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O R A C I O N P A N E G Í R I C A
] D J E S A N A T A W A S I O ,
P A T R I A R C A D E A L E X A N D R Í A ,
y D O C T O R D E L A I G L E S I A .
p r e d i c a d a
EN E L ORATORIO PÚBLICO DE L A CALLE DEL OLIVAR.
EL DIA 2 DE MAYO DE ESTE A í5o DE I 7 9 4 *
P O R
E t R . P. F R , M A N U E L D E ESPINOSA , D E L A RE G U LA R OBSERVANCIA D E S A N FRANCISCO , D E F IN ID O R T P A D R E
D E SU PROVINCIA D E ARAGON , TEOLOGO CONSULTOR
D E LA R E A L JUNTA D E LA CONCEPCION POR L A O R D E N
D E CARLOS TERCERO , T PREDICADOR D E s . m ,
L A D A Á L A L U Z P Ú B L I C A
D 0 2 T / í T A S f A S l O M j i R T I I f , V A R A O X . O S í Z J t J 3 E Z • T A J ^ T O ,T A UJ a KJ ^ TO D E S V DEVOÇZON,
MADRID:E N L A O F I C I N A D E D O N B E N I T O C A N O .
A Ñ O D E 1 7 9 4 .
f- D i E i o a i ^ A q Í Í O I O A Í Í O
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Vas electionis est mihi is te , ut portet nomen meum ; ego enim ostendam illi quanta opor- teat eum pro nomine meo patu A c t. A post. 9.
V . 1 5 . & 1 6 .
E s t e es un vaso escogido para llevar la gloria de mi n o m b re, y anunciarla á los G e n t i le s , á los R e y e s y á los Príncipes del m undo, y y o mismo le manifestaré y prevendré lo m ucho que ha de padecer en esta grande empresa. A s í hablaba D ios á Ananías en D am asco quando le enviaba á buscar á Saulo transformado y a en otro hombre por la gracia del S eñ o r; y casi en los mismos términos habló al A bad P aco m io , quando A ta - nasio fué prom ovido á la S illa Patriarcal de A lexandría. Y o le he p u esto , d ix o , por colu m n a, y por lum brera de la Iglesia: muchas tribulaciones , y calum nias tendrá que padecer en defensa de la fe y de la v irtu d ; pero será siem pre sostenido por la gracia de Jesu- C h r is to , vencerá todas las tentaciones , y anunciará á las Iglesias la verdad d el E v a n - gelio ( i) .
E n( i ) A no Christiano día 1 , de M ayo.
A 2
E n efecto Atanasio es un vaso de elección com o P a b lo ; e l Señor le ha confiado, com o á aquel las mas im portantes empresas: ha sido el oráculo d e su sig lo , la colum na de la fe , el A th lan te de la Ig lesia , e l m odélo de la perfección para todos los estados , en los qu alessup o unir con e l mas precioso enlace el v a lo r , la v irtu d , y la seguridad en medio de los peligros. Si' se m ira escondido en los d esiertos, parece el dechado de la vicia erem ítica 5 si en el candelero de la Prelacia, parece que han resucitado en él los prim eros Pastores del christianismo. Si se hace reflexión sobre los sucesos de su v id a , parece que resucitó en él e l espíritu y la vida de Pablo, porque representó, com o é l á Jesu-Christo, á su g ra c ia , á su Ig le sia , á su E v a n g e lio , y á su C ru z friendo M ártir ardiente de la C r u z , D octor ilustrado del E v a n g e lio , A p ó sto l universal de la I g le s ia , y obra perfecta de la gracia.
Parece que D io s , admirable en sus Santos , ha querido hacerse adm irable por un nuevo camino en A tanasio, form ándole con e l poder de su brazo, com o un prodigio, com puesto de muchos m ilagros. L o s m ilagros, dice Santo T om as, se llam an en la Sagrada
E s-
( s ) '7 3E scritura v irtu d e s , señales y prodigios. V ir tudes porque son sobre las fuerzas de la naturaleza ; señales quando manifiestan alguna cosa sobrenatural, y prodigios quando son en un grado de excelencia extraordinaria; de estas tres maneras son adm irables los Santos, ó D ios es adm irable en ellos. Adm irables por las v irtu d e s , que los elevan sobre la naturaleza ; adm irables, com o señales v is ib le s , que manifiestan las riquezas invisibles de la gracia que D ios ha derramado abundantemente en e llo s , com o decia e l A p ó sto l ( i ) ; y mas adm irables, com o prodigios , quando su santidad es mas b rillan te , quando aparecen, por decirlo a s í, de mas léjos , com o las grandes montañas (2 ) , quando D ios nos propone en ellos aquel todo form ado de porciones que parecen contrarias, quando hace nacer la v ida de la m uerte, la lu z de las tin ieblas, quando observa en su santificación aquella conducta , que admiraba Tertuliano con tanta razón (3). ,
E n tre los muchos justos conducidos pores-
( i ) A d Ephes. I. (2) Propter excellentiam autem di- cuntur portenta , vel prodigia quasi procul alíquid osten- dentia, D . Thom . (3) D e Resurrect. Carnis cap. 10.
estas extraordinarias sen d as, h ay en Atana- sio motivos esp ecia les, para que le miremos com o un p ro d ig io , que D ios presentó á los ojos del mundo ( i ) : elegido para sostener los intereses del mismo D io s, defender la pureza de la fe , conservar la propiedad, los atributos de las personas d iv in as, distinguir en el V erbo Encarnado lo que tomó de lo que tenia , y hacer en todo la causa común de la I g le s ia , entra en una carrera la mas dura y escabrosa de persecuciones y trab ajo s; fu gitivo casi siem pre por la fuerza y la violencia de la tem p estad , desterrado de su silla , separado de su esp osa, oculto en los desiertos, y en las cavernas de la tierra , su vida form a en los A n ales Eclesiásticos la época mas extrañ a, y de que se hallan p o co s , ó ningún exem p lar; pero si los dias de esa preciosa v ida no se parecen unos á o tr o s , é l es en tanta vicisitud y contradicción , siem pre sem ejante á sí m ism o, y en virtud del que le ha enviado pelea valerosam ente las batallas, com o D a v id ; anuncia á la casa de Israel sus iniquidades, com o Jerem ías, restablece la observancia de la L e y , com o E sdras, repara las
rui-
ruinas del tem plo de D i o s , com o e l M aca- beo 5 defiende la D ivinidad de Jesu-Christo, se opone á los progresos de una heregía fu riosa y acred itad a, á los E dictos injustos de los Em peradores Arrianos , á los enredos de la C o rte de C on stan cio , á los artificios de los H ereges mas astu to s, á las decisiones de sus conciliábulos 5 y sin escuchar las promesas, ni asustarse por las amenazas , rom pe los laz o s , que se han tendido para sorprehender la inocencia, profesa la fe de N icéa en el O riente y en e l O ccid en te, la predica en A lex a n dria 5 y la conserva en E g y p to .
Para poner en orden esta m ultitud de acciones g lo rio sa s, para com prehendér baxo una idea sencilla la v o ca c io n , los trabajos, las victorias , los sucesos del incom parable A tan asio , fixémonos en las palabras que oyó e l A bad Pacomio. Padecerá^ vencerá^ anttn* dará. Padecerá con valor por la gloria de D ios , cu yo zelo le consum e j vencerá en todas las batallas, porque sus enem igos no podran resistir la sabiduría, y e l espíritu que habla en é lj anunciará la verdad del E va n g e l io , porque D ios le ha enviado para producir frutos permanentes. Todo lo hará ma- nejaudo diestram ente las armas de la virtud
de
de D ios 5 que le ha dado un zelo intrepido, una sabiduría ven ced o ra , unos sucesos g lo riosos. P or aquí propondré las empresas del gran Patriarca de A lexan d ria , pero para hablar de ellas d ignam en te, y juntar á su elogio nuestro p ro vech o , necesito é im ploro los auxilios de la divina gracia.
I.® Z elo infatigable.
