INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 52/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
2 PLANEJAMENTO DOS ESTUDOS
2.1 Dados Existentes
Esta atividade consistiu na pesquisa, obtenção e ordenação de informações existentes e disponíveis, de natureza diversa e de interesse ao desenvolvimento dos estudos. Foram pesquisados dados cartográficos, hidrometeorológicos, geológico-geotécnicos, ambientais, além de estudos e projetos elaborados para a região.
2.1.1 Dados Cartográficos e Topográficos
2.1.1.1 Material Cartográfico Coletado
Para os trabalhos levou-se em consideração a informação existente na cartografia em escala 1:50.000, 1:100.000 y 1:250.000 editada pelo Instituto Geográfico Nacional (IGN), da Argentina. Também se dispôs da informação existente na cartografia editada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Brasil (IBGE).
Cartas topográficas oficiais do Brasil e da Argentina; imagens temáticas dos satélites Landsat-TM e CBERS; modelos digitais de elevação, MDE, SRTM e EGM-2008. Também foram utilizados os dados das redes planialtimétricas de 1er ordem, RRNN e vértices, e os pontos de apoio pertencentes à rede SIRGAS de ambos os países.
Dentre as bases cartográficas disponíveis no Brasil, foi adquirida a carta 1:250.000, da DSGB.
Da Argentina foram utilizadas cartas topográficas do IGN, em escalas 1:50.000, 1:100.000 e 1:250.000.
O MDE do SRTM colocado a disposição pela NASA, com resolução geométrica de 90 x 90 m e o EGM-2008, em conjunto com os dados da rede planialtimétrica, completam a base cartográfica oficial existente.
• Cartas IGN Argentina
Ver desenhos no Tomo 5/23 – Planos, deste Relatório.
INV.URG-GE.34-DE.4001 – Material Cartográfico 1:50.000
INV.URG-GE.34-DE.4002 – Material Cartográfico 1:100.000
INV.URG-GE.34-DE.4003 – Material Cartográfico 1:250.000
• Cartas IBGE Brasil
Ver desenhos no Tomo 5/23 – Planos, deste Relatório.
INV.URG-GE.34-DE.4001 – Material Cartográfico 1:50.000
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 53/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
INV.URG-GE.34-DE.4002 – Material Cartográfico 1:100.000
INV.URG-GE.34-DE.4003 – Material Cartográfico 1:250.000
• Lista de Cartas IGN / IBGE
Quadro 2.1.1.1-1. Lista de cartas topográficas disponíveis
IGN IBGE
Escala 1:250.000 SH-21-X-A
3157 - i SH-21-X-B 2957 - iii SH-21-X-C 2957 - iv SH-21-V-D 2957 - ii SH-21-Y-B 2754 - iii SG-21-Z-D
SG-22-Y-C Escala 1:100.000
3157-3 3157-2
2957-33 2957-28 2957-22 2957-23 2957-17 2957-12 2957-6 2954-1
2754-31 2754-32 2754-27 2754-26 2754-21 2754-22 3157-8
Escala 1:50.000 3157-2-4 2882-a4 3157-3-1 2883-2 3157-2-2 2883-3 2957-17-3 2883-4 2957-17-2 2884-3 2957-17-1 2896-3 2957-11-4 2896-4 2957-12-1 2897-1 2957-11-2 2897-2 2957-6-3 2897-3 2957-6-4 2897-4 2957-6-2 2898-1 2957-6-1 2898-2 2957-33-3 2911-1 2957-33-2 2911-3 2957-33-1 2911-4 2957-27-4 2912-1 2957-28-3 2912-2 2957-28-2 2912-3 2957-28-1 2912-4 2957-22-3
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 54/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.1.1.1-1. Lista de cartas topográficas disponíveis
IGN IBGE
2957-22-4 2957-23-1 2957-22-2 2954-1-1 2754-31-3 2754-31-4 2754-31-2
2.1.1.2 Dados geodésicos e topográficos
Completam a base de informações cartográficas no Brasil os dados da rede planialtimetrica ao longo de todo o trecho de interesse, incluindo a nivelação geométrica (RRNN), vértices da rede de triangulação geodésica e pontos da rede (GPS); redes geodésicas e estação permanente Argentina (SVIC); redes altimétricas de nivelação de ambos os países (IGN e IBGE) e a rede PASMA, de Misiones, Argentina.
2.1.2 Dados Hidrometeorológicos
Para o desenvolvimento dos estudos hidrometeorológicos a coleta de dados foi direcionada para climatologia, pluviometria, fluviometria e sedimentometria.
2.1.1.3 Climatologia
Os dados climatológicos da bacia foram obtidos da rede de estações operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, no Brasil, o Servicio Meteorológico – SMN, na Argentina, o Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria – INTA e a Comisión Técnica Mixta Salto Grande – CTM-SG, também da Argentina.
Os parâmetros climatológicos disponíveis da bacia do rio Uruguai são:
− Pressão Atmosférica;
− Temperatura do ar média diária;
− Temperatura do ar máxima diária;
− Temperatura o ar mínima diária;
− Precipitação diária;
− Evaporação diária;
− Umidade relativa do ar;
− Insolação/Radiação total, e
− Nebulosidade
A relação das estações está indicada no desenho no Quadro 2.1.2.1-1.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 55/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.1.2.1-1. Estações Climatológicas
CÓDIGO ESTAÇÃO LATITUDE (S) LONGITUDE (O) ORGANISMO
02750005 LAGES 27º 48' 30" 50º 19' 42" INMET
02751002 COMPOS NOVOS 27º 22' 59" 51º 12' 56" INMET
02753003 IRAI 27º 11' 20" 53º 15' 12" INMET
02849014 SAO JOAQUIM 28º 16' 28" 49º 55' 50" INMET
02851014 LAGAO VERMELHA 28º 13' 19" 51º 30' 45" INMET
02852020 PASSO FUNDO 28º 13' 33" 52º 24' 12" INMET
02853005 CRUZ ALTA 28º 37' 28" 53º 36' 42" INMET
02953017 SANTA MARIA 29º 43' 27" 53º 43' 12" INMET
02854011 SAO LUIZ GONZAGA 28º 24' 00" 54º 58' 00" INMET
02957001 URUGUAIANA 29º 45' 00" 57º 05' 00" INMET
03052005 ENCRUZILHADA DO SUL 30º 32' 37" 52º 31' 25" INMET
03055001 SANTANA DO LIVRAMENTO 30º 53' 00" 55º 32' 00" INMET
03154001 BAGÉ 31º 33' 00" 54º 10' 00" INMET
87097 IGUAZU 25º 40' 00" 54º 30' 00" SMN
87163 BERNARDO DE YRIGOYEN 26º 15' 00" 53º 40' 00" SMN
87178 POSADAS 27º 22' 00" 55º 60' 00" SMN
87187 OBERA 27º 29' 00" 55º 10' 00" SMN
87286 CURUZU CUATIA 29º 47' 00" 57º 60' 00" SMN
87289 PASO DE LOS LIBRES 29º 41'00" 57º 10' 00" SMN
87393 MONTE CASEROS 30º 16' 00" 57º 40' 00" SMN
CURUZU CUATIA AERO 29º 46' 48" 57º 58' 48" INTA
PASO DE LOS LIBRES 29º 43' 12" 57º 06' 00" INTA
MONTE CASEROS AERO 30º 16' 12" 57º 39' 00" INTA
MERCEDES 29º 10' 12" 58º 01"12" INTA
CERRO AZUL 27º 39' 36" 55º 02' 59" INTA
OBERÁ 27º 29' 00" 55º 08' 00" INTA
2.1.1.4 Pluviometria
A compilação de dados pluviométricos diários englobou estações dentro da bacia e, em alguns casos, estações nas proximidades dos limites da bacia, visando completar a distribuição espacial de estações.
No Brasil, a fonte principal de dados é a Agência Nacional de Águas – ANA, e na Argentina os dados provém do SMN, INTA, e da Subsecretaria de Recursos Hídricos SSRH. A relação de estações se apresenta no Quadro 2.1.2.2-1.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 56/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.1.2.2-1. Estações Pluviométricas
CÓDIGO ESTAÇÃO LATITUDE (S) LONGITUDE (O) ORGANISMO
02751004 JOAÇABA 27º 10' 18" 51º 30' 01" ANA
02751005 MARCELINO RAMOS 27º 27' 00" 51º 55' 00" ANA
02751007 SANANDUVA 27º 57' 01" 51º 48' 52" ANA
02753019 IRAI 27º 11' 20" 53º 15' 12" ANA
02754001 ALTO URUGUAI 27º 18' 11" 54º 08' 04" ANA
02755001 PORTO LUCENA 27º 51' 16" 55º 01' 21" ANA
02850006 INVERNADA VELHA 28º 26' 58" 50º 17' 47" ANA
02851005 CASCA I 28º 59' 00" 51º 58' 00" CEEE
02851010 FAZENDA ROSEIRA 28º 40' 00" 51º 08' 00" CEEE
02852022 PONTAO 28º 04' 00" 52º 40' 00" ELETROSUL
02853001 AJURICABA 28º 14' 00" 53º 46' 00" CEEE
02853008 PASSO DO LAGAO 28º 44' 00" 53º 09' 00" CEEE
02853026 CHAPADA 28º 03' 31" 53º 03' 58" ANA
02854006 PASSO VIOLA 28º 12' 38" 54º 36' 08" ANA
02855001 GARRUCHOS 28º 10' 57" 55º 38' 36" ANA
02855002 PASSO DO SARMENTO 28º 12' 43" 55º 19' 11" ANA
02855004 PASS DO NOVO 28º 40' 43" 55º 34' 53" ANA
02954007 JAGUARI 29º 29' 25" 54º 41' 20" ANA
02955002 CACHOEIRA SANTA CECILIA 29º 11' 46" 55º 28'28" ANA
02955008 MANOEL VIANA 29º 35' 26" 55º 28' 55" ANA
02956005 ITAQUI 29º 07' 05" 56º 33' 28" ANA
02956006 PASSO MARIANO PINTO 29º 18' 30" 56º 03' 17" ANA
02956007 PLANO ALTO 29º 46' 12" 56º 41' 01" ANA
03055003 FAZENDA ENCERRA 30º 41' 44" 55º 50' 28" ANA
87097 IGUAZU 25º 40' 00" 54º 30' 00" SMN
87163 BERNARDO DE YRIGOYEN 26º 15' 00" 53º 40' 00" SMN
87178 POSADAS 27º 22' 00" 55º 59' 00" SMN
87187 OBERA 27º 29' 00" 55º 10' 00" SMN
87286 CURUZU CUATIA 29º 47' 00" 57º 59' 00" SMN
87289 PASO DE LOS LIBRES 29º 41' 00" 57º 10' 00" SMN
87393 MONTE CASEROS 30º 16' 00" 57º 40' 00" SMN
CURUZU CUATIA AERO 29º 46' 48" 57º 58' 48" INTA
PASO DE LOS LIBRES 29º 43' 12" 57º 06' 00" INTA
MONTE CASEROS AERO 30º 16' 12" 57º 39' 00" INTA
MERCEDES 29º 10' 12" 58º 01' 12" INTA
2.1.1.5 Fluviometria e Sedimentometria
O levantamento de dados fluviométricos abrangeu os seguintes parâmetros do rio Uruguai e seus afluentes principais: alturas de escala, vazões diárias e médias mensais, relação altura-vazão e dados de transporte de sedimentos. As estações fluviométricas encontram-se relacionadas nos Quadros 2.1.2.3-1 e 2.1.2.3-2.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 57/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.1.2.3-1. Estações da CTM Salto Grande
CÓDIGO RIO LOCAL LATITUDE (S)
LONGITUDE (O)
VARIÁVEIS MEDIDAS ORGANISMO
3443 URUGUAI PEPIRI MINI 27º 09' 12,8'' 53º 55' 58,5'' H-P DNVNyCP
3442 URUGUAI EL SOBERBIO 27º 18' 0,6'' 54º 11' 25,6'' H-P-Q DNVNyCP
3449 URUGUAI SAN JAVIER 27º 52' 8,07'' 55º 07' 48,9'' H-P DNVNyCP
3427 URUGUAI PUERTO CONCEPCIÓN 28º 07' 7,6'' 55º 34' 51,6'' H-P DNVNyCP
3857 URUGUAI GARRUCHOS 28º 10' 32'' 55º 38' 36,5'' H-P-Q DNVNyCP
3860 URUGUAI SANTO TOMÉ 28º 36' 45,6'’ 56º 01' 31,6'' H DNVNyCP
3802 URUGUAI PASO DE LOS LIBRES 29º 43' 16,9'’ 57º 04' 56,9'' H-P-Q DNVNyCP
Na sua origem são estações da Dirección Nacional de Vías Navegables y Construcciones Portuarias de Argentina (DNVNyCP). As leituras são realizadas por Gendarmería/PNA/EVARSA. Os dados são armazenados na base de dados da Secretaría de Recursos Hídricos.
