Download pdf - #10 - Janeiro 2011

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Pet AçãoAtitude pelos bigodinhos carentes

Pet EntrevistaCidadania Canina

Pet ComportamentoOlha o passarinho!

Pet EducaçãoAtividade física com pets no verão

Ano II - No 10- Janeiro/ 2011

Petstecnológicos

Expediente

Direção e Edição:Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ

[email protected]

Criação e Design:Daniele Knofel

[email protected]

Comercial: [email protected]

Sugestões, críticas e dúvidas:[email protected]

A revista virtual Conexão Pet é uma publicação da Múltipla Edições. Todos os direitos

reservados. Cópia de matérias são autorizadas desde que citada a devida fonte.

Agradecimentos:Alex Candido

Angela Arten MeyerCarlos Leandro Henemann

Carolina CamanhoGustavo Campelo

Jacqueline RapkiewiczLionel Falcon

Mariana CandeiasPriscila Felberg

Susan YamamotoTiago Ferigoli

Sumário

Mensagens dos Leitores

Pet Notas

Pet Saúde

Pet Educação

Pet Comportamento

Pets tecnológicos

Celebridades do Bem

Pet Cinema

Pet história

Pets pelo Mundo

Diários de PetSitter

Plantão Pet

Pet Ação

Pet Risadas

Pet Entrevista

6

10

16

18

20

24

38

40

42

26

Editorial

Queridos leitores,

Espero que este ano que se inicia traga muitas realizações e felicidades para você e seu pet. Mas, como sabemos ano novo, vida nova. É hora de colocar em prática todas aquelas resoluções anotadas na agenda.

Será que o seu pet também precisa de uma mudança de rumos? Talvez esteja na hora de modificar seus hábitos para que ele tenha uma melhor qualidade de vida. Confira na seção Pet Saúde.

Também trazemos algumas novidades: estreamos a seção Pets pelo Mundo. Você tem curiosidade em saber como os animais vivem em outros países? Para dar o pontapé inicial, vamos saber como nossos amigos vivem na Alemanha.

Ainda nas estreias, temos a coluna do Dr. Carlos Leandro Henemann que vai falar sobre as boas práticas veterinárias em Plantão Vet. Também vamos saber como é o dia a dia agitado de quem cuida dos animais, enquanto os donos viajam ou trabalham com Jacqueline Rapkiewicz em Diários da Pet Sitter.

E em tempos de inovações tecnológicas, vamos mostrar que o seu bichinho também pode ter um lado geek: em nossa matéria de capa, trazemos vários gadgets que podem ser muito legais para seu bichinho e úteis para você. Espero que gostem de nossa primeira edição de 2011, preparada com muito carinho.

Grande abraço,

Vivian [email protected]

4

30

44

46

48

Expediente

Direção e Edição:Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ

[email protected]

Criação e Design:Daniele Knofel

[email protected]

Comercial: [email protected]

Sugestões, críticas e dúvidas:[email protected]

A revista virtual Conexão Pet é uma publicação da Múltipla Edições. Todos os direitos

reservados. Cópia de matérias são autorizadas desde que citada a devida fonte.

Agradecimentos:Alex Candido

Angela Arten MeyerCarlos Leandro Henemann

Carolina CamanhoGustavo Campelo

Jacqueline RapkiewiczLionel Falcon

Mariana CandeiasPriscila Felberg

Susan YamamotoTiago Ferigoli

Sumário

Mensagens dos Leitores

Pet Notas

Pet Saúde

Educação Pet

Pet Comportamento

Pets tecnológicos

Celebridades do Bem

Pet Cinema

Pet história

Pets pelo Mundo

Diários de PetSitter

Plantão Vet

Pet Ação

Pet Entrevista

Pet Risadas

6

10

16

18

20

24

38

40

42

26

Editorial

Queridos leitores,

Espero que este ano que se inicia traga muitas realizações e felicidades para você e seu pet. Mas, como sabemos ano novo, vida nova. É hora de colocar em prática todas aquelas resoluções anotadas na agenda.

Será que o seu pet também precisa de uma mudança de rumos? Talvez esteja na hora de modificar seus hábitos para que ele tenha uma melhor qualidade de vida. Confira na seção Pet Saúde.

Também trazemos algumas novidades: estreamos a seção Pets pelo Mundo. Você tem curiosidade em saber como os animais vivem em outros países? Para dar o pontapé inicial, vamos saber como nossos amigos vivem na Alemanha.

Ainda nas estreias, temos a coluna do Dr. Carlos Leandro Henemann que vai falar sobre as boas práticas veterinárias em Plantão Vet. Também vamos saber como é o dia a dia agitado de quem cuida dos animais, enquanto os donos viajam ou trabalham com Jacqueline Rapkiewicz em Diários da Pet Sitter.

E em tempos de inovações tecnológicas, vamos mostrar que o seu bichinho também pode ter um lado geek: em nossa matéria de capa, trazemos vários gadgets que podem ser muito legais para seu bichinho e úteis para você. Espero que gostem de nossa primeira edição de 2011, preparada com muito carinho.

Grande abraço,

Vivian [email protected]

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46

48

Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão envie sua mensagem para [email protected] e ela poderá ser publicada aqui.

Mensagens dos leitores

4

Amei o resultado do concurso Meu Pet é Estrela. Foi muito legal

ver uma SRD na capa. Parabéns à Baleia e sua dona!Marilene Correia

Taubaté/SP

Parabéns, é muito legal o serviço de vocês, eu amo

animais, também trabalho com eles, sou tosadora de animas domésti-

cos e sei o quanto são maravilhosos esses bichinhos. PARABÉNS mais uma vez pelo trabalho.

Michele PinheiroCaxias do Sul/RS

Conexão Pet, o trabalho de vocês é sensacional! Continuem lutando por nossos amigos e trazendo informações

divertidas!Paula Abreu

Maricá/RJ

Achei muito interessante a lista de livros e filmes sobre animais. Fui correndo comprar alguns daqueles livros para curtir nas férias.

Obrigada!Elizandra Sousa

São Paulo/SP

Gostei bastante da matéria sobre os cães na história e também gosto muito de ver

as pessoas que usam sua fama para apoiar os animais.Luiz Antônio Pereira

Fortaleza/CE

Se você tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão envie sua mensagem para [email protected] e ela poderá ser publicada aqui.

Mensagens dos leitores

4

Amei o resultado do concurso Meu Pet é Estrela. Foi muito legal

ver uma SRD na capa. Parabéns à Baleia e sua dona!Marilene Correia

Taubaté/SP

Parabéns, é muito legal o serviço de vocês, eu amo

animais, também trabalho com eles, sou tosadora de animas domésti-

cos e sei o quanto são maravilhosos esses bichinhos. PARABÉNS mais uma

vez pelo trabalho.Michele Pinheiro

Caxias do Sul/RS

Conexão Pet, o trabalho de vocês é sensacional! Continuem lutando por nossos amigos e trazendo informações

divertidas!Paula Abreu

Maricá/RJ

Achei muito interessante a lista de livros e filmes sobre animais. Fui correndo comprar alguns daqueles livros para curtir nas férias.

Obrigada!Elizandra Sousa

São Paulo/SP

Gostei bastante da matéria sobre os cães na história e também gosto muito de ver

as pessoas que usam sua fama para apoiar os animais.Luiz Antônio Pereira

Fortaleza/CE

Ninho de gatoPet Notas

Esta é para os bichanos que adoram olhar na janela (ou seja, todos) no intervalo entre suas longas sonecas! O "ninho" suspenso é feito para ser preso na parede interna, para-fusado embaixo de uma janela. O fundo é forrado com uma confortável almofada térmica acionada automaticamente quando a temperatura ambiente cai graças ao termos-tato embutido. A cobertura contra o sol possui uma janelinha para que os bichinhos vêem o que acontece no lado de fora. Ou seja, um cantinho exclusivo e cheio de mordomia para gatinhos de sorte. Custa 79,95 dólares e pode ser encontrado em www.hammacher.com.

Gato GiganteTorres, postes, caixas, enfim, existe uma

série de versões de objetos para que os gatos possam brincar e assim afiar e desgastar suas poderosas unhas. Basta, porém, um pouquinho de criatividade para a coisa toda ficar muito mais divertida! Como este con-junto de arranha-céus que vai transformar o seu bichano num verdadeiro "Catzilla"! Feitos em papelão ondulado, cola e tintas atóxicas (obviamente) e montados a partir de cinco peças, os edifícios são a garantia de muitas risadas e brincadeiras. Dá até pra fazer um divertido vídeo com o seu gato-monstro destruindo uma cidade! Detalhe para o helicóptero "sobrevoando" um dos prédios. Custa 29,99 dólares no http://www.thinkgeek.com.

BBC

Iluminação Animal

Passeio noturno seguro

Paulo Toledo Piza/G1

6 7

8

Para quem é amante de animais e adora tê-los até mesmo na decoração, uma boa pedida são estes abajures com formas de animais. Eles foram criados pela designer Abigail Ahern, que dirige uma loja em Londres. As peças custam a partir de 315 dólares e podem ser encontradas em http://www.atelierabigailahern.com.

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Para quem gosta ou precisa levar o cão para passear à noite, as caneleiras refletivas são uma boa opção para evitar acidentes. Elas tornam o cão mais visível aos motoristas. Custam dez dólares na www.fab4pets.com

Calendário ZenO calendário Yoga Puppies traz animais em

posições de yoga como o nome diz. Uma forma divertida de anotar compromissos e resoluções para o novo ano. Custa 14 dólares na www. yogadogz.com

Reprodução

Com informações de Bem Legaus e People Pets

Ninho de gatoPet Notas

Esta é para os bichanos que adoram olhar na janela (ou seja, todos) no intervalo entre suas longas sonecas! O "ninho" suspenso é feito para ser preso na parede interna, para-fusado embaixo de uma janela. O fundo é forrado com uma confortável almofada térmica acionada automaticamente quando a temperatura ambiente cai graças ao termos-tato embutido. A cobertura contra o sol possui uma janelinha para que os bichinhos vêem o que acontece no lado de fora. Ou seja, um cantinho exclusivo e cheio de mordomia para gatinhos de sorte. Custa 79,95 dólares e pode ser encontrado em www.hammacher.com.

Gato GiganteTorres, postes, caixas, enfim, existe uma

série de versões de objetos para que os gatos possam brincar e assim afiar e desgastar suas poderosas unhas. Basta, porém, um pouquinho de criatividade para a coisa toda ficar muito mais divertida! Como este con-junto de arranha-céus que vai transformar o seu bichano num verdadeiro "Catzilla"! Feitos em papelão ondulado, cola e tintas atóxicas (obviamente) e montados a partir de cinco peças, os edifícios são a garantia de muitas risadas e brincadeiras. Dá até pra fazer um divertido vídeo com o seu gato-monstro destruindo uma cidade! Detalhe para o helicóptero "sobrevoando" um dos prédios. Custa 29,99 dólares no http://www.thinkgeek.com.

BBC

Iluminação Animal

Passeio noturno seguro

Paulo Toledo Piza/G1

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Para quem é amante de animais e adora tê-los até mesmo na decoração, uma boa pedida são estes abajures com formas de animais. Eles foram criados pela designer Abigail Ahern, que dirige uma loja em Londres. As peças custam a partir de 315 dólares e podem ser encontradas em http://www.atelierabigailahern.com.

Reprodução

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Reprodução

Para quem gosta ou precisa levar o cão para passear à noite, as caneleiras refletivas são uma boa opção para evitar acidentes. Elas tornam o cão mais visível aos motoristas. Custam dez dólares na www.fab4pets.com

Calendário ZenO calendário Yoga Puppies traz animais em

posições de yoga como o nome diz. Uma forma divertida de anotar compromissos e resoluções para o novo ano. Custa 14 dólares na www. yogadogz.com

Reprodução

Com informações de Bem Legaus e People Pets

Ninho de gatoPet Notas

Esta é para os bichanos que adoram olhar na janela (ou seja, todos) no intervalo entre suas longas sonecas! O "ninho" suspenso é feito para ser preso na parede interna, para-fusado embaixo de uma janela. O fundo é forrado com uma confortável almofada térmica acionada automaticamente quando a temperatura ambiente cai graças ao termo-stato embutido. A cobertura contra o sol possui uma janelinha para que os bichinhos vêem o que acontece no lado de fora. Ou seja, um cantinho exclusivo e cheio de mordomia para gatinhos de sorte. Custa 79,95 dólares e pode ser encontrado em www.hammacher.com.

Gato GiganteTorres, postes, caixas, enfim, existe uma

série de versões de objetos para que os gatos possam brincar e assim afiar e desgastar suas poderosas unhas. Basta, porém, um pouquinho de criatividade para a coisa toda ficar muito mais divertida! Como este con-junto de arranha-céus que vai transformar o seu bichano num verdadeiro "Catzilla"! Feitos em papelão ondulado, cola e tintas atóxicas (obviamente) e montados a partir de cinco peças, os edifícios são a garantia de muitas risadas e brincadeiras. Dá até pra fazer um divertido vídeo com o seu gato-monstro destruindo uma cidade! Detalhe para o helicóptero "sobrevoando" um dos prédios. Custa 29,99 dólares no http://www.thinkgeek.com.

BBC

Iluminação Animal

Passeio noturno seguro

Paulo Toledo Piza/G1

6 7

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Para quem é amante de animais e adora tê-los até mesmo na decoração, uma boa pedida são estes abajures com formas de animais. Eles foram criados pela designer Abigail Ahern, que dirige uma loja em Londres. As peças custam a partir de 315 dólares e podem ser encontradas em http://www.atelierabigailahern.com.

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Para quem gosta ou precisa levar o cão para passear à noite, as caneleiras refletivas são uma boa opção para evitar acidentes. Elas tornam o cão mais visível aos motoristas. Custam dez dólares na www.fab4pets.com

Calendário ZenO calendário Yoga Puppies traz animais em

posições de yoga como o nome diz. Uma forma divertida de anotar compromissos e resoluções para o novo ano. Custa 14 dólares na www. yogadogz.com

Ninho de gatoPet Notas

Esta é para os bichanos que adoram olhar na janela (ou seja, todos) no intervalo entre suas longas sonecas! O "ninho" suspenso é feito para ser preso na parede interna, para-fusado embaixo de uma janela. O fundo é forrado com uma confortável almofada térmica acionada automaticamente quando a temperatura ambiente cai graças ao termo-stato embutido. A cobertura contra o sol possui uma janelinha para que os bichinhos vêem o que acontece no lado de fora. Ou seja, um cantinho exclusivo e cheio de mordomia para gatinhos de sorte. Custa 79,95 dólares e pode ser encontrado em www.hammacher.com.

Gato GiganteTorres, postes, caixas, enfim, existe uma

série de versões de objetos para que os gatos possam brincar e assim afiar e desgastar suas poderosas unhas. Basta, porém, um pouquinho de criatividade para a coisa toda ficar muito mais divertida! Como este con-junto de arranha-céus que vai transformar o seu bichano num verdadeiro "Catzilla"! Feitos em papelão ondulado, cola e tintas atóxicas (obviamente) e montados a partir de cinco peças, os edifícios são a garantia de muitas risadas e brincadeiras. Dá até pra fazer um divertido vídeo com o seu gato-monstro destruindo uma cidade! Detalhe para o helicóptero "sobrevoando" um dos prédios. Custa 29,99 dólares no http://www.thinkgeek.com.

BBC

Iluminação Animal

Passeio noturno seguro

Paulo Toledo Piza/G1

6 7

8

Para quem é amante de animais e adora tê-los até mesmo na decoração, uma boa pedida são estes abajures com formas de animais. Eles foram criados pela designer Abigail Ahern, que dirige uma loja em Londres. As peças custam a partir de 315 dólares e podem ser encontradas em http://www.atelierabigailahern.com.

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Para quem gosta ou precisa levar o cão para passear à noite, as caneleiras refletivas são uma boa opção para evitar acidentes. Elas tornam o cão mais visível aos motoristas. Custam dez dólares na www.fab4pets.com

Calendário ZenO calendário Yoga Puppies traz animais em

posições de yoga como o nome diz. Uma forma divertida de anotar compromissos e resoluções para o novo ano. Custa 14 dólares na www. yogadogz.com

11

Pet SaúdeUm novo ano se inicia e com ele todas aquelas resoluções na primeira página da

agenda: emagrecer, se matricular em uma academia, ser mais tolerante, deixar de fumar, ler mais, ter mais tempo livre...

As aspirações são diferentes de acordo com cada indivíduo, mas será que somos só nós humanos que precisamos mudar nossos hábitos em 2011?

Pelo Brasil e pelo mundo vemos animais obesos, sedentários, antissociais, com problemas de agressividade. Se você acompanha as aventuras de César Milan no programa “O Encantador de Cães” que vai ao ar no Animal Planet, logo percebe que a maioria dos problemas dos pets é causada por nós mesmos, seus responsáveis.

Então, por isso mesmo é hora de planejar mudanças não só para você, mas também para seu companheiro. Mãos à obra e veja o que você pode fazer para ajudar seu animal a ser mais feliz neste novo ano.

13

Ano novo, vida nova... Seu pet precisa de novos hábitos em 2011? Você vai ajuda-lo a atingir suas metas? será?

10

Já falamos aqui em nossa revista algumas vezes sobre o risco da humanização dos animais. Algumas pessoas querem dar para os animais bolachas, pizza, salgadinhos e outras perigosas guloseimas. Tudo isso por acharem que o animal sofrerá se não compartilhar as gordurosas refeições. Isso é um erro! O animal viverá bem com uma dieta adequada ao seu metabolismo. Converse com o vete-rinário sobre as melhores rações para o seu amigo e faça-o seguir sua dieta!

Também é muito importante fazer com que o animal se exercite. Cães sau-dáveis e com todos os exames em dia precisam de, pelo menos, meia hora de caminhada diária. Caso o seu animal tenha algum problema de saúde, consulte o veterinário para saber a atividade física mais adequada.

Gatos geralmente não gostam muito de sair de casa, então interaja com seu bichano, de preferência com brinquedos que chamem sua atenção. Assegure-se de que seu gato faça alguma atividade física.

Para quem ainda não está convencido, lembramos que a obesidade em animais pode levar ao diabetes, hipertensão arterial, dificuldades locomotoras, disfunções cardíacas e respiratórias, entre outros.

Ou seja, só depende de você que seu animal tenha uma boa qualidade de vida e mais anos de convivência com você. Além do que, ao acompanhar o pet nas atividades físicas você também entra em forma.

Fazer o pet entrar em forma

A agressividade em cães e gatos é um problema grave e que tende a aumentar com o passar do tempo. Porém, é importante observar em que situações essa agressividade é desencadeada e se ela é constante.

Em algumas situações específicas, a agressividade é considerada normal e pode ser uma resposta instintiva: se ele sente dor e vai ser examinado, se está assustado etc.

No entanto, se a agressividade é constante e ameaça membros da família, visitantes e outros animais, ela deve ser tratada. Para isso nada melhor do que contar com um especialista que irá diagnosticar corretamente o pro-blema e revertê-lo.

Nosso colunista, o comportamentalista Gustavo Campelo, já deu aqui algumas dicas sobre o assunto. Lembramos que para casos que já estão fora de controle, um profissional deve ser consultado. Ressaltamos também que tentar coibir a agressividade do seu cão com comportamento violento só irá piorar o quadro.

Um animal agressivo não é feliz, e seu comportamento pode sinalizar um pedido de ajuda.

Amenizar a agressividade do meu pet

12

Tornar meu animal mais corajoso:

1314

Infelizmente cães medrosos não são uma raridade. De acordo com Alexandre Rossi, o Dr. Pet, 10% dos cães são medrosos -muito medrosos- e passam a maior parte do dia com pavor de alguma coisa, seja do ruído de carros ou trovões, seja de pessoas ou animais desconhecidos e até da possibilidade de sair para passear.

Existe uma predisposição genética, e não racial, para a personalidade mais medrosa, segundo Rossi. Mas o zootecnista acredita que o problema seja agra-vado por falhas na sociabilização do bicho no período mais importante, até os três meses de idade -que coincide com a fase em que o animal não deve sair de casa porque ainda não foi vacinado.

Ele recomenda que o cão, ainda filhote, conviva com gente e com outros animais, desde que saudáveis. "Uma opção é levá-lo no colo aos shoppings que permitem, por exemplo", afirma Rossi.

Mas se o seu cão já passou dessa fase e é extremamente medroso há a opção de tratamentos com Florais de Bach e também o auxílio de um profissional que trabalhe com comportamento animal. Talvez o seu cão tenha que passar por um tratamento mais longo, mas valerá a pena saber que ele é mais feliz, não é mesmo?

Fazer com que meu cão e gato sejam amigos

A suposta rivalidade entre cães e gatos é sempre mostrada em desenhos, filmes e livros. Mas será que na vida real eles precisam realmente viver “como cães e gatos”?

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se deem bem.

Ainda de acordo com a pesquisa, principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si. Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervo-sos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo.

Apesar das diferenças, é possível que ambos convivam bem. De acordo com algumas dicas do Dr. Pet, a aproximação precisa ser feita sem pressa, ajudando o cão a controlar seu instinto de predador e fazendo com que o gato perca o medo de ser a presa.

A segurança nesse contato também é fundamental, devendo o cão estar con-tido na guia e o gato numa caixa de transporte ou numa gaiola, para não haver risco de sair correndo e estimular o cão a persegui-lo.

A simples proximidade dos dois é valiosa para a "terapia" fazer efeito. A distância entre ambos deve ser tal que o gato não entre em pânico e que o cão consiga controlar a agressividade predatória. Pode-se tentar inicialmente mantê-los a cinco metros um do outro, por exemplo. Durante a sessão, ofereça guloseimas e brinquedos ao gato e ao cão.

Quando o gato se mostrar mais à vontade é hora de soltá-lo. O cão deverá continuar na guia. Somente quando o cão demonstrar relaxamento e tranquili-dade é hora de soltá-lo também.

Lembre que todo esse processo é gradual e pode levar um tempo, mas dá resultado. É preciso consistência e paciência para que se tenha sucesso.

*Com informações do Estado de São Paulo e de Alexandre Rossi (o Dr. Pet)

Desejamos que você ajude seu animal a ser mais feliz e

saudável em 2011 e que isso o estimule a mudar também

os seus hábitos.

Consulta e terapia comportamentalSocialização de filhotes

Obediência Ajuda para escolha de filhotes

Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contatowww.gu s t a v o c ampe l o . c om .b r

(11) 9626.4787

Quer ter um cão ideal?Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina.

11

Pet SaúdeUm novo ano se inicia e com ele todas aquelas resoluções na primeira página da

agenda: emagrecer, se matricular em uma academia, ser mais tolerante, deixar de fumar, ler mais, ter mais tempo livre...

As aspirações são diferentes de acordo com cada indivíduo, mas será que somos só nós humanos que precisamos mudar nossos hábitos em 2011?

Pelo Brasil e pelo mundo vemos animais obesos, sedentários, antissociais, com problemas de agressividade. Se você acompanha as aventuras de César Milan no programa “O Encantador de Cães” que vai ao ar no Animal Planet, logo percebe que a maioria dos problemas dos pets é causada por nós mesmos, seus responsáveis.

Então, por isso mesmo é hora de planejar mudanças não só para você, mas também para seu companheiro. Mãos à obra e veja o que você pode fazer para ajudar seu animal a ser mais feliz neste novo ano.

13

Ano novo, vida nova... Seu pet precisa de novos hábitos em 2011? Você vai ajuda-lo a atingir suas metas? será?

