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21 de maio de 2019

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Vila Velha adia sessão após reflexos dachuva

GAZETA ONLINE / ES - CIDADES. Seg, 20 de Maio de 2019TJES

A Câmara Municipal de Vila Velha informou nestasegunda-fe i ra (20) que a sessão solene emcomemoração aos 484 anos de h is tór ia daColonização do Solo Espírito-Santense, que seriarealizada nesta noite, foi adiada. Como forma decompensação, serão realizadas duas sessõesordinárias na próxima quarta-feira (22), as quais terãoinício às 14h e às 17h.

> Nas nuvens desde 1939: Aeroclube do EspíritoSanto comemora 80 anos

O motivo principal para agendamento posterior denova data da solenidade é o de que vários bairrosatingidos pelas fortes chuvas do último final desemana continuam alagados, com parte da populaçãodo município desabrigada.

A já tradicional sessão solene seria realizada noCentro de Convenções de uma faculdade de VilaVelha , localizada em Coqueiral de Itaparica . Duranteo evento, os vereadores participariam do ato deentrega de condecorações e honrarias a autoridadesde diversas áreas, pelo merecimento relativo aoexercício das funções. Neste ano, seriam concedidos54 títulos de Cidadania Vilavelhense e 18 medalhas deHonra ao Mérito aos homenageados.

> Vila Velha 484 anos: desfile cívico homenagearámunicípios capixabas

Dentre as figuras destacadas por ocasião dafestividade, a principal condecoração, qual seja aComenda Vasco Fernandes Coutinho, seria entregueao presidente do Tribunal de Justiça do Estado doEspírito Santo(TJES), o Desembargador Sérgio Gama.

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/cidades/2019/0

5/vila-velha-adia-sessao-apos-reflexos-da-chuva-

1014181698.html

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Estado tem 53 novos casos de médicosinvestigados

TRIBUNA ONLINE / ES - CIDADES. Seg, 20 de Maio de 2019TJES

Eliane Proscholdt e Francine Spinassé

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A relação entre médico e paciente nem sempre tem oresultado esperado e alguns profissionais acabamsendo denunciados tanto na esfera administrativaquanto na Justiça.

Somente o Conselho Regional de Medicina do Estado(CRM-ES) recebeu este ano, até o último dia 13 demaio, 53 denúncias de infração ao Código de ÉticaMédica.

Nas denúncias, pacientes acusam médicos de errosem procedimentos, mau atendimento, assédio, entreoutras queixas. Também existem denúncias demédicos que desrespeitam as resoluções do ConselhoFederal de Medicina.

Ao todo, tramitam no CRM-ES 341 sindicâncias, amaioria instaurada nos últimos cinco anos. Nesseperíodo, foram julgados 82 casos, que deram origem aoito processos ético-profissionais (PEP).

As punições variam de advertência confidencial, emaviso reservado; censura confidencial, em avisoreservado; censura pública, em publicação oficial;suspensão por até 30 dias da atividade profissional ecassação do exercício profissional.

Para o CRM-ES receber a denúncia, é preciso que opaciente se identifique, informe o nome do médico, daunidade de saúde onde ocorreu o problema e dê todainformação que possa ajudar na investigação do caso.

Para o presidente da Associação Médica do EspíritoSanto, Leonardo Lessa Arantes, um erro é decorrentede uma série de fatores que fazem parte do dia a diado profissional das redes pública e privada.

"Muitas vezes, tem médico sobrecarregado. O nível deestresse no plantão é muito alto e o faz atendercansado e até sem dormir, além de ser malremunerado. Há casos em que ele não tem condiçõesde prestar uma assistência médica de maneiraadequada, não tem gaze, medicação, ou seja, ele nãoconsegue exercer a medicina de forma plena",explicou.

Outro problema apontado por ele é a questão daformação, em virtude da multiplicação das escolas deMedicina no Brasil, especialmente, na última década.

Além disso, Leonardo Arantes citou que hoje se vive aera da judicialização. "As pessoas, às vezes, esperamdo médico um resultado, e a gente sabe que amedicina, nem sempre, consegue prever resultados,por não ser uma ciência exata".

Um sofrimento que se arrasta há cerca de três anos emeio fez com que uma universitária de 33 anosdenunciasse um cirurgião plástico ao ConselhoRegional de Medicina do Estado (CRM-ES). Ela aindaaguarda a decisão.

A advogada da universitária, Lilian Mageski Almeida,também ingressou com uma ação na Justiça e, no finaldo ano passado, o médico foi condenado em primeirainstância.

Em sua decisão, o juiz titular da 10ª Vara Cível deVitória, Marcelo Pimentel, destaca que, considerandoa gravidade dos fatos, condenou o médico aopagamento de R$ 30 mil a título de danos morais,além de danos materiais, a serem comprovados eapurados na fase de liquidação da sentença.

O nome do médico não está sendo divulgado, pois elerecorreu da decisão ao Tribunal de Justiça doEstado. O relator é o desembargador Dair JoséBregunce de Oliveira, da Terceira Câmara Cível.

A Tribuna - O que houve?

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TRIBUNA ONLINE / ES - CIDADES. Seg, 20 de Maio de 2019TJES

Universitária - Eu fiz uma cirurgia plástica em 2015para implante de prótese mamária. Queria aumentarsó um pouquinho. Segui rigorosamente todas asorientações pré e pós-operatórias, mas não deu nadacerto.

Como assim?

Logo após a cirurgia, comecei a sentir uma queimaçãonos seios e dal i em diante o quadro só foicomplicando. Tive dores intensas semelhantes à dorde dente crônica, febre e vômito.

Não conseguia andar de tanta dor. Gritei e chorei dedor por mais de um ano. Morfina não tirava a dor.Parei a minha vida, tranquei a faculdade e só voltei aestudar em meados do ano passado. Minha vida virouum pesadelo. Não voltei a trabalhar até hoje.

Busquei ajuda e recebi vários diagnósticos docirurgião, desde zika vírus e dengue. Ia sete dias dasemana ao pronto-socorro, cheguei a ficar internada,me deram até morfina, mas a dor não passava. Depoisde meses sofrendo, o cirurgião recomendou uma novacirurgia.

O mesmo cirurgião? E retirou a prótese?

Não. Ele nem disse o que iria fazer. Me falou que iriadecidir durante a cirurgia. Mas ele aumentou o volumee me deixou com uma cicatriz enorme.

Depois de tudo, o sofrimento continuou. Ele apertavaos meus seios e dizia que eu não tinha nada, pois nãotinha secreção. Chegou a dizer que o meu problemaera psicológico. Por último, nem queria mais me ver.

Mas qual era o motivo da sua dor?

Foi constatado por outro médico que um nervo foilesionado. Fui em quatro cirurgiões, que se recusarama pegar o meu caso. Após muito sofrimento, passeipor uma nova cirurgia, com um outro cirurgião que éum anjo na minha vida. Ele retirou a prótese no anopassado.

A dor passou?

Não. A infecção melhorou depois que tirei a prótese,mas até hoje tomo remédios e sinto dor. Claro que aintensidade melhorou 60%, mas com medicamentos ecom toxina.

O que deseja para o médico?

Não consigo nem falar. Eu sinto pavor dele e queroque ele possa ser punido para não fazer isso comoutras pessoas.

Os nomes dos médicos e especialidades não estãosendo divulgados porque o Conselho Regional deMedicina não divulga detalhes de casos que estão sobinvestigação.

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Site: https://tribunaonline.com.br/estado-tem-53-novos-

casos-de-medicos-investigados

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PM detém indivíduo procurado pela justiçaem Guarapari

FOLHA VITÓRIA / ES - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

Redação Folha da Cidade

Na tarde de ontem (19), policiais militares abordaramum homem em atitude suspeita no bairro Perocão.Durante as verificações, foi constatado que o indivíduode 29 anos estava com um mandado de prisão emaberto, expedido pela 2ª Vara Criminal de Guarapari.Ele foi conduzido à delegacia.

*Com informações do 10º Batalhão da Polícia Militar

Site:

https://novo.folhavitoria.com.br/policia/noticia/05/2019/p

m-detem-individuo-procurado-pela-justica-em-guarapari

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Homem procurado pela justiça em Guaraparié detido pela PM no Perocão (Guarapari)

FOLHA ONLINE.ES / ES. Seg, 20 de Maio de 2019TJES

Redação FolhaOnline.es

O indivíduo estava com um mandado de prisão emaberto, expedido pela 2ª Vara Criminal de Guarapari.

Na tarde de ontem (19), policiais militares abordaramum homem em atitude suspeita no bairro Perocão.Durante as verificações, foi constatado que o indivíduode 29 anos estava com um mandado de prisão emaberto, expedido pela 2ª Vara Criminal de Guarapari.Ele foi conduzido à delegacia.

*Com informações do 10º Batalhão da Polícia Militar

Site: https://www.folhaonline.es/homem-procurado-pela-

justica-em-guarapari-e-detido-pela-pm-no-perocao/

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Theodorico é condenado por improbidade

A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 26. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

NATALIA DEVENS

O deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) foicondenado em duas ações de improbidadeadministrativa, relativas a fatos do período em que foiprefeito de Cachoeiro de Itapemirim, de 2000 a2004.As ações tiveram início em 2009.

Nas duas condenações, a punição aplicada foi opagamento de uma multa civil no dobro do valor dodano causado, o que totaliza R$ 2, 7 milhões.

Em uma das ações, a Justiça considerou queTheodorico realizou despesas para a compra de bense serviços sem licitação.Ao todo, foram 14 comprascitadas, entre elas a aquisição de carne para orestaurante do Centro de Manutenção Urbana, novalor de R$ 22 mil; a contratação de serviços gráficos,por R$ 23 mil, e a contratação de serviços e comprade peças para veículos, no valor de R$ 32 mil.

No segundo processo de improbidade, Theodorico foicondenado por repassar verbas públicas paraentidades privadas, por meio de uma modalidadedenominada "subvenção social", mas sem respeitar asexigências legais, utilizando seu critério próprio epessoal.

O advogado do deputado, Wilson Depes, afirmou queirá recorrer das decisões, pois como não foiconfigurada a má-fé e a intenção de lesar os cofrespúblicos, ou seja, o dolo, não fica provado atoímprobo. "já houve uma série de decisões desse juiznesse sentido, e todas foram depois reformadas peloTribunal de Justiça, já é pacífico. Também já arguimosa suspeição dele, por haver uma perseguição contra odeputado", afirma.

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Câmara tem que chamar suplente

A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 27. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

A juíza Telmelita Guimarães Alves, da Vara daFazenda Pública Municipal da Serra, determinou,nesta segunda-feira (20), que o presidente da Câmarada cidade, Rodrigo Caldeira (Rede), convoqueimediatamente o suplente Wanildo Sarnaglia (Avante)para a vaga de Nacib Haddad (PDT), afastado docargo por decisão da Justiça em processo que apurafraude licitatória e cartel na limpeza pública.

