculo que anunció que vence- ria? ^Vencerá todas las tentaciones'^ Sus ad- versarios no pueden resistir al Espíritu divi- no que habla en é l ; están persuadidos de su doctrina, convencidos de sus argumentos, penetrados de su suavidad, confundidos de su inteligencia , y no pudiendo volverse contra la doctrina , se vuelven contra el Doctor.

N inguna prueba acredita mejor de ven­cedora la sabiduría de nuestro Santo, que es­ta contradicción que sufre de parte de los enemigos de la Iglesia. Esta es la suerte de Jesu-C hristo, que alumbrando á los que es­taban sentados en las tinieblas , y en las som­bras de la m uerte, ve volverse contra él los favorecidos, como el frenético contra el M é­dico que va á curarle, dice San Agustin (2). Esta es la suerte del Precursor, que da testi­monio de la verdad, y le vuelven persecu­ciones por beneficios, dice el mismo San A gus­tin (3) ; esta es la suerte delProto-M ártir E s- tevan , que lleno del Espíritu Santo , recon­viene á los Judíos de sus errores, y descar-

gan

( i ) Ecíesiast. (a) August. inPsalm. 63. advers. %• (3) IdemSerm, 10. in novis Sermonibus.

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. . 185( 2 p )

gan un torbellino de piedras contra él en recompensa d é la reconvención, como dicen las Actas de los Apóstoles ( i ), esta finalmen­te es la suerte de los varones Apostólicos, angustiados, afligidos, despojados de sus bie­nes , errantes por los bosques en odio de la verdad; y esta habia de ser la suerte de A ta­nasio , porque no es el siervo mas que su Se­ñor , ni el Discípulo sobre el Maestro (2).

¿Pero acaso han debilitado su zelo estas persecuciones? ¿Han cortado los triunfos á su sabiduría? N o por cierto. L a promesa del Señor se ha verificado : yo os daré una sabi­duría á que vuestros enemigos no podrán re­sistir (3). Sea Atanasio entregado á la altura de un mar proceloso, sepúltele entre sus on­das la tempestad, lleguen las aguas de la tri­bulación hasta Eu alm a, multipliqúense sobre los cabellos de su cabeza los que le aborre­cen de balde y sin razón , caygan sobre el todos los oprobrios, é ignominias de los que burlan á Jesu-Christo, viéndole tan abrasa­do , y consumido de zelo por su gloria , y mas resentido de las injurias que hacen al Se­

ñor,

SA ct. Apost. cap. 7 . V. 5 7 . (2) Joann. 1$. y. 20,L u c « 2 1 . V. I j*.

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ñor , que si las hicieran á él mismo ( i) ; sea unas veces depuesto de su D ign id ad , otras veces desterrado de su Silla ; obligúesele á andar fugitivo por los desiertos, confínesele en Treveris , esté escondido en una casa par­ticular 5 ó lo que causa h orror, sepultado por quatro meses en el mismo sepulcro de su Padre , ocúltese por espacio de cinco años entre las penalidades de una seca cister­na , emprenda , agitado de la borrasca mas furiosa que se habia visto , la peregrina­ción de una gran parte de la tierra : mu­chas son las tribulaciones de este justo, pero el Señor le mantiene en todas (-z), en todas vence como Pablo (3) ; sus perseguidores pe­lean contra é l , le buscan, pero no prevale­cen , como prometió Dios ájerem ias (4); ca­mina sobre el áspid y el basilisco, huella con una planta vencedora al león y al dragón (5); todo lo puede en quien le conforta (6).

¿ Q u ié n le conforta? ¿Q uién le sostiene en tan grande tribulación? L a sabiduría ver­dadera , la sabiduría triun fadora, que consis­

te,

( i ) Psalm. 68. P arafr.d e Lalleraand, (a ) Psalm .33. V- 19- (3) A d Rom . 8. V. 37. (4) Jerem. c. i . v , 19.( j ) Psalm. 90. V. 1 3. (6) A d Philipp. 4. v . 1 3.

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131 )te , como dice el Espíritu Santo, en el temor de D ios, en el horror, en la fuga del mal ( i) ; consiste en la fe v iva , en la esperanza firme, en la caridad ardiente; la fe le sustenta, la esperanza le consuela , la caridad le anima, y así está alegre en la adversidad, y es di­choso en medio de las mas grandes tribula­ciones. L a fe le sustenta, por la considera­ción de un Dios espirando en una C r u z ; ve que Dios forma en é l , por las adversidades que le envia, la imágen de su H ijo Crucifi­cado. L a esperanza le consuela, poniéndole delante la eterna recompensa, como á Tobías y á Pablo, y le hace decir con ellos : somos hijos de los Santos, y esperamos la recom­pensa que Dios tiene prometida á los que le sirven (2). N o vale nada, no merece el nom­bre de trabajo todo lo que padecemos , en comparación del premio que Dios nos tiene preparado (3). L a caridad le anim a, él ama mucho á D io s , y desea tener ocasion de ma­nifestarle este amor. N o hay prueba mas irre­cusable de é l , que padecer con gusto por el amado , y sabiendo que es voluntad suya que padezca, dice con tanta generosidad como

Job:

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[ J pJ o b : D adm e, Señor, á lo menos el consuelo de que pues gustáis que padezca, no tenga ningún alivio (i) .

