Proteção e Defesa Civil
Módulo 7
Planejamento e Gestão de
Desastres
Cap. Amarildo
MINISTÉRIO DA
INTEGRAÇÃO NACIONAL
SECRETARIA NACIONAL
DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
PLANEJAMENTO
Planejamento e Gestão
de Desastres
Objetivo do Módulo:
Conhecer o processo de planejamento de ações de
prevenção e respostas aos desastres
Aprender os passos para elaborar um plano de
resposta aos desastres
Conhecer a importância da Gestão de Desastres
Conhecer a ferramenta SCO de Gestão de Desastres
Planejamento e Gestão
de Desastres
Conceitos
A Administração é compreendida como a interpretação de
objetivos pessoais ou organizacionais e sua transformação
em ações por meio do planejamento, organização, direção
e controle de esforços com vistas ao alcance de metas, de
maneira eficiente e eficaz. A Gestão de Desastres foi recentemente conceituada pela
Estratégia Internacional para a Redução de Desastres das
Nações Unidas, EIRD/ONU (2009, p.18) como: “A organização
e a gestão dos recursos e responsabilidades para abordar
todos os aspectos das emergências, especialmente a
preparação, a resposta e os passos iniciais da reabilitação”.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Conceitos
Planejamento é a ação de visualizar uma situação
final desejada, e determinar ações e meios efetivos
para concretizá-la.
A boa resposta aos desastres não é apenas a
extensão de bons procedimentos de emergência
no dia a dia. É mais do que simplesmente
mobilizar recursos, instalações e pessoal
adicional.
Os desastres podem criar problemas peculiares,
raramente enfrentados cotidianamente.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Planejamento
O Planejamento de ações de enfrentamento a
desastres envolvem muitas dificuldades pois: concentram as demandas em organizações específicas,
necessitando mudanças internas e delegação de autoridade;
criam demandas que excedam a capacidade de resposta de uma
única organização, exigindo outras organizações;
atraem a participação de indivíduos e organizações voluntárias
não respondem às emergências;
cruzam divisas e fronteiras, resultando no envolvimento de
múltiplas organizações;
criam novas tarefas pelas quais nenhuma organização é
tradicionalmente responsável;
tornam indisponíveis os equipamentos, ferramentas, veículos e
instalações normalmente utilizados na resposta às emergências;
podem resultar na formação espontânea de novas organizações
Planejamento e Gestão
de Desastres
Planejamento
Durante a fase de preparação, o processo de
planejamento não é um passo único ou um momento
estático.
A construção de um plano, mesmo que de alto nível,
perde o significado durante esta fase se não for
testado e atualizado periodicamente.
O processo de planejamento para os possíveis
desastres constitui um ciclo composto por: Análise de Riscos
Elaboração do plano
Treinamentos e exercícios
Revisão e manutenção do plano, que reinicia o processo
Planejamento e Gestão
de Desastres
Planos de Respostas
TIPOS DE PLANOS: São três os principais tipos de Planos de Respostas utilizados no
planejamento de ações de Proteção e Defesa Civil:
Plano Diretor ponto de partida para o planejamento de ações relacionadas à
Proteção e Defesa Civil, no seu Estado
Plano de Contingência documento que registra o planejamento elaborado a partir do
estudo de uma determinada hipótese de desastre
Plano de Operações é elaborado para responder a uma determinada situação real de
desastre
Planejamento e Gestão
de Desastres
Planos de Respostas
PLANO DIRETOR (clique para ver um modelo) É o ponto de partida para o planejamento de ações
relacionadas à Proteção e Defesa Civil.
Fundamentado na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
e no Programa de Governo do seu Estado, o Plano Diretor de
Proteção e Defesa Civil está voltado para os aspectos
estratégicos, abordando programas, ações, objetivos e metas
de longo prazo, que envolvam as quatro fases de
administração de desastres: Prevenção, Preparação,
Mitigação, Resposta e Reconstrução.