O afastamento de Nacib foi determinado no dia 15 deabril. Desde então, a Câmara não convocou osuplente. Inclusive, ignorou pedido administrativo feitopor ele. O vereador afastado é um dos principaisaliados de Caldeira.

A decisão desta segunda foi concedida em mandadode segurança movido por Sarnaglia ex-deputadoestadual. ""A autoridade coatora vem se mantendoinerte, em flagrante descumprimento ao prescreve oart. 87 do Regimento Interno", frisou a magistrada. OLegislativo da Serra informou que Wanildo Samagliaserá convocado hoje.

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Wanildo vai substituir Nacib na Câmara

A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 19. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

Um mandado de segurança assinado pela juízaTelmelita Guimarães Alves, da Vara da FazendaPública Municipal da Serra, determinou que osuplente Wanildo Sarnaglia (Avante) assuma o cargode vereador, na vaga de Nacib Haddad (PDT),afastado desde abril.

Nacib é um dos alvos da Operação Assepsia, doMinistério Público do Espírito Santo (MP-ES), queinvestiga um cartel que fraudava contratações públicasde serviço de limpeza.

Com o afastamento do pedetista, a vaga de vereadorficou com Wanildo, suplente de Nacib. Mas opresidente da Câmara, Rodrigo Caldeira (Rede), não oconvocou para tomar posse, o que deve ocorrer hoje.Agora, com a decisão favorável, Wanildo vai assumir,tendo como pauta os movimentos sociais.

"Trabalho com pessoas e bair ros humi ldes.Precisamos fazer mui tas coisas", af i rmou.

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Vereadores querem apuração sobre pedidode propina

A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 28. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

BRUNO DALVI

Áudios atribuídos a um vereador de Guarapari revelamconversas em que ele afirma ter possibilidade demodificar projetos no Legislativo para atender ainteresses de terceiros.

Entre os principais projetos abordados nos áudios estáa Lei Municipal de Eventos (Lei 008/2018).

Além de demonstrar influência na tramitação eaprovação do pro je to , o vereador aparecesupostamente pedindo propina e garante, inclusive,que pode atrapalhar o andamento de processos até naPrefeitura Municipal de Guarapari.

Ao tomar conhecimento dos áudios na semanapassada, o presidente da Câmara, vereador EnísSoares de Carvalho (PRB), conhecido como EnísGordin, reproduziu as gravações numa reunião com 15vereadores.

Segundo o presidente, o grupo foi unânime em atestarque o autor dos áudios é o vereador Dito Xaréu (SD).Apenas os parlamentares Dito Xaréu e Kamila Rocha(DEM) não compareceram à reunião.

De acordo com fontes ouvidas por A GAZETA, osáudios foram encaminhados para donos de boates deGuarapari ou empresários ligados a casas noturnas.

Ouça os trechos abaixo: "Fala meu irmão, como é quevocê tá? Tudo certo?

Tudo na paz? Então, brother, tem que ver o que vocêsquerem que muda aí nessa lei pra gente "pode" entrarlogo com esse processo, entendeu? Porque pra votarem consigo colocar em votação em dez dias, quinzedias. Entendeu?

Para ver o que que muda. Vamos correr atrás dissologo aí para gente não perder tempo. Pra ver seconsegue fazer isso aí no mês de setembro aí." Fontesrevelaram que o áudio a seguir foi enviado pelosuposto vereador Dito Xaréu ao celular de umempresário: "Irmão, manda pra mim o seu e-mail queeu vou pedir a Lilian para enviar a cópia da lei deevento para você, que aí você ... vou pedir pra enviarpra você, pro Pirão e pro Kaedy, que aí vocês já dãouma analisada nela, vê quando vocês vão analisar,

vocês me chamam para sentar, pego o doutor Soterlevo e já tudo certinho para não ter que sentar duasvezes, entendeu? Manda aí, manda aí o seu e-maíl."Os empresários citados no áudio seriam SauloVenturini, da boate Thale, Sandro Pirão, da Pedreira, eKaedy, do Ilha Shows.

Saulo Venturini disse que desconhece os fatos. "Nãoproduzo eventos usando essa lei, não sei como ela erae nem quais alterações foram feitas. Essa lei burla assecretarias de Planejamento, Fiscalização, o PDM,não respeita o impacto urbano, o direito da vizinhança,dá poderes demais ao secretário de Turismo e sugaum efetivo enorme dos Bombeiros, da Polícia Militar,do Trânsito, Pronto Atendimentos de Saúde e nãogera emprego formal. Ela já era assim e pelo jeitocontinuou assim. A conta não fecha e o município ficano prejuízo", disse Venturini.

Pirão não comentou o teor dos áudios e informou queteve conhecimento dos fatos pela imprensa.

Kaedy foi procurado, mas não se manifestou.

Doutor Já o "doutor Soter"", citado no áudio, é o chefeda assessoria legislativa da Câmara de Guarapari,Soter Lyra. Ele contou que trabalha no local há quase20 anos e não tem nenhuma ligação com ocaso. "Overeador Dito me pediu para analisar o projeto da Leide Eventos, assim como outros vereadores me pedempara analisar outros projetos. Inclusive, disse ao Ditoque o projeto que ele apresentou era inconstitucional.E que seria derrubado na Justiça porque as mudançaspropostas por ele eram de competência do Executivo,não do Legislativo." Modelo Num outro áudio, osuposto vereador reforça a importância de osempresários utilizarem um modelo para confeccionar aLei de Eventos, e pede pressa: ""Vamos pegar modeloaí mano, pega isso aí e manda pra mim, amanhã, promeu e-maíl. Vamos sentar amanhã, entendeu?Segunda- feira ... você que manda rapaz. Vocês quemandam.

Eu tô aqui ... tô aqui pra ... falei que é fechamento?Fechamento é fechamento e acabou. Vamos acabarcom misso tudo aí, dessa farra." R$6 mil Por fim, osuposto vereador afirma que o projeto foi protocoladona Câmara Municipal de Guarapari e pede seis mil. Deacordo com fontes de A GAZETA, seis mil referem- sea R$ 6 mil.

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 28. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

"Foi protocolado. Vou pedir o presidente vê se jácoloca quinta-feira agora, entendeu? Pedir vê secoloca quinta-feira agora e vai dar tudo certo. Eupreciso que faça aquele 50%, né, "pra mim" poderbatizar os meninos aqui. Beleza?

É seis. Seis mil." O projeto foi enviado à prefeitura,mas foi vetado.

Em seguida, o veto foi derrubado pela Câmara emantido conforme apresentado pelo vereador DitoXaréu. O vereador ter ia env iado um áudiocomemorando a decisão.

"Isso aí que você queria, meu mestre? Seu pedido éuma ordem!".

Entretanto, após ter sido aprovado, o projeto acabouderrubado pelo Tribunal de Justiça do Estado(TJES ) , que anal isou uma Ação Direta deInconsti tucional idade .

O tribunal entendeu que o projeto era inconstitucional.

Investigação Após reproduzir os áudios para os 15vereadores de Guarapari, o presidente da Câmara,Enís Gordin, levou os áudios ao Ministério PúblicoEstadual (MPES) e pediu investigação.

"Perplexos com as narrativas, todos os presentespediram ao presidente que fossem tomadas asmedidas necessárias para as apurações, no que foraminformados que o presidente já tinha determinado quea assessoria da Casa providenciasse os meiosadequados para dar ciência e informar as autoridadescompetentes", disse, num trecho do documentoprotocolado no MPES, em Vitória.

Vereador nega O vereador Dito Xaréu não quisreceber a reportagem do Gazeta Online. Em nota,disse que não reconhece os áudios.

"Gostar ia de informar que não reconheço aautenticidade dos áudios, que eles são falsos, trata- sede uma montagem realizada por terceiros com intuitode prejudicar minha atuação como líder do prefeito.Não autorizo a vinculação do meu nome a qualqueráudio dessa natureza porque não são verdadeiros esua origem não partiu de minha autoria.

Inclusive, gostaria de informar que irei buscar osresponsáveis com essa farsa e processá-los", disse overeador numa mensagem de WhatsApp.

Questionado sobre quem seriam os responsáveis pelaconfecção dos áudios, o vereador se limitou a dizerque são "opositores ao Executivo" e com o objetivo de

"me afastar da Câmara para uma tentativa de golpe nacassação do prefeito".

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Orientações sobre adoção no Norte

A TRIBUNA / ES - REGIONAL - pág.: 10. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

A 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca deUnhares, Norte do Estado, promove, na próximasexta-feira, uma programação especial para lembrar oDia Nacional da Adoção (25 de maio).

O evento será das 12h às 18h, no Centro Cultural NiceAvanza, na Praça 22 de Agosto, onde uma equipe deassistentes sociais e psicólogos vai tirar dúvidas eexplicar o passo a passo para quem pretende adotar.

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MPES denuncia prefeita de PresidenteKennedy por esquema de corrupção no ES

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - ES2. Seg, 20 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

T A G : C O R R U P Ç Ã O P A S S I V A , P R E F E I T ACONDENADA, PROPINA, MINISTÉRIO PÚBLICO,GAECO, OPERAÇÃO RUBI, JUSTIÇA, DENUNCIA,RESPONSABILIDADE DE PREFEITO, CASO SOBSIGILO, PROMOTORIA,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/05/20/200519_tvgazeta

_es1sul_mpf_mpes.mp4

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Santa Casa de Guaçuí, ES, tem novaadministração após investigação do MPES

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - ES1 SUL. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

TAG: FRAUDES, CORRUPÇÃO, INVESTIGAÇÕES,NOVA ADMINISTRAÇÃO, OPERAÇÃO CARRO DEB O I , D E S V I O S D E D I N H E I R O P Ú B L I C O ,MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, SISTEMAIRREGULAR

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/05/20/210519_tvgazeta

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Falso advogado é preso ao aplicar golpe doemprego

A TRIBUNA / ES - POLÍCIA - pág.: 11. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

Kananda Natielly

Um jovem de 22 anos, que se passava por advogadoe por assessor de um desembargador do Tribunal deJustiça do Estado, foi preso na manhã de ontem emAlto Laje, Cariacica.

O caso foi descoberto após uma falsa oferta deemprego oferecida por ele a uma técnica de logísticade 27 anos no dia 16 deste mês. A vaga, segundo avítima, seria para trabalhar como secretária na 11 aSubseção da Seccional Capixaba da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB-ES).

"Ele chegou a me entrevistar, dentro de uma sala dasubseção, me deu uma ficha para que eu preenchessee pediu que eu deixasse alguns documentos com ele",contou a vítima que não quis se identificar.

