Material Digital do Professor
Língua Inglesa – 9º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Este plano de desenvolvimento, que serve de complemento ao Manual do professor
impresso, tem como objetivo apoiar a organização do trabalho do docente ao longo do 4º bimestre.
Para tanto, oferece uma visão geral dos objetos de conhecimento e suas habilidades desenvolvidos
no Livro do Estudante, além de sugerir atividades e práticas que podem ser aplicadas em sala de
aula, com vistas a permitir que se atinjam os objetivos estabelecidos, e indicar materiais que podem
contribuir para a atualização do professor e o engajamento dos estudantes. Refletindo essa
proposta, nas páginas seguintes, encontram-se informações e/ou orientações sobre os seguintes
tópicos:
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC.
2. Atividades recorrentes na sala de aula.
3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades.
4. Gestão da sala de aula.
5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes.
6. Fontes de pesquisa.
7. Projeto integrador.
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC
Na tabela a seguir, estão elencados os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC
trabalhados no 4º bimestre.
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
UNIT 7: Different
occupations, different lifestyles
UNIT 8: Intercultural
communication
Further practice
7-8
EIX
O O
RA
LID
AD
E
Funções e usos da língua inglesa: persuasão
(EF09LI01) Fazer uso da língua inglesa para expor pontos de vista, argumentos e contra-argumentos, considerando o contexto e os recursos linguísticos voltados para a eficácia da comunicação.
Compreensão de textos orais, multimodais, de cunho
argumentativo
(EF09LI02) Compilar as ideias-chave de textos por meio de tomada de notas.
Compreensão de textos orais, multimodais, de cunho
argumentativo
(EF09LI03) Analisar posicionamentos defendidos e refutados em textos orais sobre temas de interesse social e coletivo.
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4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Produção de textos orais com autonomia
(EF09LI04) Expor resultados de pesquisa ou estudo com o apoio de recursos, tais como notas, gráficos, tabelas, entre outros, adequando as estratégias de construção do texto oral aos objetivos de comunicação e ao contexto.
EIX
O L
EITU
RA
Recursos de argumentação
(EF09LI06) Distinguir fatos de opiniões em textos argumentativos da esfera jornalística.
(EF09LI07) Identificar argumentos principais e as evidências/exemplos que os sustentam.
Reflexão pós-leitura
(EF09LI09) Compartilhar, com os colegas, a leitura dos textos escritos pelo grupo, valorizando os diferentes pontos de vista defendidos, com ética e respeito.
EIX
O E
SCR
ITA
Escrita: construção da argumentação
(EF09LI10) Propor potenciais argumentos para expor e defender ponto de vista em texto escrito, refletindo sobre o tema proposto e pesquisando dados, evidências e exemplos para sustentar os argumentos, organizando-os em sequência lógica.
Produção de textos escritos, com mediação do professor/colegas
(EF09LI12) Produzir textos (infográficos, fóruns de discussão on-line, fotorreportagens, campanhas publicitárias, memes, entre outros) sobre temas de interesse coletivo local ou global, que revelem posicionamento crítico.
EIX
O C
ON
HEC
IMEN
TOS
LIN
GU
ÍSTI
CO
S Usos de linguagem em meio digital: “internetês”
(EF09LI13) Reconhecer, nos novos gêneros digitais (blogues, mensagens instantâneas, tweets, entre outros), novas formas de escrita (abreviação de palavras, palavras com combinação de letras e números, pictogramas, símbolos gráficos, entre outros) na constituição das mensagens.
Orações condicionais (tipos 1 e 2)
(EF09LI15) Empregar, de modo inteligível, as formas verbais em orações condicionais dos tipos 1 e 2 (If-clauses).
Verbos modais: should, must, have to, may e might
(EF09LI16) Empregar, de modo inteligível, os verbos should, must, have to, may e might para indicar recomendação, necessidade ou obrigação e probabilidade
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EIX
O D
IMEN
SÃO
INTE
RC
ULT
UR
AL
Expansão da língua inglesa: contexto histórico
(EF09LI17) Debater sobre a expansão da língua inglesa pelo mundo, em função do processo de colonização nas Américas, África, Ásia e Oceania.
A língua inglesa e seu papel no intercâmbio científico, econômico e político
EF09LI18) Analisar a importância da língua inglesa para o desenvolvimento das ciências (produção, divulgação e discussão de novos conhecimentos), da economia e da política no cenário mundial.
Construção de identidades no mundo globalizado
(EF09LI19) Discutir a comunicação intercultural por meio da língua inglesa como mecanismo de valorização pessoal e de construção de identidades no mundo globalizado.
