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4 projetos sobre bondade, amizade, gratidão e fraternidade

1-Tema da aula: BondadeContar a história e ao final fazer a dobradura da joaninha e da sombrinha dela.

Dobradura da joaninha: dois círculos vermelhos dobrados ao meio serão as asinhas. Desenhar os detalhes: anteninhas, perninhas e bolinhas das asas.

Dobradura da sombrinha fechada: dobrar um círculo 2 ou 3 vezes. Colar no papel com a ponta para baixo e desenhar o cabo da sombrinha e a ponteira com lápis de cor.

História

Dona Joaninha e as abelhas

Era uma vez um lindo jardim onde moravam muitos insetos: abelhas, mosquitos, besouros, joaninhas, borboletas, etc.

Todos viviam em suas casas muito felizes.

Havia nesse jardim a casa de uma família onde ninguém parava de trabalhar. Era a casa das abelhas.

Dona Joaninha, que morava numa linda folha de árvore, não se cansava de admirar o vai-e-vem constante de suas amigas.

Numa linda manhã, Dona Joaninha colocou sua roupa nova, abriu sua sombrinha para proteger-se do sol e saiu para seu passeio por entre as flores.

Encontrou uma abelha pousada em uma flor e começaram a conversar.

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-Como você está apressada Dona Abelha! Vamos conversar um pouco?

-Não posso, disse a Abelha, tenho que levar o néctar dessa flor para fabricar o mel.

-Mel? perguntou a Joaninha.

-É sim, disse a Abelha, nós recolhemos o néctar das flores, levamos para a nossa casa que é a colméia e lá fabricamos o mel.

-Muito interessante, disse a Joaninha, quanto mais você fala nesse mel, mais vai me dando uma vontade de experimentar!

-Bem, não seja por isso, Dona Joaninha!

Vamos até a colméia e lhe darei um pouquinho de mel.

Assim as duas amigas voaram até a colméia.

Lá chegando, logo perceberam que a Joaninha não tinha onde carregar o mel. Rapidamente a Abelha disse:

-Vire sua sombrinha e eu colocarei um pouco aí dentro.

Assim fazendo, Dona Joaninha recolheu o mel na sombrinha, sentou-se debaixo de uma árvore e começou a saborear o delicioso alimento produzido pelas abelhas.

E como ela não era gulosa, guardou um pouco para comer nos dias seguintes, como sobremesa.

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2-Projeto Amizade

OBJETIVO GERAL: Nos não vivemos sozinhos. Alem das pessoas da nossa família existem outras que merecem nosso carinhos e amizade.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Dizer quem são nossos amigos e como devemos trata-los.

INCENTIVO INICIAL: Levar um pequeno cartas que contenha figuras de animais invertebrados, principalmente insetos como besouro, joaninha, gafanhoto, etc.; para que os alunos saibam diferencia-los e dizer que são quase todos da mesma família porque soa parecidos.

DESENVOLVIMENTO DA AULA: Dizer aos alunos que alem de nossa família existem crianças que brincam juntas na rua ou que freqüentam a

mesma escola, que convivem conosco. Estes são nossos amigos e devemos sempre trata-los com boas maneiras, com carinho, fazer pequenos favores e não brigar.

Narrar a historia: O Besouro invejoso

SUGESTAO DE ATIVIDADES: Pintura e colagem.

O BESOURO INVEJOSO

Vocês já foram passear na roça? Vocês já viram que `a noite , em alguns lugares escuros há um bichinho que tem luz muito bonita?

Ah! E o vaga-lume.

Pois bem, da janela de sua toca, o besouro fungava aborrecido, olhando a lanterna verde que o vaga-lume acabara de acender.

Quanto brilhava! Parecia uma pequenina estrela caída do céu. Tão linda!

O besouro era assim. Sempre queria ser igual aos amigos, aos vizinhos, aos parentes. Quando o gafanhoto comprou uma casaca

verde e apareceu todo bonito na festa dos bichinhos, ele ficou de boca aberta – querendo ser como o gafanhoto.

Voltou para casa aborrecido e tristonho.

O que aconteceu – perguntou-lhe a mulher. Ele não respondeu e foi dormir todo zangado.

O mesmo aconteceu quando ele ouviu o canarinho cantando.

Que voz linda. – pensava ele. – E eu não sou capaz de fazer um assobio.

E assim, sempre querendo ser como os outros, era um besouro triste.

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Mas, o que mais irritava mesmo era o vaga-lume, pois, pensava ele:

O vaga-lume não e um bichinho como eu? Por que tem ele aquela lanterna verde tão bonita e eu não tenho?

De tanto se aborrecer com isso, o besouro resolveu abandonar tudo e ir morar sozinho na floresta. Mas ele ia tão afobado,

tão raivoso, que não vendo os galhos secos de uma arvore, estes lhe feriram os olhos.

Ah! Que dor nos lhos! Quase não vejo nada... Como poderei caminhar?

E ficou parado por instantes quando ouviu uma vozinha:

Que bichinho bonito, como ele tem as patas bem feitas. São tão bonitinhas as sua patas! Como e o seu nome?

Mas, o besouro com olhinhos machucados não viu a formiga e como a formiga havia falado em bichinho bonito, ele não pensou que fosse com ele.

Fale o seu nome, eu sou a formiguinha.

Esta falando comigo? Eu me chamo besouro. Machuquei os olhos nestes galhos.

Espere um pouco, vou buscar água fresquinha para banha-lo e num instante ficara bom.

Enquanto ele esperava, ouviu outra voz:

Que bichinho interessante! Tão bonitinho! Ele tem o corpo coberto por uma capa preta!

Isso não e capa preta, são minhas asas...

Ah! Você tem asas! Pode voar. Oh! Como você e feliz!

Enquanto isso, a formiguinha já tinha chegado. Lavou os olhos do besouro, pôs uma pomadinha e ele passou a enxergar bem.

Pode ver, então, que quem falava com ele era a minhoca. E olhando ao seu redor viu tantos bichinhos... uns pequenos, outros

rastejando pelo chão, e, apesar de tudo viviam felizes.