O falso advogado ainda mostrou à vítima o registro deum outro advogado, afirmando ser o seu. Ele afirmouser funcionário do Tribunal de Justiça e disse à jovemque estava trabalhando ali, por indicação de umdesembargador.

A jovem, porém, começou a desconfiar quando pediudados sobre a vaga de emprego. Diante da falta deinformações, ela procurou os advogados quetrabalham na subseção da OAB-ES, em Cariacica, edescobriu que se tratava de uma mentira.

"Ele tentou acessar um computador, mas não tinhaacesso. Ali mesmo eu já entendi que a vaga nãoexistia", contou a vítima.

Em conversa com os advogados da OAB-ES, a vítimadecidiu marcar com o suspeito às 11 horas de ontem,na 11° Subseção, em Cariacica, sob o argumento debuscar os seus documentos. Foi quando membros daOrdem questionaram o que ele fazia no local echamaram a Polícia Militar.

Suspeito, vítimas e advogados foram levados para a4a Delegacia Regional de Cariacica. Em depoimento,o suspeito contou que se passou por advogado nointuito de "tentar arranjar um emprego" para vítima naOAB-ES, já que ela estava precisando de emprego.

Só que para isso, disse que precisou se passar porfuncionário do local. Ele alegou também que mandou

confeccionar um carimbo falso e um crachá , tambémfalso, do Tribunal de Justiça, mas que não chegou ausá-lo.

A vítima frisou a tristeza que sente ao ter sidoenganada. "No inicio, a gente se empolga, porqueprecisamos trabalhar e emprego está difícil, masdepois parece que jogam um balde de água na gente".Após prestar depoimento, o rapaz foi liberado. O casoserá investigado.

O OUTRO LADO

OAB vai apurar

Por meio de nota, a seccional capixaba da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB-ES)disse que vai apurar osfatos, colaborar com as investigações da policia etomar todas as providências necessárias quanto aouso de dependências da Ordem.

Também questionados, a 11 a Subseção da Ordeminformou que reforçará a segurança no local paraevitar que situações parecidas aconteçam novamente.

Carimbo e crachá da Justiça dentro da cueca

O carimbo e crachá, ambos usados pelo jovem de 22anos, na tentativa de se passar por advogado, foramencontrados no f inal da tarde de ontem, porinvestigadores da 43 Delegacia Regional de Cariacica.

Os objetos estavam escondidos dentro da cueca dosuspeito.

Para a polícia, o jovem disse que não chegou a usaros objetos, mas a técnica de logística, de 27 anos,vítima a qual o rapaz ofereceu uma vaga de emprego,contou que ele chegou a carimbar uma ficha cadastral.

"Pediu pru·a eu preencher e depois carimbou",afirmou.

Após prestar esclarecimentos, o falso advogado foiliberado pelo delegado responsável sob a justificativade que o jovem afirmou ser advogado no dia 15 demaio e que, ontem, ele teria ido à subseção da OAB-ES pru·a saber se haviam deixado documentos pru·aele no local, "não havendo o que se falar em situaçãoflagrancial de crime".

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A TRIBUNA / ES - POLÍCIA - pág.: 11. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

O trecho onde o delegado explica a liberação dosuspeito ainda diz: "Em relação ao carimbo e crachá,não houve utilização, pelo o que determino a liberaçãodo conduzido e encaminhamento do procedimento aUnidade de Polícia Judiciária com atribuição parainvestigar."

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Com nova promessa de substituição, projetoda transparência é sepultado

A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 26. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

VINÍCIUS VALFRÉ

O veto do governador Renato Casagrande (PSB) aoprojeto de lei que visava criar novas regras parad ivu lgação de in formações nos por ta is datransparência dos Poderes foi mantido ontem, por 15votos a 12.

Assim, os deputados sepultaram uma proposta criadapela própria Assembleia.

Questionado se não havia incoerência na decisão, opresidente da Casa, Erick Mussa (PRB), disse apenasque "vamos agora debater um novo projeto com ogoverno".

Antes da votação, o governador enviou ofício a Erickpropondo a criação de um grupo de trabalho com oschefes de Ministério Público Estadual, Tribunal deJustiça, Tribunal de Contas, Defensoria Pública, alémde Executivo e Assembleia.

O texto fala em debater, conjuntamente, "melhoria edesenvolvimento da transparência" no Estado.

À noite, o governo confirmou que o objetivo é tentarformatar uma nova proposta legislativa. Ainda não hádata para a primeira reunião ou prazos para conclusãodos trabalhos.

Será o segundo grupo de trabalho proposto porCasagrande para tratar do tema.

O primeiro reunia representantes dos Poderes e nãochegou a nenhum consenso.

Havia resistências entre alguns dos presentes.

Também de acordo com o governo, o trabalhodesenvolvido pelo primeiro grupo "servirá de base"para as discussões do segundo e para a "definição donovo projeto".

O projeto da Assembleia previa que membros dosdemais Poderes também fossem obrigados aapresentar relatórios de trabalho quando ematividades externas. Outros itens, até mais sensíveis aprocuradores e magistrados, também estavamincluídos.

Entre eles, a divulgação de justif icativa parapagamento de fé r ias-prêmio , um benef íc ioconstitucional que aumenta a remuneração dessascategorias.

A proposta foi interpretada como reação daAssembleia à ação da Promotoria Cível de Vitóriacontra os assessores externos dos deputados. Hásuspeitas de fantasmas sobre alguns dessesservidores e indícios de que atividades exercidas poreles são desconectadas do interesse público, como AGAZETA mostrou na semana passada.

Após o sepultamento do "projeto da transparência",como quis o governo, deputados conseguiramderrubar cinco outros vetos de Casagrande. Todos aprojetos de deputados.

Esses resultados da votação foram influenciados pelaestratégia do líder do governo, Enivaldo dos Anjos(PSD) . Em parte das votações, ele anunciou que abase estaria liberada para votar como quisesse.

Provocado por Sergio Majeski (PSB), Erick Mussajustificou a ação de Enivaldo: "O líder do governo estásomente, em parceria com a Mesa, criando ambientede pacificação do plenário, em favor dos capixabas edo Espírito Santo", disse.

Em entrevista, Enivaldo garantiu que as derrotas nãoforam negociadas para manutenção do ""vetoprincipal", ao projeto da transparência.

Foram apenas uma maneira de agilizar a sessão elimpar a pauta de votações.

O governo quer votar dois projetos importantes atéamanhã, os que criam os fundos Soberano e deInfraestrutura para receber recursos oriundos doacordo de unificação de campos de petróleo, assinadoem abril.

"Se eu adoto critério de indicar voto contra os projetosdos deputados (a favor dos vetos), a gente estaria ládiscutindo até agora. A estratégia foi votar todos osvetos. E a única forma de fazer isso é admitindoderrubar o veto", declarou.

A estratégia, segundo Enivaldo, preocupou o chefe daCasa Civil, Davi Diniz, sinalizando que não foi algo

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 26. Ter, 21 de Maio de 2019TJES

combinado com o Poder Executivo. O líder do governodisse, ainda, que o Executivo poderá entrar na Justiçacontra alguns dos projetos que tiveram o vetoderrubado.

ENTENDA A FAVOR DO VETO ~ Com o governoAdilson Espíndula (PTB), Alexandre Quintino (PSL),Dary Pagung (sem partido), Hércules Silveira (MDB),Emilio Mameri (PSDB), José Esmeralda (MDB),Enivaldo dos Anjos (PSD), Euclério Sampaio (sempartido), Freitas (PSB), lriny Lopes (PT), Janete de Sá(PMN), Luciano Machado (PV), Marcelo Santos (PDT),Marcos Garcia (PV) e Raquel Lessa (Pros).

CONTRA O VETO ~ Contra o governo AlexandreXambinho (Rede), Capitão Assumção (PSL), CarlosVon (Avante), Danilo Bahiense (PSL), Lorenzo Pazolini(sem partido), Rafael Favatto (Patri), Fabrício Gandini(PPS), Hudson Leal (PRB), Marcos Mansur (PSDB),Sergio Majeski (PSB), Torino Marques (PSL) eVandinho Leite (PSDB).

OS VETOS QUE CA[RAM ~ Projetos de deputados Osseguintes projetos de lei tiveram vetos rejeitados: PL160/19, de Hércules Silveira; PL 382/2017, de RafaelFavatto; PL 2/ 2017, de Euclério Sampaio; 173/2019,de Lorenzo Pazolini; e PL 195/ 2019, de VandinhoLeite.

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Mantido veto do governo ao projeto detransparência

A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 19. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

Kleber Amorim

Com placar apertado, de 15 votos a 12, os deputadosmantiveram, ontem, o veto do governador RenatoCasagrande (PSB) ao projeto da Mesa Diretora daAssembleia Legislativa que exige maior transparênciaem todos os Poderes e órgãos públicos.

Por outro lado, outros cinco vetos (de oito) do governoa projetos tidos como menos importantes pelosdeputados foram derrubados.

Para Sergio Majeski (PSB), isso pode ter sido parte deum acordo costurado em reurnião realizada na manhãde ontem, antes da sessão, entre o presidente ErickMusso (PRB) e os parlamentares.

"Não fui à reunião, mas imagino que pode ter havidoalgum tipo de acordo, porque não tem lógica vocêimaginar o próprio líder do governo votando contra oveto do governo", disse Majeski, em relação aosoutros cinco vetos que foram derrubados.

Durante a sessão, Majeski foi o único a questionar ajustificativa do governo para vetar o projeto datransparência, sob a legação de i legal idade( inconst i tuc ional idade) .

"Se esse projeto é inconstitucional e tem vício deiniciativa, então estamos mostrando que somosincompetentes para legislar. Esse projeto foiformulado, inclusive, com o aval da Procuradoria daAssembleia, foi analisado pelas comissões aqui noplenário e votado", disse Majeski.

O líder do governo Casagrande, deputado Enivaldodos Anjos (PSD), nega que o acordo foi costurado nareunião e que pela manhã só ficou acordado de que apauta precisava ser l impa para votar projetosimportantes, como o Fundo Soberano, que teve sualeitura realizada ontem e pode ser apreciado aindaesta semana.

"O presidente pediu na hora (em plenário) quehouvesse entendimento de votar toda a pauta de hoje(ontem). Aí adotamos o critério de tirar todos os vetos,porque se eu adoto o critério de indicar voto contra osprojetos dos deputados, estaríamos discutindo atéagora", disse.