É importante que cada COMPDEC possua um Plano Diretor de
Proteção e Defesa Civil do Município, que será utilizado como
guia para os planos voltados para a resposta aos desastres no
Município.
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de Desastres
Planos de Respostas
PLANO DE CONTINGÊNCIA (clique para ver um modelo)
É o documento que registra o planejamento
elaborado a partir do estudo de uma determinada
hipótese de desastre.
Registra a probabilidade de ocorrer um evento
adverso, a estimativa de sua magnitude e a
avaliação dos prováveis danos e prejuízos, são
elaboradas a partir da avaliação de risco.
O Plano de Contingência deve ser elaborado com
antecipação, determinando ou recomendando o que
cada órgão, entidade ou indivíduo fará quando
aquela hipótese de desastre se concretizar.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Planos de Respostas
PLANO DE OPERAÇÕES (clique para ver um modelo)
Diferente do Plano de Contingência e do Plano de Emergência,
o Plano de operações é elaborado para responder a uma
determinada situação real de desastre.
O plano de operações pode ser: o próprio plano de contingência ou emergência, com alterações
mínimas que são introduzidas de acordo com o evento;
um plano alternativo, também desenvolvido a partir de um Plano
de Contingência ou Emergência, que é adaptado à situação real
do desastre, em consequência das diferenças entre a situação
real e às hipóteses de planejamento;
um plano operativo, totalmente elaborado após a ocorrência de
uma situação real de desastre .
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Elaborando um Plano de Contingência
Quem pode elaborar um Plano de Contingência? Depende do nível de planejamento. O Plano de Contingência
para um Município ou comunidade deve ser elaborado pela
COMPDEC local.
Quem deve participar do planejamento? O planejamento deve envolver órgãos governamentais,
organizações não-governamentais e empresas privadas. É claro que dependendo do risco específico, também será
necessária a participação de especialistas, com conhecimento
sobre o assunto, e experiência no planejamento para a
resposta a desastres daquela área específica.
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de Desastres
Elaborando um Plano de Contingência
Princípios da Elaboração um Plano de Contingência Identificar a responsabilidade das organizações e dos indivíduos
que desenvolvem ações específicas na hipótese de desastre
escolhida (por exemplo, uma enchente);
Descrever as linhas de autoridade e relacionamento entre as
organizações envolvidas, mostrando como as ações serão
coordenadas;
Descrever como as pessoas, as propriedades e o meio ambiente
serão protegidas durante a emergência;
Identificar pessoal, equipamentos, instalações, suprimentos e
outros recursos disponíveis para a resposta às emergências, e
como serão mobilizados;
Identificar ações que devem ser implementadas antes, durante e
após a emergência.
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Elaborando um Plano de Contingência
PASSOS PARA ELABORAÇÃO 1- Identificar a área de planejamento e os riscos que serão
considerados: Usando um mapa-base identifique a área de planejamento;
Utilizando a tabela final da Análise de Riscos, selecione os riscos mais
importantes. 2- Montar a equipe de planejamento:
Listar as pessoas e órgãos que devem participar do planejamento;
Reunir as pessoas e estabeleça um plano de trabalho.
3- Estudar a situação: Reunir e estudar todas as fontes disponíveis sobre o assunto;
Revisar a avaliação de risco e elaborar hipóteses de planejamento;
Elaborar uma lista com as agências de emergência;
Elaborar uma lista com outras entidades e agências.
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Elaborando um Plano de Contingência
4- ELABORAÇÃO
Agora, com uma equipe de planejamento estruturada e
instrumentalizada por uma quantidade razoável de
informações, o plano pode ser elaborado.
