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APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .......................................................................... 2
IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO .................................................................................................................. 2
HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL PADRE ÂNGELO CASAGRANDE ...................................................... 3
BIOGRAFIA DE PADRE ÂNGELO CASAGRANDE ........................................................................................ 4
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ......................................................................................................... 4
OFERTA DE CURSOS/ MODALIDADES ...................................................................................................... 5
OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................................. 10
MARCO CONCEITUAL ............................................................................................................................ 32
ORGAÕS COLEGIADOS ............................................................................................................................ 36
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ......................................... 40
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................... 48
2
APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Padre Ângelo
Casagrande- Ensino Fundamental, Médio e Normal nasceu da necessidade constante
de adequação aos novos paradigmas educacionais, atendendo aos princípios de
liberdade, autonomia, flexibilidade e democracia, de acordo com a L.D.B., Lei nº
9394/96. Para sua efetivação se fez necessário um processo de continua reformulação
e ampla discussão com todo o corpo docente, equipe técnico-pedagógica, funcionários
administrativos e serviços gerais, pais, alunos, APMF e Conselho Escolar.
Determinando o projeto educativo de forma coletiva, com o
envolvimento de todos os profissionais da educação, partindo dos objetivos
estabelecidos que nortearão os trabalhos, direcionando-os no sentido de atender as
expectativas, interesses e necessidades dos alunos atendidos por este
estabelecimento de ensino. O resultado deste trabalho é que o aluno passou a ser o
centro de interesse, em efetiva parceria com as famílias, a fim de que este alcance
todos os objetivos propostos.
Desta forma, o presente Projeto Político Pedagógico é resultado da
união de esforços de todos os segmentos deste Colégio, no sentido de possibilitar aos
alunos e comunidade maior qualidade no processo ensino e aprendizagem.
IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande - Ensino Fundamental,
Médio e Normal foi criado e autorizado a funcionar de acordo com o Decreto nº
1354/79 de 24 de outubro de 1979 e teve seu reconhecimento pela Resolução nº
67/82, de 15 de janeiro de 1982.
Está localizado no centro da cidade, sendo caracterizado por
residências e comércio na Avenida Santiago Lopes José, 420 - Telefone (043)
4281124 - CEP 86.825-000, em Marilândia do Sul.
O Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande - Ensino Fundamental,
Médio e Normal é resultante da reorganização do Ginásio Estadual de Marilândia do
Sul, do Grupo Escolar D. Pedro I e do Ensino de 2º Grau que passaram a constituir um
único estabelecimento de ensino.
3
HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL PADRE ÂNGELO CASAGRANDE
A história da educação pública estadual em Marilândia do Sul teve
início em 09 de abril de 1952, quando foi instalado o Grupo Escolar de Araruva pelo
Decreto nº 16.122 assinado pelo Sr. João Zacarkin - Delegado de Ensino, que oferecia
o curso primário.
Em seção solene, tomou posse a primeira diretoria: a professora
Grace Sartine, tendo como professores as Sras. Maria de Lourdes Lima Reis, Juracy
Lima Reis, Alice Aidar, Maria Nivalda Ienzura Leão.
No ano de 1967, houve alteração do nome do município para
Marilândia do Sul por isso o Grupo passou a denominar-se Grupo Escolar de
Marilândia do Sul e em 1972, através da Resolução nº 2.228, que denominou Grupo
Escolar D. Pedro I.
Em 18 de abril de 1956, pelo Decreto 1904, foi criado o Ginásio
Estadual de Araruva, iniciando com 25 alunos numa sala do Grupo, tendo como
Diretor Dr. Mário Brandalize (Eng. Civil), e seguinte corpo docente: Dr. Mário
Brandalize, Bráulio Corrêa da Silva, Dante Sartine, Nadir Ganem, Juracy Lima Reis,
Elisário Cattoni e Jovelina Motta Managó que lecionavam as disciplinas de Latim,
Inglês, Francês, Português, Desenho, Trabalhos Manuais, História, Geografia e
Matemática.
Dos 25 alunos matriculados na 1ª série do ginásio somente 04
cursaram a 4ª série, todos continuaram seus estudos e permanecem em Marilândia do
Sul.
Em 1979, o Parecer nº 60/79 de 18 de abril, do CEE aprovou o Plano
de Implantação do Ensino de 2º Grau do Colégio D. Pedro I, autorizando seu
funcionamento de Habilitação Básica em Administração.
Em 24 de outubro de 1979, através do Decreto Governamental nº
1354, foi oficializada a reorganização do colégio, passando a denominar-se Colégio
Padre Ângelo Casagrande - Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 04 de julho de 2006, através da resolução 3188/06, o Colégio
passou a denominar-se Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande - Ensino
Fundamental, Médio e Normal.
4
O Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande - Ensino Fundamental,
Médio e Normal cumpre seu papel educacional oferecendo à todos uma educação
sistematizada de qualidade, atendendo alunos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano),
Ensino Médio e alunos do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental-Integrado e Aproveitamento de Estudos, com
uma média anual de 900 alunos. Além do papel primordial da escola, ela também
proporciona lazer através de festas, gincanas, torneios esportivos, tornando centro
cultural, recreativo e esportivo.
BIOGRAFIA DE PADRE ÂNGELO CASAGRANDE
Nascido em Doncegno - Província de Trento - Itália, aos 07 de
setembro de 1912. Entrou no Seminário dos Padres Josefinos aos 14 anos de idade,
quando ordenado Padre foi chamado a servir o Exército italiano como Tenente
Capelão durante a última Guerra Mundial. Foi para os campos da batalha da Albânia,
Iugoslávia, Grécia e Rússia.
No ano de 1951, partiu para o Brasil, chegando a Araruva no dia 31
de agosto, sendo nomeado pároco até o ano de 1963, indo para Cascavel e após um
ano voltou para Marilândia do Sul, permanecendo até 1965. No ano de 1966, foi para
Bom Sucesso, permanecendo até sua morte em 30/09/67. Seu corpo foi sepultado no
altar direito da Igreja Matriz dessa cidade depois de ser velado em Marilândia do Sul.
Durante os 13 anos de sacerdócio em Marilândia do Sul, Padre
Ângelo foi um bom pastor, zeloso, preocupado com o bem-estar e principalmente, que
todos tivessem escolaridade.
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande - Ensino Fundamental,
Médio e Normal possui 16 salas de aula. - Prédio AB: Estabelecimento 0065-3-Escola
Municipal Ângelo Müller Filho, localizado na Avenida dos Missionários, 620. O terreno
é do Estado e o Prédio é municipal:
. área total: 2993m²
. área construída: 836,40 m²
5
. área livre: 2156,60 m²
- Prédio AE: Estabelecimento 00424-4: Biblioteca, Auditório,
Banheiros, Laboratório de Ciências, Salas de Aula, localizados na Rua Elias Reis
Lopes, 580:
. área total: 1410 m²
. área construída: 439,90 m²
. área livre: 970,10 m²
- Prédio AC: Estabelecimento 0042-4: Secretaria, Sala da Direção,
Sala da Equipe Pedagógica, Sala dos professores, Sala da Documentação Escolar, 2
banheiros para professores e funcionários e 2 banheiros para alunos, Salas de aula,
Pátios, Cozinha, Refeitório, Laboratórios de Informática (Paraná Digital e Proinfo),
Jardim Geométrico, localizado na Avenida Santiago Lopes José, 420:
. área total: 3247 m²
. área construída: 1883,59 m²
. área livre: 1363,41 m²
- Passarela de acesso à Biblioteca: 289,13m²
- Quadra Poliesportiva Coberta: 864,00 m²
É mantido pelo Governo do Estado do Paraná, exceto o Prédio AB-
Estabelecimento 0065-3, que pela Resolução 3863/92, de 04 de novembro de 1992,
suspendeu, em caráter definitivo, as atividades escolares relativas ao ensino das 04
(quatro) primeiras séries de 1º Grau do Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande-
Ensino Fundamental, Médio e Normal, e que pela Resolução nº 3864/92, de 04 de
novembro de 1992, autorizou a funcionar a Escola Municipal Ângelo Müller - Ensino de
1º Grau que é mantida pela Prefeitura Municipal de Marilândia do Sul.
OFERTA DE CURSOS/ MODALIDADES
O Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande – Ensino Fundamental,
Médio e Normal, oferece os cursos abaixo discriminados:
I - Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), no período matutino e
vespertino, Reconhecido pela Resolução n.º 67/82 D.O.E. de 27/01/82 e renovado o
Reconhecimento pela Resolução nº 3650/07 D.O.E. de 10/10/07.
II - Ensino Médio (1º ao 3º ano), no período matutino, vespertino e
6
noturno, Reconhecido pela Resolução n.º 637/89 D.O.E. de 13/03/89 e renovado o
Reconhecimento pela Resolução nº 3739/07 D.O.E. de 17/10/07.
III - Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental-Integrado, na sede, no período vespertino e noturno,
Reconhecido pela Resolução nº 4317/08 D.O.E. de 15/12/08.
IV - Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental-Integrado-Descentralizado, no período vespertino e noturno,
autorizado a funcionar no Colégio Estadual João Plath de Mauá da Serra, através da
Resolução nº 1921/09 de 04/08/09.
V – Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental – Aproveitamento de Estudos, no período noturno, com cinco
semestres de duração, reconhecido pela Resolução nº 4317/2008.
VI – EJA - Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental-
Fase II e Ensino Médio, no período noturno, conforme solicitação de autorização para
o funcionando através do protocolo nº 100106914 de 10/08/09.
VII – CAES - Centro de Atendimento Especializado, área da surdez,
com autorização para funcionamento por 02 anos, a partir de 01/07/09, conforme
Resolução nº 2330/09 de 02/10/09.