COMO FOI A VOTAÇÃO Votaram a favor do vetoPTB: Adilson Espindula PSL: Alexandre Quintino SEMPARTIDO: Dary Pagung e Euclério Sampaio MDB:Hércules Silveira e José Esmeralda PSDB: EmílioMameri PSD: Enivaldo dos Anjos PSB: Freitas PT:lriny Lopes PMN: Janete de Sá PV: Luciano Machadoe Marcos Garcia PDT: Marcelo Santos PROS: RaquelLessa Votaram contra o veto REDE: AlexandreXambinho PSL: Capitão Assumção, Torino Marques eDani lo Bahiense AVANTE: Car los Von SEMPARTIDO: Lorenzo Pazolini PATRIOTA: RafaelFavatto PPS: Fabrício Gandini PRB: Hudson LealPSDB: Marcos Mansur e Vandinho Leite PSB: SergioMajeski Não votaram Renzo Vasconcelos (PP) eTheodorico Ferraço (DEM) Abstenção PRB: presidenteErick Musso ENTENDA O CASO Projeto datransparência A APRESENTAÇÃO e a seguidaaprovação desse projeto por parte dos deputados foivista, à época, como uma resposta ao MinistérioPúblico Estadual (MP-ES), que havia cobrado maistransparência na divulgação de informações da Casa,principalmente no que dizia respeito à atuação deassessores de gabinetes dos parlamentares quetrabalham em jornada externa, sem precisar prestarconta da frequência.

O PROJETO DE LEI criado pela Mesa Diretora fixavanormas sobre transparência e dados a seremobrigatoriamente divulgados nos sites dos Poderes eórgãos do Estado.

OS PODERES TERIAM que publicar a relação deempenhos, liquidações, pagamentos, licitações,contratos, convênios, relação de agentes públicos oupolít icos que recebem valores acima do tetoconstitucional, relação da atividade de servidores queatuam fora dos gabinetes, entre outras obrigações.

Veto NO DIA 16 DE ABRIL, no entanto, o governadordo Estado, Renato Casagrande (PSB), decidiu peloveto total ao projeto, alegando inconstitucionalidade damatéria.

A ASSEMBLEIA, ontem, manteve o veto dogovernador por 15 votos a 12.

Casagrande vai propor novo projeto Antes da votação,o presidente da Assembleia, Erick Mussa (PSB), leucarta do governador Renato Casagrande (PSB) emque ele propõe a criação de mais um grupo de

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 19. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

trabalho com o objetivo de produzir um projetosubstitutivo ao derrubado.

A diferença desse grupo para o primeiro, que não teriatido resultados, é que ele contaria, em vez derepresentantes de cada Poder, com os próprios chefesgovernador e presidentes da Assembleia, dos tribunaisde Justiça e de Contas, procurador-geral e defensorpúblico-geral.

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STF julga liberação de remédios sem registropor meio judicial

O GLOBO / RJ - SOCIEDADE - pág.: 24. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

ANDRÉ DE SOUZA E CAROLINA BRÍGIDO

Defensoria Pública propõe critérios para contornar ademora da Anvisa na análise de novos medicamentosno país; estados temem que determinações demagistrados provoquem dívidas

Em documento apresentado ao Supremo TribunalFederal (STF), a Defensoria Pública da União (DPU)defendeu a liberação, por meio de decisão j udicial, demedicamentos sem registro no Brasil, desde queobedecidos alguns critérios. O órgão reclamou dademora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) em analisar os pedidos de registro e disseque os pacientes não podem esperar tanto tempo.

Está marcado para amanhã o julgamento de trêsações que tratam da chamada "judicialização dasaúde" no plenário do STF. Segundo a DPU, oorçamento da Saúde deve se adaptar à demanda naárea, e não o contrário. Assim, o poder público nãopode alegar insuficiência de recursos. Por outro lado, oórgão entendeu que não é qualquer medicamento quepode ser liberado. Assim, propôs cinco critérios.

Um deles é a possibilidade de uma decisão judicialliberar remédio que tenha registro em agênciasestrangeiras renomadas, como as equivalentes àAnvisa nos Estados Unidos e na União Européia.Outro é a existência de um documento do médicodizendo que não há nenhum remédio com registro noBrasil que seja adequado para aquele paciente. ADPU também sugeriu a ausência de decisãodesfavorável da Anvisa àquele medicamento. No casode remédio com pedido de registro feito há mais de 90dias e ainda não aprovado, o órgão também entendeque ele pode ser liberado via decisão judicial.

Simultaneamente, a DPU argumenta que, além dademanda na Justiça por um medicamento nãoregistrado, é preciso apresentar um pedido também àAnvisa. O objetivo é que, com isso, a agência possapriorizar a análise desses casos, "apressando, porexemplo, o cr ivo de pedidos de registro demedicamentos e procedimentos sobre os quais ajudicialização se concentra".

A DPU mostrou uma tabela segundo a qual o prazomédio de registro de medicamentos no Brasil vai de490 a 1.286 dias. "Esses prazos são demasiadamente

alargados, em especial quando comparados aosregistrados em países igualmente desenvolvidos comoEstados Unidos, Canadá e Coréia do Sul, líderesmundiais em pesquisas clínicas, os quais oscilam emvalores substancialmente inferiores especialmentequando se cogita uso de drogas para tratamento decâncer", diz trecho do documento assinado pelodefensor público federal Bruno Vinícius Batista Arruda.

SEM CRIVO NO BRASIL

Ele também argumentou: "Uma pesquisa revelou que,das 60 substâncias aprovadas pelo Food and DrugAdministration (FDA) nos EUA entre 2013 e 2017 paratratamento de câncer, somente 32 haviam sidoregistradas pela Anvisa e nenhuma havia sidoincorporada ao SUS até julho de 2018. Ou seja, poucomais da metade dos novos remédios, que servem aotratamento de 24 diferentes tipos de tumores, recebeuo c r i vo o f i c i a l da agênc ia san i tá r i a pa rad i spon ib i l i zação aos b ras i l e i ros " .

Em 9 de maio, um grupo suprapartidá-rio de 11governadores, além de representantes de outros cincoestados, se reuniu com o presidente do STF, ministroDias Toffoli. Eles propuseram a fixação de critériosobjetivos a serem seguidos pelo Judiciário, evitandodecisões que onerem excessivamente os cofres dosestados. De acordo com eles, os gastos com ajudicialização da saúde alcançaram a cifra de R$ 17bilhões em 2018.

Uma das ações no STF aborda o fornecimento demedicamentos de alto custo, uma que trata demedicamentos sem registro na Anvisa, e outra discutea quem cabe o ônus dessas decisões. Osgovernadores reclamam que os estados sãosobrecarregados, e querem direcionar as demandaspara a União. Também segundo eles, muitas vezes háalternativas mais baratas já disponibilizadas noSistema Único de Saúde (SUS). Mesmo assim, juízesdeterminam que seja oferecido um tratamento maiscaro. Em alguns casos, disseram os governadores, omagistrado define até mesmo a marca do produto e ohospital onde o doente deve ficar.

Site:

http://oglobodigital.oglobo.globo.com/epaper/viewer.asp

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Sociedade tem de acabar com cultura dajudicialização, diz Toffoli

TERRA ONLINE / SP - NOTÍCIAS. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

Aline Bronzati

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),José Antonio Dias Toffoli, defendeu acabar com acultura da judicialização no Brasil. A saída paradiminuir as ações judiciais, conforme ele, é a utilizaçãode meios alternativos e mais adequados para debaterquestões de controvérsias entre indivíduos e setoresda economia como, por exemplo, meios conciliadores.A solução também passa pela formação de juízes.

Toffoli: mesmo com reformas, dispositivos naConstituição têm de ser reduzidos

Em cenário de cortes, STF prevê mais gastos

Em cenário de cortes, STF prevê gastos de R$ 29,5milhões

O ministro deu a declaração durante evento daAssociação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias deBase (Abdib), em Brasília.

No setor de infraestrutura, Toffoli mencionou que oConselho Nacional de Justiça (CNJ) está fazendoum grande mapeamento das obras paralisadas noBrasil para identificar os entraves existentes e asações. Os dados, conforme ele, estão sendocompilados a partir dos levantamentos dos tribunais decontas.

São alvos grandes obras, com valor a partir de R$ 1,5bilhão, que foram paralisadas seja por questõesjudiciais ou administrativas. Há, conforme ele,situações bizarras em meio à disputa em licitações,que paralisa toda a obra.

Toffoli ressaltou que o diagnóstico do Tribunal deContas da União identificou mais de 14,4 mil contratosparalisados que envolvem valor total de R$ 144bilhões somente na União. Pelos dados compilados,apenas 1,2% das paralisações são oriundas do PoderJ u d i c i á r i o . A m a i o r p a r t e s ã o q u e s t õ e sadministrativas, dos tribunais de contas. No Judiciário,o número é até incrivelmente pequeno , destacou.

De acordo com o presidente do STF, o que maisacontece hoje é o temor do gestor público ao ordenardespesas, por mais correto que esteja o cumprimentod o c o n t r a t o , e d e p o i s t e r d e r e s p o n d e r

patrimonialmente ou criminalmente perante os órgãosde controle. A grande parte da paralisação ocorre porconta da administração e gestão ou falta decriatividade e capacidade de solucionar problemas ,avaliou o ministro.

Toffoli chamou atenção ainda para as decisões dasagências reguladoras que têm de ser seguras paraque não acabem constantemente no Judiciário. Nosetor de saúde, que será tema de uma sessão no STF,nesta quinta- fe i ra, d ia 22, conforme ele, ajudic ia l ização chega a 7% do orçamento.

Alguma coisa está fora do lugar. Quando se vai àJustiça, justiça tem de decidir e definir. Temos outrosmeios de solução de conflito , destacou ele, citandocomo exemplo positivo o Conar, conselho deautorregulação publicitária, e ainda o Ministério daAgricultura, que funciona como uma agênciareguladora do segmento.

Toffoli enfatizou a necessidade de diminuir a elevadalit igiosidade no País, mantendo o direito dosindivíduos. Enquanto o STF julgou 14 mil processosem colegiado no ano passado, em sessão aberta aopúblico, nos Estados Unidos foram 10 mil processosem média por ano, mas 9,9 mil são arquivados. Naprática, a corte norte-americana só julga em média100 processos por ano.

Recebemos 80 mil processos por ano e ainda queremresponsabilizar o Supremo por uma judicialização sejada economia ou da política. Não é responsabilidadenossa, mas da sociedade, da Constituição e das leisque são aprovadas , concluiu o presidente do STF.

Site:

https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/sociedad

e-tem-de-acabar-com-cultura-da-judicializacao-diz-

toffoli,3cef286ca7f757494b15ab399f2154b9yd1t6lq5.html

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Ministros analisarão fornecimento deremédios de alto custo ou sem registro

VALOR ECONÔMICO /SP - LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS - pág.: E01. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

Beatriz Olivon

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou paraamanhã o julgamento de questões relevantes para osetor de saúde. Além das patentes "pipeline", osministros voltarão a analisar, em uma pauta temática,o fornecimento pelo Estado de medicamentos de altocusto ou não registrados na Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa).