Começou a pensar... olhou para as sua patinhas... tão bem feitas.

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Olhou para suas asas fortes... sem elas nunca poderia voar. E tão depressa...

E o besouro continuou pensando: - Estes bichinhos não tem nada disso e vivem contentes, nem ficam irritados por não serem como eu sou... Ah!

Eu também vou procurar viver alegre com o que eu tenho e não ficarei mais triste com a beleza do vaga-lume, nem de bicho algum.

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3-Tema Gratidão

Gratidão (aceitar as coisas que nos apresentam)

Nina, a tartaruguinha

Nina estava triste. Por causa de sua casca não podia brincar com os coelhinhos.

Fez força e saiu da casca. Saiu pulando contente!

Mergulhou no lago, mas veio um peixe e mordeu seu rabinho. Ela deu um pulo para fora do lago e caiu bem em cima de um porco espinho...

Estava toda molhada! Sentiu frio e entrou dentro de um sapato velho para se aquecer.

Veio a chuva e o sapato encharcou. Nina sentiu saudade de sua casca. saiu a procura mas... tinha um gato morando lá.

__ Ei essa é minha casca, disse a tartaruguinha.

O gato se assustou e caiu com as pernas para cina, não conseguindo desvirar, saiu correndo e abandonou a casca da tartaruguinha alí

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mesmo.

Nina entrou de novo na casca e falou que nunca mais queria sair dali.

Fraternidade (sei repartir o que me pertence).

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4-Tema FraternidadeOBJETIVO: A criança deverá se sensibilizar para adotar atitudes generosas, pois a fraternidade com lei universal, é virtude que devemos cultivar.

Incentivação Inicial

Apresentando a figura em forma de fantoche de vareta, conversar com as crianças:

- Vocês sabem quem é esta menininha? É a Joaninha. Ela tem 4 anos. Hoje ela está triste, triste. Quem quer perguntar por que ela está chorando?

(Se nenhuma criança perguntar sozinha, pedir que todos perguntem juntos: por que você esta chorando Joaninha?)

colocando o fantoche à frente do rosto responde: Porque a Maria Helena não gosta de mim.

Vamos ouvir a estória da:

Joaninha e da Maria Helena 

Joaninha era uma menina que morava numa casinha lá no alto do morro, e sua mamãe – D.Maria era lavadeira.

Ela lavava roupas nas casas dos outros para ganhar dinheiro e

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comprar comida.

Um dia D. Maria saiu para trabalhar e levou Joaninha.

Ela ia lavar roupa na casa do Dr. Arnaldo, que morava numa casa muito bonita, lá no centro da cidade.

Quando D.Maria chegou, Maria Helena – filha do Dr. Arnaldo estava passeando com um carrinho de boneca no jardim

- que linda a sua bonequinha, posso pegar? Perguntou Joaninha.

- Ah, não! Está é a minha boneca nova, só eu posso brincar com ela.

- Vem cá Joaninha – falou D. Teresa, a mãe de Maria Helena.

– eu tenho umas balas muito gostosas que guardei para você. Sabia que eu gosto muito de você.

O dia passou. À tardinha D.Maria e Joaninha foram embora.

Na hora de sair, Joaninha deu adeus paraa Maria Helena, sorrindo.

Mas a menina que estava na janela com a mãe,virou o rosto e não respondeu.

Só D.Teresa, acenou com a mão, falando bem alto:

- Até amanhã, Joaninha! Até manha D.Maria:

D.Teresa olhando triste para a filha, falou:

- Você foi indelicada com aquela menininha, Maria Helena. Ela é tão boa!

Ela gostou tanto da sua bonequinha e você não a deixou pegar nem um pouquinho!

E ela tem um coração muito grande que cabe todo mundo. E o seu, minha filha é pequenino, pequenino...que não cabe nem uma amiguinha.

Passou-se o tempo.

Maria Helena um dia ficou doente, muito fraquinha, sem conseguir andar.

Não podia sair de casa e tinha que ficar o dia inteirinho na cama ela estava muito triste e queria tanto uma amiga para brincar.

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Então que surpresa!...Paradinha na porta,com vergonha de entrar, Joaninha perguntou:

- Você quer que eu brinque com você Maria Helena?

- Ah, que bom que você veio, Joaninha! Eu pedi a D.Maria para trazer você.

Vamos brincar de casinha aqui na cama? Você vai trazendo os brinquedos para nós.

E as meninas brincaram o dia inteiro

Na hora de despedir, Maria Helena, bem pertinho de Joaninha, lhe falou:

- Você é a minha melhor amiguinha, por causa do seu coração tão bom!

Eu também quero ter um coração bonito assim como o seu! Agora feche os olhos que eu tenho uma surpresa para você.

E assim dizendo, Maria Helena colocou nas mãos de Joaninha a boneca nova

É para toda vida. Pode levar e amanhã bem cedinho volta pra gente brincar?

- Esta boneca é para mim? Está bem novinha muito obrigada, respondeu Joaninha.

E as duas amigas se abraçaram, muitos alegres.

D.Teresa e D. Maria também estavam felizes, vendo como era tão amiguinhas suas filhinhas queridas!

Fixação: - Distribuir para cada criança as figuras de Joaninha e pedir que eles pintem ou façam colagem em seu cabelinho.

Distribuir para cada criança a figura da boneca em cartolina, para colagem dos braços de Joaninha.

Você poderá ainda preparar a boneca com corpo de bala para repartir com as crianças,

lembrando mais uma vez a atitude fraternal da menina.

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Plano de Aula Pronto do Livro "Maria-vai-com-as-outras"

Este plano de aula tem como objetivos trabalhar a identidade e a autonomia na educação infantil. As atividades também podem ser incrementadas ainda mais, basta usar sua criatividade. Espero que gostem! 

Tema do Plano de Aula: Construindo nossa própria identidade

Livro trabalhado: “Maria Vai Com as Outras” de Sylvia Orthoff.

JustificativaTrabalhar com a história 'Maria Vai Com as Outras', o que possibilitará mostrar para as crianças que cada um tem a sua própria identidade, a sua opinião e que não podemos fazer as coisas que os outros fazem sem pensar/questionar se isso é bom para a gente ou não.