Optou-se pela tabela como forma de tratamento da informação para facilitar a visualização
dos objetos de conhecimento e das habilidades em paralelo à organização do Livro do Estudante,
favorecendo a compreensão de sua proposta e a integração de seus elementos.
Dessa forma, pode-se afirmar que essa tabela apoia o trabalho do docente, ao auxiliá-lo a
contemplar as múltiplas dimensões do processo educativo, e contribui para o planejamento da
formação contínua dos estudantes ao longo dos bimestres.
Nesse ponto, é importante esclarecer que, por fazerem parte de um processo de formação
continuada, os objetos de conhecimento e as habilidades muitas vezes se repetem ao longo do
bimestre.
Inclusive, é preciso ter cuidado especial com as habilidades que se repetem no decorrer do
ano. Como acontece com qualquer língua, a aquisição do inglês é processual e gradual, e a
complexidade dos textos e das propostas é ampliada com o tempo.
Dessa maneira, caso certas habilidades relacionadas principalmente aos eixos Oralidade
(EF09LI01, EF09LI02, EF09LI03, EF09LI04), Leitura (EF09LI06, EF09LI07, EF09LI09) e Escrita (EF09LI10,
EF09LI12) não forem desenvolvidas a contento desde o 1º bimestre, o estudante não chegará ao final
do ano com o rendimento esperado.
Na Ficha de acompanhamento da aprendizagem, que integra este material digital, é possível
encontrar perguntas que norteiam a aferição do desempenho dos estudantes em relação às
habilidades trabalhadas. A seção “Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes” deste
documento também traz informações que podem ser úteis nesse sentido.
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2. Atividades recorrentes na sala de aula
No 4º bimestre do ano letivo, mesmo com os estudantes já acostumados com a rotina da
sala de aula, é importante continuar trabalhando o engajamento e a motivação deles, cuidando para
a manutenção de um clima harmônico, propício para o aprendizado.
Com base nisso, pode-se manter a proposta de trabalho com atividades lúdicas que
permitam aos estudantes aprender enquanto brincam. Essas atividades podem ser propostas no
início das aulas (warm-up), nos momentos de verificação do aprendizado (accountability) ou no final
das aulas (warm-down).
Por se tratar do último bimestre, pode-se destinar uma parte desses momentos a tópicos
essenciais ou desafiadores estudados durante o ano, com vistas a garantir o alcance dos objetivos
estabelecidos para o período. Mas é igualmente importante reservar espaços para o reforço de
assuntos abordados no próprio bimestre.
Por exemplo, com o intuito de abordar aspectos culturais da vida na cidade (city life) e no
campo (urban life), proponha que os estudantes assistam a uma animação contemporânea da fábula
de Esopo “The town mouse and the country mouse” (o ratinho da cidade e o ratinho do campo),
disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=n-4hL_4IBsM> (acesso em: 21 nov. 2018). A
animação foi desenvolvida pela Harvard University com o intuito de proporcionar oportunidades de
aprendizagem em ambiente virtual. Depois da reprodução do vídeo, promova uma discussão sobre
as diferentes perspectivas dos personagens.
Para reforçar as formas verbais modais (may, might, should, must e have to) da Unidade 8 e
os condicionais dos tipos 1 e 2 (If-clauses) da Unidade 7, também estudados no bimestre, pode-se
pedir que os estudantes se organizem em grupos e elaborem, em uma folha de papel
sulfite/caderno, uma frase para cada verbo com uma lacuna e as opções de verbos que a preenchem.
Em seguida, os grupos trocam as folhas e realizam a atividade. Quando todos tiverem terminado, os
grupos trocam mais uma vez as folhas para uma correção colaborativa. Incentive os estudantes a
justificar as respostas que estiverem incorretas, corrigindo-as.
Para ativar o conhecimento prévio dos estudantes com relação à aquisição de vocabulário
temático sobre novas carreiras criadas pelo advento da evolução da tecnologia e dos problemas com
o meio ambiente, questione se alguém sabe dizer o nome de algumas dessas novas profissões.
Lembre-os daquelas mencionadas na Unidade 7 e escreva os nomes na lousa. Algumas das profissões
mencionadas podem ser Uber driver, drone pilot, wind energy engineer, app developer, social media
manager, driverless car engineer, YouTube content creators, cloud specialist, entre outras. Se achar
pertinente, liste algumas profissões ligadas à área ambiental, como sustainability manager, wind
turbine technician, environmental analyst, sustainable architect, conservation scientist,
environmental lawyer, environmental economist, green construction manager, etc. Por fim, proponha
aos estudantes uma exposição de cartazes contendo as profissões do futuro e uma breve explicação
sobre cada uma para a conscientização dos estudantes. Os cartazes podem ser afixados no mural da
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escola ou na biblioteca para consulta do público escolar em geral e da comunidade. Se achar
pertinente, sugira o link <https://www.trade-schools.net/articles/environmental-sustaintainability-
jobs.asp> (acesso em: 21 nov. 2018) para futuras pesquisas.