10

Já falamos aqui em nossa revista algumas vezes sobre o risco da humanização dos animais. Algumas pessoas querem dar para os animais bolachas, pizza, salgadinhos e outras perigosas guloseimas. Tudo isso por acharem que o animal sofrerá se não compartilhar as gordurosas refeições. Isso é um erro! O animal viverá bem com uma dieta adequada ao seu metabolismo. Converse com o vete-rinário sobre as melhores rações para o seu amigo e faça-o seguir sua dieta!

Também é muito importante fazer com que o animal se exercite. Cães sau-dáveis e com todos os exames em dia precisam de, pelo menos, meia hora de caminhada diária. Caso o seu animal tenha algum problema de saúde, consulte o veterinário para saber a atividade física mais adequada.

Gatos geralmente não gostam muito de sair de casa, então interaja com seu bichano, de preferência com brinquedos que chamem sua atenção. Assegure-se de que seu gato faça alguma atividade física.

Para quem ainda não está convencido, lembramos que a obesidade em animais pode levar ao diabetes, hipertensão arterial, dificuldades locomotoras, disfunções cardíacas e respiratórias, entre outros.

Ou seja, só depende de você que seu animal tenha uma boa qualidade de vida e mais anos de convivência com você. Além do que, ao acompanhar o pet nas atividades físicas você também entra em forma.

Fazer o pet entrar em forma

A agressividade em cães e gatos é um problema grave e que tende a aumentar com o passar do tempo. Porém, é importante observar em que situações essa agressividade é desencadeada e se ela é constante.

Em algumas situações específicas, a agressividade é considerada normal e pode ser uma resposta instintiva: se ele sente dor e vai ser examinado, se está assustado etc.

No entanto, se a agressividade é constante e ameaça membros da família, visitantes e outros animais, ela deve ser tratada. Para isso nada melhor do que contar com um especialista que irá diagnosticar corretamente o pro-blema e revertê-lo.

Nosso colunista, o comportamentalista Gustavo Campelo, já deu aqui algumas dicas sobre o assunto. Lembramos que para casos que já estão fora de controle, um profissional deve ser consultado. Ressaltamos também que tentar coibir a agressividade do seu cão com comportamento violento só irá piorar o quadro.

Um animal agressivo não é feliz, e seu comportamento pode sinalizar um pedido de ajuda.

Amenizar a agressividade do meu pet

12

Tornar meu animal mais corajoso:

1314

Infelizmente cães medrosos não são uma raridade. De acordo com Alexandre Rossi, o Dr. Pet, 10% dos cães são medrosos -muito medrosos- e passam a maior parte do dia com pavor de alguma coisa, seja do ruído de carros ou trovões, seja de pessoas ou animais desconhecidos e até da possibilidade de sair para passear.

Existe uma predisposição genética, e não racial, para a personalidade mais medrosa, segundo Rossi. Mas o zootecnista acredita que o problema seja agra-vado por falhas na sociabilização do bicho no período mais importante, até os três meses de idade -que coincide com a fase em que o animal não deve sair de casa porque ainda não foi vacinado.

Ele recomenda que o cão, ainda filhote, conviva com gente e com outros animais, desde que saudáveis. "Uma opção é levá-lo no colo aos shoppings que permitem, por exemplo", afirma Rossi.

Mas se o seu cão já passou dessa fase e é extremamente medroso há a opção de tratamentos com Florais de Bach e também o auxílio de um profissional que trabalhe com comportamento animal. Talvez o seu cão tenha que passar por um tratamento mais longo, mas valerá a pena saber que ele é mais feliz, não é mesmo?

Fazer com que meu cão e gato sejam amigos

A suposta rivalidade entre cães e gatos é sempre mostrada em desenhos, filmes e livros. Mas será que na vida real eles precisam realmente viver “como cães e gatos”?

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se deem bem.

Ainda de acordo com a pesquisa, principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si. Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervo-sos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo.

Apesar das diferenças, é possível que ambos convivam bem. De acordo com algumas dicas do Dr. Pet, a aproximação precisa ser feita sem pressa, ajudando o cão a controlar seu instinto de predador e fazendo com que o gato perca o medo de ser a presa.

A segurança nesse contato também é fundamental, devendo o cão estar con-tido na guia e o gato numa caixa de transporte ou numa gaiola, para não haver risco de sair correndo e estimular o cão a persegui-lo.

A simples proximidade dos dois é valiosa para a "terapia" fazer efeito. A distância entre ambos deve ser tal que o gato não entre em pânico e que o cão consiga controlar a agressividade predatória. Pode-se tentar inicialmente mantê-los a cinco metros um do outro, por exemplo. Durante a sessão, ofereça guloseimas e brinquedos ao gato e ao cão.

Quando o gato se mostrar mais à vontade é hora de soltá-lo. O cão deverá continuar na guia. Somente quando o cão demonstrar relaxamento e tranquili-dade é hora de soltá-lo também.

Lembre que todo esse processo é gradual e pode levar um tempo, mas dá resultado. É preciso consistência e paciência para que se tenha sucesso.

*Com informações do Estado de São Paulo e de Alexandre Rossi (o Dr. Pet)

Desejamos que você ajude seu animal a ser mais feliz e

saudável em 2011 e que isso o estimule a mudar também

os seus hábitos.

Consulta e terapia comportamentalSocialização de filhotes

Obediência Ajuda para escolha de filhotes

Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contatowww.gu s t a v o c ampe l o . c om .b r

(11) 9626.4787

Quer ter um cão ideal?Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina.

11

Pet SaúdeUm novo ano se inicia e com ele todas aquelas resoluções na primeira página da

agenda: emagrecer, se matricular em uma academia, ser mais tolerante, deixar de fumar, ler mais, ter mais tempo livre...

As aspirações são diferentes de acordo com cada indivíduo, mas será que somos só nós humanos que precisamos mudar nossos hábitos em 2011?

Pelo Brasil e pelo mundo vemos animais obesos, sedentários, antissociais, com problemas de agressividade. Se você acompanha as aventuras de César Milan no programa “O Encantador de Cães” que vai ao ar no Animal Planet, logo percebe que a maioria dos problemas dos pets é causada por nós mesmos, seus responsáveis.

Então, por isso mesmo é hora de planejar mudanças não só para você, mas também para seu companheiro. Mãos à obra e veja o que você pode fazer para ajudar seu animal a ser mais feliz neste novo ano.

13

Ano novo, vida nova... Seu pet precisa de novos hábitos em 2011? Você vai ajuda-lo a atingir suas metas? será?

10

Já falamos aqui em nossa revista algumas vezes sobre o risco da humanização dos animais. Algumas pessoas querem dar para os animais bolachas, pizza, salgadinhos e outras perigosas guloseimas. Tudo isso por acharem que o animal sofrerá se não compartilhar as gordurosas refeições. Isso é um erro! O animal viverá bem com uma dieta adequada ao seu metabolismo. Converse com o vete-rinário sobre as melhores rações para o seu amigo e faça-o seguir sua dieta!

Também é muito importante fazer com que o animal se exercite. Cães sau-dáveis e com todos os exames em dia precisam de, pelo menos, meia hora de caminhada diária. Caso o seu animal tenha algum problema de saúde, consulte o veterinário para saber a atividade física mais adequada.

Gatos geralmente não gostam muito de sair de casa, então interaja com seu bichano, de preferência com brinquedos que chamem sua atenção. Assegure-se de que seu gato faça alguma atividade física.

Para quem ainda não está convencido, lembramos que a obesidade em animais pode levar ao diabetes, hipertensão arterial, dificuldades locomotoras, disfunções cardíacas e respiratórias, entre outros.

Ou seja, só depende de você que seu animal tenha uma boa qualidade de vida e mais anos de convivência com você. Além do que, ao acompanhar o pet nas atividades físicas você também entra em forma.

Fazer o pet entrar em forma

A agressividade em cães e gatos é um problema grave e que tende a aumentar com o passar do tempo. Porém, é importante observar em que situações essa agressividade é desencadeada e se ela é constante.

Em algumas situações específicas, a agressividade é considerada normal e pode ser uma resposta instintiva: se ele sente dor e vai ser examinado, se está assustado etc.

No entanto, se a agressividade é constante e ameaça membros da família, visitantes e outros animais, ela deve ser tratada. Para isso nada melhor do que contar com um especialista que irá diagnosticar corretamente o pro-blema e revertê-lo.

Nosso colunista, o comportamentalista Gustavo Campelo, já deu aqui algumas dicas sobre o assunto. Lembramos que para casos que já estão fora de controle, um profissional deve ser consultado. Ressaltamos também que tentar coibir a agressividade do seu cão com comportamento violento só irá piorar o quadro.

Um animal agressivo não é feliz, e seu comportamento pode sinalizar um pedido de ajuda.

Amenizar a agressividade do meu pet

12

Tornar meu animal mais corajoso:

1314

Infelizmente cães medrosos não são uma raridade. De acordo com Alexandre Rossi, o Dr. Pet, 10% dos cães são medrosos -muito medrosos- e passam a maior parte do dia com pavor de alguma coisa, seja do ruído de carros ou trovões, seja de pessoas ou animais desconhecidos e até da possibilidade de sair para passear.

Existe uma predisposição genética, e não racial, para a personalidade mais medrosa, segundo Rossi. Mas o zootecnista acredita que o problema seja agra-vado por falhas na sociabilização do bicho no período mais importante, até os três meses de idade -que coincide com a fase em que o animal não deve sair de casa porque ainda não foi vacinado.

Ele recomenda que o cão, ainda filhote, conviva com gente e com outros animais, desde que saudáveis. "Uma opção é levá-lo no colo aos shoppings que permitem, por exemplo", afirma Rossi.

Mas se o seu cão já passou dessa fase e é extremamente medroso há a opção de tratamentos com Florais de Bach e também o auxílio de um profissional que trabalhe com comportamento animal. Talvez o seu cão tenha que passar por um tratamento mais longo, mas valerá a pena saber que ele é mais feliz, não é mesmo?

Fazer com que meu cão e gato sejam amigos

A suposta rivalidade entre cães e gatos é sempre mostrada em desenhos, filmes e livros. Mas será que na vida real eles precisam realmente viver “como cães e gatos”?

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se deem bem.

Ainda de acordo com a pesquisa, principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si. Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervo-sos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo.

Apesar das diferenças, é possível que ambos convivam bem. De acordo com algumas dicas do Dr. Pet, a aproximação precisa ser feita sem pressa, ajudando o cão a controlar seu instinto de predador e fazendo com que o gato perca o medo de ser a presa.

A segurança nesse contato também é fundamental, devendo o cão estar con-tido na guia e o gato numa caixa de transporte ou numa gaiola, para não haver risco de sair correndo e estimular o cão a persegui-lo.

A simples proximidade dos dois é valiosa para a "terapia" fazer efeito. A distância entre ambos deve ser tal que o gato não entre em pânico e que o cão consiga controlar a agressividade predatória. Pode-se tentar inicialmente mantê-los a cinco metros um do outro, por exemplo. Durante a sessão, ofereça guloseimas e brinquedos ao gato e ao cão.

Quando o gato se mostrar mais à vontade é hora de soltá-lo. O cão deverá continuar na guia. Somente quando o cão demonstrar relaxamento e tranquili-dade é hora de soltá-lo também.

Lembre que todo esse processo é gradual e pode levar um tempo, mas dá resultado. É preciso consistência e paciência para que se tenha sucesso.

*Com informações do Estado de São Paulo e de Alexandre Rossi (o Dr. Pet)

Desejamos que você ajude seu animal a ser mais feliz e

saudável em 2011 e que isso o estimule a mudar também

os seus hábitos.

Consulta e terapia comportamentalSocialização de filhotes

Obediência Ajuda para escolha de filhotes

Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contatowww.gu s t a v o c ampe l o . c om .b r

(11) 9626.4787

Quer ter um cão ideal?Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina.

11

Pet SaúdeUm novo ano se inicia e com ele todas aquelas resoluções na primeira página da

agenda: emagrecer, se matricular em uma academia, ser mais tolerante, deixar de fumar, ler mais, ter mais tempo livre...

As aspirações são diferentes de acordo com cada indivíduo, mas será que somos só nós humanos que precisamos mudar nossos hábitos em 2011?

Pelo Brasil e pelo mundo vemos animais obesos, sedentários, antissociais, com problemas de agressividade. Se você acompanha as aventuras de César Milan no programa “O Encantador de Cães” que vai ao ar no Animal Planet, logo percebe que a maioria dos problemas dos pets é causada por nós mesmos, seus responsáveis.

Então, por isso mesmo é hora de planejar mudanças não só para você, mas também para seu companheiro. Mãos à obra e veja o que você pode fazer para ajudar seu animal a ser mais feliz neste novo ano.

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Ano novo, vida nova... Seu pet precisa de novos hábitos em 2011? Você vai ajuda-lo a atingir suas metas? será?

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Já falamos aqui em nossa revista algumas vezes sobre o risco da humanização dos animais. Algumas pessoas querem dar para os animais bolachas, pizza, salgadinhos e outras perigosas guloseimas. Tudo isso por acharem que o animal sofrerá se não compartilhar as gordurosas refeições. Isso é um erro! O animal viverá bem com uma dieta adequada ao seu metabolismo. Converse com o vete-rinário sobre as melhores rações para o seu amigo e faça-o seguir sua dieta!

Também é muito importante fazer com que o animal se exercite. Cães sau-dáveis e com todos os exames em dia precisam de, pelo menos, meia hora de caminhada diária. Caso o seu animal tenha algum problema de saúde, consulte o veterinário para saber a atividade física mais adequada.

Gatos geralmente não gostam muito de sair de casa, então interaja com seu bichano, de preferência com brinquedos que chamem sua atenção. Assegure-se de que seu gato faça alguma atividade física.

Para quem ainda não está convencido, lembramos que a obesidade em animais pode levar ao diabetes, hipertensão arterial, dificuldades locomotoras, disfunções cardíacas e respiratórias, entre outros.

Ou seja, só depende de você que seu animal tenha uma boa qualidade de vida e mais anos de convivência com você. Além do que, ao acompanhar o pet nas atividades físicas você também entra em forma.

Fazer o pet entrar em forma

A agressividade em cães e gatos é um problema grave e que tende a aumentar com o passar do tempo. Porém, é importante observar em que situações essa agressividade é desencadeada e se ela é constante.

Em algumas situações específicas, a agressividade é considerada normal e pode ser uma resposta instintiva: se ele sente dor e vai ser examinado, se está assustado etc.

No entanto, se a agressividade é constante e ameaça membros da família, visitantes e outros animais, ela deve ser tratada. Para isso nada melhor do que contar com um especialista que irá diagnosticar corretamente o pro-blema e revertê-lo.

Nosso colunista, o comportamentalista Gustavo Campelo, já deu aqui algumas dicas sobre o assunto. Lembramos que para casos que já estão fora de controle, um profissional deve ser consultado. Ressaltamos também que tentar coibir a agressividade do seu cão com comportamento violento só irá piorar o quadro.

Um animal agressivo não é feliz, e seu comportamento pode sinalizar um pedido de ajuda.

Amenizar a agressividade do meu pet

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Tornar meu animal mais corajoso:

1314

Infelizmente cães medrosos não são uma raridade. De acordo com Alexandre Rossi, o Dr. Pet, 10% dos cães são medrosos -muito medrosos- e passam a maior parte do dia com pavor de alguma coisa, seja do ruído de carros ou trovões, seja de pessoas ou animais desconhecidos e até da possibilidade de sair para passear.

Existe uma predisposição genética, e não racial, para a personalidade mais medrosa, segundo Rossi. Mas o zootecnista acredita que o problema seja agra-vado por falhas na sociabilização do bicho no período mais importante, até os três meses de idade -que coincide com a fase em que o animal não deve sair de casa porque ainda não foi vacinado.

Ele recomenda que o cão, ainda filhote, conviva com gente e com outros animais, desde que saudáveis. "Uma opção é levá-lo no colo aos shoppings que permitem, por exemplo", afirma Rossi.

Mas se o seu cão já passou dessa fase e é extremamente medroso há a opção de tratamentos com Florais de Bach e também o auxílio de um profissional que trabalhe com comportamento animal. Talvez o seu cão tenha que passar por um tratamento mais longo, mas valerá a pena saber que ele é mais feliz, não é mesmo?

Fazer com que meu cão e gato sejam amigos

A suposta rivalidade entre cães e gatos é sempre mostrada em desenhos, filmes e livros. Mas será que na vida real eles precisam realmente viver “como cães e gatos”?

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se deem bem.

Ainda de acordo com a pesquisa, principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si. Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervo-sos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo.

Apesar das diferenças, é possível que ambos convivam bem. De acordo com algumas dicas do Dr. Pet, a aproximação precisa ser feita sem pressa, ajudando o cão a controlar seu instinto de predador e fazendo com que o gato perca o medo de ser a presa.

A segurança nesse contato também é fundamental, devendo o cão estar con-tido na guia e o gato numa caixa de transporte ou numa gaiola, para não haver risco de sair correndo e estimular o cão a persegui-lo.

A simples proximidade dos dois é valiosa para a "terapia" fazer efeito. A distância entre ambos deve ser tal que o gato não entre em pânico e que o cão consiga controlar a agressividade predatória. Pode-se tentar inicialmente mantê-los a cinco metros um do outro, por exemplo. Durante a sessão, ofereça guloseimas e brinquedos ao gato e ao cão.

Quando o gato se mostrar mais à vontade é hora de soltá-lo. O cão deverá continuar na guia. Somente quando o cão demonstrar relaxamento e tranquili-dade é hora de soltá-lo também.

Lembre que todo esse processo é gradual e pode levar um tempo, mas dá resultado. É preciso consistência e paciência para que se tenha sucesso.

*Com informações do Estado de São Paulo e de Alexandre Rossi (o Dr. Pet)

Desejamos que você ajude seu animal a ser mais feliz e

saudável em 2011 e que isso o estimule a mudar também

os seus hábitos.

Consulta e terapia comportamentalSocialização de filhotes

Obediência Ajuda para escolha de filhotes

Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contatowww.gu s t a v o c ampe l o . c om .b r

(11) 9626.4787

Quer ter um cão ideal?Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina.

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Pet SaúdeUm novo ano se inicia e com ele todas aquelas resoluções na primeira página da

agenda: emagrecer, se matricular em uma academia, ser mais tolerante, deixar de fumar, ler mais, ter mais tempo livre...

As aspirações são diferentes de acordo com cada indivíduo, mas será que somos só nós humanos que precisamos mudar nossos hábitos em 2011?

Pelo Brasil e pelo mundo vemos animais obesos, sedentários, antissociais, com problemas de agressividade. Se você acompanha as aventuras de César Milan no programa “O Encantador de Cães” que vai ao ar no Animal Planet, logo percebe que a maioria dos problemas dos pets é causada por nós mesmos, seus responsáveis.

Então, por isso mesmo é hora de planejar mudanças não só para você, mas também para seu companheiro. Mãos à obra e veja o que você pode fazer para ajudar seu animal a ser mais feliz neste novo ano.

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Ano novo, vida nova... Seu pet precisa de novos hábitos em 2011? Você vai ajuda-lo a atingir suas metas? será?

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Já falamos aqui em nossa revista algumas vezes sobre o risco da humanização dos animais. Algumas pessoas querem dar para os animais bolachas, pizza, salgadinhos e outras perigosas guloseimas. Tudo isso por acharem que o animal sofrerá se não compartilhar as gordurosas refeições. Isso é um erro! O animal viverá bem com uma dieta adequada ao seu metabolismo. Converse com o vete-rinário sobre as melhores rações para o seu amigo e faça-o seguir sua dieta!

Também é muito importante fazer com que o animal se exercite. Cães sau-dáveis e com todos os exames em dia precisam de, pelo menos, meia hora de caminhada diária. Caso o seu animal tenha algum problema de saúde, consulte o veterinário para saber a atividade física mais adequada.

Gatos geralmente não gostam muito de sair de casa, então interaja com seu bichano, de preferência com brinquedos que chamem sua atenção. Assegure-se de que seu gato faça alguma atividade física.

Para quem ainda não está convencido, lembramos que a obesidade em animais pode levar ao diabetes, hipertensão arterial, dificuldades locomotoras, disfunções cardíacas e respiratórias, entre outros.

Ou seja, só depende de você que seu animal tenha uma boa qualidade de vida e mais anos de convivência com você. Além do que, ao acompanhar o pet nas atividades físicas você também entra em forma.

Fazer o pet entrar em forma

A agressividade em cães e gatos é um problema grave e que tende a aumentar com o passar do tempo. Porém, é importante observar em que situações essa agressividade é desencadeada e se ela é constante.

Em algumas situações específicas, a agressividade é considerada normal e pode ser uma resposta instintiva: se ele sente dor e vai ser examinado, se está assustado etc.

No entanto, se a agressividade é constante e ameaça membros da família, visitantes e outros animais, ela deve ser tratada. Para isso nada melhor do que contar com um especialista que irá diagnosticar corretamente o pro-blema e revertê-lo.

Nosso colunista, o comportamentalista Gustavo Campelo, já deu aqui algumas dicas sobre o assunto. Lembramos que para casos que já estão fora de controle, um profissional deve ser consultado. Ressaltamos também que tentar coibir a agressividade do seu cão com comportamento violento só irá piorar o quadro.

Um animal agressivo não é feliz, e seu comportamento pode sinalizar um pedido de ajuda.

Amenizar a agressividade do meu pet

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Tornar meu animal mais corajoso:

1314

Infelizmente cães medrosos não são uma raridade. De acordo com Alexandre Rossi, o Dr. Pet, 10% dos cães são medrosos -muito medrosos- e passam a maior parte do dia com pavor de alguma coisa, seja do ruído de carros ou trovões, seja de pessoas ou animais desconhecidos e até da possibilidade de sair para passear.

Existe uma predisposição genética, e não racial, para a personalidade mais medrosa, segundo Rossi. Mas o zootecnista acredita que o problema seja agra-vado por falhas na sociabilização do bicho no período mais importante, até os três meses de idade -que coincide com a fase em que o animal não deve sair de casa porque ainda não foi vacinado.

Ele recomenda que o cão, ainda filhote, conviva com gente e com outros animais, desde que saudáveis. "Uma opção é levá-lo no colo aos shoppings que permitem, por exemplo", afirma Rossi.

Mas se o seu cão já passou dessa fase e é extremamente medroso há a opção de tratamentos com Florais de Bach e também o auxílio de um profissional que trabalhe com comportamento animal. Talvez o seu cão tenha que passar por um tratamento mais longo, mas valerá a pena saber que ele é mais feliz, não é mesmo?

Fazer com que meu cão e gato sejam amigos

A suposta rivalidade entre cães e gatos é sempre mostrada em desenhos, filmes e livros. Mas será que na vida real eles precisam realmente viver “como cães e gatos”?

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se deem bem.

Ainda de acordo com a pesquisa, principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si. Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervo-sos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo.

Apesar das diferenças, é possível que ambos convivam bem. De acordo com algumas dicas do Dr. Pet, a aproximação precisa ser feita sem pressa, ajudando o cão a controlar seu instinto de predador e fazendo com que o gato perca o medo de ser a presa.

A segurança nesse contato também é fundamental, devendo o cão estar con-tido na guia e o gato numa caixa de transporte ou numa gaiola, para não haver risco de sair correndo e estimular o cão a persegui-lo.

A simples proximidade dos dois é valiosa para a "terapia" fazer efeito. A distância entre ambos deve ser tal que o gato não entre em pânico e que o cão consiga controlar a agressividade predatória. Pode-se tentar inicialmente mantê-los a cinco metros um do outro, por exemplo. Durante a sessão, ofereça guloseimas e brinquedos ao gato e ao cão.