Objetivos gerais

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- Despertar nos alunos o gosto pela literatura.- Estimular a criatividade e o imaginário.- Refletir sobre a identidade (Quem sou eu?)

1º Momento: Leitura do poema 'Identidade' de Pedro Bandeira. Outra sugestão: 'O nome da gente', também de Pedro Bandeira. Na rodinha, conversar sobre os poemas e sobre a Identidade de cada criança.

2º Momento: Leitura do livro Maria Vai Com as Outras – Sylvia OrthoffApós contar a história “Maria Vai Com as Outras”, conversar sobre

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as atitudes de Maria. Por que Maria acompanhava tudo o que as outras ovelhas faziam? O que aconteceu para Maria parar de acompanhar tudo o que as outras ovelhas faziam? Você acompanha tudo o que seus colegas fazem?

3º Momento: Jogo de boliche.Construir um boliche com garrafa pet, usando um desenho de ovelha colado na garrafa. Regras: Formar equipes para jogar (equipe A,B,C e D). Jogar a bola para derrubar os pinos/ovelhas; Elaborar um gráfico, com as quantidades de pontos obtidos por cada criança /ou equipe. Vencerá a criança/ou equipe que obtiver mais pontos.

4º Momento: Teatro/Dramatização/Fantoches/livro de evaFazer a dramatização da história “Maria Vai Com as Outras” usando fantoches, dedoches, aventais de histórias ou outro recursos que preferir. 

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5º Momento: Finalização com oficina de sucata Uma linda sugestão é fazer com sua turma ovelhinhas na garrafa pet e encher de guloseimas ou pipoca. Depois da festa, a ideia ainda serve como porta trecos.

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Modo de fazer a ovelhinha de garrafa pet: Para fazer a ovelhinha da imagem você irá precisar de uma garrafa descartável cortada na altura que você quiser, EVA atoalhado branco, EVA comum marrom (para as patinhas) e EVA cor da pele (para a carinha).

Para que o EVA contorne certinho a garrafa, corte no tamanho correto e vá colando e moldando com as mãos bem apertado ao redor da garrafa. Cole com cola quente. Logo após cole as patinhas e a cabeça. E para finalizar faça a carinha da ovelha (o nariz, a boquinha e os olhos), passe um pouco de blush rosa nas bochechas, e se quiser coloque lacinhos nas orelhas.Dica: Você também pode reaproveitar outros materiais reciclados para confeccionar lembrancinhas como caixas de todynho, copos de danoninho e outros.

OUTRAS SUGESTÕES:

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Você vai precisar de:Cartolina ou papel cartão, pipoca branca, fita, cola

Como fazer: Desenhar e cortar uma cabeça da ovelha, corpo e pernas para fora da cartolina ou papel cartão. Cole a cabeça e as pernas no corpo. Espalhe uma fina camada de cola branca escolar sobre o corpo da ovelha. Polvilhe pipoca branca sobre o corpo e deixe secar. Use a fita para criar um gancho e laço para decorar a ovelha.

3- Saco de pipoca com rosto de ovelha

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Para fazer uma ovelhinha porta pipoca você vai precisar:

Uma sacola plástica transparente Uma cabecinha de isopor (faça também com EVA ou tampinha pintada, papelão...)  Fita para o lacinho  Pipoca e detalhes em EVA.

4-Você também pode montar um livro da história em papel, eva ou feltro. 

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AVALIAÇÃO: Acompanhar atentamente o envolvimento dos alunos no decorrer das atividades propostas,dos jogos, brincadeiras e apresentação teatral.

Extra: Dinâmicas e Brincadeiras

1- Ovelha e Pastor

Local espaçosoObjetivo: O pastor alcançar a ovelha.Regras:Formar uma roda de mãos dadas. A ovelha fica no centro e o pastor de fora.Dado o sinal o pastor deverá pegar a ovelha.A roda deverá dificultar a passagem do pastor e facilitar a passagem da ovelha.Só vale usar para escapar a ajuda da roda ao sair e entrar nela.Quando a ovelha é agarrada, esta vai para a roda, o pastor vira ovelha e escolhe-se outro pastor. Termina quando acabar o interesse.

------------------------------------------------------------------------------------------------2- Brincadeira da Ovelha perdida

Uma criança é escolhida e seus olhos vendados. Uma vara é colocada em sua mão, enquanto os outros formam um círculo ao seu redor. O cego vai apontando com a sua vara e pergunta: “você é a minha ovelha perdida?” A pessoa apontada deve pegar a vara e levá-la perto da sua boca e emitir um balido, disfarçando a voz, mas se for reconhecida deverá tomar o lugar do cego. Cada vez que isto acontece, os jogadores mudam de lugar para não ser reconhecida a sua posição.

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Projeto Valores - Amizade

A fábula do porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

E assim sobreviveram.

Moral da HistóriaA melhor amizade não é aquela que une pessoas perfeitas, mas aquela onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

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Reflexões orais e escritas sobre a história:

Leia a fábula e responda :

1- O que os porcos-espinhos fizeram para sobreviver?

2-Faça uma comparação da moral da história com sua realidade:

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3-Qual era o defeito dos porcos-espinhos ?

4-Qual era a qualidade dos porcos-espinhos?

5-Vamos falar de nossos defeitos e qualidades!

6- Será que sabemos conviver com pequenas feridas que a relação com uma outra pessoa próxima pode causar? Que pequenas feridas são essas,comparando ao nosso grupo?

7- Que lição tiramos dessa fábula?

Plano de Aula - Fábula O Pastorzinho e o Lobo

FÁBULA: O PASTORZINHO E O LOBO

OBJETIVOS: • Retomar e aprofundar o trabalho com o gênero textual fábula.• Favorecer a reescrita de um texto conhecido.• Retomar e aprofundar o trabalho com uso do dicionário

1º MOMENTO: 

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Formar 5 círculos com grupos de 4 alunos.Apresentar aos alunos, em uma faixa, o nome da fábula: O Pastorzinho e o LoboA partir do título, fazer uma sondagem: • o que faz um pastor;

• onde poderá acontecer esta história;• quem serão as personagens;• o que irá acontecer na história;• qual será o final da história para o Pastorzinho;• qual será o final para o Lobo;• qual o gênero textual que estaremos trabalhando;• Quais as outras fábulas conhecem e já estudamos;• Quais as características de uma fábula.

