YNSA - A Nova Acupuntura Craniana de Yamamoto

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    , V

    ACUPUNTURACRANIANA DEYAMAMOTO

    , [AJ B)

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    Y SNOVACUPUNTURA

    CRANIANAE YAMAMOTO

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    COpYIight 2000Reed o 2002Edies 5MBEAV

    Capa: Wallace Santos Pereira

    Diagramao: Wallace Santos PereiraReviso: Jorge Boucinhas

    Proibida a reproduo total ou parcial destaO bra, de qualquer f or ma ou por qualquermeios, t: letrnicos, mecnicos, inclusiveprocedimentos xerogrficos, sem a permissoescrita do Editor Lei no. 5.988, 14/1211973

    Todos os direitos reservados pela 5MBEA VAv.Alexandrinode Alencar, 1402 - 30159015-290 Tiro I Natal RN

    02 YNSA - -I NOVA ACUPUNTURA CRA.YI,.INADE } AMAMOTO

    Agradecimentos Chun-Jo Verlag, ao Dr. Evaldo Leite, Associao MdicaBrasileira de Acupuntura a Simo Oksman, sem cujointeresse a tcnica de Yamamoto Sensei no teria iniciado suadivulgao nas terras deSanta Cruz.YNSA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO 03

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    Boucinhas, Jorge CavalcantiYNSA ANovaAcupunturaCraniana deYamamoto.Jorg~Cavalcanti Boucinhas-Natal2a.Ed. WPGlficaeEditora,2002

    Fone: 84 223-7292Fax: 84 223-9597E-mail: [email protected].;il.oro20001.Acupuntura Craniana I.TtuloRN-UF/BS-CCSCDU615.814Contato como autor:Fone: 84 201.5372/211.2646E-mail: [email protected]

    04 YNS - NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO YNS - NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO 05

    NDICEAPRESENTAO P. 5PREFCIO p. 7INTRODUO p. 9Cap.I AACUPUNTURA TRADICIONALEACRANIOPUNTURA CHINESA p. 11Cap.2 SITUAO DAACUPUNTURANO BRASIL p. 15Cap.3 VISO MODERNA SOBRE OSMICROSSISTEMAS p. 17Cap.4 INTRODUlo AYNSA p.25Cap.S IDIAS BSICAS SOBRE YNSA p. 28Cap.6 DETECO OS PONTOS,LINHAS OUAREAS p.33Cap.7 GENERALIDADES SOBREA NATUREZA DOS PONTOS p.37Cap.8 AS SOMATOTOPIASDEYAMAMOTO p.41Cap.9 METODOLOGIA DETRABALHO p: 65Cap10 APLICAO pA TEPIA p.72Cap.U BLOQUEIOS AEFICACIA DOTRATAMENTO p.85Cap.12 CONCLUSO p.89BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR p.90

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    APRESENTAOA pedido de meu particular amigo brasileiro, Dr. JorgeBoucinhas, aproveito para algumas poucas palavras sobre ainteressante tcnica desenvolvida por outro amigo e colega de

    labutas, o conhecidomdicojapons Dr.ToshikatzuYamamoto.A partir dos trabalhos pioneiros de meu pai, o Dr. PaulNogier, que foi quem verdadeiramente abriu os olhos do MundoCienttico para a possibilidade da sistematizao e da aplicaoteraputica dos conhecimentos sobre os MicrossistemasAcupunturais, tm-semultiplicado tais tcnicas.Particularmente considero a criada pejo Dr. Yamamotouma das mais interessantes e merecedoras de difuso. Uma todaparticular caracterstica sua a unio de idias ocidentais eorientais num nico sistema de tratamento, bem como formidvel o que tenho visto ser realizado com sua aplicao emcomplexos casosneurolgicos.Estou certo que o pblico brasileiro a que ela se destinacompreender o escopoda obra que agora lhe oferecida e a usarpara ampliar sua capacidadede bemcuidar dosque sofrem.Raphael Nogier

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    PR F IONo usual o prprio autor apropriar-se do espao doPrefciopara comentrios,masestejulgou-se com taldireito, poiscr importante uma reviso da Histria da Escola Japonesa deEscalpoterapia noBrasil. Para iniciar,diga-seque quempreferir

    podeempregar, tambm corretamente,a expressoCraniopunturaouAcupuntura Craniana. Para cilitar maisdeve ser ditoj serinternacional a sigla YNSA, oriunda de Yamamoto'sNe ,vScalpAcupuncture , embora os germnicos, os m~jores divulgadoresmundiais da mesma, pretiram dizer s-Io da expresso alemoYamamotoneue .schdelgkupunktur .Provavelmente o primeiro conhecedor da tcnica a us-Iapor estas terras foi o ento Vice-Presidenteda SociedadeMdicaAlem de Acupuntura (DGfA, Deulsche Artzlgesellschaji frAkupunklur oDr. HansGarten, eminciosdos anos90.O interesse despertado no autor destas linhas, j muitointeressado em Acupuntura Craniana Chinesa, que praticavaespecialmente para o tratamento de enfermidades neurolgicas,f-Iaprocurar, noano seguinte, aClnicadomesmo,na Alemanha,ondequedou encantado pela simplicidadee facilidadede empregodesta forma de Craniopuntura. Maismesmoque a simplicidade,tem a facilidade de permitir aplicar conjuntamente osconhecimentos tanto da Medicina Ocidental como da MedicinaTradicional Chinesa, comopreconizavaj a OrganizaoMundialda Sade com relao s Medicinas Alternativas, melhor ditoComplementares, de vez quenose devemantagonizarmas, antesdequalquer outra coisa, somar emfunoda melhoriado estadodesadedoserhumano.Na poca, numa fase ainda um pouco afastada da cisoentre praticantes mdicos e I'i[r,os,o autor. ento delegado daAssociao Brasileira de Acupuntura (ABA), aproveitou umCongresso da mesma, realizado em Nvembrode 92, paraapresentar pela primeira vez emsolonacional umtrabalho sobre anova Escola. O interesse despertado foi grande, alguns dosYNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO 07

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    presentes tendo comeado logo a praticar a tcnica, mas ao quetudo indicanos Estados do Sul e doCentrodopas ficouumpoucoesquecida. No Nordeste floresceu, embora no tanto quantomerecia, saps 1995tendo.se disseminadomaisrapidamente.Desde este ano, na UniversidadeFederaldoRio Grande doNorte, tm sido feito trabalhos de validao damesma, sendo decitar os re1erenles aplicao da Cromopuntura de MandeI aospontosda YNSA.Aps contatos com o Dr. Yarnan10to,em 1994e 1996, naAtemanha, houve a oportunidade de aproveitar a realizao doCongressoda International Council forMedicalAcupuncture andRelated Techniques (ICMART), realizado em Miyazaki, noJapo, sob a conduo doprprio Df.Yamamoto, paraumcontatomaisdemorado. Aps umpequeno Curso Pr-Congresso houvea oportunidade de acompanhar, como estagirio,os trabalhos deseus Hospitais. Um deles, Ull1aClnica para idosos, na prpriacidade de Miyazaki; o outro, um Centro de Reabilitao emNichinan, cidade satlite. Curioso: separados por poucosquilmetros, ambos se notabilizam por realizarem com todospaciente;;toda sorte dos mais modernos examescomplementares,culminando com Tomografia ComputadorizadaTridimensional eRessonncia Magntica. Ningum deve ir frente sem umdiagnstico ocidental Mas, como tratamento,s agulhas E nacabea Espantoso exemplo da coexistnciapacficaentre o maisnovo e a tradio. Poder-se-ia dizer ser at Ull1retrato emminiaturadoJapo dehoje.Faz pouco ocorreu a primeira vinda do Dr. ToshikatzuYarnarnoto ao Brasil, acompanhado de sua esposa, HeleneYamamoto, fiel esposa e colaboradora, co-autorade seu segundolivro e orientadora daClnica deIdosos. Aocasiofoi o turning-point da YNSA, e a partir desta ocasio esta tcnica, to simplesquanto de fabulosos resultados, passou ao arsenal teraputico dopraticantedaAl.upunturacomoferramenladasm..isempregadas.

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    INTRODUOEm todas as regies da Terra onde at~ h pouco forahegemnicaa civilizao Ocidental tem, nos ltimos ScuJo~,.crescido cada vez mais o interesse pelas tcnicasde diagnstico cterapiaorientais.Alguns,maismsticosou esotricos, tmqueridoassimilar o fenmeno a um? ampla tendncia unificao de

    culturas, o que seria um vernadeiro sina precursor da Era deAqurio.Dentre os ocidentais, h os que preferem pura esimplesmente repetir os ensinamentos tradicionais chineses,enquanto alguns os adaptam tanto quanto possvel scaractersticas de suas prprias tradies. Dos primeiros soexemplos os que ainda hoje preferem considerar os textosClssicoschineses,comoo Neijing ,o Lingshu ,o ShangHanLun e o BencaoGangmu como umaespciedenec plus ultraobras no ultrapassveis, eternas, que no admitem contestaoou modificao, sequer mesmo crtica, apenas devendo seraprendidose ter seusensinarnentospraticadosaop da letra. Dossegundos so exemplos os adaptadores europeus da Acupuntura,especialmente francesescomoVoisin, quecriaramas receitasdepontos adaptadas Nosologia da medicina Ocidental, ou sejam,como tratar doenas diagnosticadas ocidentalmente,como lcerapptica,arritmiascardacas,etc, considerandoosconceitosdeYineYang, CincoElementos,etc,comomero folclore, masaceitandoarealidadedosMeridianoseasfunesdospontosacupunturais.Alguns, raros gnios, montaram novas estruturasteraputicas sobre vetustos alicerces e ousaram desbravar novoscannhos,descobrire criar. Destesltimosforambomexemplos,sem desmerecer os demais, os criadores do Touch for Health,Akabane (criador de tcnica baseada no diagnstico trmicoatravs de Moxabustoque lhe tomou o nome), YoshioNakatani(o criador do Ryodoraku), YoshiakiOmura (criador do O-RingTest, simplificao espetacular da Cinesiologia Aplicada),Reinhold VolI, (que lanou a Eletroacupuntura segundo VolI,YNS - NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO 09

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    EAV), Park Jae Woo criador do SuJok, tcnica coreana deAcupuntura emmos e ps,recm introduzidano Brasil), Lee YooWoo criador do Sooji Chimou Koryo, tambmtcnica coreana deManopuntura), YingqingZhang criador da Teoria dos ECIWO),Chiao Sunfa c outros lanadores da Craniopuntura Chinesa, degrade sucesso em tratamento de patologias neurolgicas) eToshikatzu Yamamoto genial criador da Escolade Craniopunturaque objetodesteopsculo). .Tais tcnicas permitem um mergulho no campo dapreveno, de vezquefacultan1observaro esboar de umdistrbiomuito antes que tenhamanifestaes bioqumicasou anatmicas.Desde os primrdios dadcadade 1960elas tm-sedesenvolvido esedimentado mais e mais e contribudo para mudar o conceito dedoena, atravs de uma compreenso mais acurada dosmecanismos de homeostase energtica em indivduos sos edoentes.