En todas las ocasiones se mostró un dig­no Ministro de Jesu-Cliristo, como Pablo, en los trabajos, en las persecuciones, en los caminos, en los riesgos, en la sed , en la ham bre, en el frió , en la desnudez (2 ): de otros Santos se d ice, que no hubo ningún gé­nero de aflicción, en que no socorrieran á su próximo : de Atanasio , que no hubo ningún género de calam idad, que no padeciera en sí mismo. ¡Qué espectáculo para el mundo, para los A ngeles , y para los hombres! ver á este sabio puesto sobre el Olim po , burlando la furia de los vientos, y conservando en medio de los terremotos aquella mansedumbre chris­tiana , que no es efecto de un natural tímido, ni de un genio feliz , ni de una bondad natu­ral , sino de una paciencia hecha á prueba de todos los m ales, y de todas las injurias ; de una humildad profunda, que juzgándose me­recedora de todo desprecio , no cree que se le puede hacer injusticia ; de una continua

mor-

(i) H ac mihi sit consolatio ut affligens me dolore non pareat, Job 6. v. 10. (2) 2, A d C orinth, cap. d. v. 4.

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(33 )mortificación de las pasiones, que teniéndo­las sujetas á la razón y á la g racia , no las permite ningún movimiento desordenado; mansedumbre que supone*, y encierra todas las demas virtu d es; mansedumbre, que es una efusión de la unción del Espíritu Santo en el alma de Atanasio, y una señal sensible de la plenitud de Jesu-Christo en su cora^ zon. Atanasio se enoja contra el vicio , y el error; pero su mansedurnbre arregla la cor­rección , destierra las palabras asperas , qui­ta de las reiprehensiones todo lo que puede ofen d er,y hace qaá se. reconozcan como efec­tos 5 no de la pasión, sino de la caridad y del z e lo , porque se dirigen contra la cu lp a , no contra la persona, porque van á corregir al delinqüenle, no á desesperarle.

Por este mismo principio su mansedum­bre excluye toda queja , todo resentimiento, todo deseo de venganza, y hasta la tibieza, y la indiferencia por los que le han ofendi­do. Su corazon turbado por las ofensas que se cometen contra D io s , y por los agravios que se hacen á su Iglesia santa, es inaltera­ble a las injurias que miran á su persona, y si siente éstas es por la parte que tocan á D ios, y por el daño que se hacen los mismos

E trans-

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{ 3 4 )transgresores; pero él perdona generosamen­te las manos que le hieren, ruega áD ios por sus enem igos, les ama sinceramente , corres­ponde con beneficios á lo s agravios y con pa­ciencia, y silencio á las persecuciones. ¡Virtud santa de la mansedumbre tan am ada, y tan despreciada de los hom bres!'Virtud que fué e l alma del gobierno de M oyses (i). Virtud que D avid presentaba á Dios para mover su piedad (2 ); virtud que ha conservado la paz de los justos en las pruebas mas delicadas; virtud de que Jesu-Christo se propuso por exem plar y modelo (3). D avid dixo con mu­cha anticipación, que su diestra le sacaría fe­lizmente de todos sus empeños por la verdad, por la mansedumbre y por la justicia (4). San Agustin dixo despues, que venció por su man­sedumbre al demonio (5). Atanasio fiel imi­tador de Jesu-Christo sale prodigiosamente de las aguas de la contradicción ; su sabidu^ ría vence; su mansedumbre corona los triun­fos de su sabiduría. Vencerá : los sucesos lo acreditan.