A esta altura do ano, além de incentivar os estudantes a anotar as palavras que aprenderam
em um caderno, é importante estimulá-los a revisar suas anotações e contabilizá-las, para que
possam tangibilizar seu aprendizado e, com isso, se sentir mais motivados. É igualmente importante
que eles experimentem outras formas divertidas de registrar vocabulário temático, como é o caso do
mind map.
No 4º bimestre, assim como no bimestre anterior, podem-se promover atividades que
envolvam a turma toda ou que sejam executadas em grupos, com a realização, inclusive, de breves
competições. No entanto, é igualmente importante propor atividades individuais, de maneira que os
estudantes desenvolvam habilidades ligadas à autogestão, à autonomia e à responsabilidade,
competências fundamentais para o século XXI.
Também é válido dar continuidade ao trabalho com o repositório digital da turma, caso se
tenha optado por utilizá-lo. De fato, por armazenar produções dos estudantes, o repositório pode ser
usado não apenas como ferramenta de autoavaliação pelos discentes (que, por meio dele, podem
visualizar o rendimento alcançado ao longo dos meses), mas também como meio de os pais e
responsáveis acompanharem os avanços escolares.
3. Relação entre a prática didático-pedagógica e o
desenvolvimento de habilidades
Nesta coleção, a língua inglesa é apresentada de maneira gradual, com vistas não só a
garantir a compreensão dos conteúdos ou objetos de conhecimento, como também a promover uma
reflexão e uma ação sobre eles – no 9º ano, por exemplo, para que isso seja possível, a língua inglesa
é apresentada de forma simples, gradual e contextualizada para que os estudantes, que já tiveram
uma introdução do idioma nos volumes anteriores, possam progressivamente ganhar confiança e
obter autonomia no processo de aprendizagem. O professor atuará como mediador, oferecendo
assistência e ajudando o estudante a desenvolver as habilidades de compreensão oral e escrita, além
da produção oral e escrita.
Parte-se do princípio de que, estando inseridos em um mundo globalizado e plurilíngue, os
estudantes já possuem conhecimentos da língua inglesa, mesmo que não a tenham estudado
formalmente. Assim, as atividades e vivências propostas para o desenvolvimento das habilidades que
compõem a BNCC têm como base a sequência:
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ativação do conhecimento prévio → apresentação do objeto de conhecimento → produção →
verificação do aprendizado.
Ao fazer uso de conhecimentos que o estudante já possui, essa sequência não só o respeita,
como lhe permite avançar na aquisição da língua inglesa a seu tempo, aprimorando e expandindo
suas produções à medida que se familiariza com o idioma e estabelece trocas com os colegas.
De fato, por demandar essas produções do estudante, a sequência permite que ele
tangibilize seu processo de aprendizagem, vislumbrando, pouco a pouco, sua inserção em um mundo
conectado no qual o inglês se constitui em uma língua franca – o que amplia sua visão de mundo e
suas possibilidades, inclusive no mercado de trabalho.
A fim de reforçar essa inclusão, a coleção se dedica a valorizar o ato comunicativo como um
todo, seja ele baseado na oralidade, na leitura ou na escrita, refutando a antiga ideia de que só é
falante da língua inglesa quem domina suas estruturas com perfeição. Nesse entendimento, o idioma
se apresenta como um instrumento útil para o dia a dia.
É por conta dessa perspectiva cotidiana que, nesta coleção, o estudo da língua inglesa é
voltado para práticas de linguagem significativas, fundamentado em gêneros textuais de circulação
social real. Esse uso contextualizado do idioma favorece uma abordagem mais integradora do
conhecimento, além de abrir espaço para temas contemporâneos.
4. Gestão da sala de aula
A gestão da sala de aula é um fator essencial não só para otimizar os tempos da escola, como
também para promover um bom relacionamento entre o professor e os estudantes e,
consequentemente, um rendimento satisfatório no processo de aprendizagem.
Tendo em vista as características desta coleção – que tem como foco o desenvolvimento, por
meio da língua inglesa, de sujeitos não apenas críticos e autônomos, como também responsáveis
consigo mesmos e com a sociedade –, é preciso considerar estes pontos na gestão da sala de aula:
• Orientações: é essencial transmitir com clareza tanto as orientações para a realização das propostas pedagógicas, utilizando exemplos e, se possível, modelando o que se espera, como o objetivo das propostas, mostrando para a turma o motivo pelo qual eles devem realizá-las. Essas condutas tendem a fazer com que os estudantes se sintam mais seguros e motivados para o aprendizado. De qualquer forma, no momento da execução das atividades, vale circular pela sala, verificando se eles estão na trilha certa e alinhando eventuais desvios na rota programada.