Quando o gato se mostrar mais à vontade é hora de soltá-lo. O cão deverá continuar na guia. Somente quando o cão demonstrar relaxamento e tranquili-dade é hora de soltá-lo também.

Lembre que todo esse processo é gradual e pode levar um tempo, mas dá resultado. É preciso consistência e paciência para que se tenha sucesso.

*Com informações do Estado de São Paulo e de Alexandre Rossi (o Dr. Pet)

Desejamos que você ajude seu animal a ser mais feliz e

saudável em 2011 e que isso o estimule a mudar também

os seus hábitos.

Consulta e terapia comportamentalSocialização de filhotes

Obediência Ajuda para escolha de filhotes

Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contatowww.gu s t a v o c ampe l o . c om .b r

(11) 9626.4787

Quer ter um cão ideal?Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina.

11

Pet SaúdeUm novo ano se inicia e com ele todas aquelas resoluções na primeira página da

agenda: emagrecer, se matricular em uma academia, ser mais tolerante, deixar de fumar, ler mais, ter mais tempo livre...

As aspirações são diferentes de acordo com cada indivíduo, mas será que somos só nós humanos que precisamos mudar nossos hábitos em 2011?

Pelo Brasil e pelo mundo vemos animais obesos, sedentários, antissociais, com problemas de agressividade. Se você acompanha as aventuras de César Milan no programa “O Encantador de Cães” que vai ao ar no Animal Planet, logo percebe que a maioria dos problemas dos pets é causada por nós mesmos, seus responsáveis.

Então, por isso mesmo é hora de planejar mudanças não só para você, mas também para seu companheiro. Mãos à obra e veja o que você pode fazer para ajudar seu animal a ser mais feliz neste novo ano.

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Ano novo, vida nova... Seu pet precisa de novos hábitos em 2011? Você vai ajuda-lo a atingir suas metas? será?

10

Já falamos aqui em nossa revista algumas vezes sobre o risco da humanização dos animais. Algumas pessoas querem dar para os animais bolachas, pizza, salgadinhos e outras perigosas guloseimas. Tudo isso por acharem que o animal sofrerá se não compartilhar as gordurosas refeições. Isso é um erro! O animal viverá bem com uma dieta adequada ao seu metabolismo. Converse com o vete-rinário sobre as melhores rações para o seu amigo e faça-o seguir sua dieta!

Também é muito importante fazer com que o animal se exercite. Cães sau-dáveis e com todos os exames em dia precisam de, pelo menos, meia hora de caminhada diária. Caso o seu animal tenha algum problema de saúde, consulte o veterinário para saber a atividade física mais adequada.

Gatos geralmente não gostam muito de sair de casa, então interaja com seu bichano, de preferência com brinquedos que chamem sua atenção. Assegure-se de que seu gato faça alguma atividade física.

Para quem ainda não está convencido, lembramos que a obesidade em animais pode levar ao diabetes, hipertensão arterial, dificuldades locomotoras, disfunções cardíacas e respiratórias, entre outros.

Ou seja, só depende de você que seu animal tenha uma boa qualidade de vida e mais anos de convivência com você. Além do que, ao acompanhar o pet nas atividades físicas você também entra em forma.

Fazer o pet entrar em forma

A agressividade em cães e gatos é um problema grave e que tende a aumentar com o passar do tempo. Porém, é importante observar em que situações essa agressividade é desencadeada e se ela é constante.

Em algumas situações específicas, a agressividade é considerada normal e pode ser uma resposta instintiva: se ele sente dor e vai ser examinado, se está assustado etc.

No entanto, se a agressividade é constante e ameaça membros da família, visitantes e outros animais, ela deve ser tratada. Para isso nada melhor do que contar com um especialista que irá diagnosticar corretamente o pro-blema e revertê-lo.

Nosso colunista, o comportamentalista Gustavo Campelo, já deu aqui algumas dicas sobre o assunto. Lembramos que para casos que já estão fora de controle, um profissional deve ser consultado. Ressaltamos também que tentar coibir a agressividade do seu cão com comportamento violento só irá piorar o quadro.

Um animal agressivo não é feliz, e seu comportamento pode sinalizar um pedido de ajuda.

Amenizar a agressividade do meu pet

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Tornar meu animal mais corajoso:

1314

Infelizmente cães medrosos não são uma raridade. De acordo com Alexandre Rossi, o Dr. Pet, 10% dos cães são medrosos -muito medrosos- e passam a maior parte do dia com pavor de alguma coisa, seja do ruído de carros ou trovões, seja de pessoas ou animais desconhecidos e até da possibilidade de sair para passear.

Existe uma predisposição genética, e não racial, para a personalidade mais medrosa, segundo Rossi. Mas o zootecnista acredita que o problema seja agra-vado por falhas na sociabilização do bicho no período mais importante, até os três meses de idade -que coincide com a fase em que o animal não deve sair de casa porque ainda não foi vacinado.

Ele recomenda que o cão, ainda filhote, conviva com gente e com outros animais, desde que saudáveis. "Uma opção é levá-lo no colo aos shoppings que permitem, por exemplo", afirma Rossi.

Mas se o seu cão já passou dessa fase e é extremamente medroso há a opção de tratamentos com Florais de Bach e também o auxílio de um profissional que trabalhe com comportamento animal. Talvez o seu cão tenha que passar por um tratamento mais longo, mas valerá a pena saber que ele é mais feliz, não é mesmo?

Fazer com que meu cão e gato sejam amigos

A suposta rivalidade entre cães e gatos é sempre mostrada em desenhos, filmes e livros. Mas será que na vida real eles precisam realmente viver “como cães e gatos”?

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se deem bem.

Ainda de acordo com a pesquisa, principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si. Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervo-sos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo.

Apesar das diferenças, é possível que ambos convivam bem. De acordo com algumas dicas do Dr. Pet, a aproximação precisa ser feita sem pressa, ajudando o cão a controlar seu instinto de predador e fazendo com que o gato perca o medo de ser a presa.

A segurança nesse contato também é fundamental, devendo o cão estar con-tido na guia e o gato numa caixa de transporte ou numa gaiola, para não haver risco de sair correndo e estimular o cão a persegui-lo.

A simples proximidade dos dois é valiosa para a "terapia" fazer efeito. A distância entre ambos deve ser tal que o gato não entre em pânico e que o cão consiga controlar a agressividade predatória. Pode-se tentar inicialmente mantê-los a cinco metros um do outro, por exemplo. Durante a sessão, ofereça guloseimas e brinquedos ao gato e ao cão.

Quando o gato se mostrar mais à vontade é hora de soltá-lo. O cão deverá continuar na guia. Somente quando o cão demonstrar relaxamento e tranquili-dade é hora de soltá-lo também.

Lembre que todo esse processo é gradual e pode levar um tempo, mas dá resultado. É preciso consistência e paciência para que se tenha sucesso.

*Com informações do Estado de São Paulo e de Alexandre Rossi (o Dr. Pet)

Desejamos que você ajude seu animal a ser mais feliz e

saudável em 2011 e que isso o estimule a mudar também

os seus hábitos.

Consulta e terapia comportamentalSocialização de filhotes

Obediência Ajuda para escolha de filhotes

Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contatowww.gu s t a v o c ampe l o . c om .b r

(11) 9626.4787

Quer ter um cão ideal?Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina.

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Educação Pet

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17

Hoje vamos falar sobre energia física dos cães. Sabia que os lobos na natureza podem caminhar até 56 quilômetros por dia em busca de alimento? Pois é, e sabia que nossos cães compartilham com os lobos 98% dos padrões comportamentais?

Como já havia escrito em textos anteri-ores, nossos cães assim como nós possuem energia física e mental e essas devem estar equilibradas para garantir ao animal uma boa qualidade de vida e sensação de bem-estar.

Infelizmente a falta de exercícios é um dos responsáveis pelo aparecimento de uma série de comportamentos indesejáveis nos cães. Portanto, deixe a preguiça de lado e vamos exercitar nossos melhores amigos.

A recomendação básica para quem está começando e até mesmo para os veteranos é o passeio. Os cães adoram! De acordo com o tamanho e nível de energia, alguns cães pre-

NO VERÃO

Atividade física com pets

* Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e pa-lestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especialista em educação e socialização de pets

www.gustavocampelo.com.br

cisam de mais e outros menos passeio, mas o mínimo de passeio recomendado é de meia hora diária.

Além desses 30 minutos diários, o ideal é ir aumentando o tempo aos poucos, para o organismo ir se condicionando. Peça ajuda para seu veterinário, pois cada animal tem um limite diferente e individual.

Faça do passeio algo divertido para você e seu cão

Nas férias e aos fins de semana uma dica de passeio muito divertido é ir cedinho a uma cafeteria que aceite cães (se na sua cidade não existe nenhuma, faça um piquenique no parque), depois caminhem bastante no parque, no final, deixe que o cão interagir com outros animais e quando vocês esti-verem cansados, compre uma água de coco gelada e compartilhem, voltem para casa e,

se ainda restar pique, brinquem com uma bolinha. Se não tiverem mais fôlego, descan-sem e brinquem mais tarde.

Se seu cão é treinado, uma boa dica de exercício é o agility, um esporte divertido e que melhora muito o relacionamento homem/animal. Nesse esporte o cão deve passar por obstáculos, sendo guiado pelo condutor. Exige treino, técnica e paciência. Muito divertido para todos que participam e assistem.

Outro esporte ainda não muito popular é o flyball. O cão tem que correr um percurso com saltos, apertar uma alavanca que lança uma bola de tênis e trazer a bola para o ponto de partida.

Corridas no parque também agradam a alguns, e na Espanha existe um esporte chamado canicross que é cada vez mais popular e algumas pessoas já praticam aqui no Brasil. Trata-se de uma corrida na qual todos os competidores estão acompanha-dos por um cão.

Contraindicações

As contraindicações são os casos de ani-mais com algum tipo de doença como displa-sia coxofemural, problemas cardíacos e respiratórios. Nesses casos o correto é pedir a opinião do veterinário responsável que irá auxiliar o tipo e a quantidade de exercício indicados para seu pet.

Outra contraindicação é sair para passear nas horas mais quentes do dia. Não faz bem nem para o animal e nem para nós. Prefira sair sempre pela manhã ou ao entardecer.

Curtam seus passeios!

*Por Gustavo Campelo

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Educação Pet

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Hoje vamos falar sobre energia física dos cães. Sabia que os lobos na natureza podem caminhar até 56 quilômetros por dia em busca de alimento? Pois é, e sabia que nossos cães compartilham com os lobos 98% dos padrões comportamentais?

Como já havia escrito em textos anteri-ores, nossos cães assim como nós possuem energia física e mental e essas devem estar equilibradas para garantir ao animal uma boa qualidade de vida e sensação de bem-estar.

Infelizmente a falta de exercícios é um dos responsáveis pelo aparecimento de uma série de comportamentos indesejáveis nos cães. Portanto, deixe a preguiça de lado e vamos exercitar nossos melhores amigos.

A recomendação básica para quem está começando e até mesmo para os veteranos é o passeio. Os cães adoram! De acordo com o tamanho e nível de energia, alguns cães pre-

NO VERÃO

Atividade física com pets

* Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e pa-lestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especialista em educação e socialização de pets

www.gustavocampelo.com.br

cisam de mais e outros menos passeio, mas o mínimo de passeio recomendado é de meia hora diária.

Além desses 30 minutos diários, o ideal é ir aumentando o tempo aos poucos, para o organismo ir se condicionando. Peça ajuda para seu veterinário, pois cada animal tem um limite diferente e individual.

Faça do passeio algo divertido para você e seu cão

Nas férias e aos fins de semana uma dica de passeio muito divertido é ir cedinho a uma cafeteria que aceite cães (se na sua cidade não existe nenhuma, faça um piquenique no parque), depois caminhem bastante no parque, no final, deixe que o cão interagir com outros animais e quando vocês esti-verem cansados, compre uma água de coco gelada e compartilhem, voltem para casa e,

se ainda restar pique, brinquem com uma bolinha. Se não tiverem mais fôlego, descan-sem e brinquem mais tarde.

Se seu cão é treinado, uma boa dica de exercício é o agility, um esporte divertido e que melhora muito o relacionamento homem/animal. Nesse esporte o cão deve passar por obstáculos, sendo guiado pelo condutor. Exige treino, técnica e paciência. Muito divertido para todos que participam e assistem.

Outro esporte ainda não muito popular é o flyball. O cão tem que correr um percurso com saltos, apertar uma alavanca que lança uma bola de tênis e trazer a bola para o ponto de partida.

Corridas no parque também agradam a alguns, e na Espanha existe um esporte chamado canicross que é cada vez mais popular e algumas pessoas já praticam aqui no Brasil. Trata-se de uma corrida na qual todos os competidores estão acompanha-dos por um cão.

Contraindicações

As contraindicações são os casos de ani-mais com algum tipo de doença como displa-sia coxofemural, problemas cardíacos e respiratórios. Nesses casos o correto é pedir a opinião do veterinário responsável que irá auxiliar o tipo e a quantidade de exercício indicados para seu pet.

Outra contraindicação é sair para passear nas horas mais quentes do dia. Não faz bem nem para o animal e nem para nós. Prefira sair sempre pela manhã ou ao entardecer.

Curtam seus passeios!

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Pet Comportamento

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20

22 23

21

O mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo, só perdendo para os EUA. A oferta de produtos disponíveis é enorme: shampoos, perfumes, diversos alimentos, caminhas, roupinhas, acessórios, entre muitos outros. Neste universo, surge a fotografia dos pets para eternizar grandes momentos de nossos amigos.

Um dos nomes mais conhecidos do mercado é o argentino Lionel Falcon, um dos jurados do concurso Meu Pet é

Já Carolina Camanho fotografava somente bebês (humanos, que fique reg-istrado), mas há cerca de um ano, resolveu diversificar e fotografar também animais. “Já fiz veterinária e sempre senti falta de trabalhar com eles, me deu um estalo um dia e resolvi me especializar em pets”.

Carolina destaca uma história que poderia ter acabado muito mal, mas rendeu bons cliques: “Estava fotogra-fando um cão na Lagoa Rodrigo de Freitas(RJ) e a dona soltou o cachorrinho dela da coleira, quando ele viu alguns patos nadando, simplesmente se jogou na lagoa e foi nadando pra pegar eles! Ficamos desesperadas, com medo que ele se afogasse de cansaço, mas ele voltou antes disso e renderam alguns cliques bem legais”.

Ambos destacam que a maior procura pelas fotos dos amigos de quatro patas é a época de Natal: “Alguns querem dar de presente alguns produtos da minha linha como imãs, mouse, jogos americanos, porta copos, linha de imbuia, chaveiros,etc.”, lista

Lionel.Aliás, o experiente fotógrafo também

não passou ileso em suas sessões fotográficas: “O meu brinquedinho (a Câmera fotográfica) foi devorado por um macaco, durante minha estada em uma fazenda. Me distraí por alguns minutin-hos, foi o suficiente para o danado me olhar com cara de safado com restos do meu brinquedo”, diverte-se.

Já Carolina tem entre a maioria de sua clientela cães e gatos, mas já clicou um animal, digamos ´diferente´: “O pet mais diferente que fotografei foi uma calopsita que falava o próprio nome e cantava a música da Família Adams”.

Os fotógrafos oferecem um book e também fotos individuais, como o cliente preferir. Se você também quer clicar seu amiguinho e ter para sempre uma lem-brança dele, acesse:

18

Estrela. Falcon é fotógrafo profissional desde a década de 60 e começou a sua carreira fotografando celebridades na Argentina, Brasil e EUA, mas por motivos pessoais, o fotógrafo se especializou em fotografias de pet e com isso adquiriu muita experiência e know-how. Em poucos cliques (e tempo) ele consegue arrancar caras e bocas de seus modelos.

Mas engana-se quem pensa que apenas cães e gatos estão no portfólio do argentino: “Já fotografei iguanas, cobras, coelhos, cavalos, ovelhas, entre outros. Já retratei de tudo e pretendo aumentar meu arquivo incluindo animais de fauna brevemente”, avisa.

Ainda de acordo com Lionel, a maior dificuldade para os cliques não vem dos animais e sim dos donos: “Geralmente a interferência dos donos, que querem colaborar, mas acabam atrapalhando, pois já possuo métodos para chamar a atenção dos pets. Cheguei inclusive a fazer um curso de adestramento, cujas dicas são úteis para meu trabalho”, informa o fotógrafo.

19

Olha o passarinho!Mercado de fotografias de pets cresce e aparece no Brasil

www.lionelfalcon.com.br www.carolcamanho.com

Carol Camanho

Carol Camanho

Lionel Falcon

Lionel Falcon

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Pet Comportamento

18

20

22 23

21

O mercado pet brasileiro é o segundo maior do mundo, só perdendo para os EUA. A oferta de produtos disponíveis é enorme: shampoos, perfumes, diversos alimentos, caminhas, roupinhas, acessórios, entre muitos outros. Neste universo, surge a fotografia dos pets para eternizar grandes momentos de nossos amigos.

Um dos nomes mais conhecidos do mercado é o argentino Lionel Falcon, um dos jurados do concurso Meu Pet é

Já Carolina Camanho fotografava somente bebês (humanos, que fique re-gistrado), mas há cerca de um ano, resolveu diversificar e fotografar também animais. “Já fiz veterinária e sempre senti falta de trabalhar com eles, me deu um estalo um dia e resolvi me especializar em pets”.

Carolina destaca uma história que poderia ter acabado muito mal, mas rendeu bons cliques: “Estava fotogra-fando um cão na Lagoa Rodrigo de Freitas(RJ) e a dona soltou o cachorrinho dela da coleira, quando ele viu alguns patos nadando, simplesmente se jogou na lagoa e foi nadando pra pegar eles! Ficamos desesperadas, com medo que ele se afogasse de cansaço, mas ele voltou antes disso e renderam alguns cliques bem legais”.

Ambos destacam que a maior procura pelas fotos dos amigos de quatro patas é a época de Natal: “Alguns querem dar de presente alguns produtos da minha linha como imãs, mouse, jogos americanos, porta copos, linha de imbuia, chaveiros,etc.”, lista

Lionel.Aliás, o experiente fotógrafo também

não passou ileso em suas sessões fotográficas: “O meu brinquedinho (a Câmera fotográfica) foi devorado por um macaco, durante minha estada em uma fazenda. Me distraí por alguns minuti-nhos, foi o suficiente para o danado me olhar com cara de safado com restos do meu brinquedo”, diverte-se.

Já Carolina tem entre a maioria de sua clientela cães e gatos, mas já clicou um animal, digamos ´diferente´: “O pet mais diferente que fotografei foi uma calopsita que falava o próprio nome e cantava a música da Família Adams”.

Os fotógrafos oferecem um book e também fotos individuais, como o cliente preferir. Se você também quer clicar seu amiguinho e ter para sempre uma lem-brança dele, acesse:

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Estrela. Falcon é fotógrafo profissional desde a década de 60 e começou a sua carreira fotografando celebridades na Argentina, Brasil e EUA, mas por motivos pessoais, o fotógrafo se especializou em fotografias de pet e com isso adquiriu muita experiência e know-how. Em poucos cliques (e tempo) ele consegue arrancar caras e bocas de seus modelos.

Mas engana-se quem pensa que apenas cães e gatos estão no portfólio do argentino: “Já fotografei iguanas, cobras, coelhos, cavalos, ovelhas, entre outros. Já retratei de tudo e pretendo aumentar meu arquivo incluindo animais de fauna brevemente”, avisa.

Ainda de acordo com Lionel, a maior dificuldade para os cliques não vem dos animais e sim dos donos: “Geralmente a interferência dos donos, que querem colaborar, mas acabam atrapalhando, pois já possuo métodos para chamar a atenção dos pets. Cheguei inclusive a fazer um curso de adestramento, cujas dicas são úteis para meu trabalho”, informa o fotógrafo.

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Olha o passarinho!Mercado de fotografias de pets cresce e aparece no Brasil

www.lionelfalcon.com.br www.carolcamanho.com

Carol Camanho

Carol Camanho

Lionel Falcon

Lionel Falcon

A fama por uma causaNa nossa já tradicional seção “Celebridades do Bem” damos o pontapé em

2011 mostrando mais algumas figuras conhecidas do show business que usam sua imagem para promover o bem-estar dos animais.

Fernanda Tavares

A modelo brasileira é um dos rostos mais conhecidos no mundo da moda internacionalmente. Fernanda aproveita sua imagem para apoiar causas relacionadas aos animais. Ela apoia a adoção de animais, visita abrigos e posou para uma campanha contra a utilização de peles na indústria da moda para a ONG PETA.

Ryan Reynolds

O ator foi eleito o homem mais sexy do mundo pela revista People em 2010. Além de arrancar suspiros, o galã adotou o cão Baxter, que vivia em um abrigo em Houston (EUA). Reynolds declarou que se apai-xonou pelo cão à primeira vista, e ainda resgatou mais um animal para fazer companhia a um amigo deficiente físico.

24 25

Celebridades do bem

Lance Bass

Quem era adolescente na década de 90 com certeza conhece o rosto de Lance Bass, um dos ex-integrantes da Boy Band N´Sync. Bass prova que tem um grande coração tendo resgatado oito cães. Além disso, ele é o rosto mais recente da campanha “Adote, Não Compre” da ONG PETA.

Rachel Ray

A apresentadora norte-americana é uma espécie de Ana Maria Braga da terra do Tio Sam. Ela apresenta deliciosas receitas em seu programa que vai ao ar no Brasil no canal a cabo Discovery Home & Health. Rachel doou todo o lucro obtido com as vendas de suas linhas de produtos para abrigos de animais. O valor arre-cadado foi US$ 775 mil.

PETA

Rachel Ray.com

Cliff Watts

ARCA Brasil

A fama por uma causaNa nossa já tradicional seção “Celebridades do Bem” damos o pontapé em

2011 mostrando mais algumas figuras conhecidas do show business que usam sua imagem para promover o bem-estar dos animais.

Fernanda Tavares

A modelo brasileira é um dos rostos mais conhecidos no mundo da moda internacionalmente. Fernanda aproveita sua imagem para apoiar causas relacionadas aos animais. Ela apoia a adoção de animais, visita abrigos e posou para uma campanha contra a utilização de peles na indústria da moda para a ONG PETA.

Ryan Reynolds

O ator foi eleito o homem mais sexy do mundo pela revista People em 2010. Além de arrancar suspiros, o galã adotou o cão Baxter, que vivia em um abrigo em Houston (EUA). Reynolds declarou que se apai-xonou pelo cão à primeira vista, e ainda resgatou mais um animal para fazer companhia a um amigo deficiente físico.

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Celebridades do bem

Lance Bass

Quem era adolescente na década de 90 com certeza con-hece o rosto de Lance Bass, um dos ex-integrantes da Boy Band N´Sync. Bass prova que tem um grande coração tendo resgatado oito cães. Além disso, ele é o rosto mais recente da campanha “Adote, Não Compre” da ONG PETA.

Rachel Ray

A apresentadora norte-americana é uma espécie de Ana Maria Braga da terra do Tio Sam. Ela apresenta deliciosas receitas em seu programa que vai ao ar no Brasil no canal a cabo Discovery Home & Health. Rachel doou todo o lucro obtido com as vendas de suas linhas de produtos para abrigos de animais. O valor arre-cadado foi US$ 775 mil.

PETA

Rachel Ray.com

Cliff Watts

ARCA Brasil

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Pet Cinema

48 49

Férias Animais!Dicas de livros e filmes sobre animais para

curtir a folga de fim de ano

A Pet South América 2010 aconteceu de 6 a 8 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo e reuniu cerca de 20 mil visitantes de acordo com a empresa organizadora do evento, NürnbergMesse Brasil. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novi-dades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios.