2º MOMENTO:Apresentar a leitura em xerox , para leitura individual e silenciosa.

3º MOMENTO:Leitura pelo professor.

4º MOMENTO:Solicitar que alguns alunos façam a leitura, acompanhando os demais.

5º MOMENTO:Realização da atividade de escrita, conforme Xerox.

6º MOMENTO:Preparar para reconto e reescrita na 6ª feira.

Lá para aqueles lados, na ilha de Samos, na Grécia, havia um menino chamado Pedro. Sua tarefa diária era levar a ovelhada para pastar e, à noitinha, recolher e guiar o re anho para o morro. Ali, o menino juntava-se a outros pastores e descansavam.Dia após dia... tudo se repetia. As ovelhas, o cão, os pastores. Tudo igual, tudo igual. Que monotonia!Num certo dia, o menino repentinamente gritou:____ Looooooobo! Loooooooooobo!Todos largaram seus afazeres e armados de paus correram em direção aos gritos do menino. O cão que guardava as ovelhas num sobressalto agitou-se e rosnou. As ovelhas baliram desesperadamente.

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Os homens perguntaram ao menino:___ Onde está ele? É feroz? Está faminto?Pedro, perspicaz, respondeu:___ Era muito grande, enorme! Amarelo-amarronzado! Eu o despistei! Eu o afugentei!Todos, muito agradecidos, saudaram o pastorzinho.Mas no dia seguinte... As nuvens continuavam passeando calmamente, as ovelhas mastigando, o cachorro ressonando ao sol, as poucas pessoas do vilarejo caminhando lentamente de cá para lá, de lá para cá...____ Looooooobo! ___ o menino gritou bem alto.A ovelhada baliu, o ovelheiro latiu, o povo todo subiu o morro, munido de pedaços de paus.____ Cadê ele? Cadê? ____ Olharam ao redor e nada viram. Homens e mulheres voltaram aos seus afazeres, desconfiados e pensativos.Após alguns dias, o menino resolveu divertir-se novamente. Gritou com todas as letras e bem mais alto:____ Loooooooooooooooooooobo! Loooooooooooobo!As ovelhas continuaram mastigando, as nuvens passeando calmamente, o cão ressonou em sonhos tranqüilos. Ninguém se moveu.De repente, com um movimento brusco, o cachorro rosnou, seus pelos arrepiaram-se e as orelhas ficaram em pé. As ovelhas, amedrontadas, agitaram-se e tentaram se agrupar.O menino viu um grande e ameaçador lobo amarelo-amarronzado. O lobo se aproximou, chegou mais perto, mais perto e o menino gritando:____ Lobo! Lobo! Socorro! Lo...Nada aconteceu. Ninguém apareceu. O menino correu para cima de uma árvore, o cachorro fugiu e as ovelhas... as ovelhas viraram alimento de lobo.No dia seguinte, não havia ovelha para contar a história, só o menino que lá de cima da árvore soluçava:___ Nunca mais vou gritar lobo! Nunca mais!

Texto recontado pelas autoras, a partir de Esopo.

I – PROCEDIMENTOS DE LEITURADescritor: Localizar informações explícitas em um texto.1. Releia o primeiro parágrafo do texto e responda:a) Que personagem é apresentada?

b) O que faz essa personagem?

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c) Onde se passa a história?

Descritor: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.2. Releia o segundo parágrafo. 

“Dia após dia... tudo se repetia. As ovelhas, o cão, os pastores. Tudo igual, tudo igual. Que monotonia!”

Que expressões desse trecho combinam com o significado da palavra monotonia?(___) tudo se transformava(___) todo dia uma surpresa(___) cada uma fazia uma coisa(___) tudo se repetia

Descritor: Inferir uma informação implícita em um texto.“Todos largaram seus afazeres e armados de paus correram em direção aos gritos do menino.” A palavra “afazeres” quer dizer:(___) alimento(___) trabalho(___) brincadeira(___) tipo de agrado

Descritor: Identificar o tema de um texto.Este texto fala sobre:(___) um lobo que gostava de caçar ovelhas(___) um pastor que mentiu para brincar com os outros(___) uma ovelha que correu do lobo(___) um pastor que não gostava de ovelhas

II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, GÊNERO E/OU ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO.Descritor: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.O texto “O pastorzinho e o lobo” procura ensinar que:(___) Os pastores cuidam bem das ovelhas e as deixam pelos campos(___) As ovelhas têm medo de pastor(___) As pessoas que têm o hábito de mentir ficam desacreditadas(___) O lobo é amigo do pastor

III – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTODescritor: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos

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que constroem a narrativa.No texto, acontece um fato novo que quebra a monotonia.a) Que fato foi esse?

Descritor: Estabelecer relação causa/conseqüência entre partes e elementos do texto.b) A partir desse fato, qual foi a reação:• das ovelhas?

• Do cachorro?

• Das pessoas do vilarejo?

Descritor: Inferir uma informação implícita em um texto.Va mos relembrar a reação das pessoas da aldeia quando o pastorzinho gritou lobo pela segunda vez.“Cadê ele? Cadê? ___ Olharam ao redor e nada viram. Homens e mulheres voltaram aos seus afazeres, desconfiados e pensativos”.Agora responda: Por que homens e mulheres ficaram desconfiados e pensativos?

IV – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E FEITOS DE SENTIDO.Descritor: Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

No final da história, o menino resolveu divertir-se novamente e “gritou com todas as letras e bem mais alto: ___ Loooooooooobo! Looooooooooooobo!”A repetição da letra “o” foi usada nesse texto para indicar:(___) lobo escreve com “o”(___) a fala do personagem(___) que o pastor estava gritando para todos ouvirem(___) a emoção do pastor

Das morais abaixo, marque aquela que mais A fábula O pastorzinho e o lobo apresenta:(___) Não faça para os outros aquilo que você não quer que lhe façam.(___) Devagar se vai ao longe.(___) Quem tudo quer, tudo perde.(___) Ninguém acredita em um mentiroso, mesmo quando ele diz a verdade.