• Interações: ao interagirem, os estudantes levantam hipóteses, solucionam problemas e compartilham conhecimentos com mais entusiasmo, além de terem à disposição pontos de vista diferentes que tornam o aprendizado multifacetado, interessante e, em certa
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medida, ruidoso – uma sala com interação tem bastante barulho, e não indisciplina; caso se notem excessos, é possível utilizar attention grabers, como “Hands on top”/“That means stop”. Nesses momentos de troca, é essencial manter-se atento, verificando se todos os estudantes estão realmente participando e, em caso negativo, promovendo essa participação.
• Arranjos: visando inclusive à promoção da interação, é importante, na medida do possível, distribuir os estudantes em grupos ou pares. No mínimo, atividades realizadas de maneira colaborativa ajudam a estimular a autonomia e a organização. Outros arranjos interessantes são o círculo e o semicírculo, oportunos para momentos de compartilhamento.
• Clima: o ambiente da sala de aula precisa ser democrático o suficiente para que os estudantes se sintam à vontade na hora de compartilhar opiniões e hipóteses – eles precisam sentir que estão em processo de aprendizagem e, portanto, não é esperado que tenham todas as respostas. Para atingir esse clima, as aulas devem ter como base o respeito, entre os estudantes e entre eles e o professor.
• Motivação: os estudantes gostam de ser ouvidos ao compartilhar seus pontos de vista e interesses – isso os motiva tanto quanto propor atividades que tenham a ver com o mundo deles. Outra proposta que tende a gerar motivação é ir além da sala de aula, ocupando, quando fizer sentido, espaços diferenciados dentro da escola (biblioteca, pátio) ou mesmo fora dela (praças, parques). Além de representar uma mudança interessante de cenário, essa proposta tem potencial para conectar o aprendizado com o dia a dia da turma, conferindo significado a ele.
No 4º bimestre, mesmo com a aproximação do final do ano, é importante manter as rotinas
previamente estabelecidas, para que os estudantes continuem se sentindo seguros, em um ambiente
aconchegante e propício para o aprendizado. Isso vale também para os “combinados”, os quais,
quando cumpridos por todos, garantem uma dinâmica democrática e produtiva na sala de aula.
5. Acompanhamento da aprendizagem dos estudantes
É fundamental acompanhar de perto o desempenho dos estudantes, a fim de garantir que
eles estão atendendo às expectativas com relação ao desenvolvimento das habilidades estipuladas
para o período em todos os eixos que compõem o aprendizado da língua inglesa: oralidade, leitura,
escrita, conhecimentos linguísticos e dimensão intercultural.
Essa importância relaciona-se com o fato de que, uma vez que a aquisição de um novo
idioma é um processo gradual, habilidades não desenvolvidas no momento esperado, ou então
desenvolvidas parcialmente, podem acarretar dificuldades para aprendizados futuros.
Nesse ponto, vale assinalar que, como acompanhamento, compreendem-se não apenas
processos somativos formais, que geram notas a partir de testes, mas também verificações contínuas
em sala de aula, respeitando as características do grupo e o tempo de cada estudante.
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Esse acompanhamento pode ser feito, por exemplo, no fechamento das atividades
propostas. Nesse momento de accountability, é possível pedir aos estudantes que compartilhem
suas produções (sejam elas escritas, orais, reflexivas) em um ambiente descontraído e, portanto,
propício para a verificação do progresso da turma.
Além disso, é importante circular pela sala durante a realização das atividades, a fim de
verificar o desempenho de cada estudante. Na medida do possível, habilidades voltadas para a
questão socioemocional também devem ser consideradas: como os estudantes trabalham em
equipe, como solucionam problemas, se são responsáveis, e assim por diante.
Por meio desse acompanhamento contínuo, é possível identificar desde tópicos em que a
turma toda está com mais dificuldade até estudantes que precisam de atenção em um ou outro eixo
que compõe a língua inglesa, traçando estratégias pedagógicas adequadas para lidar com a questão.
Contudo, para que seja eficaz, é necessário que esse acompanhamento tenha como
fundamento parâmetros claros, pois, do contrário, corre-se o risco de a observação não gerar as
ações necessárias.
Nesse ponto, as habilidades presentes na BNCC surgem como importantes elementos
norteadores, explicitando onde os estudantes devem estar ao final do ano letivo no processo de
aquisição da língua inglesa.