O julgamento sobre fornecimento de medicamentosestá suspenso desde 2016, por pedido de vista (RE566471, RE 657 718 e RE 1165959). Os votos atéagora proferidos foram no sentido de que osmedicamentos de alto custo só podem ser concedidospelo Estado em caráter excepcional e desde quepreencham certos requisitos. Mas há divergênciassobre as premissas a serem seguidas nos casos.

No fornecimento de medicamento sem registro naAnvisa, o relator, ministro Marco Aurélio entende que oEstado pode fornecê-lo, desde que comprovado que oremédio é indispensável para a manutenção da saúdedo paciente mediante laudo médico e a existência deregistro do produto no seu país de origem.

O ministro Luís Roberto Barroso votou pelaimpossibilidade de o Poder Judiciário obrigar oEstado a custear medicamentos não registrados naagência. Já o ministro Edson Fachin votou pelaconcessão em casos excepcionais. Os julgamentosserão retomados com o voto-vista do ministroAlexandre de Moraes.

Em 2018, o Ministério da Saúde estima que foi gastoaproximadamente R$ 1,3 bilhão com compra demedicamentos. O valor está em memor ia isapresentados pela Advocacia-Geral da União (AGU) enão considera gastos indiretos com o fornecimento,como depósitos judiciais, pagamento direto comdinheiro na compra e transporte aéreo.

Também estão na pauta embargos de declaração quepedem esclarecimentos do julgamento de 2015 sobreresponsabilidade solidária dos entes federados nodever de prestar assistência à saúde (RE 855178).

Site: https://www.valor.com.br/impresso

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STF RETOMARÁ JULGAMENTO SOBREHOMOFOBIA

ZERO HORA / RS - SUA VIDA - pág.: 22. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

GUILHERME JUSTINO

Suspenso temporariamente em 21 de fevereiro,quando chegou ao quarto dia de discussões, ojulgamento sobre a criminalização ou não de condutasdiscriminatórias contra lésbicas, gays, bissexuais,travestis, transexuais, pessoas trans e intersex(LGBT+) será retomado pelo Supremo TribunalFederal (STF) na quinta-feira. Não há data previstapara uma definição, mas os ministros terão de decidiro que fazer em relação ao tema, que não estáespecificamente tipificado na legislação penalbrasileira.

Não caberá ao STF def in i r se a homofobia(preconceito contra gays, lésbicas e bissexuais) e atransfobia (preconceito contra travestis e transexuais)devem ser tratadas como crime. O que as duas açõessendo julgadas pedem é que a Corte decida se háomissão do Congresso Nacional por não editar leissobre casos de agressões contra homossexuais. Háprojetos de lei prevendo sanções à condutahomofóbica tramitando no Legislativo desde, pelomenos, 2001.

O julgamento do STF, se emitir parecer favorável aessas ações, ainda dependerá de votação na Câmarae no Senado. Atualmente, nos casos envolvendoagressões motivadas por preconceito contra apopulação LGBT+, a conduta é tratada como lesãocorporal, tentativa de homicídio ou ofensa moral.

PEDIDO DE EQUIPARAÇÃO AO CRIME DERACISMO

A proposta que está sob análise prevê a inclusão dadiscriminação por orientação sexual e identidade degênero na lei 7.716/89, chamada de Lei Antirrascimo.Ela garante que crimes resultantes de discriminaçãoou preconceito de raça, cor, etnia ou religião sejampunidos - de que forma e por quanto tempo, ficaria acargo do Legislativo decidir.

Diretor-presidente do Grupo de Advogados pelaDiversidade Sexual e de Gênero (GADvS), oadvogado Paulo Roberto Iotti Vecchiatti explica queconceito político-social de racismo, fixado pelo próprioSTF, é de "qualquer ideologia ou conduta que gere ainferiorização de um grupo social relativamente aoutro, mediante uma artificial e ideológica construção

social de hierarquia entre distintos grupos sociais".

- É inconteste que a homotransfobia se enquadranesse conceito ontológico-constitucional de racismo -argumenta Iotti, doutor de Direito Constitucional eautor de ambas as ações que estão sendo julgadaspelo STF.

Durante as manifestações no tribunal, o vice-procurador da República, Luciano Mariz Maia,entendeu que a homofobia é um processo dedesumanização do outro e que pode ser enquadradacomo uma forma de racismo. Para o jurista IvesGandra, doutor em Direito e professor emérito daUniversidade Mackenzie, não seria adequadoequiparar homofobia e racismo. Ele defende que"comportamento não tem nada a ver com raça".

- Em vez de procurarmos facilitar a convivência decomportamentos diferentes, vemos o discurso do ódiose exacerbando. Todo cidadão tem a liberdade de tero comportamento que desejar. Posso fazer piadassobre portugueses, mas não posso fazer piada sobrehomossexuais? E, ainda que se admitisse essecritério, como se todos os gays fossem da raça dosgays, não caberia ao STF legislar a respeito - diz oadvogado.

[email protected]

GUILHERME JUSTINO

Site: https://flipzh.clicrbs.com.br/jornal-

digital/pub/gruporbs/?numero=2020440

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Barroso nega liminar e livra União de abrirlinha de crédito para precatórios

GAZETA ONLINE / ES - POLÍTICA. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

O ministro Luís Roberto Barroso , do SupremoTribunal Federal, negou liminar na Ação CívelOriginária (ACO) 3240, na qual o Estado da Bahiapedia que a União fosse compelida a abrir, em 60 dias,l inha de crédito para quitação de precatóriossubmetidos a regime especial de pagamento. Deacordo com Barroso, o débito de precatórios deve serpago preferencialmente com recursos orçamentáriospróprios do ente devedor ou com verbas advindas desuas fontes adicionais de receita .

Para o ministro, a linha de crédito oferecida pela Uniãosomente é cabível depois de esgotadas as demaisalternativas . As informações estão no site doSupremo (Processo relacionado: ACO 3240).

Na ação, a Bahia alegou que o novo regime especialde pagamento de precatórios, disciplinado nos artigos101 a 105 do Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias (ADCT), com a redação dada pelaEmenda Constitucional 99/2017, previu as fontes dereceita pelas quais os entes federativos devedoresobteriam os recursos necessários para o cumprimentode suas obrigações.

O Estado da Bahia aponta ter sido imposto à União odever de, diretamente ou por intermédio dasinstituições financeiras oficiais sob seu controle,oferecer aos entes federadas linha de crédito especialpara pagamento dos precatórios submetidos aoregime no prazo de seis meses, conforme o dispostono artigo 101, parágrafo 4.º, do ADCT, o que não estáocorrendo .

Ainda segundo o autor da ação, o Poder Executivobaiano foi autorizado por lei estadual a contrataroperação de crédito de até R$ 1 bilhão parapagamento de precatórios.

O prazo para a implementação se encerrou em junhodo ano passado e, de acordo com informaçõesrequeridas pelo governo da Bahia, o Banco doNordeste e o Banco do Brasil não têm linhas de créditopara esse fim, e a Caixa Econômica Federal sequerrespondeu à consulta.

Para o Estado, a oferta de crédito pela União àsdemais esferas políticas decorre de um dever decolaboração próprio do pacto federativo, pois adimensão e a complexidade da questão dos

precatórios exigem um esforço conjunto para suasolução .

DECISÃO

Barroso afirma que a tese jurídica do Estado da Bahianão tem plausibilidade . Segundo o ministro, o regimeespecial de pagamento de precatórios, disposto noartigo 101 do Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias procurou assegurar aos entes federativoso acesso a fontes de receita alternativas para quepaguem suas dívidas, mas há uma ordem a serobedecida na utilização de tais fontes .

Tal regime assentou que o débito de precatóriosdeverá ser pago preferencialmente com recursosorçamentários próprios provenientes das fontes dereceita corrente líquida. E, subsidiariamente, comverbas advindas das fontes adicionais de receitaindicadas, a saber, empréstimos contraídos nomercado privado de crédito, estoques de depósitosjudiciais e administrativos, e saldo de depósitos parapagamento de precatórios e requisições de pequenovalor realizados pelo ente federativo , anotou.

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/politica/2019/0

5/barroso-nega-liminar-e-livra-uniao-de-abrir-linha-de-

credito-para-precatorios-1014181823.html

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Toffoli: quando estudei Direito nunca tiveaula de conciliação; ensinam a litigar

JOTA INFO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

O presidente do Supremo Tribunal Federal, DiasToffoli, defendeu, nesta terça-feira (21/5), que asociedade tem que acabar com essa cultura dajudicialização. O ministro afirmou ainda que oJudiciário precisa estar mais atento a práticas demediação e conciliação e lembrou os tempos deacadêmico do direito, quando as aulas eram nosentido de litigar.

Segundo Toffoli, o Conselho Nacional de Justiçaestá implementando e investindo na capacitação deconciliadores, e criando ferramentas para a conciliaçãodigital, para acelerar e instituir mecanismos paraacelerar a solução de conflitos. O ministro citou que oConselho Nacional de Educação aprovou aobrigatoriedade de disciplinas no curso de Direitosobre mediação e conciliação.

"Amanhã, teremos sessão de julgamento sobre ajudicialização da saúde. Quando temos 7% doorçamento da saúde por decisão judicial, alguma coisaestá fora do lugar. Quando [cidadão] vai à Justiça, temque decidir. A sociedade tem que acabar com essacultura da judicialização", disse o ministro, emreferência a julgamento de processos sobre ofornecimento de medicamentos de alto custo. Toffoliparticipou da abertura do Fórum Abdib 2019 -Estratégias para a retomada da infraestrutura.

"Quando estudei direito nunca tive aula falando demediação e conciliação. As escolas ensinaram alitigarmos. O executivo está com grande problema,manda para o jurídico e o jurídico vê o que faz. E ojurídico fala: vamos mandar para justiça. O tempo dajustiça e do mercado é outro. o tempo da empresa éoutro", completou.

O presidente do Supremo afirmou que é preciso ter emmente novas formas de solucionar controvérsias e queum texto constitucional mais enxuto ajuda a diminuir alitigiosidade. O ministro reafirmou que vem tratandodessa questão, por exemplo, na reforma daPrevidência, que está em discussão no Congresso.