O primeiro dia de Pet South América mostrou que os felinos estão ganhando cada vez mais lugar no coração dos brasileiros e também no mercado pet.

A empresa Mundo Animal está lançando na feira uma linha de cosméticos exclusiva para os bichanos que leva o nome de Cat & Co. A linha conta com shampoos, colônias em mousse, banho a seco e até mesmo um suplemento alimentar para facilitar a digestão de bolas de pelo.

"Resolvemos desenvolver essa linha espe-cífica, pois sentíamos a necessidade que os tutores de felinos tinham em relação a produ-tos específicos para seus animais. Todos os produtos foram elaborados com um Ph espe-cífico para a pele e o pelo dos gatos. Além disso, a colônia em mousse não faz aquele barulho desagradável de spray, não assus-tando os gatinhos na hora dos cuidados de beleza", ressalta a veterinária Gisele Santos.

A empresa Vansil lançou um suplemento

O publicitário Tiago Ferigoli estava montando um livro com fotografias de cães abandonados nas ruas. Quando per-cebeu o sofrimento que o abandono e a falta de cuidados provocavam nos cães, decidiu que era hora de conscientizar os brasileiros sobre sua responsabilidade pelo bem-estar destes cães.

Surgiu aí o projeto “Vira-Latas, os verdadeiros cães de raça”, que conta com uma série de ações conjuntas, dentre elas: um livro produzido e distribuído pela Edi-tora Ediouro; um filme documentário longa metragem oficialmente publicado pela ANCINE, produzido por empresas como Pedigree e Influência Films, que conta com a participação de grandes per-sonalidades tais como Ronnie Von, Danilo Gentili, entre outros. Tudo isso pode ser acompanhado pelo site oficial (www.vira-latas.com).

Em entrevista exclusiva à revista Conexão Pet, Ferigoli fala um pouco mais sobre o projeto e o objetivo de conscien-tizar a população sobre o tema.

Luz, câmera, vira-latas em ação!

“Comecei fotografando o cão, mas ao final do trabalho estava falando muito mais do homem do que do animal em si, uma vez que o cão não está nas ruas porque ele quer, mas sim porque o colocamos lá, ou melhor dizendo, o abandona-mos”.

Conexão Pet - Como surgiu a ideia de fazer o filme “Vira-Latas”?Tiago Ferigoli - Tudo começou com a ideia de montar um livro de

fotografias de cães de rua. Mas quando percebi que vira-latas era a condição do animal e não o animal em si, ou seja, não se tratava da raça do animal, mas sim da condição de abandono, e que este abandono é resultado de vários fatores tais como educação e responsabilidade social, surgiu a ideia de ir além com o projeto e produzir um filme juntamente com o livro. Para mim, a melhor definição de vira-latas é: "vira-lata é quando um ser DE raça torna-se um ser COM raça". Quando percebi que as fotos não seriam suficientes para demonstrar a triste realidade destes animais, vi que precisava trabalhar um texto que complementasse as fotos. Este texto acabou se tornando um pré-roteiro para o filme. Comecei a escrever o livro sem imaginar que no final ele se tornaria parte de um projeto pio-neiro jamais realizado no país. Comecei fotografando o cão, mas ao final do trabalho estava falando muito mais do homem do que do animal em si, uma vez que o cão não está nas ruas porque ele quer, mas sim porque o colocamos lá, ou melhor dizendo, o abandonamos.

CP - Como foi a reação dos artistas que participam do filme quando foram convidados?

TF - Foi surpreendente, sensacional. Todos os artistas participaram porque realmente acreditaram que este filme poderia criar uma nova conscientização. Participaram como convidados e acrescentaram muito ao filme. Os depoimentos se tornaram parte fundamental do longa metragem e com toda certeza, fará muitas pessoas refletirem sobre suas atitudes diárias. Diferentes artistas de diferentes segmentos comprovaram que estamos todos conectados, somos responsáveis por tudo que acontece a nossa volta, direta ou indiretamente.

CP - Como você definiria a relação do brasileiro com os cães SRD?

TF - Complicada e controversa. Não é uma única ação que resolverá esta situação. Por isso achei importante documentar toda essa realidade em um só projeto, e que este projeto pudesse abranger diferentes segmentos, para tentarmos atrair a atenção do maior número de pessoas possível. Acho que existe muita especulação e pouca ação, é fácil sair por aí apontando os "culpados", mas são poucos que realizam projetos signifi-cativos por esses animais. E como o número de vira-latas vem aumentando a cada dia, com toda certeza este é um assunto que precisa de muita atenção. Julgar é fácil, difícil é realizar. Mas o projeto “Vira-latas, os verdadeiros cães de raça” veio para mostrar que é possível se desen-volver projetos sociais neste país.

CP - Qual é a sua intenção com o filme?TF - Queremos mostrar que este assunto atinge a todos nós, amantes ou não

dos cães de rua. Que todo e qualquer profissional ou empresa precisa colaborar de alguma forma. Estamos documentando uma cruel realidade onde todos nós somos responsáveis, direta ou indiretamente. Pretendo atingir com o projeto, pessoas que nunca param para pensar nos animais. A principal dificuldade é mostrar que mesmo indiretamente eles são tão responsáveis quanto aqueles que lidam diretamente com os animais. Vivemos num mundo dito globalizado, mas ironicamente ainda não compreende o significado do trabalho em con-junto. Todos se comunicam globalmente, mas de forma ainda muito superficial, irresponsável. A vida seria muito mais fácil se realmente vivêssemos conecta-dos, na alma, nos nossos corações.

CP - Vocês já têm previsão de lançamento do projeto?TF - Isso ainda será organizado, mas acreditamos que

haverá pelo menos uma cidade de cada estados do país pas-sando o filme. Assim que o filme sair da sala de cinema estará disponível para compra no formato DVD. O projeto possui direitos autorais e por isso não pode ser distribuído gratuitamente. E por não se tratar de um projeto filantrópico utiliza das vendas para poder se manter.

CP - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores do Portal Conexão Pet?

TF - A mensagem é: se todos nós melhorarmos um pouco a nossa atitude, seja no respeito pelas pessoas, na educação que damos aos nossos filhos ou na responsabilidade no trabalho, de uma forma direta ou indireta, estaremos colaborando para minimizar o problema dos cães abandonados. Na verdade, neste processo muitos outros proble-mas tão importantes poderão ser minimizados. A existência dos vira-latas é resultado da existência de vários outros problemas. Na minha opinião, de quem observou este assunto por três anos, a base de tudo está na educação.

Tiago Ferigoli - Facebook

Divulgação

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Pet Cinema

48 49

Férias Animais!Dicas de livros e filmes sobre animais para

curtir a folga de fim de ano

A Pet South América 2010 aconteceu de 6 a 8 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo e reuniu cerca de 20 mil visitantes de acordo com a empresa organizadora do evento, NürnbergMesse Brasil. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novi-dades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios.

O primeiro dia de Pet South América mostrou que os felinos estão ganhando cada vez mais lugar no coração dos brasileiros e também no mercado pet.

A empresa Mundo Animal está lançando na feira uma linha de cosméticos exclusiva para os bichanos que leva o nome de Cat & Co. A linha conta com shampoos, colônias em mousse, banho a seco e até mesmo um suplemento alimentar para facilitar a digestão de bolas de pelo.

"Resolvemos desenvolver essa linha espe-cífica, pois sentíamos a necessidade que os tutores de felinos tinham em relação a produ-tos específicos para seus animais. Todos os produtos foram elaborados com um Ph espe-cífico para a pele e o pelo dos gatos. Além disso, a colônia em mousse não faz aquele barulho desagradável de spray, não assus-tando os gatinhos na hora dos cuidados de beleza", ressalta a veterinária Gisele Santos.

A empresa Vansil lançou um suplemento

O publicitário Tiago Ferigoli estava montando um livro com fotografias de cães abandonados nas ruas. Quando per-cebeu o sofrimento que o abandono e a falta de cuidados provocavam nos cães, decidiu que era hora de conscientizar os brasileiros sobre sua responsabilidade pelo bem-estar destes cães.

Surgiu aí o projeto “Vira-Latas, os verdadeiros cães de raça”, que conta com uma série de ações conjuntas, dentre elas: um livro produzido e distribuído pela Edi-tora Ediouro; um filme documentário longa metragem oficialmente publicado pela ANCINE, produzido por empresas como Pedigree e Influência Films, que conta com a participação de grandes per-sonalidades tais como Ronnie Von, Danilo Gentili, entre outros. Tudo isso pode ser acompanhado pelo site oficial (www.vira-latas.com).

Em entrevista exclusiva à revista Conexão Pet, Ferigoli fala um pouco mais sobre o projeto e o objetivo de conscien-tizar a população sobre o tema.

Luz, câmera, vira-latas em ação!

“Comecei fotografando o cão, mas ao final do trabalho estava falando muito mais do homem do que do animal em si, uma vez que o cão não está nas ruas porque ele quer, mas sim porque o colocamos lá, ou melhor dizendo, o abandona-mos”.

Conexão Pet - Como surgiu a ideia de fazer o filme “Vira-Latas”?Tiago Ferigoli - Tudo começou com a ideia de montar um livro de

fotografias de cães de rua. Mas quando percebi que vira-latas era a condição do animal e não o animal em si, ou seja, não se tratava da raça do animal, mas sim da condição de abandono, e que este abandono é resultado de vários fatores tais como educação e responsabilidade social, surgiu a ideia de ir além com o projeto e produzir um filme juntamente com o livro. Para mim, a melhor definição de vira-latas é: "vira-lata é quando um ser DE raça torna-se um ser COM raça". Quando percebi que as fotos não seriam suficientes para demonstrar a triste realidade destes animais, vi que precisava trabalhar um texto que complementasse as fotos. Este texto acabou se tornando um pré-roteiro para o filme. Comecei a escrever o livro sem imaginar que no final ele se tornaria parte de um projeto pio-neiro jamais realizado no país. Comecei fotografando o cão, mas ao final do trabalho estava falando muito mais do homem do que do animal em si, uma vez que o cão não está nas ruas porque ele quer, mas sim porque o colocamos lá, ou melhor dizendo, o abandonamos.

CP - Como foi a reação dos artistas que participam do filme quando foram convidados?

TF - Foi surpreendente, sensacional. Todos os artistas participaram porque realmente acreditaram que este filme poderia criar uma nova conscientização. Participaram como convidados e acrescentaram muito ao filme. Os depoimentos se tornaram parte fundamental do longa metragem e com toda certeza, fará muitas pessoas refletirem sobre suas atitudes diárias. Diferentes artistas de diferentes segmentos comprovaram que estamos todos conectados, somos responsáveis por tudo que acontece a nossa volta, direta ou indiretamente.

CP - Como você definiria a relação do brasileiro com os cães SRD?

TF - Complicada e controversa. Não é uma única ação que resolverá esta situação. Por isso achei importante documentar toda essa realidade em um só projeto, e que este projeto pudesse abranger diferentes segmentos, para tentarmos atrair a atenção do maior número de pessoas possível. Acho que existe muita especulação e pouca ação, é fácil sair por aí apontando os "culpados", mas são poucos que realizam projetos signifi-cativos por esses animais. E como o número de vira-latas vem aumentando a cada dia, com toda certeza este é um assunto que precisa de muita atenção. Julgar é fácil, difícil é realizar. Mas o projeto “Vira-latas, os verdadeiros cães de raça” veio para mostrar que é possível se desen-volver projetos sociais neste país.

CP - Qual é a sua intenção com o filme?TF - Queremos mostrar que este assunto atinge a todos nós, amantes ou não

dos cães de rua. Que todo e qualquer profissional ou empresa precisa colaborar de alguma forma. Estamos documentando uma cruel realidade onde todos nós somos responsáveis, direta ou indiretamente. Pretendo atingir com o projeto, pessoas que nunca param para pensar nos animais. A principal dificuldade é mostrar que mesmo indiretamente eles são tão responsáveis quanto aqueles que lidam diretamente com os animais. Vivemos num mundo dito globalizado, mas ironicamente ainda não compreende o significado do trabalho em con-junto. Todos se comunicam globalmente, mas de forma ainda muito superficial, irresponsável. A vida seria muito mais fácil se realmente vivêssemos conecta-dos, na alma, nos nossos corações.

CP - Vocês já têm previsão de lançamento do projeto?TF - Isso ainda será organizado, mas acreditamos que

haverá pelo menos uma cidade de cada estados do país pas-sando o filme. Assim que o filme sair da sala de cinema estará disponível para compra no formato DVD. O projeto possui direitos autorais e por isso não pode ser distribuído gratuitamente. E por não se tratar de um projeto filantrópico utiliza das vendas para poder se manter.

CP - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores do Portal Conexão Pet?

TF - A mensagem é: se todos nós melhorarmos um pouco a nossa atitude, seja no respeito pelas pessoas, na educação que damos aos nossos filhos ou na responsabilidade no trabalho, de uma forma direta ou indireta, estaremos colaborando para minimizar o problema dos cães abandonados. Na verdade, neste processo muitos outros proble-mas tão importantes poderão ser minimizados. A existência dos vira-latas é resultado da existência de vários outros problemas. Na minha opinião, de quem observou este assunto por três anos, a base de tudo está na educação.

Tiago Ferigoli - Facebook

Divulgação

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Pet Cinema

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Férias Animais!Dicas de livros e filmes sobre animais para

curtir a folga de fim de ano

A Pet South América 2010 aconteceu de 6 a 8 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo e reuniu cerca de 20 mil visitantes de acordo com a empresa organizadora do evento, NürnbergMesse Brasil. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novi-dades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios.

O primeiro dia de Pet South América mostrou que os felinos estão ganhando cada vez mais lugar no coração dos brasileiros e também no mercado pet.

A empresa Mundo Animal está lançando na feira uma linha de cosméticos exclusiva para os bichanos que leva o nome de Cat & Co. A linha conta com shampoos, colônias em mousse, banho a seco e até mesmo um suplemento alimentar para facilitar a digestão de bolas de pelo.

"Resolvemos desenvolver essa linha espe-cífica, pois sentíamos a necessidade que os tutores de felinos tinham em relação a produ-tos específicos para seus animais. Todos os produtos foram elaborados com um Ph espe-cífico para a pele e o pelo dos gatos. Além disso, a colônia em mousse não faz aquele barulho desagradável de spray, não assus-tando os gatinhos na hora dos cuidados de beleza", ressalta a veterinária Gisele Santos.

A empresa Vansil lançou um suplemento

O publicitário Tiago Ferigoli estava montando um livro com fotografias de cães abandonados nas ruas. Quando per-cebeu o sofrimento que o abandono e a falta de cuidados provocavam nos cães, decidiu que era hora de conscientizar os brasileiros sobre sua responsabilidade pelo bem-estar destes cães.

Surgiu aí o projeto “Vira-Latas, os verdadeiros cães de raça”, que conta com uma série de ações conjuntas, dentre elas: um livro produzido e distribuído pela Edi-tora Ediouro; um filme documentário longa metragem oficialmente publicado pela ANCINE, produzido por empresas como Pedigree e Influência Films, que conta com a participação de grandes per-sonalidades tais como Ronnie Von, Danilo Gentili, entre outros. Tudo isso pode ser acompanhado pelo site oficial (www.vira-latas.com).

Em entrevista exclusiva à revista Conexão Pet, Ferigoli fala um pouco mais sobre o projeto e o objetivo de conscien-tizar a população sobre o tema.

Luz, câmera, vira-latas em ação!

“Comecei fotografando o cão, mas ao final do trabalho estava falando muito mais do homem do que do animal em si, uma vez que o cão não está nas ruas porque ele quer, mas sim porque o colocamos lá, ou melhor dizendo, o abandona-mos”.

Conexão Pet - Como surgiu a ideia de fazer o filme “Vira-Latas”?Tiago Ferigoli - Tudo começou com a ideia de montar um livro de

fotografias de cães de rua. Mas quando percebi que vira-latas era a condição do animal e não o animal em si, ou seja, não se tratava da raça do animal, mas sim da condição de abandono, e que este abandono é resultado de vários fatores tais como educação e responsabilidade social, surgiu a ideia de ir além com o projeto e produzir um filme juntamente com o livro. Para mim, a melhor definição de vira-latas é: "vira-lata é quando um ser DE raça torna-se um ser COM raça". Quando percebi que as fotos não seriam suficientes para demonstrar a triste realidade destes animais, vi que precisava trabalhar um texto que complementasse as fotos. Este texto acabou se tornando um pré-roteiro para o filme. Comecei a escrever o livro sem imaginar que no final ele se tornaria parte de um projeto pio-neiro jamais realizado no país. Comecei fotografando o cão, mas ao final do trabalho estava falando muito mais do homem do que do animal em si, uma vez que o cão não está nas ruas porque ele quer, mas sim porque o colocamos lá, ou melhor dizendo, o abandonamos.

CP - Como foi a reação dos artistas que participam do filme quando foram convidados?

TF - Foi surpreendente, sensacional. Todos os artistas participaram porque realmente acreditaram que este filme poderia criar uma nova conscientização. Participaram como convidados e acrescentaram muito ao filme. Os depoimentos se tornaram parte fundamental do longa metragem e com toda certeza, fará muitas pessoas refletirem sobre suas atitudes diárias. Diferentes artistas de diferentes segmentos comprovaram que estamos todos conectados, somos responsáveis por tudo que acontece a nossa volta, direta ou indiretamente.

CP - Como você definiria a relação do brasileiro com os cães SRD?

TF - Complicada e controversa. Não é uma única ação que resolverá esta situação. Por isso achei importante documentar toda essa realidade em um só projeto, e que este projeto pudesse abranger diferentes segmentos, para tentarmos atrair a atenção do maior número de pessoas possível. Acho que existe muita especulação e pouca ação, é fácil sair por aí apontando os "culpados", mas são poucos que realizam projetos signifi-cativos por esses animais. E como o número de vira-latas vem aumentando a cada dia, com toda certeza este é um assunto que precisa de muita atenção. Julgar é fácil, difícil é realizar. Mas o projeto “Vira-latas, os verdadeiros cães de raça” veio para mostrar que é possível se desen-volver projetos sociais neste país.

CP - Qual é a sua intenção com o filme?TF - Queremos mostrar que este assunto atinge a todos nós, amantes ou não

dos cães de rua. Que todo e qualquer profissional ou empresa precisa colaborar de alguma forma. Estamos documentando uma cruel realidade onde todos nós somos responsáveis, direta ou indiretamente. Pretendo atingir com o projeto, pessoas que nunca param para pensar nos animais. A principal dificuldade é mostrar que mesmo indiretamente eles são tão responsáveis quanto aqueles que lidam diretamente com os animais. Vivemos num mundo dito globalizado, mas ironicamente ainda não compreende o significado do trabalho em con-junto. Todos se comunicam globalmente, mas de forma ainda muito superficial, irresponsável. A vida seria muito mais fácil se realmente vivêssemos conecta-dos, na alma, nos nossos corações.

CP - Vocês já têm previsão de lançamento do projeto?TF - Isso ainda será organizado, mas acreditamos que

haverá pelo menos uma cidade de cada estados do país pas-sando o filme. Assim que o filme sair da sala de cinema estará disponível para compra no formato DVD. O projeto possui direitos autorais e por isso não pode ser distribuído gratuitamente. E por não se tratar de um projeto filantrópico utiliza das vendas para poder se manter.

CP - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores do Portal Conexão Pet?

TF - A mensagem é: se todos nós melhorarmos um pouco a nossa atitude, seja no respeito pelas pessoas, na educação que damos aos nossos filhos ou na responsabilidade no trabalho, de uma forma direta ou indireta, estaremos colaborando para minimizar o problema dos cães abandonados. Na verdade, neste processo muitos outros proble-mas tão importantes poderão ser minimizados. A existência dos vira-latas é resultado da existência de vários outros problemas. Na minha opinião, de quem observou este assunto por três anos, a base de tudo está na educação.

Tiago Ferigoli - Facebook

Divulgação

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Pet Cinema

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Férias Animais!Dicas de livros e filmes sobre animais para

curtir a folga de fim de ano

A Pet South América 2010 aconteceu de 6 a 8 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo e reuniu cerca de 20 mil visitantes de acordo com a empresa organizadora do evento, NürnbergMesse Brasil. Foram 200 marcas em exposição que mostraram novi-dades e tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios.

O primeiro dia de Pet South América mostrou que os felinos estão ganhando cada vez mais lugar no coração dos brasileiros e também no mercado pet.

A empresa Mundo Animal está lançando na feira uma linha de cosméticos exclusiva para os bichanos que leva o nome de Cat & Co. A linha conta com shampoos, colônias em mousse, banho a seco e até mesmo um suplemento alimentar para facilitar a digestão de bolas de pelo.

"Resolvemos desenvolver essa linha espe-cífica, pois sentíamos a necessidade que os tutores de felinos tinham em relação a produ-tos específicos para seus animais. Todos os produtos foram elaborados com um Ph espe-cífico para a pele e o pelo dos gatos. Além disso, a colônia em mousse não faz aquele barulho desagradável de spray, não assus-tando os gatinhos na hora dos cuidados de beleza", ressalta a veterinária Gisele Santos.

A empresa Vansil lançou um suplemento

O publicitário Tiago Ferigoli estava montando um livro com fotografias de cães abandonados nas ruas. Quando per-cebeu o sofrimento que o abandono e a falta de cuidados provocavam nos cães, decidiu que era hora de conscientizar os brasileiros sobre sua responsabilidade pelo bem-estar destes cães.

Surgiu aí o projeto “Vira-Latas, os verdadeiros cães de raça”, que conta com uma série de ações conjuntas, dentre elas: um livro produzido e distribuído pela Edi-tora Ediouro; um filme documentário longa metragem oficialmente publicado pela ANCINE, produzido por empresas como Pedigree e Influência Films, que conta com a participação de grandes per-sonalidades tais como Ronnie Von, Danilo Gentili, entre outros. Tudo isso pode ser acompanhado pelo site oficial (www.vira-latas.com).

Em entrevista exclusiva à revista Conexão Pet, Ferigoli fala um pouco mais sobre o projeto e o objetivo de conscien-tizar a população sobre o tema.

Luz, câmera, vira-latas em ação!

“Comecei fotografando o cão, mas ao final do trabalho estava falando muito mais do homem do que do animal em si, uma vez que o cão não está nas ruas porque ele quer, mas sim porque o colocamos lá, ou melhor dizendo, o abandona-mos”.

Conexão Pet - Como surgiu a ideia de fazer o filme “Vira-Latas”?Tiago Ferigoli - Tudo começou com a ideia de montar um livro de

fotografias de cães de rua. Mas quando percebi que vira-latas era a condição do animal e não o animal em si, ou seja, não se tratava da raça do animal, mas sim da condição de abandono, e que este abandono é resultado de vários fatores tais como educação e responsabilidade social, surgiu a ideia de ir além com o projeto e produzir um filme juntamente com o livro. Para mim, a melhor definição de vira-latas é: "vira-lata é quando um ser DE raça torna-se um ser COM raça". Quando percebi que as fotos não seriam suficientes para demonstrar a triste realidade destes animais, vi que precisava trabalhar um texto que complementasse as fotos. Este texto acabou se tornando um pré-roteiro para o filme. Comecei a escrever o livro sem imaginar que no final ele se tornaria parte de um projeto pio-neiro jamais realizado no país. Comecei fotografando o cão, mas ao final do trabalho estava falando muito mais do homem do que do animal em si, uma vez que o cão não está nas ruas porque ele quer, mas sim porque o colocamos lá, ou melhor dizendo, o abandonamos.

CP - Como foi a reação dos artistas que participam do filme quando foram convidados?