O formato do plano pode variar, mas de um modo geral
ele deverá ter duas partes:
a. Plano básico, descrevendo a organização geral
da comunidade para a resposta a emergências.
b.Anexo funcional, descrevendo como serão
implementadas algumas funções ou atividades
básicas na resposta a desastres, de acordo com o
nível e a fase de evolução dos mesmos
Planejamento e Gestão
de Desastres
Elaborando um Plano de Contingência
a. PLANO BÁSICO: constitui basicamente de Introdução: competência legal, relacionando os participantes do
processo de planejamento
Finalidade: breve descrição dos resultados esperados com o plano
Situação e hipóteses: as hipóteses que foram identificadas na
Análise de Riscos
Conceito de operação: quando, e como os vários recursos
previstos serão ativados
Estrutura de resposta: como instituições envolvidas na resposta
aos desastres serão organizadas
Administração e logística: recursos materiais e financeiros
necessários ao longo da evolução do desastre
Atualização: Como e quem fará a atualização do plano e seus
anexos
Planejamento e Gestão
de Desastres
Elaborando um Plano de Contingência b. ANEXO FUNCIONAL: constitui basicamente
Monitorização, alerta e alarme: Como os eventos serão monitorados e os
sistemas de alarme ativados
Comunicações: Como ocorrerá a comunicação entre os órgão envolvidos
Coordenação e controle: Como se organizará a coordenação e controle
das ações de resposta
Relações com a mídia: quem autorizará e fará as declarações para a
imprensa, relatórios, etc
Controle de sinistros e socorro a população: de que forma as agências
responderão às emergências
Assistência a populações afetadas: quais os órgãos e instituições farão a
assistência às populações afetadas
Reabilitação de cenários: quando serão iniciadas as ações de reabilitação
de cenários de forma a minimizar danos e prejuízos as populações
afetadas
Desmobilização: como todos os recursos empregados serão
desmobilizados, na medida em que a fase os cenários sejam reabilitados
Planejamento e Gestão
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Elaborando um Plano de Contingência
5- TREINAR E EXERCITAR O PLANO: Treinamentos e exercícios são atividades fundamentais na
preparação para desastres:
O treinamento objetiva divulgar o plano e desenvolver as
habilidades individuais e coletivas para que ele seja
implementado.
Já o exercício busca testar o plano, a fim de verificar se ele
funciona na prática.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Elaborando um Plano de Contingência
6 – MELHORAR O PLANO (REVISAR O PLANO):
Revise periodicamente o plano, com base no que você
observou nos exercícios.
Fortaleça os pontos fortes e procure minimizar os
pontos fracos, buscando identificar problemas no
planejamento em si, dificuldades na execução,
inadequação de recursos ou mesmo mudanças no perfil
de vulnerabilidade.
Como você verá, o treinamento constante reduzirá a
vulnerabilidade da comunidade, o que afetará
(positivamente) o seu planejamento .
Planejamento e Gestão
de Desastres
Ferramentas de Gestão de Desastres
Até o momento vimos como é realizado o Planejamento para ação em
caso de Desastres, mas em ocorrendo quais ferramentas são usadas
para a sua Gestão?
A primeira coisa a saber é a diferença entre emergência e situação
crítica: Emergência pode ser atendida com os recursos normais de resposta de
uma determinada organização, sem a necessidade de coordenação ou
procedimentos especiais;
Situação Crítica exige uma postura organizacional não rotineira para a
coordenação e gerenciamento integrado das ações de resposta.
Portanto, trabalharemos com Situação Crítica que exige um aporte
maior de recursos que extrapolam a capacidade de um único órgão
necessitando a integração entre várias entidades.
Com isso existe a necessidade do uso de uma ferramenta que
Gerencie essa atuação: o Sistema de Comando em Operações (SCO).
Planejamento e Gestão
de Desastres
Ferramentas de Gestão de Desastres
O Sistema de Comando em Operações (SCO) surgiu de uma
adaptação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) criada
pelos EUA nos anos 70 para gerenciar grandes ocorrências de
incêndios florestais.
O Sistema de Comando em Operações ou SCO pode ser
conceituado como uma ferramenta gerencial (modelo), de
concepção sistêmica e contingencial, que padroniza as ações de
resposta em situações críticas de qualquer natureza ou
tamanho.