VIII – CELEM - Centro Língua Estrangeira Moderno-Espanhol, anual,
com carga horária de 320 horas, distribuídas em 160 horas anuais, com dois anos de
duração.
IX - Sala de Apoio à Aprendizagem autorizada a funcionar conforme a
Resolução nº 208/04-SEED e Instrução 04/04-SUDE/DEF, para atendimento em
contraturno, do 6º e 9º ano que apresentam dificuldades de aprendizagem na leitura,
escrita e ou cálculos essenciais, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
X - Sala de Recursos Multifuncional - tipo I - DI, DFN, TGD e TFE
autorizada a funcionar através da Resolução nº 944/05 de 29/03/05 e renovado a
autorização através da Resolução nº 383/09 de 28/01/09, com atendimento aos
alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, no contra turno,
mediante avaliação no contexto escolar por professores da classe comum e laudo
neurológico e/ou psicológico.
XI - Professor de Apoio em sala de aula (PAS). A portaria 555/2007 -
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva dispõe
7
sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do Art.
60 da lei nº 9394/96 e acrescenta dispositivo ao Decreto nº 6.253 de 13 de Novembro
de 2007.
Os horários de funcionamento são o que seguem: matutino: das 7h
40min às 12h 05min, vespertino: das 12h 55min às 17h 20min e noturno: das 18h 50
min às 23h 05 min, garantindo assim o mínimo de 800h/a ao aluno.
QUADRO DOS CURSOS OFERTADOS
Curso Turno Ano Turmas
EJA POR DISCIPLINA-E.M. Noite Médio 11
EJA POR DISCIPLINA-F.II Noite Fund.F.II 8
APEDs –E.M Noite Médio 3
APEDs – F II Noite Fund.F.II 2
ENSINO FUNDAMENTAL
Manhã
6 3
7 3
8 2
9 2
Tarde
6 2
7 1
8 2
9 2
ENSINO MEDIO
Manhã 1 1
2 1
3 1
Tarde 1 1
2 1
3 1
Noite 1 1
2 1
3 1
FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR Noite 2 1
4 1
FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Tarde
1 1
2 1
3 2
Noite 3 1
8
4 1
ESPANHOL - BASICO Manhã 2 1
Tarde 2 1
QUADRO DE SERVIDORES EM REGÊNCIA
1. ALICE TIYOKO MIZUNO BORGES
2. ANA MARIA DOS SANTOS
3. ANA ROSA DE PONTES
4. ANDREA LOPES CORREA
5. ATAENE AGADA DE OLIVEIRA
6. CASSIA ZENEIDE VAZ DOS SANTOS
7. CECILIA FRACASSI BATISTA
8. CELINA RASTELLI MOSCATTO
9. CLAUDIA LOPES
10. CLAUDINEIA APARECIDA TURINI
11. CLAUDINEZ APARECIDA ABRAHAO
12. EDSON DE OLIVEIRA CASADO JUNIOR
13. ELIANE YASSUGUI DE ALMEIDA
14. GERALDO VANDERLEI FERRETI
15. GRAZIELI MENOSSI
16. HELAYNE REGINA NUNES GALLO
17. INEZ PEREIRA DE ARAUJO
18. IONI DA CONCEICAO DE FREITAS
19. IVANETE FERREIRA DA PAZ
20. IVONE LOPES AIRES
21. JAIME BENEDITO DA COSTA
22. JANETE DA COSTA
23. JOAO MARCOS BORGES
24. JORGE MIGUEL DA SILVA
25. JOSIANE CRISTINA BUENO
26. JULIANO DELECROD
27. KATIA APARECIDA JULIO DE SOUZA
28. LECY CARREIRA GARCIA
29. LEONICE PLATH RIBEIRO
30. LEONILDA DA CONCEICAO DA SILVA
31. LEZEU PEREIRA
32. LUCIANA MARIA DA SILVA
33. LUCINEIA DE CASSIA FERRACIOLI
9
34. LUIZ BORGES
35. LUIZ FELICIANO DA SILVA
36. MARCIA APARECIDA PAULA
37. MARCIA EDINEIA PARRO
38. MARCILIO ANTONIO SHIBAO
39. MARCINEIA CRISTINA PAULO
40. MARCOS ROBERTO PLATH
41. MARIA APARECIDA SCARLATE RODRIGUES
42. MARIA DE LOURDES DE ALMEIDA
43. MARIA HELENA DOS SANTOS
44. MARINA FORTUNATO
45. MARJORIE CRISTINA APARECIDA BUENO
46. MARLI MARIA DE FIGUEIREDO
47. MAVANI APARECIDA PAMPLONA
48. MAYARA DAMASCENO VILACA MELO DE OLIVEIRA
49. MEIRINALVA ANTONINI COSTA
50. NAYARA ALINY GATTO MOLETA
51. NEIVA CHRISTOFOLLI
52. RICARDO CESAR MIQUELIN
53. ROBERSON DIAS FERREIRA
54. RODRIGO DE ASSIS CARVALHO
55. ROSANA CAVALHEIRO ORTIZ
56. ROSANGELA DE FATIMA NOGUEIRA DA PAZ
57. ROSANGELA DE OLIVEIRA DOS SANTOS
58. ROSEMEIRE PERNIAS
59. SARA FERREIRA
60. SEBASTIANA APARECIDA TAVARES
61. SILMARA APARECIDA DA SILVA REIS
62. SIMONE APARECIDA MARENDAZ
63. SOLANGE NOGUEIRA DA MATTA
64. SOLANGE VILELA
65. SONIA APARECIDA RAMAZOTI
66. SONIA APARECIDA VOLTARELLI
67. SUELY MILESKI
68. SUZIANE LOPES DA SILVA
69. VANESSA APARECIDA DOS SANTOS
70. VERA LUCIA ALONSO GARCIA
71. VERONICA KLEPKA
72. VICENTE BORGES
73. VITOR JOSE DA SILVA
10
SERVIDORES EM FUNÇÃO DE APOIO/TÉCNICO PEDAGÓGICAS
NOME FUNÇÃO
1. ALEXSSANDRO DANTAS CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
2. ANTONIA CORREIA FERREIRA CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
3. APARECIDA ADAIR GABRIEL
FRANZIN
CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
4. CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
5. CELINA RASTELLI MOSCATTO COORDENADORA DE ESTAGIO
6. CICERA MARIA ORTIZ FERREIRA CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
7. CLAUDETE DA S. PEDRO TAVARES CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
8. ELIZA SABINO GEHRING EQUIPE PEDAGOGICA
9. EMY SIRLENE BARROS BRANDÃO CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
10. FABIANA CORREA BARBOSA SILVA CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
11. FABIANO CASTIONE CORRER DIRETOR AUXILIAR
12. HELENA MIRA CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
13. HELIO PONTES DA SILVA REIS CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
14. IVONEI GOMES DA SILVA DIRETOR
15. JAIME FERRIRA CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
16. JOSIMERES DA SILVA EQUIPE PEDAGOGICA
17. LEONICE RAMOS DE GOES CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
18. LUCIMAR AP. CORREA DE OLIVEIRA CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
19. LUIZ BORGES COORD. DE EXAMES SUPLETIVOS
20. MARCIO DE ABREU MOREIRA CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
21. MARIA APARECIDA DE ALMEIDA CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
22. MARIA DE FATIMA DA LUZ CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
23. MARIA LUIZA BORGES CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
24. MARIA LUIZA DE F. M. ABRAHAO EQUIPE PEDAGOGICA
25. MARIA TERESA LOSANO PEREIRA CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
26. MARINA TAKIGAMI CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
27. MARIZA DIAS PLATH SECRETARIA/ESCOLA
28. MARJORE ANDREA NAKAZIMA EQUIPE PEDAGOGICA
29. NEUZA DO E. SANTO BRANDAO CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
30. PATRICIA PIRES M. DA SILVA EQUIPE PEDAGOGICA
31. SANDRA MARIZA FARIAS CAT.FUNC.AUX.SERVIÇOS GERAIS
32. SONIA APARECIDA LOPES CAT.FUNC.APOIO/TEC.ADMINIST.
33. SONIA APARECIDA VOLTARELLI COORDENADORA DE CURSO
OBJETIVOS GERAIS
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- Compreender a Cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres, adotando no dia-a-dia, atitudes de solidariedade,
cooperação e repúdio às injustiças, respeitando as diversidades presentes em sala de
aula, atendendo as propostas de inclusão. Oferecendo às pessoas com deficiência a
valorização humana, respeitando seus direitos de conviver em ambientes saudáveis;
- Posicionar-se de maneira crítica e responsável nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos ou qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo,
de etnia, ou outras características individuais;
- Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações;
- Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos
tecnológicos para adquirir e construir conhecimento e perceber-se integrante,
dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as
interações entre eles, contribuindo ativamente para sua melhoria;
- Favorecer o pleno desenvolvimento do educando, dando condições
para o acesso e permanência na escola com a valorização da experiência extra-
curricular, possibilitando ao educando a apropriação da cultura, do pensamento, da
arte e do saber elaborado.
FILOSOFIA
Acreditamos
Em Deus como fonte inesgotável.
No conhecimento como descoberta e resposta à vida.
No trabalho como possibilidade de integração da maneira de
Pensar o conhecimento e a cultura.
Desejamos
Que a escola proporcione a todos condições para que se posicionem
como sujeitos no ato do conhecimento.
Que ensinar e aprender seja a grande missão da educação.
E que a educação seja um farol iluminando caminhos.
12
MARCO SITUACIONAL
A sociedade capitalista, individualista, desigual e violenta reflete
imediatamente no interior das escolas. Por outro lado, a falta de valores familiares leva
ao desrespeito à diversidade, desinteresse e passividade frente à discriminação,
preconceito, injustiças, desigualdades sociais, e acomodação a muitas outras formas
de violência. Infelizmente, a influência sócio-econômica e política têm interferido na
qualidade do processo ensino-aprendizagem.
O Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande atende 40% de seus
alunos oriundos da zona rural e sobrevivem da agricultura e os outros 60% dos alunos
da zona urbana, nestes a maioria dos trabalhadores são assalariados, provenientes da
economia informal, comércio, indústrias e buscam sua fonte em outras cidades pela
falta de oferta de emprego no município.
O nível de escolarização dos pais em geral é o Ensino Fundamental
incompleto.
Análise do Movimento/Rendimento Escolar de 2011 do Colégio Estadual Padre
Ângelo Casagrande - Ensino Fundamental, Médio e Normal.
13
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Formação de
Docentes - Integrado
Ensino Fundamental
0
20
40
60
80
100
120
140
5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série
Situação
Alu
no
s Aprovados
Reprovados
Abandono
Ensino Médio
0
10
20
30
40
50
60
70
Aprovados Reprovados Abandono
Situação
Alu
no
s 1ª Série
2ª Séire
3ª Série
14
Formação de Docentes - Aproveitamento
Prova
Brasil
Formação de Docentes Integrado
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1º Magistério 2º Magistério 3º Magistério 4º Magistério
Situação
Alu
no
s Aprovados
Reprovados
Abandono
Formação Docentes - Aproveitamento
0
5
10
15
20
25
30
1º Magistério 2º Magistério 3º Magistério 4º Magistério
Situação
Alu
no
s Aprovados
Reprovados
Abandono
15
Os alunos do Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande participou
da Prova Brasil no ano de 2011, se destacando nas áreas de língua Portuguesa e
Matemática, com a nota 249,8 em Língua Portuguesa e 258,3 em Matemática.
IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)
Resultado do IDEB Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) referente a
2009: 4,1.
ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio)
No ENEM 2010, o Colégio conseguiu média geral de 46,80, ficando
pouco abaixo da média Estadual de 48,24.
Olimpíadas de Português e Matemática
No ano de 2011 os alunos participaram da Olimpíada de Português e
Matemática.
Nesse contexto, o professor, bem como os demais funcionários, tendo
conhecimento da realidade, buscam meios para solucionar eventuais dificuldades,
recorrendo aos órgãos de apoio quando necessário (órgãos colegiados, Conselho
Tutelar, etc.).
Hora Atividade
A Hora Atividade se destina a todos os professores efetivos ou
contratados e deverá ser cumprida no mesmo estabelecimento onde atua como
regente, em atividades relacionadas com a docência compreendendo preparação de
aulas, processo de avaliação dos alunos, reuniões pedagógicas, atendimento a
comunidade escolar, atividades de estudo e outras correlatas.
Neste estabelecimento de ensino a Hora Atividade é realizada por
professor e não por disciplina, respeitando o horário normal de aulas.
16
Atendimento a alunos com necessidades Educacionais Especiais:
A escola tem um papel fundamental no sentido de desvelar as causas
da exclusão, de possibilitar a vivência de práticas inclusivas, tanto no que se refere ao
conhecimento que é trabalhado, quanto nas formas de participação no espaço escolar.
A educação inclusiva é, acima de tudo, um projeto político pedagógico
de democratização de acesso a todos, independente de raça, credo, cor, origem,
sexualidade, comprometido com a transformação político-social, com a qualidade de
ensino e de vida dos educandos, compreendidos como seres históricos concretos.
A Lei de Diretrizes e Base da educação Nacional 9394/96, refere-se a
Educação Especial como modalidade da educação escolar , que deverá ser ofertada
preferencialmente, na rede regular de ensino, particularmente aos alunos com
necessidades especiais, havendo quando necessário o apoio.
Dentro destes princípios o atendimento aos alunos com necessidades
educacionais especiais é feito de maneira a estimular a elaboração do pensamento
lógico, a atenção, a memória e o raciocínio, incentivando a formação de atitudes de
relacionamento e comunicação interpessoal, o desenvolvimento da sua capacidade de
expressão oral e escrita e a promoção da auto-estima.
O Colégio foi adequado com rampas de acesso e barras de apoio.
Sala de Recursos Multifuncional Tipo I
Além do trabalho em classe comum, os alunos com necessidades
educacionais especiais são atendidos na Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, cuja
programação observa as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-
emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de
aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum. Os conteúdos pedagógicos
das séries iniciais são trabalhados com metodologia e estratégias diferenciadas.
Os alunos atendidos pela SRM apresentam problemas de
aprendizagem significativos, distúrbios de aprendizagem e deficiência intelectual. O
horário de atendimento ocorre em período contrário ao que o aluno está matriculado e
frequentando a classe comum. O atendimento é feito individualmente ou em grupo,
conforme as necessidades individuais, por intermédio de cronograma feito pelo
17
professor da Sala de Recursos junto com a Equipe Pedagógica, sendo o horário de
duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias.
Sala de Apoio
O Colégio tem como ponto de partida a grande preocupação com o
enfrentamento da ação pedagógica das deficiências na aprendizagem de seus
educandos com os problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e
Matemática dos alunos matriculados no 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, no que
se refere aos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como noções espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares.
Os critérios para abertura e organização das turmas, seguem da
seguinte forma: 01 turma de Matemática e Português em cada turno, matutino e
vespertino, equivalente a carga horária de 02 h/a.
O atendimento é realizado no contra-turno recebendo todo cuidado
dos educadores para que ocorra a aprendizagem dos conteúdos não assimilados em
sala de aula.
Ocorrem reuniões bimestrais para análise do aproveitamento e para
substituição dos educandos que já alcançaram seus objetivos.
Para inclusão de alunos na Sala de Apoio se faz necessário um
levantamento das dificuldades apresentadas em sala de aula, pelos professores
regentes, após é realizado reuniões com os pais expondo as dificuldades
apresentadas pelos alunos e propor a inclusão dos mesmos na sala para
acompanhamento em contraturno. Os pais assinam um termo de compromisso para
regularizar o processo legal do funcionamento da Sala de Apoio
As turmas são organizadas em grupos de no máximo 15 (quinze)
alunos, onde se faz o acompanhamento pedagógico juntamente com as educadoras
regentes e a professora de apoio, visando alcançar os objetivos propostos.
CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas)
18
A nossa comunidade escolar considera muito importante a
aprendizagem das Línguas Estrangeiras Modernas (LEM). O CELEM (Centro de
Línguas Estrangeiras Modernas) na disciplina de Espanhol permite a organização de
classes ou turmas, com alunos de séries distintas, matriculados na rede Estadual e
mais 20% da vagas são destinadas a comunidade.
No Colégio contamos com quatro turmas, sendo duas no período
vespertino e duas no noturno, com carga horária de duas aulas em períodos
alternados nos dias de segunda e quarta feiras, totalizando a carga horária do
educador em 16h/a.
De acordo com a Proposta Pedagógica, aprender uma língua
estrangeira amplia o universo cultural dos alunos contribuindo com sua formação
global em seus mais diversos aspectos, além de enriquecer sua capacidade de
observação e reflexão, não deixando de ser um meio de superação individual e de
crescimento profissional que favorece a inserção social. O educando aprende a
respeitar as diferenças individuais e coletivas mediante conhecimento de outras
culturas.
O verdadeiro objetivo de uma Língua Estrangeira-Espanhol é que
procurem alcançar competência comunicativa, linguística, textual, discursiva e sócio-
cultural.
A abertura foi dada aos professores e funcionários da rede, além do
conhecimento, contribui para elevação de nível dos mesmos.
CAES: Centro de Atendimento Especializado na Área de Surdez (Instrução
n 002/2008 SUED/SEED).
É um serviço de apoio pedagógico especializado, destinado ao
atendimento de alunos surdos, matriculados nas diferentes etapas educação básica:
educação infantil, ensino fundamental, médio EJA (Educação de Jovens e Adultos) do
município, independente de sua rede de sua rede de matrícula (municipal, estadual ou
particular), considerando que a educação bilíngue constitui direito subjetivo do aluno e
proporciona o acesso ao conhecimento formal e a aprendizagem. Estes, que em
função da perca auditiva, comunicam-se e interagem com o mundo por meio de
experiências visuais, manifestando sua cultura, principalmente pelo uso da Língua
19
Brasileira de Sinais-LIBRAS.
O ingresso se dá através de avaliação pedagógica pelo professor
especializado para a identificação apropriada em relação a Libras e a Língua
portuguesa (escrita) de modo a desenvolver a proposta pedagógica que contemple a
educação bilíngue. E também, deve propor adequações curriculares ao professor do
Ensino Regular (quando for o caso) e encaminhamentos a serviços especializados,
como atendimento fonoaudiólogo, quando necessário. O relatório de
acompanhamento de aprendizagem (educação bilíngue) constitui-se em
documentacão escolar oficial do aluno e deverá atualizada semestralmente pelo
professor.
O CAES atende os alunos em contraturno de sua matrícula no
período regular. O atendimento é feito em 2 horas aulas, quatro vezes por semana.
Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena
Quanto à Cultura Afro-Brasileira e Africana o Colégio tem
desenvolvido trabalhos específicos, abordando conteúdos referentes ao tema durante
todo o ano letivo, de forma interdisciplinar, visando à apresentação de trabalhos em
gincanas (dança, roupas típicas, costumes, lendas, etc.), na Semana Cultural
(aprofundamento das atividades da gincana, palestras para alunos, familiares e
funcionários) e fechamento no dia 20 de novembro-Dia Nacional da Consciência
Negra, com comemoração envolvendo toda a comunidade escolar para apresentação
das atividades que se destacaram durante o ano letivo.
Em consonância com a Lei 11.645 de 10 de março de 2008,
acrescenta-se a obrigatoriedade da temática Indígena, onde incluirá diversos aspectos
da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira,
resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes a
História do Brasil. Os conteúdos serão ministrados no âmbito de todo o currículo
escolar, em especial nas áreas de educação artística, literatura e história brasileira.
PROGRAMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO
20
Segundo Tempo
O Segundo Tempo é um programa estratégico do governo federal que
tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a
promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator
de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente daqueles
que se encontram em áreas de vulnerabilidade social, visando ocupar o tempo ocioso
de crianças, adolescentes e jovens e oferecem, no contra turno escolar, atividades
esportivas sob orientação do professor de Educação Física. O PROJETO SEGUNDO
TEMPO neste estabelecimento de ensino tem por objetivos:
proporcionar o acesso ao esporte de crianças e adolescentes
em estado de risco.
Possibilitar uma maior permanência na escola ou em atividades
que possam afastar os participantes de alguns problemas sociais com as drogas,
violência, prostituição entre outros.
Assegurar através do esporte uma melhoria no desenvolvimento
geral do participante.
Disciplinar o aluno participante, visando seu melhor
comportamento no meio escolar, social e familiar.
Atividades Complementares:
Título: UM OLHAR DIDÁTICO VOLTADO PARA OS ALUNOS DO ENSINO
MÉDIO, NORMAL, EJA, VISANDO AS DISCIPLINAS DE HISTÓRIA,
SOCIOLOGIA, FILOSOFIA COM A FINALIDADE DE ESTUDÁ-LAS PARA O
VESTIBULAR E PROGRAMA DO GOVERNO.
Em decorrência do problema da necessidade de dar suporte de
estudos aos alunos em relação aos conteúdos de Vestibular e Enem, o presente
projeto de estudo busca alcançar a flexibilidade da revisão dos conteúdos de História,
Filosofia e, Sociologia utilizando como metodologia a pesquisa bibliografia e, leitura
para a conscientização dos alunos em relação ao conhecimento e a busca da
aprendizagem. A meta está em proporcionar a compreensão do conhecimento
21
garantindo os recortes selecionados do conteúdo estruturante das Diretrizes
Curriculares, os quais serão ajustados no conjunto do conhecimento elaborado
cientificamente, buscando recuperar e incentivando o habito de estudar para alcançar
as metas desejadas.
Assim sendo, será utilizado um método que considere as idéias
históricas dos alunos marcadas pelas suas experiências de vida e comunicação do
grupo que pertence.
GRUPO MUSICAL UM MUNDO CHAMADO BRASIL
O teatro esta presente nas escolas constantemente e através dele o
aluno vivencia acontecimentos importantes e consegue se lembrar de fatos históricos
de suma importância.
A linguagem teatral traz sua especificidade, com o texto falado, a
caracterização de atores, o movimento, a iluminação, a sonoplastia. A pesquisa e o
texto serão construídos pelos alunos, onde os mesmos serão envolvidos desde o inicio
do trabalho, pois assim os educandos têm suas idéias valorizadas e desenvolvem o
gosto por interpretar. O teatro é muito mais do que simplesmente decorar um texto, é
uma arte feita com a harmonia entre atores e platéia. Com objetivos e metas a
alcançar para facilitar a compreensão e atuação dos alunos com ênfase neste projeto.
O trabalho proposto terá a participação de trinta alunos do Ensino
fundamental e médio, e com eles, objetivar uma busca da sensibilidade diferenciada,
assim, desenvolvendo o gosto por atividades teatrais.
O projeto esta inserido no macrocampo: cultura e arte, pois se trata de
uma atividade de teatro (Musical). O turno escolhido para desenvolver será o da
Manhã.
PROFESSOR DE APOIO EM SALA DE AULA (PAS)
A Portaria 555/2007 - Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva - Dispõe sobre o atendimento educacional
especializado, regulamenta o parágrafo único do Art. 60 da Lei nº 9394/96 e
acrescenta dispositivo ao Decreto nº 6.253, de 13 de Novembro de 2007.
22
Atende crianças e adolescentes que apresentam alterações
qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de
interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Este atendimento garante a
capacidade de responder a diversidade como prática inclusiva aos alunos com TGD -
Transtornos Globais de Desenvolvimento. Freud adverte ser "quase impossível que
um mesmo método educativo possa ser bom para todos se levarmos em conta que
cada sujeito é único e sua relação com o saber é singular".
PROGRAMA FICA COMIGO
Lançado em 2005, o Programa de Mobilização para a Inclusão
Escolar e a Valorização da Vida, foi apresentado com o título Fica Comigo. O combate
à evasão escolar foi, e ainda é, a sua principal meta, entendendo que o acesso à
escola e à educação é um direito subjetivo e inalienável através do qual, segundo a
LDB e o próprio ECA, a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao
pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho. Esta defesa expressa, sobretudo, a compreensão da
função social da escola como espaço necessário para a apropriação dos
conhecimentos de forma sistematizada, que possibilite a cada sujeito compreender os
processos contraditórios da sociedade atual e que, de forma instrumentalizada,
humanizada, inclusiva, consciente, não discriminatória e coletiva, possa transformar a
sua prática social e a dos homens historicamente.
A garantia do acesso à escola para nossos educandos, portanto, é um
compromisso de todos: do Estado, da família, do Ministério Público, dos Agentes de
Saúde, dos integrantes da Secretarias Municipais, dos Conselhos Comunitários, dos
Conselhos de Direitos e Tutelares, dos demais órgãos oficiais, não oficiais e, enfim, de
toda a sociedade civil.
ESTÁGIO PROFISSIONAL NÃO OBRIGATORIO
O Estágio Profissional não obrigatório é um ato educativo escolar
desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do
23
educando, de modo a prevalecer sobre os aspectos produtivos. O estágio profissional
não obrigatório assumido pelo Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande como
atividade opcional, não interfere na aprovação/reprovação do aluno e não é
computado como componente curricular, conforme o exposto na legislação vigente. O
Estágio Profissional não obrigatório, concebido como procedimento didático
pedagógico, será planejado, executado e avaliado, em conformidade com os objetivos
propostos para a formação do estudante, bem como o descrito no Plano de estágio em
anexo este documento.
O Plano de Estágio, aqui apresentado, tem a finalidade de oportunizar
aos alunos matriculados nesse estabelecimento de ensino e atender à Lei Federal Nº
11.788, de 25 de setembro de 2008, Deliberação Nº 02/2009, do CEE/PR e a
Instrução 006/2009 - SUED/SEED
PLANO DE ESTÁGIO
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
NOME: Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande
ENDEREÇO: Av. Santiago Lopes José, 420
ENTIDADE MANTENEDORA: SEED - Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Marilândia do Sul - Paraná
NRE: Apucarana
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Habilitação: ENSINO MÉDIO
Professor Orientador: Equipe Pedagógica
Ano Letivo: 2011
JUSTIFICATIVA
O Estágio Profissional não obrigatório é uma atividade curricular, um
ato educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que propicia a
integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho. Sendo um recurso
24
pedagógico que permite ao aluno o confronto entre os desafios profissionais e a
formação teórico-prática adquiridas nos estabelecimentos de ensino, oportunizando a
formação de profissionais com percepção crítica da realidade e capacidade de análise
das relações técnicas do trabalho.
O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a
serem executadas devem estar devidamente adequadas às exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando, prevalecendo
sobre o aspecto produtivo.
O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática
está presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade, para o
entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida
profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como articular conteúdo e
método de modo que propicie um desenvolvimento omnilateral. Sendo também, uma
importante estratégia para que o aluno trabalhador tenha acesso às conquistas
científicas e tecnológicas da sociedade.
O Estágio Profissional, de caráter não obrigatório, atende as
necessidades da escola conforme previsto na legislação vigente:
Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que estabelece os
princípios de proteção ao educando;
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis
do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados
necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes,
considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos
ambientes, condições e formas de organização do trabalho;
Deliberação N° 02/2009 - do Conselho Estadual de Educação.
Instrução Nº 006/2009 - SUED/SEED. O Plano de Estágio é o
instrumento que norteia e normatiza os Estágios dos Alunos do Ensino Médio.
OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO
25
Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do
trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional, a partir da prática
social, contemplando as diversas áreas que contribuem para a formação integral do
aluno, bem como reconhecer as dimensões pedagógicas que se desenvolvem em
todos os aspectos da vida social e produtiva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO
Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas
ao currículo do Ensino Médio;
Oportunizar experiência profissional diversificada de acordo com
proposta Curricular;
Relacionar teoria e prática profissional a partir das experiências
realizadas no campo de estágio;
Possibilitar a inserção do educando no mundo do trabalho.
LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
O estágio poderá ser realizado em instituições públicas ou privadas
desde que esteja relacionado com o Projeto Político Pedagógico e com a Proposta
Curricular do curso.
ATIVIDADES DO ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o
momento de inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que
coloque os conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda
as relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante
de seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas
26
como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo trabalho,
no qual tem um papel a desempenhar.
ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Estágio Profissional não obrigatório,concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino, sendo planejado e avaliado em conformidade
com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previsto no
Projeto Político Pedagógico e no Plano de Estágio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio
nas condições estabelecidas no Plano de Estágio, observado:
Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o
educando ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente,
indicando as condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso;
Etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao
horário e calendário escolar;
Respeitar legislação vigente para estágio não obrigatório;
Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele
maior de 18 anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18
(idade contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal, se
idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou público;
Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente
público ou privado concedente do estágio;
Contar com o professor orientador de estágio, o qual será
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades;
Exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu
estágio;
Realizar avaliações que certifiquem as condições para a
realização do estágio previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de
Cooperação Técnica e Convênios que deverão ser aferidas mediante relatório
elaborado pelo professor orientador de estágio; O desenvolvimento do estágio
deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades:
27
a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e
duas horas de um dia às cinco horas do outro dia;
c) realizadas em locais que atentem contra sua formação física,
psíquica e moral;
d) perigosas, insalubres ou penosas.
PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação do professor
orientador de estágio, especificamente designado para essa função, o qual será
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR
Solicitar juntamente da parte concedente relatório, que integrará
o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos, levando em conta: local de
estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua
utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a
formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das
atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses;
Esclarecer juntamente com a parte concedente do estágio, o
Plano de Estágio e o Calendário Escolar;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e
o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
Proceder as avaliações que indiquem se as condições para a
realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no
Termo de Compromisso, mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Conhecer o campo de atuação do estágio;
28
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de
Compromisso;
Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos
conteúdos aprendidos à prática pedagógica;
Orientar os estagiários quanto às condições de realização do
estágio, ao local, procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento,
dentre outros;
Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades
previstas no estágio;
Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das
atividades dos estagiários;
Manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.
ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO
A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão
contar com serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou
privados,mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de
personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
Uma vez formalizado o Termo de Compromisso de Estágio,
cumpridos os requisitos citados anteriormente, e estará criada a condição legal e
necessária para a realização do estágio supervisionado na organização concedente de
estágio.
A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir
condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e
participar das atividades, durante a execução do estágio supervisionado. Ofertando
instalações que tenham condições de proporcionar ao aluno, atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estagiário contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo
vedadas algumas atividades, (ver Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA e também
29
405 e 406 da CLT).
Fica a critério da instituição concedente a concessão de benefícios
relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si só, não
caracterizando vínculo empregatício.
A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar
acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades
educativas especiais.
A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a
disposição para eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte concedente será
efetivada mediante:
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de
ensino e o estudante;
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar
ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com
formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no
curso do estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades
de estágio;
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de
ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das
atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino,
elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo
estabelecimento de ensino;
Orientar as atividades do estagiário em consonância com o
plano de estágio; Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na
empresa;
Manter contatos com o Orientador de estágio da escola;
Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de
aprendizagem que permitam uma visão real da profissão;
30
Indicar um responsável para supervisionar para acompanhar as
atividades de estágio.
ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares
e constar no Termo de Compromisso, considerando:
A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do
representante ou assistente legal, se menor;
A concordância da instituição de ensino;
A concordância da parte concedente;
O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares;
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-
transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de contraprestação,
sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, um período de
recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias
escolares.
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e
segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte
concedente do estágio.
ANTES DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO, O ESTAGIÁRIO DEVE:
Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de
estágios;
Participar de atividades de orientação sobre o estágio;
Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;
Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor
Orientador de Estágio.
31
DURANTE A REALIZAÇÃO:
Conhecer a organização da Unidade Concedente;
Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento
da carga horária no período estabelecido pelo o professor orientador de Estágio;
Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;
Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;
Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
Cumprir o Termo de Compromisso firmado com a Instituição de
Ensino e a Unidade Concedente.
Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de
Estágio para discussão do andamento do estágio;
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da
Empresa e responder pelos danos pessoais e materiais causados;
DEPOIS DA REALIZAÇÃO:
Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas
exigidas;
Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do
Estágio não obrigatório.
FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas, por um responsável que deverá ter conhecimento na área.
Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de
encaminhamento:
2 - Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento
durante a realização do Estágio;
2 - Supervisor da empresa será responsável pela condução e
concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando
seguir o plano estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.
32
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade
da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos
telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar
formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o
aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do
trabalho e no desenvolvimento sustentável.
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:
A avaliação do Estágio Profissional não obrigatório é concebida
como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo,
portanto, estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do
currículo, como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da
escola em relação à proposta.
Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;
Relatório apresentando pelo educando sobre as atividades de
estágio.
MARCO CONCEITUAL
O Ensino Fundamental de Nove Anos
Partindo da reorganização da Proposta Pedagógica diante da
ampliação do ensino Fundamental para nove anos e considerando que o
cumprimento da determinação legal, isoladamente, não garante a aprendizagem
das crianças, é fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que
propicie a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos
aspectos físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo. Este movimento exige
articulação Município/ Estado no sentido de dar segmento ao planejamento do
trabalho organizado não apenas pelo professor, mas por todos os profissionais das
várias instituições de ensino.
Para tanto é necessário ter clareza sobre os conceitos de
alfabetização e letramento, infância e adolescência, pois as concepções são o
33
ponto de partida de uma proposta e devem se refletir na organização do trabalho e
nas ações educativas realizadas.
Sendo assim, entendemos a infância como um tempo na formação
do ser humano, diferente da idade adulta, estando entre os direitos fundamentais
deste período o direito de brincar. Com isso, estamos considerando a
complexidade da relação entre infância e criança. Nem toda criança usufrui de sua
infância. No cotidiano, precisamos ser capazes de perceber as crianças concretas
com as quais convivemos e as diferentes infâncias, possíveis a cada uma viver, e
ter em mente a noção de criança como ser competente, com necessidades e
modos de pensar e agir que lhes são próprios. E para as crianças se
desenvolverem e aprenderem sobre o mundo em que vivem, precisam interagir
física, afetiva, social, intelectual e culturalmente na vida familiar e comunitária em
que estão inseridas.
Quando os conceitos de alfabetização e letramento nos baseamos
nos trabalhos de Magda Soares. Para a autora, o letramento é uma condição para
a alfabetização para o domínio das correspondências entre grafemas e fonemas,
mas a alfabetização e a exploração sistemática dessas relações grafo-fonêmicas
são também uma condição para o letramento.
Do mesmo modo, o conhecimento das hipóteses feitas pelas
crianças no aprendizado da língua escrita é uma condição fundamental para seu
aprendizado as a analise e a exploração gradual e sistemática das características
formais da língua escrita são também uma condição fundamental da alfabetização.
Dando segmento a adolescência é caracterizada por mudanças
significativas de crescimento e de mudanças ocorridas em seu corpo, as quais
impõem ao adolescente um novo papel frente ao mundo exterior. Essas mudanças
são marcantes na vida da criança, uma vez que, queira ou não a mesma vê-se
obrigada a entrar no mundo dos adultos. Pode- se dizer que a primeira entrada é
através do crescimento e, posteriormente através de suas capacidades e de seus
afetos. (MANESCHY,2002).
Aguiar tal (2001) acreditam que a adolescência é um período de
latência social constituída a partir da sociedade capitalista, gerada por questões de
ingresso no mercado de trabalho e extensão do período escolar além da
necessidade de preparo técnico. Estas questões sociais vão constituindo uma fase
34
de afastamento do trabalho e de preparo para a vida adulta.
O desenvolvimento e aparecimento de transformações no corpo
vão sendo tomadas como marcas do corpo, que sinalizam a adolescência.
A sociedade representa as experiências individuais do homem, e
transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos ao longo dos
tempos, bem como recolhe as contribuições dadas às comunidades. E a real
democracia implica na participação do conjunto dos membros da sociedade em
todos os processos decisórios que dizem respeito a sua vida, tornando-a mais
justa, humana e fraterna, comprometida com a qualidade de vida, respeito e
valorização da diversidade, com igualdade de condições, onde as pessoas possam
viver com dignidade.
Para isso é necessário conhecer a realidade para transformá-la,
convertendo o conhecimento em ação. Conhecimento este que constitui a busca da
explicitação das relações entre o homem e a natureza, sendo produzido nas
relações sociais mediadas pelo trabalho, e sendo reformulado conforme as
necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova
forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento,
mudando, portanto a forma de interferir nesta realidade.
O educador Paulo Freire manifesta seu entendimento de que
educar é construir, é libertar o homem de seu determinismo, passando a
reconhecer o papel da história e onde a questão da identidade cultural, tanto em
sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à
prática pedagógica proposta.
O conhecimento resultante do ensino-aprendizagem (quando o
aluno supera sua visão parcial do objeto e adquire uma visão mais clara e
unificada, através da mediação do professor) levará o aluno a um diálogo
competente com a comunidade, exercendo sua cidadania, ou seja, aprendendo a
respeitar e ser respeitado, ouvir e ser ouvido, a reivindicar direitos e cumprir
obrigações, a participar ativamente da vida científica, cultural, social e política do
país e do mundo, ressaltando que é essencial a análise do conhecimento de modo
teórico e científico, desvelando a prática imediata e situá-la no contexto da
totalidade social, passando então do senso comum particular para conceitos
científicos e juízos universais que permitam a compreensão da realidade em todas
35
as suas dimensões.
Nesta pedagogia, espera-se que a escola exerça uma
transformação na personalidade dos alunos num sentido libertário e
autogestionário. O currículo é posto à disposição do educando para que ele tenha
acesso ao conhecimento histórico, cientifico, cultural, acumulado pela humanidade,
dando importância ao conhecimento que resulta das experiências vividas pelo
grupo, especialmente a vivência de mecanismos de participação crítica.
Conhecimento é a descoberta de respostas às necessidades e às exigências da
vida social. Assim, os conteúdos propriamente ditos são os que resultam de
necessidades e interesses manifestos pelo grupo.
As tecnologias de Informação ampliam as transformações sociais,
esses instrumentos pedagógicos devem ser utilizados sobre tudo a favor do
desenvolvimento humano. A educação necessita construir novas estratégias
pedagógicas frente às mudanças na construção do conhecimento elaboradas a
partir desses recursos.
A cultura é resultado de toda a produção humana. Segundo
SAVIANI (1992), "para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e
intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo
de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da cultura).
Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo
conhecimento está estreitamente vinculado com relações de poder.
É preciso considerar a diversidade das formas culturais do mundo
contemporâneo, apesar do predomínio da cultura produzida e vinculada pelos
meios de comunicação em massa. Na escola, "há a necessidade da consciência de
tais diversidades culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas
populares de forma a levá-los à produção de uma cultura erudita" (CADEP, 2004).