Solo e l zelo de la gloria de D ios tiene las llaves de la inm ortalidad, y quando lim itado á las aclam aciones de los hombres produce un esplendor frívolo y pasagero , el Señor le da u n a duración y un m érito, á que jamas arribarán los triunfos del orgullo. D ispensador absoluto de la verdadera gloria sabe derram arla sobre las cosas mas viles á los ojos d el m u n d o , levantando pirámides elevadas, y arcos triunfales sobre los desiertos, los suplicios 5 y la m uerte que se sufren por su n o m b re, disponiendo que la misma mano que pretende quitar la vida , inm ortalice la m em o ria , y que ponga sobre la cum bre del honor al que proscribe de los fastos del
mundo.E l nombre de Atanasio nos acuerda e s
tos
(p)tos triunfos. Em peñada la Providencia en engrandecerle á la vista de D ios y de los hom bres , no le presenta sobre la tierra sino para dar un adm irable espectáculo á todos. D e sde luego se reconoce en él un zelo firme para em prender grandes cosas por la g loria de D ios. Z e lo que se estrena con e l m ayor cuidado en su propia santificación. Z elo que se manifiesta con e l m ayor valor en la santificación de sus próxim os. E s verdad que sus padres le dan una educación conform e á su distinguida c la s e , y á su conocida piedad, que le entregan a l cuidado del O bispo A le x a n - dro, que se cria com o otro Sam uel , á la som bra del T ab ern ácu lo , que se aplica a l estudio de las letras profan as, para tomar ios conocim ientos que ha de despreciar despues, que com prehende perfectam ente quanto cabe en el hom bre, las ciencias divinas , e l sentido verdadero de los libros sagrados, los escritos de los antiguos D o cto res , los arcanos de la filosofía , de la jurisprudencia civ il y canónica; pero á estas excelentes disposiciones se junta la gracia que las perfeccion a, y las eleva sobre los pasos lentos de la natura
le z a , y proporcionándole sucesivam ente por maestros m uchos de aquellos ilustres H eroes,
B que
( lo)que derráináron su sangre en defensa de la f e , enciende su z e lo , y le inspira e l valor con la instrucción ( i) .
D ios conduce á este ju s to , y le guia por los caminos re c to s , le muestra la grandeza de su R e y n o , le comunica la ciencia de los Santos, le hace la admiración de los ancianos, com o á D a n ie l: é l hace el objeto de su meditación de los mandamientos santos, y así en la edad de veinte años entiende mas que todos los que le han enseñado. L o s mandam ientos santos que él prefiere a l o ro , y á las piedras preciosas, le separan de la sociedad de los m alos, de los ju egos, co n v ite s , diversiones profanas , y le llevan al tem plo á adorar á D ios, y derramar su corazon al pie de los A ltares com o Tobías (2). L o s mandamientos santos, palabras que saliéron de la boca d el A lt ís im o , le hacen entrar en los caminos duros com o á D avid (3 ); caminos duros para e l amor p ropio , son renunciar los bienes de la tierra , y las ventajas tem porales , á exem - p lo de los A p ó sto les; despreciar las riquezas
y
( 1 ) C eillier H istoria G eneral de los Autores sagrados , tom. E dición de 1735". en P a r ís , pág. l y i .
(2) T o b ia e i.v . 6. (3) Psalm. 1 6. v. ,5.
( ” )y los aparatos del fau sto , como E lias y el B a u tista , condenarse al trabajo , y al exerci- cio del cuerpo com o P a b lo , mostrar la moderación en la prosperidad , com o e l Profeta R e y , ó la paciencia en la tribulación com o Job. Por estos principios reconocía San Bernardo los diferentes grados de hum ildad , y e l zelo de la propia santificación ( i ) , y por los mismos se reconoce e l de Atanasio.
Pero éste va mas adelante : oyendo hablar del grande A bad A n to n io , cuya fama se habia extendido por todo e l E g y p t o , determina visitarle en su soledad., no por ver al hom bre extraordinario, sino por aprender del A nacoreta perfecto ; Antonio le recibe con agrad o, condesciende con sus piadosos deseos , ¿ y quién duda, que el cielo le ilustrarla sobre los grandes designios á que destinaba aquel joven ? Atanasio queda por algún tiem po en su compañía (a) y baxo la dirección de este hábil M a e stro , se perfecciona en la piedad com o otro E liseo en la escuela
de
( 1 ) D . Bcrnar. de bonis deserendis. Abdicationem re- rura exemplo A p osto lorum , abdkallonem vestiuln sicut E lia s , & Joannes, exercitiura c o rp o ris , ut Pauius , di- rectionem in p rosperis, instar D avid , & c.
(2) H istoria G eneral citada , pág. 15 2 .
B 2
de E lia s , abraza la vida ascética que continua d e sp u e s, y sale de allí form ado en todo género de virtudes y santos exercicio s, sale instruido, com o deben s e r lo , todos los que se destinan al gobierno de la Iglesia.
¿ Y quál era entonces el estado de esta esposa amada de Jesu-Christo? Estado de un v iv o dolor , de una profunda amargura. L as im piedades de A rrio sostenidas por muchos O b isp os, favorecidas por algunos Príncipes, acreditadas por un sin número de conciliábulos , disfrazadas baxo unas confesiones equívocas , persuadidas por los resortes de la mas fina p o lític a , adoptadas por hombres ambiciosos, que triunfaban á la vista de sus sucesos : los Obispos C atólicos desterrados de sus sillas, los Arrianos en posesion de las mas grandes Iglesias. E sto es lo que v e Atanasio desde que abre los ojos, la nave de San Pedro agitada de furiosas tem pestad es, la viña del Señor hollada , y dem olida por sus enemigos , e l pueblo escogido expuesto á la se- ducion , ve un espantoso caos, á cu yo favor las bestias feroces, según la expresión de D a vid ( i ) , esto es 5 e l error y e l vicio pasean la
tíer-
( i 3 )tierra ; ve este abismo de m ales, y gim e como E z e q u ie l, se inflama su zelo com o e l de M atatias, y quisiera aplicar el rem edio á costa de sus trabajos , de sus fa tig a s, de su sang re , de su vida. Si tiene e l debido aprecio por D io s , ¿cóm o no lia de manifestar e l zelo mas firme procurando su gloria? Si conoce e l valo r , y e l precio de las almas , ¿ cóm o no se ha de sacrificar por su salvación? Si ama á Jesu-Christo, ¿cóm o no ha de hacer los mayores esfuerzos para im pedir la ruina de lo que se com pró con su sangre preciosa? ¿Quién v e á un ciego cerca d el p re c ip ic io , y no grieta para que se detenga?
A q u í se m e representa Atanasio devorado , y consum ido de este zelo , y que aunque cuenta pocos años, se ofrece com o e l M aca- bep. á pelear las batallas de la L e y hasta derramar la sangre en su defensa , porque no se tiene por mejor que tantos hermanos suyos,' que sacrificaron su vida por esta misma causa ( i ) , ó se presenta com o el pastorcillo D a vid , lleno de valor para salir al cam po contra aquel G igan te que insultaba a l pueblo de D ios
E l
( i ) M achab. 13 . á V. 3. (a ) i . Regum . 1 7 . v . 331
( m )E l ensayo de este zelo dé A tanasio, quan
do no tenia mas de vein té años de e d a d , es aquel adm irable tratado que escribió de la Encarnación del V erb o , esta es la prim era piedra que disparó este Pastorcillo con tanta destreza, que á un mismo tiem po hizo el asom bro, y las delicias de los C a tó lic o s , como e l susto y e l terror de los H ereges. Presto se oirán nuevos estallidos de su honda, quando prom ovido á los Sagrados Ordenes, y em pleado por e l O bispo A le x a n d r o , asiste con é l al C o n cilio de N ice a , donde podemos decir , que e l anciano lle v a al m o z o , y e l m ozo gobierna al anciano. A l l í brilla su zelo en la defensa del mismo O bispo su M aestro : a llí brilla su valor resistiendo á A rrio , á Eusebio de N ico m e d ia , á Theognis y á M a ris , los protectores principales de este H e- resiarca y de sus errores ( i) . L a penetración con que descubre sus artificios , la delicadeza con que desenreda sus sofism as, la sagacidad con que desconcierta sus m edidas, llam a la atención, e l respeto , y aun la admiración de aquellos Padres co n gregad o s, que siendo tan sabios 5 tan zelosos, miran a l D iácon o A ta -
na-
( i ) H U tor. G en. c ita d a , pág. 1^3.