Quadro 2.1.2.3-2. Estações Fluviométricas
CODIGO ESTAÇÃO LATITUDE (S)
LONGITUDE (O) ORGANISMO RIO
70700000 PASSO SOCORRO 28º 12' 39" 50º 45' 31" ANA PELOTAS
71383000 PONTE ALTA DO SUL 27º 28' 51" 50º 23' 04" ANA CANOAS
71550000 PASSO CARU 27º 32' 16" 50º 51' 35" ANA CANOAS
72300000 PASSO DO VIRGILIO 27º 30' 04" 51º 42' 49" ANA PELOTAS
72980000 RIO URUGUAI 27º 26' 46" 51º 51' 40" ANA DO PEIXE
73010000 MARCELINO RAMOS 27º 27' 40" 51º 54' 16" ANA URUGUAY
73200000 ITA 27º 16' 36" 52º 19' 35" ANA URUGUAY
73480000 PONTE DO RIO PASSO FUNDO 27º 21' 00" 52º 47' 00" ANA PASSO FUNDO
73550000 PASSO CAXAMBU 27º 10' 16" 52º 52' 03" ANA URUGUAY
73600000 ABELARDO LUZ 26º 33' 22" 52º 19' 51" ANA CHAPECÓ
73770000 PORTO FAE NOVO 26º 48' 59" 52º 44' 00" ANA CHAPECÓ
73960000 BARRRA DO CHAPECO AUX. 27º 02' 04" 52º 57' 16" ANA CHAPECÓ
74100000 IRAI 27º 11' 25" 52º 48' 00" ANA URUGUAY
74210000 POTREIRO BONITO 27º 48' 00" 53º 03' 00" ANA DA VÁRZEA
74270000 PASSO RIO DA VARZEA 27º 16' 49" 53º 19' 07" ANA DA VÁRZEA
74330000 ITAPIRANGA 27º 10' 00" 53º 43' 00" ELETROSUL URUGUAY
74370000 PALMITINHO 27º 19' 58" 53º 38' 22" ANA GUARITA
74421000 SAO MIGUEL DO OESTE II 26º 44' 00" 53º 39' 00" ANA DAS FLORES
74500000 ALTO URUGUAI 27º 18' 07" 54º 08' 23" ANA URUGUAY
74700000 TUCUNDUVA 27º 40' 21" 54º 27' 39" ANA SANTA ROSA
74760000 PASSO PICADA QUEIMADA 27º 47' 00" 54º 35' 00" ANA SANTO CRISTO
74773000 VERA CRUZ - JUSANTE 27º 45' 00" 54º 55' 00" ELETROSUL URUGUAY
74800000 PORTO LUCENA 27º 51' 16" 55º 01' 21" ANA URUGUAY
75320000 PONTE MISTICA 28º 10' 53" 54º 44' 18" ANA IJUÍ
75450000 PASSO SANTA MARIA 29º 34' 40" 54º 54' 53" ANA PIRATINIM
75500000 PASSO DO SARMENTO 28º 12' 43" 55º 19' 11" ANA PIRATINIM
75780000 PASSO SAO BORJA 28º 37' 48" 56º 02' 22" ANA URUGUAY
75900000 ITAQUI 29º 08' 00" 56º 33' 00" ELETROSUL URUGUAY
76310000 ROSARIO DO SUL 30º 14' 34" 54º 54' 58" ANA SANTA MARÍA
76490000 PASSO DO LORETO 29º 41' 00" 54º 57' 00" ANA JAGUARÍ
76560000 MANOEL VIANA 29º 27' 00" 55º 44' 00" ANA IBICUI
76750000 ALEGRETE 29º 46' 06" 55º 47' 15" ANA IBIRAPUITA
76800000 PASSO MARIANO PINTO 29º 18' 00" 56º 03' 00" ELETROSUL IBICUI
77150000 URUGUAIANA 29º 44' 53" 57º 05' 22" ANA URUGUAY
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 58/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
CODIGO ESTAÇÃO LATITUDE (S)
LONGITUDE (O) ORGANISMO RIO
77160000 FAZENDA SAO PEDRO 30º 07' 00" 57º 28' 00" ELETROSUL URUGUAY
77500000 QUARAI 30º 23' 11" 56º 27' 35" ANA QUARAIM
79400000 ESTANCIA ESPANTOSO 31º 32' 02" 54º 17' 40" ANA NEGRO
3443 PEPIRI MINI 27º 09' 13" 53º 55' 59" SSRH URUGUAY
3442 EL SOBERBIO 27º 18' 01" 54º 11'26" SSRH URUGUAY
3449 SAN JAVIER 27º 52' 08" 55º 07' 49" SSRH URUGUAY
3427 PUERTO CONCEPCION 28º 07' 08" 55º 34' 52" SSRH URUGUAY
3857 GARRUCHOS 28º 10' 32" 55º 38' 37" SSRH URUGUAY
3861 GARABI 28º 12' 27" 55º 43' 27" SSRH URUGUAY
3860 SANTO TOME 28º 36' 46" 56º 01' 32" SSRH URUGUAY
3802 PASO DE LOS LIBRES 29º 43' 17" 57º 37' 21" SSRH URUGUAY
3858 CAA CARAI 27º 49' 27" 56º 15' 27" SSRH AGUAPEY
3811 LA SIRENA 28º 24' 00" 56º 31' 00" SSRH AGUAPEY
3832 SAN ROQUITO 29º 17' 00" 57º 34' 00" SSRH MIRIÑAY
3804 PASO LEDESMA 29º 50' 00" 57º 41' 00" SSRH MIRIÑAY
ALBA POSSE 27º 34' 18" 54º 40' 44" PNA URUGUAY
PANAMBI 27º 43' 50" 54º 54' 47" PNA URUGUAY
MONTE CASEROS 30º 14' 58" 57º 04' 57" PNA URUGUAY
No Quadro 2.1.2.3-3 são indicados os períodos de registros de vazões médias mensais disponíveis.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 59/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.1.2.3-3. Extensões de registros QMM.
CODIGO ESTACIONES FLUVIOMETRICAS PERIODOS A Ñ O S 1 9 1 0 1 9 2 0 1 9 3 0 1 9 4 0 1 9 5 0 1 9 6 0 1 9 7 0 1 9 8 0 1 9 9 0 2 0 0 0
74330000 ITAPIRANGA S/D
74500000 ALTO URUGUAI S/D
74760000 PASSO PICADA QUEIMADA S/D
74773000 VERA CRUZ - JUSANTE S/D
77160000 FAZENDA SAO PEDRO S/D
3443 PEPIRI MINI S/D
ALBA POSSE S/D
PANAMBI S/D
3449 SAN JAVIER S/D
3427 PUERTO CONCEPCION S/D
3860 SANTO TOME S/D
MONTE CASEROS S/D
1987 - 1988, 1992 - 2005
1988 - 2007
1968 - 1971, 1975 - 1980, 1982 - 1983 1985 - 1987, 1989 - 1990, 1992 - 2005
1969 - 1987, 1991 - 2007
1980 - 2007
1931 - 1937, 1939 - 1946, 1951 - 1954, 1959, 1970 - 2007
1988, 1990 - 2000
1909 - 1944, 1946 - 2007
1955 - 1983, 1985 - 2006
1942 - 1945, 1947 - 1950, 1952 - 2007
1985 - 2006
1984 - 1987, 1994 - 2006
1967 - 2005
1955 - 1957, 1959 - 1985
1967 - 2005
1941 - 2006
1957 - 2006
1942 - 1999, 2000 - 2006
1985 - 1995, 2000 - 2003
1985 - 1989
1965 - 1974
1942 - 1962, 1964 - 2006
1949 - 1954, 1957 - 1975
1959 - 1998, 2000 - 2006
1941 - 1965, 1967 - 1990, 1992 - 2006
1971 - 1985
1940 - 1943, 1945 -2006
1964 - 2006
1940 - 1965, 1967 - 2005
1953 - 1965, 1967 -. 2006
1979 - 1990, 1992 - 2006
1972 - 2006
1940 - 1999
1940 - 1990, 1992 - 1995
1950 - 1989, 1995 - 1997
1970 - 2006
1940 -1965, 1969 - 2005
1957 - 2006
1951 - 2006
1971 - 1986, 1996 - 2000
3442 EL SOBERBIO
3802 PASO DE LOS LIBRES
3857 GARRUCHOS
3861 GARABI
70700000 PASSO SOCORRO
71383000 PONTE ALTA DO SUL
71550000 PASSO CARU
72300000 PASSO DO VIRGILIO
72980000 RIO URUGUAI
73010000 MARCELINO RAMOS
73200000 ITA
73480000 PONTE DO RIO PASSO FUNDO
73550000 PASSO CAXAMBU
73600000 ABELARDO LUZ
73770000 PORTO FAE NOVO
73960000 BARRRA DO CHAPECO AUX.
74100000 IRAI
74210000 POTREIRO BONITO
74270000 PASSO RIO DA VARZEA
74370000 PALMITINHO
74421000 SAO MIGUEL DO OESTE II
74700000 TUCUNDUVA
74800000 PORTO LUCENA
75320000 PONTE MISTICA
75450000 PASSO SANTA MARIA
75500000 PASSO DO SARMENTO
75780000 PASSO SAO BORJA
76310000 ROSARIO DO SUL
ITAQUI75900000
76490000 PASSO DO LORETO
76560000 MANOEL VIANA
76750000 ALEGRETE
76800000 PASSO MARIANO PINTO
79400000 ESTANCIA ESPANTOSO
77150000 URUGUAIANA
77500000 QUARAI
3804 PASO LEDESMA
3858 CAA CARAI
3811 LA SIRENA
3832 SAN ROQUITO
Nota : as linhas em branco correspondem a estações sem registro de vazões, só de cotas.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 60/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
2.1.3 Dados Geológico-Geotécnicos
A seguir presenta-se a informação levantada e disponível que se considera relevante aos fins do presente estudo, discriminando pesquisas e trabalhos realizados na Argentina e no Brasil, de diversas entidades e organismos públicos, além da informação cartográfica e fotografias aéreas na área de pesquisa, objetivando reunir dados e informações existentes de diversa natureza e de interesse para o desenvolvimento dos trabalhos.
A busca de informação se baseou tanto nos estudos existentes na área, como naqueles provenientes das fontes que se detalham a seguir:
− SECRETARÍA DE ENERGÍA – Dirección Nacional de Promoción Centro de Documentación e Información de Energía (CeDIE) Paseo Colón 171, Piso 3 Capital Federal
− SECRETARÍA DE ENERGÍA - Biblioteca Paseo Colón 171, Piso 1 Capital Federal
− SECRETARÍA DE ENERGÍA – Anexo para Antecedentes Técnicos Provincia de Corrientes Cochabamba 54, 4º piso Capital Federal
− MINISTERIO DE ECONOMÍA – Biblioteca Hipólito Irigoyen, Piso 2 Capital Federal
− SERVICIO GEOLÓGICO MINERO ARGENTINO (SEGEMAR) Ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios Diagonal Julio A. Roca 651 Capital Federal
− INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGÍA AGROPECUARIA (INTA) Castelar, Buenos Aires.
− INSTITUTO NACIONAL DE PREVENCIÓN SÍSMICA (INPRES) Secretaría de Obras Públicas – Ministerio de Planificación Federal Inversión Pública y Servicios Roger Balet 47 (norte) 5400 San Juan
− INSTITUTO GEOGRÁFICO NACIONAL Av. Cabildo 381 Capital Federal
− PROVINCIA DE MISIONES. Arquivos e pesquisas provinciais
− OUTRAS FONTES: Arquivos vários, fotografias aéreas, relatórios de escritório, relatórios de campo e laboratório da ex Agua y Energía Eléctrica, referências bibliográficas em publicações específicas, teses doutorais, etc.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 61/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Levantaram-se dados cartográficos, geológicos, geotécnicos, geológico-estruturais, litológicos, estratigráficos, geomorfológicos, edafológicos, minerais e sísmicos de caráter regional e local, para permitir e dar suporte à tomada de decisões para:
− trabalhos e investigações de campo e de escritório necessários para as etapas posteriores;
− caracterizar geológica e geomecanicamente os prováveis locais de barramentos;
− apoiar a avaliação ambiental dos estudos.
• Relatórios e Dados Básicos
Conforme mencionado, a atividade se baseou principalmente na coleta e ordenamento de todos os dados básicos de interesse geológico, de pesquisas e investigações realizadas em ambos os países, junto a entidades e organismos públicos, visando reunir informações existentes e disponíveis de interesse para o desenvolvimento dos trabalhos.
Também foram realizadas pesquisas referentes a informações secundarias, disponíveis localmente, mediante reuniões e visitas técnicas a instituições de investigação, organismos governamentais e empresas públicas e privadas, com o objetivo de complementar as adquiridas por meio da compilação bibliográfica.
Levantaram-se assim, dados cartográficos, sedimentológicos, geológicos, geotécnicos, geomorfológicos, edafológicos, sísmicos e de atividades minerais.
• Relatórios e Dados Cartográficos e Topográficos (co mo base para pesquisas geológicas, geotécnicas, geomorfológicas e edafológ icas).
Examinou-se o material cartográfico e topográfico existentes para a região, elaborados pelo Instituto Geográfico Nacional (IGN), Instituto Geológico y Minero de la República Argentina (INGEMAR), Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), imagens de satélites disponíveis (LANDSAT e ASTER), incluindo as cartas topográficas e geológicas em diversas escalas (1:1.000.000, 1:500.000, 1:250.000, 1:100.000 e 1:50.000), que pudessem servir de base para as caracterizações geológicas necessárias.
Além disso, foram compiladas as fotografias aéreas disponíveis para todo o trecho de interesse e os dados cartográficos, textos e planos de interesse produzidos nos estudos de inventário correspondentes ao Projeto Básico de 1986, elaborado pelo Consorcio Hidroservice-Hidrened.
Por último, foram consultadas as imagens em arquivos geotief (Infosat) da zona em estudo.