Portanto, a escola precisa aproveitar essa diversidade, cumprindo a função de
espaço motivador, aberto e democrático, difundindo conteúdos, mas não qualquer
conteúdo, e sim um conteúdo contextualizado, um conteúdo que não pode se
dissociar da realidade social, porque a escola é parte integrante da sociedade.
Portanto, "agir dentro da escola é também agir no rumo da transformação"
(LIBÂNEO, 1992), ou seja, esta escola irá formar adultos que se apropriam de
36
conteúdos contextualizados, por meio do professor e de sua própria participação,
para atuarem na realidade social em que vivem.
Enquanto a educação pode se processar tanto de forma sistemática
como assistemática, o ensino é uma ação deliberada e organizada. Ensinar é a
atividade pela qual o professor, através de métodos adequados, orienta a
aprendizagem dos alunos (Haidt, 1995).
LIBÂNEO (1994) esclarece que existe uma relação entre ensino,
instrução e educação a partir do momento em que, por meio do ensino, o indivíduo
seja instruído, ou seja, adquira conhecimentos úteis para a formação de sua
personalidade (educação), para que estes conhecimentos tornem-se princípios
reguladores da ação desse indivíduo frente à realidade em que vive.
E então, a educação que acontece na escola pode vincular as
experiências do espaço da sala de aula com as experiências possíveis em qualquer
um dos espaços escolares. Numa sala de aula e em todo o espaço escolar,
interagem pessoas que trazem consigo suas experiências, vivências, valores,
costumes, gostos, modos de falar e de vestir e de organizar os espaços, enfim,
maneiras de ver e de pensar o mundo, que se diferenciam uma das outras.
ORGAÕS COLEGIADOS
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Padre Ângelo
Casagrande- Ensino Fundamental, Médio e Normal realiza a gestão escolar numa
perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de acordo com as propostas
educacionais contidas neste Projeto Político Pedagógico. Ele constitui-se em
instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os
espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios
sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar, promovendo o
exercício da cidadania, articulando a integração e a participação dos diversos
segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de
qualidade, laica, gratuita e universal.
Neste estabelecimento adotamos como forma de Pré- conselho
37
relatórios sucintos por séries onde os professores nas horas-atividades, trocam
informações em cada turma, justificando os dados informados.
Durante o conselho de classe, é feita a discussão em grupo desses
avanços e retrocessos com a equipe pedagógica e direção, e buscam-se soluções
adequadas para cada caso, traçando-se um plano de intervenção individual ou em
grupos, conforme a necessidade.
Num terceiro momento é feito o Pós-conselho nas salas, pelas
pedagogas e diretores, quanto é discutido com os alunos as questões levantadas
durante o Pré-conselho e o Conselho de classe, e este é o documento privilegiado
para ouvirmos suas reivindicações e elaborarmos um contrato didático para o
próximo bimestre. Os casos particulares são tratados a parte e na presença da
família se necessário.
Com estas ações conseguimos avançar com discussões
efetivamente pedagógicas nos Conselhos de Classe, maior compromisso e
responsabilidade de todas as partes envolvidas num processo linear de
decisões/mudanças/conseqüências. Ainda não esta a contendo, mas que este é
um trabalho em longo prazo, e estamos otimistas.
Através de uma Assembléia Geral foram eleitos os representantes
dos professores, funcionários, pais, alunos, equipe pedagógica e sociedade civil,
tendo como Presidente o Diretor do Colégio.
O Conselho Escolar se reúne mensalmente para discutir ações a
serem tomadas de acordo com as necessidades; analisar onde serão aplicadas as
verbas recebidas do estado; aprovar as prestações de contas; realizar ações
necessárias ao desenvolvimento pedagógico; analisar e aprovar o Regimento
Escolar e o Projeto Político Pedagógico da escola.
O Conselho Escolar deste Colégio tem como membros:
1º Segmento: Profissionais da Escola:
- Ivonei Gomes da Silva - Diretor
- Eliza Sabino Gehring - Equipe Pedagógica
- Maria Luiza Borges de Oliveira – Agente EducacionaI II
- Claudete da Silveira Pedro Tavares - Agente Educacional I
38
- Marcinéia Cristina Paulo Borges – Professora
2º Segmento: Comunidade atendida pelo Estabelecimento de Ensino:
- Mercia Gabriely Rodrigues Portela - Aluna
- Ezequiel Rodrigues da Silva – Pai de aluno
- Sonia Aparecida Lopes – Representante da APMF
3º Segmento: Movimentos Organizados:
Luis Borges – Representante de Instituição Religiosa.
APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio
Estadual Padre Ângelo Casagrande, tem como função discutir sobre ações de
assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família-
escola-comunidade, bem como prestar assistência aos educandos, professores e
funcionários. A APMF também busca a integração dos vários segmentos da
sociedade, representando os interesses da comunidade escolar e contribuindo
para a melhoria da qualidade de ensino, além de gerir e administrar os recursos
financeiros próprios e convênios, colaborando com a manutenção e conservação
do prédio escolar e suas instalações.
Diretoria
Presidente: Antônio Roberto Nogueira
Vice-Presidente: Hudson Rogério Proença
1ª Secretária: Sônia Aparecida Lopes
2º Secretário: Alexssandro Dantas
1ª Tesoureira: Alair Aparecida Rodrigues
2ª Tesoureiro: Sandro Gomes Paulo
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1º Diretor Sócio Cultural Esportivo: Ricardo César Miquelin
2ª Diretora Sócio Cultural Esportiva: Leonilda Conceição Silva Takeda
Conselho Deliberativo e Fiscal
- Luiz Borges
- Edimilton Carlos da Silva
- Maria Luiza Borges de Oliveira
- Helena Mira
- Carlos José Borges
- Sebastião Eloy da Silva
- Lucinéia de Cássia Ferracioli
- Marcinéia Cristina Paulo
PLANO DE AÇÃO DA APMF
OBJETIVO GERAIS
- Proporcionar informações sobre as realizações de todas as
atividades previstas dentro e fora do calendário escolar;
- Integrar comunidade-escola-pais, com o intuito de efetivar
ações em conjunto em prol da comunidade escolar;
- Manter toda a comunidade escolar ciente e informados de
todas as ações por parte da APMF;
AÇÕES
- Realizar promoções em parceria com a comunidade escolar,
interclasse, extraclasse, inter-curricular e comunidade em geral;
- Convite à comunidade em geral para realização de trabalhos
voluntários, tornando o ambiente agradável e acolhedor para que possam sentir
integrantes participativos e construtores do processo educacional.
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CRONOGRAMA
As atividades a serem desenvolvidas durante o ano letivo, em
parceria com a direção da escola, pais, alunos, professores, funcionários, equipe
pedagógica são:
- Gincana Cultural; -Semana Cultural;
- Promoções em parceria com todos os segmentos, para
atender as necessidades pedagógicas e administrativas da comunidade escolar
que julgarem emergencial, garantindo o bom funcionamento do estabelecimento.
AVALIAÇÃO
Ocorrerá durante o período de 02 anos na qual está constituída
essa equipe trabalhando sempre em prol da comunidade escolar, analisando nas
reuniões o bom desempenho dos trabalhos realizados, criando sempre novas
oportunidades de crescimento e melhorias.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil Inovação é o órgão máximo de representação
dos estudantes do Colégio Estadual Padre Ângelo Casagrande - Ensino
Fundamental, Médio e Normal. Ele defende seu interesses individuais e coletivos,
incentiva a cultura literária, artística e desportiva de seus membros, além de
promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e a lunos
no trabalho escolar buscando seu aprimoramento.
Através do Grêmio, são realizados intercâmbios e colaborações de
caráter cultural e educacional com outras instituições educacionais, assim como a
filiação às entidades gerais UMES, UPES e UBES.
Os representantes do Grêmio Estudantil foram eleitos pelos
próprios alunos, participam e apoiam as atividades realizadas na e pela escola,
mantém um grupo de teatro e estão viabilizando o funcionamento de uma rádio
CEPAC.
Fazem parte da Diretoria do Grêmio:
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- Presidente: Ednaldo Henrique Pereira - 1ª A- For.Docentes
-Vice-Presidente: Quelli Daiani Guizelini - 1ª A- For. Docentes
- Secretária Geral: Vinicius de Jesus Teixeira Saito - 3ªA-Formação de Docentes
- 1º Secretária: Eder Felipe Moreira da Silva - 3ª A-Formação de Docentes
- Tesoureiro Geral: Carlos Alberto Plath Junior - 4ª A-For. Docentes
- 1º Tesoureiro: João Henrique Gogola - 8ª A- Ens. Fundamental
- Diretor Social: Abner Batista David - 1ª C- Ensino Médio
- Diretora de Imprensa: Claudenir Aparecido de Assis - 1ª A-Formação de Docentes
- Diretor de Esporte: André Henrique Lissoti Ferrero - 9ª B- Ens. Fundamental
- Diretor de Cultura: Tayla Cristina Rodrigues de Paula - 1ª C- Ens. Médio
- Diretora de Saúde e Meio Ambiente: Carlos Felipe Teodoro - 3ª A-Ensino Médio
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Conforme Resolução Nº 3399/2010 - GS/SEED, as equipes
multidisciplinares são instancias de Organização do Trabalho Escolar, com a
finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas a educação
das relações Étnico- Raciais e ao ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, ao longo do período letivo.
O processo eletivo da Equipe Multidisciplinar foi realizado no dia
22/10/2010, onde foram aclamados os seguintes integrantes:
- Equipe Pedagógica: Marjore Andrea Nakazima
- Agente Educacional: Sonia Aparecida Lopes
- Professores da área de humanas: Sebastiana Ap. Perilis ,Ricardo Cesar Miquelin
- Professora da área de exatas: Cláudia Lopes
- Professora da área de biológicas: Rosana Carvalheiro Ortiz
A Equipe Multidisciplinar será composta a cada dois anos.