TF - Foi surpreendente, sensacional. Todos os artistas participaram porque realmente acreditaram que este filme poderia criar uma nova conscientização. Participaram como convidados e acrescentaram muito ao filme. Os depoimentos se tornaram parte fundamental do longa metragem e com toda certeza, fará muitas pessoas refletirem sobre suas atitudes diárias. Diferentes artistas de diferentes segmentos comprovaram que estamos todos conectados, somos responsáveis por tudo que acontece a nossa volta, direta ou indiretamente.

CP - Como você definiria a relação do brasileiro com os cães SRD?

TF - Complicada e controversa. Não é uma única ação que resolverá esta situação. Por isso achei importante documentar toda essa realidade em um só projeto, e que este projeto pudesse abranger diferentes segmentos, para tentarmos atrair a atenção do maior número de pessoas possível. Acho que existe muita especulação e pouca ação, é fácil sair por aí apontando os "culpados", mas são poucos que realizam projetos signifi-cativos por esses animais. E como o número de vira-latas vem aumentando a cada dia, com toda certeza este é um assunto que precisa de muita atenção. Julgar é fácil, difícil é realizar. Mas o projeto “Vira-latas, os verdadeiros cães de raça” veio para mostrar que é possível se desen-volver projetos sociais neste país.

CP - Qual é a sua intenção com o filme?TF - Queremos mostrar que este assunto atinge a todos nós, amantes ou não

dos cães de rua. Que todo e qualquer profissional ou empresa precisa colaborar de alguma forma. Estamos documentando uma cruel realidade onde todos nós somos responsáveis, direta ou indiretamente. Pretendo atingir com o projeto, pessoas que nunca param para pensar nos animais. A principal dificuldade é mostrar que mesmo indiretamente eles são tão responsáveis quanto aqueles que lidam diretamente com os animais. Vivemos num mundo dito globalizado, mas ironicamente ainda não compreende o significado do trabalho em con-junto. Todos se comunicam globalmente, mas de forma ainda muito superficial, irresponsável. A vida seria muito mais fácil se realmente vivêssemos conecta-dos, na alma, nos nossos corações.

CP - Vocês já têm previsão de lançamento do projeto?TF - Isso ainda será organizado, mas acreditamos que

haverá pelo menos uma cidade de cada estados do país pas-sando o filme. Assim que o filme sair da sala de cinema estará disponível para compra no formato DVD. O projeto possui direitos autorais e por isso não pode ser distribuído gratuitamente. E por não se tratar de um projeto filantrópico utiliza das vendas para poder se manter.

CP - Gostaria de deixar alguma mensagem aos leitores do Portal Conexão Pet?

TF - A mensagem é: se todos nós melhorarmos um pouco a nossa atitude, seja no respeito pelas pessoas, na educação que damos aos nossos filhos ou na responsabilidade no trabalho, de uma forma direta ou indireta, estaremos colaborando para minimizar o problema dos cães abandonados. Na verdade, neste processo muitos outros proble-mas tão importantes poderão ser minimizados. A existência dos vira-latas é resultado da existência de vários outros problemas. Na minha opinião, de quem observou este assunto por três anos, a base de tudo está na educação.

Tiago Ferigoli - Facebook

Divulgação

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Pet História

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Eles amavam os animais...

A história da humanidade está recheada de grandes realizações fruto da inteligência e habili-dade humanas. Não faltam grandes personagens históricos que ficaram marcados para sempre em nossos livros por seus feitos extraordinários.

Além de terem contribuído para nossa evolução, alguns desses grandes realizadores também amavam animais. Esse amor, com certeza, é fruto de sua inteligência e visão à frente de seu tempo. Vamos conhecer algumas dessas pessoas incríveis.

Leonardo di ser Piero da Vinci foi um italiano de diversos talentos, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, engen-heiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.

Como artista, da Vinci crirou algumas das obras mais conhecidas em todo o mundo como a Monalisa, a Última Ceia, o Homem Vetruviano, entre muitos outros trabalhos.

Uma faceta, não é comumente divulgada, é a de amante dos animais. Giorgio Vasari, um dos principais biógrafos de artistas da época, anun-ciou, num dos seus escritos, a relação de Leon-ardo da Vinci com os animais: “Leonardo tinha um grande apreço pelos animais, que tratava com grande amor e paciência. Quando, por exemplo, passava em sítios onde se vendiam pássaros, tirava-os muitas vezes das gaiolas com as suas mães e, tendo pagado o preço pedido pelo vendedor, deixava-os voar, restituindo-lhes a liberdade perdida”.

Acredita-se que Leonardo sempre teve animais de estimação, sobretudo gatos – objeto de um dos seus últimos desenhos – que eram poderosos aliados para afastar os ratos do seu atelier. A sua admiração pelos cavalos ficou expressa pelas inúmeras ocasiões em que o retratou, estudou e analisou, procurando igual-mente “maravilhar o mundo” com a construção, frustrada, do “Cavalo de Sforza”, exemplar gigante em bronze.

O seu único animal de estimação conhecido foi um lagarto – trazido pelo jardineiro do Papa, segundo rezam as crónicas – com asas, cornos e barbas coladas com mercúrio que servia para assustar os seus amigos.

Um deles foi Tommaso Masini que, opinando sobre Leonardo, referiu que “este não matava uma mosca fosse por que razão fosse e preferia roupas de linho para não vestir uma coisa morta”. Sabe-se agora que Leonardo da Vinci tornou-se vegetariano, recusando alimentar-se de animais.

Eles são conhecidos por grandes realizações. Mas você sabia que eles eram amantes de animais?

Leonardo da Vinci (1452-1519)

Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

Gandhi ganhou notoriedade internacio-nal pela sua política de desobediência civil e pelo uso do jejum como forma de protesto em prol da independência indiana (na época subordinada à Inglaterra).

No dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraqueci-mento do novo governo ao insistir no paga-mento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não punição de seu assassino.

A Gandhi são atribuídas frases que mostram seu respeito pelos animais: “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos dese-jos corpóreos"; “A grandeza de um país e seu progresso podem ser medidos pela maneira como trata seus animais”.

A neta de Gandhi, Tara Gandhi, é uma voz ativa no que diz respeito aos direitos dos animais.

Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pen-samento indiano na metafísica alemã. Scho-penhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.

O filósofo alemão levou uma vida solitária, acompanhado apenas por seu cão. Sua predileção por animais era filosoficamente justificada; segundo Schopenhauer, entre os cães, contrariamente ao que ocorre entre os homens, a vontade não é dissimulada pela más-cara do pensamento.

Uma frase comumente atribuída ao pensador alemão é: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".

Axel Martin Fredrik Munthe (Oskarshamn, Suécia, 31 de outubro de 1857 — Estocolmo, 11 de fevereiro de 1949) foi um médico, psiquiatra e escritor sueco. Sua obra mais famosa é The Story of San Michele ("O Livro de San Michele") publicada em 1929. Munthe também foi conhecido por sua natureza filantrópica e por advogar os direitos animais.

Após a publicação de “San Michele”, escreveu um livro a que deu o título “Homens e Bichos”, traduzido para a língua portuguesa pelo escritor António Sérgio, onde apresenta histórias sobre animais e das suas relações com o ser humano.

Ao médico sueco é atribuída a frase: “O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades. É o que está na frente delas”.

Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativa francesa).

Foi um grande amante dos animais. Ele relata que, mesmo antes de ir para a escola, lhe era incompreensível o fato de que nas orações da noite que sua mãe fazia com ele apenas os seres humanos fossem mencionados. “Assim, quando minha mãe terminava as orações e me beijava, eu orava silenciosamente uma oração que compus para todas as criaturas vivas: Oh, Pai, celeste, protege e abençoa todas as coisas que vivem; guarda-as do mal e faz com que elas repousem em paz”.

Ele conta de um incidente acontecido quando ele tinha sete ou oito anos de idade. Um amigo mais velho ensinou-o a fazer estilingues. Por pura brincadeira. Mas chegou um momento terrível. O amigo convidou-a a ir para o bosque matar alguns pássaros. Pequeno, sem jeito de dizer não, ele foi. Chegaram a uma árvore ainda sem folhas onde pássaros estavam cantando. Então o amigo parou, pôs uma pedra no esti-lingue e se preparou para o tiro. Aterrorizado ele não tinha coragem de fazer nada. Mas nesse momento os sinos da igreja começaram a tocar, ele se encheu de coragem e espantou os pássa-ros.

Com o início da I Grande Guerra, os Sch-weitzer foram levados para a França, como

prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.

Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Extasiou o mundo com sua vida e sua obra, e em 1952, recebe o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “Grande Homem”.

Albert Einstein oi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. Cem físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.

É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibili-dade.

Uma das figuras mais famosas da história, tornou-se vegetariano apenas em seu último ano de vida, embora tenha apoiado a ideia há muito tempo antes disso. Numa carta a Max Kariel, em 1953, ele disse: “Eu sempre comi carne animal com consciência pesada“.

Em outra carta, um ano depois, dessa vez a Hans Muehsam, constatou: “Então eu estou vivendo sem gorduras, sem carnes, sem peixes, mas estou me sentindo muito bem dessa forma. Sempre me pareceu que o homem não foi nascido para ser um carnívoro“.

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Albert Einstein (1879-1955)

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Mahatma Gandhi (1869- 1948)

Axel Munthe (1857 – 1949)

Albert Schweitzer (1875 – 1965)

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Eles amavam os animais...

A história da humanidade está recheada de grandes realizações fruto da inteligência e habili-dade humanas. Não faltam grandes personagens históricos que ficaram marcados para sempre em nossos livros por seus feitos extraordinários.

Além de terem contribuído para nossa evolução, alguns desses grandes realizadores também amavam animais. Esse amor, com certeza, é fruto de sua inteligência e visão à frente de seu tempo. Vamos conhecer algumas dessas pessoas incríveis.

Leonardo di ser Piero da Vinci foi um italiano de diversos talentos, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, enge-nheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.

Como artista, da Vinci crirou algumas das obras mais conhecidas em todo o mundo como a Monalisa, a Última Ceia, o Homem Vetruviano, entre muitos outros trabalhos.

Uma faceta, não é comumente divulgada, é a de amante dos animais. Giorgio Vasari, um dos principais biógrafos de artistas da época, anun-ciou, num dos seus escritos, a relação de Leo-nardo da Vinci com os animais: “Leonardo tinha um grande apreço pelos animais, que tratava com grande amor e paciência. Quando, por exemplo, passava em sítios onde se vendiam pássaros, tirava-os muitas vezes das gaiolas com as suas mães e, tendo pagado o preço pedido pelo vendedor, deixava-os voar, restituindo-lhes a liberdade perdida”.

Acredita-se que Leonardo sempre teve animais de estimação, sobretudo gatos – objeto de um dos seus últimos desenhos – que eram poderosos aliados para afastar os ratos do seu atelier. A sua admiração pelos cavalos ficou expressa pelas inúmeras ocasiões em que o retratou, estudou e analisou, procurando igual-mente “maravilhar o mundo” com a construção, frustrada, do “Cavalo de Sforza”, exemplar gigante em bronze.

O seu único animal de estimação conhecido foi um lagarto – trazido pelo jardineiro do Papa, segundo rezam as crónicas – com asas, cornos e barbas coladas com mercúrio que servia para assustar os seus amigos.

Um deles foi Tommaso Masini que, opinando sobre Leonardo, referiu que “este não matava uma mosca fosse por que razão fosse e preferia roupas de linho para não vestir uma coisa morta”. Sabe-se agora que Leonardo da Vinci tornou-se vegetariano, recusando alimentar-se de animais.

Eles são conhecidos por grandes realizações. Mas você sabia que eles eram amantes de animais?

Leonardo da Vinci (1452-1519)

Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

Gandhi ganhou notoriedade internacio-nal pela sua política de desobediência civil e pelo uso do jejum como forma de protesto em prol da independência indiana (na época subordinada à Inglaterra).

No dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraqueci-mento do novo governo ao insistir no paga-mento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não punição de seu assassino.

A Gandhi são atribuídas frases que mostram seu respeito pelos animais: “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos dese-jos corpóreos"; “A grandeza de um país e seu progresso podem ser medidos pela maneira como trata seus animais”.

A neta de Gandhi, Tara Gandhi, é uma voz ativa no que diz respeito aos direitos dos animais.

Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pen-samento indiano na metafísica alemã. Scho-penhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.

O filósofo alemão levou uma vida solitária, acompanhado apenas por seu cão. Sua predileção por animais era filosoficamente justificada; segundo Schopenhauer, entre os cães, contrariamente ao que ocorre entre os homens, a vontade não é dissimulada pela más-cara do pensamento.

Uma frase comumente atribuída ao pensador alemão é: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".

Axel Martin Fredrik Munthe (Oskarshamn, Suécia, 31 de outubro de 1857 — Estocolmo, 11 de fevereiro de 1949) foi um médico, psiquiatra e escritor sueco. Sua obra mais famosa é The Story of San Michele ("O Livro de San Michele") publicada em 1929. Munthe também foi conhecido por sua natureza filantrópica e por advogar os direitos animais.

Após a publicação de “San Michele”, escreveu um livro a que deu o título “Homens e Bichos”, traduzido para a língua portuguesa pelo escritor António Sérgio, onde apresenta histórias sobre animais e das suas relações com o ser humano.

Ao médico sueco é atribuída a frase: “O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades. É o que está na frente delas”.

Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativa francesa).

Foi um grande amante dos animais. Ele relata que, mesmo antes de ir para a escola, lhe era incompreensível o fato de que nas orações da noite que sua mãe fazia com ele apenas os seres humanos fossem mencionados. “Assim, quando minha mãe terminava as orações e me beijava, eu orava silenciosamente uma oração que compus para todas as criaturas vivas: Oh, Pai, celeste, protege e abençoa todas as coisas que vivem; guarda-as do mal e faz com que elas repousem em paz”.

Ele conta de um incidente acontecido quando ele tinha sete ou oito anos de idade. Um amigo mais velho ensinou-o a fazer estilingues. Por pura brincadeira. Mas chegou um momento terrível. O amigo convidou-a a ir para o bosque matar alguns pássaros. Pequeno, sem jeito de dizer não, ele foi. Chegaram a uma árvore ainda sem folhas onde pássaros estavam cantando. Então o amigo parou, pôs uma pedra no esti-lingue e se preparou para o tiro. Aterrorizado ele não tinha coragem de fazer nada. Mas nesse momento os sinos da igreja começaram a tocar, ele se encheu de coragem e espantou os pássa-ros.

Com o início da I Grande Guerra, os Sch-weitzer foram levados para a França, como

prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.

Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Extasiou o mundo com sua vida e sua obra, e em 1952, recebe o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “Grande Homem”.

Albert Einstein oi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. Cem físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.

É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibili-dade.

Uma das figuras mais famosas da história, tornou-se vegetariano apenas em seu último ano de vida, embora tenha apoiado a ideia há muito tempo antes disso. Numa carta a Max Kariel, em 1953, ele disse: “Eu sempre comi carne animal com consciência pesada“.

Em outra carta, um ano depois, dessa vez a Hans Muehsam, constatou: “Então eu estou vivendo sem gorduras, sem carnes, sem peixes, mas estou me sentindo muito bem dessa forma. Sempre me pareceu que o homem não foi nascido para ser um carnívoro“.

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Albert Einstein (1879-1955)

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Mahatma Gandhi (1869- 1948)

Axel Munthe (1857 – 1949)

Albert Schweitzer (1875 – 1965)

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*Com informações de Wikipédia

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Eles amavam os animais...

A história da humanidade está recheada de grandes realizações fruto da inteligência e habili-dade humanas. Não faltam grandes personagens históricos que ficaram marcados para sempre em nossos livros por seus feitos extraordinários.

Além de terem contribuído para nossa evolução, alguns desses grandes realizadores também amavam animais. Esse amor, com certeza, é fruto de sua inteligência e visão à frente de seu tempo. Vamos conhecer algumas dessas pessoas incríveis.

Leonardo di ser Piero da Vinci foi um italiano de diversos talentos, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, enge-nheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.

Como artista, da Vinci crirou algumas das obras mais conhecidas em todo o mundo como a Monalisa, a Última Ceia, o Homem Vetruviano, entre muitos outros trabalhos.

Uma faceta, não é comumente divulgada, é a de amante dos animais. Giorgio Vasari, um dos principais biógrafos de artistas da época, anun-ciou, num dos seus escritos, a relação de Leon-ardo da Vinci com os animais: “Leonardo tinha um grande apreço pelos animais, que tratava com grande amor e paciência. Quando, por exemplo, passava em sítios onde se vendiam pássaros, tirava-os muitas vezes das gaiolas com as suas mães e, tendo pagado o preço pedido pelo vendedor, deixava-os voar, restituindo-lhes a liberdade perdida”.

Acredita-se que Leonardo sempre teve animais de estimação, sobretudo gatos – objeto de um dos seus últimos desenhos – que eram poderosos aliados para afastar os ratos do seu atelier. A sua admiração pelos cavalos ficou expressa pelas inúmeras ocasiões em que o retratou, estudou e analisou, procurando igual-mente “maravilhar o mundo” com a construção, frustrada, do “Cavalo de Sforza”, exemplar gigante em bronze.

O seu único animal de estimação conhecido foi um lagarto – trazido pelo jardineiro do Papa, segundo rezam as crónicas – com asas, cornos e barbas coladas com mercúrio que servia para assustar os seus amigos.

Um deles foi Tommaso Masini que, opinando sobre Leonardo, referiu que “este não matava uma mosca fosse por que razão fosse e preferia roupas de linho para não vestir uma coisa morta”. Sabe-se agora que Leonardo da Vinci tornou-se vegetariano, recusando alimentar-se de animais.

Eles são conhecidos por grandes realizações. Mas você sabia que eles eram amantes de animais?

Leonardo da Vinci (1452-1519)

Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

Gandhi ganhou notoriedade internacio-nal pela sua política de desobediência civil e pelo uso do jejum como forma de protesto em prol da independência indiana (na época subordinada à Inglaterra).

No dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraqueci-mento do novo governo ao insistir no paga-mento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não punição de seu assassino.

A Gandhi são atribuídas frases que mostram seu respeito pelos animais: “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos dese-jos corpóreos"; “A grandeza de um país e seu progresso podem ser medidos pela maneira como trata seus animais”.

A neta de Gandhi, Tara Gandhi, é uma voz ativa no que diz respeito aos direitos dos animais.

Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pen-samento indiano na metafísica alemã. Scho-penhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.

O filósofo alemão levou uma vida solitária, acompanhado apenas por seu cão. Sua predileção por animais era filosoficamente justificada; segundo Schopenhauer, entre os cães, contrariamente ao que ocorre entre os homens, a vontade não é dissimulada pela más-cara do pensamento.

Uma frase comumente atribuída ao pensador alemão é: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".

Axel Martin Fredrik Munthe (Oskarshamn, Suécia, 31 de outubro de 1857 — Estocolmo, 11 de fevereiro de 1949) foi um médico, psiquiatra e escritor sueco. Sua obra mais famosa é The Story of San Michele ("O Livro de San Michele") publicada em 1929. Munthe também foi conhecido por sua natureza filantrópica e por advogar os direitos animais.

Após a publicação de “San Michele”, escreveu um livro a que deu o título “Homens e Bichos”, traduzido para a língua portuguesa pelo escritor António Sérgio, onde apresenta histórias sobre animais e das suas relações com o ser humano.

Ao médico sueco é atribuída a frase: “O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades. É o que está na frente delas”.

Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativa francesa).

Foi um grande amante dos animais. Ele relata que, mesmo antes de ir para a escola, lhe era incompreensível o fato de que nas orações da noite que sua mãe fazia com ele apenas os seres humanos fossem mencionados. “Assim, quando minha mãe terminava as orações e me beijava, eu orava silenciosamente uma oração que compus para todas as criaturas vivas: Oh, Pai, celeste, protege e abençoa todas as coisas que vivem; guarda-as do mal e faz com que elas repousem em paz”.

Ele conta de um incidente acontecido quando ele tinha sete ou oito anos de idade. Um amigo mais velho ensinou-o a fazer estilingues. Por pura brincadeira. Mas chegou um momento terrível. O amigo convidou-a a ir para o bosque matar alguns pássaros. Pequeno, sem jeito de dizer não, ele foi. Chegaram a uma árvore ainda sem folhas onde pássaros estavam cantando. Então o amigo parou, pôs uma pedra no esti-lingue e se preparou para o tiro. Aterrorizado ele não tinha coragem de fazer nada. Mas nesse momento os sinos da igreja começaram a tocar, ele se encheu de coragem e espantou os pássa-ros.

Com o início da I Grande Guerra, os Sch-weitzer foram levados para a França, como

prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.

Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Extasiou o mundo com sua vida e sua obra, e em 1952, recebe o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “Grande Homem”.

Albert Einstein oi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. Cem físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.

É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibili-dade.

Uma das figuras mais famosas da história, tornou-se vegetariano apenas em seu último ano de vida, embora tenha apoiado a ideia há muito tempo antes disso. Numa carta a Max Kariel, em 1953, ele disse: “Eu sempre comi carne animal com consciência pesada“.

Em outra carta, um ano depois, dessa vez a Hans Muehsam, constatou: “Então eu estou vivendo sem gorduras, sem carnes, sem peixes, mas estou me sentindo muito bem dessa forma. Sempre me pareceu que o homem não foi nascido para ser um carnívoro“.

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Albert Einstein (1879-1955)

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Mahatma Gandhi (1869- 1948)

Axel Munthe (1857 – 1949)

Albert Schweitzer (1875 – 1965)

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Pet História

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Eles amavam os animais...

A história da humanidade está recheada de grandes realizações fruto da inteligência e habili-dade humanas. Não faltam grandes personagens históricos que ficaram marcados para sempre em nossos livros por seus feitos extraordinários.

Além de terem contribuído para nossa evolução, alguns desses grandes realizadores também amavam animais. Esse amor, com certeza, é fruto de sua inteligência e visão à frente de seu tempo. Vamos conhecer algumas dessas pessoas incríveis.

Leonardo di ser Piero da Vinci foi um italiano de diversos talentos, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, enge-nheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.

Como artista, da Vinci crirou algumas das obras mais conhecidas em todo o mundo como a Monalisa, a Última Ceia, o Homem Vetruviano, entre muitos outros trabalhos.

Uma faceta, não é comumente divulgada, é a de amante dos animais. Giorgio Vasari, um dos principais biógrafos de artistas da época, anun-ciou, num dos seus escritos, a relação de Leon-ardo da Vinci com os animais: “Leonardo tinha um grande apreço pelos animais, que tratava com grande amor e paciência. Quando, por exemplo, passava em sítios onde se vendiam pássaros, tirava-os muitas vezes das gaiolas com as suas mães e, tendo pagado o preço pedido pelo vendedor, deixava-os voar, restituindo-lhes a liberdade perdida”.

Acredita-se que Leonardo sempre teve animais de estimação, sobretudo gatos – objeto de um dos seus últimos desenhos – que eram poderosos aliados para afastar os ratos do seu atelier. A sua admiração pelos cavalos ficou expressa pelas inúmeras ocasiões em que o retratou, estudou e analisou, procurando igual-mente “maravilhar o mundo” com a construção, frustrada, do “Cavalo de Sforza”, exemplar gigante em bronze.

O seu único animal de estimação conhecido foi um lagarto – trazido pelo jardineiro do Papa, segundo rezam as crónicas – com asas, cornos e barbas coladas com mercúrio que servia para assustar os seus amigos.