• Informação Argentina (Relevante)
− Sistema de Informação Geográfica e Cartografia Digi tal
− SIG de Infra-estrutura da República Argentina
Contém dados básicos das cartas IGN em escala 1:500.000: rede viária e ferroviária, rede elétrica, gasodutos, oleodutos, cidades, em diferentes escalas, centro de imagens TM, entre outros dados.
Folhas digitalizadas das zonas de:
- OBERA - SIG 250 Folha 2754 - III (OBERA) – formato shp
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 62/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
- SANTO TOME - SIG 250 Folha 2957 - II (SANTO TOME) – formato shp
Folhas em cartolina existentes:
Zona Identificação
- Garruchos 2957.6
- San Isidro 2954.1
- Apóstoles 2757.36
- San Javier 2754.31
- Puerto Panambi 2754.32
- Alba Posse (25 de Mayo) 2754.26
- Alicia Alba (Puerto Lundero) 2754.27
- El Soberbio 2754.21
- Saltos do Yucumã/Moconá (Río Tabutí) 2754.22
- La Gruta 2754.16
− Relatórios
− IEP-HD 805: ÁREA DE LA PRESA - RELEVAMIENTO TOPOGRAFICO. Dezembro 1986. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE-HIDRENED. (Em Espanhol). 1986 Cabeceira 27 - CAJA : 63 IDENTIFICAÇÃO: 765 INV. 0 MICROF. 0 Em SECRETARÍA DE ENERGÍA – Dirección Nacional de Promoción Centro de Documentación e Información de Energía (CeDIE) Paseo Colón 171, Piso 3 Capital Federal
o Informação Brasil (Relevante)
− DOM 00491 RELATÓRIO TRABALHOS TOPOGRÁFICOS, MAIO DE 1975: CONTRATO PARA A PESQUISA DO TRECHO LIMÍTROFE DO RIO URUGUAI E SEU AFLUENTE O PEPIRI GUAZU. Maio-75 1v Espanhol - Cartografia/Topografia. Em Eletrobras
− DOM 06866 ÁREA DA BARRAGEM LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO, REP N.170: PROJETO BÁSICO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO GARABI NO RIO URUGUAI ENTRE ARGENTINA E BRASIL. Dez-86 – Português. Cartografia/Topografia Básico. Em Eletrobras
− DOM 09621 AREA DE LA PRESA RELEVAMIENTO TOPOGRAFICO, IEP-HD-805: PROJETO BÁSICO DE APROVEITAMENTO DE GARABI NO RIO URUGUAI ENTRE ARGENTINA E BRASIL Dez-86 – Espanhol. Cartografia/Topografia Básico. Em Eletrobras
− DOM 02618 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DAS CIDADES JUNTO AO RESERVATÓRIO GARABI: DISPOSIÇÃO GERAL DAS ÁREAS DE CANTEIRO, ACAMPAMENTOS E OBRAS CONEXAS. Ano 1988 – Português. Cartografia/Topografia Não Considerado. Em Eletrobras
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 63/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
o Relatórios e Dados Geológicos, Geotécnicos e Geomor fológicos
Assim como no mapeamento de dados anteriores, se efetuou aqui a investigação de dados disponíveis referentes à área de interesse, baseados nos estudos realizados pelo Consorcio Hidroservice-Hidrened, para Eletrobrás/Eletrosul e Água y Energia Eléctrica, que, por sua vez, para as etapas preliminares, recopilaram informação de obras realizadas na região, em condições geológicas similares, podendo-se citar, por exemplo, além de Garabi e Roncador, a obra de Salto Grande, entre Argentina e Uruguai, Yacyretá, entre Argentina e Paraguai, Itaipu entre Brasil e Paraguai e Corpus, entre Argentina e Paraguai.
Foram verificados também dados geológicos, mapas e publicações temáticas específicas para a região, imagens e cartas derivadas de satélite, fotografias aéreas e estudos de construções diversas, (como viárias, por exemplo) na província de Misiones, com suas análises de solos, impactos ambientais, características fisiográficas, etc.
Foram investigadas bibliografias específicas dos diversos Congressos Geológicos Argentinos, Associação Geológica Argentina e publicações de simpósios e atas e reuniões técnicas.
Recopilaram-se por último dados geológico-geotécnicos existentes sobre as investigações dos parâmetros geomecânicos e do comportamento dos solos e rochas, sobretudo dos estudos de Garabi, que permitem caracterizar as condições geomecânicas de fundação das estruturas e a qualidade e quantidade dos materiais naturais de construção.
o Servicio Geológico Minero Argentino (SEGEMAR)
Biblioteca - Andar 9
− Mapa Geológico Província Misiones Escala 1:500.000
− Mapa Geológico Província de Corrientes Escala 1:500.000
− Argentina Satelital, imagens 2754, 2957 e 3157 Escala 1:1.000.000
− Imagens Landsat TM – Programa Nacional de Cartas Geológicas
Sensores Remotos - Andar 8
− Imagens de Sensores Remotos Landsat (País completo)
− Imagens ASTER (Japão), atualmente com a maioria da zona de estudo, mas com alguns furos entre Corrientes e Misiones. (18 imagens existentes)
o Secretaría de Energía
Centro de documentación e información de energía (CeDIE) - Andar 3
Documentação Geral e textos, estudos e relatórios.
o INFORME DE PROYECTO BASICO. VOLUMEN I - TOMO 1: TEXTO. Outubro 1986. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1986 Cabeceira 27 - CAJA: 4 - IDENTIFICAÇÃO: 19 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME DE PROYECTO BASICO. VOLUMEN I - TOMO 2: PLANOS. Outubro 1986. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em português e español) 1986 Cabeceira 27 - CAJA: 132 - IDENTIFICAÇÃO: 20 INV. 0 MICROF. 0
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 64/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
o INFORME DE PROYECTO BÁSICO. VOLUMEN I: TEXTO. Revisão Dezembro 1987. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol)1987 Cabeceira 27 - CAJA: 5 - IDENTIFICAÇÃO: 29 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME DE PROYECTO BÁSICO. VOLUMEN I: TEXTO. Otimização Maio 1988. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1988 Cabeceira 27 - CAJA: 5 - IDENTIFICAÇÃO: 33 - INV. 0 MICROF. 0
o PROYECTO BÁSICO DEL APROVECHAMIENTO HIDROELÉCTRICO GARABI EN EL RÍO URUGUAY ENTRE LA ARGENTINA Y EL BRASIL. PLANOS DEL PROYECTO BÁSICO. VOL. I. TOMO I. OBRAS CIVILES. Otimização Maio 1988. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (En espanhol) 1988 Cabeceira 27 - CAJA: 133 - IDENTIFICAÇÃO: 34 - INV. 0 MICROF. 0
o PROYECTO BÁSICO DEL APROVECHAMIENTO HIDROELÉCTRICO GARABI EN EL RÍO URUGUAY ENTRE LA ARGENTINA Y EL BRASIL. PLANOS DEL PROYECTO BASICO. VOL. I. TOMO 2: EQUIPOS ELECTROMECÁ-NICOS. Otimização Maio 1988. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1988 Cabeceira 27 - CAJA: 133 - IDENTIFICAÇÃO: 35 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME Nº 02: GEOLOGÍA PARA EL PROFESOR D.U. DEERE. VOLUMEN I: Maio 1975 AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espnhol) 1975 Cabeceira 27 - CAJA: 71 - IDENTIFICAÇÃO: 906 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME Nº 02: GEOLOGÍA PARA EL PROFESOR D.U. DEERE. VOLUMEN VI: Maio 1975 AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (EM ESPANHOL) 1975 Cabeceira 27 - CAJA: 71 - IDENTIFICAÇÃO: 907 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME NR-GA 045: SONDEOS MARGEN IZQUIERDA. VOLUMEN III. ANEXO 3. Dezembro 1981 AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1981 Cabeceira 27 - CAJA: 19 - IDENTIFICAÇÃO: 150 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME GA - 041: INFORME DE LOS TRABAJOS REALIZADOS EN EL PERÍODO OCTUBRE 1982 A SETIEMBRE 1983 - VOLUMEN VII: ANEXO 6 - INFORME FINAL DE GEOLOGÍA Y GEOTECNIA. TEXTO. Fevereiro 1984 AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1984 Cabeceira 27 - CAJA: 18 - IDENTIFICAÇÃO: 136 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME GA - 041: INFORME DE LOS TRABAJOS REALIZADOS EN EL PERÍODO OCTUBRE 1982 A SETIEMBRE 1983 - VOLUMEN VIII: ANEXO 6 - INFORME FINAL DE GEOLOGÍA Y GEOTECNIA. PLANOS. Fevereiro 1984 AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (En espanhol) 1984 Cabeceira 27 - CAJA: 18 - IDENTIFICAÇÃO: 137 - INV. MICROF. 0
o INFORME GA - 045: INFORME FINAL DE GEOLOGÍA Y GEOTECNIA. VOLUMEN I: TEXTO GENERAL. Março 1984 AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE- HIDRENED (Em espanhol) 1984 Cabeceira 27 - CAJA: 18 - IDENTIFICAÇÃO: 144 - INV. 0 MICROF. 0
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 65/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
o INFORME GA - 050: TAREA 1230 ESTUDIOS GEOLÓGICOS - GEOTÉCNICOS Y DE MATERIALES DE CONSTRUCCIÓN. Setembro 1984. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1984 Cabeceira 27 - CAJA: 20 - IDENTIFICAÇÃO: 162 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME GA - 063: TAREA 1220. ESTUDIOS SÍSMICOS DE LLENADO DEL EMBALSE. Dezembro 1984. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1984 Cabeceira 27 - CAJA: 22 - IDENTIFICAÇÃO: 191 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME GA - 067: TAREA 1390. DIRECTIVAS BÁSICAS Y CRITERIOS GENERALES DE PROYECTO. MECÁNICA DE SUELOS. REVISIÓN 1. Fevereiro 1986. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1986 Cabeceira 27 - CAJA: 23 - IDENTIFICAÇÃO: 204 - INV. 0 MICROF. 0
o IEP 0611: PROFUNDIDADES DE EROSIÓN. Dezembro 1986. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1986 Cabeceira 27 - CAJA: 48 - IDENTIFICAÇÃO: 538 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME GA – 099. VOLUMEN I: PLANILLAS DE CAMPO DE REDESCRIPCIÓN DE SONDEOS 1985/86. LISTAS GA - GB - GR. SONDEOS ROTATIVOS. Julho 1986. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1986 Cabeceira 27 - CAJA: 29 - IDENTIFICAÇÃO: 277 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME GA - 099. VOLUMEN II. PERFILES DE SONDEOS MODIFICADOS POR REDESCRIPCIÓN 1985-86. LISTA: GA, GB e GR. SONDEOS ROTATIVOS. Julho 1986. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1986 Cabeceira 27 - CAJA: 30 - IDENTIFICAÇÃO: 278 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME GA - 099. VOLUMEN III. PLANOS. SECCIONES GEOLÓGICAS EN LAS ESTRUCTURAS DE HORMIGÓN. SONDEOS MODIFICADOS POR REDESCRIPCIÓN 1985 - 86. Julho 1986. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1986 Cabeceira 27 - CAJA: 30 - IDENTIFICAÇÃO: 279 - INV. 0 MICROF. 0
o IEP 1012: MANEJO DE LA CUENCA ACTIVA Y ESTUDIOS DE EROSIÓN Y SEDIMENTACIÓN. MEMORIA DESCRIPTIVA Y CONSIDERACIONES SOBRE UN PROGRAMA DE ESTUDIOS DE SEDIMENTACIÓN. Abril 1987. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1987 Cabeceira 27 - CAJA: 49 - IDENTIFICAÇÃO: 552 - INV. 0 MICROF. 0
o IEP 1055/1: CONDICIONES GEOLÓGICAS EN LAS ALTERNATIVAS. TEXTO. PERFILES GEOLÓGICOS ALTERNATIVAS: 1 y 2. PLANO DE UBICACIÓN. ALTERNATIVAS. Julio 1987. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) Cabeceira 27 - CAJA: 50 - IDENTIFICAÇÃO: 586 - INV. 0 MICROF. 0
o INFORME GA - 063: (REV. 1). TAREA 1220. ESTUDIOS SÍSMICOS DEL LLENADO DEL EMBALSE. Dezembro 1987. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1987 Cabeceira 27 - CAJA: 23 - IDENTIFICAÇÃO: 193 - INV. 0 MICROF. 0
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 66/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
o MEDIO AMBIENTE. INFORME DE PRIMERA ETAPA. MANEJO DE CUENCA ACTIVA Y ESTUDIOS ESPECIALES DE EROSIÓN Y SEDIMENTACIÓN. Dezembro 1987. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1987 Cabeceira 27 - CAJA: 100 - IDENTIFICAÇÃO: 1203 - INV. 0 MICROF. 0
o IEP 1287: ESTUDIOS AMBIENTALES Y DE PROPÓSITO MÚLTIPLE DEL APROVECHAMIENTO. 2 e 3: ESTUDIOS GEOLÓGICOS, GEOMORFOLÓGICOS Y DE YACIMIENTOS. VOLUMEN 1. Junho 1990. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1990 Cabeceira 27 - CAJA: 61 - IDENTIFICAÇÃO: 727 - INV. 0 MICROF. 0
o IEP 1287: ESTUDIOS AMBIENTALES Y DE PROPÓSITO MÚLTIPLE DEL APROVECHAMIENTO. 2 Y 3: ESTUDIOS GEOLÓGICOS, GEOMORFOLÓGICOS Y DE YACIMIENTOS. VOLUMEN 2. Junho 1990. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1990 Cabeceira27 - CAJA: 61 - IDENTIFICAÇÃO: 728 - INV. 0 MICROF. 0
o IEP 1287: ESTUDIOS AMBIENTALES Y DE PROPÓSITO MÚLTIPLE DEL APROVECHAMIENTO. 2 Y 3: ESTUDIOS GEOLOGICÓS, GEOMORFOLÓGICOS Y DE YACIMIENTOS. VOLUMEN 3. Junho 1990. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1990 Cabeceira 27 - CAJA: 61 - IDENTIFICAÇÃO: 729 - INV. 0 MICROF. 0
o IEP 1287: ESTUDIOS AMBIENTALES Y DE PROPÓSITO MÚLTIPLE DEL APROVECHAMIENTO. 2 Y 3: ESTUDIOS GEOLÓGICOS, GEOMORFOLÓGICOS Y DE YACIMIENTOS. VOLUMEN 4. Junho 1990. AUTOR: CONSORCIO HIDROSERVICE - HIDRENED (Em espanhol) 1990 Cabeceira 27 - CAJA: 61 - IDENTIFICAÇÃO: 730 - INV. 0 MICROF. 0
o IEP 1285 (Revisión 1) ESTUDIOS AMBIENTALES Y DE PROPÓSITO MÚLTIPLE DEL APROVECHAMIENTO. USO DEL SUELO. ANEXO III: PLANOS – APTITUD AGRÍCOLA – Março 1990. A disposição
o INFORME PROYECTO GARABI Nº 90. ANEXO II: GEOLOGÍA. A disposição.