( m ) 17dnasio com o e l azote de los A rria n o s, y como una de las mas brillantes lum breras de
la Iglesia.C om o el Señor le habia elegido para que
puesto en el candelero diera lu z á todos, nada im porta que él se retire á un lugar ignorado de los hom bres , quando sabe que e l O bispo A le x a n d ro , cercano á su m uerte le ha declarado por sucesor suyo en la S illa de A lexan dría , la mano de D ios le sacará d el retiro com o á E lia s , le presentará á Jos O bispos de E g y p to , y al pueblo C a tó lico que le busca , será consagrado entre las aclam acion es, y e l júbilo de los f ie le s , y esa misma mano hará en su alm a lo que los consagrantes hagan sobre su c a b e z a , derramando sobre su generoso corazon algunas gotas de aquella unción , de aquel bálsamo celestial, de que Jesu-Christo recibió la plenitud quando fué constituido en su grande Sacerdocio ( i) . E ste es e l que e lig e e l S eñ o r: un hombre cortado á medida de su corazon, un O bispo ajustado a l m odelo de aquel grande Pontífice, de quien se dixo que era Santo, inocente , separado de los pecadores ( 2 ) , destina
do
do para juzgar las naciones por su virtud, para llenar las ruinas por su zelo , para quebrantar las cabezas d el error por su sabi
duría ( i) .¿Q u é no diría y o a q u í, si lo perm itiera
e l tiem po 5 de sus prim eros cuidados, del a rreglo de su propia casa , de la distribución de sus horas, de la inversión de sus rentas, de sus exercicios de oracion y de ayuno , de su cuidado en hacerse form a y exem plar del rebaño, de su solicitud en apacentar sus ovejas, en curar las en ferm as, fortalecer las débiles , reducir las extraviadas, guiar á todas, traerlas en su seno, pedir por ellas al Príncipe de los Pastores, en hacerse el mediador, e l reconciliador de D ios con el pueblo en e l tiem po de la ira , com o el caudillo M oyses ? ¿Q u é no pudiera y o decir de su diligencia en visitar las Iglesias de la T e b a y d a , donde los M elecianos y A rrianos fom entaban la división y e l cism a, en ilustrar los ignorantes, en fo r ta le c e r , en asegurar los vacilantes en la fe , en enviar socorros de lu z á los E tiopes que estaban dispuestos á recibir e l E van gelio 5 y lo deseaban con ardor (2)? Pero en to
dos
( i ) Psal. 109. V. 7. (2) Hist. G en,citada, pág. i ; 4 .
( I ? )dos estos e m p leo s, ¿ quántas acciones g lo rio sas de caridad, de d u lzu ra, de hum ildad, de m ansedum bre, de fo rta leza , de desiiiteres, que es necesario dexar sepultadas en el silencio , y de que se pudieran form ar muchos y magníficos elogios? C on tará esas obras el que cuenta las estrellas d el C ie lo , y e l que corona sus varios y preciosos dones en su
siervo Atanasio.E n tre todos esos dones sobresale su zelo,
com o e l sol entre los astros, y si no hay quien se esconda del calor del so l, á todos pretende alcanzar el zelo de nuestro Santo ; sus deseos no tienen otros lím ites, que los que D ios ha dado á este mundo v is ib le ; é l quisiera g anar toda la tierra , no para que calle en su p resen cia , sino para que hable de Jesu- C h ris to , para que le am e, le sirva , y le adore en espíritu y en verdad.
A utorizado con la dignidad de Patriarca de A le x a n d ría , ungido ya en Príncipe este Pastorcillo D avid se hace su brazo mas poderoso , su zelo mas in trép id o , y las piedras de sus palabras se disparan con mas fuerza contra el coloso de la soberbia y de la im piedad. Prim eram ente derrama su corazon en la presencia de D io s , y se lam enta con él sobre
C su
SU Iglesia p ersegu id a, com o D avid de la desolación de Jerusalen, le representa su amor por las ovejas de su rebaño, los beneficios que hizo á su p u e b lo , la herencia que adquirió con su sa n g re , y las impiedades , las profanaciones , los estragos que se com eten en ella, la división del vestido que debe ser siem pre uno , la m ezcla de la cizaña que hizo el enem igo entre el grano p u ro : ruega al Señor que levante su brazo poderoso para abatir e l o rg u llo ( i ) ; im plora su socorro, insta para que adiestre sus manos y pueda entrar en la batalla ( 2 ) ; sale de esta oracion , se levanta de e l la , com o otro E lia s , y son flechas encendidas sus palabras ; é l va á ponerse por muro de la casa de Israel , y á presentar una colum na de hierro contra las im piedades de A rrio . E ste es e l m onstruo que ha de sentir toda la fuerza del brazo de Atanasio.
E ste P resbítero, á quien se habia confiado e l cuidado de una Parroquia, se transforma de pastor en lo b o , se v u e lv e contra su m adre , despedaza el seno que le ha concebido , y em briagado de sus lu c e s , de su elo- q ü e n c ia , de su im aginación , se hace cabeza
^ de
( i p )de p a rtid o , comienza á declam ar contra la D ivinidad de Jesu-C hristo, turba las Iglesias, alborota la tierra, y arrastra una grande parte de los astros de este firm am ento, hasta que el C ie lo cansado de sufrir e l horror de tantos delitos, le separa vergonzosam ente de la sociedad 5 sus errores habian hecho tan rápidos com o funestos progresos, pero la caída no fue general; e l m ayor núm ero d élo s primeros Pastores se conservó siem pre fiel. L a Iglesia santa asistida de Jesu-Christo jam as ha sido desconocida; siem pre visible , siem pre depositaria de la verd ad , ha traído consigo las preciosas notas que la d istinguen; y si e l universo fué A rriano , ó lo p a re c ió , com o dice San G erónim o , é l lloró , y detestó siem pre los errores del Arrianism o ; Rom a los condena , los Obispos de E g y p to se separan de la com unicación de Ursacio y V alen te , A tan asio tiene e l consuelo de ver un sin número de legítim os P astores, que profesan la fe de N ic é a :e n medio de ellos levanta su v o z , c lama sin cesar, ru ega , a rg u y e , reco n vien e, les llam a al socorro de la Iglesia a flig id a , les alienta á co m b atir, á hacer frente á las im piedades de A rrio ; é l se presenta en donde
,es m enester, asiste donde es mas urgente laC 2 ne-
{ 2 0 )
necesidad , se dexa ver en todas p artes, y en todas trabaja, in stru ye, rep rehende, declam a con un zelo infatigable.
¿ Se rendirá este zelo á los tiros de sus enem igos ? Todos se reúnen contra é l , como que en él solo se refunde la fu erza, la sabiduría , la eloqüencia de todos los Obispos O rthodoxós , com o que vencido este piensan establecer im punem ente sus errores. A tan asio sufre la tem pestad mas deshecha, que le vantó la heregía para sum ergirle en sus olas; pero él dirige su nave por el im pulso de Dios, y no p erece .N o hay calum nia que no se suscite contra é l , no h ay crim en horroroso que no se le im p u te; es a v a r o , im pu ro, hom icida , sa c r ile g o , enem igo de la paz ( i ) : pero Atanasio es pacífico con los que la aborrecen (a), sufre las mas negras calum nias, que pretendiendo manchar su inocente v id a , descubren la m alignidad de sus adversarios ; no se dobla su constancia, no se debilita su zelo ; un Padre que castiga a l hijo rebeld e, un Pastor que arranca la oveja de la boca del lobo , un M édico que ordena remedios dolorosos 5 no desiste por los gritos del paciente,
ni
( i ) H istor. Gen. c itad a, pág. i j j ' . (2) Psal, 1 1 9 . v. 6,
( > r )ni un Juez abatidoaa la caésa por las blasfemias del facineroso.
V ióse el zelo de Atanasio igualm ente fírme , resuelto , infatigable en una vicisitud la mas extraña ; se mudaban los im perios, los sucesos tomaban aspectos d iferen tes; pero el z e lo , e l v a lo r , la resolución de Atanasio siempre son ló mismo : en e l reynado de los dos Constantinos en el de Constancio , de Julia n o , de Joviano, de V a le n te ; en los C o n cilios de N ic é a , de Cesarea^ de Tiro^ de R o ma , de A n tio c h ia , de A r le s , de A q u ile y a , de M ilán ; lo m ismo^iesempeñando en la Silla dignam ente las funciones de su minister io , que depuesto de su d ignidad; lo mismo escuchado com o o rá cu lo , que desterrado com o díscolo ; lo mismo venerado en un C o n cilio com o antorcha de la Iglesia , que tratado en otro com o reo de gravísim os delitos; su zelo in fatigable siguió siem pre la causa de la gloria de D io s , e l partido de la verdad, la persecución d el erro r, en la infamia , y en la buena fa m a , en la gloria , y en el desprecio.