O SCO permite que seus usuários adotem uma estrutura
organizacional integrada para enfrentar as demandas e
complexidades de uma situação crítica, sem prejuízo de suas
competências e limites jurisdicionais.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Finalidade do SCO
Utilizando-se das melhores práticas de administração, o
SCO tem por finalidade, garantir: Maior segurança para as equipes de resposta e demais envolvidos
numa situação crítica;
O alcance de objetivos e prioridades previamente estabelecidas; e
O uso eficiente e eficaz dos recursos (humanos, materiais,
financeiros, tecnológicos e de informação) disponíveis.
Numa situação de Desastre o SCO possibilita: O controle de sinistros e o socorro às populações em risco;
A assistência humanitária das populações afetadas; e
A reabilitação inicial dos cenários afetados pelos desastres
Planejamento e Gestão
de Desastres
Aspectos básicos do SCO
Planejamento
Toda a atividade deve ser antecedida por um planejamento eficiente e
direcionado;
Organização É a base de toda ação em emergência;
Direção As ações devem basear-se na direção única de uma pessoa ou staff
de comando;
Controle Através de ações integradas, planejadas e dirigidas.
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Princípios de SCO: O SCO se baseia em 15 princípios (características) que
devem ser seguidos para o efetivo funcionamento da
ferramenta:
1. Emprego de terminologia comum;
2. Uso de formulários padronizados.
3. Estabelecimento e transferência
formal de comando;
4. Cadeia e unidade de comando;
5. Comando único ou unificado.
6. Organização modular e flexível;
7. Administração por objetivos;
8. Uso de planos de ação;
9. Adequada amplitude de controle.
10. Instalações e áreas padronizadas;
11.Gerenciamento integrado de
recursos.
12. Gerenciamento integrado das
comunicações;
13. Gerenciamento integrado de
informações e inteligência.
14. Controle de pessoal;
15.Controle da
mobilização/desmobilização.
Planejamento e Gestão
de Desastres
1. Terminologia Comum: Para que as comunicações se processem de uma forma
clara e concisa é necessário que todas as instituições se
comuniquem através de uma terminologia comum, ou seja, os
elementos organizacionais, os títulos das posições, os
recursos e as instalações devem empregar nomenclaturas
que sejam do entendimento de todos envolvidos no incidente.
Planejamento e Gestão
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2. Formulários Padronizados: O SCO recomenda o emprego de formulários
pré‐estabelecidos com vistas à padronização do registro de
informações e recursos, a consolidação do plano de ação e a
documentação de tudo que foi realizado durante a operação.
O uso dos formulários ajuda a consolidar a cadeia e unidade
de comando.
Planejamento e Gestão
de Desastres
3. Estabelecimento e transferência formal do Comando: O SCO recomenda que entre os primeiros que chegam na cena
da emergência ou situação crítica alguém assuma o comando
da operação. As demais funções vão sendo implementadas de
acordo com a necessidade e a disponibilidade de pessoal.
A transferência de comando ocorre quando: Uma pessoa mais qualificada assume o comando;
A situação se altera ao longo do tempo exigindo
tal transferência;
O evento se prolonga exigindo uma rotatividade
normal de comando; ou
A situação volta a normalidade e o comando
retorno a organização de origem.
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4. Cadeia e Unidade de Comando: Cada pessoa dentro da organização responde e informa
somente a uma pessoa designada.
Planejamento
Comando
Operações Logística Admin./Fin.
Segurança
Informação Pública.
Ligação
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5. Comando Unificado: O termo comando único é usado quando apenas uma
pessoa, representando sua organização, assume
formalmente o comando da operação.
O comando unificado é usado numa abordagem mais
cooperativa, na qual representantes das organizações
envolvidas atuam em conjunto.
O Comando Unificado possui as seguintes características: Instalações Compartilhadas
Um Posto de Comando do Incidente
Funções compartilhadas
Processo coordenado para requisitar recursos
Um só processo de planejamento do PAI
Planejamento e Gestão
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6. Organização Modular: A organização modular está baseada no tipo, magnitude e
complexidade do incidente.