• Biblioteca
Paseo Colón 171, Piso 1
Fichas Bibliográficas de Fontes Várias
o Título (M): Definición de las condiciones de equilibrio de suelos lateríticos denominados suelos rojos de la provincia de Misiones, 22 p.Autor Personal (M): Córdoba, Raúl R.; Siviero, Néstor R. Autor Institucional (M): Asociación Argentina de Carreteras, 2001.
o Título (M): Proyecto de relevamiento geomorfológico de las zonas costeras de la provincia de Misiones; Informe final, 22 p. Autor Personal (M): Mazzini, Víctor; Druetta, Guillermo Alejandro; Lago, Alberto; Avila Camps, María G. Autor Institucional (M): Misiones. Dirección General de Geología Minera. Julho 2007.
• Anexo para Antecedentes Técnicos Província de Corri entes
Cochabamba 54, 4º andar Capital Federal
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 67/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
o PROYECTO GARABI – INFORME GEOTÉCNICO, LABORATORIO CENTRAL ÁREA DE ESTUDIOS Y ENSAYOS CIVILES. CÓRDOBA. AGUA Y ENERGÍA ELÉCTRICA. Características Geomecánicas e informe petrográfico. 1982.
• Instituto Nacional de Prevención Sísmica (INPRES) S an Juan
o Publicação Técnica 5: Zonificación Sísmica de la República Argentina.
o Publicação Técnica 6: Determinación de los Coeficientes Sísmicos Zonales para la República Argentina.
o Aceleraciones máximas para la República Argentina con el 90% de probabilidad de no excedencia en 50 años.
o Reglamento INPRES-CIRSOC 103. Normas argentinas para construcciones sismo - resistentes.
• Outros
Represa RONCADOR
o FOTOINDICE: E 1: 100.000
o FOTOGRAFIAS AÉREAS: E 1: 25.000
Mapeamento Ano 1975 - Consorcio Adelpa – Aerofoto, para o Consorcio Hidroservice – Hidrened por Convenio ELETROBRÁS – ÁGUA e ENERGIA
• Província de MISIONES
o Mancini F., Sanesi G. y Laserre S.R., 1964. Informe edafológico de Misiones. Informe Geológico
o Aranda D., 1974. Monografía de suelos de la provincia de Misiones. INTA Cerro Azul. Publicación misceláneas 2, 29 págs.
o Ríos C.G., 1981. Una introducción a la clasificación y aptitud de los suelos de la provincia de Misiones por municipios. Dirección General de Planificación. Secretaría de Planeamiento. Gobernación de la provincia de Misiones. 17 págs.
o Ligier, H.D., Polo H.L. y Matteio, H.R. 1989. Erosión hídrica potencial de la provincia de Misiones. Aplicación de la ecuación Universal de pérdida de suelo. Proyecto Arg 8.5-019. PNUD – INTA Misiones-Corrientes.
o C.A.R.T.A. 1963. Mapa geológico de la provincia de Misiones E 1:50.000 Compañía Argentina de Relevamientos Topográficos y Aerofotogramétricos. Inédito
o Herbst, Rafael. 2000. La Formación Ituzaingó (Plioceno). Estratigrafía y distribución.
o Em Aceñolaza F.G. y Herbs R. (Eds.) El Neógeno Argentino. INSUGEO Serie Correlación Geológica, 14: 181-190 Tucumán 2000. ISSN 1514-4186
o Fernández Garrasino César A. y Vrba, Ana V. La Formación Paraná: aspectos estratigráficos y estructurales de la región chacoparanaense. Em Aceñolaza F.G. y Herbs R. (Eds.) El Neógeno Argentino. INSUGEO Serie Correlación Geológica, 14: 139-145 Tucumán 2000. ISSN 1514-4186
• Instituto Nacional de Tecnologia Agraria (INTA)
o Atlas de suelos de la República Argentina. Castelar, Buenos Aires. INTA, 1990.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 68/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• Teses doutorais e outras publicações sobre aproveit amentos hidroelétricos na área.
o Keimer, Roberto. Reconocimiento geológico de la zona comprendida entre el Salto Grande y Paso Hervidero, Departamento Concordia - Provincia de Entre Ríos. 1945. Universidad Nacional de Córdoba. Facultad de Ciencias Exactas, Físicas y Naturales.
o C-070.Dirección Nacional de Geología y Minería – Estudio preliminar sobre la geología de la margen del río Uruguay – Informe Inédito N° 337, Bs. As., 1949
o Alba, Enrique de, y Serra Nicolás. Aprovechamiento del Río Uruguay en la zona de Salto Grande: informe sobre las condiciones y características geológicas. Buenos Aires : Dirección Nacional de Geología y Minería, 1959 . — 35 p.; 30 cm. + 18 láms. Solicitar por: Col.Miatello 918.99 48946
o C-039.De Alba, E. – Vera Morinigo, G. – “Aprovechamiento del Río Paraná en las zonas de las Islas Apipé y Yacyretá – Características Geológicas” – Comisión Mixta Argentino-Paraguaya del Apipé – 1964.
o Comisión Técnica Mixta Paraguayo-Argentina de Yacyreta-Apipé – Estudio de factibilidad técnico-económico-financiero de aprovechamiento del río Paraná, a la altura de las islas de Yacyretá y Apipé; Informe Final – Buenos Aires, Harza, 1973. 5 v.
o Comisión Técnica Mixta Paraguayo-Argentina de Yacyreta-Apipé: Informe Final. Buenos Aires 1974 (75 p) BASE HIDRI, MFN Original 000306
o Comisión Técnica Mixta Argentino-Paraguaya del Río Paraná. Estudio del aprovechamiento del río Paraná en el tramo comprendido entre la desembocadura del río Iguazú y la sección Encarnación-Posadas con particular atención a la zona de Corpus. Apéndice B-Geología y Sismología. BASE HIDRI, MFN Original 001342
o Entidad Binacional Yacyretá – Descripción del emprendimiento Yacyretá – Buenos Aires – EBY, abril 1989 (56 p) Ubicación AR-AHA 627.8 Argentina E66 BASE BIBLIO, MFN Original 005122
• Geologia e Geotécnia Relevante (Brasil)
o DOM 28453-8 - RELATÓRIO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO FINAL: PROJETO BÁSICO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO GARABI. Maio-84 - 6v - Português - Geologia/Geotecnia Básico. Em Eletrobras
o DOM 05439 - DIRETRIZES BÁSICAS E CRITÉRIOS GERAIS DE PROJETO GEOTÉCNICO, BARRAGEM DE TERRA E ENSECADEIRAS, TAREFA 1390: Relatório N.GA-67, Revisão 1: PROJETO BÁSICO DO APROVEITAMENTO DE GARABI. Fev-86 - Português - Geologia/Geotecnia Básico. Em Eletrobras
o DOM 26575 - DIRECTIVAS BÁSICAS Y CRITERIOS GENERALES PROYECTO MECÁNICA SUELOS, TAREA 1390: PROYECTO BÁSICO DEL APROVECHAMIENTO GARABI. Año 1986 - Espanhol - Geologia/Geotecnia Básico. Em Eletrobras
o DOM 19655-6 - COMPARTIMENTAÇÃO GEOMECÁNICA DO MACIÇO DE FUNDAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO, REP-HS-215: PROJETO BÁSICO DO APROVEITAMENTO HIDRELÉTRICO GARABI - Dic-87 2v Português - Geologia/Geo-tecnia Básico. Em Eletrobras
o DOM 29185 - ESTUDOS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS, GEOLOGIA APLICADA, RELATÓRIO TEMÁTICO, PROGRAMA 2 E 3 : ESTUDOS AMBIENTAIS E DE APROVEITAMENTO INTEGRADO DO EMPREENDIMENTO, PROJETO BÁSICO DO APROVEITAMENTO HIDROELÉTRICO GARABI. Mar-90 3v - Português - Estudo Ambiental Básico. Em Eletrobras.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 69/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• Relatórios e Dados Geológicos e de Potencial Minera l
Efetuou-se a investigação de dados disponíveis referentes à área de interesse, baseados nas pesquisas indicadas acima e em dados específicos geológicos e de recursos minerais, cartografia e mapas temáticos para a região, imagens e cartas derivadas de satélite, fotografias aéreas, publicações de mineralogia da província de Misiones e relatórios diversos.
Foram identificadas bibliografias dos diversos Congressos Geológicos Argentinos, Associação Geológica Argentina, relatórios, etc.
• Servicio Geológico Minero Argentino (SEGEMAR) - Bib lioteca - Piso 9
o Plano Geológico y de Recursos Minerales de América del Sur (SH 21) - Monte Caseros – Uruguaiana – Aguapey. Esc. 1:1.000.000
o Imágns: 224-78, 223-78, 225-79, 224-79, 223-79, 225-80, 224-80, e 225-81
o Publicación Geología y Recursos Geológicos de la Mesopotamia Argentina, de Florencio Aceñolaza, año 2007.
• Biblioteca Secretaría de Energía
Paseo Colón 171, Piso 1
Fichas Bibliográficas de Fontes Várias
o Antecedentes de informe geológico de la provincia de Misiones. 71 p. Autor: Olmo, J.Rubén. C.A.R.T.A. Posadas C.A.R.T.A. 1964
o Proyectos viales provincia de Misiones - Ruta provincial nº 2 - Paraíso-Saltos del Yucumã/Moconá. Estudio de Impacto Ambiental - Anexo 1 y Anexo 2., 2 v. Autor Institucional (M): Misiones. Dirección de Vialidad. Datos de Edición - Inf. Descriptiva: Misiones. Feb. 2005.
o Geología do Brasil, Petri, Setembrino y Fúlfaro, Vicente J., Edusup - Universidad de São Paulo, Brasil. 1983.
2.1.4 Dados Ambientais
Como parte das atividades de desenvolvimento da Avaliação Ambiental Integrada, foi necessário efetuar uma extensa busca de informação secundária em todas as disciplinas associadas à temática ambiental.
Esta busca incluiu órgãos públicos responsáveis pela elaboração de relatórios estatísticos do Brasil e Argentina, tais como: IBGE, INDEC, Fundação de Economia e Estatísticas – FEE do Rio Grande do Sul, bem como informações disponíveis nos sites das secretarias estaduais do Rio Grande do Sul e das secretarias provinciais de Corrientes e Misiones, no item a seguir é apresentado uma relação dos órgãos e instituições investigadas. Foram feitas também consultas à documentação de projetos desenvolvidos na área de estudo, dentre os quais se podem destacar: o Projeto Garabi, realizado no ano de 1986 pelo Consorcio Hidroservice – Hidrened, a “Avaliação Ambiental Integrada (AAI) dos Aproveitamentos Hidroelétricos da Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai” sob a coordenação da Empresa de Pesquisa Energética - EPE do Brasil e o “Caderno da Região Hidrográfica do Uruguai” da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, como também de outros empreendimentos e/ou projetos hidroenergéticos argentinos na região (Salto Grande, Yacyretá, Corpus Christi) e estudos de
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 70/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
empreendimentos de vulto implantados na região tais como os “Estúdios Ambientales de la Ruta Costera del río Uruguay Nº 2 de la Provincia de Misiones”.
Os agrupamentos temáticos deste capítulo obedecem ao indicado nos componentes-síntese do Manual de Inventário Hidroelétrico de Bacias Hidrográficas – Edição 2007 – do Ministério de Minas e Energia – Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Brasil, compatibilizado e/ou complementado com as diretrizes prescritas no “Manual de Gestión Ambiental para Obras Hidráulicas con Aprovechamiento Energético del Ministerio de Obras y Servicios Públicos de la Nación, Resolución Nº 718/87 de la Secretaría de Energía, de Argentina.”