Caso se verifique uma dicotomia entre o esperado e o apresentado pela turma ou por
estudantes individualmente, recomenda-se fazer uma análise um pouco mais aprofundada antes de
traçar um plano de ação. Nessa análise, vale considerar elementos como disposição da turma, ruídos
externos e indisciplina, entre outros.
Se, depois disso, se constate que realmente se trata de dificuldade em alcançar as
aprendizagens esperadas, pode-se pensar em propostas mais específicas, envolvendo desde games
(para dificuldades coletivas) até atividades extras (para dificuldades individuais).
No 4º bimestre, com o intuito de preparar efetivamente os estudantes para o próximo
estágio da vida escolar, é fundamental reforçar as propostas coletivas e individuais voltadas para a
equiparação entre expectativa e concretização das aprendizagens.
Com todo o trabalho realizado, caso perceba que o desenvolvimento de alguma habilidade
ficou aquém do esperado, o professor deve-se reportar não só à escola, como também aos
estudantes, para que se tornem conscientes de seu aprendizado e se assumam como protagonistas
desse processo. Os pais ou responsáveis também devem ser informados, para que os apoiem.
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6. Fontes de pesquisa
Para o professor
As indicações a seguir, que tratam de aspectos gerais da educação e específicos da língua
inglesa, têm como objetivo contribuir para a atualização do docente. Embora não se trate,
necessariamente, de obras recentes, elas trazem discussões atemporais e valiosas, que apoiam o
professor no entendimento, no planejamento e na prática dos itens tratados neste plano de
desenvolvimento.
BENDER, William N. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para
o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.
HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching. 5th edition. Londres:
Pearson Education, 2015.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22.
ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MIRANDA, Simão de. Estratégias didáticas para aulas criativas. São Paulo: Papirus,
2016.
WEINSTEIN, Carol S.; NOVODVORSKY, Ingrid. Gestão da sala de aula: lições da
pesquisa e da prática para trabalhar com adolescentes. 4. ed. São Paulo: McGraw-
Hill/Penso, 2015.
Para os estudantes
Os materiais sugeridos a seguir têm como objetivo ampliar e enriquecer os conteúdos
abordados no 4º bimestre do 9º ano.
Unidade 7 – Different occupations, different lifestyles
Pode-se explorar com a turma uma perspectiva diferente de uma garota que vive na cidade e
de um garoto que vive no campo. Leve os estudantes até a sala de informática e reproduza o vídeo
australiano City Country Kids, disponível em: <http://www.abc.net.au/btn/story/s4674371.htm>
(04:58) (acesso em: 21 nov. 2018). Se achar necessário, disponibilize a transcrição do vídeo para a
turma. Por fim, os estudantes podem escrever um breve parágrafo listando as vantagens e as
desvantagens de se viver no local onde residem, como os jovens do vídeo. Na sequência, eles se
organizam em duplas e leem a produção do colega, dizendo se concordam ou não com a
argumentação.
Unidade 8 – Intercultural communication
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Pode se explorar com a turma uma lista com mais de cinquenta abreviações usadas em
mensagens de texto instantâneas (instant messaging = IM) em inglês. Muitas delas já devem ser
conhecidas dos estudantes, mas outras certamente serão novidade. Proponha que eles elaborem um
pôster com aquelas que acharem mais populares e relevantes. Eles podem incluir emoticons e emojis
também. Por fim, afixe o pôster no mural da sala de aula ou no quadro de aviso da escola para que
outros estudantes possam ter acesso a essa informação. O site English Language Smart Words
apresenta uma lista de acrônimos (acronyms) populares na internet e uma de abreviaturas
(abbreviations) para mensagens de texto. Acesse o link: <https://www.smart-
words.org/abbreviations/text.html>. Acesso em: 21 nov. 2018.
7. Projeto integrador
O projeto integrador proposto para o 4º bimestre permite que os estudantes mobilizem
conhecimentos e habilidades de três componentes curriculares – Língua Inglesa, Língua Portuguesa e
Matemática – e realizem a produção proposta apoiados nos aspectos a seguir.
Título: Jobs of the future
Tema Trabalho, ciência e tecnologia
Problema central enfrentado
Quais serão as diferentes profissões do futuro?