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    CAPTULO 1AACUPUNTURA CLSSICAEACRANIOPUNTURA CHINESABREVES NOTASSOBRE A ACUPUNTURA CLSSl CADiscute-se poucosobre seaAcupunturatradicionaltem ouno origem na China. Sebemque comotcnicaprimitiva consteter sidocriadah 5.000anosatrsporpovos doExtremoOriente,oprovvel que estes foram os habitantes do que hoje a China.No obstante, h provas de seu uso tambm entre outros povos,embora no de forma to sofisticada como a elaborada peloschineses, embora o fim da sistematizao, da forma comohodiernamente a concebemos, date dos esforos do GrandeTimoneiro daRevoluoComunista, MaoZedong.At entre aborgtIH:-, brasileiros vigorou uma formasimplificada, de vez que apiicavam agulhas nos ps antes decomearem suas andanas embusca de novos camposde caaoureas de pesca, pelo que os primeiros colonizadores portugueseschegaram a cunhar o ditado bugrecorre melhor com espinhonop . Ospontos emquesto seriamexatamente o E36 Zusanli) eoB60, cujasindicaes emM.T.e., amplas,cobrembemtaltipodeindicao. fato quetais aborgenesno deixamde terparentescoracial com os chineses, mas mesmo entre os antigos indianos, deoutro estoque racial, houvera, j, forn1ade tratamento similar,cujas bases tericas foramperdidas com o tempo, emborarestemindicaesprticas noAyurveda.Classicamente se considera que sua ao deve-se a que aenergia vital percorre o corpo atravs de canais denominadosMeridianos. TaisMeridianos comunicamos rgosdo interiordomesmo com a superfcie, pelo que.agindo-se sobre pontos destasuperfcietais rgospodemser atingidose ocorpocuradode seus

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    males. Taispontos, chamados Pontosde Ac lpuntura ,j sohojeem nmero superior a mil e duzentos, graas s pesquisas deReinhold Volle colaboradores sobre os oito novos Meridianos eaos novos Pontos Extraordinrios snicos, sem contar com osinumerveis Pontos de Microssistemas, que as pesquisas fazemcrescer a cadaano.

    O grande campo de atuao daACllpunturaso as doenasditas fl.lnci(nais, quais asma, gastrites, indisposies gerais,taqllicardias. etc,mas deve ser deixado bem claro que no campoda dor que el

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    reas externas, desde queobedecidas as localizaes corticais dosdiferentes segmentos docorpo.Em 1971 conseguiu-se, empregando tal aproximao,curar uma paciente que padecia de paralisia da perna direitacausada porendarterite devaso intracraniano.No esquema de tratamentoque se seguiu foram obedecidasas localizaes neurolgicas, sem quaisquer correlaes com asidias tradicionais de Yin e Yang, equilbrio energtico, CincoElementos, Meridianos. At o momento no foi possvelcorrelacionar a tcnica com nada daAcupuntura Clssica, salvo oemprego dasmesmasagulhas.

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    CAPTULO 2SITUAO DA ACUPUNTURA NO BRASILHoje em dia, no Brasil, a Acupuntura j tem foros deoficializao. Transita, inclusive, pelo Congresso Nacional

    Projeto visando sua oficializao, o qual, embora com pontosomissos e outros discutveis e o que no o sob este cu deAl?j representa um grande passo quanto sua delimitao. De umaforma ou de outra j considerada pelo Conselho Federal deMedicina e pela Associao Mdica Brasileira como uma dasEspecialidadesMdicas.Comotem havidograndecrescimentodointeresse no uso da tcnica j existe o Colgio Mdico deAcupuntura, congregando a Sociedade Mdica Brasileira deAcupuntura e a Associao Mdica Brasileira de Acupuntura,ambas com bem mais de um milhar de membros, fora asassociaes deoutras classesprotissionais.O Conselho Federal de Fisioterapia tambm a reconhececomo Especialidade, bem como existem entidades de terapeutasque a praticam e tambm buscam regulamentar sua prtica,dispondode Sindicatos queatuamneste sentido.A Universidade Federal do Rio Grande do Norte teve oprivilgio de ser uma das pioneiras nopas na investigao e nooferecimento comunidade de tal terapia, de vez que um de seusAmbulatrios com ela trabalha desde 1978, com oficializaodefinitiva em 1979. Dela j saram vrios trabalhos de pesquisa,dois deles tendo sido agraciados com Primeiros Prmiosinternacionais, sendo que desde 1993 tem concentrado ainvestigao em Acupuntura Craniana e Cromo-Acupunturaespecialmente pela Escola Alem de Peter MandeI, emboratambmempregandoa Francesado Dr.Agrapart . Melhorainda,graas viso da Secretaria Municipal de Sade e atravs deconvniocomam~sma, desde 1996taisserviosforamampliadose gratuitamente estendidos a maior parcela da populao atravsYNS - NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO 15

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    do Ncleode Refernciaem Homeopatia, Acupuntura e MedicinaAlternativa. Muitas outras Universidades do pas j a fornecemcomoopo para seusestudantes, sendo de destacar a experinciade So Jos do Rio Preto, em So Paulo, que mantm a segundaResidncia Mdicaem Acupuntura (a primeira, iniciada no RioGrandedo Sul, foiexperincia que gorou).Tanto a Associao Mdica Brasileira de Acupuntura(AMBA) quanto a Sociedade Mdica Brasileira de Acupuntura(SMBA)mantmvriosCursos de Especializao distribudosportodo o territrionacional, com Currculo semelhante e dandodireito participaonasprovasdeTtulo deEspecialista.Vrios Cursos so apoiados pelo CREFITO (ConselhoFcderal de Fisioterapiae Terapia Ocupacional), bem como vriasEscolas e Instuiesoferecem cursos a interessados leigos.O importante lembrar que tais tcnicas novmsubstituirouagredir a Medicinaconvencional. Antes pelo contrrio, vmcomplement-Ia, ampliando, assim a capacidade de curar ou pelomenosmelhorar o ser humano enfermo. A OrganizaoMundialda Sade recomenda que no seja empregada a expressoMedicina AlLernativa, mas que seja substituda por MedicinaComplenentar , exatamente para valorizar esta idia decomplementaridade ao invsde oposio.

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    LAPTLJLO 3VISO MODERNASOBRE OS MICROSSISTEMAS

    Hoje em dia compreende-se um organismo comosemelhante a seus antepassados mas uma idia curiosa, baseadaem muito nos trabalhos do Df. Paul Nogicr, em Lyon, Frana,seguido por pesquisadores de vrios outros pases, j citados,especialmenteos daCoria (Prof.ParkJaeWoo,com o SuJok eProf. Lee Yoo Woo,com a Koryo), Estados Unidos (Goodheartcoma Zonal Therapy), daAlemanha(Dr. Jochcl1GleditschcomaMund-Akupunktur) e do Japo (Dr. ToshikatsuYamamoto,comaYNSA), entre outros, mostraranl a relativa reprodutibilidade dosencontros fisiolgicos e patolgicos de diferentes partes de umorganismoempartesmenores domesmo, comose fraesdistintasdeumcorpo tivessemrelao proporcional como todo domesmo.A Teoria,embora reconhea a diferena entre as partes, enfatizaaunidade, ou seja, as comuns propriedades delas. Seriapraticamente uma reafirmao do postulado hermtico de que:assimcomo noMacrocosmoassim noMicrocosmo .Na verdade Charles Darwin j discutira, em sua famosaobra A Origem das Espcies , publicada em 1859, a correlaoentre certas partes do organismo. Assim, por exemplo, ces sempclo tm dentes imperfeitos; animais de pelo espesso, spero elongo tendem a ter chifres longos; pombos de bicocurto tm pspequenos e os de grandes bicos tm-nos grandes. Mas ele nemparece ter cogitado em en~ ili .-iaei geral de distribuio decorrelaes no organismo, e desde ento o assunto tem sidorelativamente desconsiderado pelos pesquisadores. Esperou-sepela dcada d~ 1950para que os trabalhos do citado Dr. Nogierreabrissem o tema, com o incio da sistematizao daAuriculoterapia. Mas este no se preocupou com o porqusubjacente existncia do famoso feto invertido auricular, bemYNS - NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO 17

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    como seus sllcessores e os demais pesquisadures de Somatotopiasdei\:aram de lado este aspecto da questo, preocupando-se maiscom a descoberta de pontos passveis de tratamento e de formasde diagnosticar e tratar.A partir de 1973 o Professor Yingqing Zhang, hoje doInstituto de Biologia ECIWO da Universidade de Shandong,China, elaborou uma completamente nova tecnologia mdica odiagnstico e terapia baseados na Teoria do ECIWO.A sigla ECIWO O:;;mbryo Containing Information 01'theWhole Organism) designa tanto um embrio especializado em umcerta etapa de desenvolvimento quanto um componente do mesmoorganismo. A nova sigla, a qual no foi ainda dicionarizada, indicaespecificamente a relao existente entre 11111mbrio em qualqueretapa de desenvolvimento e o organismo maduro.De acordo com a Teoria Celular, uma das bases maisamplamente aceitas da Biologia, um organismo multicelular ummosaico de clulas vivas. Em seres superiores o potencialembriolgico perdido devido especializao, mas permaneceum potencia Ide regenerao, indispensvel auto-cura.. A nvel de clulas embrionrias tem-se umatotipotencialidade que faz com que cada uma delas seja um ser empotencial. Ademais e por conta disto mesmo, aps completado o.desenvolvimento em um mesmo organismo (se que jamais secompleta) qualquer parte relativamente independente temcorrelaes relativamente definidas com quaisquer outras partes,pelo que o todo do organismo consiste numa estrutura multi-nvelrepresentando ECIWOs em diferentes etapas de desenvolvimentoe com diferente especializao, sendo que um grande ECIWOconsiste de menores ECIWOs e estes representam-no, indo odescer na escala at a um ponto em que a mais baixa unidaderepresentativa uma clula. )Por conseguinte, repete-se, diferentes partes de um' \organismo compartilham, af~ra as ativida?es biolgicas ~sicas I(que conf1uempara o conceIto total de vida), uma propnedade icomum: elas so todas representativas do todo, ou seja, ECIWOs.j18 , YNSA A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

    Lm segundo lugar, tais EClWOs, por se terem espeeializadu em-Jj lerentes direes e em difer'enleS graus, conseqentemente t2m 'distintas tormas e funes. A causa da dilcrc H;a cxistente cntre ,Jdercntes partes de um organismo reside cm diferentes etapas de Il.ksenvolvimento dos EClWOs e nas dien:ntes direo e grau desua especializao. A C~}i. >,Y:r:ciafinaL ise-se, se ter umarepresentao hologrfica do organismo comu uma globalizaoem cada uma de seus componentes, dai tambni se ter proposto adenominao de Diagnstico e Terapia Bio-Hologrficos para aSJtcnicas derivadas da Teoria.Tal viso vem a ter, indubitavelmente, uma imensapossibilidade de repercusso no progresso da Biologia e outrascincias ou profisses derivadas, tais a Medicma, a Veterinria e aAgronomia. Em Acupuntura, em especial, abre portas para aexplicao do interessante fenmeno de se poder trabalhar osrgos, as vsceras e as zonas de todo o organismo em algumasbem estudadas partes suas (as Somatotopias Especiais, tambmditas Microssistemas Acupunturais).

    ECIWOE ACUPUNTURA.Hoje j est bem disseminada a idia de que osMicrossistemas podem eventualmente multiplicar-se quase adinjinitwn bastandoque algumpesquisadormergulhenoestudode

    umbemespecfico segmentocutneo. O quese temomitido, comfreqncia, opreitoaoverdadeiroprecursorcientficoda idia, oDI'.Zhang.Os seus trabalhos na China iniciaram bem aps apublicao das descobertas francesas sobre Auriculoterpia epartiramde experimentosemossos de sereshumanos. Nocursodos mesmos verificou que sobre qualquer difise de osso longoexiste um grupo de acupontos,de correlaoepitmica fisiolgicae patolgica (mediada;eflexologicamente) com o todo do corpo.A descoberta inicial foi da ~xi,:t.h:Li~de um ta) grupo pontos so reYNS NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO 19

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    o segundo metacarpiano, lado polegar. Identificando as vriasacu-zonas sobre o mesmo e corrdacionando-as com zonas ouorgos do corpo inteiro, verificou ser o segundo metacarpianoexatamente como uma eptome do prprio. Mais tarde queocorreu a generalizao da descoberta sobre outros ossos longos,quais sohre outros segmentos metacarpianos, rdio, ulna, mero,tbia. rbula ; fmur.Falando mais especiticamente, cada uma das mosrepresenta o todo. mas cada metacarpiano ou dedo representa amo, c j cada falange representa os dedos. as unhas representamas falanges, e assim por diante. Tal tipo de idia, seja dedescoberta independente ou derivada dos achados chineses,tambm vista na ONNURI Medicinado Prof. Park lae Woo, daCoria.O Sistema de Meridianos ainda estalm doescopo bsicoda Teoria, no tendo ainda os pesquisadores da Universidade de

    Shandong partido para tentar sua compreenso, mas partindo-seda pressuposio de uma estrutura definida, compreende-se,aprioristicamente, Sistemas como a representao auricular darede e a distribuio dos Ki Mek segundo a Escola da KoryoSooji Chim. Recentemente Zhang propsmodelo cientfico queimplica os pontos de acupuntura como centros organizadores demorfogneseembriolgica, descrevendoo Sistema demeridianoscomo uma rede de singularidades num Sistema de SinalizaoTransductria capaz de regular os processos fisiolgicos e odesenvolvimento. Esta seria, talvez. a forma de ligar a Teoriaproposta em Shandong coma MedicinaTradicionalChinesa.