PROFESSOR REPRESENTANTE DE TURMA
Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero,
ideologia, condição socio-economico-cultural, entre outras.
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Viabilizar a igualdade de condições para permanência do aluno na
escola, respeitando a diversidade a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo ensino-aprendizagem.
ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMAS
Em cada série serão escolhidos um representante de turma e um
vice-representante, que contribuirão para o intercâmbio entre a direção e a turma e
vice-versa, em todas as situações que assim o exigir.
Estes alunos devem ter senso de responsabilidade, ética, assiduidade,
bom relacionamento com todos, estarem comprometidos com a turma no
desempenho de sua função e em sua vida escolar.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação consiste em reconhecer uma situação
(diagnóstico) para uma tomada de decisão sobre a possibilidade de uma melhoria de
sua qualidade. Portanto, não há separação entre o certo e o errado: há o que existe
e essa situação é acolhida para ser modificada, ou seja, melhorada. A avaliação
cumpre então o seu papel de diagnosticar e incluir o educando, integrando todas as
suas experiências de vida, direcionando ou redirecionando aquilo que está
precisando de ajuda.
Nessa linha de análise, a avaliação implica em acompanhamento e
reorientação permanente da aprendizagem. Luchesi classifica que ela se realiza
através de um ato rigoroso, diagnóstico e reorientação da aprendizagem tendo em
vista a obtenção dos melhores resultados possíveis, frente aos objetivos que se
tenha. E, assim sendo, a avaliação exige um ritual de procedimentos, que inclui
desde o estabelecimento de momentos no tempo, construção, aplicação e
contestação dos resultados expressos nos instrumentos; devolução e reorientação
das aprendizagens ainda não efetuadas. Para tanto, podemos nos servir de todos os
instrumentos técnicos hoje disponíveis, contando que a leitura e interpretação dos
dados seja feita sob a ótica da avaliação, que é diagnóstica e não de classificação.
O que, de fato, distingue o ato de examinar e o ato de avaliar não são os
43
instrumentos utilizados para a coleta de dados, mas sim o olhar que se tenha sobre
os dados obtidos: o exame classifica e seleciona, a avaliação diagnostica e inclui.
Assim, a escola que queremos é aquela onde os educadores estão
profundamente interessados na educação de seus alunos, trabalhando efetivamente
para que eles adquiram os legados culturais elaborados pela humanidade, que
formem um espírito de solidariedade, que se apropriem dos conteúdos sociais e
culturais de maneira crítica e construtiva. A escola é o local onde todos os
envolvidos no processo educativo dedicam-se conjuntamente em atividades que
elevam o seu modo de ser e de viver. Elevação essa que terá um papel significativo
na democratização da sociedade como um todo, e na construção da cidadania.
Essa realização se faz através de lutas contra as discriminações,
contra a segregação dos indivíduos e contra as opressões e tratamentos desiguais,
possibilitando as mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela
participação de todos nas tomadas de decisões. Nesse processo, a emancipação
depende fundamentalmente do interessado.
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza
transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de
transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico,
assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimento.
Essas diferenças espaciais e o modo de pensar e ver o mundo pode
ser muito rica para a aprendizagem, pensando e podendo escolher entre alternativas
diferentes para sua própria vida.
Ele suscita que a educação se refere ao processo de
desenvolvimento da personalidade social e do caráter. É a instituição social que se
ordena no sistema educacional num determinado momento histórico. É produto, ou
seja, resultado obtido da ação educativa.
É também um processo, já que constitui transformações, tanto no
sentido histórico como na formação de personalidades. Instrução para ele é a
formação intelectual e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas mediante
o domínio de certo nível de conhecimentos sistematizado. Ensino são ações, meios
e condições para se efetivar a educação.
Demerval Saviani consciente da determinação exercida pela
sociedade sobre a educação, acredita que a educação também interfere sobre a
44
sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação.
Concorda-se com Saviani quando diz que, em lugar de se adaptar à
natureza, o homem tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo
trabalho. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia
sobre a realidade.
Para que se realize estes ideais na Escola, o trabalho é pautado na
gestão democrática, onde a comunidade escolar assume a sua parte de
responsabilidade por meio do projeto pedagógico da escola, apoiando-se na
autonomia, responsabilidade e criatividade, portanto este exercício democrático
demanda tempo, trabalho, atenção, ou seja, é um aprendizado constante.
Lev Seminovitch Vygotski baseia sua visão de desenvolvimento na
concepção de um organismo ativo, cujo pensamento é construído paulatinamente
num ambiente que é histórico e, em essência, social. Segundo ele, as oportunidades
que se abrem para cada educando são muitas e variadas, adquirindo destaque as
formas pelas quais as condições sociais e as interações humanas afetam o
pensamento e o raciocínio.
MARCO OPERACIONAL
* Realizar uma gestão democrática, compartilhando decisões, aproveitando as ideias
que surgirem coletivamente, conciliando exigências pedagógicas-administrativas da
escola com a finalidade educativa da mesma;
* Buscar junto a toda a comunidade escolar práticas educativas eticamente
articuladas com os conteúdos e as disciplinas visando mudanças nas formas de
participação e responsabilidade para a formação cidadã;
* Dar continuidade a alguns projetos referentes a melhorias do espaço físico e a
parte pedagógica;
* Promover a formação continuada, através de estudos de documentos (leis,
deliberações, estatutos, avaliação institucional, etc.), grupos de estudos, sugestões
de propostas para melhorar a qualidade de ensino, incentivo à participação em
Seminários, Simpósios, Capacitações, Grupos de Estudos ofertados pela SEED e
NRE;
45
* O Projeto Político Pedagógico, contempla a legislação vigente e Desafios
Educacionais Contemporâneos (Lei 11645/08- História e Cultura dos Povos
Indígenas, Lei 10639/03- História e Cultura Afro- brasileira e Africana e Lei 9795/99-
Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação
Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso indevido de
Drogas);
* Trabalho coletivo entre Direção e Equipe Pedagógica, buscando integração e
crescente eficácia na resolução dos problemas educacionais;
* Promoção de atividades extracurriculares para que o aluno tenha maior interesse,
prazer e permanência no ambiente escolar (jogos interclasses, Semana Cultural,
Gincana, intercâmbios culturais e esportivos, datas comemorativas, grupo teatral,
etc.);
* A partir do ano letivo de 1994, o colégio passou a ofertar o CELEM (Centro de
Línguas Estrangeiras Modernas) de língua espanhola, como um ensino extracurricular,
plurilinguista e gratuito para alunos da Rede Estadual Básica, matriculados no
Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e
Educação de Jovens e Adultos. Sendo também extensivo à comunidade,
professores e agentes educacionais.
O CELEM é regulamentado pela Resolução Nº 3904/2008 e pela
Instrução Normativa Nº019/2008, além de ser subordinado às determinações do
Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar;
* Apoio e organização de jogos educativos (xadrez, dominó e outros);
* Otimizar o espaço físico do auditório e o acervo bibliográfico da Biblioteca;
* Aproximar as famílias e a comunidade local através de reuniões, palestras,
atividades de lazer, datas comemorativas (Dia das Mães e Dia dos Pais) a fim de
melhorar o diálogo e buscando trabalho conjunto;
* Levantar e analisar problemas pedagógicos que interferem na aprendizagem,
revendo as práticas pedagógicas;
* Promover momentos de reflexão coletiva, havendo troca mútua de informações e
sugestões, ampliando conhecimentos e estimulando a criatividade;
* Buscar a flexibilização curricular e avaliativa, atendendo às necessidades
educacionais especiais dos alunos com dificuldade de aprendizagem.
* Organizar atividades preventivas e adaptações avaliativas conforme o
46
acompanhamento dos avanços e/ou dificuldades dos alunos, observados no dia-a-
dia e discutidos em pré-conselhos e Conselhos de Classe;
* Analisar os aspectos cognitivos, afetivos e intelectuais dos alunos, visando a
Inclusão Educacional da pessoa com deficiência e alunos com dificuldade de
aprendizagem e/ ou limitações de qualquer ordem.
A avaliação da aprendizagem no Colégio Estadual Padre Ângelo
Casagrande é diagnóstica, processual, formativa, contínua e somatória e será
composto pela somatória visando o auxílio do educando no seu desenvolvimento
pessoal e, ao mesmo tempo, respondendo à sociedade pela qualidade do trabalho
educativo realizado.
CONSELHO CLASSE
O Conselho de Classe, como órgão colegiado composto pelos
sujeitos diretamente envolvidos no processo pedagógico escolar, visa articular o
trabalho docente, congregando as diversas percepções dos profissionais sobre o
aluno com o qual trabalham na tentativa de obter uma visão da totalidade.
Constitui um momento de reflexão sobre as práticas presentes no
cotidiano escolar, oportunizando formas diferenciadas de ensino que realmente
garantam a todos os alunos a aprendizagem. Contribui para uma organização do
trabalho escolar, através de uma proposta articulada com os interesses e
necessidades dos educandos evidenciadas no dia a dia, com suas possibilidades e
limitações, propondo alternativas a efetivação do processo ensino e aprendizagem
com ações cooperativas incluindo e considerando a diversidade humana e as
diferenças individuais, sejam características pessoais, psicológicas ou sociais,
estabelecendo os alicerces para o combate a evasão, a desigualdade e a injustiça
social.
Para que isso ocorra, devemos ter clareza da função social da
escola, sendo esta, via de emancipação humana e social, e só será possível se
todos se sentirem responsáveis pela escola, pela sociedade e pelo ensino e
aprendizagem científica escola. O Conselho de Classe tem avançado na participação,
não ficando somente em torno de nota ou das dificuldades encontradas, mas através
47
da discussão e diálogo tem-se conhecido melhor os educandos e propondo novos
encaminhamentos para sanar as dificuldades encontradas e obter melhor
desenvolvimento do aluno.