O SCO utiliza uma estrutura organizacional padronizada
porém flexível na sua implantação. Assim, apenas as funções
realmente necessárias para o alcance dos objetivos do
comando são ativadas.
Planejamento e Gestão
de Desastres
7. Administração dos Objetivos: Modelo de gestão que estabelece objetivos (resultados) a
serem alcançados por determinadas pessoas ou grupos de
pessoas, num determinado período de tempo e acompanha o
desempenho (controle) procedendo às correções
necessárias.
Os objetivos da operação são estabelecidos de acordo com
as seguintes prioridades: Salvar vidas;
Estabilizar a situação;
Preservar bens e propriedades.
Planejamento e Gestão
de Desastres
8. Uso de Plano de Ação do Incidente (PAI): É um planejamento específico para atender a um incidente.
Pode ser mental ou escrito, sendo de fundamental
importância para incidentes com durações superiores a 4
horas.
O plano apresenta a seguinte estrutura: Objetivos;
organização; estratégias; e recursos.
O PAI auxilia na troca de comando.
Planejamento e Gestão
de Desastres
9. Adequada Amplitude de Controle A amplitude de controle se refere ao número ideal de pessoas
que um superior pode supervisionar pessoalmente, de
maneira eficiente e eficaz
Um líder de grupo só consegue comandar, com eficiência,
um grupo composto de 3 a 7 elementos, sendo 5 um número
ideal. Acima de 7 pessoas o controle das atividades fica
prejudicado.
SupervisorComandante
Planejamento
Segurança
Operações Logística Adm. e Fin.
Informação Pública
Ligação
Planejamento e Gestão
de Desastres
10.Instalações e Áreas Padronizadas: No SCO as instalações devem possuir localização precisa,
denominação comum e estar bem sinalizadas e em locais
seguros.
As instalações encontradas no SCO são: Posto de Comando
do Incidente; Base de Apoio; Acampamento; Centro de
Informações ao Público; Helibase e Heliponto.
Planejamento e Gestão
de Desastres
11. Gerenciamento Integral dos Recursos: O gerenciamento integral dos recursos garante a otimização;
o controle e a contabilidade dos recursos; a redução da
dispersão no fluxo das comunicações; a diminuição das
intromissões; e a garantia de segurança do pessoal.
Cada recurso no local do incidente passa a ficar a disposição
do Comandante do Incidente independente da instituição a
que pertença.
Planejamento e Gestão
de Desastres
12. Gerenciamento Integrado das Comunicações: Na estrutura do SCO, as comunicações são estabelecidas
em um único plano, no qual é utilizada a mesma terminologia,
os canais e as frequências são comuns ou interconectados, e
as redes de comunicações são estabelecidas dependendo do
tamanho e complexidade do incidente.
Planejamento e Gestão
de Desastres
13. Gerenciamento Integrado de Informações e Inteligência:
O SCO recomenda que a coleta de informações relativas a
situação crítica devam ser obtidas, analisadas e disseminadas
de forma a favorecer uma administração eficiente e eficaz do
sistema.
Planejamento e Gestão
de Desastres
14. Controle de Pessoal: Uma das grandes preocupações do SCO é o adequado controle do
efetivo envolvido na operação. Saber exatamente quantas pessoas
estão envolvidas, onde elas estão trabalhando e o que estão
fazendo, representa um fator importante de segurança. Além disso,
um controle adequado da disponibilidade e emprego do pessoal
envolvido da operação representa uma grande vantagem
administrativa, sob a ótica da eficiência e eficácia gerencial.
Planejamento e Gestão
de Desastres
15. Controle da Mobilização e Desmobilização: O gerenciamento dos recursos (necessidade e alocação) deve ser
realizado de forma eficiente e eficaz. A mobilização de pessoal e
equipamentos deve ser gerenciada adequadamente por uma
autoridade competente. Assim, uma unidade de mobilização e
desmobilização pode ser necessária nos eventos de maior
repercussão (a unidade de mobilização/desmobilização é ligada ao
planejamento).