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Projeto viajando na sacola mágica da leitura

APRESENTAÇÃOVisando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo.

Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma sacola contendo alguns livros de estórias infantis e umcaderno de registro, onde terão que registrar e recontar a estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que a imaginação mandar. Depois, cada aluno apresentará sua criação aos colegas

JUSTIFICATIVA:As estórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de estórias aproxima a criança do

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universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.

Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as estórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação frequente em situações diversas de conto e leitura.

Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.

Esse projeto visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu.

Assim, o livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma das atividades de escola.

PÚBLICO-ALVOTodos os alunos do ensino fundamental.

OBJETIVOS:• Proporcionar situações de leitura compartilhada.• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, ideias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.• Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias.• Familiarizá-los com estórias e ampliar seus repertórios.• Participação em situação de conto e leitura de estórias.• Escuta atenta e interessada de estórias.• Observação e manuseio de livros.• Desenvolver no aluno a facilidade de se expressar em público, inicialmente, perante aos colegas de sala.

METODOLOGIA BÁSICAHaverá uma sacola com diferentes livros de estórias e um caderno de registros. Os alunos, que serão sorteados, levarão a sacola para casa, por três dias. O aluno deverá ler um ou mais livros da sacola e depois fazer um registro no caderno, que poderá ser através da escrita, de desenhos, montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir.

Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro. Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.

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CONTEÚDO DOS TRABALHADOS• Português – literatura através da leitura e do registro que ele terá que fazer.• Produção textual – o aluno poderá produzir outros textos usando o que foi lido, em forma de poesia, narrativa e teatro. 

CRONOGRAMA• Durante todo o ano letivo 

AVALIAÇÃOOcorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia-a-dia 

Construindo regrinhas em sala de aula

A Laranjeira

Dados da AulaO que o aluno poderá aprender com esta aula

· Organizar o trabalho e os tempos em sala de aula.· Construir os combinados da sala· Desenvolver noções de respeito e amizade· Levar a criança a se expressar oralmente e plasticamente· Construir aprendizado sobre plantio e cuidado de sementes

Duração das atividades

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5 horas aulas

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno.O professor pode trabalhar algumas noções de respeito e normas de convivência.

Estratégias e recursos da aula

Introdução:   Todo início de ano letivo as crianças necessitam reconstruir alguns combinados importantes para a organização do tempo e do espaço na sala de aula. Tais combinados auxiliarão no processo educativo e por isso também trarão rebatimento na aprendizagem das crianças, porém é importante que elas possam falar sobre eles e participarem da construção dos mesmos. 

Primeiro Momento: Leve para a sala de aula uma história para estimular o debate e esquentar a discussão. A sugestão é o livro “A laranja Colorida” Autor: Ronaldo Simões Coelho, Ed. Lê. 

O livro conta a história de duas crianças que admiravam um pé de laranjas carregado de laranjas e que pensavam em dividir a laranja mais bonita do lugar. A laranja desejada gostou da ideia e fez de tudo, até se disfarçou, para que os pássaros não a encontrassem só para se guardar para o dia em que seria partilhada pelas crianças. Disfarçou-se tanto que quase não foi percebida no dia tão especial da partilha! Ainda bem que uma chuvinha a ajudou e deu tudo certo.

Numa rodinha de conversa – todas as crianças assentadas em círculo a fim de que possam se ver simultaneamente - leia a história para as crianças e proponha um debate. Converse com elas sobre o desejo da laranja de ser partilhada e seu empenho em se disfarçar para chegar o grande dia. Pergunte às crianças o que acham da atitude das borboletas em ajudar a laranja a se disfarçar. 

Construa um texto coletivo com as respostas das crianças. Escreva o texto em letra caixa alta num cartaz grande e peça que as crianças façam a ilustração. 

Segundo Momento: Combine com as crianças de levarem laranjas para dividir entre os colegas E as convide a plantar as sementinhas na escola. Nesse dia leve para a sala a réplica da obra de arte: Nove papagaios em uma laranjeira de Lucy Autrey Wilson, para que as crianças façam uma releitura da imagem. A releitura pode ser feita com tinta guache e papel sulfite e os desenhos devem ser expostos no varal da sala a fim de serem apreciados por todos da turma.

Terceiro Momento: Como todos concordaram em plantar as sementinhas de laranja, proponha então esse momento perguntando: Como se planta uma semente?. Muitas hipóteses surgirão e você

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professor então leva a informação de que para plantar é preciso adubar a terra primeiro e preparar a cova do plantio. É claro que os materiais para esse preparo já devem ter sido organizados por você anteriormente. Faça o plantio com as crianças e comecem um ciclo de observação dessa semente.

Caso o professor queira, pode ainda trabalhar a poesia: 

Laranjeira

Baltazar de Godoy Moreira (SP 1898) Poeta, contista, professor, pedagogo. 

Uma linda sementinhaEm meu quintal descobriAlva! Macia, limpinha!– Minha linda sementinha Que posso fazer de ti?Faze uma covinha rasa Com boa vontade e amor, No quintal de tua casa,Onde haja luz e calor.Deixa-me lá, por favor.Um dia quando tu fores moça, formosa e faceira.Terei um tronco encorpado, e uma ramada altaneira.Cheia de frutos e floresEntão, com maior agradoDarei para o teu noivado,Os botões de laranjeira 

Depois do plantio da semente construa com as crianças a linha do tempo com os seguintes dados

Ex.:DATA DO PLANTIO /OBSERVAÇÃO DO CRESCIMENTO /OBSERVAÇÃO DO CRESCIMENTO

12/_____________20/__________________30/__________________ 

A linha do tempo deve ser construída de acordo com os acontecimentos mais importantes desde o plantio até o brotar ou não da plantinha.

Quarto Momento: Como o cuidado com a sementinha plantada será diário, retome com as crianças a importância de regar, adubar, tirar um tempo para esse cuidado em sala e converse com as crianças sobre as relações que estão estabelecendo.