Recuperação de Estudos
É um direito dos alunos e ocorre de duas formas:
a- com a retomada do conteúdo a partir do diagnostico oferecido pelos instrumentos
de avaliação.
b- com reavaliação de conteúdo já em sala de aula.
A avaliação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino aprendizagem.
Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento
que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de
estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por
meios formais ou informais, podendo ser realizada:
1) Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, na própria escola.
2) Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem
Reclassificação
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de
ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no
inicio do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, afim de encaminhá-
lo a etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre no seu Histórico Escolar.
P.U. O processo de reclassificação poderá ser aplicado como
verificação da possibilidade de avanço, em qualquer serie / ano / carga horária das
48
disciplinas do nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo
aluno sendo vedada a reclassificação para o Ensino Médio.
Adaptação
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade
da equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o
aluno esta sujeito elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
FORMAÇÃO CONTINUADA
De acordo com as politicas da SEED, a Formação Continuada
acontece através da participação em Simpósios, Grupos de Estudo, Jornada
Pedagógica, Curso Pró Funcionário, palestras, leituras e discussões acerca do
processo ensino-aprendizagem, buscando sempre a qualidade, enriquecimento e
o sucesso na tarefa educativa, a partir de novas metodologias visando a
formação de cidadãos capazes de participarem na vida social e política.
PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE OS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
É preciso uma nova readequação da escola para acolher essas
crianças na segunda etapa do Ensino Fundamental. Essa readequação se faz em
diferentes aspectos: de gestão, materiais, projeto pedagógico, tempo e espaço,
formação continuada de professores, avaliação, currículo, conteúdos e
metodologias. Alem dos próprios conceitos de infância e adolescência.
FORMAÇÃO CONTINUADA
A Formação Continuada acontece aos Professores,
Funcionários e Órgãos Colegiados através de estudos de documentos
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(leis, deliberações, estatutos, avaliação institucional, textos para hora
atividade dos professores, regimento escolar, projeto político pedagógico,
etc.), visando a colaboração nas decisões a serem tomadas pela escola,
em conjunto, quando a situação exige discussões mais amplas e
aprofundadas.
Participação em simpósios, Grupos de Estudos, Curso Pró-
Funcionário, palestras, leituras e discussões sobre o processo ensino-
aprendizagem, buscando a qualidade, aprimorando nossos conhecimentos
e o sucesso da tarefa educativa.
CONTEÚDOS OBRIGATORIOS
Na perspectiva da nova lei, o ensino deve contemplar, na prática
educativa, a formação necessária a integração de seu projeto de sociedade em que o
aluno se situa, incluindo a formação ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico. Visto por este prisma, o objetivo da educação aposta no
currículo, enquanto instrumentalização da cidadania, devendo abarcar conteúdos e
estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de
atividades nos três domínios da ação humana:” a vida em sociedade, a atividade
produtiva e a experiência subjetiva, visando a integração de homens e mulheres no
tríplice universo das relações, políticas do trabalho e simbolização subjetiva.”
Assim os temas, música, prevenção ao uso indevido de drogas, contra a
criança e o adolescente, Direito das Crianças e Adolescentes, Educação
Tributaria, em seu conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consciente da
realidade brasileira e sua inserção no mundo, desenvolvendo um trabalho educativo que
possibilite a participação dos alunos.
Consideradas as inúmeras variáveis relacionadas à prevenção ao uso
indevido de drogas no contexto social, histórico, cultural psicológico e biológico dos
sujeitos envolvidos, é possível de inicio, já constatar que a abordagem da ação
preventiva deve compreender o problema de forma interdisciplinar e multidimensional. E
por outro lado, além daquelas variáveis, necessárias também se fazem, entre os
profissionais da educação, a clareza e a distinção dos conceitos de uso, de uso e de
dependência de drogas, para que eles possam analisar as dimensões envolvidas na
50
questão e para que suas ações tenham, de fato, efeitos educativos ou formadores.
Já a música marca a presença desde sempre nas escolas, se não nos
currículos, certamente no cotidiano de alunos e professores. No entanto, o acesso á
formação musical escolar enseja não só a fruição que esta expressão artística permite,
mas uma ampliação das possibilidades existentes no campo da música para a formação
dos estudantes.
Mas o objeto principal da música na escola é oportunizar a todos o contato
com esta produção humana, que assume distintos significados e funções, que se
apresenta de maneira extremament diversificada a partir dos contextos onde é
produzida.
Algumas propostas e projetos educativos, principalmente aqueles pautados
pelas DCEs( Diretrizes Curriculares Nacionais), tentam modificar essas perceptivas.
Na sala de aula, se manifestam muitos aspectos relacionados ás diferenças,
que estão em todas as áreas e nos conteúdos trabalhados. Nesse sentido, a
diversidade na sala de aula, independente do componente curricular trabalhado,
engloba fatores econômicos, étnicos, religiosos, sexuais, artísticos, entre tantos outros.
È a conjuntura desses elementos que constitui a vida dos indivíduos e que faz da
escola um lugar plural de complexo. Um lugar de confrontos e disputas, mas também de
diálogos e interações. Essa multiplicidade que constitui a escola na atualidade.
Cientes dessa realidade, os profissionais que atuam em diferentes áreas do
conhecimento precisam considerar que as fronteiras entre disciplinas e conteúdos são
diluídas na convivência social e na inter-relação que estabelecem no contexto cultural
dos indivíduos. Precisamos pensar que cada área tem suas especificidades no processo
de formação escolar, mas que todas elas lidam com pessoas; pessoas de natureza
distintas pensamentos e objetivos diversificados, vivencias e acessos singulares.
Agora, em pleno século XXI, já percebemos, no cotidiano, a urgente
necessidade de transformações que resgatam o RESPEITO PELA VIDA, com justiça
ambiental, equidade, diversidade, sustentabilidade e beleza. Este é o desafio da
Educação, ao resignar o cuidado com a diversidade da vida como valor ético e político,
fugindo da equação simplista ambiente=natureza.
A humanidade sempre conviveu com o Planeta para crescer, se desenvolver e
construir uma historia nas suas relações com a natureza e com os outros seres vivos.
Se considerarmos apenas a lado positivo dessa convivência, a proposta seria responder
51
ás necessidades básicas de todos os cidadãos em termos de água, alimentos, abrigo
saúde e energia. No entanto, principalmente no século passado, começamos a perceber
inúmeras contradições causadas pelo esgotamento sem precedentes dos recursos
naturais por modos de vida destruidores e, por nossa falta de cuidado para com a vida.
Vivemos em um momento bastante propicio para a educação ambiental atuar na
transformação de valores nocivos que contribuem para o uso degradante dos bens
comuns da humanidade. Precisa ser uma educação permanente, continuada, para a
construção da cidadania, onde o convívio harmonioso deve ser capaz de garantir o
respeito aos direitos humanos e educar a todos no sentido de evitar as manifestações
da violência. Dentre os problemas mais pungentes que temos enfrentado na Brasil,
estão as diversas formas de violência cometidas contra as crianças e adolescentes.
A escola tem também a função de atendimento, ou seja, de proteger seus
estudantes crianças e adolescentes contra qualquer violação de seus direitos e de
oportunizar-lhes condições de pleno desenvolvimento escolar, mental, psicológico,
sexual, moral e social. Evidentemente, essas responsabilidades não são exclusivas da
Escola, mas de toda a Rede de Proteção, da qual ela é parte integrante e na qual te
papel preponderante.
Educação Tributaria é assim, um desafio, quando se trata de um processo de
inserção de valores na sociedade como retorno de longo prazo: da formação de futuros
cidadãos consciente do seu dever cumprimento das obrigações tributarias, e do seu
direito ao exercício da cidadania mediante a cobrança da coerente destinação dos
recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado.
A Educação Tributaria deve caminhar nesse sentido: informar, para que todos
conheçam; educar, para que todos pratiquem.
Ao trabalhar com a Educação Fiscal espera-se uma consciência tributaria e de
cidadania, que o cidadão saiba diferenciar o coletivo do individual e vincular serviços
públicos ao pagamento de tributos, ao mesmo tempo em que permita maior
transparência, qualidade e fiscalização dos gastos públicos.
A realidade econômica que ora se delineia, com a forte tendência de inversão
do papel do Estado, de executor para coordenador, requer uma constante
demonstração de contas e satisfação de atos do Estado para a população. As pessoas
necessitam de informações, para conhecer o trabalho dos que arrecadam e aplicam
recursos no fornecimento dos serviços públicos.
52
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Conforme Yvelise F. de Souza Arco-Verde (2005), "refletir sobre Avaliação Institucional
é tarefa sempre oportuna e muito necessária para cumprir as exigências de reorientação
e renovação das ações educacionais e de posicionamento ético de todos os
sujeitos envolvidos com a educação". Isso nos leva à certeza de que a avaliação do
Projeto Político Pedagógico deve ser uma prática constante no nosso Colégio, à partir
das observações, das discussões e reflexões entre os vários segmentos, seja no dia-a-
dia ou em situações privilegiadas como os Conselhos de Classe, reuniões pedagógicas,
reuniões de pais, reuniões dos Órgãos Colegiados, etc.
Essa prática resultará em melhorias significativas para a
organização dos trabalhos e para o bom desempenho do processo educativo, na
medida em que fornece subsídios ao trabalho educacional, "promovendo, pelo
conhecimento, uma formação emancipadora" (ARCO-VERDE, 2005).
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica
para
Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.
BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
53
Paulo : Cortez, 1997.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998.
CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17
(5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).
Conselho Estadual de Educação - PR
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