Esse conjunto de informações e dados serviu de base para a identificação de dados que deveriam ser coletados diretamente na área de estudo e subsidiaram a elaboração da caracterização e avaliação ambiental.
Entre as fontes de informação consultadas se destacam:
Fontes oficiais do Estado – Argentina:
���� Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria – INTA de la Argentina.
���� Instituto Nacional de Estadística y Censos – INDEC de la Argentina.
���� Ministerio de Desarrollo Social de la Nación – Argentina
���� Instituto Geográfico Nacional de la República Argentina.
���� Biblioteca de la Administración de Parques Nacionales - Argentina
���� Secretaría de Medio Ambiente y Desarrollo Sustentable de la Nación. Argentina.
���� IARH. Instituto Argentino Recursos Hídricos.
���� INA. Instituto Nacional del Agua.
Fontes oficiais provinciais – Misiones:
���� Instituto Provincial de Estadísticas y Censos de la Pcia. de Misiones (IPEC) – Argentina.
���� Secretaría de Relaciones con la Comunidad – Ministerio de Gobierno – Pcia. De Misiones - Argentina
���� Dirección Provincial de Vialidad – Misiones - Argentina
���� Ministerio de Ecología y Recursos Naturales Renovables y Turismo, Posadas, Misiones (MERNyT).
���� Dirección de Industria del Ministerio de Asuntos Agrarios de la Pcia. de Misiones.
���� Ministerio del Agro y de la Producción de la Provincia de Misiones.
���� Instituto de Misiones de Agua y Saneamiento.
���� Secretaría de Obras Públicas del Ministerio de Hacienda - Misiones
���� Ministerio de Salud Pública, Federación de Clínicas y Sanatorios de la Provincia de Misiones.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 71/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Fontes oficiais provinciais – Corrientes:
���� Dirección Estadística y Censos de la Provincia de Corrientes. (DPEyC) - Argentina
���� Ministerio de Salud Pública – Pcia. de Corrientes
���� Instituto Correntino del Agua y del Ambiente (ICAA)
Fontes oficiais do Estado – Brasil:
���� Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE do Brasil.
���� Data SUS. Estatísticas de Saúde, Brasil.
���� Instituto de Patrimônio Histórico e Arqueológico Nacional (IPHAN) – Brasil.
���� Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) – Brasil.
���� Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasil.
���� IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Fontes estaduais – Rio Grande do Sul:
���� Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE-RS). Brasil.
���� Ministério de Saúde – Rio Grande do Sul
���� FEPAM. Fundação Estadual de Proteção Ambiental.
Fontes várias:
���� Instituto Regional de Investigaciones Científico-Culturales. Concordia. Entre Ríos – Argentina.
���� Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM) – Brasil
���� Centro Nacional de Parasitología y Enfermedades Tropicales (CENPETROP) - Facultad de Medicina - UNNE. Corrientes, Argentina.
���� Biblioteca de la Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales. Universidad Nacional de Misiones, FCEQyN, UNaM, Posadas, Misiones.
���� Fundación de la Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales (FCEQyN), Posadas, Misiones.
���� ICADES. Instituto de Ciencia Ambiental y Desarrollo Sostenible. FCEQyN. UNaM.
���� Biblioteca del Programa de Efluentes Industriales y Urbanos, FCEQyN. UNaM.
���� Biblioteca del Proyecto Estudio de las Comunidades Planctónicas y Bentónicas. CIDET-ICADES, FCEQyN. UNaM.
���� Museo Virtual de Biodiversidad de la Provincia de Misiones. FCEQyN, UNaM.
���� Universidad Nacional del Nordeste (UNNE), Corrientes.
���� INICNE. Instituto de Ictiología del Nordeste – Corrientes.
���� Museo Nacional de La Plata, La Plata, Pcia. de Buenos Aires.
���� CARU. Comisión Administradora del río Uruguay.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 72/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
���� DI.NA.MA. Dirección Nacional de Medio Ambiente. República del Uruguay.
���� BVS. Biblioteca Virtual em Saúde.
���� CEPIS. Centro Panamericano de Ingeniería Sanitaria y Ciencias del Ambiente.
���� EPE. Empresa de Pesquisa Energética.
���� Instituto Nacional de la Yerba Mate.
���� Diversos sites da internet e publicações digitais disponíveis, tanto da Argentina como do Brasil.
No Apêndice D é apresentada a bibliografia consultada por tema para a realização dos estudos.
2.2 Reconhecimento de Campo
Conforme previsto no Manual de Inventário, foi organizada a viagem de reconhecimento de campo que foi realizada entre os dias 13 e 21 de abril de 2009, da qual participou um grupo de profissionais das áreas de Engenharia e Meio Ambiente do Consorcio CNEC-ESIN-PROA. Também foi incluída a participação de EBISA e ELETROBRAS, com profissionais nas áreas mencionadas.
O reconhecimento das áreas escolhidas foi realizado de avião, barco e veículo terrestre. Os participantes se dividiram em dois grupos: o primeiro com foco nos assuntos de engenharia e o segundo com o que se relaciona aos aspectos socioambientais.
Cumpriu-se a programação prevista, percorrendo todo o tramo do rio, desde o Salto Yucumã/Moconá até Monte Caseros, por meio aéreo, terrestre e fluvial. O percurso se desenvolveu com tempo bom e ensolarado, o que permitiu a realização dos vôos programados e facilitou os acessos aos locais pré-selecionados. A atividade diária foi bastante intensa, iniciando-se às 7/8 hs da manhã e concluindo às 20/21 hs, e em alguns dias às 24 hs.
Cabe destacar que devido às baixas vazões do rio (da ordem dos 600 m3/s no trecho), a navegação foi feita com dificuldade em alguns locais, devido à presença de afloramentos rochosos, o que implicou na necessidade de acessar por via terrestre alguns dos locais de barramento.
O trecho de rio percorrido foi da ordem de 725 km, desde a foz do rio Quarai até os Saltos del Yucumã/Moconá, e para essa primeira inspeção de campo foram percorridos 2.900 km por via terrestre, num veículo Peugeot Boxer, para 11 pessoas e numa pick-up da EBISA. Os vôos foram realizadoscom dois aviões de 4 lugares e foram utilizados três barcos motorizados de pequeno porte para facilitar a navegação devido à pouca profundidade do mesmo..
Entre Garruchos e Yucumã/Moconá o percurso terrestre foi realizado do lado argentino, em função da maior disponibilidade de estradas de acesso próximas ao rio. Entre Garruchos e Monte Caseros o percurso terrestre se realizou na ida por estradas do lado argentino e na volta por estradas do lado brasileiro.
Foram cumpridos os objetivos da viagem, quais sejam:
• O reconhecimento da região de estudo do lado argentino e brasileiro;
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 73/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• A verificação no local dos 8 barramentos pré-selecionados para o estudo de alternativas: Santa Rosa, Porto Mauá, Panambi, Roncador, Puerto Rosario, San Javier, Garabi, San Pedro;
• A identificação de acesso aos locais de barramento e pontos para localização das estações hidrométricas a ser instaladas;
• A verificação e localização das réguas hidrométricas existentes, e
• Contatos com organismos e instituições locais.
2.2.1 Descrição da Viagem
Em cumprimento à etapa de planejamento dos trabalhos, foi realizada, entre os dias 13 e 21 de abril de 2009, a visita de reconhecimento da região e dos locais selecionados para estudo de aproveitamento hidroelétrico.
2.2.1.1 Voo de reconhecimento
O sobrevôo da região que margeia o rio Uruguai foi realizado nos dias 14 e 15 de abril de 2009, com início e término na cidade de Apostoles. Para os vôos foram utilizados dois aviões, de forma a voar apenas pela manhã e com dois grupos de profissionais (Engenharia e Meio Ambiente) simultaneamente. Os aviões partiram do Aeroclube de Apostoles (Província de Missiones) que conta com pista de pouso asfaltada e infra-estrutura.
No primeiro dia, a equipe de meio ambiente percorreu a região a jusante do eixo Garabi na direção ao aproveitamento San Pedro, indo paralelo ao rio Uruguai a partir das cidades homônimas de Garruchos. No segundo dia, o vôo abrangeu a região a montante do eixo Garabi até a foz do rio Pepiri-Guaçu circulando o Salto Yucumã/Moconá e o eixo Garabi. A equipe de engenharia realizou os mesmos trajetos, em dias alternados.
A seguir, são apresentados os trajetos percorridos em cada um dos voos realizados.
Figura 2.2.1.1–1. Trajeto do voo 1A – equipe de eng enharia
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 74/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.1.1–2. Trajeto do voo 1B – equipe de eng enharia
Figura 2.2.1.1-3. Trajeto dos vôos – equipe de meio ambiente
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 75/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
2.2.1.2 Reconhecimento Terrestre
O percurso terrestre foi planejado de forma a facilitar o acesso mais próximo aos eixos em estudo. Adicionalmente foram utilizados também barcos com motorização de popa para permitir que fossem visitados os locais onde não era possível acessar por terra.
Em boa parte do rio Uruguai as condições de navegação exigiam um tempo considerável nos deslocamentos até as áreas propostas para estudo, devido ao nível baixo das águas. Dessa forma, uma vez que as observações aéreas não indicaram variações significativas nas características ambientais nas áreas selecionadas para estudo, houve consenso entre o grupo de técnicos de meio ambiente da EBISA, ELETROBRAS e do Consórcio CNEC-ESIN-PROA em optar por priorizar as visitas aos núcleos populacionais localizados nas margens do rio Uruguai, enquanto os técnicos de engenharia se concentravam nos locais de barramentos.
Adicionalmente, foi visitado o galpão, em Garruchos, onde se encontram armazenados os testemunhos de sondagens realizadas no sítio Garabi. Em geral se observa que se procurou resgatar a maior quantidade de amostras, que estão colocadas em caixas novas. Estas caixas se encontram empilhadas de acordo com a nomenclatura das perfurações e do número da caixa. O conteúdo (testemunhos de basalto), em geral, encontra-se em bom estado de conservação.
Em algumas caixas se observa a falta de tacos separadores de trechos, possivelmente porque desapareceram nos traslados, ou porque apodreceram com o tempo.
• Contatos com organismos oficiais e observações de e scalas existentes
Um dos objetivos da viagem de reconhecimento foi iniciar contatos com organismos oficiais que atuam na região dos estudos, para realizar futuras gestões de autorizações de acesso. No caso do rio Uruguai, em muitos pontos, esses organismos também são responsáveis pela operação dos postos fluviométricos existentes. A seguir são apresentados alguns dos contatos realizados, e quando disponível a leitura dessas escalas no momento da visita.
• Gendarmería Nacional Argentina de El Soberbio – Salto Yucumã/Moconá
A cerca de 7 km a jusante do Salto Yucumã/Moconá, existe uma escala hidrométrica operada pela Gendarmería Nacional Argentina de El Soberbio, junto à foz do rio Peperi Mini.
• Porto de El Soberbio
No porto de El Soberbio, há uma escala na rampa de acesso à balsa, além de um pluviómetro con sistema de teletransmissão. No dia da visita (19/04/2009) a leitura dessa escala era de 0,60 m.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 76/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.1.2-1. Escala no porto de El Soberbio
• Gendarmería Nacional Argentina (GNA) Porto Alba Posse
Na Gendarmeria de Alba Posse também há uma escala no acesso à balsa. Nesse local, foi efetuado contato com o Sr Alberto Insfran (Tel: 03755 15597154).
Figura 2.2.1.2-2. Escala no porto de Alba Posse
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 77/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• Prefeitura de Porto Mauá (Brasil)
Na Prefeitura de Porto Mauá (Brasil), foi efetuado contato com o pessoal de obras públicas, que também opera uma escala. No dia da visita (16/04/2009), a leitura dessa escala indicava 0,40 m, e segundo informações dos funcionários, a máxima leitura registrada foi de 23,00 m, em julho de 1983.
Figura 2.2.1.2-3. Prefeitura de Porto Mauá - Brasil
• Gendarmería Nacional Argentina (GNA) – Porto Panambi
Na Gendarmeria de Porto Panambi, foi realizado contato com Jefe Sr Diaz e com o Suboficial Riquelme. Na escala existente, a leitura em 17/4/2009 era de 0,80 m e os dados de leituras são passados a GN de Oberá.
• Gendarmería Nacional Argentina (GNA) – Grupo Mbororé
As instalações do Grupo Mbororé serviram de acesso aos sítios próximos às cidades de San Javier e Porto Xavier. Os contatos nesse local são realizados pela Seção San Javier (Tel: 03754 483109) e com o Jefe Sub-Alférez Diaz.
• Prefectura Naval Argentina (PNA) de San Javier
A Prefectura Naval Argentina (PNA) de San Javier fica na Rua San Martín Nº 95 (3357) San Javier – Misiones – (Tel: 03754 482230 / 482970). O Jeje é o Prefecto Principal Jorge Guillermo Romero e Subprefecto Marcelo Hidalgo. Nesse edificio existe uma escala cuja leitura indicava 0,70 m em 20/4/2009.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 78/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.1.2-4. Prefectura Naval Argentina – San Javier
• Prefectura Naval Argentina (PNA) de Puerto Garruchos
A Prefectura Naval Argentina (PNA) de Garruchos serviu de local para descida dos botes para acesso a Garabi. Nesse local há uma escala, que no dia da visita (16/04/2009), indicava o nível em 0,60 m, e cujas leituras são passadas de hora em hora para Salto Grande e para a PNA. Segundo informações, a máxima leitura registrada foi de 24,00 m em julho de 1983.