Um deles foi Tommaso Masini que, opinando sobre Leonardo, referiu que “este não matava uma mosca fosse por que razão fosse e preferia roupas de linho para não vestir uma coisa morta”. Sabe-se agora que Leonardo da Vinci tornou-se vegetariano, recusando alimentar-se de animais.

Eles são conhecidos por grandes realizações. Mas você sabia que eles eram amantes de animais?

Leonardo da Vinci (1452-1519)

Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

Gandhi ganhou notoriedade internacio-nal pela sua política de desobediência civil e pelo uso do jejum como forma de protesto em prol da independência indiana (na época subordinada à Inglaterra).

No dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraqueci-mento do novo governo ao insistir no paga-mento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não punição de seu assassino.

A Gandhi são atribuídas frases que mostram seu respeito pelos animais: “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos dese-jos corpóreos"; “A grandeza de um país e seu progresso podem ser medidos pela maneira como trata seus animais”.

A neta de Gandhi, Tara Gandhi, é uma voz ativa no que diz respeito aos direitos dos animais.

Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pen-samento indiano na metafísica alemã. Scho-penhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.

O filósofo alemão levou uma vida solitária, acompanhado apenas por seu cão. Sua predileção por animais era filosoficamente justificada; segundo Schopenhauer, entre os cães, contrariamente ao que ocorre entre os homens, a vontade não é dissimulada pela más-cara do pensamento.

Uma frase comumente atribuída ao pensador alemão é: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".

Axel Martin Fredrik Munthe (Oskarshamn, Suécia, 31 de outubro de 1857 — Estocolmo, 11 de fevereiro de 1949) foi um médico, psiquiatra e escritor sueco. Sua obra mais famosa é The Story of San Michele ("O Livro de San Michele") publicada em 1929. Munthe também foi conhecido por sua natureza filantrópica e por advogar os direitos animais.

Após a publicação de “San Michele”, escreveu um livro a que deu o título “Homens e Bichos”, traduzido para a língua portuguesa pelo escritor António Sérgio, onde apresenta histórias sobre animais e das suas relações com o ser humano.

Ao médico sueco é atribuída a frase: “O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades. É o que está na frente delas”.

Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativa francesa).

Foi um grande amante dos animais. Ele relata que, mesmo antes de ir para a escola, lhe era incompreensível o fato de que nas orações da noite que sua mãe fazia com ele apenas os seres humanos fossem mencionados. “Assim, quando minha mãe terminava as orações e me beijava, eu orava silenciosamente uma oração que compus para todas as criaturas vivas: Oh, Pai, celeste, protege e abençoa todas as coisas que vivem; guarda-as do mal e faz com que elas repousem em paz”.

Ele conta de um incidente acontecido quando ele tinha sete ou oito anos de idade. Um amigo mais velho ensinou-o a fazer estilingues. Por pura brincadeira. Mas chegou um momento terrível. O amigo convidou-a a ir para o bosque matar alguns pássaros. Pequeno, sem jeito de dizer não, ele foi. Chegaram a uma árvore ainda sem folhas onde pássaros estavam cantando. Então o amigo parou, pôs uma pedra no esti-lingue e se preparou para o tiro. Aterrorizado ele não tinha coragem de fazer nada. Mas nesse momento os sinos da igreja começaram a tocar, ele se encheu de coragem e espantou os pássa-ros.

Com o início da I Grande Guerra, os Sch-weitzer foram levados para a França, como

prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.

Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Extasiou o mundo com sua vida e sua obra, e em 1952, recebe o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “Grande Homem”.

Albert Einstein oi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. Cem físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.

É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibili-dade.

Uma das figuras mais famosas da história, tornou-se vegetariano apenas em seu último ano de vida, embora tenha apoiado a ideia há muito tempo antes disso. Numa carta a Max Kariel, em 1953, ele disse: “Eu sempre comi carne animal com consciência pesada“.

Em outra carta, um ano depois, dessa vez a Hans Muehsam, constatou: “Então eu estou vivendo sem gorduras, sem carnes, sem peixes, mas estou me sentindo muito bem dessa forma. Sempre me pareceu que o homem não foi nascido para ser um carnívoro“.

36

Albert Einstein (1879-1955)

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Mahatma Gandhi (1869- 1948)

Axel Munthe (1857 – 1949)

Albert Schweitzer (1875 – 1965)

49

30 31

32 33

Pet História

34 35

Eles amavam os animais...

A história da humanidade está recheada de grandes realizações fruto da inteligência e habili-dade humanas. Não faltam grandes personagens históricos que ficaram marcados para sempre em nossos livros por seus feitos extraordinários.

Além de terem contribuído para nossa evolução, alguns desses grandes realizadores também amavam animais. Esse amor, com certeza, é fruto de sua inteligência e visão à frente de seu tempo. Vamos conhecer algumas dessas pessoas incríveis.

Leonardo di ser Piero da Vinci foi um italiano de diversos talentos, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, enge-nheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.

Como artista, da Vinci crirou algumas das obras mais conhecidas em todo o mundo como a Monalisa, a Última Ceia, o Homem Vetruviano, entre muitos outros trabalhos.

Uma faceta, não é comumente divulgada, é a de amante dos animais. Giorgio Vasari, um dos principais biógrafos de artistas da época, anun-ciou, num dos seus escritos, a relação de Leon-ardo da Vinci com os animais: “Leonardo tinha um grande apreço pelos animais, que tratava com grande amor e paciência. Quando, por exemplo, passava em sítios onde se vendiam pássaros, tirava-os muitas vezes das gaiolas com as suas mães e, tendo pagado o preço pedido pelo vendedor, deixava-os voar, restituindo-lhes a liberdade perdida”.

Acredita-se que Leonardo sempre teve animais de estimação, sobretudo gatos – objeto de um dos seus últimos desenhos – que eram poderosos aliados para afastar os ratos do seu atelier. A sua admiração pelos cavalos ficou expressa pelas inúmeras ocasiões em que o retratou, estudou e analisou, procurando igual-mente “maravilhar o mundo” com a construção, frustrada, do “Cavalo de Sforza”, exemplar gigante em bronze.

O seu único animal de estimação conhecido foi um lagarto – trazido pelo jardineiro do Papa, segundo rezam as crónicas – com asas, cornos e barbas coladas com mercúrio que servia para assustar os seus amigos.

Um deles foi Tommaso Masini que, opinando sobre Leonardo, referiu que “este não matava uma mosca fosse por que razão fosse e preferia roupas de linho para não vestir uma coisa morta”. Sabe-se agora que Leonardo da Vinci tornou-se vegetariano, recusando alimentar-se de animais.

Eles são conhecidos por grandes realizações. Mas você sabia que eles eram amantes de animais?

Leonardo da Vinci (1452-1519)

Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

Gandhi ganhou notoriedade internacio-nal pela sua política de desobediência civil e pelo uso do jejum como forma de protesto em prol da independência indiana (na época subordinada à Inglaterra).

No dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraqueci-mento do novo governo ao insistir no paga-mento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não punição de seu assassino.

A Gandhi são atribuídas frases que mostram seu respeito pelos animais: “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos dese-jos corpóreos"; “A grandeza de um país e seu progresso podem ser medidos pela maneira como trata seus animais”.

A neta de Gandhi, Tara Gandhi, é uma voz ativa no que diz respeito aos direitos dos animais.

Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pen-samento indiano na metafísica alemã. Scho-penhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.

O filósofo alemão levou uma vida solitária, acompanhado apenas por seu cão. Sua predileção por animais era filosoficamente justificada; segundo Schopenhauer, entre os cães, contrariamente ao que ocorre entre os homens, a vontade não é dissimulada pela más-cara do pensamento.

Uma frase comumente atribuída ao pensador alemão é: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".

Axel Martin Fredrik Munthe (Oskarshamn, Suécia, 31 de outubro de 1857 — Estocolmo, 11 de fevereiro de 1949) foi um médico, psiquiatra e escritor sueco. Sua obra mais famosa é The Story of San Michele ("O Livro de San Michele") publicada em 1929. Munthe também foi conhecido por sua natureza filantrópica e por advogar os direitos animais.

Após a publicação de “San Michele”, escreveu um livro a que deu o título “Homens e Bichos”, traduzido para a língua portuguesa pelo escritor António Sérgio, onde apresenta histórias sobre animais e das suas relações com o ser humano.

Ao médico sueco é atribuída a frase: “O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades. É o que está na frente delas”.

Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativa francesa).

Foi um grande amante dos animais. Ele relata que, mesmo antes de ir para a escola, lhe era incompreensível o fato de que nas orações da noite que sua mãe fazia com ele apenas os seres humanos fossem mencionados. “Assim, quando minha mãe terminava as orações e me beijava, eu orava silenciosamente uma oração que compus para todas as criaturas vivas: Oh, Pai, celeste, protege e abençoa todas as coisas que vivem; guarda-as do mal e faz com que elas repousem em paz”.

Ele conta de um incidente acontecido quando ele tinha sete ou oito anos de idade. Um amigo mais velho ensinou-o a fazer estilingues. Por pura brincadeira. Mas chegou um momento terrível. O amigo convidou-a a ir para o bosque matar alguns pássaros. Pequeno, sem jeito de dizer não, ele foi. Chegaram a uma árvore ainda sem folhas onde pássaros estavam cantando. Então o amigo parou, pôs uma pedra no esti-lingue e se preparou para o tiro. Aterrorizado ele não tinha coragem de fazer nada. Mas nesse momento os sinos da igreja começaram a tocar, ele se encheu de coragem e espantou os pássa-ros.

Com o início da I Grande Guerra, os Sch-weitzer foram levados para a França, como

prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.

Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Extasiou o mundo com sua vida e sua obra, e em 1952, recebe o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “Grande Homem”.

Albert Einstein oi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. Cem físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.

É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibili-dade.

Uma das figuras mais famosas da história, tornou-se vegetariano apenas em seu último ano de vida, embora tenha apoiado a ideia há muito tempo antes disso. Numa carta a Max Kariel, em 1953, ele disse: “Eu sempre comi carne animal com consciência pesada“.

Em outra carta, um ano depois, dessa vez a Hans Muehsam, constatou: “Então eu estou vivendo sem gorduras, sem carnes, sem peixes, mas estou me sentindo muito bem dessa forma. Sempre me pareceu que o homem não foi nascido para ser um carnívoro“.

36

Albert Einstein (1879-1955)

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Mahatma Gandhi (1869- 1948)

Axel Munthe (1857 – 1949)

Albert Schweitzer (1875 – 1965)

49

30 31

32 33

Pet História

34 35

Eles amavam os animais...

A história da humanidade está recheada de grandes realizações fruto da inteligência e habili-dade humanas. Não faltam grandes personagens históricos que ficaram marcados para sempre em nossos livros por seus feitos extraordinários.

Além de terem contribuído para nossa evolução, alguns desses grandes realizadores também amavam animais. Esse amor, com certeza, é fruto de sua inteligência e visão à frente de seu tempo. Vamos conhecer algumas dessas pessoas incríveis.

Leonardo di ser Piero da Vinci foi um italiano de diversos talentos, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, enge-nheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.

Como artista, da Vinci crirou algumas das obras mais conhecidas em todo o mundo como a Monalisa, a Última Ceia, o Homem Vetruviano, entre muitos outros trabalhos.

Uma faceta, não é comumente divulgada, é a de amante dos animais. Giorgio Vasari, um dos principais biógrafos de artistas da época, anun-ciou, num dos seus escritos, a relação de Leon-ardo da Vinci com os animais: “Leonardo tinha um grande apreço pelos animais, que tratava com grande amor e paciência. Quando, por exemplo, passava em sítios onde se vendiam pássaros, tirava-os muitas vezes das gaiolas com as suas mães e, tendo pagado o preço pedido pelo vendedor, deixava-os voar, restituindo-lhes a liberdade perdida”.

Acredita-se que Leonardo sempre teve animais de estimação, sobretudo gatos – objeto de um dos seus últimos desenhos – que eram poderosos aliados para afastar os ratos do seu atelier. A sua admiração pelos cavalos ficou expressa pelas inúmeras ocasiões em que o retratou, estudou e analisou, procurando igual-mente “maravilhar o mundo” com a construção, frustrada, do “Cavalo de Sforza”, exemplar gigante em bronze.

O seu único animal de estimação conhecido foi um lagarto – trazido pelo jardineiro do Papa, segundo rezam as crónicas – com asas, cornos e barbas coladas com mercúrio que servia para assustar os seus amigos.

Um deles foi Tommaso Masini que, opinando sobre Leonardo, referiu que “este não matava uma mosca fosse por que razão fosse e preferia roupas de linho para não vestir uma coisa morta”. Sabe-se agora que Leonardo da Vinci tornou-se vegetariano, recusando alimentar-se de animais.

Eles são conhecidos por grandes realizações. Mas você sabia que eles eram amantes de animais?

Leonardo da Vinci (1452-1519)

Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

Gandhi ganhou notoriedade internacio-nal pela sua política de desobediência civil e pelo uso do jejum como forma de protesto em prol da independência indiana (na época subordinada à Inglaterra).

No dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraqueci-mento do novo governo ao insistir no paga-mento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não punição de seu assassino.

A Gandhi são atribuídas frases que mostram seu respeito pelos animais: “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos dese-jos corpóreos"; “A grandeza de um país e seu progresso podem ser medidos pela maneira como trata seus animais”.

A neta de Gandhi, Tara Gandhi, é uma voz ativa no que diz respeito aos direitos dos animais.

Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pen-samento indiano na metafísica alemã. Scho-penhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.

O filósofo alemão levou uma vida solitária, acompanhado apenas por seu cão. Sua predileção por animais era filosoficamente justificada; segundo Schopenhauer, entre os cães, contrariamente ao que ocorre entre os homens, a vontade não é dissimulada pela más-cara do pensamento.

Uma frase comumente atribuída ao pensador alemão é: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".

Axel Martin Fredrik Munthe (Oskarshamn, Suécia, 31 de outubro de 1857 — Estocolmo, 11 de fevereiro de 1949) foi um médico, psiquiatra e escritor sueco. Sua obra mais famosa é The Story of San Michele ("O Livro de San Michele") publicada em 1929. Munthe também foi conhecido por sua natureza filantrópica e por advogar os direitos animais.

Após a publicação de “San Michele”, escreveu um livro a que deu o título “Homens e Bichos”, traduzido para a língua portuguesa pelo escritor António Sérgio, onde apresenta histórias sobre animais e das suas relações com o ser humano.

Ao médico sueco é atribuída a frase: “O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades. É o que está na frente delas”.

Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativa francesa).

Foi um grande amante dos animais. Ele relata que, mesmo antes de ir para a escola, lhe era incompreensível o fato de que nas orações da noite que sua mãe fazia com ele apenas os seres humanos fossem mencionados. “Assim, quando minha mãe terminava as orações e me beijava, eu orava silenciosamente uma oração que compus para todas as criaturas vivas: Oh, Pai, celeste, protege e abençoa todas as coisas que vivem; guarda-as do mal e faz com que elas repousem em paz”.

Ele conta de um incidente acontecido quando ele tinha sete ou oito anos de idade. Um amigo mais velho ensinou-o a fazer estilingues. Por pura brincadeira. Mas chegou um momento terrível. O amigo convidou-a a ir para o bosque matar alguns pássaros. Pequeno, sem jeito de dizer não, ele foi. Chegaram a uma árvore ainda sem folhas onde pássaros estavam cantando. Então o amigo parou, pôs uma pedra no esti-lingue e se preparou para o tiro. Aterrorizado ele não tinha coragem de fazer nada. Mas nesse momento os sinos da igreja começaram a tocar, ele se encheu de coragem e espantou os pássa-ros.

Com o início da I Grande Guerra, os Sch-weitzer foram levados para a França, como

prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.

Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Extasiou o mundo com sua vida e sua obra, e em 1952, recebe o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “Grande Homem”.

Albert Einstein oi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. Cem físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.

É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibili-dade.

Uma das figuras mais famosas da história, tornou-se vegetariano apenas em seu último ano de vida, embora tenha apoiado a ideia há muito tempo antes disso. Numa carta a Max Kariel, em 1953, ele disse: “Eu sempre comi carne animal com consciência pesada“.

Em outra carta, um ano depois, dessa vez a Hans Muehsam, constatou: “Então eu estou vivendo sem gorduras, sem carnes, sem peixes, mas estou me sentindo muito bem dessa forma. Sempre me pareceu que o homem não foi nascido para ser um carnívoro“.

36

Albert Einstein (1879-1955)

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Mahatma Gandhi (1869- 1948)

Axel Munthe (1857 – 1949)

Albert Schweitzer (1875 – 1965)

49

30 31

32 33

Pet História

34 35

Eles amavam os animais...

A história da humanidade está recheada de grandes realizações fruto da inteligência e habili-dade humanas. Não faltam grandes personagens históricos que ficaram marcados para sempre em nossos livros por seus feitos extraordinários.

Além de terem contribuído para nossa evolução, alguns desses grandes realizadores também amavam animais. Esse amor, com certeza, é fruto de sua inteligência e visão à frente de seu tempo. Vamos conhecer algumas dessas pessoas incríveis.

Leonardo di ser Piero da Vinci foi um italiano de diversos talentos, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se destacou como cientista, matemático, enge-nheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.

Como artista, da Vinci crirou algumas das obras mais conhecidas em todo o mundo como a Monalisa, a Última Ceia, o Homem Vetruviano, entre muitos outros trabalhos.

Uma faceta, não é comumente divulgada, é a de amante dos animais. Giorgio Vasari, um dos principais biógrafos de artistas da época, anun-ciou, num dos seus escritos, a relação de Leo-nardo da Vinci com os animais: “Leonardo tinha um grande apreço pelos animais, que tratava com grande amor e paciência. Quando, por exemplo, passava em sítios onde se vendiam pássaros, tirava-os muitas vezes das gaiolas com as suas mães e, tendo pagado o preço pedido pelo vendedor, deixava-os voar, restituindo-lhes a liberdade perdida”.

Acredita-se que Leonardo sempre teve animais de estimação, sobretudo gatos – objeto de um dos seus últimos desenhos – que eram poderosos aliados para afastar os ratos do seu atelier. A sua admiração pelos cavalos ficou expressa pelas inúmeras ocasiões em que o retratou, estudou e analisou, procurando igual-mente “maravilhar o mundo” com a construção, frustrada, do “Cavalo de Sforza”, exemplar gigante em bronze.

O seu único animal de estimação conhecido foi um lagarto – trazido pelo jardineiro do Papa, segundo rezam as crónicas – com asas, cornos e barbas coladas com mercúrio que servia para assustar os seus amigos.

Um deles foi Tommaso Masini que, opinando sobre Leonardo, referiu que “este não matava uma mosca fosse por que razão fosse e preferia roupas de linho para não vestir uma coisa morta”. Sabe-se agora que Leonardo da Vinci tornou-se vegetariano, recusando alimentar-se de animais.

Eles são conhecidos por grandes realizações. Mas você sabia que eles eram amantes de animais?

Leonardo da Vinci (1452-1519)

Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi, foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.

Gandhi ganhou notoriedade internacio-nal pela sua política de desobediência civil e pelo uso do jejum como forma de protesto em prol da independência indiana (na época subordinada à Inglaterra).

No dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraqueci-mento do novo governo ao insistir no paga-mento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito do último pedido de Gandhi que foi justamente a não punição de seu assassino.

A Gandhi são atribuídas frases que mostram seu respeito pelos animais: “Sinto que o progresso espiritual requer, em uma determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação de nossos dese-jos corpóreos"; “A grandeza de um país e seu progresso podem ser medidos pela maneira como trata seus animais”.

A neta de Gandhi, Tara Gandhi, é uma voz ativa no que diz respeito aos direitos dos animais.

Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX.Seu pensamento é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é O mundo como vontade e representação (1819), embora o seu livro Parerga e Paralipomena (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o Budismo e o pen-samento indiano na metafísica alemã. Scho-penhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Friedrich Nietzsche.

O filósofo alemão levou uma vida solitária, acompanhado apenas por seu cão. Sua predileção por animais era filosoficamente justificada; segundo Schopenhauer, entre os cães, contrariamente ao que ocorre entre os homens, a vontade não é dissimulada pela más-cara do pensamento.

Uma frase comumente atribuída ao pensador alemão é: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem".

Axel Martin Fredrik Munthe (Oskarshamn, Suécia, 31 de outubro de 1857 — Estocolmo, 11 de fevereiro de 1949) foi um médico, psiquiatra e escritor sueco. Sua obra mais famosa é The Story of San Michele ("O Livro de San Michele") publicada em 1929. Munthe também foi conhecido por sua natureza filantrópica e por advogar os direitos animais.

Após a publicação de “San Michele”, escreveu um livro a que deu o título “Homens e Bichos”, traduzido para a língua portuguesa pelo escritor António Sérgio, onde apresenta histórias sobre animais e das suas relações com o ser humano.

Ao médico sueco é atribuída a frase: “O animal selvagem e cruel não é aquele que está atrás das grades. É o que está na frente delas”.

Albert Schweitzer foi um teólogo, músico, filósofo e médico alemão, nascido na Alsácia, então parte do Império Alemão (atualmente, uma região administrativa francesa).

Foi um grande amante dos animais. Ele relata que, mesmo antes de ir para a escola, lhe era incompreensível o fato de que nas orações da noite que sua mãe fazia com ele apenas os seres humanos fossem mencionados. “Assim, quando minha mãe terminava as orações e me beijava, eu orava silenciosamente uma oração que compus para todas as criaturas vivas: Oh, Pai, celeste, protege e abençoa todas as coisas que vivem; guarda-as do mal e faz com que elas repousem em paz”.

Ele conta de um incidente acontecido quando ele tinha sete ou oito anos de idade. Um amigo mais velho ensinou-o a fazer estilingues. Por pura brincadeira. Mas chegou um momento terrível. O amigo convidou-a a ir para o bosque matar alguns pássaros. Pequeno, sem jeito de dizer não, ele foi. Chegaram a uma árvore ainda sem folhas onde pássaros estavam cantando. Então o amigo parou, pôs uma pedra no esti-lingue e se preparou para o tiro. Aterrorizado ele não tinha coragem de fazer nada. Mas nesse momento os sinos da igreja começaram a tocar, ele se encheu de coragem e espantou os pássa-ros.

Com o início da I Grande Guerra, os Sch-weitzer foram levados para a França, como

prisioneiros de guerra. Passaram praticamente todo o período da guerra confinados num campo de concentração. Nesse período, Albert escreve sobre a decadência das civilizações.

Com o final da guerra, retoma seus trabalhos e, ante a visão de um mundo desmoronado, declara: “Começaremos novamente. Devemos dirigir nosso olhar para a humanidade”.

Extasiou o mundo com sua vida e sua obra, e em 1952, recebe o Prêmio Nobel da Paz, como humilde homenagem a um “Grande Homem”.

Albert Einstein oi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. Cem físicos renomados o elegeram, em 2009, o mais memorável físico de todos os tempos.

É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibili-dade.

Uma das figuras mais famosas da história, tornou-se vegetariano apenas em seu último ano de vida, embora tenha apoiado a ideia há muito tempo antes disso. Numa carta a Max Kariel, em 1953, ele disse: “Eu sempre comi carne animal com consciência pesada“.

Em outra carta, um ano depois, dessa vez a Hans Muehsam, constatou: “Então eu estou vivendo sem gorduras, sem carnes, sem peixes, mas estou me sentindo muito bem dessa forma. Sempre me pareceu que o homem não foi nascido para ser um carnívoro“.