Faça os seguintes questionamentos: para crescer forte, uma sementinha não precisa de cuidado? E a sementinha da nossa amizade em sala precisa de que para crescer?

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Será que nós estamos cuidando do nosso coleguinha? O que podemos fazer para que nossos dias em sala de aula fiquem mais prazerosos e nossos coleguinhas mais felizes?

Na medida em que as crianças forem falando, vá fazendo uma lista das sugestões.

As sugestões dadas pelas crianças passarão a ser os combinados da turminha. O professor complementa a lista com o que achar conveniente, como os horários em que fazem cada coisa, tal como brincar, atividades, parque, lanche. Explique que existem horários definidos para cada atividade etc. Convide as crianças a construírem a Laranjeira da Amizade da turma. Peça que cada criança escolha uma das sugestões para ilustrar. Dê para as crianças a imagem de uma laranja para que elas façam a ilustração do combinado escolhido.

Elas podem fazer a ilustração por meio de desenho ou pintura.

Projeto "Educação de Valores"

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Para melhorar os problemas com a disciplina, na minha humilde opinião, devemos começar por mudar nossas próprias atitudes frente aos alunos. Inicialmente colocar para nós mesmos professores e demais adultos da escola, um roteiro a ser seguido rigorosamente. Como acredito que as palavras convencem, mas os exemplos arrastam, acredito que a postura dos professores seja a mola propulsora para uma melhoria nas posturas dos alunos. O professor não pode JAMAIS gritar com seus alunos, deve ser ORGANIZADO, PONTUAL e RESPONSÁVEL. O professor deve ser AMIGO dos alunos sem deixar de ser PROFESSOR, deve RESPEITAR seus alunos e nunca HUMILHÁ-LOS. A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO é fundamental. 

Se tivermos o hábito de colocar num cantinho da lousa tudo o que foi planejado para a aula, será bom para o professor e excelente para os alunos.COMBINADOS - as regras de boa convivência, tão explorada na educação Infantil é praticamente esquecida no ensino fundamental, porque será? Se usássemos essa prática em todos os níveis tudo poderia mudar. O importante é que todos participem da elaboração das regras que poderá ser diferente de uma sala para outra. E mais importante ainda é que se resolva em grupo também as "punições" para aqueles que transgredirem as regras. O professor deve ter PALAVRA - ou seja, deve cumprir com aquilo que falar. Nada mais irritante e desestimulante para os alunos que um professor que nunca cumpre com o que fala: programa passeios que nunca dão certo, programa filmes e o vídeo tá quebrado, programa , programa... 

Finalmente encerro minha opinião tomando a fala inicial. As mudanças devem começar no professor. Ser mais aberto, escutar mais seu aluno, envolver-se positivamente com seus problemas, conhecer sua história de vida, valorizar seus saberes. Essas mudanças são internas, não apenas uma casca, um verniz. Mas vamos refletir mais uma coisa: não adiantará o professor tomar uma postura ABERTA e continuar esperando de seus alunos respostas FECHADAS - ou seja aquelas que contemplam apenas a opinião dele

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próprio ou da maioria da classe. TODOS têm o direito de terem suas próprias opiniões desde que devidamente justificada.

Ah, só mais uma coisinha: de nada adiantará trabalhar projeto "Educação de Valores" esperando mudanças apenas nos alunos.

==============================================================1-PROJETO AMIZADE - EDUCAÇÃO INFANTIL

OBJETIVOS•Desenvolver competências sociais em crianças de quatro a seis anos• Mostrar como serem amigas•Exercitar a identificação, sensibilidade e fala pública sobre diferentes sentimentos•Destacar como lidarem com as quatro emoções básicas: medo, alegria, tristeza e ira•Ajudar a expressarem sentimentos que lhes desagradam

PÚBLICO-ALVO: Crianças de 4 a 6 anos

RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS•Recursos materiais: cartolinas, canetas hidro-cor, revistas velhas•Outros recursos materiais, caso se faça opção por um treinamento e expressão das múltiplas inteligências•Recursos Humanos: um a dois Mediadores previamente treinados

QUESTÕES RELEVANTES•O que é a amizade?•Amizade é o mesmo que amor?•O que é um amigo de verdade?•Qual a importância de um amigo?•O que é o medo?•Que coisas nos fazem felizes?•Por quê ficamos tristes?•O que nos deixa com raiva?•Como não falar a um amigo?•Como falar a um amigo?E inúmeras outras do mesmo tipo, levantadas pelas próprias crianças

COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDASAfetividade, Auto-estima, Otimismo, Controle dos impulsos, Empatia - Compreensão do outro, Prestatividade e solidariedade, Sinceridade, Empatia no ouvir, Comunicação Interpessoal, Pensamento dirigido, Autoconhecimento e Administração das Emoções.

FASES DO PROJETOABERTURA: Mediadores, pais, professores, pessoas da comunidade especialmente convidadas discutem e elegem as competências desejadas e a seleção de questões que a culminância do projeto

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deverá responder.

O TRABALHO PRÁTICO - ESTRATÉGIAS

PREPARAÇÃO DO ROTEIRO: Os professores e os Mediadores escreverão roteiros de apresentações teatrais simples, cuja duração não deve exceder 15 minutos e que devem vivenciar cenas do cotidiano dos alunos envolvendo temas de relações interpessoais para ajudarem as crianças aprenderem como serem amigas, reconhecerem e falarem sobre diferentes sentimentos, lidarem com verdade e com a mentira, com a ira e com a dor, com o medo e a tristeza, com a alegria e com a felicidade e como expressarem o que lhes agrada e desagrada. Essas pequenas peças podem simular situações do pátio da escola, disputa por lugares, formas de abordagem, etc.

ENSAIO: Para cada encenação haverá um grupo de "atores" e outro de "espectadores", mas todos os alunos nas diferentes peças desenvolverão ambos papeis. Durante o ensaio não deve ocorrer a prioridade de "lições de conduta" ou julgamento sobre "atitudes certas ou erradas" ainda que o aparecimento destas, possa gerar uma resposta serena e coerente por parte do(s) intermedializador(es). Os Mediadores poderão ou não introduzir o "ponto" com um ator que não aparece, ajudando os atores nas falas a serem praticadas.