    ATEORIA DOECIWOEM RELAO AO PROCESSO DE CURAQuando se aplica um mtodo de terapia estimulativa depontos cutneos. seja a Auriculoterapia, sejaa Retlexologia Podal,seja a Escalpoterapia, h principalmentedois parmetros prticos

    que so aplicados para decidir se um ponto est ou no afetado,20 YNS NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO

    indicandoproblemaemalguma partedoorganismo.O primeiro o aunento da sensibilidade pressio.chegando mesmo dor. O outro parmetro usado, o qual pareceestreitamente ligado ao anterior, sendo mesmo sua causa, Qaumento da atividade eltrica, traduzido pela reduo daresistnciaeltricanoponto afetado. Deumpontodevista bio-eltrico seria at razovel perguntar se o corpo absorve (ou. emcasosmais raros,descarrega) eltrons atravsdestes pontos. Se:lestas noes for aplicada a Teoria do Sistema de InformaoEltricaPerineural deBecker, que serviria de base aos processosregenerativosdosanimais, poder-se-ia pensarnahiptese dequea repercusso hologrfica da eletroatividade tem uma funobiociberntica. Tal funo biociberntica pode estar ligada aosECIWOsdo corpo em diferentes nveis, e o efeito total, que podeserverificadoporbemmais meiosquessensibilidade presso emedio da resistncia eltrica, e poderia ser denominado efeitopan-biociberntico , o qual promoveria a auto-regulao e arestaurao da homeostase, ainda estimulando os processosregenerativos nas partes do corpo em que tal se fizer necessrio.Por conseguinte, trata-se de efeito integral que-serve a reforar aintegridadefsicae funcionaldoorganismocomoumtodo.Com relao ao processo de cura, os seres vivos soconhecidos por terem um marcada habilidade para recuperar suaintegridade anatmica e tl1:1cionalaps agresses. Estacapacidadeparte intrnsec: ,.,c,nmenovitale apenasrelativa,pois apresenta limites, situaes em que o ser se defronta com amorteou como aparecimentodasdoenascrnicas.Em recente publicao Weil disclIliu amplamente oprocessode cura. Tomoucomopontode partidaa auto-reparaoa nvelbiomolecular, maisexatamentea nvel deDNA. Esteumnvel comum a todos seres vivos, tendo sido extensamenteestudado, especialmente em bactrias. Com bases em seulevantamentoele publicou as seguintesconcluses (nonaordemoriginaldoautor):1- Oprocessodecura umacaractersticafundamentaldaYNS - NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO 21

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    prpria vida.2- Opera semcessar.3- Temcapacidade diagnstica intrnseca.4- Poderemover estruturas danificadase substitu-Iaspornovas.5- Regula todas aes ordinriasdemanutenodo fenmenodevital.

    Ora, se as supra-citadas concluses so comparadas aoesquema panbiociberntico do ECIWO v-se que este podeteoricamente ser considerado o esquema bsico implicado nasmesmas, pois explica a autodiagnose e a conseqente auto-regulao. Da mesma forma queWeilcita que as molculas deDNA contm toda informao necessria para manufaturar asenzimas necessrias para reparar o organismo , Zhang refere quecada ECIWO contm a informaodo tododoorganismo e tem opotencial embriolgico para regenerar ou at gerar um novoorganismo, dependendo das condiesquelhe foremdadas .

    Pode-se levantar a questo de se no possvel partir parauma Teoria Geral do Processo de Cura. No que diz respeito habilidade de auto-reparao do organismo, h indicaes desde1930da existncia do fenmeno de foto-reparao. Schjelderuprelatou isto bem claro, ao referir que o DNA de leveduras quetinham sido lesadas porRaios-Xpodiamser recuperados por suaveirradiao ultravioleta. O encontrorepetiu-se em trabalhos comclulas de organismos superiores e at de seres humanos, tendoservido de ponto de partida para os trabalhos do biofsico FritzPopp, o criador daTeoriados Bioftons. Estes seriamnemmaisnem menos que campos magneto-fotnicos que serviriam comunicao intercelular, tendo ele, em suas pesquisas,detectado que a comunicao intercelular compreende no s aliberao de mensageiros qumicos bem conhecidos, quaisacclilcolina, noradrenalina, etc) como a emisso biofotnica.Em outras palavras, as clulas tambmse intercomunicam atravsde luze emisses magnticas.

    De acordo com a Teoria, baseada nas propriedadesdissipativas das estruturas das molculas de DNA, um sistema22 YNS NOV CUPUNTUR CR NJ N DE Y M MOTO

    Iaser monitoraria os proces,sos internos das clulas e uma,ariedade de fenmenos biolgicos, quais diferenciao celular ecrescimento, atividade enzimtica, respostas imunolgicas, elc,poderiamserexplicadosembases f1sicas. Nomodeloproposto ocampo biofotnico do DNA regularia a maioria dos processoslisiolgicos intracelulares, incluindo a auto-reparao. Osbioftons de DNA, teriam diferentes comprimentos de onda, noseriammonocromticos mas Lasers de largo espectro emboraseus feixessejamaltamente coerentes, sendoa este ltimoaspectodevidas suaspropriedades hologrficas. Dentre elas ressaltaria amemriahologrfica, demodo que cada parte coerente do campobiofotnico de DNA contm a informao do todo.Observandoo lado do alto grau de ordem que caracteriza a auto-regenerao o DNA, tentador pensador nos aspectos estado daFsicaQunticaa nvel de limiardo laser . Este estado permitequehaja trocasfsicaspela emisso deftonsenquanto a coernciadocampobiofotnicodeondas preservado. Istojustifica comodiferentes tipos de radiao eletromagntica podem influenciar oprocessoregenerativo, sejaativando-osejaperturbando-o.Schjelderup considera que, de acordo com a Teoria dosBioftons, o campo coerente passa a ser o carreador deinformaes necessrias cura. Tais informaes seriamestocadasnamemria hologrfica, o que, de acordo com a Teoriada Ordem Implicada de Bohm, poderia ser usada para a1ormulaode uma Teoria Geral do Processo eleCura, vlida anvel intracelular e a nvel ;ntercelular. Neste contexto aestruturaobio-hologrfica dos ECIWOs pode ser explicada emfuno das holomensagens trocadas durante a embriognese.Emoutras palavras, a Teoriados Bioftons viria complementar ejustificar a Teoriado ECIWO.

    ON USO

    Pode-se opinar que provavelmente a maior repercussopossveldesta Teoriaser na possibilidade que abre da explicaoYNS - NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO

    '(

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    ~a~'t.(:' -.t no s da existncia mas tambm da coexistncia das diversasSomatotopias. Uma questo sempre pendente, qual a dasdiversidades deCartografias, como por exemplo as (relativamentepoucas) diferenas entre os mapas chineses e os franceses (deprimeira fase) deAuriculoterapia, justificados pelo Prof. Bossy epelo Dr. Bourdiol com base na Formao Reticular do TroncoCerebral, passam a ser passveis de ter explicao segundo a novaTeoria. Tambm esta ajuda, e em muito. A comear acompreenso da existncia e da distribuio da rede dos recmtrabalhados Meridianos Auriculares, de elaborao basicamentealem. Outrossim a coexistncia (piadisticamente dir-se-iapacfica) das Cartografias de Craniopuntura chinesa e japonesa.Mais um bom exemplo de campo de aplicao o de dirimir odesencontro entre as cartografias da Acupuntura Su Jok e daAcupuntura Sooji Chim, ambas tcnicas coreanas usandoMicrossistemas demo, mas que divergem fundamentalmente emsuas localizaes embora aparentemente funcionando de formaigualmente boa.Identicamente importante parece ser a compreenso daTeoriado ECIWOpara a integrao dosestudos modernos sobreaspotcncialidades dacarga gentica em induzira auto-reparao, dosestudos sobre como se processa o.ld hack do organismo em suadefesa contra as agresses do ambiente e a modernas descobertassobre a comunicao intercelular biototnica. Muito mais aindapoderia ser aaescido sobre as mais recentes descobertas daPsiconeuroimunologia, que tambm se enquadram numa talTeoria Geral do Processo de Cura, mas a exigidade do espaopede um tratamentomoderado do tema, palpitante e atual para osacupunturistas. Fica aqui aberto o espaopara futuros estudos eaprofundamentos.

    24 YNSA-A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

    CAPTULO 4JNTRODU'O YNSA(New Scalp-Acupuncture accordingto Yamamoto)Tratando diretamente do objetivo bsico deste volume,Jc\'e ticar claro logo de incioque no foram somente os chineses

    tjLlCofereceram ao mundo suas tcnicas de Craniopuntura ou[.;t:alpoterapia. Tambmo fez.um ilustre mdicojapons, o Dr.lushikatsu Yamamoto,o qual; comslida formao emMedicinaOcidental, foi tambm estudioso e adepto convicto da MedicinaOriental, especialmente da Acupuntura, tendo criado umaoriginale.independenteEscolaJaponesa.O Dr. Yamamoto, natural de Nichinan, Miyazaki, Japo,graduou-seno NipponMedical College,de Tquio, da indoparaa Universidadede Colmbia, nos EUA, onde estudou por mais :2anos, seguindo ento para Nova Iorque, onde estagiou emAnestesiologia no Saint Lukes Hospital. Da seguiu para aAkmanha, na qual especializou-se emGinecologia e Obstetrcia,emColnia.Sua prtica acupunlural, no entanto, caracterizou-sedesdeo incio,nad~cadade 60, pelo tratamentode pucieIllesquesofriamdun.:spelo intenso trabalhonos camposde arroz. O trabalhonosarrozais exigia muito esforo da coluna, pela posio curvadaassumida,o que os deixavacom fortesdorespor t o corpo.Cuidando deles, o Dr. Yamamoto comeou a empregar, mais emais,as terapias antigicas combloqueio de nervose aplicao delidocanaa 0,5 . Um belodia, acidentalmente, aplicou injeomeramente de gua bidistilada, sem anestsico, e verificou que ador sofreu breve irradiao para outra parte do corpo e depoisccssoude todo e a paciente sorriualiviada.No muito interessado mas j bem informado sobre aAcupuntura,omdico concluiuestaro fenmenoligado a pontoset\kridianos da Acupuntura Clssica. No obstante, a partir doincidentecomeou a estud-Ia e a trabalhar com algumas de suasrUA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

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    tcnicas. Obomresultado levou-o a tornar-se gradualmentemaise maisconhecidonas redondezas. o queaumentou sua clientela, e aAcupunturapassou logo a fazer parte do seu armamentrio para asanalgesias transcirrgicas.O tempo iniciou a fazer seus d eitos, e em pouco ele e suaesposa alem, a enfermeira I-IeleneYamamoto,que ele conheceraquando daestadianos Estados Unidos, abandonaram aObstetrciae aGinecologiaededicaram-se exclusivamente aonovo campo.Mais uma vez o acaso -ou como se diria mais11l0dernamente,ojungiano efeito dasincronicidade manifestou-se. Ao paIpar um ponto da testa de um paciente notou que estesentiu algo estranho no brao. Comeou a experimentar comoutros, verilicou que podia haver movimentos expontneos dobrao em resposta ao esLimulo, e a partir da relacionoureflexologicamente tal ponto da testa c omembro superior. Comover-se- maisadiante noopsculo. talponto viriaa ser consideradoo ponto C dentreos Pontos Bsicos de Yamamoto.Como tinha atrao pelos campos novos e originais, emespecial pelosMicrossistemas, comeou a tentar descobrir novasreas r.eflexas. No curso de seu trabalho descobriu pontosinicialmente naparte anterior do crnio c depois naposterior e noslados.osquais de inciomostraram-se teisnamelhoradedores doaparelho locomotor. Verificou,depois, a utilidade dosmesmos namelhora de paralisias e em distrbios funcionais de rgostorcicos e abominais. A partir de tais descobertas comeou adesenvolverseusachadosnum t sistemtico, tendo em 1973deixadosdescritosos Pontos A,B,C, O eE.Eles foram apresentados pela primeira vez ao mundocientfico neste ano, quando da realizao do 25 CongressoAnualda Sociedade Japonesa de Ryodoraku, realizado na cidade deOsaka, noJapo.A partir desta dcada foi a tcnica adotado por mais emaispraticantes da Acupuntura, inicialmente como ajuda para asformas tradicionaise, finalmente, como tcnica isolada, sendoaospoucos compiladasestatsticas numerosas e bemcontroladas, que26 fNSA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE fAMAMOTO