Su zelo infatigable se extiende á todo lo que es para la gloria de D io s; al mismo tiem po que confunde los errores, y hace triun
far
( 2 2 )far la R elig ió n C ató lica de la H eregia y del C is m a , es un D irector que nada om ite por apartar a l justo del pecado , y conducirlo á la mas alta perfección ; es un Pastor que corre buscando la oveja perdida, y la saca del precipicio á que la habian arrojado infelizm ente sus pasiones : es un sabio que enseña á los grandes , y á los ricos la h u m ild ad , á los p equ eñ os, y á los pobres la paciencia chris- tiana ; es un M aestro que preserva á los sabios de las ilusiones que puede causar la ciencia , y que disipa las tinieblas de los ignoran tes, por sus luces saludables; es un A p ó sto l que se aplica á cu ltivar las plantas tier% ñ a s , y á form ar á Jesu-Christo en sus corazones ; y por decirlo todo en pocas palabras, e l in fiel, y e l a th eista , e l h e r e g e , y e l libertin o , e l justo y e l pecador, e l r ic o , y e l pobre , e l sabio y e l ig n o ra n te , e l P ríncipe y e l vasallo , e l hombre perfecto , y e l niño débil y sin e x p e rie n cia , todos son objetos de su zelo. Padece en estas em presas, com o dixo el O rá c u lo , pero ven ce p o r la sabiduría que
las conduce.
IL° Sabiduría vencedora.
Si la gracia distingue á cada Santo por alguna virtud p articu lar, que hace su propio carácter , la sabiduría christiana y sobrenatural hace el carácter de Atanasio. E l la pide á D ios : pide aquella sabiduría que Salom en deseaba para distinguir el bien del mal, la lu z de las tinieblas , la verdad d el error: pide aquella sabiduría auxiliadora que esté con é l , que trabaje en su co m p a ñ ía , que conduzca sus empresas. E l Señor se la envía de lo alto , conform e á los designios que tenia sobre este su siervo y M in is tro , le da una lengua , una sabiduría á que sus enem igos no podrán resistir ( i ) , y jun ta esta sabiduría á su z e lo , ¡qué acciones tan gloriosas serán las de Atanasio! E l zelo-sin la sabiduría hace tem erarios t la sabiduría sin el zelo hace indoleHCes'y co b ard es; pero la sabiduría y e l zelo juntos form an el H eroe christiano. E s menester un z e la infatigable para entrar en las grandes empresas : es m enester una sabiduría-despejada p^ra conducirlas: veam os
la
( i ) L u c $ 2 1 , V.
( m )la sabiduría de A tanasio , despues de haber visto su zelo.
H e dicho que pide á D ios la sabiduría;¡ pero con qué discreción! Sabe que Dios-, que hace algunas veces m ila g ro s , no los hace siem pre, y que e l hombre que debe obrar en todo esperando e l auxilio del Señor so lo , debe trabajar de su p a r te , com o si nada esperara , ó com o si todo se hubiera de hacer por su trabajo. C o n estas miras tan santas nada om ite por hacerse ú til á la gloria de la R e ligión , y a l bien.'de las alm as; se aplica desde los prim eros áños á tomar todos los conocim ientos propios del m inisterio para que D ios le ha e le g id o ; estudia, y tem iendo al mismo tiem po los escollos que hay en el estudio, y en e l uso de las ciencias, ni abre un libro, sin invocar ántes la gracia del enm endador de los sab io s, ni sin pedir la inteligencia, despues de la bon d ad , y del arreglo de sus costum bres,.com o D avid ( i) s ni s i n presentarse con la hum ildad , y la sumisión d e un íiiílo á flos ó rd en es, y á las decisiones de la Jgiesia estu d ia , pero h uye siem pre de: loslibros 5 de los escritos., de los M aestros sos-
p e-
( i ) Psalm. 11 8. V. 8a.
( ^ 5 ) U 3 .pechosos ; es verdad que esta aversión es laque com ienza á suscitarle enem igos; ¿pero qué m ayor gloria que tener por enem igos los que lo son de Jesu-C hristo? A tanasio no tom a sus conocimientos sino de los libros sagrados : busca la sabiduría de los antiguos inspirados de D ios ; se detiene en los P rofetas, conserva las relaciones de los H eroes de la R elig ión , medita las parábolas, repasa los Proverbios, estudia su sentido: no estudia únicam ente por ser sabio, eso seria curiosidad; no trabaja por adquirir reputación en e l concepto d é lo s h om bres, eso seria vanidad; no pretende vender en provecho suyo su ciencia , eso seria un tráfico vergonzoso, estudia para su propia santificación , y para la edificación de sus próxim os , para hacerse útil, y no considerable, para servir á la Ig lesia , y no á su am bición, parala gloria de D io s, objeto el mas poderoso , e l mas d u lc e , á quien consagra todas sus tareas, todas sus luces.
Reconozcam os esta verdad por los efectos. ¿ E n qué em plea su ciencia , y sus raros talentos? E n hacer conocer á Jesu-Christo, extender su R e y n o , buscando la conversión, y no el gusto de las g e n te s , arrancando sus-
D p i-
(2 6 )pros d el co razo n , y no m endigando aplausos 5 dexando á sus oyentes en una santa, y generosa com pundon , y no en una adm iración seca y esteril. E m p lea su ciencia en defender la D ivinidad de Jesu-Christo nega d a , y com batida por los A rrian os, en probar que es H ijo de D io s , igual en la substancia al P a d re , e te rn o , inm enso, om nipotente com o é l, en sostener la verd ad , la pureza de los demas misterios de nuestra santa fe , confundiendo los partidarios d el error, en v o lv e r al rebaño las ovejas que se habian separado, en inflam ar, en con firm ará sus hermanos. N osotros podemos decir de la sabiduría de Atanasio lo que decia la R eyn a de Sa- ba de la de Salom on : vuestra sabiduría es en efecto m ucho mas de lo que se dice ( i) . Sab id u ría , que ha disipado con su lu z toda la obscuridad de nuestros m isterios, que ha e x plicado la econom ía de la adorable Trinidad, que ha referido la generación eterna d el H ijo de D io s , que ha penetrado todos los arcanos de la Sagrada E scritu ra , todas las v e rdades que e n c ie rra , todos los oráculos que
pro-
( i ) 3. Regum cap. 10. y . 7 .
( n ) _pronuncia, todas las lecciones que da , todas las acciones que refiere, como diré despues, haciendo memoria de sus escritos. ¿ Y qué mas? Sabiduría que ha tenido presentes los mas famosos Heresiarcas , los H ereges mas obscuros, sus orácu los, sus respuestas, los artificios de todas las sectas, los medios de descubrirlas.
C on esta sabiduría h ab la : habla su cora- zon 5 y su le n g u a : pinta los males que la Iglesia padece, llama á los que temen y aman á D io s , para que hagan una causa con él : desciende al singular certam en, clama, insta oportuna y im portunam ente, en toda paciencia y doctrina, cita los oráculos de nuestros libros santos, las decisiones de los Concilios , y concluye que todas las Asam bleas de los Arrianos se deben proscribir como cismáticas, que el ídolo Dagon no puede subsistir en presencia de la A rca santa, que los muros de la orgullosa Jericó son trastornados al sonido de estas divinas trompetas, que todas las hinchadas olas han de respetar el edificio fundado sobre la piedra firm e, que es preciso callar quando la Iglesia habla. N o podemos decir aquí, que Dios ha abierto la boca de Atanasio, y le ha llenado del espíritu de
D 2 sa-
sabiduría y de entendimiento ( i) ? ¿N o se ve cumplido el oráculo que anunció que vence- ria? ^Vencerá todas las tentaciones'^ Sus ad- versarios no pueden resistir al Espíritu divi- no que habla en é l ; están persuadidos de su doctrina, convencidos de sus argumentos, penetrados de su suavidad, confundidos de su inteligencia , y no pudiendo volverse contra la doctrina , se vuelven contra el Doctor.
N inguna prueba acredita mejor de vencedora la sabiduría de nuestro Santo, que esta contradicción que sufre de parte de los enemigos de la Iglesia. Esta es la suerte de Jesu-C hristo, que alumbrando á los que estaban sentados en las tinieblas , y en las sombras de la m uerte, ve volverse contra él los favorecidos, como el frenético contra el M édico que va á curarle, dice San Agustin (2). Esta es la suerte del Precursor, que da testimonio de la verdad, y le vuelven persecuciones por beneficios, dice el mismo San A gustin (3) ; esta es la suerte delProto-M ártir E s- tevan , que lleno del Espíritu Santo , reconviene á los Judíos de sus errores, y descar-
gan
( i ) Ecíesiast. (a) August. inPsalm. 63. advers. %• (3) IdemSerm, 10. in novis Sermonibus.
. . 185( 2 p )
gan un torbellino de piedras contra él en recompensa d é la reconvención, como dicen las Actas de los Apóstoles ( i ), esta finalmente es la suerte de los varones Apostólicos, angustiados, afligidos, despojados de sus bienes , errantes por los bosques en odio de la verdad; y esta habia de ser la suerte de A tanasio , porque no es el siervo mas que su Señor , ni el Discípulo sobre el Maestro (2).