Planejamento e Gestão
de Desastres
Funções do SCO: Inicialmente o Comandante da Operação desempenha todas as
funções. Na medida em que o incidente cresça em magnitude,
complexidade ou necessidade de pessoal o Comandante poderá
ativar seções e designar responsáveis, independentemente dos
limites institucionais.
Finanças/ Administração
Operações Planejamento
Logística
Comando e staff
de comando
Segurança
Admin./ Finanças
Operações
Informação Pública
Logística Planejamento
Comando
Ligação
Planejamento e Gestão
de Desastres
Funções do SCO: São 8 funções:
Comando da Operação;
Planejamento;
Operações;
Logística;
Administração e Finanças;
Segurança;
Informação Pública; e
Ligação.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Funções do SCO: São 8 funções:
Comando da Operação;
Planejamento;
Operações;
Logística;
Administração e Finanças;
Segurança;
Informação Pública; e
Ligação.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Ferramentas de Gestão de Desastres no Brasil
No Brasil são utilizadas basicamente 3 ferramentas de Gestão
de Desastres e situações Críticas, sendo que todas derivam
do Sistema de Comando de Incidentes criado pelos EUA nos
anos 70:
Santa Catarina e Proteção e Defesa Civil Nacional – Sistema de
Comando em Operações (SCO);
São Paulo e Paraná – Sistema Integrado de Comando e
Operações em Emergência (SICOE);
Rio de Janeiro – alicerçada no SCI norte-americano;
Distrito Federal – adotou integralmente o SCI norte-americano –
cursos promovidos pela SENASP.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Ferramentas de Gestão de Desastres no Paraná No Paraná é adotado o Sistema Integrado de Comando e
Operações em Emergência (SICOE) conforme a legislação: Decreto Estadual 6416/02 - Regulamenta o Sistema Integrado de
Comando e Operações em Emergência - SICOE;
Regulamento do Sistema Integrado de Comando e Operações em
Emergência - SICOE;
Conforme Estabelece o Decreto Estadual 6416/02 compete ao Corpo
de Bombeiros a operacionalização das ações do SICOE no Estado do
Paraná.
O SCO e o SICOE diferem do SCI em pequenos aspectos. O SCI é a
ferramenta mais completa tratando-se de operações integradas, pois
nele existe uma divisão maior dos trabalhos. Mas como todas baseiam-
se no SCI veremos que as diferenças não fogem do princípio geral.
Planejamento e Gestão
de Desastres
Organograma do SCI
Planejamento e Gestão
de Desastres
Organograma do SCO
Planejamento e Gestão
de Desastres
Organograma do SICOE
Planejamento e Gestão
de Desastres
Resumo do Módulo: Tente Responder
O que é Planejamento de Resposta a Desastres?
Qual o Objetivo do Planejamento?
Quais os tipos de Planos de Resposta existentes?
Qual a diferença de Plano Diretor e Plano de
Contingência?
Quais o itens básicos de um Plano de Contingência?
O que é SCO?
Qual o objetivo do SCO?
Quais as principais funções do SCO?
Planejamento e Gestão
de Desastres
Planejamento e Gestão
de Desastres
Referências Bibliográficas Proteção e Defesa Civil Nacional – Secretaria Nacional de Proteção e
Defesa Civil, Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012;
Ministério da Integração Nacional: Caderno de Atividades. Curso de
Gestão Integrada em Proteção e Defesa Civil, Brasília, 2010.
Ministério da Integração Nacional: Curso Operacional de Proteção e
Defesa Civil, Brasília, 2008.
Formação em Proteção e Defesa Civil: Construindo comunidades
mais seguras. Capacitação a distância. Florianópolis, Ensino a
distância/UFSC, 2005.
GESTÃO DE REDE NA OPAS/OMS BRASIL: Conceitos, Práticas e
Lições Aprendidas. Organização Pan‐Americana de Saúde, Brasília,
2008.