    .tjudaram a comprovar a utilidade do mesmo. A partir dos anos 80(omeCl>U o reconhecimento -internacionaL inicialmente na.\lem~lI1ha.onde en meados da dcada a OAGtA (Sociedade.\lem de Acupuntores Mdicos) reconheceu-a como Mtodo\:spectico e independente, e a colocou em seu programa de~nsino. Seguiu-sedepoisa disseminaopelorestantedaEuropa.e,hoje emdia, praticamentepor todo omundo.Comearam a ser publicados livrose cartas murais sobreaYNSAe j estando a contar commais de trinta anos de existncia.Jos quais os ltimos vinte em intensa experimentaovalidatria,a Nova Acupuntura Craniana segundo Yamamotooferece ao seupraticante ao mesmo tempo fcilidadc de manejo ao estiloocidental (correlao anatmica entre sintoma e ponto a serusado) e possibilidade de mergulhar no raciocnio energtieo daMedicina Tradicional Chinesa (encontro e tratamento dosMeridianose Zang-Fu desequilibrados). Issoser bemexplicadonosCaptulos subseqentes.

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    CAPTULO 5IDIAS BSICAS SOBRE YNSAA Nova Acupuntura Craniana segundo Yamamoto(YNSA) bem semelhante Acupuntura Auricular ou Ret1exologia Palmo-Plantar ou Acupuntura Naso-Facial ou

    Quiropuntura Coreana, de vez que todas atuam baseadas emSomatotopias ou Microssistemas, sobre os quais j se discorreuanteriormente. Estes so, pode-se repetir, representaes doOrganismo, como um todo mas em formato pequeno, em reascircunscritas docorpo. Quando hdoenanoorganismo, esta semostra atravs de pontos reativos situados em reas decorrespondncia parte enferma e atravs do manejo destesmesmos pontos reflexos pode-se agir positivamente sobre adoenae cur-Ia. .Diferentemente, prm, daAuriculoterapiaFrancesa ou daReflexologia Plantar Clssica, Yamamoto tratou de dar suatcnica uma conotao toda particular, deixando-a em parte comoRet1exoterapia pura e simples, facilmente usvel por todos, eacrescentou-lhe uma abordagem energtica, utilizando asconcepes daMedicina Tradicional Chinesa. Nisto seaproxima Quiropuntura de Yoo Woo (outra denominao dada Manopuntura Coreana ou Sooji Chim ou Suchichim), bem comoao SuJok do Prof. Park Jae Woo (tcnica ora mais difundida naRssia, e que emprega no s as mos como tambni os ps emdiagnstico e em terapia).. .Mas o Dr. Yamarnoto tambm lhe agregou esquemasespeciais de diagnstico rpido e eficaz dos desequilbrios,semelhantes emsimplicidade aoesquemadeAkabane.Na verdade, mais que um nico Microssistema, se sedesejar fazer as contas exatas, ele prope 15, sendo 12 comnalidade principalmente teraputica e 3 com finalidadeprincipalmente diagnstica, sendo bilaterais os cranianos e dopescoo e singular o abdominal. Ainda h, em estudos, e no28 YNS - NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO

    lotalmente definidas, duas Somatotopias de vrtex de calotacraniana, sendo ~inda de mencionar que de ademais identificouumaem rea pubiana. Mas o nefito no precisa preocupar-secom tal cipoal de variantes, bastando-lhe seguir a identificao dal~cnicacomoagoraserfeita.Com finalidade ter

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    cobertas pelo recorrido dos mesmos VG. o uso do Meridiano doIntestino Delgadoem bursites deombro). Quanto ao seu emprego,s pode ser feito ou pejos mtodos chineses tradicionaisanamnese energtica, tomada dos puJsos chineses ou exame dalngua) ou com o auxlio das Somatotopias Diagnsticas daYNSA.As I lemi-Somatotopias Yang, tanto a estrutural quanto a

    funcional, localizam-se na parte posterior do crnio, sendocorrespondel)tes, quase verdadeiras imagens especularesjustapostas, pontoa ponto, s Yin.E interessante deixar descrito que hespecular de cadauma delas logosobreasmesmas.e 2 permitem apreciar bem taldisposio.Repita-se que ningum deve se preocuparantecipadamente com ta] variedade de opes, pois na verdade osdiversos Microssistemas anunciados no passam de reflexosespeculares uns do outros, sendo os da parte posterior da cabea

    . duplicatasdosda anterior, e osdo ladoesquerdoapenasret1exosexatos dos do direito. Na verdade a aprendizagem de uma

    uma ImagemAs Figuras 1

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    Parte anterior Viu)Parte- posterior Yang)do corpo

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    Distribuio das zonas dePontos sicos e Pontos Y

    Figura32 YNSA A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

    CAPTULO 6DETECO DOS PONTOS,LINHAS OUREASPALPAO DO CRNIO.Naprtica quotidiana, deixa-se o paciente sentado ou se oJ-:ila ~m decbito dorsal, tranqilo, e o interventor teraputicopn:ssiona o crnio com o indicador, apertando sempre com am~smapresso para colocar os pontos doloridos em evidncia.(Jbs..:rva-s..:aparecimento ou nodo sinal da carda (contraolJ1Usclllar fechamento dos olhos ocorrido ao se encontrar ump01lto ativo de Somatotopia, assim descrito e denominadoinicialm:nte por PaulNogier na dcada de 50 e tambmse pede

    Ii1furm~lrnde ocorra dor 011 ifcrcna de sensibilidade. O..1parccimentode edemas constitui o outro sinal positivoprocurado, sendo muitas vezes palpvel mas no visvel quandoSI.:rabalha em reas intrapilosas.S.:nsibilidade:Aplica-seno local doloridoumpalpador igualao auricular,:;.:ralmente os com presso constante de 250 gramas,c-xct:pcionalmenteos de 400, e observa-se o sinal da careta:\pS localizar o sinal dolorido, marca-se o local com lpisJ~rmico. A deteco dos pontos patolgicos feita com ele,.presenta-sefidedigna, e constatou-se, atravs depesquisas, queu) resultadosdo diagnstico por determinaode dor (palpadorde presso constante ou palpadores comuns ou mesmoJigitopresso, at mesmo por presso ungueal, mtodo preferidopeloDf.Yamamoto,sendo que emltima instnciaata cabeadeum palito de fsforo seria passvel de emprego) so dos maisc0nJiveis.Existem pacientes hipersensveis e hipossensveis queJdicuILaroo diagnstico, pois os primeiros scnLrodor forle em) vSA - ..(NOVA UPUNTUR CRANIANA DE YAMAMOTO

    .,

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    todo equalquer lugare os segundosjamais referiro dur.A sensibilidade aumentada um sinal bastante evidente no'diagnstico das patologias no nvel do crnio. Pode haver muitasreas ou pontos sensveis, mas sensibilidade bastante aumentadageralmente ocorre em reas que correspondem s diferentespatologiasdoZang-Fu.Estclassificadaem trs graus:Primeiro Grau, sensibilidade ligeiramente aumentada semncnhuma refernciadolorosa.Segundo Grau, sensibilidade moderadamente aumentada,acompanhada por franzir de testa ou pestanejar ( sinal da caretaleve) quandopressionados os pontos ou reas doentes dopavilhoauricular.TerceiroGrau,sensibilidade bastanteaumentada, com reclamaodo paciente e sensao de dor relatada quando pressionados ospontos ou reas doentes. A sensibilidade bastante aumentada um sinal favorvel para o diagnstico de doenas agudas oufortementelgicas.Edemas:

    . Observaro edema, a cor e o tempo decorrido aps pressopara voltara suaformaoriginal.Seapspressionado o edema demorar a voltar sua formaoriginal, isto indica snqromes de deficincia, COliJOor exemploasma crnicaou lombalgias/ciatalgiasqueperduram h anos.Se, aps pressionado, oedema voltar rapidamente SII{forma original, i~toindica sndromes de excesso, como em casosde amigdalite agudae ougastrite agudaou pneumonia.Sinais positivos em 80% dos casos indicam doenashomolaterais, o que toma importante comparar a palpao com ado lado oposto.

    DETECO ELTRICA mtodo que utiliza um aparelho (um Ampermetro ou

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    (ihmmdro modificados)' p~lra medir a resistncia eltrica.LLlscia-se no fatQ.de que os p~nlos patoJgicos tem resistncial ktrica mais baixa do que os pontos circunjacenles, pois quandoL\iste um distrbio ou doena no corpo h uma queda da mesma.A resistncia eltrica uma medida individual, pois varic.k indi\ duo para indivduo. A intensa positividade dos pontos\.urresponde s reas aetadas do corpo. Normalmente s os casosJ doenas agudas mostram uma diminuio aceinuada darcsistncia. enquanto os casos crnicos dilicilmcnte levam a esta.\lluaco.No lavar ou apertar o crnio antes de medir a resistnciaL-:lrica.pais pode levara falsos resultadospositivoscausados pelo,\Llmento dela devido congesto de sangue. Se houverl1l:cssidadede limp-Io, isto deve ser feito, porm a medida daresistnl:iaeltricadever esperar mais dez a quinze minutos. prcl:isotambmatentar para o fato, de grandeutilidade prtica, deque os remdios alopticos, como os anl-inl1amatrios e,principalmente,os corticosterides, dificultama ao do detectareletrnico.O aparelho demedio da diferenade resistncia eltricat:iltrcum ponto do crnio (onde se aplica um eletrodo de busca)lOI1lrespeito mo (na qual se segura um segundo eletrodo) erdativamente pouco eficiente, pois localizaqualquerponto e sofre\ rias interferncias externas, sendo especialmente de notar o ttoJe o couro cabeludo ser mui rico em glndulas sebceas esudorparas. A resistncia eltrica afetada por vrios fatores,incluindo constituio, estaes do ano, edema da pele eIilanipulao. Assim, ambiente muito frio leva a vasoconstricoc diminuio na resistncia eltrica. Tambm h diferenasmdividuais,pois existem indivduos com alta resistncia eltricacutnea, o que impossibilita ou dificulta este mtodo deJiagnslico.

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    OUTROS MTODOS.Citam-se sem maiores detalhes. Emprimeiro lugar h aadaptao Craniopuntura da tomada do Pulso de Nogier, masexige um bom estudo parte, em especial um bom treinamentoprtico sob supervisoo, constituindo-se na base daAuriculomedicina. O pulso tomado enquanto sepassa sobre as

    reas das Somatotopias um estilete de metal, sem tocar a pele.Quando da passagem sobre rea afetada ocorre um salto nopulso, facilmentedetectvel pelo observador bem treinado.J os outros mtodos so apenas citados, pois ou exigemmais qualiicao pessoal ou tm pouca difuso ou so deempregomais lento que as formas clssicas citadas, indo dos mtodosradiestsicos s tcnicas de cinesiologia aplicada, em especial ointeressantssimo O-Ring Test do Df. Yoshiaki Omura. Esteltimo teste, alis, extremamente tilpara se diagnosticar oacerto dos achados, pois ao sepressionar o ponto ativo aumentaa fora muscular do paciente, o que bemperceptvel atravsdestaforma ou de outros testes de Cinesiologia Aplicada. O faatornegativo demandar mais tempo e, usualmente, a presena de umauxiliar.