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Albert Einstein (1879-1955)

Arthur Schopenhauer (1788-1860)

Mahatma Gandhi (1869- 1948)

Axel Munthe (1857 – 1949)

Albert Schweitzer (1875 – 1965)

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*Com informações de Wikipédia

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Pets pelo Mundo

16

39

Quem nunca se perguntou como vivem os animais nas mais diversas regiões do pla-neta? É para saciar essa curiosidade, que lançamos esta nova seção em nossa revista “Pets pelo Mundo”.

Dando o pontapé inicial, vamos dar uma voltinha pela Alemanha. Os alemães são conhecidos no mundo toda pela sua eficiên-cia em tecnologia, paixão por cervejas e salsichas. Mas eles também amam seus pets!

A brasileira Angela Arten Meyer, que mora na cidade de Niederkassel, na Alemanha, conta que seguindo o bom espírito ger-mânico, os alemães amam seus cães, mas sem grandes exageros: “O povo alemão é maluco por cães! Os tratam com respeito, sem exageros! É bonito de ver eles intera-girem com seus cães nos passeios, nos parques ou mesmo dentro de suas casas, uma verdadeira amizade! Aqui, eles treinam seus cães deste pequenos para companhia e boa convivência no mesmo ambiente, e não para proteger a casa. Os cães aqui, não sabem como proteger uma casa ou latir sem

Alemanha?

Como vivem os animais na

parar p a r a chamar a atenção. São tranquilos!”.

Para manter um cão em solo alemão, é preciso pagar um imposto. A taxa, cujo valor varia de cidade para cidade, fica entre 60 e 160 euros por ano para o primeiro cão e, de regra, aumenta para cada cachorro adicional. Ela não tem um fim específico. Já para os donos de cães treinados, a exemplo dos guias para cegos, salva-vidas e dos usados em terapias, há redução no imposto.

O Clube Canino Alemão (VDH) criou um guia para a emissão de uma carteira de con-dutor de cães. A habilitação comprova que o proprietário está capacitado a ter a guarda do animal sem colocar pessoas em perigo.

Estima-se que no ano de 2009, os alemães gastaram 3,6 bilhões de euros com seus pets.

Tanto cuidado gera resultados positi-vos. De acordo com Angela, casos de cruel-dade contra animais são raros no país: “É muito raro a gente saber aqui de alguma

crueldade contra os cães ou qualquer outro animal, mas há um programa de tele-

visão sobre cães e seus donos que já abordou este tipo de assunto: a

crueldade. A legislação alemã é muito severa e pune mesmo.

Dá até cadeia. Por exemplo, aqui você não vê cães aban-donados na rua, nunca. E se o dono não puder mais cuidar do animal, ele leva pessoalmente a um abrigo para a adoção. Além de ter

que preencher um formulário dizendo por que está deixando

seu cão no abrigo. Para adotar um cão, então, é bem compli-

cado. O futuro dono precisa preencher toda a papelada, o

animal passa pelo veterinário do próprio abrigo e se estiver tudo certo, pode

ser adotado. Depois, um fiscal do governo vai até a casa da pessoa que adotou o cachorro e vê aonde ele dorme, onde come, se está sendo bem tratado pela família etc. Tudo isso sem avisar, chega de surpresa lá. Se o fiscal notar algo de errado no cão, ele o leva nova-mente ao abrigo”.

Apesar de haver mais gatos no país (8,2 milhões) do que cachorros (5,4 milhões), de acordo com Angela é mais comum avistar cães, mas todos os pets são bem-vindos para o povo alemão: “Há gatos, coelhos, todos os tipos de animais domésticos tem por aqui. Mas vejo mais cães. Meu vizinho tem coelho, o alemão também adora!

Além da cerveja, os alemães possuem outra paixão nacional: os pets

* Com informações de Interzoo e Deutsche Welle

Quando vou ao veterinário, sempre tem anún-cio de um gato fujão! Há muitos felinos também”.

O fato de haver mais gatos talvez se deva ao fato de possuírem uma identificação com o espírito independente do alemão, e aceita-rem melhor a solidão do que cães (por perío-dos curtos, que fique claro, não estamos falando que os alemães deixam os gatos soli-tários).

Os animais, sobretudo os cães, parecem mesmo estar em todos os lugares na Ale-manha. Nas agências dos correios, no trans-porte público, em barzinhos ou em restau-rantes: os cachorros estão por toda a parte. A presença deles é permitida em muitos esta-belecimentos do país, mas, quase sempre, presos à coleira.

O tutor alemão parece mesmo dedicado ao bem-estar de seus melhores amigos: “Os alemães gastam em raçoes de boa quali-dade. No inverno, os cães de pelo curto, ficam protegidos com roupinhas quentes e nos dias de chuva, com capinhas imper-meáveis. O alemão passeia muito com seus cães ao ar livre”, conta Angela.

Tanto amor e dedicação faz com que a vida dos totós seja tranquila em terras alemãs: “Os cães aqui são felizes porque a qualidade de vida dos alemães é muito boa também! Como minha filha nos disse, assim que viemos morar aqui: ‘eu queria ser um cachor-rinho aqui, eles tem uma vida que me dá inveja´. Palavras dela”, lembra Angela.

Dados da Alemanha

População: 81, 8 milhõesMoeda: EuroClima: Temperado SazonalHá cerca de 22 milhões de pets na Ale-

manha, ocupando um terço das residências do país.

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Pets pelo Mundo

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Quem nunca se perguntou como vivem os animais nas mais diversas regiões do pla-neta? É para saciar essa curiosidade, que lançamos esta nova seção em nossa revista “Pets pelo Mundo”.

Dando o pontapé inicial, vamos dar uma voltinha pela Alemanha. Os alemães são conhecidos no mundo toda pela sua eficiên-cia em tecnologia, paixão por cervejas e salsichas. Mas eles também amam seus pets!

A brasileira Angela Arten Meyer, que mora na cidade de Niederkassel, na Alemanha, conta que seguindo o bom espírito ger-mânico, os alemães amam seus cães, mas sem grandes exageros: “O povo alemão é maluco por cães! Os tratam com respeito, sem exageros! É bonito de ver eles intera-girem com seus cães nos passeios, nos parques ou mesmo dentro de suas casas, uma verdadeira amizade! Aqui, eles treinam seus cães deste pequenos para companhia e boa convivência no mesmo ambiente, e não para proteger a casa. Os cães aqui, não sabem como proteger uma casa ou latir sem

Alemanha?

Como vivem os animais na

parar p a r a chamar a atenção. São tranquilos!”.

Para manter um cão em solo alemão, é preciso pagar um imposto. A taxa, cujo valor varia de cidade para cidade, fica entre 60 e 160 euros por ano para o primeiro cão e, de regra, aumenta para cada cachorro adicional. Ela não tem um fim específico. Já para os donos de cães treinados, a exemplo dos guias para cegos, salva-vidas e dos usados em terapias, há redução no imposto.

O Clube Canino Alemão (VDH) criou um guia para a emissão de uma carteira de con-dutor de cães. A habilitação comprova que o proprietário está capacitado a ter a guarda do animal sem colocar pessoas em perigo.

Estima-se que no ano de 2009, os alemães gastaram 3,6 bilhões de euros com seus pets.

Tanto cuidado gera resultados positi-vos. De acordo com Angela, casos de cruel-dade contra animais são raros no país: “É muito raro a gente saber aqui de alguma

crueldade contra os cães ou qualquer outro animal, mas há um programa de tele-

visão sobre cães e seus donos que já abordou este tipo de assunto: a

crueldade. A legislação alemã é muito severa e pune mesmo.

Dá até cadeia. Por exemplo, aqui você não vê cães aban-donados na rua, nunca. E se o dono não puder mais cuidar do animal, ele leva pessoalmente a um abrigo para a adoção. Além de ter

que preencher um formulário dizendo por que está deixando

seu cão no abrigo. Para adotar um cão, então, é bem compli-

cado. O futuro dono precisa preencher toda a papelada, o

animal passa pelo veterinário do próprio abrigo e se estiver tudo certo, pode

ser adotado. Depois, um fiscal do governo vai até a casa da pessoa que adotou o cachorro e vê aonde ele dorme, onde come, se está sendo bem tratado pela família etc. Tudo isso sem avisar, chega de surpresa lá. Se o fiscal notar algo de errado no cão, ele o leva nova-mente ao abrigo”.

Apesar de haver mais gatos no país (8,2 milhões) do que cachorros (5,4 milhões), de acordo com Angela é mais comum avistar cães, mas todos os pets são bem-vindos para o povo alemão: “Há gatos, coelhos, todos os tipos de animais domésticos tem por aqui. Mas vejo mais cães. Meu vizinho tem coelho, o alemão também adora!

Além da cerveja, os alemães possuem outra paixão nacional: os pets

* Com informações de Interzoo e Deutsche Welle

Quando vou ao veterinário, sempre tem anún-cio de um gato fujão! Há muitos felinos também”.

O fato de haver mais gatos talvez se deva ao fato de possuírem uma identificação com o espírito independente do alemão, e aceita-rem melhor a solidão do que cães (por perío-dos curtos, que fique claro, não estamos falando que os alemães deixam os gatos soli-tários).

Os animais, sobretudo os cães, parecem mesmo estar em todos os lugares na Ale-manha. Nas agências dos correios, no trans-porte público, em barzinhos ou em restau-rantes: os cachorros estão por toda a parte. A presença deles é permitida em muitos esta-belecimentos do país, mas, quase sempre, presos à coleira.

O tutor alemão parece mesmo dedicado ao bem-estar de seus melhores amigos: “Os alemães gastam em raçoes de boa quali-dade. No inverno, os cães de pelo curto, ficam protegidos com roupinhas quentes e nos dias de chuva, com capinhas imper-meáveis. O alemão passeia muito com seus cães ao ar livre”, conta Angela.

Tanto amor e dedicação faz com que a vida dos totós seja tranquila em terras alemãs: “Os cães aqui são felizes porque a qualidade de vida dos alemães é muito boa também! Como minha filha nos disse, assim que viemos morar aqui: ‘eu queria ser um cachor-rinho aqui, eles tem uma vida que me dá inveja´. Palavras dela”, lembra Angela.

Dados da Alemanha

População: 81, 8 milhõesMoeda: EuroClima: Temperado SazonalHá cerca de 22 milhões de pets na Ale-

manha, ocupando um terço das residências do país.

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Diários de Pet Sitter

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Todos os donos responsáveis, que amam seus pets e já tiveram que se ausentar por alguns dias sem poder levá-los, sabem que a maioria dos bichinhos de estimação toleram melhor a ausência de seus donos e demons-tram menos sinais de ansiedade e principal-mente stress, quando permanecem no ambi-ente aconchegante e muito bem conhecido de seus lares. Os serviços de um pet sitter tornam esta situação totalmente viável, através de visitas diárias à sua casa para alimentação, limpeza, passeio, carinho e companhia dos seus bichinhos.

A dica para quem irá contratar os serviços de pet sitter pela primeira vez é agendar com antecedência e marcar uma visita antes da viagem para que pet e babá se conheçam e você possa observar as reações de ambos, para ter certeza de que seu bichinho não irá estranhar e também que o pet sitter atende o que você espera com relação aos cuidados e maneira de lidar com seu bichinho. Informe ao pet sitter todos os detalhes da personali-dade de seus pets e também detalhes da

alimentação e limpeza. Em uma ocasião, quando eu ainda não trabalhava como pet sitter, minha mãe veio do interior ficar comigo em razão de uma cirurgia que fiz. Na época eu tinha duas gatas e minha mãe ficou respon-sável por todo o cuidado com as gatinhas também e ela sempre reclamava do mau cheiro vindo das caixas de areia, apesar de ela estar limpando até mais do que o necessário, assim que pude me levantar fui até as liteiras para verificar, e o motivo do mau cheiro é que ela só limpava os cocôs, sendo que os torrões de xixi ficavam por lá e claro o cheirinho depois de poucos dias é um pouco mais forte, desta maneira descobri que algo que era tão comum no meu cotidiano pode ser um mistério para alguém não acostumado com aquele bichinho espe-cificamente, pois na minha família tivemos cães desde sempre, mas gatos e seu trato eram total novidade para minha mãe!

Para os cães que forem passear, aproveite a primeira visita do pet sitter para saírem todos juntos, de maneira que o cãozinho se

sinta mais seguro com a companhia de seu dono durante o passeio e aproveite para dar dicas de lugares onde ir e "manias" dos cães. Tenho alguns clientes que têm regalias e outros que devo ter alguns cuidados, como a golden retriever de 12 anos chamada Alice que é minha cliente de dog walker. Como ela é adestrada e obedece a comandos de espe-rar e vir junto, quando vamos passear posso soltá-la da guia quando chegamos numa praça perto do prédio onde vive e ela vai cor-rendo se jogar na grama e fica de barriga pra cima coçando as costas. Outros clientes de dog walker, são a pinscher Léa e os SRDs Léo e Verão que são da mesma dona e passea-mos diariamente, apesar de pequenos, os dois machos puxam muito as guias durante o passeio, especialmente quando cruzamos com outros cães durante o trajeto, reque-rendo atenção especial para as guias não escaparem com os puxões e eles se solta-rem, estes dois cãezinhos também podem atacar barras de calças que atravessem na sua frente (já aconteceu em passeios com sua dona), então o cuidado é redobrado com as pessoas que caminham muito perto deles.

Passe para o pet sitter os fones do vete-rinário e carteirinhas de vacinação de seus bichinhos, assim se algo acontecer, afinal até dentro de casa acidentes acontecem, será possível prestar todo o atendimento médico se seu pet precisar. O pet sitter também pode medicar (não injetável) seu bichinho, no caso de estar passando por algum tratamento ou fizer uso de medicação contínua.

Deixe petiscos (biscoitos, palitos, sachês etc.) para serem dados pelo pet sitter a seu

bichinho, isto irá facilitar a amizade e também é algo para seu pet se distrair enquanto estiver sozinho e também deixe seus brinquedos favoritos e indique onde eles podem ir parar dentro da casa para serem tirados e colocados na brincadeira nova-mente!

Procure referências do profissional que está contratando, através de indicações de amigos ou conhecidos que já utilizaram estes serviços e podem fornecer um parecer com seus prós e contras para que você faça a melhor escolha de onde deixar seu bichinho na hora de viajar.

De maneira geral, tenho observado que todos os bichinhos ficam muito bem quando estão em seus lares, alguns ficam até mais calmos do que quando os donos estão por perto, é muito comum nos primeiros dias alguns dormirem mais do que o normal e comerem muito pouco, mas a partir do segundo ou terceiro dia já voltam a se alimentar normalmente. Outras reações que já observei, em menor grau, mas especial-mente em bichinhos mais agitados e mais jovens (menos de um ano), é destruírem obje-tos na casa, até mesmo potes de ração, plan-tas, caminhas, cobertores e móveis, por isso é importante conhecer seu bichinho e tentar prever o que ele pode querer destruir e deixar fora de seu alcance para não ter prejuízo.

Seu pet merece o melhor, mesmo quando você não pode estar por perto, então procure deixá-lo com alguém que ama e respeita os animais, que possa dar atenção pessoal e todo o cuidado que ele precisa para que você seja recebido na volta de sua viagem pelo mesmo companheirão tão feliz e saudável de sempre!

Dicas para iniciar bem a relação entre pet e pet sitter*Jacqueline Rapkiewicz ([email protected]) é pet sitter e realiza trabalhos de dog walker.

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Diários de Pet Sitter

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Todos os donos responsáveis, que amam seus pets e já tiveram que se ausentar por alguns dias sem poder levá-los, sabem que a maioria dos bichinhos de estimação toleram melhor a ausência de seus donos e demons-tram menos sinais de ansiedade e principal-mente stress, quando permanecem no ambi-ente aconchegante e muito bem conhecido de seus lares. Os serviços de um pet sitter tornam esta situação totalmente viável, através de visitas diárias à sua casa para alimentação, limpeza, passeio, carinho e companhia dos seus bichinhos.

A dica para quem irá contratar os serviços de pet sitter pela primeira vez é agendar com antecedência e marcar uma visita antes da viagem para que pet e babá se conheçam e você possa observar as reações de ambos, para ter certeza de que seu bichinho não irá estranhar e também que o pet sitter atende o que você espera com relação aos cuidados e maneira de lidar com seu bichinho. Informe ao pet sitter todos os detalhes da personali-dade de seus pets e também detalhes da

alimentação e limpeza. Em uma ocasião, quando eu ainda não trabalhava como pet sitter, minha mãe veio do interior ficar comigo em razão de uma cirurgia que fiz. Na época eu tinha duas gatas e minha mãe ficou respon-sável por todo o cuidado com as gatinhas também e ela sempre reclamava do mau cheiro vindo das caixas de areia, apesar de ela estar limpando até mais do que o necessário, assim que pude me levantar fui até as liteiras para verificar, e o motivo do mau cheiro é que ela só limpava os cocôs, sendo que os torrões de xixi ficavam por lá e claro o cheirinho depois de poucos dias é um pouco mais forte, desta maneira descobri que algo que era tão comum no meu cotidiano pode ser um mistério para alguém não acostumado com aquele bichinho espe-cificamente, pois na minha família tivemos cães desde sempre, mas gatos e seu trato eram total novidade para minha mãe!

Para os cães que forem passear, aproveite a primeira visita do pet sitter para saírem todos juntos, de maneira que o cãozinho se

sinta mais seguro com a companhia de seu dono durante o passeio e aproveite para dar dicas de lugares onde ir e "manias" dos cães. Tenho alguns clientes que têm regalias e outros que devo ter alguns cuidados, como a golden retriever de 12 anos chamada Alice que é minha cliente de dog walker. Como ela é adestrada e obedece a comandos de espe-rar e vir junto, quando vamos passear posso soltá-la da guia quando chegamos numa praça perto do prédio onde vive e ela vai cor-rendo se jogar na grama e fica de barriga pra cima coçando as costas. Outros clientes de dog walker, são a pinscher Léa e os SRDs Léo e Verão que são da mesma dona e passea-mos diariamente, apesar de pequenos, os dois machos puxam muito as guias durante o passeio, especialmente quando cruzamos com outros cães durante o trajeto, reque-rendo atenção especial para as guias não escaparem com os puxões e eles se solta-rem, estes dois cãezinhos também podem atacar barras de calças que atravessem na sua frente (já aconteceu em passeios com sua dona), então o cuidado é redobrado com as pessoas que caminham muito perto deles.

Passe para o pet sitter os fones do vete-rinário e carteirinhas de vacinação de seus bichinhos, assim se algo acontecer, afinal até dentro de casa acidentes acontecem, será possível prestar todo o atendimento médico se seu pet precisar. O pet sitter também pode medicar (não injetável) seu bichinho, no caso de estar passando por algum tratamento ou fizer uso de medicação contínua.

Deixe petiscos (biscoitos, palitos, sachês etc.) para serem dados pelo pet sitter a seu

bichinho, isto irá facilitar a amizade e também é algo para seu pet se distrair enquanto estiver sozinho e também deixe seus brinquedos favoritos e indique onde eles podem ir parar dentro da casa para serem tirados e colocados na brincadeira nova-mente!

Procure referências do profissional que está contratando, através de indicações de amigos ou conhecidos que já utilizaram estes serviços e podem fornecer um parecer com seus prós e contras para que você faça a melhor escolha de onde deixar seu bichinho na hora de viajar.

De maneira geral, tenho observado que todos os bichinhos ficam muito bem quando estão em seus lares, alguns ficam até mais calmos do que quando os donos estão por perto, é muito comum nos primeiros dias alguns dormirem mais do que o normal e comerem muito pouco, mas a partir do segundo ou terceiro dia já voltam a se alimentar normalmente. Outras reações que já observei, em menor grau, mas especial-mente em bichinhos mais agitados e mais jovens (menos de um ano), é destruírem obje-tos na casa, até mesmo potes de ração, plan-tas, caminhas, cobertores e móveis, por isso é importante conhecer seu bichinho e tentar prever o que ele pode querer destruir e deixar fora de seu alcance para não ter prejuízo.

Seu pet merece o melhor, mesmo quando você não pode estar por perto, então procure deixá-lo com alguém que ama e respeita os animais, que possa dar atenção pessoal e todo o cuidado que ele precisa para que você seja recebido na volta de sua viagem pelo mesmo companheirão tão feliz e saudável de sempre!

Dicas para iniciar bem a relação entre pet e pet sitter*Jacqueline Rapkiewicz ([email protected]) é pet sitter e realiza trabalhos de dog walker.

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Plantão Vet

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Depois de uma entrevista para a revista Conexão Pet sobre gravidez junto com pets, iniciamos algumas conversas e depois delas veio o convite da (editora) para esta coluna.

Bem, acho que o melhor é fazer uma breve apresentação... sou Médico Veterinário, formado na UFPR-Campus Palotina, pós- graduado em Clínica Médica e Cirúrgica pela UTP, pós graduando em medicina felina pela Qualittas. Ocupei diversos cargos dentro do CRMV-PR e ANCLIVEPA-PR. Nestes mais de 11 anos participei de inúmeros congressos, simpósios e cursos de aperfeiçoamentos, tanto na função de ouvinte quanto de pa-lestrante.

Como nossa primeira participação na revista Conexão Pet vamos começar a falar um pouco sobre os cuidados ao procurar ajuda quando nossos companheiros ficam doentes.

Pela cultura brasileira, em nossa forma-ção “médica”, acabamos compartilhando solidariamente todas as receitas, cuidados

Evite complicações no tratamento

veterinário

Outro erro comum é a automedicação (é estranho utilizar este termo, mas somos nós que escolhemos o que eles devem comer ou tomar). Normalmente as pessoas, baseadas em sua experiência de vida ou nas dicas de amigos, vizinhos e parentes. Mas que mal teria algumas gotas de dipirona, um AAS infantil ou mesmo buscopan? Pois é, teorica-mente nada, mas ao medicar um animal, devemos levar em consideração que a resposta aos medicamentos nem sempre segue os padrões humanos. Par ilustrar melhor, uma aspirina para uma criança pode manter seu efeito por seis horas, em cães e gatos dependendo do efeito desejado a medicação mantem o efeito por mais de 24 horas, podendo incluisve intoxicar. Outro detalhe, não menos importante é que caso o medicmento utilizado não produza mal, ele pode eventualmente mascarar os sinais clíni-cos, que por sua vez pode induzir o médico veterinário ao erro ou mesmo desconsiderar detalhes que passarão sem o devido cuidado.

A omissão de informações, quando um médico veterinário realiza a anamnese (levantamento de informações para buscar as hipoteses do que está acontecendo). Quando perguntamos como estão as fezes, se urinou, o que e quando comeu, se há pos-siblidade de alguém forncer alimentos ina-dequados é por que realmente estas infor-mações são fundamentais para estabelecer a linha de racioncío. Sonegar ou omitir este tipo de informação pode ser resultado de medo ou vergonha, lembrem-se o médico veterinário não está ali par ajulgar ou brigar, depois de resolvido o problema pode vir uma bronca, mas a prioridade sempre será o paciente.

que já foram úteis a alguém ou para alguma doença. Isto faz parte da tradição em nosso país. Fazemos assim com amigos, parentes e mesmo conosco.

Com nossos animais de estimação isto, infelizmente, não é diferente. Há vários caminhos que os proprietários acabam seguindo quando cães e gatos ficam doen-tes. E é neste momento que erros são cometi-dos e a integridade deles é colocada em risco.

O primeiro erro é ficar esperando, sempre há esperança que as coisas melhorem por si, naturalmente. Mas afinal, o que é urgência, emergência ou algo que se pode investigar com calma? Classificar emergências não é uma tarefa fácil, mesmo para médicos vete-rinários. As dicas importantes são se há difi-culdade respiratória, inconsciência, perda sangue abundante, diarréias intensas, vômi-tos frequentes, lesões de pele com muita coceira. Estes são alguns sinais de que é melhor procurar auxílio de profissionais.