¿Pero acaso han debilitado su zelo estas persecuciones? ¿Han cortado los triunfos á su sabiduría? N o por cierto. L a promesa del Señor se ha verificado : yo os daré una sabiduría á que vuestros enemigos no podrán resistir (3). Sea Atanasio entregado á la altura de un mar proceloso, sepúltele entre sus ondas la tempestad, lleguen las aguas de la tribulación hasta Eu alm a, multipliqúense sobre los cabellos de su cabeza los que le aborrecen de balde y sin razón , caygan sobre el todos los oprobrios, é ignominias de los que burlan á Jesu-Christo, viéndole tan abrasado , y consumido de zelo por su gloria , y mas resentido de las injurias que hacen al Se
ñor,
SA ct. Apost. cap. 7 . V. 5 7 . (2) Joann. 1$. y. 20,L u c « 2 1 . V. I j*.
ñor , que si las hicieran á él mismo ( i) ; sea unas veces depuesto de su D ign id ad , otras veces desterrado de su Silla ; obligúesele á andar fugitivo por los desiertos, confínesele en Treveris , esté escondido en una casa particular 5 ó lo que causa h orror, sepultado por quatro meses en el mismo sepulcro de su Padre , ocúltese por espacio de cinco años entre las penalidades de una seca cisterna , emprenda , agitado de la borrasca mas furiosa que se habia visto , la peregrinación de una gran parte de la tierra : muchas son las tribulaciones de este justo, pero el Señor le mantiene en todas (-z), en todas vence como Pablo (3) ; sus perseguidores pelean contra é l , le buscan, pero no prevalecen , como prometió Dios ájerem ias (4); camina sobre el áspid y el basilisco, huella con una planta vencedora al león y al dragón (5); todo lo puede en quien le conforta (6).
¿ Q u ié n le conforta? ¿Q uién le sostiene en tan grande tribulación? L a sabiduría verdadera , la sabiduría triun fadora, que consis
te,
( i ) Psalm. 68. P arafr.d e Lalleraand, (a ) Psalm .33. V- 19- (3) A d Rom . 8. V. 37. (4) Jerem. c. i . v , 19.( j ) Psalm. 90. V. 1 3. (6) A d Philipp. 4. v . 1 3.
131 )te , como dice el Espíritu Santo, en el temor de D ios, en el horror, en la fuga del mal ( i) ; consiste en la fe v iva , en la esperanza firme, en la caridad ardiente; la fe le sustenta, la esperanza le consuela , la caridad le anima, y así está alegre en la adversidad, y es dichoso en medio de las mas grandes tribulaciones. L a fe le sustenta, por la consideración de un Dios espirando en una C r u z ; ve que Dios forma en é l , por las adversidades que le envia, la imágen de su H ijo Crucificado. L a esperanza le consuela, poniéndole delante la eterna recompensa, como á Tobías y á Pablo, y le hace decir con ellos : somos hijos de los Santos, y esperamos la recompensa que Dios tiene prometida á los que le sirven (2). N o vale nada, no merece el nombre de trabajo todo lo que padecemos , en comparación del premio que Dios nos tiene preparado (3). L a caridad le anim a, él ama mucho á D io s , y desea tener ocasion de manifestarle este amor. N o hay prueba mas irrecusable de é l , que padecer con gusto por el amado , y sabiendo que es voluntad suya que padezca, dice con tanta generosidad como
Job:
[ J pJ o b : D adm e, Señor, á lo menos el consuelo de que pues gustáis que padezca, no tenga ningún alivio (i) .
En todas las ocasiones se mostró un digno Ministro de Jesu-Cliristo, como Pablo, en los trabajos, en las persecuciones, en los caminos, en los riesgos, en la sed , en la ham bre, en el frió , en la desnudez (2 ): de otros Santos se d ice, que no hubo ningún género de aflicción, en que no socorrieran á su próximo : de Atanasio , que no hubo ningún género de calam idad, que no padeciera en sí mismo. ¡Qué espectáculo para el mundo, para los A ngeles , y para los hombres! ver á este sabio puesto sobre el Olim po , burlando la furia de los vientos, y conservando en medio de los terremotos aquella mansedumbre christiana , que no es efecto de un natural tímido, ni de un genio feliz , ni de una bondad natural , sino de una paciencia hecha á prueba de todos los m ales, y de todas las injurias ; de una humildad profunda, que juzgándose merecedora de todo desprecio , no cree que se le puede hacer injusticia ; de una continua
mor-
(i) H ac mihi sit consolatio ut affligens me dolore non pareat, Job 6. v. 10. (2) 2, A d C orinth, cap. d. v. 4.
(33 )mortificación de las pasiones, que teniéndolas sujetas á la razón y á la g racia , no las permite ningún movimiento desordenado; mansedumbre que supone*, y encierra todas las demas virtu d es; mansedumbre, que es una efusión de la unción del Espíritu Santo en el alma de Atanasio, y una señal sensible de la plenitud de Jesu-Christo en su cora^ zon. Atanasio se enoja contra el vicio , y el error; pero su mansedurnbre arregla la corrección , destierra las palabras asperas , quita de las reiprehensiones todo lo que puede ofen d er,y hace qaá se. reconozcan como efectos 5 no de la pasión, sino de la caridad y del z e lo , porque se dirigen contra la cu lp a , no contra la persona, porque van á corregir al delinqüenle, no á desesperarle.
Por este mismo principio su mansedumbre excluye toda queja , todo resentimiento, todo deseo de venganza, y hasta la tibieza, y la indiferencia por los que le han ofendido. Su corazon turbado por las ofensas que se cometen contra D io s , y por los agravios que se hacen á su Iglesia santa, es inalterable a las injurias que miran á su persona, y si siente éstas es por la parte que tocan á D ios, y por el daño que se hacen los mismos
E trans-
{ 3 4 )transgresores; pero él perdona generosamente las manos que le hieren, ruega áD ios por sus enem igos, les ama sinceramente , corresponde con beneficios á lo s agravios y con paciencia, y silencio á las persecuciones. ¡Virtud santa de la mansedumbre tan am ada, y tan despreciada de los hom bres!'Virtud que fué e l alma del gobierno de M oyses (i). Virtud que D avid presentaba á Dios para mover su piedad (2 ); virtud que ha conservado la paz de los justos en las pruebas mas delicadas; virtud de que Jesu-Christo se propuso por exem plar y modelo (3). D avid dixo con mucha anticipación, que su diestra le sacaría felizmente de todos sus empeños por la verdad, por la mansedumbre y por la justicia (4). San Agustin dixo despues, que venció por su mansedumbre al demonio (5). Atanasio fiel imitador de Jesu-Christo sale prodigiosamente de las aguas de la contradicción ; su sabidu^ ría vence; su mansedumbre corona los triunfos de su sabiduría. Vencerá : los sucesos lo acreditan.
( í ) Eccíesiast. 4^. v. 4 . (2) Psalm. 1 2 1 . v . i .(3) M ath. I I . V. 29. (4) Psalm. 4 4 . v . 6.(^) D . August. ÍD Psalm»
I I L * S u c e s o s g l o r i o s o L
Quando el brazo del Omnipotente está empeñado en conducir por una brillante carrera de prodigios á estos hombres de sabiduría y de zeio , son vanos todos los esfuerzos del mundo para impedir sus progresos. N i ellos hacen caso de las contradicciones de los hombres porque saben m uy bien que á pesar de ellas arribarán al término que les señaló la providencia. Consultad sobre este punto á D avid , á Job, y al grande A póstol Pablo, y vereis con que serenidad se explican sobre esta conjuración de sus enem igos, y quan seguros se consideran, estando baxo la protección de D ios: porque al fin prevaliece la voluntad suprema á quien nadie puede resistir. Si pone sus palabras en la boca de Jerem ías, para que sean fructuosas, le asegura al mismo tiempo , que los que pelearen contra é l, no saldrán con sus intentos; si ha elegido á los Apóstoles para que alumbren al mundo, para que produzcan unos frutos de eterna duración, se verifica así por mas esfuerzos que haga el infierno contra estos frutos.