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    CAPTULO 7G ENEROADES SOBREA NATUREZA DOS PONTOSOs pontos de Acupuntura Sistmica so classicamente~dnsiderados como suportados pelo Sistema NCI\'uSOSimpticu

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    que no s o Simptico servisse-lhe de suporte, um sistema quefosse, simultaneamente, de ao central e peril~rica e qucapresentasse plasticidade e hierarquizao particulares.Encontrou uma resposta na Organizao Reticular do TroncoCerebral. A participao do Sistema Lmbico explica, tambm,as possibilidades de ao sobre diferentes pontos com resultadoss milares, especialmente as possibilidades de agir sobre pontosBsicos ou sobre pontos de Zang/Fu e obter alvio deenfermidades. especialmente emcasosagudos. Professor Bossy, neuroanatomista da Universidade deMontpellier. Frana, com inmeras pesquisas sobre Acupuntura,foi quem mais conseguiu deixar as coisas claras no que tange relao Sistema Reticular/Tronco Cerebral com os achadosprticos.Para o Professor Cella, histologista da Universidade deMontpellier, os pontos ativos de Somatotopias so definidos porum centro (onde h queda brutal da resistncia eltrica) e umaperiferia (com menor queda, mais progressiva), e estes podem sercomprovados atravs de corte histolgicos. Os correspondentes adistrbios seriam, ento, tambm constitudos por um ComplexoNeurovascular (uma microentidade com conjuno de arterola,vnula. linftico e terminal nervoso) e so localizadosapenas empontos de menor resistncia cutnea, ou seja, so pontospatolgicos. Esses pontos secrelam pequenssimas quantidadesde hormnios, pois o complexo neurovascular seria uma unidadeneurohormonal.rE. portanto, uma unidade com funo especfica.. E o~tudo deste complexo vai-nos ensinar uma sriedecoisas teis naprtica. Uma s existir nas reas de pele onde h pontoseletricamente detectveis, da o valor de precisar do diagnsticodo ponto enfermo e no do da patologia apresentada pelo doente(semdesmerecer,claro, o diagnstico deste). Outra, que paratrat-Ioh queating-Io com preciso, semo que o efeito esperadonoseproduz.2.-ponto rlE VNSA parecem comportar-se, em parte38 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAM010

    ..Imo l>~sistmicos e, em parte. como os auriculares. que seriam.-.:Jru parao racio~niomicrossistemico. r Lt~reasbsica::;osL,lntus parecem ter comportamento tipo sislmico, com fixidez.jJ bcilidade em se os encontrar em quaisquer situaes, embor;J.~,,) se tornem dolorosos se houver prohlemas ml ~re;;} fit:.~JlTespllndIli;ia. J os pontos referentes a Meridianos e ZangiFur.arecem ter certa flutuabilidade, embora no to acentuada quantona orelha.A t'scia corporal superficial ifascia corporis superficialis.;. S) ~ um camada conectiva que separa o tecido conectivo dapele e dos msculos. Cobre todo o corpo, exceto cabea e dedosJ;; mos e ps, tal como se fosse uma roupa de mergulhador.Segundo os estudo do Prof. Hartmund Heine, do Instituto para..\ntihomotoxicologia e Regulao de Base, de Baden-Baden, na.-\lcmanha, que descobriu as bases anatmicas dos pontos..h:upunturais em seus estudos na Universidade de Witten,JIcrdt.:e. prximo aos pontos de Acupuntura ela penetrada porum conjunto neurovascular frouxamente recoberto por tecidocunectivo. As perfuraes esto presentes sob a forma de umal.1Ccrao ou uma abertura arredondada, e seriam as razes daJiminuio da resistncia eltrica cutnea na rea dos Acupontos.Mais de 80% dos 361 Acupontos clssicos so estruturados assim,embora Heine tenha encontrado mais de 3.000 destas perfuraes I(limo estando presentes, o que muito ajuda a compreender as

    Iilmplia~:esde nmero de Pontos feitas pelo Dr. VoU e seusJiscpulos, embora mesmo' ':' 30tenham ainda conseguidoencontrarfunesparatantas;,(,_~.jzaes.Mas, voltando ao tpico de ser a cabea isenta de FCS,comoexplicar ospontosdeYNSA? O tato que,independenteJt.: fscia, no crnio foram encontrados Complexos;~curo\asculares penetrantes passando diretamente atravs dosossos do crnio. Em outras palavras, estudoshistolgicos tmJemonstrado a existnciade nervos perfurantes queultrapassama-:;.lIota. Ospontosda regiodas tmporasestonasproximidade-~o trigmeo, o qual tm funes somatotpicas, orgnicas,l \SA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE 1:.1MAMOTO 39

    .-

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    motoras, sensitivas e secretrias, bem como se interconecta comnervos vizinhos.

    J(J? or~.'

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    CAPITULO 8AS SOMATOTOPIAS DE YAMAMOTOPONTOS BSICOS YIN.Correspondem mais a reas ou Linhas que a verdadeiros

    PunlOS. Por questo de simplificao, quaisquer das trs palavras~~,. indiferentemente, empregadas para as caracterizar.No que tange hc? izao, mistr se faz consultar ai,-,iJ1l>gratiaoferecida simuaaneamente, sempre lembrando quel:\j~lI.;bilateralidade.So as seguintes as reas, vistas na Figura 3, com suas.H-:asde influnciaexpostasna 4:Ponto (Linha)A. Na implantao frontal dos cabelos, a.1j1u\imadamente1/2cm lateralmente linhamediana,comcrcaJe 2 em de extenso. Corresponde cabea e coluna cervical,s;,;rvindoao tratamento decefalias, enxaqueca, neuralgia dolfJg~llleo,problemas.sk AT~~alisias Ji1cja~ doresd dentes,i~ ~ p s facial, sJ}droIP~_~ vi~ tonturas e labirintits..-ps-ujh.:ralriode amigdalectomias, et. As agulhas so postas)uh,,:ulancamente,usualmente direcionadas para trs (hoje em diau Df. Yamamoto aceita, j, qualquer direcionamento),;.tprorundando-se2 a 3 cm tangencialmente pele. As partesrq)rescntadas o so da mesma forma que no corpo, ou seja, osPunlos reflexos referentes cabea esto mais no alto e os..:crvicaisapenasossuperiores) mais embaixo.e. l1lnLinha)B. Na implantaodoscabelose emlinhareta que'Ji desde o Yntrang (ponto de Acupuntura situado fora doslYkridianos,e que se encontra na linha mediana, entre os inciosJ..b sobrancelhas, na altura da glabela) a um ponto a 1/2 cmLiteralmente ao ponto anterior e com a mesma extenso.Clffesponde colunacervicale ao ombro, servindoao tratamentodI:bursites e tendinites de ombro, omartrose, luxaes habituais,eh.: Mesmatcnica eprofundidadede inserode agulhas. AsnS - NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO 41

    ..

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    Localizao das reas dePontos Bsicos

    42

    [AJ [6J

    ~[7,..- ~

    ~) I )

    Zonas de influncia dosPontos Bsicos

    ../

    ,,-.~~. ~~-~

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    Figura Figura 4YNSA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO ) \S -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO 43

    ,

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    representaes das vrtebras so com as primeiras situadas naparte superiore as ltimas naparte inferior.ronto (Linha) C. No ngulo entre a implantao frontal e atemporal dos cabelos, em uma linha partindo do Yntrang emangulao oblqua para fora de -30 , tambm com extenso de 2em. Corresponde omoplata e ao membro superior, sendoutilizvel para epicondilites, sndrome do tnel carpiano (em faseinicial), Doena de Raynaud, paralisias, sndrome ombro-mo,elc. Na Regioourea a parte mais cranial (superior) relaciona-se ao ombro, ficando bemna linha de imllantao dos cabelos ocotovelo e noextremo inferior a mo, sendo que ospolegares tmlocalizaomedial (pois que os 5 dedos podem SLfisoladamentedetectadosetratados).Ponto (Linha) D. Corre na rea de implantao dos cabelostemporais, paralelamente a Ulrulinhaque vai dos cantos dos olhosao ngulo superior da orelha. Corresponde coluna lombar, bacia e s extremidades inferiores, utilizando-se-o em lumbago,lombociatalgias, coxartrose, gonartrose, luxao habitual dapatda. Aquilodnias, calcaneodnias, hemorragias e E-aralisiasdosmembros inferiore enfermidades urogenitais, impotncia sexual,etc. erca de 0,5 cm acima dele situa-se oponto dojoelho e 0,5cmabaixoodosdedosdop.Ponto (Linha) E. No meio da linha reta entre o Yntrang e o rnlcomeoda implantaodoscabelos. Corresponde caixa torcica ~e colunadorsal, tendo aplicao em intercostoneuralgias, herpeszster, asma bronquial, alergias respiratrias, etc, bem como aproblemasde narize laringe. As agulhas so aprofundadas I a 2cm , . a crca de 30 . A poro cranial corresponde I vrtebradorsal e distribuio da inervao do primeiro nervo torcico,subindo numerao da vrtebra medida em que se procedecaudalmente (quanto mais se aproxima do espao entre assobrancelhas).

    Quantoaos pontos dos rgosdo sentido, vistos naFiguraS,tem-se:

    Distribuio dos Pontos deorgs dos sentidos emrelao aos loco regionais

    Figura

    . .., fII?I1tt. P

    ) a;

    ..

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    Ponto do Olho. A 0,5 cm ao lado da linha mediana, abaixo doPonto A. Indicado para doenas oculares em geral, quaisconjuntivite infecciosa ou alrgica, estrabismo, hordolo,catarata, etc.Ponto do Nariz. Na vertical e abaixo do anterior. Indicado emrinites e sinusites em geral, bem como em epistaxes ocasionais ourecidivantese como auxiliar no tratamento dasanosmias.Ponto da Boca. Abaixo do anterior. Indicao em estomatites,aftose, parodontoses, gingivites, queimor de lngua, distrbios dopaladar, distrbios da fala, dores de dentes, quaisquer problemasps-exodontias.etc.Ponto do Ouvido. No prolongamento caudal que vai do Ponto Cao Ynlrang indicado em problemas de orelhas ou ouvidos, quaisseqelas ps-operatrias, distrbios auditivos, otite mdia agudaou recidivante, labirintites, surdez, etc.Pontosespeciais.Mais recentemente o Prokssor Yamamoto identiticou cpublicou a existncia, logo acima dos pontos B e C anteriores cposteriores, e dos dois lados, de Pontos Extra Lombares,respectivamente H e I, teis para tratamento de lombalgias eciticas. So vistos naFigura 6.Tambm identificou, logo acima dos pontos A, em ordemde subida, os pontos de crebro e de cerebelo, ficando em umaestreita faixa medial entre eles uma rea quase Linha) referenteaos gnglios da base. So vistos tambm na Figura 6 e tmemprego em todos os distrbios motores, em hemilplegias ehemiparesias, em enxaquecas e neuralgia do trigmeo, emDoena de Parkinson e parkinsonismos, em esclerose mltipla,em Alzheimer, em epilepsias, em insnia, em depresso e outrasdesordenspsicolgicas.

    PONTOS BSICOS YANG.No sero descritos, para evitar alongamento d~exposioe por serem, na prtica quotidiana, relegados a umsegundoplano.

    Os Pontos Cerebrais-e as reas H e ICERE ELO GNGLlS S IS

    ~, .... Q) )igura

    ....