Produto final Produção de um infográfico de profissões do futuro em inglês para conscientização dos estudantes
Justificativa
Os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental estão bem próximos do Ensino Médio,
período em que as inquietações e a ansiedade pela escolha profissional começam a atingi-los. É
importante, portanto, que eles sejam motivados a pesquisar e conhecer mais sobre diferentes
profissões e suas áreas de atuação. Dessa forma, atuarão como protagonistas na coleta de
informações que poderão ajudá-los a decidir o futuro profissional que desejam seguir. A respeito
desse aspecto, a escola e o professor exercem papel fundamental como mediadores e orientadores
na conquista desse conhecimento, sempre estimulando o pensamento reflexivo e crítico. A produção
de um infográfico foi o meio encontrado para que os estudantes possam demonstrar os dados de
suas pesquisas e compartilhá-los com a comunidade escolar.
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Competências gerais desenvolvidas
Este projeto favorece o desenvolvimento das seguintes competências gerais da BNCC:
• Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
• Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
• Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Objetivo
O objetivo deste projeto é oferecer aos estudantes ferramentas de cunho linguístico e digital
para que sejam capazes de compreender o propósito de um infográfico, preparando-os para a
produção de um. Espera-se que eles se envolvam em ações coletivas, com respeito e autonomia,
utilizando as etapas de produção para apresentar os resultados de suas pesquisas acerca dos temas
trabalhados com segurança e autonomia. Assim, para cumprir esses objetivos, as atividades
propostas consideram a prática das seguintes habilidades da BNCC:
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de conhecimento Habilidade
Língua Inglesa
Produção de textos escritos, com a mediação do professor/colegas
(EF09LI12) Produzir textos (infográficos, fóruns de discussão on-line, fotorreportagens, campanhas publicitárias, memes, entre outros) sobre temas de interesse coletivo local ou global, que revelem posicionamento crítico.
Orações condicionais (tipos 1 e 2)
(EF09LI15) Empregar, de modo inteligível, as formas verbais em orações condicionais dos tipos 1 e 2 (If-clauses).
Verbos modais: should, must, have to, may e might
(EF09LI16) Empregar, de modo inteligível, os verbos should, must, have to, may e might para indicar recomendação, necessidade ou obrigação e probabilidade.
A língua inglesa e seu papel no intercâmbio científico, econômico e político
(EF09LI18) Analisar a importância da língua inglesa para o desenvolvimento das ciências (produção, divulgação e discussão de novos conhecimentos), da economia e da política no cenário mundial.
Construção de identidades no mundo globalizado
(EF09LI19) Discutir a comunicação intercultural por meio da língua inglesa como mecanismo de valorização pessoal e de construção de identidades no mundo globalizado.
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Língua Portuguesa
Estratégias e procedimentos de leitura Relação do verbal com outras semioses Procedimentos e gêneros de apoio à compreensão
(EF69LP32) Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas, digitais, orais etc.), avaliando a qualidade e a utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente, com ajuda do professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem apoio de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos.
(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as características das multissemioses e dos gêneros em questão.
Matemática
Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e de setores e gráficos Pictóricos
(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.
Duração
A duração prevista para o projeto é de quatro aulas.
Material necessário
Os seguintes itens devem ser providenciados para o desenvolvimento do projeto:
• lousa/giz;
• caderno/lápis/caneta/borracha/cola/ canetas marca-texto;
• computador (ou notebook) com acesso à internet;
• cartolinas;
• dicionários bilingues.
• Texto sugerido: Top 10 Jobs in 2030: Skills You Need Now to Land the Jobs of the Future. Disponível em: <https://www.crimsoneducation.org/us/blog/jobs-of-the-future>. Acesso em: 13 nov. 2018. (Utilizar a parte do texto até o momento em que o vídeo é introduzido.)
• Sugestão do vídeo: Northwestern Solar Car Team: Hands-on Engineering. Disponível em: <https://www.crimsoneducation.org/us/blog/jobs-of-the-future>. Acesso em: 13 nov. 2018.
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Perfil do professor coordenador do projeto
A coordenação do projeto poderá ser feita conjuntamente pelos professores de Língua
Inglesa, de Língua Portuguesa e de Matemática – ou apenas pelo primeiro com o auxílio dos demais.
Independentemente de quem for designado para a tarefa, é essencial que, ao coordenar o projeto,
atue como mediador e facilitador do processo de aprendizagem da turma. Isso significa permitir que
o projeto promova o desenvolvimento das habilidades e o aperfeiçoamento do pensamento crítico,
por meio do incentivo à participação contínua e à partilha de opiniões, bem como do oferecimento
de retorno positivo/negativo dos desempenhos ao longo do processo.
Desenvolvimento
Etapa 1 – Quais serão os empregos do futuro?
Para dar início a esta etapa, peça que os estudantes formem um semicírculo na sala de aula.