• Prefectura Naval Argentina (PNA) de Monte Caseros
A Prefectura Naval Argentina (PNA) de Monte Caseros auxiliou nos contatos de acesso ao sítio San Pedro que fica dentro de área do Exército Argentino. Os contatos foram realizados com:
o Sr José Farías (Of Inteligencia)
o Ayudante Antoni Barros (PNA)
Na escala existente no edifício da PNA, a leitura em 18/4/2009 indicava 1,00 m, e segundo as informações no local, a máxima leitura registrada foi de 10,19 m, em julho 1983.
Figura 2.2.1.2-5. Prefectura Naval Argentina – Mont e Caseros
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 79/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.1.2-6. Prefectura Naval Argentina – Mont e Caseros – limnígrafo de CTM S. Grande
2.2.2 Síntese dos Resultados da Visita
2.2.2.1 Contexto Regional
A fronteira territorial entre Brasil e Argentina é determinante na forma de ocupação da área que margeia o rio Uruguai, dado que a agricultura tradicionalmente forte e bem estruturada do Rio Grande do Sul se espraia muito além da área próxima ao rio. Essa atividade econômica está interligada ao resto do país por fluxos comerciais consolidados com os maiores centros consumidores do Brasil, como é o caso da produção de arroz, bem como do segmento agroexportador associado ao cultivo da soja.
Figura 2.2.2.1-1. Área agrícola a aproximadamente 4 0 km ao norte de São Borja – RS / Brasil.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 80/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
No lado argentino a ocupação em Misiones e Corrientes se concentra numa área próxima ao rio Uruguai, sendo que os principais cultivos são erva-mate, tabaco e chá-preto. A produção agrícola ocupa menos espaço e se concentra principalmente em áreas de relevo menos acidentado.
Figura 2.2.2.1-2. Ocupação das áreas rurais próximo a Itacauaré – Misiones / Argentina.
Quando comparadas a outras regiões agrícolas argentinas, um maior fracionamento da terra e regimes pluviais mais adequados tem orientado a produção a culturas intensivas de alto valor, tais como o chá, erva mate e tabaco.
Figura 2.2.2.1-3. Área de cultivo no território arg entino, reflorestamento, chá e erva-mate
Na margem esquerda do rio Uruguai a vegetação está bastante fragmentada e os remanescentes mais significativos se concentram numa franja de mata ciliar na borda dos cursos
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 81/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
de água ou nas encostas com declividade acentuada. Isso se repete em todos os locais de eixos em estudo visitados, onde não foram constatadas áreas preservadas de tamanho significativo.
Figura 2.2.2.1-4. Remanescentes de mata nas margens do rio Uruguai
Na margem direita há mais vegetação aparente do que no lado brasileiro, sendo que a maior parte parece ser de mata secundária. Contudo, nas áreas íngremes de serra ainda podem ser encontrados remanescentes nativos importantes. As diversas áreas de reflorestamento reforçam a presença de vegetação, em particular na Província de Corrientes.
Mais ao sul da mesma região também se nota a presença de pecuária bovina. De fato há mais pastagens do que agricultura. No sobrevôo foi possível observar áreas com queimadas induzidas, e diversas manchas acinzentadas, podendo-se concluir que é uma prática comum de manejo agrícola.
Deve-se observar, que a província de Misiones tem um forte apelo ambiental, visto que a floresta ombrófila existe apenas nessa região. Nota-se que o tipo de agricultura existente nessa parte do território argentino por ser menos expansivo, resulta numa paisagem onde os fragmentos de mata são mais freqüentes. Contudo, poucas áreas parecem não ter sido alteradas, pois boa parte da vegetação parece ser secundária.
De qualquer modo, é evidente a preocupação em preservar o que ainda resta de vegetação nativa, em especial na Província de Misiones, onde foi formulado um plano para implantação do “Corredor Verde” no intuito de agregar as diversas unidades de conservação, particularmente das situadas ao longo do espigão que forma o divisor de água entre a bacia do rio Paraná e a do rio Uruguai.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 82/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.2.1-5. Fragmentos de vegetação em relevo s mais acidentados a aproximadamente 10 km ao Norte de El Soberbio – Misiones / Argentin a.
2.2.2.2 Núcleos Populacionais
O porte populacional dos núcleos urbanos visitados varia de 450 a 6.500 habitantes no tramo de montante, e de até 120.000 habitantes no tramo de jusante. No trecho da foz do rio Quaraí, até o eixo de Garabi, as sedes municipais tem um porte maior do que as localidades do trecho a montante. Nessa região se destacam os municípios de Uruguaiana, Itaqui e São Borja, no lado brasileiro e Paso de los Libres em território argentino. A montante do eixo Garabi, as populações dos municípios são menores, tendo os dois núcleos denominados Garruchos mais próximos ao eixo Garabi estruturas urbanas menos consolidadas. Perto de 10 km ao norte dessa localidade se encontra a cidade de Azara, que deverá merecer atenção porque, embora a área inundação não chegue a atingir a mancha urbana, os braços a serem formados poderão restringir seu crescimento, tendo em conta que esses núcleos populacionais já têm suas próprias limitações no seu potencial de desenvolvimento.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 83/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.2.2-1. Cidade de Azara
As cidades de San Javier e Porto Xavier tem um porte relevante e são rota para escoamento da produção de cebola Argentina a ser consumida no Brasil. A recepção da cebola importada é uma atividade significativa em Porto Xavier, pois na cidade há vários galpões de armazenamento e algumas casas de alto padrão construtivo.
Figura 2.2.2.2-2. Pátio de recepção de caminhões tr ansportando cebolas da Alfândega brasileira em Porto Xavier
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 84/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.2.2-3. Vista aérea de Porto Xavier e tra vessia
Figura 2.2.2.2-4. Vista aérea de San Javier
Porto Mauá e Alba Pose também é passagem de uma rota turística peculiar, visto que o asfaltamento da Ruta 2 na Argentina encurtou o acesso rodoviário para Foz do Iguaçu e Ciudad del Este para quem mora nos municípios do noroeste do Rio Grande do Sul, constituindo um novo acesso para a população desses importantes centros urbanos com destino a aquelas cidades turísticas.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 85/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.2.2-5. Rua de acesso ao porto em Porto M auá
Panambi e Porto Vera Cruz são núcleos populacionais menores, sendo que Porto Vera Cruz possui maior adensamento de domicílios e infra-estrutura urbana mais consolidada que Panambi.
Figura 2.2.2.2-6. Rua principal de Porto Vera Cruz
2.2.3 Contexto Geológico
Em termos de integração regional o fluxo viário é o único aspecto que se destaca na faixa de fronteira. Na visita de reconhecimento foi possível notar que, embora os corredores logísticos mais importantes do MERCOSUL da região passam pelas pontes que ligam Uruguaiana a
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 86/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Paso de los Libres e São Borja a Santo Tomé, outras localidades situadas às margens do rio Uruguai, como San Javier e Porto Xavier, ou Alba Posse e Porto Mauá possuem forte integração local.
A fim de estabelecer um contato direto com a realidade da bacia e identificar os possíveis locais de barramentos, as condições geológico-geotécnicas preliminares dos eixos, os aspectos geomorfológicos e hidrográficos, pedológicos e de recursos minerais na área dos possíveis barramentos e reservatórios, foi realizada uma visita ao campo na área de estudo, que ademais contribuiu ao planejamento das etapas posteriores.
O reconhecimento de campo teve nesta fase um caráter preliminar, para confirmar as informações relevantes e a coleta de dados de fácil e rápida obtenção.
Para realizar medidas de posicionamento se utilizaram GPS portáteis e trenas métricas quando necessário. Utilizou-se a informação disponível, desenhos e interpretação fotográfica e de satélite.
Foram observados os locais pré-selecionados e outros com possibilidades, que foram acrescentados para as etapas seguintes do estudo. A observação e determinação dos locais de possíveis barramentos se realizaram na maioria das vezes em barcos, dada a facilidade de acesso por água. Parte das condições geológicas, estruturais e litológicas pode-se observar nos cortes de rodovias, em alguns taludes e em afloramentos no leito do rio.
As condições geológicas estruturais determinaram variações de profundidade do leito, características que foram determinadas pelo eco-sonda instalado em um dos barcos. Em geral se detectaram profundidades de poucos metros, até observar rocha acima da superfície da água, salvo quando o lineamento geral de orientação NE / SO afetou localmente a erodibilidade da rocha, produzindo fossas de até 28 m de profundidade em Puerto Rosario, (coordenadas 27° 47’ 48,3” S e 55° 00’ 24,62” O). Em ambas as ombreiras, coincidente com este setor, a rocha está constituída por basalto amigdaloidal fortemente alterado.
A montante de San Javier, próximo a Porto Lucena, nas coordenadas aproximadas 27° 51’ 25” S e 55° 02’ 08” O se registraram também profundidad es de até 37 m. A litologia das rochas também é similar às de Puerto Rosario.
Salvo nos sítios de Puerto Rosario e San Javier mencionados acima, as condições geológicas são boas. Observa-se a presença de basalto de distintas variedades, superficialmente alterados, até constituir solos de alteração e solos lateríticos. Estes solos geralmente são de pequenas espessuras, e em geral cobertos por solo vegetal e matéria orgânica em decomposição.
Nas proximidades do sítio San Pedro a cobertura é constituída por uma camada de areia, possivelmente de origem eólica e lentes de cascalho.
Nos barramentos a montante de Garabi a cobertura é cada vez mais fina, até encontrarem-se grandes extensões de rocha aflorante. As jazidas de cascalho observadas são geralmente produto da decomposição dos basaltos. A jazida do sítio, de coordenadas 28° 06’ 57” S e 55° 38’ 00,1” O, está constituída por uma cobertura vegetal de 20 cm, seguidas de camadas intercaladas de cascalho e argila, até os 3 m de profundidade. Foi possível observar este perfil graças à presença de um antigo poço aberto quando dos estudos anteriores. O cascalho é de
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 87/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
tamanho médio a grande, com fragmentos e clastos de basalto, quartzo e arenitos em uma matriz arenosa.
2.2.3.1 Locais Visitados e Selecionados para os Est udos Preliminares
A seguir, são apresentados os locais visitados e selecionados para os estudos preliminares, com imagens dos mesmos e algumas informações, principalmente para o acesso a esses locais.
• Barramento Santa Rosa
Para acessar o sítio Santa Rosa, nas corredeiras de mesmo nome, parte-se do Campo Don Antonio (próximo à ponte da Ruta 2 sobre o Arroyo Saltinho - Sr Arnoldo Stutkert), onde se pode descer os barcos no Arroyo Saltinho e navegar até as corredeiras.
Para instalação de nova escala hidrométrica, há moradias no lado brasileiro na área do barramento. A seguir, são apresentadas algumas imagens do sítio.
Figura 2.2.3.1-1. Imagem de satélite do sítio Santa Rosa
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 88/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figuras 2.2.3.1-2 e 2.2.3.1-3. Imagens aéreas do sí tio Santa Rosa
Figura 2.2.3.1-4. Ombreira direita – Santa Rosa Figura 2.2.3.1-5. Ombreira Esquerda – Santa Rosa
• Barramento Porto Mauá
O acceso por barco é feito a partir do porto de Alba Posse, navegando para montante e passando uma zona de corredeiras. O eixo está cerca de 3 km a montante desta corredeira.
Também se pode chegar por estrada de terra do lado argentino até o eixo.
É possível instalar uma nova escala fluviométrica aproximadamente 300 m a jusante do eixo.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 89/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.3.1-6. Imagem de satélite do sítio Porto Mauá
Figura 2.2.3.1-7. Vista aérea do sítio Porto Mauá
Figura 2.2.3.1-8. Afloramentos de rocha (Porto Mauá)
Figura 2.2.3.1-9. Margem esquerda (Porto Mauá)
Figura 2.2.3.1-10. Margem direita (Porto Mauá)
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 90/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• Barramento Panambi
O acesso é feito a partir da Ruta 2 Argentina, sem necessidade de embarcar.
O local para instalação de Escala (margem Argentina) situa-se a cerca de 300 m a jusante do eixo, tendo moradias próximas para facilitar as leituras.
Figura 2.2.3.1-11. Imagem de satélite do sítio Panambi
Figura 2.2.3.1-12. Vista aérea (Panambi)
Figura 2.2.3.1-13. Afloramentos de rocha no eixo (Panambi)
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 91/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.3.1-14. Ombreira direita (Panambi)
Figura 2.2.3.1-15. Ombreira esquerda (Panambi)
• Barramento Roncador
O acesso é feito por barco a partir do Camping do Prefeito, a 1.800 m a montante da corredeira. Também existe um acesso terrestre na margem argentina, próximo ao eixo.
O eixo se se situa imediatamente a montante do início da corredeira. A escala fluviométrica está prevista a 1.000 m a jusante da corredeira.
Figura 2.2.3.1-16. Imagem de satélite do sítio Ronc ador
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 92/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.3.1-17. Vista aérea da ombreira esquerda (Roncador)
Figura 2.2.3.1-18. Vista aérea de jusante (Roncador)
Figura 2.2.3.1-19. Ombreira direita (Roncador)
Figura 2.2.3.1-20. Ombreira esquerda (Roncador)
Figura 2.2.3.1-21. Roncador. Corredeira vista para jusante desde o extremo
de montante. Salto de cerca de 2,5 m.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 93/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• Barramento Puerto Rosario
O acesso é feito por barco a 600 m a jusante do eixo, e verificou-se a possibilidade de instalação de escala fluviométrica logo a jusante do barramento.