E 2 C o n
( 3 6 )Con esta mira eligió á Athanasio, y lo
manifestó al Abad Pacomio : Anunciará á las Iglesias la verdad del Evangelio'^ es decir, producirá frutos de vida eterna, serán gloriosos sus sucesos. Para que lo sean él abraza todos los medios, los mas seguros,- y los mas eficaces , que la sabiduría le inspira. E l junta la acción á la oracion , y el estudio á las humildes súplicas. Para santificar sus ovejas comienza por su propia santificación, y nada pide en e lla s , que no se les dé práctico en sus exemplos. Destinado á predicar los preceptos del Altísim o sobre el M onte Santo de Sion, se percibe su voz semejante á aquella que David figuró en los vientos, tempestades y truenos : voz que resuena sobre toda la extensión de las agu as, que troncha los mas altos cedros, que lleva el asombro hasta los desiertos mas rem otos, que penetra hasta el centro de las breñas intrincadas, que hace abortar ias fieras , que congrega á todos i los hombres en el tem plo del Señor pafa .cantar sus alabanzas (i) . Esta es la voz de Atanasio, ó por decirlo m ejor, Atanasio es el órgano , pero la voz;es de D ios, que anuacia su
gran-
( i ) Psalm. 28, á V. 3.
( 37)grandeza , su virtud , su poder, sus sucesos.
¿ Y quáles son estos? En todas partes nacen las palmas y los laureles debaxo sus pies; si se pone á la frente de sus enemigos, se cubren de confusion; si disputa con ellos quedan avergonzados ; algunos que se mues- tran rebeldes en el principio, quedan rendidos al calor de su espíritu, como la cera por la actividad del fuego ; el mortal odio, la rabia inútil de los mas obstinados , hace la g loria de Atanasio, acaba su elogio , y confirma nuestra fe. Y o llamo por testigos de esta verdad al C ielo y á la tie rra , á los Angeles-que le acompañan, á los bienaventurados que celebran sus v ictorias, al Espíritu Santo que habla en é l , á los H ereges que convence por sus discursos,á los pecadores que convierte por sus exem plos, á los justos que alienta por su espíritu, á los sabios que instruye por sus obras, á los enfermos que cura por sus palabras, á la Iglesia que hace triunfar por su zelo. Todos admiran á este Caudillo tan infatigable en sus empresas, como M o yses, Phinees , E lias, el Bautista , P ablo; que no cesa en el trabajo, y que coge de su trabajo preciosos frutos. L a gloria le s igu e, co
mo\
( 3 8 )mo la sombra al cuerpo. Dios le corona conlos sucesos mas gloriosos.
Pero qué gloria es e s ta , diréis vosotros, ¿cómo compongo yo esta gloria con la vida que hizo Atanasio? En quarenta y seis años de Pontificado , apenas le encontramos en su Iglesia conduciendo en paz el rebaño que Dios le encomendó ; que le destierran , que le deponen , que le restituyen , que vuelven á desterrarle; que él huye, que hurta el cuerpo al furor de sus enemigos , que se oculta en los desiertos, que se esconde en los sepulcros , y en las cavernas de Ja tie rra , esto es lo que hallamos en su Historia. ¿Pues en dónde están los sucesos gloriosos que y o digo? R espondo, que estos son los caminos admirab les, que Dios ha señalado á algunos de sus Santos, como dice la Iglesia ( i ) ; á unos dió una morada fixa en la tie rra , y les hizo invisibles á sus enemigos : á otros los conduxo, y les hizo pasar sin daño por medio de los mas caudalosos rios (2); á otros vistió de alas, con que volaron, sin desfallecer, hasta el lu
gar
( 1 ) Sancti tui Domine mirobile consecuti sunt iter, Ec-* clesiast. in offic. M art.
(2 ) Ue invenirentur illtesi iñ aqtíis validis» Ibid.
( 39)gar que convenia ( i) . A sí pues guia á A ta nasio , y conservándole para aliento y defensa de su Ig lesia , le avisa de la persecución, le manda trasladarse de un pueblo á otro , dirige sus pasos, está con él en la tribulación, le libra de ella y le glorifica , quando es su voluntad.
Atanasio no se separa de su Iglesia , no se resuelve á la fu g a , sin particular inspiración. Oigamos lo que escribe sobre esto , para satisfacción de todos. En la L e y antigua, d ice, habia Ciudades de refugio, para que los perseguidos, y amenazados de m uerte, pudieran tomar asilo , y viniendo al mundo el V erbo del Padre, que habia hablado ántes á M oyses , dixo á los suyos : quando os persiguieren en una Ciudad , huid á otra ; quando se viere la abominación de la desolación, que predixo el Profeta D a n ie l, los que estuvieren en Judea, huyan á los montes.... E l mismo Verbo D ivino,h ech o hombre por nosotros , tuvo á bien esconderse quando le buscaban, y declinar el furor de la persecución, hasta que llegando el tiempo determinado por
e l
( i ) Asium tntpem as ut aquila^ vohhunt & non deficienu Xbid.
( 4 0 )
el m ism o, para padecer por to d o s , se entregó voluntariamente á sus enemigos. Los Discípulos aprendieron del M aestro, y sin dexar de pelear legítimamente contra sus perseguidores, huian de ellos y se ocultaban, porque ignorando lo que la divina Providencia tenia determ inado, y sabiendo que las suertes de los hombres están en las manos de D io s , y que él es quien mortifica y v iv ifica , perseveraban hasta el fin , desnudos, angustiados, afligidos, errantes en la soledad, escondidos en los bosques , hasta que llegara la hora señalada para su muerte, ó el mismo Señor les hablara y les entregara á sus perseguidores, así como quisiera disponerlo (i) .
A s í habla Atanasio : estos son los fundamentos sobre que se apoya su fu g a , estos los exem plos que s ig u e , estas las disposiciones en que se h a lla , y e l que manejó con tanto valor la espada de la divina palabra en el cam po, maneja con igual destreza la pluma en e l desierto; quando ha podido sostenerse en m edio de sus en em igo s, quando su furor ha dado algunas tr e g u a s , em plea aquellos breves espacios de tiem po o p o rtu n o , ó en jun
tar
( i ) A tañas, in A p o lo g . de fuga sua.
( 41 )tar Concilios , para tratar de la pureza de la f e ( i ) , ó en asistir á otros que se juntan, para exterminar los errores , ó en visitar los Prín cipes, y hablar de los testimonios de Dios en su presencia (2 ) , ó en buscar en Roma la cabeza de la Iglesia, á quien pretendían sorprehender contra él con falsas delaciones (3) : quando es preciso ceder al torrente de la tribulación, y valerse de las alas para huir al desierto, se emplea en adorar á su D ios, en venerar sus juicios, en pedir por la Santa Ig lesia , en escribir libros en defensa de la fe ; así siempre trabaja, siempre edifica, siempre vence. Tertuliano decia , que la sangre^de los M ártires era una semilla di?i- v in a , qué multiplicaba los christianos , entonces no habia voz mas eloqüente, ni mas sincera q u e ja de la sangre, porque no habia mas argutnentos que las amenazas y los suplicios; pero ofreciéndose otros combates, proporciona otras armas el que guarda á Israel , y suscita al grande Atanasio , para que puesto en medio del pueblo confunda ios he- reges con su v o z , y escondido en ■ el desier
to
( i ) Historia Gen. citada, pág. i 6 r . (2) En la misma pag. 162. 164. y 1 7 1 , Hisíoria c itada, pág. 163,
F
( 4 0to instruya, y fortalezca los fieles cón su pluma , y en el desierto , como en el poblado sea un espejo de paciencia, de humildad , de caridad , de fortaleza, de zelo , de todas las virtudes.
Espejo , que no pudo empañar el aliento venenoso de los enemigos de la Ig le s ia ; si Dios , incomprehensible en sus consejos sobre los hijos de los hombres, ha permitido tan íerribles persecuciones contra este justo , para que en ellas se labrase una corona de piedras preciosas, no solo ha estado con él en la tribulación , haciéndole superior á ella , sino que siempre ha separado
causa de la de los criminales: Esta es la -súplica que el Salvador hizo á su Padre por e l Profeta ( i) . E l Padre le o y ó , y acreditó ^ or los efectos, la providencia que habia tomado sobre e s to : pues si permite que su Hi-« jo sea tratado como malhechor siempre, suscita alguna lengua fiel que testifique su ino- <e ic ia : en la Circuncisión se hum illa; pero -allí se le da el nombre de Jesús, que manifiesta su oficio de Salvador ; en el Jordán va á recibir el Bautism o, y aparece comprehen-
dL
( i ) Paalm. 4 ?. V. I.
( 4 3 )dido en el pecado ; pero una voz del Cielo, que se percibe, le declara por H ijo de Dios: en el Calvario es mirado como un malhechor, pero un Ladrón convertido vuelve por su causa á la vista de todos.