Essa disposição favorece a discussão e motiva a troca de ideias de forma espontânea. Escreva no
topo da lousa a pergunta: What will the jobs of the future be like?. Incentive a turma a responder à
pergunta livremente, porém motive-os a usar o inglês em suas respostas − para isso, permita que
usem dicionários físicos ou on-line. Acolha e registre as respostas na lousa.
Na sequência, escreva na lousa mais algumas perguntas, como, por exemplo: Is English
important for the jobs mentioned by you? Why (not)?; Do these jobs listed on the board exist now?; Is
one of them your choice for the future? Which one?; What do you know about it?.
Estimule os estudantes a responder às perguntas e a interagir com os demais colegas por
meio de argumentação e contra-argumentação. Fique atento para que as colocações sejam
pertinentes e livres de estereótipos. As discussões devem sempre ser permeadas pelo respeito a
quem fala e às opiniões divergentes. O objetivo é levá-los a refletir sobre as profissões e sobre como
eles as projetam no futuro, além de motivá-los a pensar a respeito do caminho profissional que
pretendem seguir e da importância de ter o domínio da língua inglesa nesse sentido.
Ainda com os estudantes dispostos em semicírculo, projete ou disponibilize para a turma um
fragmento do texto sugerido Top 10 Jobs in 2030: Skills You Need Now to Land the Jobs of the Future.
Peça que o leiam silenciosamente e que, durante a leitura, destaquem as palavras-chave e as partes
que considerarem mais relevantes. Na sequência, faça as perguntas a seguir aos estudantes, a fim de
suscitar a interpretação do texto e também estimulá-los a se posicionar criticamente em relação ao
conteúdo.
• In your opinion, can we live without technology nowadays?
• Do you really believe that by 2025 we will lose over five million jobs to automation? Why (not)?
Material Digital do Professor
Língua Inglesa – 9º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
• Do you agree that future jobs will involve knowledge creation and innovation more than technical knowledge?
Se possível, ao final do trabalho com o texto, leve os estudantes até a sala de informática da
escola e reproduza o vídeo Northwestern Solar Car Team: Hands-on Engineering. Se a escola não
contar com esse espaço, sugira que eles assistam ao vídeo em casa. Ele tem a duração aproximada
de seis minutos e é muito interessante, pois mostra o empenho e o envolvimento de estudantes de
diferentes áreas na realização do projeto de um carro movido a energia solar. Isso fará com que a
turma disponha de mais ferramentas e conhecimento para desenvolver as próximas etapas deste
projeto e elaborar o produto final, um infográfico. Além disso, eles terão a oportunidade de entrar
em contato com a língua inglesa em situação real de comunicação e com diferentes variedades
linguísticas do idioma.
Etapa 2 – Fazendo a pesquisa para elaborar o infográfico
Para esta etapa, é necessário propor ao professor de Língua Portuguesa que trabalhe o
gênero textual infográfico com os estudantes. Em “Para saber mais – aprofundamento para o
professor”, são indicados sites que podem auxiliar o trabalho de exploração do gênero. É importante
que eles compreendam especialmente a intencionalidade dos infográficos, como facilitam a leitura e
a aquisição de informações e onde circulam.
Organize os estudantes em grupos de quatro ou cinco integrantes. Diga que eles terão a
oportunidade de pesquisar a história de algumas profissões de diferentes áreas e elaborar um
infográfico, que será exposto no mural da escola e, se possível, no site da instituição ou no blog da
turma, se houver um.
Se a turma ainda não contar com um blog, viabilize sua criação. No site indicado a seguir,
você encontrará um tutorial sobre como fazê-lo: <https://marketingdeconteudo.com/como-criar-
um-blog/#criar-blog> (acesso em: 14 nov. 2018.). Lembre-se de que criar um blog da turma pode ser
um elemento essencial para motivar os estudantes em suas produções em inglês. As áreas cujas
profissões os estudantes deverão pesquisar são:
• Health;
• Arts, culture and entertainment;
• Education;
• Law and public policy;
• Community service;
• Science (biological and physical);
• Communication;
• Business;
• Environment;
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4º bimestre – Plano de desenvolvimento
• International;
• Engineering and computer science.
Se julgar pertinente, permita que os próprios participantes de cada grupo conversem entre si
e escolham as áreas que desejam pesquisar. Realizar a pesquisa de algo que desperta o interesse e a
curiosidade é sempre mais produtivo e agradável.
Os estudantes devem pesquisar profissões relacionadas às áreas de atuação que escolheram.
Em seguida, devem selecionar uma profissão e providenciar a pesquisa sobre ela. Para tanto, devem
levar em consideração a história da profissão, como ela evoluiu ao longo das décadas, como é o
mercado de trabalho, de que forma o domínio da língua inglesa influencia esse mercado de trabalho,
qual a percentagem de jovens que escolhem essa profissão nos dias atuais e por quê. Oriente-os
selecionar as imagens e a registrar as informações coletadas no caderno.