O local do eixo tem profundidade da ordem de 10 a 25 m, segundo a ecosonda do barco. Esta profundidade se mantém 600 m a montante e 400 m a jusante do eixo.
Figura 2.2.3.1-22. Sítio Puerto Rosario – imagem de satélite
Figura 2.2.3.1-23. Vista área da margem direita (Puerto Rosario)
Figura 2.2.3.1-24. Ombreira esquerda (Puerto Rosario)
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 94/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.3.1-25. Ombreira direita (Puerto Rosario )
• Barramento Porto Lucena
O acesso é feito a partir da GNA – Campo Mborore, ou a partir da cidade de Porto Lucena, por barco. No eixo existe uma longa ilha, com cerca de 3 km de extensão.
Figura 2.2.3.1-26. Imagem de satélite do Barramento Porto Lucena
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 95/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.3.1-27. Ombreira esquerda (Porto
Lucena)
Figura 2.2.3.1-28. Vista aérea (Porto Lucena)
Figura 2.2.3.1-29. Ombreira direita (Porto Lucena)
• Barramento San Javier
O acesso é feito por barco, com descida na margem argentina, a montante do barramento a aproximadamente 2 km.
Figura 2.2.3.1-30. Imagem de satélite – San Javier
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 96/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.3.1-31. Vista aérea do eixo (San
Javier)
Figura 2.2.3.1-32. Margem direita (San Javier)
Figura 2.2.3.1-33 . Vista no eixo (San Javier)
• Barramento Garabi
O acesso é feito por barco a partir do porto de Garruchos, de onde se navega para jusante até o eixo.
Para instalação de escala fluviométrica há locais aptos aproximadamente a 300 m a jusante do eixo. O limnígrafo (Garabi) existente, que estava próximo à travessia das linhas de alta tensão, foi destruído por vandalismo.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 97/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.3.1-34. Imagem de satélite do sítio Gara bi
Figura 2.2.3.1-35. Vista aérea (Garabi)
Figura 2.2.3.1-36. Vista aérea (Garabi)
Figura 2.2.3.1-37. Linha de transmissão a jusante (Garabi)
Figura 2.2.3.1-38. Margem esquerda (Garabi)
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 98/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• Barramento San Pedro
O acesso é feito desde a margem argentina, a partir de Monte Caseros através do Campo Gral. Avalos do Exército Argentino, passando pela parada El Kilómetro e seguindo até a velha Estância San Pedro que está próxima à picada para se chegar ao barramento.
Não foi necessário embarcar para chegar ao eixo, além do que não teria sido possível fazê-lo pelas baixas vazões.
É possível a localização de escala fluviométrica a jusante do eixo, em local de fácil acesso pela margem argentina.
Figura 2.2.3.1-39. Imagem de satélite do barramento San Pedro
Figura 2.2.3.1-40. Ombreira direita (San Pedro)
Figura 2.2.3.1-41. Ombreira esquerda (San Pedro)
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 99/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Figura 2.2.3.1-42. Vista aérea de jusante para mont ante (San Pedro)
2.3 Identificação e Seleção de Locais Barráveis
A identificação dos locais barráveis foi realizada em gabinete a partir das informações disponíveis. Numa primeira etapa foi feita uma seleção de forma a descartar os locais menos promissores.
Em seguida, com base nesses dados e no reconhecimento de campo, foi realizada uma segunda etapa de seleção dos locais para identificar aqueles que integrarão os Estudos Preliminares.
A seguir, apresentam-se os resultados desse processo de identificação e seleção dos locais barráveis, bem como as principais condicionantes ambientais.
2.3.1 Locais Identificados
A partir da análise dos estudos anteriores, destacando-se o inventário de 1974, da cartografia básica disponível, de imagens de satélite e de modelos de elevação do terreno da SRTM, foram identificados os locais com possibilidades de implantação de aproveitamentos.
Essa seleção procurou identificar os locais barráveis considerando a existência de boas ombreiras adequadas para o apoio das estruturas, existência de acidentes geográficos (cachoeiras, corredeiras, etc.), menor interferência nas cidades ribeirinhas, relocação de rodovias ou populações, sempre visando a redução do custo do empreendimento. O Quadro 2.3.1-1, mostra os 25 locais identificados.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 100/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.3.1-1. Locais Barraveis Identificados
Aproveitamento Fonte
Prog. (km) Nome
518 San Pedro Inventario – 1974
532 Nueva Palmira Inventario – 1974
556 Paso de los Libres I Inventario – 1974
580 Paso de los Libres II Inventario – 1974
723 Cuay Chico Inventario – 1974
789 - Inventario – 1974
825 - Inventario – 1974
863 Garabi Inventario – 1974 e Projeto Básico 1986
869 Garruchos Inventario – 1974
874 Garabi II Reconhecimento de campo e análises SRTM
907 - Inventario – 1974
934 Santa María Outros estudos
971 San Javier Inventario – 1974
979 Porto Lucena SRTM
982 Once Vueltas Outros estudos - SRTM
989 Puerto Rosario Outros estudos - SRTM
1.007 Roncador Inventario – 1974
1.021 Panambi Inventario – 1974
1.034 - Inventario – 1974
1.052 Alba Posse Inventario – 1974
1.060 Porto Mauá Inventario – 1974
1.085 Santa Rosa Inventario – 1974
1.106 - Inventario – 1974
1.135 - Inventario – 1974
1.163 El Soberbio Inventario – 1974
1.176 - Inventario – 1974
2.3.2 Locais Selecionados para a Continuidade dos E studos
De todos os locais possíveis, foi realizada uma primeira etapa de seleção, onde cada sítio foi analisado expeditamente quanto à sua viabilidade técnica, rentabilidade econômica e sustentabilidade ambiental.
Fundamentalmente, o critério técnico considerou as características das ombreiras e a queda disponível útil em cada eixo, o critério econômico, considerando a complexidade do barramento, seu volume e custo correspondente, e os aspectos ambientais, incluindo a área de inundação, infraestrutura e populações afetadas.
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 101/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Nessa primeira etapa de avaliação, como proposto pelo edital, aplicou-se apenas a técnica do cumprimento, ou não, do critério em análise. Dessa forma, um aproveitamento que tivesse pelo menos um “não” é descartado. O Quadro 2.3.2-1, apresenta os resultados dessa análise.
Quadro 2.3.2-1. Pré-seleção de locais de barráveis – Etapa 1
Aproveitamento Critério Decisão Final
Prog. (km) Nome Técnico Econômico Ambiental
518 San Pedro Sim Sim Sim Sim
532 Nueva Palmira Não Não Sim Não
556 Paso de los Libres I Não Não Sim Não
580 Paso de los Libres II Não Não Sim Não
723 Cuay Chico Não Não Sim Não
789 - Não Não Sim Não
825 - Não Não Sim Não
863 Garabi Sim Sim Sim Sim
869 Garruchos Sim Sim Não Não
874 Garabi II Sim Sim Sim Sim
907 - Não Não Sim Não
934 Santa María Não Não Sim Não
971 San Javier Sim Sim Sim Sim
979 Porto Lucena Sim Sim Sim Sim
982 Once Vueltas Sim Sim Sim Sim
989 Puerto Rosario Sim Sim Sim Sim
1.007 Roncador Sim Sim Sim Sim
1.021 Panambi Sim Sim Sim Sim
1.034 - Sim Sim Não Não
1.052 Alba Posse Sim Sim Não Não
1.060 Porto Mauá Sim Sim Sim Sim
1.085 Santa Rosa Sim Sim Sim Sim
1.106 - Não Não Sim Não
1.135 - Não Não Sim Não
1.163 El Soberbio Não Não Sim Não
1.176 - Não Não Sim Não
Abaixo são apresentados os locais descartados e as razões que ocasionaram esse descarte.
• Sítios 532 (Nueva Palmira), 556 (Paso de los Libres I), 580 (Paso de los Libres II), 723 (Cuay Chico), 789 e 825:
Todos esses locais situam-se a jusante de Garabi e posto que este é um aproveitamento com barramento já estabelecido, e visto que o local atende a condições naturais, uma vez que marca uma mudança de declividade do rio Uruguai, este local se integrará em todas as alternativas de divisão de quedas possíveis nesse trecho, onde se verifica que a queda
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 102/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
disponível é da ordem de 20 m. Considerando, ainda, as análises realizadas no estudo de inventário de 1974, que limitou o aproveitamento do trecho a um desnível da ordem de 17 m, verifica-se que San Pedro é a única alternativa técnica e economicamente viável a jusante de Garabi, pois a queda bruta disponível para os demais locais seria muito reduzida.
• Sítio 869 (Garruchos)
Comparado com Garabi, o sítio Garruchos não apresenta vantagens ambientais, pois afeta as cidades de Garruchos, tanto quanto Garabi, uma vez que as obras ficariam sobre essas cidades, e não há redução significativa da área do reservatório, nem mesmo redução dos impactos sobre Azara. Por outro lado, do ponto de vista técnico e econômico, Garabi é mais interessante, sobretudo por ter conteúdo energético superior. Isso posto, considerando que Garabi e Garruchos são sítios mutuamente excludentes, pode-se, já nesta fase, descartar o sítio Garruchos.
• Sítios 907 e 934 (Santa Maria)
Esses sítios foram descartados porque são excludentes a Garabi, ou a outro sítio próximo do mesmo, uma vez que implicariam em um aproveitamento com Garabi com cota do reservatório inferior a 80 m, o que tornaria este inviável tecnicamente.
A título de exemplo, o nível d’água natural do rio Uruguai em Santa Maria está na elevação 74 m, cota que deveria ter o reservatório de Garabi para combinar com este aproveitamento. No entanto, quando se analisa a curva de descarga de Garabi, representada na Figura 2.3.2-1, verifica-se que essa elevação é atingida pelo rio, em condições naturais, para recorrências da ordem de 50 anos, sendo que para eventos mais raros, o nível natural do rio estaria em elevações superiores ao reservatório em análise.
Figura 2.3.2-1. Curva de Descarga do Eixo Garabi
R=
25 a
nos
R=
50 a
nos
R=
100
anos
R=
1000
0 an
os
50,00
55,00
60,00
65,00
70,00
75,00
80,00
85,00
0 20000 40000 60000 80000 100000 120000
Vazão (m3/s)
H (m
)
Nota: Curva de descarga revisada nos Estudos Finais
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 103/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• Sítios 1034 e 1052 (Alba Posse):
Esses dois sítios foram descartados, pois implicam na inundação das cidades de Alba Posse e Porto Mauá, ao passo que o sítio 1060 (Porto Mauá), localizado imediatamente a montante dessas duas cidades possui características físicas similares e não afeta as referidas cidades.
• Sítios 1106, 1132, 1163 (El Soberbio) e 1176:
Esses sítios foram descartados, pois são incompatíveis com a necessidade de preservar os Saltos de Yucumã/Moconá.
Dessa forma, foram selecionados 11 sítios para a segunda etapa de seleção. Nessa segunda etapa, os aproveitamentos foram caracterizados por localização (sítio) e elevação do nível máximo normal do reservatório e foi aplicada uma técnica de valoração simples de forma a indicar o mérito dos aproveitamentos e assim identificar os que devem participar das alternativas de divisão de queda dos estudos preliminares.
A valoração foi realizada pelos mesmos critérios, técnico, econômico e ambiental, de acordo com a escala indicada no Quadro 2.3.2-2:
Quadro 2.3.2-2. Pré-Seleção de Locais Barráveis - E scala de Avaliação
Escala Aproveitamento frente ao critério
0 Muito adverso
1 Adverso
2 Problemático (desconhecido ou sujeito a questionamento)
3 Ninhum
4 Beneficioso
5 Altamente beneficioso
Também foram considerados os aspectos relevantes identificados no reconhecimento de campo realizado em abril de 2009. Os resultados da análise são apresentados no Quadro 2.3.2-3.
Quadro 2.3.2-3. Pré-Seleção de Locais Barráveis – E tapa 2
Aproveitamento Critério Média Decisão
Final Prog. (km) Nome NA normal (m) Técnico Econômico Ambiental
518 San Pedro 52 2 2 1 1,7 Sim
863 Garabi
84 4 3 2 3,0 Sim
85 4 3 2 3,0 Sim
88 4 3 2 3,0 Sim
91 4 4 1 3,0 Sim
94 4 4 1 3,0 Sim
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 104/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.3.2-3. Pré-Seleção de Locais Barráveis – E tapa 2
Aproveitamento Critério Média Decisão
Final Prog. (km) Nome NA normal (m) Técnico Econômico Ambiental
971 San Javier
104 2 2 3 2,3 Sim
110 3 2 2 2,3 Sim
125 3 2 3 2,3 Sim
130 3 3 1 2,3 Sim
874 Garabi II
84 4 3 2 3,0 Sim
85 4 3 2 3,0 Sim
88 4 3 2 3,0 Sim
91 3 3 3 3,0 Sim
94 3 3 3 3,0 Sim
979 Porto Lucena
110 3 3 3 3,0 Sim
125 3 3 3 3,0 Sim
130 4 3 2 3,0 Sim
982 Once Vueltas
110 2 2 3 2,3 Não
125 2 2 3 2,3 Não
130 2 2 2 2,0 Não
989 Puerto Rosario
110 3 3 4 3,3 Sim
125 3 3 4 3,3 Sim
130 4 3 2 3,0 Sim
1.007 Roncador 125 3 3 4 3,3 Sim
130 4 4 2 3,3 Sim
1.021 Panambi 125 3 3 4 3,3 Sim
130 4 4 2 3,3 Sim
1.060 Porto Mauá 125 2 2 5 3,0 Sim
130 3 3 3 3,0 Sim
1.085 Santa Rosa 125 0 1 5 2,0 Não
130 2 3 3 2,7 Sim
Desta etapa de pré-seleção dos barramentos, apenas o sítio 982 (Once Vueltas) foi descartado. Isso ocorreu porque o mesmo apresentou conceitos técnicos e econômicos inferiores aos sítios 979 (Porto Lucena) e 989 (Porto Rosario), dos quais está muito próximo. Esse fato já foi constatado na programação do reconhecimento de campo, quando através da análise do material topográfico disponível o mesmo foi descartado, selecionando-se o eixo denominado Porto Lucena para inspeção.