( í ) Eccíesiast. 4^. v. 4 . (2) Psalm. 1 2 1 . v . i .(3) M ath. I I . V. 29. (4) Psalm. 4 4 . v . 6.(^) D . August. ÍD Psalm»

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I I L * S u c e s o s g l o r i o s o L

Quando el brazo del Omnipotente está empeñado en conducir por una brillante car­rera de prodigios á estos hombres de sabidu­ría y de zeio , son vanos todos los esfuerzos del mundo para impedir sus progresos. N i ellos hacen caso de las contradicciones de los hombres porque saben m uy bien que á pesar de ellas arribarán al término que les señaló la providencia. Consultad sobre este punto á D avid , á Job, y al grande A póstol Pablo, y vereis con que serenidad se explican sobre esta conjuración de sus enem igos, y quan seguros se consideran, estando baxo la protección de D ios: porque al fin prevaliece la voluntad suprema á quien nadie puede re­sistir. Si pone sus palabras en la boca de Je­rem ías, para que sean fructuosas, le asegura al mismo tiempo , que los que pelearen con­tra é l, no saldrán con sus intentos; si ha ele­gido á los Apóstoles para que alumbren al mundo, para que produzcan unos frutos de eterna duración, se verifica así por mas es­fuerzos que haga el infierno contra estos frutos.

E 2 C o n

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( 3 6 )Con esta mira eligió á Athanasio, y lo

manifestó al Abad Pacomio : Anunciará á las Iglesias la verdad del Evangelio'^ es decir, pro­ducirá frutos de vida eterna, serán gloriosos sus sucesos. Para que lo sean él abraza todos los medios, los mas seguros,- y los mas efica­ces , que la sabiduría le inspira. E l junta la acción á la oracion , y el estudio á las humil­des súplicas. Para santificar sus ovejas comien­za por su propia santificación, y nada pide en e lla s , que no se les dé práctico en sus exemplos. Destinado á predicar los precep­tos del Altísim o sobre el M onte Santo de Sion, se percibe su voz semejante á aquella que David figuró en los vientos, tempesta­des y truenos : voz que resuena sobre toda la extensión de las agu as, que troncha los mas altos cedros, que lleva el asombro hasta los desiertos mas rem otos, que penetra hasta el centro de las breñas intrincadas, que hace abortar ias fieras , que congrega á todos i los hombres en el tem plo del Señor pafa .cantar sus alabanzas (i) . Esta es la voz de Atanasio, ó por decirlo m ejor, Atanasio es el órga­no , pero la voz;es de D ios, que anuacia su

gran-

( i ) Psalm. 28, á V. 3.

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( 37)grandeza , su virtud , su poder, sus su­cesos.

¿ Y quáles son estos? En todas partes na­cen las palmas y los laureles debaxo sus pies; si se pone á la frente de sus enemigos, se cubren de confusion; si disputa con ellos quedan avergonzados ; algunos que se mues- tran rebeldes en el principio, quedan rendi­dos al calor de su espíritu, como la cera por la actividad del fuego ; el mortal odio, la ra­bia inútil de los mas obstinados , hace la g lo­ria de Atanasio, acaba su elogio , y confirma nuestra fe. Y o llamo por testigos de esta ver­dad al C ielo y á la tie rra , á los Angeles-que le acompañan, á los bienaventurados que ce­lebran sus v ictorias, al Espíritu Santo que habla en é l , á los H ereges que conven­ce por sus discursos,á los pecadores que con­vierte por sus exem plos, á los justos que alien­ta por su espíritu, á los sabios que instruye por sus obras, á los enfermos que cura por sus palabras, á la Iglesia que hace triunfar por su zelo. Todos admiran á este Caudillo tan infatigable en sus empresas, como M o y­ses, Phinees , E lias, el Bautista , P ablo; que no cesa en el trabajo, y que coge de su tra­bajo preciosos frutos. L a gloria le s igu e, co­

mo\

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( 3 8 )mo la sombra al cuerpo. Dios le corona conlos sucesos mas gloriosos.

Pero qué gloria es e s ta , diréis vosotros, ¿cómo compongo yo esta gloria con la vida que hizo Atanasio? En quarenta y seis años de Pontificado , apenas le encontramos en su Iglesia conduciendo en paz el rebaño que Dios le encomendó ; que le destierran , que le deponen , que le restituyen , que vuelven á desterrarle; que él huye, que hurta el cuer­po al furor de sus enemigos , que se oculta en los desiertos, que se esconde en los sepul­cros , y en las cavernas de Ja tie rra , esto es lo que hallamos en su Historia. ¿Pues en dón­de están los sucesos gloriosos que y o digo? R espondo, que estos son los caminos admira­b les, que Dios ha señalado á algunos de sus Santos, como dice la Iglesia ( i ) ; á unos dió una morada fixa en la tie rra , y les hizo in­visibles á sus enemigos : á otros los conduxo, y les hizo pasar sin daño por medio de los mas caudalosos rios (2); á otros vistió de alas, con que volaron, sin desfallecer, hasta el lu­

gar

( 1 ) Sancti tui Domine mirobile consecuti sunt iter, Ec-* clesiast. in offic. M art.

(2 ) Ue invenirentur illtesi iñ aqtíis validis» Ibid.