"Eu tenho dialogado com o governo federal, com opresidente, com o Paulo Guedes [ministro daEconomia], com o Onyx Lorenzoni [Casa Civil], comparlamentares, com o presidente da Câmara, RodrigoMaia (DEM-RJ), com o presidente do Senado, DaviAlcolumbre (DEM-AP), e com algumas das maiores

lideranças do Parlamento. Quando se fala emreformas no Brasil, sempre se faz, geralmente. Vaifazer uma reforma da Previdência, aumento o textoque trata de previdência na Constituição. Quando vaise fazer uma reforma tributária, aumenta o texto quefala de tributário na Constituição. Ora, se se aumentao número de dispositivos na Constituição, e qualquernorma infraconstitucional pode ser impugnada ou sedizer contrária a constituição, você está ampliando apossibilidade da judicialização das questões. Então oque tenho defendido publicamente e em diálogosinstitucionais com outros poderes é que nós temos quediminuir o texto da Constituição, para diminuir alitigiosidade, é necessário diminuir o texto", disse.

Toffoli citou que decisões das agências reguladorasprecisam ser seguras. "Quando era AGU, em 2007,tive a oportunidade de fazer um levantamento noSupremo, e a cultura da litigiosidade era tão grandeque eu verifiquei que só no Supremo havia 127 açõesem que litigavam autarquias federais entre elas, ouentre elas e a União. No setor específico das senhorase senhores, havia o caso de uma hidrelétrica em queestavam litigando Funai e IBAMA contra a União, quequeria fazer a hidrelétrica. Tem racionalidade nisso?Não tem. Então eu criei a Câmara de Conciliação. Eesses casos foram resolvidos ou por consenso ou porarbitragem do AGU. É possível solucionar osproblemas, só tem que ter vontade, capacidade degestão, e temos que ser otimistas".

O magistrado saiu em defesa do papel do Supremo."Se for olhar, goste ou não goste dessa ou daqueladecisão, o STF vem cumprindo seu papel de árbitro emoderador", disse. "Seja eleições de 2014, disputadae judicializada, em 2015 com início do processo deimpeachment e das investigações envolvendo grandesempresas e l íderes polít icos, seja 2016 comimpeachment de presidente da República e cassaçãodo presidente da Câmara, seja em 2017 comdenúncias contra o vice-presidente que assumiu,vejam que todas as questões foram parar no STF".

Toffoli rebateu a tese de monocratização de decisõesdo Supremo e ressaltou que o plenário da Corte julgouno ano passado 14 mil casos colegiadamente, sendoque a Suprema Corte dos Estados Unidos recebe 10mil ações por ano e leva ao plenário 100.

O ministro disse que dificuldades conjunturais não

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JOTA INFO - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

podem ser apontadas como crise entre Poderes. Nasemana passada, o presidente Jair Bolsonaro divulgouum texto, sem autoria definida, que apontava o Brasilingovernável. O texto afirmava que o presidente sofrepressões de todas as corporações, em todos osPoderes, e que o País "está disfuncional", mas não porculpa de Bolsonaro.

Márcio Falcão - Editor

Hyndara Freitas - Repórter

Site: https://www.jota.info/stf/do-supremo/toffoli-quando-

estudei-direito-nunca-tive-aula-de-conciliacao-ensinam-

a-litigar-21052019

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42 mil processos aguardam decisão do STFsobre judicialização da saúde

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Dois anos e oito meses após um pedido de vista, oSupremo Tribunal Federal deve retomar na quarta-feira (22/5) o julgamento que discute a chamadajudicialização da saúde - um pacote de ações queenvolve o fornecimento de medicamentos de alto custoe a fixação da responsabilidade do Poder Público emdisponibilizar esses remédios. O desfecho [.]

Site: https://www.jota.info/stf/do-supremo/42-mil-

processos-aguardam-decisao-do-stf-sobre-

judicializacao-da-saude-21052019

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Pleitos vitais: o que o STF deveria sabersobre a medicina baseada em evidências

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O Supremo Tribunal Federal (STF), em um caso comrepercussão geral, que vinculará as demandasjudiciais vindouras sobre o tema, analisará, nestaquarta-feira (22/05), se o Estado deve fornecermedicamento de "alto custo", não disponível na lista doSistema Único de Saúde (SUS), a portador de doençagrave sem recursos financeiros (RE 566.471/RN).

Muitas destas demandas são voltadas a promover oacesso a medicamentos para enfermidadesdenominadas "doenças raras", que afligem milhões deindivíduos, causam a perda de vidas e implicam ônusfísicos, psicológicos e socioeconômicos a pacientes efamiliares.

A categoria "doenças raras" abrange uma série deenfermidades que afetam um número restrito depessoas e que apresentam baixa prevalência em umadeterminada população. No Brasil, o Ministério daSaúde estima que existam cerca de 13 milhões depessoas vivendo com doenças raras.

Por sua vez, a expressão "medicamentos de altocusto" tem origem na lista de medicamentos dedispensação "excepcional", regulada pela PortariaMPA/MS/MEC n. 03/1982. Entre estes medicamentos,figura uma classe especial de medicamentos usadospara diagnóstico, prevenção ou tratamento de doençasraras: os denominados "medicamentos órfãos". Estes,a seu turno, remontam à Lei de Medicamentos Órfãos,promulgada nos Estados Unidos, em 1983, queredefine e ressegmenta não só este grupo depatologias, mas toda uma população de cidadãosdoentes.

Somente assim, hoje, os pacientes por vezesconseguem acessá-los. Conforme dados da indústriafarmacêutica, cerca de 90% dos medicamentosdemandados judicialmente poderiam ser imputados àcategoria "órfão" (1). Por outro lado, a política nacionalpara doenças raras prevê a incorporação destesmedicamentos ao SUS apenas se estes foremrecomendados pe la Comissão Nac iona l deIncorporação de Tecnologias - CONITEC, criada pelaLei 12.401/2011.

O medicamento candidato a ser incorporado na redepública deverá passar pela análise desta Comissãoacerca de sua eficácia, acurácia, segurança e custo-efetividade; critérios-padrão para Avaliação de

Tecnologias em Saúde (ATS).Assim, esta Comissãonão tem a atribuição de determinar se o medicamentoé ou não órfão, assim como não há em vigor qualquertipo de ATS diferenciada a ser oferecida para essasdrogas.

Por outro lado, é um achado robusto, na literaturainternacional, que toda doença incomum deva ser vistacomo excepcional diante dos procedimentos ordináriosda organização da assistência farmacêutica.

Neste sentido, um estudo que revisou os arranjosregulatórios de medicamentos órfãos de 35 paísesdemonstrou que " por conta da ausência deevidências, um nível mais alto de incerteza sobre aeficácia clínica, a segurança, a custo-efetividadeincremental e o impacto orçamentário são aceitos paradrogas órfãs em muitos países " (2). Isto não ocorre naCONITEC, que por vezes tarda a viabilizar a coberturadas doenças raras no SUS, ainda que este sejaplasmado em princípios como a universalidade e aintegralidade, relegando ao sistema de justiça a função" gatekeeping " das demandas medicamentosas destaclientela.

Afinal, se a deliberação democrática deve ser uma "República de Razões" (3), as diferenças biológicasentre os indivíduos não conformam "boas razões" paratratar cidadãos com doenças raras de maneira distintaa cidadãos que tenham doenças prevalentes. Disto sesegue que o direito não deve fazer das diferençasbiológicas uma fonte de produção sistêmica de danosa certos indivíduos, muito menos, deve atribuir estesdanos à "natureza".

Como assinala o jurista Cass Sunstein: " mesmoquando as diferenças são biológicas, e não produzidaspelo direito, são as práticas jurídicas que transformamas diferenças biológicas em fonte de desvantagemsocial". Com efeito, o STF forçosamente deveriaponderar a constitucionalidade das abordagensconvencionais em ATS realizadas pela CONITEC parao grupo de doenças raras, à luz do direito à equidadeconstitucional nas políticas de saúde.

No entanto, o coroamento do rebaixamento do debatenacional a respeito do direito a medicamentos órfãosparece estar se desenhando no horizonte da Corte.Isto pode ser observado no voto do min. Luís RobertoBarroso no julgamento em curso no RE 566.471/RN.

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Como já dissemos, o caso versa sobre fornecimento,determinado por ordem judicial, de medicamentos nãoincorporados às políticas de assistência farmacêuticado SUS.

Barroso defende, dentre outras coisas, a adoção docritério de "comprovação de eficácia do medicamentopleiteado à luz da medicina baseada em evidências".Assim sendo, seu voto implicitamente está a exigirevidências numericamente robustas para a valoraçãode material probatório que embase a demanda judicialpor medicamentos órfãos, ignorando peculiaridadesclínicas e epidemiológicas deste objeto. Vale dizer, éachado geralmente reconhecido, no debate científicointernacional, que o ensaio clínico de medicamentosdestinados especificamente ao tratamento dasdoenças raras desaconselha o emprego da MedicinaBaseada em Evidências (MBE).

Afinal, formar conjuntos manipuláveis estatisticamenteconforme demanda a MBE é um "ideal louvável", masquase impossível, em se tratando de raros. Adebilidade da MBE em relação a droga órfãs éeloquentemente debatida em muitas publicaçõescientíficas, que podem ser resumidas neste trecho deKruer e Steiner (4), em estudo que propõe desenhosalternativos de "pequenos ensaios clínicos " para estegrupo de patologias:

Com raízes na epidemiologia, a MBE possui vocaçãoparticular para detectar diferenças entre grandescoortes. Contudo, estas diferenças podem serobscurec idas se os grupos recrutados sãoheterogêneos ou se o tamanho da amostragemdisponível é inadequado. Ambos os problemas sãoparticularmente salientes no estudo de desordensraras. (.) O "gold standard" da MBE é o ensaio clínicoprospectivo randomizado, duplo cego, com controle deplacebo. Este tipo de desenho é o mais significativo.Como tal, este representa um ideal louvável. Contudo,quando aplicado a desordens genéticas raras, esteconstructo com frequência não passa disto: um ideal.Por muitas das razões já assinaladas, incluindo onúmero limitado de sujeitos de pesquisa disponíveispara o estudo (limitando o seu poder [estatístico]), adificuldade em se obter grupos de intervenção bempareados por conta de variação relativa de idade,heterogeneidade fenotípica e considerações éticasenvolvendo o uso de placebos no grupo de controlequando há tratamentos que potencialmente aumentama qualidade de vida, é difícil, e muitas vezespraticamente impossível, aplicar tais critériosrigorosos. Este descompasso clássico entre aconceptualização de ensaios e a sua implementaçãoclínica junto a pacientes reais é ampliado no campo damedicina genética e das doenças raras. (.) Adaptaçõesdevem ser feitas quando se aplica a MBE às doençasraras. (KRUER 10(10): e0140002, p. 17.

(3) SUNSTEIN. Cass. R. The Partial Constitution.Estados Unidos: Harvard University Press, 1994, p.261.

(4) KRUER, MC. STEINER, RD. The role of evidence-based medicine and clinical trials for rare geneticdisorders. In: Clin Genet 2008: 74: 197-207, 2008.