Por Carlos Leandro Henemann *

E o maior erro é o resultado da associação dos anteriores, ou seja, demorar muito, medicar com tudo que se imagina que vai fazer o paciente melhorar e levar o paciente clinicamente mal, sob efeito de vários medi-camentos e não informar o que foi feito... Devemos lembrar que nossos pacientes não falam e sem as informações tudo fica mais difícil e uma consulta passa a ser um enigma, muito tempo é perdido e todos os envolvidos são prejudicados.

A dica mais importante que podemos deixar nesta primeira conversa é que a pro-filaxia, ou seja, evitar que a doença se instale associada ao diagnóstico precoce é o grande segredo. Porque é muito mais fácil evitar ou tratar no início onde as complicações das doenças ainda não comprometeram o organ-ismo. É mais fácil e barato evitar e previnir a tratar as doenças.

Para a próxima coluna, gostaria de deixar uma enquete entre os seguintes temas:

A classificação dos estabelecimentos vete-rinários;Ética na medicina veterinária;O tratamento não deu certo, de quem foi a culpa?

* Carlos Leandro Henemann é Médico Veterinário (CRMV-Pr 4244) pela UFPR, pós-graduado em Clínica Médica e Cirúr-gica pela UTP, e em medicina felina pela Qualittas, com Aperfeiçoamento em anestesia inalatória pela Unig e em Ortopedia Veterinária pela Anclivepa-PR. Atua na clínica Alles Blau, em Curitiba (www.allesvet.com.br).

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Plantão Vet

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Depois de uma entrevista para a revista Conexão Pet sobre gravidez junto com pets, iniciamos algumas conversas e depois delas veio o convite da (editora) para esta coluna.

Bem, acho que o melhor é fazer uma breve apresentação... sou Médico Veterinário, formado na UFPR-Campus Palotina, pós- graduado em Clínica Médica e Cirúrgica pela UTP, pós graduando em medicina felina pela Qualittas. Ocupei diversos cargos dentro do CRMV-PR e ANCLIVEPA-PR. Nestes mais de 11 anos participei de inúmeros congressos, simpósios e cursos de aperfeiçoamentos, tanto na função de ouvinte quanto de pa-lestrante.

Como nossa primeira participação na revista Conexão Pet vamos começar a falar um pouco sobre os cuidados ao procurar ajuda quando nossos companheiros ficam doentes.

Pela cultura brasileira, em nossa forma-ção “médica”, acabamos compartilhando solidariamente todas as receitas, cuidados

Evite complicações no tratamento

veterinário

Outro erro comum é a automedicação (é estranho utilizar este termo, mas somos nós que escolhemos o que eles devem comer ou tomar). Normalmente as pessoas, baseadas em sua experiência de vida ou nas dicas de amigos, vizinhos e parentes. Mas que mal teria algumas gotas de dipirona, um AAS infantil ou mesmo buscopan? Pois é, teorica-mente nada, mas ao medicar um animal, devemos levar em consideração que a resposta aos medicamentos nem sempre segue os padrões humanos. Par ilustrar melhor, uma aspirina para uma criança pode manter seu efeito por seis horas, em cães e gatos dependendo do efeito desejado a medicação mantem o efeito por mais de 24 horas, podendo incluisve intoxicar. Outro detalhe, não menos importante é que caso o medicmento utilizado não produza mal, ele pode eventualmente mascarar os sinais clíni-cos, que por sua vez pode induzir o médico veterinário ao erro ou mesmo desconsiderar detalhes que passarão sem o devido cuidado.

A omissão de informações, quando um médico veterinário realiza a anamnese (levantamento de informações para buscar as hipoteses do que está acontecendo). Quando perguntamos como estão as fezes, se urinou, o que e quando comeu, se há pos-siblidade de alguém forncer alimentos ina-dequados é por que realmente estas infor-mações são fundamentais para estabelecer a linha de racioncío. Sonegar ou omitir este tipo de informação pode ser resultado de medo ou vergonha, lembrem-se o médico veterinário não está ali par ajulgar ou brigar, depois de resolvido o problema pode vir uma bronca, mas a prioridade sempre será o paciente.

que já foram úteis a alguém ou para alguma doença. Isto faz parte da tradição em nosso país. Fazemos assim com amigos, parentes e mesmo conosco.

Com nossos animais de estimação isto, infelizmente, não é diferente. Há vários caminhos que os proprietários acabam seguindo quando cães e gatos ficam doen-tes. E é neste momento que erros são cometi-dos e a integridade deles é colocada em risco.

O primeiro erro é ficar esperando, sempre há esperança que as coisas melhorem por si, naturalmente. Mas afinal, o que é urgência, emergência ou algo que se pode investigar com calma? Classificar emergências não é uma tarefa fácil, mesmo para médicos vete-rinários. As dicas importantes são se há difi-culdade respiratória, inconsciência, perda sangue abundante, diarréias intensas, vômi-tos frequentes, lesões de pele com muita coceira. Estes são alguns sinais de que é melhor procurar auxílio de profissionais.

Por Carlos Leandro Henemann *

E o maior erro é o resultado da associação dos anteriores, ou seja, demorar muito, medicar com tudo que se imagina que vai fazer o paciente melhorar e levar o paciente clinicamente mal, sob efeito de vários medi-camentos e não informar o que foi feito... Devemos lembrar que nossos pacientes não falam e sem as informações tudo fica mais difícil e uma consulta passa a ser um enigma, muito tempo é perdido e todos os envolvidos são prejudicados.

A dica mais importante que podemos deixar nesta primeira conversa é que a pro-filaxia, ou seja, evitar que a doença se instale associada ao diagnóstico precoce é o grande segredo. Porque é muito mais fácil evitar ou tratar no início onde as complicações das doenças ainda não comprometeram o orga-nismo. É mais fácil e barato evitar e previnir a tratar as doenças.

Para a próxima coluna, gostaria de deixar uma enquete entre os seguintes temas:

A classificação dos estabelecimentos vete-rinários;Ética na medicina veterinária;O tratamento não deu certo, de quem foi a culpa?

* Carlos Leandro Henemann é Médico Veterinário (CRMV-Pr 4244) pela UFPR, pós-graduado em Clínica Médica e Cirúr-gica pela UTP, e em medicina felina pela Qualittas, com Aperfeiçoamento em anestesia inalatória pela Unig e em Ortopedia Veterinária pela Anclivepa-PR. Atua na clínica Alles Blau, em Curitiba (www.allesvet.com.br).

A ONG Adote Um Gatinho surgiu em 2003 com o objetivo de dar uma vida mais digna aos gatinhos carentes de São Paulo. Susan Yamamoto, uma das idealizadoras do pro-jeto, conta que nada foi planejado: “Eu e a Juliana (Bussab) nos conhecemos quando nos voluntariamos para ajudar alguns gatos de um parque perto de nossas casas. Aos poucos, vimos que tínhamos afinidade, os mesmos ideais, e começamos a levar os gatos para casa e doá-los. Montamos um site caseiro, na época, para divulgá-los. Quando percebemos, estávamos funcio-nando como uma instituição. Daí foi só oficializar”.

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Pet Ação

A entidade pode ser considerada um case de sucesso para muitos, afinal já foram doados mais de 3500 gatinhos, mas é impor-tante lembrar que as dificuldades financei-ras persistem: “Desde o surgimento do AUG sobrevivemos de doações de pessoas físicas. Nunca tivemos patrocínio ou apoio do go-verno. Às vezes a situação aperta e precisa-mos diminuir os resgates”, lamenta Susan.

Antes de irem para seus novos lares, quentinhos e aconchegantes, os bigodinhos passam por um processo que garantirá sua saúde: “Todos os gatos passam por consulta veterinária. Em seguida são tratados de eventuais doenças (quase todos os gatinhos

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chegam das ruas precisando de cuidados). São vermifugados, vacinados e castrados. Tudo com calma, no tempo certo. Então eles são colocados no site www.adoteumgatinho.org.br para buscarem um lar”, explica Susan.

Uma das histórias emocionantes lembra-das por Susan é a da gatinha Emília: “A Emília era uma gatinha que chegou pra gente cega dos dois olhos, com apenas 40 dias e 200 gramas de peso. Assim que foi levada ao veterinário fomos desenganadas, mas Emília tinha muita vontade de viver e não deixamos que ela fosse sacrificada. Ao contrário, ela passou por uma cirurgia e pós-operatório delicadíssimos, aguentou firme, e hoje está linda, gordinha, feliz e bem adotada, vivendo com outros dois gatinhos adultos. Ela se adaptou completamente e é a princesa da casa. Emilia virou até celebridade no Face-book e tem muitos admiradores”.Quem quer adotar um dos felinos mostrados no site do AUG precisa saber que passará por uma en-trevista criteriosa. Além disso, a ONG irá inspecionar o futuro lar do bichano, a fim de garantir que a casa ou o apartamento ofe-recem todas as condições de segurança necessárias para o bem-estar do gatinho. Apartamentos devem ser telados para evitar quedas dos animais, e as casas devem ser fechadas e “à prova de fugas” de acordo com os critérios estabelecidos pelo AUG.

As exigências são necessárias e se provam cada vez mais importantes, já que nós mesmos aqui do Conexão Pet divulgamos inúmeros apelos de donos desesperados atrás e seus gatos pedidos e, mais triste

ainda, notícias de gatinhos que morreram ao caírem de janelas não teladas.

O Adote Um Gatinho só doa animais para residentes da cidade de São Paulo, mas se você está em outro local e quer ajudar, pode contribuir com qualquer quantia em dinheiro, doando produtos como ração, areia, remé-dios, camas, caixas de transporte etc., divul-gando o trabalho e repassando boletins informativos adiante.

Susan ainda lembra que a adoção é uma atitude nobre, mas deve ser muito bem planejada para evitar sofrimentos ao animal: “Gatos dão pouco trabalho, mas precisam de tempo, dedicação e dinheiro, como todos os animais de estimação. Pense bem antes de adotar e nunca dê um gatinho de presente a não ser que seu parente ou amigo lhe peça. Os gatos vivem cerca de 15 anos. Você poderá cuidar de um bichinho como ele merece por tanto tempo?”

Grupo ULA

Atitude pelos bigodinhos carentes

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Por amor aos felinos, duas amigas decidiram fundar uma ONG que encontrou lares para muitos gatinhos

Conheça mais sobre o belo trabalho da AUG, acessando www.adoteumgatinho.com.br

A ONG Adote Um Gatinho surgiu em 2003 com o objetivo de dar uma vida mais digna aos gatinhos carentes de São Paulo. Susan Yamamoto, uma das idealizadoras do pro-jeto, conta que nada foi planejado: “Eu e a Juliana (Bussab) nos conhecemos quando nos voluntariamos para ajudar alguns gatos de um parque perto de nossas casas. Aos poucos, vimos que tínhamos afinidade, os mesmos ideais, e começamos a levar os gatos para casa e doá-los. Montamos um site caseiro, na época, para divulgá-los. Quando percebemos, estávamos funcio-nando como uma instituição. Daí foi só oficializar”.

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Pet Ação

A entidade pode ser considerada um case de sucesso para muitos, afinal já foram doados mais de 3500 gatinhos, mas é impor-tante lembrar que as dificuldades financei-ras persistem: “Desde o surgimento do AUG sobrevivemos de doações de pessoas físicas. Nunca tivemos patrocínio ou apoio do go-verno. Às vezes a situação aperta e precisa-mos diminuir os resgates”, lamenta Susan.

Antes de irem para seus novos lares, quentinhos e aconchegantes, os bigodinhos passam por um processo que garantirá sua saúde: “Todos os gatos passam por consulta veterinária. Em seguida são tratados de eventuais doenças (quase todos os gatinhos

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chegam das ruas precisando de cuidados). São vermifugados, vacinados e castrados. Tudo com calma, no tempo certo. Então eles são colocados no site www.adoteumgatinho.org.br para buscarem um lar”, explica Susan.

Uma das histórias emocionantes lembra-das por Susan é a da gatinha Emília: “A Emília era uma gatinha que chegou pra gente cega dos dois olhos, com apenas 40 dias e 200 gramas de peso. Assim que foi levada ao veterinário fomos desenganadas, mas Emília tinha muita vontade de viver e não deixamos que ela fosse sacrificada. Ao contrário, ela passou por uma cirurgia e pós-operatório delicadíssimos, aguentou firme, e hoje está linda, gordinha, feliz e bem adotada, vivendo com outros dois gatinhos adultos. Ela se adaptou completamente e é a princesa da casa. Emilia virou até celebridade no Face-book e tem muitos admiradores”.Quem quer adotar um dos felinos mostrados no site do AUG precisa saber que passará por uma en-trevista criteriosa. Além disso, a ONG irá inspecionar o futuro lar do bichano, a fim de garantir que a casa ou o apartamento ofe-recem todas as condições de segurança necessárias para o bem-estar do gatinho. Apartamentos devem ser telados para evitar quedas dos animais, e as casas devem ser fechadas e “à prova de fugas” de acordo com os critérios estabelecidos pelo AUG.

As exigências são necessárias e se provam cada vez mais importantes, já que nós mesmos aqui do Conexão Pet divulgamos inúmeros apelos de donos desesperados atrás e seus gatos pedidos e, mais triste

ainda, notícias de gatinhos que morreram ao caírem de janelas não teladas.

O Adote Um Gatinho só doa animais para residentes da cidade de São Paulo, mas se você está em outro local e quer ajudar, pode contribuir com qualquer quantia em dinheiro, doando produtos como ração, areia, remé-dios, camas, caixas de transporte etc., divul-gando o trabalho e repassando boletins informativos adiante.

Susan ainda lembra que a adoção é uma atitude nobre, mas deve ser muito bem planejada para evitar sofrimentos ao animal: “Gatos dão pouco trabalho, mas precisam de tempo, dedicação e dinheiro, como todos os animais de estimação. Pense bem antes de adotar e nunca dê um gatinho de presente a não ser que seu parente ou amigo lhe peça. Os gatos vivem cerca de 15 anos. Você poderá cuidar de um bichinho como ele merece por tanto tempo?”

Grupo ULA

Atitude pelos bigodinhos carentes

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Por amor aos felinos, duas amigas decidiram fundar uma ONG que encontrou lares para muitos gatinhos

Conheça mais sobre o belo trabalho da AUG, acessando www.adoteumgatinho.com.br

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Pet Entrevista

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Priscila Felberg é Adestradora e Consul-tora de Comportamento da Cão Cidadão (www.caocidadao.com.br), empresa de adestramento criada por Alexandre Rossi, o Dr. Pet da Rede Record.

Priscila atua dando consultas em domicí-lio desde 2007. Atualmente, ela também responde dúvidas de internautas na seção Consultório Pet do Blog Dr. Pet, no portal R7 (www.r7.com/drpet). Formada em Odontolo-gia e pós-graduada em Comércio do Varejo, cursa, atualmente, faculdade de Ciências Biológicas no Instituto Presbiteriano Mack-enzie. Ela é mãe de dois filhos e dois cachor-ros.

Em entrevista exclusiva para Conexão Pet, ela conta um pouco do seu envolvimento com os animais e histórias engraçadas envolvendo seus “clientes”.

Cidadania Canina

Conexão Pet - Como foi o início de sua relação com os animais?

Priscila Felberg - Desde criança, sempre convivi com animais de todos os portes na fazenda do meu pai e pets de amigos e pa-rentes. Aqui em São Paulo, frequentava a hípica, pois fazia equitação e nas cocheiras aproveitava para brincar com os gatos que tem por lá. Quanto aos cachorros, não me lembro de viver sem ter pelo menos um em casa, quando isso porventura me acontecia recolhia o primeiro que passava na rua.

CP - Quando soube que iria trabalhar com animais?

PF - Por causa dessa proximidade e afini-dade com os bichos sempre me perguntavam se iria fazer veterinária, mas eu nunca gostei de vê-los sofrer. Portanto, a minha primeira formação foi como dentista, mas não estava

feliz na área e fui trabalhar com comércio. Quando meu primeiro filho nasceu, por mo-tivos familiares precisei ficar sem trabalhar e foi nessa época que minha cachorra de quando eu era solteira faleceu e ganhamos nossa Golden Retriever. E foi pesquisando sobre adestramento para ela que conheci a Cão Cidadão e me encantei com o serviço e o método oferecido pela empresa, além também de ficar bem interessada pelo plano de negócio que eles oferecem. Foi aí, então, que soube que iria trabalhar com ani-mais e que, finalmente, havia encontrado minha profissão.

CP - Quais são os problemas mais comuns com os quais você lida?

PF - Quanto à profissão de adestrador o maior problema é que ainda ela não é reco-nhecida. Quanto ao trabalho em si, lido com todos os tipos de problema, desde o xixi no lugar errado até uma agressividade severa.

CP - Os cães são os animais de estima-ção mais problemáticos? Por quê?

PF - Não posso dizer que os cães sejam os mais problemáticos, essa ideia pode existir devido ao fato do número de cães em residências ser maior do que o número de gatos. Os gatos podem apresentar proble-mas tanto quanto os cães.

CP - Além do trabalho de adestramento e consulta comportamental, vocês da Cão Cidadão também trabalham com cães terapeutas. Gostaria que falasse um pouco desse projeto.

PF - Trabalhamos, sim, com terapia assis-tida por animais, a TAA. Esse projeto é

acompanhado pela consultora de comporta-mento e psicóloga Tatiane Ichitani da nossa equipe e consiste na introdução do cão na terapia de pacientes especiais ou com difi-culdades de socialização. É um trabalho muito bonito e merece uma pauta só para ele!

CP - Os brasileiros já estão mais con-scientes acerca dos cuidados necessários com um animal?

PF - Sim, estão cada vez mais. Mesmo aqueles que ainda são um pouco reticentes, quando observam os resultados em cães de parentes, amigos ou vizinhos, acabam enten-dendo que todo animal precisa ser educado e socializado.

CP - Vemos em programas, como o do Dr. Pet, mais frequentemente cães dando trabalho do que gatos. Já teve alguma história inusitada envolvendo gatos?

PF - Atendi recentemente uma gatinha que rosnava como cão e que exigia o tempo todo atenção da sua tutora como um filhotinho de cachorro. Essa tendência hoje em dia é muito grande, os gatos serem sociáveis como os cães. Podemos observar as raças Maine Coon, Ragdoll e Chartreux, são gatos muito sociáveis e que gostam de passear assim como os cães.

CP - Gostaria de deixar alguma mensa-gem a nossos leitores?

PF - Se o seu bichinho de estimação apresen-tar algum problema de comportamento, não desista dele! Procure um profissional da área da terapia comportamental para auxiliar você e seu peludo. Com certeza vai valer à pena!

“Não posso dizer que os cães sejam os mais problemáticos, essa ideia pode existir devido ao fato do número de cães em residências ser maior do que o número de gatos”.

Cão Cidadão

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Pet Entrevista

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Priscila Felberg é Adestradora e Consul-tora de Comportamento da Cão Cidadão (www.caocidadao.com.br), empresa de adestramento criada por Alexandre Rossi, o Dr. Pet da Rede Record.

Priscila atua dando consultas em domicí-lio desde 2007. Atualmente, ela também responde dúvidas de internautas na seção Consultório Pet do Blog Dr. Pet, no portal R7 (www.r7.com/drpet). Formada em Odontolo-gia e pós-graduada em Comércio do Varejo, cursa, atualmente, faculdade de Ciências Biológicas no Instituto Presbiteriano Mack-enzie. Ela é mãe de dois filhos e dois cachor-ros.

Em entrevista exclusiva para Conexão Pet, ela conta um pouco do seu envolvimento com os animais e histórias engraçadas envolvendo seus “clientes”.

Cidadania Canina

Conexão Pet - Como foi o início de sua relação com os animais?

Priscila Felberg - Desde criança, sempre convivi com animais de todos os portes na fazenda do meu pai e pets de amigos e pa-rentes. Aqui em São Paulo, frequentava a hípica, pois fazia equitação e nas cocheiras aproveitava para brincar com os gatos que tem por lá. Quanto aos cachorros, não me lembro de viver sem ter pelo menos um em casa, quando isso porventura me acontecia recolhia o primeiro que passava na rua.

CP - Quando soube que iria trabalhar com animais?

PF - Por causa dessa proximidade e afini-dade com os bichos sempre me perguntavam se iria fazer veterinária, mas eu nunca gostei de vê-los sofrer. Portanto, a minha primeira formação foi como dentista, mas não estava

feliz na área e fui trabalhar com comércio. Quando meu primeiro filho nasceu, por mo-tivos familiares precisei ficar sem trabalhar e foi nessa época que minha cachorra de quando eu era solteira faleceu e ganhamos nossa Golden Retriever. E foi pesquisando sobre adestramento para ela que conheci a Cão Cidadão e me encantei com o serviço e o método oferecido pela empresa, além também de ficar bem interessada pelo plano de negócio que eles oferecem. Foi aí, então, que soube que iria trabalhar com ani-mais e que, finalmente, havia encontrado minha profissão.

CP - Quais são os problemas mais comuns com os quais você lida?

PF - Quanto à profissão de adestrador o maior problema é que ainda ela não é reco-nhecida. Quanto ao trabalho em si, lido com todos os tipos de problema, desde o xixi no lugar errado até uma agressividade severa.

CP - Os cães são os animais de estima-ção mais problemáticos? Por quê?

PF - Não posso dizer que os cães sejam os mais problemáticos, essa ideia pode existir devido ao fato do número de cães em residências ser maior do que o número de gatos. Os gatos podem apresentar proble-mas tanto quanto os cães.

CP - Além do trabalho de adestramento e consulta comportamental, vocês da Cão Cidadão também trabalham com cães terapeutas. Gostaria que falasse um pouco desse projeto.

PF - Trabalhamos, sim, com terapia assis-tida por animais, a TAA. Esse projeto é

acompanhado pela consultora de comporta-mento e psicóloga Tatiane Ichitani da nossa equipe e consiste na introdução do cão na terapia de pacientes especiais ou com difi-culdades de socialização. É um trabalho muito bonito e merece uma pauta só para ele!

CP - Os brasileiros já estão mais con-scientes acerca dos cuidados necessários com um animal?

PF - Sim, estão cada vez mais. Mesmo aqueles que ainda são um pouco reticentes, quando observam os resultados em cães de parentes, amigos ou vizinhos, acabam enten-dendo que todo animal precisa ser educado e socializado.

CP - Vemos em programas, como o do Dr. Pet, mais frequentemente cães dando trabalho do que gatos. Já teve alguma história inusitada envolvendo gatos?

PF - Atendi recentemente uma gatinha que rosnava como cão e que exigia o tempo todo atenção da sua tutora como um filhotinho de cachorro. Essa tendência hoje em dia é muito grande, os gatos serem sociáveis como os cães. Podemos observar as raças Maine Coon, Ragdoll e Chartreux, são gatos muito sociáveis e que gostam de passear assim como os cães.

CP - Gostaria de deixar alguma mensa-gem a nossos leitores?

PF - Se o seu bichinho de estimação apresen-tar algum problema de comportamento, não desista dele! Procure um profissional da área da terapia comportamental para auxiliar você e seu peludo. Com certeza vai valer à pena!

“Não posso dizer que os cães sejam os mais problemáticos, essa ideia pode existir devido ao fato do número de cães em residências ser maior do que o número de gatos”.

Cão Cidadão

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Pet Risadas

Gatos EngraçadosNeste mês trazemos fotos ora fofas, ora engraçadas de diferentes bichanos.

Divirta-se e deixe o sorriso solto!

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Pet Risadas

Gatos EngraçadosNeste mês trazemos fotos ora fofas, ora engraçadas de diferentes bichanos.

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