Patrícia Dezzotti Prado RA: 639843º AMN ESAMC

Dez Princípios de Economia

Como as pessoas tomam decisões:

1) As pessoas enfrentam “tradeoffs”

Esse princípio diz que a escolha feita pelas pessoas baseia-se primeiramente num conflito. Esse,

com duas ou mais opções que são avaliadas tanto pela razão quanto pela emoção das pessoas.

Temos como exemplo a compra de um carro: O carro dos sonhos Vs. O modelo mais econômico da

mesma categoria.

2) O custo de algo é do que você desiste para obtê-lo

Como as pessoas enfrentam tradeoffs, eventualmente elas devem abrir mão de oportunidades

e/ou bens. Durante o processo de escolha, são avaliadas as opções juntamente com suas

desvantagens e benefícios. Para obter as vantagens de uma opção, a pessoa deve abdicar das

vantagens de outra opção.

Como, por exemplo: Comprar o primeiro carro Vs. Fazer um intercâmbio.

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3) Pessoas racionais pensam na margem

“Um tomador de decisões racional só executa uma ação se o benefício marginal for maior que o

custo marginal”

Pensar nas margens significa, para uma empresa, analisar os custos de um produto e calcular um

valor para ele ser vendido, o qual nunca deve ser menor que seu custo.

Temos como exemplo o que é feito em supermercados com alimentos prestes a terem seu prazo de

validade vencido. Supondo que um pacote de bolacha tenha custo de R$ 0,80, seja vendido

normalmente por R$ 1,45, e esteja para vencer no dia seguinte, é valido para a loja vende-lo a

menos que R$ 0,80, desde que esse valor seja maior do que o que a loja gastaria para descarta-lo

(considerando o custo do funcionário e de contratos de descarte* da empresa).

* Contrato de descarte deve ser considerado como algum tipo de contrato que a loja tenha com os

fornecedores para evitar desperdício, no qual a loja paga uma “multa” pelo desperdício.

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4) Pessoas respondem a incentivos

Esse princípio é condizente com termos estudados na psicologia, como por exemplo o

Reforçamento Positivo e a Punição.

Incentivos monetários e sociais são usados na venda de produtos, mas o que realmente marca a

mente do consumidor é a resposta do produto/serviço à sua necessidade.

Temos como exemplo a compra de alimentos da marca X, quando a inflação sobre seus preços

aumenta, o consumidor migra para a marca Y por ela ter um preço mais acessível.

Como as pessoas interagem:

5) Comércio pode melhorar a vida de todos

Considerando que vivemos num mundo capitalista, onde, de alguma maneira, somos

interdependentes (produzindo mais do que consumimos para permutarmos por outros bens), o

comercio como ação de troca é vantajoso para todos, pois, além de não nos preocuparmos em

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produzir exatamente tudo que consumimos, temos a possibilidade (e necessidade nas empresas)

de nos especializarmos em uma determinada atividade, fazendo-a com a maior eficiência e ao

mesmo tempo desfrutando da grande variedade de produtos/serviços oferecidos pelo mercado.

Vale ressaltar que a troca de bens da atualidade já foi altamente facilitada com a existência da

Moeda.

Temos como exemplo as feiras de rua, que, a pesar de não mais tão frequentes, são uma forma de

sustento para os produtores que vendem os alimentos produzidos por eles, e para o consumidor

que busca os melhores preços, e a substituição de batatas fritas por mandioca em restaurantes da

rede McDonald’s na Venezuela. Quando a importação das mesmas deixou de ser economicamente

benéfica para a rede, a mandioca foi a solução encontrada para manter o acompanhamento nos

restaurantes, beneficiando a rede e os produtores venezuelanos

6) Mercados são uma boa maneira de organizar a atividade econômica

Numa sociedade com a chamada Economia d e Mercado, a vida dos consumidores e vendedores é

facilitada com o estabelecimento dos preços.

Por exemplo, o consumidor não encontra uma discrepância grande nos preços de uma caixa de

chocolates de boa qualidade em lojas ou marcas diferentes. Há um padrão nos preços tanto de

custo quanto de venda. Razão pela qual encontramos segmentos diferentes no mercado.

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7) Governos podem, às vezes, melhorar os resultados do mercado

O Governo deve funcionar, primeiramente, como a ponte entre a segurança e a ordem e a

sociedade em si. Embora a mão invisível seja uma ótima ferramenta do mercado para si, não traz

um controle total sobre o mesmo. A mão invisível não garante a prosperidade econômica

equivalente na sociedade, ela está relacionada com o quanto o consumidor está disposto a pagar e

o quanto o fornecedor quer por um produto/serviço.

O principal exemplo é a valorização do futebol no Brasil. Os ingressos para jogos, produtos oficiais,

incentivos, reconhecimento pela mídia, entre outros, são infinitas vezes maiores do que em outros

esportes.

O fato de o governo poder melhorar esse quesito da economia, não quer dizer que ele

efetivamente melhorará.

Como funciona o mercado como um todo:

8) O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços

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Quando o país produz bens de valor, tanto no consumo interno quanto de grande consumo

externo, mais valorizada é sua moeda (sempre de acordo com a demanda), pois a necessidade

interna é suprida e a externa também, de modo que não haja uma produção excessiva (sobras), a

moeda e o produto são valorizados, trazendo lucro para o país, o que eleva seu poder de compra.

Temos como exemplo o crescimento do poder de compra da classe C brasileira no ano de 2012,

quando os bens altamente produzidos tiveram alta procura e, com isso, reflexo na remuneração

salarial da classe.

9) Os preços sobem quando o Governo decide emitir moeda demais

A moeda em sí representa uma fatia mínima da riqueza do país. Quando essa riqueza é dividida em

muitas partes, ou seja, muitas moedas, a “fatia” representada pela moeda é menor do que poderia

ser.

Um exemplo é a inflação ocorrida na Alemanha por volta de 1920, na qual os preços chegavam a

triplicar no mês.

10) A sociedade enfrenta um “tradeoff” de curto prazo entre inflação e desemprego

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Quando a quantidade de moeda circulante no país se eleva, o poder de compra da população também

aumenta. Isso, no curto prazo, faz com que a indústria aumente seu preço devido à crescente demanda.

Para diminuir custos, na tentativa de não elevar ainda mais os níveis de preços, os produtores demitem

parte dos seus funcionários, ou, nos melhores casos, trabalham com a redução de jornada (e

consequentemente de salários). A redução de custos, por meio do desemprego da mão-de-obra,

representa um exemplo de tradeoff entre inflação e desemprego. A curva que representa este tradeoff de

curto prazo entre inflação e desemprego é chamada de Curva de Phillips.

Um exemplo são as demissões nas montadoras durante o período atual nas montadoras brasileiras.

Fontes:

Livro: Introdução á Economia – Mawnkiw

Imagens: Google imagens

Links:

https://economiaparapoetas.wordpress.com/2008/06/29/principio-10-a-sociedade-enfrenta-um-tradeoff-entre-

inflacao-e-desemprego-curva-de-phillips/

https://prezi.com/sdq2li-ynmdw/10-principios-de-economia/

http://time.com/3656919/mcdonalds-venezuela-french-fry-shortage/

http://www.agora.uol.com.br/trabalho/2015/01/1574281-protesto-contra-demissoes-reune-10-mil-

metalurgicos.shtml