(5) OLIVEIRA, Claudio R. Cordovil. MELAMED,Clarice. MACHADO, Rejane. Políticas da Expertise:doenças raras e gestão das tecnologias em saúdepelo SUS. In: Revista Brasileira de Ciência, Tecnologiae Sociedade, v. 2, n.2, p.150-186, jul./dez.2011, p.166.

(6) AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o podersoberano e a vida nua 1. Trad. Henrique Burigo. BeloHorizonte: Editora UFMG, 2002, p. 166.

João Vitor Cardoso - pesquisador-bolsista FONDECYTno Projeto Biopolítica molecular: dimensiones políticas,jurídicas y éticas de los marcadores biológicos , comodoutorando em Direito na Universidade do Chile.

Cláudio Cordovi l Ol ive i ra - pesquisador doDepartamento de Ciências Sociais da Escola Nacionalde Saúde Pública Sergio Arouca (Fiocruz)

Site: https://www.jota.info/opiniao-e-

analise/artigos/pleitos-vitais-o-que-o-stf-deveria-saber-

sobre-a-medicina-baseada-em-evidencias-21052019

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Liberdade de expressão dos magistrados nãocarece de manual

CONSULTOR JURÍDICO - ARTIGOS. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

Por André Marsiglia Santos

Chegou ao público recentemente a notícia de que oministro Dias Toffoli, presidente do STF, por meio desuas atribuições no CNJ, e da Portaria 69, do dia 2 demaio, instituiu um grupo de trabalho que terá porfinalidade avaliar, orientar e recomendar a melhorconduta dos magistrados nas redes sociais. Ao queparece, está sendo gestada uma espécie de manualde instruções da l iberdade de expressão dosmagistrados.

É de se notar, nos últimos tempos, a insistência dealgumas autoridades em restringir a livre opinião, sejade populares, da imprensa, ou, agora, da magistratura,sob os mais variados pretextos.

Um interessante exemplo da pretensão do grupo sepode denotar do trecho que inaugura a referidaportaria, e dá o tom do que exponho: "Considerando anecessidade de conciliar a liberdade de expressão, apresença dos magistrados nas redes sociais com apreservação da imagem institucional do PoderJudiciário".

A liberdade de expressão é plena, é um sobredireito, enão precisa, pois, conciliar-se com ninguém ou coisaalguma. É o contrário: os demais é que têm de a elase conciliar, e, para tal, a restrição, a orientação e odirecionamento descabem, e, potencialmente,imputarão ao magistrado a pior das censuras: aautocensura, o receio de estar inadequado, em razãode seus próprios pensamentos, essência maisvalorosa de qualquer ser humano livre.

A Lei Orgânica da Magistratura (Loman) veda, de fato,a manifestação de magistrados sobre processosjulgados por eles ou por colegas - e, por tais atos, jáa t u a l m e n t e , p o d e m o s m e s m o s s e r e mresponsabilizados. No entanto, chama a atenção atentativa de se regular previamente, ao que consta,quaisquer manifestações, ou seja, não apenas sob oenfoque específico abordado na Loman, o que torna ap re tensão do re fe r i do g rupo de t r aba lhoman i f es tamen te i ncons t i t uc i ona l .

Há que se lembrar que a concepção moderna deEstado Democrático de Direito pressupõe não apenasa atuação negativa do Estado em relação a direitosfundamentais - como são os das liberdades de

expressão e de imprensa -, não interferindo em seulivre exercício, mas também a atuação positiva,criando condições indispensáveis para possibilitar oexercício pleno e efetivo das garantias e direitos emquestão.

O que escapa a isso está fora do Estado Democráticod e D i r e i t o e , p o r t a n t o , n o t e r r e n o d ai n c o n s t i t u c i o n a l i d a d e .

A tendência que se observa, pelos instrumentos que asociedade civil possui de fazer a própria corteenfrentar as questões em comento e as rechaçar, éque tais medidas não gozem de efetividade prática. Noentanto, são atos que deixam marcas, que podem, aospoucos, conduzir a uma indesejada ressignificação deconceitos democráticos, até então intocáveis, como osligados às liberdades de manifestação e livrepensamento, por um viés autoritário.

Site: http://www.conjur.com.br/2019-mai-21/andre-

marsiglia-liberdade-expressao-juizes-nao-requer-manual

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Toffoli: mesmo com reformas, dispositivosna Constituição têm de ser reduzidos

UOL / SP - POLÍTICA. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

O presidente do Supremo Tribunal Federal , DiasToffoli, afirmou hoje que o texto da Constituição temde ser reduzido e não ampliado por causa dasreformas da Previdência , Tributária e Fiscal no Brasil.

Se aumenta o número de dispositivos na Constituição,ampliamos a possibilidade de judicialização dasquestões. O que tenho defendido e, em diálogo comoutros Poderes, com o presidente, com o ministroPaulo Guedes, Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre, OnyxLorenzoni, é a necessidade de diminuir o texto daConstituição para diminuir a judicialização , destacou.

A fala do ministro ocorreu durante evento daAssociação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias deBase (Abdib), em Brasília. De acordo com Toffoli,apenas envolvendo o tema tributário há cerca de R$ 1trilhão em litígios no STF como reflexo de umdetalhamento elevado desta matéria na Constituição.

O ministro defendeu a existência apenas de conceitosbásicos, deixando para a legislação infraconstitucionaldelimitar cada problema. O sistema poderia fluir maisrápido e ágil sem alta litigiosidade , disse ele. Asociedade tem de acabar com a cul tura dajudic ial ização , reforçou.

Ainda que tenha defendido uma reflexão diante da altalitigiosidade, o presidente do STF atentou, contudo,para a importância de garantir os direitos dosindivíduos que, segundo ele, precisam ser mantidos naConstituição.

Toffoli disse, ainda, que não vê uma disputa entre osPoderes a despeito das dificuldades conjunturaisexistentes no País. As dificuldades conjunturais nãopodem ser vistas como empecilhos e a ideia de que háuma crise e disputa entre os Poderes. Eu não vejoassim , destacou.

Da par te do Supremo, conforme Tof fo l i , orelacionamento com outros Poderes é positivo,transparente e direto. As dificuldades momentâneassão próprias da democracia. É o Estado democráticode direito , avaliou.

As dificuldades aparecem, na visão do presidente doSTF, quando querem surgir o 4º e 5º poderes .

Pela força da Constituição somos três Poderes ,

destacou Toffoli, acrescentando a necessidade de oJudiciário ter autocontenção, conduta pela qualprocura diminuir sua interferência nas ações de outrosPoderes.

Site: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-

estado/2019/05/21/toffoli-mesmo-com-reformas-

dispositivos-na-constituicao-tem-de-ser-reduzidos.htm

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Recursos abusivos: Jurisprudência do STJdelimita punições por litigância de má-fé

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

Quando o assunto é litigância de má-fé, o SuperiorTribunal de Justiça tem diversos entendimentos quedelimitam as punições possíveis nos casos em queocorre o abuso do direito de recorrer ou quando umadas partes do processo litiga intencionalmente comdeslealdade.

O Código de Processo Civil de 2015 ( CPC/2015 ), emseus artigos 79 , 80 e 81 , estabelece a configuraçãoda litigância de má-fé e as sanções que podem seraplicadas para quem age de maneira desleal.

A prática da litigância de má-fé e as puniçõespossíveis, de acordo com o que prevê a legislação,têm despertado várias discussões no STJ e, porvezes, críticas ao sistema recursal. Para o ministro OgFernandes, faltam sanções efetivas para impedir asucessão indefinida de recursos nas cortes do país.

"Somente em um sistema recursal como o brasileiro,em que a sucessão indefinida de recursos e açõesincidentais é a regra, é que se admite esse tipo dereiteração de conduta, porque, em verdade, inexistequalquer sancionamento legal efetivo para essecomportamento processual , salvo eventuaiscondenações por recurso protelatório ou litigância demá-fé, as quais são, no mais das vezes, da mais claraineficiência prática, diante de valores irrisóriosatribuídos à causa" - afirmou o ministro ao julgaragravo no MS 24.304.

Por outro lado, está consol idado no STJ oentendimento de que a interposição de recursoscabíveis no processo, por si só, não implica litigânciade má-fé nem ato atentatório à dignidade da Justiça.

"A mera interposição do recurso cabível, ainda quecom argumentos reiteradamente refutados pelotribunal de origem ou sem a alegação de qualquerfundamento novo, apto a rebater a decisão recorrida,não traduz má-fé nem justifica a aplicação de multa",destacou a ministra Nancy Andrighi no julgamento doREsp 1.333.425.

A corte também entende que, para caracterizar alitigância de má-fé, capaz de ensejar a imposição damulta prevista no artigo 81 do CPC , é necessária aintenção dolosa do litigante.

"A simples interposição de recurso não caracteriza

litigância de má-fé, salvo se ficar comprovada aintenção da parte de obstruir o trâmite regular doprocesso (dolo), a configurar uma conduta desleal porabuso de direito", observou o ministro Marco Buzzi noAglnt no AREsp 1.427.716.

Em caso de imprec i são das i n fo rmaçõesapresentadas, a condenação por litigância de má-fésomente será possível se ficar demonstrado quehouve alteração da verdade com a intenção de induziro juiz ao erro. Esse foi o entendimento aplicado pela 3ªTurma ao afastar multa imposta pelo Tribunal deJustiça da Bahia ao Escritório Central de Arrecadaçãoe Distribuição (Ecad) no REsp 1.641.154.

Na hipótese analisada, a relatora, ministra NancyAndrighi, observou que a inexatidão dos argumentosutilizados pelo Ecad, por si só, não configuroulitigância de má-fé.

"Tal engano há de ser analisado segundo o contextoem que inser ido. E, da s imples le i tura dascontrarrazões de apelação apresentadas pelorecorrente, infere-se tratar-se de erro grosseiro,perceptível de plano, inclusive porque citadas aspáginas do trecho destacado, de modo que dele nãose pode extrair uma conduta propositadamente dirigidaa falsear os fatos, com a intenção de induzir o julgadorem erro", frisou.

Segundo a ministra, "a litigância de má-fé traz em si anoção de que deve ser punida a parte que atua com aintenção de prejudicar a outra", não sendo possívelconsiderar a inexatidão de argumentos como má-fé.

No julgamento do Tema 507 dos recursos repetitivos,a Corte Especial do STJ firmou a tese de que épossível a cumulação de multa aplicada em razão docaráter protelatório dos embargos declaratórios com asanção prevista por litigância de má-fé, ainda noCódigo de Processo Civil de 1973.

"A multa prevista no artigo 538, parágrafo único, doCódigo de Processo Civil tem caráter eminentementeadministrativo - punindo conduta que ofende adignidade do tribunal e a função pública do processo -,sendo possível sua cumulação com a sanção previstanos artigos 17, VII, e 18, parágrafo 2º, do Código deProcesso Civil, de natureza reparatória", definiu orepetitivo.