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( 39)gar que convenia ( i) . A sí pues guia á A ta ­nasio , y conservándole para aliento y defen­sa de su Ig lesia , le avisa de la persecución, le manda trasladarse de un pueblo á otro , di­rige sus pasos, está con él en la tribulación, le libra de ella y le glorifica , quando es su voluntad.

Atanasio no se separa de su Iglesia , no se resuelve á la fu g a , sin particular inspira­ción. Oigamos lo que escribe sobre esto , pa­ra satisfacción de todos. En la L e y antigua, d ice, habia Ciudades de refugio, para que los perseguidos, y amenazados de m uerte, pu­dieran tomar asilo , y viniendo al mundo el V erbo del Padre, que habia hablado ántes á M oyses , dixo á los suyos : quando os persi­guieren en una Ciudad , huid á otra ; quan­do se viere la abominación de la desolación, que predixo el Profeta D a n ie l, los que estu­vieren en Judea, huyan á los montes.... E l mismo Verbo D ivino,h ech o hombre por nos­otros , tuvo á bien esconderse quando le bus­caban, y declinar el furor de la persecución, hasta que llegando el tiempo determinado por

e l

( i ) Asium tntpem as ut aquila^ vohhunt & non deficienu Xbid.

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( 4 0 )

el m ism o, para padecer por to d o s , se entre­gó voluntariamente á sus enemigos. Los Dis­cípulos aprendieron del M aestro, y sin dexar de pelear legítimamente contra sus persegui­dores, huian de ellos y se ocultaban, porque ignorando lo que la divina Providencia tenia determ inado, y sabiendo que las suertes de los hombres están en las manos de D io s , y que él es quien mortifica y v iv ifica , perseve­raban hasta el fin , desnudos, angustiados, afligidos, errantes en la soledad, escondidos en los bosques , hasta que llegara la hora se­ñalada para su muerte, ó el mismo Señor les hablara y les entregara á sus perseguidores, así como quisiera disponerlo (i) .

A s í habla Atanasio : estos son los funda­mentos sobre que se apoya su fu g a , estos los exem plos que s ig u e , estas las disposiciones en que se h a lla , y e l que manejó con tanto valor la espada de la divina palabra en el cam po, maneja con igual destreza la pluma en e l desierto; quando ha podido sostenerse en m edio de sus en em igo s, quando su furor ha dado algunas tr e g u a s , em plea aquellos bre­ves espacios de tiem po o p o rtu n o , ó en jun ­

tar

( i ) A tañas, in A p o lo g . de fuga sua.

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( 41 )tar Concilios , para tratar de la pureza de la f e ( i ) , ó en asistir á otros que se juntan, pa­ra exterminar los errores , ó en visitar los Prín cipes, y hablar de los testimonios de Dios en su presencia (2 ) , ó en buscar en Roma la cabeza de la Iglesia, á quien preten­dían sorprehender contra él con falsas dela­ciones (3) : quando es preciso ceder al tor­rente de la tribulación, y valerse de las alas para huir al desierto, se emplea en adorar á su D ios, en venerar sus juicios, en pedir por la Santa Ig lesia , en escribir libros en defen­sa de la fe ; así siempre trabaja, siempre edi­fica, siempre vence. Tertuliano decia , que la sangre^de los M ártires era una semilla di?i- v in a , qué multiplicaba los christianos , en­tonces no habia voz mas eloqüente, ni mas sincera q u e ja de la sangre, porque no ha­bia mas argutnentos que las amenazas y los suplicios; pero ofreciéndose otros combates, proporciona otras armas el que guarda á Is­rael , y suscita al grande Atanasio , para que puesto en medio del pueblo confunda ios he- reges con su v o z , y escondido en ■ el desier­

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( i ) Historia Gen. citada, pág. i 6 r . (2) En la misma pag. 162. 164. y 1 7 1 , Hisíoria c itada, pág. 163,

F

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( 4 0to instruya, y fortalezca los fieles cón su plu­ma , y en el desierto , como en el poblado sea un espejo de paciencia, de humildad , de caridad , de fortaleza, de zelo , de todas las virtudes.

Espejo , que no pudo empañar el aliento venenoso de los enemigos de la Ig le s ia ; si Dios , incomprehensible en sus consejos so­bre los hijos de los hombres, ha permitido tan íerribles persecuciones contra este jus­to , para que en ellas se labrase una coro­na de piedras preciosas, no solo ha estado con él en la tribulación , haciéndole supe­rior á ella , sino que siempre ha separado

causa de la de los criminales: Esta es la -súplica que el Salvador hizo á su Padre por e l Profeta ( i) . E l Padre le o y ó , y acreditó ^ or los efectos, la providencia que habia to­mado sobre e s to : pues si permite que su Hi-« jo sea tratado como malhechor siempre, sus­cita alguna lengua fiel que testifique su ino- <e ic ia : en la Circuncisión se hum illa; pero -allí se le da el nombre de Jesús, que mani­fiesta su oficio de Salvador ; en el Jordán va á recibir el Bautism o, y aparece comprehen-

dL

( i ) Paalm. 4 ?. V. I.