APRESENTAÇÃO: A apresentação de cada peça se dará de forma similar a qualquer apresentação teatral.

DEBATES: Após a encenação deverão ocorrer os debates, envolvendo inicialmente apenas os alunos e os Mediadores. Nesse debate deve prevalecer a solicitação de opiniões sobre atitudes, gestos, posturas, ações ainda que as mesmas não devam suscitar julgamentos morais por parte dos professores. Não existe um tempo prescrito previamente para a duração dos debates, embora os Mediadores devam mostrar sensibilidade para não o prolongarem além dos limites do interesse por parte dos alunos envolvidos.

SÍNTESE CONCLUSIVA:Concluído os debates os Mediadores sintetizarão as conclusões gerais, enfatizando o que se levou os alunos a aprenderem com a atividade.

FECHAMENTO:É extremamente importante destacar que os valores e os ensinamentos conquistados necessitem ser retomados em momentos e circunstâncias diferentes, internalizando-se nas atitudes dos professores, contextualizando-se aos temas curriculares desenvolvidos. Em verdade, a encenação, debate e síntese conclusiva jamais deve "encerrar" a atividade, antes abrir espaço para práticas sobre novas formas de relacionamento e emprego constante das

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habilidades sociais no cotidiano dos alunos.

LINGUAGENS APLICADAS:Importante atividade de reforço é, em outra oportunidade, reunir-se os participantes do Projeto solicitando que expressem através de diferentes linguagens - pinturas, paródias, colagens, desenhos, corais, etc. - os valores desenvolvidos e supostamente apreendidos durante a atividade.Atividade extremamente enriquecedora é utilizar diferentes estratégias de comunicação, conforme as inteligências humanas suscitadas - lingüistica, lógico-matemática, visuo-espacial, sonora, cinestésico-corporal, naturalista, intra e interpessoal - e organizar painéis ou murais expressando os valores assumidos.

AVALIAÇÃO: A forma de avaliação será desenvolvida através da comparação de relatórios organizados por todos os elementos da equipe docente avaliando as atitudes dos alunos em sala de aula e no pátio da escola, antes e depois da realização de cada encenação, enfatizando a eventual permanência, após seis meses ou mais, de valores eventualmente assumidos.

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2-Projeto Construindo Relações

Justificativa: Estabelecer o contato com a criança e seus familiares, despertando o hábito do dialogo, do toque e do respeito mútuo.

Objetivos:Experimentar e utilizar os recursos de que dispõe para a satisfação de suas necessidades, expressando seus desejos sentimentos, vontades e desagrado e agindo com progressiva autonomia. Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, sua unidade e a satisfação que ela produz. Brincar, Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores e com demais funcionários da instituição, demonstrando suas necessidade e interesses.

Conteúdo:Comunicação e expressão dos desejos, desagrado, necessidades, preferências, e vontades, em brincadeiras e nas atividades do cotidiano. Reconhecimento progressivo do próprio corpo e das diferentes sensações e ritmo que produz. Iniciativa para pedir ajuda nas situações em que isso se faz necessário. Participação em brincadeiras de “esconder e achar” e em brincadeiras de imitação. Participação e interesse em situações que envolvam a relação com o outro. Respeito às regras simples de convívio social

Operacionalização: Brincadeiras diversas: Bater palmas, Dançar, Brincadeiras no espelho, Gesticular, Lançar bolas, Ouvir e cantar músicas, Manusear livros, Ouvir histórias, Carimbo de mãos e pés,

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Imitação, Integração com crianças de outras turmas, Parque.

Encerramento: Apresentação do registro de fotos, realizados durante o projeto.

Duração: Durante todo ano letivo

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3-PROJETO AFETIVIDADEAmar e ensinar os alunos a demonstrar amor uns aos outros; isto só os ajudará a crescer seguros e felizes. Vivemos numa época em que tudo é novo; um mundo de mudanças e transformações. Precisamos encontrar uma nova forma de conviver e de resolver os problemas. Mas, para que isto aconteça é fundamental a presença de um sentimento nobre: o afeto. “São os nossos afetos e emoções que dão colorido ás nossas vidas e expressam-se nos desejos, nos sonhos, nas emoções e nos sentimentos. É o que nos faz viver”. Não só a criança, mas todo o ser humano gosta de receber um agrado. A criança entende esse agrado no tom de voz, no olhar e no toque. A base para o sucesso da criança é receber essa carga afetiva. Receber carinho é vital para sua auto-estima. As palavras também podem estar carregadas de afeto. As emoções são expressões de afeto, que vêm acompanhadas de reações orgânicas, em resposta a um acontecimento. Essas reações fogem do nosso controle e são de fundamental importância para a descarga das tensões e emoções.Eles serão educados para respeitar o direito do outro e ao mesmo tempo em que poderá usufruir o seu. Sem receio, devemos educar nossas crianças, pois isso favorece o desenvolvimento. Devemos ser firmes sem ser indelicados. O fato de impor limites, no momento certo, não significa punição e sim demonstração de afeto.

O que deverá ser feito: Junto com a classe, escolher um aluno para deitar sobre a folha de um papel pardo e contorná-lo formando uma silhueta. A partir de então recortar e usar de molde para cortar no t.n.t, 2 vezes (frente e verso do boneco). Costurar os membros, tronco e cabeça. Pedir para que as crianças tragam roupas para o boneco. Quando o boneco estiver pronto, organizar uma eleição para escolher um nome para ele. Cada criança deve dar uma sugestão e explicar o motivo. Anotar as opções na lousa. Depois, falar os nomes propostos e ir perguntando: “quem gostou desse?”. Anotar o número de votos para cada nome e ver qual foi o preferido das crianças. Deixar o boneco em sala de aula. Ele pode participar das atividades realizadas com os alunos, ouvirem histórias, ser levado para o parque na hora da brincadeira ou para passeios fora da escola, como se fosse um integrante da turma. A partir de então as crianças levarão o boneco para passar um dia em sua casa junto com um caderno como diário onde os pais registram a rotina da criança com

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o boneco. Antes explique que serão responsáveis por ele naquele dia e que deverão ter cuidado. No dia seguinte, a criança relata como foi a estadia do boneco em sua casa. Dessa forma trabalhamos também a oralidade.“as crianças entram no mundo do faz de conta e imaginam que o boneco é um amigo de verdade”.