Em relação ao sítio San Pedro, apesar da sua nota destacadamente inferior aos demais aproveitamentos, o mesmo foi mantido por tratar-se da única alternativa de aproveitamento para o trecho a jusante de Garabi. Esse conceito baixo é reflexo da baixa queda disponível
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 105/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
(cerca de 17 m) e da grande área inundada, resultando numa relação de 2,4 km2 de reservatório por MW de potência instalada.
Assim, 9 locais foram selecionados para participar das alternativas de divisão de queda que serão avaliadas nos estudos preliminares, além de San Pedro. É importante ressaltar que essas análises foram realizadas com base nas elevações dos estudos anteriores e de dados da SRTM, e portanto contém algumas incertezas. Com a conclusão do levantamento do novo perfil longitudinal do rio Uruguai essas análises serão reavaliadas.
2.3.3 Aspectos Ambientais dos Locais Barráveis Sele cionados
Considerando as características do tramo binacional do rio Uruguai, onde ambas as margens já têm uma ocupação antrópica intensa, e, por isso, bastante alteradas em sua configuração original, considera-se que as principais condicionantes ambientais para os aproveitamentos hidrelétricos são os impactos sobre os núcleos populacionais que podem ser inundadas pelos barramentos.
Dessa forma, foi preparado o Quadro 2.3.3-1 que representa, com os dados atuais, os núcleos populacionais afetados por cada um dos barramentos. Além disso, agregou-se uma coluna com a indicação dos aproveitamentos com afetação do Parque Estadual do Turvo, do lado brasileiro.
Quadro 2.3.3-1. Núcleos Populacionais Afetados pela inundação parcial
Aproveitamento Núcleos Populacionais Parque
Estadual do Turvo
Prog. (km) Nome
NA normal
(m)
Garruchos / Garruchos
San Javier / Porto Xavier
Porto Lucena
Panambi / Porto Vera
Cruz
Alba Posse / Porto Mauá
El Soberbio
518 San Pedro 52
863 Garabi
84 X
85 X
88 X
91 X X
94 X X
874 Garabi II
84
85
88
91 X
94 X
971 San Javier
104
110 X X
125 X X X
130 X X X X
979 Porto Lucena
110 X
125 X X
130 X X X
989 Puerto Rosario
110 X
125 X X
130 X X X
1.007 Roncador 125 X X
130 X X X
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 106/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.3.3-1. Núcleos Populacionais Afetados pela inundação parcial
Aproveitamento Núcleos Populacionais Parque
Estadual do Turvo
Prog. (km) Nome
NA normal
(m)
Garruchos / Garruchos
San Javier / Porto Xavier
Porto Lucena
Panambi / Porto Vera
Cruz
Alba Posse / Porto Mauá
El Soberbio
1.021 Panambi 125 X
130 X X
1.060 Porto Mauá
125
130 X
1.085 Santa Rosa 130 X
2.4 Avaliação Preliminar do Potencial
2.4.1 Hipóteses e Critérios
A avaliação preliminar do potencial energético de cada aproveitamento hidrelétrico e de cada alternativa formulada fundamentou-se nos seguintes elementos:
• Produtividade hídrica superficial média da bacia, estimada com base nos valores de vazões médias da estação Garruchos, equivalente a 24 l/s/km2;
• Área de drenagem dos locais de aproveitamento selecionados, obtidas dos estudos de inventário de 1974 e complementadas através de planimetria sobre as curvas de nível do SRTM.
Nesta avaliação, a energia firme e a potência e instalada de cada aproveitamento é calculada através das seguintes expressões:
iii QlmHlmEf ××= 0088,0
Fk
EfP i
i =
Onde:
• Efi: energia firme do aproveitamento i, em MW médios;
• Hlmi: queda líquida média do aproveitamento i, em metros, estimada com base na queda bruta, deduzidas as perdas de carga hidráulicas nos condutos de adução (consideradas como equivalentes a 2% da respectiva queda bruta);
• Qlmi: Vazão natural média no local do aproveitamento i, em m3/s, estimada com base na produtividade hídrica superficial média da bacia e na área de drenagem do local;
• 0,0088: coeficiente correspondente ao produto da massa específica da água (1.000 kg/m3), pelos rendimentos da turbina (0,93) e do gerador (0,97), pela aceleração da gravidade (9,81 m/s2) e pelo fator 10-6, que permite expressar a energia em MW médios;
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 107/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
• Pi: potência instalada do aproveitamento i, em MW;
• Fk: fator de capacidade de referência, considerado como equivalente a 55%.
2.4.2 Potencial Físico Total
Para estimativa do potencial, foram consideradas as 21 alternativas de divisão de queda apresentadas no Quadro 2.4.2-1. Para a concepção dessas alternativas considerou-se que a cota de jusante dos Saltos de Yucumã/Moconá corresponde à elevação 130 m, e o limite do Parque Estadual do Turvo à elevação 125 m.
O Quadro 2.4.2-1 indica as alternativas formuladas, com os níveis de água de cada aproveitamento.
Quadro 2.4.2-1. Alternativas de Divisão de Queda
Síti
os
Progressiva (km) 518 863 874 971 979 989 1007 1021 1060 1085
Nome do local
San Pedro Garabi Garabi II San
Javier Porto
Lucena Puerto Rosario Roncador Panambi Porto
Mauá Santa Rosa
NA natural médio (m) 35 56 59 84 85 88 91 94 104 110
Alte
rnat
ivas
de
divi
são
de q
ueda
1
NA
nor
mal
DD
D r
eser
vató
rios
(m)
52 94 130 2 52 91 130 3 52 88 130 4 52 88 110 130 5 52 85 130 6 52 85 110 130 7 52 84 130 8 52 84 110 130 9 52 84 104 130 10 52 88 130 11 52 88 130 12 52 88 130 13 52 94 125 14 52 91 125 15 52 88 125 16 52 85 125 17 52 84 125 18 52 84 104 125 19 52 88 125 20 52 88 125 21 52 88 125 1a 52 94 130 2a 52 91 130 3a 52 88 130 4a 52 88 110 130 5a 52 85 130 6a 52 85 110 130 7a 52 84 130 8a 52 84 110 130 9a 52 84 104 130
10a 52 88 130 11a 52 88 130 12a 52 88 130 13a 52 94 125 14a 52 91 125
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 108/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Síti
os
Progressiva (km) 518 863 874 971 979 989 1007 1021 1060 1085
Nome do local
San Pedro Garabi Garabi II San
Javier Porto
Lucena Puerto Rosario Roncador Panambi Porto
Mauá Santa Rosa
NA natural médio (m) 35 56 59 84 85 88 91 94 104 110
15a 52 88 125 16a 52 85 125 17a 52 84 125 18a 52 84 104 125 19a 52 88 125 20a 52 88 125 21a 52 88 125
Nos Quadros 2.4.2-2 e 2.4.2-3 apresentam-se os resultados obtidos na avaliação preliminar do potencial energético dos aproveitamentos hidrelétricos e das alternativas de divisão de queda formuladas.
Quadro 2.4.2-2. Avaliação Preliminar do Potencial E nergético dos Aproveitamentos
Locais selecionados Nível d’Água (m) Queda (m) Ad Vazão Média Energía Média Potência Instalada
Rio Uruguai Montante Jusante Bruta Líquida (km²) (m3/s) (MW médios) (MW)
San Pedro 52 35 17 16,7 193.450 4.643 681 1.238
Garabi (NA – 84,0 m) 84 56 28 27,4 116.790 2.803 677 1.231
Garabi (NA – 85,0 m) 85 56 29 28,4 116.790 2.803 701 1.275
Garabi (NA – 88,0 m) 88 56 32 31,4 116.790 2.803 774 1.406
Garabi (NA – 91,0 m) 91 56 35 34,3 116.790 2.803 846 1.538
Garabi (NA – 94,0 m) 94 56 38 37,2 116.790 2.803 919 1.670
Garabi II (NA – 84,0 m) 84 60 24 23,5 114.090 2.738 567 1.030
Garabi II (NA – 85,0 m) 85 60 25 24,5 114.090 2.738 590 1.073
Garabi II (NA – 88,0 m) 88 60 28 27,4 114.090 2.738 661 1.202
Garabi II (NA – 91,0 m) 91 60 31 30,4 114.090 2.738 732 1.331
Garabi II (NA – 94,0 m) 94 60 34 33,3 114.090 2.738 803 1.460
San Javier (NA – 104,0 m) 104 84 20 19,6 97.383 2.337 403 733
San Javier (NA – 110,0 m) 110 84 26 25,5 97.383 2.337 524 953
San Javier (NA – 125,0 m) 125 84 41 40,2 97.383 2.337 826 1.503
San Javier (NA – 130,0 m) 130 84 46 45,1 97.383 2.337 927 1.686
Porto Lucena (NA – 110,0 m) 110 85 25 24,5 95.895 2.301 496 902
Porto Lucena (NA – 125,0 m) 125 85 40 39,2 95.895 2.301 794 1.443
Porto Lucena (NA – 130,0 m) 130 85 45 44,1 95.895 2.301 893 1.624
Puerto Rosario (NA – 110,0 m) 110 88 22 21,6 95.420 2.290 434 790
Puerto Rosario (NA – 125,0 m) 125 88 37 36,3 95.420 2.290 731 1.329
Puerto Rosario (NA – 130,0 m) 130 88 42 41,2 95.420 2.290 829 1.508
Roncador (NA – 125,0 m) 125 91 34 33,3 94.744 2.274 667 1.212
Roncador (NA – 130,0 m) 130 91 39 38,2 94.744 2.274 765 1.391
Panambi (NA – 125,0 m) 125 94 31 30,4 94.344 2.264 605 1.101
Panambi (NA – 130,0 m) 130 94 36 35,3 94.344 2.264 703 1.278
Porto Mauá (NA – 125,0 m) 125 104 21 20,6 90.065 2.162 391 712
Porto Mauá (NA – 130,0 m) 130 104 26 25,5 90.065 2.162 485 881
Santa Rosa (NA – 130,0 m) 130 110 20 19,6 89.014 2.136 368 670
INV.URG-GE.00-IT.4001-(P)
Página: 109/680 Revisão: 4 Data: 05/07/10
Quadro 2.4.2-3. Avaliação Preliminar do Potencial E nergético das Alternativas (MW)
Alternativas de Divisão de Queda
Barramentos Total San
Pedro Garabi Garabi II San Javier
Porto Lucena
Puerto Rosario Roncador Panambi Porto
Mauá Santa Rosa
1 1.238 1.670 1.278 4.186
2 1.238 1.538 1.391 4.166
3 1.238 1.406 1.508 4.152
4 1.238 1.406 790 670 4.104
5 1.238 1.275 1.624 4.136
6 1.238 1.275 902 670 4.084
7 1.238 1.231 1.686 4.154
8 1.238 1.231 953 670 4.091
9 1.238 1.231 733 881 4.082
10 1.238 1.406 1.391 4.035
11 1.238 1.406 1.278 3.922
12 1.238 1.406 881 3.525
13 1.238 1.670 1.101 4.008
14 1.238 1.538 1.212 3.988
15 1.238 1.406 1.329 3.973
16 1.238 1.275 1.443 3.956
17 1.238 1.231 1.503 3.971
18 1.238 1.231 733 712 3.913
19 1.238 1.406 1.212 3.856
20 1.238 1.406 1.101 3.745
21 1.238 1.406 712 3.356
1a 1.238 1.460 1.278 3.975
2a 1.238 1.331 1.391 3.959
3a 1.238 1.202 1.508 3.948
4a 1.238 1.202 790 670 3.900
5a 1.238 1.073 1.624 3.935
6a 1.238 1.073 902 670 3.883
7a 1.238 1.030 1.686 3.954
8a 1.238 1.030 953 670 3.891
9a 1.238 1.030 733 881 3.882
10a 1.238 1.202 1.391 3.830
11a 1.238 1.202 1.278 3.718
12a 1.238 1.202 881 3.321
13a 1.238 1.460 1.101 3.798
14a 1.238 1.331 1.212 3.781
15a 1.238 1.202 1.329 3.768
16a 1.238 1.073 1.443 3.754
17a 1.238 1.030 1.503 3.771
18a 1.238 1.030 733 712 3.713
19a 1.238 1.202 1.212 3.652
20a 1.238 1.202 1.101 3.540
21a 1.238 1.202 712 3.152
Assim, nesta etapa, para as diversas alternativas consideradas, a estimativa do potencial energético do trecho binacional do rio Uruguai ficou entre 3.152 e 4.186 MW, incluindo os aproveitamentos de San Pedro e Garabi em todas as alternativas.