También ha cuidado el Señor de su fiel Ministro Atanasio : no ha desamparado á este justo vendido , no ha dexado solo á este inocente desterrado; ha baxado con él á las cabernas mas profundas de la tierra, y quando sus enemigos han hecho los mayores esfuerzos para infamarle , para borrar su nomb re, ó hacerle odioso, el Señor ha suscitado Artifices que levantarán hasta la cumbre del edificio místico la piedra que ellos repro-* baban. Si en e l Concilio de Tiro se le re-* prende como á hombre que ha errado, y se le hace estar en pie , como r e o , en el de N icéa , y en otros se aplaude su doctrina , y se le colma de elogios ÿ si el Emperador Constancio le destierra , Joviano apetece su pre- sencia, se consuela con sus cartas, solicita sus instrucciones , y le mira como á un hombre verdaderamente apostólico^ si los A rria- nos no dexan piedra sin mover por desacreditarle con el supremo P astor, el Papa Julio reconoce su distinguido m érito, admira la
F 2 pu-‘
( 4 4 )pureza de su doctrina , y le tiene á su lado, por espacio de.trps años, para tratar con él sobre el remedio de los males que afligen á. la Iglesia; si algunos pueblos engañados subscriben á la condenación de este varón santo, la Iglesia de Alexandría se viste de luto cinco v e c e s , por la ausencia de su zeloso Pasto r , y otras tantas explica con extraordinarias demostraciones el gozo , quando le ve entrar por sus puertas ( i ) , finalmente, si entre las gentes son varias las opiniones acerca de Atanasio, e&cierto que él no tiene mas enemigos que los enemigos de la fe y de la virtud. Estos le aborrecen, le miran con horror huyen de su presencia, como las aves nocturnas de la lu z, por la-rason que dice el Evangelio (a); mas los fieles verdaderos,Jos que tenfien á Dios., los que profesan la pur» reza de su fe , le aman, le buscan, y admi- ran en él al enviado del Señor para reparar las perdidas de la R elig ión , vengar sus ultra- ges,,defender.sus dogm as, mantener su culto 5 y conservar sus leyes.
Admiran en él el z e lo , la sabiduría, lasvir-
( 0 Historia citada , pág. 1^9. y en otras.Joann, 3. y. 20.
(45 )virtu d es, los sucesos de todos los famosos Guerreros de la fe ; porque si Basilio ha defendido la Divinidad del Espíritu Santo hollando la soberbia cerviz de Ebion y M acedonio; si G regorio de N acianzo ha disparado rayos contra la idolatría de Juliano el Apostata ; si Ambrosio ha hablado con entereza á T eodosio, y ha reprimido á M áxhuo; si Augustino ha luchado con una mano contra Donato y Pelagio , y ha protegido con otra los Profetas, y los Evangelistas; si G erónimo ha postrado á sus plantas á Joviniano y Vigilancio , y ha levantado el glorioso estandarte de la virginidad y del ayuno ; si Crisostomo ha mirado con igual despreciólos oprobios, que los aplausos, si G regorio el grande ha quitado una venda á Inglaterra, y ha condenado á Alauricio; á Atanasio ha fiado Dios iguales combates , y para conducirse en ellos, le ha adornado de las virtudes de esos. H eroes; muchos de ellos se lo propu- fiiéron por dechado, y se formaron unos perfectos Prelados sobre exemplar tan excelente.
N o pregunte ya el Profeta : ¿qué es lo que pretendemos en los caminos de E gypto ( i }?
A l l i
( 4 ^ )A llí estuvo el antiguo Josef por la salud de sus hermanos ( i ) , allí estuvo el Salvador del mundo para derribar sus ídolos (2), allí estuvo el Abad Antonio para enseñar la virtud con el e xem p lo , y allí buscamos á nuestro A tan asio , que gobierna sus herm anos, que sostiene el pueblo, que arruina los ídolos del error y del v ic io , que da practicadas las virtudes mas difíciles, y que convierte las aguas turbias de E gyp to en aguas cristalinas de la mas pura doctrina; allí buscam os, repito, á Atanasio, que elevado á la silla Patriarcal, ha padecido inmensos trabajos en la defensa de nuestra santa fe , ha vencido una espantosa cadena de adversidades, ha sido coronado de gloriosos sucesos, acreedor á la estimación de toda la Iglesia , y á los elogios de los mas grandes Doctores del Christianismo.
E l ha podida decir como Pablo : he peleado una buena batalla , he visto muchas campañas, he consumado la carrera, he conservado el sagrado depósito de la f e ; ya no me resta sino la corona de Justicia (3). N ació el año de 2 9 4 ; murió el de 3 7 3 , en el 2
de
( i ) Genes. 4 f . v . (2) Isaiae 19 , v« i*(3 ) 3. ad Thim oth. cap. 4« y . $.
( 47)de M ayo ; fué Obispo de Alexandría por espacio de 4 6 años : murió en paz á los 7 9 de su edad ( 1 ) ; y si la persecución se extendió mas allá de su vida , sus sucesos gloriosos, y sus victorias se continúan despues de su muerte. E l Salvador del mundo habia dicho á sus A p ó sto les, que sus frutos serian permanentes , y también lo dixo de los frutos de Atanasio. Su muerte no ha sido como la de Alexandro , que en un mismo momento dexa de reynar y de vencer, sino como la de Sansón, que aun muriendo vence á los filisteos. ¿ Y por qué no podremos d e c ir , que habiendo resplandecido como el sol en la casa de Dios, no muere , sino que se esconde , y vuelve á renacer , como aquel astro para alumbrar todos los días el globo de la tierra ? L o alumbra por sus escritos : estos son los frutos permanentes ; frutos de l u z , en que brilla la bondad , la justicia , y la verdad, como dice el Apóstol (2).
Obras de Atanasio, obras admirables por la ocasion , por los lugares en que se han escrito , por su universalidad, por su carácter,
por
(1) Historia c it a d a , pág. 17 8 . (2) D . Paulus ad Ephes. y, V. 9.
( 48)por su solidez , por los elogios que han merecido á los mayores sabios.
I. ¿Quándo escribió Atanasio? ¿E n qué lugares compuso sus obras? ellas parecen milagrosas. Pablo engendra hijos de su espíritu en las prisiones. Atanasio produce sus obras preciosas en los caminos, en los desiertos, ea las cisternas, en los sepulcros ; odiado, perseguido, obligado á retirarse de la malicia de sus enemigos ; en toda situación honra su ministerio ( i ) , se muestra un digno obrero , como Pablo, en todas partes, se aprovecha del tiempo para hacer bien á todos , y especialmente á los domésticos de la f e , como aconsejaba el mismo Apóstol (2); libre su corazon , sereno su entendimiento , en medio de un mar furiosamente alterado, allí fabrica armas para los soldados fieles de Jesu-Christo, allí escribe libros útilísimos con tanto reposo; como pudiera hacerlo en el gabinete mas retirado , y cómodo.
II. Universalidad de sus obras. Salomon disputó desde el hisopo, que sale de la pared , hasta el Cedro que descuella en el Lí-r baño : nada se ocultó á su penetración pro
fu n-
( 49)funda; escribió lib ro s, compuso versos, habló parábolas. Atanasio tiene Un número prodigioso de obras polém icas, históricas, morales, en que trata las materias mas importantes ; trata de nuestros libros canónicos , de la tradición, de la R eligión verdadera, de la naturaleza de un Dios en tres Personas; de la Persona del P a d re , de la Persona del Hijo, y del Espíritu Santo, y de su Divinidad contra A r r io , y Macedonio ; de la creación , y el estado del hombre ántes y despues del pecado, de la Encarnación del V e rb o , contra los A polinaristas, de la reparación del mundo, de la fundación de la Iglesia, de la necesidad , y eficacia de la g racia , de todos, y de cada uno de los Sacramentos , de los grados del ministerio Eclesiástico , de la Santísima V irg e n , de los A n geles, de los Apóstoles , de los M ártires, de las virtudes; y para decirlo en una palabra, no hay materias importantes , no hay verdades dignas de explicarse á los fieles, ó para su instrucción ó para su precaución , que Atanasio no trate ( i ) ; además de estas obras tienen una portentosa multitud de cartas dirigidas á los R eyes, Emperadores, O bispos, Sacerdotes, Diáconos, á los solita
rios,(i) Historia General, pág. 298,
G
. ( 5o ) ,rios, al pueblo, en que da, ó la instrucción, ó la lu z , ó el aliento, ó el desengaño en las materias de la fe , así como pedían las turbaciones de la Iglesia , por los sequaces del error ( i ); de esta universalidad de sus obras puede decirse lo mismo que de la actividad del sol.