Avaliação: A avaliação será realizada através da observação do relato feito pelas crianças (roda de conversa) diariamente demonstrando seus sentimentos e atitudes tomadas depois das atividades realizadas. E por intermédio do relatório dos pais no diário.

Atividade: Combinados da amizade

Objetivo: Levar as crianças a demonstrar, verbalizar e valorizar atitudes afetivas.

Justificativa: O toque é umas das maneiras mais sinceras de demonstrar Afeto.

Material: papel cartão, caneta piloto

Desenvolvimento: Em roda conversar com as crianças, sobre a importância da amizade. Num cartaz a professora irá escrever o que as crianças determinarão que fará parte do “combinados da Amizade” da turma. Esses combinados deverão ser lidos e/ou acrescentados novos, sempre que necessário. Alguns exemplos:-Fazer Carinhos-Abraçar-Dar beijo no Rosto-Brincar-Dar Boa Tarde-Arrepender com fez algo errado-Ajudar-Ter Paciência-Esperar nossa vez de falar e brincar.

Avaliação: A atividade proporcionou as crianças oportunidades para demonstrar, verbalizar, e valorizar atitudes afetivas.

Jogo: Corrida da Vida

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Como fazer:Para fazer o tabuleiro, copie a imagem para um editor de texto (Word, por exemplo) e redimensione para o tamanho desejado. Eu tirei cópia no papel A3 para ficar maior. Caso não seja possível, imprima e cole em papel mais duro, como cartolina, papel cartão etc.

Regras do jogo:Após decidir quem iniciará a partida, joga-se o dado. O professor andará o número de casas correspondentes. As casas em preto trazem perguntas relacionadas ao cotidiano (ver abaixo). Dependendo da resposta, há um prêmio ou uma punição.

Perguntas:

4 – Você está com a viagem dos seus sonhos marcada, mas com o caos nos aeroportos, ela está por um fio. O que você faria numa situação assim?

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a) Torceria para conseguir viajar (Fique onde está)b) Discutiria com o funcionário da companhia área, pois é obrigação deles arrumar um vôo para você (Volte 2 espaços)c) Não há nada a fazer (Fique onde está)

8 – Na escola, todos tiram sarro de um colega. O que você faz?

a) O mesmo (Volte 2 espaços)b) Tento convencer o pessoal a parar, pois sei que ele fica ofendido e chateado (avance 3 espaços)c) Nada (Fique onde está)

16 – Com que freqüência você come salada e outros elementos saudáveis?

Sempre (Avance 2 espaços)Nunca (Volte 2 espaços)Às vezes (Avance um espaço)

21 – Fazer perguntas da aula anterior.

Certo – Avance 3 espaçosErrado – Volte 2 espaços

26 – Você briga com seus irmãos?

Não (Vá para a casa 30)Só quando ele(a) começa (volte 2 espaços)Todo dia e toda hora (Volte para a casa 22)

35 – Na escola, você:

a) Só presta atenção nas aulas que você gosta. Nas outras fica conversando e brincando com os colegas. (Volte 3 casas)b) Procura prestar atenção em todas as aulas (Avance 3 casas)c) Não presta atenção em nada. (Volte para a casa 27)

39 – Quando você é contrariado, você costuma xingar as pessoas?

a) Sim (Volte 2 casas)b) Não (Avance uma casa)c) De vez em quando (Volte uma casa)

43 – O que você acha de brincadeiras como tirar a cadeira antes do outro sentar?

a) Não faço, mas acho engraçado (Volte 2 casas)b) Não gosto desse tipo de brincadeira (Avance uma casa)

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c) Gosto e faço (Volte um espaço e perca uma rodada)

45 – Fazer perguntas da aula anterior.

Certo – Avance 3 espaçosErrado – Volte 1 espaço

49 - Você descobre que tem como abrir o cofrinho do seu irmão sem precisar quebrar e sem precisar de chave. O que você faria numa situação assim:

a)Nada. O cofre não é meu. (Fique onde está)b)Pegaria só umas moedinhas de vez em quando. Não iria fazer falta (Volte 3 casas)c)Pegaria dinheiro, mas avisaria depois. (Volte uma casa)

53 – As regras de trânsito são aplicáveis a motoristas, ciclistas e pedestres. Ao atravessar a rua, você:

a) procura atravessar no sinal, nas passarelas, optando pelo mais seguro (avance 2 espaços)b) atravessa em qualquer lugar. Se não houver sinal, corre. (perca sua vez)c) Depende do momento e do horário (volte um espaço)

56 – Você precisa subir pro seu apartamento de escada. No caminho, encontra uma senhora com compras na mão. O que você faz:

a)Nada. Passa direto (Volte 2 casas)b)Oferece ajuda (Avance 3 casas)c)Chama alguém para ajudá-la. (Fique onde está) 

62 – É seu aniversário e você ganhou um presente que não gostou. O que faz:

a) Não fala nada, mas faz uma cara... (Volte uma casa)b) Agradece (Fique onde está)c) Dependendo de quem deu o presente, reclama na hora. (Volte 2 espaços)

67 – Você caiu numa área duvidosa. Volte 2 espaços.

IMPORTANTE: O professor deve destacar que o mais importante nesse jogo não é ganhar e sim refletir como agiríamos em situações semelhantes. Isso porque algumas vezes mais de um jogador cairá na mesma casa e já saberá o ‘prêmio’ ou o ‘castigo’.

Conclusão:Ensine valores com esse jogo! Lembrando que a nossa

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vida é feita de escolhas. E são as nossas escolhas que vão determinar o que somos hoje e amanhã.

Outros temas possíveis: Amor à verdade, Liberdade e limites; Relações do homem com a sociedade.