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    Ademais,sua descrio e difcil por tomaremcomo referncia umasutura craniana no detectvel visualmente. No obstante, aconsulta Figura 7 aqui apresentada permite o fcil diagnsticodas reas afetadas desde que o leitor recorde que o Ponto no estonde a Figura mostra, mas, sim, onde ocorre a sensao de dor.Lembrar sempre: o Ponto Ativo de qualquer Somatotopia est~de este no onde sequer ouespera que ele esteja.PONTOS Y YIN.Os Pontos Y Yin localizam-se, bilateralmente, sobre omsculotemporal. O exame da Figuras 8 a melhor forma deidentificarsua situao. H uma reflexo especular superior, quedepois serapresentada em conjunto comas Somatotopias Yang.Ponto da Bexiga. O mais caudal-posterior, diretamente sobre o

    malar,na metadeda distncia entre o comeo da orelha e os limites. temporaisde implantao doscabelos.Ponto do Intestino Grosso. Na mesma horizontal d anteriormasna linhade implantao dos cabelos.Ponto do Triplo- Aquecedor. Cranialmente ao anterior navertical).Ponto do Intestino Delgado. Cranialmente ao anterior navertical, consequentemente com os 2 anteriores formando umareta).PontodoRim. Logo acima doda Bexiga.Pontodo Bao-Pncreas. Pouco acima do do Rim e atrs do doTriplo-Aquecedor na mesma horizontal deste).Ponto do Estmago. Na mesma horizontal do do IntestinoDelgado, ligeiramente atrs da vertical gerada por Bexiga, Rim eHao-Pncreas.l~onto da Vescula-Biliar. Na mesma horizontal de Triplo-Aquecedor e Bao Pncreas, logo frente da implantao ntero-superiorda orelha.Ponto do Fgado.daorelha.

    Crca de 1 cm acima da implantao superior48 YNS - NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO

    Viso Conjunta dos Pontossicos Yang posteriores)GNGLlOS S IS

    FiguraPIS -ri NOV CUPUNTUR CR NJ N DE Y M MOI 49

    ...../ o-b

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    Pontos Y Yin inferioresos mais usados)

    PERICRDIO COR O

    EXIG

    Figura850 YNSA-A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

    Punto do Corao. Situado J cm acima e para trs do ~r.Ponto de Circulao/Se~l'il is :2de (Pericutilll Na mesmahorizontal do ~anrerior, lig'.:liJmente atrs da vertical do doI . c..,.,...k.I.'stomago.~onto doPulmo. Na mesma horizontal deCorao e Pericrdio,k\' en lente por trs da vertical de Intestinos e Trip l0-Aq uecedo r..Ponto Especial. Entre os Pontos de Estmago e de Bao-Pncreasencontra-seo Pontodaafsiade Broca.

    PONTOS X YANG.Nose osdiscrimina por suaimportnciasecundria, dadano por sua pouca ao, mas principalmente por serem delocalizaomais difcil, bementerrados no couro cabeludo. MasaFigura 9 tambmpermite sua localizao. Na prtica quotidiana.15SomatotopiasYin so suficientes na quase totalidadedos casos.

    Basta lembrar que tambm tm uma imagem especular superior.Quasecomocuriosidade cite-se queentreos Pontosde EstmagoeBao-Pncreasencontra-se o Ponto da Afasia de Wemicke. Emexata imagemespecular h o da afasia de Broca, na parte anteriordacabea,sendoa Figura Oamelhor formade identific-Ias.REAS ESPECIAISPERI-AUIUCULARES

    RETROAURICULARES:Logoatrs da orelha, na parte in/l;riorda ap1iscmastide,situam-se 3 pontos referentes a joelho, que so, do mais anteriorparaomaisposterior,referentes partemedial, central e lateraldomesmo. Soos pontos GI,G2eG3.Acima deles encontra-se, a aproximadamente 1 cm dedistncia, o ponto F, que f Ponto das Citicas. Todos soobservveisnaFigura 11.

    PR-AURICULARES:Distribuem-se, da alturada implantaodas orelhas ata

    l NSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE J AMAMOTO 51

    ..

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    Pontos Y Yin e Yangsuperiores e inferioresOs Pontos. das Afasias

    oo

    Figura 952

    ...

    BOCA

    I>

    8 8 oOOO

    YNSA A NOVA ACUPUNTURA CRAN ANA DE YAMAMOTO r \SA A NOVA ACUPUNTURA CRAN ANA DE YAMAMOTO 53Figura 10

    YIN I Y NGW RNIK8 810 O

    810 \ 0I8

    : .

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    Viso posterior dos PontosD acessrios e dosPontos F e G

    (

    iI

    IiIIi

    'P . C\. t>

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    Srie de Pontos D acessriosPj. o..D. ..., f1 ~~e.:; C

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    Zonas para Hara diagnstico

    VEsCULA

    BAO i

    RIM

    i

    ESTMAGO I~ FIGADO I t DELGADOe . e GROSS I1

    BEXIGARIM,

    1AQUECEDOR

    Figura 1358

    Locjlliza ode colunavertebral emHara diagnstico

    C1

    C8T1

    T 12L1

    L5S

    ~[c/Figura14YNS NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO : YNS NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO 59

    horrio e sepensa na cor dO)t~mento que o domina. Seriao caso

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    Tcnica de Hara diagnstico

    ABDOMEREA ENDURECIDA MUSCULATURA

    Figura 560 YNS - NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO II

    depreto paracOlao,verde paraestmago, ete.A prtica diria da tcnica considerada pelos adeptscomo infalvel para a manuteno da boa sade at idadeavanada,prevenindo enfennidades. Estaquesto seadstringeaocampodoQigong.REASDE DIAGNSTICO PELOPESCOO.Apesar de taxada desde o incio como SomatotopiaDiagnstica (ou Somatotopias, no plural, de vez que existe uma esquerdae umaoutra direita), a Somatotopia do Pescootambmtemaoteraputica, s no sendo usualmenteempregada com talfinalidade devido a riqueza de vasos e nervos na regio, o quetoma o agulhamento perigoso. Menos arriscado empregar asagulhasnacalva,que oquehabitualmentese faz.A zona de interesse abrange o espao composto por

    clavcula, estemocleidomastoideu e trapzio. Ospontos de testepara os rgos internos segundo o diagnstico energtico daMedicinaChinesa encontram-se abaixoda horizontalpassadapeloaltodo pomo-de-Ado. Apenasa observaodaFigura 16podedaruma idiaprecisa das localizaes.Ponto do Pulmo. O nico frentedo estemocleidomastoidcu,naalturada proeminnciamaic 00pomo-de-Ado.PontodoCorao. Ligeiramentemaisbaixo que o anterior, sobreaporoanteriordoesternocleidomastoideu.Ponto do Pericrdio. Abaixo e ligeiramente deslocado para afrentedoanterior.PontodaBexiga. Na linha posteriordo estemocleidomastoideu,logoacimadaclavcula. P,;

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    Diagnstico de disfunesdos Zang fu pelo pescoo

    {f ~ OP NCRE S

    TRIPLOQUECEDORRE S CERE R IS bROSSOE MEDUL RES

    Figura 662I1

    I

    YNS - NOV CUPUNTlIR CR NI N DE Y M MOTO I.~

    I.I1

    trapzio), altuE,aeloPulmo.PontodoIntestino Grosso. Namesmalinha (suJcoanteriordotrapzio), logo abaixo doanterior (altura doCorao).Ponto do Bao-Pncreas. No tringulo lateral do pescoo(formado por esternocleidomastoideu, trapzio e clavcula, ameiadistncia entre FgadoeEstmago,Ponto do Triplo-Aquecedor. Abaixo do anterior, altura doPericrdio.Uma ilustrao adicional,na Figura 18, exibe o esboodasnovas Somatotopias de Vrtex que o Prof. Yamamoto estdesenvolvendoagora.

    YNS - NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO 63

    - )J

    CAPTULO 9 .0..,

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    Esboo de novas Somatotopiasde vrtex

    Figura .J NSA -A NOVA ACUPUNTURA CRAN/ANA DE YAMAMOTO Iit.64

    --METODOLOGIA D' TRABALHOA teraputica pode ser de acordo com a rea afetada docorpo, de acordo com a M.Te., de acordo com a experinciaclnica e de acordo com os achados na SomatotopiasDiagnsticas

    (depescoo e noHara).TERAPUTICA DE ACORDO COM A REGIOAFETADA. mais usada na prtica. Emprega as reas de PontosBsicos, e nas primeiras obras o Dr. Yamamotosempre indicavaser a de escolha para iniciar a abordagem de quaisquer pacientes.Nela, por exemplo, a dor de cabea frontal tratada com uso dareaA (referente cabea). Areadoolho utilizada para todas

    as doenas do olho, enquanto que as dores e problemas dosmembros inferiores sotratados atravsda rea CNesteprimeiro caso asregras bsicas so:1-Todorgo ou tecido tem umcorrespondentePontoencontrveldentrodasreas das SomatotopiasBsicas.2-0 encontro do Ponto basicamente ipsolateral, ou seja, nomesmo hemicorpo. Em outras palavras, trata-se direita oproblema que no corpo se manifesta direita, salvo no caso dashemiplegias e hemiparesias por insultos crebro-vasculares, emque os encontos so sistematicamente contralaterais. Esteesquema cobre 80% dos casos encontrados na clnica diria, poisnestes encontraram-se alteraes ipsilaterais, Em 20% existecontralateralidade (independente da ocorrncia ou no deAcidentesCrebro-Vasculares).TERAPUTICA BASEADANA ACUPUNTURA CLSSICA} SSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAM4MOTO

    De acordo com a Acupuntura Clssica, existem 12reas

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    correspondentes aos 6 ZANG (rgos macios) e os6 FU (rgosocos ou vsceras). Estas reas so bastantes usadas na prticaclnica no tratamento das patologias que correspondem, naauricula, s doenas dos seus correspondentes rgos e tecidoscom os quais os Zang-Fu esto conectados. De acordo com asintomatologia do paciente e com o trajeto dos correspondentes~ cridianosse aplicaoponto Y correspondente.Veja-se quais as sintomatologias e indicaes (ditas emconjunto Sndromes ou ~\ ho de cada rgo ou vscera segundo aMedicinaTradicional Chinesa:Zang:Corao:melhora a circulao sangnea; trata doenas coronrias,arritmias, hipertenso; acalma a mente, controla o nervosismo eagesobredistrbios funcionais do sistema nervoso autnomo;

    tratahiperidroses suores noturnos; trata rouquido, glossites e asalgiasde acordocom adistribuio anatmicade seusMeridianos.PericrdioouMestre do Corao ouCirculao-Sexualidade:quaseperfeitamenteassimilvel acorao.Fgado:trata doenas causadas pela estagnao do Qi do figado,nervosismo, histeria, problemas da esfera ginecolgica,hiperplasiamamria; trata de distrbios digestivos; armazena osanguee trataanemia; trata glaucoma, conjuntivite; trata espasmobcial; tratavescula biliar, colecistite; trata asalgiasrelacionadasdistribuioanatmica de seusMeridianos..Bao:removeumidadee revigora a funo digestiva; trata diarria, dorabdominal,anorexia infantil, edema e estimula a perda de peso;trata problemas hemorrgicos, hemorragias uterinasdisfuncionais, hipem1enorria, discrasias sangneas; regula asecreoda saliva, ptialismo e boca seca por deficincia do Qi dobao; trata lcerade boca, glossites e lbios secos; trata atrofia efraquezadosmembros; trata problemas gstricos; trata dores das66

    Ii,YNSA-A NOVAACUPUNTURACRANIANA DE YAMAMOTO ffi

    jI

    1jfIIJt

    regies de distribuio ant.trUcados Meridianos.Pulmo: - .regulaa respirao; trata tosse,asma, opressodo peito,resfriadocomum; trata disfunes nometabolismodagua e edemas; tratadoenas da pele e suores noturnos; trata rinites: tratadiarria econstipao; trata algias correspondentes s regies dedistribuio anatmicados seusMeridianos.Rim:tonifica a essncia; trata doenasde deficincia crnica, diarria,asma, bronquite crnica, Iombalgia; trata impotncia, ejaculaoprecoce, menstruao irregular, aborto habitual e inlCrtilidadc;trata edemas, reteno de urina, ascite, estimula a perda de peso;trata doenas degenerativas dos ossos; trata perda de audio,distrbios dosgenitais externos e donus; trata infeco,retenoe incontinncia urinrias; trata de algias das regies dedistribuio anatmica dos seusMeridianos.