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JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

Recentemente, a 2ª Seção fixou multa de 10% sobre ovalor da causa em virtude do reconhecimento dalit igância de má-fé. O relator, desembargadorconvocado Lázaro Guimarães, considerou teratológicaa apresentação de recurso especial contra acórdão doSTJ que rejeitou definitivamente uma reclamaçãoconstitucional (AgInt na PET na Rcl 34.891).

"A conduta do agravante que, desprezando as maiscomezinhas regras de competência constitucional,aventura-se em interpor recurso especial contra textoexpresso da Constituição Federal , do Código deProcesso Civil e do Regimento Interno do STJ, reputa-se como de litigância de má-fé, devendo ser coibidamediante a incidência da multa prevista no artigo 81do CPC", ressaltou Lázaro Guimarães.

A penalidade por litigância de má-fé não pode seraplicada contra advogado, público ou privado, oumembro da Defensoria Pública ou do MinistérioPúblico. Segundo a 4ª Turma, eles não estão sujeitosà punição em razão de sua atuação profissional.

Em análise de um recurso em mandado de segurança(caso julgado em segredo judicial), o colegiadoestabeleceu que eventual responsabilidade disciplinardecorrente de atos praticados por esses profissionaisno exercício de suas funções deve ser apurada pelorespectivo órgão de classe ou corregedoria, a quem omagistrado oficiará.

O relator do recurso, ministro Antonio Carlos Ferreira,explicou que o parágrafo 6º do artigo 77 do CPC de2015 é expresso ao prever que os advogados, por suaatuação profissional, não estão sujeitos a penasprocessuais, cabendo ao magistrado enviar aorespectivo órgão de classe o pedido de apuração deeventual responsabilidade disciplinar.

O STJ tem orientação no sentido de que não épossível impor multa por litigância de má-fé noprocesso criminal, pois, como não há previsãoexpressa no Código de Processo Penal , suaaplicação constituiria analogia in malam partem (emprejuízo do réu).

No julgamento de embargos de declaração (AREsp651.581), o relator, ministro Jorge Mussi, observouque, mesmo não havendo, na esfera penal, a fixaçãode multa por litigância de má-fé, a insistência naapresentação de sucessivos embargos contra acórdãopro fe r ido po r co leg iado reve la exageradoinconformismo e desrespeito ao Poder Judiciário.

O ministro apontou o "nítido caráter protelatório" dosembargos, que teriam apenas o objetivo de impedir otrânsito em julgado da sentença condenatória,

caracterizando abuso de direito e violando os deveresde lealdade processual e de comportamento ético,além de desvirtuar "o próprio postulado da ampladefesa".

Apesar de não haver fixação de multa, o STJ entendeser possível a baixa dos autos, sem trânsito emjulgado, para o início do cumprimento da pena impostaem caso de insistência na apresentação de recursosprotelatórios.

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei771/2019, que pretende alterar o Código Penal paraprever a possibilidade de condenação por litigância demá-fé no processo cr iminal . A proposta fo iapresentada pelo deputado Rubens Pereira Júnior(PCdoB/MA) em fevereiro último.

Na justificativa do projeto, o deputado mencionou que,recentemente, ao julgar o HC 401.965, o STJ reiterouo entendimento de que não é possível condenar porlitigância de má-fé no processo penal, justamente pornão haver previsão legal expressa.

Ao rejeitar o recurso de um banco que questionavamulta por litigância de má-fé no REsp 1.628.065, a 3ªTurma entendeu que a aplicação da penalidadeprescinde da comprovação de dano processual emdecorrência do recurso interposto.

Segundo o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, autordo voto vencedor, o acórdão recorrido mencionou queo banco buscou de diversas formas recorrer dasentença, trazendo argumentos que já haviam sidoapreciados e rejeitados.

O ministro observou que a multa aplicada reflete merasanção processual, e por esse motivo "não exigecomprovação inequívoca da ocorrência do dano". Deacordo com o tribunal de segunda instância, o juízocompetente considerou a atitude do banco litigância demá-fé, o que - para Sanseverino - justifica a sançãoaplicada.

Em outro julgamento, o STJ entendeu que acondenação por litigância de má-fé não implica arevogação do benefício da assistência judiciáriagratuita. Essa foi a conclusão a que chegou a 3ªTurma ao analisar um caso de inclusão de nome decliente em cadastros de restrição de crédito (REsp1.663.193).

A cliente de uma loja pediu compensação por danosmorais pela inclusão de seu nome em cadastros derestrição de crédito por suposta inadimplência nopagamento de dívidas, alegando que o valor seriaindevido.

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JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Ter, 21 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

Em razão da alteração da verdade dos fatos, asentença condenou a cliente a pagar multa porl i t igância de má-fé e revogou o benefício daassistência judiciária gratuita. A decisão foi confirmadano acórdão.

A relatora do recurso no STJ, ministra Nancy Andrighi,explicou que a revogação do benefício da assistênciajudiciária gratuita pressupõe a inexistência ou odesaparecimento do estado de miserabilidadeeconômica, não estando atrelada à forma de atuaçãoda parte no processo.

"Apesar de reprovável, a conduta desleal de uma partebeneficiária da assistência judiciária gratuita nãoacarreta, por si só, a revogação do benefício, atraindo,tão somente, a incidência das penas expressamenteprevistas no texto legal", esclareceu.

Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

(Fonte: Conjur)

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98/recursos-abusivos-jurisprudencia-do-stj-delimita-

punicoes-por-litigancia-de-ma-fe?ref=news_feed

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CNJ e Ministério da Justiça assinam acordode cooperação técnica

TV JUSTIÇA - JORNAL DA JUSTIÇA 2ª EDIÇÃO. Seg, 20 de Maio de 2019PODER JUDICIÁRIO

Objetivo é buscar soluções mais acessíveis e rápidasaos consumidores. A iniciativa começou com a adesãode instituições financeiras e do Banco Central.

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/05/21/TVJUSTIA-

18.44.40-18.47.19-1558436613.mp4

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Consumidor. Acordo deve facilitar resoluçãode conflitos

METRO / ES - ECONOMIA - pág.: 07. Ter, 21 de Maio de 2019TERMOS RELACIONADOS

O Ministério da Justiça e o CNJ (Conselho Nacionalde Justiça ) assinaram ontem um termo dec o o p e r a ç ã o p a r a i n t e g r a r a p l a t a f o r m a"consumidor.gov" e a ferramenta Processo JudicialEletrônico.

O objetivo é reduzir o número de processos levadosao sistema judiciário.

Com a medida, queixas que os consumidoresapresentarem serão automaticamente lançadas noPortal do Consumidor.gov.br. Empresas alvos dereclamações poderão propor uma resoluçãonegociada que, se chegar a bom termo, seráhomologada pela Justiça com o aval das partes eencerrada automaticamente.

METRO

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Cartórios terão que comunicar Coaf

VALOR ECONÔMICO /SP - POLÍTICA - pág.: A10. Ter, 21 de Maio de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Isadora Peron

A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça(CNJ) finaliza uma resolução para obrigar os cartóriosde todo o país a comunicar o Conselho de AtividadesFinanceiras (Coaf) sobre movimentações suspeitas. Aexigência é norma legal desde 2012, mas aguardava aregulamentação do CNJ. O tema faz parte da lei quetrata sobre crimes de lavagem e ocultação de bens.

A inclusão dos cartórios no rol das entidades queprecisam prestar informações ao Coaf faz parte deuma série de exigências do Grupo de Ação Financeiracontra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento doTerrorismo (Gafi) para que o Brasil suba de patamarna avaliação mundial do órgão, que será feita em2020.

Segundo o presidente do Coaf, Roberto Leonel, aexpectativa é que, com as novas comunicações,aumente em 20% o fluxo de informações que chegamao órgão, o que vai trazer novos elementos para ocombate à corrupção e lavagem de dinheiro.

"A partir da publicação do provimento pelo CNJ,haverá um universo de 8 mil cartórios no Brasil quevão observar operações feitas, procurações esquisitas,escrituras e comunicar tudo isso para nós", disse.

De acordo com o corregedor Nacional de Justiça,ministro Humberto Martins, a resolução está em faseconclusão e deve ser divulgada no início do segundosemestre. Após a publicação, os cartórios terão umprazo de aproximadamente 120 dias para começar aenviar ao Coaf as informações sobre operações quepossam caracterizar lavagem de dinheiro.

"Com a inclusão dos notários e registradoresbrasileiros, o sistema de combate à corrupção e àlavagem de dinheiro terá um reforço significativo, jáque passará a contar com informações cruciais dessaatividade", afirmou Martins.

Para o corregedor, a perspectiva em relação à novanorma é positiva e ajudará no combate à corrupção, jáque o Coaf passará a receber "informações preciosas",tanto em relação a transações suspeitas quanto àutilização de "laranjas" para a conclusão desse tipo denegócios.

"Não tenho dúvidas de que a sociedade brasileira seráa grande beneficiada, já que contará com mais umaferramenta para que recursos públicos não sejam

util izados para outros fins senão atender aosinteresses e reclamos da população", afirmou.

A presidente da Associação dos Notár ios eRegistradores do Estado de São Paulo (AnoregSP),Giselle Oliveira de Barros, também considera amedida como positiva. "Nós somos 100% favoráveis acolaborar. A gente não conseguia prestar asin formações, porque a inda não t inha essaregulamentação [do CNJ]. Mas nós já estamospreparados para isso", disse.

Criado em 1998, o Coaf é um órgão de inteligênciafinanceira, responsável por receber todas ascomunicações relacionadas às operações que possamconfigurar a prática de corrupção e lavagem dedinheiro.

O órgão, atualmente, está vinculado ao Ministério daJustiça e Segurança Pública, comandado pelo ex-juizda Operação Lava-Jato Sergio Moro, mas há umaarticulação em curso no Congresso para devolvê-lo aoMinistério da Economia, no âmbito da votação damed ida p rov i só r i a que t ra tou da re fo rmaadmin i s t ra t i va .

Os relatórios preparados pelo órgão têm servido debase para investigações de diversos escândalos decorrupção, como o mensalão. Recentemente, o Coaffoi responsável por identificar movimentações atípicasde Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador FlávioBolsonaro (PSL-RJ).

Site: https://www.valor.com.br/impresso

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Pesquisa do CNJ revela que nos últimos dezanos, o número de magistradas cresceu

apenas 1,2%

TV JUSTIÇA - JORNAL DA JUSTIÇA 2ª EDIÇÃO. Seg, 20 de Maio de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Pesquisa do CNJ revela que nos últimos dez anos, onúmero de magistradas cresceu apenas 1,2%

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/05/21/TVJUSTIA-

18.51.41-18.54.35-1558437764.mp4

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