Os estudantes devem compilar todas as informações coletadas e as imagens selecionadas
para elaborar o infográfico. Lembre-os de que o infográfico deve ter título e oriente-os a procurar o
auxílio do professor de Matemática, caso utilizem gráficos e tabelas com números e porcentagens,
para que a correção seja verificada. Acompanhe toda a produção da turma e oriente-os a utilizar
apenas fontes confiáveis, para evitar a divulgação de informações que não procedem.
Etapa 3 – Criando o infográfico
Nesta etapa, peça a colaboração do professor de Língua Portuguesa para retomar com os
estudantes as características essenciais de um infográfico, a fim de servir de suporte durante a sua
produção. Eles devem estar atentos às imagens utilizadas, à síntese e à coesão textuais, à correção
de gráficos e tabelas, assim como à progressão coerente e ágil das informações.
Os estudantes podem criar o infográfico em ambiente virtual; se isso não for possível,
ofereça a possibilidade de que o criem em cartazes, os quais, posteriormente, podem compor um
mural para leitura e apreciação da comunidade escolar. Informe-os de que os infográficos produzidos
deverão ser apresentados aos colegas da escola em inglês. Oriente-os a não fazer uma simples leitura
dos textos expostos no infográfico, mas desenvolver e ampliar as informações. Para tanto, diga que
eles devem compor um roteiro como suporte para as apresentações orais. Os estudantes devem
utilizar, como elementos linguísticos do roteiro e das apresentações, verbos no passado simples e/ou
contínuo, verbos modais e orações condicionais. Se julgar pertinente, faça uma breve revisão desses
elementos. Circule pela sala, solucionando eventuais dúvidas, e certifique-se de que todos os
estudantes estão engajados na realização da proposta.
Ao final do projeto, deve-se propor uma conversa com os estudantes para que possam
refletir sobre a importância dos infográficos para o aprendizado, não apenas deles, mas de todos que
o lerem. Lembre-se de valorizar e elogiar o empenho da turma e discutir pontos que podem ser
melhorados nas próximas produções.
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Língua Inglesa – 9º ano
4º bimestre – Plano de desenvolvimento
Proposta de avaliação das aprendizagens
A avaliação das aprendizagens desenvolvidas neste projeto deve ser contínua, de maneira
que, ao longo de todas as etapas, seja possível verificar o empenho dos estudantes na realização das
atividades propostas. Essa verificação é importante para que o professor possa ajustar sua
abordagem de acordo com a necessidade da turma, promovendo o melhor acesso ao conhecimento
e possibilitando o desenvolvimento efetivo da aprendizagem. Com isso em mente, em cada estágio
do projeto, sugere-se visualizar os pontos a seguir e anotar o desempenho dos estudantes conforme
a tabela (na qual o número 1 representa pouca dedicação e 5, dedicação total às atividades).
Na Etapa 1, o estudante:
1 2 3 4 5
Participou das discussões ativamente de forma a fazer inferências coerentes, ouvir colegas e refletir sobre opiniões diversas.
Refletiu sobre as profissões e levantou hipóteses sobre como elas podem se projetar no futuro.
Soube ler e interpretar corretamente o texto apresentado.
Na Etapa 2, o estudante:
1 2 3 4 5
Ampliou seus conhecimentos acerca do gênero textual infográfico.
Colaborou para o desenvolvimento das pesquisas, levando em consideração o bom conteúdo e a procedência das informações.
Trabalhou em equipe com eficiência e respeito.
Finalmente, na Etapa 3, o estudante:
1 2 3 4 5
Participou ativamente da produção do infográfico.
Contribuiu para a apresentação oral do infográfico.
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Para saber mais – aprofundamento para o professor
LEAL, Ruy. Superdicas para o jovem escolher bem sua profissão. São Paulo: Saraiva,
2010.
PACHECO, Mariana. Gênero textual infográfico. Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/redacao/genero-textual-infografico.htm>. Acesso
em: 16 nov. 2018.
PHILIPE, Gabriel. O que é um infográfico? Oficina da Net. Disponível em:
<www.oficinadanet.com.br/post/12736-o-que-e-um-infografico>. Acesso em: 16
nov. 2018.
PORTO, Camila. 6 ferramentas on-line e grátis para criar infográficos. Blogue Camila
Porto. Disponível em: <www.camilaporto.com.br/marketing-de-
conteudo/ferramentas-online-para-criar-infograficos/>. Acesso em: 16 nov. 2018.