    Fu:VesculaBiliar:trata colecistite, colelitiase, indigesto, distenso abdominal,vmito; trata timidez, insnia e pesadelos; trata algias einflamaes das regies de distribuio anatmica dos seusMeridianos.Estmago:trata gastrites, lcera gstrica, espasmo gstrico, disfunogastrointestinal, indigesto e anorexia infantil; Otrata nusea,vmito, soluo, arroto e acidcz.g,?dtrica; trata algias e espasmosdasregiesdedistribuio anatlhicadosseusMeridianos.IntestinoDelgado:trata indigesto, distenso abdominal e anorexia infantil; trataiog do corao, glossites, estomatitesulcerativas,distrbiospsquicos; trata algias correspondentess regies anatmicas dedistribuiodos Meridianos.IntestinoGrosso:trata priso de ventre, diarria, distenso abdominal; tratabronquites, asma, doena da pele e problemas nasais; trata algiasl NoS/t A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMA/ ,fOTO 67

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    correspondentes s regies anatmicas de distribuio dosMeridianos.Bexiga:elimina urina, diminui a umidade, trata infeco urinria, retenod~ urina e clculos do trato urinrio; trata enurese noturna,incontinncia urinria causada por deficincia do Qi do rim; tratatodas as algias correspondentes s regies anatmicas dadistribui

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    conhecimentos tem-se uma indicao de onde procurar o Pontocomprometido ou seja, o Ponto Ativo. Alis este um bomprincpio descoberto pelo Df. Paul Nogier com relao Auriculoterapia e que tem pkna aplicao em Escalpoterapiajaponesa: trata-se apenas o ponto ativo , ou seja, sintomtico,ou seja, que tanto doloroso como deixa um sinal do cacifo(edema local).EMPREGO DAS SOMATOTOPIASDIAGNSTlCASConhecidas as localizaes das correspondncias dasregies corporais nas SomatotopiasBsicas,nadamais fcil que irdireto a elas e tratar os Pontosafetados, especialmente porque elesso facilmente encontrveis devidos aos fenmenos lgicos e aoedema. J no que diz s Somatopias Cranianas Energtica ou

    Funcionais (Pontos D a questo um pouco diferente. TaisPontos ficam bastante prximos uns aos outros, afora geralmentecobertos por cabelo, pelo que sua explorao direta um poucomais complicada. Para aliviar tal problema, o Dr. Yamamotoprope o emprego do Hara Diagnstico. Consiste simplesmenteempalpar o abdome do paciente, comamo, quase tangenciando-o, e, empregando principalmente o mdio e o indicador da modominante, sentir a presena ou no de reas de endurao ouedema, ou esperar pelo aviso do paciente que ocorre dor emalgumadelas.No pescoo encontra-se repetio deste proceder, ~endoque atualmente, no Japo, o uso do mesmo tem merecido aspreferncias dos praticantes, talvez pelo fato de tornardesnecessrio a perda de tempoemo pacientedespir-se e deitar-se.As Figuras da lconografia bem deixaram claro onde ecomo localizar tais reas.

    70 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

    III

    --APLICAO DATERAPIASrSTEMTICA DE TRATAMENTO

    jj1Ijtjji,,1

    Logo aps a anamnese, comreconhecimento do problemabsico do paciente, palpa-se a rea correspondente naSomatotopiaestrutural Yin(PontosBsicos), para verificar se elase encontra dolorosa ou altae endurecida . Repete-se para quefique bem claro: em cascs4'distrbios do Sistema NervosoCentral os Pontos do lado oposto tornam-se detectveis, mas asdetecesso geralmente ipsolaterais, ou seja.,domesmo lado doproblemas em questo (emais uma vez se enltiza: tal ocorre em80%doscasos).Nos casos de afeces de rgos internos ou nos deenfermidades sem localizao definida, faz-se necessrio partirlogopara o diagnstico dos Zang/Fu envolvidos, bem verdadeque hoje em dia o Dr. Yamamotoparte, com freqnciacada vezmaior, diretamente para tal averiguao,julgando ser o distrbioenergtico fundamental para a resoluodos problemasde sade.Descoberto, pela palpao de pescoo ou Hara, qual o distrbioenergtco primrio, passa-se a localizar no crnio, inicialmenteem Somatotopia Y Yin, o rgo ou vscera, o qual recebe otratamentojulgado adequado.Para comeo de discusso alguns aspectos deveriam serdeixadosbemclaros.O primeiro lembrar que toda teraputica eficaz dependnciade um bom diagnstico. Assim, noh que picarPontos de qualquer maneira. Tambm h que ter preciso delocalizaoanvel de dcimodemilmetro.O segundo que alguns pacientes so realmente maissenswis e podem passar a apresentar palpitaes, nuseas ouvmitos,palidez,membros friose pulso rpido, Ocasionalmenteat cianose (colorao roxa de extremidades e de lbios). As

    YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAlv AMOTO 71

    lipotmias e desmaios com presso arterial baixa so raros maspodem aparecer, e nestes casos, as medidas de ressuscitao se para dispersar a energia). H]lm mtodoemvoga, empregando

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    cardio-respiratria se impem. Assim,quando ocorrem desmaios,o paciente deve ser colocado em posio deitada e com as pernaselevadas, e ~ ;-3J.~ os pontos sistmicos VG-26 Renzhong) eYC-24 Chengjiang) podem ser puncionados ou fortementemassageados. As precaues melhores para se evitar taiscondies so: s puncionar o paciente quando estiver deitado,empregar poucas agulhas e evitar fortes manipulaes nos maissensveis e nervosos.Usualmente evita-se tratar mulheres grvidas, cardacosgraves e diabticos.

    ARMAMENTRIO TERAPUTICaMASSAGEM

    A simples presso sobre um ponto doloroso, com umaponta romba, j pode agir sobre a sensibilidade sistmica e fazerdesaparecer a dor corporal ou atenu-Ia. Ao se massagear umPonto ele passa classicamente por duas fases: no comeo pela deaumento da dor, imediata e relativamente transitria se se persistena ao; depois pela de diminuio, que vai. at o seudesaparecimento. Os pontos devem ser massageados at o fimdesta rase para seremobtidos osefeitosdefinitivos.I l uma variante da massagem em que se emprega umestilete rombo de metal, madeira ou vidro,.massageandn-se emturma circular, no sentido dosponteirosdo relgio separa tonificare nooposto separadispersar a energia,sempre lenta e firmemente.

    PRESSO CUTNEAEsta tcnica consiste emaplicar sobre os pontos pequenosgros sementes) oumicro-esferasmetlicas hoje praticamente sde ao inox, antes tambm deouro, separa tonificar, ou de prata,

    72 YNSA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

    sementes de mos~~f ta,estando i~dicadoemdiferentes patologias,comoprocessos inflamatrios, distrbiosendcrinos e funcionais,vriostiposdealgias e reaes alrgicas.Faz-se a limpeza do local com algodo embebidoprefivelmente em lcool iodado salvo, claro, nos alrgicos aoiodo). Com uma mo segld.~e a pele, enquanto com a outrapressiona-se com uma ponta romba as diferentes reas e Pontos,lzendo uma ligeira depresso nosescolhidos. Coloca-seemcadade1e:sa semente e pressiona-se: por algum tempo at que umasensaao de calor, dor irradiada ou distenso seja referida.Alguns acusam uma sensao de fluxo ou dor no corpo, em localcorrespondente ao ponto estimulado. Quando estas reaesaparecemo prognstico favorvel.Em tratamento demorado, esteprocedimento deve serfeitoalternando-se os lados, mas tambmpode ser feito bilateralmente.Esta tcnica muito efetiva, principalmente nos tratamentos dasalgiascrnicas, como cefalias, dores lombares e dores articularesde longadurao.

    Deixa-se a semente nos pontos por um perodo de trs acinco dias, pressionado-se por trs a cinco minutos, duas a trsvezes ao dia, at a sensao de agulhamento, calor, dor oudistensoin-adiadaser referida. Remove-seento o esparadrapoeas sementes de acordo com o plano de tratamento estabelecido,trocandoasorelhas e limpando a orelhaque foi utilizada comguamorna, e lcool iodado. Uma demora maior geralmente podecausarrupturada pele e infeco.AGULHASAs agulhas de uso con-ente so geralmente descartveis,podendoser retasmais curtas, para usomomentneo coloca-se-as, e logo se as tira), ou semipermanentes agulhas de demora, que pe:rmanecemno local por dias). Com relao primeiras, hoje geralmenteousadasasdeaoinQxidvel.it NS4-A NOVAACUPUNTURACRANIANADE YAMAMOl OI 73

    Hos que tonificam o ponto, girando a agulhano sentidodos ponteiros do relgio, ao tratar o centro de reas em que o Tcnic3 de inseno

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    dolorimento difuso, cobrindo an1pla superfcie e com pontocentral s vezes levemente mais dolorido. Ao girar em sentidoopostodiz-se dispersar , o que feito sobre reas minsculas, emque a dor est como que concentrada em um ponto minsculocircundado por rea relativamente indolor. Isto oreconhecimentoclnico dadifuso ouconcentrao da reao localnasreaslgicas reflexas.Sendo a cabea muito sensvel, deboa tcnica introduzirrapidamente a agulha, de forma perpendicular, depois angul-Ia econtinuar a penetrao. Depois se faz manipulao suave,utilizando movimentos de rotao ou agitao. Uma dassugestesdoprprioDr. Yamamotoestna Figura 17.A profundidade de insero pode ser dividida emprofunda, quando a agulha toca o peristeo, e superficial, quandoatravessa a pele at chegar musculatura, mas sem a ultrapassar.As doenas crnicas necessitam de maior profundidade deinsero e maior estmulo, enquanto que nas doenas agudas aspunespodemser superficiais.O nmero de agulhas a ser colocadas no tem regras fixasnem limite, se bem que um agulhamento excessivo v ser irritanteparao paciente ,que tenllina por virar impaciente . O tempo decolocao, emgeral, de 1Oa 30minutos, embora no haja limitese os que dispuserem de instalaes suficientes e adequadas podemdeixaro paciente bem vontade com relao ao tempo.As agulhas semipermanentes sousadas superficialmente,pois atingemsalgunsmilmetros deprofundidade. Servemparamanter um estmulo constante nos pontos, sendo seu uso maisfreqenteemtratamentos de casos crnicos.As orientais podem ser de presso ou no, e tm a poroperfurante lisa. As retas, do tipo de Akabane, de empregosubcutneo, parecem serem mais efetivas que as de presso. Jnasagulhas francesas de tipo auricular a extremidade a ser inseridanaorelhatema forma deumarpo e naoutra extremidadetem-se74 YNS - NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO

    das agulhas

    PELE

    RE ENDURE ID

    MS ULO, - .........::::-, :::

    ;.........

    PERJSTEO ,OSSO

    Figura 7YNS - NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO 75

    um im bipolar:cuja finalidade a deestimular a agulhana orelha sejam usadas no Japo por poderem lesaros componentes inicosdasmembranascelulares.