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( 4 3 )dido en el pecado ; pero una voz del Cielo, que se percibe, le declara por H ijo de Dios: en el Calvario es mirado como un malhechor, pero un Ladrón convertido vuelve por su causa á la vista de todos.

También ha cuidado el Señor de su fiel Ministro Atanasio : no ha desamparado á es­te justo vendido , no ha dexado solo á este inocente desterrado; ha baxado con él á las cabernas mas profundas de la tierra, y quan­do sus enemigos han hecho los mayores es­fuerzos para infamarle , para borrar su nom­b re, ó hacerle odioso, el Señor ha suscita­do Artifices que levantarán hasta la cumbre del edificio místico la piedra que ellos repro-* baban. Si en e l Concilio de Tiro se le re-* prende como á hombre que ha errado, y se le hace estar en pie , como r e o , en el de N i­céa , y en otros se aplaude su doctrina , y se le colma de elogios ÿ si el Emperador Cons­tancio le destierra , Joviano apetece su pre- sencia, se consuela con sus cartas, solicita sus instrucciones , y le mira como á un hom­bre verdaderamente apostólico^ si los A rria- nos no dexan piedra sin mover por desacre­ditarle con el supremo P astor, el Papa Julio reconoce su distinguido m érito, admira la

F 2 pu-‘

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( 4 4 )pureza de su doctrina , y le tiene á su lado, por espacio de.trps años, para tratar con él sobre el remedio de los males que afligen á. la Iglesia; si algunos pueblos engañados subs­criben á la condenación de este varón santo, la Iglesia de Alexandría se viste de luto cin­co v e c e s , por la ausencia de su zeloso Pas­to r , y otras tantas explica con extraordina­rias demostraciones el gozo , quando le ve entrar por sus puertas ( i ) , finalmente, si en­tre las gentes son varias las opiniones acer­ca de Atanasio, e&cierto que él no tiene mas enemigos que los enemigos de la fe y de la virtud. Estos le aborrecen, le miran con hor­ror huyen de su presencia, como las aves nocturnas de la lu z, por la-rason que dice el Evangelio (a); mas los fieles verdaderos,Jos que tenfien á Dios., los que profesan la pur» reza de su fe , le aman, le buscan, y admi- ran en él al enviado del Señor para reparar las perdidas de la R elig ión , vengar sus ultra- ges,,defender.sus dogm as, mantener su cul­to 5 y conservar sus leyes.

Admiran en él el z e lo , la sabiduría, lasvir-

( 0 Historia citada , pág. 1^9. y en otras.Joann, 3. y. 20.

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(45 )virtu d es, los sucesos de todos los famosos Guerreros de la fe ; porque si Basilio ha de­fendido la Divinidad del Espíritu Santo ho­llando la soberbia cerviz de Ebion y M ace­donio; si G regorio de N acianzo ha dispa­rado rayos contra la idolatría de Juliano el Apostata ; si Ambrosio ha hablado con ente­reza á T eodosio, y ha reprimido á M áxhuo; si Augustino ha luchado con una mano con­tra Donato y Pelagio , y ha protegido con otra los Profetas, y los Evangelistas; si G e­rónimo ha postrado á sus plantas á Joviniano y Vigilancio , y ha levantado el glorioso es­tandarte de la virginidad y del ayuno ; si Crisostomo ha mirado con igual despreciólos oprobios, que los aplausos, si G regorio el grande ha quitado una venda á Inglaterra, y ha condenado á Alauricio; á Atanasio ha fia­do Dios iguales combates , y para conducir­se en ellos, le ha adornado de las virtudes de esos. H eroes; muchos de ellos se lo propu- fiiéron por dechado, y se formaron unos per­fectos Prelados sobre exemplar tan excelente.

N o pregunte ya el Profeta : ¿qué es lo que pretendemos en los caminos de E gypto ( i }?

A l l i

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( 4 ^ )A llí estuvo el antiguo Josef por la salud de sus hermanos ( i ) , allí estuvo el Salvador del mundo para derribar sus ídolos (2), allí es­tuvo el Abad Antonio para enseñar la virtud con el e xem p lo , y allí buscamos á nuestro A tan asio , que gobierna sus herm anos, que sostiene el pueblo, que arruina los ídolos del error y del v ic io , que da practicadas las vir­tudes mas difíciles, y que convierte las aguas turbias de E gyp to en aguas cristalinas de la mas pura doctrina; allí buscam os, repito, á Atanasio, que elevado á la silla Patriarcal, ha padecido inmensos trabajos en la defensa de nuestra santa fe , ha vencido una espanto­sa cadena de adversidades, ha sido coronado de gloriosos sucesos, acreedor á la estima­ción de toda la Iglesia , y á los elogios de los mas grandes Doctores del Christianismo.