III, Carácter de las obras de Atanasio. E l Profeta Ezequiel comió un libro que se le presentó (2). Y o no sé si Atanasio comió aquel libro de los siete se llos, que ninguno podía a b rir , ni aun mirar en el C ie lo , ni en la tierra (3); pero si para explicar el gran Padre San Agustín la elevación del Discípulo amado en su obra del A pocalipsi, dice , que su respiración ó su aliento era de lo que habia bebido (4), bien podemos decir que los escritos de Atanasio son según la naturaleza de las viandas espirituales de que se ha alimentado. Em plea la escritura sagrada diestramente, penetra el sentido, descubre las verdades, halla en las expresiones simbólicas las imágenes ■brillantes de los Profetas, y las figuras de los misterios; se pone luego en la dificultad de los puntos que trata, y los trata siempre con .magestad , con claridad, con cu ltu ra , con
■ c .
Íi ) L a misma ¿ 2 5 7 . (2) Ezeq. 3. á v. t .3) Apocalip. y .3 . (4.) Aügust. in Joann. tr a c t í jó .
( 5 0 . 19*erudición , con modestia , con hum ildad, y con una viveza penetrante, que llega hasta el corazon : cada palabra suya es una espada de dos filo s , es una flecha de salud.
IV . Solidez de sus ob ras, solidez quando combate los errores, quando establece las verdades , quando dirige las costumbres. Solidez quando combate los errores; de los partidarios del cism a, unos caen sobre esta p ied ra, y se hacen pedazos, otros son cogidos debaxo su peso, y quedan oprim idos; estos son Arrio, M e le c io , Macedonio , A polinario, Ursacio,V alente E utiques;Paulo Samosateno, con toda la gavilla de sus sequaces. Solidez quando establece las verdades, quando trata del in- ■efable M isterio de la Trinidad Santísima , de la consubstancialidad de las tres personas ( i) , de la Encarnación del V erb o, de la Asamblea de los fieles, de todos los M isterios, que la Iglesia nos propone. Solidez quando dirige las costumbres , quando trata de la inocencia d el primer hombre , de los daños que siguie- yon á Su transgresión ,-del manantial del pecado que contrahemos, del despojo de la justic ia , del reconocimiento qi^ )debemos.á,Dios, de la sumisión, de la confianza, de la humil
dad,\ ^( i ) H istoria G en. pág. 1 7 3 . '
G 2
{ 5 0d a d , de la necesidad de o ra r , ¿ y qué mas diré? Solidez con que señala reglas sabias para la disciplina , máximas seguras para la moral, consejos elevados para la perfección. En todas estas obras, de las quales unas poseemos, y otras se han perdido ( i) siempre proporciona el estilo al asunto que trata ; sus discursos tienen gracia, fuerza y sobriedad, sus pruebas son claras, casi siempre apoyadas sobre la autoridad de las divinas E scrituras, y acompañadas algunas veces de símiles ó comparaciones para hacerlas mas sensibles, sus cartas, y sobre todo sus A p ologías, manifiestan á un mismo tiempo la viveza y el va lor, la elegancia, y la nobleza (2); yo diria que este cúmulo de escritos forma aquel vaso de oro sór lido que miraba el E clesiástico , adornado de todas las piedras preciosas.
V . E logio que han hecho de ellas los mayores sabios. ¿Quién las ha visto sin admirarlas primero , y sin darlas despues el debido tributo de una singular alabanza? E l Doctísimo Phocib las leyó .cp n mucho cuidada^ y dedicó despues varios Códices para publicar su excelencia (13) San G regorio de Naciatizo
‘ c ■ • ■ y
( i') L a misma pág. agy- (2) H istor. citada , pag. 16 7 .(3) Phocio en su BiblUlh» ; , r' ^
{ 5 3 )y San Basilio tomároii de ellas todas las armas para continuarla guerra contra el A rria- nismo ( i) : estos mismos .Doctores, con San G erón im o, con el Papa Julio , con los Escritores Eclesiásticos mas célebres en la antigüedad, han hecho justicia al superior mérito de estas obras (2). E l Abad Com o decia : que si se hallase algún opúsculo de Atanasio, y faltase papel para copiarle, se debia trasladar^ y bordar sobre el propio vestido (3); que alabar á Atanasio, era alabarla virtud misma , porque todas las virtudes se han encerrado en su alm a, han aparecido en su conducta, y brillan en sus escritos. E l ha sido mirado como el Padre de la fe orthodoxa, dice San Epifanio: como un Obispo en quien se veia la idea perfecta de la justicia , dice L u cífero , Obispo de C a lle r , como una regla inmutable de la verdadera fe , dice San C irilo de Alexandría (4), A s i han hablado de Atanasio los principales Heroes del christianismo.
Nosotros oimos todo esto de las virtudes- de los trabajos , de los servicios de Atanasio por la Iglesia , y si no nos aprovechamos de ;estos exem plos, nos hacemos mas culpables,
por-
( i ) Histor. pág, i6 8 . (2) Pág, 1 7 3 . (3) A ño Christ, z de M ayo. (4) H istor. G en, pág, 17 9 ,
( 54)porque como decia el P. San L een : Gravant audita ^nisi suscipiantur inútanda. San Bernardo decia, que debemos considerar atentamente tres cosas en los Santos, primera los socorros que nos alcanzan del Señor por su intercesión poderosa : segunda los exemplos de virtud que nos han dexado, tercera la confusion de que nos cubren quando no seguimos esos exem plos ( i) . Los Santos han sido lo que somos nosotros, y nosotros podemos ser lo que ellos son, dice San Juan Crisòstom o, si hacemos lo que han hecho (2). L a preocupación, ó el error que nos domina, y nos hace ser precisamente unos admiradores ociosos de las acciones de los Santos, consiste en pararnos a considerar aquello que hay de brillante en su vida , los m ilagros, las profecías, los éxtasis, las austeridades, la renuncia de sus bienes; aquí nos detenemos, quando leemos su historia , ó quando oimos su e lo g io , y al ver estas cosas tan grandes nos admiramos y decimos: estos han sido unos hombres singulares; ¿quién
les podrá imitar?A qu í entra San Juan Crisostom o, dicien
do;
( I ) Tria s m t , qux in fest h i t atibas Sanctorum vigiUnter considerare debemus , auxilium Sancti^ exemplum ejas^ confu" sonem nostrem. Bernar. Serm. in v ig ilia SS. Apost.
(a) Chrisost. de Martyribus.
( 5 5 )d o ; quitad de esas historias todo lo que hay de misterioso y de extraordinario, porque esto no es de esencia de la santidad, y encontrareis que las virtudes de los Santos siempre han sido las mismas; una fe v iva , una esperanza fírme, una caridad ardiente, todos han mostrado zelo por la Iglesia , paciencia en los trabajos, buena fe en el com ercio, integridad en las costumbres, desprendimiento de los bienes temporales, generosidad en perdonar las injurias, moderación en la prosperidad , compasion en las aflicciones de sus herm anos; y quando se nos exhorta á imitar á los Santos, no se nos dice que nos distingamos por acciones milagrosas , sino por costumbres christianas, no que busquemos la vida extraordinaria de los A nacoretas , sino que sigamos la vida común que nos señala el Evangelio.
A si quando la Santa Iglesia nos propone al grande Atanasio para la im itación, separa de él aquellos penosos viagesque hizo, aque-* líos combates fuertes que sostuvo, aquellos destierros prolixos á que fué condenado, aque- lias obras prodigiosas que escribió; para todo esto le dió el Señor zelo , talento, firm eza, asi como exigian las empresasá.que le habia destinado; perq ello era extraordinario : Dios le confió esas empresas, y las que nos confía,las
que
( 5<5 )que nos manda seg u ir, en las que hemos de imitar á Atanasio son diferentes. Estas son las virtudes iguales que encontramos en é l; Pares virtutes : el amor á D ios, el zelo por su g lo ria, la caridad con el próxim o, el desprendimiento de las cosas tem porales, la humildad christiana, la paciencia en los trabajos, el per- don de las injurias, la disposición para sufrirlo todo , para emprenderlo todo, para sacrificarlo todo ántes que faltar á la pureza de nuestra santa fe , la cautela en nuestros pasos, la modestia en nuestras acciones, la moderación en nuestras palabras : esto es lo que tenemos y lo que debemos imitar : esto es lo que la Iglesia nos propone, esto es lo que Dios nos pide, dándonos al mismo tiempo sus auxilios, sin los quales nada podemos : para esto mismo nos servirá la protección de Atanasio, que seguro de su felicidad , está solícito de la nuestra , como decia San Bernardo , hablando de otro justo ( i) ; la devocion verdadera, que consiste en la imitación de estas virtudes, le empeñará cada dia mas en nuestro favor, para alcanzarnos aquí los auxilios de la divina grac ia , y despues el descanso eterno de la G lo
ria. A d quam c.( i ) S. Bernar. Serm. 2. de S. V icto re .
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