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    do indivduo (esse im deve ser girado em cima da agulha com ofitode secriar uma fraca corrente eltricainduzida). No obstanteserem bem efetivas, so mais dolorosas e infectam maisfacilmente.As agulhas so estimuladas duas vezes por dia, girando-seo im em cima destas durante cinco segundos. So compostas decromo e mais sete metais, evitando-se o nquel, que consideradoaltamente alergnico e qualquer indivduo pode utilizar essasagulhas, desde que no tenha intolerncia aos metais que ascompem. Limpar e secarbem a pele, ocasionalmente cortaralguma mecha de cabelo, antes de colocar o esparadrapoMicropore ou Milipore, pois os riscos de infeco do courocabeludo so grandes, devidos sua altaumidade, a qual favoreceo desenvolvimento debactrias e fungos.Os pontos onde foram colocadas as agulhas no devemficar doloridos. E, geral podehaverum incmodo durante os dezminutos iniciais aps a colocao, depois no devem doer mais.Nocaso de eritema e dor deve-seretirar asagulhas incontinente.As agulhas comearo a cair espontaneamente aps oterceiro dia. Ocasionalmente permanecem at 7 dias, e emindivduos sob efeito de anti-inflamatrios essas agulhas podempermanecerpor semanas.Entre os principais propiciadoresde complicaes esto asreaes alrgicas ao esparadrapo e as esterilizaes mal feitas, nos relacionadas assepsia do local, como tambm ao materialutilizado.ELETROACUPUNTURA

    As correntes fardicas so alternadas assimtricas, bemincmodas por darem sensao de picada. As ditas subfardicas,de freqncias 1 a 50 Hz, so menos desagradveis, embora hojesejam mais empregadas as fardicas interrompidas, que mantmcontraes musculares sustentadas, emboramesmo estas no mais76 YNS NOV UPUNTUR R NI N DE Y M MOTO

    As diatrrnicas, intensas e alternadas, de alta freqncia,tm sido usadas em cauterizaes, da mesma forma como naBiterapiade Biancoe naAcupunturaEletrnicadeMensato.As correntes galvnicas (unidirecionais, contnuas) tmcomo restrio risco de eletrlise tecidual ao redor da ponta daagulha, a qual tambm pode quebrar. Os Drs. Sasagawa elmaizumi consideram ideal utilizar as galvnicas interrompidas(as interrupes evitam a eletrlise), com 2 a 50Hz, com ondasespiculadas, quadradas ou retangulares, de 1 a 20V, largura depulso de0,3 a 0,5 sego O ctodo (plo ativo emEletroacupunturamas negativo em Eletrnica) identificado pela cor preta, sendoque o nodo (positivo em Eletrnica, passivo ou receptor emEletroacupuntura) temgarraq~'ja,carvemlelho.Para eletrotonificao mpregam-se correntes de menor'eqncia(I a 10Hz), ctodo, menor tempo (at 5 minutos),ondas espiculadas oudente de serra,menor largurade pulso,maiordensidade de corrente (agulhas mais finas). Para eletro-sedao,maior freqncia (10 a 50 Hz), nodo, aplicao por maisque 20minutos, onda quadrada ou retangular, menor densidade decorrente (agulhasgrossas).Quandoo emprego bilateralpreconizamosjaponeses poro ctodo esquerda e o nodo direita emhomens e o inversoemmulheres. No h experimentaes que comprovem o aumentodaeficciado tratamento por talprocedimento.

    Com relao analgesia (dita errneamente IIAnestesiaAcupuntural ) pouco aqui se trata, por ser assunto muitoespecfico. Mas, de qualquer forma, pode-se dizer que ligam-seasagulhas ao aparelho de eletroestimulao, em geral por 15a 30n~nutos, sendo indiferente o polo pois se emprega corrente ah~mada Paraobtensoderesultadosnohnecessidadequeo paciente sinta formigamento no local de aplicao (em outras\ palavras, no necessrio atingir seu umbral de sensibilidadet consciente,emboraseo use fazer).II NSA -A NOVA ACUPUNTURA CRAN ANA DE YAMAMOTO 77I

    SANGRIA ponto, o que feito pela aproxil]1ao do cigarrinho de moxa ou,melhor ainda, da ponta do bastozinho de incenso, sem chegar a

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    Este mtodo consiste em fazer sangrar (ao todo de cinco adez gotas de sangue) Pontos especficos com o tito de se obterdeterminados efeitos teraputicos.So contra-indicaes os casos de deficinciaimunolgica, hemofilia, prpura trambocitopnica, anemiaaplstica e demais condies dedistrbiosda crase sangnea.Antes de utilizar este mtodomassagear o couro cabeludopara tom-Io hiperemiado e fazer cuidadosa esterilizao daagulha deJ faces (a maior usadacom esta finalidade) e das reasque sero sangradas. Com umamo fixa-se a pele e com a outrapica-se mais ou menos 2mm deprofundidade com a agulha de trspontos. Deixa-se fluir de cinco a dez gotas de sangue e se vaiabsorvendo o sangue com um algodo seco esterilizado. Se apratica emum s ladoounos doisnos casos agudos. Para os casosmais simples 1vez na semanaouemdias alternados para os casos

    ugudos.CAUTERIZAO EMOXABUSTOo primeiro mtodo extremamente eficaz em dores,podendo ser feito em crivagem (vrios toquezinhos prximosuns dos outros com o extremo de umbastozinho de artemsia ouusando incenso, empregando-se-os em reas difusamentedolorosas) ou em pontos isolados (mais intensa, sobre pontodoloroso concentrado, com a ponta incandescente de uma agulha,tendo sido proposto at aps o emprego local de um pouco deanestsico, ou seja, aproveitandoo efeito residual daqueimadurae evitando-se o choque lgico). No obstante, em reas expostasno se o emprega pelo risco de cicatrizes, bem como no agradamuito aos pacientes em geral a idiade ter seus cabelos queimadosquando feita em reas no expostas, pelo que est praticamentet:mdesuso.A Moxabusto pura consiste no simples aquecimento do

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    tocar na pele, ou ainda, pondo o chapeuzinho de aquecimento deagulhas. A eltrica feita com aparelhos dotados de resistnciaou de lmpada halgena. muito usado em bi (sndromesre;,Ulnatismais)e doenas causadas pelo frio e/ou humidade.ELETRICIDADE TRANSCUTNEA (TENS).

    Uso de correntes geralmente alternadas. Pouco uso,atualmente, por seus efeitos fugazes. Empregam-se eletrodos defixao superfcie, pouco eticazes pelo umidade do courocabeludo, ou seguram-se as pontas de canetas detectoras,deixando-as permanecer um pouco mais tempo no localencontrado.LASER.

    Laser sigla obtida de abreviaturas oriundas da expressoem ingls Light Amplification by .stimulated f:misson 01'Radiation . Quemprimeiro ta >.\dele foiEinstein, em 1916.Por um questo de compreenso, antes fle-se sobre a luzbranca. A luz vem dos tomos. Recorde-se que eles tm umncleo que positivo e capas de eltrons negativos que lhe dovoltas ao redor, girando em orbitais (chamadas orbitais de Bohr).Tm distintos nveis de energa segundo eles, quanto maisdistantesdoncleomais importante a energa,e quandoumpassadeunacapasuperior a uma inferiorperde energia. A istochama-sefton,algo como umgrodeluz .Na teoria clssica, se se enviaeletricidade sobreumtomodecarbono,por exemplo, vai~seteridas e vindasentreasdiferentescapas. Portanto, vai haver uma emissode luz,pormso ftonsnoespecficos,azuis,verdes, amarelos,que tmcomprimentosdeondadiferentes,e juntos do luzbranca.Einstein refletiu sobre isto e disse que poder-se-ia tomar

    YN5: 1 A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO 79

    umcorpo puroe bombear os eltrons para as capas superiores, e sese os soltar a todos de golpe vo-se produzir ftons idnticos.baixa e mdia intensidade, re~ectivamente ditos soft e midlasers, usados pjlra estimular reas ou pontos cutneos ou abaixo

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    Tl.:m-secomomeio ativo, por exemplo, um rubi, e ao redor desteumbombardeador,quepode ser eltrico ou qumico, cujopapel o de enviar eltrons para as camadas superiores. Tudo sedesenrola em uma caixa internamente refletora com um espelhosemitransparente na sada,e quando os eltrons so bombeados osftons vo-serefletir at saircomo um feixe de luz pura, deum scomprimento deonda.Este feixe eletromagntico vai ter determinadasparticularidades:1- EfeitoTrmico. Amide o principal efeito teraputicodos aparelhos Laser, resultando da degradao que se produz notecido pela sua absoro. Nos de gs carbnico ou rub apropriedadeprincipal.2- Ao Fotoqumica. Seum tecido irradiado, das suassubstncias algumas vo absorver o Laser de maneira especial, eassim se obtm uma. desnaturao de constituintes celulares.Quando seenvia umraio sobre uma clula, no se vai ter a mesmaao se se tem 904 nanmetros ou 600 nanmetros. H estudosfeitos quemostram que asmitocndrias alcanadas por irradiaode 130 nanmetros se inibem, enquanto as alcanadas com outrocomprimento de onda no sofrem nada. Quer dizer;no umaquesto depotncia,mas, sim, de longitudede onda.3- Ao Eletromagntica. O Laser tem um campoeletromagntico que acompanha seu feixe. Consegue-se, ento,quemodifiqueacomunicaoentre as clulas.4- Ao Foto-Ablativa. Sobre as protenas sseasproduzumadissociao protica.5- Ao Multifnica. O Laser pode levar consigo tambmRaios-X.Os aparelhos de Laserterapia de utilidade em Medicinapodem ser classificados em 2 grandes grupos: os cirrgicos degrande potncia, capazes at de cauterizar e cortar, especialmenteos de C02, Argnio e Neodmio-YAG), e os teraputicos de80 YNS - NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO

    da pele, especialmente os de Hlio-Nenio, os de rubi e osdidicos). Dos teraputicosdebaixa intensidade sobressaemQSHe-Ne que emitem radiao vermelha, visvel, de 632nanmetros de comprimento de onda, emisso contnua depotncia em tomo de5 a 50mW, mdiade 8-15) e osdidicosdearseniato de glio emisso pulsada, infravermelha, comprimentode onda de 904 nm, impulso de 200 nanosegundos de durao,potnciapico de 10mWa60W. freqnciasde 1a 5.000Hz).O He-Ne encontra-se particularmente indicado empatologias de origem trfica radicadas na pele ou em mucosassuperficiais. -Os infravermelhos tm poder de penetrao muito maior,sendo indicados para efeito analgsico-antinflamatrio emtendes, ligamentos e articulaes. Tm tido preferncia emCranioterapia. Uma de suas grandespotencialidades diz respeitoaoemprego das freqnciasdeNogier, mas isto at agora tem sidomuitopoucoestudado.A possibilidade de reflexo do Laser sobre as estruturascircunjacentes nos leva a dever evitar nas salas de aplicaoparedes retletivas e mobili;-: :.cristaiadoou laqueado. Umaoutraespecial precauo dizrespeitoao usode culosescuros, porvezes at polifacetados, por parte de terapeuta e paciente. Nocaso de aplicaes prximasaos olhos faz interessante interporchumaos de algodo molhado em gua entre os mesmos e osculos.A nicas contra-indicaes formais da aplicao do Laserso as localizaes de neoplasias e em epilpticos sem proteoocular, sendo contra-indicaes relativas as aplicaes emgrvidas, em pacientes fazendo uso de medicamentosfotossensibilizantes e as sobrehemangiomasou infeces.O tempo de interveno variamuito segundo apotnciadoaparelhoe a tcnica, podendo levars1minuto.J NS - NOV CUPUNTUR CR NI N DE Y M MOTO

    CORES.A Cromopuntura nos moldes preconizados por PeterMandeIpode vira seruma das grandes possibilidades futuras, pela

    mais que suficiente. -Emcasos crnicose complicadospode-se chegar a 10a 15aplicaes, sendo queo tratamentodas hemiplegiaspode demorar

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    ausncia de dor,pelos grandes efeitos sobre a psiqu dopaciente epor seremas cores reconhecidasj, aps os trabalhos deFritz Poppsobre o bioftons, um mtodo bsico de comunicao celular.Umasrie de trabalhos experimentais da Universidade Federal doRio GrandedoNorte j deixou bem patente a possibilidade douso.. deumacor quente (vermelho)sobreo ladomenosdolorosoedeuma cor fria (verde) sobre o lado mais doloroso daslocalizaesbsicascorrespondentes s articulaesmais sofridasemcasos detraumatismos. Oesquema de tratamento opropostoporPeter Fss,deMunique.A Cromo-Acupuntura pelos Trigramas, pelo mtodo deAgrapart, tambm poder vir a se constituir na forma de picar aser universalmenteusada no futuro. Sua maior complexidade fazcomquenose aabordemais longamente aqui.OUTROS MTODOS

    , Devemsercitados: o empregodo Qigongou mesmodequalquer outra forma de emisso energ.tico-espiritual;a aposiode dedos segundo sua polaridade (mtodo muito usado pelo Dr.Yamamoto); o emprego do eletromagnetismo (que exigeaparelhamento muito especializado e ainda pouco difundido); asinjees de medicamentos (sejam alopticos sejam homeopticosou mesmo s gua bidistilada); o emprego dos sons (seja aFonoforeseFrancesa sejaa Fonopuntura Alem).FREQNCIA DAS SESSESEm casos agudos poder-se-ia repetir diariamente asse