E l ha podida decir como Pablo : he pe­leado una buena batalla , he visto muchas campañas, he consumado la carrera, he con­servado el sagrado depósito de la f e ; ya no me resta sino la corona de Justicia (3). N a­ció el año de 2 9 4 ; murió el de 3 7 3 , en el 2

de

( i ) Genes. 4 f . v . (2) Isaiae 19 , v« i*(3 ) 3. ad Thim oth. cap. 4« y . $.

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( 47)de M ayo ; fué Obispo de Alexandría por es­pacio de 4 6 años : murió en paz á los 7 9 de su edad ( 1 ) ; y si la persecución se extendió mas allá de su vida , sus sucesos gloriosos, y sus victorias se continúan despues de su muerte. E l Salvador del mundo habia dicho á sus A p ó sto les, que sus frutos serian per­manentes , y también lo dixo de los frutos de Atanasio. Su muerte no ha sido como la de Alexandro , que en un mismo momento dexa de reynar y de vencer, sino como la de Sansón, que aun muriendo vence á los filisteos. ¿ Y por qué no podremos d e c ir , que habiendo resplandecido como el sol en la casa de Dios, no muere , sino que se esconde , y vuelve á renacer , como aquel astro para alumbrar to­dos los días el globo de la tierra ? L o alum­bra por sus escritos : estos son los frutos per­manentes ; frutos de l u z , en que brilla la bondad , la justicia , y la verdad, como dice el Apóstol (2).

Obras de Atanasio, obras admirables por la ocasion , por los lugares en que se han es­crito , por su universalidad, por su carácter,

por

(1) Historia c it a d a , pág. 17 8 . (2) D . Paulus ad Ephes. y, V. 9.

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( 48)por su solidez , por los elogios que han me­recido á los mayores sabios.

I. ¿Quándo escribió Atanasio? ¿E n qué lugares compuso sus obras? ellas parecen mi­lagrosas. Pablo engendra hijos de su espíritu en las prisiones. Atanasio produce sus obras preciosas en los caminos, en los desiertos, ea las cisternas, en los sepulcros ; odiado, per­seguido, obligado á retirarse de la malicia de sus enemigos ; en toda situación honra su mi­nisterio ( i ) , se muestra un digno obrero , co­mo Pablo, en todas partes, se aprovecha del tiempo para hacer bien á todos , y especial­mente á los domésticos de la f e , como acon­sejaba el mismo Apóstol (2); libre su cora­zon , sereno su entendimiento , en medio de un mar furiosamente alterado, allí fabrica ar­mas para los soldados fieles de Jesu-Christo, allí escribe libros útilísimos con tanto reposo; como pudiera hacerlo en el gabinete mas re­tirado , y cómodo.

II. Universalidad de sus obras. Salomon disputó desde el hisopo, que sale de la pa­red , hasta el Cedro que descuella en el Lí-r baño : nada se ocultó á su penetración pro­

fu n-

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( 49)funda; escribió lib ro s, compuso versos, ha­bló parábolas. Atanasio tiene Un número pro­digioso de obras polém icas, históricas, mo­rales, en que trata las materias mas importan­tes ; trata de nuestros libros canónicos , de la tradición, de la R eligión verdadera, de la naturaleza de un Dios en tres Personas; de la Persona del P a d re , de la Persona del Hijo, y del Espíritu Santo, y de su Divinidad con­tra A r r io , y Macedonio ; de la creación , y el estado del hombre ántes y despues del pe­cado, de la Encarnación del V e rb o , contra los A polinaristas, de la reparación del mun­do, de la fundación de la Iglesia, de la nece­sidad , y eficacia de la g racia , de todos, y de cada uno de los Sacramentos , de los grados del ministerio Eclesiástico , de la Santísima V irg e n , de los A n geles, de los Apóstoles , de los M ártires, de las virtudes; y para decirlo en una palabra, no hay materias importan­tes , no hay verdades dignas de explicarse á los fieles, ó para su instrucción ó para su pre­caución , que Atanasio no trate ( i ) ; además de estas obras tienen una portentosa multitud de cartas dirigidas á los R eyes, Emperadores, O bispos, Sacerdotes, Diáconos, á los solita­

rios,(i) Historia General, pág. 298,

G

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. ( 5o ) ,rios, al pueblo, en que da, ó la instrucción, ó la lu z , ó el aliento, ó el desengaño en las mate­rias de la fe , así como pedían las turbaciones de la Iglesia , por los sequaces del error ( i ); de esta universalidad de sus obras puede decirse lo mismo que de la actividad del sol.

III, Carácter de las obras de Atanasio. E l Profeta Ezequiel comió un libro que se le presentó (2). Y o no sé si Atanasio comió aquel libro de los siete se llos, que ninguno podía a b rir , ni aun mirar en el C ie lo , ni en la tier­ra (3); pero si para explicar el gran Padre San Agustín la elevación del Discípulo ama­do en su obra del A pocalipsi, dice , que su respiración ó su aliento era de lo que habia bebido (4), bien podemos decir que los escri­tos de Atanasio son según la naturaleza de las viandas espirituales de que se ha alimentado. Em plea la escritura sagrada diestramente, pe­netra el sentido, descubre las verdades, halla en las expresiones simbólicas las imágenes ■brillantes de los Profetas, y las figuras de los misterios; se pone luego en la dificultad de los puntos que trata, y los trata siempre con .magestad , con claridad, con cu ltu ra , con

■ c .

Íi ) L a misma ¿ 2 5 7 . (2) Ezeq. 3. á v. t .3) Apocalip. y .3 . (4.) Aügust. in Joann. tr a c t í jó .

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( 5 0 . 19*erudición , con modestia , con hum ildad, y con una viveza penetrante, que llega hasta el corazon : cada palabra suya es una espada de dos filo s , es una flecha de salud.

IV . Solidez de sus ob ras, solidez quando combate los errores, quando establece las ver­dades , quando dirige las costumbres. Solidez quando combate los errores; de los partidarios del cism a, unos caen sobre esta p ied ra, y se hacen pedazos, otros son cogidos debaxo su peso, y quedan oprim idos; estos son Arrio, M e le c io , Macedonio , A polinario, Ursacio,V alente E utiques;Paulo Samosateno, con to­da la gavilla de sus sequaces. Solidez quando establece las verdades, quando trata del in- ■efable M isterio de la Trinidad Santísima , de la consubstancialidad de las tres personas ( i) , de la Encarnación del V erb o, de la Asamblea de los fieles, de todos los M isterios, que la Iglesia nos propone. Solidez quando dirige las costumbres , quando trata de la inocencia d el primer hombre , de los daños que siguie- yon á Su transgresión ,-del manantial del pe­cado que contrahemos, del despojo de la jus­tic ia , del reconocimiento qi^ )debemos.á,Dios, de la sumisión, de la confianza, de la humil­

dad,\ ^( i ) H istoria G en. pág. 1 7 3 . '

G 2

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{ 5 0d a d , de la necesidad de o ra r , ¿ y qué mas di­ré? Solidez con que señala reglas sabias para la disciplina , máximas seguras para la moral, consejos elevados para la perfección. En to­das estas obras, de las quales unas poseemos, y otras se han perdido ( i) siempre proporcio­na el estilo al asunto que trata ; sus discursos tienen gracia, fuerza y sobriedad, sus pruebas son claras, casi siempre apoyadas sobre la au­toridad de las divinas E scrituras, y acompa­ñadas algunas veces de símiles ó comparacio­nes para hacerlas mas sensibles, sus cartas, y sobre todo sus A p ologías, manifiestan á un mismo tiempo la viveza y el va lor, la ele­gancia, y la nobleza (2); yo diria que este cú­mulo de escritos forma aquel vaso de oro sór lido que miraba el E clesiástico , adornado de todas las piedras preciosas.

V . E logio que han hecho de ellas los ma­yores sabios. ¿Quién las ha visto sin admirar­las primero , y sin darlas despues el debido tributo de una singular alabanza? E l Doctísi­mo Phocib las leyó .cp n mucho cuidada^ y dedicó despues varios Códices para publicar su excelencia (13) San G regorio de Naciatizo

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( i') L a misma pág. agy- (2) H istor. citada , pag. 16 7 .(3) Phocio en su BiblUlh» ; , r' ^

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{ 5 3 )y San Basilio tomároii de ellas todas las ar­mas para continuarla guerra contra el A rria- nismo ( i) : estos mismos .Doctores, con San G erón im o, con el Papa Julio , con los Escri­tores Eclesiásticos mas célebres en la antigüe­dad, han hecho justicia al superior mérito de estas obras (2). E l Abad Com o decia : que si se hallase algún opúsculo de Atanasio, y faltase papel para copiarle, se debia trasladar^ y bor­dar sobre el propio vestido (3); que alabar á Atanasio, era alabarla virtud misma , porque todas las virtudes se han encerrado en su al­m a, han aparecido en su conducta, y brillan en sus escritos. E l ha sido mirado como el Pa­dre de la fe orthodoxa, dice San Epifanio: como un Obispo en quien se veia la idea per­fecta de la justicia , dice L u cífero , Obispo de C a lle r , como una regla inmutable de la ver­dadera fe , dice San C irilo de Alexandría (4), A s i han hablado de Atanasio los principales Heroes del christianismo.

Nosotros oimos todo esto de las virtudes- de los trabajos , de los servicios de Atanasio por la Iglesia , y si no nos aprovechamos de ;estos exem plos, nos hacemos mas culpables,

por-

( i ) Histor. pág, i6 8 . (2) Pág, 1 7 3 . (3) A ño Christ, z de M ayo. (4) H istor. G en, pág, 17 9 ,

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( 54)porque como decia el P. San L een : Gravant audita ^nisi suscipiantur inútanda. San Bernar­do decia, que debemos considerar atentamen­te tres cosas en los Santos, primera los socor­ros que nos alcanzan del Señor por su inter­cesión poderosa : segunda los exemplos de vir­tud que nos han dexado, tercera la confusion de que nos cubren quando no seguimos esos exem plos ( i) . Los Santos han sido lo que so­mos nosotros, y nosotros podemos ser lo que ellos son, dice San Juan Crisòstom o, si hace­mos lo que han hecho (2). L a preocupación, ó el error que nos domina, y nos hace ser precisamente unos admiradores ociosos de las acciones de los Santos, consiste en pararnos a considerar aquello que hay de brillante en su vida , los m ilagros, las profecías, los éxtasis, las austeridades, la renuncia de sus bienes; aquí nos detenemos, quando leemos su histo­ria , ó quando oimos su e lo g io , y al ver estas cosas tan grandes nos admiramos y decimos: estos han sido unos hombres singulares; ¿quién

les podrá imitar?A qu í entra San Juan Crisostom o, dicien­

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( I ) Tria s m t , qux in fest h i t atibas Sanctorum vigiUnter considerare debemus , auxilium Sancti^ exemplum ejas^ confu" sonem nostrem. Bernar. Serm. in v ig ilia SS. Apost.

(a) Chrisost. de Martyribus.

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( 5 5 )d o ; quitad de esas historias todo lo que hay de misterioso y de extraordinario, porque esto no es de esencia de la santidad, y encontrareis que las virtudes de los Santos siempre han si­do las mismas; una fe v iva , una esperanza fír­me, una caridad ardiente, todos han mostrado zelo por la Iglesia , paciencia en los trabajos, buena fe en el com ercio, integridad en las cos­tumbres, desprendimiento de los bienes tem­porales, generosidad en perdonar las injurias, moderación en la prosperidad , compasion en las aflicciones de sus herm anos; y quando se nos exhorta á imitar á los Santos, no se nos di­ce que nos distingamos por acciones milagro­sas , sino por costumbres christianas, no que busquemos la vida extraordinaria de los A na­coretas , sino que sigamos la vida común que nos señala el Evangelio.

A si quando la Santa Iglesia nos propone al grande Atanasio para la im itación, separa de él aquellos penosos viagesque hizo, aque-* líos combates fuertes que sostuvo, aquellos destierros prolixos á que fué condenado, aque- lias obras prodigiosas que escribió; para todo esto le dió el Señor zelo , talento, firm eza, asi como exigian las empresasá.que le habia des­tinado; perq ello era extraordinario : Dios le confió esas empresas, y las que nos confía,las

que

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( 5<5 )que nos manda seg u ir, en las que hemos de imitar á Atanasio son diferentes. Estas son las virtudes iguales que encontramos en é l; Pares virtutes : el amor á D ios, el zelo por su g lo ­ria, la caridad con el próxim o, el desprendi­miento de las cosas tem porales, la humildad christiana, la paciencia en los trabajos, el per- don de las injurias, la disposición para sufrirlo todo , para emprenderlo todo, para sacrificar­lo todo ántes que faltar á la pureza de nues­tra santa fe , la cautela en nuestros pasos, la modestia en nuestras acciones, la moderación en nuestras palabras : esto es lo que tenemos y lo que debemos imitar : esto es lo que la Iglesia nos propone, esto es lo que Dios nos pide, dándonos al mismo tiempo sus auxilios, sin los quales nada podemos : para esto mismo nos servirá la protección de Atanasio, que se­guro de su felicidad , está solícito de la nues­tra , como decia San Bernardo , hablando de otro justo ( i) ; la devocion verdadera, que con­siste en la imitación de estas virtudes, le em­peñará cada dia mas en nuestro favor, para alcanzarnos aquí los auxilios de la divina gra­c ia , y despues el descanso eterno de la G lo ­

ria. A d quam c.( i ) S. Bernar. Serm. 2. de S. V icto re .

O . S. C . S. R . E .

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